Nome do exame: Fabry, Teste de DNA

Transcrição

Nome do exame: Fabry, Teste de DNA
Nome do exame: Esclerose Tuberosa – Tipos 1 e 2, Teste de DNA.
Código:
• TSC
Sinonímias:
• TSC1
• TSC2
• Epiloia
• Adenoma Sebaceo
Prazo para resultado:
• 60 a 75 dias.
Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico:
• Material: Sangue Total em EDTA - Coletar de 3 a 5 ml de sangue total de recém-nascidos, de 5
a 10 ml de sangue total de crianças e de 10 a 20 ml de sangue total de adultos, em dois ou mais
tubos com EDTA. Remeter o material em temperatura ambiente, via SEDEX. Sugerimos que o
material seja enviado o mais breve possível ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não
podendo ultrapassar o prazo de 48 horas após a coleta.
Informações necessárias para envio deste exame:
• Dados do Paciente: Nome, idade, sexo, endereço, telefone, dados clínicos.
• Dados do Médico: Nome, endereço e telefone.
• Termo de Consentimento informado livre e esclarecido.
• Tipo de material coletado.
• Dados específicos para este exame.
Causas de rejeição de amostras:
• Amostras hemolisadas e/ou coaguladas.
• Coleta, estocagem e/ou envio impróprio do material.
• Falta de documentos exigidos pelo Genetika.
• Falta de dados do médico e/ou do paciente.
• Paciente assintomático com menos de 21 anos de idade.
Metodologia:
• Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) seguido de sequenciamento completo dos genes
TSC1 e TSC2, e análise quantitativa de deleção no gene TSC2 (Sancak O, Nellist M, Goedbloed
M, Elfferich P, Wouters C, Maat-Kievit A, Zonnenberg B, Verhoef S, Halley D, van den Ouweland
A. Mutational analysis of the TSC1 and TSC2 genes in a diagnostic setting: genotype--phenotype
correlations and comparison of diagnostic DNA techniques in Tuberous Sclerosis Complex. Eur J
Hum Genet. Jun;13(6):731-41, 2005).
Estratégia da análise genética:
• PCR e sequenciamento completo.
Valores de referência:
• Normal: sem mutação
• Alterado: com mutação
Interpretação dos resultados:
• Um resultado alterado (ou positivo) aumenta muito a probabilidade do indivíduo estar
apresentando ou vir a apresentar os sintomas da Esclerose Tuberosa.
• Um resultado normal (ou negativo) reduz muito a possibilidade do indivíduo vir a apresentar os
sintomas da doença.
Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise:
• Taxa de detecção de aproximadamente 95% dos casos.
Indicações do exame:
• Um resultado alterado (ou positivo) significa que o indivíduo tem ou desenvolverá o quadro clínico
compatível com Esclerose Tuberosa.
• Um resultado normal (ou negativo) reduz o risco deste indivíduo apresentar a doença, porém não
exclui totalmente a possibilidade deste diagnóstico.
Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika:
• Neurofibromatose, tipo 1 - Análise de ligação, Código A24, Sertor de Genética Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 1 - Análise de ligação (Pré-natal), Código A25, Sertor de Genética
Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 2 - Análise de ligação, Código A42, Sertor de Genética Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 2 - Análise de ligação (Pré-natal), Código A43, Sertor de Genética
Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 2 - Sequenciamento da região codificante, Código NE2, Sertor de
Genética Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 1 - Análise de mutação já detectada na família, Código NED, Sertor de
Genética Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 2 - Análise de mutação já detectada na família, Código NEM, Sertor de
Genética Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 2 - Análise de mutação (Pré-natal), Código NEP, Sertor de Genética
Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 1 - Sequenciamento completo do gene, Código NF1, Sertor de Genética
Molecular.
• Neurofibromatose, tipo 1 - Análise de mutação já detectada na família (Pré-natal), Código NFP,
Sertor de Genética Molecular.
Resumo da doença:
• A Esclerose Tuberosa é uma doença hereditária autossômica dominante com uma incidência de
1/10.000 nascimentos. Mais de metade dos casos são esporádicos (mutações espontâneas). A
penetrância atinge 95% com uma expressividade muito variável, mesmo dentro da mesma
família. Sendo assim é uma doença rara pouco conhecida de difícil diagnóstico. Em muitos casos
de Esclerose Tuberosa os portadores são tardiamente diagnosticados e a falta de informação
dificulta o tratamento de seus sintomas. É uma desordem genética e, portanto, uma doença não
contagiosa, causada por nomalias nos genes TSC1 ou TSC2, localizados nos cromossomos
9q34 e 16p13 respectivamente. Ambos os genes são supressores tumorais. É uma doença
degenerativa, causadora de tumores benignos, onde as manifestações clínicas da doença podem
variar dependendo do grau de acometimento dos órgãos afetados. Podendo surgir lesões na
pele, nos ossos, dentes, rins, pulmões, olhos, coração e sistema nervoso central. As lesões
dermatológicas se apresentam sob a forma de manchas hipocrômicas. As lesões retinianas
