braços Kakimoto

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braços Kakimoto
O DESAFIO DE 2006,
A AGENDA PARA 2007
4
Zoé Silveira d’Avila
O
Brasil tem uma das mais desenvolvidas aviculturas comerciais
do mundo e, ao que tudo indica, não
perderá este posto tão cedo. Ao longo
de 2006, o país conseguiu lançar o Plano Nacional de Prevenção à Influenza
Aviária e Doença de Newcastle, alicerce de complexo programa que alçará
a sanidade brasileira a novo patamar.
A globalização levou o país a optar por
modelo que prevê a regionalização da
avicultura. A medida permite indiretamente preservar mercados. Assim,
problemas localizados em determinadas propriedades não afetarão a exportação das demais regiões. Avançamos lentamente, porém de maneira
consistente. Precisamos trabalhar e
acelerar os processos ainda mais.
Mesmo terminando o ano em curva ascendente, com
aumento das vendas nos mercados interno e externo, a
atividade sofreu um impacto negativo pela ameaça da Influenza Aviária, que deprimiu o mercado avícola em todo o
planeta. As empresas exportadoras também enfrentaram
uma Europa protecionista que, com base no estabelecimento de cotas mínimas ainda mais rigorosas, pretendia soterrar nossas vantagens competitivas e elevar artificialmente
o preço do produto brasileiro.
Contrariando os pessimistas, a Influenza Aviária não
chegou ao país. Mas o setor não ficou esperando de braços
cruzados que o H5N1 fosse trazido para o território brasileiro por aves silvestres ou chegasse por portos ou aeroportos. As empresas fizeram a lição de casa e aplicaram
medidas de biosseguridade ainda mais rígidas para proteger os seus plantéis, além de preparar os colaboradores
para identificar e lidar com uma situação indesejada. A UBA
– União Brasileira de Avicultura –, em parceria com a ABEF
– Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de
Frangos –, desempenhou o papel importantíssimo de divulgadora de informações científicas, a fim de trazer para um
plano racional o clima de alarmismo que se formava.
Ainda que o Governo Federal tenha limitado os recursos para a execução do plano de regionalização da avicultura, sua liberação permitiu que os departamentos do Ministério da Agricultura envolvidos no processo dessem início
a algumas das ações previstas. Particularmente positiva
foi a decisão do MAPA de credenciar mais laboratórios e
implementar um amplo programa de treinamento dos veterinários oficiais que atuam na execução de programas
sanitários, e de técnicos de laboratório para operar os equipamentos RT-PCR recém-adquiridos. São medidas que estão em conformidade com o objetivo de contar com equipe
capaz de operar equipamentos de primeira geração e efetuar análises que garantam a detecção, com mais agilidade,
de suspeitas de doenças das aves. Medidas que não apenas
melhoram a imagem do país como favorecem aos exportadores e a balança comercial do Brasil.
A regionalização é altamente recomendável. Protege comercialmente as áreas livres de enfermidades, dando aos estados poder para legislar sobre a circulação de
aves e produtos em seu território, estabelecendo corredores de transito para melhor fiscalização. Os estados precisam igualmente disponibilizar recursos para a contratação de veterinários e técnicos treinados no monitoramento
e manejo das aves no caso de registro de doenças. O estabelecimento de controles eficientes de informações sobre
suspeitas de doenças e o competente acompanhamento veterinário das ocorrências requer pessoal e equipamentos
(veículos, computadores, telefones etc.), além da preparação e treinamento dos técnicos envolvidos.
Uma das principais características da avicultura no
Brasil é a sua capacidade de conter o êxodo rural, estimular a pequena propriedade e, por não ser uma atividade sazonal, permitir melhor distribuição de renda e incentivar o
produtor. A atividade comercial repousa nessa premissa e
fomenta a atividade familiar, por meio do sistema de integração. Gera quatro milhões de empregos. A responsabilidade é grande.
Por isso, nosso compromisso para 2007 compõe uma
agenda ainda mais extensa. Sendo um competente exportador e mantendo características próprias, o setor apresenta demandas específicas. As negociações do governo brasileiro com organismos internacionais como a Organização
Mundial do Comércio – OMC – e a Comissão das Comunidades Européias, exigem cada vez mais profissionais que
reconheçam a iniciativa privada como aliada. No mundo
globalizado não é apenas louvável, mas fundamental a parceria entre governo e iniciativa privada. Negociações bemsucedidas representam o sucesso de todos.
Uma avicultura pujante requer infra-estrutura adequada. Assim como
outras atividades industriais, ela precisa de transporte e portos modernos tanto em equipamentos quanto em
gestão. Medidas que buscam o crescimento do país favorecem igualmente a
avicultura. Há muito a ser feito. O cronograma de atividades será extenso
em 2007. A indústria precisará melhorar ainda mais sua produtividade e a
qualidade do seu produto. A agenda do
governo é ainda mais ampla. A iniciativa privada deseja que o próximo governo tenha preocupação e sensibilidade em relação ao agronegócio para se
alcançar objetivos maiores, e se coloca
à disposição para colaborar com o seu
aprimoramento. Acreditamos em parceria, crescemos com ela.
A UBA espera que no ano novo que
se inicia a atividade conquiste a condição de se tornar ainda mais vigorosa,
crescendo dentro e fora do país e trabalhando incessantemente para isso.
Sanidade animal é um patrimônio
do país, tão ou mais importante que as
reservas de minérios e petróleo. Mantê-la significa preservar o futuro de
nossos filhos e netos.
Zoé Silveira d’Avila
Presidente da UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
5
ÍNDICE
J O desafio de 2006, a agenda para 2007 ................................................... 4
J Diretoria da UBA para o biênio 2006/2008 .............................................. 7
J Principais atividades da Diretoria em 2006.............................................. 8
J Ações da UBA no campo técnico-científico............................................. 20
J Ações da UBA em comunicação .............................................................. 28
J XX Congresso Latinoamericano de Avicultura ........................................ 30
J Produção de carne de frango nas Américas .......................................... 32
J Alojamento de matrizes para corte ........................................................ 34
J Matrizes de postura – ovo branco e ovo vermelho ................................ 36
6
J Produção de pintos de corte ................................................................... 38
J Desempenho do frango de corte ............................................................ 42
J Exportação de carne de frango............................................................... 52
J Desempenho da produção de peru ......................................................... 60
J Produção de marreco e pato .................................................................. 64
J Desempenho do setor de ovos ............................................................... 66
J Estrutiocultura rumo à consolidação ...................................................... 72
J Mercado de insumos .............................................................................. 76
J Mais produto, menos dinheiro no bolso ................................................. 81
J Metas e objetivos para 2007................................................................... 82
DIRETORIA DA UBA
BIÊNIO 2006/2008
CONSELHO CONSULTIVO
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Conselheiro Consultivo
Antônio Venturini
Aristides Vogt
Heitor José Müller
José Alberto Costa Bessa Jr.
José Zeferino Pedrozo
Marcelo Plácido Corrêa
Sérgio Agapito Lires Rial
Tarcísio Franco do Amaral
Walter Fontana Filho
AVES
Frangosul/ASGAV
Agrogen/SIPARGS
ACEAV
Aurora
ABA
Seara
AVIMIG
Sadia
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente
Vice-Presidente Administrativo e Financeiro
Vice-Presidente para a região Sul
Vice-Presidente para a região Sudeste
Vice-Presidente para a região Centro-Oeste
Vice-Presidente para a região Norte/Nordeste
Vice-Presidente Técnico-Científico
Zoé Silveira d’Avila
Aroldo Silva Amorim Filho
Domingos Martins
Érico Pozzer
Uacir Bernardes
Antônio C. Corrêa de Araújo
Ariel Antônio Mendes
Sadia
Asa Alimentos
SINDIAVIPAR
APA
AGA
AVIPE
FACTA
DIRETORIA SETORIAL
Diretor do Setor de Pintos de Corte
Diretor do Setor de Ovos
Diretor do Setor de Abatedouros e de Mercado Interno
Diretor do Setor de Exportação e Assuntos MERCOSUL
Diretor do Setor de Avós e Matrizes – Corte/Postura
Diretor do Setor de Equipamentos Industriais
Diretor do Setor de Avestruzes
José Flavio Mohalem
Rogério Belzer
Umar Said Buchalla
Ricardo Gonçalves
João Aidar Filho
Alexandre Santin
Adair Ribeiro Júnior
APINCO
Hy-Line do Brasil
Sertanejo
ABEF
Sadia
Agromarau
ACAB
CONSELHO FISCAL
Conselheiro Fiscal
Conselheiro Fiscal
Conselheiro Fiscal
Alfredo Hiroshi Onoe
Ivan Pupo Lauandos
Valter Pitol
Granjas Tok
Agroceres
Copacol
SUPLENTES
Suplentes
Suplentes
Suplentes
Adaile de Castro Filho
Gilberto Koppe
Sinésio Volpato
Hygen
Dagranja
Agrovêneto
EXECUTIVOS
Diretor Executivo
Secretário Executivo
Clóvis Puperi
João Tomelin
UBA – Relatório Anual 2006/2007
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PRINCIPAIS ATIVIDADES
DA DIRETORIA EM 2006
Clóvis Puperi na International Poultry Exposition, em
Atlanta, EUA. A UBA manteve estande promocional do
XX Congresso Latinoamericano de Avicultura.
JANEIRO
1.
Participação ativa em reunião
para contatos com autoridades
federais e estaduais pela imediata colocação em consulta pública,
regulamentação e implementação do Plano Nacional de Controle e Prevenção da Doença de
Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária.
6. Dia 27 – Participação de Clóvis Puperi, João Aidar Fi-
lho e Ariel Mendes em reunião do Comitê de Congressos da Associação Latinoamericana de Avicultura –
ALA –, em Atlanta, EUA.
FEVEREIRO
7.
2.
8
3.
Busca de recursos para ações de
prevenção do meio ambiente do
MAPA e MRA, pela Câmara Setorial de Sorgo, Milho, Aves e Suínos, representando a UBA o Diretor Executivo Clóvis Puperi.
Dia 2 – Reunião Plenária da UBA em São Paulo, com
direção do Presidente Zoé Silveira d’Avila e participação de diretores e associados.
8. Dia 2 – Participação da UBA, representada pelo Se-
cretário Executivo João Tomelin, na reunião dos Grupos Técnicos do Fórum de Competitividade da Indústria de Carnes, no MDIC, em Brasília.
Participação nos estudos pela regulamentação do milho geneticamente modificado, sendo a UBA
representada pelo Secretário
Executivo João Tomelin.
4. Dias 23 e 28 – Participação da
UBA, representada pelo prof.
Ariel Mendes, por João Aidar Filho e Clóvis Puperi, no International Poultry Scientific Fórum, em
Atlanta, EUA, e nas reuniões de
delegados da ALA – Associação
Latinoamericana de Avicultura.
5.
Dias 25 a 27 – Participação de
Ariel Mendes, João Aidar Filho e
Audiência com o Ministro da Agricultura,
Roberto Rodrigues, em Brasília.
9. Dia 13 – Audiência do Ministro da Agricultura, Rober-
to Rodrigues, em Brasília, a Luiz Henrique da Silveira,
Governador de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, Secretário da Agricultura, Luiz Felipe da Luz Sobrinho,
Secretário do Planejamento, Zoé Silveira d’Avila, Presidente da UBA, e Clóvis Puperi, Diretor Executivo.
10. Dia 14 – Audiência, em Brasília, com o Ministro do
Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo,
participando os deputados Odacir Zonta, de Santa Catarina, e Moacir Micheletto, do Paraná. Representaram a UBA o Presidente Zoé Silveira d’Avila, Clóvis Puperi e João Tomelin.
o Ministro da Saúde, José Saraiva Felipe. Tema das duas audiências: medidas sanitárias em portos e aeroportos. Representaram
a UBA o Presidente Zoé Silveira
d’Avila, Clóvis Puperi e João Tomelin.
12. Dia 21 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila, Geraldo Amorim,
Clóvis Puperi e Ariel Mendes, presentes outros representantes do
setor de carnes (ABEF, ABIPECS e
ABIEC), em reunião da ANFFA – Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, em Brasília.
13. Dia 21 – Participação da UBA, reAudiência com o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo
(acima) e com o Ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando
Furlan, sobre medidas para prevenção da Influenza Aviária.
presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, em reunião da
Câmara Setorial de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, em Brasília.
14. Dia 23 – Entrevista do Dr. Zoé Sil-
veira d’Avila, sobre Gripe Aviária,
no Programa Canal Rural.
MARÇO
15. Dias 8 e 9 – Participação da UBA,
11. Dia 15 – Audiência, em Brasília, com o Ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Luiz
Fernando Furlan, e seu assessor especial José Fernando Monteiro Alves. Na seqüência, audiência com
representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, no Fórum de
Competitividade da Indústria de
Carnes, no Ministério do Desenvolvimento, em Brasília.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
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PRINCIPAIS ATIVIDADES
DA DIRETORIA EM 2006
16. Dias 14 a 16 – Participação da
UBA, representada por Ariel Mendes, Clóvis Puperi e João Aidar
Filho, no IV Congresso de Produção, Comercialização e Consumo
de Ovos, em Indaiatuba-SP.
Ariel Mendes e Clóvis Puperi, presente o Presidente
da ABEF, Ricardo Gonçalves.
20. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis
Puperi, em café da manhã especial em homenagem ao
Dr. Francisco Sérgio Jardim, em São Paulo.
17. Dia 23 – Participação da UBA, re-
10
presentada por Ariel Mendes e
João Tomelin, e presente o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em reunião com Luiz Gustavo
e Hugo Vasconcellos, do Gabinete do Secretario Geral do MAPA,
para avaliar riscos e conseqüências de eventual greve dos fiscais
federais agropecuários, e para
apresentar propostas da UBA e
da ABEF sobre as reinvidicações
da ANFFA.
ABRIL
21. Dia 4 – Participação da UBA, representada pelo Presi-
dente Zoé Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi e Ariel Mendes, em entrevista coletiva da Gessulli, em São Paulo.
22. Dia 5 – Participação e organização da UBA, represen-
tada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, Ariel Mendes e Clóvis Puperi, presente o Presidente da ABEF,
Ricardo Gonçalves, no I Seminário sobre Gripe Aviária, voltado a jornalistas, em São Paulo.
23. Dia 6 – Participação da UBA, representada pelo Presi-
18. Dia 23 – Participação da UBA, re-
presentada por Ariel Mendes e
João Tomelin, em reunião com o
Deputado Carlos Batata, Coordenador da Bancada da Avicultura,
para discutir o programa da Audiência Pública sobre Influenza
Aviária, realizada na Câmara Federal, em Brasília.
dente Zoé Silveira d’Avila, Clóvis Puperi e João Tomelin,
na reunião de instalação e escolha dos coordenadores
da Frente Parlamentar da Avicultura, em Brasília.
19. Dia 24 – Audiência, em São Pau-
lo, com o Ministro Roberto Rodrigues, sobre o momento atual da
avicultura. Representaram a UBA
o Presidente Zoé Silveira d’Avila,
Na Câmara dos Deputados, reunião de instalação e escolha
dos coordenadores da Frente Parlamentar da Avicultura.
tura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, em Brasília.
28. Dia 24 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi, João Aidar Filho, Ariel Mendes
e João Tomelin, na abertura da
Avesui 2006, em Florianópolis.
Com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no
lançamento do Plano de Prevenção da Influenza Aviária.
24. Dia 7 – Participação da UBA, representada pelo Presi-
dente Zoé Silveira d’Avila, Érico Pozzer, Ariel Mendes,
Clóvis Puperi e João Tomelin, na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Prevenção da Influenza
Aviária, na Embrapa, em Brasília, presente o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto
Rodrigues, o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e outras autoridades, seguida de coletiva com a
imprensa e de degustação de produtos avícolas.
29. Dia 25 – Participação do Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila na
mesa-redonda “Estruturas de defesa sanitária para a avicultura e
suinocultura”, na Avesui 2006.
25. Dia 12 – Reunião da UBA/ABEF sobre Influenza Aviá-
ria e a Cadeia Produtiva de Frango, em São Paulo, na
sede da UBA, representada por Clóvis Puperi.
