Próximas eleições
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BOLETIM JORNAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DERMATOLÓGICA – ANO IX – MARÇO 2005 – No 41 Próximas eleições Estamos na iminência da abertura do processo eleitoral onde será definida a Diretoria 2006-2007. O novo estatuto prevê votação direta, permitindo a participação de todos os sócios, com voto na assembléia que ocorrerá no Congresso de Manaus ou por carta. Seu voto é a radiografia de seu pensamento, não deixe de participar! Veja mais detalhes na página 2. Congresso Brasileiro Inovação é um dos destaques deste evento. Os cursos práticos permitirão aos participantes assistirem aos procedimentos simultaneamente. Pág. 8 Jornada de Dermatologia São José do Rio Preto foi palco de mais um evento de sucesso, com programa científico atual e muito cuidadoso. Pág. 8 www.sbcd.org.br EDIÇÃO 41 Editorial É cada vez mais comum ouvirmos a insatisfação dos colegas com nossa profissão. Não raras também são as reclamações vindas por parte dos pacientes, mais exigentes, incompreensíveis e até agressivos. Mas, afinal, qual a razão do médico estar tão vulnerável? A imprensa levanta várias questões de ordem ética, erro médico e falta de atendimento adequado por parte dos profissionais de saúde. Mas, quando se trata de falar das condições de trabalho, da remuneração, dos abusos econômicos dos planos de saúde, a história é outra. Acredito que grande parte deste problema tenha, em nós profissionais, a sua origem, pois deixamos de nos posicionar com firmeza sobre certas questões. A nossa área de atuação, agora definida pelo CFM, está sendo abocanhada por profissionais diversos, muitos nem médicos, e continuamos passivos frente a um problema que só tende a piorar. Precisamos ter espaço em nossas Sociedades, congressos e jornadas para discutir estes temas e tentar mobilizar o dermatologista a defender sua profissão. Não podemos aceitar que a prática do dermatologista atual deva abdicar de realizar pequenos procedimentos cosméticos e cirúrgicos. Se hoje o nosso campo de atuação está sendo invadido, é porque durante muito tempo não soubemos dar valor à cirurgia e à cosmecêutica como deveríamos. Agora, a Dermatologia precisa de mobilização e representatividade nacional para manter-se à frente das áreas de atuação que conquistou. Não basta passar esta responsabilidade apenas à SBD, precisamos de dermatologistas ocupando cargos importantes nos órgãos de interesse em saúde, como o CRM, CFM, CNRM, AMB e outros. A SBCD tem se empenhado em mostrar em seus congressos a importância da dermatologia globalizada. Não temos ainda representatividade política, somos uma entidade de caráter científico, mas queremos e podemos ajudar. Precisamos da participação efetiva de nossos associados e de dermatologistas jovens interessados em defender com afinco os projetos da SBCD. O processo eleitoral para diretoria e conselho deliberativo está aberto, e as decisões cabem aos sócios por votação direta. Todos podem e devem participar! Dra. Eliandre Palermo BOLETIM DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DERMATOLÓGICA Esta é uma publicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Av. Paulista, 2073 – Horsa I – 8oand./cj.804 S.Paulo-SP – 01311-300 – Telefax: (11) 287.9106/288.8841 – E-mails: [email protected]/[email protected]/[email protected] Diretoria 2004/2005 Presidente: Alcidarta dos Reis Gadelha-AM Vice-Presidente: Mauricio Mendonça do Nascimento-SP Secretária: Ana Paula Gomes Meski-SP Tesoureiro: Ricardo Seiji Shiratsu-SP Secretário Adjunto: Luis Antonio Ribeiro Torezan-SP Tesoureiro Adjunto: Osvaldo José De Pretto-BA Presidente eleito 2005/2006: João Roberto Antonio-SP Coordenadora de Comunicação: Eliandre Costa Palermo-SP Coordenação Editorial: Informedical Jornalista Responsável: Maria Lúcia Mota Mtb 15.992 Editoração Eletrônica: Comdesenho / Tiragem: 2.000 ex. É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte. A responsabilidade sobre as mesmas, assinadas, é de seus autores. Sumário Mensagem do Presidente Questões importantes....................Pág. 3 Destaque Ecos do Meeting da AAD..............Pág. 4 Especial Lixo contaminado: o que fazer?....................................Pág. 5 Espaço Aberto O Laser nos dias de hoje ...............Pág.6 Notícias Congresso SBCD – Manaus.........Pág. 8 Jornada de São José do Rio Preto....................Pág.8 Fale Conosco. Envie seus textos e sugestões através do nosso e-mail: [email protected] Atualize seus dados no site www.sbcd.org.br ELEIÇÕES 2005 Informe De acordo com o Estatuto da SBCD, as eleições para a Diretoria e Membros Temporários do Conselho Deliberativo serão definidas na Assembléia Geral em Manaus. 