Integrated Support Schemes for RHC Assessment Report

Transcrição

Integrated Support Schemes for RHC Assessment Report
Fatores Críticos de Sucesso
para
Esquemas de Apoio RES-HC
Lay out da Apresentação:
1. O Projeto FROnT
2. Esquemas de apoio RES-HC analisados
3. Fatores chave (críticos) de sucesso para esquemas de apoio a RHC
4. Flanking Measures
Referências aos trabalhos desenvolvidos noutros WP do FROnT, noutros projetos Europeus e à
Estratégia Europeia para o setor do HC
Estrutura do Projeto FROnT:
O projeto propõe promover a igualdade de condições de mercado para sistemas de Aquecimento e
Arrefecimento, com base em fontes renováveis de energia, (RES-HC) na Europa, e desenvolver estratégias para a
sua maior implantação.
Projeto FROnT
Objetivos: Criação de opções de comercialização justas para os sistemas de aquecimento/arrefecimento renováveis.
 Disponibilizar informação para uma melhor compreensão sobre como implementar sistemas de
aquecimento/arrefecimento renováveis no mercado
- Estudo de Mercado: Foram identificados os fatores de decisão mais importantes para o consumidor na
escolha de equipamentos de aquecimento /arrefecimento
- Aconselhamento na aquisição,
- Critérios de compra
- Consciência sobre RHC,
- Perceção dos atributos do RHC,
CA-RES Report
- Adequação das instalações,
Barreiras:
- Vontade de pagar.
1. Baixo nível de conhecimento
2. Falta de informação
3. Poder de compra
4. Complexidade dos esquemas de apoio
5. Limitações físicas
6. Limitações tecnológicas
O projeto FROnT procura aprofundar e validar estas questões.
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Projeto FROnT
Objetivos: Criação de opções de comercialização justas para os sistemas de aquecimento/arrefecimento renováveis.
Melhorar os aspetos relacionados com a transparência dos custos das opções de aquecimento e
arrefecimento
- Calculation tool: (TRIAL VERSION) Foi desenvolvida uma ferramenta de cálculo para estimar os custos de
energia de RHC para apoiar a decisão do utilizador final durante a escolha do sistema de
aquecimento/arrefecimento.
• A ferramenta deverá permitir ao consumidor uma comparação informada entre as diferentes opções
disponíveis.
• Deve contribuir para alterar a perceção dos consumidores sobre as tecnologias de
aquecimento/arrefecimento renováveis (tecnologia por provar, questões de manutenção,
desempenho quando comparado com as soluções de base carbónica).
Outras referências – CA-RES / EU STRATEGY on HC:
Existe uma clara necessidade de informações para permitir ao cliente fazer uma comparação
informada entre as diferentes opções de aquecimento disponíveis no mercado.
O projeto FROnT desenvolve ferramentas para colmatar algumas das barreiras
identificadas em vários estudos publicados.
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Projeto FROnT
Objetivos: Criação de opções de comercialização justas para os sistemas de aquecimento/arrefecimento renováveis.
Melhorar os aspetos relacionados com a transparência dos custos das opções de aquecimento e
arrefecimento
- Decison making tool: (Em preparação) Pretende apoiar o consumidor na sua decisão de instalar /
substituir componentes da sua instalação de aquecimento/arrefecimento.
•
•
EU STRATEGY on HC
Será baseado em estudos do que deve ser os fatores mais
Quase metade dos edifícios da UE está
importantes para o consumidor.
equipada com caldeiras individuais instaladas
A informação será apresentada de uma forma clara e simples. antes de 1992, com uma eficiência igual ou
inferior a 60 %.
Ajudar a desenvolver políticas prioritárias estratégicas para RHC
- Policy paper: Está a ser preparado um “paper” sobre políticas prioritárias estratégicas para RHC na
Europa.
- Meetings: Organização de reuniões de alto nível sobre políticas prioritárias estratégicas para RHC.