26. Dia 18 – Participação da UBA, representada por Ariel
Mendes e Clóvis Puperi, na reunião de delegados da
ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura –,
realizada em Punta del Este, Uruguai.
27. Dia 19 – Participação da UBA, representada pelo Vice-
Presidente Geraldo Amorim e por João Tomelin, na homenagem ao novo presidente da Comissão da Agricul-
Na Avesui 2006, em Florianópolis, mesaredonda sobre defesa sanitária.
30. Dia 25 – Reunião da Câmara Se-
torial de Milho e Sorgo, Aves e
Suínos, realizada na Avesui 2006,
sendo a UBA representada por
João Tomelin.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
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PRINCIPAIS ATIVIDADES
DA DIRETORIA EM 2006
31. Dia 25 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila, por Ariel Mendes
e Clóvis Puperi, em reunião com
secretários de Agricultura das
regiões Sul e Sudeste, em Florianópolis-SC e em mesa-redonda
sobre regionalização da avicultura brasileira, durante a Avesui.
Mendes, e do Presidente da APINCO, José Flávio Mohallem, na abertura da Conferência APINCO 2006, em
Santos, SP.
32. Dia 26 – Reunião sobre imple-
12
mentação do Plano Nacional de
Prevenção da Influenza Aviária e
de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle, realizada na
Avesui 2006, sendo a UBA representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e
e por Clóvis Puperi.
Abertura da Conferência APINCO 2006, na cidade de Santos:
defesa da regionalização da avicultura brasileira.
35. Dia 5 – Participação da UBA, representada pelo Dire-
tor do Setor de Ovos, Alfredo Hiroshi Onoe, na apresentação do GEO – Grupo de Estudo do Ovo –, na APA,
em São Paulo.
33. Dia 28 – Assembléia Geral Or-
36. Dia 6 – Participação da UBA, representada pelos vice-
dinária da UBA, em São Paulo,
quando foram aprovados os relatórios referentes a 2005, o balanço do exercício e o orçamento
para 2006. Em seguida, Reunião
Plenária da UBA, presidida pelo
Presidente Zoé Silveira d’Avila.
presidentes Érico Pozzer e Ariel Mendes, no Encontro
Paulista sobre Influenza Aviária, em Conchas-SP.
37. Dia 11 – Participação da UBA, representada por Ariel
Mendes e Clóvis Puperi, em reunião com representantes da empresa DSM, na sede da UBA, em São Paulo,
para apresentação do programa de monitoria sobre
consumo de ovos e preferências do consumidor.
MAIO
38. Dias 16 a 19 – Participação da UBA, representada por
34. Dia 3 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi
e João Aidar Filho, com a presença do Presidente da FACTA, Ariel
Clóvis Puperi, e da FIERGS, representada por Maurício Macedo, na VIV Europa, em Utrech, Holanda, com
estande promocional para, juntamente com a FIERGS,
divulgar e comercializar o XX Congresso Latinoamericano de Avicultura.
42. Dia 25 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila, por Clóvis Puperi
e Ariel Mendes, em encontro com
Otávio Frias, da “Folha de S. Paulo”, acertando-se a publicação de
artigo de Ariel Mendes sobre regionalização, na pág. 3 do jornal.
JUNHO
Holanda: na VIV Europa, FIERGS e UBA fazem em conjunto a
divulgação do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura.
43. Dia 1 – Reunião Plenária da re-
Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes, no X Encontro Capixaba de Avicultura, em Vitória-ES, sendo
também realizado seminário para jornalistas.
gião Sudeste da UBA, em Belo
Horizonte, presidida por Zoé Silveira d’Avila, presentes outros
diretores da UBA e da AVIMIG,
além de mais de 200 participantes, no complexo Expominas.
40.Dia 22 – Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila
44.Dia 6 – Reunião Plenária da UBA
e de Clóvis Puperi com o Deputado Odacir Zonta, na
UBA, em São Paulo, sobre a ameaça de greve dos fiscais federais agropecuários e sobre as providências
necessárias, com envio de ofício aos ministros Dilma
Rousseff (Casa Civil), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), Paulo Bernardo (Planejamento), Roberto
Rodrigues (Agricultura) e ao Deputado Abelardo Lupion (Presidente da Comissão de Agricultura da Câmara), sugerindo a edição de Medida Provisória para
solução do problema. A Medida foi publicada no Diário
Oficial da União de 30/05/06.
no Centro-Oeste; inauguração da
nova sede da UBA em Brasília,
no novo prédio da CNA; e almoço
oferecido a autoridades da República, da CNA e a associados.
39. Dia 19 – Participação da UBA, representada pelo Vice-
41. Dia 23 – Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila
e de Clóvis Puperi, em São Paulo, com Carlos Matos
Lima, ex-Secretário da Agricultura do Ceará e candidato a Deputado Federal.
Inauguração da nova sede da UBA em
Brasília, no novo edifício da CNA.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
13
PRINCIPAIS ATIVIDADES
DA DIRETORIA EM 2006
do Conselho Assessor Externo – CAE –, da Embrapa,
em Concórdia, SC.
48. Dia 26 – Reunião da UBA para discutir o Programa de
Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos
de Origem Animal – Ovos, na UBA, em São Paulo.
49. Dia 29 – Reunião da CIA, em Curitiba, PR, presidida
Audiência Pública na Câmara dos Deputados: parlamentares, empresários e governo debatem a Influenza Aviária.
45. Dia 6 – Participação da UBA, re14
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila, Geraldo Amorim,
Clóvis Puperi e João Tomelin, na
reunião conjunta das comissões
de Agricultura e de Desenvolvimento com a Frente Parlamentar
da Avicultura, em Brasília, presente o Ministro da Saúde, José
Agenor Álvares da Silva.
pelo Vice-Presidente da região Sudeste, Érico Pozzer,
seguida de reunião da Cadeia de Avicultura de Corte.
50. Dia 30 – Participação da UBA, representada por Ariel
Mendes e Clóvis Puperi, em reunião em São Paulo com
representantes da WPSA Brasil, para discutir a participação da UBA na Conferencia Européia de Avicultura.
JULHO
51. Dia 5 – Participação da UBA no PecNordeste, repre-
sentada pelo Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel
Mendes, que ministrou a palestra “Atualizações sobre
o Plano de Regionalização Avícola”.
52. Dia 6 – Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila e
46. Dia 7 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Vice-Presidente
Técnico-Científico Ariel Mendes e
por João Tomelin, na reunião realizada em Brasília com técnicos
do DIPOA para tratar de assuntos de interesse do setor.
47. Dia 9 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, na Reunião Ordinária e Terceira Audiência Pública
de Clóvis Puperi com o Deputado Federal Odacir Zonta, de Santa Catarina, na sede da UBA, em São Paulo.
53. Dia 11 – Reunião da UBA na FIERGS, em Porto Alegre,
sobre providências relacionadas à organização do XX
Congresso Latinoamericano de Avicultura, presentes o
Presidente do Congresso, Heitor Müller, o Presidente
da UBA, Zoé Silveira d’ Avila, o Coordenador Geral do
Congresso, Clóvis Puperi, o Coordenador da Área Técnico-Cientifica, Ariel Mendes, o Coordenador da Área
Financeira, Jorge Schnarndorf e o Gerente do evento,
Maurício Macedo.
54. Dia 13 – Reunião na UBA-SP com o Prof. Edson Duri-
gon, da USP, para discutir programa de monitoramento em aves caipiras e migratórias na região Norte do
Brasil, participando o Presidente Zoé Silveira d’Avila,
Ariel Mendes e Clóvis Puperi.
Grande do Sul e de Santa Catarina, pela ABCS e pela UBA.
AGOSTO
61. Dia 1 – Participação da UBA, re-
55. Dia 17 – Visita do Dr. Francisco Sérgio Jardim à sede
da UBA-SP para reunião com o Presidente Zoé Silveira d’Avila e com Clóvis Puperi.
56. Dia 17 – Participação da UBA, representada pelo Se-
cretário Executivo João Tomelin, em reunião para discussão do Manual para Obtenção de Equivalência para
Adesão ao SISBI – Sistema Brasileiro de Inspeção de
Produtos e Insumos Agropecuários –, em Brasília.
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, no 5º Congresso da ABAG, em
São Paulo, e em almoço com os
ministros Luís Furlan, do Desenvolvimento, Luís Carlos Guedes
Pinto, da Agricultura, e com diretores da ABAG.
15
62. Dia 3 – Participação da UBA, re-
57. Dia 25 – Participação da UBA, representada pelo Se-
cretário Executivo João Tomelin, em reunião da CNA,
em Brasília, sobre o Projeto de Lei nº 6.820/2006, que
trata dos índices de produtividade rural, presente o
Deputado Xico Graziano.
presentada pelo Secretário Executivo João Tomelin, na reunião
do Crédito Presumido, MP 303,
com o Deputado Carlos Batata.
63. Dia 9 – Participação da UBA, re-
58. Dia 27 – Reunião da UBA e da ABEF com professores
da Unicamp, na UBA-SP, para discutir programa de
monitoria de aves migratórias na Antártida, presentes o Presidente Zoé Silveira d’Avila, Ariel Mendes, Ricardo Gonçalves e Clóvis Puperi.
59. Dia 27 – Reunião Plenária da UBA em São Paulo, com
direção do Presidente Zoé Silveira d’Avila e participação de diretores e associados
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila, por Geraldo Amorim, Clóvis Puperi e João Tomelin,
em audiência com o Ministro da
Agricultura, Luís Carlos Guedes
Pinto, e com o Diretor de Programa da Área Animal, Jorge Caetano, em Brasília.
64. Dias 21 a 26 – Participação da
60. Dia 28 – Participação da UBA, representada pelo Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, no almoço-homenagem a Pedro Benur Bohrer, em Florianópolis, oferecido pela ABIPECS, por sindicatos do Rio
UBA, representada por Ariel
Mendes e Clóvis Puperi, na reunião da CISA – Comissão Interamericana de Sanidade Avícola –,
UBA – Relatório Anual 2006/2007
PRINCIPAIS ATIVIDADES
DA DIRETORIA EM 2006
na reunião de delegados da ALA
– Associação Latinoamericana de
Avicultura – e no 19º Congresso
Centroamericano e do Caribe de
Avicultura, em El Salvador, com
estande para promoção do congresso de Porto Alegre em 2007.
pelo Dr. Zoé Silveira d’Avila, sendo em seguida realizada Reunião Plenária da UBA.
Associados se reúnem na sede da UBA, em São Paulo, para
reeleger o Presidente Zoé Silveira d´Avila e sua Diretoria.
16
Em El Salvador, a UBA é representada
por Clóvis Puperi no 19º Congresso Centroamericano e do Caribe de Avicultura.
65. Dia 23 – Participação da UBA, re-
presentada por João Tomelin, na
reunião da Comissão Nacional de
Assuntos Fundiários, realizada na
CNA, em Brasília.
66. Dia 31 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Vice-Presidente
Aroldo Amorim Filho e por João
Tomelin, no lançamento do livro
Cores e Sabores de Brasília.
67. Dia 31 – Assembléia Geral Or-
dinária da UBA, em São Paulo, com a eleição, para o biênio
2006/2008, da chapa presidida
SETEMBRO
68. Dia 1 – Participação da UBA, representada pelo Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis
Puperi, na abertura oficial da Expointer 2006, em Porto Alegre, RS.
69. Dias 10 a 14 – Participação da UBA, representada por
Ariel Mendes e Clóvis Puperi, no Congresso Verona
Itália, XII European Poultry Conference Verona – EPC
2006 –, com estande promocional do XX Congresso
Latinoamericano de Avicultura.
70. Dia 13 – Participação da UBA, representada pelo Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila, por João Aidar Filho e
João Tomelin, em audiência com o Ministro da Saúde,
José Agenor Álvares da Silva, e seu Secretário Executivo, Jarbas Barbosa da Silva Júnior, coordenadores
do Grupo Interministerial de Influenza Aviária, ligado
à Casa Civil da Presidência da República, em Brasília.
OUTUBRO
74. Dia 3 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, no I SIBISA
– Simpósio Biovet de Sanidade
Avícola –, em Itapema, Santa Catarina.
75. Dia 11 – Reunião na UBA-SP, reBrasília: audiência com o Ministro da Saúde, José Agenor Álvares da Silva, sobre ações de prevenção da Influenza Aviária.
71. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila e pelo Diretor Executivo
Clóvis Puperi, no Fórum ABAG, em São Paulo, em café
da manhã, com mais de 50 participantes, presidido
pelo presidente da ABAG, Carlo Lovatelli, presentes
o Deputado Xico Graziano, Edmundo Klotz, da ABIA,
Ademerval Garcia, da ABECITRUS, e outros dirigentes
de entidades do agronegócio.
presentada pelo Vice-Presidente
Érico Pozzer, por Ariel Mendes e
Clóvis Puperi, com o Dr. Fernando
Buchalla, da Secretaria de Agricultura de São Paulo, sobre o estágio do Plano de Adesão de São
Paulo ao Plano Nacional de Prevenção e Controle da Doença de
Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária.
76. Dia 17 – Reunião do Setor de
72. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Vice-
Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, na reunião-almoço com
diretores da Dupont e com o Coordenador da FAO, Dr.
Juan Garcia, para discussão sobre o cenário da avicultura mundial; doenças que afetam o mercado, com
destaque para Influenza Aviária e Doença de Newcastle, e a importância de um programa emergencial de
biosseguridade voltado a governos e avicultores.
73. Dia 28 – Reunião Plenária da UBA, realizada na sede
da associação, em São Paulo, presidida pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, com a participação de diretores
e associados.
Ovos na UBA-SP, presidida pelo
Diretor do Setor de Ovos, Rogério Belzer, com a participação de
Ariel Mendes, Clóvis Puperi e de
associados.
77. Dia 18 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi, na reunião da
Cadeia de Milho, na Superintendência do MAPA, em São Paulo.
78. Dias 26 a 28 – Participação da
UBA, representada pelo Presi-
UBA – Relatório Anual 2006/2007
17
PRINCIPAIS ATIVIDADES
DA DIRETORIA EM 2006
dente Zoé Silveira d’Avila, por
Ariel Mendes e Clóvis Puperi,
na abertura e exposição do XIII
World Ostrich Congress – WOC
2006. A UBA manteve estande
promocional do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura.
Belzer e Clóvis Puperi, na Assembléia de Delegados
da Associação Latinoamericana de Avicultura – ALA
–, na FIERGS, em Porto Alegre, RS, para apresentação do Programa do XX Congresso Latinoamericano
de Avicultura, e das instalações do Centro de Eventos
FIERGS, onde será realizado.
79. Dia 31 – Reunião Plenária da UBA,
em São Paulo, presidida pelo Zoé
Silveira d’Avila, com a presença
de diretores e associados.
NOVEMBRO
18
80. Dia 16 – Audiência do Presiden-
te Zoé Silveira d’Avila e de Clóvis Puperi com o Deputado Delfim
Neto, em São Paulo.
Reunião em Porto Alegre sobre o XX Congresso Latinoamericano de Avicultura.
81. Dias 20 e 21 – Participação da
UBA, representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, Heitor Müller, Ariel Mendes, Rogério
Acima: em Bento Gonçalves, participação no 1º Fórum Gaúcho
de Avicultura. Abaixo: reunião do Setor de Ovos.
82. Dia 22 – Participação da UBA, representada pelo Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis
Puperi, no 1º AVISUL, Fórum Gaúcho de Avicultura e
Mostra de Equipamentos e Serviços para Avicultura,
no Centro de Eventos, FUNDAPARQUE, em Bento Gonçalves, RS, e também na reunião do Setor de Ovos,
presidida pelo Diretor do Setor, Rogério Belzer.
83. Dia 23 – Participação da UBA, representada pelos
90. Dia 6 – Participação da UBA, re-
Vice-Presidentes Érico Pozzer e Ariel Mendes, em audiência com o Deputado Duarte Nogueira, na Assembléia Legislativa, em São Paulo.
presentada pelo Vice-Presidente Aroldo Amorim Filho, no jantar
anual da Associação dos Produtores de Algodão, em Brasília.
