Cabras e Homeopatia
Transcrição
Cabras e Homeopatia
VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Caprinocultura e Homeopatia MARIA DO CARMO ARENALES (CRMV-SP-3101 - CREA-5062158420) MÉDICA VETERINÁRIA HOMEOPATA, BIÓLOGA e ENGENHEIRA AGRÔMONA [email protected] SUMÁRIO Adventos com a contaminação global por defensivos, o mal vaca louca, fizeram o consumidor repensar o alimento que consome. Hoje a grande preocupação além das doenças transmitidas pelos alimentos de origem animal (zoonoses) é o que este alimento contém e nós não percebemos pelas condições organolépticas. Outro grande motivo, e constante contaminação e degradação ambiental que os defensivos causam, provocando danos irreparáveis e inviabilizando a produção nos próximos anos. Todas estas causas, aliada ao exorbitante custo de produção da agropecuária e as margens de preços reduzidas, fazem com que o produtor busque formas alternativas de produção que congregue estes três elementos: sustentabilidade, baixo custo e alimento seguro. HOMEOPATIA APLICADA A CAPRINOCULTURA DE LEITE O que a homeopatia preconiza é que existe uma energia em todos nós que é a responsável pelo nosso viver, esta energia tem até nome: ENERGIA VITAL. Desde o momento que esta energia, por algum motivo, se desequilibra, aparece a doença. A cura é obtida de medicamentos oriundos da natureza, que são preparados de forma a oferecer aproveitamento de seu poder energético. É considerada doença não somente aquilo que se conhece, como, por exemplo, gripes, inflamações e tumores; considera-se doença também tudo aquilo que de alguma maneira consegue se expressar, tanto no plano físico, como também no plano mental (ou espiritual), e no plano emocional (ou psíquico). Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio1de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana O medicamento homeopático é derivado de substâncias existentes na natureza, podendo estas ser de origem animal, vegetal ou mineral. Essas substâncias são diluídas e dinamizadas; ou seja, são processadas, manualmente ou por aparelhos, sendo agitadas, de forma a liberar energia; e é essa energia justamente que confere aos medicamentos seu poder de curar. Justamente por isso, é que a energia interna consegue ser influenciada pelo medicamento homeopático; ela é suscetível a outras formas de energia, razão pela qual o medicamento homeopático pode exercer sua ação sobre ela, regulando-a. A dúvida que poderia ficar é de como um medicamento poderia sensibilizar uma energia, sem que formas químicas entrem em contato, como acontece com os medicamentos utilizados na alopatia. Isso ocorre, pois as substâncias consideradas simples (como são os medicamentos homeopáticos = energia), conseguem ter ação umas sobre as outras; e isso vemos a todo instante na natureza, sem, contudo, prestarmos atenção. Um exemplo, bem fácil de ser entendido, seria o de um imã, que, mesmo à distância, é capaz de deslocar um objeto, sem nenhum tipo de contato físico, nem direto, nem por meio de alavancas ou ferramentas. Isso ocorre por uma força "invisível" que estabelece a comunicação do imã com o outro objeto, permitindo que o imã exerça sua ação sobre esse outro; a energia do ímã conseguindo atrair dinamicamente o outro. Isso também ocorre com os medicamentos homeopáticos, que derivam de substâncias naturais, mas são manipulados de forma que contenham basicamente a força medicamentosa pura, do tipo não-material a força energética, para produzirem efeitos dinâmicos, sem que haja contato com as partes materiais da substância medicamentosa. É justamente por isto que eles irão agir na energia interna. É a força energética do medicamento dinamizado que constitui a força medicamentosa específica. Assim como o ímã só é capaz de atrair o ferro, cada medicamento homeopático dinamizado só é capaz de agir sobre aquele indivíduo com o qual tenha afinidade ou semelhança. Assim, é fundamental que o indivíduo seja bem avaliado em todos os seus sintomas. Assim, os medicamentos homeopáticos funcionam agindo sobre a energia vital, devolvendo-lhe o equilíbrio; justamente por ser dinamizado e rico em energia. O que promove a cura não é a ação direta do remédio nos planos doentes, mas a sua ação na energia interna que se encontra desequilibrada. O medicamento, ao restaurar o equilíbrio da energia, permite que ela mesma expulse a doença. É uma energia (medicamento dinamizado) agindo sobre outra (nossa energia interna), com o fim de regular esta última. Dessa forma, é muito importante que seu emprego se faça após criteriosa investigação do doente, como um todo; visto que o medicamento correto é Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio2de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana escolhido com base na totalidade sintomática do paciente. Ou seja, para que ele surta efeito, é necessário que ele seja bem escolhido, sempre se levando em conta todos os sintomas do indivíduo. É isso que impede que o mesmo medicamento que alguém usa para determinado indivíduo doente sirva para outro indivíduo com a mesma doença, pois, apesar de a "doença" ser a mesma, os indivíduos são diferentes. Quando um indivíduo (cabra, boi, bezerro, cachorro ou qualquer outro animal) se utiliza de um medicamento que não seja específico para ele, pode simplesmente não acontecer nada; ou ainda aparecerem outros sintomas, que serão específicos do medicamento. É muito importante, portanto, que só utilizemos medicamentos homeopáticos com prescrição de um Veterinário Homeopata; um Veterinário tradicional não tem conhecimento suficiente para realizar esse tipo de avaliação e prescrição. A Homeopatia se constitui em uma especialidade, devendo somente ser exercida por quem estudou para isto. POTENCIAL DO BRASIL PARA A PRÁTICA HOMEOPÁTICA O Brasil possui um grande potencial de espécies vegetais que apresenta propriedades terapêuticas. Apesar disso, chega a gastar em torno de dois a três bilhões de dólares, por ano, para importar matéria prima de quase 90% dos remédios produzidos pelas indústrias farmacêuticas. O Brasil possui na Amazônia uma diversidade de plantas medicinais que atraem cientistas do mundo inteiro, e esse enorme potencial permaneceu esquecido por várias gerações. Somente agora, depois de vários estudos e pesquisas, é que começaram a perceber que o mesmo tratamento que vem sendo muito eficiente, na saúde humana, pode ter o mesmo desempenho na pecuária e agricultura. Segundo vários especialistas, os produtores estavam acostumados e acomodados com as perdas econômicas decorrentes das doenças que atingiam o rebanho. No entanto, esse panorama geral começa a mudar, a partir do momento em que começa a crescer o interesse pela ação dos medicamentos naturais, um tratamento mais lento, mas gradual. Finalmente, parece ter sido descoberta a grande flora brasileira, sendo cada vez mais comum no meio rural o uso de medicamentos homeopáticos e fitoterápicos. Essa mudança atinge desde grandes proprietários a pequenos criadores. A eficiência da Medicina Veterinária Homeopática, somente será satisfatória se se levar em conta o correto manejo, desde a pastagem e assepsia, na hora da ordenha, aliado ao grande volume de alimentação verde e medicamentos que valorizem a capacidade de defesa dos animais. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio3de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana O uso da homeopatia para o tratamento de animais vem-se desenvolvendo com o tempo e tem-nos mostrado como essa prática pode ser benéfica. Temos presenciado a eficácia desse modo de tratamento, que é quase uma filosofia. Para promover a cura, o homeopata precisa conhecer todos os sintomas de seu paciente. Esses sintomas irão revelar o modo como cada indivíduo interage com o meio que o cerca, e qual a solução para o mal que lhe aflige. Pelos sintomas apresentados e observados no animal, o veterinário homeopata irá escolher, com base na totalidade sintomática do paciente, aquele medicamento que espelhe o seu paciente, e que, seja capaz de curá-lo. Podemos destacar basicamente três grupos de sintomas que o profissional homeopata (seja ele médico ou veterinário) irá pesquisar: Sintomas Mentais - Não quer dizer doença mental, na concepção que estamos acostumados a ouvir, mas um modo pessoal de reagir a determinadas situações; como, por exemplo, ao medo (alguns animais quando se deparam com situações de perigo recuam, enquanto outros partem para o ataque). O que dificulta a identificação desses sintomas pelo médico veterinário é a inexistência de comunicação falada entre o animal e o homem. Alguns sintomas podem até ser percebidos, mas sempre deixam um pouco a desejar em suas causas. Por exemplo, podemos perceber que o animal está triste, mas não sabemos o porquê; podemos perceber quando o animal tem medo, mas às vezes não sabemos de que; etc. Contamos apenas com a nossa observação e a observação do proprietário, que deve ser a mais detalhada possível; mas este deve ter o cuidado de somente relatar, ao veterinário exatamente o que viu, sem tentar interpretar o que observou. Assim, o veterinário homeopata realiza uma avaliação dos relatos da observação do proprietário ou tratador, inseridas na observação do comportamento do animal, levando em consideração suas características de espécie. A prática nos leva, então, a compreender que os animais também realizam uma espécie de linguagem com sua conduta, seu comportamento, seu caráter e sua personalidade. Sintomas Gerais – Referem-se ao animal como um todo, englobando várias esferas, tais como suas preferências alimentares, sua piora ou melhora diante de alguma situação, fato, hora do dia ou clima, por exemplo. Sintomas Físicos – Referem-se àquilo que conhecemos como doenças; ou seja, as doenças que o animal já apresentou durante toda a sua vida. Verificaremos que determinados animais têm maior tendência a desenvolver determinadas doenças. Alguns têm otite por várias vezes, enquanto outros têm pneumonia, e alguns têm insuficiência renal. Interessante relatar que também as doenças são detalhadamente esmiuçadas pelo Médico Veterinário Homeopata. Por exemplo, a Homeopatia considera a cor, o aspecto, o odor, a característica do conteúdo da diarréia, individualizando, dessa forma, a doença. Isso se deve Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio4de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana ao fato de que cada organismo apresenta facilidade de exteriorizar seu mal dessa ou daquela forma. O paciente que chega ao Médico Veterinário Homeopata vem ou porque o proprietário já trata esse animal com Homeopatia, ou porque apresenta alguma doença onde a alopatia está falhando, tais como problemas dermatológicos ou problemas de comportamento. É preciso mudar essa visão da homeopatia, quando dizem que ela é ótima para tal tipo de doenças. Realmente ela é ótima para um tratamento, mas não somente para ele. É importante ressaltar que a Homeopatia é para qualquer doença que seja tratável com a alopatia; sendo os resultados mais duradouros e os medicamentos mais inócuos. Os profissionais que se utilizam da homeopatia na Medicina Veterinária também examinam o paciente, fazem diagnósticos, utilizam-se de exames complementares (radiografias, exames de sangue, ultra-sonografias, etc.) e usam outras terapias, quando necessário, não dispensando as novas descobertas da Medicina Veterinária. O Homeopata também recomenda uma cirurgia, sendo ela realmente necessária, inclusive, no arsenal de medicamentos homeopáticos existem drogas que podem ser utilizadas para minimizar os efeitos traumáticos da cirurgia, bem como os efeitos indesejáveis da anestesia. Isso significa que o Médico Veterinário Homeopata é um Veterinário como outro qualquer, apenas vê o animal por um outro ângulo, mais complexo e mais completo. A homeopatia atua em todas as áreas, não existindo nenhuma contra indicação para a sua utilização. A única contra indicação ocorre quando pessoas leigas em homeopatia fazem prescrições, normalmente, porque já se utilizaram desse ou daquele medicamento e conseguiram resultados. Isso não é uma garantia para que o tratamento funcione em outro indivíduo. Os medicamentos, na homeopatia, não são para esse ou aquele quadro clínico, e sim para determinado indivíduo com aquele determinado quadro clínico. Justamente por isso, muitas pessoas que já fizeram uso de medicação homeopática não ficaram satisfeitas com o resultado. A "culpa" não é da homeopatia, e sim das prescrições realizadas sem a correta individualização do quadro e do paciente; que, nesse caso, não terá recebido o medicamento correto. O que acontece é que, na alopatia, qualquer um que tenha uma dor de cabeça, por exemplo, pode se utilizar de uma série de medicamentos. Já, na homeopatia, a dor de cabeça de um indivíduo será combatida com um medicamento escolhido para essa dor dele, enquanto que a dor de cabeça de outro paciente poderá não ceder com aquele mesmo medicamento, visto que não são a mesma dor de cabeça, ou seja, têm características diferentes. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio5de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Tudo isso torna o ato de saber prescrever medicamentos homeopáticos uma arte. Arte difícil, pois requer muita observação e estudo; mas, ao mesmo tempo, apaixonante. VIABILIDADE DA HOMEOPATIA NA MEDICINA VETERINÁRIA A Veterinária Homeopática segue basicamente os mesmos princípios da Medicina: vê o animal como um todo sustentado pela Energia Vital. E, ao contrário do que muitos pensam, a homeopatia aplicada na Veterinária é uma realidade que tem apresentado excelentes resultados práticos, desmitificando alguns conceitos e apresentando vantagens sobre a medicina oficial. Ação rápida e eficiente Existe uma falsa crença que sugere ser o medicamento homeopático de ação lenta, razão pela qual o tempo da resposta do organismo ao remédio deixaria a desejar. Na verdade, esse é um preconceito gerado por uma desinformação popular, que muitos contrários à homeopatia gostam de divulgar. Já está comprovado que o tempo de reação do organismo é proporcional ao tempo da doença: se estivermos diante de um processo agudo instalado em pouco tempo (por exemplo, uma pneumonia) teremos a resposta em poucas horas; porém, se a doença estiver instalada há anos, revelando-se um processo crônico (como uma alergia), teremos a resposta do organismo em algumas semanas e a cura instalada em meses, dependendo de cada caso. Homeopatia e patologias graves Outro grande preconceito diz que devemos usar a homeopatia em doenças benignas, onde existe risco de vida, deixando a alopatia agir em patologias graves. Essa é mais uma avaliação sem sentido, já que a rapidez da resposta do organismo frente ao medicamento, em casos de patologias agudas, pode retirar o animal do perigo iminente, em curto espaço de tempo. Assim, é preciso salientar o conceito de curável na homeopatia. Para o Homeopata, não existe patologia incurável, o que pode existir é o indivíduo incurável, ou seja, aquele que com sua Energia Vital esgotada não responde à medicação. Na Homeopatia Veterinária, não existem doenças incuráveis nos casos de linfadenite caseosa por exemplo, freqüentemente os animais respondem em poucos dias ao tratamento a esse processo agudo e visualizamos a regressão do processo. Lucratividade na produção Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio6de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Como a medicação homeopática é exclusividade energética, já que não há matéria no medicamento, não existe o risco de animais medicados transmitirem para a carne e leite os remédios ingeridos, ao contrário da alopatia e seus antibióticos, antinflamatórios, hormônios, mosquicidas, vermífugos e entre outros princípios ativos. Viabilizando o uso desses produtos para consumo, o