 Apoiar a indústria a envolver de forma mais eficaz os seus potenciais clientes
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Projeto FROnT
Objetivos: Criação de opções de comercialização justas para os sistemas de aquecimento/arrefecimento renováveis.
ADENE – Coordenação do WP2:
WP 2 - Integrated support schemes for RHC
WP2 está focado na avaliação dos fatores chave de sucesso para os esquemas
de apoio integrados para o RHC.
-Relatório: Foi preparado um relatório sumário sobre os fatores de sucesso que
integram esquemas de apoio RHC.
-Manual: Está em preparação um Manual de boas práticas para o desenho de
esquemas de apoio RHC.
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Esquemas de apoio analisados, principais conclusões
A maioria dos 27 esquemas analisados apoia tecnologias múltiplas
Esquemas de apoio por Tecnologia Apoiada
Esquemas de apoio por Possibilidades de Aquecimento
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Principais preocupações
O que pode ser alterado / melhorado
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Analysed support schemes, main findings
Additional comments
Os esquemas analisados cobrem praticamente todas as fontes de RESHC, apoiando tecnologias múltiplas.
Os esquemas de apoio analisados foram financiados principalmente
pelos Governos centrais e foram desenhados pelas entidades
Governamentais em colaboração com a indústria e associações do
setor.
Subsídio financeiro direto tem sido o mecanismo de apoio mais
adotado.
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Características positivas dos esquemas de apoio
Foram identificadas 12 fatores (3 grupos) que podem contribuir para o sucesso dos esquemas de apoio RES-HC
ASPETOS RELACIONADOS COM O DESENHO DO ESQUEMA DE APOIO
Participação de diferentes
“Stakeholders”
• Participação das diferentes entidades /organismos ligados ao
setor de HC, contribuindo com as suas experiências e
conhecimentos.
Considerações geográficas
• A necessidade de compatibilizar a disponibilidade dos recursos
com outros constrangimentos, tais como acessibilidade e
qualidade das infraestruturas de distribuição de calor.
Time frame
• Período de funcionamento do esquema deve ser claramente
conhecido, reduzindo as incertezas para os potenciais
investidores.
Características positivas dos esquemas de apoio
Foram identificadas 12 fatores que podem contribuir para o sucesso dos esquemas de apoio RES-HC
MECANISMOS DE CONTROLO
Certificação de equipamentos e de
profissionais
• Permite o controlo do fornecimento, configuração, instalação,
arranque e comissionamento de sistemas de conversão RESHC.
Aplicação de normas
• Promove a presença no mercado de profissionais com melhor
desempenho.
Auditorias aleatórias
• Seleção aleatória de um certo número de instalações a serem
auditadas durante um determinado período de tempo, para
proporcionar segurança adicional ao comprador.
Medição e monitorização
• Aplicação de sistemas de aquisição de dados flexíveis e
versáteis para medir dados de temperaturas, caudais, energia
para permitir avaliação do desempenho das instalações.
Características positivas dos esquemas de apoio
Foram identificadas 12 fatores que podem contribuir para o sucesso dos esquemas de apoio RES-HC
MECANISMOS DE CONTROLO
Adequação dos sistemas de
aquecimento
• Adequação dos sistemas de distribuição de energia aos
sistemas de conversão.
Aspetos relacionados com a
eficiência energética
• Imposição de requisitos mínimos da envolvente do edifício
como condição prévia de acesso aos esquemas de apoio, com
o objetivo de se atingir melhores resultados dos sistemas RESHC.
Características positivas dos esquemas de apoio
Foram identificadas 12 fatores que podem contribuir para o sucesso dos esquemas de apoio RES-HC
CONSIDERAÇÕES FINANCEIRAS
Adequação Financeira
Distribuição de apoio financeiro
Previsibilidade
• Assegurar que os níveis de apoio financeiro estão bem
adaptados aos requisitos de suporte reais de uma
determinada tecnologia.
• Clarificar os níveis de distribuição de apoio financeiro ao longo
do período em que o programa estiver em vigor.
