Suinicultura - Revista da Federação Portuguesa de

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Suinicultura - Revista da Federação Portuguesa de
suinicultura
Revista da federação Portuguesa de Associações de Suinicultores | Nº 105 | JUL - AGO - SET 2014 | www.suinicultura.com | 5,00 €
O GRANDE ENCONTRO DA
SUINICULTURA NACIONAL
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O êxito está garantido.
Parabéns aos Suinicultores Portugueses, às empresas expositoras, aos apoiantes e
patrocinadores e a todos os que com trabalho e determinação, ajudam a tornar esta, a
maior Feira Suinícola Ibérica. Consolidamos um projeto adormecido, devolvendo a esta
Feira e ao setor, a expressão que havia obtido no passado. Conquistamos o recorde de
expositores presentes, esperando que o mesmo aconteça com a presença de público.
EDITORIAL
Tornar esta XXII Feira Nacional do Porco, não apenas numa oportunidade de negócios
e troca de conhecimento, mas também num espaço de inspiração de dinâmicas que
fomente o aparecimento de novos projetos, de forma a relançar a atividade, são as
nossas pretensões.
A Suinicultura encontra-se numa fase clara de mudança, respira-se vontade de crescer,
de reorganizar e de redimensionar. Sentimos que começamos a ser encarados como
geradores de emprego e de riqueza, contribuindo para a sustentabilidade e ocupação
do espaço rural, harmonizados com os interesses do território e do ambiente.
Queremos mais jovens empresários a produzir porcos, porque sabemos que somos
uma atividade com futuro e que sabe fazer. Temos projetos e ideias ambiciosas
e inovadoras para potenciar a modernização das explorações, estruturando-as e
redimensionando-as.
Refiro-me à SEGMENTAÇÃO DE CICLO, que criará as condições para a sua transferência,
ou de parte delas, de onde são um problema, para regiões onde possam constituir mais
valias, nomeadamente com a ligação à produção de cereais, através da valorização
agrícola dos dejetos, transformando com sustentabilidade, uma oportunidade de que
todos poderemos beneficiar.
Neste tempo, que queremos de mudança, não posso deixar de referir mais uma
vez, a recente fundação da FILPORC - Associação interprofissional da Fileira da
Carne de Porco, veículo fundamental para o desenvolvimento de todo um setor, que
demonstra estar unido em torno de objetivos comuns. Quero aproveitar para felicitar
os Presidentes da APIC e da IACA, parceiros deste projeto, pelo empenhamento e
dedicação ao mesmo.
Tornar esta XXII Feira Nacional
do Porco, não apenas numa
oportunidade de negócios e troca de
conhecimento, mas também num
espaço de inspiração de dinâmicas
que fomente o aparecimento de
novos projetos, de forma a relançar a
atividade, são as nossas pretensões.
Uma boa notícia: A recente aprovação pelo Conselho de Ministros de diploma que
estabelece, com caráter extraordinário, o regime de regularização e de alteração e ou
ampliação de explorações pecuárias.... incompatíveis com instrumentos de gestão
territorial e ou condicionantes de uso do solo. Veio desta forma o Governo ao encontro
de velha reivindicação do setor, bloqueadora de todo o processo REAP, e condicionante,
responsável pela inexistência de muitos investimentos nas suiniculturas Portuguesas.
Problemas, pedras no caminho, sempre hão-de existir.
Agora o embargo Russo, depois virá outro.
Apenas mais um dos desafios constantes que teremos de saber ultrapassar.
Se fosse fácil, todos seriamos empresários.
Rumando no mesmo sentido, atingiremos bom porto.
Um abraço do Presidente da FPAS
Vitor Menino
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SUMÁRIO
03 | Editorial: Vitor Menino
Ficha Técnica
Revista Suinicultura n.º 105
Publicação da Federação Portuguesa de
Associações de Suinicultores (FPAS)
www.suinicultura.com
NIPC 501 312 072
Recria
Gestação
Lactaçåo
Director
Vitor Menino
[email protected]
Sub‑Director
A. Simões Monteiro
(Médico Veterinário)
[email protected]
Editor/Redacção
FPAS – Av. António Augusto Aguiar, n.º 179, r/c esq.
1050‑014 Lisboa
Tel.: 21 387 99 49; 91 756 39 01
Fax: 21 388 31 77
[email protected]
Design e paginação:
IMAGINARYFUSION
Design e Imp. Digital, Lda
Impressão:
Jorge Fernandes, Lda
Periodicidade:
Trimestral
Tiragem: 2000 exemplares
ICS/122280
Depósito Legal 48323/91
Sócio nº P‑1154
controlo de pragas
06 | Impacto económico dos roedores nas explorações agrícolas
Pedro Lobo Julião
AMBIENTE
14 | O valor dos ecossistemas e os alimentos que faltam
Carlos Cupeto e Maria Antónia Figueiredo
Raças Autoctones
Alentejana
20 | ACPA
22 | ANCPA
Malhado de Alcobaça
24 | Sessão de divulgação sobre o Malhado de Alcobaça
Feira Nacional do Porco
26 | Feira Nacional do Porco apoia raças Autoctones
28| Caixa de Crédito Agricola Mutuo - 103 Anos ao lado do Produtor
29 | CA Seguros - Apoia a Suinicultura com seguro Pecuário
30 | Incentivos e apoios à produção de suinos
Do PRODER às expectativas sobre o novo PDR2020
50 | Regulamento geral da Feira Nacional do Porco
52| Plantas dos pavilhões
55| Jornadas técnicas
Noticias
NUTRIMOS A EXCELÊNCIA EM
PORCAS REPRODUCTORAS
LIVELLE oferece soluções nutricionais que garantem o estado
ideal da reprodutora , aumentando a sua vida útil, optimizando a
gestação e melhorando a sobrevivência dos leitões. LIVELLE é a
formula perfeita para tirar o melhor rendimento de cada uma das
fases do ciclo reprodutivo
56| Visita à IDT
60| Entrevista: A voz do Suinicultor
66 | Actividades do 3º Trimestre 2014
Peritos em nutrição animal
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Estrada Do Adarse, Apartado 26, 2616 -953 ALVERCA DO RIBATEJO // TELF 219589046 , FAX 219589018 // [email protected] // www.cargill.es
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CONTROLO DE PRAGAS
ARTIGOS
Impacte económico dos roedores nas
explorações suinícolas
Pedro Lobo Julião *
Facto: A suinicultura é um ramo altamente especializado da
produção animal. Longe vão os tempos em que a suinicultura
era apenas a arte de criar porcos, e se possível, com alguma
margem de lucro.
O exigente mundo atual requer a produção de alimentos a custos
cada vez mais reduzidos e a exigência social pela qualidade dos
produtos encontram eco na suinicultura contemporânea. Presentemente existe um especial cuidado com a racionalização de
custos e com o aumento da produtividade das fileiras animais.
Podemos pensar que estes fatos pouco ou nada estão relacionados com a importância do controlo de pragas (mais especificamente o controlo de roedores), mas a verdade é que o impacte
negativo dos roedores na suinicultura é enorme. Os prejuízos
económicos podem ser de elevada monta, mesmo que muitas
vezes as infestações passem quase despercebidas. Em casos
mais extremos a existência de roedores pode mesmo inviabilizar
a produção de suínos. Noutros casos, os lucros (muitas vezes
“magros”) podem estar a ser compartilhados com os roedores.
Existem cerca de duas mil espécies de roedores no nosso planeta, representando cerca de 40% do total dos mamíferos. Contudo, apenas algumas destas espécies são responsáveis por
prejuízos na produção animal. De um modo geral, as espécies
de ratos mais relevantes são: Mus musculus (rato doméstico)
(figura 1), Rattus rattus (rato do telhado ou rato preto) (figura
2) e Rattus norvegicus (ratazana) (figura 3).Estas três espécies
Fig.1 – Mus musculus (rato doméstico)
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podem infestar as suiniculturas, embora raramente convivam
todas no mesmo local simultaneamente.
Começar por conhecer melhor as espécies de roedores atrás
mencionadas é um dos passos primordiais para estabelecer
estratégias eficazes e eficientes de luta. O rato doméstico é um
animal muito ágil e nervoso, que quase nunca se imobiliza para
se alimentar. É, contudo, das três espécies de ratos que vamos
abordar, a menos desconfiada com objetos estranhos no seu
meio ambiente. Faz os ninhos sempre próximos das fontes de
alimento (armazéns, pavilhões e habitações encontram-se entre os locais prediletos para construção). Estes animais raramente fazem tocas e caminham sempre pelos mesmos trajetos
(trilhos). Os ratos domésticos são bons trepadores e possuem
uma fraca acuidade visual. Contudo o olfato, paladar, audição
e tato são sentidos especialmente apurados. Possuem uma
longevidade média de um ano e, em adulto, pode apresentar
um peso médio entre os 12 e os 30 gramas e um comprimento
entre os sete e os 10 centímetros. Atingem a maturidade sexual
aos 42 dias de idade. O período de gestação das fêmeas é de 19
a 21 dias, sendo cada ninhada composta por 5 a 8 crias. Podem
gerar 6 a 8 ninhadas por ano. Consomem diariamente cerca de
3 gramas de alimento sólido e 3 centilitros de água (líquidos).
O rato do telhado (ou rato preto) habita, habitualmente, as partes mais altas dos edifícios, onde também constroem os ninhos;
descem apenas para se alimentar e beber água. São animais
muito ágeis, apresentando uma notável habilidade no desloca-
Fig. 2 – Rattus rattus (rato do telhado)
Fig. 3 – Rattus norvegicus (ratazana)
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CONTROLO DE PRAGAS
mento sobre paredes, vigas e cabos elétricos, e forma, habitualmente, grupos numerosos. Os ratos do telhado são trepadores
ativos e possuem uma fraca acuidade visual. Contudo o olfato,
paladar, audição e tato são sentidos especialmente apurados.
Possuem uma longevidade média de 1 ano. Em adultos apresentam um peso médio de 200 gramas e um comprimento entre os 16 e os 22 centímetros. Atingem a maturidade sexual aos
68 dias de idade. Os machos são maiores e mais pesados do
que as fêmeas. O período de gestação das fêmeas é de 20 a 22
dias, sendo cada ninhada composta por 4 a 6 crias. Consomem
diariamente cerca de 30 gramas de alimento sólido e 15 a 30
centilitros de água (líquidos).
As ratazanas habitam no solo e podem atingir pesos de 500
gramas (pesos médios compreendidos entre 230 e 500 gramas). Os machos são, habitualmente, maiores do que as fêmeas. Apresentam um comprimento médio de 40 centímetros, e
as orelhas e a cauda não têm pelos. Apresentam hábitos noturnos, são bons nadadores e escavam túneis, mas por outro
lado são pobres trepadores. Atingem a maturidade sexual aos
72 dias de idade. O período de gestação das fêmeas é de 22 a 24
dias, em que cada ninhada é composta por 8 a 12 crias. Podem
gerar 4 a 7 ninhadas por ano. Consomem diariamente cerca de
40 gramas de alimento sólido e 15 a 30 centilitros de água (líquidos). Têm uma longevidade média de 2 anos.
A diferenciação entre o rato do telhado e a ratazana nem sempre é fácil. Contudo existem algumas características que nos
auxiliam a realizar essa diferenciação (figura 4).
CONTROLO DE PRAGAS
auxilio dos gráficos podemos ter uma ideia mais clara do montante dos prejuízos que podemos estar a acumular.
tospira, Erysipelas e Pasteurella. Os ratos também disseminam
35 diferentes doenças do homem e transportam 18 diferentes
espécies de piolhos, ácaros, pulgas e carraças.
Os ratos podem também causar danos aos edifícios e equipamentos das explorações uma vez que roem tudo, da madeira ao
cimento. Podem, inclusivamente, roer instalações elétricas que
podem originar incêndios.
Os ratos podem disseminar as doenças de áreas infetadas para
áreas não infetadas através das fezes, urina, saliva, sangue,
pelo e patas. De modo a exemplificar o que foi referido anteriormente tomemos em linha de conta o seguinte : um rato pode
caminhar sobre fezes contaminadas de suínos e contaminar o
alimento composto e a água de animais saudáveis a vários metros de distância, podendo mesmo disseminar doenças entre
explorações.
O facto de não conseguirmos ver os ratos na exploração não
significa que estes não estejam presentes. Sinais como sons
(nas paredes, telhado, entre outros locais), odor, pegadas e observação de pelotas fecais permitem-nos inferir a existência de
roedores na exploração e iniciar todas as medidas necessárias
para controlo destes roedores nas explorações.
Os roedores quase nunca estão presentes de forma isolada
numa exploração, podendo existir casos em que o seu número
é tão elevado que, facilmente, inviabilizam a produção suinícola
devido aos custos e perdas económicas associadas.
Gráfico 2 – Consumo de alimento composto por 50 ratazanas
Para além das perdas económicas associadas à transmissão e
veiculação de diversas patologias, o consumo (e contaminação)
do alimento composto dos suínos por parte dos ratos constitui
um outro fator de relevo que devemos considerar. Para reforçar
a importância do desperdício de alimento composto originado
pelo consumo por parte dos ratos, vejamos agora os gráficos
que se seguem (gráfico 1 e gráfico 2).
Tendo em consideração que o alimento composto é a parcela
mais relevante dos custos com a produção de suínos, com o
AF_raporal_anuncio_148x210mm.pdf
1
14/04/14
18:26
Para controlar os roedores temos à nossa disposição medidas
passivas e medidas ativas. As boas práticas de maneio são uma
das medidas passivas de proteção, uma vez que impedem os
roedores de ter um ambiente favorável ao desenvolvimento.
Dentro destas boas práticas destaca-se a limpeza dos desperdícios de alimento composto junto das linhas de alimentação e
No gráfico 1 podemos observar a quantidade de alimento composto por uma ratazana, em quilograma, ao longo de um período de tempo (7, 30, 180 e 360 dias). Uma só ratazana, ao consumir 40g de alimento composto por dia, pode consumir ao fim de
30 dias 1,2kg; e ao fim de um ano 14,6kg.
C
M
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CM
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CY
Fig.4 – Comparação e diferenciação entre Rattus rattus e Rattus norvegicus
A existência de ratos numa exploração de suínos é, na maioria das vezes, inevitável. Contudo, a presença de ratos constitui
uma grave não conformidade no programa de biossegurança.
Na impossibilidade de eliminar totalmente a presença de ratos,
devemos limitar ao máximo a sua prevalência e minimizar as
suas hipóteses de sobrevivência.
Os ratos podem veicular diversos agentes patogénicos para os
suínos como, por exemplo: Salmonella, E. coli, Bordetella, Lep8
CMY
Gráfico 1 – Consumo de alimento composto por 1 ratazana.
K
Se considerarmos um grupo de 50 ratazanas, os valores referentes à quantidade de alimento composto consumido por
estes roedores podem revelar-se significativos e com forte
impacte na gestão financeira da produção. Um grupo de 50 ratazanas, em sete dias, pode consumir cerca de 14kg de alimento
composto e, ao fim de um ano, esse valor pode mesmo ultrapassar os 730kg.
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CONTROLO DE PRAGAS
Devem ser colocadas junto a paredes, entradas de armazéns,
núcleos de produção e todos os locais por onde os ratos possam entrar. O controlo de roedores deve ser feito durante todo
o ano e não apenas quando pensamos que vão poder existir
mais roedores.
O período de vazio sanitário é uma altura propícia para inspecionar os pavilhões de produção e realizar a reparação de possíveis locais de entrada, eliminar a existência de possíveis ninhos
e restos de alimento, recolocar estações, mantendo-as funcionais, de modo a tomarmos partido da diminuição do alimento
composto disponível para os roedores, o que os torna mais predispostos a utilizar as estações de isco.
As estações de isco devem ser sempre colocadas em locais que
não inundem e devem ser mantidas sempre desobstruídas e
sujeitas a inspeções regulares.
Devemos implementar um plano de rotação de rodenticidas de
modo a garantir uma maior eficácia no controlo (por diminuição
da ocorrência de fenómenos de resistência). Os iscos devem ser
verificados a cada 2-3 semanas, pois o produto fresco é sempre
mais atrativo para os ratos.
Os roedores podem não consumir o veneno nos primeiros dias,
uma vez que estes animais estranham a presença de objetos
novos (estações), e por isso devemos ser pacientes e persistentes.
Não há como prever a quantidade de rodenticida que vamos utilizar para o controlo dos ratos uma vez que não existem métodos
100% eficazes para prever o número de roedores. Para além deste facto, os custos associados ao controlo levam muitas vezes
a que exista uma tendência para a subutilização dos produtos,
comprometendo os esforços para o controlo e erradicação.
Uma das questões mais frequentes é como utilizar as quantidades acertadas de rodenticidas. Tal como foi referido ante-
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Contudo, existem alguns conselhos práticos que nos permitem
uma utilização mais racional dos recursos. Se aplicarmos uma
quantidade insuficiente de rodenticida, iremos facilmente observar que este é consumido, mas iremos continuar a ver roedores ou sinais da sua presença.
