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[email protected] Fernando Mecca Mini Curso DOSIMETRIA EM
Mini Curso DOSIMETRIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Fernando Mecca [email protected] Motivação Entendermos os fatores que afetam as doses em Tomografia Um estudo de TC deve ter a menor dose possível mantendo a qualidade da imagem necessária para o diagnóstico, Deve-se ter atenção na otimização das dose para que não seja necessário realizar outro estudo do paciente aumentando assim a dose recebida pelo paciente Resumo Um breve histórico O que é a TC O que é dose? Parâmetros de aquisição Modulação de dose e redução Motivação Tomografia Computadorizada é um exame de imagem muito difundido e utilizado Exame emprega altas doses de radiação quando comparado a outros métodos diagnósticos Contribui excessivamente para o aumento da dose coletiva Motivação Motivação Frequência de exames por ano Número de procedimientos nos USA 2007: 68.7 mileones; 2008: 73.1 mileones; 2009: 77.5 mileones; 2010: 81.9 mileones; 2011: 85.3 mileones Popularização v Princípios Físicos da Tomografia Computadorizada FERNANDO MECCA Físico Médico - INCa Porque utilizar a TC? A radiografia convencional sofre uma sobreposição de estruturas 3D em uma imagem 2D. Embora a resolução (alto contraste) seja menor na TC, ela apresenta ótima resolução de baixo contraste, permitindo a detecção de suaves variações de tecido. TC fornece a informação exata acerca da distribuição das estruturas dentro do corpo. Tomografia Vs. Radiografia Tomografia Vs. Radiografia Vantagens da Tomografia sobre Radiografia Distinguir estruturas de órgãos e tecidos com pequenas diferenças de densidade em especial entre os tecidos moles: 0,5% radiografia: 2% Imagem de um corte sem a superposição de imagens das estruturas não pertencentes à seção em estudo As imagens das estruturas anatômicas conservam as mesmas proporções, sem distorções Imagens digitais permitem medições quantitativas das densidades dos tecidos e dos tamanhos das estruturas Tomografia Computadorizada Modalidade de Imagem Digital voxel z pixel y x 1- Plano coronal: x/z 2- Plano sagital: y/z 3 - Plano transversal: x/y 15 Imagem de TC 16 Princípios de Tomografia Computadorizada •O que medimos em TC? •Como medimos um objeto em TC? •Como calculamos uma imagem em TC? •O que é mostrado pela imagem? O que se mede na radiografia convencional? A quantidade de atenuação ao longo de um ‘raio’ é determinada pelo coeficiente médio de atenuação ao longo do raio. l 1 2 3 4 5 6 x 1 x2 x3 x4 x5 x6 1x1+ 2x2+ 3x3+ 4x4+ 5x5 médio = ————————————— l O que se mede em TC? • Os coeficiente de atenuação linear médio, µ, entre o tubo e os detectores, para os tecidos atravessados pelo feixe. • O coeficiente de atenuação reflete o grau com que os a intensidade dos raios-X é reduzida pelo material. 19 Como se mede? • “Projeções” em todos os ângulos em redor do paciente. – As amostras de µ em cada detector gera uma projeção. – O conjunto de todas as projeções (vistas), em todos os ângulos, serão utilizados para a reconstrução da imagem. Como se mede? Por dentro do gantry 21 Como se mede? Perfil de Atenuação Atenuação Raio Detector Raio Soma Medições de Transmissão 22 Projeção formada pelo arranjo Tubo de raios-X de detectores Paciente Detectores (centenas) Amplitude do sinal Número Detector 23 Como se mede? Armazenamento dos dados 1a. série Raio Soma Medições de Transmissão 24 Como se mede? Armazenamento dos dados 1aa. série 2 . série 25 Como se mede? Armazenamento dos dados 1a. série 2a. série 3a. série 26 Como se mede? Armazenamento dos dados 1a. série 2a. série 3a. série 4a. série 27 O que é mostrado pela imagem? 