li - Providência

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li - Providência
[I] J. SAFRA
llANCO DO
1\"\'ESTli\,11::1'"1\')
PROVIO~NCIA
Laudo de Avaliação
EMPRESA CONTRATANTE:
08 de Setembro de 2014
PGI Polímeros do Brasil S.A.
EMPRESA OBJETO 00 LAUDO OE AVALIAÇÃO:
Companhia Providênda Indústria e Comércio
.
'
-
Ind1ce
7
1.
Sumário Executivo
2.
Qualificações e Declarações do Avaliador
12
3.
Mercado de Nãotecldos
18
4.
Avaliação da Providência S.A.
21
s.
a)
Avaliação pelo critério do preço 1nédlo ponderado de cotaçllo das ações
24
b)
Avaliaçlo pelo critério do patrlm6nlo liquido contilbU
26
e)
Avaliação pelo critério do valor econ6mlco da Empresa
29
Anexos
40
Confidencial
li J. SAFRA
2
--
Nota Importante
• A PGI Polímeros do Brasíl S.A., lnscrlta no O'lPJ/MF sob o n• 19.419.009/0001·77 ("Ofe1tan~"), na qualidade do controladora direta da Companhia Providência
Industria e Comércio, sociedade por ações do ca1>llJll aberto, oom sede SOCial na cidade de São José dos Pinhais, estado do Paraná, na Rodovia SR 376, km 16,9,
Inscrita no CNPJ/MF sOb o n• 76.S00.180/000L·32 ("Companhia"), COCltratou o Banco J. Safra S.A. ("Safra') para elaborar o presente laudo de avallaç~o do valor
econômico das ações de emissão da Companhia ('Laudo de Avalla<;lioj, as qyals si<> negociadas no segmento esf)Edal de negociação clc va'ores mobiliário<
admnlstraclo peja BM&.FBOVESPA SA - Bol5a etc Valores, Mercado<las e Futuros ("0Mal'80VESPA"), denominado NcNO Mercado ("NDYo -cado"). sob o cDdigo
PRVO ("Ações").
• O Laudo de Avaliação foi elabo<ado pelo Safra, nos termos da Lei n• 6.404, de 15 de dezembro de 1976, oonfonne alterada ("Lel das Sociedades por A;ões"), da
lnsll\lção da Comissão de Valores Moblllárlos ("CVM") n• 361, de 5 de março de 2002, conforme alterada f 'ICVM 361"), e do llegularnento de l lsuiocm do Novo
Mcrc.1do ("Regulamento do Novo Mercado"), no contexto da orerta pública de aquisição das tv;ões ("OPA") a ser realizada pela Ofertante visando: (i) o
cancelamento do registro da Companhia, perante a CVM, de sociedade por ações de c.1pltal aberto e, por conseguinte, (ii) o fim da negociação das Ações no
segmento Bo,.,,spa pela BM&FBOVESPA, resultando na saÍ<l<I da Companhia do No\lo ~1<?roado.
• p..,. aluar amo institulçJo especlaliZada no corle<tn da OPA. o Saira f(j escxllhldo em estrta obseMncla à ICVM 361 e ao Regulamento do NcNO Mercado, ou seja,
pela maioria dos votos dos acionistas "'llfesental'(es das AÇÕeS em drculac;ão no mercado presentes à AssemHeia Geral E><lraocllinária da Companhia, nao
computados os votos em branco e abstenções, realllada em 14 de julho de 2014, com base em lista trfplice Indicada pelo Conselho de Adrninistraç3o da Companhia
em reunião realizada <?ni 25 de junho de 2014. O Safra assumiu, co1n permlSsão da Companhia, que quaisquer outras aprovações ou autorizações nooessó11as para a
elaboração deste Laudo de Avaliação - seja de natureza governamental. regulatóna, soclcMrla, dentre oultlls ·, foram Integralmente oblidas pela Companhia.
• A Ofertante ~ao Saíra, em virtude da elaborat;ão do Laudo de Avaliação, o valor liquido de R$ 750.000,00 (setecentos e dnqll<!flta mil reais). O ~to de
relcrldo valor, de forma alguma, está oondlclonado ao resultado da OPA. bem amo ao lntfrvalo de P«?ÇO das Nlies considcradO juStO pelo saira e eJ<J)resso neste
Laudo de Avalioção.
• O Saha n.'!o recebeu da Olertante ou da Companhia, nos últimos 12 (doze) meses, qualquer valor a t~ulo de remuneração pela pt•estação de se1vlços de consultoria,
aSSC$50f'la financeira ou por qualquer outro de natureza se111elhante.
• A não ser pela contratação do Safra como lnsUtulção especializada para a elaboração do valor econômico das tv;ões no contexto da OPA, o Laudo de Avaliação não
crio e tampouà> clev<!nl ser IMerpretado corno criador de qualquer outro vrnculo ju<idlco ou comerool enlre o Safra, a Otertante, a COmpanhia, qualque• de seus
respectivo; acionistas, Investidores de titulos e valores mobiiários da Companhia e da Ofertante ou terceiros lnlxlressados.
• O Laudo de Avalraçiio foi prEparado l.l>icamente no ~exto da 04'A e busca somente lndlcar o intefValo de PfeçQ das Ações que o Safra considera jus1o, nos termos
da ICVM 361 e do Regulamento do Novo Mercado. Por conseguln!Xl, o laudo de Avaliação nao deve, de forma alguma, ser entendido como uma recomendação,
explicita ou irnpliclla, do preço das Ações no a1nblto da OPA, o qual será determinado, única e exclusivamente, pela Ofertante. Adernais, o Laudo de Avaliação não
constitui um julgamenLo, opinião ou recomendação à admlnlstraç3o da Companhia, aos setis acionistas ou a qualquer terceiro (Incluindo, mas sem limitação, os
Investidores que decidirem participar da OPA) quanto à conveniência e oportunklacle da efetivação <la OPA em comparação a outras estratégias comerciais
eveotualmente disponíveis à Ofertante, a Compal\hla e/ou aos seus demais acionistas. Dessa forma, o Safra não busca auxiliar ou influenciar I~ em
qualquer decisão relaclonada, direta ou indirelamente, à OPA.
Confidencial
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J. SAFRA
3
Nota Importante (cont.)
• o Laudo de Avaliação não toi preparado para dMJlgação pública, exceto na medida em que seja necessário il re•lização da OPA, e não podera ser reproduzido,
d1sse1nlnado, citado, referido ou ut111zado para qualquer outra finalidade, no todo ou c1n pa1te, sem oonsentimento prévio esoito do Safra.
• O Lauclo de Avaliação não lovou cm consideração qualquer avaliação prévia efetuada pelo Safra ou por qualquer outra entidade em relação à Companhia, suas
controladoras, controladas, coligadas ou qualquer título e/0<1 valor mobiliário de emissão de referidas cntlek,des, ou relativas a qualquer Ojleraçâo, ofert<J ou
l\e9(ldaçlío anterior envolvendo tais lnstituig'ies. Ademais, este material pode não refletir infomiações conh<?Cklas por proflSSionais de outras áreas de negócio cio
Saf111.
• P.n a elaborac;ão do laudo de Avalação, o Safra utllicu cano roote de ll1lorrnação os seguintes documentos da Companhia, os quais entClr\tram-se <lspooWels,
dentre cm-os lugares, na p6glna eletrônica da ~ na inlmlet (www.provldenda.ccm.br/ri): (1) dcmonslrai;iles finanairas da Comparllla refen?ntes aos
exercidos sociais eiicerrados em 31 de dezen"bro de 2013, 2012 e 2011, sendo que as de 2013 e 2012 f0<am aud taclas pela Oeloitte Toud>e Tohmatsu Audlb)reS
Independentes, e as de 2011 foram audltadas pela PricewatemouseCoõpers; e (d) demonstrações ffnanceiras da Companhia referentes aos 111mestres encerrados
em 30 de Junho de 201~ e 201 3, objeto de revisão rmltooa pela Delollte T0<iche Tohmatsu Auditores Indepeodentcs. Ademais, a Ofc1tante disponibilizou ao Saira o
Plano de Nc9óctos da Companhia C'l~ano de Negócios"), sendo que foram reallzooas discussões - destinadas ao esclarecimento de clúvldas • entre o Safra e
mcmbroo da Diretona da Companhki sobre as esümallvas e p,.e\llsões adotadas pela Companhia e expressas no Plano de Negócios. Por fim, na ava'iação cio valor
e<x)OÕmlco das A<jjes sob a metodologia de fluxo de Clllxa desoont<ldo C'Metodolog!.1 FCOj, o Safra utilizou como base o cenário e as variáveis macroeconômicas
estlmi)(los pela equipe de maooeconomia do Banco Safra S.A. Dessa forma, o oenállo adolado pejo Safra e, consequentemente, os resultados da ava;,ção das
AçÕ<S "'9l#ldo a Metodologla FCO podem se r.....iar <Wstdncialmente diferertes das conclusões, estimativa$ e projeções do Plano de Negócios.
• Dado que uma l)a«:da das informações dispor;biizadas e utifii.adas pelo Safra na elaboração do laudo de Avalação refere..e a est<mallvas e pre.1sões do
desempenho finano!iro futu10 da Companhia, as quais foram elaboradas ou revisadas pelos órgãoo de administração da Companhia, o Safra assumiu QUe tais
estimativas e prevlSi5es foram razoavelmente preparadas cm bases que refietem os melhores estimativas e previsões atualmente disponíveis para a administraçllo da
Companhia. Tais esümativas e previsões estão inerentemcnte sujeitas a riscos e incertezas. Não há qualquer garantia de que os resullados futuros oorresponderílo
às esllmal1vas e previsões apresentadas pela Companhia e ur.lizadas pelo Safra para a elaboração do Laudo de Avaliação. Por conseguinte, as diferenças entre as
provisões e os resultado< ílll!lncelros efetivos poderão ser relevantes. Os resultados futuros também podem ser afetados pelas corl<llções de mercado - setorial,
nacional ou internacional • bem como por questões da própria Companhia. Assim sendo, o Safra não assume qualquer rcsponsabllld(l(lc caso os resu lados fururos
sej<lrn distintos dos resultados apresentados neste material.
• outros departamentos do Safra ou de entidades integrantes do Grupo Saira ("Grupo Satraj podes'ão ado(ar premissas e estimativas dlerertes das adoCadas no
Laudo de Avaiação, de f0<ma que tais departamentos em suas análises, re!all5<1os, estlmalivas. projeções, ou demais publicações, poderio ter CXl«lusões diversas
das apresentadas no laudo de Avafiaçlío.
• Para a elaboração do Laudo de Avaliação, o Safra uUllzou as Informações gerenciais dlsponlblllzadas pela Companhia por entender que elas são consistentes e
adotou oomo pressuposto a conRança, oom expressa anuência da Companhia e Cki orertante, na exatidllo, veracidade, Integralidade, suficiência, completude e
precisão da totalidade dos dadoo que lhe foram dispoolbllizados pela Ofertante e pela Companhia, e utillzadoo para a elaboração deste L.auclo de Avaliaçlío. Por
conscg11•nte, o Safra não realizou a inspeção física de quatsqll<lf ativos ou propriedades da Companhia, a avaliação looependente de se<JS ativos e passivos, e
tampouco da sua soillênc:la, considetando axoo consistentes as inf0<mações ttilt:Zadas neste l..a"'1o de Avallaçllo, responsabilizarw:lo-sc a Ofert.llnte e a Companhia,
lndusM? por seus prepostos, sócios e colaboradores, por tudo quanto transmitido ou àsaitldo com o Safra.
Confidencia l
li J. SAFRA
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Nota Importante (cont.)
• Fnse-se que o Safra não tem o deve< e tampouco assume qualquer ob<1gaçào, de: (1) ""llzar uma -eroficação independente das lnfo<maçiões, estimativas e previsões
reccllldas; (h) conduzir inspeção ílslca das propriedades, Instalações ou ativos da Companhia; (iii) realizar processo de diligência contábil, financeira, legal, fiscal oo
de qualquer espécie na Companhia; (iv) realizar uma verificação independento ou avaliação de quaisquer ativos ou passivos (contingentes ou não) da Companhia;
(v) auditoria técnica das operações da Companhi<I; e/ou (vi) avaliar a solvência ou valor justo da Companhia, de acordo com qualquer legislação relaciooada à
falência, Insolvência ou questões similares.
