Cabras e Homeopatia

Transcrição

Cabras e Homeopatia
VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
Caprinocultura e Homeopatia
MARIA DO CARMO ARENALES
(CRMV-SP-3101 - CREA-5062158420)
MÉDICA VETERINÁRIA HOMEOPATA, BIÓLOGA e
ENGENHEIRA AGRÔMONA
[email protected]
SUMÁRIO
Adventos com a contaminação global por defensivos, o mal vaca louca,
fizeram o consumidor repensar o alimento que consome. Hoje a grande
preocupação além das doenças transmitidas pelos alimentos de origem animal
(zoonoses) é o que este alimento contém e nós não percebemos pelas condições
organolépticas.
Outro grande motivo, e constante contaminação e degradação ambiental
que os defensivos causam, provocando danos irreparáveis e inviabilizando a
produção nos próximos anos.
Todas estas causas, aliada ao exorbitante custo de produção da
agropecuária e as margens de preços reduzidas, fazem com que o produtor
busque formas alternativas de produção que congregue estes três elementos:
sustentabilidade, baixo custo e alimento seguro.
HOMEOPATIA APLICADA A CAPRINOCULTURA DE LEITE
O que a homeopatia preconiza é que existe uma energia em todos nós que
é a responsável pelo nosso viver, esta energia tem até nome: ENERGIA VITAL.
Desde o momento que esta energia, por algum motivo, se desequilibra, aparece
a doença.
A cura é obtida de medicamentos oriundos da natureza, que são
preparados de forma a oferecer aproveitamento de seu poder energético.
É considerada doença não somente aquilo que se conhece, como, por
exemplo, gripes, inflamações e tumores; considera-se doença também tudo
aquilo que de alguma maneira consegue se expressar, tanto no plano físico,
como também no plano mental (ou espiritual), e no plano emocional (ou
psíquico).
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O medicamento homeopático é derivado de substâncias existentes na
natureza, podendo estas ser de origem animal, vegetal ou mineral. Essas
substâncias são diluídas e dinamizadas; ou seja, são processadas, manualmente
ou por aparelhos, sendo agitadas, de forma a liberar energia; e é essa energia
justamente que confere aos medicamentos seu poder de curar.
Justamente por isso, é que a energia interna consegue ser influenciada pelo
medicamento homeopático; ela é suscetível a outras formas de energia, razão
pela qual o medicamento homeopático pode exercer sua ação sobre ela,
regulando-a.
A dúvida que poderia ficar é de como um medicamento poderia
sensibilizar uma energia, sem que formas químicas entrem em contato, como
acontece com os medicamentos utilizados na alopatia. Isso ocorre, pois as
substâncias consideradas simples (como são os medicamentos homeopáticos =
energia), conseguem ter ação umas sobre as outras; e isso vemos a todo instante
na natureza, sem, contudo, prestarmos atenção. Um exemplo, bem fácil de ser
entendido, seria o de um imã, que, mesmo à distância, é capaz de deslocar um
objeto, sem nenhum tipo de contato físico, nem direto, nem por meio de
alavancas ou ferramentas. Isso ocorre por uma força "invisível" que estabelece a
comunicação do imã com o outro objeto, permitindo que o imã exerça sua ação
sobre esse outro; a energia do ímã conseguindo atrair dinamicamente o outro.
Isso também ocorre com os medicamentos homeopáticos, que derivam de
substâncias naturais, mas são manipulados de forma que contenham
basicamente a força medicamentosa pura, do tipo não-material a força
energética, para produzirem efeitos dinâmicos, sem que haja contato com as
partes materiais da substância medicamentosa. É justamente por isto que eles
irão agir na energia interna. É a força energética do medicamento dinamizado
que constitui a força medicamentosa específica.
Assim como o ímã só é capaz de atrair o ferro, cada medicamento
homeopático dinamizado só é capaz de agir sobre aquele indivíduo com o qual
tenha afinidade ou semelhança. Assim, é fundamental que o indivíduo seja bem
avaliado em todos os seus sintomas.
Assim, os medicamentos homeopáticos funcionam agindo sobre a energia
vital, devolvendo-lhe o equilíbrio; justamente por ser dinamizado e rico em
energia. O que promove a cura não é a ação direta do remédio nos planos
doentes, mas a sua ação na energia interna que se encontra desequilibrada. O
medicamento, ao restaurar o equilíbrio da energia, permite que ela mesma
expulse a doença. É uma energia (medicamento dinamizado) agindo sobre outra
(nossa energia interna), com o fim de regular esta última.
Dessa forma, é muito importante que seu emprego se faça após criteriosa
investigação do doente, como um todo; visto que o medicamento correto é
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escolhido com base na totalidade sintomática do paciente. Ou seja, para que ele
surta efeito, é necessário que ele seja bem escolhido, sempre se levando em
conta todos os sintomas do indivíduo. É isso que impede que o mesmo
medicamento que alguém usa para determinado indivíduo doente sirva para
outro indivíduo com a mesma doença, pois, apesar de a "doença" ser a mesma,
os indivíduos são diferentes.
Quando um indivíduo (cabra, boi, bezerro, cachorro ou qualquer outro
animal) se utiliza de um medicamento que não seja específico para ele, pode
simplesmente não acontecer nada; ou ainda aparecerem outros sintomas, que
serão específicos do medicamento. É muito importante, portanto, que só
utilizemos medicamentos homeopáticos com prescrição de um Veterinário
Homeopata; um Veterinário tradicional não tem conhecimento suficiente para
realizar esse tipo de avaliação e prescrição. A Homeopatia se constitui em uma
especialidade, devendo somente ser exercida por quem estudou para isto.
POTENCIAL DO BRASIL PARA A PRÁTICA HOMEOPÁTICA
O Brasil possui um grande potencial de espécies vegetais que apresenta
propriedades terapêuticas. Apesar disso, chega a gastar em torno de dois a três
bilhões de dólares, por ano, para importar matéria prima de quase 90% dos
remédios produzidos pelas indústrias farmacêuticas.
O Brasil possui na Amazônia uma diversidade de plantas medicinais que
atraem cientistas do mundo inteiro, e esse enorme potencial permaneceu
esquecido por várias gerações. Somente agora, depois de vários estudos e
pesquisas, é que começaram a perceber que o mesmo tratamento que vem
sendo muito eficiente, na saúde humana, pode ter o mesmo desempenho na
pecuária e agricultura.
Segundo vários especialistas, os produtores estavam acostumados e
acomodados com as perdas econômicas decorrentes das doenças que atingiam
o rebanho. No entanto, esse panorama geral começa a mudar, a partir do
momento em que começa a crescer o interesse pela ação dos medicamentos
naturais, um tratamento mais lento, mas gradual.
Finalmente, parece ter sido descoberta a grande flora brasileira, sendo
cada vez mais comum no meio rural o uso de medicamentos homeopáticos e
fitoterápicos. Essa mudança atinge desde grandes proprietários a pequenos
criadores.
A eficiência da Medicina Veterinária Homeopática, somente será
satisfatória se se levar em conta o correto manejo, desde a pastagem e assepsia,
na hora da ordenha, aliado ao grande volume de alimentação verde e
medicamentos que valorizem a capacidade de defesa dos animais.
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O uso da homeopatia para o tratamento de animais vem-se desenvolvendo
com o tempo e tem-nos mostrado como essa prática pode ser benéfica. Temos
presenciado a eficácia desse modo de tratamento, que é quase uma filosofia.
Para promover a cura, o homeopata precisa conhecer todos os sintomas de seu
paciente. Esses sintomas irão revelar o modo como cada indivíduo interage com
o meio que o cerca, e qual a solução para o mal que lhe aflige.
