A+ - Procuradoria Regional da República da 2ª Região

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A+ - Procuradoria Regional da República da 2ª Região
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA - 2ª REGIÃO
SECRETARIA REGIONAL
ASSESSORIA DE OBRAS E PROJETOS
REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A
SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO
RUA DO MERCADO, Nº 50
CENTRO - RIO DE JANEIRO – SEDE 3
CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
ÍNDICE
a
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
PARTE I GENERALIDADES....................................................................................................................................8
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................................................................9
Objeto ...................................................................................................................................................................9
NOÇÕES BÁSICAS..................................................................................................................................................9
Convenções e Abreviaturas .................................................................................................................................9
NOÇÕES BÁSICAS..................................................................................................................................................9
Critério de Analogia ..............................................................................................................................................9
NOÇÕES BÁSICAS................................................................................................................................................10
Responsabilidade e Garantia .............................................................................................................................10
OBRA......................................................................................................................................................................11
Discrepâncias, Prioridades e Interpretações......................................................................................................11
DISPOSIÇÕES GERAIS.........................................................................................................................................11
PARTE II PROCEDIMENTOS................................................................................................................................13
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................14
Demolições e Retiradas .....................................................................................................................................14
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................14
Elementos Auxiliares ..........................................................................................................................................14
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................14
Engenheiro Residente ........................................................................................................................................14
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................15
Segurança e Medicina do Trabalho....................................................................................................................15
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................17
Instalação Provisória de Água, Esgoto e Energia Elétrica .................................................................................17
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................17
Sanitários e Vestiário de Operários....................................................................................................................17
LABORATÓRIO ......................................................................................................................................................17
Exames e Testes................................................................................................................................................17
ESTRUTURA..........................................................................................................................................................18
Concreto Armado - Condições Gerais ...............................................................................................................18
ESTRUTURA..........................................................................................................................................................20
Concreto Armado – Dosagem não Experimental...............................................................................................20
ESTRUTURA..........................................................................................................................................................21
Concreto Armado – Testes Destrutivos -Corpos de Prova ................................................................................21
ESTRUTURA..........................................................................................................................................................21
Concreto Armado - Testes Não-Destrutivos Consistência do Concreto ............................................................21
ALVENARIA E OUTRAS VEDAÇÕES ...................................................................................................................21
Tijolos Cerâmicos Furados Sem Função Estrutural - Vedação .........................................................................21
IMPERMEABILIZAÇÃO ..........................................................................................................................................23
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a
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Condições Gerais ...............................................................................................................................................23
IMPERMEABILIZAÇÃO ..........................................................................................................................................25
Verificação e Ensaios .........................................................................................................................................25
IMPERMEABILIZAÇÃO ..........................................................................................................................................25
Manta Asfáltica - Procedimentos........................................................................................................................25
REVESTIMENTO ...................................................................................................................................................25
Argamassa - Condições Gerais .........................................................................................................................25
REVESTIMENTO ...................................................................................................................................................26
Argamassa - Chapisco .......................................................................................................................................26
REVESTIMENTO ...................................................................................................................................................26
Argamassa - Emboço.........................................................................................................................................26
PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................................................................27
Contrapiso ..........................................................................................................................................................27
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................28
Normas e Regulamentos....................................................................................................................................28
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................29
Condições Gerais e Proteção.............................................................................................................................29
SERRALHERIA.......................................................................................................................................................29
Condições Gerais ...............................................................................................................................................29
PINTURA ................................................................................................................................................................30
Condições Gerais ...............................................................................................................................................30
LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL.........................................................................................................................32
Condições e Normas ..........................................................................................................................................32
PARTE III MATERIAIS ...........................................................................................................................................34
ACETATO DE POLIVINILA (PVA)..........................................................................................................................35
AÇO ........................................................................................................................................................................35
Concreto Armado ...............................................................................................................................................35
ACRÍLICO ...............................................................................................................................................................37
Vedantes ............................................................................................................................................................37
ACRÍLICO ...............................................................................................................................................................37
Ligantes-Aditivos ................................................................................................................................................37
ADESIVOS..............................................................................................................................................................38
ADITIVOS ...............................................................................................................................................................39
Para concreto - Definição, Normas e Classificação...........................................................................................39
ADITIVOS ...............................................................................................................................................................40
Aceleradores (Tipo C e BE - DIN) ......................................................................................................................40
ADITIVOS ...............................................................................................................................................................40
Incorporadores de Ar (LP - DIN) ........................................................................................................................40
ADITIVOS ...............................................................................................................................................................41
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Plastificantes (Tipo A e BV - DIN) ......................................................................................................................41
ADITIVOS ...............................................................................................................................................................42
Retardadores (Tipo B) ........................................................................................................................................42
ADITIVOS ...............................................................................................................................................................42
Plastificantes (redutores de água) e Retardadores (Tipo D e VZ - DIN)............................................................42
AFASTADORES .....................................................................................................................................................43
Armadura............................................................................................................................................................43
AGENTE .................................................................................................................................................................44
Cura....................................................................................................................................................................44
AGENTE .................................................................................................................................................................44
Protetor de Formas ............................................................................................................................................44
AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................45
Definição e Tipos................................................................................................................................................45
AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................45
Cal ......................................................................................................................................................................45
AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................46
Cimento Portland................................................................................................................................................46
AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................52
Gesso .................................................................................................................................................................52
AGREGADOS.........................................................................................................................................................53
Areia e Brita........................................................................................................................................................53
AGREGADOS.........................................................................................................................................................54
Saibro .................................................................................................................................................................54
ÁGUA......................................................................................................................................................................54
ALUMÍNIO...............................................................................................................................................................55
Puro e Ligas .......................................................................................................................................................55
ALUMÍNIO...............................................................................................................................................................55
Perfís para Serralharia .......................................................................................................................................55
ALUMÍNIO...............................................................................................................................................................56
Cantoneiras ........................................................................................................................................................56
ARAME ...................................................................................................................................................................56
ARGAMASSA .........................................................................................................................................................57
Alta Resistência – Epóxi ou similar ....................................................................................................................57
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................58
Usuais.................................................................................................................................................................58
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60
Pré-Fabricada/Alvenaria.....................................................................................................................................60
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60
Pré-Fabricada/Emboço ......................................................................................................................................60
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Pré-Fabricada/Reboco para Pintura...................................................................................................................60
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60
Pré-Fabricada/Assentamento de Azulejos e Ladrilhos ......................................................................................60
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................61
Pré-Fabricada/Rejuntamento .............................................................................................................................61
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................61
Pré-Fabricada/Reboco Acabado ........................................................................................................................61
ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................62
Pré-Fabricada/Chapisco.....................................................................................................................................62
BRAÇADEIRAS ......................................................................................................................................................62
BUCHAS E CHUMBADORES ................................................................................................................................63
CONCRETO ...........................................................................................................................................................64
Estrutural ............................................................................................................................................................64
CONCRETO ...........................................................................................................................................................68
Simples...............................................................................................................................................................68
CORANTES E PIGMENTOS..................................................................................................................................68
CORTADORES E FURADORES ...........................................................................................................................69
Rodel Cortante e Cortante..................................................................................................................................69
FITAS VEDADORAS ..............................................................................................................................................70
Poliéster..............................................................................................................................................................70
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................73
Condutores Eletrodutos e Acessórios - Plásticos ..............................................................................................73
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................73
Caixas de Derivação ..........................................................................................................................................73
NSTALAÇÃO ELÉTRICA .......................................................................................................................................74
Condutores de Baixa Tensão .............................................................................................................................74
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................75
Condutores de Baixa Tensão – Materiais ..........................................................................................................75
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................76
Materiais Complementares ................................................................................................................................76
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ..................................................................................................................................77
Ralos ..................................................................................................................................................................77
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ..................................................................................................................................77
Vedantes e Similares..........................................................................................................................................77
JUNTAS ..................................................................................................................................................................77
Dilatação Poliestireno (Plástico).........................................................................................................................77
MADEIRA................................................................................................................................................................78
Fôrmas, Concreto Aparente ...............................................................................................................................78
MANTAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO ....................................................................................................................78
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
PREGOS.................................................................................................................................................................79
TIJOLOS E BLOCOS .............................................................................................................................................79
Cerâmicos Simples ............................................................................................................................................79
TINTAS E VERNIZES.............................................................................................................................................84
Normas e Classificação......................................................................................................................................84
TINTAS E VERNIZES.............................................................................................................................................85
Óleo ....................................................................................................................................................................85
TINTAS E VERNIZES.............................................................................................................................................86
PVA ....................................................................................................................................................................86
VIDROS ..................................................................................................................................................................87
Definição e Tipos................................................................................................................................................87
VIDROS ..................................................................................................................................................................87
Recozido - Plano, Comum..................................................................................................................................87
VIDROS ..................................................................................................................................................................88
Planos Especiais, Aramados..............................................................................................................................88
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PARTE I
GENERALIDADES
a
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Objeto
O presente caderno de especificações de materiais
e serviços refere-se aos serviços de reforma e
ampliação visando aumentar a segurança da
edificação. Os serviços compreenderão demolições,
retiradas, estrutura, fechamentos, revestimento,
pavimentação, esquadrias, ferragens, instalações
sanitárias, instalações elétricas, pintura e limpeza,
a
nesta Procuradoria Regional da República – 2
o
Região, situada na Rua do Mercado, n 50.
2. ABREVIATURAS
2.1. AASHO - por American Association of State
Highway Officials.
2.2. ABNT - por Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
2.3.ANSI - por American National Standard
Institute.
2.4.ASTM - por American Society for Testing
Materials.
2.5.AWG - por American Wire Gauge (idem,
idem).
NOÇÕES BÁSICAS
Convenções e Abreviaturas
2.6.BTU - por British Thermal Unit.
1. CONVENÇÕES
2.7.BWG - por Birmingham Wire Gauge (fieiras
de Birmingham para arames e chapas).
1.1. PROJETISTA - por autor do Projeto.
Designa-se,
na
NBR-5671/90,
pela
expressão “Autor do Projeto” e define-se
como “pessoa física”, legalmente habilitada,
contratada para elaborar o projeto de um
empreendimento ou parte do mesmo.
1.2. CONTRATADA - por firma com a qual for
contratada a execução dos serviços.
Designa-se na NBR-5671/90, pelo vocábulo
“executante” e define-se como “pessoa
física ou jurídica, técnica e juridicamente
habilitada, escolhida pelo contratante para
executar o empreendimento, de acordo com
o projeto e em condições mutuamente
estabelecidas, conforme Lei nº 5.194, de
24-12-66”.
1.3. CRONOGRAMA - por tradução literal ou
gráfica da previsão de desenvolvimento dos
serviços em razão do tempo.
1.4. FISCALIZAÇÃO - por engenheiro, arquiteto
ou
preposto
credenciado
pela
CONTRATANTE. Designa-se, na NBR5671/90, pelo vocábulo “Fiscal” e define-se
como “pessoa física” ou jurídica legalmente
habilitada para verificar o cumprimento
parcial ou total das disposições contratuais.
1.5. CONTRATANTE - por contratante das
obras. Define-se, na NBR-5671/90, como
“pessoa física ou jurídica de direito, com
capacidade para determinar a execução de
um empreendimento, correndo por sua
conta todas as despesas inerentes”.
2.8.DIN - por Deutsche Institut Fur Normung.
2.9.INMETRO - por Instituto Nacional
Metrologia, Normalização e Qualidade.
de
2.10.INPM - Instituto Nacional de Pesos e
Medidas.
2.11.INT - por Instituto Nacional de Tecnologia.
2.12.IPT - por Instituto de
Tecnológicas de São Paulo
Pesquisas
2.13.ISO
por
Organization.
Standards
International
2.14.NBR - por Norma Brasileira Registrada,
Classes 1 a 4.
2.15.SAE - por Society of Automotive Engineers.
NOÇÕES BÁSICAS
Critério de Analogia
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1. Todos os materiais a empregar nas obras
serão novos, comprovadamente de primeira
qualidade e satisfarão rigorosamente às
condições
estipuladas
nestas
Especificações, salvo disposição expressa e
diversa estabelecida em documento próprio.
1.2. A CONTRATADA só poderá usar qualquer
material depois de submetê-lo ao exame e
aprovação da FISCALIZAÇÃO, à qual
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
caberá impugnar, ou não, seu emprego,
quando
em
desacordo
com
as
Especificações.
1.3. Cada lote, ou partida de material, deverá
além
de
outras
averiguações,
ser
contrastado com a respectiva amostra,
previamente aprovada.
1.4. As amostras de materiais aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO,
depois
de
convenientemente autenticadas por esta e
pela CONTRATADA, serão cuidadosamente
conservadas no canteiro de obra até o fim
dos trabalhos, de forma a facultar, a
qualquer tempo, a verificação de sua
perfeita correspondência aos materiais
fornecidos ou já empregados.
1.5. Obriga-se a CONTRATADA a retirar do
recinto das obras os materiais porventura
impugnados pela FISCALIZAÇÃO, dentro de
48 horas, a contar do recebimento da
Ordem de Serviço atinente ao assunto.
1.6.
Será expressamente proibido manter no
recinto das obras quaisquer materiais que
não satisfaçam a estas Especificações.
2. CRITÉRIO DE ANALOGIA
2.1. Se as circunstâncias ou as condições locais
tornarem aconselhável à substituição de
alguns dos materiais especificados no
Caderno de Especificação, nos desenhos do
projeto ou na planilha orçamentária, essa
substituição obedecerá ao disposto nos
itens subseqüentes e só poderá ser
efetuada mediante expressa autorização,
por escrito, do CONTRATANTE, para cada
caso particular.
2.2. A substituição referida no item precedente
será regulada pelo critério de analogia,
conforme a seguir definido.
2.3. Diz-se que dois materiais ou equipamentos
apresentam analogia total ou equivalência
se
desempenham
idêntica
função
construtiva e apresentam as mesmas
características exigidas na Especificação.
2.4 Diz-se que dois materiais ou equipamentos
apresentam
analogia
parcial
ou
semelhança se desempenham idêntica
função construtiva, mas não apresentam as
mesmas
características
exigidas
na
Especificação, planilha orçamentária ou nos
desenhos.
2.5. Na eventualidade de uma equivalência, a
substituição se processará sem haver
compensação financeira para as partes, ou
seja, CONTRATANTE e CONTRATADA.
2.6. Na eventualidade de uma semelhança, a
substituição
se
processará com a
correspondente compensação financeira
para
uma
das
partes,
ou
seja,
CONTRATANTE e CONTRATADA.
2.7. O critério de analogia a que se refere o item
2.2., retro, será estabelecido, em cada caso,
pelo PROJETISTA, sendo objeto de registro
no “Diário de Obras”.
2.8. A consulta sobre analogia, envolvendo
equivalência ou semelhança, será efetuada,
em tempo oportuno, pela CONTRATADA,
não admitindo a CONTRATANTE, em
nenhuma hipótese, que tal consulta sirva
para justificar o não-cumprimento dos
Prazos estabelecidos na documentação
contratual.
2.9. Na hipótese de verificar-se uma semelhança
(vide item 2.6., retro), a compensação
financeira será devidamente registrada com
a aprovação da Fiscalização, sendo possível
o abatimento dos valores previstos ou a
substituição por serviços inerentes ao objeto
contratado.
2.10.Nas Especificações, a identificação de
materiais ou equipamentos por determinada
marca implica, apenas, a caracterização de
uma analogia, ficando a distinção entre
equivalência e semelhança subordinada ao
item 2.7., retro.
NOÇÕES BÁSICAS
Responsabilidade e Garantia
1. RESPONSABILIDADE
1.1. A
CONTRATADA
assumirá
integral
responsabilidade pela boa execução e
eficiência dos serviços que efetuar, de
acordo com o Caderno de Especificações e
demais documentos técnicos fornecidos,
bem como pelos danos decorrentes da
realização de ditos trabalhos.
1.2 Fica estabelecido que a realização, pela
CONTRATADA, de qualquer elemento ou
seção de serviços implicará a tácita
aceitação e ratificação, por parte dele, dos
materiais,
processos
e
dispositivos
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
adotados e preconizados no Caderno de
Especificações para a seção de serviço ou
elemento executado.
2. GARANTIA
2.1. Com relação ao disposto no Código Civil,
entende-se que o prazo de cinco anos, nele
referido, é de garantia e não de prescrição.
OBRA
Discrepâncias, Prioridades e Interpretações
Para solucionar divergências entre documentos
contratuais, fica estabelecido que:
1. Em caso de divergência entre as planilhas
orçamentárias e o Caderno de Especificação,
prevalecerá esse último.
2. Em caso de divergência entre o Caderno de
Especificação e os desenhos do Projeto,
prevalecerão esses últimos.
3. Em caso de divergência entre as cotas dos
desenhos e suas dimensões, medidas em
escala, prevalecerão sempre as primeiras.
4. Em caso de divergência entre desenhos de
escalas diferentes, prevalecerão sempre os de
maior escala, tomando, por exemplo, os
detalhes em escala maior (1:25, por exemplo),
prevalecerão sobre os desenhos de menor
escala (1:100, por exemplo).
5. Em caso de divergência entre os desenhos
de datas diferentes, prevalecerão sempre os
mais recentes.
6. Em caso de dúvida quanto à interpretação
dos desenhos do projeto, das especificações, e,
finalmente do Edital, será consultada a
CONTRATANTE.
DISPOSIÇÕES GERAIS
1. SERVIÇOS
Os serviços contratados serão executados,
rigorosamente, de acordo com o Caderno de
Especificações, os desenhos do projeto e com
os documentos nele referidos.
2. MATERIAIS
Todos os materiais, salvo o disposto em
contrário, no Caderno de Especificações, serão
fornecidos pela CONTRATADA.
3. MÃO-DE-OBRA
Toda a mão-de-obra, salvo disposição em
contrário no Caderno de Especificações, será
fornecida pela CONTRATADA.
4. IMPUGNAÇÕES
4.1. Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO
todos os trabalhos que não satisfaçam às
condições contratuais.
4.2. Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir
e a refazer os trabalhos impugnados logo
após o recebimento da ORDEM DE
SERVIÇO correspondente, ficando por sua
conta exclusivas as despesas decorrentes
dessas providências.
5. VERIFICAÇÃO PRELIMINAR
5.1. Por sua implicação no desenvolvimento da
obra - particularmente em se tratando de
obra de reforma, a “Verificação Preliminar”
será
descrita
neste
Caderno
de
Especificações.
5.2. A CONTRATADA, ainda na condição de
proponente, terá procedido à prévia visita
ao local onde será realizado o serviço,
com minucioso estudo, verificação e
comparação de todos os desenhos do
projeto,
inclusive
detalhes,
das
especificações e demais documentos
técnicos fornecidos pela CONTRATANTE
para a execução da obra.
5.3. Dos
resultados
dessa
“Verificação
Preliminar”, terá a CONTRATADA, ainda na
condição de proponente, dada imediata
comunicação escrita à CONTRATANTE,
antes da apresentação da proposta,
apontando discrepâncias sobre qualquer
transgressão
a
normas
técnicas,
regulamentos ou posturas de leis em vigor,
de forma a serem sanados os erros,
omissões ou discrepâncias que possam
trazer
embaraços
ao
perfeito
desenvolvimento da obra.
5.4 Face ao disposto nos itens precedentes, a
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
CONTRATANTE
não
aceitará,
“a
posteriori”, que a CONTRATADA venha a
considerar
como
serviços
extraordinários aqueles resultantes da
interpretação
dos
desenhos
dos
projetos, inclusive detalhes, e do
prescrito
neste
Caderno
de
Especificações.
6. DIÁRIO-DE-OBRAS
A CONTRATADA deverá, obrigatoriamente,
manter na obra o livro “Diário-de-obras”, onde
deverão ser lançadas as ocorrências diárias,
descrevendo condições climáticas, efetivo,
considerações da fiscalização e da contratada.
Caberá à CONTRATADA o seu preenchimento
diário, com exceção dos campos sob a
responsabilidade da Fiscalização.
7. HORÁRIO DE TRABALHO
A CONTRATADA deverá realizar as atividades
descritas na presente especificação no horário
comercial nas dependências desta Procuradoria,
desde que não interfiram direta ou
indiretamente nas atividades desenvolvidas
no âmbito desta instituição. Caso contrário
caberá a adoção de horário alternativo
concernente às atividades que estejam
interferindo no perfeito desenvolvimento das
atividades institucionais da CONTRATANTE
sem qualquer ônus à Procuradoria Regional
da República – 2ª Região.
valor total concernente à conclusão da
demolição/retirada, execução de 60% dos
revestimentos,
execução
de
50%
das
instalações e execução de 40% da pintura;
3ª Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do
valor total concernente à conclusão das
instalações, conclusão dos revestimentos,
conclusão dos equipamentos e execução de
toda a cobertura;
4ª Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do
valor total concernente à conclusão de todo o
posteamento e iluminação, conclusão de toda a
pavimentação, conclusão de toda a pintura e
execução de toda a limpeza;
Final: Retenção de 10,00% do valor total, na
entrega final, com a emissão do termo de
recebimento.
10. PROJETO ESTRUTURAL E AS-BUILT
A CONTRATADA deverá elaborar, às suas
expensas, o projeto estrutural dos acréscimos
previstos, devidamente acompanhado da
respectiva ART com a assinatura do engenheiro
responsável em todos desenhos, sem o qual não
será autorizado o início destes serviços.
A CONTRATADA deverá providenciar a
elaboração dos desenhos de AS-BUILT,
obedecendo a distinção entre os projetos de
arquitetura e instalações, incluindo toda e
qualquer alteração promovida durante a
execução das obras. Este produto deverá ser
apresentado antes da entrega final dos serviços.
8. PRAZO MÁXIMO DE EXECUÇÃO
O prazo máximo para a execução dos serviços
previstos na presente especificação, será de 180
(cento e oitenta) dias corridos.
9. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
O cronograma físico-financeiro proposto pela
CONTRATANTE
encontra-se
apresentado
abaixo:
11. ANOTAÇÃO
DE
RESPONSABILIDADE
TÉCNICA E DEMAIS EMOLUMENTOS
A CONTRATADA deverá providenciar a
Anotação de responsabilidade Técnica – ART
concernente aos serviços previstos, incluindo o
pagamento da taxa correspondente, assim como
toda e qualquer providência concernente aos
emolumentos decorrentes da execução dos
serviços previstos.
a
1 Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do
valor total concernente à 90% da demolição/
retirada, execução de toda a alvenaria,
execução de toda a estrutura, execução de todo
o gradeamento e execução de 50% dos
equipamentos;
2ª Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do
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PARTE II
PROCEDIMENTOS
a
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Demolições e Retiradas
1. NORMAS
1.1. As demolições são reguladas, sob o
aspecto de segurança e medicina do
trabalho, pela Norma Regulamentadora
NR-18, item 18.5., aprovada pela Portaria
3.214, de 08/06/1978, do Ministério do
Trabalho.
1.1. Os
Encarregados
de
Alvenarias,
Revestimentos,
Instalações
Elétrica,
Hidráulica
etc.
possuirão,
obrigatoriamente experiência mínima de
cinco anos, adquirida no exercício de
idênticas
funções
em
obras
de
características semelhantes à contratada.
1.2. O dimensionamento da equipe de
Encarregados Auxiliares ficará a cargo da
CONTRATADA, de acordo com o plano
de construção previamente estabelecido.
2. PRESCRIÇÕES COMPLEMENTARES
2.1. Demolições porventura necessárias serão
efetuadas dentro da mais perfeita técnica,
tomados os devidos cuidados de forma a
se evitarem danos a terceiros.
2.2. A remoção e o transporte de todo o
entulho e detritos provenientes das
demolições
serão
executados
pela
CONTRATADA, de acordo com as
exigências da municipalidade local.
2.3. Os
materiais
remanescentes
das
demolições
e
que
possam
ser
reaproveitados serão transportados pela
CONTRATADA, desde que não haja
outras instruções a respeito, para
depósitos indicados pela CONTRATANTE.
A distância máxima de transporte desses
materiais é de 20 km do local da obra.
2.4. O
eventual
aproveitamento
de
construções e instalações existentes para
funcionamento à guisa de Instalações
Provisórias do canteiro de obras ficará a
critério da FISCALIZAÇÃO, desde que
respeitadas
as
especificações
estabelecidas em cada caso e verificado
que ditas construções e instalações não
interferem com o plano de construção,
principalmente com relação à locação.
2.5. A CONTRATADA deverá fornecer o
pessoal necessário para a retirada
provisória dos equipamentos existentes, a
fim de viabilizar a execução dos serviços.
No final dos trabalhos o equipamento
deverá ser recolocado nos seus lugares de
origem.
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Elementos Auxiliares
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
2. SUBSTITUIÇÃO
2.1. A CONTRATANTE poderá exigir da
CONTRATADA a substituição de qualquer
profissional do canteiro de obras, desde
que verificada a sua incompetência para a
execução das tarefas, bem como hábitos
de conduta nocivos à boa administração
dos serviços previstos.
2.2. A substituição de qualquer elemento será
processada, no máximo, até 48 horas
após a comunicação, por escrito, da
FISCALIZAÇÃO.
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Engenheiro Residente
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1. O canteiro de obras será dirigido por
Engenheiro, na habilitação civil, ou
arquiteto Residente, devidamente inscrito
no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia do Rio de
Janeiro sob a qual esteja jurisdicionada a
obra,
sendo
admitidas
outras
modalidades desde que respeitadas as
atribuições definidas na Lei nº 5.194, de
24.12.1966, cabendo à CONTRATANTE
a realização de diligências junto ao
CREA-RJ para ratificar a participação de
profissionais de outras modalidades
diante do acompanhamento técnico dos
serviços previstos.
1.2. A condução do trabalho de construção
será exercida de maneira efetiva,
diariamente, pelo referido profissional.
1.3. Será devidamente comprovada pela
CONTRATADA
a
experiência
profissional
do
seu
Engenheiro
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a
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Residente, adquirida na supervisão de
obras de reforma e construção com
características
semelhantes,
com
complexidade
igual
o
superior,
avaliada pela área do projeto dos
serviços previstos.
1.4. Todo contato entre a FISCALIZAÇÃO e a
CONTRATADA será, de preferência,
procedido
através
do
Engenheiro
Residente.
2. SUBSTITUIÇÃO
A
CONTRATANTE
poderá
exigir
da
CONTRATADA a substituição do Engenheiro
Residente, desde que verifique falhas que
comprometam a estabilidade e a qualidade
dos serviços, inobservância dos respectivos
projetos e das especificações constantes do
Caderno de Especificações, bem como
atrasos parciais do Cronograma Físico que
impliquem prorrogação do prazo final da obra.
Serão de uso obrigatório os seguintes
equipamentos, obedecido o disposto na
Norma
Regulamentadora
NR-6,
“Equipamentos de Proteção Individual EPI” :
2.1.1.
1. NORMAS
1.1. Serão
obedecidas
todas
as
recomendações, com relação à Segurança
e Medicina do Trabalho. Contidas nas
Normas
Regulamentadoras
(NR)
aprovadas pela Portaria do Ministério do
Trabalho nº 3214, de 08.06.78.
1.2.1.
NR-4: “Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho-SESMET”.
1.2.2.
NR-6: “Equipamento
Individual - EPI”.
1.2.3.
NR-10: “Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade”.
de
DE
da
:2- Protetores Faciais: para trabalhos que
ofereçam perigo de lesão por projeção
de fragmentos e respingos de líquidos,
bem como por radiações nocivas.
:4- Óculos
de
Segurança
Contra
Radiações:
para
trabalhos
que
possam causar irritações nos olhos e
outras lesões decorrentes da ação de
líquidos agressivos.
2.1.2.
Construção,
PROTEÇÃO
Equipamentos para
Mãos e Braços
Proteção
das
Luvas e Mangas de Proteção: para
trabalhos em que haja possibilidade do
contato com substâncias corrosivas ou
tóxicas,
materiais
abrasivos
ou
cortantes, equipamentos energizados,
materiais aquecidos ou quaisquer
radiações perigosas. Conforme o
caso, as luvas serão de couro, de lona
plastificada, de borracha ou de
neopreno.
Proteção
2. CARACTERIZAÇÃO
2.1. EQUIPAMENTO
INDIVIDUAL - EPI
Proteção
:1- Capacetes de Segurança: para
trabalhos em que haja o risco de
lesões decorrentes de queda ou
projeção de objetos, impactos contra
estruturas e de outros acidentes que
ponham em risco a cabeça do
trabalhador. Nos casos de trabalhos
realizados junto a equipamentos ou
circuitos elétricos será exigido o uso
de capacete especial.
1.2. Dentre essas NR’s, cumpre destacar:
NR-18:
“Obras
de
Demolição e Reparos”.
para
:3- Óculos de Segurança Contra Impactos
: para trabalhos que possam causar
ferimentos nos olhos.
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Segurança e Medicina do Trabalho
1.2.4.
Equipamentos
Cabeça
2.1.3.
Equipamentos para Proteção dos Pés
e Pernas.
:1- Botas de Borracha ou de PVC : para
trabalhos executados em locais
molhados
ou
lamacentos,
especialmente quando na presença de
substâncias tóxicas.
:2- Calçados de Couro : para trabalhos
em locais em que apresentem riscos
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
será de inteira responsabilidade da
CONTRATADA, sem ônus adicionais
para a CONTRATANTE.
de lesão do pé.
2.1.4
Equipamentos
Tronco
para
Proteção
de
2.2.2.
Capa de chuva.
2.1.5.
Equipamentos para Proteção contra
Quedas com Diferença de Nível
Cintos de Segurança: para
trabalhos em que haja riscos de
queda.
2.1.6.
2.1.7.
Equipamentos para Proteção Auditiva
Protetores auriculares, para trabalhos
realizados em locais em que o nível do
ruído seja superior ao estabelecido na
NR-15, “Atividades e Operações
Insalubres”.
Equipamentos
Respiratória
para
Proteção
:1- Respiradores Contra Poeira: para
trabalhos que impliquem produção de
poeira.
:2- Máscaras para Jato de Areia : para
trabalhos de limpeza por abrasão,
através de jato de areia.
:3- Respiradores e Máscaras de Filtro
Químico : para trabalhos que ofereçam
riscos provenientes de ocorrência de
poluentes
atmosféricos
em
concentrações prejudiciais à saúde.
2.1.8.
Equipamentos para Proteção do Tronco
Avental de raspa: para trabalhos de
soldagem e corte a quente e de
dobragem e armação de ferros.
