Hugo - Lista 01 Maratona 17-12popular!

Transcrição

Hugo - Lista 01 Maratona 17-12popular!
MARATONA UFG
Órion
LITERATURA
(Hugo)
NOME:______________________________________________
Lista 01
01 - (UFG GO) Leia o poema a seguir.
br
um ônibus
na estrada
é só uma faixa
contínua
que puxa
& piche
& placas & postes
& mais & mais
asfalto
& pastos
& bois
& soja & cana
ao longo da estrada
interminável
& monótona
& sem fim
PEREIRA, Luís Araujo. Minigrafias. Goiânia: Cânone Editorial, 2009. p. 75.
A anáfora é um recurso de linguagem cuja função é de organização
textual, de retomada referencial ou de repetição da mesma palavra ou
construção. No poema apresentado, emprega-se “&” por meio dessa
figura de linguagem, fazendo a anáfora produzir efeito de sentido
equivalente ao:
a) movimento acelerado do ônibus, evidente na imagem “um ônibus/
na estrada/ é só uma faixa/ contínua/ que puxa”.
b) tipo de vida monótono dos motoristas de ônibus implicado na
anáfora e na repetição de consoantes e de vogais.
c) som do ônibus na estrada, sugerido pelo emprego de aliterações e
assonâncias ao longo do poema.
d) panorama econômico da rodovia, reiterado nas palavras “piche”,
“placas”, “postes”, “asfalto”, “pasto”, “bois”, “soja” e “cana”.
e) cenário da rodovia, igual a todas as estradas, presente na imagem
“interminável/ & monótona/ & sem fim”.
02 - (UFG GO) Leia o desfecho do conto Livro dos homens, de
Ronaldo Correia de Brito.
Bateria palmas na porta da casa, sustentando o cavalo pelas rédeas. As
pessoas da família nem perceberiam a sua presença. Recusaria o convite
para entrar e se proteger do sol quente. Também agradeceria o copo
d'água, oferecido pelo homem que se apressava em vestir a camisa, mal
acordado do sono. Vinha de passagem agradecer o que o compadre
fizera por ele. Sim, partia agora, não temia o sol. No abraço, quando o
puxasse para junto do seu corpo, sacaria o punhal e atravessaria o seu
peito, tantas vezes quantas fossem necessárias para cumprir o que estava
escrito.
BRITO, Ronaldo Correia de. Livro dos homens. São Paulo: Cosac
Naify, 2005. p. 173.
“Porque tem o sangue bom e o sangue ruim, sabia? O sangue ruim é
esse sangue escuro que tá saindo aí, é sangue sujo, ele corre por fora,
assim, perto da pele, entendeu?” […] “O sangue bom é diferente, é bem
clarinho, quase rosa, e ele passa nas veias bem grossas, no fundo, por
dentro da carne da gente, assim.”
[…]
Quanto mais pensa nisso, menos intenso é seu mal-estar diante dos
machucados. Em sua imaginação há uma imagem elaborada de todas as
veias e artérias percorrendo seu interior como uma rede de encanamento
[…]. Passa o dedo no sangue da perna e depois une as pontas do
indicador e do polegar, sentindo como colam uma na outra.
GALERA, Daniel. Mãos de Cavalo. São Paulo: Companhia das Letras,
2009. p. 17; 18-19.
Mãos de Cavalo, de Daniel Galera, narra várias situações de queda,
estabelecendo uma relação entre dor física e sofrimento psicológico.
Nos trechos transcritos, essa relação ocorre em diálogo com um
conhecimento biológico, a qual evidencia a associação entre:
a) a tontura sentida pela personagem, em decorrência da perda de
sangue na queda, e a experimentação do prazer de não se abalar diante
das situações difíceis impostas pela vida.
b) o calibre da veia do garoto e a superação dos seus problemas físicos;
o calibre da artéria, com maior pressão sanguínea, e os impasses
psicológicos da personagem.
c) o sangue pobre em HbO2 e sua capacidade de coagulação, indicada
por sua viscosidade, e a absorção das experiências positivas e negativas
relacionadas às quedas vividas pela personagem.
d) o sangue pobre em HbO2 e o sofrimento físico que precisa ser
superado; o sangue rico em HbO2, que circula pelas artérias, e o
necessário aprendizado psicológico.
e) a intensidade da perda de sangue pobre em HbO2 e a alteração do
fluxo sanguíneo, decorrente da intensa atividade física, e a
aprendizagem do prazer causado pela superação de um problema.
04 - (UFG GO) Há diversas possibilidades de compreensão do
fenômeno fantástico em Literatura. Tzvetan Todorov, em seu livro
Introdução à literatura fantástica, afirma: “Há um fenômeno estranho
que se pode explicar de duas maneiras, por meio de causas naturais e
sobrenaturais. A possibilidade de se hesitar entre os dois criou o efeito
fantástico.”