1. Os candidatos a cargos eletivos da SBCD devem ser membros titulares, honorários ou remidos, filiados à SBCD há pelo menos 5 anos e estar em dia com suas obrigações sociais. 2. O pedido de registro para os cargos da Diretoria da SBCD deve ser feito em chapa vinculada, endossada por 5 (cinco) membros do Conselho Deliberativo, sendo 3 (três) permanentes e 2 (dois) temporários, e encaminhado para a secretaria da SBCD, no período de 2 (dois) a 31 (trinta e um) de maio deste ano. 3. O registro de candidato a Membro Temporário do Conselho Deliberativo deve ser encaminhado pelo interessado, no período de 2 (dois) a 31 (trinta e um) de maio deste ano à Secretaria da SBCD. 4. Os membros Temporários do Conselho Deliberativo podem ser reeleitos por 2 (duas) vezes consecutivas. 5. Os associados poderão votar por correspondência ou por cédulas que serão enviadas pela Secretaria da SBCD. 6. Os votos devem ser recebidos na sede da SBCD até o dia 20 de junho de 2005. 7. Os votos por correspondência serão apurados conjuntamente com os votos dos associados presentes na Assembléia Geral. 8. Após a apuração, o Presidente da Comissão Eleitoral proclamará a chapa da Diretoria eleita e os associados eleitos, consoante à ordem decrescente do número de votos. Prof. Sebastião A. P. Sampaio Presidente da Comissão Eleitoral 2 Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica MENSAGEM DO PRESIDENTE Questões Importantes Neste início de março de 2005, a nossa gestão na SBCD entra em sua segunda metade e temos muitos motivos para satisfação. A começar com o que já se configurou para o XVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, em Manaus, de 23 a 26 de junho de 2005. O evento já é um sucesso! Temos quase 500 inscritos desde o começo do ano, com grande receptividade por parte dos colegas europeus, para os quais a instituição e o Congresso foram divulgados durante o Meeting da Academia Européia de Dermatologia, em Florença, no final de 2004. A adesão dos nossos parceiros patrocinadores foi maciça desde o início. O programa científico, elaborado com uma temática atualizada, conta com a participação de muitos dos melhores colegas da Cirurgia Dermatológica nacional e a vinda de mais de 10 grandes nomes internacionais (confira a lista no programa), alguns vindo ao Brasil pela primeira vez. Teremos novidades nos painéis de procedimentos ao vivo, veja mais informações aqui no boletim. Lembramos também que, mediante grandes esforços da SBCD, os preços do Congresso foram mantidos praticamente iguais ao evento anterior, e as tarifas hoteleiras estão ainda mais baixas. Inscreva-se logo e aproveite as passagens aéreas com descontos exclusivos, agora contando também com mais uma companhia servindo a rota centro-sul – Manaus. O evento suporta confortavelmente até 900 pessoas e queremos que você seja uma delas. Os desafios da cirurgia dermatológica atual, aliados aos encantos e a curiosidade em conhecer a maior floresta tropical do mundo, estão atraindo gente muito boa. Só falta você! Confira também, aqui no boletim SBCD, outro assunto muito importante: as eleições para a nova Diretoria. Na Assembléia Geral, que ocorrerá no Congresso de Manaus, será eleita a Diretoria 2006-2007, e definida a cidade que irá sediar o evento de 2007. Esta será a segunda eleição sob as égides do novo Estatuto, que as prevê diretas, com voto na assembléia e por carta, dando a todos os sócios o direito de voto, mesmo não indo pessoalmente ao Congresso. Sua participação é muito importante! No mais, vejam ainda os ecos do Meeting da Academia Americana de Dermatologia, as notícias da Jornada de São José do Rio Preto, realizada em fevereiro, e interessantes matérias sobre LASER e manejo de lixo contaminado. Saudações dermo-cirúrgicas! Dr. Alcidarta dos Reis Gadelha ALERTA FDA Public Health Advisory Alerta para profissionais de saúde sobre pimecrolimus (Elidel) e tacrolimus (Protopic) FDA 10/03/2005 O FDA emitiu recentemente um alerta em saúde pública para informar profissionais da área e pacientes sobre um risco potencial de câncer associado ao uso de Elidel (pimecrolimus) e Protopic (tacrolimus). Esta preocupação está baseada em informações sobre estudos em animais, relatos de casos em um número pequeno de pacientes, e sobre os conhecimentos de como drogas deste tipo podem atuar. Podem ser necessários estudos em humanos, que durem dez anos ou mais, para determinar se o uso do Elidel ou do Protopic está mesmo relacionado ao câncer. Neste ínterim, o risco é incerto. O FDA recomenda que Elidel e Protopic sejam utilizados somente conforme as indicações de uso descritas na bula e em pacientes nos quais outros tratamentos não tenham obtido sucesso. Esta