Significa isto que devemos continuar a aplicar o rodenticida
até este sobrar nas estações ou deixarmos de observar sinais
da presença de roedores. Por outro lado, se existir muito rodenticida intacto e deixarmos de ver roedores ou sinais da sua
presença, significa que o controlo está a ser realizado de forma
correta, não menosprezando todas as boas-práticas referidas
anteriormente.
Um bom programa de desratização garante 90% ou mais de
controlo dos roedores. Convém igualmente relembrar a importância da implementação de programas contínuos de controlo.
O facto de não vermos roedores não significa que estes não estão presentes. Devemos sempre contar com a sua presença na
exploração.
É chegada agora a altura de abordar alguns dos conceitos fundamentais de biossegurança dada a sua fulcral importância
para a compreensão plena dos conceitos abordados ao longo
do presente artigo.
Os agentes infeciosos podem ser disseminados pelo contato
direto entre os suínos, por importação ilegal e eliminação de
produtos contaminados, pelo sémen, aerossóis, contaminação da roupa, botas e pessoas que se movem entre núcleos de
produção, equipamentos contaminados, contaminação pelos
veículos de transporte, alimentos ou água contaminados e por
vetores (ratos, aves e insetos).
Um plano de biossegurança visa reduzir o risco de patologias
numa exploração, minimizando a sua dispersão e aumentar,
como consequência, a produtividade e rentabilidade.
É de extrema relevância a existência de um sistema atualizado
de registos da exploração onde deverão ser registadas todas as
movimentações de animais, visitas, entre outras. É igualmente
importante evitar o contacto dos suínos com outras espécies
de animais domésticos.
Alguns dos pontos críticos mais comuns dos programa de biossegurança das explorações suinícolas são o vazio sanitário, a
compra de sémen, as condições de alojamento e de maneio, a
eliminação de cadáveres, camas, o fluxo de animais na exploração e o controlo das pragas (onde, obviamente, destaco o controlo dos roedores).
Os fatores de risco para a segurança de um núcleo de produção
e respetiva biossegurança são únicas em cada exploração. Deste modo cada plano de biossegurança é específico para cada
Optimo
As medidas ativas compreendem a colocação de iscos e estações de controlo, para além de outros equipamentos dissuasores. A colocação de estações de controlo e iscos deve seguir
algumas regras. Em primeiro lugar, devemos garantir que estas
estações existem em número suficiente para a dimensão da
exploração e que estão distribuídas de modo a garantir a melhor cobertura de toda a área.
riormente, não existe uma fórmula matemática exata que nos
permita alcançar este valor.
Optimizar o nível de L-Triptofano em
alimentos para porcos crescimento
para reduzir o custo do alimento
o
nt
me
Ali
do
to
Cus
silos, uma vez que deste modo dificultamos a alimentação dos
roedores. A correta manutenção dos pavilhões é outra medida
passiva de proteção, pois desta forma podemos localizar e neutralizar possíveis locais de entrada dos ratos (portas, janelas,
telhado, por exemplo). Por fim, devemos executar uma limpeza
recorrente do exterior da exploração, eliminando ervas e outra
vegetação (que pode servir de esconderijo para os ratos) e remover quaisquer objetos que se encontrem junto às paredes
exteriores (para tornar mais fácil a visualização dos ratos e diminuir os locais passíveis de serem esconderijos).
MANEIO
Fig. 7 – aplicação de serradura no piso do camião e carga de leitões
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Calculo do óptimo económico da relação
SID triptofano:lisina (%) em alimentos para porcos crescimento
☛ N u t r i c i o n i s t a s d a A j i n o m o t o E u ro l y s i n e
S.A.S. demonstraram recentemente que
as necessidades da relação SID Trp:Lys
em porcos crescimento (>25 kg P.V.) são
de 20%.
Resposta do GMD e do IC (%)
+6,0% GMD
☛ O gráfico á direita ilustra expresivamente
que formular abaixo das necessidades
afecta negativamente o crescimento e o
Índice de Conversão, resultando numa
performance inferior.
☛ Considerar o L-Triptofano na formulação
optimizada ao menor custo possibilita
uma maior flexibilidade na utilização
das matérias primas para satisfazer as
restrições nutricionais.
-3,5% IC
SID Trp:Lys (%)
Acesso livre a toda a informação em:
www.ajinomoto-eurolysine.com
Contact: INDUKERN PORTUGAL, LDA
Centro Empresarial Sintra Estoril II – Rua Pé de Mouro – Edif. C
Apartado 53 – Estr. de Albarraque, 2710-335 SINTRA
Telef.: 219248140 – Fax: 219248141 – [email protected]
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CONTROLO DE PRAGAS
Figueiredo, Maria João Figueiredo. Engenheira dos Recursos Hídricos, pós-graduada em Engenharia Sanitária. TTerra – Engenharia e Ambiente Lda.
Figueiredo, Maria Antónia. Engenheira dos Recursos Hídricos, pós-graduada em Hidráulica e Recursos Hídricos e em Engenharia Sanitária. Mestre em Engenharia do
Ambiente. Doutoranda em Alterações Climáticas e Politicas de Desenvolvimento. TTerra – Engenharia e Ambiente Lda.
Cupeto, Carlos A. Professor na Universidade de Évora.
Silva, Vanessa. Engenheira do Ambiente. Mestre em Ciencias e Engenharia do Ambiente. TTerra – Engenharia e Ambiente Lda.
Ceftiofur
Florfenicol
O presente artigo aborda o estado da arte e as perspectivas para o sector relacionadas com as
emissões de GEE.
Primeiro, efetua-se uma abordagem às atividades e práticas da suinicultura com efeitos na
emissão de GEE e, seguidamente apresentam-se as soluções para a mitigação das emissões.
Este é um assunto que o sector não deve descurar e a que deve dar a maior atenção. Quanto
mais cedo o fizer, e de forma proactiva, melhor.
Ivermectina
Tilosina
Destacam-se, como referencias deste artigo, o relatório da Food and Agriculture Organization
(FAO) Tackling climate change through livestock – A global assessment of emissions and mitigation opportunities, de 2013, e o seminário Suinicultura e o Ambiente, promovido pela Federação
Portuguesa de Associações de Suinicultores e pela Embaixada do Reino dos Países Baixos, em
novembro de 2013.
Ponto de situação
Tiamulina
Gases com Efeito de Estufa
Os gases com maior potencial cau-
Lincomicina
Em 2005, as emissões totais de Gases com Efeito de Estufa (GEE) da cadeia de produção e distribuição do sector pecuário foram estimadas em 7,1 Gton CO2-eq/ano, representando 14,5% de
todas as emissões induzidas pelo homem (FAO, 2013). Estes dados são o mote para a discussão
neste artigo, nomeadamente os grandes desafios que são colocados à suinicultura.
Quais as principais fontes e poluentes atmosféricos da suinicultura, que medidas mitigadoras
podem ser adoptadas e, quais as perspectivas face às orientações legais, são as principais questões que se pretendem analisar em seguida.
Em termos globais o sector pecuário contribui com 14,5% das emissões totais de GEE. As emissões do setor suinícola estão estimadas em 668 Gton de CO2-eq, representando 9% das emissões do setor pecuário (os bovinos são a espécie animal que mais contribui com uma representação de 65% das emissões do sector, aproximadamente, 4.6 Gton CO2-eq) (FAO, 2013).
sador de efeito de estufa são o dió-
Doxiciclina
Resumo
anilcicixoD
sas. O objetivo foi o de compilar toda mento, melhoramento e perspectivas nese e enquadramento sociológico e,
Em súmula,por
a implementação
de planos
de biossegurança,
e
Os aconceitos
de biocontenção,
bioexclusão
biomaneio
são estruturada
informação,
num livro, para
divulgar efuturas,
de forma
es‑ em seguida,
detalhando
as normas es‑
recorrentemente
utilizados
e
aplicados
no
contexto
da
biossemais
concretamente
a
implementação
de
programas
eficazes
e caracterizar as 57 Raças Autócto‑ pécie.
pecíficas de produção que asseguram
gurança. O objetivo da biocontenção é prevenir a disseminação
e eficientes de controlo de roedores, são processos complexos e
nes
existentes
em
Portugal,
das
quais
Outro
importante
lançamento,
que
a garantia
de qualidade
e especificida‑
morosos que apresentam
custos reais
para os produtores.
dos agentes infeciosos para as explorações vizinhas ou a maioraça bisara faz parte e que consti‑ ocorreu no VII Congresso Mundial do de, e que permitem a atribuição da De‑
resadistâncias.
A otimização
recursos
é fulcral, uma
vez que Protegida
no final teremos
tuem um património genético animal Presunto, foi uma edição
dos CTTdeCor‑
nominação
de Origem
ou In‑
sempre
queSabores
fazer contas
ao investimento
A biocontenção
igualmente
relevante
no contexto
dosPortugal,
esfor- com
único. Este élivro
constitui
uma refe‑
reios de
o nome
dicação
Geográfica realizado.
ProtegidaContudo,
que os
uma exploração suinícola com um controlo de roedores mais
ços levados a cabo para proteger a cadeia alimentar. Muitas veactual das Raças
Autóctones do Ar e do Fogo, daeficiente
autoria irá
de apresentar
Fátima consagra,
hoje em
dia, como
menos perdas
associadas
ao«Produtos
consumo
zesrência
estes procedimentos
são menosprezados.
que, sendo oficialmente reconheci‑ Moura, escritora e perita
em gastrono‑
Artesanais
de Qualidade».
e desperdício
de alimento
composto.
A bioexclusão
prende-se
a prevenção
introdução
de
das em Portugal,
sãocom
objecto
de re‑ damia
e com coordenação
de José Quité‑
Se
ainda
existiam
do controlo
de
agentes
patogénicos
nas
explorações
(exemplo:
controlo
e
pragisto em Livro Genealógico, de acor‑ rio, decano da crítica gastronómica.
Asdúvidas sobre a pertinência
Pedro
Fernandes
pragas, vale a pena pensar novamente em tudo o que foi dito.
gas). É aqui que os produtores dedicam maiores esforços. O
do com consiste
critériosnoespecíficos.
Assim combinados
fotografias com
são da autoria de Mário
Técnico ANCSUB
biomaneio
conjunto de esforços
Autores:
anicaxoflornE
E
o intuito
de acordo
controlar economicamente
os agentes infeciosos
exploração. Osste
melhores
planos
de biossegurança
sãoasplanos
ano a raça
bísara
este‑ analisa
diferentes
raças de
Cerdeira. Este lançamento
pretende
multidisciplinares que contam com o empenho e contributos de
que já existem nas explorações (exemplo: All in all out, planos
ve
presente
em
dois
lança‑
com
os
aspectos
relativos
à
origem,
à
contribuir
para
um
conhecimento
mais
de limpeza e desinfeção, vacinação, entre outros).
produtores, funcionários, administradores, veterinários e conmentos. O primeiro em área geográfica, aoOs
padrão
da para
raça,aàimplementação
detalhado dos
enchidos de
e biossegupresuntos
sultores.
esforços
de programas
rança
um custo
considerável
para o produtor.
Abril, na 30ª edição da Ovi‑ evolução do efectivo,
aosconstituem
sistemas de
tradicionais
portugueses,
suas Medihistó‑
das ineficazes
devem ser
evitadas
a todo o custo. Basta
apenas
O cumprimento
de um
biossegurança
permite:
beja, é uma integral
publicação
daplano
DGAVdecom
produção,
às características
produti‑
rias
e caracterização.
Começando
1) garantir a segurança alimentar; 2) aumentar a eficiência proque se falhe numa das medidas do plano de biossegurança para
o nome
Raças Autóctones
vas e reprodutivascolocar
e ao desenvolvi‑
sempre
quedos
possível
pela
respetiva gé‑
em risco o status
sanitário
nossos
animais.
dutiva
e; 3) promove
o bem-estarPortugue‑
e produtividade.
ESPECIALIDADES VETERINÁRIAS
acendeu-se um sinal vermelho
Enrofloxacina
Publicações com Referência à Raça
Bísara e ao Fumeiro de Vinhais
GÁS COM EFEITO DE ESTUFA
Amoxicilina
raças autóctones | bísara
ambiente
xido de carbono (CO2), metano (CH4),
óxido de azoto (N2O) e compostos
halogenados (clorofluorocarboneto
(CFC), hidroclorofluorocarboneto
(HCFC), Hexafluoreto de Enxofre
(SF6).
Os GEE concentram-se na atmosfera e embora permitam que os
raios solares penetrem e alcancem
a superfície terrestre, impedem que
o calor emitido pela Terra seja dissipado para o espaço, provocando o
Efeito de Estufa.
Paracetamol
Flunixin
Pese embora a Europa, e designadamente Portugal, comparativamente com as principais regiões de produção de suínos, não apresentarem uma elevada concentração de suínos, em termos
de emissões de GEE a sua representatividade não é assim tão displicente, devendo-se, como
iremos ver, ao aumento da importação de ração.
AAS
Numa economia global as alterações e perspectivas de desenvolvimento neste sector terão repercussões na nossa suinicultura. Neste relatório Tackling climate change through livestock – A
global assessment of emissions and mitigation opportunities, a FAO faz uma análise global ao
estado da arte e explora o potencial das medidas de mitigação e das opções de produção.
Os principais GEE emitidos pelo sector pecuário são:
•
Metano (CH4): principal poluente atmosférico emitido por esta atividade.
Representa aproximadamente 44% do total de GEE emitidos.
•
Óxido nitroso (N2O): é o segundo GEE com maior representatividade neste sector.
•
Estrada
nº 1global
- Lapa
Dióxido de
carbonoda
(COLapa,
). À escala
as emissões de HFCs são marginais.
2
Alterações Climáticas e os GEE
O agravamento do efeito de estufa
tem consequências sobre o sistema
climático, porque aumenta a temperatura na atmosfera, nos oceanos
e na superfície terrestre.
Este aumento da temperatura
tem consequências na circulação
geral da atmosfera, nas correntes
oceânicas e no aumento da evapotranspiração na biosfera terrestre,
causandoKm.
também
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suinicultura
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13
ambiente
ambiente
O valor dos ecossistemas e os
alimentos que faltam
Carlos A. Cupeto (a), Mª. Antónia Figueiredo (b)
do nosso território e a tipicidade das raças. Há muitas medidas
que devem ser tomadas, por exemplo, proteção das reservas de
água para situações extremas, designadamente seca.
É mais que certo que os episódios extremos (secas e cheias)
vão ser mais frequentes e agressivos, e que os danos vão ser
grandes. Só a prevenção e as medidas de mitigação ajustadas a
Ponto de situação
Alterações climáticas
Dentro de poucos anos seremos dez mil milhões e tudo se resume à insustentabilidade do nosso modo de vida. Isto não é
a ideia de um conjunto de ecologistas que levantam algumas
bandeiras à procura de ecrã. O caos insustentável em que vivemos conduz-nos a um conjunto de graves acontecimentos
(aquecimento global, subida do nível do mar, perda de recursos
naturais, extinção de espécies, catástrofes naturais, doenças,
pragas, epidemias, etc.) que são incontornáveis. E o mais grave
de tudo, é que isto é verdade, não temos solo e recursos suficientes para alimentar a atual população da Terra, e muito menos vamos ter para os tais anunciados dez mil milhões. Estamos a assistir à sexta grande extinção no planeta Terra, a perda
de muitos ecossistemas e dos serviços ambientais prestados
por estes, põem em causa a nossa sobrevivência.
Este tema toca a todos, temos que estar cientes desta realidade. Quanto mais cedo acreditarmos nisto e tomarmos as
medidas possíveis tanto melhor. Calcula-se que as perdas ao
nível da Europa possam ascender aos 190 mil milhões de Euros
anuais. Saúde, agricultura, litoral, incêndios, transportes, turismo, seca, inundações, energia são alguns dos temas a ter em
atenção. Só ao nível da saúde o número de mortes prematuras
que se perspetivam leva a mais de metade das perdas anunciadas; na agricultura as áreas de cultivo afetadas podem chegar
a 700 000 km², cerca de duas vezes o tamanho da Alemanha.
Juntar saúde e alimentos talvez seja suficiente para começar a
ter consciência da gravidade da situação.
O nosso modo de vida é absurdamente insustentável, existem
atualmente cerca de 700 milhões de pessoas com fome e outras tantas sofrem de uma grave doença que se chama obesidade. Que mundo é este?
Calcula-se que as alterações climáticas em curso vão provocar
a deslocação de 3 mil milhões de pessoas que vão ficar sem
terra e sem alimentos. E agora?
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cada situação identificada poderão atenuar os gravosos efeitos
que se podem adivinhar. E neste tema as previsões não existem. O risco associado aos fenómenos naturais está presente
em todos os lugares, ninguém tenha ilusão do contrário. A única
certeza é que já aconteceram e vão voltar a acontecer; em todos
os locais, regiões e países, pobres e ricos. Por isto tudo o que se
fizer antecipadamente é muito mais eficaz e económico.
Acontece que tudo isto não é daqui a muitos, muitos anos, nem
numa qualquer terra longínqua; é agora e aqui. E o que fazemos? O que podemos fazer?
O tempo para agir não é muito. Ao nível da decisão superior
há sinais que o assunto começa a ocupar o lugar que merece.
