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O DESAFIO DE 2006, A AGENDA PARA 2007 4 Zoé Silveira d’Avila O Brasil tem uma das mais desenvolvidas aviculturas comerciais do mundo e, ao que tudo indica, não perderá este posto tão cedo. Ao longo de 2006, o país conseguiu lançar o Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária e Doença de Newcastle, alicerce de complexo programa que alçará a sanidade brasileira a novo patamar. A globalização levou o país a optar por modelo que prevê a regionalização da avicultura. A medida permite indiretamente preservar mercados. Assim, problemas localizados em determinadas propriedades não afetarão a exportação das demais regiões. Avançamos lentamente, porém de maneira consistente. Precisamos trabalhar e acelerar os processos ainda mais. Mesmo terminando o ano em curva ascendente, com aumento das vendas nos mercados interno e externo, a atividade sofreu um impacto negativo pela ameaça da Influenza Aviária, que deprimiu o mercado avícola em todo o planeta. As empresas exportadoras também enfrentaram uma Europa protecionista que, com base no estabelecimento de cotas mínimas ainda mais rigorosas, pretendia soterrar nossas vantagens competitivas e elevar artificialmente o preço do produto brasileiro. Contrariando os pessimistas, a Influenza Aviária não chegou ao país. Mas o setor não ficou esperando de braços cruzados que o H5N1 fosse trazido para o território brasileiro por aves silvestres ou chegasse por portos ou aeroportos. As empresas fizeram a lição de casa e aplicaram medidas de biosseguridade ainda mais rígidas para proteger os seus plantéis, além de preparar os colaboradores para identificar e lidar com uma situação indesejada. A UBA – União Brasileira de Avicultura –, em parceria com a ABEF – Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos –, desempenhou o papel importantíssimo de divulgadora de informações científicas, a fim de trazer para um plano racional o clima de alarmismo que se formava. Ainda que o Governo Federal tenha limitado os recursos para a execução do plano de regionalização da avicultura, sua liberação permitiu que os departamentos do Ministério da Agricultura envolvidos no processo dessem início a algumas das ações previstas. Particularmente positiva foi a decisão do MAPA de credenciar mais laboratórios e implementar um amplo programa de treinamento dos veterinários oficiais que atuam na execução de programas sanitários, e de técnicos de laboratório para operar os equipamentos RT-PCR recém-adquiridos. São medidas que estão em conformidade com o objetivo de contar com equipe capaz de operar equipamentos de primeira geração e efetuar análises que garantam a detecção, com mais agilidade, de suspeitas de doenças das aves. Medidas que não apenas melhoram a imagem do país como favorecem aos exportadores e a balança comercial do Brasil. A regionalização é altamente recomendável. Protege comercialmente as áreas livres de enfermidades, dando aos estados poder para legislar sobre a circulação de aves e produtos em seu território, estabelecendo corredores de transito para melhor fiscalização. Os estados precisam igualmente disponibilizar recursos para a contratação de veterinários e técnicos treinados no monitoramento e manejo das aves no caso de registro de doenças. O estabelecimento de controles eficientes de informações sobre suspeitas de doenças e o competente acompanhamento veterinário das ocorrências requer pessoal e equipamentos (veículos, computadores, telefones etc.), além da preparação e treinamento dos técnicos envolvidos. Uma das principais características da avicultura no Brasil é a sua capacidade de conter o êxodo rural, estimular a pequena propriedade e, por não ser uma atividade sazonal, permitir melhor distribuição de renda e incentivar o produtor. A atividade comercial repousa nessa premissa e fomenta a atividade familiar, por meio do sistema de integração. Gera quatro milhões de empregos. A responsabilidade é grande. Por isso, nosso compromisso para 2007 compõe uma agenda ainda mais extensa. Sendo um competente exportador e mantendo características próprias, o setor apresenta demandas específicas. As negociações do governo brasileiro com organismos internacionais como a Organização Mundial do Comércio – OMC – e a Comissão das Comunidades Européias, exigem cada vez mais profissionais que reconheçam a iniciativa privada como aliada. No mundo globalizado não é apenas louvável, mas fundamental a parceria entre governo e iniciativa privada. Negociações bemsucedidas representam o sucesso de todos. Uma avicultura pujante requer infra-estrutura adequada. Assim como outras atividades industriais, ela precisa de transporte e portos modernos tanto em equipamentos quanto em gestão. Medidas que buscam o crescimento do país favorecem igualmente a avicultura. Há muito a ser feito. O cronograma de atividades será extenso em 2007. A indústria precisará melhorar ainda mais sua produtividade e a qualidade do seu produto. A agenda do governo é ainda mais ampla. A iniciativa privada deseja que o próximo governo tenha preocupação e sensibilidade em relação ao agronegócio para se alcançar objetivos maiores, e se coloca à disposição para colaborar com o seu aprimoramento. Acreditamos em parceria, crescemos com ela. A UBA espera que no ano novo que se inicia a atividade conquiste a condição de se tornar ainda mais vigorosa, crescendo dentro e fora do país e trabalhando incessantemente para isso. Sanidade animal é um patrimônio do país, tão ou mais importante que as reservas de minérios e petróleo. Mantê-la significa preservar o futuro de nossos filhos e netos. Zoé Silveira d’Avila Presidente da UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 5 ÍNDICE J O desafio de 2006, a agenda para 2007 ................................................... 4 J Diretoria da UBA para o biênio 2006/2008 .............................................. 7 J Principais atividades da Diretoria em 2006.............................................. 8 J Ações da UBA no campo técnico-científico............................................. 20 J Ações da UBA em comunicação .............................................................. 28 J XX Congresso Latinoamericano de Avicultura ........................................ 30 J Produção de carne de frango nas Américas .......................................... 32 J Alojamento de matrizes para corte ........................................................ 34 J Matrizes de postura – ovo branco e ovo vermelho ................................ 36 6 J Produção de pintos de corte ................................................................... 38 J Desempenho do frango de corte ............................................................ 42 J Exportação de carne de frango............................................................... 52 J Desempenho da produção de peru ......................................................... 60 J Produção de marreco e pato .................................................................. 64 J Desempenho do setor de ovos ............................................................... 66 J Estrutiocultura rumo à consolidação ...................................................... 72 J Mercado de insumos .............................................................................. 76 J Mais produto, menos dinheiro no bolso ................................................. 81 J Metas e objetivos para 2007................................................................... 82 DIRETORIA DA UBA BIÊNIO 2006/2008 CONSELHO CONSULTIVO Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Conselheiro Consultivo Antônio Venturini Aristides Vogt Heitor José Müller José Alberto Costa Bessa Jr. José Zeferino Pedrozo Marcelo Plácido Corrêa Sérgio Agapito Lires Rial Tarcísio Franco do Amaral Walter Fontana Filho AVES Frangosul/ASGAV Agrogen/SIPARGS ACEAV Aurora ABA Seara AVIMIG Sadia DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Vice-Presidente Administrativo e Financeiro Vice-Presidente para a região Sul Vice-Presidente para a região Sudeste Vice-Presidente para a região Centro-Oeste Vice-Presidente para a região Norte/Nordeste Vice-Presidente Técnico-Científico Zoé Silveira d’Avila Aroldo Silva Amorim Filho Domingos Martins Érico Pozzer Uacir Bernardes Antônio C. Corrêa de Araújo Ariel Antônio Mendes Sadia Asa Alimentos SINDIAVIPAR APA AGA AVIPE FACTA DIRETORIA SETORIAL Diretor do Setor de Pintos de Corte Diretor do Setor de Ovos Diretor do Setor de Abatedouros e de Mercado Interno Diretor do Setor de Exportação e Assuntos MERCOSUL Diretor do Setor de Avós e Matrizes – Corte/Postura Diretor do Setor de Equipamentos Industriais Diretor do Setor de Avestruzes José Flavio Mohalem Rogério Belzer Umar Said Buchalla Ricardo Gonçalves João Aidar Filho Alexandre Santin Adair Ribeiro Júnior APINCO Hy-Line do Brasil Sertanejo ABEF Sadia Agromarau ACAB CONSELHO FISCAL Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Alfredo Hiroshi Onoe Ivan Pupo Lauandos Valter Pitol Granjas Tok Agroceres Copacol SUPLENTES Suplentes Suplentes Suplentes Adaile de Castro Filho Gilberto Koppe Sinésio Volpato Hygen Dagranja Agrovêneto EXECUTIVOS Diretor Executivo Secretário Executivo Clóvis Puperi João Tomelin UBA – Relatório Anual 2006/2007 7 PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA EM 2006 Clóvis Puperi na International Poultry Exposition, em Atlanta, EUA. A UBA manteve estande promocional do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura. JANEIRO 1. Participação ativa em reunião para contatos com autoridades federais e estaduais pela imediata colocação em consulta pública, regulamentação e implementação do Plano Nacional de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária. 6. Dia 27 – Participação de Clóvis Puperi, João Aidar Fi- lho e Ariel Mendes em reunião do Comitê de Congressos da Associação Latinoamericana de Avicultura – ALA –, em Atlanta, EUA. FEVEREIRO 7. 2. 8 3. Busca de recursos para ações de prevenção do meio ambiente do MAPA e MRA, pela Câmara Setorial de Sorgo, Milho, Aves e Suínos, representando a UBA o Diretor Executivo Clóvis Puperi. Dia 2 – Reunião Plenária da UBA em São Paulo, com direção do Presidente Zoé Silveira d’Avila e participação de diretores e associados. 8. Dia 2 – Participação da UBA, representada pelo Se- cretário Executivo João Tomelin, na reunião dos Grupos Técnicos do Fórum de Competitividade da Indústria de Carnes, no MDIC, em Brasília. Participação nos estudos pela regulamentação do milho geneticamente modificado, sendo a UBA representada pelo Secretário Executivo João Tomelin. 4. Dias 23 e 28 – Participação da UBA, representada pelo prof. Ariel Mendes, por João Aidar Filho e Clóvis Puperi, no International Poultry Scientific Fórum, em Atlanta, EUA, e nas reuniões de delegados da ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura. 5. Dias 25 a 27 – Participação de Ariel Mendes, João Aidar Filho e Audiência com o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, em Brasília. 9. Dia 13 – Audiência do Ministro da Agricultura, Rober- to Rodrigues, em Brasília, a Luiz Henrique da Silveira, Governador de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, Secretário da Agricultura, Luiz Felipe da Luz Sobrinho, Secretário do Planejamento, Zoé Silveira d’Avila, Presidente da UBA, e Clóvis Puperi, Diretor Executivo. 10. Dia 14 – Audiência, em Brasília, com o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, participando os deputados Odacir Zonta, de Santa Catarina, e Moacir Micheletto, do Paraná. Representaram a UBA o Presidente Zoé Silveira d’Avila, Clóvis Puperi e João Tomelin. o Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe. Tema das duas audiências: medidas sanitárias em portos e aeroportos. Representaram a UBA o Presidente Zoé Silveira d’Avila, Clóvis Puperi e João Tomelin. 12. Dia 21 – Participação da UBA, re- presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, Geraldo Amorim, Clóvis Puperi e Ariel Mendes, presentes outros representantes do setor de carnes (ABEF, ABIPECS e ABIEC), em reunião da ANFFA – Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, em Brasília. 13. Dia 21 – Participação da UBA, reAudiência com o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (acima) e com o Ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, sobre medidas para prevenção da Influenza Aviária. presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, em reunião da Câmara Setorial de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, em Brasília. 14. Dia 23 – Entrevista do Dr. Zoé Sil- veira d’Avila, sobre Gripe Aviária, no Programa Canal Rural. MARÇO 15. Dias 8 e 9 – Participação da UBA, 11. Dia 15 – Audiência, em Brasília, com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e seu assessor especial José Fernando Monteiro Alves. Na seqüência, audiência com representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, no Fórum de Competitividade da Indústria de Carnes, no Ministério do Desenvolvimento, em Brasília. UBA – Relatório Anual 2006/2007 9 PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA EM 2006 16. Dias 14 a 16 – Participação da UBA, representada por Ariel Mendes, Clóvis Puperi e João Aidar Filho, no IV Congresso de Produção, Comercialização e Consumo de Ovos, em Indaiatuba-SP. Ariel Mendes e Clóvis Puperi, presente o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves. 20. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, em café da manhã especial em homenagem ao Dr. Francisco Sérgio Jardim, em São Paulo. 17. Dia 23 – Participação da UBA, re- 10 presentada por Ariel Mendes e João Tomelin, e presente o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em reunião com Luiz Gustavo e Hugo Vasconcellos, do Gabinete do Secretario Geral do MAPA, para avaliar riscos e conseqüências de eventual greve dos fiscais federais agropecuários, e para apresentar propostas da UBA e da ABEF sobre as reinvidicações da ANFFA. ABRIL 21. Dia 4 – Participação da UBA, representada pelo Presi- dente Zoé Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi e Ariel Mendes, em entrevista coletiva da Gessulli, em São Paulo. 22. Dia 5 – Participação e organização da UBA, represen- tada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, Ariel Mendes e Clóvis Puperi, presente o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, no I Seminário sobre Gripe Aviária, voltado a jornalistas, em São Paulo. 23. Dia 6 – Participação da UBA, representada pelo Presi- 18. Dia 23 – Participação da UBA, re- presentada por Ariel Mendes e João Tomelin, em reunião com o Deputado Carlos Batata, Coordenador da Bancada da Avicultura, para discutir o programa da Audiência Pública sobre Influenza Aviária, realizada na Câmara Federal, em Brasília. dente Zoé Silveira d’Avila, Clóvis Puperi e João Tomelin, na reunião de instalação e escolha dos coordenadores da Frente Parlamentar da Avicultura, em Brasília. 19. Dia 24 – Audiência, em São Pau- lo, com o Ministro Roberto Rodrigues, sobre o momento atual da avicultura. Representaram a UBA o Presidente Zoé Silveira d’Avila, Na Câmara dos Deputados, reunião de instalação e escolha dos coordenadores da Frente Parlamentar da Avicultura. tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, em Brasília. 28. Dia 24 – Participação da UBA, re- presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi, João Aidar Filho, Ariel Mendes e João Tomelin, na abertura da Avesui 2006, em Florianópolis. Com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no lançamento do Plano de Prevenção da Influenza Aviária. 24. Dia 7 – Participação da UBA, representada pelo Presi- dente Zoé Silveira d’Avila, Érico Pozzer, Ariel Mendes, Clóvis Puperi e João Tomelin, na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária, na Embrapa, em Brasília, presente o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e outras autoridades, seguida de coletiva com a imprensa e de degustação de produtos avícolas. 29. Dia 25 – Participação do Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila na mesa-redonda “Estruturas de defesa sanitária para a avicultura e suinocultura”, na Avesui 2006. 25. Dia 12 – Reunião da UBA/ABEF sobre Influenza Aviá- ria e a Cadeia Produtiva de Frango, em São Paulo, na sede da UBA, representada por Clóvis Puperi. 26. Dia 18 – Participação da UBA, representada por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, na reunião de delegados da ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura –, realizada em Punta del Este, Uruguai. 27. Dia 19 – Participação da UBA, representada pelo Vice- Presidente Geraldo Amorim e por João Tomelin, na homenagem ao novo presidente da Comissão da Agricul- Na Avesui 2006, em Florianópolis, mesaredonda sobre defesa sanitária. 