Aos Nossos Acionistas Em 2007, a Baker Hughes está celebrando
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Aos Nossos Acionistas Em 2007, a Baker Hughes está celebrando
Aos Nossos Acionistas Em 2007, a Baker Hughes está celebrando um século de inovação e serviços para a indústria do petróleo e gás. Desde 1907, quando R. C. Baker inventou uma sapata para revestimento que aumentava a eficiência e confiabilidade para os pioneiros da perfuração de poços exploratórios, os nossos engenheiros têm servido a indústria resolvendo problemas para os clientes. Hoje, a Baker Hughes continua a tradição de Mr. Baker, Howard Hughes, Sr. e de nossos outros pioneiros em serviços para a indústria de petróleo, cuja criatividade trouxe inovações tecnológicas que têm ajudado os nossos clientes a encontrar, desenvolver e produzir petróleo e gás em todo o mundo. Tecnologias inovadoras da Baker Hughes e de suas predecessoras incluem as primeiras brocas de roletes cônicos e as PDC, desemulsificadores para aplicação no campo, perfuração direcional controlada, perfuração a projetil, obturadores de produção, técnicas de perfilagem com o bombardeio de nêutrons, medição simultânea com a perfuração, sistemas de perfuração rotativos guiados e muitos outros avanços significativos. As tecnologias da Baker Hughes têm ajudado a evolução da indústria, desde sondas de madeira que perfuravam poços verticais, rasos, a atividades avançadas nas quais plataformas flutuantes – com aluguéis diários de mais de meio milhão de dólares – perfuram poços multilaterais complexos em alguns dos ambientes mais hostis do mundo. Os clientes de hoje têm a necessidade, mais premente que nunca, da tecnologia e confiabilidade que os produtos e serviços da Baker Hughes oferecem. Ao longo do século passado, a nossa organização cresceu tanto em capacitação quanto em abrangência. No início do século XX, as nossas companhias antecessoras eram primariamente fabricantes que vendiam produtos a companhias de petróleo e empreiteiros de perfuração. Na década de 1930, os serviços da indústria do petróleo tornaram-se componentes críticos da indústria de energia e a sua importância aumentou com a sofisticação da tecnologia. O resultado de muitas aquisições, a Baker Hughes de hoje inclui tecnologia líder em mais de 50 setores de produtos abrangendo perfuração, avaliação, completação e produção. Durante os seus 100 anos, a Baker Hughes tornou-se uma verdadeira companhia global. As nossas raízes se originam nos primeiros campos de petróleo da Califórnia e do Texas e ao longo do século os nossos produtos e serviços foram aplicados virtualmente em todos os lugares em que o petróleo e o gás são encontrados. Hoje, a companhia opera em mais de 90 países. Somos uma equipe diversificada, compreendendo 34.600 homens e mulheres de mais de 100 nacionalidades. Sessenta e quatro porcento de nossos negócios ocorrem fora dos Estados Unidos e estamos construindo nossas capacitações em mercados crescentes em todo o mundo. Como parecerão os poços do futuro? À medida que a indústria tem como alvo geologias mais complexas, os poços serão perfurados em águas mais profundas e os equipamentos terão de funcionar bem em ambientes mais hostis. Novas tecnologias serão aplicadas para maximizar a recuperação tanto dos campos novos quanto dos maduros. Os poços do futuro serão sistemas inteligentes que se adaptarão a condições em mutação ao longo da vida do reservatório. A Baker Hughes terá um papel de liderança para tornar uma realidade este desafiador futuro. Ano Recorde Em 2006, a Baker Hughes obteve um faturamento e receita operacional recordes. A companhia como um todo teve as maiores margens de lucro na sua história, refletindo os preços mais elevados num ano de intensa atividade. Todas as divisões estabeleceram recordes de faturamento e lucro antes dos impostos. O faturamento aumentou 26% e os ganhos operacionais por ação diluída, um índice não incluído nos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, aumentaram 60% quando comparados aos resultados de 2005. O faturamento da Baker Hughes foi de US$ 9,03 bilhões em 2006, comparado a US$ 7,19 bilhões em 2005. Os ganhos operacionais foram de US$ 1,36 bilhão ou US$ 4,10 por ação diluída em 2006, comparados a US$ 874 milhões ou US$ 2,56 por ação diluída em 2005. No segundo trimestre, a companhia registrou um ganho