Como se compreende, a importância das alterações climáticas
deve ser assumida aos vários níveis da tomada de decisão.
Sem dúvida que é ao nível sectorial que a tomada de decisão é
mais importante, desde logo considerando as especificidades
15
ambiente
ambiente
O maior dos riscos é ignorar esta realidade. É urgente que a
suinicultura trabalhe numa estratégia preventiva e mitigadora,
quanto mais tarde o fizer pior.
Campo
Não só o atual contexto nacional, como as grandes tendências
globais (crise alimentar, saturação das cidades, desemprego…),
cada vez mais, vão-nos empurrar para o campo. O regresso às
origens é incontornável. Provavelmente, Portugal é dos países
ocidentais onde isso pode acontecer com mais sucesso, assim
o saibamos fazer.
O caminho não é fácil, além de estratégias locais diferenciadas é necessária persistência e trabalho em parceria. Nenhum
sector conseguirá ganhar alguma vantagem nesta matéria
isoladamente. A integração de políticas sectoriais (pecuária –
agricultura – floresta, constituem um excelente exemplo) é fundamental para o sucesso. Nenhum sector se pode desenvolver
isoladamente. É necessário olhar para o lado e ganhar produtividade e competitividade através de sinergias conjuntas.
O que está em causa é a produção de alimentos. Afortunadamente Portugal tem campo, podemos andar distraídos mas a
realidade vai-nos mostrar que o principal recurso de um país é
território. Vejam-se os principais fluxos migratórios.
Portugal tem território qualificado com infraestruturas, solo e
água. Que mais necessitamos para sermos “alimentarmente”
autossuficientes?
Todavia o mais valioso de todos estes recursos, sem dúvida, é
a biodiversidade.
No geral, um hectare do nosso território tem mais biodiversidade do que a toda a Holanda.
16
O reverso da medalha é que Portugal pouco ou nenhum partido
tira desta realidade.
Somos um país de equívocos e também aqui não escapamos à regra.
Conservação da natureza em Portugal é tradicionalmente proibir. Na prática, viver ou trabalhar no Parque Nacional da Peneda-Gerês, no Tejo – Internacional ou em qualquer outra área
protegida é quase sempre um constrangimento em vez de um
benefício e um privilégio. Proteger em Portugal, por ignorância,
tradição, ou o que quer que seja, é sinónimo de “não”. Como
alguns sabem os suinicultores podem beneficiar muito desta
enorme biodiversidade e, em contrapartida, devem e podem
contribuir para a sua valorização. Esta equação que os ignorantes creem incompatível não só é possível, como, provavelmente,
é o único caminho viável.
A biodiversidade tem efetivamente de ser protegida e valorizada, mas isso só é possível se for viva e vivida. Isto é, proteger e
valorizar, como em tudo, é usar. O que acontece se nos limitarmos a fechar um automóvel numa garagem, sem o usar?
O valor dos ecossistemas
Como já se afirmou assiste-nos a convicção de que a produção
pecuária é compatível com a conservação da natureza. Uma e
outra saem a ganhar se esta for a base de partida. A pecuária
é necessária à nossa existência como espécie e sem biodiversidade não há vida.
17
ambiente
ambiente
Pensemos um pouco:
Quanto vale o trabalho das abelhas na polinização das culturas
agrícolas?
Quanto vale a capacidade de reciclagem de nutrientes dos
ecossistemas?
Quanto vale a pureza da água de uma montanha?
Quanto vale a capacidade de processamento da poluição dos
nossos solos e linhas de água?
Quanto vale o bem-estar proporcionado por um passeio na natureza?
Quanto vale uma paisagem natural?
Quanto vale o reservatório de carbono de uma floresta, de um
sapal ou de uma turfeira?
Quanto vale o ensombramento natural de uma lagoa de efluentes?
Estas perguntas, ilustram alguns dos serviços prestados pelos
ecossistemas, que normalmente, não são valorizados economicamente. Contudo, isto está a mudar. O reconhecimento da
importância do valor da natureza por economistas, políticos, e
pela comunidade técnica, científica e civil mais afastada dos temas ambientais, tem conduzido a um crescimento dos estudos
de valoração dos serviços, dos ecossistemas, dos produtos ambientais e dos bens públicos da natureza. Os agentes turísticos,
reconhecem a importância de ter uma paisagem, ou um parque
natural às suas portas; o agricultor sabe bem quão preciosas
são as abelhas; as empresas gestoras dos serviços de abastecimento de água confirmam a importância das florestas nas bacias hidrográficas ou num sistema aquífero; os bombeiros atestam a importância da manutenção da agricultura e do pastoreio
na regulação dos incêndios. A valoração económica destes serviços tem vindo a ganhar dimensão, e são hoje, uma ferramenta
de apoio à decisão. Nas políticas locais e sectoriais, a integração
destes estudos constitui uma oportunidade de compreender o
valor do capital natural do território, e de repensar o território
de forma mais integrada e inteligente, com efeitos sobre a qualidade da vida das populações, na sustentabilidade económica
das opções de desenvolvimento e na conservação da natureza.
18
Por outro lado, a valorização monetária destes serviços pode
ajudar a tornar as externalidades ambientais visíveis, ou seja,
em valorizar os custos da perda de ecossistemas, de áreas de
recreio, de alteração da paisagem decorrentes por exemplo de
infraestruturas, de alterações na gestão agrícola ou florestal,
entre outros.
Os ventos de mudança, podem ser identificados, a nível internacional, pelo Plano Estratégico da Convenção para a Biodiversidade, da ONU, que tem como meta a inclusão dos valores da
biodiversidade nas estratégias nacionais de desenvolvimento
e nas contas nacionais. Na UE, a Estratégia de Biodiversidade
para 2020, exige aos Estados-Membros a avaliação do valor
económico dos serviços dos ecossistemas e a sua integração
nos sistemas de contabilidade a nível nacional. Em Portugal,
este tema embora recente, obriga a uma visão estratégica, designadamente local, sectorial etc…. para rapidamente, se darem
passos concretos.
Não esperem, por favor. Ao sector não é suficiente estar a par
destas realidades (alterações climáticas, valorização dos ecossistemas, etc.), é fundamental antecipar e estar um passo à
frente, designadamente para tirar vantagem competitiva.
Temos tudo para o conseguir, assim o queiramos.
(a) Departamento de Geociências, Universidade de Évora
(b) TTerra, engenharia e ambiente Lda, Cascais
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raças autóctones | alentejana
raças autóctones | alentejana
Porco Preto – DL n.º 95/2014 de 24 de Junho
acpa apoia a estratégia de
desenvolvimento loca
al sud 2014-2020
ACPA – Associação de Criadores de Porco Alentejano
Lino Afonso *
Nos últimos anos tem vindo a assistir-se a uma apetência e
procura crescentes por parte dos consumidores em relação aos
produtos (carne fresca e transformados) designados comercialmente por “Porco Preto”, fato que está indubitavelmente
associado às características específicas decorrentes das raças
dos animais em causa e do regime de exploração em que os
mesmos são criados (extensivo).
Constata-se que a referida designação comercial vem sendo
utilizada no mercado nacional de forma generalizada e indiscriminada em toda a cadeia alimentar, numa gama variada de
produtos (carne fresca, preparados de carne e produtos à base
de carne), sendo notório que com frequência existirá o recurso
a matéria-prima nem sempre consentânea com os requisitos
que se convencionou corresponderem ao conceito de “porco
preto”, quer seja em termos das raças envolvidas, quer seja em
termos do regime de exploração em que os animais são criados.
Verifica-se que o setor da restauração coletiva é claramente
aquele em estará mais disseminada a prática abusiva em causa, pelo que se impôs fazer frente a tal situação e prever igualmente disposições a esse nível.
Existindo na Comissão um registo relativo à DOP (Denominação de Origem Protegida) Carne de Porco Alentejano e todo um
conjunto de outros registos DOP e IGP (indicação geográfica
protegida) nacionais, para produtos à base de carne cujo principal ingrediente é a carne de porco de Raça Alentejana, importa
clarificar tratar-se de produtos marcadamente distintos (em
termos de caraterísticas/requisitos) dos que são abrangidos
pelo presente diploma, evitando desse modo que o consumidor
possa ser induzido em erro.
Depois de alguns anos a sensibilizar a tutela da necessidade
da regulamentação no mercado da designação comercial “Porco
Preto” uniram-se as vontades em torno da discussão. No processo de elaboração de uma proposta de regulamento foram
envolvidas as associações de produtores, representantes das
indústrias, distribuição e consumidores chegando a um consenso que esteve em consulta pública durante um ano. No passado
dia 24 de Junho foi publicado o Decreto-Lei 95/2014, legislação
que estabelece “regras a que deve obedecer a denominação de
venda dos géneros alimentícios provenientes de «porco preto»,
em estado fresco ou transformado”. Esta regulamentação é
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fundamental para evitar e punir a fraude, e devolver ao consumidor a genuinidade do «Porco Preto».
No âmbito da preparação da Estratégia de Desenvolvimento Local Al Sud 2014-2020 (atual abordagem LEADER do PRODER), estão
a ser realizadas reuniões de trabalho, no âmbito do Conselho de Parceiros/GAL, para discussão e decisão sobre os futuros apoios
financeiros do GAL Al Sud – Esdime para o Território. Dada a importância destas reuniões na construção da futura estratégia local
para o território a ACPA foi convidada a dinamizar o trabalho do Grupo Temático 3 – Apoio a atividades na exploração agrícola; circuitos curtos agroalimentares e mercados locais; promoção dos produtos de qualidade. Estas reuniões tiveram início no dia 26 de
junho em Almodôvar.
Assim a partir dessa data para os porcos e os produtos da sua
transformação poderem ser comercializados com a designação
“Porco Preto” têm de reunir as seguintes condições:
- As porcas (reprodutoras) têm de ser puras e registadas no Livro Genealógico da Raça Suína Alentejana;
- Os varrascos (reprodutores) podem ser puros de raça Alentejana ou Duroc ou resultante do cruzamento destas duas raças
(50% ou 75% Alentejana) desde que inscritos no Livro Genealógico ou certificados como válidos;
- Os animais para abate puros e cruzados têm de ser registados no Livro Genealógico de nascimentos do porco alentejano e
seus cruzamentos, até ao desmame;
- As explorações têm de ser extensivas ou ao ar livre;
- As explorações intensivas só poderão obter a designação de
produto “Porco Preto de Produção Intensiva”;
Os abates dos lotes de animais que pretendam utilizar a menção “Porco Preto” terão que ser acompanhados por um “Certificado de Abate” emitido pelo Agrupamento Complementar de
Empresas do Porco Alentejano – A.C.E, entidade gestora do Livro Genealógico de Suínos da Raça Alentejana, que contenha o
fator racial do lote em causa (% genética de raça alentejana) assim como o regime em que é produzido: extensivo ou intensivo.
Este regime de produção originará uma classificação do lote de
“Porco Preto” ou “Porco Preto de Produção Intensiva”, respetivamente, e condicionará a denominação comercial a utilizar nos
rótulos dos lotes de produto transformado.
A
PREOCUPA-SE!
Esta denominação de venda pode também ser utilizada em
matéria-prima ou produtos transformados provenientes do
“Cerdo Ibérico” (Espanha) desde que seja cumprida legislação
relativa à Norma de Calidad para la carne, el jamón, la paleta y
la caña de lomo ibérico vigente e se faça equivalência quanto
ao fator racial e maneio produtivo exigido pelo DL n,º 95/2014.
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raças autóctones | alentejana
raças autóctones | alentejana
Feira da Luz
Expomor 2014
Uma vez mais a ANCPA – Associação Nacional dos Criadores do
Porco Alentejano esteve presente na Feira da Luz – Expomor
2014 que decorreu entre os dias 03 e 08 de Setembro em Montemor-o-Novo onde desenvolveu uma várias atividades de divulgação e promoção do Porco Alentejano e dos seus produtos.
As Conversas de Montanheira tiveram início com uma intervenção sobre o tema “Abordagem ao setor e perspetivas de
mercado” de onde se concluiu que em 2013 se assistiu a uma
forte diminuição nos efetivos nacionais, assim como do número
de porcos abatidos de farinha e de bolota, apesar do aumento
dos preços aos produtores. No decorrer de 2014, com a baixa
disponibilidade de animais, a melhoria dos custos de produção, o setor mais organizado e o mercado mais regulamentado,
perspetiva-se um mercado mais estável com um aumento da
procura interna e externa de animais.
A mesa redonda da Norma do Porco Preto conseguiu reunir toda a fileira, contando com representantes da produção,
transformação, distribuição e consumidores e sendo presidida
pelo Sr. Secretário de Estado da Alimentação e Investigação
Agroalimentar Prof. Doutor Nuno Vieira e Brito. Toda a fileira
enalteceu a importância para o setor do Decreto-Lei 95/2014
recentemente publicado e que visa regulamentar a utilização
comercial do nome Porco Preto, como era esperado pelo setor
à muito tempo. Foram debatidos várias perspetivas técnicas e
comerciais para a aplicação da regulamentação do nome Porco
Preto. Como conclusão ficou claro que toda a fileira unida deverá trabalhar em conjunto e com a tutela num acompanhamento
permanente da implementação e aplicação da Norma do Porco
Preto agora publicada de forma a construir soluções de futuro que criem beneficio para todos os que utilizam o verdadeiro
Porco Preto.
Foi realizado o VI Concurso Nacional de Presuntos que contou
com a importante participação de três indústrias nacionais que
produzem presunto de Porco Preto de elevada qualidade com
classificação de bolota. O primeiro prémio foi atribuído à Barrancarnes S.A. – Casa do Porco Preto, ficando em segundo a Montaraz de Garvão, e em terceiro a empresa Miguel e Miguel, Lda.
No VIII Concurso “Melhor Grupo de Alfeires” estiveram a concurso e em exposição durante toda a feira dez grupos de alfeiros
num total de 50 porcos que representam a elevada qualidade
dos animais dos criadores da ANCPA. Com dez criadores a concurso a classificação foi a seguinte: 1º classificado – SATEG-Soc.
Agr. Tello Gonçalves,Lda; 2º classificado - Herdade do Paúl Soc. Gestão Rural Unipessoal Lda; 3º classificado – Casa Agr.
Mário Barros, Lda.
Como já é tradição a ANCPA atribuiu os prémios referentes à montanheira 2013/2014 sendo distinguido para o prémio de Melhor Vara de Montanheira o criador SATEG-Soc.
Agr. Tello Gonçalves,Lda e para o prémio Melhor Vara de
Montanheira|Reposição o criador Soc. Agrop. da Moita e Carrascalinho, Lda.
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raças autóctones | MALHADO DE ALCOBAÇA
raças autóctones | MALHADO DE ALCOBAÇA
Sessão Divulgação sobre o
Malhado de Alcobaça
22 agosto – Feira de São Bernardo – Alcobaça
Cristina António e Élia Pimenta *
Este ano a Feira de São Bernardo, que decorreu de 20 a 24 de
agosto em Alcobaça, apresentou-se com uma novidade no que
diz respeito ao setor pecuário, contemplando uma exposição, à
semelhança dos anos anteriores com equídeos, mas este ano
contou também com animais da raça bovina, ovina e caprina e
a ex-libris da feira uma porca reprodutora Malhada de Alcobaça
acompanhada de sete leitões.
Para a esta edição da revista suinicultura, Dr. Paulo Inácio presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, escreveu as seguintes palavras:
O desafio partiu da Associação Hípica de Alcobaça, que no decorrer da organização da vertente equestre, sugeriu a presença
do Malhado de Alcobaça em exposição e, desta forma surgiu
todo um entusiamo em torno da exposição de animais dando
possibilidade de mostrar aos produtores e publico em geral a
produção pecuária característica do nosso concelho e dar a conhecer o que de melhor se produz em Alcobaça.
“A Câmara Municipal de Alcobaça considera o projecto de recuperação do porco Malhado de Alcobaça uma prioridade, estando a envidar todos os esforços para que esta raça sobreviva
e se afirme como marca. Para o efeito temos já bons técnicos,
com formação adequada, a trabalhar neste projecto. Temos a
noção, e exemplos provados no nosso concelho, que os produ-
tos autóctones distinguem uma região e podem-se transformar numa marca identitária da mesma, promovendo todo o
território envolvente e constituindo uma importante alavanca
na dinamização da economia, com o consequente aumento de
postos de trabalho e contribuindo para uma balança comercial
positiva.”
*Município de Alcobaça
Assim, contando como sempre com o apoio dos nossos produtores, tivemos em exposição a cabra serrana do produtor Américo Delgado Martins, também ela uma raça autóctone, ovinos
cruzados de carne do produtor Hugo Carlos Fernandes Midões
Codinha, vitelos de raça Frísia do produtor Jorge Silva e, suínos
com a nossa raça autóctone Malhado de Alcobaça do produtor
Granja Abbatiale.