107 112 99 108 94 117 107 96 Pixel 103 Voxel 28 Janela As imagens de TC podem ser mostradas com brilho ou contraste arbitrário. A exibição é definida usando o centro da janela (WL=level window) e a largura da janela (WW = width window) WL é o no de TC no cinza médio WW é o no de UH do preto ao branco A escolha do WL e WW é prescrita pela necessidade clínica Pode-se mudar a aparência da imagem variando a largura e o nível da janela. Janela (-) (+) Nível (ou o Centro) da Janela No TC L L L W W W A B C 31 Largura da Janela L A B No TC W W C W A B C 32 Janela Janela Dados de uma mesma imagem com diferentes nível (WL) e largura de janela (WW) Tomografia Computadorizada 35 Tomografia Computadorizada 36 Tomografia Computadorizada 37 Tomografia Helicoidal Paciente é deslocado continuamente através do “gantry” enquanto os dados são adquiridos simultaneamente. Varredura Helicoidal: Definição de passo distância percorrida pela mesa durante uma rotação do tubo de 360° (d) espessura nominal do corte (T) Passo = —————————————————————————— Considerações para Tomografia Multicortes cone angle fan angle Z-axis Dosimetria FERNANDO MECCA Físico Médico - INCa Descritores de dose em TC CTDI CTDIw MSAD CTDI100 CTDIvol DLP Geometria do feixe de TC Distribuição das Doses Descritores de dose em TC Índice de Dose em Tomografia Computadorizada (CTDI) (mGy) Dose Média em Múltiplos Cortes (MSAD) (mGy) Índice Ponderado de Dose em Tomografia Computadorizada (CTDIw) (mGy) Índice volumétrico de Dose em Tomografia Computadorizada (CTDIvol) (mGy) Produto Dose-Comprimento (DLP) (mGy.cm) CTDI Índice de Dose em Tomografia Computadorizada O CTDI é o valor equivalente da dose dentro do corte irradiado que resultaria se o “ perfil de dose de radiação” estivesse completamente concentrado em um “perfil retangular” de largura igual a espessura nominal de corte. Dose de Média de Múltiplos Cortes MSAD I /2 1 MSAD D ( z ) dz N I I / 2 T=I MSAD Descritores de Dose Portaria 453 – Legislação Nacional em vigor Quando T = I ou Passo = 1 MSAD CTDI T MSAD CTDI. I Em axial Em helicoidal: CTDI MSAD passo CTDI100,ar 1 CTDI D( z )dz T 1 CTDI D( z )dz T Dose Média z CTDI T z Comp Câmara CTDI leitura corigida T CTDI médio ponderado (CTDI100,W) A = Área da seção do simulador Ac Ap Ac = 1/3 A Ap = 2/3 A CTDIw = 1/3 CTDIc + 2/3 CTDIp CTDI médio ponderado (CTDI100,W) CTDIw = 1/3 CTDIc + 2/3 CTDIp Ac Ap CTDIw = PH ou B CTDIar PH ou B = fator de simulador H = cabeça B = tronco PH ou B depende da geometria de irradiação, - kV e espessura de corte - distância foco-eixo de rotação - formato do filtro moldado Portanto, é típico de cada modelo de tomógrafo Distribuição das Doses Valores Típicos de CTDI100 Fantoma de cabeça Fantoma de corpo 20 mGy 40 mGy 20 mGy 40 mGy 40 mGy 40 mGy 10 mGy 40 mGy 20 mGy 20 mGy CTDIvol CTDIvol (CTDIw média ao longo do eixo z) CTDIw ajustado para o passo ou incremento da mesa CTDIvol = CTDIw/passo - helicoidal CTDIvol = CTDIw T/l - axial T = espessura de corte e I = incremento da mesa Como o CTDIvol representa a dose no paciente? CTDIvol não é a dose absorvida pelo paciente A relação entre os dois depende de muitos fatores incluindo tamanho do paciente e a composição Para um mesmo CTDIvol, um paciente pequeno receberá uma dose absorvida maior que um paciente grande What is Dose? Por que utilizar o CTDIvol? CTDIvol indica a quantidade de radiação utilizada para realizar o estudo CTDIvol é um índice útil para comparação de protocolos e controlede qualidade CTDIvol pode ser utilizado para comparar protodolos practices and scanners when related variables, such as resultant image quality, are also taken in account What is Dose? Como o CTDIvol está relacionado com a dose absorvida pelo paciente? 120 kVp at 200 mAs 32 cm Phantom CTDIvol = 20 mGy 120 kVp at 200 mAs 32 cm Phantom CTDIvol = 20 mGy Ambos paciente foram varridos pelo mesmo CTDIvol Dose absorvida pelo paciente menor será maior Como o CTDIvol está relacionado com a dose absorvida pelo paciente? 120 kVp at 100 mAs 32 cm Phantom CTDIvol = 10 mGy 120 kVp at 200 mAs 32 cm Phantom CTDIvol = 20 mGy Pacientes menores com baixo CTDIvol Dose absorvida será aproximadamente igual Produto Dose - Comprimento Produto Dose - Comprimento DLP = CTDIvol x comprimento irradiado DLP = dose média x comprimento irradiado Produto Dose Comprimento (DLP) O produto dose comprimento (DLP) é também calculado pelo Tc DLP é o produto do comprimento varrido pelo CTDIvol DLP tem como unidade mGy*cm What is Dose? Instrumentação para medidas de dose em TC Dosimetria Termoluminescente Câmara de ionização Filme radiográfico Instrumentação para medidas de dose em TC