Tendências Internacionais Fipp World Congress

Tendências Internacionais
Fipp World Congress
Outubro 2015
Toronto
Agenda
1. Conteúdo
2. Mobile
3. Ad Blocking
4. O Papel do Editor
5. Contexto Internacional: Estados Unidos x Brasil
Tendências Internacionais
1. Conteúdo
Deixamos de ser editoras de
revistas, somos empresas de mídia
e conteúdo com um ciclo de
produção 24/7.
Produção de conteúdo de
qualidade é o que fazemos de
melhor.
Conteúdo de qualidade resulta em
maior engajamento.
Mapa da Mina
1
Investir em Big Data para conhecer melhor o consumidor.
2
Investir em pessoas com DNA Digital.
3
4
Criar uma cultura de co-criação.
Estimular sugestões de ideias por parte do consumidor e ...
Simplificar a operação.
A Hearst tinha um problema: muitos sites, em diferentes
territórios, produzindo conteúdo separadamente.
Saíram de dezenas de templates...
Para apenas três.
Com a publicidade convencional em crise, é
necessário estabelecer outras fontes de
receita além da tradicional, que vem da
circulação do produto no papel. Assinaturas
digitais e eventos são parte desse desafio.
Em vez de vender
assinaturas, o WSJ investiu
no estabelecimento de uma
“membership”, o WSJ+. Os
assinantes do jornal se sentem
em um clube exclusivo no qual
recebem uma série de
vantagens e acesso
privilegiado ao jornal, seus
jornalistas, eventos etc.
Além de criar formas de vender seu conteúdo através
dos meios tradicionais, os publishers estão
intensificando a criação de eventos, produtos e serviços.
Há um consenso de que o dinheiro vindo do leitor é mais
previsível do que o vindo dos anunciantes.
Há um consenso entre as empresas de mídia
estrangeiras de que nem todo conteúdo deve ser pago.
O conteúdo grátis é uma forma de atrair audiência e
expor a qualidade da marca.
Publicações premium como New York Times, Wall
Street Journal, e Financial Times usam um mix de
conteúdo aberto e áreas fechadas.
Tendências Internacionais
2. Mobile
7.2 bilhões de pessoas no planeta,
6.1 bilhões delas têm um celular.
O usuário de smartphone verifica sua tela
150 vezes por dia, em média.
Alguns exemplos:
• 23 vezes por dia para
mensagens
• 22 vezes ligações de voz
• 18 vezes para ver a hora
• múltiplas vezes para verificar
atualizações do Facebook
Source: Kleiner Perkins Caufield & Byers’s annual Internet Trends Report
Ao longo do dia, os usuários utilizam diferentes aparelhos
e plataformas sociais, de acordo com o momento.
JWT
Tempo gasto em mobile
Em todo esse tempo gasto
em mobile, os campeões
de uso são Facebook
(19%), jogos (15%) e
Entretenimento (17%).
Fonte: Flurry, US Jun/15
O que isso significa para nós?
Temos que criar uma experiência
móvel que corresponda às
expectativas de nossos leitores.
Investir na criação de sites “mobile
first”.
O Site Quartz
desenhou uma
experiência
primeiro para
mobile que é
consistente em
todas as telas.
Paris Match lança o Match Point,
uma experiência criada para
mobile
Todo dia, às 18h, surge um
resumo de fatos
interessantes do dia
seguindo uma estrutura:
•
•
•
•
•
•
Uma notícia
Frase
Revelação
Slideshow
Um número relevante
Um vídeo
NYT cria o Moments
O NYT investe em novos formatos
mobile chamados “Mobile
Moments”. Anúncios que surgem
ligados a sete momentos do dia que
são os mais importantes para seus
leitores. Isso foi determinado após
uma pesquisa de um ano.
Os investimentos de publicidade
em mobile vem crescendo, seguindo
a fatia de atenção conquistada.
Em 2016, dispositivos móveis
representarão 51% da publicidade
global digital.
O Snapchat criou
um formato
editorial que
oferece grandes
oportunidades
publicitárias.
