Especificações Técnicas de Embalagem BIB de

Transcrição

Princípios e Principais Parâmetros
por Patrick Shea (Vitop)
e Frédérique Vimont (Vitop)
SUMÁRIO
Especificações Técnicas de
Embalagem BIB de Vinho:
Princípios e Parâmetros Principais
Julho de 2007
Por Patrick Shea (Vitop) e Frédérique Vimont (Vitop)
1 • INTRODUÇÃO...........................................................................3
2 • PRIINCÍPIOS ..............................................................................5
3 • PRINCIPIAIS PARÂMETROS DA CAIXA ...........................10
4 • PRINCIPIAIS PARÂMETROS DA TAMPA/TORNEIRA.....16
5 • PRINCIPIAIS PARÂMETROS DO FILME ............................20
6 • PRINCIPIAIS PARÂMETROS DA BOLSA ...........................24
7 • PRINCIPIAIS PARÂMETROS DO CONECTOR ..................30
8 • PRINCIPIAIS PARÂMETROS DA ASA................................32
9 • PRINCIPIAIS PARÂMETROS DA LINHA
DE ENCHIMENTO DE BIB....................................................34
10 • A ASSOCIAÇÃO PERFORMANCE BIB ..............................41
11 • CONCLUSÃO ..........................................................................43
• Julho de 2007, Montpellier (França)
• Publicado pela Associação
Performance BIB • Web Site:
www.b-i-b.com • e-mail:
[email protected] • Layout
e coordenação técnica: Intersection
Communication, Montpellier •
Capa: Erik Shea (criação) e Eva Shea
(Foto) • Todas as reproduções,
2
mesmo que parcialmente, são
proibidas sem a autorização dos
autores. • As imagens são nãocontratuais e permanecem na posse
dos indivíduos e empresas
mencionadas como fonte •
Impressão: Arceaux 49, Montpellier
• Iniciativa apoiada pela Languedoc
Roussillon Region e pela Drire LR •
ESPECIFICAÇOES TÉCNICAS DE EMBALAGEM BIB DE VINHO
1 • INTRODUÇÃO
O consumidor de vinho aprecia as
mensagens gráficas da embalagem,
o modo como o vinho é servido e
a conservação perfeita de seus
caracteres organolépticos no decorrer
do tempo.
Como benefícios adicionais, o BIB
resiste bem a quedas. Ao mesmo
tempo práctico e com espaço
limitado se estiver no refrigerador
e da mesma forma na lixeira de
reciclagem.
Essas vantagens ajudam a explicar
porque a embalagem BIB é a
categoria de embalagem de vinho
com crescimento mais rápido no
mundo.
Mesmo se atingir a sua meta, o que
é bastante complicado, a indústria
BIB tem tudo a ganhar oferecendo
simplicidade e facilidade de uso.
Esta publicação é a segunda de uma
série publicada pela Associação
Performance BIB. A primeira foi o
“Guia de Boas Práticas para o
enchimento de vinho da embalagem
BIB”queforneceváriasrecomendações
para preparação, enchimento e
armazenagem do vinho.
A segunda publicação, ao invés de
Fonte: Smurfit Kappa Bag-in-Box
Bag-in-Box® ou BIB aparece como
uma embalagem simples e
conveniente para o consumidor
final.
focar sua atenção em práticas
centrais de enchimento, volta-se para
a embalagem e as máquinas
utilizadas para enchê-las. Após
explicar vários conceitos ou princípios
básicos que sublinham a escolha
do parâmetro, mencionaremos os
principais parâmetros para cada
componente da embalagem e do
processo de enchimento e
forneceremos um exemplo de
unidade de medida.
Não nos aprofundaremos na
descrição dos métodos de teste, uma
vez que estes métodos estão em
posse do grupo de trabalho de
“Padronização” da Performance
BIB.
Se a relação dos principais parâmetros
3
1 • INTRODUÇÃO
parecer muito longa, é porque a
identificação das características da
embalagem BIB não é uma questão
fácil. Percebemos que mesmo
grandes centros de enchimento e
empresas de embalagens não podem
utilizar todos estes parâmetros em
determinadas situações. Felizmente
agora a indústria terá um amplo
recurso para utilizar, selecionar ou
descrever uma embalagem BIB.
Assim como no caso do “Guia de
Boas Práticas”, a presente publicação
é o fruto do trabalho de um elevado
n ú m e ro de pesso as que se
e m p e nharam para tecer os
comentários e críticas necessários para
aperfeiçoar os primeiros projectos.
Os autores gostariam de agradecer
particularmente Pascal Cletz, Alain
Dufrêne, Philippe Gobin, Tony
Hoare, Bénédicte Nicolini e Erik
Shea pela contribuição, assim como
Philip Bailey, Jennifer Bond, JeanClaude Boulet, Yves Boussard,
Michel Capelle, Paul Caraci, Damien
Cartier, Olivier Côme, Christine
Dardé, José Fariñas, Margarethe
Frankl, Gijs Geerlings,
Olivier Haulot, Elena Jover, André
Laville, André Mercier, Paola Montaldi,
Frithjof Nicolaysen, Aurélie Peychès,
Didier Pontcharraud, Philippe Sapin,
Jean-Claude Vidal e Laura West
por suas observações altamente
pertinentes.
Os autores também gostariam de
salientar o apreço que sentem por
Annouk Arzoumanian, Presidente
da Performance BIB, que dedicou
tempo, energia, paixão e
determinação para levar a indústria
BIB adiante.
Fonte: Aran
4
2 • PRINCÍPIOS
P RINCÍPIO 1
Compreendendo como a embalagem BIB funciona
Para servir vinho de uma embalagem
BIB, é necessário uma abertura
(uma torneira), gravidade e um
filme flexível.
