Educação Física Bacharelado
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Educação Física Bacharelado
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) GABINETE DE PROJETOS ARARANGUÁ 20/02/2015 O presente documento estabelece os Fundamentos, as Diretrizes e Orientações necessárias para o desenvolvimento das atividades do Curso de Educação Física (Bacharelado). Ressalta-se que o mesmo fora elaborado em conjunto pelo Gabinete de Projetos, NDE do Curso, Colegiado e Direção de Ensino. 1 FICHA CATALOGRÁFICA BIBLIOTECA MARIA LUMMERTZ/FVA Faculdade do Vale do Araranguá Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação Física (Bacharelado) Faculdade do Vale do Araranguá – Araranguá, 2015. 2 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Ação para entrega de sementes do Projeto Horta Familiar (2014). Fonte: CAES, 2015. ___________ 51 Tabela 2 Confecção dos Brinquedos pelos acadêmicos do Curso de Educação Física (2014). Fonte: CAES, 2015. ___________________________________________________________________________________ 52 Tabela 3 Demonstrativo de Ações do Projeto Atitude Sustentável (2015). Fonte: CAES, 2015. ___________ 53 Tabela 4 Componentes Curriculares da Formação Ampliada. ______________________________________ 65 Tabela 5 Componentes Curriculares da Formação Específica ______________________________________ 65 Tabela 6 Matriz Curricular distribuída pelos Eixos Temáticos. _____________________________________ 66 Tabela 7 Componentes Curriculares do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015. _________________ 67 Tabela 8 Matriz Curricular do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015._________________________ 73 Tabela 9 Carga Horária do Curso de Educação Física ((Bacharelado), 2015. __________________________ 73 Tabela 10 Componentes Curriculares Optativos, 2015. ___________________________________________ 73 Tabela 11 Cursos de Extensão a serem desenvolvidos pelo Curso na vigência do PDI (2015-2019). Fonte: Direção de Ensino, 2015._______________________________________________________________ 84 Tabela 12 Docentes do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015. _____________________________ 155 Tabela 13 Infraestrutura Ambientes Pedagógicos FVA, 2015. _____________________________________ 163 Tabela 14 Infraestrutura Ambientes Administrativos FVA, 2015. __________________________________ 166 Tabela 15 Laboratórios Específicos FVA, 2015.________________________________________________ 167 Tabela 16 Materiais na Área Aquática, 2015. __________________________________________________ 170 Tabela 17 Materiais no Ginásio Poliesportivo, 2015. ____________________________________________ 170 Tabela 18 Materiais Esportivos do Curso, 2015. ________________________________________________ 172 Tabela 19 Relação de Clubes, colégios e Academias Conveniadas, 2015. ____________________________ 174 Tabela 20 Taxa de Conclusão de Graduação da FVA. Fonte: PDI, 2015._____________________________ 180 Tabela 21 Notas CPC e ENADE dos Cursos de Graduação da FVA. Fonte: PDI, 2015. _________________ 181 Tabela 22 Ficha de Registro de Orientação. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _________________________ 198 Tabela 23 Critérios para Correção dos Projetos de Pesquisa. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________ 200 Tabela 24 Critérios para Correção/pelo Orientador. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ___________________ 201 Tabela 25 Critérios para Correção pelo Parecerista. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ___________________ 202 Tabela 26 Critérios para Correção do Trabalho de Conclusão de Curso. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ___ 203 Tabela 27 Formulário para Emissão de Parecer. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 204 Tabela 28 Formulário para Avaliação da Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _______________________________________________________________________ 205 Tabela 29 Instrumento d Avaliação do TCC II. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 207 Tabela 30 Calendário de Estágio Supervisionado. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________________ 220 Tabela 31 Acordo de Cooperação de Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _______________________ 222 Tabela 32 Plano de Atividades do Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________________________ 224 Tabela 33 Carta de Apresentação do Estagiário. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 225 Tabela 34 Termo de Aceite. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _____________________________________ 225 Tabela 35 Início do Estágio e/ou Equivalência. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 226 Tabela 36 Termo de Compromisso. Fonte: Direção de Ensino. ____________________________________ 233 Tabela 37 Relatório de Atividades Desenvolvidas no Campo de Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __ 234 Tabela 38 Instrumento de Frequência do Estagiário. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________________ 234 Tabela 39 Ficha de Avaliação quanto ao Desempenho do Estagiário. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _____ 236 Tabela 40 Ficha de Avaliação da Empresa quanto ao Curso. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________ 238 Tabela 41 Carta de Conclusão de Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________________________ 238 Tabela 42 Termo de Autorização para Consulta e/ou Publicação Eletrônica. Fonte: Direção de Ensino, 2015. 239 Tabela 43 Tabela de Atividades Complementares. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________________ 251 Tabela 44 Ficha de Controle das Atividades Complementares. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________ 251 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Região da Amesc _________________________________________________________________ 12 Figura 2 Mesorregião Sul Catarinense formada pelas Microrregiões de Araranguá, Tubarão e Criciúma. ____ 13 Figura 3 Microrregião de Osório (RS). ________________________________________________________ 13 Figura 4 Pilares Estratégicos, 2015 - 2019. _____________________________________________________ 17 Figura 5 Ação Recreativa realizada no Município de Araranguá. Fonte: CAES, 2015. ___________________ 30 Figura 6 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015._____________________________________ 30 Figura 7 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015._____________________________________ 31 Figura 8 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015._____________________________________ 31 Figura 9 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. ______________ 32 Figura 10 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. _____________ 32 Figura 11 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2015). Fonte: CAES, 2015. _____________ 33 Figura 12 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________ 33 Figura 13 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________ 34 Figura 14 Dia do Pedal – SESC 2105. Fonte: CAES, 2015. ________________________________________ 34 Figura 15 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 35 Figura 16 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 36 Figura 17 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 36 Figura 18 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 37 Figura 19 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 37 Figura 20 Recepção aos Acadêmicos da FVA (2014). Fonte: CAES, 2015. ____________________________ 38 Figura 21 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/1). Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 38 Figura 22 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/2). Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 39 Figura 23 Confraternização Julina (2014/2). Fonte: CAES, 2015. ___________________________________ 40 Figura 24 Arrecadação de roupas para doação (2014). Fonte: CAES. 2015. ___________________________ 40 Figura 25 Blitz Educacional no Município de Passo de Torres (2014). Fonte: CAES, 2015. _______________ 41 Figura 26 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015. _____________ 42 Figura 27 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015. _____________ 42 Figura 28 Blitz Educacional no Município de Araranguá (2013). Fonte: CAES, 2015. ___________________ 43 Figura 29 Blitz Educacional realizada no Município de Arroio do Silva (2014). Fonte: CAES, 2015. _______ 43 Figura 30 Prestação de Serviços na Área da Saúde (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________________ 44 Figura 31 Acadêmicos do Terceiro Semestre na disciplina de LIBRAS (2015). Fonte: CAES, 2015. ________ 45 Figura 32 Cursos promovidos pela IES sobre Paradesporto (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________ 45 Figura 33 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________________________ 48 Figura 34 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________________________ 49 Figura 35 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________________________ 49 Figura 36 Abertura dos Jogos Intercursos (2014). Fonte: CAES, 2015. _______________________________ 50 Figura 37 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário Gaivota (2014). Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 55 Figura 38 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário Gaivota (2014). Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 55 Figura 39 Ação Lixo no Lixo (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________________________________ 56 Figura 40 Ação Cãominhada (2014). Fonte: CAES, 2015. _________________________________________ 56 Figura 41 Organograma Institucional FVA, 2015. ______________________________________________ 162 Figura 42 Estrutura Física da IES - Ambientes Pedagógicos, 2015. _________________________________ 174 Figura 43 Estrutura Física da IES - Espaços para realização de atividades práticas, 2015. _______________ 175 Figura 44 Estrutura Física da IES - Laboratórios de Ensino, 2015. _________________________________ 176 Figura 45 Estrutura Física da IES - Ambientes Administrativos, 2015. ______________________________ 177 4 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Titulação Docente _______________________________________________________________ 156 Gráfico 2 Regime de Trabalho do Corpo Docente ______________________________________________ 156 5 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 9 1.1 DADOS INSTITUCIONAIS .................................................................................................................... 9 1.2 HISTÓRICO INSTITUCIONAL ............................................................................................................ 10 1.3 INSERÇÃO REGIONAL........................................................................................................................ 11 1.4 MISSÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................................. 14 1.5 VISÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................................................... 14 1.6 VALORES INSTITUCIONAIS .............................................................................................................. 15 1.7 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 15 1.8 FUNDAMENTOS .................................................................................................................................. 15 1.8.1 Sustentabilidade ............................................................................................................................ 15 1.8.2 Inovação ........................................................................................................................................ 15 1.8.3 Empreendedorismo ........................................................................................................................ 16 1.8.4 Interdisciplinaridade ..................................................................................................................... 16 1.8.5 Sociedade....................................................................................................................................... 16 1.8.6 Empregabilidade ........................................................................................................................... 16 1.8.7 Tema Transversal: Responsabilidade Social Organizacional ....................................................... 16 2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 17 3. O CURSO ................................................................................................................................................... 18 4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................................... 19 4.1 4.2 5. HISTÓRICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) ........................................... 21 PARÂMETROS PARA A PRÁTICA EDUCACIONAL........................................................................ 22 CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS NORTEADORES .............................................................................. 22 5.1 5.2 5.3 MISSÃO DO CURSO ............................................................................................................................. 22 PRINCÍPIOS ........................................................................................................................................... 22 VISÃO .................................................................................................................................................... 23 6. BASE LEGAL ............................................................................................................................................ 23 7. OBJETIVOS .............................................................................................................................................. 24 7.1 7.2 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................... 24 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................................. 24 8. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PRESCRITAS NO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO .......................................................................................................................................................... 25 8.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO .......................................................................... 27 8.1.1 Responsabilidade Social do Curso ................................................................................................ 28 8.1.2 Programa Araranguá + Ativa ....................................................................................................... 29 8.1.3 Projeto Corrida Rústica ................................................................................................................ 31 8.1.4 Projeto SESC MÓVEL e Projeto Dia do Pedal SESC ................................................................... 33 8.1.5 Projeto “Dia do Desafio” ............................................................................................................. 34 8.1.6 Projeto FVA ATIVA: Trote Solidário ............................................................................................ 37 8.1.7 Projeto “Gincana Julina – Inverno Solidário” ............................................................................. 39 8.1.8 Programa Voluntariado UNIEDU................................................................................................. 40 8.1.9 Blitz Educacional........................................................................................................................... 41 8.2 POLITICAS DE INCLUSÃO SOCIAL .................................................................................................. 44 8.2.1 Inclusão de Pessoas com Deficiência ............................................................................................ 46 8.2.2 Políticas de Atendimento ao Autista .............................................................................................. 46 8.3 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA. .............................................. 47 8.4 POLÍTICAS SOCIOAMBIENTAIS E DE SUSTENTABILIDADE ...................................................... 50 8.4.1 Blitz Educacional – Hortas Sustentáveis ....................................................................................... 51 8.4.2 Brinquedoteca................................................................................................................................ 51 6 8.4.3 Projeto Atitude Sustentável............................................................................................................ 52 8.4.4 Projeto Estação Verão................................................................................................................... 54 8.5 POLITICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ................................................................. 56 8.6 POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................... 57 8.7 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO ....................................................................................................... 57 9. PERFIL DO INGRESSANTE E DO EGRESSO .................................................................................... 58 9.1 9.2 9.3 10. PERFIL DO INGRESSANTE ................................................................................................................. 58 PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................................................... 59 ÂMBITO PROFISSIONAL DO BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................ 60 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES................................................................................................ 61 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) .............................................................................................................................. 62 11.1 11.2 11.3 11.4 11.5 11.6 12. IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................. 64 MATRIZ CURRICULAR (EIXOS TEMÁTICOS)............................................................................ 65 ELENCO DOS COMPONENTES CURRICULARES – GRADE CURRICULAR ........................... 66 CARGA HORÁRIA DO CURSO ...................................................................................................... 67 QUADRO DOS COMPONENTES CURRICULARES ..................................................................... 68 QUADRO DE COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS................................................. 73 NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................................................. 74 12.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................. 74 12.1.1 Concepção ................................................................................................................................ 74 12.1.2 Campos de Estágio ................................................................................................................... 74 12.1.3 Carga Horária Prevista ............................................................................................................ 74 12.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................... 75 12.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................. 75 13. POLÍTICAS PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO .......................................................................... 76 13.1 POLÍTICAS DE ENSINO .................................................................................................................. 76 13.1.1 Concepção Pedagógica ............................................................................................................ 78 13.1.2 Inovações consideradas significativas frente a flexibilidade dos componentes curriculares ... 79 13.1.3 Princípios metodológicos.......................................................................................................... 79 13.1.4 Interdisciplinaridade ................................................................................................................ 80 13.1.5 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ................................................................... 81 13.2 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ............................................................................................................ 82 13.3 POLITICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................................... 84 14. ATENDIMENTO AO DISCENTE ...................................................................................................... 84 14.1 NIVELAMENTO ............................................................................................................................... 84 14.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO .......................................................................................................... 86 14.3 CAES – COORDENAÇÃO DE APOIO AO ESTUDANTE .............................................................. 87 14.4 PROGRAMA DE APOIO FINANCEIRO ......................................................................................... 89 14.5 PROJETO ENADE ............................................................................................................................ 90 14.5.1 Objetivo Geral .......................................................................................................................... 90 14.5.2 Objetivos Específicos ................................................................................................................ 90 14.5.3 Ações Programadas .................................................................................................................. 91 14.5.4 Avaliação .................................................................................................................................. 91 14.6 DIRETÓRIO ACADÊMICO – DA .................................................................................................... 92 14.7 GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DESPORTO ADAPTADO – GEED .... 92 15. EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES ............................................................. 93 16. RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................... 143 16.1 COORDENAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................... 143 16.2 DOCENTES ..................................................................................................................................... 144 16.2.1 Condições de Trabalho ........................................................................................................... 144 16.2.2 Regime de Trabalho ................................................................................................................ 146 16.2.3 Plano de Carreira ................................................................................................................... 148 7 16.2.4 Políticas de Qualificação do Corpo Docente ......................................................................... 148 16.2.5 Pressupostos Teóricos ............................................................................................................ 149 16.3 DOCENTES DO CURSO ................................................................................................................ 151 16.4 GRÁFICO DOCENTES ................................................................................................................... 155 16.5 COLEGIADO DO CURSO .............................................................................................................. 156 16.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ........................................................................... 158 16.7 MODELO DE GESTÃO .................................................................................................................. 159 16.7.1 Organograma Acadêmico-Administrativo .............................................................................. 162 17. INFRAESTRUTURA ......................................................................................................................... 162 17.1 SALA DE AULA ............................................................................................................................. 162 17.2 SECRETARIA ACADÊMICA ........................................................................................................ 163 17.3 BIBLIOTECA .................................................................................................................................. 165 17.3.1 Plano de atualização do acervo .............................................................................................. 165 17.4 LABORATÓRIO DIDÁTICO DE INFORMÁTICA ....................................................................... 165 17.4.1 Acesso Wifi.............................................................................................................................. 166 17.4.2 Sistema de Gestão ................................................................................................................... 166 17.5 AMBIENTES ADMINISTRATIVOS.............................................................................................. 166 17.6 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ................................................................... 166 17.6.1 Laboratório de Microbiologia ................................................................................................ 167 17.6.2 Laboratório de Anatomia........................................................................................................ 168 17.6.3 Laboratório de Microscopia ................................................................................................... 168 17.6.4 Laboratório de Enfermagem ................................................................................................... 168 17.6.5 Laboratório de Química I e II................................................................................................. 169 17.7 COMPLEXO ESPORTIVO ............................................................................................................. 169 17.8 PISCINA .......................................................................................................................................... 169 17.9 GINÁSIO POLIESPORTIVO .......................................................................................................... 170 17.10 MATERIAIS DIDÁTICOS ESPORTIVOS ..................................................................................... 170 17.11 SEGURANÇA PESSOAL E PATRIMONIAL ................................................................................ 172 17.12 RELAÇÃO DAS EMPRESAS CONVENIADAS ........................................................................... 172 17.13 IMAGENS DA INFRAESTRUTURA DA FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ ........... 174 18. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E DA APRENDIZAGEM ............................................................................................................................................ 177 18.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................... 177 18.2 INDICADORES DE QUALIDADE DO CURSO ............................................................................ 178 18.3 INDICADORES DE QUALIDADE NA FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ............... 179 18.3.1 Taxa de Conclusão da Graduação.......................................................................................... 180 18.3.2 ENADE E CPC ....................................................................................................................... 180 IGC ............................................................................................................................................................ 181 18.4 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................... 181 18.4.1 Revisão de Notas..................................................................................................................... 182 18.4.2 Avaliação de Segunda Chamada ............................................................................................ 182 19. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO/2012 (VIGENTE ATÉ O ANO DE 2015) ........................................................................ 183 20. ANEXOS .............................................................................................................................................. 188 20.1 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................... 188 20.1.1 Anexos do Regulamento .......................................................................................................... 197 20.2 REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ...................................... 207 20.3 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................... 244 20.3.1 Regulamento das Atividades Complementares ....................................................................... 244 20.3.2 Tabela de Atividades Complementares ................................................................................... 248 20.3.3 Ficha de Controle de Atividades Complementares ................................................................. 