no simulador no ar TLD Resumo - Aplicação dos Medidores Descritores de dose em TC CTDI100,w (mGy) - dose absorvida CTDIvol (mGy) medida em um único corte que representa a dose localizada em um exame de vários cortes CTDIw média sobre o plano de corte e o eixo z DLP (mGy) - dose em órgão - ‘dose efetiva’ dose média x comprimento irradiadp; ‘risco’ em termos de toda a radiação cedida mas sem considerar o fator de sensibilidade de cada órgão, individualmente. Fatores de técnica x dose FERNANDO MECCA Físico Médico - INCa Fatores de Influência na Dose Dose Absorvida kV mA Tempo Espaçamento / passo Ângulo de varredura Filtros de R-X Modulação do mA Colimadores (Espessura de corte) Dose Efetiva Todos os fatores que afetam a dose absorvida Comprimento de investigação Localização do corte Fatores de Influência na Dose x Qualidade da Imagem Espessura de corte Espessuras maiores favorecem a resolução de baixo contraste Fatores de Influência na Dose x Qualidade da Imagem Espessura de corte Espessuras menores, maior resolução espacial Dose para o Paciente com a Espessura de Corte T= 10 no. de cortes = n L Espessura de corte: /2 Número de cortes: x2 Mesmo Comprimento de varredura Doses: para cortes bem colimados: CTDIW = o mesmo Dose no órgão o mesmo T=5 no. de cortes = 2n L mesmo mAs, kV DLP= o mesmo Dose efetiva: o mesmo (Uma prática comum é aumentar o mAs para os cortes de 5 mm para compensar o aumento do ruído.) Dose para o Paciente e Comprimento de Varredura Comprimento de varredura X2 Mesma espessura de corte Número de cortes: 2X Doses CTDIW = o mesmo Dose no órgão = a mesma para os todos órgãos envolvidos DLP = x2 Dose efetiva aprox. x2 (depende dos órgãos envolvidos) mesmo mAs, kV Dose para o Paciente e Comprimento de Varredura (2) mesmo mAs, kV Número de cortes: /2 Dose absorvida= no local, pode ser um pouco mais baixa ou nenhuma Dose no órgão =~ metade CTDIv DLP = metade Dose X mAs mAs = 2 x •Dose absorvida =2x •Dose no órgão = 2x Dobro de mAs Dobro do tempo de exposição •DLP=2x •Dose no órgão = 2x O CTDI aumenta linearmente com o aumento do mAs Dose X kVp Dose X kVp Axial versus Helicoidal (passo = 1) mesma espessura de colimação de corte e mesmo comprimento investigado mesmo mAs / revolução mesmo espaçamento entre planos de varredura (fp = 1, passo = 1) mesmo número de revoluções ^ Efeito na Dose Dose Médica no Órgão = ~ mesmo Dose Efetiva = ~ mesmo Helicoidal: passo 1 vs passo 2 mesma espessura de colimação de corte e mesmo comprimento investigado mesmo mAs/revolução dobra o passo, de 1 para 2 metade do número de revoluções Efeito na Dose Dose Média no Órgão = 1/2 Dose Efetiva ~ 1/2 Considerações para Tomografia Multicortes PENUMBRA O que nós Físicos podemos fazer Devemos avaliar os protocolos e avaliar a possibilidade de redução de mAs confrontando com a possível perda de qualidade na imagem; Reavaliar junto com os técnicos e médicos as diferenças entre protocolos de adultos e crianças; O que nós Físicos podemos fazer Avaliarmos as doses de radiação e compará-las aos níveis de referência já existentes; Avaliar as doses sempre observando a qualidade da imagem obtida; Ensino para técnicos, médicos e médicos residentes. Configuração dos detectores É a combinação do número de canais e número de detectores associados com cada canal A configuração dos detectores determinam a largura do feixe ou colimação (nt) Para um selecionado número de detectores por canal, quanto menor a colimação total, usualmente CTDIvol maior do que para colimações maiores Examplo: em um 16 slice scanner com uma configuração por canal 1.25 mm, com colimação de 4x1.25mm pussui geralmente menor eficiência de dose do que uma colimação 16x1.25mm Usuário deve monitorar os valores CTDIvol quando mudam as configurações dos detectores Acquisition Parameter Settings Configuração dos detectores Acquisition Parameter Settings Pitch É o deslocamento da mesa por rotação do Gantry dividido pela espessuta/colimação do feixe Ao mudar o Pitch o usuário deve monitorar os outros parâmetros. O TC pode ou não alterar outros parâmtetros automaticamente para compensar o Pitch. CTDIvol 1/Pitch: Hitachi, Toshiba (sem AEC) CTDIvol