A Bolsa colapsa sob a influência da
gravidade e o ar não pode entrar
na embalagem quando o vinho é
servido.
Esse não é o caso de outras formas
de embalagem de vinho.
A embalagem BIB serviria melhor
ainda em Júpiter (apesar que a
resistência da caixa teria que ser
reforçada), mas na lua, seria
necessário muita paciência para
servir uma taça de vinho.
Fonte: Erik Shea
P RINCÍPIO 2
Dominando as Boas Práticas de Enchimento
Produzir vinho com qualidade
BIB implica em embalagem
a p r o pr i a d a , m a s i s s o n ão é
suficiente! As Especificações
Técnicas auxiliarão na definição
da embalagem BIB, mas para o
correcto enchimento desta é
também necessário consultar o
“Guia de Boas Práticas para o
enchimento de vinho em
embalagens Bag-in-Box”
(publicado pela Performance BIB).
5
2 • PRINCÍPIOS
P RINCÍPIO 3
Especificações Técnicas não são requisitos específicos de usuários
Para que os fornecedores de sacos especificações técnicas relevantes
e caixas forneçam as embalagens ao centro de enchimento. Este
BIB apropriadas, é importante que relatório torna-se muitas vezes
o centro de enchimento descreva parte do contracto de compra
claramente as suas condições (também incorporando elementos
específicas:
não-técnicos) estabelecido entre o
➤ tipo de vinho a ser utilizado
centro de enchimento e o fornecedor
(incluindo o teor de CO2,
de embalagem BIB. Os Principais
etc.)
Parâmetros são limites de
➤ os volumes da embalagem
desempenho estabelecidos que
BIB (2, 3, 5, 10 litros, etc.)
devem ser aceitáveis para ambas
➤ tipos de máquinas e outras
as partes.
condições da linha de
Uma parte
enchimento
das especidicações Técnicas
➤ distâncias e
condições de
transporte
Requisitos
Elementos
➤ temperaturas de
não técnicos
do Usuário
armazenamento
Um relatório de “requisitos
do usuário” incorpora as
condições indicadas acima
e somente aquelas
Condições Específicas
de um centro de Enchimento
P RINCÍPIO 4
Co-adaptação da embalagem BIB e seu meio ambiente
O design da embalagem BIB
deve levar em conta o tipo do
vinho, a linha de enchimento,
os canais de distribuição e os
hábitos de consumo, mas este
ambiente também deve se
6
adaptar à embalagem BIB. O
aperfeiçoamento de uma parte
do sistema frequentemente
implica em outros factores que
devem aceitar a mudança em
produtos e comportamentos.
2 • PRINCÍPIOS
P RINCÍPIO 5
Normas internacionais de teste padrão são necessárias
Fonte: Vitop
Os métodos de teste para muitos
parâmetros importantes são aceites
pela indústria internacional de
embalagem BIB, mas muito trabalho
permanece, de modo que mais
testes são padronizados, estão mais
próximos da realidade e possuem
um maior valor de previsão em
relação a problemas de falta de
qualidade.
P RINCÍPIO 6
Condução apropriada de análise do vinho
Exemplos de parâmetros importantes
para o vinho:
➤ controle do nível
de oxigénio dissolvido
Fonte: I.C.V.
Não nos devemos esquecer
que a função primordial
da embalagem é proteger
e conservar o produto. O
centro de enchimento deve
validar a escolha da
embalagem avaliando o
seu desempenho, associado
com a linha de enchimento
e os métodos de trabalho.
Para isso, o centro de
enchimento deve analisar
o vinho periodicamente
nos diferentes estágios da
cadeia de fornecimento e de
consumo.
➤ análise técnica (turvação,
acidez, SO2 total, livre, ativo,
etc.)
➤ análise microbiológica
(bactérias e leveduras)
➤ análise organoléptica
(degustação).
7
2 • PRINCÍPIOS
P RINCÍPIO 7
Tecnologias complexas de Produção
As caixas, tampas/torneiras, gargalos,
filmes e sacos, para que atendam
aos exigentes requisitos de qualidade,
A produção de embalagem BIB
requer a coordenação de um
conjunto cada vez mais complexo
de tecnologias, envolvendo a escolha
de materiais, conhecimento (knowhow), controlo do processo e
máquinas de grande precisão. As
aplicações de embalagens activas,
inteligentes e de nanotecnologia
estão a surgir rapidamente, com uma
necessidade constante de
permanecer lado a lado com novos
desenvolvimentos.
devem ser fabricados em instalações
ultramodernas, que envolvam altos
custos de investimento na fábrica.
P RINCÍPIO 8
Oferecer critérios explícitos de seleção de parâmetros
A nossa lista inclui apenas os
parâmetros técnicos e não apresenta
os económicos ou estéticos. Cada
especificação deve ser mensurável,
relevante e preferencialmente
aceitável pela indústria. A selecção
de parâmetros é guiada pelas
funções primárias da embalagem,
por exemplo, preservar as
características do vinho até o
consumo final ou certificar-se de
que a embalagem não vaze:
8
➤ “barreira de oxigénio”
uma vez que a oxidação
prematura do vinho
em embalagem BIB
permanece um problema
➤ “resistência mecânica
de filmes” e “natureza
não-abrasiva do papel
utilizado para as caixas”,
para minimizar o risco
de furos e consequentes
vazamentos.