afetam as camadas superficiais da retina e as lesões cerebrais podem ser tumores e
calcificações na região dos ventrículos cerebrais. As variações de sintomas entre pacientes são
muitas, mas, os mais comuns são as crises epiléticas, incluindo também o retardo mental ou a
hidrocefalia secundária. A deficiência mental pode estar ausente em cerca de 30% dos casos,
mas as convulsões, de difícil controle, aparecem em cerca de 80%, começando antes dos 5 anos
de idade.
Benefícios advindos da realização do exame:
• Prevenção de complicações futuras.
• Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença
descritos na literatura.
• A confirmação do diagnóstico preditivo pode alterar uma futura conduta médica para o indivíduo e
evita condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta doença.
• Permite o aconselhamento genético adequado.
•
•
Em muitos casos o teste de DNA pode fornecer informação diagnóstica preditiva à um custo
menor e com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais.
Na ausência de indicações clínicas, o teste preditivo pode influenciar nas decisões de plano de
vida.
Vantagens competitivas do Genetika:
• Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em Genética a obter o
Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área
de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética.
• Aconselhamento genético pré e pós exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica.
• Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética
médica e Biologia Molecular.
• O resultado dos exames são facilmente compreendidos, e no laudo constam a metodologia
utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o
laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail
e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes
envolvidas no teste.
• Possui profissionais qualificados para a realização do exame, com Bioquímicos e Biológos com
Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados
obtidos.
• Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada
tipo de caso (por exemplo: um teste para múltiplos agentes infecciosos, teste para uma mutação
específica do gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene).
• As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de
Atendimento ao Cliente-SAC (ligação gratuita) ou pela Internet (web site ou e-mail).
• Possui laboratórios conveniados nas mais diversas localidades do País, que estão treinados para
realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika.
Limitações do exame:
• Somente dois genes implicados na doença serão estudados. Mutações em outros genes não
serão detectadas. Mutações em outros códons e em partes não estruturais do gene não são
detectadas.
• O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas ou psicossociais negativas
para outros membros da família.
• Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste
genético.
• O teste de DNA nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico.
• O teste genético molecular de um membro da família afetado, pode ser necessário para
determinar a mutação causadora da doença, presente na família.
• Transfusões sangüíneas realizadas até 60 dias antes do teste podem gerar interpretação
inconclusiva.
Especialidades médicas com interesse no exame:
• Cardiologia
• Cardiologia Pediátrica
• Clínica Médica
• Dermatologia
• Dermatologia Pediátrica
• Nefrologia
• Oftalmologia
• Oftalmologia Pediátrica
• Ortopedia
• Nefrologia Pediátrica
• Neurologia
• Neurologia Pediátrica
•
•
Pediatria
Pneumologia
Referências bibliográficas preliminares:
• Boehm D, Bacher J, Neumann HP. Gross genomic rearrangement involving the TSC2-PKD1
contiguous deletion syndrome: characterization of the deletion event by quantitative polymerase
chain reaction deletion assay. Am J Kidney Dis. Jan;49(1):e11-21, 2007.
• Kozlowski P, Roberts P, Dabora S, Franz D, Bissler J, Northrup H, Au KS, Lazarus R, DomanskaPakiela D, Kotulska K, Jozwiak S, Kwiatkowski DJ. Identification of 54 large deletions/duplications
in TSC1 and TSC2 using MLPA, and genotype-phenotype correlations. Hum Genet. May;121(34):389-400, 2007.
• Rosser T, Panigrahy A, McClintock W. The diverse clinical manifestations of tuberous sclerosis
complex: a review. Semin Pediatr Neurol. Mar;13(1):27-36, 2006.
• Hung CC, Su YN, Chien SC, Liou HH, Chen CC, Chen PC, Hsieh CJ, Chen CP, Lee WT, Lin WL,
Lee CN. Molecular and clinical analyses of 84 patients with tuberous sclerosis complex. BMC Med
Genet. Sep 18;7:72, 2006.
• Malanchuk OM, Pozur V, Panasyuk GG, Nemazanyy IO, Filonenko VV, Gout IT, Palchevskyy SS.
Identification of novel binding partners for tuberous sclerosis complex 2 (TSC2) by yeast twohybrid approach. Exp Oncol. Sep;27(3):186-90, 2005.
• Rendtorff ND, Bjerregaard B, Frodin M, Kjaergaard S, Hove H, Skovby F, Brondum-Nielsen K,
Schwartz M; Danish Tuberous Sclerosis Group. Analysis of 65 tuberous sclerosis complex (TSC)
patients by TSC2 DGGE, TSC1/TSC2 MLPA, and TSC1 long-range PCR sequencing, and report
of 28 novel mutations. Hum Mutat. Oct;26(4):374-83, 2005.

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