Paralelamente à exposição de animais a Unidade de Veterinária e Saúde Pública do Município de Alcobaça, organizou uma
sessão de divulgação sobre o Malhado de Alcobaça, que contou como oradores o Dr. Paulo Inácio – Presidente da Câmara
Municipal, que falou da importância e futuro de setor suinícola no concelho de Alcobaça, adiantando em primeira mão que
o Município de Alcobaça, através de protocolo entre a Câmara
Municipal de Alcobaça, a Escola Profissional de Agricultura e
Desenvolvimento Rural de Cister e a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, vai adquirir alguns exemplares da raça
que irão repovoar a exploração suinícola da EPADRC, sendo
este um excelente contributo do Município para a continuidade,
conservação e melhoramento desta raça. Mostrou-se bastante preocupado com a possibilidade de extinção da raça mas ao
mesmo tempo muito otimista e incentivador no que diz respeito à estratégia que deverá vir a ser definida para o futuro da
raça. “O projeto vai trazer pela primeira vez a raça para o concelho, permitindo assim a sua preservação e divulgação” explicou
Dr. Paulo Inácio, presidente da Câmara Municipal.
O Sr. Manuel Leal – Selecpor S.A, único responsável pela conservação da raça até aos dias de hoje e, principal produtor, falou
de décadas de história de preservação da raça, desde a recolha
do efetivo pelo país fora até à sua conservação, dificuldades e
constrangimentos até aos dias de hoje. Foi intensão da organização ao endereçar o convite ao Sr. Manuel, agradecer publicamente todo o empenho e esforço na manutenção da raça
durante tantas décadas.
24
Engº António Vicente – Secretário Técnico da Raça e Professor na Escola Superior Agraria de Santarém, transmitiu os seus
enormes conhecimentos da raça, suas características morfológicas, reprodutivas, demográficas e genéticas. Lançou o repto
de afirmar e certificar a raça, sugerindo até a criação do leitão
para assar Malhado de Alcobaça. “O desafio é criar novos criadores e espalhar a raça no concelho” afirmou.
A sessão contou com a presença de produtores da região e
alguns interessados e apoiantes da raça que poderão futuramente vir a ser produtores dado o interesse na continuidade
da mesma. Contamos ainda com o apoio da FPAS e da empresa
Vetlima, terminou com uma degustação da carne do Malhado
de Alcobaça oferecida pela Associação Hípica de Alcobaça.
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FEIRA NACIONAL DO PORCO apoia raças autoctones
O Porco de Raça Alentejana
FEIRA NACIONAL DO PORCO apoia raças autoctones
A Raça Bísara
O Porco de Raça Alentejana é uma raça
Autóctone Portuguesa de crescimento lento explorada em regime extensivo, com uma produção conseguida em
grandes áreas de superfície.
O porco de raça bísara, raça autóctone portuguesa, é originário do tronco Céltico e pertence a duas variedades: Galega, de cor branca ou branca com malhas pretas e Beirôa, de
cor preta ou preta com malhas brancas.
O seu habitat natural encontra-se a sul
de Portugal e tem por base de alimentação produtos agrícolas e recursos naturais como cereais, ervas e bolotas.
De uma forma geral, os suínos de raça bísara
podem caracterizar-se como sendo animais
de grande porte, chegando a atingir 1m de
altura e 1,5m da nuca à raiz da cauda, de pelagem preta, branca ou malhada, pele grossa
e com cerdas compridas, grossas e abundantes.São animais de temperamento bastante
dócil, vagarosos e com movimentos pouco graciosos. Têm elevada prolificidade, com ninhadas que podem atingir vinte leitões.
Esta raça tem como características principais a rusticidade e a grande capacidade de
infiltração de gordura intramuscular o que faz com que seja a espécie que melhor proveito retire do ecossistema natural, o montado e da sua produção, as bolotas.
A engorda feita neste sistema natural confere aos animais um tipo de gordura intramuscular saudável, rica em ácidos gordos monoinsaturados responsáveis por aromas
e sabores inconfundíveis que dão origem a produtos tradicionais qualificados (DOP Denominações de Origem Protegidas e IGP – Indicações Geográficas Protegidas).
MALHADO DE ALCOBAÇA – Raça Suína Autóctone Portuguesa
PADRÃO RACIAL (RESUMO):
TIPO: boa corpulência, esqueleto forte, de temperamento calmo e rústico.
O porco bísaro tem uma carcaça em que a proporção de músculo é maior que a de gordura,
obtendo-se assim uma carne magra, pouco atoucinhada e muito entremeada, cujo sabor
é melhorado com a alimentação a que estes animais são submetidos que é rica e variada.
Criado e engordado num ambiente natural e privilegiado, como são as pastagens e soutos
desta região, o porco bísaro representa uma excepcional integração do animal com o meio
ambiente.
A alimentação à base de produtos naturais das explorações, onde se destaca a castanha,
aliada às características próprias da raça, permite a obtenção de uma carne de excelente
qualidade, suculenta e saborosa, que é a base da riquíssima salsicharia de Vinhais.
PELE e PIGMENTAÇÃO: pele revestida por cerdas fortes, compridas e grossas, de
cores branca e preta, formando malhas bem definidas mas de tamanho e forma
irregular.
CABEÇA: grossa, de tamanho médio e de perfil côncavo, com ângulo fronto-nasal
bastante amplo, tromba espessa de tamanho médio. Orelhas compridas, largas
e pendentes.
TRONCO: comprido, largo e bem musculado, com espáduas bem desenvolvidas, linha dorso-lombar convexa, flanco um pouco
descaído e relativamente largo, ventre roliço e musculado. Garupa estreita, pouco comprida e inclinada. Coxas musculadas, bem
desenvolvidas.
MEMBROS: altos, aprumados e de boa musculatura, pés forte e robustos.
CARACTERÍSTICAS E APTIDÕES:
> População preservada e mantida pelo Sr. Manuel Leal (Selecpor, SA).
> Registo Zootécnico da raça reconhecido em 2003.
> A partir de 2014 criado o Livro Genealógico:
• Com menos de 100 fêmeas reprodutores e menos de 5 criadores.
• Em perigo eminente de extinção dado o restrito nº de animais e de explorações.
• Problema do aumento da consanguinidade e perda de variabilidade genética.
• Precocidade de crescimento, boa % de músculo e conformação de carcaça.
• Boa qualidade da carne, com excelente aptidão como leitão para assar!
• Temperamento dócil, bom comportamento maternal e boa rusticidade;
ACÇÕES PRESENTES E FUTURAS:
> Fundamental o aparecimento de novos criadores que o utilizem e divulguem!
> Disseminação e aumento do número de reprodutores por várias explorações e
colocação de varrascos em Centros de Inseminação Artificial.
> Apresentações e divulgação da raça em eventos da especialidade.
26
27
FEIRA NACIONAL DO PORCO
FEIRA NACIONAL DO PORCO
CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO
103 ANOS AO LADO DO PRODUTOR
CA-SEGUROS
APOIA A SUÍNICULTURA COM O SEGURO PECUÁRIO
Lino Afonso *
É com enorme orgulho que o Crédito
Agrícola assegura uma parceria privilegiada e de sucesso, na 22º Edição da
Feira Nacional do Porco.
O risco inerente as explorações agrícolas é uma constante que
vem ganhando cada vez mais acutilância, junto dos próprios
Empresários Agrícolas.
Torna-se portanto, cada vez mais importante transferir os riscos que o produtor corre hoje na sua actividade normal de funcionamento.
Independentemente da conjuntura,
nos 103 anos de existência a CCAM esteve sempre ao lado dos produtores do
sector, das associações e organizações
de produtores, nos bons e nos maus
momentos.
A CA-Seguros, enquanto Seguradora detida pelo Crédito Agrícola, tem procurado posicionar-se de forma a ir ao encontro das
reais necessidades da agricultura e dos agricultores. Tanto assim é, que tem procurado diversificar a sua panóplia de produtos tentando abranger o maior número de actividades do sector
agrícola e os riscos inerentes a essas mesmas actividades.
Este facto distingue-nos de outras Instituições Financeiras que recentemente descobriram na actividade agrícola
uma solução no negócio bancário.
Acompanhamos de perto a evolução
do sector suinícola e estamos atentos
aos novos desafios; como sejam as exigências do bem estar animal, a necessidade de redimensionamento das explorações, da consequente renovação
geracional e sobretudo a segmentação
de ciclo e os seus benefícios.
Somos um grupo financeiro autónomo,
com poder de decisão local, capaz de
dar um contributo único para o desenvolvimento económico e social.
Somos a única entidade do sector com
apoio técnico permanente, quer no plano das ajudas directas, quer no plano
dos projectos de investimento.
Somos parte integrante das comunidades, com uma capacidade de resposta
rápida e eficaz às necessidades específicas dos nossos Associados e Clientes.
Temos por isso condições excepcionais
de proximidade, para percebermos as
necessidades do sector, propor diversas soluções de financiamento e crédito, para que o sector suinícola continue
a ganhar competitividade e a recuperar
auto suficiência.
Destacam-se por isso:
Linhas de Crédito Protocoladas
28
Paralelamente a estas especificidades seguramos Patrimoniais, Acidentes de Trabalho, Automóveis, entre outros produtos
que estão disponíveis no mercado. Da panóplia de produtos de
Seguros que detemos, procuramos estar na cimeira da inovação, motivo pelo qual somos muitas vezes parceiros na preparação de determinados produtos , junto das Instâncias Oficiais.
No presente momento estamos desenvolvendo um seguro
pecuário mais abrangente de forma a cobrir grande parte dos
riscos inerentes as explorações pecuárias. Neste âmbito dispomos da colaboração da Federação Portuguesa de Associações
de Suinicultores.
Hoje, independentemente da forte expressão que temos no
chamado “Seguro de Colheitas” dispomos de um” Seguro Pecuário” destinado a reprodutores de diferentes espécies, nomeadamente suínos e dispomos também de uma apólice destinada
a Bovinos de Leite.
Linha de crédito de curto prazo protocolada com o IFAP
• Financiamento das necessidades de
exploração das Empresas dos sectores
da agricultura, silvicultura e pecuária,
para contribuir para a melhoria da sua
compettitividade
Linha de crédito com as Sociedades de
Garantia Mútua (SGM) para apoio ao
investimento e/ou tesouraria das PME
(€100M)
• Linha especial de financiamento para
PME, com garantia mútua, criada no
âmbito de parceria entre as Sociedades
de Garantia Mútua e o Crédito Agrícola
• Para PME, Empresários e Jovens
Agricultores em 1ª instalação.
Linhas de Crédito Protocoladas
Programa Finicia - Eixo II
• Para proporcionar às empresas de
pequena dimensão recursos essenciais
ao desenvolvimento da sua actividade
nas fases iniciais do seu ciclo de vida,
apoiando MPE; PME e ENI com menos
de 4 anos de actividade.
Leitões na maternidade / pós-desmame
, porque Comer é Crescer !
Crédito Apoio ao Investimento (m/l
prazo)
Para aquisição de imóveis, de equipamentos, efectivos pecuários e factores
de produção destinados à normal actividade.
Sub-Linha de crédito ao investimento
fundiário/agrícola
Linha de crédito para aquisição de
equipamentos na área das energias
renováveis
Delta®Attivia melhora o
GMD no pós-desmame
GMD em pós 375
desmame
(g/dia)
360
• Protocolo com Frezite
• Para apoio ao crescimento e desenvolvimento das empresas nacionais, na
sua actividade comercial corrente, na
implementação de novos investimentos ou no apoio às exportações
“Juntos Somos Mais”
www.creditoagricola.pt
360
330
315
300
Consumo precoce
de alimento
Vitalidade
dos leitões
+ 30 g de GMD
345
Linhas de crédito PME Crescimento
2014 (€2.000M)
Reforço
imunitário
A utilização da nova papa Attivia, desde muito cedo,
é fundamental para o sucesso do desmame e
garantia das performances de crescimento.
Equilíbrio
da flora
329
Testemunha
(sem Delta®Attivia)
Com
Delta®Attivia
Síntese testes terreno Grupo CCPA, 2013
Resultados no fim da distribuição do Pré-Starter.
Facilidade de
utilização
CONTACTE-NOS
Tel. : (+351) 261 416 450
E-mail : [email protected]
Ibersan Casal Vale Medo Apartado 68 2534 - 909 Lourinhã www.ibersan.pt
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FEIRA NACIONAL DO PORCO
FEIRA NACIONAL DO PORCO
INCENTIVOS E APOIOS À PRODUÇÃO DE SUÍNOS
Do ProDer às expectativas sobre o novo PDR2020
Augusto Ferreira*
Neste artigo, pretende-se avaliar a utilização do ProDer dada
pelo sector de produção de suínos no período 2007-2013,
para projetar uma futura utilização do novo Programa de
Desenvolvimento Rural para o Continente – o PDR2020. De
salientar, porém que em matéria de PDR2020, o mesmo ainda não está formalmente aprovado pela Comissão Europeia,
pelo que a abordagem tem por base a proposta submetida
pelo Governo de Portugal à Comissão Europeia em 5 de Maio.
O ProDer, Programa de Desenvolvimento Rural do Continente,
foi o instrumento disponibilizado para apoio à promoção da
competitividade do sector agroflorestal e dos territórios rurais
de forma sustentável no período de 2007 a 2013. O ProDer,
aprovado em Dezembro de 2007 pela Comissão Europeia, teve
abertura do primeiro concurso para a medida mais emblemática, a medida 1.1.1 - Modernização e Capacitação das Empresas
a 2 de Maio de 2008. Ou seja, em termos práticos o ProDer teve
inicio cerca de um ano e meio após a data adequada.
Detalhando as opções dos suinicultores em matéria do recurso
aos apoios previstos no ProDer, é de salientar primeiramente o
facto das mesmas terem recaido essencialmente sob o subprograma 1, dedicado à “Inovação e Desenvolvimento Empresarial”
cujos principais objectivos eram, designadamente, o incentivo
ao desenvolvimento de sinergias e dimensão nos investimentos e o aproveitamento do potencial induzido pela inovação e
orientação para o mercado, a promoção do desenvolvimento da
competitividade das fileiras, a valorização das empresas, a renovação do tecido empresarial das empresas e também a melhoria das condições de vida e de trabalho. Assim, é de realçar o
facto de, considerando os montantes acumulados dos pedidos
apoio pagos na Ação 1.1.1 – Modernização e capacitação das
empresas (Componente 1), e que no período de 2007 a 2013 totalizaram 1.174.916.000 euros de investimento total, o sector
dos suínos foi responsável por um investimento acumulado de
36.779.000 euros, o que correspondeu mais de 3% do total de
investimento na modernização das empresas (Figura 1).
Subprograma/Ação
do ramo agrícola (acumulado 2007-2013). Fonte: ProDer - Relatório de execução, 2013
Fig. 1 – Distribuição do investimento pago na acção 1.1.1 por acividade do ramo
agrícola (acumulado 2007-2013). Fonte: ProDer - Relatório de execução, 2013
Ainda em matéria de investimento importa salientar que o
mesmo foi repartido em: 63% para a melhoria de edifícios, 30%
para máquinas, 5% para a melhoria fundiária e os restantes 2%
para outros investimentos não tipificados.
A renovação do tecido empresarial foi outra das áreas em destaque nos investimentos realizados pelos agentes do sector da
suinicultura. Num um tecido produtivo envelhecido, em que a
idade média dos produtores agrícolas era de 63 anos, em 2009,
e o número de produtores com menos de 35 anos era apenas
de 2,3% do total, o número de produtores com mais de 65 anos
atingia 48% do total, constituindo a percentagem mais elevada
da União Europeia. Também nesta matéria o sector da suinicultura deu um contributo para a renovação e o rejuvenescimento
das empresas e para a continuidade dos jovens na actividade
suinícola, através de um conjunto pedidos de apoio na Ação
1.1.3 – Instalação de jovens agricultores (Figura 2).
54
6507
(dados
N/D)
Subprograma 1 /Ação 1.1.2 – Investimentos
de pequena dimensão
(dados N/D)
1103
(dados
N/D)
Subprograma 1 /Ação 1.1.3 – Instalação de
jovens agricultores
83
3293
(dados
N/D)
Subprograma 2 /Ação 2.2.2 - Proteção da
biodiversidade doméstica
50
(dados
N/D)
1062
Quadro 1 - O sector da produção de suínosno PRODER. Fonte: ProDer - Relatório
de execução, 2013
13,5 leitões
desmamados
por ninhada
Soc. Agro-Pecuária de Vale Henriques, S.A.
José Maria Lopes Cardoso | E-mail: [email protected]
Tlm.: (+351) 910 004 819 | Tel.: (+351) 263 401 175
Fax: (+351) 263 401 280
DanBred International
Jacob Piilgard | E-mail: [email protected]
Tel.: (+45) 38 41 01 41 | Fax: (+45) 33 91 60 15
www.danbredint.dk
Multiplicador Oficial da Danavl
Doses de sémen Danbred (linhas fêmea)
já disponíveis no AIM Ciala
Licensed by
30
2.2.2 – “Proteção da Biodiversidade Doméstica”, incluída no
subprograma 2, que previa um apoio, durante um período de
cinco anos, aos criadores de animais das raças autóctones
ameaçadas de extinção. Também nesta matéria, o sector dos
suínos deu o seu contributo para a preservação da biodiversidade na espécie (Figura 3).
