15 DE ABRIL DIA DA CONSERVAÇÃO DO SOLOx

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15 DE ABRIL DIA DA CONSERVAÇÃO DO SOLOx
LEI Nº 7.876 - 13/11/1989
Oficializado pela Lei Federal 7876, de 13 de novembro de 1989, o dia 15 de abril foi escolhido pelos
conservacionistas em homenagem ao Dr. Hugh H. Bennett, grande defensor mundial da preservação dos recursos
naturais.
É uma merecida homenagem a quem se dedica e trabalha para que nós, os principais beneficiários da natureza,
nos empenhem na preservação desses elementos indispensáveis a nossa sobrevivência, como também da fauna
e da flora.
Em razão das comemorações, o Ministério da Agricultura vai distribuir muda de “pau-brasil” nas 170 mil escolas de
ensino fundamental do país, para que os alunos tenham bosques nos próprios estabelecimentos em que estudam.
Vale lembrar que o "pau-brasil" foi a primeira essência florestal a ser explorada no território brasileiro, até seu
esgotamento.
Portanto, o destaque dado aos programas ambientais é cada vez mais oportuno e essencial para despertar a
consciência ecológica da população.
Fonte: CEDI Câmara dos Deputados
Durante a década de 1980, o mundo viveu um rico período de produção de gêneros alimentícios, como resultado
do avanço tecnológico, sobretudo no campo. Esse fenômeno, chamado de "revolução verde", foi uma época de
grande progresso para a humanidade. Hoje, há uma gradual perda de produtividade. A fome vem se instalando em
diversos lugares, a começar pelos países mais pobres. Se, por um lado, a evolução tecnológica do campo permitiu
haver aumento de produtividade, de outro, a exploração irracional do solo está promovendo a sua degradação
contínua, o que pode provocar um fenômeno inverso à revolução verde.
Infelizmente essa é uma realidade já prevista por diversos institutos e centros de pesquisa criado para desenvolver
programas de conservação do solo no Brasil e no exterior, em busca de fórmulas que evitem tal catástrofe.
Segundo esses órgãos, a ação humana está diretamente relacionada à degradação do solo, contribuindo para o
esgotamento de nutrientes e para a erosão de solos abandonados ou mal cultivados.
Os números têm sido alarmantes nos últimos anos, pois apontam que a degradação do solo já reduziu
significativamente a produtividade de um quinto das áreas cultivadas no mundo todo. A América Central aparece
em primeiro lugar, com três quartos de terras seriamente deterioradas. O Nordeste brasileiro é outra área em que
os índices não são dos melhores.
Segundo o maior estudioso do solo, no Brasil, o pesquisador Altir Corrêa, o crescimento da população, a
urbanização e a falta de cuidados com o solo nos países em via de desenvolvimento devem provocar um aumento
notável da procura de alimentos de origem animal. Os governos e a indústria devem preparar-se para essa
revolução contínua, com políticas de longo prazo e investimentos.
Entre os principais fatores que contribuem para a degradação do solo, estão as causas naturais - como o clima,
que provoca erosão - e as causas artificiais, ligadas à intervenção do ser humano. Mesmo as causas naturais
sofrem a influência humana. O clima árido, por exemplo, pode ser provocado pelos poluentes despejados na
atmosfera, fato que eleva a temperatura global. O desmatamento e as queimadas são também fatores importantes
que desestruturam o solo, deixando-o vulnerável à erosão.
Em virtude de a intervenção humana não só potencializar os fatores naturais de degradação do solo, como
também acelerar esse processo por meio de uma exploração irracional dos meios naturais, é necessário encontrar
saídas para proteger esse patrimônio, para que as futuras gerações não sofram com a fome.
Fonte: www.paulinas.org.br