251 8 1. APRESENTAÇÃO O Projeto Pedagógico a seguir apresenta os Parâmetros Norteadores para o Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade do Vale do Araranguá - FVA. Construído pelo NDE do Curso supracitado e, contando com a ajuda do Colegiado do Curso e Gabinete de Projetos desta Faculdade, o projeto visa nortear às ações Institucionais desenvolvidas nos âmbitos pedagógico e administrativo para a formação de futuros profissionais de Educação Física e toma por base todas as Resoluções, Portarias e Orientações Específicas pelos Órgãos Responsáveis pela área. O documento contextualiza o meio no qual a FVA está inserida, compreendendo o momento sócio-histórico e contribuindo para a constituição de intervenções políticas e socioeconômicas da região do Vale do Araranguá/SC, além disso, leva em consideração os compromissos acadêmico/profissionais com a comunidade. Portanto, um Projeto Pedagógico que se quer plural, dinâmico, considerando inclusive, possíveis tensões, porque expressa em sua estrutura variados interesses, deve considerar o desenvolvimento científico e, ao mesmo tempo, voltar-se à discussão de questões relacionadas à região do Vale de Araranguá. Sobretudo, requer a valorização das manifestações culturais da região e propor soluções para determinados problemas de sua população, contribuindo, assim, para a construção da cidadania, particularmente, nas questões afetas à cultura corporal do movimento. Nesse sentido, um dos compromissos da FVA é garantir um Ensino de qualidade, não somente em termos científicos, mas no sentido de propiciar uma formação política e cultural de seus acadêmicos. Ao mesmo tempo, a formação político-cultural voltada à cidadania tornase extremamente difícil considerando os valores propagados pelos meios de comunicação de massa que, priorizam o comportamento individual e desvalorizam o patrimônio cultural da humanidade no campo das artes e da ciência. Um Curso de Graduação de qualidade deve considerar a dinâmica do campo profissional, evitando ser subserviente aos apelos e modismos propagados pelo mercado e, amplamente, divulgados e explorados pela mídia. No caso da Educação Física, esse processo parece ser ainda mais contundente, em função da grande repercussão do fenômeno esportivo mundial e da moda relacionada ao corpo e a atividade física. Propõem-se um Curso de Graduação em Educação Física que ofereça uma relação mais crítica com as áreas de intervenção profissional. Ao invés de apenas atender aos apelos do mercado no sentido de formar profissionais com determinadas técnicas, pretende-se oferecer ao estudante, sólida formação que permita a ele dialogar com esse mercado e problematizá-lo no campo de atuação, nele intervindo e, ao mesmo tempo, abrindo novas possibilidades profissionais. A FVA ao instalar um Curso de Bacharelado em Educação Física, o faz pautado na nova concepção de Bacharelado, com terminalidade e integralidade própria, com a preocupação de definir suas especificidades com vistas à formação do profissional Bacharel que poderá atuar em diferentes campos de intervenção da Educação Física. 1.1 DADOS INSTITUCIONAIS 9 Mantenedora: FVA - Faculdade do Vale do Araranguá LTDA – ME CNPJ: 07.244.722/0001-30 Nome Fantasia: Futurão Portaria de Credenciamento: n° 661, de 25 de maio de 2011. Avenida Getúlio Vargas, 415, Centro – Araranguá/SC. Fone: (48) 35270130/35221056 E-mail: [email protected] Mantida: Faculdades Futurão CNPJ: 07.244.722/0001-30 Avenida Getúlio Vargas, 415, Centro – Araranguá/SC. Fone: (48) 35270130/35221056 E-mail: [email protected] 1.2 HISTÓRICO INSTITUCIONAL Sem exploração, ganância, onde o homem não seja mais lixo do capital. Sem mentiras públicas e oficializadas, onde os indivíduos possam “ser” e “viver”. Sociedade onde o ser humano dê sustentabilidade à vida. A partir deste conceito emergem a Missão, a Visão e os Valores da Instituição de Ensino Superior Faculdades Futurão, cujo fundamento origina-se em sua capacidade de gerar e difundir o saber. A proposta de criação da Faculdades Futurão emerge do sonho da educadora Sra. Nívea Simonete Lummertz Jones Oliveira, proprietária e diretora do Grupo Educacional Futurão que agrupa Colégio (1991), Escola Técnica (2004) e Faculdades Futurão (2009). A experiência e atitude empreendedora da educadora, juntamente com o compromisso e competência destinados ao papel de educar, fizeram com que novos projetos pudessem ser incorporados na identidade institucional. A primeira Escola Técnica de Araranguá fora implementada pelo conhecimento das necessidades regionais, fato este que já demonstrara o esforço pessoal, a luta e coragem de formar cidadãos qualificados para o mercado de trabalho. Pensar a formação do profissional cidadão exigiu, pois, um repensar sobre as práticas das Instituições de Ensino, sobre as ações do Ensinar, sobre um real existente e percebido e um ideal como anseio e, esta constatação fora como um fio condutor para a construção de mais um marco conceitual, a idealização da Faculdades Futurão, com inerências de um agir existencial, antropológico, e socialmente vivificante: transformador. A estruturação do projeto de implantação da Instituição de Ensino Superior embasa-se mediante a necessidade que se tem em atender um fazer pedagógico atento ao cenário da contemporaneidade, que traz como resultado a compreensão do Ensino como referencial de vida. Um projeto ainda em construção, mas que possui seu princípio no ano de 2008, período este de elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional, como também, da solicitação e trâmites legais para o credenciamento da Instituição de Ensino. No ano de 2009, fez-se necessária a estruturação física do espaço onde seria instalada a Faculdades Futurão. As estruturas potenciais foram edificadas sobre um antigo clube da cidade de Araranguá (Tênis Clube), ganhando novas dimensões e reformas materiais, mas 10 sem esquecimento de contemplar o quanto as vivências de lazer e aprendizado foram significativas para a comunidade. Partindo dessa premissa, denomina-se o espaço reestruturado de Univida – Unidade do bem estar e da qualidade de vida. Logo, as experiências antigas foram vinculadas a continuidade, o que despertou na comunidade um interesse por novas oportunidades de conhecimento, lazer e desenvolvimento pessoal. O projeto de implantação da Faculdades Futurão teve sua aprovação no dia 25/05/2011, credenciando a Instituição de Ensino a ser a primeira Faculdade genuinamente Araranguaense, com princípios e finalidades traçadas com características locais e regionais. Legalizava-se, assim, seus atos didáticos pedagógicos, cujo processo requereu planejamento de Cursos que pudessem atender a necessidade e demanda da região. Os primeiros Cursos de Graduação ofertados pela Faculdades Futurão foram o Curso de Bacharelado em Educação Física e o Curso de Licenciatura em Educação Física. O planejamento dos mesmos esteve atrelado à demanda no mercado de trabalho por profissionais de Educação Física, como também, o seguimento que se dava às atividades propostas no espaço físico utilizado para as instalações da Faculdades Futurão. No ano de 2011, a Faculdades Futurão possuiu turmas em todos os Cursos, abrangendo estudantes de toda a região da Amesc e municípios contíguos. Neste contexto de ações inovadoras, confirma-se o compromisso social da Instituição, que pauta sua proposta pedagógica e administrativa na produção de conhecimento de excelência a um maior número de indivíduos possíveis. Ensino, Pesquisa e Extensão assumem a concepção de Instituição Educacional que se quer, socializando o conhecimento produzido em vista ao benefício social. Convênios e parcerias são firmados, elencando 35 Cursos de Extensão elaborados no ano de 2012. No ano de 2013, mediante pesquisas de mercado e capacidade inovadora, a então Faculdades Futurão passa a ser chamada Faculdade do Vale do Araranguá/ FVA. A nova denominação vem ao encontro dos objetivos propostos pela atual Instituição, firmando seus laços regionais e seu compromisso social. O nome Faculdade do Vale do Araranguá passa a ser utilizado a partir do segundo semestre do ano de 2013, sendo, bem aceito pelos colaboradores da Instituição, envolvidos com o processo educacional. Evidencia-se, assim, uma nova etapa para a IES, em que Cursos de Graduação e Especialização são planejados, objetivando a qualificação de profissionais que atendam cada vez mais o mercado de trabalho e contribuam para o desenvolvimento local e regional. 1.3 INSERÇÃO REGIONAL A Faculdade do Vale do Araranguá – FVA localiza-se na cidade de Araranguá, situada no Extremo Sul Catarinense. Com uma população estimada de 64.405 habitantes (fonte: IBGE / ano 2012), Araranguá pertence ao conjunto de Municípios que constituem a região da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense), juntamente com mais 14 Municípios vizinhos, destacados no mapa abaixo: 11 Figura 1 Região da Amesc Fonte: Disponível em:<www.amesc.com.br>. Acesso em: 20 de Julho de 2013. A região geográfica de abrangência da atuação da FVA é aquela em que se incluem os municípios de Sombrio, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Passo de Torres, Morro grande, Turvo, Timbé do Sul, Praia Grande, Meleiro, Maracajá, Jacinto Machado, Ermo, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Araranguá, formando a microrregião de Araranguá, com uma população total de 190.312 habitantes. A população de Araranguá possui taxa média de crescimento de 1,21% ao ano, cuja estrutura etária é concebida por 49,16% de homens e 50,84% de mulheres, representados por 31,5% de jovens, 58,1% adultos e 10,3% idosos, com uma expectativa de vida de 74,4 anos. Ressalta-se que a PEA (População Economicamente Ativa) de Araranguá é 56,7% de seus habitantes, o que demonstra que a cidade é próspera para o trabalho, culminando em seu alto índice de crescimento nos últimos dez anos (fonte: IBGE / ano 2010). Os municípios se interligam por uma rede extensa de rodovias, sendo que Araranguá está entre duas capitais importantes – Florianópolis (SC) que dista 200 km e Porto alegre (RS) 250 km. Está localizada às margens da BR-101 (Translitorânea), importante rodovia que cruza o estado e o país, considerada um meio de interligação com o MERCOSUL. Oportunamente, destacam-se outras microrregiões que permeiam a Região da AMESC, como AMREC (Criciúma), AMUREL (Tubarão) e do estado vizinho, Rio Grande do Sul, a Microrregião de Osório, que abrigam uma população estimada em um milhão de habitantes, em um raio de 180 Km, interligados pela Rodovia Federal BR-101 em duplicação, conforme imagens 2 e 3 abaixo. 12 Figura 2 Mesorregião Sul Catarinense formada pelas Microrregiões de Araranguá, Tubarão e Criciúma. Fonte: Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Sul_Catarinense Figura 3 Microrregião de Osório (RS). Fonte Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Os%C3%B3rio No que se refere à história, a base cultural da região fora constituída inicialmente por imigrantes e descendentes das etnias açoriana, italiana, alemã e, em menor proporção, a afronegra. A cultura predominante foi a de base açoriana, sendo preservados aspectos de outras etnias, o que propiciou uma significativa diversidade que forma o patrimônio cultural de Araranguá. Conhecida como Cidade das Avenidas, pelo seu traçado urbanístico de amplas ruas e avenidas estabelecido no século XIX, Araranguá possui 16 % de sua população residente no meio rural, dedicando-se ao cultivo do arroz, mandioca, feijão, fumo e milho. A agricultura, o comércio, o turismo e as indústrias metalúrgicas, cerâmicas, moveleiras e de confecções, juntamente com os setores de serviços, formam a base de sua economia. É no setor primário que Araranguá encontra a sua maior expressividade, notadamente na rizicultura, ocupando a primeira posição de produção dentre as microrregiões do Estado. Tratando-se de Educação, o município possui ampla rede de Ensino Público Estadual, 13 Municipal e Particular. Possui o Ensino Técnico (Escola Técnica Futurão) e Instituições Federais, como o IFSC e a UFSC. A cidade de Araranguá possui vários Clubes Sociais (os tradicionais clubes de serviços), Associações e Sindicatos de produtores, do Comércio e dos Trabalhadores. No que concerne ao Esporte, a Prefeitura Municipal através da Subsecretaria de esportes, mantém escolinhas e projetos sociais de futebol, futsal, atletismo, tênis de mesa, handebol, basquetebol, voleibol, entre outras modalidades esportivas com vistas à iniciação esportiva. A Subsecretaria fomenta um projeto de Futebol denominado Araranguá Esporte Clube para crianças e adolescentes da região. Os atletas que se destacam participam do núcleo de rendimento, visando participarem da equipe adulta que representa o Município na região. A Instituição manteve uma equipe de Futsal a Instituição mantém uma equipe de Futsal que disputa campeonatos regionais, formado por estudantes do Ensino Técnico e da Faculdade, e outros atletas da comunidade. Além desse incentivo, a Faculdade do Vale do Araranguá possui uma política voltada ao esporte, agregando em seus projetos alunos de baixa renda para inserirem-se nas categorias de base de futsal, voleibol e basquetebol. No campo das artes cênicas, tem-se em Araranguá um cinema e um espaço teatral (Teatro Célia Belizária). No que tange aos veículos de comunicação, existem três emissoras de rádio AM e FM, uma emissora de TV a cabo, uma rádio comunitária e seis jornais. Na área da saúde, agrega o maior hospital público do extremo sul do Estado de Santa Catarina: o Hospital Regional de Araranguá. Há ainda duas Unidades de Pronto Atendimento, situadas no Centro da Cidade (Bom Pastor) e outra, no Bairro Divinéia. A segurança pública conta com dois distritos policiais e a Delegacia da Mulher e do Menor, possuindo ainda o Batalhão da Polícia Militar e uma Guarnição do Corpo de Bombeiros. Antes visitado por tropeiros e viajantes, o município agora recebe muitos turistas, brasileiros e estrangeiros, que vêm contemplar sua beleza natural. Entre elas estão o Morro dos Conventos, suas furnas e dunas, além dos balneários e do rio que tem o mesmo nome da cidade. Nesse contexto, a FVA considera-se com Instituição genuinamente Araranguaense, por entender que as demais IES implantaram-se na cidade oriundas de outros municípios e estados. Por essa razão, assume junto a comunidade o compromisso de alavancar a região. Destaca-se também, que é a única Instituição de Ensino Superior privado, que atualmente prioriza Cursos de Educação para a Saúde. A instalação da Faculdades Futurão em Araranguá, hoje denominada Faculdade do Vale do Araranguá, constituiu-se como um agente estratégico na articulação do desenvolvimento do Extremo Sul Catarinense. 1.4 MISSÃO INSTITUCIONAL Formar sujeitos comprometidos com a excelência profissional, pautados na ética, na sustentabilidade e na ação propositiva, contribuindo para sua inserção no contexto social como agente de transformação. 1.5 VISÃO INSTITUCIONAL 14 Ser reconhecida regionalmente até 2019 como Instituição de Educação com excelência e inovação no Ensino, voltado para o desenvolvimento integral do ser humano e no aprimoramento de habilidades e competências necessárias às constantes renovações sociais e econômicas da sociedade. 1.6 VALORES INSTITUCIONAIS • • • • • Inovação; Respeito à diversidade intelectual, artística, religiosa, institucional e política; Responsabilidade social; Solidariedade humana; Desenvolvimento ambiental, econômico e social sustentável. 1.7 FILOSOFIA INSTITUCIONAL Contribuir para a formação de profissionais capazes de agirem de forma autônoma e consciente frente às mudanças e transformações do mercado de trabalho, aliado ao compromisso de inseri-los em ações pautadas na ética, na criatividade, no trabalho participativo, visando o desenvolvimento regional. Assume-se assim, a responsabilidade de qualificar sujeitos que incorporem novos hábitos, comportamentos e percepções que deem sustentabilidade a vida e respeito à adversidade. 1.8 FUNDAMENTOS São fundamentos para a realização da Missão da Faculdade do Vale do Araranguá, além de seus valores, os pilares que sustentam as Diretrizes Pedagógicas e os Projetos Pedagógicos de Cursos, a seguir definidos: 1.8.1 Sustentabilidade Os currículos, programas e projetos priorizam a ideia do sustento econômico como vetor da equidade social e equilíbrio ambiental, práticas de negócios e processos operacionais, objetivando o alcance e manutenção da qualidade de vida e planetária. 1.8.2 Inovação A Faculdade do Vale do Araranguá tem como inovação a exploração com sucesso de novas ideias. Por isso, instiga por meio de seus currículos, programas e projetos a autonomia intelectual e pessoal do sujeito, diferenciando suas práticas e alicerçando teoricamente seus interesses. Para que os acadêmicos priorizem a prática da inovação, dar-se-á meios de os mesmos conhecerem sobre o tema, com propósito de tomarem consciência da importância de inovar no cenário competitivo vigente. 15 1.8.3 Empreendedorismo A Instituição busca promover a criação da cultura, o desenvolvimento das habilidades e das atitudes necessárias à formação da competência empreendedora, capacitando seus acadêmicos a transformar ideias em ações e conduzir suas carreiras. 1.8.4 Interdisciplinaridade A consubstanciação dos fundamentos institucionais que dão forma às ações pedagógicas desenvolvidas na Faculdade do Vale do Araranguá é realizada num ambiente que promove a existência de diálogo e cooperação coordenados entre as disciplinas e conhecimentos, visando a realização de sua missão. Em seu planejamento para o quinquênio, a IES prevê ações integradas entre Ensino, Pesquisa e Extensão, a partir da formulação do trabalho docente, célula primária do desenvolvimento da missão institucional, que deverá caracterizar, sempre que possível, tais funções em ações práticas, alinhando-as com os eixos integradores definidos neste PDI. 1.8.5 Sociedade Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semiaberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. A sociedade se inicia e se esgota no indivíduo como um conjunto de partes que interagem e se constituem, ou seja, o indivíduo é integrante da sociedade, se constitui na sociedade e se reproduz em um processo dinâmico de reinvenções. Faz-se necessário sujeitos que ajam com ética, que interagem com o meio de forma sustentável. Indivíduos que inovem suas ações, assegurando ao grupo solidariedade, humanização e respeito a diversidade cultural. 1.8.6 Empregabilidade Os currículos, programas e projetos buscam a adequação às demandas da sociedade e a promoção da autonomia profissional dos acadêmicos. 1.8.7 Tema Transversal: Responsabilidade Social Organizacional A responsabilidade social na Faculdade do Vale do Araranguá é um tema que deve estar presente nas atividades e ações empreendidas pelos colaboradores docentes e técnicosadministrativos. Nesse sentido, a IES procura sempre conscientizar, orientar e estimular práticas socialmente responsáveis, tais como: a disseminação de conhecimentos sobre a responsabilidade ética e social, a criação de código de ética e conduta do servidor docente e técnico administrativo, e o incentivo de ações indutoras de valores à sociedade. 16 Figura 4 Pilares Estratégicos, 2015 - 2019. Fonte: PDI, 2015. 2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) PERFIL DE FORMAÇÃO: BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA MODALIDADE: PRESENCIAL VAGAS OFERECIDAS: 100 VAGAS ANUAIS (50 VAGAS SEMESTRAIS) TURNO: NOTURNO (2a a 6a Noturno e Sábados) IDENTIFICAÇÃO E PERFIL DO COORDENADOR DO CURSO: Nome: Prof. Esp. Joni Luiz Trichês dos Santos - CREF 011626 G/SC Graduação: Bacharelado em Educação Física – Universidade do Extremo Sul Catarinense Especialização: Futsal e Futebol: As Ciências do Esporte e a Metodologia do Treinamento – Universidade Gama Filho Tempo de exercício na IES: Agosto/2012 – atual Tempo de Coordenação de Curso: Janeiro/2014 - atual DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR COMPONENTES CURRICULARES: Carga Horária Teórica: 1886 h/a Carga Horária Prática: 1606 h/a Estágio Curricular Supervisionado: 345 h - 414 h/a Atividades Complementares: 290 h – 348 h/a 17 Carga Horária Total do Curso: 3200 h – 3840 h/a TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO: Tempo Mínimo: 4 anos (8 semestres) Tempo Máximo: 8 anos (16 semestres) REGIME DE MATRÍCULA: SEMESTRAL PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO: Portaria nº 36, de 1º de Junho de 2011, publicada no DOU em 2 de Junho de 2011. PORTARIA DE RECONHECIMENTO: Portaria nº 933, de 1º de Dezembro de 2015, publicada no DOU em 2 de Dezembro de 2015. PORTARIA DE MUDANÇA DE ENDEREÇO: Portaria n°. 640, de 29 de novembro de 2013. FORMA DE INGRESSO: O sistema de Ingresso da IES é composto por Programas de ingresso que selecionam candidatos e permitem que os mesmos possam, além do ingresso nos Cursos de Graduação, concorrerem a Bolsas de Estudo Institucionais e Acadêmicas, que facilitem a continuidade e a permanência dos ingressos nos Cursos. O ingresso de acadêmicos ao Curso dar-se-á mediante o Programa de Ingresso SEI (Institucional). O Programa contempla três formas de ingresso, todas divulgadas por meio de Editais e Regulamentos próprios. Entre as formas de acesso ao Curso temos o Faça Parte, programa que contempla uma prova escrita e redação. Outro Programa de acesso é por meio de análise e seleção do Histórico Escolar, em que o candidato faz sua inscrição e são estabelecidos critérios de classificação do candidato. Também faz parte dos Programas de Ingresso o Edital ENEM, em que são ofertadas vagas para candidatos que fizeram o ENEM e, mediante Regulamento específico, são contemplados os primeiros seis colocados no Programa. Todas as formas de acesso do acadêmico permitem ao mesmo ser contemplado com Bolsas de Estudos, com um percentual específico, chegando até a 30% de desconto nas mensalidades. Outra forma de ingresso se dá através do PROUNI, com vagas disponibilizadas de acordo com o edital específico. 3. O CURSO Desde o estabelecimento das novas Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação (Licenciatura e Bacharelado) em Educação Física – Resolução nº 01 e 02/CNE/2002 e Resolução nº 02, de 27 de agosto de 2004, os profissionais de Educação Física passam a ter áreas distintas para suas práticas profissionais. O Curso de Graduação (Bacharelado) habilita os profissionais a desenvolverem as suas atividades nas mais diversas áreas do esporte, exercícios e atividades físicas, mas não no Ensino de Educação Física Curricular. Diferentemente do Curso de Licenciatura que é voltado para a formação de professores da Educação Básica (Ensino Infantil, Fundamental e Médio), desenvolvendo as suas atividades específicas para o Ensino da Educação Física Curricular. No entanto, a partir da Resolução nº 218/CNS/1997, a qual reconhece o profissional de Educação Física como um profissional da área da saúde de Nível Superior, não se pode deixar 18 de relacionar Saúde e Educação na confecção de objetos de conhecimento envolvidos e relevantes em ambas às abordagens. Dessa forma, a preocupação e a responsabilidade na valorização de conhecimentos relativos à construção de qualidade de vida, ao cuidado do corpo, a consecução de amplitudes gestuais, à valorização dos vínculos afetivos, autoestima e a negociação de atitudes e todas as implicações relativas à saúde da coletividade, são compartilhadas e constituem um campo de interação na atuação do profissional na comunidade. Não obstante, destaca-se que um dos desafios do Curso está em estabelecer o campo de interface da atuação do Bacharel em Educação Física com os diversos profissionais da área da saúde, e, ao mesmo tempo, resguardar o núcleo de saberes e de atuação de cada profissão, tendo por objetivo oferecer atenção integral e resolutiva à saúde da população. O Curso aponta para a perspectiva de um profissional que contribua para o processo de transformação social. Para tanto, este deverá estar comprometido com as amplas questões relacionadas à saúde e a Educação brasileira, como as políticas públicas, a legislação e o atendimento à população, assim como, de forma específica, com a promoção de um estilo de vida ativo e saudável para, por meio das atividades físicas, esportivas e recreativas, contribuir para a qualidade de vida e para o desenvolvimento da sociedade. Para tanto, este profissional deverá, também, possuir características como: autonomia; empreendedorismo; pró-atividade; criatividade; liderança; espírito de grupo; perseverança; consciência crítica; competência técnica; atitude ética e; responsabilidade e solidariedade social, na busca permanente do bem comum, da qualidade, do empreendedorismo criativo, corporativamente responsável e socialmente inclusivo, quesitos que traduzem uma intervenção profissional com excelência. Cabe ressaltar que o Profissional de Educação Física formado da FVA deverá compreender a autoavaliação como parte integrante do seu processo de formação, possibilitando o diagnóstico de lacunas e a aferição dos resultados alcançados. 4. JUSTIFICATIVA A demanda em torno de políticas públicas na área da saúde e a necessidade de se efetivar a qualidade dos programas que visam à prevenção e promoção da melhoria de vida da população brasileira têm direcionado o sistema educacional para um processo de implantação de Cursos de Formação Profissional, em seus diversos níveis, que atendam, para além de suas obrigatoriedades e especificidades, as necessidades emergentes de uma sociedade em constante desenvolvimento. Diante da transformação da sociedade brasileira, coloca-se a necessidade de pensarmos a Educação como um processo onde as divergências e as dificuldades sejam tomadas como oportunidades e desafios que possam motivar profissionais a direcionarem suas práticas, com vistas à melhoria da qualidade de vida para todos. Da mesma forma, espera-se um sistema educativo preparado para dar conta, mesmo que em parte, da demanda educacional de qualidade. Na região da AMESC conforme relatórios do ano de 2014 do Conselho Regional de Educação Física, estão registrados mais de 40 estabelecimentos privados voltados para a 19 prática de atividades e exercícios físicos, além de inúmeras associações e projetos públicos que fornecem este tipo de atividades a população regional. É nesse contexto que a Instituição projeta o Curso de Educação Física (Bacharelado), preocupada em formar profissionais comprometidos com a cidadania e participantes dos processos de transformação tecnológica, científica, social e cultural da sociedade, como também, qualificados para atenderem as demandas de um mercado de trabalho regional dinâmico e exigente. Este envolvimento e a demasiada preocupação com uma formação de excelência para os Bacharéis em Educação Física egressos desta Instituição de Ensino, para atuarem na região do extremo sul catarinense, justifica-se pelo fato de ser o primeiro Curso da área a ser implantado na região da Amesc e, pesquisas apontam o crescimento contínuo dos cuidados com o corpo e com a saúde da população, advindos da prática de atividades físicas. Pautada em seu compromisso social e atenta ao mercado de trabalho onde está instalada, a Faculdade do Vale do Araranguá propõe ao público um Curso de formação acadêmica noturno, preocupada com uma formação de excelência ao Egresso de Educação Física, o qual desenvolva competências e habilidades necessárias para a prática e atuação profissional em clubes, unidades de saúde, academias, centros comunitários, Instituições públicas e/ou privadas. Nas Políticas constantes no PPC do Curso, recomendadas pelos órgãos competentes de e para a área, estão contidas propostas que buscam assegurar uma formação generalista, humanista e crítica, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no rigor científico, na reflexão filosófica e na condução ética. O PPC do Curso de Educação Física (Bacharelado) da FVA é o instrumento de trabalho contextualizado que norteia as ações para a realização dos ideais e a filosofia do Curso. O documento foi pensado e elaborado levando em consideração às discussões sobre a formação do profissional em nível nacional, como também, de maneira particular, as necessidade de uma região que desponta no cenário estadual e nacional, em diversos segmentos, e que se quer plural, consolidada e desenvolvida. Para além da preocupação com a formação profissional do Bacharel em Educação Física, o Projeto Pedagógico do Curso revela ainda a preocupação em despertar em seu egresso o compromisso social com a comunidade em geral e com a formação continuada, utilizada como ferramenta de aprimoramento e atualização constante. No que se refere aos diferenciais de formação do Egresso da FVA, os quais devem estar em consonância com as diretrizes e normativas para os Cursos de Bacharelado em Educação Física, há o compromisso de acompanhamento contínuo das atividades acadêmicas e profissionais do acadêmico, desde a primeira fase até o momento da formação, que possibilitam orientação e inserção no campo profissional por indivíduos qualificados e que possuam relação com a área de sua intervenção. O que se pretende é que, além da excelência acadêmica, os egressos sejam profissionais seguros, éticos, comprometidos e engajados com a sua área de formação. Levando-se em consideração que o profissional de Educação Física é reconhecido como um profissional da área da saúde (Resolução n° 218 de 6 de março de 1997) o Curso foi elaborado a partir de um processo reflexivo em cada etapa de sua produção, desde a missão, visão, objetivos, princípios, valores até a organização curricular do Curso, que além de 20 atender aos preceitos da Legislação vigente, possibilita valorizar fundamentalmente a formação profissional, sob a perspectiva da trilogia, Ensino, Pesquisa e Extensão. Neste contexto, portanto, emerge o Curso de Educação Física (Bacharelado) da Faculdade do Vale do Araranguá, pautado em paradigmas que demonstram uma área de conhecimento capaz de contribuir, de forma significativa, tanto para a formação e desenvolvimento do cidadão quanto para a melhoria das suas condições de saúde e, consequente, melhoria da qualidade de vida da sociedade. 