ND.22 – Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de
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ND.22 – Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de
Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Revisão 05 – 07/2015 NORMA ND.22 ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Diretoria de Operações Gerência Executiva de Engenharia, Planejamento e Operação Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América Campinas – SP Tel.: (19) 2122-1000 Site: www.elektro.com.br ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Campinas – SP, 2015 113 páginas Aprovações Giancarlo Vassão de Souza Gerente Executivo de Engenharia, Planejamento e Operação Frederico Jacob Candian Gerente de Expansão e Preservação de Redes ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Página 4 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Elaboração Clarice Itokazu Oshiro José Carlos Paccos Caram Junior ND.22 Página 5 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislações vigentes. Página 6 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ÍNDICE CONTROLE DE REVISÕES ............................................................................................................... 9 1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 11 2 CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................... 11 3 DEFINIÇÕES.............................................................................................................................. 11 4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................. 15 4.1 Normas técnicas brasileiras .................................................................................................. 15 4.2 Normas técnicas da ELEKTRO .............................................................................................. 15 5 CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 16 5.1 Recomendações ..................................................................................................................... 16 5.2 Roteiro para elaboração de projeto ....................................................................................... 16 5.3 Levantamento dos dados preliminares ................................................................................. 17 5.3.1 Características do projeto .................................................................................................. 17 5.3.2 Planejamento básico ........................................................................................................... 17 5.3.3 Planos e projetos existentes .............................................................................................. 17 5.3.4 Mapas e plantas ................................................................................................................... 17 5.4 Levantamento dos dados de carga ....................................................................................... 18 5.4.1 5.5 Projeto de reforma de rede ................................................................................................. 18 Determinação da demanda .................................................................................................... 19 5.5.1 Projeto de reforma de rede ................................................................................................. 19 5.5.1.1 Processo por medição ...................................................................................................... 19 5.5.1.2 Processo estimativo ......................................................................................................... 20 6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ....................................................................... 21 6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição .................................................................. 21 6.1.1 Planejamento da rede.......................................................................................................... 21 6.1.2 Rede primária ...................................................................................................................... 21 6.1.2.1 Configuração básica da rede primária ............................................................................. 21 6.1.2.2 Traçado da rede primária.................................................................................................. 23 6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária ....................................................... 23 6.1.2.4 Níveis de tensão ................................................................................................................ 24 6.1.2.5 Carregamento .................................................................................................................... 24 6.1.3 Transformadores ................................................................................................................. 24 Página 7 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 6.1.4 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Rede secundária .................................................................................................................. 25 6.1.4.1 Configuração da rede secundária .................................................................................... 25 6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária ................................................... 25 6.1.5 Locação de postes e viabilidade ........................................................................................ 26 6.1.6 Proteção e seccionamento ................................................................................................. 29 6.1.6.1 Proteção contra sobrecorrentes ...................................................................................... 29 6.1.6.2 Proteção contra sobretensões ......................................................................................... 31 6.1.6.3 Seccionamento e manobra ............................................................................................... 31 6.1.7 Aterramento ......................................................................................................................... 32 6.1.8 Ramal de ligação de consumidor ....................................................................................... 32 6.1.9 Dimensionamento mecânico .............................................................................................. 32 6.1.9.1 Condições ambientais ...................................................................................................... 32 6.1.9.2 Postes ................................................................................................................................ 33 6.1.9.3 Utilização dos postes quanto à resistência mecânica.................................................... 36 6.1.9.4 Escolha do tipo de estrutura ............................................................................................ 37 6.1.9.5 Estaiamento aéreo ............................................................................................................ 37 6.1.9.6 Redução das trações (Tração reduzida) .......................................................................... 38 6.1.10 Recursos especiais do projeto ......................................................................................... 38 6.1.10.1 Correção de níveis de tensão ......................................................................................... 38 6.1.10.2 Compensação de reativos .............................................................................................. 39 6.2 Simbologia .............................................................................................................................. 40 6.3 Atendimento a loteamentos ................................................................................................... 40 6.3.1 6.4 Apresentação do Projeto .................................................................................................... 40 Iluminação pública ................................................................................................................. 41 6.4.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública .......................................... 41 6.4.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição existentes .. 41 6.4.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública ........................ 41 6.4.4 Apresentação de projeto de iluminação pública ............................................................... 42 TABELAS ......................................................................................................................................... 43 ANEXOS ........................................................................................................................................... 99 Página 8 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica CONTROLE DE REVISÕES Revisão Data Descrição 03 27-02-2009 Revisão e atualização do documento às diretrizes do SGQ e ao modelo F-SGQ-010. 05-05-2014 Correção da referência de desenho da base concretada na nota da Tabela 18. Subseção 6.1.10.1.7: exclusão da referência da padronização do relé fotoeletrônico. Exclusão da Tabela 16, pois a definição do elo fusível deve ser conforme norma ND.78. Inclusão dos documentos necessários para apresentação do projeto de loteamento – subseção 6.2. 07-07-2015 Inclusão da subseção 6.4 sobre Iluminação Pública. Exclusão da Tabela 8 — Demanda de lâmpada e reator de iluminação pública e Tabela 9 — Sistemas de comando de iluminação pública. Revisão de forma. 04 05 Página 9 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Página 10 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 1 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração de projetos de reformas de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica (RDU) com condutores nus e de iluminação pública, de forma a assegurar boas condições técnicoeconômicas das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se somente aos projetos de reformas de redes de distribuição aéreas secundárias e primárias na tensão nominal de 13,8 kV, com condutores nus e de iluminação pública, nas áreas com características urbanas tais como sedes municipais, distritos, vilas e loteamentos. Esta Norma não se aplica aos projetos de novas redes e extensões de redes de distribuição executados pela ELEKTRO e loteamentos executados por terceiros que devem obedecer às diretrizes estabelecidas nas normas ND.25 (para rede secundária isolada) e ND.12 (para rede primária compacta). 3 DEFINIÇÕES Para efeito desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 5460, ABNT NBR 15688, das normas técnicas da ELEKTRO relacionadas em 4.2 e as seguintes. 3.1 sistema de distribuição parte de um sistema de potência destinada à distribuição de energia elétrica 3.2 distribuição de energia elétrica transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia, inclusive 3.3 rede aérea rede elétrica em que os condutores geralmente nus, ficam elevados em relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes 3.4 rede de distribuição aérea urbana (RDU) rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de distribuição e cujo traçado se desenvolve na área configurada urbana 3.5 rede de distribuição primária rede elétrica destinada a levar energia de uma subestação de distribuição a transformadores de distribuição ou a pontos de consumo 3.6 alimentador de distribuição parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade, que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de consumidores Página 11 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 3.7 tronco de alimentador parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total 3.8 ramal de alimentador parte de um alimentador de distribuição que se deriva diretamente de um tronco de alimentador 3.9 rede de distribuição secundária rede elétrica destinada a levar energia de transformadores de distribuição aos pontos de consumo 3.10 ramal de ligação conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição a uma ou mais unidades de consumo 3.11 carga instalada soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo que, depois de concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento 3.12 demanda média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou concessionária durante um período especificado 3.13 demanda máxima maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado 3.14 demanda diversificada demanda média de um consumidor de um grupo de consumidores da mesma classe deste grupo, tomada em conjunto e dividida pelo número de consumidores desta classe 3.15 demanda simultânea soma das demandas verificadas no mesmo intervalo de tempo especificado 3.16 demanda simultânea máxima maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado 3.17 fator de carga razão de demanda média para a demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado Página 12 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 3.18 fator de demanda razão da demanda máxima num intervalo de tempo especificado, para a carga instalada total 3.19 fator de diversidade razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas, para a demanda simultânea máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado 3.20 fator de coincidência ou de simultaneidade razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas, para a soma das demandas máximas individuais ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado 3.21 fator de utilização razão da demanda máxima ocorrida num intervalo de tempo especificado para potência instalada 3.22 fator de potência é a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa e reativa, num mesmo intervalo de tempo especificado 3.23 queda de tensão diferença entre as tensões elétricas existentes entre dois pontos de um circuito elétrico observado num mesmo instante 3.24 fator de correção sazonal fator de correção da demanda máxima medida dos consumidores residenciais e comerciais, com o objetivo de se excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à ponta máxima do ano 3.25 kVAT (kVA-térmico) potência limite de carregamento do transformador estabelecida em função de suas características do tipo de curva de carga adotando máximo de 156% 3.26 consumo quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo 3.27 consumidores de classe baixa ou baixa renda consumidores de pequeno recurso com modestas possibilidades de utilização de aparelhos eletrodomésticos Página 13 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 3.28 consumidores de classe média ou média Renda consumidores de mediano recurso com possibilidades normais de utilização de aparelhos eletrodomésticos 3.29 consumidores de classe alta ou alta renda consumidores de alto recurso possuidores de carga instalada muito significativa 3.30 consumidores de classe extra alta consumidores de grande recurso possuidores de altíssima carga instalada 3.31 consumidores especiais consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede necessitando, portanto, de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma 3.32 chaves de proteção dispositivos utilizados com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais 3.33 chaves de manobra dispositivos utilizados com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos de circuitos etc. 3.34 chave-fusível de distribuição dispositivo com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede, baseado em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor fusível quando atingido o limite de corrente preestabelecido 3.35 seccionador unipolar tipo faca dispositivo com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede nas manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de reforma ou de construção, pelo fechamento ou abertura de um componente em forma de barra metálica basculante condutora, e operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra 3.36 iluminação pública fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos, e outros logradouros de domínio público ou por esta delegada mediante concessão ou autorização, incluindo o fornecimento destinado à iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação específica, Página 14 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica excluído o fornecimento de energia elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de propaganda ou publicidade, situada no município contratante 3.37 projetos de reforma de rede são aqueles que visam à substituição de materiais e equipamentos danificados e ou introduzir alterações na rede existente para adequá-la às necessidades de crescimento da carga ou às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, rede de esgotos etc.) 3.38 projetos de redes novas são aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição aérea necessário ao atendimento de uma determinada área, onde não exista rede de distribuição 3.39 projetos de extensões de redes são aqueles necessários a (expansão) da rede de distribuição aérea destinada a atender novos consumidores 4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 4.1 Normas técnicas brasileiras ABNT NBR 5101, Iluminação pública ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência – Terminologia ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica — Especificação ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica — Padronização ABNT NBR 15129, Luminárias para iluminação pública — Requisitos particulares ABNT NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus 4.2 Normas técnicas da ELEKTRO ND.01, Materiais e equipamentos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – Padronização ND.02, Estruturas para redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica – Padronização ND.06, Materiais e equipamentos para redes aéreas isoladas de distribuição de energia elétrica – Padronização ND.07, Estruturas para redes aéreas isoladas de distribuição de energia elétrica – Padronização ND.09, Materiais em liga de alumínio para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – Padronização ND.10, Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a edificações individuais ND.12, Redes protegidas compactas – Critérios para projetos e padronização de estruturas Página 15 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ND.13, Padronização de estruturas e critérios para utilização de postes de concreto duplo T em redes urbanas ND.20, Fornecimento de energia em tensão primária de distribuição de energia elétrica ND.25, Projetos de redes aéreas isoladas e protegidas de distribuição de energia elétrica – Norma ND.26, Fornecimento de energia elétrica a edifícios de uso coletivo e medição agrupada ND.40, Simbologia para projetos de redes urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica ND.46, Critérios para projetos e construção de redes subterrâneas em condomínios ND.78, Proteção de redes aéreas de distribuição 5 CONDIÇÕES GERAIS 5.1 Recomendações Na elaboração dos projetos devem ser observados os critérios e as especificações relacionados a seguir a fim de garantir um bom desempenho do sistema de distribuição de energia elétrica e minimizar os riscos de acidentes: previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários; traçado de alimentadores e circuitos secundários; afastamentos ou distâncias mínimas; proteção e manobra; escolha de estruturas, locação e estaiamento; áreas arborizadas e condições de acesso a construção, operação e manutenção do sistema elétrico. ― ― ― ― ― ― Além disso, deve ser observada a necessidade de uma maior segurança na utilização de materiais, equipamentos e proteção do pessoal da empresa envolvido nos trabalhos bem como da população atendida. 