conhecimentos gerais estado rondônia

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conhecimentos gerais estado rondônia
CONHECIMENTOS GERAIS
ESTADO RONDÔNIA
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
em primeiro turno, o cenário mudaria e se promoveria uma nova
eleição”, explica o advogado Clênio Amorim, especialista em Direito Eleitoral. A regra está no artigo 224 do Código Eleitoral. O
dispositivo estabelece que as eleições só deixam de valer e um
novo pleito precisa ser convocado quando mais de 50% dos votos
totais são considerados nulos ou irregulares.
Segundo o advogado Joelson Dias, ex-ministro do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), a mesma situação já aconteceu em outros três estados. No Piauí, em 2001, o ex-governador Mão Santa
foi cassado e o segundo colocado nas eleições, Hugo Napoleão,
assumiu o governo. Já em 2008, na Paraíba, após a decisão final
do TSE pela cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima e seu
vice, o mandato foi assumido por José Maranhão, que havia perdido as eleições no segundo turno. O terceiro caso foi no Maranhão,
onde o ex-governador Jackson Lago e o vice foram cassados, em
2009, e Roseana Sarney, segunda mais votada no pleito, passou a
comandar o Executivo do estado.
No entanto, o ex-ministro lembra que a questão ainda não é
totalmente pacificada na Justiça. “O TSE já decidiu que seria assim no caso dos ex-governadores Mão Santa, Cássio Cunha Lima
e Jackson Lago. Mas a questão pode parar no Supremo Tribunal
Federal, como aconteceu na Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade] 4222”, pondera Joelson, ao se referir à ação ajuizada pelo
PSB questionando o entendimento do TSE de determinar a posse
dos segundos mais votados em segundo turno em casos de cassação. Na Adin 4222, que foi julgada improcedente pelo STF, o
partido argumentou que a Justiça Eleitoral desrespeita o sistema
majoritário ao não determinar a convocação de novas eleições.
DOMÍNIO DE TÓPICOS DE DIVERSAS
ÁREAS, TAIS COMO: POLÍTICA,
ECONOMIA, SOCIEDADE, GEOGRAFIA,
EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA, ENERGIA,
RELAÇÕES INTERNACIONAIS,
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL,
SEGURANÇA, ARTES E LITERATURA E SUAS
VINCULAÇÕES HISTÓRICAS DO ESTADO DE
RONDÔNIA.
Didatismo e Conhecimento
APRESENTAÇÃO
Caro estudante: o material aqui apresentado é um compilado
de fatos e notícias que recentemente se destacaram no Estado de
Rondonia. Nosso trabalho foi fazer a seleção de notícias que tiveram destaque. Entretanto, para estar bem preparado para a prova,
é imprescindível a leitura de jornais diários e sites de notícia, além
de acompanhar programas informativos das emissoras de rádio e
TV. Estar em dia com os fatos é a melhor maneira de responder
com desenvoltura às questões formuladas.
POLÍTICA
Eleições
Segundo colocado nas eleições pode ter que assumir governo
de Rondônia TRE cassou mandatos de Confúcio Moura e vice;
ainda cabe recurso.
Por Ana Fabre e Karla Cabral do G1 RO
06/03/2015
Fonte: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2015/03/segundo-colocado-nas-eleicoes-pode-ter-que-assumir-governo-de-rondonia.html
TSE suspende cassação e mantém governador de Rondônia
no cargo
Ministro anulou acórdão que determinava cassação de
Confúcio Moura.
TRE-RO julga nesta quinta recursos ajuizados pela defesa
do governador.
TRE-RO decidiu por 4 votos a 3 pela cassação de
Confúcio Moura e vice (Foto: TRE-RO/Divulgação)
O segundo colocado nas eleições de 2014 em Rondônia, Expedito Júnior (PSDB), pode ser o novo governador do estado. A
mudança na chefia do governo estadual acontecerá caso a decisão
do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) que cassou o mandato
do atual chefe do Executivo, Confúcio Moura (PMDB), e do vice,
Daniel Pereira (PSB), não seja revertida nas instâncias superiores.
A defesa dos políticos informou que aguarda a publicação do acórdão do julgamento do TRE para apresentar recurso.
“De acordo com o Código Eleitoral, o segundo colocado nas
eleições assumiria o cargo, porque o governador foi escolhido em
segundo turno. Se por acaso as eleições tivessem sido decididas
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Confúcio Moura, reeleito governador em 2014, teve o
mandato cassado pelo TRE-RO em 5 de março (Foto: G1)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, nesta quintafeira (9), o acórdão da cassação do mandato do govenador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e do vice dele, Daniel Pereira
(PDT). A liminar (decisão de caráter provisório) foi deferida pelo
ministro João Otávio de Noronha, em resposta à Ação Cautelar
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ajuizada por Confúcio contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), tomada no último dia 5 de março,
que cassou o diploma e determinou a saída do peemedebista do
cargo. Com a nova determinação, Confúcio permanece no cargo
até o julgamento final do processo.
A cassação foi determinada pelo TRE-RO, por quatro votos a
três, após o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral
(Aije) contra a coligação “Rondônia no Caminho Certo”, impetrada por Expedito Junior (PSDB), segundo colocado nas eleições de
2014. De acordo com o processo, em uma convenção realizada no
ano passado pelo PMDB, houve distribuição em grande quantidade
de comida aos cerca de mil participantes do evento, caracterizando
abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra
de votos). A Justiça Eleitoral do estado entendeu que houve crime
eleitoral e cassou os mandatos de Confúcio e Pereira.
Segundo o tribunal, a solicitação foi indeferida porque a coligação deveria aguardar a publicação do acórdão da decisão de cassação do diploma, o que aconteceu em 11 de março, e o julgamento e publicação de eventuais embargos declaratórios e recursos.
saiba mais
No entanto, no entendimento do ministro do TSE não há provas suficientes da prática de abuso econômico. “Ao menos em juízo perfunctório, não parece haver prova segura da gravidade da
conduta, haja vista ter-se tratado de um único evento, realizado
antes do período eleitoral”, argumenta Noronha na decisão.
Além disso, o ministro ressaltou que ainda há recursos a serem analisados pelo Tribunal Regional Eleitoral, e, por isso, a saída do atual governador do cargo só poderá ser determinada caso
Confúcio perca o processo até a última instância.
Nosso Estado comemora 33 anos de sua emancipação.
Nossa emancipação política começa a se tornar realidade com
a visita do então Presidente da Republica Getúlio Dornelles Vargas
em outubro de 1940. Três anos depois , mas precisamente em 13
de setembro de 1943 pelo Decreto Lei 5812, Vargas criava os Territórios Federais, entre eles o Território Federal do Guaporé, que
depois mudou sua denominação para Território Federal de Rondônia e finalmente estado de Rondônia.
Origem da denominação:
Joaquim Vicente Rondon, sobrinho de Cândido Mariano da
Silva Rondon e segundo governador do Território do Guaporé,
depois eleito deputado federal propôs à Câmara Federal, através
do deputado Áureo de Melo a mudança do nome para Território
Federal de Rondônia.
O homenageado:
Candido Mariano da Silva nasceu no estado do Mato Grosso
(1865-1958) foi nomeado pelo Presidente da República Afonso
Pena em 1906 chefe da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas.
A construção da Linha Telegráfica entre Cuiabá a Santo Antônio do Madeira começa em 1907, sendo inaugurada em 1912. Essa
foi a obra mais importante de Rondon.
Lei N o 2731 de 17 de Fevereiro de 1956 Muda a denominação do Território Federal do Guaporé para Território Federal de
Rondônia.
O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1.o – É mudada a denominação do Território Federal do
Guaporé para Território Federal de Rondônia.
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1956, 135.o da Independência e 63.o da República.
Juscelino Kubitschek
Em 04/12/1975, o então Deputado Federal por Rondônia Jerônimo Garcia de Santana, apresentava o Projeto de Lei Complementar PLP 64/1976:
Ementa: Eleva o Território Federal de Rondônia a condição de
estado, e determina outras providências.
Em maio de 1976, o Projeto chega a Comissão de Constituição e Justiça, tendo como relator o Deputado Federal paulista Antônio Morimoto (1934-2007).
Então é criado o estado de Rondônia
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Por Ana Fabre e Ísis Capistrano do G1 RO
09/04/2015
Fonte: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2015/04/tsesuspende-acordao-que-cassou-mandato-do-governador-de-rondonia.html
Emancipação Política do Estado de Rondonia
04 de Janeiro – Emancipação Política do Estado de Rondônia
- Professor Ruzel Costa
Recursos
O TRE-RO deve analisar ainda nesta quinta os embargos de
declaração (recurso) ajuizados pela defesa de Confúcio. A sessão
está marcada para as 11h (horário local), no plenário do tribunal,
em Porto Velho, quando o relator do caso, o juiz federal Dimis
Braga, apresentará o voto.
Serão analisados o recurso do governador e também embargos
apresentados por Expedito Junior. A defesa de Confúcio questiona
vários pontos e supostas contradições do acórdão e pede a extinção da sentença. Já os embargos de Expedito pedem a diplomação
imediata do tucano e a posse dele no cargo.
De acordo com o TRE-RO, apesar da ação cautelar concedida
pelo TSE, os embargos ainda serão julgados porque o andamento
processual não pode ser interrompido. É que os embargos são recursos pendentes de competência da corte eleitoral regional e devem ser julgados até o esgotamento da jurisdição de origem e o encaminhamento do recurso ordinário ao Tribunal Superior Eleitoral.
Perda de mandato
Caso a decisão que cassou o mandato de Confúcio seja mantida, quem assume o cargo é Expedito Junior, segundo colocado nas
eleições de 2014. “De acordo com o Código Eleitoral, o segundo
colocado nas eleições assumiria o cargo, porque o governador foi
escolhido em segundo turno. Se por acaso as eleições tivessem
sido decididas em primeiro turno, o cenário mudaria e se promoveria uma nova eleição”, explicou o advogado especialista em direito
eleitoral Clênio Amorimdiz Amorim. A regra está no artigo 224 do
Código Eleitoral.
Em 6 de março, um dia após o governador Confúcio Moura ter
sido cassado, a coligação “Frente Muda Rondônia”, de Expedito
e o vice, Neodi Carlos, já protocolou pedido de diplomação no
TRE-RO para assumir o cargo de governador, mas o requerimento
foi negado.
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
CAPÍTULO I - Da Criação do Estado de Rondônia
Art. 1º - Fica criado o Estado de Rondônia, mediante a elevação
do Território Federal do mesmo nome a essa condição, mantidos os
seus atuais limites e confrontações.
Art. 2º - A Cidade de Porto Velho – será a Capital do novo Estado.
Art. 36 - As despesas, até o exercício de 1991, inclusive, com os
servidores de que tratam o parágrafo único do art.18 e o art. 22 desta
Lei, serão de responsabilidade da União:
Art. 18 Parágrafo único - O Governador do Estado aprovará
os Quadros e Tabelas provisórias de pessoal da Administração do
Estado e procederá, a seu juízo, mediante opção dos interessados,
ao enquadramento dos servidores postos à sua disposição, devendo
absorver pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos optantes.
Art. 22 - O pessoal militar da Polícia Militar do Território Federal de Rondônia passará a constituir a Polícia Militar do Estado de
Rondônia, assegurados os seus direitos e vantagens.
Brasília, 22 de dezembro de 1981; 160º da Independência e 93º
da República.
João Batista de Oliveira Figueiredo.
meada pelo presidente João Figueiredo, substituta do governador,
a pedido de Jorge Teixeira em virtude de licença de saúde. Tornouse então a primeira mulher a governar um estado em todo o país.
Exerceu o cargo até 15 de fevereiro do mesmo ano.
O professor paulista Ângelo Angelin da cidade paulista de
Capivari foi eleito deputado estadual constituinte na primeira eleição para a Assembleia Legislativa em 15 de novembro de 1982.
Angelin foi o último governador biônico do estado nomeado pelo
então Presidente José Sarney governou no período de 1985 a 1987.
O primeiro governador eleito diretamente foi o goiano de
Jataí Jerônimo Garcia de Santana conhecido politicamente com
o “Homem da Bengala”. Bacharel em direito, foi deputado federal,
prefeito de Porto Velho eleito em 1985 e governador com mandato
entre 1987-1991.
Osvaldo Piana Filho o único governador rondoniense, nasceu em Porto Velho, médico, foi deputado estadual onde presidiu
a Assembleia Legislativa. Em 1990 foi candidato a governador de
Rondônia ficando em 3° lugar no 1° turno. Com o assassinato do
candidato Olavo Pires, concorreu no 2° turno vencendo o candidato Valdir Raupp, com mandato entre 1991-1994.
Waldir Raupp de Matos senador reeleito (2010) nasceu na
cidade de São João do Sul, Santa Catarina. Foi vereador na cidade
de Cacoal, prefeito da cidade de Rolim de Moura e governador do
estado entre os anos de 1995-1998.
José de Abreu Bianco nasceu na cidade de Apucarana, estado
do Paraná. Advogado foi deputado estadual, senador e governador
entre 1999-2002. Bianco foi prefeito do município de Ji-Paraná.
O Empresário Ivo Narciso Cassol foi o primeiro governador
reeleito, comandou o estado entre 2003 a 2010. Nasceu na cidade de Concórdia, Santa Catarina. Seu reduto político é a cidade
de Rolim de Moura onde foi prefeito. Cassol e Senador eleito em
2010.
O cerealista João Aparecido Cahulla nasceu na cidade de
Astorga-Paraná. Foi secretário de Administração e chefe de gabinete da Prefeitura de Rolim de Moura. Com a eleição de Ivo Cassol ao governo do estado assumiu a Casa Civil. Em 2006 depois de
escolhas frustradas Cahulla foi convidado para ser vice de Cassol,
assumindo o governo com a renúncia de Cassol em 31 de março
de 2010.
O médico Confúcio Aires Moura nasceu na cidade de Dianópolis, hoje estado do Tocantins. Confúcio foi Militar, PM em
Goiânia, formado em medicina pela Universidade Federal de
Goiás turma de 1975. Professor, deputado federal eleito para três
mandatos 1995-2004 quando renunciou para assumir a Prefeitura
de Ariquemes. Em 31 de outubro de 2010 foi eleito governador
do estado no segundo turno. Reeleito em 26 de outubro de 2014.
O autor leciona na Escola Madeira-Mamoré, Faculdade
Faro, Colégio Objetivo e Colégio Interação Cursos e Colégio –
Porto Velho – RO
LEI COMPLEMENTAR Nº 41, DE 22 DE DEZEMBRO DE
1981 ( leia na íntegra)
Presidente João Batista de Oliveira Figueiredo e o Primeiro governador do estado de Rondônia Jorge Teixeira de Oliveira
(Fonte: Ivo Feitosa) gentedeopiniao.com.br
Breve memorial – quem governou o estado
Em 04 de Janeiro de 1982 é empossado o Coronel Jorge Teixeira de Oliveira como o primeiro governador do 23º estado do Brasil.
Jorge Teixeira de Oliveira – O Teixeirão, gaucho da cidade de
General Câmara (1921-1987) formado em Educação Física
Jorge Teixeira é o Patrono do Centro de Instrução de Guerra na
Selva – CIGS, e no ano de 1971 como Tenente Coronel recebeu a
missão do Presidente Emílio Garrastazu Médici de criar o Colégio
Militar de Manaus – CMM. Em 1975 foi nomeado pelo Presidente
Ernesto Geisel Prefeito de Manaus, exonerado em março de 1979
por ter sido designado pelo Presidente João Batista de Oliveira Figueiredo para o cargo de governador do Território Federal de Rondônia, assumindo o cargo em 10 de abril de 1979, com a missão de
criar mecanismos para transformar o Território Federal em estado.
LEI N° 10.481, DE 3 DE JULHO DE 2002.
Denomina “Aeroporto de Porto Velho/Governador Jorge Teixeira de Oliveira” o Aeroporto de Porto Velho, Estado de Rondônia.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° Fica denominado “Aeroporto de Porto Velho/Governador Jorge Teixeira de Oliveira”
Brasília, 3 de julho de 2002; 181° da Independência e 114° da
República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Por Ruzel Costa
04/01/2015
http://www.rondoniagora.com/geral/noticia/2015/01/4-de-janeiro-emancipacao-politica-do-estado-de-rondonia-professor-ruzel-costa.html
Janilene Vasconcelos de Melo, Advogada, administradora e
contadora, paraibana da cidade de Campina Grande, está radicada
em Rondônia desde 1972. Exerceu diversos cargos na administração pública rondoniense. No inicio de janeiro de 1984, foi noDidatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Lava Jato
LAVA JATO: Raupp ganhou R$ 500 mil do ‘bolo’ que a Queiroz Galvão devia ao PP, disse Youssef
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sustentou
no pedido de abertura de inquérito contra o senador Valdir Raupp
(PMDB-RO) que ele recebeu R$ 500 mil do esquema de corrupção
na Petrobras para financiar sua campanha de 2010. O montante
teria sido “parte do bolo” que o PP receberia de contrato da empreiteira Queiroz Galvão com a estatal, conforme depoimento do
doleiro Alberto Youssef.
Tido no PMDB como o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer no Senado, Raupp é o 1º vice-presidente
nacional do partido. O senador ocupou a presidência da legenda
quando Temer se afastou do comando da sigla, posto que retomou
no ano passado.
A Queiroz Galvão fez o repasse como doação oficial ao diretório do PMDB em Rondônia, reduto eleitoral do senador, conforme
dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A remessa foi delatada
pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa. “(…) O valor, na realidade, se tratava de pagamento
indevido decorrente de comissionamento de contrato firmado com
a Petrobras”, registrou o procurador.
Janot relata no documento que o repasse da construtora foi
confirmado pelo doleiro Youssef, que afirmou que o dinheiro foi
retirado da fatia que caberia ao PP. Ele contou ainda que o valor
destinado a Raupp seria inicialmente de R$ 300 mil, mas uma funcionária do senador esteve no escritório de Youssef em São Paulo
para pedir mais dinheiro.
“Youssef informou ao declarante desta solicitação para que
fosse contabilizado da parte do ‘bolo’ devida ao PP () melhor explicando, este valor sairia do montante de 1% que era destinado
ao PP a partir dos 3% acrescentados aos contratos firmados com a
Petrobras dentro da área de abastecimento”, observou Janot.
O procurador pediu a condenação de Raupp pelos crimes de
corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal
(STF), e as doações da Queiroz Galvão serão investigadas pela
Polícia Federal.
O senador foi procurado pelo Broadcast, serviço em tempo
real da Agência Estado, mas não atendeu as ligações feitas ao seu
celular. A assessoria de Raupp afirmou que o advogado do senador
teve acesso aos autos do inquérito neste sábado (7), afirmando que
não há irregularidade nas doações por elas terem sido feitas de
acordo com a lei eleitoral.
Em nota, a Queiroz Galvão nega veementemente qualquer
pagamento ou atividade ilícita para obtenção de contratos ou vantagens. A empresa reitera que todas as suas atividades e contratos
seguem rigorosamente a legislação vigente. A Queiroz Galvão informa ainda que todas as doações realizadas pela empresa.
10 de março de 2015
Fonte: Estadão Conteúdo http://www.efato.com.br/lava-jato-raupp-ganhou-r-500-mildo-bolo-que-a-queiroz-galvao-devia-ao-pp-disse-youssef/
de serviços com novos horários durante a Rondônia Rural Show,
o vice-governador, Daniel Pereira, e a deputada federal Marinha
Raupp estiveram reunidos na quarta-feira (27), em Brasília, com a
diretora de Relações Institucionais da Azul, Patrizia Xavier.
No encontro foram abordados problemas que o setor aéreo
nacional atravessa nesse momento e o aumento do valor combustível, que tem contribuído para que algumas companhias queiram
cortar rotas regionais. Um exemplo citado pelas operadoras é de
que o combustível comprado em dólar e pago à vista e tem gerado
prejuízos para as empresas.
Daniel Pereira propôs discutir a possibilidade de ser traçado
um plano de atendimento específico para atender a região amazônica. Segundo ele, a empresa Azul poderia fortalecer o atendimento aos municípios de Vilhena, Cacoal, Ji-paraná e Porto Velho
porque há demanda. O vice-governador ainda sugeriu a companhia
aérea, uma agenda a ser implementada em parceria com o governo
de Rondônia, para que a Azul possa divulgar a Rondônia Rural
Show nos voos realizado para a região norte do Brasil.
O vice-governador também recomendou que empresa Azul
faça propostas para melhorar a qualidade na prestação de serviços
e que a empresa possa estabelecer preços com condições especiais
de voos durante a realização da Rondônia Rural Show. De acordo
com Pereira, as sugestões foram apresentadas e que, na próxima
semana voltarão a conversar para tentar colocá-las em prática.
28 de abril de 2016
FONTE: Secom – Governo de Rondônia
http://www.efato.com.br/voos-regionais-novas-rotas-e-horarios-para-rondonia-sao-debatidos-em-brasilia/
Isenção de taxas públicas para entidades
sem fins lucrativos
Glaucione quer isenção de taxas públicas a
entidades sem fins lucrativos
Parlamentar explica que instituições desenvolvem serviços
que são de responsabilidade do Estado.
Voos regionais, novas rotas e horários para Rondônia são
debatidos em Brasília
Visando encontrar uma alternativa para impedir a redução de
voos da empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras para o Estado de
Rondônia e tratar ainda de uma parceria que garanta a prestação
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
A deputada Glaucione Rodrigues (PMDB) indicou ao Poder
Executivo que seja encaminhado à Assembleia Legislativa projeto
que concede isenção de taxas públicas às associações, fundações ou
instituições filantrópicas, sem fins econômicos e oficialmente declaradas de utilidade pública estadual.
A parlamentar explicou que, no caso das taxas de licenciamento
ambiental, a isenção proporcionará às associações e demais instituições sem fins lucrativos a realização de suas atividades peculiares
por um custo menor.
Segundo Glaucione, tais entidades contribuem com as comunidades realizando trabalhos que deveriam ser de responsabilidade do
Estado, mas que não são feitos e quando executados são precários.
Para a parlamentar, o Estado pode fazer sua parte, indultando
as pessoas jurídicas de direito provados sem fins econômicos, reconhecendo seus trabalhos firmados por meio dos convênios com o
Executivo Estadual.
“Cabe ao ente federado, através dos órgãos fiscalizadores,
orientar e sugerir quanto à aplicação dos recursos financeiros ou
bens adquiridos nas parcerias”, frisou Glaucione.
Ela acrescentou que o novo Código Civil, no artigo 44, passou a
distinguir associações de sociedades e, para tanto, reconheceu as associações como pessoas jurídicas cuja finalidade é não econômica.
Portanto, citou a parlamentar, o novo Código Civil, ao utilizar
o termo “finalidade não econômica”, adequou a redação a real finalidade das associações, ou seja, gerar benefícios sociais, ambientais
e culturais, entre outros. E não se dedicar, basicamente, à finalidade
econômica como fazem as sociedades.
Porém, ela destacou que a finalidade econômica não é um elemento restritivo para a venda de produtos ou fornecimento de serviços pelas entidades. “Desde que o valor auferido seja empenhado
na consecução da finalidade principal da entidade, não há qualquer
impedimento para estas práticas”, destacou.
Dessa forma, concluiu Glaucione, uma associação que vende
produtos ou fornece serviços para manter sua finalidade cultural, social, ambiental, continua tendo fins não econômicos, estando, assim,
de acordo com o preceituado pelo Código Civil.
Acir lembrou que o Senado, junto com o STF, tem que garantir o direito de defesa da presidente Dilma Rousseff. “Vamos
mostrar ao Brasil e ao mundo que no Senado todos têm direito de
defesa e que as leis são respeitadas”, afirmou o senador.
“O povo do estado de Rondônia e do Brasil quer essa mudança, por isso vou votar pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff”, disse o senador.
Ao final ganhou elogios do presidente do Senado Renan Calheiros, por ter sido breve em seu pronunciamento de forma clara
e objetiva.
11 de maio de 2016
Fonte: É Fato Rondônia
http://www.efato.com.br/o-povo-de-rondonia-quer-essa-mudanca-por-isso-vou-votar-sim-pelo-impeachment-diz-acir-gurgacz/
mer
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) confirmou, em discurso na sessão desta quarta-feira (11), seu apoio ao afastamento da
presidente Dilma Rousseff. Raupp lamentou a crise política e o aumento do desemprego. Para o senador, o próximo governo terá um
grande desafio pela frente, mas o vice-presidente, Michel Temer,
tem capacidade para tanto.
— Entre tantos desafios, o Brasil precisa retomar o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Que a partir de amanhã,
uma
ainda acrescentou que, sob o governo Temer, continuará lutando pelos interesses de Rondônia.
12 de maio de 2016
http://www.efato.com.br/valdir-raupp-manifesta-apoio-ao-impeachment-e-defende-temer-video/
Potencialidades Turísticas
Deputado Maurão quer tornar Porto Velho
Estância Turística
13/05/2016
http://www.tudorondonia.com/noticias/glaucione-quer-isencao-de-taxas-publicas-a-entidades-sem-fins-lucrativos,60394.shtml
Impeachment Presidente Dilma
O povo de Rondônia quer essa mudança, por isso vou votar
sim pelo impeachment, diz Acir Gurgacz
O plenário do Senado vota nesta quarta-feira, 11, se aceita ou
não a denúncia que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Todos os 80 senadores, exceto o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), poderão discursar por um período de
10 a 15 minutos para justificar sua posição.
O senador rondoniense Acir Gurgacz (PDT-RO), que já até chegou a se manifestar a favor de Dilma, começou o seu discurso parabenizando o presidente da casa, Renan Calheiros, pela condução da
votação de forma limpa e correta.
Gurgacz foi enfático ao afirmar que quando os políticos brigam
quem perde é a população, e desde as eleições de 2014, por conta
destas brigas, o Brasil está praticamente parado. “O Brasil quer voltar a crescer e precisa de paz e tranquilidade”, enfatizou Acir.
Didatismo e Conhecimento
Valdir Raupp manifesta apoio ao impeachment e defende Te-
Potencialidades turísticas da capital foram destacadas pelo
parlamentar
Para valorizar o potencial de Porto Velho, o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), apresentou
projeto de lei complementar com a finalidade de transformar a capital em uma Estância Turística.
“Com uma rica história e uma vasta gama de atrativos naturais, o município de Porto Velho precisa ter o setor turístico valorizado e um passo importante é a sua transformação em Estância
Turística”, explicou Maurão.
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Hoje, a capital rondoniense conta com aproximadamente 500
mil habitantes e tem uma cultura bastante diversificada, por sua
formação plural.
“Outro traço importante: a capital é formada por brasileiros
dos quatro cantos do País, que aliada à cultura ribeirinha, cria um
cenário cultural único, com seus ritmos, sabores e formatos próprios”, destacou.
Entre os principais atrativos, está a lendária Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré, cuja história se confunde com a de Rondônia.
“A nova sede da Assembleia, que está sendo construída, vai se chamar ‘Palácio Madeira-Mamoré’, como forma de valorizar a nossa
história.
“Além disso, estamos nos mobilizando para que as obras no
entorno do rio Madeira sejam retomadas reabrindo a discussão”,
completou.
10 de maio de 2016
Fonte: Assessoria
http://www.efato.com.br/deputado-maurao-quer-tornar-porto-velho-estancia-turistica-2/
O que causou risos em alguns presentes foi a justificativa da
Santo Antônio Energia, que não enviou representante à audiência
pública. Em documento encaminhado à Assembleia Legislativa,
a empresa alegou que a Usina de Santo Antônio é segura e que
“rejeita e lamenta as declarações veiculadas sobre o eventual risco
de rompimento de sua barragem, que considera irresponsáveis, na
medida em que têm sido feitas por profissionais que não detêm
informações e conhecimento técnico adequados para opinar sobre
o tema, o que pode provocar preocupações desnecessárias e até
mesmo pânico na população de Porto Velho”.
Os risos foram devido ao invejável currículo de Phillip Fearnside, que derruba o argumento de que as declarações são feitas por
profissionais sem conhecimento técnico.
A promotora de Justiça do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado, Aidee Mozer, explicou que o MP de Rondônia,
devido a não haver no Estado técnicos suficientes para analisar o
Relatório de Impacto Ambiental (Rima) apresentado em Brasília
pelas usinas do Madeira, contratou 20 consultores conceituados e
de renome internacional para desenvolver esse trabalho. Um dos
consultores contratados foi Phillip Fearnside. Ao contrário dos responsáveis pela Santo Antônio Energia, o MP de Rondônia considera o pesquisador com a capacidade necessária para tratar desse
tema, portanto.
A promotora Aidee Mozer disse que o parecer dos consultores
apontou que o Rima realizado pelas hidrelétricas não era suficiente
para garantir a segurança das usinas. Ela afirmou que o relatório,
assinado também por Phillip Fearnside, gerou um certo desconforto ao ser apresentado ao Ibama, por ter sido considerado melhor do
que o Rima feito pelas hidrelétricas.
6 de maio de 2016
Fonte: Assessoria
http://www.efato.com.br/assembleia-podera-criar-cpi-para-investigar-risco-de-rompimento-de-barragens-no-rio-madeira-leia-mais-em-httpwww-rondoniadinamica-comarquivoassembleia-podera-criar-cpi-para-investigar-risco-de/
Barragens no Rio Madeira
Assembleia poderá criar CPI para investigar risco de rompimento de barragens no rio Madeira
O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) disse que colherá as assinaturas necessárias de colegas para formar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a possibilidade de rompimento das barragens das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio
Madeira, em Porto Velho.
Não é somente o risco de um acidente de grandes proporções
que motiva Boabaid. Ele se mostrou indignado com o repasse de
R$ 100 milhões feito para o Estado devido às obras. O deputado
quer saber onde colocaram o dinheiro, afirmando que não viu na
capital obras que possam corresponder a esse valor.
O grande astro na audiência pública realizada na última quinta-feira (5), na Assembleia Legislativa, para debater a possibilidade de rompimento das barragens, foi o biólogo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Phillip Martin Fearnside.
Através de dados técnicos, gráficos e modelos de barragens de
outros países, Phillip Fearnside mostrou a razão de os empreendimentos estarem em risco.
Antes do pronunciamento de Fearnside, o consultor da Energia Sustentável do Brasil (Esbr), engenheiro Edio da Luz, tinha
dito que não existe a hipótese de rompimento da barragem da Usina Jirau. Ele afirmou não haver cabimento em lembrar a tragédia
em Mariana (MG) e citou a Usina de Itaipu, construída há décadas.
O pronunciamento de Phillip Fearnside, pesquisador de renome internacional, jogou por terra o argumento do representante
de Usina Jirau. Fearnside explicou que a comparação das usinas
de Santo Antônio e Jirau com Itaipu não é cabível, porque o rio
Paraná é muito diferente do Madeira, que ainda está em formação.
Didatismo e Conhecimento
CPI dos Frigoríficos
CPI dos frigoríficos requer dados dos abates fora e dentro
do estado de RO
A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado
de Rondônia (Idaron), a Superintendência Federal de Agricultura
(SFA) e a A Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural
do Estado de Rondônia (Emater) são os órgãos que foram citados para prestar informações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) que
apura a possível formação de cartel dos frigoríficos de abate de
bovinos em Rondônia.
Os deputados aprovaram quatro requerimentos direcionados
às entidades públicas. Da agência Idaron, os deputados querem os
dados dos abates nas plantas frigoríficas e também a relação dos
animais que são retirados do Estado, por idade e locais de envio.
Da SFA foi requerido o quadro, de janeiro a abril deste ano, dos
abates em locais onde há o selo do Serviço de Inspeção Federal
(SIF).
Os parlamentares também aprovaram solicitação à Emater,
para que seja encaminhada à CPI a relação dos preços médios da
carne entre os meses de janeiro a abril deste ano. A comissão já tem
os preços praticados em 2014 e 2015.
6
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Premio Sebrae Prefeito Empreendedor em Brasilia
Confúcio Moura fala sobre inovação durante entrega do
Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor em Brasília
O evento, que é realizado a cada dois anos pela instituição,
concede premiação aos administradores municipais que implantaram em seus municípios projetos com resultados práticos de estímulo ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas.
Os deputados também decidiram conceder mais dez dias de
prazo à Associação dos Frigoríficos de Rondônia (Asfrigo), para
entrega de informações sobre abate de animais. O presidente da
entidade, Marcos Lacerda, explicou que não foi possível atender
a CPI até o momento porque nem todos os associados encaminharam respostas de alguns questionamentos.
A CPI foi formada com base em denúncias de cartel para manter baixo o preço da carne em Rondônia. Segundo a assessoria do
Legislativo, houve uma audiência pública para tratar do assunto,
mas nenhum representante de frigorífico participou. Diante disso,
os deputados decidiram investigar o caso.
13 de maio de 2016
Fonte: G1
http://www.efato.com.br/cpi-dos-frigorificos-requer-dadosdos-abates-fora-e-dentro-do-estado-de-ro/
Diretores da Junior Achievement Rondônia apresentam
projetos a Maurão
Entidade reúne empreendedores, desenvolve trabalho social e
promove cursos aos jovens.
O governador Confúcio Moura foi o palestrante convidado
para falar nessa terça-feira (10), em Brasília, na solenidade da 9ª
Edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. O evento, que é
realizado a cada dois anos pela instituição, concede premiação aos
administradores municipais que implantaram em seus municípios
projetos com resultados práticos de estímulo ao desenvolvimento
de micro e pequenas empresas.
Desde que o Sebrae criou o Prêmio, em 2001, pelo menos 67
gestores municipais que identificaram nas micro e pequenas empresas uma importante ferramenta de desenvolvimento econômico
tiveram seus trabalhos reconhecidos nacionalmente. O governador
Confúcio Moura, que já recebeu a premiação nacional em 2010,
pelo projeto de microcrédito desenvolvido pelo Banco do Povo de
Ariquemes, disse estar animado com o Brasil dos prefeitos criadores.
Segundo Confúcio Moura, é estimulante o Brasil dos prefeitos
que passam por cima das dificuldades para inovar em seus municípios, diante de toda situação crítica que se encontra o País. “Ainda
tem gente boa trabalhando pelo Brasil bonito. Os senhores nem
imaginam como as suas populações ficarão alegres ao saberem que
os senhores estiveram em Brasília disputando esse prêmio pelos
seus municípios”, enfatizou.
Para o governador de Rondônia, esse reconhecimento marca
muito a vida de cada um dos gestores, principalmente nesse momento em que os municípios passam por uma escassez de recursos.
“Todos vivemos pela urgência dos atendimentos, ora na saúde, ora
aqui, ora ali. É o salário, é o fornecedor, e ainda encontram tempo e
luz em suas mentes criativas para elaborar um projeto de destaque
nacional. Os senhores são merecedores de um grande aplauso pela
ousadia de romper todo esse marasmo brasileiro”, asseverou.
Durante o evento, o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, apresentou números e destacou os projetos de
incentivo de 2015 e 2016. Foram 1.312 projetos habilitados, 1.695
prefeitos inscritos, 148 prefeitos finalistas e 12 vencedores nacionais conclamados durante o evento. “Quero dizer a vocês que para
nós é uma imensa honra estar trabalhando junto com o Brasil real
, o Brasil dos municípios, o Brasil onde moram todos os cidadãos
brasileiros. Portanto, somos aliados nessa missão. O Prefeito Empreendedor é um prêmio que deu conta de unir todos nós”, disse.
Os dirigentes em Rondônia da Junior Achievement, entidade
internacional que reúne empreendedores com a finalidade de promover cursos e outras ações voltadas à juventude, os empresários
Cezar Zoghbi e Augusto Pellúcio, se reuniram com o presidente
da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), nesta
semana.
Em pauta, a apresentação do trabalho da entidade ao parlamentar e o pedido para que ele apresente projeto de lei na Casa,
tornando a Junior Achievement Rondônia de utilidade pública.
“É importante que haja organizações deste tipo, com um trabalho social que pode contribuir com o desenvolvimento de Rondônia, através de oportunidades de qualificação aos jovens”, destacou Maurão.
O deputado informou que dará entrada em projeto de lei declarando a entidade de utilidade pública, para ser apreciado no plenário da Assembleia.
“A declaração de utilidade pública abre muitas portas para
convênios e parcerias com instituições públicas e privadas, sendo
uma ferramenta essencial do ponto de vista legal, para que isso
possa ocorrer de fato”, completou o parlamentar.
13/05/2016
http://www.tudorondonia.com/noticias/diretores-da-junior-achievement-rondonia-apresentam-projetos-a-maurao,60395.shtml
Didatismo e Conhecimento
7
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
ECONOMIA
Nesta edição foram criadas duas novas categorias: Municípios
Integrantes do G100 e Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária. Os participantes ainda concorreram nas categorias Melhor Projeto, Implementação e Institucionalização da Lei Geral, Compras
Governamentais de Pequenos Negócios, Inovação e Sustentabilidade e, Desburocratização e Formalização e Pequenos Negócios
no Campo.
Dos 52 municípios de Rondônia, quatro prefeitos concorreram na etapa nacional. A prefeita de São Francisco do Guaporé,
Gislaine Clemente (Lebrinha), competiu na categoria Pequenos
Negócios no Campo; o prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça, concorreu na categoria melhor projeto; o prefeito Alex Testoni,
de Ouro Preto do Oeste, na categoria Inovação e Sustentabilidade;
e o prefeito Jesualdo Pires, de Ji-Paraná, concorreu na categoria
G100, de municípios com mais de 100 mil habitantes.
Aspectos Econômicos de RO
Vários ciclos econômicos fizeram parte do desenvolvimento regional, mas, na atualidade, predomina o agropecuário, com
destaque para a cafeicultura e bovinocultura (gado leiteiro e de
corte) entre outros produtos e um setor industrial nascente.
13/05/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/confucio-mourafala-sobre-inovacao-durante-entrega-do-premio-sebrae-prefeito-empreendedor-em-brasilia,60364.shtml
Eleições Municipais de 2016
Maurão e Expedito Júnior discutem eleições municipais
em Rondônia
Em vários municípios, PMDB e PSDB deverão compor aliança para disputar as eleições.
A discussão de alianças partidárias para as eleições municipais deste ano foi o tema central do encontro na manhã desta sextafeira (13), entre o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão
de Carvalho (PMDB), e o presidente regional do PSDB, o ex-senador Expedito Junior.
As duas lideranças trataram de composições nas disputas municipais deste ano, quando o PMDB e o PSDB deverão caminhar
juntos em diversos municípios. O advogado Diego Vasconcelos
também participou do encontro.
“Os dois partidos estarão no mesmo palanque em diversas cidades, com o PMDB liderando a chapa ou vice-versa. Além disso,
as eleições proporcionais terão muitas coligações envolvendo as
duas legendas, que se consolidam entre as maiores do Estado”,
destacou Maurão.
Já Expedito ressaltou que o PMDB e o PSDB estão alinhados
nacionalmente, com a chegada de Michel Temer (PMDB) à presidência da República.
“Não vejo problemas os partidos caminharem juntos na maioria dos municípios, com alianças sólidas e lideranças fortes, buscando vencer as eleições municipais”, observou o líder do PSDB.
Ao final, Maurão de Carvalho afirmou que esta aproximação
dos dois partidos pode ser estendida para as eleições de 2018.
“Nada impede que possamos caminhar juntos no pleito de 2018,
construindo uma aliança para a disputa eleitoral das eleições gerais”, finalizou o deputado.
O primeiro ciclo econômico ocorreu com as descobertas
de ouro no rio Corumbiara, afluente da margem direita do rio
Guaporé, a partir de 1744; nessa mesma época houve também o
período das drogas do sertão, mas o primeiro grande ciclo econômico foi o da borracha.
Este ciclo dividiu-se em dois. O primeiro teve início por
volta de 1877, quando uma grande leva de nordestinos migrou
para o vale do Madeira e seus afluentes: rio Machado ou Ji-Paraná,
Mamoré, Guaporé e Jamari e o segundo ciclo teve início em 1942,
ocasião da Segunda Guerra Mundial.
14/05/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/maurao-e-expedito-junior-discutem-eleicoes-municipais-em-rondonia,60404.shtml
Didatismo e Conhecimento
8
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
No período do Primeiro Ciclo de Extração de Látex foi construída a maior obra da história da Amazonas, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, hoje Museu Histórico.
O Primeiro Ciclo de Extração de Látex, (borracha) começou a decair a partir de 1912 e, em 1918, já estava em pleno declínio, não pela
falta do produto, mas pelo preço praticado no mercado internacional, principalmente no continente Asiático, mas precisamente na Malásia.
A retomada da demanda de extração de látex, seiva da árvore seringueira, nativa da Amazônia, ocorreu em decorrência da Segunda
Guerra Mundial, isto porque os seringais da Malásia foram ocupados por tropas japonesas. Naquele período, as atenções do mundo convergiram para a produção do látex na Amazônia. O próprio governo brasileiro (Getúlio Vargas), convocou trabalhadores para trabalharem na
extração de látex. Foi neste período que surgiu o soldado da borracha. Os vales amazônicos foram novamente ocupados.
