campanha salarial 2016

Transcrição

campanha salarial 2016
Sindicato dos Trabalhadores da USP
Boletim Nº 7 - SP18/02/2016 - Gestão: Sempre na Luta! Piqueteiros e Lutadores - 2014/2016
O pontapé inicial já foi dado...
CAMPANHA SALARIAL 2016
O Fórum das Seis já iniciou as discussões sobre a Campanha Salarial 2016.
O Conselho Diretor de Base (CDB) apontou um Plano de Lutas, que deverá ser discutido nas Reuniões de
Unidades. Participem das reuniões em sua unidade, pois este ano, não podemos ficar parados vendo a
destruição da Universidade e de nossos empregos.
O Conselho Diretor de Base indica:
•
Um dia de Paralisação, a ser marcado em Assembleia Geral dos Funcionários da USP;
•
ATO na reitoria no dia 01/03, quando haverá reunião do Conselho Universitário e há possibilidade de
constar na Pauta a Desvinculação do HU;
•
Encontro de Mulheres dia 10/03/2016;
•
Encontro de Funcionários dia 23/03/2016.
O CDB já sinalizou não aceitaremos nenhum índice de reajuste salarial, que não contemple a inflação do
DIEESE mais 3% de perdas salariais, numa única vez, sem cairmos no conto do vigário de reajuste salarial
em duas vezes. Também queremos a escala móvel de salário.
O Fórum das Seis também sinalizou com um cronograma de Reuniões:
- Dia 23/02 a Reunião será em Botucatu, onde a ADUNESP lançará uma Revista sobre “Autarquização do
Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Botucatu da UNESP”, totalmente sucateado e destruído
após a sua desvinculação da Universidade. Os interessados em participarem desta atividade, entrar em
contato com o Sindicato.
Dias 10 e 22/03 reuniões e, entrega da Pauta Unificada para o CRUESP no dia 31/03.
Este ano “NÃO TEM ARREGO”
Dia 24 de fevereiro, A PARTIR DE 12H30, NO SINTUSP:
ASSEMBLEIA GERAL DOS
FUNCIONÁRIOS DA USP E
ASSEMBLEIA GERAL DE SÓCIOS
DO SINTUSP
REUNIÕES DE UNIDADES PARA DISCUTIR A
CAMPANHA SALARIAL 2016
TODOS JUNTOS SOMOS MUITO MAIS FORTES!
WALDYR JORGE E REITORIA ANUNCIAM
TERCEIRIZAÇÃO DO CLUBE DA UNIVERSIDADE
Primeiro se recusaram a fazer as contratações necessárias, depois os trabalhadores adoeceram, se aposentaram e foram demitidos no PIDV e agora a reitoria alega que não há outra alternativa a não ser a terceirização dos
bandejões segunda a alegação de que não há trabalhadores suficientes. Um cinismo enorme para encobrir a
verdadeira intenção da reitoria que é enxugar os gastos da USP através da precarização do trabalho, de demissões e fechamento de setores inteiros como as creches e a ameaça de desvinculação do HU.
Depois da diminuição de R$ 827 milhões no repasse do ICMS para as universidades estaduais paulistas entre os anos de 2014 e 2015, o ano de 2016 começou com novas medidas de “corte de gastos” e desmonte da
USP: o fechamento da creche do HU e o anuncio de terceirização de mais um restaurante. Para quem acha
que a terceirização é algo para um futuro distante se engana, pois só em 2015 Waldyr Jorge e a reitoria terceirizaram as refeições aos domingos, o bandejão da Faculdade de Direito, o bandejão da Prefeitura além de
decretar a extinção das funções de auxiliar de cozinha, cozinheiros e garçons. Agora, no mesmo momento em
que a terceirização mostra sua cara no não pagamento dos salários e direitos das trabalhadoras da Higilimp, a
reitoria ANUNCIA A TERCEIRZAÇÃO DO CLUBE DA UNIVERSIDADE EM UM CONTRATO NO VALOR DE R$
1.883.520,00 (um milhão oitocentos e oitenta e três mil quinhentos e vinte reais) publicado no dia 12 de fevereiro
no Diário Oficial (http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v4/index.asp?c=4&e=20160212&p=1).
Isso é mais um passo no completo desmonte dos bandejões. Se estas medidas passam sem resistência a reitoria certamente vai avançar até o último restaurante e acabar com as creches e hospitais. Precisamos unificar as
forças de todas as unidades para impedir o avanço do desmonte e da privatização! Vamos começar a organizar
reuniões nas unidades para preparar um plano de luta unificado e derrotar o desmonte de Zago e da burocracia
universitária.
Mais dois trabalhadores que haviam sido demitidos
injustamente foram reintegrados
Na Faculdade de Medicina (FMRP), Lucia de Rezende Jayme tinha sido demitida em maio de 2012 enquanto
ainda estava em período de experiência (antes de completar 90 dias). Alegaram que ele não correspondia ao
perfil do Departamento onde foi trabalhar, mas não lhe ofereceram opção de atuar em outro local ou mesmo
um processo administrativo onde pudesse se defender. Demorou mas a justiça reconheceu que a USP está
errada nesse tipo de procedimento.
Na Rádio USP de Ribeirão Preto, que é ligada à Prefeitura do Campus (PUSP-RP), foi reintegrado o Operador de Som Mariovaldo Avelino, carinhosamente conhecido pelos amigos como Brother. Ele havia se aposentado em meados de junho de 2014 e só não foi imediatamente desligado porque era ano eleitoral. Passados
três meses da eleição foi demitido.
Nos dois casos a USP terá que pagar salários atrasados e todos os direitos trabalhistas como se eles estivessem na ativa. Fica a pergunta: alguém será responsabilizado pelos erros cometidos contra os trabalhadores e por estes gastos?
É O SINTUSP TRABALHANDO POR VOCÊ!
O Sintusp é seu maior e melhor instrumento de luta, na dúvida não assine nada antes de consultar seu Sindicato. E você que ainda não é sócio, junte-se a nós. Todos juntos somos muito mais fortes!
“Nakao afirmou que a creche foi fechada e não vai reabrir porque a política da atual
gestão é não mais investir nas atividades meios como creches, restaurantes, Hospital
Universitário e Escola de Aplicação. E que isso acontece devido à crise econômica e
atual modelo de gestão”
Fala do Deputado Estadual Carlos Giannazi durante a reunião do Conselho Diretor de Base do
Sintusp, ocorrida em 17/02/2016
Reintegração de Brandão e retirada dos processos!
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