2.2. EQUIPAMENTO
COLETIVA – EPC
2.2.1.
DE
PROTEÇÃO
Plataforma de Proteção (Apara-Lixo ou
Bandeja)
:1- Poderá
ser
exigida,
pela
Municipalidade local, a instalação de
bandejas protetoras “Para Lixo” com a
finalidade de evitar que fragmentos,
advindos
da
obra,
acarretem
ferimentos ou danos a terceiros.
:2- A instalação das bandejas protetoras
Transporte Vertical
:1- O transporte vertical de materiais e de
pessoas, objeto de subtítulo específico
na NR-18, será executado com os
equipamentos e as precauções ali
preconizados.
:2- É
terminantemente
proibido
o
transporte simultâneo de cargas e
pessoas.
2.2.3.
Condutor de Entulhos
:1- Será, de preferência, constituído por
sistema cujos componentes principais
são :
:1.1- Tubo coletor : integrado por módulos
cônicos de polietileno de alta
densidade.
:1.2- Corrente de fixação.
:1.3- Coletor superior.
:1.4- Coletor intermediário.
:1.5- Anel de apoio.
:1.6- Suporte regulável.
:1.7- Anel direcional.
:1.8- Carretilha.
:1.9- Extensor de suporte.
:2- A forma cônica do módulo do tubo
coletor é condição indispensável, visto
permitir que ditos módulos, situados
na parte inferior, possam ser
recolhidos, evitando, desse modo,
furtos e danos.
2.3. PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
2.3.1.
Eficiente e ininterrupta vigilância será
exercida pela CONTRATADA para
prevenir riscos de incêndio ao canteiro
de obras. Caberá à FISCALIZAÇÃO,
sempre que julgar necessário, ordenar
providências para modificar hábitos de
trabalhadores e depósitos de materiais
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
que ofereçam riscos de incêndio às
obras.
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Instalação Provisória de Água, Esgoto e
Energia Elétrica
1. PRESCRIÇÕES
1.1 A Fiscalização indicará os pontos de
interligação
para
as
instalações
provisórias de água, esgoto e energia
elétrica. A contratada deverá utilizá-los
conforme
as
prescrições
das
concessionárias destes serviços.
1.2 Caberá à contratada restabelecer as
condições originais depois de concluídos
os serviços e a manutenção destas
instalações durante o período de uso.
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Sanitários e Vestiário de Operários
1. PRESCRIÇÕES
1.1 A Fiscalização indicará as áreas de
utilização para os vestiários e sanitários.
1.2 Caberá à CONTRATADA restabelecer as
condições originais depois de concluídos
os serviços, assim como prover toda a
manutenção destas instalações durante o
período de uso.
LABORATÓRIO
Exames e Testes
1.1. REQUISITO
1.1.1.
2. REDE ELÉTRICA
2.1. Os ramais e sub-ramais internos serão
executados com condutores isolados por
camada
termoplástica,
devidamente
dimensionados
para
atender
as
respectivas demandas dos pontos de
utilização.
2.2. Os condutores aéreos serão fixados em
postes de madeira com isoladores de
porcelana.
2.3. As emendas de fios e cabos serão
executadas com conectores apropriados
e guarnecidos com fita isolante. Não
serão admitidos fios decapados.
2.4. Todos os circuitos serão dotados de
disjuntores
termomagnéticos.
Cada
máquina e equipamento receberão
proteção individual, de acordo com a
respectiva
potência,
por
disjuntor
termomagnético, fixado próximo ao local
de
operação
do
equipamento,
devidamente abrigado em caixa de
madeira com portinhola.
1.1.2. Por
“equipamentos”
entende-se
esquadrias, - de madeira e metálicas -,
ferragens, equipamentos sanitários e
de cozinha, bombas de água e de
esgoto,
interruptores,
reatores,
equipamentos de ar-condicionado,
geradores, transformadores e outros
da espécie.
1.2. VERIFICAÇÃO
1.2.1.
Compete à CONTRATADA apresentar
à FISCALIZAÇÃO o “Certificado de
Credenciamento”, atualizado, expedido
pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial), sem o que poderá essa
última considerar inaceitáveis os
resultados dos exames e dos testes
realizados
por
iniciativa
da
CONTRATADA.
1.2.2.
A apresentação do “Certificado” a que
se reporta o item precedente será
efetuada “a priori”, ou seja, antes da
realização dos testes e dos exames ou,
quando muito, concomitantemente com
os resultados desses exames e testes.
3. VIGILÂNCIA
Caberá à FISCALIZAÇÃO exercer enérgica
vigilância das instalações provisórias de
energia elétrica, a fim de evitar acidentes de
trabalho e curtos-circuitos que venham
prejudicar o andamento normal dos
trabalhos.
Para exames e testes de materiais e
equipamentos, os laboratórios terão de
estar credenciados pelo INMETRO,
órgão subordinado ao Ministério da
Indústria e Comércio e integrante do
SINMETRO (Sistema Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial).
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
ESTRUTURA
Concreto Armado - Condições Gerais
Este item refere-se ás estruturas de concreto
armado, compostas por sapatas, cintas,
pilares vigas e lajes a serem adotadas na
ampliação
descrita
nos
projetos
de
arquitetura, cujo projeto será elaborado pela
CONTRATADA.
1. PROJETO
1.1. O projeto estrutural e a respectiva
memória de cálculo serão elaborados
pela CONTRATADA à luz das normas
estruturais da ABNT aplicáveis ao caso,
isto é, a NBR 6118, NBR 6120, NBR
7190 e NBR 8800, em suas redações
mais recentes.
1.2. Será observada rigorosa obediência a
todas as particularidades do projeto
arquitetônico. Para isto será feito estudo
das especificações e plantas, exame de
normas e códigos.
2. MATERIAIS
2.1. ARMADURAS
2.7.1.
A
CONTRATADA
manterá
permanentemente na obra, como
mínimo indispensável para execução
do concreto, uma betoneira e dois
vibradores.
2.7.2.
Caso seja usado concreto prémisturado, torna-se dispensável a
exigência da betoneira, a critério da
FISCALIZAÇÃO.
2.7.3.
Poderão ser empregados vibradores
de imersão, vibradores de fôrma ou
réguas vibradoras, de acordo com a
natureza dos serviços executados e
desde que satisfaçam à condição de
perfeito adensamento do concreto.
2.7.4.
A capacidade mínima da betoneira
será a correspondente a um traço com
consumo mínimo de um saco de
cimento.
2.7.5.
Serão permitidos todos os tipos de
betoneira, desde que produzam
concretos
uniformes
e
sem
segregação dos materiais.
2.8. DOSAGEM
Conforme Parte III - Materiais
Conforme NBR 6118.
2.2. AGREGADOS
Conforme NBR 7211 e NBR 6118.
2.3. ÁGUA
Conforme Parte III - Materiais
2.4. CIMENTO
Conforme NBR 6118.
2.5. FORMAS E ESCORAMENTOS
As fôrmas e escoramentos obedecerão
aos critérios da NBR 7190 e/ou NBR
8800.
2.5. ADITIVOS
Conforme Parte III - Materiais
2.9. RESISTÊNCIA DE DOSAGEM
A fixação da resistência de dosagem será
estabelecida em função da resistência
característica
do
concreto
(fck)
estabelecida no projeto, obedecendo-se à
NBR 6118.
2.10.CONTROLE TECNOLÓGICO
O controle tecnológico abrangerá as
verificações da dosagem utilizada, da
trabalhabilidade, das características dos
constituintes e da resistência mecânica,
tudo de conformidade com a NBR 6118.
2.11.CONTROLE
CONCRETO
DA
RESISTÊNCIA
DO
Independentemente do tipo de dosagem
adotado, o controle da resistência do
concreto obedecerá rigorosamente ao
disposto na NBR 6118.
2.7. EQUIPAMENTOS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
3. EXECUÇÃO
3.1. A execução de qualquer parte da
estrutura implica integral responsabilidade
da CONTRATADA por sua resistência e
estabilidade.
3.3.8.
No caso de utilização de carrinhos ou
padiolas
(jiricas),
buscar-se-ão
condições de percurso suave, tais
como rampas, aclives e declives,
inclusive estrados.
3.3.9.
Quando os aclives a vencer foram
muito grandes - caso de um ou mais
andares -, recorrer-se-á ao transporte
vertical por meio de elevadores de
obra (guinchos).
3.2. A execução dos elementos estruturais de
projeto adaptado (vide item 1.3., retro)
será atribuição da CONTRATADA e não
acarretará ônus para a CONTRATANTE.
3.3. TRANSPORTE DO CONCRETO
3.3.1.
3.3.2.
3.3.3.
3.3.4.
O transporte do concreto será
efetuado de maneira que não haja
segregação ou desagregação de seus
componentes nem perda sensível de
quaisquer deles por vazamento ou
evaporação.
Poderão ser utilizados, na obra, para
transporte de concreto da betoneira ao
ponto de descarga ou local da
concretagem, carrinhos de mão com
roda de pneu, jiricas, caçambas, pásmecânicas ou outros. Em hipótese
nenhuma será permitido o uso de
carrinhos com roda de ferro ou de
borracha maciça.
No bombeamento de concreto deverá
existir um dispositivo especial na saída
do tubo para evitar a segregação. O
diâmetro interno do tubo será, no
mínimo, três vezes o diâmetro máximo
do agregado, quando utilizada brita, e
2,5 vezes o diâmetro no caso de seixo
rolado.
O transporte do concreto não
excederá o tempo máximo permitido
para seu lançamento, conforme item
3.4.5., adiante especificado.
3.3.5.
Sempre que possível será escolhido
sistema de transporte que permita o
lançamento direto nas fôrmas.
3.3.6.
Não sendo possível o lançamento
direto, serão adotadas precauções
para manuseio do concreto em
depósitos intermediários.
3.3.7.
O transporte a longas distâncias só
será admitido em veículos especiais
dotados de movimento capaz de
manter uniforme o concreto misturado.
3.4. LANÇAMENTO
Conforme NBR 6118.
3.5. ADENSAMENTO
Conforme NBR 6118.
3.6. JUNTAS DE CONCRETAGEM
Conforme NBR 6118.
3.7. CURA DO CONCRETO
Conforme NBR 6118.
3.8. DESMOLDAGEM
DE
ESCORAMENTOS
3.8.1.
FÔRMAS
E
A retirada das formas obedecerá ao
disposto na NBR 6118, devendo-se
atentar para os prazos recomendados:
- Faces laterais: 03 (três) dias.
- Faces inferiores: 14 (quatorze) dias.
- Faces inferiores sem pontaletes: 21
(vinte e um) dias.
3.
A
retirada
do
escoramento de tetos será feita de
maneira
conveniente
e
progressiva, particularmente para
peças em balanço, o que impedirá
o aparecimento de fissuras em
decorrência de cargas diferenciais.
4.
3.9. INSPEÇÃO DO CONCRETO
3.9.1.
Após a retirada das fôrmas, o
elemento concretado será exibido à
FISCALIZAÇÃO para exame.
3.9.2.
Somente após este controle, e a
critério da FISCALIZAÇÃO, poderá a
CONTRATADA proceder à reparação
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
de eventuais lesões (“ninhos de
abelha”, vazios e demais imperfeições)
e a remoção das rugosidades, estas
no caso de concreto aparente, a fim de
que as superfícies internas e externas
venham a se apresentar perfeitamente
lisas.
3.9.3.
3.9.4.
Em caso da não aceitação por parte
da FISCALIZAÇÃO, do elemento
concretado, a CONTRATADA se
obriga a demoli-lo imediatamente,
procedendo a sua reconstrução, sem
ônus para a CONTRATANTE, tantas
vezes quantas sejam necessárias até
aceitação final.
As imperfeições citadas no item 3.9.2.,
retro, serão corrigidas da seguinte
forma :
:1- Desbaste com ponteira, da parte
imperfeita do concreto deixando-se
uma superfície áspera e limpa.
:2- Preenchimento
do
vazio
com
argamassa de cimento e areia no traço
1:3, usando adesivo estrutural à base
de resina epóxi. No caso de
incorreções grandes, substituir-se-á a
argamassa por concreto no traço
1:2:2.
:3- Quando
houver
umidade
e/ou
infiltração de água, o adesivo será
substituído por impermeabilizante de
pega rápida, devendo tal produto ser
submetido
à
apreciação
da
CONTRATANTE, antes de sua
utilização.
3.9.5.
3.9.6.
A
FISCALIZAÇÃO
procederá,
posteriormente, a um segundo exame
para efeito de aceitação.
Fica claro e estabelecido que os
critérios de áspero, limpo, grande,
úmido e infiltração, ficam a critério da
FISCALIZAÇÃO.
4. TESTES
4.1. Os testes obedecerão ao disposto no
item 2.11.
4.2. Os resultados de todos os testes exigidos
serão fornecidos em duas vias, com
parecer conclusivo, pela CONTRATADA à
CONTRATANTE, que devolverá
à
mesma uma das vias autenticadas e, se
for o caso, acompanhada de comentários
que julgar oportuno tendo em vista o
resultado dos testes.
4.3. A CONTRATANTE poderá exigir da
CONTRATADA, caso julgue necessário e
independentemente da apresentação dos
testes exigidos no item 2.11., retro, a
realização complementar de testes não
destrutivos.
4.4. O pagamento dos testes mencionados no
item anterior será efetuado de acordo
com o disposto no “Edital de Licitação”.
4.5. A autenticação da CONTRATANTE não
exime
a
responsabilidade
da
CONTRATADA definida no item 3.1.,
retro.
4.6. Caso o resultado dos testes mencionados
no item 4.2., não seja aceitável, a
CONTRATADA arcará com todo o ônus
que advenha dos testes mencionados no
item 4.3.
ESTRUTURA
Concreto
Armado
Experimental
–
Dosagem
não
1. DEFINIÇÃO
Entender-se-á por dosagem não experimental
a que estabelecer traços, sem fundamento em
critério lógico, que tenha em vista produzir
concreto com uma determinada resistência e a
atender a qualidade dos materiais em
disponibilidade.
2. CONDIÇÕES GERAIS
2.1. A dosagem não experimental somente
será permitida para obras de pequeno
vulto, respeitadas as seguintes condições.
2.2. O consumo mínimo de cimento será de
300 kg/m3 de concreto.
2.3. A proporção de agregado miúdo no
volume total do agregado será fixada,
entre 30% e 50%, de maneira a obter-se
um
concreto
de
trabalhabilidade
adequada a seu emprego.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.4. A quantidade de água será a mínima
compatível
com
a trabalhabilidade
necessária.
2.5. É dispensável o controle de resistência.
Refere-se às alvenarias de ampliação do muro,
indicadas no projeto, destinadas à segurança da
edificação.
1. NORMAS
ESTRUTURA
Concreto Armado – Testes Destrutivos Corpos de Prova
1. NORMAS
O controle de resistência do concreto, através
de testes destrutivos, obedecerá ao disposto
na NBR 6118, “Projeto e Execução de Obras
de Concreto Armado”.
A execução da alvenaria de tijolos furados
obedecerá às normas da ABNT atinentes ao
assunto, particularmente a NBR 8545,
“Execução de Alvenaria Sem Função
Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos”
(procedimento).
2. TERMINOLOGIA
Para efeito desta norma, entende-se por:
2. ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA
2.1. A aceitação da estrutura ficará sujeita a
duas hipóteses :
2.1.1.
Aceitação automática.
2.1.2.
Decisão a adotar quando não há
aceitação automática.
2.2. Em ambos os casos citados no item
precedente, prevalecerá o disposto na
NBR 6118.
ESTRUTURA
Concreto Armado - Testes Não-Destrutivos
Consistência do Concreto
1. NORMAS
A consistência de concretos plásticos e
coesivos será determinada pelo abatimento do
tronco de cone, na forma estabelecida no NBR
7223,
“Concreto
Determinação
da
Consistência pelo Abatimento do Tronco de
Cone”.
2. ABATIMENTO
Na falta de indicação do autor do projeto
estrutural, o abatimento do tronco de cone “slump” - estará compreendido entre 5 e 8
centímetros.
ALVENARIA E OUTRAS VEDAÇÕES
Tijolos Cerâmicos Furados Sem Função
Estrutural - Vedação
2.1. CONTRAVERGA
Componente estrutural localizado sob os
vãos de alvenaria. Também designada
por verga inferior.
2.2. ESCANTILHÃO
Régua de madeira, com o comprimento
do “pé-direito” do andar (distância do piso
ao teto), graduada com distâncias iguais à
altura nominal do componente cerâmico,
mais 10 mm (junta entre fiadas).
2.3. JUNTAS DE AMARRAÇÃO
Sistemas
de
assentamento
dos
componentes de alvenaria nos quais as
juntas verticais são descontínuas.
2.4. JUNTAS DE PRUMO
Sistema
de
assentamento
dos
componentes de alvenaria no qual as
juntas verticais são contínuas.
2.5 LIGAÇÃO
União entre alvenaria e componentes da
estrutura (pilares, vigas
etc.)
obtida
mediante o
emprego
de materiais
de disposições construtivas particulares.
2.6. VERGA
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Componente estrutural, localizado sobre
os vãos da alvenaria.
3.
DISPOSIÇÕES DIVERSAS
3.1. As alvenarias de tijolos furados cerâmicos
obedecerão às dimensões e aos
alinhamentos determinados no Projeto de
Arquitetura.
3.2. As espessuras indicadas no Projeto de
Arquitetura referem-se às paredes depois
de revestidas. Admite-se, no máximo,
uma variação de 2 cm em relação à
espessura projetada.
3.3. Se as dimensões dos tijolos a empregar
abrigarem a pequena alteração dessas
espessuras,
serão
efetuadas
as
necessárias modificações nos desenhos,
depois de consultada a FISCALIZAÇÃO.
3.4. Haverá o cuidado de não deixar panos
soltos de alvenaria por longos períodos e
nem executá-los muito alto de uma só vez.
4.
5.6. No caso de alvenaria de tijolos furados
cerâmicos é vedada a colocação de
componente cerâmico com furos no
sentido da espessura das paredes.
5.7. Todas as saliências superiores a 40 mm
serão construídas com componentes
cerâmicos.
5.8. A execução da alvenaria será iniciada
pelos cantos principais ou pelas ligações
com quaisquer outros componentes e
elementos da edificação.
5.9. Após o levantamento dos cantos será
utilizada como guia uma linha entre eles,
fiada por fiada, para que o prumo e a
horizontalidade fiquem garantidos.
5.10.Para as obras com estrutura de concreto
armado a alvenaria será interrompida
abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço
será preenchido, após sete dias, de modo
a garantir o perfeito travamento entre a
alvenaria e a estrutura.
5.11.O preenchimento do espaço - aludido no
item anterior - poderá ser executado por
um dos seguintes processos construtivos:
COMPONENTES CERÂMICOS
4.1. As paredes serão molduradas, de modo a
utilizar-se o maior número possível de
componentes cerâmicos inteiros.
5.11.1. Argamassa com expansor, com altura
de 30 mm, aproximadamente.
4.2. Os componentes cerâmicos serão
abundantemente molhados antes de sua
colocação.
5.11.2. Cunhas de concreto pré-fabricadas,
com
altura
de
80
mm,
aproximadamente.
5. ASSENTAMENTO
5.1. O assentamento dos componentes
cerâmicos será executado com juntas de
amarração.
5.2. As fiadas serão perfeitamente de nível,
alinhadas e prumadas.
5.3. Será utilizado o escantilhão como guia
das juntas. A marcação dos traços no
escantilhão será efetuada com serrote.
5.11.3. Tijolos
maciços
dispostos
obliquamente, com altura de
150
milímetros.
6. COMPONENTES ESTRUTURAIS
6.1. Os panos de alvenarias não poderão ter
comprimento superior a 5 metros.
Quando tal acontecer, serão embutidos
pilaretes, de concreto armado, para que
essa exigência venha a ser atendida.
5.4. Para o alinhamento vertical da alvenaria prumada - será utilizado o prumo de
pedreiro.
6.2. Os panos de alvenaria não poderão ter
altura superior a 3 metros. Quando tal
acontecer, serão embutidas cintas de
amarração, de concreto armado, para que
essa exigência venha a ser atendida.
5.5. As juntas de argamassa terão, no
máximo, 10 mm. Serão alegradas ou
rebaixadas, à ponta de colher, para que o
emboço adira fortemente.
6.3. O dimensionamento dos pilaretes e das
cintas de amarração será efetuado pela
CONTRATADA e autenticada pela
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FISCALIZAÇÃO, antes da execução
desses componentes estruturais.
6.4. Para obras que não exijam estrutura de
concreto armado, a alvenaria não deve
servir de apoio direto para lajes. Nessa
hipótese, será prevista uma cinta de
amarração, em concreto armado, sob a
laje e sobre todas as paredes que dela
recebam carga.
6.5. Sobre o vão de portas e janelas serão
moldadas ou colocadas vergas.
6.6. As vergas e contravergas excederão a
largura do vão de, pelo menos, 30 cm em
cada lado e terão altura, mínima, de 10
centímetros.
6.7. Quando os vãos forem relativamente
próximos e na mesma altura, recomendase uma única verga sobre todos eles.
6.9.As vergas dos vãos maiores do que 2,40 m
serão calculadas como viga.
7. LIGAÇÃO
7.1. Para a perfeita aderência das alvenarias
às superfícies de concreto, essas últimas
serão chapiscadas com Argamassa de
traço volumétrico 1:3, cimento e areia
grossa.
7.2. Essa recomendação é válida para todas
as superfícies de concreto em contato
com as alvenarias, inclusive o fundo de
vigas.
7.3. No caso dos pilares, além do chapisco, a
ligação será efetuada com o emprego de
barras de aço, com diâmetro de 5 a 10
mm, distanciadas cerca de 60 cm e
engastadas no pilar e na alvenaria.
8. INSPEÇÃO
Estarão de acordo com o Projeto de
Arquitetura
8.3. LOCAÇÃO
8.3.1.
8.3.2.
Será verificada antes do início do
levantamento
da
alvenaria
e
comprovada após a alvenaria erguida,
obedecendo ao indicado nos desenhos
do Projeto de Arquitetura.
Nessa verificação, são empregados
instrumentos com a precisão de trenas
e esquadros de obra.
8.4. PLANEZA DE PAREDE
8.4.1.
Será
verificada,
periodicamente,
durante o levantamento da alvenaria e
comprovada após a alvenaria erguida,
não devendo apresentar distorção
maior de que 5 milímetros.
8.4.2.
A verificação será precedida com
régua, de metal ou de madeira,
posicionando-a em diversos pontos da
parede.
8.5. PRUMO
Será verificado, periodicamente, durante o
levantamento da alvenaria e comprovado
após a alvenaria erguida.
8.6. NÍVEL
8.6.1.
Será
verificado,
periodicamente,
durante o levantamento da alvenaria e
comprovado após a alvenaria erguida.
8.6.2.
Essa verificação será efetuada com
mangueira plástica, transparente, que
tenha diâmetro maior ou igual a 13
milímetros.
8.1. GENERALIDADES
8.1.1.
Cabe à FISCALIZAÇÃO a inspeção e
o recebimento das alvenarias.
8.1.2.
Todas
as
alvenarias
inspecionadas
conforme
indicados nesta norma.
8.2. ESPESSURAS
9. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
Vide Parte III – Materiais.
serão
critérios
IMPERMEABILIZAÇÃO
Condições Gerais
Refere-se aos serviços de reparo na cobertura da
edificação.
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1. NORMAS
Os serviços terão primorosa execução, por
pessoal especializado, que ofereça garantia
dos trabalhos a realizar, os quais obedecerão,
rigorosamente, às normas da ABNT,
especialmente as seguintes:
1.1. NBR
12190
Impermeabilização.
Seleção
da
1.2. NBR 9575 - Elaboração de Projetos de
Impermeabilização.
1.3. NBR
9574
impermeabilização.
Execução
de
2. DEFINIÇÃO
Para os fins do presente Procedimento, ficará
estabelecido que sob a designação usual de
“Serviços de Impermeabilização” tem-se em
mira realizar obra estanque, isto é, assegurar,
mediante emprego de materiais impermeáveis
e de outras disposições, a perfeita proteção da
construção contra a penetração de água.
Desse modo, a impermeabilidade dos
materiais será, apenas, uma das condições
fundamentais a ser satisfeita: a construção
será estanque quando constituída por
materiais impermeáveis e que assim
permaneça, a despeito de pequenas fissuras
ou restritas modificações estruturais da obra e
contanto que tais deformações sejam normais,
previsíveis e não resultantes de acidentes
fortuitos ou grandes deformações.
3. DISPOSIÇÕES DIVERSAS
3.1. Durante
a
realização
da
impermeabilização, será estritamente
vedada a passagem, no recinto dos
trabalhos, de pessoas ou operários
estranhos àqueles serviços.
3.2. Nas impermeabilizações com asfalto ou
elastômeros,
será
terminantemente
proibido o uso de tamancos ou sapatos
de sola grossa.
3.3. Serão adotadas medidas especiais de
segurança contra o perigo de intoxicação
ou inflamação de gases, quando da
execução
de
trabalhos
de
impermeabilização betuminosa ou de
elastômeros, em ambientes confinados caixas d’água, subsolos, sanitários de
pequenas dimensões, etc. -, devendo
assegurar-se ventilação suficiente e
prevenir-se a aproximação de chamas,
brasa de cigarro etc. Nesse sentido, será
o pessoal, em tais condições, obrigado ao
uso de máscaras especiais, bem como ao
emprego exclusivo de equipamento
elétrico garantido contra centelhas, quer
nas lâmpadas, quer nos fios.
3.4. As impermeabilizações do tipo colado ou
análogas só poderão ser aplicadas a
superfícies resistentes, unidas e secas,
apresentando
ângulos
e
cantos
arredondados.
3.5. Quando as circunstâncias ou as condições
locais se verificarem tais que tornem
aconselhável o emprego de sistema
diverso do previsto nas especificações,
serão tais circunstâncias constatadas pela
FISCALIZAÇÃO, sendo adotado o sistema
mais adequado ao caso, mediante prévios
entendimentos com a CONTRATANTE.
3.6. As impermeabilizações serão executadas
por pessoal habilitado, cabendo à
CONTRATADA fazer prova, perante a
CONTRATANTE, desse fato, mediante
atestado fornecido pelos fabricantes dos
produtos especificados para cada tipo ou
sistema.
3.7. Os tipos de impermeabilização a
empregar serão objeto de especificação
para cada caso.
3.8. O tipo adequado de impermeabilização
será determinado segundo a solicitação
imposta pela água. Essa solicitação
poderá ocorrer de duas maneiras
distintas,
subdividindo
as
impermeabilizações em :
3.8.1.
Impermeabilização contra água sob
pressão;
3.8.2.
Impermeabilização contra água de
percolação;
4. TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
4.1. Os tipos de impermeabilização contra
água sob pressão compreendem:
2.5.1.
Concreto impermeável
2.5.2.
Argamassa impermeável
2.5.3.
Membrana asfáltica
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2.1.4.
Membrana de polímeros
4.2. Os tipos de impermeabilização contra
água de percolação compreendem:
4.2.1.
Concreto impermeável
4.2.2.
Argamassa impermeável
4.2.3.
4.2.4.
Membrana asfáltica
Membrana de polímeros
4.2.5.
Manta asfáltica
4.2.6.
Manta Polimérica
IMPERMEABILIZAÇÃO
Verificação e Ensaios
2. METODOLOGIA DE APLICAÇÃO
2.1 As
superfícies
a
tratar
serão
convenientemente expurgadas de óleo,
tinta etc.
2.2. As superfícies não poderão apresentar
saliências e bordas que possam danificar
a manta.
2.3 As superfícies, depois de regularizadas
com caimentos adequados e cantos
arredondados (meia-cana) devem ser
imprimadas com duas demãos de
PRIMER.
2.4 Durante a aplicação da manta esta deverá
estender-se pelas paredes perimetrais,
até cerca de 20 cm acima do nível do piso
acabado.
3. TESTES E VERIFICAÇÃO
1. RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS
Além das verificações e ensaios dos materiais,
da execução dos trabalhos, dos níveis e
outros, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão
submetidos os serviços de impermeabilização,
como condições prévias de recebimento, a
provas de perfeita estanqueidade, na forma
definida nos itens seguintes.
2. ENSAIOS DE PISOS CAPEADOS
O ensaio de impermeabilização de varandas,
pisos de poços e áreas internas destinadas a
capeamento será procedido de modo a atingir
ao prescrito no item precedente, depois da
execução da camada de aderência, porém
antes do lançamento da camada protetora e
de pavimentação.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Manta Asfáltica - Procedimentos
Antes da proteção mecânica, fazer o teste
de estanqueidade, enchendo o local
impermeabilizado com água, mantendo o
nível por no mínimo 72 (setenta e duas)
horas.
REVESTIMENTO
Argamassa - Condições Gerais
Encontram-se definidos neste item todos os
revestimentos das superfícies de paredes e
muros, novas ou a recuperar, necessárias ao
atendimento do objeto deste projeto.
1. NÚMERO DE CAMADAS
Os revestimentos de argamassa - salvo
indicação em contrário no Caderno de
Especificações, serão constituídos, por uma
camada contínua e uniforme aplicada sobre a
superfície a revestir, denominada emboço.
1. DEFINIÇÃO
1.1.O sistema consistirá na impermeabilização
de superfície por aplicação de manta
asfáltica nas superfícies internas e
externas sujeitas à ação da água.
1.2 A impermeabilização deverá atender
ao
disposto
na
norma
NBR9575/2003-Impermeabilização
Seleção e projeto.
2. PREPARO DO SUBSTRATO
2.3. À guisa de pré-tratamento e com o objetivo
de melhorar a aderência do emboço
será aplicada, sobre a superfície a
revestir uma camada irregular e
descontínua de argamassa forte, o
chapisco.
2.4. As superfícies de paredes e tetos serão
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limpas a vassoura e abundantemente
molhadas antes da aplicação do
chapisco.
2.5. Considera-se
insuficiente
molhar
a
superfície projetando-se a água com o
auxílio de vasilhames. A operação terá
de ser executada, para atingir o seu
objetivo, com o emprego de esguicho de
mangueira.
3. CARACTERÍSTICAS DIVERSAS
3.1. Para
garantir
a
estabilidade
do
paramento, a argamassa do emboço terá
maior resistência que a de reboco.