Pelos sintomas apresentados e observados no animal, o veterinário
homeopata irá escolher, com base na totalidade sintomática do paciente, aquele
medicamento que espelhe o seu paciente, e que, seja capaz de curá-lo.
Podemos destacar basicamente três grupos de sintomas que o profissional
homeopata (seja ele médico ou veterinário) irá pesquisar:
Sintomas Mentais - Não quer dizer doença mental, na concepção que
estamos acostumados a ouvir, mas um modo pessoal de reagir a determinadas
situações; como, por exemplo, ao medo (alguns animais quando se deparam
com situações de perigo recuam, enquanto outros partem para o ataque). O que
dificulta a identificação desses sintomas pelo médico veterinário é a inexistência
de comunicação falada entre o animal e o homem. Alguns sintomas podem até
ser percebidos, mas sempre deixam um pouco a desejar em suas causas. Por
exemplo, podemos perceber que o animal está triste, mas não sabemos o
porquê; podemos perceber quando o animal tem medo, mas às vezes não
sabemos de que; etc. Contamos apenas com a nossa observação e a
observação do proprietário, que deve ser a mais detalhada possível; mas este
deve ter o cuidado de somente relatar, ao veterinário exatamente o que viu, sem
tentar interpretar o que observou. Assim, o veterinário homeopata realiza uma
avaliação dos relatos da observação do proprietário ou tratador, inseridas na
observação do comportamento do animal, levando em consideração suas
características de espécie. A prática nos leva, então, a compreender que os
animais também realizam uma espécie de linguagem com sua conduta, seu
comportamento, seu caráter e sua personalidade.
Sintomas Gerais – Referem-se ao animal como um todo, englobando várias
esferas, tais como suas preferências alimentares, sua piora ou melhora diante de
alguma situação, fato, hora do dia ou clima, por exemplo.
Sintomas Físicos – Referem-se àquilo que conhecemos como doenças; ou
seja, as doenças que o animal já apresentou durante toda a sua vida.
Verificaremos que determinados animais têm maior tendência a desenvolver
determinadas doenças. Alguns têm otite por várias vezes, enquanto outros têm
pneumonia, e alguns têm insuficiência renal. Interessante relatar que também as
doenças são detalhadamente esmiuçadas pelo Médico Veterinário Homeopata.
Por exemplo, a Homeopatia considera a cor, o aspecto, o odor, a característica
do conteúdo da diarréia, individualizando, dessa forma, a doença. Isso se deve
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ao fato de que cada organismo apresenta facilidade de exteriorizar seu mal
dessa ou daquela forma.
O paciente que chega ao Médico Veterinário Homeopata vem ou porque o
proprietário já trata esse animal com Homeopatia, ou porque apresenta alguma
doença onde a alopatia está falhando, tais como problemas dermatológicos ou
problemas de comportamento. É preciso mudar essa visão da homeopatia,
quando dizem que ela é ótima para tal tipo de doenças. Realmente ela é ótima
para um tratamento, mas não somente para ele. É importante ressaltar que a
Homeopatia é para qualquer doença que seja tratável com a alopatia; sendo os
resultados mais duradouros e os medicamentos mais inócuos.
Os profissionais que se utilizam da homeopatia na Medicina Veterinária
também examinam o paciente, fazem diagnósticos, utilizam-se de exames
complementares (radiografias, exames de sangue, ultra-sonografias, etc.) e usam
outras terapias, quando necessário, não dispensando as novas descobertas da
Medicina Veterinária.
O Homeopata também recomenda uma cirurgia, sendo ela realmente
necessária, inclusive, no arsenal de medicamentos homeopáticos existem drogas
que podem ser utilizadas para minimizar os efeitos traumáticos da cirurgia, bem
como os efeitos indesejáveis da anestesia. Isso significa que o Médico Veterinário
Homeopata é um Veterinário como outro qualquer, apenas vê o animal por um
outro ângulo, mais complexo e mais completo.
A homeopatia atua em todas as áreas, não existindo nenhuma contra
indicação para a sua utilização. A única contra indicação ocorre quando
pessoas leigas em homeopatia fazem prescrições, normalmente, porque já se
utilizaram desse ou daquele medicamento e conseguiram resultados. Isso não é
uma garantia para que o tratamento funcione em outro indivíduo. Os
medicamentos, na homeopatia, não são para esse ou aquele quadro clínico, e
sim para determinado indivíduo com aquele determinado quadro clínico.
Justamente por isso, muitas pessoas que já fizeram uso de medicação
homeopática não ficaram satisfeitas com o resultado. A "culpa" não é da
homeopatia, e sim das prescrições realizadas sem a correta individualização do
quadro e do paciente; que, nesse caso, não terá recebido o medicamento
correto.
O que acontece é que, na alopatia, qualquer um que tenha uma dor de
cabeça, por exemplo, pode se utilizar de uma série de medicamentos. Já, na
homeopatia, a dor de cabeça de um indivíduo será combatida com um
medicamento escolhido para essa dor dele, enquanto que a dor de cabeça de
outro paciente poderá não ceder com aquele mesmo medicamento, visto que
não são a mesma dor de cabeça, ou seja, têm características diferentes.
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Tudo isso torna o ato de saber prescrever medicamentos homeopáticos
uma arte. Arte difícil, pois requer muita observação e estudo; mas, ao mesmo
tempo, apaixonante.
VIABILIDADE DA HOMEOPATIA NA MEDICINA VETERINÁRIA
A Veterinária Homeopática segue basicamente os mesmos princípios da
Medicina: vê o animal como um todo sustentado pela Energia Vital. E, ao
contrário do que muitos pensam, a homeopatia aplicada na Veterinária é uma
realidade que tem apresentado excelentes resultados práticos, desmitificando
alguns conceitos e apresentando vantagens sobre a medicina oficial.
Ação rápida e eficiente
Existe uma falsa crença que sugere ser o medicamento homeopático de
ação lenta, razão pela qual o tempo da resposta do organismo ao remédio
deixaria a desejar. Na verdade, esse é um preconceito gerado por uma
desinformação popular, que muitos contrários à homeopatia gostam de divulgar.
Já está comprovado que o tempo de reação do organismo é proporcional ao
tempo da doença: se estivermos diante de um processo agudo instalado em
pouco tempo (por exemplo, uma pneumonia) teremos a resposta em poucas
horas; porém, se a doença estiver instalada há anos, revelando-se um processo
crônico (como uma alergia), teremos a resposta do organismo em algumas
semanas e a cura instalada em meses, dependendo de cada caso.
Homeopatia e patologias graves
Outro grande preconceito diz que devemos usar a homeopatia em
doenças benignas, onde existe risco de vida, deixando a alopatia agir em
patologias graves. Essa é mais uma avaliação sem sentido, já que a rapidez da
resposta do organismo frente ao medicamento, em casos de patologias agudas,
pode retirar o animal do perigo iminente, em curto espaço de tempo.
Assim, é preciso salientar o conceito de curável na homeopatia. Para o
Homeopata, não existe patologia incurável, o que pode existir é o indivíduo
incurável, ou seja, aquele que com sua Energia Vital esgotada não responde à
medicação.
Na Homeopatia Veterinária, não existem doenças incuráveis nos casos de
linfadenite caseosa por exemplo, freqüentemente os animais respondem em
poucos dias ao tratamento a esse processo agudo e visualizamos a regressão do
processo.
Lucratividade na produção
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Como a medicação homeopática é exclusividade energética, já que não
há matéria no medicamento, não existe o risco de animais medicados
transmitirem para a carne e leite os remédios ingeridos, ao contrário da alopatia e
seus antibióticos, antinflamatórios, hormônios, mosquicidas, vermífugos e entre
outros princípios ativos.