30. Dia 25 – Reunião da Câmara Se- torial de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, realizada na Avesui 2006, sendo a UBA representada por João Tomelin. UBA – Relatório Anual 2006/2007 11 PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA EM 2006 31. Dia 25 – Participação da UBA, re- presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, em reunião com secretários de Agricultura das regiões Sul e Sudeste, em Florianópolis-SC e em mesa-redonda sobre regionalização da avicultura brasileira, durante a Avesui. Mendes, e do Presidente da APINCO, José Flávio Mohallem, na abertura da Conferência APINCO 2006, em Santos, SP. 32. Dia 26 – Reunião sobre imple- 12 mentação do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle, realizada na Avesui 2006, sendo a UBA representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e e por Clóvis Puperi. Abertura da Conferência APINCO 2006, na cidade de Santos: defesa da regionalização da avicultura brasileira. 35. Dia 5 – Participação da UBA, representada pelo Dire- tor do Setor de Ovos, Alfredo Hiroshi Onoe, na apresentação do GEO – Grupo de Estudo do Ovo –, na APA, em São Paulo. 33. Dia 28 – Assembléia Geral Or- 36. Dia 6 – Participação da UBA, representada pelos vice- dinária da UBA, em São Paulo, quando foram aprovados os relatórios referentes a 2005, o balanço do exercício e o orçamento para 2006. Em seguida, Reunião Plenária da UBA, presidida pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila. presidentes Érico Pozzer e Ariel Mendes, no Encontro Paulista sobre Influenza Aviária, em Conchas-SP. 37. Dia 11 – Participação da UBA, representada por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, em reunião com representantes da empresa DSM, na sede da UBA, em São Paulo, para apresentação do programa de monitoria sobre consumo de ovos e preferências do consumidor. MAIO 38. Dias 16 a 19 – Participação da UBA, representada por 34. Dia 3 – Participação da UBA, re- presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi e João Aidar Filho, com a presença do Presidente da FACTA, Ariel Clóvis Puperi, e da FIERGS, representada por Maurício Macedo, na VIV Europa, em Utrech, Holanda, com estande promocional para, juntamente com a FIERGS, divulgar e comercializar o XX Congresso Latinoamericano de Avicultura. 42. Dia 25 – Participação da UBA, re- presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi e Ariel Mendes, em encontro com Otávio Frias, da “Folha de S. Paulo”, acertando-se a publicação de artigo de Ariel Mendes sobre regionalização, na pág. 3 do jornal. JUNHO Holanda: na VIV Europa, FIERGS e UBA fazem em conjunto a divulgação do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura. 43. Dia 1 – Reunião Plenária da re- Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes, no X Encontro Capixaba de Avicultura, em Vitória-ES, sendo também realizado seminário para jornalistas. gião Sudeste da UBA, em Belo Horizonte, presidida por Zoé Silveira d’Avila, presentes outros diretores da UBA e da AVIMIG, além de mais de 200 participantes, no complexo Expominas. 40.Dia 22 – Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila 44.Dia 6 – Reunião Plenária da UBA e de Clóvis Puperi com o Deputado Odacir Zonta, na UBA, em São Paulo, sobre a ameaça de greve dos fiscais federais agropecuários e sobre as providências necessárias, com envio de ofício aos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), Paulo Bernardo (Planejamento), Roberto Rodrigues (Agricultura) e ao Deputado Abelardo Lupion (Presidente da Comissão de Agricultura da Câmara), sugerindo a edição de Medida Provisória para solução do problema. A Medida foi publicada no Diário Oficial da União de 30/05/06. no Centro-Oeste; inauguração da nova sede da UBA em Brasília, no novo prédio da CNA; e almoço oferecido a autoridades da República, da CNA e a associados. 39. Dia 19 – Participação da UBA, representada pelo Vice- 41. Dia 23 – Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila e de Clóvis Puperi, em São Paulo, com Carlos Matos Lima, ex-Secretário da Agricultura do Ceará e candidato a Deputado Federal. Inauguração da nova sede da UBA em Brasília, no novo edifício da CNA. UBA – Relatório Anual 2006/2007 13 PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA EM 2006 do Conselho Assessor Externo – CAE –, da Embrapa, em Concórdia, SC. 48. Dia 26 – Reunião da UBA para discutir o Programa de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Animal – Ovos, na UBA, em São Paulo. 49. Dia 29 – Reunião da CIA, em Curitiba, PR, presidida Audiência Pública na Câmara dos Deputados: parlamentares, empresários e governo debatem a Influenza Aviária. 45. Dia 6 – Participação da UBA, re14 presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, Geraldo Amorim, Clóvis Puperi e João Tomelin, na reunião conjunta das comissões de Agricultura e de Desenvolvimento com a Frente Parlamentar da Avicultura, em Brasília, presente o Ministro da Saúde, José Agenor Álvares da Silva. pelo Vice-Presidente da região Sudeste, Érico Pozzer, seguida de reunião da Cadeia de Avicultura de Corte. 50. Dia 30 – Participação da UBA, representada por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, em reunião em São Paulo com representantes da WPSA Brasil, para discutir a participação da UBA na Conferencia Européia de Avicultura. JULHO 51. Dia 5 – Participação da UBA no PecNordeste, repre- sentada pelo Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes, que ministrou a palestra “Atualizações sobre o Plano de Regionalização Avícola”. 52. Dia 6 – Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila e 46. Dia 7 – Participação da UBA, re- presentada pelo Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes e por João Tomelin, na reunião realizada em Brasília com técnicos do DIPOA para tratar de assuntos de interesse do setor. 47. Dia 9 – Participação da UBA, re- presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, na Reunião Ordinária e Terceira Audiência Pública de Clóvis Puperi com o Deputado Federal Odacir Zonta, de Santa Catarina, na sede da UBA, em São Paulo. 53. Dia 11 – Reunião da UBA na FIERGS, em Porto Alegre, sobre providências relacionadas à organização do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, presentes o Presidente do Congresso, Heitor Müller, o Presidente da UBA, Zoé Silveira d’ Avila, o Coordenador Geral do Congresso, Clóvis Puperi, o Coordenador da Área Técnico-Cientifica, Ariel Mendes, o Coordenador da Área Financeira, Jorge Schnarndorf e o Gerente do evento, Maurício Macedo. 54. Dia 13 – Reunião na UBA-SP com o Prof. Edson Duri- gon, da USP, para discutir programa de monitoramento em aves caipiras e migratórias na região Norte do Brasil, participando o Presidente Zoé Silveira d’Avila, Ariel Mendes e Clóvis Puperi. Grande do Sul e de Santa Catarina, pela ABCS e pela UBA. AGOSTO 61. Dia 1 – Participação da UBA, re- 55. Dia 17 – Visita do Dr. Francisco Sérgio Jardim à sede da UBA-SP para reunião com o Presidente Zoé Silveira d’Avila e com Clóvis Puperi. 56. Dia 17 – Participação da UBA, representada pelo Se- cretário Executivo João Tomelin, em reunião para discussão do Manual para Obtenção de Equivalência para Adesão ao SISBI – Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários –, em Brasília. presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, no 5º Congresso da ABAG, em São Paulo, e em almoço com os ministros Luís Furlan, do Desenvolvimento, Luís Carlos Guedes Pinto, da Agricultura, e com diretores da ABAG. 15 62. Dia 3 – Participação da UBA, re- 57. Dia 25 – Participação da UBA, representada pelo Se- cretário Executivo João Tomelin, em reunião da CNA, em Brasília, sobre o Projeto de Lei nº 6.820/2006, que trata dos índices de produtividade rural, presente o Deputado Xico Graziano. presentada pelo Secretário Executivo João Tomelin, na reunião do Crédito Presumido, MP 303, com o Deputado Carlos Batata. 63. Dia 9 – Participação da UBA, re- 58. Dia 27 – Reunião da UBA e da ABEF com professores da Unicamp, na UBA-SP, para discutir programa de monitoria de aves migratórias na Antártida, presentes o Presidente Zoé Silveira d’Avila, Ariel Mendes, Ricardo Gonçalves e Clóvis Puperi. 59. Dia 27 – Reunião Plenária da UBA em São Paulo, com direção do Presidente Zoé Silveira d’Avila e participação de diretores e associados presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, por Geraldo Amorim, Clóvis Puperi e João Tomelin, em audiência com o Ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, e com o Diretor de Programa da Área Animal, Jorge Caetano, em Brasília. 64. Dias 21 a 26 – Participação da 60. Dia 28 – Participação da UBA, representada pelo Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, no almoço-homenagem a Pedro Benur Bohrer, em Florianópolis, oferecido pela ABIPECS, por sindicatos do Rio UBA, representada por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, na reunião da CISA – Comissão Interamericana de Sanidade Avícola –, UBA – Relatório Anual 2006/2007 PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA EM 2006 na reunião de delegados da ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura – e no 19º Congresso Centroamericano e do Caribe de Avicultura, em El Salvador, com estande para promoção do congresso de Porto Alegre em 2007. pelo Dr. Zoé Silveira d’Avila, sendo em seguida realizada Reunião Plenária da UBA. Associados se reúnem na sede da UBA, em São Paulo, para reeleger o Presidente Zoé Silveira d´Avila e sua Diretoria. 16 Em El Salvador, a UBA é representada por Clóvis Puperi no 19º Congresso Centroamericano e do Caribe de Avicultura. 65. Dia 23 – Participação da UBA, re- presentada por João Tomelin, na reunião da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários, realizada na CNA, em Brasília. 66. Dia 31 – Participação da UBA, re- presentada pelo Vice-Presidente Aroldo Amorim Filho e por João Tomelin, no lançamento do livro Cores e Sabores de Brasília. 67. Dia 31 – Assembléia Geral Or- dinária da UBA, em São Paulo, com a eleição, para o biênio 2006/2008, da chapa presidida SETEMBRO 68. Dia 1 – Participação da UBA, representada pelo Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, na abertura oficial da Expointer 2006, em Porto Alegre, RS. 69. Dias 10 a 14 – Participação da UBA, representada por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, no Congresso Verona Itália, XII European Poultry Conference Verona – EPC 2006 –, com estande promocional do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura. 70. Dia 13 – Participação da UBA, representada pelo Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila, por João Aidar Filho e João Tomelin, em audiência com o Ministro da Saúde, José Agenor Álvares da Silva, e seu Secretário Executivo, Jarbas Barbosa da Silva Júnior, coordenadores do Grupo Interministerial de Influenza Aviária, ligado à Casa Civil da Presidência da República, em Brasília. OUTUBRO 74. Dia 3 – Participação da UBA, re- presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, no I SIBISA – Simpósio Biovet de Sanidade Avícola –, em Itapema, Santa Catarina. 75. Dia 11 – Reunião na UBA-SP, reBrasília: audiência com o Ministro da Saúde, José Agenor Álvares da Silva, sobre ações de prevenção da Influenza Aviária. 71. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, no Fórum ABAG, em São Paulo, em café da manhã, com mais de 50 participantes, presidido pelo presidente da ABAG, Carlo Lovatelli, presentes o Deputado Xico Graziano, Edmundo Klotz, da ABIA, Ademerval Garcia, da ABECITRUS, e outros dirigentes de entidades do agronegócio. presentada pelo Vice-Presidente Érico Pozzer, por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, com o Dr. Fernando Buchalla, da Secretaria de Agricultura de São Paulo, sobre o estágio do Plano de Adesão de São Paulo ao Plano Nacional de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária. 76. Dia 17 – Reunião do Setor de 72. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Vice- Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, na reunião-almoço com diretores da Dupont e com o Coordenador da FAO, Dr. Juan Garcia, para discussão sobre o cenário da avicultura mundial; doenças que afetam o mercado, com destaque para Influenza Aviária e Doença de Newcastle, e a importância de um programa emergencial de biosseguridade voltado a governos e avicultores. 73. Dia 28 – Reunião Plenária da UBA, realizada na sede da associação, em São Paulo, presidida pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, com a participação de diretores e associados. Ovos na UBA-SP, presidida pelo Diretor do Setor de Ovos, Rogério Belzer, com a participação de Ariel Mendes, Clóvis Puperi e de associados. 77. Dia 18 – Participação da UBA, re- presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, na reunião da Cadeia de Milho, na Superintendência do MAPA, em São Paulo. 78. Dias 26 a 28 – Participação da UBA, representada pelo Presi- UBA – Relatório Anual 2006/2007 17 PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA EM 2006 dente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, na abertura e exposição do XIII World Ostrich Congress – WOC 2006. A UBA manteve estande promocional do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura. Belzer e Clóvis Puperi, na Assembléia de Delegados da Associação Latinoamericana de Avicultura – ALA –, na FIERGS, em Porto Alegre, RS, para apresentação do Programa do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, e das instalações do Centro de Eventos FIERGS, onde será realizado. 79. Dia 31 – Reunião Plenária da UBA, em São Paulo, presidida pelo Zoé Silveira d’Avila, com a presença de diretores e associados. NOVEMBRO 18 80. Dia 16 – Audiência do Presiden- te Zoé Silveira d’Avila e de Clóvis Puperi com o Deputado Delfim Neto, em São Paulo. Reunião em Porto Alegre sobre o XX Congresso Latinoamericano de Avicultura. 81. Dias 20 e 21 – Participação da UBA, representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, Heitor Müller, Ariel Mendes, Rogério Acima: em Bento Gonçalves, participação no 1º Fórum Gaúcho de Avicultura. Abaixo: reunião do Setor de Ovos. 82. Dia 22 – Participação da UBA, representada pelo Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, no 1º AVISUL, Fórum Gaúcho de Avicultura e Mostra de Equipamentos e Serviços para Avicultura, no Centro de Eventos, FUNDAPARQUE, em Bento Gonçalves, RS, e também na reunião do Setor de Ovos, presidida pelo Diretor do Setor, Rogério Belzer. 83. Dia 23 – Participação da UBA, representada pelos 90. Dia 6 – Participação da UBA, re- Vice-Presidentes Érico Pozzer e Ariel Mendes, em audiência com o Deputado Duarte Nogueira, na Assembléia Legislativa, em São Paulo. presentada pelo Vice-Presidente Aroldo Amorim Filho, no jantar anual da Associação dos Produtores de Algodão, em Brasília. 84. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Vice- Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes, de visita à Perdigão, em Rio Verde, GO, com o Presidente da Comissão de Normas da OIE, Alejandro Thiermann, Jorge Caetano, do MAPA, Ricardo Menezes, da Perdigão, Jean Manfredini, da ABEF, e Rui Vargas, da ABIPECS. 91. Dia 11 – Participação da UBA, re- 85. Dia 28 – Última Reunião Plenária da UBA em 2006, 92. Dia 12 – Participação da UBA, re- presidida pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, seguida de coquetel de confraternização. presentada pelos diretores João Aidar Filho e Clóvis Puperi, em brunch comemorativo dos 30 anos da ABEF, na sede das entidades, em São Paulo. 86. Dia 29 – Audiência do Presidente Zoé Silveira d’Avila com o Governador de Santa Catarina, Luís Henrique da Silveira, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, no jantar de confraternização da Associação Paulista de Avicultura, em São Paulo. 93. Dia 13 – Participação da UBA, re87. Dia 30 – Participação da UBA, representada pelo Pre- sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, no X Encontro Técnico-Empresarial da Avicultura Brasileira, em Descalvado, SP. DEZEMBRO presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, de reunião com o novo Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio, na sede da Sociedade Rural Brasileira, em São Paulo. 88. Dia 1 – Participação da UBA, representada pelo Vice- Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes, no almoço de confraternização de fim de ano da FACTA, na residência do Dr. João Batista Luchesi, em Campinas, SP. 89. Dia 5 – Participação da UBA, representada pelo Vice- Presidente Aroldo Amorim Filho e por João Tomelin, na reunião ordinária da Câmara Setorial de Aves e Suínos, em Brasília. 94. Dia 15 – Participação da UBA, re- presentada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, no almoço de confraternização e divulgação do Balanço do Setor de Alimentação Animal 2006, Sindirações, realizado na FIESP, em São Paulo. UBA – Relatório Anual 2006/2007 19 AÇÕES DA UBA NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO JANEIRO 1. 