não operacional, antes dos impostos, de US$ 1,74 bilhão (US$ 1,04 bilhão após os impostos) sobre a venda de nossa participação de 30% na WesternGeco, nossa joint venture sísmica com a Schlumberger Limited, para a Schlumberger, por US$ 2,4 bilhões em dinheiro. Incluindo este ganho, a receita líquida para 2006 foi de US$ 2,42 bilhões, ou US$ 7,27 por ação diluída. O nosso segmento de Perfuração e Avaliação apresentou um crescimento recorde do faturamento e margens operacionais de 27%. O faturamento de Perfuração e Avaliação foi de US$ 4,66 bilhões em 2006, comparado a US$ 3,69 bilhões em 2005. O forte crescimento e margens incrementais da INTEQ e da Hughes Christensen contribuíram para estes resultados. O nosso segmento de Completação e Produção também teve faturamento recorde em 2006, com margens operacionais recordes de 22%. O faturamento de Completação e Produção foi de US$ 4,37 bilhões em 2006, comparado a US$ 3,49 bilhões em 2005. Em 2006, o Valor Adicionado Baker (Baker Value Added - BVA), a nossa medida criada para o patrimônio dos acionistas, foi aproximadamente o dobro do de 2005. Todas as divisões operacionais tiveram BVA positivo no ano. Os nossos fortes resultados nos deram uma flexibilidade financeira sem precedentes. Hoje, temos disponibilidade financeira para investir em crescimento orgânico, fazer aquisições selecionadas para melhorar a nossa presença geográfica e a base tecnológica, dinheiro em caixa além de nossas necessidades para os nossos acionistas, através de dividendos e da recompra de nossas ações. O investimento de capital de US$ 922 milhões em 2006 foi quase o dobro do valor gasto em 2005. Mais de dois terços deste investimento foram dedicados a ferramentas de aluguel em operações globais, um quarto foi utilizado para expandir a nossa capacidade de fabricação e o restante usado para construir novas instalações e apoiar nossa expansão internacional. A Baker Hughes também recomprou 24,3 milhões de ações ordinárias em 2006, a um preço médio de US$ 76,50, para um total de US$ 1,86 bilhões. Em 31 de dezembro de 2006, a companhia ainda tinha autorização para recomprar US$ 345,5 milhões em ações ordinárias. Em 31 de dezembro de 2006, a Baker Hughes tinha 319,9 milhões de ações emitidas e US$ 1,1 bilhão em caixa e em investimentos de curto prazo. Implementando a Nossa Estratégia Em 2006, estendemos o horizonte de tempo de nosso processo de Planejamento de Longo Prazo de três para cinco anos, para incentivar um enfoque mais estratégico na construção do futuro da companhia. Reafirmamos a nossa Estrutura Estratégica para atingir o nosso objetivo de construir sobre nossos pontos fortes, como líder em serviços para a indústria do petróleo, focalizando o desempenho financeiro, a tecnologia, a confiabilidade e a execução, a presença global e pessoas trabalhando numa cultura de alto desempenho. Durante o ano, continuamos a reforçar a nossa Cultura de Alto Desempenho com base nos Valores Essenciais de Integridade, Trabalho em Equipe, Desempenho e Aprendizado. Estes princípios da Cultura de Alto Desempenho foram comunicados e adotados em toda a organização. O reforço contínuo da cultura corporativa é crítico, especialmente à medida que acrescentamos novos empregados. A Baker Hughes aumentou a sua força de trabalho em mais de 5.500 pessoas em 2006. Comunicar e abraçar um conjunto de Valores Essenciais não é o suficiente para construir uma Cultura de Alto Desempenho. Processos e ações consistentes também são necessários. Em 2006, implementamos um novo sistema de gerenciamento do desempenho, a ser posto em prática em toda a empresa em 2007. Este sistema reforçará a nossa prática de estabelecer objetivos gerenciais através de contratos de desempenho e implementará uma política mais rigorosa de “pagar por desempenho” para recompensar os que mais se destacam neste aspecto. Em 2006, a Baker Hughes também incrementou os seus esforços para construir e manter uma cultura de segurança, mantendo elevados padrões de saúde e segurança ocupacionais e de preservação do meio ambiente. Em base global, a Baker Hughes melhorou o seu Índice Total de Incidentes Registráveis em 23%, em comparação com 2005, e reduziu os ferimentos mais graves com afastamento do trabalho em 40%. Estamos orgulhosos desta realização e lutamos para melhorar os nossos índices em outras medidas de segurança