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País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Online
ID: 33785249
INÍCIO
MARKETING
27-01-2011
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O novo agregador do marketing
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APDC: o futuro passa por estar ?always on?
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27-Jan-2011
“Mudam-se os tempos …”, mudam -se as tecnologias e com isso os formatos tradicionais dos
negócios da m úsica e entretenimento estão a desaparecer. Este novo paradigma implica que a criatividade, a inova ção e a
originalidade tenham de estar sempre presentes no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Steven Greenberg, conhecido
produtor de música que detém o projecto independente da S-Curve Records, foi o primeiro orador e dividiu a sua intervenção em três
momentos chave, a sua experiência e da sua empresa, bem como as mudanças na indústria musical; um regresso ao passado para
perceber como hoje os new media e a música estão relacionados; e, o que é esperado no futuro.
“Nos anos 90, a ind ústria musical era um neg ócio incrível. Se estivesse na rádio ou na MTV era possível vender milhões de CD’s”,
comenta Greenberg logo no início da sua exposi ção, acrescentando que “as pessoas compravam álbuns por 15 dólares quando
apenas queriam uma m úsica”. Então, nessa altura, bastava ter uma “música m ágica” e faziam-se recordes de vendas em álbuns.
Steven Greenberg começou por ficar conhecido quando, em 2000, lançou a música “Who let the dogs out” dos Baha Men que foi um
sucesso apenas em tr ês semanas. Ao mesmo tempo que isto acontece, o programa Napster começava a emergir e começava a
prejudicar gravemente as grandes editoras. Por sua vez, “Stacy’s Mom” dos Fountains of Wayne foi igualmente um grande sucesso
produzido por Steven, no entanto, ao nível de vendas de álbuns, os números foram mais baixos. A explicação para este acontecimento
está no facto de este ‘hi’t ter sido a música mais descarregada ilegalmente da Internet.
Com a emerg ência dos downloads ilegais, era necess ário que as pessoas quisessem comprar efectivamente os discos dos artistas,
então com Joss Stone, Greenberg apostou numa campanha de marketing mais voltada para a Internet, o que provocou resultados
muito positivos.
Os Jonas Brothers foram outro fenómeno lançado por Greenberg, na altura presidente da Columbia Records, onde teve em conta o
grande apoio que a rede lhe poderia dar. Com a criação de widgets para o MySpace, os Jonas Brothers viram a sua popularidade
crescer dia após dia, chegando aos primeiros lugares do ‘TRL’ da MTV nos Estados Unidos da Am érica, que era uma rampa para a
popularidade.
Na altura, as bandas e editoras “olhavam para o MySpace como um mau negócio, agora até olham para trás com nostalgia porque,
pelo menos, o MySpace era só acerca de música”, comenta o produtor. Hoje em dia, com o esmagador Facebook, a cada dia que
passa criam -se novos desafios e é aí que entra Yoni Bloch, o outro orador internacional deste workshop da APDC.
Depois de fazer uma retrospectiva sobre as tecnologias que existiam antigamente e a sua evolu ção até aos dias de hoje com o
YouTube, o Facebook, o VEVO, entre outras, Greenberg conclui que o móvel é uma grande aposta para a indústria da música, já que
as pessoas se sentem mais confort áveis a pagar conteúdos para telemóveis, muitas vezes mais caros, do que a pagar conteúdos na
internet, isto porque sempre se habituaram à ideia de que na internet era gratuito.
Terminada a primeira intervenção, o israelita Yoni Bloch, co-fundador e CEO da Interlude – Interactive Video Technology, que para além
de músico é também um empreendedor hi -tech.
Come çando a sua exposi ção num tom divertido, Bloch conta que antigamente a rádio se adequava apenas a ouvintes e que com o
surgimento da televis ão alargou o leque a ouvintes e espectadores. A Internet veio acrescentar aos ouvintes e espectadores o conceito
de “Users ”, que hoje é muito importante.