independe do Pitch: GE, Siemens, Philips, Neusoft, Toshiba (AEC) Acquisition Parameter Settings Pitch Pitch < 1 Beam Width has some overlap at each view angle from rotation to rotation Pitch = 1 No overlap of Beam Width at each view angle and no view angles not covered at certain table positions Pitch > 1 Some view angles are not covered by the beam width at certain table positions Acquisition Parameter Settings Parâmetros de aquisição: Resumo Parâmetros Relação entre o CTDIvol Scan Mode Afetam o CTDIvol Table Feed/Increment Afeta o CTDIvol uma vez que influencia no Pitch Detector Configuration Diminuindo a colimação tipicamente aumenta o CTDIvol (mas nem sempre) Pitch CTDIvol relacionado Tempo de exposição por rotação CTDIvol relacionado Corrente do Tubo CTDIvol Tube Current Potencial do Tubo CTDIvol (kVp1/kVp2)n Produto corrente tempo CTDIvol Tube Current Time Product n ~ 2 to 3 Effective Tube CTDIvol Effective Tube Current Time Product Current Time Product Field of Measurement Changes in the Field of Measurement may affect CTDIvol Beam Shaping Filter Changes in the Beam Shaping Filter may affect Modulação de dose em TC Modulação e Redução de dose Muito TCs ajustam automaticamente os parâmetros de técnica para uma desejável qualidade da imagem ou uma dose desejável Modulação de dose e técnicas de redução de doses variam de fabricante para fabricante e entre modelos de Tcs Controle Automático de Exposição (AEC) Adapta automaticamente a corrente do tubo ou o Potencial de acordo com a atenuação do paciente para uma específica qualidade da imagem . O ajuste automático de corrente não deve ocorrer quando a tensão aplicada ao tubo for alterada CAE é programado para entregar uma qualidade de imagem específica independente do tamanho do paciente . Isto tende a incrementar o CTDIvol para pacientes maiores e diminuir para pacientes pequenos O Uso do CAE pode diminuir ou incrementar o CTDIvol dependendo do tamanho do paciente, área do corpo onde acontecerá a varredura e a qualidade de imagem requisitada Dose Modulation and "Image Quality Reference Parameter” Uma mudança na qualidade da imagem requisitada afetará o CTDIvol Definindo este parâmetro para aumentar a qualidade da imagem (menor ruído) resultará em maior dose. Definindo este parâmetro para reduzir a qualidade da imagem (maior ruído) resultará em menor dose. Dose Modulation and Modulação de corrente angular É um recurso do AEC que ajusta a corrente do tubo de acordo com o giro do tubo de raio- x em torno do paciente para compensar as mudanças de atenuação. Esta modulação é utilizada como uma tentativa de entregar a mesma dose aos detectores independente do ângulo. A utilização desta modulação pode diminuir ou aumentar CTDIvol dependendo do tamanho do paciente e a área do corpo scaneda e da qualidade de imagem requizitada Dose Modulation and Modulação de corrente angular Dose Modulation and Modulação de corrente Longitudinal É uma característica de AEC que ajusta a corrente do tubo como alterações de atenuação do paciente na direção longitudinal Um “escanograma” é utilizado para estimar a atenuação paciente A utilização desta modulação pode diminuir ou aumentar CTDIvol dependendo do tamanho do paciente e a área do corpo escaneda e da qualidade de imagem requisitada Dose Modulation and Modulação de corrente Longitudinal Dose Modulation and Angular e Longitudinal Modulação É um recurso do CAE que incorpora as propriedades de ambos sistemas de modulação angular e longitudinal corrente de modulação para ajustar a corrente do tubo baseada na atenuação geral do paciente Modulam a corrente do tubo nas (Z) dimensões angulares ( XY ) e longitudinais para se adaptar à forma do paciente Dose Modulation and Angular e Longitudinal Modulação Dose Modulation and “Organ-Based Tube Current Modulation " É um sistema que permite que o CAE module a corrente do tubo de forma a ser diminuída ou desligada sobre órgãos radiossensíveis na periferia do paciente , tais como os seios ou lentes oculares Para manter a qualidade de imagem , a corrente do tubo pode precisar ser aumentada em outros ângulos de visão A utilização deste sistema pode reduzir a dose