84. Dia 27 – Participação da UBA, representada pelo Vice-
Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes, de visita à
Perdigão, em Rio Verde, GO, com o Presidente da Comissão de Normas da OIE, Alejandro Thiermann, Jorge Caetano, do MAPA, Ricardo Menezes, da Perdigão,
Jean Manfredini, da ABEF, e Rui Vargas, da ABIPECS.
91. Dia 11 – Participação da UBA, re-
85. Dia 28 – Última Reunião Plenária da UBA em 2006,
92. Dia 12 – Participação da UBA, re-
presidida pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, seguida
de coquetel de confraternização.
presentada pelos diretores João
Aidar Filho e Clóvis Puperi, em
brunch comemorativo dos 30
anos da ABEF, na sede das entidades, em São Paulo.
86. Dia 29 – Audiência do Presidente Zoé Silveira d’Avila
com o Governador de Santa Catarina, Luís Henrique
da Silveira, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
presentada pelo Diretor Executivo
Clóvis Puperi, no jantar de confraternização da Associação Paulista
de Avicultura, em São Paulo.
93. Dia 13 – Participação da UBA, re87. Dia 30 – Participação da UBA, representada pelo Pre-
sidente Zoé Silveira d’Avila, por Ariel Mendes e Clóvis
Puperi, no X Encontro Técnico-Empresarial da Avicultura Brasileira, em Descalvado, SP.
DEZEMBRO
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, de reunião com o novo Secretário de Agricultura do Estado
de São Paulo, João Sampaio, na
sede da Sociedade Rural Brasileira, em São Paulo.
88. Dia 1 – Participação da UBA, representada pelo Vice-
Presidente Técnico-Científico Ariel Mendes, no almoço
de confraternização de fim de ano da FACTA, na residência do Dr. João Batista Luchesi, em Campinas, SP.
89. Dia 5 – Participação da UBA, representada pelo Vice-
Presidente Aroldo Amorim Filho e por João Tomelin,
na reunião ordinária da Câmara Setorial de Aves e Suínos, em Brasília.
94. Dia 15 – Participação da UBA, re-
presentada pelo Presidente Zoé
Silveira d’Avila e por Clóvis Puperi, no almoço de confraternização
e divulgação do Balanço do Setor
de Alimentação Animal 2006, Sindirações, realizado na FIESP, em
São Paulo.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
19
AÇÕES DA UBA
NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO
JANEIRO
1.
2.
20
3.
Dia 11 – Encontro com técnicos
do setor privado para discussão
prévia do documento e harmonização de posições sobre Plano
de Regionalização Sanitária, na
UBA-DF, participando o Vice-Presidente Técnico-Científicio Ariel
Antônio Mendes e o Secretário
Executivo João Tomelin.
Dia 12 – Reunião sobre o Programa de Regionalização, no MAPA,
em Brasília, sendo a UBA representada pelo prof. Ariel Mendes e
por João Tomelin.
Dia 18 – Participação do prof.
Ariel Mendes em evento organizado pelo Sindicato Rural de Bastos, SP, onde ministrou palestra
sobre Influenza Aviária, juntamente com o Dr. Luciano Doretto,
do LANAGRO, de Campinas, SP.
4. Dia 19 – Participação do prof.
Ariel Mendes em reunião do SINDICARNE, em Florianópolis, para
avaliar possíveis conseqüências
da greve dos fiscais federais
agropecuários.
5.
Dia 26 – Participação do prof.
Ariel Mendes no Seminário Técnico da Hybro, em Atlanta.
Ariel Mendes, Andréa Gessulli, João Aidar Filho e Clóvis Puperi
no International Poultry Scientific Fórum, em Atlanta.
FEVEREIRO
6. Dias 6 e 7 – Participação do prof. Ariel Mendes na reu-
nião do Comitê Técnico Cientifico da Associação Latinoamericana de Avicultura –ALA –, em Buenos Aires,
Argentina.
7.
Dias 8 a 10 – Participação do prof. Ariel Mendes na
Reunião do Comitê Interamericano de Sanidade Avícola, em Buenos Aires, Argentina.
8. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes, juntamen-
te com o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em
reunião realizada na UNICAMP, em Campinas, para
discutir projeto de monitoria de aves migratórias na
Antártida.
9. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes, juntamen-
te com o Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves, em
reunião realizada no LANAGRO, em Campinas, para
discutir projeto de implantação do programa de monitoria de Influenza Aviária e de Doença de Newcastle,
através de RT-PCR.
10. Dia 20 – Entrevista do prof. Ariel Mendes no Progra-
ma Globo Rural, para apresentar medidas de prevenção à Influenza Aviária adotadas pelo setor privado e
pelo governo.
Ovos 2006, com palestra sobre
“Informações Aviárias”, em Indaiatuba, SP.
17. Dia 17 – Reunião Técnica presidi-
11. Dia 21 – Entrevista do prof. Ariel Mendes à Radio Ca-
pão da Canoa, RS, sobre medidas de prevenção à Influenza Aviária pelo setor privado e pelo governo.
12. Dia 22 – Entrevistas do prof. Ariel Mendes ao Canal
Terra Viva, Rádio Cultura de São Paulo e ao Portal
AEPE sobre medidas de prevenção à Influenza Aviária
adotadas pelo setor privado e pelo governo.
MARÇO
13. Dia 7 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião
da Câmara Setorial de Ratitas, realizada na Secretaria
de Agricultura do Estado de São Paulo.
da pelo prof. Ariel Mendes, para
tratar da harmonização das sugestões da Portaria SDA nº 48, de
21.02.2006 – Projeto de Instrução
Normativa – que aprova o Plano
Nacional de Controle e Prevenção
da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária.
18. Dia 23 – Participação do prof.
Ariel Mendes em reunião com o
Secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, sobre o
Plano de Prevenção da Influenza
Aviária.
14. Dia 8 – Participação do prof. Ariel Mendes, de João
Tomelin e do Presidente da ABEF, Ricardo Gonçalves,
em reunião com o Secretário de Defesa Agropecuária
do MAPA, Gabriel Maciel, em Brasília, DF, para tratar
da implementação do Programa de Prevenção da Influenza Aviária.
15. Dia 14 – Participação do prof. Ariel Mendes, juntamen-
te com João Tomelin e o Presidente da ABEF, Ricardo
Gonçalves, em nova reunião com o Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Gabriel Maciel, em Brasília, DF, para tratar da implementação do Programa de
Prevenção da Influenza Aviária.
16. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes no IV Con-
gresso de Produção, Comercialização e Consumo de
19. Dia 28 – Participação do prof.
Ariel Mendes em reunião com o
Secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, e com
técnicos do Departamento de
Saúde Animal, sobre o Plano de
Prevenção da Influenza Aviária.
20. Dia 29 – Participação do prof.
Ariel Mendes em reunião sobre
o Programa de Controle de Resíduos em Produtos de Origem
Animal, e a minuta de Instrução
Normativa para poedeiras de
ovos comerciais, na UBA-SP.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
21
AÇÕES DA UBA
NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO
21. Dia 30 – Palestra do prof. Ariel
Mendes, sobre Influenza Aviária em evento da revista Animal
World, em Campinas.
Nacional de Estrutiocultura, promovido pela ABRE –
Associação Brasileira de Estrutiocultura – em Campo
Grande, MS, onde ministrou duas palestras.
25. Dia 10 – Participação do prof. Ariel Mendes no Con-
ABRIL
gresso Latino-Americano de Nutrição, em São Paulo.
22. Dia 3 – Participação do prof. Ariel
26. Dia 11 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu-
Mendes em reunião no MAPA, em
Brasília, sobre a Portaria nº 48,
sobre projeto de Instrução Normativa aprovando o Plano Nacional de Prevenção da Influenza
Aviária.
nião da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina,
em Florianópolis, sobre ações de reforço à biosseguridade avícola e adequação de legislação estadual.
22
23. Dia 5 – Participação do Presiden-
te Zoé Silveira d´Avila e do prof.
Ariel Mendes em encontro com
jornalistas na UBA, em São Paulo, com palestra sobre Influenza
Aviária.
27. Dia 12 – Participação do prof. Ariel Mendes na II Con-
ferência Internacional sobre Rastreabilidade de Produtos Agropecuários, em Brasília, com a palestra “Estratégias diante dos desafios da Influenza Aviária”.
28. Dias 19 a 20 – Participação do prof. Ariel Mendes e de
Clóvis Puperi na reunião do Comitê Técnico Cientifico
da ALA, realizada em Punta del Este, Uruguai.
Em Punta del Este, Uruguai, participação da UBA em reunião
do Comitê Técnico-Científico da ALA.
Encontro com a imprensa no I Seminário
para Jornalistas sobre Influenza Aviária.
24. Dias 8 a 10 – Participação do
prof. Ariel Mendes no I Simpósio
29. Dia 25 – Participação do Presidente Zoé Silveira
d´Avila e do prof. Ariel Mendes em encontro com jornalistas no Centro de Exposições de Florianópolis, SC,
com palestra sobre Influenza Aviária.
30. Dia 26 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu-
nião sobre sanidade avícola, em Florianópolis, com os
secretários Alfredo Felipe da Luz Sobrinho e Roni Barbosa, sobre a criação de comitê de sanidade avícola e
compartimentagem da avicultura catarinense.
chas, SP, onde ministrou palestra
sobre Influenza Aviária.
33. Dia 12 – Participação do prof.
Ariel Mendes em encontro com
jornalistas, realizado no Centro
de Convenções de Cuiabá, MT,
onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária.
34. Dia 12 – Participação do prof.
Ariel Mendes na Conbravet-Enipec, em Cuiabá, com palestra sobre Impacto Comercial.
Reunião sobre sanidade avícola, na Secretaria de Agricultura
do Estado de Santa Catarina.
MAIO
31. Dia 3 – Participação na abertura da Conferência
APINCO 2006, em Santos, SP.
Abertura da Conferência APINCO 2006, em Santos.
32. Dia 6 – Participação do prof. Ariel Mendes no Encon-
tro Paulista sobre Gripe Aviária, realizado em Con-
23
35. Dia 15 – Participação, em Brasí-
lia, do prof. Ariel Mendes, de João
Tomelin e do Presidente da ABEF,
Ricardo Gonçalves, em reunião
com representantes da ONU e da
OPAS para apresentar as ações
do setor produtivo do Brasil de
prevenção da Influenza Aviária.
Guillermo Troya (OPAS), Ariel Mendes,
Ricardo Gonçalves, Horacio Toro Ocampo
(ONU) e João Tomelin em reunião sobre
ações de prevenção da Influenza Aviaria.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
AÇÕES DA UBA
NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO
36. Dia 16 – Participação do prof.
Ariel Mendes na 207ª reunião do
CCAB do Codex Alimentarius, realizada no INMETRO, em Brasília.
jornalistas realizado no Centro de Convenções de Belo
Horizonte, MG, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária.
41. Dia 3 – Participação do prof. Ariel Mendes no Semi-
37. Dia 19 – Participação do prof.
Ariel Mendes na mesa-redonda
“Riscos da Influenza Aviária para
o Brasil e Estratégias de Prevenção”, no X Encontro Capixaba,
realizado no Espírito Santo.
38. Dia 29 – Participação do prof. Ariel
24
Mendes em reunião com o Professor Edson Durigon, no Instituto de
Biociências da USP, em São Paulo,
para discutir projeto de monitoria
de Influenza Aviária em aves caipiras na região Norte.
nário para Produtores, realizado em São José do Rio
Preto, SP, onde ministrou palestra sobre Influenza
Aviária.
42. Dia 7 – Participação do prof. Ariel Mendes e de João
Tomelin em reunião realizada em Brasília com técnicos do DIPOA para tratar de assuntos de interesse do
setor.
43. Dia 8 – Participação do prof. Ariel Mendes em seminá-
rio promovido pela UBA e ABEF, voltado a jornalistas e
realizado na Escola de Comunicações e Artes da USP,
em São Paulo, onde ministrou palestra sobre Influenza Aviária.
39. Dias 30 e 31 – Reunião do prof.
44.Dia 26 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu-
Ariel Mendes e do Presidente da
ABEF, Ricardo Gonçalves, com
técnicos da Secretaria de Defesa
Agropecuária do MAPA, em Brasília, para definir critérios de adesão dos estados ao Plano Nacional de Prevenção e Controle da
Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária.
nião realizada na sede da UBA, em São Paulo e destinada a discutir o Programa de Controle de Resíduos
e Contaminantes em Produtos de Origem Animal –
Ovos.
JUNHO
JULHO
45. Dias 3 a 5 – Participação do prof. Ariel Mendes no Pec-
Nordeste, em Fortaleza, CE, onde ministrou palestra de
atualização sobre o plano de regionalização da avicultura brasileira.
40.Dia 1 – Participação do Presiden-
46. Dia 19 – Reunião Técnica do prof. Ariel Mendes com
te Zoé Silveira d´Avila e do prof.
Ariel Mendes em encontro com
o Setor de Corte e Postura, sobre Consultas Públicas
das portarias 136 e 138, realizada na UBA-SP.
47. Dia 20 – Reunião do prof. Ariel Mendes, em São Paulo,
54. Dia 15 – Participação do prof.
com representante da empresa Ecolog, Daniel Lobo,
sobre normas de produção e certificação do frango
brasileiro.
48. Dia 28 – Reunião Técnica do prof. Ariel Mendes com o
Ariel Mendes e de João Tomelin
em reunião do Programa Nacional de Controle de Resíduos, na
Secretária de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.
Setor de Postura, sobre Consulta Pública da portaria
138, na UBA-SP.
55. Dia 20 – Participação do prof.
AGOSTO
49. Dia 5 – Participação do prof. Ariel Mendes no I En-
contro Sobrave, realizado em São Paulo, onde proferiu a palestra “Defesa Sanitária na Avicultura Comercial: Regionalização”.
50. Dia 7 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião
sobre Gripe Aviária, na Sede do ILSI Brasil, com a palestra “Gripe Aviária: Medidas de Prevenção Adotadas pelo Setor Produtivo”.
51. Dia 9 – Participação do prof. Ariel Mendes, do Presi-
dente da ABEF, Ricardo Gonçalves, e de João Tomelin em reunião com técnicos da Secretaria de Defesa
Agropecuária do MAPA, em Brasília.
Ariel Mendes e de Clóvis Puperi em reunião do Comitê Técnico
Cientifico da Associação Latinoamericana de Avicultura – ALA –,
em San Salvador, El Salvador.
56. Dias 21 e 22 – Participação da
UBA, representada por Ariel
Mendes e Clóvis Puperi, na reunião do Comitê Interamericano
de Sanidade Avícola – CISA –, e
na reunião de delegados da ALA
– Associação Latinoamericana de
Avicultura, em San Salvador, El
Salvador.
52. Dia 14 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu-
nião com o Dr. João Toniolo, da UNIFESP, em São Paulo, para discutir aspectos do programa de prevenção
da Influenza Aviária.
53. Dia 15 – Participação do prof. Ariel Mendes e de João
Tomelin em reunião realizada no Ministério de Desenvolvimento Agrário para discutir programa de incentivo à avicultura familiar e treinamento de técnicos da
EMATER.
Reuniões em El Salvador: Ariel Mendes e
Clóvis Puperi representam o Brasil.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
25
AÇÕES DA UBA
NO CAMPO TÉCNICO-CIENTÍFICO
57. Dia 30 – Reunião do prof. Ariel
Executivo Clóvis Puperi, na XII European Poultry Conference Verona (EPC 2006), em Verona, Itália.
Mendes com a nutricionista Andréa Pólo, da Universidade São
Camilo, de São Paulo, tratando de
evento sobre qualidade da carne
de frangos.
60. Dia 22 – Encontro do prof. Ariel Mendes com o Presi-
58. Dia 31 – Participação do prof.
61. Dia 27 – Participação do prof. Ariel Mendes em reunião
Ariel Mendes na 61ª Conferência Anual da Sociedade Paulista
de Medicina Veterinária, palestra
sobre “Importância dos Programas Sanitários para Obtenção do
Alimento Seguro”, na UNIFMU.
do Sindirações para discutir certificado de fábricas de
ração para Eurepgap.
26
SETEMBRO
dente da Associação Brasileira de Nutrição, para falar
sobre qualidade da carne de frangos.