importantes, especialmente em acidentes evitáveis com veículos, que foram reduzidos em 2% em 2006. A segurança em todos os aspectos do nosso trabalho é um compromisso permanente na Baker Hughes. Também parte da nossa cultura é o programa de Ética e Cumprimento de Normas Melhor da Classe. À medida que a Baker Hughes expande seus negócios, mantém o compromisso de fazê-lo eticamente e em estrito cumprimento de todas as leis e regulamentos aplicáveis. Este compromisso com a integridade é ativamente supervisionado por nosso Conselho de Administração, agressivamente promovido em todos os níveis gerenciais e consistentemente reforçado por meio de contratos com agentes, consultores, distribuidores, empreiteiros e outros. Nós comunicamos as informações sobre o cumprimento de normas com regularidade e, constantemente, aperfeiçoamos o nosso programa de Ética e Cumprimento de Normas, com ênfase especial na educação para o cumprimento e auditoria. Reduzimos em muito o emprego de agentes, implementamos com agressividade um processo de auditoria visando ao cumprimento de leis, ativamente divulgamos a nossa Linha Direta (Help Line) para Ética nos Negócios e ampliamos os nossos procedimentos regulares de informação sobre o cumprimento de normas. O desenvolvimento dos empregados também suporta a nossa Cultura de Alto Desempenho. Em 2006, a Baker Hughes contratou mais de 900 formandos com graus técnicos e lançamos novos programas para desenvolver suas capacitações. O programa Excelência e Desenvolvimento de Liderança (Leadership Excellence and Development - LEAD) foi concebido para preparar engenheiros para papéis de liderança, imergindo-os na cultura da Baker Hughes e oferecendo-lhes treinamento gerencial, de supervisão e financeiro. Depois de concluir o curso LEAD, estes homens e mulheres retornam a suas respectivas divisões para treinamento em disciplinas técnicas específicas. O programa Cornerstone de dois níveis para supervisores e gerentes é outro exemplo do desenvolvimento de empregados na Baker Hughes. As sessões do Cornerstone são apresentadas por gerentes e executivos da Baker Hughes a fim de oferecer uma visão geral das funções corporativas e divisionais, com o objetivo de melhorar a compreensão sobre a companhia, sua estratégia, estrutura e processos. Para nossos gerentes sênior, a Baker Hughes continuou o seu relacionamento com a Thunderbird University em Phoenix, com os nossos programas do instituto de liderança enfatizando estratégias de negócios internacionais. Até hoje, quase 400 executivos da Baker Hughes participaram do programa. Em 2006, um segundo curso mais avançado foi lançado para desenvolver mais ainda a equipe de executivos. O aspecto mais importante da Cultura de Alto Desempenho é uma força de trabalho diversificada, forte, compreendida de indivíduos de todos os países onde temos negócios. Nós também nos esforçamos para oferecer oportunidades globais aos nossos empregados, de maneira que possam desenvolver-se como gerentes e líderes capazes de trabalhar em qualquer parte da nossa organização. Presença Global A nossa estrutura de operações, abrangendo quatro regiões, foi implantada em 2005. Durante 2006, esta estrutura demonstrou ser eficaz ao transferir a autoridade para tomar decisões para mais perto das operações, assim ajudando as nossas divisões a trabalharem juntas no desenvolvimento e implementação de estratégias regionais. As operações na América do Norte continuaram intensas em 2006, com faturamento total de US$ 4,0 bilhões, 31% acima dos US$ 3,05 bilhões de 2005, enquanto a indústria aumentou a sua atividade de perfuração, dirigida principalmente para o gás natural. Os preços mais altos das commodities e dos aluguéis de sondas aumentaram o valor criado por nossa tecnologia e a falta de pessoal e de equipamentos também causou aumento de preços. Todas as divisões da Baker Hughes tiveram ganhos no faturamento na área da Costa do Golfo, apesar da diminuição do número de sondas offshore em operação. Na região média continental, as atividades de perfuração e completação em Oklahoma e no norte do Texas intensificaram o mercado para uma grande variedade de produtos e serviços da Baker Hughes. A perfuração de gás natural do mesmo modo incrementou suas atividades nas Montanhas Rochosas e no Canadá. A Baker Petrolite e a Centrilift também ganharam novos negócios no crescente