tomate - Abeaço

Transcrição

tomate - Abeaço
TOMATE
A grande diversidade de
opções em lata do saboroso
e nutritivo fruto
Págs. 05 e 06
ENTREVISTA
Elio Cepollina fala de seu
relacionamento de 70 anos
com o aço
Págs. 2 a 4
LATA AMASSADA
Saiba por que ela não é uma
ameaça à sua saúde
Págs. 12 e 13
Nesta edição um lindo pôster de
presente para você
Foto: Sérgio Zacchi
70 anos de lata de aço
Thaís Fagury, Gerente Executiva
Editorial
Nesta edição de Abeaço Notícias o grande destaque são os vários tipos de atomatados em lata e as vantagens que a
embalagem de aço oferece em termos de
segurança e nutrição. Para os amantes da
gastronomia, a revista ainda oferece receitas e um pôster nas páginas centrais,
que pode ser transformado em um quadro para decorar a cozinha.
E por fim, uma homenagem e ao mesmo
tempo um aprendizado na entrevista
com o Sr. Elio Cepollina, que comemora
um casamento de 70 anos com a lata de
aço. Durante um bate papo com a Abeaço
Notícias, Cepollina relembrou momentos
históricos da embalagem de aço no Brasil
dos quais participou e contou até seu segredo de longevidade.
Boa leitura.
Informativo da Associação Brasileira da
Embalagem de Aço - ABEAÇO
Alameda Vicente Pinzon, 144 - cj. 61
Vila Olímpia - 04547-130 - São Paulo - SP
Fone: (11) 3842-9512 / Fax: (11) 3849-0392
Editor: Claudia Reis (MTB 15693)
Colaboradores: Carolina Fogaça, Danielle Brito
Juliano Capato e Marcus Rodrigues
Foto da Capa: Sérgio Zacchi
Arte e Diagramação: QBTT Comunicação
Coordenação: Thaís Fagury (gerente-executiva)
Produção: Press à Porter Gestão de Imagem
Fotolitos e Impressão: Gráfica São Sebastião
2
Foto: arquivo pessoal
Outras notícias interessantes são sobre
a exposição de esculturas feitas a partir
de latas de alimentos por uma instituição americana e a esclarecedora matéria
sobre as latas amassadas, que por contar
com tecnologia avançada, não representam risco de contaminação dos alimentos
que embalam.
Inauguração do Centro de Treinamento da Prada, em 1978, com o Ministro do Trabalho Arnaldo Prieto e Bellino Ruocco
Elio Cepollina é um italiano de 87 anos
que chegou ao Brasil há 70 anos, seguindo o pai que havia sido contratado para
montar pequena seção de litografia de
latas de aço destinadas ao enlatamento
de azeite de oliveira da Companhia Refinadora de Óleos Prada.
A Abeaço Notícias teve uma longa entrevista em que foram recordadas passagens importantes da história da lata
no Brasil e, que muitas vezes, se mistura
com a própria história de Elio Cepollina.
Abeaço Notícias: O senhor chegou ao
Brasil no começo da Segunda Guerra
Mundial, quando havia maior dificuldade de obtenção de matéria-prima para
a lata de aço e a forte concorrência da
Metalúrgica Matarazzo, a maior naquele momento. Como colaborou para
a transição da Prada de refinaria para
metalúrgica? Quais os principais desafios enfrentados?
Elio Cepollina: A guerra de 1939 impediu a chegada de azeite, o que levou
a empresa a dedicar-se a refinação de
óleo de algodão e amendoim e a ingressar modestamente no mercado de embalagens metálicas, tornando-se com o
tempo a mais importante e única atividade. O ingresso neste mercado não foi
fácil. Embora houvesse demanda não
satisfeita por falta de matéria-prima
contingenciada pelos aliados, havia a
presença de importante concorrente
dos negócios e demanda em aumento,
a CSN fez muitos investimentos visando
o completo abastecimento ao mercado.
Em 1987, a CSN inaugurou uma linha
de produção que recebeu o nome de
Elio Cepollina, por decisão da diretoria
e apoio dos colegas do Sindicato de Estamparia de Metais e Estado de São Paulo, hoje SINIEM – Sindicato Nacional da
Indústria de Estamparia de Metais.
