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Suênia de Sousa Silva Enfermeira Especialista em Saúde da Família. Monografia do Curso de Especialização em Saúde da Família. E-mail: [email protected]. Rosilene Santos Batista Professora MSc. Enfermeira. Trabalho atual: UEPB. E-mail: [email protected]. Ana Elisa Pereira Chaves Professora MSc. Enfermeira. Trabalho atual: UNESC/UEPB. E-mail: [email protected]. Fabíola Araújo Leite Medeiros Professora MSc. Enfermeira. Trabalho atual: UEPB. E-mail: [email protected]. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER R esumo Esta pesquisa tem como objetivo investigar a situação da violência doméstica contra a mulher na cidade de Campina Grande, Paraíba. O estudo tem caráter descritivo com abordagem quantitativa. Foi utilizada, para coleta de dados, entrevista com questionário estruturado. Verificou-se que 37% das entrevistadas haviam sofrido algum tipo de violência doméstica, sendo a física o mais prevalente com 44% das respostas. Em 52% dos casos, o agressor é o próprio companheiro. No tocante à freqüência, 49% relataram terem sido agredidas por mais de 4 (quatro) vezes e 68% das vítimas silenciam o fato. O quadro revela que a violência doméstica contra a mulher é um grave problema de segurança e saúde pública no nosso país. Palavras-chave: Gênero. Violência doméstica. Saúde pública. A b stract DOMESTIC VIOLENCE SITUATION AGAINST THE WOMAN This research has as objective to investigate the domestic violence situation against the woman. That study has descriptive character quantitative approach. In the data collection structured questionnaire interviews. In 37% of the interviewees women had suffered some type of domestic violence, being the physical violence the most prevailing with 44% of the answers. In 52% of the cases the aggressor is the own companion. Concerning frequency, 49% reported it has been injured more than 4 (four) times and 68% of the victims silence the fact. That issue reveals that the domestic violence against woman is safety and public health serious problem in our country. Keywords: Gender. Domestic violence. Public health. VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 1, n. 1 - janeiro a junho de 2008 Violência doméstica contra a mulher 1 INTRODUÇÃO A violência é um tema aterrorizante do nosso cotidiano. Quase todas as pessoas já passaram por alguma experiência, seja consigo mesma ou muitas vezes com pessoas que lhes são próximas (FREITAS, 2004a). No Brasil, a violência é considerada um problema de saúde pública devido ao impacto que causa nas taxas de morbimortalidade da população, compondo um conjunto de agravos à saúde, podendo ou não levar a óbito (BRASIL, 2001a). Apresenta-se de formas diferentes atingindo homens e mulheres de maneiras variadas (BRASIL, 2001b). A violência contra a mulher (VCM), em função da maneira como está socializada, nem sempre é percebida, tornando-se muitas vezes invisível. Geralmente, ocorre em relações privadas entre os membros da mesma família e tem o domicílio como o espaço físico onde freqüentemente se manifesta, sendo denominada violência doméstica (MEDEIROS, 2004). Percebe-se que a mulher vem ganhando espaço na sociedade e, com muita luta, conquistou o direito ao voto, o livre acesso à escola e maior participação no mercado de trabalho, ocupando praticamente todas as atividades antes destinadas exclusivamente aos homens e, a partir daí, assumiu também a responsabilidade de “provedor do lar”. Entretanto, apesar de alguns avanços, há muito que se conquistar, pois a participação das mulheres na política ainda é pequena, continuam ganhando salários mais baixos para executar as mesmas funções que os homens e têm sido vítimas dos mais diferentes tipos de violência, podendo-se dizer que esta problemática caracteriza-se como mais uma questão cultural, educacional e familiar (SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2002). Para as Nações Unidas, a violência contra mulher é qualquer ato de violência baseado no gênero (por isso a VCM também é chamada de violência de gênero) que resulte, ou que provavelmente resultará, em dano físico, sexual, emocional ou sofrimento para as mulheres, incluindo ameaça, coerção ou privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública ou privada (REDE FEMINISTA DE SAÚDE, 2005). Melo (2000) entende a violência doméstica como uma violação dos direitos humanos. Ela tem significativas implicações políticas, sociais e até econômicas com raízes históricas e culturais. Pesquisas demonstram que a violência praticada contra as mulheres não tem época nem fronteiras, sempre existiu em todos os lugares, em todas as culturas. Ela está inscrita em todas as leis, em todas as mentalidades, basta