2 • PRINCÍPIOS
P RINCÍPIO 9
A escolha do parâmetro varia com o nível da cadeia de fornecimento
Uvas
Vinho
Torneira
Filme
Sacos BIB
Papel/Tinta
Componentes
Fabricação/
Impressão
Máquinas
Caixas BIB
A Embalagem de BIB
Fonte: Vitop
Vinificação
Resina
Linha
de Enchimento
Enchimento
Distribuição
Consumo
A seleção dos parâmetros
relevantes depende do nível da
cadeia de fornecimento em que
está situado (materiais de
embalagem, centros de
enchimento, distribuição para o
retalho). O presente documento
é destinado principalmente ao
centro de enchimento relativo
aos fornecedores da embalagem
e das máquinas.
Entretanto, as restrições impostas
pela distribuição a retalho têm uma
grande influência sobre toda a
cadeia de fornecimento. Entre os
parâmetros relevantes à distribuição
no retalho, encontramos reclamações
de clientes, integridade da
embalagem, indicação do prazo
de validade, redução de risco através
de um plano de HACCP e impacto
ambiental.
9
3 • PRINCIPAIS PARÂMETROS DA CAIXA
P ARÂMETRO 1
Qualidade de impressão da caixa
A qualidade da impressão deve ser perfeitamente
executada com relação às referências de cores
e à resolução da imagem combinadas com a
qualidade do papel escolhido.
Fonte: LGR
Exemplo de unidade de medição: lpi ou dpi.
P ARÂMETRO 2
Resistência da caixa à pressão interna
Fonte: Vitop
A caixa deve resistir à rápida e violenta
introdução do saco preenchido durante
o processo de embalagem, bem como
garantir a pressão horizontal nos lados
internos da caixa durante o transporte,
o qual pode ser acentuado elevando
as temperaturas de armazenagem.
Exemplo de unidade de medição: kPa.
P ARÂMETRO 3
Resistência da caixa
à compressão vertical
Exemplo de unidade de medição: Newton.
10
Fonte: Vitop
As caixas situadas na base de uma palete
devem suportar, no mínimo, o peso de todas
as caixas acima durante a estocagem sobre
paletes e o transporte. Os testes de resistência
devem ser conduzidos com sacos preenchidos
de vinho dentro da caixa.
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 4
Resistência de perfuração da caixa
A caixa entra em contacto com as máquinas
e superfícies ásperas desde o momento
da sua fabricação até o consumo. Este
parâmetro é a medida da sua resistência
da estrutura da caixa e mede a força
necessária para impulsionar um objecto
pontiagudo por toda a caixa.
Exemplo de unidade de medição: kPa.
P ARÂMETRO 5
Papel não-abrasivo utilizado no interior da caixa
A fricção entre o interior da caixa e o saco
deve ser reduzida para preservar as propriedades
das barreiras de oxigénio do filme externo do
saco e para prevenir a formação de bolhas.
Caixa
Filme
Fonte: Vitop
Exemplo de unidade de medição: coeficiente
de fricção (saco/caixa).
P ARÂMETRO 6
Ângulo de deslizamento
Fonte: Vitop
Durante o empilhamento,
embalagem e transporte das paletes,
as caixas não devem escorregar
facilmente. O parâmetro mede o
ângulo em que a caixa começa a
deslizar.
Exemplo de unidade de medição:
coeficiente de fricção (caixa/caixa)
11
P ARÂMETRO 7
Resistência à húmidade (vapor ou líquido)
A resistência da caixa é influenciada pela
quantidade de água que absorve.
Fonte: Vitop
Exemplo de unidade de medição: absorção
de água em mg/cm2 quando certa quantidade
de água é depositada sobre a superfície
durante um tempo específico.
P ARÂMETRO 8
Protecção da superfície por aplicação
de verniz sobre a impressão (UV, acrílico)
Envernizar a superfície externa das caixas reduz o índice de absorção
de húmidade, protege e melhora a qualidade da impressão.
Também reduz a aderência de cola, motivo pelo qual geralmente
nenhum verniz é aplicado no interior das abas.
Exemplo de unidade de medição: espessura do revestimento em
micrometro (µm), geralmente chamado de microns.
P ARÂMETRO 9
Espessura e composição do papelão
e dos componentes de papel
Exemplo de unidades
de medição: g/m2 e
mm.
12
Fonte: Vitop
A espessura total da caixa e a percentagem de material reciclável são características
importantes para as ondulações e densidades utilizadas na embalagem BIB.
Caixas onduladas podem ser descritas pelo tipo e número de estrias ou papel
sólido utilizado, o peso (g/m2) das duas folhas de papel que moldam as estrias,
a espessura geral da
caixa e o percentual
de material reciclado.
P ARÂMETRO 10
Cortes (conceito e execução) e dobras
Fonte: LGR
Os vincos devem permitir o
levantamento firme e forte da caixa
sobre as linhas de acondicionamento.
Os lados da caixa devem ser
correctamente alinhados e não
devem apresentar nenhuma aresta
pontiaguda.
descritivo.
P ARÂMETRO 11
Neutralidade organoléptica
Exemplo de unidade de medição: avaliação
sensorial com escala.
P ARÂMETRO 12
Dimensões das caixas
Fonte: Guetty Images
Não deve haver nenhuma contaminação
de sabor ou odor do vinho pela caixa
(causado por tintas, solventes, goma,
etc.).
Fonte: Vitop
As dimensões das caixas devem ser definidas
com relação às dimensões do saco e devem permitir
um volume interior extra em comparação com
o volume nominal da embalagem BIB. Um
volume extra muito pequeno pode resultar em
protuberância da caixa e um volume extra
muito grande pode aumentar a possibilidade
de fissura no saco (pois o saco movimenta-se
no interior da caixa).
Exemplo de unidade de medição: volume do
interior da caixa (h x w x l) relativo ao volume nominal.