produtor continua a aferir lucros e garantir alimentos saudáveis para o consumidor. Isso sem contar que os animais estão livres de sofrerem intoxicações medicamentosas (iatrogenia). Custo menor e saúde maior Os lucros também podem ser contabilizados de outra forma, beneficiando o proprietário e o clínico, já que os medicamentos homeopáticos custam menos que os alopáticos e permitem que a recuperação do organismo ocorra em curto período de tempo. Fácil administração e integração ao manejo A Facilidade de administrar o medicamento homeopático é outra vantagem que deve ser considerada pelo veterinário homeopata. Os medicamentos são preparados de acordo com a palatabilidade individual, não havendo necessidade de ingerir grandes doses, podendo ser adicionado na água de beber do animal, no alimento, ou até mesmo no sal mineral sem alterar o seu sabor. Há, também, a facilidade de se ministrar doses únicas do medicamento homeopático, quando se trata de casos crônicos e ou transtornos de comportamento. Com isso, é possível evitar o estresse ocasionado pela administração forçada de medicação oral, pelo uso de seringas e demais manobras dolorosas. Outra vantagem adicional: o risco de acidentes, ao se lidar com animais violentos, é reduzido, beneficiando o animal, o veterinário e seus auxiliares. HOMEOPATIA: PREVENÇÃO E CURA DE DOENÇAS A homeopatia começa a ganhar cada vez mais espaço no tratamento veterinário, porque os medicamentos com propriedades naturais vêm alcançando ótimos resultados entre os usuários. Alguns problemas como a diarréia dos cabritinhos, as moscas domésticas, o controle de berne, os piolhos e a mastite podem ser solucionados com medicamentos homeopáticos muito diferentes da terapia tradicional. Dentro de uma área da pecuária, em se pode falar que os resultados são muito positivos, está o rebanho leiteiro. Principalmente, no tratamento da mastite. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio7de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Apesar de vários estudos e pesquisas em torno dos tratamentos homeopáticos, não se tem uma “explicação concreta”, porque a homeopatia funciona tão bem. Acredita-se, no entanto, que a força vital do organismo é equilibrada. Quando se quer manter a saúde das cabras leiteiras é importante começar por uma boa profilaxia nos rebanhos. Depois, começa-se o tratamento de acordo com as necessidades de cada animal. Para cada caso, um tratamento diferente. No entanto, a prevenção é a melhor opção. Vários especialistas aconselham fazer um tratamento preventivo nas cabras leiteiras, principalmente no caso da mastite. Para o veterinário homeopata, todos os ecto e endoparasitas são doenças como outra qualquer. E o que deve ser tratado é o sistema imunológico do organismo. Por exemplo, se existe um animal com mastite ou bactérias, no úbere, é normal recomendar um medicamento que vai melhorar a defesa do animal, eliminando as bactérias. Outro caso é uma cabra ou uma bezerro com alta infestação de vermes, que, depois de homeopatizada, expulsa todos os vermes. A forma de eliminação desses vermes tem formas diferentes. Para os casos do berne e do piolho, é evidente o controle, que é até visual. Já da verminose a eliminação se dá pelas fezes, e o controle deve ser feito por meio de exames, para se controlar a presença de vermes, protozoários e bactérias. De forma diferente, os remédios vão agindo sobre os parasitas específicos, sua ação é sistêmica, aumentando a imunidade dos animais, de forma que os parasitas são expulsos do corpo dessas cabras. A reinfestação continua, afinal toda sua propriedade está contaminada, porém, o uso contínuo do Manejo Homeopático promove uma diminuição gradativa dessas infestações, que serão cada vez mais brandas, até que alcancemos o equilíbrio na propriedade, ou seja: a quantidade de endo e ecto parasitas não interferem na produção de leite de suas cabras. O medicamento deve ser misturado na ração ou no sal mineral continuamente: esta é a fórmula do sucesso do Manejo Homeopático de Cabras de Leite. PRINCIPAL PARASITA DO REBANHO CAPRINO: VERMINOSE EM CABRAS LEITEIRAS Problemas com vermes ocorrem com mais freqüência em rebanhos leiteiros e afetam principalmente animais jovens, durante sua primeira estação no pasto. A imunidade aos nematóides gastrintestinais é adquirida de forma lenta e, normalmente, requer duas estações de pastejo antes que um nível considerável seja alcançado. As cabras particularmente são animais extremamente susceptíveis aos malefícios dos parasitas intestinais. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio8de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Em áreas endêmicas, as cabras continuam abrigando importante carga parasitária e isso pode ser causa de baixa produção do leite, doenças respiratórias, outras doenças infecciosas e óbitos no plantel. O controle de parasitismo gastrintestinal, em cabras, pode ser conseguido com o uso de anti-helmínticos de largo espectro, em conjunção com o manejo das pastagens, para limitar a reinfecção; essa última inclui transferência para pastagens livres, como as áreas de conservação de pasto, pastejo alternado com outras espécies de hospedeiros, ou rotação de pastagem integrada, na qual as cabras jovens suscetíveis são seguidas por adultos imunes. A rotação de pastagens simples não é eficaz, porque a massa fecal caprina pode proteger as larvas, por vários meses, de fatores ambientais adversos e, além do mais, os caprinos em rotação podem ser submetidos a uma reinfecção, numa data posterior. No entanto, o Manejo Homeopático pode ser utilizado sem carência, pois os medicamentos homeopáticos não promovem resíduos, de acordo com a Norma de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura. Importante salientar que a adubação das pastagens com o estrume caprino não deve ser realizada em hipótese alguma com fezes frescas. Sempre as fezes devem permanecer em uma esterqueira de forma a realizar sua fermentação e inativar os possíveis ovos de parasitas e protozoários. Assim, você deve combater a verminose intestinal o ano todo, em seu capril, integrando o manejo homeopático ao manejo de pastagens. O resultado, além de constar em seus exames de coproparasitologia, estarão visíveis na saúde do plantel e no seu orçamento. AÇÃO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO NOS VERMES O controle da verminose é feito nas formas jovens dos vermes, por isso que consegue-se acabar com os que estão em terra e que não completam o ciclo de vida. A verminose é uma das grandes causas de baixa de produção de leite e debilita os animais jovens, tornando-os susceptíveis a enfermidades por patologias infecciosas e ou nutricionais. A verminose é uma das grandes causas de baixa de produção de carne e debilita os animais jovens, tornando-os susceptíveis a enfermidades por patologias infecciosas e ou nutricionais. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio9de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Ao receber o medicamento homeopático pela mucosa oral, torna-se sistêmico, dentro do organismo, atingindo todo o trato digestivo e respiratório. Dessa forma, os parasitas que estiverem dentro do organismo receberão o medicamento homeopático. A conseqüência desse contato com o organismo medicado é de que a ovopostura desses parasitas seja interrompida. Numa sequência posterior, com a interrupção da ovopostura, a partir de 4 (quatro) meses do uso contínuo da homeopatização do rebanho, as formas larvais viáveis no solo retornam ao hospedeiro e não realizam a ovopostura. Portanto, tem-se de realizar a vermifugação convencional do rebanho após realizar exame de fezes. Se a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) não for efetuada, o produtor estará malbaratando dinheiro e mão de obra. Os animais jovens devem ser vermifugados com produtos químicos durante os primeiros 12 (doze) meses deste trabalho, pois as pastagens podem estar contaminadas. Para não vermifugar os animais jovens, realize exame de fezes previamente. Com a integração do Manejo Homeopático de Cabras de leite, a rotação de pastagens, a utilização da esterqueira preparando as fezes para adubar o pasto entre 24-36 meses, a infestação de parasitos intestinais estarão sob controle e, dessa forma, a ocorrência dos vermes não promoverá perdas na produção ou debilitará as cabras. Verifique essa ocorrência por meio da análise dos exames de fezes. O medicamento homeopático promove nos animais aspectos externos que sugerem estarem livres da verminose como: Sem tosse; pelagem brilhante; fezes com consistência, aspecto e odor característico de cada espécie. MOSCAS DOMÉSTICAS - CICLO DE VIDA A mosca doméstica, Musca domestica, é comumente encontrada nos arredores de criações de animais, onde facilmente procria em fontes de estrume acumulado. É de cor acinzentada com 4 (quatro) faixas torácicas escuras, e é equipada com peças bucais absorvedoras e não sugadoras. Sob condições climáticas favoráveis, o ciclo completo de vida da mosca doméstica pode ocorrer em apenas 10 a 14 dias. Patologias causadas nos animais domésticos Mesmo que as moscas domésticas não se alimentem de sangue, perturbam os animais com sua intensa movimentação. Isso pode levar à redução da produção. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio10de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Junto a isso, as moscas domésticas têm sido indiciadas na transmissão de diversos agentes patológicos de importância Médica e Veterinária. Também, porque as grandes populações de moscas domésticas, freqüentemente, ocorrem perto das criações mal cuidadas, principalmente aves, tornando-se um incômodo público. Outras moscas que ocorrem em criações de animais Várias outras espécies de moscas de procriação em lixo podem ocorrer nas imediações de criações. Entre estas, podem ser incluídas pequenas moscas domésticas (Fannia spp), moscas de lixo (Ophyra sp), falsas moscas de estábulo (Muscina spp), mosca soldado-negro (Hermetia illucens), várias moscas varejeiras (família Calliphoridae) e moscas-traça (família Psychodidae). Ação do medicamento homeopático nas moscas domésticas Necessita-se em primeiro lugar rever as instalações, pois muitas vezes as moscas é também problema da casa do agricultor, do lixo doméstico e da presença de um pomar com muitas frutas que atraem as moscas. Com o controle delas, reduzirão também as moscas domésticas que parasitam as residências. Os venenos tradicionais, além de não eliminar as moscas, acabam atingindo o solo e deixando as moscas na mesma intensidade de infestação. A mosca doméstica ou quaisquer outras moscas que realizarem o ciclo nas fezes dos animais são passíveis de ter o ciclo interrompido. Em contato com o estrume, o inseto recebe o medicamento homeopático. Dessa forma, quando a mosca adulta deposita seus ovos no estrume, esse contato impede que as larvas (L1 - L2) se transformem em pupa, impedindo, portanto, o criatório da mosca adulta. O medicamento homeopático não promove a morte de nenhuma mosca adulta, porém, ao impedir o seu ciclo nas fezes, a população dessas moscas em 2-3 (dois a três) meses estará debelada. A MOSCA DO BERNE NO REBANHO CAPRINO – CICLO DE VIDA Ciclo de Vida Na América Central e do Sul, larvas da Dermatobia hominis são importantes parasitas do gado e do rebanho de caprinos. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio11de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana A fêmea de Dermatobia hominis, ou mosca berneira, captura durante o vôo outra espécie de diptero (mosca), para nele depositar seus ovos. No inseto, à temperatura de aproximadamente 25ºC, os ovos permanecem de 5 a 15 dias, até que, pousando num animal de sangue quente, ocorre a projeção da larva para fora do ovo e sua instalação na pele do animal, onde permanece até a maturidade, quando cai no chão espontaneamente para entrar na fase de pupa. Algumas horas após o nascimento do inseto adulto, inicia-se a cópula. Alguns dias depois, começa a ovoposição. O parasitismo leva, como em outras espécies, à queda de produção e desvalorização do couro; contudo, tem-se observado, freqüentemente, esterilidade em machos caprinos, dado o intenso parasitismo na região testicular, com lesões irreversíveis. Ação do medicamento homeopático no berne O berne é combatido na Homeopatia de forma a não alterar o manejo. A Homeopatia apresenta, em sua formulação, uma ação tanto curativa (para os animais infestados), como preventiva (prevenindo-se no futuro outros ciclos desse parasita). A proposta da homeopatia é o controle da mosca do berne, interrompendo seu ciclo de vida, atuando tanto no desenvolvimento da larva como na ovopostura das femêas adultas. O controle desse parasita é realizada em dois segmentos: no corpo do animal e no controle das moscas que funcionam como vetoras. Após a ingestão do medicamento homeopático, este torna-se sistêmico e, dessa forma, atinge as larvas dos bernes encravadas no couro dos animais. Os cistos contendo formas larvais jovens (L1-L2) não conseguem efetuar o ciclo e morrem. Porém, não determinam prejuízos no couro ou abcesso, por serem muito pequenos. As formas mais evoluídas do cisto; as formas anteriores a pupa, que se passa fora do corpo animal, seguem seu ciclo. No entanto, o ciclo é interrompido na fase seguinte, parasita do berne, ao introduzir-se no couro do animal. Outra forma eficiente de interromper o ciclo do berne, ocorre com a interrupção do ciclo das moscas domésticas, moscas de estábulos e de outras moscas que atuam como vetores, ou seja, permitem a ovopostura em pleno vôo e, posteriormente, depositam os ovos do berne no corpo dos animais parasitados. A mosca (adulta) do berne apresenta uma autonomia de vôo de cerca de 100 metros. No entanto, essa autonomia de vôo é ampliada, quando deposita seus ovos em moscas que apresentam uma autonomia mais ampla. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio12de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Curiosamente, a larva do berne, quando parasita o rebanho caprino, promove uma reação inflamatória, determinando um nódulo que não pode ser tratado manualmente; ou seja, a tentativa de se retirar a larva do berne é improdutiva, determinando-se uma infecção bacteriana local. PIOLHOS EM CAPRINOCULTURA Damalinia caprae (MALLAPHOGA) São hospedeiros as aves e os mamíferos, incluindo as cabras. Os malófagos vivem permanentemente presos às penas e aos pêlos dos hospedeiros. São mais ativos que os piolhos de outra espécie. Alimentam-se de produtos epidérmicos (daí serem considerados por muitos autores como comensais). Algumas espécies, entretanto, alimentam-se do sangue que surge na superfície da pele. Ciclo evolutivo: Após a cópula, a fêmea realiza a postura. Os ovos são ovóides e operculados, conhecidos por lêndeas e são fixados aos pêlos por uma substância aglutinante. O período embrionário é de sete dias. As ninfas deixam o ovo pelo opérculo e passam, em mais ou menos 20 dias, por três estádios ninfais, antes de atingirem o estádio de adulto. Contágio: Os malófagos passam de um animal a outro por contato direto. Não suportam a vida fora do hospedeiro, morrendo em sete a quinze dias. Quadro clínico: Debilidade e má aparência em decorrência da irritação que os malófagos causam aos hospedeiros. Os animais parasitados apresentamse inquietos, não se alimentando e nem repousando adequadamente. Coçam-se com as patas e a boca; roçam-se em objetos sólidos com o intuito de se livrarem dos parasitas. Como conseqüência dessa atitude, surgem áreas desprovidas de pêlos e escarificações na pele. Como efeito da presença de malófagos, há baixa na produção de leite pelas cabras. Patogenia: A espantosa atividade dos malófagos, aliada ao seu modo de alimentação (escamas cutâneas, secreções, restos de pêlos) atingindo, às vezes, até o derma, é responsável por um prurido intenso. Os animais parasitados – coçam-se, mordem-se e esfregam-se em objetos, provocando escarificações da pele que constituem a entrada para invasão bacteriana e conseqüentes infecções. Diagnóstico Clínico: Decorrente do intenso pruido, possibilita observar a olho nu a presença característica dos piolhos adultos e das lêndeas aderidas ao pêlo. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio13de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Diagnóstico laboratorial: A maioria das espécies pode ser observada facilmente pelos seus movimentos rápidos, bem como por seus ovos (lêndeas) aderidos aos pêlos. Convém usar lupa, de no mínimo um aumento de três vezes, para confirmação da presença de malófagos e de seus ovos. A captura é feita com uma pinça de pontas finas e a conservação é feita no álcool, em pequenos vidros. A montagem entre lâmina e lamínula é feita pelo método de Costa Lima, para identificação microscópica. Para o diagnóstico veterinário, é necessário somente seu reconhecimento e sua diferenciação dos anopluros. Tratamento: Como os malófagos são ectoparasitas permanentes, isto é, o parasita permanece no hospedeiro, durante todas as fases de seu ciclo evolutivo, deve-se, além de destruí-los no hospedeiro, com banhos ou pulverizações adequados, proceder a uma higiene e desinfecção das paredes dos estábulos e das jaulas. As camas e os ninhos devem ser incinerados. Cuide para utilizar produtos permitidos pelo protocolo orgânico.Consulte seu credenciador. Importância: Os malófagos se alimentam da base dos pêlos e geralmente não causam grandes danos aos hospedeiros. Entretanto, as espécies que vivem na pele são responsáveis por enormes prejuízos, pela irritação cutânea que acarreta descamação epitelial e por pequenas hemorragias. A conseqüência da infestação por malófagos se traduz-se na má aparência, debilidade, queda da produção de ovos, leite e carne. Linognathus stenopsis (ANOPLURA) Quadro clínico: As picadas dos anopluros promovem a inoculação da saliva irritante e as mudanças de lugar por movimentos para se coçar provocam, nos animais parasitados, um estado de inquietação. Andam de um lado para outro, não se alimentam convenientemente, emagrecem e baixam a produção de leite. A inoculação da saliva irritante provoca coceira e os animais parasitados coçam, esfregam e mordem a região parasitada, o que provoca inflamação e abcessos. Lesões: Os anopluros realizam o hematofagismo, ou seja, alimentam-se de sangue. Para deter o sangue, picam o hospedeiro, causando na pele pequeninos orifícios e a inoculação de sua saliva irritante ocasiona um prurido, seguido do Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio14de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana aparecimento de pápulas, vesículas e alterações urticariformes que, não raras vezes, aparecem cobertas de crostas. Os orifícios causados pela picada podem constituir-se em entrada para microrganismos responsáveis por infecções secundárias. A ação tóxica da saliva pode produzir hemorragias capilares e necrose cutânea. Tratamento: Na medicina veterinária convencional, recomenda-se o mesmo tratamento para todos os piolhos, ou seja, aplicação de organofosforado no corpo da cabra infectada. Essa conduta, usada inadvertidamente, pode promover intoxicações nas cabras e resíduos no leite. Portanto, é condenada na produção orgânica de alimentos de origem animal. O CONTROLE HOMEOPÁTICO DOS PIOLHOS O medicamento que promove o tratamento dos piolhos é elaborado de acordo com as normas da Farmacopéia Homeopática, por não apresentar riscos de intoxicação para a pessoa que irá manipulá-lo, nem para os animais que entrarem em contato com esse medicamento. O leite estará livre de resíduos também. Os piolhos morrem por serem sensíveis ao medicamento homeopático que contém em sua formulação os próprios piolhos. Apesar desses insetos possuírem um ciclo que necessite de apenas um hospedeiro, as instalações estarão contaminadas também. Faça o tratamento tópico banhando os animais e as instalações com o medicamento homeopático. Tome o cuidado para que os animais e as instalações estejam totalmente molhados com a solução de água contendo o medicamento homeopático indicado pelo seu Médico Veterinário Homeopata. Utilizar um regador ou aspergir com o costal. No entanto, o equipamento deve estar novo, não podem ser utilizados nele produtos químicos, pois os produtos homeopáticos são neutralizados através da química de venenos. Repetir a operação três dias consecutivos. Posteriormente, aspergir os animais parasitados semanalmente. A solução deve ser preparada e utilizada no mesmo dia. Em animais susceptíveis a piolhos, aspergir, semanalmente, desde a mais tenra idade. Repetir a operação semanalmente. O tratamento também pode ser oral, através da administração do medicamento no sal ou na ração das cabras. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio15de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Outra técnica eficiente e permitida é o banho semanal dos animais com uma solução de sal de cozinha precipitada. O importante nessa infestação é a prevenção: ao introduzir animais, no capril, examine-os e na dúvida utilize as condutas indicadas acima. Conserve o frasco dos medicamentos homeopáticos na sombra, distante de TV ou de produtos químicos. Faça uma farmácia de homeopatia no escritório da propriedade ou junto com ração ou em outro ambiente livre de cheiros, sol, TV. O MAIOR PROBLEMA DE CABRAS LEITEIRAS: MASTITE O termo mastite, derivado do grego “mastos”, glândula mamária e do sufixo “ite”, inflamação, caracteriza-se por ser um processo inflamatório da glândula mamária. Além da causa infecciosa, a mastite pode ter outras causas: traumática, metabólica, fisiológica (nos primeiros dias de lactação e na interrupção da lactação), alérgica e até mesmo psicológica, decorrente, por exemplo, da retenção de leite pela fêmea na ausência do cabritinho. A mastite infecciosa é considerada a mais importante porque não é autolimitante, podendo evoluir, eventualmente, para um quadro de septicemia. É contagiosa, apresenta baixa porcentagem de cura espontânea. Além disso, representar um potencial de risco à saúde do consumidor, por veicular agentes etimológicos de zoonoses. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS A mastite clínica caracteriza-se por alterações visíveis da glândula e, ou do leite. Pode ser aguda, apresentando sintomatologia evidente de processo inflamatório (edema, dor, calor, rubor) com ou sem alterações da característica do leite. Já, na mastite crônica, observa-se fibrosamento, ausência dos sinais de processo inflamatório e alterações no leite, grumos, coágulos, etc. De sintomatologia não tão evidente, a mastite subclínica se caracteriza pela diminuição da produção leiteira sem que, contudo, observem-se sinais de processo inflamatório ou fibrosamento. Esses diferentes tipos de manifestações clínicas estão na dependência da interação de fatores ligados ao hospedeiro, a bezerro ou cabra leiteira e ao microrganismo infectante. Bactérias como o S. aureus, por exemplo, se ligam à fibronectina, facilitando a sua persistência na glândula, geralmente estão associadas à mastite subaguda ou crônica, classificada também pela escola hanoveriana, como mastite catarral, mas, eventualmente, pode determinar casos severos de mastite gangrenosa ou mesmo de natureza granulomatosa, como na botriomicose. Outras, como as enterobactérias, (Escherichia coli, Klebsiella sp, Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio16de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Serratia sp.), além de causar lesão nos alvéolos em decorrência da sua multiplicação na glândula mamária, produzem LPS (lipolissacáride) que age como toxina (endoxina), determinando uma mastite geralmente aguda, podendo levar ao choque endotóxico e morte do animal. Outros