3.2. Os
revestimentos
apresentarão
paramentos
perfeitamente
desempenados e aprumados.
passar.
1.3. Antes da aplicação do emboço, a
superfície será abundantemente molhada.
2. PREPARO E DOSAGEM
2.1. As
argamassas
serão
mecânica ou manualmente.
preparadas
2.2. O amassamento mecânico deve ser
contínuo e durar pelo menos 90 segundos,
a contar do momento em que todos os
componentes da argamassa, inclusive a
água, tiverem sido lançados na betoneira
ou misturados.
2.3. Quando a quantidade de argamassa a
manipular for insuficiente para justificar a
mescla mecânica, será permitido o
amassamento manual.
REVESTIMENTO
Argamassa - Chapisco
2.4. O amassamento manual será de regra
para as argamassas que contenham cal
em pasta.
1. CHAPISCO COMUM
2.5. O amassamento manual será feito sob
coberta e de acordo com as circunstâncias
e recursos do canteiro da obra, em
masseiras, tabuleiros ou superfícies planas
impermeáveis e resistentes.
1.1. O chapisco comum - camada irregular e
descontínua - será executado com
argamassa pré-fabricada, conforme com
traço volumétrico 1:3 (cimento e areia).
1.2. As superfícies destinadas a receber o
chapisco serão limpas a vassoura e
abundantemente molhadas antes de
receber a aplicação desse tipo de
revestimento.
1.3. Considera-se insuficiente molhar a
superfície projetando-se a água com o
auxílio de vasilhames. A operação terá de
ser executada, para atingir o seu objetivo,
com o emprego de esguicho de
mangueira.
REVESTIMENTO
Argamassa - Emboço
1. PRELIMINARES
1.1. Os emboços só serão iniciados após
completa pega de argamassa das
alvenarias e chapiscos.
1.2. O emboço de cada pano de parede só
será iniciado depois de embutidas todas
as canalizações que por ele devam
2.6. Misturar-se-ão, primeiramente, a seco, os
agregados (areia, saibro, quartzo, etc.),
revolvendo-se os materiais a pá até que a
mescla adquira coloração uniforme. Será
então disposta a mistura em forma de
coroa e adicionada, paulatinamente, a
água necessária no centro da cratera
assim formada.
2.7. Prosseguir-se-á o amassamento, com o
devido cuidado para evitar perda de água
ou segregação dos materiais, até
conseguir-se massa homogênea de
aspecto uniforme e consistência plástica
adequada.
2.8. Serão
preparadas
quantidades
de
argamassa na medida das necessidades
dos serviços a executar em cada etapa,
de maneira a ser evitado o início de
endurecimento antes de seu emprego.
2.9. As argamassas contendo cimento serão
usadas dentro de uma hora, a contar do
primeiro contato do cimento com a água.
2.10.Nas
argamassas
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de
cal
contendo
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pequena proporção de cimento, a adição
do cimento será realizada no momento do
emprego.
2.11.Será rejeitada e inutilizada toda a
argamassa que apresentar vestígios de
endurecimento, sendo expressamente
vedado tornar a amassá-la.
2.12.A argamassa retirada ou caída das
alvenarias e revestimentos em execução
não poderá ser novamente empregada.
2.13.As dosagens especificadas adiante serão
rigorosamente observadas, salvo quanto
ao seguinte:
2.13.1. Nas argamassas contendo areia e
saibro,
poderá
haver
certa
compensação das proporções relativas
desses materiais, tendo-se em vista a
variação do grau de aspereza do saibro
e a necessidade de ser obtida
determinada consistência.
2.13.2. De qualquer modo, não poderá ser
alterada a proporção entre o conjunto
dos agregados e o dos aglomerantes.
2.14.
Jamais será admitida a mescla de
cimento Portland e gesso, dada a
incompatibilidade
química
desses
materiais.
3. APLICAÇÃO
3.1. Os
emboços
serão
fortemente
comprimidos contra as superfícies e
apresentarão paramento áspero ou
entrecortado de sulcos para facilitar a
aderência. Esse objetivo poderá ser
alcançado com o emprego de uma tábua,
com pregos, conduzida em linhas
onduladas,
no
sentido
horizontal,
arranhando a superfície do emboço.
3.2. A espessura do emboço não deve
ultrapassar 15 mm, de modo que, com a
aplicação de 5 mm de reboco, o
revestimento
da
argamassa
não
ultrapasse 20 milímetros.
3.3. O emboço de superfícies internas será
executado com argamassa com traço
volumétrico 1:3:3 (cimento, areia e saibro),
com
emprego
de
areia
média,
entendendo-se como tal a areia que passa
na peneira de 2,4 mm e fica retida na de
0,6 mm, com diâmetro máximo de 2,4
milímetros.
3.4. Preferencialmente, todavia, os emboços
serão executados com argamassa préfabricada.
PAVIMENTAÇÃO
Contrapiso
Os serviços previstos neste item referem-se à
recomposição do piso existente na rampa de
acesso a edificação.
1. COMUNS
1.1. Os contrapiso, serão obrigatoriamente
obtidos pelo simples sarrafeamento e
desempeno, a fim de proporcionar
perfeita base para a aplicação de piso
vinílico, atendendo as recomendações do
fabricante. Será adotada para este fim
argamassa com traço volumétrico 1:3
(cimento e areia).
1.2. Quando for de todo impossível a
execução dos cimentados e respectiva
base numa só operação, será a superfície
de
base
perfeitamente
limpa
e
abundantemente lavada, no momento do
lançamento do contrapiso, o qual será
inteiramente constituído por uma camada
argamassa volumétrico traço 1:3 (cimento
e areia)
1.3. A superfície do contrapiso não será
dividido em painéis.
1.4. Para pavimentos térreos, o tempo mínimo
de secagem será de quatro semanas.
Para os demais, será de duas semanas.
1.5. Os cimentados terão espessura de cerca
de 20 mm, a qual não poderá ser, em
nenhum ponto, inferior a 10 milímetros.
:1.4.2- Proteger os operadores
luvas, botas etc.
com
:1.4.3- As partes metálicas, os mármores
e outros materiais suscetíveis de
dano pela ação do ácido serão
protegidos com vaselina.
:1.5- A mistura da solução de ácido será
constituída por uma parte de ácido e
dez partes de água. A critério do bom
senso do operador permite-se uma
mistura de 1,5 parte de ácido para
dez partes de água.
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:2- Método
:2.1- Molha-se bem o piso, empregandose água em abundância e, em
seguida, retira-se o excesso com
rodo de borracha.
:2.2- Com o piso ainda úmido, aplica-se a
solução de ácido friccionando-se a
superfície com a desempenadeira
acima descrita (vide item 4.2.2:1.3,
retro).
:2.3- A aplicação será efetuada em áreas
limitadas e a solução de ácido só
permanecerá sobre a superfície por
alguns minutos.
:2.4- Lava-se, em seguida, o piso com
água limpa, operação que se repetirá
até a remoção completa da solução
de ácido.
:2.5- Não será admitida a aplicação do
ácido com o piso seco, nem será
permitido que a solução venha a
secar sobre a superfície, ocorrências
que
acarretariam
danos
as
rejuntamento e à argamassa de
assentamento, além de provocar
manchas nos ladrilhos.
:2.6- Na hipótese de haver dificuldades
para a remoção do ácido, será usada
uma solução de amônia para efeito
de neutralização.
:2.7- A solução de amônia será preparada
em
recipiente
plástico,
preferivelmente com tampa, na
seguinte proporção : uma parte de
amônia para quatro partes de água.
:2.8- A aplicação da solução de amônia
será feita com
broxa, após
decorridos alguns minutos do
lançamento da solução de ácido e
antes da lavagem final.
:2.9- O aparecimento de fumaça branca,
por ocasião da aplicação da solução
de amônia, é decorrente da
formação de cloreto de amônio.
:2.10-Seguido o método descrito nos
itens precedentes, o resultado será
um piso limpo. Na hipótese de tal
não ocorrer, a operação será
repetida.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Normas e Regulamentos
As instalações elétricas previstas no presente
projeto referem-se à instalação de postes de
iluminação no terreno.
1. NORMAS
Dentre as normas da ABNT atinentes ao
assunto, haverá particular atenção para o
disposto nas seguintes:
1.1.
NBR 5354: Requisitos Gerais Para
Material
de
Instalações
Elétricas
Prediais.
1.2. NBR 6689: Requisitos Gerais Para
Condutos de Instalações Elétricas
Prediais.
1.3.
NBR 6150: Eletroduto de PVC Rígido.
1.4.
NBR 6148: Condutores Elétricos Com
Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de
Polivinila (PVC) Para Tensões Até 750
V, Sem Cobertura.
1.5.
NBR 6235: Caixas de Derivação Para
Uso
em
Instalações
Elétricas
Domésticas e Análogas.
1.6.
NBR 6980: Cabos e Cordões Flexíveis
Com Isolação Extrudada de Cloreto de
Polivinila Para Tensões Até 750 V.
1.7.
NBR 7288: Cabos de Potência Com
Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de
Polivinila (PVC) Para Tensões de 1 a 20
KV.
1.8. NBR 8661: Cabos de Formato Plano Com
Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de
Polivinila (PVC) Para Tensões Até 750
V.
1.9. NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa
Tensão.
1.10. NBR 5431: Caixas de Derivação Para
Uso
em
Instalações
Elétricas
Domésticas e Análogos – Dimensões.
1.11. NBR 6880: Condutores de Cobre Para
Cabos Isolados – Características.
1.12. NBR 5444: Símbolos Gráficos Para
Instalações Elétricas Prediais.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
1.13. NBR 5461: Iluminação.
2. REGULAMENTOS E PRESCRIÇÕES
2.1. O material para instalações elétricas
satisfará, além das normas referidas no
item
anterior,
ao
disposto
no
Regulamento para Instalações Elétricas
de Baixa Tensão no Estado do Rio de
Janeiro.
2.2. Além de atender às normas da ABNT e
ao Regulamento aludido no item
precedente, o material satisfará, ainda,
às prescrições constantes das normas
subseqüentes.
2.3. Só serão aceitos materiais que tiverem a
classe e a procedência impressas.
2.4. As empresas contratadas entregarão ao
PROPRIETÁRIO
os
seguintes
documentos
2.4.1.
Plantas e esquemas atualizados
2.4.2.
Manuais de operação e manutenção
de todos os equipamentos
2.4.3.
Catálogos técnicos de todos os
componentes
empregados
nas
instalações
2.4.4.
Certificados de garantia de todos os
equipamentos
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Condições Gerais e Proteção
1.3. As partes do equipamento elétrico que,
em operação normal, possam produzir
faíscas, centelhas, chamas ou partículas
de metal em fusão, deverão possuir uma
separação incombustível protetora ou ser
efetivamente separados de todo material
facilmente combustível.
1.4. Só
serão
empregados
materiais
rigorosamente
adequados
para
a
finalidade em vista e que satisfaçam às
normas da ABNT que lhes sejam
aplicáveis.
1.5. Em lugares úmidos ou normalmente
molhados, nos expostos às intempéries,
onde o material possa sofrer a ação
deletéria dos agentes corrosivos de
qualquer natureza, nos locais em que,
pela natureza da atmosfera ambiente,
possam facilmente ocorrer incêndios ou
explosões e onde possam os materiais
ficar
submetidos
a
temperaturas
excessivas, serão usados métodos de
instalação
adequados
e
materiais
destinados
especialmente
a
essa
finalidade.
2. PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO
1.1. Todas as extremidades livres dos tubos
serão,
durante
a
construção,
convenientemente obturados, a fim de
evitar a penetração de detritos e umidade.
SERRALHERIA
Condições Gerais
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1. CONDIÇÕES GERAIS
1.1. Todas as instalações elétricas serão
executadas com
esmero e bom
acabamento, os condutores, condutos e
equipamentos cuidadosamente dispostos
nas respectivas posições e firmemente
ligados às estruturas de suporte e aos
respectivos pertences, formando um
conjunto mecânico e eletricamente
satisfatório e de boa qualidade.
1.2. Todo equipamento será preso firmemente
no local de sua instalação prevendo-se
meios de fixação ou suspensão,
condizentes com a natureza do suporte e
com o peso e as dimensões do
equipamento considerado.
1.1. Todos os trabalhos de serralheria comum,
artística ou especial serão realizados com
a maior perfeição, mediante emprego de
mão-de-obra especializada, de primeira
qualidade, e executados rigorosamente
de acordo com os respectivos desenhos
de detalhes, indicações dos demais
desenhos do projeto e o adiante
especificado.
1.2. Cabe à CONTRATADA elaborar, com
base nas pranchas do projeto, os
desenhos de detalhes de execução os
quais serão, previamente, submetidos à
autenticação da CONTRATANTE.
1.3. Quando, por acaso, não houver nos
desenhos
do
projeto
indicações
suficientemente claras, relativamente à
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
localização dos punhos de janelas
basculantes, deverá a CONTRATADA
dirigir-se à CONTRATANTE, com a
necessária
antecedência,
solicitando
todos os esclarecimentos a respeito.
1.4. Levando
em
conta
a
particular
vulnerabilidade das serralharias nas
juntas entre os quadros ou marcos e a
alvenaria ou concreto, serão ditas juntas
cuidadosamente
tomadas
com
calafetador, de composição que lhe
assegure plasticidade permanente.
1.5. As partes móveis das serralherias serão
dotadas de pingadeiras - tanto no sentido
horizontal quanto no vertical - de forma a
garantir perfeita estanqueidade, evitando,
dessa forma, penetração de água de
chuva.
2. MATERIAL
2.1. O material a empregar será novo, limpo,
perfeitamente desempenado e sem
nenhum defeito de fabricação.
2.2. Só poderão ser utilizado perfis de
materiais idênticos aos indicados nos
desenhos e às mostras apresentadas
pela CONTRATADA e aprovados pelo
CONTRATANTE.
3. COLOCAÇÃO
3.1. As
serralharias
só
poderão
ser
assentadas depois de aprovadas pela
CONTRATANTE
as
amostras
apresentadas pela CONTRATADA.
3.2. Todas as unidades de serralharia,
vez armadas, serão marcadas
clareza, de modo a permitir a
identificação
e
assentamento
respectivos locais da construção.
uma
com
fácil
nos
3.3. Caberá à CONTRATADA assentar as
serralharias nos vãos e locais adrede
preparados, inclusive selar os respectivos
chumbadores e marcos.
3.4. Caberá
à
CONTRATADA
inteira
responsabilidade pelo prumo e nível das
serralharias e pelo seu funcionamento
perfeito, depois de definitivamente
fixadas.
3.5. As serralharias não serão jamais forçadas
em rasgos porventura fora do esquadro
ou de escassas dimensões.
3.6. Os chumbadores serão solidamente
fixados à alvenaria ou ao concreto, com
argamassa, a qual será firmemente
socada nos respectivos furos.
3.7. Haverá especial cuidado para que as
armações não sofram qualquer distorção,
quando parafusadas aos chumbadores ou
marcos.
PINTURA
Condições Gerais
Encontra-se prevista a pintura de todos os muros,
conforme indicado nos desenhos do projeto.
1. SUBSTRATO
CONCRETO
DE
ARGAMASSA
OU
Serão obedecidas as recomendações que se
seguem na aplicação de pintura em substrato
de concreto ou argamassa.
1.1. Os substratos estarão suficientemente
endurecidos, sem sinais de deterioração e
preparados adequadamente, conforme
instruções do fabricante da tinta, para
evitar danos na pintura em decorrência de
deficiências da superfície.
1.2. Será evitada a aplicação prematura de
tinta em substratos com cura insuficiente,
pois a umidade e alcalinidade elevadas
acarretam danos à pintura.
1.3. Em superfícies muito porosas, é
indispensável a aplicação de tinta de
fundo para homogeneizar a porosidade do
substrato. As tintas de acabamento,
emulsionadas em água, podem ser
utilizadas com tinta de fundo quando
diluídas.
1.4. As tintas serão aplicadas sobre substrato
isento de óleo, graxa, algas, bolor,
eflorescência e materiais soltos. Os
substratos contaminados serão limpos do
seguinte modo:
1.4.1.
A remoção de sujeiras pode ser
efetuada por secagem e lavagem com
água, bem como com a seguinte
solução: 80 g de fosfato trissódico, 30
g de detergente, ¼ galão de hipoclorito
de sódio (conhecido usualmente como
“Cândida” ou “água de lavadeira”) e
água até completar um galão; a seguir,
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
1.4.2.
enxaguar com bastante água. Deve-se
evitar molhar em excesso o substrato.
fortes com transporte de partículas em
suspenso no ar.
A
remoção
de
contaminantes
gordurosos
pode
ser
realizada
aplicando-se, no local, solventes
adequados, por exemplo, à base de
hidrocarbonetos (“Varsol” ou qualquer
outro removedor).
4.3. Pinturas, em ambientes internos, devem
ser realizadas em condições climáticas
que permitam manter abertas as portas e
janelas.
1.4.3.
A remoção de material eflorescente
será efetuada por meio de escovação,
da superfície seca, com escova de
cerdas macias.
1.4.4.
A remoção de algas, fungos e bolor
será efetuada por meio de escovação,
com escova de fios duros, e lavagem
com a solução referida no item 1.4.1.,
retro. A seguir, enxaguar com água
em abundância.
2. SUBSTRATO DE AÇO OU FERRO COMUM
2.1. Os perfis e as chapas empregadas na
confecção
dos
perfilados
serão
submetidos a tratamento preliminar
antioxidante.
2.2. O preparo da superfície será função do
sistema de pintura e obedecerá ao
disposto na Norma Sueca - Swedish
Institution SIS 05590 - 1967.
3. CARACTERÍSTICAS DAS TINTAS
3.1. A tinta aplicada em ambientes externos
ou exposto às intempéries deve possuir
boa resistência à radiação solar incidente.
3.2. A tinta aplicada em ambientes de elevada
umidade não deve permitir ou favorecer a
formação de bolor e algas.
3.3. A tinta aplicada em substrato muito
úmido, sem condições de secagem, deve
formar uma película porosa e resistente à
alcalinidade.
4.4. A tinta aplicada será bem espalhada
sobre a superfície e a espessura da
película, de cada demão, será a mínima
possível, obtendo-se o cobrimento
através de demãos sucessivas.
4.5. A película de cada demão será contínua,
com espessura uniforme e livre de
escorrimentos.
4.6. Cada demão de tinta só poderá ser
aplicada quando a precedente estiver
perfeitamente seca, o que evitará
enrugamentos e deslocamentos.
4.7. Igual cuidado haverá entre demãos de
tinta e de massa.
5. RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES
5.1. Serão adotadas precauções especiais no
sentido de evitar salpicaduras de tinta em
superfícies não destinadas a pinturas
(tijolos aparentes, mármores, vidros,
ferragens de esquadrias etc.), convindo
prevenir a grande dificuldade de ulterior
remoção de tinta adesiva a superfícies
rugosas (vidros em relevo etc.).
5.2. A fim de proteger as superfícies acima
referidas, serão tomadas precauções
especiais, tais sejam:
5.2.1.
Isolamento com tiras de
cartolina, fita crepe, pano etc.
5.2.2.
Separação com tapumes de madeira,
chapas metálicas ou de fibra de
madeira comprimida etc.
5.2.3.
Enceramento provisório para proteção
de
superfícies
destinadas
a
enceramento ulterior e definitivo.
4. SERVIÇOS DE PINTURA
4.1. Os serviços de pintura devem ser
realizados
em
ambientes
com
temperatura variando entre 10ºC e 35º C.
4.2. Em ambientes externos, não aplicar
pintura quando da ocorrência de chuvas,
condensação de vapor de água na
superfície de base e ocorrência de ventos
papel,
5.2.4.
Pintura com preservador plástico que
acarrete a formação de película para
posterior remoção.
5.3. Os salpicos que não puderem ser
evitados serão removidos enquanto a tinta
estiver fresca, empregando-se removedor
adequado sempre que necessário.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
5.4. Antes da execução de qualquer pintura
será submetida à aprovação da
FISCALIZAÇÃO uma amostra, com as
dimensões mínimas de 0,50 x 1,00 m,
sob iluminação semelhante e em
superfície idêntica à do local a que se
destina.
5.5. A indicação exata dos locais a receber os
diversos tipos de pintura e respectivas
cores será, oportunamente, determinada
em desenhos ou definida diretamente
pela FISCALIZAÇÃO.
5.6. Salvo
autorização
expressa
da
FISCALIZAÇÃO, serão empregadas,
exclusivamente, tintas já preparadas em
fábrica, entregues na obra com sua
embalagem original intacta.
5.7. Os tipos de pintura a empregar serão
especificados para caso particular.
6. RENDIMENTO PRÁTICO
6.1. O rendimento prático de uma tinta é
função do rendimento teórico.
6.2. O rendimento teórico, na espessura
recomendada pelo fabricante da tinta, é
obtido através da seguinte fórmula:
T = 3.776 x Sm² / gal
E X 100
Sendo:
T - rendimento teórico
S - porcentagem de sólidos por volume
E - espessura, em mícron
6.4.3.
Camurçada ..... 0,80 ....... 0,85
6.4.4.
Apicoada ......... 0,60 ....... 0,75
6.5. O Fator de Condições de Aplicação
apresenta os seguintes valores:
6.5.1.
Aplicação a rolo, trincha ou pincel..
0,90
6.5.2. Aplicação a pistola:
:1- Interiores (sem circulação de ar): 0,80
:2- Exteriores (com circulação de ar): 0,70
6.6. Caso a porcentagem de sólidos por
volume não seja fornecida pelo fabricante
da tinta, ela poderá ser calculada através
da seguinte fórmula:
S=W x X
V
Sendo:
S - porcentagem de sólidos por volume
W- peso específico da tinta
X - porcentagem de sólidos por peso
V- peso específico dos voláteis
6.7. Os valores aproximados do peso
específico dos voláteis são os seguintes:
6.7.1.
Tintas a óleo, “primers” e esmaltes
sintéticos .................................... 0,78
6.7.2.
Esmaltes rápidos, epóxi, lacas NC e
tintas vinílicas ............................. 0,83
6.7.3.
Borracha
clorada,
silicone
e
poliuretano................................... 0,86
6.7.4.
Tintas
de
emulsão
(base
de
água)........................................... 1,00
6.3. O rendimento prático é decorrência do
rendimento teórico, conforme segue:
P = T X R X Cm²/gal
Sendo:
LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL
Condições e Normas
P - rendimento prático
T - rendimento teórico
R - Fator de Rugosidade da Superfície
C- Fator de Condições da Aplicação
1. LIMPEZA
6.4. O Fator de Rugosidade da Superfície
apresenta os seguintes valores:
Superfícies
Fundo Acabamento
6.4.1. Lisa .................. 0,95 ...... 0,98
6.4.2.
Levemente
camurçada ...... 0,90 ....... 0,95
Os serviços de limpeza geral
satisfazer aos seguintes requisitos:
deverão
1.1. Será removido todo o entulho da
edificação, sendo cuidadosamente limpos
e varridos os acessos.
1.2. O entulho deverá ser removido no horário
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
definido pela fiscalização, observando as
rotinas de utilização dos elevadores e a
ocupação
temporária
dos
locais
destinados ao acúmulo do entulho.
1.3. Todo o entulho deverá ser transportado
pela CONTRATADA, incluindo qualquer
royaltie ou demais despesas acessórias de
transportes.
1.4. Haverá particular cuidado em removerem
quaisquer detritos ou salpicos de
argamassa endurecida nas superfícies das
cantarias, das alvenarias de pedra, dos
azulejos e de outros materiais.
1.5. Todas as manchas e salpicos de tinta
serão cuidadosamente removidos, dandose especial atenção à perfeita execução
dessa limpeza nos vidros e ferragens das
esquadrias.
2. VERIFICAÇÃO FINAL
2.1. Será procedida cuidadosa verificação, por
parte da FISCALIZAÇÃO, das perfeitas
condições de funcionamento e segurança
de todas as instalações elétricas
envolvidas nos serviços executados.
2.2. Na verificação final será obedecida a
seguinte norma:
:1- NBR 5675: Recebimento de Serviços e
Obras de Engenharia e Arquitetura.
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PARTE III
MATERIAIS
a
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
ACETATO DE POLIVINILA (PVA)
de aço são classificados nas categorias CA25, CA-40, CA-50 e CA-60. A categoria CA60 aplica-se somente para fios.
1. EMULSÕES
As emulsões de acetato de polivinila, para efeito
desta Especificação, são dispersões aquosas
estáveis, de polímeros ou copolímeros de
monômero PVA, obtidas por processo de
polimerização em emulsão.
3.2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO
De acordo com o processo de fabricação, as
barras e fios de aço para concreto armado
classificam-se em:
3.2.1.
Barras de aço classe A, obtidas por
laminação à quente sem posterior
deformação a frio;
3.2.2.
Barras de aço classe B, obtidos por
deformação a frio.
2. SOLUÇÕES
As soluções de acetato de polivinila, para efeito
desta Especificação, são soluções orgânicas, de
polímeros ou copolímeros de monômero PVA,
obtidas por polimerização em solução.
4. DESIGNAÇÃO
AÇO
Concreto Armado
1. NORMAS
As barras e fios de aço destinados a armaduras
para concreto armado obedecerão ao disposto
na NBR 7480.
2. TERMINOLOGIA
2.1. BARRAS
Para efeito desta norma, classificam-se
como barras os produtos de bitola 5 ou
superior, obtidos por laminação a quente ou
por esse método associado a encruamento
a frio.
2.2. BITOLA
O número correspondente ao valor
arredondado, em milímetros, do diâmetro da
seção transversal nominal do fio ou da
barra.
2.3. FIO
4.1. A designação da categoria (vide item 3.1.,
retro) será seguida da letra maiúscula
correspondente à classe do aço. Por
exemplo: CA-50-A, CA-40-B.
4.2. A designação da categoria pode, ainda, ser
complementada com a indicação do
coeficiente de conformação superficial,
especialmente quando este for superior ao
valor mínimo exigido para a categoria. Por
exemplo: CA-50-B; Nb = 1,8.
4.3. Não é permitida qualquer designação
comercial contendo caracteres que possam
dar lugar a confusões sobre a categoria e a
classe da barra ou do fio.
5. CARACTERÍSTICAS DE FIOS E BARRAS
Vide Anexo 1
6. PROPRIEDADES MECÂNICAS
As propriedades mecânicas exigíveis de barras e
fios de aço - destinados a armaduras para
concreto armado - encontram-se no Anexo 2.
Para efeito desta norma, classificam-se
como fios os produtos de bitola 12,5 ou
inferior, obtidos por trefilação ou processo
equivalente; por exemplo, estiramento.
3. CLASSIFICAÇÃO
3.1. RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO
De acordo com o valor característico da
resistência ao escoamento, as barras e fios
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
ANEXO 1
Características de fios e barras
Bitola 0
Massa por unidade de comprimento e
Valor nominal para cálculo
sua tolerância (kg/m)
Fios Barras
min.
min.
exata max.
max.
cm²
unidade de
(cm)
Perímetro
(-10%) (-6%)
(+6%) (+10%
comprimen
)
to
3,2
----- 0,0586 0,0624 0,0661
--0,080
0,063
1,00
4
----- 0,0929 0,0988 0,105
--0,125
0,100
1,25
5
5 0,141 0,147 0,157 0,166 0,172
0,200
0,160
1,60
6,3
6,3 0,223 0,233 0,248 0,263 0,273
0,315
0,250
2,00
8
8 0,354 0,370 0,393 0,417 0,433
0,50
0,40
2,5
10
10
--- 0,586 0,624 0,661
--0,80
0,63
3,15
12,5
12,5
--- 0,929 0,988
1,05
--1,25
1,00
4,00
--16
--1,47
1,57
1,66
--2,00
1,60
5,00
--20
--2,33
2,48
2,63
--3,15
2,50
6,30
--25
--2,70
3,93
4,17
--5,00
4,00
8,00
--32
--5,86
6,24
6,61
--8,00
6,3
10,0
--40
--9,29
9,88
10,5
--12,5
10,0
12,5
Nota : A massa exata correspondente ao produto do valor da área exata, definida pela série de Renard, por 7,85
km/dm³
Fonte : NBR-7480
ANEXO 2
Ensaios de tração
(valores mínimos)
Resistênci Limite de
a caract. resistênci
Categoria
de
a
escoament
o
(A)
(B)
fyk
fst
(MPa)
(MPa)
CA-25
CA-40
CA-50
CA-60
250
400
500
600
1,20 fy
1,10 fY
1,10 fy
(E)
1,50 fy
Alongamento
(C)
em 10,0 (%)
Para
Para
aço
aço
classe classe
A
B
18
--10
8
8
6
--5
Ensaios de
dobramento a
180°
Diâmetro de
(D)
pino (m)
0 < 20
0 >=
20
20
30
40
50
40
50
60
0
Aderência
Coeficiente
de
conformação
superficial
min.
para 0 >= 10
nb
1,0
1,2
1,5
1,5
Distintivo da
categoria
Cor
amarela
vermelha
branca
azul
(A) Valor característico do limite superior de escoamento (LE ou Oe da NBR-6152 ou fy da NBR-6118).
(B) O mesmo que resistência convencional à ruptura ou resistência convencional à tração. Conforme NBR-6152,
o símbolo LR ou Or.
(C)O é a bitola, definida no item 2.2.
(D)As barras de bitola 0 >= 32 das categorias CA-40 e CA-50 devem ser dobradas sobre pinos de 8 > 0 (em
mm).
(E) fst mínimo de 660 Mpa.
Nota: Para efeitos práticos de aplicação desta Norma, pode-se admitir 1 Mpa - 0,1 kgf/mm2
Fonte: NBR-7480
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
ACRÍLICO
Vedantes
Com base no produto Chapix SBR (vide item 4.,
a seguir), as aplicações dos ligantes são as
seguintes:
1. DEFINIÇÃO
3.1. CHAPISCO
Para efeito desta Especificação, o vedante
acrílico é o produto destinado a obturar trincas,
fendas
e
rachaduras,
nos
tratamentos
superficiais.
3.1.1.
A argamassa para chapisco será
constituída de uma parte de cimento
Portland comum, três partes de areia
média lavada, relação água/cimento
menor que 0,45, aditivada com “Chapix
SBR” na proporção de uma parte de
“Chapix SBR” para cada parte de água
de amassamento, em volume.