Viabilizando o uso desses produtos para consumo, o produtor continua a
aferir lucros e garantir alimentos saudáveis para o consumidor. Isso sem contar
que os animais estão livres de sofrerem intoxicações medicamentosas
(iatrogenia).
Custo menor e saúde maior
Os lucros também podem ser contabilizados de outra forma, beneficiando o
proprietário e o clínico, já que os medicamentos homeopáticos custam menos
que os alopáticos e permitem que a recuperação do organismo ocorra em curto
período de tempo.
Fácil administração e integração ao manejo
A Facilidade de administrar o medicamento homeopático é outra
vantagem que deve ser considerada pelo veterinário homeopata. Os
medicamentos são preparados de acordo com a palatabilidade individual, não
havendo necessidade de ingerir grandes doses, podendo ser adicionado na
água de beber do animal, no alimento, ou até mesmo no sal mineral sem alterar o
seu sabor. Há, também, a facilidade de se ministrar doses únicas do
medicamento homeopático, quando se trata de casos crônicos e ou transtornos
de comportamento.
Com isso, é possível evitar o estresse ocasionado pela administração
forçada de medicação oral, pelo uso de seringas e demais manobras dolorosas.
Outra vantagem adicional: o risco de acidentes, ao se lidar com animais
violentos, é reduzido, beneficiando o animal, o veterinário e seus auxiliares.
HOMEOPATIA: PREVENÇÃO E CURA DE DOENÇAS
A homeopatia começa a ganhar cada vez mais espaço no tratamento
veterinário, porque os medicamentos com propriedades naturais vêm
alcançando ótimos resultados entre os usuários. Alguns problemas como a
diarréia dos cabritinhos, as moscas domésticas, o controle de berne, os piolhos e
a mastite podem ser solucionados com medicamentos homeopáticos muito
diferentes da terapia tradicional.
Dentro de uma área da pecuária, em se pode falar que os resultados são
muito positivos, está o rebanho leiteiro. Principalmente, no tratamento da mastite.
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Apesar de vários estudos e pesquisas em torno dos tratamentos
homeopáticos, não se tem uma “explicação concreta”, porque a homeopatia
funciona tão bem. Acredita-se, no entanto, que a força vital do organismo é
equilibrada.
Quando se quer manter a saúde das cabras leiteiras é importante começar
por uma boa profilaxia nos rebanhos. Depois, começa-se o tratamento de acordo
com as necessidades de cada animal. Para cada caso, um tratamento diferente.
No entanto, a prevenção é a melhor opção. Vários especialistas aconselham
fazer um tratamento preventivo nas cabras leiteiras, principalmente no caso da
mastite.
Para o veterinário homeopata, todos os ecto e endoparasitas são doenças
como outra qualquer. E o que deve ser tratado é o sistema imunológico do
organismo. Por exemplo, se existe um animal com mastite ou bactérias, no úbere,
é normal recomendar um medicamento que vai melhorar a defesa do animal,
eliminando as bactérias. Outro caso é uma cabra ou uma bezerro com alta
infestação de vermes, que, depois de homeopatizada, expulsa todos os vermes.
A forma de eliminação desses vermes tem formas diferentes. Para os casos
do berne e do piolho, é evidente o controle, que é até visual. Já da verminose a
eliminação se dá pelas fezes, e o controle deve ser feito por meio de exames,
para se controlar a presença de vermes, protozoários e bactérias.
De forma diferente, os remédios vão agindo sobre os parasitas específicos,
sua ação é sistêmica, aumentando a imunidade dos animais, de forma que os
parasitas são expulsos do corpo dessas cabras. A reinfestação continua, afinal
toda sua propriedade está contaminada, porém, o uso contínuo do Manejo
Homeopático promove uma diminuição gradativa dessas infestações, que serão
cada vez mais brandas, até que alcancemos o equilíbrio na propriedade, ou seja:
a quantidade de endo e ecto parasitas não interferem na produção de leite de
suas cabras. O medicamento deve ser misturado na ração ou no sal mineral
continuamente: esta é a fórmula do sucesso do Manejo Homeopático de Cabras
de Leite.
PRINCIPAL PARASITA DO REBANHO CAPRINO: VERMINOSE EM CABRAS LEITEIRAS
Problemas com vermes ocorrem com mais freqüência em rebanhos leiteiros
e afetam principalmente animais jovens, durante sua primeira estação no pasto.
A imunidade aos nematóides gastrintestinais é adquirida de forma lenta e,
normalmente, requer duas estações de pastejo antes que um nível considerável
seja alcançado. As cabras particularmente são animais extremamente
susceptíveis aos malefícios dos parasitas intestinais.
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Em áreas endêmicas, as cabras continuam abrigando importante carga
parasitária e isso pode ser causa de baixa produção do leite, doenças
respiratórias, outras doenças infecciosas e óbitos no plantel.
O controle de parasitismo gastrintestinal, em cabras, pode ser conseguido
com o uso de anti-helmínticos de largo espectro, em conjunção com o manejo
das pastagens, para limitar a reinfecção; essa última inclui transferência para
pastagens livres, como as áreas de conservação de pasto, pastejo alternado com
outras espécies de hospedeiros, ou rotação de pastagem integrada, na qual as
cabras jovens suscetíveis são seguidas por adultos imunes.
A rotação de pastagens simples não é eficaz, porque a massa fecal
caprina pode proteger as larvas, por vários meses, de fatores ambientais adversos
e, além do mais, os caprinos em rotação podem ser submetidos a uma
reinfecção, numa data posterior.
No entanto, o Manejo Homeopático pode ser utilizado sem carência, pois
os medicamentos homeopáticos não promovem resíduos, de acordo com a
Norma de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura.
Importante salientar que a adubação das pastagens com o estrume
caprino não deve ser realizada em hipótese alguma com fezes frescas. Sempre as
fezes devem permanecer em uma esterqueira de forma a realizar sua
fermentação e inativar os possíveis ovos de parasitas e protozoários.
Assim, você deve combater a verminose intestinal o ano todo, em seu
capril, integrando o manejo homeopático ao manejo de pastagens. O resultado,
além de constar em seus exames de coproparasitologia, estarão visíveis na saúde
do plantel e no seu orçamento.
AÇÃO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO NOS VERMES
O controle da verminose é feito nas formas jovens dos vermes, por isso que
consegue-se acabar com os que estão em terra e que não completam o ciclo de
vida.
A verminose é uma das grandes causas de baixa de produção de leite e
debilita os animais jovens, tornando-os susceptíveis a enfermidades por
patologias infecciosas e ou nutricionais.
A verminose é uma das grandes causas de baixa de produção de carne e
debilita os animais jovens, tornando-os susceptíveis a enfermidades por
patologias infecciosas e ou nutricionais.
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Ao receber o medicamento homeopático pela mucosa oral, torna-se
sistêmico, dentro do organismo, atingindo todo o trato digestivo e respiratório.
Dessa forma, os parasitas que estiverem dentro do organismo receberão o
medicamento homeopático. A conseqüência desse contato com o organismo
medicado é de que a ovopostura desses parasitas seja interrompida.
Numa sequência posterior, com a interrupção da ovopostura, a partir de 4
(quatro) meses do uso contínuo da homeopatização do rebanho, as formas
larvais viáveis no solo retornam ao hospedeiro e não realizam a ovopostura.
Portanto, tem-se de realizar a vermifugação convencional do rebanho após
realizar exame de fezes. Se a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) não
for efetuada, o produtor estará malbaratando dinheiro e mão de obra.
Os animais jovens devem ser vermifugados com produtos químicos durante
os primeiros 12 (doze) meses deste trabalho, pois as pastagens podem estar
contaminadas. Para não vermifugar os animais jovens, realize exame de fezes
previamente.