4.1 HISTÓRICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) O Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade do Vale do Araranguá iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2010, ano do credenciamento desta Instituição de Ensino Superior. No mesmo ano, abriu-se Processo Seletivo para ingresso no Curso, disponibilizando – se 50 vagas para formação de uma turma para o período noturno. Enquanto isso, os trâmites burocráticos/administrativos de legalização do Curso, prosseguiram conforme normativas estabelecidas pelo MEC, permitindo a IES possibilidades de melhorias e adaptações pedagógicas no Projeto Pedagógico do Curso, como também, na infraestrutura necessária para o desenvolvimento das atividades do Curso. Em 2011, o Curso de Bacharelado em Educação Física recebe sua devida Autorização, por meio da Portaria n° 36 de 1° de Junho de 2011, publicada no DOU 02/06/2011, ofertando 100 (cem) vagas anuais nos turnos diurno e noturno. Durante os anos seguintes, novos Editais e turmas foram abertos semestralmente, o que demonstra o interesse da população da região da AMESC por essa área de formação. Em 2013, o Curso de Bacharelado em Educação Física, vivencia momentos significativos para o andamento e avaliação de suas atividades. Nova organização Curricular fora proposta pelo Colegiado do Curso e Núcleo Docente Estruturante; o Reconhecimento do Curso segue seu processo administrativo, sendo esperado para o ano de 2014/2015; a primeira turma de Bacharelado em Educação Física formou-se em 12/2013, efetivando o compromisso da IES com a qualidade do Ensino e colocação do Egresso no mercado de trabalho. Atualmente o Curso, conta com 1 (um) coordenador, que atua diretamente com questões pedagógicas, técnicas e administrativas, atendendo as necessidades de todos os envolvidos com as atividades do Curso. Possui um Corpo Docente qualificado para atuação profissional, formado por Especialistas, Mestres e Doutores. Vinculado ao Curso, a equipe de Futsal adulto teve seu período de atividades entre os anos de 2010 e 2013, participando de diversas competições na região, permitindo o ingresso de atletas carentes no Ensino Superior. Além disso, criou-se o Grupo de Estudos (GEED) que objetiva principalmente, debater e fortalecer as discussões acerca do tema Paradesporto. No ano de 2014, novas políticas administrativas foram incorporadas ao Curso, sendo também, realizada a segunda colação de grau dos bacharéis em Educação Física da IES. Salienta-se que a Extensão Acadêmica é compromisso do perfil de formação do Egresso, proposta por meio de políticas institucionais, e que permitem aos acadêmicos, contato direto com a comunidade e com o mercado de trabalho. 21 4.2 PARÂMETROS PARA A PRÁTICA EDUCACIONAL A Faculdade do Vale do Araranguá mantêm os parâmetros norteadores para sua prática educacional levando em consideração todos os preceitos legais e normativos estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação e Cultura (MEC) considerando as possibilidades institucionais de implantação de projetos de Cursos Superiores inovadores, nas formas de construir e consolidar conhecimentos. Consideram-se como parâmetros para a Prática Educacional do Curso de Educação Física (Bacharelado): • Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento, assim como a reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da interdisciplinaridade; • Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão; • Cursos de aprimoramento norteados por perfis profissionais de excelência, que desenvolvam as habilidades naturais do graduando e os preparem para agirem como colaboradores diferenciados na sociedade e mercado; • Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas; • Estágios e Trabalhos de Conclusão de Curso que articulem teoria e prática; • Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas; • Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino; • Biblioteca atualizada, salas de aula confortáveis e áreas de convivência e troca de experiências; • Formação básica e geral dos acadêmicos por meio de disciplinas das ciências sociais e humanas articuladas com disciplinas das áreas específicas; • Integração dos acadêmicos com atividades que conduzam a discussão crítica de temas relevantes para sua formação profissional, tais como: Grupos de Estudo, Pesquisa, Jogos Intercursos, Semana Acadêmica, Seminários e demais atividades acadêmicas. 5. CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS NORTEADORES 5.1 MISSÃO DO CURSO Promover formação profissional de excelência de bacharéis em Educação Física, desenvolvendo competências e habilidades necessárias para uma intervenção inovadora, crítica, reflexiva, criativa, autônoma, ética e sustentável em seus diversos campos de atuação, fundamentados no rigor científico e na reflexão filosófica, visando a transformação social. 5.2 PRINCÍPIOS Para garantir uma formação inicial de qualidade e de acordo com os interesses regionais, o curso de Bacharelado em Educação Física tem como princípios: 22 • Assegurar uma formação generalista, humanista e crítica, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no rigor científico, na reflexão filosófica e na conduta ética; • Compreensão da formação inicial em Educação Física como parte de um processo maior, de formação humana, instigando ao acadêmico uma formação ampla a partir dos conhecimentos mobilizados na formação especifica; • Articulação entre as diferentes disciplinas e áreas de conhecimentos afins, propondo uma ação educativa interdisciplinar; • Implementação de processos decisórios participativos e cooperativos através de uma prática dialógica, tornando toda a comunidade acadêmica protagonista na construção do projeto pedagógico do curso e demais ações; • Articulação entre teoria e prática (nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão), tendo a intervenção profissional como ponto de partida e chegada dos processos educativos, estimulando assim o conhecimento, a experimentação e a transformação pautado em um aprendizado significativo e condizente com a realidade regional; • Fomentar um postura empreendedora, inovadora e consciente da realidade do mercado de trabalho para oportunizar sua inserção e/ou manutenção no mesmo. 5.3 VISÃO Ser reconhecido como Curso de Ensino Superior com excelência na formação de bacharéis em Educação Física capazes de contribuir para a construção de uma sociedade sustentável. 6. BASE LEGAL As bases teóricas para a elaboração do Curso de Educação Física (Bacharelado) são estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais que definem os princípios, os fundamentos, as condições e os procedimentos da Formação do Bacharel em Educação Física, estabelecidos pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O Curso atende ao disposto na Resolução CNE nº 7/2004, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Educação Física em nível Superior de Graduação Plena; a Resolução CNE nº 7/2007, apresentando alterações com relação a Resolução anterior; a Resolução CNE nº 4/2009, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos Cursos de Graduação, bacharelados, na modalidade presencial; e a Resolução nº 218/1997, a qual reconhece o profissional de Educação Física como um profissional da área da saúde de Nível Superior. No que se refere ao Projeto Pedagógico do Curso salienta-se que a proposta busca assegurar uma formação generalista, humanista e crítica, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no rigor cientifico, na reflexão filosófica e na condução ética. 23 7. OBJETIVOS 7.1 OBJETIVO GERAL Formar Bacharéis em Educação Física críticos-reflexivos, competentes e criativos para intervir de forma inovadora, autônoma, ética e sustentável em seus diversos campos de atuação, fundamentados no rigor científico e na reflexão filosófica, visando a transformação social. 7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Promover uma formação em Educação Física inovadora e com qualidade, pautada na ciência e na reflexão filosófica. • Desenvolver um ensino crítico, reflexivo e criativo. • Estimular a realização de experimentos e/ou projetos de pesquisa socializando o conhecimento produzido. • Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de áreas afins mediante a análise crítica da literatura especializada com o propósito de contínua atualização e produção acadêmico-profissional. • Capacitar os profissionais para intervir, acadêmica e profissionalmente, utilizando como meio a cultura corporal do movimento, visando à formação, a ampliação e o enriquecimento cultural da sociedade. • Oferecer subsídios para o planejamento, a organização, execução e avaliação de projetos de atividades físicas, recreativas e esportivas, tendo em vista a adoção de um estilo de vida ativo e saudável por parte da comunidade. • Garantir a aquisição de conhecimentos (procedimentais, conceituais e atitudinais) que permitam atuação na orientação, planejamento, execução e avaliação das diversas manifestações da cultura corporal do movimento. • Valorizar as dimensões sociais, éticas e humanistas, desenvolvendo no acadêmico, atitude e valores orientados para a cidadania; • Possibilitar uma formação acadêmica com atenção à educação em saúde, por meio do desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo, de forma integrada e contínua em uma perspectiva multidisciplinar. • Garantir o aprendizado do acadêmico das competências de pesquisar, conhecer, compreender, analisar e avaliar a realidade social para nela intervir acadêmica e profissionalmente atendendo assim as especificidades regionais de saúde, esporte e lazer mediante intervenções planejadas estrategicamente em níveis de prevenção e promoção da saúde e lazer; 24 • Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas (crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiência, de grupos e comunidades especiais) de modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar, assessorar, supervisionar, controlar e avaliar projetos e programas de atividades físicas, recreativas e esportivas nas perspectivas da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas. • Incentivar o senso de liderança, clareza e objetividade de comunicação verbal e não verbal, na práxis profissional. • Estimular a utilização de recursos técnicos científicos para a atuação profissional nos diversos campos da cultura corporal do movimento, na gestão do esporte e de empreendimentos ligados à atividade física. • Desenvolver no acadêmico a capacidade avaliativa habitual, seja, diagnóstica, nos resultados da sua prática ou na auto avaliação, visando o direcionamento ou redirecionamento do seu planejamento. • Possibilitar a formação de profissionais capazes de intervir como agentes de transformação social na saúde coletiva, por intermédio da cultura corporal do movimento. 8. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PRESCRITAS NO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO A Gestão Acadêmica supõe uma administração que garanta condições operacionais, os recursos e meios necessários para a implantação do Curso de Graduação em Educação Física (Bacharelado). Estas diretrizes políticas e estratégicas de operação são objetos de planejamento do PDI, organizadas em torno de programas e projetos específicos. Os princípios de Gestão centram-se em proporcionar Sistema de Ensino e de Aprendizagem voltados para excelentes níveis de qualidade, a fim de se dar resposta aos múltiplos desafios da sociedade, numa perspectiva de enriquecimento contínuo de saberes e do exercício da cidadania. Ensino, Pesquisa e Extensão asseguram o compromisso social que a Instituição possui com relação à sociedade. As práticas pedagógicas focam a resolução de problemas regionais. A gestão democrática e colegiada, a probidade na gestão dos recursos, a valorização de seus colaboradores e parceiros, são premissas éticas postuladas pela Faculdade do Vale do Araranguá, como recursos essenciais às políticas Institucionais. Os documentos institucionais são considerados articulados, respeitando a natureza própria de cada um. Deste modo, o PDI e o PPC além de suas legislações específicas e do Ensino Superior, encontram-se integrados, de acordo com a realidade socioeconômica e cultural da Instituição e de seu entorno. As decisões no âmbito educacional são amparadas pelo exercício da Avaliação Institucional, explicitando os problemas e os méritos das ações realizadas. O desenvolvimento e a operacionalidade dos projetos acadêmicos ocorrem condicionalmente ao assegurar-se os recursos humanos, materiais e financeiros, por entender25 se que não há gestão acadêmica que se dissocie da realidade econômica e financeira da Instituição, estabelecendo a todos os colaboradores planejamento e coordenação de políticas que visem a parceria entre empresas, convênios, integração regional e comunitária, além do estímulo de oferta de Cursos de Extensão, Pós-Graduação (lato sensu) e Graduação. O corpo docente deverá estar assessorado pelos instrumentos de aprendizagem e desempenho das funções acadêmicas, garantindo a socialização da produção acadêmica dos discentes por meio de eventos e provisão de meios para externar conhecimentos produzidos. Os docentes serão estimulados a desenvolverem metodologias pedagógicas que instiguem a produção científica e desenvolvam condições à inspiração discente. As relações de integração entre os Cursos, no âmbito discente, estarão estimuladas nas dimensões de Ensino e Extensão, assim como as relações do corpo discente com a Instituição serão educacional e pedagogicamente conduzidas pelas Coordenações de Cursos em suas funções de Gestão, perante supervisão das Diretorias de Ensino e Geral. A dinâmica da Gestão do Curso é articulada e coordenada pelas Coordenadorias e Colegiados, com atribuições definidas nos Art. 43 e 44 do Regimento Geral da Instituição. O colegiado tem suas competências e normativas assentadas nos Art. 45 a 48. O Coordenador do Curso é indicado pelo Diretor Geral e Diretor de Ensino, assim como o Colegiado é órgão deliberativo e consultivo em matéria de Ensino, composto pela Coordenação do Curso e representantes de professores, secretários e discentes. O Currículo e Programas dos Cursos de Graduação estão definidos de acordo com a identidade de cada Curso. O Currículo do Curso de Educação Física, busca a adequação às demandas da sociedade e a promoção da autonomia profissional dos acadêmicos. Foi valorizado um Currículo altamente específico e especializado. Traduz-se em políticas norteadas que possibilitem a formação profissional competente e do cidadão para atuar em sua área, e nos processos de transformação social e criar alternativas com potencial para enfrentar as problemáticas que emergem do mundo contemporâneo. A partir dessa consideração, o Curso embasa sua Estrutura Curricular observando os seguintes parâmetros: • Concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que articule o Ensino, a Pesquisa e a Extensão; • Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por meio de processos interdisciplinares; • Desenvolvimento do espírito crítico, analítico e empreendedor, preparando-se os acadêmicos para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional, sempre resultantes da evolução científica e tecnológica; • Incorporação da Pesquisa como elemento fundamental das atividades de Ensino e Extensão; • Orientação das atividades curriculares para a solução de problemas científicos e do contexto local; • Considerar a Graduação como etapa de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação continuada. 26 Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular a ser desenhada implique em: • Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares; • Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar; • Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão; • Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual; • Promover a discussão de questões relacionadas à ética profissional, social e política em todos os conteúdos programados. Reafirma-se que a natureza do Ensino Superior é a de produzir conhecimento e, naturalmente, fazer com que esse conhecimento chegue à sociedade por meio das articulações institucionais. Para tanto, Currículo e gestão democrática deverão estar pautados com visão inovadora, reflexiva, crítica de sua responsabilidade social. 8.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO Ser uma entidade socialmente responsável significa assumir um “compromisso contínuo de atuar de forma ética e contribuir para o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores, bem como da comunidade local e da sociedade com um todo”, de acordo com a definição do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council on Sustainable Development). No papel de instituição difusora e produtora do conhecimento, a Faculdade do Vale do Araranguá tem por compromisso levar às diversas comunidades, dentro e fora da academia, os benefícios advindos da aquisição e da aplicação dos saberes acadêmicos. A política institucional de Responsabilidade Social procura estimular o vínculo profícuo entre a sociedade em geral e o profissional em formação. É uma oportunidade de o discente aplicar teorias e aprender, também e, sobretudo, a desenvolver uma postura ética e responsável frente a seu papel social. Falar de responsabilidade social significa, também, falar no compromisso permanente que a instituição tem de cumprir sua missão, isto é, a garantia de boa qualidade de ensino para os cidadãos que adquirem os serviços educacionais oferecidos, seja no âmbito da formação Técnica, Graduação ou da Pós-Graduação. Significa, também, fazer referência a princípios e valores direcionados ao desenvolvimento humano que devem sustentar, iluminar e nortear qualquer empreendimento educacional que podem ser agrupados, segundo Jiménez de La Jara, 2006, em três grandes dimensões: a) Dimensão universitária: excelência acadêmica; compromisso com a verdade; terdependência e transdisciplinaridade; b) Dimensão pessoal: dignidade das pessoas; integridade e honestidade; liberdade; c) Dimensão social: bem comum e equidade social; desenvolvimento sustentável; aceitação e apreço à diversidade; sociabilidade e solidariedade; cidadania, democracia e participação. O grande desafio da Instituição é transformar esses princípios e valores em políticas que sustentem toda a sua estrutura gerencial e orientem o Plano de Desenvolvimento Institucional e os Projetos Pedagógicos dos Cursos, na direção do enfrentamento dos novos 27 desafios econômicos, sociais e políticos que a realidade pós-contemporânea vem apresentando. Nesse sentido, a FVA procura sempre conscientizar, orientar e estimular práticas socialmente responsáveis, tais como: • A disseminação de conhecimentos sobre a responsabilidade ética e social; • A criação de código de ética e conduta do colaborador técnico-administrativo e docente; e, • Incentivo de ações indutoras de valores à sociedade. Assim, a política de responsabilidade social pode ser traduzida nos seguintes compromissos institucionais: • Atendimento às expectativas atuais e potenciais, de sustentabilidade e desenvolvimento da sociedade, por meio de ações pedagógicas que garantam a formação de profissionais qualificados, técnica e eticamente comprometidos com resultados sociais; • Socialização do conhecimento produzido pela Faculdade, dentro de princípios éticos, legais e metodológicos adequados, estimulando ações extensivas de desenvolvimento social, a curto e médio prazo, nas diversas áreas de conhecimento; • Promoção de ações administrativo-acadêmicas por integrantes do corpo social da instituição, baseadas em normas e procedimentos que garantam sua efetividade, atendendo demandas imediatas externas, em conformidade com o espírito das disposições legais da sociedade brasileira; • Intensificação do processo de formação da autocrítica e da transparência na gestão institucional perante a sociedade; • Avaliação contínua e desenvolvimento das ações e espaços, que garantam a valorização da convivência acadêmica e do respeito à diversidade. À medida que a instituição evoluir na prática desses compromissos, estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, econômica, social, ética e ambientalmente responsável. 8.1.1 Responsabilidade Social do Curso A responsabilidade social significa o grau de obrigações que uma organização assume por meio de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade, na medida em que procura atingir seus próprios interesses. Desta forma, a IES inseriu-se no contexto adequando suas atividades e leis de forma a regulamentar as práticas de ensino e pesquisa, integrando essas atividades e os diversos problemas e exigências da sociedade, na busca de conhecimento científico e soluções inovadoras no âmbito dos “problemas” e “divergências” sociais. Com vistas à colaboração da melhoria do bem-estar da comunidade regional, o Curso elabora, executa e/ou participa de projetos de intervenção acadêmica, que visam levar os conhecimentos adquiridos no campo acadêmico à sociedade em geral, de sua região, para que através destes, possa ser desenvolvida através de soluções viáveis e inovadoras, a responsabilidade social almejada nos objetivos institucionais. Sendo assim, o professor do Curso deve preocupar-se em fornecer não apenas teorias aos alunos, mas também contribuições com práticas sociais, não apenas com um olhar para o bem da comunidade, mas também para oferecer ao mercado e ao mundo, um profissional 28 melhor preparado para solucionar os problemas sociais emergentes de sua comunidade ou região. Com vistas a formação integral do ser humano, o Curso aponta nos ementários das disciplinas obrigatórias de Legislação Ética na Educação Física, Seminário em Educação Física, Fundamentos Socioantropológicos da Educação Física, Gestão e Administração em Educação Física e Planejamento e Organização de Eventos Desportivos, os conteúdos de formação ética e moral do professor de educação física, aspectos referentes a Sociedade, Educação e Cultura, e elaboração de eventos desportivos e responsabilidade social, visando elucidar entre outras questões, a contribuição e a responsabilidade acerca do individuo perante a sociedade na qual esta inserido. O Curso também incentiva os professores e acadêmicos, a elaborarem projetos em conformidade com as respectivas disciplinas, que visem oferecer atividades sem fins lucrativos à comunidade externa, em consonância com a filantropia, onde os participantes devem doar alimentos, artigos e/ou roupas como forma de “inscrição” nos projetos. Entre as ações propostas estão: • Orientação em academias ao ar livre gratuitamente; • Atividades recreativas em festas e/ou eventos comunitários; • Realização de testes IMC para trabalhadores do meio rural; • Orientações sobre o curso e divulgação; • Elaboração de programas de atividades físicas voltadas a comunidade em geral; • Entre outras. Partindo destes pressupostos, serão elencados abaixo os projetos com interesses voltados à Responsabilidade Social Regional, que contam com a participação dos acadêmicos do respectivo Curso. 8.1.2 Programa Araranguá + Ativa O Programa é um convênio celebrado entre a Prefeitura Municipal de Araranguá e a Associação de Desenvolvimento Educacional CRIAR, tendo como prestadora de serviços a FVA, por meio de seu departamento de Pesquisa e Extensão. O Programa concede Bolsas de Estudo para estudantes da FVA com percentuais de desconto nas mensalidades, em troca os estagiários prestam serviços em atividades e projetos para a comunidade local, sob o acompanhamento de um professor Supervisor e um Coordenador Geral. Os estagiários adentram ao Programa através de um processo seletivo realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, divididos em duas partes: a documental e a entrevista. Abaixo, segue alguns Projetos desenvolvidos pelo Programa. Projeto “FALA ARARANGUÁ”: visa aproximar o governo municipal da comunidade, buscando soluções e desenvolvendo ações que beneficiem toda a população do município. O projeto baseia – se na montagem de toda a estrutura administrativa no Governo Municipal, onde estão divididas nas secretarias de Administração, Finanças, Planejamento, 29 Saúde, Obras, Educação e as Subsecretarias de Assistência Social, Turismo, Cultura e Esportes, sendo esta última, em parceria com a FVA, através do programa ARARANGUÁ + ATIVA. Os estagiários durante o evento foram distribuídos em todas as estruturas de lazer oferecidas a comunidade, visando monitorar e orientar as atividades de recreação e lazer no local. Figura 5 Ação Recreativa realizada no Município de Araranguá. Fonte: CAES, 2015. Figura 6 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015. 30 Figura 7 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015. Figura 8 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015. 8.1.3 Projeto Corrida Rústica A Corrida Rústica é realizada anualmente em comemoração ao aniversário do Município de Araranguá. O evento homenageia o Sr. Deoclécio Pereira Machado, que foi um dos primeiros professores de Educação Física em Araranguá. Os acadêmicos ficaram disponíveis para auxiliaram diretamente na execução do evento, sendo divididos nas seguintes funções: • CCO – Inscrição e cadastro dos atletas; 31 • • • • • • Stand para hidratação e alimentação dos atletas; Delimitação do percurso; Fechamento das ruas paralelas ao percurso; Logística, organização e distribuição dos materiais; Identificação dos atletas por naipe e modalidade na linha de chegada; Cerimonial de premiação. Figura 9 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. Figura 10 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. 32 Figura 11 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2015). Fonte: CAES, 2015. 8.1.4 Projeto SESC MÓVEL e Projeto Dia do Pedal SESC Os acadêmicos auxiliam os professores nas atividades disponibilizadas à comunidade como, cama-elástica, piscina de bolinhas, jogos cognitivos, jogos motores, jogos gigantes, entre outras práticas esportivas. Os acadêmicos acompanham as atividades durante os dias em que o Projeto fica instalado na Praça Hercílio Luz, no centro de Araranguá. Figura 12 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. 33 Figura 13 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. Figura 14 Dia do Pedal – SESC 2105. Fonte: CAES, 2015. 8.1.5 Projeto “Dia do Desafio” O evento acontece sempre na última quarta-feira do mês de maio, sob a motivação do slogan da campanha: “Você se mexe e o mundo mexe junto”. O Dia do Desafio acontece simultaneamente em cidades tão diversas quanto Cidade do México, com mais de 8 milhões 34 de habitantes, ou Nezahualcóyoti - também do México – com 1 milhão, quanto em pequenos locais como Borá, no interior de São Paulo, que tem apenas 805 moradores, ou Granjeiro, no Ceará, com 4 mil habitantes. O Dia do Desafio é uma competição internacional certificada pela UNESCO, que tem por objetivo principal a promoção de atividades físicas com vistas à qualidade de vida, saúde e bem – estar da população. O desafio proposto é que, nesse dia, as pessoas interrompam suas atividades rotineiras e pratiquem, por pelo menos 15 minutos consecutivos, qualquer tipo de atividade física. O evento acontece em parceria com a Prefeitura Municipal de Araranguá, e conta com o apoio da Coordenação do Curso para a realização das atividades em empresas, escolas, clubes, comércio, entre outros locais. Figura 15 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015. 35 Figura 16 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015. Figura 17 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015. 36 Figura 18 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015. Figura 19 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015. 8.1.6 Projeto FVA ATIVA: Trote Solidário O projeto FVA Ativa é um espaço inserido no Calendário Acadêmico de recepção e integração dos estudantes calouros e veteranos dos Cursos de Graduação da Faculdade do Vale do Araranguá no início de cada semestre letivo. Inspirado no discurso do Trote Solidário é uma iniciativa da Coordenação de Apoio ao Estudante- CAEs e Diretório Acadêmico da Faculdade do Vale do Araranguá com a participação de toda a comunidade acadêmica. O projeto visa recepcionar e integrar calouros e veteranos da FVA valorizando e incentivando a criatividade, a espontaneidade e a solidariedade a fim de promover uma cultura de recepção e 37 integração à vida acadêmica que reforce os valores institucionais de respeito à diversidade e responsabilidade social. Uma das atividades que os calouros devem realizar é a doação de alimentos não perecíveis a uma Instituição beneficente da região, escolhida pelos próprios calouros. Figura 20 Recepção aos Acadêmicos da FVA (2014). Fonte: CAES, 2015. Figura 21 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/1). Fonte: CAES, 2015. 38 Figura 22 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/2). Fonte: CAES, 2015. 8.1.7 Projeto “Gincana Julina – Inverno Solidário” O projeto Gincana Julina FVA faz parte do planejamento anual da Coordenação de Apoio ao Estudante - CAEs e Diretório Acadêmico da Faculdade do Vale do Araranguá e visa um espaço de integração entre os estudantes dos Cursos de Graduação e dos Cursos Técnicos, professores, corpo administrativo e toda a comunidade acadêmica. Seu caráter cultural, social e solidário, inspira-se na Missão e valores da IES. O evento realizado todo ano letivo promove o envolvimento da comunidade acadêmica em atividades diversificadas de recreação a partir de uma festividade popular de nossa região, a Festa Junina, a fim de oportunizar um espaço de descontração, trabalho em equipe e valorização da solidariedade. Dentre as atividades recreativas de caráter festivo Julino, duas das atividades desenvolvidas como TAREFAS da Gincana, fazem parte do planejamento da IES enquanto responsabilidade social: coleta de roupas de inverno e coleta de alimentos para doação em entidades filantrópicas do município de Araranguá e região. 