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva,
1992. p. 31.
Nos contos de Murilo Rubião, o efeito fantástico, tal como afirma
Todorov, efetiva-se por:
a) empregar as experiências incomuns das personagens e o tempo da
narrativa para criticar a realidade política de sua época.
b) indeterminar o desfecho, permitindo ao leitor uma interpretação
excêntrica da história narrada.
c) ampliar a fronteira da realidade, introduzindo elementos
extraordinários no cotidiano narrado.
d) construir um horizonte maravilhoso entre ficção e realidade,
sugerindo uma deturpação dos fatos históricos.
e) explorar situações absurdas que estabelecem uma distorção entre o
espaço da narrativa e as ações das personagens.
05 - (UFG GO) Leia o texto a seguir.
Errata: correções a uma carta
O conto Livro dos homens, da obra homônima de Ronaldo Correia de
Brito, apresenta uma especificidade no modo de elaboração de seu
desfecho. Tendo em vista o exposto,
a) Que efeito de sentido os verbos no futuro do pretérito produzem no
desfecho?
b) Explique a construção da ironia presente no emprego do verbo
agradecer.
Onde se lê “minha amadinha”, leia-se “prezada senhora”.
Onde se lê “para sempre”, leia-se “ruminando ressentimentos e
vomitando mágoas”.
Onde se lê “te amo tanto”, leia-se “bater primeiro as claras em neve”.
Basta corrigir, não precisa responder...
03 - (UFG GO) Leia os trechos a seguir.
Procura um apoio, mas não encontra. A tontura é demais. Cai no chão,
sobre a calçada […]
[…]
“Que tombo, gurizinho. Não chora, não chora, deixa eu ver.”
[…]
“Deixa a vó ver. Não é nada.”
[...]
Que sentimento motivou o eu lírico a elaborar a “errata”?
a) Culpa por expressar ressentimentos a respeito de fatos passados.
b) Arrependimento pelas declarações dirigidas à mulher amada.
c) Tristeza por ter seu afeto menosprezado por sua musa inspiradora.
d) Vaidade pelas sensações amorosas despertadas na destinatária da
carta.
e) Desespero pela falta de resposta às suas pretensões românticas.
SOARES, Jorge Coelho. Textos “quase poéticos”. In: Cult.
Bregantini, ed. 152, nov. 2010. p. 74. [Adaptado].
São Paulo:
06 - (UFG GO) Leia o cartaz a seguir.
A fala da personagem Álvares, na peça Uma noite em cinco atos, de
Alberto Martins, é representativa de um contraste que permeia toda a
obra e se explicita na oposição entre
a) a visão provinciana e a cosmopolita.
b) o pensamento conservador e o progressista.
c) as vanguardas surrealistas e as futuristas.
d) a arte clássica e a contemporânea.
e) os ideais românticos e os modernos.
10 - (UFG GO) Leia o poema a seguir.
non-sons
o boi berra
a cabra bale
a rã coaxa
Disponível em:<www.bc.ufg.br>. Acesso em: 21 set. 2011.
Uma das estratégias para o convencimento do leitor do cartaz está
baseada na:
a) oposição entre genialidade e vandalismo.
b) relação entre alegria e serenidade.
c) combinação entre otimismo e pessimismo.
d) distinção entre livro e pintura.
e) separação entre ocupação e ócio.
07 - (UFG GO) No romance Mãos de Cavalo, de Daniel Galera,
Hermano pratica escalada, esporte que o possibilita fugir de si mesmo e
de suas inseguranças pessoais. As personagens que se relacionam com
essa prática esportiva são, respectivamente,
a) Adri e Bonobo.
b) Uruguaio e Bonobo.
c)Pedreiro e Renan.
d) Renan e Adri.
e) Bonobo e Naiara.
08 - (UFG GO) Leia o poema.
ciscos
penso
todos os dias
em minha vida
assim como
o lobo-guará
pensa
a sua trilha
se é verdade
que os canídeos
ligam o seu rastro
à matilha
o meu telefone
― ai de mim! ―
nenhum
pio
PEREIRA, Luís Araujo. Minigrafias. Goiânia: Cânone, 2009. p. 33.
Nesse poema, o eu poético:
a) descreve a comunicação pelo isolamento da linguagem humana e
pela voz dos bichos.
b) apresenta uma sociedade de afastamento pela linguagem dos bichos
e pelo chiste no título.
c) representa a solidão das pessoas e dos bichos ao associar o telefone
à falta de comunicação.
d) configura a equivalência entre animais e objeto pela voz dos bichos
e pelo som do telefone.
e) tematiza a falta de comunicação e a solidão humanas ao descrever a
voz dos bichos.
11 - (UFG GO) Leia o fragmento apresentado a seguir.