• Mecanismos de ajustes dos níveis de pagamento, devem ser
comunicados de forma clara e traduzidos em fórmulas para
que os investidores possam mais facilmente avaliar os seus
riscos.
Definition of KSF
Características de um esquema de apoio que ajudam a reduzir as barreiras à implantação de tecnologias RES-HC
Key success factors (KSF) are factors that characterize a scheme, making it accountable, ensuring its
cost effectiveness and helping boost confidence on the RES technology supported.
Fatores que caracterizam o esquema de apoio, tornando-o mais transparente, aumentando a confiança
do consumidor e reduzindo os custos de investimento inicial nos sistemas RES-HC.
Os principais objetivos de qualquer esquema de apoio RES-HC são:
alcançar maior eficiência energética,
aumentar a proporção de calor que é gerado a partir de fontes de energia de baixo carbono e
 incentivar a substituição de combustíveis fósseis.
Os esquemas de apoio devem ser concebidos de modo coerente para que a jornada do cliente seja
facilitada.
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Outras características a considerar para os esquemas de apoio
FROnT Market study sobre os fatores de decisão-chave na escolha de sistemas de HC
Medidas adicionais que podem ser tomadas para ajudar a melhorar o sucesso dos esquemas de
apoio, reduzir algumas barreiras e proporcionar uma imagem mais confiável de RHC.
Fiabilidade e segurança foram consideradas como critérios importantes na
escolha de equipamentos de HC:
Residencial sector (68%) | Não-Residencial (95%) | Indústria (95%)
CA-RES: “Que medidas de apoio adicionais são necessárias para a
cadeia de fornecedores “to ensure they can deliver”?
Instalações acessíveis,
robustas, fiáveis e eficientes
Certificação de Instalações
(implementada por 4 dos 27 esquemas de apoio analisados)
Registo de Instalações
(não foram recolhidas informações sobre este item)
Melhoria das normas de instalação
(harmonização & exemplo do PV / consequências)
Flanking Measures
Orientações baseadas em documentos importantes
1. Diretiva EU 2009/28, de 23 de abril
 Os Estados-Membros devem definir claramente as especificações técnicas a cumprir pelo equipamento e sistemas de
energias renováveis para poderem beneficiar de regimes de apoio (Artigo 13º).
 No caso da energia solar térmica, os Estados-Membros devem promover equipamento e sistemas certificados,
baseados nas normas europeias, caso existam, incluindo rótulos ecológicos, rótulos energéticos e outros sistemas de
referência técnica estabelecidos pelos organismos de normalização europeus.
 Os Estados-Membros devem assegurar que se tornem ou estejam disponíveis até 31 de Dezembro de 2012 sistemas
de certificação ou mecanismos de qualificação equivalentes para os instaladores de pequenas caldeiras e fornos de
biomassa, sistemas solares fotovoltaicos, sistemas solares térmicos, sistemas geotérmicos superficiais e bombas de
calor.
2. Portaria 349-B/2013, de 29 de novembro
Requisitos de qualidade e manutenção - Independentemente do tipo de sistema para aproveitamento de fontes de
energia renováveis a instalar, deve ser feito o Registo da instalação e manutenção em base de dados criada e gerida pela
entidade gestora do SCE, em condições a definir por Despacho do Diretor-Geral de Energia e Geologia.
Flanking Measures
Orientações baseadas em documentos importantes
3. EU Heating and Cooling Strategy - Obstáculos
 A falta de competências especializadas e de formação afeta todos os setores.
 A escolha dos consumidores é limitada pela falta de informação sobre o consumo real de energia e respetivos custos
e, muitas vezes, pela falta de meios financeiros para investir na tecnologia mais eficiente.
 A comparação de preços entre soluções, bem como a informação sobre o desempenho dos respetivos sistemas
existentes, não está facilmente ao dispor da maioria dos consumidores. Por essa razão, continuam a usar tecnologias
mais antigas e menos eficientes.