3.1.2.
Consumo estimado: 0,2 kg/m
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. Produto formulado a base de resina acrílica
e agregado, em geral pó de mármore.
2.2. Tempo de cura e de secagem: variável para
cada produto.
2
3.2. PONTE
DE
ADERÊNCIA
ARGAMASSAS DE REPARO
3.2.1.
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
PARA
A ponte de aderência será constituída
por pasta de cimento aditivada com
“Chapix SBR” na seguinte proporção, em
volume: uma parte de “Chapix SBR”,
uma parte de água e três partes de
cimento Portland comum.
2
Consumo: 0,3 kg/m
3.1. Glasurit do Brasil Ltda., sob a marca
“Selatrinca”, ref. 6380, de elasticidade
permanente. Secagem: no mínimo, 24
horas.
3.2.2.
3.2. Telafix Indústria e Comércio Ltda., sob a
marca “Tapatrinca”, com pó de mármore
como agregado. Embalagem: bisnaga de
350 ml.
3.3.1.
A argamassa de regularização para pisos
será constituída por uma parte de
cimento Portland comum, três partes de
areia
média
lavada,
relação
água/cimento menor que 0,48, aditivada
com uma parte de “Chapix XBR”para
cada duas partes de água de
amassamento, em volume.
3.3.2.
Espessura máxima recomendável: 3 cm.
3.3.3.
Consumo estimado: 0,5 kg/m
centímetro de espessura.
3.3. ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO PARA
PISOS
ACRÍLICO
Ligantes-Aditivos
1. DEFINIÇÃO
Para os fins desta Especificação, ligante ou
aditivo acrílico é o produto que, adicionado à
água de amassamento, aumenta a aderência das
argamassas.
por
4. PRODUTOS
Consideram-se análogos os produtos fabricados
por:
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. Produto formulado a base de resina acrílica
e de reticuladores que influenciam a catálise
e a polimerização.
2.2. Resistência de aderência: 35 a 55 kgf/cm
2
4.1. Foseco Industrial e Comercial Ltda. - Divisão
Fosroc, sob a marca “Chapix SBR”
4.2. Sika S.A., sob a marca “Sika-Fix”
2
3. APLICAÇÕES
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
ADESIVOS
3.1.1.
1. NORMAS
3.1.2.
“Brancol A”, da Otto Baumgart Indústria e
Comércio S.A. (azulejos)
“Iberê”, da Romirez & Cia. Ltda.
(mármore)
Dentre as normas da ABNT sobre o assunto,
haverá particular atenção para as seguintes:
3.1.3.
1.1. NBR 8916: Adesivos a Base de Elastômeros
- Determinação da Densidade
3.2. AZULEJO SOBRE AZULEJO
“Rhodopás-508D”, da Rhodia S.A.
1.2. NBR 8877: Adesivos a Base de Elastômeros
- Determinação do Teor de Sólidos
3.2.1.
“Over Coll”, da Usina Fortaleza Indústria
e Comércio de Massa Fina Ltda.
1.3. NBR 9223: Adesivos a Base de Elastômeros
- Determinação do Tempo de Escoamento
Através do Copo DIN.
3.3. CARPETES
3.3.1.
“Artekarpet 301” (secagem rápida),
Artekarpet 301-M” (secagem média) e
“Artekarpet 307”, da Artecola Indústrias
Químicas Ltda.
1.5. NBR 9277: Adesivos a Base de Elastômeros
- Determinação da Viscosidade Brookfield.
3.3.2.
“Ligaforte” e
Rhodia S.A.
1.6. NBR 9278: Adesivos a Base de Elastômeros
- Determinação do Tempo de Escoamento
Através do Fluxômetro de Pressão.)
3.3.3.
“Cola TF C”, da Tecno Fogo, aplicada
por
Amenco-Andréa
Mondolfo
Engenharia Construções Ltda.
1.4. NBR 9224: Adesivos a Base de Elastômeros
- Determinação do Teor de Cinzas
1.7. NBR 9424: Adesivos de Fusão Determinação do Ponto de Amolecimento Anel e Bola.
1.8. NBR 9393: Adesivos de
Determinação da Viscosidade.
Fusão
3.4.1.
2.1. A seleção dos adesivos será procedida
considerando-se a finalidade de sua
aplicação.
2.2. O emprego dos adesivos obedecerá,
rigorosamente, às recomendações do
respectivo fabricante.
3.5.1.
3.1. AZULEJOS, CERÂMICAS E MÁRMORE
“PVArte 103”, da Artecola Indústrias
Químicas Ltda.
3.6. LAMINADOS PLÁSTICOS E CHAPAS DE
FIBRA DE MADEIRA
3.6.1.
“PVArte 103” e “PVArte 112,”,
Artecola Indústrias Químicas Ltda
3.6.2.
“Pattex Extra”, da Henkel S.A. Indústrias
Químicas
3.6.3.
“Cola de Contato da Cola Line”, da
Formiline S.A.
3.6.4.
“Cola de Contato Marca Fórmica”, da
Formilam Indústria e Comércio Ltda.
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego dos produtos a seguir
relacionados para a colagem de:
“Brascoplast BX.99”, cola de contato, da
Brascola Ltda.
3.5. FIBROCIMENTO X MADEIRA
1.10.NBR 9684: Adesivos a Base de Elastômeros
- Determinação do Tempo em Aberto.
2. SELEÇÃO E EMPREGO
da
3.4. ESPELHOS
-
1.9. NBR 9683: Adesivos de Fusão e Selantes Determinação da Densidade Relativa.
“Rhodopás-501-D”,
da
3.7. MADEIRA X MADEIRA
3.7.1.
“PVArte 103” e “PVArte 112,”,
Artecola Indústrias Químicas Ltda
3.8. PLACAS DE BORRACHA SINTÉTICA
REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO
da
Pág.: 38
a
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
3.8.1.
“Brascoplast KE.173”, “Solvente 3.21”
(limpeza) e “Co-Solvente B.21” (diluição),
da Brascola Ltda.
ADITIVOS
Para concreto
Classificação
3.8.2.
“Cascola”, da Alba Química Indústria e
Comércio Ltda.
1. DEFINIÇÃO
3.8.3.
“Cascopox”, idem, idem, para locais
sujeitos a molhaduras freqüentes
3.8.4.
”Plurigoma”, da Plurigoma - Pisos de
Borracha e Plásticos Ltda.
3.9. PLACAS DE VINIL E DE VINIL-AMIANTO
-
Definição,
Normas
e
Aditivos para concreto são substâncias de ação
química,
física
ou
fisíco-química
que,
adicionadas ao concreto, modificam certas
características do produto, tais como a
trabalhabilidade, o endurecimento ou a pega
(DIN 1045)
2. NORMAS
3.9.1.
“Cascola”, da Alba Química Indústria e
Comércio Ltda., para locais sujeitos a
molhaduras freqüentes
3.9.2.
“Flexofix PF”, da Fademac S.A., para
locais não sujeitos a molhaduras
freqüentes
3.10.PLACAS DE ESPUMA DE POLIURETANO
E DE POLIESTIRENO (EXPANDIDO E
EXTRUDADO)
3.10.1. “PVArte 431”, da Artecola Indústrias
Químicas Ltda.
3.10.2. “Brascoplast CE 5575N”, da Brascola
Ltda.
Dentre as normas da ABNT atinentes ao
assunto, haverá particular atenção para as
seguintes:
2.1. EB-1763/87:
Aditivos
Plastificantes
(redutores de água) e Modificadores de
Pega para Concretos de Cimento Portland.
2.2. EB-1842/87: Aditivos Superplastificantes
para Concreto de Cimento Portland.
3. CLASSIFICACÃO
3.1. ABNT
3.1.1.
A ABNT adota a seguinte classificação:
3.10.3. “Fixopor”, de base de resinas sintéticas,
da Otto Baumgart Indústria e Comércio
S.A.
:1 - Tipo A: Aditivos
(redutores de água)
3.10.4. “Igol 2”, emulsão de asfalto, da Sika S.A.
:2 - Tipo B: Aditivos Retardadores
Plastificantes
:3 - Tipo C: Aditivos Aceleradores
3.11.PLACAS DE CORTIÇA E FILME VINÍLICO
:4 - Tipo D: Aditivos Plastificantes
(redutores de água) - Retardadores
3.11.1. “Brascoplast BX.99”, cola de contato, da
Brascola Ltda.
3.11.2. “Metylan Vinílico”,
Indústrias Químicas
da
Henkel
:5 - Tipo E: Aditivos Plastificantes
(redutores de água) - Aceleradores
S.A.
3.1.2.
3.12.TACOS E PARQUÊS
3.12.1. “PVArte 103” e “PVArte 111”,
Artecola Indústrias Químicas Ltda.
da
3.12.2. “Fixotac”e “Fixotac Branco”, da Otto
Baumgart Indústria e Comércio S.A.
3.12.3. “Rhodopás - 501D” e “Colataco”, da
Rhodia S.A.
A EB-1763/87 acompanha a Norma
C494 da ASTM, com exceção dos
aditivos superplastificantes - Tipo F - e
Superplastificantes retardadores - Tipo G
- (eng. Salvador E. Giammusso, “ÄCSP”,
o
n 1976, 23-12-85)
3.2. DIN
A Norma DIN adota a seguinte classificação:
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Pág.: 39
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
3.2.1.
BV-DIN: Aditivos Plastificantes (redutores
de água), equivalente ao Tipo A
3.2.2.
BE-DIN:
aditivos
equivalente ao Tipo C
3.2.3.
VZ-DIN: aditivos Plastificantes (redutores
de água) - Retardadores, equivalente ao
Tipo D
3.2.4.
LP-DIN: Aditivos Incorporadores de Ar,
sem equivalência
Aceleradores,
ADITIVOS
Aceleradores (Tipo C e BE - DIN)
1. DEFINIÇÃO
Aditivos que provocam a aceleração do
enrijecimento e das resistências iniciais do
concreto. Recomendados para concretos com
teor de cimento superior a 300 kg/m3.
0,015% x 0,05 = 0,00075 = 0,075%
2.4. O teor de íon cloreto é apenas 0,64 do teor
de cloreto de cálcio, o que, no caso do
exemplo, significa 0,048% DE CI-.
3. EMPREGO DOS ACELERADORES
Segundo o eng. Salvador E. Giammusso, o
emprego dos aceleradores é recomendado:
3.1. Quando se necessita de tempo menor de
pega e, sobretudo, resistência maior às
primeiras idades
3.2. Na indústria de pré-moldados, onde é
importante a abreviação do tempo de uso
das fôrmas
3.3. Para dispensar a aceleração de cura por um
processo térmico, como a cura a vapor, com
sensíveis vantagens econômicas
4. PRODUTOS
2. CARACTERÍSTICAS
Segundo o eng. Salvador E. Giammusso
o
2054,
de
22-06-87),
as
(“ACSP”,
n
características dos aditivos aceleradores são as
seguintes:
Consideram-se análogos os produtos fabricados
por:
4.1. Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a
marca “Monta 3” (base cloreto)
2.1. Os aditivos aceleradores são, basicamente,
constituídos por cloretos, especialmente o
de cálcio, ou por formatos, nitratos e
compostos alcalinos.
4.2. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob
as
marcas
“Cemix
Rápido
Especial”(isento de cloretos) e “Vedacit
Rápido CL” (base cloreto)
2.2. De acordo com o ACI, os teores-limites de
cloreto em relação à massa de cimento no
concreto são os seguintes:
4.3. Sika S.A., sob as marcas “Sika-Set-N” (uso
não extensivo ao concreto protendido) e
“Sika-Rapid”, acelerador isento de cloreto de
cálcio
2.2.1.
Concreto protendido: 0,06%
2.2.2.
Concreto armado (exposição à umidade
e cloretos): 0,10%
2.2.3.
Idem, idem (sem cloretos): 0,015%
2.2.4.
Outros casos (exclusive os casos de
locais expostos à umidade, como
cozinhas, sanitários, garagens etc):
s/limite
2.3. Exemplo: um aditivo com 5% de cloreto de
cálcio, do qual se usa 1,5% em relação à
massa de cimento, o teor de cloreto em
relação ao cimento:
ADITIVOS
Incorporadores de Ar (LP - DIN)
1. DEFINIÇÃO
Aditivos com moléculas polares, semelhantes
aos plastificantes, que as localizam na superfície
ar-água, formando pequenas bolhas de ar que se
repetem e, portanto, se mantém no meio do
o
líquido (eng. Salvador E. Giammusso, “ACSP”, n
1.976, 23-12-85)
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. As bolhas de ar têm tamanho entre 0,05
mm e 1,0 mm e o espaçamento ideal entre
0,20 mm e 0,25 mm.
2.2. No concreto fresco, o ar incorporado
desempenha função semelhante ao de
agregado em partículas esféricas, muito
pequenas, que melhoram a fluidez e a
coesão da argamassa.
2.3. O ar incorporado reduz a exsudação e,
conseqüentemente, a retração plástica.
Esse efeito é mais sensível nos concretos
com pequenos teores de material fino, como
os concretos pobres (com baixo teor de
cimento)
2.4. No concreto endurecido, as bolhas de ar
incorporado fazem parte de um mecanismo
de proteção contra os efeitos do
congelamento e degelo.
2.5. A adição de ar incorporado provoca uma
queda
de
resistência
do
concreto
endurecido, mas possibilita uma redução de
quantidade de água de amassamento,
resultando um aumento de resistência às
vezes maior do que a perda devida aos
vazios.
2.6. Segundo o Federal Bureau of Reclamation,
a incorporação de 1% reduz a resistência
em 5,5% e permite uma redução de 3% de
água de amassamento.
3. EMPREGO DOS ACELERADORES
Segundo o eng. Salvador E. Giammusso, o
emprego
de
incorporadores
de
ar
é
recomendado:
3.1. No
caso
do
concreto exposto a
o
temperaturas abaixo de 0 C durante longo
período de tempo, como, por exemplo,
pavimentos de concreto em regiões frias e
pisos, também de concreto, de câmaras
frigoríficas. O teor que se recomenda,
nesses casos, é de 9% em relação ao
volume da argamassa, ou seja, de 4,5% a
5,5% em relação ao volume de concreto.
3.2. Nos casos em que é necessário melhorar a
trabalhabilidade e a coesão de concreto
fresco sem o aumento de material ultrafino
(cimento e fração de agregado passante na
peneira 0,30 mm). Solucionam-se, assim, os
problemas com concretos pobres ou nos
casos de teores médios de cimento
3
(aproximadamente 280 kg/m ) associados
com areia dispondo de pouco material fino.
4. PRODUTOS
Consideram-se análogos os produtos fabricados
por:
4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob a marca “Cemix Air”
4.2. Sika S.A., sob a marca “Sika-Aer”
4.3. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca
“Duroplast Inc-De Ar”
ADITIVOS
Plastificantes (Tipo A e BV - DIN)
1. DEFINIÇÃO
Aditivos constituídos por moléculas polares que
são absorvidas na superfície das partículas de
cimento, ficando expostas as extremidades com
cargas elétricas iguais, o que provoca a repulsão
dessas partículas (eng. Salvador E. Giammusso,
o
“ACSP”, n 1976, 23-12-85).
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. Os plastificantes são usados em proporções
de 0,2% e 0,5% da massa de cimento.
2.2. A redução mínima da água estabelecida
pela norma C 494 (ASTM), que vem sendo
adotada pela Comissão de Estudo da
Norma Brasileira, é de 5%, mas é normal
encontrarem-se valores de até 10%.
3. EMPREGO DOS PLASTIFICANTES
Segundo o eng. Salvador E. Giammusso,
o
“ACSP”, n 2054, de 22-06-87, os aditivos
plastificantes podem ser empregados com três
finalidades:
3.1. Reduzindo a água de amassamento e
mantendo o teor de cimento, o uso de
plastificantes possibilita a obtenção de maior
resistência do concreto, pois a relação
água/cimento é diminuída.
3.2. Mantendo-se constantes os teores de água
e de cimento, o uso de plastificantes permite
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
maior trabalhabilidade do concreto, pois o
efeito que eles acarretam é o mesmo que se
obteria com um aumento do teor de água.
3.3. Reduzindo-se os teores de água e de
cimento, mas conservando constante a
relação
água/cimento,
o
uso
de
plastificantes permite a obtenção de
concreto com resistência idêntica ao
original, porém de menor custo, pois o teor
de cimento é diminuído.
4. PRODUTOS
água;.assim, evita-se que o retardador reaja,
com o aluminato tricálcico.
2.5. O tempo decorrido entre o momento em que
o cimento entra em contato com a água
(colocação da água na betoneira) e o
momento da adição do retardador será, pelo
menos, de dois a três minutos.
3. EMPREGO DOS PLASTIFICANTES
Segundo o eng. Salvador E. Giammusso, o
emprego dos retardadores é recomendado:
Consideram-se análogos os produtos fabricados
por:
3.1. Quando o concreto tem de ser transportado
em distâncias longas ou através de locais
com trânsito lento
4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob a marca “Cemix “
3.2. Nos casos de temperatura ambiente elevada
4.2. Sika S.A., sob as marcas “Plastiment BV-40”
e “Sikament 120”
4.3. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob as marcas
“Duroplast Líquido” e “Duroplast 400”
ADITIVOS
Retardadores (Tipo B)
1. DEFINIÇÃO
Aditivos que atuam, quimicamente, retardando a
dissolução da cal e, conseqüentemente, as
reações de hidratação do cimento (eng. Salvador
o
E. Giammusso, “ACSP”, n 1976, 23-12-85).
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. Os retardadores são usados em proporções
de 0,2% a 0,5% da massa de cimento.
2.2. Em geral, os produtos básicos para a
formação dos retardadores não provocam
nenhum efeito secundário no concreto, mas
dosagens excessivas podem provocar
retardamento exagerado ou, até mesmo,
inibição das reações de hidratação. Uma
dosagem de 0,6% provoca essa inibição.
2.3. É imprescindível uma dosagem cuidadosa
e, particularmente, uma mistura bem feita,
para evitar falta em alguns pontos e excesso
em outros.
2.4. Recomenda-se que a adição do retardador
seja feita algum tempo depois que o cimento
tenha entrado em contato com a
3.3. Para evitar juntas de concretagem, hipótese
em que o retardamento deve ser tal que, ao
chegar o concreto para a nova etapa, o
concreto da etapa anterior ainda não tenha
tido início de pega
4. PRODUTOS
Consideram-se análogos os produtos fabricados
por:
4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob as marcas “Retard“ e “Retard RD”
4.2. Sika S.A., sob a marca “Plastiment RD”
4.3. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca
“Durocret Retardador”
ADITIVOS
Plastificantes
(redutores
de
Retardadores (Tipo D e VZ - DIN)
água)
e
1. DEFINIÇÃO
Aditivos a base de composto carboxilídrico que
atuam como tensoativo, como dispersor, como
controlador na formação do “gel” e como
retardador de pega.
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. Como tensoativo, a dissolução do aditivo em
água resulta em uma solução de menor
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
tensão capilar, o que implica, em termos
práticos, maior “poder de molhagem”.
2.2. Como dispersor, o aditivo impede a
formação de “grumos”, o que possibilita uma
hidratação regular.
2.3. Como controlador do “gel”, o aditivo reduz a
espessura da película, o que possibilita
acesso direto da água de amassamento ao
núcleo do grão de cimento, garantindo
hidratação integral.
2.4. Nas dosagens normais do aditivo, o
retardamento do início de pega é da ordem
de 50%. Desejando-se retardamento maior,
serão empregadas dosagens maiores,
previamente determinadas em razão das
condições
locais,
tipo
de
cimento,
temperatura ambiente etc.
3.7. Para evitar juntas de concretagem, hipótese
em que o retardamento deve ser tal que, ao
chegar o concreto para a nova etapa, o
concreto da etapa anterior ainda não tenha
tido início de pega.
4. PRODUTOS
Consideram-se análogos os produtos fabricados
por:
4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob as marcas “Retard VZ“ e “Retard RD”
4.2. Sika S.A., sob as marcas “Plastiment VZ” e
“Plastiment RD”.
AFASTADORES
Armadura
3. EMPREGO DOS PLASTIFICANTES
Os aditivos plastificantes-retardadores
empregados com as seguintes finalidades:
são
3.1. Reduzindo a água de amassamento e
mantendo o teor de cimento, o uso de
plastificantes-retardadores
possibilita
a
obtenção de maior resistência do concreto,
pois a relação água/cimento é diminuída.
3.2. Mantendo-se constantes os teores de água
e de cimento, o uso de plastificantesretardadores permite maior trabalhabilidade
do concreto, pois o efeito que eles
acarretam é o mesmo que se obteria com
um aumento do teor de água.
3.3. Reduzindo os teores de água e de cimento,
mas conservando constante a relação
água/cimento o uso dos plastificantesretardadores permite a obtenção de
concreto com resistência idêntica ao
original, porém de menor custo, pois o teor
de cimento é diminuído.
3.4. Reduzindo a segregação, melhorando a
trabalhabilidade, a aderência e a densidade,
o uso dos plastificantes- retardadores ajuda
na obtenção de uma estrutura mais
compacta e, conseqüentemente, estanque.
3.5. Para permitir o transporte do concreto por
distâncias longas ou através de locais com
trânsito lento.
3.6. Para preparo do concreto em temperaturas
elevadas.
1. CARACTERÍSTICA
1.1. Os afastadores ou distanciadores, para
posicionamento
dos
vergalhões
das
armaduras de concreto armado, serão do
tipo “clips” plásticos.
1.2. Os “clips” plásticos deverão garantir um
recobrimento mínimo de 25 mm.
2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de distanciadores da
Homerplast Indústria e Comércio de Plásticos
Ltda., fabricados nos seguintes tipos:
2.1. Características “A” e “F”: modelos circulares,
com
entradas
radial
e
lateral,
respectivamente.
2.2. Característica “B”: indicado para uso em
lajes com a armadura de bitola reduzida.
2.3. Característica “B/P” e “B/PE”: “torres
plásticas” para emprego em lajes projetadas
com armaduras pesadas.
2.4. Características C: dispositivo vedante
empregado em conjunto com conduto
plástico, constituindo espaçador para fôrmas
de pilares, vigas, placas e paredes de
concreto armado.
2.5. Característica “D”: distanciador apropriado
para malha soldada reforçada.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.6. Característica “E” e “G”: recomendados para
uso em concreto pré-moldado.
último caso a superfície venha a receber
pintura ou revestimento.
4.3. Sika S.A., sob a marca “Antisol”.
AGENTE
Cura
1. CARACTERÍSTICA
Líquido branco, leitoso, peso específico entre
3
e satisfazendo as
1,00 e 1,01 g/cm
especificações da ASTM no que se refere à
eficiência e finalidade dos compostos de cura
(curing compound).
4.4. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca
“Protesol”.
AGENTE
Protetor de Formas
1. CARACTERÍSTICA
Composição oleosa, fina, para ser emulsionada
em água no momento de seu emprego.
2. PROPRIEDADES
2.1. Formação de filme impermeável sobre o
concreto fresco, protegendo-o contra os
efeitos da desidratação.
2. PROPRIEDADES
O agente protetor de fôrmas apresentará as
seguintes propriedades:
2.2. Proporciona um processo de cura sem
interrupção, evitando a formação de fissuras
e favorecendo o desenvolvimento das
resistências mecânicas.
2.1. Evitar a aderência entre a fôrma e o
concreto.
2.3. Proteção pelo período de 20 a 30 dias, o
que deverá ocorrer mesmo com o
desaparecimento da pigmentação.
2.3. Propiciar a obtenção de
aparentes de bom aspecto.
3. APLICAÇÃO
3.1. Será efetuada com o uso de pulverizador de
baixa
pressão,
sendo
indispensável
homogeneizá-lo cuidadosamente antes de
vertê-lo no aparelho.
3.2. O início da aplicação ocorrerá logo após a
segregação da água (bleeding) na superfície
da pavimentação, e o consumo do produto é
2
de 100 g/m - este último em condições
particularmente severas.
3.3. Para obtenção de uma película contínua,
desloca-se rapidamente o pulverizador em
direções cruzadas, superpondo as camadas.
4. PRODUTOS
2.2. Facilitar a desmoldagem.
superfícies
2.4. Não manchar o concreto.
2.5. Ser aplicável em fôrma de madeira,
aparelhada ou não, ou metálica.
3. APLICAÇÃO
3.1. Diluir uma parte do produto em 10, 15 ou 20
partes de água, conforme recomendação do
fabricante.
3.2. Agitar bem até obter um líquido de cor
homogênea.
3.3. Aplicar a emulsão sobre a fôrma antes da
colocação das armaduras e, no mínimo,
quatro horas antes da concretagem.
3.4. Após a aplicação, conservar as fôrmas
abrigadas da chuva.
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
4.1. Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a
marca “Hidrosol”.
4.2. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob as marcas “Curing” e “Tri-Curing”, esse
4. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
4.1. Foseco Industrial e Comercial Ltda., sob a
marca “Reebol WB”.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
4.2. Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a
marca “Desmoldante Montana”.
4.3. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob as marcas “Desmol” (base mineral) e
“Desmol CD”, (base vegetal).
4.4. Quartzolit Argamassas e Rebocos Ltda., sob
a marca “Desform”.
4.5. Sika S.A., sob a marca “Separol”.
AGLOMERANTES
Definição e Tipos
Material calcinado, do qual o constituínte
principal é o óxido de cálcio ou o óxido de
cálcio em associação natural com o óxido
de magnésio, capaz de extinção com água.
1.2. CARACTERÍSTICA
A cal virgem - cal aérea não hidratada apresentará as seguintes características:
1.2.1.
Perda ao fogo, % máxima: 12
1.2.2.
Ca O + MgO, % em relação aos
compostos não voláteis: 88
1.2.3.
Resíduo de extinção, % máxima:15
1. DEFINIÇÃO
Para os fins desta Especificação, entende-se por
aglomerantes os elementos ativos na confecção
de mesclas, pastas, argamassas e concretos.
1.3. NORMAS
1.3.1.
Os métodos de ensaio, para verificação
das características referidas no item 1.2.,
retro, são os estabelecidos na E-57
(Especificação de Cal Virgem para
Construção) do IPT e nas normas da
ABNT referentes à matéria.
1.3.2.
Normas da ABNT atinentes ao assunto:
:1 - NBR 6472: Cal - Determinação do
Resíduo de Extinção
2. TIPOS
2.1. CAL
2.1.1. Virgem
2.1.2. Hidratada
2.2. CIMENTO
2.2.1.
:1 :2 :3 :4 :5 :6 -
Branco
Comum
De Alta Resistência Inicial
Alto-Forro
Pozolânico
Moderada Resistência a Sulfatos e
Moderado Calor de Hidratação
:7 - Alta Resistência a Sulfatos
2.3. GESSO
2.3.1.
2.3.2.
2.3.3.
:2 - NBR 6473: Cal Virgem
e Cal
Hidratada - Análise Química
Portland
Calcinado
Para Estuque
Para Revestimento
AGLOMERANTES
Cal
1. VIRGEM
1.1. DEFINIÇÃO
:3 - NBR
10791:
Determinação
Extinção
Cal
Virgem
do
Tempo
de
1.4. PRODUTOS
Admite-se
produtos:
o
emprego
dos
seguintes
1.4.1.
Campical Indústria e Comércio de Cal
Ltda. (Campinas - SP)
1.4.2.
Cobrascal Indústria da Cal Ltda. (São
Paulo - SP)
1.4.3.
Ical-Indústria de Calcinação S.A. (Belo
Horizonte - MG)
2. HIDRATADA (EXTINTA)
2.1. DEFINIÇÃO
REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO
Pág.: 45
a
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.1.1.
Pó seco obtido pelo tratamento da cal
virgem com água em quantidade
suficiente para satisfazer a afinidade
química, consideradas as condições em
que se processa a hidratação.
2.1.2.
Constituída,
essencialmente,
hidróxido de cálcio e hidróxido
magnésio ou, ainda, de uma mistura
hidróxido de cálcio, hidróxido
magnésio e óxido de magnésio.
2.1.3.
O hidróxido de cálcio ou a mistura de
hidróxido de cálcio e hidróxido de
magnésio são os principais constituintes
da cal hidratada para argamassa “Tipo E”
(especial).
2.1.4.
de
de
de
de
AGLOMERANTES
Cimento Portland
1. CONDICÃO PRELIMINAR
Será de fabricação recente, só podendo ser
aceito na obra com a embalagem e a rotulagem
de fábrica intactas.
2. TIPOS DE NORMALIZAÇÃO
2.1. Os principais tipos de cimento são os
seguintes:
2.1.1.
A mistura de hidróxido de cálcio,
hidróxido de magnésio e óxido de
magnésio é a principal constituinte da cal
hidratada para argamassa “Tipo C”
(comum).
:2 - O cimento Portland de alta
resistência inicial.
:3 - O cimento Portland de moderada
resistência a sulfatos.
:1 - NBR 7175: Cal Hidratada para
Argamassa.
:2 - NBR 6471: Cal Virgem e Cal
Hidratada - Retirada e Preparação
de Amostra.
:4 - O cimento Portland
resistência a sulfatos.
2.1.2.
:4 - NBR 9205: Cal Hidratada para
Argamassas - Determinação da
Estabilidade.
:5 - NBR 9206: Cal Hidratada para
Argamassas - Determinação da
Plasticidade.
:6 - NBR 9207: Cal Hidratada para
Argamassas - Determinação da
Capacidade de Incorporação de
Areia no Plastômero de Voss.
:7 - NBR 9289: Cal Hidratada para
Argamassas - Determinação da
Finura.
:8 - NBR 9290: Cal Hidratada para
Argamassas - Determinação de
Retenção da Água.
2.3. PRODUTOS
Idem, idem item 1.4., retro.
do
:1 - O cimento Portland comum, nas
modalidades CP-25, CP-32 e CP40.
2.2. NORMAS
:3 - NBR 6473: Cal Virgem e Cal
Hidratada - Análise Química.
Os constituídos, principalmente,
clínquer tipo Portland, tais como:
de
alta
Os constituídos, principalmente, do
clínquer tipo Portland e adições ativas,
tais como:
:1 - O cimento pozolânico
:2 - O cimento de alto-forno
2.1.3.
O cimento Portland branco, cujo clínquer
praticamente não contém óxido de ferro.
2.1.4.