13
P ARÂMETRO 13
Plano de paletização
Fonte: Vitop
Isto inclui o número de camadas
por palete, a distribuição de caixas
e a embalagem externa de cada
camada, assim como a utilização
de almofada entre camadas e
estiramento de embalagem quando
for apropriado. O plano de
paletização terá um impacto no
desenho da caixa (resistência
horizontal e requisitos dimensionais).
descritiva.
P ARÂMETRO 14
Corte de furos para Asas e tampões/torneiras
Perfurações e cortes de furos no
papelão permitem a inserção de Asas
e a remoção de tampões/torneiras.
14
Fonte: Vitop
desenho de caixa com perfurações
(em mm).
P ARÂMETRO 15
Resistência à perfuração
A resistência à perfuração deve ser
fraca o suficiente para permitir a
separação pelo consumidor final,
mas forte o suficiente para não
quebrar antes da utilização final.
Fonte: Vitop
força (daN) para quebrar a
perfuração.
Fonte: Gandia
15
4 • PRINCIPAIS PARÂMETROS DA TAMPA/TORNEIRA
P ARÂMETRO 16
Tipo da tampa/torneira
e gargalo
Fonte: Vitop
Em general, cada tampa/torneira é
desenhada para caber no seu próprio
gargalo.
Exemplo de unidade de medição: Nome
do fabricante e referências de produtos.
P ARÂMETRO 17
Dimensões da tampa/torneira e do gargalo
y
Torneira
P ARÂMETRO 18
Força necessária para remover e inserir
a tampa/torneira no seu gargalo
A tampa/torneira e o gargalo geralmente são
feitos com diferentes polímeros. Com as mudanças
de temperatura, os materiais dessas tampas/torneiras
e gargalos podem dilatar, amolecer ou deformar
de formas diferentes. Por esta razão, é importante
medir a força de extracção e inserção em diferentes
níveis de temperatura. Isso é medido tanto ao
nível de inserção parcial (pré-ajuste) quanto ao
nível de inserção total.
Fonte: Vitop
16
Exemplo de unidade de medição: daN em vários
níveis de temperatura.
Fonte: Vitop
de x mm a y mm.
Gargalo
x
O diâmetro do gargalo deve ser bem
adaptado ao diâmetro da parte
cilíndrica da tampa/torneira.
P ARÂMETRO 19
Inviolabilidade
da tampa/torneira.
P ARÂMETRO 20
Resistência da fissura de tensão dos gargalos
Fonte: Vitop
descritiva.
As fissuras de tensão em gargalos de polietileno aparecerão mais
rapidamente quando os gargalos são dobrados, ou entram em contato
com líquidos agressivos (incluindo álcool), ou ainda quando são submetidos
a temperaturas muito altas (por exemplo, enchimento de Sangria quente).
Exemplo de unidade de medição: duração (em dias) antes que as fissuras
apareçam.
descritiva.
Gargalo
Cápsula
Corpo
Pistão
Válvula
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 21
Descrição dos materiais da
tampa/torneira e do gargalo
P ARÂMETRO 22
Profundidade da tampa/torneira no gargalo
Os sacos geralmente são fornecidos com
as tampas/torneiras parcialmente inseridas
(pré ajuste) no gargalo, em uma altura
específica, para que a máquina de enchimento
possa operar correctamente.
Fonte: Vitop
Exemplo de unidade de medição: mm.
17
P ARÂMETRO 23
Temperatura recomendada de armazenamento
das tampas/torneiras e dos gargalos
variação de temperatura em °C.
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 24
Índice de permeabilidade do oxigénio
Fonte: Vitop
Índice = x cm³ / unidade de
tampa/torneira - gargalo / dia, y °C,
z % HR em 21% O2 tanto com a
tampa/torneira enchida com água
(medições de gás / água) ou não
enchida com água (medições de gás /
gás).
P ARÂMETRO 25
Volume de ar no interior da tampa
Exemplo de unidade de medição: cm³ de água requerido para encher
a tampa/torneira até a borda.
P ARÂMETRO 26
Integração da tampa
Exemplo de unidade de medição: Número de
tampas/torneiras (em %) que permanecem ajustadas a uma pressão de
x bar, sem nunca ter aberto o mecanismo da válvula.
18
Fonte: Vitop
Geralmente é realizado um teste de ajuste em cada
tampa/torneira durante o processo de produção.
P ARÂMETRO 27
Integração da interface da tampa/torneira / gargalo
Após o enchimento, a unidade de tampa/torneira / gargalo é totalmente
inserida. A interface da tampa/torneira / gargalo deve permanecer
ajustada em vários níveis de temperatura.
Exemplo de unidade de medição: Número de interfaces de tampa/torneira /
gargalo (em %) que permanecem ajustadas a uma pressão de x bar. A
tampa/torneira é totalmente selada para que somente seja medido
somente o ar através da interface.
P ARÂMETRO 28
Resistência da válvula da tampa/torneira
Um teste de resistência no mecanismo da válvula da tampa/torneira é
realizado periodicamente.
Exemplo de unidade de medição: Número de tampas/torneiras (em %)
que permanecem ajustadas a uma pressão de x bar após a abertura e
o fechar do mecanismo da válvula y vezes.
P ARÂMETRO 29
Duração da validade recomendada
para tampas/torneiras e gargalos
Exemplo de unidade de medição: entre a data da fabricação das
tampas/torneiras e gargalos e a sua conversão em sacos BIB, o período
não deveria exceder x meses.
19
5 • PRINCIPAIS PARÂMETROS DO FILME
P ARÂMETRO 30
Índice de permeabilidade do gás do filme de barreira
Apesar da permeabilidade do CO2
O
O
também poder ser medida, é o índice
Filme
de transmissão de oxigénio (OTR) que
de barreira
recebe a maior atenção para produtos
sensíveis ao oxigénio como o vinho.