informação reflete a análise preliminar do FDA sobre os dados a respeito desta droga. O FDA pretende atualizar esta mensagem quando outras informações ou análises adicionais se tornarem disponíveis. Para relatar eventos adversos ou sérios inesperados associados com o uso de Elidel ou Protopic, o FDA disponibiliza o contato com o programa de MedWatch do FDA em 1-800-fda-1088 ou em www.fda.gov/medwatch/report/hcp.htm Acompanhe no site www.sbcd.org.br, na área de notícias dos associados, as novidades sobre este assunto e veja o texto completo do alerta do FDA. www.sbcd.org.br 3 DESTAQUE Ecos do Meeting da AAD Solicitamos a dois nomes expressivos da dermatologia, Dra. Doris Hexsel (RS) e Dr. Sergio Talarico Filho (SP), que ressaltassem as informações mais interessantes observadas durante o 63º Meeting da Academia Americana de Dermatologia, realizado em fevereiro. Lasers e Fontes de Luz Dra. Doris Hexsel FraxelTM - novo laser que combina características de tratamento ablativo e não-ablativo; penetra profundamente na derme em pequenas áreas. O processo natural de cicatrização é estimulado para originar um tecido novo e saudável, que substituirá as imperfeições da pele. É indicado para tratamento de danos solares, cicatrizes de acne, melasma, lentigos, ceratoses seborréicas e envelhecimento cutâneo, podendo ser utilizado nas áreas do pescoço, colo, braços e pernas. Não há desconforto após o tratamento, mas pode haver eritema e descamação na primeira semana. TitanTM - luz do espectro infravermelho entre 1100 e 1800 nm, disparada na derme, para promover a contração de pele com distribuição uniforme do calor. Age no colágeno dérmico através de uma energia térmica acima de 50ºC promovendo o desenvolvimento de um novo colágeno. É um tratamento seguro e eficaz para todos os tipos de pele, não sendo esperados efeitos colaterais. A área de aplicação (Spot Size) de 10 x 15mm e pulsos de duração de 4-11s agilizam o tempo e eficácia do tratamento. Além da face e pescoço também pode tratar áreas amplas como abdômen, coxas, braços. Fototerapia não-térmica LED - pode modular a atividade de certos genes dos fibroblastos humanos, resultando em um aumento de colágeno. O efeito clínico da modulação é a transformação dos sinais de fotoenvelhecimento em uma aparência mais jovial. O estudo avaliou 100 pacientes, com idades entre 35 a 65 anos, que receberam 8 tratamentos com LED, 2 vezes por semana, com no mínimo de 48 horas entre cada sessão. As fotografias tiradas antes e depois do tratamento foram comparadas, e em 60% dos pacientes houve uma redução do eritema, rugas e poros, bem como a melhora da textura da pele. Dr. Sergio Talarico Filho Devemos estar atentos às novas possibilidades apresentadas com novos tipos de aparelhos de laser, e de forma bastante crítica, posto que nesta área fica patente a enorme pressão exercida pela indústria. Percebemos a cada ano que o já tido como estabelecido sofre mudanças significativas. O Dr. Ronald Moy (UCLA - Los Angeles) 4 apresentou sua experiência com o FraxelTM aparelho na faixa do IV, de 1550nm, com indicação no tratamento de lentigos, lesões cicatriciais e rugas peri-orais. Não tem a mesma potência do CO2, mas salienta a facilidade e segurança do uso. Necessita em média 4 sessões de tratamento e o tempo de recuperação é curto. A Dra. Elizabeth Mc Burney da Universidade de Tulane - New Orleans comentou sobre novos acessórios de segurança para tratamentos com laser, apresentando novos modelos de óculos adesivos LASEAIDTM (U$ 70) e novos protetores metálicos SutcliffeTM (U$ 34). Refere que na prática faz uso dos abaixadores de língua de madeira, particularmente para a proteção de áreas pilosas que muitos colegas negligenciam como pálpebras, bigode, pêlos das narinas e pubianos. Insiste que para o tratamento de lesões vasculares é fundamental se lançar mão de múltiplos aparelhos em associação, já que os calibres dos vasos são variados. Para ela, o Dye laser é o padrão ouro e gosta de trabalhar com 585nm e 595nm, embora alguns dos aparelhos mais recentes não as apresentem mais associadas. Prefere uma primeira passada com o Nd Yag e uma segunda com Alexandrita. Insiste que com o Dye laser a púrpura é necessária, caso contrário o número de sessões de tratamento será muito maior. Nas lesões vinho do porto nunca se deve prometer 100% de resultado e sim ser mais realista buscando 70 a 80% de melhora, mesmo que sejam precisas 10 a 25 sessões. Grande expectativa se fez em torno do novo VELASMOOTHTM. Sobre ele a Dra. Tina Alster (Universidade de Georgetown, Washington) apresentou resultado de trabalho realizado com 20 mulheres (25 a 57 anos) com o aparelho que associa luz IV (700 a 200nm) à Radio Freqüência e um