AN: Quais foram as principais mudanças
observadas no mercado de latas de aço
ao longo desses 70 anos?
EC: O pioneirismo da empresa da qual
faço parte foi o de adotar a vedação
“seam-side-cement” para latas de gorduras, tintas e produtos lácteos e, alguns anos mais tarde, a passagem para
solda elétrica Soudronic em substituição a solda de chumbo-estanho. Outras
importantes alterações aconteceram,
entre as quais destaco o lançamento de
lata para óleo de soja em formato cilíndrico, que substituiu a lata retangular;
a adoção de bicos plásticos para latas
retangulares e o lançamento das latas
para aerossol. O mercado de latas para
tintas também evoluiu muito e hoje
apresenta vantagens incomparáveis às
outras embalagens.
Foto: Ricardo Benichio
AN: Tomamos conhecimento de que o
senhor teve um papel importante durante um período de grande necessidade de economia de combustível no
país. Como foi que isso aconteceu?
“Natação e comida enlatada são garantia de vida longa e saudável”, garante Cepollina
como a Metalúrgica Matarazzo, que era
a maior do setor, tecnicamente avançada e com grandes clientes. Por muito
tempo o abastecimento de matériaprima pelos Estados Unidos foi o elemento regulador da oferta. Na época,
o presidente Getulio Vargas conseguiu
viabilizar com os Estados Unidos a cria-
ção da mais importante siderúrgica brasileira em troca da utilização de bases
aéreas no norte do País que os aliados
utilizaram no esforço bélico. Foi um dos
passos mais importantes direcionados a
independência industrial do nosso país,
quando em 1941 foi criada a Companhia
Siderúrgica Nacional. Com a expansão
EC: Durante a primeira crise do petróleo,
participei de um coquetel no qual pude
conversar com o Ministro da Indústria e
do Comércio, Camilo Pena, e sugerir um
projeto para economia de combustível.
Cada vez mais eram solicitadas latas
com maior número de cores. Naquela
época, toda vez que a folha de flandres entrava numa máquina para ser
litografada, passava para um forno para
secagem e gastava querosene ou óleo
diesel. Além disso, o consumo de tintas
3
Foto: arquivo pessoal
comparado ao dos americanos e europeus, de cerca de 8 quilos, é o resultado
de maior poder aquisitivo e de costumes alimentares. O novo contingente
de classe D e E tem toda a possibilidade de passar para a C com os avanços
sociais que estão sendo programados.
Com isso, e com informações, os costumes alimentícios sofrem modificações
e adequação a produtos ainda desconhecidos e hoje presentes em qualquer
hipermercado. Não podemos continuar só no arroz e feijão. Podemos passar
a usar mais produtos lácteos, cárneos,
peixes e frutos do mar, frutas em calda,
tudo em lata.
AN: Quais seus pratos prediletos em lata?
Durante a aprovação do ISO 9000 da Prada, em 1994
e vernizes aumenta com o número
de cores e são produtos derivados de
petróleo. A pedido do ministro, apresentei um estudo comprovando que,
se a litografia das latas fosse limitada a
três cores, seria feita uma economia de
cerca de US$ 60 milhões. Noventa dias
depois da entrega do relatório, o ministro declarou uma portaria limitando a
litografia a três cores. E foi assim até o
fim do regime militar.
AN: Quando o senhor olha para o futuro da lata para os próximos 70 anos, o
senhor tem uma visão otimista?
EC: Temos de considerar que o consumo de flandres geralmente é quase paralelo ao aumento do PIB. A tendência
do Brasil é aumentar o PIB. O consumo
de folha de flandres per capita no Brasil é de 3,5 quilos por ano, contra cerca
de 8 na Europa e nos Estados Unidos. A
diferença é brutal, mas vejo esse ponto
de vista como favorável.
AN: A lata é uma embalagem muito antiga que vem se renovando ao longo
dos anos. O fato do número do consumo de folhas de flandres ser muito maior
na Europa e nos Estados Unidos revela
comportamento de consumo diferente?