OUTUBRO
62. Dia 17 – Participação do prof. Ariel Mendes em reu-
nião do Setor de Ovos, na UBA-SP, para apresentar
ações da área técnica da UBA voltadas ao setor.
63. Dia 26 – Participação do prof. Ariel Mendes no Simpó-
sio Simreban III, no Rio de Janeiro, com palestra sobre medidas de prevenção da Influenza Aviária.
64. Dia 28 – Participação de Ariel Mendes no Congresso
Mundial de Avestruz, em São Paulo, com palestra sobre o Plano Nacional de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária.
NOVEMBRO
65. Dia 9 – Participação do prof. Ariel Mendes em simpó-
sio sobre qualidade da carne, em Jaboticabal, com palestra sobre bem-estar animal de frangos de corte.
Em Verona, Itália, participação da UBA
na XII European Poultry Conference.
59. Dias 10 a 14 – Participação do
prof. Ariel Mendes e do Diretor
66. Dia 14 – Participação do prof. Ariel Mendes em even-
to da ANAVIP, no Panamá, com palestra sobre o plano de prevenção e contingência para Influenza Aviária
desenvolvido pelo Brasil.
67. Dia 16 – Reunião do prof. Ariel Mendes e de João To-
melin com técnicos do MAPA, em Brasília, para discutir ações no Programa Nacional de Resíduos, implantação do novo GTA, consultas públicas sobre legislação
de frangos e poedeiras e programa de monitoria para
Influenza Aviária e Doença de Newcastle.
sidente da Comissão de Normas
da OIE, Alejandro Thiermann, de
Jorge Caetano, do MAPA, de Ricardo Menezes, da Perdigão, de
Jean Manfredini, da ABEF, e Rui
Vargas, da ABIPECS.
68. Dia 21 – Participação do prof. Ariel Mendes e João To-
72. Dia 28 – Participação do prof.
melin em reunião do Codex Alimentarius, em Brasília.
Ariel Mendes em reunião com
o Diretor Geral da OIE, Dr. Bernard Valat, e com o Presidente
da Comissão de Normas da OIE,
em Florianópolis-SC, para apresentar o programa de biosseguridade da avicultura brasileira e
o Plano de Prevenção da Influenza Aviária e Prevenção e Controle
da Doença de Newcastle.
69. Dia 21 – Reunião do prof. Ariel Mendes e de João To-
melin com o Diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Dr. Jamil, em Brasília, e com representantes da Associação de Avicultores do Espírito Santo,
para tratar de assunto relativo ao trânsito interestadual de galinhas de descarte.
70. Dia 22 – Reunião Técnica do prof. Ariel Mendes com o
Grupo de Trabalho encarregado de elaborar Protocolo
de Produção Integrada de Frango, na UBA-SP.
DEZEMBRO
73. Dias 4 a 9 – Participação do prof.
Ariel Mendes na 38ª Reunião do
Comitê de Higiene dos Alimentos
do Codex Alimentarius, em Houston, Texas, EUA.
74. Dia 12 – Participação do prof.
Ariel Mendes no curso para auditores internos do Eurepgap IFA
Modulo de Aves, em Botucatu, SP.
Rio Verde, Goiás, durante visita de Alejandro Thiermann, da
OIE, às instalações da unidade industrial da Perdigão.
71. Dia 27 – Participação do prof. Ariel Mendes em visita
à Perdigão em Rio Verde, GO, com a presença do Pre-
75. Dia 15 – Participação do prof.
Ariel Mendes em reunião do Comitê de Resíduos, no Ministério
da Agricultura, em Brasília.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
27
AÇÕES DA UBA
EM COMUNICAÇÃO
D
28
esde o segundo trimestre de
2006 a UBA conta com a consultoria de comunicação de uma empresa
especializada. O principal objetivo da
contratação foi acompanhar o noticiário em torno da Influenza Aviária, e formar uma rede de aliados, promovendo
maior aproximação entre a UBA e formadores de opinião. No momento em
que a possibilidade de uma pandemia
de gripe aviária foi levantada pela mídia, o mercado avícola foi afetado pela
desinformação e pelo alarde. Em conjunto com a assessoria de comunicação, desenvolvemos estratégias para
minimizar os efeitos negativos que
esta “crise anunciada” poderia trazer
para os avicultores brasileiros. Criouse um plano de ação, com destaque
para a importância da adesão dos estados à IN 17 – plano de regionaliza-
ção da avicultura brasileira. Ao longo do ano, o trabalho foi
sendo aprimorado e otimizado.
Em conjunto com a contratada, a UBA promoveu uma
série de encontros, reuniões e palestras que aproximaram
ainda mais a entidade do setor público e de profissionais
da mídia. A elaboração de artigos, publicados em jornais de
grande circulação nacional, deu à UBA maior notoriedade.
Conseguimos, com esse trabalho, expor a opinião da avicultura brasileira.
Cercada pelo mito do uso de hormônios no frango, a
UBA, em conjunto com a assessoria, agiu de forma consistente para encerrar o ciclo de inverdades e transmitir informações a médicos, pediatras, nutricionistas e consumidores. Foi realizado o levantamento de uma rede de aliados
para esclarecer o mito e desenvolver ações conjuntas. Para
entender como a mídia retransmitia a informação errônea
ao consumidor foi preciso fazer o levantamento das fontes que abasteciam a imprensa. A partir daí, a equipe fez
um trabalho de aproximação com esses formadores de opinião para tirar dúvidas e se colocar à disposição para explicações. Diariamente, todas as notícias sobre o tema são
A UBA promoveu seminários destinados a jornalistas, com todas as informações sobre Influenza Aviária.
O Vice-Presidente da UBA, Érico Pozzer, foi convidado pela
apresentadora Ana Maria Braga para falar no programa “Mais
Você” sobre avicultura e Influenza Aviária.
acompanhadas. Sempre que o assunto é tratado de forma
incorreta, a empresa entra em contato com o jornalista responsável pela matéria e a fonte que o abasteceu para apresentar os esclarecimentos necessários. É este o posicionamento e a função da contratada em qualquer assunto que
seja de interesse de nossos associados.
Uma série de artigos e sugestões de pautas destacando a qualidade do frango brasileiro foi elaborada e veiculada em diversas mídias. Foi uma forma indireta de associar
o produto à qualidade e desvincular sua imagem do uso de
hormônios. Além do trabalho com o público externo, investimos na comunicação interna. A publicação, nos sites da UBA
Em diversas oportunidades, o Presidente Zoé Silveira d’Avila
abordou com a imprensa a questão da Influenza Aviária.
e da ABEF, de um texto didático sobra
a não-utilização de hormônios, importante para disseminar informação e conhecimento na cadeia avícola.
Outro trabalho fundamental realizado pela assessoria foi o levantamento
de dados e informações relevantes ao
setor. Quem é quem, e o que fazem os
membros da bancada ruralista, do Ministério da Agricultura e das secretarias
estaduais. A equipe de profissionais fez
um extenso perfil dessas pessoas; desta forma, as aproximações foram realizadas de maneira mais eficiente. Vale
ainda ressaltar o papel da assessoria
em Brasília, que, em conjunto com a
UBA, realizou um acompanhamento direto em torno do Programa de Regionalização. Foram feitos diversos contatos
com os técnicos responsáveis pelo programa nos estados, a fim de oferecerlhes apoio e prestar informações. Dessa
forma, a UBA conseguiu estreitar seus
contatos no âmbito local, tarefa essencial para uma entidade empenhada em
melhorar sempre sua comunicação, seja
com a imprensa, com os produtores ou
com o governo.
Ampliamos nosso espaço. A UBA
acredita que ao investir no setor de comunicação, promove maior integração
entre seus associados e fortalece o seu
papel de catalisadora dos anseios do
setor avícola. Quanto mais visibilidade
um setor conquista, maior o seu poder
de mobilização e de pressão.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
29
XX CONGRESSO
LATINOAMERICANO DE AVICULTURA
30
U
m dos mais importantes eventos
mundiais do setor avícola ocorrerá de 25 a 28 de setembro de 2007
em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Realizado em área de 30 mil m², deverá atrair um público visitante de, aproximadamente, 15 mil pessoas, além
de cerca de 2.000 congressistas e da
participação de 180 empresas expositoras. Estas são as primeiras estimativas sobre o XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, que ocupará
todo o complexo de eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do
Sul (FIERGS), entidade que também é
uma das parceiras na organização do
evento, ao lado da União Brasileira de
Avicultura – UBA – e da Associação Latinoamericana de Avicultura – ALA.
O Congresso Latinoamericano de Avicultura ocorre a
cada dois anos. Em 2005, foi realizado no Panamá. Em 1983,
aconteceu em Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.
Para este ano, os principais temas agendados são: Nutrição, Produção de Frangos, Bem-Estar Animal, Sanidade,
Poedeiras, Reprodutoras, Incubação e Processamento.
O congresso reúne lideranças e autoridades da avicultura internacional, pesquisadores e membros da comunidade científica, congressistas, produtores e empresários. Na
programação de Porto Alegre, além das palestras de especialistas nacionais e estrangeiros e da apresentação de trabalhos científicos, haverá conferências empresariais com o
objetivo de debater temas como os desafios para ampliar
o comércio internacional de carne de aves, as estratégias
para incrementar o consumo e a exportação de produtos
avícolas com valor agregado.
Também serão discutidos o comércio de carnes e as
negociações internacionais. O Brasil é o maior exportador
mundial de carne de frango, com cerca de 3 milhões de to-
O XX Congresso Latinoamericano de
Avicultura ocupará todo o complexo de
eventos da Federação das Indústrias do
Rio Grande do Sul: dos amplos e bemequipados auditórios às salas VIP e à
grande área reservada aos estandes dos
expositores. Porto Alegre é uma capital
moderna que oferece variadas atrações
turísticas aos visitantes.
31
neladas de aves comercializadas. A avicultura brasileira representa 55% da produção da América Latina. O país produz
anualmente mais de 9,33 milhões de toneladas de carne de
frango, 353 mil toneladas de carne de peru e 26,5 bilhões
de ovos. A atividade gera mais de 4 milhões de empregos
diretos e indiretos no Brasil. Os produtos brasileiros chegam a mais de 140 países e a receita das vendas externas
de produtos avícolas supera US$ 3,5 bilhões.
Os produtores latino-americanos concentram 25% da
produção e quase 50% das exportações mundiais de carne
de frango. No continente americano, pelas suas condições
de clima, qualidade, sanidade e abundante oferta de grãos,
cresce a cada ano a importância da produção de aves.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
PRODUÇÃO DE
CARNE DE FRANGO NAS AMÉRICAS
M
32
esmo com as dificuldades experimentadas pela avicultura
no cenário mundial em 2006, a produção de frangos nas Américas cresceu
2,3%, atingindo 34,6 milhões de toneladas e confirmando sua posição de
continente maior produtor dessa importante proteína, ocupando quase
80% do comercio mundial de carne de
frango.
Os Estados Unidos foram os maiores produtores, com o volume total de
16.162 milhões de toneladas. O Brasil
ficou em segundo lugar, com 9.336 milhões de toneladas.
A participação das Américas na
produção global chegou a 48,8% e,
em curto espaço de tempo, deverá su-
plantar 50% do total mundial, graças ao seu contínuo desenvolvimento tecnológico, ao incessante trabalho de aprimoramento da sanidade e à notável produção de grãos da
região, principalmente nos Estados Unidos, Brasil e Argentina. São países que, pela dimensão de seus territórios, têm
condições de ampliar a área plantada, desenvolver a produtividade e aumentar sua capacidade produtiva, garantindo, assim, a transformação da proteína vegetal em proteína animal nobre.
A implementação do CISA – Comitê Interamericano de
Sanidade Avícola –, entidade reconhecida pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e que conta com a participação de todos os países produtores das Américas –, sem
dúvida em muito contribuirá para que os objetivos de melhoria da sanidade e qualidade no continente sejam desenvolvidos e aperfeiçoados, garantindo uma produção com
volumes adequados para atender à própria demanda e
abastecer os mercados internacionais.
PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE CARNE DE FRANGO NAS AMÉRICAS (em toneladas)
1985
1995
2003
2004
2005
2006
Variação % 06-05
1
EUA
6.407.000
11.486.000
14.610.000
15.536.000
16.025.000
16.162.000
0,85
2
Brasil
1.490.000
4.050.400
7.842.950
8.493.850
9.297.151
9.335.546
0,41
3
México
551.704
1.283.867
2.135.000
2.250.000
2.390.000
2.610.000
9,21
4
Argentina
319.500
773.735
931.500
885.000
1.040.000
1.210.000
16,35
5
Canadá
505.474
720.390
938.000
950.000
1.000.000
970.000
-3,00
6
Colombia
151.300
553.055
630.000
635.000
731.000
849.557
16,22
7
Peru
201.018
355.103
635.000
570.000
672.000
789.571
17,50
8
Chile
72.735
289.249
397.564
400.000
446.000
456.689
2,40
9
Equador
43.680
175.000
212.401
212.401
208.578
307.000
47,19
10
Venezuela
360.907
444.929
300.000
315.000
350.000
246.625
-29,54
10.103.318
20.131.728
28.632.415
30.247.251
32.159.729
32.936.988
2,42
504.085
881.962
1.907.078
1.867.875
1.667.886
1.731.683
3,83
10.607.403
21.013.690
30.539.493
32.115.126
33.827.615
34.668.671
2,49
Total Parcial
Outros
Total das Americas
Fonte: USDA/UBA
PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO NAS
AMÉRICAS POR REGIÃO – 2006
Região
Em milhões de toneladas
%
América do Norte
19.742
50,82
América do Sul
13.812
39,4
1.135
9,78
34.689
100
América Central e Caribe
Total das Américas
Fonte: UBA/FAO
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO (em mil ton)
Ano
A = Produção
(ton)
Evolução da
Produção (%)
B = Consumo
(ton)
Evolução do
consumo (%)
C = Exportação
(ton)
Evolução de
Exportação (%)
1987
1.798
11,19
1.584
13,71
214
11,90
1988
1.947
8,29
1.706
7,70
241
12,38
1989
2.082
6,93
1.839
7,80
243
11,67
1990
2.356
13,16
2.057
11,85
299
12,69
1991
2.627
11,50
2.306
12,11
321
12,22
1992
2.872
9,33
2.500
8,41
372
12,95
1993
3.144
9,47
2.727
9,08
417
13,26
1994
3.491
11,04
3.010
10,38
481
14,70
1995
4.050
16,01
3.620
20,27
430
10,60
1996
4.058
0,20
3.489
-3,62
569
14,02
1997
4.461
9,93
3.812
9,25
649
14,06
1998
4.853
8,79
4.242
11,28
611
-5,86
1999
5.526
13,87
4.756
12,12
770
26,02
2000
5.977
8,16
5.070
6,60
907
17,79
2001
6.735
12,70
5.486
8,26
1.249
37,78
2002
7.517
11,60
5.917
7,85
1.600
28,07
2003
7.843
4,34
5.921
0,07
1.922
20,13
2004
8.494
8,30
6.069
2,51
2.469
26,14
2005
9.297
9,46
6.535
7,68
2.845
15,23
2006
9.336
0,41
6.623
1,34
2.713
-4,67
2007*
9.708
4,00
6.859
3,57
2.850
*2007 = previsão
5,05
Fonte: UBA/ABEF
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO (em mil toneladas)
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*
*2007 = previsão
UBA – Relatório Anual 2006/2007
33
ALOJAMENTO DE
MATRIZES PARA CORTE
O
34
alojamento de matrizes em 2006,
no total de 38.398.238 unidades,
teve crescimento de 4,7% sobre 2005,
quando acumulou 36.663.507 matrizes.
Trata-se de evolução razoável, se considerado o crescimento de 10,12% em
2005.
A região Sul foi líder de alojamento, com 55,68% do total do ano, dividido da seguinte forma entre os estados sulinos: Paraná (21,49%), Santa
Catarina (19,18%) e Rio Grande do Sul
(15,02%).
A região Sudeste veio em segundo lugar, com 28,45%, sendo os esta-
dos mais representativos São Paulo (17,46%) e Minas Gerais (10,48%).
