Adolescentes - Área Departamental da Família

Transcrição

Adolescentes - Área Departamental da Família
Manual Auxiliar
Para Dinamizadores
Adolescentes
2º Trimestre / ANO B
Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança
UPASD
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2º Trimestre / ANO B
Departamento da Escola Sabatina
e dos Ministérios da Criança
UPASD
O AMOR NO
RELACIONAMENTO
Autor: Pr. Jorge Mário de Oliveira
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INTRODUÇÃO
Um dos segredos da aprendizagem é a repetição. Leia esta introdução com atenção. É a mesma que aparece no
Manual do primeiro trimestre. Vai ser útil para quem trabalha com adolescentes há muito tempo e para aqueles
que estão a começar agora.
No 1º Ciclo, deveria sempre haver uma atividade de abertura na qual se despertaria o interesse dos alunos e
os ligaria emocionalmente com o assunto a ser estudado. Isso de forma dinâmica e atraente. Nem sempre é
possível. Há temas excessivamente abstratos que dificultam essa atividade. No entanto, esforce-se por seguir
essa metodologia. Use as ideias que aparecem no Manual ou crie algo seu. Mas, por favor, não cruze os braços
para continuar a estudar a lição da forma como sempre estudámos. Só falando, falando e falando, para uma
geração de adolescentes, condicionados ao dinamismo dos media modernos. É por isso que há dinamizadores
que reclamam do desinteresse que os seus alunos têm pela Escola Sabatina. O problema não são os alunos,
pode ter a certeza, são os dinamizadores. Pelo amor de Deus, não seja você o problema. Seja parte da solução.
É possível aprender. Devagar, mas com firmeza e solidez.
No 2º Ciclo, é o momento da aprendizagem do Conteúdo da Lição. De forma interativa, em atividades de
aprendizagem ativa. Usando o método das perguntas e respostas, com muitas técnicas práticas, através das
quais as abstrações dos temas possam tornar-se mais concretas para os alunos. Sugerimos várias atividades.
Procure encaixá-las onde melhor se adapte a elas. Use-as todas ou aquelas com as quais mais se identifica.
E nada impede que crie e execute ideias novas. Tenho a certeza de que, se procurar, Deus lhe vai dar ideias
fantásticas para tornar a Sua Palavra tão bela e magnífica como ela é.
O 3º Ciclo é a fase da aplicação da lição. É o momento no qual se deve refletir sobre onde isso se aplica à
minha vida. Nunca conclua uma Escola Sabatina sem este ciclo. Ele é fundamental. Conhecer somente por
conhecer não adianta nada. O importante é praticar o que se conhece. Muitas vezes, conhecer menos, mas praticar mais, tem maior valor do que conhecer muito e praticar pouco. Veja o que Jesus disse: “Mas o que ouve
e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com
ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa” (Lucas 6:49).
Ajude-os nesse sentido. Não há muita atividade proposta para este ciclo. O momento é mais de reflexão e de
tomada de decisões.
Por fim, há o 4º Ciclo, que é o ciclo do Serviço. Onde e como posso praticar o que aprendi e apliquei na minha
vida. Como e onde posso ajudar alguém durante a próxima semana com o que aprendi na Escola Sabatina.
Veja que não é difícil. É apenas uma questão de organização e sistematização. Seguir o fluxo natural da aprendizagem:
Despertar o interesse.
Ensinar o conteúdo.
Aplicar o que aprendeu.
Partilhar o aprendido.
Insisto em dizer que este Manual não é para ser estudado no lugar da lição. O caminho deve ser: Primeiro a
lição e depois o Manual à procura de ideias para tornar a lição mais agradável. Este Manual também não foi
feito para ficar nas mãos do dinamizador durante a exposição da lição. É para ser estudado, assimilado nas suas
ideias e aplicado como algo natural no trabalho que o dinamizador realiza.
Não há nenhum pecado em não seguir as sugestões que aparecem aqui. Faça, no entanto, melhor e mais eficiente ou, no mínimo, igual. Pecado, creio eu, é ter à mão boas ideias e não as usar por preguiça, descuido
ou desinteresse. É continuar a andar no mesmo caminho, fazendo coisas antigas sem atingir o coração dos
adolescentes.
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A Escola Sabatina não é lugar para recreação. É lugar para estudar a Bíblia de forma dinâmica, agradável e
interessante. E isso pode ser feito com a procura da sabedoria que Deus dá àqueles que a procuram de todo o
coração. Tenho visto irmãos e irmãs sendo usados pelo Senhor, capacitados pelo Espírito Santo, fazendo um
trabalho para o qual não teriam condições. Mas ao se disporem, são capacitados, se entregues nas mãos de
Deus. Consagre-se ao Seu serviço fazendo a sua parte em estudar bem a lição e em seguir as sugestões deste
Manual e ficará surpreso em como será usado para edificação de vidas para o Reino.
Nunca se esqueça: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, fá-lo conforme as tuas forças, porque na sepultura,
para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10).
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e
te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10).
Amém!
Pr. Jorge Mário
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LIÇÃO 1
O QUE É O AMOR
Versículo Bíblico: “Ela vai dar à luz um filho, e tu vais pôr-lhe o nome de Jesus (Salvador), pois ele salvará
o seu povo dos pecados.” Mateus 1:21, BBN.
Conteúdo: O tema central da lição desta semana é o amor de Deus demonstrado no nascimento de Jesus.
Quando Jesus Se tornou nosso Salvador, uniu a Humanidade a Deus. O que o pecado separou, Jesus uniu. O
que suportou para nos resgatar, só pode ser compreendido pela dimensão do amor de Deus por nós. O Seu
nascimento foi obra do Espírito Santo, Deus tanto quanto o Pai, e o Filho. Os anjos anunciaram aos humildes
pastores que o Salvador tinha nascido. Enquanto o resto da Humanidade se encontrava dispersa, esses homens
humildes estavam atentos às profecias que apontavam para a chegada do Messias. Jesus nasceu num lugar no
qual nenhuma mãe espera ter o seu filho – um estábulo. Tudo na Sua vida demonstrou o intenso amor de Deus
por nós.
Desafios da Semana:
Estudar o nascimento de Jesus sob a perspetiva do amor de Deus.
Comparar o nascimento de Jesus com a forma mais usual das crianças nascerem na nossa sociedade.
Decidir amar Deus por ter oferecido o Seu Filho como Salvador.
Destaque: O grande desafio desta lição é estudar uma história, considerada infantil, de uma forma sábia e
inteligente – O nascimento de Jesus como a grande evidência do amor de Deus pela Humanidade pecadora.
Materiais Necessários:
3 Um pedaço de mangueira de plástico, com mais ou menos um metro.
3 Um pedaço de cano de metal (cobre). Se não conseguir pode ser de plástico de mais ou menos 30 centímetros cujo diâmetro seja um pouco maior do que o da mangueira.
3 Papéis com textos bíblicos de Lucas 11:11-13 e Isaías 49:15.
3 Tabela para pesquisa bíblica.
3 Pedaço de papelão.
3 Faca grande. Agressiva na aparência.
3 Super cola 3 ou outra de secagem rápida.
3 Fotografias, dos adolescentes da Unidade de Ação, da época do nascimento.
3 Vaso com flores.
3 Lata de leite em pó com rótulo perfeito, e cheia de areia.
3 Cartolinas.
3 Canetas de feltro ou outro tipo de material que possa ser usado para a confeção de cartazes.
3 Figuras diversas.
(Uma mulher casada que ainda não tenha tido filhos.)
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Pegue num pedaço de mangueira de plástico de mais ou menos um metro.
Diante dos alunos, no início da lição, corte-a ao meio fazendo com que se torne duas peças. Pegue, agora, num
pedaço de tubo de cobre (se não conseguir pode ser de plástico) de mais ou menos 30 centímetros. Deve ter um
diâmetro um pouco maior do que o das mangueiras. Em seguida, una as duas peças com esse cano, introduzindo as mangueiras cortadas nas extremidades, fazendo com que sejam uma só peça outra vez. Converse, agora,
usando o método de perguntas e respostas. O que é que isso diz sobre o trabalho de Jesus em unir o ser humano
separado de Deus através do pecado? Deixe que falem. Lembre-se de que o seu papel como dinamizador é de
orientador, condutor de ideias. (Éramos um. O pecado dividiu-nos. Separou-nos de Deus, mas Jesus uniu-nos
outra vez com Deus. Podemos, através da graça de Jesus, voltar a ligar-nos aos Céus).
- Se desejar ampliar o conceito de que éramos um com Deus antes do pecado, mas fomos separados e outra
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vez ligados pela graça de Jesus, pegue num papelão (não precisa de ser muito grande) e, com uma faca, corte
um pedaço. Foi isso que Satanás fez. Separou-nos de Deus. E assim viveríamos eternamente separados do Pai,
se Jesus não Se dispusesse a salvar-nos. Jesus voltou a ligar-nos a Deus. Cole o papelão na peça da qual foi
cortado. (Sugiro que use uma cola de secagem rápida.)
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Convide para que esteja presente uma senhora casada, e que
ainda não tenha filhos. A Bíblia declara que Deus nos escolheu para Lhe pertencermos antes mesmo da criação
deste mundo.
“Ele tinha sido destinado para isso, ainda antes da criação do mundo e manifestou-se nestes últimos tempos,
para vosso bem.” I Pedro 1:20, BBN.
“Pois, antes do mundo existir, ele escolheu-nos para, juntamente com Cristo, sermos consagrados a Deus e
vivermos diante dele, no seu amor e sem pecado. Ele destinou-nos a sermos seus filhos por meio de Cristo,
conforme era seu desejo e vontade.” Efésios 1:4 e 5.
Isto é profundo. Antes da fundação do mundo significa: Antes mesmo de termos sido criados por Deus. Baseado no princípio da omnisciência, Deus sabe todas as coisas. O passado, o presente e o futuro. Para Ele não
há segredos. Não há nada oculto nem tão pouco obscuro. O tempo possui uma dimensão diferente, que não
nos foi revelada. É um mistério o que Apocalipse 13:8 declara sobre Jesus ter sido o Cordeiro morto desde a
fundação do mundo: “E adoram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos
no livro da vida do Cordeiro, que foi morto desde a fundação do mundo.”
Temos de aceitar pela fé o facto de Deus nos ter criado, mesmo sabendo da nossa queda e de ter assumido o
propósito de nos redimir antes da nossa própria criação. É um mistério. Por mais que se tente compreender,
não conseguimos. Seria a mesma coisa que dar fórmulas avançadas de matemática a uma criança que está na
pré-escola. Ela não irá compreender. Depois dessas considerações, sem dar muita ênfase ao que Deus não nos
revelou, entreviste a senhora. (1) Planeia ter um filho? (2) Mesmo sem este filho existir, já consegue amá-lo?
(3) Se porventura nascer doente, vai amá-lo? (4) Se precisar de uma transfusão de sangue, dar-lhe-ia o seu
sangue? Depois das respostas, pergunte aos alunos: O que é que isso nos ensina sobre Deus? Sobre ter-nos
amado antes mesmo de existirmos? De Jesus ser o Cordeiro morto desde a fundação do mundo?
Pesquisa Bíblica: Escreva os seguintes textos em pedaços de papel e dê-lhes para que procurem e descubram
o que dizem sobre o amor de Deus. Lucas 11:11-13 e Isaías 49:15. Peça que façam essa atividade logo a seguir
à entrevista com a senhora sem filhos. (Possíveis respostas: Se os seres humanos pecadores são capazes de dar
boas dádivas aos seus filhos, quanto mais Deus que é amor? Ele só dá boas coisas. Mesmo que, aparentemente,
e no momento, as pessoas não consigam identificar como sendo boas. Outra verdade interessante é que esmo
que uma mulher seja capaz de se esquecer do seu filho, o que não é coisa fácil, Deus nunca Se esquece.)
Faça uma tabela semelhante à que aparece abaixo. Deixe que pesquisem na Bíblia e descubram semelhanças
e diferenças entre: Zacarias, um sacerdote; e Maria, uma adolescente.
SEMELHANÇAS
DIFERENÇAS
Zacarias
Lucas 1:5-23
Maria
Lucas 1:26-38
Maria Lucas 1:26-38
Zacarias
Lucas 1:5-23
Sacerdote (v. 5).
Justo (v. 6).
Vivia de forma irrepreensível (v. 6).
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Não tinha filhos (v. 7).
Quando o anjo apareceu, ficou com medo (v. 12).
Orava para ter um filho (v. 13).
Duvidou da promessa de Deus (vs. 18 e 20).
Virgem [pura] (v. 27).
Desposada por José (v. 27).
Quando o anjo apareceu ficou “perturbada” (v. 29).
Não conseguiu entender a mensagem do anjo (v. 34).
Submeteu-se à vontade de Deus (v. 38).
Possíveis respostas:
Embora os adolescentes não gostem muito de rever a fase em que foram bebés, talvez decida pedir que tragam
fotografias do nascimento deles. Pode ser que alguns tenham um vídeo. Se não tiverem fotografias, converse
sobre o lugar onde nasceram. A maioria provavelmente nasceu nalgum hospital ou maternidade. Hoje em dia,
são poucos os que nascem em casa (embora possa haver casos). Troque ideias sobre a higiene do local, os
cuidados dos médicos, da equipa de enfermagem, da assessoria hospitalar, dos equipamentos disponíveis em
emergências, do berçário, etc.. Se na igreja houver um obstetra ou enfermeiro que trabalhe com nascimento
de bebés, peça que fale um pouquinho sobre os cuidados dispensados a um bebé quando nasce. Certamente
muitos deles teriam morrido se não tivessem recebido os cuidados médicos quando nasceram. Veja os dados
sobre a mortalidade infantil em Portugal na secção “Ajuda para o Dinamizador”. E Jesus? Onde nasceu? Foi
num estábulo. Como é um estábulo? Limpo ou sujo? Cheiroso ou mal cheiroso? É um lugar cheio de bactérias,
de insetos... foi num estábulo em Belém que o Rei do Universo nasceu. Ali não havia médicos, enfermeiros,
nem tão pouco uma parteira da época. Maria estava sozinha com José ao seu lado. Será que teriam pelo menos
uma bacia com água limpa? Conversem sobre o facto: Quando o Salvador do mundo nasceu, não havia lugar
para Ele. As pessoas não O esperavam. Consegue compreender o tamanho do amor de Deus?
Use um vaso com flores. Diga: O vaso “tem” flores, mas o vaso não “é” flor. Dirigindo-se a algum deles, diga:
O fulano “tem” camisa, mas ele não “é” camisa (blusa). Converse sobre as diferenças entre o verbo ter e ser.
Em seguida, diga que Deus não só tem amor, como Ele É AMOR. Nós, como seres humanos, temos amor, mas
Deus não; Ele é amor. A essência de Deus é amar. Ele é naturalmente amor. Deus ama porque é amor. Nós não
“somos” amor, nós “temos” amor na mesma medida e na mesma proporção em que nos aproximamos de Deus.
Forneça-lhes material suficiente para que façam dois cartazes. Um seria sobre atitudes que demonstrem AMOR,
enquanto o outro, atitudes que demonstrem ÓDIO (Egoísmo). Esse cartaz pode ser de frases ou com figuras
escolhidas num banco de imagens. Pode fazer essa atividade em dois ou mais grupos. Depois de pronto, analise as diferenças entre eles em termos de resultados, consequências, etc.. Peça que descubram o elemento
comum em cada cartaz. É natural que digam que no cartaz amor seja o “DAR” de forma desinteressada e no
do ódio o “EGOÍSMO”, o querer para si mesmo. Essa é uma diferença gritante. Se não conseguirem perceber,
leve-os a essa conclusão. Foi o AMOR de Deus (do Pai, do Filho e do Espírito Santo) que O levou a dar Jesus
para ser o Salvador. Quem ama, dá... (Veja uma história interessante na secção: “Ajuda para o Dinamizador”.)
Os Hebreus tinham o costume de dar nomes significativos aos seus filhos. Associavam sempre o nome ao caráter. Davam, à pessoa, o nome que representava o caráter que queriam que ela desenvolvesse. Chegavam até a
mudar o nome. Jacob, cujo nome significava “enganador”, teve o seu nome mudado para Israel, que significava “o Príncipe de Deus”. Como exemplo, o nome de Daniel significa: Deus é meu Juiz (Meu Juiz é Deus), de
Samuel – seu nome é Deus (Nome de Deus); de Joel – Javé é Deus. Qual é o significado do teu nome? Porque
é que os teus pais te deram o nome que tens? Conversem um pouco sobre isso. Qual foi o nome que o anjo
disse que o Filho de Maria deveria ter? (Jesus – Lucas 1:31.) Porque será que o anjo não deixou que José e
Maria escolhessem o nome do Filho? Que nome Lhe deu? Jesus, que significa: Jeová é Salvação. Em hebraico,
esse é o mesmo nome de Josué. O que é que isso dizia às pessoas que chamavam Jesus? Se quiser pesquisar
sobre o significado dos nomes entre na página www.jorgevalente.hpg.ig.com.br e descubra ali os links que o
conduzirão a coisas interessantes. O que significa EMANUEL? Ver Mateus 1:23. (Emanuel não era um nome
próprio de Jesus, mas um título que representava a Sua missão.)
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3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Jesus tinha um nome que O identificava com a Sua
missão. Talvez o nosso nome não faça o mesmo. Não importa. No momento em que O aceitamos como Salvador, passamos a identificar-nos com o Seu nome. Adotamos os princípios do Reino que Ele representa. O
nosso novo nome é CRISTÃO. Seguidor de Jesus Cristo. Pessoas que se identificam com certos grupos podem
ser facilmente percebidas; e nós, os Cristãos? Mostre uma lata de leite em pó. O rótulo diz que dentro da lata
há leite, mas, ao abri-la, está cheia de areia (tinha colocado areia em vez de leite). Deceção é o que sentem
as pessoas que procuram alguém que professa ser cristão, se o for de facto e de verdade. Escreva três formas
pelas quais um adolescente cristão pode viver com o nome de Jesus sem O desonrar. Leve-os à descoberta do
que se pode fazer para ser mais fiel. Como se pode, com mais clareza, expressar o “sou” como cristão?
4º Ciclo: Serviço: Conversa em casa, à hora do almoço, sobre o teu nascimento. Pede aos teus pais que contem
como e onde foi. Compara com o nascimento de Jesus. Pergunta aos teus pais o que fariam se estivessem no
lugar de José e Maria. Conta a um amigo sobre os factos do nascimento de Jesus que te chamaram a atenção.
Ajuda para o Dinamizador: Os dados sobre a mortalidade infantil demonstram que apesar da redução de
crianças que morrem antes de completarem um ano de vida, o número das que morrem é muito alto. Leve-os
à reflexão de que cada um deles poderia ter sido uma dessas crianças. E se não morreram foi porque receberam cuidados especiais da família. Muitos gostariam de cuidar dos seus filhos, mas não possuem condições
básicas.
- No livro “O Deus Invisível”, Phillip Yancey conta uma história interessante que ilustra o significado do DAR,
na vida de quem de facto ama. “O Dr. Paul Brand contou-me sobre o seu mais ilustre visitante em Vellore, na
Índia, onde dirigia um leprosaria. Certo dia, um frade francês chamado Pierre apareceu: um homem pouco
atraente, com nariz enorme, usando um hábito simples, de monge, e levando um simples saco de viagem que
continha todos os seus pertences. Passou as semanas seguintes com os Brand, e contou-lhes a história da sua
vida. Nascido numa família nobre, serviu no Parlamento francês até que se desiludiu com a lentidão das mudanças políticas. Depois da Segunda Guerra Mundial, quando Paris ainda sofria os efeitos da ocupação nazi,
milhares de mendigos sem lar viviam nas ruas. Pierre não aguentava ver os intermináveis debates entre as
autoridades e os políticos enquanto tantas pessoas morriam de fome nas ruas.
Durante o inverno atipicamente rigoroso, muitos mendigos parisienses morreram congelados. Desesperado,
Pierre pediu a demissão e tornou-se frade católico para trabalhar entre eles. Perante o fracasso de despertar
o interesse dos políticos ou da comunidade pelo sofrimento dos mendigos, concluiu que o seu único recurso
era organizar os próprios mendigos. Ensinou-os a exercer melhor as tarefas comuns. Em vez de recolherem,
esporadicamente, garrafas e trapos, dividiram-se em equipas para percorrer a cidade. Depois, levou-os a construir um depósito com restos de tijolos e assim começaram um negócio no qual selecionavam e processavam
imensas quantidades de garrafas vazias de hotéis casas comerciais. Finalmente, Pierre inspirou cada mendigo,
conferindo-lhe a responsabilidade de ajudar outro mendigo, em piores condições que ele. O projeto pegou
fogo e, em poucos anos, uma organização chamada Emaús foi fundada para expandir o trabalho de Pierre
noutros países.
Mas agora estava em Vellore, disse aos Brand, porque a organização estava a enfrentar uma crise. Depois de
anos de trabalho, já não havia mendigos em Paris. “Preciso de encontrar alguém para os meus mendigos ajudarem”, declarou. “Se não encontrar pessoas em piores condições que os meus mendigos, o movimento vai-se
voltar para si mesmo. Vão-se transformar numa organização poderosa e rica, e todo o impacto espiritual estará
perdido. Eles não terão ninguém a quem servir”.
Numa colónia de leprosos da Índia, a oito mil quilómetros de distância, o padre Pierre encontrou, finalmente,
a solução para a crise em Paris. Encontrou centenas de pacientes leprosos, muitos da casta dos intocáveis, sob
todos os aspetos em condições piores que os seus antigos mendigos. Ao conhecê-los, o seu rosto iluminou-se com um imenso sorriso. Ao voltar para os seus mendigos em França, mobilizou-os a construir uma ala no
hospital de Vellores. “Não, não, foram vocês que nos salvaram”, disse aos agradecidos beneficiários do seu
presente na Índia. “Precisamos de servir, senão morremos” (pp. 231 e 232).
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LIÇÃO 2
O QUE NÃO É O AMOR
Versículo Bíblico: “Meus filhos, não amemos com palavras e discursos, mas com ações e com verdade.” I
João 3:18.
Conteúdo: Na lição da semana passada, estudámos o que é amor tendo como base o nascimento de Jesus, a
grande manifestação do quanto Deus ama a Humanidade. A proposta desta semana é estudar o amor pela perspetiva do que não é amor. A técnica é o contraste. Paixão não é amor. É um sentimento que se confunde com
o amor, sem uma base sólida. É instável. Já o amor princípio, é totalmente diferente. Ele é racional, sereno,
calmo, seguro. É descrito com propriedade em I Coríntios 13. Esse é o tipo de amor com o qual Deus nos ama
e que devemos desenvolver nos nossos relacionamentos.