Com a integração do Manejo Homeopático de Cabras de leite, a rotação
de pastagens, a utilização da esterqueira preparando as fezes para adubar o
pasto entre 24-36 meses, a infestação de parasitos intestinais estarão sob controle
e, dessa forma, a ocorrência dos vermes não promoverá perdas na produção ou
debilitará as cabras. Verifique essa ocorrência por meio da análise dos exames
de fezes.
O medicamento homeopático promove nos animais aspectos externos que
sugerem estarem livres da verminose como: Sem tosse; pelagem brilhante; fezes
com consistência, aspecto e odor característico de cada espécie.
MOSCAS DOMÉSTICAS - CICLO DE VIDA
A mosca doméstica, Musca domestica, é comumente encontrada nos
arredores de criações de animais, onde facilmente procria em fontes de estrume
acumulado. É de cor acinzentada com 4 (quatro) faixas torácicas escuras, e é
equipada com peças bucais absorvedoras e não sugadoras. Sob condições
climáticas favoráveis, o ciclo completo de vida da mosca doméstica pode
ocorrer em apenas 10 a 14 dias.
Patologias causadas nos animais domésticos
Mesmo que as moscas domésticas não se alimentem de sangue, perturbam
os animais com sua intensa movimentação. Isso pode levar à redução da
produção.
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Junto a isso, as moscas domésticas têm sido indiciadas na transmissão de
diversos agentes patológicos de importância Médica e Veterinária.
Também, porque as grandes populações de moscas domésticas,
freqüentemente, ocorrem perto das criações mal cuidadas, principalmente aves,
tornando-se um incômodo público.
Outras moscas que ocorrem em criações de animais
Várias outras espécies de moscas de procriação em lixo podem ocorrer nas
imediações de criações. Entre estas, podem ser incluídas pequenas moscas
domésticas (Fannia spp), moscas de lixo (Ophyra sp), falsas moscas de estábulo
(Muscina spp), mosca soldado-negro (Hermetia illucens), várias moscas varejeiras
(família Calliphoridae) e moscas-traça (família Psychodidae).
Ação do medicamento homeopático nas moscas domésticas
Necessita-se em primeiro lugar rever as instalações, pois muitas vezes as
moscas é também problema da casa do agricultor, do lixo doméstico e da
presença de um pomar com muitas frutas que atraem as moscas. Com o controle
delas, reduzirão também as moscas domésticas que parasitam as residências. Os
venenos tradicionais, além de não eliminar as moscas, acabam atingindo o solo e
deixando as moscas na mesma intensidade de infestação.
A mosca doméstica ou quaisquer outras moscas que realizarem o ciclo nas
fezes dos animais são passíveis de ter o ciclo interrompido.
Em contato com o estrume, o inseto recebe o medicamento homeopático.
Dessa forma, quando a mosca adulta deposita seus ovos no estrume, esse
contato impede que as larvas (L1 - L2) se transformem em pupa, impedindo,
portanto, o criatório da mosca adulta.
O medicamento homeopático não promove a morte de nenhuma mosca
adulta, porém, ao impedir o seu ciclo nas fezes, a população dessas moscas em
2-3 (dois a três) meses estará debelada.
A MOSCA DO BERNE NO REBANHO CAPRINO – CICLO DE VIDA
Ciclo de Vida
Na América Central e do Sul, larvas da Dermatobia hominis são importantes
parasitas do gado e do rebanho de caprinos.
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A fêmea de Dermatobia hominis, ou mosca berneira, captura durante o vôo
outra espécie de diptero (mosca), para nele depositar seus ovos. No inseto, à
temperatura de aproximadamente 25ºC, os ovos permanecem de 5 a 15 dias, até
que, pousando num animal de sangue quente, ocorre a projeção da larva para
fora do ovo e sua instalação na pele do animal, onde permanece até a
maturidade, quando cai no chão espontaneamente para entrar na fase de pupa.
Algumas horas após o nascimento do inseto adulto, inicia-se a cópula. Alguns
dias depois, começa a ovoposição.
O parasitismo leva, como em outras espécies, à queda de produção e
desvalorização do couro; contudo, tem-se observado, freqüentemente,
esterilidade em machos caprinos, dado o intenso parasitismo na região testicular,
com lesões irreversíveis.
Ação do medicamento homeopático no berne
O berne é combatido na Homeopatia de forma a não alterar o manejo. A
Homeopatia apresenta, em sua formulação, uma ação tanto curativa (para os
animais infestados), como preventiva (prevenindo-se no futuro outros ciclos desse
parasita).
A proposta da homeopatia é o controle da mosca do berne, interrompendo
seu ciclo de vida, atuando tanto no desenvolvimento da larva como na
ovopostura das femêas adultas.
O controle desse parasita é realizada em dois segmentos: no corpo do
animal e no controle das moscas que funcionam como vetoras.
Após a ingestão do medicamento homeopático, este torna-se sistêmico e,
dessa forma, atinge as larvas dos bernes encravadas no couro dos animais. Os
cistos contendo formas larvais jovens (L1-L2) não conseguem efetuar o ciclo e
morrem. Porém, não determinam prejuízos no couro ou abcesso, por serem muito
pequenos. As formas mais evoluídas do cisto; as formas anteriores a pupa, que se
passa fora do corpo animal, seguem seu ciclo. No entanto, o ciclo é interrompido
na fase seguinte, parasita do berne, ao introduzir-se no couro do animal.
Outra forma eficiente de interromper o ciclo do berne, ocorre com a
interrupção do ciclo das moscas domésticas, moscas de estábulos e de outras
moscas que atuam como vetores, ou seja, permitem a ovopostura em pleno vôo
e, posteriormente, depositam os ovos do berne no corpo dos animais parasitados.
A mosca (adulta) do berne apresenta uma autonomia de vôo de cerca de 100
metros. No entanto, essa autonomia de vôo é ampliada, quando deposita seus
ovos em moscas que apresentam uma autonomia mais ampla.
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Curiosamente, a larva do berne, quando parasita o rebanho caprino,
promove uma reação inflamatória, determinando um nódulo que não pode ser
tratado manualmente; ou seja, a tentativa de se retirar a larva do berne é
improdutiva, determinando-se uma infecção bacteriana local.
PIOLHOS EM CAPRINOCULTURA
Damalinia caprae (MALLAPHOGA)
São hospedeiros as aves e os mamíferos, incluindo as cabras.
Os malófagos vivem permanentemente presos às penas e aos pêlos dos
hospedeiros. São mais ativos que os piolhos de outra espécie.
Alimentam-se de produtos epidérmicos (daí serem considerados por muitos
autores como comensais). Algumas espécies, entretanto, alimentam-se do
sangue que surge na superfície da pele.
Ciclo evolutivo: Após a cópula, a fêmea realiza a postura. Os ovos são
ovóides e operculados, conhecidos por lêndeas e são fixados aos pêlos por uma
substância aglutinante. O período embrionário é de sete dias. As ninfas deixam o
ovo pelo opérculo e passam, em mais ou menos 20 dias, por três estádios ninfais,
antes de atingirem o estádio de adulto.
Contágio: Os malófagos passam de um animal a outro por contato direto.
Não suportam a vida fora do hospedeiro, morrendo em sete a quinze dias.
Quadro clínico: Debilidade e má aparência em decorrência da irritação
que os malófagos causam aos hospedeiros. Os animais parasitados apresentamse inquietos, não se alimentando e nem repousando adequadamente. Coçam-se
com as patas e a boca; roçam-se em objetos sólidos com o intuito de se livrarem
dos parasitas. Como conseqüência dessa atitude, surgem áreas desprovidas de
pêlos e escarificações na pele. Como efeito da presença de malófagos, há
baixa na produção de leite pelas cabras.