EC: A lata não é uma embalagem muito antiga, porque se renovou em todos estes anos. Folha mais fina, shapes
modernos, easy-open, apresentação
primorosa, resistência ao transporte,
empilhamento, processo de pasteurização, vantagem ecológica. Uma lata
degrada após ser jogada em menos de
5 anos, voltando a óxido de ferro que
se incorpora a natureza. Qualquer outra embalagem concorrente leva mais
de 100 anos. A reciclagem da lata de
aço é facilitada pela sua propriedade
magnética (separada do lixo por eletro
imãs). Por isso continuo afirmando que
a lata é a embalagem mais amiga da
natureza.
AN: Hoje vemos uma migração muito
grande das classes D e E para a C. As
pessoas começam a poder adquirir
mais produtos. Isso pode mudar o cenário para a lata?
EC: Vejo a mudança de classes D e E
para a C como uma vantagem para nós.
O consumo per capita de 3,5 quilos,
EC: À medida em que a gente envelhece, dá mais valor as comidas simples.
Adoro opções boas e baratas, como
sardinha em lata com cebola, goiabada
em lata com requeijão, salada de atum
enlatado ou mesmo uma sopa Campbell ou outra marca num dia frio. E um
prato de sphaghetti com molho de tomate, então?
AN: Como exemplo de homem e trabalhador, que se dedicou a vida toda
a uma causa e até hoje demonstra ânimo e disposição para isso, qual o seu
conselho para as próximas gerações?
EC: Posso dizer que estou satisfeito
com o que eu fiz. Se tivesse que começar de novo repetiria tudo. Sempre gostei do que fazia. A sugestão
para o sucesso é: façam com entusiasmo – vistam a camisa. Saibamos
lutar com valentia e juízo. Procurem
agir com qualidade, seja no comportamento seja nas atitudes, sigam a
ética e principalmente apresentem
um bom produto e bom atendimento. Com isso vocês vão chegar
a passar a minha idade. E não se esqueçam de manter o corpo treinado:
nadar é uma boa ginástica e se alimentar com comida em lata, rica em
antioxidantes, é muito saudável.
O poder do tomate enlatado
A embalagem de aço e o tomate são sinônimos de categoria e saúde para os consumidores, já que
o alimento, quando embalado na lata, possui mais licopeno, nutriente capaz de prevenir doenças
O tomate está entre as hortaliças mais
consumidas do mundo e o motivo não
é difícil de entender. Além do baixo custo e fácil cultivo, o fruto reúne nutrientes essenciais para proteger o organismo contra doenças. Para a surpresa de
muitos, se o tomate in natura for comparado com a versão enlatada, a segunda opção sai na frente, já que apresenta
três vezes mais licopeno – componente
capaz de agir contra o envelhecimento,
infecções, doenças do coração e diversos tipos de cânceres.
Os tipos de atomatados em lata dispensam o uso de conservantes químicos.
Segundo Sheila Pasquarelli, gerente de
nutrição do Hospital Santa Helena, a explicação está no processo de cozimento
do tomate na lata. “O alimento é envasado em alta temperatura e hermeticamente fechado na lata. Ele não perde os
nutrientes e vitaminas, pois como a embalagem é escura, o alimento não entra
em contato com a luz, que é a pior inimiga do licopeno”, completa. Quanto mais
processado, mais licopeno o atomatado
apresenta. Logo, molhos e extratos de tomate estão no topo da lista do nutriente.
Ainda de acordo com Sheila Pasquarelli, o processo de armazenamento da
embalagem é muito importante para a
conservação do alimento. “Quando o
atomatado é exposto por muito tempo
à luz e ao ar, a vitamina C, por exemplo,
pode ser degradada. Também é importante que o alimento seja mantido
refrigerado depois de aberto, para que
os nutrientes não sejam dissipados”,
esclarece.
E o tomate enlatado não é só licopeno.
Ele possui uma extensa lista de nutrientes, como potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio, ferro, vitaminas A e C,
fibras alimentares e betacaroteno, carotenóide que protege as células saudáveis dos radicais livres, responsáveis
pelo desenvolvimento de tumores e
envelhecimento precoce.
Xô câncer e colesterol!
Pesquisa recente publicada no Journal of the National Cancer Institute
mostrou que o licopeno presente em
abundância no tomate enlatado ajuda
a diminuir em até 50% as chances de
desenvolver o câncer de próstata. Os
níveis da doença também foram reduzidos em estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), que analisou 32 pacientes
portadores de câncer de próstata que
consumiram extrato de tomate durante três semanas (30 miligramas da
substância por dia).