Desafios da Semana:
Diferençar paixão de amor verdadeiro.
Identificar características do amor que devemos ter por Deus.
Decidir pedir conselhos a pessoas mais experientes e confiáveis na escolha de um companheiro para a vida.
Destaque: A necessidade de não se deixar levar pela paixão. De desenvolver um relacionamento com uma
pessoa do sexo oposto fundamentado no amor verdadeiro.
Materiais Necessários:
3 Escada.
3 Faixas com as palavras: Ágape, Fileo e Stergo.
3 Tabela para Pesquisa Bíblica: Características, semelhanças e diferenças entre paixão e amor...
3 Tabela – Descobrindo características do amor verdadeiro.
3 Pirâmide ou casa para montar usada por crianças como brinquedo.
Maqueta.
3 Duas pontes para a maqueta. Uma frágil e outra bem forte.
3 Pesos de diversos tamanhos.
3 Cartolina com material para desenho.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Leve uma escada para a Unidade de Ação. Pode ser daquelas de uso doméstico. Nada impede que seja uma comum. Para introduzir o estudo da lição, peça que um deles suba e desça a
escada. Enquanto está em cima, pergunte aos outros os usos e benefícios de se ter uma escada. A sua utilidade,
os perigos do uso indevido, vantagens e desvantagens. No entanto, deve levá-los a um ponto. Existem limites
para uma escada. Ela tem começo, meio e fim. O que é que isso nos ensina sobre o AMOR? Leve-os a compreender que o amor mal usado deixa de ser amor. Passa a ser uma distorção, uma coisa má, destrutiva. Quais
seriam os limites do amor? O que seria de facto amor verdadeiro? Como saber se estou a amar de facto e de
verdade ou se estou apaixonado? Quais seriam os limites? Este é o assunto da lição desta semana.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: A Bíblia fala de sentimentos diferentes que foram traduzidos
na língua portuguesa como sendo “amor”. Ao estudante superficial, isso pode criar algumas dificuldades na
compreensão do que a Bíblia deseja, de facto, transmitir. Em II Samuel 13:4, por exemplo, as várias versões
da língua portuguesa traduzem o sentimento de Amon pela sua meio-irmã Tamar como sendo “amor”, mas o
que ele sentiu, de facto, foi uma paixão desenfreada. Essa é a ideia da palavra hebraica que aparece no texto. A
Bíblia na Linguagem de Hoje fez uma boa tradução desse texto quando declara que Amon estava apaixonado
por Tamar. Era exatamente o que sentia: Paixão, um forte sentimento e desejo egoísta de possuir sexualmente
a outra pessoa. Na análise da narrativa, descobre-se que, uma vez satisfeito sexualmente (através de violação),
Amon abandona Tamar. Que tipo de amor é esse, senão a paixão egoísta?
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- No Novo Testamento, a palavra grega para expressar o amor verdadeiro é ágape. Esse amor não é simplesmente uma emoção; é um princípio pelo qual se vive deliberadamente. Tem que ver com a vontade com uma
decisão mental de amar. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigénito...” (João 3:16).
Deus amou com o amor ágape. É com esse mesmo tipo de amor que Jesus disse que deveríamos amar os
nossos inimigos (Mateus 5:43-48). Esse é um amor sublime e eterno. É o verdadeiro amor que aparece em I
Coríntios 13. É o tipo de amor que Jesus perguntou se Pedro O amava em João 21:15-17. E Pedro nas duas
primeiras vezes respondeu “Eu Te amo” (como a expressão é traduzida em português) usando o verbo Fileo.
Esta palavra grega significa: Gostar, verdadeira afeição (Mateus 10:37; João 11:3, 36; 20:2). Por isso, as duas
primeiras respostas de Pedro deveriam ser entendidas como “Eu gosto de ti...”. Foi só à terceira vez que Pedro respondeu usando o verbo ágape, demonstrando o quanto amava de facto Jesus. Uma outra palavra para
“amor” seria Stergo entendida como ‘amor fraternal’ (Romanos 12:10). É a afeição familiar. Logo, para se entender corretamente o significado da palavra “amor” nas Escrituras Sagradas, deveríamos examinar o contexto
no qual ela aparece para verificar a que tipo de sentimento se está, de facto, a referir.
Pesquisa Bíblica: Crie uma tabela com duas colunas e várias linhas. Depois de estudar as lições de domingo
e segunda-feira, façam um estudo comparativo entre II Samuel 13:1-22 com I Coríntios 13:1-13, descobrindo
características da paixão e do amor verdadeiro. Compare as respostas. Se quiser fazer um painel, poderá mudar a metodologia. Em vez de escreverem na tabela, escreveriam em faixas de papel que seriam colocadas no
painel. Seja como for, não deixe de fazer este estudo comparativo entre paixão e amor verdadeiro.
Características, semelhanças e diferenças entre Paixão e Amor.
II Samuel 13:1-22
I Coríntios 13:1-13
– Converse um pouco sobre: Depois de descobrir características de paixão e de amor verdadeiro na Bíblia, o
que é que as novelas e filmes apresentam como sendo amor? Porquê?
Pesquisa Bíblica: Descobrindo outras características do amor verdadeiro.
Efésios 4:2
Hebreus 6:10
II Coríntios 2:7 e 8
Romanos 12:9; II Coríntios 6:6; 8:8
Gálatas 5:6
Colossenses 3:14
(Longânimo, paciente)
(Ajuda os outros)
(Perdoa)
(Não é fingido – é sincero)
(Motiva a fé)
(Aperfeiçoa – Une)
– No amor entre um homem e uma mulher, o amor deve ser construído em cima de uma amizade, na direção
do amor ágape, indo depois para o amor sensual. O inverso não é possível. O amor sensual não será sustentado se não houver amor de amizade e de respeito (ágape). Se quiser, crie uma pirâmide de papel, madeira ou
outro material qualquer. A base será o amor ágape. O meio o amor amizade e o pico o amor carnal (sensual).
Quando as pessoas invertem as coisas, a pirâmide não fica em pé. O relacionamento é frágil. Sem estabilidade.
Observe o desenho ilustrativo abaixo. Se não quiser fazer a pirâmide, poderá fazer uma casa pré-moldada.
Existem umas que são um brinquedo infantil muito interessante. Observar a ordem natural. Primeiro a base,
depois as paredes e, finalmente, o telhado. O que é que isso nos ensina sobre a paixão e o amor verdadeiro num
relacionamento sadio? Analise a sequência usada pelos construtores na construção de uma casa.
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– Construa uma maqueta contendo: Dois lados separados por um abismo, mas unidos por uma ponte. Faça
duas pontes. Uma resistente, muito forte, e outra frágil. Converse sobre o possível significado do que veem.
Um lado do abismo representa o homem, o outro a mulher. Existe um abismo entre eles. A ponte pode ser comparada ao amor capaz de unir os interesses de ambos. Coloque a ponte frágil. Quando um casal se casa baseado
numa união estruturada na paixão, ao sobrevirem as dificuldades da vida conjugal, acontece a desintegração
do relacionamento (coloque pesos em cima da ponte até que ela não suporte e se quebre). Mas quando a estrutura é de amor verdadeiro, eles suportam juntos, todos os desafios da vida matrimonial (coloque os mesmos
pesos sobre a ponte forte que se manterá firme). Não se esqueça de criar um diálogo interessante sobre o tema
incluindo ilustrações práticas do que conhecem. Evite dar respostas. Elas aparecem aqui para o ajudar como
dinamizador. Use o método do questionamento.
– Como pode alguém saber se ama de verdade ou se está apaixonado? Como ambos são sentimentos, manifestam-se de forma muito semelhante. Examinar I Coríntios 13, aprendendo por contraste. Ali diz que o amor
não arde em ciúmes. Mas, a paixão é ciumenta, logo, não é amor. O amor não se ensoberbece. O arrogante e
presunçoso, que humilha a quem diz que ama, na realidade não ama, é um apaixonado. Descubra outras características da paixão, será interessante!
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Divida-os em grupos fornecendo a cada grupo uma
cartolina e material para desenho. Peça que criem um desenho sem o uso de palavras, através do qual consigam expressar ideias de “anticorpos” da felicidade conjugal. Examinem o que produziram para reforçar a
aprendizagem. Leve-os a que concluam: “Como posso ter estes “anticorpos”?
4º Ciclo: Serviço: Diz em tua casa e aos teus amigos o que pensavas sobre o amor e o que pensas agora depois
de teres estudado a lição da Escola Sabatina. Bem como o que pensavas e o que pensas sobre relacionamentos
de namoro e futuro casamento.
Ajuda para o Dinamizador: No livro “Mensagens aos Jovens”, EGW tem um capítulo interessante que poderá
ser útil:
Os Pais Devem Ser Consultados
“Quando serão prudentes os nossos jovens? Por quanto tempo ainda continuará este estado de coisas? Deverão
os filhos consultar apenas os seus próprios desejos e inclinações, independentemente do conselho e juízo dos
pais? Alguns há que parecem nunca dar um pensamento aos desejos ou preferências dos pais, nem tomar em
consideração o seu maduro juízo. O egoísmo fechou-lhes a porta do coração para a afeição filial. O espírito dos
jovens precisa de ser despertado quanto a este assunto. O quinto mandamento é o único ao qual se encontra
ligada uma promessa; mas é considerado levianamente, e mesmo positivamente desprezado pelas exigências
do que ama.
“A desconsideração para com o amor de uma mãe, a desonra da solicitude de um pai, são pecados que se encontram registrados contra muitos jovens.
Um dos maiores erros ligados a este assunto é a ideia de que os jovens e inexperientes não devem ser perturbados nas suas afeições, que não deve haver nenhuma interferência na sua experiência amorosa. Se já houve um
assunto que devesse ser considerado de todos os pontos de vista, é este. O auxílio da experiência de outros, e
o calmo e cuidadoso pesar da questão em ambos os lados, é positivamente indispensável. É um assunto que é
tratado pela grande maioria das pessoas com muita, mas muita leviandade.
“Consultem Deus e os vossos pais tementes a Deus, jovens amigos. Orem sobre o assunto. Pesem cada sentimento e observem todo o desenvolvimento de caráter na pessoa a quem pretendem ligar o destino da vossa
vida. O passo que darão é um dos mais importantes da vossa vida, e não deve ser dado precipitadamente.
Amem, mas não amem cegamente.
Estudem cuidadosamente para ver se a vossa vida matrimonial há de ser feliz, ou desarmoniosa e infeliz.
Façam surgir as perguntas: Ajudar-me-á esta união na escalada para o Céu? Aumentará o meu amor a Deus?
E aumentará a minha esfera de utilidade nesta vida? Se estas reflexões não apresentarem nada em contrário,
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então prossigam, no temor de Deus.
“Mas mesmo se assumiram compromisso, sem conhecerem plenamente o caráter da pessoa com quem vos
pretendem unir, não pensem que o compromisso torne uma positiva necessidade fazerem o voto de matrimónio, e ligarem-se por toda a vida a uma pessoa que não podem amar nem respeitar. Sejam muito cuidadosos
em como fazem compromissos condicionais; mas melhor, muito melhor, é quebrarem o compromisso antes do
casamento do que separarem-se depois, como muitos fazem” (EGW, MJ, 448-450).
Sugiro que neste sábado à tarde ou à noite, reúna os seus adolescentes para analisarem o artigo de Nancy Van
Pelt que apareceu na Revista Universitário Adventista. Vale a pena. Antes, porém, observe esta declaração:
“Devemos ajudar a Igreja a quebrar o véu de silêncio que envolve a sexualidade. É chegado o tempo para discussão franca e aberta, nas igrejas, sobre os perigos de fantasias sexuais, da exposição de crianças à pornografia, e sobre a importância de uma vida equilibrada e saudável. Quando a vida de alguém é rica em significado,
as tentações sexuais perdem a sua força. … A Igreja deve estar comprometida a restaurar a sexualidade santificada.” Archibald D. Hart, “Uma Batalha a Ser Vencida”. Ministério, Ano 73, Nº 06 – nov./dez. 2002, p. 13.
Conversa Franca Sobre Pureza Sexual
Nancy Van Pelt
Mónica fora criada num lar cristão com princípios morais que ela prezava. Quando jovem, começou a encontrar-se com André. Ele não era cristão, mas como não havia rapazes cristãos disponíveis para namorar,
ela continuou a vê-lo. Ele era engraçado, interessante e educado, mas tinha um modo de ser diferente do de
Mónica. Eles estavam a envolver-se em intensas trocas de carícias, com André a pressioná-la cada vez mais.
Mónica não gostava deste ponto do seu relacionamento, mas, para conservar o namorado, ela decidiu tolerá-lo
e ser cuidadosa. Não demorou muito para que ele a forçasse mais do que nunca pensou que alguém o fizesse.
Uma acentuada amargura, porém, passou a assediá-la desde então.
O acariciamento é uma força poderosa. Aqueles que se envolvem nele tendem a formular as próprias regras
de ação, porque poucos conhecem os preceitos corretos. A troca de carícias é um passo à frente dos abraços e
beijos, mas sem atingir o intercurso sexual. Essa atitude deixa uma ampla margem para a exploração do corpo
aberta à discussão, suposição e negociação.
Quando um homem começa a afagar o corpo de uma mulher, ele está a sondar o terreno. “Até onde ela me
deixará ir?” – pergunta ele. Ele gosta imensamente desse processo de teste, porque é sexualmente agradável. A
sua mente apressa-se a antecipar o que possa estar pela frente. A essa altura ele pode recitar a sua melhor cantata: “Nunca amei ninguém como te amo, querida.” As suas hormonas estão a extravasar e ele provavelmente
dirá ou fará qualquer coisa para obter o que deseja.
O enfoque da moça é provavelmente muito diverso. Ela aprecia abraçar e beijar. E ao render-se aos beijos e
carícias, a necessidade emotiva de romance, amor e segurança afetiva é satisfeita.
Espere um minuto!
Envolver-se nessa intimidade fora do casamento, simplesmente pela excitação do prazer sexual; desfrutar da
estimulação do momento, unicamente para fazer com que se sinta bem, é ser extremamente egoísta e centralizado em si mesmo. De igual modo, permitir que alguém acaricie o seu corpo antes do casamento, apenas para
se sentir amada e segura, é igualmente um ato de egoísmo. Isso é essencialmente verdade no relacionamento
casual, onde o casal não tem planos de se unir em matrimónio. Essa ação desvaloriza o relacionamento. Os
riscos são altos e a recompensa é baixa.
Vamos esclarecer algo. Acariciar não é “sujo”. Dentro do casamento, o acariciamento é uma bela experiência,
uma expressão natural de amor chamada preliminar, e que conduz diretamente ao intercurso sexual. Qual é,
então, a diferença entre carícia e a estimulação sexual que precede o intercurso? E o seu propósito? O acariciamento é a exploração dos corpos, um do outro, por parte de duas pessoas solteiras que não pretendem que
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ocorra o intercurso.
Esse é o problema com o jogo de carícias. Ele não permanece nisto. Progride naturalmente para as relações
íntimas. Por si mesmo e fora do casamento, é mais frustrante do que satisfatório. Os nossos corpos foram
planeados e criados por Deus para responder ao acariciamento, com o despertamento sexual e o desejo de
intercurso físico.
Quando um casal de namorados se envolve em acariciamento, sem intenção de chegar à penetração, precisa
constantemente de vigiar para se deter, com receio de ir longe de mais. O acariciamento e a excitação não
foram programados para serem suspensos por comando. Alguém que habitualmente progride até beijar e acariciar intimamente e então para, arrisca-se a possíveis desajustes sexuais no casamento.
O ato de acariciar pode ser comparado ao atravessar uma ponte sobre um grande abismo. De um lado está a
cópula e do outro a ausência de expressão física do amor. Ao acariciar, pode estar a um quarto do caminho, na
sua metade ou a nove décimos do percurso. A coisa é tão excitante, que é fácil encontrar-se do outro lado da
ponte antes mesmo de se dar conta.
A travessia da ponte nem sempre acontece de súbito. Mas o jogo de carícias é perigosamente progressivo.
Cada nível de excitação apela para o passo seguinte. É uma força poderosa para os que sentem que a sua química sexual está a disparar.
O ajustamento do casal
Os jovens cristãos querem sempre saber: “O que é certo ou errado antes do casamento?” A pergunta que fica
por fazer é: “Quão longe posso ir e ainda não pecar?” Há muitas áreas cinzentas para as quais a Bíblia não
provê diretrizes claras. Contudo, descobri algo ao pesquisar sobre o ajustamento de casais, que fornece um
excelente fundamento para a tomada de decisões.
A harmonização de casais foi referida primeiramente pelo zoologista Desmond Morris, no “Intimate Behavior” (Comportamento Íntimo). Contudo, foi uma palestra realizada pelo Dr. Donald Joy sobre o assunto que
abriu os meus olhos para a sua importância no namoro. A harmonia entre o casal compreende componentes
físicas e também emocionais, espirituais e intelectuais.
Quatro estágios, doze passos
Os doze passos aqui listados encontram-se consistentemente presentes em 80% das 500 culturas que Morris
estudou.
Estágio 1: Não tocar
Passo 1: Olhar para o corpo. O primeiro olhar não é sexual, mas de descoberta. No primeiro relance, percebem-se dimensões, cor, idade e personalidade. Imediatamente se inicia um processo inconsciente de avaliação,
classificando a pessoa numa escala que vai de baixa até alta preferência. O primeiro olhar determina se o relacionamento vai progredir ou não.
Passo 2: Olhos nos olhos. Isso frequentemente acontece numa biblioteca ou escritório. Quando os olhos se
encontram, ocorre aceleração cardíaca seguida de embaraço, que causa interrupção e desvio do olhar. O contacto direto dos olhos é reservado para aqueles que conhecemos e nos quais confiamos. Assim, duas pessoas
que se veem pela primeira vez usualmente fitar-se-ão alternadamente em vez de simultaneamente. A menos
que os olhos indiquem uma mensagem de interesse, o relacionamento provavelmente não terá continuidade.
Passo 3: Voz a voz. Para começar a conversa, mencionam-se os nomes de um e de outro, onde moram, como
ganham a vida, o clima, etc.. Um diálogo desses, contudo, permite mais observação e análise. Se os dois continuam a conversar, podem realmente chegar a conhecer-se, incluindo as suas opiniões, passatempos, ideias,
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gostos e desgostos, esperanças e sonhos quanto ao futuro. A compatibilidade pode ser determinada aqui. Os
envolvidos deveriam gastar muitas horas no passo 3. Eu recomendo mil horas a falar ao telefone, enquanto
adquire conhecimento do que será crítico para o seu relacionamento e possível casamento mais tarde. Cada
um está a explorar o seu íntimo e a tornar-se vulnerável, uma tarefa importante quando a intimidade se está a
desenvolver. Esse passo não pode e não deve ser ignorado. O relacionamento necessita de abrandamento antes
de a fase lírica começar. Depois da afeição romântica ter início, o par relacionar-se-á de modo diferente.
Estágio 2: O primeiro toque
Durante o segundo estágio de ajustamento, o par de namorados gasta muito tempo a falar, mas o contacto visual permanece limitado. O toque começa, mas nada dele é diretamente sexual. Um abraço prolongado e um
beijo na boca apressam o processo de ajustamento, e despertam respostas sexuais antes do tempo.
Passo 4: Mão na mão. O primeiro toque pode ser inocente – um aperto de mão ou um contacto manual enquanto o rapaz ajuda a moça a cruzar a porta. Se ela recusa o toque, isso é indicativo de que não está pronta a
prosseguir. Mas se o toque é recebido calidamente, a relação pode progredir para o segurar das mãos. Esse ato
é evidência de uma ligação crescente entre ambos. O primeiro toque é também uma afirmação social que diz:
“Tenho alguém que gosta de estar comigo.”
Passo 5: Braço no ombro. Logo a emoção de segurar as mãos diminui, e o alcance de um novo patamar é
necessário para mostrar interesse contínuo. Durante essa etapa, os corpos não estão muito próximos, mas o
braço no ombro aproxima-os num contacto mais íntimo e a emoção retorna. O abraço no ombro fala mais alto
do que o segurar das mãos. É um gesto de propriedade que declara: “Esta relação vai dar resultado.” Há, por
enquanto, um contacto limitado ao olhar e à conversação, seguido de um aproximar de corpos.
Passo 6: Braço na cintura. A excitação de segurar as mãos e de pôr o braço no ombro logo se desvanece. Assim, para recuperar a excitação, o casal permite que o braço siga para a cintura, o que indica a maior propriedade do corpo. O braço em volta da cintura indica claramente interesse romântico. Notem também que as mãos
estão a avançar e a ficar cada vez mais próximas dos órgãos genitais. Pode observar um casal a andar na rua,
ambos usando jeans, na posição do passo 6. Às vezes, um ou outro desliza o polegar para dentro do bolso de
trás do companheiro. O moço sabe exatamente onde está a sua mão e pode estar a nutrir pensamentos que lhe
são interessantes: “Se eu posso tocá-la fora da roupa, pergunto-me se não poderia fazer isso dentro da roupa.”
O casal pode ser visto frequentemente, a essa altura do processo de ajustamento, num campus escolar ou
num parque. Os seus corpos estão próximos, mas eles parecem estar a olhar para baixo, falando com os pés.
Níveis profundos de comunicação desenvolvem-se neste passo. São feitas revelações pessoais. As questões
básicas da vida são discutidas e avaliadas. Muitos segredos pessoais são partilhados e os namorados chegam
a conhecer-se bem em profundo nível pessoal.
Valores, alvos e crenças, precisam de ser escrutinados bem de perto, porque é agora que as decisões do relacionamento devem ser feitas – se ele deve ou não progredir. Suficientes revelações pessoais foram partilhadas
de modo que a compatibilidade pode ser avaliada. Se existirem dúvidas ou questões sérias agora é o momento
de dizer adeus. Avançar para o passo 7, ou além dele, e depois separar-se, pode deixar cicatrizes profundas e
penosas, porque o ajustamento está bem conformado.
Estágio 3: Contacto íntimo
Neste estágio, o casal vê-se confrontado. Embora não ocorra contacto sexual direto, a mudança nas posições
dos corpos colocam o sexo numa agenda oculta, da qual ambos estão muito conscientes. Qualquer contacto
genital precipitaria uma intimidade sexual que poderia prejudicar a formação de um ajustamento sadio, introduzir uma corrente de desconfiança a perseguir mais tarde o par caso venham a contrair núpcias. A comunicação é diferente. Até agora, eles estiveram a desenvolver a sua capacidade de comunicação. A esta altura, as
trocas verbais são suspensas e o contacto dos olhos e expressões não-verbais entram em cena.