39 Figura 23 Confraternização Julina (2014/2). Fonte: CAES, 2015. Figura 24 Arrecadação de roupas para doação (2014). Fonte: CAES. 2015. 8.1.8 Programa Voluntariado UNIEDU 40 Os acadêmicos dos Cursos de Educação Física, bolsistas pelo Programa de Bolsas UNIEDU – Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina participam do Programa Voluntariado promovido pela Coordenação de Apoio ao Estudante, sendo que o estudante beneficiado com bolsa UNIEDU deve realizar atividades socioeducativas em projetos da comunidade externa (Projetos escolares, ONGs, Entidades Filantrópicas) e/ou projetos de Extensão da IES previamente orientadas e supervisionadas pela Coordenação do Programa, a Coordenação de Apoio ao Estudante, para o cumprimento de carga horária específica de acordo com os benefícios recebidos, bolsas de estudo, extensão ou pesquisa. 8.1.9 Blitz Educacional Os acadêmicos participam de Eventos Culturais e Sociais realizados pelos municípios da região. A FVA busca estar presente em todos os municípios de sua abrangência, mostrando-se parceiro das cidades no desenvolvimento regional. A participação do Grupo representa o desejo da instituição em tornar a região ainda melhor no que se refere ao crescimento educacional, cultural e econômico, além de proporcionar aos munícipes uma melhor qualidade de vida. Figura 25 Blitz Educacional no Município de Passo de Torres (2014). Fonte: CAES, 2015. 41 Figura 26 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015. Figura 27 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015. 42 Figura 28 Blitz Educacional no Município de Araranguá (2013). Fonte: CAES, 2015. Figura 29 Blitz Educacional realizada no Município de Arroio do Silva (2014). Fonte: CAES, 2015. 43 Figura 30 Prestação de Serviços na Área da Saúde (2014). Fonte: CAES, 2015. 8.2 POLITICAS DE INCLUSÃO SOCIAL As políticas de assistência estudantil, correntemente apresentam um caráter que avança no sentido de atendimento à Legislação Federal, que institui o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Assim, o acesso e a permanência do acadêmico representam fator imprescindível à conclusão do Curso Superior. Desta forma, o apoio estudantil na Faculdade do Vale do Araranguá está direcionada às atividades destinadas ao fortalecimento do desempenho acadêmico, da permanência estudantil, das atividades de cultura, de lazer e de esporte, principalmente para aqueles discentes com vulnerabilidade social, com o amparo de Políticas Públicas Municipais, Estaduais e a IES. Baseando suas ações na inclusão social, conceituada como todo o aparato que tenha vistas à limitação do processo de exclusão bem como a maximização da participação acadêmica dentro do processo educativo e científico, o Curso procura afastar-se assim, de toda espécie de barreira para o desenvolvimento do conhecimento, pois entende que a participação, é a essência de toda proposta de inclusão. O Curso procura participar de todas as políticas com vistas à inclusão social estabelecidas pela a IES. A adesão do Curso ao FIES, PROUNI e ao UNIEDU são exemplos de incentivos financeiros repassados aos acadêmicos devidamente inscritos e selecionados nos respectivos processos seletivos. Com base nas políticas voltadas ao ingresso e permanência de pessoas advindas de unidades escolares públicas municipais e/ou estaduais, são elencadas e distribuídas semestralmente bolsas de estudos institucionais. O Curso também mantém uma 44 parceria com o Governo Municipal, através do programa Araranguá + Ativa, onde concede bolsas de estudos a indivíduos em vulnerabilidade social, e em contrapartida, os beneficiados executam atividades em prol da comunidade. Pretendem-se ainda, adotar reservas de vagas a negros e indígenas, conforme políticas estabelecidas pela IES. No aspecto pedagógico, o Curso apresenta em sua Matriz Curricular as disciplinas obrigatórias de LIBRAS e Teoria e Metodologia do Paradesporto, proporcionando ao acadêmico uma melhor compreensão desta área, com vistas entre outras questões, a ampliação de suas possibilidades de atuação no mercado de trabalho. Figura 31 Acadêmicos do Terceiro Semestre na disciplina de LIBRAS (2015). Fonte: CAES, 2015. Figura 32 Cursos promovidos pela IES sobre Paradesporto (2013). Fonte: CAES, 2015. 45 8.2.1 Inclusão de Pessoas com Deficiência De acordo com o modelo social, pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de natureza física, sensorial e intelectual, que em interação com as barreiras atitudinais e ambientais poderão ter obstruída sua participação em condições de igualdade com as demais pessoas. Assim, a deficiência não se constitui como doença ou invalidez e as políticas sociais, destinadas a este grupo populacional, não se restringem às ações de caráter clínico e assistencial. O enfoque social predominante neste conceito de “cura” assemelha-se ao enfoque da inclusão da pessoa com deficiência, que de diversas formas vem assinalando ser este um problema da sociedade e que seus paradoxos e resistências devem que ser encontrados no sistema social, portanto, o Curso propõe aos discentes e docentes, que fiquem atentos às barreiras sociais que não estão diretamente ligadas à deficiência, mas a preconceitos, estereótipos e discriminações, refletidas diretamente na inclusão e no desempenho da pessoa com deficiente durante o ciclo acadêmico. Abaixo estão elencadas ações estabelecidas para a redução das principais barreiras enfrentadas pelos acadêmicos com deficiência: a comunicação, as estruturas físicas, as atitudes, a disponibilidade e uso de equipamentos e recursos pedagógicos: • Cursos e palestras voltadas à aprendizagem por parte dos docentes e discentes da Língua Brasileira de Sinais; • Conscientização sobre a importância de ações como: a ampliação das fontes em textos disponibilizados aos acadêmicos com deficiência visual; otimização da utilização do quadro; a importância da movimentação adequada do professor/acadêmico em sala de aula para que o mesmo, não perca o contato visual com o universitário surdo que faz leitura labial; utilização de filmes com legenda ou dublagem; • Aquisição de programas de computadores que facilitem o acesso a textos escritos e falados; • Utilização de microfones em sala de aula, para melhor compreensão das falas por parte dos surdos; • Disponibilização de materiais em braile e de notebooks a pessoas com alto grau de deficiência visual; • Contratação de assistentes para auxilio no deslocamento interno de pessoas com deficiência visual em seus primeiros dias de aulas na IES; • Conscientização sobre as diferentes deficiências e as atitudes a serem tomadas defronte as situações decorrentes. • Propor atividades adaptadas que visem a integração e a participação das pessoas sem deficiência em um “mundo” até então desconhecido para muitos, pois somente assim, entenderão as dificuldades e angustias que permeiam a vida acadêmica das pessoas com deficiência; 8.2.2 Políticas de Atendimento ao Autista 46 O Curso, preocupado em fomentar a Inclusão Social e Profissional, estabelece políticas específicas de desenvolvimento de ações por parte dos docentes e discentes que visem à melhoria do aprendizado, a convivência social e a permanência dos autistas no Ensino Superior. Destaca-se entre elas: • Palestras e orientações sobre os aspectos inerentes aos autistas; • Orientação aos professores sobre a importância da simplificação de conceitos demasiadamente abstratos, para melhor compreensão dos autistas, quanto da utilização no processo pedagógico, preferencialmente, de imagens para melhor entendimento dos conteúdos desenvolvidos; • Incentivo a prática de ações cooperativas realizadas em grupo, visando o aumento da aceitação por parte da sociedade acadêmica; • A busca pelo conhecimento prévio de sua rotina diária, seu comportamento e suas preferências, buscando minimizar o impacto da inclusão de uma nova rotina em seus hábitos diários; • Acompanhamento psicopedagógico com o autista e seus familiares; • Proporcionar o ambiente mais previsível possível, minimizando o impacto de mudanças repentinas (professores, metodologias, turmas, prazos, etc); • Formação de grupos (núcleo ou comissão) de professores, funcionários, pais e comunidade para encontros, visando a discussões e apresentações de estudos e ações para o atendimento e melhoria do bem-estar dos autistas. 8.3 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA. No que tange às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e ao PDI, o Curso Bacharelado em Educação Física se propõe a promover discussões e ações voltadas à apropriação de elementos pedagógicos que estimulem a consciência política e histórica da diversidade. Nesse sentido, a Educação Física se constrói de forma crítica contribuindo com o resgate à cultura corporal do movimento da população e à promoção de um trabalho interdisciplinar na IES. Ainda, no ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, mediante a implementação da Lei nº 10.639/03, a temática da pluralidade cultural afro passou a ser valorizada, enriquecendo os conteúdos que possam ser desenvolvidos nos Cursos de Bacharelado. Nesse sentido, as vivências podem propiciar a preservação, o respeito e a valorização da nossa cultura, diminuindo posturas racistas, a caminho da igualdade racial. Dentre as ações propostas pelo Curso, destacam-se: • Inclusão da disciplina optativa de Capoeira, com vistas ao estudo da cultura afrodescendente; • Inclusão de conteúdos relacionados à Educação para as Relações Étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, nas disciplinas obrigatórias de Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física, Fundamentos 47 Socioantropológicos da Educação Física, Teoria e Metodologia da Dança e das atividades rítmicas e Seminário em Educação Física conforme expresso no §1° do art. 1°, da Resolução CNE /CP n. 01/2004; • Desenvolver atividades acadêmicas, encontros, jornadas e seminários de promoção das relações étnico-raciais positivas para seus estudantes voltados ao Curso de Bacharelado e formação Docente; • Fomentar em estratégias pedagógicas Discentes e Docentes as habilidades e atitudes que os permitam contribuir para a educação das relações étnico-raciais; • Inclusão, em documentos normativos e de planejamento do Curso e projetos por ele desenvolvidos, de objetivos explícitos e práticas institucionais visando ao combate do racismo, das discriminações, bem como criação de ações educativas de apoio em caso de ‘vitimização’ e ao reconhecimento, valorização do respeito mútuo; • Ingresso garantido no Curso por meio do Prouni - Programa Universidade para Todos e percentual de Cotas estabelecido pelo Programa. O Curso fomenta o desenvolvimento de ações e projetos que instigam discussões, reflexões e ações no que diz respeito à diversidade étnico-racial e cultural da sociedade, considerando tradições, valores e costumes regionais. Figura 33 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. 48 Figura 34 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. Figura 35 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. 49 Figura 36 Abertura dos Jogos Intercursos (2014). Fonte: CAES, 2015. 8.4 POLÍTICAS SOCIOAMBIENTAIS E DE SUSTENTABILIDADE As políticas de sustentabilidade da FVA definem responsabilidades e recomendações adotadas nas atividades inerentes à Gestão Socioambiental na IES e à Gestão Administrativa. O compromisso de crescimento sustentável traz a perspectiva de alcançar a efetividade em ações que traduzam benefícios à comunidade acadêmica, à sociedade e ao meio ambiente. Entende-se que atuar com responsabilidade por políticas sustentáveis é, antes de tudo, agir com responsabilidade social e, por meio da educação zelar para que todos os recursos disponíveis sejam utilizados de maneira consciente e sustentável. O compromisso da FVA com o crescimento sustentável da instituição e da comunidade na qual está inserida se estende às políticas adotadas pelo Curso de Educação Física. Entende-se que o desenvolvimento econômico em bases sustentáveis, o apoio a iniciativas de preservação ambiental e a investimentos de caráter social, fazem parte do compromisso da Educação Superior assim como em todos os níveis de Educação no Brasil. O compromisso com as gerações presentes e futuras se manifesta na promoção do desenvolvimento sustentável dentro e fora da IES de forma pró-ativa em muitos dos projetos institucionais. Nesta perspectiva, a contribuição de ações voltadas à Política Socioambiental contribui para o crescimento integrado das dimensões econômica, social, ambiental e regional. Com o objetivo de constituir-se num elemento estruturante que demarca um campo político de valores e práticas, mobilizando atores sociais comprometidos com a prática político-pedagógica transformadora e emancipatória, capaz de promover a ética e a cidadania ambiental, insere-se nos ementários das disciplina obrigatórias de Teoria e Metodologia dos Esportes Radicais e de Aventura e Seminário em Educação Física, conteúdos voltados para a conscientização ecológica e legislação ambiental. Tendo em vistas as políticas sustentáveis desenvolvidas na IES, o Curso participa de projetos de caráter efetivo no cotidiano acadêmico da instituição. Seguem abaixo, uma visão prévia de alguns destes projetos. 50 8.4.1 Blitz Educacional – Hortas Sustentáveis Ação socioambiental, que tem por objetivo principal estimular o desenvolvimento sustentável da região. O projeto conta com o apoio da Coordenação dos Cursos de Educação Física, entendendo a importância da promoção e difusão de atitudes saudáveis e conscientes no cotidiano da comunidade interna e externa. O projeto visa distribuir sementes de hortaliças sem agrotóxicos e outros produtos que afetem o meio ambiente, estimulando o cultivo e consumo de alimentos saudáveis, aliados a prática de atividades físicas orientadas. Entre os benefícios deste programa, destaca-se o conhecimento do processo do ciclo produtivo; o ensino do cultivo de frutas e verduras; o acesso e oportunidade de qualidade de vida com a ingestão de alimentos saudáveis e nutritivos; a criação de uma área verde produtiva pela qual todos se sintam responsáveis e a conscientização da importância e necessidade do cultivo adequado e sustentável dos alimentos. Tabela 1 Ação para entrega de sementes do Projeto Horta Familiar (2014). Fonte: CAES, 2015. 8.4.2 Brinquedoteca Projeto desenvolvido na disciplina optativa de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, com o intuito de incentivar a prática de atitudes sustentáveis. A construção da Brinquedoteca com sucata e materiais recicláveis pode ser encarada também como um espaço de Educação Ambiental. A utilização de materiais alternativos como os resíduos sólidos: o papel, o plástico, as latas, dentre outros, apresentam-se como materiais alternativos utilizados por meio da reciclagem, uma das formas mais concretas de preservar o meio ambiente. Além da 51 vivência dos acadêmicos na construção destes brinquedos como prática pedagógica, a prática ambiental abrange novos olhares sobre o consumo diário, a produção crescente de resíduos. Discussão essencial na formação de Docentes preocupados com o desenvolvimento ambiental do espaço educacional em que atuam. A Brinquedoteca em sua constituição final é encaminhada como novo desafio, sua função social. Os brinquedos desenvolvidos são encaminhados para doação em Entidades Filantrópicas da comunidade local. Este espaço não oferecerá apenas a oportunidade de brincar e jogar, mas também abordará a Educação Ambiental. Por meio dos jogos e brinquedos, os sujeitos que os utilizarem realizarão discussões referente ao descarte dos resíduos sólidos nas suas diversas formas sejam elas adequadas ou inadequadas, temas pertinentes a atualidade que tratem de questões ambientais e consequentemente, produzirão novas possibilidades. Tabela 2 Confecção dos Brinquedos pelos acadêmicos do Curso de Educação Física (2014). Fonte: CAES, 2015. 8.4.3 Projeto Atitude Sustentável O compromisso de crescimento sustentável traz a perspectiva de alcançar a efetividade em ações que traduzam benefícios à sociedade e ao meio ambiente. Esta visão deve fazer parte das ações estratégicas de cada seguimento da IES a fim de favorecer o convívio consciente entre os usuários dos serviços da mesma. Entende-se que atuar prezando conceitos de sustentabilidade e zelando pela responsabilidade ambiental é intrínseco à própria 52 responsabilidade social, antes de tudo, agir de maneira ética e transparente. E, através da educação contribuir para o desenvolvimento sustentável na IES, zelando para que todos os recursos sejam utilizados de maneira consciente e sustentável. A partir desses pressupostos, a Coordenação de Apoio ao Estudante desenvolve o projeto Atitude Sustentável no qual a comunidade acadêmica, incluindo Discentes e Docentes do Curso de Educação Física participam de modo direto dentro e fora da sala de aula. Ações desenvolvidas: • Conscientização sobre o consumo de água nos banheiros, cozinha e cantina; • Conscientização sobre o consumo de energia; • Conscientização sobre descarte de pilhas; • Conscientização sobre descarte rascunho; • Conscientização sobre descarte de tampinhas de pet para uso pedagógico. • Projeto de Seminário de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental com profissionais da área. A Coordenação do Curso apoia o desenvolvimento das ações citadas acima, e a partir de palestras, seminários e formações continuadas, enfatiza a necessidade de práticas sustentáveis voltadas ao bem estar socioambiental. Tabela 3 Demonstrativo de Ações do Projeto Atitude Sustentável (2015). Fonte: CAES, 2015. 53 8.4.4 Projeto Estação Verão A Faculdade do Vale do Araranguá em parceria com os municípios de Balneário Gaivota e Araranguá desenvolveu o Projeto Estação Verão FVA. O projeto visa beneficiar os veranistas com atividades de lazer, cultura, saúde, recreação e esportes promovidas pelos acadêmicos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado de Educação Física Faculdade do Vale do Araranguá. As atividades são gratuitas e abertas a toda comunidade. O objetivo do projeto é promover saúde e qualidade de vida e propiciar momentos de entretenimento aos turistas e moradores. Entre os eventos que serão realizados na Estação Verão FVA, está o inédito Festival de Esculturas na Areia. Com auxílio dos acadêmicos e professores, um profissional irá estimular e orientar os participantes a realizar esculturas na areia na orla marítima. O objetivo é incentivar o gosto pela arte e chamar a atenção sobre a necessidade de manter a beira mar sempre limpa e bem cuidada. A ação terá ainda uma Escola de Chimarrão e jogos cooperativos onde será oferecida uma infinidade de diferentes práticas esportivas como badminton, slackline, frescobol, handebit, entre outros. O evento passaporte para a saúde também está contemplado na programação do Estação verão FVA. Em parceria com as secretarias municipais de saúde, o evento pretende realizar ações e testes de saúde. Com a proposta de despertar na população a consciência para problemas comuns, eventos e ações pretendem sensibilizar e chamar a atenção dos veranistas para questões de relevância como a preservação ambiental e o controle das zoonoses. O evento Cãominhada será realizado em parceria com associações de proteção aos animais de cada município. A FVA pretende difundir a cultura da posse responsável e sensibilizar para a importância do controle de zoonoses em cada município. Também serão entregues saquinhos de lixo para utilização nos automóveis. 54 Figura 37 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário Gaivota (2014). Fonte: CAES, 2015. Figura 38 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário Gaivota (2014). Fonte: CAES, 2015. 55 Figura 39 Ação Lixo no Lixo (2014). Fonte: CAES, 2015. Figura 40 Ação Cãominhada (2014). Fonte: CAES, 2015. 8.5 POLITICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS 56 Conforme disposto no PDI institucional, a IES busca atender as Diretrizes Nacionais para a educação em Direitos Humanos a partir da adoção sistemática de concepções e práticas fundadas nos Direitos Humanos a partir da adoção sistemática de concepções e práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas. Para atender o exposto, uma das ações efetivas do Curso, é oferecer em sua matriz curricular a Disciplina Obrigatória de Legislação e ética na Educação Física, Seminário em Educação Física e Saúde Pública e Qualidade de Vida, que entre outros aspectos, procuram debater questões referentes a Direitos Humanos, Ética e Moral, visando ampliar as discussões e saberes acerca do tema, assumindo também, o compromisso da IES com a formação integral do individuo. O Curso preocupa-se ainda com questões referentes a inclusão social, a atenção a pessoas com deficiência, sustentabilidade, educação para relações étnico-raciais, entre outras situações explicitas neste documento, em conformidade com as políticas estabelecidas pela IES neste âmbito. 8.6 POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO A internacionalização é o processo de viabilização da interação entres culturas por meio do ensino, da investigação científica e da troca de serviços entre instituições. Representa a maneira de ultrapassagem de fronteiras culturais indispensáveis ao cumprimento da missão de cada IES. Assim, o Curso pretende adotar todas as ações elaboradas pela IES, que visem a integração de diferentes atividades tais como a mobilidade acadêmica, colaboração em pesquisas, projetos internacionais e adequação dos conteúdos curriculares e extracurriculares, incentivando a comunidade acadêmica a internacionalização. 8.7 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO A Política de Comunicação da FVA compreende as áreas de Publicidade, Imprensa e Setor Comercial. Tem-se como características prioritárias dessa política a promoção e o apoio aos docentes, discentes e gestores, como também, a expansão das ações e serviços institucionais para a comunidade externa. Em relação à Política de Comunicação, os objetivos traçados pela IES, são os seguintes: • Implementar e atualizar a rede interna de comunicação e informação da instituição; • Promover a comunicação e informação entre os diversos setores da instituição sejam eles acadêmicos e/ou administrativos; • Desenvolver ações que levem à compreensão dos mercados em que a IES atua; • Administrar os projetos, compreendidos no planejamento institucional e atividades que elevem a percepção de imagem e qualidade para a comunidade acadêmica e administrativa; 57 • Gerenciar e operacionalizar as atividades relativas ao processamento de dados da instituição; • Desenvolver ações de divulgação, comunicação e informação com a comunidade externa. Um dos objetivos institucionais previstos neste Plano é aperfeiçoar o processo de comunicação interna e externa e a divulgação de resultados das avaliações em geral. A excelência na comunicação, tanto interna quanto externa vai interferir de forma singular no processo ensino-aprendizagem. É por meio dele que se dá o processo de retroalimentação para conhecer as fortalezas e fragilidades institucionais e, a partir disso, manter ou inovar as ações. Os mecanismos de comunicação utilizados são apresentados no quadro a seguir: MEIOS Site institucional Painel de Avisos Correspondência eletrônica Correspondência via Correios Avaliação Institucional Reuniões com representantes da comunidade Acompanhamento aos egressos, particularmente por meio eletrônico Meios de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão, rádio) Banners, folders, outdoors Ouvidoria Redes Sociais Eventos Patrocínios Sistema Online Acadêmico PÚBLICO ALVO (I/E) (I) (I/E) (I/E) (I) (E) (E) (I/E) (I/E) (I/E) (I/E) (I/E) (I/E) (I) Obs.: (I) – Interno – (E) – Externo – (I/E) – Interno e Externo. Para uma comunicação eficaz a Faculdade escolhe o mecanismo a ser utilizado considerando a informação que pretende e necessita transmitir e o público ao qual se dirige, seja ele interno ou externo. A Instituição também incentiva a comunidade, tanto acadêmica quanto local, para que enviem suas sugestões sobre novos mecanismos e estratégias de comunicação. 9. PERFIL DO INGRESSANTE E DO EGRESSO 9.1 PERFIL DO INGRESSANTE 58 • Cidadão com disposição para aprender, atitude crítica e reflexiva. • Raciocínio lógico. • Criatividade. • Consciência de cidadania como sujeito histórico social. • Comportamento ético. • Ciência das responsabilidades sociais. • Base sólida de conhecimentos gerais em nível de Ensino Médio. • Capacidades de atuações de comunicação por uso da linguagem, expressão e comunicação com clareza e coerência. 9.2 PERFIL DO EGRESSO Os Bacharéis em Educação Física devem ser formados para atuar de forma autônoma, ética, sustentável, crítica e reflexiva, competente e criativa em seus diversos campos de atuação, fundamentados no rigor científico e na reflexão filosófica, visando a transformação social. Faz parte dessa formação profissional a experiência investigativa, bem como, de reflexão acerca de aspectos políticos e culturais da ação profissional. Para o desenvolvimento deste perfil profissional, o Curso oferecerá possibilidades de apropriação de conhecimentos por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão, permitindo ao Bacharel articular os saberes que definem sua identidade profissional a partir de uma atitude crítico-reflexiva. O Curso de Bacharelado em Educação Física da FVA proporcionará ao Egresso de seu Curso as competências e as habilidades que atendam o perfil proposto pela Resolução CNE n° 7/2004. O documento orienta que o Curso deverá assegurar uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no rigor científico, na reflexão filosófica e na conduta ética. Segundo a resolução, são competências e habilidades: • Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos da Educação Física e aqueles advindos das ciências afins, orientados por valores sociais, morais, éticos e estéticos próprios de uma sociedade plural e democrática; • Pesquisar, conhecer, compreender, analisar, avaliar a realidade social para nela intervir acadêmica e profissionalmente, por meio das manifestações e expressões do movimento humano, tematizadas, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, visando a formação, a ampliação e enriquecimento cultural da sociedade para aumentar as possibilidades de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável; • Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e eticamente balizada nos campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas; 59 • Participar, assessorar, coordenar, liderar e gerenciar equipes multiprofissionais de discussão, de definição e de operacionalização de políticas públicas e institucionais nos campos da saúde, do lazer, do esporte, da educação, da segurança, do urbanismo, do ambiente, da cultura, do trabalho, dentre outros; • Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas (crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiência, de grupos e comunidades especiais) de modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar, assessorar, supervisionar, controlar e avaliar projetos e programas de atividades físicas, recreativas e esportivas nas perspectivas da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas; • Conhecer, dominar, produzir, selecionar, e avaliar os efeitos da aplicação de diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para a produção e a intervenção acadêmico-profissional em Educação Física nos campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas; • Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de áreas afins mediante a análise crítica da literatura especializada com o propósito de contínua atualização e produção acadêmico-profissional; • Utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a ampliar e diversificar as formas de interagir com as fontes de produção e de difusão de conhecimentos específicos da Educação Física e de áreas afins, com o propósito de contínua atualização e produção acadêmico-profissional. 9.3 ÂMBITO PROFISSIONAL DO BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física é uma área de conhecimento e de intervenção acadêmicoprofissional que tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas. De acordo com o Parecer CNE/CES 0058/2004, regulamentado pela Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004, os profissionais Bacharéis em Educação Física estão habilitados para atuarem no âmbito não escolar, podendo desenvolver atividades em academias (Musculação e ginásticas), Clubes Sociais e Hotéis (recreacionistas e orientadores físicos), Clubes Esportivos (técnicos e preparadores físicos), Personal Trainner, Professor (a) de escolinha esportiva, Indústrias e empresas (ginástica e atividades de lazer esportivo), Condomínios, Hospitais, Clínicas e Unidades básicas de saúde. 60 10. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A aquisição das Competências e das Habilidades requeridas na formação do Bacharel em Educação Física deverá ocorrer a partir de experiências na área, em que toda a sistematização teórica deve ser articulada com as situações de intervenção acadêmicoprofissional e, que estas, sejam balizadas por posicionamentos reflexivos que tenham consistência e coerência conceitual. Espera-se assim, que o profissional formado pelo Curso de Educação Física (Bacharelado) da FVA tenha a compreensão crítica da realidade, da área de conhecimento da Educação Física abrangendo as dimensões político-social, ético-moral, técnico-profissional e científica, considerando a mediação com seres humanos historicamente situados. O profissional deverá possuir uma formação básica sólida com adequada fundamentação teórico-prática, que inclua conhecimentos da diversidade das disciplinas de Educação Física. Para tal, exige-se, pois, o domínio de Competências e Habilidades, tais como as que se seguem: • Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos da Educação Física e os das ciências afins; • Pesquisar, analisar e avaliar a realidade social criticamente; • Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e eticamente balizada nos campos da prevenção de problemas de agravo da saúde; promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas. • Diagnosticar os diferentes interesses, expectativas e necessidades da sociedade, relativos ao campo das práticas corporais e neles intervir de forma a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas; • Participar, assessorar, liderar e gerenciar equipes multidisciplinares de discussão, de definição e de operacionalização de políticas públicas e nos campos da saúde, do lazer, do esporte, da educação, da segurança, do urbanismo, do ambiente, da cultura, do trabalho, dentre outros. • Conhecer, dominar, produzir, selecionar e avaliar os efeitos da aplicação de diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para intervenção em atividades e exercícios físicos, nos campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas. 61 • Utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a ampliar e diversificar as fontes de produção e de difusão de conhecimentos específicos e das áreas afins, com o propósito de contínua atualização e produção acadêmico-profissional; • Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de áreas afins, mediante a análise crítica da literatura especializada, com o propósito de contínua atualização e produção acadêmico – profissional. • Refletir e atuar criticamente em grupos de discussão, para proposição de projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão voltados às diversas áreas que compõe o campo de atuação do Bacharel em Educação. • Compreender e dominar o processo de intervenção profissional, como também, as questões e situações/problemas envolvidas no seu trabalho, identificando-as e resolvendo-as, a partir de experiências de interação teórico-prática. • Considerar as características, os interesses e as necessidades do praticante de atividade física no planejamento, na aplicação e na avaliação de sua intervenção profissional. • Sistematizar e socializar reflexões sobre a sua prática profissional; • Demonstrar capacidade de lidar autonomamente com a literatura pertinente e atualizada e com os diversos tipos de produção do conhecimento afins; • Transmitir informações da Educação Física, dimensionando seus conceitos e valores; • Contextualizar a importância da cultura corporal de movimento relacionada às questões da educação, qualidade de vida, saúde e esporte; • Interagir no campo profissional para o atendimento individual e em grupo; • Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; • Promover evento que estimulem e valorizem a prática de exercícios/atividades físicas próprias de seu campo de intervenção, objetivando a saúde da população. • Trabalhar em equipe multiprofissional. 11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) A Matriz Curricular do Curso fora estrutura de acordo com as Diretrizes para o Curso de Graduação em Educação Física (Bacharelado), Resolução CNE nº 7/2004, que orienta a seguinte organização: 1) Formação Ampliada A formação ampliada deve compreender o estudo da relação do ser humano, em todos os ciclos vitais, com a sociedade, a natureza, a cultura e o trabalho. Deverá possibilitar uma formação cultural abrangente para a competência acadêmico-profissional de um trabalho com 62 seres humanos em contextos histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as áreas de conhecimento científico afins e a especificidade da Educação Física. A formação ampliada abrange as seguintes Dimensões: • Relação Ser Humano-Sociedade: compreende as bases das ciências humanas e sociais, que problematizam questões relativas à inserção do homem no seu contexto global, desvelando as determinações socioculturais que a definem. Devido à amplitude que tais campos de conhecimento vêm construindo historicamente, faz-se necessária aplicação específica de tais saberes para a área de formação específica. São disciplinas que compõe essa dimensão: Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física, Fundamentos Sócioantropológicos da Educação Física, Legislação e Ética na Educação Física e Psicologia Aplicada à Educação Física e ao Esporte. • Biológica do Corpo Humano: considerando o homem e o movimento humano o objeto de estudo primordial e a Educação como base fundamental dos processos pedagógicos, este eixo visa aprofundar as temáticas de estudo da vida humana, compreendendo o corpo em sua totalidade, não só em aspectos anatômicos, fisiológicos e/ou morfológicos, mas também sua intencionalidade. Assim como nas Ciências Humanas e Sociais, também nas ciências Biológicas devem ser aplicadas as especificidades desta área de conhecimento, selecionando suas explicações e implicações para o corpo humano em movimento e suas alterações físicas, químicas e biológicas. São contempladas neste Currículo a Anatomia Humana, Biologia Celular e Molecular, Fisiologia Humana, Fundamentos de Bioquímica, Cinesiologia e Biomecânica Aplicada à Educação Física, Crescimento e Desenvolvimento Humano, Fisiologia e Bioquímica Aplicada à Educação Física e Nutrição e Metabolismo. • Produção do Conhecimento Científico e Tecnológico: o desenvolvimento científico-tecnológico faz parte da formação profissional do Graduando em Educação Física. A velocidade de veiculação das informações, o aprimoramento das técnicas de pesquisa e a expansão dos conhecimentos têm exigido que cada vez mais a formação esteja voltada para a compreensão destas inovações como meio de apropriação, domínio e acompanhamento do desenvolvimento científico-tecnológico. São disciplinas que contemplam essa Dimensão: Metodologia do Trabalho de Investigação, Leitura e Produção Textual, Estatística em Educação Física, Seminário em Educação Física, Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de Conclusão de Curso II e LIBRAS. 2) Formação Específica A Formação Específica, que abrange os conhecimentos identificadores da Educação Física, deve compreender e integrar as dimensões culturais, didático-pedagógicas e técnicoinstrumentais das manifestações e expressões do movimento humano, com o propósito de qualificar e habilitar a intervenção acadêmico-profissional em face das competências e das habilidades específicas do Graduado em Educação Física. A formação específica abrange as seguintes Dimensões: • Culturais do Movimento Humano: estão concentradas neste conjunto de saberes as tradições e inovações da cultura corporal de movimento problematizados pela Educação Física. São as diferentes manifestações corporais historicamente construídas que vêm delimitando o campo de atuação, os conhecimentos e intervenções da Educação Física na sociedade. Dentre estas manifestações, são destacadas pela Educação Física brasileira as diversas formas de jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas que podem ser tematizadas, 63 problematizadas e estudadas pela área. Neste sentido, são abordadas as especificidades teóricas e práticas que envolvem estas manifestações. No Currículo do Curso privilegiam-se, assim, as disciplinas de Teoria e Metodologia dos Esportes Radicais e Aventura, Teoria e Metodologia da Dança e das Atividades Rítmicas, Teoria e Metodologia dos Esportes de Luta e Artes Marciais, Teoria e Metodologia do Lazer, Teoria e Metodologia do Atletismo, Teoria e Metodologia do Futebol, Teoria e Metodologia do Handebol, Teoria e Metodologia do Voleibol, Teoria e Metodologia do Basquetebol, Teoria e Metodologia da Natação, Teoria e Metodologia das Atividades de Academia, Teoria e Metodologia das Atividades Aquáticas, Teoria e Metodologia do Paradesporto, Teoria e Metodologia dos Esportes de Raquete,Teoria e Metodologia dos Esportes Alternativos e Aprendizagem Motora. • Técnico-Instrumental: nesta área do conhecimento, estão organizadas as bases teóricas e metodológicas aplicadas ao desempenho humano em identificação com as diferentes manifestações da cultura corporal do movimento. Neste sentido, a Educação Física abrange um grande domínio científico-técnico-funcional aplicado à formação do profissional de Educação Física: Planejamento e Organização de Eventos Desportivos, Saúde Pública e Qualidade de Vida, Medidas e Avaliação em Educação Física e Atendimento de Urgência, Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo e Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos. • Didático-pedagógico: enquanto área de conhecimento destinada ao Ensino e Aprendizagem de práticas corporais, é fundamental, para o profissional de Educação Física, a compreensão dos processos didático-pedagógicos para a organização do seu ofício de ensinar pessoas a aprender, treinar, pensar, desenvolver, melhorar, criar, aprimorar práticas da cultura corporal de movimento. Os conhecimentos didático-pedagógicos centram as especificidades da docência que, independentemente do campo de atuação do profissional de Educação Física, fornecem subsídios teóricos para que sua atuação possa ser coerente, adequada, consciente e reflexiva. Neste sentido, busca-se os conhecimentos metodológicos e práticos do exercício profissional, por meio das disciplinas de Estágio Supervisionado I, II, III e IV. 11.1 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Dimensão do Conhecimento Relação Ser Humano-Sociedade FORMAÇÃO AMPLIADA Biológica do Corpo Humano Produção do Conhecimento Disciplinas Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física, Fundamentos Socioantropológicos da Educação Física, Legislação e Ética na Educação Física e Psicologia Aplicada à Educação Física e ao Esporte. Anatomia Humana, Biologia Celular e Molecular, Fisiologia Humana, Fundamentos de Bioquímica, Cinesiologia e Biomecânica Aplicada à Educação Física, Crescimento e Desenvolvimento Humano, Fisiologia e Bioquímica Aplicada à Educação Física e Nutrição e Metabolismo. Metodologia do Trabalho de 64 Científico e Tecnológico Investigação, Leitura e Produção Textual, Estatística em Educação Física, Seminário em Educação Física, Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de Conclusão de Curso II e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Tabela 4 Componentes Curriculares da Formação Ampliada. Dimensão do Conhecimento Disciplinas Teoria e Metodologia dos Esportes Radicais e de Aventura, Teoria e Metodologia da Dança e das Atividades Rítmicas, Teoria e Metodologia dos Esportes de Luta e Artes Marciais, Teoria e Metodologia do Lazer, Teoria e Metodologia do Atletismo, Teoria e Metodologia do Futebol, Teoria e Metodologia do Handebol, Teoria e Metodologia do Voleibol, Teoria e Culturais do Movimento Humano Metodologia do Basquetebol, Teoria e Metodologia da Natação, Teoria e Metodologia das Atividades de Academia, Teoria e Metodologia das Atividades Aquáticas, Teoria e FORMAÇÃO Metodologia do Paradesporto, Teoria e ESPECÍFICA Metodologia dos Esportes de Raquete,Teoria e Metodologia dos Esportes Alternativos e Aprendizagem Motora. Planejamento e Organização de Eventos Desportivos, Saúde Pública e Qualidade de Vida, Medidas e Avaliação em Técnico-Instrumental Educação Física e Atendimento de Urgência, Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo e Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos. Didático-Pedagógica Estágio Supervisionado I, II, III e IV. Tabela 5 Componentes Curriculares da Formação Específica 11.2 MATRIZ CURRICULAR (EIXOS TEMÁTICOS) Formação Ampliada Dimensão Relação Ser HumanoSociedade 288 h/a 1ª Fase Formação Ampliada Dimensão Biológica do Corpo Humano 594 h/a 2ª Fase 3ª Fase Formação Ampliada Dimensão Produção do Conhecimento Científico e Tecnológico 468 h/a 4ª Fase Formação Específica Dimensão Culturais do Movimento Humano 1170 h/a 5ª Fase Formação Específica Dimensão TécnicoInstrumental 414 h/a 6ª Fase 7ª Fase Formação Específica Dimensão DidáticoPedagógica 414 h/a 8ª Fase 65 Anatomia Humana Teoria e Metodolog ia do Atletismo Biologia Celular e Molecular Metodolog ia do Trabalho de Investigaç ão Fundamen tos Históricos e Filosóficos da Educação Física _____ Legislação e Ética na Educação Física Fundamentos de Bioquímica Aprendizag em Motora Teoria e Metodologia da Natação Nutrição e Metabolismo Fisiologia Humana Psicologia Aplicada à Educação Física e ao Esporte Cinesiologi ae Biomecânic a Aplicada à Educação Física Teoria e Metodologia das Atividades de Academia Teoria e Metodologia das Atividades Aquáticas Teoria e Metodologia do Voleibol Atendiment o de Urgência Teoria e Metodologia dos Esportes Radicais e Aventura Teoria e Metodologia dos Esportes de Luta e Artes Marciais Planejament oe Organização de Eventos Desportivos LIBRAS Língua Brasileira de Sinais Crescimento de Desenvolviment o Humano Medidas e Avaliação em Educação Física Teoria e Metodologia da Dança e das Atividades Rítmicas Seminário em Educação Física Optativa I Optativa II Estatística em Educação Física Teoria e Metodologi a do Basquetebo l Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Trabalho de Conclusão de Curso I (TCCI) Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) Estágio Supervisiona do II (Modalidade s Esportivas) Estágio Supervisiona do III (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Individuais) Estágio Supervision ado IV (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Coletivos) Leitura e Produção Textual Teoria e Metodolog ia de Futebol Teoria e Metodolog ia do Handebol Teoria e Metodolog ia do Lazer Fundamentos Socioantropológi cos da Educação Física Fisiologia e Bioquímica Aplicada à Educação Física Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo Estágio Supervisiona do I (Lazer) Teoria e Metodologia do Paradesporto Saúde Pública e Qualidade de Vida Teoria e Metodologia dos Esportes Alternativos Teoria e Metodologia dos Esportes de Raquete Tabela 6 Matriz Curricular distribuída pelos Eixos Temáticos. 11.3 ELENCO DOS COMPONENTES CURRICULARES – GRADE CURRICULAR 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase 6ª Fase 7ª Fase 8ª Fase Anatomia Humana Legislação e Ética na Educação Física Fundamentos de Bioquímica Aprendizag em Motora Teoria e Metodologia da Natação Nutrição e Metabolismo Teoria e Metodologia do Paradesporto Teoria e Metodologia dos Esportes Alternativos Fisiologia Humana Psicologia Aplicada à Educação Física e ao Esporte Cinesiologi ae Biomecânic a Aplicada à Educação Teoria e Metodologia das Atividades de Academia Teoria e Metodologia das Atividades Aquáticas Teoria e Metodolog ia do Atletismo Saúde Pública e Qualidade de Vida Teoria e Metodologia dos Esportes de Raquete 66 Física Biologia Celular e Molecular Leitura e Produção Textual Metodolog ia do Trabalho de Investigaçã o Fundament os Históricos e Filosóficos da Educação Física Teoria e Metodolo gia de Futebol Teoria e Metodolo gia do Handebol Teoria e Metodologia do Voleibol Atendiment o de Urgência Teoria e Metodologia dos Esportes Radicais e Aventura Crescimento de Desenvolviment o Humano Medidas e Avaliação em Educação Física Teoria e Metodologia da Dança e das Atividades Rítmicas Estatística em Educação Física Teoria e Metodologi a do Basquetebol Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo Teoria e Metodologia dos Esportes de Luta e Artes Marciais Planejament oe Organização de Eventos Desportivos LIBRAS Língua Brasileira de Sinais Seminário em Educação Física Optativa I Optativa II Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Trabalho de Conclusão de Curso I (TCCI) Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) Estágio Supervisiona do IV (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Coletivos) _____ Teoria e Metodolo gia do Lazer Fundamentos Socioantropológi cos da Educação Física Fisiologia e Bioquímica Aplicada à Educação Física Estágio Supervisiona do I (Lazer) Estágio Supervisiona do II (Modalidade s Esportivas) Estágio Supervisiona do III (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Individuais) 378 h/a 432 h/a 432 h/a 432 h/a 450 h/a 414 h/a 468 h/a 486 h/a Tabela 7 Componentes Curriculares do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015. 11.4 CARGA HORÁRIA DO CURSO A carga horária dos Cursos de Graduação da FVA, segue a Resolução n° 004/2012, onde afirma: At. 2º - A carga horária de cada Disciplina e dos Currículos dos Cursos de Graduação da FVA devem ser integralizados, em seus currículos mínimos estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais ou de Parecer equivalente, considerando-se horas de 60 (sessenta) minutos. Art. 3º - A duração da hora/aula na FVA é de 50 (cinquenta) minutos. Art. 4º - O valor do crédito de cada disciplina dos Currículos dos Cursos de Graduação da FVA é de 15 (quinze) horas, equivalente a 18 (dezoito) horas/aula. 67 Art. 5º - Para o cumprimento do artigo anterior, o semestre letivo será composto de, no mínimo, 20 (vinte) semanas e 100 (cem) dias letivos. Parágrafo Único – No período letivo de 100 (cem) dias letivos deverão estar incluídas todas as avaliações com os conceitos finais do acadêmico. Art. 6º - Os projetos de Cursos de Graduação deverão obedecer à seguinte relação: 1) para componente curricular de 1 crédito, registra-se 18 horas/aula; 2) para componente curricular de 2 créditos, registra-se 36 horas/aula; 3) para componente curricular de 3 créditos, registra-se 54 horas/aula; 4) para componente curricular de 4 créditos, registra-se 72 horas/aula; 5) para componente curricular de 5 créditos, registra-se 90 horas/aula; 6) para componente curricular de 6 créditos, registra-se 108 horas/aula; 7) para componente curricular de 8 créditos, registra-se 144 horas/aula; 8) para componente curricular de 16 créditos, registra-se 288 horas/aula e assim, sucessivamente. 11.5 QUADRO DOS COMPONENTES CURRICULARES MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO FVA – FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ GRADE: 2015/1 Código Nome da Disciplina EDFB1 Anatomia Humana Teoria e Metodologia do Atletismo Biologia Celular e Molecular Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física Metodologia do Trabalho de Investigação Total EDFB2 EDFB3 EDFB4 EDFB5 1ª FASE Créditos Carga Horária (h/a 50 min) Teórica Prática Carga Horária Total da Disciplina 4 36 36 72 h/a 5 54 36 90 h/a 4 54 18 72 h/a 4 72 4 36 36 72 h/a 21 C 252 126 378 h/a Prérequisitos 72 h/a 68 Código Nome da Disciplina EDFB6 Legislação e Ética na Educação Física Fisiologia Humana Leitura e Produção Textual Teoria e Metodologia do Handebol Teoria e Metodologia do Lazer Teoria e Metodologia do Futebol Total EDFB7 EDFB8 EDFB9 EDFB10 EDFB11 2ª FASE Créditos Carga Horária (h/a 50 min) Teórica Prática Código Nome da Disciplina EDFB13 Fundamentos de Bioquímica Psicologia Aplicada à Educação Física e ao Esporte Teoria e Metodologia do Voleibol Crescimento e Desenvolvimento Humano Estatística em Educação Física Fundamentos EDFB14 EDFB15 EDFB16 EDFB17 EDFB18 Carga Horária Total da Disciplina 4 72 72 h/a 4 72 72 h/a 4 54 18 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 24 C 306 126 432 h/a 3ª FASE Carga Horária Créditos (h/a 50 min) Teórica Prática Carga Horária Total da Disciplina 4 72 72 h/a 4 72 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 54 18 72 h/a 4 54 18 72 h/a 4 72 Prérequisitos Prérequisitos 72 h/a 69 Socioantropológicos da Educação Física Total Código Nome da Disciplina EDFB20 Aprendizagem Motora Cinesiologia e Biomecânica Aplicada à Educação Física Atendimento de Urgência Medidas e Avaliação em Educação Física Teoria e Metodologia do Basquetebol Fisiologia e Bioquímica Aplicada à Educação Física Total EDFB21 EDFB22 EDFB23 EDFB24 EDFB25 Código Nome da Disciplina EDFB26 Teoria e Metodologia da Natação Teoria e Metodologia das Atividades de Academia Teoria e EDFB27 EDFB28 24 C 360 72 4ª FASE Créditos Carga Horária (h/a 50 min) Teórica Prática 432 h/a Carga Horária Total da Disciplina 4 54 18 72 h/a 5 54 36 90 h/a 3 18 36 54 h/a 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 24 C 234 198 432 h/a 5ª FASE Créditos Carga Horária (h/a 50 min) Teórica Prática Carga Horária Total da Disciplina 4 36 36 72 h/a 5 54 36 90 h/a 4 36 36 72 h/a Prérequisitos Fundamentos de Bioquímica Prérequisitos 70 EDFB29 EDFB30 EDFB31 Metodologia dos Esportes Radicais e Aventura Teoria e Metodologia da Dança e das Atividades Rítmicas Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo Estágio Supervisionado I (Lazer) Total Código Nome da Disciplina EDFB32 Nutrição e Metabolismo Teoria e Metodologia das Atividades Aquáticas Teoria e Metodologia dos Esportes de Luta e Artes Marciais Seminário em Educação Física Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Estágio Supervisionado II (Modalidades Esportivas) Total EDFB33 EDFB34 EDFB35 EDFB36 EDFB37 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 8 64 72 h/a 25 C 206 244 450 h/a 6ª FASE Créditos Carga Horária (h/a 50 min) Teórica Prática Carga Horária Total da Disciplina 4 54 18 72 h/a 3 18 36 54 h/a 4 36 36 72 h/a 2 18 18 36 h/a 4 36 36 72 h/a 6 8 100 108 h/a 23 C 170 244 414 h/a Teoria e Metodologia do Lazer Pré-requisitos Estágio Supervisionado I (Lazer) 71 Código Nome da Disciplina EDFB39 Teoria e Metodologia do Paradesporto Saúde Pública e Qualidade de Vida Planejamento e Organização de Eventos Desportivos Optativa I Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) Estágio Supervisionado III (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Individuais) Total EDFB40 EDFB41 EDFB42 EDFB43 EDFB44 Código Nome da Disciplina EDFB45 Teoria e Metodologia dos Esportes Alternativos Teoria e Metodologia dos Esportes de Raquete Língua Brasileira EDFB46 EDFB47 7ª FASE Créditos Carga Horária (h/a 50 min) Teórica Prática Carga Horária Total da Disciplina 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 4 36 36 72 h/a 6 8 100 108 h/a 26 C 188 280 468 h/a 8ª FASE Créditos Carga Horária (h/a 50 min) Teórica Prática Carga Horária Total da Disciplina 4 36 36 72 h/a 4 54 18 72 h/a 4 36 36 72 h/a Pré-requisitos Estágio Supervisionado II (Modalidades Esportivas) Pré-requisitos 72 EDFB48 EDFB49 EDFB50 de Sinais - Libras Optativa II Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) Estágio Supervisionado IV (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Coletivos) Total 4 36 36 72 h/a 4 18 54 72 h/a 7 8 118 126 h/a 27 C 188 298 486 h/a Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) Estágio Supervisionado III (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Individuais) Tabela 8 Matriz Curricular do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015. Total de Créditos: 194 = 3492 h/a 1886 h/a 1606 h/a 414 h/a 348 h/a 3840 h/a Carga Horária Teórica Carga Horária Prática Estágio Curricular Supervisionado Atividades Complementares Horas Totais do Curso 345 h 290 h 3200 h Tabela 9 Carga Horária do Curso de Educação Física ((Bacharelado), 2015. 11.6 QUADRO DE COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS Código Nome da disciplina Créditos Teoria e Metodologia do Ensino da Capoeira. Jogos, Brincadeiras e Brinquedos. Gestão e Administração em Educação Física. Informática, Educação Física e Esportes. Teoria e Metodologia do Surfe. Total 20 Carga Horária Teórica Prática Pré-Requisitos 4 36 36 72 4 18 54 72 4 36 36 72 4 36 36 72 4 36 36 72 162 198 360 1350 Tabela 10 Componentes Curriculares Optativos, 2015. 73 12. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO 12.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O Estágio Curricular Supervisionado no Curso Superior de Educação Física (Bacharelado), é regido em conformidade com a Legislação abaixo: Lei nº 11.788 25/09/2008, que dispõe sobre o Estágio dos Estudantes; Resolução CNE n° 02 de 18/2007 e Resolução CNE n° 7/2004. 12.1.1 Concepção O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade curricular desempenhada pelo acadêmico, e tem relação direta com a sua formação acadêmica e se constitui em instrumento de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e de relacionamento humano, propiciando a complementação do Ensino e aprendizagem aos acadêmicos regularmente matriculados com frequência normal às aulas. 12.1.2 Campos de Estágio O Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Bacharelado em Educação Física deve contemplar as áreas da saúde, da atividade física, do esporte e do lazer e ser desenvolvido em espaços próprios onde se realizem programas públicos e/ou privados de prevenção, promoção e recuperação da saúde, programas públicos e privados de atividades físicas, esportivas e de lazer, assim como em clínicas, academias, clubes, escolas de esporte, entre outros onde se desenvolvam atividades próprias da intervenção do bacharel em Educação Física. 12.1.3 Carga Horária Prevista O Estágio Curricular Supervisionado em Educação Física tem 345 horas ou 414 h/a e está dividido em quatro etapas: • Estágio Supervisionado I (Lazer) – ministrado no 5º semestre, com carga total de 72 h/a, sendo 8 horas/aula em sala de aula presencial e 64 horas/aula na Entidade que será desenvolvido o Estágio (em campo), com as devidas orientações da Coordenação e Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio, que o (a) acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Teoria e Metodologia do Lazer. • Estágio Supervisionado II (Modalidades Esportivas) – ministrado no 6º semestre, com carga horária total de 108 horas/aula, sendo que 8 horas/aula serão presenciais e 100 horas/aula desenvolvidas na Entidade conveniada, com devidas orientações da Coordenação e Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio, que o (a) acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Estágio Supervisionado I. 74 • Estágio Supervisionado III (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Individuais) – ministrado no 7º semestre, com carga total de 108 horas/aula, sendo 8 horas/aula presenciais e 100 horas/aula na Entidade conveniada, com as devidas orientações da Coordenação e Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio, que o (a) acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Estágio Supervisionado II. • Estágio Supervisionado IV (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos Coletivos) – ministrado no 8º semestre, com carga total de 126 horas/aula, sendo 8 horas/aula presenciais e 118 horas/aula na Entidade conveniada, com as devidas orientações da Coordenação e Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio, que o (a) acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Estágio Supervisionado III. 12.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é oferecido como disciplina curricular com carga horária de 144 h/a (120h), nos últimos dois semestres do Curso. Este trabalho tem por objetivo demonstrar as habilidades e competências acadêmicas desenvolvidas ao longo da trajetória acadêmica. Significa a síntese da incorporação e produção de conhecimentos internalizados e vividos na articulação teoria-prática. O Estágio Curricular Supervisionado, bem como o Trabalho de Conclusão de Curso, são consagrados como requisito indispensável para a habilitação e qualificação do profissional serão realizados pelo acadêmico, no decorrer do curso, sob a supervisão de um (a) professor (a) orientador (a) designado, tendo seu Regulamento definido pelo Colegiado do Curso, com base na legislação vigente e no documento norteador “Manual de Estágio Curricular Supervisionado” e “Manual do Trabalho de Conclusão de Curso” anexo ao Projeto Pedagógico do Curso, os quais estão em consonância com o Projeto Político Pedagógico Institucional. 12.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES A Carga total das Atividades Complementares definidas por 290h (348 h/a) no Projeto Pedagógico do Curso, atende a Legislação vigente e em conformidade com o PDI Institucional, funcionando como estratégia de flexibilização do Currículo. As Atividades Complementares buscam despertar no acadêmico o sentimento de autonomia, responsabilidade e participação em sua própria formação, sem deixá-lo desamparado quanto à realização da busca por tais Atividades, mantendo a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, que poderão ocorrer dentro e fora dos muros da Faculdade. • Atividades de Ensino: Palestras, Seminários, Cursos, Oficinas, Semanas acadêmicas, Projetos, etc; • Atividades de Pesquisa: Trabalhos de Iniciação Científica, horas concedidas a Elaboração e Publicação de Comunicação Oral e Escrita em jornais, meios eletrônicos, TV e rádio, entre outras; • Atividades de Extensão: Cursos promovidos pela FVA ou em outras Instituições, Feiras, Congressos, Simpósios, Expedições Científicas, Atividades Culturais, Estágios Extracurriculares nas Empresas; 75 O Curso de Graduação em Educação Física (Bacharelado), deverá oportunizar essas Atividades Complementares criando mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo acadêmico, por meio de estudos e práticas independentes presenciais, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins, oportunizando ao estudante vivenciar situações reais pertinentes ao exercício profissional, evidenciando a relação entre os postulados teóricos e o contexto do trabalho. O cumprimento das horas e das atividades estão em consonância com o Projeto Político Pedagógico Institucional da FVA. No quadro das Atividades Complementares, anexo ao PPC do Curso, apresentam-se sugestões de oportunidades ao acadêmico de inteirar-se com mais profundidade em assuntos pertinentes à sociedade, atingindo as mais diversas comunidades em suas particularidades mais necessárias. 