Gerações
à frente:
Nº de
Indicador
Beneficiários S.A.U. Animais
com PA
(Ha)
(CN)
(contratado)
Subprograma 1 / Ação 1.1.1 – Modernização
e capacitação das empresas
(Componente 1 - Produção primária)
A renovação do tecido empresarial foi outra das áreas em destaque nos investimentos realizados pelos agentes do sector da
suinicultura. Num um tecido produtivo envelhecido, em que a
idade média dos produtores agrícolas era de 63 anos, em 2009,
e o número de produtores com menos de 35 anos era apenas
de 2,3% do total, o número de produtores com mais de 65 anos
atingia 48% do total, constituindo a percentagem mais elevada
da União Europeia. Também nesta matéria o sector da suinicultura deu um contributo para a renovação e o rejuvenescimento
das empresas e para a continuidade dos jovens na actividade
suinícola, através de um conjunto pedidos de apoio na Ação.
Fig. 2 – Distribuição de pedidos de apoio contratados na acção 1.1.3 por acividade
A verificação do acesso do sector suinícola ao ProDer, fez-se de
acordo com a informação disponibilizada no Relatório de Execução do ProDer de 2013, numa fase em que o valor acumulado dos
compromissos assumidos ascendia a 4,2 mil milhões de euros,
ou seja 110% do programado para o período 2007-2013, portante
com programa já em situação de overbooking global, permitindo
identificar quais as áreas de apoio procuradas pelo sector.
Da análise efectuada foi possível constatar que o número de
beneficiários de Pedidos de Apoio, no âmbito do ProDer no período 2007-2013, directamente ligados ao sector dos suínos foi
bastante reduzido, cifrando-se, em termos médios em cerca de
60 beneficiários em cada medida (Quadro 1). Foi ainda possível verificar que o subprograma 1, destinado à “Promoção da
Competitividade” foi o que registou maior procura pelos suinicultores, mesmo num contexto socioeconómico desfavorável
marcado pela recessão económica, e pelas imposições que o
programa de assistência financeira a Portugal impôs no último
período abrangido pelo relatório.
Ainda em matéria de investimento importa salientar que o
mesmo foi repartido em: 63% para a melhoria de edifícios, 30%
para máquinas, 5% para a melhoria fundiária e os restantes 2%
para outros investimentos não tipificados.
www.danavl.com
31
FEIRA NACIONAL DO PORCO
FEIRA NACIONAL DO PORCO
seminário "A Suinicultura e o Ambiente"
programação 2014 – 2020, e que dá pelo nome de Programa de
Desenvolvimento Rural 2020, ou simplesmente PDR2020.
Este novo programa, assente numa visão estratégica nacional
para a agricultura e o desenvolvimento rural, tem como princípio determinante a concentração dos apoios no sector e na
produção de bens transacionáveis dirigidos aos agentes diretamente envolvidos na criação de valor a partir de actividades
agrícolas e florestais e assentes numa gestão eficiente dos recursos.
Fig. 3 – Distribuição de pedidos de apoio pagos na acção 1.1.3 por espécie animal
(2013). Fonte: ProDer - Relatório de execução, 2013.
Este incentivo aos suínos de raças autóctones abrangia das
“Bísara”, “Alentejana” e “Malhado de Alcobaça” no âmbito da
Ação 2.2.2 – “Proteção da Biodiversidade Doméstica” registou 50 candidaturas para um total de 1062 animais, respectivamente, 375 animais da raça “Bísara” e 687 animais da raça
“Alentejana”. Não existiu qualquer pedido de apoio com animais
da raça “Malhado de Alcobaça”, que segundo o nível de ameaça
de extinção é considerada “Rara”.
Avaliada a utilização do ProDer pelo sector de produção de suínos no período 2007-2013, e identificadas as 3 principais áreas
em que os suinicultores apostaram no ProDer: “Modernização e
Capacitação das empresas”, “Instalação de Jovens Agricultores”
e “Proteção da Biodiversidade Doméstica – Raças Autóctones”,
passamos a apresentar os apoios previstos para o sector no
novo PDR2020.
O Programa de Desenvolvimento Rural para o Continente, para o período 2014 a 2020 – PDR2020.
Em termos de arquitetura, o programa PDR2020 organiza-se
em 4 Áreas de Intervenção, 10 Medidas, 30 Ações e 64 operações distintas, a que corresponde uma despesa pública de
4.096.215.883 euros, com uma comparticipação da U.E., via
Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER)
de 86%.
As quatro grandes áreas de intervenção do PDR2020 são:
> A1. Inovação e conhecimento, representando 2,36 % da dotação financeira do programa (Quadro 2);
> A2. Competitividade e organização da produção, representando 44,91 % da dotação financeira do programa (Quadro 3);
> A3. Ambiente, eficiência no uso de recursos e clima, representando 47,75 % da dotação financeira do programa (Quadro 4);
> A4. Desenvolvimento local, representando 4,98 % da dotação
financeira do programa (Quadro 5).
À despesa pública indicada, há ainda que adicionar 82.406.598
euros para a Assistência Técnica, e 565.065 euros para os “Compromissos transitados” referentes aos compromissos da reforma antecipada.
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sido um dos maiores proble‑
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mas ambientais,
com enor‑ ficativas
em fertilizantes inorgânicos. contribui
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componentes, em particular
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situação. é possível inverter esta
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do separador de sólidos, do fósforo, cujas reservas
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elevado conteúdo mundial
escassas.
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em
água, apresenta‑se como
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já referido,
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dos lução
interessante do ponto de vista alternativas
técnicas
efluentes das atividades pecuárias. da redução do consumo de água na dos efluentes pecuários, a valorização
Entre outras indicações, estabelece que agricultura, contri‑
o encaminhamento,
o tratamento e o buindo para a pros‑
destino final dos efluentes pecuários, in‑ secução do objetivo
cluindo dentro da própria exploração, só de aumento da efi‑
podem ser assegurados pelos seguintes ciência do uso da
procedimentos: a) Utilização própria ou água neste setor.
transferência para terceiros para efeitos
Num contexto
de valorização agrícola; b) Tratamento e mais alargado, na‑
descarga nas massas de água ou aplica‑ cional e global, a
ção no solo; c) Tratamento em unidade valorização agrícola
técnica de efluentes pecuários; d) Trata‑ de efluentes pecu‑
mento em unidade de compostagem ou ários constitui uma
de produção de biogás; e) Tratamento opção ambiental‑
em unidade de tratamento térmico ou mente sustentável
de produção de energia ou de materiais. para o sequestro de
Pese embora a existência de ou‑ carbono pelo solo e
tras opções para a gestão de efluen‑ redução das emis‑
tes pecuários, a alternativa técnica sões de CO2. Esta
mais viável (em termos económicos, prática, que conduz
operacionais, etc.) para o encaminha‑ a uma introdução
mento destes efluentes é a valoriza‑ de carbono no solo
ção agrícola. É também esta a opção que de outra forma
à qual o Regime de Exercício da Ati‑ se perderia para a
vidade Pecuária (REAP) dá prioridade atmosfera, está na
numa perspectiva de incorporação no linha das orienta‑
solo de matéria orgânica e nutrientes ções internacionais
essenciais ao desenvolvimento das em matéria de al‑
A Vétoquinol, especialista em anti-infeciosos
plantas, incluindo azoto, fósforo e po‑ terações climáticas
dedicados à saúde animal, coloca agora
à sua disposição a gama melhor adaptada
tássio necessários ao desenvolvimen‑ e contribui para a
DIMENSÃO
à produção suína
ANTI-INFECIOSA
to vegetal, de redução das adubações concretização dos
e de minimização dos impactes dos compromissos as‑
injectável suína
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GAMA ANTIBIÓTICA
Sucedendo ao ProDer, apresentamos alguns elementos da
proposta daquele que irá ser o principal instrumento de apoio
ao desenvolvimento agrícola e rural para o próximo período de
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Antibioterapia racional: um ato de responsabilidade
suinicultura
33
25
FEIRA NACIONAL DO PORCO
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Este novo PDR2020 segue uma linha de clara continuidade relativamente ao seu antecessor, o ProDer. No entanto, do conjunto das “novidades” introduzidas são de destacar os seguintes aspectos:
Concretamente, as EDL devem contemplar os designados pequenos investimentos nas explorações (até 25.000 euros) e os
pequenos investimentos de transformação e comercialização
de produtos agrícolas (até 200.000 euros).
• Aposta na Organização da Produção. Este novo PDR, através da ação 5.1. Criação de Agrupamentos e Organizações de
Produtores (Quadro 3) destina uns míseros 0,36% da despesa
pública do programa para a implementação de uma das suas
medidas emblemáticas. Pese embora o facto, para além da
queles apoios, estão previstas majorações nos apoios aos investimentos dos agricultores (+10%), majorações para os jovens
agricultores (+10.000 euros), e majorações em algumas medidas agroambientais (+3%) caso os beneficiários sejam membros
de OP/AP.
• Medidas inovadoras. O novo PDR2020 prevê a introdução de
um conjunto de medidas com carácter inovador destacam-se
na área de intervenção “Competitividade e organização da produção” (Quadro 2) as medidas: “Cooperação Empresarial”, “Redimensionamento Empresarial” para as PME da área de transformação e comercialização, e o apoio à comparticipação dos
seguros na área de intervenção “Ambiente, eficiência no uso de
recursos e clima” (Quadro 3) a medida para contribuir para o
aumento da eficiência do uso da água de rega.
• Alargamento do campo de acção de algumas medidas do
passado. Designadamente, a medida do Aconselhamento (Quadro 2), agora abrangendo não só o sector agrícola, mas também
o florestal, e com um novo modelo de financiamento, em que o
beneficiário do apoio é o prestador do serviço e não o adquirente. Assim, abre-se a possibilidade para um serviço tendencialmente gratuito. Também, a medida LEADER (Quadro 5) surge
agora com atribuições na área do investimento agrícola ao nível
da estratégia de desenvolvimento local (EDL) a implementar.
36
Tendo por base a análise efectuada inicialmente ao ProDer,
no que se referia ao sector da produção de suínos, e as perspectivas de utilização dos instrumentos disponibilizados pelo
PDR2020, apresentam-se fichas resumo de dez das sessenta e
quatro operações previstas:
1. JOVENS AGRICULTORES
> Apoio aos jovens agricultores (18 a 40 anos) que se instalem
pela primeira vez numa exploração agrícola e se candidatem à
37
feira nacional do porco
Acção 3.2 Investimento na Exploração Agrícola com um valor
igual ou superior a 40 000 €.
> O Jovem Agricultor deve possuir habilitações nos domínios da
agricultura ou ter realizado curso de formação básica para jovem agricultor, reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Mar
(MAM). Caso tenha apenas a formação básica, deverá assumir o
compromisso de recorrer ao aconselhamento agrícola ou a uma
formação – ação reconhecida pelo MAM no prazo de 24 meses.
> A ajuda à 1ª instalação tem um valor máximo de 30.000 € que
pode ser majorado em 10.000 € em resultado de cada uma das
seguintes situações:
• Membros de uma Organização de Produtores,
• No caso de pessoas coletivas, quando se instale mais
do que um jovem agricultor e
desde que cada um detenha
uma participação individual
mínima no capital social de 25%.
> A taxa de apoio não poderá ultrapassar 50%, no caso das regiões
menos desenvolvidas (Figura 4), ou 40%, nas outras regiões, do
investimento elegível.
> Cálculo da taxa de apoio:
• Taxa base - 30%, com as seguintes majorações:
• 10 % - regiões menos desenvolvidas ou zonas com condi-
cionantes naturais ou outras específicas;
• 10 % - beneficiário pertence a OP/AP;
• 5 % - projecto associado a instrumentos de gestão do risco, nomeadamente seguro de colheitas ou investimento em
medidas de prevenção.
presenças institucionais
> Pode acrescer a esta ajuda
uma componente referente a
60% dos custos em compra de
animais ou terra até um montante máximo de 20.000 €.
> A ajuda à 1ª instalação, incluindo as eventuais majorações, está limitada a 25% do
investimento total elegível
ao abrigo da acção 3.2 Investimentos na exploração agrícola.
> A conjugação do apoio ao
abrigo da ação 3.2 com a
ajuda à 1ª instalação, não
incluindo a componente referente à compra de terras e
animais, representa, no máximo, 85% do investimento total
elegível.
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2. INVESTIMENTO NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
> Investimentos superiores
a 25.000 €, em ativos físicos tangíveis e intangíveis,
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e instalação de máquinas e
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38
39
4
suinicultura
feira nacional do porco
• Majorações adicionais à Taxa de apoio resultante e respectivos níveis máximos:
• 10 % - Jovens Agricultores em primeira instalação;
• 20 % - Investimentos a realizar pelas OP/AP no âmbito de uma fusão.
> Limites de apoio:
• Subsídio não reembolsável até montante de apoio de 2 milhões €.
• Subsídio reembolsável, num limite de 2 milhões €, para a componente dos montantes de apoio acima de 2 milhões € de subsídio não reembolsável.
feira nacional do porco
4. INVESTIMENTO TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE
PRODUTOS AGRÍCOLAS
> Investimentos na transformação e comercialização de produtos agrícolas, predominantemente em ativos tangíveis, destinados a melhorar o desempenho competitivo das unidades industriais, através do aumento da produção, da criação de valor
baseada no conhecimento e inovação, na melhoria da qualidade
dos produtos, garantindo simultaneamente a sustentabilidade ambiental das atividades económicas. Estes investimentos
consistem, nomeadamente, na aquisição e instalação de máquinas e equipamentos, na edificação de construções e instalações fabris.
> Investimentos superiores a 200.000€ e inferiores ou iguais a
4.000.000 €.
> Taxa de apoio (calculado sobre o montante total do investimento elegível):
• 35% - nas regiões menos desenvolvidas;
• 25% - nas outras regiões.
• Majorações:
•10 % - Projetos promovidos por OP/AP;
•20 % - Investimentos a realizar pelas OP/AP no âmbito de uma fusão;
•10 % - Operações no âmbito da PEI.
> Por beneficiário está limitado a um número máximo de dois
projetos sendo:
• Subsídio não reembolsável até ao montante de apoio de 3 milhões €;
• Subsídio reembolsável num limite de 1 milhão € para a
componente dos montantes de apoio acima de 3 milhões € de
subsídio não reembolsável.
Fig. 3 – Classificação das regiões NUTSII - Continente. Fonte: PDR2020 – Versão
submetida à CE a 5 de Maio sujeita a aprovação, 2014.
3. PEQUENOS INVESTIMENTOS NAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
São elegíveis as despesas associadas a investimentos físicos tangíveis de pequena dimensão necessários ao desenvolvimento da atividade produtiva agrícola, nomeadamente
máquinas, equipamentos, pequenas construções agrícolas e
pecuárias, pequenas plantações plurianuais, incluindo apoio a
equipamentos de prevenção contra roubos.
> Os meros investimentos de substituição não são elegíveis.
> Montante de investimento igual ou inferior a € 25.000.
> Taxa de apoio (calculado sobre o montante total do investimento elegível):
• 50% - exploração situada em região menos desenvolvida ou zona com condicionantes naturais ou outras específicas;
• 40% - exploração nas outras regiões.
• Limitado a 25.000€ por beneficiário durante o período de programação.
40
5. PEQUENOS INVESTIMENTOS DE TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS
> Construção, aquisição, incluindo locação financeira, ou requalificação de bens imóveis; compra ou locação compra de máquinas e equipamentos novos, software aplicacional, estudos,
propriedade industrial, diagnósticos, auditorias, planos de marketing e branding e projetos de arquitetura e de engenharia
associados ao investimento.
> Não são elegíveis investimentos de substituição.
> Investimento superior a 10.000€ e inferior ou igual 200.000 €.
> Taxa de apoio (calculado sobre o montante total do investimento elegível):
• 45% - situado em região menos desenvolvida ou zona com condicionantes naturais ou outras específicas;
• 35% - nas outras regiões.
• Montante de apoio por beneficiário de 135.000€ durante o período de programação.
6. CRIAÇÃO DE AGRUPAMENTOS E ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES
> Apoio para Agrupamentos de Produtores (AP) ou Organizações de Produtores (OP) que respeitem a definição de PME, e
estejam oficialmente reconhecidos, com excepção do setor hortofrutícola. No caso do sector vitivinícola, os AP ou OP que tenham resultado da junção de duas ou mais entidades coletivas
em que cada uma delas represente pelo menos 20% do volume
total de negócios.
> Despesas elegíveis:
• Custos administrativos preparatórios das operações de cooperação, incluindo despesas de constituição de centrais reuniões, congressos e seminários
de compras;
> Apresentação de um plano de ação (PA) aprovado em Assem • Adaptação de instalações existentes, relacionada com as bleia-Geral para um período mínimo de 3 anos e máximo de 5
operações de cooperação empresarial;
anosções
após reconhecimento.
de criadores de Raças parceria com a Faculdade de Medicina
• Equipamento
e software informático;
Autóctones. Vários seminários se rea‑ Veterinária da Universidade
Técnica
> Reconhecimento como AP ou OP a partir de 12 meses antelizaram neste âmbito, muitas publica‑ de Lisboa.
riores à aprovação do PDR 2020.