mercado de areias betuminosas do Canadá. O faturamento na região do Oriente Médio e Ásia do Pacífico aumentou 23%, para US$ 1,73 bilhão em 2006, em comparação com US$ 1,41 bilhão em 2005. Em 2006, o número de sondas rotativas na Arábia Saudita aumentou em 76% e a Baker Hughes apoiou os programas de desenvolvimento de poços horizontais da companhia estatal de petróleo, com amplos serviços de perfuração, incluindo fluidos, brocas, sistemas rotativos guiáveis serviços de perfilagem simultânea com a perfuração e sistemas de completação com o dispositivo EQUALIZER™ de controle de influxo. O nosso faturamento na Arábia Saudita quadruplicou desde 2004. Para suportar o crescimento contínuo, a Baker Hughes investiu numa nova infra-estrutura na Arábia Saudita, tendo designado um vice-presidente como o executivo sênior da companhia no país. Para apoiar as operações no Oriente Médio, a INTEQ estabeleceu um centro BEACON de operações remotas, que possibilita aos engenheiros sênior e aos coordenadores dar suporte a complexos serviços de campo, como o geodirecionamento, a partir de um ponto central. Ao final de 2006, havia 28 sondas na Arábia Saudita conectadas ao centro BEACON. Novos contratos na Índia foram o resultado de um esforço concentrado para estabelecer no país uma infra-estrutura e fortes relacionamentos com os clientes. Na região da Europa, África, Rússia e Cáspio, o faturamento de US$ 2,47 bilhões foi superior em 23% aos US$ 2,01 bilhões de 2005. A atividade da Baker Hughes nos setores da Noruega e do Reino Unido no Mar do Norte aumentou com as operações mais intensas para maximizar a recuperação de campos em maturação. As companhias de petróleo clientes aplicaram tecnologia avançada da Baker Hughes para perfurar poços horizontais complexos e completá-los com nossos sistemas, incluindo os dispositivos EQUALIZER™ de controle de influxo, sistemas de poços inteligentes e equipamentos para altas pressões e temperaturas. Para fazer face às significativas oportunidades de crescimento no mercado da Rússia, a Baker Hughes reorganizou as operações sob um só executivo, designado Presidente da Baker Hughes Russia, Inc., subordinado ao Presidente e COO da Baker Hughes. Estamos investindo em novas instalações e expandindo a nossa força de trabalho no país. Em 2006, o faturamento da Baker Hughes cresceu mais de 40% na Rússia, à medida que ganhamos novos negócios com operadores locais importantes. A Baker Hughes também continuou a fornecer tecnologia e serviços avançados para ajudar uma das mais importantes companhias a perfurar diversos poços de alcance estendido a partir das Ilhas Sacalinas. Na África, a Baker Hughes aumentou as atividades em Angola e na Argélia, particularmente em serviços de perfuração e avaliação. A Baker Oil Tools instalou suas unidades modulares de bombeamento na Guiné Equatorial para iniciar o seu projeto de completação multipoço com fracionamento e obturadores. Na Nigéria, estabelecemos uma estrutura de gerenciamento em todo o território com todas as atividades das divisões da Baker Hughes subordinadas a um só diretor de país. Dadas as difíceis condições operacionais na Nigéria, esta estrutura proporciona uma melhor capacitação para alocar recursos, trabalhar com as autoridades do governo e controlar riscos. As nossas operações na América Latina tiveram US$ 827 milhões em faturamento, um aumento de 15% em relação aos US$ 717 milhões em 2005. No Brasil, a INTEQ ganhou um importante contrato da Petrobras, avaliado em mais de US$ 500 milhões, por três anos, para fornecer serviços de perfuração direcional e de perfilagem simultânea com a perfuração. Este negócio possibilitará à Baker Hughes aumentar a sua presença no país e suportar uma ampla variedade de tecnologias e serviços. Também no Brasil, a Centrilift introduziu sistemas de bombeamento submarinos para aplicações em águas profundas. A Tecnologia Traz Resultados Dois mil e seis foi outro ano importante para a introdução de novos produtos e serviços da Baker Hughes. O faturamento de produtos e serviços introduzidos comercialmente dentro dos últimos três anos foi de US$ 1,9 bilhão em 2006, 32% superior se comparado ao de 2005. No segmento de Perfuração e Avaliação, a Hughes Christensen continuou a avançar a tecnologia de brocas com as suas EZ Steer™ e Genesis® ZX PDC, projetadas para perfuração direcional e em