Aquele foi provavelmente o melhor fim de semana que passaram em
Minas do Camaquã, uma vila fantasmagórica perto da qual se ergue um
conjunto de formações rochosas […]. Situada no sudoeste do Rio
Grande do Sul, a vila se desenvolveu a partir do início do século XX,
com a descoberta de jazidas de cobre, ouro e prata. […] suas casas e
ruas abandonadas, cercadas de uma geografia mutilada pela extração de
minérios, dão um adorável ar de fim de mundo a um recanto já
naturalmente isolado.
GALERA, Daniel. Mãos de Cavalo. São Paulo: Companhia das Letras,
2006. p. 23-24.
O sentido da palavra “ciscos” se relaciona, no texto, à ideia de que, para
o eu lírico,
a) obstáculos surgem para serem enfrentados.
b) riscos caracterizam o cotidiano da vida.
c) barreiras reprimem as pessoas.
d) dificuldades impõem tomada enérgica de atitude.
e) problemas aparecem em todos os caminhos.
A exploração de minérios no Brasil é tematizada em Mãos de Cavalo
por meio das Minas do Camaquã (RS). Considerando a realidade
representada no romance, as atividades mineradoras brasileiras e as
transformações espaciais decorrentes destas, verifica-se que
a) o abandono da região do Camaquã é motivado não só pelo aspecto
econômico, mas também pela desconfiguração espacial, percebida na
descrição do narrador.
b) Hermano e Renan utilizam como cenário para o montanhismo uma
paisagem já alterada pelo extrativismo e que sofreu declínio após o auge
da mineração.
c) as Minas do Camaquã são um exemplo de uma região que sofreu
êxodo populacional, apesar da existência de uma atividade
economicamente viável e produtiva.
d) o narrador critica o abandono gerado pelo fim das atividades
mineradoras em Camaquã, uma vila que dependia dessa exploração.
e) o turismo, como o feito por Hermano e Renan, torna-se a solução
para a depressão econômica do espaço descrito.
09 - (UFG GO) Leia o trecho.
TEXTO: 1 - Comum à questão: 12
Ridículo. Você é ridículo... Todo esse drama, todo esse gigantismo
patético tipo século XX... Vocês são muito piores do que nós: mais
nefastos, mais cínicos, mais pretensiosos do que foram o nosso spleen e
as nossas ilusões fin-de-siècle...
MARTINS, Alberto. Uma noite em cinco atos. São Paulo: Editora 34,
2009. p. 89.
Como será a vida daqui a mil annos?
[Publicado na Folha da Manhã, em 7 de janeiro de 1925. A grafia
original foi mantida.]
eu desarmo
as armadilhas
que são colocadas
todos os dias
no meu caminho
PEREIRA, Luís Araujo. Minigrafias. Goiânia: Cânone, 2009. p. 53.
Dentro de mil annos todos os habitantes da terra, homens e mulheres, serão
absolutamente calvos. A differença entre o vestir do homem e da mulher
será insignificante, vestindo ambos quasi pela mesma forma: uma especie de
malha, feita de materiais syntheticos, acobertada por um metal ductil e
flexivel, que servirá de antena receptora de mensagens radiotelephonicas e
outros usos scientificos da época. O homem não mais perderá um terço da
sua existencia dormindo, como actualmente, facto aliás incommodo para os
homens de negocios e, especialmente, para os moços.
Ao simples contacto de um botão electrico, a raça humana se
alimentará por um tubo conductor de alimentos syntheticos. Esta especie de
alimentos artificiaes terá a vantagem de ser adquirida com abundancia, a
preços baixos. Não se terá, tambem, necessidade de pensar no inverno, nem
nas altas contas de consumo do carvão, porque a esse tempo o calor
atmospherico será produzido artificialmente e enviado em derredor do
planeta por meio de estações geratrizes, eliminando, entre outras molestias,
os catarros e pneumonias, posto que, de primeiro de Janeiro a 31 de
Dezembro, a temperatura seja a mesma – 70 gráos Fharenheit.
Um sabio professor inglez, o sr. A. M. Low, referindo-se a estes
phenomenos no seu recente e interessante livro "Futuro", afirma: "estas
previsões não constituem sonho, pois que se baseam na "curva civilizadora",
que demonstra graphicamente a impressionante velocidade com que
caminha a sciencia hodierna. Há poucos annos, as communicações sem fio
alcançavam poucos metros. Hoje, attingem a lua."
Este novo Julio Verne affirma, em seu livro, que as formigas, como
as abelhas, não dormem. E pergunta: – por que não póde fazer o mesmo a
humanidade? O somno não é sinão uma fucção physiologica que carrega de
energia as cellulas cerebraes. E as experiencias do dr. Crile, e de outros
sabios, induzem a possibilidade de fazer-se esta carga artificialmente. A
energia vital, que conserva o funccionamento do corpo, é, não há de negar,
uma fucção eletrica. Si se pudesse obter um systhema pelo qual o corpo
absorvesse essa eletricidade da atmosphera, certo não seria necessario o
somno para que se recuperassem as energias dispendidas e se continuasse a
viver.