Apesar da sua utilidade para previsão
N
N +O
de prazo de validade de vinho ainda
não ter sido demonstrada, o OTR permanece importante para o controlo de
qualidade. Existe uma forte correlação positiva entre a temperatura e o OTR.
O2
O2
2
O2
O2
O2
2
O2
O2
O2
O2
N2
O2
2
N2
N2
2
2
Fonte: Vitop
O2
N2
Exemplo de unidade de medição: x cm³ / m² / dia, y°C, z% HR, expressos
em 21% ou 100% O2.
P ARÂMETRO 31
Transmissão de vapor de água
Existe uma forte correlação positiva entre a temperatura e o índice de
permeabilidade de vapor de água.
Exemplo de unidade de medição: x cm³ / m² / dia, y°C, z% HR, expressos
em 100% H20.
P ARÂMETRO 32
Descrição dos materiais e espessuras do filme
Exemplo de unidade de medição: identificação e espessura do material
em μm.
Exemplo de estruturas utilizadas para Filme de barreira exterior
82 μm filme de barreira PETmet laminado
90 μm filme de barreira EVOH coextrusado
PEBD 32 μm
Poliester metalizado 12 μm *
PELBD 38 μm
PEBD 42 μm
Camada de barreira EVOH 6 μm
PEBD 42 μm
* da qual a barreira de alumínio = 0,7 μm
20
PELBD 45 μm
Fonte: Vitop
Exemplo de filme PE utilizado no interior
PELBD 45 μm
P ARÂMETRO 33
Flexibilidade do filme
y
Filme
Pinça
x
P
P = Pressão
sobre o filme
z = y/x
Rigidez = P/z
Unidades de tensão utilizando um
teste de tensão de alta precisão.
Fonte: Vitop
A flexibilidade do filme pode
influenciar a resistência de fissura
por flexão, o desempenho da linha
de enchimento e o esvaziamento
das últimas taças de vinho pelo
consumidor.
P ARÂMETRO 34
Prazo de validade recomendada do filme
Exemplo de unidade de medição: entre a data de fabricação do filme
e sua conversão em embalagens BIB, o período não deve exceder x meses.
Duração
Enchimento
do BIB
Produção
das Bolsas BIB
Fonte: Vitop
Produção
de Filme
Mês
Consumo
de Vinho
P ARÂMETRO 35
Coeficiente de fricção
Superfície interna e externa do filme (tanto húmida quanto seca)
deslizando contra a superfície de outro filme, a caixa ou metal.
Geralmente, é adicionado um agente deslizante na camada do filme
em contacto com o ambiente externo
para reduzir a fricção.
Caixa
Fonte: Vitop
Filme
coeficientes estáticos e cinéticos
de fricção calculados ao deslizar o
filme a x cm/min.
21
P ARÂMETRO 36
Resistência
a uma flexão maior
Fonte: Vitop
(Fissura de flexão)
Número de furos por m 2 após
x flexões.
P ARÂMETRO 37
Resistência a perfurações
Frequentemente medido pela
resistência do filme à penetração
de um objecto pontiagudo.
Fonte: Vitop
em Newton/mm2 ou kgf/mm2.
P ARÂMETRO 38
Força de tensão do filme
Medida de força que pode ser aplicada ao filme (por estiramento) antes
do surgimento de uma ruptura ou de uma deformação permanente.
Exemplo de unidade de medição: em Newtons/mm².
22
Fonte: Vitop
Filme
P ARÂMETRO 39
Alongamento
Exemplo de unidade de medição: o percentual de aumento de comprimento
do filme antes que se rompa, puxado tanto na direcção da máquina
como na direcção contrária.
Fonte: Vitop
Filme
P ARÂMETRO 40
Resistência de delaminação
A força necessária para separar duas camadas de um filme laminado.
Exemplo de unidade de medição: Newton.
Fonte: Vitop
23
6 • PRINCIPAIS PARÂMETROS DO SACO
P ARÂMETRO 41
Temperatura e húmidade de armazenamento
Condições recomendadas de armazenagem para sacos vazios.
Exemplo de unidade de medição: °C.
P ARÂMETRO 42
Prazo de validade recomendado para sacos vazios
Longos períodos de armazenamento de sacos vazios podem ter um impacto
negativo sobre os índices de permeabilidade do oxigénio e também sobre
a resistência das soldas.
Exemplo de unidade de medição: anos.
P ARÂMETRO 43
Dimensões do saco
Exemplo de dimensões de um único saco (ver o desenho):
A: Comprimento interno, entre as pontas internas das soldas
B: largura interna, entre as extremidades internas das soldas
C: Distância entre o centro do gargalo e as extremidades internas da
solda (comprimento)
D: comprimento entre o
A
centro do gargalo e a
extremidade interna da
solda (largura)
Exemplo de unidade de
medição: mm
B
Fonte: Vitop
D
C
24
Fonte: Vitop
12
3
P ARÂMETRO 44
Orientação da tampa
9
6
A tampa/torneira deve estar apontada para
a direcção correcta para o consumidor final
e às vezes também para a máquina de
enchimento. A orientação correcta é muitas
vezes expressa como ponteiros de um relógio
indicando para onde a tampa/torneira de servir deveria estar apontada:
geralmente 6 horas ou 12 horas
Exemplo de unidade de medição: Posição de ponteiros de relógio.
P ARÂMETRO 45
Sacos únicos ou múltiplos
Para os sacos múltiplos, a força necessária
para separar as perfurações de saco
também deve ser mencionada.
Exemplo de unidade de medição: descritiva.