agentes, como Nocardia asteróides, N. brasiliensis e Actinomyces pyogenes levam à formação de natureza granulomatosa ou abcessos intramamários, mastite classificada como apostematosa, que dificulta à ação dos antibióticos, constituindo mastites de difícil cura. O estabelecimento dos microrganismos na glândula mamária e o conseqüente desencadeamento do processo inflamatório apresenta a seguinte seqüência de eventos: penetração - instalação - multiplicação. Portanto, o estabelecimento de infecção por um determinado patógeno na glândula mamária depende de vários fatores ligados: a) ao microrganismo; b) ao hospedeiro; e c) ao meio ambiente. PROGRAMA DE CONTROLE DA MASTITE Em síntese um programa de controle de mastite deverá visar: Reduzir as infeções pré-existentes; Prevenir novas infeções; Monitorar o nível de mastite. Reduzir as infecções pré-existentes Diagnóstico e tratamento precoce dos casos clínicos; Tratamento de mastite sub-clínica na interrupção da lactação; Descarte: cabras com mais de três casos clínicos, por lactação, que não respondem ao tratamento de “seca”, deverão ser descartadas. Prevenir novas infecções Manejo e higiene de ordenha corretos: Manter úberes limpos; Ordenhar tetos limpos e secos (toalhas, descartáveis); Desligar o vácuo antes da remoção das teteiras. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio17de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Desinfecção pós-ordenha adequada Usar desinfetante recém preparado, com correta diluição; Aplicação correta, cobrindo todo o teto e todos os tetos; Usar de preferência com emoliente (glicerina 5%-10%); Evitar acúmulo de matéria orgânica, pois diminui o poder germicida Manutenção adequada do equipamento de ordenha Revisão periódica do equipamento, pelo menos anual, e sempre que necessário; Chamar assistência técnica sempre que as teteiras escorregarem mais que 1 vez a cada 20 cabras; Garantir uma pulsação adequada, mantendo a fase de massagem em pelo menos 15% do ciclo de pulsação. Monitoramento do nível de mastite Monitoramento dos casos de mastite clínica Através do teste do tamis ou caneca preta realizado antes de cada ordenha; Manter o registro de todos os tetos tratados; Colher amostras antes do início do tratamento; Respeitar o intervalo de uso do leite do animal em tratamento. No protocolo orgânico, se houver a necessidade de utilizar antibióticos ou mesmo enzimas intramamárias, o período de carência para o aproveitamento do leite com destino orgânico é de até três vezes o indicado pela indústria farmacêutica veterinária. Consulte seu credenciador. Monitorar o nível de mastite subclínica periodicamente Manter os registros atualizados, resultados do CMT ou contagem de células; Tratar no período seco, na última ordenha ao final da lactação; Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio18de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Havendo alta prevalência, homeopatia ou fitoterapia. tratar mesmo em lactação, utilizando Estabelecer as metas Nível de mastite clínica igual ou inferior a 1%; Nível de mastite subclínica igual ou inferior a 15%; Nível de cabras recém-paridas com mastite menor que 10%. MASTITE E HOMEOPATIA Qualquer fêmea que amamente pode ter mastite, seja a mulher, fêmeas de animais domésticos ou silvestres. Na natureza, as fêmeas de animais silvestres não apresentam a infecção das glândulas mamárias, pois a produção de leite é regulada pelas necessidades do filhote que esgota todo o teto após cada mamada, pois a natureza exerce essa ação reguladora. Via de regra, o mesmo acontece com as espécies destinadas ao corte como bovinos de corte, ovelhas de corte, cabras de corte e porcas. Porém, todas as espécies em que o destino é a retirada do leite como fonte comercial (bezerros, cabras e ovelhas), o Homem realiza uma engenharia genética, modificando os animais de forma a que todos os animais da espécie (e raça) estarão com disponibilidade de fomentar uma produção de leite, às vezes 10-20 vezes superior às necessidades dos filhotes, e, dessa forma, o Homem realiza uma ativação artificial com fins comerciáveis. O processo de domesticação da cabra data de aproximadamente 12 mil anos atrás. Desde então, tanto os machos como as fêmeas são cruzados entre si buscando-se a formação de raças ditas leiteiras, aproximando essa informação e trazendo muitas suceptibilidades negativas, entre elas principalmente a mastite. A visão da homeopatia frente a um animal melhorado geneticamente Para a homeopatia, não existe fronteira, em razão de o animal ser adequado geneticamente à nossa expectativa de produção e nem mesmo se houver uma consangüinidade próxima entre esses animais. Essa prática a autora adquiriu em prática de Homeopatia desde 1980. Dessa maneira, animais puros por origem ou cruza são passíveis de se tratar com homeopatia. A função do medicamento homeopático é agir no organismo em três seguimentos: Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio19de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana utilizamos um pool de medicamentos homeopáticos que possuem a função de proteger a glândula mamária, ativando sua ação de forma fisiológica; são os ditos medicamentos homeopáticos, com tropismo pelas glândulas mamárias. outra série de medicamentos homeopáticos, possuem uma ação sistêmica no animal, ativando suas defesas de forma que esse animal produzirá anticorpos específicos contra os principais agentes etiológicos, com ação local no teto e, ou, sistêmica, impedindo, dessa forma, a instalação da infecção por agentes etiológicos diversos; são os ditos medicamentos de fundo ou da personalidade da cabra de leite. Essa seleção se dá por meio de estudos das principais personalidades da cabra em lactação, sua forma de agir, sofrer e comportar-se, durante ordenhas, desmames, coberturas ou inseminação. Esses medicamentos têm uma ação voltada também para os órgãos reprodutivos, determinando partos normais, cios férteis, gestações à termo e ausência de infecções ginecológicas. finalmente, uma série de medicamentos com a finalidade de produzir um combate específico, pois passa a informação ao animal doente dos principais agentes etiológicos da mastite; são os denominados nosódios, ou seja, medicamentos realizados a partir do próprio agente etiológico, dessa forma, promove imunidade específica. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS As respostas aos medicamentos homeopáticos não são matemáticas, dessa forma, observamos respostas diferentes em propriedades distintas de um mesmo criador, assim como a ação dos medicamentos homeopáticos é diferente em cada membro de uma família, seria como se cada rebanho representasse uma pessoa; possibilitando relacionar indivíduos e rebanhos. Via de regra, deve receber medicamento homeopático com indicação para mastite as cabras que estiverem mojando (mastite fisiológica), até quando estiverem secando (mastite de manejo) e, claro, durante todo o período de lactação, para prevenir e, ou, tratar a mastite. A ação dos medicamentos homeopáticos é via de regra curativa, se, porém, não houver mastite clínica ou subclínica ocorrerá um aumento na produção de leite pela ação dos medicamentos com tropismo pelas glândulas mamárias, pois, dessa forma, a glândula mamária estará produzindo leite em sua melhor condição fisiológica. A administração dos medicamentos homeopáticos deve ser preferentemente fornecido na ração; possibilitando aos animais receber os medicamentos homeopáticos em duas tomadas. Podemos também administrar o Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio20de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana medicamento homeopático diretamente na mucosa oral, no momento da ordenha. No entanto, os medicamentos homeopáticos em mastites agudas e subagudas, como é padrão na Homeopatia, possuem uma ação superior, quando o paciente recebe entre três e quatro doses por dia; de forma que