• Custos com ações de formação profissional;
ções técnicas foram produzidos e pro‑
Ficou a obra física, ficou o projeto
> Apoio
degressivo, durante os primeirosmas
5 anos
apósdeo tudo ficou
• Custos
associados
jetosanual,
de Investigação/experimentação
acima
um grupo
de ao desenvolvimento de competências reconhecimento
como
OP
ou
3
anos
como
AP,
numa
base
for
na
área
da
gestão,
foram realizados em parceria. especialistas altamente qualificados incluindo, nomeadamente, a contratação fetária de 10% do valor da produção comercializada (VPC), até ao
de gestores profissionais, por um período de 2 anos;
Internacionalmente a EZN abriu‑se à que hoje são Professores, Dirigentes,
máximo de 60% do orçamento estabelecido no PA e até 100.000
cooperação com Universidades, Insti‑ Técnicos e até Políticos
que são
a pro‑
€/ ano.
• Custos
com
estudos, diagnósticos, auditorias e elaboração e informativo e conceção de pro-
tutos de Investigação, Associações va provada do que foideo material
Projeto promocional
inte‑
7. INTEGRAÇÃO
EMPRESARIAL
gramas
de de
marketing;
Internacionais
como foi– oOperações
caso dode Cooperação.
grado de criar na EZN
um polo
ex‑
Centro Internacional de Altos Estudos
celência
vistas de reputado mérito científico
isto é com “Citation Index”.
Por outro lado a EZN acolheu esta‑
giários de todas as Instituições que
aqui realizaram estágios Profissio‑
nais, de Bacharelato, de Licenciatura,
de Mestrado e de Doutoramento.
Houve contudo um ponto que gostaria
de destacar e que complementa tudo o
que até aqui já foi exposto. Refiro‑me
à formação de quadros. Desde muito
cedo o Prof. Vaz Portugal teve a preo‑
cupação de preparar técnicos que, em
diferentes partes do mundo, se espe‑
cializassem nas diferentes áreas da
Produção Animal quer através de Es‑
tágios ou de Programas de Mestrado
ou de Doutoramento. Houve pois a
preocupação de adaptar estruturas,
criar novas valências para I&DE, ad‑
quirir equipamento topo de gama mas
acima de tudo formar gente e criar Es‑
cola.
Este foi talvez o legado mais mar‑
cante que o Prof. Vaz Portugal nos
deixou: uma Escola de Especialistas
nos diferentes sectores da Produção
Animal que não só enriqueceram a
EZN como todas as outras Instituições
Portuguesas ligadas à Produção Ani‑
mal. O exemplo máximo desta preocu‑
pação foi a criação do Mestrado Inter‑
nacional de Produção Animal em
Reuniões e
Congressos.
Preocupou‑
‑se
muito
com o Bem‑
‑estar
dos
seus Funcio‑
nários e as‑
sim se criou
um Espirito
EZN feito de
Corpo e de
Alma que tem
sobrevivido
às contingên‑
cias do tem‑
po.
O Corpo
sofre mas a
Alma resiste.
É por tudo
isto que con‑
tinuamos oti‑
mistas.
Fecha‑se
um Ciclo mas
certamente
outro virá.
Fazemos
votos
para
que esta efe‑
méride que
agora se ce‑
em
Produção
Animal.
> Destina-se a promover a cooperação empresarial entre orga • Despesas em participação em concursos, em certames in-
marque o início de um novo
Agronómicos
e Mediterrânicosde(CIHE‑
Abriu‑se
ao exterior
para Produ‑
nizações,
por via, designadamente,
um contrato
de consór quer
ternacionais
e acçõeslebra
de promoção.
cio, de
parceria
ou da participação
societária
nova empresa
AM)
de Saragoça
e a Federação
Euro‑emtores
quer para o meio Académico. amanhã que todos desejamos risonho
criada
com
finalidade de
prestar serviços partilhados
nassempre
áre> Taxa
de apoio (calculado
sobre o montante total do investie próspero.
peia
deaZootecnia
(FEZ).
Apostou
na
Internacionaliza‑
as funcionais nucleares de duas ou mais organizações.
mento elegível):
Muitos trabalhos foram produzidos ção quer através de Projetos em par‑
e
publicados
neste
período
querque
dese dediquem
ceria, na àpublicação
trabalhos,
> São beneficiários as
pessoas
coletivas
ati de
• 65%
- regiões na
menos desenvolvidas; JMC Ramalho Ribeiro
Investigador Coordenador
vidade
de transformação
ou científico
comercialização
produtos agrí-em Comissões
carater
técnico quer
quer de participação
e na Or‑
colasem
dorevistas
Anexo I do
Tratado,
desde
que
sejam
PME.
•
55%
outras
regiões;
Aposentado; Ultimo Diretor da EZN.
de Divulgação quer em re‑ ganização de
41
Levedura viva para porcas e leitões
feira nacional do porco
presenças institucionais
• No caso dos estudos de viabilidade o apoio pode atingir 75%.
• Limite máximo de apoio de 500 000 €.
8. INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL – Operações de Redimensionamento.
Por que há leitões que
têm a cauda diferente?
> Destina-se a estimular as operações de redimensionamento
empresarial (concentração ou fusão), tendo em vista o acréscimo das economias de escala e de âmbito nas organizações do
setor.
> São beneficiários as pessoas coletivas que se dediquem à atividade de transformação ou comercialização de produtos agrícolas do Anexo I do Tratado, desde que sejam PME.
Levedura viva para porcas e leitões
> Compromissos:
• Manutenção da apólice de seguro durante o período pre-
visto no contrato.
• Estudos e atos preparatórios associados às operações de redimensionamento empresarial;
• Manter as parcelas inscritas no Parcelário (iSIP) durante o período previsto no contrato.
• Ações de formação profissional;
>Taxa de apoio (calculado sobre o montante do prémio de seguro):
• Estudos, diagnósticos, auditorias e planos de marketing.
• 65% - todas as apólices coletivas, situações de permanên-
cia e apólices individuais subscritas por Jovens Agricultores em 1ª instalação no âmbito do PDR 2020;
• 62% - restantes casos.
• 65% - regiões menos desenvolvidas;
• 55% - outras regiões;
10.RECURSOS GENÉTICOS – MANUTENÇÃO DE RAÇAS AUTÓCTONES EM RISCO. Suínos.
• No caso dos estudos de viabilidade o apoio pode atingir 75%.
> Visa o apoio à manutenção de raças autóctones ameaçadas.
• Limite máximo de apoio de 500 000 €.
> Acesso:
• Deter efetivo pecuário, explorado em linha pura, constituído
© Lallemand - LSB_ADfp_QA1_Por_0413
asseguram um bom retorno do investimento!
> Visa a comparticipação dos prémios de seguros, contratados
pelos agricultores, que cubram as perdas resultantes de um fenómeno climático adverso, de uma doença dos animais ou das
plantas, de uma praga, ou de acidentes ambientais, cuja ocorrência seja reconhecida pelo MAM, ou de uma medida adoptada
em conformidade com a Diretiva 2000/29/CE para erradicar ou
circunscrever uma doença das plantas ou praga, que destruam
mais de 30 % a respetiva produção anual média.
> Despesas elegíveis:
> Taxa de apoio (calculado sobre o montante total do investimento elegível):
> Porque os leitões LevuceLL® SB
9. SEGUROS
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do investimento, melhorando os parâmetros zootécnicos
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por fêmeas reprodutoras e/ou por machos reprodutores, pertencente a raça autóctone classificada como em risco, e registado no respetivo Livro Genealógico (LG) ou Registo Fundador
(RF).
> Compromissos:
• Manter anualmente um mínimo de 75% do efetivo pecuá-
rio expresso em CN candidato no primeiro ano de compro-
misso, a verificar durante um período de retenção;
• Cumprir as normas do LG/RF, comunicando à entidade responsável do LG/RF todas as alterações do efetivo;
• Quando solicitado, disponibilizar a recolha de material ge-
nético para o Banco Português de Germoplasma Animal;
• Quando solicitado, participar nas ações decorrentes das atividades diretamente relacionadas com a execução de um programa de conservação genética animal e/ou de um programa de melhoramento genético animal;
Lianol
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Inovação em suporte metabólico
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• Deter encabeçamento de animais em pastoreio de bovi-
nos, ovinos e caprinos dentro dos limites definidos.
> Taxa de apoio (expresso em € por CN):
Espécie
Suína
Raça
Nível de risco
Montante
Alentejana
Ameaçada
140 €/CN
Bisara
Rara
200 €/CN
Malhado de Rara
Alcobaça
200 €/CN
•R
Redução
d ã da
d mortalidade
t lid d pré-desmame
éd
• Leitões mais ativos
• Melhor reflexo de sucção
As informações relativas ao PDR2020 apresentadas na
síntese reflectem as informações prestadas pelo MAM na
versão do PDR2020 submetida à CE a 5 de Maio (sujeita a
aprovação), e devem ser complementadas com a leitura da
informação disponível em www.gpp.pt/pdr2020.
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49
FEIRA NACIONAL DO PORCO
FEIRA NACIONAL DO PORCO
REGULAMENTO GERAL DA 22ª FEIRA
NACIONAL DO PORCO
CAPITULO I
EXPOSIÇÃO DE SUÍNOS
1. A Organização da 22ª Feira Nacional do Porco, prevê a exposição de 26 a 28/09/2014 de animais da espécie suína, no
recinto do Parque de Exposi-ções do Montijo.
2. Poderão ser expostos, suínos de raça pura, híbridos para reprodução e/ou abate.
3. Os suínos de raça pura, de origem Nacional, devem estar devidamente ins-critos no Livro Genealógico Português da raça e
ser acompanhados dos respectivos certificados. Os originários
de Estados Membros devem fazer prova, mediante apresentação do respectivo certificado zootécnico.
4. Os locais reservados aos suínos são limpos, desinfectados,
desinsectizados e higienizados todos os dias, durante o período
de realização da feira e após a saída dos suínos.
5. No que respeita ao bem-estar animal dos suínos é observada
a legislação comunitária e nacional em vigor, nomeadamente
a Directiva 2008/120/CE, do Conselho, de 18 de Dezembro e o
Decreto-lei 135/2003, de 28 de Junho.
6. Os suínos serão alojados em parques de 4 m2 (2 m X 2 m) de
área total.
7. O transporte, alimentação, seguro de vida ou acidentes com
os suínos ex-postos, no Recinto da Feira, é da responsabilidade
dos seus proprietários.
8. É da responsabilidade da Comissão Organizadora da Feira,
sob indicação expressa do proprietário dos suínos, a administração diária de água e do alimento assim como da limpeza e
higiene dos parques enquanto decorrer o certame.
9. Em caso de morte ou occisão de suínos durante o período
que decorrerá o evento, serão accionados os procedimentos do
sistema SIRCA.
12. Os dados a constar nas guias de trânsito respeitantes ao
evento são os seguintes:
Provenientes/Para Centro de Agrupamento: Feira Nacional do
Porco; NIF 501 312 072; Freguesia e concelho: Montijo; Localidade: Parque de Ex-posições – Montiagri; Marca: PTTC97RV
CAPITULO II
MÉDICO VETERINÁRIO PROTOCOLADO (SERVIÇO MÉDICO-VETERINÁRIO)
A Feira terá um Médico - Veterinário protocolado pela Direcção
de Serviços Ve-terinários da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Compete ao Médico Veterinário protocolado verificar o cumprimento do normativo legal relativo às condições de admissão
e saída dos suínos para abate e ainda zelar pelo bem-estar e
saúde animal dos suínos durante o certame.
CAPITULO III
TRANSPORTE DE SUÍNOS
Os responsáveis pelo transporte de suínos devem obrigatoriamente ser possui-dores do certificado de aptidão profissional e
assegurar o cumprimento do De-creto-Lei nº 265/07 de 24/07
e do Regulamento (CE) 1/2005 de 22/12/2004 no que se refere
às normas relativas à protecção dos suínos durante o transporte, bem como as disposições adicionais estabelecidas no art.º
12º do Decreto-lei 142/2006 de 27/07; devem estar munidos
de comprovativo da lavagem, desin-fecção e desinsectização
do veículo, emitido por um centro de lavagem devi-damente
licenciado.
CAPITULO IV
ADMISSÃO DE SUÍNOS NA FEIRA
A entrada dos suínos no recinto da feira decorrerá no dia 25 de
Setembro de 2014, entre as 8 horas e as 20 horas, sendo feita
exclusivamente pelo portão de acesso à Av. dos Bombeiros Voluntários
1) PRODUZIDOS EM TERRITÓRIO NACIONAL
10. Em situação de abate de urgência o suíno será enviado para
o matadouro da Carmonti, SA, salvo se o proprietário quiser
abater noutro matadouro em território nacional.
Para os suínos serem admitidos na feira é obrigatório o cumprimento dos seguin-tes requisitos:
a) Estarem devidamente identificados;
11. A Comissão Organizadora da Feira terá de elaborar um registo formal, que contenha todas as informações sobre a origem, identificação e destino dos suínos que tiver possuído,
detido, transportado, comercializado ou abatido (Decreto-lei nº
142/2006, de 27 de Junho e suas alterações) e fazer a entrega
de cópia no final do certame, logo após a saída dos suínos na
DAV da Pe-nínsula de Setúbal - NAV Montijo com o endereço
na Av. dos Bombeiros Voluntários – Parque de Exposições do
Montijo, 2870-219 Montijo.
b) Provirem de efectivos com estatuto sanitário igual ao de
efectivo in-demne à Doença de Aujeszky (A4);
50
VI Congresso Nacional de Suinicultura | intervenções
Efetivamente a carne de suíno tem
Estas variações também se verifi‑
gina. Quanto mais escura for a carne
mais elevados são os teores de vitami‑ uma composição excecionalmente va‑ cam a nível individual, dependendo do
2) PROCEDENTES
DEferro
PAÍSES
DA U.E.
liosa, especialmente rica em macro‑ estado de acabamento (ceva ou en‑
nas
do complexo B,
e zinco.
No caso das carnes de suíno os te‑ nutruientes nobres de elevada digesti‑ gorda) de cada suíno que é abatido
a) Os suínos provenientes da União Europeia devem cumprir os
para consumo.
bilidade
(quadro 2).
ores
de mioglobina
variam
tambémem
de vigor,
requisitos
da legislação
comunitária
nomeadamente:
Em termos energéticos as carnes
i) Regulamento
nº1/2005 os
(CE),músculos
de 22/12/2004, relativo à protemúsculo
para músculo:
ção
dos
animais
durante
o
transporte
Quadro 2. Composição média da de suíno magras possuem um valor
da cabeça, pescoço e membro anterior
são muito mais ricos em mioglobina carne obtida de suínos (valores/100 g calórico equivalente à carne de borre‑
ii) Directiva Comunitária nº 64/432/CE de 26/06/1964, na sua
go magra
não após
é muito
superior
ao
de carne) sanitária
(mais
escuros)
que aosproblemas
músculosde fiscalização
Veterinário protocolado
para o e
efeito,
verificação
da satisredacção
actual, do
relativa
de frango (quadro 3).
lombares
oudedocomércio
membrointracomunitário
posterior. E de animais de espéfação das condiçõespeito
prévias.
em matéria
cie bovina
e suína. o teores de mioglo‑
termos
absolutos
Teor
b) GuiaVariação
de trânsito paraQuadro
exploração
(Mod. 251/DGV),
fornecida
Parâmetro
Und.
3. Composição
centesimal
bina nas carnes de suínos estão com‑
Médio
e emitida pela Divisão de Alimentação e Veterinária de Setúbal,
iii) Decisão 2008/185/CE de 23/07, na sua redacção actual, rerelativa de “carnes vermelhas” e
preendidos
num intervalo
NAV do115
Montijo.
lativa a garantias
adicionaisque
em coinci‑
relação à doença
Kcal
188
‑ 214
Energia de Aujeszky
“carnes brancas”
dem
com intracomunitário
os teores médios
de e aProteina
no comércio
de suínos
critériostotal:
de notifig
20,0
8,9 – 23,8
3) Para além do citado em a) e b) do número anterior, a saída
cação desta das
doença.
mioglobina
carnes brancas e o
g
3,20 2,70 – 3,81
azoto total
dos suínos fica dependente da verificação das condições prémínimo das carnes vermelhas (vitela).
Porco
Vaca
Borrego Frango
g
12,0
– 42,3
Lípidos totais:
vias do2,8
estipulado
noParâmetros/
Capitulo
III(magra)
deste (magra)
Regulamento.
b) Terão ainda de ser acompanhados de Certificado
Sanitário,
100g
(magro) (peito)
Neste contexto será de alguma forma
Diário de Vi-agem (quando a duração da viagem
superior a
ácidosfor
gordos
g
4,40
uma
arbitrariedade
as carnes
saturados
Energia (kcal) 124
175
124
108
CAPITULO VI
8 horas)
e Certificado incluir
Zootécnico
(quando aplicável)
emitido em
CONTROLOS VETERINÁRIOS
de
suíno nodegrupo
carnes verme‑
Português
acordodas
o De-creto-lei
275/97, de
8 degordos
Outubro.
ácidos
Água (g) E ZOOTÉCNICOS
72,2
67,4
73,6
73,8
g
5,08
monoinsaturados
lhas.