O cimento aluminoso, produzido a partir
da fusão de uma mistura de calcário e
bauxita.
2.2. Normas da ABNT referentes ao assunto:
2.2.1.
NBR 57328: Cimento Portland Comum ()
2.2.2.
NBR 5733: Cimento Portland de Alta
Resistência Inicial.
2.2.3.
NBR 5735: Cimento Portland de AltoForno.
2.2.4.
NBR 5736: Cimento Portland Pozolânico.
2.2.5.
NBR 5737: Cimento Portland de
Moderada Resistência a Sulfatos (MRS)
REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO
Pág.: 46
a
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
e Cimento Portand de Alta Resistência a
Sulfatos (ARS) 2.2.6.
NBR 7215: Ensaio de Cimento Portland.
2.2.7.
NBR 5740: Análise Química de Cimento
Portland - Disposições Gerais.
2.2.8.
NBR7224: Cimento Portland e Outros
Materiais em Pó - Determinação da Área
Específica.
2.2.9.
NBR 5741: Cimento Portland - Extração
e Preparação de Amostras.
2.2.10. NBR 5742: Análise Química de Cimento
Portland - Processos de Arbitragem para
Determinação de Dióxido de Silício,
Óxido Férrico, Óxido de Alumínio, Óxido
de Cálcio e Óxido de Magnésio.
2.2.22. NBR 9202: Cimento Portland e Outros
Materiais em Pó - Determinação da
Finura por Meio da Peneira 0,044 mm
(número 325).
2.2.23. NBR 7226: Cimento.
3. CONSTITUINTES DOS CIMENTOS
3.1. Os cimentos do tipo Portland são
constituídos de clínquer Portland, obtido
o
o
pela calcinação, a 1.300 C - 1.500 C, de
uma mistura de calcário e argilas e de uma
certa quantidade de gipsita (comumente
chamada de gesso) para controlar o tempo
de pega.
3.2. Conforme a ABNT, os cimentos Portland
comuns (CP-25 e CP-32) podem conter até
10% de escória.
2.2.11. NBR
5743:
Cimento
Portland
Determinação de Perda ao Fogo.
-
2.2.12. NBR
5744:
Cimento
Portland
Determinação de Resíduo Insolúvel
-
3.3. Os principais compostos do cimento
(compostos
potenciais
de
Bogue),
calculados a partir dos constituíntes maiores
da análise química, são os seguintes:
2.2.13. NBR
5745:
Cimento
Portland
Determinação de Anidrido Sulfúrico.
-
3.3.1.
Gipsita.
3.3.2.
Ferro Aluminato Tetracálcico.
3.3.3.
Aluminato Tricálcico.
3.3.4.
Silicato Tricálcico.
3.3.5.
Silicato Dicálcico.
2.2.14. NBR
5746:
Cimento
Portland
Determinação de Enxofre na Forma de
Sulfeto.
2.2.15. NBR
5747:
Cimento
Portland
Determinação de Óxido de Potássio por
Fotometria de Chama.
2.2.16. NBR
5748:
Cimento
Portland
Determinação de Óxido de Cálcio Livre
3.4. As fórmulas desses compostos, inclusive
fórmulas condensadas, são as seguintes:
2.2.17. NBR 5762: Pozolanas - Determinação do
Índice de Atividades Pozolânica com
Cimento Portland - Pozolânico
:-
CaSo4 . 2H2O CSH2
:-
4CaO . AI2O3 . Fe2O3 C4AF
2.2.18. NBR 5753: Cimentos - Método de
Determinação de Atividades Pozolânica
com Cimento Portland - Pozolânico
:-
3CaO . AI2O3
:-
3CaO . SiO2
C3S
2.2.19. NBR
7227:
Cimento
Portland
Determinação de Óxido de Cálcio Livre
pelo Etileno Glicol
:-
2CaO . SiO2
C2S
2.2.20. NBR 8347: Cimento Portland Pozolânico
- Análise Química
2.2.21. NBR
8809:
Cimento
Portland
Determinação do Calor de Hidratação a
Partir do Calor de Dissolução
C3A
3.5. Além desses principais compostos, estão
presentes no cimento os constituintes
menores, tais como os álcalis (Na2O, K2O),
que se encontram na forma de sulfatos, o
óxido de magnésio (MgO), a cal livre (CaO)
e outros.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
:1.6- PARÁ (PA)
: - Cimentos do Brasil S.A. - Cibrasa
4. CIMENTO PORTLAND
4.1. COMUNS
4.1.1.
Definição
Aglomerante hidráulico obtido pela
moagem do clínquer Portland, cuja
composição, dita potencial, calculada a
partir do teor de óxidos do cimento, pela
fórmula de Bogue, é a seguinte, de
acordo com o IPT:
::-
CSH2 de 3,66 a 4,08%
C4 AF de 8,51 a 11,2%
:-
C3 A
de 10,0 a 12,9%
:-
C3 S
de 11,8 a 45,9%
:1.8- PARANÁ (PR)
: - Cia. de Cimento Portland
Branco
: - Cia. de Cimento Itambé
: - Cimento Itaú do Paraná S.A.
: - C2S
de 26,6 a 46,2%
4.1.2. Resistência à Compressão
As resistências à compressão, das três
modalidades
de cimento Portland
comum, são as seguintes:
CP-25 CP-32 CP-40
4.1.3.
:-
a 3 dias (Mpa): = 8 = 10 = 14
:-
a 7 dias (Mpa):= 15 = 20 = 24
:-
a 28 dias (Mpa):= 25 = 32 = 40
Rio
:1.9- RIO DE JANEIRO (RJ)
: - S.A. Indústrias Votorantim
: - Cimento Irajá S.A.
: - Cimento Mauá S.A. (Cantagalo,
Matozinhos, Arcos e São Gonçalo)
: - Soeicom
S.A.
Soc.
de
Empreendimentos
Industriais,
Comerciais e Mineração
: - Cimento Tupi S.A.
:1.10-RIO GRANDE DO SUL (RS)
: - Cia. Cimento Portland Gaúcho
:1.11-SERGIPE (SE)
: - Cia. Cimento Portland de Sergipe
S.A.
: - Cimento Sergipe S.A.
Produtos
:1 - CP-32
Consideram-se
análogos
produtos fabricados por:
:1.7- PERNAMBUCO (PE)
: - Cia. de Cimento Portland Poty
: - Itapessoca Agro-Industrial S.A.
: - Itapetinga Agro-Industrial S.A.
: - Ibacip-Indústria Barbalhense de
Cimento Portland S.A.
: - Itapicuru Agro-Industrial S.A.
: - Cia. de Cimento Atol
: - Cia. Paraíba de Cimento PortlandCimepar
: - Cia. de Cimento São FranciscoCisafra
os
:1.1- BAHIA (BA)
: - Cia. de Cimento Salvador
: - Cimento Aratu S.A.
:1.2- CEARÁ (CE)
: - Cia. Cearense de Cimento Portland
:1.3- DISTRITO FEDERAL (DF)
: - Cimento Tocantins S.A.
: - Ciplan - Cimento Planalto S.A.
:1.4- GOIÁS (GO)
: - Cimento Pirineus S.A.
:1.5- MINAS GERAIS (MG)
: - Cimento Cauê S.A.
: - Cia. Materiais Sulfurosos-Matsulfur
:1.12-SÃO PAULO (SP)
: - S.A. Indústrias Votorantim
: - Cia. Cimento Portland Itaú
: - Cimento Itaú de Corumbá S.A.
: - Cia. de Cimento Portland Maringá
: - Cia. de Cimento Portland Ponte Alta
: - Itabira Agro-Industrial S.A.
: - Cia. de Cimento Portland Paraíso
(Paraíso, Barroso, Alvorada e
Goiás)
: - Ciminas-Cimento Nacional de Minas
S.A.
: - Serrana S.A. de Mineração
: - Camargo Corrêa Industrial S.A.
: - Cia. Nacional de Cimento Portland
Perus
: - Cimento Santa Rita S.A.
:2 - CP-40
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
O
PROPRIETÁRIO
considera
análogos os produtos fabricados
por:
::-
Ciminas-Cimento Nacional de Minas
S.A. (SP)
Cia. de Cimento Portland ParaísoAlvorada (SP)
4.4. DE ALTA RESISTÊNCIA A SULFATOS
(ARS)
4.4.1.
Definição
Aglomerante hidráulico semelhante ao
cimento Portland comum, porém com a
composição potencial, segundo o IPT, de
acordo com o seguinte quadro:
4.2. DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL (ARI)
:-
CSH2
5,98%
4.2.1.
Definição
:-
C4 AF
16,50%
Aglomerante hidráulico semelhante ao
cimento Portland comum, porém com a
composição potencial, segundo o IPT, de
acordo com o seguinte quadro:
:-
C3 A
0,90%
:-
C3 S
46,80%
:-
C2S
26,10%
4.2.2.
:-
CSH2
7,68%
:-
C4 AF
7,05%
:-
C3 A
11,50%
:-
C3 S
64,50%
:-
C2S
3,78%
:-
a 7 dias (MPa) > = 10
:-
a 28 dias (MPa) > = 20
5. CIMENTO PORTLAND COM ADIÇÕES ATIVAS
5.1. CIMENTO POZOLÂNICO (POZ)
:-
a 24 h
5.1.1.
:-
a 3 dias (MPa) > = 22
:-
a 7 dias (MPa) > = 31
(MPa) > = 11
RESISTÊNCIA
A
:2 - Pozolanas são materiais naturais ou
artificiais finamente divididos que,
em contato com hidróxido de cálcio,
na presença de umidade, formam
compostos aglomerantes análogos
aos do cimento Portland.
Definição
:3 - As
pozolanas
naturais
mais
importantes
são
as
cinzas
vulcânicas.
Resistência à Compressão
:4 - As principais pozolonas artificiais
são as cinzas volantes - resultantes
da combustão do carvão mineral em
usinas termelétricas - ou argilas ou
folhelhos argilosos ativados por
o
o
calcinação entre 700 C e 900 C.
As resistências à compressão, das duas
modalidades de MRS, são as seguintes:
MRS-25 MRS-32
:-
a 3 dias (MPa) > = 8 > = 10
:-
a 7 dias (MPa) > = 15 > = 20
:-
a 28 dias (MPa) > = 25 > = 32
Definição
:1 - Aglomerante hidráulico constituído
de clínque Portland, gipsita (alguns
por cento) e cerca de 10% a 40% de
pozolana.
Aglomerante hidráulico semelhante ao
cimento comum, porém com teor baixo
de C3A e teor elevado de C4AF, pois o
C3A e o C4AF são interdependentes.
4.3.2.
Resistência à Compressão
Resistência à Compressão
4.3. DE
MODERADA
SULFATOS (MRS)
4.3.1.
4.4.2.
5.1.2.
Características de Uso
:1 - O desenvolvimento da resistência
nas primeiras idades é menor que
no cimento Portland comum, mas a
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
:-
Cia. Paraíba de Cimento PortlandCimepar
:2 - PARANÁ (PR)
: - Cia. de Cimento Portland Rio
Branco
: - Cimento Itaú do Paraná S.A.
: - Cia. de Cimento Itambé
resistência final pode ser maior que
a do cimento sem adições.
:2 - Em conseqüência dessa reação
mais lenta do cimento pozolânico, o
seu calor de hidratação é menor,
como também a temperatura
máxima atingida. Além do mais,
esse calor de hidratação é liberado
com mais lentidão, tornando o
cimento pozolânico indicado para a
construção de estruturas maciças
de concreto, tipo barragens, onde a
resistência química e o baixo calor
de
hidratação
são
muito
importantes.
:3 - A resistência química do cimento
pozolânico é devida à reação da
pozolana com o hidróxido de cálcio
liberado durante a hidratação do
C3S e do C2S. O hidróxido de cálcio,
facilmente solúvel no cimento
pozolânico, encontra-se combinado
na forma de silicato de cálcio, de
difícil solubilização.
:4 - Todas
essas
propriedades
vantajosas do cimento pozolânico só
existem se o material, misturado
com o clínquer, apresentar atividade
pozolânica, isto é, a capacidade de
reagir com o hidróxido de cálcio na
presença de umidade. Esse fato
pode ser facilmente verificado,
realizando-se o ensaio Fratini, já
normalizado: NBR 5753/80.
5.1.3.
Resistência à compressão
As resistências à compressão, das duas
modalidades do cimento pozolânico, são
as seguintes:
POZ-25
5.1.4.
POZ-32
:-
a 3 dias (MPa) > = 7 > = 10
:-
a 7 dias (MPa) > = 15 > = 18
:-
a 28 dias (MPa) > = 25 > = 32
: - a 90 dias (MPa) > = 32 > = 40
Produtos
Consideram-se análogos os produtos
POZ-32 fabricados por:
:1 :::-
PERNAMBUCO (PE)
Cia. de Cimento Portland Poty
Itapessoca Agro-Industrial S.A.
Itapetinga Agro-Industrial S.A.
:3 - RIO GRANDE DO SUL (RS)
: - Cia. Cimento Portland Gaúcho
: - Cimento de Mineração Bagé S.A.
:4 - SANTA CATARINA (SC)
: - Cia. Catarinense de
Portland
Cimento
:5 - SÃO PAULO (SP)
: - Camargo Corrêa Industrial S.A.
5.2. CIMENTO DE ALTO-FORNO (AF)
5.2.1.
Definição
:1 - Aglomerante hidráulico constituído
de clínque Portland
e escória
granulada de alto-forno, entre 25% e
65%, com adição de gipsita para
controlar a pega.
:2 - As escórias granuladas de alto-forno
são vidros constituídos dos mesmos
óxidos presentes no cimento
Portland, isto é, cal (CaO), sílica
(SiO2) e alumina (Al2 O3 ), mas em
proporções diferentes.
5.2.2.
Características de Uso
:1 - O cimento de alto-forno, em termos
de resistência mecânica comportase de maneira análoga ao cimento
pozolânico (vide item 5.1., retro),
isto é, resistência um pouco
menores nas primeiras idades e
altas reistências finais.
:2 - O calor de hidratação é menor que o
do cimento Portland comum e
inversamente proporcional ao teor
de escória presente no cimento.
:3 - A resistência química do cimento de
alto-forno varia em razão do teor de
escória; quanto menor esse teor,
mais ele se assemelha ao cimento
Portland comum.
:4 - Para teores de escória acima de
50%,
tem-se
uma
redução
significativa do teor de hidróxido de
REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
cálcio liberado durante a hidratação
do cimento, tendo-se, portanto, um
aumento de resistência química,
principalmente a sulfatos da água do
mar.
:5 - O teor de escória de um cimento
pode ser determinado por contagem
em
microscópio,
método
já
normalizado: - NBR-5754/77.
:6 - Quanto ao problema de corrosão de
armaduras em concreto armado, a
proteção é equivalente à do cimento
Portland comum, desde que se
obedeça ao prescrito nas normas
técnicas sobre a espessura do
recobrimento.
6.1.1.
Aglomerante hidráulico obtido pela
moagem do clínquer Portland resultante
da calcinação de uma mistura previamente moída e convenientemente
dosada - de calcita, caulim e areia
branca. As matérias-primas serão objeto
de rigorosa seleção, com vistas a obter
um produto com elevado índice de
brancura.
6.1.2.
Apenas para efeito de referência, a
composição potencial típica, conforme
Adam M. Neville (“Propriedades do
Concreto”), é a seguinte:
:7 - Recomenda-se não utilizar o
cimento
de
alto-forno
como
constituinte de pastas e caldas de
injeção de bainhas de cabos de
protensão, no caso do concreto
protendido.
5.2.3.
5.2.4.
Resistência à compressão
6.1.3.
:-
C4 AF
:-
C3 A
11,0%
:-
C3 S
51,0%
::-
C2 S
SO3
26,0%
2,6%
:-
Álcalis
0,25%
1,0%
Segundo o autor citado, é grande a
variedade dos teores de C3S e C2S.
As resistências à compressão, das duas
modalidades de cimento de alto-forno,
são as seguintes:
6.2. APLICAÇÕES
AF-25
6.2.1.
Em concreto estrutural, substituindo o
cimento Portland comum CP-25.
6.2.2.
Pré-moldados.
6.2.3.
Mármore
artificial,
conhecido
por
“marmorite”, “granilite” ou “terrazo
comum”.
6.2.4.
Fabricação de ladrilhos hidráulicos.
6.2.5.
Assentamento
e
rejuntamento
ladrilhos em mosaico (“pastilhas”).
AF-32
:-
a 3 dias (MPa) > = 8 > = 10
:-
a 7 dias (MPa) > = 15> = 20
:-
a 28 dias (MPa) > = 25> = 32
: - a 90 dias (MPa) > = 32 > = 40
Produtos
Consideram-se análogos os produtos
AF-32 fabricados por:
:::::-
Cimento Cauê S.A. (MG)
Cimento Tupy S.A. (RJ)
S.A.
Indústrias
Votorantim
Departamento Rio Negro (RJ)
Cimento Mauá S.A. (Matozinhos RJ)
Cimento Santa Rita S.A. (SP)
6. CIMENTO PORTLAND BRANCO
de
6.3. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
Deverá atender aos valores exigidos pelas
normas da ABNT para os cimentos Portland
comuns CP-25, ou seja, no mínimo.
:-
a 3 dias (MPa) > = 8
:-
a 7 dias (MPa) > = 15
:-
a 28 dias (MPa) > = 25
6.1. DEFINIÇÃO
6.4. PRODUTOS
REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO
Pág.: 51
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Admite-se o emprego de produto fabricado
por Cimento Irajá S.A. (RJ), na modalidade
CP-25, apresentado em duas embalagens:
sacos de 50 kg e sacos plásticos de 1 kg
(“Irajazinho”).
de ensaio referidos nas normas da ASTM
aplicáveis ao caso.
1.8. A quantidade teórica de água necessária à
hidratação é de 19 a 25%.
1.9. Maiores
quantidades
de
água
de
amassamento possibilitam o aumento do
tempo de pega.
AGLOMERANTES
Gesso
1. GESSO CALCINADO
1.1. Será obtido pela calcinação da gipsita
natural - sulfato de cálcio - com duas
moléculas de água, em geral acompanhado
de impurezas como SiO2 , Al 2 O3 , CaCO3 ,
MgO, num total que não ultrapasse 6%.
1.2. O cozimento industrial feito a baixa
o
temperatura (150 a 300 ) transforma o
diidrato em hemiidrato:
1.10.Normalmente amassa-se o gesso com
excesso de água para evitar uma pega
muito rápida, devendo-se evitar quantidades
superiores a 70%.
1.11.Pode-se variar o tempo de pega pela adição
de aceleradores e retardadores:
1.11.1. Aceleradores: alúmen (silicato duplo de
alumínio e potássio), sulfatos de alumínio
e potássio.
. 0,5H2O
1.11.2. Restardadores: sulfato de sódio, bórax,
fosfato, caseína, açúcar e álcool.
1.3. Na sua fabricação destacam-se três fases,
britagem da pedra, trituração e queima.
1.11.3. Como regra geral, a quantidade de
retardadores não deverá ultrapassar
0,2%.
CaSO4 . 2H2O
+ 1,5H2O
Ca SO4
0
140
1.4. O semi-hidrato puro, gesso de Paris,
apresenta pega tão rápida (entre dois e
cinco minutos) que é virtualmente inútil
como material de construção.
1.5. A presença de impurezas, que naturalmente
ocorrem na gipsita original, diminui muito a
velocidade de endurecimento.
1.6. As normas da ASTM C-26-33 especificam:
1.6.1.
Tração: 1,4 Mpa
1.6.2.
Compressão: 7,0 Mpa
1.6.3.
Tempo de pega sem retardo: 10 a 40
minutos
1.6.4.
Tempo de pega com retardo: 40 minutos
a seis horas
1.6.5.
Nenhum resíduo na peneira 14 (1,41
mm)
1.6.6.
45 a 75% passam na peneira 100
(0,15mm)
1.7. Em caso de verificação das características
gerais do gesso, serão adotados métodos
1.12.O gesso corrói o aço, tanto mais facilmente
quanto mais água contiver em seus poros.
1.13.As armaduras para peças de gesso serão
galvanizadas.
1.14.O gesso não adere bem à madeira e aos
agregados lisos.
1.15.Pela sua solubilidade, o uso do gesso será
restrito a interiores, não podendo ter função
estrutural.
1.16.Apresenta bom isolamento térmico e boa
proteção contra fogo, facilidade de corte,
perfuração e fixação por meio de parafusos
e pregos com características especiais.
2. GESSO PARA ESTUQUE
2.1. O material para estuques, molduras e
ornatos conterá, no mínimo, 70% de gesso
calcinado.
2.2. O gesso para estuque terá pega entre 20 e
40 minutos depois de seu preparo.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
passa na peneira de 4,8 mm e fica retida
na peneira de 2,4 mm, com diâmetro
máximo de 4,8 mm.
3. GESSO PARA REVESTIMENTO
O gesso para revestimento não conterá menos
de 60% de gesso calcinado.
2.2.2.
AGREGADOS
Areia e Brita
Areia de granulometria média ou
simplesmente areia média é a que passa
na peneira de 2,4 mm e fica retida na
peneira de 0,6 mm, com diâmetro
máximo de 2,4 mm.
1. NORMAS
As normas da ABNT atinentes ao assunto agregados - são as seguintes:
2.2.3.
1.1. NBR 7211: Agregados para Concreto.
1.2. NBR 7174: Pedra Britada, Pedrisco e Pó-dePedra para Base de Macadame Hidráulico.
1.3. NBR 7582: Pedra Britada Graduada e Solo
para Base Tipo Macadame.
1.4. NBR 7214: Areia Normal para Ensaio de
Cimento.
1.5. NBR 7217: Agregado - Determinação da
Composição Granulométrica.
1.6. NBR 7220: Agregado - Determinação de
Impurezas
Orgânicas
Húmicas
em
Agregado Miúdo.
1.7. NBR 7221: Agregado - Ensaio de Qualidade
de Agregado Miúdo.
1.8. NBR 7225: Reconhecimento e Amostragem
para Fins de Caracterização de Pedregulho
e Areia.
1.9. NBR 7225: Materiais de Pedra e Agregados
Naturais.
Média
Fina
Areia
de
granulometria
fina
ou
simplesmente areia fina é a que passa
na peneira de 0,6 mm, com diâmetro
máximo de 1,2 mm.
2.3. USOS
2.3.1.
A areia para argamassa de chapisco
será a de granulometria grossa.
2.3.2.
A areia para argamassa de alvenaria e
de emboço será a de granulometria
média.
2.3.3.
A areia para argamassa de reboco será a
de granulometria fina.
3. BRITA
3.1. DEFINIÇÃO
É o produto resultante da britagem artificial
de cascalho, send que, substancialmente,
todas as faces das partículas são oriundas
do processo de britagem (“Construções de
Concreto”), eng. Francisco Rodrigues
Andriolo, Editora Pini Ltda.).
2. AREIA
2.1. CARACTERÍSTICA
Será quartzosa, isenta de substâncias
nocivas em proporções prejudiciais, tais
como: torrões de argila, gravetos, mica,
grânulos tenros e friáveis, impurezas
orgânicas, cloreto de sódio, outros sais
deliqüescentes etc.
2.2. GRANULOMETRIA
2.2.1.
3.2. CLASSIFICAÇÃO
Comercialmente, as britas são classificadas
em:
3.2.1.
Brita 0: com diâmetro variando de 4,8 a
9,5 mm.
3.2.2.
Brita 1: com diâmetro variando de 9,5 a
19 mm.
3.2.3.
Brita 2: com diâmetro variando de 19 a
38 mm.
3.2.4.
Brita 3: com diâmetro variando de 38 a
76 mm.
Grossa
Areia de granulometria grossa ou
simplesmente areia grossa é a que
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
3.2.5.
Pedra de mão: com diâmetro acima de
76 mm, devendo seu emprego ser
restrito apenas a concretos ciclópicos,
quando utilizada como agregado para
concreto.
AGREGADOS
Saibro
2.3.2.
Os resultados
seguintes:
obtidos
foram
os
:1 - Saibro áspero: 1,33 a 1,51
:2 - Saibro macio: 1,18 a 1,21
2.4. OBSERVAÇÃO
Em nehuma hipótese o saibro poderá ser
utilizado como agregado para concreto.
1. DEFINIÇÃO
Sob a designação de saibro entende-se, para
efeito desta especificação, a rocha em
decomposição que se apresenta, principalmente,
com grãos de quartzo (areia), de feldspato (muito
pouca quantidade) e de argila.
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. TEOR DE ARGILA
2.1.1.
O teor de argila varia de 7% a 18% para
os saibros ásperos e de 31% a 32% para
os saibros macios.
2.1.2.
As porcentagens de argila referidas no
item precedente foram determinadas
simplesmente por decantação.
2.1.3.
As argilas presentes em cada variedade
são de tipos diversos, o que é
denunciado pela coloração e os aspectos
particulares de cada saibro.
2.2. DENSIDADE ABSOLUTA
2.2.1.
2.2.2.
As densidades absolutas de cada saibro
foram determinadas pelo “frasco de
Chapman”, observando-se a técnica
geral recomendada pelo IPT.
Para todas as variedades, a densidade
absoluta encontrada foi de 2,50.
2.3. DENSIDADE APARENTE
2.3.1.
Como densidade aparente dos materiais
granulados varia conforme o método
empregado na medição, foram utilizados,
com o objetivo de apresentar números
mais chegados à realidade prática,
caixotes semelhantes aos que são
usados nas obras para as dosagens em
volumes das argamassas.
ÁGUA
1. NORMAS
Dentre as normas da ABNT atinentes ao
assunto, haverá particular atenção para o
disposto nas seguintes:
1.1. NBR 5759: Água - Determinação de Cloreto
- Método Argentométrico.
1.2. NBR 5761: Água - Determinação da Dureza
- Método Complexo-métrico
1.3. NBR 5762: Água - Determinação da
Alcalinidade - Método por Titulação Direta
1.4. NBR 6118: Projeto e Execução de Obras de
Concreto Armado
2. ARGAMASSAS E CONCRETOS
2.1. A água destinada ao amassamento de
argamassas e concretos obedecerá ao
disposto na NBR 6118
2.2. A água destinada ao amassamento do
concreto será isenta de teores prejudiciais
de substâncias estranhas. Presumem-se
satisfatórias as águas potáveis e as que
tenham pH entre 5,8 e 8,0 e respeitem os
seguintes limites máximos:
2.2.1.
Matéria orgânica (expressa em oxigênio,
consumido) ............................ 3 mg/l
2.2.2.
Resíduo sólido ................. 5.000 mg/l
2.2.3.
Sulfatos (expressos em íons SO4)
............................................ 300 mg/l
2.2.4.
Cloretos (expressos em íons CI-)500
mg/l
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2.2.5.
Açúcar .................................... 5 mg/l
3. ÁGUA DA REDE
Pressume-se satisfatória a água potável
fornecida pela rede de abastecimento público da
cidade.
4. OBSERVAÇÃO
Caso ocorra, durante a estação chuvosa, uma
turbidez excessiva da água, será providenciada a
decantação ou filtragem.
ALUMÍNIO
Puro e Ligas
1. NORMAS
Dentre as normas da ABNT atinentes ao
assunto, haverá particular atenção par o disposto
nas seguintes:
1.1. NBR 6834: Alumínio e Suas Ligas
1.2. NBR 6835: Alumínio e Suas Ligas
1.3. NBR 8968: Tratamento de Superfícies do
Alumínio e Suas Ligas
1.4. NBR 7000: Alumínio e Suas Ligas Propriedades Mecânicas de Produtos
Extrudados
1.5. NBR 8117: Alumínio e Suas Ligas - Barras,
Arames, Perfis e Tubos Extrudados
1.6. NBR 8118: Alumínio e Suas Ligas - Arames
e Barras
1.7. NBR 9243: Alumínio e Suas Ligas Tratamento de Superfície - Determinação da
Qualidade de Selagem de Anodização pelo
Método de Perda de Massa
1.8. NBR 7823: Alumínio e Suas Ligas - Chapas
- Propriedades Mecânicas
1.9. NBR 8116: Alumínio e Suas Ligas Tolerâncias Dimensionais de Produtos
Extrudados
1.10.NBR 6599: Alumínio e Suas Ligas Processos e Produtos
2. ALUMÍNIO PURO
Será do tipo H - Metalúrgico.
3. LIGAS DE ALUMÍNIO
3.1. As ligas de alumínio - considerados os
requisitos de aspecto decorativo, inércia
química ou resistência à corrosão e
resistência mecânica - serão selecionadas
entre os grupos discriminados nos itens
seguintes.
3.2. GRUPO BINÁRIO
Ligas do tipo Al-Mn, Al-Mg, Al-Si e Al-Mg2Si
3.3. GRUPOS
TERNÁRIOS
OU
MAIS
COMPLEXOS
Ligas do tipo Al-Mg-Si, Al-Mn-Mg, Al-Mn-Si,
Al-Cu-Si, Al-Mg-Mn, etc.
3.4. As ligas a empregar, em cada caso
particular,
serão
perfeitamente
caracterizadas
pela
indicação
das
proporções relativas a cada componente ou
pela sua designação industrial patenteada,
sempre,
porém,
acompanhada
do
indispensável sufixo designativo do tipo
escolhido, conforme exemplos seguintes:
“Hidumínio 66”, “Noral 322”, “Duralumínio
B”, “Peraluman 30”, “3S”, etc.
ALUMÍNIO
Perfís para Serralharia
1. CARACTERÍSTICAS
As
serralharias
de
alumínio
serão
confeccionadas com perfís fabricados com liga
de alumínio que apresente as seguintes
características:
2.1. Limite de Resistência à Tração: 120 a 154
Mpa
2.2. Limite de Escoamento: 63 a 119 Mpa
2.3. Alongamento (50 mm): 18 a 10%
2.4. Dureza (Brinell - 500/10): 48 a 68
2. ACABAMENTOS
O acabamento das superfícies dos perfís é
caracterizado por linhas de matriz - riscos
longitudinais. A maior ou menor profundidade
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
desses riscos é definida pela rugosidade média
da
superfície
(RMS),
medida
em
micropolegadas.
o
3.1. Acabamento n 1: é o acabamento mais
grosseiro, obtido em extrusão, normalmente
para superfícies não-expostas. É o
acabamento comum obtido na extrusão de
ligas duras. Para ligas moles, o limite
máximo de rugosidade média de 100 RMS,
só possível para ligas moles.