Patogenia: A espantosa atividade dos malófagos, aliada ao seu modo de
alimentação (escamas cutâneas, secreções, restos de pêlos) atingindo, às vezes,
até o derma, é responsável por um prurido intenso. Os animais parasitados –
coçam-se, mordem-se e esfregam-se em objetos, provocando escarificações da
pele que constituem a entrada para invasão bacteriana e conseqüentes
infecções.
Diagnóstico Clínico: Decorrente do intenso pruido, possibilita observar a
olho nu a presença característica dos piolhos adultos e das lêndeas aderidas ao
pêlo.
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VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
Diagnóstico laboratorial: A maioria das espécies pode ser observada
facilmente pelos seus movimentos rápidos, bem como por seus ovos (lêndeas)
aderidos aos pêlos.
Convém usar lupa, de no mínimo um aumento de três vezes, para
confirmação da presença de malófagos e de seus ovos.
A captura é feita com uma pinça de pontas finas e a conservação é feita
no álcool, em pequenos vidros.
A montagem entre lâmina e lamínula é feita pelo método de Costa Lima,
para identificação microscópica.
Para o diagnóstico veterinário, é necessário somente seu reconhecimento e
sua diferenciação dos anopluros.
Tratamento: Como os malófagos são ectoparasitas permanentes, isto é, o
parasita permanece no hospedeiro, durante todas as fases de seu ciclo evolutivo,
deve-se, além de destruí-los no hospedeiro, com banhos ou pulverizações
adequados, proceder a uma higiene e desinfecção das paredes dos estábulos e
das jaulas. As camas e os ninhos devem ser incinerados. Cuide para utilizar
produtos permitidos pelo protocolo orgânico.Consulte seu credenciador.
Importância: Os malófagos se alimentam da base dos pêlos e geralmente
não causam grandes danos aos hospedeiros. Entretanto, as espécies que vivem
na pele são responsáveis por enormes prejuízos, pela irritação cutânea que
acarreta descamação epitelial e por pequenas hemorragias.
A conseqüência da infestação por malófagos se traduz-se na má
aparência, debilidade, queda da produção de ovos, leite e carne.
Linognathus stenopsis (ANOPLURA)
Quadro clínico: As picadas dos anopluros promovem a inoculação da
saliva irritante e as mudanças de lugar por movimentos para se coçar provocam,
nos animais parasitados, um estado de inquietação. Andam de um lado para
outro, não se alimentam convenientemente, emagrecem e baixam a produção
de leite. A inoculação da saliva irritante provoca coceira e os animais parasitados
coçam, esfregam e mordem a região parasitada, o que provoca inflamação e
abcessos.
Lesões: Os anopluros realizam o hematofagismo, ou seja, alimentam-se de
sangue. Para deter o sangue, picam o hospedeiro, causando na pele pequeninos
orifícios e a inoculação de sua saliva irritante ocasiona um prurido, seguido do
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aparecimento de pápulas, vesículas e alterações urticariformes que, não raras
vezes, aparecem cobertas de crostas. Os orifícios causados pela picada podem
constituir-se em entrada para microrganismos responsáveis por infecções
secundárias. A ação tóxica da saliva pode produzir hemorragias capilares e
necrose cutânea.
Tratamento: Na medicina veterinária convencional, recomenda-se o
mesmo tratamento para todos os piolhos, ou seja, aplicação de organofosforado
no corpo da cabra infectada. Essa conduta, usada inadvertidamente, pode
promover intoxicações nas cabras e resíduos no leite. Portanto, é condenada na
produção orgânica de alimentos de origem animal.
O CONTROLE HOMEOPÁTICO DOS PIOLHOS
O medicamento que promove o tratamento dos piolhos é elaborado de
acordo com as normas da Farmacopéia Homeopática, por não apresentar riscos
de intoxicação para a pessoa que irá manipulá-lo, nem para os animais que
entrarem em contato com esse medicamento. O leite estará livre de resíduos
também.
Os piolhos morrem por serem sensíveis ao medicamento homeopático que
contém em sua formulação os próprios piolhos. Apesar desses insetos possuírem
um ciclo que necessite de apenas um hospedeiro, as instalações estarão
contaminadas também.
Faça o tratamento tópico banhando os animais e as instalações com o
medicamento homeopático. Tome o cuidado para que os animais e as
instalações estejam totalmente molhados com a solução de água contendo o
medicamento homeopático indicado pelo seu Médico Veterinário Homeopata.
Utilizar um regador ou aspergir com o costal. No entanto, o equipamento
deve estar novo, não podem ser utilizados nele produtos químicos, pois os
produtos homeopáticos são neutralizados através da química de venenos.
Repetir a operação três dias consecutivos. Posteriormente, aspergir os
animais parasitados semanalmente. A solução deve ser preparada e utilizada no
mesmo dia.
Em animais susceptíveis a piolhos, aspergir, semanalmente, desde a mais
tenra idade. Repetir a operação semanalmente.
O tratamento também pode ser oral, através da administração do
medicamento no sal ou na ração das cabras.
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VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
Outra técnica eficiente e permitida é o banho semanal dos animais com
uma solução de sal de cozinha precipitada.
O importante nessa infestação é a prevenção: ao introduzir animais, no
capril, examine-os e na dúvida utilize as condutas indicadas acima.
Conserve o frasco dos medicamentos homeopáticos na sombra, distante
de TV ou de produtos químicos. Faça uma farmácia de homeopatia no escritório
da propriedade ou junto com ração ou em outro ambiente livre de cheiros, sol,
TV.
O MAIOR PROBLEMA DE CABRAS LEITEIRAS: MASTITE
O termo mastite, derivado do grego “mastos”, glândula mamária e do
sufixo “ite”, inflamação, caracteriza-se por ser um processo inflamatório da
glândula mamária. Além da causa infecciosa, a mastite pode ter outras causas:
traumática, metabólica, fisiológica (nos primeiros dias de lactação e na
interrupção da lactação), alérgica e até mesmo psicológica, decorrente, por
exemplo, da retenção de leite pela fêmea na ausência do cabritinho.
A mastite infecciosa é considerada a mais importante porque não é autolimitante, podendo evoluir, eventualmente, para um quadro de septicemia. É
contagiosa, apresenta baixa porcentagem de cura espontânea. Além disso,
representar um potencial de risco à saúde do consumidor, por veicular agentes
etimológicos de zoonoses.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
A mastite clínica caracteriza-se por alterações visíveis da glândula e, ou do
leite. Pode ser aguda, apresentando sintomatologia evidente de processo
inflamatório (edema, dor, calor, rubor) com ou sem alterações da característica
do leite. Já, na mastite crônica, observa-se fibrosamento, ausência dos sinais de
processo inflamatório e alterações no leite, grumos, coágulos, etc. De
sintomatologia não tão evidente, a mastite subclínica se caracteriza pela
diminuição da produção leiteira sem que, contudo, observem-se sinais de
processo inflamatório ou fibrosamento.
Esses diferentes tipos de manifestações clínicas estão na dependência da
interação de fatores ligados ao hospedeiro, a bezerro ou cabra leiteira e ao
microrganismo infectante. Bactérias como o S. aureus, por exemplo, se ligam à
fibronectina, facilitando a sua persistência na glândula, geralmente estão
associadas à mastite subaguda ou crônica, classificada também pela escola
hanoveriana, como mastite catarral, mas, eventualmente, pode determinar casos
severos de mastite gangrenosa ou mesmo de natureza granulomatosa, como na
botriomicose. Outras, como as enterobactérias, (Escherichia coli, Klebsiella sp,
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Serratia sp.), além de causar lesão nos alvéolos em decorrência da sua
multiplicação na glândula mamária, produzem LPS (lipolissacáride) que age
como toxina (endoxina), determinando uma mastite geralmente aguda, podendo
levar ao choque endotóxico e morte do animal. Outros agentes, como Nocardia
asteróides, N. brasiliensis e Actinomyces pyogenes levam à formação de natureza
granulomatosa ou abcessos intramamários, mastite classificada como
apostematosa, que dificulta à ação dos antibióticos, constituindo mastites de
difícil cura.