• O Safra não presta serviços de assessoria oo oonsutto<la )'Jr'cllca, regutatória, contilll!I ou tributária à Companhla, suas controladoras. controladas ou coligadas,
limitando-se apenas a pre$IN o seMc;o de avaliação econõmica das Nj)es. Nesse <X>nte.to, o Laudo de Avaiação não emke qua~ Qlllnião ou avaliação em
re/açJo às ~ e processos adm•rAstratillos de natureza trllbalhistll, cível e fl5Cill, sendo que, para tais temas, o Safra bi>seou-se, única e exdusivamentc. na NoCll
ElqllbUva ri' 18 {Provi5ôes Para Riscos Fiscais, Trabalhistas e a..;s) das demonsurações fmnceiras da Compa.il'M referentes ao .,._e ercetrado em 30 de
junho de 2014, objeto de rev1slo imitada pela Oeloitte TO<ldle Tohmatsu Auditores Independentes.
• Tendo cm vista que, confornic Já nienclonado, o Laudo de Avaliação busca somenoo Indicar o lnoorvalo de preço das Ações que o Safra considera justo, nos tcrnios
da ICVM 36 t e do Regulamento do Novo Mercado, esoo laudo está totalmenl.i desvinculado da proposta de preço das Nf;es que a Ofertante fará aos aàonistils da
Companhia no âmbito da OPA, bem como da forma em que a Ofertante se propõe a pagar o preço das AÇões.
• As enlklades integrantes do Grupo Saíra pras(am dNersos serviços de banco de 1""'5timentos e banco comercial, serviços estes que Incluem, dentre outros,
N?90Claçôes de b'IOOs e valores mablllárlos, oommodllles e derivativos, operações de câmbio e de ln~ Investimentos proprle!Mos, ~ bilncárlos e
de gestão de rec-.os, llnanclamentos, assessoria flnancen e outros seNtços e produtns caneràais a uma variedade de pessoas fiskas. Jurldcas e entidades
~!ais. A OlmpaMla rec:onhe<le eocpressamente que, no turSO no<mat de 5'!US negóóos, o Safra e C>Was entidades do Grupo Saíra, a ~tcJ>e< momento,
(1) poderão, d retamente ou por melo da gestão oo administração de fundos, reaNzar investimentos proprietários ou de terceiros, o1ar ou carregar JJOSiÇlles
oompradas ou vendidas, financiar a i!qulslção de posições, negociar oo de ootra forma realizar operações, por conta próp1ia ou de terceiros, envolvendO titulos de
equlty, dívida ou outros valores moblllános ou instrumentos nnancelros (Incluindo derivativos, empréstimos bancários e outras obri9ac;i5cs) da Companhia ou outras
partes que possam ser objéto ou estar relacionadas a outras operações; e (ii) Poderão conceder ou vlablll:uir a concessão de nnandamootos ou outros serviços
financeiros para um ou mais potenciais contrapartes ou outras sociedades que possam estar envolvidas na OPA ou outras operações.
• O Safra declara não ter conlhto de Interesses que lhe diminua a independêooa neoessâria ao desempenho de suas funi;óes em relaçlio à elaboração do Laudo de
Avallaçlío. O Safra, seu controlador e pessoas a eles Ylnc<Aadas, ou entklades que estejam sob sua admnlslr.l<;áo liscricionária, não são i.tulares de valores
rnobllários de emis>ào da °""'4>arllia e derivatM>s neles referendados.
• A data de referência uU~zada para o Laudo de Avaliaçbo ~ 30 de junho <!e 201 ~. data da última apresentação de resultados trimestrais da Companhia. Mu~o embora
e'oentos ruturas e outros desdobramentos possam afetar as condusões apresentadas neste Laudo de Avaliação, o Safra não tem qualquer obrigação de atualizar,
revisar. reURcar ou revogar este Laudo de Avaliação, no todo ou em parte, em decorrência de qualquer desdobramento posterior ou por qualquer outra razão.
• O presente Laudo de Avaliaçlío fOi preparado exclusivamente em português e, caso venha a ser traduzido para outro Idioma, a V'1rsão cm Português deverá sempre
prevalea!r para todos os efeitos.
• Os c.!lc~ financeros contidos neste Laudo de Avaiaçllo podem não resultar sempre em soma precisa em rllZlio de arredondamento <1o<s números.
Confidencial
11 TSAFRA
s
Nota Importante (cont.)
• o Safra -
a, cooformc definido pela Deliberação CVM n• 642 de 07 de outubro de 2010, que não é parte -
à COmpanhla ou aos
-
se\JS ado<listaS
e
adn1lnlstraclores.
• Écerto afirmar que de ncnhu1na rorma os controladores <la Companhia tenhan1 agido co1n intuito de lin1itar, dircdooar, dificultar ou mesmo pratkar quaisquer atos
para comprometer o acesso, uUll:ação ou oonhedmento de lnfom1ac;ôes, dados, bens, documentos ou metoclojoglas de trabalho quo so íli.essem necessáoas para a
qualidade das cooclusões expostas neste laudo de Avali~o.
• O UUdo de Avaiação eleve ser l"-erpretado de aootdo com as premissas, restitç6es, qualíia.;ôes e <úras ooncllc;ões aqui menoonadas, desla forma, qualquer
pessoa CJJ<! lirer uso deste material, desde que ~ada, ~ cooslclerar em sua análise as caracterislbs e resll'Çies das fontes de Wormação que a:iui foram
ldlzadas.
'°
• O presente Laudo de Avaliação é de propriedade Intelectual do Safra e apresenta os resultados da avaliação oondut lda pelo Safra com base valOr da Ccmpanh.a,
em atendimento aos artigos 34, 35, 36 e 37 do EstalulX> Social da Companhia e ao disposto no artigo 4º da Lei das Sociedades por Af;ôes, artigo 8º da Instrução
CVM 3GL e nos termos das Seções X e XI do Regulamento cio Novo Mercado.
• Para fins de atendimento ao disposto no ítem v, do Anexo Ili, da tCVM 361, o Safra cklclara que os responsá\/<lls pel<i elaboração do Latido de Avaliação siio os
seguintes profissionais:
São Paulo, 08 de setembro de 2014
u~~r~.J.s.
Analista
Confidencial
li J. SAFRA
6
Introdução
• E1n 27 de janeiro de 2014, os acionistas (1) Fundo de Investimento em Participações Latln Amerlai, (li) Fundo de Investimento em Participações 6'a<ll Equity
ll, (Ili) Investidores Institucionais li - Fundo de Investimento cm Participações, (lv) Boreal Fundo de Investimento em Participações, (v) Fundo de
Investimento em Participações GGPAR, (vi) Fundo de Investimento cm Participações Volluto, (vii) Fundo de lnvesti'Tiento em Participações C.A., (vlll} Boreal
Ações Ili Fundo de Investimento em Ações. (lx) Banco Espirito Santo, SA e (x) Esplrko Santo capital Sociedade de capital de Risco, S.A. (em conjunto,
"Acionlsras Vendedoresj lnfonnaram a Companhia Providência lróístria e Comérclo ("Pro.idência" ou "Cofrc>anhiaj a celcb<açâo de Contrato de Compra e
Venda de ~ ("ConlratO de Compra e Vendai com a l'GI l'o'lmeros do B<asil S.A. ("l'GI Brasilj e ~ Group, lnc. ("PG!j, PO< melo do qual os
Acionistas Vendedores alienaram à PGI Brasíl todas as 57.013.069 ações O«flnárlas de emissão da Companhia de sua propriedade ("Ações Alienadas"),
representativas de, aproximadamente, 71,25% do total de ações emitidas pela Com1)anhla, excluídas as ações em tesouraria ("Operação"}.
• O preço de compra por ação da Operação íol definido em um valor máldmo de R$ 9,55401 (nove reais e cinquenta e cinco centavos), perfazendo o
total de R$ 544.703.532,32 (quinhentos e quarenta e quatro milhões, setecentos e três mil, quinhent os e trinta e dois reais o trinta e dois
centavos) ("Preço de Aqu~j, com pagamentos e con<fições oonforme itens a), b) e c) abaixo :
a) Parcela l.M'e: o valor total de R$ 419.434.528,36 (quatrocentos e trinta milhões, seisceotos e olto mi, quatrocentos e dezolto reais e setenta e oo;e
centavos} equivalentes a R.$ 7,35681 (sete reais e cinquenta e cinco centavos) por ação foi pago no fechamento da Operação, proporcionalmente
ao número de Ações Alienadas de~das por cada um dos Acionistas Vendedores, cm rectirsos Imediatamente disponíveis ("Parcela Livre").
b) Parcela depositada em Escrow. o valor total de R$ 18.400.000,00 (dezoito mllhÕes e quatrocentos mil reais) equivalentes a R$ 0,322'3 (trinta e
dois centavos de real) por ação fel depositado em conta de movimentação restrita \Escrow Aecountj no fechamento da Operação e S«á utlUzadc
para 9"fi111tir a Implementação de determinadas obrigações de indenizar assumidas pelos AciOnlslas Vendedores frente a PGJ Brasl~ nos termos do
Contrato de Compra e Venda;
e
e) Valor Retido: o valor total de R$ 106.869.003,96 (cento e seis milhões, oltocentos e sessenta e nove mil, três reais e noventa e seis centa1•os)
equivalentes a R$ J.,87447 (um real e oitenta e sete ceotavos) por aç~o será pago aos Vendedores em determinadas situações definidas no
Contrato de Compra e Venda ("ValOr Retido"). O Valor Relido, se e quando vier a ser pago aos Acionistas Vendedores, no todo ou em parte, estará
sujeito a juros à taxa fixa de 9,5% ao ano calculados a partir da data de fechamento da Operação.
Tende em vista que a operação constil\ll transferência de controle, de acordo com a regúamentação ~ (artigo 25'1-A da Lei ,,e 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, na Instrução n° 361 da Comis.ão de ValO<es Mobll'Jários, de 5 de março de 2002, no lem 8.1 do Regulamento do Novo Mercado da
BM&FBOVESPA e nos art1gos 29 e 31 do Estatuto Social da companhia), a PGI Brasil assumiu no fechamento da Operação a obrigação de realizar oferta
pública para aquisição da totalidade das ações da Companhia, exduldas as Ações Alienadas, nas mesmas condições ofertadas aos Acionistas Vendedores.
Confidencial
Introdução (cont.)
• Confonne divulgado em Fato Relevante, no dia 11 de junho de 2014, como consequên<:ia da Operação de aquisição de controle da Companhia, a PGI Brasil
reali1ará of'erta pública para a aquisição da totalidade das <tÇões ordinárias de titularidade dos acionistas re1nanescentes da Providência (•OPA por Alienação de
Controle"), nos termos do artigo 254-A da lei'" º 6.404/1976 {"lei das S.A.''), arUgos 29 e 30 da Instrução CVM n. 0 361/2002 c·1cvM 361"), das regras do
Regulamento de Listagem no Novo Mercado BM&FBovospa S.A. ("Regulamento do Novo Mercado"} e do Estatuto Social da Companhia.
• Ademais, concomitantemente à OPA por Aüenaç&l de Controle, será realizada ofcrtil pública unificada de aquisição de ações ordinárias da Companhia
visando: (1) cancelar o registro da Companhia como companhia aberta \OPA para Cancelamento de Registro"); e (ii) retirar a Companhia do segnento
especlal de lstagem do Novo Mercado da BM&FBovespa \OPA para Saída do NoYo Mercado"), observandO·se, para tanto, os termos pr"'4stos nos artigos 40,
§4º da Lei das S.A., bem como os procedimentos estabeteddos nos artigos 16 a 25 da ICVM 361 e no RegtAamento do Novo Mercado (OPA por Ali~ação de
Controle, OPA para Cancelamento de Registro e OPA para Salda do Novo Mercado são referidas, em conjunto, como 'OPA Unificada").
• O Safra foi escolhido para atuar como instituição especializada no contexto da OPA, pela maioria dos votos dos acionistas mlnorltános da Prov1dêncla
detentores de ações da Compnnhla em circulação no mercado e presentes à Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, não computados os votos em
branco e abstenções, realizada em 14 de julho de 20 14, com base em lista t.ripllce Indicada pelo Conselho de Administração da Companhia em reu11lão
realizada em 25 de junho de 20 L4.
• Foram utilizadas na ekibofação do Laudo de Avaliação três metodologias para apurar o valor econômico da Providência: Cotação das Ações no Mercado de
Valores Moblllários, Patrimônio Llqúdo Conl<lb~ e Avaliação por Auxo de Gaixa Oescontado ("fCD")
-O Safra na qualidade de avaliador contratado pela Pr<l'Jldênda, apresenta a segu~ o Laudo de Ava~ação para determinação do lntcivalo de vale< econômico
das ações representativas do capital total da Providência cuja estrut ura acionária~ data de 30(06/2014 era a que se apresenta a seguir:
Est rutura Acionária
-
Outros
0,1º/o
PGl Polímeros
do Brasil
7 1,2°/o
Escopo ela ava~ação Safra
Free Float
'-'--~~~~~--!~~~~~~~--'
28,7º/o
Providência
Total de ações: 80.041.132 (considerando Tesouraria)
Confidencial
li J. SAFRA
9
--
Resumo da Avaliação da Providência
Realizada a avaliação da Companhia, chegou-se a um Equity Value de R$ 565 milhões, equivalente a um Preço por Ação
de R$ 7,06.
Metodologias Adotadas
Avallaçlio da Companhia por fluxo de caixa descontado
• Foram desenvolvidos cálculos do Preço da Ação utlllzando três
metodologfas distintas:
• Cotação das Ações no Mercado de Valores MoblBárlos;
• Patrimônio LiqlAdo Contábil;
• Avaliação por Fluxo de Caixa D<lscontado ("FCO").
• O Safra entende, no entanto, que a metodologia de FCD é a mais
adequada na determinação do valor econômico da Provfdônda, e por
consequência o Preço por Ação, pois nesta metodologia são levados
em consideração as perspectivas de resu'tados futuros das operações
da Companhia. Tendo ls«I em vista, esta metodologia foi escolhida
pelo Safra pra determinar o valo< das ações da ~hla .
• Para a análise feita atra..!s do FCD le'JOu~ em consideração:
• Informações públicas de mercado e do setor;
• Business Pfan para o período de 2014 a 2023 (10 anos);
• Do 1° ao Sº ano de projeção, WACC cin termos reais de
5,9%. Do 6º ano e111 diante, WACC em termos reais de 7,0o/o.
Valo<e• (R$ milha<•)
•
Ente11>rise
Dívida Liquida Equly VakJe
Value
AjuSte
EcpyValue
Conbngências Ajustado
Possíveis 1
Avaliação da Companhia por fluxo de caixa descontado
P1oço por Açilo (R$)
• O Safra nl!o utilizoo a metodologia de aná'ise por Múltiplos de
Negociação em bolsa para a form<Aação do laudo, devido ao número
llmltado, oo mesmo a lne>dstência de empresas que pudessem ser
ccrl51deradas totalmente~ à PnMdência.
•
' A COm1ianhlll oow.ii contingências eli1ssnc11d&s com possi>'eis por 3,1dr:01\l$ ex1er110$ etn s...a
Den1tt1s11nçll6$ fi11arcelras na dakl bilse de J0/00/2<lltl oo valo1ae llS l~,6 m llõeS, 001llt1gatlci8t
estas 11ao P'<IYislcoiXlas no Salé!OÇO Pa1111Y1on1a. frn função do valor slgNntilM> ~ C()Ollflgb'leias
e de ~JCt d~59ftc.ação oono ~1. o ~ er«eld;: que estas nkl PO'lttr ~ igioradas na
de1o(Ao <to ~ pu ~ A>r C\ltr~ '-b. nao 4 isccpo msena (llb71f" ~de pmB w
9W1c ref....- • es1as (l)lllil'9h"c:.U$. 'Cr' .:. tarlo, ~ caro,_. de .,..., o wkl' oa»
Confidencial
Divida Liquida Equlty Value
Equity Vatue
Ajuste
Contingências Ajustado
l'Ossivels 1
li J. SAFRA
lO
Sumário das Diferentes Avaliações da Companhia
Os resultados encontrados para o valor da ação da Companhia através dos três métodos de avaliação propostos são
exibidos a seguir:
Comparação das Diferentes Avaliações da Providência
7,44
-------
7,87
7,74
7,06
6,71
6,75
5,76
Auxo de caixa
Descootado•
1 Vàor Patrimonial da
1
Ação'
Valor Pall1morial da
Ação Ajustado t>
1
J •
Valor Patrlmonial da Preço méõo ponderado Preço médio ponderado
das ações até data da das ações após data da
Ação Ajustado 2 4
aquisição PGI s
aquisição PGI 6
Intervalo <le Preço por Açki Obtido pela 111etodologla f'"CD, oonrorn1ê dcscnto na página :ullcrlor, tssu1nlndo para constn.u;io do lnteivalo v.ulJçio de Vl/>C.C de +0,25% e ·0,25% na
°""""""•:i5es ""'"""'"
P<fP<l'ldade e t00% de rt.<luçlio do eQU!ty "'"'""' runçlo das cont!'lg&>clils po5'1veis indl<adds ""'
dil Comi>aml1 oo 30100/2014.
2 · Valor oa""""1ial eM )Ode ~de 2014. Vab pnlr....,,.,.. JXM'"!lio-com bose no~ode ~ .... OfQJloÇiio. ~14 .
3 · vu ~.., 30 ele j\Jnhode 2014. V•IOo
poc-
por açlo olllldo com bi>se no
..:.r.o ele aoões em ótw1oçlo •
26/08/2014,
>IV"""° pela 1"0'<isãode !JOllt dOS cortng!nc~
posst...as df.?Staeadas °'s DcnlOllStraçõe$ Financeiras d& Comt>lnhia eni 30/06t'20J4.
4 • Valor patrimonial e1n JO de junho ele 201'1. Valor patrimonial per açao oblldo com base no nUn1c10 do {lções em d rcvlaç3o a 26/08/2014, , ajustado 1>CI& pM•isão te L00% das cootingC1\dbs
possíveis clcstac:acSas llrlS Ocn~nstrações Flnancctras da Companhia em 30/06/2014,
S · Preço médio pçndetado elas ações "'lculado com base "1S o«<s em <i<CUlaçlo até dia 27/01/10<4, d;Jta de anúncio dil ll<JU~IÇ!o de 7t,25'11o da (<)rllj)Onhi• pela Plil.
6 • P>eçomldo-ctas>oles cak:u!acloa>n bi>se noso<;ões emào.Mçlododia27/0l/1014 , clilGde arú>clo da oqJdlç.lode 71,2S'l>da Com-pela PGI, a1éoda oe/09/2014.
Confidencial
11 T. SAFRA
li
PROVID~NCIA
2. Qualificações e Declarações do Avaliador
li J. SAFRA
12
Qualificações e Declarações do Avaliador
QuallflcaQ6es do Avaliador
O Grupo Saíra possui mais de 170 anos de tradição em serviços financeiros e presença global, com atividades nos EUA, Europa, O~ente Méd'o, Ásia,
América Latina e Cartbe. O Grupo possui r<:nome como conglomerado bancário e de private banl<ing com longa história de sucesso. Estão h1cluldos no Grupo
o Banco Safra S.A., Safra Natlonal Bank of New York e o J. Safra Sarasln Holding. Em junho de 2014, o Grupo Saíra possuía um patrimônio liquido agr~ado
de R$ 33,7 bilhões e ativos totais sob gestão de R$ 540,9 bilhões. O Grupo Safra está presente em 19 palses e seus bancos possuem aproximadamente
7.700 funcionários.
O Banco Safra S.A. atua como Baoco Múltiplo e Rgura entre os maiores bancos privados ck> país em ativos, seg.Jrldo dados ck> BACEN, eom cerca de
R$134,8 bilhões em atillos e uma cart~a de créclíto de aproxknadamente R$ 5-1, l bihões em Junho de 2014.
Em 200'!, foi criado o Banco Safra de llWl!Stlmenro S.A. ("BSli com o objetivo de amplar a gama de seNiços cterecldos aos clientes oo país. Alualmente, o
Grupo Saffa allla no segmento de banco de Investimento por meio ck> Banco J. Safra S.A. ("Safra Blj. O Safra 81 está dMdldo nas seguintes áreas de
negócio:
Jnvestmenl 8al)kfn9: Atua na originação, execução e distribuição de ofertas de ações no mercado doméstico e Internacional, bem como operações de fusões
e aquisições, dentre outras. Nos últimos seis anos, al\Jou em 32 ofertas do ações. Em Fusões e Aquisições, o Safra Bl é especializado em cm1>resas de
mlddlc mnrket tendo conduzido operações de destaque. É esta a área responsável pela elaboração deste L<>udo de Avaliação.
Privolc 88nl<lng: oferece completa assessoria Rnancelra na preservação e maxlmlz~o do patrimônio pessoal o familiar de seus cl'entes, combinando
soluções personalizadas com adequado gereoclamento de riscos, alocação esll(lclallzada de ativos e total confldenclalldadc.
Asse< Monagement: Atuante desde 1980 na gestão de recUISOS de terceiros atrêMs de carteiras administradas e fundos de irM!SIJmef"(o, figura entre as
maiores gestoras de fundos de inveslfmento do pars com oferta de uma gama completa de produtos aos dM!tSOs segmentos de clientes, atualmente possui
mais de R$33,S bihões de ativos sob gestão.
Sales & Tradlng: cfiada em 1967, a Saíra Corretora allla nos mercados de ações, opções, índice de ações, dólar e DI, além de possuir equ'pe de pesquisa
formada por analistas de renome no 1ncrcado. Esta equipe é responsável pelo acompanhamento e produç3o de relatórlos macroeoonômlcos e setOl'lals,
Incluindo a cobertura dos setores de Construção Ovll, Bancos, Mineração, Siderurgia, Consumo, dentre outros.
fixed fnC{)me & Derivatives: Atua na orlglnação, execução e distribuição de Ananciamentos estruturados e tltulos de dívidas no mercado do1néstlco e
internacional, Incluindo debêntures, notas promissórias, FIDCs, CRJs, CCBs, Notes, dentre outros. Desde 2008, atuou em operações que totalizaram mais de
R$LO bilhões para empresas dos mais varlados setores, tais como Cocice, Ersa, Kobold, Hypermarcas, Oi Telecomunicações, Grupo Rede, dentre outras.
Confidencial
li J. SAFRA
13
--
Declarações do Avaliador (1/2)
• O Saira não possti ações da Companhia, seja em nome próprio ou sob sua administração discricionár1a. Outras lrtidades relacionadas ao Saira podem
possuir ações adàonais ou podem gerenciar ações de propriedade de tercelros. No curso normal de suas atMdades, o safra poder~ -.Ir a negociar,
diretamente ou através de empresas relacionadas, valores mobiliários da Provld&lda e de suas controladoras, Wl1roladas, coligadas, em nome próprio
ou em nome de seus cllentes e, consequentemente, poderá, a qualquer tempo, deter posições compradas ou ven<l'das com relação aos referidos valores
moblllárros. O Safra não possui Informações comerciais de qualquer natureza relativas a Providência, que possam Impactar o Laudo de Avaliação.
• Para a definição do inteivalo de valor econômico da Providência, consldcrn1nos as metodologias de fluxo de caixa descontado como a mais apropriada
para ava'lar o negócio e definir o preço justo, com base nas seguintes considerações:
• A Prov!clêncla é uma empresa operacional;
• A metodologla do fbxo de caixa desCOOtado leva em con<idcraçllo a perspectiva de rentab<lidade futura da ProWiência e de suas S<lbsldilrlas, e a
consequente potencial geração de caixa para 5'?tlS acionistas;
• O Safra declara que a Providêocla, seus Acionistas Controladores e seus administradores não direcionaram, Interferiram, limitaram, dlOcultarain nem
1>rallcaram quaisquer atos que tenham co1nprometldo o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de
trabalho relevantes para a qualidade das conclusões ora aprcse11tadas, nem tampouco determl11ara111 0\1 restringiram a ca1>acldade do Safra de
detcrn1lnar as metodologias por ele ullllzadas para alcançar as cooclusões apresentadas no Laudo de Avallaçllo. ou restrtngl-am a capacidade do Safra de
determinar as cooclusões apresentadas no Laudo de Avaliação.