2.2. Alcoa Alumínio S.A.
2.3. Belmetal Industria e Comércio Ltda.
2.4. Formetal S.A. Indústria e Comércio, nos
o
o
tipos “Perfil n 1.315”, “Perfil n 1.420”,
o
o
o
“Perfil n 1.444”, “Perfil n 1.447”, “Perfil n
o
1.449”, “Perfil n 1.525”.
ARAME
o
3.2. Acabamento n 2: é o acabamento que se
obtém para superfícies expostas, com um
limite máximo de rugosidade média de 100
RMS, só possível para ligas moles.
3.3. Anodização: a anodização é caracterizada
pela letra A colocada após a RMS.
4. PRODUTOS
Admite-se que as ligas, a seguir relacionadas,
apresentam as características exigidas no item
2, retro.
1. DE AÇO GALVANIZADO
1.1. NORMAS
Dentre as normas da ABNT atinentes ao
assunto, haverá particular atenção para o
disposto nas seguintes:
1.1.1.
NBR 6331: Arame de Aço de Baixo Teor
de Carbono, Zincado, para Uso Geral.
1.1.2.
NBR 6003: Arames de Aço - Ensaios de
Torção Simples.
1.1.3.
NBR 6004: Arames de Aço - Ensaio de
Dobramento Alternado.
1.1.4.
NBR 6005: Arames de Aço - Ensaio de
Enrolamento.
1.1.5.
NBR 6207: Arame de Aço - Ensaio de
Tração.
1.1.6.
NBR 5589: Arame de Aço de Baixo Teor
de Carbono - Diâmetro, Tolerâncias e
Pesos.
1.1.7.
NBR 6365: Símbolos para Acabamentos
de Superfície de Arames de Aço.
4.1. Liga “6063”, da Alcoa Alumínio S.A.
4.2. Idem “50 S”, da Alcan Alumínio do Brasil
S.A.
4.3. Idem “50 M”, da Companhia Brasileira de
Alumínio
4.4. Idem “Extrudal”, da Alumínio Industrial S.A.
4.5. Idem “A-GS”, AFNOR
4.6. Idem “Al-Mg-Si 0,5”, DIN
ALUMÍNIO
Cantoneiras
1. CARACTERÍSTICAS
As cantoneiras de alumínio serão fabricadas com
ligas de alumínio que apresentem bom aspecto
decorativo, inércia química, resistência à
corrosão e resistência mecânica.
2. PRODUTOS
1.2. CARACTERÍSTICAS
Será o fio de aço estirado, brando e
galvanizado a zinco, de bitola adequada a
cada caso.
1.3. PRODUTOS
Admite-se o
fabricados por:
emprego
de
produtos
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
1.3.1.
Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira
2.1. Alcan Alumínio do Brasil S.A.
1.3.2.
Companhia Siderúrgica da Guanabara
(Cosigua)
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
1.1. CARACTERÍSTICA
1.3.3.
Siderúrgica Açonorte S.E. (Recife - PE)
1.3.4.
Siderúrgica Riograndense S.A. (Sapucaia
do Sul - RS)
2. DE AÇO RECOZIDO
2.1. NORMAS
Idem, idem item 1.1., retro.
1.2. PRODUTOS
2.2. CARACTERÍSTICA
O arame para armaduras de concreto
armado será fio de aço recozido, preto, de
o
o
1,65 mm (n 16 SWG) e de 1,24 m (n 18
SWG).
2.3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produto fabricado
por Montana S.A. Indústria e Comércio, sob
a marca “Korosthal”.
2. COM AGREGADOS ROCHOSOS
Idem, idem item 1.3., retro.
2.1. CARACTERÍSTICA
3. DE ALUMÍNIO
3.1. NORMAS
3.1.1.
NBR 8117: Alumínio e Suas Ligas Barras, Arames, Perfís e Tubos
Extrudados.
3.1.2.
NBR 8118: Alumínio e Suas Ligas Arames e Barras.
3.1.3.
NBR 8309: Alumínio e Suas Ligas Rebites, Barras e Arames para Recalque
a Frio - Determinação da Resistência ao
Cisalhamento.
3.2. PRODUTOS
Admite-se o
fabricados por:
Trata-se de produto composto por
agregados metálicos de alta dureza entre 47
e 52 na escala Rockwell dimensionados
granulometricamente, de forma a permitir a
obtenção de argamassas compactas, sem
espaços vazios em sua estrutura, capazes
de constituir pisos de alta resistência a
esforços mecânicos - impacto e abrasão. No
presente projeto refere-se ao revestimento
de piso da área de trânsito no setor
operacional.
emprego
de
3.2.1.
Alcan Alumínio do Brasil S.A.
3.2.2.
Alcoa Alumínio S.A.
2.2. PRODUTOS
Consideram-se
fabricados por:
ROCHOSOS
E
análogos
os
produtos
2.2.1.
Durox Materiais de Acabamento Ltda.,
sob a marca “Durox-Oxiduro”.
2.2.2.
Fulget Industrial e Comercial Ltda., sob a
marca “Fulget/Dhur”, em placas prémoldadas de 40 x 40, 33 x 33 e 25 x 25
cm, com 3 cm de espessura.
2.2.3.
Grani-Mat Ltda., sob
“Granidur”e “Oxicret”.
2.2.4.
Incomex S.A. Engenharia, Indústria e
Comércio, sob a marca “Pisodur”.
2.2.5.
Durbeton Rio Pisos Industriais Ltda., sob
a marca “Durbeton”.
2.2.6.
Montana S.A. Indústria e Comércio, sob
as marcas “Korodur WH”e “Korodur PL”.
produtos
ARGAMASSA
Alta Resistência – Epóxi ou similar
1. COM
AGREGADOS
METÁLICOS
Trata-se de produto composto por
agregados rochosos de alta dureza,
dimensionados
granulometricamente,
obedecendo à curva de Fuller, de forma a
permitir a obtenção de argamassas
compactas, sem espaços vazios em sua
estrutura, capazes de constituir pisos de
alta resistência a esforços mecânicos e de
receber acabamento polido.
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as
marcas
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2.2.7.
Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.,
sob a marca “Piso Industrial Otto”.
água, tiverem sido lançados na betoneira ou
misturados.
2.2.8.
Revestimentos Grani-Torre Ltda., sob a
marca “GT Dhur”.
2.2.9.
Revex Industrial e Mineradora Ltda., sob
a marca “Revedur-S”.
1.3. Quando a quantidade de argamassa a
manipular for insuficiente para justificar a
mescla mecânica, será permitido o
amassamento manual.
2.2.10. Sika S.A., sob as marcas:
:1 - “Sika - Piso AR-4”: superfície polida
(desgaste médio p/abrasão: 4
3
2
cm /50 cm , norma DIN 52.108).
:2 - “Sika - Piso SP-7”: superfície polida
(desgaste médio p/abrasão: 7
3
2
cm /50 cm , norma DIN 52.108).
2.2.11. Unipiso Revestimentos Técnicos Ltda.
2.2.12. Wolf Hacker & Cia Ltda., sob a marca
“Durocret”.
3. COM
AGREGADOS
NEOPRENO
ROCHOSOS
E
3.1. CARACTERÍSTICA
Idem, idem item 2.1., retro, com adição de
neopreno, na proporção de 20%, em peso,
da quantidade de cimento.
3.2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produto fabricado
por Incomex S.A. Engenharia Indústria e
Comércio, sob a marca “Pisodur Elástico”.
ARGAMASSAS
Usuais
1. PREPARO E DOSAGEM
1.1. As argamassas serão preparadas mecânica
ou manualmente.
1.2. O amassamento mecânico deve ser
contínuo e durar pelo menos 90 segundos, a
contar do momento em que todos os
componentes da argamassa, inclusive a
1.4. O amassamento manual será de regra para
as argamassas que contenham cal em
pasta.
1.5. O amassamento manual será feito sob
coberta e de acordo com as circunstâncias e
recursos do canteiro da obra, em masseiras,
tabuleiros
ou
superfícies
planas
impermeáveis e resistentes.
1.6. Misturar-se-ão, primeiramente, a seco, os
agregados (areia, saibro, quartzo, etc.),
revolvendo-se os materiais a pá até que a
mescla adquira coloração uniforme. Será
então disposta a mistura em forma de coroa
e adicionada, paulatinamente, a água
necessária no centro da cratera assim
formada.
1.7. Prosseguir-se-á o amassamento, com o
devido cuidado para evitar perda de água ou
segregação dos materiais, até conseguir-se
massa homogênea de aspecto uniforme e
consistência plástica adequada.
1.8. Serão
preparadas
quantidades
de
argamassa na medida das necessidades
dos serviços a executar em cada etapa, de
maneira a ser evitado o início de
endurecimento antes de seu emprego.
1.9. As argamassas contendo cimento serão
usadas dentro de uma hora, a contar do
primeiro contato do cimento com a água.
1.10.Nas argamassas de cal contendo pequena
proporção de cimento, a adição do cimento
será realizada no momento do emprego.
1.11.Será rejeitada e inutilizada toda a
argamassa que apresentar vestígios de
endurecimento,
sendo
expressamente
vedado tornar a amassá-la.
1.12.A argamassa retirada ou caída das
alvenarias e revestimentos em execução
não poderá ser novamente empregada.
1.13.As dosagens especificadas adiante serão
rigorosamente observadas, salvo quanto ao
seguinte:
1.13.1. Nas argamassas contendo areia e
saibro, poderá haver certa compensação
das
proporções
relativas
desses
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materiais, tendo-se em vista a variação
do grau de aspereza do saibro e a
necessidade de ser obtida determinada
consistência.
1.13.2. De qualquer modo, não poderá ser
alterada a proporção entre o conjunto
dos agregados e o dos aglomerantes.
1.14.Jamais será admitida a mescla de cimento
Portland e gesso, dada a incompatibilidade
química desses materiais.
2.17.ARGAMASSA A.17 - Traço 1:2:9, idem,
idem
2.18.ARGAMASSA A.18 - Traço 1:3, de cal em
pasta e areia, com adição de 100 kg de
3
cimento para cada m de traço
2.19.ARGAMASSA A.19 - Traço 1:4, idem, idem
2.20.ARGAMASSA A.20 - Traço 1:0, 5:5, de
cimento, cal em pó e areia
2.21.ARGAMASSA A.21 - Traço 1:1:2, idem,
idem
2. TRAÇOS
Serão adotados, conforme o fim a que se
destinem, os seguintes tipos de argamassa
definidos pelos seus traços volumétricos:
2.1. ARGAMASSA A.1 - Traço 1:1, de cimento e
areia
2.2. ARGAMASSA A.2 - Traço 1: 2, idem, idem
2.3. ARGAMASSA A.3 - Traço 1:3, idem, idem
2.4. ARGAMASSA A.4 - Traço 1:4, idem, idem
2.5. ARGAMASSA A.5 - Traço 1:5, idem, idem
2.6. ARGAMASSA A.6 - Traço 1:6, idem, idem
2.7. ARGAMASSA A.7 - Traço 1:8, idem, idem
2.8. ARGAMASSA A.8 - Traço 1:6, de cimento
e saibro áspero
2.9. ARGAMASSA A.9 - Traço 1:8, idem, idem
2.22.ARGAMASSA A.22 - Traço 1:1:4, idem,
idem
2.23.ARGAMASSA A.23 - Traço 1:1:6, idem,
idem
2.24.ARGAMASSA A.24 - Traço 1:2:6, idem,
idem
2.25.ARGAMASSA A.25 - Traço 1:2:8, idem,
idem
2.26.ARGAMASSA A.26 - Traço 1:2;9 , idem,
idem
2.27.ARGAMASSA A.27 - Traço 1:3:5, de
cimento, cal em pó e areia fina peneirada
2.28.ARGAMASSA A.28 - Traço 1:3, 5:4, idem,
idem
2.29.ARGAMASSA A.29 - Traço 1:6:6, idem,
idem
2.10.ARGAMASSA A.10 - Traço 1:2:3, de
cimento e saibro macio
2.30.ARGAMASSA A.30 - Traço 1:4, de cal em
pó e areia, com adição de 100 kg de
3
cimento para cada m de traço
2.11.ARGAMASSA A.11 - Traço 1:3:3, idem,
idem
2.31.ARGAMASSA A.31 - Traço 1:0,5, de cal em
pó e areia fina
2.12.ARGAMASSA A.12 - Traço 1:3:5, idem,
idem
2.32.ARGAMASSA A.32 - Traço 1:1 , idem, idem
2.13.ARGAMASSA A.13- Traço 1:1:6, de cimento
cal em pasta e areia fina peneirada
2.14.ARGAMASSA A.14 - Traço 1:2:3, idem,
idem
2.15.ARGAMASSA A.15 - Traço 1:2:5, idem,
idem
2.16.ARGAMASSA A.16 - Traço 1:2:7, de
cimento cal em pasta e areia fina peneirada
2.33.ARGAMASSA A.33 - Traço 1:2:5, de
cimento branco, cal em pó e areia
2.34.ARGAMASSA A.34 - Traço 1:0, 5:6, de
cimento branco, cal em pasta e quartzo
moído, de granulometria apropriada à
rugosidade desejada, com adição de
corante mineral e impermeabilizante
2.35.ARGAMASSA A.35 - Traço 1:1, de gesso
calcinado em pó e areia
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.36.ARGAMASSA A.36 - Traço 1:2 a 1:4, de
gesso calcinado e areia fina peneirada,
variando a proporção de areia com o tipo de
emboço adotado
2.2. Pancreto Indústria e Comércio Ltda., sob a
marca “Ünimass”.
1. DEFINIÇÃO
1.1. Argamassa fabricada a base de cimento
Portland,
minerais
pulverizados,
cal
hidratada, areia de quartzo termotratada e
aditivos especiais.
1.2. As argamassas, para assentamento de
blocos de concreto celular, têm a sua
composição adaptada para a finalidade
específica a que se destinam.
2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
Quartzolit
Ltda.,
sob
as
2.1.1.
“Multimassa
Quartzolit”,
para
assentamentos de tijolos cerâmicos.
2.1.2.
“Argamassa Assentabloco Quartzolit”,
para assentamento de blocos de
concreto em alvenaria autoportante.
2.1.3.
“Argamassa Fixoblok Quartzolit”, para
assentamento de blocos de concreto, em
alvenaria de vedação e blocos de vidro.
2.1.4.
“Argamassa Colabloco Celular”, para
assentamento de blocos de concreto
celular.
2.2. Cimento Mauá
“Qualimassa”.
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
2.1. “Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca
“Multimassa Quartzolit”.
ARGAMASSAS
Pré-Fabricada/Alvenaria
2.1. Argamassas
marcas:
2. PRODUTOS
S.A.,
sob
a
marca
ARGAMASSAS
Pré-Fabricada/Emboço
1. DEFINIÇÃO
Argamassa fabricada a base de cimento Portland
minerais pulverizados, cal hidratada, areia de
quartzo termotratada e aditivos especiais.
ARGAMASSAS
Pré-Fabricada/Reboco para Pintura
1. DEFINIÇÃO
Argamassa
pré-dosada,
constituída,
basicamente, de areia com tratamento térmico e
rigoroso controle granulométrico, cimento
Portland, cal hidratada e aditivos especiais que
lhe conferem características de plasticidade e
aderência.
2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
2.1. “Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca
“Reboquit”, para as paredes internas.
2.2. Rio Argamassas Técnicas Ltda., sob a
marca “Argabase Mix 3”, para paredes
internas.
ARGAMASSAS
Pré-Fabricada/Assentamento
Ladrilhos
de
Azulejos
e
1. DEFINICÀO
Argamassa
dosada
gravimetricamente
e
constituída
de
cimento
Portland,
areia
selecionada e aditivos especiais.
2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
2.1. “Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca
“Argamassa Cimentcola Quartzolit” , com as
seguintes características:
2.1.1.
Emprego: sobre emboço desempenado,
blocos de concreto e contrapiso de
argamassa de cimento e areia.
2.1.2.
Cores: Branca ou cinza.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.2. Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda.
2.2.1.
“Argacola Fix 1”, com as seguintes
características:
:1 - Emprego:
sobre
emboço
desempenado, blocos de concreto e
de concreto celular, contrapiso de
argamassa de cimento e areia,
painéis de fibro-cimento, etc..
:2 -
Cores: Branca ou cinza.
2.2.2.
“Argacola Especial”, para fixação e
rejuntamento, em cores e tonalidades
diversas, com as demais características
idênticas às da “Argacola Fix 1”.
1. TIPO TRAVERTINO
1.1. DEFINIÇÃO
Argamassa composta, basicamente, de
calcário dolomítico, areia industrializada e
classificada granulometricamente, cimento
Portland, cal hidratada, óxidos metálicos e
aditivos especiais, todos em formulação que
lhe confira acabamento semelhante ao
mármore travertino.
1.2. PRODUTOS
Admite-se o
fabricados por:
1.2.1.
emprego
de
produtos
ARGAMASSAS
Pré-Fabricada/Rejuntamento
Argamassas Quartzolit Ltda., sob a
marca
“Travertino-Quartzolit”,
com
hidrofugante “Super-H”e as seguintes
características:
1. DEFINICÃO
:1 - Emprego: idem, idem item 1.2.2:1,
adiante.
Argamassa composta, basicamente, de calcário
dolomítico - classificado granulometricamente e
isento de matéria orgânica -, cimento Portland
e/ou cimento Portland aluminoso, óxidos
minerais e aditivos especiais.
:2 - Cor:
creme,
tonalidades.
1.2.2.
2. PRODUTOS
em
diversas
Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda.,
sob a marca “Argatraço Travertino”, com
aditivo hidrorrepelente e as seguintes
características:
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
:1 - Emprego: em paredes externas e
internas,
sobre
o
emboço
sarrafeado, áspero.
2.1. Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca
“Nata Quartzolit para Juntas” , com as
seguintes características:
:2 - Cores: branca e creme, esta última
em três tonalidades.
2.1.1.
Emprego e cor, conforme itens 2.2.1. e
2.2.2., adiante.
2.1.2.
Com ou sem agente hidrofugante (SH).
2.2. Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda., sob a
marca “Argajunta”, com as seguintes
características:
2.2.1.
Emprego: rejuntamento de azulejos e
ladrilhos.
2.2.2.
Cores: diversas.
ARGAMASSAS
Pré-Fabricada/Reboco Acabado
2. TIPO RASPADO
2.1. DEFINIÇÃO
Idem, idem item 1.1., retro, com formulação
que confira ao reboco possibilidade de
acabamento raspado.
2.2. PRODUTOS
Admite-se o
fabricados por:
2.2.1.
emprego
de
produtos
Argamassas Quartzolit Ltda., sob a
marca “Quartzolit”, com hidrofugante
“Super-H”
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.2.2.
Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda.,
sob a marca “Argatraço Raspado”, com
aditivo hidrorrepelente e as seguintes
características:
Admite-se o emprego de produtos fabricados por:
:1 - Emprego: em paredes externas e
internas,
sobre
o
emboço
sarrafeado, áspero.
2.2. Usina Fortaleza Indústria e Comércio de
Massa Fina Ltda., sob a marca “Chapisco
Fort”.
2.1. Rejuntabrás Indústria e Comércio Ltda., sob
a marca “Chapiscom”.
:2 - Cores: diversas.
BRAÇADEIRAS
3. TIPO CAMURÇADO
3.1. DEFINIÇÃO
1. METÁLICAS
Idem, idem item 1.1., retro, sem a formação
que lhe confira acabamento semelhante ao
mármore travertino.
3.2. PRODUTOS
Admite-se o
fabricados por:
emprego
de
1.1. Todas as braçadeiras para fixação de
canalização de cimento-amianto, ferro
fundido ou aço, galvanizado ou não , serão
de aço galvanizado ou metalizado, bem
assim os respectivos parafusos, porcas e
arruelas.
produtos
3.2.1.
Argamassas Quartzolit Ltda., sob as
marcas “Rebotex” e “Elasticret”, com
aditivos impermeabilizantes.
3.2.2.
Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda.,
sob a marca “Argatraço Camurçado”,
com aditivos impermeabilizantes e as
seguintes características:
:1 - Emprego: em paredes externas fachadas secundárias, áreas de
ventilação, etc. - sobre emboço
sarrafeado áspero.
1.2. Para o caso de tubulações de cobre, serão
usadas braçadeiras de bronze, latão, cobre
ou outro material preconizado pelo
fabricante dos tubos, tomando-se todas as
precauções no sentido de evitar a formação
de par elétrico.
1.3. Consideram-se
fabricados por:
análogos
produtos
1.3.1.
Brasmetal
Metalúrgica
1.3.2.
Elpasa Metalúrgica S.A., sob a marca
“Sobenial”
1.3.3.
Walsywa Industrial Ltda., especializada
em fitas metálicas
ARGAMASSAS
Pré-Fabricada/Chapisco
1.3.4.
Pabat Produtos de Alta e Baixa Tensão
S.A.
1. DEFINIÇÃO
1.3.5.
Sisa - Sociedade Eletromecânica Ltda.
:2 - Cores: branca, cinza e tons pastel.
Para efeito desta norma, entende-se por
“chapisco pré-fabricado” o chapisco preparado
com argamassa à base de cimento Portland,
com aditivos especiais e cargas minerais, de
forma a garantir perfeita aderência entre
concreto, alvenaria e revestimento, também de
argamassa.
2. PRODUTOS
Cia.
os
Brasileira
de
2. DE NÁILON
2.1. Serão dos tipos seguintes:
2.1.1.
Braçadeiras de uma só peça
2.1.2.
Carretel de fita contínua
2.1.3.
Tubo formado por espiral contínuo
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.2. O náilon receberá tratamento que lhe
confira características de grande resistência
à tração, e o que for empregado em
braçadeiras para uso externo deverá
suportar variações de temperatura de
considerável amplitude.
2.3. As braçadeiras de náilon satisfarão ao
disposto nas especificações militares
americanas No. 321.190 B e nas
especificações da Nato No. 5120-99-2036306.
2.4. Consideram-se
fabricados por:
2.4.1.
2.4.2.
análogos
os
produtos
Hellermann do Brasil Indústria e
Comércio
Ltda.,
nos
sistemas
“braçadeiras Insoluk”, “Tylon”, “Kabelrap”
e “Spiral-Tube”.
Plásticos Fischer do Brasil Ltda
3. DE PVC OU POLIPROPILENO
3.1. Serão dos seguintes tipos :
3.1.1. Braçadeira de uma só peça
3.1.2.
Rolo de fita contínua
3.2. Admite-se o emprego de braçadeiras de
PVC ou polipropileno de fabricação da
Hellermann do Brasil Indústria e Comércio
Ltda, sistemas “P-Clip”, “Perfurstrip” e
“Laços”.
4. DE POLIETILENO
4.1. Serão dos seguintes tipos:
4.1.1.
Braçadeira de rebite
4.1.2.
Braçadeira de fivela
4.2. Admite-se o emprego de braçadeiras de
polietileno de fabricação da Hellermann do
Brasil Indústria e Comércio Ltda., sistemas
“Revit-Bra” e “Fiv-Bra”.
5. DE NÁILON E PVC
5.1. Serão do tipo berço, que é prefixado com
braçadeira flexível de engate.
5.2. Admite-se o emprego de braçadeiras de
“náilon” e PVC de fabricação da Hellermann
do Brasil Indústria e Comércio Ltda.,
sistema “Berço-Fix”.
BUCHAS E CHUMBADORES
1. DE AÇO
Consideram-se análogos os produtos fabricados
por :
1.1. Plásticos Fischer do Brasil Ltda., do tipo
“SL”
1.2. Tecnart Importação e Comércio Ltda.
1.3. Walsywa Industrial Ltda.
2. DE NÁILON
2.1. O náilon empregado na fabricação das
buchas será resistente a golpes e a
corrosão, não será afetado por variações
atmosféricas e suportará temperaturas
entre mais de 100°C e menos de 40°C.
2.2. Consideram-se
fabricados por:
análogos
os
produtos
2.2.1.
Duben-BAC Indústria e Comércio de
Plásticos Ltda.
2.2.2.
Fixal Equipamentos de Fixação Ltda.
2.2.3. Plásticos Fischer do Brasil Ltda.
3. CHUMBADOR QUÍMICO
Admite-se o emprego de produtos fabricados
Walsywa Industrial Ltda., conforme segue :
por
3.1. “Walsywa WQA”, chumbador químico de
ampola, para fixações de alta resistência
em concreto. O “Walsywa WQA” é um
composto de resina química, à base de
acrilato de epóxi, acondicionado em
ampolas de vidro
3.2. “Walsywa WQI”, chumbador químico em
que a fixação é feita por adesão e não por
atrito. Recomenda-se para aplicação em
blocos vazados
4. BUCHA DE PRESSÃO - SEM PARAFUSO
4.1. Utilizada em extensões de fios, fabricada de
polipropileno, e para fixação em tijolos e
blocos de concreto.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
4.2. Admite-se o emprego de produto fabricado
por Duben-BAC Indústria e Comércio de
Plásticos Ltda., sob a referência “Série A Bucha de Pressão”.
CONCRETO
Estrutural
4. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
1. COMPOSIÇÃO
Os concretos estruturais serão constituídos de
cimento portland, areia, brita e água, de
qualidade rigorosamente de acordo com o
estabelecido para esses materiais nas normas
respectivas, bem como ao disposto na NBR
6118, “Projeto e Execução de Obras de
Concreto Armado”.
2. NORMAS
Dentre as normas da ABNT atinentes ao
assunto, haverá particular atenção para o
disposto nas seguintes :
2.1. NBR 8953
Concreto - Classificação
pela resistência à compressão e de
Concreto para Fins Estruturais;
2.2. NBR 7223
Concreto - Determinação
da Consistência pelo Abatimento do Tronco
de Cone;
2.3. NBR 6118
Projeto e Execução
Obras de Concreto Armado;
de
2.4. NBR 7187
Projeto e Execução de
Pontes de Concreto Armado e Protendido;
2.5. NBR 61208
Cargas para Cálculo de
Estruturas de Edificações;
2.6.
NBR 6122
Fundações;
3.2. A dosagem não experimental, efetuada no
canteiro de obras, por processo rudimentar,
somente será permitida para obras de
pequeno vulto, respeitadas as condições
estipuladas na NBR 6118.
Projeto
e
2.7. NBR 12655
Preparo,
Recebimento de Concreto.
Execução
de
Controle
e
3. DOSAGEM EXPERIMENTAL OU RACIONAL
3.1. Na confecção do concreto para estruturas,
a dosagem experimental obedecerá ao
disposto na NBR-6118.
4.1. Os conceitos aqui emitidos foram extraídos
do artigo “Estruturas de Concreto”, de
Carlos Eduardo de Siqueira Tango e James
Campanha Alvim, ambos do IPT, publicado
na reviste “Téchne”, Ano 1 No. 2, jan./fev.
93, da Editora Pini Ltda.
4.2. As normas tratam de segurança estrutural,
ligadas,
portanto,
à
resistência
à
compressão.
4.3. A NBR 8953, classifica os concretos por
grupos
de
resistência
I
ou
II,
respectivamente, até 50 Mpa de resistência
característica à compressão ou a partir de
55 Mpa. Cada grupo é subdividido em
classes, designadas pela letra “C” (de
“Concreto”) e um número indicativo da
resistência em Mpa. Exemplo: C40 é a
classe de um concreto com resistência
característica igual a 40 Mpa. As classes do
grupo I vão de C10 a C50, de 5 em 5 Mpa;
e as classes do grupo II são C55, C60, C70
e C80.
4.4. O
Projeto
de
Estrutura
ficará,
obrigatoriamente, o valor da resistência
característica
adotada
no
dimensionamento estrutural - sob a
designação de Fck.
4.5. Essa resistência característica significa,
estatisticamente, o valor abaixo do qual se
esperam, no máximo, 5% (cinco por cento)
dos resultados obtidos em ensaios de
concreto da obra.
4.6. Sendo Fck um valor característico mínimo,
CONSTRUTOR e FISCALIZAÇÃO não
devem confundí-lo com a resistência à
compressão visada pelo engenheiro
responsável pela dosagem do concreto.
4.7. A fórmula dada pela NBR 12655 que
fornece a resistência à compressão de
dosagem - Fcd - em função da resistência à
compressão característica mínima - Fck - é :
Fcd = Fck + 1,65Sd
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Onde Sd é o desvio padrão esperado para o
concreto a ser preparado na obra.
4.8. Quanto maior o valor de Sd - que exprime
a variabilidade dos resultados de resistência
à compressão a serem obtidos na obra maior será o Fcd , o que acarretará um
maior consumo de cimento para a obtenção
de um concreto, em média, mais resistente.
4.9.A FISCALIZAÇÃO e o CONSTRUTOR
devem procurar obter menores valores de
Sd , com o Fck próximo, resultando, em
decorrência,
menores
consumos
de
cimento.
4.10.A NBR 12655 não admite Sd menor que 2,0
Mpa, por motivos de segurança.
4.11.Para visualização do que foi expresso nos
itens 4.7 a 4.10, retro, vide figuras 1 e 2, do
Anexo 1.
4.12.Na hipótese do emprego de concreto préfabricado, a opção será pelas usinas que
apresentem os menores valores de Sd, o
que acarreta um Fcd próximo ao Fck e,
conseqüentemente, redução no consumo
de cimento.
4.13.Caso o concreto seja produzido na própria
obra, pode-se adotar o valor de Sd
conforme as prescrições da NBR 12655,
que se resumem na Tabela 1 - vide Anexo
1.
4.14.Ao comprar o concreto de uma usina, o
CONSTRUTOR especificará o Fck, a
dimensão máxima do agregado e a
consistência expressa pelo abatimento do
tronco de cone - vide item 5, adiante.
5.3. Para ter noção sobre os valores de
consistência - que devem ser ajustados em
função da densidade da armadura, da
eficiência dos equipamentos e da equipe pode-se usar a Tabela 2 - vide Anexo 1.
5.4. Os valores da Tabela 2 referem-se a
consistências tradicionais, para uso de
vibrador.
5.5. Com o uso dos aditivos superfluidificantes,
os
concretos
auto-adensáveis,
de
abatimento superior a 250 mm, permitem
grande rapidez de execução. Nessa
hipótese, o dimensionamento das formas
será
objeto
de
atenção
especial,
considerando que as pressões hidrostáticas
do concreto serão mais expressivas.