De acordo com a nutricionista da Universidade Federal de São Paulo, Camila
Leonel, dietas ricas em licopeno podem
promover proteção contra outros tipos
de câncer, como do trato gastrointestinal (esôfago, estômago, cólon e reto). O
licopeno ainda reduz a oxidação do colesterol. “Essa capacidade está relacionada à proteção do aparelho cardiovascular, uma vez que o LDL (colesterol ruim)
é um dos componentes responsáveis
pelo entupimento das artérias”, finaliza.
Foto: Sérgio Zacchi
A preferida das consumidoras
Segundo Monica Pasini, diretora da
unidade de Alimentos da Hypermarcas (dona das marcas Etti e Salsaretti),
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a consumidora valoriza o fato da embalagem de aço ser mais resistente e
não quebrar. Além disso, ela já está
acostumada com esse tipo de apresentação. “Quando se fala em molho
de tomate, a primeira lembrança que
vem a mente é a lata. Para a consumidora, a apresentação da embalagem
de aço é sinônimo de categoria”, enfatiza a executiva.
Com a alta procura de atomatados em
lata pelas consumidoras, as empresas
continuam optando pela embalagem
de aço para envase do produto. Hoje
a versão representa aproximadamen-
te 47% do mercado nesta categoria.
A diretora da Hypermarcas ainda destaca outras vantagens da embalagem,
como a resistência no transporte e no
ponto de venda.
a lata de aço faz parte desse cenário. O
segmento gera cerca de 45% da receita bruta da empresa, além de estar em
amplo crescimento e com atuação em
várias praças do Brasil.
Assim como a Hypermarcas, a Conservas Olé acredita que exista uma maior
procura pelas embalagens de aço, já
que elas são resistentes e não quebram.
“Além dos quesitos transporte e armazenamento, as latas geram segurança
pela questão da esterilidade que fornecem ao produto”, define Odilon Roberto Oliviéri, gerente de marketing da
Conservas Olé. A linha de atomatados
da empresa tem uma grande representatividade em seus negócios e
Prova do alto crescimento do setor de
atomatados é a fidelidade das consumidoras pelo produto. Para a dona de
casa Meire Aparecida, os atomatados
são práticos e dão mais sabor para
as receitas. “Antigamente, os molhos
eram feitos em casa, mas davam muito
trabalho e tínhamos que usá-lo na mesma hora. Como a lata é pratica, posso
fazer pratos simples e sofisticados sem
perder muito tempo na cozinha”, lembra, destacando as vantagens dos alimentos na embalagem de aço.
Foto: Sérgio Zacchi
Para que não restem dúvidas sobre os
tipos de atomatados em lata, que estão disponíveis no mercado, a Abeaço
Notícias conversou com especialistas
para explicar a verdadeira diferença
entre molhos, extratos, polpas e purês.
E quando o assunto é praticidade e sabor, os especialistas são categóricos:
a lata de aço é a melhor embalagem
para envasar atomatados.
Diferença entre atomatados em lata e melhores combinações
Molho Tradicional – Feito a partir da polpa de tomate concen-
trada, essa versão é prática e pronta para consumo. Leva base de
óleo, cebola e alguns temperos, como salsa e alho, que dão um
charme todo especial para a receita. Quando o molho é embalado
na lata, todos os sabores dos ingredientes são mantidos, já que a
embalagem é escurinha e não deixa o alimento entrar em contato com a luz. Existem também as opções de molhos com carnes,
queijo, legumes e até funghi.
Tomate Pelado –Como o licopeno é encontrado principalmente na
polpa, e não na casca, desprezar a pele do tomate, como na versão
pelada, elimina boa parte dos agrotóxicos sem que o nutriente se
perca. Além disso, o tomate pelado é cozido dentro da própria lata
– a única embalagem que possibilita esse processo. Ele é ideal como
molho para massas e também nos refogados e ensopados.
Extrato – É o mais concentrado de todos os derivados do tomate. Os
únicos condimentos presentes no extrato enlatado são sal e açúcar.
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Ideal no preparo de molhos caseiro ou para aplicação em grandes
receitas e para dar mais consistência aos pratos.