Em 1952, ocorreu a descoberta de existência de estanho, que foi importante para a economia regional de Porto Velho, surgindo ai o ciclo
da extração da cassiterita, que também divide-se em dois períodos: - o primeiro período foi o da garimpagem manual, que durou até 31 de março de 1971, quando foi proibida pelo Governo Federal;
- a partir dessa data, iniciou-se o período da garimpagem mecanizada. Ainda na década de 50, do século XX, existiram os garimpos de diamante no rio Machado, nas proximidades de Vila Rondônia, atualmente cidade de Ji-Paraná, e Pimenta Bueno, que tiveram pouca durabilidade.
O atual ciclo econômico de Rondônia iniciou-se na década de 70, do século XX, com a chegada de migrantes oriundos, principalmente, das regiões Sul e Sudeste do Brasil, cuja maioria era proveniente dos estados do Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais, começando
assim o plantio de lavoura de café e a formação de pastagem. Nesse mesmo período, deu-se início às instalações de indústrias madeireiras que, do final da década de 70 e durante a de 80, do
século XX, eram responsáveis absolutas pela geração de empregos, renda e ainda hoje são de suma importância para a economia do Estado.
Em 1971, a CEPLAC Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira, respaldada em estudos que apontavam a viabilidade da lavoura cacaueira na região, deu incentivo ao plantio nas localidades de Ouro Preto, Jaru e Ariquemes.
Em 1976, foi implantado o programa PROCACAU, que incentivou ainda mais o plantio da lavoura, chagando a 54.000 hectares, em
seis mil pequenas propriedades rurais.
Paralelamente a esse acontecimento, as lavouras de café e a criação de rebanho bovino se desenvolveram por uma vasta região,
mas, no início dos anos 1990, os cafeicultores rondonienses enfrentaram outro problema, o baixo preço na saca do café, que, às vezes, não
compensava nem colher. Muitos foram os que, cortaram os cafezais e substituíram as áreas por pastagens. A partir de 1997, os preços voltaram a subir e chegou, em 1999, a R$ 150,00. Novamente ocorreram novas plantações, porém, o preço
da saca começou a cair a partir do ano de 2000, e em 2001 chegou a R$ 25,00, voltando a ser desestimulado. Na atualidade, o preço da saca de café é de aproximadamente R$ 80,00. Rondônia é o 5º maior estado brasileiro na produção
de café.
O rebanho bovino sempre continuou crescendo e é predominante em todo o Estado, formando uma grande bacia leiteira, com
destaque para a região de Ouro Preto, Jaru e Ji-Paraná.
Didatismo e Conhecimento
9
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Outros investimentos já começam a florescer, na economia
regional, são plantações de pupunha (palmito, piscicultura), e
o cultivo de soja e arroz, em áreas mecanizadas, no sul do Estado.
Rondônia é um Estado de vocação agropecuária, o solo
rondoniense produz, não só os já citados produtos, mas uma
diversidade de cereais, frutos, verduras e legumes.
O cenário político e econômico tem se mostrado bastante favorável aos investimentos no agronegócio “a gente observa o pessoal do setor verificando a possibilidade de implantar no mínimo
mais um frigorífico e laticínios na capital”, refletiu o professor.
O novo acesso de Rondônia até os consumidores Amazonenses
pretende abrir novos mercados e estreitar relações comerciais “a
carga vai por balsa, com a BR tem-se o barateamento desses produtos […] com isso aumenta a produção de hortaliças e legumes”,
comunicou Carvalho.
Fonte; Diário da Amazônia
http://www.naestradaro.com.br/2016/01/economia-de-rondonia-se-mantem-estavel.html
7 de janeiro de 2014
http://rondoniaemsala.blogspot.com.br/2011/09/aspectos-economicos-de-ro.html
Economia de Rondônia se mantém estável em 2016
Produção de Soja
Rondônia prevê produção de 732,9 mil toneladas de soja em
2015
No Brasil, o crescimento da produtividade está estimado em
2,2%. A expectativa do Estado é de produzir 3,5% a mais
PORTO VELHO - Rondônia tem expectativa de produzir
3,5% a mais de soja que na última safra, de acordo com dados
da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No Brasil,
o crescimento da produtividade está estimado em 2,2%. Na safra 2014/2015, o estado produziu 732,9 mil toneladas. Já na safra
2015/2016, Rondônia deve produzir 758,9 mil toneladas.
Segundo informações da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), a área com plantio
de soja no estado vem crescendo a cada safra. Na safra 2014/2015,
houve produção de soja em 234.173, 35 hectares. Já na safra
2013/2014, 186.781, 58 hectares foram utilizados para o cultivo
da planta e 156.906,06 na safra 2012/2013.
Ainda conforme a Conab, a produtividade média de Rondônia
na safra 2014/2015 foi de 3.166 kg/ha, sendo maior que a média brasileira de 2.999 kg/ha. Estas médias devem aumentar para
3.278 kg/ha no estado e 3.066 kg/ha no país.
A soja é o segundo produto mais exportado de Rondônia, representando 36,7% das exportações rondonienses, perdendo apenas para a carne bovina. Entre janeiro e setembro deste ano, a soja
movimentou mais de 286 milhões de dólares. “A soja tem uma
contribuição econômica na vida do produtor e do estado, que tem
características de exportar produtos primários”, fala o diretor executivo da Idaron, Avenilson Trindade.
Uma das medidas que contribuem para produção da soja em
Rondônia é o vazio sanitário, período em que a produção de soja
fica proibida com o objetivo de evitar a ferrugem asiática da soja,
doença capaz de causar prejuízo de até 90% da lavoura. “O vazio
sanitário é o método mais eficiente para o controle desta praga
porque interrompe o ciclo de vida do fungo. Ele só sobrevive em
uma planta”, explica a gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa.
O vazio sanitário, fiscalizado pela agência em Rondônia, é
adotado em mais 11 estados brasileiros: Bahia, Distrito Federal,
Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Tocantins. Em Rondônia, 1.122
propriedades rurais produtoras de soja foram fiscalizadas na última
safra, representando 96,38% das áreas produtoras.
O Estado de Rondônia passa por um período de ascensão em
termos econômicos. Enquanto o restante do País vive uma situação
de crise agravada pelo aumento do desemprego, o Estado fecha o
ano de 2015 com superavit, tendo arrecadado mais do que gastou.
Para o ano que vem, a expectativa é que esse saldo positivo
se mantenha devido à ligação da BR-319 com outros mercados e
investimentos no agronegócio. Além disso, a geração de empregos
não deve sofrer quedas, e os números devem ficar dentro da normalidade.
Especialistas afirmam que o governo estadual fechou o ano
em superavit e embora as obras das usinas estejam em fase de conclusão o município não sentiu muito os reflexos “recebemos muitas pessoas de fora do Estado, mas não gerou um impacto social
ao finalizar as obras.
Parte da mão de obra foi absorvida, e em sua maioria voltaram
para sua região ou seguiram para Belo Monte”, explicou Otacílio
Moreira de Carvalho, professor do departamento de economia da
Universidade Federal de Rondônia (Unir).
Segundo ele, a expectativa de término das obras era que acontecesse um aumento grande de desemprego na capital “a ausência
dessas pessoas aqui afetou a rede hoteleira e pequenos mercados,
isso era algo esperado”, disse.
Com a economia voltada para o agronegócio tanto a capital
e região, quanto vários outros municípios do Estado, não foram
impactados pela atual situação econômica brasileira.
Em alguns setores da economia na capital foi possível perceber menor índice de vendas como nos eletroeletrônicos, por exemplo. Ainda segundo ele, os consumidores estão pisando no freio e
comprando somente o básico.
A expectativa é positiva para os próximos anos
O desemprego em Rondônia atingiu um patamar considerado
normal, pois em várias regiões do Estado estão sendo criados novos postos de trabalho “a saída da BR-319 gera uma expectativa
positiva e Porto Velho vai usufruir dela. É possível que a agroindústria venha para as proximidades e gere mais emprego. Essa é a
tendência para os próximos anos”, informou Otacílio.
Didatismo e Conhecimento
10
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
O diretor executivo da Idaron explica que a fiscalização é importante para garantir a qualidade do produto e consequentemente
a exportação. “O controle sanitário garante o mercado, ou seja, a
Idaron, além de promover o controle de pragas, garante a qualidade do produto comprado”.
Cadastro propriedades rurais
O coordenador do Programa Estadual de Monitoramento de
Pragas da Idaron, João Paulo Quaresma, lembra que os produtores
de soja do Estado devem fazer o cadastro de suas propriedades
até 30 de dezembro em uma unidade da Idaron ou pelo site www.
idaron.ro.gov.br. “O cadastro tem o objetivo de conhecer as áreas
produtoras e tornar o controle sanitário mais eficiente”.
O diretor executivo da Idaron explica que a fiscalização é importante para garantir a qualidade do produto e consequentemente
a exportação. “O controle sanitário garante o mercado, ou seja, a
Idaron, além de promover o controle de pragas, garante a qualidade do produto comprado”.
CADASTRO DAS PROPRIEDADES RURAIS
O coordenador do Programa Estadual de Monitoramento de
Pragas da Idaron, João Paulo Quaresma, lembra que os produtores
de soja do Estado devem fazer o cadastro de suas propriedades
até 30 de dezembro em uma unidade da Idaron ou pelo site www.
idaron.ro.gov.br. “O cadastro tem o objetivo de conhecer as áreas
produtoras e tornar o controle sanitário mais eficiente”.
Publicado em 23/10/2015 13:13
Fonte: Governo do Estado de RO
http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/163802soja-safra-de-rondonia-deve-ficar-acima-da-media-nacional.
html#.VzdBgr6YIso
23/10/2015 | 11h27 Atualizado em 23/10/2015 11:54:08
http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/economia/rondonia-preve-producao-de-7329-mil-toneladas-de-soja-em-2015/?cHash=26682ef96aa2ed21f4d2fcce2be0bbd0
Cartão Mais Calcário
Soja: safra de Rondônia deve
ficar acima da média nacional
Prefeituras iniciam distribuição de calcário
doado pelo Governo de Rondônia
Segundo informações da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), a área com plantio
de soja no estado vem crescendo a cada safra. Na safra 2014/2015,
houve produção de soja em 234.173, 35 hectares. Já na safra
2013/2014, 186.781, 58 hectares foram utilizados para o cultivo
da planta e 156.906,06 na safra 2012/2013.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rondônia tem expectativa de produzir 3,5% a
mais de soja que na última safra. No Brasil, o crescimento da produtividade está estimado em 2,2%. Na safra 2014/2015, o estado
produziu 732,9 mil toneladas. Já na safra 2015/2016, Rondônia
deve produzir 758,9 mil toneladas.
Ainda conforme a Conab, a produtividade média de Rondônia
na safra 2014/2015 foi de 3.166 kg/ha, sendo maior que a média brasileira de 2.999 kg/ha. Estas médias devem aumentar para
3.278 kg/ha no estado e 3.066 kg/ha no país.
A soja é o segundo produto mais exportado de Rondônia, representando 36,7% das exportações rondonienses, perdendo apenas para a carne bovina. Entre janeiro e setembro deste ano, a soja
movimentou mais de 286 milhões de dólares. “A soja tem uma
contribuição econômica na vida do produtor e do estado, que tem
características de exportar produtos primários”, fala o diretor executivo da Idaron, Avenilson Trindade.
Uma das medidas que contribuem para produção da soja em
Rondônia é o vazio sanitário, período em que a produção de soja
fica proibida com o objetivo de evitar a ferrugem asiática da soja,
doença capaz de causar prejuízo de até 90% da lavoura. “O vazio
sanitário é o método mais eficiente para o controle desta praga
porque interrompe o ciclo de vida do fungo. Ele só sobrevive em
uma planta”, explica a gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa.
O vazio sanitário, fiscalizado pela agência em Rondônia, é
adotado em mais 11 estados brasileiros: Bahia, Distrito Federal,
Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Tocantins. Em Rondônia, 1.122
propriedades rurais produtoras de soja foram fiscalizadas na última
safra, representando 96,38% das áreas produtoras.
Didatismo e Conhecimento
As primeiras 10 toneladas de calcário, do lote de 1.000 toneladas doado pelo governo do Estado ao município de Cacoal, por
meio do cartão Mais Calcário, começam a ser retiradas da mina
em Pimenta Bueno nesta quarta-feira (21). Porto Velho já retirou
100 toneladas.
Todos os 52 municípios de Rondônia estão recebendo a mesma quantidade, que foi adquirida pelo Estado a fim de corrigir o
solo de, ao menos, 20.800 agronegócios familiares gratuitamente.
A Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), signatária da
mina, e a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), coordenadora do programa Mais Calcário, estão entregado os lotes solicitados por cada prefeitura, na medida em que vão sendo agendados.
Evandro Padovani, secretário da Seagri, diz que além de Cacoal, já foram entregues frações das cotas de vários municípios, a
exemplo das 50 toneladas solicitadas por Porto Velho, distribuídas
em Jacy-Paraná, aos pequenos produtores das linha do Ibama e
da Vila Progresso, além das 105 toneladas do insumo que serão
levadas para o Baixo Madeira.
“Iniciamos a distribuição do cartão Mais Calcário aos prefeitos no início de agosto e continuaremos atendendo a todos os pedidos até que sejam entregues as 52 mil toneladas que adquirimos
junto à CMR e doamos igualmente entre todos os municípios do
estado a custo zero, tendo em contrapartida o transporte que deve
ser realizado por cada uma das prefeituras beneficiadas”, lembra o
secretário da Seagri.
11
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Cacoal começou a retirar as primeiras 10 toneladas de calcário, das 1.000 recebidas em doação, que serão distribuídas na
linha 14, nos lotes 2, 33A, 36 e 36D, das Glebas 13 e 14. “Outras
15 toneladas já estão agendadas para serem entregues e mais 975
toneladas estão disponíveis para serem retiradas pela prefeitura de
Cacoal e levadas a seus agricultores familiares”, informa o presidente da CMR, Gilmar Pereira.
Cada uma das pequenas propriedades rurais terá um hectare
de solo corrigido, a fim de aumentar a produção, seja de grãos,
leguminosas, frutas, pastagens (para gado de corte e leite), PH da
água em tanques de peixes, “para que o agronegócio prospere, dê
renda e evite o êxodo rural. Este ano estamos doando 52 mil toneladas e em 2016 queremos dobrar, para atender mais de 40 mil
produtores do agronegócio familiar”, explica Padovani.
25 de Outubro de 2015
Fonte
Texto: Marco Aurélio Anconi
Fotos: CMR
Secom – Governo de Rondônia
http://rondoniaempauta.com.br/nl/rondonia-2/prefeituras-iniciam-distribuicao-de-calcario-doado-pelo-governo-de-rondonia/
de pastagens até a produção de carne, leite e seus derivados; a pesca e aquicultura, também abrangendo toda a cadeia, e os financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf), na produção de alimentos com R$ 132 milhões
no ano passado, o que continua sendo estimulado por uma taxa de
juros que inicia com 0,5% indo até 5,5% ao ano, dependendo do
tipo, montante e tempo de financiamento.
PROJETOS FINANCIADOS
Sempre destacando a participação do Governo de Rondônia
tanto no planejamento dos investimentos como na elaboração dos
projetos, Edmar Bernaldino apresentou as regiões de Ariquemes,
Vilhena e Porto Velho como centros irradiadores dos projetos de
financiamento do banco, citando as obras de conclusão da Pequena
Central Hidrelétrica (PCH) Canaã, da Madeireira Malinski – maior
exportadora de cabos de vassoura do País -, e a estrutura do frigorífico de peixes e fábrica de rações, todos na região de Ariquemes.
Já a região de Vilhena, que compreende todo o Sul do Estado,
o Basa está financiando grandes projetos de confinamento e acabamento (bovino), área que responde por importante parcela da
pauta das exportações do estado, e também as grandes lavouras de
soja, arroz e milho, outro setor expressivo para a balança comercial rondoniense.
No município de Porto Velho, o banco tem financiamentos
superiores a R$ 165 milhões em projetos de considerável envergadura, em especial de três grandes supermercados, e mais um do
frigorífico de peixes, em fase de análise.
Sob sugestão de órgãos do governo do Estado, como Superintendência de Desenvolvimento de Rondônia (Suder), Secretaria de
Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e Secretaria de Planejamento (Sepog), entre outros, o Banco da Amazônia está planejando o
financiamento de projetos ligados à sociobiodiversidade no Vale
do Guaporé, estimulando a produção de artesanatos, as atividades
extrativistas e a aquicultura e pesca; projetos da indústria pesqueira (frigoríficos) em Porto Velho e Ji-Paraná; pecuária de leite e
corte, móveis e a cafeicultura, com financiamento de processos
tecnológicos para ampliar a produtividade das lavouras.
Financiamentos BASA
Basa financia mais de R$ 1 bilhão em projetos de
Rondônia, único estado atendido em todos os municípios
Com a previsão de repetir o desempenho de 2014, o Banco da
Amazônia (Basa) estima que vai superar a casa de R$ 1 bilhão em
financiamento de projetos do setor produtivo no Estado de Rondônia, que contemplam empreendimentos urbanos e rurais, com a
garantia dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento
do Norte (FNO).
Segundo Edmar Souza Bernaldino, superintendente regional
do Basa em Rondônia, o estado é o único da região Norte onde o
banco tem projetos de financiamento em 100% dos municípios,
fato que ele credita não só ao caráter empreendedor dos rondonienses, mas à importante parceira com o Governo do Estado no planejamento de todas as ações, e à imprescindível atuação da Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater),
responsável praticamente pela elaboração de todos os projetos de
financiamento do agronegócio local.
26 de Outubro de 2015
Fonte
Texto: Cleuber R Pereira
Fotos: Admilson Knightz
Secom – Governo de Rondônia
http://rondoniaempauta.com.br/nl/rondonia-2/basa-financia-mais-de-r-1-bilhao-em-projetos-de-rondonia-unico-estado-atendido-em-todos-os-municipios/
Produção de Peixe de água doce
Rondônia é líder nacional em produção de peixe nativo de
água doce em cativeiro
O Estado de Rondônia lidera o ranking nacional da produção
de peixes nativos de água doce em cativeiro. De 2010 até o final
de 2014 houve um crescimento de 681%, saltando de 11 mil toneladas, para mais de 75 mil. A expectativa é de que neste ano seja
superado o patamar de 90 mil toneladas.
Edmar Bernaldino, superintendente do Basa
Ele destacou que o agronegócio, no universo das ações do banco em Rondônia, atualmente absorve a maior parte dos recursos
da carteira, com 66% do volume de financiamentos, destacando a
agropecuária e sua completa cadeia produtiva, indo da formação
Didatismo e Conhecimento
12
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Economia de Rondônia resiste à crise
A avaliação divulgada indica que o Estado ainda tem uma
situação sólida.
Pirarucu o peixe nobre de Rondônia para o mundo
Tony Santos, supervisor Operacional do Censoagro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Rondônia,
informou que no último dia 8 foi publicada a mais recente pesquisa
sobre o pescado no Brasil, mostrando a evolução da produção com
um aumento de 20,9%.
“O crescimento foi impulsionado por Rondônia, que subiu
para a primeira posição do ranking com a despesca (recolhimento
de peixes de água doce criados em cativeiro) e produziu 75 mil
toneladas”, disse.
O gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria de Estado da
Agricultura (Seagri), Jander Plaça, elenca vários fatores para este
aumento. “Melhoramos geneticamente várias espécies nativas,
como o tambaqui, a tambatinga, o pintado e o pirarucu, em nosso
laboratório em Presidente Médici; aprimoramos os criadouros com
a correção do PH da água e o formato dos tanques escavados; e
desenvolvemos as rações para cada tipo de peixe, e dosamos adequadamente as porções para cada espécie”.
O secretário da Agricultura, Evandro Padovani, comemora a
posição assumida pelo estado em nível nacional e diz que “podemos incrementar nossa produção sem aumentar a lâmina d’água,
com a utilização de águas ociosas (reservatórios das três usinas
hidrelétricas e lagos naturais), bastando que sejam superados alguns poucos obstáculos, como a melhoria da qualidade da água,
retirando resíduos [lodo e madeira decomposta]”.
Padovani informou ainda que vários experimentos estão em
andamento, como a técnica de criação do pirarucu em tanques redes, dentro de lagos povoados por peixes pequenos, como o lambari, o que permite a redução do consumo de ração em 80%, pois
o pirarucu, por ser carnívoro, passa a se alimentar também dos pequenos peixes ao seu redor. A Universidade Federal de Rondônia
(Unir) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão interessadas em participar e ampliar este projeto.
“Foi um longo caminho, mas ainda temos muito a realizar. Até
o final do mandato Confúcio Moura, em 2018, queremos chegar
às 250 mil toneladas. Para isso, estamos realizando novas parcerias públicas e privadas, abrindo novos mercados, melhorando a
logística e adequando a apresentação do nosso pescado ao padrão
mundial”, explicou Padovani.
26 de Outubro de 2015
Fonte
Texto: Marco Aurélio Anconi
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia
http://rondoniaempauta.com.br/nl/rondonia-2/rondonia-e-lider-nacional-em-producao-de-peixe-nativo-de-agua-doce-em-cativeiro-2/
Didatismo e Conhecimento
O cultivo da soja já é hoje um dos pilares da economia no
estado de Rondônia
Confirmando as assertivas do governo Estadual de que a economia rondoniense resiste às pressões externas de crise, e continua
crescendo, as agências de risco Standard & Poor’s e Moody’s, que
rebaixaram as notas de vários Estados brasileiros, sequer analisaram ou fizeram qualquer comentário sobre a economia e a estratégia de Rondônia para enfrentar a crise estrutural e macroeconômica que assola o País.
De acordo com o secretário de Estado das Finanças, Wagner
Garcia, a avaliação das agências de risco é de ordem global para
o País, enquanto que as avaliações de âmbito interno, de classificação por Estado, têm sido realizadas pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), que nos mesmos termos das agências
de risco leva em consideração aspectos como o comprometimento
da receita corrente líquida com a dívida do Estado, os gastos com
pessoal em relação à receita, a participação (tamanho) dos investimentos no cômputo da despesa total, o volume da arrecadação
das receitas tributárias e seu comprometimento com as despesas
de custeio, e por fim, a situação previdenciária, na qual todos os
Estados apresentam um déficit crônico nesta conta – o que não é o
caso de Rondônia.
O secretário afirmou que o Estado de Rondônia economicamente está alinhado ao Estado do Pará, no melhor nível econômico
do País (B+), o que não o exime de tomar medidas consideradas
duras e de caráter definitivo para a manutenção do equilíbrio de
suas contas.
Importa esclarecer que Estados como o Paraná, Maranhão,
Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, por
exemplo, passaram pelo crivo das agências de risco e tiveram suas
notas rebaixadas, o que dificulta suas economias pela falta de confiança que essas medidas geram nos investidores.
Segundo o secretário, a avaliação divulgada indica que o Estado de Rondônia, em que pese as dificuldades macroeconômicas do
País, ainda tem uma situação sólida, capaz de atrair investimentos
e de ter lastro para honrar seus compromissos de médio e longo
prazos, podendo, por conseguinte, contrair empréstimos para realizar investimentos necessários ao seu desenvolvimento.
Avaliação e Classificação de risco é feita desde 2012
Wagner Garcia lembrou, apesar disso, que no geral, no ranking das contas analisadas pelo Ministério da Fazenda, nenhum
Estado do País está em situação fiscal muito boa, e que as avaliações dos dados fiscais dos Estados vêm sendo feitas desde 2012
pelo Governo Federal (Ministério da Fazenda), para atestar ou
demonstrar a capacidade de cada um, avaliando e classificando o
risco do respectivo governo.
13
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Pelas regras do Ipea, são levadas em conta fatores como endividamentos, gastos com pessoal e investimentos. O secretário
chegou a ser taxativo ao afirmar que o Brasil perdeu a capacidade
de fazer escolhas, fruto do comprometimento de suas finanças com
programas caros e de pouco retorno, que absorvem grande parte
de sua capacidade financeira, limitando, assim, sua capacidade de
investimento.
Garcia defendeu uma série de medidas para dar mais consistência à economia do Estado, com o emprego de elementos e instrumentos de aprimoramento da gestão, que sirvam também para
manter o grau de confiança dos investidores. Ele defendeu como
estratégia para a economia nacional, um modelo controlado e mais
apurado para os gastos com custeio, capaz de reduzir significativamente esta conta, e simultaneamente elevar a capacidade de
investimento, e ainda, como na maioria dos países desenvolvidos,
a instituição de um modelo de previdência complementar, já como
alternativa de sobrevivência do sistema previdenciário do País,
que segundo ele caminha a passos largos para a falência.
Por Assessoria
Publicado: 09/04/2016 às 05h05min
http://diariodaamazonia.net/economia-de-rondonia-resistecrise/
O debate teve início após o adjunto da Sepog, Pedro Pimentel,
apresentar um panorama histórico do desenvolvimento do estado,
com destaque para as características empreendedoras. Ele também destacou os aspectos favoráveis de Rondônia para embasar
as perspectivas de crescimento. “Rondônia é um estado de grandes
oportunidades, e foi o que mais cresceu no Brasil nos últimos anos,
além de ter se tornado forte no empreendedorismo. São algumas
destas características, somadas às medidas de austeridade adotadas
pelo governador Confúcio Moura, que possibilitam o estado permanecer com as contas equilibradas”, frisou Pedro Pimentel.
Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), o adjunto da
Sepog ressaltou que muito mais que cumprir a legislação federal,
que determina a realização de audiências públicas para a construção dos instrumentos orçamentários, o debate também permite
a interação e aproximação do estado com os demais Poderes e a
sociedade. Ele lembrou que a metodologia participativa é adotada
pelo Executivo há seis anos em todas as peças orçamentárias, como
o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Em seguida, Pedro Pimentel, acompanhado do gerente de Planejamento Governamental da Sepog, José Lourenço, apresentou a
minuta do projeto de lei com algumas das contribuições recebidas
pela equipe, através do e-mail: [email protected].
br, disponibilizado desde fevereiro; e de reuniões periódicas com
representantes dos órgãos do Executivo e demais Poderes.
DIRETRIZES
De acordo com o documento, as prioridades do Poder Público para 2017 incluem a elevação da qualidade de vida, a redução
das desigualdades sociais entre regiões, inclusão social, oferta de
serviços públicos com qualidade e ênfase para a educação, saúde
e segurança; o desenvolvimento sustentável, a gestão ambiental e
territorial, a competitividade, o equilíbrio das finanças públicas,
a responsabilidade fiscal, a modernização da gestão, o combate à
pobreza e extrema pobreza; a oferta da infraestrutura de interesse
social, entre outras. Os projetos específicos só serão definidos na
Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao próximo ano.
No site da Sepog (www.sepog.ro.gov.br), no ‘banner LDO
2017’, a população pode acompanhar cada etapa de elaboração e
aprovação do documento. O projeto de lei deverá ser encaminhado
à Assembleia Legislativa até a próxima sexta-feira (15).
12/04/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/prioridades-do-poder-publico-para-2017-discutidas-em-audiencia-publica-incluem-educacao-saude-e-seguranca-publica,59439.shtml
Diretrizes Orçamentárias
Prioridades do Poder Público para 2017 discutidas
em audiência pública incluem educação, saúde e
segurança pública
Com a participação de representantes das unidades orçamentárias do estado, incluindo outros Poderes, e da sociedade
civil, a reunião teve, entre outros objetivos, dar continuidade ao
processo participativo na elaboração das peças orçamentárias desenvolvidas.
Caixa Econômica Federal – Festival de Oportunidades
Caixa lança Festival de Oportunidades para aquecer economia em Porto Velho
O evento vai reunir vários setores e oferecer atrativos para fomentar novos negócios e vinda de empreendedores de todo o estado.
Reunir em um só lugar o setor da construção civil, imóveis,
móveis planejados, veículos alinhado a oferta de linhas de crédito
diferenciadas é a grande aposta da Caixa Econômica Federal – Superintendência Regional de Rondônia para aquecer a economia de
Porto Velho. No período de 17 a 19 de junho, promove o Festival
de Oportunidades Caixa 2016 que tem a expectativa de gerar um
volume de negócios na casa do R$ 250 milhões.
“Nossa proposta é apresentar um show de soluções a população de Porto Velho, apresentar nossas empresas que atuam nos
setores envolvidos e ainda trazer novos investidores do interior do
As diretrizes orçamentárias dos projetos que deverão ser
executados pelo governo estadual em 2017 foram debatidas em
audiência pública, promovida pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), na sexta-feira (8), no
auditório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Emater), em Porto Velho. Com a participação de representantes
das unidades orçamentárias do estado, incluindo outros Poderes,
e da sociedade civil, a reunião teve, entre outros objetivos, dar
continuidade ao processo participativo na elaboração das peças orçamentárias desenvolvidas pelo governo.
Didatismo e Conhecimento
14
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Estado que tenham intenção de expandir seus negócios para Porto
Velho. Queremos ainda apresentar aos nossos potenciais clientes
as mais variadas propostas em conformidade com cada orçamento”, explica Bruce Guerra, superintendente regional da Caixa em
exercício.
No lançamento do Festival realizado para a imprensa, na última quinta-feira(12), Guerra apresentou os empreendimentos que
já estão em comercialização pela Caixa e que estarão presentes no
evento, entre imóveis na planta e prontos para morar num total de
691 unidades. Além do imóvel em si, o cliente ainda pode financiar
os móveis planejados, eletrodomésticos e eletrônicos.
Limpa Nome
Somado a junção de todos os setores ligados ao ramo dos bens
móveis e imóveis, a Caixa pretende intensificar a campanhas de
renegociação de dívidas, denominada “Ação Limpa Nome” com
descontos que variam de 10% a 80%. A campanha teve início neste
mês e segue até o final de junho.
“Ao promover o resgate do crédito oportunizamos aos nossos clientes que possam novamente se apresentar na condição de
consumidores adimplentes, desta forma girar a cadeia produtiva”,
explica Guerra.
Salão Auto
Presente no Festival, o Salão Auto oportunizará os clientes a
adquirir veículos novos ou usados através de uma linha de financiamento que contempla até 90% do valor do carro ou moto, com
prazos que chegam a até 60 meses a taxas especiais, consideradas
a cada nova edição uma das taxa mais baixas do mercado.
O Festival de Oportunidades Caixa 2016 acontece de 17 a 19
de junho no Sesi da avenida Rio de Janeiro em Porto Velho.
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/caixa-lanca-festival-de-oportunidades-para-aquecer-economia-em-porto-velho,60400.shtml
14/05/2016
A empolgação destes agricultores familiares da região de
Porto Velho (RO) é reflexo do treinamento sobre poda de formação que receberam da Embrapa no final de abril. A dona Marlene
Alves, produtora familiar, complementa: “Esse treinamento foi
importante porque percebi as vantagens que essa poda pode ter”,
e acrescentou que irá aplicar a técnica e passar adiante o conhecimento adquirido no treinamento. De acordo com o pesquisador da
Embrapa Rondônia, Marcelo Curitiba, a poda de formação deve ser
feita entre 60 e 90 dias após o plantio, quando as plantas apresentarem entre um e dois pares de ramos de produção. O treinamento foi conduzido pelos engenheiros agrônomos da
Embrapa Rondônia, Samuel Fernandes e Denis Cararo, e reuniu
produtores e técnicos na área do Projeto Piloto do Reassentamento
Rural da Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, localizado 6,5 km do distrito de Nova Mutum Paraná. De acordo com o chefe da Idaron de
Jaci-Paraná, Leonardo Ferro, o treinamento é um incentivo para os
produtores que passam a ter acesso às novas técnicas e podem aumentar sua produção. “Esse café clonal tem um manejo diferenciado
e o produtor precisa ter acesso ao modo de conduzir essa lavoura.
Essas capacitações são fundamentais”, afirmou.
Este é o segundo treinamento na cultura de café realizado no
local só este ano pela Embrapa Rondônia. O primeiro aconteceu
em janeiro, quando os produtores receberam treinamento sobre o
plantio do café canéfora, especificamente da variedade conilon BRS
Ouro Preto, a primeira cultivar de café da Embrapa, desenvolvida
especialmente para Rondônia e região Amazônica. “Um cafezal produtivo inicia-se com um bom preparo do solo e o plantio adequado
das mudas”, explicou o pesquisador da Embrapa Rondônia Marcelo Curitiba. Após a fase de implantação do cafezal os agricultores
acompanharam a poda de formação e as demais etapas de condução
da lavoura também farão parte dos treinamentos.
Esta ação faz parte da implantação de Unidades de Aprendizagem, por meio do projeto da Embrapa em parceria com a ESBR,
e contam com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e
Abastecimento de Porto Velho (Semagric) e Empresa Estadual de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO). Ao todo serão cinco unidades com culturas que apresentam
potencial para desenvolvimento na região: café, mandioca, banana,
abacaxi e cana de açúcar (para alimentação animal). Estas unidades
serão espaços de mobilização e compartilhamento de conhecimentos entre a equipe da Embrapa Rondônia, técnicos e produtores familiares da região, buscando o desenvolvimento rural sustentável
pela adoção de tecnologias apropriadas.
De acordo com o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia, Frederico Botelho, “o público poderá acompanhar
no dia-a-dia a implantação e a condução de todas as práticas recomendadas pela Embrapa, durante todo o ciclo destas culturas, pois a
área estará aberta para visitação diariamente”, explica. Além disso,
ele acrescenta que os eventos técnicos serão realizados de acordo
com o calendário de tratos culturais de cada cultura, em que os pesquisadores e técnicos da Embrapa Rondônia estarão no local apresentando as práticas adequadas.
Já foram realizados quatro treinamentos com a presença de técnicos e produtores da região, sendo abordados os cuidados a serem
tomados e as práticas adotadas na implantação das culturas da mandioca, cana de açúcar e do café. “Para que as tecnologias geradas
pela pesquisa promovam uma inovação no setor produtivo, garantindo a sustentabilidade das atividades agropecuárias desenvolvidas
na região, é preciso capacitar a assistência técnica, oferecendo ao
produtor condições de adotar as tecnologias”, conclui Botelho.
Agricultura Familiar
Fortalecimento da Agricultura familiar: produtores de
Porto Velho recebem treinamento
A empolgação destes agricultores familiares da região de Porto Velho (RO) é reflexo do treinamento sobre poda de formação
que receberam da Embrapa no final de abril.
“Já plantei muito café em Rondônia e a técnica utilizada aqui
na poda é diferenciada”, comenta o agricultor, Levi Morais. Ele
está falando da poda de formação do café canéfora (conilon e robusta), uma técnica indicada pela Embrapa para a formação precoce da copa dos cafeeiros, favorecendo o alcance de alta produtividade na primeira safra. “Essa nova técnica está nascendo agora
com o café clonal e dá uma produção bem maior que os outros!”,
comemora o produtor Jairo Morais.
Didatismo e Conhecimento
15
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Eletrobras Distribuição Rondônia recebe Prêmio
WEP Brasil 2016
A Embrapa Rondônia e a Energia Sustentável do Brasil
(ESBR), concessionária da UHE Jirau, são parceiras para o desenvolvimento deste Projeto, buscando o desenvolvimento de soluções tecnológicas e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento rural sustentável das famílias das áreas de influência
da UHE Jirau e que acabam por influenciar no desenvolvimento
de toda a região.
13/05/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/fortalecimento-da-agricultura-familiar-produtores-de-porto-velho-recebem-treinamento,60407.shtml
“A premiação reconhece empresas com melhores práticas de
empoderamento das mulheres.”
A Eletrobras Distribuição Rondônia recebeu nesta terça feira(29), o “Prêmio WEP Brasil 2016 – Empresas Emponderando
Mulheres”. Dentre 148 empresas inscritas na 2ª edição do prêmio
WEP Brasil 2016, a distribuidora de Rondônia, foi uma das 49
finalistas e recebeu a premiação na Categoria Bronze.
A premiação existe desde 2014 e é reconhecida pelo UN
Global Compact e UN Women, criadores dos Princípios para o
Empoderamento das Mulheres, os WEPs (em inglês, Women´s
Empowerment Principles), em parceria com suas representações
brasileiras, a Rede Brasileira do Pacto Global e a ONU Mulheres
Brasil.
A iniciativa tem como meta incentivar e promover a equidade
de gênero e o empoderamento da mulher nas pequenas, médias e
grandes empresas brasileiras.
A cerimônia de premiação ocorreu em Foz do Iguaçú e reuniu autoridades nacionais e internacionais em equidade de gênero.
A Categoria Ouro teve como vencedores as empresas Unillever
Brasil e Renault Brasil, na Prata Coca Cola, Boticário e outras, e
na Categoria Bronze a Eletrobras Distribuição Rondônia dividiu o
prêmio com empresas como o Grupo Pão de Açúcar e Dudalina.
Para o diretor Presidente Luiz Marcelo Reis de Carvalho, “o
reconhecimento é um incentivo para a Empresa buscar ainda mais
a inclusão da diversidade de gênero e desenvolvimento dentro dos
princípios da sustentabilidade”, diz.
01/04/2016 http://www.tudorondonia.com.br/noticias/eletrobras-distribuicao-rondonia-recebe-premio-wep-brasil-2016,59194.shtml
SOCIEDADE
Governo de Rondônia decreta estado de emergência contra o
Aedes aegypti
Durante coletiva de imprensa foi criado um comitê de monitoramento.
Ministério da Saúde já repassou R$ 2,8 milhões a prefeitura de
Porto Velho.
Governador assinou decretos junto com o secretário estadual
da saúde (Foto: Ísis Capistrano/ G1)
O Governo do Estado de Rondônia decretou estado de emergência
nesta quinta-feira (4) contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da
dengue, zika vírus e febre chikungunya. Durante coletiva de imprensa
em Porto Velho, o governador Confúcio Moura autorizou a criação de
um Comitê Estadual de Monitoramento e Avaliação do mosquito.
De acordo com o governador Confúcio Moura, o principal motivo
para assinatura do decreto foi a preocupação com o mosquito Aedes
aegypti. “Não queremos deixar que esse vírus se alastrasse pela nossa
cidade, portanto o decreto foi assinado. Com o decreto assinado, fica
mais fácil o remanejamento de recursos para o nosso estado”, explicou.
Segundo o secretário estadual de saúde, Williames Pimentel, o
Ministério da Saúde já repassou R$ 2, 8 milhões de reais para cada prefeitura. “Com esse dinheiro, está sendo realizado o monitoramento de
doenças e visitações nas casas. Conforme os resultados, se for necessário, mais recursos serão disponibilizados aos municípios”, ressalta.
Comitê Estadual de Monitoramento
Durante coletiva de imprensa, Confúcio Moura e o secretário Williames Pimentel assinaram um decreto criando um Comitê Estadual
de Monitoramento e Avaliação. Para Pimentel, o comitê terá mais facilidade para monitorar as ocorrências de doenças transmitidas pelo
mosquito Aedes Aegypti.
Por Hosana Morais e Ísis Capistrano Do G1 RO
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2016/02/governo-de-rondonia-decreta-estado-de-emergencia-contra-o-aedes-aegypti.
html
Didatismo e Conhecimento
Conheça conquistas e desafios dos povos indígenas de Rondônia
Cenário político e a falta de acesso direitos básicos são apontados como entraves pelos indígenas
PORTO VELHO - É na Amazônia Legal que vive a maioria dos indígenas do Brasil. Em Rondônia existem mais de 3 mil
indígenas que lutam para manter as tradições, segundo o último
censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O
povo indígena tem a cultura interligada com o meio ambiente e
reconhecem a importância do respeito a natureza para a própria sobrevivência deles e do planeta. Um povo que enfrenta obstáculos
antigos e novos para promover dentro das aldeias o desenvolvimento sustentável.
A luta dos indígenas é contra a violação dos direitos humanos. Foto: Kanindé/Arquivo
16
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
O cenário político atual é apontado como uma das principais
preocupações pelos indígenas de Rondônia para alcançar este
objetivo. Representantes indígenas de vários estados do País se
reuniram esta semana em Brasília contra a ameaça de direitos
constitucionais e especialmente contra a PEC 215 que prevê que
a aprovação a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas
pelos índios passe a ser de competência exclusiva do Congresso
Nacional.
Para Hélinton Gavião, represente de uma das etnias indígena
de Rondônia, o cenário atual da política tem desagradado os indígenas. ‘‘É importante a gente refletir, se organizar para enfrentar o
que estamos vivendo hoje como a mobilização em Brasília contra
a tramitação de vários projetos de lei e emendas parlamentares no
Congresso Nacional. Uma delas é a PEC 215 que tira da Funai o
poder de demarcação da Funai para transferir para o Congresso
Nacional’’, disse.