mecanismo de massagem pulsado que utiliza vácuo. Foram realizadas 2 aplicações por semana e, após um total de apenas 8 sessões, refere ter alcançado diferença significativa em medidas realizadas na área tratada, comparadas à área controle contra-lateral, com mais de 50% de melhora. Dra. Alster também foi uma das apresentadoras que muito valorizou o uso da terapia fotodinâmica. Além da indicação para as queratoses actínicas, também orienta seu uso em: fotoenvelhecimento, rosácea, poiquilodermia, acne, queilite actínica e hiperplasia sebácea. Faz emprego do ALA (Levulan®) 1 hora antes da aplicação de Luz Intensa Pulsada ou Dye laser. Microscopia Confocal Dra. Doris Hexsel Com essa tecnologia é possível examinar Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica detalhes celulares e estruturais, incluindo o núcleo, circulação sangüínea e microvascularização, sem a necessidade de processar o tecido como na histologia. A imagem morfológica do tecido pode ser captada in vivo ou ex vivo. Preenchimentos Dra. Doris Hexsel Para o tratamento de grandes áreas (lipodistrofia facial) tem se recomendado a utilização de preenchedores temporários como o colágeno humano e os hialuronatos. Nesses casos, o novo preenchedor a base do ácido polilático teria a vantagem de melhores e mais duradouros resultados. O alto custo e a possibilidade do aparecimento de micronódulos foram considerados como desvantagens. Já o silicone continua sendo uma controvérsia, pois apesar de ter seu uso ainda proibido, seu custo-benefício é considerado extremamente alto. Para a correção de sulcos nasolabiais e linhas melomentais na pele negra, recomenda-se os preenchedores transitórios, como os colágenos e os ácidos hialurônicos. Um efeito colateral comum na pele negra é o surgimento de hiperpigmentação pós inflamatória nas áreas injetadas. Dr. Sergio Talarico Filho Dr. Harry Brody (Universidade de EmoryAtlanta) apresentou caso em que houve, pela primeira vez em sua prática, formação de granuloma após 4 semanas de uso de preenchedor à base de ácido hialurônico (lembrar que a aprovação pelo FDA se deu apenas no final de 2003 nos EUA). Sua sugestão para o tratamento foi o de se empregar infiltração de Hialuronidase 1mg diluída em Xylocaina (indicação "off label"). A Dra. Mary Lupo (Universidade de Tulane, New Orleans) diz sempre utilizar anestésico com vasoconstritor, sem jamais ter tido qualquer problema, para cirurgias de correção nos lóbulos de orelhas. Quando corrige defeitos provocados por uso de brincos com alargamento usa "punchs" com suturas nas faces anterior e posterior. Apresentou em vídeo resultados sensacionais de infiltração com Cosmoderm® ou Cosmoplast® para correção de cicatrizes de acne e também das lesões residuais com eritema persistente. Consegue a elevação da atrofia e a remoção do eritema que é "camuflado" de imediato. Toxina Botulínica Dra. Doris Hexsel Dr. Alastair Carruthers ressaltou que as linhas horizontais da fronte são mais difíceis de tratar nos homens. Nesses casos, o melhor caminho é tratar primeiramente a glabela que induz a um relaxamento da fronte. ESPECIAL Lixo contaminado: o que fazer com ele? Dra. Eliandre Costa Palermo, coordenadora da Comissão de Comunicação da SBCD Dados do IBGE revelam que o Brasil é um país mergulhado na sujeira: metade dos municípios não têm serviço de esgoto sanitário, 70% do lixo das cidades são jogados em lixões e alagados (rios, lagos, mar, etc.) e apenas poucos municípios fazem coleta seletiva de lixo. O destino inadequado de todo esse lixo e esgoto ajuda a explicar porque ainda sofremos com doenças do século XIX, como a febre amarela, as hepatites, as diarréias, os vermes e mesmo as recentes epidemias de dengue. Como se não bastasse, será que o lixo contaminado produzido por nossos consultórios, clínicas e hospitais está tendo o destino correto? Fatos preocupantes são os milhares de pessoas, incluindo crianças, que trabalham revirando lixões, disputando com moscas, ratos e urubus, os restos de comida ou objetos que possam ser reaproveitados, vendidos e até ingeridos. Além disso, o chorume, líquido contaminado liberado pelo lixo em decomposição, atinge rios, lagos, baías, dentre outros, gerando graves problemas sociais e ambientais e diversas doenças. O lixo que contém materiais contaminados com secreções, sangue e tecido orgânico não pode ser misturado com o lixo comum. É importante analisar a problemática do lixo como um dos grandes desafios do nosso século e não achar que o problema acaba quando eliminamos o lixo e que a partir daí o assunto está encerrado. Segundo a resolução 306 da Anvisa, de 2004, que reforça resolução do Conama, de 2001, "os serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os