A rede traz a possibilidade de interagir e de dar o “next step”, então, sendo igualmente um entusiasta do v ídeo, o seu objectivo como
empreendedor e músico passava por fazer com que as pessoas pudessem interagir em tempo real com os próprios vídeos e serem
elas a decidir como se desenvolve o enredo dos v ídeos. Foi precisamente isso que ele criou.
No site da sua empresa - http://www.interlude.fm -, está em destaque um vídeo interactivo que apresenta centenas de combina ções
diferentes. Neste workshop, o CEO da Interlude apresentou um vídeo para uma música sua onde eram apresentadas um total de 250
combina ções poss íveis.
As possibilidades de partilha nas redes sociais, de voltar a ver e fazer novas combina ções e de, inclusive, poder comprar a faixa no
iTunes, são opções a ser exploradas e que com o passar do tempo vão sendo aperfeiçoadas e criam verdadeiros sucessos que hoje
em dia fazem a diferença nesta era digital.
Já na segunda parte do encontro, os oradores focaram temas como os direitos dos artistas e a sua promoção, a morte da rádio, os
novos gadgets e suas potencialidades.
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combina ções poss íveis.
País: Portugal
As possibilidades de partilha nas redes sociais, de voltar a ver e fazer novas combina ções e de, inclusive, poder comprar
a faixa no
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iTunes, são opções a ser exploradas e que com o passar do tempo vão sendo aperfeiçoadas e criam verdadeiros sucessos que hoje
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em dia fazem a diferença nesta era digital.
Âmbito: Online
Já na segunda parte do encontro, os oradores focaram temas como os direitos dos artistas e a sua promoção, a morte da rádio, os
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gadgets e suas potencialidades.
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Na perspectiva dos artistas, David Fonseca menciona que nunca antes a imaginação esteve tanto em voga, “é preciso muita
imagina ção para apresentar cada produto”, afirma, acreditando que através das redes sociais os artistas conseguem agora uma
maior promo ção. Apesar das dificuldades vividas neste momento, o artista acha que se está “claramente no bom caminho ”.
Por sua vez, Ana Hernandez, directora de marketing do Universal Music Group, reconhece que o digital em Portugal ainda s ó vende
cerca de 10% mas que é no digital que está também o futuro. Existem actualmente todo o tipo de serviços para o utilizador mas, no
entanto, a directora de marketing da Universal refere que os direitos dos artistas têm de ser reconhecidos, sendo que considera estar
num momento chave para esta indústria.
Já Pedro Ribeiro, director de Antena da Rádio Comercial, afirma que a produção de “conteúdos ” é a palavra-chave e que a rádio não
está a morrer, pelo contrário. A internet veio democratizar a rádio: “A rádio cresceu! Com a internet, as rádios chegam a mais gente em
mais momentos do dia ”. A prova disso são as iniciativas que as rádios estão a desenvolver, como por exemplo, o facto de as r ádios
estarem a abra çar totalmente o desafio de se tornarem multi -plataforma.
Para a Vodafone, na voz de Henrique Fonseca, director dos serviços de internet, o futuro passa por estar “always on”. Os tablets vêm
oferecer novas características e especificidades que os telem óveis e os computadores não ofereciam, defende. Neste panorama,
crescem as oportunidades, j á que os conteúdos estão adaptados a este meio, algo que anteriormente n ão acontecia.
No encontro estiveram presentes tamb ém como comentadores neste evento António Mendes (RFM), Carlos Marques (MyWay), Ilídio
Nunes (Trem Azul), Jaime Fernandes (RTP), Jel (vocalista dos Homens da Luta), João Teixeira (Ericsson), José Antunes João (Zon),
Luís Montez (Música no Coração), Mário Sousa (TMN), Nuno Artur Silva (Produções Fictícias), Nuno Gama (Optimus), Rogério Canhoto
(HavasMedia) e Vera Pereira (PT).
Filipe Santa-Bárbara
Fonte: Fibra
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