6. AMASSAMENTO E CURA
O amassamento e cura do concreto obedecerão
ao disposto nos itens 12.3, 12.4 e 14.1, da NBR
6118, levando-se em conta o processo de
amassamento - manual ou mecânico.
7. DOSAGEM
NÃO
EXPERIMENTAL
OU
EMPÍRICA
7.1. O PROPRIETÁRIO só admitirá a dosagem
não experimental ou empírica, processada
no canteiro por método rudimentar, para
obras que julgar de pequeno vulto.
7.2. Nessa hipótese, todavia, serão satisfeitas
as seguintes condições :
7.2.1.
A quantidade mínima de cimento será
de 300 kg/m³ de concreto;
7.2.2.
A porcentagem de agregado miúdo no
volume total do agregado será fixada de
maneira a obter-se um concreto de
trabalhabilidade
adequada
a
seu
emprego. Dita porcentagem estará
situada entre 30 e 50%.
7.2.3.
A quantidade de água será a mínima
compatível com a trabalhabilidade
necessária.
5. CONSISTÊNCIA
5.1. Será expressa pelo abatimento do tronco de
cone - “slump” - conforme NBR 7223. A
consistência exprime a coesão e a fluidez
do concreto.
5.2. Deve-se especificar o menor abatimento
possível, para obter-se economia de
cimento, levando-se em consideração,
todavia, que o valor desse abatimento não
venha a dificultar a moldagem, requerendo
excesso de energia de vibração, dando
margem ao aparecimento de “ninhos” de
concretagem.
8. CLASSIFICAÇÃO
A NBR 8953 classifica os concretos por grupo de
resistência I ou II.
9. MÉTODOS
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9.1. No caso de utilizar-se dosagem não
experimental
ou
empírica,
a
CONTRATANTE admite o emprego dos
traços indicados pelo “Calculador Caldas
Branco’, do engenheiro Abílio de Azevedo
Caldas Branco, desde que satisfaçam as
condições estabelecidas nos itens 3.2 e 7,
retro.
9.2. Recomenda-se atenção especial, quando
do emprego do “Calculador” citado no item
precedente, para o fato de que o traço
escolhido satisfará tanto a resistência à
compressão característica - Fck
estabelecida no Projeto de Estrutura, como
também, à compressão de dosagem - Fcd no que concerne ao disposto no item 4.5,
retro.
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Condição
A
B
C
TABELA 1 - Valores de Sd a adotar
Classes
Medidas
Correção
Correção
de
do
dos
da
do
da
Concreto Concreto agregado
água
inchamento
Umidade
s
C10
em
em
em
sim
a
massa
massa massa ou
c/medida
C80
volume
da umidade
C10
em
em
em
sim
sim
a
massa
volume
volume
c/medida
C20
da umidade
C10
em
em
em
sim
a
massa
volume
volume
pela
C15
consistência
do concreto
Valor
de Sd
a adotar
(MPa)
4,0
5,5
7,0
Exigido consumo mínimo de 350 kg de cimento/m³ de concreto
TABELA 2 - Sugestões de abatimento a especificar para uso de vibrador
Peça estrutural
Abatimento* (mm)
lajes de edifícios
30 a 90
Pilares de edifícios, brocas paredes
60 a 90
Vigas de edifícios, baldrames, sapatas
50 a 90
*OBS : Para abatimentos maiores, recomenda-se o uso de aditivo plastificante ou superplastificante, além de maior
cuidado com as fôrmas e para não vibrar em excesso. Esses aditivos também podem ser empregados para os
abatimentos sugeridos, permitindo redução na relação água/cimento com aumento da resistência, ou redução no
consumo de cimento, mantendo-se a relação água/cimento e empobrecendo o traço.
Fonte : Revista “Téchne”, ano 1, No. 2, jan/fev.93, artigo “Estruturas de Concreto”.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
CONCRETO
Simples
3.3.2.
Diâmetro máximo de agregado graúdo :
60 mm
3.3.3.
Fator água/cimento: 0,88 l/kg (areia com
3% de umidade)
3.2.4.
Traço volumétrico: 1:3:5, idem, idem
CS.1
1. COMPOSIÇÃO
Os concretos simples terão composição análoga
à especificada para o concreto estrutural (vide ECON.1). Esses concretos somente serão
utilizados em obras e elementos sem qualquer
responsabilidade estrutural.
3.4. CONCRETO CS.4
3.4.1.
Teor mínimo de cimento : 200 kg/m³ de
concreto
3.4.2.
Diâmetro máximo de agregado graúdo :
60 mm
3.4.3.
Fator água/cimento : 0,951l/kg (areia
com 3% de umidade)
3.4.4.
Traço volumétrico : 1:3:6, idem, idem
CS.1
2. DOSAGEM
O CONTRATANTE admitirá qualquer tipo de
dosagem.
3. TIPOS
Serão adotados os seguintes tipos de concreto
simples :
3.1. CONCRETO CS.1
3.1.1.
Teor mínimo de cimento : 300 kg/m³ de
concreto
3.1.2.
Diâmetro máximo de agregado graúdo :
60 mm
3.1.3.
Fator água/cimento : 0,681/kg (areia
com 3% de umidade)
3.1.4.
Traço volumétrico : 1:2:4, de acordo com
o “Calculador Caldas Branco”
3.2. CONCRETO CS.2
3.2.1.
Teor mínimo de cimento : 250 kg/m³ de
concreto
3.2.2.
Diâmetro máximo de agregado graúdo :
60 mm
3.2.3.
Fator água/cimento : 0,791/kg (areia
com 3% de umidade)
3.2.4.
Traço volumétrico : 1:2, 5:5, idem, idem
CS.1
3.3. CONCRETO CS.3
3.3.1.
3.5. CONCRETO CS.5
3.5.1.
Teor mínimo de cimento : 160 kg/m³ de
concreto
3.5.2.
Diâmetro máximo de agregado graúdo :
60 mm
3.5.3.
Fator água/cimento : 1,20 l/kg (areia
com 3% de umidade)
3.5.4.
Traço volumétrico : 1:4:8, idem, idem
CS.1
CORANTES E PIGMENTOS
1. TERMINOLOGIA
1.1. Para efeito desta Especificação, entende-se
por pigmentos os produtos sólidos - em pó de cor própria e que permanecem em
suspensão, sem diluir-se, na fase líquida da
mistura. Admite-se, apenas, o emprego de
pigmentos inorgânicos: óxido de ferro ou de
cromo.
1.2. Para efeito desta Especificação, entende-se
por corantes os produtos, líquidos, que têm
por finalidade fixar a cor das pigmentações.
Teor mínimo de cimento : 230 kg/m³ de
concreto
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2. PARA ARGAMASSAS
2.1. Os pigmentos para argamassas de
cimentados,
de
chapiscos,
de
revestimentos e de rejuntamento terão
coloração resistente à ação da luz solar e
da chuva.
2.2. Consideram-se
fabricados por :
análogos
os
produtos
2.2.1.
Globo S.A. Tintas e Pigmentos, sob a
marca “Xadrez” (RJ)
2.2.2.
Hoechst
do
Brasil
Farmacêutica S.A.
Química
e
2.2.3.
Syntechrom Indústria Nacional
Pigmentos e Derivados S.A. (SP)
de
3. PARA TINTAS DE BASE DE PVA
3.1. Os corantes para tintas de base de PVA
terão coloração resistente à ação da luz
solar e da chuva.
3.2. Consideram-se
fabricados por :
análogos
os
5.2. A fucsina é uma substância cristalina, de
fórmula C20H20N3CL e é preparada por
oxidação da anilina e de seus homólogos.
5.3. Para a finalidade aqui apontada - testes de
vazamento -, pode-se empregar o produto
ácido ou básico.
6. PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
6.1. Os
pigmentos
para
concretos
e
argamassas serão constituídos de óxidos
metálicos fabricados dentro do mais
criterioso controle técnico.
6.2. Apresentarão as seguintes propriedades:
6.2.1.
Resistência constante à luz solar e às
intempéries
6.2.2.
Idem à alcalinidade do cimento e a
ácidos fracos, sem efeito na cura do
cimento e não reativos com outros
ingredientes que integram a mistura
6.2.3.
Minimizar a eflorescência em artefatos
de cimento
6.2.4.
Dispersar as partículas do pigmento, o
que exige que elas sejam superfinas,
para garantir uma grande rentabilidade
na cor final
produtos
3.2.1.
Glasurit do Brasil Ltda., sob a marca
“Suvinil Corantes”
3.2.2.
Globo S.A. Tintas e Pigmentos, sob a
marca “Corantes Líquidos Xadrez”
3.2.3.
Sherwin Williams do Brasil Indústria e
Comércio Ltda., sob a marca “Color
Tone PVA”
4. PARA ANODIZAÇÃO
Os corantes para anodização de perfis e ligas de
alumínio serão de base de anilina - isto é,
aminobenzeno ou fenilamina - da maior pureza,
havendo preferência pelos de fabricação alemã.
5. PARA TESTES
5.1. Nos testes de vazamentos - em
impermeabilizações, tubulações, etc. - será
empregada uma solução de fucsina ou
fucsina em água. O termo provém do
antropônimo Fucks, tradução alemã de
Renard, nome dos irmãos que fabricavam o
produto.
6.3. Admite-se o emprego de produto fabricado
por Globo S.A. Tintas e Pigmentos, sob a
marca “Colorcret”.
CORTADORES E FURADORES
Rodel Cortante e Cortante
1. CARACTERIZAÇÃO
1.1. Para efeito desta Especificação, entende-se
por cortadores os equipamentos destinados
ao corte de materiais diversos, tais como
ladrilhos, azulejos, mármores, granitos, etc.
1.2. Idem, idem por furadores os equipamentos
destinados a abrir “janelas” - de forma
retangular, quadrada, circular etc, - em
material cerâmico, tais como ladrilhos e
azulejos.
2. EQUIPAMENTOS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Admite-se o emprego
fabricados por :
de
equipamentos
2.1. Fermatic Indústria e Comércio de Máquinas
Ltda.,
cortadores
com
separador
incorporado - modelo “2G-40” - destinados
ao corte e à abertura de “janelas” em
ladrilhos e azulejos
3.2. “Telafix Preventiva”, em rolos com :
: - 50 x 40 m
: - 150 x 40 m
: - 250 x 40 m
Anexo(s) : um
2.2. Makita do Brasil Ferramentas Elétricas Ltda
2.3. Roberto Bosch Ltda.
FITAS VEDADORAS
Poliéster
1. DEFINIÇÃO
Para efeito desta Especificação, as fitas
vedadoras de poliéster são produtos destinados
ao tratamento de trincas, fendas e rachaduras
(vide Anexo 1).
2. CARACTERÍSTICAS
2.1. Tela auto-adesiva, de material elástico e
antimofo, 100% poliéster.
2.2. Fabricada em fio torcido, para assegurar a
elasticidade em torno de 50%, com malha
aberta, para permitir a aplicação de
qualquer tipo de revestimento.
2.3. A tela apresentará resistência ao meio
alcalino e suportará trações de até 318
deca newton (da N).
2.4. Bandame central sem adesivo.
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados por
Telafix Indústria e Comércio Ltda., sob as
marcas :
3.1. “Telafix Ponte Adesiva”, em rolos com :
: - 100/20 x 10 m
: - 100/20 x 40 m
: - 150/50 x 10 m
: - 150/50 x 40 m
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
1 - Tapar a fenda com
Tapa
Trinca
e
aguardar a secagem
(cerca de 3 horas)
“Tapatrinca”: vide EACR.26
2
Aplicar
a
bandagem central de
Telafix Ponte Adesiva
atentamente sobre a
fenda, cuidando para
que não seja colada e
fique livre de qualquer
tração. A bandagem
central não é adesiva,
para
evitar
ser
solidária ao suporte.
3 - Afixação definitiva
acontecerá
após
aplicação da massa,
pintura texturada ou
qualquer
tipo
de
acabamento
desejado.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Condutores Eletrodutos
Plásticos
e
Acessórios
casos, serão arrematados,
menos, com bucha adequada.
-
Caberá o emprego de eletrodutos externos,
complementando a rede existente, a partir das
caixas de derivação.
2.1.2.
Em todos os pontos de emenda ou
derivação de condutores.
2.1.3.
Em todos os pontos de instalação de
luminárias,
aparelhos
e
outros
dispositivos, desde que haja condições
construtivas que permita tal instalação.
1. NORMAS
1.1. Serão adotadas as normas da ABNT
atinentes ao assunto.
2.2.
As
caixas
terão
características:
as
seguintes
2.2.1.
2.1. Os eletrodutos de PVC, para instalações
embutidas
serão
corrugados,
com
diâmetros indicados nos desenhos do
projeto.
Octogonais, de fundo móvel, para
pontos
de
luz
no
teto,
concomitantemente, com distribuição
elétrica.
2.2.2.
2.2. Os eletrodutos de PVC, para instalações
aparentes deverão ser rígidos e fixados
por braçadeiras adequadas ao diâmetro
indicado no projeto.
Quadradas, de 100 x 100 mm (4 “x 4”),
quando o número de interruptores ou
tomadas exceda a três, ou quando
usadas para caixas de passagem.
2.2.3.
Retangulares, de 50 x 100 mm (2 “x
4”), para o conjunto de interruptores ou
tomadas igual ou inferior a três.
2.2.4.
Especiais, em chapa nº 16, no mínimo,
de
aço
zincado,
com
pintura
antioxidante e isolante, com tampa lisa
e aparafusada e nas dimensões
indicadas no projeto.
2. CARACTERIZAÇÃO - ELETRODUTOS
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de eletrodutos e acessórios
plásticos fabricados por:
3.1.
Tubos e Conexões Tigre S.A., eletrodutos
corrugados
e
eletrodutos
rígidos
roscáveis - para uso geral
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Caixas de Derivação
1. NORMAS
As caixas de derivação, no que diz respeito à
sua instalação, obedecerão às normas da
ABNT atinentes ao assunto.
2.
pelo
REQUISITOS GERAIS
2.1. Serão empregados caixas de derivação,
além dos pontos indicados em projeto,
nos seguintes lugares:
2.1.1.
Em todos os pontos de entrada ou
saída dos condutores na tubulação,
exceto nos pontos de transição ou
passagem de linhas abertas para
linhas em condutos, os quais, nestes
2.3. Só poderão ser abertos os olhais
destinados a receber ligações de
eletrodutos.
2.4. As caixas embutidas nas paredes
deverão facear o paramento de alvenaria
- de modo a não resultar excessiva
profundidade depois de concluído o
revestimento - e serão niveladas e
aprumadas.
2.5. As alturas das caixas em relação ao piso
acabado serão as seguintes:
2.5.1.
2.5.2.
Interruptores e botões de campainha
(bordo superior de caixa): 1,30 m
Tomadas
baixas,
quando
não
indicadas nos rodapés ou em locais
úmidos (bordo inferior da caixa): 0,30
m
2.5.3.
Tomadas em locais úmidos (bordo
inferior da caixa): 1,30 m
6.4.
Caixas de passagem (bordo inferior da
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
caixa): 0,30 m
2.6. As caixas de arandelas e de tomadas altas
serão instaladas de acordo com as
indicações do projeto ou, se este for
omisso, em posição adequada, à critério
da FISCALIZAÇÃO.
2.7. As caixas de interruptores, quando
próximas de alisares, serão localizados a,
no mínimo, 0,10 m desses alisares.
2.8. As diferentes caixas de uma mesma sala
serão perfeitamente alinhadas e dispostas
de
forma
a
não
apresentarem
discrepâncias sensíveis no seu conjunto.
2.9.As caixas de pontos de luz dos tetos serão
rigorosamente centradas ou alinhadas
nas respectivas salas em conformidade
com as cotas apresentadas em projeto.
2.10.As caixas serão colocadas em lugares
facilmente atingíveis e serão providos de
tampas adequadas. As caixas que
contiverem interruptores, tomadas e
congêneres
serão
fechadas
pelos
espelhos que completam a instalação
desses dispositivos; as caixas de saída
para alimentação de aparelhos poderão
ser fechadas pelas placas destinadas à
fixação desses aparelhos.
2.11.A distância entre caixas será determinada
de modo a permitir, em qualquer tempo,
fácil enfiação e desenfiação dos
condutores. Nos trechos retilíneos, o
espaçamento terá, no máximo, o
comprimento de 15 metros; nos trechos
dotados de curvas, este espaçamento
será reduzido de três metros para cada
curva de 90º.
NSTALAÇÃO ELÉTRICA
Condutores de Baixa Tensão
Na instalação elétrica caberá o emprego de
novos condutores, com emendas apenas nas
caixas
de
derivação,
obedecendo
a
codificação de cores definida adiante.
1.2. Nas deflexões, os condutores serão
curvados segundo raios iguais ou maiores
do que os mínimos admitidos para seu
tipo.
1.3. As emendas e derivações dos condutores
serão
executadas
de
modo
a
assegurarem
resistência
mecânica
adequada e contato elétrico perfeito e
permanente por meio de um conector
apropriado.
1.4. As emendas dos condutores serão
sempre efetuadas em caixas de
passagem com dimensões apropriadas.
1.5. O desencapamento dos condutores para
emendas, será cuidadoso, só podendo
ocorrer nas caixas.
1.6. O isolamento das emendas e derivações
terá
características,
no
mínimo,
equivalentes
às
dos
condutores
respectivos.
1.7. As ligações dos condutores, aos bornes de
aparelhos e dispositivos, serão efetuados
de modo a assegurarem resistência
mecânica adequada e contato elétrico
perfeito e permanente, sendo que:
1.7.1.
Os fios, de seção igual ou menor que
2
10 mm , poderão ser ligados
diretamente aos bornes, sob pressão
de parafuso.
1.7.2.
Os condutores, de seção maior do que
as acima especificadas, serão ligados
por meio de terminais adequados.
1.8. Todos os condutores serão instalados de
maneira que, quando completada a
instalação, o sistema esteja livre de curtocircuito.
2. LIGAÇÃO À TERRA
2.1. A instalação dos condutores de terra
obedecerá às seguintes disposições:
2.1.1.
O condutor será tão curto e retilíneo
quanto possível, não terá emendas e
nem chaves ou quaisquer outros
dispositivos que, ao longo do seu
percurso, possam causar interrupção.
2.1.2.
Será devidamente protegido por
eletrodutos, rígidos ou flexíveis, nos
trechos em que possa sofrer
1. CONDIÇÕES GERAIS
1.1. Os condutores serão instalados de forma
que não estejam submetidos a esforços
mecânicos incompatíveis com sua
resistência, o que prevalece, também,
para o seu isolamento e/ou revestimento.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
danificações
mecânicas.
Esses
eletrodutos serão conectados ao
condutor.
2.2. Em equipamentos elétricos fixos e suas
estruturas, as partes metálicas, expostas
que, em condições normais, não estejam
sob tensão, serão ligadas à terra quando:
2.2.1.
O equipamento estiver dentro do
alcance de uma pessoa sobre
pavimento de terra, cimentado,
ladrilhos ou materiais semelhantes.
2.2.2.
O equipamento for alimentado por
meio de instalação em condutos
metálicos.
2.2.3.
O equipamento estiver instalado em
local úmido.
2.2.4.
O equipamento estiver instalado em
localização perigosa.
2.2.5.
O equipamento estiver instalado sobre
ou em contato com uma estrutura
metálica.
2.2.6.
O equipamento opere com um terminal
a mais de 150 volts contra a terra.
2.3. Serão ligadas à terra as partes metálicas
que, em condições normais, não estejam
sob tensão, dos seguintes equipamentos :
2.3.1.
2.3.2.
2.3.3.
2.3.4.
Caixas de equipamentos de controle
ou proteção dos motores.
Equipamentos elétricos de elevadores
e guindastes.
Equipamento elétrico de garagens,
teatros e cinemas, exceto lâmpadas
pendentes em circuitos com menos de
150 volts contra a terra.
Estrutura de quadros de distribuição
ou de medidores.
2.4. O condutor de ligação à terra será preso
ao equipamento por meios mecânicos, tais
como braçadeiras, orelhas, conectores, e
outros da espécie, que assegurem,
contato elétrico perfeito e permanente. É
vedado o emprego de dispositivos que
dependam do uso da solda de estanho.
2.5. Os condutores para ligação à terra, do
equipamento fixo, podem ou não fazer
parte do cabo alimentador desse
equipamento. Serão instalados de forma a
assegurar sua proteção mecânica e não
terão qualquer dispositivo capaz de causar
ou permitir sua interrupção.
3. APOIO DOS CONDUTORES
3.1. Nos trechos verticais das instalações em
eletrodutos rígidos, os condutores serão
convenientemente
apoiados
na
extremidade superior da canalização.
3.2. O apoio dos condutores será procedido
por suportes isolantes, com resistência
mecânica adequada ao peso a sustentar e
que não danifiquem seu isolamento ou
suportes isolantes que fixem diretamente o
material condutor (recomendável no caso
de isolamentos com tendência a
escorregar sobre o condutor), devendo o
isolamento ser reconstituído no trecho em
que for removido.
4. INSTALAÇÃO DOS CONDUTORES
4.1. A instalação dos condutores, sem
prejuízo do estabelecido na NBR 5410, só
poderá ser procedida depois de
executados os seguintes serviços:
4.1.1.
Limpeza e secagem interna da
tubulação, pela passagem de buchas
embebidas em verniz isolante ou
parafina.
4.1.2.
Pavimentações que levam argamassa
(cimentados, ladrilhos, etc.).
4.1.4.
Assentamento de portas, janelas e
outras vedações que impeçam a
penetração de chuva.
4.1.5.
Revestimentos de argamassa ou que
levam argamassa.
4.2. A fim de facilitar a enfiação serão usados
como lubrificantes talco, diatomita ou
pedra-sabão.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Condutores de Baixa Tensão – Materiais
1. NORMAS
1.1. Serão adotadas as normas da ABNT
atinentes ao assunto.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.
Elétrica.
CARACTERIZAÇÃO
2
2.1. Os condutores na bitola de 1,5 mm ,
escala métrica serão de cobre eletrolítico
de alta condutibilidade.
2.2. Isolamento termoplástico, de
resistente a chama (antichama).
1.2. FITAS DE PVC
1.2.1.
PVC,
:1 - Tira de PVC coberta, em uma das
superfícies,
com
substância
adesiva.
2.3. Tensão de isolamento: 450/750 V.
2.4. Serão adotados condutores de fio singelo
2
para as bitolas 1,5 a 6 mm . Para as
2
bitolas 10 a 16 mm serão usados cabos,
nos quais o condutor será constituído de
fios de cobre trançado ou de dois ou três
fios de cobre sólido.
2.5 Os condutores de isolamento termoplástico
serão fornecidos em cores diversas, cujo
emprego
obedecerá
à
seguinte
convenção:
Cores
Vermelho
Azul
Preto
Branco
Condutores
Fase
Terra
Retorno
Neutro
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de condutores de baixa
tensão fabricados por Pirelli S.A. Companhia
Industrial
Brasileira,
sob
as
marcas
“Fios/Pirastic Antiflam 450/750 V” e “Cabo
Pirastic-Flex Antiflam 450/750 V”.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Materiais Complementares
1. FITAS ISOLANTES
1.1. NORMAS
Haverá particular atenção para as normas
da
ABNT
atinentes
ao
assunto,
especialmente para o disposto nas
seguintes:
1.1.1.
NBR 5037: Fitas Adesivas Sensíveis à
Pressão Para Fins de Isolação
Elétrica.
1.1.2.
NBR 5057: Fitas Adesivas Sensíveis à
Pressão Para Fins de Isolação
Caracterização
:2 - São características principais da
fita isolante de PVC : espessura
do filme e qualidade do adesivo.
1.2.2.
Produtos
Admite-se o emprego de produtos
fabricados por:
:1 - Alba
Química
Indústria
e
Comércio Ltda., de 19 mm de
largura, para baixa tensão, sob as
marcas “Adesite” - rolo com 20 m
- e “Cascofio” - rolo com 5 m
:2 - Pirelli S.A. Companhia Industrial
Brasileira, de 19 mm de largura,
para baixa tensão, “Antiflam”, sob
a marca “P 40” em rolos com 5 e
20 m de comprimento
:3 - 3M
do Brasil Ltda. sob as
marcas:
:”3.1-·”Fita Elétrica No. 33, marca
Scotch”, para uso geral - 6 kVA.
:3.2- “Fita Elétrica No. 22, marca
Scotch”, para uso na construção e
na manutenção de instalações
industriais
pesadas
e
em
companhias fornecedoras de
energia elétrica - 13 kVA.
:4 - Tubos e Conexões Tigre S.A.,
sob a marca “Fita Isolante Tigre”,
com as seguintes características:
:4.1- Cor : preta
:4.2- Largura : 19 mm
:4.3- Espessura do filme : 0,18 mm.
:4.4- Adesivo : à base de borracha
natural
:4.5- Rigidez dielétrica : 7.000
(temperatura ambiente)
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V
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
:4.6- Comprimento : rolos com 5, 10 e
20 m
2.1.3.
Fundição Tupy S.A., sob a marca
“Vedante para Roscas Tupy”
2.1.4.
Tintas Coral S.A., sob a marca “Fita
Vedarosca Coral”, em carretel de 5 m
e na largura de 1/2”
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
Ralos
2.2. SIMILARES
1. MATERIAL DE FABRICAÇÃO
Os ralos e grelhas poderão ser de cerâmica,
de cobre, de ferro fundido, de latão, de
chumbo, de plástico ou de concreto.
Admite-se o emprego
fabricados por :
2.2.1.
1. DEFINIÇÃO
2.2.2.
2. PRODUTOS
2.1. VEDANTES
os
produtos
Cia Industrial “DOX”, sob as marcas :
:1 - “Pasta de Vedação DOX”, em
bisnagas de 150 e 400 g e em
latas de 500 g. Recomendada
para vedação de juntas de
circuitos de vapor, água, ar,
gases e solventes à base de
petróleo. Não recomendada para
uso em presença de álcool
:2 - “Fita Vedante de Teflon”, para
vedação de juntas de circuito de
valor, óleo, solventes, ar, gases,
ácidos etc. Em carretéis de 5, 10,
25 e 50 m e nas larguras de 1/2”,
3/4” e 1”
2.1.2.
Asfaltos Vitória Ltda., sob as marcas :
:2 - “Estopa Amealhar Alcatroada”,
consistindo de fibras longas de
juta impregnadas com alcatrão de
hulha. Para rejuntamento de
manilhas e tubulações de esgoto,
de água e de águas pluviais.
Fornecida em tambores
Para efeito desta Especificação, entende-se
por vedantes e similares os produtos, em
forma de fitas, fibras ou pastas, destinados a
garantir a estanqueidade dos circuitos
hidráulicos.
2.1.1.
produtos
:1 - “Asfalto
para
Junção
de
Manilhas”, para rejuntamento de
manilhas de barro e tubos de
concreto armado. Em tambores
de 370 kg e latas de 35 kg
INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
Vedantes e Similares
Consideram-se análogos
fabricados por :
de
Firlon S.A. Vedações Industriais, sob a
marca “Fita Firlon”, de PTFE (vide EPLA.1), fabricada nas larguras de
12,70 mm (1/2”), 19,05 mm (3/4”) e
25,4 mm (1”) e nos comprimentos de
5m, 10m, 25m e 50 m
Companhia Metalúrgica Barbará sob
as marcas :
:1 - “Massa Epóxi Barbará”, em dois
componentes - A e B -, para
execução de juntas rígidas. Em
latas de 0,5 kg
:2 - “Lubrificante
Barbará”,
composição
pastosa
neutra
destinada a facilitar a operação de
encaixe dos tubos. Em latas de 1
ou 3,5 kg
JUNTAS
Dilatação Poliestireno (Plástico)
1. CARACTERIZAÇÃO
1.1. As juntas serão confeccionadas em
poliestireno “standard” ou alto impacto,
este último para pisos de alta resistência.
1.2. O perfil das juntas será apropriado para
garantir perfeita aderência com a
pavimentação em que se integram.
1.3. Serão fabricadas em várias cores e
dimensões.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados
por :
2.1. Grani-Torre
Artefatos
de
Indústria e Comércio Ltda.
Cimento,
2.2. Indústrias Madeirit S.A., sob a marca
“Madeirit Combi”, nas medidas de 1.220 x
2.440 mm e nas espessuras de 6, 10, 12,
15, 18, 21 e 25 mm
MANTAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
2.2. IMP-Indústria de Material Plástico Ltda.
2.3. Montana S.A Indústria e Comércio, sob a
marca “Koroplast”
MADEIRA
Fôrmas, Concreto Aparente
1. CARACTERÍSTICAS
1.1. As fôrmas para concreto aparente - de
madeira compensada laminada - serão
constituídas por uma chapa com
revestimentos plástico “Tego-Film” em
ambas as faces.
1.2. A chapa de madeira compensada terá
cinco lâminas de madeira. A primeira e a
quinta adjacentes ao revestimento
plástico
terão
fibras
no
sentido
longitudinal. São designadas por “capas”
e confeccionadas com material de alta
qualidade.
1. MANTAS DE POLIÉSTER
1.1. DEFINIÇÃO
Para efeito desta Especificação, entendese por manta asfáltica à base de asfaltos
modificados com polímeros e armados
com
estruturantes
especiais,
apresentando total impermeabilidade,
além de elevado resistência à tração, à
punção e ao rasgamento.
1.2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos, nos
seguintes tipos :
1.2.1.
Otto Baumgart - Manta Asfáltica
VEDACIT: Manta revestida, em uma
das faces, por asfaltos modificados e,
em ambas as faces, por fina camada
de poliéster, com espessura de 4 mm
em áreas externas e 3 mm em áreas
internas. A aplicação é realizada com
o emprego de maçarico, sendo
empregado na colagem PRIMER
MANTA VEDACIT, com sobreposição
entre mantas de 10 cm, empregandose, no entanto, 20 cm nos rodapés. A
proteção mecânica deve ser precedida
da colocação de papel kraft.
1.2.2.
VIAPOL – Manta asfáltica LAJE
POLIÉSTER,
espessura
com
4mm , aplicada a maçarico,
destinada
à
proteção
de
superfícies internas e externas em
áreas molhadas.
A
manta
VIAPOL
LAJE
POLIÉSTER
é
uma
manta
asfáltica
impermeabilizante
a
base de asfalto modificado com
polímeros, estruturada com um
não
tecido
de
filamentos
contínuos de poliéster, resinado e
termofixado.