5.2 Roteiro para elaboração de projeto O projeto de reforma da rede área urbana compreende, basicamente, as seguintes etapas: • Levantamento dos dados preliminares ― ― ― ― características de projeto; planejamento básico; planos e projetos existentes; mapas e plantas. Levantamento dos dados de carga • ― ― • ― ― ― ― levantamento da carga; determinação da demanda. Diretrizes para projeto rede primária; transformadores etc. rede secundária; proteção e seccionamento; Página 16 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ― ― locação e viabilidade de campo; dimensionamento mecânico; ― iluminação pública. No caso de projetos de redes aéreas urbanas elaborados pela ELEKTRO, a determinação da demanda e os cálculos elétricos necessários ao projeto de rede primária e secundária devem ser obtidos do sistema técnico da ELEKTRO. 5.3 Levantamento dos dados preliminares 5.3.1 Características do projeto Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, considerando-se: ― ― ― área a ser abrangida pelo projeto; estado atual da rede; causas de origem e/ou finalidade de sua aplicação. 5.3.2 Planejamento básico Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um desenvolvimento contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de crescimento de cada localidade. Em áreas onde haja necessidade de implantação de redes novas, o planejamento básico deve ser efetuado através de análise das condições locais, tais como: grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes e tipos de loteamento, considerando-se ainda, as tendências regionais e áreas com características semelhantes onde são conhecidas as taxas de crescimento e dados de cargas. Nos casos de reforma ou extensão de redes, deve ser feita uma análise do sistema elétrico disponível, sendo o projeto elaborado de acordo com o planejamento existente para a área em estudo. 5.3.3 Planos e projetos existentes Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados, abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao projeto atual. 5.3.4 Mapas e plantas Devem ser obtidas as plantas, atualizadas, da área em estudo na escala de 1:5 000 e 1:1 000, para o planejamento do circuito primário e secundário, respectivamente, devendo conter os seguintes dados: a) Plantas de rede primária logradouros (ruas, praças, avenidas etc.), rodovias e ferrovias; túneis, pontes e viadutos; situação física da rua; acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha do melhor traçado da rede; ― detalhes da rede de distribuição existente, omo, condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência) etc.; ― indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as respectivas tensões nominais; ― diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos e proteção, manobra etc. ― ― ― ― Página 17 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica b) Plantas de rede secundária logradouros (ruas, praças, avenidas etc.), rodovias e ferrovias; túneis, pontes e viadutos; indicação de edificações e respectivas numerações; situação física da rua e benfeitorias existentes; acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha do melhor traçado de rede; ― detalhes da rede de distribuição existente, como posteação (tipo, altura, resistência), condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência), iluminação pública (tipo e potência de lâmpada), ramais de ligação; ― indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões nominais; ― redes de telecomunicações existentes com respectivos esforços. ― ― ― ― ― 5.4 Levantamento dos dados de carga Consiste no levantamento de dados de carga dos consumidores abrangidos pela área em estudo. Esses dados devem ser obtidos por meio sistema técnico da ELEKTRO. Caso essas áreas não possuam ainda informações atualizadas, podem ser utilizados os dados obtidos de áreas de características semelhantes. Eventualmente, quando necessário, estas informações complementadas pelos levantamentos no campo. devem ser obtidas ou 5.4.1 Projeto de reforma de rede a) Consumidores ligados em tensão primária de distribuição Localizar em planta todos os consumidores ligados em tensão primária de distribuição. Ex.: hospitais, indústrias, escolas etc. Anotar os seguintes dados: natureza da atividade; horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso exista; ― carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada; ― verificar, na área do projeto, as possibilidades de novas ligações em AT, ou acréscimo de carga. ― ― b) Consumidores ligados em tensão secundária de distribuição ― localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação (monofásico, bifásico ou trifásico). ― localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total instalada e seu horário de funcionamento. Ex. oficinas, panificadoras etc. ― os consumidores não residenciais com pequena carga que podem ser tratados como residenciais. Ex.: pequenos bares, lojas etc. NOTA No caso de edifícios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a área de cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado, aquecimento central, fogão elétrico) indicando o número de aparelhos e as suas potências. Página 18 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica c) Consumidores especiais Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.). Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de distribuição devem ser consultadas as normas específicas. d) Iluminação pública Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS etc.), anotando a potência das lâmpadas instaladas e sistema de comando. 5.5 Determinação da demanda 5.5.1 Projeto de reforma de rede 5.5.1.1 Processo por medição a) Rede primária Pelo processo de medição, indicado abaixo, deve ser obtido o perfil da carga do alimentador diretamente das medições simultâneas de seu tronco e ramais, observando-se sempre a coincidência com as demandas das ligações existentes em tensão primária. Confrontandose esses resultados das medições com as respectivas cargas instaladas são obtidos fatores de demanda típicos que podem ser utilizados como recurso na determinação de demandas por estimativa. Para os alimentadores e ramais, as medições devem ser efetuadas com a rede operando em sua configuração normal, em dia de carga típica, por um período mínimo de 24 h. ― Tronco de alimentadores A determinação da demanda máxima de alimentadores, basicamente, é feita por meio de relatório de acompanhamento da subestação de distribuição. Na impossibilidade de obter a demanda máxima pelos relatórios de acompanhamento, devem ser feitas medições na saída do alimentador em estudo na subestação. ― Ramais de alimentadores Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores, devem ser instalados aparelhos indicadores de corrente máxima no início do ramal. ― Consumidores ligados em tensão primária Deve ser feita verificação da demanda máxima do consumidor pelas leituras no medidor de demanda, considerando, ainda, previsão de aumento de carga, se houver. ― Edificações de uso coletivo No caso de prédio de uso coletivo deve ser instalado aparelho indicador de corrente máxima ou registradores no ramal de ligação do mesmo, durante 24 h, no mínimo. b) Rede secundária A determinação das demandas para efeito de dimensionamento de rede secundária é baseada em medições de uma amostragem de transformadores (em geral 30% a 50%) da área em estudo que, em função do número de consumidores, determinarão o kVA médio, salvo em áreas de características muito heterogêneas. Página 19 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ― Transformadores Devem ser efetuadas simultaneamente as seguintes medições na saída do transformador: • medição gráfica de tensão (uma fase x neutro) no borne do transformador e no ponto mais desfavorável; • medição gráfica de corrente de uma fase; • medição do valor de máxima corrente nas demais fases. O valor máximo de demanda de cada transformador é calculado, multiplicando-se a soma dos valores máximos de corrente de cada fase, pelo valor de tensão na hora de demanda máxima. Em áreas sujeitas a grandes variações de demanda, devido à sazonalidade, como por exemplo, as áreas de veraneio, as medições de transformadores devem ser efetuadas no período suposto de máxima demanda. Na impossibilidade de se efetuar medições nesse período, deve ser adotado um fator de majoração que dependerá de informações disponíveis na região a respeito do comportamento de demanda na área do projeto. Para circuitos com cargas homogêneas as medições podem ser feitas com aparelhos instantâneos indicadores de máxima corrente em horário provável de demanda máxima. ― Consumidores Adotar a rotina a seguir: • subtrair da demanda máxima do transformador a demanda (coincidente com a ponta do transformador) dos consumidores não residenciais. Dividir o valor obtido acima pelo número de consumidores residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada (kVA/Consumidor) dos consumidores residenciais, conforme exemplo do Anexo B. • quando o transformador de distribuição alimentar áreas de características heterogêneas (ex.: favelas, prédios de apartamentos), devem ser efetuadas medições distintas que caracterizem as respectivas cargas. Para a determinação da demanda total do circuito a ser projetado deve ser observada a tendência de ocupação dos lotes vagos. • devem ser tratados, à parte, consumidores não residenciais que apresentem demandas significativas (ex.: oficinas, serrarias etc.). • a demanda máxima desses consumidores deve ser determinada por meio de medição, procurando-se determinar a simultaneidade de funcionamento dos equipamentos. • os demais consumidores não residenciais (ex.: pequenos bares e lojas etc.) podem ser tratados como consumidores residenciais. • as cargas devidas à iluminação pública, ligadas no circuito, já estão computadas automaticamente. 5.5.1.2 Processo estimativo a) Rede primária ― Tronco de alimentadores No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco de alimentadores. Neste caso, a determinação da demanda é sempre feita através de relatórios de acompanhamento ou medição. ― Ramais de alimentador A estimativa da demanda máxima de ramais da rede primária pode ser feita através da demanda máxima em confronto com a capacidade das cargas dos transformadores Página 20 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica instalados ao longo do mesmo. Deve ser analisada sempre a simultaneidade de funcionamento das cargas dos consumidores ligados na rede primária. b) Rede secundária ― Consumidores residenciais Para estimativa da demanda de consumidores residenciais podem ser adotados os valores de demanda diversificada obtidos de redes existentes em áreas de características semelhantes. Podem ser utilizados, também, os valores de demanda diversificada (kVA/consumidor) obtidos pela Tabela 1, correlacionado a quantidade de consumidores e a característica da área em estudo (baixo, médio, alto e extra alto). No caso de edifícios de uso coletivo a Elektro deverá calcular a demanda a Instrução de Trabalho I-ENG-053 e fornecer o valor para o dimensionamento da rede. ― Consumidores não residenciais Para consumidores não residenciais deve ser levantada a carga total instalada ou prevista para esses consumidores, em kVA (kW), e aplicado o fator de demanda conforme a categoria do estabelecimento (Tabela 2 e Tabela 3) e o fator de coincidência para grupo de consumidores (Tabela 4). A determinação da potência absorvida da rede em kVA, para motores, deve ser calculada conforme a Tabela 6 (motores monofásicos) e Tabela 7 (motores trifásicos). Deve ser verificado se a demanda estimada refere-se ao período diurno ou noturno; os condutores e os transformadores são dimensionados considerando os dois períodos. Exemplo de cálculo de demanda para motores (potência absorvida de rede) pode ser observado no Anexo C. ― Iluminação pública A demanda estimada para iluminação pública é calculada somando-se a potência total das lâmpadas às perdas dos reatores, em kVA. Os valores das perdas dos reatores devem atender às normas da ABNT pertinentes e legislações vigentes. 6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição 6.1.1 Planejamento da rede O planejamento, sendo a etapa mais abrangente do projeto, deve ser objeto de estudos projetados para, no mínimo, 10 (dez) anos. Em casos de áreas com evidências de tendência a mudança de ocupação do solo, devem ser previstas etapas de recursos técnicos apropriados na transformação racional do planejamento, em algum período, múltiplo de cinco anos, como no caso de crescimento acentuado da densidade de carga. Nos planejamentos sempre devem ser almejadas as metas de segurança, economia, continuidade e qualidade de energia, escopos esses perenes de todas as fases do projeto. 6.1.2 Rede primária 6.1.2.1 Configuração básica da rede primária A configuração da rede primária é definida em função do grau de confiabilidade a ser Página 21 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica adotado em um projeto de rede de distribuição urbana, compatibilizando-o com a importância da carga ou da localidade a ser atendida. Podem ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário: a) Radial simples Os sistemas radiais simples devem ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga, nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de distribuição da carga, tornando antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação. R Figura 1 — configuração radial simples b) Radial com recurso Os sistemas radiais com recursos devem ser utilizados em áreas que demandem maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às suas particularidades (hospitais, cargas sensíveis etc.). R N.A. N.A. R Figura 2 — configuração radial com recurso Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos: ― existência de interligações normalmente abertas, entre alimentadores adjacentes da mesma ou de subestações diferentes; ― ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em cada circuito, para a absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito; ― limita o número de consumidores interrompidos por defeitos e diminui o tempo de interrupção em relação ao sistema radial simples. Página 22 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 6.1.2.2 Traçado da rede primária a) Tronco de alimentadores O traçado deve obedecer às seguintes diretrizes básicas: ― procurar sempre utilizar arruamentos já definidos e o traçado aprovado pela Prefeitura, sempre que possível onde existam guias colocadas, evitando ângulos e curvas desnecessárias; ― acompanhar a distribuição das cargas (com suas previsões); ― procurar equilibrar as demandas entre os alimentadores; ― procurar atribuir a cada alimentador, áreas de dimensões semelhantes evitando, sempre que possível, trechos paralelos na mesma rua ou circuitos duplos; ― obedecer à sequência de fases desde a Subestação; ― sendo necessário mais de um alimentador, deve ser prevista a interligação dos mesmos para manobras de emergência, através de seccionadores que permitam a transferência de carga de um para outro; ― o posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deve ser de tal forma que favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, tais como, hospitais, torres repetidoras, bombas d’águas, laticínios etc.; ― para os arruamentos onde há previsão de rede primária, a posteação da rede secundária deve ser dimensionada de modo a permitir a sua futura implantação; ― partindo-se do princípio de que ao alimentador cabe a função de suprir as cargas através de seus ramais, deve-se portanto evitar a instalação de transformadores de distribuição no tronco. b) Ramais de alimentadores No traçado deve-se obedecer aos seguintes critérios: ― os ramais devem ser, sempre que possível, dirigidos em sentido paralelo uns aos outros, orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para o bairro por eles alimentados; ― deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir o caminho mais curto; ― devem ser planejados evitando-se voltas desnecessárias. 6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária As bitolas e capacidades térmicas dos condutores a utilizados nas redes primárias de distribuição estão apresentadas na Tabela 8. O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores conforme Tabela 8 e Tabela 9. Entende-se como queda de tensão máxima na rede primária, a diferença de tensão compreendida entre o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável onde se situa um transformador de distribuição ou um consumidor primário. Para o cálculo de queda de tensão podem ser utilizados os coeficiente de queda de tensão primária (%/MVA x km) da Tabela 9. Para cálculo elétrico na rede primária pode ser utilizado qualquer método de simulação de rede em vigor na empresa. Página 23 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Com base no traçado previsto para a rede primária, na bitola dos condutores a serem utilizados e na evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período mínimo de cinco anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão em consonância com os parâmetros considerados satisfatórios pela ELEKTRO conforme 6.1.2.4 e 6.1.2.5. 6.1.2.4 Níveis de tensão Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo com os valores estabelecidos nas legislações vigentes. 6.1.2.5 Carregamento O carregamento de alimentadores é função da configuração do sistema (radial ou radial com recursos), que implicará ou não numa disponibilidade de reserva para absorção de carga por ocasião das manobras e situações de emergência. Para os alimentadores interligáveis o carregamento máximo deve situar-se entre 50% e 70% da capacidade térmica dos condutores. Como critério orientativo, é recomendado os seguintes números de alimentadores para as cargas especificadas por localidades. ― até 1 000 kVA - 1 alimentador; ― de 1 000 kVA a 3 000 kVA - 2 alimentadores; ― de 3 000 kVA a 10 000 kVA - 3 alimentadores. Para os valores de demanda superiores aos indicados, considerando que uma subestação é projetada para uma potência final de transformação de 50/60 MVA (2 transformadores de 25/30 MVA) e 10 saídas de alimentadores, considerar em média 5 000 kVA por alimentador. 6.1.3 Transformadores São trifásicos na classe de tensão de 15 kV com primário em triângulo e secundário em estrela com neutro acessível, nas potências nominais de 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA, 112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA, e relações de tensões previstas para as seguintes ligações: primária em 13 800/13 200/12 600 V e secundária em 220/127 V ou 380/220 V para parte da cidade de São João da Boa Vista. A utilização dos transformadores de 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA somente se justifica quando a concentração de carga próximo ao poste do transformador é muito elevada, como no atendimento a edifícios de uso coletivo através da rede secundária. Em casos gerais de cargas distribuídas aproximadamente homogêneas, devem-se sempre preferir transformadores menores e redes mais leves. Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto. Os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da carga, projetando-se que, em um período aproximado de três anos deva atingir um carregamento em torno de 100% do kVAT. Caso o transformador atenda somente a iluminação pública, o carregamento deve situar-se em torno de 100% do kVA nominal. O carregamento máximo dos transformadores é estabelecido pelo sistema técnico da ELEKTRO. As instalações de transformadores devem atender aos seguintes requisitos básicos: ― localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga; ― localizá-lo próximo às cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação de tensão; Página 24 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ― localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas. Para a interligação dos bornes secundário do transformador e o barramento da rede secundária devem ser utilizados cabos de cobre isolados dimensionados conforme a Tabela 14. No dimensionamento dos transformadores, deve ser levado em consideração, também, o modo de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades da demanda diurna e noturna, e da diversidade das condições climáticas regionais. Os transformadores de 15 kVA podem ser utilizados em situações específicas e desde que sejam atendidos os critérios de projetos estabelecidos pela ELEKTRO. 6.1.4 Rede secundária 6.1.4.1 Configuração da rede secundária Sempre que possível, são adotados circuitos típicos de acordo com as combinações das bitolas dos condutores apresentados no Anexo D. Essas configurações permitem o atendimento em 220/127 V de toda gama de densidades de carga característica de rede de distribuição aérea. A adoção de um determinado circuito típico é função da densidade de carga inicial, taxa de crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto individualmente considerado, torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos circuitos típicos caracterizados. Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à medida que a integração desses projetos individuais o permita, e isto pode ser alcançado através de um planejamento orientado para as pequenas extensões. Em nenhum caso pode haver rede secundária distante mais de 350 m do transformador e, por questões de segurança, não é permitida a instalação de dois circuitos secundários na mesma posteação. 6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária 6.1.4.2.1 Critérios gerais A rede secundária deve ser dimensionada de tal forma a minimizar os custos anuais de investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte do projeto, normalmente de cinco anos. O número de fases deve se restringir ao mínimo necessário com base na previsão de carga, ficando a complementação do mesmo destinada a atender futuros aumentos de carga, conseguindo-se desta forma, um projeto mais econômico. Para o cálculo do crescimento da demanda devem ser aplicados fatores multiplicativos da Tabela 5, em função do índice anual de crescimento e o tempo considerado. No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao crescimento da carga é feito procurando-se esgotar a capacidade da rede, observando-se o limite de queda de tensão de 5,0% (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores, conforme Tabela 10. A rede secundária deve ser dimensionada para atender os critérios acima, com a configuração inicial do circuito, a evolução da carga até o 5º ano, quando pode ser prevista uma subdivisão do circuito. Na nova configuração, a rede secundária deve atender a evolução da carga até o 10º ano, no mínimo. No cálculo elétrico dos projetos de redes secundárias devem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão (%/kVA x 100 m) indicados na Tabela 11, Tabela 12 e Tabela 13, de acordo com a configuração da rede existente ou projetada, sendo a carga sempre Página 25 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica considerada equilibrada ou igualmente distribuída pelos circuitos monofásicos existentes. Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados desse dimensionamento devem ser periodicamente aferidos através de relatórios emitidos pelo sistema técnico da ELEKTRO ou medições posteriores dos circuitos, a fim de determinar possíveis fatores de correção a serem adotados em projetos futuros. Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede secundária devem estar de acordo com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes. Sendo contatada transgressão aos valores estabelecidos devem ser propostas adequações na rede. O cálculo de queda de tensão da rede secundária pode ser feito por meio do sistema técnico da ELEKTRO ou de acordo com a metodologia do exemplo do Anexo E. 6.1.4.2.2 Projeto de reforma de rede A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deve atender as etapas a seguir: ― obter o valor da densidade de carga atual do circuito (kVA/poste), multiplicando o kVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste existente nos circuito. ― preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a configuração dos quarteirões existentes na área do projeto. ― os esquemas devem atender o perfil da tensão adotada para a área com valores extrapolados para o 10º ano; podendo-se prever a subdivisão do circuito no 5º ano. ― no Anexo D desta Norma são apresentadas as configurações típicas técnicoeconomicamente recomendadas em função da densidade de carga inicial do circuito com a respectiva taxa de crescimento. ― conferir os resultados obtidos levando-se em conta os consumidores trifásicos de carga elevada e os de cargas especiais, calculando a queda de tensão do circuito cujo valor para o 10º ano deve atender o perfil de tensão definido em 6.1.2.4. 6.1.5 Locação de postes e viabilidade 6.1.5.1 Definidos os traçados das redes primárias e secundárias e os centros de carga, devem ser locados em plantas os postes necessários para a sustentação da rede de distribuição. 6.1.5.2 A correta verificação da viabilidade técnica de execução de um projeto é de grande importância, pois evita que ocorram imprevistos por ocasião da execução da obra, provocando modificações no projeto original, com consequente alteração do custo da obra. 6.1.5.3 Para que não haja problemas na construção, a localização dos postes deve ser feita, sempre que possível, de acordo com as observações feitas no levantamento de campo e assinaladas em planta, obedecendo aos critérios a seguir: ― manter contatos com órgãos públicos sobre melhoramentos futuros no local; ― não locar postes em frente de entrada de garagem, guias rebaixadas em postos de gasolina, anúncios luminosos, marquises e sacadas etc.; ― verificar a existência de projetos de redes de telecomunicações e os locais previstos para instalação de seus equipamentos, assinalando os pontos de interferência com a mesma; ― evitar interferências com alinhamentos de galerias pluviais, esgotos e redes aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias; ― verificar existência de terminais para derivações de ramais primárias e secundárias; Página 26 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ― verificar as locações prováveis dos transformadores, analisando: facilidade de instalação e retirada dos equipamentos; operação das chaves-fusíveis a partir de local seguro e livre de qualquer obstáculo; ― projetar as redes com vãos de 30 a 40 m, sendo o vão básico de 35 m. Nos locais em que existir somente a rede primária, podem ser projetados vãos de 60 a 80 m, prevendo-se futuras intercalações de postes; ― procurar locar a posteação, sempre que possível, nas divisas de lotes; ― a fim de transpor marquises, sacadas e anúncios luminosos é recomendado o uso de afastadores para redes secundárias. L ― em ruas com até 14 m de largura, os postes devem ser projetados sempre em um só lado (unilateral), conforme ilustrado na Figura 3, observando-se o alinhamento da rede existente e a existência ou futura implantação de arborização. VÃO BÁSICO L ≤ 14 m Figura 3 — posteação unilateral L ― em ruas com largura superior a 14 m e até 20 m, a posteação deve ser em zigue-zague (bilateral alternada), conforme Figura 4. 14 m < L ≤ 20 m VÃO BÁSICO Figura 4 — posteação bilateral alternada ― em ruas com largura superior a 20 m, recomenda-se utilizar posteação bilateral simétrica, conforme ilustrado na Figura 5. Página 27 Revisão 05 – 07/2015 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica L ND.22 L > 20 m VÃO BÁSICO Figura 5 — posteação bilateral simétrica ― deve-se considerar que nos critérios de posteação acima, interferem, além da largura das ruas, a existência ou não de canteiro central, implantação de mais de um alimentador, necessidade de níveis de iluminamento especiais na via pública etc.; ― não instalar postes em esquinas, mesmo em ruas estreitas, podendo usar um par de postes próximos um do outro em substituição à implantação de um só no vértice da esquina; ― nos cruzamentos aéreos, as distâncias X e Y dos postes à esquina devem, preferencialmente, ser iguais e estarem situadas entre 6 e 15 m, conforme ilustrado na Figura 6; X Y Cruzamento aéreo Figura 6 — localização dos postes em cruzamento de redes ― em ruas sem arborização, implantar a rede nas faces norte e oeste e evitar o lado das grandes arborizações como praças públicas; ― indicar no projeto os valores das resultantes dos esforços nos postes em ângulo e fim de rede, conforme exemplo da Figura 7. Página 28 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica B Exemplo de tabela de indicação de esforços A Tabela de esforços Poste Resultante (daN) A 606 B 406 Figura 7 — indicação de esforços resultantes 6.1.6 Proteção e seccionamento Os equipamentos de proteção e seccionamento devem ser convenientemente alocados e especificados, conforme critérios descritos a seguir: 6.1.6.1 Proteção contra sobrecorrentes A filosofia, os critérios e as diretrizes para elaboração de estudos de proteção contra sobrecorrentes, assim como as orientações para seleção e dimensionamento dos equipamentos para proteção de redes devem ser de acordo com a Norma ND.78. 6.1.6.1.1 Localização dos equipamentos A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deve ser condicionada a uma análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito de acordo com a Norma ND.78. Em princípio, esses equipamentos devem ser instalados nos seguintes pontos: a) Troncos de alimentadores ― próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador, levando-se em conta a coordenação dos mesmos com o disjuntor; ― após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade de serviço, usando religador ou seccionalizador; ― onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave-fusível. b) Ramais de alimentadores ― no início de ramais que alimentam áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada de interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar religador ou seccionalizador. ― nos demais casos não abrangidos pelo item acima, usar chave-fusível tanto no ramal como no sub-ramal. Página 29 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica c) Transformadores ― todos os transformadores devem ser protegidos por chaves-fusíveis, com elos fusíveis de corrente nominal adequada à potência do transformador, observando-se o item e abaixo. d) Ramais de consumidores atendidos em tensão primária ― devem ser protegidos por chaves-fusíveis de capacidade adequada, salvo nos casos onde a proteção é feita por disjuntor localizado na subestação abrigada da unidade consumidora; e) Ramais que alimentam apenas um transformador ― desde que a extensão do ramal seja igual ou inferior a 75 m, não tenha nenhum obstáculo para a visualização das chaves a partir do local do transformador e não tenha obstáculos à locomoção direta no trecho do transformador até a chave, pode ser instalada a chave-fusível apenas no início do sub-ramal. 6.1.6.1.2 Critérios para seleção de equipamentos de proteção Os equipamentos a serem instalados nas RDU devem ter a tensão nominal e o nível básico de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também atender as demais condições necessárias em função do seu ponto de instalação. a) Chaves-fusíveis de distribuição • Para proteção de redes primárias ― a corrente nominal da chave-fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor nominal do elo fusível a ser instalado no ponto considerado, exceto se existir a possibilidade de crescimento de carga; ― a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto de instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto; ― para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o fornecimento a outros consumidores devem ser utilizadas chaves-fusíveis equipadas com dispositivo para permitir abertura em carga, mediante a utilização do dispositivo para abertura em carga. • Para proteção de transformadores de distribuição As chaves-fusíveis para proteção de transformador de distribuição devem cumprir os seguintes requisitos: ― operar para curto-circuito no transformador ou na rede secundária, fazendo com que estes defeitos não tenham repercussão na rede primária; ― o elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o transformador é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil; ― os elos fusíveis para a proteção dos transformadores instalados em redes urbanas de 13,8 kV devem ser dimensionado de acordo norma ND.78. b) Religadores Os religadores devem ser empregados em derivações de alimentadores sujeitos a defeitos intermitentes, quando suas correntes de carga e as correntes de curto-circuito fase-terra são elevadas, de modo a interferir no relé de neutro da subestação, comprometendo a coordenação. Página 30 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica c) Seccionalizadores A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser usados no lado da carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um dispositivo de religamento automático na retaguarda, no caso do disjuntor. 6.1.6.2 Proteção contra sobretensões Para proteção das redes e dos equipamentos contra sobretensões de origem atmosférica devem ser previstas as instalações de para-raios nos seguintes pontos: a) Transformadores de distribuição Em todos os transformadores de distribuição. b) Reguladores de tensão ligados em deIta aberto Instalar dois jogos de para-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do lado da carga, com exceção da fase central, onde deve ser instalado apenas um para-raios. c) Banco de capacitores Instalar para-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave-fusível. d) Religadores e seccionalizadores Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura. e) Chaves a óleo Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura nos locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso das chaves normalmente fechadas deve-se instalar apenas um jogo de para-raios no lado fonte. f) Estruturas de transição de modalidades de redes Instalar um conjunto de para-raios nas estruturas de transição de modalidade de redes primárias (aérea - protegida compacta; aérea - isolada; aérea - subterrânea). Nas travessias subterrâneas devem ser instalados para-raios nas estruturas, tanto no ponto de descida como no ponto de subida do cabo subterrâneo. g) Entradas primárias subterrâneas Instalar para-raios na estrutura de descida dos cabos subterrâneos. Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 m, instalar para-raios no interior da subestação abrigada junto ao transformador. 6.1.6.3 Seccionamento e manobra Os equipamentos de seccionamento e manobra a serem utilizados nas redes aéreas de distribuição são: ― seccionador unipolar tipo faca com dispositivo para abertura sob carga; ― chave-fusível de distribuição com dispositivo para abertura sob carga; ― chave a óleo. 6.1.6.3.1 Localização dos equipamentos de seccionamento A localização dos equipamentos de seccionamento deve ser escolhida de acordo as necessidades operacionais da rede e devem ser utilizados em pontos de manobras, visando Página 31 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica à eliminação da necessidade de desligamento nas subestações para sua abertura, e a minimização do tempo necessário à realização de uma determinada manobra e do número de consumidores atingidos por ela. Devem ser instalados em pontos de fácil acesso para sua operação. Como casos gerais de pontos onde devem ser instaladas essas chaves, temos: ― pontos de interligação de alimentadores; ― pontos da rede onde são previstas manobras para transferências de cargas, localização de defeitos ou desligamentos de trechos para serviços de manutenção e construção, observando-se a não existência de outra chave com dispositivo para abertura em carga, próximo ao ponto considerado pelo lado da alimentação; ― após os pontos de entrada de consumidores importantes, a fim de preservar continuidade de serviço por ocasião de manobras; ― pontos no lado da fonte, junto ao início de grandes concentrações de cargas. 6.1.7 Aterramento a) Os aterramentos dos tanques dos equipamentos especiais, para-raios e secundários de transformadores devem ser interligados através do neutro, em toda área de distribuição da cidade (sistema multiaterrado com neutro contínuo). b) Todos os transformadores na instalados em redes aéreas de distribuição urbana devem ser aterrados com seis hastes em alinhamento, junto à calçada, independentemente do valor da resistência de terra local. c) Todo o final da rede secundária deve ser aterrado com uma haste de aterramento. d) Deve ser instalada uma haste de aterramento a cada 300 m de rede, quando não houver nenhum aterramento nesse trecho. e) Os equipamentos especiais (reguladores, religadores, seccionalizadores, bancos de capacitores e chaves a óleo), instalados na área urbana, devem possuir aterramentos dimensionados especificamente para o local. f) Deve ser levantada a resistividade do solo e elaborado um projeto, visando obter valores de resistência economicamente viáveis e dentro dos limites de segurança. g) Quando a rede urbana tiver até quatro transformadores, os aterramentos dos mesmos devem ser executados mediante projetos específicos. 6.1.8 Ramal de ligação de consumidor O ramal de ligação do consumidor atendido em tensão primária pode ser: aéreo com cabos pré-reunidos (multiplexados), cobertos ou nus ou subterrâneo com cabos isolados. O ramal de ligação do consumidor atendido em tensão secundária deve ser aéreo com cabos pré-reunidos (multiplexados) desde que sejam atendidas as condições técnicas e de segurança. 6.1.9 Dimensionamento mecânico 6.1.9.1 Condições ambientais Foram adotadas as seguintes condições para dimensionamento mecânico dos cabos e estruturas que os sustentam: ― Vento máximo: 60 km/h a 15 ºC; ― Pressão do vento em superfícies cilíndricas (cabos e postes circulares): Página 32 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 2 ― p = 0,00471× V ― Pressão do vento em superfícies planas (poste duplo T): 2 ― p = 0,00754 × V Sendo: ― p = pressão do vento, em daN/m2 ― V = velocidade do vento, em km/h ― Temperatura 0 ºC a 50 ºC ― Vãos calculados: até 150 m (de 5 m em 5 m); ― Cabos básicos: • Alumínio: 2 AWG • Cobre: 25 mm2 ― Estado básico 1: • Temperatura: 0 ºC • Velocidade do vento: 0 km/h (sem vento) • Tração horizontal máxima: 15% da tração de ruptura do cabo básico ― Estado básico 2: • Temperatura:15 ºC • Velocidade do vento: 60 km/h • Tração horizontal máxima: 20% da tração de ruptura do cabo básico 6.1.9.1.1 Condutores a) As seções mínimas dos condutores a serem utilizados nas reformas de redes primárias existentes com condutores nus, atendidos os requisitos elétricos e mecânicos, são os seguintes: ― para condutores de cobre: 25 mm2 ― para condutores de alumínio: 2 AWG (33,61 mm2). b) Na Tabela 8 são apresentadas as características dos condutores nus existentes nas redes primárias. c) Na Tabela 10 são apresentadas as características dos condutores nus existentes nas redes secundárias. d) Na Tabela 22 e Tabela 23 são apresentados os valores de flechas de montagens das redes para os cabos de alumínio e cobre, respectivamente. Na Tabela 24 a Tabela 32 são apresentados os valores das trações horizontais de montagem para os cabos nus padronizados para utilização em redes urbanas. 