CRONOLOGIA BÍBLICA TRINDADE NA CRIAÇÃO
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CRONOLOGIA BÍBLICA TRINDADE NA CRIAÇÃO
formulada por Ussher, os estudiosos da Bíblia puderam fixar a data mais exata de alguns acontecimentos, limitando ao mínimo certas diferenças. Convém dizer que a cronologia de Ussher não é perfeita, mas aceitável em suas linhas principais. Ocorrem algumas dificuldades na contagem do tempo que vai da morte de Salomão ao cativeiro. Em certas ocasiões, na Palestina, o filho reinava com o pai, mas o relato bíblico registra fatos relativos ao reinado do filho como se reinasse só. Tome-se, como exemplo, o tempo de Jeorão, rei de Judá, e Jorão, rei de Israel. É-nos dito que Jorão, rei de Israel, começou a reinar no segundo ano de Jeorão, filho de Josafá, (II Reis 1:17; CRONOLOGIA BÍBLICA 3:1). Mais adiante se diz que Jeorão, rei de Judá, começou A Bíblia apresenta um re- a reinar no quinto ano de Jorão, rei de Israel (II Reis 8 : lato claro dos episódios re16 e 17). A explicação mais lativos ao período dos juízes, mas parece incerta quando se aceitável é que Jeorão, rei de Judá, reinou junto com seu ocupa do período dos reis. Por exemplo, uma cronologia bí- pai Josafá pelo menos a meblica indica o ano de 607 A.C. tade dos oito anos atribuídos como sendo o da destruição de ao seu reinado. Jerusalém, enquanto outra cro-Podemos ainda citar outro nologia indica a data de 588 exemplo, o do reinado de JoA.C. para o mesmo aconteci- tão que durou 16 anos (II Reis mento. Tentei contar a dura- 15:32,33; I I CrÔn. 27:1,8). Éção de vida de vários reis denos dito, porém, que Oséias, Israel e de Judá e dos res- de Israel, subiu ao trono no pectivos reinados para chegar vigésimo ano do reinado de a um total de 360 a 367 anos. Jotão (II Reis 15:30). Esta Algumas cronologias estabele- diferença explica-se com o facem de 450 a 530 anos o tem- to de que Jotão reinou conpo decorrente entre a morte temporaneamente com seu pai de Salomão e a destruição de Azarias (II Reis 15:5). Em conclusão, reinou sozinho por Jerusalém. Como se poderia 16 anos, e por mais um peesclarecer istot — P. S. O. ríodo, cuja extensão não se Complexo é o problema cro- sabe, junto com o pai antes nológico. Um dos sistemas co- da morte deste. mumente adotados pelos esPodem-se citar outros exemtudiosos da Bíblia, é o do plos, mas cremos que estes são arcebispo Tiago Ussher (1581- suficientes para demonstrar 1656). Partindo de Adão (Gên. como nem sempre se pode ser 5:3), traçou ele a cronologia exato na cronologia biblica. bíblica, tendo em conta a vida Daí porque não se deve dogdos patriarcas, dos juízes e matizar a respeito. E estas dos reis até ao cativeiro ba- diferenças entre cronologias bilónico. Este acontecimento, não nos devem surpreender. segundo Ussher, verificou-se a É mais fácil explicar a di3398 anos da Criação, e a 606 ferença de data relativa à desantes de Cristo. Unidos, estes truição de Jerusalém. Sob o períodos totalizam 4.004 anos. rei Nabucodonosor os babilôTal seria a data do nascimen- nios organizaram três campato de Cristo, partindo da cria- nhas contra a cidade: em 606ção do mundo. A cronologia 605 A.C., em 597-596 A.C. e de Ussher estabelece em 368 em 586-585 A.C. A primeira anos o período decorrente en- campanha foi conduzida no tre a morte de Salomão e a primeiro ano de Nabucodonodestruição de Jerusalém pe- sor e no quarto de Joaquim los babilônios (975-607 A.C.). (Jeremias 2 5 : 1 ; Daniel 1:1). Uma cronologia mais breve A segunda, no oitavo ano de propõe 324 anos (931-607). N a Nabucodonosor (II Reis 24:8, base da cronologia histórica 