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Passo 7: Face a face. À medida que o casal está em comunicação assim direta, eles cruzam uma barreira importante. Cada um deles deve pensar cuidadosamente se para neste ponto ou prossegue. Três tipos de contacto
ocorrem nesta altura: abraços, beijos profundos e prolongados, contacto visual. O contacto corporal próximo
nessa posição frontal, combinado com o beijo na boca, provoca um forte despertamento sexual, particularmente quando repetido ou prolongado. Se o casal tomou tempo para falar sobre questões importantes, a comunicação profunda pode ser feita com poucas palavras. O contacto visual torna-se longo e pronunciado. Comunicação verbal tende a silenciar enquanto o par lê a face um do outro. Um casal solteiro precisa de ter cuidado
com a sua exibição de afeto físico de agora em diante, porque todos os motores sexuais estão em giro máximo.
Passo 8: Mão na cabeça. Neste passo, a mão de um é usada para acariciar a cabeça do outro, enquanto se
beijam ou falam. Esse gesto íntimo está reservado para aqueles que desenvolveram um alto nível de confiança.
Poucas pessoas se envolvem no afago da cabeça, a menos que se amem ou sejam membros da família. Esse
ato, por conseguinte, denota proximidade emotiva, um profundo elo de amizade, amor e carinho. Os namorados que desejam proteger a santidade da ligação que se formou, deviam considerar as consequências de prosseguir até ao passo 9. Depois de terem sido examinados todos os outros fatores de compatibilidade, deviam
pensar sobre casamento ou cessar o processo de ligação. Por outras palavras, o casal devia parar de se ver, a
menos que esteja a planear o casamento para breve.
Passo 9: Mão no corpo. Agora as mãos exploram o corpo do parceiro. Acariciar o seio torna-se importante
para o homem. No estágio preliminar do passo 9, as mãos ficam fora da roupa, mais tarde, elas se moverão
para dentro da roupa, mas acima da cintura. O passo 9 é perigosamente progressivo e inclui o friccionamento
das costas e outros tipos de carícias. Toda a vez que o casal solteiro atinge o passo 9, pode ter dificuldade em
parar nesse ponto. É geralmente aí que a mulher reconhece que deve pôr ponto final no processo, ou será demasiado tarde. Esse é o ponto sem retorno.
Estágio 4: Uma só carne
A intimidade final só é apropriada no contexto da relação matrimonial.
Passo 10: Lábios nos seios. O passo 10 requer que o seio feminino seja exposto e isso exige privacidade total.
O casal só está interessado em prazer e despertamento, mas pretende completar o ato sexual.
Passo 11: Mão no órgão genital. As mãos descem abaixo da cintura. O despertamento sexual está bem encaminhado para o último e mais íntimo estágio de carícia: o órgão genital. O dicionário define virgem como “a
pessoa de um ou de outro sexo que se mantém em estado de castidade”. Essa explicação mostra que a pureza
se perde quando casais solteiros atingem este ponto. Tocar nos órgãos genitais de um parceiro não poderia ser
considerado ato casto, puro e virtuoso em qualquer cultura. Tecnicamente é apenas um instante ou dois antes
do intercurso sexual.
Passo 12: Genital em genital. O processo de ajustamento do casal atinge o seu mais alto nível de desejo sexual,
e completa-se com penetração e cópula. Assim se estabelece uma ligação ao progredir o relacionamento através destes 12 passos. Mas o alvo deveria ser mais do que prazer sexual. O propósito da ligação é desenvolver
um vínculo mais forte e indissolúvel de compromisso e confiança entre marido e mulher.
O resultado de apressar ou saltar passos
Quando o processo de ajustamento dos 12 passos é antecipado, podem ocorrer diversas coisas prejudiciais:
1. Quando são omitidos ou apressados os passos, a ligação enfraquece e tende a romper-se ou deformar-se.
Isso acontece porque o par não tomou tempo para conversar sobre questões importantes – valores, alvos e
crenças – antes de se envolver fisicamente. Uma vez que os motores sexuais são ligados, as pessoas esquecem
outros aspetos de formação de relacionamento. É mais fácil e mais rápido chegar a conhecer-se física do que
emotiva, social e espiritualmente. É isso o que provavelmente mais contribuiu para o aumento de divórcios.
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2. Depois que um casal se separa, a tendência é de acelerar os passos com o parceiro seguinte. Todo o nível
de excitação é tão compensador que se torna quase impossível ficar satisfeito com níveis inferiores. A consequência da liberdade sexual inibida a longo prazo é a dificuldade de ajuste a um parceiro depois de múltiplas
experiências.
3. Uma pessoa experimentada sexualmente tende a apressar-se e a seduzir o novo parceiro ao intercurso.
Quem se acostuma a seguir através dos 12 passos de despertamento sexual sem parar, achará difícil moderar
o processo ou parar nos passos 7, 8 e 9.
Agora que os 12 passos foram esboçados, podemos determinar melhor o que é apropriado para cada nível do
namoro. Os seus valores devem estar comprometidos com Deus, juntamente com tudo aquilo que valoriza e
que dita as suas escolhas. Ao delinear as suas intenções, lembre-se de que toda a pessoa que atravessa o limite
dos passos 6 e 7, arrisca-se ao trauma que se segue a um divórcio, devido à intensidade da ligação. Os passos
9 a 12 não têm lugar num relacionamento adequado antes da cerimónia do casamento.
Um convite à pureza sexual
O plano de Deus para as nossas vidas é perfeito e nunca mudou. Intimidade sexual para pessoas casadas é o
desígnio especial de Deus para procriação e prazer do homem e da mulher. Esse é o único estilo de vida que
proporciona felicidade completa. Aos olhos do mundo, a escolha de permanecer puro sexualmente antes do
casamento pode não parecer realista, mas os factos que apoiam essa escolha são-lhe favoráveis. A sua sexualidade pode ser considerada um valioso presente de Deus. “Para seu maior prazer, não o abra antes de se casar.”
Nancy L. Van Pelt, “Conversa franca sobre pureza sexual”.
Diálogo Universitário, Vol. 3, nº 2, 2001, pp. 12-14, 25.
Que tal criar um gráfico gigante com os 12 passos, dividindo-os em áreas verdes, amarelas e vermelhas (perigosas) para um adolescente cristão?
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LIÇÃO 3
VENCER A SOLIDÃO
Versículo Bíblico: “Há amigos que fazem mal uns aos outros, mas também há amigos mais íntimos do que
os irmãos.” Provérbios 18:24.
Conteúdo: Deus fez o ser humano como um ser sociável. O pecado, no entanto, pode tornar o homem solitário. Uma pessoa solitária, sem amigos, sente-se abandonada e desprezada. Existe solidão circunstancial. É
provocada por uma situação especial. Por exemplo, uma doença. Uma pessoa também pode ser uma solitária
espiritual. Isso acontece quando se afasta de Deus por causa do pecado. Existe também a solidão voluntária.
A lição chama-a isolamento. O indivíduo afasta-se do convívio dos amigos para ficar a sós com Deus. Jesus
praticava muito esse tipo de exercício no qual recebia forças para vencer a tentação. Esse é o melhor tipo de
solidão. A vida sem Deus é vazia e é o pior tipo de solidão que alguém pode experimentar. Pode ter tudo na
vida, até amigos, mas sem Deus de nada adiantará. Jesus é um amigo fiel. O ser humano não necessita de viver
solitário.
Desafios da Semana:
– Identificar três razões para a solidão pessoal (individual).
– Comparar solidão circunstancial e isolamento consciente.
– Explicar como é possível alguém ter muitos amigos e ao mesmo tempo ser solitário.
Destaque: O Cristão nunca será uma pessoa solitária. Mesmo quando os amigos o deixarem por causa da sua
fé, Deus não o abandonará. Em contraste, aquele que não tem Deus, pode ter muitos amigos, mas ser espiritualmente solitário.
Materiais Necessários:
3 Produtos industrializados embalados, como, por exemplo, remédios.
3 Uma jarra solitário com uma única flor.
3 Uma jarra com um buquê de flores. O ideal seria flores variadas.
3 Fios de eletricidade encapados.
3 Frutas estragadas e frutas boas.
– Fotocópias individuais do teste para descobrir capacidade de obter e manter amigos.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Tenha em cima da mesa duas jarras com flores. Um solitário e uma com
um buquê de flores variadas. Peça que observem as duas jarras analisando questões relacionadas com a solidão. Comece com a definição de solidão da perspetiva das jarras. Em seguida, procure pontos positivos e
negativos da solidão e vida coletiva, tomando sempre como referência as duas jarras. O princípio seria do conhecido para o desconhecido. Do que se vê para o que se não vê. Veja o que podem descobrir: (1) A beleza da
solidão. A flor sozinha destaca-se enquanto as outras se despersonalizam em função do grupo. (2) A beleza do
buquê está no todo. A variedade é que traz uma beleza mais cheia, mais rica. Uma empresta beleza à outra. Os
defeitos individuais não são notados. Passam despercebidos no todo. O que não acontece com a flor solitária...
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Use produtos embalados. Pode ser de embalagens fechadas.
Analisar o que significaria isolamento circunstancial. Por um tempo, numa fase temporária, determinada pessoa poderia isolar-se por estar a sofrer determinada questão que exigiria um afastamento do círculo de amigos.
Essa situação poderia ser uma doença contagiosa. Assim como a embalagem (isolamento) protege o produto
evitando que se contamine, o afastamento de alguém do convívio de outras pessoas, por uma situação real, poderia estar a proteger a pessoa e os seus amigos. Num centro de tratamento intensivo, por exemplo, as pessoas
não podem entrar quando querem e da maneira que querem. Poderia contaminar o doente ou contaminar-se.
Em que circunstância a solidão será benéfica para um jovem cristão? A resposta poderia ser: “Quando todos
os seus “amigos” decidem ir a um lugar onde um Cristão não deveria ir...” Nesses momentos é melhor ficar só.
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– Pegue em algumas frutas estragadas. Em diversos estágios de apodrecimento. Coloque no meio delas uma
ou mais frutas sadias. Analise: O que viria a acontecer depois de um determinado tempo? Quem exerceria
maior influência? As podres sobre as sãs, ou as sãs sobre as podres? Qual seria a melhor alternativa para uma
fruta sadia? Porventura não seria afastar-se das contaminadas? O que isso nos diz acerca do jovem cristão e
do seu círculo de amigos? Quando seria altura de se isolar? De viver solitário? Encontre situações em que
um jovem cristão deveria isolar-se dos seus “amigos”. Partilhe com toda a Unidade de Ação o que descobriu.
Troque ideias, faça equivalências... Analise o ditado popular “Antes só do que mal acompanhado...”
– Analisar a tabela abaixo colocando na coluna ao lado (da direita), o número equivalente àquilo que acha ser
verdade: Qual a tendência? O que seria comum, na sua opinião? Explique a sua resposta. Dê um tempo para
que reflitam. Depois, discuta o que disseram. Compare com personagens bíblicos que a lição apresenta.
(1) Tende a ter muitos amigos...
(2) Tende a ser um indivíduo solitário...
Pobre
Rico
Bonito
Feio
Alto
Anão
Gordo
Extrovertido
Tímido
Possíveis respostas:
2
1
1
2
1
2
2
1
2
– Descubra causas que levariam determinadas pessoas, atualmente, a tornarem-se solitárias. David, por exemplo, teve de fugir da ira de Saul e por algum tempo (circunstancial) teve de viver em solidão.
(Poderiam responder: Religião; Vícios (drogas); Orgulho; arrogância.)
Como é que podemos evitar ter determinadas características que nos afastam de amigos reais e em potencial?
– Responda: Quando é que a solidão faz mal? Explique porque pensa assim.
Possíveis respostas: (1) Quando há injustiças; (2) Quando a pessoa é discriminada sendo forçada a viver sozinha; (3) Quando está na solitária de uma prisão; (4) Quando há uma traição. Observar a solidão de Jesus no
Getsémani e depois durante o julgamento e crucificação. Estava rodeado de uma multidão de pessoas, mas
estava só, sem amigos. Os poucos que tinha fugiram impelidos pelo medo.
– E quando é que a solidão faz bem? Possíveis respostas: (1) Quando a pessoa se isola de livre e espontânea
vontade; (2) Quando a solidão é circunstancial, temporária em função de uma doença; (3) Quando o indivíduo
precisa de tempo para si mesmo...
– Com o auxílio de dois fios elétricos encapados, observar o isolamento que possuem. Notar os benefícios
do isolamento. Aqui ele é tremendamente benéfico. Mantém distância, mantém individualidade, evita atritos,
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desgaste, curto circuito... Na vida, o isolamento consciente é, na maioria das vezes, benéfico. Permite que a
pessoa se autoanalise, se conheça a si própria e resolva consigo mesma e com Deus coisas que não são da
alçada de ninguém.
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Tire uma fotocópia do teste abaixo, para cada um dos
seus alunos. No fim da lição, dê tempo para que respondam às questões. Compare os resultados e, num clima
de confiança, procure soluções e alternativas. Ter estudado o tema da solidão simplesmente por estudar sem
nenhuma aplicabilidade de nada aproveita. Incentive-os a procurarem soluções.
Descubra a sua Capacidade de Ser Amigo.
Responda às perguntas abaixo. Depois analise o resultado. (Veja como está no seu eletro...)
1. Tenho facilidade em fazer amigos.
2. Inicio uma conversa com relativa facilidade.
3. Gosto de conversar.
4. Tenho assunto para conversar durante muito tempo.
5. Sou extrovertido.
6. Converso sobre temas de interesse comum.
7. Falo de mim mesmo com equilíbrio.
8. Gosto de oferecer ajuda.
9. Sou altruísta.
10. Respeito a opinião dos outros.
11. Partilho o que tenho.
12. Escuto quando outro fala.
13. Sou discreto.
14. Interesso-me pelas pessoas.
15. Sou uma pessoa feliz.
16. Sou do tipo que dá atenção às pessoas.
17. Vivo a sorrir.
18. Gosto de dar presentes.
19. Critico ideias, não pessoas.
20. Guardo segredos dos meus amigos.
21. Sou do tipo fiel (leal).
22. Considero-me uma companhia agradável.
23. Sou sociável.
24. Não discrimino pessoas.
25. Aceito as diferenças com naturalidade.
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Resposta: Todas as questões respondidas (às vezes) e (nunca), devem receber atenção especial da sua parte.
São possíveis obstáculos às amizades sinceras e duradouras. Busque a ajuda de alguém e procure mudar de
atitude, caso contrário será um possível candidato à solidão (sem amigos por perto).
4º Ciclo: Serviço: Jesus contou uma parábola na qual um homem que saiu a granjear amigos, pensando nos
dias maus que haveria de enfrentar (Lucas 16:1-8). Essa não deveria ser a nossa motivação, mas seria interessante se, esta semana, cada um fizesse um levantamento dos seus amigos. Classifica-os em amigos tipo “A”,
“B” e “C”. Não leves em consideração a situação económica de cada um deles, mas a influência que exercem
na tua vida. Os melhores, os bons e os mais ou menos. Toma algumas decisões sábias relacionadas com cada
um desses grupos. Analisa se vale a pena afastares-te ou permanecer envolvido com eles. Não precisas de
divulgar a tua decisão. O importante é que seja tomada.
Ajuda para o Dinamizador: Observe alguns textos de Ellen G. White nos quais fala da solidão na vida de
Paulo:
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“Quão diferente do que imaginara foi a sua entrada na cidade! Ferido de cegueira, desorientado, torturado pelo
remorso, não sabendo se outros juízos o aguardavam ainda, procurou ali a casa do discípulo Judas, onde, em
solidão, teve ampla oportunidade para refletir e orar” (Atos dos Apóstolos, p. 118).
“Às portas de Damasco, a visão do Crucificado mudou todo o curso da sua vida. O perseguidor tornou-se
discípulo, o mestre, aluno. Os dias de trevas passados em solidão em Damasco foram como anos na sua experiência. As Escrituras do Antigo Testamento, entesouradas na sua memória, foram o seu estudo, e Cristo o seu
mestre. Para ele, também a solidão na Natureza se tornou numa escola. Para o deserto da Arábia foi ele, a fim
de estudar ali as Escrituras e aprender acerca de Deus. Esvaziou a almas dos preconceitos e tradições que lhe
tinham moldado a vida e recebeu instruções da Fonte da verdade” (Filhos e Filhas de Deus, MM, 1956, p. 96).
“Nessa grande cidade, onde Deus não era adorado, Paulo foi opresso por um sentimento de solidão, e ansiou
pela simpatia e o auxílio dos seus colaboradores. No que respeita à amizade humana, sentia-se inteiramente
só” (Atos dos Apóstolos, p. 234).
Na Vida de Jesus
“Quando Jesus Se preparava para alguma grande prova ou para alguma obra importante, afastava-Se para a
solidão dos montes, e passava a noite a orar ao Seu Pai. Uma noite de oração precedeu a consagração dos apóstolos e o sermão da montanha, a transfiguração, a agonia da sala do juízo e da cruz, e a glória da ressurreição”
(Ciência do Bom Viver, p. 509).
“A solidão de Cristo, separado das cortes celestiais, vivendo a vida da humanidade, nunca a compreenderam
nem apreciaram devidamente os discípulos. ...” (Cuidado de Deus, MM, 1995, p. 222).
“Durante a Sua existência, nem a mãe nem os irmãos Lhe tinham compreendido a missão. Os próprios discípulos não O entendiam. Habitara na eterna luz, sendo um com Deus, mas a Sua vida na Terra devia ser vivida
em solidão. Como um connosco, cumpria-Lhe suportar o fardo da nossa culpa e aflição. O Inocente devia
sentir a vergonha do pecado. O Amigo da paz tinha que habitar entre a luta, a verdade com a mentira, a pureza
com a vileza. Todo o pecado, toda a discórdia, toda a contaminadora concupiscência trazida pela transgressão,
Lhe era uma tortura para o espírito” (Ibid., p. 239).
“No Oriente as circunstâncias eram tão incertas, e as violências ocasionavam um perigo tão grande, que o
povo morava principalmente nas cidades muradas, e os lavradores saíam diariamente para o trabalho. Assim
saiu também Cristo, o Semeador celeste, a semear. Deixou o Seu lar seguro e cheio de paz, deixou a glória que
possuía junto do Pai, antes de o mundo existir, deixou a Sua posição no trono do Universo. Saiu como homem
sofredor e tentado; saiu em solidão para semear em lágrimas e para regar com o próprio sangue a semente da
vida para um mundo perdido” (Exaltai-O, MM, 1992, p. 69).
Certeza para cada filho de Deus hoje.
“O Salmista representa a presença do Infinito como permeando o Universo. ‘Se subir ao Céu, tu aí estás; se
fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também.’ Não podemos nunca encontrar uma solidão em que
Deus não Se ache” (Bible Commentary, vol. 3, pp. 1153 e 1154. Aparece também em A Fé pela qual eu Vivo,
MM, 1959, p. 62).
21
LIÇÃO 4
PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE NAMORO
Versículo Bíblico: “Procurem primeiro o reino de Deus e a sua vontade e tudo isso vos será dado.” Mateus
6:33.
Conteúdo: Deus é o criador do amor, do romance, e do casamento. Ele deu orientações que ajudam os Seus
filhos na escolha do companheiro para a vida, para que sejam felizes. Nos tempos bíblicos, não havia namoro.
As pessoas confiavam na escolha dos mais velhos e experientes. Geralmente eram os pais que escolhiam para
os seus filhos e os casais encontravam-se apenas no dia do casamento. Há também muitas evidências na Bíblia de pessoas que procuraram a orientação divina. Parece que eram mais felizes do que somos hoje quando
os jovens inexperientes assumem a responsabilidade na escolha daquele com quem se casarão. Na Bíblia, é
possível descobrir princípios que todo o jovem cristão pode colocar em prática, eliminando assim problemas
na vida conjugal. A essência desta lição é exatamente esses princípios.
Desafios da Semana:
– Identificar três princípios bíblicos para o namoro cristão.
– Descrever vantagens de se procurar orientações dos pais na escolha de um companheiro para a vida.
– Enumerar três ideias populares sobre namoro que são contrárias ao que a Bíblia ensina.
Destaque: A importância de se buscar Deus na escolha de um companheiro para casar. De fazer a vontade de
Deus e esperar n’Ele para guiar e conduzir a vida na procura da felicidade conjugal.
Materiais Necessários:
3 Embalagens de produtos de limpeza (cera de soalho).
3 Três pacotes de presente:
Lindo por fora, feio por dentro.
Feio por fora, lindo por dentro.
Lindo por fora e por dentro.
3 Venda para os olhos.
3 Bengala usada pelos deficientes visuais.
3 Pedaço de capim (Folha de erva-cidreira, se possível), bem mole e comprida.
3 Três pedaços de corda com mais ou menos um metro cada. Uma deve ser de uma cor diferente.
3 Criança pequena (mais ou menos cinco anos).
3 Bombons e frutas frescas.
3 Cópias individuais da folha de atividades.
3 Cartazes com sugestões de Deus para o namoro cristão.
Uma observação importante: Na lição de segunda-feira, o autor fala de alguns exemplos bíblicos de como
esposas foram encontradas. Usa a expressão: “A Bíblia tem algumas maneiras engraçadas de providenciar
uma esposa” como se isso fosse algo normativo nas Escrituras e um “Assim diz o Senhor”. São descrições
históricas e acontecimentos que revelam a distância de tais pessoas, dos planos originais de Deus para um
homem e uma mulher. Demonstram abuso de poder, autoritarismo e desconsideração para com a mulher. Nada
a ser imitado por nós. Penso que seria interessante deixar isso bem claro.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Usando uma embalagem de um qualquer produto de limpeza (sugiro que
seja cera para soalho), inicie o estudo da lição. Solicite que um deles leia as instruções contidas na embalagem orientando o usuário de como o produto deve ser usado. Em seguida, dialogue sobre o porquê dessas
instruções. O que significam? Que autoridade têm essas pessoas para dizerem como é que alguém deve usar
o produto? Porventura cada cliente não seria livre de usar da forma como bem entender? E se assim preferir?
O que poderá acontecer? O que é que isso diz sobre Deus e a Sua autoridade para dar sugestões e orientações
22
quanto ao namoro e casamento? Conduza-os ao conceito de que o criador do produto tem autoridade para dizer
como deve ser usado. Da mesma forma, Deus, como Criador do ser humano, do amor e do casamento, tem
autoridade quando sugere e pede que alguns princípios sejam seguidos. Quem atender às Suas orientações,
terá mais chances de ser feliz! Dá para se ter um excelente diálogo. Sobretudo se usar a sua criatividade no uso
de diversos tipos de embalagens.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Faça três pacotes. Um muito lindo, atraente pela embalagem.