deveríamos fornecer o medicamentos na boca e na ração (em duas vezes ao dia). Caso essa conduta não permita ser associada ao manejo prévio da propriedade, sugerimos duas condutas: nos casos de mastite aguda, separe os animais e forneça um reforço uma a duas vezes ao dia, fornecendo algum alimento durante 10 dias. Posteriormente, retorne ao manejo, assim que o animal não portar sintomas clínicos da mastite; e nos casos em que a propriedade tiver um alto índice de mastite subaguda, e, ou aguda, promova esse tratamento em todo o rebanho: posteriormente, retorne ao manejo habitual da propriedade. Em 90 dias, provavelmente, a propriedade terá um índice de mastite reduzido em 80%. Para comprovar, realize CCS antes do tratamento e com 60 dias após o início da homeopatia. Caso não ocorram as condições da realização da Contagem de Células Somáticas, compare o resultado do CMT e da caneca de fundo escuro antes e após o Manejo Homeopático para Cabras Leiteiras ter sido implantado no capril. Resultados: mastite x homeopatia Classificamos em três grupos os resultados: Nos casos agudos: Ocorre uma desinflamação do úbere de forma gradativa, e em até 10 dias o úbere estará com aspecto normal. O leite deixará de apresentar grumos e a CCS será debelada para um valor abaixo de 400 000 células somáticas. Estaticamente: as formulações homeopáticas foram realizadas de forma genérica para tratar o rebanho; dessa forma, 90% dos casos evoluem para cura. Caso alguma cabra permaneça resistente ao tratamento homeopático e for resistente ao tratamento alopático, considere-a como descarte. Nos casos sub-agudos Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio21de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Somente poderemos avaliar uma resposta ao medicamento através de exames laboratoriais, preferentemente CCS. Observaremos uma redução da CCS para um valor muito inferior a 400 000 células somáticas. No entanto, haverá um aumento na produção de leite, da ordem de 12-30%. Rebanhos com mastite sub-aguda controlada Nesses casos, os animais responderão com um aumento na produção do leite da ordem de 5-10% e essa mesma medicação terá ação preventiva. As características organolépticas do leite serão alteradas. Ocorrerá um incremento no teor de gorduras, lactose e proteínas do leite. Importante reiterar que todas essas melhorias somente se mantêm se o tratamento homeopático for contínuo. A interrupção desse tratamento faz com que os níveis de mastite antigos se estabeleçam. Características físicas, químicas e organolépticas do leite homeopatizado Quando uma propriedade produtora de leite estiver em equilíbrio, ou seja, a mastite e os ecto e endoparasitos controlados, observaremos que o rebanho genericamente apresentará saúde. O tempo para que isso ocorra dependerá do grau de pureza da cabra, ou seja, as cabras mestiças respondem mais prontamente. Porém, isso não desestimula a utilização do Manejo de Homeopáticos, para cabras, de origens puras como as que você observa neste videocurso. Outros fatores estarão influenciando as características organolépicas como a higiene na manipulação do leite de cabra e a aproximidade do bode. Os medicamentos fornecidos em tempo integral e continuamente determinarão estado de saúde no rebanho entre 12 – 24 meses. Este tempo varia de acordo com o grau de infestação por ecto e endo parasitas, a presença de outras doenças infecciosas (Brucelose, Tuberculose, Leptospirose, Micoplasmose, Ectima Contagioso, Linfadenite Caseosa, etc.), assim como o grau da infecção das glândulas mamárias, assim como falhas graves de manejo estarão determinando alterações organolépticas do leite de cabra. Como conseqüência à introdução do Manejo Homeopático, há o restabelecimento da saúde do capril e um leite de cabra com o sabor característico atenuado de tal forma que não sentimos, no olfato mais refinado, o cheiro caprino; característica esta que afasta o consumidor. CONTROLE ALTERNATIVO E ECONÔMICO DA HOMEOPATIA O trabalho proposto pela homeopatia é diminuir gradativamente a infestação do solo e a dos animais. A função dos medicamentos homeopáticos é Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio22de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana interromper o ciclo biológico, com a redução da postura de ovos dos parasitas. Assim, os pastos e as instalações são limpos gradativamente. Um erro cometido pela alopatia é radicalizar, ou seja, esterilizar tudo. Exterminar com drogas químicas. O que deve ser feito é reduzir a presença dos parasitas a um nível de infestação inócuo à produção e à saúde do animal. Em pesquisa, foi observado que não se deve manter uma cabra 100% sem parasitas intestinais. À medida que o medicamento interrompe o ciclo biológico dos parasitas, a intensidade das doenças vai sendo reduzida a olhos vistos. Muitos dos criadores que estão adotando a homeopatia, são adeptos do cultivo orgânico na propriedade, ou seus familiares já fazem tratamentos à base de homeopatia. Outro ponto que, existe é a parte financeira, já que o custo com medicamentos homeopáticos é, em média, 10 a 15 vezes menor que dos tratamentos alopáticos. E, também, pelo fato de os animais começarem a mostrar resistência às aplicações de vermífugos e antibióticos. RESULTADOS DA MEDICAÇÃO HOMEOPÁTICA E INFORMAÇÕES SOBRE O SEU USO O Medicamento Homeopático é um produto preparado de acordo com as normas da Farmacopéia Homeopática, ou seja, possui um veículo alcoólico, a partir de substâncias minerais, vegetais e animais. Sendo elaborado dessa forma não apresenta risco de intoxicação para os animais e os homens. É importante salientar que no primeiro ano de atividade do Manejo Homeopático, por haver uma intensa quantidade de vermes, bactérias, fungos e protozoários, que ocasionam as doenças no solo e nas instalações necessitamos ir reduzindo, gradativamente, a medicação alopática, de forma a não intervir na produção de leite das cabras. MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS COMPROVADOS NA CAPRINOCULTURA DE LEITE FATOR PARTO® (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO FACILITADOR DE PARTO) Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio23de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana A Homeopatia deve ser utilizada em cabras que apresentam por rotina dificuldades em parir, ou mesmo parto distócico. Após a utilização do Medicamento Homeopático, observamos um parto em período mais curto, com menor sofrimento fetal e materno. Enfim, um parto extremamente fisiológico. Esse produto fornecido preventivamente às cabras em gestação promove por rotina um parto fisiológico, rápido e com nascidos ágeis e vigorosos. Recomendamos ser utilizado em todo o plantel, afinal a temporada de partos é uma época de muito trabalho e preocupação para o criador. Você observará que essas preocupações com o parto não fazem mais parte de sua rotina. FATOR FÉRTIL® (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA INCREMENTO NOS DISTÚRBIOS DE FERTILIDADE EM CABRAS E OVELHAS) A Homeopatia objetiva aumentar a fertilidade em cabras com transtorno de reprodução; a manutenção da gravidez, reduzindo o índice de abortos e aumentar a produção de leite, com a finalidade de nutrir melhor o cabrito. Diversas são as causas dos transtornos da reprodução, a homeopatia além de utilizar medicamentos que apresentam tropismo pelos órgãos reprodutores, possui a condição de melhorar a absorção dos nutrientes que compõem o sal e os vegetais. Dessa forma, os animais estarão mais capacitados para enfrentar as doenças infecciosas. Os medicamentos dinamizados aumentam a capacidade imunitária das cabras de forma específica e inespecífica. Avalie, com seu Médico Veterinário Homeopata, quais as principais patologias que estão ocasionando transtornos reprodutivos como ausência de cio, infertilidade e aborto. FATOR INFECÇÕES® (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE COMPLEMENTAR DE INFECÇÕES EM CABRAS E OVELHAS) Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio24de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Os cabritos, por serem animais jovens, são extremamente fragilizados e susceptíveis às infecções intestinais e pulmonares, inclusive mais susceptíveis às doenças parasitárias. As tosses, com corrimentos nasais, as diarréias por excesso de aleitamento ou não, debilitam os animais e provocam intensa mortalidade no plantel. As primeiras semanas são importantes na vida dos animais, pois estabelecem sua performance para toda a vida. Essa medicação diminui sensivelmente as infecções e, dessa forma, teremos um maior vigor. Realize diagnósticos laboratoriais em seu capril para avaliar quais as doenças que predominam. Consulte seu Médico Veterinário Homeopata. FATOR ESTRESSE® (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE ESTRESSE DA DESMAMA) A desmama provoca nos cabritos um estresse considerável e com isso emagrecem e se acidentam. Com a utilização do controle estresse da desmama e incremento da engorda, os animais não sentem a perda materna e imediatamente adaptam-se ao rebanho. A conversão alimentar é intensificada pelo melhor aproveitamento dos nutrientes advindos da ração e das pastagens. Lembre-se que, assim como um ser humano que passa deficiência alimentar na primeira infância, os animais que passaram por deficiência nutricional terão pela vida toda uma conversão deficiente. Utilize o FATOR ESTRESSE também para desmame artifical.Dessa forma, prepare para o desmame as melhores pastagens ou suplemente-as. Caso a cabra sinta a desmama, medique-a também. FATOR PRÓ® (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO COADJUVANTE NA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES, PREVENINDO DOENÇAS CARENCIAIS ESTIMULANDO O CRESCIMENTO E GANHO DE PESO) Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio25de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana A engorda de qualquer animal inicia-se desde o aleitamento. Por tradição os caprinos são adquiridos magros e terminados sem que o atual proprietário conheça a sua origem. Via de regra, passam por deficiências nutricionais, porém a homeopatia pode reverter essa dinâmica melhorando a conversão dos nutrientes provenientes do sal mineral e dos vegetais. Outro conceito a ser compreendido é que o gado caprino, alimentando-se de pastagens deficientes, estará também deficiente. O Medicamento Homeopático tem por objetivo fazer com que os elementos retirados da pastagem retornem ao solo através das excreções dos animais. Ou seja, além de incrementar a engorda, a homeopatia integra os animais e os vegetais. Com isso, ganham-se muitos meses no processo de engorda de caprinos. Quando servido a animais adultos em produção de leite, realiza um melhor aproveitamento do alimento fornecido e reintegra minerais ao solo, além de prevenir doenças do casco. FATOR CRIA® (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA INCREMENTO DO ÍNDICE DE PRENHEZ EM CABRAS E OVELHAS) Sempre quando inseminamos ou mesmo na monta natural, estamos de certa forma introduzindo no organismo um corpo estranho. A homeopatia faz com que haja uma fecundação, nidação e desenvolva uma gestação eficaz. A medicação sendo administrada antes da inseminação faz com que essa matriz tenha uma saúde mais eficaz em seus órgãos sexuais. Essa fórmula promove nos órgãos genitais uma restauração da infertilidade, os animais que não responderem satisfatoriamente devem ser descartados do processo reprodutivo. FATOR VERMES® Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio26de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE VERMINOSE, COCCIDIOSE, EIMERIOSE, FASCIOLOSE, BERNES, PIOLHOS E MOSCAS DOMÉSTICAS EM OVINOS E CAPRINOS) Controla e previne os principais parasitas intestinais e pulmonares, interferindo no ciclo reprodutivo dos vermes adultos, diminuindo a infestação do solo. Atua controlando parasitas externos, como piolho e berne e estimula o sistema imunológico dos animais melhorando a resposta do organismo quando atingidos por doenças infecciosas. FATOR M&P® (CONTROLE DE MASTITE E INFECÇÕES DE CASCO) Tratamento curativo e preventivo da mastite ou mamite, diminuindo o número de células somáticas e eliminando a mastite sub-clínica. Estimula o sistema imunológico, impedindo o desenvolvimento da doença e o enorme prejuízo que ela acarreta. Como todos os produtos Arenales, o FATOR M&P® não deixa resíduos químicos no organismo do animal, não afetando a produção leiteira durante o tratamento. O FATOR M&P® torna o rebanho mais resistente às infecções, tratando inclusive as infecções de cascos; comuns em cabras leiteiras e ovelhas. FATOR HEPA-FOTO® (MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA CONTROLE DE FOTOSSENSIBILIZAÇÃO Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio27de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana E HEPATOPROTETOR EM CAPRINOS E OVINOS) É indicado para todas as categorias e idades de animais que tenham sido expostos às plantas causadoras de fotossensibilização, estando ou não apresentando sintomas. Indicado como medicamento complementar em intoxicações diversas, seja por plantas tóxicas, produtos químicos, medicamentos químicos, alimentos mal conservados. Indicado também em animais que estejam se recuperando de doenças agudas ou crônicas. NECESSIDADE DE CONSUMO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO O consumo do medicamento homeopático para as cabras leiteiras é proporcional à sua produção. Cada capril possui uma casuística de patologias distintas, sendo assim o consumo é relativo a cada uma delas. Importante frisar que o MANEJO HOMEOPÁTICO PARA CABRAS LEITEIRAS É CONTÍNUO, pois ao interromper esse processo, as doenças retornam ao capril, veiculadas pela chuva, vento, cães, animais silvestres, utensílios, tratores e mesmo o criador estará introduzindo no capril as doenças de outrora. DRª MARIA DO CARMO ARENALES LABORATÓRIO VETERINÁRIO HOMEOPÁTICO FAUNA E FLORA ARENALES LTDA R MAURILIO FERNANDES, 141 – CJ ANA JACINTA PRESIDENTE PRUDENTE – SP – CEP: 19064-190 FONES: (18) 3909 9090 BUTIDOG CLÍNICA VETERINÁRIA R TAGIPURU, 194 – PERDIZES SÃO PAULO – SP – CEP: 01156-000 FONES: (11) 3666-9862 – 3825-5020 – 3662-5789 – 3662-5791 HOME-PAGE: http://www.arenales.com.br e-mail: [email protected] Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio28de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana LITERATURA CONSULTADA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Arenales, Maria do Carmo - Informativo Técnico Comparando Homeopatia e a Medicina Convencional no controle de endo e ecto parasitos Publicação Fauna&Flora Arenales –1997. Arenales, Maria do Carmo – Sistema de Criação Orgânica de Cabras – CPT – 1999. Arenales, Maria do Carmo e Mendonça, Alexandre - Mastite, realidade de campo e Homeopatia - Publicação Fauna&Flora Arenales – 1997. Arenales,Maria do Carmo – Produção Orgânica de leite no Brasil – Embrapa Gado de leite-2001. EMBRATER – Serviço de Extensão Rural - Criação de cabras leiteiras Ministério da Agricultura - 1984. Fernandes, Elizabeth Nogueira; Bressan, Matheus; Vilela, Duarte – Produção Orgânica de leite no Brasil – Publicação Embrapa – 2001. FORTES, E. - Parasitologia veterinária - Cone Editora Ltda – 1997. Informativo COOLVAP - Órgão Informativo da Cooperativa de Laticínios Vale do Paranapanema Ltda – Editora Abril - 1998. Manual Merk de Veterinária - Editora Roca Ltda. – 1991. REVISTA BALDE BRANCO. nº 402 – Abril de 1998. REVISTA MANCHETE RURAL nº 127 – Janeiro de 1998. Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio29de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531 VIII Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Realização Patrocinadores Máster Patrocinadores Apoio Espírito Santo do Pinhal – SP – 20 e 21 de Maio30de 2005 - [email protected] – (19)3651-5531