Polpa e Purê – Essa opção é feita a partir da polpa do tomate, sem
pele e sementes e levam somente açúcar e sal na composição. A versão enlatada garante ainda mais o sabor do prato.
Alimentos que acompanham os molhos – O atomatado na lata
é tão versátil, que pode ser acompanhado
de carnes, como medalhão e almôndegas,
além dos vegetais e embutidos. Para
trazer ainda mais praticidade,
algumas empresas produzem
molho bolonhesa, por exemplo, para que a consumidora
prepare um prato rapidamente, mas sem abrir mão do sabor
de comida caseira.
À Mesa
A Abeaço Notícias selecionou duas receitas que utilizam tomate em lata
como ingrediente essencial
O melhor amigo do molho de tomate, o macarrão, está presente na dica da Isabela, marca de massas e biscoitos da região Sul. A receita de ninho é ideal para reunir a família em volta da mesa e saborear o tradicional prato. O tomate também pode ser parte de um
prato mais requintado (porém fácil de fazer), como é o caso da berinjela recheada sugerida pela marca de conservas Olé.
Berinjela Recheada
rinjela. Acrescente os camarões e
a salsa picada. Tempere com sal
e pimenta.
Frite a cebola no azeite restante, junte o arroz e 1/2 xícara de
vinho. Adicione mais 2 1/2 xícara
(chá) de água, o Extrato de Tomate e o sal.
Misture o refogado de camarão
com o arroz.
Recheie cada parte de berinjela,
polvilhe o queijo ralado.
Coloque as berinjelas recheadas
em um refratário e regue com o
vinho restante.
Asse em forno quente (200°C)
por cerca de 30 minutos.
Modo de Preparo
Corte as berinjelas no sentido ho- Dica : Sirva com salada de folhas
rizontal e retire a polpa. Reserve. verdes.
Rendimento : 6 porções - Tempo
Corte a polpa em cubinhos.
Frite o alho em metade do azeite, e de Preparo : 30 minutos - Grau de
junte os cubinhos de polpa de be- dificuldade : Fácil
Foto: Divulgação
Ingredientes
3 berinjelas
300g de camarão
2 colheres (sopa) de Extrato de
Tomate em lata
2 dentes de alho amassado
1 cebola picada
4 colheres (sopa) de azeite em lata
1 xícara (chá) de arroz
2 colheres (sopa) de salsa picada
1 1/2 xícara (chá) de vinho branco
seco
3 colheres (sopa) de queijo ralado parmesão
sal e pimenta a gosto
Ingredientes
- 400g de queijo minas meia cura
(ou mozarela) ralado grosso
- ½ xícara (chá) de salsa picadinha
- 1 pacote de Massa com Ovos Ninho Largo (500g)
- 2 dentes de alho amassados
- 3 colheres (sopa) de cebola
picadinha
- 2 colheres (sopa) de óleo
- 300g de carne em tirinhas
- Sal e pimenta do reino a gosto
- 6 latas de molho de tomate
temperado
- Queijo ralado a gosto
Modo de Preparo
Misture o queijo com a salsa. Recheie bem a Massa com Ovos Ninho Largo. Reserve. Doure o alho
e a cebola no óleo. Junte a carne e
refogue bem. Tempere com o sal e
a pimenta. Acrescente o molho de
tomate, tampe e deixe apurar por
5 minutos.
Numa fôrma retangular (grande),
espalhe uma camada generosa
de molho de tomate. Coloque os
Ninhos recheados, um ao lado do
outro. Coloque o molho restante, cobrindo bem. Polvilhe com
queijo ralado. Cubra com papel
alumínio. Leve ao fogo médio por
30 minutos.
Rendimento: 6 porções
Foto: Maristela Galvês
Ninhos Recheados ao Forno
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Yes, we CAN
Arte e solidariedade se juntam em uma exposição em que as esculturas
são bem diferentes do comum
Ao ver as latas de comida empilhadas na prateleira de um supermercado, é difícil imaginar
que elas podem se transformar
em matéria prima de caprichadas esculturas. No entanto, essa
foi a ideia que o Food Bank, organização americana não-lucrativa, teve e há 22 anos coloca
em prática. A organização criou
a Canstruction, competição em
que diversos grupos montam
esculturas com embalagens de
alimentos não-perecíveis.