6.1.9.2 Postes 6.1.9.2.1 Comprimento do poste Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9 m, 11 m e 12 m, sendo: • • 9 m - somente rede secundária 11 m - para rede primária e secundária ou somente rede primária. Página 33 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 • Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 12 m - para instalação de chaves a óleo, transformadores, derivação de ramais primários, cruzamentos aéreos, saídas de subestações com previsão de circuitos duplos de alimentadores com cabos pré-reunidos, protegidos, instalação de ramal de entrada subterrânea, tronco de alimentador quando há previsão de derivação de ramais primários. Podem ser utilizados também postes de 14 m e 16 m em casos especiais como em travessias. Quando, de acordo com o planejamento, houver previsão futura de extensão da rede primária, devem ser projetados postes de 11 m, mesmo que inicialmente esteja prevista somente a extensão da rede secundária. Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, em saídas de subestações, circuitos duplos etc., devem ser previstos com 12 m e capacidade adequada. Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de transformadores devem ser previstos aterramento adequado, conforme 6.1.7. 6.1.9.2.2 Engastamento dos postes a) Profundidade A profundidade de engastamento simples é determinada, para qualquer tipo de poste, pela seguinte expressão: e = L + 0,60 m 10 Sendo: L = comprimento do poste, em metros e = engastamento (mínimo 1,5 m) b) Tipos de engastamentos Nas redes de distribuição urbana são utilizados os seguintes tipos de reforços no engastamento de postes: simples, estai de subsolo e base concretada. Na Tabela 18 estão indicadas as características dos engastamentos a serem utilizados nas redes de distribuição urbanas. 6.1.9.2.3 Tipos de postes Para as redes de distribuição urbana (extensões, melhorias e loteamentos executados pela ELEKTRO) devem ser utilizados postes de concreto duplo T. Em loteamentos particulares, as redes podem ser construídas com postes de concreto circulares ou duplo T. Nos alimentadores em saídas de subestações com previsão de mais de um circuito por poste, estruturas em ângulos acentuados, derivações etc. que requeiram poste excessivamente pesado podem ser utilizados postes de concreto circular. Os postes de concreto circular e duplo T devem ser conforme padronizações constantes na norma ND.01. Os postes de concreto de seção circular devem ser conforme a padronização contida na norma ND.01. Na Tabela 15 são apresentadas as características dos postes de concreto de seção circular padronizados. 6.1.9.2.4 Cruzetas e estruturas As cruzetas utilizadas nas redes urbanas são de seção retangular 90 x 112,5 x 2 000 mm. As cruzetas devem ser de acordo com a norma ND.01. Página 34 de Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica As estruturas para redes urbanas devem ser do tipo M (meio beco) ou B (beco), exceto em fins de linha, derivações onde não há possibilidade de utilização de estai de cruzeta, em estruturas de mudança de bitola e em estruturas do poste intermediário entre o vão de tração normal e o vão de tração reduzida, nos quais devem ser utilizadas estruturas tipo N (normal). 6.1.9.2.5 Cálculo mecânico Consiste na determinação dos esforços resultantes aplicados nos postes e identificação dos meios necessários para absorver estes esforços. O valor da resultante é obtido pela composição das trações de projeto dos condutores que atuam no poste em todas as direções e transferidas a 100 mm do topo do poste. As trações de projeto dos condutores nus padronizados estão indicadas na Tabela 21. A resultante pode ser calculada tanto pelo método geométrico como pelo método analítico, conforme os métodos a seguir. a) Método geométrico R= F1 F1 + F2 A tração resultante (R) pode ser obtida pelo método geométrico através da representação das trações dos condutores (F1 e F2) por dois vetores em escala, de modo que as suas origens coincidam e construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir: β α F2 Figura 8 — método geométrico R = F1 + F2 Sendo: R - tração resultante F1 , F2 - trações de projeto dos condutores α - ângulo de deflexão da rede b) Método analítico De posse dos valores das trações dos condutores que atuam no poste e do ângulo formado pelos condutores, tem-se: Página 35 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica R F1 β1 β β2 α F2 Figura 9 — método analítico A resultante R pode ser calculada pela seguinte expressão: R = F12 + F22 + 2 F1. F2 . cos β Sendo: R - tração resultante F1, F2 - trações de projeto dos condutores β = 180º - α α - ângulo de deflexão da rede F ⋅ senβ F1 ⋅ senβ β1 = arcsen 2 e β2 = arcsen R R Se as trações F1 e F2 forem de valores iguais, a resultante pode ser calculada pela seguinte expressão simplificada: α R = 2 ⋅ F ⋅ sen 2 6.1.9.3 Utilização dos postes quanto à resistência mecânica a) Os postes devem ser dimensionados de modo que suportem as trações aplicadas pelos condutores nele instalados e estarem de acordo com as resistências nominais padronizadas. b) Para as configurações de redes recomendadas (somente primária, somente secundária ou primária e secundária), nas situações de fim de linha e ângulos de deflexão horizontal, os valores dos esforços resultantes transferidos a 100 mm do topo estão indicados nas tabelas: ― Rede primária e secundária com cabos de alumínio CA: Tabela 33; ― Rede primária com cabos de alumínio CA e rede secundária isolada: Tabela 35, ― Rede primária e secundária com cabos de cobre: Tabela 37; ― Rede primária com cabos de cobre e rede secundária isolada: Tabela 39. Também devem ser considerados os esforços resultantes de cabos telefônicos, TV a cabo, ramais de ligação etc., quando existirem. c) As resistências nominais mínimas dos postes necessárias para as situações descritas no item b) são apresentadas nas tabelas: ― Rede primária e secundária com cabos de alumínio CA: Tabela 34; ― Rede primária com cabos de alumínio CA e rede secundária isolada: Tabela 36; Página 36 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ― Rede primária e secundária com cabos de cobre: Tabela 38; ― Rede primária com cabos de cobre e rede secundária isolada: Tabela 40. d) Os postes com derivações de redes secundárias e/ou primárias, com cabos de telecomunicações ou outros tipos de cabos nele instalados devem ser redimensionados considerando as trações de projeto, ângulos de aplicação e alturas de fixação desses cabos. e) Os ramais de ligação cuja soma dos esforços resultantes produzam valor elevado, também devem ser considerados no dimensionamento do poste. Os valores das trações dos ramais de ligação são apresentados na Tabela 19 e na Tabela 20. f) Os postes para instalação de transformadores devem ter no mínimo as características apresentadas na Tabela 16 e para instalação de seccionadores devem ser de acordo com a Tabela 17. 6.1.9.4 Escolha do tipo de estrutura A escolha das estruturas é em função da bitola dos condutores, do vão, do ângulo de deflexão horizontal e do espaçamento elétrico, de acordo com a Tabela 41 e Tabela 42. 6.1.9.5 Estaiamento aéreo São utilizados estaiamentos para se obter a estabilidade de postes ou estruturas sem equilíbrio, ocasionados por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico externo, o qual acarreta um momento fletor solicitante também elevado. Os estaiamentos podem ser efetuados de poste a poste, cruzeta a poste, ou mediante utilização de poste normal com vão normal (em vez de contra-poste) nos fins da rede, onde haja probabilidade de futura extensão da mesma, ou ainda através de redução das trações nos últimos postes. Em fins de linha secundário, onde não haja previsão de futura extensão, pode ser previsto estaiamento de contra poste. Os estaiamentos aéreos utilizados nas redes urbanas devem ser montados de acordo com a norma ND.02. a) Estai de cruzeta a poste Na Tabela 43 e na Tabela 44 são apresentados os esforços atuantes nos estais em função da bitola dos condutores, considerando a aplicação do estai junto à fase mais afastada do poste, para a condição menos favorável (rede trifásica com estruturas tipo beco e meio beco). Considerando os valores obtidos na Tabela 43 e na Tabela 44 e levando em conta as resistências nominais dos cabos de aço de 6,35 mm e 9,53 mm, usualmente empregados em redes aéreas urbanas, deve ser observado o critério para dimensionamento do estai de cruzeta a poste apresentado na Tabela 45. b) Estai de poste a poste O estai de poste a poste deve absorver o excedente da carga, acima da resistência do poste, provocado pelos esforços resultantes dos circuitos primário e secundário. O esforço absorvido pelo cabo de aço do estai pode ser transferido para um ou mais postes, recomendando-se transferi-lo para, no máximo, dois postes. Apesar da grande variedade de combinações de esforços, resultantes das redes primária e secundária, os esforços excedentes resultantes devem ser limitados em 700 daN e 1 560 daN correspondendo respectivamente as cordoalhas de aço de 6,35 mm e 9,53 mm. Página 37 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 6.1.9.6 Redução das trações (Tração reduzida) Em situações que necessitem de poste com resistência nominal acima dos padronizados de acordo com a Tabela 15, devem ser adotadas as montagens dos condutores com tração mecânica reduzida. A tração reduzida consiste em diminuir o vão entre postes, mantendo a flecha dos condutores igual a do vão considerado básico, de 35 m. A flecha relativa ao vão básico é dada pela fórmula: f= p ⋅ VB2 8 ⋅ TB Sendo: f = flecha do condutor, em metros; p = peso do condutor, em kg/m; VB = vão básico (35 m); TB = tração básica ou normal, conforme Tabela 21. Nessas condições a tração mecânica reduzida equivale a: V T R = R VB 2 × TB Sendo: TR = tração mecânica reduzida, em daN; VR = vão reduzido, em metros; VB = vão básico, em metros, TB = tração básica ou normal, conforme Tabela 21. No poste intermediário entre o vão de tração normal e o de tração reduzida, as estruturas de fixação de condutores devem ser ancoragem, tanto para rede primária (N4), como para rede secundária (6C - 10R). O poste intermediário acima referido deve ser dimensionado em função das diferenças das trações mecânicas do vão básico e do vão reduzido. Se essa tração for muito elevada em relação ao poste que se deseja utilizar, o excesso de tração pode ser transferido ao poste seguinte através de um tirante aéreo. No Anexo A é apresentado um exemplo de cálculo de tração mecânica reduzida. Nota: nos casos onde há necessidade de utilização de postes de resistência 1 500 daN com tração normal, podem ser adotados montagem dos condutores em tração reduzida, utilizando poste de menor resistência. 6.1.10 Recursos especiais do projeto 6.1.10.1 Correção de níveis de tensão Quando os níveis de tensão se mantiverem fora dos limites adequados estabelecidos pelas legislações vigentes, as diversas alternativas apresentadas a seguir podem ser analisadas técnica e economicamente, em função da situação específica do projeto, como recursos adicionais para solução do problema. ― Regulação de tensão na subestação A regulação de tensão em subestações depende exclusivamente do tipo de subestação de cada sistema. Página 38 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Podemos ter subestações dotadas com banco de reguladores de tensão, ou subestações com banco automático de capacitores, ou ainda subestações com transformadores dotados com comutação automática (LTC). Desta forma, os níveis de tensão na saída da subestação podem ser: sem regulação; com regulação automática constante; com regulação automática com compensador de queda. ― Regulação na rede primária De posse de perfis de tensão do horário de carga máxima e horário de carga mínima, onde estão indicadas as diversas parcelas de queda de tensão correspondentes a cada componente do sistema em estudo, para se obter uma melhoria da faixa da variação da tensão na rede primária, utilizam-se reguladores de tensão ou bancos automáticos de capacitores, instalados ao longo da rede primária. ― Regulação com compensador de queda Quando forem instalados reguladores de tensão, pode ser utilizado, o recurso do compensador de queda de tensão (LDC) para um melhor aproveitamento dos níveis de tensão, uma vez que tais equipamentos possibilitam um estreitamento da faixa de variação de tensão. ― Mudança de “tap” em transformador A mudança de “tap” nos transformadores de distribuição pode ser uma solução para melhorar o nível de tensão na rede secundária. Entretanto, essa solução deve ser criteriosamente analisada, uma vez que por ocasião de manobras, os transformadores podem se encontrar com “tap” em posição desfavorável à nova tensão. O recurso de se utilizar a mudança de “tap” pode ser aplicado observando-se o perfil de tensão nos períodos de carga máxima no ponto onde se encontra o transformador a ser corrigido, de tal forma que os níveis de tensão na primária ou secundária não ultrapassem os limites máximos e mínimos estabelecidos por esta norma. 6.1.10.2 Compensação de reativos As compensações de reativos são feitas utilizando-se bancos de capacitores, tendo em vista seu baixo custo em relação a outros equipamentos convencionais, bem como a sua facilidade de aplicação, manuseio e acompanhamento de seu desempenho. a) Sistema primário Os benefícios resultantes da instalação de bancos de capacitores na rede primária são: ― correção do fator de potência; ― diminuição da carga em kVA da fonte supridora e circuitos, liberando capacidade para ligação de cargas adicionais; ― elevação da tensão na carga; ― redução do componente atrasado da corrente do circuito e como consequência, redução das perdas; ― melhoria na regulação do sistema, quando adequadamente instalados e automatizados; ― fornecimento de potência reativa perto da carga. Independentemente do motivo da instalação dos capacitores, o sistema usufruirá sempre de todos os benefícios acima relacionados, apenas que, conforme as características próprias de cada sistema é dado maior ênfase a este ou aquele benefício. Evidentemente, na aplicação de capacitores, cada caso é diferente de outro, não se podendo fixar regras rígidas, nem a respeito da localização dos bancos, nem com relação ao Página 39 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica grau de importância dos resultados futuramente obtidos, requerendo assim, um estudo pormenorizado, baseado no conhecimento perfeito do sistema. b) Sistema secundário Conscientizar e orientar os consumidores, cujas atividades econômicas demandam uso de numerosos motores, para que utilizem capacitores de baixa tensão agregados aos circuitos que alimentam os mesmos, para a correção do fator de potência, redundando em economia no gasto de energia. 6.2 Simbologia Devem ser adotados na elaboração dos projetos os símbolos da Norma ND.40. 6.3 Atendimento a loteamentos Os projetos de eletrificação de núcleos habitacionais e loteamentos devem ser elaborados de acordo com as normas ND.12 para rede aérea primária e ND.25 para rede aérea secundária. Caso seja de interesse a construção de rede subterrânea, deve ser consultada a norma ND.46. 6.3.1 Apresentação do Projeto Devem constar do projeto os seguintes documentos e desenhos: a) carta de encaminhamento; b) projeto da rede, constando de: ― memorial descritivo; ― planta de situação, contendo equipamentos da Elektro (chave, transformador) com o respectivo número de confiabilidade; ― projetos das redes primárias e secundárias. ― relação de material clara e precisa informando explicitamente as especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos. ― planta civil do loteamento e documento de aprovação junto aos órgãos competentes. ― anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s) ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e execução de obra. c) Devem constar do projeto os seguintes dados: ― lotes a serem ligados; ― postes a serem instalados com as suas características; ― condutores primários e secundários com respectivas bitolas e número de fases; ― transformadores com os respectivos dispositivos de proteção; ― equipamentos de proteção e manobra da rede; ― poste ELEKTRO de onde derivará a extensão; ― aterramento; ― indicação da carga prevista no ponto de ligação dos clientes de alto consumo ou que possuam cargas especiais; ― quadro de cálculo de queda de tensão da rede secundária; ― quadro de cálculo de esforço mecânico dos postes; Página 40 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ― Iluminação pública com indicação do tipo e potências das lâmpadas e comando utilizado e fases de ligação. Na folha do projeto rede de distribuição deve ser reservado um espaço para aprovação da ELEKTRO. 6.4 Iluminação pública 6.4.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública Iluminâncias Os níveis de iluminância devem atender a ABNT NBR 5101. Tensão de alimentação Os circuitos de carga são alimentados em 220 V. 6.4.1.1.1 Luminárias As luminárias devem ABNT NBR 15129. 6.4.1.1.2 possuir equipamentos auxiliares integrados, conforme Comando O comando da luminária será individual por meio de relé fotoeletrônico intercambiável, 220 V – 1 000 W, instalado na luminária com equipamentos auxiliares integrados. Condutores para ligação da luminária integrada Os condutores para ligação da luminária à rede de distribuição devem ser de cobre isolado em XLPE com cobertura de PVC/ST2, 0,6/1,0 kV, próprio para uso ao tempo, conforme ABNT NBR 7285 e ter as seguintes características: ― seções nominais de 1,5 mm2 para lâmpadas até 150 W e 2,5 mm2 para lâmpadas acima de 150 W; ― um condutor de cor preta e outro de cor vermelha. Aterramento dos reatores Para o aterramento dos reatores utilizar fio de alumínio nu de bitola 4 AWG, conforme ABNT NBR 5118. Ferragens e braço de iluminação pública As ferragens e o braço de iluminação pública devem atender às ABNT NBR 8158 e ABNT NBR 8159. No projeto e execução de iluminação pública devem ser atendidas as condições técnicas de segurança, proteção e operação adequadas definida nas normas técnicas nacionais e complementadas pelas normas da ELEKTRO. 6.4.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição existentes O projeto de iluminação pública deve atender às diretrizes definidas em 6.4.1. Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender o disposto na ND.10. 6.4.