resíduos por eles gerados, atendendo às normas e exigências legais, desde o momento de sua geração até sua destinação final". Devemos ter certeza de estar procedendo da maneira correta no acondicionamento, manuseio e descarte dentro de nossos consultórios. No caso de lixo contaminado, como gaze, compressas, algodão, sugadores e todo o material com secreção e tecidos orgânicos: ■ Identificar o lixo contaminado utilizando saco plástico branco, impermeável e leitoso, com identificação de lixo contaminado; deposite o lixo contaminado em local apropriado; nunca permita que ele seja levado para o mesmo destino do lixo comum. Estes sacos possuem um emblema de alerta e podem ser adquiridos em empresas de embalagem especiais e casas que revendem materiais hospitalares; ■ O saco deverá ser preenchido somente em 2/3 do seu volume para facilitar o seu fechamento e evitar risco de acidente; as lixeiras devem ter tampas e pedais; ■ Utilize sempre a luva de borracha "grossa" para manipular o saco de lixo contaminado. A coleta seletiva deste lixo normalmente é feita pelo serviço de limpeza pública do município mediante cadastramento do estabelecimento segundo as normas do CONAMA e das autoridades municipais sanitária e ambiental competentes, em atendimento à legislação vigente. O descumprimento das normas pode ocasionar multas. Informe-se sobre as normas de seu município. As multas podem variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. O lixo comum, como embalagens, papéis, plásticos, lixo administrativo e similares: ■ Deve ser desprezado em sacos de lixo comum; ■ Nunca misture o lixo comum com o lixo contaminado. PREVINA ACIDENTES! 1. Utilize um fluxo de coleta e transporte do lixo contaminado adequado e seguro; 2. Mantenha o local de recebimento do lixo contaminado em boas condições de higiene; 3. Oriente corretamente seu funcionário sobre o manuseio do lixo e materiais pos- sivelmente contaminados; 4. Providencie vacinação contra hepatite B para os seus funcionários de risco; 5. Faça exames periódicos e mantenha-se também com a vacinação contra hepatite B em dia. Em caso de acidente de trabalho com material contaminado ou pérfuro-cortante, inicie imediatamente contato com centros de referência para receber as orientações sobre o procedimento a ser tomado, quanto à prevenção do risco de adquirir HIV e hepatite B. SITES REFÊRENCIA: www.cvs.saude.sp.gov.br www.mma.gov www.ambientebrasil.com.br DESCARTE DE OBJETOS PERFURO-CORTANTES Objetos como agulhas, lâminas, limas etc.: 1. Devem ser descartados imediatamente após o uso, em recipientes de plástico rígido e com tampa (ex: frasco de álcool ou recipiente próprio, tipo descartex); 2. Nunca reencapar a agulha (desprezar diretamente no recipiente); 3. Lacrar o recipiente quando tiver com 2/3 do volume, com fita adesiva, para evitar acidentes; sempre descartar o frasco lacrado no lixo contaminado; 4. Utilizar sempre a luva de borracha "grossa" para manipular o saco de lixo contaminado. Recipientes próprios para descarte de objetos pérfuro-cortantes e contaminados www.sbcd.org.br 5 ESPAÇO ABERTO O laser nos dias de hoje Dr. Aldo Toschi Pelas dúvidas e conceitos errados a mim colocados em várias ocasiões, concluo que muitos médicos e vendedores técnicos (?) necessitam rever pontos básicos sobre funcionamento dos lasers. Hoje o termo Laser é um grande guardasol que abrange uma diversidade de novos aparelhos (incluindo os de diodo), luz pulsada, rádio freqüência e associações entre eles. Isso contribui para confundir aqueles médicos menos experientes e que não tenham bem sedimentadas as noções teóricas que embasam seu funcionamento. Ocorre que a literatura científica e a experiência clínica, que consagraram e justificam o uso do laser, foram obtidas em sua maior parte com equipamentos de rubi, "Nd-Yag" e "pulsed dye". Aqueles equipamentos antigos, lasers autênticos, muito potentes, eram muito caros, delicados e estão sendo substituídos por outras tecnologias, de custos de produção muito mais enxutos. É nesse cenário que o dermatologista encontra-se inserido. Os mesmos antigos problemas a resolver e a necessidade de adaptar-se a novos aparelhos, de resultados menos padronizados e de Laser em Dermatologia: de opção à primeira escolha Dr. Luis Antônio Torezan Falar de tratamento a Laser significa muito mais do que apenas "um disparo de raio de luz que queima o tecido". Significa anos de pesquisa, muitas teorias, a colaboração de Einstein (1917), muitos trabalhos publicados, muitos erros e muitos acertos. Significa, também, a introdução da teoria da Fototermólise Seletiva, criada em 1983 por R. Rox Anderson e John Parrish. Hoje, conseguimos resultados espetaculares