Por meio de uma parceria entre
empresas e organizações com o
American Institute of Architects
de Omaha, a Canstruction tem
como objetivo premiar os grupos de participantes que melhor
construírem grandes estruturas
em 12 horas utilizando apenas
embalagens de alimentos não
perecíveis, sendo a maioria latas
de aço, por seus formatos variados e pela capacidade de serem
empilhadas em grande número.
Foto: Divulgação
As obras são premiadas em cinco
categorias: melhor engenharia estrutural; melhor refeição; melhor
uso de rótulos; favorito dos jurados; e escolha do público, além
de duas menções honrosas. Mas,
Baby
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na realidade, não é a premiação a parte
mais importante da Canstruction.
Toda a matéria-prima usada na confecção
das esculturas, depois de serem anunciados os ganhadores da competição, é doada ao Food Bank, que repassa o total às
instituições locais.
Foto: Divulgação
Os mantimentos arrecadados são distribuídos para creches, asilos e abrigos.
Desde o começo do projeto, dez mil toneladas de alimentos já foram angariadas
para ajudar na luta contra a fome.
Wall-E
Foto: Divulgação
Neste ano, a Canstruction aconteceu em
março no Westroads Mall, shopping center localizado na cidade de Omaha, em
Nebraska, região central dos Estados Unidos. As obras foram feitas durante o período de atividade do shopping, para que
os clientes pudessem ver a confecção de
cada escultura. Após o término, elas ficaram expostas durante duas semanas.
Wii Family
A Food Bank, organização fundadora do
projeto, é uma empresa privada sem fins
lucrativos que funciona como uma central, para a qual a indústria alimentar e a
população possam doar excedentes alimentares, que são reencaminhados para
a população carente.
Foto: Divulgação
Os donativos usados na competição serão encaminhados para mais de 360 filiais
presentes em 77 municípios de Nebraska
e outros 16 municípios do Oeste Iowa. A
estimativa de arrecadação de mantimentos do Food Bank é de cinco a sete mil toneladas, alimentando aproximadamente
300 mil pessoas. E foi pensando em sempre aumentar esses números que a organização criou o Canstruction, que registra
número maior de doações a cada ano.
American Flag
11
Lata amassada também é fonte de saúde
Película protetora de verniz garante manutenção da qualidade e dos nutrientes nas embalagens de
aço, mesmo com amassados ocasionados por manuseio incorreto em supermercados ou problemas no
transporte e armazenamento
As latas de aço surgiram no início do
século 19, mas somente há cerca de
80 anos ganharam status de destaque
entre as embalagens de alimentos e
bebidas. De lá para cá muita coisa mudou até que as latinhas atingissem seu
estágio atual de qualidade, segurança,
isolamento e design.
Algumas das principais mudanças desenvolvidas pela indústria do aço para
assegurar que os alimentos enlatados
preservassem características mais próximas da in natura e continuassem próprios para o consumo por mais tempo
foram: redução na espessura da folha
de flandres utilizada na fabricação,
novas técnicas de revestimento, aperfeiçoamento de processos litográficos
– impressão de desenhos e marcas do
lado de fora do recipiente – e garantias de embalagens mais duráveis e à
prova de amassamentos.
Toda essa evolução trouxe para os recipientes metálicos a “aura” de produto mais resistente em comparação a
seus pares de outros modelos. Porém
existe uma parte da população que se
recusa a comprar alimentos se a embalagem de aço estiver amassada, alegando fazer mal à saúde.
Esse mito foi desbaratado por especialistas em alimentos e engenharia de embalagens ouvidos pela Abeaço Notícias.
Para o cordenador de projetos da Gerência de Desenvolvimento de ProNos últimos 80 anos, as latas de aço
receberam adaptações da indústria que
possibilitaram embalagens com mais
qualidade, segurança, isolamento e design.
Algumas das inovações garantem que os
produtos enlatados tenham características
similares às do alimento in natura.