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública O projeto da rede de distribuição (rede nova ou extensão de rede) a ser construída pelo interessado deve atender às diretrizes definidas em 6.3 da ND.25, naquilo que for aplicável, e das normas citadas em 4.2, referentes aos critérios para projeto, à montagem das estruturas e à utilização de materiais e equipamentos a serem adquiridos de fornecedores homologados pela ELEKTRO. Página 41 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica O projeto de iluminação deve atender às diretrizes definidas em 6.4.1, quando pertinentes. Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender o disposto na ND.10. 6.4.4 Apresentação de projeto de iluminação pública O projeto de iluminação pública deve ser apresentado em folhas de formato padronizado pela ABNT com espaço reservado para carimbo da ELEKTRO e ser assinado pelo responsável técnico, com indicação do nome por extenso e número ou visto do CREA da Região. Na apresentação do projeto devem ser fornecidos os seguintes documentos e desenhos: a) carta de encaminhamento; b) projeto completo de iluminação pública, com: • memorial descritivo; • indicação do tipo e potências das lâmpadas; • relação de material que deve ser clara e precisa informando explicitamente as especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos. • anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s) ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e execução de obra. Na folha do projeto de iluminação pública deve ser reservado um espaço para aprovação da ELEKTRO. Página 42 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica TABELAS Página 43 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Página 44 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 1 Demanda diversificada média por consumidor Demanda diversificada média por consumidor kVA Quantidade de consumidores Classe de consumidores Baixo Médio Alto Extra alto 1a5 0,99 1,64 4,80 19,50 6 a 10 0,88 1,52 4,21 15,16 11 a 15 0,77 1,39 3,63 11,57 16 a 20 0,69 1,28 3,02 8,08 21 a 25 0,64 1,16 2,61 6,58 26 a 30 0,59 1,05 2,23 5,18 31 a 40 0,55 0,94 1,83 3,81 mais de 40 0,51 0,85 1,45 2,50 Tabela 2 Fatores de carga e demanda típicos por atividade Consumidores ligados em baixa tensão Atividade Fator de demanda típico Fator de carga típico Laticínio 0,38 0,18 Fábrica de roupas 0,29 0,16 Beneficiamento de cereais 0,35 0,17 Carpintaria 0,28 0,11 Serraria 0,34 0,25 Fábrica de plásticos 0,42 0,24 Fábrica de bebidas 0,30 0,21 Fábrica de calçados 0,32 0,30 Supermercado 0,55 0,54 Restaurante 0,39 0,19 Posto de gasolina 0,51 0,49 Oficina mecânica 0,28 0,27 Padaria 0,23 0,19 Hotel 0,27 0,28 Bar 0,60 0,44 Sorveteria 0,53 0,18 Página 45 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 3 Fatores de carga e demanda típicos por classe de consumo Consumidores ligados em baixa tensão Classe de consumo Fator de demanda típico Fator de carga típico Comércio, serviços e outras atividades 0,42 0,30 Industrial 0,32 0,23 Rural 0,28 0,21 Poder público 0,51 0,39 Tabela 4 Fator de coincidência para grupo de consumidores Quantidade de consumidores Fator de redução da demanda 1 1,00 2 0,90 3 0,87 4 0,83 5 0,80 6 0,78 7 0,76 8 0,74 9 0,72 10 0,70 11 0,68 12 ou mais 0,66 Página 46 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 5 Fatores de crescimento de carga Crescimento anual % ANOS 3 4 5 6 7 8 9 10 5 1,16 1,22 1,28 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63 6 1,19 1,26 1,34 1,42 1,50 1,59 1,69 1,79 7 1,23 1,31 1,40 1,50 1,61 1,72 1,84 1,97 8 1,26 1,36 1,47 1,59 1,71 1,85 2,00 2,16 9 1,30 1,41 1,54 1,68 1,83 1,99 2,17 2,37 10 1,33 1,46 1,61 1,77 1,95 2,14 2,36 2,59 11 1,37 1,52 1,69 1,87 2,08 2,31 2,56 2,84 12 1,41 1,57 1,76 1,97 2,21 2,48 2,77 3,11 12 1,44 1,63 1,84 2,08 2,35 2,66 3,00 3,39 14 1,48 1,69 1,93 2,20 2,50 2,85 3,25 3,71 15 1,52 1,75 2,01 2,31 2,66 3,06 3,52 4,05 Tabela 6 Motores monofásicos Potência nominal, potência absorvida da rede em kW e kVA, correntes nominais e de partida Potência nominal cv ou HP Potência absorvida da rede Corrente nominal A Corrente de partida A fp médio kW kVA 110 V 220 V 110 V 220 V 1/4 0,42 0,66 5,9 3,0 27 14 0,63 1/3 0,51 0,77 7,1 3,5 31 16 0,66 1/2 0,79 1,18 11,6 5,4 47 24 0,67 3/4 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67 1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73 1½ 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71 2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73 3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79 5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83 7½ 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80 10 9,31 11,64 - 52,9 - 260 0,80 12 ½ 11,58 14,94 - 67,9 - 330 0,78 15 13,72 16,94 - 77,0 - 408 0,81 NOTA 1 Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes. NOTA 2 As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não forem disponíveis os dados de placa dos motores ou de catálogos do fabricante. Página 47 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 7 Motores trifásicos Potência nominal, potência absorvida da rede em kW e kVA, correntes nominais e de partida. Potência nominal cv ou HP Potência absorvida da rede Corrente nominal A Corrente de partida A fp médio kW kVA 380 V 220 V 380 V 220 V 1/3 0,39 0,65 0,9 1,7 4,1 7,1 0,61 1/2 0,58 0,87 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66 3/4 0,83 1,26 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66 1 1,05 1,52 2,3 4,0 11,9 20,7 0,69 1½ 1,54 2,17 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71 2 1,95 2,70 4,1 7,1 25,0 44,3 0,72 3 2,95 4,04 6,1 10,6 38,0 65,9 0,73 4 3,72 5,03 7,6 13,2 43,0 74,4 0,74 5 4,51 6,02 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75 7½ 6,57 8,65 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76 10 8,89 11,54 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77 12 ½ 10,85 14,09 21,3 37,0 156,0 270,5 0,77 15 12,82 16,65 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77 20 17,01 22,10 33,5 58,0 243,7 422,1 0,77 25 20,92 25,83 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81 30 25,03 30,52 46,2 80,1 326,7 566,0 0,82 40 33,38 39,74 60,2 104,3 414,0 717,3 0,84 50 40,93 48,73 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84 60 49,42 58,15 88,1 152,6 632,6 1 095,7 0,85 75 61,44 72,28 109,5 189,7 743,6 1 288,0 0,85 100 81,23 95,56 144,8 250,8 934,7 1 619,0 0,85 125 100,67 117,05 177,3 307,2 1 162,7 2 014,0 0,86 150 120,09 141,29 214,0 370,8 1 455,9 2 521,7 0,85 200 161,65 190,18 288,1 499,1 1 996,4 3 458,0 0,85 NOTA 1 Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes. NOTA 2 As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não forem disponíveis os dados de placa dos motores ou de catálogos do fabricante. Página 48 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 8 Capacidade térmica dos condutores – Redes primárias existentes Cabo de alumínio – CA Cabo de cobre Bitola AWG/MCM Capacidade de condução de corrente a Seção nominal mm2 Capacidade de condução de corrente a A 2 152 25 173 2/0 235 35 221 4/0 314 70 333 336,4 419 120 500 477 519 - - a Para condutores a 75 ºC, ar a 25 ºC, vento a 2,25 km/h e frequência 60 Hz. Tabela 9 Queda de tensão de rede primária Cruzeta de 2,00 m – espaçamento equivalente de 1,133 m Condutor XL(60Hz) Ω/km ∆V % / MVA . km 25 mm 2 0,806 0,470 0,486 35 mm 2 0,576 0,455 0,372 70 mm2 0,288 0,426 0,227 0,168 0,407 0,165 2 AWG 0,948 0,456 0,552 2/0 AWG 0,473 0,430 0,317 4/0 AWG 0,298 0,413 0,229 336,4 MCM 0,188 0,391 0,171 477 MCM 0,133 0,378 0,142 Seção/Bitola Cobre Tipo R(50º) Ω/km Alumínio CA 120 mm 2 13,8 kV Tabela 10 Capacidade térmica dos condutores - Redes secundárias existentes Alumínio – CA a Cobre Bitola AWG Capacidade de condução de corrente a Seção mm2 Capacidade de condução de corrente a - - 25 173 2 152 35 221 2/0 235 70 333 4/0 314 120 500 Para condutores a 75 ºC, ar a 25 ºC, vento a 2,25 km/h e frequência 60 Hz. Página 49 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 11 Queda de tensão secundária – Redes existentes com cabos de alumínio CA Queda de tensão (%/kVA X 100 m) 3 Fases + Neutro; e.e. = 0,252 m Configuração AWG-MCM 3 x 4 (4) fp = 0,92 a 0,315 3 x 2 (2) 0,208 3 x 1/0 (2) a 0,140 3 x 2/0 (2) 0,116 3 x 4/0 (2/0) 0,081 3 x 336,4 (2/0) b 0,058 2 Fases + Neutro; e.e. = 0,252 m Configuração AWG-MCM 2 x 4 (4) fp = 0,92 a 0,709 2 x 2 (2) 2 x 1/0 (2) 0,468 a 0,365 2 x 2/0 (2) 0,329 1 Fase + Neutro; e.e. = 0,200 m Configuração AWG-MCM fp = 0,92 1 X 4 (4) a 1,882 1 X 2 (2) 1 X 1/0 (2) 1,239 a 1,034 1 X 2/0 (2) a b 0,962 Condutores não padronizados. Condutor não padronizado para utilização em rede secundária. e.e. = espaçamento equivalente. Nos cálculos da Tabela 11, Tabela 12 e Tabela 13 foram utilizadas as seguintes expressões: a) Rede trifásica: 3 fases (220 V): R × cos ϕ + X × sen ϕ ∆V% = × 10 4 2 V b) Rede bifásica: 2 fases + neutro (220 V): R φ + R N 1,5 × 10 4 X + XN × cos ϕ + φ × sen ϕ × ∆V% = 2 2 V2 c) Rede monofásica: 1 fase + neutro (127 V): [ ] ∆V% = (R φ + RN ) × cos ϕ + (X φ + XN ) × sen ϕ × 10 4 V2 Sendo: Rø: resistência do condutor fase (Ω/km) Xø: reatância indutiva do condutor fase (Ω/km) Rn : resistência do condutor neutro (Ω/km) Xn: reatância indutiva do condutor neutro (Ω/km) Página 50 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 12 Queda de tensão secundária – Redes existentes com cabos de cobre (AWG) Queda de tensão (%/kVA X 100 m) Configuração 3 Fases x Neutro; e.e. = 0,252 m AWG fp = 0,92 a 3 x 6 (6) 0,313 a 3 x 4 (4) 0,208 a 3 x 2 (4) 0,142 a 3 x 2/0 (2) 0,082 a 3 x 4/0 (2/0) 0,059 Configuração 2 Fases x Neutro; e.e. = 0,252 m AWG fp = 0,92 a 2 x 6 (6) 0,705 a 2 x 4 (4) 0,469 a 2 x 2 (4) 0,369 Configuração 1 Fases x Neutro; e.e. = 0,200 m AWG fp = 0,92 a 1 x 6 (6) 1,880 a 1 x 4 (4) 1,251 a 1 x 2 (4) 1,050 a Condutores não padronizados. e.e. = espaçamento equivalente. Tabela 13 Queda de tensão secundária – Redes existentes com cabos de cobre (mm2) Queda de tensão (%/kVA X 100 m) 3 fases + neutro; e.e = 0,252 m Configuração 2 mm fp = 0,92 3 x 25 (25) 0,182 3 x 35 (25) 0,137 3 x 70 (35) 0,080 3 x 120 (70) 0,056 2 fases + neutro; e.e. = 0,252 m Configuração 2 mm fp = 0,92 2 x 25 (25) 0,410 2 x 35 (25) 0,342 1 fase + neutro; e.e. = 0,200 m Configuração mm2 fp = 0,92 1 x 25 (25) 1,085 1 x 35 (25) 0,950 e.e. = espaçamento equivalente. Página 51 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 14 Cabos para ligação de transformador na rede secundária Transformador trifásico kVA 30 Cabo de cobre isolado 0,6/1 kV a mm2 70 45 70 75 70 112,5 120 150 185 225 240 300 300 a Cabo de cobre singelo com isolação em XLPE, temperatura máxima no condutor 90 ºC, temperatura ambiente 30 ºC, conforme padronização ND.01. Tabela 15 Resistências nominais dos postes padronizados 9m 11 m Concreto circular daN 12 m 200 200 200 - - 400 400 400 - - 600 600 600 600 - 1 000 1 000 1 000 1 000 1 000 - 1 500 1 500 1 500 NOTA 14 m 16 m Para poste duplo T consultar a norma ND.13. Página 52 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 16 Postes para instalação de transformador Transformador trifásico kVA Poste de concreto circular m/daN 30 – 45 a – 75 – 112,5 – 150 b 12/400 225 – 300 c 12/600 Os valores são para estruturas em tangente. No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos simples (fim de linha), deve ser feito o dimensionamento do poste de acordo com as resultantes dos esforços, sendo a resistência nominal mínima a indicada na tabela. — — a Para transformadores até 45 kVA pode-se usar poste de 12/200 daN, desde que instalado em estrutura sem chaves-fusíveis e a tração resultante devido aos ramais de ligação (ver Tabela 19 e Tabela 20), no mesmo lado da instalação do transformador não ultrapasse 112 daN. b Para transformadores até 150 kVA pode-se usar poste de 12/400, desde que as trações devidas aos ramais de ligação (ver Tabela 19 e Tabela 20), no mesmo lado da instalação do transformador, não ultrapasse a 216 daN. c Para transformador de 225 kVA e 300 kVA pode-se usar poste de 12/600, desde que as trações devidas aos ramais de Iigação (ver Tabela 19 e Tabela 20), no mesmo lado da instalação do transformador, não ultrapasse 368 daN. Tabela 17 Postes para instalação de seccionadores e encabeçamentos Condutores da rede primária Postes para instalação de seccionadores daN Cabo 4/0 alumínio – CA e 70 mm2 cobre 400 Cabo 336,4 MCM e 477 MCM alumínio – CA e 120 mm2 cobre 600 Os valores são para estruturas em tangente. No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos simples (fim de rede), deve ser feito o dimensionamento do poste de acordo com as resultantes dos esforços, sendo a resistência nominal mínima a indicada na tabela. — — Página 53 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 18 Engastamento de postes Poste de concreto circular Tipo de terreno 200 daN 400 daN 600 daN Normal Simples Subsolo (tora de 1 000 mm) Subsolo (tora de 1 500 mm) Baixa consistência Subsolo (tora de 1 000 mm) Subsolo (tora de 1 500 mm) Base concretada NOTA Classificação dos tipos de terrenos para efeito desta norma: - terrenos de muito baixa consistência: terrenos de mangues, pântanos, alagadiços, brejos e semelhantes; - terrenos de baixa consistência: terrenos de faixa litorânea, terrenos arenosos, aterros e semelhantes; - terrenos normais ou de consistência normal: é o caso de terra firme, terra compactada, terrenos com alguma pedra e semelhantes. Para postes com resistência nominal de 600 daN ou superior a base concretada pode ser substituída por estai de subsolo, somente para os casos comprovados de alta resistência do solo. São previstos engastamentos para postes a serem instalados em terrenos normais, ou em terrenos de baixa consistência; para terrenos de muito baixa consistência, onde forem impraticáveis os engastamentos previstos, cada caso deve ter uma solução adequada às condições do local, que inclui a utilização de sapatas de pântano, ou sapatas de concreto, até mesmo de dimensões superiores às padronizadas. As toras de subsolo devem ser dispostas perpendicularmente à força resultante da solicitação dos condutores. Caso não seja possível a utilização de tora de madeira para o poste com resistência nominal de 400 daN, deve ser efetuada uma concretagem da base, aplicada diretamente a uma vala de 0,60 m de diâmetro e utilizando a seguinte quantidade de material: cimento = 62 kg; areia = 0,12 m3; pedra = 0,22 m3 e água = 31 L. Nos locais onde os postes correm maior risco de abalroamento, os mesmos podem ser projetados com um metro a mais de comprimento do que o necessário e mesma resistência nominal, fazendo engastamento simples com profundidade aumentada de 1,0 (um) metro. Somente no caso do poste necessário ser de 11/1 500 e for projetado o de 12/1 500, apesar da profundidade do engastamento ser aumentada de 1,0 (um) metro passando a 2,70 m, haverá necessidade do mesmo ter a sua base concretada (ver norma ND.02). Em substituição à base concretada, os postes podem opcionalmente ser engastados com um metro a mais devendo, entretanto ser analisada e avaliada a possibilidade de execução, tendo em vista os tipos de terrenos. Os postes podem ser engastados com um metro a mais em terrenos inclinados ou sujeitos à erosão, e em locais onde não haja possibilidade de projetar escoramento algum. Página 54 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 19 Trações de projeto de ramal de ligação com cabo multiplexado de alumínio Ramal de ligação mm2 Vão m Até 20 Acima de 20 até 30 D10 7 16 T10 11 25 Q10 16 36 D16 11 25 T16 16 36 Q16 23 52 T25 26 59 Q25 38 86 PB35 56 126 PB50 68 153 PB70 89 199 PB120 140 315 NOTA Os valores informados referem-se as trações do ramal de ligação no seu ponto de fixação. Página 55 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 20 Tração de projeto de ramal de ligação com cabo multiplexado de cobre Vão m Ramal de ligação mm2 Até 20 Acima de 20 até 30 D10 20 44 T10 31 69 Q10 42 93 T16 48 107 Q16 64 144 T25 73 163 Q25 98 221 Q35 137 308 Q50 185 416 Q70 260 585 NOTA Os valores informados referem-se as trações do ramal de ligação no seu ponto de fixação. Página 56 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 21 Trações de projeto – Rede existente Alumínio – CA Bitola Tração de projeto AWG/MCM daN a 4 60 2 86 2/0 173 4/0 274 336,4 436 477 619 a Bitola AWG 6a 4a 2a 2/0 a 4/0 a Seção mm2 25 35 70 120 Cobre Tração de projeto daN 60 107 171 342 544 Tração de projeto daN 106 155 296 568 Condutores não padronizados. NOTA Os valores de tração são por fase. Página 57 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 22 Flechas de cabo alumínio CA – sem vento Cabo básico 2 AWG Vão m Temperatura ºC 5 0 0,00 0,01 0,03 5 0,00 0,02 10 0,01 15 10 15 20 25 30 35 0,05 0,08 0,12 0,17 0,04 0,07 0,11 0,15 0,20 0,02 0,05 0,09 0,14 0,19 0,25 0,01 0,04 0,08 0,12 0,17 0,23 0,30 20 0,02 0,06 0,10 0,16 0,22 0,28 0,35 25 0,04 0,08 0,13 0,19 0,26 0,33 0,40 30 0,05 0,10 0,16 0,23 0,30 0,37 0,45 35 0,06 0,12 0,19 0,26 0,33 0,41 0,50 40 0,07 0,14 0,21 0,29 0,37 0,45 0,54 45 0,07 0,15 0,23 0,31 0,40 0,49 0,59 50 0,08 0,16 0,25 0,34 0,43 0,53 0,63 Flecha m Vão m Temperatura ºC 40 0 0,22 0,27 0,34 5 0,26 0,32 10 0,31 15 45 50 55 60 65 70 75 0,41 0,48 0,57 0,66 0,76 0,39 0,47 0,56 0,65 0,74 0,84 0,38 0,46 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93 0,37 0,44 0,52 0,61 0,71 0,80 0,91 1,02 20 0,43 0,51 0,59 0,68 0,78 0,88 0,99 1,11 25 0,48 0,57 0,66 0,75 0,85 0,96 1,07 1,19 30 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93 1,04 1,15 1,27 35 0,59 0,68 0,78 0,89 1,00 1,11 1,23 1,35 40 0,64 0,74 0,84 0,95 1,06 1,18 1,30 1,43 45 0,69 0,79 0,90 1,01 1,12 1,25 1,37 1,50 50 0,73 0,84 0,95 1,07 1,19 1,31 1,44 1,57 Flecha m Página 58 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 22 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 0,86 0,97 1,09 5 0,95 1,07 10 1,05 15 85 90 95 100 105 110 1,22 1,35 1,49 1,63 1,19 1,32 1,35 1,60 1,74 1,16 1,29 1,42 1,56 1,70 1,85 1,14 1,26 1,39 1,52 1,66 1,81 1,96 20 1,23 1,35 1,48 1,62 1,77 1,91 2,07 25 1,31 1,44 1,58 1,72 1,86 2,02 2,17 30 1,40 1,53 1,67 1,81 1,96 2,11 2,28 35 1,48 1,62 1,76 1,90 2,05 2,21 2,37 40 1,56 1,70 1,84 1,99 2,14 2,30 2,47 45 1,64 1,78 1,93 2,08 2,23 2,40 2,56 50 1,71 1,86 2,01 2,16 2,32 2,48 2,65 Flecha m Vão m Temperatura ºC 115 0 1,78 1,94 2,11 2,28 5 1,90 2,06 2,23 10 2,01 2,17 15 2,12 20 120 125 130 135 140 145 150 2,46 2,64 2,83 3,03 2,40 2,58 2,77 2,96 3,16 2,34 2,52 2,70 2,89 3,09 3,29 2,29 2,46 2,64 2,82 3,01 3,21 3,41 2,23 2,40 2,57 2,75 2,94 3,13 3,33 3,54 25 2,34 2,51 2,68 2,87 3,05 3,25 3,45 3,66 30 2,44 2,61 2,79 2,98 3,17 3,36 3,56 3,77 35 2,54 2,72 2,90 3,08 3,28 3,47 3,68 3,99 40 2,64 2,82 3,00 3,19 3,38 3,58 3,79 4,00 45 2,74 2,92 3,10 3,29 3,49 3,69 3,90 4,11 50 2,83 3,01 3,20 3,39 3,59 3,79 4,00 4,22 Flecha m Página 59 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 23 Flechas dos cabos de cobre – sem vento Cabo básico 25 mm2 de cobre Vão m Temperatura ºC 5 0 0,01 0,02 0,06 5 0,01 0,03 10 0,01 15 10 15 20 25 30 35 0,10 0,15 0,22 0,30 0,07 0,12 0,18 0,25 0,34 0,04 0,08 0,14 0,21 0,28 0,37 0,02 0,05 0,10 0,16 0,23 0,32 0,41 20 0,03 0,07 0,12 0,19 0,26 0,35 0,44 25 0,04 0,08 0,14 0,21 0,29 0,38 0,48 30 0,04 0,10 0,16 0,24 0,32 0,41 0,51 35 0,05 0,11 0,18 0,26 0,34 0,44 0,54 40 0,06 0,12 0,20 0,28 0,37 0,46 0,57 45 0,06 0,14 0,21 0,30 0,39 0,49 0,60 50 0,07 0,15 0,23 0,32 0,41 0,52 0,63 Flecha m Vão m Temperatura ºC 40 0 0,39 0,50 0,61 5 0,43 0,54 10 0,47 15 45 50 55 60 65 70 75 0,74 0,88 1,04 1,20 1,38 0,66 0,79 0,93 1,09 1,26 1,44 0,58 0,70 0,84 0,98 1,14 1,31 1,49 0,51 0,62 0,75 0,88 1,03 1,19 1,36 1,54 20 0,55 0,66 0,79 0,93 1,08 1,24 1,41 1,59 25 0,58 0,70 0,83 0,97 1,12 1,28 1,46 1,64 30 0,62 0,74 0,87 1,01 1,16 1,33 1,50 1,69 35 0,65 