para patologias que eram paliativamente tratadas com técnicas mais remotas. Aliás, R. Rox Anderson é um dos maiores pesquisadores da Medicina, grande autoridade que fará parte de nosso Congresso em Manaus – uma oportunidade única para ouvir, aprender e conhecer um ícone da "Laserterapia". Os primeiros aparelhos que fizeram nome no Brasil foram aparelhos de Laser de CO2, Erbium:YAG e Luz Pulsada de 6 não conseguir manter nossos aparelhos antigos em funcionamento por absoluto descaso e despreparo dos fabricantes na reposição de peças e assistência técnica. Infelizmente tenho observado que aparelhos muito diferentes estão sendo colocados no mercado como inovações maravilhosas. Uns muito suaves, de eficácia duvidosa, outros muito potentes, capazes de causar queimaduras e cicatrizes. Até mesmo na área de depilação, ponto de menores discórdias quanto ao tipo de equipamento ideal, percebemos a oferta de aparelhos que seduzem pela possibilidade de locação ou preços menores e de qualidade questionável. Para o fotoenvelhecimento moderado a severo tornou-se impensável propor o uso do velho e bom laser de CO2. Execrado pela opinião pública e pela própria classe médica. Tido como muito agressivo, causador de complicações pósoperatórias, curativos trabalhosos. Esses são alguns dos adjetivos dados por jovens especialistas que jamais fizeram ou seguiram um caso de "resurfacing" ablativo. Paradoxalmente formam-se filas na sala de espera de cirurgiões gerais, aneste- alta energia. Começou-se uma febre para tratamento da pele da face com peeling a laser (CO2 e Erbium), assim como os primeiros resultados no tratamento dos vasos da face, hemangiomas e epilação permanente. Paralelamente, outros aparelhos com Ruby (no tratamento de tatuagens) e Dye Laser 585 (hemangiomas) despontavam, embora mais restritos a alguns centros. Cursos eram apresentados, alguns com a intenção de vender máquinas, outros com enfoque acadêmico. Fato é que, os anos foram se passando e quase não se observa um dermatologista que não trabalhe ou indique algum tratamento a laser. Com a evolução da tecnologia, os aparelhos tornaram-se mais potentes, rápidos, menores, versáteis, com muitos novos comprimentos de onda que nos permitem tratar patologias difíceis ou refratárias e, infelizmente, gritantemente caros! Hoje em dia, em nosso país, existe a possibilidade de aluguel de um aparelho de laser. Por um lado esse procedimento possibilita que muitos colegas tenham acesso à tecnologia, por outro, muitos profissionais não qualificados usam desse "benefício" e cometem erros que poderiam ser evitados se tivessem melhor formação. Às vezes, o desespero pelo interesse fi- Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica siologistas e médicos estetas que dizem ter inventado um peeling de fenol light (como se isso pudesse existir!). O paciente não se importa com terminologias e detalhes técnicos. Ele espera os resultados prometidos por seu médico de confiança. E essa confiança não pode ser quebrada. Não podemos simplesmente ser representantes comerciais dos fabricantes de equipamentos, que, a cada ano, lançam suas novas criações sem que estejamos plenamente convencidos de sua eficácia. A credibilidade de toda a classe médica é que está em jogo. Não seria mais lógico que o dermatologista experiente pudesse selecionar seus pacientes criteriosamente e indicar o melhor dos tratamentos, livre da imposição modista das revistas leigas? Apesar das considerações tecidas, minha impressão geral não é negativa quanto ao futuro dos lasers. Ele (o futuro) dependerá de nossos esforços no presente em organizar e reduzir o tamanho desse grande guarda-sol e deixar que passem sob ele somente as luzes úteis aos nossos pacientes. nanceiro faz o profissional usar um aparelho específico para uma patologia em muitas outras que nem são indicadas. Infelizmente, o que se vê, é um número crescente de médicos que fazem um curso de sábado ou domingo e já saem por aí especialistas em Laser. A demanda dos pacientes pelos tratamentos com Laser contribuiu para o desenvolvimento tecnológico e para a criação de novos aparelhos. Com essa finalidade, busca-se, hoje em dia, métodos chamados não ablativos, ou seja, Lasers que tratem o seu alvo sem agressão epidérmica. As mais recentes tecnologias são os aparelhos com comprimento de onda mais profundos que remodelam o colágeno sem agredir a barreira superficial. Além disso, tecnologias paralelas, derivadas ou não do Laser, estão cada vez mais ganhando espaço nas clínicas dermatológicas. Tudo isso para atender à crescente demanda de tratamentos milagrosos sem o chamado “down time period”, sem necessidade de interrupção nas atividades dos pacientes. Por