13. POLÍTICAS PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO 13.1 POLÍTICAS DE ENSINO A política de Ensino enfatiza a preparação do ser humano para entender e intervir adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos com uma visão inter e multidisciplinar de sua área de atuação, com pensamento global em suas ações e elevados padrões éticos. Visando a um padrão de excelência acadêmica, o Ensino proporciona a construção de competências, habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas diversificadas, fundamentais na formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser constituídas por aulas teóricas utilizando tecnologias educacionais inovadoras, práticas laboratoriais e de campo, elaboração de trabalho de conclusão de curso, atividades de monitoria e estágio, participação em projetos de pesquisa, de iniciação científica e em atividades de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre outros. A FVA tem estruturado suas metodologias pelo paradigma da modernidade, trabalhando o conhecimento muito mais como produto do que como processo. Há, nessa estruturação, a percepção de que a teoria vem sempre antes da prática e que esta deva ser compreendida como aplicação exclusiva daquela. É valorizado um currículo altamente específico e especializado. No entanto, as sociedades atuais estão a exigir, cada vez mais, a participação de cidadãos não somente qualificados para o trabalho, mas principalmente aptos a refletir e produzir novos conhecimentos acerca de sua prática profissional e, com capacidade de empreender novos projetos. Quando se toma como referência a concepção de que a Graduação consiste fundamentalmente em um nível mais elevado de ensino, estar-se-á, de algum modo, enfatizando as competências e habilidades transferidas para o acadêmico. Nesta perspectiva, o caráter tecnicista e orientado para as necessidades do mundo do trabalho. Por outro lado, quando se tem a Graduação como Educação Superior, tem-se como referência à utilização dos meios que permitem assegurar a formação e o desenvolvimento do ser humano. Por meio 76 desta concepção busca-se encorajar o autodidatismo e estimular e facilitar a autonomia do espírito. Não se trata de privilegiar o mero saber, mas antes de tudo um modo de pensar aberto e livre. Por compreender que o conhecimento não é neutro, bem como suas formas de produção e disseminação, a FVA concebe a atividade de ensino num sentido amplo, que transcende a necessária formação técnica e de competências. Seu objetivo é contribuir para a formação de um cidadão imbuído de valores éticos que, com competência técnica, possa atuar no seu contexto social de forma comprometida com a construção de uma sociedade mais justa, solidária e integrada ao meio ambiente. Para caminhar em direção a uma dinâmica curricular integradora, recomenda-se que a arquitetura curricular deva ser flexível o suficiente para orientar a prática pedagógica pelo princípio da interdisciplinaridade. Esta deverá ocorrer tanto entre as disciplinas quanto com as outras atividades que configurarão a formação e que até agora foram consideradas complementares ao Ensino, tais como: Estágio, Monitoria, Iniciação Científica e Extensão. Tais atividades deverão ser repensadas de modo que sejam reconstruídos seus limites, a fim de se integrarem plenamente ao processo formativo. As novas estruturas curriculares deverão propiciar, desde o início do Curso, o comprometimento ético com a solução de problemas sociais. Para tanto, deve-se dar suporte contínuo às práticas sociais como elemento integrante do processo formativo. Este compromisso social do acadêmico deve ser o ponto de partida e chegada para a formação. Nesta perspectiva, todos os esforços serão envidados a fim de que a recepção do acadêmico seja marcada pelo compromisso social. O princípio básico da formação profissional competente deve levar em consideração o contexto no qual o profissional deverá atuar, reconhecendo-se, deste modo, que ela não é universal, embora não possa prescindir do ensino e da experiência daqueles conhecimentos reconhecidos como integrantes do avanço científico da área em questão. Nesse processo, o Estágio deve assumir um lugar de destaque, por meio da interação com o campo de trabalho. As atividades de Estágio devem ser capazes de propiciar ao acadêmico a oportunidade de aplicar seus conhecimentos, de forma supervisionada, em situações de prática profissional específica, o que significa dizer que o Estágio deverá proporcionar ao acadêmico a realimentação do processo aprendizagem-ensino e sua vinculação ao mundo do trabalho. Para assegurar a eficácia do processo, a Faculdade deverá acompanhá-lo sistematicamente, em todos os níveis, assegurando-lhe realmente sua função pedagógica, ao invés de considerá-lo simplesmente como uma exigência legal para a formação, dentro de certas áreas. A Monitoria deverá compreender atividades que articulem o Ensino, Pesquisa e a Extensão de forma indissociável. Isto quer dizer que ela inicia o acadêmico nas atividades de planejamento, organização e realização das situações didáticas, como forma inclusive de estimular a intervenção profissional. A concepção de seu planejamento deve ser repensada, de modo que se venha a superar a fragmentação hoje existente entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Ao assumir seu comprometimento social, a FVA também assume a responsabilidade de contribuir para a permanência dos que nela ingressam. Assim, os projetos de Apoio Social 77 ao Estudante devem ser orientados academicamente para a formação correspondente, de modo que se consolide no acadêmico o respeito por si mesmo e pelos outros. O trabalho interdisciplinar e coletivo permitirá o desenvolvimento de uma capacidade de análise e produção de conhecimentos com base numa visão multidimensional e, portanto, mais abrangente sobre o objeto de estudo. Ele corresponde a uma nova consciência da realidade, a um novo modo de pensar, que resulta num ato de troca, de reciprocidade e integração entre áreas diferentes de conhecimento, visando tanto a produção de novos conhecimentos, como a resolução de problemas, de modo global e abrangente. Para atingir estes objetivos, recomenda-se facilitar a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, competências e habilidades para a comunicação, análise crítica e criativa, reflexão independente e trabalho em equipe em contextos multiculturais. Estimular a criatividade, envolvendo a combinação entre o saber tradicional, ou local e o conhecimento aplicado da ciência avançada e da tecnologia. Sugere-se também, o desenvolvimento de novas aproximações para a avaliação educacional. Estas colocarão à prova não somente a memória, mas também as faculdades de compreensão, a crítica e a criatividade, incluindo-se a habilidade para o trabalho teóricoprático. 13.1.1 Concepção Pedagógica É intuito da FVA superar os modelos pedagógicos e curriculares existentes. Faz-se necessário, para além de uma diferenciação de conteúdos, uma série de inovações metodológicas que otimizem a realização de atividades por parte tanto de acadêmicos quanto de professores e que possibilitem a efetiva interdisciplinaridade. Com este objetivo, a FVA desenvolve, no âmbito dos seus Cursos, as seguintes alternativas didático-pedagógicas que caracterizam o modelo de ensino implantado, além das já tradicionalmente conhecidas e executadas: a) Desenvolvimento de Trabalhos em Parceria com órgãos Públicos, além de outras Instituições cuja atuação venha a complementar a formação do acadêmico; b) Utilização de Simulações como recursos didáticos: são estratégias que procuram simular algum aspecto da realidade, colocando o acadêmico bem próximo às situações de vida, possibilitando um retorno imediato acerca das consequências, atitudes e decisões. No Ensino Superior as simulações têm como objetivo principal o desenvolvimento de atitudes dos acadêmicos e secundariamente os seguintes objetivos: estimular a reflexão acerca de determinado problema; promover um clima de descontração entre os acadêmicos; favorecer o autoconhecimento; desenvolver empatia; analisar situações de conflito; desenvolver atitudes específicas; desenvolver habilidades específicas; c) Incentivo ao Estudo Independente, com uma metodologia centrada no estudante. Este tipo de ensino apresenta as seguintes características: respeito ao ritmo de aprendizagem de cada acadêmico; individualização da avaliação; propiciar formas alternativas de instrução e conteúdo; delegação ao estudante de maior responsabilidade por sua aprendizagem; propiciar maior autonomia intelectual; facilitação da aquisição de maior confiança por parte do estudante em seus recursos e o alcance de certas metas, que não seriam atingidas em outras situações; 78 d) Estímulo ao uso de Metodologias de Ensino baseadas na Interação: são muitos os métodos baseados na interação, entre eles: a discussão; o debate; a mesa redonda; o seminário; o simpósio; o painel; o diálogo, a entrevista; e o estudo de casos; e) Implementação em algumas áreas, da metodologia do aprendizado baseado em problemas, com o estudo centrado em casos reais; f) Estabelecimento de um Programa de Integração entre professores e acadêmicos com a realidade da profissão e necessidades do mercado, bem como com os avanços tecnológicocientíficos e as tendências futuras para a área. Paralelamente, a Direção de Ensino tem estimulado a adoção de ações educacionais para dinamizar a aplicação de aulas práticas, visitas técnicas, fortalecimento da Iniciação Científica e da Extensão nos diversos Cursos da FVA. Novos recursos tecnológicos e de multimídia serão incorporados permanentemente ao processo ensino-aprendizagem. 13.1.2 Inovações consideradas significativas frente a flexibilidade dos componentes curriculares O princípio da flexibilização, o qual contempla maior e melhor movimentação interna do acadêmico por meio da organização e ampliação de atividades, é adotado pela FVA a partir das seguintes ações: a) Disciplinas optativas; b) Atividades complementares, de caráter técnico, científico-culturais, envolvendo atividades de Ensino, Iniciação Científica e Extensão; c) Maior fluidez e dinamização no percurso acadêmico, pela minimização dos prérequisitos; d) Atividades de intercâmbio e mobilidade acadêmica (permite ao acadêmico cursar disciplinas em outros Cursos). 13.1.3 Princípios metodológicos A Metodologia do Curso de Bacharelado em Educação Física consiste na proposta de reflexão e investigação (estudos teórico-práticos), considerando o pluralismo de conhecimentos e as variáveis do processo de ensino-aprendizagem. A interdisciplinaridade, marco referencial da organização metodológica e curricular busca estabelecer um diálogo constante das unidades programáticas de um mesmo ou de diferentes campos do saber cujas práticas possibilitam a diminuição da fragmentação dos conhecimentos e saberes, em prol de um conhecimento relacional e aplicado. Essa preocupação desenvolve-se na operacionalização das metodologias que demonstram as políticas institucionais para o ensino. Articulam-se no processo teoria-prática, cuja proposta e execução estão contidas nos planos de ensino, incluindo as referências bibliográficas dos diferentes componentes curriculares, a dinâmica das aulas e o sistema de avaliação. Também, as atividades de Iniciação Científica, o Estágio e o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), indicam maneiras diversificadas e integradas para a formação profissional e acadêmica dos estudantes. Os Planos de Ensino desenvolvidos pelos docentes retratam as finalidades pedagógicas 79 contidas no Projeto Pedagógico do Curso e são elaboradas por meio de um processo de planejamento que exige organização, sistematização, previsão e decisão. Neles, os docentes deverão descrever todas as atividades executadas em sala de aula, bem como, os Projetos a serem desenvolvidos em suas disciplinas, para que os mesmos sejam analisados e aprovados pela Coordenação do Curso. Do ponto de vista educacional, a Metodologia de Ensino consiste em um ato políticopedagógico que revela medidas centradas na formação do cidadão bem como sua profissionalização, exprimindo a reflexão coletiva do corpo docente, a participação dos acadêmicos e a integração deles às necessidades sociais e comunitárias. Ela indica a construção do conhecimento científico e prático, onde o refletir e o agir docente ocorre na execução dos objetivos, no desenvolvimento das competências e habilidades dos conteúdos e dos procedimentos metodológicos, assim como nas atividades didáticas e, como também, na avaliação dos acadêmicos e do professor, num processo de constante atualização e capacitação. Salienta-se que, durante o semestre letivo os docentes do Curso reúnem-se para discutir, analisar e trocar experiências sobre as atividades propostas pelas disciplinas lecionadas. Não é somente o uso de recursos tecnológicos que demonstram a inovação das práticas metodológicas presentes no Curso, mas a atualização das referências teóricas, a adequação das informações às diretrizes contidas na Legislação Nacional para a Educação, os procedimentos de construção do conhecimento e observação, realizados como atividades de diferentes componentes curriculares. Sempre que necessário os acadêmicos terão apoio bibliográfico, na sala de aula, nos laboratórios de Informática ou na Biblioteca da Instituição, como forma de incentivo a pesquisa aplicada e de troca de experiências cognitivas, visando à construção/reconstrução dos conhecimentos de forma contextualizada. Os Componentes Curriculares previstos na Matriz Curricular, aliados às atividades complementares, podem ser destacados como instrumentos para que o acadêmico desenvolva a sua capacidade de gerenciar a sua vida acadêmica, incluindo na sua formação conteúdos e conhecimentos que trarão contribuição para o foco profissional por ele almejado. Dessa forma, o acadêmico preparado com todas essas metodologias de ensino estará capacitado para exercitar atividades referentes ao Curso pautados em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. 13.1.4 Interdisciplinaridade A proposta da interdisciplinaridade no Curso é estabelecer ligações de complementaridade, convergência, interconexões entre os conhecimentos. Segundo estudos, a interdisciplinaridade caracteriza-se como uma articulação de ações disciplinares que buscam um interesse comum. Dessa forma, a mesma só é eficaz se for uma maneira eficiência de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos docentes da IES. Essa temática é compreendida como uma forma de trabalhar em sala de aula, no qual se propõe um tema com abordagens em diferentes disciplinas. É compreender as partes de 80 ligações entre as diferentes áreas de conhecimento unindo-se para transpor algo inovador, resgatar possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado. Todo conhecimento mantém um diálogo aberto com outro conhecimento. É o eixo integrador com as disciplinas do currículo, para que os acadêmicos aprendam a olhar o mesmo objeto sob perspectivas diferentes. Com esta intenção, reforça-se a ideia da integração dos professores de um mesmo semestre às reuniões, para discutirem aspectos didáticopedagógicos que incluem, dentre outros aspectos, a integração entre as disciplinas e a sinergia derivada desta integração. Abaixo, são listadas ações desenvolvidas no Curso de Bacharelado em Educação Física, que visam à interdisciplinaridade: • Semana Acadêmica de Educação Física; • Jogos Intercursos; • Projeto Dia do Desafio; • Projetos disciplinares; • Reuniões de Planejamento entre os docentes; • Participação do Diretório Acadêmico no Planejamento do Curso; • FVA Ativa: Galera Solidária; • Participação em eventos culturais e sociais. 13.1.5 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na FVA exercem um papel cada vez mais importante na forma de nos comunicarmos, aprendermos e vivermos. Isso está inteiramente relacionado à formação acadêmica e profissional. Sabe-se que as TICs são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz, canetões e livros que apóiam inicialmente a aprendizagem. Estas ferramentas ao longo das décadas se atualizaram e ganharam espaço nas salas de aula e como datas-shows, sons, vídeos, softwares educacionais e outras ferramentas tecnológicas de apropriação prática. Contudo, como qualquer ferramenta pedagógica, devem ser usadas e adaptadas para servir a fins educacionais. O desafio é utilizar essas tecnologias de forma inteligente para atender aos interesses dos docentes, discentes e da própria comunicação interna e externa da IES. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) contribuem direta e indiretamente no Curso de Graduação. A própria evolução do Sistema de controle acadêmico, cada vez mais prático, que é usado de forma efetiva, contribui nas relações pedagógicas entre docentes e discentes. Assim como a apropriação de e-mails de turmas que possibilitam o contato direto estes e as coordenações de apoio, as redes sociais como divulgadoras de trabalhos realizados e projetos supervisionados, o uso de novas mídias na apresentação de trabalhos de forma inovadora. O desenvolvimento do Curso, o planejamento estratégico, o plano de aula e os processos de investigação e análise de resultados, todos utilizam as TICs em seus processos de apropriação de conhecimento. E são ferramentas da maioria dos docentes em suas aulas ministradas. São metas: 81 • Possibilitar espaços nas grades curriculares para discussões sobre o uso das TICs na formação acadêmica e profissional. • Incentivo ao uso e desenvolvimento de recursos e softwares educacionais plurilíngues, que sejam disponíveis para uso e reuso como resultado de licenças abertas (recursos educacionais abertos – REA; software livre e aberto; • Fomento ao uso de TICs para educação inclusiva, que inclua pessoas com deficiências e proporcione a igualdade de gênero; • Coleta de dados estatísticos e desenvolvimento de indicadores sobre o uso de TIC no Curso de Graduação, na IES, na Educação Básica, etc; • Provisão de apoio à políticas da IES que garantam a ampliação do potencial das TICs em seu sistema educacional. 13.2 POLÍTICAS DE EXTENSÃO Sob o enfoque da Extensão, o Curso de Bacharelado em Educação Física, procura desenvolver atividades que promovam a sensibilização da sociedade com vistas à promoção da saúde. Entendida como uma das funções básicas de uma IES, a Extensão é a forma de comunicação com a comunidade, contribuindo assim para o seu desenvolvimento e, buscando, pela ação integrada, conhecimentos e experiências para subsidiar a qualificação e a avaliação do Ensino e da Pesquisa. O Curso promove atividades de Extensão visando melhorias para as práticas educacionais e para os ambientes sociais em que ocorre. Os acadêmicos participam de eventos promovidos pelas IES que, objetivam maior conhecimento sobre a área de atuação do profissional a ser formado. Entre eles, cita-se a organização de eventos esportivos e recreativos, cursos de curta duração, arbitragem de jogos, projetos interdisciplinares, viagens de estudo, seminários e semanas acadêmicas, cujo foco está no aprimoramento dos conhecimentos necessários a prática profissional, como também, na oportunidade de integrar a comunidade em discussões cientificas do Ensino Superior. Abaixo, são elencados os Cursos de Extensão na área de Educação Física a serem desenvolvidos pela IES, durante os próximos cinco anos: Curso Inglês Instrumental Curso de Coordenação Motora Curso de Recreação Curso de Turno(s) de Funciona mento Previsão de Solicitação Duração (Tempo de Realização do Curso) Carga Horária Modalidades Nº de Vagas Anuais 60h Presencial 50 Noturno 2015 Semanal 10h Presencial 50 Diurno e Noturno 2015 Um dia 30h Presencial 50 Noturno 2015 Semanal 60h Presencial 50 Semanal 2015 Semanal 82 Informática Básica Estrutura e Linguagem 40h de Textos Curso de Arbitragem (Futsal, 12h(por Futebol, modalida Voleibol, de) Handebol, = 72h Basquetebol e Natação). Planejamento e 16h Organização de Eventos Vivências práticas em 16h Ginástica Laboral Personal 15h Training Atenção Básica à Saúde: Inserção do Profissional de Educação 16h Física em Equipes de Trabalho Multidiscipli nar Iniciação Desportiva Preparação Física para atletas de lutas Fisiologia do Exercício: 16h Presencial 50 Semanal 50 (por modali dade) Diurno e Noturno (por modalidad e) 50 Diurno e Noturno Presencial Presencial Presencial Presencial Presencial Presencial 2015 Semanal 2015 2 Dias (Finais de Semana) 2016 2 Dias (Finais de Semana) 50 Diurno e Noturno 2016 2 Dias (Finais de Semana) 50 Noturno 2017 Semanal 50 Diurno e Noturno 2017 2 Dias (Finais de Semana) 50 Diurno e Noturno 2018 2 Dias (Finais de Semana) 2018 2 Dias (Finais de Semana) 2018 2 Dias (Finais de 16h Presencial 50 Diurno e Noturno 16h Presencial 50 Diruno e Noturno 83 Aplicações na academia, escolas e no alto rendimento. Semana) Tabela 11 Cursos de Extensão a serem desenvolvidos pelo Curso na vigência do PDI (2015-2019). Fonte: Direção de Ensino, 2015. 13.3 POLITICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO A FVA comprometida com o seu processo de planejamento institucional desenvolve ações e propõe metas para o Programa de Pós-graduação da IES. Nesta perspectiva, entendese que o diploma de Ensino Superior vem deixando de ser um único diferencial no currículo profissional. Hoje, quem atua no mercado de trabalho busca em Cursos de Pós-Graduação uma oportunidade de aprimoramento intelectual e ascensão profissional. Também é sabido que o desenvolvimento da região do Vale do Araranguá nos últimos anos demonstra um leque de oportunidades de trabalho cada vez mais especializado, o que favorece a procura por Programas de Ensino em determinadas áreas. Com base nestas informações a FVA juntamente com a Coordenação de Cursos, organizou Cursos de Especialização Lato Sensu voltados para formados em áreas correlatas ao Curso de Bacharelado em Educação Física. A preocupação com qualidade se faz presente essencialmente no corpo docente, bem como na estrutura física da IES. Cursos a serem desenvolvidos: • Metodologia do treinamento dos esportes individuais e coletivos: da iniciação ao alto rendimento; • Treinamento funcional; • Gestão e Marketing em negócios do esporte, da saúde e do lazer. Os cursos mediante sua proposta política pedagógica têm como objetivo propiciar aos pós-graduados uma sólida formação científica, preparando-os para as atividades de pesquisa, na capacitação do corpo docente e na qualificação de cursos. 14. ATENDIMENTO AO DISCENTE 14.1 NIVELAMENTO O programa de nivelamento constitui uma iniciativa Institucional para a avaliação progressiva e contextualizada da relação ensino/aprendizagem, destinada a todos os acadêmicos da Graduação e será aplicada pelos docentes das áreas afins, dentro de sua carga de contratação para as atividades letivas. Inclui-se neste programa, reforço pedagógico, práticas laboratoriais, desenvolvimento de projetos de pesquisa, atividades de extensão comunitária, sempre com objetivo de integrar os acadêmicos à realidade profissional e pedagógica. 84 Promovido pela Coordenação de Apoio ao Estudante – Caes, o Programa oportuniza a recuperação da aprendizagem ou o adiantamento dos estudos em disciplinas específicas a fim de minimizar as dificuldades encontradas e potencializar as habilidades do acadêmico no Curso de Graduação. O Curso de Bacharelado em Educação Física, oferta os seguintes Cursos de Nivelamento para os acadêmicos: Curso de Matemática Básica (10h) • Revisar os principais tópicos de Matemática (básica) necessários para o bom desenvolvimento do acadêmico nas disciplinas que envolvem habilidade, em algum nível, de cálculo matemático. • Sanar possíveis déficits de aprendizagem que os acadêmicos possam ter sobre conteúdos de Matemática do Ensino Fundamental e Médio no intuito de fornecer subsídios para interpretar problemas matemáticos. • Provocar habilidades de resolver problemas utilizando raciocínio lógico e abstrato em situações práticas cotidianas a fim de auxiliar na formação do cidadão contemporâneo, crítico e atuante na sociedade. Curso de Anatomia Humana (10h) • Revisar os principais tópicos de Anatomia Humana (básica) necessários para o bom desenvolvimento do acadêmico nas disciplinas que envolvem habilidade, em algum nível. • Sanar possíveis déficits de aprendizagem que os acadêmicos possam ter sobre conteúdos de Anatomia Humana no intuito de fornecer subsídios para interpretação de questões fisiológicas; Curso de Leitura e Produção Textual (10h) • Provocar habilidades de leitura, interpretação e escrita a fim de proporcionar um aumento qualitativo no conhecimento do acadêmico em relação aos princípios básicos da Língua Portuguesa. • Debater a Língua Portuguesa, língua materna, como veículo de interação entre os diferentes níveis da comunicação no intuito de problematizar seu papel interdisciplinar em todos os segmentos do Ensino e das intermediações sociais. • Revisar conceitos e assuntos principais da Gramática da Língua Portuguesa com o propósito de aplicá-los na norma culta e raciocínio lógico, ocasiões formais da produção acadêmica. Curso de Informática Básica (10h) • Instigar o domínio dos conhecimentos básicos sobre informática com o propósito de usar e reconhecer o computador como uma ferramenta que aperfeiçoa a produção acadêmica e as relações profissionais. • Demonstrar a necessidade da alfabetização digital para o desenvolvimento profissional e inserção do profissional no mercado de trabalho. 85 • Proporcionar ao acadêmico espaço para conhecer os tipos de computadores existentes, as suas funcionalidades e a linguagem usada por eles a fim de identificar tipos de aplicativos, de sistemas operacionais e de programas usados. Curso de Química Geral (10h) • Reforçar os alicerces da química básica, com ênfase nos conteúdos ministrados na disciplina de Química Geral com o propósito de aumentar qualitativamente o conhecimento do acadêmico em relação aos seus princípios básicos. Curso de Oratória (10h) • Propiciar o fortalecimento da habilidade de comunicação verbal e não verbal no intuito de contribuir no desenvolvimento de apresentações de seminários e outros trabalhos acadêmicos. • Provocar o acadêmico a falar em público através da utilização de técnicas de desinibição, dicção e oratória a fim de estimular um melhor desempenho em processos comunicativos pessoais e profissionais. • Valorizar a comunicação oral e corporal estimulando a criatividade com o propósito de superar o medo de falar em público, fortalecendo a autoestima. Curso de Produção de Trabalhos Acadêmicos (10h) • Fortalecer a aprendizagem de aspectos importantes da produção acadêmica a fim de estimular a prática cotidiana destas habilidades. • Provocar o interesse pelo domínio dos fundamentos da metodologia científica, como normas da ABNT, das apresentações orais, Power Point e outros recursos, bem como dos princípios fundamentais na redação de textos, preparo de artigos, resenhas e outros textos acadêmicos para que sejam aplicados de forma eficaz. O Programa de Nivelamento é avaliado de forma processual pela Direção de Ensino. Os discentes também avaliam cada Curso por meio de fichas avaliativas de satisfação quanto à organização do curso e à dinâmica de trabalho desenvolvida pelo professor. Ao final de cada oferta, a Secretaria Acadêmica e a Coordenação do Programa disponibilizam a Certificação de participação, cujas horas poderão ser contabilizadas como Atividades Complementares. 14.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO O Psicopedagogo Institucional, vinculado às Coordenações de Cursos, priorizará sua atuação na intervenção, dando assistência aos professores e aos acadêmicos da IES para melhoria das condições do processo ensino-aprendizagem, bem como para prevenção dos problemas de aprendizagem, avaliando os acadêmicos com intuito de favorecer o desenvolvimento da potencialização humana no processo de aquisição do saber. Especificamente, o Psicopedagogo Institucional, no Ensino Superior poderá priorizar a sua atuação: 86 • Na intervenção, visando a solução dos problemas de aprendizagem, tendo como enfoque o Aprendiz e a Instituição de Ensino; • Na realização do diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando métodos, instrumentos e técnicas próprias da psicopedagogia; • No desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, relacionados ao processo de aprendizagem e seus problemas; • Oferecer Assessoria Psicopedagógica aos trabalhos realizados no espaço da Instituição; • Orientar, coordenar e supervisionar as questões de ensino aprendizagem decorrentes da estrutura curricular; • Acompanhar e interferir na relação professor-aluno nos aspectos subjetivos; • Reorientar nas questões vocacionais; • Assessorar e orientar no cumprimento do Projeto Pedagógico; • Acompanhar a implementação e implantação de nova proposta metodológica de ensino; • Promover encontros socializadores entre corpo docente, discente, coordenadores, corpo administrativo e de apoio, e dirigentes; • Acompanhar os acadêmicos com dificuldades de aprendizagem; • Cooperar na correção de funções cognitivas deficientes; • Ajudar na aquisição de conceitos básicos; • Proporcionar momentos de reflexão sobre a ação educativa. O Setor da Psicopedagogia atuará em conjunto com o acompanhamento pedagógico ao Currículo e buscará a formulação de um diagnóstico psicológico precoce, com objetivos centrados para identificar as dificuldades emocionais dos acadêmicos, situações de conflitos, distúrbios emocionais, realizando ações para a prevenção do estresse e identificando fatores que o potencializam na profissão. 