0,78 0,91 1,05 1,21 1,37 1,55 1,74 40 0,69 0,81 0,95 1,09 1,25 1,42 1,59 1,78 45 0,72 0,85 0,99 1,13 1,29 1,46 1,64 1,83 50 0,75 0,88 1,02 1,17 1,33 1,50 1,68 1,87 Flecha m Página 60 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 23 (continuação) Temperatura ºC 80 0 1,57 1,78 1,99 5 1,63 1,83 10 1,68 15 85 90 Temperatura ºC 95 100 105 110 2,22 2,46 2,71 2,98 2,05 2,28 2,52 2,77 3,03 1,89 2,10 2,33 2,57 2,83 3,09 1,73 1,94 2,16 2,39 2,63 2,88 3,15 20 1,79 1,99 2,21 2,44 2,69 2,94 3,21 25 1,84 2,04 2,26 2,50 2,74 3,00 3,26 30 1,89 2,10 2,32 2,55 2,79 3,05 3,32 35 1,94 2,15 2,37 2,60 2,85 3,10 3,37 40 1,98 2,20 2,42 2,65 2,90 3,16 3,43 45 2,03 2,24 2,47 2,70 2,95 3,21 3,48 50 2,08 2,29 2,52 2,75 3,00 3,26 3,53 Flecha m Temperatura ºC 130 135 Temperatura ºC 115 0 3,25 3,54 3,84 4,16 5 3,31 3,60 3,90 10 3,37 3,66 15 3,43 20 120 125 140 145 150 4,48 4,82 5,17 5,54 4,22 4,54 4,88 5,24 5,60 3,96 4,28 4,61 4,94 5,30 5,66 3,72 4,02 4,34 4,67 5,00 5,36 5,72 3,49 3,78 4,08 4,40 4,72 5,06 5,42 5,78 25 3,54 3,83 4,14 4,45 4,78 5,12 5,48 5,84 30 3,60 3,89 4,20 4,51 4,84 5,18 5,54 5,90 35 3,65 3,95 4,25 4,57 4,90 5,24 5,59 5,96 40 3,71 4,00 4,31 4,63 4,96 5,30 5,65 6,02 45 3,76 4,06 4,36 4,68 5,01 5,35 5,71 6,08 50 3,82 4,11 4,42 4,74 5,07 5,41 5,77 6,13 Flecha m Página 61 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 24 Trações horizontais de montagem Cabo de alumínio 2 AWG – CA Temperatura ºC 5 0 86 86 86 5 66 66 10 45 15 10 15 Temperatura ºC 20 25 30 35 86 86 86 86 67 68 69 70 71 47 49 51 53 56 58 26 30 34 38 42 45 48 20 13 20 25 30 34 37 41 25 8 14 19 24 28 32 35 30 6 11 16 20 24 28 31 35 5 10 14 18 22 25 28 40 4 9 12 16 20 23 26 45 4 8 11 15 18 21 24 50 4 7 10 14 17 20 23 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 86 86 86 5 72 73 10 60 15 45 50 55 60 65 70 75 86 86 86 86 86 74 74 75 76 77 77 62 63 65 66 68 69 70 51 53 55 57 59 61 63 64 20 44 46 49 51 53 55 57 59 25 39 41 44 47 49 51 53 55 30 35 38 40 43 45 47 49 51 35 32 34 37 40 42 44 46 48 40 29 32 35 37 39 42 44 46 45 27 30 32 35 37 39 42 44 50 25 28 31 33 35 38 40 42 Tração daN Página 62 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 24 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 86 86 86 5 78 78 10 71 15 85 90 95 100 105 110 86 86 86 86 79 79 80 80 81 72 73 74 74 75 76 65 67 68 68 70 71 72 20 61 62 63 65 66 67 68 25 57 58 60 61 62 64 65 30 53 55 56 58 59 61 62 35 50 52 54 55 57 58 59 40 48 49 51 53 54 56 57 45 45 47 49 51 52 54 55 50 43 45 47 49 50 52 53 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 86 86 86 86 5 81 81 82 10 76 77 15 72 20 120 125 130 135 140 145 150 86 86 86 86 82 82 82 83 83 77 78 78 79 79 80 73 74 75 75 76 76 77 60 70 71 71 72 73 73 74 25 66 67 68 69 69 70 71 72 30 63 64 65 66 67 68 69 70 35 61 62 63 64 65 66 67 67 40 58 60 61 62 63 64 65 66 45 56 58 59 60 61 62 63 64 50 54 56 57 58 59 60 61 62 Tração daN Página 63 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 25 Trações horizontais de montagem Cabo de alumínio 2/0 AWG – CA Vão m Temperatura ºC 5 0 173 173 173 5 132 133 10 91 15 10 15 20 25 30 35 173 173 173 173 134 136 138 140 142 94 98 103 107 112 116 53 61 69 77 84 90 96 20 26 39 50 59 67 75 81 25 16 28 39 48 57 64 71 30 12 23 32 41 49 56 63 35 10 19 28 36 44 51 57 40 9 17 25 32 39 46 52 45 8 15 23 30 36 43 49 50 7 14 21 27 34 40 46 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 173 173 173 5 144 146 10 120 15 45 50 55 60 65 70 75 173 173 173 173 173 147 149 151 152 154 155 123 127 130 133 136 138 140 101 106 111 115 119 122 125 128 20 88 93 98 103 107 111 115 118 25 77 83 88 93 98 102 106 110 30 69 75 81 86 90 95 99 103 35 63 69 74 79 84 89 93 97 40 58 64 69 74 79 84 88 92 45 54 60 65 70 75 79 83 87 50 51 56 61 66 71 75 79 83 Tração daN Página 64 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 25 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 173 173 173 5 156 157 10 142 15 85 90 95 100 105 110 173 173 173 173 158 159 160 161 162 144 146 148 149 151 152 131 134 136 138 140 142 144 20 121 124 127 130 132 134 136 25 113 117 120 122 125 128 130 30 107 110 113 116 119 122 124 35 101 104 108 110 114 116 119 40 96 99 103 106 109 112 114 45 91 95 98 101 105 107 110 50 87 91 94 98 101 104 107 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 173 173 173 173 5 162 163 164 10 153 154 15 145 20 120 125 130 135 140 145 150 173 173 173 173 164 165 165 166 166 155 156 157 158 159 160 147 148 149 151 152 153 154 138 140 142 143 145 146 147 149 25 132 134 136 138 139 141 142 144 30 126 129 131 133 134 136 138 139 35 121 124 126 128 130 132 134 135 40 117 119 122 124 126 128 130 132 45 113 115 118 120 122 124 126 128 50 109 112 114 117 119 121 123 125 Tração daN Página 65 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 26 Trações horizontais de montagem Cabo de alumínio 4/0 AWG – CA Vão m Temperatura ºC 5 0 274 274 274 5 209 211 10 144 15 10 15 20 25 30 35 274 274 274 274 213 216 219 222 225 149 156 163 170 177 184 84 97 110 122 133 144 153 20 41 62 79 94 107 119 130 25 25 45 62 77 90 102 113 30 19 36 51 65 78 90 100 35 16 31 45 57 69 80 91 40 14 27 40 52 63 73 83 45 13 25 36 47 58 68 77 50 12 23 33 44 54 63 72 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 274 274 274 5 228 232 10 190 15 45 50 55 60 65 70 75 274 274 274 274 274 235 237 240 242 244 247 196 202 207 211 216 220 223 161 169 176 183 189 194 199 204 20 139 148 156 164 170 177 183 188 25 123 132 141 149 156 163 169 175 30 110 120 128 136 144 151 158 164 35 101 110 118 126 134 141 148 154 40 93 102 110 118 126 133 140 146 45 86 95 103 111 119 126 132 139 50 81 90 98 105 113 120 126 133 Tração daN Página 66 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 26 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 275 275 275 5 248 250 10 226 15 85 90 95 100 105 110 275 275 275 275 252 253 255 256 257 230 232 235 237 240 242 208 212 216 220 223 226 228 20 193 198 202 206 210 213 217 25 180 186 190 195 199 203 206 30 169 175 180 185 189 193 197 35 160 166 171 176 181 185 189 40 152 158 163 168 173 178 182 45 145 151 156 161 166 171 175 50 139 144 150 155 160 165 169 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 275 275 275 275 5 258 259 260 10 244 245 15 231 20 120 125 130 135 140 145 150 275 275 275 275 261 262 263 263 264 247 249 250 251 253 254 233 236 238 240 241 243 245 220 223 225 228 230 232 234 236 25 210 213 216 219 222 224 226 229 30 201 205 208 211 214 217 219 222 35 193 197 200 204 207 210 213 216 40 186 190 194 197 200 203 206 209 45 180 184 187 191 194 198 201 204 50 174 178 182 185 189 192 196 199 Tração daN Página 67 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 27 Trações horizontais de montagem Cabo de alumínio 336,4 MCM – CA Vão m Temperatura ºC 5 0 436 436 436 5 333 335 10 230 15 10 15 20 25 30 35 436 436 436 436 339 343 348 353 358 237 248 259 272 282 293 133 154 175 194 212 228 243 20 65 99 126 150 171 189 206 25 40 72 98 122 143 162 179 30 31 58 82 104 124 142 159 35 25 49 71 91 110 128 144 40 22 43 63 82 100 117 133 45 20 39 57 75 92 108 123 50 18 36 53 70 85 101 115 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 436 436 436 5 363 368 10 303 15 45 50 55 60 65 70 75 436 436 436 436 436 373 377 381 385 389 392 312 321 329 336 343 349 355 257 269 280 291 300 309 317 325 20 221 235 248 230 271 281 291 299 25 195 210 224 236 248 259 269 278 30 175 190 204 217 229 240 251 260 35 160 174 188 201 213 224 235 245 40 148 162 175 188 200 211 222 232 45 137 151 164 177 189 200 211 221 50 129 142 155 167 179 190 201 211 Tração daN Página 68 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 27 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 437 437 437 5 395 398 10 360 15 85 90 95 100 105 110 437 437 437 437 400 403 405 407 409 365 370 374 378 381 384 331 338 344 349 354 359 363 20 307 315 321 328 334 339 345 25 287 295 303 310 316 323 328 30 270 278 286 294 301 308 314 35 255 263 272 280 287 294 301 40 242 251 259 267 275 282 289 45 230 240 248 256 264 272 279 50 221 230 238 247 255 262 269 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 437 437 437 437 5 411 412 414 10 387 390 15 367 20 120 125 130 135 140 145 150 437 437 437 437 415 416 418 419 420 393 395 398 400 402 404 371 375 378 381 384 387 389 349 354 358 362 366 369 373 376 25 334 339 344 348 352 356 360 364 30 320 325 330 335 340 344 349 352 35 307 313 319 324 329 333 338 342 40 296 302 308 313 319 324 328 333 45 285 292 298 304 309 314 319 324 50 276 283 289 295 300 306 311 316 Tração daN Página 69 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 28 Trações horizontais de montagem Cabo de alumínio 477 MCM – CA Vão m Temperatura ºC 5 0 618 618 618 5 472 475 10 326 15 10 15 20 25 30 35 618 618 619 619 480 486 493 500 508 337 351 368 384 400 415 189 218 248 275 300 324 344 20 93 140 179 212 242 268 292 25 57 102 140 173 203 230 254 30 43 82 116 147 175 202 226 35 36 69 100 129 156 181 205 40 32 61 90 116 141 165 188 45 28 55 81 106 130 153 174 50 26 51 75 99 121 143 163 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 619 619 619 5 515 522 10 429 15 45 50 55 60 65 70 75 619 619 619 619 619 529 535 541 546 551 556 443 455 466 477 486 495 503 364 381 397 412 426 438 449 460 20 314 334 352 359 384 399 412 424 25 277 298 317 335 351 367 381 394 30 249 270 289 307 324 340 355 369 35 227 247 267 285 302 318 333 347 40 209 229 248 266 283 300 315 329 45 195 214 233 251 267 283 299 313 50 183 202 220 237 254 270 285 299 Tração daN Página 70 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 28 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 619 619 619 5 560 564 10 511 15 85 90 95 100 105 110 619 619 619 620 568 571 574 577 580 518 524 530 535 540 545 470 479 487 495 502 509 515 20 435 446 456 465 473 481 489 25 407 418 429 439 448 457 465 30 382 394 406 416 426 436 445 35 361 373 385 397 407 417 426 40 343 356 368 379 390 400 410 45 327 340 352 364 375 385 395 50 313 326 338 350 361 372 382 Tração daN Vão m Temperatura (ºC) 115 0 620 620 620 620 5 582 584 587 10 549 553 15 521 20 120 125 130 135 140 145 150 620 620 620 620 589 590 592 594 595 557 560 564 567 570 572 526 531 536 540 544 548 552 495 502 508 513 519 524 528 533 25 473 480 487 494 500 505 511 516 30 453 461 468 475 482 488 494 500 35 435 444 452 459 466 473 479 485 40 419 428 436 444 452 459 465 472 45 405 414 422 430 438 446 453 459 50 392 401 410 418 426 434 441 448 Tração daN Página 71 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 29 Trações horizontais de montagem Cabo de cobre 25 mm2 Vão m Temperatura ºC 5 0 106 106 106 5 81 83 10 57 15 10 15 20 25 30 35 106 106 106 106 86 88 91 93 95 63 69 74 79 82 86 38 48 56 63 69 74 78 20 25 37 47 55 62 67 72 25 18 31 41 49 56 62 67 30 15 26 36 44 51 57 62 35 12 23 32 40 47 53 59 40 11 21 30 37 44 50 56 45 10 19 27 35 41 47 53 50 9 18 26 33 39 45 50 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 106 106 106 5 96 97 10 88 15 45 50 55 60 65 70 75 106 106 106 106 106 98 99 100 101 101 102 90 92 94 95 96 97 98 81 84 87 89 91 92 94 95 20 76 79 82 85 87 89 90 92 25 71 75 78 81 83 85 87 89 30 67 71 74 77 80 83 85 86 35 63 68 71 74 77 80 82 84 40 60 65 68 72 75 77 80 82 45 58 62 66 69 72 75 78 80 50 55 60 63 67 70 73 76 78 Tração daN Página 72 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 29 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 106 106 106 5 102 102 10 99 15 85 90 95 100 105 110 106 106 106 106 103 103 103 103 103 99 100 100 101 101 102 96 97 97 98 99 99 100 20 93 94 95 96 97 97 98 25 90 92 93 94 95 96 96 30 88 89 91 92 93 94 95 35 86 87 89 90 91 92 93 40 84 85 87 88 90 91 92 45 82 84 85 87 88 89 90 50 80 82 84 85 86 88 89 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 106 106 106 106 5 104 104 104 10 102 102 15 100 20 120 125 130 135 140 145 150 106 106 106 106 104 104 104 104 104 102 103 103 103 103 103 100 101 101 101 102 102 102 98 99 99 100 100 101 101 101 25 97 97 98 99 99 99 100 100 30 95 96 97 97 98 98 99 99 35 94 95 95 96 97 97 98 98 40 93 93 94 95 96 96 97 97 45 91 92 93 94 94 95 96 96 50 90 91 92 93 93 94 95 95 Tração daN Página 73 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 30 Trações horizontais de montagem Cabo de cobre 35 mm2 Vão m Temperatura ºC 5 0 155 155 155 5 119 122 10 85 15 10 15 20 25 30 35 155 155 155 155 126 130 134 137 139 93 102 109 116 121 126 55 70 83 53 102 109 115 20 36 55 65 81 91 99 106 25 27 45 60 72 82 91 98 30 22 39 53 65 75 84 92 35 18 34 48 59 70 79 87 40 16 31 43 55 65 74 82 45 15 28 40 51 61 70 78 50 14 26 38 48 58 66 74 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 155 155 155 5 141 143 10 130 15 45 50 55 60 65 70 75 155 155 155 155 155 145 146 147 148 149 150 133 136 138 140 142 143 144 120 124 128 131 134 136 138 139 20 112 117 121 125 128 131 133 135 25 105 110 115 119 123 126 129 131 30 99 105 110 114 118 122 125 127 35 94 100 105 110 114 118 121 124 40 89 95 101 106 110 114 117 120 45 85 91 97 102 107 111 114 117 50 81 88 93 99 103 108 111 115 Tração daN Página 74 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 30 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 155 155 155 5 150 151 10 145 15 85 90 95 100 105 110 155 155 155 155 152 152 152 152 152 146 147 148 148 149 150 141 142 143 144 145 146 147 20 137 139 140 141 142 143 144 25 133 135 137 138 139 141 142 30 130 132 134 135 137 138 139 35 126 129 131 133 134 136 137 40 123 126 128 130 132 133 135 45 120 123 125 128 130 131 133 50 118 121 123 125 127 129 131 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 155 155 155 155 5 153 153 153 10 150 150 15 147 20 120 125 130 135 140 145 150 155 155 155 155 153 153 153 154 154 151 151 151 152 152 152 148 149 149 149 150 150 150 145 146 146 147 148 148 148 149 25 143 144 144 145 146 146 147 147 30 141 142 142 143 144 145 145 146 35 138 140 141 141 142 143 144 144 40 136 138 139 140 141 142 142 143 45 134 136 137 138 139 140 141 142 50 133 134 135 136 138 139 140 140 Tração daN Página 75 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 31 Trações horizontais de montagem Cabo de cobre 70 mm2 Vão m Temperatura ºC 5 0 296 227 161 105 69 51 41 35 31 28 26 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 10 15 20 25 30 35 296 254 221 194 173 157 143 133 124 116 110 296 260 231 208 189 173 160 150 141 133 127 296 265 240 215 202 187 175 165 156 148 141 Tração daN 296 233 177 134 105 86 74 65 58 54 50 296 240 194 158 132 114 101 91 83 77 72 296 248 208 178 155 137 124 113 104 98 92 Vão m Temperatura (ºC) 40 0 296 296 296 5 269 273 10 247 15 45 50 55 60 65 70 75 296 296 296 296 296 276 278 280 282 284 285 253 258 263 267 270 272 275 229 237 243 249 254 259 262 266 20 213 222 230 237 243 249 253 257 25 199 210 219 227 234 240 245 249 30 188 199 209 217 225 231 237 242 35 178 190 200 209 217 224 230 236 40 169 181 192 201 209 217 224 229 45 162 174 185 194 203 211 218 224 50 155 167 178 188 197 205 212 218 Tração daN Página 76 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 31 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 296 296 296 5 286 287 10 277 15 85 90 95 100 105 110 296 296 296 296 288 289 290 290 290 279 280 282 283 284 285 268 271 273 275 277 278 280 20 261 264 266 269 271 273 275 25 254 257 260 263 266 268 270 30 247 251 254 258 261 263 265 35 241 245 249 253 256 259 261 40 235 240 244 248 251 254 257 45 229 234 239 243 247 250 253 50 224 230 234 239 243 246 249 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 296 296 296 296 5 291 291 291 10 286 286 15 281 20 120 125 130 135 140 145 150 296 296 296 296 292 292 292 293 293 287 288 288 289 289 290 282 283 284 285 285 286 287 276 278 279 280 281 282 283 284 25 272 273 275 276 278 279 280 281 30 268 269 271 273 274 276 277 278 35 264 266 268 269 271 273 274 275 40 260 262 264 266 268 270 271 272 45 256 259 261 263 265 267 268 270 50 252 255 258 260 262 264 266 267 Tração daN Página 77 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 32 Trações horizontais de montagem Cabo de cobre 120 mm2 Vão m Temperatura ºC 5 0 568 568 568 5 435 447 10 309 15 10 15 20 25 30 35 568 568 568 568 461 475 488 499 509 340 372 400 423 443 460 202 257 303 341 372 398 420 20 133 201 254 297 332 362 387 25 97 165 219 263 300 332 359 30 79 141 193 237 275 308 336 35 67 124 174 217 254 287 316 40 59 112 159 200 237 270 299 45 54 103 147 187 223 255 284 50 49 95 137 176 211 243 271 Tração daN Vão m Temperatura ºC 40 0 568 568 568 5 517 523 10 474 15 45 50 55 60 65 70 75 568 568 568 568 568 529 534 538 541 544 546 486 496 504 511 517 523 527 438 454 467 478 488 496 503 509 20 408 426 442 455 467 477 486 493 25 383 403 420 435 448 460 470 478 30 361 382 401 417 431 444 455 465 35 342 364 383 401 416 429 441 452 40 325 348 368 386 402 416 429 440 45 310 333 354 372 389 404 417 429 50 297 321 341 360 377 393 406 419 Tração daN Página 78 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 32 (continuação) Vão m Temperatura ºC 80 0 568 568 568 5 549 550 10 531 15 85 90 95 100 105 110 568 568 568 568 552 553 555 556 557 534 537 540 542 544 546 515 520 524 527 531 534 536 20 500 506 511 516 520 523 527 25 486 493 499 505 509 514 518 30 473 481 488 494 500 505 509 35 461 470 478 484 490 496 501 40 450 459 468 475 482 488 493 45 440 449 458 466 473 480 486 50 430 440 449 458 465 472 478 Tração daN Vão m Temperatura ºC 115 0 568 568 568 568 5 557 558 559 10 548 549 15 539 20 120 125 130 135 140 145 150 568 568 568 568 560 560 561 561 561 550 552 553 554 555 555 541 542 544 546 547 548 549 530 532 535 537 539 541 542 544 25 521 524 527 530 532 534 536 538 30 513 517 520 523 526 528 531 533 35 505 510 513 517 520 523 525 528 40 498 502 507 510 514 517 520 523 45 491 496 500 504 508 511 515 518 50 484 489 494 468 502 506 510 513 Tração daN Página 79 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 33 ---- P S P S P S 3X2/0(2)2C 3X2(2)2C S 3X336,4 3X447 P 3X2/0(2)2C 3x2(2)2C S 3X4/0 P 3X2/0(2)2C S 3X2/0 P 3X2/0(2)2C S 3X2 P 3X2/0(2)2C S 3x336,4 P 3x2(2)2C 3x2/0 S 3x4/0 P 3x2(2)2C S 3x2(2)2C P 3x2 ---- P Ângulos S 3x2(2)2C Esforços resultantes em ângulo Rede primária e rede secundária – Cabos de alumínio CA 5º 35 50 73 99 141 188 56 67 90 116 158 10º 70 101 146 198 282 376 112 135 180 232 316 15º 105 151 218 296 422 564 168 202 269 348 473 20º 139 201 290 394 561 750 224 269 358 462 629 25º 174 250 362 492 700 935 279 335 447 576 784 30º 208 299 433 588 837 1 118 334 400 534 689 938 35º 241 347 503 683 972 1 299 387 465 620 801 1 090 40º 274 395 572 777 1 106 1 477 441 529 706 911 1 240 45º 307 442 640 869 1 237 1 653 493 592 790 1 019 1 387 50º 339 488 706 960 1 366 1 825 545 654 872 1 125 1 532 55º 370 534 772 1 049 1 493 1 994 595 714 953 1 229 1 673 60º 401 578 836 1 136 1 616 2 159 644 773 1 032 1 331 1 812 65º 431 621 898 1 220 1 737 2 320 692 831 1 109 1 431 1 947 70º 460 663 959 1 303 1 854 2 477 739 887 1 183 1 527 2 079 75º 488 703 1 018 1 383 1 968 2 629 784 942 1 256 1 621 2 206 80º 515 743 1 075 1 460 2 078 2 776 828 994 1 326 1 712 2 330 85º 542 781 1 129 1 534 2 184 2 918 871 1 045 1 394 1 799 2 448 90º 567 817 1 182 1 606 2 286 3 054 911 1 094 1 459 1 883 2 563 Página 80 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica P 3x4/0 3x4/0(2/0)2C 3x336,4 3x4/0(2/0)2C 3x477 3x4/0(2/0)2C 3x2 S P S P S P S P S ---- S 3x477 P ---- S 3x336,4 P ---- S 3x4/0 P ---- S 3x2/0 P ---- S 3x4/0(2/0)2C ---- P 3x2/0 3x2/0(2)2C S 3x4/0(2/0)2C P 3x2 S 3x4/0(2/0)2C P 3x477 Ângulos Tabela 33 (continuação) 5º 205 88 93 116 142 184 231 22 45 71 113 160 10º 411 177 186 231 284 368 462 44 89 142 226 320 