Ensaios
e
especificações
segundo
NBR
9952/98-TipoIII.
Acabamento
superficial:
PP
:
1.3. A segunda, terceira e quarta, constituíndo
o “miolo”, têm fibras em sentidos
alternados, sendo a segunda e a quarta
no sentido transversal e a terceira, no
sentido longitudinal.
1.4. O revestimento plástico “Tego-Film” será
um filme impregnado com resina sintética
e aplicado às superfícies das chapas por
meio de prensagem e alta temperatura e
grande pressão.
1.5. A colagem das lâminas de madeira será
executada com resina fenólica, sintética e
à prova d’água.
2. PRODUTOS
Consideram-se
fabricados por :
análogos
os
produtos
2.1. Atlantic Veneer do Brasil S.A., sob a
marca “Tegoflex”, nas medidas de 2,20 x
1,10 m e 3,00 x 1,10 m e nas espessuras
de 6, 10, 12, 14, 17, 20 e 24 mm
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Polietileno/Polietileno.
Na
aplicação deve ser empregado
primer ECOPRIMER, composto
por emulsão asfáltica isenta de
solvente, com a função de
incrementar
a
aderência
da
manta asfáltica ao substrato.
2. MANTAS DE FIBRA DE VIDRO
2.1. DEFINIÇÃO
Para efeito desta Especificação, entendese por manta asfáltica de fibra de vidro a
manta de fibra de vidro saturada de
asfaltos modificados com polímeros.
2.2. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos
fabricados por Viapol Impermeabilizantes
Ltda. nos seguintes tipos:
3.2.1.
VIAPOL LAJE GLASS é uma
manta asfáltica com espessura de
3mm , aplicado a maçarico, a
base de asfalto modificado com
polímeros, estruturada com véu
de fibra de vidro especial,
imputrescível, não higroscópico e
de
elevada
estabilidade
dimensional.
Ensaios
e
especificações
segundo
NBR
9952/98-Tipo II.
Acabamento
superficial:
PP:
Polietileno/Polietileno
3.2.2.
“Viapol Glass 3” : com 3 mm de
espessura, peso de 3,5 kg/m² e
fornecimento em bobinas de 1 x 10 m
PREGOS
1. NORMAS
Dentre as normas da ABNT atinentes ao
assunto, haverá particular atenção para o
disposto nas seguintes :
1.1. NBR 6627 - Pregos Comuns e Arestas de
Aço para Madeira
1.2. NBR 6374 - Pregos Comuns de Cabeça
Cônica
2. DESIGNAÇÃO
2.1. A designação de pregos com cabeça será
feita por dois Nos. a x b.
2.2. O primeiro deles - referente ao diâmetro é o número do prego na Fieira Paris.
2.3. O segundo número representa o
comprimento medido em “linhas” - 2,3
mm -, unidade que corresponde a 1/12 da
polegada antiga.
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produto da
Companhia
Siderúrgica
da
Guanabara
(Cosigua), sob a marca “Pregos Gerdau”.
No.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
FIEIRA PARIS
Diâmetro (mm)
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
2,7
3,0
3,4
3,9
4,4
4,9
5,4
5,9
6,4
7,0
7,6
8,2
8,8
9,4
10,0
TIJOLOS E BLOCOS
Cerâmicos Simples
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
1.4.2.
1. TIJOLOS MACIÇOS
O tijolo maciço deve trazer a
identificação do fabricante, o que será
efetuado sem prejuízo para o uso do
produto
1.1. DEFINIÇÃO
Para efeito desta norma, entende-se por
tijolo maciço o tijolo que possui todas as
faces plenas de material, podendo
apresentar rebaixos de fabricação em
uma das faces de maior área.
1.4.3.
1.2.1.
NBR 7170 - Tijolo Maciço Cerâmico
para Alvenaria
1.2.2.
NBR 6460 - Tijolo Maciço Cerâmico
para Alvenaria - Verificação da
Resistência à Compressão
1.2.3.
NBR 8041 - Tijolo Maciço
Alvenaria - Forma e Dimensões
1.4.4.
1.4.5.
:1 - Comuns
:2 - Especiais
para
1.4.6.
:2 - Idem B : 2,5 Mpa
Dimensão especificada pelo fabricante
para as arestas do tijolo
:3 - Idem C : 4,0 MPa
1.4.7.
Dimensão obtida de acordo com o
processo
“Determinação
das
Dimensões” definido na NBR 7170
1.3.3.
1.4.8.
Fabricação
O tijolo maciço cerâmico é fabricado
com argila, conformado por extrusão
ou
prensagem,
queimado
a
temperatura que permita ao produto
final
atender
às
condições
determinadas nesta norma
Características Visuais
Os tijolos não apresentarão defeitos
sistemáticos, tais como trincas,
quebras,
superfícies
irregulares,
deformações e desuniformidade de cor
1.4. CONDIÇÕES GERAIS
1.4.1.
Tijolos Especiais
Serão os fabricados em formatos e
especificações acordados entre as
partes. Nos quesitos não-definidos no
acordo, prevalecerão as condições
desta norma
Área Bruta
Área de qualquer uma das faces do
tijolo
Tijolos Comuns
São de uso comum e podem ser
classificados em A, B e C, conforme
sua resistência à compressão :
:1 - Categoria A : 1,5 Mpa
Dimensão Nominal
Dimensão real
Classificação
Os tijolos se classificam em :
Para efeito desta norma entende-se por
1.3.2.
Unidade/Compra
A unidade de compra é o milheiro
1.3. TERMINOLOGIA
1.3.1.
Fornecimento
Os tijolos maciços serão fornecidos
em lotes ou sublotes identificáveis,
constituídos de unidades do mesmo
tipo e qualidade, essencialmente
fabricados nas mesmas condições
1.2 NORMAS
Os tijolos maciços obedecerão às normas
da
ABNT
atinentes
ao
assunto,
particularmente às seguintes :
Identificação
1.4.9.
Características Geométricas
:1 - Formas e Dimensões Nominais
Os tijolos comuns possuirão a
forma de um paralelepípedo
retangular,
sendo
suas
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
dimensões
nominais
as
seguintes, obedecida a ordem
comprimento, largura e altura :
190 x 90 x 57 e 190 x 190 x 90
:2 - Tolerância de Fabricação
As tolerâncias máximas de
fabricação,
para
os
tijolos
comuns, serão de 3 mm para
mais ou para menos, nas três
dimensões
1.6. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
1.6.1.
Os tijolos que forem rejeitados na
inspeção serão retirados do lote e
substituídos pelo fornecedor
1.6.2.
A fim de reduzir a duração da inspeção
geral, pode-se, a partir de acordo entre
as partes, transformá-la em dupla
amostragem. Nesse caso, se houver a
reprovação do lote o fornecedor pode
solicitar a inspeção geral, desde que
providencie a reposição dos tijolos
defeituosos
1.6.3.
Na inspeção por medição direta, o lote
será aceito se a dimensão real
encontrada atender ao disposto nos
itens 1.4.9. e 1.4.10., retro
1.6.4.
Na inspeção por ensaio, o lote pode
ser aceito na 1a. ou na 2a.
amostragem, de acordo com o
perscrito nas normas da ABNT
Para que o lote seja aceito na 1a.
amostragem é necessário que o
número de unidades defeituosas seja
inferior ou igual ao número de
aceitação
1.4.10. Determinação das Dimensões
:1 - Colocam-se 24 tijolos em fila, no
sentido do comprimento e medese com auxílio de uma trena
metálica (aproximação de 2 mm).
Se, por alguma razão, for
impraticável medir os 24 tijolos
dispostos em uma fila, a amostra
será dividida em duas filas de
doze ou três filas de oito, que
serão medidas separadamente.
Somam-se os resultados obtidos
em qualquer dos casos e dividese o resultado por 24 para obter a
dimensão real do comprimento
dos tijolos
:2 - Idêntico processo utiliza-se para
determinar a dimensão real da
largura e da altura, sendo as filas
organizadas no sentido de uma
ou de outra dessas dimensões
1.6.5.
1.6.6.
O lote será rejeitado na 1a.
amostragem se o número de unidades
defeituosas for superior ao número de
rejeição
1.6.7.
O lote passará para a 2a. amostragem
se o número de unidades defeituosas
for superior ao número de aceitação e
inferior ao número de rejeição
1.6.8.
Para que o lote seja aceito, na
segunda amostragem, é necessário
que a soma das unidades defeituosas,
da 1a. e 2a. amostragens, seja inferior
ou igual ao número de aceitação
indicado nas normas da ABNT
1.5. INSPEÇÃO
1.5.1.
Inspeção Geral
As
exigências
quanto
às
“características visuais” (vide item
1.4.8., retro) serão objeto de
verificação no lote inteiro
1.5.2.
Inspeção por Medição Direta
As
exigências
quanto
às
características geométricas (vide item
1.4.9., retro) serão verificadas em lotes
não superiores a 10 mil tijolos
1.5.3.
Inspeção por Ensaio
A resistência à compressão dos tijolos
(vide item 1.4.6., retro) será verificada
por dupla amostragem.
2. BLOCOS CERÂMICOS
2.1. DEFINIÇÃO
Para efeito desta norma, entende-se por
bloco cerâmico o componente de
alvenaria que possui furos prismáticos
e/ou cilíndricos perpendiculares às faces
que os contêm.
2.2. NORMAS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Os blocos cerâmicos para alvenaria
obedecerão às normas da ABNT
atinentes ao assunto, particularmente às
seguintes :
2.2.1.
NBR 7171 - Bloco Cerâmico para
Alvenaria
2.2.2.
NBR 6461- Bloco Cerâmico para
Alvenaria - Verificação da Resistência
à Compressão
2.2.3.
NBR 8042 - Bloco Cerâmico para
Alvenaria - Formas e Dimensões
2.3. TERMINOLOGIA
e
qualidade,
essencialmente
fabricados nas mesmas condições
2.4.4.
A unidade de compra é o milheiro
2.4.5.
:1 - De Vedação
:2 - Portantes
2.4.6.
2.3.2.
2.3.3.
Área Bruta
Área de qualquer uma das faces do
bloco
2.3.4.
Área Líquida
Área bruta de qualquer uma das faces
do bloco diminuída da área dos vazios
contidos nessa face
2.4. CONDIÇÕES GERAIS
2.4.1.
Fabricação
O bloco cerâmico é fabricado com
argila, conformado por extrusão e
queimado a temperatura que permita
ao produto final atender às condições
determinadas nesta norma
2.4.2.
2.4.3.
Identificação
O bloco cerâmico deve trazer a
identificação do fabricante, o que será
efetuado sem prejuízo para o uso do
produto
Fornecimento
Os blocos cerâmicos serão fornecidos
em lotes ou sublotes identificáveis,
constituídos de blocos do mesmo tipo
Blocos de Vedação
São os blocos projetados para ser
assentados
com
os furos na
horizontal. Classificam-se em comuns
e especiais
Dimensão Nominal
Dimensão especificada pelo fabricante
para as arestas do bloco
Dimensão real
Dimensão obtida para as arestas do
bloco atráves da média das dimensões
de 24 blocos
Classificação
Os blocos classificam-se em :
Para efeito desta norma entende-se por:
2.3.1.
Unidade de Compra
2.4.7.
Blocos de Vedação Comuns
São os de uso corrente e serão
classificados em A e B, conforme sua
resistência à compressão (vide
adiante)
2.4.8.
Blocos de Vedação Especiais
São os fabricados em formatos e
especificações acordados entre as
partes. Nos quesitos não definidos no
acordo, prevalecerão as condições
desta norma
2.4.9.
Blocos Portantes
São os blocos projetados para ser
assentados com os furos na vertical.
Classificam-se em comuns e especiais
2.4.10. Blocos Portantes Comuns
São os de uso corrente e serão
classificados em C, D e F, conforme
sua resistência à compressão
2.4.11. Blocos Portantes Especiais
São os fabricados em formatos e
especificações acordados entre as
partes. Nos quesitos não definidos no
acordo, prevalecerão as condições
desta norma
2.4.12. Características visuais
Os blocos não apresentarão defeitos
sistemáticos, tais como trincas,
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
metálico de (90 + 0,5) e uma régua
metálica com precisão de 0,5 mm
quebras,
superfícies
irregulares,
deformações e desuniformidade de cor
2.4.13. Características Geométricas
2.4.16. Determinação da Planeza das Faces
:1 - Forma
Os blocos de vedação e portantes
comuns possuirão a forma de um
paralelepípedo
retangular,
entendendo-se por largura (L),
altura (H) e comprimento (C)
desse paralelepípedo o seguinte :
:1.1- Largura (L) de blocos de vedação
comum : a dimensão da menor
aresta da face perpendicular aos
furos
:1.2- Altura (H) idem, idem : a
dimensão da maior aresta da face
perpendicular aos furos
:1.3- Comprimento (C) idem, idem: a
dimesão da aresta paralela ao
eixo dos furos
A planeza das faces destinadas ao
revestimento será determinada através
da flecha na região central de sua
diagonal, empregando-se as réguas
metálicas com precisão de 0,5 mm.
2.4.17. Determinação da Área Líquida
Será procedida de acordo com o
método de ensaio constante do NBR
8043
2.5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
2.5.1.
As tolerâncias máximas de fabricação
para os blocos serão as indicadas nas
normas da ABNT
2.5.2.
:1.4- Largura (L) de blocos portantes
comuns : a dimensão da menor
aresta da face perpendicular aos
furos
:1.5- Altura (H) idem, idem : a
dimensão da aresta paralela ao
eixo dos furos
:1.6- Comprimento (C) idem, idem: a
dimensão da maior aresta da face
perpendicular aos furos
2.6. INSPEÇÃO
2.6.1.
Toda a partida será dividida em lotes,
conforme itens 2.6.4 e 2.6.5, adiante
2.6.2.
A inspeção será procedida em local
determinado pelas partes
para a
completa verificação dos pontos
preestabelecidos
2.6.3.
Inspeção Geral
As
exigências
quanto
características
visuais
verificadas no lote inteiro
2.4.14. Determinação das Dimensões
A sistemática para a determinação das
dimensões é a mesma definida no
item 1.4.10., retro
2.4.15. Determinação do desvio em Relação
ao Esquadro
O desvio em relação ao esquadro será
medido entre as faces destinadas ao
assentamento e ao revestimento do
bloco, empregando-se um esquadro
Resistência à Compressão
A resistência à compressão mínima
dos blocos, na área bruta, atenderá ao
estabelecido nas normas da ABNT
:2 - Dimensões
As dimensões comerciais e
nominais dos blocos de vedação
e portantes comuns são as
indicadas na ABNT.
Tolerância de Fabricação
2.6.4.
às
serão
Inspeção por Medição Direta
:1 - As
exigências
quanto
às
dimensões nominais (vide item
2.4.14., retro) serão verificadas
em lotes não superiores a 10 mil
blocos
:2 - As exigências quanto ao desvio
em relação ao esquadro e
planeza
dos
blocos
serão
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
dupla
2.7.8.
O lote passará para a 2a. amostragem
se o número de unidades defeituosas
for superior ao número de aceitação e
inferior ao número de rejeição.
:1 - A resistência à compressão (vide
item 2.5.2., retro) será verificada
por dupla amostragem.
2.7.9.
Para que o lote seja aceito na 2a.
amostragem é necessário que a soma
das unidades defeituosas,da 1a. e 2a.
amostragens, seja inferior ao número
de aceitação indicado nas tabelas da
ABNT
verificadas
amostragem.
2.6.5.
por
Inspeção por Ensaio
:2 - Cada bloco da amostra será
ensaiado
:3 - A resistência à compressão do
bloco será determinada de acordo
com o método de ensaio
constante da NBR-6461/83
2.7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
2.7.1.
2.7.2.
2.7.3.
2.7.4.
2.7.5.
2.7.6.
2.7.7.
Os blocos que forem rejeitados na
inspeção geral serão retirados do lote
e substituídos pelo fornecedor
Com o objetivo de reduzir a duração
da inspeção geral, pode-se, a partir de
acordo entre as partes, transformá-la
em dupla amostragem. Nesse caso,
se houver a reprovação do lote, o
fornecedor
pode
solicitar
nova
inspeção geral, desde que tenha
providenciado a reposição dos blocos
defeituosos
Na inspeção por medição direta
quanto às dimensões nominais, o lote
será aceito se a dimensão encontrada
atender às condições das tabelas
constantes das normas da ABNT
Na inspeção por medição direta
quanto ao desvio em relação ao
esquadro e à planeza, o lote pode ser
aceito na 1a. ou na 2a. amostragem
Na inspeção por ensaios, o lote pode
ser aceito na 1a. ou na 2a.
amostragem
Para que o lote seja aceito na 1a.
amostragem - nas inspeções a que se
reportem os dois itens precedentes - é
necessário que o número de unidades
defeituosas seja inferior ou igual ao
número de aceitação
O lote será rejeitado na 1a.
amostragem se o número de unidades
defeituosas for superior ao número de
rejeição
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos fabricados
e/ou comercializados por :
3.1. Tenaz S.A., sob a marca “Forja Tenaz”
3.2. Tijolos e Telhas Mavi Ltda., (RJ), ref.
15.508, para os tijolos maciços, e ref.
40.501, para os tijolos cerâmicos.
TINTAS E VERNIZES
Normas e Classificação
1. NORMAS
Haverá particular atenção para o disposto nas
seguintes normas da ABNT :
1.1. CB-124/84 - Tintas e Vernizes
1.2. NBR 9662 - Tinta de Acabamento
Alquídica, de Secagem ao Ar.
1.4. NBR 10994 - Tinta de Acabamento
Alquídica
Silicone
Semibrilhante
Monocomponente.
1.5. NBR 10998 - Tinta de Acabamento
Acrílica à Base de Solvente Orgânico
1.6. NBR 5839 - Coleta de Amostras de Tintas
e Vernizes.
1.7. NBR 5840 - Exame Prévio e Preparação
para Ensaio de Amostras de Tintas e
Vernizes.
2. CLASSIFICAÇÃO DE TINTAS
Para efeito destas Especificações,
classificação de tintas será a seguinte :
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.1. TINTAS COM VEÍCULO NÃO-AQUOSO
E ÓLEO SECATIVO
2.3.2.
Aquosas
:1 - Tintas de Zinco - Silicato (Base
Água)
2.1.1.
Tintas a Óleo
2.1.2.
Lacas
:1 - Esmalte Tipo “Duco”
2.4. EXTRACLASSIFICACÃO
:2 - Esmalte Sintético
2.4.1.
Como o critério de classificação tomou
por base o veículo permanente, as
tintas incluídas nesta categoria extraclassificação - escapam a essa
diretriz
2.4.2.
Hidrófugas
2.1.3.
Tintas Alquídicas
2.2. TINTAS
COM
TERMOPLÁSTICO
2.2.1.
VEÍCULO
:1 - Tintas Acrílicas
:1 - De base de Cimento - vide EHID.3, “Hidrófugos - Superficiais,
Cimento Branco”
:2 - Tintas Betuminosas (vide EBET.2, “Betuminosos - Soluções
ou Tintas”)
:2 - De base de Silicone - vide EHID.2, “Hidrófugos - Superficiais,
Silicone”
Não-Aquosas
:3 - Tintas de Borracha Clorada
:4 - Tintas de “Hypalon” (vide EELA.3, “Elastômeros e CorrelatosHypalon”)
:5 - Tintas de Neopreno (vide EELA.4, “Elastômeros e CorrelatosNeopreno”)
:6 - Tintas Vinílicas
:7 - Tintas Formol - Fenólicas
2.4.3.
Ignífugas
2.4.4.
Imunizantes
2.4.5.
Resistentes ao Calor
2.4.6.
Minerais
:1 - De base de Cal (Caiação)
:2 - Gesso e Cola ou Têmpera ou,
ainda, Pintura a Cola
:8 - Tintas ASTV
2.2.2.
Aquosas
:1 - Tintas de Látex
:2 - Tintas de PVA
2.3. TINTAS COM VEÍCULO REATIVO
2.3.1.
Não-Aquosas
:1 - Tintas de Epóxi (vide E-EPO.1,
“Epóxi”)
:2 - Tintas de Epóxi - Alcatrão - EEPO.1, “Epóxi”
3. CLASSIFICAÇÃO DE VERNIZES
3.1. A classificação de vernizes é semelhante
à de tintas, considerando que o critério
adotado em sua elaboração foi o de tomar
como base o veículo permanente.
3.2. Para efeito desta Especificação, a
diferença entre tintas e vernizes reside
apenas no fato de que os últimos não
possuem em sua constituição elementos
de cobertura, entendendo-se como tal
pigmentos, corantes e cargas.
TINTAS E VERNIZES
Óleo
:3 - Tintas de Poliuretano
:4 - Tintas de Zinco - Epóxi (vide EEPO.1, “Epóxi” e E-ZIN.1, “Zinco”)
1. DEFINIÇÃO
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
Para efeito desta Especificação, tintas e
vernizes a óleo são aqueles que secam por
oxidação e em que o veículo permanente é
constituído exclusivamente por produtos à
base de óleo.
2. COMPONENTES
Os componentes
seguintes:
fundamentais
são
os
2.1. Veículo permanente : óleo de linhaça cru,
para interiores, e cozido, para exteriores.
2.2. Idem, volátil : aguarrás (essência de
terebintina) atuando como solvente,
associada a um secante, tais como sais
de chumbo, de magnésio ou de cobalto.
2.3. Pigmentos e cargas, no caso de tintas.
3. PRODUTOS
3.1. TINTAS
Consideram-se análogas as tintas à óleo
fabricadas por :
Admite-se o emprego de vernizes
fabricados por Tintas Ypiranga S.A., sob
as marcas “Verniz Carriage No. 99.030” e
“Verniz Copal No. 99.060”.
TINTAS E VERNIZES
PVA
1. DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS
1.1. Para efeito desta Especificação, tintas de
PVA são aquelas em que o veículo
permanente é constituído por resina de
acetato de polivinilo obtido pela ação do
acetileno e ácido acético em presença de
catalisadores.
1.2. Entende-se por emulsões copolímeras de
PVA aquelas em que os plastificantes
estão quimicamente ligados ao PVA e,
por conseguinte, absolutamente fixados.
1.3. Entende-se por taxa de plastificação, a
porcentagem do plastificante em relação
ao peso da resina seca. Para tintas de
uso em superfícies exteriores a taxa de
plastificação deve situar-se entre 6% e
12%. Para tintas de uso em superfícies
interiores a taxa de plastificação deve
situar-se entre 12% e 25%.
3.1.1.
Glasurit do Brasil Ltda., sob a marca
“Suvinil Óleo Brilhante 2670”
3.1.2.
Mobil Química Ltda., sob a marca
“Tintas a Óleo Berry-Kote”
3.1.3.
Polidura S.A. Tintas e Vernizes, sob a
marca “Polidura Tinta a Óleo”
1.4. A relação entre elementos de cobertura
(P) e ligante (L) deverá situar-se entre os
seguintes limites :
3.1.4.
Química Industrial União Ltda., sob a
marca “Jumboil” (“Linhas 100 e 200”)
1.4.1.
Tintas para exterior : entre 1,0 e 2,5
3.1.5.
Renner Hermann S.A. e Tintas Renner
S.A., sob as marcas “Tintas a Óleo
Reko” e “Rekolit”
1.4.2.
Tintas para interior : entre 3,0 e 4,5
3.1.6.
Tintas Coral S.A. e Tinta Coral do
Nordeste S.A., sob as marcas “Coral”,
“Coralsol” e “Coraltine”
3.1.7.
Tintas International S.A., sob a marca
“Hélice”
3.1.8.
Tintas Ypiranga S.A., sob as marcas
“Condor” (linha 100) e “Marveline”
(Linha 200)
3.2. VERNIZES
2. PRODUTOS
Consideram-se
fabricads por :
análogos
os
produtos
2.1. Glasurit do Brasil Ltda., sob as marcas :
2.1.1.
“Suvinil Látex Exterior-Interior”, com
emprego de “Suvinil Liqui-Brilho” para
conferir mais brilho à superfície
2.1.2.
“Novinil Látex Interior-Exterior” e
“Novinil Látex Interior”, ambos com
menos teor de PVA do que o produto
referido no item anterior
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS
2.2. Renner Hermann S.A. e Tintas Renner
S.A., sob a marca “Rekolar” e “Rekoplast”
2.3. Sherwin Williams do Brasil S.A., sob a
marca “Excello Color-Tone PVA”
filamentos, essa pequena solubilidade
deve ser considerada
3.1.3.
2.4. Tintas Coral S.a. e Tintas Coral do
Nordeste S.A., sob a marca “Coralar
Plástico”
A composição típica do vidro “A” é a
seguinte :
SiO2 - 72%
Na2O - 14%
2.5. Tintas Ypiranga S.A., sob as marcas
“Super Concretina” (Linha 1000)
e
“Decortint” (Linha 3700)
CaO - 10% etc
3.2. VIDRO “C”
VIDROS
Definição e Tipos
3.2.1.
Trata-se de produto desenvolvido para
aplicação onde necessária se faz
maior resistência ao ataque de ácidos
3.2.2.
É empregado na fabricação de filtros
químicos e na indústria dos plásticos
reforçados, de véus de superfície
(surfacing mat).
1. DEFINIÇÃO E CONSTITUIÇÃO
1.1. Para os fins desta Especificação, vidros
são complexos químicos resultantes da
combinação de dois silicatos - um alcalino
(potássio de sódio) e outro terroso ou
metálico (cálcio, bário, chumbo etc.) -, nas
quais a sílica atua como elemento ácido e
os óxidos agem como elementos básicos.
1.2. A configuração tridimensional da sílica bióxido de silício - é a base das
propriedades típicas do vidro. Os
ingredientes modificadores, adicionados à
base de sílica, têm por finalidade controlar
o processamento e conferir determinadas
propriedades ao produto, dando origem
aos vários tipos de vidro.
2. NORMAS
3.3. VIDRO “E”
3.3.1.
VIDROS
Recozido - Plano, Comum
1. LISOS, TRANSPARENTES
1.1. CONDIÇÕES GERAIS
1.1.1.
Os vidros recozidos, planos, comuns,
lisos
e
transparentes
recebem,
unicamente, “polimento ao fogo”, não
sofrendo as suas superfícies, após o
resfriamento, qualquer tratamento
1.1.2.
Deverão satisfazer à EB-92/55 - “Vidro
Plano Transparente Comum”
Haverá particular atenção para o disposto na
NBR 7210, “Vidro na Construção Civil”.
3. TIPOS
Vidro
têxtil
padrão,
possuindo
excelentes
propriedades
físicas,
mecânicas e elétricas
3.1. VIDRO “A”
3.1.1.
É o vidro empregado em vidraças,
garrafas etc
1.1.3.
O peso dos vidros planos é de 2,5
kg/m²/mm de espessura
3.1.2.
Os óxidos alcalinos (sódio e potássio)
que são usados para baixar a
temperatura de fusão do dióxido de
silício tornam o vidro solúvel em água
e atacável pela umidade. Nas
aplicações usuais esse fato passa
despercebido, o que não ocorre
quando se trata de filamentos de
pequeno diâmetro. A desproporção
entre a massa e a superfície exposta
ao ataque é tal que, no caso de
1.1.3.
Serão admitidos - exclusivamente vidros da Qualidade ª
1.2. ESPESSURAS
Terão as seguintes espessuras, com
tolerância em mm, de menos 0,3 a mais
0,1 :
1.2.1.
Simples : com 2 mm de espessura
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1.2.2.
:10 - “Pontilhado”, com 3, 4, 5, 8 e 10
mm
:11 - “Silésia”, com 3 mm
:12 - “Quadradinho”, com 3 a 4 mm
Duplos : com 3 mm de espessura
1.3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produtos da
Cia. Vidraria Santa Marina, sob a
marca “Vidro Liso”
VIDROS
Planos Especiais, Aramados
2. LISOS, TRANSPARENTES, COLORIDOS
1. DEFINIÇÃO
2.1. CONDIÇÕES GERAIS
Vidros planos, lisos, transparentes,
coloridos na massa e com superfícies
perfeitamente polidas.
2.2. ESPESSURAS
Para efeito desta Especificação, entende-se
por vidros planos, especiais, aramados os
vidros translúcidos, com inserção, durante a
laminação, de fina tela de arame.
2. CARACTERÍSTICAS
Espessuras nominais de 4, 5 e 6 mm.
2.3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produto da Cia.
Vidraria Santa Marina, sob a marca
“Colorglass”, nas cores bronze e cinza.
2.1. Coeficiente
global
luminosa : 0,78
de
transmissão
2.2. Coeficiente global de transmissão térmica
: 4,9 kcal x m/m² x h x °C
2.3. Poder antichamas : 62 minutos
3. LISOS, DIÁFANOS
2.4. Índice de atenuação acústica : 28 a 31 db
Os vidros planos, comuns, lisos, diáfanos, tais
como os polidos e os opalinos, não
apresentarão empenamento e terão espessura
mínima de 1,6 mm.
4. IMPRESSOS
4.1. Serão vidros translúcidos, laminados por
cilindros de impressão, terão espessura
mínima de 3 mm e não poderão
apresentar
empenamento.
A
determinação
do
padrão
será
especificada para cada caso particular.
4.2. Admite-se o emprego
fabricados por :
4.2.1.
de
produtos
3. PRODUTOS
Admite-se o emprego de produto fabricado por
Cia. Vidraria Santa Marina, sob a marca “Vidro
Aramado”, nas seguintes dimensões de
fabricação :
Espessur
a
Nominal
mm
7
7
7
Comprimento
mm
Largura
mm
2.000
2.500
3.000
Peso
Aproximad
o
p/chapa
(kg)
1.500
43
1.500
54
1.500
65
Cia. Vidraria Santa Marina, nos tipos :
:1 :2 :3 :4 :5 :6 :7 :8 :9 -
“Ártico”, com 3 mm
“Boreal”, com 3, 4 e 5 mm
“Caleidoscópio”, com 3 mm
“Canelado”, com 3 a 4 mm
“Diamante”, com 3 mm
“Granito”, com 3 mm
“Martelado”, com 3 mm
“Miniboreal”, com 3 mm
“Moronês”, com 3 mm
CARLA SIQUEIRA
ASSESSORA DE OBRAS E PROJETOS
MAT. 22109-1
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