formações mais duras, respectivamente. A divisão também introduziu a sua nova linha MaxLife™ de brocas Tricone®, destinadas a aplicações de perfuração em terra. Estas inovações ajudaram a Hughes Christensen a manter a sua posição de liderança em tecnologia e serviços com brocas de perfuração. A INTEQ continuou a instalar o seu sistema rotativo guiável AutoTrak® XTreme®, incorporando um motor modular dentro do poço para possibilitar complexos perfis de poços e a perfuração de alcance estendido através de formações mais duras. Este novo sistema obteve notável sucesso no Mar do Norte, Oriente Médio e Índia. A INTEQ também continuou a fornecer a sua linha completa de produtos com a tecnologia de perfilagem simultânea com a perfuração, incluindo novos sistemas de resistividade com leitura profunda para testes da pressão da formação e aquisição de imagens. Adicionalmente, a INTEQ introduziu o sistema TruTrak™ para perfurar com eficiência poços direcionais em terra, com corridas iniciais em Oklahoma e no Canadá. A Baker Atlas introduziu novos serviços Reservoir Characterization Instrument®, incorporando obturadores duplos separadores da Baker Oil Tools e tecnologia avançada de análise de fluidos para conduzir “mini-DSTs”, o que possibilita às companhias de petróleo testar as formações sem o custo e o potencial impacto ambiental de testes em escala real com coluna de perfuração. A Baker Atlas continuou a comercializar o seu serviço ExplorerSM de Ressonância Magnética com análise 2D, que proporciona o recurso singular de determinar o tipo e o volume de fluido na rocha reservatório. O novo serviço GasViewSM foi introduzido no Oriente Médio para ajudar a identificar e medir o teor de gás em poços revestidos. A Baker Hughes Drilling Fluids aproveitou os êxitos anteriores do seu sistema de lama à base de água de alto desempenho PERFORMAX™, utilizando-o no Oriente Médio, África Ocidental e América do Sul. O grupo de fluidos de perfuração teve também aplicações de sucesso no Oriente Médio, com o seu aditivo MAXBRIDGE SM , para impedir a perda de fluidos de perfuração em formações fraturadas. A Baker Hughes Drilling Fluids também teve importante sucesso tenológico em águas profundas, no Golfo do México, utilizando o seu sistema Dynamic Kill DrillingSM , o software de engenharia AdvantageSM e os fluidos de perfuração SYN-TEQ® nos poços de descoberta Jack da Chevron, perfurados em 2100 m de lâmina d’água. No segmento de Completação e Produção, a Baker Oil Tools ajudou os clientes a maximizar a produção de poços horizontais na Noruega e Arábia Saudita com sistemas de completação que incluem o seu dispositivo EQUALIZER™ de controle de influxo, os filtros EXCLUDER™ e os obturadores de poço aberto Mpas™. Um sistema de poço inteligente totalmente elétrico da Baker Oil Tools completou três anos de operação sem nenhum problema num poço offshore no Brasil. A divisão também instalou completações inteligentes num poço a uma profundidade de 2400 m no Golfo do México e num poço horizontal trilateral na Arábia Saudita. A Baker Petrolite reforçou a sua liderança em produtos químicos para a separação de água e óleo reintroduzindo a sua marca Tretolite®, para ajudar a comercializar a sua linha completa de produtos desemulsificadores. A Baker Petrolite também ofereceu soluções inovadoras para a remoção de água de poços de gás nas Montanhas Rochosas dos Estados Unidos e para processar petróleo pesado extraído das areias betuminosas canadenses, através de mineração de petróleo e de operações de Drenagem por Gravidade com Auxílio de Vapor (Steam Assisted Gravity Drainage SAGD). A Centrilift introduziu aperfeiçoamentos nos seus sistemas de bombas elétricas submersíveis (ESP) para melhorar o desempenho em poços abrasivos, de temperatura mais elevada e com alto teor de gás. A Centrilift também desenvolveu sistemas ESP para utilização nas operações SAGD no Canadá. Adicionalmente, a Centrilift introduziu a tecnologia ESP para poços submarinos, a fim de ajudar a transportar o petróleo através de linhas de escoamento para plataformas distantes e unidades flutuantes FPSO (Floating Production and Storage Operation). Em 2006, a unidade de negócio ProductionQuest foi formada para proporcionar a otimização da produção tanto em poços existentes quanto em novos. Os serviços da ProductionQuest incluem a monitoração de poços utilizando