15º 615 264 279 347 425 550 692 67 134 212 338 480 20º 818 352 372 461 565 732 921 89 178 282 449 638 25º 1 019 438 463 575 705 913 1 148 110 222 352 560 795 30º 1 219 524 554 687 843 1 091 1 372 132 266 421 670 951 35º 1 416 609 643 799 979 1 268 1 595 153 309 489 778 1 105 40º 1 611 693 732 908 1 113 1 442 1 814 175 351 556 885 1 256 45º 1 802 775 819 1 016 1 246 1 614 2 029 195 393 622 990 1 406 50º 1 991 856 904 1 122 1 376 1 782 2 241 216 434 687 1 094 1 553 55º 2 175 935 988 1 226 1 503 1 947 2 449 236 474 751 1 195 1 696 60º 2 355 1 013 1 070 1 328 1 628 2 108 2 651 255 513 813 1 294 1 837 65º 2 531 1 088 1 150 1 427 1 749 2 266 2 849 274 552 874 1 390 1 974 70º 2 702 1 162 1 227 1 523 1 867 2 419 3 042 293 589 933 1 484 2 107 75º 2 867 1 233 1 302 1 617 1 982 2 567 3 228 311 625 990 1 575 2 236 80º 3 028 1 302 1 375 1 707 2 092 2 710 3 409 328 660 1 045 1 663 2 361 85º 3 182 1 368 1 445 1 794 2 199 2 849 3 582 345 694 1 099 1 748 2 482 90º 3 331 1 432 1 513 1 878 2 302 2 982 3 750 361 726 1 150 1 830 NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º. NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados: • postes de 9 m para secundária (S); • postes de 11 m para primária (P) e secundária (S); • altura do fio controle a 6,50 m do solo. Página 81 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 34 P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S ---- 3x2(2)2C 3x2 3x2(2)2C 3x2/0 3x2(2)2C 3x4/0 3x2(2)2C 3x336,4 3x2(2)2C 3x447 3x2(2)2C ---- 3x2/0(2)2C 3x2 3x2/0(2)2C 3x2/0 3x2/0(2)2C 3x4/0 3x2/0(2)2C 3x336,4 3x2/0(2)2C Ângulos Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha Rede primária e rede secundária – Cabos de alumínio CA 5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 10º 200 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400 15º 200 200 400 400 600 600 200 400 400 400 600 20º 200 400 400 400 600 1 000 400 400 400 600 1 000 25º 200 400 400 600 1 000 1 000 400 400 600 600 1 000 30º 400 400 600 600 1 000 1 500 400 400 600 1 000 1 000 35º 400 400 600 1 000 1 000 1 500 400 600 1 000 1 000 1 500 40º 400 400 600 1 000 1 500 1 500 600 600 1 000 1 000 1 500 45º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 600 1 000 1 500 1 500 50º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 55º 400 600 1 000 1 500 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 60º 600 600 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR 65º 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR 70º 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR 75º 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR 80º 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR 85º 600 1 000 1 500 TR TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR 90º 600 1 000 1 500 TR TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR Página 82 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S 3x477 3x2/0(2)2C ---- 3x4/0(2/0)2C 3x2 3x4/0(2/0)2C 3x2/0 3x4/0(2/0)2C 3x4/0 3x4/0(2/0)2C 3x336,4 3x4/0(2/0)2C 3x477 3x4/0(2/0)2C 3x2 ---- 3x2/0 ---- 3x4/0 ---- 3x336,4 ---- 3x477 ---- Ângulos Tabela 34 (continuação) 5º 400 200 200 200 200 200 400 200 200 200 200 200 10º 600 200 200 400 400 400 600 200 200 200 400 400 15º 1 000 400 400 400 600 600 1 000 200 200 400 400 600 20º 1 000 400 400 600 600 1 000 1 000 200 200 400 600 1 000 25º 1 500 600 600 600 1 000 1 000 1 500 200 400 400 600 1 000 30º 1 500 600 600 1 000 1 000 1 500 1 500 200 400 600 1 000 1 000 35º 1 500 1 000 1 000 1 000 1 000 1 500 TR 200 400 600 1 000 1 500 40º TR 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 TR 200 400 600 1 000 1 500 45º TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR TR 200 400 1 000 1 000 1 500 50º TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR 55º TR 1 000 1 000 1 500 TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR 60º TR 1 500 1 500 1 500 TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR 65º TR 1 500 1 500 1 500 TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR 70º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 600 1 000 1 500 TR 75º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 1 000 1 000 TR TR 80º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 1 000 1 500 TR TR 85º TR 1 500 1 500 TR TR TR TR 400 1 000 1 500 TR TR 90º TR 1 500 TR TR TR TR TR 400 1 000 1 500 TR TR NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º. NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida. Página 83 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 35 P S P S P S 3 x 1 x 50+50 S 3 x 477 ---- P 3 x 1 x 50+50 3 x 1 x 35+50 S 3 x 336,4 3 x 477 P 3 x 1 x 50+50 3 x 1 x 35+50 S 3 x 4/0 P 3 x 1 x 50+50 S 3 x 2/0 P 3 x 1 x 50+50 S 3x2 P 3 x 1 x 50+50 S 3 x 336,4 P 3 x 1 x 35+50 3 x 2/0 S 3 x 4/0 P 3 x 1 x 35+50 S 3 x 1 x 35+50 P 3x2 ---- P Ângulos S 3 x 1 x 35+50 Esforços resultantes em ângulo Rede primária cabos de alumínio CA e rede secundária isolada 5º 25 42 65 91 133 180 25 42 65 91 133 180 10º 49 84 129 181 265 360 50 85 130 182 266 360 15º 74 126 193 271 397 539 75 127 194 273 398 540 20º 98 167 257 361 528 717 100 169 259 363 530 718 25º 122 209 320 450 658 893 124 210 322 452 660 895 30º 146 249 383 538 787 1 068 149 252 385 540 789 1 070 35º 170 290 445 625 914 1 241 173 292 448 628 917 1 244 40º 193 330 506 711 1 040 1 412 196 333 509 714 1 043 1 414 45º 216 369 566 796 1 164 1 579 220 372 570 799 1 167 1 583 50º 238 407 626 879 1 285 1 744 243 411 629 883 1 289 1 748 55º 260 445 684 960 1 404 1 906 265 449 687 964 1 408 1 910 60º 282 482 740 1 040 1 521 2 064 287 486 744 1 044 1 525 2 068 65º 303 518 795 1 117 1 634 2 218 309 523 800 1 122 1 639 2 222 70º 323 553 849 1 193 1 744 2 367 329 558 854 1 198 1 749 2 372 75º 343 587 901 1 266 1 851 2 512 350 592 906 1 271 1 856 2 518 80º 362 620 952 1 337 1 955 2 653 369 625 957 1 342 1 960 2 658 85º 381 651 1 000 1 405 2 055 2 788 388 657 1 006 1 411 2 060 2 794 90º 399 682 1 047 1 471 2 150 2 918 406 688 1 053 1 477 2 156 2 924 Página 84 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica S P S P S P S 3 x 477 3 x 1 x 120+70 ---- P 3 x 1 x 120+70 3 x 1 x 70+50 S 3 x 336,4 3 x 477 P 3 x 1 x 120+70 3 x 1 x 70+50 S 3 x 4/0 P 3 x 1 x 120+70 S 3 x 2/0 P 3 x 1 x 120+70 S 3x2 P 3 x 1 x 120+70 S 3 x 336,4 P 3 x 1 x 70+50 3 x 2/0 S 3 x 4/0 P 3 x 1 x 70+50 S 3 x 1 x 70+50 P 3x2 ---- P Ângulos S 3 x 1 x 70+50 Tabela 35 (continuação) 5º 27 44 67 93 135 182 38 53 76 102 144 191 10º 55 89 134 186 270 364 77 106 151 203 287 382 15º 82 133 200 278 404 546 115 159 226 305 430 572 20º 109 176 266 370 537 726 153 212 301 405 572 761 25º 136 220 332 461 670 905 190 264 375 505 713 948 30º 163 263 397 552 801 1 082 228 315 449 604 853 1 134 35º 189 306 461 641 930 1 257 265 366 522 702 991 1 318 40º 215 348 524 729 1 058 1 429 301 417 593 798 1 127 1 499 45º 241 389 586 816 1 184 1 599 337 466 664 893 1 261 1 677 50º 266 429 648 901 1 307 1 766 372 515 733 986 1 393 1 852 55º 290 469 708 984 1 428 1 930 406 563 801 1 078 1 522 2 023 60º 314 508 766 1 066 1 547 2 090 440 609 867 1 167 1 648 2 191 65º 338 546 823 1 146 1 662 2 246 473 655 932 1 254 1 771 2 354 70º 361 583 879 1 223 1 774 2 397 505 699 995 1 339 1 890 2 513 75º 383 619 933 1 298 1 883 2 544 536 742 1 056 1 421 2 006 2 667 80º 404 653 985 1 370 1 988 2 687 566 783 1 115 1 500 2 118 2 816 85º 425 687 1 035 1 440 2 090 2 824 595 823 1 172 1 577 2 226 2 960 90º 445 719 1 084 1 508 2 187 2 955 622 861 1 227 1 650 2 330 NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º. NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados: • postes de 9 m para secundária (S); • postes de 11 m para primária (P) e secundária (S); • fixação da rede secundária isolada a 6,50 m do solo. Página 85 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 36 P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S ---- 3 x 1 x 35+50 3x2 3 x 1 x 35+50 3 x 2/0 3 x 1 x 35+50 3 x 4/0 3 x 1 x 35+50 3 x 336,4 3 x 1 x 35+50 3 x 477 3 x 1 x 35+50 ---- 3 x 1 x 50+50 3x2 3 x 1 x 50+50 3 x 2/0 3 x 1 x 50+50 3 x 4/0 3 x 1 x 50+50 3 x 336,4 3 x 1 x 50+50 3 x 477 3 x 1 x 50+50 Ângulos Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha Rede primária cabos de alumínio CA e rede secundária isolada 5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 10º 200 200 200 200 400 400 200 200 200 200 400 400 15º 200 200 200 400 400 600 200 200 200 400 400 600 20º 200 200 400 400 600 1 000 200 200 400 400 600 1 000 25º 200 400 400 600 1 000 1 000 200 400 400 600 1 000 1 000 30º 200 400 400 600 1 000 1 500 200 400 400 600 1 000 1 500 35º 200 400 600 1 000 1 000 1 500 200 400 600 1 000 1 000 1 500 40º 200 400 600 1 000 1 500 1 500 200 400 600 1 000 1 500 1 500 45º 400 400 600 1 000 1 500 TR 400 400 600 1 000 1 500 TR 50º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 55º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 60º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR 65º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR 70º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR 75º 400 600 1 000 1 500 TR TR 400 600 1 000 1 500 TR TR 80º 400 1 000 1 000 1 500 TR TR 400 1 000 1 000 1 500 TR TR 85º 400 1 000 1 000 1 500 TR TR 400 1 000 1 500 1 500 TR TR 90º 400 1 000 1 500 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 1 500 TR TR Página 86 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S ---- 3 x 1 x 70+50 3x2 3 x 1 x 70+50 3 x 2/0 3 x 1 x 70+50 3 x 4/0 3 x 1 x 70+50 3 x 336,4 3 x 1 x 70+50 3 x 477 3 x 1 x 70+50 ---- 3 x 1 x 120+70 3x2 3 x 1 x 120+70 3 x 2/0 3 x 1 x 120+70 3 x 4/0 3 x 1 x 120+70 3 x 336,4 3 x 1 x 120+70 3 x 477 3 x 1 x 120+70 Ângulos Tabela 36 (continuação) 5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 10º 200 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400 400 15º 200 200 200 400 600 600 200 200 400 400 600 600 20º 200 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 600 1 000 25º 200 400 400 600 1 000 1 000 200 400 400 600 1 000 1 000 30º 200 400 400 600 1 000 1 500 400 400 600 1 000 1 000 1 500 35º 200 400 600 1 000 1 000 1 500 400 400 600 1 000 1 000 1 500 40º 400 400 600 1 000 1 500 1 500 400 600 600 1 000 1 500 1 500 45º 400 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 50º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 55º 400 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 600 1 000 1 500 TR TR 60º 400 600 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 65º 400 600 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 70º 400 600 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 75º 400 1 000 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 80º 600 1 000 1 000 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 85º 600 1 000 1 500 1 500 TR TR 600 1 000 1 500 TR TR TR 90º 600 1 000 1 500 TR TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR TR NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º. NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida. Página 87 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 37 P S P ---- S P S 3x70(35)25C S 3x25 P 3x70(35)25C S 3x35(25)25C P 3x120 ---- S 3x35(25)25C 3x25(25)25C P 3x70 3x120 S 3x35(25)25C P 3x35 S 3x35(25)25C P 3x25 S 3x35(25)25C P 3x25(25)25C 3x35 S 3x70 P 3x25(25)25C S 3x25(25)25C P 3x25 ---- P Ângulos S 3x25(25)25C Esforços resultantes em ângulo Rede primária e rede secundária – Cabos de cobre 5º 43 62 75 111 182 55 72 84 121 191 94 103 10º 86 124 149 222 363 110 143 169 242 382 187 205 15º 129 186 224 333 544 165 215 253 362 573 280 308 20º 172 247 298 443 723 219 286 336 481 762 373 409 25º 214 308 371 552 902 273 356 419 600 949 465 510 30º 256 369 444 660 1 078 327 426 501 717 1 135 556 610 35º 297 428 516 767 1 253 380 495 582 834 1 319 646 709 40º 338 487 587 873 1 425 432 562 662 948 1 500 735 806 45º 378 545 656 976 1 594 483 629 741 1 061 1 679 822 902 50º 418 602 725 1 078 1 761 534 695 818 1 172 1 854 908 996 55º 456 658 792 1 178 1 924 583 759 894 1 280 2 025 992 1 088 60º 494 712 857 1 276 2 083 631 822 968 1 386 2 193 1 074 1 178 65º 531 765 921 1 371 2 238 678 884 1 040 1 489 2 357 1 154 1 266 70º 567 817 984 1 464 2 389 724 943 1 110 1 590 2 516 1 232 1 352 75º 602 867 1 044 1 553 2 536 769 1 001 1 178 1 688 2 670 1 308 1 435 80º 635 915 1 102 1 640 2 678 812 1 057 1 244 1 782 2 820 1 381 1 515 85º 668 962 1 159 1 724 2 814 853 1 111 1 308 1 873 2 963 1 451 1 592 90º 699 1 007 1 213 1 804 2 946 893 1 163 1 369 1 960 3 102 1 519 1 667 Página 88 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica S P S P S P S P S P 3x70(35)25C 3x70 3x70(35)25C 3x120 3x70(35)25C ---- 3x120(70)25C 3x25 3x120(70)25C 3x35 3x120(70)25C 3x70 3x120(70)25C 3x120 3x120(70)25C 3x25 S P S P S P S ---- P 3x120 S ---- P 3x70 S ---- P 3x35 S ---- P 3x35 Ângulos Tabela 37 (continuação) 5º 115 152 222 172 166 179 215 286 27 40 77 147 10º 231 304 444 344 332 357 430 571 55 80 153 294 15º 346 455 666 515 497 535 644 854 82 120 229 440 20º 460 605 885 686 661 711 856 1 137 109 160 305 585 25º 573 754 1 104 854 823 886 1 068 1 417 136 199 380 730 30º 685 902 1 320 1 022 985 1 060 1 277 1 694 163 238 455 872 35º 796 1 048 1 533 1 187 1 144 1 232 1 483 1 969 189 277 528 1 014 40º 906 1 192 1 744 1 350 1 301 1 401 1 687 2 239 215 315 601 1 153 45º 1 013 1 333 1 951 1 511 1 456 1 567 1 887 2 505 241 352 672 1 290 50º 1 119 1 473 2 155 1 668 1 608 1 731 2 084 2 767 266 389 742 1 425 55º 1 223 1 609 2 354 1 823 1 757 1 891 2 277 3 023 290 425 811 1 557 60º 1 324 1 742 2 549 1 974 1 902 2 048 2 466 3 273 315 460 878 1 685 65º 1 423 1 872 2 740 2 121 2 044 2 200 2 650 3 517 338 494 944 1 811 70º 1 519 1 999 2 925 2 264 2 182 2 349 2 829 3 755 361 528 1 008 1 934 75º 1 612 2 121 3 104 2 403 2 316 2 493 3 003 3 985 383 560 1 069 2 052 80º 1 702 2 240 3 277 2 538 2 446 2 632 3 170 4 208 404 591 1 129 2 167 85º 1 789 2 354 3 445 2 667 2 570 2 767 3 332 4 423 425 621 1 187 90º 1 872 2 464 3 605 2 792 2 690 2 896 3 488 4 629 445 650 1 242 2 277 2 NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º. NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados: • postes de 9 m para secundária (S); • postes de 11 m para primária (P) e secundária (S); • altura do fio controle a 6,50 m do solo. Página 89 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 38 P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S ---- 3x25(25)25C 3x25 3x25(25)25C 3x35 3x25(25)25C 3x70 3x25(25)25C 3x120 3x25(25)25C ---- 3x35(25)25C 3x25 3x35(25)25C 3x35 3x35(25)25C 3x70 3x35(25)25C 3x120 3x35(25)25C ---- 3x70(35)25C 3x25 3x70(35)25C Ângulos Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha Rede primária e rede secundária – Cabos de cobre 5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 10º 200 200 200 400 400 200 200 200 400 400 200 400 15º 200 200 400 400 600 200 400 400 400 600 400 400 20º 200 400 400 600 1 000 400 400 400 600 1 000 400 600 25º 400 400 400 600 1 000 400 400 600 600 1 000 600 600 30º 400 400 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500 600 1 000 35º 400 600 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500 1 000 1 000 40º 400 600 600 1 000 1 500 600 600 1 000 1 000 1 500 1 000 1 000 45º 400 600 1 000 1 000 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 50º 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 55º 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 500 60º 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 1 000 1 500 TR 1 500 1 500 65º 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 1 500 1 500 TR 1 500 1 500 70º 600 1 000 1 000 1 500 TR 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 500 1 500 75º 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 500 1 500 80º 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 500 TR 85º 1 000 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 500 TR 90º 1 000 1 500 1 500 TR TR 1 000 1 500 1 500 TR TR TR TR Página 90 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S 3x35 3x70(35)25C 3x70 3x70(35)25C 3x120 3x70(35)25C ----------- 3x120(70)25C 3x25 3x120(70)25C 3x35 3x120(70)25C 3x70 3x120(70)25C 3x120 3x120(70)25C 3x25 ---- 3x35 ---- 3x70 ---- 3x120 ---- Ângulos Tabela 38 (continuação) 5º 200 200 400 200 200 200 400 400 200 200 200 200 10º 400 400 600 400 400 400 600 600 200 200 200 400 15º 400 600 1 000 600 600 600 1 000 1 000 200 200 400 600 20º 600 1 000 1 000 1 000 1 000 1 000 1 000 1 500 200 200 400 600 25º 600 1 000 1 500 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 200 200 400 1 000 30º 1 000 1 000 1 500 1 500 1 000 1 500 1 500 TR 200 400 600 1 000 35º 1 000 1 500 TR 1 500 1 500 1 500 1 500 TR 200 400 600 1 500 40º 1 000 1 500 TR 1 500 1 500 1 500 TR TR 400 400 1 000 1 500 45º 1 500 1 500 TR TR 1 500 TR TR TR 400 400 1 000 1 500 50º 1 500 1 500 TR TR TR TR TR TR 400 400 1 000 1 500 55º 1 500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 000 TR 60º 1 500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 000 TR 65º 1 500 TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 000 TR 70º TR TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 500 TR 75º TR TR TR TR TR TR TR TR 400 600 1 500 TR 80º TR TR TR TR TR TR TR TR 600 600 1 500 TR 85º TR TR TR TR TR TR TR TR 600 1 000 90º TR TR TR TR TR TR TR TR 600 1 000 NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º. NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida. Página 91 1 500 TR 1 5 TR Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 39 P S P S 3 x 1 x 50+50 S 3 x 120 P 3 x 1 x 50+50 S 3 x 70 ---- P 3 x 1 x 50+50 3 x 1 x 35+50 S 3 x 35 P 3 x 1 x 50+50 S 3 x 25 P 3 x 1 x 50+50 S 3 x 120 P 3 x 1 x 35+50 3 x 35 S 3 x 70 P 3 x 1 x 35+50 S 3 x 1 x 35+50 P 3 x 25 ---- P Ângulos S 3 x 1 x 35+50 Esforços resultantes em ângulo Rede primária cabos de cobre e rede secundária isolada 5º 25 47 60 96 167 25 48 60 97 167 10º 49 94 120 193 333 50 95 120 193 334 15º 74 141 179 288 499 75 142 180 290 500 20º 98 188 239 384 664 100 189 240 385 666 25º 122 234 297 478 828 124 236 299 480 830 30º 146 280 355 572 990 149 282 358 574 992 35º 170 326 413 665 1 150 173 328 416 667 1 153 40º 193 370 470 756 1 308 196 373 473 759 1 311 45º 216 414 526 846 1 464 220 418 529 849 1 467 50º 238 458 580 934 1 616 243 461 584 938 1 620 55º 260 500 634 1 021 1 766 265 504 638 1 025 1 770 60º 282 541 687 1 105 1 912 287 546 691 1 109 1 917 65º 303 582 738 1 188 2 055 309 586 743 1 192 2 059 70º 323 621 788 1 268 2 194 329 626 793 1 273 2 199 75º 343 659 836 1 346 2 328 350 664 841 1 351 2 333 80º 362 696 883 1 421 2 458 369 701 888 1 426 2 464 85º 381 731 928 1 493 2 584 388 737 934 1 499 2 590 90º 399 766 971 1 563 2 704 406 772 977 1 569 2 710 Página 92 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica P S P S 3 x 1 x 120+70 S 3 x 120 P 3 x 1 x 120+70 S 3 x 70 ---- P 3 x 1 x 120+70 3 x 1 x 70+50 S 3 x 35 P 3 x 1 x 120+70 S 3 x 25 P 3 x 1 x 120+70 S 3 x 120 P 3 x 1 x 70+50 3 x 35 S 3 x 70 P 3 x 1 x 70+50 S 3 x 1 x 70+50 P 3 x 25 ---- P Ângulos S 3 x 1 x 70+50 Tabela 39 (continuação) 5º 27 50 62 99 169 38 58 71 108 178 10º 55 99 124 197 338 77 117 142 215 355 15º 82 148 186 295 506 115 175 212 322 532 20º 109 197 248 393 673 153 232 283 428 708 25º 136 246 309 490 839 190 289 352 533 883 30º 163 294 369 586 1 003 228 346 421 638 1 056 35º 189 341 429 680 1 166 265 402 489 741 1 227 40º 215 388 488 774 1 326 301 457 557 843 1 395 45º 241 434 546 866 1 484 337 512 623 943 1 561 50º 266 480 603 956 1 638 372 565 688 1 042 1 724 55º 290 524 658 1 045 1 790 406 617 752 1 138 1 883 60º 314 567 713 1 131 1 938 440 669 814 1 232 2 039 