P ARÂMETRO 46
Índice de permeabilidade do oxigénio (gás / líquido)
Medida da permeabilidade total de gás
na embalagem através de sacos preenchidos,
com base em mudanças observadas no
nível de oxigénio dissolvido, conduzido com
água desoxigenada (mais álcool algumas
vezes) utilizando sensores químicos ou
ópticos.
Exemplo de unidade de medição: x ppm/dia.
25
P ARÂMETRO 47
Resistência da solda
Fonte: Montibox
Exemplo de unidade de medição: em g/mm
(resistência a deslaminagem) ou em kPa
(quando o teste de ruptura é conduzido com
ar comprimido).
P ARÂMETRO 48
Resistência a ruptura do saco
preenchido com água
Exemplo de unidade de medição: número
de sacos (preenchidos com água) que
rebentam após uma queda de x metros,
y vezes, com ou sem sua caixa.
x
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 49
Resistência à vibração durante
o transporte
Exemplo de unidade de medição: número de sacos (preenchidos com
água) que rebentam após x horas numa mesa vibratória com uma
amplitude e frequência específica de vibração.
P ARÂMETRO 50
Acondicionamento de sacos vazios
Número de sacos por caixa
e por palete.
Recomendações para não
empilhar uma palete sobre
outra.
26
Fonte: Montibox
Exemplo de unidade de
medição: descritiva.
P ARÂMETRO 51
Higiene microbiológica de sacos vazios
Sacos de vinho vazios (como o vinho
em si ou o ambiente de enchimento)
geralmente não são 100% estéreis,
mas a noção importante é ter leveduras
ou bactérias potencialmente prejudiciais
a baixo dos níveis de risco aceitáveis
para vinho.
número específico de microorganismos /
cm2 de filme.
P ARÂMETRO 52
Contaminação particular
Fonte: Photronics
Ausência de materiais estranhos
no saco, que não sejam
microorganismos.
visual ou contagem de material
estranho / cm2.
P ARÂMETRO 53
Neutralidade
organoléptica
Nível de mudança no sabor ou odor
do vinho, como resultado de ter sido
acondicionado e armazenado no
saco.
Fonte: Goodshot
avaliação sensorial utilizando uma
escala.
27
P ARÂMETRO 54
Prevenção de contaminação
Os sacos preenchidos não devem
ser armazenados ou transportados
próximos a potenciais fontes de
contaminação.
ppb de contaminantes.
P ARÂMETRO 55
Certificado de contacto alimentar
migração inferior a x mg por dm².
P ARÂMETRO 56
Certificado de Garantia de Qualidade
norma ISO 9001:2000: Certificado
de Qualidade.
28
Fonte: Erik Shea
Certificado de contacto alimentar para
tampas/torneiras e filmes, de acordo
com os requisitos da União Europeia
e da FDA.
P ARÂMETRO 57
Sistema de Rastreamento
O rastreamento do produtor do
saco até o consumidor final
geralmente é possível por causa
de um código impresso em cada
saco.
o código.
P ARÂMETRO 58
Impacto ambiental
Fonte: Vitop
Um indicador de impacto ambiental
deverá ser a energia total consumida
durante o ciclo de vida do produto.
Outro indicador poderá ser a
“impressão do carbono”, que é a
quantidade produzida de gases de
efeito estufa (medida em unidades
equivalentes de CO2) para qualquer
actividade humana. O cálculo de
requisitos de impressão de carbono
ou de energia requer uma análise
cuidadosa do ciclo de vida de todos
os materiais utilizados. Os resultados
de embalagem BIB podem, então,
ser comparados com formas
alternativas de embalagens de
vinho.
Exemplo de unidades de medição: Kj de energia ou kg de unidades
equivalentes de dióxido de carbono, por litro de embalagem.
29
7 • PARÂMETROS PRINCIPAIS DE CONECTORES
P ARÂMETRO 59
Tipo de conector
Identificação do tipo de conexão
entre a tampa/torneira e o sistema
de distribuição de líquido utilizado
por bares e restaurantes.
Fonte: Vitop
descritiva.
P ARÂMETRO 60
Requisitos de limpeza
minuto para se limpar o conector.
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 61
Produtos de limpeza recomendados
descritiva.
30
7 • PARÂMETROS PRINCIPAIS DE CONECTORES
P ARÂMETRO 62
Requisitos
de montagem
Fonte: Vitop
número de segundos para se
posicionar o conector sobre a tampa.
P ARÂMETRO 63
Resistência a impacto
peso de x kg derrubado sobre o
conector y vezes a uma altura de
z cm.
z
x kg
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 64
Diâmetro do tubo de conexão conectado
ao sistema de distribuição
mm.
Conector
Øx
Fonte: Vitop
Tubo
Øy
31
8 • PRINCIPAIS PARÂMETROS DA ASA
P ARÂMETRO 65
Tipo de asa
p
to
i
:V
e
nt
Fo
descritiva.
descritiva.
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 66
Materiais utilizados
(polímeros, aditivos)
P ARÂMETRO 67
Dimensões da asa
Exemplo de unidade de medição: desenho em mm.
Fonte: Vitop
P ARÂMETRO 68
Facilidade para transporte
de BIB
Exemplo de unidade de medição: inspecção
visual de força nos dedos após carregar
a embalagem por x metros.
32
8 • PRINCIPAIS PARÂMETROS DA ASA
P ARÂMETRO 69
Resistência de peso
Fonte: Vitop
A capacidade da asa para suportar
o peso da embalagem BIB cheia é
uma função de desenho da asa e
da caixa, assim como de resistência
de materiais.
Número de vezes que a asa se solta após a embalagem BIB ser levantada
e baixada x vezes.
P ARÂMETRO 70
Resistência de remoção em diversos ângulos
Quando o consumidor segura a asa em diversos ângulos, ela deve
permanecer na caixa. Esta é a função do desenho da asa e da caixa.