Dentro deverá haver alguma coisa feia, sem graça. O outro deverá ter uma embalagem muito simples, sem
nenhuma beleza, mas conter alguma coisa muito linda. O terceiro deverá ser lindo por fora e por dentro. Peça
que escolham. Observe como escolherão os pacotes mais atraentes primeiro. O mais feio ficará por último.
Abra e mostre o conteúdo a todos. O que está dentro deve permanecer exposto na mesa. A mesma coisa deverá ser feita com os outros. Uma vez abertos, analise a relação existente entre embalagem e conteúdo. O que
é que isso diz sobre o namoro? Leve-os à questão da escolha do namorado, levando em consideração a sua
aparência. Lindo por fora, mas feio por dentro. Discuta um pouco a questão da beleza interior. O tempo e a
beleza física. A velhice, as doenças e as lutas da vida como processo de perda da beleza. O que é que, de facto,
permanece nesse tempo? O objetivo desta atividade é analisar a questão da escolha do namorado, tendo como
base unicamente a aparência exterior. Essa é a tendência. A beleza é que conta. Quando nem sempre esse é um
bom critério.
Aprendendo através do contraste. Distribua uma cópia deste questionário a cada um ou deixe que respondam
dois a dois. Analise o resultado.
O Ontem na história de Isaque e Rebeca (Gén. 24.)
Idade de Isaque quando o pai percebeu que já era hora de casar. ____________________________________
_______________________________
Em quem confiou Isaque para escolher a sua esposa? ________________________
Quem escolheu a esposa para Isaque? ____________________________________
Em que base o servo de Abraão escolheu a esposa de Isaque? _________________ ____________________
_______________________________________________
Sentimento de Abraão, Isaque e Eliézer para escolher a esposa para Isaque?______ ____________________
_______________________________________________
Como foi o contacto físico entre Isaque e Rebeca?___________________________ ____________________
_______________________________________________
Qual foi o resultado da experiência de Isaque? ________________________________________________
___________________ ___________________________________________________________________
O Hoje em termos gerais
Idade na qual muitos rapazes e moças começam a namorar. ___________________
Em quem confia, a maioria dos jovens de hoje, quando escolhe o namorado? __________________________
_________________________________________
Quem é que escolhe o cônjuge da maioria dos jovens hoje? ___________________
Em que base escolhe, a maioria dos jovens, o cônjuge? ______________________ ____________________
_______________________________________________
Sentimento que predomina na maioria dos jovens quando escolhe o seu cônjuge? ______________________
_____________________________________________
Como é o contacto físico na experiência da maioria dos jovens, atualmente?_____ _____________________
_______________________________________________________________________________________
__________________________
Qual é o resultado da experiência da maioria dos jovens de hoje?_______________ ____________________
_______________________________________________
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Respostas: (40 anos; No seu pai; Deus, através do servo de Abraão; Beleza interior; Confiança em Deus; Só
depois do casamento; Amor verdadeiro e felicidade.
Na adolescência – entre os 15 e 20 anos; Nos amigos; Eles mesmos; Beleza exterior; Paixão sensual; Geralmente antes do casamento; Um provável divórcio – Infelicidade.)
– Pesquisa Bíblica: Descubra elementos do caráter de Absalão, filho de David. Veja o que a Bíblia declara
sobre a sua beleza em II Samuel 14:25-27. Examine II Samuel 13-15 para descobrir características do seu
caráter. Era muito bonito, mas um mau caráter. (O que poderiam escrever: Rancoroso, assassino, arrogante,
rebelde, mau, etc..)
– Escolha um dos seus alunos e vende os seus olhos de tal forma que não veja. Coloque nas suas mãos uma
bengala e deixe que ande com o auxílio da bengala. Depois de um tempo, tire a bengala e peça que um colega
o guie por entre os móveis da sala. Pergunte como se sentiu andando sozinho, com o auxílio da bengala, e
sendo conduzido por alguém. Deixe que estabeleça diferenças. Em seguida, coloque nas suas mãos um pedaço
de capim mole (sugiro um galho de erva-cidreira) para que o use como se fosse uma bengala. Claro que não
conseguirá por não ter apoio. Pergunte aos adolescentes como é que um cego consegue andar na rua. Poderão
responder (1) Usando uma bengala; (2) Um cão guia; ou (3) Auxiliado por alguém. Nunca usaria um pedaço
de erva cidreira. É mole, não tem firmeza, não transmite a mensagem de que o deficiente visual precisa para
se locomover. Leve-os a entender que quando um adolescente se apaixona, fica CEGO. Não vê nada na sua
frente. É capaz de abandonar tudo para estar com a “pessoa escolhida”. É como se colocasse uma venda nos
olhos. Isso é muito PERIGOSO! Sob o efeito anestésico da paixão, pode tomar decisões erradas que comprometerão a vida inteira. Uma gravidez, um casamento precoce, o abandono dos estudos e muitas outras maluquices podem acontecer. Resumo: Sonhos podem ser atirados para o caixote do lixo em troca de uma aventura
maluca. O adolescente sábio procura auxílio em quem de facto pode ajudar. Pode ser uma bengala, um cão
guia ou uma pessoa. O facto é que tem que ser uma “pessoa habilitada”, capaz de ver. Que não seja cega como
ele. Jesus disse que quando um cego guia outro cego, os dois caem no mesmo buraco (Mateus 15:14). Muitos
adolescentes apegam-se a um pedaço de capim e dão-se mal. Quem seriam as pessoas mais habilitadas para
ajudar? Descubram dizendo o que as habilita a serem boas conselheiras.
– Pesquisa bíblica sobre o perigo de confiar nos conselhos dos amigos da mesma idade (nos jovens). Analise
a história de Roboão em I Reis 12:1-15. Esse rei tolo desprezou o conselho sábio dos mais velhos, seguindo
as ideias dos seus colegas. O resultado foi uma rebelião que dividiu o reino de Israel. Seguir os conselhos dos
amigos tolos só poderá trazer aborrecimentos.
– Pegue numa criança de mais ou menos cinco anos. Coloque diante dela uma bandeja com frutas diversas e
uma taça com bombons. Diga que escolha o que desejar. Claro, escolherá os bombons. Dialogue o que isso
pode ensinar-nos sobre as escolhas que o adolescente pode fazer em termos de namoro e futuro casamento.
Jovens inexperientes podem tomar decisões erradas. Escolhem pela aparência. Não conseguem ver além do
que os seus olhos veem no momento. A criança não consegue entender que as frutas são nutritivas e têm vitaminas. Ela quer o sabor imediato do chocolate. O que um adolescente sábio poderia fazer para não cometer o
mesmo erro?
– Leia Eclesiastes 4:9-12. Salomão fala de duas pessoas, mas, no fim das suas considerações, declara que
uma corda de três dobras não se quebra tão depressa. O que é que isso poderia significar em termos de relacionamento entre duas pessoas cristãs que se amam de verdade? Conduza-os ao conceito de que esse terceiro
elemento é Deus. Em seguida, pegue em três pedaços de corda. Um deles deverá ser de cor diferente. Faça
uma trança. Observem a unidade das três cordas tecidas. Como cada uma mantém a individualidade embora
unidas entre si numa única peça.
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Fazer cartazes com os princípios bíblicos para
um namoro cristão apresentados na lição. Fixar esses cartazes na sala e deixá-los expostos durante o resto
do trimestre. Estimule a criatividade. Cada dupla poderia fazer um cartaz. Claro, dependendo do número de
adolescentes na Unidade de Ação. Trabalhe no fim da lição. Depois de ter apresentado todos os conceitos. Po24
derá dar figuras para que ilustrem a ideia da frase. Os princípios seriam: (1) Tratar o namorado como se fosse
irmão – RESPEITO; (2) Ter pensamentos puros e boas intenções – PUREZA; (3) Jogar fora tudo aquilo que
nos afasta de Deus – DECISÃO; (4) Esperar no Senhor – FÉ; (5) Se um namorado nos afastar de Deus, deixá-lo – SABER O QUE SE QUER.
– Escreva na sua Bíblia ou diário a decisão que gostaria de tomar para colocar em prática os princípios da
Bíblia para um namoro verdadeiramente cristão.
4º Ciclo: Serviço: Decide partilhar com amigos os conceitos estudados na lição sobre os princípios encontrados na Bíblia para um namoro cristão. Não tenhas receio de ser considerado fora do mundo. Vale a pena
defender uma ideia. Se já tens namorado, conversa com ele sobre isso.
Ajuda para o Dinamizador: Que pensamento espetacular de Ellen White!
“Isaque foi altamente honrado por Deus, sendo feito herdeiro das promessas pelas quais o mundo deveria
ser bendito; entretanto, aos quarenta anos de idade, sujeitou-se ao ensino do seu pai ao designar o seu servo
experimentado e temente a Deus, para lhe escolher uma esposa. E o resultado daquele casamento, conforme
é apresentado nas Escrituras, é um quadro terno e belo, de felicidade doméstica: ‘E Isaque trouxe-a para a
tenda da sua mãe Sara, e tomou Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim, Isaque foi consolado depois
da morte da sua mãe.’ Gén. 24:67.
“Que contraste entre o procedimento de Isaque e o que é praticado pelos jovens dos nossos tempos, mesmo
entre os professos Cristãos! Os jovens muito frequentemente acham que a entrega das suas afeições é uma
questão na qual o eu apenas deveria ser consultado, questão esta que nem Deus nem os pais de qualquer modo
deveriam dirigir. Muito antes de atingirem a idade de homens ou mulheres feitos, julgam-se competentes para
fazerem a sua escolha, sem o auxílio dos seus pais. … Muitos assim fizeram naufragar a sua felicidade nesta
vida, e a sua esperança da vida por vir. …
“Os pais nunca devem perder de vista a sua responsabilidade pela felicidade futura dos seus filhos. O respeito
de Isaque pelos conselhos do seu pai foi o resultado do ensino que o habilitou a amar uma vida de obediência.
Ao mesmo tempo em que Abraão exigia dos seus filhos que respeitassem a autoridade paterna, a sua vida diária testificava que essa autoridade não era um domínio egoísta ou arbitrário, mas que se fundava no amor, e
tinha em vista o bem-estar e felicidade deles” (Patriarcas e Profetas, pp. 175 e 176).
“Se há um assunto que deve ser cuidadosamente considerado, e no qual se deve procurar o conselho de pessoas mais velhas e experientes, é o do casamento; se a Bíblia já foi necessária como conselheira, se a direção
divina em algum tempo deveria ser procurada em oração, é antes de dar um passo que liga pessoas entre si
para toda a vida” (Patriarcas e Profetas, p. 175) (Vidas que Falam, MM, 1971, p. 58).
Muitos adolescentes cristãos têm medo de defender as suas ideias impopulares diante dos colegas. Sob a pressão do grupo, acabam por ficar quietos ou por ceder em questões delicadas da sua fé. Um dia, uma adolescente
cristã de 14 anos estava numa roda de amigos quando a conversa passou a girar em torno da virgindade. Cada
um, por sua vez, declarava que já não era virgem. De repente, todos estavam a olhar para ela que permanecia
em silêncio. Como podia dizer que era virgem? A única do grupo? Decidiu mentir... Se as pessoas não têm
vergonha de defender as ideias mais loucas, porque é que um Cristão teria vergonha de levantar o estandarte
em defesa de princípios do Reino de Deus?
Uma História Moderna e Real Semelhante à Experiência do Casamento de Isaque.
Eu conheci-o. Era um garoto de 14 anos, filho de uma família totalmente desestruturada. Tinha mais três irmãos homens todos mais novos do que ele. Brigavam muito e o ambiente familiar era de infelicidade. Tinha-se
batizado com 12 anos juntamente com a sua mãe. Amava Jesus.
Um dia, sentado sobre a tampa de um poço, no fundo do quintal da sua casa, lia na Bíblia a experiência do
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casamento de Isaque. Ficou encantado com a forma como Deus escolhera uma esposa para o filho de Abraão.
Como queria ser feliz e ter um lar sem os conflitos da sua família, orou a Deus: “Senhor, Tu és o meu Deus. O
mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacob. Escolheste uma esposa para Isaque. Porque não podes escolher uma
para mim? Conheces os meus sonhos... Assim como o servo de Abraão pediu um sinal de que a mulher à qual
pedisse água, além de o servir, tiraria água para os seus camelos, eu peço que a mulher com quem devo casar,
possa dar-me uma (…) num dia muito especial da minha vida... Amém.”
O pedido estava feito. O acordo fechado. A oração, ele fizera-a na sua mente. (Ele sabia que o diabo não conhece os nossos pensamentos. Por isso orou mentalmente e nunca revelou nem contou o seu segredo antes
de o facto acontecer. Ele queria ter a certeza de que Satanás não teria a chance de estragar tudo.) Esperou no
Senhor. Confiou no seu Deus. Ele não sabia bem o que tinha feito, mas sabia que podia confiar no Senhor.
Esperou 10 anos para Deus responder à sua oração juvenil. Quando tinha 24 anos, depois de ter passado por
uma grande deceção amorosa, por não esperar em Deus como deveria, o Senhor respondeu à sua oração. No
dia da sua formatura na faculdade de Teologia. No dia em que, por circunstâncias especiais, decidira terminar
um namoro de três meses. A sua namorada dá-lhe de presente o sinal pedido a Deus há 10 anos. Uma Bíblia,
adquirida com dificuldade, num dia importante da sua vida. Abriu o pacote, caiu ajoelhado e agradeceu a Deus
pelo sinal dado. Interessante como foi que Deus agiu. Ele deixou o rapaz escolher para só depois de três meses
de namoro, confirmar a sua escolha.
Ele casou-se com essa moça e há mais de 20 anos têm um lar muito feliz. Com dois filhos rapazes, pode olhar
para trás e dizer: “Até aqui nos abençoou o Senhor.”
Não recomendo que faças isso. O que sugiro é que confies no Senhor. Que saibas esperar no Senhor. Que não
tenhas pressa e que venças a pressão da cultura na qual vives. Deus quer a tua felicidade como quis a minha.
Ele deu-te sabedoria para escolher. Procura conselhos de pessoas sábias e fiéis a Deus. Segue as orientações
do Senhor e tudo irá bem na tua vida, como tem sido na minha.
Um grande abraço!
Pr. Jorge Mário
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LIÇÃO 5
COMPORTAMENTO APROPRIADO NO NAMORO
Versículo Bíblico: “Ninguém se julgue mais do que é. Pelo contrário, sejam modestos e que cada um se julgue a si mesmo conforme o grau de fé que Deus lhe deu.” Romanos 12:3.
Conteúdo: A base de todos os relacionamentos humanos é o amor. Primeiramente, a Deus de todo o coração,
e, em segundo lugar, ao próximo como a si mesmo. A eficácia dos nossos relacionamentos depende do quanto gostamos de nós mesmos. Isso ajuda-nos na compreensão das nossas fraquezas e virtudes. A cultua e as
crenças sociais comuns impõem padrões de relacionamento muitas vezes contrários à vontade de Deus. Um
Cristão precisa de estar bem baseado nos princípios da Bíblia para viver acima dos conceitos populares. Saber o que crê e porque crê. Saber o que é, e porque assim é, são questões fundamentais para relacionamentos
sadios no namoro.
Desafios da Semana:
– Explicar por que para se ter um relacionamento sadio no namoro, o indivíduo precisa de amar Deus e o
próximo como a si mesmo.
– Identificar ideias da crença social comum quanto ao namoro, que sejam contrárias às que Deus espera que
experimentem um rapaz e uma rapariga verdadeiramente cristãos.
– Criar uma declaração de identidade pessoal que responda à questão: Quem sou eu e o que quero ser?
Destaque: “Quanto melhor te entenderes a ti mesmo, menos influenciado serás pelo que os outros consideram
válido... as crenças serão aquilo que queres para ti mesmo.”
Materiais Necessários:
3 Fio de eletricidade.
3 Bacia ou balde com água.
3 Mapa do corpo humano.
3 Fogareiro a gás (ou elétrico) para acampamentos.
3 Panela de vidro com água.
3 Ovo de galinha.
3 Papel especial para fazer a declaração de identidade.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Inicie o estudo da lição ligando uma extensão elétrica a uma tomada. Não
dá choque. Embora esteja ligada, o isolamento impede a passagem da corrente, permitindo que a pessoa a
manuseie em segurança. Convide um voluntário. Peça que segure no fio, o que fará sem dificuldade. Mas peça
agora que coloque a mão na tomada da ponta da extensão para que leve um choque. Não fará isso e certamente
não obterá voluntários. Examine o significado da falta de voluntários. Porque é que ninguém deseja levar um
choque? Claro, ninguém deseja sofrer, sentir dor. A pessoa gosta de si mesma. Perceberam: O que não desejo
para mim mesmo, não deveria desejar para os outros. Se, na vida de alguém, o contrário for verdade, existe um
distúrbio psíquico-emocional na vida dessa pessoa. Quando nos relacionamos com alguém, também devemos
tratar a pessoa da mesma forma como deveríamos ser tratados. Amar, como queremos ser amados. Cuidar,
como queremos que cuidem bem de nós. Esse deve ser um princípio para os relacionamentos de namoro entre
pessoas cristãs.
– Somos transformados pela contemplação (II Coríntios 3:18). Uma pessoa que é fã de determinado artista e
que fica a olhar para ele constantemente, acaba por incorporar hábitos e atitudes semelhantes. Deuses guerreiros tornam os seus adoradores em guerreiros também. Vê-se isso claramente, na vida guerreira dos bárbaros. O
nosso Deus é um Deus de amor, de bondade e de misericórdia. Quem O serve e O ama, incorpora na sua vida
as mesmas virtudes. Um rapaz e uma moça cristãos, respeitam o namorado porque ama Deus.
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2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Providencie uma bacia ou um balde com água. Se conseguir,
seria preferível um recipiente de vidro pois ajudaria na visualização do grupo. Peça que alguém ponha a mão
na água, descrevendo o que sente. Em seguida, peça a um voluntário que descreva o que percebe. Leve-os
a compreender que a água envolve a mão toda. Não há nenhuma parte que não esteja envolvida. O que fizer
dentro da água, será envolvido pela água. Tal “envolvimento” dependeu da vontade do “dono” da mão. O
que isso ensina do envolvimento com Deus? Quando uma pessoa decide deixar que Deus conduza a sua vida,
ela mergulhará n’Ele. Tudo o que fizer, pensar e decidir será em Deus. Não há forma de ser diferente disso.
Um adolescente cristão, cheio de Cristo, demonstrará isso nos seus relacionamentos com os amigos e no seu
namoro.
– Apresente um mapa do corpo humano. Observe as diversas partes que o compõem. Como interagem entre si
cada qual exercendo a sua função e respeitando a função e o papel das outras partes. O que é que isso ensina
sobre o relacionamento que deve haver entre namorados? O que significa respeitar a individualidade do outro?
O respeito significa: Conhecer a si mesmo e ao outro para poder respeitar o outro no seu papel e função.
– A pessoa que desrespeita o namorado não conhecendo os seus limites, revela: (1) Que não ama Deus; (2)
Que não se ama a si mesma; (3) Que não é digna de confiança. Uma pessoa com deficiências de caráter. Uma
parte do corpo que quer impor as suas vontades e desejos à outra pessoa. Exigindo, acaba por sufocar o outro.
Um desastre! Uma verdadeira tragédia!
Pesquisa Bíblica: Forneça um papel para que, dois a dois, descubram em Efésios 4:25-32 as características
ali encontradas para um bom relacionamento entre namorados cristãos. Reveja comentando o significado de
cada um dos itens relacionados. [O que poderiam descobrir: (1) Não mentir; (2) Não pecar; (3) Não deixar
questões pendentes pra o dia seguinte. Dúvidas e problemas devem ser resolvidos no mesmo dia. Antes de o
Sol se pôr; (4) Não dar oportunidade ao diabo; (5) Não roubar; (6) Não dizer palavras más; (7) Dizer palavras
que edifiquem os outros; (8) Não entristecer o Espírito Santo; (9) Ser prudente e sábio.]
Tente explorar o que seria, num namoro: Não dar oportunidade ao diabo, não roubar e não dizer palavras más.
Troquem ideias... Vai ser interessante!
– Fogareiro a gás (ou elétrico) para campismo. Colocar água numa panela de vidro e pôr no fogo para ferver.
Pôr na água um ovo de galinha. Observar lentamente enquanto a água aquece. Dialogar sobre o que acontecerá
ao ovo. Pouco a pouco, lentamente, ele será transformado, cozido. O que é que isso ensina sobre o poder da sociedade e da cultura sobre as crenças individuais das pessoas? Como é que um Cristão pode resistir às crenças
sociais comuns da sociedade onde vive? Em termos de namoro, quais seriam as crenças e os costumes comuns
da nossa sociedade? Como é que um Cristão deve reagir? Para um Cristão ser engolido pela sociedade, não
precisa de fazer nada, basta ser pacífico.
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Escreva uma declaração de identidade pessoal através da qual possa ficar a saber quem é e porque é. Algo mais ou menos parecido com isto:
Eu, (teu nome) filho(a) de Deus, servo(a) de Jesus Cristo, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de (nome da tua cidade), estudante do (ano em que estudas) da (Nome da Escola onde
andas), declaro que, no exercício da minha vontade, quero servir Deus como meu Senhor e Salvador, e relacionar-me com as pessoas da mesma forma como imagino que Jesus Se relacionaria
com elas, se estivesse no meu lugar.
Desejo respeitar os meus amigos e, quando namorar [se ainda não tiver namorado(a)] quero
fazê-lo de forma respeitosa e cristã. Pela graça de Jesus, vencerei as crenças comuns da sociedade onde vivo.
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____________________
Assinatura
Coloca-a na contracapa da tua Bíblia.
4º Ciclo: Serviço: Se tiveres irmãos, conversa com eles sobre o tema da lição desta semana. Partilha as ideias
para um relacionamento sadio no namoro e como imaginas que isso é possível. Fala sobre as crenças comuns
da sociedade e como elas interferem nas nossas crenças como seguidores de Jesus Cristo. Abre os olhos de
algum amigo. Pede sabedoria a Deus para o fazeres com bondade e simpatia.
Ajuda para o Dinamizador: Os 10 Mandamentos são leis morais. São simples, diretas e claras e abrangem
todas as áreas do relacionamento humano. Os quatro primeiros tratam da questão da adoração a Deus. De
reconhecê-l’O como Deus único e soberano do Universo e da vida. De reverenciar o Seu nome e de manter
comunhão com Ele nas horas reservadas para isso, o Sábado. Em seguida, o quinto mandamento diz respeito
aos pais. Da obediência devida aos progenitores, representantes diretos de Deus na vida humana. O sexto protege a vida; o sétimo a família, o lar e o matrimónio; o oitavo a propriedade alheia; o nono a integridade moral
do próximo e o décimo, a raiz de muitos males, a cobiça.