65º 338 610 766 1 216 2 083 473 718 875 1 324 2 192 70º 361 651 818 1 298 2 224 505 767 934 1 414 2 340 75º 383 691 868 1 377 2 360 536 814 991 1 500 2 483 80º 404 730 916 1 454 2 492 566 859 1 046 1 584 2 622 85º 425 767 963 1 529 2 619 595 903 1 100 1 665 2 756 90º 445 803 1 008 1 600 2 741 622 945 1 151 1 743 2 884 NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º. NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados: • postes de 9 m para secundária (S); • postes de 11 m para primária (P) e secundária (S); • fixação da rede secundária isolada a 6,50 m do solo. Página 93 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 40 P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S ---- 3 x 1 x 35+50 3 x 25 3 x 1 x 35+50 3 x 35 3 x 1 x 35+50 3 x 70 3 x 1 x 35+50 3 x 120 3 x 1 x 35+50 ---- 3 x 1 x 50+50 3 x 25 3 x 1 x 50+50 3 x 35 3 x 1 x 50+50 3 x 70 3 x 1 x 50+50 3 x 120 3 x 1 x 50+50 Ângulos Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha Rede primária cabos de cobre e rede secundária isolada 5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 10º 200 200 200 200 400 200 200 200 200 400 15º 200 200 200 400 600 200 200 200 400 600 20º 200 200 400 400 1 000 200 200 400 400 1 000 25º 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 1 000 30º 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 1 000 35º 200 400 600 1 000 1 500 200 400 600 1 000 1 500 40º 200 400 600 1 000 1 500 200 400 600 1 000 1 500 45º 400 600 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500 50º 400 600 600 1 000 TR 400 600 600 1 000 TR 55º 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 500 TR 60º 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 500 TR 65º 400 600 1 000 1 500 TR 400 600 1 000 1 500 TR 70º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR 75º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR 80º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR 85º 400 1 000 1 000 1 500 TR 400 1 000 1 000 1 500 TR 90º 400 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 TR TR Página 94 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S ---- 3 x 1 x 70+50 3 x 25 3 x 1 x 70+50 3 x 35 3 x 1 x 70+50 3 x 70 3 x 1 x 70+50 3 x 120 3 x 1 x 70+50 ---- 3 x 1 x 120+70 3 x 25 3 x 1 x 120+70 3 x 35 3 x 1 x 120+70 3 x 70 3 x 1 x 120+70 3 x 120 3 x 1 x 120+70 Ângulos Tabela 40 (continuação) 5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 10º 200 200 200 200 400 200 200 200 400 400 15º 200 200 200 400 600 200 200 400 400 600 20º 200 200 400 400 1 000 200 400 400 600 1 000 25º 200 400 400 600 1 000 200 400 400 600 1 000 30º 200 400 400 600 1 500 400 600 600 1 000 1 500 35º 200 400 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500 40º 400 400 600 1 000 1 500 400 600 600 1 000 1 500 45º 400 600 600 1 000 1 500 400 600 1 000 1 000 TR 50º 400 600 1 000 1 000 TR 400 600 1 000 1 500 TR 55º 400 600 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 60º 400 600 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 65º 400 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 70º 400 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 75º 400 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 000 1 500 TR 80º 600 1 000 1 000 1 500 TR 600 1 000 1 500 TR TR 85º 600 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 500 TR TR 90º 600 1 000 1 500 TR TR 1 000 1 000 1 500 TR TR NOTA 1 Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º. NOTA 2 TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida. Página 95 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 41 Escolha de estruturas Ângulos e vãos máximos – Rede primária com cabo de alumínio CA 2 AWG Estrutura Cabos de alumínio CA 2/0 AWG 4/0 AWG 336,4 MCM Vão Vão Vão Ângulo Ângulo Ângulo m m m 0º/30º 75 0º/20º 80 0º/12º 80 477 MCM Vão Ângulo m 0º/8º 80 B1 B2 0º/30º Vão m 75 30º/45º 70 30º/45º 70 20º/40º 70 12º/24º 80 8º/16º 80 B3 - 80 - 80 - 80 - 80 - 80 B4 45º/60º 60 45º/60º 60 40º/60º 60 24º/60º 60 16º/60º 60 N3/N3 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 M1 0º/30º 80 0º/30º 80 0º/20º - 80 0º/12º 80 0º/8º 80 M2 30º/45º 80 30º/45º 80 20º/40º 80 12º/24º 80 8º/16º 80 M4 45º/60º 80 45º/60º 80 40º/60º 80 24º/60º 80 16º/60º 80 M3 - 80 - 80 - 80 - 80 - 80 Ângulo NOTA 1 Para fim de linha devem ser utilizadas estruturas B2, M2 ou N2 para cabo 2 AWG CA e estruturas B3, M3 ou N3 para demais bitolas. NOTA 2 Estruturas com cruzetas de 2,00 m Tabela 42 Escolha de estruturas Ângulos e vãos máximos – Rede primária com cabo de alumínio CA Estrutura B1 25 mm2 Vão Ângulo m Cabos de cobre 35 mm2 70 mm2 Vão Vão Ângulo Ângulo m m 120 mm2 Vão Ângulo m 0º/30º 0º/30º 70 o 70 0º/18º 70 0º/10º 45 65 18º/36º 70 10º/20º 70 B2 B3 B4 N3/N3 M1 M2 30º/45º 65 30º/45 - 75 - 75 - 75 - 75 45º/60º 55 45º/60º 55 36º/60º 55 20º/60º 55 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 60º/90º 80 0º/30º 80 0º/30º 80 0º/18º 80 0º/10º 80 30º/45º 80 30º/45º 80 18º/36º 80 10º/20º 80 M4 M3 45º/60º 80 45º/60º 80 45º/60º 80 45º/60º 80 - 80 - 80 - 80 - 80 NOTA 1 Para fim de linha devem ser utilizadas as estruturas B2, M2 ou N2 para cabo 25 mm2 e as estrutura B3, M3 ou N3 para demais seções. NOTA 2 Estruturas com cruzetas de 2,00 m. Página 96 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 43 Tração no tirante para cruzeta de 2,00 m – Estrutura tipo beco Cabo de alumínio CA Cabo de cobre Bitola AWG/MCM Tração no tirante Estrutura B3 daN Seção mm2 Tração no tirante Estrutura B3 daN 2 162 25 200 2/0 326 35 293 4/0 517 70 559 336,4 822 120 1 074 477 1 167 - - Para dimensionamento do poste deve ser considerado que a estrutura primária ficará submetida a um esforço resultante no valor de: — F = 1,12 × T em que T a tração de projeto do condutor. Tabela 44 Tração no tirante para cruzeta de 2,00 m – Estrutura tipo meio beco Cabo de alumínio CA Cabo de cobre Bitola AWG/MCM Tração no tirante Estrutura M3 daN Seção mm2 Tração no tirante Estrutura M3 daN 2 83 25 102 2/0 166 35 149 4/0 263 70 284 336,4 419 120 545 477 595 - - Para dimensionamento do poste, deve ser considerado que a estrutura primária ficará submetida a um esforço resultante no valor de: — F = 2,04 × T em que T a tração de projeto do condutor. Página 97 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Tabela 45 Dimensionamento de estai de cruzeta a poste Cordoalha de aço 6,35 mm (1/4”) 9,53 mm (3/8”) Rede de distribuição Cabo de alumínio até 4/0 AWG Cabo de cobre até 70 mm2 Cabo de alumínio 336,4 MCM e 477 MCM Cabo de cobre 120 mm2 Página 98 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica ANEXOS Página 99 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Página 100 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo A Exemplo de trações reduzidas Considerando as configurações de rede indicadas abaixo, teremos as seguintes trações de projeto: 3 x 336,4 MCM → R = 3 × 436 daN = 1 308 daN 3 x 2 ( 2 ) 2 C → R = 5 × 6 daN = 430 daN 3x2( 2) 2C Poste nº 4 11200 Poste nº 1 11600 N4 6C 10R 3 x 336,4 13,8 kV Poste nº 2 11600 Poste nº 3 11600 Para a rede com vãos entre postes de 35 m e tração normal, o esforço de fim de linha no poste nº 3 é: 6,9 6,9 TB = FP + (FS × ) = 1 308 + ( 430 × ) = 1 308 + 326 = 1 634 daN 9,1 9,1 Esse esforço no poste é excessivo, razão pela qual é adotada a tração reduzida nesse trecho de rede: a) Os vãos entre postes no 1 e no 2 e entre no 2 e no 3 são reduzidos para 20 m, ao invés de 35 m. Para vão de 35 m, na temperatura mínima de 0 ºC, a flecha é de 0,17 m, conforme Tabela 22. Para a redução da tração, as flechas para os vãos de 20 m são mantidas iguais aos do vão de 35 m, que é de 0,17 m, portanto teremos: 2 V TR = R × TB VB 2 ⇒ 20 TR = × 1 634 = 533 daN 35 Sendo: VR = vão reduzido VB = vão básico b) Dimensionamento do poste no 1 No poste no 1, teremos um esforço resultante F1 devido a diferença de trações (de um lado montagem com tração normal e do outro lado montagem com tração reduzida): F1 = TB − TR = 1 634 − 533 = 1 101 daN Adotamos o poste de 11 m x 600 daN para o de no 1 e teremos uma força remanescente F2 de : F2 = F1 − 600 = 1 101 − 600 = 501 daN que é transferido para o poste no 2 através do estai de poste a poste. Página 101 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica c) Dimensionamento do poste no 2 O esforço remanescente do poste no 1 é transferido ao poste no 2 por meio de um tirante, fixado a 8,6 m de altura no poste no 1 e a 7,4 m no poste no 2. 9,1 9,1 F3 = F2 × = 501× = 530 daN 8,6 8,6 F3 é a tração horizontal do tirante no poste no 1 a 8,6 m de altura F’3 = 530 daN é também a reação do poste no 2 contra o tirante na altura de 7,4 m. F3 = F3" no poste no 2 Transferindo para 0,10 m abaixo do topo temos: F4 = F3 × 7,4 7,4 = 530 × = 426 daN 9,2 9,2 Portanto o poste no 2 deve ser então de 11 m x 600 daN. d) Dimensionamento do poste no 3 O esforço de tração reduzida (Tr = 533 daN) dos condutores deve ser absorvido pelo poste seguinte, o de no 3, fixado em estrutura de ancoragem. O poste no 3 deve ser então de 11 m x 600 daN. TB = 1 634 daN Tred = 533 daN Poste nº 3 Poste nº 2 Poste nº 1 Poste nº 4 e) Dimensionamento do tirante Tred = 533 daN F4 = 426 daN F3 = 530 daN V = 35 m F´3 = 530 daN 7,40 m 8,60 m 9,10 m θ V = 20 m V = 20 m O esforço real no tirante é calculado pelas seguintes expressões: tg θ = 8,6 − 7,4 1,2 = = 0,60 20 20 θ = arctg 0,60 = 3,43 o Ft = F3 530 = = 531 daN cos θ 0,9982 Página 102 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo B Exemplo de medição e cálculo de demanda diversificada média por consumidor Valores obtidos nas medições de correntes e de tensão de uma instalação transformadora: ― Medição noturna: • Correntes máximas: Fase A: 110 A; Fase B: 112 A; Fase C: 114 A • Tensão mínima: 121 V • Demanda máxima: 40,65 kVA ― Medição diurna: • Correntes máximas: Fase A: 84 A; Fase B: 83 A; Fase C: 80 A • Tensão mínima: 122 V • Demanda máxima: 30,13 kVA Consumidores Cargas instaladas especiais Fornos ou aquecimento Força Tipo Residenciais Quant. 54 - 1 6x¾ 4x1½ 1x3 1 5 x 1/3 3x½ 2x3 1x5 56 - Não residenciais TOTAL Potências cv Demanda Diurna kVA Noturna kVA - - Para cálculo de demanda de motores (ver Anexo C) 9,23 - Observações Diurna kVA) Noturna kVA - - - 10,0 - Padaria - - Oficina mecânica 10,0 - - Cálculo de demanda noturna Iluminação pública: 30 pontos de iluminação com lâmpadas a vapor de sódio de 100 W: Demanda de IP = 30 x 0,13 = 3,9 kVA a) Cálculo da demanda noturna: Demanda medida noturna: Dmn = E θθ ⋅ I1 ⋅ 3 = E θn ⋅ ⋅ (I1A + I1B + I1C ) Dmn = 121 ⋅ (110 + 112 + 114 ) = 40,65 kVA Sendo: Dmn – demanda medida noturna (VA) Eθn – tensão fase-neutro medida (V) I1A, I1B, I1C – correntes medidas (A) Fator de correção sazonal (Fs): 1,20 Página 103 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Demanda de consumidores residenciais (noturna): Dn = (D mn − de − dIP ) × Fs Dn = ( 40,65 − 0 − 3,9) × 1,20 = 44,10 kVA Sendo: Dn = demanda noturna de = demanda de consumidores não residenciais dIP = demanda de iluminação pública Demanda diversificada média por consumidor residencial (noturna): D dm = b) D n 44,10 = = 0,82 kVA N 54 Cálculo de demanda diurna Demanda medida diurna: Dmd = E θθ × I1 × 3 = E θd × (I2 A + I2B + I2C ) Dmd = 122 × (84 + 83 + 80 ) = 30,13 kVA Sendo: Dmd – demanda medida diurna (VA) Eθd – tensão fase-neutro medida (V) I2A, I2B, I2C – correntes medidas (A) Fator de correção sazonal (Fs): 1,20 Demanda de consumidores residenciais (diurna): D d = (Dmd − de − dIP ) × Fs D d = (30,13 − 19,23 − 0) × 1,20 = 13,08 kVA Sendo: Dd = demanda diurna de = demanda de consumidores não residenciais dIP = demanda de iluminação pública Demanda diversificada média por consumidor residencial (diurna): D 13,08 D dm = d = = 0,24 kVA N 54 Página 104 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo C Exemplo de cálculo de demanda de motores (potência absorvida da rede) a) Padaria com seguintes motores trifásicos: ― ― ― 6 de 3/4 cv 4 de 1 ½ cv 1 de 3 cv b) Oficina mecânica com seguintes motores trifásicos: ― ― ― ― 5 de 1/3 cv 3 de 1/2 cv 2 de 3 cv 1 de 5 cv c) Para conversão das potências de cv para kVA, temos de acordo com a Tabela 7: c.1) Padaria: 6 × 1,26 kVA = 7,56 kVA 4 × 2,17 kVA = 8,68 kVA 1× 4,04 kVA = 4,04 kVA Total = 20,28 kVA c.2) Oficina mecânica: 5 × 0,65 kVA = 3,25 kVA 3 × 0,87 kVA = 2,61 kVA 2 × 4,04 kVA = 8,08 kVA 1× 6,02 kVA = 6,02 kVA Total = 19,96 kVA d) Cálculo da demanda de motores do circuito: d.1) Padaria: ― Potência total de motores = 20,28 kVA ― Demanda de motores: De acordo com a Tabela 4, considerado dois consumidores, o fator de coincidência é de 0,90, portanto: Dm = 20,28 × 0,90 = 18,25 kVA ― - Demanda de motores De acordo com a Tabela 2, o fator de demanda típico de padaria é Fd = 0,23 D div = Dm × Fd = 18,25 × 0,23 = 4,20 kVA d.2) Oficina mecânica ― Potência total de motores = 19,96 kVA ― Demanda de motores: De acordo com a Tabela 4, considerado dois consumidores, o fator de coincidência é de 0,90, portanto: Dm = 19,96 × 0,90 = 17,96 kVA ― Demanda de motores Página 105 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica De acordo com a Tabela 2, o fator de demanda típico de oficina é Fd = 0,28 D div = Dm × Fd = 17,96 × 0,28 = 5,03 kVA d.3) Demandas da padaria e oficina mecânica: A demanda referente aos motores da padaria e oficina mecânica é de: 4,20 + 5,03 = 9,23 kVA , que deve ser adicionada às outras cargas existentes para os cálculos elétricos do circuito. Página 106 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo D Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano 3x2 3x2 3x2 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 4/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 4/0 3 x 4/0 1,50 a 2,00 3 x 4/0 3 x 2/0 3 x 4/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 0,75 a 1,50 3 x 2/0 3x2 3x2 3 x 2/0 3x2 0,00 a 0,75 3x2 3 x 4/0 kVA/poste 3 x 4/0 3 x 4/0 3 x 4/0 3 x 4/0 3 x 4/0 3 x 2/0 2,00 a 3,00 3 x 4/0 3 x 4/0 3 x 4/0 3 x 2/0 3 x 4/0 3 x 4/0 3,00 a 7,50 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 4/0 7,50 a 15,00 3 x 4/0 3 x 2/0 3 x 2/0 ∆V inicial ≤ 3% ∆V final ≤ 5% 3 x 336,4 3 x 336,4 3 x 2/0 15,00 a 20,00 3 x 2/0 tamanho das quadras: 140 m x 100 m Página 107 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo D (continuação) Configuração de rede secundária – Cabos de cobre Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano 3 x 25 3 x 25 3 x 35 3 x 25 3 x 25 3 x 35 3 x 35 3 x 35 3 x 70 3 x 35 0,75 a 1,50 3 x 35 3 x 35 3 x 35 3 x 70 3 x 35 3 x 70 3 x 35 3 x 70 3 x 70 3 x 35 1,50 a 2,00 3 x 70 3 x 25 0,00 a 0,75 3 x 35 3 x 25 3 x 25 3 x 70 kVA/poste 3 x 70 3 x 70 3 x 70 3 x 70 3 x 35 2,00 a 3,00 3 x 70 3 x 70 3 x 70 3 x 25 3 x 70 3 x 70 3,00 a 7,50 3 x 25 3 x 25 3 x 25 3 x 70 7,50 a 15,00 3 x 70 3 x 25 3 x 25 ∆V inicial ≤ 3% ∆V final ≤ 5% 3 x 120 15,00 a 20,00 3 x 120 3 x 25 3 x 25 tamanho das quadras: 140 m x 100 m Página 108 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo D (continuação) Configuração de rede secundária – Cabos de alumínio Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano 3x2 3x2 3x2 3x2 3x2 3 x 2/0 3x2 3x2 3x2 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 4/0 1,50 a 2,00 3 x 2/0 3 x 2/0 0,75 a 1,50 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3x2 0,00 a 0,75 3x2 3x2 3x2 3 x 4/0 kVA/poste 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 4/0 3 x 2/0 3 x 4/0 3 x 2/0 2,00 a 3,00 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 ∆V inicial ≤ 3% ∆V final ≤ 5% 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 2/0 3 x 4/0 15,00 a 20,00 3 x 2/0 3 x 4/0 7,50 a 15,00 3 x 2/0 3,00 a 7,50 3 x 2/0 tamanho das quadras: 140 m x 80 m Página 109 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo D (continuação) Configuração de rede secundária – Cabos de cobre Exemplo de evolução dos circuitos para taxa de crescimento de 10% ao ano 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano 3 x 25 3 x 25 3 x 35 3 x 25 3 x 25 3 x 25 3 x 35 3 x 35 3 x 35 3 x 35 0,75 a 1,50 3 x 35 3 x 70 3 x 35 3 x 35 3 x 70 3 x 35 3 x 35 3 x 70 3 x 35 3 x 70 1,50 a 2,00 3 x 70 0,00 a 0,75 3 x 35 3 x 25 3 x 25 3 x 70 kVA/poste 3 x 70 3 x 70 3 x 70 3 x 35 3 x 70 3 x 35 3 x 35 2,00 a 3,00 3 x 35 3 x 35 3 x 25 3 x 70 3 x 25 3 x 35 3 x 70 3 x 35 3 x 70 7,50 a 15,00 3 x 35 3 x 70 3,00 a 7,50 3 x 35 ∆V inicial ≤ 3% ∆V final ≤ 5% 3 x 120 15,00 a 20,00 3 x 120 3 x 35 3 x 35 tamanho das quadras: 140 m x 80 m Página 110 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo E Exemplo de cálculo de queda de tensão Calcular a queda de tensão máxima do circuito secundário, representado pelo diagrama abaixo e adotar a abertura do circuito para os cálculos no ponto F. 1,79 0,25 1,02 1,02 3 x 2/0 (2) 2C A E 1,02 1,02 T 3,33 3,33 3 x 2/0 (2) 2C B 1,02 1,79 C 3,33 1,02 2,56 F 2,56 D 1,02 2,56 1,02 1,79 3,33 1,79 1,79 G B (100 m) C (kVA) D (kVA) E (kVAx100 m) F (AWG) T-A 0,55 1,02 16,61 9,42 3 x 4/0(2/0) 0,062 0,58 0,58 A-E 1,10 2,29 11,51 13,92 3 x 2/0(2) 0,099 1,38 1,96 E-F 0,93 5,12 2,56 4,76 3 x 2(2) 0,198 0,94 2,90 T-B 0,55 3,33 25,83 15,12 3 x 4/0(2/0) 0,062 0,94 0,94 B-D 1,10 6,91 6,39 10,83 3 X 2/0(2) 0,099 1,07 2,01 D-G 0,55 1,79 1,79 1,477 3 X 2(2) 0,198 0,29 2,30 Total Total (C/2+D).B A No trecho (E x G) Acumulada no fim do trecho Configuração do circuito Unitária Distribuída no trecho Queda de tensão Comprimento Carga Designação Trecho 3,33 1,02 3 x 2 (2) 2C 1,02 1,79 1,02 2,56 3 x 2 (2) 2C 3 x 4/0 (2/0) 2C 1,02 G (%) H (%) I (%) Portanto, neste cálculo a maior queda de tensão é de 2,90%, no ponto F. Página 111 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica Anexo F Coexistência de sistemas de distribuição e arborização F.1 Como recomendação geral, na elaboração de projetos de redes deve ser considerado também, no seu planejamento, o aspecto ambiental, instalando-se as redes de energia elétrica em posição que não conflite frontalmente com a arborização, permitindo a ambas produzirem os resultados esperados. F.2 Em áreas que ainda não possuam arborização, os postes devem ser locados na calçada adequada ficando reservados os locais e posições convenientes para a futura arborização, conforme orientação a seguir: F.2.1 Sempre que possível colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre a frente das casas e as crianças. F.2.2 Para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser, sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte médio plantadas do lado Sul deem sobre a calçada. F.2.3 A figura a seguir indica locais adequados para a instalação da Rede de Distribuição Aérea e locais adequados para o plantio de árvores de pequeno e médio porte. F.3 Quando o local já possuir arborização, proceder da seguinte forma: F.3.1 Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores de maior tamanho, no caso de arborização bilateral. F.3.2 Sempre que possível manter um afastamento dos postes 3 m a 4 m para árvores pequenas e 6 m a 7 m para árvores médias, especialmente se houver transformadores ou outros equipamentos projetados. F.3.3 Evitar a implantação de rede no lado da rua com arborização de grande porte. Página 112 Revisão 05 – 07/2015 ND.22 Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica 2 1 Sol tarde Sol manhã 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 2 Legenda 1 2 Árvores de pequeno porte (até 4 m) Árvores de médio porte (de 4 m a 6 m) Poste com rede de energia elétrica Figura F.1 — Locais adequados para a instalação de rede de distribuição aérea e plantio de árvores de pequeno e médio porte Página 113 Revisão 05 – 07/2015