Retrocesso
A PEC 215 representa um retrocesso para os indígenas. ‘‘Os
parlamentares querem travar todos os processos [referentes a demarcação das Terras Indígenas] que tramitam no Poder Executivo.
Isso é uma violação, é um retrocesso das conquistas. A gente sabe
muito bem que na Constituição Federal, o artigo 231 reconhece
aos índios o direito sobre as terras que tradicionalmente ocupam e
faz o Governo Federal assumir a demarcação das Terras Indígenas
em todo o Brasil. E na visão dos parlamentares não existe mais
terras para serem demarcadas’’, afirma.
Para Gavião, o pensamento dos parlamentares sobre os direitos indígenas vai de encontro com o que os índios esperam. ‘‘Os
parlamentares não têm respeito, não trabalha em prol do que a legislação brasileira prevê quanto os direitos dos povos indígenas’’,
avalia. Além da PEC 2015, outras tramitações no Congresso Nacional também são vistas com tristeza pelos indígenas. Um exemplo é o Projeto de Lei 1610/96 que quer regulamentar a exploração
de minerais em terras indígenas.
Outro representa indígena de Rondônia, Rubens Suruí, também corrobora com Hélinton Gavião contra a PEC 215 e as demais
tramitações consideradas uma violação aos direitos indígenas.
‘‘Elas vêm em desencontro com nossos direitos. Ameaça nosso território, nossa cultura, a vida dos povos indígenas. Nos desrespeitam, com certeza é um retrocesso’’, avalia Rubens.
Mobilização
Temendo que conquistas garantidas na Constituição Federal
sejam violadas, os indígenas saem de suas aldeias e diferentes etnias se unem em prol de um objetivo comum. ‘‘Nem todo mundo
tem a consciência do porquê dos indígenas estarem fazendo essa
mobilização, é importante a gente divulgar que nesse cenário atual
da política, o parlamento brasileiro vem mais agressivo contra nossos direitos e focando mais nas Terras Indígenas. Isso fez os indígenas irem até o Congresso e fortalecer o movimento indígena para
manter nossa existência’’, destaca Hélinton.
A violação aos diretos já garantidos por lei não é o único entrave enfrentado pelos indígenas de Rondônia. ‘‘Não há uma política
pública indigenista que possa garantir proteção territorial, apesar
de ter um decreto que falta a implementação, falta reconhecimento,
que dar valor a essa política que é a Política Nacional de Gestão
Territorial e Ambiental de Terras Indígenas, a PNGATI. Se houvesse respeito a essa política com certeza não teria tanta ganância em
Terras indígenas como a questão dos latifundiários que não respeitam os limites das Terras Indígenas’’, afirma.
Terras Indígenas sofrem pressões em Rondônia. Foto: Kanindé/Arquivo
Riquezas naturais
A exploração das riquezas naturais é outro problema. ‘‘Os
madeireiros e garimpeiros têm muito interesse em explorar a Terra
Indígena por ausência de uma política, de uma ação concreta que
possa ajudar os indígenas a protegerem seus territórios. As principais ameaças é a invasão por madeireiros, pescadores, caçadores. A
gente tenta fazer proteção do nosso território e somos ameaçados.
Isso traz ainda conflitos internos, causam sérios problemas’’, afirma
Rubens.
Mesmo diante do cenário desfavorável, os povos indígenas estão buscando conquistar seus espaços. ‘‘Entendemos que podemos
avançar com a sociedade contemporânea e por isso buscamos o diálogo com o próprio Governo do Estado. Hoje nós temos uma Coordenação dos Povos Indígenas de Rondônia que fica na Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Ambiental, a Sedam. Ela foi criada no
ano passado e é por meio dela que temos acesso ao Governo, mas
ainda falta melhorar bastante coisa’, avalia Rubens Suruí.
Demandas
Índios pedem respeito pelos direitos constitucionais. Foto:Kanindé/Arquivo
‘‘A PL 1610 também viola o direito garantido na Constituição
de uso fruto exclusivo dos bens explorados indígenas. Isso deixa
a gente também muito revoltado. Tem também a PL 237/13 de
regulamentação do arrendamento das Terras Indígenas onde também a Constituição diz que o uso fruto exclusivo é dos indígenas.
Isso tudo é um retrocesso para os direitos indígenas. Como que
podem regulamentar uma terra onde tem homem, onde tem lei que
garante direito daquele povo? Estão querendo regulamentar elas
para que outros segmentos tenham acesso as riquezas em Terras
Indígenas’’, avalia Hélinton Gavião.
Didatismo e Conhecimento
17
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Patrimônio Histórico
MPF recomenda que governo de Rondônia faça tombamento da Casa dos Resky
Hélinton Gavião explica as condições atuais das aldeias de
Rondônia. ‘‘Não temos uma saúde de qualidade porque os gestores
que trabalham na Saúde Indígena não têm compromisso em executar as ações conforme a lei que ampara o direito nesta área e onde
nós sofremos bastante. Esse é o momento da gente também pensar
em como podemos fortalecer a política da saúde indígena. Nós
perdemos muitos parentes no ano passado devido esse problema.
Se a gente for fazer um levantamento tem muita Terras Indígenas
para saber que estão chegando ações da Saúde, a gente encontra
muitas dificuldades’’, afirma.
Problemas que para Hélinton Gavião deveriam ser solucionados com ações preventivas. ‘‘Entorno das Terras Indígenas tem
várias fazendas e onde passa o rio os fazendeiros jogam lixo, produtos químicos e passa na terra e o indígena usa e começa a adoecer. Então, para agir de forma preventiva teria que construir poços
artesianos e cuidar do saneamento básico. Isso traria mais qualidade para os indígenas’’, aponta Gavião.
Residência foi a primeira construída em alvenaria em Porto
Velho, em 1917 - Foto: Reprodução
A Casa dos Resky, construída em 1917, foi a primeira casa
de alvenaria construída em Porto Velho. Para garantir que o patrimônio seja protegido e preservado, o Ministério Público Federal
(MPF) emitiu uma recomendação ao governo do Estado para que
faça o tombamento do imóvel.
A procuradora da República Gisele Bleggi ressalta na recomendação que a conservação de todo patrimônio histórico e artístico é de interesse público, por vários motivos, entre eles a vinculação a fatos memoráveis da história. “É dever do poder público
garantir, apoiar e incentivar a valorização e a difusão do patrimônio cultural”, disse.
A legislação estadual estabelece que o tombamento tem uma
sequência de procedimentos: com parecer do Conselho Estadual
de Cultura, a Secretaria de Cultura e Turismo propõe a elaboração
de um decreto de tombamento a ser assinado pelo governador de
Rondônia; em seguida há a inscrição do imóvel no Livro de Tombo
Estadual. A recomendação do MPF é para que sejam feitos os trâmites da Lei nº 71/85 e se realize o tombamento do imóvel.
A casa pertencia à família do libanês George Chediak Resky,
comerciante que foi proprietário de dois cinemas, panificadora,
lojas e outras empresas na cidade. O imóvel está localizado à rua
José de Alencar, esquina com rua Riachuelo, no Centro de Porto
Velho, próximo à avenida Sete de Setembro.
MPF/RO, 06/02/2016
http://www.ariquemesagora.com.br/noticia/2016/02/06/mpf-recomenda-que-governo-de-rond-nia-faca-tombamento-da-casados-resky.html
Indígenas pedem melhoria em Saúde e Educação. Foto: Kanindé/Arquivo
Outro setor que merece uma atenção especial é a Educação.
Para os indígenas houve mais avanços nesta área que na Saúde.
‘‘Na educação nós avançamos com o Projeto Açaí com formação
de professores indígenas. Mas a qualidade de formação também
deixa a gente preocupado. Se a gente for na aldeia ver a estrutura
da educação não é aquilo que a gente espera. Nem toda Terra Indígena tem escola. Nas que tem, os alunos estudam de baixo de um
barraquinho de palha, falta material didático, chega a falta merenda e outra questão é a garantia de transporte para levar os indígenas
até onde tem escola’’, afirma Hélinton.
19/04/2015
http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/cidades/conheca-conquistas-e-desafios-dos-povos-indigenas-de-rondonia/?cHash=2c8c30efd7ae5c9a2df6567eb95fcecf
Didatismo e Conhecimento
City Tour será proposto para agências de viagens nesta terça-feira
Para a atividade foram convidadas 52 agências de viagens e
turismo.
Nesta terça-feira, dia 08 de março, a partir das 08h30, será
apresentado durante um café da manhã no espaço interno do Mercado Cultural, o City Tour da capital. A proposta, elaborada por
meio de uma parceria ente o Conselho Empresarial de Turismo
(Conetur), Prefeitura de Porto Velho, Superintendência Estadual
de Turismo (Setur), Federação do Comércio de Rondônia (Fercomércio) e o Sebrae, tem como objetivo fortalecer o turismo na cidade, criando uma espécie de produto para o mercado.
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Agricultura familiar
Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café em Rondônia será lançado dia 12 de maio na capital
O City Tour faz parte do Plano de Incentivo ao Turismo do
Conetur para os polos de Porto Velho, Ouro Preto do Oeste, Vale
do Apertado e Guajará-Mirim. A programação inclui café da manhã, o City Tour saindo do Mercado, passando pelo centro histórico e posteriormente com visitas à Ponte Rondon- Roosevelt e ao
Memorial Rondon. Todo o trajeto vai contar com explicações do
historiador Anísio Gorayeb.
Para a atividade foram convidadas 52 agências de viagens e
turismo. “A demanda foi apresentada pelo próprio segmento, em
especial a rede de hotelaria. O público existe, principalmente o
turismo de negócios e por isso criamos roteiros domésticos destinados a eles”, explicou a Coordenadora Municipal de Turismo,
Camila Canova.
07/03/2016 - 21h16min - Atualizado em 07/03/2016 21h16min
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/city-tour-sera-proposto-para-agencias-de-viagens-nesta-terca-feira,58599.shtml
Foto: Arte: Rafael Rocha
Lançamento dia 12/5 em Porto Velho
No dia 12 de maio será lançado oficialmente o Concurso de
Qualidade e Sustentabilidade do Café Canéfora (robusta e conilon)
do Estado de Rondônia. O evento será realizado em Porto Velho,
no Juninho Soft Café – Avenida Farquar, 1623, bairro Panair,
às 9h. O lançamento contará com a presença de autoridades, dos
realizadores e parceiros do evento. Houve um pré-lançamento do
Concurso no dia 15 de abril em Alvorada d’Oeste – RO e as inscrições iniciaram no dia 2 de maio, nos Escritórios locais da EMATER-RO, distribuídos em todos os municípios do estado. O prazo
final é até o dia 30 de junho de 2016.
O objetivo do concurso é identificar, promover e premiar
produtores de café canéfora de qualidade, produzidos com sustentabilidade e incentivar a constante melhoria da qualidade como
meio eficaz na conquista de mercados e agregação de valor ao café
rondoniense. O Concurso é uma realização do Governo do estado
de Rondônia, através da Secretaria de Estado da Agricultura de
Rondônia - Seagri, e da EMATER-RO; da Embrapa Rondônia, da
Câmara Setorial do Café de Rondônia e da Idaron. São parceiros:
Juninho Soft Café, SEBRAE, Programa Café Sustentável, P&A
Marketing Consultor SCP Brasil, Amazônia Coffee, Nescafé, entre
outros apoiadores desta ação.
Para um dos coordenadores do Concurso e técnico da EMATER-RO, Raphael Cidade, no cenário atual da cafeicultura do
estado, com o aumento de produção e produtividade e o uso de
café clonal, a qualidade é essencial para alcançar novos mercados
e agregar maior valor ao produto. “É fundamental que o produtor
esteja estimulado, produzindo mais e com qualidade. Assim, como
a tendência é de que a indústria também pague por essa qualidade,
tornando os produtores de Rondônia mais competitivos no mercado”, declara.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Rondônia e especialista em qualidade do café, Enrique Alves, o concurso busca
premiar e conhecer a excelência do café que é produzido no estado. Ele explica que é uma forma de valorizar os produtores que
estão fazendo o trabalho da forma correta, desde o café no campo
até às atividades de pós-colheita, como o ponto de colheita correto, secagem na temperatura ideal, evitando a fermentação, entre
outros fatores que determinam a qualidade do café, assim como
incentivar outros produtores a buscarem a qualidade na produção
de café.
Sebrae em Rondônia concederá patrocínio para projetos por
meio de chamada pública
A chamada pública visa à seleção de projetos a serem patrocinados pelo Sebrae em Rondônia e realizados em 2016 e deverão
ser relevantes para os segmentos de pequenos negócios.
A concessão de patrocínio por seleção é um processo realizado por meio de chamada pública, cuja data de início de recebimento de projetos é 14 de dezembro de 2015, a partir das 8 horas,
e o encerramento é em 31 de janeiro de 2016, às 23 horas e 59
minutos. Nesse período o Sebrae em Rondônia receberá projetos
de responsabilidade de terceiros que contribuam para estimular a
competitividade dos pequenos negócios e promover a produção
e a difusão do conhecimento, com ênfase no empreendedorismo.
A chamada pública visa à seleção de projetos a serem patrocinados pelo Sebrae em Rondônia e realizados em 2016 e deverão
ser relevantes para os segmentos de pequenos negócios ou que
promovam a cultura do empreendedorismo.
Os interessados deverão atentar aos documentos que fazem
parte do Edital de Chamada Pública: Política de Patrocínio, Manual de Prestação de Contas e Minuta de Contrato.
Esses referenciais terão como base aspectos tangíveis como
benefícios e resultados que podem ser materializados por meio de
facilitação de acessos aos pequenos negócios, exposição da marca
Sebrae em peças promocionais e mídias, entre outros fatores.
Quanto aos aspectos intangíveis, são resultados não materializáveis que podem ser mensurados por meio de pesquisa, sob a
ótica do marketing, tendo como base a valorização dos pequenos
negócios, a difusão do conhecimento, a exposição da marca e a
projeção da imagem do Sebrae perante seu público de interesse.
Para mais informações sobre as atividades do Sebrae, acesse
www.ro.sebrae.com.br ou ligue para 0800 570 0800.
07/01/2016 - 14h24min - Atualizado em 07/01/2016 14h24min
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/sebrae-em-rondonia-concedera-patrocinio-para-projetos-por-meio-de-chamada-publica,57351.shtml
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
E a premiação?
A premiação final será realizada no dia 19 de setembro de
2016. Serão premiados os três primeiros colocados do Concurso
de Qualidade de Café Canéfora do Estado de Rondônia:
- 1º Lugar: troféu + R$ 3.000,00;
- 2º Lugar: troféu + R$ 2.000,00;
- 3º Lugar: troféu + R$ 1.000,00
Aos 10 participantes melhores classificados será dado o direito de participar do leilão que será organizado pela Comissão
Promotora durante a fase final do concurso na cidade de Porto
Velho – RO. Nas etapas regionais serão entregues certificados de
participação para os produtores que tiverem as 10 melhores classificações e premiados com máquinas/equipamentos e/ou insumos
os três melhores colocados.
Mais informações sobre o concurso nos telefones: (69)92636689, ou (69) 3219-5021. O regulamento do concurso está disponível no Portal da EMATER - RO, www.emater.ro.gov.br, e da
Embrapa Rondônia, www.embrapa.br/rondonia. Renata Silva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia
[email protected]
Telefone: (69)3219-5011 / 5041
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
10/05/16
https://www.embrapa.br/rondonia/busca-de-noticias/-/noticia/12386654/concurso-de-qualidade-e-sustentabilidade-do-cafe-em-rondonia-sera-lancado-dia-12-de-maio-na-capital
“Este concurso pode ser considerado uma semente que está sendo
plantada e que demonstra a transformação pela qual Rondônia vem passando na cafeicultura, que segue rumo à excelência na produção de café
de qualidade. Rondônia potencialmente possui características de clima
e solo que propiciam o pleno desenvolvimento dos frutos e a expressão
de características intrínsecas aos frutos e que são desejáveis pelos consumidores, como aroma, acidez, doçura e corpo”, afirma o pesquisador.
Quem pode participar e como?
Todos os cafeicultores do estado de Rondônia poderão se inscrever, com lotes de café canéfora produzidos por eles no ano da safra
do concurso. O extensionista da EMATER-RO preencherá a ficha de
inscrição e destacará o comprovante de inscrição após a assinatura do
produtor com conhecimento e concordância com as normas do regulamento do concurso e entregará ao produtor se a amostra estiver de acordo com o especificado no regulamento. A inscrição para o concurso é
isenta de taxas ou qualquer ônus para o participante e é feita apenas nos
escritórios locais da EMATER-RO, em todos os municípios do estado.
Para a realização da inscrição o produtor deverá levar uma cópia
do RG, CPF e Cadastro Ambiental Rural – CAR, da propriedade onde
se localiza a lavoura de café, cujo lote será inscrito no concurso e deverá
estar com o Bloco de Notas de Produtor Rural em dia. A amostra representativa do lote participante, que é de 3 litros de café pilado, deverá ser
acondicionada em saco de plástico transparente e ou de estopa e ser entregue no escritório local da EMATER-RO do município do respectivo,
no ato da inscrição.
O participante deverá ter disponível em sua propriedade um lote
contendo cinco sacas de 60 kg de café canéfora pilado, oriunda da coleta da amostra representativa. Os participantes classificados nas etapas
regionais devem manter o lote em estoque e em disponibilidade até a
data do encerramento do concurso por ocasião da entrega da premiação. O não cumprimento deste item implicará na desclassificação do
participante.
Recursos naturais
Rondônia prepara-se para sediar evento nacional de classificação de solos
Foto: Lúcia Anjos
Quais os critérios de avaliação?
A avaliação de Sustentabilidade das propriedades será realizada
através de um levantamento de informações colhidas em formulário durante a inscrição dos produtores. Os produtores pré-selecionados poderão ser visitados por um técnico da EMATER-RO, para conferência das
informações. Os critérios para avaliação da sustentabilidade seguirão o
Currículo de Sustentabilidade do Café, do Programa Café Sustentável.
Todas as amostras passarão pela determinação de umidade e serão
rejeitadas as amostras que apresentarem, classificação superior ao tipo
8 (360 defeitos). A classificação final será pela melhor qualidade de bebida, tendo como critério: fragrância, aroma, defeitos, acidez, amargor,
corpo, sabor residual e adstringência. Outro fator a ser considerado é
quanto ao aspecto do produto à secagem e cor, uniformidade e tamanho
do grão.
Solos próximo à Chumpiguaia, desenvolvendo-se sobre rocha
basáltica
Rondônia prepara-se para a realização da 12ª Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos, promovida pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) e reconhecida entre
seus membros por “RCC”. O evento deve acontecer nos próximos
dois anos no estado e já foi realizado em diversas regiões do país,
desde 1979, tendo como finalidade aperfeiçoar e discutir o sistema
brasileiro de classificação de solos, ferramenta importante para o
planejamento de atividades econômicas em nível local, regional e
nacional, e também para a gestão de recursos naturais, tanto o solo,
como água e vegetação.
Como será a classificação por região?
Serão classificadas as 20 melhores amostras, sendo as 10 mais bem
pontuadas de cada etapa regional (Regional 1 – Territórios Rio Machado, Zona da Mata, Vale do Guaporé e Cone Sul; Regional 2 – Territórios
Central, Vale do Jamari e Madeira Mamoré). As 20 melhores amostras
de café canéfora serão notificadas e passarão por uma nova coleta de
amostra nos lotes representativos. Na fase final, serão classificadas
as 3 (três) melhores amostras no âmbito Estadual, as quais serão
premiadas.
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
05/05/16
https://www.embrapa.br/rondonia/busca-de-noticias/-/noticia/12237326/rondonia-prepara-se-para-sediar-evento-nacional-declassificacao-de-solos
Uma particularidade importante das RCCs é que essa Reunião
não ocorre em auditórios ou dentro de instituições, mas leva especialistas da área de pesquisa, desenvolvimento e ensino superior
nos locais de ocorrência dos solos a serem discutidos e debatidos.
Ou seja, o evento é uma atividade itinerante e que irá percorrer os
principais ambientes do Estado de Rondônia.
Neste sentido, de 25 a 30 de abril, foi realizada uma das etapas preparatórias da RCC de Rondônia e diversas regiões foram
percorridas em um roteiro que se deslocou de Porto Velho a Vilhena, ao longo do eixo da rodovia BR 364, adentrando por rodovias
estaduais e estradas vicinais, bem como, pelas rodovias BR 429 e
BR 435, com passagens pelas cidades de Ariquemes, Machadinho
do Oeste, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Teixeirópolis, Urupá, Alvorada do Oeste, Rolim de Moura, Alta Floresta do Oeste, Pimenta
Bueno, Vilhena, Colorado do Oeste, Cabixi, Chupinguaia, dentre
outras. Segundo a professora do Instituto Federal de Rondônia
(Ifro), Stella Matoso, “é importante que o percurso escolhido reflita a diversidade de solos do ambiente amazônico, para que aquela
visão equivocada tida pelos leigos e mesmo profissionais acerca da
homogeneidade de ambientes na Amazônia seja refutada”.
Especialistas da Embrapa, Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal de Rondônia (Unir),
Ifro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) estiveram
envolvidos nesta etapa preparatória, os quais foram unânimes ao
reconhecer a complexidade dos eventos geológicos que ocorreram
onde hoje se situa o estado de Rondônia, determinando a formação
de solos com ampla variabilidade de propriedades e quanto a sua
capacidade de uso da terra.
O pesquisador da Embrapa Rondônia, Paulo Wadt, destaca
que o conhecimento sobre o potencial de uso das terras na Amazônia passa pelo conhecimento aprimorado dos solos e ambientes da
região, o qual não pode ficar estagnado em conceitos e definições
estabelecidas sobre os solos da Amazônia da época em que a agricultura estava migrando para a região dos cerrados brasileiros. “É
importante que especialistas conheçam os solos amazônicos em
seu ambiente atual, para refletirem sobre alternativas de ocupação,
conservação e preservação destes recursos naturais”, destaca.
Espera-se que mais de 100 especialistas em solos visitem os
diferentes ambientes de Rondônia durante o evento, estabelecendo correlações entre a paisagem natural, a geologia local, o uso
agrícola e a natureza e propriedades dos solos de cada ponto a ser
visitado.
A expectativa dos participantes desta etapa preparatória é de
que a RCC de Rondônia, assim como aconteceu nas RCCs de Roraima (2013) e do Acre (2010), eleve a um novo patamar o entendimento da complexidade dos solos do bioma Amazônico, equivocadamente descritos como invariavelmente inférteis e improdutivos. “Desde a RCC do Acre, e depois a RCC de Roraima, houve
um enorme avanço no conhecimento sobre os solos amazônicos,
inclusive, na revisão de indicadores de acidez do solo, como o alumínio trocável. E em Rondônia, a expectativa é que o avanço sobre
o conhecimento continue surpreendendo a todos dada a enorme
variabilidade geológica dos ambientes encontrados nesta viagem
preparatória”, explica a professora da UFRRJ, Lúcia Anjos.
Renata Silva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia
[email protected]
Telefone: (69)3219-5011 / 5041
Didatismo e Conhecimento
População poderá fazer sugestões sobre ações socioeducativas
em RO
Plano sobre ações é municipal e valerá pelos próximos dez
anos.
Plano está disponível para consulta no site da prefeitura.
Leis voltadas à cultura são postas para consulta popular em Rondônia
A população poderá contribuir para a elaboração do Plano Decenal Municipal das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, em
Ji-Paraná, cidade situada a 370 quilômetros da capital de Rondônia.
O plano foi elaborado pela Secretaria Municipal de Assistência Social
(Semas) e está disponível no site da prefeitura para consulta pública e
sugestões.
A psicóloga do Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade, Margarete Porto, explica que o plano, como o próprio nome
diz, será cumprido nos próximos dez anos. Para sua elaboração, foram
dignosticadas a situação dos adolescentes autores de atos infracionais e
que são atendidos pelo Programa de Atendimento de Adolescentes em
Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Prestação de Serviço a Comunidade (PSC) e a Liberdade Assistida (LA).
Em Ji-Paraná, cerca de 128 adolescentes cumpriram medidas sócioeducativas em meio aberto em 2014. Sendo que destes, 72 cumpriram a penalidade prestando serviçoes à comunidade e 56 tiveram
liberdade assistida. Em 2015, este número subiu para 155. Os que
prestaram serviços à comunidade totalizaram 110 e o restante, 45 adolescentes, tiveram liberdade assistida.
Margarete explica que qualquer pessoa pode dar sugestões para
a melhorar a elaboração do plano. “Primeiro, a gente pede que entre
no site, leia e se intere sobre o assunto. Então, poderá dar uma opinião
e uma sugestão para melhorar este tratamento aos adolescentes que
cometeram atos infracionais”, explica a psicóloga dando o endereço
do site.
A psicóloga ainda explica que o plano municipal seguirá as mesmas diretrizes Plano Nacional das Medidas Sócioeducativas, elaborado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança de do Adolescente.
11/05/2016
Pâmela Fernandes do G1 RO
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2016/05/populacao-podera-fazer-sugestoes-sobre-acoes-socioeducativas-em-ro.html
Projetos Sociais
Projetos sociais recebem kits esportivos do Governo de Rondônia
Os 52 municípios de Rondônia vão receber kits esportivos que são
adquiridos pelo executivo estadual por meio de recursos repassados
pela Lei Federal nº 10.264 de 26 de junho de 2001, conhecida como
Lei Agnelo/Piva, que prevê o repasse para todos os estados e para o
Distrito federal de um percentual da arrecadação de todas as loterias
federais em operação no país. O repasse é feito mensalmente em uma
conta específica do estado e é administrada pela Superintendência
Estadual de Juventude Cultura Esporte e Lazer (Sejucel) por meio
do Fundo Estadual de Desenvolvimento do Desporto (Funder)
21
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Aspectos Geográficos
Área Geográfica: 238.512,8 km2, representando 6,19% da região Norte e 2,80% do País. Rondônia é 3º Estado em extensão
territorial da região Norte. No contexto nacional, constitui-se o 15º
em extensão territorial e o 23º em termos populacionais. Limites:
ao Norte e Nordeste, estado do Amazonas; ao Sul e Oeste, República da Bolívia; a Leste e Sudeste, estado de Mato Grosso; a
Noroeste, os estados do Acre e do Amazonas.
A extensão da fronteira do Estado de Rondônia com a república da Bolívia é de 1.342 quilômetros. Os municípios rondonienses
localizados na faixa da fronteira boliviana são: Guajará-Mirim,
Nova Mamoré, Costa Marques, Alta Floresta do Oeste, São Francisco do Guaporé, Alto Alegre dos Parecis, , Pimenteiras do Oeste
e Cabixi.
Divisão geopolítica: o estado de Rondônia é formado por 52
municípios e 57 distritos.
Municípios Rondonienses
Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Porto Velho, Candeias do Jamary, Itapuã do Oeste, Alto Paraíso, Monte Negro, Buritis, Campo
Novo de Rondônia, Rio Crespo, Cujubim, Ariquemes, Cacaulândia, Machadinho do Oeste, Vale do Anari, Theobroma, Governador Jorge Teixeira, Jaru, Vale do Paraíso, Nova União, Mirante da
Serra, Teixeirópolis, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente
Médice, Urupá, Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé, Costa Marques, Nova Brasilândia do Oeste, Novo Horizonte do Oeste, Castanheiras, Alta
Floresta do Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Santa Luzia do Oeste,
Rolim de Moura, Ministro Andreazza, Cacoal, Espigão do Oeste, Primavera de Rondônia, São Felipe d’Oeste, Parecis, Pimenta
Bueno, Chupinguaia, Colorado do Oeste, Corumbiara, Cerejeiras,
Pimenteiras do Oeste, Cabixi e Vilhena. Dois municípios rondonienses estão entre os 15 municípios brasileiros que obtiveram as
maiores taxas nacionais de médias de crescimento populacional.
Buritis, com 29,09% e Campo Novo de Rondônia com 23,20%.
Setor Primário do Estado
- Agricultura, pecuária, piscicultura, apicultura, extrativismo
vegetal e mineral.
- O extrativismo mineral destaca-se pela ocorrência de ouro,
cassiterita, diamante, nióbio, quartzo, granito e água mineral.
- O extrativismo vegetal destaca-se pela produção de cacau,
madeira em toras, castanha-do-pará e borracha silvestre.
- O setor agrícola destaca-se nacionalmente por produzir cereais, café, soja, milho, banana, mandioca e algodão, além de hortifrutigranjeiros.
- O efetivo pecuário é composto, principalmente, de rebanhos
bovinos de corte e de leite, com mais de cinco milhões de cabeças
e uma Bacia leiteira em franca expansão, notadamente nas regiões
de Porto Velho, Jaru e Ouro Preto do Oeste.
Setor secundário
Prevalece a agroindústria, notadamente na produção de laticínios, na região central do Estado. Mas crescem AS indústrias
de transformação destinadas aos setores moveleiro, de confecções,
couro e calçados.
Setor terciário
Envolve comércio e serviços, é o que mais cresce NO Estado,
tendo em vista a evolução urbana, a exemplo de municípios como
Vilhena, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Cacoal, Ji-Paraná, Jaru,
Ouro Preto e Ariquemes.
Kit é composto por bolas oficiais de diversas modalidade esportivas
Segundo o coordenador de Esporte e Lazer da Sejucel, José
Carlos Barbosa, esse recurso é específico para reforma e construção de praças esportivas, aquisição de passagens para atletas, realização de eventos esportivos e aquisição de materiais esportivos
para formação e treinamento de atletas de alto rendimento. “Esses
kits são entregues para os municípios, que repassam para os projetos sociais. É uma forma de incentivar a prática esportiva de forma
geral”, afirmou o coordenador.
Após o recebimento do material, os municípios devem apresentar para a Sejucel um projeto detalhado informando quais instituições sociais foram beneficiadas com os materiais esportivos.
Os kits são usados para treinamento dos alunos/atletas que treinam
nas inúmeras escolinhas esportivas espalhadas pelos 52 municípios do estado. “O resultado desse treinamento vai aparecer nos
Jogos Intermunicipais de Rondônia (Jir) de 2016, que será realizado na cidade de Ji-Paraná”, ressaltou José Carlos Barbosa.
Os kits esportivos contém bola de futebol de campo, bola de
futsal oficial, bola de handebol, masculino e feminino, bola de
beach vôlei oficial e bola de voleibol oficial. A quantidade de kits
esportivos destinados a cada município depende do número de habitantes e também da vocação esportiva em que a região mais se
destaca.
Fonte
22 de março de 2016 | 235 Visualizações
Texto: Eleni Caetano
Secom - Governo de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/03/108585/
ASPECTOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS DE
RONDÔNIA
O Estado de Rondônia foi criado através da lei complementar
041, de 22 de dezembro de 1981, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República João Baptista
de Oliveira Figueiredo. Seu primeiro governador foi o coronel do
Exército Jorge Teixeira de Oliveira, nomeado no dia 29 de dezembro de 1981, pelo presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo. A instalação do Estado (posse do governador e
secretariado) ocorreu no dia 04 de janeiro de 1982. No ano de sua
criação o Estado de Rondônia estava constituído por 13 municípios (Porto Velho, a capital, Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru,Ouro
Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Espigão do
Oeste, Pimenta Bueno, Vilhena, Colorado do Oeste e Costa Marques).
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Principais relevos
Planície Amazônica (vale do Madeira), serra dos Parecis e serra dos Pacaás Novos (vale do Guaporé). Nesta serra localiza-se o
ponto mais elevado de Rondônia, o Pico do Tracuá.
Principais rios
Rios Machado ou Ji-Paraná; Guaporé, Mamoré, Madeira, Jacy-Paraná, Mutum-Paraná, Aripuanã ou Roosevelt, e Jamary. Os
principais rios que formam estas Bacias hidrográficas:
Rio Guaporé - Nasce na serra dos Parecis, região de Mato
Grosso, seu percurso é de 1.716 km com direção inicial para o sul,
seguindo depois para o oeste. Ao alcançar a cidade de Vila Bela,
toma a direção norte-oeste entrando em terras rondonienses na
cidade de Pimenteiras do Oeste, passando por Cabixi, Cerejeiras,
São Miguel do Guaporé até Costa Marques. A 12o de latitude sul
recebe AS águas do rio Mamoré. Seu trecho navegável é de 1.500
quilômetros e se constitui em fronteira NATURAL entre o Brasil
e a Bolívia. Seus afluentes brasileiros são os rios Cabixi, Corumbiara, Mequéns, Colorado, São Miguel, Cautário e Cautarinho,
todos com nascentes na Chapada dos Parecis;
Rio Mamoré - Nasce na Cordilheira dos Andes, em território
boliviano com o nome Grande de La Plata, passando a ser designado Mamoré quando alcança a Serra dos Pacaás Novos, região
de Guajará-Mirim. Constituindo-se em fronteira NATURAL entre
o Brasil e a Bolívia, recebe AS águas do rio Guaporé e, ao juntarse ao Beni, outro rio boliviano, recebe a designação Mamoré e
passa a formar a nascente do rio Madeira. Seu curso possui uma
extensão de 1.100 quilômetros e é totalmente navegável. Tem
como principais afluentes brasileiros os rios Sotério, pacaás Novos, Bananeiras e Ribeirão ou Lajes. Seus acidentes hidrográficos
são AS corredeiras Lages, Bananeiras, Guajará-Acu e GuajaráMirim; Rio Ji-Paraná ou Machado - Nasce da junção dos rios Barão de Melgaço, também chamado de Comemoração de Floriano,
e Apediá, chamado de Pimenta Bueno, na chapada dos Parecis.
Seu curso tem uma extensão de 800 quilômetros, atravessando a
região central do Estado até desembocar NO rio Madeira, região
de Calama, NO município de Porto Velho. Tem como afluentes
pela margem direita os rios Riozinho, Lourdes, São João e Tarumã. Pela margem esquerda os afluentes são os rios Luiz de Albuquerque, Rolim de Moura, Ricardo Franco, Preto, Jaru, Boa Vista,
Urupá e Machadinho. Seu principal acidente hidrográfico, dentre
os vários existentes e que dificultam a navegação, é a cachoeira 02
de Novembro, localizada NO município de Machadinho do Oeste.
Rio Madeira ou Caiary - Nasce na junção dos rios Beni e Mamoré, sendo o maior afluente do rio Amazonas pela margem direita. Sua extensão é de 3.240 quilômetros, sendo 1.700 em território
brasileiro. Mas, devido aos diversos acidentes hidrográficos, seu
curso navegável é de 1.116 quilômetros, a partir da cachoeira de
Santo Antonio, em Porto Velho até Itacoatiara,AM. Seus afluentes
pela margem direita são os rios Ribeirão, Mutum-Paraná, Jacy-Paraná, Jamari e Machado. Pela margem esquerda os afluentes
são os rios Abunã, Ferreiros, José Alves, São Simão e o igarapé
Cuniã.
Os acidentes hidrográficos existentes no rio Madeira são os
seguintes: (trecho Porto Velho/Guajará-Mirim) Corredeiras: Periquitos, Três Irmãos, Macaco, Morrinhos, Pederneiras, Chocolatal,
Araras e Lages. Guajará-Açu e Guajará-Mirim; Cachoeiras: Santo
Antonio, Caldeirão do Inferno, Paredão, Misericórdia, Madeira,
Pau Grande e Bananeiras; Saltos: Teotônio, Girau e Ribeirão.
Didatismo e Conhecimento
As principais Ilhas do Estado: No Rio Madeira, Santana,
Jacy-Paraná, Três Irmãos, 7 de Setembro, Misericórdia, 15 de
Novembro, Marina e Anús ou da Confluência. No Rio Mamoré,
Soares e Saldanha. No Rio Guaporé, Comprida.
Principais grupos indígenas existentes: Suruí, Gavião, Cinta
Larga, Karipuna, Pakaas Nova, Arara, Kaxarari, Eu-Uru-Uau-Uau, Nhanbiquara e Karitiana.
Clima Predominante: Equatorial quente-úmido ou tropical
úmido, variando de acordo com a altitude, com a temperatura variando entre 18 e 33 graus centígrados. A variação mínima ocorre
no município de Vilhena e região, e a máxima no de Porto Velho
e região. A estação chuvosa vai de outubro a março e o período de
seca, de maio a setembro.
Localização Geográfica: Região Norte, ao sul da Amazônia
Ocidental. A região amazônica abrange os seguintes países: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname, Peru, Venezuela e
Brasil. NO Brasil, onde fica localizada a Amazônia Ocidental, a
Amazônia corresponde a 50% do território nacional e abrange os
estados do Pará, Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia,
Tocantins, parte do Maranhão e do Mato Grosso.
Poder Político
A representação política do Estado de Rondônia é constituída por três senadores e oito deputados federais que atuam no
Congresso Nacional. Em nível estadual, a Assembléia Legislativa é composta por 24 deputados estaduais. NO plano municipal,
existem 537 vereadores, 52 prefeitos e 52 vice-prefeitos. O Poder
Executivo Estadual é exercido pelo governador e, nos seus impedimentos, pelo vice-governador.
Formação Étnica
É semelhante ao restante do país, formada por brancos, negros e índios. Mas em virtude das fases de atração imigratória e
migratória ocorrentes durante os ciclos de produção econômica,
diversos povos dessas raças deram sua contribuição para o elemento humano rondoniense, cuja identidade regional ainda está
em formação.
Ocupação humana
No processo de povoamento do espaço físico que constitui o
estado de Rondônia começa NO século XVIII, durante o ciclo do
Ouro, quando mineradores, comercializadores, militares e padres
jesuítas fundam os primeiros arraiais e vilas nos vales Guaporé-Madeira. A decadência desse ciclo de produção aurífera causa a
involução populacional desses arraiais, vilas e cidades surgidas
NO auge do ciclo do Ouro, com o êxodo dos portugueses e paulistas que formavam o topo da sociedade da época. Mas ficam os
negros remanescentes do escravismo, os mulatos e os índios já
aculturados.
No século XIX, o primeiro ciclo da Borracha, em sua fase
primária, atraiu basicamente nordestinos e bolivianos para o trabalho nos seringais, mas não gerou núcleos de povoamento nesse
espaço geográfico tendo em vista o conceito econômico, que não
produzia riquezas locais, por tratar-se de uma economia de exportação, cujos principais núcleos localizavam-se Manaus e Belém.
No entanto, os sub-ciclos gerados em decorrência da construção e funcionamento da Ferrovia Madeira-Mamoré, o Ferroviário,
e das Estações Telegráficas da Comissão Rondon, o do Telégrafo,
atraíram povoadores para AS terras rondonienses originários de
várias regiões brasileiras e de outros países, que se fixaram e formaram núcleos urbanos.
23
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Aspectos Históricos
Século XVII
Uma importante parcela da área geográfica que constitui o Estado de Rondônia passou a ser percorrida no início do século XVII,
época em que aventureiros e exploradores holandeses, franceses e
ingleses, penetravam na floresta para coletar AS chamadas “drogas
do Sertão”, como eram conhecidos nas Cortes de Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda essências e frutos tipo pimentado-reino, anil, urucum, baunilha, âmbar, canela, cravo, pau-brasil,
pau-preto, e, principalmente, o cacau, abundantes no vale do Madeira e valiosamente comercializados naqueles países.
Posteriormente, após o controle de Portugal sobre a região,
a exploração desses frutos e essências era feita por colonizadores
portugueses com a utilização de mão-de-obra indígena, escravizada, apesar da Coroa portuguesa reconhecer os índios como os
naturais senhores da terra, desde 1609 quando foi baixado o Alvará
que declarava o direito dos índios à liberdade, situação que evoluiu
até ser instituído o regime de capitães-de-aldeia, em 1611.
As primeiras expedições portuguesas que percorreram, total
ou parcialmente, o rio Madeira, procediam do Grão-Pará ou do
Maranhão e eram formadas por militares, civis contratados, índios
escravos, e mestiços. Estas expedições, exploradoras ou de limites,
combatiam e aprisionavam índios, que eram comercializados nas
capitanias de São Paulo, São Vicente, Grão-Pará e Maranhão. Do
final do século XVI até meados do século XVII (1580/1640), Portugal e suas colônias estavam sob domínio da Espanha, no que se
chamou de União Ibérica.
Portal Amazônia, fonte: Rondonotícias
As estações telegráficas da Comissão Rondon atraíram,
principalmente, matogrossenses, paulistas e nordestinos, que trabalhavam nos serviços de telegrafia, e acomodavam-se em suas
cercanias gerando pequenos núcleos urbanos, como Ariquemes,
Presidente Pena ou Urupá, Pimenta Bueno e Vilhena.