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dutos da CSN, João Luiz Câmara dos
Santos, além da película protetora,
formada por vernizes ou esmaltes orgânicos, as embalagens de aço atuais
são constituídas de uma camada de
estanho ou cromo para, se houver
qualquer falha no revestimento orgânico, existir uma proteção adicional ao
aço. “A crendice foi estabelecida por
nossos antepassados. Naquela época
os materiais utilizados nas embalagens de aço não apresentavam as características dos materiais atuais, entre
eles a película protetora. Essa sabedoria apresentava maior validade. Hoje o
alimento na lata está em condições de
ser consumido por períodos superiores ao alimento fresco preparado em
casa”, afirma o coordenador.
De acordo com a doutora em engenharia de alimentos Silvia Tondella
Dantas, do Centro de Tecnologia de
Embalagens (CETEA), as latas de aço
são submetidas a amassamentos desde sua produção, continuando no enchimento, transporte e distribuição.
“Mesmo havendo amassamento, a
vida útil do produto será equivalente,
ou seja, não será afetada pela alteração da lata”, completa Silvia, também
pesquisadora e gerente de Embalagens Metálicas e de Vidro do CETEA.
Revestimentos protetores
O uso dos revestimentos orgânicos
para proteger os alimentos nas embalagens de aço não é recente, mas
1
Redução na espessura da
folha de flandres utilizada
na fabricação sem o
comprometimento da
resistência mecânica da
embalagem.
2
houve, de acordo com os especialistas,
uma grande evolução na fórmula dos
compostos, deixando a “capa” interna
das latinhas mais flexível e com resultados superiores em relação aos vernizes e esmaltes do passado.
“O verniz ou película protetora elástica
está presente nas latas e evita oxidação ou
contaminação da comida ou bebida envasada por ferro”, comenta a engenheira
de alimentos Andréia Ambar. “Para cada
produto existe uma película diferente e
adequada”, completa a profissional.
As características flexíveis são as responsáveis por possibilitar a produção
de latas com formatos diferentes,
como a do leite condensado Moça, da
Nestlé, e garantir que, mesmo com a
superfície “deformada”, o alimento
não seja contaminado. “Essas latas
passam por um processo de expansão
mecânica. Depois de prontas, são expandidas por meio de pinças. Os vernizes são capazes de suportar a expansão em virtude de sua elasticidade. O
mesmo ocorre com amassamentos,
que é uma conformação mecânica. O
verniz elástico acompanha a deformação”, explica Andréia Ambar.
“Se os vernizes não se rompem na produção das latas, também não se romperão quando elas sofrerem algum
tipo de amassamento”, complementa
João Luiz, da CSN.
Novas técnicas
revestimento.
para
3
Película protetora flexível
composta por vernizes e
esmaltes orgânicos.
Mas existem situações em que nem a elasticidade da película protetora consegue segurar a deformação causada pelo amassamento. Quando ele ocorre, por exemplo, na chamada zona de recravação – junção entre o corpo da lata e a tampa ou fundo –
pode haver perda de hermeticidade, ou seja, capacidade de selagem, na embalagem com a entrada do ar. Isso pode ocasionar
corrosão da embalagem e a contaminação por bactérias. “Nessa situação, dependendo da intensidade do amassado, não recomendamos consumir o produto. Quando ele ocorre fora das junções, em geral não há problemas”, afirma João Luiz, da CSN.
O teste da gôndola
Mas é nas gôndolas dos supermercados que o mito da lata amassada retorna com força total. Segundo Andréia Ambar, uma
questão cultural que, por exemplo, nos Estados Unidos não acontece. “Lá, essas latinhas são compradas sem preconceito. O
alimento na lata amassada tem os mesmos benefícios, características e vantagens”.
Entenda a lata
A doutora Sílvia, do CETEA, ressalta que película de verniz não é o único fator que garante a qualidade do alimento. “A qualidade decorre da matéria prima e das condições de produção, sendo que a especificação adequada da embalagem contribui
para que a qualidade inicial seja mantida pelo tempo previsto de vida de prateleira do produto”, conclui.
4
Camada
protetora
adicional de estanho
ou cromo para casos de
falha no revestimento
orgânico.
Camada de
verniz - 4 a 6 µm
Filme de óxidos
de passivação
0,001 a 0,002 µm
Estanho livre
0,15 µm a 1,5 µm
Camada de liga
FeSn2 - 0,08 µm
Aço base
140 a 380 µm
5
Melhorias nas técnicas
de envase do alimento
na lata.