favor, honremos e respeitemos os limites da Fototermólise Seletiva, tentando e buscando, cada vez mais, a compreensão de sua essência, o aprimoramento das técnicas e a realização de procedimentos éticos e seguros. ATUALIZAÇÃO O Que Há de Novo Colaboração: Prof. Lauro Lourival Lopes Filho Blefaroplastia superior usando excisão em forma de lâmina de bisturi Har-Shai Y; Hirshowitz B. Plastic Reconstr Surg, 2004;113 (3): 1028-35. A marcação da blefaroplastia superior mais utilizada tem formato decrescente e sua extensão lateral é limitada. Quando os pacientes apresentam dobras de pele nas laterais das órbitas, elas não são corrigidas com essa técnica. Para esses casos, os autores propõem uma excisão em forma de lâmina de bisturi nº 20, com extensão lateral para fora e para cima, de modo a removerem essas pregas laterais. Executaram este procedimento em 301 pacientes brancos (275 mulheres e 26 homens), faixa etária entre 33 e 79 anos e seguimento acima de 1 ano. Observaram que houve melhora do campo visual e também remoção das dobras laterais. Concluem que essa técnica é uma boa opção para pacientes idosos com dobras laterais e rugas peri-orbitárias definitivas. Comparação entre dermatologistas, cirurgiões e clínicos no manejo cirúrgico do melanoma McKenna DB, Marioni JC, Lee RJ, R.J. Prescott RJ and Doherty VR. Br J Dermatol, 2004. 10.1111/.1365 Para observar se os resultados e a sobrevida estão relacionados com o especialista que executou o tratamento, os autores fizeram um estudo retrospectivo observacional, de 1979 a 1997, dos dados clínicos, cirúrgicos e patológicos de pacientes porta- dores de melanoma cutâneo primário invasivo, sem evidência de metástases, tratados por dermatologista, cirurgiões gerais, cirurgiões plásticos e médicos generalistas. Os dados clínico-patológicos, o tratamento cirúrgico, a sobrevida média (SM), o intervalo livre de doença (ILD) e o intervalo livre de recorrência (ILR) foram comparados entre os 4 grupos de especialistas. No total 1536 pacientes foram tratados: 663 (43%) por dermatologista, 486 (32%) por cirurgião geral, 257 (17%) por cirurgião plástico e 130 (8%) por generalista. Os resultados da SM, ILD e ILR foram significativamente melhores no grupo tratado por dermatologistas. Concluem que há diferenças significativas no tratamento cirúrgico entre dermatologistas e cirurgiões e que a sobrevida foi significativamente melhor no grupo tratado por dermatologistas, sugerindo que estes devem ter um papel central no tratamento do melanoma cutâneo primário. Diâmetro dos Melanomas Fernandez EM and Helm KF. Dermatol Surg 30 (9), 2004: 1219 A regra do ABCD alerta médicos e pacientes para a suspeita clínica de melanoma cutâneo. Porém, muitos destes tumores não seguem rigorosamente essa regra. Os autores avaliaram a sensibilidade do "diâmetro > 6mm" na regra do ABCD através de estudo retrospectivo de 383 laudos patológicos. Nestes laudos foram analisados o diâmetro, a profundidade, a localização corporal, a idade e o sexo. Na avaliação do diâmetro, verificaram a proporção de melanomas ≤ 6 mm e encontraram essa ocorrência em 38,21% dos casos. Vale ressaltar que essa avaliação foi feita após o processamento para estudo histológico, onde o diâmetro da peça cirúrgica seguramente se reduz. Concluem que uma significativa proporção de melanomas cutâneos Flushing Facial The New England Journal of Medicine Jann Lubbe, M.D. e Maria Milingou, M..D., Geneva University Hospital 1211 Geneva 14. Switzerland Uma paciente de 56 anos de idade foi tratada com tacrolimus tópico a 0,1% para rosácea, agravada pelo uso prolongado de corticóides tópicos. Após 2 semanas de uso contínuo do produto, ela apresentou um episódio de flushing facial, durante uma recepção onde havia consumido bebidas alcoólicas. A paciente aceitou se submeter a um teste, duas semanas depois, aplicando na face, 2x ao dia cerca de 0,5g de tacrolimus 0,1% e ingerindo 0,05 litros de vinho branco. A imagem mostra a paciente antes e após 12 minutos de ingestão do álcool. O eritema desapareceu em 45 minutos. Após um mês do término do uso do tacrolimus a paciente apresentava tolerância ao álcool normal novamente. A intolerância ao álcool ocorre em até 7% dos casos de adultos que utilizam o tacrolimus tópico e também têm sido reportados casos com uso de creme de pimecrolimus. N ENGL J MED 351;26. December 23, 2004 – www. nejm.org pode ter diâmetro ≤ 6 mm. Portanto, o critério "diâmetro > 6mm" pode ser falho e não é absoluto. Além disso, o melanoma cutâneo tem diferentes aparências clínicas e se inicia com pequenas lesões. Esses dados fornecem bases para estudos prospectivos maiores, para melhor se definir o parâmetro "diâmetro" do melanoma