• O safra ~ possui cooflito de interesses com a Providência, seus Acionistas COntroladores e seus admlnlStrad«es, que lhe diminua a independência
necessária ao desempenho de suas funçêles, incl.Jsive em relação à etabora9'o deste Laudo de Avaliação.
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li J. SAFRA
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Declarações do Avaliador (2/2)
• Na data de c1nlssão deste Laudo de Ava'lação, nem o Safra nem sua entidade controladora, o Banco Safra S.A.. bem como nenhum dos membros do
time em'Olvldo na preparação deste Laudo de AvaUação possuía ações de emissão da Companhia, ou derivativos referendados nesses ativos, seja em sua
conta privada ou sob administração dlscrldonária.
• Pelos serviços referentes ao Laudo de Avaliação, Independentemente da conduslio da OPA, o Safra rcceb<!râ o valor líquido de R$ 750.000,00 (setecentos
e cinquenta mil reais).
• O Safra dedara que nos 12 (doze) meses anterio<es ~data do laudo de Avaliação não recebeu da Providência, suas controladas e coligadas, assim como
de soas controladoras, nenhum valor a título de remuneração por setV!ços de consultoria, avaliação, auditoria e asscmelhados.
• O Laudo de Avaliação é submetido a um processo Interno de confecção que inclui as seguintes etapas:
(1) DiscussQc5 sobre as p<incipais metodologias e premissas a serem utilizadas na avaliação, enYlllvendo a equipe da área de lnvestment Banking
responsável por sua preparação;
(Ir) Discussões e reuniões com a Companhia para entendimento das operações e premissas de crescimento;
ORJ Elaboração de uma versão preliminar do laudo de Avallação pelo corpo de analistas do departamento da área de lnvestment 88nl<ing, sob a supervisão
do Superintendente de tal departamento, e revisado, no que tango aos aspectos jurídicos dispostos na lnstTuçõo CVM n° 361/2002, pelo depart:amento
jurídico do Safra;
(lv) SIJbmissão da versão p<ellmfnar do Laudo de AvallaÇão à aprovação de comitê lrtemo composto por Diret0< e Superintendente da área de lnvestment
Bank/ng, no qual são diSCU!ldas e just111cadas as principais premissas e metodologias utlllzadas na elaboração da avaliação; e
(v) Implementação de exigências solicitadas pelo comitê Interno, se aplfcável, obtendo-se a versão ffnal do Laudo de Avaliação.
Confidencial
li J. SAFRA
15
Qualificações e Declarações do Avaliador
Qualiflcações do Avaliador
•
A áre<i de fl1vestment B;mking do Safra participou recentemente de avaliações de companhias de capital aberto. Adicionalmente, conduziu diversos
processos nos últimos anos nos quais executou avaliações de empresas. Os processos selecionados são destacados abaixo:
Cliente
Descrição
Águas de ltu
Pendlng Closlng
J. Safra atuou como assessor fiM nc.eiro exdusivo da Águas de ltu na venda de
100% de seu capital piira o Gtupo Águas do Brasil.
ALL
20ti
J. Safra atuou como asses!ior floancelro exd uslvo da ALL Na elaboraç·ão do
Laudo de Avaliação para Oferta Pública de Ações (OPA) da ALL Malha Norte
Eurofarma
20 11
J. Safra atuou como assessor financeiro ex.dusivo dá Eurof'anna na a lação da
Super Farma, u1na Jolnt Venture con1 Crlstália. Rs 133 n1ilhôes.
Drogão
2010
J, Safra atuou como assessor financeiro exdusivo da Orogão na "enda de
100% de seu capital para a Drogaria São Paulo.
Neo Quimica
2009
J. Sêfra atuou coroo assessor financeiro exdusfvo da Neo Quin1!ca na venda de
100% de seu capital pari:l a Hyperrna r~s. R$ 1,4 bilhões.
Niasl Indústria de Cosrnéticos Ltda.
2009
J. Safra atuou como assessor financeiro exch.JSfVO da Niasl na venda de lOOt\.t
de seu capital para a Hypermarcas. R$ 366 milhões.
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uasdo 81'11Sil
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M:;uiriul 00% d<1
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as.se:ss:c- fin.a:tce: 'O ~
Eólk i.,.m,;,:c,' l(l lt/lfl " &.t r
,,ÍClml11tt"o lrp:<>'l.!i'l
J. S3!r(I al~ll).1 C(l'l'(I <IS!leSf.Cf
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li J. SAFRA ::.;~ 1 1 JSAFRA ::'~~••
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.....,_"'
P<.•rld.vig Oos.VIJJ
;tariel10 de 2012
l!lJcRJST·iUA
n(Qfl""ól'.110 Otlefll'tl
e gww
!llslo'PôüLO
Nil elaboração do La.ld:-Ce
Avdla;ao pilra or-ert;i
P>.i~ka de fiçCes (OPA) dil
/\LLf'1i1Hv.t l~11e
J, 5aff'3 atuou 001no .'19SCSSIN
EM$ O::.~~IC "'I ::,11t;r.1
J. s~'" VJ.JOu oom~ tiSSesscr
lillMCt hi>
ex::losNo da OrosJOO
Ag:6to 2011
Confidencial
Jurho 2011)
/fll\ neo
'@1 qulmico
J. Sdm atJco c::mo asscsso1
ftnancelro Muslvo da
Nooc.1,1·,rica
NIASI
).Safra atl>3ucoroo asse~
lillatl( f!ir'O e>tlc-sko
d~
l\lasl
li J. SAFRA '!:~!••
Demmtro 201»
011t'\lbro 2oro
li TSAFRA
16
Profissionais responsáveis pela Avaliação
Nome
Sumário das Experiências Relevantes
Carg o
------------------------------------------------------------------- ------- ---- ------------------ ---- ----------Antes de juntar-se ao 6a1lCO J, Safra em 1narço de 20 13, ,.lautieio lrab.:..lhou per mais de 4 anos no Banco Espírito Santo de
Maurício Monti lla Superintendente •
Invesli1nento S.A,, focado na originação e execução de transações de fusões e aquls.lções e na elaboração de laudos de aval1aç3o
ec:onômlco financeira para diversos fins, con10 para fins da oferta púb!fca obrlgatótla de Aquisição de AQ5cs de Emissão da
Globcx UtilldadesS.A., no seguimento da aquisição do controle da Globex pela t<landala. Antetio1mente atuou como consultor na
Bain & Co. participando de projetos diversos, entre OG quais projetos de diligência comercial para Fundos de private eq11ity
interessados em aquisição de partlcfpação e1u empresas. t-tau1ido tem experiência i n~nacional, tende> trabalhado Por mçiis de
~
anos n.a Inglaterra, e1n empresas de consultoria. Mauricio graduou·se em Engenharia 1'1ecân!ca pela Escola de Engenharia l•tauá,
tendo refto extensão em Ad1ntn1straç.30 de Empresas na Fundação Getu!io Vargas e completou seu t•1BA na London Business
School, em Londres.
------ -- ----------------------------- --------- ----- ------- --- --------- ------ --------- --------------------- --- --Thiago Pe llicciari
Analista
• Thlago Pclllcc1;:u1 trabti!ha p.:·uç, o Bal\00 J. Safra desde Junho de 2013, focado na execução de transações de 1•1&>\ e Laudos de
Avaliação. Antes de funtar-se ao Banco J. Saíra, l hta90 trabalhou por dOis anos nb BroSilJX!r serviços Financeiros, boutique
especializada em operações de M&A, en1 que participou de transações como a al1enação do cap!tal do Pastlfíclo Santa Amálla para
o g1upo Allcorp,
a1iei1~
do tapil.4il da l nvkta S.A para a Jorden Corp. entre outras. Thiago é formado em tl(fministração pe.18
Fundação GetUllo Vargas - EAESP ~ bacharel em Ciências Conlilbeis pela fa(uldade de Economia e Ad1nfniStraçâ:> da
Universidade de São Paulo.
Viviane Marinho
Analista
• Vivlane f\1arinho trabalha para o Banco J. Safra desde Janeiro de 20 14, tendo entrado pelo Programa de Trainees. Estâ focada na
ex«ução de transações de f'l&A e Laudos de Avatiação. Antes de j untarwse ao Banco J. Safra, Viviane trabalhou por um ano na
Ulttapar, holding das unld.ades de negócio da lp!ranga, OX:iteno, Ultr;.'lga:i: e U!tl"'~'ugo, na qual atuou nas áreas de auditoria
interna e M&A, trabalhando oo desenvolvimento de projetos lnteroos às áfeas. Vtvltu'le é formada en1Ciências t::conõmicas pela
Unfvers!dade Estadual de Campinas - Unlcarr1p1 tendo feito unla extensão 11a Universidade de Évora, e1n Portugal.
Confidencial
li J. SAFRA
17
Metodologias de Avaliação
Flu•o de Cai••
Descontado
• Avalia o negócio com base na
geração futura de caixa;
Preço Médio Ponderado de
Cotação das Ações
• Co1Tesponde ao preço das ações
ponderado pelo volume negociado
durante um determinado período;
• Projeções capturam perspectivas de
longo prazo do negócio;
• Risco inerente ao fluxo de caixa
capturado pela taxa de desconto;
• Fluxo de caixa livre ("FCL") ê
posterior às necessidades de capital
(investimentos e giro);
• Ambiente competitivo f dinâmica do
setor pode afetar as premissas
principais;
• Estrutura de capital da companhia;
• O preço das ações captura as
expectativas do mercado em relaçllo
ao futuro da empresa:
Valor Patrimonial
• Fornece uma Indicação do Valor da
Empresa de acordo oom o total do
seu Patrin1ônio Líquido;
• Calculado com base no valor do
patrimônio líquido da empresa;
• Baseado nos resultados históricos
• Unifornliza
histórico
o valor de
da
empresa,
mercado
acltmulados da empresa;
exduindo
possíveis
desdobramentos,
grupamentos, etc. que ocorreram no
período analisado;
• É um reflexo de como os investidores
têm avaliado a empresa;
• Ações oom baixa liquidez têm sua
avaliação prejudicada;
• Valor das ações pode ser afetado por
fatores
não
relacionados
ao
desempenho da Companhia.
• Não reftete o valor de merc<>do da
empresa analisada e seu potencial de
crescimento e valorl2ação em anos
posteriores;
• Valor depende dos padrões contábeis
adotados pela Companhia.
A metodologia de fluxo de caixa descontado é a mais adequada para a determinação do valor do negócio da Providência,
pois caprura integralmente as perspectivas de evolução operaclonal através cio plano de negócios projetado, bem como as
alterações no cenário macroeconômico.
Confidencial
li J. SAFRA
13
PROVIO@NCIA
3. Mercado de Nãotecidos
li J. SAFRA
19
Mercado de Nãotecidos
Mercado ainda fragmentado mundialmente, considerando as diversas tecnologias do setor, com áreas potenciais para
crescimento, principalmente em mercados emergentes, além de oportunidade para consolidação.
Demanda por Segmento - 2014E
Faturamento Estimado do Setor
(SpunbondO:f/Spu1ln'lelt)
US$ BI
• Desca1táveis Higiênicos
• Outros"'
2012
"1ndústria automotiva, calçaclisllt, filtração, d\'il, entre outras
2019E
capacidade de Produção
capacidade de Produção por Região - 2014E
(Sp\1nbonded/Swnmelt) - r>li1hares de TonelOOas
(Spunbonded/Spunn1elt)
1º/o
•Amé-siea ck.J Norte
• &iropa
• China
• Ásia'ft
• Amé~ca do SUi
iiOriente Médio
África
2003
2009
2010
., Ex<eto China
2014E
:Onte: NCO\\'OVens lndusby, Matket R.esean::h, ftlOA, John R. Starr lnc:.. Empresa
r:nnfil'l.,nri::d
11 J. SAFRA
20
Mercado de Nãotecidos - Brasil
Mercado com histórico de crescimento, principalmente no segmento de descartáveis higiênicos, mas que nos últimos anos
apresentou diminuição do gradiente de crescimento do consumo per capita e da produção. No Brasil, a Providência possui
aproximadamente 15,95º/o do volume total de nãotecidos.