Na região Centro-Oeste foram alojados 9,32% do total
nacional, assim distribuídos: Goiás (3,34%), Distrito Federal
(2,79%), Mato Grosso (1,88%) e Mato Grosso do Sul (1,31%).
A região Nordeste, com a quarta maior participação,
atingiu 6,46%, liderada por Pernambuco, seguido do Ceará e da Bahia.
A região Norte teve pequena participação, localizada
nos estados do Pará e de Tocantins.
O Brasil exportou, para diversos destinos do mundo,
aproximadamente 1,5 milhão de matrizes de corte.
A expectativa de alojamento para 2007, dentro de uma
situação de normalidade sanitária, é de 40.500.000 matrizes, com crescimento de 5% sobre 2006.
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE EM 20 ANOS (em milhões de matrizes) – 1987/2006
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*
*2007 = previsão
Fonte: UBA
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO
Regiões
Região Sudeste
Região Sul
2000
2001
8.078.280
8.348.947
15.205.005
15.813.421
%
01/00
3,35
2002
%
02/01
2003
%
03/02
%
04/03
2004
2005
%
05/04
2006
%
06/05
8.170.385
-2,14
8.768.172
7,32
9.334.692
6,46
10.867.776
16,42
10.923.417
0,51
4,00 17.740.636
12,19
18.040.461
1,69
19.075.526
5,74
20.621.154
8,10
21.379.958
3,68
Região Centro-Oeste
2.001.393
2.212.728
10,56
2.400.740
8,50
2.377.363
- 0,97
2.860.925
20,34
2.900.173
1,37
3.577.762
23,36
Região Nordeste
2.142.997
2.052.678
-4,21
2.125.113
3,53
1.815.525
-14,57
1.984.786
9,32
2.242.004
12,96
2.467.732
10,07
107.880
169.469
57,09
62.282
-63,25
33.535
-46,16
37.550
11,97
32.400
-13,72
49.369
52,37
27.535.555
28.597.243
3,86 30.499.156
6,65
31.035.056
1,76
33.293.479
7,28
36.663.507
10,12
38.398.238
4,73
Região Norte
Total
Fonte: UBA
35
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO
25.000.000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
20.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
UBA – Relatório Anual 2006/2007
MATRIZES POSTURA
OVO BRANCO E OVO VERMELHO
O
alojamento de matrizes de postura de ovos brancos ao longo
do ano foi de 503.641 aves, contra as
617.401 alojadas em 2005, o que correspondeu a uma redução de 22,5%.
Isso ajudou em muito o equilíbrio do
mercado de pintos comerciais e, também, do mercado de ovos.
Em relação às matrizes de ovos vermelhos, o alojamento foi de 201.544 aves, contra 233.996 no ano anterior.
Houve uma redução de 16,1%, o que também possibilitou
maior equilíbrio no mercado de ovos vermelhos.
O alojamento de pintos comerciais de ovo branco atingiu 47.720.365 unidades, contra 55.263.536 em 2005, com
redução de 15,8%. Isso proporcionará melhor equilíbrio entre oferta e demanda na produção de 2007.
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS BRANCOS
2005
MÊS
36
2006
no mês
acumulado
no mês
% sobre
o ano anterior
acumulado
Janeiro
52.351
52.351
76.519
76.519
46,2
Fevereiro
54.270
106.621
64.056
140.575
18,0
Março
70.303
176.924
6.880
147.455
-90,2
Abril
45.867
222.791
39.178
186.633
-14,6
Maio
67.297
290.088
18.026
204.659
-73,2
Junho
77.186
367.274
30.800
235.459
-60,1
Julho
29.657
396.931
71.186
306.645
140,0
Agosto
52.973
449.904
29.053
335.698
-45,2
Setembro
26.780
476.684
11.000
346.698
-58,9
Outubro
61.714
531.298
52.100
398.798
-15,6
Novembro
39.512
562.710
59.400
458.198
50,3
Dezembro
39.491
617.401
45.443
503.641
15,1
Total
617.401
503.641
-18,4
Fonte: UBA
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS BRANCOS
100.000
2005
2006
80.000
60.000
40.000
20.000
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Já o alojamento de pintos comerciais de postura de
ovos vermelhos alcançou 16.250.319 unidades, contra
17.192.053 em 2005. Essa redução – 5,8% – igualmente deverá favorecer a melhor adequação futura no mercado de
comerciais e de ovos vermelhos. Entre o ovo branco e o ovo
vermelho, o alojamento nacional foi de 63.970.684 unidades, enquanto, em 2005, havia atingido 72.455.589 unidades. Houve uma benéfica redução de 13,2%, mostrando que
o setor está atento à necessidade de
manter o equilíbrio da produção para
melhorar o desempenho do segmento
de comercialização.
Para 2007, as previsões são de
que deverá ser totalizado um alojamento de 66 milhões de comerciais de
postura de ovos brancos e vermelhos.
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS VERMELHOS
2005
MÊS
no mês
2006
acumulado
no mês
% sobre
o ano anterior
acumulado
% sobre
o acumulado
Janeiro
19.680
19.680
24.991
24.991
27,0
27,0
Fevereiro
23.359
43.039
18.927
43.918
-19,0
2,0
Março
19.823
62.862
11.279
55.197
-43,1
-12,2
Abril
18.293
81.155
7.569
62.766
-58,6
-22,7
Maio
27.178
108.333
5.197
67.963
-80,9
-37,3
Junho
18.647
126.980
11.689
79.652
-37,3
-37,3
Julho
20.633
147.613
21.867
101.519
6,0
-31,2
Agosto
17.447
165.060
14.698
116.217
-15,8
-29,6
Setembro
17.370
182.430
20.827
137.044
19,9
-24,9
Outubro
15.541
197.971
26.300
163.344
69,2
-17,5
Novembro
9.746
207.717
21.500
184.844
120,6
-11,0
Dezembro
26.279
233.996
16.700
201.544
-36,5
-13,9
Total
233.996
201.544
Fonte: UBA
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA DE OVOS VERMELHOS
30.000
2005
25.000
2006
20.000
15.000
10.000
5.000
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
UBA – Relatório Anual 2006/2007
37
PRODUÇÃO DE
PINTOS DE CORTE
R
38
esponsável pelo insumo essencial da carne de frango, a área
produtora de pintos de corte foi a mais
afetada pela crise que atingiu a avicultura de corte em 2006. Foi também a
única a ter que inutilizar “matéria-prima”. Explica-se: o segmento exportador sofreu perda de parte do mercado externo mas, embora com prejuízo,
conseguiu redirecionar sua produção
para o mercado interno. O segmento
produtor de frango também teve prejuízo na venda do seu produto, mas conseguiu colocá-lo integralmente. Porém,
o segmento produtor de pintos de corte não tinha essa alternativa e precisou descartar – na forma de pintos de
um dia, de ovos férteis ou, mesmo, de
reprodutoras – matéria-prima na qual
vinha investindo desde 2004. Podia
produzir em torno de 5.150 bilhões de
pintos de corte, mas teve de se contentar com 93% desse potencial. Produziu
4.577 bilhões de cabeças e, com isso, registrou sua segunda redução compulsória das duas últimas décadas, isto é,
desde 1988.
Rememorando: frente às perspectivas de expansão
das exportações no exercício (já em 2005 falava-se na possibilidade de se exportar acima de 250 mil toneladas mensais de carne de frango), o setor se preparou para produzir,
em 2006, pelo menos, 4,9 bilhões de pintos de corte. Com
base no que havia ocorrido nos dois anos anteriores, sabiase de antemão que esse potencial deveria ser ultrapassado, graças à técnica da muda forçada e ao prolongamento
do período de exploração das matrizes alojadas. Assim, não
seria impossível alcançar ou até mesmo superar a marca
dos 5,1 bilhões de pintos de corte – 8,5% a mais que o produzido no ano anterior.
E, de fato, a produção do primeiro mês de 2006 reafirmou essa expectativa. Os 408 milhões de pintos de corte então produzidos superaram em quase 5% o potencial
instalado. Como em janeiro se registram, normalmente, os
menores volumes de cada exercício, já se contava que no
restante do ano o índice de utilização do potencial instalado seria ainda maior. Só que, àquela altura – isto é, na segunda quinzena de janeiro – a crise já começara a se aba-
POTENCIAL E UTILIZAÇÃO REGIONAL DE PINTOS DE CORTE EM 2006 (em unidades)
Região
Potencial
produtivo(1)
Produção
real(2)
% de utilização
do potencial
Variação da produção
sobre o ano anterior
% de participação na produção total
2006
2005
Sul
2.653.851.687
2.466.376.687
92,94
(5,01)
53,89
55,29
Sudeste
1.510.027.189
1.268.377.713
84,00
(2,73)
27,71
27,77
Centro-Oeste
408.540.421
417.290.120
102,14
4,66
9,12
8,49
Nordeste
310.719.030
370.013.538
119,08
6,94
8,08
7,37
Norte
4.279.121
54.493.586
1.273,48
7,72
1,19
1,08
Brasil
4.887.417.448
4.576.551.644
93,64
(2,54)
100,00
100,00
(1) Calculado a partir do alojamento de Matrizes de Corte (UBA)
(2) Levantamento APINCO junto aos produtores brasileiros de pintos de corte
Fonte: APINCO/UBA
ter sobre toda a avicultura de corte. Um dos dentes da roda
emperrou e toda a cadeia passou a andar em ritmo visivelmente mais lento.
Não havendo como absorver toda a produção planificada, restou ao produtor de pintos de corte reverter a marcha de crescimento, o que significou não somente reduzir
de maneira sensível a produção, mas inutilizar grande parte
da matéria-prima que, em breve, se transformaria em carne de frango. De janeiro a abril de 2006, o volume mensal
de pintos de corte produzidos sofreu recuo de 18% – fato
nunca antes registrado pelo setor em tão curto espaço de
tempo – e, no decorrer do ano, deixaram de ser produzidos
mais de meio bilhão de pintos de corte.
Em conseqüência, a atividade encerrou o exercício com
redução de 2,5% na comparação com 2005, a qual, entretanto, não se distribuiu uniformemente pelo país. Concentrou-se apenas nas regiões Sul (queda de 5%) e Sudeste
(queda próxima de 3%), o que significa que atingiu, primor-
dialmente, a principal região exportadora do país e, secundariamente, a
principal região consumidora brasileira, maior receptora do produto não exportado.
Em 10 meses do ano 2006, a produção brasileira de pintos de corte
manteve-se negativa, na comparação
mês a mês com 2005. E com a utilização apenas parcial do potencial instalado, a capacidade de investimento
no setor também acabou prejudicada.
Com isso, o potencial nominal instalado
cresceu apenas 3,5%. Foi um dos mais
baixos índices desta década. Em 2007,
a produção deverá ficar próxima, mas
ainda aquém, de 5,1 bilhões de pintos
de corte.
POTENCIAL E PRODUÇÃO REAL DE PINTOS DE CORTE EM 20 ANOS
(em bilhões de pintos de corte) – 1987/2006
POTENCIAL
PRODUÇÃO REAL
*2007 = previsão
Fonte: APINCO/UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
39
PRODUÇÃO DE
PINTOS DE CORTE
PRODUÇÃO DE PINTOS DE CORTE DE JANEIRO A DEZEMBRO (em cabeças)
2004
Unidades
Mês
40
2005
Unidades
2006
Unidades
Variação
2005/2004
Evolução
mensal 2005
Janeiro
347.892.034
367.799.117
408.012.874
Fevereiro
319.854.248
351.341.661
353.900.392
0,73
-13,26
Março
347.448.738
374.933.336
340.830.759
(9,10)
-3,69
Abril
346.847.501
370.545.663
333.052.953
(10,12)
-2,28
Maio
358.721.779
394.204.154
376.456.236
(4,50)
13,03
Junho
352.828.092
387.477.525
379.817.937
(1,98)
0,89
Julho
360.496.555
398.516.189
387.642.925
(2,73)
2,06
Agosto
368.803.285
406.599.332
396.398.441
(2,51)
2,26
Setembro
362.310.971
402.710.558
388.330.209
(3,57)
-2,04
Outubro
375.239.204
414.931.613
412.624.560
(0,56)
6,26
Novembro
362.122.723
413.230.668
394.084.503
(4,63)
-4,49
Dezembro
375.192.576
413.589.158
405.399.855
(1,98)
2,87
4.277.757.706
4.695.878.974
4.576.551.644
(2,54)
Total do Ano
10,93
Fonte: UBA/APINCO
COMPARATIVO MENSAL DA PRODUÇÃO DE PINTOS – 2004/2005/2006
2004
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
2005
Jun
Jul
2006
Ago
Set
Out
Nov
Dez
ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO (cabeças)
Região
Sudeste
Sul
1998
1999
872.234.390
904.976.458
2000
893.400.868
2001
2002
913.633.922
2003
2004
2005
2006
% 05/06
987.770.847 1.020.884.479 1.115.981.305 1.239.082.545 1.205.195.105
-2,73
1.501.616.456 1.698.708.739 1.801.457.105 1.949.691.981 2.131.005.906 2.158.436.690 2.382.356.403 2.554.250.391 2.441.449.495
-4,42
Centro-Oeste
189.066.093
210.810.907
232.864.251
276.292.953
342.445.041
388.663.688
420.013.720
483.050.637
484.899.886
0,38
Nordeste
254.507.236
291.311.556
278.468.361
289.053.171
300.568.704
288.776.372
307.648.166
353.018.748
374.339.278
6,04
31.821.506
40.347.461
39.878.004
46.164.652
55.177.614
48.098.694
49.673.512
60.705.453
65.312.980
7,59
9.310.550
7.348.350
8.099.950
5.836.400
2.044.900
2.264.000
2.084.600
5.771.200
5.354.900
-7,21
Brasil
2.849.245.681 3.146.155.121 3.246.068.589 3.474.836.679 3.816.968.112 3.904.859.923 4.275.673.106 4.690.107.774 4.571.196.744
-2,54
Total
2.858.556.231 3.153.503.471 3.254.168.539 3.480.673.079 3.819.013.012 3.907.123.923 4.277.757.706 4.695.878.974 4.576.551.644
-2,54
Norte
Exportação
Fonte: APINCO/UBA
41
ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
UBA – Relatório Anual 2006/2007
Exportação
DESEMPENHO DO
FRANGO DE CORTE
O
42
visão exata do que poderia acontecer no mercado internacional. Naquela altura, ainda se desconhecia o desastre que
se concretizaria nos meses iniciais do ano. Janeiro e fevereiro já causaram prejuízos, e depois março, abril e maio. O
frango abatido chegou a ser vendido abaixo de R$ 1,00 por
kg e o caos estava se instalando no setor.
No final de maio e nos meses de junho e julho, com o
controle da produção, observou-se um início de recuperação, com redução dos prejuízos.
Em agosto apareceu, finalmente, a luz no fim do túnel,
com recuperação das exportações e o retorno de algum otimismo em relação ao último quadrimestre.
E, de fato, com exportações acima das previsões feitas
no 1° semestre, houve um fim de ano melhor: um setembro
bom, um outubro muito bom e um novembro bom. O mês
de dezembro foi fraco, com desempenho medíocre para a
maioria das empresas.
ano 2006, em seu conjunto, foi
negativo para o setor de produção de carne de frango, mas não de
forma tão terrível como se apresentava no 1° semestre, quando as previsões eram assustadoras.
Poucas empresas do setor obtiveram algum resultado, ao contrário do
que ocorreu nos dois anos anteriores,
anos rentáveis que permitiram o crescimento da avicultura em percentuais
da ordem de 8% a 9%.
Em ternos de mercado, o setor começou 2006 totalmente desorganizado,
sob a pressão das notícias alarmistas
sobre Influenza Aviária, dos estoques
elevados, da grande produção, e sem a
PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – 2006
TOTAL DE AVES PRODUZIDAS
4.396.313.342
MERCADO INTERNO (aves)
-0,69
%
2.953.783.911
1.442.529.431
6.622.587
1,34
%
36,97 kg
Toneladas
9.335.546
0,41
%
PER CAPITA
Fonte: ABEF/UBA
MERCADO EXTERNO (aves)
2.712.959
-4,67
%
Obs.: Os números
dentro dos círculos
indicam a variação
percentual sobre os
valores respectivos do
ano anterior.