Há quem diga que aí não existem leis relativas ao namoro entre jovens cristãos. Que pela Lei de Deus não se
poderia saber a que horas chegar a casa e se se deve ou não beijar o namorado. No entanto, a análise dos princípios dos mandamentos revela que há legislação embutida. Por exemplo: Geralmente, os pais legislam sobre
o horário de chegada, sobre posturas e comportamentos no namoro dos seus filhos... Obedecer-lhes é guardar
o quinto mandamento. O sétimo mandamento fala do adultério, o décimo da cobiça. O que levaria um casal de
namorados a beijarem-se na boca? É para pensar!
Veja que grande pensamento de Ellen White: “A essência da verdadeira polidez é a consideração para com os
outros. A educação essencial e duradoura é a que alarga a simpatia, favorece a afabilidade universal. Aquela
pretensa cultura que não torna o jovem atencioso para com os seus pais, fazendo-o apreciador das suas boas
qualidades, indulgente para com os seus defeitos, e útil às suas necessidades, e que o não torna ponderado e
escrupuloso, generoso e útil aos jovens, idosos e infelizes, e também cortês para com todos – é um fracasso”
(Educação, p. 241).
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LIÇÃO 6
A IDADE APROPRIADA PARA NAMORAR
Versículo Bíblico: “Pensem nas coisas que são do céu e não nas da terra.” Colossenses 3:2.
Conteúdo: Namorar sem maturidade suficiente para administrar o relacionamento pode causar mágoas, rejeição e solidão. A maturidade, no entanto, vem com a vida. Em termos de namoro, cada pessoa deve ter a sua
própria filosofia. Saber o que fazer e o que não fazer. Ter bem claros os limites. Isso é sinal de maturidade. A
filosofia de namoro de um Cristão deve ser baseada na Bíblia. Envolver-se num namoro de jugo desigual acaba, normalmente, por levar o seguidor de Jesus a ser um ex. Uma pessoa que namora precisa de estar preparada
para enfrentar possíveis mágoas e aborrecimentos. Em caso de um eventual rompimento, espírito de perdão,
reconciliação e paz, são recomendáveis a um Cristão.
Desafios da Semana:
– Definir namoro e maturidade suficiente para namorar.
– Identificar possíveis dificuldades encontradas num namoro.
– Escrever uma filosofia pessoal de namoro na qual apareçam crenças, valores e limites.
Destaque: O valor da maturidade física, psíquica/emocional e espiritual para uma pessoa namorar. O Cristão
necessita de ter uma filosofia de namoro bem definida, sabendo claramente o que quer, quando e porque quer.
Materiais Necessários:
3 Juvenil com mais ou menos 12 anos.
3 Carta de condução.
3 Papéis para exercícios individuais.
3 Tabela – Características da maturidade. Uma cópia para cada adolescente.
3 Forno elétrico.
3 Massa pronta para bolo e materiais necessários para fazer um bolo.
3 “Testa a tua maturidade para namorar.” Uma cópia para cada um.
3 Canga para atrelar bois às carroças.
3 Na falta de canga, um objeto pesado. Pode ser também um filme ou fotografias de bois puxando carros para
visualizar a distribuição de peso entre os animais sob o jugo.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Inicie a lição conversando com um juvenil de mais ou menos 12 anos.
Faça-o em forma de entrevista. Gostas de aventura? Qual delas? Sabes dirigir um automóvel? Gostarias de
aprender? Já tentaste alguma vez pegar no carro do teu pai sem ele saber? Diga: Tenho um presente para ti –
uma carta de condução... De hoje em diante poderás conduzir. Quando o culto terminar, podes pegar no carro
do teu pai e ir para casa. Queres? (Claro que vai querer.) Já tens carta... Pergunte então a um outro adolescente:
Tu irias para casa no carro dirigido por ele? Qual é o problema em lhe dar uma carta de condução? E se fosse
para uma escola de condução e aprendesse, de facto, a conduzir, porque é que não poderia ser legalmente
habilitado? Troque ideias levando-os à conclusão de que para fazermos determinadas coisas necessitamos de
ter algumas condições. Qual seria a condição que uma criança teria para namorar? E um juvenil? E um adolescente? É exatamente esse o tema da lição da semana. Existe um tempo certo para namorar? O que determina
esse tempo?
Entregue um pedaço de papel a cada um e peça que escrevam a definição que possuem de namoro (O que é
namoro?). Recolha os papéis sem que haja identificação. Em seguida, leia o que escreveram fazendo análise
das respostas. Tentem obter uma definição coletiva ou pelo menos umas três definições que talvez possam ser
escritas em cartolinas e afixadas em lugar visível.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: A maturidade vem com o tempo, com a idade. Existe maturi30
dade precoce e maturidade tardia. Há pessoas que, por circunstâncias, acabam por amadurecer mais cedo. A
vida exige isso delas. Por exemplo, adolescentes que perdem os pais num acidente de carro. A situação obriga
a que assumam certas responsabilidades antes do tempo, forçando-os ao desenvolvimento de uma maturidade
precoce. Outros, mesmo tendo idade de maturidade, continuam a ser “crianças no entendimento”. Uma das
características fundamentais da maturidade é a capacidade de solucionar problemas. De resolver situações
difíceis e embaraçosas, de assumir responsabilidades. Permita que escrevam características de maturidade na
tabela, fotocopiada para cada um. As respostas que aqui aparecem são sugestivas. Analise o que pensam sobre
maturidade e conduza-os à compreensão de que a maturidade é uma questão de tempo. Há tempo para ser
criança, juvenil, adolescente, jovem, jovem adulto , adulto e velho... Como dizem as Escrituras em Eclesiastes
3, há tempo de nascer e há tempo de morrer... Para quê antecipar as coisas? Para quê ter pressa? Cada coisa no
seu devido tempo. Cada coisa no seu devido lugar. Cortar uma fruta verde de mais, não irá amadurecê-la antes
do tempo. Certamente apodrecerá. Quando um juvenil ou um adolescente novo de mais se envolve em namoro
sem estar preparado, de certeza irá sofrer. Terá muitas dificuldades para administrar determinadas situações
que um dia fará com a maturidade. É bom lembrar que a maturidade espiritual não depende da física nem da
psíquica/emocional. Um adolescente poderá ser espiritualmente maduro enquanto um adulto poderá ser um
imaturo espiritual. É uma questão de relacionamento com Deus através da Sua Palavra.
Características da Maturidade
Maturidade Física
No Homem: ______________________________________________________________
Na Mulher: _______________________________________________________________
Maturidade Psíquica/Emocional
No Homem: ______________________________________________________________
Na Mulher: _______________________________________________________________
Maturidade Espiritual
No Homem: ______________________________________________________________
Na Mulher: _______________________________________________________________
Possíveis Respostas:
Maturidade Física no Homem: Barba; Pelos no corpo; Músculos desenvolvidos; Voz grossa; Capacidade para
procriar.
Maturidade Física na Mulher: Acentuados contornos femininos; Seios; Menstruação.
Maturidade Psíquica/Emocional: Capacidade para resolver problemas; Cabeça fria diante de emergências e
obstáculos.
Maturidade Espiritual: Obediência à Lei de Deus como resultado da Salvação; Não se abalar com o falso testemunho de Cristãos fracos na fé.
– Não será difícil. Faça uma rápida massa de pão. Diga-lhes que a massa precisa de tempo para fermentar.
Colocá-la no forno antes do tempo significa estragar tudo. Ela PRECISA de tempo para maturação. Ter pressa,
antecipar o processo é colocar tudo a perder. Analise se o mesmo não acontece na área do namoro. No tempo
certo, com maturidade, uma maravilha. Mesmo que surjam dificuldades, a pessoa sabe como superá-las. Antes
do tempo, sofrimento, mágoas, dor, tristeza, deceção.
– Leve para a Unidade de Ação um forno elétrico. Faça um bolo, desses de massa pronta. Ponha no forno.
Enquanto o bolo está no forno, converse sobre a ansiedade que algumas pessoas têm de ver como está o bolo,
abrindo o forno constantemente. A pressa pode estragar tudo. Depois de uns 10 minutos, quando o bolo ainda
não estiver pronto, tire-o do forno. Vai baixar imediatamente e estará cru; perder-se-á. Observando, permita
que façam inter-relações com o tempo certo para namorar. Sobre a maturidade necessária para enfrentar um
relacionamento amoroso. Por mais trabalhoso que seja levar, para a Escola Sabatina, um forno e toda a parafernália necessária para fazer um bolo, creia-me, valerá a pena. A visualização desse processo ajudá-los-á
31
muito. Se achar conveniente, uma sugestão: Prepare, em casa, um bolo decente e leve-o para a Escola Sabatina. Compare os dois. O que foi estragado pela impaciência e o que trouxe de casa. O bolo maduro. Preparado
no tempo certo...
– Sei que não será fácil encontrar. Mas tente conseguir uma canga para atrelar bois à carroça ou ao arado.
Será muito interessante. A maioria nunca viu isso. Caso seja impossível, procure um vídeo em que possam
ver como é que isso funciona na prática e, em caso, através de fotografias. Se conseguir a canga, diga-lhes
que há outro nome para essa peça: JUGO. Quando Paulo diz que um Cristão não deveria unir-se em JUGO
DESIGUAL, ele está a usar a ilustração de que quando dois animais são colocados sob o mesmo jugo, o peso
deve ser distribuído entre os dois de tal forma que, ao trabalharem, um não sofra mais do que o outro. Para
isso, os animais têm que ter um porte físico semelhante. Mais ou menos a mesma idade e experiência. Se,
por exemplo, um deles for grande, esse é que levará a carga, praticamente sozinho. É assim que se treina um
boizinho novo a puxar a carroça. Ele é atrelado ao lado de um boi velho e experiente. Ilustre isso colocando a
canga sobre os ombros de dois adolescentes. Um grande e outro menor. Observe como a carga está toda sobre
o maior. Jugo desigual é um problema no namoro. Um rapaz cristão e uma moça não cristã. Enquanto um quer
ir à igreja, o outro deseja ir ao baile. A probabilidade de que, nessa relação, o Cristão deixe a igreja é maior
do que o outro vir. Se, porventura, não encontrar a canga, use um objeto pesado e peça a dois adolescentes
para pegarem nele. Demonstre com distribuição de peso igual e desproporcional. Quando Deus diz para não
nos unirmos em jugo desigual, está a alertar-nos quanto ao sofrimento de carregarmos a carga sozinhos. É um
fardo! Pesado de mais! Não vale a pena!
Certas coisas não funcionam:
Um leão e um cachorro na mesma jaula.
Um gato e um rato juntos.
Uma raposa e uma galinha.
Gasolina e fogo.
Um Cristão e um não-Cristão também não resulta. O jugo tem que ser igual. Ambos a seguirem na mesma
direção. Alvos, metas, objetivos e propósitos comuns.
– Faça este exercício: “Estar pronto para...” Pode realizar esta atividade com todos ao mesmo tempo ou em
pares. Também pode ampliar os conceitos.
Estar pronto para...
1. Dirigir um automóvel... é ______________________________________________
2. Viajar... é ___________________________________________________________
3. Casar... é ___________________________________________________________
4. Namorar... é ________________________________________________________
Possíveis Respostas:
1. ...estar pronto para enfrentar situações complexas do trânsito.
2. ...ter dinheiro suficiente para pagar a viagem e enfrentar possíveis dificuldades.
3. ...ter condições para assumir as responsabilidades da vida conjugal.
4. ...estar preparado para possíveis deceções, amarguras, aborrecimentos e mágoas. É saber administrar conflitos que surgem num relacionamento a dois. É ter uma maturidade sadia.
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Na conclusão da lição, faça duas atividades de aplicação dos conceitos. (1) Este teste de maturidade e (2) Escrever uma filosofia individual de namoro. Se porventura não der tempo de fazer o compromisso, peça que façam em casa durante a semana, trazendo no Sábado
seguinte.
Como vai a sua Maturidade para Namorar?
Responda às questões escolhendo uma das alternativas:
32
1. Para mim, namoro é diversão.
2. Faço o que os meus amigos querem.
3. Em namoro, para mim, a beleza está
sempre em primeiro lugar. 4. Sigo a onda do momento.
5. Intimidade física é o forte no meu
namoro.
6. No meu namoro há pouca conversa.
7. Dito regras ao meu namorado.
8. Tenho crises de ciúmes.
9. Fico amuado.
10. No meu namoro, isolamo-nos dos amigos. 11. O meu namoro é sem limites. 12. Esqueço os compromissos assumidos.
13. Discuto muito.
14. Exijo atenção exclusiva.
15. Sou do tipo possessivo.
16. Sou inseguro.
17. Às sete da manhã já estou em casa dele. 18. Encontro-me com ele todos os dias.
19. Namoramos às escondidas.
20. Sou do tipo egoísta.
21. Quero mudar o meu namorado.
22. Sou fantoche do meu namorado. 23. Fico com raiva se as coisas não saem como
eu quero.
24. Para mim, ex-namorado é inimigo.
25. Acho que sou irresponsável no meu
namoro.
(sempre)
(sempre)
(às vezes)
(às vezes)
(Nunca)
(Nunca)
(sempre)
(sempre)
(às vezes)
(às vezes)
(Nunca)
(Nunca)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
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(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(sempre)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
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(às vezes)
(às vezes)
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(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(às vezes)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(Nunca)
(sempre)
(sempre)
(às vezes)
(às vezes)
(Nunca)
(Nunca)
(sempre)
(às vezes)
(Nunca)
Resultado: Analisa a tua tendência. Todas as questões respondidas (às vezes) e (sempre) requerem uma atenção especial da tua parte. Se o teu gráfico estiver do meio para a direita, é um bom sinal.
4º Ciclo: Serviço: Escreve uma filosofia de namoro. Filosofia é uma série de crenças e valores que uma pessoa
tem sobre determinado assunto. Neste caso, o namoro. Partilha a tua filosofia com pessoas da tua confiança.
Podem ser os teus pais, irmãos, amigos ou até mesmo um namorado.
Ajuda para o Dinamizador: No livro de Cantares de Salomão, aparece três vezes a expressão: “não acordeis,
nem desperteis o amor, até que este o queira” (Cantares 2:7; 3:5; 8:4). Há um princípio implícito na hermenêutica de que quando, na Bíblia, um texto aparece mais do que uma vez, significa que é muito importante.
Penso que a ideia desses textos é que há um tempo certo para amar. Antecipar esse tempo é atrair dificuldades
para si mesmo.
– Eis aqui duas definições de namoro:
(1) “É uma amizade com acompanhamento musical.”
(2) “Fase inicial do relacionamento entre um homem e uma mulher na busca do conhecimento recíproco e
descoberta de possibilidades de compromissos mais sérios.”
– Observe estes textos de EGW sobre casamentos precoces:
“Os casamentos precoces produzem grande parte dos males que predominam hoje. O casamento que se faz demasiado cedo não promove nem a saúde física, nem o vigor mental. Neste assunto exerce-se muitíssimo pouco
a razão. Muitos jovens procedem segundo o impulso. Este passo, que os influencia seriamente para o bem ou
para o mal, e que será por toda a vida uma bênção ou uma maldição, é muitas vezes dado precipitadamente,
33
sob o impulso do sentimento. Muitos há que não dão ouvidos à razão ou às instruções, de um ponto de vista
cristão” (Mensagens aos Jovens, p. 453).
“As ideias de namoro têm o seu fundamento em ideias erróneas acerca do casamento. Seguem o impulso e a
paixão cega. A corte é feita num espírito de flerte. As partes transgridem com frequência as regras da modéstia
e do recato e são culpadas de indiscrição, se é que não transgridem a Lei de Deus. O elevado, nobre e sublime
desígnio de Deus na instituição do casamento, não é discernido; portanto, as mais puras afeições do coração,
os mais nobres traços de caráter, não são desenvolvidos”. (Lar Adventista, p. 55).
“Os anjos de Satanás estão ao lado dos que dedicam grande parte da noite ao namoro. Se tivessem os olhos
abertos, veriam um anjo tomando nota das suas palavras e atos. As leis da saúde e da modéstia são transgredidas. Mais apropriado seria deixar algumas das horas de namoro que se passam antes do casamento, para
depois do casamento. Mas, em geral, o casamento põe fim a toda a dedicação manifestada durante os dias de
noivado!” (Mensagens aos Jovens, p. 457).
34
LIÇÃO 7
LUGARES APROPRIADOS PARA NAMORAR
Versículo Bíblico: “Mas tu, foge das paixões da juventude. Procura a justiça, a fé, o amor e a paz com todos
os que invocam o nome do Senhor.” II Timóteo 2:22.
Conteúdo: Quando um adolescente começa a namorar, pode ser que tenha dificuldades na escolha dos lugares
a que levaria a sua namorada. Dependendo do tempo de namoro, alguns ambientes são mais constrangedores
do que agradáveis. O que fazemos transmite uma mensagem às pessoas, e o lugar escolhido fala das intenções
que temos. Há lugares que nunca deveriam ser frequentados por Cristãos. São incompatíveis com a fé que professam. A cultura mundana exerce uma pressão muito grande sobre os jovens cristãos. Muitos são atraídos por
maus ambientes onde predomina o álcool, o sexo ilícito e as mortes. Seguir os princípios bíblicos é a melhor
escolha que um Cristão pode fazer.
Desafios da Semana:
– Identificar três lugares e explicar porque os namorados cristãos não deveriam frequentá-los.
– Enumerar cinco princípios que a Bíblia apresenta sobre a vida cristã que ajuda na escolha de ambientes
para namorar.
– Explicar porque um Cristão não deveria ir ao cinema.
Destaque: Que o objetivo do namoro cristão é conhecer a pessoa para ver se um dia poderiam casar. Esse
conhecimento processa-se com a convivência através da oportunidade de diálogo. É por essa razão que os
namorados deveriam conversar.
Materiais Necessários:
3 Roupas diversas penduradas em cabides (de preferência roupas de inverno).
3 Camaleão (é possível conseguir um em casas que vendem animais).
3 Peixe num aquário pequeno.
3 Fotocópias da tabela para a atividade.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Antes de eles chegarem à Unidade de Ação, pendure algumas roupas no
que poderia ser considerado “fora do lugar”. Janelas, portas, cadeiras, etc.. Ignore as observações que fizerem.
Quando iniciar o estudo da lição, analise as roupas. O que significam para o ser humano. Como gostamos de as
ter, o prazer e a satisfação que trazem. Fale sobre o lugar onde devem ser guardadas e a importância de serem
mantidas longe da poeira, das traças, do mofo, etc.. O que isso diria sobre o lugar próprio para namorar? Isso
existe? Qual seria? Deixe que falem, que relacionem os factos. Do simples exemplo de roupas fora do lugar,
inicie o tema interessantíssimo da lição. Sucesso!
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: O lugar próprio para namorar seria em função do Cristianismo? Será que a pessoa que não aceitou Jesus como Salvador deveria preocupar-se com o “lugar para namorar”? Permita que falem. Leve-os, no entanto, à ideia de que alguém que não aceitou Jesus, embora não tenha
tantas preocupações quanto ao lugar para namorar como um Cristão deveria ter, a sociedade exige algumas
atitudes éticas que devem ser obedecidas.
– Pesquisa Bíblica: Provérbios 14:12; 16:25 – O que significam esses textos? O que a Bíblia quer dizer com
“Caminhos que parecem... mas no fim são...” Analisem Juízes 14:1-3; 16:1, 4. Tente descobrir a causa da queda de Sansão... (Possíveis respostas: Há pessoas que acham que “tudo bem”, qual é o problema de ir namorar
no cinema, todo o mundo vai? São caminhos que parecem certos, mas o fim dele é a morte. Um envolvimento
inocente que pode acabar mal. Como Sansão que vivia à volta de Filisteus e prostitutas. Acabou mal, muito
mal. Todos os sonhos que Deus tinha para ele não se puderam cumprir.)
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– O síndrome do Camaleão é uma realidade. Se conseguir um camaleão, seria interessante mostrar-lhes como
se defende. O ambiente é que determina que cor terá. Poderíamos, ironicamente, dizer que é um animal sem
personalidade. Tem uma capacidade incrível de se mesclar ao meio em que está. Quando essa síndrome ataca
um adolescente cristão, o caso é sério. Como agiria um Cristão com essa síndrome? O que é que certos ambientes fariam com ele? Como se comportaria no namoro no escurinho do cinema? E em casa da namorada?
E na igreja? Qual seria a equivalência com falsidade?
– Leve, para a Unidade de Ação, um pequeno aquário. Deixe-os falar sobre o ditado popular “sou um peixe
fora de água...”. Como é que vive um peixe fora de água? Qual é, de facto, o seu habitat? Em que ambientes
o Cristão seria um peixe fora de água? E que ambientes seriam a sua água? Que perigo corre um Cristão fora
de água?
– Dê, a cada um, uma cópia da tabela abaixo. Permita que respondam o que pensam, justificando a resposta ao
lado. Analise em grande grupo. Observe até que ponto a cultura tem influenciado os seus adolescentes.
Um bom lugar para um Cristão Namorar
Igreja ____________________________________________________________________
Restaurante _______________________________________________________________
Cemitério ________________________________________________________________
Cinema __________________________________________________________________
Praia ____________________________________________________________________
Centro Comercial __________________________________________________________
Praça ____________________________________________________________________
Montanhas _______________________________________________________________
Campo Desportivo _________________________________________________________
Velório __________________________________________________________________
Festa de Aniversário ________________________________________________________
Estádio de Futebol _________________________________________________________
Pastelaria ________________________________________________________________
Bar _____________________________________________________________________
Discoteca ________________________________________________________________
Gelataria _________________________________________________________________
Baile ____________________________________________________________________
Carnaval _________________________________________________________________
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Fazer uma relação dos princípios bíblicos para
um namoro cristão que a lição de quinta-feira apresenta. Romanos 12:2 = (1) Não viver como as pessoas do
mundo vivem; (2) Conhecer e fazer a vontade de Deus. II Timóteo 2:22 = (1) Fugir das paixões da mocidade;
(2) Seguir a justiça, a fé, o amor e a paz; (3) Pedir a ajuda do Senhor. Efésios 5:3 = (1) Não conversar sobre
imoralidades, indecências e avareza. I Tessalonicenses 5:22 = (1) Evitar o mal, fugir do mal. I Coríntios 10:31
= (1) Fazer tudo para honra e glória de Deus.
Qual destes princípios desejas pôr em prática na tua vida? Qual desses porás em prática na próxima semana?
4º Ciclo: Serviço: A melhor forma de partilhar com outros o que foi aprendido na lição é incentivá-los a repartir com os amigos o que aprenderam e o que decidiram praticar. Insista nisso cada semana até que se torne
natural na vida deles.