2. 20 3. Dia 11 – Encontro com técnicos do setor privado para discussão prévia do documento e harmonização de posições sobre Plano de Regionalização Sanitária, na UBA-DF, participando o Vice-Presidente Técnico-Científicio Ariel Antônio Mendes e o Secretário Executivo João Tomelin. Dia 12 – Reunião sobre o Programa de Regionalização, no MAPA, em Brasília, sendo a UBA representada pelo prof. Ariel Mendes e por João Tomelin. Dia 18 – Participação do prof. Ariel Mendes em evento organizado pelo Sindicato Rural de Bastos, SP, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária, juntamente com o Dr. Luciano Doretto, do LANAGRO, de Campinas, SP. 4. Dia 19 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião do SINDICARNE, em Florianópolis, para avaliar possíveis conseqüências da greve dos fiscais federais agropecuários. 5. Dia 26 – Participação do prof. Ariel Mendes no Seminário Técnico da Hybro, em Atlanta. Ariel Mendes, Andréa Gessulli, João Aidar Filho e Clóvis Puperi no International Poultry Scientific Fórum, em Atlanta. FEVEREIRO 6. Dias 6 e 7 – Participação do prof. Ariel Mendes na reu- nião do Comitê Técnico Cientifico da Associação Latinoamericana de Avicultura –ALA –, em Buenos Aires, Argentina. 7. Dias 8 a 10 – Participação do prof. Ariel Mendes na Reunião do Comitê Interamericano de Sanidade Avícola, em Buenos Aires, Argentina. 8. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes, juntamen- te com o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em reunião realizada na UNICAMP, em Campinas, para discutir projeto de monitoria de aves migratórias na Antártida. 9. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes, juntamen- te com o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em reunião realizada no LANAGRO, em Campinas, para discutir projeto de implantação do programa de monitoria de Influenza Aviária e de Doença de Newcastle, através de RT-PCR. 10. Dia 20 – Entrevista do prof. Ariel Mendes no Progra- ma Globo Rural, para apresentar medidas de prevenção à Influenza Aviária adotadas pelo setor privado e pelo governo. Ovos 2006, com palestra sobre “Informações Aviárias”, em Indaiatuba, SP. 17. Dia 17 – Reunião Técnica presidi- 11. Dia 21 – Entrevista do prof. Ariel Mendes à Radio Ca- pão da Canoa, RS, sobre medidas de prevenção à Influenza Aviária pelo setor privado e pelo governo. 12. Dia 22 – Entrevistas do prof. Ariel Mendes ao Canal Terra Viva, Rádio Cultura de São Paulo e ao Portal AEPE sobre medidas de prevenção à Influenza Aviária adotadas pelo setor privado e pelo governo. MARÇO 13. Dia 7 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião da Câmara Setorial de Ratitas, realizada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. da pelo prof. Ariel Mendes, para tratar da harmonização das sugestões da Portaria SDA nº 48, de 21.02.2006 – Projeto de Instrução Normativa – que aprova o Plano Nacional de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária. 18. Dia 23 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião com o Secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, sobre o Plano de Prevenção da Influenza Aviária. 14. Dia 8 – Participação do prof. Ariel Mendes, de João Tomelin e do Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em reunião com o Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Gabriel Maciel, em Brasília, DF, para tratar da implementação do Programa de Prevenção da Influenza Aviária. 15. Dia 14 – Participação do prof. Ariel Mendes, juntamen- te com João Tomelin e o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em nova reunião com o Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Gabriel Maciel, em Brasília, DF, para tratar da implementação do Programa de Prevenção da Influenza Aviária. 16. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes no IV Con- gresso de Produção, Comercialização e Consumo de 19. Dia 28 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião com o Secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, e com técnicos do Departamento de Saúde Animal, sobre o Plano de Prevenção da Influenza Aviária. 20. Dia 29 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião sobre o Programa de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal, e a minuta de Instrução Normativa para poedeiras de ovos comerciais, na UBA-SP. UBA – Relatório Anual 2006/2007 21 AÇÕES DA UBA NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO 21. Dia 30 – Palestra do prof. Ariel Mendes, sobre Influenza Aviária em evento da revista Animal World, em Campinas. Nacional de Estrutiocultura, promovido pela ABRE – Associação Brasileira de Estrutiocultura – em Campo Grande, MS, onde ministrou duas palestras. 25. Dia 10 – Participação do prof. Ariel Mendes no Con- ABRIL gresso Latino-Americano de Nutrição, em São Paulo. 22. Dia 3 – Participação do prof. Ariel 26. Dia 11 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu- Mendes em reunião no MAPA, em Brasília, sobre a Portaria nº 48, sobre projeto de Instrução Normativa aprovando o Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária. nião da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, em Florianópolis, sobre ações de reforço à biosseguridade avícola e adequação de legislação estadual. 22 23. Dia 5 – Participação do Presiden- te Zoé Silveira d´Avila e do prof. Ariel Mendes em encontro com jornalistas na UBA, em São Paulo, com palestra sobre Influenza Aviária. 27. Dia 12 – Participação do prof. Ariel Mendes na II Con- ferência Internacional sobre Rastreabilidade de Produtos Agropecuários, em Brasília, com a palestra “Estratégias diante dos desafios da Influenza Aviária”. 28. Dias 19 a 20 – Participação do prof. Ariel Mendes e de Clóvis Puperi na reunião do Comitê Técnico Cientifico da ALA, realizada em Punta del Este, Uruguai. Em Punta del Este, Uruguai, participação da UBA em reunião do Comitê Técnico-Científico da ALA. Encontro com a imprensa no I Seminário para Jornalistas sobre Influenza Aviária. 24. Dias 8 a 10 – Participação do prof. Ariel Mendes no I Simpósio 29. Dia 25 – Participação do Presidente Zoé Silveira d´Avila e do prof. Ariel Mendes em encontro com jornalistas no Centro de Exposições de Florianópolis, SC, com palestra sobre Influenza Aviária. 30. Dia 26 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu- nião sobre sanidade avícola, em Florianópolis, com os secretários Alfredo Felipe da Luz Sobrinho e Roni Barbosa, sobre a criação de comitê de sanidade avícola e compartimentagem da avicultura catarinense. chas, SP, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária. 33. Dia 12 – Participação do prof. Ariel Mendes em encontro com jornalistas, realizado no Centro de Convenções de Cuiabá, MT, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária. 34. Dia 12 – Participação do prof. Ariel Mendes na Conbravet-Enipec, em Cuiabá, com palestra sobre Impacto Comercial. Reunião sobre sanidade avícola, na Secretaria de Agricultura do Estado de Santa Catarina. MAIO 31. Dia 3 – Participação na abertura da Conferência APINCO 2006, em Santos, SP. Abertura da Conferência APINCO 2006, em Santos. 32. Dia 6 – Participação do prof. Ariel Mendes no Encon- tro Paulista sobre Gripe Aviária, realizado em Con- 23 35. Dia 15 – Participação, em Brasí- lia, do prof. Ariel Mendes, de João Tomelin e do Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em reunião com representantes da ONU e da OPAS para apresentar as ações do setor produtivo do Brasil de prevenção da Influenza Aviária. Guillermo Troya (OPAS), Ariel Mendes, Ricardo Gonçalves, Horacio Toro Ocampo (ONU) e João Tomelin em reunião sobre ações de prevenção da Influenza Aviaria. UBA – Relatório Anual 2006/2007 AÇÕES DA UBA NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO 36. Dia 16 – Participação do prof. Ariel Mendes na 207ª reunião do CCAB do Codex Alimentarius, realizada no INMETRO, em Brasília. jornalistas realizado no Centro de Convenções de Belo Horizonte, MG, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária. 41. Dia 3 – Participação do prof. Ariel Mendes no Semi- 37. Dia 19 – Participação do prof. Ariel Mendes na mesa-redonda “Riscos da Influenza Aviária para o Brasil e Estratégias de Prevenção”, no X Encontro Capixaba, realizado no Espírito Santo. 38. Dia 29 – Participação do prof. Ariel 24 Mendes em reunião com o Professor Edson Durigon, no Instituto de Biociências da USP, em São Paulo, para discutir projeto de monitoria de Influenza Aviária em aves caipiras na região Norte. nário para Produtores, realizado em São José do Rio Preto, SP, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária. 42. Dia 7 – Participação do prof. Ariel Mendes e de João Tomelin em reunião realizada em Brasília com técnicos do DIPOA para tratar de assuntos de interesse do setor. 43. Dia 8 – Participação do prof. Ariel Mendes em seminá- rio promovido pela UBA e ABEF, voltado a jornalistas e realizado na Escola de Comunicações e Artes da USP, em São Paulo, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária. 39. Dias 30 e 31 – Reunião do prof. 44.Dia 26 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu- Ariel Mendes e do Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, com técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, em Brasília, para definir critérios de adesão dos estados ao Plano Nacional de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária. nião realizada na sede da UBA, em São Paulo e destinada a discutir o Programa de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Animal – Ovos. JUNHO JULHO 45. Dias 3 a 5 – Participação do prof. Ariel Mendes no Pec- Nordeste, em Fortaleza, CE, onde ministrou palestra de atualização sobre o plano de regionalização da avicultura brasileira. 40.Dia 1 – Participação do Presiden- 46. Dia 19 – Reunião Técnica do prof. Ariel Mendes com te Zoé Silveira d´Avila e do prof. Ariel Mendes em encontro com o Setor de Corte e Postura, sobre Consultas Públicas das portarias 136 e 138, realizada na UBA-SP. 47. Dia 20 – Reunião do prof. Ariel Mendes, em São Paulo, 54. Dia 15 – Participação do prof. com representante da empresa Ecolog, Daniel Lobo, sobre normas de produção e certificação do frango brasileiro. 48. Dia 28 – Reunião Técnica do prof. Ariel Mendes com o Ariel Mendes e de João Tomelin em reunião do Programa Nacional de Controle de Resíduos, na Secretária de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Setor de Postura, sobre Consulta Pública da portaria 138, na UBA-SP. 55. Dia 20 – Participação do prof. AGOSTO 49. Dia 5 – Participação do prof. Ariel Mendes no I En- contro Sobrave, realizado em São Paulo, onde proferiu a palestra “Defesa Sanitária na Avicultura Comercial: Regionalização”. 50. Dia 7 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião sobre Gripe Aviária, na Sede do ILSI Brasil, com a palestra “Gripe Aviária: Medidas de Prevenção Adotadas pelo Setor Produtivo”. 51. Dia 9 – Participação do prof. Ariel Mendes, do Presi- dente da ABEF, Ricardo Gonçalves, e de João Tomelin em reunião com técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, em Brasília. Ariel Mendes e de Clóvis Puperi em reunião do Comitê Técnico Cientifico da Associação Latinoamericana de Avicultura – ALA –, em San Salvador, El Salvador. 56. Dias 21 e 22 – Participação da UBA, representada por Ariel Mendes e Clóvis Puperi, na reunião do Comitê Interamericano de Sanidade Avícola – CISA –, e na reunião de delegados da ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura, em San Salvador, El Salvador. 52. Dia 14 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu- nião com o Dr. João Toniolo, da UNIFESP, em São Paulo, para discutir aspectos do programa de prevenção da Influenza Aviária. 53. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes e de João Tomelin em reunião realizada no Ministério de Desenvolvimento Agrário para discutir programa de incentivo à avicultura familiar e treinamento de técnicos da EMATER. Reuniões em El Salvador: Ariel Mendes e Clóvis Puperi representam o Brasil. UBA – Relatório Anual 2006/2007 25 AÇÕES DA UBA NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO 57. Dia 30 – Reunião do prof. Ariel Executivo Clóvis Puperi, na XII European Poultry Conference Verona (EPC 2006), em Verona, Itália. Mendes com a nutricionista Andréa Pólo, da Universidade São Camilo, de São Paulo, tratando de evento sobre qualidade da carne de frangos. 60. Dia 22 – Encontro do prof. Ariel Mendes com o Presi- 58. Dia 31 – Participação do prof. 61. Dia 27 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião Ariel Mendes na 61ª Conferência Anual da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, palestra sobre “Importância dos Programas Sanitários para Obtenção do Alimento Seguro”, na UNIFMU. do Sindirações para discutir certificado de fábricas de ração para Eurepgap. 26 SETEMBRO dente da Associação Brasileira de Nutrição, para falar sobre qualidade da carne de frangos. OUTUBRO 62. Dia 17 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu- nião do Setor de Ovos, na UBA-SP, para apresentar ações da área técnica da UBA voltadas ao setor. 63. Dia 26 – Participação do prof. Ariel Mendes no Simpó- sio Simreban III, no Rio de Janeiro, com palestra sobre medidas de prevenção da Influenza Aviária. 64. Dia 28 – Participação de Ariel Mendes no Congresso Mundial de Avestruz, em São Paulo, com palestra sobre o Plano Nacional de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária. NOVEMBRO 65. Dia 9 – Participação do prof. Ariel Mendes em simpó- sio sobre qualidade da carne, em Jaboticabal, com palestra sobre bem-estar animal de frangos de corte. Em Verona, Itália, participação da UBA na XII European Poultry Conference. 59. Dias 10 a 14 – Participação do prof. Ariel Mendes e do Diretor 66. Dia 14 – Participação do prof. Ariel Mendes em even- to da ANAVIP, no Panamá, com palestra sobre o plano de prevenção e contingência para Influenza Aviária desenvolvido pelo Brasil. 67. Dia 16 – Reunião do prof. Ariel Mendes e de João To- melin com técnicos do MAPA, em Brasília, para discutir ações no Programa Nacional de Resíduos, implantação do novo GTA, consultas públicas sobre legislação de frangos e poedeiras e programa de monitoria para Influenza Aviária e Doença de Newcastle. sidente da Comissão de Normas da OIE, Alejandro Thiermann, de Jorge Caetano, do MAPA, de Ricardo Menezes, da Perdigão, de Jean Manfredini, da ABEF, e Rui Vargas, da ABIPECS. 68. Dia 21 – Participação do prof. Ariel Mendes e João To- 72. Dia 28 – Participação do prof. melin em reunião do Codex Alimentarius, em Brasília. Ariel Mendes em reunião com o Diretor Geral da OIE, Dr. Bernard Valat, e com o Presidente da Comissão de Normas da OIE, em Florianópolis-SC, para apresentar o programa de biosseguridade da avicultura brasileira e o Plano de Prevenção da Influenza Aviária e Prevenção e Controle da Doença de Newcastle. 69. Dia 21 – Reunião do prof. Ariel Mendes e de João To- melin com o Diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Dr. Jamil, em Brasília, e com representantes da Associação de Avicultores do Espírito Santo, para tratar de assunto relativo ao trânsito interestadual de galinhas de descarte. 70. Dia 22 – Reunião Técnica do prof. Ariel Mendes com o Grupo de Trabalho encarregado de elaborar Protocolo de Produção Integrada de Frango, na UBA-SP. DEZEMBRO 73. Dias 4 a 9 – Participação do prof. Ariel Mendes na 38ª Reunião do Comitê de Higiene dos Alimentos do Codex Alimentarius, em Houston, Texas, EUA. 74. Dia 12 – Participação do prof. Ariel Mendes no curso para auditores internos do Eurepgap IFA Modulo de Aves, em Botucatu, SP. Rio Verde, Goiás, durante visita de Alejandro Thiermann, da OIE, às instalações da unidade industrial da Perdigão. 71. Dia 27 – Participação do prof. Ariel Mendes em visita à Perdigão em Rio Verde, GO, com a presença do Pre- 75. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião do Comitê de Resíduos, no Ministério da Agricultura, em Brasília. UBA – Relatório Anual 2006/2007 27 AÇÕES DA UBA EM COMUNICAÇÃO D 28 esde o segundo trimestre de 2006 a UBA conta com a consultoria de comunicação de uma empresa especializada. O principal objetivo da contratação foi acompanhar o noticiário em torno da Influenza Aviária, e formar uma rede de aliados, promovendo maior aproximação entre a UBA e formadores de opinião. No momento em que a possibilidade de uma pandemia de gripe aviária foi levantada pela mídia, o mercado avícola foi afetado pela desinformação e pelo alarde. Em conjunto com a assessoria de comunicação, desenvolvemos estratégias para minimizar os efeitos negativos que esta “crise anunciada” poderia trazer para os avicultores brasileiros. Criouse um plano de ação, com destaque para a importância da adesão dos estados à IN 17 – plano de regionaliza- ção da avicultura brasileira. Ao longo do ano, o trabalho foi sendo aprimorado e otimizado. Em conjunto com a contratada, a UBA promoveu uma série de encontros, reuniões e palestras que aproximaram ainda mais a entidade do setor público e de profissionais da mídia. A elaboração de artigos, publicados em jornais de grande circulação nacional, deu à UBA maior notoriedade. Conseguimos, com esse trabalho, expor a opinião da avicultura brasileira. Cercada pelo mito do uso de hormônios no frango, a UBA, em conjunto com a assessoria, agiu de forma consistente para encerrar o ciclo de inverdades e transmitir informações a médicos, pediatras, nutricionistas e consumidores. Foi realizado o levantamento de uma rede de aliados para esclarecer o mito e desenvolver ações conjuntas. Para entender como a mídia retransmitia a informação errônea ao consumidor foi preciso fazer o levantamento das fontes que abasteciam a imprensa. A partir daí, a equipe fez um trabalho de aproximação com esses formadores de opinião para tirar dúvidas e se colocar à disposição para explicações. Diariamente, todas as notícias sobre o tema são A UBA promoveu seminários destinados a jornalistas, com todas as informações sobre Influenza Aviária. O Vice-Presidente da UBA, Érico Pozzer, foi convidado pela apresentadora Ana Maria Braga para falar no programa “Mais Você” sobre avicultura e Influenza Aviária. acompanhadas. Sempre que o assunto é tratado de forma incorreta, a empresa entra em contato com o jornalista responsável pela matéria e a fonte que o abasteceu para apresentar os esclarecimentos necessários. É este o posicionamento e a função da contratada em qualquer assunto que seja de interesse de nossos associados. Uma série de artigos e sugestões de pautas destacando a qualidade do frango brasileiro foi elaborada e veiculada em diversas mídias. Foi uma forma indireta de associar o produto à qualidade e desvincular sua imagem do uso de hormônios. Além do trabalho com o público externo, investimos na comunicação interna. A publicação, nos sites da UBA Em diversas oportunidades, o Presidente Zoé Silveira d’Avila abordou com a imprensa a questão da Influenza Aviária. e da ABEF, de um texto didático sobra a não-utilização de hormônios, importante para disseminar informação e conhecimento na cadeia avícola. Outro trabalho fundamental realizado pela assessoria foi o levantamento de dados e informações relevantes ao setor. Quem é quem, e o que fazem os membros da bancada ruralista, do Ministério da Agricultura e das secretarias estaduais. A equipe de profissionais fez um extenso perfil dessas pessoas; desta forma, as aproximações foram realizadas de maneira mais eficiente. Vale ainda ressaltar o papel da assessoria em Brasília, que, em conjunto com a UBA, realizou um acompanhamento direto em torno do Programa de Regionalização. Foram feitos diversos contatos com os técnicos responsáveis pelo programa nos estados, a fim de oferecerlhes apoio e prestar informações. Dessa forma, a UBA conseguiu estreitar seus contatos no âmbito local, tarefa essencial para uma entidade empenhada em melhorar sempre sua comunicação, seja com a imprensa, com os produtores ou com o governo. Ampliamos nosso espaço. A UBA acredita que ao investir no setor de comunicação, promove maior integração entre seus associados e fortalece o seu papel de catalisadora dos anseios do setor avícola. Quanto mais visibilidade um setor conquista, maior o seu poder de mobilização e de pressão. UBA – Relatório Anual 2006/2007 29 XX CONGRESSO LATINOAMERICANO DE AVICULTURA 30 U m dos mais importantes eventos mundiais do setor avícola ocorrerá de 25 a 28 de setembro de 2007 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Realizado em área de 30 mil m², deverá atrair um público visitante de, aproximadamente, 15 mil pessoas, além de cerca de 2.000 congressistas e da participação de 180 empresas expositoras. Estas são as primeiras estimativas sobre o XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, que ocupará todo o complexo de eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), entidade que também é uma das parceiras na organização do evento, ao lado da União Brasileira de Avicultura – UBA – e da Associação Latinoamericana de Avicultura – ALA. O Congresso Latinoamericano de Avicultura ocorre a cada dois anos. Em 2005, foi realizado no Panamá. Em 1983, aconteceu em Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil. Para este ano, os principais temas agendados são: Nutrição, Produção de Frangos, Bem-Estar Animal, Sanidade, Poedeiras, Reprodutoras, Incubação e Processamento. O congresso reúne lideranças e autoridades da avicultura internacional, pesquisadores e membros da comunidade científica, congressistas, produtores e empresários. Na programação de Porto Alegre, além das palestras de especialistas nacionais e estrangeiros e da apresentação de trabalhos científicos, haverá conferências empresariais com o objetivo de debater temas como os desafios para ampliar o comércio internacional de carne de aves, as estratégias para incrementar o consumo e a exportação de produtos avícolas com valor agregado. Também serão discutidos o comércio de carnes e as negociações internacionais. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, com cerca de 3 milhões de to- O XX Congresso Latinoamericano de Avicultura ocupará todo o complexo de eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul: dos amplos e bemequipados auditórios às salas VIP e à grande área reservada aos estandes dos expositores. Porto Alegre é uma capital moderna que oferece variadas atrações turísticas aos visitantes. 31 neladas de aves comercializadas. A avicultura brasileira representa 55% da produção da América Latina. O país produz anualmente mais de 9,33 milhões de toneladas de carne de frango, 353 mil toneladas de carne de peru e 26,5 bilhões de ovos. A atividade gera mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil. Os produtos brasileiros chegam a mais de 140 países e a receita das vendas externas de produtos avícolas supera US$ 3,5 bilhões. Os produtores latino-americanos concentram 25% da produção e quase 50% das exportações mundiais de carne de frango. No continente americano, pelas suas condições de clima, qualidade, sanidade e abundante oferta de grãos, cresce a cada ano a importância da produção de aves. UBA – Relatório Anual 2006/2007 PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO NAS AMÉRICAS M 32 esmo com as dificuldades experimentadas pela avicultura no cenário mundial em 2006, a produção de frangos nas Américas cresceu 2,3%, atingindo 34,6 milhões de toneladas e confirmando sua posição de continente maior produtor dessa importante proteína, ocupando quase 80% do comercio mundial de carne de frango. Os Estados Unidos foram os maiores produtores, com o volume total de 16.162 milhões de toneladas. O Brasil ficou em segundo lugar, com 9.336 milhões de toneladas. A participação das Américas na produção global chegou a 48,8% e, em curto espaço de tempo, deverá su- plantar 50% do total mundial, graças ao seu contínuo desenvolvimento tecnológico, ao incessante trabalho de aprimoramento da sanidade e à notável produção de grãos da região, principalmente nos Estados Unidos, Brasil e Argentina. São países que, pela dimensão de seus territórios, têm condições de ampliar a área plantada, desenvolver a produtividade e aumentar sua capacidade produtiva, garantindo, assim, a transformação da proteína vegetal em proteína animal nobre. A implementação do CISA – Comitê Interamericano de Sanidade Avícola –, entidade reconhecida pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e que conta com a participação de todos os países produtores das Américas –, sem dúvida em muito contribuirá para que os objetivos de melhoria da sanidade e qualidade no continente sejam desenvolvidos e aperfeiçoados, garantindo uma produção com volumes adequados para atender à própria demanda e abastecer os mercados internacionais. PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE CARNE DE FRANGO NAS AMÉRICAS (em toneladas) 1985 1995 2003 2004 2005 2006 Variação % 06-05 1 EUA 6.407.000 11.486.000 14.610.000 15.536.000 16.025.000 16.162.000 0,85 2 Brasil 1.490.000 4.050.400 7.842.950 8.493.850 9.297.151 9.335.546 0,41 3 México 551.704 1.283.867 2.135.000 2.250.000 2.390.000 2.610.000 9,21 4 Argentina 319.500 773.735 931.500 885.000 1.040.000 1.210.000 16,35 5 Canadá 505.474 720.390 938.000 950.000 1.000.000 970.000 -3,00 6 Colombia 151.300 553.055 630.000 635.000 731.000 849.557 16,22 7 Peru 201.018 355.103 635.000 570.000 672.000 789.571 17,50 8 Chile 72.735 289.249 397.564 400.000 446.000 456.689 2,40 9 Equador 43.680 175.000 212.401 212.401 208.578 307.000 47,19 10 Venezuela 360.907 444.929 300.000 315.000 350.000 246.625 -29,54 10.103.318 20.131.728 28.632.415 30.247.251 32.159.729 32.936.988 2,42 504.085 881.962 1.907.078 1.867.875 1.667.886 1.731.683 3,83 10.607.403 21.013.690 30.539.493 32.115.126 33.827.615 34.668.671 2,49 Total Parcial Outros Total das Americas Fonte: USDA/UBA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO NAS AMÉRICAS POR REGIÃO – 2006 Região Em milhões de toneladas % América do Norte 19.742 50,82 América do Sul 13.812 39,4 1.135 9,78 34.689 100 América Central e Caribe Total das Américas Fonte: UBA/FAO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO (em mil ton) Ano A = Produção (ton) Evolução da Produção (%) B = Consumo (ton) Evolução do consumo (%) C = Exportação (ton) Evolução de Exportação (%) 1987 1.798 11,19 1.584 13,71 214 11,90 1988 1.947 8,29 1.706 7,70 241 12,38 1989 2.082 6,93 1.839 7,80 243 11,67 1990 2.356 13,16 2.057 11,85 299 12,69 1991 2.627 11,50 2.306 12,11 321 12,22 1992 2.872 9,33 2.500 8,41 372 12,95 1993 3.144 9,47 2.727 9,08 417 13,26 1994 3.491 11,04 3.010 10,38 481 14,70 1995 4.050 16,01 3.620 20,27 430 10,60 1996 4.058 0,20 3.489 -3,62 569 14,02 1997 4.461 9,93 3.812 9,25 649 14,06 1998 4.853 8,79 4.242 11,28 611 -5,86 1999 5.526 13,87 4.756 12,12 770 26,02 2000 5.977 8,16 5.070 6,60 907 17,79 2001 6.735 12,70 5.486 8,26 1.249 37,78 2002 7.517 11,60 5.917 7,85 1.600 28,07 2003 7.843 4,34 5.921 0,07 1.922 20,13 2004 8.494 8,30 6.069 2,51 2.469 26,14 2005 9.297 9,46 6.535 7,68 2.845 15,23 2006 9.336 0,41 6.623 1,34 2.713 -4,67 2007* 9.708 4,00 6.859 3,57 2.850 *2007 = previsão 5,05 Fonte: UBA/ABEF EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO (em mil toneladas) 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007* *2007 = previsão UBA – Relatório Anual 2006/2007 33 ALOJAMENTO DE MATRIZES PARA CORTE O 34 alojamento de matrizes em 2006, no total de 38.398.238 unidades, teve crescimento de 4,7% sobre 2005, quando acumulou 36.663.507 matrizes. Trata-se de evolução razoável, se considerado o crescimento de 10,12% em 2005. A região Sul foi líder de alojamento, com 55,68% do total do ano, dividido da seguinte forma entre os estados sulinos: Paraná (21,49%), Santa Catarina (19,18%) e Rio Grande do Sul (15,02%). A região Sudeste veio em segundo lugar, com 28,45%, sendo os esta- dos mais representativos São Paulo (17,46%) e Minas Gerais (10,48%). Na região Centro-Oeste foram alojados 9,32% do total nacional, assim distribuídos: Goiás (3,34%), Distrito Federal (2,79%), Mato Grosso (1,88%) e Mato Grosso do Sul (1,31%). A região Nordeste, com a quarta maior participação, atingiu 6,46%, liderada por Pernambuco, seguido do Ceará e da Bahia. A região Norte teve pequena participação, localizada nos estados do Pará e de Tocantins. O Brasil exportou, para diversos destinos do mundo, aproximadamente 1,5 milhão de matrizes de corte. A expectativa de alojamento para 2007, dentro de uma situação de normalidade sanitária, é de 40.500.000 matrizes, com crescimento de 5% sobre 2006. ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE EM 20 ANOS (em milhões de matrizes) – 1987/2006 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007* *2007 = previsão Fonte: UBA ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO Regiões Região Sudeste Região Sul 2000 2001 8.078.280 8.348.947 15.205.005 15.813.421 % 01/00 3,35 2002 % 02/01 2003 % 03/02 % 04/03 2004 2005 % 05/04 2006 % 06/05 8.170.385 -2,14 8.768.172 7,32 9.334.692 6,46 10.867.776 16,42 10.923.417 0,51 4,00 17.740.636 12,19 18.040.461 1,69 19.075.526 5,74 20.621.154 8,10 21.379.958 3,68 Região Centro-Oeste 2.001.393 2.212.728 10,56 2.400.740 8,50 2.377.363 - 0,97 2.860.925 20,34 2.900.173 1,37 3.577.762 23,36 Região Nordeste 2.142.997 2.052.678 -4,21 2.125.113 3,53 1.815.525 -14,57 1.984.786 9,32 2.242.004 12,96 2.467.732 10,07 107.880 169.469 57,09 62.282 -63,25 33.535 -46,16 37.550 11,97 32.400 -13,72 49.369 52,37 27.535.555 28.597.243 3,86 30.499.156 6,65 31.035.056 1,76 33.293.479 7,28 36.663.507 10,12 38.398.238 4,73 Região Norte Total Fonte: UBA 35 ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO 25.000.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 20.000.000 15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte UBA – Relatório Anual 2006/2007 MATRIZES POSTURA OVO BRANCO E OVO VERMELHO O alojamento de matrizes de postura de ovos brancos ao longo do ano foi de 503.641 aves, contra as 617.401 alojadas em 2005, o que correspondeu a uma redução de 22,5%. Isso ajudou em muito o equilíbrio do mercado de pintos comerciais e, também, do mercado de ovos. Em relação às matrizes de ovos vermelhos, o alojamento foi de 201.544 aves, contra 233.996 no ano anterior. Houve uma redução de 16,1%, o que também possibilitou maior equilíbrio no mercado de ovos vermelhos. O alojamento de pintos comerciais de ovo branco atingiu 47.720.365 unidades, contra 55.263.536 em 2005, com redução de 15,8%. Isso proporcionará melhor equilíbrio entre oferta e demanda na produção de 2007. ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS BRANCOS 2005 MÊS 36 2006 no mês acumulado no mês % sobre o ano anterior acumulado Janeiro 52.351 52.351 76.519 76.519 46,2 Fevereiro 54.270 106.621 64.056 140.575 18,0 Março 70.303 176.924 6.880 147.455 -90,2 Abril 45.867 222.791 39.178 186.633 -14,6 Maio 67.297 290.088 18.026 204.659 -73,2 Junho 77.186 367.274 30.800 235.459 -60,1 Julho 29.657 396.931 71.186 306.645 140,0 Agosto 52.973 449.904 29.053 335.698 -45,2 Setembro 26.780 476.684 11.000 346.698 -58,9 Outubro 61.714 531.298 52.100 398.798 -15,6 Novembro 39.512 562.710 59.400 458.198 50,3 Dezembro 39.491 617.401 45.443 503.641 15,1 Total 617.401 503.641 -18,4 Fonte: UBA ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS BRANCOS 100.000 2005 2006 80.000 60.000 40.000 20.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Já o alojamento de pintos comerciais de postura de ovos vermelhos alcançou 16.250.319 unidades, contra 17.192.053 em 2005. Essa redução – 5,8% – igualmente deverá favorecer a melhor adequação futura no mercado de comerciais e de ovos vermelhos. Entre o ovo branco e o ovo vermelho, o alojamento nacional foi de 63.970.684 unidades, enquanto, em 2005, havia atingido 72.455.589 unidades. Houve uma benéfica redução de 13,2%, mostrando que o setor está atento à necessidade de manter o equilíbrio da produção para melhorar o desempenho do segmento de comercialização. Para 2007, as previsões são de que deverá ser totalizado um alojamento de 66 milhões de comerciais de postura de ovos brancos e vermelhos. ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS VERMELHOS 2005 MÊS no mês 2006 acumulado no mês % sobre o ano anterior acumulado % sobre o acumulado Janeiro 19.680 19.680 24.991 24.991 27,0 27,0 Fevereiro 23.359 43.039 18.927 43.918 -19,0 2,0 Março 19.823 62.862 11.279 55.197 -43,1 -12,2 Abril 18.293 81.155 7.569 62.766 -58,6 -22,7 Maio 27.178 108.333 5.197 67.963 -80,9 -37,3 Junho 18.647 126.980 11.689 79.652 -37,3 -37,3 Julho 20.633 147.613 21.867 101.519 6,0 -31,2 Agosto 17.447 165.060 14.698 116.217 -15,8 -29,6 Setembro 17.370 182.430 20.827 137.044 19,9 -24,9 Outubro 15.541 197.971 26.300 163.344 69,2 -17,5 Novembro 9.746 207.717 21.500 184.844 120,6 -11,0 Dezembro 26.279 233.996 16.700 201.544 -36,5 -13,9 Total 233.996 201.544 Fonte: UBA ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS VERMELHOS 30.000 2005 25.000 2006 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez UBA – Relatório Anual 2006/2007 37 PRODUÇÃO DE PINTOS DE CORTE R 38 esponsável pelo insumo essencial da carne de frango, a área produtora de pintos de corte foi a mais afetada pela crise que atingiu a avicultura de corte em 2006. Foi também a única a ter que inutilizar “matéria-prima”. Explica-se: o segmento exportador sofreu perda de parte do mercado externo mas, embora com prejuízo, conseguiu redirecionar sua produção para o mercado interno. O segmento produtor de frango também teve prejuízo na venda do seu produto, mas conseguiu colocá-lo integralmente. Porém, o segmento produtor de pintos de corte não tinha essa alternativa e precisou descartar – na forma de pintos de um dia, de ovos férteis ou, mesmo, de reprodutoras – matéria-prima na qual vinha investindo desde 2004. Podia produzir em torno de 5.150 bilhões de pintos de corte, mas teve de se contentar com 93% desse potencial. Produziu 4.577 bilhões de cabeças e, com isso, registrou sua segunda redução compulsória das duas últimas décadas, isto é, desde 1988. Rememorando: frente às perspectivas de expansão das exportações no exercício (já em 2005 falava-se na possibilidade de se exportar acima de 250 mil toneladas mensais de carne de frango), o setor se preparou para produzir, em 2006, pelo menos, 4,9 bilhões de pintos de corte. Com base no que havia ocorrido nos dois anos anteriores, sabiase de antemão que esse potencial deveria ser ultrapassado, graças à técnica da muda forçada e ao prolongamento do período de exploração das matrizes alojadas. Assim, não seria impossível alcançar ou até mesmo superar a marca dos 5,1 bilhões de pintos de corte – 8,5% a mais que o produzido no ano anterior. E, de fato, a produção do primeiro mês de 2006 reafirmou essa expectativa. Os 408 milhões de pintos de corte então produzidos superaram em quase 5% o potencial instalado. Como em janeiro se registram, normalmente, os menores volumes de cada exercício, já se contava que no restante do ano o índice de utilização do potencial instalado seria ainda maior. Só que, àquela altura – isto é, na segunda quinzena de janeiro – a crise já começara a se aba- POTENCIAL E UTILIZAÇÃO REGIONAL DE PINTOS DE CORTE EM 2006 (em unidades) Região Potencial produtivo(1) Produção real(2) % de utilização do potencial Variação da produção sobre o ano anterior % de participação na produção total 2006 2005 Sul 2.653.851.687 2.466.376.687 92,94 (5,01) 53,89 55,29 Sudeste 1.510.027.189 1.268.377.713 84,00 (2,73) 27,71 27,77 Centro-Oeste 408.540.421 417.290.120 102,14 4,66 9,12 8,49 Nordeste 310.719.030 370.013.538 119,08 6,94 8,08 7,37 Norte 4.279.121 54.493.586 1.273,48 7,72 1,19 1,08 Brasil 4.887.417.448 4.576.551.644 93,64 (2,54) 100,00 100,00 (1) Calculado a partir do alojamento de Matrizes de Corte (UBA) (2) Levantamento APINCO junto aos produtores brasileiros de pintos de corte Fonte: APINCO/UBA ter sobre toda a avicultura de corte. Um dos dentes da roda emperrou e toda a cadeia passou a andar em ritmo visivelmente mais lento. Não havendo como absorver toda a produção planificada, restou ao produtor de pintos de corte reverter a marcha de crescimento, o que significou não somente reduzir de maneira sensível a produção, mas inutilizar grande parte da matéria-prima que, em breve, se transformaria em carne de frango. De janeiro a abril de 2006, o volume mensal de pintos de corte produzidos sofreu recuo de 18% – fato nunca antes registrado pelo setor em tão curto espaço de tempo – e, no decorrer do ano, deixaram de ser produzidos mais de meio bilhão de pintos de corte. Em conseqüência, a atividade encerrou o exercício com redução de 2,5% na comparação com 2005, a qual, entretanto, não se distribuiu uniformemente pelo país. Concentrou-se apenas nas regiões Sul (queda de 5%) e Sudeste (queda próxima de 3%), o que significa que atingiu, primor- dialmente, a principal região exportadora do país e, secundariamente, a principal região consumidora brasileira, maior receptora do produto não exportado. Em 10 meses do ano 2006, a produção brasileira de pintos de corte manteve-se negativa, na comparação mês a mês com 2005. E com a utilização apenas parcial do potencial instalado, a capacidade de investimento no setor também acabou prejudicada. Com isso, o potencial nominal instalado cresceu apenas 3,5%. Foi um dos mais baixos índices desta década. Em 2007, a produção deverá ficar próxima, mas ainda aquém, de 5,1 bilhões de pintos de corte. POTENCIAL E PRODUÇÃO REAL DE PINTOS DE CORTE EM 20 ANOS (em bilhões de pintos de corte) – 1987/2006 POTENCIAL PRODUÇÃO REAL *2007 = previsão Fonte: APINCO/UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 39 PRODUÇÃO DE PINTOS DE CORTE PRODUÇÃO DE PINTOS DE CORTE DE JANEIRO A DEZEMBRO (em cabeças) 2004 Unidades Mês 40 2005 Unidades 2006 Unidades Variação 2005/2004 Evolução mensal 2005 Janeiro 347.892.034 367.799.117 408.012.874 Fevereiro 319.854.248 351.341.661 353.900.392 0,73 -13,26 Março 347.448.738 374.933.336 340.830.759 (9,10) -3,69 Abril 346.847.501 370.545.663 333.052.953 (10,12) -2,28 Maio 358.721.779 394.204.154 376.456.236 (4,50) 13,03 Junho 352.828.092 387.477.525 379.817.937 (1,98) 0,89 Julho 360.496.555 398.516.189 387.642.925 (2,73) 2,06 Agosto 368.803.285 406.599.332 396.398.441 (2,51) 2,26 Setembro 362.310.971 402.710.558 388.330.209 (3,57) -2,04 Outubro 375.239.204 414.931.613 412.624.560 (0,56) 6,26 Novembro 362.122.723 413.230.668 394.084.503 (4,63) -4,49 Dezembro 375.192.576 413.589.158 405.399.855 (1,98) 2,87 4.277.757.706 4.695.878.974 4.576.551.644 (2,54) Total do Ano 10,93 Fonte: UBA/APINCO COMPARATIVO MENSAL DA PRODUÇÃO DE PINTOS – 2004/2005/2006 2004 Jan Fev Mar Abr Mai 2005 Jun Jul 2006 Ago Set Out Nov Dez ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO (cabeças) Região Sudeste Sul 1998 1999 872.234.390 904.976.458 2000 893.400.868 2001 2002 913.633.922 2003 2004 2005 2006 % 05/06 987.770.847 1.020.884.479 1.115.981.305 1.239.082.545 1.205.195.105 -2,73 1.501.616.456 1.698.708.739 1.801.457.105 1.949.691.981 2.131.005.906 2.158.436.690 2.382.356.403 2.554.250.391 2.441.449.495 -4,42 Centro-Oeste 189.066.093 210.810.907 232.864.251 276.292.953 342.445.041 388.663.688 420.013.720 483.050.637 484.899.886 0,38 Nordeste 254.507.236 291.311.556 278.468.361 289.053.171 300.568.704 288.776.372 307.648.166 353.018.748 374.339.278 6,04 31.821.506 40.347.461 39.878.004 46.164.652 55.177.614 48.098.694 49.673.512 60.705.453 65.312.980 7,59 9.310.550 7.348.350 8.099.950 5.836.400 2.044.900 2.264.000 2.084.600 5.771.200 5.354.900 -7,21 Brasil 2.849.245.681 3.146.155.121 3.246.068.589 3.474.836.679 3.816.968.112 3.904.859.923 4.275.673.106 4.690.107.774 4.571.196.744 -2,54 Total 2.858.556.231 3.153.503.471 3.254.168.539 3.480.673.079 3.819.013.012 3.907.123.923 4.277.757.706 4.695.878.974 4.576.551.644 -2,54 Norte Exportação Fonte: APINCO/UBA 41 ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte UBA – Relatório Anual 2006/2007 Exportação DESEMPENHO DO FRANGO DE CORTE O 42 visão exata do que poderia acontecer no mercado internacional. Naquela altura, ainda se desconhecia o desastre que se concretizaria nos meses iniciais do ano. Janeiro e fevereiro já causaram prejuízos, e depois março, abril e maio. O frango abatido chegou a ser vendido abaixo de R$ 1,00 por kg e o caos estava se instalando no setor. No final de maio e nos meses de junho e julho, com o controle da produção, observou-se um início de recuperação, com redução dos prejuízos. Em agosto apareceu, finalmente, a luz no fim do túnel, com recuperação das exportações e o retorno de algum otimismo em relação ao último quadrimestre. E, de fato, com exportações acima das previsões feitas no 1° semestre, houve um fim de ano melhor: um setembro bom, um outubro muito bom e um novembro bom. O mês de dezembro foi fraco, com desempenho medíocre para a maioria das empresas. ano 2006, em seu conjunto, foi negativo para o setor de produção de carne de frango, mas não de forma tão terrível como se apresentava no 1° semestre, quando as previsões eram assustadoras. Poucas empresas do setor obtiveram algum resultado, ao contrário do que ocorreu nos dois anos anteriores, anos rentáveis que permitiram o crescimento da avicultura em percentuais da ordem de 8% a 9%. Em ternos de mercado, o setor começou 2006 totalmente desorganizado, sob a pressão das notícias alarmistas sobre Influenza Aviária, dos estoques elevados, da grande produção, e sem a PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – 2006 TOTAL DE AVES PRODUZIDAS 4.396.313.342 MERCADO INTERNO (aves) -0,69 % 2.953.783.911 1.442.529.431 6.622.587 1,34 % 36,97 kg Toneladas 9.335.546 0,41 % PER CAPITA Fonte: ABEF/UBA MERCADO EXTERNO (aves) 2.712.959 -4,67 % Obs.: Os números dentro dos círculos indicam a variação percentual sobre os valores respectivos do ano anterior. 4,20 % O per capita foi estimado considerando a população brasileira projetada no decorrer de 2006 de 185,3 a 187,6 milhões de habitantes e consumo de 240.000 toneladas dos estoques de passagem. As exportações de industrializados de frango estão incluídas no volume exportado. Considerado o conjunto dos volumes comercializados nos quatro meses, restou um desempenho razoável. Ficou claro que, para evitar a derrocada do mercado interno, o setor avícola é extremamente dependente das exportações, que hoje correspondem a 30% da produção nacional. No caso das empresas que dependem apenas do mercado interno, verificou-se que elas tiveram perdas de 8% a 12% em seu faturamento. O abate de frangos no ano atingiu 4,396 bilhões de cabeças, 0,69% inferior a 2005, que alcançou 4,426 bilhões. Já a produção de carne de frango chegou a 9.336 mil toneladas, superando em 0,41% os números do ano anterior (9.297 mil toneladas). Do total produzido, 6.623 mil toneladas foram destinadas ao mercado interno (mais 1,34% sobre 2005), e as exportações chegaram a 2.713 mil toneladas (menos 4,67% sobre 2005). O consumo per capita cresceu 4,2%, chegando a 36,97 kg/habitante, principalmente devido ao consumo dos excedentes de estoques existentes no final de 2005. O consumo havia sido de 35,48 kg per capita no ano anterior. Como fato positivo, 2006 encerrou-se com estoques controlados e com recuperação das exportações. A ABEF estima um aumento de 5% nos volumes que serão embarcados em 2007. Isso permitirá um alívio nas pressões de venda no mercado interno e, também, na pressão de alta nos insumos da avicultura, que provocariam aumentos nos custos de produção. Haverá uma conseqüente recuperação de preços da carne de frango, prenunciando um ano bom para o setor avícola. Sem nenhuma dúvida, o setor estará iniciando 2007 muito mais organizado e seguro. A produção está controlada mas, a partir do 2° semestre, com o potencial de produção disponível, poder-se-á atingir até 10% de crescimento, o que poderá trazer preocupações com a eventual oferta excessiva do produto. O poder aquisitivo do consumidor provavelmente se manterá sem grandes alterações. Desta forma, o setor terá de ser competitivo em relação às outras carnes, mesmo com a expectativa de aumento de custos, para que possa haver um equilíbrio entre a oferta e a demanda. Pode-se acreditar em um potencial de aumento de consumo interno em torno de 3% a 5%. Com relação ao aspecto sanitário, os vários programas preventivos implementados pelo governo e pelos produtores conferiram, até o momento, uma condição de sanidade muito satisfatória aos plantéis brasileiros. Assim, é possível esperar que a Influenza Aviária vai continuar longe do criatório nacional. É muito importante seguir trabalhando para que todas as medidas de biosseguridade sejam mantidas e aprimoradas durante 2007, dando-se ênfase à proibição de visitas a aviários e estabelecimentos avícolas. Os grandes desafios para 2007 serão a elevação dos custos de produção e a manutenção da sanidade da avicultura brasileira, com a implementação total do Plano de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária, além das medidas e acompanhamentos sanitários previstos no PNSA – Plano Nacional de Sanidade Avícola. Espera-se que o setor possa se recuperar em 2007, talvez atingindo crescimento da ordem de 5% a 6%. Sejamos otimistas! UBA – Relatório Anual 2006/2007 43 DESEMPENHO DO FRANGO DE CORTE ABATE DE FRANGO NO BRASIL 2005/2006 – 50 MAIORES EM 2006 Posição 44 Empresa Aves (cabeças) 2005 2006 2006 (1) 1 Sadia SC-PR-MG-MT-RS-DF 645.452.443 (2) 2 Perdigão SC-RS-PR-GO-MT (3) 3 (4) 2005 Crescimento Participação Cabeças % % em 2006 629.209.878 16.242.565 2,58 14,68 530.111.245 498.850.657 31.260.588 6,27 12,06 Seara SC-PR-SP-MS 257.490.544 277.320.934 (19.830.390) (7,15) 5,86 4 Frangosul RS-MS 214.471.190 237.068.234 (22.597.044) (9,53) 4,88 (5) 5 Avipal RS-MS-BA 174.229.179 208.096.594 (33.867.415) (16,27) 3,96 (6) 6 Dagranja PR-MG 114.665.884 117.199.849 (2.533.965) (2,16) 2,61 (7) 7 Aurora SC-RS 108.743.902 91.826.334 16.917.568 18,42 2,47 (8) 8 Diplomata PR-RS-SC 87.636.118 90.754.483 (3.118.365) (3,44) 1,99 (9) 9 Penabranca SP 75.173.127 82.155.225 (6.982.098) (8,50) 1,71 (10) 10 Copacol PR 70.089.917 72.080.048 (1.990.131) (2,76) 1,59 (13) 11 Frango Forte SP 55.348.664 48.255.906 7.092.758 14,70 1,26 (11) 12 Rio Branco / Pif Paf MG-RJ 53.733.755 53.192.295 541.460 1,02 1,22 (16) 13 Rei Frango SP 51.151.583 45.777.144 5.374.439 11,74 1,16 (14) 14 Big Frango / Jandelle PR 49.152.408 48.193.500 958.908 1,99 1,12 (17) 15 C.Vale PR 48.231.895 42.408.783 5.823.112 13,73 1,10 (21) 16 Avic. Céu Azul Ltda SP 47.163.399 37.103.020 10.060.379 27,11 1,07 (15) 17 Kaefer Avicultura PR-RO 46.765.711 47.976.472 (1.210.761) (2,52) 1,06 (19) 18 Coop. Agroindl. Lar PR 44.899.115 41.075.461 3.823.654 9,31 1,02 (18) 19 Penasul RS 44.206.550 42.325.268 1.881.282 4,44 1,01 (12) 20 Frango Sertanejo - SP 40.431.245 48.255.906 (7.824.661) (16,21) 0,92 (23) 21 Reginaves - RJ 38.356.394 34.981.484 3.374.910 9,65 0,87 (20) 22 Ad’oro SP 38.293.177 37.361.755 931.422 2,49 0,87 (26) 23 São Salvador GO 37.980.277 32.411.121 5.569.156 17,18 0,86 (22) 24 Anhambi MT-PR 36.844.129 35.222.181 1.621.948 4,60 0,84 (28) 25 Coperguaçú SP 34.008.781 31.404.872 2.603.909 8,29 0,77 (25) 26 Mat. Avic. Flamboiã SP 33.128.238 33.630.590 (502.352) (1,49) 0,75 (29) 27 Nutriza GO 31.545.647 31.033.287 512.360 1,65 0,72 (27) 28 Coopavel PR 29.181.736 32.202.400 (3.020.664) (9,38) 0,66 (30) 29 Agrovêneto SC 28.488.956 27.313.146 1.175.810 4,30 0,65 (42) 30 Abat. Aves Ideal SP 27.275.835 18.612.494 8.663.341 46,55 0,62 Continuação ABATE DE FRANGO NO BRASIL 2005/2006 – 50 MAIORES EM 2006 Posição Empresa Aves (cabeças) 2006 (24) 31 Avicola Paulista - SP 25.405.227 32.865.286 (7.460.059) (22,70) 0,58 (34) 32 Coop. R. A Languirú RS 24.345.320 24.053.657 291.663 1,21 0,55 (33) 33 Comaves PR-MS 23.985.266 25.371.320 (1.386.054) (5,46) 0,55 (35) 34 Gonçalves & Tortola PR 23.707.362 22.491.460 1.215.902 5,41 0,54 (31) 35 Avicola Felipe - PR 23.353.578 25.948.112 (2.594.534) (10,00) 0,53 (36) 36 Coroaves PR 22.618.712 21.872.592 746.120 3,41 0,51 (38) 37 Francap MG 22.171.485 21.115.438 1.056.047 5,00 0,50 (41) 38 Jaguafrangos PR 20.659.231 19.079.358 1.579.873 8,28 0,47 (37) 39 Asa Alimentos DF-GO-TO 20.612.932 21.636.506 (1.023.574) (4,73) 0,47 (42) 40 Nogueira Rivelli MG 20.419.360 18.745.645 1.673.715 8,93 0,46 (45) 41 Frinal RS 19.612.660 18.172.072 1.440.588 7,93 0,45 (39) 42 Frangoeste SP 19.467.728 19.875.689 (407.961) (2,05) 0,44 (40) 43 Coop. Holambra SP 19.301.571 19.847.930 (546.359) (2,75) 0,44 (32) 44 Macedo Agroindustrial SC 18.730.507 25.732.727 (7.002.220) (27,21) 0,43 (44) 45 Polifrigor SP 18.066.595 18.233.778 (167.183) (0,92) 0,41 (49) 46 Palmali SP 16.507.381 13.603.752 2.903.629 21,34 0,38 (61) 47 Avivar Alimentos MG 15.984.120 11.240.612 4.743.508 42,20 0,36 (47) 48 Notaro Alimentos PE 14.958.081 14.156.698 801.383 5,66 0,34 (48) 49 Votuporanga SP 14.803.174 13.603.752 1.199.422 8,82 0,34 (46) 50 Agrofrango SC 14.546.717 15.776.702 (1.229.985) (7,80) 0,33 3.499.012.424 3.476.722.407 22.290.017 79,59 897.300.918 950.011.587 (52.710.669) 20,41 4.396.313.342 4.426.733.994 (30.420.652) 100,00 Outros Total Geral 2005 Cabeças Participação 2005 Total Parcial 2006 Crescimento % % em 2006 Fonte: UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 45 DESEMPENHO DO FRANGO DE CORTE DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO (em toneladas) Mês 46 2004 2005 2006 M. Interno Total M. Interno Export. Total M. Interno Export. Total M.Interno Export. Total Janeiro 519.539 156.987 676.526 557.472 182.835 740.307 633.978 213.720 847.698 13,72 14,51 Fevereiro 510.009 184.534 694.543 533.931 210.728 744.659 643.411 198.887 842.298 20,50 13,11 Março 479.593 184.576 664.169 492.441 225.381 717.822 549.095 225.510 774.605 11,50 7,91 Abril 553.453 139.678 693.131 500.948 227.033 727.981 497.756 211.526 709.282 -0,64 -2,57 Maio 496.655 206.408 703.063 516.151 233.023 749.174 493.736 196.474 690.210 -4,34 -7,87 Junho 460.748 238.270 699.018 533.949 237.459 771.408 530.723 194.882 725.605 -0,60 -5,94 Julho 519.654 205.968 725.622 522.618 254.811 777.429 593.283 185.713 778.996 13,52 0,20 Agosto 448.952 252.624 701.576 532.484 255.668 788.152 447.417 299.151 746.568 -15,98 -5,28 Setembro 519.208 210.108 729.316 562.554 247.724 810.278 593.590 209.561 803.151 5,52 -0,88 Outubro 511.326 219.329 730.655 561.951 250.138 812.089 535.120 255.893 791.013 -4,77 -2,60 Novembro 544.333 198.631 742.964 623.631 200.150 823.781 522.840 283.817 806.657 -16,16 -2,08 Dezembro 505.864 227.408 733.272 