Exemplo de unidade de medição: número de falhas ao segurar a asa
em diferentes ângulos.
P ARÂMETRO 71
Meios de inserção da asa
Inserção manual ou mecânica
ou integrada à caixa em primeiro
lugar.
Vista do Topo
descritiva.
Fonte: Vitop
Vista lateral
33
9 • PRINCIPAIS PARÂMETROSPARAALINHADEENCHIMENTODEEMBALAGENSBIB
Flu
de V
Unidade
de Filtro
Tanque grande
para armazenamento
de vinho
Sacos
vazios
Tanque pequeno
para armazenamento
de Vinho
Enchimento
Ins
de
Empacotar
Controlo
de Peso
Chegada
de caixas
espalmadas
Formação
das
Caixas
Fecho
das Caixas
P ARÂMETRO 72
Nível de filtragem final
Exemplo de unidade de medição: µm.
P ARÂMETRO 73
Tanque amortecedor
O volume do tanque amortecedor e o método de transferência do
vinho geralmente são descritos (gravidade simples ou com uma bomba,
com ou sem gases inertes, a quantidade de pressão, etc.).
34
uxo
Vinho
Fluxo
de Caixas
Fluxo
de Sacos
Fonte: Vitop
erção
e Asas
Paletização
Consumo
Armazenamento
Transporte
Distribuição
Etiquetar/
Marcar
Reciclagem
P ARÂMETRO 74
Ciclo de limpeza
Operações automáticas de máquinas ou intervenção humana
Exemplo de unidade de medição: minutos.
P ARÂMETRO 75
Produtos de limpeza recomendados
35
P ARÂMETRO 76
Níveis de oxigénio dissolvido
Isso envolve muitos outros fatores além da máquina de enchimento,
incluindo os componentes de embalagem e o vinho em si, mas os
ajustes da máquina e o índice de enchimento também podem influenciar
os níveis de oxigénio dissolvido.
Exemplo de unidade de medição: oxigénio dissolvido em vinho em
mg/litro ou ppm antes e após o enchimento.
P ARÂMETRO 77
Tamanho do cone de ar
Assim como os níveis de oxigénio
dissolvido, o tamanho do cone de
ar envolve muitos fatores não
relacionados à máquina, mas o
ângulo da mesa de enchimento e
os ajustes da máquina também
podem ter influência.
Fonte: Alain Dufrêne
cm.
P ARÂMETRO 78
Quantidade de espuma
Exemplo de unidade de medição: inspecção visual para verificar o
excesso de espuma no saco.
P ARÂMETRO 79
Controlo do volume de enchimento
Exemplo de unidade de medição: litros (lembrete: peso = volume /
densidade).
36
P ARÂMETRO 80
Ciclo de embalagem a vácuo
P ARÂMETRO 81
Injecção de gás inerte
Exemplo de unidade de medição: descritiva (tipo de gás, pressão, etc.).
P ARÂMETRO 82
Consumo de gás inerte
Exemplo de unidade de medição: litros de gás inerte (nitrogênio) por
hl de vinho preenchido.
P ARÂMETRO 83
Índice de enchimento
- Número de cabeças de enchimento
- Velocidade de enchimento por
cabeça
O índice de enchimento também
depende do índice de fluxo para a
chegada do vinho e, portanto, da
bomba ou da pressão do gás inerte
empurrando o vinho para a máquina
de enchimento.
x BIB/hora para cada tamanho de
saco de embalagem BIB.
37
P ARÂMETRO 84
Grau de mecanização
Dependendo do grau de
mecanização (para a introdução
do saco, o enchimento, a formação
da caixa, acabamento e paletização)
a linha é geralmente descrita como
totalmente automática, semiautomática ou manual.
P ARÂMETRO 85
Operadores das máquinas
Este parâmetro envolve o número de pessoas que operam ou dão
manutenção às máquinas, assim como suas qualificações.
Exemplo de unidade de medição: Número de embalagens BIB produzidas
por hora de trabalho, por categoria de empregado.
P ARÂMETRO 86
Aparência da embalagem
Isso identifica eventuais danos à embalagem
(tampa, filme, saco e caixa) como resultado
de todo o processo de acondicionamento.
P ARÂMETRO 87
Perda
Exemplo de unidade de medição: o percentual de materiais e vinho
desperdiçados como resultado de todo o processo de acondicionamento.
38
Exemplo de unidade de medição: visual.
P ARÂMETRO 88
Transferência do saco
para a caixa
Esse parâmetro descreve o meio pelo qual
o saco é colocado na caixa (funil, operações
manuais, etc), a altura da queda e a variação
no modo em que o saco se posiciona
dentro da caixa.
P ARÂMETRO 89
Segurança
Segurança, alarmes, paragens automáticas da linha de produção e
outros dispositivos empregues para proteger os operadores e as máquinas.
Unidade de medida (exemplo): descritiva.
P ARÂMETRO 90
Níveis de ruído
Exemplo de unidade de medição: dBA.
P ARÂMETRO 91
Dispositivo de levantamento e fechador de Caixa
Descreve em termos de velocidade, sistema de carregamento, meios
de fechamento (cola ou fita), etc.
P ARÂMETRO 92
Método de inserção da asa
39
P ARÂMETRO 93
Processo de paletização
descritiva.
P ARÂMETRO 94
Detecção automática de defeitos
As não-conformidades podem ser sinalizadas através de alarme ou
rejeitadas automaticamente.
P ARÂMETRO 95
Paragem da linha de produção
Sempre que possível, existe uma diferença entre paragens relacionadas
à máquina e as paragens relacionadas aos materiais.