cutâneo. www.sbcd.org.br 7 NOTÍCIAS SBCD Congresso SBCD - Manaus Imperdível! Pioneirismo nos cursos práticos – painel de procedimentos ao vivo. O Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, sob a supervisão do seu presidente Prof. Dr. Alcidarta dos Reis Gadelha, sua diretoria e por idéia de sua comissão científica, inovou nos cursos práticos e irá permitir que seus participantes assistam pela primeira vez vários mestres realizando diversos procedimentos simultaneamente em: Preenchimentos, Toxina Botulínica, Peelings Químicos, Laser e Luz Intensa Pulsada. Este curso será realizado no auditório do Tropical Manaus Eco Resort e o que é mais importante, você poderá fazer perguntas para os "mestres", os quais estarão mostrando dicas e técnicas diferentes, que temos certeza irão acrescentar muito a todos. Enquanto os professores realizam os diversos procedimentos, professores moderadores irão selecionar as principais dúvidas dos dermatologistas presentes e direcionar ao professor questionado ou àquele que queira responder. No local onde estará sendo realizado o procedimento haverá um cirurgião dermatológico que colocará em destaque na tela o detalhe mais importante de cada técnica apresentada ou aquele solicitado pela platéia. Será uma "avalanche" de conhecimentos específicos de grande interesse. Além disto, acontecerão diversos cursos práticos com pacientes, conduzidos por nomes importantes da cirurgia dermatológica nacional e internacional, abordando temas como Blefaroplastia Superior e Inferior, Cirurgia Oncológica, Cirurgia da Unha, Peeling de Fenol (full face) e localizado (perioral e periorbital), Minilifting, Lipoaspiração, Cirurgia Corretiva nas Doenças Tropicais, Eletrocirurgia, Criocirurgia, Microdermoabrasão, Fios de Sustentação e Dermatoscopia. Manaus também oferecerá cursos em vídeo, 8 preparados minuciosamente com seus principais detalhes e dicas. Estes cursos enriquecerão ainda mais esta gama de conhecimentos, com novidades e avanços cirúrgicos como Transplante de Cabelos, Preenchimento com Derme Autóloga, Cirurgia Micrográfica de Mohs, Implante de Gordura, Terapia Fotodinâmica, Correção de Estrias + Subcisão, Cirurgia de Quelóide, Cicatrizes de Acne com Dermabrasão, Enxertos, Retalhos e Técnicas de Repigmentação. Convido todos a não perderem esta oportunidade. Dr. Carlos Roberto Antonio (SP) Mais informações sobre o Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica www.sbcd.org.br In Time Eventos tel. (11) 4787.6611 / 4787.6603 Jornada de Dermatologia Clínica e Cirúrgica de São José do Rio Preto, SP Atualização e temas abrangentes são os principais destaques. do término do congresso, os colegas: Dr. Com uma acolhida calorosa e uma proSergio Talarico Filho, Dra. Doris Hexsel e gramação científica intensa e muito atuaDra. Denise Steiner, que lá estiveram, lizada, São José do Rio Preto recebeu apresentaram os principais destaques do mais de 350 médicos da especialidade, evento. Segundo o Dr. João Roberto vindos dos mais diversos estados do Antonio, esta atualização imediata dos Brasil, para a Jornada de Dermatologia colegas presentes fez com que a Jornada Clínica e Cirúrgica, nos dias 25 e 26 de se tornasse referência ainda maior. Em fevereiro. A Jornada de 2005 trouxe uma dermatologia clínica, os destaques foram inovação: idealizada pelo coordenador para o que há de mais moderno nos diaggeral Prof. Dr. João Roberto Antonio, as nósticos e tratamentos de assuntos imporapresentações de procedimentos "em tantes para a população como a psoríase e vídeos" foram um dos destaques da proo vitiligo (que atingem cerca de 3% dos gramação. Os temas abordaram o que há brasileiros). Além da discussão sobre a de novo no tratamento da acne, quelóides, utilização de novas substâncias e medicalipodistrofia ginóide, estrias, técnicas de mentos para o tratamento da rosácea, preenchimentos com ácido hialurônico e alopecia androgenética, eczema atópico, o poliláctico, uso da toxina botulínica, rejuuso da metformina no hiperandrogenismo venescimento da região perioral e das cutâneo da mulher e as controvérsias mãos, tratamento cirúrgico do rinofima, quanto ao uso da flutamida em dermatodermossustentação, microdermoabrasão logia. O presidente da SBCD, Prof. Dr. com proveitosas discussões entre os paAlcidarta dos Reis Gadelha, elogiou o lestrantes e a platéia. Os participantes puexcelente nível científico do encontro. O deram também conhecer, em primeira coordenador geral, Dr. João Roberto Anmão, as principais novidades apresentadas tonio, encerrou a jornada e agradeceu a no 63rd Annual Meeting da AAD, realizado presença de todos. em Nova Orleans. Apenas três dias depois Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica