literatura de centella asiática

LITERATURA DE CENTELLA ASIÁTICA
Nome Científico: Centella asiática (L.) Urb.
Sinônimos Científico: Centella biflora (P.Vell.) Nannf, Centella coriácea Nannf.,
Centella dusenii Nannf., Centella ereta (L.f.) Fenald, Centella floridana (J.M.Coult &
Rose) Nannf., Hydrocotyle asiática l., hydrocotyle biflora P.Vell., Hydrocotyle
brasiliensis Scheidw. Ex Otto & F. Dietr., Hydrocotyle brevipedata St.Lag.,
Hydrocotyle ficarifolia Stokes, Hydrocotyle ficarioides Lam., Hydrocotyle inaequipes
DC., Hydrocotyle reniformis Walter, Hydrocotyle repanda Pers, Hydrocotyle lúrida
Hance.
Nomes Populares: Centella asiática, Centela, Dinheiro-em-penca, pata-de-cavalo,
corcel, pata-de-mula, pata-de-burro, cairuçu-asiático.
Família Botânica: Apiaceae (Umbelliferae)
Parte Utilizada: Folhas, Planta Inteira e Parte Aérea
Descrição:
Erva perene, rasteira, acaule, estolonífera, rizomatosa, com estolões de até 30cm
de comprimento e confundido com ramos, que formam sobre o solo um tapete
semelhante a um gramado, nativa da Ásia. Folhas simples, longo-pecioladas,
surgidas diretamente dos nós dos rizomas de 4-6 cm de diâmetro. Flores pequenas,
de cor esbranquiçada, reunidas em pequenas umbelas curto-pedunculadas que
surgem na base da folha. Multiplica-se em nossas condições principalmente por
rizomas e estolões.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE CENTELLA ASIÁTICA
Constituintes Químicos Principais: Alcalóides, Saponinas, Asiaticosídeo,
Madecassosídeo, Brahmosídeo, Brahminosídeo, Ácidos asiáticos, Ácidos centélicos,
Ácidos betulínico, Ácidos cetóico, Ácidos madecássico, Óleos essenciais, Farneseno,
Germacreno-D,
Elemeno,
Terpenos,
Flavonóides,
Quercetina,
Canferol,
Aminoácidos, Sais Minerais e Açucares.
Indicação:
Planta amplamente disseminada no Brasil, principalmente na planície litorânea, em
áreas abertas (pastagens, terrenos baldios e beira de estradas), onde é
considerada “planta daninha”. Suas folhas são empregadas na medicina caseira em
várias regiões do Brasil, sendo indicada para a ativação da circulação sanguínea
como coadjuvante no tratamento das doenças vasculares periféricas. Em uso
externo possui propriedade antiinflamatória e cicatrizante. Contudo, em altas doses
poderá causar fotossensibilidade, sonolência, fraqueza e dor de cabeça. É
recomendada como depurativo, cicatrizante (eczemas, úlceras e pruridos) e para o
metabolismo da gordura, na forma de chá por infusão, preparado pela adição de
água fervente a uma xícara (chá) contendo 1 colher (sobremesa) de folhas moídas,
na dose de xícara 2 vezes ao dia. Recomenda-se também o seu extrato alcoólico,
preparado com 1 colher (sopa) de folhas secas moídas em 1 xícara (chá) de álcool
de cereais a 70% e repousada por 5 dias e coada, como diurético e como digestivo
(estomacal e intestinal), devendo-se tomar 1 colher(café) diluído em água antes
das principais refeições. Em uso externo, o seu infuso, preparado com 3 colheres
(sopa) de folhas picadas em 1/2litro de água fervente, em aplicações localizadas ou
em banhos de assento, é indicado para eliminação da celulite, como estimulante
cutâneo e da irrigação sanguínea e para irritação vaginal. No caso da eliminação da
celulite estudos científicos classificam a centella asiática como droga normalizadora
do tecido conjuntivo, na celulite age no meio intersticial estimulando a
microcirculação, diminuindo o edema, e age também diminuindo a gordura
localizada.
A centella é amplamente utilizada, principalmente para doenças dermatológicas
inflamatórias e para ajudar na cura de úlceras e feridas. É aplicada externamente e
administrada internamente para insuficiência venosa e como imunomodulador e
antioxidante, e para muitas outras condições, incluindo fortalecimento da memória,
para doenças circulatórias e ansiedade. Uma série de estudos clínicos e
farmacológicos sustenta algumas dessas atividades diz Williamson.
Farmacocinética:
Nenhum dado farmacocinético relevante foi encontrado.
Contraindicação:
Nenhuma contraindicação foi encontrada
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LITERATURA DE CENTELLA ASIÁTICA
Revisão de Interação:
Em estudo realizado com modelo animal, utilizando o extrato desta planta, foi
demonstrada ação antagônica dos componentes ativos da Centella asiatica aos
efeitos que a dexametasona exerce como agente supressor no processo de
cicatrização de ferimento, ou seja, o resultado demonstrou contribuição efetiva no
processo cicatricial. Em pacientes portadores de hanseníase, as administrações
orais de C. asiática e cápsulas de cloreto de potássio resultaram em terapia eficaz,
tanto quanto a terapia utilizando dapsona.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. WILLIAMSON, E.; DRIVER, S.; BAXTER, K. Interações Medicamentosas
de Stockley: Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos.
Editora Artemed, Porto Alegre – RS, 2012.
3. FEDERICO, M.R.; GOMES, S.V.C.; et al. Tratamento de celulite
(Paniculopatia Edemato Fibroesclerótica) utilizando fonoforese com
substância acoplante à base de hera, centella asiática e castanha da
ídia. Fisioterapia Ser, v. 1, n. 1, 2006.
4. NICOLETTI, M.A.; OLIVEIRA, M.A.; BERTASSO, C.C.; CAPROSSI, P.Y.;
TAVARES, A.P.L.. Principais interações no uso de medicamentos
fitoterápicos. Infarma, v. 19, n. ½, 2007.
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