Consumo Aparente e Consumo per Capita
-
Segmentação - Principais Mercados
~~~~
•
•
-
CAGR 10,8º/o
1,SS
1,64
a,65
• l ndUstri:i Automotivll
·~
·18
I!.
' • =--~.....:·~
··:
1 ·~~_..,
• lOOUstrlfi de Fltração
• Vestu.írb 14êdko Hospitalar
201l6
-
2009
2010
20 t l
2012
Oulfosmercados•
2013
Consumo Apllrentc (mil tonc:I11d:.s) -+-Consumo per c.11plt4 ( kt1/ twlb /ano)
• t-1rttelelr!>,
Produção x Capacidade Instalada
2006
eJli!~ager.s,
nule11as pr·ofl'l()(i(lralS, deccraçao, tapetes, ca-p@:es, e1r.rEtek'ls.
aplic;;ções llW..stfi<llS, P.t::
2009
20!0
20ll
2012
• Produção (mil tone la das) • Capacidade Instalada (too)
:01\lf• · Nl'lm..,n•;pn"' lnrh. ic:tr.• f·1:11itl'f R"4"111rrh. llJOA. Fl'nllr'"~
rnnfitf,o.nri;:ail
2013
IJ J. SAFRA
21
PROVIDÊNCIA
4. Avaliação da Providência
li J. SAFRA
22
Visão Geral da Providência
Empresa com mais de cinquenta anos de experiência no mercado, líder na fabricação e comercialização de nãotecidos no
Brasil {linha Kami) com a tecnologia spunbonded.
Descriçlio Geral
Presença Geográfica
uma
sociedade anônima de capltal
produç~o
de nliotecidos, utilizando a
• Fundada em 1963, como
.. -
fechado
• Em 1988, Inicia a
tecnologia spunbonded da Relcofil
St.atesvlllo - EUA
./ Lança seus produtos da linha •Kami"
40 mil toneladas
2 linhas de Produção
16,3 mil m>de área
./Pioneira no segmento em toda a América Latina
• Em 2007, a Companhia realizou seu IPO
• Uder na falx"ica~o e comercialização de nãotecidos no Brasil,
além de possuir significativa presença nas Amérleas e atuação
global
• A Companhia possui l 3 linhas de produção Reicofil com
São José dos Pinhais - PR
70 mil toneladas
Super site
9 linhas de Produção
72 mil m' de área
. --·· =--.;.:..
~.- ~ i
~
.• •
Pouso Alegre- MG
30 mil toneladas
2 linhas do Produção
25 mi m• de área
capacidade Instalada total de produção de 140 míl ton/ano
Nl\ot ecidos - Principais Produtos
..'â ~
Descartáveis Higiênicos
• Fraldas Infantis
• Fraldas geriátricas
• Absorventes femininos
Descartáveis Médicos
• campos dnírgk:os Descartáveis
• Aventais médicos descartáveis
Duráveis
• Móveis e (X)ichÕes
• Coberturas agrícolas
• Embalagens.
Confidencial
·- e
"c .41
·c
O
A.
@ Kimberty·Clarlc
P&G
Base ativa de
1.000 clientes
• J. SAFRA
23
Principais Destaques Financeiros da Providência
A Companhia apresentou crescimento significativo de receita ilquida em função, principalmente, de investimentos em
expansão de capacidade produtiva.; o EBITDA, no entanto, não apresentou o mesmo gradiente da evolução da receita.
Receita Liquida
EBJTOA e margem EBITOA
23,4%
20,9'11>
9
.....____-.!t~·;
4:..~~-+·----_.,!
~
1~
70'I<>
•
,
2010
2011
2012
2013
1
-
2Dl0
IS 2014
Lucro Líquido
,,,,,
1
...
1
~
Ili :
36
T
20l1
2012
2013
lS 2Dl4
Divida Liquida e Divida Liquída/EBITDA
RS MM
lllMM
4,7 X
24
29
45
----L
27
' Con51dCf..l EBCTOA dos últllllOS 12 ~ses
Forte: (nfOrmação Púb:kll dtl COn1panhla
2012
2013
3,8 x
20ll
2012
2013
·47
2010
1
2011
3,6 X
1
1
2010
3,3 x
i
:
152014
- ~ldaL~
<:nnfirt .. nri::o l
1
lS 2014
-+-Divida LÍ:jUila/EBITOA
li l SAJ:<RA
24
PROVIDENCIA
A. Preço Médio Ponderado de cotação das Ações
li r. SAFRA
25
Preço Médio Ponderado de Cotação das Ações
Evolução do Preço Médio das Ações (PRV13) - 1 2 meses antes do anúncio da OPA (27/01/2013 a 27/01/2014) e Evolução do Preço
Médio das Ações (PRVJ3) - após o anúncio da OPA (27 /01/2014 a 08/09/2014)
-
Pf~Odil
Açio (k$)
l 0,00
9.00
8,00
7,00
6,00
S.00
-------....v""'""'-""""
<• - )
Anúncio de Fato
: Rele>..nte de ak:nação
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300.-000
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PRJV3
Volume Médio
(mll ações)
Mar1<et Cap
(R$ mil)
Preço Médio Ponderado
(R$/ação)
Média diária ponderada dos últimos 30 dias
43,9
608.2 16
7,60
Média diária ponderada dos últimos 6 meses
34,0
620.660
33,0
649.452
Pré Anuncio da Aquisição PGI (27 /01/2014)
Média diária pondera<la dos últimos L2 meses
----------
-
7,76
1
1
8, t2
•- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Pós Anuncio da Aquisição PGI ( 27/01/2014 a 08/09{2014}
Média diária ponderada dos ultimos pregões
58,9
465
7,87
Pós Anuncio do rcsulmdo 15 2014 (07/ 08/2014)
Média dlâria ponderada dos últtmos pregões
45,8
348
7,60
: ~~ ~e
---------------------------------------------- --- ----------------------
nr
Valores
utlli2aclos
para o
~
SAFRA
26
PROVIDÊNCIA
B. Avaliação Patrimonial
li TSAFRA
27
Valor Patrimonial da Ações
• O valor Patr1monlal das ações ela Providência em 30/06/2014, é de R$ 7,74 por ação, conroone abaixo:
Cálculo do valor patrimonial das ações
Patrimônio Líquido em 30/06/2014
R$ 619,2 mlltiões
80.022.832
Número de ações excluindo tesouraria
Valor Patrimonial por ação
R$ 7,74 por ação
Evolução do Patrimônio Líquido da Providência (R$ milhões)
8,71
8,61
2010
2011
-
8,32
2012
P1t11m6nloLlquldo(RS toNQ'IÕes)
2013
-
Confidencial
'1
lS 2014
PreçoPorAção(RS)
Dl J. SAFRA
28
Valor Patrimonial da Ações - Ajuste Provisões Possíveis
--·
A Companhia possui potenciais contlngên<:ias significativas classificadas como possíveis de tomarem-se passivos efetivos Informadas nas
Demonstrações Financeiras da Companhia na data de 30/06/2014, no valor de R$ 158,6 milhões. Estas contingências não Foram provisionadas
no Balanço Patrtmonlal seguindo a regra oontábll vigente. Em função do valor significativo destas contingências, simulamos abaixo o efeito do
seu provisionamento em dois cenários distintos de provisões (50% do valor e l 00% do valor) no PatrlmôniO Liquido da Companhia.
Valor Patrimonial Ajustado 1
Cálculo do valor patrimonial das ações 1
R$ 619,2 milhões
Patrimônio Líquido em 30/06/2014
(R$ 79,3 milhões)
(·) Ajuste Contingências PossívelS
Patrimônio Liquido Ajustado em 30/06/2014
Número de ações excluindo tesouraria
R$ 539,9 milhões
80.022.832
Valor Patrimonial por ação ajustado
R$ 6, 75 por ação
Valor Patrimonial Ajustado 2
Cálculo do valor patrimonial das ações 2
Patrimônio Líquido em 30/06/20l4
R$ 619,2 milhões
(·) Ajuste Contingências Passiveis
(R$ 158,6 milhões)
Patrimônio Lfquldo Ajustado em 30/06/2014
Número de ações excluindo tesouraria
R$ 460,6 milhões
80.022.832
Valor Patrimonial por ação ajustado
R$ 5, 76 por ao;llo
nas~ , , _.. da c.nw-"" ~··
Ntste cet1~r10, foi OJOSderackl a ~ de tco:lb da$ concingências pos'SFvei$ die$taCadas ras Oemoostrl'(;lles: Fíhanee\ras: da CompMNas em 'J()fOl6f1.01•
,,_
cenáno, k>iain!i<!•'""*' • . . - dt SOi<. dils CXM'O~posst.-ets 2
Confi dencial
li J. SAFRA
29
PROVIDÊNCIA
C. Fluxo de Caixa Descontado
li J SAFRA
30
~
--
Fluxo de Caixa Descontado
Metodologia de Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado
Para calcular o valor econômico \ Eoterprise Value") da PrOVidêocia, foi utilizada a metodologla de Fluxo de Caixa Descontado, que considera
os Huxos de caixa llvres anuaiS da Corrcianhia trazidos a valor presente de 30/06/2014 pela Taxa de Desconto ("WACC').
O FCL é definido como:
EBJTDA
1
(-)Investimentos em Ativo Fixo (Capex)
(-1+ ) Variação no Capital de Giro
(-)Impostos
Fluxo de Caixa llvre ( " FCL •)
1
Etirnlngs 8efore tntefest, Toxes, Oeprec~tlon nnd Arnortization (lucro antes de juros,
Imposto~.
depredação e amortização)
Os FO. aqui utlllzados para o cálculo do Enterprfse Vali.e foram estimados de acordo com 1) premssas operacionais e demonstrações
flnallCelras históricas e projetadas da Companhia disponibilizadas por esta e li) premissas macroeconômicas do Banco Central do Brasl.
("nn firl<>nri ::il
li J. SAFRA
31
Premissas Macroeconômicas
Deta lhamento das Principais Premissas Macroeconômicas
Indicadores
2014 E
2015 E
2016 E
2017 E
2018 E
2019 E
2020 E
2021 E
2022 E
2023 E
RS / USS MédMI (termos nom1nals) • Rnal do Período
2,35
2,5
2,57
2,6
2,Gl
2,71
2,79
2,87
2,95
3,03
R$ / ~ • Ftl1ll do l'l!líodo • WP
2,35
2.S
2,57
2,6
2,7
2,75
l,83
2,91
2,99
3,07
IPCA
6,3%
6,3%
5,5%
5,5%
5,2%
5,2%
5,2%
5,2%
5,2%
5,2%
CPI
2,0l!.
2,2%
2,3%
2,3%
2,3%
2,3%
2,3%
2,3%
2,3%
2,3%
Tàxa Selic • Me!a • (l'ml de Período)
ll,.5%
ll,5%
10,0'll>
10,0%
10,0'if>
12,0%
10,0%
10,0!b
10,0l!o
10.~
Fonte: Banço Central do Brasil e Bloomberg
rnnfltf.,.nri:.I
ll J. SAFRA
32
Principais premissas do Fluxo de Caixa Descontado (1/ 3)
Principais premissas do Fluxo de caixa Descontado
Data Base da
Avaliação
•
30 de Junho de 2014
•
Período explíclto de proJeçao de 2014 a 2023, considerando p.ira 2014 os resultados divulgados pela Companhia no primeiro
semestre de 2014 e perpetuidade iniciando no ano seguinte ao último ano de projeção explícita considerando reposição integral da
inRação sem crescimento real e capex Igual à depreciação, excluído o custo altlbuído (deemed cosi) aos ativos Imobilizados da
Companhia em 2007, que tJveram seu valor calculados pelo saldo remanescente em 2023.