14.3 CAES – COORDENAÇÃO DE APOIO AO ESTUDANTE O CAES – Coordenação de Apoio ao Estudante é órgão vinculado a Direção de Ensino que tem por função acompanhar os acadêmicos ao longo da Graduação, assistindo-os em suas dúvidas e ansiedades, favorecendo assim, o desenvolvimento pessoal, social e cultural essenciais à formação e qualificação profissional. As políticas do CAES foram desenvolvidas na busca pela democratização da permanência do discente, sua integração e participação na IES, tendo em vista o apoio ao aprendizado e a otimização do ensino desenvolvido pela FVA no cumprimento de sua missão e da visão dela decorrente. O apoio desenvolvido pelo CAES possibilita auxílio na identificação das dificuldades encontradas pelo discente no decorrer de seus estudos, sejam elas atuais ou advindas de sua formação anterior, e a busca de soluções que permitam um melhor aproveitamento no processo de aprendizagem. São áreas de atuação do CAES: 87 • Programa de Acompanhamento Institucional: Apoio Pedagógico às Coordenações de Cursos e Direção de Ensino; • Projetos de Integração/Comunidade Acadêmica; • Programa de Acompanhamento Acadêmico: Processos Seletivos de Ingresso; Programa de Nivelamento, Projeto Enade e Projetos Interdisciplinares; • Programas de Bolsas e Assistência Estudantil: UNIEDU, PROUNI e FIES; • Participação no Programa de Avaliação Institucional. São fundamentos que norteiam as práticas da Coordenação de Apoio ao Estudante: Integração: A ação do CAES deve estar embasada nos documentos básicos institucionais, tais como: PDI, PPCs e, com as recomendações emanadas da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Flexibilidade: A abordagem do CAES deve ser dinâmica, com intuito de adequar-se aos diferentes tipos de acadêmicos que compõem o corpo discente da IES em seus diferentes Cursos, com seus diferentes perfis e exigências. Acessibilidade: As ações devem ser estendidas a todos os acadêmicos da IES, na medida de suas necessidades e, na busca por atender as exigências da Instituição. Abaixo, elencam-se atribuições da Coordenação de Apoio ao Estudante: I. Realizar o acompanhamento das ações previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional, no Planejamento Estratégico definidos pela Instituição no que diz respeito ao corpo discente e egresso; II. Contribuir para a preparação dos acadêmicos concluintes dos Cursos de Graduação para a inserção dos mesmos no mercado de trabalho; III. Apoiar os egressos em suas relações de qualificação profissional, por meio de Programas de Formação Continuada e da Política de Ensino de Pós-Graduação praticada pela IES; IV. Zelar pela qualidade de ensino, por seu contínuo aperfeiçoamento e pela constante melhoria do aprendizado ofertado pela Faculdade; V. Analisar semestralmente os resultados da Avaliação do Processo Acadêmico realizadas pela CPA, detectando necessidades a serem corrigidas e potencialidades a serem reforçadas; VI. Analisar semestralmente os dados estatísticos referentes ao rendimento escolar dos acadêmicos, nos diferentes componentes das estruturas curriculares de todos os Cursos; VII. Verificar semestralmente os dados referentes à movimentação acadêmica dos Cursos, tais como: transferências, cancelamentos e trancamentos; VIII. Elaborar o Plano de Ações Semestral da CAES, com base no diagnóstico resultante das análises referidas anteriormente e nos Programas Institucionais de Apoio ao Discente e, submetê-lo à aprovação da Direção de Ensino; IX. Realizar o levantamento de alternativas de solução, articular a elaboração de políticas e propostas visando a eliminação das fragilidades e as possibilidades de apoio da CAES em vista a análise dos resultados da Avaliação do Processo Acadêmico; X. Desenvolver as ações previstas no Planejamento semestral do CAES; 88 XI. Realizar a articulação e contribuir com as Coordenações dos Cursos de Graduação da FVA no acompanhamento e desenvolvimento dos estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios, buscando ampliar cada vez mais o espaço de aprendizado discente pela via da atuação profissional; XII. Manter articulação com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável pela avaliação institucional interna da Faculdade do Vale do Araranguá, com a finalidade de integrar ações; XIII. Gerir e acompanhar todos os processos de Bolsas de Ensino, Pesquisa e Extensão da FVA, seja de âmbito institucional, municipal, estadual ou federal; XIV. Gerir e acompanhar todos os processos de Financiamento Estudantil, seja no âmbito institucional, municipal, estadual ou federal; XV. Elaborar relatórios semestrais de ações desenvolvidas pela CAES; XVI. Gerir e acompanhar todas as comissões referentes a Bolsas e Financiamentos do Ensino. 14.4 PROGRAMA DE APOIO FINANCEIRO A FVA proporciona variadas formas de auxílio para possibilitar o ingresso e permanência do acadêmico no Ensino Superior: • PROUNI – Programa Universidade para Todos: É uma política pública que favorece a inclusão social e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos (integrais e parciais) nas instituições de ensino privadas para estudantes de baixa renda, variando com a disponibilidade de vagas no curso e concorrência a bolsa de estudos. Suas inscrições ocorrem 2 (duas) vezes ao ano. • FIES - Fundo de Financiamento Estudantil: O Fies é um programa do Ministério da Educação, destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes matriculados em instituições privadas. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. Para solicitar o financiamento, os acadêmicos deverão fazer suas inscrições no SisFIES e validar suas informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) e por fim comparecer a um agente financeiro do FIES (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil). • Programa UNIEDU - Art. 170: As Bolsas do Art. 170 estão em acordo com a Lei Complementar nº 281, de 20 de janeiro de 2005 da Constituição do Estado de Santa Catarina e tem por objetivo financiar bolsas parciais e integrais aos acadêmicos que estejam regularmente matriculados no Ensino Superior, com renda per capita familiar igual ou menor que três salários mínimos e que se disponha a prestar no mínimo 20 (vinte) horas semestrais de “serviço voluntário”. Para concorrer aos benefícios, os acadêmicos devem passar por processo de seleção semestral ou anual. • Programa UNIEDU - Art. 171: A Bolsa do Art. 171 está regulamentada pela Lei Complementar nº 407, de 25 de janeiro de 2008 da Constituição do Estado de Santa Catarina e tem por objetivo financiar bolsas parciais e integrais, de Pesquisa e Estudo, aos acadêmicos egressos da escola pública que estejam regularmente matriculados no Ensino Superior e que 89 sejam residentes do estado. Para concorrer aos benefícios, os acadêmicos devem passar por processo de seleção anual. 14.5 PROJETO ENADE O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e afere o desempenho de estudantes com relação aos conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), quanto a Formação Geral, Habilidades e Competências necessárias à formação e ao exercício profissional. Trata-se de um exame confiável, testado e utilizado há mais de 7 (sete) anos, desenvolvido por especialistas em educação e formação profissional. O Enade é um componente curricular obrigatório e a Instituição de Ensino Superior (IES) fica impedida de emitir a certidão de colação de grau e/ou diploma do estudante que estiver inscrito e não comparecer à prova. A Faculdade do Vale do Araranguá – FVA considera a avaliação como prática contínua que deve estar incorporada a vida acadêmica. Com o objetivo de desenvolver as competências e habilidades do acadêmico, propõe-se manter um contínuo apoio ao Discente e Docente, promovendo a melhoria constante de todo o planejamento do processo de ensino aprendizagem. Com esse intuito, a FVA desenvolveu junto às Coordenações dos Cursos de Graduação em Educação Física, à Comissão Própria de Avaliação e à Coordenação de Apoio ao Estudante, o Projeto “ENADE - VALORIZE SEU DIPLOMA”. O Projeto ENADE tem por objetivo preparar e estimular os acadêmicos para prestarem a avaliação, por meio de atividades metodológicas baseadas nas questões do ENADE de anos anteriores e, também, nas legislações pertinentes. O Programa também beneficia a preparação do acadêmico para os concursos públicos e inserção no mercado de trabalho. Ressalta-se ainda, o intuito de atingir grau de excelência no ENADE, alcançando índices positivos na avaliação da FVA. 14.5.1 Objetivo Geral Promover a sensibilização no meio acadêmico de que o exame ENADE é um importante instrumento a favor do acadêmico e da qualidade do seu Curso a fim de conscientizá-lo de que sua participação contribuirá para um ótimo conceito da IES que, por sua vez procurará investir muito mais na qualidade da educação no Ensino Superior. 14.5.2 Objetivos Específicos • Proporcionar um Projeto de conscientização quanto aos processos ENADE juntos aos coordenadores e professores e de sensibilização junto aos alunos. • Desenvolver atividades que visem aprimorar o processo de avaliação de desempenho dos alunos a fim de obter bons resultados no exame ENADE. • Realizar uma amostra do aprendizado das habilidades e competências necessárias para o aprofundamento da formação profissional dos estudantes bem como o nível de atualização dos alunos com relação à realidade brasileira e mundial. 90 • Avaliar o desempenho do acadêmico em relação aos conteúdos previstos nas grades curriculares de seus respectivos cursos de graduação. • Sensibilizar a Comunidade Acadêmica para a responsabilidade de todos os envolvidos no Projeto a fim de usufruir as vantagens de um bom desempenho no ENADE: melhoria da imagem do Curso, reconhecimento de alunos diferenciados, melhor visibilidade e acolhimento no Mercado de Trabalho. 14.5.3 Ações Programadas • Divulgação do Projeto ENADE com a campanha VALORIZE SEU DIPLOMA. Faça ENADE com consciência! • Formação de equipe de Professores participantes do Projeto cujo papel será também fomentar nos discentes a sensibilização e motivação quanto ao calendário de atividades programadas. • Realização de palestras aos acadêmicos ingressantes e concluintes com vistas a informá-los sobre o Projeto ENADE e seu Plano de Ação. • Desenvolvimento de reuniões de discussão e trabalho, aulões e simulados com questões de provas anteriores. • Desenvolvimento de adesivo para camiseta com a expressão Eu curto ENADE para ser distribuído aos acadêmicos ‘concluintes’ que realização as provas. • Divulgação de uma mensagem de apoio e incentivo no dia da prova aos acadêmicos que a realizarão, e deverá ser divulgada também nas redes sociais. • Organizar instrumentos de avaliação do Projeto ENADE 2014 após a aplicação das provas finais. 14.5.4 Avaliação A Faculdade do Vale do Araranguá se propõe através do Projeto ENADE VALORIZE SEU DIPLOMA estimular a cultura de avaliação na Instituição de modo a fomentar responsabilidade de toda a Comunidade Acadêmica na qualidade de seu ensino ofertado. Segundo as pesquisas realizadas no âmbito das Instituições de Ensino Superior e do próprio SINAES, destacam-se abaixo os benefícios de um Projeto ENADE de excelência. Ao obtermos um bom conceito no ENADE estaremos todos: • Informando à sociedade a qualidade dos nossos Cursos, da nossa Faculdade e de nossos Professores; • Informando à sociedade a preparação dos egressos para o exercício profissional; • Informando para o mercado de trabalho e para a sociedade o valor dos nossos diplomas; • Indicando para as empresas e escolas (empregadoras) qual o conjunto de habilidades e competências o nosso Curso foi capaz de desenvolver; • Informando aos colegas de outros Cursos a qualidade do nosso Curso em relação a outros disponíveis na cidade e no estado. 91 Ao obter um desempenho inferior no ENADE, estaremos todos comprometendo nossos colegas, professores e nossa Instituição, mas principalmente, o acesso ao Mercado de Trabalho. 14.6 DIRETÓRIO ACADÊMICO – DA Entidade de representação estudantil dos Cursos de Graduação da FVA. É um canal de reivindicações e sugestões dos acadêmicos sobre condições de Ensino e infraestrutura, docentes, mudanças curriculares, entre outros. Por intermédio do DA, podem-se tirar dúvidas sobre situações da vida acadêmica; fazer solicitações para participação de congressos/conferências e encaminhar propostas em defesa estudantil. O DA também tem por objetivo implantar políticas acadêmicas que busquem integrar os acadêmicos dos Cursos, com intuito de promover o bem estar e o lazer no ambiente educacional. Ressalta – se que a Diretoria do DA é composta dos Cursos de Educação Física (Bacharelado e Licenciatura). No ano de 2015 evidenciamos a proposta de atuação do Diretório Acadêmico como Conselho Estudantil, com a representação de estudantes da FVA, os Cursos Técnicos e demais Cursos de Graduação a serem implantados. 14.7 GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DESPORTO ADAPTADO – GEED O Grupo de Estudos em Educação Inclusiva e Desporto Adaptado - GEED é um grupo de docentes e acadêmicos/as, institucionalmente vinculados aos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física da FVA, composto por: I – Docentes ativos/as vinculados/as aos Cursos de Graduação em Educação Física da Faculdade do Vale do Araranguá, como orientadores acadêmicos; II – Acadêmicos/as regulares nos Cursos de Graduação em Educação Física da Faculdade do Vale do Araranguá, como orientandos/as; III – Acadêmicos/as regulares oriundos de Cursos de Graduação da Faculdade do Vale do Araranguá com projetos de Iniciação Científica orientados por docentes do grupo, como orientandos/as; IV - Técnicos, Auxiliares de Pesquisa, Bolsistas ou não, como participantes dos projetos do grupo. V – Coordenador/a dos Cursos de Educação Física, como Coordenador/a do Grupo. O Grupo será organizado em torno da realização de projetos temáticos individuais e coletivos e suas atividades serão desenvolvidas numa dinâmica de interdependência e complementariedade, visto à necessidade de qualidade na produção acadêmica na área de Educação Física, dividindo-se nas seguintes linhas temáticas: I – Educação Inclusiva; Ementa: Processos históricos na caminhada da educação; aspectos predominantes nos processos de ensino e aprendizagem; a educação inclusiva e o ensino de Educação Física; reorientações curriculares para o ensino na Educação Física Adaptada. II – Paradesporto: Da iniciação ao Rendimento; 92 Ementa: Identificação dos princípios metodológicos nas práticas de iniciação esportiva e rendimento paradesportivo; Contextualização do paradesporto no âmbito competitivo; Processos metodológicos para inserção de pessoas com deficiência na prática da iniciação ao paradesporto, até o caráter competitivo; Desenvolvimento e análise de programas de treinamento paradesportivo, em diferentes âmbitos de aprendizagem. III – Atividade Física Adaptada e Saúde. Ementa: Investiga os aspectos amplos relacionados à saúde humana, levando em consideração a prática da atividade física e do esporte em relação à saúde e o bem estar. Estudo da relação entre natureza e cultura na formação do antropos humano, observando-se os aspectos de sexo e gênero de grupos minoritários em termos: fenotípicos, sociais, culturais, sexuais, de gênero, de deficiências e de patologias. Poder-se-ão extinguir linhas temáticas existentes, assim como criar novas linhas, mediante aprovação do Colegiado dos Cursos de Educação Física. As linhas temáticas orientarão suas ações com o intuito de incentivar, realizar e divulgar os estudos e as pesquisas acadêmicas que façam referência à proposta geral do Grupo de Estudos – GEED. O GEED tem por objetivos: I - Debater e fortalecer as discussões acerca do tema Paradesporto; II - Auxiliar na articulação da relação Ensino, e Extensão e Pesquisa Acadêmica dentro da estrutura curricular dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Educação Física; III- Incentivar a publicação de resultados de Pesquisa em eventos diversos e da área de Educação Física; IV - Contribuir para a qualidade da produção acadêmica dos Cursos de Graduação em Educação Física. 15. EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES 1° SEMESTRE Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Anatomia Humana Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Introdução ao estudo da Anatomia Humana; osteologia; artrologia; miologia; sistema circulatório; sistema respiratório; sistema digestivo; sistema urinário; sistema genital masculino; sistema genital feminino; sistema tegumentar; sistema neural; sistema sensorial. 93 Bibliografia Básica: DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Básica dos sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009. DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3º ed. São Paulo: Atheneu, 2007. NASCIMENTO, Fernandes Gomes. Anatomia e biomecânica aplicadas no esporte. Barueri, SP: Manole, 2011. 384 p. il.. Bibliografia Complementar: HALL, Susan. Biomecânica básica. 4. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. HANSEN, John T.; Koeppen, Bruce M. Netter, Atlas de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010/09/28. 223p. il. MARTINI, Frederic H. Atlas do Corpo Humano. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009. 160p. MARTINI, Frederic H; TIMMANS, Michael J; TALLITSCH, Roberto B. Anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan, 2008. 204 p. il. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 90 h/a Teoria e Metodologia do Atletismo Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conhecimento do histórico e dos fundamentos, das diversas provas de pista e de campo. Desenvolvimento de atividades de natureza prática visando à apresentação dos métodos e da didática para ensino das corridas, saltos, arremessos e lançamentos. Mini-atletismo. Noções básicas de arbitragem. Participação em organização em eventos desportivos. A modalidade esportiva dentro das demais práticas culturais e sociais. Processos de ensino-aprendizagem a diferentes espaços de intervenção e diferentes faixas etárias. Possibilidades de adaptação de espaços, regras e materiais nas diferentes realidades de atuação. 94 Bibliografia Básica: FERNANDES, José Luis. Atletismo: corridas. 3. ed., rev. São Paulo, SP: Ed. EPU, 2003. FERNANDES, José Luis. Atletismo: lançamentos e arremesso. 2. ed., rev. São Paulo, SP: Ed. EPU, 2003. FERNANDES, José Luis. Atletismo: os saltos. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Ed. EPU, 2003. Bibliografia Complementar: COICEIRO, Geovana Alves. 1000 exercícios e jogos para o atletismo. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2011. LOHMANN, Liliana Adiers. Atletismo: Manual técnico para atletas iniciantes. Rio de Janeiro: Sprint, 2011. 126p. MATTHIESEN, Sara Quenzer. CORRIDAS: Atletismo 1. São Paulo: Odysseus, 2007. MATTHIESEN, Sara Quenzer (org.).Atletismo se aprende na escola. 2.ed.rev. São Paulo: Fontoura, 2009. 144p. MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: Teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Biologia Celular e Molecular Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não Possui Módulo de alunos: Ementa: Níveis de organização da estrutura biológica. Noções básicas de microscopia de luz e eletrônica. Teoria Celular. Organização geral das células procarióticas e eucarióticas. Organização estrutural e funcional das células eucarióticas. Biogênese. Armazenamento da informação celular e genética. Estrutura, função e propriedades dos glicídios, lipídeos e dos ácidos nucleicos. Genoma humano. Tecnologia do DNA recombinante e biotecnologia. 95 Bibliografia Básica: ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. JUNQUEIRA, Luiz Koogan, 2005. Carlos. Biologia celular e molecular. São Paulo: Guanabara WILLARD, H.F. Thompson & Thompson: Genética médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar: DE ROBERTIS, E. D. P & DE ROBERTIS. E. M. F. Bases da Biologia Celular Molecular. 4º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. FERREIRA, T. A. V. Biologia Celular e Molecular. 1ª ed. São Paulo: Átomo Editora, 2008. NORMANN, Carlos Augusto B. M. Práticas de Biologia Celular. Porto Alegre, RS: Sulina, 2008. POLIZETI, M. L.T. Manual Prático De Biologia Celular. 2ª Ed. São Paulo: Holos, 2008. WOLPERT, Lewins. Princípios de Biologia do desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2008. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Pensamento filosófico e paradigmas da filosofia como um saber livre e sua dimensão crítica. Conhecimento das principais correntes da teoria do conhecimento e dos pressupostos teórico-filosóficos subjacentes às teorias da Educação Física. Origem e evolução dos conceitos da Educação Física. Princípios histórico-culturais dos afrodescendentes e indígenas relacionados a evolução dos fenômenos históricos e filosóficos da Educação Física. Acontecimentos que marcaram a história da Educação Física. História dos jogos olímpicos. A história da Educação Física no Brasil. As especificações do conhecimento filosófico. 96 Bibliografia Básica: BARBOSA, Claudio Luis de Alvarenga. Educação física e filosofia. Petrópolis: Vozes, 2005. 143p. FILHO, Lino C. Educação Física no Brasil: A História que não se conta. São Paulo, SP: Papirus Editora, 2013. 175p. OLIVEIRA, Vitor Marinho. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 2008. 111p. Bibliografia Complementar: ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola, 2009. 223p. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2013. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de filosofia. 1ed. São Paulo: Moderna, 2005. CUNHA, José Auri. Filosofia na educação infantil: Fundamentos, métodos e propostas. Campinas: Alínea, 2005. 128p. MIGUEZ, Paulo. Dimensões e desafios políticos para a diversidade cultural. São Paulo SP: EDUFBA, 2014. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Metodologia do Trabalho de Investigação Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conceitos básicos em Metodologia. Ciência e tipos de conhecimentos. Métodos de estudo. Métodos e técnicas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos (projetos, relatórios, ensaios e artigos), de acordo com as normas da ABNT. Relatório de pesquisa: estrutura, estilo de redação, referências bibliográficas, tabulação, análise e interpretação de dados. Fontes de pesquisa. 97 Bibliografia Básica: BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: Introdução à Metodologia Científica. 8. Ed. Petrópolis, RS: Vozes, 2013. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Mª. Fundamentos da Metodologia Cientifica. 4ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2006. MATTAR, N. João Augusto. Metodologia Cientifica: na era da Informática. São Paulo SP: Editora Saraiva, 2008. Bibliografia Complementar: DYNIEWCZ, Ana Maria. Metodologia da Pesquisa em Saúde para iniciantes. São Paulo: Ed. Difusão, 2009. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MATTOS, M.G; ROSSETO JUNIOR, A.J; BLECHER, S. Metodologia da Pesquisa em Educação Física. São Paulo: Phorte, 2008. SANTOS, Clóvis Roberto dos. Trabalho de conclusão de Curso (TCC): guia de elaboração passo a passo. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p., 2012. 2° SEMESTRE Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Legislação e Ética na Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Ética e Moral. Valores. Ética e Trabalho. Ética e Cidadania. Ética e Responsabilidade Social. Formação ética do profissional de Educação Física. Deveres, direitos e responsabilidade social. Legislação e Regulamentação da Educação Física. Ética e moral social por meio dos Esportes. Mercado de Trabalho e Legislação Trabalhista. Análise das relações políticas em Educação Física e Desporto. 98 Bibliografia Básica: BARBOSA, Claudio Luis de Alvarenga. Ética na Educação Física. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Documentos Fundamentais. CONFEF, 2000. 96p. RIOS, Terezinha Azerido. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1999. Bibliografia Complementar: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. 1ed. São Paulo: Moderna, 1992. ARRUDA, Maria Cecilia Coutinho de. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 4ed. São Paulo: Atlas, 2009. MELO, Verônica Vaz de. Direitos Humanos: A Proteção do direito à diversidade cultura. São Paulo SP: Forum, 2010. SANTA CATARINA, Conselho Estadual de esporte. Código de Justiça Desportiva de SC. 4ed. Florianópolis: Conselho Estadual de Esporte, 2010. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Fisiologia Humana Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Anatomia Humana Módulo de alunos: Ementa: Introdução à fisiologia humana e fisiologia celular. Sistemas nervoso, sensorial, neuromuscular, linfático, renal, cardiovascular, circulatório, respiratório, digestivo, endócrino e reprodutor. 99 Bibliografia Básica: COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. Barueri, SP: Manole, 2007. HANSEN, John T.; Koeppen, Bruce M. Netter, Atlas de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010/09/28. 223p. il. Bibliografia Complementar: ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009. DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3º ed. São Paulo: Atheneu, 2007. WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRONG, Kevin T. Vander, Sherman e Luciano Fisiologia humana: Os mecanismos das funções corporais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 795p. WILMORE, Jack H; Costill, David L; Kenney, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exercício. Barueri, SP: Manole, 2010. 594 p. il Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Leitura e Produção Textual Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Produção de Textos: Noções de Leitura. Linguagem e Comunicação. Modalidades Linguísticas. Tipologia Textual. O Texto Dissertativo. Noções de Redação Técnica. Tópicos Gramaticais. Revisão de enunciados a partir de aspectos como: coesão, coerência, clareza, concisão, consistência e progressão temática. 100 Bibliografia Básica: COSTA, Deborah. SALCES, Claudia Dourado de. Leitura e Produção de Textos na Universidade. Campinas SP: Alienea, 2013. 300p. ELIAS, Vanda Maria; KOCH, Ingedore. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo, SP: Contexto, 2012. 220p. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007. 432 p. il. Bibliografia Complementar: ANTUNES, Irandi. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005. AQUINO, Italo de Souza. Como falar em encontros científicos: do seminário em sala de aula a congressos internacionais. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. BOFF, Odete Maria Benetti; KOCHE, Vanilda Salton. MARINELLO, Adiane Fogali. Leitura e Produção Textual: Gêneros textuais e expor. São paulo: Vozes, 2014. BOFF, Odete Maria Benetti; KOCHE, Vanilda Salton. MARINELLO, Adiane Fogali. Estudo e Produções de textos: Gêneros textuais do relatar, narrar e descrever. São Paulo: Vozes, 2012. BUENO, Francisco da Silveira. Mini Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: SP. DCL, 2010. 830p. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia do Handebol Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conhecimento histórico dos fundamentos e das regras básicas do handebol, visando o domínio de suas características fundamentais. A metodologia e didática dos fundamentos, aspectos táticos e físicos do handebol. Noções básicas de regras do handebol. Arbitragem. Aspectos básicos do Handebol de Areia. Participação e/ou organização prática de eventos desportivos e na análise destas na Cultura Desportiva. Noções básicas de aplicabilidade para pessoas com deficiência. 101 Bibliografia Básica: ALMEIDA, Alexandre Gomes de. Handebol: conceitos e aplicações. Barueri, SP: Manole, 2012. EHRET, A. et al. Manual de Handebol: Treinamento de base para crianças e adolescentes; Organizado pela Confederação Alemã de Handebol (CAHb); Tradução e revisão científica: Pablo Juan Greco, São Paulo: Phorte, 2008. GRECO, P.J.; ROMERO, J.J.F. Manual de Handebol: Da iniciação ao alto nível. Phorte, 2012. Bibliografia Complementar: BOMPA, Tudor O. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Phorte, 2005 DECHECHI, C.J.; ALMEIDA, A.G. Handebol: Aplicações e Conceitos. Manole, 2012. GORLA, J.I.; ARAÚJO, P.F.; CALEGARI, D.R. Handebol em Cadeira de Rodas: Regras e Treinamento. Phorte, 2010. KANIJNIK, J.D. Handebol. Odysseus, 2010. SIMÕES, A.C. Handebol Defensivo. Phorte, 2008. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia do Lazer Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: O Lazer, a educação e o trabalho na sociedade contemporânea. Interpretação dos conceitos de Lazer e Recreação na sociedade e nas instituições educacionais. As diferentes linguagens e manifestações do lazer. Planejamento, programação, execução e avaliação do lazer e recreação. Gincanas e eventos. Recreação em espaços alternativos, hotéis, spa’s e cruzeiros. Recreação e lazer adaptados a populações especiais. O lazer como fator de promoção de saúde e qualidade de vida. 102 Bibliografia Básica: JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer. Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed. SCHWARTZ, Gisele Maria (Coord.). Atividades recreativas. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Guanabara Koogan, 2004. VOLPATO, Gildo. Jogo, brincadeira e brinquedo: Usos e significados no contexto escolar e familiar. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. 207 p. Bibliografia Complementar: UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. Barueri – SP: Manole, 2001. RODRIGUES, Cícero. Brincando com sucatas. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Sprint, 2007. SILVA, Elizabth. Nascimento. Atividades recreativas na 1ª infância: 2 e 3 anos. Rio de Janeiro; Sprint, 2002. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72h/a Teoria e Metodologia do Futebol Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Características básicas dos esportes coletivos. Conhecimento histórico e das regras básicas do futsal e do futebol. Aspectos básicos do Futebol Society e Futebol de Areia. A metodologia e didática dos fundamentos, aspectos táticos e físicos do futebol e do futsal. Métodos de treinamento para diferentes níveis de ensino-aprendizagem. Participação na organização e/ou observação prática de eventos desportivos e na análise destas na Cultura Desportiva. Processos de ensino-aprendizagem em diferentes espaços de intervenção. 103 Bibliografia Básica: COSTA, Claiton Frazzon. Futsal: vamos brincar? Santa Catarina: Ed. Visual Books, 2005. FREITAS, A.; VIEIRA, S. O que é Futsal. Casa da Palavra, 2009. MELO, Rogério Silva. Futebol 1000 exercícios. Rio de Janeiro. Editora Sprint, 2013. Bibliografia Complementar: BORELLI, Alaércio; TRIENTINI, Luiz Antonio. Iniciação ao futebol: Como posicionar sua equipe em campo do individual ao coletivo. São Paulo: Porto de ideias, 2008. FERREIRA, Ricardo Lucena. Futsal e a iniciação. Rio de Janeiro; Sprint, 2008. JÚNIOR, José Roulien de Andrade. Futsal: Aquisição e Especialização. Curitiba PR: Juruá, 2012. MUTTI, Daniel. Futsal: da iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2003. SIMON, Luis Augusto. Os donos do mundo: pela primeira vez, a história de todos os campeões mundiais contada com detalhes. 