absorvida de órgãos na superfície do corpo, mas pode aumentar a dose absorvida para outros órgãos Dose Modulation and “Organ-Based Tube Current Modulation " Gantry Conventional Gantry Organ-Based Modulation Dose Modulation and Seleção automática de kVp É um controle automático de exposição que seleciona o kVp de acordo com o diagnóstico do paciente e tamanho para uma desejável qualidade da imagem e baixo CTDIvol O Uso do kVp automático intensiona resuduzir o CTDIvol para uma qualidade da imagem e determinado tipo de diagnóstico Dose Modulation and Risco Associados a TC ? Publicações Sobre o Tema Artigo: Estimativa dos Riscos de Mortalidade por Câncer induzido pela Radiação em TC Pediátrico Estimated Risks of Radiation-Induced Fatal Cancer from Pediatric CT David J. Brenner1, Carl D. Elliston1, Eric J. Hall1 and Walter E. Berdon2 AJR 2001; 176:289-296 EXISTE RISCO? • Curva (a)-modelo de Extrapolação linear • Curva (b) – modelo onde são contabilizados possíveis aumentos de probabilidade para baixas doses • Curva (c) – modelo onde são considerados fatores de redução de incidência até então desconhecidos Apostila radioproteção e fundamentos Luiz Tauhata et al Existe Risco? CT x Rx Tomografia Computadorizada Tipo de Exame Dose (mSv) Cabeça 2 Tórax 8 Abdomen 10 Pelve 10 Raio X Convencional Tipo de Exame Dose (mSv) Crânio 0,03 Tórax 0,02 Abdomen 0,7 Pelve 0,7 EXISTE RISCO? • No USA aproximadamente 600.000 exames abdominais são realizados em crianças com menos de 15 anos, estima-se que aproximadamente 500 destas crianças morrerão de câncer devido a radiação causada pela Tomografia Computadorizada Estimated Risks of Radiation-Induced Fatal Cancer from Pediatric CT David J. Brenner1, Carl D. Elliston1, Eric J. Hall1 and Walter E. Berdon2 AJR 2001; 176:289-296 Publicações Sobre o Tema Artigo: Exposição a Radiação e Qualidade da Imagem em TC de Tórax Radiation Exposure and Image Quality in Chest CT Examinations James G. Ravenel1, Ernest M. Scalzetti, Walter Huda and William Garrisi AJR:177, August 2001 Estimativas dos Riscos Associados Dose Efetiva Paciente Fator de Técnica (mAs) mSv mrem 280 220 160 120 80 40 6,0 4,7 3,4 2,6 1,7 0,9 600 4700 340 260 170 90 Estimativa de Mortalidade (por 10.000 pacientes) 3,0 2,4 1,7 1,3 0,9 0,4 120 kVp Radiation Exposure and Image Quality in Chest CT Examinations James G. Ravenel1, Ernest M. Scalzetti, Walter Huda and William Garrisi AJR:177, August 2001 Estimativas dos Riscos Associados A melhor estimativa de risco de mortalidade por câncer induzida pela radiação para população é de 5% de risco por Sievert. A dose efetiva de 6 mSv para uma tomografia de tórax corresponde a um risco de mortalidade por câncer de aproximadamente 3 para 10.000 pacientes. Radiation Exposure and Image Quality in Chest CT Examinations James G. Ravenel1, Ernest M. Scalzetti, Walter Huda and William Garrisi AJR:177, August 2001 Comparações entre Riscos Os riscos de exames de tórax em TC podem ser comparados com outros riscos cotidianos: Uma dose efetiva de 6 mSv é comparada há um risco de morte por câncer de pulmão após fumar aproximadamente 100 maços de cigarro. Risco de morte em um acidente automobilístico após dirigir aproximadamente 8.000 km Radiation Exposure and Image Quality in Chest CT Examinations James G. Ravenel1, Ernest M. Scalzetti, Walter Huda and William Garrisi AJR:177, August 2001 Conclusão A partir dos resultados apresentados na literatura não se pode descartar a possibilidade real de indução de câncer pelas doses advindas da TC; Os serviços devem ter um comprometimento com o princípio ALARA Sendo assim, para minimizar as doses de radiação devem ser adotadas estratégias de otimização Devem ser observados os níveis de referência já estabelecidos Strategies for CT Radiation Dose Optimization1 Kalra, MD, et all (Radiology 2004;230:619-628.) Muito Obrigado Fernando Mecca [email protected] [email protected] Referências Sugeridas Radiation Exposure in Computed Tomography Hans Dieter Nagel Impact – www.impactscan.org European Guidelines on Quality Criteria for CT (EUR 16262) Computed Tomography – fundamentals, System Tecnology, Image Quality, Aplications Willi A. Kalender