A Madeira-Mamoré atraiu vários contingentes imigratórios
destinados ao trabalho nas obras da ferrovia, nos setores técnicos
e administrativos da empresa com seus diversos ramos de exploração, comercialização e serviços, e ao comércio que se formava
ao redor. Nesta fase de imigrações instalaram-se em terras rondonienses, notadamente nos núcleos urbanos de Porto Velho, Jacy-Paraná, Mutum-Paraná, Abunã, Guajará-Mirim e Costa Marques,
imigrantes turcos, sírios, judeus, gregos, libaneses, italianos, bolivianos, indianos, cubanos, panamenhos, porto-riquenhos, italianos, barbadianos, tobaguenses, jamaicanos e bolivianos.
A migração ocorreu com a fixação de nordestinos procedentes dos estados do Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Paraíba,
além de amazonenses, paraenses e matogrossenses. No segundo
ciclo da Borracha, iniciado em 1942, funcionou completamente
diferenciado do primeiro e encontrou a região com sua infra-estrutura em fase de consolidação. Os povoadores dos seringais eram
nordestinos, mas divididos em duas categorias, os seringueiros civis e os soldados da borracha, estes, incorporados ao Batalhão da
Borracha.
Os núcleos urbanos desenvolveram-se. O sistema de saúde
pública melhorou consideravelmente e AS ações de governo estenderam-se para o interior. A geopolítica regional passa por total
transformação tendo em vista a criação do Território Federal do
Guaporé em terras desmembradas dos estados de Mato Grosso e
do Amazonas.
Nesse período, AS estações telegráficas da Comissão Rondon
funcionavam como receptores de uma ocupação humana rural-rural, procedente do Mato Grosso, destinada á pecuária, formando
grandes latifúndios onde funcionavam antigos seringais.
No ciclo do Diamante promoveu mudanças substanciais na
ocupação humana e desenvolvimento dos povoados de Rondônia
(hoje Ji-Paraná) e Pimenta Bueno, enquanto o ciclo da Cassiterita
expandiu a ocupação humana NO espaço físico que compreende
AS microrregiões de Porto Velho e Ariquemes.
No ciclo da Agricultura, cuja atração migratória começou
desordenadamente em 1964, fixou em Rondônia contingentes migratórios procedentes do Mato Grosso, Goiás, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas,
Pará, Acre e do Nordeste, destacando-se os estados do Ceará, Bahia, Piauí, Paraíba e Sergipe.
As micro-regiões formadas pelos municípios de Vilhena, Pimenta Bueno e Rolim de Moura, receberam migrantes mato-grossenses, gaúchos e paranaenses, em sua maioria. AS microrregiões
formadas pelos municípios de Cacoal, Presidente Médice e Ji-Paraná, recebem gaúchos, paranaenses, paulistas, e nordestinos, em
sua maioria. Migrantes capixabas, paranaenses, mineiros e baianos
formam a maioria dos que se fixaram nas microrregiões de Ouro
Preto, Jaru e Ariquemes.
As regiões de Porto Velho e Guajará-Mirim receberam povoadores, mas em menor escala e de categorias diferentes, considerando-se que o ciclo da Agricultura atraiu, em princípio, uma
migração rural-rural, para, em seguida, fixarem-se migrantes de
características rural-urbana.
Didatismo e Conhecimento
Rondônia e o 5 de agosto 31 anos depois
Governador Jorge Teixeira apostou suas
fichas na criação dos municípios de Rolim de
Moura e Cerejeiras, e perdeu no jogo político
do Estado.
1.ROLIM DE MOURA E CEREJEIRAS - O Estado de
Rondônia tem uma data muito importante para sua história
política. É o dia 5 de agosto de 1983. Hoje, terça-feira, 5 de
agosto de 2014, completam-se 31 anos da criação dos municípios
de Cerejeiras e Rolim de Moura. Não se pode negar que as datas
comemorativas de Rondônia se prestam muito mais a reflexões e
críticas do que a comemorações e o cinco de agosto não poderia
ser diferente. O aniversário desses dois municípios, os primeiros
criados em Rondônia na condição de Estado, e os únicos criados
24
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
4.A atitude inesperada do governador caiu como uma pedra
no meio do plenário da recém-instalada Assembleia Legislativa,
onde, em tese, ele contava com a maioria dos vinte e quatro parlamentares, tendo em vista seu partido, o PDS, contar com quinze
deputados. A oposição era formada por nove deputados do Partido
Democrático Brasileiro, PMDB, cujo líder era o deputado Tomás
Guilherme Correia, de Jaru. No entanto, o desagrado estava justamente no meio da maioria dos aliados do governo, cuja bancada,
aos poucos, passou atuar como oposição governista. “Teixeira não
tem palavra”, bradavam as vozes mais fortes da situação/oposição, engordando o coro oposicionista do PMDB, que, paradoxalmente, às vezes agia como situação.
5.Era um quadro político deveras interessante: enquanto
os deputados do PDS,partido situacionista, agiam como oposição
ao governador, o PMDB, oposicionista, salvo raríssimas exceções,
agia como base de apoio ao governador e criava uma conjuntura
complicada. Explica-se: na época, o Brasil estava mudando e o
regime militar estava nos estertores finais e o governador pretendia
permanecer no cargo na forma do disposto na lei complementar
nº 041, de 22.12.1981, que criou o Estado de Rondônia. Por isso,
ele havia firmado um acordo secreto com o PMDB para a criação
desses municípios. Não era de estranhar que deputados como Amir
Lando, Tomás Correa, João Dias e Ronaldo Aragão defendessem
o governo Teixeira na Assembleia Legislativa. Aos poucos, o governador Jorge Teixeira, até então tido e havido como o “Trator”
da construção de Rondônia e um militar democrata, foi ficando
isolado em seu próprio governo. O “Trator” havia atropelado a
recém-instalada Assembleia Legislativa. O que ele não sabia é que
de Rolim de Moura viria o seu atropelamento político.
6. E foi assim que surgiu no cenário político de Rondônia
oatual senador Valdir Raupp de Matos, eleito como primeiro prefeito de Rolim de Moura, tendo como vice-prefeito Roque Mazuchelli, e o ex-senador Expedito Junior, eleito a vereador no mesmo
pleito. Em Cerejeiras, o primeiro prefeito foi Adelino Neiva de
Carvalho, também do PMDB, tendo como vice-prefeito Sebastião
P. de Almeida. Convém esclarecer que as eleições para prefeito,
vice-prefeito e vereadores nestes dois municípios foram realizadas
no dia 09 de dezembro de 1984. Os vereadores que formaram a
primeira câmara municipal de Rolim de Moura foram: Expedito
Gonçalves Ferreira Junior, Geny Zorek, Algemiro dos Santos, Albino Ragnini, Joel Pereira, José Carlos Rasteiro e Amilton Pires,
do PMDB; Anerly Lessa, José Olinto, Júlio Dentista, Eliezer Dantas, Armando Marcelino e Argileu de Argolo, do PDS. Em Cerejeiras, a primeira câmara municipal foi constituída pelos vereadores
José Luiz Moreira, Angelim Rodrigues, Simão P. Saraiva e Elcias
F. Neto, do PDS; o PMDB elegeu Jandir Ferreira, Genadir Bragança, Onésio Florêncio. Silvino Orlando e Israel Neiva de Carvalho.
Estes foram os primeiros administradores e representantes políticos dos municípios de Cerejeiras e Rolim de Moura eleitos pelo
voto direto. 7. A partir destas eleições o PMDB assumiria a liderança políticado Estado, o PDS sairia da cena política nacional e o
governador Jorge Teixeira seria demitido do cargo e quase expulso de Rondônia. Pois é. As coisas acontecerem como aconteceram. Como se pode observar, o PMDB sagrou-se vitorioso nessas eleições, seguindo a esteira de mudanças políticas em todo o
país. Contudo, foi a partir das eleições do prefeito Valdir Raupp
de Matos, em Rolim de Moura, que tudo começou a mudar no
pelo governador Jorge Teixeira de Oliveira, marca também uma
importante alteração política e administrativa regional. Nesta data,
há 31 anos, o governador Jorge Teixeira expediu o Decreto-Lei
nº 071, que criou esses dois municípios. Contudo, ao expedir este
decreto, o governador, paradoxalmente, selou sua sorte à frente
na condução do Estado de Rondônia. Era um período de grande
agitação política e o coronel-governador Jorge Teixeira vivia em
rota de colisão com os deputados que formavam a Assembleia Estadual Constituinte, presidida pelo deputado José de Abreu Bianco
e secretariada pelo deputado Oswaldo Piana Filho, correligionários do governador, mas já não lutavam em suas trincheiras. Por
uma estranha coincidência histórica, naquele dia, os deputadosconstituintes encerravam os trabalhos da primeira constituição do
estado. No dia seguinte, a constituição seria promulgada e o Poder
Legislativo instalado. Desse modo, o governador iria perder a
prerrogativa de legislar por meio de decretos-leis.
2.Eis a questão. Até aquela data, e desde que tomou posseem 04 de janeiro de 1982, o coronel Jorge Teixeira exercia
simultaneamente as funções de Executivo e de Legislativo. De
modo que fazia as leis, por meio de decretos, e governava sob
estes mesmos documentos legais. Os deputados estaduais eram
apenas constituintes e, nestas funções, não legislavam, nem fiscalizavam o Executivo. Por isso, a rota de colisão instalada. Quem
podia mais? Os constituintes, detentores de mandatos eletivos, ou
o governador, um coronel nomeado por decreto presidencial? O
governador, é claro. Por isso ele decidiu por criar os dois municípios naquele dia, apesar da existência de um acordo firmado
com os deputados, costurado entre o líder do governo, deputado
Jacob de Freitas Atallah, o presidente da Casa, deputado José de
Abreu Bianco e o próprio governador. Jorge Teixeira de Oliveira
não era um democrata. No se entendimento, o Estado era ele. Não
queria dividir o poder com os deputados do seu partido, o PDS,
que formavam maioria na Assembleia, formada por apenas duas
bancadas, a do governo e a de oposição, com o PMDB. Ele iria
quebrar o acordo. Precisava fazê-lo. Mas pagaria o preço com alto
capital político.
3.Por este acordo, o governador comprometeu-se a não
criar osmunicípios de Cerejeiras e Rolim de Moura como pretendia, e a enviar mensagem sobre o assunto no dia seguinte, na
abertura dos primeiros trabalhos legislativos. Seria a inauguração do Poder Legislativo. Mas o coronel não estava disposto a
cumprir este acordo, afinal, ele havia trabalhado muito para dotar
Cerejeiras e Rolim de Moura de condições estruturais para serem
emancipados de Colorado do Oeste e Cacoal, respectivamente.
Por outro lado, sentia-se abandonado por seu partido e correligionários e pensava “o estado sou eu” por ter sido o grande condutor de todo o processo que culminou com a criação do estado
de Rondônia, em 22 de dezembro de 1981. Por isso, rompeu o
acordo e despachou o decreto 071/1983, promovendo a primeira
divisão territorial no Estado. Estavam criados dois municípios no
Estado. Os primeiros criados em Rondônia surgiram das divisões
territoriais de 1977 e 1981, por meio de leis complementares federais. Até então, Rondônia tinha treze municípios: Porto Velho
e Guajará Mirim, criados quando as terras formadoras do estado
eram divididas entre o Mato Grosso e o Amazonas, e Ariquemes,
Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena, criados em 1977, e
Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Espigão do Oeste,
Colorado do Oeste e Costa Marques, de 1981.
Didatismo e Conhecimento
25
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
cenário político regional e o governador Jorge Teixeira de Oliveira, o Teixeirão, perdeu terra nos pés. Portanto, passados 31 anos,
não faz mal nenhum recuperar uma importante parcela da memória
política do nosso Estado, na Era Teixeira, com a criação de dois
importantes municípios rondonienses. Um, na Zona da Mata e outro no Cone Sul.
PS: Diz-se que na política de Rondônia quem já foi e não é
mais é o mesmo que nunca ter sido. Esta coluna discorda e presta
uma homenagem ao governador Jorge Teixeira de Oliveira, artífice da criação desses dois municípios e o grande perdedor político
desse processo. Homenageia também aos primeiros prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos em 09 de dezembro de 1984 e, ao
povo pioneiro de Rolim e Moura e região, e Cerejeiras e região.
05/08/2014
Por Francisco Matias
Francisco Matias - Historiador e Analista Político Porto Velho - autor do livro “PIONEIROS” - 1998. E-mail: secaonorte@
hotmail.com
http://www.gentedeopiniao.com.br/noticia/rondonia-e-o5-de-agosto
A professora Rosilda Costa de Souza, do município de Ariquemes, relatou que quando o aluno tem idade aquém da série em
que deveria estar, entra na sala cabisbaixo, indisciplinado e se sentindo incapaz. Estes sentimentos vão desaparecendo aos poucos
quando descobrem o próprio potencial.
SOB A CADEIRA
O exemplo de uma aluna com defasagem de aprendizado foi
relatado com emoção pela professora Juliane Maria Tavares, de
Ji-Paraná. “No início, quando ela era chamada para uma leitura qualquer, se escondia debaixo da cadeira. Dois anos depois,
pedi que alguém da sala lesse um texto ela foi a primeira a se
apresentar. Foi um momento para não ser esquecido”, afirmou.
Ao final do testemunho, Juliane repetiu a frase que ouviu de outro
estudante beneficiado pelo programa: “Só faz parte do Acelera
Brasil quem é top da galáxia”. Ela acrescentou: “nós somos top
da galáxia, porque somos os responsáveis por tudo isto, concluiu
com entusiasmo.
Nilceia Freitas, em nome do Instituto Ayrton Senna, disse
que a entidade tem um planejamento para ser cumprido até o ano
2020 e que estabelece como devem ser feitas as parcerias na área
educacional. “Só atuaremos com quem pode apresentar resultados
robustos e confiáveis. E Rondônia nos deu esta garantia.”
O secretário-chefe da Casa Civil, Emerson Castro, que já foi
secretário estadual da Educação, declarou que não sabia o que
era correção de fluxo escolar e que descobriu a relevância deste
trabalho no decorrer da gestão. O sucesso do programa deve ser
em conjunto, segundo ele. “Educação não se faz sozinho, União,
Estado e Município devem ter o mesmo compromisso”, afirmou.
EDUCAÇÃO
Compromisso - Formação para correção de fluxo em Rondônia começa com pacto pela educação
Evento reuniu professores de todo o estado
Num ambiente marcado pela emoção, educadores de 18 municípios iniciaram nesta quarta-feira (29), no auditório do Hotel
Rondon, a mais uma formação para o projeto de correção de fluxo.
O curso, promovido pelo Instituto Ayrton Senna, prepara professores para que atuem com alunos com defasagem na relação idade/
nível escolar. O compromisso com a educação foi firmado ao final
do evento, quando os presentes deram as mãos e gritaram: “Rondônia!”
A professora Wanusmeire da Silva, coordenadora e mediadora
dos programas Acelera Brasil e Se Liga, que atuam diretamente na
correção de fluxo escolar, testemunhou conquistas de alunos que
passaram pelos programas. “Neste trabalho, conseguimos tirar do
ambiente discriminatório as crianças que estão à margem na educação”, acrescentou.
Diante de colegas de profissão, do governador Confúcio Moura, a secretária estadual de Educação Fátima Gavioli, o secretáriochefe da Casa Civil, Emerson Castro, e o deputado estadual Edson
Martins, além da gerente de projeto da Fundação Ayrton Sena, Nilceia Freitas, Wanusmeire acentuou que os programas descobrem
que o aluno é capaz. A educadora reforçou que na correção de fluxo escolar o aluno descobre o próprio valor e aprende a amar e a
gostar de estudar. Ao final, ela declarou: “governador Confúcio,
obrigado por acreditar em nós”.
Didatismo e Conhecimento
Governador, secretária de Educação e representante do Instituto Airton Senna
INDICADORES
Os professores estarão representados na Assembleia Legislativa, conforme promessa do deputado estadual Edson Martins.
Ele disse que vai apresentar as conquistas de Rondônia na área de
educação durante uma das sessões do parlamento estadual.
“Estar entre educadores é a confirmação da minha docência”,
afirmou a secretária estadual de educação, Fátima Gavioli. Segundo ela, muitos dos professores da plateia foram seus alunos
e ingressaram na profissão. Gavioli também recordou que tem
apoio do governador do estado para realizar trabalhos que dêem a
Rondônia lugar de destaque na área.
26
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
DIA DE CAMPO NA EDUCAÇÃO
O governador Confúcio Moura afirmou que as escolas vão
bem quando os professores têm compromisso com a missão. Ele
destacou que é preciso contagiar os docentes e criar uma onda positiva nesta área para favorecer a educação.
Após elencar números positivos da educação Confúcio propôs criar um ‘dia de campo’ na educação, para que os projetos
das escolas com índices positivos sejam conhecidos. Ele também
lembrou que a eleição dos diretores é uma forma de assegurar à
comunidade escolar o direito de escolher o que é melhor para seu
próprio desenvolvimento.
O evento foi encerrado com os professores e convidados, de
mãos dadas formando um pacto em favor da educação. Em seguida, a formação foi iniciada em diversas salas, onde informações
serão partilhadas durante quatro dias.
Fonte
29 de abril de 2015
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Bruno Corsino
Secom - Governo de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2015/04/57368/
Aluno Destaque
Aluno de Rondônia conquista primeiro lugar em concurso
internacional de redação e representará o Brasil na Suíça
Neste ano, o garoto conquistou o primeiro lugar nas duas fases
e representará o Brasil na etpa internacional. “Estou muito feliz e
impressionado com a minha conquista. A gente nunca espera que
isso possa acontecer e, quando acontece, é um choque”, comenta,
entre risos, o jovem.
“Eu acredito que somos nós que construímos o mundo” –
Leonardo Silva Brito, 15 anos O tema do concurso deste ano era ‘Escreva uma carta para
descrever o mundo onde gostaria de crescer’. Leonardo conta que
se inspirou nas lembranças e experiências que teve durante sua
viagem aos Estados Unidos no ano passado pelo Projeto Rondon-Roosevelt, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Rondônia. “Lembrei quando estava no Lincoln Memorial,
em Washington, e o guia contou para nós que ali foi o palco de
um dos maiores e inesquecíveis discursos do mundo: o de Martin
Luther King, falando sobre a união das pessoas, independente da
cor”, recorda.
Em 2014, Leonardo (primeiro da esq. para dir.) participou de
um intercâmbio cultural após sua redação ter sido selecionado em
concurso
A partir disto, o jovem explica que começou a elaborar a sua
redação com base no sentimento de voluntariado das pessoas e
a sustentabilidade para a preservação do planeta. “Quis juntar no
texto elementos que são fundamentais para o mundo ser bom e
habitável com meus ideais, porque eu acredito que somos nós que
construímos o mundo”, ressalta.
A fase internacional reunirá todas as redações que conquistaram o primeiro lugar na fase nacional de cada país e acontecerá na
cidade de Berna, na Suíça. Sobre a responsabilidade de representar
o país, Leonardo diz estar muito orgulhoso por isso. “Fico feliz e
ao mesmo tempo ansioso. Quero fazer o meu melhor e tentar trazer
a vitória para o meu país”, espera o garoto.
O aluno, pais e o diretor da escola Carlos Drummond de Andrade, Celso Belchior, participarão da solenidade de comemoração
ao Dia Mundial dos Correios, na Administração Central dos Correios, em Brasília, em outubro deste ano, quando Leonardo receberá o prêmio pela conquista na fase nacional.
Fonte
23 de abril de 2015
Texto: Halex Frederic
Fotos: Escola Carlos Drummond de Andrade/Arquivo pessoal
Secom - Governo de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2015/04/55599/
Leonardo conquistou o primeiro lugar na fase nacional do
concurso de cartas
As conquistas na vida de Leonardo Silva Brito, de 15 anos,
parece ter ganhado um efeito dominó. Neste ano, o jovem, que é
aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Carlos Drummond de Andrade, em Presidente Médici, ganhou a grande responsabilidade de representar o Brasil na Suíça após ficar em 1º
lugar na fase nacional do 44º Concurso Internacional de Redação
de Cartas da União Postal Universal (UPU).
Em 2014, o garoto foi selecionado para participar do Projeto Histórico Educacional Rondon-Roosevelt, que o levou, junto
com outros sete estudantes, a um intercâmbio cultural nos Estados
Unidos.
Não é a primeira vez que Leonardo participa do concurso de
cartas da UPU. Desde 2011, quando estava no 7º ano do ensino
fundamental, o garoto inscreve redações. Na época, ele ficou em
3º lugar na fase regional, e, através dos anos, foi conquistando posições mais altas. Em 2014, Léo foi campeão na fase regional e
ficou em 7º no nacional.
Didatismo e Conhecimento
27
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Educação tempo integral
Escolas estaduais de Porto Velho terão mais salas para a
educação de tempo integral
Os convênios para as obras foram assinados nessa segundafeira (11), na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Flora Calheiros Cotrin, no bairro Escola de Polícia.
Rondônia vive, segundo o vice-governador Daniel Pereira, o
melhor momento na área educacional. Ele atribui as conquistas a
Confúcio Moura, que vislumbra alternativas para provocar avanços que não seriam possíveis pela estrutura convencional. Pereira
disse que os trabalhadores do setor também são responsáveis pelas
melhorias através do empenho com que dedicam à missão de ensinar.
Ainda durante a cerimônia, o vice-prefeito de Porto Velho,
Dalton di Franco; o prefeito de Candeias do Jamari, Antônio Serafim; e o prefeito de Itapuã do Oeste, João Testa, receberam da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura e Lazer (Sejucel),
kits esportivos destinados às escolas municipais.
O superintendente Rodnei Paes explicou que o estímulo às
práticas esportivas nas escolas é um compromisso do governo estadual. “Todo os municípios de Rondônia estão sendo contemplados”, garantiu.
12/04/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/escolas-estaduaisde-porto-velho-terao-mais-salas-para-a-educacao-de-tempo-integral,59437.shtml
A educação de tempo integral avançará em quatro estabelecimentos de ensino de Porto Velho. As escolas estaduais Flora Calheiros Cotrin, Juscelino Kubistchek, Marcos Freire e Bela Vista,
que já estão integradas ao sistema, ganharão novas salas para as
atividades dos alunos. Os convênios para as obras foram assinados
nessa segunda-feira (11), na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Flora Calheiros Cotrin, no bairro Escola de Polícia.
Os recursos, totalizando R$ 725 mil, são oriundos de emendas
parlamentares do deputado Aélcio da TV. São R$ 145 mil para
cada unidade escolar.
A cerimônia teve a presença do governado Confúcio Moura,
idealizador do Projeto Guaporé, que leva ensino integral à rede
oficial de ensino; e o deputado proponente da emenda.
Aélcio informou na ocasião que o fortalecimento da educação
é prioridade, e destacou assessores para visitar as escolas a fim de
descobrir as demandas mais urgentes.
As escolas contempladas poderão, utilizando o Programa de
Ajuda Financeira às Escolas (Proaf), licitar e contratar as empresas, o que dará mais agilidade às obras.
Nos espaços que serão construídos haverá mais conforto para
que as atividades inerentes ao Projeto Guaporé sejam desenvolvidas, conforme justificou o governador.
Idealizador do Projeto Guaporé, o governador Confúcio Moura explicou que o objetivo é oferecer educação completa no ensino convencional com as disciplinas curriculares, e complementar,
com atividades extras, como informática, artes e literatura, por
exemplo.
“É a integração do aluno com a cidade, com seu povo. Não
queremos que estude apenas para fazer prova e tirar boas notas.
Estamos oferecendo educação para a vida”, afirmou o governador.
Confúcio agradeceu ao deputado Aélcio pela iniciativa de destinar recursos para a melhoria da educação, e destacou que estudantes e abnegados professores têm feito esforços para a formação
de uma sociedade melhor.
REFORMA
Os alunos da escola Flora Calheiros, que comemoraram muito
o anúncio das obras para beneficiar o ensino complementar, também foram informados de que, após 23 anos, o estabelecimento
passará por uma reforma geral, que custará R$ 3 milhões. “Será
uma das escolas mais bonitas da cidade, podem ter certeza”, disse
a secretária estadual da Educação, Fátima Gavioli.
Didatismo e Conhecimento
Educação no Campo
Em Cacoal: Seminário discuti Educação do Campo
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os
que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de
participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão,
também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós, que é
o de assumir esse país democraticamente.” Paulo Freire
No dia 27 de abril de 2016, reuniram-se 30 pessoas no auditório da Secretaria Municipal de Agricultura do município de Cacoal, para um seminário sobre Educação do Campo.
28
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
O Seminário, provocado pela equipe de base da Comissão
Pastoral da Terra, foi motivado em razão dos clamores vindos do
campo, face as ameaças de fechamento de escolas no campo, e o
projeto de Ensino Médio com Mediação Tecnológica, proposto
para as escolas da área rural em Rondônia.
A conjuntura atual apresenta vários desafios. Entre esses desafios, o da resistência, para sustentar as conquistas na área da
educação, manter nossas escolas e o ensino presencial. Essa resistência faz parte do enfrentamento aos projetos de esvaziamento
do campo. Portanto os problemas enfrentados em relação a educação do campo não são fatores isolados, mas são reveladores do
tratamento desigual com relação ao campo, visto sempre do olhar
da cidade, para cumprir as necessidades da cidade.
Reafirmamos que precisamos estar organizados, para manter
nossas escolas abertas, e construir o projeto de educação do campo para o nosso município, assim como um plano para a agricultura, que pense em especial a juventude.
Sabemos que a Educação a distância vem embutida num projeto que considera educação como mercadoria e não direito, por
isso pode ser privatizada. É preciso que comunidades onde as escolas estão inseridas participem das discussões sobre este tema.
Precisamos para o campo, uma educação que seja instrumento de libertação e afirmação de sujeitos, e não de um projeto, que
em nome de uma dita tecnologia copiada de outro estado, onde a
realidade é outra, isola a escola e o ensino da realidade da participação e da interação entre profissionais, alunos, pais e comunidade.
Fonte
28 de abril de 2016
Equipe de base da CPT em Cacoal
http://cptrondonia.blogspot.com.br/
Para os camponeses, pequenos agricultores, o campo, é lugar
de vida, de amor a terra, e de reprodução de saberes. A escola
precisa ir de encontro a isso, ser espaço de afirmação de identidades, e formação libertadora dos sujeitos. Como fazer isso a partir
de aulas em televisores, se com os professores em sala já é tão
precário?
A proposta do estado de Rondônia é implantar o ensino a
distância ou com mediação tecnológica no ensino médio na zona
rural. As escolas do nosso município que possuem ensino médio receberam visitas da Coordenadoria de Ensino no início deste
ano, e num primeiro momento, os pais resistiram ao projeto.
Já o município, segue com a proposta de construção de uma
escola polo e o fechamento das demais, o reordenamento das escolas, preocupa os pais, pois muda a escola, mas os problemas
permanecem: a distância aumenta, a falta de qualidade no transporte escolar, as más condições das escolas, das estradas e a qualidade do ensino. A Escola do campo para nós é muito mais do
que uma estrutura física, é espaço de encontro e de vivência das
comunidades, fechar uma escola é destruir a cultura e organização
local.
Quem acredita numa educação de qualidade, pais, alunos, comunidades, devem estar atentos e PARTICIPAR DE REUNIÕES
E RODAS DE CONVERSA que permitam avaliar a implantação
da Educação a Distância, e conhecer o exemplo de várias comunidades do estado, que tem utilizado da organização e da luta, junto
aos movimentos da Via Campesina, para resistir aos projetos que
afetam a educação, e agravam a situação do campesinato, tirando
os jovens ainda mais cedo do campo.
Didatismo e Conhecimento
Verbas para Educação
Aélcio destina mais R$ 165 mil para escolas de Porto
Velho
Parlamentar destina a maior parte de suas emendas para a
educação.
O deputado Aélcio da TV (PP) destinou emendas de R$ 115
mil para reforma do muro e instalação de grades na Escola Estadual de Ensino Fundamental Jorge Vicente Salazar, no bairro
Cohab Floresta, Zona Sul de Porto Velho, e de R$ 50 mil para
compra de centrais de ar para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Risoleta Neves, no Tancredo Neves, Zona Leste. As
emendas fazem parte do trabalho que o parlamentar vem desenvolvendo nas escolas da capital. 29
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Aélcio da TV estipulou como meta destinar grande parte
de suas emendas parlamentares à área da educação. Neste ano
o deputado da educação, como vem sendo chamado, investiu R$
2,315 milhões dos R$ 3 milhões, que ele direito na Casa de Leis.
Dezesseis escolas estão sendo contempladas diretamente com os
recursos. Para a diretora da escola Vicente Salazar, Marlene Rodrigues
da Silva, a atitude do deputado demonstra seu compromisso junto à comunidade “Eu considero a educação fundamental para o
desenvolvimento de uma sociedade, e o deputado vem fazendo a
diferença nesse quesito. A escola já tinha um projeto pronto para
construção do muro e quando o procuramos, logo fomos atendidos”, ressaltou.
O professor e diretor da escola Risoleta Neves, Florisvaldo
Alecrim Naji, disse que a emenda significa a realização de um sonho. “Fiquei muito feliz quando recebi a visita da equipe do deputado. A falta das centrais de ar era uma grande preocupação.
As centrais que tínhamos estavam muito danificadas, com mais de
oito anos de uso. A emenda do deputado foi de extrema importância”, detalhou.
“Esse é o principal caminho para o desenvolvimento. O investimento mais seguro que se faz é na educação. E mais escolas
serão beneficiadas. Estou muito feliz com o resultado do nosso
trabalho”, destacou Aélcio da TV. 10/05/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/aelcio-destina-mais-r-165-mil-para-escolas-de-porto-velho,60375.shtml
“Estar aqui, hoje, significa que estamos aliados àqueles que
têm como função a qualificação dos serviços prestados à população”, disse a vice-diretora da Faar, Elenice Cristina Rocha, completando que ser parceiro do poder público em um projeto que
visa o desenvolvimento profissional, social e cultural, é motivo de
orgulho, e certeza de que a instituição caminha na direção correta.
Para a secretária da escola Chico Mendes, Silvana Alcides da
Costa, com 28 anos de serviços públicos, 21 deles nessa função,
a formação continuada é uma condição importante para o desenvolvimento profissional, aprimoramento no campo do trabalho e
carreira e, principalmente, a valorização do trabalho dos profissionais da educação. “Só temos a ganhar. A alegria e expectativa são
grandes. Agradeço ao governador Confúcio Moura e a todos que
participaram do processo”, disse.
De acordo com com coordenadora de Educação de Ariquemes, Núria Saguê, o curso é composto por sete módulos, com
encontros presenciais uma vez por mês, por um período de sete
meses. As aulas iniciarão nesta quarta-feira (11).
Núria explicou que a pretensão do governo estadual, por meio
da CRE Ariquemes e Faar, não é oferecer aos cursistas conhecimentos prontos e acabados, mas, sim, momentos de reflexões, pois
o desafio de refazer a educação, reinventá-la, criar condições objetivas para que uma educação democrática seja possível dentro do
ambiente de trabalho. “A semente foi semeada, porém, a colheita
dos frutos dependerá do compromisso do desprendimento de cada
um de nós”.
“Nada detém o conhecimento. A educação é a solução de todos os nossos problemas, inclusive o de fator moral”, afirmou o
delegado regional, Thiago Flores, destacando a importância dos
profissionais de Educação, principalmente dos secretários e auxiliares que, segundo ele, essa função faz deles o cartão de visita
das escolas, e o aprimoramento dos servidores vem de encontro
com a transformação que a era digital impõe a todos os campos
da sociedade.
A internet atinge cada vez mais o sistema educacional, a escola, enquanto instituição social é convocada a atender de modo
satisfatório as exigências da modernidade. “O governador Confúcio acompanha esse quadro de transformação, investindo em equipamentos modernos para as escolas, implantando novos programas, aplicando novas metodologias, propiciando conhecimentos
e habilidades necessários aos profissionais e aos educandos na era
digital”, disse Flores.
O evento ainda contou com a apresentação da orquestra da
escola Heitor Villa Lobos; e a presença dos deputados estaduais
Adelino Follador, Saulo Moreira e Alex Redando; e do diretorgeral do Instituto Federal de Rondônia (Ifro).
10/05/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/curso-de-formacao-continuada-para-secretarias-e-auxiliares-das-escolas-marca-nova-era-na-educacao-estadual,60244.shtml
Formação Continuada
Curso de formação continuada para secretárias e auxiliares
das escolas marca nova era na educação estadual
Ao todo, 103 profissionais da Educação na área de atendimento ao público, secretários e auxiliares de 21 escolas estaduais de
Ariquemes e jurisdição, como Cacaulândia, Monte Negro, Campo
Novo, Alto paraíso, Rio Crespo e Cujubim, participam do curso.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) realizou nesta
segunda-feira (9), no auditório do Centro de Ensino de Educação
de Jovens e Adultos de Ariquemes (Ceejar), o lançamento do curso
de Formação Continuada para secretárias e auxiliares das escolas
estaduais de Ariquemes e jurisdição. Promovido numa parceria
com as Faculdades Associadas de Ariquemes (Faar), o curso tem
por objetivo construir competências e habilidades práticas na área
da Educação, desenvolvendo os cinco pilares: desburocratização,
relacionamento, autonomia, tecnologia da informação e comunicação através da análise critica e refletiva.
Didatismo e Conhecimento
Educação avança da merenda ao netbook
Laerte Gomes participa da entrega de netbooks a alunos de
cidades da região Central do Estado.
A entrega de equipamentos eletrônicos para inovação da educação chegou a municípios da região Central de Rondônia nesta
segunda-feira (25), como tem acontecido em todo Estado. Alunos
e professores de escolas estaduais em Nova Londrina, distrito de
Ji-Paraná, e Alvorada do Oeste receberam netbooks, projetores e
periféricos para as aulas em inovação tecnológica.
30
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Em todas as escolas o deputado Laerte Gomes (PSDB-Ji-Paraná), juntamente com a secretária de Estado de Educação, Fátima Gaviolli,
falou sobre a importância dos investimentos que estão sendo feitos para o aprimoramento dos métodos e meios de ensino em Rondônia.
Recebido pelos diretores e demais servidores, Laerte Gomes verificou, ainda, as condições da estrutura das escolas e as necessidades de
reforma e ampliação. Sobre essas necessidades, o deputado conversou diretamente com o secretário Regional de Governo, Romildo Pereira,
que acompanhou a comitiva até Alvorada do Oeste. Como resultado desses investimentos em educação, o deputado destacou as conquistas
que estão sendo alcançadas pelas escolas estaduais, com alunos que receberam prêmios em olimpíadas de conhecimento feitas em todo Brasil. Ainda na visão do deputado Laerte Gomes, todos esses avanços só são possíveis em razão do trabalho que está sendo feito pela secretária
Fátima Gaviolli e sua equipe. Para que esses temas importantes não tenham retrocesso, Laerte disse que a Assembleia Legislativa tem sido
ágil na aprovação dos projetos. “Projetos dessa importância chegam e são votados no mesmo dia na Assembleia Legislativa”, disse.
Mesmo com a importância da inovação tecnológica, o deputado lembrou que outros setores precisam de atenção e as zeladoras e merendeiras foram lembradas. A contratação terceirizada é uma solução, segundo Laerte Gomes, para os problemas enfrentados hoje com a
falta dessas profissionais.
Homenagem
Entre os compromissos cumpridos nesta segunda-feira, o deputado Laerte Gomes, representando a Assembleia Legislativa, fez a
entrega ao professor da Escola Santa Ana (de Alvorada do Oeste), Renato Cassaro, do Voto de Louvor concedido pela Casa de Leis.
Coordenador das olimpíadas de conhecimento em Rondônia, Renato Cassaro recebeu a homenagem pelos resultados que seus alunos têm
alcançado em competições de conhecimento, até mesmo fora de Rondônia.
Ex-vendedor de picolé e ex-agricultor, o professor é, segundo Laerte Gomes, motivo de orgulho e a entrega desse Voto de Louvor é
muito merecida.
27/04/2016 - 10h20min - Atualizado em 27/04/2016 - 10h20min
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/educacao-avanca-da-merenda-ao-netbook,59848.shtml
Educação Indígena
Por uma historiografia da educação escolar indígena em Rondônia: relato de Paiter Suruí
O objetivo de escrever este texto surgiu da necessidade de registrar e refletir sobre a trajetória da História da Educação Escolar Indígena
em Rondônia a partir da visão de um Professor Paiter Suruí. Inclui a história da escola onde leciono e a minha caminhada de formação e de
profissionalização, dois aspectos que juntos compõe importantes elementos que demonstram como vem sendo delineada esta modalidade de
ensino na Amazônia brasileira, cenário tradicional e atual de varias etnias indígenas.
A metodologia que adotamos leva em conta os registros da memória, tratado aqui como: “[...] um locus privilegiado do encontro entre a
vida íntima do indivíduo e sua inscrição numa história social e cultural. A biografia, ao tornar-se discurso narrado pelo sujeito autor e protagonista, instaura sempre um campo de renegociação e reinvenção identitária. (CARVALHO, 2003, p.1). É nesta perspectiva que escrevemos
como narradores de uma história em movimento. Didatismo e Conhecimento
31
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
I – Histórico da Escola Indígena Estadual de Ensino Fundamental Paiterey
Antigamente a nossa escola era o mais velho. A criança do
tempo da gente não conhecia o não indígena, assim logo de manhã
quando acordava já sabia que o pai ia chamá-lo para acompanhar,
caminhar e aprender sobre o seu povo esse era o primeiro passo
da tarefa de alfabetizar a criança culturalmente. No tempo passado do meu povo tradicional, a escola não era dividida, os nossos
sabedores eram unidos e ajudavam uns aos outros principalmente
nos conhecimentos mais difíceis a união que fortalecia a nossa história e a troca de experiência do conhecimento da tradicional mais
antigo do povo.
Entre os anos de 1994 a 1996, pela primeira vez aconteceu
o encontro de formação dos professores indígenas pelo projeto
IAMÁ – Instituto de Antropologia e Meio Ambiente, que me convidou para participar do curso dado pela antropóloga Dra Betty
Mindlin. Então depois do curso surgiu a ideia de construir uma
escola na aldeia Lobó, nesses anos a aldeia era só Lobó depois
surgiu aldeia Tikã no ano de 1995 próxima da aldeia Lobó. Então
construímos uma escolinha na aldeia. Vendo isso a comunidade
foi apoiar e cedeu um local para as aulas e assim foi indo. Quando
completei dezoito (18) anos de idade em 1998, fiz o teste seletivo pela prefeitura municipal de Cacoal e consegui ser contratado
como monitor indígena da aldeia. Colocamos o nome da escola,
“Paiterey” que pode significar “Povo grande”. Neste sentido, de
acordo com o Parecer 13/2012 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena:
Nos processos de reelaboração cultural em curso em várias
terras indígenas, a escola tem se apresentado como um lugar estratégico para a continuidade sociocultural de seus modos de ser,
viver, pensar e produzir significados. Nesta nova perspectiva, vislumbra-se que a escola possa tanto contribuir para a melhoria das
condições de vida das comunidades indígenas, garantindo sustentabilidade, quanto promover a cidadania diferenciada dos estudantes indígenas.(BRASIL, 2012, p. 4).
Depois de um ano,em 1999 consegui o contrato emergencial
pelo estado e até hoje permaneço com este vínculo já que só agora
no mês de julho está ocorrendo o concurso. Desde o seu surgimento a escola Paiterey atendeu uma única comunidade, a Aldeia Lobó
que tem esta denominação por causa do rio que dava muito traira
de mesmo nome – e depois surgiu a aldeia Tikã. Desde o ano de
1998 até hoje a escola atende as duas aldeias.
A comunidade da aldeia Lobó é constituída de seis famílias
com 37 (trinta e sete) pessoas no total, sendo que na comunidade
da aldeia Tikã há onze famílias, cerca de 53 (cinquenta e três) pessoas e quatro (04) gestantes em 21 de abril 2015. As duas comunidades totalizam em 90 (noventa) pessoas entre adultos, jovens e
crianças – homens e mulheres. Desse total, 20 (vinte) crianças são
estudantes da Escola Paiterey e assim esta é a história da minha
escola e da comunidade.
II – Um pouco da minha História pessoal e profissional
Temos que construir uma nova profissionalidade docente e
que esteja também baseada numa forte pessoalidade. Na educação
não é possível separar a dimensão da profissionalidade da dimensão da pessoalidade e isso implica um compromisso pessoal, de
valores, do ponto de vista da profissão. É nesse sentido que julgo
que nós podemos e devemos caminhar no sentido de celebrar um
Didatismo e Conhecimento
novo contrato educativo com a sociedade, que passa também pela
reformulação da profissão. Pois com certeza não haverá sociedade
do conhecimento sem escolas e sem professores. Não haverá futuro melhor sem a presença forte dos professores e da nossa profissão.
Antonio Nóvoa
Sou Naraykopega Suruí Paiter, do Clã Gameb, nasci em 1979
na T. I. Sete de Setembro, município de Cacoal, estado de Rondônia, onde vivo até hoje. Meu nome significa: “Wawã sadena kuku
akopega ama só mamir akapãm emaga apopid mi maname pi ewesed detena é”, ou seja, “O espírito do Pajé abre caminho de sorte,
proteção contra perigo, inimigo e doença”.
Sou filho dos irmãos Marimohb Surui e Tikã Surui, minha
mãe é Pagoxijor Surui. Somos oito irmãos e irmãs só com a minha
mãe. A razão de ter dois pais tem fundamento cultural. Meu pai
Marimob marcou a minha mãe desde que ela era criança. Quando
a minha mãe cresceu, virou mocinha o meu pai Marimob casou
com ela e viveu um tempo com a minha mãe e por ai minha mãe
engravidou de mim. Então meu pai Marimob viu que o irmão dele
estava sem mulher e sentiu pena por isso pediu para ele casar-se
com minha mãe ai o meu pai Tikã viveu com ela até o fim e isso
marcou a minha vida, minha história, por isso a consideração de
ter dois pais que eram dois irmãos. Essa era regra da nosso cultura
tradicional do nosso povo Paiter, antigamente era comum uma pessoa, um guerreiro Paiter como meu pai, por exemplo, casar com
mais de uma mulher e viver todos juntos numa mesma maloca.
Minha mãe contou que na infância uma pessoa muito especial
ajudou a cuidar de mim, a antropóloga Betty Mindlin, pessoa que
tenho muito respeito e que considero como minha segunda mãe,
principalmente ela e minha mãe eram na época, todos jovens. Depois lá no curso do Instituto de Antropologia e Meio Ambiente
– IAMÁ a gente falava sobre isso como ela andava comigo, me
levava no colo quando ia fazer suas pesquisas, se preocupava com
a minha alimentação, pois durante certo tempo minha mãe adoeceu e não podia cuidar de mim. Não só eu, mas o povo Paiter Suruí
é grato demais a ela pelo cuidado, trabalho e carinho com todos
nós naqueles tempos difíceis em que tinha muita incompreensão
e preconceitos.
Desde pequeno o meu sonho era ser alfabetizador na minha
comunidade, sonhando que crianças Paiter conhecendo a escrita
da ferramenta pode ajudar um dia futuramente o povo Paiter como
ler e aprender. Em 1994 quando eu tinha (15) quinze anos iniciei
o conhecimento da docência e logo procurei a Betty Mindlin, pois
ela tinha projeto de formação para professores indígenas de Rondônia pelo Instituto de Antropologia e Meio Ambiente – IAMÁ,
daí comecei participar do curso de 1994 até 1996 que aconteceu
em Cacoal e Ji-Paraná. Foi muito importante esta formação me
ajudou a entender o que era ser professor, como ensinar os alunos
a ler e escrever nos dois jeitos: Paiter e português, o intercultural:
[...] os professores indígenas têm o complexo papel de compreender e transitar nas relações entre a sociedade majoritária e
a sua sociedade. São interlocutores privilegiados .entre mundos.,
ou entre muitas culturas, tendo de acessar e compreender conceitos, idéias, categorias que não são apenas de sua própria formação
cultural. Desempenham um papel social novo, criando e resignificando, a todo momento, sua cultura. Nesse processo, o professor
indígena desempenha funções sociais específicas segundo o papel
da escola para cada sociedade indígena em um determinado momento de sua história. (BRASIL, 2002, p. 21).
32
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Depois no ano de 1998 o governo do estado de Rondônia propôs o Projeto Açaí para formação dos professores indígenas, para
habilitação em magistério indígena no ensino médio (segundo grau
indígena). Então cursei a primeira turma do projeto Açaí durante
cinco anos, no período de 1998 a 2003. Essa experiência ajudou
a aprofundar meus conhecimentos referentes a como trabalhar os
dois mundos, o indígena e o não indígena; a troca de conhecimentos com os colegas de outras etnias e do Brasil como um todo. A
partir daí entendi melhor conceitos como o bilinguismo, a importância de valorização da cultura e não ter vergonha de nossa língua.
Em 1999 quando eu tinha 19 anos de idade à comunidade da
minha aldeia me indicou para ser professor pela Secretaria de Estado da Educação – SEDUC para atender as crianças da Aldeia Lobó
e Tikã. Iniciei meu trabalho como professor na sala de aula sempre
trabalhando com alunos de 1º ano e 5º anos. A minha relação com
os alunos (as) é ótima, todos os conteúdos das disciplinas que eu
passo, os alunos adoram fazer. A relação entre os alunos (a) também é muito boa, todos respeitam a si mesmos e aos outros colegas
de sala. Todos resolvem suas tarefas em conjunto e ajudam uns aos
outros. Procuro sempre valorizar o ensino da língua Paiter escrita e
falada e o bilinguismo.
Trabalho com todas as disciplinas de primeiro ao quinto ano de
ensino fundamental e língua materna do povo Paiter. As disciplinas
são escolhidas pela Secretaria de Estado da Educação – SEDUC.
As metodologias praticadas na sala de aula são por meio de trabalhos de grupos ou trabalhos aplicados individualmente. Os recursos
que mais uso são os livros didáticos distribuídos pela Secretaria e
algumas cartilhas de língua materna elaborada pela Sociedade Internacional de Linguística – (SIL) e outros produzidos em cursos
de formação.
O tempo que utilizo para trabalhar na disciplina depende muito
dos conteúdos que eu vou utilizar na sala de aula. Por exemplo,
tem conteúdo que dura em torno de quatro horas: Matemática duas
aulas, Português também são duas aulas, Geografia ou História uma
aula, Ciências ou Língua Materna uma aula, varia de acordo com
os conteúdos dados na sala de aula. Trabalho os conhecimentos tradicionais do povo Paiter: a dança, artesanatos, técnicas de preparos
de tintas, pintura corporal, instrução de como utilizar arco e flecha,
e entre outros, próprios da nossa cultura e não apenas no espaço
escolar, outros lugares da aldeia são utilizados:
[...] os espaços de aprendizagem em sua escola não se limitam
à sala de aula. Contar histórias, limpar e roçar um caminho, plantar, fazer pescaria, são ações que exigem sair da sala de aula e que
estão carregadas de uma aprendizagem bastante significativa para
todos que dela participam. Essa aprendizagem requer, também, um
exercício de metodologias diversificadas para lidar com o conhecimento a ser pensado e muitas vezes pesquisado pelos alunos e o
professor junto a outros membros de sua comunidade. (BRASIL,
1998, p. 76).
As meninas aprendem também na escola através de palestras
das sabedoras indígenas e na prática social tudo aquilo que é feito
pelas mulheres Paiter como: colares, anéis, redes, tipoias, pulseiras, panelas de barros, confeccionar balaios, cestos, esteiras, contar
histórias, cozinhar e entre outras coisas. Também os homens, sabedores indígenas vem à escola me ajudar a ensinar os meninos a fazerem os deveres das pessoas do sexo masculino: confecção de arco
e flecha, cocar, atividades como caçar, pescar, roçar, plantar, colher,
construir malocas tradicionais e tapiris, contar histórias, bater timbó e fazer pinturas corporais que acontece no dia a dia da aldeia.
Didatismo e Conhecimento
Quando já estava concluído o Projeto Açaí eu ouvia falar que
iria ter um 3º grau indígena, eu imaginava que era algo difícil isso
de ir para a universidade, parecia uma coisa tão longe. Mas como
outros colegas passei a sonhar com mais esta etapa de estudos.
Após muitas lutas, em 2009 quando a Universidade Federal de
Rondônia de Campus de Ji–Paraná ofereceu pela primeira vez as
inscrições de vestibular indígena, eu fiz o registro e depois o vestibular, conseguindo alcançar uma vaga no Curso da Licenciatura
em Educação Intercultural, a primeira turma, uma época de grandes:
[...] descobertas, debates conceituais, instabilidades de cunho
epistemológico e metodológico que apontam para a necessidade
de se pensar questões desafiadoras, tais como: a relação entre as
culturas locais e as culturas universais, o espaço acadêmico e o
espaço da aldeia e outros com vistas a possível reelaboração do
conhecimento. (NEVES, 2013, p. 130).
A graduação na Universidade foi sem dúvida um grande avanço na minha aprendizagem, aprendi vários conhecimentos de outras culturas indígenas de outro grupo de parentes indígenas, também aprendi vários conhecimentos novos de outras disciplinas de
não indígena de vários professores do curso intercultural.
O Departamento de Educação Intercultural – DEINTER foi a
grande corrente de contribuição de fortalecimento durante a minha
vida acadêmica nas atividades durante a minha jornada na Universidade e na cidade de Ji-Paraná. O curso ajudou a abrir minha
mente sobre a alfabetização, o ser professor indígena, formas de
ensinar melhor as crianças. A partir desta visão e da minha pesquisa sonho em escrever um livro um dia sobre essa experiência.
Considerações Finais
Avalio que é importante registrar a história de nossa educação
seu surgimento desafios e falar da História da Educação Escolar
Indígena em Rondônia significa narrar as primeiras experiências
dos povos indígenas com a escolarização, com a aprendizagem da
escrita e com os processos de formação, preocupação que tivemos
ao escrever o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC: “Alfabetização Intercultural Paiter Suruí: historiografando trajetórias do
tempo ágrafo à cultura escrita”.
Como já afirmei, antigamente a nossa escola era o mais velho,
mas depois do contato vimos que era preciso construir escola em
nossas aldeias para discutir conteúdos que consideramos importante tanto da nossa cultura como do conhecimento do outro, do
não indígena. Assim para nós Paiter, a escolarização só veio depois
da formação, pois em 1994 fui me preparar no IAMÁ e só em 1999
é que a escola foi implantada na aldeia, ou seja, 20 anos depois do
contato com a sociedade não indígena.
Hoje na condição de graduado me sinto mais preparado para
enfrentar os desafios da docência na aldeia, embora sinta sempre
necessidade de aprender pois atuamos como mediadores entre
duas culturas – a indígena e a não indígena, assim é preciso estar
sempre refletindo para estabelecer um diálogo intercultural mais
democrático entre estes dois mundos, por isso mesmo entendo
que uma das saídas seja o processo contínuo de formação para
um melhor entendimento desta complexidade, tendo em vista a
contribuição para o fortalecimento étnico do meu povo.
13/08/2015
Naraykopega Suruíi
http://www.partes.com.br/2015/08/13/por-uma-historiografia-da-educacao-escolar-indigena-em-rondonia/#.VzkMA76YIso
33
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Fórum de Educação Indígena
Instituto Federal realizará primeiro Fórum de Educação Indígena em RO
Encontro vai debater maneira de atender comunidade indígena.
Organização espera mais de 50 lideranças indígenas de todo
estado.
Segundo Almir Suruí, líder do povo Suruí, o objetivo é levar a
tecnologia para todos os povos indígenas da região Norte. “Convidamos vários povos indígenas de Rondônia, o Governo do Estado,
várias fundações ligadas ao setor, além de Organizações Não-Governamentais (ONGs). Queremos criar ferramentas para facilitar o
desenvolvimento sustentável por meio da tecnologia, conhecimento para todos os povos, sendo indígenas ou não. Os técnicos do
Google vão apresentar todas as tecnologias voltadas para a sala de
aula via satélite, ligadas as escolas rurais. Eles entendem muito de
tecnologia. Queremos trabalhar com os bons especialistas de cada
área, então o Google entende bastante. Queremos avançar e eles
serão grandes parceiros para contribuir no tema”.
Instituto Federal de Rondônia promove Forum de Educação indigena (Foto: Ifro/divulgação)
O Instituto Federal de Rondônia (Ifro) vai realizar o primeiro
Fórum de Educação Indígena em Porto Velho. O objetivo do encontro é debater sobre a maneira que a educação do instituto pode
atender a comunidade indígena do estado. O evento vai acontecer
nos dias 15 e 16 de abril, no auditório do campus de Porto Velho. A
organização espera mais de 50 lideranças indígenas de todo estado.
Durante o encontro, serão abordados temas como o ‘Diagnóstico da Política Indigenista no Estado de Rondônia’ e ‘Concepções
didático-pedagógicas na Educação Indígena, respeito e valorização
da cultura dos povos indígenas’. Para palestrar, foram convidados
Ezequiel Roque e Antenor Karitiana.
Toda a programação será voltada para os povos indígenas do
estado. O fórum será aberto e as inscrições pode ser feitas pela internet.
O evento acontece a partir das 8h30, no auditório do campus
de Porto Velho, localizado na Avenida Calama, 4985 , Bairro Flodoaldo Pontes Pinto.
Fonte
14/04/2016 10h05 - Atualizado em 14/04/2016 10h05
Do G1 RO
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2016/04/instituto-federal-realizara-primeiro-forum-de-educacao-indigena-em-ro.html
Fonte: Rondoniavip
21 de Janeiro de 2015
http://ondasulderondonia.com.br/noticia/rondonia/indios-suruis-promovem-debate-sobre-inovacao-tecnologica-com-americanos-do-google,3401.html
Lousa digital em Rondônia: inovação
para prática docente?
Resumo: As Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs) tem provocado inúmeras transformações na sociedade e a
escola não pode ficar à margem dessas mudanças, tendo em vista
que as novas tecnologias podem beneficiar o processo ensino –
aprendizagem. Nesse sentido, as lousas digitais chegam ao contexto escolar para proporcionar novas formas de ensinar e aprender. Diante disso, esse artigo buscou evidenciar alguns aspectos
relevantes acerca dos recursos que essa ferramenta oferece para
a prática docente e trazer informações acerca da lousa digital em
Rondônia. O artigo está ancorado nos estudos de Lévy (1993),
Kenski (2003) Nakashima e Amaral (2006), Gomes (2011), entre
outros os quais apontam que há muitas iniciativas positivas quando
se trata da utilização da lousa digital nas salas de aulas em alguns
estados do Brasil, já no estado de Rondônia a implantação de lousas digitais nas escolas é emergente e ainda não foram encontrados
estudos que indiquem os resultados de sua implantação e utilização. Entretanto, constatou-se que seus recursos permitem que os
(as) discentes sejam produtores de seu próprio conhecimento com
a mediação do (a) docente.
[...] nenhum setor da sociedade – mesmo aqueles tradicionalmente resistentes ou menos adeptos às inovações – parece ficar
imune às incidências das novas tecnologias. Exemplo claro disso é
o setor da educação (SILVA, 2003, p. 75).
Introdução
A democratização das TICs – Tecnologias de Informação e
Comunicação demandam novas formas de ver e pensar a educação, assim como, ações mais eficazes para sua promoção, pois as
complexidades que se apresentam tanto no campo educacional
como na sociedade em geral, requerem uma integração entre as
nossas ações e as tecnologias digitais.
TECNOLOGIA
O emprego da tecnologia vem revolucionando a vida do homem, tornando mais fáceis tarefas que antes eram muito complicadas ou exigiam grande esforço para serem cumpridas. Depois de
revolucionar a indústria e a vida cotidiana, a ciência busca agora
aprimorar o corpo humano, ajudando pessoas com paralisia a recuperar os movimentos.
Índios Suruis promovem debate sobre inovação tecnológica com americanos do Google
Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí vai promover
uma oficina com representantes do Google de São Francisco (EUA)
entre os dias 20 e 22 de janeiro. O tema principal do evento é a
Inovação Tecnológica, Gestão Territorial, Tecnologia e Povos Indígenas. A atividade acontece no Centro de Formação Paiter Suruí
em Cacoal a partir das 08h30.
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Sendo assim, as proposições desse artigo consistem em refletir sobre as expectativas acerca da chegada da lousa digital nas
escolas públicas do estado de Rondônia, pretende também possibilitar uma análise de como essa ferramenta pode influenciar de
forma significativa a prática docente.
No contexto escolar, muitas tecnologias (lápis, livros, giz, lousa, régua, entre outros), já eram utilizadas para instrumentalizar a
prática docente. Porém, são as novas tecnologias que têm intensificado os debates a respeito de seu papel no processo ensino-aprendizagem por oferecer recursos digitais que possibilitam novas formas
de aprender e ensinar. Consoante a isso Coscarelli (2002, p. 45)
destaca que “[...] o atributo de velho ou novo não está no produto,
no artefato em si mesmo ou na cronologia das invenções, mas depende da significação do humano, do uso que fazemos dele”.
Dessa forma, é relevante discutir não só a presença das TICs
na escola, mas também sua utilização e os possíveis resultados na
aprendizagem dos estudantes, no entanto não se trata aqui de eleger
as TICs como “tábua de salvação” para as dificuldades da prática
docente e sim elevar as potencialidades que oferecem para dinamizá-la.
Desse modo, a breve discussão sobre a lousa digital, a qual será
realizada nesse artigo está ancorada pelos estudos de Lévy (1993),
Kenski (2003) Nakashima e Amaral (2006), Gomes (2011), entre
outros, pois acreditamos que a lousa digital apresenta uma infinidade de recursos multimídias podendo proporcionar aos estudantes
a construção do conhecimento e a descoberta de novos conceitos,
além de compartilhar uma variedade de informações. Além disso,
pretende contribuir para o debate sobre as TICs no contexto escolar,
pois os estudos mencionados indicam que estas podem ser agregadas de maneira significativa à prática docente.
As TICs na sociedade e na escola
Desde as antigas civilizações já existia a preocupação em aperfeiçoar as maneiras de se informar e se comunicar, contudo Nakashima (2008) evidencia que foi no final do século XX que surgiu
o termo sociedade da informação e do conhecimento, isso ocorreu
por conta do intenso desenvolvimento científico e tecnológico e
esse fenômeno trouxe novas posturas para a organização social.
As tecnologias digitais ocupam hoje todos os espaços e tornou
as atividades cotidianas mais práticas e organizadas. São inúmeros
os benefícios que trazem, por meio delas é possível fazer transações
bancárias sem sair de casa, integrar várias mídias num só aparelho,
ter acesso a bibliotecas virtuais, entretenimentos como jogos, vídeos, grupos com identidades próprias nos sites de relacionamentos
e as informações são transmitidas de forma rápida e em tempo e
lugares diferentes tornando o mundo cada vez mais globalizado.
Como destaca Ribeiro (2005, p.85), “[...] pode-se perceber, na atualidade, uma dependência total do homem em relação à máquina e à
tecnologia para sobreviver”.
Nesse sentido, Kenski (2003) explica que é na educação que as
novas tecnologias tornaram possíveis o uso das capacidades humanas em distintos processos, pois permite a realização de múltiplas
ações as quais visam não só o desenvolvimento da aprendizagem,
mas também os valores: pessoais, atitudinais e sociais.
Por tecnologia Veraszto et al tem o seguinte entendimento:
Podemos entender tecnologia por “um conjunto de saberes
inerentes ao desenvolvimento e concepção dos instrumentos (artefatos, sistemas, processos e ambientes) criados pelo homem através
da história para satisfazer suas necessidades e requerimentos pessoais e coletivos” (VERASZTO et al, 2008, p.68).
Didatismo e Conhecimento
Nesse sentido, as tecnologias em geral são instrumentos que
podem ressignificar as práticas pedagógicas, pois oferecem uma
gama maior de recursos e possibilidades. Entretanto, na contemporaneidade há um grande desafio a ser superado em relação à TICs
quando se trata da utilização de forma clara e consciente por parte
dos (as) educadores, conforme Bueno e Gomes problematizam:
Entendemos que as TIC devam ser utilizadas com critérios e
finalidades claros e, de forma sine qua non, com uma prévia formação do professor, que não deverá ocorrer de forma aligeirada, sob
pena de comprometermos qualquer estratégia que vise à superação
do caos educacional no Brasil (BUENO e GOMES, 2011, p. 55).
Consoante a isso, Reinders (apud Costa et al, 2013) traz alguns
questionamentos de qual seria a formação ideal para que as TICs
sejam contempladas de forma eficaz no cotidiano escolar, uma formação de cunho tecnicista ou de competências básicas? Após essas
reflexões Reinders conclui que:
Há uma distinção entre professores que podem, em primeiro lugar, usar uma determinada tecnologia, em segundo lugar, ser
capazes de criar materiais e atividades usando essa tecnologia e,
terceiro, ser capazes de ensinar com essa tecnologia. Esta distinção
é que saber como funciona um programa não cor-responde a saber
como usá-lo em uma situação de ensino (REINDERS, apud COSTA et al 2008, p.37).
A esse respeito, Bueno e Gomes (2011, p.53), ressaltam que
para mudanças significativas acontecerem nas escolas através da
TICs “[...] é necessário que o professor tenha condições de usá-las
e isso significa, entre outros aspectos, domínio das ferramentas e
escolas preparadas para o uso das tecnologias”.
Embora haja na escola o desejo de adaptação às transformações do mundo contemporâneo o (a) docente não irá muito adiante
se não tiver provido de elementos que possibilite uma prática inovadora através das TICs, pois “Não basta disponibilizá-las para que
os problemas sejam resolvidos. Os novos recursos tecnológicos devem ajudar o professor, mas isso significa pensar na formação que
o professor recebeu (BUENO e GOMES, 2011, p. 53).
Não obstante, acreditamos que as TICs vinculadas a uma consistente formação (inicial e continuada) podem sim oferecer uma
infinidade de oportunidades para ressignificar as práticas educativas e proporcionar novas formas de interação na educação. Para
isso, devem ser contempladas nos projetos pedagógicos das instituições formadoras.
A lousa digital e sua chegada em Rondônia
Dentre as tecnologias presentes na escola, a lousa digital se
apresenta como um instrumento pedagógico capaz de integrar diversas mídias, assim como, linguagem e recursos digitais. São diversos os modelos existentes no mercado, os quais apresentam algumas diferenças que vão determinar desde as funções disponíveis
até o custo financeiro. Assim, existem marcas e modelos diferentes,
mas no geral trata-se de uma TIC que é composta de um projetor
multimídia, uma tela sensível ao toque e um computador que deve
possuir o software com as funcionalidades da lousa validadas. (NAKASHIMA; AMARAL, 2006).
A produção de lousas digitais iniciou-se em 1991, através da
empresa canadense Smart Technologies que após isso passou a
produzir novos recursos com funções e softwares cada vez mais
aprimorados e em 2008 a empresa fabricou a milionésima lousa
digital. Hoje várias empresas produzem lousas digitais e cada uma
possuem características específicas, diferenciando-se uma das outras (GOMES, 2011).
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
A lousa digital integra várias TICs presentes na escola como
a televisão, o computador, o rádio, projetores, entre outros. Com
isso, além de otimizar o tempo, integra diferentes estímulos e sentidos (através de uma única ferramenta) possibilitando uma maior
interação entre alunos (as), professores (as) e mídias (GOMES,
2011).
Desse modo, oferece inúmeras possibilidades para que os
(as) docentes elaborem aulas mais significativas e dinâmicas, pois
viabiliza a aproximação das práticas cotidianas escolares com a
linguagem digital. Gomes (2011) destaca que a lousa digital proporciona “A possibilidade de uso de diferentes recursos, como vídeo digital educativo, músicas, imagens, escrita, uso de páginas
da internet, poderá promover uma maior interatividade entre os
alunos e destes com o professor” (p.274).
Embora a lousa digital ofereça elementos para que os (as)
docentes realizem um trabalho dinâmico, inovador e possibilite
mudanças na realização das aulas, deve ser utilizada de forma planejada, criteriosa e com objetivos claros, caso contrário, será uma
continuidade das mesmas práticas, o que não vai diferenciá-la da
lousa tradicional.
Um estudo mundial divulgado pela consultoria britânica Future Source em maio de 2015, mostra que no Brasil, apenas 2%
das salas de aula estão equipadas com a lousa digital. Nos Estados
Unidos da América (EUA) e Canadá estão presentes em 50% das
salas de aulas, e alcançam 98% no Reino Unido.
Os estudos de Gomes (2011) mostram que este recurso passou
a ser utilizado no Brasil em 2004, inicialmente por escolas privadas e aos poucos foi adentrando os espaços das escolas públicas.
Hoje o principal obstáculo para aquisição da lousa digital ainda é
o custo elevado.
Em 2008, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), através
do Fundo Nacional de Educação (FNDE) disponibilizou às escolas públicas brasileiras a Lousa Interativa Portátil uBoard. Essas
escolas já estavam equipadas com um projetor multimídia denominado de computador interativo Diebold o qual possui o programa específico para a lousa digital. Contudo, o programa também
funciona se for configurado a outro computador que também deve
possuir configuração para um projetor multimídia convencional
(ALMEIDA, 2015).
O modelo disponibilizado pelo MEC é acompanhado de uma
caneta digital com infravermelho que possui funções similares ao
mouse. Assim, proporciona aos estudantes e professores diversas
atividades interativas, nela é possível acrescentar vídeos e anotações durante as aulas, visitar museus e exposições virtuais, além
de possibilitar que o (a) docente grave e envie as suas aulas por
e-mail. No mercado em geral, já existe certa variedade de lousas,
algumas possuem tecnologia touch screen o que possibilita que
professores e estudantes realizem as atividades com um toque.
No estado de Rondônia, assim como, em outros estados brasileiros as lousas digitais chegaram primeiro nas escolares particulares e foi só a partir de 2012 que as escolas estaduais e municipais
começaram a ser equipadas com a ferramenta por meio de recursos
próprios de algumas prefeituras, não há até o momento algum levantamento que identifique quais municípios foram os pioneiros
na aquisição da lousa digital. Nas buscas digitais realizadas para
compor esse estudo, identificou-se apenas alguns dados em sites
de notícias locais os quais divulgam que o município de Mirante
da Serra foi o primeiro a obter a lousa digital para a rede pública
municipal.
Didatismo e Conhecimento
Já na rede pública estadual de Rondônia as lousas digitais chegaram em 2013, em um levantamento realizado na página virtual
da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) verificou-se que as
lousas foram adquiridas por meio de convênio com o MEC e que
estão sendo realizadas oficinas para que funcionários e docentes
utilizem a lousa nas escolas. De acordo com a SEDUC, as oficinas
ainda estão em andamento e pretende alcançar toda a rede estadual.
Nos últimos dois anos, outros municípios de Rondônia têm
equipado as escolas com a lousa digital através de recursos próprios ou por convênios com o MEC. A novidade traz possibilidades
e desafios, pois não se trata mais de uma alternativa para aperfeiçoar a prática pedagógica e sim de uma necessidade que passou a
ser cultural. Lévy (2003) explica que na cibercultura os saberes se
inovam e modificam o aprendizado na construção do conhecimento
na mesma medida que as situações mudam e isso numa velocidade
cada vez maior, por isso o autor faz uma relação entre a educação
e a cibercultura.
Dessa forma a lousa digital viabiliza “[...] ao professor realizar
uma gestão mais eficiente do tempo de aula com propostas desafiadoras e enriquecedoras para os alunos” (SAMPAIO; COUTINHO,
2013, p. 744).
Comparada à lousa tradicional, esse novo recurso (a lousa digital) apresenta diversas vantagens ao proporcionar uma maior interatividade entre professores, alunos e conteúdo. Possibilita também
que a sala de aula se torne um ambiente de aprendizagem compartilhada e, por conseguinte aulas mais dinâmicas e significativas
(NAKASHIMA; AMARAL, 2006).
A lousa digital possibilita que os estudantes aproximem seus
conhecimentos prévios e suas vivências à realidade escolar e também que as atividades didático-pedagógicas se aproximem da linguagem do meio social destes. Pode ainda, possibilitar a inclusão
estudantes que ainda não tiveram contato com as tecnologias digitais, nisso não há dúvidas de que pode gerar novas e significativas
experiências.
Considerações finais
Neste estudo enfocamos as possibilidades que a lousa digital
proporciona à pratica pedagógica, verificamos que sua utilização na
escola, principalmente nas escolas públicas do estado de Rondônia,
é incipiente, contudo se apresenta como um recurso inovador, pois
permite que os estudantes possam construir a aprendizagem com a
mediação do professor.
O objetivo desse estudo foi realizar uma pesquisa bibliográfica
sobre a lousa digital no contexto escolar, verificar dados acerca de
sua chegada às escolas públicas de Rondônia e fomentar o debate
sobre as contribuições que essa ferramenta traz para que os (as)
docentes aperfeiçoem a prática educativa.
Os estudos encontrados apontam que há muitas iniciativas positivas quando se trata da utilização da lousa digital nas salas de
aulas, os estudos abordam desde a sua apresentação como ferramenta inovadora no contexto escolar, como diversas intervenções
pedagógicas que têm a lousa digital como principal suporte. Embora no estado de Rondônia ainda esteja em fase de implantação
(nas escolas públicas), os estudos pesquisados sugerem muitas
expectativas, na medida em que apresentam a lousa digital como
um instrumento capaz de proporcionar ao aluno a construção do
próprio conhecimento.
É necessário evidenciar que sua utilização deve ser vinculada
a estratégias e atividades pedagógicas distintas da transferência de
conteúdo. Pois, a lousa digital, assim como, outras TICs presentes nas escolas, devem ser utilizadas de forma inovadora para que
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
possam apresentam resultados eficazes na aprendizagem dos (as)
estudantes, pois não irão promover transformações sem estratégias
dinâmicas. Na utilização da lousa digital devem estar englobadas a
criação e a descoberta de forma consciente.
Assim, a lousa digital deve estar acompanhada de uma boa
proposta pedagógica para que facilitem o processo ensino-aprendizagem. Sendo assim, vale lembrar que a formação inicial e continuada dos (as) podem indicar alguns fatores determinantes para
que se desenvolva um trabalho voltado à promoção dos discentes
ativos e capazes de buscar a superação não só de suas necessidades, mas de todo o coletivo.
Fonte
Adriana Lúcia de Oliveira Rodrigues
http://www.partes.com.br/2015/08/17/lousa-digital-em-rondonia-inovacao-para-pratica-docente/#.VzkUZL6YIso
Sem recursos financeiros, Elder de Oliveira disse que a Fapero
obteve valiosas parcerias: o Ifro cedeu espaço, internet sem fio e
transporte de caravanas; e o Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena
e Média Empresa (Sebrae), espaço, recursos humanos e trabalhos.
A 4ª Mostra, cuja abertura oficial será no Teatro Estadual Palácio das Artes Rondônia, tem participação direta da Embrapa,
Fiocruz, Eletrobras, Ceplac, Emater, Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Secretaria Estadual de Educação (Seduc), entre outros
órgãos e instituições.
No dia 6 de outubro, entre 10h30 e 12h, o professor-doutor,
Dorisvalder Dias Nunes, da Unir, falará a respeito das contradições e desafios da questão socioambiental em Rondônia, apontando pesquisas e possibilidades para o Ifro.
Das 14h às 18h, na quadra poliesportiva do campus, pesquisadores da Embrapa apresentarão as mais recentes novidades com
as culturas cafeeiras, soja, pecuária e floresta. A Emater cuidará
do cenário e perspectivas da aquicultura, e demonstrará a regularização ambiental da pequena propriedade rural. O Sest-Senat vai
expor trabalhos do Programa Jovem Aprendiz.
Das 16h às 18h, a professora-doutora, Marialice Antão, da
Faro, tratará da educação ambiental e da coleta seletiva. Em outra
sala, no mesmo horário, o professor Henrique Brasil explicará a
produção de sabão.
“Gatos e lamparinas”
No dia 7, usando van itinerante, a Eletrobras demonstrará o
consumo consciente do uso de energia elétrica seguro e sem desperdício. Em Porto Velho, vários bairros ainda usam energia de
maneira clandestina, mantendo os conhecidos “gatos” ou “rabichos”.
Aproximadamente 1,5 bilhão de pessoas ainda não dispõem
de eletricidade no mundo. “Há lugares onde o excesso de iluminação polui o céu, porém, há outros, onde a lamparina a querosene
compromete a saúde de quem a utiliza”, destaca o folder de divulgação da 12ª Semana.
Em 2014, o Prêmio Nobel de Física foi dividido entre três
cientistas que desenvolveram o LED azul, fonte de luz mais eficiente e ecologicamente correta.
Em 2015 comemora-se o milésimo aniversário do surgimento
de Kitab al-Manazir, notável tratado de sete volumes sobre óptica,
escrito pelo cientista árabe Ibn al-Haytham.
Projeção nacional
Pesquisadores e alunos da Fundação Oswaldo Cruz Rondônia
(Fiocruz) guiarão o público por laboratórios para relatar experiências na identificação e controle de doenças amazônicas. Segundo
Elder de Oliveira, Rondônia caminha para se tornar referência nacional e internacional em saúde humana, por contemplar doenças
negligenciadas – aquelas que não recebem a devida atenção de
grandes laboratórios ou instituições.
Em hepatites virais, a hepatite D (ou delta), causada pelo vírus
D (VHD) é intensamente estudada in house (em casa) por cientistas de diversas instituições brasileiras. No entanto, sua projeção
máxima é hoje dada pela Fiocruz, nos laboratórios do Cepem/Sesau e Cemetron, na Rua da Beira, em Porto Velho.
A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental mostrará programas de computador com os quais melhora a sua prestação
de serviços. A Seduc apresentará experiências de robótica e divulgará a Feira de Rondônia de Científica de Inovação Tecnológica
(Ferocit 2015).
Ciência de Rondônia mostra trabalhos e conquistas
Rondônia conhecerá o que fazem seus pesquisadores e cientistas durante a 4ª Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação, de 6
a 8 de outubro, no campus Porto Velho da Universidade Federal
de Rondônia (Unir). O evento faz parte da 12ª Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia, que acontecerá de 19 a 25 de outubro,
evento que no ano passado reuniu aproximadamente 16 milhões
de pessoas no País.
“Luz, Ciência e Vida”. Este é o tema da Semana, motivado
pela decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, ao proclamar 2015 como Ano Internacional da Luz.
“Popularizar a ciência. Este é o nosso desafio na Capital e no
interior”, disse o presidente da Fundação Rondônia de Amparo ao
Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero), Francisco Elder Souza de
Oliveira.
Segundo ele, sem pagar ingresso, crianças, jovens e adultos
conhecerão diversos feitos rondonienses no setor. “Certamente,
as pessoas se surpreenderão, pois os conceitos tecnológicos dessa
mostra são usados não apenas na ciência, mas na saúde, agricultura, educação, até no esporte, com a finalidade de obter transformações sociais”, antecipou Elder de Oliveira.
O interior também conhecerá os feitos de seus pesquisadores e
cientistas. Até agora, 36 instituições federais e estaduais se inscreveram na Fapero para promover eventos em Ariquemes, Cacoal,
Costa Marques, Ji-Paraná, Espigão do Oeste, Ouro Preto do Oeste,
Porto Velho, Rolim de Moura e São Miguel do Guaporé.
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Confira a lista dos vencedores:
CATEGORIA AMBIENTAL
1º - Bioauxiliadores Ambientais
Agraciado: Veridiana de Oliveira FrotaCidade: Belém (PA)
2º - Resgate da Agrofloresta produtiva de cacau na várzea
amazônica de Óbidos: um modelo produtivo caboclo de conservação e geração de rendaAgraciado: Roberto Carlos Romero Pinedo.
Cidade: Obidos (PA)
3º - Composto de Resíduo PlásticoAgraciado: Mário Augusto
Batista Rocha.Cidade: Manaus (AM)
CATEGORIA ECONÔMICA E TECNOLÓGICA
1º - Desenvolvimento de Marcador do Consumo de Energia
Elétrica Residencial em ReaisAgraciado: Elton Márcio da Silva
Santos.Cidade: Parintins (AM)
2º - Minimização do Risco de Contaminação da Doença de
Chagas no Açaí pelo Uso da MESA DE CATAÇÃOAgraciado:
Antônio Claudio Almeida de Carvalho.Cidade: Macapá (AP)
3º - Reaproveitamento de resíduos da madeira para produção
de instrumentos musicaisAgraciado: Bruno Sã de OliveiraCidade:
Rio Branco (AC)
CATEGORIA SOCIAL
1º - “Teçume - Igapó” - Mulheres Unidas Pela AmazôniaAgraciado: Thiago Cavalli AzambujaCidade: São Paulo (SP)
2º - Aeróstato Remoto de Telecomunicação e Sensoriamento
para Inclusão DigitalAgraciado: Josivaldo Ferreira ModestoCidade: Tefé (AM)
3º - Implementação de Tecnologia Social em Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Estado do Amazonas.Agraciado: Jadir de Souza RochaCidade: Manaus (AM)
CATEGORIA EMPREENDEDORISMO CONSCIENTE1º - Desenvolvimento da Biomembrana Amazonia Skin: verticalizando a produção de bioprodutos e agregando valor aos compostos bioativos extraídos de plantas regionais.Agraciado: Carlomagno Pacheco BahiaCidade: Belém (PA)
2º - Reverse, uma plataforma web para a negociação de resíduos sólidosAgraciado: Lucas Silva da TrindadeCidade: Macapá
(AP)
3º - Pavepatch - Curativo Asfáltico Para PavimentosAgraciado: António Bento NetoCidade: Manaus (AM)
SUPORTE AO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
1º - Produção de Eletricidade Usando Energia Solar ConcentradaAgraciado: Marceliano Eduardo de Oliveira.Cidade: Parintins (AM)
2º - Estudos de viabilidade e Implantação do Programa “Mel
como Instrumento de Inclusão,Transformação Social e Inovação
Tecnológica para Rondônia (Projeto Adoça Rondônia)”Agraciado:
Roberto Nicolete.Cidade: Porto Velho (RO)
3º - Centro Demonstrativo de Plantas com Potencial Econômico para Geração de Renda -Beneficiamento e IndustrializaçãoAgraciado: Iris Cleide Almeida Revilla.Cidade: Manaus (AM)
MICROEMPREENDEDOR DE SUCESSO NA AMAZÔNIA
Titulo: Tudo por R$ 10Agraciado: ANA MARIA TEIXEIRA
SERRÃOCidade: Belém (PA)
CATEGORIA PERSONALIDADE AMAZÔNICA
Personalidade: Édson Raymundo Pinheiro de Souza FrancoEstado: Belém (PA)
O Mundo Senai, ação institucional do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial, apresentará trabalhos de alunos baseados em ações tecnológicas, em sua sede na Avenida Farqhuar
(Bairro Arigolândia). Paralelamente, oferecerá palestras, minicursos e mostra cultural. No mesmo local, a agência municipal do
Sistema Nacional de Emprego cadastrará pessoas para vagas de
trabalho.
Uma rede de voluntários apresentará atividades do evento
Acqua Viva Rede Unir em 32 dos 52 municípios. No Km 6,5 da
BR-364, em Porto Velho, a Faculdade de Rondônia (Faro) professores e alunos mostrarão o que fazem nas áreas de ciências exatas,
sociais, humanas e saúde.
Em Cacoal (a 500 quilômetros da Capital), o Instituto Federal
de Rondônia (Ifro) divulga seus feitos no campus situado no Km
228 da BR-364, Lote 2.
Fonte:
29 setembro 2015
Ariquemes Online
http://portalrondonia.com.br/ciencia-de-rondonia-mostratrabalhos-e-conquistas/
Desenvolvimento Regional e Inovação Tecnológica
Confira vencedores dos Prêmios Samuel Benchimol e Banco da Amazônia 2015
Prêmios valorizam estudos da biodiversidade, inclusão social
dos povos amazônicos e do momento atual econômico
MANAUS - Saiu a lista dos vencedores dos Prêmios Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo
Consciente 2015. O anúncio das 18 propostas premiadas nas oito
categorias dos prêmios ocorreu na tarde desta quarta-feira (21). Composta de 37 membros de instituições públicas e privadas, a comissão julgadora dividiu-se em grupos para avaliar as
277 propostas recebidas este ano. Os jurados estiveram reunidos
para a votação na terça-feira (20), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia. Segundo o coordenador da premiação José Rincon, os projetos podiam ser inscritos de qualquer lugar do Brasil, desde que
visassem o desenvolvimento da Amazônia. O Amazonas foi o Estado com maior número de contemplados, com sete premiados. O
Pará foi o segundo, com cinco vencedores. “Apenas um projeto de
fora dos estados da Amazônia Legal venceu: São Paulo”, contou. Os prêmios consideram vários estudos da biodiversidade, inclusão social dos povos amazônicos e do momento atual econômico. “Os prêmios ajudam a pensar a Amazônia e os projetos a
buscar soluções”, afirmou.
Um dos destaques da edição de 2015, na opinião do coordenador, é o vencedor da categoria Personalidade Amazônica, Édson Raymundo Pinheiro de Souza Franco, professor paraense que
se dedicou a educação.
O valor total da premiação para cada categoria é de R$
65 mil. O primeiro colocado recebe R$ 30 mil; o segundo colocado, R$ 20 mil; e o terceiro colocado, R$ 15 mil. As categorias
Personalidade Amazônica e Empresa na Amazônia não recebem
premiação financeira.
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
CATEGORIA EMPRESAS NA AMAZÔNIA
Empresa: NUTRIZON Alimentos LTDAEstado: Rolim de
Moura (RO)
Próxima edição
A edição de 2016 dos Prêmios Samuel Benchimol e Banco
da Amazônia de Empreendedorismo Consciente vai comemorar os
400 anos de Belém (PA) e o prefeito Zenaldo Coutinho participará da cerimônia de premiação deste ano para receber o cartaz
de anúncio do evento na cidade paraense. A cerimônia de outorga
dos vencedores de 2015 acontece dia 27 de novembro, em Porto
Velho (RO).
Quem foi Samuel Benchimol?
O nome que chancela um dos prêmios mais aguardados pela
comunidadade empreendedora da America Latina, é do pesquisador e escritor Samuel Benchimol. Ele dedicou-se a pesquisas na
área de formação econômica da Amazônia, com destaque para
o período do ciclo da borracha. Também discorreu sobre a Zona
Franca de Manaus, a política florestal e as estratégias de integração. Tais estudos podem ser conferidos em 109 obras publicadas
por Benchimo. No conjunto de sua vasta produção intelectual que
inclui artigos e livros, merecem destaque: ‘Amazônia: Um Pouco-Antes e Além-Depoi’, ‘O Pacto Amazônico’ e a ‘Amazônia Brasileira’, ‘Amazônia: Formação Social e Cultural’.
Benchimol nasceu no dia 13 de julho de 1923. Sua trajetória
também é marcada pela dedicação ao mundo acadêmico (Professor
Emérito da Universidade do Amazonas, onde lecionou por mais
de 50 anos), pesquisador (catedrático da disciplina “Introdução à
Amazônia”), líder comunitário (presidente do Comitê Israelita do
Amazonas) e empresário (co-fundador do grupo Bemol-Fogás).
Fonte
Clarissa Bacellar
21/10/2015
portalamazonia.com/noticias-detalhe/meio-ambiente/confira-vencedores-dos-premios-samuel-benchimol-e-banco-da-amazonia-2015/?cHash=6b42edd77d97aed424242235888146c8
tiva Regional de Ariquemes, do Gabinete do Governador e da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)
resultou na iniciativa de fortalecer a agropecuária por ser o setor
que melhor representa economicamente não só a região, mas sim
todo o estado.
O secretário executivo do gabinete do governador, Waldemar
Alburquerque, disse que a ideia do seminário é motivar a produção
local, demonstrando novos mecanismos aos produtores por meio
de palestras que abordarão a tecnologia existente e já utilizada no
campo. “O uso da tecnologia pode agregar à produção um crescimento de 60 a 70%, assim como reduzir custos nas mesmas proporções. Isso faz com que os produtores, tanto das áreas de grãos
quanto da pecuária, tenham maior rentabilidade e possam aumentar a capacidade de investimento”, frisou o secretário ao lembrar
que todas as questões relacionadas à oferta de recursos e aos caminhos para adquiri-los serão abordadas no evento.
Outro dos principais pontos a ser debatido no seminário será
a qualificação dos agricultores e a importância da qualidade dos
produtos para atender demandas de grandes empresas. Para Rose
Matias “não adianta ter só a produção, é preciso ser destaque, pois
os possíveis investidores e clientes procuram qualidade.”
PROGRAMAÇÃO
Para levar as informações necessárias aos produtores, foi
montada uma programação específica com temas que abordarão
as oportunidades de inovação e tecnologia nos segmentos que estão ganhando espaço na região e naqueles já existentes, mas que
precisam ser fortalecidos ou resgatados. O evento terá como foco
o leite, café, soja, arroz e milho.
Segundo a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do
Estado de Rondônia (Idaron), na região de Ariquemes há 773,217
bovinos de leite, representando 20,86 do rebanho existente no estado, que é de 3.706.705.
Sobre os grãos, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) mostram que na safra 2014/2015, a produtividade média de soja na região de Ariquemes foi de 230 sacas por
hectares. O arroz registrou 250 sacas por hectares. O milho e o
café produziram, respectivamente, uma média de 279 e 103 sacas
por hectares.
Além das palestras que irão direcionar os produtores, o evento
contará também com as presenças do Banco do Brasil e Banco da
Amazônia para informar aos interessados sobre linhas de créditos
com juros baixos disponibilizados para o setor produtivo. “Vamos
realizar um evento completo, onde o produtor recebe informações
sobe as perspectivas de suas culturas e já é orientado como obter
crédito. Desta forma, o governo do estado auxilia os produtores a
não se curvarem para crise e mantém o crescimento econômico do
estado”, ressaltou Rose.
A região de Ariquemes abrange os municípios de Monte Negro, Campo Novo de Rondônia, Cacaulândia, Cujubim, Alto Paraíso, Buritis, Rio Crespo e Ariquemes.
Texto: Jane Carla
25 de Abril de 2016
Secom - Governo de Rondônia
http://rondorural.com.br/ultimas-noticias/seminario-vai-debater-inovacao-e-tecnologia-na-agropecuaria-em-ariquemes
Seminário vai debater inovação e tecnologia na agropecuária em Ariquemes
Fortalecer as vocações econômicas do setor produtivo nas regiões de Rondônia tem sido uma das principais ações do estado
para promover o desenvolvimento e enfrentar os desafios impostos pela crise financeira nacional. Com essa visão, o governo de
Rondônia irá realizar o seminário ‘Inovação Tecnológica agropecuária’, na próxima sexta-feira (29), na Faculdade de Educação e
Meio Ambiente (Faema), em Ariquemes, a partir das 9h.
O principal objetivo é orientar agricultores de pequeno, médio e grande portes do Vale do Jamari sobre como impulsionar
sua produção ao incorporar tecnologia e inovação nos processos
realizados e, desta forma, agregar valor e qualidade aos produtos,
tornando-os mais atrativos e competitivos no mercado. Com foco
na agricultura familiar, o evento também vai incentivar a geração
de renda.
Segundo a secretária regional de Ariquemes, Rose Matias, a
determinação do governador Confúcio Moura é que sejam criadas
estratégias para que a crise não atinja o Vale do Jamari. Desta forma, um diálogo entre representantes da Secretaria de Estado do
Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), da Secretaria ExecuDidatismo e Conhecimento
39
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Novas tecnologias e manejo de doenças e pragas da banana
incentivam produtores a retomar plantio em RO
Essa prática já vem sendo utilizada por produtores que tiveram acesso ao método, que foi lançado pela Embrapa Amazônia
Ocidental, mas tem mais novidades positivas “Nós, em cima desta
metodologia, fizemos algumas adaptações, inclusive com outro
equipamento de aplicação, de menor custo e mais prático, com
excelentes resultados”, comemora José Nilton. O pesquisador da
Embrapa Rondônia, Cléberson Fernandes, complementa: “O controle da sigatoka neste novo método reduz custos, aumenta a segurança para o produtor na pequena aplicação do produto, agride
menos o meio ambiente e traz bons resultados para a produção de
banana”. É importante destacar que esse controle deve ser feito
em bananais em implantação, não adianta pegar plantas já com
sintomas, é preciso começar o manejo indicado no momento de
instalação do bananal.
Ainda no manejo de doenças, a recomendação do pesquisador,
especialmente para plantios das variedades de banana maçã – susceptível à sigatoka e ao mal do panamá –, o princípio do manejo
é que o produtor utilize a muda micropropagada, ou seja, feita em
laboratório, porque ela vem isenta da doença. Ela deve ser plantada em uma área onde não se cultivou banana, porque se cultivou
banana e teve o mal do panamá, mesmo que coloque muda sadia, a
doença vai atacar. Segundo José Nilton, o produtor tem fácil acesso às mudas micropropagadas em biofábricas.
Já no controle de pragas, especificamente a Broca gigante,
praga importante na região, um método de controle inédito foi
desenvolvido pela Embrapa Rondônia, com a aplicação de inseticidas biológicos e naturais (a base de Nim, inseticida natural que
contribui no controle de insetos-praga e doenças em plantas) e
químicos. “Fizemos testes e com excelentes resultados, tanto dos
inseticidas, como do método de aplicação que foi desenvolvido
por nós”, conta José Nilton.
Embrapa repassa tecnologias aos produtores em Dia de
Campo de Banana
Todas estas novidades, tecnologias e novos manejos, foram
repassados aos cerca de 150 produtores, técnicos e estudantes durante o Dia de Campo de Banana, realizado em 6 de maio, na área
do Projeto Piloto do Reassentamento Rural Vida Nova da Usina
Hidrelétrica (UHE) Jirau, localizado a 5 km de Nova Mutum Paraná – distrito de Porto Velho. Os participantes saíram do evento
com novo ânimo para o plantio da fruta. “O dia de campo é uma
das melhores alternativas pra gente ter conhecimento, a gente conversa direto com quem faz a tecnologia. E a gente vai levar o que
aprendeu para as mais de 140 famílias que moram lá nas agrovilas
do assentamento que a gente mora”, comenta o produtor Juarez
Silva, do assentamento Joana D’Arc.
Dos produtores que comparecem ao evento, alguns estavam
satisfeitos com o plantio e queriam melhorar, mas a maioria tiveram os bananais muito prejudicados por pragas e doenças e desistiram do plantio, ou tinham interesse em conhecer melhor o cultivo
para iniciar na atividade. Com as informações repassadas e a adoção das tecnologias e novos métodos recomendados, todos viram
nova oportunidade de melhorar, iniciar ou recomeçar o plantio de
banana para atender a grande demanda do mercado e melhorar a
renda familiar. “Eu trabalho com hortaliças, mas quero plantar banana, porque a comercialização melhor e menor mão de obra que
as hortaliças. A expectativa é melhorar a renda da família. O dia
de campo foi muito esclarecedor e o experimento da Embrapa está
muito bonito, estimula a gente a querer plantar”, afirma o produtor
Admilson Menezes.
Produtores tomam nota das informações repassadas no dia de
campo
A banana é a fruta mais produzida em Rondônia e a segunda
mais consumida no estado, e exerce grande importância na economia local. “A banana é fácil da gente trabalhar, se adubar e cuidar
direitinho ela dá um boi por mês. Tem seis anos que eu planto a banana e melhorou muito a renda, a gente tira 26 mil por ano”, conta o produtor familiar Francisco Ferreira, do assentamento Joana
D’Arc, em Porto Velho (RO). No entanto, problemas com doenças
e pragas fizeram com que muitos produtores abandonassem este
cultivo. “A sigatoka negra pegou todo o bananal e eu perdi tudo.
Eu desisti. Mas se tiver como combater a doença vai ser muito
bom pra nós, porque a banana dá uma boa renda pra gente”, comenta o produtor Pedro de Paula.
O senhor Pedro e outros tantos produtores que tiveram problemas com sigatoka negra, mal-do-Panamá e pragas, como a broca gigante, podem repensar o cultivo de banana em Rondônia e
região. Novas tecnologias e manejo destas pragas e doenças dão
novo ânimo aos produtores. Após três anos de pesquisa, a Embrapa
Rondônia conseguiu excelentes resultados, que já estão disponíveis aos produtores.
Dos 27 genótipos de banana testados em comparação com
variedades tradicionais, três já tem a possibilidade de serem recomendados aos produtores. Eles se destacam pela alta produtividade e pela resistência à sigatoka negra e ao mal-do-Panamá, duas
das principais doenças que acometem a cultura, inviabilizando a
produção em muitas áreas. São elas: a FHIA 18 (do grupo prata);
a Thap Maeo (do grupo maçã); e a FHIA 17 (grupo próximo à
nanica, ou nanicão).
Resultados satisfatórios também já foram conquistados no
manejo de doenças para variedades mais tradicionais, de maior
aceitação por parte dos consumidores, como é o caso da maçã e da
banana de fritar (banana-da-terra). Trata-se da utilização de fungicidas com aplicação mínima se comparada ao método tradicional.
O pesquisador da Embrapa Rondônia, José Nilton da Costa, explica que para a sigatoka negra, por exemplo, se utiliza mais de 50
aplicações por ano, nesse novo método se faz seis por ano e não
precisa utilizar equipamentos sofisticados, pois a aplicação é de
forma localizada e em quantidades pequenas.
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Mas, para melhorar ainda mais a renda dos produtores e promover mais giro de dinheiro advindo da banana na economia local, é
preciso que os produtores estejam atentos às demandas dos consumidores. Para se ter ideia, em Rondônia são cultivados cerca de 7,6 mil
hectares (ha) de banana, com uma produção de quase 79 mil toneladas
da fruta e produtividade média de 10,2 kg/ha. São dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – IBGE, na safra 2014/2015,
que também aponta que os principais municípios produtores desta fruta
no estado são Porto Velho, Buritis, Cacoal e Jaru que, juntos, responderam por 53,3% da quantidade produzida e por 51% da área colhida na
precitada safra. As principais variedades plantadas em Rondônia são:
banana-da-terra (banana de fritar), maçã, prata e nanica. Mesmo com
a grande produção, ainda são compradas bananas do Acre, São Paulo,
Bahia, Mato Grosso, Santa Catarina e Goiás, somando 4,8 mil toneladas
adquiridas em 2015.
Apesar da grande produção de banana, Rondônia ainda compra a
fruta de outros estados para abastecer, principalmente, os grandes supermercados e atacadistas. “Eu tenho 2 mil pés de banana plantados e
nosso problema é o comércio, porque hoje a gente não consegue vender
a produção para o mercado, só nas feiras livres. O mercado exige uma
estrutura e qualidade que a gente ainda não consegue atender, mas que
a gente tem que se juntar para conseguir isso. A venda da banana hoje
significa muito na renda lá de casa, uns 2 mil reais por mês, essa média
para mim e meus vizinhos, se conseguíssemos atender o mercado seria muito mais”, diz o produtor Juarez Silva. Um dos grandes desafios
para a comercialização da fruta, segundo o analista em socioeconômica
da Embrapa Rondônia, Calixto Rosa Neto, é exatamente o que disse
o senhor Juarez: que a produção de banana do estado atenda também
estes mercados. Segundo o analista, os donos de grandes supermercados e atacadistas justificam a não aquisição local de banana devido à
questão de qualidade e regularidade de fornecimento. Segundo eles, os
produtores locais não atendem esses critérios, sendo necessário comprar
de outros estados produtos que agradem seus consumidores. “É uma
oportunidade que os produtores de Rondônia estão perdendo. É preciso
investir em mais qualidade, tanto na produção, como no processo de
armazenagem e distribuição deste produto”, afirma Calixto.
O Dia de Campo de Banana, realizado pela Embrapa Rondônia e
Energia Sustentável do Brasil (ESBR – concessionária da UHE Jirau) e
com a parceria da Associação local, Emater-RO, Semagric e Seagri, faz
parte do Projeto Piloto de Áreas de Terra Firme da UHE Jirau e de seu
Entorno. A importância deste projeto vai além do atendimento da comunidade local, pois a região de Porto Velho tem potencial para a produção
de frutas como a banana e outras que tem mercado aberto em Rondônia
e Acre, podendo beneficiar produtores, comerciantes e o consumidor,
que terá acesso a um produto com qualidade e produzido localmente.
De acordo com Veríssimo Neto, gerente de meio ambiente e socioeconomia da ESBR, a parceria com a Embrapa foi feita há cinco
anos e há dois já estão sendo repassando os resultados para a sociedade.
“Já estamos colhendo os resultados do investimento feito em desenvolvimento de tecnologias e repassando isso aos reassentados e remanescentes da área do reservatório. O acesso a essas tecnologias e a novos
métodos para o cultivo da banana vai fazer com que produzam mais,
melhor e tenham um aumento na renda familiar e na qualidade de vida.
Além disso, não atende só o público-alvo do projeto, pois são tecnologias que servem para todo o estado de Rondônia e toda a Amazônia”,
conclui o gerente.
Durante o Dia de Campo de Banana, os participantes tiveram
contato direto com os pesquisadores que estão desenvolvendo atividades com a cultura e tiveram acesso às novidades para a produção de
Didatismo e Conhecimento
banana, incluindo todo o sistema de produção, com destaque para as
cultivares, práticas de manejo da cultura e o controle de pragas e doenças. As pesquisas que vêm sendo realizadas pela Embrapa Rondônia
nesta área buscam desenvolver produtos com boa aceitação e potencial
de desenvolvimento na região, oferecendo aos produtores cultivares e
informações estratégicas para que possam melhorar a produção e, consequentemente, a renda.
Renata Silva (MTb 12361/MG)
Embrapa Rondônia
[email protected]
Telefone: (69)3219-5011 / 5041
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
09/05/16
Foto: Renata Silva
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/12355082/
novas-tecnologias-e-manejo-de-doencas-e-pragas-da-banana-incentivam-produtores-a-retomar-plantio-em-ro
ENERGIA
A energia elétrica consumida em Rondônia é gerada pela Usina
Hidrelétrica Samuel e por um parque termelétrico operado pela Eletrobras Eletronorte e por produtores independentes de energia. Samuel tem
potência instalada de 216 MW e é considerada um marco na história
local. Sua construção possibilitou que uma antiga colônia de pescadores desse lugar ao município de Candeias do Jamari. A hidrelétrica foi
concebida inicialmente para suprir as cidades rondonienses de Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Vilhena, Abunã e a
capital, Porto Velho. Atualmente, 90% dos 52 municípios do Estado são
beneficiados com energia firme e segura desse sistema isolado da Eletronorte. Em 20 de novembro de 2002, a capital do Acre, Rio Branco,
passou a ser abastecida também com a energia de Samuel. Em maio de
2006, esse sistema foi ampliado, permitindo que a geração térmica do
Acre fosse substituída pela hidráulica, proporcionando a substituição
da geração a derivados de petróleo. Além de Samuel, a Eletrobras Eletronorte opera a Usina Termelétrica Rio Madeira, que produz 90 MW.
Somada à geração dos produtores independentes de energia, a potência
instalada da Eletrobras Eletronorte em Rondônia é de 403 MW.
Usina Termelétrica Rio Madeira
Usina Hidrelétrica Samuel
http://www.eletronorte.gov.br/opencms/opencms/pilares/geracao/
estados/rondonia/
Rondônia pode ampliar fontes renováveis de energia, garante
cientista
41
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Moret: pesquisas são feitas desde 2008
A ampliação da capacidade energética de Rondônia pode incorporar fontes sustentáveis e igualmente renováveis, a exemplo da
hidrelétrica, prevê o professor Artur Moret, coordenador do Grupo
de Pesquisa Energia Renovável Sustentável da Universidade Federal de Rondônia (Unir). Segundo ele, a abundância de recursos
naturais aumenta a autossuficiência na produção de eletricidade.
Há mais de seis anos Moret pesquisa alternativas energéticas
sustentáveis para o Estado. Sua experiência o leva a apontar oportunidades para melhorar o setor elétrico isolado. Doutor pela Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na qual foi premiado, ele exemplifica: “O coco
babaçu é excelente gerador de eletricidade. Da casca obtém-se o
papel; do mesocarpo fazemos o alimento humano; do coco fazemos
o carvão; e da amêndoa, o óleo vegetal, a eletricidade e o sabonete. Com a sobra da amêndoa, fazemos ainda a ração animal”, citou.
O sistema interligado de Rondônia é formado por três usinas
hidrelétricas (Samuel-216 MWs, Santo Antonio e Jirau, somando
6.500 MWs); 15 pequenas centrais hidrelétricas, com 31,7 MWs e
duas unidades termelétricas (Termomorte, 340 MWs, e Eletronorte, 100 MWs). Em 2012, os 27 sistemas isolados consumiam 82
milhões de litros de diesel em 137 unidades geradoras, totalizando
71,7 MWs, segundo a Eletrobras.
O babaçu apresenta como vantagem adicional uma densidade
2,5 vezes maior e um teor de umidade menor, de 15% a 17%, enquanto o teor de umidade do bagaço de cana fica em torno de 50%.
Cascas de babaçu armazenadas em um metro cúbico produzem 2,5
vezes mais energia do que o bagaço de cana e queimam melhor
porque estão mais secas.
Francisca e o marido Napoleão conseguem uma safra de 20
quilos de amêndoas, o suficiente para a produção de 10 litros de
óleo. A mistura ao óleo diesel movimenta a pequena usina de energia elétrica. A mini-usina foi montada em parceria com o Grupo
de Energia Renovável e Sustentável da Unir.
MELHOR QUE A CANA Estudos da Unicamp estimam o custo/benefício, concluindose que a melhor alternativa é a produção de vapor de alta pressão
a 4,56 Mpa (Mega Pascal) a 420 graus centígrados. Mega Pascal
é uma unidade de pressão de fluidos, que pode ser genericamente
traduzida por força sobre a área. O vapor de alta pressão alimenta
turbinas para gerar energia elétrica.
Para o cientista, o aproveitamento dessas fontes energéticas –
solar, biogás e do babaçu – promoveria o desenvolvimento socioeconômico e ambiental em todas as regiões. Também melhoraria a
oferta de emprego e de renda.
O Grupo de Pesquisa Energia Renovável Sustentável, da Unir,
coloca-se à disposição da sociedade e de interessados em projetos
para quaisquer regiões do estado, informa o professor Moret.
Fonte
11 de fevereiro de 2015
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Montezuma Cruz e Assessoria Unir
Secom - Governo de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2015/02/41226/
Babaçu rende óleo energético
O atendimento isolado é de responsabilidade da Eletrobras
Distribuição Rondônia, entretanto esse mercado foi terceirizado
para duas empresas. Estudos do professor Moret indicam ainda
para Rondônia a geração de energia por meio da biomassa, utilizando-se resíduos florestais e de madeira, óleo vegetal – uso in natura
e biodiesel.
JEITO DE FAZER
As primeiras experiências do Grupo de Pesquisa Energia Renovável Sustentável foram feitas na Reserva Extrativista do rio
Ouro Preto, em Guajará-Mirim (fronteira brasileira com a Bolívia).
Exposto para secar num jirau ao ar livre, o babaçu é quebrado e
separado – a casca vai para a queima, a entrecasca para fabricação
de farinha, a amêndoa produzirá o óleo, tanto para o biocombustível quanto o que será usado na produção de sabonetes, shampoo e
cosmético. “Do bagaço ainda se produz o sabão de lavar roupa”,
explicou a seringueira, Francisca Rodrigues.
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
GERAÇÃO DE ENERGIA
Construção da Usina do Rio Machado é debatida no Ministério das Minas e Energia
Grupo Eletrogóes pesquisa há 8 anos em viveiro próprio a melhor espécie do eucalipto para ser utilizada na sina
“Precisamos formar um cinturão verde num raio de 100 quilômetros para converter a madeira em fonte de combustão para a
usina”, disse o gerente Operacional Gefson Melo, da usina hidrelétrica Eletrogóes, a proprietária da usina de biomassa que gera 60
empregos diretos nesta fase final de implantação.
A consolidação do projeto da usina de biomassa está diretamente relacionada à produção de eucalipto. O grupo empresarial
pesquisa, há oito anos, em um viveiro-laboratório próprio, a melhor espécie do eucalipto a ser destinada na utilização da usina.
“Já estudamos mais de 200 matrizes e chegamos ao padrão
ideal de madeira para ser utilizado na usina”, informou o engenheiro florestal, Carlos Alberto Soares Monteiro, que considera
também nas pesquisas o cultivo no solo arenoso da região e os
valores agregados com a plantação. O viveiro é capaz de produzir
seis milhões de mudas/ano, que são comercializadas a preço de
mercado para o produtor rural.
Para produzir energia, as geradoras utilizam a combustão de
material orgânico. Entre estas fontes de orgânicas, a madeira do
eucalipto foi escolhida por conta da viabilidade sustentável da produção em Rondônia.
A energia gerada a partir da biomassa é renovável e menos
poluente dos que outras formas de energia como os combustíveis
fósseis petróleo e carvão mineral. Na região, a madeira do plantio
de eucalipto tem destinação certa: a usina de biomassa.
“Chamamos de floresta energética essa fonte de energia renovável e de geração de emprego e renda”, argumentou Gefeson
Melo, enfatizando que o momento é propício para os pequenos e
grandes produtores plantarem eucalipto.
FLORESTA PLANTADA
O governo de Rondônia adotou políticas públicas para incentivar a plantação de floresta, seja ela de espécie nativa ou exótica.
“Todo o plantio, extração e comercialização da madeira proveniente de floresta plantada estão amparados por legislação própria”, disse o coordenador de Floresta Plantada da Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), o engenheiro florestal Edgard Menezes Cardoso.
Fonte
16 de fevereiro de 2016
Texto: Paulo SérgioFotos: Paulo SérgioSecom - Governo de
Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/02/102493/
Confúcio Moura em reunião referente à construção da Hidrelétrica de Tabajara
A concessão da hidrelétrica de Tabajara projetada para funcionar no Rio Machado foi discutida nessa terça-feira (22) pelo
governador de Rondônia, Confúcio Moura, junto ao ministro das
Minas e Energia, Eduardo Braga.
Confúcio destacou a importância da hidrelétrica para o Estado
e para o país e que constava não haver pendências no ministério. O
ministro explicou que há uma pendência do projeto sendo analisada na Funai e no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os dois órgãos, segundo o governador, publicarão
um termo de referência. A partir deste documento, o Ministério das
Minas e Energia poderá arcar com os custos da obra.
O governador destacou que será enviada comitiva para fazer
levantamentos da região e segundo ele não há aldeias na área da hidrelétrica. “Será mais um estudo histórico de pesquisa e posteriormente deve ser liberada a construção da hidrelétrica”, acrescentou.
A expectativa é que a obra gere 2,8 mil empregos diretos no
pico da construção e mais 2 mil indiretos. O projeto foi aprovado
em 2007 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao
ser interligada ao SIN (Sistema Integrado Nacional) reforçará o
sistema de transmissão de energia ao Sul do Brasil. O empreendimento prevê fornecer energia para 700 mil residência em Rondônia, o que representa 40% da demanda do Estado. O excedente vai
para o Sul do Brasil.
Também estiveram presentes o senador Valdir Raupp (PMDB/
RO) e o senador Edson Lobão (PMDB/MA), ex-ministro das Minas e Energia.
Fonte
28 de março de 2016
Texto: Alex NunesFotos: Alex NunesSecom - Governo de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/03/108886/
Usina de biomassa impulsiona plantação de eucalipto em
Pimenta Bueno
A entrada em operação, no próximo semestre, de uma usina
termelétrica movida a biomassa, na região de Pimenta Bueno, deve
impulsionar a plantação de floresta de eucalipto, a principal matéria-prima. A usina terá capacidade de abastecer com energia elétrica uma cidade de aproximadamente 40 mil habitantes.
Didatismo e Conhecimento
43
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Eficiência Energética
Servidores do Palácio Rio Madeira recebem orientações sobre o uso racional de energia elétrica
Vice-Governador de Rondônia, Daniel Pereira, discute Política Internacional com o MRE.
As relações internacionais em Rondônia começam a ser norteadas em encontro do Vice-Governador do Estado de Rondônia,
Daniel Pereira, com o Diplomata brasileiro João Carlos Parkinson,
que exerce o cargo de Coordenador-Geral para Assuntos Econômicos da América Latina, do Ministério das Relações Exteriores
(MRE), em Brasília-DF.
A conexão rodoviária Rondônia-Bolívia, a construção da
ponte de Guajará–Mirim e a Ferrovia Transcontinental foram os
assuntos que nortearam a audiência. O diplomata brasileiro destacou que novas agendas foram abertas neste encontro e colocou
o Itamaraty à disposição de Rondônia com o intuito de trabalhar
conjuntamente com o governo do estado nos assuntos bilaterais.
Na reunião, “Tratamos de temas relevantes como a construção
da ponte do rio Mamoré no município de Guajará-Mirim, a criação
de corredores rodoviários para o escoamento da produção do Estado de Rondônia para a Bolívia e a importação de insumos básicos,
fertilizantes, bem como, a implantação da Ferrovia Transcontinental”, afirmou Carlos Parkinson.
De acordo com Daniel Pereira, a ampliação de outros temas
que não haviam sido agendados previamente foi muito importante.
“Trouxemos para a audiência a relação Rondônia e a Bolívia, especificamente sobre o Departamento do Beni, referente às questões
de transportes e relações internacionais, mas o ministro acabou nos
pautando também para uma outra agenda, que é a construção da
ferrovia transcontinental”, explicou o vice-governador.
Daniel Pereira disse estar esperançoso em saber que o Ministério das Relações Exteriores também está engajado com a transcontinental que cortará todo o Estado de Rondônia e se tornará
num dos principais corredores de transportes para a exportação de
grãos do Brasil para a China.
O Diplomata brasileiro garantiu também apoio ao governo
estadual para articular a promoção da Rondônia Rural Show em
Brasília, para que a Feira possa crescer do ponto de vista de uma
Feira de interesse internacional.
O Governo de Rondônia então, com o seu enorme potencial
logístico, tem interesse em estreitar seus laços de amizade com a
vizinha Bolívia e ainda mais, por meio de nossas vantagens comparativas, exercer forte papel da exportação de commodities para
o mercado asiática, assim, se tornando um pujante e destacado estado, com vocação internacional. Servidores recebem informações sobre os tipos de geração de energia
elétrica
De 25 a 27 de janeiro, os servidores que trabalham no Palácio Rio
Madeira tiveram a oportunidade de receber informações quanto ao uso racional da energia elétrica. As orientações foram apresentadas por técnicos
que atuam na unidade móvel do Projeto Eficiência Energética Itinerante da
Eletrobras Distribuição Rondônia.
O projeto vem sendo executado desde 2009, de forma itinerante,
levando informações sobre o uso da energia elétrica, principalmente, às
escolas da rede pública e, segundo dados da empresa, já alcançou mais de
200 mil alunos em 302 escolas em diversos municípios do Estado.
Além de atender as escolas, o projeto se faz presente também em
grandes eventos, como feiras agropecuárias e ações de cunho social com
o objetivo principal de disseminar o conhecimento sobre o uso racional
e seguro da energia elétrica, ligado a conservação ambiental, explicou o
gerente de pesquisa e desenvolvimento energético da Eletrobras, Idelfonso
Madruga.
Durante as explicações dadas pela equipe técnica da unidade móvel,
que é composta por engenheiros, pedagogos e monitores, o público tem
a oportunidade de conhecer sobre as formas de geração de energia mais
utilizada no mundo, a energia elétrica, que pode ser obtida de diferentes
maneiras: usina hidrelétrica, solar, nuclear, eólica, entre outras.
O público recebe ainda um material informativo com dicas de segurança, uso adequado e economia de energia elétrica.
Dicas de economia de energia
• Dê preferência à iluminação natural e deixe as janelas, cortinas
e persianas abertas.
• Utilize lâmpadas fluorescentes: elas duram mais e consomem
menos.
• Escolha a geladeira do tamanho adequado às suas necessidades.
• A geladeira deve ficar em local ventilado, longe de fontes de
calor (fogão e sol).
• Não use a parte de trás da geladeira para secar roupas ou tênis.
• Deixe a resistência do chuveiro elétrico na posição verão, isso
economiza até 30% do consumo do chuveiro.
• Desligue o monitor do computador se o mesmo não for utilizado por muito tempo ou programe o stand by.
• Se ficar muito tempo fora de casa, desligue a Tv da tomada.
• Evite ligar o ferro de passar mais de uma vez por semana. Acumule as roupa e passe todas de uma vez.
Fonte
27 de janeiro de 2016
Texto: Luana LopesFotos: Admilson KnightzSecom - Governo
de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/01/100973/
Didatismo e Conhecimento
Fonte
18 de janeiro de 2016
http://ri-rondonia.blogspot.com.br/
Programa Idiomas sem Fronteiras NucLi UNIR divulga
edital para seleção de professor bolsista
44
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
PROGRAMA IDIOMAS SEM FRONTEIRAS NUCLI
UNIR ABRE EDITAL PARA PROFESSOR BOLSISTA O Processo Seletivo cujas inscrições são abertas pelo Edital
nº001/2016 Reitoria/UNIR é subordinado ao Programa Inglês sem
Fronteiras/IsF do Ministério da Educação, instituído pela Portaria
nº 1466/2012, posteriormente, pela Portaria 973/2014, instituiu-se
o Programa Idiomas sem Fronteiras, incluído o art.9-A na Portaria nº 1466/2012 integrando um Núcleo Gestor do Programa. O
Programa Idiomas sem Fronteiras tem como objetivo principal
incentivar o aprendizado do idioma inglês, bem como propiciar
uma mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas
estrangeiros nas universidades do País. Uma das ações previstas
pelo programa é a oferta de cursos presenciais de língua inglesa a
alunos com perfil para o Ciência sem Fronteiras (CsF), que acontecerão nas instituições de ensino superior que tenham Núcleo de
Línguas. O objetivo dos cursos é o de preparar esses estudantes
para os exames de proficiência exigidos pelas universidades estrangeiras parceiras no âmbito do CsF. Fonte
08/04/2016
http://www.ari.unir.br/index.php?pag=noticias&id=18626
Floresta Plantada
Vilhena debate em maio plantio de árvores que ampliarão
exportações rondonienses para China e Europa
Pinus tropicais rendem goma resina para o mercado nacional
e para a Europa, onde abastecem indústrias de cosméticos e de
produtos farmacêuticos, tintas e vernizes, e componentes de papéis
especiais para impressão. “A lista é extensa, totalizando mais de
2,8 mil subprodutos”, lembrou Edgard Menezes.
Áreas pioneiras de teca têm mais de 40 anos de cultivo, em
Mato Grosso. Ela serve para a fabricação de móveis finos. Alcança
18m de altura e foi plantada pela primeira vez em Ouro Preto do
Oeste nos anos 1970, mas a escala empresarial só ocorreu 28 anos
atrás. Agora, é vista também na chamada região da Ponta do Abunã,
em Extrema e Nova Califórnia, no município de Porto Velho.
“Hoje temos aproximadamente dois mil hectares de áreas em
franca produção nos municípios de Colorado do Oeste, Espigão do
Oeste, Ouro Preto e Pimenta Bueno, onde fica o maior plantio (cerca de 300 hectares). Países asiáticos (China, Índia, Vietnã e Paquistão) compram o produto em toras”, assinalou o coordenador.
Nativo, o pinho cuiabano também já se destaca nos itens florestais plantados na Amazônia Ocidental brasileira. Segundo Edgard
Menezes, o retorno de oito empresas de compensados e laminados
às atividades normais, graças ao incentivo de política pública do
governo de Rondônia, trouxe ânimo ao setor.
A Política Agrícola para Florestas Plantadas no Estado de Rondônia, criada por projeto de lei do governo e aprovada pela Assembleia Legislativa, beneficia empresários e técnicos do setor florestal
na busca de novo ciclo da economia estadual.
Goma resina extraída do pinus já é conhecida como “ouro
branco” em Rondônia
O rendimento superior a US$ 42 milhões, a presença dessa
árvore em 68% dos municípios de Rondônia e o escoamento pelo
porto organizado de Porto Velho dão visibilidade à teca (Tectona
grandis, também chamada comercialmente de teca, teak ou djati).
Ela requer solos de boa fertilidade natural.
A Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) debaterá perspectivas para o setor no 3º Seminário Plantar
Árvores em Rondônia é um bom negócio, nos dias 12 e 13 de
maio, no auditório da Faculdade Avec, em Vilhena.
O produto semiacabado da teca chega à Europa servindo para
a fabricação de convés de barcos, iates e navios. A árvore resiste a
fungos, cupins e outras pragas.
Já o pinus tropical estende-se por 3,4 mil hectares de Vilhena,
em solos de baixa fertilidade e baratos.
“A goma resina, por exemplo, já é conhecida por ouro branco
no estado”, comentou o coordenador do Programa Florestas Plantadas, Edgard Menezes Cardoso.
Exportada para a Europa, teca serve para a fabricação de convés de barcos, iates e navios
ÂNIMO
Em Alta Floresta do Oeste, Ariquemes, Buritis, Cacoal, Espigão do Oeste, Ji-Paraná, Ministro Mário Andreazza e Rolim de
Moura, empresas do ramo contrataram trabalhadores e ampliaram
seu parque industrial.
“A situação melhorou consideravelmente, do campo à cidade”,
disse Menezes.
Eucalipto (2,1 mil ha plantados) é o quarto item do programa
governamental. O coordenador lembra que ele é muito utilizado
atualmente na recuperação de pastagens, na construção de cercas e
na secagem de grãos, por meio da geração de energia térmica.
Ao mesmo tempo, a árvore é usada nas caldeiras de indústrias
de cerâmica, em laticínios e panificadoras nos municípios de Cacoal, Porto Velho e Pimenta Bueno.
“Futuramente, quando tivermos ferrovia para garantir a logística, o eucalipto proporcionará a instalação de pelo menos uma indústria de celulose. Um dado interessante é que a China será o grande comprador, pois a urbanização das cidades por lá exige enorme
quantidade de papel higiênico”, comentou o coordenador.
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
RONDÔNIA RURAL SHOW
Idealizada e implantada pelo governo estadual, a Rondônia
Rural Show é um evento voltado exclusivamente ao agronegócio.
Na 5ª edição consecutiva, a feira de tecnologias e oportunidades de
negócios, coordenada pela Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri,) vem atraindo visitantes de vários estados brasileiros e de outros
países estreitando relações e abrindo mercado para a efetivação de
negócios.
Devido ao crescimento da Rondônia Rural Show, a prefeitura
de Ji-Paraná doou ao governo de Rondônia uma área maior para a
realização das futuras feiras a partir de 2017. O evento reúne expositores da agroindústria familiar, de implementos agrícolas, insumos,
maquinários, veículos leves e pesados, palestrantes, agentes financeiros e ainda conta com mostras, oficinas e troca de experiências.
Fonte
13/05/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/vitrine-tecnologicavai-apresentar-canteiro-de-hortalicas-em-formato-de-espiral-quediminui-o-espaco-de-cultivo,60381.shtml
Menezes aponta os principais fatores para o êxito do eucalipto
em Rondônia, que são a produtividade alta (clones estão acima de
60m³/ha/ano), baixo preço das terras e serve de matéria-prima para
a geração de energia elétrica.
Saiba mais:
Fonte
27 de abril de 2016
Texto: Montezuma CruzFotos: Paulo SérgioSecom - Governo
de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/04/111571/
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Vitrine Tecnológica vai apresentar canteiro de hortaliças em
formato de espiral que diminui o espaço de cultivo
Hortaliças em formato de espiral estão entre os atrativos da
feira em Ji-Paraná.
Ações de sustentabilidade e empreendedorismo para moradores do Orgulho do Madeira são discutidas
Dentro das ações do Sebrae apresentadas ao governador Confúcio Moura, estão previstas também atividades de sustentabilidade
aos pequenos empreendedores que residem agora no condomínio
Orgulho do Madeira.
Ações conjuntas de sustentabilidade do condomínio Orgulho
do Madeira e fomento da agroindústria, cafeicultura e piscicultura,
foram discutidas nesta quarta-feira (9), em Porto Velho, pelo governador Confúcio Moura e diretores do Sebrae Rondônia.
O novo modelo de canteiro para hortaliças, em espiral, está
sendo preparado para ser apresentado aos visitantes da Vitrine Tecnológica da 5ª Rondônia Rural Show, que acontecerá de 25 a 28
deste mês, no Parque de Exposições Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná. A organização do evento espera 80 mil visitantes. A entrada
é gratuita.
Acompanhando o movimento de uma constelação, o canteiro
em espiral tem a finalidade de ocupar menos espaço em relação
aos tradicionais retangulares, ofertar mais área para o plantio de
hortaliça e facilitar a irrigação das plantas. “Nele, o agricultor se
movimenta com maior facilidade”, disse o coordenador de agroecologia do escritório regional da Empresa de Assistência Técnica
e Extensão Rural (Emater/RO), em Ji-Paraná, Jurandy Batista de
Mesquita, responsável pela inovação na Vitrine Tecnológica, que
tem espaço exclusivo para a agroecologia.
Também conhecido como canteiro em vértice, o novo modelo
para o plantio de hortaliças faz parte dos projetos da Emater/RO
que estão sendo implantados na Vitrine Tecnológica. “O objetivo
é proporcionar ao visitante mais conhecimento e demonstrar, na
prática, a viabilidade de culturas e ganhos financeiros com os novos sistemas de plantio”, explicou Jurandy Mesquita, referindo ao
modelo em vértice e a adubação ecológica.
Didatismo e Conhecimento
Governador Confúcio Moura durante reunião com representantes do Sebrae e secretários
“Estamos vivendo um novo momento com projetos sólidos e
sustentáveis com eixos de governança e regras de resultados para
o futuro, para ajudar os próximos governantes do estado”, explicou
Confúcio Moura, agradecendo a parceria proposta pelo Sebrae.
O superintendente do Sebrae, economista Valdemar Camata
Júnior, apresentou o trabalho Guia do Estado Empreendedor para
atender as linhas de atuação do Sebrae, com 11 itens de destaque,
como o crédito e fomento da educação empreendedora.
Camata pediu apoio do secretário Emerson Castro, chefe da
Casa Civil, presente na reunião, para ajudar reativar a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa e falou do Programa Vencendo a Crise com Inovação. Essa demanda, segundo ele, foi da
Fiero (Federação das Indústrias de Rondônia) para atuar junto aos
empreendedores que estão precisando de apoio. Isso envolve desde a agroindústria, serviços e comércio de micro e pequeno porte.
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Dentro das ações do Sebrae apresentadas ao governador Confúcio Moura, estão previstas também atividades de sustentabilidade
aos pequenos empreendedores que residem agora no condomínio
Orgulho do Madeira, em Porto Velho – maior condomínio do Brasil
construído pelo Programa Minha Casa, Minha Vida
O Orgulho do Madeira foi construído no bairro Mariana, zona
Leste de Porto Velho, em uma área de 37 hectares, sendo composto
por 3.744 apartamentos e 256 casas, uma média de 16 mil pessoas.
Para o trabalho do Sebrae no Orgulho do Madeira, o governador Confúcio Moura colocou à disposição do órgão a Casa Civil, a
Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seas) e a Superintendência de Desenvolvimento (Suder). “Precisamos manter o
diálogo e alinhar as ações para viabilizar maneiras de gerar emprego
e renda com uma economia de subsistência para os moradores do
Orgulho do Madeira”, enfatizou o governador.
Fonte
13/05/2016
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/-acoes-de-sustentabilidade-e-empreendedorismo-para-moradores-do-orgulho-do-madeira-sao-discutidas,58675.shtml
Segundo ele, na próxima reunião, em 9 de maio, serão avaliados processos e projetos acumulados de março até agora. No
prazo máximo de 60 dias o empreendedor tem resposta ao pedido
do benefício.
Agora, a pedido do governador Confúcio Moura, a Suder
coordena o processo de nova alteração nas regras de incentivo fiscal. Basílio Leandro acredita que na próxima reunião do Conder a
minuta dessa alteração deve ser apresentada.
“Vamos prestigiar projetos que tenham responsabilidade
ambiental, projetos de empresas que tenham geração de energia
própria, renovável, e prestigiar também atividades que façam a
contratação de mão de obra de apenados”, antecipou Basílio, afirmando que muitos estados já adotam incentivo a empreendimentos
que valorizem o meio ambiente.
Desenvolvimento
Rondônia incentiva empresas com isenção de até 85% do
ICMS; novas regras devem prestigiar projetos que valorizem o
meio ambiente
Superintendente Basílio Leandro explica como funcionam os
incentivos tributários no estado
“São questões que a nossa legislação atual não contempla,
mas vamos fazer com que sejam contempladas”, disse o superintendente, que prefere não antecipar benefícios porque mantém
conversas com sindicatos das industrias, Federação das Indústrias
de Rondônia (Fiero), Sebrae e Fecomércio para colher propostas
sobre o tema. Basílio acredita que até julho o governo de Rondônia
terá a lei aprovada.
O superintendente destacou como “modalidade bastante importante” a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), para incrementar o incentivo à instalação de empresas. “Estamos trabalhando para viabilizar sua implantação em Porto Velho. Ela prevê
um incentivo ainda maior para as empresas que queiram se instalar
na capital, para atuar na exportação”, afirmou.
Em Guajará-Mirim, o governo de Rondônia trabalha para a
adoção do ICMS Verde. “Isso é um processo que está em construção, por iniciativa da Superintendência da Zona Franca de Manaus
(Suframa), e prevê, para as indústrias ou empresas que se instalarem em Guajará-Mirim, isenção além de 85%. Por ter mais de
90% de sua área comprometida com unidades de conservação, o
município tem que ter tratamento diferenciado, como compensação por preservar o meio ambiente. Ele não pode olhar o vizinho
que desmatou e se sentir em desvantagem por ter preservado a sua
área”, observou Basílio.
Governo incentiva a instalação de novas indústrias em Rondônia
O governo de Rondônia incentiva a instalação de empresas no
estado com adoção de isenção fiscal que chega a 85% do principal
imposto estadual, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e desde agosto do ano passado, com a alteração na lei,
ampliou de 10 para 15 anos o prazo concedido para esse benefício.
Para conseguir o incentivo fiscal, que abrange três patamares,
o empreendedor deve atender a critérios que dizem respeito à geração de empregos, valor do investimento e condições de trabalho
ofertadas. A solicitação do benefício é feita mediante carta-consulta
à Superintendência de Desenvolvimento de Rondônia (Suder), que
encaminha o pedido à Secretaria de de Estado de Finanças (Sefin),
que o submete ao Conselho de Incentivos Tributários (Consit) para
parecer.
“O parecer será apreciado pelo Conselho de Desenvolvimento
de Rondônia, Conder, presidido pelo governador e constituído por
órgãos estaduais e membros da sociedade civil organizada, que se
reúne bimestralmente”, explicou o titular da Suder, Basílio Leandro de Oliveira.
Didatismo e Conhecimento
DISTRITO INDUSTRIAL Além da isenção tributária no ICMS, o governo de Rondônia
cede terrenos no distrito industrial de Porto Velho para instalação
de empresas, e atualmente uma comissão trabalha para rever a legislação de doação. “A ideia é prestigiar as indústrias e prestadoras de serviços que deem apoio para as indústrias já existentes no
Parque Industrial”, explicou o superintendente, completando que
também na reunião de 9 de maio do Conder deve ser apresentado
o primeiro relatório do trabalho dessa comissão.
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Ainda conforme Basílio, a Suder firmou termo de compromisso com a Eletrobras Distribuição Rondônia para que forneça energia
para todas as empresas, independente do seu tamanho. “Rondônia
sempre foi um estado com energia, mas sem distribuição. Hoje temos o compromisso da Eletrobras em atender ao distrito industrial
especialmente. Uma vez aprovada a planta da empresa, a Eletrobras
instala imediatamente o equipamento necessário para fornecer energia”, reforçou.
No curto espaço de tempo, o governo pretende entregar a gestão do distrito industrial para a iniciativa privada. Antes disso se
comprometeu em fazer benefícios de infraestrutura, como instalar
postes, iluminação, asfaltar, colocar meio-fio e oferecer condições
de segurança para as empresas que estão instaladas ou irão se instalar. “Depois disso, é com a iniciativa privada. Foi criada uma associação, composta por empresários industriais, e será presidida por
Adélio Barofaldi, do grupo Rovema, para administrar o distrito”,
citou Basílio.
Fonte
13 de abril de 2016
Texto: Mara ParaguassuFotos: Esio MendesSecom - Governo
de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/04/111097/
Para Romano, um governo que investe em educação, incentiva pesquisa cientifica, estimula os estudantes a buscar novos conhecimentos é um gestor preocupado com o futuro, que visa progresso do Estado com o desenvolvimento intelectual do cidadão.
“O governador Confúcio Moura é assim, o apoio dele foi fundamental na minha vitória”.
Romano já desenvolveu e apresentou em feiras pelo Brasil entre 2014 e 2015 outros dois projetos sob a orientação do professor
João Antônio Graças Brito da escola estadual Heitor Villa Lobos,
quando morava em Ariquemes.
O adolescente conquistou o 1º lugar no Prêmio Abric de destaque em iniciação Científica, na categoria Eletroquímica, durante
sua participação na Feira de Rondônia Cientifica de Inovação e
Tecnologia (Ferocit) em dezembro de 2014, em Porto velho, com
o projeto ‘Eco Piscicultura”, que prevê a criação de insetos para
alimentar peixes em cativeiro, desenvolvido com objetivo de aumentar a produtividade, proporcionar qualidade dos alimentos e
obter custo acessível com emprego de tecnologia limpa,
Representou Rondônia na Feira Internacional Expo Milset
Brasil, em Fortaleza (CE), em maio de 2015, com o projeto Sistema Renovável para Tratamento da Água, com finalidade de disponibilizar a todos os cidadãos a água de qualidade, sem agentes
sólidos ou químicos por meio de um aparelho simples e barato
desenvolvido com tecnologia eletroquímica capaz de desativar o
DNA do micro-organismo presente na água foi apresentado.
Fonte
01 de abril de 2016
Texto: Suelly DavidFotos: Suelly DavidSecom - Governo de
Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/04/109470/
Jovem cientista mais premiado na Febrace em São Paulo
é de Rondônia
Com o projeto Água Fácil desenvolvido para atender as comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia com água potável rendeu ao aluno Ygor Requenha Romano, do 3º ano do ensino médio
da Escola Estadual Murilo Braga, em Porto Velho, oito prêmios na
Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace) em São Paulo
(SP). O protótipo portátil de engenharia premiado pela Febrace tem
capacidade para atender até 70 pessoas faz tratamento físico, químico e micro biológico da água, utilizando energia solar, com custo
de 15 reais por pessoa. A Febrace, que é a maior do gênero na América do Sul, foi realizada pela Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo (USP), de 14 a 18 de março.
SEGURANÇA
Violência
Secretaria de Segurança diz que registrou queda no número
de homicídios em Rondônia
Dos 52 municípios abrangidos no primeiro mês do ano, 18
apresentaram uma queda de 51,5%.
Ygor entregou, ano passado, o projeto premiado ao governador
Conquistou o primeiro lugar em engenharia, publicação na
revista Eco 21, Melhor Projeto de Rondônia, prêmios: Mentalidade Marítima da Marinha, prêmio da Poli – Associação dos Engenheiros da USP, 3 M, Intel Isef e ganhou uma viagem para Arizona
e Washington nos Estados unidos e México onde, será o único jovem cientista a representar a região Norte do país.
O jovem cientista de Rondônia explica que o protótipo é uma
unidade de fácil manuseio de tratamento físico-químico, que foi
criado e idealizado para atender as comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia com água potável, porém pode atender qualquer
comunidade.
Didatismo e Conhecimento
Ações integradas das polícias no combate a criminalidade
O primeiro quadrimestre de 2015 terminou com redução de
64,8% no número de homicídios em Rondônia. De acordo o Núcleo de Estatística (Naec) da Secretaria de Segurança, Defesa e
Cidadania (Sesdec) ocorreram 68 casos a menos em relação ao
mesmo período do ano passado. A metodologia utilizada para a
análise de indicadores de violência e criminalidade foram os boletins de ocorrência.
48
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Manaus: Os dados são do “Diagnóstico dos Homicídios no
Brasil: Subsídios para o Pacto Nacional pela Redução de Homicídios”, elaborado pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) do Ministério da Justiça (MJ). O estudo,
que será usado como ferramenta para desvendar os motivos que
levam aos homicídios e para elaborar políticas públicas de combate à violência, foi divulgado quinta-feira.
As análises sobre a Região Norte, os Estados e os municípios
selecionados para o Pacto de Redução de Homicídios, mostraram
que no Amazonas não houve nenhum indicador considerado bom.
Os índices medianos foram os de violência doméstica, presença
do Estado e conflitos da polícia com a população. Os ruins são os
transversais, de gangues e drogas, violência patrimonial e violência interpessoal.
O diagnóstico revela que a violência no ambiente doméstico
tem como principal vitima mulheres, e de todas as idades. Trata-se
de uma violência essencialmente patriarcal. Também afirma que
os homicídios de mulheres, crianças e idosos se relacionam com
as relações violentas de poder dentro do ambiente doméstico ou
baseadas em relações de parentesco.
Entre os municípios da região Norte analisados, a capital amazonense apresentou taxa intermediária no caso de homicídios de
crianças, 3,04 casos, de um índice que varia de 1,9 a 5,8, por 100
mil habitantes. As taxas de homicídios de mulheres, bem como de
idosos, consideradas altas no Norte, deixaram Manaus em terceiro
lugar com as menores proporções, 6,51, e 21,49, respectivamente.
O estudo aponta que no caso da violência interpessoal (familiar, na relação íntima ou comunitária), o uso de álcool e drogas
pode ser observado como um fator que potencializa as consequências extremas da violência doméstica. A ausência de uma rede de
proteção específica e de serviços do Estado que atentem para as
especificidades das diferentes violências domésticas e dos riscos
associados a elas também pode ser observada como um fator de
risco para os homicídios associados a esse fenômeno.
Homicídios
O Amazonas registrou 909 homicídios em 2014, de acordo
com o Sinesp do Ministério da Justiça. Uma média de 23,5 casos
a cada 100 mil habitantes. O Estado é o segundo da região Norte
com a maior taxa de assassinatos, o primeiro é Tocantins (23,94).
As capitais desses dois Estados também apresentam os maiores
índices, 37,4 (Manaus) e 25,6 (Palmas).
Os locais com a maior taxa de mortes por armas de fogo por
100 mil habitantes são Amazonas (18,4), Rondônia (19,04) - 29,9
em Manaus e 24,9 em Porto Velho -, e Pará (29,07).
No caso do latrocínio, o estudo mostra que apresenta uma taxa
pequena, se comparada a outros crimes. Porém a maior taxa de
roubo de veículos e instituições financeiras ficou com o Estado do
Amazonas, cuja taxa foi de 53,04 por 100 mil habitantes.
No tocante aos municípios, Manaus apresentou índice de
101,4. Ananindeua, no Pará, por sua vez, foi o município que apresentou a maior taxa, 182 por 100 mil habitantes, e Rio Branco
(0,00), seguindo de Palmas (7,4) e Macapá (27,4), registram as
menores taxas de latrocínio.
Reforço
O Amazonas, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça,
Direitos Humanos e Cidadania (Sejus), tem desde 2007 serviços
especializados no enfrentamento à violência contra a mulher, além
disso, fez adesão ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência
contra as Mulheres em 2009 e repactuou em 2012, e conta com
uma Rede de Atendimento Especializado.
Dos 52 municípios abrangidos no primeiro mês do ano, 18
apresentaram uma queda de 51,5%. Em fevereiro o decréscimo
foi de 70% no número de homicídios em 17 municípios. O mês de
março apresentou o decréscimo foi 66,7% de casos em 13 municípios. Em abril a redução foi de 74,1% em 17 municípios. Desde
o ano passado, essa é uma tendência que vem sendo observados
todos os meses.
A diminuição desses registros ficou evidente nos municípios
de Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Castanheiras, Pimenta Bueno, São Felipe do Oeste com 100%
. Primavera de Rondônia, Nova Brasilândia, Novo Horizonte e Alvorada do Oeste apresentaram a mesma tendência.
Apenas os municípios de Jaru, Cujubim, Buritis, Campo
Novo, Governador Jorge Teixeira, Theobroma e o distrito de Rio
Pardo apresentaram aumento de homicídios.
Outros 28 não apresentaram variação no comparativo de 2015
com 2014, embora tenha ocorrido homicídios nessas localidades.
Compõem esse grupo os municípios de Machadinho do Oeste,
Ouro Preto, Urupá, Mirante da Serra, Vale do Paraíso, Teixeirópolis, Cacoal, Ministro Andreazza, Rolim de Moura, Alta Floresta, Santa Luzia,Parecis, Alto Alegre dos Parecis, São Miguel do
Guaporé, São Francisco, Costa Marques, Vilhena, Chupinguaia,
Colorado do Oeste, Cabixi, Cerejeiras, Pimenteiras do Oeste, Corumbiara, Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Vale do Anari, Nova
União e Seringueiras.
Para o secretário de Segurança, Antônio Carlos dos Reis, a
redução desses índices se deve pela ação integrada entre a Polícia
Civil e Polícia Militar nos trabalhos de prevenção e de estratégias
de combate a violência, por meio de medidas que visem impedir a
consolidação do crime.
“Por algum tempo, Rondônia esteve acostumado a registrar
apenas crescimento desses crimes, porém, com o trabalho realizado ao longo dos cinco anos conseguimos quebrar esse espiral
crescente de homicídios”, disse Reis.
Fonte
Texto: Márcia Martins
Fotos: Arian Oliveira
Decom - Governo de Rondônia
12/05/2015
http://www.tudorondonia.com.br/noticias/secretaria-de-seguranca-diz-que-registrou-queda-no-numero-de-homicidios-em-rondonia-,52246.shtml
Rondônia é o segundo estado com o maior índice de mortes
por armas de fogo no Norte
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Além da Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres,
da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania
(Sejusc), há mais 12 Organismos de Políticas para as Mulheres distribuídos em Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Coari, Eirunepé,
Borba, Parintins, Itamarati, Canutama, Itapiranga, Anori, Careiro
Castanho e Santa Isabel do Rio Negro.
Conforme a SSP-AM, os números de atendimento a situações
de violência doméstica não apontam aumento significativo em relação há anos anteriores. Em 2013, por exemplo, foram atendidas
4.177 mulheres, em 2014 (4.713) e em 2015, até julho, 2.576. Esses números se referem à capital, tendo em vista que no interior,
ainda há dificuldades de elaborar um relatório único dos dados.
Jovens
A situação de vulnerabilidade dos jovens da Região Norte
é menor se comparados os índices aos dos Estados do Nordeste.
Enquanto nesta região o índice varia entre 0,38 e 0,60, naquela a
variação é entre 0,037 e 0,49. O IVJ varia entre 0 e 1, apresentando
a menor e maior vulnerabilidade, respectivamente. Em Manaus,
essa taxa é de 0,469. O Pará, único Estado da Região Norte com
mais de um município no Pacto, apresenta os maiores índices de
vulnerabilidade juvenil, com Marabá (0,582) na liderança.
19/10/2015
Redação Do Rondonoticias
http://www.rondonoticias.com.br/noticia/geral/14408/rondonia-e-o-segundo-estado-com-o-maior-indice-de-mortes-por-armas-de-fogo-no-norte
No local, em inícios deste ano de 2016 a Justiça Federal Suspendeu uma Reintegração de posse dos acampados (14/03/16) a pedido do
MPF, pois a área ocupada pela fazenda é terra pública que já tinha sido
desapropriada pelo INCRA para reforma agrária.
Já alguns anos que este local é palco de uma acirrada e violenta
disputa. Após uma reintegração de posse da Justiça Estadual sofrida pelos acampados em setembro de 2013, o fazendeiro denunciou ter sido
atacado em seu carro. Mais tarde um peão da fazenda teria sido atingido
por disparos e a sede da fazenda totalmente destruída, em 09/10/13.
Após os acampados resistir e conseguir suspender uma nova reintegração de posse da Justiça Estadual, em 25 de janeiro de 2015, José
Dória dos Santos, antigo integrante do acampamento, foi assassinado
com vários disparos. Em 11/05/15 duas pessoas mortas foram encontradas nas imediações do acampamento. Em abril deste ano 2016, foi
encontrada uma ossada humana (ainda não identificada) na fundiária da
mesma fazenda, que podem ser os restos de Valdecy Padilha, camponês
do Acampamento 10 de Maio desaparecido desde a manhã do dia 11 de
novembro de 2015.
Por outro lado, a Liga acusa o fazendeiro de ter afirmado em várias ocasiões “que iria matar todos os “sem terra antigos” do Acampamento”. Segundo a Liga, Policiais Militares de Buritis fizeram diversas
tentativas de reintegração de posse na Área 10 de Maio sem Ordem
Judicial. E consta em depoimento do próprio Caubi Moreira Quito, realizado na Polícia Civil de Ariquemes em 29 de dezembro de 2014, que
ele mesmo tinha contratado 10 PMs para fazer segurança privada de sua
fazenda em troca de terras.
Em relação a recente morte dos dois irmãos do Acampamento 10 de
Maio, a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), na nota do dia 28/04/2016
levanta pesadas acusações contra a Polícia Militar de Ji Paraná, que estaria realizando patrulhas de carro nas estradas e de helicóptero na área
do acampamento: “Esse crime têm todas as características dos crimes
praticados por policiais. Os camponeses saíram de casa no domingo
cedo, à luz do dia, em uma estrada muito movimentada. Foram assassinados em um lugar e seus corpos encontrados em outro. Pistoleiros não
teriam como fazer tal operação sem chamar a atenção.” (LCP).
Dos registros de assassinatos da CPT-RO, o primeiro fato ocorreu
com a militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB),
Nilce de Souza, desaparecida desde o dia 7 de janeiro, segundo o criminoso, a mesma teria sido assassinada com três tiros, até o momento, seu
corpo ainda não foi encontrado. O segundo aconteceu no centro do estado, na cidade de Jarú, as vítimas foram Enilson Ribeiro dos Santos e
Valdir Chagas de Moura, ambas as lideranças do acampamento Paulo
Justino região de Theobroma. Os outros dois casos, trata-se dos jovens
assassinados a finais de janeiro na Linha 114, em Cujubim, aparecendo
um corpo carbonizado dentro do carro da vítima e outro permanece desaparecido, sendo: Ruan Lucas Hildebrandt, 18 anos e Alysson Enrique
Lopes, de 23 anos.
Fonte
02/05/2016
http://cptrondonia.blogspot.com.br/
Em Rondônia: Camponeses em luta por terra CLAMAM por
socorro
Violência, pistolagem, milícia armada e assassinatos são palavras que estão caindo no sensu comum no cenário da luta pelo
acesso a terra no estado de Rondônia. O mês de abril encerrou, contabilizando em 07 (sete), o número de assassinatos de trabalhadores em conflitos no campo.
Desse total, 06 assassinatos são da região do Vale do Jamari.
Mais dois sem terra foram assassinados em Buritis, Rondônia, em 24 de abril de 2016.
Dois irmãos, membros do “Acampamento 10 de Maio”, de
Alto Paraíso do Oeste, Rondônia, desaparecidos no dia 24 de abril
de 2016, foram encontrados mortos na terça feira, 26, dentro do
rio Candeias.
Depois de ter localizado a moto deles nas proximidades do
rio, no Km 25, da Linha C-50, os dois corpos foram encontrados
com diversos disparos. O local está dentro do município de Buritis (RO), que forma parte do chamado Vale do Jamari, uma das
regiões que desde 2015 concentra mais violência por conflitos de
disputas de terras públicas de todo o Brasil.
O dia 28 de abril a Liga dos Camponeses Pobres divulgou
uma nota denunciando o assassinato dos dois irmãos, Nivaldo Batista Cordeiro e Jesser Batista Cordeiro, que segundo a Liga, eram
camponeses do Acampamento 10 de Maio. Nivaldo deixou esposa
e quatro filhos pequenos.
Ainda segundo a Liga, os dois tinham sido covardemente assassinados no dia 24/04/2016, e já haviam recebidos ameaças de
morte de Caubi Moreira Quito. O citado fazendeiro, que tinha posse da Fazenda Formosa, disputa com o Acampamento 10 de Maio,
vinculado à Liga dos Camponeses Pobres, o controle da área, uma
terra pública grilada dentro da gleba 06 de Julho/São Sebastião.
Didatismo e Conhecimento
Ações da segurança no combate à criminalidade são destacadas
em programa de rádio
Em entrevista ao programa Rota Policial da Rádio Rondônia, o
secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, Antônio Carlos dos Reis, falou sobre a forma indiscriminada que a criminalidade
vem atuando no Brasil. Segundo ele, passamos por um momento
difícil em nossa sociedade, em que o ser humano está perdendo
totalmente o valor.
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Capacitação
Policiais civis e militares recebem treinamento da polícia
americana contra fraudes de documentos
Com a proposta de qualificar mais de 100 policiais civis e militares para a identificação de documentos falsos, o Escritório de Segurança Diplomática da Embaixada Americana promoveu, por meio
da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec),
o curso “Itens de segurança de documentos, detecção de impostores
e motivação para o uso de documentação falsa”.
Secretário de Segurança, Antônio Carlos do Reis, em entrevista ao
Programa Rota Policial
“Se mata por qualquer razão. Ora por envolvimento em crimes,
como drogas e passional. Infelizmente a polícia tem que ser acionada
para poder esclarecer esse tipo de crime que as vezes nem solução tem,
dependendo da forma que foi cometido e planejado”, argumentou.
O secretário destacou que inúmeras operações estão sendo realizadas em todo o estado, resultando em apreensões de drogas e prisões
de pessoas.
“Cada vez mais estamos intensificando as operações, principalmente porque a gente sabe que boa parte desses homicídios está relacionada ao tráfico de drogas. Nunca se apreendeu tantas drogas no
estado como a partir de 2011. Antes as apreensões eram em quilos,
hoje são em toneladas. A polícia prende muito, e isso acaba refletindo,
infelizmente, no sistema prisional com superlotações”, explicou.
Reis lamentou a forma com que a sociedade vem se comportando
diante da importância da vida. “A população está se transformando em
seres irracionais. Há uma selvageria. Se não houver uma conscientização das pessoas que elas precisam se controlar e ter uma tolerância
maior, dificilmente iremos mudar este cenário”, disse.
O secretário também parabenizou o trabalho incessante da polícia
no combate à criminalidade e na resolutividade dos homicídios no estado. “A polícia está fazendo a sua parte. Temos um grau de resolutividade de crimes muito bom. Tem estados da Federação que resolve em
torno de 10% os homicídios, nossas delegacias especializadas resolvem em torno de 80%. A polícia de Rondônia está de parabéns. Óbvio
que qualquer morte nos incomoda, qualquer ação criminosa nos chama
a atenção. Agora, infelizmente, a polícia não pode estar em cada casa e
esquina até porque ela não é onipresente”, ressaltou.
O secretário destacou que o aumento da criminalidade não é uma
questão apenas de Rondônia. “Neste mês participei do encontro dos
secretários de segurança pública do Brasil, e a reclamação era unânime
quanto à onda da criminalidade. Exemplo disso é o Estado de Santa
Catarina, que tinha índices de criminalidade abaixo do normal, e hoje
também sofre”, acentuou Reis.
Na oportunidade, o secretário parabenizou o jornalista Daniel Júnior pelo espaço democrático de discussão sobre a segurança pública,
afirmando que “é através das reclamações e elogios feitos pelos ouvintes que temos condições de saber onde estamos errando e precisamos
melhorar”.
Fonte
13/05/2016
Texto: Arian OliveiraFotos: Márcia MartinsSecom - Governo
de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/05/114741/
Didatismo e Conhecimento
Policiais civis e militares no curso de identificação de documentos falsos
O treinamento foi ministrado na Academia da Polícia Civil em
Porto Velho, com duração de 6h, contendo aulas teóricas e práticas.
Foi a primeira vez que o Estado de Rondônia recebeu esse treinamento que percorre várias cidades do Brasil.
De acordo com dados da Polícia Civil, Rondônia apresenta crimes de falsificação de documentos cartorários, Carteiras de Identidade e de Habilitação.
O secretário de Segurança, Antônio Carlos dos Reis, destacou a
importância do curso para os servidores.
“É uma honra essa parceria com a polícia americana, que já tem
uma larga experiência nesse tipo de trabalho. Precisamos melhorar
muito nossos serviços, mas acredito que estamos no caminho certo.
Cada treinamento tem o seu valor porque agrega conhecimento aos
policiais, que estão sendo treinados para tentar coibir qualquer tipo
de ação delituosa de pessoas mal intencionadas que fazem uso de
documentos falsos”, salientou Reis.
O delegado-geral de Polícia Civil, Eliseu Müller, destacou que
a capacitação vai promover a troca de informação entre os dois países, facilitando o combate ao narcotráfico.
“Uso de documentos falsos é o nascedouro para que ocorram
a exportação e importação de drogas. Daí a necessidade dessa parceria. O interesse é dos dois países, já que o Brasil também exporta drogas para outros países, o que de certa forma acaba afetando
a todos”, disse. O adido policial de investigações do escritório de
Segurança Diplomática dos Estados Unidos, Joel Gomez, também
destacou a importância da integração entre os dois países.
“Fazemos a proteção de pessoas, investigações criminais no exterior, tudo que envolva tráfico de pessoas e drogas. Investigamos,
também, fraudes de documentos de viagem, passaportes e vistos.
Estamos aqui para trocar informações com as polícias e apresentar
ferramentas para identificar documentos falsos”, disse Gomez.
Maria Cláudia Oliveira, investigadora do Serviço de Segurança
Diplomático da Agência Policial Federal dos Estados Unidos (DSS),
disse que uma polícia treinada na identificação de documentos falsos consegue evitar crimes de terrorismo, tráfico de drogas e pessoas, bem como, outros crimes associados ao uso de documentação falsa.
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Capacitação
Servidores estaduais participam de curso de combate à fraude em licitações em Rondônia
Durante esta quarta (27) e quinta-feira (28), um total de 40
servidores estaduais, entre agentes e delegados da polícia, auditores da Controladoria Geral do Estado (CGE), técnicos da Superintendência Estadual de Licitações (Supel) e da Companhia
de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), participam em Porto
Velho do Curso de Combate às Fraudes em Licitações, promovido pela Polícia Civil de Rondônia.
Devido ao bom aproveitamento do curso e sua importância, a
Sesdec está intermediando parceria com a DSS para a realização
de um curso mais amplo contemplando outros servidores da segurança pública de Rondônia.
Fonte
10/05/2016
Texto: Arian OliveiraFotos: Márcia MartinsSecom - Governo
de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/05/114086/
Segurança Pública
Policiais do Núcleo de Operações Aéreas realizam treinamento com rapel e salto em aeronave em Porto Velho
Os membros da equipe do Núcleo de Operações Aéreas
(NOA), sendo seis pilotos e nove tripulantes, participaram do
terceiro dia de treinamento operacional, nessa quarta-feira (04),
no Comando Geral da Polícia Militar com pilotos do Núcleo de
Operações e Transporte Aéreo da Polícia Militar do Espírito Santo
(NOTAer).
O titular da Sesdec, Antonio Carlos do Reis, fala durante a
abertura do curso em Porto Velho
Na abertura do evento, o delegado Antonio Carlos do Reis,
titular da Secretaria de Segurança Pública (Sesdec), deu boas
vindas a todos, destacando que o curso é uma iniciativa de valor
pelo alcance da proposta que enseja sua realização. O secretário
falou dos riscos da realização de um procedimento licitatório mal
instruído, com falhas em seu termo de referência, projeto básico
e outros aspectos igualmente essenciais, visto que são fatores que
suscitam oportunidade para fraudes e corrupção.
Representando o governador Confúcio Moura, o chefe do
Gabinete do Palácio Rio Madeira, Valdemar Albuquerque, ressaltou o caráter austero e visionário do Chefe do Executivo rondoniense, destacando que a lisura dos atos da Administração é
exigência básica, fundamental, do governador com sua equipe.
Segundo ele, só com obediências às regras, com a formalidade
plena dos procedimentos é que se pode alcançar bons resultados
nas contratações públicas e consequentemente na prestação de
serviços ao cidadão.
Esta segunda fase do curso destina-se ao estudo da fase interna das licitações – montagem e gerência dos editais -, no levantamento de possíveis falhas, conforme explicou o secretário
Reis, observando que essas falhas são pontos vulneráveis que
ensejam as fraudes. Na verdade, a preparação dos técnicos da
Polícia Civil é uma necessidade ante o aumento dos crimes relacionados às fraudes nas contratações públicas.
A técnica de Controle Externo do Tribunal de Contas de
Rondônia (TCE), Cleice de Pontes Bernardo, deu a primeira aula
do curso, destacando as causas essenciais da má aplicação dos
recursos públicos – incompetência e corrupção. Citou as nomeações erradas em postos errados (nomeações políticas sem observação das condições técnicas que o cargo exige). Segundo ela, ao
agir com incompetência, a administração pública cria oportunidade para a ineficiência, o que é contraproducente e ruim para a
administração e para a sociedade.
Policiais descendo de rapel em treinamento de chegada
O treinamento iniciou na última segunda-feira e encerra nesta quinta-feira (05). Foram realizadas oficinas teóricas e práticas.
Participam do treinamento policiais militares, civis e bombeiros.
Na manhã desta quarta-feira, a equipe do NOA recebeu instruções de embarque e desembarque da aeronave, rapel e salto da
aeronave para resgate, sendo utilizado para o treinamento o helicóptero falcão 02, o mesmo utilizado pelas polícias no Brasil.
Segundo o piloto do NOA, major Carlos Lopes, esse é um
treinamento padrão com normas da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac).
“Os policiais são treinados para realizar embarque e desembarque da aeronave em movimento, simulando situações onde não
possa fazer um pouso seguro. Outra simulação de grande importância, é a utilização do rapel com saltos da aeronave para ações
rápidas de chegada em situações críticas e para resgates de vítimas
em água e mata fechada”, explicou Lopes.
Fonte
04/05/06
Texto: Arian OliveiraFotos: Márcia MArtinsSecom - Governo
de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/05/113465/
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
O curso de combate às fraudes em licitações prossegue nesta quinta, com aulas/palestras conduzidas por Jamil Manasfi da
Cruz, da CGE, especialista premiado em licitações, e por Isis Gomes de Queiroz, superintendente de Gestão dos Gastos Públicos
Administrativos (Sugespe) do Governo de Rondônia.
Fonte
27/04/16Texto: Cleuber R PereiraFotos: Marcelo GladsonSecom - Governo de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/04/112608/
Buritis tem, segundo dados recentes, 36 mil habitantes. Mas
atende a demandas diversas de outras localidades, como o município de Campo Novo, o distrito de Rio Pardo, que pertence a Porto
Velho; e o município de Monte Negro, além de Jacinópolis, que
pertence a Nova Mamoré.
“No fim das contas, somos responsáveis por 70 a 80 mil habitantes”, contabiliza o policial.
Uma densidade populacional tão vasta significa problemas de
toda ordem. Buritis já foi considerado o fim de tudo. Dali não se
podia ir em frente. Só retornar pela BR-421 para tomar a BR-364.
ROTAS
Agora é diferente. Há saídas para vários lugares. O município
não é destino final, é meio. Um ladrão de motos, por exemplo,
pode ir até Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, trocar o
veículo por drogas. Pode ir para Ariquemes, para o Mato Grosso.
E é aí que o sistema de videomonitoramento começa a promover
transformações.
Assim como a mulher que administrava uma boca de fumo,
os autores de furtos de carros e motos sabem que a fiscalização
remota, a feita por câmeras de vídeo são uma ameaça. “Os índices
caíram desde que esta ferramenta começou a ser utilizada”, disse
o delegado Lucas.
Como já ocorre em alguns municípios, a rede de câmeras
produz imagens de altíssima resolução para uma central, onde um
policial acompanha tudo. O alcance surpreende. É capaz de identificar placas de carros e até a cor dos olhos de um suspeito.
Em geral, o sistema é instalado num quartel da Polícia Militar. Em Buritis, está na delegacia da Polícia Civil. Para ampliar a
eficácia do sistema, o delegado Lucas aguarda a chegada de novos
policiais, após a conclusão do curso na Academia de Policia Civil.
Ele próprio terá um colega para auxiliar.
O policial revela que os crimes mais comuns na sua região são
os homicídios, furtos e roubos. Os assassinatos são, na verdade, o
grande problema da polícia. Já esteve pior. Antes, matava-se no
centro da cidade, à luz do dia. E era fácil fugir.
A região já foi afetada pelos crimes de pistolagem. Matava-se
em plena luz do dia. As ocorrências que persistem estão relacionadas a disputas por terras, acerto de contas entre usuários de drogas
e traficantes. O restante fica por conta das brigas domésticas e acidentes de trânsito.
Um planejamento estratégico e a mobilização da Polícia Civil,
Polícia Militar, Ministério Público e Judiciário mudou a situação.
Se antes as pessoas estavam preocupadas em sobreviver ante um
quadro preocupante, decorrente dos aventureiros que chegavam
para trabalhar nas exploração de madeira, agora, os moradores voltam-se para outras questões, como a infraestrutura do município.
Fonte
13/04/16Texto: Nonato CruzFotos: Ésio MendesSecom - Governo de Rondônia
http://www.rondonia.ro.gov.br/2016/04/110405/
Buritis reduz criminalidade com sistema de videomonitoramento implantado pelo governo estadual
Câmeras de monitoramento estão instaladas nos principais
pontos de Buritis
O vai e vem frenético de carros e motocicletas indica que Buritis, localizado a 330 quilômetros de Porto Velho, é um município
que passa por uma fase de forte desenvolvimento. A economia, que
já dependeu das madeireiras, tem base diversificada. A população
não para de evoluir, e com ela os problemas. Na área de segurança,
o sistema de videomonitoramento, instalado há quatro meses, faz
sua parte, reduzindo a ocorrência de crimes.
Um caso emblemático dos benefícios do sistema, que é composto por 14 câmeras digitais estrategicamente espalhadas, é relatado com entusiasmo pelo delegado Lucas Torres Ribeiro. Ele diz
que umas das câmeras foi instalada num lugar onde funcionava um
ponto de venda de drogas. A mulher responsável pelo negócio foi
presa várias vezes e, libertada, reincidia.
A primeira reação veio após o início do funcionamento do
videomonitoramento. Alguém tentou desativar ou roubar o equipamento. Ficaram marcas no poste e o mecanismo de proteção do
equipamento foi violado. “A manutenção foi feita rapidamente e,
como consequência, a responsável pelo ponto decidiu sair da cidade. Está morando em outro município”, revelou o policial.
O caso mais conhecido é o do incêndio que destruiu diversos ônibus de uma empresa de transportes. As câmeras mostraram
os autores do crime em ação. As imagens foram divulgadas e os
envolvidos acabaram denunciados por populares através de telefonemas.
A importância da ferramenta no enfrentamento da criminalidade está comprovada. “O primeiro impacto é psicológico”, admite o delegado Lucas, um cearense que viveu em Porto Velho desde
a infância e que não pretende sair de Buritis tão cedo.
Didatismo e Conhecimento
ARTES E LITERATURA
Porto Velho sedia 12ª Mostra Sesc Rondônia de Música
Shows e intervenções musicais ocorrem em escolas, hospitais
e comunidade rural da capital de Rondônia
PORTO VELHO – A 12ª Mostra Sesc Rondônia de Música será aberta nesta terça-feira (7), a partir das 14h, e segue até
domingo (11) com shows e intervenções musicais em escolas,
53
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
hospitais e comunidade rural de Porto Velho. De acordo com a
coordenadora de música do Sesc, Ceiça Farias, o objetivo da mostra é fazer um mapeamento da produção musical do Estado, dando
prioridade para a música autoral.
Para fazer parte do banco de dados do programa cultura do
Sesc basta enviar projetos para a unidade do Sesc Esplanada, localizada na avenida Presidente Dutra, 4175, bairro Olaria, em Porto
Velho, - CEP 76801-327.
Serão catalogados projetos nas áreas de artes cênicas, cinema,
artes plásticas, literatura e música. Mais informações no (69)32296006 ramais 238 e 239 na coordenação de cultura.
Fonte
06/04/2015
http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/variedades/porto-velho-sedia-12a-mostra-sesc-rondonia-demusica/?cHash=e1e0e0b0eb1b42155048da941e469fa1
Oficinas de capacitação em editais culturais acontecem em
Porto Velho e Ji-Paraná
Shows e intervenções musicais fazem parte da Mostra Sesc
Rondônia de Música. Foto: Reprodução/Shutterstock
‘‘Trabalhamos com músicos que tem uma consolidação ou
que seja novo, mas tenha qualidade e criatividade. É uma oportunidade de abrir espaço, pois não há muitos projetos no nosso Estado
que apresente a música autoral’, afirma a coordenadora.
Os locais onde acontecem a programação da mostra são os diferenciais do projeto. ‘‘A nossa ideia é sair da zona de conforto
em teatros e quadras cobertas. A gente fez intervenção no hospital
Cosme Damião no ano passado e tivemos uma resposta positiva
das crianças e dos pais, em meio aquele clima de doença, de hospital’’, disse.
Na quinta-feira (9), haverá nova intenção no hospital com coral Wilka Leles e Trio Vocal. ‘‘A ideia da intervenção é de colocar
algo diferente do cotidiano. No ano passado, fizemos um passeio
pelos locais de comércio e esse ano optamos por pontos fixos
como o hospital. A intenção é chegar com algo que quebra a rotina. É a música quebrando a rotina das pessoas seja no hospital, nas
escolas públicas e nas comunidades’’, afirma Ceiça.
Encantamento
Segundo a coordenadora, ao longo desses 12 anos de existência do projeto, o público tem recebido com entusiasmo as produções de música locais. ‘‘A recepção é sempre de encantamento, a
gente procura colocar uma programação que tenha música, mas
que tenha também o lúdico. Geralmente tem uma caracterização,
brincadeiras’’. Ceiça conta que os alunos além de aproveitarem as
apresentações nas escolas também convidam os pais para prestigiarem a programação no Teatro 1 do Sesc Esplanada.
Bom para o público, melhor ainda para os artistas que tem na
mostra a chance de mostrar os trabalhos musicais e ainda trocar
ideias com outros artistas de Rondônia e de outros estados brasileiros. Na mostra deste ano haverá a participação da cantora Vera
Lima, da Paraíba. O Sesc Rondônia modificou a forma de adesão a
mostra para atrair o público-alvo de artistas.
‘‘Durante muito tempo a gente lançou edital especificadamente para a mostra e começamos a observar que este não surtia o efeito que a gente queria. Porque existiam grupos, bandas, intérpretes,
que a gente chama de profissionais de festivais e de mostras. Às
vezes, o artista fazia uma música só para atender aquele projeto e
essa não era a intenção da mostra’’, afirma.