A app deixou de ser
apenas para troca de
mensagens e investiu em
conteúdo premium no
canal Discover.
O Modelo é de
compartilhamento de
receita.
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3. Ad Blocking
Os usuários se sentem incomodados pelos anúncios e
descobrem o uso dos “ad blockers” como uma alternativa.
93%
Dos usuários,
consideram a
possibilidade de usar
tecnologias que
bloqueiam anúncios.
Fonte: Pesquisa da Unruly UK
No Brasil, os Ad Blockers são usados:
1. Por pessoas mais jovens
2. Usuários com conhecimento técnico
3. Nos computadores de mesa (desktop)
Mas isso está mudando:
1. Simplificação do serviço vai popularizar e levar a outras faixas etárias;
2. Os celulares passam a ter o recurso previsto em seus sistemas.
Fonte: IVC
Como diminuir o problema:
1
Menos é Mais – Apostar em formatos atraentes, mais agradáveis,
menos invasivos e em um maior controle de qualidade para evitar
problemas técnicos.
“Marcas precisam trabalhar em conjunto com as agências para
produzirem anúncios legais.” Kenneth Suth, Unruly Media
Como diminuir o problema:
2
Paywalls – Como forma de gerar leads para conversão em clientes no
futuro e oferecer uma opção de monetização para quem não quer ver
anúncios.
Abordagem Axel Springer: “Desative o ad blocker ou então pague pelo
conteúdo.”
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5. O Papel do Editor
O editor é como um malabarista, girando vários
pratos ao mesmo tempo.
Existe a necessidade de trabalhar bem próximo
da equipe comercial, especialmente em relação
aos native ads. Desse modo, o editor se torna
um autêntico Chief Content Officer (CCO).
É importante lembrar que:
“O Conteúdo pertence à empresa, não a um
título ou território.”
Os times editoriais passaram a eleger o que era o
conteúdo indiscutível de cada marca e o que era
genérico.
3 Funções para o Diretor de Redação Moderno:
.
1
2
3
Jornalismo: Revolucionar storytelling;
Audiência: Engajar e monetizar consumidores;
Tecnologia: Garantir que o conteúdo flua entre as plataformas.
Algumas reflexões:
•
Inovação é dinheiro no bolso.
•
Até que ponto usamos dados de navegação
para desenvolver produtos?
•
Você efetivamente tem uma cultura de tentativa
e erro?
•
Sua empresa é um polo de atração de jovens
talentos?
Algumas reflexões:
• “Já estamos no barco salva-vidas do Titanic. Se
não remarmos a uma velocidade digital, não
alcançaremos a praia”
Fabrizio D’Angelo, CEO, Burda International
• “Patine para onde o disco está indo, e não para
onde ele está.”
Wayne Gretzky, ídolo canadense, o Pelé do hóquei no gelo
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5. Contexto Internacional: Estados Unidos x Brasil
EUA vs Brasil
Publicidade Revistas
Evolução Mercado Publicitário 2007 a 2015 ($)
Meio Revista (USD mm em valor nominal)
2007- 2015 (2015 Fcst)
CAGR 07 a 09 -15%
-8%
2007
23,6
2008
18,6
2009
CAGR 12 a 15 16,8%
-5%
-8%
-17%
CAGR 10 a 15 1,5%
-21,4%
25,7
Meio Revista (R$ Bi em valor nominal)
2007- 2015 (2015 Radar )
18,8
2010
18,6
2011
18,0
2012
17,9
2013
17,7
2014
17,4
2015
1,61
2007
1,82
1,71
2008
2009
1,97
2010
PIB EUA
2,5
1,6
2011
1,93
1,78
2012
2013
1,48
2014
Fonte: Grupo de mercado
Fonte: Zenith Optimedia - Advertising Expenditure Forecasts June 2015
1,8
2,04
PIB Brasil
2,2
2,4
2,6
1,5
6
7,6
5
3,9
-0,3
1,8
-0,2
-2,8
2,7
0,1
-3
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: IMF World Economic Outlook (WEO), October 2015
-25%
1,11
2015