O professor Low acredita na proximidade dessa invenção, que
evitaria ao homem, cançado pelo trabalho ou pelo prazer, a necessidade de
um somno restaurador, effeito que elle obteria directamente do ether, por
intermedio de suas vestes, perfeitamente apparelhadas com um metal
conductor e ondas de radio que lhe proporcionariam a parte de energia
necessaria para continuar de pé, por mais um dia. Dess'arte, nas farras ou
defronte á mesa de trabalho, receber-se-ia, através das vestes, a energia
reparadora, sufficiente para que o prazer ou a tarefa continuassem por tempo
indefinido, sem o menor cançaço.
Referindo-se á queda do cabello, o professor Low affirma que,
dentro de mil annos, a raça humana será absolutamente calva. E attribue
estes effeitos aos constantes cortes de cabello, tanto nos homens como as
mulheres e aos ajustados chapéos, que farão cahir a cabelleira que herdamos
dos monos - doadores liberaes do abundante pêlo que nos cobre da cabeça
aos pés, mas que a pressão occasionada pelos vestidos e calçados fará
desapparecer totalmente. Affirma ainda o sabio professor que, por essa
occasião, o espaço estará crivado de aeronaves, cujo aperfeiçoamento
garantirá um minimo de accidentes, constituindo grande commodidade sem
ameaça de perigo. E as aeronaves não terão necessidade de motor porque
receberão a energia de que carecem do calor solar, concentrado em
gigantescas estações receptoras.
O aeroplano de 2.926 será manufaturado de material synthetico,
recoberto por uma rêde de fios que, como o nosso systema nervoso,
permittirá o controle das forças naturaes, hoje vencidas, em parte, mas que
arrastam, constantemente, espaço em fóra, os pesados passaros de aço dos
nossos dias. Os relogios soffrerão, egualmente, uma grande transformação:
assingnalar com tres e quatro dias de antecedencia as mudanças
atmosphericas que se realizarão. Mas, este phenomeno não terá importancia
alguma, pois que a luz e o calor solar, transmitidos á distancia por
gigantescas estações, estrategicamente collocadas no planeta, não sómente
darão uma temperatura fixa e permanente durante o anno, como tambem
tornarão habitaveis regiões hoje desoladas, como os polos Norte e Sul,
necessidade inadiavel então, em virtude da superpopulação do mundo.
O sabio inglez prevê ainda o desapparecimento dos grande diarios,
que serão substituidos por livros, magazines illustrados e revistas especiaes,
porque - continua Low, dentro de mil annos, pouco mais ou menos, com o
premir de um simples botão electrico, receber-se-ão informações de todas as
partes do mundo, o que não impedirá que, ao contacto de outro, se veja na
tela-visão, que cada casa possuirá, ao mesmo tempo, uma corrida de
cavallos em Belmont-Park, Longchamps ou Paris, ainda que se resida numa
villa da America ou da Africa.
Quanto á maternidade, haverá um perfeito controle, não somente
para evitar que o planeta se povoe de uma quantidade de gente superior a
que póde conter commodamente, como tambem para impedir o nascimento
dos feios e aleijões, ainda que este controle tenha que se tornar inusitado, por
isso que, mais adeante, a producção se fará em laboratorios, a carga dos
homens de sciencia. Desta sorte, obter-se-ão mulheres e homens perfeitos,
possuidores de maravilhosos cerebros, pois que, sob a égide dos sabios, a
maternidade tornar-se-á profissional, permittindo o cruzamento scientifico
cujos resultados serão a transformação das mulheres em Venus e Milo, com
braços, e dos homens em super-homens de cerebração superior aos maiores
genios que existiram.
Assim diz o sabio professor A. M. Low, que termina o seu interessante e
sensacional livro afirmando: "recordae que faz poucos annos que Galileu foi
sentenciado a perder a vida ou a negar as leis da gravitação"... É lastimavel que
não possamos alcançar essa época!
Disponível em: www.folha.ad.uol.com.br/click.ng. Acesso em: 5 set.
2007. [Adaptado].
12 - (UFG GO) Explique por que, quanto à composição ortográfica, o
texto integra a memória da língua portuguesa escrita. Justifique sua
resposta apresentando dois exemplos retirados do texto.
TEXTO: 2 - Comum à questão: 13
Considere a ilustração de uma campanha publicitária e a tela “Autoretrato em manteau rouge”.
Conforme a propaganda do perfume, “Tarsila tem sua embalagem
inspirada na obra Manteau Rouge, alusiva a um casaco, ou manto,
vermelho usado pela artista num jantar oferecido a Santos Dumont, em
Paris. O look vibrante de Tarsila impressionou tanto os convidados, a
ponto de a musa do movimento modernista se transformar no centro de
atenções da festa. Ao sair do evento, pintou o auto-retrato e deu-lhe
título em francês”. “Auto-retrato em manteau rouge” foi pintado em
1923.