Inscrições
Em busca de artistas que tenham uma história na música e que
precisam de espaço para divulgar, a adesão à mostra agora é feita
por carta-convite. E ainda por indicação. O Sesc está com inscrições abertas para conhecer os trabalhos de artistas e produtores
culturais do estado de Rondônia.
Didatismo e Conhecimento
A representante do Ministério da Cultura (MinC), Neyla Morais, vem a Porto Velho e Ji-Paraná, nos dias 20 e 21, para capacitar
entidades culturais sobre os editais abertos pelo MinC: Cultura de
Redes – Fortalecimento de Redes Culturais do Brasil; Edital Pontos de Mídia Livre, e Edital Pontos de Cultura Indígena.
Em Porto Velho, a oficina ocorrerá no dia 20, às 20h, no prédio
da Unir Centro, e as inscrições podem ser feitas na Casa de Cultura
Ivan Marrocos ou uma hora antes do evento. Já em Ji-Paraná, a
capacitação será na Secretaria Municipal de Educação (Semed),
no dia 21, às 14h, e os interessados podem fazer a inscrição na
Fundação Cultural. As inscrições também podem ser feitas através
de ficha, solicitada pelos e-mails [email protected] (Porto Velho) e [email protected] (Ji-Paraná).
Nas oficinas, a representante do MinC irá explicar sobre os
editais, quem pode participar, premiações e como deve ser feito
o projeto. “É uma iniciativa do MinC que vai fortalecer os grupos
que já tem uma história dentro da cultura”, fala o superintendente
Estadual de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Rodnei Paes.
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Os três editais preveem uma premiação de mais de R$ 13 milhões, distribuídos entre 210 iniciativas de produção de conteúdo
em sons, imagens, vídeos, textos, levantamentos de manifestações
culturais e em rede e criação de pontos de cultura para diversas
plataformas de divulgação.
O superintendente também fala que a capacitação é importante porque às vezes falta informação para as entidades. “Isto dá
oportunidade para que estas pessoas tirem suas dúvidas. É a maneira mais democrática de dar oportunidade a vários segmentos”.
Fonte
Publicado em 17 de julho de 2015 por regional norte
Texto: Amabile CasarinFotos: Reprodução Leandro MoraisDecom – Governo de Rondônia
https://forproexnorte.wordpress.com/
Para dar nome a Revista, a Procea buscou inspiração no tradicional Aluá indígena, uma bebida típica da região Norte, preparada a partir da fermentação de grãos de milho moído, casca de
frutas como o abacaxi e raiz de gengibre.
Fonte
Publicado em 4 de setembro de 2015 por regionalnorte
https://forproexnorte.wordpress.com/
III Encontro de Cultura das Universidades Públicas da Região Norte
A Fundação Universidade Federal de Rondônia/UNIR, por
meio de sua Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis, em integração com as Pró-Reitorias de Cultura e Extensão
das Universidades integrantes da Regional Norte do Fórum de Pró-reitores de Extensão – FORPROEXT, promoveu, entre os dias 7,8
e 9 de outubro de 2015, o III ENCONTRO DE CULTURA DAS
UNIVERSIDADES PÚBLICAS DA REGIÃO NORTE.
Revista Aluá de Extensão e Cultura
Chamada para submissão de artigos para o 1º número de Aluá
– Revista de Extensão e Cultura da UNIR
O evento foi composto por conferência, mesas temáticas, breves espetáculos e cenas teatrais, além de intensa programação cultural. O principal objetivo foi refletir sobre a Política Cultural das
Universidades e provocar o debate e a integração das produções
artísticas e culturais produzidas no âmbito das instituições de ensino superior da Região Norte do Brasil. O encontro contou também
com o apoio da Superintendência de Juventude, Cultura, Esporte e
Lazer do Estado de Rondônia/SEJUCEL/RO e da Secretaria Municipal de Educação do Município de Porto Velho/SEMED/RO.
Publicado em 26 de outubro de 2015 por regionalnorte
https://forproexnorte.wordpress.com/
A Diretoria de Extensão e Cultura da Pró-Reitoria de Cultura,
Extensão e Assuntos Estudantis (PROCEA) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) torna pública a chamada para
submissão de artigos para o primeiro número de Aluá – Revista
de Extensão e Cultura da UNIR. O período para submissão de artigos é de 02 de setembro a 02 de outubro de 2015. As inscrições
e orientações para a submissão de textos e produções artísticas
podem ser encontradas no Portal de Periódicos:
http://www.periodicos.unir.br/index.php/Alua/index
Aluá é um periódico da Fundação Universidade Federal de
Rondônia produzido pela Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis – Procea, e visa à publicação de textos e artigos
originais dedicados a ações extensionistas e culturais promovidas
por docentes, técnicos, discentes e produtores culturais. Dividida
em sessões, apresenta entrevistas; dossiê temático; galeria de arte
com literatura, artes visuais, outras produções artísticas e um panorama dedicado a práticas com destaque institucional.
A Revista tem por objetivos fomentar a extensão universitária, permitindo que seu conteúdo seja uma fonte de reconhecimento e visibilidade; aliar produção científica e comunicação,
promovendo uma leitura dinâmica e acessível; contribuir para
a troca de experiências com outras instituições e para a promoção do intercâmbio entre pessoas de diferentes áreas do conhecimento.
Didatismo e Conhecimento
Sesc leva teatro e cinema aos 52 municípios do estado de
Rondônia
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
O Sesc desenvolverá, a partir do dia 06 de fevereiro, um projeto itinerante que promete levar espetáculo teatral e cinema aos
52 municípios do estado de Rondônia. O projeto funcionará como
uma caravana cultural visitando os mais longínquos municípios
a fim de disseminar duas linguagens culturais: artes cênicas e cinema. Trata-se de uma ação audaciosa que pela primeira vez será
desenvolvida no estado. As malas culturais já estão prontas e o
primeiro destino será a cidade de Vilhena (06) com programação
na praça Mensageiro, na Avenida Paraná, às 19h.
Nessa primeira edição o “Sesc 52” irá apresentar o espetáculo
“O dragão de Macaparana” do grupo Souflé de Bodó Companny,
de arte contemporânea de Manaus que atua nos segmentos de teatro, dança, performance e audiovisual. O espetáculo irá atender
muito bem a proposta do projeto. Além do teatro o público irá
poder participar do “Cine Sesc” com filmes premiados regional,
nacional e internacionalmente.
“O objetivo do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/IFPE é possibilitar a toda população rondoniense o acesso às artes cênicas,
música, cinema, artes plásticas e literatura. Somos pioneiros e um
dos principais difusores de ações culturais no estado, buscando
sempre o que há de melhor para a nossa população. Nesse momento iniciamos com os projetos culturais, porém, futuramente
desenvolveremos atividades também nas áreas de assistência, educação, saúde e lazer”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio,
Raniery Araujo Coelho.
ções de Rondônia. Os donos da verdade. É claro que a pobreza
informativa toma conta de qualquer documento que queira contar a
história cultural - literária de Rondônia - se não for ouvido um Bolivar Marcelino, um Edson Jorge Badra, um Selmo Vasconcellos,
que juntamente com o poeta “Bahia”, fez (e ainda faz) importante
trabalho de produção e divulgação da literatura de Rondônia. E
mais: se não for pesquisado sobre a luta e o trabalho deixado pela
inesquecível escritora e poeta Kleon Marion, um Sílvio Persivo,
grande poeta, contista e ensaista, e até mesmo o poeta e escritor
José Valdir Pereira, que além de ser escritor e poeta, tendo publicado sua primeira obra no início da década de 80, exerceu muitos
cargos na área da educação e da cultura, desde o tempo de Rondônia Território, até o final da década de 80, estando, portanto,
inteirado de tudo que aconteceu nas décadas de 60, 70 e 80 em
Rondônia.
A leitura do documento abaixo mostra quão pobre é o conteúdo da proposta, se a intenção é a que deixa nos títulos que carrega, ou seja, mostrar a evolução da literatura em Rondônia, quem
pruduz arte e cultura hoje no Estado, onde estão estes produtores
e o que estão produzindo. Esse pessoal, toda vez que quer algo sobre Rondônia, consulta as mesmas fontes, esquecendo um Walter
Bártolo, um Adaídes dos Santos (dada), um Bolivar Marcelino,
entre outros. E aí, é claro, a história continua sendo contada com a
mesma pobreza de conteúdo, etc, etc. Mas, vejamos, quero dizer,
leiamos o documento, cujo nome é Mapa Cultural de Rondônia,
Documento produzido no contexto do projeto Mapa Cultural de
Rondônia. In. DUARTE, Osvaldo. Mapa Cultural de Rondônia:
relatório técnico. Processo 481005/2004-8. CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Vilhena:
Unir, 2007, p. 1-25.
Apresentação
O Projeto Mapa Cultural de Rondônia produz reflexão e teorização como forma de explicar os fenômenos culturais em Rondônia. Com tal objetivo, tem oportunizado novos modos de olhar os
problemas regionais e as reflexões a esse respeito, ancorando-se
sempre no propósito de identificar e compreender as ações e atores na produção da identidade regional. Daí a opção por investigar
a historicidade do regional no campo das suas práticas e discursos
e a necessidade de que essas práticas e discursos estejam reunidos
em acervos, cuja organização é o objetivo material do projeto.
Em função desses elementos, mas condicionada às atividades
propriamente de pesquisa acerca da formação cultural, a equipe
de pesquisadores vem mapeando o Estado por meio de suas manifestações culturais, coletando e catalogando objetos (peças literárias, iconográficas, documentais) e eventos, a fim de analisá-los,
seja do ponto de vista histórico e antropológico, seja do ponto de
vista essencialmente estético, quando for o caso. Isso explica o
interesse do projeto por todo e qualquer documento de valor histórico ou artístico produzido em Rondônia, sobre Rondônia ou que
mantenha alguma relação com o Estado, sejam estudos acadêmicos, obras literárias, obras músicas, peças folclóricas, artes visuais
ou qualquer outro modo de manifestação cultural.
O objetivo imediato desse trabalho de arqueologia documental é localizar e organizar um acervo que contribua para a constituição do Mapa Cultural de Rondônia. Quer-se saber, além do
percurso diacrônico, quem produz cultura e arte no Estado hoje,
onde estão esses produtores e o que estão produzindo.
Espetáculo: O Dragão de Macaparana
Existe dragão no sertão? A trupe de Valdinho e Burluvio responde essa questão. A dupla de artistas atrapalhados foge de uma
cidade e adentram os portões da cidade protegida por João Babau
– o homem mais temido do sertão, ou melhor dizendo, do mundo.
Ele tem uma filha, Tetinha, jovem menina que sonha juntamente
com seu parceiro Thontico ser artista e ir embora da cidade de
Macaparana. Mas o homem mais temido do mundo odeia artista.
A chegada dos artistas na cidade mistura tiros, peripécias, amor,
encontros e desencontros.
Sesc 52
Sesc 52 foi criado com a função de interiorizar as ações culturais que já são desenvolvidas na capital, disponibilizando aos
espectadores espetáculos teatrais de alto nível e de circulação nacional.
Fonte
15/05/2016
http://www.folhadevilhena.com.br/sesc-leva-teatro-e-cinema-aos-52-municipios-do-estado-de-rondonia/
Panaroma da literatura de Rondônia
Esse pessoal que não nasceu em Rondônia, nem ao menos
chegou nesta tão cobiçada terra quando a região ainda era Território Federal, Amazônia selvagem, agressiva, impiedosa, cheia de
doenças tropicais e com pouca infra-estrutura, jamais vai retratrar
a verdade dos fatos e a real história cultural de Rondônia. Mesmo que sejam pesquisadores dessas instituições de ensino superior
de Rondônia. E como se isto não bastasse, constatamos nos seus
escritos que giram, sempre giram, a exemplo dos seus precursores, em torno das mesmas pessoas, E, assim, repetem os nomes de
Yêdda Borzacov, Eunice Bueno, Abnael Machado, entre outros,
como se só eles existissem e fossem as únicas fontes de informaDidatismo e Conhecimento
56
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
O dicionário
A existência desta obra deve-se à atividade de alguns pesquisadores professores e estudantes da Universidade Federal de Rondônia e à solidariedade científica de colaboradores imbuídos da
crença de que é possível ir juntando ordeiramente idéias até que
essas idéias ou ideais, encontrem seu lugar na forma de palavra e
constitua, mesmo que provisoriamente um projeto de dicionário.
Como se vê, trata-se de um projeto em construção. Nesta fase,
os verbetes serão publicados à medida que a sua digitalização for
concluída, mesmo que se trate de uma versão provisória e passível
de erro. Por isso o dicionário estará aberto não só a participação de
quem deseje redigir novos verbetes como aos leitores mais atentos
que desejem rever os verbetes ora apresentados, organizados em
sua maioria por estudantes.
Esta edição eletrônica é gratuita para todos os utilizadores e
não possui quaisquer fins lucrativos. Desse modo, os autores dos
verbetes disponibilizam os seus textos sem reclamação de direitos
autorais, razão pela qual poderão solicitar a qualquer tempo que se
exclua da obra suas eventuais colaborações.
PANORAMA DA LITERATURA RONDONIENSE
O registro mais remoto de manifestação literária em Rondônia
parece ser o de 1916. Antes disso, e mesmo nas quatro ou cinco décadas seguintes, considerada a atmosfera inóspita, desprovida de
ambiente e condições necessárias ao ócio criativo, as expressões
culturais restringiam-se às manifestações de costumes: folguedos,
danças típicas e de gosto popular, música, crendices e culto a mitos, contos folclóricos e alguma produção literária. E, observada a
histórica relação entre a literatura e a imprensa, é improvável que
tenha havido alguma divulgação literária em língua portuguesa
antes de 1915, ano em que foi criado o semanário “O Município”,
primeiro periódico de Rondônia. Antes desse jornal, sabe-se da
existência do “The Porto Velho Times” (1906), do “Porto Velho
Courrier” e do “Marconigran” (1910), impressos nas próprias instalações da Estrada de Ferro por ação de algum funcionário mais
graduado e de ascendência anglo-americana. Nesses folhetins redigidos em inglês, circularam em meio a outros escritos alguns
poemas de estrangeiros saudosos de suas terras (HUGO, 1998).
Seja como for, e apesar de ainda não terem sido analisadas, essas
“canções do exílio” constituem-se em primeiras manifestações.
No ano seguinte à criação de “O Município” é fundada a “Associação Dramática Recreativa e Beneficente de Porto Velho” que
passaria a chamar-se “Clube Internacional” (1919), em virtude do
grande número de estrangeiros afiliados, preponderando em suas
atividades o apreço pela música e pela representação. Em 1922 é
criada outra associação que se transformaria mais tarde em “Sindicato de Artistas e Operários”. Por esse tempo, já existiam as bandas instrumentais (SILVA, 1991), cujas apresentações alcançariam
senso competitivo e tradição. Algumas representavam agremiações escolares; outras, os seus municípios, a exemplo da Orquestra Filarmônica de Vilhena (2001) e da Banda de Música Municipal de Porto Velho (1984), criada pelo, então prefeito, Sebastião
Valadares. Entre as mais tradicionais está a Banda de Música da
Guarda Territorial (1944), criada por iniciativa de Aluísio Ferreira
e absorvida mais tarde pela Polícia Militar. Outras manifestações
com foros de tradição são a Festa do Boi, a Festa das Pastorinhas
e a Festa do Divino, realizada pelo desde 1899 em Porto Velho,
Pimenteiras e Rolim de Moura. Estes festejos podem ser encontrados nas várias regiões do estado, inclusive na forma de festivais
folclóricos.
Didatismo e Conhecimento
É possível dizer que a produção cultural intensifica-se diante
do impacto social causado por dois fatores coetâneos: a construção
da rodovia BR 364 e a estruturação do sistema educacional, que
serve tanto para aparelhar o estado, como para sedimentar hábitos
e costumes dispersos. A partir desse marco é publicada razoável
quantidade de obras em prosa de ficção, relatos, poesia e ensaio
sobre a geografia e história de Rondônia. Nesta última categoria
merece destaque, entre outros, o amazonense Abnael Machado de
Lima (1932), sociólogo e geógrafo, fundador da Academia de Letras de Rondônia, do Instituto Histórico e Geográfico e do Museu
Rondon. É autor dos livros didáticos Terras de Rondônia (1969),
Formação Histórica e Geográfica de Rondônia e Guaporelândia,
além dos ensaios Achegas para a História da Educação em Rondônia e do Pequeno Ensaio sobre Lendas e Folclore de Rondônia.
Outro historiador de importância é Amizael Gomes da Silva: professor e político, publicou entre outros Nos rastros dos pioneiros
(1984); Da Chibata ao Inferno (2001); Conhecer Rondônia (1997);
Amazônia Sarará (1989), Amazônia Porto Velho (1991) e O Forte
do Príncipe da Beira. Paulo Nunes Leal que foi Militar e Governador de Rondônia entre 1958 e 1961 publicou O outro braço da cruz
(1984) que faz referência à rodovia Brasília/Acre, cuja construção
é reputada à ousadia do autor. A expressão que dá título ao livro
é retirada de um diálogo narrado em moldes pitorescos ocorrido
entre o então presidente da república Juscelino Kubitschek e o
representante de Rondônia, que em reunião dos governadores da
Região Norte, em Brasília, no dia 02 de Fevereiro de 1960, desafia
o Presidente a construir a estrada, conforme expressão de Abnael
Machado: “Presidente, o senhor já ligou Brasília à Belém e a Porto
Alegre e a está ligando a Fortaleza, por que não completa o outro braço da cruz, construindo a rodovia Brasília/Acre?” Respondendo à incitação, o Presidente teria perguntado: «Uai, Paulo. E
pode?». «Pode, Presidente!”, responde o governador, completando
– “Mas é negócio para homem!», ao que o Presidente sentencia:
«Então vai ser”. Em 04 de Julho de 1960, Juscelino Kubitschek,
em ato simbólico, fez tombar em Vilhena a última árvore existente
numa faixa de sessenta metros de largura e dois mil, setecentos e
noventa e seis quilômetros de extensão, ligando Acre e Rondônia
à Brasília e ao litoral.
Destaca-se também como historiadora a professora Yêda Pinheiro Borzacov, responsável pela criação do Centro de Documentação do Estado e pela organização dos museus da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (Porto Velho) e das Comunicações ‘Cândido
Mariano da Silva Rondon’, em Ji-Paraná. É autora de diversos livros, dentre eles, Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: uma história
em fotografias (2004), Rondônia Cabocla (2002), Aluízio Pinheiro
Ferreira: Porto Velho – 100 anos de história de Rondônia, espaço,
tempo e gente. Outros textos na área são: Caiari, lendas, proto-história e história (1986) e Rondônia: evolução histórica (1993), de
Emanuel Pontes Pinto; Geografia de Rondônia: espaço & produção (2001) e História desenvolvimento e colonização do estado de
Rondônia, de Ovídio Amélio de Oliveira; 20 Anos da nossa história, A História do Ministério Público de Rondônia, e A Mulher
em Rondônia (2007), de Lúcio Albuquerque; Cinqüenta anos do
Território Federal do Guaporé e Os desbravadores, de Vitor Hugo;
O Espaço da sociedade rondoniense: noções do meio natural ao
meio geográfico (2002), organizado por Flávio Rodrigues Lima
(1968); Cacoal, documento histórico-geográfico – colonização e
desenvolvimento (1986), de Francisco G. Quiles; Pioneiros, ocupação humana e trajetória política de Rondônia e Síntese da formação histórica de rondônia, de Francisco dos Santos Matias (1951);
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Mata virgem: terra prostituta (2004), de Januário Amaral; Geografia médica ou da saúde: espaço e doença na Amazônia, de Carlos
Alberto Paraguassu Chaves, A fronteira do Guaporé, de Carlos
Santos; Chá das cinco na floresta (1998) – ensaio sobre as mulheres caribenhas que vieram para Porto Velho, de Nilza Menezes,
Enganos da nossa história, de Antônio Cândido da Silva; Reminiscências, crônica histórica onde Ivanir Aguiar (1935) registra fatos
ocorridos em Vilhena e o álbum histórico Rolim de Moura, seus
pioneiros e desbravadores (1989), de João Batista Lopes (1933).
No que concerne à produção ficcional, as obras e autores analisados formam um conjunto heterogêneo, seja pela informação
estética dos seus criadores, seja pela temática ou valor expressivo
das obras oferecidas. Entre os temas, prevalece a lírica desbragada
de tom amoroso, as notas de saudade da terra natal, os apelos pela
natureza assolada, a morte e a própria poesia. Versos, enfim de
pouca poesia e que raramente ultrapassam o caráter de expressão
pessoal e subjetiva. Nesse sentido, tome-se como exemplo um livro recente, Morte Secreta, de Núbia Rodrigues, autora que constitui um dos verbetes do dicionário.
Na expressão da poeta e historiadora Eunice Bueno, “Se delimitarmos em tempo e espaço a literatura” de Rondônia teremos,
por certo, de voltar ao início da formação do território e da cidade de Porto Velho, lembrando fatos que hoje misturam história
e folclore como “O porto do velho ou O velho do Porto Santo
Antonio”, as narrativas com alusão à Estrada de Ferro ou recorrer
à história, “desde o marco inicial dos trilhos da Ferrovia Madeira
Mamoré em 1907, a criação do termo judiciário em 1913,” e a instalação da sede do município em 1915. Estes eventos motivaram
os primeiros registros históricos, os relatos sobre a fauna e a flora
e apontamentos sobre aspectos geográficos, que ao se constituírem
em fundamento de cultura, passam a dar substância à imaginação
criativa. Para se compreender melhor os primórdios dessa história
há que se estudar os documentos produzidos por religiosos, ainda no século XVII, e preservados nos bispados de Porto Velho e
Guajará-Mirim, segundo informação pessoal do sociólogo Dorosnil Alves Moreira. Também nesse sentido, Eunice Bueno afirma
haver “preciosidades literárias ... deixadas pelos jesuítas” (relatórios, cartas e comunicações), bem como pelo sertanista Marechal
Cândido Mariano da Silva Rondon, cujos apontamentos “são considerados obras primas pela forma ... notável e empolgante” das
suas descrições.
Desconsideradas as publicações em inglês, feitas por funcionários da Ferrovia Madeira-Mamoré, tem sido costume apontar
Vespasiano Ramos (13/08/1884 – 26/12/1916) como precursor ou
fundador da literatura de Rondônia, fixando-se, em 1916, o seu
marco inicial. Tudo porque, em dezembro daquele ano, chega Porto Velho pretendendo atingir um certo seringal Canadá e trazendo na bagagem o livro “Cousa Alguma” (1916). Sem nenhuma
ligação com Rondônia, este livro e mais alguns versos do autor,
distribuídos a poucos e seletíssimos porto-velhenses, parece terem
se constituído em evento literário ou social importante, a ponto de
serem considerados por muitos, o marco inicial dessa literatura.
Além de historiadores, assim fizeram parecer o manifesto da Secretaria de Estado da Cultura e os festejos por ocasião do centenário do nascimento do poeta simbolista, em 1984. Autor sem grande
expressão, Vespasiano tem merecido várias “pátrias” e nenhum
lugar na literatura. É cultuado em Rondônia, no Pará e no Maranhão, especialmente em Caxias, também a terra natal do autor
de I-Juca-Pirama. Patrono de Cadeira nas academias de letras dos
Didatismo e Conhecimento
três estados, sua vinda para Rondônia é um caso fortuito. Veio ao
encontro do jornalista João Alfredo de Mendonça, seu amigo, após
viagem frustrada ai seringal de outro amigo, Aureliano Borges do
Carmo, a quem dedicara a única obra. Sofrendo de tuberculose, e
tendo contraído malária, morreu em Porto Velho poucos dias após
a chegada. Outro poeta tomado como precursor é Alkindar Brasil
de Arouca, amazonense de Borba que viveu em Guajará-Mirim.
Foi homem público, jornalista e poeta renomado pelos trabalhos
publicados nos jornais locais. Ao contrário de Vespasiano, é possível encontrar em seus textos (dispersos) alguma nuance, ainda
que difusa, das cores locais. Poeta inspirado, mas em descompasso
com o que se poderia esperar de um literato do seu tempo, não
produziu obra – e possivelmente não tenha intencionado isso – que
pudesse assegurar-lhe uma posição e influência na origem da literatura local. Apesar de serem tomados como precursores, não há
indicação de que suas obras tenham promovido o necessário condicionamento literário, suscitando ou favorecendo o aparecimento
de novos fatos literários. Não há também qualquer estudo sobre
elas, seja para atestar-lhes valor, seja para consagrar-lhes a efetiva
gênese da literatura rondoniense.
Ainda segundo Eunice Bueno, deve-se falar em manifestações
literárias propriamente rondonienses, apenas a partir de 1981, observando “que até então, um reduzido número de obras haviam
sido publicadas”: Os desbravadores (1959), de Vitor Hugo; Risos e
prantos (1978), de José Monteiro, Tudo X caçarola (1980), de José
da Penha e a Antologia de poetas e escritores de Rondônia, publicada pela seção local da União Brasileira de Escritores. Entre os
autores que então se apresentam, estão Bolívar Marcelino (1932),
Matias Mendes (1949), Gesson Magalhães (1943) e Joaquim Cercino (1940), cujas obras estão marcadas por certo saudosismo, pela
poesia de cunho sentimental e pelas formas tradicionais como o
soneto. Também apegados à tradição, mas abertos a novos ares são
Antônio Cândido (1941) e Sérgio Ricardo. Menos afeitos à tradição e ao passadismo são Kléon Maryan, José Calixto de Medeiros
(1926), Viriato Moura, Aparício Carvalho e Deuta Silva Gomes
(1959), cuja obra Relâmpagos de Emoções (1986) apresenta poemas prosaicos, cheios de emoções e pouca literatura.
Mais recentemente, outros autores vêm ocupando a cena literária. São eles: Binho, Bahia, Mado, Pilar de Zayas Bernanos,
Roberto Silva, Edson Badra (1934), Rodolfo Araújo, Carlos Reis,
Daniel Martins, Elson Braga, Inês Cancelier, Gilberto Merlin, Wiliam Haverly Martins, Hélio Bastos, Hélio Costa, Marcos Casales,
Laudicéa Santos, João Teixeira, Maurício de Almeida, Luiz Alfredo, Nercina de Andrade, Zeca Domingues, Osvaldo de Oliveira,
Nonato Silva, Jaime Ferreira, Sebastião Correia, Rivero, Abel Neves, Paulo Kawanani, Beto Correia, Sandra Melo, Antonio Barros,
Carlos Moreira, Gilson Monteiro e Nilza Menezes (1955), esta,
uma das vozes mais expressivas desde 1980. Sua obra reflete a formação de um sujeito-lírico às voltas com os embates femininos no
mundo, o que não se faz de maneira panfletária. A luta da mulher
escritora surge e se revela no papel, como embate com as palavras
e do “eu” contra ele mesmo, na difícil busca pela expressão. Escreveu poesia: (Poemas, 1973; Rascunhos, 1978; Presente,1987;
Poções e magia,1985; A louca que caiu da lua, 1994; Princesas
desencantadas, 1996; Fruta azeda com sal, 1997; Sina, 1999; Duas
Palavras (em parceria com Carlos Moreira), 2000; Feitura, 2003)
e ensaio: Chá das cinco na floresta (1998), Com feitiço e fetiche
(1999), Rita Queirós: o gosto do aluá (1999), Memória judiciária:
história do judiciário de Rondônia no século XX (1999) e Jorge
Teixeira (2006).
58
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
Outros autores do período são João Thomaz Pereira, Alberto
Lins Caldas, Lenine Sérgio de Moura, Cláudia Reis, Lúcia Rocha
Fernandes, Zé da Zeca (José Leocárdio de Souza), José Valdir Pereira (1952), Neusa dos Santos Tezzari, Zelite Andrade Carneiro,
Nilson Ferreira da Cruz, Roberto di Cássia e Átila Ybañez (1957),
cuja obra parece originar-se da comoção sincera, embora conserva-se – de modo geral – uniforme, seja nos temas, na forma,
ou na linguagem de função emotiva. É, contudo, personagem de
significativa contribuição cultural, seja como membro da Academia de Letras de Rondônia, seja como fundador da Academia Vilhenense de Letras, da qual é entusiasta. Escreveu, entre outros,
Pedaços imaginários (1982), Vidas fragmentadas (1983), Ciclone
de Emoções (1985), Ainda existe amor (1986), Poemas Despidos
(1994) e Uma parte de mim (1991). Cite-se ainda Vilmar de Melo
Xavier conhecido como o poeta andarilho, pela forma como divulga e comercializa seus livros. Cantando o amor, a natureza e o
cotidiano, sua obra é marcada pela função emotiva da linguagem
que parece intensificar a sugestão de que os textos são escritos ao
sabor e no calor dos acontecimentos.
Eunice Bueno (1948) publicou Garatuja em 1983, Arco íris
em 1990; Clecs e outras inspirações (1989), Sinfonia ou Sonhos e
Suspiros (1989), Poesias ou versejando sonhos (1989), As conchas
se abrem (1990), O poema me chama, Poemando, Folhetins poéticos (1988-1989), Flauta doce – infanto-juvenil (1997), Inspiração
(1998), Quadrante (1992), Asas (1999); Ópera (1999) e Tear arte
– visual (1999). Dedicou-se também à história literária em Síntese
da literatura de Rondônia (1984) e Bolívar Marcelino: 10 anos de
poesia como arte – ensaio (1996).
Eduardo Martins (1962) é professor de Literatura Brasileira na
universidade Federal de Rondônia e foi, nos anos de 1980, um dos
atores mais importantes na cena literária do Recife. Nos anos 90,
já era reconhecido no meio literário rondoniense, seja como crítico
e ensaísta, seja como poeta. Elogiado por escritores como César
Leal, Alberto da Cunha Melo, Marcos Cammarotti e Aguinaldo
Gonçalves, publicou, entre outros: Restos do Fim (1981) Eczema
no Lírico (1985) Procissão da Palavra (1986) O lado aberto (2004)
e A palavra falta (2007). No gênero ensaio, destacam-se Bandeira:
uma poética de múltiplos espaços (2003) e Cida Pedrosa, a poesia
que se vê. Embora atenta aos influxos da atualidade, sua poesia
tem o lastro da tradição e da lírica mais elevada em língua portuguesa. Seja no tom de Fernando Pessoa, na voz de um Alberto
Caeiro, seja nas imagens e nas cores de um Carlos Pena Filho, seja
no melhor momento da projeção universal de João Cabral de Melo
Neto, o Cabral de O Engenheiro, Psicologia da Composição e O
Cão sem plumas.
Lucineide Monteiro e Ronildo do Nascimento publicaram
Poetas do Universando (2001), reunião de poemas recolhidos do
jornal homônimo que circulara na Universidade Federal de Rondônia. Trata-se de livro heterogêneo que reúne tanto autores experientes como jovens iniciantes, cujas obras vão das dúvidas existenciais às dores de amor, da preocupação com o ato da criação à
poesia social.
No que diz respeito à Literatura popular, na forma do Cordel,
merecem nota Pedro Albino, Ismael Correia do Monte (Estrada de
Ferro Madeira-Mamoré); Jota Fortunato (Sansão e Dalila), Bentinho (MÃE) e Maria das Graças Nascimento, com Constituição,
Constituinte e O Estado de Rondônia. Na prosa de ficção destacam-se Silvio Rodrigues Persivo Cunha, Ary Tupinambá Pena Pinheiro, José Monteiro, Esron Penha de Meneses e Confúcio Moura
Didatismo e Conhecimento
(1948). Confúcio é médico e político, e, sem outras experiências
como escritor, narrou parte da história da ocupação de Rondônia
em A Flecha (romance), cujo enredo se desenvolve em torno da
família de Chico Neco dizimada por índios Uru-Eu-Wau-Wau.
Embora dúbio pela indecisão semiológica entre narrar a história
ou fazer ficção, o livro acaba por fornecer dados históricos importantes da região de Ariquemes.
No teatro, as principais manifestações estão distribuídas basicamente nas cidades ao longo da BR 364, com certa concentração em Ji-Paraná e Porto Velho, esta com cerca de dez grupos
atuantes, entre eles, o Clube Teatro Êxodo que encena anualmente
(em consórcio com outras companhias), na cidade cinematográfica
Jerusalém da Amazônia, o espetáculo O homem de Nazaré. Outros
grupos importantes são, Abstratus, Diz Farça, Poranga, Nada contra e o Raízes do Porto, dirigido por Suely Rodrigues. Destaca-se
também na capital o CTB – Centro de Teatro de Bonecos.
Em Ji-Paraná, onde o Sindicato dos Artistas e Técnicos em
Diversões realiza anualmente o Festival de Teatro Coração de
Rondônia, tem sido destaque, entre outros, o grupo GTED – Sombras do Gueto e o Grupo Arterial, dirigido por Firminetto Mendes.
De Vilhena, são os grupos Grupo 1+1 & Cia dirigido por Brás Dy
Vinuuh, os grupos The Crazy e Maná voltados para a temática religiosas e o Grupo Wankabuki da Universidade Federal de Rondônia. Outros grupos de Rondônia são: Oficina, de Pimenta Bueno;
Risoterapia, de Cacoal; Los Helocêntricos, de Buritis e PETI da
cidade de Cacaulândia.
No que diz respeito às origens ou à cultura tradicional há que
se registrar a forte influência da cultura indígena. Dentre os principais povos estão os Karitiana e os Uru-Eu-Wau-Wau, estes da família Tupi-Guarani, grupo Tupi-Kawahib. Contatados inicialmente na década de 40, só cederam aos contatos amigáveis na década
de 80. A população reduzida hoje a pouco mais de 60 pessoas,
contava a época com cerca de 800 membros. Os Uru-Eu-Wau-Wau
usam como vestes apenas um cinturão largo de cipó. Da sua cultura chamam a atenção as pinturas corporais e faciais, a dança,
as manifestações musicais, o artesanato e os elaborados adereços
usados por toda a gente da cidade. Já os Karitiana, com uma população de cerca de 300 pessoas. Contatados no final do século XVII,
esse povo de língua Tupi/Arikém (única remanescente da família
lingüística Arikém) perdeu território e dissolveu costumes a partir
do início do século XX, com o avanço dos seringueiros na região.
Da cultura dos Karitiana chamam a atenção as elaboradas pinturas
corporais e faciais, a dança, o artesanato, as manifestações musicais. Há também os Jabuti, os Suruí e os Tupari, cujas narrativas e
mitos foram registrados por Betty Mindlin.
Entre os ribeirinhos e outros habitantes das florestas é rico o
acervo de literatura oral e popular, principalmente aquelas histórias contadas por habitantes das regiões dos rios Madeira e Amazonas. Dessas histórias, algumas foram recolhidas por Lucileyde
Feitosa e estão sendo recontadas por Osvaldo Duarte, que também
recolheu contos, peças folclóricas, adivinhas e ditados. Algumas
dessas peças, reelaboradas por Ricardo Azevedo, foram publicadas
em Cultura da Terra.
A análise da produção literária realizada em Rondônia mostra,
quando se trata dos autores mais antigos, uma incipiente e às vezes
ingênua visão do ofício literário, de maneira que em nada se parece
ou mesmo a aproxima daqueles autores ou literatura já inseridos
no sistema literário nacional. Não há nela também traços de uma
cultura regional, mesmo porque esses traços inexistiam, visto ter
sido produzida num contexto de intensa migração. Embora se trate
59
CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
de uma literatura citadina, é ao mesmo tempo provinciana; urbana
e culta, mas periférica, se considerada ao lado da literatura nacional. Constata-se nela do ponto de vista formal acentuada preocupação emotiva em detrimento das causas e estruturas estéticas.
Cultivada por médicos, jornalistas, engenheiros, homens públicos
e educadores que de um modo ou de outro se ocupavam de constituir um universo cultural que os ambientasse e fortalecesse neles o
sentimento de humanidade e de cultura. Sem contribuição efetiva
para a arte, formaram, entretanto, leitores e deixaram herdeiros em
Porto Velho: alguns, presos ao saudosimo de uma Rondônia edênica ou de uma história que seria melhor contada por “estrangeiros”
como Manoel Rodrigues Ferreira. Outros, tentando despregaremse do passado, pois capazes de uma voz menos pragmática e às
vezes mais original, vão tentando encontrar, às voltas dos mitos da
floresta e dos arredores do Madeira, os motivos artísticos, os traços, as cores locais. Ao lado dessa produção, sempre houve uma literatura oral recheada de casos folclóricos, contos de assombração
e mitos. Cultivada pelas populações mais antigas, mantém-se viva,
principalmente nas áreas ribeirinhas, com algumas interferências e
recriações de mitos indígenas, variações de história trazidas pelos
migrantes das diversas regiões do país e, em alguns casos, criações
ou recriações originais do povo da terra. Na produção dos últimos
anos é possível perceber uma tendência nova, mais informada estética e literariamente e, de certo modo, mais coesa e organizada,
mesmo que não se constitua ainda num sistema ou apresente lastro
para ser absorvida, com raríssimas exceções, pelo sistema literário
mais abrangente. São essas raríssimas exceções e seu intento implícito de inserção no sistema literário nacional que torna aceitável
e mesmo desejável um olhar distinto sobre ela, pois tratam-se de
vozes que esboçam um olhar e um discurso ao mesmo tempo local
e universal. Entre eles, cite-se Eduardo Martins e Alberto Lins Caldas, exemplos acabados de autonomia discursiva. III - logo após as duas guerras mundiais, muitos europeus decidiram deixar o continente arrasado e iniciar uma nova vida na
América, especificamente no Estado de Rondônia;
IV - a presença de um sistema integrado de transporte, criado
a partir da construção da BR-364, integrando a Amazônia ao Centro-Sul, facilitou a mobilidade espacial da população em direção
a Rondônia.
Estão corretas, apenas, as afirmativas:
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I, II e III
e) I, II e IV
03. (IDECAN/2013 - Prefeitura de Vilhena Rondônia) A
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, foi construída no período
de 1907 a 1912, num projeto de interligar Porto Velho a Guajará-Mirim, estado de Rondônia. Milhares de trabalhadores
morreram durante a construção, não somente por acidentes
de trabalho, mas por serem vítimas de doenças tropicais. O
principal objetivo do projeto da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi
a) escoar a extração da madeira nobre até Porto Velho.
b) escoar o início da produção industrial moveleira nessa
região, especialmente o estado de Rondônia.c
c) facilitar o comércio de especiarias entre Brasil e Bolívia,
conhecidas também como as drogas do sertão.
d) facilitar a distribuição da borracha amazônica, proveniente das matas bolivianas e brasileiras até Porto Velho.
e) escoar o extrativismo da cassiterita, mineral que já despertava interesse econômico do estado rondoniense no início do
século XX.
Fonte
15/05/2016
Por Jose Valdir Pereira
http://josevaldir.com.br/site/14/noticias/folha.asp?cod=1638
04. (IDECAN/2014 - DETRAN/RO) Com pouco mais de
30 anos, o estado de Rondônia é, atualmente, um dos maiores
produtores, do Brasil, do minério com o qual se faz o estanho,
que é a
a) siderita.
b) bauxita.
c) hematita.
d) cassiterita.
e) magnetita.
EXERCICIOS
01. (CESGRANRIO/2007 - TCE/RO) Considera-se como
um dos fatores determinantes da criação do Estado de Rondônia o(a):
a) desmatamento de grande parte da área florestada da
Amazônia Ocidental.
b) surto demográfico em função da agropecuária e dos garimpos.
c) obtenção de terras a partir dos incentivos governamentais.
d) insistência da Bolívia na devolução do território pelo
Brasil.
e) transferência da capital brasileira para o Centro-Oeste.
05. (CESGRANRIO/2005 - MPE/RO) O povoamento da
região amazônica, em particular da região que hoje se constitui o Estado de Rondônia, no século XX, foi favorecido:
a) por sucessivas corridas em busca das drogas do sertão,
como a borracha, a pimenta e o cacau.
b) por sucessivos ciclos de exploração mineral (diamante e
cassiterita) e vegetal (agricultura).
c) pelo fato de a produção econômica estar voltada para a
subsistência da população rural.
d) pela necessidade de ocupar terras ao longo dos rios, únicas vias de transporte da região.
e) pelas contínuas levas de imigrantes originários, sobretudo, do continente asiático.
02. (CESGRANRIO/2007 - TCE/RO) Sobre o crescimento
populacional de Rondônia, pode-se afirmar que:
I - nas décadas de 70 e 80 do século XX, o aumento da população coincidiu com o programa de colonização implantado pelo
INCRA;
II - as políticas agrícolas implementadas no final do século
XX aceleraram a urbanização no Estado de Rondônia;
Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
GABARITO
01
B
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Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
ANOTAÇÕES
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Didatismo e Conhecimento
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CONHECIMENTOS GERAIS ESTADO RONDÔNIA
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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