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LIÇÃO 8
INTIMIDADE CRISTÃ
Versículo Bíblico: “O amor é paciente e prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é orgulhoso. O
amor não tem maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal.” I Coríntios 13:4 e 5.
Conteúdo: Os Cristãos primitivos tinham uma vida de intensa comunhão. Isso tornava-os muito familiares
uns dos outros. Uma pessoa pode ter amigos ocasionais, bons e íntimos. O grande problema de Sansão foi
ter-se tornado íntimo de Dalila, uma mulher filisteia de mau caráter. A amizade pode ser uma bênção na vida
de uma pessoa, mas se os amigos forem ímpios, será uma maldição. A associação com pessoas de crenças e
filosofias diferentes da Bíblia pode mudar a vida de um Cristão, como aconteceu com as filhas de Lot. Para
uma vida cristã saudável, é fundamental que haja relacionamento com pessoas da mesma fé.
Desafios da Semana:
– Diferenciar a necessidade de escolher amigos que influenciam para o bem e discriminação de pessoas.
– Classificar os amigos ocasionais, bons e íntimos.
– Identificar entre os amigos, o grau de influência que cada um exerce sobre a sua vida.
Destaque: O perigo de se associar com amigos mundanos cujos valores, princípios de vida e fé sejam totalmente diferentes dos que professam os Cristãos. Sobretudo, se for um namorado.
Materiais Necessários:
3 Escova de dentes.
3 Colher.
3 Crisântemo branco natural (consegue-o numa florista).
3 Anilina comestível azul e vermelha.
3 Jarra de vidro (com água).
3 Sal ou açúcar.
3 Autocolantes para o teto com o formato de astros (Sol, lua, estrelas...).
3 Ácido sulfúrico.
3 Tecido.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Mostre uma escova de dentes. Este é um objeto de uso pessoal. Ninguém
usa a que já foi usada por alguém (talvez numa emergência, mas não é usual). Agora mostre uma colher e
pergunte: É de uso comum? Sim. Porém, quando a estamos a usar, é de uso exclusivo. O mesmo acontece com
os outros talheres. No entanto, é um objeto de uso comunitário. Depois de lavada, usamos sem qualquer constrangimento. O mesmo não acontece com a escova de dentes. O que é que isso pode dizer de comunhão e intimidade? Leve-os à conclusão de que a verdadeira comunhão afeta, de alguma forma, a intimidade em maior
ou menor grau, dependendo do envolvimento e da permissividade consciente ou inconsciente. Na Igreja Cristã
Primitiva, as pessoas viviam em tão grande comunhão que a vida íntima era do conhecimento comunitário.
– Comunhão é ter e fazer coisas comuns. Ter sentimentos comuns e identificação mútua em torno de uma ideologia. Essa é uma virtude do Cristianismo. A comunhão cristã fortalece os vínculos do Cristianismo. As pessoas fortalecem-se espiritualmente fazendo coisas em comum. Adorar Deus juntas, cantar, orar, testemunhar
coletivamente tem um poder especial sobre o indivíduo vindo da comunidade de crentes. A comunhão afeta a
intimidade na proporção direta em que a pessoa consciente ou inconscientemente permite.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Precisa de preparar esta ilustração com antecedência. Pelo
menos dois dias antes do Sábado. Vá a uma florista e compre crisântemos. Divida-os em três grupos. Usando,
de preferência, jarras transparentes, coloque água dentro delas. Na primeira, deixe água natural. Na segunda,
dilua, na água, anilina comestível azul enquanto, na terceira, coloca anilina comestível vermelha. Coloque as
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flores na água e deixe-as aí pelo menos durante dois dias. De preferência, isso deveria ser feito na quinta-feira
à noite para que, no Sábado, as flores estejam como precisa. As pétalas deverão estar brancas, cor-de-rosa e
azul claro. Mostre como eram brancas e como tiveram a cor original alterada pela anilina da água. Analise a
influência do meio ambiente, da comunhão que desenvolvemos com as pessoas. Até que ponto elas são capazes de nos influenciar, de mudar os nossos valores, de alterar a nossa “cor”?
– Existem uns autocolantes com o formato de astros celestes, para serem colados no teto do quarto de dormir.
Procure e compre alguns. Como é que isso funciona? Eles têm na sua constituição pigmentos que reagem à
luz da lâmpada do quarto. Quando esta é apagada, ficam iluminados durante algum tempo até perderem a luminosidade obtida. O que é que isso diz sobre a influência dos amigos? Estão eles a ajudar-nos a bilhar? De
alguma forma, exercem uma influência que pode ser positiva ou negativa.
– Pergunte: O que é que um adolescente Adventista do Sétimo Dia faz, porque toda a gente faz?
– Faça esta atividade: O conceito que os adolescentes Adventistas têm sobre o tema sofreu mais influência
da Bíblia ou da cultura mundana em que vivemos?
1. Prática de Desporto.
2. Música.
3. Guarda do Sábado.
4. Divertimento.
5. Alimentação.
6. Estilo de Roupas.
7. Conceitos sobre Namoro.
8. Relacionamento com Coisas.
Bíblia __________________
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Cultura Mundana
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________________
Tenho a impressão de que marcarão mais itens em Cultura Mundana do que em Bíblia. Analise o resultado
real perguntando porque pensam da forma como se expressaram. A minha opinião: É tudo uma questão de
comunhão. A mim parece-me que os Adventistas do Sétimo Dia atuais gastam mais tempo em comunhão
com as coisas deste mundo do que em comunhão com Deus. Exemplo: Um bom Adventista que frequenta
todos os cultos da semana, passa em média cerca de 9 horas na igreja (3 horas ao Sábado de manhã, 2 horas
ao Sábado à tarde, 2 horas ao domingo (reuniões dos TDCS) e 2 horas à quarta-feira) calculando por cima.
Se fizer cultos familiares e tiver tempo de meditação pessoal diariamente, passará mais ou menos 5 horas de
comunhão formal com Deus. Total: 14 horas por semana. Só que as estatísticas revelam que aproximadamente
uma pessoa gasta à volta de 3 horas por dia vendo televisão. Ora, eliminando a sexta-feira à noite, quando um
Adventista do Sétimo Dia não vê televisão, em média gastaria 18 horas por semana à frente do pequeno ecrã.
Ou seja, 4 horas a mais de comunhão com o mundo do que as horas gastas com Deus. E, cá para nós, quantos
Adventistas frequentam todos os cultos? Quantos estão a fazer cultos familiares diariamente e a ter um tempo
todos os dias para devoção pessoal? A mim não me admira vermos tantos conceitos mundanos entrelaçados
com as verdades bíblicas que um Adventista conhece. Chame a atenção dos alunos para o facto da questão ser
simples: COM QUE ESTOU A TER COMUNHÃO?
A influência de amigos não-cristãos, de namorado não-cristão, do cinema e da televisão é semelhante a uma
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epidemia. Como o sal e o açúcar nos alimentos. Ninguém os vê, mas sente-se a diferença. Como anilina na
água clara. Muda a cor. Como lixívia num tecido escuro. Remove a cor. Como ácido sulfúrico num tecido.
Fura, corta, rasga, queima, destrói. Como a influência de uma fruta estragada no meio de frutas boas. Muda a
identidade! Se quiser, use uma dessas ilustrações para ampliar a compreensão do cuidado que se deve ter com
a comunhão.
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Escreve uma decisão pessoal sobre o que farás em
termos de: (1) Comunhão com Deus através da Bíblia; (2) Uma participação mais efetiva, mais interessada
nos cultos e nas atividades espirituais da igreja; (3) Comunhão espiritual com os membros da igreja para que
haja fortalecimento da minha fé; (4) No tipo de amigos que tenho. Que tipo de seleção preciso de fazer para
melhorar esta situação; e (5) Que tipo de relacionamento de namoro tenho desenvolvido? Ou que tipo quero
desenvolver? Incentive-os a tomarem decisões sérias.
4º Ciclo: Serviço: Não tenhas medo de dizer o que desejas fazer em termos de comunhão para fortalecer a
vida cristã e estar preparado quando Jesus voltar.
Ajuda para o Dinamizador: Os Romanos eram cruéis quando desejavam matar alguém de forma ‘especial’.
Uma delas era amarrar um cadáver ao corpo da pessoa condenada. À medida que o corpo morto se putrefazia,
contaminava a pessoa viva. A morte era lenta. A pessoa morria aos poucos, sofrendo horrores pelo cadáver
preso a si. Alguns Cristãos Adventistas do Sétimo Dia estão a morrer, espiritualmente, porque aos poucos estão a ser influenciados por amigos não-cristãos. O pecado já não é visto como pecado e fazer coisas que Deus
condena claramente já não afeta como afetava a geração passada.
Esta parábola é interessante. Se houver tempo, use-a para falar da importância de operar mudanças na vida.
Parábola das Muletas
Era uma vez um país, onde todas as pessoas, durante muitos anos, se acostumaram a usar muletas para andar.
Desde a mais tenra infância, as crianças eram ensinadas a usar devidamente as suas muletas para não cair, a
cuidar delas, a reforçá-las conforme iam crescendo, a envernizá-las para que a lama e as chuvas não as danificassem.
Mas, um belo dia, um cidadão inconformado começou a pensar se não seria possível prescindir desse equipamento. Enquanto apresentava as suas ideias, os anciãos do lugar, os seus pais, os seus mestres, os seus amigos,
todos o chamavam louco.
– Mas a quem teria saído este rapaz? Não percebe que sem as muletas cairá irremediavelmente? Como lhe
pôde ocorrer tamanha estupidez?
Porém, o nosso homem continuava a questão. Aproximou-se dele um ancião e disse-lhe:
– Como pode ir contra toda a nossa tradição? Durante anos e anos todos temos andado perfeitamente com
este amparo. Sentimo-nos mais seguros e temos de fazer menos esforço com as pernas. É uma grande invenção. Além disso, como é que vais menosprezar as nossas bibliotecas, onde está concentrado todo o saber
dos nossos antepassados sobre a construção, o uso e a manutenção das muletas? Como é que vais ignorar os
nossos museus, onde são admirados os mais nobres exemplares, usados pelos nossos chefes, os nossos sábios
e mentores?
Então o seu pai aproximou-se e disse:
– Olha, filho, as tuas excentricidades estão a cansar-me. Estás a criar problemas na família. Se o teu bisavô, o
teu avô e o teu pai usaram muletas, tu também deves usá-las, porque isso é correto.
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Mas o nosso homem continuava a cismar com a ideia, até que um dia decidiu pô-la em prática. De início,
conforme fora advertido, caiu repetidas vezes. Os músculos estavam atrofiados. Mas, pouco a pouco, foi adquirindo segurança e, em poucos dias, corria pelos caminhos, saltava as cercas dos campos e cavalgava pelos
imensos prados. Tinha conseguido.
Alfonso Francia. Educar com Parábolas
(São Paulo: Editora Ave Maria, 1999), 156-158.
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LIÇÃO 9
CASAMENTO CRISTÃO
Versículo Bíblico:“O Senhor Deus disse ainda: Não é bom que o homem fique sozinho. Vou-lhe arranjar uma
companhia apropriada para ele.” Génesis 2:18.
Conteúdo: O tema é o casamento. O estudo começa com o casamento fracassado de Sansão. Esse homem
para quem Deus tinha planos especiais, passava a vida com “amigos” filisteus. A sua força chamava a atenção.
Não podia ser diferente na vida de alguém que brincava com o pecado. Apaixonou-se por uma Filisteia. O que
seria um casamento, tornou-se numa desgraça, numa chacina com a morte de muitas pessoas e um prejuízo
enorme para os Filisteus. O contraste aparece no casamento do qual Jesus participou. Ali também houve um
problema solucionado de forma discreta pelo Mestre dos Mestres. O casamento de Isaque com Rebeca é apresentado como modelo de como Deus pode guiar as pessoas quando confiam n’Ele. Deus criou o casamento
para felicidade dos Seus filhos e todos podem sê-lo se, de facto, Ele ocupar o primeiro lugar na sua vida.
Desafios da Semana:
– Identificar os erros que Sansão cometeu no seu casamento fracassado.
– Descobrir três coisas que um adolescente Adventista do Sétimo Dia pode fazer, que Isaque e Rebeca fizeram.
– Explicar o significado de Génesis 2:24.
Destaque: O desejo de Deus de ver os Seus filhos felizes através da união matrimonial e a necessidade de
confiar e depender d’Ele para que isso se torne possível.
Materiais Necessários:
3 Balões para decoração de festas.
3 Tomada elétrica. As duas peças, o macho e a fêmea.
3 Bula de medicamento.
3 Manual de um carro novo.
3 Livro de receitas de culinária.
3 Casaco, calça, camisa e sapatos.
Atenção: Durante a semana, designar alguém para fazer duas entrevistas. (1) A um casal da igreja que vive
uma vida conjugal feliz, perguntando: Como é que se casaram? Qual o segredo para uma vida feliz? E que
conselho dariam aos mais jovens? (2) A um casal divorciado. O ideal é que seja da igreja. Pergunte: Como é
que se casaram? Porque se divorciaram? Resultado do divórcio e que conselho dariam aos mais jovens.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Pendure à frente da Unidade de Ação, um conjunto de balões coloridos.
No início do estudo da lição, fale sobre a beleza do casamento. As suas expectativas, encantos e fascínio sobre
os jovens. Mas, muitos sonhos e festas terminam assim (com um alfinete, rebente os balões. Deixe uns dois
sem rebentar). Foi dessa forma que acabou o casamento de Sansão. Um projeto totalmente contrário às orientações de Deus. Conhece algum casamento que acabou assim? (Permita que falem. Certamente um ou outro
está a viver o drama do divórcio dos pais.)
Frequentemente, há acidentes de carro. Segundo as estatísticas, entre 1 de janeiro e 21 de dezembro de 2012,
ocorreram, nas estradas portuguesas, 112 463 acidentes, com 501 vítimas mortais. Mas nem por isso deixamos
de andar de carro. As estatísticas em países desenvolvidos revelam que 75% dos casamentos terminarão em
divórcio. Isso quer dizer que, de cada três, dois casamentos se desfarão, como esses balões rebentados. Mas
nem por isso devemos deixar de planear o nosso casamento. Porque há acidentes de carro? Muitos poderiam
ser evitados? Se fosse feita a manutenção devida dos veículos (pneus, travões, etc.). Se as pessoas fossem
mais prudentes, sobretudo nas ultrapassagens e se se negassem a conduzir sob o efeito do álcool, o número
cairia drasticamente. O que é que essa realidade pode ensinar sobre o casamento? Porque muitos casamentos
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terminarão em divórcio, o meu não precisa de terminar. Muitas coisas podem ser feitas para o meu casamento
ficar em pé. E a melhor opção é a PREVENÇÃO. Começar bem... Sansão começou mal, muito mal, por isso
não durou muito tempo.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Analise as entrevistas com os dois casais da igreja (com vida
conjugal estável, e divorciados). Encontre problemas, dificuldades, pontos comuns e divergentes. Faça uma
lista de lições a serem aprendidas de ambos os casos.
– Pegue numa tomada elétrica. Sem estar ligada. As duas peças. Macho e fêmea. Una-as numa só peça. Separe e torne a uni-las. Diga que são conhecidas pelo nome macho e fêmea. Certamente nomes inspirados na
estrutura física masculina e feminina e na união de corpos que torna um homem e uma mulher numa só carne.
Permita que analisem o significado de duas peças separadas unidas como se fosse uma única. O que é que isso
ensina sobre o casamento? Observar que as peças continuam distintas. Leve-os à perceção de que, no casamento, as pessoas continuam individuais, embora unidas em interesses comuns.
Dê, a cada um, uma cópia da tabela a seguir, para que, em pequenos grupos, descubram as diferenças e semelhanças entre o casamento de Sansão, de Isaque e Rebeca, e dos amigos de Jesus de Caná da Galileia.
Diferenças e Semelhanças
NOIVOS
Sansão
Isaque e Rebeca
Bodas de Caná
RELIGIÃO
______________
___________________
______________
AS FAMÍLIAS
______________
___________________
______________
TIPO DE FESTA
______________
___________________
______________
PROBLEMAS
______________
___________________
______________
SOLUÇÃO
______________
___________________
______________
RESULTADO
______________
___________________
______________
Possíveis respostas para que, como dinamizador, avalie e conduza a procura.
Noivos: Sansão e (não se sabe o nome).
Religião: Jugo Desigual – Noivo judeu, noiva pagã.
Famílias: Separadas pelas crenças e hábitos divergentes.
Tipo de Festa: Orgia. Diversão. Brincadeiras (Enigmas).
Problemas: Intriga, falsidade, mentira, morte.
Solução: Violência. Agressão física.
Resultado: Morte. Assassinato. Prejuízo material.
************************************************
Noivos: Isaque e Rebeca.
Religião: A mesma fé.
Famílias: Unidas em interesses comuns.
Tipo de Festa: Não há conhecimento de que tenha havido qualquer cerimonial.
Problemas: Nenhum...
Solução: Não houve.
Resultado: Paz, felicidade.
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************************************************
Noivos: Não sabemos o nome (Bodas de Caná).
Religião: A mesma fé.
Famílias: Unidas em interesses comuns.
Tipo de Festa: Uma agradável festa entre famílias. Jesus estava presente.
Problemas: Faltou o vinho.
Solução: Pediram a ajuda de Jesus.
Resultado: Felicidade.
– Pegue num manual de um veículo zero quilómetros. Não será difícil encontrar. Se quiser, faça fotocópias
de algumas páginas como, por exemplo, a que orienta quanto às revisões, os pneus e uma ou outra secção que
achar importante. Considere o significado dessas instruções em termos de segurança e vida longa do veículo.
Deus deu instruções acerca do casamento? Quais? Deixe que falem enquanto alguém vai anotando. (Poderiam
dizer: (1) Não se unir em jugo desigual; (2) Ter maturidade; (3) Confiar no Senhor; (4) Deixar pai e mãe; (5)
Unir-se ao cônjuge; (6) Amar incondicionalmente o cônjuge, etc..)
– Se não ficar muito redundante, pode ampliar o conceito da necessidade de seguir as orientações que Deus
deu para o casamento. Use uma bula de medicamento, um livro de receitas de culinária e um mapa rodoviário.
Os obedientes dão-se bem ou, pelo menos, terão menos problemas. Isaque soube esperar. Confiou em Deus
e no seu pai. Confiou na sabedoria do servo. O servo confiou na direção divina. Que maravilha! Que bênção!
Que alegria!
– Pegue numa camisa e vista-a a um adolescente. Vista a camisa de trás para a frente, com os botões a serem
fechados nas costas. Noutra pessoa, vista uma calça em que as duas pernas foram introduzidas numa só perna
da calça. Se quiser, vista um casaco do lado do avesso e peça que alguém calce os sapatos trocado nos pés.
Analise o quadro. É uma tragédia. Cada um a tentar andar de forma muito incómoda. Analise. Na vida de muitas pessoas, o casamento é isso mesmo. Uma situação incómoda com a qual tentam conviver. Onde começou
o problema? Começaram errados. Alguns vestem mal uma camisa sem perceber, enquanto outros o fazem
conscientemente, achando que mais tarde resolverão o problema. Envolvem alguém constantemente. Como
aquele que precisou de alguém para abotoar a camisa nas costas. O segredo é começar bem. Fazer as coisas
certas desde o início.
– Pesquisa Bíblica: Descobrir, em Génesis 2:24, a Lei do Matrimónio. “Por isso, deixa o homem pai e mãe
e se une à sua mulher, tornando-se os dois numa só carne.” Oriente para que descubram o conceito básico e
o que isso significa. (1) Deixar pai e mãe. Como? (a) Fisicamente. Um novo casal deve morar separado dos
pais. Se não tem condições é porque não estão prontos para o casamento. Não deveriam casar. (b) Emocionalmente. Separar-se dos pais emocionalmente não é esquecer os pais, mas desligar-se emocionalmente. Há
pessoas casadas que, mesmo residindo separados dos pais, continuam dependentes emocionais. Procuram os
pais para cada decisão que precisam de tomar. Telefonam diariamente. Vivem ligados aos pais em vez de ao
cônjuge. (c) Financeiramente. Quem casa deve ter condições financeiras mínimas para manter o cônjuge. A
dependência financeira dos pais tem-se demonstrado um estorvo na vida de muitos casais. Uma sombra fantasmagórica dando ordens e interferindo nas decisões pessoais. (2) Unir-se ao cônjuge. Como? Da mesma forma.
(a) Fisicamente. E isso quer dizer união sexual e convivência física. Estar juntos. Caminhar de mãos dadas,
dormir juntos, etc.. Casamento do tipo cada um mora em sua casa não é bíblico. Está fora dos planos de Deus.
(b) Emocionalmente e (c) Financeiramente. Depois de vencidas essas duas etapas, agora sim, será possível a
união numa só carne. Esta é a lei de Deus para o matrimónio.
– Este verso bíblico foi citado por Jesus em Mateus 19:5 e por Paulo em Efésios 5:31 dada a relevância para
a vida matrimonial.
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Termine o estudo da lição dando-lhes a oportunidade de criar: Um projeto de como será o seu casamento. Pense na seguinte ordem:
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(1) O meu cônjuge...
– Aspeto físico...
– Vida espiritual...
– Emocional...
– Profissão...
– Caráter...
– Hábitos/Costumes...
(2) A cerimónia...
– Mais ou menos quando será?
– A igreja...
– A decoração...
– O Pastor...
– A música...
– Os convidados...
(3) A Festa...
– Onde será?
– Como será?
– O que terá?
(4) A lua de mel...
– Onde será?
(5) A minha casa...
(6) O que farei para tornar isso possível...
Após terminado, partilhe algumas ideias com os colegas. Ajoelhem-se e orem a Deus para que abençoe o projeto. Se porventura perceber que não haverá tempo suficiente, combine que farão em casa e que na próxima
semana cada um deverá trazer o seu projeto para partilhar com os colegas e orarem por ele.
4º Ciclo: Serviço: Ao chegar a casa, incentive-os a mostrarem o projeto ao pai ou à mãe, pedindo para que
ore por ele.
Ajuda para o Dinamizador: Partilhe esta história em algum momento do estudo da lição: “Há mais ou menos
4 anos, realizei um casamento. Na receção, a mãe da noiva disse-me: – Pastor, quando a minha filha nasceu
eu disse a Deus: ‘Senhor, em algum lugar do mundo está a nascer também um rapaz que um dia será o marido
da minha filha. Abençoa essa mãe, esse pai, e prepara bem esse menino para a minha filha. Vou fazer a minha
parte...’ Durante anos eu orei por esse rapaz e Deus ouviu a minha oração...”