4,20
%
O per capita foi estimado considerando a população brasileira projetada no decorrer de 2006 de 185,3 a 187,6 milhões de
habitantes e consumo de 240.000 toneladas dos estoques de passagem. As exportações de industrializados de frango estão
incluídas no volume exportado.
Considerado o conjunto dos volumes comercializados
nos quatro meses, restou um desempenho razoável.
Ficou claro que, para evitar a derrocada do mercado
interno, o setor avícola é extremamente dependente das
exportações, que hoje correspondem a 30% da produção
nacional. No caso das empresas que dependem apenas do
mercado interno, verificou-se que elas tiveram perdas de
8% a 12% em seu faturamento.
O abate de frangos no ano atingiu 4,396 bilhões de cabeças, 0,69% inferior a 2005, que alcançou 4,426 bilhões.
Já a produção de carne de frango chegou a 9.336 mil toneladas, superando em 0,41% os números do ano anterior
(9.297 mil toneladas). Do total produzido, 6.623 mil toneladas foram destinadas ao mercado interno (mais 1,34% sobre 2005), e as exportações chegaram a 2.713 mil toneladas (menos 4,67% sobre 2005).
O consumo per capita cresceu 4,2%, chegando a 36,97
kg/habitante, principalmente devido ao consumo dos excedentes de estoques existentes no final de 2005. O consumo
havia sido de 35,48 kg per capita no ano anterior.
Como fato positivo, 2006 encerrou-se com estoques
controlados e com recuperação das exportações. A ABEF
estima um aumento de 5% nos volumes que serão embarcados em 2007. Isso permitirá um alívio nas pressões de
venda no mercado interno e, também, na pressão de alta
nos insumos da avicultura, que provocariam aumentos nos
custos de produção. Haverá uma conseqüente recuperação
de preços da carne de frango, prenunciando um ano bom
para o setor avícola.
Sem nenhuma dúvida, o setor estará iniciando 2007
muito mais organizado e seguro. A produção está controlada mas, a partir do 2° semestre, com o potencial de produção disponível, poder-se-á atingir até 10% de crescimento,
o que poderá trazer preocupações com a eventual oferta excessiva do produto. O poder aquisitivo do consumidor
provavelmente se manterá sem grandes alterações.
Desta forma, o setor terá de ser
competitivo em relação às outras carnes, mesmo com a expectativa de aumento de custos, para que possa haver
um equilíbrio entre a oferta e a demanda. Pode-se acreditar em um potencial
de aumento de consumo interno em
torno de 3% a 5%.
Com relação ao aspecto sanitário,
os vários programas preventivos implementados pelo governo e pelos produtores conferiram, até o momento,
uma condição de sanidade muito satisfatória aos plantéis brasileiros. Assim, é possível esperar que a Influenza
Aviária vai continuar longe do criatório nacional. É muito importante seguir
trabalhando para que todas as medidas de biosseguridade sejam mantidas
e aprimoradas durante 2007, dando-se
ênfase à proibição de visitas a aviários
e estabelecimentos avícolas.
Os grandes desafios para 2007 serão a elevação dos custos de produção
e a manutenção da sanidade da avicultura brasileira, com a implementação
total do Plano de Prevenção e Controle
da Doença de Newcastle e de Prevenção da Influenza Aviária, além das medidas e acompanhamentos sanitários
previstos no PNSA – Plano Nacional de
Sanidade Avícola.
Espera-se que o setor possa se
recuperar em 2007, talvez atingindo
crescimento da ordem de 5% a 6%. Sejamos otimistas!
UBA – Relatório Anual 2006/2007
43
DESEMPENHO DO
FRANGO DE CORTE
ABATE DE FRANGO NO BRASIL 2005/2006 – 50 MAIORES EM 2006
Posição
44
Empresa
Aves (cabeças)
2005
2006
2006
(1)
1
Sadia SC-PR-MG-MT-RS-DF
645.452.443
(2)
2
Perdigão SC-RS-PR-GO-MT
(3)
3
(4)
2005
Crescimento
Participação
Cabeças
%
% em 2006
629.209.878
16.242.565
2,58
14,68
530.111.245
498.850.657
31.260.588
6,27
12,06
Seara SC-PR-SP-MS
257.490.544
277.320.934
(19.830.390)
(7,15)
5,86
4
Frangosul RS-MS
214.471.190
237.068.234
(22.597.044)
(9,53)
4,88
(5)
5
Avipal RS-MS-BA
174.229.179
208.096.594
(33.867.415)
(16,27)
3,96
(6)
6
Dagranja PR-MG
114.665.884
117.199.849
(2.533.965)
(2,16)
2,61
(7)
7
Aurora SC-RS
108.743.902
91.826.334
16.917.568
18,42
2,47
(8)
8
Diplomata PR-RS-SC
87.636.118
90.754.483
(3.118.365)
(3,44)
1,99
(9)
9
Penabranca SP
75.173.127
82.155.225
(6.982.098)
(8,50)
1,71
(10)
10
Copacol PR
70.089.917
72.080.048
(1.990.131)
(2,76)
1,59
(13)
11
Frango Forte SP
55.348.664
48.255.906
7.092.758
14,70
1,26
(11)
12
Rio Branco / Pif Paf MG-RJ
53.733.755
53.192.295
541.460
1,02
1,22
(16)
13
Rei Frango SP
51.151.583
45.777.144
5.374.439
11,74
1,16
(14)
14
Big Frango / Jandelle PR
49.152.408
48.193.500
958.908
1,99
1,12
(17)
15
C.Vale PR
48.231.895
42.408.783
5.823.112
13,73
1,10
(21)
16
Avic. Céu Azul Ltda SP
47.163.399
37.103.020
10.060.379
27,11
1,07
(15)
17
Kaefer Avicultura PR-RO
46.765.711
47.976.472
(1.210.761)
(2,52)
1,06
(19)
18
Coop. Agroindl. Lar PR
44.899.115
41.075.461
3.823.654
9,31
1,02
(18)
19
Penasul RS
44.206.550
42.325.268
1.881.282
4,44
1,01
(12)
20
Frango Sertanejo - SP
40.431.245
48.255.906
(7.824.661)
(16,21)
0,92
(23)
21
Reginaves - RJ
38.356.394
34.981.484
3.374.910
9,65
0,87
(20)
22
Ad’oro SP
38.293.177
37.361.755
931.422
2,49
0,87
(26)
23
São Salvador GO
37.980.277
32.411.121
5.569.156
17,18
0,86
(22)
24
Anhambi MT-PR
36.844.129
35.222.181
1.621.948
4,60
0,84
(28)
25
Coperguaçú SP
34.008.781
31.404.872
2.603.909
8,29
0,77
(25)
26
Mat. Avic. Flamboiã SP
33.128.238
33.630.590
(502.352)
(1,49)
0,75
(29)
27
Nutriza GO
31.545.647
31.033.287
512.360
1,65
0,72
(27)
28
Coopavel PR
29.181.736
32.202.400
(3.020.664)
(9,38)
0,66
(30)
29
Agrovêneto SC
28.488.956
27.313.146
1.175.810
4,30
0,65
(42)
30
Abat. Aves Ideal SP
27.275.835
18.612.494
8.663.341
46,55
0,62
Continuação
ABATE DE FRANGO NO BRASIL 2005/2006 – 50 MAIORES EM 2006
Posição
Empresa
Aves (cabeças)
2006
(24)
31
Avicola Paulista - SP
25.405.227
32.865.286
(7.460.059)
(22,70)
0,58
(34)
32
Coop. R. A Languirú RS
24.345.320
24.053.657
291.663
1,21
0,55
(33)
33
Comaves PR-MS
23.985.266
25.371.320
(1.386.054)
(5,46)
0,55
(35)
34
Gonçalves & Tortola PR
23.707.362
22.491.460
1.215.902
5,41
0,54
(31)
35
Avicola Felipe - PR
23.353.578
25.948.112
(2.594.534)
(10,00)
0,53
(36)
36
Coroaves PR
22.618.712
21.872.592
746.120
3,41
0,51
(38)
37
Francap MG
22.171.485
21.115.438
1.056.047
5,00
0,50
(41)
38
Jaguafrangos PR
20.659.231
19.079.358
1.579.873
8,28
0,47
(37)
39
Asa Alimentos DF-GO-TO
20.612.932
21.636.506
(1.023.574)
(4,73)
0,47
(42)
40
Nogueira Rivelli MG
20.419.360
18.745.645
1.673.715
8,93
0,46
(45)
41
Frinal RS
19.612.660
18.172.072
1.440.588
7,93
0,45
(39)
42
Frangoeste SP
19.467.728
19.875.689
(407.961)
(2,05)
0,44
(40)
43
Coop. Holambra SP
19.301.571
19.847.930
(546.359)
(2,75)
0,44
(32)
44
Macedo Agroindustrial SC
18.730.507
25.732.727
(7.002.220)
(27,21)
0,43
(44)
45
Polifrigor SP
18.066.595
18.233.778
(167.183)
(0,92)
0,41
(49)
46
Palmali SP
16.507.381
13.603.752
2.903.629
21,34
0,38
(61)
47
Avivar Alimentos MG
15.984.120
11.240.612
4.743.508
42,20
0,36
(47)
48
Notaro Alimentos PE
14.958.081
14.156.698
801.383
5,66
0,34
(48)
49
Votuporanga SP
14.803.174
13.603.752
1.199.422
8,82
0,34
(46)
50
Agrofrango SC
14.546.717
15.776.702
(1.229.985)
(7,80)
0,33
3.499.012.424
3.476.722.407
22.290.017
79,59
897.300.918
950.011.587
(52.710.669)
20,41
4.396.313.342
4.426.733.994
(30.420.652)
100,00
Outros
Total Geral
2005
Cabeças
Participação
2005
Total Parcial
2006
Crescimento
%
% em 2006
Fonte: UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
45
DESEMPENHO DO
FRANGO DE CORTE
DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO (em toneladas)
Mês
46
2004
2005
2006
M. Interno
Total
M. Interno
Export.
Total
M. Interno
Export.
Total
M.Interno
Export.
Total
Janeiro
519.539
156.987
676.526
557.472
182.835
740.307
633.978
213.720
847.698
13,72
14,51
Fevereiro
510.009
184.534
694.543
533.931
210.728
744.659
643.411
198.887
842.298
20,50
13,11
Março
479.593
184.576
664.169
492.441
225.381
717.822
549.095
225.510
774.605
11,50
7,91
Abril
553.453
139.678
693.131
500.948
227.033
727.981
497.756
211.526
709.282
-0,64
-2,57
Maio
496.655
206.408
703.063
516.151
233.023
749.174
493.736
196.474
690.210
-4,34
-7,87
Junho
460.748
238.270
699.018
533.949
237.459
771.408
530.723
194.882
725.605
-0,60
-5,94
Julho
519.654
205.968
725.622
522.618
254.811
777.429
593.283
185.713
778.996
13,52
0,20
Agosto
448.952
252.624
701.576
532.484
255.668
788.152
447.417
299.151
746.568
-15,98
-5,28
Setembro
519.208
210.108
729.316
562.554
247.724
810.278
593.590
209.561
803.151
5,52
-0,88
Outubro
511.326
219.329
730.655
561.951
250.138
812.089
535.120
255.893
791.013
-4,77
-2,60
Novembro
544.333
198.631
742.964
623.631
200.150
823.781
522.840
283.817
806.657
-16,16
-2,08
Dezembro
505.864
227.408
733.272
597.055
237.016
834.071
581.638
237.825
819.463
-2,58
-1,75
Total
6.069.334
2.424.520
8.493.854
6.535.185
2.761.966
9.297.151
6.622.587
2.712.959
9.335.546
1,34
0,41
Fonte: UBA/ABEF
2006/2005 - % 2006/2005 - %
DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO
47
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Fonte: UBA/ABEF
Consumo de janeiro a dezembro – 36,97 kg per capita (população brasileira de 187,6 milhões)
UBA – Relatório Anual 2006/2007
DESEMPENHO DO
FRANGO DE CORTE
ABATE POR ESTADO COM SIF – 2006/2005
Estado
Paraná
Participação %
Cabeças
Participação %
2006
2006
2005
2005
Crescimento
Absoluto
%
1.011.344.959
23,00
1.010.640.211
22,83
704.748
0,07
Santa Catarina
713.745.638
16,24
741.940.758
19,19
-28.195.120
-3,80
São Paulo
649.551.205
14,77
638.623.463
16,52
10.927.742
1,71
Rio Grande do Sul
634.098.656
14,42
653.433.603
16,90
-19.334.947
-2,96
Minas Gerais
256.388.474
5,83
270.909.318
6,12
-14.520.844
-5,36
Goiás
183.114.718
4,17
172.657.578
3,90
10.457.140
6,06
Mato Grosso do Sul
103.345.374
2,35
122.789.423
2,77
-19.444.049
-15,84
Mato Grosso
87.281.390
1,99
67.543.163
1,53
19.738.227
29,22
Bahia
55.642.360
1,27
44.862.466
1,16
10.779.894
24,03
Distrito Federal
51.176.670
1,16
60.910.323
1,38
-9.733.653
-15,98
Pernambuco
48
Cabeças
Sub-total
Outros com SIF
Total com SIF
Abate sem SIF
Total Brasil
42.732.844
0,97
44.051.685
1,00
-1.318.841
-2,99
3.745.689.444
85,20
3.828.361.991
86,48
-82.672.547
-2,16
33.083.688
0,75
38.431.715
0,87
-5.348.027
-13,92
3.778.773.132
85,95
3.866.793.706
87,35
-88.020.574
-2,28
617.540.210
14,05
559.940.288
12,65
57.599.922
10,29
4.396.313.342
100,00
4.426.733.994
100,00
-30.420.652
-0,69
Fonte: UBA/ABEF
ABATE POR ESTADO COM SIF – 2006
15%
16%
14%
6%
23%
Paraná
Mato Grosso
Santa Catarina
Bahia
São Paulo
Distrito Federal
Rio Grande do Sul
Pernambuco
Minas Gerais
Outros com SIF
Goiás
Abate sem SIF
14%
4%
2%
2%
1%
1%
1%
1%
Mato Grosso do Sul
EVOLUÇÃO MÉDIA DOS COEFICIENTES DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE NA AVICULTURA BRASILEIRA
Ano
Peso frango vivo (g)
Conversão alimentar
1930
1.500
3,50
Idade de abate – semanas/dias
15 Semanas
1940
1.550
3,00
14 Semanas
1950
1.580
2,50
10 Semanas
1960
1.600
2,25
8 Semanas
1970
1.700
2,15
7 Semanas
1980
1.800
2,05
7 Semanas
1984
1.860
2,00
47 Dias
1988
1.940
2,00
47 Dias
1994
2.050
1,98
45 Dias
1998
2.150
1,95
45 Dias
2000
2.250
1,88
43 Dias
2001
2.300
1,85
42 Dias
2002
2.300
1,83
42 Dias
2003
2.350
1,88
43 Dias
2004
2.390
1,83
43 Dias
2005
2.300
1,82
42 Dias
2006
2340
1,85
43 Dias
49
Fonte: UBA
PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em mil toneladas) – 1987/2006
*2007 = previsão
Fonte: UBA/ABEF
UBA – Relatório Anual 2006/2007
DESEMPENHO DO
FRANGO DE CORTE
CONSUMO INTERNO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em mil toneladas) – 1987/2006
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*
50
*2007 = previsão
Fonte: UBA/ABEF
EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em mil toneladas) – 1987/2006
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*
*2007 = previsão
Fonte: UBA/ABEF
CONSUMO PER CAPITA NO BRASIL
Anos
Ovos (unidades)
Frangos (kg)
Bovinos (kg)
1987
109,0
12,4
26,0
Suínos (kg)
8,0
1988
103,0
11,8
27,6
7,0
1989
83,0
12,4
33,8
6,6
1990
89,0
14,2
36,1
7,2
1991
88,0
15,7
38,0
7,6
1992
88,0
16,8
38,9
7,9
1993
86,0
18,1
37,0
8,3
1994
92,0
19,2
36,4
8,4
1995
101,0
23,3
39,3
9,2
1996
101,0
22,2
41,4
9,6
1997
82,0
24,0
39,0
9,3
1998
85,2
26,3
37,5
9,9
1999
89,3
29,1
35,6
10,7
2000
94,0
29,9
36,5
10,9
2001
94,0
31,8
37,2
10,9
2002
130,0
33,8
35,8
13,8
2003
127,0
33,3
35,6
12,4
2004
130,0
33,9
35,9
12,1
2005
138,0
35,4
36,3
11,3
2006
142,3
37,0
36,6
12,7
Fonte: CNPC/ABEF/ABIPECS/UBA
CONSUMO PER CAPITA – CARNES
UBA – Relatório Anual 2006/2007
51
EXPORTAÇÃO DE
CARNE DE FRANGO
A
Ricardo Gonçalves, Presidente Executivo
da Associação Brasileira dos Produtores
e Exportadores de Frangos – ABEF.