pensar nos pés bandados das chinesas, nas viúvas indianas imoladas sobre os túmulos de seus maridos, nas mulheres do Afeganistão que não podem estudar, trabalhar ou passear sem serem escoltadas por seus maridos ou por outros familiares (BANDEIRA, 2000). A violência traz para saúde da mulher consequências negativas, de peso comparável às causadas pelas doenças do coração, à tuberculose, à infecção pelo HIV e aos cânceres (CAMARGO, 2000a), tornando a vítima uma usuária em potencial dos serviços do setor saúde, que, por sua vez, não consegue absorver a grande demanda e apresenta diversas falhas (MORAES, 2001). Reconhecendo que a violência doméstica contra a mulher atinge a todas, indiscriminadamente, não importando classe social, raça, cor, etnia, idade, escolaridade ou religião, tornando-se, portanto, um agravo à saúde individual e coletiva, aumentando as taxas de morbimortalidade, caracterizando-se como um problema de saúde pública e observando o quanto é freqüente no nosso país, resolveu-se realizar este estudo com o objetivo de investigar a violência doméstica em um grupo de mulheres residentes na comunidade do Mutirão, localizada no município de Campina Grande – PB. Este estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa, foi realizado no bairro do Mutirão do Serrotão em Campina Grande – PB, no período de dezembro de 2005 a julho de 2006. A população foi constituída por mulheres cadastradas no Programa de Planejamento Familiar e Pré-natal, maiores de 18 anos, sendo a amostra constituída por 100 mulheres. Para coleta de dados, foi elaborado um questionário com questões fechadas de múltipla escolha. Foi seguida a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que trata da ética da Pesquisa com Seres Humanos. Os dados foram trabalhados estatisticamente e a análise dos resultados foi realizada à luz da literatura pertinente para este estudo. VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 1, n. 1 - janeiro a junho de 2008 29 Suênia Silva, Rosilene Batista, Ana Elisa Chaves & Fabíola Medeiros 2 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS pois há esposas espancadas por maridos médicos, RESULTADOS professores universitários, advogados e até religiosos. Soares (2005) diz que é um mito pensar que a violência No primeiro momento, foram avaliados os dados contra a mulher só ocorre entre famílias de baixa renda referentes ao universo de 100 mulheres quanto às e com pouca instrução, pois, constantemente, é noticiado nos jornais assassinatos de um número considerável condições sócio-econômicas. de mulheres por seus (ex-) esposos dentistas, jornalistas Tabela 1: Distribuição Percentual das Características SócioEconômicas das Mulheres do Planejamento Fami- e empresários. Em grande parte dos casos, estas muliar e Pré-natal no PSF do Mutirão, em Campina lheres já vinham sendo agredidas com freqüência, mas Grande, jun/2006 (n = 100). o fato só chega ao conhecimento público quando a violência culmina com a morte da vítima. No segundo momento, estudou-se a caracterização da violência doméstica, integrando este contexto as 37 mulheres que relataram ter vivenciado algum tipo de violência. Tabela 2: Distribuição Percentual da Ocorrência de Violência Doméstica em Mulheres do Planejamento Familiar e Pré-natal no PSF do Mutirão, em Campina Grande, jun/2006 (n = 100). A Tabela 2 mostra a distribuição das 100 mulheres entrevistadas segundo a ocorrência de violência Na Tabela 1, verificou-se que 65% das mulheres doméstica 37% delas afirmaram ter sofrido algum estudadas estavam na faixa etária entre 20 a 30 anos, tipo de violência e 63% relataram nunca ter se de24% entre 30 a 40 anos e 11% com 40 anos ou mais, parado com tal situação. revelando uma predominância de mulheres bastante Neste universo, percebe-se o quanto a violência jovens. Quanto à escolaridade, ficou evidente que 87% doméstica vem se tornando um agravo à saúde púdas mulheres entrevistadas possuíam baixa escolariblica, pois, ao longo dos anos, o número de mulheres dade, sendo 6% analfabetas, 10% alfabetizadas, 71% que sofrem este tipo de violência vem aumentando com ensino fundamental e apenas 13% afirmaram ter em todo continente, e, segundo dados do Ministéensino médio. rio da Saúde, Brasil, (2005b), há estimativas que um Na distribuição das mulheres, de acordo com a quinto da população mundial feminina tenha sofrido renda familiar bruta, verificou-se que das 100 mulheres, alguma forma de violência doméstica 97% recebiam menos de três salários mínimos. Destas, 51% apresentavam renda familiar inferior a 1 (um) salário mínimo (s.m.). Apenas 3% das entrevistadas relataram renda a partir de 3 salários. Com relação à ocupação, 72% são do lar, 18% trabalham fora de casa e 