Disponível em: <http://porta-voz.com/releases/ler/
tarsilarougehomenageiaopoderdamulherbrasileira>.Acesso em: 15 set. 2008.
13 - (UFG GO) No campo da publicidade, é comum a utilização de
obras de arte em anúncios para a divulgação de diferentes produtos.
Explique por que obras de arte são utilizadas como recurso para
persuadir o consumidor a usar um determinado produto.
TEXTO: 3 - Comum às questões: 14, 15
Leia a charge abaixo.
FOLHA DE S.PAULO. S. Paulo, 14 jun. 2008. p. A2
14 - (UFG GO) No primeiro quadro da charge, para demonstrar que
tanto o locutor quanto o interlocutor possuem familiaridade com a arte,
foi utilizada como recurso a:
a)metonímia.
b)sinestesia. c)catacrese.
d)antítese.
e)prosopopéia.
15 - (UFG GO) Observando as falas na charge, é correto afirmar que a
mudança de significado dos objetos encomendados se dá pela
a) repetição dos substantivos referentes à encomenda.
b) substituição dos artigos indefinidos por definidos.
c) qualificação da personagem com adjetivos depreciativos.
d) gradação por meio de advérbios na descrição da cena.
e) sucessão de um verbo de ação por um de estado.
TEXTO: 4 - Comum à questão: 16
TEXTO A
HAMLET (1948)
Direção: Laurence Olivier
Roteiro: Laurence Olivier
Produção: Laurence Olivier, Reginald Beck, Anthony Bushell
Música original: William Walton
Fotografia: Desmond Dickinson
Edição: Helga Cranston
Design de produção: Roger K. Furse
Direção de arte: Carmen Dillon
Figurino: Roger K. Furse, Elizabeth Hennings
Efeitos especiais: Henry Harris, Paul Sheriff, Jack Whitehead
País: UK
Gênero: Drama, Romance, Crime
Sinopse
O príncipe Hamlet, filho do rei da Dinamarca, sente-se deprimido
quando perde o pai. Seu tio, Claudius, casa-se logo a seguir com sua
mãe, a rainha Gertrude, e se torna o novo rei.
Pouco tempo depois, Hamlet se depara com o fantasma do pai, que lhe
revela ter sido assassinado por Claudius e lhe pede vingança.
Atormentado com tanta tristeza, é ainda alvo de membros da família que
tentam convencê-lo de que está ficando louco.
Paralelamente, ele se sente apaixonado pela jovem Ophelia, filha de
Polonius, conselheiro de Claudius e Gertrude, e irmã mais nova de seu
grande amigo, Laertes. Ao tomar conhecimento do romance, Polonius
tenta intrigá-lo com o fim de fazer com que o príncipe deixe de fazer a
corte à sua filha.
Quando Hamlet procura a mãe para falar de suas suspeitas, segundo as
quais Claudius teria assassinado seu pai, ele termina matando
acidentalmente Polonius, que a tudo escutava às escondidas. A infeliz
morte do conselheiro de Claudius dá a este o pretexto para afastá-lo do
reino. Hamlet é, então, enviado para a Inglaterra. Ao mesmo tempo,
Laertes regressa do exterior, onde estudava, quando toma conhecimento
da morte do pai e da doença da irmã que, não suportando o fato de seu
pai ter sido morto pelo seu grande amor, vive mergulhada numa
profunda tristeza e sofrendo de desmaios.
Ao retornar à Dinamarca, Hamlet se depara com o funeral de Ophelia.
Aproveitando-se da situação, o rei Claudius convence Laertes a
convidar Hamlet para uma exibição, onde os dois lutariam com espadas.
Por orientação do rei, Laertes prepara sua espada com veneno em sua
extremidade.
No dia combinado, com a Corte reunida, inicia-se a luta. Após alguns
passos, Laertes fere Hamlet no ombro com sua espada envenenada.
Enraivecido, este consegue igualmente ferir seu oponente com a mesma
espada. Nesse instante, a rainha Gertrude grita que fora envenenada. Ela
tinha inadvertidamente bebido um vinho com veneno, preparado por
Claudius para Hamlet, caso este saísse com vida da luta.
Embora ferido, Hamlet, suspeitando de traição, ordena que todas as
portas sejam fechadas. Laertes, então, diz ser ele o traidor e que Hamlet
não tem mais que meia hora de vida, já que não há nenhum tipo de
medicamento que possa curá-lo. Em seguida, pedindo perdão a Hamlet,
morre com suas últimas palavras acusando o rei Claudius de ser o
responsável por toda essa tragédia. Hamlet, então, vira-se para o tio e
crava a espada envenenada no coração do rei, cumprindo, assim, a
promessa de vingança feita ao pai. A seguir, chama seu amigo Horatio,
que assistira a tudo, e lhe pede que conte sua história para todo o
mundo.