52
s exportações de carne de frango encerraram 2006
com embarques de 2,713 milhões de toneladas, em
queda de 4,7% em relação a 2005. A receita cambial somou
US$ 3,203 bilhões, o que corresponde a uma redução de
8,7% na mesma comparação.
Em dezembro as exportações totalizaram 237.824 toneladas, ou 3,19% a menos em relação a dezembro de 2005,
e US$ 296,421 milhões, com uma queda de 17,25% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Em 2006 o desempenho da avicultura brasileira de exportação foi comprometido pela retração em importantes
mercados consumidores da Europa e da Ásia, no início do
ano, devido a focos da gripe aviária em países dos dois continentes. O setor também enfrentou uma conjuntura desfavorável no câmbio, o que reduziu a rentabilidade das empresas exportadoras.
COMPARATIVO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO 2006/2005/2004 (em toneladas)
Mês
Inteiro
2006
2005
Cortes
2004
2006
2005
Industrializados
2004
2006
Total
2005
2004
2006
2005
2004
2006/2005
%
Jan
73.105
77.418
65.452
133.450
105.417
91.534
7.166
5.081
4.136
213.720
187.916
161.123
13,73
Fev
68.513
84.653
79.738
121.817
126.075
104.797
8.556
4.918
3.842
19.888
215.646
188.376
-90,78
Mar
74.255
85.427
80.168
139.012
139.954
104.407
12.242
6.490
3.261
225.509
231.871
187.836
-2,74
Abr
74.806
85.459
47.023
127.974
141.574
92.655
8.745
5.882
2.999
211.525
232.916
142.676
-9,18
Mai
62.254
83.373
81.385
124.720
149.650
125.023
9.499
6.120
3.011
196.474
239.144
209.419
-17,84
Jun
58.879
87.665
97.922
126.274
149.793
140.348
9.729
6.962
3.476
194.882
244.421
241.746
-20,27
Jul
59.563
96.768
70.363
118.684
158.043
135.605
7.466
6.747
3.355
185.713
261.558
209.323
-29,00
Ago
115.862
92.623
110.118
169.884
163.045
142.505
13.406
9.775
3.890
299.151
265.442
256.515
12,70
Set
65.036
89.064
82.471
135.375
158.661
127.636
9.150
7.304
3.654
209.561
255.028
213.761
-17,83
Out
96.724
94.016
89.382
145.933
156.122
129.948
13.236
9.626
4.287
255.893
259.764
223.616
-1,49
Nov
105.777
81.481
78.521
162.658
118.669
120.110
15.382
6.440
3.832
283.817
206.589
202.464
37,38
Dez
93.885
86.415
92.022
131.272
150.600
135.386
12.668
8.634
5.433
416.826
245.650
232.841
69,68
Total
948.659
1.044.362
974.565
1.637.053
1.717.603
1.449.954
127.245
83.979
45.176
2.712.959
2.845.945
2.469.696
-4,67
Fonte: UBA/ABEF
O desempenho por
segmento
O desempenho
por mercados
de destino
Cortes de frango
Os embarques totalizaram 1,637 milhão de toneladas,
em queda de 4,69% em relação a 2005. E a receita cambial
somou US$ 1,985 bilhão, com uma redução de 11,23%.
Frango inteiro
As exportações foram de 948.659 toneladas, em queda de 9,16%. A receita cambial, que foi de US$ 936,923 milhões, teve redução de 13,83%.
Industrializados
Entre janeiro e dezembro os embarques deste segmento, de maior valor agregado, somaram 127.245 toneladas,
apontando um expressivo crescimento de 51,5%. A receita
cambial foi de US$ 280 milhões, com aumento de 52,32%.
União Européia
As exportações foram de 351.479
toneladas, o que representou uma queda
de 9,19% na comparação com 2005. No
caso da receita cambial, que somou US$
684,401 milhões, a redução foi de 6%.
Oriente Médio
Os embarques totalizaram 754.721
toneladas, em queda de 11%. A receita
somou US$ 821,888 milhões, 14% menor que no ano anterior.
EXPORTAÇÕES DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2006 (em 1.000 toneladas)
Inteiro
Cortes
Industrializados
Total
Fonte: UBA/ABEF
UBA – Relatório Anual 2006/2007
53
EXPORTAÇÃO DE
CARNE DE FRANGO
América do Sul
África
As 133.075 toneladas que foram
exportadas para a região representaram um crescimento de 15,86%. Na
receita o aumento foi de 23,83%, com
US$ 147,840 milhões.
Entre janeiro e dezembro de 2006 os embarques totalizaram 289.177 toneladas, em crescimento de 48,9%. A
receita cambial somou US$ 215,042 milhões, com aumento de 55,8%.
EXPORTAÇÃO POR PORTOS EM 2006 (janeiro a dezembro)
Porto
quilos
Itajaí/SC
54
1.148.583.676
Antonina/PR
782.036.252
Rio Grande/RS
332.341.758
São Francisco do Sul/SC
187.218.915
Santos/SP
181.829.310
Rio de Janeiro/RJ
14.504.315
Outros
66.444.501
TOTAL
2.712.958.727
EXPORTAÇÃO POR PORTOS EM 2006
Itajaí/SC
29%
Antonina/PR
12%
Rio Grande/RS
São Francisco do Sul/SC
42%
Santos/SP
7%
Rio de Janeiro/RJ
Outros
7%
2%
1%
Perspectivas
para 2007
Ásia
Para o principal destino das exportações brasileiras de
carne de frango as exportações foram de 739.632 toneladas em 2006, com uma pequena redução, de 2,3%. A receita
cambial, de US$ 881,672 milhões, teve redução de 12,9%.
Para 2007 as projeções da ABEF
apontam para embarques de 2,850 milhões de toneladas, com aumento de
5% sobre 2006, e receita cambial de
US$ 3,420 bilhões, com crescimento de
6,8% na mesma comparação.
Rússia
As exportações para este destino somaram 185.816
toneladas, em queda de 28%. E a receita foi de US$ 199,178
milhões, com redução de 25,47% em relação a 2005.
MAIORES ESTADOS EXPORTADORES – CARNES E PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Estado
toneladas - 2006
toneladas - 2005
toneladas - 2004
Participação % em 2006
Santa Catarina
757.873.170
792.822.179
718.218.447
27,94
Paraná
751.248.237
791.126.002
681.597.257
27,69
Rio Grande do Sul
609.731.760
676.675.879
621.214.834
22,47
São Paulo
193.476.185
241.560.024
187.003.907
7,13
Minas Gerais
103.499.651
93.639.978
77.792.119
3,82
Goiás
97.595.939
88.983.210
82.082.883
3,60
Mato Grosso do Sul
94.639.014
66.587.236
39.513.553
3,49
Mato Grosso
59.977.330
61.159.756
47.825.533
2,21
Distrito Federal.
41.455.865
32.643.621
14.272.071
1,53
2.709.497.151
2.845.197.885
2.469.520.604
99,87
3.461.576
748.074
175.769
0,13
2.712.958.727
2.845.945.959
2.469.696.373
100,0
Sub Total
Outros
Total Brasil
Fonte: ABEF/UBA
ESTADOS EXPORTADORES EM 2006
28%
24%
29%
8%
Santa Catarina
Goiás
Paraná
Mato Grosso do Sul
Rio Grande do Sul
Mato Grosso
São Paulo
Distrito Federal
Minas Gerais
Sub Total
3%
1%
2%
2%
3%
UBA – Relatório Anual 2006/2007
55
EXPORTAÇÃO DE
CARNE DE FRANGO
OS 25 MAIORES EXPORTADORES DE PRODUTOS DE FRANGO – 2006
EMPRESA
56
Toneladas 2006
Participação %
01 - SADIA S/A
701.836
25,87
02 - PERDIGÃO Agroindustrial S/A
495.951
18,28
03 - SEARA Alimentos S/A
327.251
12,06
04 - DOUX-FRANGOSUL S/A Agroavícola Industrial
254.437
9,38
05 - AVIPAL S/A Avicultura e Agropecuária
155.782
5,74
06 - DIPLOMATA Industrial e Comercial Ltda.
68.378
2,52
07 - Cooperativa Central Oeste Catarinense – AURORA
59.399
2,19
08 - DAGRANJA Agroindustrial
56.976
2,10
09 - C. VALE Coop. Agroindustrial
51.642
1,90
10 - Cooperativa Agroindustrial LAR
46.820
1,73
11- PENASUL Alimentos S/A
41.430
1,53
12- Moinhos Cruzeiro do Sul S/A – PENA BRANCA
39.707
1,46
13 - Cooperativa Agrícola Consolata – COPACOL
38.524
1,42
14 - Avicultura Granja CÉU AZUL Ltda.
34.755
1,28
15 - Agroavícola Veneto – AGROVENETO
33.078
1,22
16- BIG FRANGO – Indústria e Comércio de Alimentos
29.327
1,08
17- Cooperativa LANGUIRU Ltda.
19.261
0,71
18 - Frango SERTANEJO
18.326
0,68
19 - PALMALI Industrial de Alimentos S/A
17.182
0,63
20 - MACEDO Agroindustrial Ltda.
16.596
0,61
21 - Coop. Agropecuária Cascavel – COPAVEL
10.690
0,39
22 - Avícola FELIPE
10.342
0,38
23 - COPAGRIL Ltda.
9.188
0,34
24-- Nogueira Rivelli Irmãos – FRANGOBOM
8.882
0,33
25 - Rio Branco Alimentos – PIF PAF
Total Parcial
Outros
Total Geral
Fonte: UBA/ABEF
8.414
0,31
2.554.174
94,15
158.785
5,85
2.712.959
100,00
EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO POR DESTINOS – 2006
Destino
Inteiro
Oriente Médio
Corte
Industrializados
Total (em kg líq.)
597.976.091
149.528.204
7.217.227
754.721.522
Ásia
24.847.488
713.304.508
1.480.242
739.632.238
União Européia
12.466.722
230.108.263
108.904.145
351.479.130
África
108.387.210
180.492.348
297.994
289.177.552
Rússia
46.949.001
134.812.791
4.055.178
185.816.970
América do Sul
121.016.757
10.491.376
1.567.858
133.075.991
Total Parcial
911.643.269
1.418.737.490
123.522.644
2.453.903.403
Outros
37.016.509
218.315.519
3.723.296
259.055.324
Total
948.659.778
1.637.053.009
127.245.940
2.712.958.727
Fonte: ABEF/UBA
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNES EM 2006 (inclui carnes industrializadas)
Em mil toneladas
%
Em US$ milhões
%
Frango
2.713
54,0
3.203
37,5
Bovino
1.597
31,8
3.994
46,7
Suíno
528
10,5
1.037
12,1
Peru
156
3,1
263
3,1
26
0,5
53
0,6
5.020
100,0
8.550
100,0
Outras Carnes
Total Geral
Fonte: SECEX/UBA/ABEF/ABIPECS
PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARNES (em milhões de toneladas)
2003
2004
2005
2006
Suínos
95,8
100,4
102,5
108,0
Aves
75,8
78,3
81,0
83,1
Bovinos
58,7
61,9
63,6
65,7
Ovinos e Caprinos
11,8
12,1
12,9
13,5
Outras Carnes
7,7
4,9
5,2
5,4
Produção Total
249,8
257,6
265,2
275,7
Fonte: FAO/UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
57
EXPORTAÇÃO DE
CARNE DE FRANGO
EXPORTAÇÕES DO SETOR AVÍCOLA BRASILEIRO – AVES E OVOS EM 2005/2006
kg
Frangos
Industrializados de frangos
Perus
Ovos “in natura”, industrializados e para incubação
Marrecos e outros
Materiais genéticos
TOTAL
2005
2006
2.761.966.131
2.585.712.787
83.979.828
127.245.940
160.671.318
156.055.952
22.445.897
20.117.264
1.219.776
1.509.581
682.130
614.802
3.030.965.080
2.891.256.326
Fonte: UBA/ABEF
US$ FOB
58
Frangos
2005
2006
3.324.208.564
2.922.632.747
Industrializados de frangos
184.339.460
280.781.210
Perus
256.755.330
262.820.985
33.521.030
29.942.591
Marrecos e outros
3.659.007
4.230.251
Material genético
8.544.475
9.717.934
3.811.027.866
3.510.125.718
Ovos “in natura”, industrializados e para incubação
TOTAL
Fonte: SECEX/MDIC – Elaboração: UBA/ABEF
NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2006 – CARNES
Produção
Mercado interno (frango)
2.953.783.911
cabeças
Mercado externo (frango)
1.442.529.431
cabeças
Frango produzido
4.396.313.342
cabeças
Ton mercado interno (carne de frango)
6.622.587
ton
Ton mercado externo (carne de frango)
2.712.959
ton
Total da produção de carne de frango
9.335.546
ton
Consumo per capita de carne de frango
36,970
kg per capita
Ton mercado interno (carne de peru)
197.222.394
kg
Ton mercado externo (carne de peru)
156.055.952
kg
Total da produção de carne de peru
353.278.346
kg
Fonte: UBA
NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2006 – ALOJAMENTOS E OVOS
Alojamentos
Alojamento de matrizes de corte
38.398.238
aves
Alojamento de matrizes de ovos brancos
503.641
aves
Alojamento de matrizes de ovos vermelhos
201.544
aves
Alojamento de comerciais de ovos brancos
47.720.365
aves
Alojamento de comerciais de ovos vermelhos
16.250.319
aves
Poedeiras brancas em produção
73.161.908
aves
Poedeiras vermelhas em produção
20.044.421
aves
93.206.329
aves
Total de poedeiras em produção
Produção de ovos
Produção de ovos
26.536.498.065
unidades
Ovos brancos
20.829.315.680
unidades
5.707.182.385
unidades
Ovos vermelhos
Caixas com 30 dúzias
73.712.494
Consumo per capita de ovos
142
caixas
unidades
Fonte: UBA
PREVISÃO DE PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – 2007
TOTAL DE AVES PRODUZIDAS
4.619.890.000
MERCADO INTERNO (aves)
5,09
%
MERCADO EXTERNO (aves)
3.068.890.000
1.551.000.000
6.858.967
3,57
%
37,85 kg
2.850.000
5,05
%
9.708.967
4,00
%
PER CAPITA
Fonte: UBA/ABEF
Toneladas
Obs.: Os números
dentro dos círculos
indicam a variação
percentual sobre os
valores respectivos
do ano anterior.
2,38
%
O per capita foi estimado considerando a população brasileira projetada em 180 milhões de habitantes.
As exportações de industrializados de frango estão incluídas no volume exportado.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
59
DESEMPENHO DA
PRODUÇÃO DE PERU
C
60
om as mesmas dificuldades suportadas pelo mercado de carne de frango, o mercado de peru também enfrentou um ano de atribulações,
mas conseguiu manter boa produção,
com abate de 35.650 aves, totalizando
353.278 toneladas. Verificou-se, portanto, uma redução de 1,66% em relação aos volumes produzidos no ano anterior.
Da produção total, 197.222 toneladas foram consumidas no mercado interno, com queda de 0,68%;
156.056 foram exportadas, com redução de 2,87% em relação a 2005.
A receita cambial gerada foi de US$
262.820.985,00, ou seja, 2,36% superior a 2005.