597.055 237.016 834.071 581.638 237.825 819.463 -2,58 -1,75 Total 6.069.334 2.424.520 8.493.854 6.535.185 2.761.966 9.297.151 6.622.587 2.712.959 9.335.546 1,34 0,41 Fonte: UBA/ABEF 2006/2005 - % 2006/2005 - % DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO 47 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: UBA/ABEF Consumo de janeiro a dezembro – 36,97 kg per capita (população brasileira de 187,6 milhões) UBA – Relatório Anual 2006/2007 DESEMPENHO DO FRANGO DE CORTE ABATE POR ESTADO COM SIF – 2006/2005 Estado Paraná Participação % Cabeças Participação % 2006 2006 2005 2005 Crescimento Absoluto % 1.011.344.959 23,00 1.010.640.211 22,83 704.748 0,07 Santa Catarina 713.745.638 16,24 741.940.758 19,19 -28.195.120 -3,80 São Paulo 649.551.205 14,77 638.623.463 16,52 10.927.742 1,71 Rio Grande do Sul 634.098.656 14,42 653.433.603 16,90 -19.334.947 -2,96 Minas Gerais 256.388.474 5,83 270.909.318 6,12 -14.520.844 -5,36 Goiás 183.114.718 4,17 172.657.578 3,90 10.457.140 6,06 Mato Grosso do Sul 103.345.374 2,35 122.789.423 2,77 -19.444.049 -15,84 Mato Grosso 87.281.390 1,99 67.543.163 1,53 19.738.227 29,22 Bahia 55.642.360 1,27 44.862.466 1,16 10.779.894 24,03 Distrito Federal 51.176.670 1,16 60.910.323 1,38 -9.733.653 -15,98 Pernambuco 48 Cabeças Sub-total Outros com SIF Total com SIF Abate sem SIF Total Brasil 42.732.844 0,97 44.051.685 1,00 -1.318.841 -2,99 3.745.689.444 85,20 3.828.361.991 86,48 -82.672.547 -2,16 33.083.688 0,75 38.431.715 0,87 -5.348.027 -13,92 3.778.773.132 85,95 3.866.793.706 87,35 -88.020.574 -2,28 617.540.210 14,05 559.940.288 12,65 57.599.922 10,29 4.396.313.342 100,00 4.426.733.994 100,00 -30.420.652 -0,69 Fonte: UBA/ABEF ABATE POR ESTADO COM SIF – 2006 15% 16% 14% 6% 23% Paraná Mato Grosso Santa Catarina Bahia São Paulo Distrito Federal Rio Grande do Sul Pernambuco Minas Gerais Outros com SIF Goiás Abate sem SIF 14% 4% 2% 2% 1% 1% 1% 1% Mato Grosso do Sul EVOLUÇÃO MÉDIA DOS COEFICIENTES DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE NA AVICULTURA BRASILEIRA Ano Peso frango vivo (g) Conversão alimentar 1930 1.500 3,50 Idade de abate – semanas/dias 15 Semanas 1940 1.550 3,00 14 Semanas 1950 1.580 2,50 10 Semanas 1960 1.600 2,25 8 Semanas 1970 1.700 2,15 7 Semanas 1980 1.800 2,05 7 Semanas 1984 1.860 2,00 47 Dias 1988 1.940 2,00 47 Dias 1994 2.050 1,98 45 Dias 1998 2.150 1,95 45 Dias 2000 2.250 1,88 43 Dias 2001 2.300 1,85 42 Dias 2002 2.300 1,83 42 Dias 2003 2.350 1,88 43 Dias 2004 2.390 1,83 43 Dias 2005 2.300 1,82 42 Dias 2006 2340 1,85 43 Dias 49 Fonte: UBA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em mil toneladas) – 1987/2006 *2007 = previsão Fonte: UBA/ABEF UBA – Relatório Anual 2006/2007 DESEMPENHO DO FRANGO DE CORTE CONSUMO INTERNO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em mil toneladas) – 1987/2006 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007* 50 *2007 = previsão Fonte: UBA/ABEF EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em mil toneladas) – 1987/2006 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007* *2007 = previsão Fonte: UBA/ABEF CONSUMO PER CAPITA NO BRASIL Anos Ovos (unidades) Frangos (kg) Bovinos (kg) 1987 109,0 12,4 26,0 Suínos (kg) 8,0 1988 103,0 11,8 27,6 7,0 1989 83,0 12,4 33,8 6,6 1990 89,0 14,2 36,1 7,2 1991 88,0 15,7 38,0 7,6 1992 88,0 16,8 38,9 7,9 1993 86,0 18,1 37,0 8,3 1994 92,0 19,2 36,4 8,4 1995 101,0 23,3 39,3 9,2 1996 101,0 22,2 41,4 9,6 1997 82,0 24,0 39,0 9,3 1998 85,2 26,3 37,5 9,9 1999 89,3 29,1 35,6 10,7 2000 94,0 29,9 36,5 10,9 2001 94,0 31,8 37,2 10,9 2002 130,0 33,8 35,8 13,8 2003 127,0 33,3 35,6 12,4 2004 130,0 33,9 35,9 12,1 2005 138,0 35,4 36,3 11,3 2006 142,3 37,0 36,6 12,7 Fonte: CNPC/ABEF/ABIPECS/UBA CONSUMO PER CAPITA – CARNES UBA – Relatório Anual 2006/2007 51 EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO A Ricardo Gonçalves, Presidente Executivo da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos – ABEF. 52 s exportações de carne de frango encerraram 2006 com embarques de 2,713 milhões de toneladas, em queda de 4,7% em relação a 2005. A receita cambial somou US$ 3,203 bilhões, o que corresponde a uma redução de 8,7% na mesma comparação. Em dezembro as exportações totalizaram 237.824 toneladas, ou 3,19% a menos em relação a dezembro de 2005, e US$ 296,421 milhões, com uma queda de 17,25% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em 2006 o desempenho da avicultura brasileira de exportação foi comprometido pela retração em importantes mercados consumidores da Europa e da Ásia, no início do ano, devido a focos da gripe aviária em países dos dois continentes. O setor também enfrentou uma conjuntura desfavorável no câmbio, o que reduziu a rentabilidade das empresas exportadoras. COMPARATIVO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO 2006/2005/2004 (em toneladas) Mês Inteiro 2006 2005 Cortes 2004 2006 2005 Industrializados 2004 2006 Total 2005 2004 2006 2005 2004 2006/2005 % Jan 73.105 77.418 65.452 133.450 105.417 91.534 7.166 5.081 4.136 213.720 187.916 161.123 13,73 Fev 68.513 84.653 79.738 121.817 126.075 104.797 8.556 4.918 3.842 19.888 215.646 188.376 -90,78 Mar 74.255 85.427 80.168 139.012 139.954 104.407 12.242 6.490 3.261 225.509 231.871 187.836 -2,74 Abr 74.806 85.459 47.023 127.974 141.574 92.655 8.745 5.882 2.999 211.525 232.916 142.676 -9,18 Mai 62.254 83.373 81.385 124.720 149.650 125.023 9.499 6.120 3.011 196.474 239.144 209.419 -17,84 Jun 58.879 87.665 97.922 126.274 149.793 140.348 9.729 6.962 3.476 194.882 244.421 241.746 -20,27 Jul 59.563 96.768 70.363 118.684 158.043 135.605 7.466 6.747 3.355 185.713 261.558 209.323 -29,00 Ago 115.862 92.623 110.118 169.884 163.045 142.505 13.406 9.775 3.890 299.151 265.442 256.515 12,70 Set 65.036 89.064 82.471 135.375 158.661 127.636 9.150 7.304 3.654 209.561 255.028 213.761 -17,83 Out 96.724 94.016 89.382 145.933 156.122 129.948 13.236 9.626 4.287 255.893 259.764 223.616 -1,49 Nov 105.777 81.481 78.521 162.658 118.669 120.110 15.382 6.440 3.832 283.817 206.589 202.464 37,38 Dez 93.885 86.415 92.022 131.272 150.600 135.386 12.668 8.634 5.433 416.826 245.650 232.841 69,68 Total 948.659 1.044.362 974.565 1.637.053 1.717.603 1.449.954 127.245 83.979 45.176 2.712.959 2.845.945 2.469.696 -4,67 Fonte: UBA/ABEF O desempenho por segmento O desempenho por mercados de destino Cortes de frango Os embarques totalizaram 1,637 milhão de toneladas, em queda de 4,69% em relação a 2005. E a receita cambial somou US$ 1,985 bilhão, com uma redução de 11,23%. Frango inteiro As exportações foram de 948.659 toneladas, em queda de 9,16%. A receita cambial, que foi de US$ 936,923 milhões, teve redução de 13,83%. Industrializados Entre janeiro e dezembro os embarques deste segmento, de maior valor agregado, somaram 127.245 toneladas, apontando um expressivo crescimento de 51,5%. A receita cambial foi de US$ 280 milhões, com aumento de 52,32%. União Européia As exportações foram de 351.479 toneladas, o que representou uma queda de 9,19% na comparação com 2005. No caso da receita cambial, que somou US$ 684,401 milhões, a redução foi de 6%. Oriente Médio Os embarques totalizaram 754.721 toneladas, em queda de 11%. A receita somou US$ 821,888 milhões, 14% menor que no ano anterior. EXPORTAÇÕES DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2006 (em 1.000 toneladas) Inteiro Cortes Industrializados Total Fonte: UBA/ABEF UBA – Relatório Anual 2006/2007 53 EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO América do Sul África As 133.075 toneladas que foram exportadas para a região representaram um crescimento de 15,86%. Na receita o aumento foi de 23,83%, com US$ 147,840 milhões. Entre janeiro e dezembro de 2006 os embarques totalizaram 289.177 toneladas, em crescimento de 48,9%. A receita cambial somou US$ 215,042 milhões, com aumento de 55,8%. EXPORTAÇÃO POR PORTOS EM 2006 (janeiro a dezembro) Porto quilos Itajaí/SC 54 1.148.583.676 Antonina/PR 782.036.252 Rio Grande/RS 332.341.758 São Francisco do Sul/SC 187.218.915 Santos/SP 181.829.310 Rio de Janeiro/RJ 14.504.315 Outros 66.444.501 TOTAL 2.712.958.727 EXPORTAÇÃO POR PORTOS EM 2006 Itajaí/SC 29% Antonina/PR 12% Rio Grande/RS São Francisco do Sul/SC 42% Santos/SP 7% Rio de Janeiro/RJ Outros 7% 2% 1% Perspectivas para 2007 Ásia Para o principal destino das exportações brasileiras de carne de frango as exportações foram de 739.632 toneladas em 2006, com uma pequena redução, de 2,3%. A receita cambial, de US$ 881,672 milhões, teve redução de 12,9%. Para 2007 as projeções da ABEF apontam para embarques de 2,850 milhões de toneladas, com aumento de 5% sobre 2006, e receita cambial de US$ 3,420 bilhões, com crescimento de 6,8% na mesma comparação. Rússia As exportações para este destino somaram 185.816 toneladas, em queda de 28%. E a receita foi de US$ 199,178 milhões, com redução de 25,47% em relação a 2005. MAIORES ESTADOS EXPORTADORES – CARNES E PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Estado toneladas - 2006 toneladas - 2005 toneladas - 2004 Participação % em 2006 Santa Catarina 757.873.170 792.822.179 718.218.447 27,94 Paraná 751.248.237 791.126.002 681.597.257 27,69 Rio Grande do Sul 609.731.760 676.675.879 621.214.834 22,47 São Paulo 193.476.185 241.560.024 187.003.907 7,13 Minas Gerais 103.499.651 93.639.978 77.792.119 3,82 Goiás 97.595.939 88.983.210 82.082.883 3,60 Mato Grosso do Sul 94.639.014 66.587.236 39.513.553 3,49 Mato Grosso 59.977.330 61.159.756 47.825.533 2,21 Distrito Federal. 41.455.865 32.643.621 14.272.071 1,53 2.709.497.151 2.845.197.885 2.469.520.604 99,87 3.461.576 748.074 175.769 0,13 2.712.958.727 2.845.945.959 2.469.696.373 100,0 Sub Total Outros Total Brasil Fonte: ABEF/UBA ESTADOS EXPORTADORES EM 2006 28% 24% 29% 8% Santa Catarina Goiás Paraná Mato Grosso do Sul Rio Grande do Sul Mato Grosso São Paulo Distrito Federal Minas Gerais Sub Total 3% 1% 2% 2% 3% UBA – Relatório Anual 2006/2007 55 EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO OS 25 MAIORES EXPORTADORES DE PRODUTOS DE FRANGO – 2006 EMPRESA 56 Toneladas 2006 Participação % 01 - SADIA S/A 701.836 25,87 02 - PERDIGÃO Agroindustrial S/A 495.951 18,28 03 - SEARA Alimentos S/A 327.251 12,06 04 - DOUX-FRANGOSUL S/A Agroavícola Industrial 254.437 9,38 05 - AVIPAL S/A Avicultura e Agropecuária 155.782 5,74 06 - DIPLOMATA Industrial e Comercial Ltda. 68.378 2,52 07 - Cooperativa Central Oeste Catarinense – AURORA 59.399 2,19 08 - DAGRANJA Agroindustrial 56.976 2,10 09 - C. VALE Coop. Agroindustrial 51.642 1,90 10 - Cooperativa Agroindustrial LAR 46.820 1,73 11- PENASUL Alimentos S/A 41.430 1,53 12- Moinhos Cruzeiro do Sul S/A – PENA BRANCA 39.707 1,46 13 - Cooperativa Agrícola Consolata – COPACOL 38.524 1,42 14 - Avicultura Granja CÉU AZUL Ltda. 34.755 1,28 15 - Agroavícola Veneto – AGROVENETO 33.078 1,22 16- BIG FRANGO – Indústria e Comércio de Alimentos 29.327 1,08 17- Cooperativa LANGUIRU Ltda. 19.261 0,71 18 - Frango SERTANEJO 18.326 0,68 19 - PALMALI Industrial de Alimentos S/A 17.182 0,63 20 - MACEDO Agroindustrial Ltda. 16.596 0,61 21 - Coop. Agropecuária Cascavel – COPAVEL 10.690 0,39 22 - Avícola FELIPE 10.342 0,38 23 - COPAGRIL Ltda. 9.188 0,34 24-- Nogueira Rivelli Irmãos – FRANGOBOM 8.882 0,33 25 - Rio Branco Alimentos – PIF PAF Total Parcial Outros Total Geral Fonte: UBA/ABEF 8.414 0,31 2.554.174 94,15 158.785 5,85 2.712.959 100,00 EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO POR DESTINOS – 2006 Destino Inteiro Oriente Médio Corte Industrializados Total (em kg líq.) 597.976.091 149.528.204 7.217.227 754.721.522 Ásia 24.847.488 713.304.508 1.480.242 739.632.238 União Européia 12.466.722 230.108.263 108.904.145 351.479.130 África 108.387.210 180.492.348 297.994 289.177.552 Rússia 46.949.001 134.812.791 4.055.178 185.816.970 América do Sul 121.016.757 10.491.376 1.567.858 133.075.991 Total Parcial 911.643.269 1.418.737.490 123.522.644 2.453.903.403 Outros 37.016.509 218.315.519 3.723.296 259.055.324 Total 948.659.778 1.637.053.009 127.245.940 2.712.958.727 Fonte: ABEF/UBA EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNES EM 2006 (inclui carnes industrializadas) Em mil toneladas % Em US$ milhões % Frango 2.713 54,0 3.203 37,5 Bovino 1.597 31,8 3.994 46,7 Suíno 528 10,5 1.037 12,1 Peru 156 3,1 263 3,1 26 0,5 53 0,6 5.020 100,0 8.550 100,0 Outras Carnes Total Geral Fonte: SECEX/UBA/ABEF/ABIPECS PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARNES (em milhões de toneladas) 2003 2004 2005 2006 Suínos 95,8 100,4 102,5 108,0 Aves 75,8 78,3 81,0 83,1 Bovinos 58,7 61,9 63,6 65,7 Ovinos e Caprinos 11,8 12,1 12,9 13,5 Outras Carnes 7,7 4,9 5,2 5,4 Produção Total 249,8 257,6 265,2 275,7 Fonte: FAO/UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 57 EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO EXPORTAÇÕES DO SETOR AVÍCOLA BRASILEIRO – AVES E OVOS EM 2005/2006 kg Frangos Industrializados de frangos Perus Ovos “in natura”, industrializados e para incubação Marrecos e outros Materiais genéticos TOTAL 2005 2006 2.761.966.131 2.585.712.787 83.979.828 127.245.940 160.671.318 156.055.952 22.445.897 20.117.264 1.219.776 1.509.581 682.130 614.802 3.030.965.080 2.891.256.326 Fonte: UBA/ABEF US$ FOB 58 Frangos 2005 2006 3.324.208.564 2.922.632.747 Industrializados de frangos 184.339.460 280.781.210 Perus 256.755.330 262.820.985 33.521.030 29.942.591 Marrecos e outros 3.659.007 4.230.251 Material genético 8.544.475 9.717.934 3.811.027.866 3.510.125.718 Ovos “in natura”, industrializados e para incubação TOTAL Fonte: SECEX/MDIC – Elaboração: UBA/ABEF NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2006 – CARNES Produção Mercado interno (frango) 2.953.783.911 cabeças Mercado externo (frango) 1.442.529.431 cabeças Frango produzido 4.396.313.342 cabeças Ton mercado interno (carne de frango) 6.622.587 ton Ton mercado externo (carne de frango) 2.712.959 ton Total da produção de carne de frango 9.335.546 ton Consumo per capita de carne de frango 36,970 kg per capita Ton mercado interno (carne de peru) 197.222.394 kg Ton mercado externo (carne de peru) 156.055.952 kg Total da produção de carne de peru 353.278.346 kg Fonte: UBA NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2006 – ALOJAMENTOS E OVOS Alojamentos Alojamento de matrizes de corte 38.398.238 aves Alojamento de matrizes de ovos brancos 503.641 aves Alojamento de matrizes de ovos vermelhos 201.544 aves Alojamento de comerciais de ovos brancos 47.720.365 aves Alojamento de comerciais de ovos vermelhos 16.250.319 aves Poedeiras brancas em produção 73.161.908 aves Poedeiras vermelhas em produção 20.044.421 aves 93.206.329 aves Total de poedeiras em produção Produção de ovos Produção de ovos 26.536.498.065 unidades Ovos brancos 20.829.315.680 unidades 5.707.182.385 unidades Ovos vermelhos Caixas com 30 dúzias 73.712.494 Consumo per capita de ovos 142 caixas unidades Fonte: UBA PREVISÃO DE PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – 2007 TOTAL DE AVES PRODUZIDAS 4.619.890.000 MERCADO INTERNO (aves) 5,09 % MERCADO EXTERNO (aves) 3.068.890.000 1.551.000.000 6.858.967 3,57 % 37,85 kg 2.850.000 5,05 % 9.708.967 4,00 % PER CAPITA Fonte: UBA/ABEF Toneladas Obs.: Os números dentro dos círculos indicam a variação percentual sobre os valores respectivos do ano anterior. 