Disponível em: <www.65anosdecinema.pro.br/Hamlet.htm>. Acesso em: 5 mai.
2009.
TEXTO B
Hamlet
(Uma sala do palácio do Itamarati. Hamleto entra vagarosamente e
para no meio da sala. Apóia o queixo na palma da mão esquerda,
metida na abotoadura da sobrecasaca,
e balança uma perna
meditabundamente.)
Hamleto (monologando)
Ser ou não ser... Minh'alma eis o fatal problema. Que
deves tu fazer nesta angústia suprema. Alma forte?
Cair, degringolar no abismo?
Ou bramir, ou lutar contra o federalismo?
Morrer, dormir... dormir... ser deposto... mais nada.
Oh, a deposição é o patamar da escada...
Ser deposto: Rolar por este abismo, às tontas...
(depois de longa meditação)
E o câmbio? E o Vitorino? E o Tribunal de Contas
(outra meditação)
Morrer, dormir... dormir? Sonhar talvez, que sonho?
Que sonho? A reeleição?
[...]
(cai numa reflexão profunda)
Mas, enfim, para que ser novamente eleito?
Se não fosse o terror... Se não fosse o respeito
Que a morte inspira, e o horror desse sono profundo...
Ah! quem suportaria os flagelos do mundo!
[...]
O comércio que morre; a indústria que adormece; A míngua da lavoura;
o déficit que cresce Horrivelmente, como a estéril tiririca;
[...]
– Oh, quem resistiria a tanto, da alma forte, Se não fosse o terror do
ostracismo e da morte?
(Pausa)
O ostracismo... região triste e desconhecida Donde nenhum viajor
voltou jamais à vida...
Ah! eis o que perturba... Ah! eis o que entibia Coragem maior e maior
energia!
(entra Ofélia)
(voltando-se para ela)
[...]
Hamleto
Não te dei nada!
Ofélia
Deu! Deu-me elasticidade, Com que me transformei numa lei de
borracha!
Que estica à proporção que o câmbio escarrapacha!
Meu Senhor! A que mais devo este prodígio, Senão ao seu amor, senão
ao meu prestígio?
Hamleto
Dize, Constituição, és tu Republicana?
Ofélia
Meu Senhor.
Hamleto
Dize mais! És norte-americana?
Ofélia
Príncipe...
[...]
Hamleto
Sou Vice-Presidente?
Sou Presidente? Sou Ditador? Sou cacique?
Oh! que paralisada a minha língua fique
Se te minto! Não sou mais do que um homem!
Parte!
Que é de teu pai?
Ofélia
Não sei.
Hamleto
Devia acompanhar-te.
A lei neste país, não pode andar sozinha...
Parte para Chicago! A tua dor é a minha:
É a dor que anda a chiar em toda a vida humana
Parte para a imortal nação americana!
Parte para Chicago!
[...]
BILAC, Olavo. Hamlet. In: M. Melhores poemas. Seleção de Marisa
Lajolo. 4. ed. São Paulo: Global, 2003. p. 126-131.
TEXTO C
c) leva o leitor a identificar sua autoimagem com base no perfil
reconstruído no texto.
d) auxilia na composição da identidade presumida entre o autor e o
público leitor da obra.
e) impõe ao leitor a compreensão limitada ao ponto de vista do autor
da obra.
Disponível em: <www.faccar.com.br/desletras/hist/2005>. Acesso em: 5 mai.
2009.
16 - (UFG GO) Com base no quadrinho (texto C) e na história de
Hamlet (texto A), responda:
a) No quadrinho, que recursos linguísticos constroem a
intertextualidade entre a fala de Magali e o dilema de Hamlet?
b) Mesmo se apropriando do dilema de Hamlet, a personagem Magali
mantém traços de sua identidade, o que produz humor. Quais são esses
traços e por que o humor é produzido?
TEXTO: 5 - Comum às questões: 18, 17, 19
PORTINARI, Candido. Autorretrato (1956). São Paulo: Penakoteke,
2002/2003. p. 18-19.
18 - (UFG GO) Quanto à caracterização das personagens, pode-se dizer
que, no quadro e no poema, há semelhança em relação:
a) à construção do perfil de um homem vaidoso, ao fim da vida, e
orgulhoso de seus feitos.
b) ao modo de representação das marcas físicas dos protagonistas, que
remete às incertezas humanas.
c) à escolha do gênero discursivo para o desenvolvimento da temática,
que envolve a velhice dos autores.
d) ao trabalho com a memória na recuperação de traços identitários de
uma fase da vida dos retratados.
e) ao estado de desilusão dos autores, que se angustiam perante a
efemeridade da vida.