O cresdmenlO do negócio de nâoteddos é diretamente lnftuenclado por Investimento em novas capacidades. Uma vez que a
Prollidêncla não projeta novos Investimentos em capacidade Instalada no horizonte do período de projeção, Isso reflete ãmamente
nas perspectivas de crescimento real da receita liquida da Companhia. De acO<do com as Informações fornecidas pela Providência, o
investimento em novas linhas de produção não traria retorno a1tatlvo aos acionistas, em função do cenário macroeconômloo e das
características de oferta e demanda atuais. Na visão da Companhia, existe atualmente um excesso de oferta 110 1nercado e este
excesso continuará a ser uma realidade no futuro em funçJo da estlmatlva de novas lll~ias concorrentes. Os Investimentos em
CAPEX pro)cll!dos são essencialmente para ma!llkenção e melhora da pnxtitMdade das irhas de produção já existenll!S. Assim, é
possível observar um pequeno incremento do volume de não tecidos proruzido ao loogo do período de projeção, devido ao
aumento de produtividade das máquinas existentes, e não pelo aumento de capacidade Instalada. Na perpelJJldade, portanto, o
volume de nãotecidos produzido atlnglró o 1náxlmo da capacidade Instalada, de 1<11 forma que o aumento da receita da companhia
se dará somente pela variação do preço do n5otccido vendido. Assim, no horizonte de longo prazo, o crescimento real (acima da
inflação} estimado de 0%.
•
e
Dívida
Fluxo de
Caixa para
Firma
•
Em função das premissas operacionais Informadas, assumiu-se que a Conl>Onhla reallza<á o pagamento do prindpal de suas dMdas
bancárias ao longo do período de projeção, reduzindo consideravelmente sua dMcla líquida do primeiro ao décimo ano de projeção.
•
•
Proj eções cn1 termos reais.
As projeções das unidades feitas em US$, por exemp'o, os resultados da Subsidiária baseada nos Estados Unidos da América, foram
convertidas para 8RI., tdlzando·sc as projeções macroecon6mlcas apresentadas e considerando-se situação de P1'P para o perlodo
não expllcitado.
•
•
Para projeção foi utilizado o conceito Fluxo de Caixa para Firma.
Para avaliação foi assumido que os Ruxos de caixa são gerados ao longo do a110 ( "mid-year ronvtmfion/
r n nfitl..n ri:. I
li J. SAFR A
33
Principais premissas do Fluxo de Caixa Descontado {2/ 3)
Princi pais premissas do Fluxo de Caixa Descontado
Impostos
Diferidos
IRPJ/CSLL
--
•
A Companhia realiza o diferimento de IRPJ e CSl.L em virtude de: (i) a deprec~ão c:ontábll dos ativos imobüiz.ados da Companhia
diferir da depreclaçllo Rscal; (ii) custo atribuído (deemed cost) aos ativos Imobilizados da Companhia em 2007, conforme Lei
11.683/07; e (Ili) ágio correspondente ao valor pago na aquisição da Ccmpanhla em 2007, que será amortizado até 2016.
•
COntabllmente, contingências consideradas "prováveis" de se materializar devem ser 100% (cem por cento) provisionadas em
balanço, independentemente da probabilidade de se matertalizarem. No entanto, contingências consideradas "posslvels", como no
caso deste quel>·t1ona1nento, elevem ser identiAcadas em balanço, i11dependentemente da probabilidade de se materlallzar, porém
não requerem o resped:l\lo provisionamento,
De acordo com o oonceioo mencionado no parágrafo adma, as demonstrações flnancetas da CoJ1'4)anhla datadas de 30/06/2014
aiiresentam Informação dara S<Jbre a existência de potenciais contingências, as quais possuem valor expressivo face ao valor da
~nhia. Por terem sido classificadas corno "posslv<!fs'" por auditores externos da Companhia, !ais contingências não foram
prollisionadas.
O Safra entende que: (1) dado a posiçik> dos auditores externos da Companhia em considerar as contingências como 'passiveis" e
por coosequêncla nilo provisioná-las, e (ii) observados os limites de atuação do avaliador de empresas, não cabe ao Safra, na
qualidade de avaliador. atribuir às contingências "passíveis" da Companhia uma probabilidade de materlallzaç!lo, sob pena de
opinar sobre matMa alheia a sua responsabilidade e competência.
Por conseguinte, as contingências classificadas co1no "possíveis" devem ser lnterpt·etadas pelo Safra de fomlB binária, visando
extinguir qualquer juízo de valor, ou seja, mediante o reconhecimento de 100% ou 0% do valor indicado e não prov1slonado nas
demonstrações Anancelras. Por não ser possível atestar que as contingências em quest.ão niío se materializarao, a única alternativa
possível do Avallador para tratar a questão de mal\elra apropriada é de descontar 100% do valor, ldentif1amdo claramente no
laudo de avaliação ta esailha.
•
•
•
rnn fitl1> nrb•I
li J. SAFRA
34
Principais premissas do Fluxo de Caixa Descontado (3/3)
Principais premissas do Fluxo de Caixa Descontado
•
Apesar de ser uma prática comum e fundamentada Ulílizar a lista de empresas comparáveis para def11ir o beta dcsalavancado,
quando da definição do grau de alavancagem tal aRrmação não procede, visto que o custo da dívi<la em diferentes palses e o
momento de cada Companhia impossibilita a utflizaçllo de médias como melhores Inferências de valor de alavancagem ótima .
Durante os primeiros 5 anos de projeção, a média de alavancagem de mercado se assemelha àquela atual da Companhia. E por isso
foi usada como melhor referência de alavancagem ótlma para o período. No entanto, com a premissa utilizada no clesenvolvlmcnto
das projeções financeiras de redução da alava11cagcm através da utilização da geração do caixa gerado pela operação, se1n
qualquer perspectiva de grandes 1iô\'OS lnvestilnentos, as projeções Indicam a redução a zero da dívida liquida ao longo do período
analisado. Em conversas oom a Companhia, o Safra entende que, por não existir a possibilidade de acesso a l'nhas de financiamento
baratas, como aquelas disponíveis para empresas com Investimentos em expansllo de capacidade e que hoje perfazem a maioria
dos IWlandamentos, trabalhar aim graus de alavancagem como o utiizado para o perlodo inicial não ser1a correto. Desta forma, o
Safra, oonjuntamerte com a Compamla, esdmou
capacidade de alavancagem ao nível de custo de ávida indicado no w;..a; de
J,Sx Ebitda, o que seria considerado uma alavancagem ótima para uma empresa sem grandes perspectivas de cresclrrento e
utilizando dívida para alguma necessidade de giro e para antecipação de <fllfdendos. Observa-se, por exemplo, que este r>vet de
endMdarnento representaria em torno de 20% de alavancagem (D/E}. Esta alavancagem, por comparação, seria superior à de uma
das empresas oomparávels (a de maior valor e, portanto, a de maior dificuldade de crescimento em função da base elevada). E
apenas como valldaçllo de raciocínio, para uma empresa com valoração em torno de 9x Ebitda, uma alavancagem módla de l,5x
Ebltda culminaria em um D/E de exatamente 20%.
'""ª
•
•
•
Custo médio ponderado de capital calculado oonrormc metodologia CAPM - ôipltal Asset Pricing Model, conforme 1>rcmissas
apresentadas em slides desta apresentação.
O Safra ut11zou dois custos médios pondendos de capital ("WACC"), pois, de aeo<do eoo> Informações disponibilizadas pela
Companlla, não estJo pre'Astos grandes investimentos tanto em expansão de capacidade efou a<,uisição de novos maquinários.
Desta fonna, estlma·se que a geração de caixa da Compamia dos pr6ximos dez anos irá amortizar 5911'lcadvamer1;e sua dMda
atual nos próximos dez anos, fato que Ira modificat o grau de alavancagem da Compamla de ma1elra significativa, ao lcngo de
todo o periodo de projeção. Por tal motivo, o Safra considerou que utiizar o mesmo WACC pelo período de projeção tra~a dlst0<çâo
à modelagem. Assim utilizou-se graus de alavancagem distintos divididos em dois perfodos de toda projeção para aproxmar as
condições de alavancagem (e, portanto, o WACC) às características incluídas na m0<lela9cm Hnanceira, primando pela concordância
com o modelo econômico financeiro projetado para a Companhia.
Alternativamente, poderia ser utilizada a metodologia do lbbotson Risk Premia Dver Timo Rcport para cálculo do WACC: nesta caso,
o valor do WACC para os anos de 1 a S seria 6,2% e o para os anos de 6 a 10 e perpetuidade o WACC seria de 7,3%. As premissas
distintas para cálculo desta metodologia seriam: (1) Taxa Livre de Risco de 2,8% (1bond de 30 anos do governo dos EUA); (il)
Prêmio de Risco de Mercado Ajustado de 8,6% (Risco de mercado base de ó, 7% + ajuste de tamanho por banda de valor de
mercado de 1,9804).Com esta metodologia, o val0< certral da avaliação comparável ao R$ 7,06 apresentado seria de R$ 6,43.
('.nnfifipnr i;;o l
li J. SAFRA
35
Sumário das Projeções Financeiras
capacidade Instalada ( milhares de toneladas)'
140
140
140
140
140
140
140
140
140
140
1 40
2013
2014 E
201 5E
2016E
2017 E
2018E
2019E
2020E
2021 E
2022 E
2023E
120
100
1
2011
20l 2
• Capacidade Instalada Brasil
• Capacidade Instalada EUA
Receita Líquida ( R$ mllhêles) e Crescimento Real
15, 60/e
•
28,SOfo
•
782,0
526,5
•
815,8
13,3%
•
1,4C\'o
0,8%
0,8%
0,9 '1'o
0 ,9'11>
0, 9%
0,8%
0,8 %
924,6
937, l
944,4
952,3
960,6
9 68,8
977, 1
985,3
99 3 , 6
20LSE
2016 E
2017E
2018 E
2019 E
2020 E
2021 E
2022 E
2023 E
•
•
•
•
•
•
•
•
608,6
li li 1
2011
4, 30fo
2012
-
2013
•
.
2014 E
Receita Brasil R$ milhões
-
Receita EUA R$ milhões
-+-Crescimento Real Ano a Ano
1A Compan11.ii lnf01l'llOU Q~. 00'! função do cenário imcroecon&nic:O e das ca1acte1fstlcas da orc1ta e demanda atuais , n5o tem p-evls:~o de reDll:tar •'IOYOS 1 1Wt1.t.il~tos
li J SAFRA
para cxpanslo de sua e&paodfde prcxtl.llJva. Segu'ldo a Comp;snhia, b bqlJlsiç&o dr •'IOYaS "'*lulnas não bana valof pa~ seus acionistas. A oPÇ5o dt coin1)ra de duas nova-s
máqu nas Re.nfonl......, Villld> ot6 otnal de 201), e qve 'oi renovada ot< oflMlde lOIS, nlo-ó ..,., segundo a Companhia, exercida.
rnnfirt .. nri"'I
36
Sumário das Projeções Financeiras
Volume
117,5
106,2
80,3
1
•
20l 1
2012
2013
1
2014E
2015E
2016E
2017E
•Volume Brasil mton
1
119,8
120,9
2018E
2019E
2020E
2021 E
2022E
2023E
Volume EUA mton
Lucro Bruto (R$ milhões) e mg. Bruta'
32,2%
•
2011
32,0%
~,5%
•
2012
2013
26,9%
28,4%
28,4%
28,4%
28,4%
28,4%
28,4%
28,4%
28,4%
•
•
28,4%
2014E
201SE
2016E
20L7E
2018E
2019 E
2020 E
2021E
2022E
2023E
•
•
-Lucro Bruto R$mllhões
•
•
•
•
•
- - margemBruta
rnnfirt .. nri:.I
li J SAFRA
37
Sumário das Projeções Financeiras
capex • (R$ milhões)
li li_
2011R
2012R
2013R
20l4E
2015E
-
2016E
2017E
Capex Realizado
-
2018 E
2019 E
2020E
2021 E
2022 E
2023 E
Capex Estimado
EBITOA e Margem EBITOA (R$ milhões)
19,40/o
•
..
20,9•/o
17,00/o
13,30/o
1
ll1IMiJ
pt?M lftU
2011 R
2012 R
20 l3 R
-
<cap& pr~ se eQuivalc •
•
16,3º/o
•
ll1l:ti_ ll!J
2014E
2015 E
16,2º/o
•
-
2016 E
EBITOA Realizado -
dei•ooaçio econôm<a do ono
16, 1%
•
16,0%
•
15,8%
15,6%
1
1
•
li!I 11!'1
ifM
mm
2017 E
2019 E
2020 E
2018 E
eBITOA Estimado
e~ rtspons.!"'4 pelo gaim
15,9º/o
""''º""'
2021 E
15,4 0/o
mm
mD
2022 E
2023E
•
•
-+- Margem EBITDA
de plOOulJ·,·ldade da c.omc>aMI>.
r n nfitt..nri:ol
-
15,5%
111 l SAFRA
39
Fluxo de Caixa
A avaliação por fluxo de caixa descontado sugere um Enterprlse ViJ/ue de R$ 1.247 milhão para a Providência, conforme exibido abaixo pelo
fluxo de caixa:
Fluxo de Caixa - Valor da Firma
R$ n'1lha1es
(• ) flITOA
25 2014
71.974
( / ·•·) •/nr..a~o no Cll1>lllll de. Gho
(=)fCF
......,,
Fw:or de oescomo
VPt.doFa
WACC ( ltf rM'-) · Ano la S
WACC (R• ...l:t) - Ano •• Pc rp.
Pcirpetuklad• (A.$ rw11lt)
151.137
2017
152. 111
2018
1.52.490
20 19
152.62J
2020
l -S 2.7J3
202 1
152.76$
2022
1$2:.177
2023
LSl.148
P<!r p .
152.748
(6.471)
(I0.688)
(23.5>7)
{24.97!t)
(25. IM)
(H.<JO:I)
(25.366)
( 21,770)
(n.120)
(10 .125)
(:36.>00)
(l8.0)J)
(39.622)
(41.2n)
(41.000)
(<14.19'1)
(46.663)
(<b.610)
~50.<iJ?)
(50.637)
9.044
(23.533}
(75}
(Z19)
{1.546)
( t.893)
(>.,.?)
12.719
1. 174
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na
70.593
86.58$
107.252
104.520
88.881
84.4'27
81.259
79.)06
77.585
7S.068
1.010.763
0,2!.
1,00
7,00
3,00
4,00
S,00
6,00
8.00
9,00
9,00
l,01
1,06
J,1 2
1,19
Ll>
l,lS
....
7,00
..
1,65
1,77
1,77
69.,$8$
81.745
9S.St7
17.9$4
70.61.J
62.689
5'.391
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47.0JO
42..51:9
S72.617
.......
...
1,00~
VPL do f'(F
665.$71
YPL dit Pt rpoblldtd t
57 2.637
VPL Do custo At•~buldo Pós 2023
lS0.528
2016
(3.903)
( ·} llf•>::l'iOOS
(·) CAPEX
2015
9.226
~-----------------------1.247.434
Valor da Firma
. .~
O O'tiCht--Co dO ~de nitWwh iE
dtd~ lrl\wdildo per l'WC!5tmMh M" noi.:as açacriwk U-q ""1 Q.#t a
,.OrlodN:I• nto prc)r~ rv;woS lrNtst"rPetlt0$ d°l ~ inofa.:1b nc: "IO"f.IO't1e co ~ dt PfC~ ISso r~.c ~rte
"• baJ(M ~ de ~ ~ da ft!Celt.l l'q.ild'a da CCfl'~nf'·b. Ot KO"OO CO'!I as ~ror~ ror~l(l..Yi ~
Pt'oo~lfnc\l, o ll'llo'Hllmml;;> ar
1"(1Ytl$
linh,)~ (!e ~no rão tnr1a rr.rvllO l)0$0vo aos ado'lista~ en íuiçüo <D <&iJnc
lt\.'tOl'<l«.O'!ô111i:X1 t das caractoístC2G de oí<!:rt.a ~ die«anda aru<)IS,
OJ ln~dU ~~ntcs ern CAPEX i:ro1rtacbs siio t$$Ct'lda1Mente paíil manutenollo t nlo '1016 da r.iodu~Vrdade d:ls linhas do p1~h,~r. Já
~Sttrt.es. J\59fll, t l>oMIVEI cbscl\'31 11m pt(l~no il'O'e'lletlt() d~ •A'.lllSl'le de li~ l«ICI ~ l~tk» (IÇ IO!l9-'1 do período CC! i,'fOJeç:lo,
d ~vi!XI oo lltJitlento de proct.1t1vk!~e das ~uinas C?Õstentes. e l\~O ceio a un1c1to dt ct11)llCICOdo 1lS\l:latla.
N~ POIC!tnukla:Jo, po1111nt:>, o YWJ1ne oe nãotedOOs prOOul!do alh!>1h <> 1nh)dmo d~ cai;l'lcidadt if'6t11lro11, de Ull lotma c1ue o <runle1\to
da reoeia di..'I Cctl'()MlliOc se á:11á somenie pela vanação do l'«<Xl d~ nMole<:IClo ~efldl:lo. Ass!n\ ,.,,., llCfitQtlle ele loníJo:l prazc, o
aescl~1'!10 1el1 ~l!!lil(IO ~ <1e ~.
í"nnfil'i., n ri"' 1
li J. SAFRA
39
-
Cálculo do Equity
Equity - Preço por Ação
Resumo da Avaliação do Equity
Valor~ Flr1'1'13 p0t Auxo
de Caixa oeoconto
RS mllh<tres
COnslderaçOes
1 .247.434
(-) Dfvlda llqul<I• •JvSl<><J•
( 124,631)
Empréstimos. lnstrurncntos nnancetros cleri\'ativos, Qllxa e eQlhValentes de caixa.
(·) SakbJ co1n 1>artes R~adonadas
(398.052)
Saldo dos passl\•OS to111 partes reladON1das.
(-) ProviSlo para <e<llingênâas
(.) ClMdenOo5 • l'090'
(940)
Vak>res f)f'CWlslonados 1>3ra 11SIXJS fiscais, lraballlstas e civeis Pl'OV&.,.t:ls feitos com base nos montanla
emd'.4dos e nopncer dos a.Mlgaclosextemos e ln:em:>s ~pela coodulõodoo processos.
27
723.838
Valor de contl"ÇJêrldas possivets não
pro\'ISIOrtadJS
Equlty V&h10 Final
Nº Ações {n1llhares) • exd. tesourarib
Preço Por AçJo (R$)
Conrcrme NOla E>IJll«ltJva 18 das (:emçn:;t•ações Flr1'1ncelrd$ óe 3()/06{2014, a c:ompanllla
158.630
""'°'
peo!fv<?ls
contlnçênclas em llQÕeS e pro:essos adtttinlstrauvos de t'latJft"lil trt11»!hista, óvel e fiscal, envotvendO 1lscos
de perda dassi~cados pela Administração.
565.208
80.023
7,06
Anâllse de sensibilidade
de valor da ação da
Companhia pela variação
dos WACCs propostos
pelo Saf1'a
Vartaçlo WAtX (R.$ reais)· Ano 11 S
..
0,25~
+ 0,.5~
· O,~
·0,.25%
... 0,50%
8. ll
7,98
7,8'1
7,11
7,58
- 0,15º/o
7,70
7,57
7,41
7,J t
7, 19
0,004
?,3J
7,19
7,06
6,\M
6,82
'i), ..
.! ~
+ 0,25º~
6.96
6,83
6,71
6,59
6, ~7
>
+ O,SO"lo
6,62
6,50
ó,39
6,27
6,1~
~
.!! •
ê ..
:i
"~·
..
o.
º'°""
~~
Tendo como ob}etl\'O prtncipal apresentar urn~ nnólisc de senslbllklade a pren11ssas
assumidas na cloboração do Laudo de Avalia~, o Safra entendeu que o \1-JW:.C se1la a
'18rtável Que possui o grau de incertera 1nals lndrcada para executai tal análise de
sensibilidade. O inleivolo de var1ação Ul!Nzado permitiu opresenlar o efe:lo de tal premissa
no reslAtado J6 que se obselva '"""variação do Pf"ÇO por ação indicado de +/· S~ do valor
central encontrado"""° a v"'1oçiio de WACC utlzada.
f'nnfitl,.nri;ol
~
..
li J SAFRA
«>
Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) - 1 / 2
Custo de Capital Próprio (Ke) - Ano 1 ao Ano 5
Ti!~.)
l 1vn• ct.•
R!',(0 1
5,2%
11,4%
D11t•r1•nc 1.11 de
1ntl<•ç...10 no
3,5%
lt'lllXI0 1
3,6'lb
Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)
l<é (OO!!l'tl<JI)
14,9%
58,8%
12,~
ClAfo da 01w·(l
Per<. T.1~ ;r.dl'
7,89!>
41, icib
1 Ta:Gl Livre de RiKO - RtOOmo médo do T·boM de 20 anos amel"ICNlo calculado desde- 1926 Pata o 1><1b<l<l 1917 a 2014, o retomo mkllo de U'TI l ·tiond de 20 anos, estlmotrse a patlW dt1 lnlupcl<>ÇfiQ OI
retorno dos T·bond de ~o e lO .,nos,
2 Para qual"ltlflair o risco assoei~ ao GrasHele 2,7% ccnsl<ICr<ltt'u» <i média do ti9C-O país {Et-\61) oos Ulthms ll mcsc:s.
3 ~erença de lníkiçSo C•llrc OrtiSll e EUAno período ele 20 l•I ti 2C 19.
4 Prê1r lo de RIKO de l'iel'Cido - A n1édl(I aritmético h1$tórlc:b da' <liferenc;as entre 0$ retornos AM1°'5 <10\I bords de bngo pra:o e a ~rfo1rnt1nce dO !nelice de ações em 17 países, QUC! ;Aintes 1tp1ese11t.'J•1an) CX!ra
de 91% dO vt1lo1 de r1ertad:> rr.:undi~! no início de 20 1.i {e certa 90% e1n 1900).
S O Beta {llJ utlliuido foi de 0,70 calafado a p&rtl1 ó.:> beta dMoalevanc:ado dr empresas co1n1).'lr~Yets com 3 Provi:tênci:i e rt.lll.Wanc&dO ()elil estMU!I do ~pilbl b!YO de 70,()% de- e. ll\01\tDQCfll.
6 o sat'r1 con'ldNOU o SVIAP dls di\'idM em na mod&tlcSitóe "l.lbOr"' 1>3•• n~ "CDl". Destl fOO'T'llt, • m&tio l):)lldefaôa Clas dNld)s dl) Co1~>anhl& ero Lil>Or + 1,92~ a:> ano. qv~ foi lro.,,lorn\&da em CD
+ 0,$8'>. O~"' dhicl> n:»>NI. após o_.,..... de lr'lpostos é de 7,8~.
7 o grau de at.w~ dl Q:llmpaMe foi cakl.itacb ~-" ~das et llP'esH ~.tvdt m~
rn n firl1>nri::.I
li J. SAFRA
41
Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital {WACC) - 2/2
Custo de Capital Próprio (Ke) - Ano 6 à Perpetuidade
l axa Uvre de
R ISCO 1
S,2%
10,7'!0
l3,5%
5,2%
2,8%
Beta
Realavanc.ido
o.s~
Custo Médio Ponderado de Capital {WACC)
Ke (nom.n<ll)
8J,J%
13,5%
12,5%
Custo da Dívida
Pó<. Td)'. {Kd) i.
7.~
16,7'%
l Thita LNte de R&o .. Retomo rriiM:o dO T·bond de 20 anos~ <*WdOdtSdt: 1926. Pn ol)tf'iOdO 19n • 201•.o retomo mtdOdC _. T~de 20 anot, ~ • rarórda IN.trpollçlo •
teton'O <trotT·bond de 10 e 30 anos.
2 Para quontltbt o l'\ScC assodacb oo Or4$11de 2.?~ coosidenwnos li~ de> risco p.ils (EMBI} dos últll'l"ICl'J 12 rreses.
3 Difcren~ (IC lntlaç3o entre Brim e EUA oo longo prazo.
'1 P1êrnl<> do l~lsco de f·1e1C-Odo - A nléd!{I 1tlil1nélleõ l'ii!íWrlC& das d ~erenços C:f!l•Xl os rtlornos an~11s dOS bondl de IOr)gõ 1>l'azo e a perlonn::ince do b'dioo de açOOs e nl 1? p:i($<1G1 Qi1e Juntos represeotbvihll Cert.él d
9l ~ do volor do 1no1cedo 11undlal no 11\lclo du 2014 (e Q!fca 90% em 1900)
S O Bela (,ti) \Â!l!Udo 101 de ~,54 cal::ulado a rx~• \ir do beta desalavax&do de ern1>1esas compa1<iveis com li Provl~nc.la e realavancado pela ~ rulura de caprt<il alvo corn Qf'IU de a1ovoncaçen1de 20%
6 o Safra cons~ o Si.VAP das m-ldls ein na roodalidade •Libof" plli'a modalidade •cor·. ~ form, ~~ ponderada das dMdM d• Coinpanhla ero U1'0f • 1,9N no 1no, cllt'! fôi tran>"formada ~n COI ·
..
o.-.oo.sod• dMcla.......,""6so_..., de _~
,.K.
70QJ>ude-.._d&~td.-...C.--•-M--M--
t'nnfirlPnri ~ I
11 TSAFRA
42
PROVIDÊNCIA
s. Anexos
111 J. SAFRA
43
Projeções Financeiras base do Exercício Projetado
DRE - R$ m il
2 S 2014 E
2015 E
2016 f
2017 E
2018 E
2019 E
2020 E
2021 E
2022 E
2023 E
Receita Lfqukla
440.274
924.610
937.095
9-44.36 3
952 .331
9 60.581
968.833
977.088
985.346
993.606
(') Custos
(30&.434)
(66 J.8õ7)
(610.704)
(675.945)
(Gal.663)
(687.671)
(693.600)
(699.691)
(705.70.)
(7U.7 18)
Lua o Bruto
133.840
26 2.744
2U.390
268.418
270 .668
272.9 11
275. 153
277.397
279.642
281.887
..M;9%
.?8,.flll
14••
.?8,.flll
ZB,411<
18,•"
.?8,4!11
.?8,4*
.?8,fJI
18, ....
( ·) Despes~s Gerais e •\dfnini$tralivas
(61.866)
(Lll.2 16)
(Jl4.SS4)
(u6.JOn
(HS.178)
( ll0.289)
(l22.4'kl)
(124.632)
(1~665)
(129. 139)
urroA
71.974
150 .528
151.837
152.111
152.490
152.62 1
152.713
152.765
152.777
152.748
HMvfmBtvl•
Hdlpem EBITDA
o..it«lo(lic>~
[)(!predaçâo do Cll5t0 AUib11ído
EBrr
~t.trgem EBir
16,3%
16,]96
16,1'16
16,191>
16,0'16
JS,916
JS,81+
JS,6'16
15,5%
JS,4'16
(16.$64)
(36.508)
(38.l))))
(39.622)
(41.2ni
(43.000)
(44. ~)
('!6.663)
(48.610)
(50.637)
(7.761)
(15.SB)
(15.027)
( 14.437)
(13.756)
(13.627)
(13.055)
(12.]')3)
(12.793)
(12.7'9'3)
98.497
98.776
98.052
97.458
95.994
94.864
93.309
91.374
89.318
9,3%
9,0%
58.838
7,Z'!6
J0,796
10,5'16
J0.4'16
rnnfitl,.nrl"'I
10,.2%
10,0K
9,84(,
9,596
11 J. SAFRA
'14
Definição de Beta
é um lnd,ce que mede o risco de mercado/ rtsco slstemâtlco/ risco não diversificável. O beta indica em que medida a volatilidade das preços das
ações de i.wna companhia é explicada pela llOiaü!dade da carteira de mercado.
• O beta
• O beta é calculado através de uma regressão linear entre as sér1es históricas de variações de P<eços de ações de 1111a companhia e as séries de variaÇões
históricas de mercado (ind'cc).
• O beta é constltuldo de risco financeiro e operacional. Para computar o risco operacional do negócio, o beta •tnteg<al" (Ili) é desalavanaido COO't base na
estrutura de capital e nas allquotas de impostos de rendas corpctatlvas de empresas comparáveis.
•
O beta desatavancado (PO) médio do conjunto de empresas compa1ávels é posteriormente de acordo com a estrutura de capital e de acordo com as
alíquotas de impostos corporativa estimados para a companhia avaliada.
~I
= ~D *[!+(Dívida Líquida/Market Cap)*(l-Alíquota Efetiva de Impostos)]
• Beta realavancado • Beta desalavancado'(J+(OMda UquklaJMarl<et Cap)'(l·Tx de Imposto})
1.
Beta realavancado l a 5= 0,48•(1+70%•(! ·34%)) • 0,70
2.
Beta realavancado 6 a Perp. = 0,48"( 1»20%'( 1·34%)) ,. 0,54
Confidencial
li J. SAFRA
45
Empresas Comparáveis Utilizadas para Cálculo do Beta
Abaixo seguem os dados das empresas que uWlzamos como comparáveis com a Providência para a elaboraç!o do presente Laudo:
Cotni>1tnli!.l
Pais
r.1;i1ket Cap
uso MM
Div,
li u!tl.i
EV (USO
MM
Di1t,
l! uid1' fV
Dlv. Liqu1da/
Mt1rkot Cl.1
Beta
Ah1Y11nc..1do
Ahlstrom Oyj
Finland
480
399
879
4S,4%
83,0%
0,22
0,13
O\'i'ens Oomng
~edStates
4239
2.249
6.488
53, l'I'>
l,54
1,17
284
199
482
41,2%
70,0%
0,13
0,06
Japan
1.396
1.50 1
2.898
51,8%
107,So/o
0,97
Usited Slates
'10.728
6.046
46.771
12,9%
14,8%
0,52
0,48
70,0 0/o
o,s2
0,48
Pegas NonWOYens
Toyobo C.0 Ud
Mediana
T1Jlli'I de
lnl )0~~1
41%
Reta
DesalHVllfU"..:1do
0,59
Paro sde<:ionar as ~ empresas lisCadas como com~s à <Hll>anhla foi feita • análise de diversos relatórios de analistas de wwestimentn; emitidos por
Importantes inStkulÇl5es do meicado flnana!lro nacional que raziam• cobert1111 do papel clil Corr4lanhia, enlre l>S quais Banco E$plrto Santo, Sali'a e Banco Fator, que
deStaalm a!gumas companhia internacionais como comparáveis. Fomm feitas análises das empresas lclenllfic:actas nestes relalórios e anal1"""'5 relatórios de
Investimento referentes a estas empresas para posslbtlltar a deflnlç!\o destas oomo comparáveis. Outra ferramenta utilizada foi lnformaç!.o de comparáveis
dlsponlbllzada peki IJ/oomberg.
Uma vez seleeionadas as possl\/els empresas lls!Mas comparâvels à Prov1dêncla, o Safra tez uma aoâllse de cada uma OO!as através de pcs~uisas nas p.!ginas
elelrônicas para ""'1flar se a atividade fim se assemelhava efetivamente à da C-ompanhla.
Finalzadoeste trllbaho, chegou·se à llSta final de empresas comparáveis paraocákUlo do Bela Realavancado da Corr4>arllia.
Fonte: Bloomberg crn 26/08/20Ltl
r n nfirl ..n ri:>I
li J. SAFRA ~6
-
Taxa Prêmio de Risco de Mercado
..
• O Prêmio de Risco se refere ao retomo adicional exigido pelo investidor para compensar o mai<l< grau de risco ellYCMclo em i!WllStimentos e<n ações, vis·
à·vls os ln-'imentos livre de risco.
• Uma estlmab"va do Prêmio de Risco de Mercado é a média aritmética histórica das diferenças entre os retornos anuais dos títulos de divida de longo prazo
e a performance do índice de ações e1n 17 países, que juntos representavam cerca de 91% do valor de mercado mundial no infdo de 2014 (e ~rca 90%
em 1900), conforme tabela baixo:
Média
Ausll~la
~IOI
CMadi
Dmnwca
Fronça
-
lrl"'1<13
ltAll•
Ja;>'lo
llolanda
África do Sul
Es1>al"1ha
Sul<l•
Sulça•
Reino Unido
Estados tk'ido5
IRiãfa
Módla
2CQmêttllil ~ édtmtlia 41lt
7,5
9
2,5
4,8
6,1
7,7
1,6
6,2
3,8
6,3
3,6
8,8
4,8
7
2,7
6,8
4,5
9,3
S,8
7,7
ó,S
9,1
3,6
~.8
7,6
9,9
5,0
6,9
5,8
7,6
6,7
8,7
5,~
Erro Padrlo
Dosvto Padrão
~ja
9IR
l,S
2,J
1,7
2
2,3
3,2
2,2
2,9
3
2,1
2,3
2,2
2,3
2,l
2
l
11,1
22,8
16,8
20,1
23,1
32,3
n,2
29,4
30,J
ZI
22,8
22
22,8
20,•
20
20,2
Retorno
~[[]flllQ
·31,Z
-10,9
·32
·28,1
·31,S
·89,6
~54,3
·72,9
·84
· 34,9
·52,2
--43,3
·13
·37,8
-57,l
-38
Ano Mlntmo
1974
19'17
1974
1974
19'17
19'18
1974
19'15
19'16
1941
1920
19?1
19 18
1974
197•
19JI
Máximo
Betor1111
53,5
100,S
55,2
106,l
66,J
155,9
69,9
120,7
j l <J,6
10 1,6
102,9
98,9
S9,5
56,2
96,7
56,8
Ano M6xlmo
1983
19'10
1933
1983
1951
19'19
19n
1916
1951
1940
1933
1986
1905
1985
1975
1933
•AQ6e$ aJps; • pr,w (t J911
• Foi utlllzada uma abordagem histórlcll ao i~ de previsões de comJ)Ort""1cnto Muro, dado que acredltAmos que o Prêmio de Risco de Mercado não
seja prcvisfvel além de um horizonte de quatro anos. Como o Prêmio de Risco de Mercado apresenta um comportamento aleatório, informações históricas
sllo as melhores estimativas para o futuro.
• Foi utlllzado dados históricos do Início do século XX, dado que neste período acontecimentos de ordem mundial como guerras, depressões e ;>erfodos de
grande expansão da economias são neOettdos, algo que não ocorreria se utilizássemos períodos mais curtos de análise.
Fonte:
Triumpll oi the Opclmlsts:
LOL Years oi Global I~ Retums
Eroy Oi""°", Paul Ma rsh, & Hite Staultoo
IS8N:978069l0919'15
Confidenci al
li J SAFRA
47
Fórmulas Selecionadas para o cálculo do Fluxo de Caixa Descontado
Fluxo de Caixa Livre= EBIT + Depreciação e Amortizaçà1> - CAPEX +l nv. Capital de Giro
\VACC
x Custo da Dívida +
= CapitalDívida
ização Tota l
Capital Próprio
Capitalização Total
X Custo do Capital Proprio
Custo do Capital Próprio"' (Taxa Liv re de Risco + Risco BraH il) + Beta x (Prémio de Risco de ME!rcaclo) + Risco Can1bial
Valor Termiual -
Valor Total =
I
Fluxo de Caixa Livren x (1 + g)
. sendo q t;e g representa a taxa nominal ele cresdmen to na perpetu idade
(WAeC - g )
n
i=l
Fluxo ele Cai~a Livre,
(l
+ WACC)i
Valor Tenniual
+ ~~~~~-
(1 + V\IACC)"
IJ J. SAFRA
48
Glossário
Terfno
Defmdç!o
Rs
sg~
para vabres em Reais
US$
S~'<l
para vabres c1n Dóttrcs <los Estados IJnl:Jos da Amé1b
Busness Plan
Pbm de l!c9<1cbs
C4PEX
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