4. EU Heating and Cooling Strategy – Instrumentos e Soluções
 Alargar o âmbito dos trabalhos da campanha para desenvolver competências — BUILD UP Skills — com vista a
melhorar a formação dos profissionais do setor da construção.
 Habilitar os consumidores a participar na resposta à procura, permitindo-lhes assim poupar dinheiro.
 Criar um sítio Web com ferramentas de comparação de preços tendo em conta os custos e benefícios dos sistemas de
aquecimento e refrigeração ao longo de todo o ciclo de vida.
5. Normas Europeias
 EN 12977
Flanking Measures
Mecanismos adicionais de suporte a Esquemas de Apoio
Proprietário
Instalação
REGISTOS
Empresa Instaladora
Profissional
Manutenção
Reclamação
Garantir que a cadeia de fornecedores “can deliver”
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Flanking Measures
Mecanismos adicionais de suporte a Esquemas de Apoio
Aleatórias
REQUISIÇÕES
Certificação
Vistorias
Solicitadas
Garantir que a cadeia de fornecedores “can deliver”
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Flanking Measures
Mecanismos adicionais de suporte a Esquemas de Apoio
Lista de tecnologias
Normas técnicas
TECNOLOGIAS
TEMAS
Regras de arte
Garantir que a cadeia de fornecedores “can deliver”
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Flanking Measures
Mecanismos adicionais de suporte a Esquemas de Apoio
Guias de seleção de
equipamentos
FERRAMENTAS
Vídeos
Boas práticas
Folhas de cálculo
Tecnologias
Instalações
Garantir que a cadeia de fornecedores “can deliver”
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Flanking Measures
Mecanismos adicionais de suporte a Esquemas de Apoio
Eventos
Publicações técnicas
Programas de apoio
DIVULGAÇÃO
Manuais
Alertas
Garantir que a cadeia de fornecedores “can deliver”
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Flanking Measures
Mecanismos adicionais para garantir que a cadeia de fornecedores “can deliver”
1. A certificação
 Certificar o projeto
 Avaliar os detalhes de execução
 Validar o programa de manutenção
 Verificar a conformidade do projeto com a
Portaria 701-H/2008, de 29 de Julho
2. Porquê o registo?
 Conhecer a localização
 Tecnologias mais aplicadas
 Estabelecer linhas de comunicação com os
proprietários
 Oferecer garantias adicionais
3. Manutenção
 Frequência / periocidade
 Duração
 Componentes intervencionados
 Componentes substituídos
 Componentes reparados
 Custo da intervenção
4. Produção de indicadores
 Custos praticados no mercado
 Custo de energia convertida (€/kWh)
 Número de reclamações
 Instalador vs reclamações
 Tempo médio para corrigir reclamações
 Tempo médio do ato de manutenção e por tipologia
 Tecnologia adotada por tipologia de habitação
 Instalador por número de instalações
Outras características a considerar para os esquemas de apoio
O REGISTO permite estabelecer uma linha de comunicação com o Consumidor
Como é que o Sistema de registo pode apoiar os Decisores Políticos?
- Gera informação fiável (indicadores) que pode ser utilizada para melhorar o desenho dos
esquemas de apoio e no aconselhamento do consumidor final.
Que barreiras podem ser afetadas? Benefícios para o consumidor final?
- Baixa consciência do consumidor | Melhorada
- Baixa perceção do consumidor das soluções RES-HC | Melhorada
- Deficit de comunicação com os proprietários | Melhorada
- Baixa procura resultante de problemas de execução | Melhorada
- Falta de informação valiosa no mercado | Melhorada
-
Maior confiança do consumidor na tecnologia RHC
Maior penetração das tecnologias RES-HC
Redução das necessidades de manutenção, custos
Redução do número de consumidores insatisfeitos
Comunicação com outras plataformas Europeias
Pode facilitar a mobilidade dos profissionais no espaço Europeu
O consumidor final passa a dispor de
uma entidade a quem se dirigir para
apresentar as suas reclamações.
FROnT Project Partners
Obrigado pela vossa atenção!
[email protected]
http://www.front-rhc.eu/
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