sensores eletrônicos e de fibra ótica, sistemas de automação química para gerenciar remotamente o tratamento de poços produtores e sistemas inteligentes de produção que incorporam completação, bombeamento e tecnologia química de outras divisões da Baker Hughes. Durante o ano, os engenheiros da ProductionQuest também conduziram estudos de otimização de campo para ajudar as companhias de petróleo a maximizar a recuperação de hidrocarbonetos. Para apoiar a inovação tecnológica, a Baker Hughes investiu US$ 339 milhões em pesquisa e engenharia, 64% dos quais devotados ao desenvolvimento de novos produtos. Nós também iniciamos a construção do novo Centro para a Inovação da Tecnologia (Center for Technology Innovation – CTI) em Houston, que se dedicará ao desenvolvimento de tecnologia avançada para completação e produção. Programado para iniciar as operações no início de 2008, o CTI incluirá os sistemas mais avançados da indústria para testar equipamentos sob elevadas pressões e temperaturas. Perspectivas Continuamos otimistas com relação às perspectivas de longo prazo quanto ao crescimento significativo nos nossos mercados. Estamos investindo nas pessoas, na tecnologia e na infra-estrutura necessárias para apoiar o crescimento sustentado internacional. Espera-se que os contratos de longo prazo e os planos de dispêndio dos clientes suportem taxas de crescimento do faturamento entre 17% e 19% em 2007, em comparação com 2006. Na América do Norte, o panorama de curto prazo para a perfuração direcional de gás natural é mais incerto, como resultado dos níveis relativamente altos dos estoques de gás natural. Esperamos que os nossos clientes tomarão as suas decisões com respeito a investir no fim da temporada de retirada de gás natural do inverno. A necessidade de investir em pessoas e em treinamento para atender às demandas atual e prevista reduziu um pouco o crescimento da lucratividade a curto prazo. Continuamos a redistribuir as pessoas e ferramentas para os mercados que oferecem o melhor retorno para o nosso investimento. Novo Membro do Conselho Gostaria de dar as boas-vindas a Pierre H. Jungels, CBE, ao nosso Conselho de Administração. A experiência do Dr. Jungels como executivo europeu de uma companhia de petróleo com base em Londres, operando internacionalmente, servirá bem à Baker Hughes, à medida em trilhamos a nossa estratégia global. Em 2006, a Baker Hughes também designou um novo Diretor-Executivo Financeiro (CFO). Peter A. Ragauss, que veio para a companhia após 19 anos na BP e outras companhias de energia, já ajudou a conformar a visão de longo prazo da BHI. Ao encerrar, gostaria de parabenizar os empregados da Baker Hughes pelo seu desempenho recorde em 2006, um ano em que eles estabeleceram metas elevadas e as excederam. Eu também gostaria de expressar agradecimentos aos nossos clientes em todo o mundo, pela sua confiança na Baker Hughes, e aos nossos acionistas, pela continuidade dos seus investimentos. Atenciosamente, Chad Deaton, Presidente do Conselho e Diretor Presidente Este Relatório Anual aos Acionistas, incluindo a carta aos acionistas do Presidente do Conselho Chad C. Deaton, contém declarações sobre previsões futuras, dentro do significado da Seção 27A da Lei de Mercado de Capitais de 1933, com suas emendas, e da Seção 21E da Lei de Mercado de Capitais de 1934, com suas emendas. As formas verbais no futuro e as palavras “esperamos”, “deveria” “programado”, “plano”, “meta”, “assegurar”, “acreditar” “prometer”, “prever”, “poderia” e expressões similares têm o objetivo de identificar declarações voltadas para o futuro. As expectativas da Baker Hughes com relação a estes assuntos são somente as suas previsões. Estas previsões podem ser substancialmente diferentes dos resultados reais, que são afetados por muitos fatores, incluindo aqueles listados em “Risk Factors” e "Management's Discussion and Analysis of Financial Condition and Results of Operations" (“Discussão e Análise Gerencial da Condição Financeira e Resultados das Operações”) contido nos items 1 A e 7 do Relatório Anual no Formulário 10-K da Baker Hughes Incorporated, para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2006. O emprego dos termos “Baker Hughes,” “nosso,” “nós” e termos similares não têm a intenção de descrever ou implicar organizações ou relacionamentos corporativos em particular.