O estabelecimento dos microrganismos na glândula mamária e o
conseqüente desencadeamento do processo inflamatório apresenta a seguinte
seqüência de eventos: penetração - instalação - multiplicação.
Portanto, o estabelecimento de infecção por um determinado patógeno na
glândula mamária depende de vários fatores ligados: a) ao microrganismo; b) ao
hospedeiro; e c) ao meio ambiente.
PROGRAMA DE CONTROLE DA MASTITE
Em síntese um programa de controle de mastite deverá visar:
Reduzir as infeções pré-existentes;
Prevenir novas infeções;
Monitorar o nível de mastite.
Reduzir as infecções pré-existentes
Diagnóstico e tratamento precoce dos casos clínicos;
Tratamento de mastite sub-clínica na interrupção da lactação;
Descarte: cabras com mais de três casos clínicos, por lactação, que não
respondem ao tratamento de “seca”, deverão ser descartadas.
Prevenir novas infecções
Manejo e higiene de ordenha corretos:
Manter úberes limpos;
Ordenhar tetos limpos e secos (toalhas, descartáveis);
Desligar o vácuo antes da remoção das teteiras.
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VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
Desinfecção pós-ordenha adequada
Usar desinfetante recém preparado, com correta diluição;
Aplicação correta, cobrindo todo o teto e todos os tetos;
Usar de preferência com emoliente (glicerina 5%-10%);
Evitar acúmulo de matéria orgânica, pois diminui o poder germicida
Manutenção adequada do equipamento de ordenha
Revisão periódica do equipamento, pelo menos anual, e sempre que
necessário;
Chamar assistência técnica sempre que as teteiras escorregarem mais que
1 vez a cada 20 cabras;
Garantir uma pulsação adequada, mantendo a fase de massagem em pelo
menos 15% do ciclo de pulsação.
Monitoramento do nível de mastite
Monitoramento dos casos de mastite clínica
Através do teste do tamis ou caneca preta realizado antes de cada
ordenha;
Manter o registro de todos os tetos tratados;
Colher amostras antes do início do tratamento;
Respeitar o intervalo de uso do leite do animal em tratamento. No protocolo
orgânico, se houver a necessidade de utilizar antibióticos ou mesmo enzimas
intramamárias, o período de carência para o aproveitamento do leite com
destino orgânico é de até três vezes o indicado pela indústria farmacêutica
veterinária. Consulte seu credenciador.
Monitorar o nível de mastite subclínica periodicamente
Manter os registros atualizados, resultados do CMT ou contagem de células;
Tratar no período seco, na última ordenha ao final da lactação;
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Havendo alta prevalência,
homeopatia ou fitoterapia.
tratar
mesmo
em
lactação,
utilizando
Estabelecer as metas
Nível de mastite clínica igual ou inferior a 1%;
Nível de mastite subclínica igual ou inferior a 15%;
Nível de cabras recém-paridas com mastite menor que 10%.
MASTITE E HOMEOPATIA
Qualquer fêmea que amamente pode ter mastite, seja a mulher, fêmeas de
animais domésticos ou silvestres.
Na natureza, as fêmeas de animais silvestres não apresentam a infecção
das glândulas mamárias, pois a produção de leite é regulada pelas necessidades
do filhote que esgota todo o teto após cada mamada, pois a natureza exerce
essa ação reguladora. Via de regra, o mesmo acontece com as espécies
destinadas ao corte como bovinos de corte, ovelhas de corte, cabras de corte e
porcas. Porém, todas as espécies em que o destino é a retirada do leite como
fonte comercial (bezerros, cabras e ovelhas), o Homem realiza uma engenharia
genética, modificando os animais de forma a que todos os animais da espécie (e
raça) estarão com disponibilidade de fomentar uma produção de leite, às vezes
10-20 vezes superior às necessidades dos filhotes, e, dessa forma, o Homem
realiza uma ativação artificial com fins comerciáveis. O processo de
domesticação da cabra data de aproximadamente 12 mil anos atrás. Desde
então, tanto os machos como as fêmeas são cruzados entre si buscando-se a
formação de raças ditas leiteiras, aproximando essa informação e trazendo
muitas suceptibilidades negativas, entre elas principalmente a mastite.
A visão da homeopatia frente a um animal melhorado geneticamente
Para a homeopatia, não existe fronteira, em razão de o animal ser
adequado geneticamente à nossa expectativa de produção e nem mesmo se
houver uma consangüinidade próxima entre esses animais. Essa prática a autora
adquiriu em prática de Homeopatia desde 1980. Dessa maneira, animais puros
por origem ou cruza são passíveis de se tratar com homeopatia.
A função do medicamento homeopático é agir no organismo em três
seguimentos:
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utilizamos um pool de medicamentos homeopáticos que possuem a função
de proteger a glândula mamária, ativando sua ação de forma fisiológica; são os
ditos medicamentos homeopáticos, com tropismo pelas glândulas mamárias.
outra série de medicamentos homeopáticos, possuem uma ação sistêmica
no animal, ativando suas defesas de forma que esse animal produzirá anticorpos
específicos contra os principais agentes etiológicos, com ação local no teto e, ou,
sistêmica, impedindo, dessa forma, a instalação da infecção por agentes
etiológicos diversos; são os ditos medicamentos de fundo ou da personalidade da
cabra de leite. Essa seleção se dá por meio de estudos das principais
personalidades da cabra em lactação, sua forma de agir, sofrer e comportar-se,
durante ordenhas, desmames, coberturas ou inseminação. Esses medicamentos
têm uma ação voltada também para os órgãos reprodutivos, determinando
partos normais, cios férteis, gestações à termo e ausência de infecções
ginecológicas.
finalmente, uma série de medicamentos com a finalidade de produzir um
combate específico, pois passa a informação ao animal doente dos principais
agentes etiológicos da mastite; são os denominados nosódios, ou seja,
medicamentos realizados a partir do próprio agente etiológico, dessa forma,
promove imunidade específica.
ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS
As respostas aos medicamentos homeopáticos não são matemáticas,
dessa forma, observamos respostas diferentes em propriedades distintas de um
mesmo criador, assim como a ação dos medicamentos homeopáticos é diferente
em cada membro de uma família, seria como se cada rebanho representasse
uma pessoa; possibilitando relacionar indivíduos e rebanhos.
Via de regra, deve receber medicamento homeopático com indicação
para mastite as cabras que estiverem mojando (mastite fisiológica), até quando
estiverem secando (mastite de manejo) e, claro, durante todo o período de
lactação, para prevenir e, ou, tratar a mastite.
A ação dos medicamentos homeopáticos é via de regra curativa, se,
porém, não houver mastite clínica ou subclínica ocorrerá um aumento na
produção de leite pela ação dos medicamentos com tropismo pelas glândulas
mamárias, pois, dessa forma, a glândula mamária estará produzindo leite em sua
melhor condição fisiológica.
A
administração
dos
medicamentos
homeopáticos
deve
ser
preferentemente fornecido na ração; possibilitando aos animais receber os
medicamentos homeopáticos em duas tomadas. Podemos também administrar o
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medicamento homeopático diretamente na mucosa oral, no momento da
ordenha.
No entanto, os medicamentos homeopáticos em mastites agudas e subagudas, como é padrão na Homeopatia, possuem uma ação superior, quando o
paciente recebe entre três e quatro doses por dia; de forma que deveríamos
fornecer o medicamentos na boca e na ração (em duas vezes ao dia).