7% são estudantes. Tais dados revelam que, mesmo com tantos avanços e conquistas, a mulher ainda continua ocupando prioritariamente o espaço doméstico. Cumprindo, assim, o seu papel social, tradicionalmente estabelecido, de mãe e cuidadora Gráfico 1: Distribuição Percentual dos Tipos de Violência Doméstica Sofridos pelas Mulheres do Planejamento Familiar e Prédo lar, dos filhos e do marido. Natal no PSF do Mutirão, em Campina Grande, jun/2006 De acordo com Anjos (1995), as agressões às mu(n = 37). lheres estão acima das condições sócio-econômicas, 30 VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 1, n. 1 - janeiro a junho de 2008 Violência doméstica contra a mulher Conforme se apresenta no Gráfico 1, das 37 mulheres que afirmaram ter sofrido algum tipo de violência doméstica, 44% relataram ter sofrido violência física, seguida de física e psicológica (24%), psicológica (22%), sexual (5%) e física e sexual (5%). Dados como esses mostram que a violência doméstica contra a mulher não se manifesta apenas através de agressões físicas, mas também é decorrente de maus tratos sofridos através da violência psíquica (RUSCHE, 2005). Percebe-se, no Gráfico 2, que o maior agressor das mulheres é o próprio marido ou companheiro com 52% das referências, 32% citaram outras pessoas, 11% o pai ou padrasto e 5% o namorado ou noivo. Tal quadro corrobora com dados apresentados por Garçoni (2005), de acordo com o qual, a cada 15 segundos uma mulher é agredida por seu companheiro e 70% das mulheres assassinadas foram vítimas de seus próprios maridos. Tabela 3: Distribuição Percentual da Freqüência de Violência Doméstica em Mulheres do Planejamento Familiar e Pré-natal no PSF do Mutirão, em Campina Grande, jun/2006 (n = 37). No tocante à frequência da violência doméstica apresentada na Tabela 3, 49% das mulheres já foram vítimas da violência doméstica por mais de quatro vezes, 40% uma vez e 11% três vezes. Este quadro caracteriza a violência doméstica contra a mulher no bairro do Mutirão como uma prática repetitiva que agrava ainda mais a situação da saúde das mulheres. A prevalência significativa da violência doméstica representa sério problema de saúde, grave obstáculo para o desenvolvimento sócio-econômico, bem como uma violação aos direitos humanos (BRASIL, 2001a). Para Camargo (2000a), várias perdas ocorrem para as mulheres em diversas áreas, dentre as quais destacamse: no desenvolvimento social, econômico e pessoal e, ainda, no déficit dos direitos realmente usufruídos. Gráfico 2: Distribuição Percentual dos Agressores das Mulheres do Planejamento Familiar e Pré-Natal no PSF do Mutirão, em Campina Grande, jun/2006 (n = 37). Gráfico 3: Distribuição Percentual das Causas da Violência Doméstica Apontadas pelas Mulheres do Planejamento Familiar e PréNatal no PSF do Mutirão, em Campina Grande, jun/2006 (n = 37). O Gráfico 3 mostra as situações apontadas pelas mulheres como causas da violência doméstica sofrida. Segundo elas, 35% acontecem por ciúmes, 32% por outras causas, 27% por bebida alcoólica, 22% não sabem ou afirmaram sem motivos, 5% referem recusa em fazer sexo e 3% gravidez. Estes dados corroboram com dados das pesquisas do Instituto Patrícia Galvão (2005), que apresentam o uso de bebidas alcoólicas e situações de ciúmes dentre as causas mais citadas de violência contra a mulher na percepção dos pesquisados. Gráfico 4: Distribuição Percentual das Atitudes Tomadas pelas Mulheres Vítimas de Violência Doméstica do Planejamento Familiar e Pré-Natal no PSF do Mutirão, em Campina Grande, jun/2006 (n = 37). VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 1, n. 1 - janeiro a junho de 2008 31 Suênia Silva, Rosilene Batista, Ana Elisa Chaves & Fabíola Medeiros No Gráfico 4, podemos observar as atitudes tomadas pelas mulheres em situação de violência. Verifica-se que 68% delas não tomaram nenhuma providência, 11% prestaram queixa em uma delegacia comum, 5% queixa na Delegacia da Mulher, 5% procuraram ajuda de familiares e 3% ajuda de amigos. De acordo com Saffioti (1997), qualquer que seja a modalidade de violência, geralmente se forma em torno dela uma conspiração do silêncio e este silêncio tem contribuído muito para a manutenção e aumento da violência contra a mulher. É difícil para as mulheres recorrerem à justiça para denunciar o companheiro, o marido, namorado, o noivo, o amante ou o pai, mas é preciso reconhecer, identificar, denunciar e punir as agressões físicas, sexuais e psicológicas que oprimem, desvalorizam e ferem bruscamente a dignidade feminina (SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2002). 