Estas ideias, do livro “O Lar Adventista”, podem ser estudadas por si, dinamizador, para partilhar com os seus
adolescentes na Unidade de Ação ou fora dela, numa reunião que poderia planear com pipocas e coisas de que
gostem. Veja se não valeria a pena!
Qualidades a serem procuradas numa esposa
“Procure o jovem, para ficar ao seu lado, aquela que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da
vida, cuja influência o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor.
“‘Do Senhor vem a mulher prudente.’ Provérbios 19:14. O coração do seu marido está nela confiado. ... Ela
lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua
língua. Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça. Levantam-se os seus filhos, e chamamna bem-aventurada; como também o seu marido, que a louva, dizendo: ‘Muitas filhas agiram virtuosamente,
mas tu a todas és superior.’ Prov. 31:11 e 12, 26-29. O que consegue uma esposa assim ‘acha uma coisa boa e
alcançou a benevolência do Senhor’. Prov. 18:22” (A Ciência do Bom Viver, p. 359).
“Eis algumas coisas que devem ser consideradas: Trará aquela com quem vão casar, felicidade ao vosso lar? É
económica, ou, quando casar, vai gastar não só todos os seus rendimentos, mas todos os vossos, para satisfazer
a vaidade, o amor da aparência? São os seus princípios corretos nesse sentido? Possui ela agora alguma coisa
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de que possa depender? ... Sei que no espírito de um homem absorvido pelo amor e pensamentos de casamento, estas perguntas serão varridas para longe como de nenhuma importância. Estas coisas, no entanto, devem
ser devidamente consideradas, porquanto têm que ver com a vossa vida futura. ...
“Na vossa escolha de uma esposa, estudem o seu caráter. Será ela paciente e trabalhadora? Ou deixará ela de
cuidar da vossa mãe e do vosso pai justamente quando eles necessitam de um filho forte em que se apoiarem?
Ou vai ela afastar esse filho do convívio deles para levar avante os seus planos e servir o seu prazer, deixando
o pai e a mãe que, em vez de ganharem uma filha afetuosa, perderam um filho?” (Carta 23, 1886).
Qualidades a serem procuradas num marido
“Antes de dar a mão em casamento, toda a mulher deveria indagar se aquele com quem está para unir o seu
destino, é digno. Qual é o seu passado? A sua vida é pura? O amor que ele exprime é de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? Tem os traços de caráter que a tornarão feliz? Poderá ela encontrar
verdadeira paz e alegria na afeição dele? Ser-lhe-á permitido, a ela, conservar a sua individualidade, ou terá
de submeter o seu juízo e consciência ao domínio do marido? Como discípula de Cristo, ela não pertence a si
mesma, foi comprada por preço. Pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e os propósitos? Essas perguntas têm influência vital
sobre o bem-estar de toda mulher que se casa” (Testemunhos Seletos, vol. 2, p.119).
“Que a mulher que deseja uma união pacífica e feliz, que quer escapar a futuras misérias e tristezas, indague,
antes de entregar as suas afeições: O meu pretendente tem mãe? Que espécie de caráter tem ela? Ele reconhece
as suas obrigações para com ela? É atencioso para com os seus desejos e a sua felicidade? Se ele não respeita
nem honra a mãe, porventura manifestará respeito e amor, bondade e atenção para com a esposa? Passada
a novidade do casamento, continuará a amar-me? Será paciente com os meus erros, ou crítico, despótico e
ditatorial? A afeição verdadeira passará por alto muitos erros; o amor não os distinguirá” (Fundamentos da
Educação Cristã, p. 105).
Aceitar apenas traços puros, varonis
“Receba a jovem como companheiro vitalício apenas o que possua traços de caráter puros e varonis, que seja
diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema Deus” (A Ciência do Bom Viver, p. 359).
“Evitem os que são irreverentes. Evitem aquele que ama a ociosidade; evitem o que for zombador das coisas
sagradas. Esquivem-se à companhia daquele que usa linguagem profana, ou é dado ao uso de um copo que
seja de bebida alcoólica. Não escutem as propostas de um homem que não tem perceção da sua responsabilidade para com Deus. A verdade pura que santifica a alma, dar-vos-á coragem para se desvencilharem da mais
aprazível relação de amizade com quem sabem que não ama nem teme Deus, nem conhece nada acerca dos
princípios da verdadeira justiça. Podemos suportar sempre as fraquezas de um amigo e a sua ignorância, porém nunca os seus vícios” (Carta 51, 1894).
É mais fácil cometer um erro do que corrigi-lo
“Os casamentos planeados impulsivamente e de forma egoísta, não dão em geral bom resultado, antes se demonstram lamentáveis fracassos. Ambas as partes sentem-se enganadas, e de boa vontade desfariam aquilo
que fizeram sob a paixão. É mais fácil, muito mais fácil, cometer um erro, do que corrigi-lo depois de cometido” (Carta 23, 1886).
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LIÇÃO 10
INTIMIDADE ANTES DO CASAMENTO
Versículo Bíblico: “Não sabem que não pertencem a vocês mesmos, mas que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que está em vocês e que Deus vos deu?” I Coríntios 6:19.
Conteúdo: A pressão cultural comum tem tornado a prática sexual antes do casamento puramente numa questão de opção e preferência pessoal. No entanto, a Bíblia reserva o sexo para os limites do casamento instituído
por Deus no Éden. O nosso corpo é templo do Espírito Santo e, como tal, deve ser preservado da impureza.
Quando duas pessoas fazem sexo, elas tornam-se numa só carne. Fora do casamento, é uma união sem a
aprovação de Deus. Normalmente, é fruto do egoísmo e da autossatisfação pessoal. Seria equivalente a mexer
numa propriedade que não me pertence. Ao recomendar o sexo para os limites do casamento, Deus quer que
sejamos livres da culpa, do medo e de aborrecimentos criados pela desobediência.
Desafios da Semana:
– Dar três justificativos para a recomendação divina para o sexo só no casamento.
– Entender o sexo como sendo a união de duas pessoas numa só carne.
– Enumerar dois possíveis problemas que podem sofrer as pessoas que fazem sexo antes do casamento.
Destaque: A autoridade de Deus, como Deus, Criador e Mantenedor, em permitir a prática do sexo apenas
para o casamento.
Materiais Necessários:
3 Par de algemas.
3 Máquina de costura portátil.
3 Dois pedaços de tecidos de cores diferentes com mais ou menos 2 metros cada um.
3 Tesoura.
3 Uma extensão elétrica do tipo fios paralelos.
3 Uma outra extensão elétrica do mesmo tipo, só que com um casquilho de lâmpada na ponta.
3 Lâmpada comum.
3 Jarra de vidro com água.
3 Açúcar.
3 Um eletricista.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: No início do estudo da lição, imobilize um dos seus alunos com um par
de algemas. Analise o significado da prisão em que se encontra. Observar que prisão aqui é limitação de movimentos. O que pode e o que não pode fazer algemado. Retirar as algemas e conversar sobre o que sentiu.
Deus deu-nos liberdade de escolha. Somos seres morais LIVRES. No entanto, Ele pediu que não fizéssemos
determinadas coisas. Pergunte: Isso é liberdade? O que significa, de facto, ser livre? É fazer tudo o que se
quer, quando e onde se quer? Para algumas pessoas, isso é liberdade. Quando alguém, no uso da sua liberdade,
rouba um carro e é preso, para onde vai a sua liberdade?... Deus fez-nos livres para escolhas sábias. Dentro das
Suas leis. Satanás, pelo contrário, em nome da liberdade, escraviza as pessoas. Prende, aprisiona. É isso o que
o SEXO antes do casamento é. Leve-os a essa conclusão. Fazer sexo antes do casamento é ser escravo das paixões, dos desejos egoístas. Isso não é liberdade. É prisão. SEXO NO CASAMENTO É QUE É LIBERDADE!
– LIBERDADE é não mexer na propriedade alheia... É não roubar o que não lhe pertence... O que comprou,
é seu... O que conquistou legalmente, é seu... Use-o então com liberdade. Ninguém poderá limitar a sua liberdade. Dentro do plano de Deus. Das leis morais. Isso é que é verdadeiramente legal. Permita que cheguem a
essas conclusões.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Providencie uma máquina de costura portátil e dois pedaços
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de tecido de cores diferentes com mais ou menos 2 metros cada. Quando for estudar o conceito bíblico de
Génesis 2:24, corte mais ou menos 1/3 de um dos tecidos. Enquanto corta, diga: “Deixará o seu pai e a sua
mãe...” Faça o mesmo com o outro pedaço dizendo a mesma coisa. Pegue, agora, nos dois pedaços e costure-os diante dos seus alunos enquanto diz: “Unir-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne.” Mostre o
tecido costurado e permita que falem do significado do corte e da costura feita. O que diz isso do sexo? Da
união de corpos? Eles precisam de concluir que quando duas pessoas fazem sexo, elas tornam-se numa única
pessoa. Quer sejam casadas ou não. A união de pessoas não legalmente casadas é impura e ilegal perante Deus
e a sociedade. Mas quem disse isso? DEUS – O legislador do sexo e do casamento. Quer a pessoa aceite ou
não, é isso o que Deus disse e diz. Não depende da sociedade. Não depende do “eu quero” ou do “eu acho”.
Não depende da consciência. Deus diz e está dito! É uma norma! Uma lei inquestionável!
– Pesquisa Bíblica: Deixe que examinem II Samuel 13:11-15 para descobrirem o que aconteceu com Amnon
depois de ter feito sexo com Tamar. Não era isso o que tanto queria? Muitos rapazes sentem o mesmo quando fazem sexo com a sua namorada. Quando terminam, sentem nojo, aversão e um sentimento de desprezo.
Quando voltam, é só por egoísmo. Para se autossatisfazerem outra vez. Normalmente, não estão preocupados
com a outra pessoa, mas consigo mesmos.
– Não tente fazer isto sem um ELETRICISTA! Pegue numa extensão elétrica com fio do tipo paralelo. Separe
os dois fios da ponta e ligue à tomada. Eles estão separados. Nenhum problema. Aproxime os dois fios e terá
uma faísca. Um belo curto circuito. É aí que entra o controlo do eletricista. Para evitar problemas. Agora pegue
numa outra extensão em cuja ponta deve haver um casquilho com uma lâmpada. Ligue à tomada e a lâmpada
acenderá. O que aconteceu? Foi o mesmo curto circuito. Só que agora, dentro da lâmpada. Sob controlo. O
resultado? Luz. A energia transformou-se em luz. O que é que isso diz sobre o sexo antes do casamento? E o
sexo no casamento?
– Use uma jarra de vidro cheia de água. Mostre a água e o açúcar como unidades distintas. Ponha o açúcar
na água e mexa com uma colher. Agora peça a um adolescente que separe o açúcar da água. Veja o que dirá.
Analise a experiência comparando-a com o que acontece quando há sexo antes do casamento. As pessoas até
se podem, aparentemente, separar, mas nunca serão livres. A sombra da pessoa acompanhá-lo-á para sempre.
Quando Deus diz para não nos envolvermos em sexo antes do casamento, Ele sabe o que está a dizer. Não
precisa de dar muitas explicações, basta apenas confiarmos n’Ele. É isso o que espera de um filho Seu. Mesmo
que todos à sua volta digam o contrário.
– Pessoas que se envolvem em sexo antes do casamento podem levar para o casamento fantasmas do passado.
(1) Comparações entre o corpo da pessoa “A” com o da pessoa “B” e agora com o seu cônjuge “C”. (2) Comparações entre formas de agir em sexo entre as pessoas com quem conviveu e (3) A perceção das preferências
de um e de outro. Quando duas pessoas se casam, Deus espera que sejam “puras” sem terem tido nenhuma
experiência sexual antes do casamento. Aprenderão juntos e serão totalmente livres para viverem e experimentarem as delícias da vida conjugal. VALE A PENA fazer o que Deus quer!
– O segredo é ter a fonte da alma (mente) pura. Pensamentos puros, amizades puras, namorado puro, etc..
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Dê um tempo para que criem um projeto em como
podem manter-se puros, abstendo-se da intimidade sexual antes do casamento. Isso pode ser feito de forma
individual ou coletiva. Que tal criar um documento em cima dessas propostas e dar oportunidade para que
todos assinem? Algo do tipo: Nos abaixo assinados, adolescentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia de...
comprometemo-nos diante de Deus que... (propostas). Ficaria muito bom! Eu até colocaria numa moldura
bonita e penduraria na Unidade de Ação da Escola Sabatina!
4º Ciclo: Serviço: Há muitos rapazes, raparigas, colegas de Unidade de Ação que não conhecem esses princípios da Palavra de Deus. Vivem nas correntezas da cultura popular. Que tal incentivá-los a, de alguma forma,
partilharem com sabedoria essas ideias de Deus?
Ajuda para o Dinamizador: Se não analisou o artigo de Nancy L. Van Pelt – “Conversa Franca sobre Pureza
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Sexual” – que aparece na secção Ajuda para o Dinamizador da Lição 2, agora é a hora de ler, examinar e
estudar as ideias desenvolvidas ali. Isso não será possível durante o horário da Escola Sabatina. Tem de ser
feito noutro horário. Sexta-feira à noite seria um bom dia. Crie um gráfico dos passos. Marque os passos com
as cores verde, amarela e vermelha. Verde = livre para o Cristão; Amarela = atenção, e vermelha = área perigosa. Por favor, não perca a oportunidade que esta lição lhe está a dar de ensinar grandes valores na área dos
relacionamentos.
– Visite o site:
http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/VidaAmorosa/PQNaoDormirComNamorad-Valdenira.htm.
– Sob uma perspetiva cristã interessante, sobretudo para raparigas, há um artigo intitulado: “Dez razões porque não devo dormir com o meu noivo antes do casamento.” Vale a pena ler!
Outra sugestão é o site http//ajudaemocional.tripod.com, onde encontrará um artigo escrito pela Dra. Olga
Inês Tessari (Psicóloga, psicoterapeuta e pesquisadora desde 1984). Ela escreve sob uma abordagem não religiosa, mas muito interessante onde mostra porque um adolescente não deveria envolver-se sexualmente antes
do casamento. Link em “Sexo na Adolescência”.
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LIÇÃO 11
O RELACIONAMENTO COM OS PAIS
Versículo Bíblico: “Filhos, em nome da vossa fé no Senhor, obedeçam aos vossos pais, pois assim é que deve
ser. O primeiro dos mandamentos que leva consigo uma promessa é: Respeita o teu pai e a tua mãe.” Efésios
6:1 e 2.
Conteúdo: Os conflitos entre pais e filhos adolescentes são inevitáveis. O problema não são os conflitos em
si mesmos, mas como são administrados. Na Bíblia, há uma série de princípios que podem ser seguidos tanto
pelos pais como pelos filhos para que o ambiente familiar seja de paz. Comunicar-se corretamente, ouvir, falar
com sabedoria, controlar a ira, não provocar, ter objetivos, são algumas das soluções apresentadas na lição
para a questão do relacionamento familiar entre pais e filhos adolescentes.
Desafios da Semana:
– Identificar uma situação de conflito entre adolescentes e os seus pais.
– Enumerar formas de solucionar conflitos apresentados na lição.
– Escolher três dos princípios apresentados na lição para colocar em prática no relacionamento com os pais.
Destaque: Que opiniões diferentes e vontades contrárias não precisam de se transformar numa guerra. Há formas sábias de administrar as coisas de tal forma que, em vez de prejuízos, haja lucro para todos os membros
da família.
Materiais Necessários:
3 Leite.
3 Um copo de sumo de limão puro.
3 Um queijo tipo requeijão.
3 Vários tipos de papéis (de embrulho, para prenda, A4, papelão, higiénico, guardanapos, cartolina, etc.).
3 Faca, garfo e colher.
3 Lápis, caneta, borracha e caderno.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Comece o estudo desta lição pondo leite num recipiente de vidro. Não diga
nada. Deixe-os ficar a olhar com curiosidade. Quando terminar, pergunte se alguém conhece as propriedades
nutritivas do leite. Provavelmente, dirão poucas coisas, como proteína, cálcio, etc.. (Ver algumas curiosidades
sobre o leite na secção Ajuda para o Dinamizador.) Pegue, em seguida, no copo de sumo de limão e vá despejando no leite até que coagule. Analise o processo de transformação ocorrido no leite. Diga que este leite
representa uma família (coloque ao lado um recipiente semelhante ao primeiro com leite normal). Este sumo
de limão (ácido) quando misturado com leite, tem o poder de o transformar. O que é que isso pode ensinar
sobre o estudo da lição desta semana? (Não sei o que dirão, mas conduza-os à ideia de que os conflitos na
família podem azedar o ambiente familiar. Como um sumo ácido talha o leite, a paz familiar pode desaparecer
quando o relacionamento entre pais e filhos gira à volta de brigas frequentes.) A lição desta semana declara
que os conflitos entre pais e adolescentes são inevitáveis. Eles vão ocorrer. Aconteceram nas famílias mais
ilustres e nas mais simples e continuarão a acontecer porque a fase da adolescência é uma fase de descoberta
das potencialidades do indivíduo e de independência gradativa com assessoria dos pais. Só que alguns pais e
muitos adolescentes não entendem isso e têm dificuldades de administrar situações que poderiam ser agradáveis e interessantes para o convívio familiar.
– Gostei muito desta lição porque ela ensina os adolescentes a transformarem situações aparentemente complicadas com os seus pais num delicioso requeijão. (Mostre o requeijão. É que com o leite coalhado faz-se
requeijão.) Há muitas sugestões interessantes que podem ser colocadas em prática sem muitas dificuldades.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Numa lição passada sugeri uma atividade que se encaixa
perfeitamente neste contexto. Coloque diante deles vários tipos de papéis cortados em pedaços nem muito
pequenos, nem muito grandes. Analise as diferenças básicas de cada um desses papéis. A cor, a consistência,
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a fragilidade e a durabilidade. Pergunte a utilidade de cada um. Observe que alguns podem ser substituídos
enquanto outros não. O que é que isso ensina sobre uma família? Qual seria o papel do pai? E da mãe? Que
lugar poderia ocupar um filho adolescente na sua família? (Ao permitir que falem, leve-os à ideia de que os
pais têm determinadas funções relacionadas com os filhos das quais não podem abrir mão. Quando um papelão
“permite” que um papel de prenda o envolva, isso traz beleza. O que era feio torna-se atraente.)
– Pode fazer algo semelhante, colocando diante deles um garfo, uma faca e uma colher. Três instrumentos
usados para comer, na nossa cultura. Cada um deles tem a sua função à mesa. A faca para cortar. O garfo para
espetar e a colher para “juntar”. Até daria para usar um no lugar do outro (embora seja difícil comer sopa com
um garfo). Deixe que percebam como é que trabalham juntos. Em equipa. A faca ajuda o garfo quando comemos! O que é que isso nos diz de uma vida familiar? Porventura não deveria ser um ambiente de cooperação?
De atividades comuns para o bem de todos? Que espetacular, uma família que funciona dessa forma! Onde
cada um cumpre o seu papel!
– Analise a alegoria do caderno, do lápis e da borracha. Conte a história mostrando a seu tempo o caderno, o
lápis e a borracha. O caderno estava revoltado com o lápis e com a borracha. Com o lápis porque ele errava
constantemente, e com a borracha porque, ao apagar, rasgava o caderno. Não se olhavam, não se tocavam...
O lápis não podia escrever. Estava sem utilidade. A borracha, abandonada no fundo de uma gaveta... Até que
apareceu a professora. Mulher experiente e sábia. Conseguiu reconciliar os três. E sabem como? Conversando.
Ouviu os diferentes pontos de vista. Descobriu que cada um tinha as suas razões, mas o que, de facto, havia
era um tremendo mal entendido...
Distribua pedaços de papel e dê 5 minutos para que descubram, dois a dois, qual era o mal entendido. E como
decidiram viver em reconciliação? (O grande mal entendido era que o caderno acusava o lápis de errar. O lápis
culpava a borracha que rasgava o caderno e a borracha defendia-se dizendo que o verdadeiro culpado da situação era o homem, que usava o lápis para escrever no caderno. O problema real aqui era a ACUSAÇÃO. Um
culpava o outro. Desviavam-se do foco do problema fazendo acusações pessoais. Decidiram unir-se, servindo
os propósitos da existência de cada um. O caderno doando o seu talento de poder registar factos. O lápis de
poder escrever e a borracha de apagar as coisas erradas. Decidiram passar uma borracha na situação e viver
uma nova vida. Permita que transfiram a analogia para a vida numa família. Porventura muitos dos problemas
que ali há não são o resultado de mal entendidos? De falta de comunicação? De desfocar o real problema com
acusações às pessoas envolvidas? Como podemos mudar para viver em paz? Permita que falem.)
– Muitas vezes, os conflitos familiares surgem porque o filho adolescente não quer fazer nada em casa. Só
quer comer, dormir e ver televisão. Não cumpre o mínimo para ajudar nas responsabilidades do lar. Veja como
não é difícil. (1) Fazer a cama; (2) Colocar, nos seus devidos lugares, os sapatos, as meias, e outras coisas
que ficam atiradas por toda a casa; (3) Um quarto sujo e desarrumado depõe contra a integridade da família;
etc.. Deixe-os falar, ou escrever: Que tipo de conflito acontece em minha casa que eu poderia evitar se apenas
ajudasse um pouco mais?
Pesquisa Bíblica: Divida-os em três grupos e dê a cada um dos grupos um texto para que seja analisado. Tiago
1:19; Colossenses 3:20 e Efésios 6:1 para descobrir um fator importante para a solução de conflitos entre pais e
os seus filhos adolescentes. Fale do significado prático desse conselho. (As respostas deveriam ser: Tiago 1:19
= ouvir. É muito importante ouvir. Com muita frequência, o adolescente não quer ouvir. Afasta-se... principalmente quando sabe que está errado. Colossenses 3:20 e Efésios 6:1 dizem que se deve em tudo obedecer aos
pais, com exceção que, em Efésios, a razão para tal atitude é que isso é justo. Isto é, correto. Já em Colossenses
a razão é outra: É grato diante do Senhor. Se desejar estender a pesquisa ao 5º Mandamento, seria também
interessante.) Ouça o resultado.
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Escrever: O que é que eu vou fazer na próxima
semana quando surgirem conflitos de interesses entre os meus pais e eu? Procure usar ideias apresentadas na
lição. (Poderá ser algo parecido com: Comunicarei as minhas ideias de forma mais clara e sem medo de rejeição...) Dê a oportunidade para que digam aos colegas o que decidiram.
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4º Ciclo: Serviço: Esta é uma lição importante para ser partilhada com os pais. Incentive-os a que o façam de
uma forma respeitosa, sem acusação, para que haja crescimento no relacionamento que, quer queiramos, quer
não, é uma via de dois sentidos.