Caso essa conduta não permita ser associada ao manejo prévio da
propriedade, sugerimos duas condutas:
nos casos de mastite aguda, separe os animais e forneça um reforço uma a
duas vezes ao dia, fornecendo algum alimento durante 10 dias. Posteriormente,
retorne ao manejo, assim que o animal não portar sintomas clínicos da mastite; e
nos casos em que a propriedade tiver um alto índice de mastite subaguda,
e, ou aguda, promova esse tratamento em todo o rebanho: posteriormente,
retorne ao manejo habitual da propriedade.
Em 90 dias, provavelmente, a propriedade terá um índice de mastite
reduzido em 80%. Para comprovar, realize CCS antes do tratamento e com 60 dias
após o início da homeopatia. Caso não ocorram as condições da realização da
Contagem de Células Somáticas, compare o resultado do CMT e da caneca de
fundo escuro antes e após o Manejo Homeopático para Cabras Leiteiras ter sido
implantado no capril.
Resultados: mastite x homeopatia
Classificamos em três grupos os resultados:
Nos casos agudos:
Ocorre uma desinflamação do úbere de forma gradativa, e em até 10 dias
o úbere estará com aspecto normal. O leite deixará de apresentar grumos e a
CCS será debelada para um valor abaixo de 400 000 células somáticas.
Estaticamente: as formulações homeopáticas foram realizadas de forma
genérica para tratar o rebanho; dessa forma, 90% dos casos evoluem para cura.
Caso alguma cabra permaneça resistente ao tratamento homeopático e for
resistente ao tratamento alopático, considere-a como descarte.
Nos casos sub-agudos
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Somente poderemos avaliar uma resposta ao medicamento através de
exames laboratoriais, preferentemente CCS. Observaremos uma redução da CCS
para um valor muito inferior a 400 000 células somáticas. No entanto, haverá um
aumento na produção de leite, da ordem de 12-30%.
Rebanhos com mastite sub-aguda controlada
Nesses casos, os animais responderão com um aumento na produção do
leite da ordem de 5-10% e essa mesma medicação terá ação preventiva. As
características organolépticas do leite serão alteradas. Ocorrerá um incremento
no teor de gorduras, lactose e proteínas do leite.
Importante reiterar que todas essas melhorias somente se mantêm se o
tratamento homeopático for contínuo. A interrupção desse tratamento faz com
que os níveis de mastite antigos se estabeleçam.
Características físicas, químicas e organolépticas do leite homeopatizado
Quando uma propriedade produtora de leite estiver em equilíbrio, ou seja, a
mastite e os ecto e endoparasitos controlados, observaremos que o rebanho
genericamente apresentará saúde. O tempo para que isso ocorra dependerá do
grau de pureza da cabra, ou seja, as cabras mestiças respondem mais
prontamente. Porém, isso não desestimula a utilização do Manejo de
Homeopáticos, para cabras, de origens puras como as que você observa neste
videocurso. Outros fatores estarão influenciando as características organolépicas
como a higiene na manipulação do leite de cabra e a aproximidade do bode.
Os medicamentos fornecidos em tempo integral e continuamente
determinarão estado de saúde no rebanho entre 12 – 24 meses. Este tempo varia
de acordo com o grau de infestação por ecto e endo parasitas, a presença de
outras doenças infecciosas (Brucelose, Tuberculose, Leptospirose, Micoplasmose,
Ectima Contagioso, Linfadenite Caseosa, etc.), assim como o grau da infecção
das glândulas mamárias, assim como falhas graves de manejo estarão
determinando alterações organolépticas do leite de cabra.
Como conseqüência à introdução do Manejo Homeopático, há o
restabelecimento da saúde do capril e um leite de cabra com o sabor
característico atenuado de tal forma que não sentimos, no olfato mais refinado, o
cheiro caprino; característica esta que afasta o consumidor.
CONTROLE ALTERNATIVO E ECONÔMICO DA HOMEOPATIA
O trabalho proposto pela homeopatia é diminuir gradativamente a
infestação do solo e a dos animais. A função dos medicamentos homeopáticos é
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interromper o ciclo biológico, com a redução da postura de ovos dos parasitas.
Assim, os pastos e as instalações são limpos gradativamente.
Um erro cometido pela alopatia é radicalizar, ou seja, esterilizar tudo.
Exterminar com drogas químicas. O que deve ser feito é reduzir a presença dos
parasitas a um nível de infestação inócuo à produção e à saúde do animal. Em
pesquisa, foi observado que não se deve manter uma cabra 100% sem parasitas
intestinais.
À medida que o medicamento interrompe o ciclo biológico dos parasitas, a
intensidade das doenças vai sendo reduzida a olhos vistos.
Muitos dos criadores que estão adotando a homeopatia, são adeptos do
cultivo orgânico na propriedade, ou seus familiares já fazem tratamentos à base
de homeopatia. Outro ponto que, existe é a parte financeira, já que o custo com
medicamentos homeopáticos é, em média, 10 a 15 vezes menor que dos
tratamentos alopáticos. E, também, pelo fato de os animais começarem a mostrar
resistência às aplicações de vermífugos e antibióticos.
RESULTADOS DA MEDICAÇÃO HOMEOPÁTICA E
INFORMAÇÕES SOBRE O SEU USO
O Medicamento Homeopático é um produto preparado de acordo com as
normas da Farmacopéia Homeopática, ou seja, possui um veículo alcoólico, a
partir de substâncias minerais, vegetais e animais. Sendo elaborado dessa forma
não apresenta risco de intoxicação para os animais e os homens.
É importante salientar que no primeiro ano de atividade do Manejo
Homeopático, por haver uma intensa quantidade de vermes, bactérias, fungos e
protozoários, que ocasionam as doenças no solo e nas instalações necessitamos
ir reduzindo, gradativamente, a medicação alopática, de forma a não intervir na
produção de leite das cabras.
MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS COMPROVADOS NA
CAPRINOCULTURA DE LEITE
FATOR PARTO®
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO FACILITADOR DE PARTO)
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A Homeopatia deve ser utilizada em cabras que apresentam por rotina
dificuldades em parir, ou mesmo parto distócico.
Após a utilização do Medicamento Homeopático, observamos um parto em
período mais curto, com menor sofrimento fetal e materno. Enfim, um parto
extremamente fisiológico. Esse produto fornecido preventivamente às cabras em
gestação promove por rotina um parto fisiológico, rápido e com nascidos ágeis e
vigorosos.
Recomendamos ser utilizado em todo o plantel, afinal a temporada de
partos é uma época de muito trabalho e preocupação para o criador. Você
observará que essas preocupações com o parto não fazem mais parte de sua
rotina.
FATOR FÉRTIL®
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA
INCREMENTO NOS DISTÚRBIOS DE FERTILIDADE EM CABRAS E OVELHAS)
A Homeopatia objetiva aumentar a fertilidade em cabras com transtorno de
reprodução; a manutenção da gravidez, reduzindo o índice de abortos e
aumentar a produção de leite, com a finalidade de nutrir melhor o cabrito.
Diversas são as causas dos transtornos da reprodução, a homeopatia além de
utilizar medicamentos que apresentam tropismo pelos órgãos reprodutores, possui
a condição de melhorar a absorção dos nutrientes que compõem o sal e os
vegetais. Dessa forma, os animais estarão mais capacitados para enfrentar as
doenças infecciosas. Os medicamentos dinamizados aumentam a capacidade
imunitária das cabras de forma específica e inespecífica.
Avalie, com seu Médico Veterinário Homeopata, quais as principais
patologias que estão ocasionando transtornos reprodutivos como ausência de
cio, infertilidade e aborto.