12). A terceira, na qual Nabu- Evangelho deveria difundir-se a todas as partes do mundo ( . . . ) Cerca de 40 anos depois Paulo podia dizer que o evangelho fora "pregado a toda criatura debaixo do Céu". (Col. 1:23). E essa pregação aumentaria de intensidade no tempo do fim. Portanto "as obras" de Cristo referem-se à amplitude da difusão da mensagem. Paralelamente a ela, os adventistas realizam a cura através de sua rede hospitalar ao redor do mundo. Em vindo a chuva serôdia, com o grande derramamento do Espírito Santo, haverá uma escalada de conversões, e o mundo será totalmente advertido da mensagem final. Isto constitui as "obras maiores" do que Cristo fez em Seu ministério terreno. codonosor completou a destruição da cidade, ocorreu no décimo nono ano de seu reinado (II Reis 25:2-8). impede de crer que o termo foi originalmente escolhido como contendo uma alusão a pluralidade na natureza divina. Nem é o bastante denomiTRINDADE NA CRIAÇÃO nar este plural um simples "plural de majestade", uma Disse-me um membro de vez que é mais fácil extrair certa seita unitária que Jesusesta imagem conhecida, do não estava presente na Cria- tratamento divino, do que exção, e que a palavra hebraica trair do tratamento divino es"elohim" refere-se apenas ao esta imagem conhecida, espepoder e característicos cialmente de se consideramos a Deus, e seu uso na forma plu- constante tendência de Israel ral em Gênesis 1 não exige para o politeísmo. pluralidade de pessoas. É real"O Espírito Santo, que pre mente assim? — P . P . sidiu o desenvolvimento da reNão, não é realmente as- velação, bem podia t e r dirisim. Embora a forma plural gido o emprego do plural em elohim, referindo-se a Deus, geral, e mesmo a adoção do possa também denotar força nome plural Elohim em pare majestade, ela tem outras ticular, com vistas ao futuro implicações importantes e de- desenrolar da verdade com cisivas no caso. Transcreva- respeito à Trindade". mos o que o notável teólogo Temos em Gênesis 1 não Strong diz em Bua conhecida Systematic Theology, pp. 318 apenas a forma plural elohim, mas também a forma plural e 319: do verbo naoseh, FAÇAMOS "O substantivo plural elohim emprega-se, com um ver- (em Gên. 1:26). É notável e bo no plural — um emprego lógica a combinação dos dois excepcional considerando-se plurais. Combine-se com isto que o singular el também esta- a menção do Espirito Santo va em existência ( . . . ) em Gên. 1:2 e teremos logo "O fato de elohim ser algu- no primeiro capitulo da Bímas vezes empregado em sen- blia uma introdução à Trintido mais estrito, como aplica- dade. Não se admite que uma do ao Filho (Salmo 45:6, con- simples majestade ou força teferir com Heb. 1:8), não nos nha criado a Terra. É uma obra de 21 capítulos, c o m assuntos escolhidos da Bíblia, para serem pregados do p ú l pito na Igreja, ou para servirem de leitura particular. O autor, Pastor José Alfredo Torres Pereira, põe o enfoque da obra nos temas de múltiplo interesse da Igreja Adventista do 7.° Dia, tais c o m o : Educação, Assistência Social, J u v e n tude MV, Temperança, Vida Devocional, e muitos outros. Os sermões, escritos por extenso, trazem as citações bíblicas, as do Espírito de Profecia e as ilustrações completas. SERMÕES C O M P L E T O S é uma das poucas c o n tribuições, e m língua portuguesa, aos milhares de pregadores adventistas, que lutam c o m a falta de t e m p o para pesquisa e estudo e, alguns, que não dispõem de muitas fontes para a Breparação de seus sermões. Pedidos, ao " S E L S " e sua Missão ou Associação local.
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