2012 3° SEMESTRE Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Fundamentos de Bioquímica Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Fisiologia Humana Módulo de alunos: Ementa: Estrutura, função e nomenclatura das principais macromoléculas. Reações enzimáticas e fenômenos bioquímicos. Vias metabólicas nas diferentes organelas celulares. Regulação e interação das principais rotas anabólicas e catabólicas do metabolismo. 104 Bibliografia Básica: HARVEY, Richard A; FERRIER, Denise R. Bioquímica Ilustrada. Porto Alegre: ARTMED, 2012. MAUGHAN, Ran; GLEESON, Michael. Bases bioquímicas do desempenho nos esportes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. NELSON, Davida L; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: ARTMED, 2014. Bibliografia Complementar: CAMPRI-NARDY, Mariane. Práticas de laboratórios em Bioquímica e Biofísica: uma visão integradora. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009. FERREIRA, Carlos Parada. Bioquímica Básica. 9 ed. São Paulo, SP: MNP, 2010. MARZZACO, Anita; TORRES, Bayard B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2011. 386p. MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exercício. Barueri, SP: Manole, 2013. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Psicologia aplicada a Educação Física e ao Esporte Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: A Psicologia da Educação Física, do Esporte e do Exercício como ciência. Compreensão dos fatores psicológicos relacionados à Educação Física, ao esporte e ao desenvolvimento do indivíduo praticante de atividades físicas e de rendimento. Variáveis psicológicas para aprendizagem e performance motora: motivação e estágios de mudança do comportamento. Personalidade. 105 Bibliografia Básica: MACHADO, Afonso Antônio. Psicologia do Esporte – da Educação Física Escolar ao Esporte de Alto Nível. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2011. WEINBERG, Robert S.; GOUL, Daniel. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia Complementar: BACELLER, Anita. Psicologia humanista na prática: Reflexões sobre a abordagem concentrada na pessoa. Tubarão, SC: Unisul, 2009. 233 p. il. BEE, Helen L. A criança em desenvolvimento. 12ed. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2011. BERNARDES, Lúcia Helena Garcia. Subjetividade: Um objeto para uma psicologia comprometida com o social. São Paulo: Casa do psicólogo, 2007. 177 p. BIAGGIO, Angela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 280 p. BOLSANELLO, Aurélio. Análise do Comportamento Humano: conselhos para idosos, saúde, educação, psicologia. 4ed. Belo Horizonte - MG: FAPI, 2006. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia do Voleibol Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Histórico, iniciação, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos fundamentos do voleibol. Metodologia de ensino do voleibol. Aspectos técnicos e táticos. Noções de adaptações para pessoas com deficiência. Vôlei de Praia. Regulamentação e arbitragem. Processo de ensino-aprendizagem em diferentes faixas etárias. 106 Bibliografia Básica: BOJIKIAN, João Crisóstomo Marconde; BOJIKIAN, Luciana Perez. Ensinando Voleibol. São Paulo: Phorte, 2008. BORSARI, Jose Roberto. Voleibol: Aprendizagem e Treinamento. 4ªed. São Paulo: EPU, 2010. 176p. SHONDELL, Don; REYNALD, Cecile. Bíblia do treinador de voleibol. Porto Alegre: Artmed, 2005. Bibliografia Complementar: BOMPA, Tudor O. Periodização no Treinamento Esportivo. Barueri-SP: Manole, 2001. 257p. BOMPA, Tudor O. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Phorte, 2005 GOMES, Antonio Carlos. Treinamento Desportivo: Estruturação e Periodização. Porto Alegre: Artmed, 2009. 276p. MONTEIRO, Fabrício. Educação Física Escolar e Jogos Cooperativos: uma relação possível. São Paulo: Ed. Phorte, 2012. MULLER, Antonio José. Voleibol: Desenvolvimento de Jogadores. Florianópolis, SC: 1ed. Visual Books, 2009. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Crescimento e Desenvolvimento Humano Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conceitos do desenvolvimento. Aspecto do desenvolvimento neuropsicomotor, afetivo, social e cognitivo. Fases do desenvolvimento: Infância, adolescência, vida adulta e velhice. Psicomotricidade. 107 Bibliografia Básica: GALLAHUE, David L.; GOODWAY, Jackie D.; OZMUN, John C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. EUA: Mc Graw Hill, 2013. 488p. PAYNE, V. Gregory; ISACS, Larry D. Desenvolvimento Motor humano: Uma abordagem vitalícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 470 p. il. SCHMIDT, Richard A.; WRISBUG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: Uma abordagem da aprendizagem baseado na situação. Porto Alegre: Artmed, 2010. 415 p. Bibliografia Complementar: MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. MARTINI, Frederic H; TIMMANS, Michael J; TALLITSCH, Roberto B. Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. MATTOS, Mauro Gomes de. NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil: construindo o movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2008. ROSA NETO, Francisco. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002. 136p. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72h/a Estatística em Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: A aplicabilidade da Estatística no processo de investigação em Educação Física. Conceitos básicos de Estatística Descritiva: distribuição de frequências, gráficos, medidas de tendência central e variabilidade, ou dispersão. População e amostragem. Testes estatísticos de comparação de médias, relacionamento entre variáveis quantitativas (correlação) e qualitativas (associação). Cuidados éticos na utilização de dados estatísticos. 108 Bibliografia Básica: CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. Curitiba, PR: IBEPEX, 2005. 303 p. CRESPO, Antônio. Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2014. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeff. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2006. Bibliografia Complementar: FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 2012. 286 p. MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de estatística. São Paulo: Atlas, 2013. MARCONI, Marina de Andrade. Técnica de Pesquisa: Planejamento e execução de pesquisas, amostragens, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 2010. PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee. Princípio de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, 2004. 506p. RIBEIRO JÚNIOR, José Ivo. Análises estatísticas no Excel: guia prático. Viçosa, MG: Edit. Da UFV, 2013. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Fundamentos Socioantropológicos da Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Bases sociológicas e antropológicas da Educação Física. O contexto histórico do surgimento da Sociologia e da Antropologia: o objeto e o método de investigação. Sociologia e Antropologia como ciências. Sociedade; Educação, Cultura e diversidade. Relações de Poder. Sociologia do esporte e o fenômeno esportivo. Educação e suas relações étnico-raciais. 109 Bibliografia Básica: HAAL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. São Paulo: Editora Lamparina, 2014. MIGUEZ, Paulo. Dimensões e desafios políticos para a diversidade cultural. São Paulo SP: EDUFBA, 2014. MURAD, Mauricio. Sociologia e Educação Física. São Paulo: FGV, 2009. 203p Bibliografia Complementar: GANDIN, Luís Armando. Sociologia da Educação: Análise internacional. São Paulo: Penso, 2005. ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais: pensando referências para a organização da prática pedagógica. São Paulo SP: Mazza Edições, 2011. RODRIGUES, Rosiane. Nós do Brasil: Estudos das relações Étnico-raciais. São Paulo SP: Moderna, 2013. MELO, Verônica Vaz de. Direitos Humanos: A Proteção do direito à diversidade cultura. São Paulo SP: Forum, 2010. 4° SEMESTRE Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Aprendizagem Motora Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Introdução a aprendizagem e performance motora, bem como, modelos de aprendizagem e performance motora. Processos de ensino-aprendizagem de habilidades motoras. Mecanismos internos que regulam o movimento, bem como os fatores ambientais que afetam o mesmo. Problematização da prática das habilidades motoras nas diferentes fases da vida. 110 Bibliografia Básica: MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2011. PAYNE, V. Gregory; ISACS, Larry D. Desenvolvimento motor humano: Uma abordagem vitalícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 470 p. il. SCHMIDT, Richard A.; WRISBUG, Craig A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma abordagem da aprendizagem baseado na situação. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia Complementar: DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009. 493p. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentada. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. HALL, Susan. Biomecânica básica. 4. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. HANSEN, John T.; KOEPPEN, Bruce M. Netter. Atlas de fisiologia humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. ROSA NETO, Francisco. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga Horária: 90 h/a Cinesiologia e Biomêcanica Aplicada a Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Introdução à biomecânica. Terminologia básica dos movimentos. Princípios fundamentais da mecânica aplicada ao movimento humano e ao gesto desportivo. Trigonometria básica. Conceitos básicos de cinemática e cinética linear e angular. Grandeza física força e suas características. Leis de Newton. Momento de Inércia. Torque e sistemas de alavancas. Equilíbrio e estruturas influenciáveis. Centro de Gravidade. Introdução à análise biomecânica das atividades físicas e esportivas. hIntrodução à Cinesiologia. Terminologia e Conceitos fundamentais. Revisão anatômica das estruturas ósseas, articulares e musculares. Estudo cinesiológico dos sistemas ósseo, articular e muscular. Sistemas de Alavancas. Planos e eixos anatômicos. Mecânica do equilíbrio e da postura (estática e dinâmica). Centro de Gravidade e Centro de Massa. 111 Bibliografia Básica: ACKLAND, T. R.; ELLIOTT, B. C.; BLOOMFIELD, J. Anatomia e Biomecânica aplicadas ao esporte. 2 ed. São Paulo: Manole, 2011. 400p. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânica do movimento humano. Barueri, SP: Manole, 2012. RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan, 2008. Bibliografia Complementar: FLOYD, R.T. Manual de cinesiologia estrutural. Barueri, SP: Manole, 2011. HALL, Susan. Biomecânica básica. 4. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. HANSEN, John T.; KOEPPEN, Bruce M. Netter. Atlas de fisiologia humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. NORDIN, Margareta; FRANKEL, Vitor H. Biomecânica muscoesquelético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. básica do sistema POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: Teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri, SP: Manole, 2009. 646 p. il. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 54h/a Atendimento de Urgência Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Introdução aos primeiros socorros. Avaliação da gravidade da vítima e ações imediatas do socorrista em emergências/urgência em casos de afogamento, intoxicação por gazes, obstrução das vias aéreas e choque elétrico. Atendimentos primários em casos de fraturas, luxações, distensões, torções, parada cardíaca e respiratória, suspeitas de alterações da glicemia e pressão arterial. Cuidados nas hemorragias e queimaduras. 112 Bibliografia Básica: GONÇALVES, Keyla Maria. Primeiros Socorros em casa e na escola. 1ed. Editora Yendis, 2009. LUONGO, Jussara. Tratado de primeiros socorros. São Paulo: Rideel, 2012. VARELA, Draúzio. Primeiros Socorros: Um guia prático. Claro enigma, 2011. Bibliografia Complementar: BRUNO, Paulo. Primeiros Socorros. Rio de Janeiro, RJ: SENAC/DN, 2001. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Paulo: Yendis, 2005. 523p. FLEGEL, Melinda J. Primeiros Socorros no esporte. 5ed. São Paulo: Manole, 2015. ROSALES, Santiago. Prevenção e primeiros socorros II. São Paulo: Grupo Cultural, 2007. 244p. ROSALES, Santiago. Prevenção e primeiros socorros I. São Paulo: Grupo Cultural, 2007. 246p. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Medidas e Avaliação em Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conceitos e princípios dos testes, medidas e avaliação em Educação Física. Os processos de avaliação morfológica e funcional aplicadas à Educação Física. Técnicas de aplicação, coleta e avaliação de interpretação de dados dos testes cineantropométricos; neuromotores; metabólicos; cognitivos e habilidades esportivas. Construção e uso de baterias de testes. 113 Bibliografia Básica: BACURAU, Reury Frank; CHARRO, Mario A. Manual de avaliação física. São Paulo: Phorte, 2010. LOPES, André Luiz. Antropometria aplicada à saúde e ao desempenho esportivo. Rio de Janeiro. Edit. Rubio, 2014. PETROSKI, Edio Luiz. Antropometria: técnicas e padronizações. 3. ed. rev. e ampl Blumenau, SC: Nova Letra, 2007. 182 p. Bibliografia Complementar: DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009. DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3º ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JÚNIOR, Abdallah Achour. Flexibilidade e alongamento: Saúde e bem-estar. Barueri – SP: Manole, 2009. ROSA NETO, Francisco. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002. WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRONG, Kevin T. Vander, Sherman e Luciano fisiologia humana: Os mecanismos das funções corporais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 795p. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia do Basquetebol Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Histórico da modalidade. Iniciação, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos fundamentos do Basquetebol. Metodologia de ensino do Basquetebol. Aspectos técnicos e táticos. Noções básicas de Basquete adaptado. Regulamentação e arbitragem. Processo de ensino-aprendizagem em diferentes faixas etárias. 114 Bibliografia Básica: ALMEIDA, Marcelo. Ensinando basquete. São Paulo: Ícone, 1999. ALMEIDA, Marcos Bezerra. Basquetebol: 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. 331 p. FERREIRA, Aluísio Elias Xavier (Lula); Rose Jr., Dante de. Basquetebol: Técnicas e táticas, uma abordagem didática - pedagógica. São Paulo: E. P. U. 2010. Bibliografia Complementar: BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo. Barueri, SP: Manole, 2001. 257 p. FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. Barueri, SP: Manole, 2007. GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: Estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2009. 276 p. POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri, SP: Manole, 2009. REVERDITO, Riller Silva; Scaglia, Alcides José. Pedagogia do esporte: Jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009. 262 p. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Fisiologia e Bioquímica Aplicada a Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Fisiologia Humana Módulo de alunos: Ementa: Introdução à Fisiologia e Bioquímica do Exercício. Conceitos Básicos em fisiologia do exercício. Metabolismo energético. Termorregulação. Respostas fisiológicas e bioquímicas agudas e crônicas causadas pelo exercício físico sobre os sistemas: Neuromuscular; cardiovascular; respiratório; endócrino. Recursos ergogênicos e exercício físico. Atividade enzimática e exercício. Relação dos exercícios físicos com estresse oxidativo e radicais livres. 115 Bibliografia Básica: COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. POWERS, Scott K; Howley, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri, SP: Manole, 2009. ROWLAND, Thomas W. Fisiologia do exercício na criança. Barueri, SP: Manole, 2008 Bibliografia Complementar: GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia médica. Rio de janeiro: Elsevier, 2006. MAUGHAN, Ran; GLEESON, Michael. Bases bioquímicas do desempenho nos esportes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: Nutrição, energia e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRONG, Kevin T. Fisiologia Humana: Os mecanismos das funções corporais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 795p. . WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do exercício. Barueri, SP: Manole, 2013. 5° SEMESTRE Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia da Natação Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conhecimento histórico e evolução da natação. Adaptação ao meio líquido (respiração, flutuação, propulsão e mergulho elementar). Elementos básicos e aspectos metodológicos do ensino da natação. Ensino – aprendizagem em diferentes faixas etárias. Nados crawl, costa, peito, borboleta e medley (individual e equipe) fundamentação: Técnica, saídas e viradas, regras e arbitragem. 116 Bibliografia Básica: LIMA, W.U. Ensinando Natação. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2009. MACHADO, D.C. Metodologia da Natação. São Paulo: EPU, 2004. MACHADO, D.C. Natação: Iniciação e Treinamento. São Paulo: E.P.U. 2006. Bibliografia Complementar: CORRADINI, Isabel Muniz. De braçada em braçada: uma história da natação nos jogos abertos de Santa Catarina de 1960 a 2004. Florianópolis, SC: Insular, 2006. MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. SESI. Natação, Saltos ornamentais, polo aquático e nado sincronizado. São Paulo: SESI/SP, 2012 SCHMIDT, Richard A.; Wrisbug Craig A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma abordagem da aprendizagem baseado na situação. Porto Alegre: Artmed, 2011. SILVA, Caio Graco Simoni. Natação: os quatro nados, saídas, viradas e chegadas. Várzea paulista, SP: Fontoura, 2011. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 90 h/a Teoria e Metodologia de Atividades de Academia Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: não possui Módulo de alunos: Ementa: História e evolução das atividades físicas de academia. Conhecimento fundamental teórico-metodológico de atividades e/ou exercícios físicos em academias (anamnese, planejamento e estruturação de programas de exercícios – ginástica e treinamento resistido). Alongamento e flexibilidade – definições e aplicações práticas. Princípios básicos da Orientação Personalizada. (Jump; Step; Aeroboxe; Aerodance; Spinning e Ginástica Localizada). Treinamento Funcional. 117 Bibliografia Básica: DELAVIER, F. Guia dos movimentos de musculação. São Paulo: Manole, 2002. GUISELINI, M. Exercícios Aeróbicos: Teoria e prática no treinamento personalizado e em grupo. São Paulo: Phorte Editora, 2007. 376 p. POLITO, Marcos Doederlein. Prescrição de exercícios para saúde e qualidade de vida. São Paulo: Phorte, 2010. 158 p. Bibliografia Complementar: ACHOUR Jr, A. Flexibilidade e alongamento: Saúde e bem estar. 2ª edição. São Paulo: Manole, 2009. BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo. Barueri, SP: Manole, 2001. 257 p. DELIA. Guia Completo de Treinamento Funcional. 1ªed. PHORTE editora, 2013. 568p. GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: Estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2009. 276 p. NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina, PR. Midiograf, 2013. 318p. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia dos Esportes Radicais e de Aventura Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Abordagem teórico-prático de esportes de aventura envolvendo surf, sandboard, skate, longboard, corrida de aventura, moutain - bike, escalada e acampamento. Participação e organização de evento de aventura. Slackline. Metodologias para atuação do profissional da Educação Física no contexto. Necessidades geográficas (locais de pratica), equipamentos e segurança na prática das modalidades. Conscientização ecológica, legislação ambiental e sustentabilidade. 118 Bibliografia Básica: BERNARDES, Luciano Andrade. Atividades e Esportes de Aventura para profissionais de educação física. São Paulo: Phorte, 2013. PEREIRA, D.; ARMBRUST, I. Pedagogia da Aventura. Ed Fontoura, 2010. UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude, lazer e esportes radicais. Barueri, SP: Ed. Manole, 2001. Bibliografia Complementar: CAMARGO PEREIRA, Adriana; EHRHARDT CARBONARI, Maria Elisa; SILVA, Gibson Zucca da. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo – SP: Saraiva, 2011. JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer. Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed. MIRANDA, Simão de. 101 atividades recreativas para grupos: Em viagens de turismo. São Paulo: Papires, 2012. NISKIER, Arnaldo. Sustentabilidade e educação. São Paulo – SP: SESI, 2012. SILVA, Elizabeth Nascimento. Atividades recreativas na 1ª infância: 2 e 3 anos. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia da Dança e das Atividades Rítmicas Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Estudo básico dos ritmos (sons, melodias, harmonia, figuras e compassos musicais) e suas aplicabilidades no movimento corporal. Histórico e evolução da Dança. Estilos e tendências da Dança no Brasil e no Mundo. Danças populares brasileiras de origem africana e indígena. Elementos básicos da dança: ritmo, espaço, fluência e dinâmica. Noções de teoria musical, jogos rítmicos, brinquedos cantados e dança folclórica. Improvisação. Expressão corporal. Noções de análise musical e coreografia. 119 Bibliografia Básica: ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gizele de Assis. Ritmo e movimento: Teoria e Prática. São Paulo: Phorte, 2013. EHRENBERG, Mônica Caldas. Dança e Educação Fisica. São Paulo: Fontoura, 2014. GIL, José. Movimento total: o corpo e a dança. São Paulo: Iluminuras, 2009. Bibliografia Complementar: FERREIRA, Vanja. Dança escolar: Um novo ritmo para a educação física. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. MIGUEZ, Paulo. Dimensões e desafios políticos para a diversidade cultural. São Paulo SP: EDUFBA, 2014. RODRIGUES, Rosiane. Nós do Brasil: Estudos das relações Étnico-raciais. São Paulo SP: Moderna, 2013. SÁ, Ivo Ribeiro de; KATHYA, Maria Ayres de. Oficinas de dança e expressão corporal: Para o ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2009. VERDIERI, Érica. Dança na Escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo: Phorte, 2009. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia do Treinamento Desportivo Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conceituação da teoria do treinamento esportivo: princípios básicos, componentes, planejamento e controle. Fatores influenciadores da performance esportiva. Meios e Métodos do Treinamento. Periodização do treinamento. Caracterização das diferentes capacidades físicas em esportes individuais e coletivos. . Plano de desenvolvimento a curto, médio e longo prazo. Tecnologias de registro, análise e controle da carga e fatores que interferem na performance do indivíduo em diferentes modalidades esportivas. 120 Bibliografia Básica: BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo, A. Barueri, SP: Manole, 2001. 257 p. BOMPA, Tudor O. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Phorte, 2005. GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2009. 276 p. Bibliografia Complementar: GUISELINI, Mauro. Exercícios aeróbicos: Treinamento personalizado e em grupos. São Paulo: Phorte, 2007. MARTINI, Frederic H; TIMMANS, Michael J; TALLITSCH, Robert B. Anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2009. 869p. MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. HALL, Susan J. Biomecânica básica. Barueri, SP: Manole, 2009. RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan, 2012. 204 p. il. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Estágio Supervisionado I (Lazer) Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Recreação e Lazer Módulo de alunos: Ementa: Análise, planejamento, execução e avaliação de propostas de atividades de lazer em Hotéis, Spa`s. Cruzeiros. Projetos Sociais. Empresas especializadas em Lazer. Associações. Gincanas. Eventos. Colônia de Férias. Levantamento e análise das características da Entidade-Campo: instituições públicas e privadas. Objetivos. Relatório. Atividades de Observação e Prática. Intervenção Supervisionada e/ou Orientada por um profissional capacitado. 121 Bibliografia Básica: JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer. Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed. SCHWARTZ, Gisele Maria (Coord.). Atividades recreativas. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Guanabara Koogan, 2004. VOLPATO, Gildo. Jogo, brincadeira: Usos e significados no contexto escolar e familiar. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. 207 p. Bibliografia Complementar: UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. Barueri – SP: Manole, 2001. RODRIGUES, Cícero. Brincando com sucatas. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Sprint, 2007. SILVA, Elizabth. Nascimento. Atividades recreativas na 1ª infância: 2 e 3 anos. Rio de Janeiro; Sprint, 2002. 6° SEMESTRE Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Nutrição e Metabolismo Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Optativa Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conceituação e importância da nutrição. Macronutrientes: Carboidratos, Proteínas e Lipídeos. Nutrição nas diferentes fases do desenvolvimento humano. Micronutrientes: vitaminas e minerais. Nutrição na atividade física. Suplementos alimentares e ergogênicos nutricionais. Cuidado nutricional na saúde e na doença. Distúrbios alimentares. Equilíbrio Hídrico. 122 Bibliografia Básica: MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: Nutrição, energia e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. LONGO, Sueli. Manual de Nutrição para o Exercício Físico. São Paulo: Atheneu, 2014. TEIXEIRA, Pedro. SARDINHA, Luis Bettencourt. BARATA, J.L Themudo. Nutrição, exercício e saúde. Lisboa: Lidel, 2008. 417p. Bibliografia Complementar: FRANCO, Guilherme. Tabela de composição Química dos alimentos. 9ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. MAHAN, L. Kathleen; ESCOLT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. KRAUSE: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. MCARDLE, Willian D; KATCH, Frank I. Nutrição para o esporte e o exercício. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012. NAHAS, Markus V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina PR: Midiograf, 2013. PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão nutricional. 4ed. Barueri, SP: Manole, 2013. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 54 h/a Teoria e Metodologia das Atividades Aquáticas Modalidade: Disciplina Função: Básica Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: Conhecimento histórico e evolução das Atividades Aquáticas. Adaptação às modalidades aquáticas. Hidroginástica. Atividades de recreação. Atividades para populações especiais. Elementos básicos e aspectos metodológicos do ensino das atividades aquáticas. Desportos aquáticos, suas regras, técnicas, habilidades, aplicabilidade e metodologia de ensino. Aspectos básicos de salvamento aquático. 123 Bibliografia Básica: LIMA, W.U. Ensinando Natação. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2009. LUCHESI, Gilmara Alves. Hidroginástica: Aprendendo a ensinar. São Paulo: Ed. Ícone, 2012. SESI. Natação, Saltos ornamentais, polo aquático e nado sincronizado. São Paulo: SESI/SP, 2012 Bibliografia Complementar: JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer. Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed. MACHADO, D.C. Metodologia da Natação. São Paulo: EPU, 2004. MACHADO, D.C. Natação Iniciação e Treinamento. São Paulo: E.P.U. 2006. MELO, Rogério. Esportes e jogos Alternativos. São Paulo: Sprint. 2011. 223p. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 72 h/a Teoria e Metodologia dos Esportes de Luta e Artes Marciais Modalidade: Disciplina Função: Profissional Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Não possui Módulo de alunos: Ementa: História e Processo de construção das diversas modalidades de Lutas e Artes Marciais, seus fundamentos, aplicação prática e interpretação das regras oficiais básicas (Karatê, Judô, Jiu-jitsu, Aikido, Taekwondo, Boxe, Capoeira, Kung fu, Muay Thai e Artes Marciais Mistas MMA). Procedimentos Pedagógicos para o Ensino e de Treinamento no aperfeiçoamento das Lutas e Artes Marciais. Visão Oriental e Ocidental das Artes Marciais. A institucionalização das Artes Marciais. As lutas como processo de desenvolvimento humano psicossocial e corporal. As lutas e artes marciais como práticas de exercícios físicos regulares. 124 Bibliografia Básica NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina, PR. Midiograf, 2013. 318p. KANAZAWA, H. Guia prático do karatê. São Paulo: Editora Escala ROZA, Francisco. Judô Infantil: Uma Brincadeira Séria. Phorte, 2010. Bibliografia Complementar: BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo. Barueri, SP: Manole, 2001. 257p. CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Metodologia das lutas na educação física escolar. São Paulo: Fontoura, 2014. 192p. NIEMAN, David C. Exercício e Saúde: Teste e Prescrição de Exercícios. 6 ed. São Paulo: Manole, 2012. SANTOS, Sérgio L.C. Jogos de Oposição: Ensino das Lutas na Escola. Ed. Phorte, 2012. Nome e código do componente curricular: Centro: Carga horária: 36 h/a Seminário em Educação Física Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Obrigatória Pré-requisito: Módulo de alunos: Ementa: Oralidade, postura e uso de recursos digitais e audiovisuais em apresentações de seminário. Desenvolvimento de pesquisa em Educação Física correlacionada a temas transversais: História e cultura afrobrasileira e indígena; Educação ambiental; Sustentabilidade; Responsabilidade Social; Educação em Direitos Humanos; Inclusão; Diversidade; Entre outros. Confecção e apresentação de Banner. 125