Exemplo de unidade de medição: número de horas em que há paragens(não
intencionais) em % de horas totais de funcionamento.
P ARÂMETRO 96
Requisitos elétricos
P ARÂMETRO 97
Requisitos de ar comprimido
40
10 • A ASSOCIAÇÃO PERFORMANCE BIB
A Performance BIB é uma associação
que tem como foco principal o
aperfeiçoamento da qualidade de
vinhos embalados em embalagens
Bag-in-Box® ou embalagens BIB.
Mais de 60 empresas, líderes da
indústria para o enchimento e
acondicionamento de vinho em
BIB, são membros da Performance
BIB. As empresas membro são de
20 países (Argentina, África do Sul,
Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá,
Chile, Dinamarca, Espanha, Estados
Unidos, França, Grécia, Israel, Itália,
Noruega, Holanda, Nova Zelândia,
Reino Unido, Singapura e Suécia)
distribuídos em cinco continentes.
Para uma lista de actualizações,
queira visitar a página dos
“Membros” no website
www.b-i-b.com.
Essa Associação sem fins lucrativos
é financiada pelos seus Membros,
assim como por doações do governo
francês, através do LanguedocRoussillon Region e a Drire
(Departamento Regional da indústria,
Pesquisa e Meio Ambiente).
Actividades da Performance BIB
Guia de Boas Prácticas
de Enchimento
Site
internet
Especifícações
Técnicas
Intercâmbios
Técnicos
Standardização
de Testes
Reuniões
Gerais
Transporte
Publicações
Tese
de Doutoramento
« Interações vinho/
embalagem/
ambiente :
Métodos de analise
e Aplicação
em Bag-in-Box »
+ outros
programas
de investigação
41
10 • A ASSOCIAÇÃO PERFORMANCE BIB
As atividades da Performance BIB
incluem três temas principais: Grupos
de Trabalho, Comunicações e
Pesquisa.
- Grupos de Trabalho
• O grupo de trabalho do “Guia
de Boas Práticas” publicou, sob o
patrocínio da Associação, as suas
conclusões, em janeiro de 2007. O
objectivo principal desse “Guia de
Boas Práticas para o enchimento
de vinho em embalagens BIB” é
aperfeiçoar as práticas de
enchimento.
• O grupo de trabalho das
“Especificações Técnicas”
determinou os principais parâmetros
utilizados para definir o enchimento
de embalagem BIB e os sistemas
de acondicionamento descritos no
presente documento.
• O grupo de trabalho de
“Padronização de Testes” escolhe
alguns dos principais parâmetros
desenvolvidos pelas “Especificações
Técnicas” e então descreve os
métodos utilizados para a condução
dos testes. Isso contribui para a
padronização desses métodos de
teste a um nível internacional.
- Comunicação
Além das nossas publicações e do
nosso website, a Associação organiza
reuniões para os seus membros
em vários países do mundo (Austrália,
França, África do Sul,...).
- Investigação
Em colaboração com o INRA
(Ministério da Agricultura Francês),
os patrocinadores da Associação
programam pesquisas, incluindo
o financiamento de uma Tese de
doutorado relacionada à embalagem
BIB, realizada por Aurélie Peychès.
Contacto:
Performance BIB
220, Chemin de la Qualité
34980 Montferrier-sur-Lez,
França
[email protected]
www.b-i-b.com
Exemplo de um projecto
a decorrer
• O Grupo de “Transporte” examina
42
A caminho
de melhores sistemas
de transporte de BIB
Fonte: Hannelore Shea
os problemas e as soluções de
qualidade relacionados aos sistemas
de transporte, sejam eles para
embalagens BIB pequenas ou
Flexitanques de 24.000 litros.
11 • CONCLUSÃO
Estas Especificações técnicas para
Embalagem BIB foram divididas
em duas partes principais: Princípios
e principais Parâmetros
Na seção de Princípios, nós
abordamos alguns conceitos básicos:
➤ Explicando como funciona
a embalagem BIB
➤ A necessidade de também
dominar as Boas Práticas
de Enchimento
➤ Como as Especificações
Técnicas diferem
de requisitos específicos
de usuário
➤ O ajuste mútuo entre
a embalagem BIB e seu
meio ambiente
➤ O desenvolvimento
da padronização de testes
internacionais
➤ A importância de análises
do vinho para avaliar
a embalagem
➤ A complexidade das
tecnologias de fabricação
de embalagem BIB
➤ A escolha de parâmetro
em função da cadeia
de fornecimento
➤ oferecendo os critérios
explícitos de seleção
de parâmetro.
Então, listamos os Principais
Parâmetros que melhor definem o
desempenho da embalagem BIB
para:
➤
➤
➤
➤
➤
➤
➤
Caixas
Tampas/torneiras
Filmes
Sacos
Conectores
Asas
Linhas de produção
de enchimento
de embalagem BIB.
Este trabalho foi conduzido sob o
patrocínio da Associação Performance
BIB e os autores beneficiaram com
os comentários e revisões de uma
grande parte da indústria de
embalagens BIB no mundo todo,
para definir e descrever estes
principais parâmetros.
Esperamos que esta publicação
contribua modestamente com o
aperfeiçoamento da qualidade dos
vinhos embalados em embalagem
BIB através de uma expressão mais
clara dos indicadores de desempenho
de embalagem.
O facto de a embalagem BIB ser
complexa, aumenta a fascinação
por ela pelos profissionais de
embalagem BIB e explica porque
a indústria atrai tantos praticantes
apaixonados e de alta qualificação
técnica, com a intenção de
transformar um conjunto de
tecnologias muito complexas em
um produto simples, de fácil utilização
para o consumidor final.
43

Especificações Técnicas de Embalagem BIB de

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