Coreia do Sul - Instituto King Sejong

Coreia do Sul
- Instituto King Sejong
O instituto King Sejong ensina e informa sobre o idioma e a cultura coreana fora da
Coreia. Sua designação e gestão são controladas pela Fundação King Sejong, a qual é
fomentada pelo Ministério da Cultura, Esporte e Turismo da Coreia. Há cerca de 120
Institutos King Sejong em 90 países e em todos eles é possível estudar com o mesmo
currículo, padronizado pela fundação.
O Instituto King Sejong de São Leopoldo foi estabelecido na Unisinos em outubro
de 2012 por meio de uma cooperação com a universidade sul coreana Paichai. A cada
semestre, cerca de 50 alunos estudam o idioma coreano no Instituto King Sejong de São
Leopoldo, que também proporciona experiências culturais como aulas de culinária e
artesanato.
- Língua Coreana
O coreano é a língua oficial da Coreia do Sul e é utilizado por cerca de 77 milhões
de pessoas, incluindo os habitantes da Coreia do Norte e os migrantes coreanos em
diversos lugares do mundo. Há cerca de 11 mil pessoas que falam coreano na América
Latina.
- Hangul
Hangul é o alfabeto utilizado para a escrita da língua coreana, inventado em 1443
pelo Rei Sejong e seus acadêmicos. O Instituto King Sejong foi nomeado em
homenagem ao Rei Sejong. Até 1443 a língua coreana existia sem um alfabeto específico
para sua escrita, que era feita com caracteres chineses. Aprender a língua chinesa era
muito caro e difícil para as pessoas comuns, por isso apenas as classes mais altas e os
intelectuais eram capazes de ler e escrever.
Quando o Rei Sejong anunciou o alfabeto Hangul, enfrentou a oposição de muitos
intelectuais que acreditavam que uma língua tão fácil não era digna de ser aprendida.
Eles desprezaram o novo alfabeto e continuaram utilizando caracteres chineses,
enquanto o Hangul passou a ser utilizado por comerciantes e mulheres.
Mesmo após a fundação da República da Coreia, caracteres chineses ainda eram
utilizados juntamente com o alfabeto Hangul. Até 1990 era difícil compreender artigos
jornalísticos sem saber o idioma chinês, até que uma empresa editora passou a utilizar
apenas Hangul nas publicações de seu jornal e, mais tarde, foi seguida pelas demais.
Atualmente apenas Hangul é utilizado em artigos de notícias.
King Sejong
Hangul é um alfabeto fonético que consiste de 10 vogais e 14 consoantes. O Rei
Sejong publicou os princípios e a finalidade de sua invenção em um livro chamado
Hunminjeongeum 훈민정음, considerado patrimônio histórico mundial pela Unesco. De
acordo com o Hunminjeongeum, as consoantes foram definidas a partir dos órgãos que
produzem seus sons e as vogais básicas fazem alusão ao céu, à terra e ao ser humano.
As demais vogais recebem a adição de traços para a esquerda, direita, para cima ou para
baixo. Um sílaba é formada por uma consoante inicial, uma vogal medial e uma
consoante final.
Hunminjeongeum
A língua coreana é um tanto difícil de ser dominada, mas o alfabeto Hangul pode ser
aprendido facilmente. Uma vez conhecendo o alfabeto é possível ler a maioria das
palavras, mesmo sem compreender seu significado. Esta é uma das razões pelas quais o
analfabetismo na Coreia, o percentual da população que não sabe ler, é inferior a 1%.
Os diretores de consoantes
Os diretores de vogais
- Saudações em Coreano
Annyeonghaseyo (안녕하세요?) = Oi ou Olá. Pode ser usado de manhã, à tarde ou à
noite
Gomabseumnida (고맙습니다) = Obrigado
Ao cumprimentar alguém na Coreia faz-se uma reverência, inclinando-se cerca de 45
graus para frente e para baixo.
Escrito por Heeyeon Jung do Instituto Sejong de São Leopoldo
Traduzido por Cris Aldreyn, aluna na Unisinos