19 - (UFG GO) Quanto à recriação do real, a composição temática dos
autorretratos de Portinari e de Afonso Felix de Sousa:
a) integra um conjunto de obras relativas a um mesmo movimento
artístico e literário.
b) resulta de uma figurativização realizada por imagens não verbais, na
pintura, e por imagens verbais, no poema.
c) situa-se nos extremos de uma linha discursiva que vai do plano
subjetivo, no poema, ao plano objetivo, na pintura.
d) sugere uma reelaboração baseada em características físicas comuns
entre as pessoas retratadas.
e) recorre a estratégias estruturais exclusivas para os gêneros do
discurso poético.
TEXTO: 6 - Comum às questões: 20, 21, 22
Capitu, Bentinho e Darwin
AUTO-RETRATO
A maneira de andar
como quem busca
estrelas pelo chão.
A cabeça a dar contra os muros.
Em cada olho, o mundo como um punhal
– cravado.
O pensamento a abrir estradas
numa várzea distante.
Os ângulos do sonho formando orlas
povoadas de fêmeas
que a meu encontro viriam
do outro lado, em lânguidas posturas.
Diante do mar, a sede, a sede
de beber a vida em infinitas viagens.
As garras de gato ante paredes impostas.
A impaciência de que chegue a manhã e a praia,
a tarde e o amor.
[…]
O coração que bate
ao som de fábulas.
Que bate
contra rochedos mortos
numa praia de cinza
onde palpita o primeiro amor.
O coração eterno.
O amor eterno
que bate.
[...]
SOUSA, Afonso Felix. Nova antologia poética. Goiânia: CEGRAF/UFG,
1991. p. 15-16.
17 - (UFG GO) Seja na pintura, seja na literatura, uma obra em
autorretrato:
a) apresenta um texto voltado para temas pessoais em que autor e obra
remetem a um mesmo referente.
b) prevê distanciamento entre a representação feita pelo autor e a
imagem original a que a obra se refere.
[…] A releitura do clássico de Machado à luz da seleção natural está
num artigo na revista científica “Ometeca”, assinado por Marie-Odile
Monier e Emma Otta (respectivamente doutoranda e professora do
Instituto de Psicologia da USP). O título, traduzido do original inglês:
“Era Machado de Assis um Psicólogo Evolutivo?”. A resposta, sugere a
dupla, é um sonoro sim, ainda que o gênio brasileiro não se desse muita
conta desse fato curioso. [...]
A abordagem evolutiva de um clássico da literatura é um dos ramos
mais férteis e controversos da crítica literária dos últimos tempos. Com
a alcunha de darwinismo literário, a ideia já foi aplicada a Homero,
Flaubert e até a contos de fadas. Um dos principais expoentes do campo
é Joseph Caroll, da Universidade do Missouri (Estados Unidos), que se
correspondeu com as pesquisadoras brasileiras e as incentivou durante a
análise da obra machadiana.
Otta explica que, para a psicologia evolutiva e sua aplicação no
darwinismo literário, é preciso ter em mente que os seres humanos,
como todas as demais coisas vivas, têm sua mente moldada para a
diretriz número 1 da seleção natural: ter sucesso reprodutivo.
“O sucesso reprodutivo, a união sexual e a produção de uma prole bemsucedida são centrais para as preocupações humanas e, portanto,
também para os trabalhos literários. A obra literária, como outras
manifestações artísticas, reflete e articula os motivos e interesses dos
seres humanos como organismos vivos”, resume Otta.
Com esse fato básico em mente, não é difícil acompanhar a análise feita
pelas pesquisadoras. Parece até que Machado comete atos falhos de
natureza darwinista. A começar pelo nascimento do protagonista. Não
seria um absurdo evolutivo a mãe de Bentinho prometer que, se tivesse
um filho, iria mandá-lo ao seminário (eliminando, portanto, suas
chances de descendência)?
Repare no que diz Machado: “Tendo-lhe nascido morto o primeiro filho,
minha mãe pegou-se com Deus para que o segundo vingasse,
prometendo, se fosse varão, metê-lo na Igreja. Talvez esperasse uma
menina”. A mãe de Bentinho, portanto, “troca” com Deus a ausência de
descendentes por uma chance de pelo menos 50% de passar seus genes
adiante, caso desse a sorte de ser mãe de uma menina.
Pista darwinista número 2: a relutância dos parentes solteirões da pia
senhora (um irmão e uma prima) em concordar com a transformação de
Bentinho em seminarista. Os dois, sem prole própria, têm no garoto a
única chance de transmitir parte de seu patrimônio genético às futuras
gerações. Toda a história complicada do romance com Capitu ilustra
outra tese da psicologia evolutiva: a de que os homens em geral
valorizam atrativos físicos, sinalizadores de fertilidade, em uma
parceira, enquanto as moças buscam segurança financeira no amado
(não é à toa que a família de Bentinho é de longe a mais endinheirada
das duas).
