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Ano IV Nº 37 Recife, maio de 2013
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Diretor do HUOC perdeu
a noção de tudo
Dr. Raílton demonstra, nessa história do controle da frequência,
que perdeu toda noção em relação ao Huoc
No dia 21 de novembro de
2012, em audiência no Ministério Público de Pernambuco
(MPPE) ficou estabelecido,
entre outras coisas, que o
Huoc iria adotar “as medidas e
ações cabíveis para realizar o
controle de pessoal inclusive
adotando as providências
administrativas para conforme o caso, proceder à responsabilização dos profissionais”. No dia 15 de dezembro de
2012, em outra reunião no
MPPE, o diretor do Huoc
comprometeu-se a criar uma
“Comissão de Fiscalização
com o objetivo de apurar e
adotar as medidas administrativas necessárias ao comprimento da jornada de
trabalho dos profissionais de
saúde (...)”. Pronto, isso foi o
suficiente para que Dr. Raílton
mostrasse o quilate de sua
incompetência em administrar
o Huoc.
RECOMENDAÇÃO
REDUNDANTE
A recomendação do
MPPE foi redundante porque,
a rigor, o Huoc já adota medida de “controle de pessoal”
com a folha de frequência
que todo mundo assina – que
é inclusive chancelada, no
final do mês, pela chefia do
setor. “O Huoc obedece à
orientação do MPPE há mil
anos, não há novidade nisso
porque há uma forma de controle da frequência que é a
folha de ponto – e a chefia do
setor, ao remeter a folha de
ponto para o setor de pessoal,
endossa a frequência. O que é
mais preciso para fazer o controle da frequência dos servidores? A direção do Huoc
acredita que subordinados e
chefias vivem em conluio para
fraudar a folha de ponto e que
isso vai ser resolvido com o
'avatar”? Se pensa assim, e
deve pensar, deveria ter a
coragem de assumir seu raciocínio – e não ficar jogando
uma iniciativa sua nas costas
dos outros, como quando ficou
informando que esse controle
por 'avatar' era iniciativa de
Dr. João Veiga. O superintendente foi muito claro quando
respondeu, por ofício, que o
interesse dele é o controle do
plantão-extra e que os servidores devem ter o controle por
ficha de ponto, como sempre
foi feito. Essa insistência em
outra forma de controle da
freqüência, que não seja a
folha de ponto, já ultrapassou
o ridículo. E já ultrapassou o
ridículo porque o Huoc tem
mil problemas maiores do que
esse. Só a Controladoria Geral
do Estado, numa Nota Técnica, encontrou mais de 140
problemas para a direção
resolver. Desses mais de 140
problemas apontados, gostaria
de saber quantos ele resolveu.
O diretor do Huoc quer criar
um factóide em cima dos servidores, quer marginalizar o
servidor, passando a idéia de
que eles não trabalham e que
devem ser fiscalizados por
gente contratada só para isso.
E para que servem as chefias
do Huoc? Para nada? Fiscalizar freqüência não é papel da
chefia? Aí vem essa novela de
contratar 'avatar' para controlar a freqüência de todo mundo. Ou melhor, todo mundo
não. De uma parcela de servidores. Porque o que constatamos foi que o 'avatar' anda
com uma lista seletiva, que
não pega todos os setores e
mesmo nos setores que alcan-
ça, não inclui todos os servidores do setor. Só pega o pessoal
de Enfermagem. Isso é odioso!
Mas o que esperar de um diretor
que leva o Huoc ao abandono
em que se encontra, com o mato
no meio da canela e o fedor de
merda de gato tomando conta
da entrada do bloco? Não tem
mais o que esperar desse cidadão, não é? Na verdade, ele cria
essas polêmicas para desviar a
discussão dos servidores do
verdadeiro foco, que é a tragédia em que se transformou a sua
gestão. É incompetente para
administrar o Huoc e não faz
autocrítica, perdeu a noção de
tudo. Se tivesse 1% de semancol, já teria pedido para sair seria mais honroso e mil vezes
menos traumático para o
Huoc”, considera Gleidson
Ferreira, diretor do Sindupe.
SINDUPE REAFIRMA
ORIENTAÇÃO
“O Sindupe mantém a orientação dada aos servidores:
controle da freqüência é na
folha de ponto porque essa é
para todo mundo. É para todas
as categorias e todos os níveis.
Não há o que assinar além da
sua folha de ponto. O diretor
quer fazer dessa questão do
ponto uma questão política e
não vamos aceitar. Até mesmo
por que esse controle que ele
quer criar é seletivo. Pega só
alguns servidores e deixa outros
de lado. Não vamos aceitar isso.
Não aceitaremos de forma
alguma”, reafirma José Rosa,
presidente do Sindupe.
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SINDUPE4URGENTE | Ano IV Nº 37 Recife, maio de 2013
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Conferência sobre
o Complexo Hospitalar da
Universidade de Pernambuco
Local: Auditório da FCM
Dia: 27 de maio de 2013
Horário: 9h30
Tema:
Diagnóstico e Soluções para as
Unidades de Saúde da UPE
Convidado:
João Veiga
(Superintendente do Complexo Hospitalar)
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