Proteína (g)
21,8
21,7
19,7
24,1
A supervisão destes controlos é da competência da Divisão de
CAPITULO V
ácidos gordos
A mioglobia é uma proteína que se
g
1,34
Gordura
(g)
4,0
9,8
5,0
1,2
polinsaturados
Alimentação e Veterinária de Setúbal, NAV do Montijo, sendo
a
SAÍDA DE ANIMAIS DA FEIRA
desnatura a temperaturas a partir dos
sua
execução
delegada
atra-vés
de
protocolo
no
Médico
VeteHidratos
g
0
74
ºC. No
dassócarnes
de suínoa apartirdedas
carbono
rinário. Compete ao Médico
Veterinárioda
protocolado
A saída
decaso
suínos
será permitida
5.00 horas do
As proteínas
carne deproceder
suíno à
verificação
do cumprimento
relativas
às condidia seguinte
ao do encerramento
da Feira.
confeção
culinária
transforma a cor
da
g
1.0
Cinzas totais
possuemdas
na disposições
sua composição
todos
os
ções
de
admissão
dos
suínos.
carne para tonalidades que se aproxi‑
g
68,3 63,5 – 72,0
Água
aminoácidos indispensáveis ao orga‑
1) O destino dos animais após a realização da feira será o abate
mam
do
branco,
devido
à
desnatura‑
nismo humano
o que significa
que ao
Compete ainda ao Médico
Veterinário– protocolado
proceder
imediato em matadouros nacionais ou a deslocação para oução
da
mioglogina.
A respeita
composição
centesimal
das carnes
de “alto animal
valor biológico”
controlo
da saúde são
e bem-estar
dos suínos(quadro
durante o
tras explorações. Neste úl-timo caso, no que
à doença
evento.
Também compete
ao os
Médico
Veterinário
de Portanto,
Aujeszky, dando
cumprimento
aoma‑
Decreto-lei
nº 85/2012,
sempre
que surgem
dos suínos
têm de
acentuadas
variações
4.). Entre
ácidos
aminadosprotocolado
devem
as condições
de saída para
abate
dos
suínos
do recinto
5 de Abril, alterado
pelo Decreto-lei
222/2012,
de Outu- daverificar
nifestações
que depreciam
a inclusão
que de
são15dependentes
idade dos
ani‑ destacar‑se
pelo seu teor excecional‑
da Feira, nomeadamente o expresso no Capitulo III deste Rebro, para além de ficar condicionada ao estatuto sanitário da
de carnes vermelhas na dieta humana mais (os leitões têm mais água e me‑ mente elevado a Lisina, a Leucina, o
gulamento e consequentemente proceder à emissão das guias
exploração de destino, fica também o destinatário obrigado à
deve
ter‑sedeem
que negativo
as nosnagordura
e proteína),
da raça (as ácido Aspártico e o ácido Glutâmico
de abate.
realização
um consideração
controlo serológico
exploração
de
carnes
não são
objetiva
e fac‑ raças autóctones têm, em regra, mais (quadro 4).
destino,de21suíno
dias após
a sua
chegada.
DISPOSIÇÕES
FINAIS Os ácidos animados indispensá‑
tualmente incluíveis nesse grupo.
gordura), do regime alimentar
(os por‑
2) Os suínos, consoante o destino, serão acompanhados dos
A esse propósito, aliás, o que deve cos de montanheira têm mais ácidos veis presentes nas carnes de suíno
Sem prejuízo de quaisquer outros normativos exigidos pela
seguintes docu-mentos:
ser
enaltecido
precisamente,
o (Mod.
gordos
insaturados)
da peça açou‑
apresentam
equilíbrio
na suaGeral
pro‑ de
Sanitária
Veterináriaum
Nacional
(Direcção
a) Guia
de trânsitoé,para
abate imediato
249/DGAV),
for- e Autoridade
contrário,
ou
seja,
as
virtudes
nutri‑
gueira
(o
lombo
de
porco
tem
mais
pro‑
porção aque
os torna
especialmente
Alimentação e Veterinária),
legisla-ção
a aplicar
é a referida
malmente re-quisitada na DAV - Divisão de Alimentação e
Regulamento.
Veterinária
de nutracêuticas
Setúbal, NAV dodas
Montijo
pelo Médico
cionais
e até
car‑ e emitida
teína e menos
gordura; neste
O toucinho
tem aptos para completar e equilibrar as
nes de suíno.
mais gordura e muito menos proteína). carências existentes na composição
c) Terem sido sujeitos na exploração de origem, antes do embarque, a um controlo serológico negativo à Doença de Aujeszky.
d) Estarem acompanhados de guias de trânsito para exploração/centro de agrupamento (Mod.251/DGV), emitidas pelo
Serviço Veterinário que su-perintende na área da exploração de
origem ou por entidade por este delegada.
suinicultura
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51
FEIRA NACIONAL DO PORCO
FEIRA NACIONAL DO PORCO
Pavilhão Multiusos
|
Pavilhão Profissional
F
C
E
B
Ginjinha
de Óbidos
Vítor Boega
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A
B
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RESTAURANTE
"TASQUINHA DA MARIA"
L
S
Bolo
do Caco
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RESTAURANTE
"O É PETISCO"
3
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Vale
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Vale
Henriques
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7
29
52
52A
70
71
97
101A
84
98
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35
21
87
102
74
88
75
89
63
76
90
62
77
91
104
3
29
107
33
12
35
13
36
14
60
105
28
106
61
27
18
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Salsicharia
Ti António
15
N. S. P.
92
15
78
108
64A
Nutrição
e Serviços
Pecuários, Lda.
26
109
93
67A
79
64
67
80
66
81
110
113
24
16
65
4
25
94
38
16
140
2
30
34
13
103
57
32
19
33
1
31
59
11
12
34
32
73
58
10
100
86
56
9
31
10
139
83
85
53
72
30
Salsicharia
Latinhas
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99
22
Vitor Meias
Simão e Meias
54
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8
FOAM’S
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6
Finacar
Planificação Feira Nacional do Porco
Planificação Feira Nacional do Porco
48B
PECFORCE
V
K
48A
49
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J
V
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Silva & Filhos
49A
5
5
39
40
41
38
37
55A
26
27
4
42
43A
3
4
3
44
2
Silva
& Filhos
2
2
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RESTAURANTE
RESTAURANTE
“VARANDAS DO PARQUE” “LEITÕES DO POCEIRÃO”
D
H
I
E
Pastéis
de tentúgal Ginjinha
Vítor
Boega de Óbidos
G
1
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RESTAURANTE
"O É PETISCO"
F
Pastéis
de tentúgal
47
RESTAURANTE
"TASQUINHA DA MARIA"
G
Pastéis
de tentúgal
25
43
1
24
1
GASTRONOMIA
Pavilhão
Produtos tradicionais
ão Produtos
tradicionais
RESTAURANTE
RESTAURANTE
“VARANDAS DO PARQUE” “LEITÕES DO POCEIRÃO”
PLANTA DOS PAVILHÃO PRODUTOS TRADICIONAIS
Horta Caramela
Frutas e Legumes
Pinhal Novo
23
95
111
112
134
23
133
143
134
132
131
133
138
141
PALCO
132
131
1
A
1
1
B
C
D
E
18
F
115
144
2
N
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A
B
C
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R
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151
22
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Interprofissional
127
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T
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117
118
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A
B
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21
130
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Roulotte
ha
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Brasile
Pastéis al
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I
Pastéis al
de tentúg
20
120 LUGARES
Livro Genealógico
Malhado de Alcobaça
Roulotte
Pavi
19
AUDITÓRIO 1
128
2
Ginjinha s
de Óbido
AUDITÓRIO 2 80 LUGARES
130
1
nais
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Boeg
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Vítor
D
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FPAS
e Associações Federadas
Movimento Associativo
114
142
PALCO
137
T
127
O
126
125
124
ISOLIS
O
149
146
123
122
Sociedade
Científica
de Suinicultura
150
121
DRAPLVTejo
120
XXXII
Ovibeja
Beja
119
PLANTA DOS PAVILHÕES
MULTIUSOS & GASTRONOMIA E
PROFISSIONAL
3
7
3
O
PALC
7
101B
61
24
79
94
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64A
23
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80
15
111
67
37
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"TAS
O
RVAD
150
149
145
146
126
125
124
II
XXX
Ovibeja
Beja
119
120
123
127
120 LUGA
122
81
65
16
MIA
RES
ÓRIO
AUDIT
143
140
135
139
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Sociedad a tura
Científic
de Suinicul
136
114
142
22
121
VTejo
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ÓRIO
AUDIT
141
134
138
137
133
A
C
B
D
115
F
E
116
117
151
130
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129
111
95
66
38
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RES
LUGA
23
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67
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21
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1
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N.Nutriç
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103
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11
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UMA EMPRESA AO SERVIÇO DA AGRO-PECUÁRIA DA REGIÃO
22
RAÇÕES DE QUALIDADE
• COMPRA DIRECTA DE CEREAIS AOS PRODUTORES
• APOIO TÉCNICO AOS CRIADORES
TELS. 269 746 167/150 • FAX 269 746 079
NAMORADOS • 7500-012 SANTO ANDRÉ
53
126
EMPRESAS
FEIRA NACIONAL DO PORCO
JORNADAS TÉCNICAS FEIRA DO PORCO 2014
SEXTA-FEIRA, DIA 26 AUDITÓRIO A
Seminário FPAS - A Suinicultura no âmbito do PDR 2014/2020
Moderador: Eng. António Mendonça Tavares, Pres. GT Carne de Porco
Problemas, falhas e propostas de soluções no evoluir da aplicação do programa
Experiência do programa espanhol
Mariano Herrero (Médico veterinário, Espanha)
A boa gestão do PCEDA - A necessidade e a importância dos registos
Telmo Nunes (FMV)
10:15 - Inicio dos Trabalhos
10:30 - Constrangimentos da Produção Europeia
• Materiais manipuláveis, corte de cauda, castração - Legislação europeia
Ponto de situação da aplicação do PCEDA - Previsões para 2015
Margarida Bairrão (DGAV)
Daniel Azevedo - Comissão Europeia (a confirmar)
• A importância da mão-de-obra face às novas realidades da exploração suína
Carlos Buxadé - Universidad Politécnica de Madrid
AUDITÓRIO B
14:30 às 15:00 - Reunião Técnica HIPRA
14:30 - “Segmentação de Ciclo” - uma solução para a suinicultura nacional”
A suinicultura Portuguesa no horizonte 2020 (Cont.)
Moderador: Eng. Francisco Silva, Sec Geral Confagri, Pres. Fenacam
• Produção e maneio de efluentes. A solução correta para a sua aplicação
na agricultura
15:00 às 16:00 - Segmentação de Ciclo – Apres. Linha de Crédito Caixa Agrícola
• A vantagem do conceito visto pela vertente agrícola
16:30 às 17:30 - O Seguro Pecuário – Uma ferramenta a explorar
Paulo B. Ferreira, Caixas de Crédito Agrícola
José Soler - Universidad Politécnica de Madrid
16:00 – Novos conceitos para a restruturação de explorações existentes
– Caminho a seguir
• Apresentação de casos práticos
Óscar David, Proyecese
16:30 - Comércio Mundial de Carne de Porco e sua repercussão na Península Ibérica
• Negócio Europa/Países terceiros
Lino Afonso, CA Seguros
David Catita, Edia
18:00 às 19:00 - A Nova PAC e o sector da suinicultura
Maria Antónia Figueiredo e Aldina Fernandes, Confagri
DOMINGO, DIA 28
AUDITÓRIO A
12:30 - Cerimónia de entrega de Diplomas às empresas participantes na Feira.
Arnaut Petit, Comissão Europeia
17:00 – Debate
AUDITÓRIO B
17:30 às 18:30 – Reunião Técnica VETALMEX
18:30 às 19:30 – Reunião Técnica SP VETERINÁRIA
SÁBADO, DIA 27
AUDITÓRIO A
A suinicultura Portuguesa no horizonte 2020
Moderador: David Neves, vice-presidente FPAS
10:30 às 11:30 - Filporc – O interprofissional da Fileira da Carne de Porco
Apresentação de Plano de Atividades 2014/2015
11:30 às 12:30 - “BDporc e prémios Porc d’or” – Apresentação do conceito
e lançamento da ideia em Portugal
Pedro López Romero - IRTA (Lérida)
12:30 às 13:30 - NREAP – Novo Regime de Exercício da Atividade Pecuária / PGEP
Tatiana Saldanha (DRALVT)
15:00 às 19:00 - Workshop PCEDA – Plano para o Controlo e a Erradicação
da Doença de Aujeszky
Moderadora: Prof.ª Doutora Yolanda Vaz, Diretora Serviços DGAV
Estratégias para a erradicação de Aujesky numa exploração positiva
54
• Exemplo de casos em Portugal
• Exemplo de casos em Espanha
orador a designar (Médico veterinário, Portugal)
Alberto Finestra (Médico veterinário, Espanha)
55
NOTÍCIAS
NOTÍCIAS - VISITA à IDT
STEC = VTEC =
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sua exploração
Há 90 Anos a desenvolver e produzir
vacinas para animais de produção.
Uma empresa local torna-se global
“ Doença dos Edemas? Hoje a vacinação é
possível e o meu médico veterinário conhece o
impacto desta patologia na nossa exploração.”
Este foi o tema dos eventos internacionais para veterinários e
jornalistas, ligados ao setor da suinicultura na Europa Ocidental,
que ocorreram na envolvente da bonita paisagem património
mundial, o Reino dos Jardins de Dessau-Wörlitz na Alemanha.
Os participantes tiveram oportunidade de ficar com uma visão
global da unidade de “Saúde Animal” com mais de 90 anos de
experiencia e conhecimento na investigação e desenvolvimento
de vacinas. A IDT Biologika emprega mais de 1200 trabalhadores e gerou em 2013 cerca de 150 milhões de faturação anuais,
sendo que 8% deste valor foi investido em I & D.
A fábrica apresenta umas instalações ultra modernas, equipada com a tecnologia mais inovadora disponível atualmente,
sendo classificada como cGMP (Boas práticas de fabrico). Nestas instalações são produzidas vacinas altamente inovadoras
para patologias que afetam humanos e animais. A missão de
posicionar a IDT Biologika como uma empresa de saúde animal inovadora e de alto crescimento a nível internacional foi
56
apresentada pelo diretor do departamento de desenvolvimento durante esta visita.
A IDT Biologika quer difundir o conhecimento atual sobre a colibacilose, especialmente na fase após o desmame. Um maior
conhecimento sobre os tipos de E.coli, tendo em conta os dois
grupos principais, ETEC e STEC, que apresentam grandes diferenças relativamente à sua patogenia e epidemiologia, é o passo principal para uma boa compreensão dos processo clínicos
e o seu posterior controlo tanto a médio como a curto prazo.
O estudo da imunologia, do diagnóstico e do controlo prático,
pretendendo aportar uma visão detalhada, prática e completa
desta patologia que ajude os técnicos a desenhar estratégias
de controlo ajustadas às novas tendências da produção suína é
o nosso objetivo. A redução e o uso sustentável de antibióticos
são prioridades na Europa, e é fundamental adequar as estratégias à realidade de cada exploração.
A IDT Biologika deu-se a conhecer em Portugal nos finais do
ano passado, através do lançamento do seu produto estrela
• Permite que explorações positivas a
Stx2e obtenham resultados máximos
sem tratamentos ou dieta especiais.
Proteção contra a toxina
Shiga em vacina monodose
• Uma vacina monodose (1ml/IM) a partir
do 4º dia de vida.
• Peça o seu diagnóstico de fatores de
virulência e adapte a sua estratégia de
controlo às suas necessidades.
08/14 2.0 P
IDT Biologika GmbH inicia o seu processo de expansão global
Distribuído por:
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IDT Biologika GmbH
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57
NOTÍCIAS
Visite-nos na XXII FEIRA
NACIONAL DO PORCO
no Montijo, no stand 104
Sim
MELHORAR a
digestibilidadE
AINDA É POSSÍVEL
JORNADAS TÉCNICAS
FEIRA DO PORCO 2014
SEXTA-FEIRA, DIA 26
AUDITORIO B • 17:30H
Ecoporc Shiga, a primeira vacina do mercado para o controlo da
Doença dos Edemas. A doença dos edemas é caracterizada pela
presença de estirpes de Escherichia coli produtoras de Shigatoxina (STx2e). Habitualmente manifesta-se nas duas semanas
após o desmame com a seguinte sintomatologia característica:
edemas das pálpebras e focinho, edemas nas cavidades corporais, congestão intestinal e sintomatologia nervosa. No entanto
na produção suína atual podemos também encontrar esta patologia, na entrada da engorda, com uma sintomatologia mais
inespecifica, que pode ser de mortes súbitas a um processo entérico mais complexo com sintomas de diarreia.
A ECOPORC SHIGA® é uma vacina inovadora resultado da investigação premiada do prestigiado laboratório Alemão IDT Biologika.
Trata-se de uma ferramenta valiosa para o médico veterinário,
onde a aplicação de uma vacina monodose a partir do 4º dia de
vida, permite a proteção durante todo o período crítico.