6
Desenvolvimento
de embalagens mais
duráveis e à prova de
amassamentos.
7
Testes em todo o processo
de produção, envase,
transporte e distribuição
para garantir durabilidade
da embalagem e garantias
anti-amassamento.
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Novos pescados
Foto: divulgação
De olho no mercado Premium, a Gomes da Costa lançou
duas novidades: Filés de Atum e Patê de Atum Defumado. Os
filés, feitos com o lombo do atum, são oferecidos nas versões
Azeite de Oliva e Azeite de Oliva com Alho. O patê aparece
com novo sabor, mas segue com embalagem híbrida – com
selo de alumínio e tampa plástica -, aproveitando o sucesso
dos produtos lançados no ano anterior e que renderam
à empresa aumento de vendas de 86% de 2007 para 2008.
A Cantão, confecção carioca, preparou embalagens
especiais para o Dia das Mães. Em parceria com a Garnier
Fructis, a marca encomendou da Aro latas com estampa
colorida em dois formatos diferentes. De acordo com a
empresa, as clientes Cantão têm uma ligação emocional
com a marca muito forte, e por isso uma embalagem
durável e reaproveitável é o ideal. Muitas delas, inclusive,
colecionam as latas de coleções antigas da marca.
Foto: divulgação
Lata para vestir
Foto: Divulgação
Elegância e sofisticação
Para comemorar os 80 anos de Audrey Hepburn, a Paramount preparou um pack especial
contendo cincos filmes da carreira da atriz, que se tornou ícone de moda no mundo:
“Bonequinha de Luxo”, “Guerra e Paz”, “Sabrina”, “A Princesa e o Plebeu” e “Cinderela
em Paris”. Para tornar o produto mais premium para o consumidor, a coleção foi
embalada em lata de aço, feita pela Metalgráfica Itaquá, com foto autografada da atriz.
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Para o lançamento do absorvente premium Intimus® Gel Unique
Clean, que proporciona melhor e mais rápida absorção do fluxo
mantendo a pele até três vezes mais seca, a Kimberly-Clark Brasil
criou um presente especial e exclusivo para as mulheres: uma
exclusiva lata decorada que traz as flores e cores das embalagens
do produto. A lata foi desenvolvida pela Metalgráfica Palmira.
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Proteção de aço
A marca de alimentos para gatos Whiskas oferece uma lata de aço como brinde
para quem compra o pacote de três quilos. A embalagem, feita pela Tapon
Corona, foi escolhida por agregar valor ao produto, ter grande durabilidade e
manter o alimento fresco por mais tempo. A empresa, que já realizou promoções
com latas decoradas anteriormente, afirma que obteve ótimos feedbacks tanto
de consumidores quanto de lojistas e por isso investe novamente na ação, que
ainda traz a vantagem de manter a marca eternizada na casa dos compradores.
Foto: divulgação
Um olho no gato e outro no dono
Kit completo
Foto: divulgação
Mostrando que a fórmula deu certo, a Disney segue
lançando seus sucessos dentro de latas decoradas, com
kits que reúnem DVD e camiseta. Agora é a vez de Carros
e WALL-E, dos aclamados criadores de Toy Story, Os
Incríveis e Procurando Nemo. A lata é assinada pela Itaquá,
que já produziu as latas de outros títulos, como Princesas,
Tinker Bell e Power Rangers, entre outros.
A Selmi lança o Renata Superiore Azeite Extra Virgem. Elaborado com azeitonas selecionadas da
região da Toscana, na Itália, o azeite de oliva extra virgem é extraído a partir de um processo de
prensagem a frio e apresenta acidez máxima de 0,5%. Uma das versões, de 500ml, é em lata de aço,
com design inovador, importada da Itália.
Foto: divulgação
Design inovador
Foto: divulgação
Porta-biscoito
A Kraft Foods encomendou da Metalgráfica Itaquá cerca de 450 mil latas
decoradas para promoção de Club Social. Na compra de dois multipacks do
biscoito mais um multipack do novo Club Social Recheado, os consumidores
ganham uma latinha exclusiva para guardar o biscoito e poder leválo para onde quiser. São quatro modelos diferentes para colecionar.
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