Ajuda para o Dinamizador: Os especialistas em comunicação dizem que ela se dá em cinco níveis. O mais
baixo de todos é conversar sobre coisas, objetos. Depois, conversar sobre factos, ocorrências, acontecimentos.
O terceiro nível seria falar de pessoas. O quarto sobre ideias e o quinto sobre sentimentos. A maioria das conversas giram à volta dos três níveis mais baixos: Coisas, factos e pessoas. Embora seja necessário esse tipo de
comunicação, o diálogo ao nível das ideias e dos sentimentos é fundamental para que haja um conhecimento
real do que a pessoa pensa e sente. Pais e filhos devem criar momentos para conversar sobre ideias e sentimentos. Quando se chega a esse nível de comunicação, aprende-se a respeitar divergências de opiniões, o que
impede muitos mal entendidos e conflitos.
Estas informações sobre o valor nutritivo do leite têm como objetivo dar informações gerais para que, como
dinamizador, tire algumas informações curiosas como sugestão para a atividade de abertura. – O leite é,
possivelmente, o alimento mais completo e equilibrado que existe, pela grande variedade de nutrientes que
contém. Possui 3,29% de proteínas de fácil digestão e assimilação. São a caseína (82%) e as proteínas do soro
(18%) solúveis em água e mais completas do que a caseína. Gorduras (3,34%), predominando as saturadas
que, no leite de vaca, representam 65,8% do conteúdo total de gordura. São líquidas à temperatura ambiente,
ao contrário de outras gorduras animais. Estão muito bem misturadas em pequeníssimas gotas com o líquido
aquoso do soro. Isto facilita a ação dos sucos digestivos, e faz com que sejam bem assimiladas. O leite contém
de colesterol 13,6mg para cada 100g. Hidratos de carbono (4,66%) – O mais importante é a lactose, um açúcar dissacário cuja molécula é formada pela união da glucose com a galactose. A glucose é seis vezes menos
doce do que a sacarose ou o açúcar de mesa. A lactose facilita a absorção do cálcio. As bactérias intestinais
transformam-na em ácido láctico, substância que impede o crescimento de gérmenes patogénicos no intestino.
A galactose, que se forma juntamente com a glucose quando a lactose se desdobra pela ação da enzima lactase,
é um açúcar monossacárido que se absorve lentamente no intestino. Enquanto isto acontece, exerce uma ação
benéfica, promovendo o crescimento da flora bacteriana intestinal que sintetiza a biotina e outras vitaminas do
complexo B. Por ser uma emulsão formada pela mistura de pequenas partículas de gordura e água, o leite contém tanto vitaminas solúveis em gordura (lipossolúveis) como em água (hidrossolúveis). Não existe nenhum
outro alimento que contenha uma variedade tão grande de vitaminas. Vitaminas lipossolúveis: Contém uma
certa quantidade de vitamina A, e muito pouca das D, E e K. A pasteurização e a esterilização reduzem ainda
mais a proporção destas vitaminas. Os leites desnatados costumam ser enriquecidos com as vitaminas A e D.
Vitaminas hidrossolúveis: Estão todas presentes numa percentagem moderada, se bem que as duas seguintes
são bastante abundantes no leite: Vitamina B2 (um litro de leite cobre a quantidade diária recomendada). Vitamina B12 (meio litro contém 1,78mg, quase a quantidade diária recomendada). A pasteurização e a esterilização UHT provocam a perda de 10% e de 20%, respetivamente, de vitamina B12. Vitamina C: Seriam precisos
6 litros de leite para fornecer os 60mg desta vitamina que nos são necessários diariamente. O leite é uma fonte
muito pobre de vitamina C. Minerais: O leite contém todos os minerais e oligoelementos conhecidos, especialmente os seguintes: Cálcio: É o mineral mais abundante no leite. Três copos (700ml) contêm os 800mg
de cálcio de que precisa diariamente uma criança até aos 10 anos, ou um adulto. Iodo: A sua concentração
varia em função do lugar onde os animais pastam. Perto da costa, o leite contém 37µg/100ml, pelo que dois
copos de leite contêm a quantidade diária recomendada. O leite das vacas do interior contém uns 13 µg/100ml.
Dando sal iodado às vacas, aumenta-se a concentração de iodo no leite. Zinco: Um litro contém 3,8mg, 30%
da quantidade diária recomendada. O ferro é o mineral menos abundante no leite (0,05mg/100ml). Seriam
necessários 20 litros para cobrir os 10mg de ferro da quantidade diária recomendada. O sódio está presente
em quantidades bastante elevadas (49mg/100ml). Um litro de leite contém 500mg de sódio que se consideram
a ingestão máxima recomendável. [Jorge D. Pamplona Roger, A Saúde pela Alimentação, vol. 1, (Sabugo,
Portugal: Publicadora Atlântico, 2001, pp. 188 e 189.]
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LIÇÃO 12
A IGREJA COMO UMA FAMÍLIA
Versículo Bíblico: “Pois vocês são todos filhos de Deus, pela fé, em união com Jesus Cristo.” Gálatas 3:26.
Conteúdo: Cristo elimina qualquer parede de separação racial, social e cultural. Quem se identifica com Cristo tem as características do Seu caráter. Os crentes da Igreja Primitiva eram destemidos. Defendiam Cristo e
os interesses do Seu reino com unhas e dentes. A perseguição tornava-os convictos da fé que possuíam. Na
Bíblia, a Igreja é vista alegoricamente como um edifício edificado sobre o fundamento dos profetas e dos
apóstolos, tendo Jesus como a pedra principal. Cada membro edifica a Igreja e edifica-se a si mesmo. Fazer,
simplesmente, parte da Igreja, não é garantia de vida eterna. O verdadeiro Cristão age como Cristo agia. Vive
como Cristo vivia. Faz o que Cristo fazia. É um ramo da videira que produz fruto. Uma parte do corpo de
Cristo.
Desafios da Semana:
– Identificar três características que os Cristãos primitivos tinham como representantes de Cristo e membros
do Seu corpo.
– Descobrir uma coisa que pode ser feita para revelar aos outros que se faz parte do corpo de Cristo.
– Mencionar o que é fazer a vontade de Deus como membro do corpo de Cristo.
Destaque: Quem pertence a Cristo é parte da igreja porque a igreja é o corpo de Cristo. Gosta do corpo, tem
prazer e satisfação em estar e viver no corpo. Interessa-se pelo bem-estar do corpo. Qualquer sentimento diferente disso em alguém que se diz membro da igreja evidencia problemas espirituais.
Materiais Necessários:
3 Uma camisola de uma equipa de futebol (Procure encontrar uma camisola de uma equipa neutra, isto é, de
que os alunos não sejam fãs).
3 Uma máscara usada pelos assaltantes para esconder o rosto.
3 Retroprojetor.
3 Pessoa da igreja que tenha alguma deficiência física (visual, auditiva...).
3 Barco pequeno (brinquedo).
3 Bonequinho pequeno que caiba dentro do barco.
3 Embalagens vazias de margarina de diversas marcas. Uma delas precisa de ser da marca Becel.
3 Envelopes de cartas vindas de diferentes países.
3 Boneca cujos braços possam ser desmembrados.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Iniciando o estudo da lição, apresente um aluno vestido com uma camisola
de uma equipa de futebol (uma equipa que não tenha muita identificação com o grupo). Pergunte: O que significa alguém vestir uma camisola de uma equipa? E se estivesse a levar a bandeira da equipa? (Eles poderiam
dizer que significa que a pessoa é adepta do clube; que vibra e defende o clube; que assiste a todos os jogos;
que acompanha a equipa para onde quer que vá; que conhece tudo sobre a equipa; sabe o nome de todos os
seus jogadores, etc.. Leve-os à compreensão de que “vestir a camisola” de um clube é IDENTIFICAR-SE com
o clube.) Pergunte então: O que significaria alguém estar trajado com as vestes de Cristo? Por quem ‘torce’?
O que acompanha? O que conhece? Com quem e com o que se identifica? Deixe que falem. Mas conduza-os
da equipa de futebol para o significado de vestir as vestes de Jesus. Alguém que O ama, que torce por Ele, que
se integra na Sua filosofia, que vive na Sua Igreja, etc..
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Esta é uma ideia interessante a ser desenvolvida em algum
momento da lição. Os filhos de Deus da Igreja Cristã Primitiva foram perseguidos por causa da fé que defendiam. Isso levou-os a tomarem posições radicais ao lado de Deus e da verdade. A oposição firmava-os mais e
mais nas suas crenças. Hoje, os Cristãos estão acomodados e, por isso, muitos não sabem nem sequer no que
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creem. São mornos, indiferentes. Cristãos nominais. Um pé na Igreja e outro no mundo.
– A igreja é um edifício alegórico no qual cada pedra a edifica e, ao mesmo tempo, se edifica a si mesma. A
pedra desenvolve-se na proporção em que a igreja cresce.
– Quando alguém perde um órgão do corpo, outros órgãos tentam superar a falta. Veja se consegue levar à
Unidade de Ação alguma pessoa da igreja (que não tenha preconceitos, nem problemas de autoestima), que
tenha alguma deficiência física para que partilhe com os alunos a sua experiência. Pode ser uma deficiência auditiva, visual ou qualquer outra através da qual a pessoa possa demonstrar que consegue fazer de outra forma,
o que o órgão que falta faria. O objetivo é demonstrar que na Igreja de Deus, o corpo de Cristo, cada pessoa é
importante. Quando uma parte do corpo sofre, todo o corpo sofre.
– Pegue num capuz desses que os ladrões usam para assaltar. Ponha-o na cabeça de alguém. Observar a função
do capuz. Esconder o rosto. Ocultar a identidade. Analisar: O que é que os Cristãos modernos podem estar a
fazer para ocultar a sua identidade cristã? O que é que os Cristãos primitivos fizeram para ocultar que eram
Cristãos? O que disseram quando receberam a ordem para não voltarem a pregar no nome de Jesus? (Ver
Atos 5:27-29.) Compare o que fizeram com o que fazemos hoje. Considere o problema da hipocrisia. Do falso
Cristianismo.
– Pesquisa Bíblica: Analise o texto bíblico de Efésios 2:20. Qual é a base (fundamento) da Igreja? Faça um
desenho de uma igreja em que apareçam os fundamentos. Escreva os nomes dos fundamentos que Paulo apresenta como sendo da Igreja de Deus. O que significa: Profetas e apóstolos? (Autoridade profética).
– Use um barco (não precisa de ser muito grande). Ponha um boneco lá dentro. Analise: Onde está o boneco?
Claro, dentro do barco. Quais são as suas duas opções? (Duas apenas: ou dentro ou fora do barco.) O que é isso
nos diz sobre os Cristãos e a Igreja? (Leve-os à conclusão de que só há dois caminhos: Estar dentro ou fora da
Igreja – ser ou não ser parte do corpo de Cristo. Um membro desmembrado do corpo deixa de ser do corpo.)
Aqui pegue na boneca e tire-lhe o braço mostrando que o braço já não faz parte da boneca. Como um galho
de uma árvore, ao ser cortado. Era da árvore. Já não é. Se não encontrar um barco, use um balde, uma bacia,
uma panela, qualquer coisa que dê a ideia de estar dentro ou estar fora. Estar dentro significa estar inteiramente
dentro. Não se consegue estar dentro e fora ao mesmo tempo. Como na arca de Noé. Ou era dentro, ou fora.
– Usando um retroprojetor, peça que um dos adolescentes marque o vidro com as impressões digitais de uma
das suas mãos. Projetá-las e analisá-las. Observar que são diferentes, embora mantenham características comuns. São partes da mesma mão. Do mesmo corpo, mas impercetivelmente diferentes. O que é que isso diz
sobre os membros da Igreja? Diferentes entre si, mas partes de um grande todo, o corpo de Cristo.
– Veja se consegue envelopes de cartas enviadas de países diferentes. Analise os selos. Cada um identifica a
carta. A sua origem. O estilo de vida de um Cristão revela se ele é ou não de Cristo. Se ele está ou não n’Ele.
Se faz, ou não, parte do Seu corpo.
– Pode também usar embalagens vazias de margarina de diferentes marcas. Entre elas, precisa de estar uma
embalagem da marca BECEL. Examinar o selo do S.I.F. que existe na embalagem. Existe em todas elas menos
na Becel. A Becel é a única que é totalmente vegetal. O Cristão tem um selo identificativo. Qual seria ele?
Onde estaria a sua identificação? O que é que a Igreja representa e é para ele?
3º Ciclo: Aplicação dos Conceitos Estudados na Lição: Fazer um desenho sem o uso de palavras: O que é
que a Igreja significa para mim? Depois de algum tempo, permita que mostrem o que fizeram, tentando explicar o que desejam dizer. Veja se consegue fazer com que falem de como se sentem sendo membros da Igreja
de Deus na Terra. Troque algumas ideias sobre coração e mente, divididos entre os interesses do mundo e os
do reino de Deus. Como é que posso ser um Cristão mais autêntico na próxima semana? Que coisas necessito
de fazer para que isso se torne numa realidade?
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4º Ciclo: Serviço: Escrever uma carta a um amigo falando da alegria que é fazer parte da Igreja de Deus na
Terra. Incentive-os a falar de esperança. Da segurança em Cristo, da certeza da Salvação.
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LIÇÃO 13
O POVO DE DEUS
Versículo Bíblico:“Deixo-vos agora um mandamento novo: amem-se uns aos outros. Assim como eu vos
amei, é preciso que vocês também se amem uns aos outros. Se tiverem amor uns aos outros, toda a gente reconhecerá que vocês são meus discípulos.” João 13:34 e 35.
Conteúdo: A lição começa com o estudo de Hebreus 11, onde a Bíblia descreve os heróis do povo de Deus.
Homens e mulheres de fé. Ao analisar a lista, percebe-se que não eram perfeitos. O povo de Deus, no entanto, é
uma nação santa, um povo adquirido, um reino de reis, sacerdotes escolhidos e dignificados pela misericórdia
de Jesus. Ele espera que o Seu povo viva à altura: da dignidade, da graça e da misericórdia concedidas. O fator
que identifica uma comunidade cristã como povo de Deus é o amor fraternal e o exercício da caridade no trato
com os necessitados. Isso é que faz a diferença!
Desafios da Semana:
– Compreender que o povo de Deus não é perfeito, mas pode viver o amor na prática, se estiver ligado à graça
de Jesus.
– Identificar três situações do dia-a-dia de um adolescente, em que possa agir como o Samaritano da parábola de Jesus.
– Descobrir três formas de ser um bom Cristão na família, na Igreja e na comunidade onde vive.
Destaque: Apesar das falhas humanas, Deus tem um povo. Pessoas que O aceitam como Senhor e Salvador
da sua vida. Ele quer que essas pessoas se amem umas às outras como Ele as ama. Se assim fizerem de facto,
todos saberão que são Seus discípulos.
Materiais Necessários:
3 Recortes de revistas com fotografias de craques de futebol e artistas.
3 Recortes de revistas com fotografias de estádios de futebol lotados e de claques organizadas.
3 Uma pessoa que seja filho adotivo.
3 Apetrechos necessários para acender uma lâmpada elétrica sobre a mesa.
1º Ciclo: Atividades de Abertura: Recorte de revistas fotografias de jogadores de futebol e de outros desportistas famosos. Mostre e pergunte: Como é que as pessoas veem estes indivíduos? Como o Figo, por exemplo.
(Se não chegarem, leve-os à ideia de que são vistos como heróis, modelos, inspiração.) O que fizeram? O que
fazem? Venceram o quê? A Bíblia apresenta uma grande lista de heróis. Verdadeiros heróis. Quem são eles?
(Destaque alguns.) Venceram Satanás. Foram homens e mulheres de fé. No entanto, esquecidos pela Humanidade. Avalie o contraste entre os conceitos de Deus e os dos homens.
2º Ciclo: Atividades de Aprendizagem Ativa: Descubra na sua igreja ou comunidade alguém que tenha sido
adotado. Que sempre soubera e que não tenha nenhuma reserva quanto ao assunto. Leve-o à Unidade de Ação
e faça uma rápida entrevista perguntando como se sente por ter sido adotado. Como teria sido a sua vida se
isso não tivesse acontecido? Onde estaria? Tem algum sentimento de gratidão para com os seus pais adotivos?
Analise: Como seria a sua vida sem Deus? Se Ele não o tivesse adotado como filho, onde estaria? Desenvolva
de alguma forma o pensamento de que somos partes integrantes da família de Deus nos Céus e na Terra. Isso
é um enorme privilégio!
– Pesquisa Bíblica: Divida-os em dois grupos (se o número de adolescentes for muito grande, divida-os em
mais grupos e dê a mesma atividade a mais de um grupo). Dê a um a responsabilidade de relacionar os nomes
de todos os personagens que aparecem em Hebreus 11:4-32, descobrindo o que cada um fez para ser considerado alguém de fé. Ao outro grupo, o de descobrir, em Hebreus 11:32-40, atos de fé que muitos outros fizeram
cujos nomes não são mencionados.
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Para o dinamizador:
Respostas de Hebreus 11:4-32 para conferir o que os alunos fizerem:
Abel – Ofereceu o sacrifício que Deus queria.
Enoque – Foi transladado por andar com Deus.
Noé – Construiu a arca.
Abraão – Obedeceu a Deus saindo de Ur sem saber para onde ia. Ofereceu o seu filho Isaque em sacrifício.
Sara – Tornou-se mãe em idade avançada.
Isaque – Abençoou os seus filhos.
Jacob – Abençoou os seus filhos.
José – Cria na intervenção divina para retirar o Seu povo do Egito.
Moisés – Foi escondido pelos seus pais. Recusou-se a ser chamado filho da filha de Faraó. Celebrou a Páscoa.
Atravessou o Mar Vermelho.
Israelitas – Derrubaram os muros de Jericó.
Raabe – Protegeu os espias hebreus.
Respostas de Hebreus 11:32-40:
Subjugaram reinos.
Praticaram a justiça.
Fecharam a boca dos leões.
Extinguiram a violência do fogo.
Escaparam ao fio da espada.
Da fraqueza tiraram força.
Fizeram-se poderosos na guerra.
Puseram em fuga exércitos estrangeiros.
Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos.
Alguns foram torturados, não aceitando o seu resgate, para obterem superior ressurreição.
Passaram pela prova de escárnios e açoites, até de algemas e prisões.
Foram apedrejados.
Provados.
Serrados ao meio.
Mortos ao fio da espada.
Andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens
dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da Terra.
– Usando apetrechos especiais, ao iniciar o estudo da lição, acenda uma lâmpada sobre a mesa. Não diga nada.
Não dê nenhuma explicação. Ignore, simplesmente. A sua atitude despertará uma curiosidade incrível. A certa
altura do estudo da lição, quando falar sobre o que os filhos de Deus deveriam fazer como Cristãos, olhe para
a lâmpada e pergunte: Qual é a natureza da luz? (a resposta deveria ser: Brilhar). A luz brilha porque é luz. É o
que ela é e pronto. Se for luz, brilha. O que é isso nos ensina sobre: O que é o Cristão? Como vive o Cristão?
(Respostas poderiam ser: O Cristão é seguidor de Jesus Cristo. O Cristão AMA. Claro, se é Cristão, AMA o
próximo. Preocupa-se com o bem do próximo, interessa-se por ele. Se assim não procede, não é Cristão. Como
a luz. Brilha porque é luz. Se não brilhar, não é luz. Nem deixará de ser porque já não é.)
– Consiga, em revistas, fotografias de um estádio de futebol lotado e de claques organizadas. Pergunte as características desse “povo”... (Respostas que poderiam dar: bêbados; gostam de farra; briguentos; dizem palavrões; gritam; pulam; etc..) Quais seriam as características do povo de Deus? Como é que as pessoas poderiam
identificar aquele que faz parte do povo de Deus? Se com facilidade se pode identificar uma claque de futebol,
como é que um grupo de filhos de Deus pode ser identificado? (A resposta deveria ser: Pelo amor fraternal.
Pela prática da bondade, da misericórdia.) Analise se é assim que as pessoas têm conhecido o povo de Deus.
O que é que tem faltado? Como é que isso poderia mudar a começar por mim mesmo?
– Analise em algum momento porque é importante saber quem se é, de onde se vem, porque se está aqui e para
onde se está a ir. Observar que Jesus oferece a resposta a essas perguntas. O Seu povo sabe... Em que é que
isso ajudaria no estilo de vida?
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– Desenhe um círculo. Trace várias linhas do centro até à linha do círculo. Mostre esse desenho aos adolescentes. Deus está no centro e as linhas que convergem ao centro são as pessoas. Observem que quanto mais
próximas de Deus, mais próximas umas das outras. O inverso também é verdade. Quanto mais distantes de
Deus, mais longe as pessoas ficam umas das outras. O que é que isso diz da Igreja? Do povo de Deus em termos de amor fraternal? (Leve-os à perceção de que uma vez filhos de Deus e parte do Seu povo, espera-se que
estejamos junto de Deus. E uma vez perto de Deus, estaremos, automaticamente, mais próximos das pessoas.
Se não estamos, se há conflitos e problemas de relacionamento, é porque alguma coisa está errada no nosso
relacionamento com Jesus Cristo. Esse é um grande problema da Igreja. Pessoas que se dizem cristãs, mas não
procuram Cristo. Não mantêm a devida comunhão com Ele. Vivem afastadas do centro do círculo. Que cada
um cuide de si.)
Ajuda para o Dinamizador: Especialistas em crescimento de Igreja identificaram algumas doenças que as
igrejas podem ter. é interessante. Vejam as principais. Quem sabe, talvez possa usar no contexto da lição.
Cegueira – É a incapacidade de uma igreja ver as diferenças existentes entre as pessoas da sua vizinhança.
Koinonites – É quando uma igreja possui um grupo de pessoas tão fechado, que qualquer um que venha de
fora não se sente bem entre elas.
Desnutrição – É uma doença causada pela alta percentagem dos seus membros que não têm crescido espiritualmente.
Ociosites – Na igreja que sofre dessa doença, os seus membros não querem fazer nada. Acham que o trabalho
é só do pastor e da liderança.
Alguns dizem que uma doença de que a Igreja Adventista sofre é de Koinonites. Igrejas muito fechadas dentro
de si mesmas, onde as visitas não se sentem bem. Não são cumprimentadas. Não são tratadas com carinho.
É para pensar! Devemos lembrar que, se uma igreja tem uma determinada doença, é porque é o conjunto dos
seus membros que está doente, pois a Igreja é formada por pessoas.
Procure fazer com que descubram se entre eles há alguma dessas doenças. E se há, o que poderia ser feito para
procurar a cura?
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