A distribuição de produtos com a marca IDT esteve limitada inicialmente a alguns Países, mas está neste momento em curso
um processo de globalização. Este processo também é efetuado através de parcerias com empresas locais, como a Campifarma Lda para o mercado Português.
O objetivo da unidade de negócio de “Saúde Animal” da IDT consiste em oferecer as melhores soluções específicas para patologias complexas dos animais. Este conceito foi abordado nas
conversas acerca da doença dos edemas e da Gripe suína.
A Doença dos Edemas e a Gripe Suína são duas das patologias
com mais impacto económico para o suinicultor, além disso a
Gripe suína é também um problema de saúde pública pelo seu
potencial zoonótico. Para além da ferramenta já disponível para
o controlo da Doença dos Edemas, é objetivo da empresa no
58
curto prazo aumentar as soluções disponibilizadas com a incorporação de uma vacina trivalente para a gripe suína, a que se
juntará uma vacina para a diarreia neonatal dos leitões .
Este exemplo demonstra o compromisso da IDT Animal Health
(IDT Saúde Animal) de disponibilizar aos técnicos novas ferramentas que irão permitir estabelecer novos conceitos audazes,
inovadores e sustentáveis com base numa experiências de
mais de 90 anos a produzir vacinas.
Ferramentas úteis para os técnicos:
Através do acesso a www.shigatoxin.com poderá consultar vários aspetos acerca da Doença dos Edemas, assim como aceder
a um simulador de custos que lhe permite avaliar os benefícios
económicos da vacinação.
Convidamos os nossos clientes,
técnicos e produtores a
participarem na nossa palestra
onde iremos apresentar os
resultados mais recentes de duas
especialidades nutricionais
CITRISTIM e LIPIDOL.
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de E.coli por PCR através de uma simples zaragatoa rectal em
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Aspetos chaves acerca da IDT:
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- Mais de 1200 empregados
- 6 Localizações no Mundo
- Principais áreas de negócio: Saúde animal (35%), Vacinas
Área Humana (20%) e Sector Farmacêutico Humano (40%)
- A IDT foi responsável pela erradicação da raiva na Alemanha
59
A VOZ DO SUINICULTOR - ENTREVISTA
colóquio Fpas na ovibeja
suinicultura atraí a juventuda
“A Voz do Suinicultor” é uma rubrica periódica da nossa revista que vai ao campo para ouvir quem diariamente vive a Suinicultura. Queremos conhecer as suas experiências, vivências
e convivências ligadas à actividade. Pretenderemos saber dos
anseios e das expectativas e conhecer a história dos que continuam a produzir porcos em Portugal. Porque é dessas histórias
que se vai escrevendo a História da Suinicultura.
Andaremos de Norte a Sul do País à procura de produtores do
intensivo e do extensivo, de raças autóctones ou industriais, de
pequena ou de grande dimensão.
Esperamos que os suinicultores prestem o contributo à rubrica
com a sua voz e que “A Voz do Suinicultor” possa ser um contributo à sua actividade.
1. Identificação do Suinicultor
Sara Pacheco, Engenheira Zootécnica pelo Instituto Superior de
Agronomia é a técnica responsável pela exploração do Valão integrado na Valorgado - Agricultura e Pecuária, Lda. Exploração
com 350 reprodutoras em sistema intensivo, ciclo fechado, com
a particularidade da gestação ser feita em camping.
2. O que a levou a iniciar a sua actividade no sector?
O inicio da minha actividade neste sector deveu-se à busca do
primeiro emprego depois de ter terminado os estudos do Mestrado em Engenharia Zootécnica- Produção Animal.
3. Concluiu recentemente a sua formação, a realidade do sector
correspondeu às perspectivas que tinha antes de fazer parte
do mesmo?
A realidade deste sector superou as minhas expectativas. Passar da teoria dos tempos de estudo em que tudo é simples e
linear, para a prática do dia-a-dia do sector, leva-nos a perceber
as dificuldades e desafios que temos de ultrapassar para nos
mantermos sólidos nesta área.
4. Acha importante manter-se ao corrente dos desenvolvimentos, quer a nível científico, quer a nível técnico da suinicultura
a nível mundial? De que forma procura introduzir essas inovações na sua exploração?
60
É da maior importância mantermo-nos informados de todos os
desenvolvimentos que possam a vir a ter uma influência positiva na nossa exploração. A leitura de artigos técnico-científicos
e revistas do sector e a presença em congressos que nos possam actualizar a cada momento dos novos desenvolvimentos a
nível mundial, são para mim uma maneira de obter novos conhecimentos e tentar aplicá-los, quando possível, dentro das
nossas explorações.
5. Vê a suinicultura como uma actividade capaz de atrair jovens
técnicos? Porquê?
Sim. A suinicultura é uma actividade muito interessante, complexa e que já possui um grau de desenvolvimento tecnológico
muito avançado, o que faz com que esta possa facilmente atrair
um elevado número de jovens para este sector.
6. Como tem sido o relacionamento com a autoridade Veterinária e a sua capacidade de resposta aos problemas gerais da
exploração?
A relação com a autoridade Veterinária, neste caso com o Médico Veterinário que acompanha a exploração, tem sido uma relação de entreajuda e companheirismo de modo a melhorar a sanidade e bem-estar animal, bem como encontrar soluções para
os demais problemas que possam surgir dentro da exploração.
7. Deixe-nos uma mensagem final com os seus desejos e anseios para a Suinicultura em Portugal.
Espero, sinceramente, que o futuro da Suinicultura em Portugal
se torne risonho. Que se torne cada vez mais uma opção futura
para os novos técnicos, que tenha cada vez mais desenvolvimentos e, que a permitam crescer e se tornar uma das principais actividades no nosso país.
Muito obrigado por nos ter dado a sua “A Voz do Suinicultor”.
Continuação do bom trabalho!
61
NOTÍCIAS
Viagem High Tech Topigs 2014
Comunicado de Imprensa 20/05/2014
Regime de regularização e de
alteração e ou ampliação de
pecuárias incompatíveis com
instrumentos de gestão territorial e ou
condicionantes ao uso do solo
O Conselho de Ministros do passado dia 11 de setembro, aprovou um diploma que estabelece, com caráter extraordinário, o
regime de regularização e de alteração e ou ampliação de estabelecimentos e explorações de atividades industriais, pecuárias,
de operações de gestão de resíduos e de explorações de pedreiras incompatíveis com instrumentos de gestão territorial e ou
condicionantes ao uso do solo.
Institui-se um regime excecional e transitório que uniformize
o procedimento de regularização aplicável àqueles estabelecimentos, procedimentos que estiveram dispersos por vários
diplomas e que atualmente, por força do decurso do prazo, já
caducaram, com exceção dos relativos às atividades industriais,
cujo procedimento de regularização se encontre em curso à
À semelhança de anos anteriores, a Topigs Portugal promoveu uma
viagem à Holanda, durante o presente mês de Maio, com suinicultores e técnicos de suinicultura nacionais.
Durante esta viagem visitaram-se várias explorações suinícolas
para além de novos projetos ainda em construção.
Um dos pontos altos da viagem foi a visita à exploração de investigação de Sterksel onde se observaram vários sistemas inovadores de gestação de porcas, maternidades, recrias e engordas, com
especial atenção para o sistema de maternidades pro-dromi em
que as porcas se movimentam livremente dentro dos parques de
maternidades.
data da entrada em vigor do Sistema de Indústria Responsável.
Esta regularização extraordinária insere-se na política de criação de um contexto favorável ao investimento, com vista ao
crescimento económico sustentável, incluindo a dinamização
do investimento privado e do emprego.
Acrescente-se que este tema é perseguido pelas sucessivas Direções da FPAS que, desde o início do processo de legalização
através do REAP (em 2005, nessa altura chamado LEP – Licenciamento de Explorações Pecuárias), sempre defenderam que
sem um diploma do género do que agora foi publicado nunca
mais seria possível legalizar grande parte das explorações suinícolas existentes em Portugal.
EMBARGO RUSSO
Enquanto decorre a organização da Feira e Portugal goza as merecidas férias anuais, a Europa e em especial o sector da suinicultura sofre o impacto do embargo russo aos produtos agrícolas oriundos da Comunidade europeia.
Assim, em pleno mês de Agosto, foi apresentada ao Ministério da Agricultura a posição da FPAS relativa a este assunto. O
texto enviado transcrevemo-lo aqui para conhecimento geral:
Posição da FPAS
O embargo russo não lesou diretamente a produção portuguesa mas, indiretamente, afeta-a através da carne que devia ter
sido exportada e que agora é injetada no mercado interno europeu.
PROGRESS IN PIGS
Por essa razão achamos que a Comissão deveria:
1 – Seguir atentamente a evolução no mercado e, no caso de se verificar uma descida significativa de preço no último trimestre
do ano, avançar imediatamente com ajudas à stokagem privada.
2 – Desenvolver todos os esforços junto dos países da América do Sul com os quais existem acordos bilaterais (com prioridade
para o Chile) de modo a serem autorizados matadouros europeus a exportação para esses destinos.
3 – Emitir imediatamente certificados sanitários de modo a permitir aos operadores poderem exportar para países da América
do Sul. De referir que a UE tem já assinados vários acordos de livre comércio com vários países da América do Sul.
4 – Incentivar a criação de campanhas de promoção em países terceiros por 2 vias:
a) Permitir que os programas que foram autorizados para a Rússia possam ser transferidos para outros países.
b) Aprovar num curto espaço do tempo (1-2 meses) os programas de promoção que forem apresentados até ao dia 30 de
Setembro, dando prioridade aos apresentados por sectores abrangidos pelo embargo.
Lisboa, 27 de Agosto de 2014
A Direção
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63
EMPRESAS
próximos eventos
26 /28 de Setembro
22ª Feira Nacional do Porco
Montijo, Portugal
Julho 2014
A PIC adiciona Relationship Based Genomic Selection aos seus produtos híbridos
A PIC anuncia que irá implementar Relationship Based Genomic Selection em todos os seus varrascos híbridos, efetivamente
até Agosto de 2014. Assim, a PIC continuará a implementar e a executar a sua diferenciada tecnologia genómica e a ser a primeira entidade a utilizar a relationship based genomic selection em todos os seus produtos de linha pura e híbridos bem como
todas as características que afetam as decisões de seleção.
“A PIC continua a liderar a indústria mundial pecuária, na utilização da genómica para acelerar o melhoramento genético para
os nossos clientes. Esta etapa de implementação baseia-se na nossa anterior implementação em todas as linhas puras e irá
aumentar a precisão do nosso processo de seleção. Consequentemente irá aumentar 35% a nossa taxa de progresso contra
outros programas da indústria”, disse Dr. Matt Culbertson, Diretor de Desenvolvimento de Produtos PIC.
Dr. Bill Christianson, COO PIC, acrescentou: “A PIC está focada em realizar os investimentos necessários para os nossos clientes
de forma a ter uma maior diferenciação e um aumento potencial do desempenho dos nossos produtos. Este recente avanço
é mais um passo da nossa constante busca, para nunca pararmos de melhorar e cumprir a nossa meta do aumento potencial
de lucro dos nossos clientes”.
9 /10 de Outubro
XXXV Simpósio Anual ANAPORC
Valladolid, Espanha
(http://www.archivo-anaporc.com/xxxv-simposio-valladolid/)
15 de Outubro
Assembleia Geral OIPORC
Riviera Maya, México
15/18 de Outubro
XIII Encuentro Nacional de
Porcicultura
Riviera Maya, México
(http://www.encuentroporcicultura.com.mx/)
A Relationship Based Genomic Selection da PIC, também conhecido como Single Step Genomic Selection, utiliza uma genotipagem proprietária e uma plataforma estatística para calcular como é que os animais estão relacionados e a que nível genético.
Este processo aumentará a precisão de avaliação dos animais como pais da próxima geração. A PIC iniciou a implementação
do relationship based genomic selection nas suas linhas puras no inverno de 2012-2013 e completou a sua plena aplicação em
todas as populações dos núcleos genéticos no final de 2013.
Sobre a PIC:
A PIC é líder internacional no fornecimento de melhoramento genético de suínos e de suporte técnico superior de classe mundial para a fileira da cadeia global da carne de porco. A PIC combina a ciência quantitativa com a biotecnologia de última geração
para desenvolver os seus animais reprodutores, com o objetivo de satisfazer e maximizar a rentabilidade dos nossos clientes.
A empresa, uma divisão da Genus plc, foi fundada em 1962, opera em 30 países e em 6 continentes. www.PIC.com
17/20 Março 2015
Fima Ganadera
(http://www.feriazaragoza.es/fima_ganadera.aspx)
Carlos Casanovas, novo responsável do serviço técnico da IDT Biologika SL
Carlos Casanovas, Licenciado pela Faculdade de Veterinária da UAB (1998), Mestrado em Produção Suína (Aberdeen University,
1999) e recentemente diplomado pelo European College Porcine Health and Management (ECPHM, 2013), uniu-se à equipa
internacional da IDT Biologika para dirigir o serviço técnico da empresa em Portugal e Espanha.
Desde o início da sua carreira, Carlos desenvolveu a sua atividade como veterinário especialista em suínos, dedicado em particular às melhorias do sistema produtivo e otimização de instalações e equipas de trabalho. Participou e organizou inúmeros
congressos, e publicou vários artigos ao nível nacional e internacional.
Desde o início do ano que a IDT propõe uma nova forma de controlar os problemas de E.coli no período após o desmame, graças
a um diagnóstico inovador de fatores de virulência, e uma profilaxia específica dos STEC mediante a vacina Ecoporc Shiga. Estas
inovações, assim como outras que serão lançadas em 2015 contarão com o apoio do Carlos, colaborando com os técnicos do
setor para a sua implantação e melhoria de resultados.
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NOTICIAS FPAS | ACTIVIDADES 3º TRIMESTRE 2014
JULHO
We care.
SETEMBRO
01 – Reunião Filporc – sede da APIC
07 – Reunião Comissão Organizadora da Feira Nacional do
Porco
09 – Reunião de Direção FPAS
14 – Preparação da Revista n.º 104
15 – Reunião de trabalho com Campifarma
16 – Reunião Comissão Organizadora da Feira Nacional do
Porco
16 – Reunião Filporc – Montijo
21 – Reunião com Caixa Central – CCAM – Feira Nacional do
Porco
23 – Reunião Comissão Organizadora da Feira Nacional do
Porco
23 – Reunião de Direção FPAS
AGOSTO
06 – Reunião de Trabalho Feira Nacional do Porco com
Proyecse – Badajoz
13 – Reunião Comissão Organizadora da Feira Nacional do
Porco
02 – Reunião de Trabalho Feira Nacional do Porco com PIC
03 – Reunião com Serviços veterinário DGAV-LVT – Regulamento Feira
03 – Reunião Comissão Organizadora da Feira Nacional do
Porco
03 – Reunião de Direção FPAS
04 – Preparação de Revista 105
09 – Reunião Filporc – Sede da IACA
09 – Montagem stand FPAS/Feira do Porco na Agroglobal
10/12 – Presença como expositores na Agroglobal – Valada
– Cartaxo
17 – Reunião Comissão Organizadora da Feira Nacional do
Porco
17 – Reunião de Direção FPAS
22 – Início de montagens da Feira Nacional do Porco
25 – Entrada de animais para exposição na Feira
26/28 – XXII edição da Feira Nacional do Porco
26 – Cerimónia Oficial de Abertura e visita de entidades oficiais
26 – Jornadas Técnicas
27 – Jornadas Técnicas (continuação)
27 – Workshop PCEDA
SERVIÇOS PARA O
SECTOR SUINÍCOLA
CONTROLO LABORATORIAL
SANIdAdE ANImAL
- Exame anatomopatológico, microbiológico,
parasitológico e micológico
- Antibiogramas; Testes imunológicos
- Análise por PCR, RT-PCR
- Sequenciação de DNA
A ControlVet está autorizada para a Pesquisa
de anticorpos de Aujeszky, no âmbito do PCEDA
Associações Federadas
FPAS
ANCPA - Associação Nacional
de Criadores de Porco Alentejano
Rua Diana de Liz - Horta do Bispo
Apartado 71 - E.C. Rossio.
7002-501 Évora
AARA - Associação dos Agricultores de
Alcobaça
ANCSUB - Associação Nacional de
Criadores de Suínos de Raça Bísara
ACPA - Associação Criadores de Porco
Alentejano
APAC - Associação de Agricultores
Agro-pecuários do Centro
ALISP - Associação Livre de Suinicultores
Portugueses
SAGRAN - Associação de Suinicultores
dos Concelhos de Santiago do Cacém,
Sines e Grândola
Rua de Leiria s/n
2460-045 Alcobaça
Rua Armação de Pera, nº 7 A
7670-259 Ourique
Rua Guerra Junqueiro, nº 2 - 1º
2870 Montijo
Edifício Casa do Povo - Largo do Toural
5320 Vinhais
Praceta Artur Portela, lote 19 - loja 2
2400 - Leiria
Pinhal do Concelho
7540 Santiago do Cacém
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Portugal, Espanha, Polónia e Moçambique, com investimento
direto em laboratórios. a ControlVet é líder de mercado em
Portugal em serviços de saúde animal, tendo um laboratório
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