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A presente pesquisa revelou que a violência doméstica contra a mulher no bairro do Mutirão se expande a cada dia e, assim como em outros lugares, tem se mantido na cultura violenta da sociedade, onde os mais fortes submetem os mais fracos tornando o ambiente familiar, que deveria ser o lugar de proteção, em um lugar perigoso para as mulheres. Esta estrutura de dominação não se modificará apenas através de leis, as quais são importantes para nos defender, mas insuficientes para extinguir a violência de nosso meio. Enquanto não houver transformações na mentalidade de dominação-exploração do homem sobre a mulher, a violência de gênero tenderá a ser tratada como uma questão natural, banal e aprovada, perpetuando, assim, a sua existência e aumentando seu agravamento. Para combater essa sociedade machista e patriarcal, faz-se necessário o fortalecimento do movimento de mulheres, das políticas públicas com ações intersetoriais que atuem modificando a discriminação, a cultura da subordinação de gênero passando a compreender que os direitos das mulheres são direitos humanos. Dentro das políticas públicas, urge a necessidade de uma reestruturação nas Delegacias de Defesa da Mulher, desde a qualificação profissional, à implantação de uma equipe que realize um trabalho interdisciplinar, como também faz-se necessário uma estrutura física com instalações adequadas, para acolhimento integral e humanizado à mulher. O combate à violência doméstica contra a mulher Gráfico 5: Distribuição Percentual dos Motivos que Levam ao exige a articulação dos mais diversos setores como: Silêncio da Violência Doméstica Sofrida pelas Mulheres polícia, magistratura, ministério público, defensoria do Planejamento Familiar e Pré-Natal no PSF do Mutirão, pública, hospitais, postos e profissionais de saúde, da em Campina Grande, jun/2006 (n = 25)*. educação e do serviço social. É urgente a capacitação desses em relações de gênero com enfoque central * Número de mulheres que silenciaram a violência sofrida. na violência doméstica. Devem-se promover, ainda, oficinas para capaciO Gráfico 5 revela os motivos pelos quais as mutação e sensibilização dos profissionais envolvidos lheres silenciam a violência sofrida: 40% por medo no atendimento às mulheres vítimas de violência, no de nova agressão e com 8% afirmam silenciar pela sentido de vislumbrar uma mudança de comportasegurança dos filhos e com esperança de mudança mento no atendimento, voltando-o para um contato da situação. mais humanizado entre profissionais e usuárias, proA Rede Feminista de Saúde (2005) afirma que movendo junto às vítimas uma reflexão dos determio medo de represálias, a falta de apoio da família e nantes da violência, bem como a busca conjunta de dos amigos e a esperança de que a situação violenta estratégias para sua superação. Devem ser envolvidos tenha um fim são algumas das razões pelas quais as neste processo: assistentes sociais, psicólogos, mémulheres silenciam a violência sofrida. 32 VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 1, n. 1 - janeiro a junho de 2008 Violência doméstica contra a mulher dicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, auxiliares de enfermagem, educadores, profissionais ligados à justiça e, ainda, lideranças comunitárias. Outra estratégia importante é promover uma maior sensibilização da população para o problema da violência de gênero através de ações de informação e divulgação sobre os seus direitos e deveres para um exercício maior da cidadania para que se exija o cumprimento da lei, pois a impunidade que gira em torno da violência contra a mulher tem sido um dos fatores contribuintes para o seu agravamento. Pressionar os meios de comunicação para que seja denunciada a impunidade é uma poderosa arma que se pode utilizar. Pode-se contribuir ainda para a diminuição da violência contra a mulher através de algumas ações como: reconhecimento da dimensão criminológica da violência contra a mulher e compreensão dos seus vários determinantes (econômico, psicológico, cultural e social); não naturalização da violência de gênero; garantia de informações à mulher sobre seus direitos; garantia de atendimento específico, social, psicológico e/ou jurídico e estímulo à organização das mulheres na luta pelos seus direitos. REFERÊNCIAS ANJOS, E. E. A violência no relacionamento conjugal. Cadernos de pesquisa da UFES, Vitória, n.5, p.l7-26, out. 1995. BANDEIRA, L. Violência contra mulher no Brasil e as ações do feminismo. In: ENCONTRO NACIONAL FEMINISTA, 13., 2000, João Pessoa. Anais... João Pessoa: 2000. BRASIL. Ministério da Saúde. Acidentes e violência: um problema de saúde pública. Promoção da saúde: um novo ritmo de vida. Brasília, n.5, p. 12-14, jun. 2001a. ______. Ministério da Saúde. 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