2,38 % O per capita foi estimado considerando a população brasileira projetada em 180 milhões de habitantes. As exportações de industrializados de frango estão incluídas no volume exportado. UBA – Relatório Anual 2006/2007 59 DESEMPENHO DA PRODUÇÃO DE PERU C 60 om as mesmas dificuldades suportadas pelo mercado de carne de frango, o mercado de peru também enfrentou um ano de atribulações, mas conseguiu manter boa produção, com abate de 35.650 aves, totalizando 353.278 toneladas. Verificou-se, portanto, uma redução de 1,66% em relação aos volumes produzidos no ano anterior. Da produção total, 197.222 toneladas foram consumidas no mercado interno, com queda de 0,68%; 156.056 foram exportadas, com redução de 2,87% em relação a 2005. A receita cambial gerada foi de US$ 262.820.985,00, ou seja, 2,36% superior a 2005. Mesmo em um ano difícil para a avicultura em geral, no caso do mercado de peru houve relativa estabilidade na produção, abastecendo-se plenamente o consumo, principalmente, de produtos industrializados. Esse pode ser considerado o fato positivo. Verifica-se que, com a tecnificação, produtividade e sanidade dos plantéis de peru, ao lado de controles sanitários mais rígidos e específicos, essas aves, alimentadas por rações balanceadas adequadas, têm mantido seu lugar junto ao consumidor brasileiro e alcançado seu espaço no mercado internacional. Contudo, apesar de ocupar o terceiro posto mundial como produtor e exportador de carne de peru, o Brasil ainda está longe dos dois maiores produtores. Também necessita desenvolver mais o mercado interno, atualmente estabilizado em um consumo per capita pouco superior a 1 kg. O consumidor brasileiro ainda não aderiu à demanda permanente dessa carne apetitosa, saudável e de baixo teor de colesterol, limitando o consumo aos períodos sazonais e a alguns produtos industrializados. Continua sendo importante aumentar a divulgação dos produtos de peru, ressaltando suas qualidades e apresentando-os como mais uma opção de consumo, de forma a eliminar a imagem de produto elitizado, já que, salvo a carne de frango, seu custo é perfeitamente competitivo em relação às demais carnes. PRODUÇÃO DE PERU – 2006 Abate Aves kg total 2003 2004 2005 2006 28.752.672 34.950.239 36.911.194 35.649.842 % 2006/2005 -3,42 271.439.108 314.526.328 359.235.915 353.278.346 -1,66 Mercado interno 2003 2004 2005 2006 137.123.956 153.855.010 198.564.597 197.222.394 2004 2005 2005 2006 kg 134.315.152 160.671.318 160.671.318 156.055.952 -2,87 US$ 212.370.851 256.755.330 256.755.330 262.820.985 2,36 kg. mercado interno % 2006/2005 -0,68 Exportações % 2006/2005 Fonte: UBA ABATE DE PERU EM CABEÇAS Aves Fonte: UBA PRODUÇÃO TOTAL E MERCADO INTERNO Fonte: UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 61 DESEMPENHO DA PRODUÇÃO DE PERU ABATE DE PERU POR EMPRESA – 2006 (cabeças) 2003 2004 2005 Sadia – Chapecó Empresa 12.171.141 11.628.149 10.333.859 9.787.627 2006 Evolução % -5,29 Sadia – F. Beltrão 3.379.148 5.332.976 5.728.201 5.103.099 -10,91 Sadia – Uberlândia 3.454.627 6.169.130 8.135.896 7.646.531 -6,01 Perdigão – Rio Verde – – 48.850 0 – Perdigão – Carambeí 5.344.126 6.480.012 7.636.684 7.829.770 2,53 Doux-Frangosul 4.403.630 5.339.972 5.027.704 5.282.815 5,07 28.752.672 34.950.239 36.911.194 35.649.842 -3,42 Total Fonte: UBA/ABEF ABATE DE PERU POR EMPRESA – 2006 62 22% 21% 14% 15% 28% Sadia – Chapecó Sadia – F. Beltrão Sadia – Uberlândia Perdigão – Carambeí Doux-Frango Sul Perdigão – Rio Verde (não houve abates) EXPORTAÇÕES EM US$ kg US$ Fonte: SECEX/MDIC - Elaboração: UBA 63 UBA – Relatório Anual 2006/2007 PRODUÇÃO DE MARRECO E PATO M 64 esmo com números relativamente pequenos comparados com outras aves, a produção de carne de marreco e pato continua em trajetória de crescimento, ano após ano. Em 2006, a produção de marreco e pato alcançou 2.333.242 aves, com crescimento de 51,82%. Isso representou 5.796 toneladas de carne, com evolução de 44,68% sobre o ano anterior. Desse total, 4.286 toneladas foram consumidas no mercado interno. Foram exportadas 1.510 toneladas, com receita cambial de US$ 4.230.251,00. O consumo interno cresceu 53,8% e as exportações, 23,7%. O Estado de Santa Catarina destacou-se como maior produtor, alcançando mais de 85% da produção nacional. É importante destacar que os cuidados sanitários com esse criatório estão sendo cada vez mais aprimorados. A qualidade da produção atinge níveis cada vez mais aptos a atender aos mais exigentes consumidores. Hoje, as mais conhecidas redes de supermercados já comercializam produtos de marreco e pato. As aves são vendidas inteiras, congeladas, ou na forma de cortes especiais para atender aos mais sofisticados restaurantes e bufês, e também a nichos específicos de consumidores. Eles são, em sua grande maioria, descendentes de europeus. Trata-se de um mercado atraente, que tem condições de continuar em evolução, devendo-se sempre lembrar que seu desenvolvimento precisa ter como fator fundamental a qualidade e a sanidade do produto. PRODUÇÃO DE MARRECO E PATO POR ESTADO Estado Rio Grande do Sul 2002 cabeças 2003 kg cabeças 2004 kg cabeças 2005 kg cabeças 2006 kg cabeças Kg Variação % Cabeças 05/06 21.231 50.954 82.120 225.830 84.232 231.638 85.232 234.388 85.232 234.388 0,00 267.557 642.136 810.582 1.598.113 920.239 2.142.275 1.188.870 3.004.332 1.987.464 4.814.022 67,17 São Paulo 12.837 57.766 75.220 264.454 120.750 384.380 219.405 652.053 214.646 632.665 -2,17 Rio de Janeiro 57.000 176.800 46.730 112.153 41.458 99.500 43.330 116.000 45.900 114.738 5,93 Total do Ano 358.625 927.656 1.014.652 2.200.550 1.166.679 2.857.793 1.536.837 4.006.773 2.333.242 5.795.813 51,82 Santa Catarina Fonte: UBA/ABEF ABATE DE MARRECO E PATO POR ESTADO 85% 4% 2% 9% Rio Grande do Sul São Paulo Santa Catarina Rio de Janeiro UBA – Relatório Anual 2006/2007 65 O DESEMPENHO DO SETOR DE OVOS E 66 m 2006, o alojamento de matrizes de poedeiras de ovos brancos ficou 18,4% abaixo do alojamento de 2005. Também o alojamento de matrizes poedeiras de ovos vermelhos foi 13,9% menor em relação a 2005. O alojamento de poedeiras de ovos brancos teve redução de 13,6% sobre 2005, e o alojamento das poedeiras de ovos vermelhos diminuiu 5,5%. A redução no alojamento, tanto de matrizes quanto de poedeiras comerciais, foi motivada pelo alojamento recorde de poedeiras comerciais ocorrido em 2005, com 72,5 milhões de pintainhas – 16% mais que em 2004. A evolução no alojamento em 2005 levou ao excesso na oferta de ovos comerciais ao mercado consumidor. A produção de ovos foi de 73,7 milhões de caixas de 30 dúzias, quando havia sido de 68,4 milhões em 2005. O aumento de 9,43% se deveu a um plantel médio de poedeiras comerciais de 93,7 milhões, que também aumentou 8,34% em relação aos 86,5 milhões de 2005. Em maio, chegou-se a ter um plantel 16% maior que o plantel de 2005. Não bastasse o excesso de oferta, a comercialização de ovos ainda foi agravada pela competição com o segmento de carnes – cujos preços estiveram bastante baixos –, em combinação com a concorrência motivada pela oferta de ovos férteis de matrizes de corte no mercado de ovo in natura. A conseqüência foi uma redução nos preços médios praticados. Assinale-se que, desde 2003, quando atingiu-se no atacado o preço médio de R$ 39,00/cx., os preços vêm recuando: R$ 34,00/cx em 2004, R$ 33,00 em 2005 e R$ 28,00 em 2006. Esta queda de 15,2% nos preços foi minorada pela queda nos preços médios dos principais insumos, como milho e farelo de soja, diminuindo desta forma o impacto negativo dos baixos preços dos ovos comerciais. O consumo per capita de ovos no Brasil (para uma população de 187 milhões) é de 142 ovos; portanto, ainda bem abaixo de países como o México, com fantásticos 375 ovos per capita, o Japão, com 347 ovos, e os Estados Unidos, com 258 ovos. Mesmo na América Latina, não estamos entre os maiores consumidores de ovos. Na área externa, a exportação de ovos e produtos de ovos foi 58% menor em comparação com 2005. A boa notícia do ano veio com a publicação de um artigo em importante revista semanal, intitulado “A Volta Triunfal do Ovo”, mostrando todos os valores nutricionais da mais completa e barata fonte de proteínal animal. Para 2007, a expectativa é de que haja uma redução na oferta de ovos comerciais ao mercado; com isso, espera-se uma recuperação significativa nos preços. PLANTEL DE COMERCIAIS E PRODUÇÃO DE OVOS Ano Plantel de poedeiras em produção Caixas com 30 dúzias Total Total Brancas Vermelhas 2006 73.161.908 20.044.421 93.206.329 26.536.498.065 73.712.494 2005 67.889.222 18.645.520 86.534.742 24.638.508.205 68.442.299 2004 64.356.164 17.858.191 82.214.355 23.874.597.460 66.318.325 2003 62.687.762 16.708.724 79.396.486 22.628.007.000 62.855.575 Fonte: UBA Total ovos PLANTEL DE POEDEIRAS COMERCIAIS E PRODUÇÃO DE OVOS 2005 Regiões/Estado PLANTEL DE POEDEIRAS Total Médio 2006 CAIXAS DE 30 DUZIAS Por ano PLANTEL DE POEDEIRAS Total Médio CAIXAS DE 30 DUZIAS Por ano SUDESTE São Paulo 31.507.624 24.939.968 34.665.335 27.440.192 Minas Gerais 9.395.296 11.907.058 9.417.833 11.894.112 Rio de Janeiro 492.552 389.882 563.194 446.709 Espírito Santo 3.961.340 3.130.505 4.824.898 3.815.982 47.868.574 37.878.188 51.947.539 41.098.179 Rio Grande do Sul 5.379.039 4.261.005 5.548.426 4.395.092 Paraná 5.584.710 4.419.278 7.527.056 5.954.845 Santa Catarina 1.526.532 1.203.725 1.563.603 1.236.226 12.490.281 9.884.008 14.639.085 11.586.163 Goiás 4.415.950 3.489.936 4.154.762 3.271.770 Mato Grosso 1.521.273 1.197.515 1.696.970 1.336.869 Mato Grosso do Sul 1.181.541 933.981 1.122.072 885.057 449.811 351.544 265.471 207.595 7.568.575 5.972.976 7.239.275 5.701.291 5.556.434 4.392.235 5.328.128 4.223.592 Sub-total SUL Sub-total CENTRO-OESTE Distrito Federal Sub-total NORDESTE Pernambuco Ceará 3.111.277 2.467.992 3.935.885 3.116.447 Bahia 2.093.377 1.646.251 2.061.359 1.627.603 Rio Grande do Norte 1.432.136 1.127.843 1.146.223 899.782 Alagoas 670.440 526.942 802.733 636.921 Sergipe 602.551 477.508 562.998 445.735 Maranhão 175.045 140.275 138.257 109.370 Piauí 565.297 445.312 536.478 422.189 Paraíba 899.443 711.500 961.882 757.412 15.106.000 11.935.858 15.473.943 12.239.051 105.300 83.216 73.441 57.719 Sub-total NORTE Acre Amazonas 1.871.721 1.481.234 1.882.292 1.489.289 Pará 481.146 379.949 746.295 588.218 Rondônia 563.263 446.639 456.425 360.374 Roraima 204.967 162.425 253.705 201.252 0 0 19.248 15.240 274.917 215.802 475.081 375.718 Amapá Tocantins Sub-total Total BRASIL 3.501.314 2.769.265 3.906.487 3.087.810 86.534.744 68.440.295 93.206.329 73.712.494 Fonte: UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 67 O DESEMPENHO DO SETOR DE OVOS PLANTEL DE POSTURA COMERCIAL EM 2006/2005 Plantel mensal mês 68 Branco vermelho total 2006 2005 2006 2005 2006 2005 % Janeiro 72.125.182 66.509.136 19.578.844 18.723.843 91.704.026 85.232.979 7,59 Fevereiro 72.874.974 66.842.248 19.643.427 18.690.344 92.518.401 85.532.592 8,17 Março 73.213.153 66.914.339 19.735.598 18.808.231 92.948.751 85.722.570 8,43 Abril 73.469.022 66.479.777 20.059.087 18.436.129 93.528.109 84.915.906 10,14 Maio 73.713.263 66.405.382 20.079.452 18.055.904 93.792.715 84.461.286 11,05 Junho 73.860.507 66.720.259 19.932.642 17.983.416 93.793.149 84.703.675 10,73 Julho 74.033.332 67.309.781 20.012.204 18.293.470 94.045.536 85.603.251 9,86 Agosto 73.124.107 67.763.878 20.001.619 18.412.616 93.125.726 86.176.494 8,06 Setembro 73.175.956 68.800.021 20.252.806 18.786.020 93.428.762 87.586.041 6,67 Outubro 72.893.862 69.386.842 20.281.521 18.966.644 93.175.383 88.353.486 5,46 Novembro 72.848.341 70.177.506 20.449.308 19.114.752 93.297.649 89.292.258 4,49 Dezembro 72.611.192 71.361.500 20.506.544 19.474.869 93.117.736 90.836.369 2,51 Média do ano 73.161.908 67.889.222 20.044.421 18.645.520 93.206.329 86.534.742 7,71 Fonte: UBA PLANTEL DE POEDEIRAS EM PRODUÇÃO CAIXAS COM 30 DÚZIAS Fonte: UBA OVOS (em unidades) Fonte: UBA Fonte: UBA PLANTEL DE POSTURA COMERCIAL EM 2006 Plantel mensal Mês Branco 1º ciclo Branco com muda Vermelho Total Janeiro 56.578.519 15.546.663 19.578.844 91.704.026 Fevereiro 56.927.814 15.947.160 19.643.427 92.518.401 Março 57.288.275 15.924.878 19.735.598 92.948.751 Abril 57.650.047 15.818.975 20.059.087 93.528.109 Maio 57.726.195 15.987.068 20.079.452 93.792.715 Junho 57.709.046 16.151.461 19.932.642 93.793.149 Julho 57.616.121 16.417.211 20.012.204 94.045.536 Agosto 56.478.666 16.645.441 20.001.619 93.125.726 Setembro 55.958.277 17.217.679 20.252.806 93.428.762 Outubro 55.261.058 17.632.804 20.281.521 93.175.383 Novembro 54.854.428 17.993.913 20.449.308 93.297.649 Dezembro 53.967.544 18.643.648 20.506.544 93.117.736 Fonte: UBA PRODUÇÃO DE OVOS EM 2006 mês Produção em unidades Branco Produção caixas 30 dúzias Vermelho Total de ovos Jan 1.743.986.901 473.416.448 2.217.403.349 Branco 4.844.408 Vermelho 1.315.046 Total de caixas 6.159.454 Fev 1.591.589.432 429.012.446 2.020.601.878 4.421.082 1.191.701 5.612.783 Mar 1.770.294.040 477.206.760 2.247.500.800 4.917.483 1.325.574 6.243.057 Abr 1.719.175.115 469.382.636 2.188.557.751 4.775.486 1.303.841 6.079.327 Mai 1.782.386.699 485.521.149 2.267.907.848 4.951.074 1.348.670 6.299.744 Jun 1.728.335.864 466.423.823 2.194.759.687 4.800.933 1.295.622 6.096.555 Jul 1.790.125.955 483.895.098 2.274.021.053 4.972.572 1.344.153 6.316.725 Ago 1.768.140.927 483.639.144 2.251.780.071 4.911.503 1.343.447 6.254.950 Set 1.712.317.381 473.915.662 2.186.233.043 4.756.437 1.316.432 6.072.869 Out 1.762.573.568 490.407.171 2.252.980.739 4.896.038 1.362.242 6.258.280 Nov 1.704.651.178 478.513.814 2.183.164.992 4.735.142 1.329.200 6.064.342 Dez 1.755.738.621 495.848.233 2.251.586.854 4.877.052 1.377.356 6.254.408 Total 20.829.315.681 5.707.182.384 26.536.498.065 57.859.210 15.853.284 73.712.494 Fonte: UBA Consumo per capita: 142,30 ovos. População estimada: 187,6 milhões de habitantes. UBA – Relatório Anual 2006/2007 69 O DESEMPENHO DO SETOR DE OVOS 50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO – EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS – 2006 Empresa 70 UF Município Plantel % 1 Grupo Mantiqueira MG Itanhandu/Passa Quatro 3.200.000 3,433% 2 Granja Yabuta SP Bastos 3.000.000 3,219% 3 Somai Nordeste MG Montes Claros 2.200.000 2,360% 4 Grupo Emape CE Barreiras/Tianguá/Arag. 1.500.000 1,609% 5 Granja Shigueno SP Tatuí 1.200.000 1,287% 6 Granja Katayama SP Guararapes 1.200.000 1,287% 7 SOLAR RS Salvador do Sul 1.000.000 1,073% 8 Granja Sumaré SP Sumaré 1.000.000 1,073% 9 Granja Antunes SP Avaré 1.000.000 1,073% 10 Gaasa Alimentos Ltda GO Inhumas 1.000.000 1,073% 11 Avicultura Josidith GO Leopoldo Bulhões/Bela V. 1.000.000 1,073% 12 Aviário Santo Antônio MG Nepomuceno 1.000.000 1,073% 13 Granja Sossêgo BA Entre Rios 800.000 0,858% 14 Ademar Kerckoff ES Santa Maria de Jetibá 800.000 0,858% 15 Regina Alimentos CE Fortaleza 700.000 0,751% 16 Luna Avícola AL Arapiraca 700.000 0,751% 17 Granja Koga SP Bastos 700.000 0,751% 18 Oscar Hayashida PR Arapongas 600.000 0,644% 19 Granjas Tok SP Mogi das Cruzes 600.000 0,644% 20 Granja Shinoda SP Porto Feliz 600.000 0,644% 21 Granja Kakimoto SP Bastos 600.000 0,644% 22 Cooperativa Agropecuária Serrana ES Santa Maria de Jetibá 600.000 0,644% 23 Avine CE Fortaleza 600.000 0,644% 24 Agrop. Carnaúba AL União dos Palmares 600.000 0,644% 25 Luiz Carlos Figueiredo e Outros PR Mandaguari 520.000 0,558% 26 Yoshiharu Morishita SP Bastos 500.000 0,536% 27 Waldemiro Berger ES Santa Maria de Jetibá 500.000 0,536% 28 Straglioto MT Campo Verde 500.000 0,536% 29 Roberto Kiotaka Tsuru e Outros SP Bastos 500.000 0,536% 30 Mauricéia Alimentos PB Pedras de Fogo 500.000 0,536% 31 Kazuhiko Ino e Outros SP Suzano 500.000 0,536% Continuação 50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO – EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS – 2006 Empresa UF Município Plantel % 32 Granja Yorozuya SP Bastos 500.000 0,536% 33 Amauri Pinto Costa MG Itanhandú 500.000 0,536% 34 Supergema MG Pedro Leopoldo 450.000 0,483% 35 Agenor F. Silva PE Moreno 450.000 0,483% 36 Tsunehiro Nakanishi e Outros SP Bastos 400.000 0,429% 37 Sumihiro Murakami SP Bastos 400.000 0,429% 38 Produovos SP Itirapina 400.000 0,429% 39 Ovomalta Ltda. PE Paudalho 400.000 0,429% 40 Kenichi Iwata PE Goiana 400.000 0,429% 41 Inácio Shida SP Bastos 400.000 0,429% 42 Granja Santa Marta MG Itanhandu 400.000 0,429% 43 Granja Áurea SC São José 400.000 0,429% 44 Granja Alexaves GO Alexânia 400.000 0,429% 45 Ernesto Guarese RS Flores da Cunha 400.000 0,429% 46 Erasmo Berger ES Santa Maria de Jetibá 400.000 0,429% 47 Agro-Avícola Moresco Ltda RS Nova Prata 400.000 0,429% 48 Massashi Yokochi SP Bastos 350.000 0,376% 49 Granja Mizohata SP Bastos 350.000 0,376% 50 Avícola Ledur Ltda. RS Lajeado 320.000 0,343% Total Parcial 37.440.000 40,17% Outros 55.766.329 59,83% Total 93.206.329 100,00% Fonte: UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 71 ESTRUTIOCULTURA RUMO À CONSOLIDAÇÃO I 72 mpulsionada pela saturação no mercado de venda de aves vivas (notadamente na região Sudeste), a estrutiocultura entra definitivamente na fase de industrialização. Percebeu-se no ano passado uma desaceleração no percentual de crescimento do plantel que, dos 91,5% alcançados em 2005, diminuiu para 27% em 2006. Chegou-se assim ao rebanho atual, de 426.190 aves. A mesma retração foi observada em relação ao número de criadores: a taxa de crescimento de 38,5% registrada em 2005 caiu para 6,6% em 2006. Agora, estão computados no Brasil 3.188 criadores. Por outro lado, a densidade dos criatórios aumentou em cerca de 20%, passando de 112 aves/criador para 134 aves/criador, apontando para sistemas produtivos de maior porte, que exigem maior nível de biosseguridade e tecnificação – e, portanto, um nível de profissionalização mais apurado. Outro aspecto a ser destacado é que, em 2006, a região Sudeste perdeu sua hegemonia produtiva. Foi suplantada, respectivamente, pelas regiões Nordeste e CentroOeste, o que sugere a migração da atividade para sistemas endoclimáticos mais favoráveis e que permitem maior produtividade. A região Nordeste ocupa agora sete lugares entre os dez estados mais produtivos do setor, com destaque para a Bahia, que no ano passado foi responsável por 40,7% do crescimento do plantel brasileiro. A partir de agora, a estrutiocultura industrial inicia o processo de consolidação. A produção industrial cresceu vertiginosamente, saltando de 1.774 abates em 2005, para 14.306 abates em 2006: um crescimento de 806%. Os dados disponíveis (Ministério da Agricultura, Associações e agentes de mercado) apontam que os empresários da cadeia produtiva do avestruz investem mais em frigoríficos com Sistema de Inspeção Federal (SIF). Atualmente, 75% dos abates já são processados em plantas com SIF. Estima-se que os 14.306 abates do período geraram em torno EVOLUÇÃO DO PLANTEL BRASILEIRO DE AVESTRUZES Região 2003 2004 2005 2006 2007(*) Nordeste 24000 44000 61500 138950 166740 Centro-Oeste 21000 34500 103800 134940 90735 Sudeste 51200 65500 139995 110200 154220 Sul 12000 16000 22450 32800 39360 Norte 11800 15000 7680 9300 11160 120000 175000 335425 426190 462215 46 92 27 Total de Avestruzes Taxa de Crescimento (%) (*) Estimativa 8 Fonte: ACAB/UBA de 429,18 toneladas de carne, destacando-se como maior produtor o Estado de São Paulo, com 40% da carne produzida no país. Apesar do enorme crescimento registrado no volume de abates, o consumo brasileiro per capita da carne de avestruz somente agora atinge a casa milesimal – 0,002 kg/hab/ano. Fica aberta uma franca possibilidade de crescimento do consumo desse novo produto alimentar, sugerindo a necessidade de o setor, como um todo, tendo por objetivo a maior inserção no cardápio do brasileiro, investir pesadamente no marketing da carne de avestruz. Não faltam pontos fortes para ser ressaltados, com ênfase para o sabor e para o marcante diferencial de saudabilidade, ao qual é muito sensível o público que almeja melhor qualidade de vida a partir de uma dieta menos calórica e altamente nutritiva. Quanto ao mercado externo, a exportação que era prevista para 2006 foi retardada para 2007 pela falta da inserção do avestruz no Plano Nacional de Controle de Resíduos – PNCR. A Associação dos Criadores de Avestruzes do Brasil – ACAB –, juntamente com a União Brasileira de Avicultu- ra – UBA–, trabalha junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no sentido de que sejam atendidos todos os requisitos sanitários para a entrada do avestruz no PNCR e, conseqüentemente, para viabilização da possibilidade de exportação da carne aos mercados mais exigentes. O foco inicial das vendas externas estará concentrado principalmente no mercado europeu, responsável por 90% da demanda mundial de carne de avestruz. A expectativa do setor é de que as exportações estejam liberadas a partir de meados do segundo semestre, após o que os agentes de mercado acreditam poder exportar cerca de 500 toneladas ainda em 2007, contribuindo desta forma para aumentar as divisas do país e para diversificar a pauta avícola de exportação. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CRIADORES DE AVESTRUZES Região 2003 2004 2005 2006 Variação 05/06 (%) Sul 390 550 984 860 -13 Sudeste 770 860 1016 795 -22 Centro-Oeste 225 265 330 729 121 Nordeste 227 440 470 585 24 13 45 192 219 14 1625 2160 2992 3188 6,6 120000 175000 335425 426190 27 74 81 112 134 20 Norte Total de Criadores Total de Avestruzes Densidade (Aves/Criador) Fonte: ACAB/UBA UBA – Relatório Anual 2006/2007 73 ESTRUTIOCULTURA RUMO À CONSOLIDAÇÃO PARTICIPAÇÃO NO CRESCIMENTO DO PLANTEL BRASILEIRO Unidade da Federação 74 2005 2006 Variação 05/06 Participação (%) Bahia 23000 60000 37000 40,8 Goiás 85800 111540 25740 28,4 Alagoas 10000 21000 11000 12,1 Santa Catarina 6950 16600 9650 10,6 Pernambuco 8000 16800 8800 9,7 Ceará 8000 14000 6000 6,6 Paraiba 3000 6600 3600 4,0 Rio Grande do Norte 3000 6600 3600 4,0 Sergipe 3000 6600 3600 4,0 Paraná 8000 11200 3200 3,5 Minas Gerais 7995 10500 2505 2,8 Maranhão 2000 4200 2200 2,4 Mato Grosso do Sul 7000 9100 2100 2,3 Rio de Janeiro 6000 8000 2000 2,2 Mato Grosso 5500 7150 1650 1,8 Distrito Federal 5500 7150 1650 1,8 Piauí 1500 3150 1650 1,8 Tocantins 5000 6000 1000 1,1 Espirito Santo 1000 1700 700 0,8 Rondônia 2000 2400 400 0,4 Pará 500 600 100 0,1 Acre 100 180 80 0,1 Amazonas 40 60 20 0,0 Roraima 40 60 20 0,0 7500 5000 -2500 -2,8 -38,6 Rio Grande do Sul São Paulo 125000 90000 -35000 Total de Avestruzes 335425 426190 90765 Fonte: ACAB/UBA PRODUÇÃO DA ESTRUTIOCULTURA INDUSTRIAL E CONSUMO DA CARNE DE AVESTRUZ NO BRASIL Ano 2003 2004 2005 2006 2007 (*) Número de Abates (carcaças) 811 1750 1774 14306 25000 Carne Produzida (toneladas) 24330 52500 53220 429180 750000 0,00014 0,00029 0,00029 0,00228 0,00391 Consumo per capita (kg/hab/ano) (*) Estimativa Fonte: ACAB/UBA DISTRIBUIÇÃO DE ABATES POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO – Total : 14.306 carcaças 5.743 75 3.000 2.707 1.800 588 SP BA GO DF RJ 438 RS 30 SC Fonte: ACAB/UBA PRODUÇÃO DE CARNE DE AVESTRUZ NO BRASIL – Total: 429,18 toneladas São Paulo 19% 21% Bahia Goiás 12,8% Distrito Federal Rio de Janeiro 40% 4% 3% Rio Grande do Sul Santa Catarina 0,2% UBA – Relatório Anual 2006/2007 MERCADO DE INSUMOS E 76 m 2007, com uma provável safra recorde, o mercado interno de milho deverá estar bastante bem abastecido, mas o preço do produto, em paridade com as cotações internacionais, certamente ficará acima dos padrões praticados no Brasil nos últimos anos. É o que prevê a Secretaria de Política Agrícola do Ministério de Agricultura. O fato novo e fortemente impactante no mercado internacional é a ênfase que os Estados Unidos passaram a dar à produção de etanol a partir do milho. O aumento do consumo do grão já está aquecendo, e deverá aquecer ainda mais os preços naquele país. Os produtores norte-americanos estão ampliando em cerca de 4 milhões de hectares a área plantada com o cereal, prevendo-se uma elevação de 30 milhões de toneladas na produção total de milho. Ressalte-se que, ainda assim, a produção ficará abaixo da necessária para suprir a demanda interna pelo produto nos Estados Unidos. Uma conseqüência será a drástica redução do estoque de passagem norte-americano, para cerca de 16 milhões de to- neladas, o que trará uma grande pressão sobre os preços internos (normalmente, o estoque do governo americano gira em torno de 50 milhões de toneladas). Diante disso, as estimativas da Bolsa de Chicago já apontam que, a partir de 2007 ou 2008, os preços do milho deverão quase dobrar nos Estados Unidos, chegando a US$ 175 por tonelada. Tal elevação deverá resultar rapidamente em maiores custos de produção de proteína animal naquele país. Inclusive porque, além de consumir mais milho para produzir etanol, os norte-americanos estão empenhados ainda em um programa de biodiesel, devendo crescer também a demanda por soja. Esse cenário vem favorecer o produtor brasileiro. De acordo com as estimativas da CONAB, em 2007 o país deverá produzir, somadas a safra de verão (35 milhões de toneladas) e a safrinha (mínimo de 13 milhões de toneladas e máximo de 15 milhões de toneladas) entre 48 milhões de toneladas e 50 milhões de toneladas de milho – um novo recorde. O Gerente de Produção da Secretaria de Política Agrícola, Sílvio Farnesi, acredita que em 2007 o Brasil vai exportar cerca de 8 milhões de toneladas de milho, podendo chegar a 10 milhões de toneladas, em função do aumento da demanda nos Estados Unidos. No ano passado, foram exportadas 4 milhões de toneladas. Segundo José Maria dos Anjos, Diretor de Abastecimento da Secretaria de Política Agrícola, mesmo que o país duplique suas exportações os consumidores internos – que absorvem cerca de 40 milhões de toneladas – não serão afetados. Haverá boa disponibilidade do produto, inclusive porque o governo mantém um estoque de passagem de 2 milhões de toneladas. Sendo assim, as previsões da Secretaria são de razoável melhora na rentabilidade do produtor de milho e de ampla disponibilidade do produto para o consumidor interno. O preço estará, mais do que nunca, atrelado à tendência de alta no mercado mundial. PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS: 2005/2007 (realizada) – 2006/2007 (estimada) Insumo Produção de grãos (em 1.000 toneladas) 2005/05 200/07 Área plantada (em 1.000 hectares) 2004/05 2005/06 Algodão - Caroço ¹ 1.685,7 2.175,5 Var. (%) 29,1 856,2 1.046,9 Var. (%) 22,3 Algodão em pluma 1.037,9 1.380,5 33,0 - - - Amendoim Total 267,7 242,5 -9,4 113,1 101,3 -10,4 Amendoim 1ª Safra 209,4 184,9 -11,7 81,8 70,0 -14,4 Amendoim 2ª Safra 58,4 57,6 -1,4 31,3 31,3 - Arroz 11.579,0 11.315,0 -2,3 2.996,2 2.997,4 - Aveia 516,5 378,0 -26,8 356,8 321,4 -9,9 Centeio 6,6 5,9 -10,6 4,3 4,3 - Cevada 399,4 188,5 -52,8 142,9 93,3 -34,7 Feijão Total 3.471,2 3.578,3 3,1 4.223,6 4.276,0 1,2 Feijão 1ª Safra 1.149,3 1.465,2 27,5 1.233,3 1.338,4 8,5 Feijão 2ª Safra 1.462,2 1.288,9 -11,9 2.051,3 1.998,6 -2,6 Feijão 3ª Safra 859,7 824,2 -4,1 939,0 939,0 - Girassol 93,6 120,0 28,2 66,9 80,9 20,9 Mamona 103,9 152,3 46,6 147,9 209,1 41,4 Milho total 42.514,9 48.751,9 14,7 12.963,9 13.350,8 3,0 Milho 1ª Safra 31.809,0 35.792,1 12,5 9.652,8 9.475,1 -1,8 Milho 2ª Safra 10.705,9 12.959,8 21,1 3.311,1 3.875,7 17,1 Soja 53.413,0 56.706,8 6,2 22.229,3 20.580,5 -7,4 Sorgo 1.543,0 1.600,7 3,7 731,9 722,2 -1,3 Trigo 4.873,1 2.233,7 -54,2 2.361,8 1.758,0 -25,6 Triticale 306,3 203,8 -33,5 131,1 107,7 -17,8 Brasil ² 120.773,9 127.652,9 5,7 47.325,9 45.649,8 ¹ Produção de Caroço de Algodão ² Exclui a produção de algodão em pluma -3,5 Fonte: CONAB/Estimativa março/2007 CONAB/levantamento março/2007 UBA – Relatório Anual 2006/2007 77 MERCADO DE INSUMOS AVICULTURA – DEMANDA DE MILHO (em 1.000 toneladas) 2004 2005 2006 2007* Frango de Corte** 14.516,4 15.889,7 16.048,5 16.850,9 Postura Comercial** 2.193,1 2.263,3 2.421,7 2.445,9 663,2 757,4 749,8 779,9 17.372,7 18.910,4 19.220,0 20.076,7 Peru TOTAL * Previsão ** Inclui Avós e Matrizes Fonte: UBA AVICULTURA – DEMANDA DE FARELO DE SOJA (em 1.000 toneladas) 2004 2005 2006 2007* 5.245,3 5.741,5 5.789,9 6.088,8 Postura Comercial** 654,2 675,1 722,3 729,5 Peru 297,9 340,2 336,7 350,2 6.197,4 6.756,8 6.848,9 7.168,5 Frango de Corte** 78 TOTAL * Previsão ** Inclui Avós e Matrizes Fonte: UBA DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE MILHO Humano e Industrial 22% Postura 8,9% Pecuária de Leite e Bovinocultura 14,5% Perdas/Sementes Peru 39,6% 5,6% 5,5% Frango/Matrizes Suíno Outros 2,0% Fonte: UBA 1,9% PRODUÇÃO NACIONAL DE RAÇÕES (em milhões de toneladas por espécie) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* 2007* Avicultura 20.177,6 21.755,6 23.144,8 24.190,0 24.923,5 26.771,1 27.015,2 28.889,0 Corte 16.865,9 18.046,5 19.194,8 20.250,0 20.841,7 22.856,1 23.391,9 25.029,3 Postura 3.311,7 3.709,1 3.950,0 3.940,0 4.081,8 3.915,0 3.623,3 3.859,7 Suínos 10.085,2 12.050,3 12.590,1 13.221,9 12.553,8 12.392,8 13.136,3 13.799,4 Bovinos 2.468,7 2.981,8 3.619,8 3.880,0 5.165,0 5.375,2 5.320,6 5.640,6 Pet Food 1.000,0 1.172,0 1.234,0 1.300,0 1.430,7 1.562,4 1.680,9 1.800,0 Equinos 320,0 340,0 360,0 378,0 300,0 300,0 344,0 344,0 Aquicultura 126,8 162,0 202,3 247,5 260,0 218,2 226,8 226,8 Outros 280,0 350,0 443,1 470,0 300,0 589,0 640,0 700,0 TOTAL: 34.458,3 38.811,7 41.594,1 43.687,4 44.933,0 47.208,7 48.363,8 * Previsão 51.399,8 Fonte: Sindirações/UBA OFERTA E DEMANDA DE MILHO NO BRASIL (em 1.000 toneladas) Safra Exportação 79 Estoque Inicial Produção Importação Suprimento Consumo Estoque Final 1999/2000 4.666,1 31.640,9 1.770,5 38.077,5 34.480,0 6,7 3.590,8 2000/2001 3.590,8 42.289,3 624,0 46.504,1 36.135,5 5.629,0 4.739,6 2001/2002 4.739,6 35.280,7 345,0 40.365,3 36.410,0 2.747,0 1.208,3 2002/2003 1.208,3 47.410,9 800,6 49.419,8 37.300,0 3.566,2 8.553,6 2003/2004 8.553,6 42.128,5 330,5 51.012,6 38.180,0 5.030,9 7.801,7 2004/2005 7.801,7 35.006,7 597,0 43.405,4 39.100,0 1.070,0 3.235,4 2005/2006 3.235,4 42.514,9 450,0 46.200,3 37.000,0 3.856,0 5.344,3 2006/2007 5.344,3 48.751,9 100,0 54.196,2 39.500,0 6.500,0 8.196,2 Fonte: CONAB/UBA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO 4 8 . 7 5 1,9 7 . 8 0 1, 7 42.514,9 5.344,3 35.006,7 3.235,4 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2004/2005 2005/2006 2006/2007 UBA – Relatório Anual 2006/2007 MERCADO DE INSUMOS IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO 54.196,2 597,0 46.200,3 43.405,4 450,0 100,0 2004/2005 2005/2006 2004/2005 2006/2007 CONSUMO 2005/2006 2006/2007 EXPORTAÇÃO 80 39.100,0 37.000,0 6.500,0 39.500,0 3.856,0 1.070,0 2004/2005 2005/2006 2004/2005 2006/2007 ESTOQUE FINAL 8.196,2 5.344,3 3.235,4 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2005/2006 2006/2007 MAIS PRODUTO, MENOS DINHEIRO NO BOLSO O PIB do agronegócio fechou 2006 com renda muito semelhante à do ano anterior, de R$ 540,06 bilhões, o que revela a continuidade das perdas para o setor primário brasileiro. Nas atividades dentro da fazenda, as perdas do conjunto da agricultura e da pecuária foram da ordem de 3%. A crise de renda retirou da produção, pelo segundo ano consecutivo, aproximadamente dois milhões de hectares, em um momento de mercado internacional aquecido. Foi um ano de triste memória na vida rural, como vem acontecendo nos últimos anos. Cada vez mais, o setor carrega o Brasil nas costas; todavia, se empobrece. Apesar das dificuldades, alguns setores da agricultura, como cana-de-açúcar, café e frutas em geral se portaram melhor que outros, como de grãos, que tiveram um 2006 catastrófico. Em geral, houve queda de área plantada, que, no Centro-Oeste, chegou a 7,4%, devido principalmente aos maiores custos e menor remuneração da produção. Sobraram menos recursos para o produtor plantar e investir em tecnologia. O financiamento pelo crédito rural oficial não atendeu às necessidades do setor e os recursos próprios dos produtores foram parcos, levando a uma queda na produção de muitos dos principais produtos agropecuários. Mesmo assim, e apesar dos sérios problemas climáticos, o país colheu uma safra 5% maior que a anterior, atingindo 131,1 milhões de toneladas de grãos. Quanto à pecuária, a despeito dos preços reais reduzidos, a produção continuou crescendo, mesmo que em ritmo menor. As taxas de aumento de 2% para os bovinos, 3% para leite e 0,4% para frango não foram suficientes para anular as perdas anuais de faturamento. As quedas generalizadas nos preços pagos aos produtores acabaram impedindo o aumento do PIB do setor para 2006. Com relação ao cenário internacional, apesar dos problemas sanitários internos (febre aftosa) e externos (gripe aviária), 2006 registrou valores recordes de exportação e saldo comercial. O ano terminou com US$ 42,72 bilhões ex- Antônio Ernesto de Salvo Presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) portados ou aproximadamente 11,1% a mais do que no ano anterior. A maior parte da expansão ocorreu devido ao aumento nos preços médios da tonelada exportada, seja pela evolução dos preços das commodities, seja pela agregação de valor. Para 2007, há expectativa de recuperação de renda no setor, pela reação dos preços internacionais. Essa eventual recuperação poderá melhorar a safrinha e a safra de inverno. A previsão para 2006/2007 é de uma safra em patamares semelhantes à anterior, dependendo de as condições climáticas continuarem favoráveis. Mas a área cultivada deverá apresentar recuo de 4%, caindo para 45 milhões de hectares. O fundamental, no entanto, é que, ao contrário do que sempre aconteceu, haja uma mudança radical nas normas de administração pública e se gerencie bem a comercialização das safras brasileiras. UBA – Relatório Anual 2006/2007 81 METAS E OBJETIVOS PARA 2007 Fortalecimento da indústria avícola por meio de maior participação associativa Acompanhamento permanente da produção, do abastecimento de insumos e dos mercados avícolas nacional e internacional Promoção de ações visando à sanidade e qualidade do produto avícola brasileiro Ações por maiores recursos para a defesa animal Ações para a completa implementação do Plano Nacional de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle e Prevenção da Influenza Aviária Estímulo à competitividade no setor Realização de seminários e reuniões para treinamento de técnicos Acompanhamento das reuniões do Codex Alimentarius sobre assuntos de interesse da avicultura 82 Acompanhamento das reuniões da ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura – e da CISA – Comissão Interamericana de Sanidade Avícola Integração do segmento com a sociedade Respeito aos princípios éticos Acompanhamento das ações do Executivo, Legislativo e Judiciário no interesse da avicultura brasileira Continuidade das ações para um modelo tributário justo, visando à desoneração do produto alimentício Assistência permanente aos trabalhos da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados, e junto aos demais poderes, quando do interesse da avicultura Ações no Congresso para aprovação do Projeto das Integrações Regulamentação do Projeto 9712/98 para padronizar as inspeções federal, estaduais e municipais Edição do Relatório UBA 2006/2007 e produção de Informativos da entidade Organização do 20º Congresso Brasileiro de Avicultura, em maio de 2007, em Brasília, DF Organização do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, em setembro de 2007, em Porto Alegre, RS
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