Finalmente, quando Bentinho passa a desconfiar que o pequeno
Ezequiel é, na verdade, filho de seu amigo Escobar, outros fenômenos
da psicologia evolutiva emergem. O mais marcante é o efeito Cinderela,
explica Chelini: “Os dados mostram que, em famílias nas quais pelo
menos um dos membros do casal não é o pai biológico dos filhos, os
maustratos podem ser 40 vezes mais frequentes”. A motivação,
implacável, tem a ver com a inutilidade de ajudar a propagar genes que
não são os seus. Não é à toa que Bentinho chega muito perto de matar
Ezequiel com uma taça de café envenenado.
[...]
LOPES, Reinaldo José. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 out. 2009.
Ciência.
20 - (UFG GO) De acordo com o texto, o que produz o fenômeno da
psicologia evolutiva conhecido como “efeito Cinderela”?
3) Gab: D
4) Gab: C
5) Gab: B
6) Gab: A
8) Gab: A
9) Gab: E
10) Gab: E
11) Gab: B
12) Gab: O texto integra a memória da língua portuguesa porque
apresenta uma ortografia que expressa os padrões de grafia do Português
em 1925, o que demonstra uma fase anterior da língua portuguesa
escrita comparada à grafia dos dias atuais. Nessa época, prevaleciam
outras convenções de escrita. Por exemplo, a grafia dos vocábulos
“phenomenos” e “systhema”.
A composição ortográfica do texto remete ao padrão escrito da língua
portuguesa na primeira metade do século XX, época da produção do
texto, e traz palavras e expressões cuja grafia foi alterada ou que estão
em desuso no português escrito atual, como por exemplo, “syntheticos”
e “atmospherico” (ou exemplos semelhantes).
13) Gab: A obra de arte sugere uma associação ao “bom gosto” e à
estética e, por isso, é utilizada como recurso de persuasão para a venda
de produtos. A imagem de bom gosto, beleza, sofisticação e requinte é
vinculada tanto ao produto comercializado quanto ao seu consumidor,
como estratégia de persuasão.
14) Gab: A
a)
b)
c)
d)
e)
Os ideais de felicidade eterna no casamento.
A convivência entre irmãos não biológicos.
Os maus-tratos de enteados por madrastas.
A perda da mãe em decorrência do parto.
O sonho das jovens por um príncipe encantado.
21 - (UFG GO) Segundo o texto, a análise literária baseada na Teoria
Evolutiva, de Darwin, considera que:
a) a prole determina as escolhas amorosas dos humanos e das
personagens.
b) a falha evolutiva é manifesta no comportamento dos protagonistas.
c) a psicologia evolutiva deve diagnosticar personagens com distúrbios
emocionais.
d) as personagens, como os seres humanos, ignoram a descendência
genética.
e) as personagens refletem características dos seres humanos como
organismos vivos.
22 - (UFG GO) Conforme o texto, para a psicologia evolutiva, o drama
vivido por Bentinho diante da possibilidade de ter sido traído por
Capitu, é motivado:
a) pela rejeição natural do ser vivo em propagar genes que não os seus.
b) pelo fenômeno evolutivo que marca os traços físicos que sinalizam a
fertilidade.
c) pela recusa humana em transmitir parte de sua genética a gerações
desconhecidas.
d) pelo patrimônio genético que define os traços masculinos e
femininos das espécies.
e) pela falha da diretriz da seleção natural responsável pelo sucesso
reprodutivo.
GABARITO:
1) Gab: D
2) Gab: a)O efeito de sentido é de hipótese, o que gera a ambiguidade
do desfecho.
OU
O desfecho fica em aberto, pois Oliveira pode ou não ter realizado as
ações.
OU
O desfecho é de sugestão, pois Oliveira pode ou não ter concretizado as
ações.
b) Na ironia, o verbo “agradecer” gera uma expectativa positiva; no
entanto, Oliveira planeja matar Targino.
OU
A ironia está em que Oliveira vai matar a personagem Júlio Targino e
não lhe agradecer.
OU
A ironia reside no fato de que Oliveira não agradecerá a Júlio Targino
por sua liberdade, mas, sim, pretende matá-lo por causa do não
pagamento do gado.
7) Gab: D
15) Gab: B
16) Gab: a)A intertextualidade é construída com base na fala de Magali,
“Comer ou não comer”, que retoma a célebre frase de Hamlet “Ser ou
não ser”. Os recursos linguísticos que constroem essa intertextualidade
são o uso da conjunção alternativa “ou”, que instaura a dúvida entre
fazer e não fazer algo ou entre ser e não ser algo, e a repetição do
infinitivo dos verbos ser e comer.
b) Os traços que caracterizam a personagem Magali e que mantêm sua
identidade são a gula e a aceitação desse traço. O humor ocorre pelo
deslocamento do dilema trágico de Hamlet para o dilema cômico de
Magali que se coloca frente à dúvida de comer ou não comer uma maçã.
17) Gab: A
22) Gab: A
18) Gab: D
19) Gab: B
20) Gab: C
21) Gab: E