FATOR INFECÇÕES®
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA
CONTROLE COMPLEMENTAR DE INFECÇÕES EM CABRAS E OVELHAS)
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Os cabritos, por serem animais jovens, são extremamente fragilizados e
susceptíveis às infecções intestinais e pulmonares, inclusive mais susceptíveis às
doenças parasitárias. As tosses, com corrimentos nasais, as diarréias por excesso
de aleitamento ou não, debilitam os animais e provocam intensa mortalidade no
plantel. As primeiras semanas são importantes na vida dos animais, pois
estabelecem sua performance para toda a vida. Essa medicação diminui
sensivelmente as infecções e, dessa forma, teremos um maior vigor. Realize
diagnósticos laboratoriais em seu capril para avaliar quais as doenças que
predominam. Consulte seu Médico Veterinário Homeopata.
FATOR ESTRESSE®
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE ESTRESSE DA DESMAMA)
A desmama provoca nos cabritos um estresse considerável e com isso
emagrecem e se acidentam. Com a utilização do controle estresse da desmama
e incremento da engorda, os animais não sentem a perda materna e
imediatamente adaptam-se ao rebanho. A conversão alimentar é intensificada
pelo melhor aproveitamento dos nutrientes advindos da ração e das pastagens.
Lembre-se que, assim como um ser humano que passa deficiência alimentar na
primeira infância, os animais que passaram por deficiência nutricional terão pela
vida toda uma conversão deficiente. Utilize o FATOR ESTRESSE também para
desmame artifical.Dessa forma, prepare para o desmame as melhores pastagens
ou suplemente-as. Caso a cabra sinta a desmama, medique-a também.
FATOR PRÓ®
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO COADJUVANTE NA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES,
PREVENINDO DOENÇAS CARENCIAIS
ESTIMULANDO O CRESCIMENTO E GANHO DE PESO)
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VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
A engorda de qualquer animal inicia-se desde o aleitamento. Por tradição
os caprinos são adquiridos magros e terminados sem que o atual proprietário
conheça a sua origem. Via de regra, passam por deficiências nutricionais, porém
a homeopatia pode reverter essa dinâmica melhorando a conversão dos
nutrientes provenientes do sal mineral e dos vegetais. Outro conceito a ser
compreendido é que o gado caprino, alimentando-se de pastagens deficientes,
estará também deficiente. O Medicamento Homeopático tem por objetivo fazer
com que os elementos retirados da pastagem retornem ao solo através das
excreções dos animais. Ou seja, além de incrementar a engorda, a homeopatia
integra os animais e os vegetais. Com isso, ganham-se muitos meses no processo
de engorda de caprinos. Quando servido a animais adultos em produção de leite,
realiza um melhor aproveitamento do alimento fornecido e reintegra minerais ao
solo, além de prevenir doenças do casco.
FATOR CRIA®
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA INCREMENTO DO ÍNDICE DE PRENHEZ
EM CABRAS E OVELHAS)
Sempre quando inseminamos ou mesmo na monta natural, estamos de
certa forma introduzindo no organismo um corpo estranho. A homeopatia faz com
que haja uma fecundação, nidação e desenvolva uma gestação eficaz. A
medicação sendo administrada antes da inseminação faz com que essa matriz
tenha uma saúde mais eficaz em seus órgãos sexuais.
Essa fórmula promove nos órgãos genitais uma restauração da infertilidade,
os animais que não responderem satisfatoriamente devem ser descartados do
processo reprodutivo.
FATOR VERMES®
Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio26de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531
VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE VERMINOSE, COCCIDIOSE,
EIMERIOSE, FASCIOLOSE, BERNES, PIOLHOS E MOSCAS DOMÉSTICAS
EM OVINOS E CAPRINOS)
Controla e previne os principais parasitas intestinais e pulmonares,
interferindo no ciclo reprodutivo dos vermes adultos, diminuindo a infestação do
solo.
Atua controlando parasitas externos, como piolho e berne e estimula o
sistema imunológico dos animais melhorando a resposta do organismo quando
atingidos por doenças infecciosas.
FATOR M&P®
(CONTROLE DE MASTITE E INFECÇÕES DE CASCO)
Tratamento curativo e preventivo da mastite ou mamite, diminuindo o
número de células somáticas e eliminando a mastite sub-clínica. Estimula o
sistema imunológico, impedindo o desenvolvimento da doença e o enorme
prejuízo que ela acarreta.
Como todos os produtos Arenales, o FATOR M&P® não deixa resíduos
químicos no organismo do animal, não afetando a produção leiteira durante o
tratamento.
O FATOR M&P® torna o rebanho mais resistente às infecções, tratando
inclusive as infecções de cascos; comuns em cabras leiteiras e ovelhas.
FATOR HEPA-FOTO®
(MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE FOTOSSENSIBILIZAÇÃO
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VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
E HEPATOPROTETOR EM CAPRINOS E OVINOS)
É indicado para todas as categorias e idades de animais que tenham sido
expostos às plantas causadoras de fotossensibilização, estando ou não
apresentando sintomas.
Indicado como medicamento complementar em intoxicações diversas,
seja por plantas tóxicas, produtos químicos, medicamentos químicos, alimentos
mal conservados.
Indicado também em animais que estejam se recuperando de doenças
agudas ou crônicas.
NECESSIDADE DE CONSUMO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO
O consumo do medicamento homeopático para as cabras leiteiras é
proporcional à sua produção.
Cada capril possui uma casuística de patologias distintas, sendo assim o
consumo é relativo a cada uma delas.
Importante frisar que o MANEJO HOMEOPÁTICO PARA CABRAS LEITEIRAS É
CONTÍNUO, pois ao interromper esse processo, as doenças retornam ao capril,
veiculadas pela chuva, vento, cães, animais silvestres, utensílios, tratores e
mesmo o criador estará introduzindo no capril as doenças de outrora.
DRª MARIA DO CARMO ARENALES
LABORATÓRIO VETERINÁRIO HOMEOPÁTICO FAUNA E FLORA ARENALES LTDA
R MAURILIO FERNANDES, 141 – CJ ANA JACINTA
PRESIDENTE PRUDENTE – SP – CEP: 19064-190
FONES: (18) 3909 9090
BUTIDOG CLÍNICA VETERINÁRIA
R TAGIPURU, 194 – PERDIZES
SÃO PAULO – SP – CEP: 01156-000
FONES: (11) 3666-9862 – 3825-5020 – 3662-5789 – 3662-5791
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VIII Encontro de Caprinocultores
do Sul de Minas e Média Mogiana
LITERATURA CONSULTADA
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Arenales, Maria do Carmo - Informativo Técnico Comparando Homeopatia
e a Medicina Convencional no controle de endo e ecto parasitos Publicação Fauna&Flora Arenales –1997.
Arenales, Maria do Carmo – Sistema de Criação Orgânica de Cabras – CPT
– 1999.
Arenales, Maria do Carmo e Mendonça, Alexandre - Mastite, realidade de
campo e Homeopatia - Publicação Fauna&Flora Arenales – 1997.
Arenales,Maria do Carmo – Produção Orgânica de leite no Brasil –
Embrapa Gado de leite-2001.
EMBRATER – Serviço de Extensão Rural - Criação de cabras leiteiras Ministério da Agricultura - 1984.
Fernandes, Elizabeth Nogueira; Bressan, Matheus; Vilela, Duarte – Produção
Orgânica de leite no Brasil – Publicação Embrapa – 2001.
FORTES, E. - Parasitologia veterinária - Cone Editora Ltda – 1997.
Informativo COOLVAP - Órgão Informativo da Cooperativa de Laticínios
Vale do Paranapanema Ltda – Editora Abril - 1998.
Manual Merk de Veterinária - Editora Roca Ltda. – 1991.
REVISTA BALDE BRANCO. nº 402 – Abril de 1998.
REVISTA MANCHETE RURAL nº 127 – Janeiro de 1998.
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