Mesmo em um ano difícil para a
avicultura em geral, no caso do mercado de peru houve relativa estabilidade
na produção, abastecendo-se plenamente o consumo, principalmente, de
produtos industrializados. Esse pode
ser considerado o fato positivo.
Verifica-se que, com a tecnificação, produtividade e sanidade dos
plantéis de peru, ao lado de controles
sanitários mais rígidos e específicos,
essas aves, alimentadas por rações
balanceadas adequadas, têm mantido
seu lugar junto ao consumidor brasileiro e alcançado seu espaço no mercado
internacional.
Contudo, apesar de ocupar o terceiro posto mundial como produtor
e exportador de carne de peru, o Brasil ainda está longe
dos dois maiores produtores. Também necessita desenvolver mais o mercado interno, atualmente estabilizado em um
consumo per capita pouco superior a 1 kg. O consumidor
brasileiro ainda não aderiu à demanda permanente dessa
carne apetitosa, saudável e de baixo teor de colesterol, limitando o consumo aos períodos sazonais e a alguns produtos industrializados.
Continua sendo importante aumentar a divulgação dos
produtos de peru, ressaltando suas qualidades e apresentando-os como mais uma opção de consumo, de forma a eliminar a imagem de produto elitizado, já que, salvo a carne
de frango, seu custo é perfeitamente competitivo em relação às demais carnes.
PRODUÇÃO DE PERU – 2006
Abate
Aves
kg total
2003
2004
2005
2006
28.752.672
34.950.239
36.911.194
35.649.842
% 2006/2005
-3,42
271.439.108
314.526.328
359.235.915
353.278.346
-1,66
Mercado interno
2003
2004
2005
2006
137.123.956
153.855.010
198.564.597
197.222.394
2004
2005
2005
2006
kg
134.315.152
160.671.318
160.671.318
156.055.952
-2,87
US$
212.370.851
256.755.330
256.755.330
262.820.985
2,36
kg. mercado interno
% 2006/2005
-0,68
Exportações
% 2006/2005
Fonte: UBA
ABATE DE PERU EM CABEÇAS
Aves
Fonte: UBA
PRODUÇÃO TOTAL E MERCADO INTERNO
Fonte: UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
61
DESEMPENHO DA
PRODUÇÃO DE PERU
ABATE DE PERU POR EMPRESA – 2006 (cabeças)
2003
2004
2005
Sadia – Chapecó
Empresa
12.171.141
11.628.149
10.333.859
9.787.627
2006
Evolução %
-5,29
Sadia – F. Beltrão
3.379.148
5.332.976
5.728.201
5.103.099
-10,91
Sadia – Uberlândia
3.454.627
6.169.130
8.135.896
7.646.531
-6,01
Perdigão – Rio Verde
–
–
48.850
0
–
Perdigão – Carambeí
5.344.126
6.480.012
7.636.684
7.829.770
2,53
Doux-Frangosul
4.403.630
5.339.972
5.027.704
5.282.815
5,07
28.752.672
34.950.239
36.911.194
35.649.842
-3,42
Total
Fonte: UBA/ABEF
ABATE DE PERU POR EMPRESA – 2006
62
22%
21%
14%
15%
28%
Sadia – Chapecó
Sadia – F. Beltrão
Sadia – Uberlândia
Perdigão – Carambeí
Doux-Frango Sul
Perdigão – Rio Verde (não houve abates)
EXPORTAÇÕES EM US$
kg
US$
Fonte: SECEX/MDIC - Elaboração: UBA
63
UBA – Relatório Anual 2006/2007
PRODUÇÃO DE
MARRECO E PATO
M
64
esmo com números relativamente pequenos comparados
com outras aves, a produção de carne
de marreco e pato continua em trajetória de crescimento, ano após ano.
Em 2006, a produção de marreco
e pato alcançou 2.333.242 aves, com
crescimento de 51,82%. Isso representou 5.796 toneladas de carne, com
evolução de 44,68% sobre o ano anterior. Desse total, 4.286 toneladas foram
consumidas no mercado interno. Foram exportadas 1.510 toneladas, com
receita cambial de US$ 4.230.251,00.
O consumo interno cresceu 53,8% e as
exportações, 23,7%.
O Estado de Santa Catarina destacou-se como maior
produtor, alcançando mais de 85% da produção nacional.
É importante destacar que os cuidados sanitários com
esse criatório estão sendo cada vez mais aprimorados. A
qualidade da produção atinge níveis cada vez mais aptos a
atender aos mais exigentes consumidores.
Hoje, as mais conhecidas redes de supermercados já
comercializam produtos de marreco e pato. As aves são
vendidas inteiras, congeladas, ou na forma de cortes especiais para atender aos mais sofisticados restaurantes e bufês, e também a nichos específicos de consumidores. Eles
são, em sua grande maioria, descendentes de europeus.
Trata-se de um mercado atraente, que tem condições
de continuar em evolução, devendo-se sempre lembrar que
seu desenvolvimento precisa ter como fator fundamental a
qualidade e a sanidade do produto.
PRODUÇÃO DE MARRECO E PATO POR ESTADO
Estado
Rio Grande do Sul
2002
cabeças
2003
kg
cabeças
2004
kg
cabeças
2005
kg
cabeças
2006
kg
cabeças
Kg
Variação %
Cabeças 05/06
21.231
50.954
82.120
225.830
84.232
231.638
85.232
234.388
85.232
234.388
0,00
267.557
642.136
810.582
1.598.113
920.239
2.142.275
1.188.870
3.004.332
1.987.464
4.814.022
67,17
São Paulo
12.837
57.766
75.220
264.454
120.750
384.380
219.405
652.053
214.646
632.665
-2,17
Rio de Janeiro
57.000
176.800
46.730
112.153
41.458
99.500
43.330
116.000
45.900
114.738
5,93
Total do Ano
358.625
927.656
1.014.652
2.200.550
1.166.679
2.857.793
1.536.837
4.006.773
2.333.242
5.795.813
51,82
Santa Catarina
Fonte: UBA/ABEF
ABATE DE MARRECO E PATO POR ESTADO
85%
4%
2%
9%
Rio Grande do Sul
São Paulo
Santa Catarina
Rio de Janeiro
UBA – Relatório Anual 2006/2007
65
O DESEMPENHO DO
SETOR DE OVOS
E
66
m 2006, o alojamento de matrizes de poedeiras de ovos brancos ficou 18,4% abaixo do alojamento
de 2005. Também o alojamento de matrizes poedeiras de ovos vermelhos foi
13,9% menor em relação a 2005.
O alojamento de poedeiras de
ovos brancos teve redução de 13,6%
sobre 2005, e o alojamento das poedeiras de ovos vermelhos diminuiu 5,5%.
A redução no alojamento, tanto de
matrizes quanto de poedeiras comerciais, foi motivada pelo alojamento recorde de poedeiras comerciais ocorrido em 2005, com 72,5 milhões de
pintainhas – 16% mais que em 2004.
A evolução no alojamento em 2005
levou ao excesso na oferta de ovos comerciais ao mercado consumidor. A
produção de ovos foi de 73,7 milhões
de caixas de 30 dúzias, quando havia
sido de 68,4 milhões em 2005. O aumento de 9,43% se deveu a um plantel
médio de poedeiras comerciais de 93,7
milhões, que também aumentou 8,34%
em relação aos 86,5 milhões de 2005.
Em maio, chegou-se a ter um plantel 16% maior que o plantel de 2005.
Não bastasse o excesso de oferta, a comercialização
de ovos ainda foi agravada pela competição com o segmento de carnes – cujos preços estiveram bastante baixos –,
em combinação com a concorrência motivada pela oferta de
ovos férteis de matrizes de corte no mercado de ovo in natura. A conseqüência foi uma redução nos preços médios praticados. Assinale-se que, desde 2003, quando atingiu-se no
atacado o preço médio de R$ 39,00/cx., os preços vêm recuando: R$ 34,00/cx em 2004, R$ 33,00 em 2005 e R$ 28,00
em 2006. Esta queda de 15,2% nos preços foi minorada pela
queda nos preços médios dos principais insumos, como milho e farelo de soja, diminuindo desta forma o impacto negativo dos baixos preços dos ovos comerciais.
O consumo per capita de ovos no Brasil (para uma população de 187 milhões) é de 142 ovos; portanto, ainda bem
abaixo de países como o México, com fantásticos 375 ovos
per capita, o Japão, com 347 ovos, e os Estados Unidos,
com 258 ovos. Mesmo na América Latina, não estamos entre os maiores consumidores de ovos.
Na área externa, a exportação de ovos e produtos de
ovos foi 58% menor em comparação com 2005.
A boa notícia do ano veio com a publicação de um artigo em importante revista semanal, intitulado “A Volta Triunfal do Ovo”, mostrando todos os valores nutricionais da
mais completa e barata fonte de proteínal animal.
Para 2007, a expectativa é de que haja uma redução na
oferta de ovos comerciais ao mercado; com isso, espera-se
uma recuperação significativa nos preços.
PLANTEL DE COMERCIAIS E PRODUÇÃO DE OVOS
Ano
Plantel de poedeiras em produção
Caixas com 30 dúzias
Total
Total
Brancas
Vermelhas
2006
73.161.908
20.044.421
93.206.329
26.536.498.065
73.712.494
2005
67.889.222
18.645.520
86.534.742
24.638.508.205
68.442.299
2004
64.356.164
17.858.191
82.214.355
23.874.597.460
66.318.325
2003
62.687.762
16.708.724
79.396.486
22.628.007.000
62.855.575
Fonte: UBA
Total
ovos
PLANTEL DE POEDEIRAS COMERCIAIS E PRODUÇÃO DE OVOS
2005
Regiões/Estado
PLANTEL DE POEDEIRAS
Total Médio
2006
CAIXAS DE 30 DUZIAS
Por ano
PLANTEL DE POEDEIRAS
Total Médio
CAIXAS DE 30 DUZIAS
Por ano
SUDESTE
São Paulo
31.507.624
24.939.968
34.665.335
27.440.192
Minas Gerais
9.395.296
11.907.058
9.417.833
11.894.112
Rio de Janeiro
492.552
389.882
563.194
446.709
Espírito Santo
3.961.340
3.130.505
4.824.898
3.815.982
47.868.574
37.878.188
51.947.539
41.098.179
Rio Grande do Sul
5.379.039
4.261.005
5.548.426
4.395.092
Paraná
5.584.710
4.419.278
7.527.056
5.954.845
Santa Catarina
1.526.532
1.203.725
1.563.603
1.236.226
12.490.281
9.884.008
14.639.085
11.586.163
Goiás
4.415.950
3.489.936
4.154.762
3.271.770
Mato Grosso
1.521.273
1.197.515
1.696.970
1.336.869
Mato Grosso do Sul
1.181.541
933.981
1.122.072
885.057
449.811
351.544
265.471
207.595
7.568.575
5.972.976
7.239.275
5.701.291
5.556.434
4.392.235
5.328.128
4.223.592
Sub-total
SUL
Sub-total
CENTRO-OESTE
Distrito Federal
Sub-total
NORDESTE
Pernambuco
Ceará
3.111.277
2.467.992
3.935.885
3.116.447
Bahia
2.093.377
1.646.251
2.061.359
1.627.603
Rio Grande do Norte
1.432.136
1.127.843
1.146.223
899.782
Alagoas
670.440
526.942
802.733
636.921
Sergipe
602.551
477.508
562.998
445.735
Maranhão
175.045
140.275
138.257
109.370
Piauí
565.297
445.312
536.478
422.189
Paraíba
899.443
711.500
961.882
757.412
15.106.000
11.935.858
15.473.943
12.239.051
105.300
83.216
73.441
57.719
Sub-total
NORTE
Acre
Amazonas
1.871.721
1.481.234
1.882.292
1.489.289
Pará
481.146
379.949
746.295
588.218
Rondônia
563.263
446.639
456.425
360.374
Roraima
204.967
162.425
253.705
201.252
0
0
19.248
15.240
274.917
215.802
475.081
375.718
Amapá
Tocantins
Sub-total
Total BRASIL
3.501.314
2.769.265
3.906.487
3.087.810
86.534.744
68.440.295
93.206.329
73.712.494
Fonte: UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
67
O DESEMPENHO DO
SETOR DE OVOS
PLANTEL DE POSTURA COMERCIAL EM 2006/2005
Plantel mensal
mês
68
Branco
vermelho
total
2006
2005
2006
2005
2006
2005
%
Janeiro
72.125.182
66.509.136
19.578.844
18.723.843
91.704.026
85.232.979
7,59
Fevereiro
72.874.974
66.842.248
19.643.427
18.690.344
92.518.401
85.532.592
8,17
Março
73.213.153
66.914.339
19.735.598
18.808.231
92.948.751
85.722.570
8,43
Abril
73.469.022
66.479.777
20.059.087
18.436.129
93.528.109
84.915.906
10,14
Maio
73.713.263
66.405.382
20.079.452
18.055.904
93.792.715
84.461.286
11,05
Junho
73.860.507
66.720.259
19.932.642
17.983.416
93.793.149
84.703.675
10,73
Julho
74.033.332
67.309.781
20.012.204
18.293.470
94.045.536
85.603.251
9,86
Agosto
73.124.107
67.763.878
20.001.619
18.412.616
93.125.726
86.176.494
8,06
Setembro
73.175.956
68.800.021
20.252.806
18.786.020
93.428.762
87.586.041
6,67
Outubro
72.893.862
69.386.842
20.281.521
18.966.644
93.175.383
88.353.486
5,46
Novembro
72.848.341
70.177.506
20.449.308
19.114.752
93.297.649
89.292.258
4,49
Dezembro
72.611.192
71.361.500
20.506.544
19.474.869
93.117.736
90.836.369
2,51
Média do ano
73.161.908
67.889.222
20.044.421
18.645.520
93.206.329
86.534.742
7,71
Fonte: UBA
PLANTEL DE POEDEIRAS EM PRODUÇÃO
CAIXAS COM 30 DÚZIAS
Fonte: UBA
OVOS (em unidades)
Fonte: UBA
Fonte: UBA
PLANTEL DE POSTURA COMERCIAL EM 2006
Plantel mensal
Mês
Branco 1º ciclo
Branco com muda
Vermelho
Total
Janeiro
56.578.519
15.546.663
19.578.844
91.704.026
Fevereiro
56.927.814
15.947.160
19.643.427
92.518.401
Março
57.288.275
15.924.878
19.735.598
92.948.751
Abril
57.650.047
15.818.975
20.059.087
93.528.109
Maio
57.726.195
15.987.068
20.079.452
93.792.715
Junho
57.709.046
16.151.461
19.932.642
93.793.149
Julho
57.616.121
16.417.211
20.012.204
94.045.536
Agosto
56.478.666
16.645.441
20.001.619
93.125.726
Setembro
55.958.277
17.217.679
20.252.806
93.428.762
Outubro
55.261.058
17.632.804
20.281.521
93.175.383
Novembro
54.854.428
17.993.913
20.449.308
93.297.649
Dezembro
53.967.544
18.643.648
20.506.544
93.117.736
Fonte: UBA
PRODUÇÃO DE OVOS EM 2006
mês
Produção em unidades
Branco
Produção caixas 30 dúzias
Vermelho
Total de ovos
Jan
1.743.986.901
473.416.448
2.217.403.349
Branco
4.844.408
Vermelho
1.315.046
Total de caixas
6.159.454
Fev
1.591.589.432
429.012.446
2.020.601.878
4.421.082
1.191.701
5.612.783
Mar
1.770.294.040
477.206.760
2.247.500.800
4.917.483
1.325.574
6.243.057
Abr
1.719.175.115
469.382.636
2.188.557.751
4.775.486
1.303.841
6.079.327
Mai
1.782.386.699
485.521.149
2.267.907.848
4.951.074
1.348.670
6.299.744
Jun
1.728.335.864
466.423.823
2.194.759.687
4.800.933
1.295.622
6.096.555
Jul
1.790.125.955
483.895.098
2.274.021.053
4.972.572
1.344.153
6.316.725
Ago
1.768.140.927
483.639.144
2.251.780.071
4.911.503
1.343.447
6.254.950
Set
1.712.317.381
473.915.662
2.186.233.043
4.756.437
1.316.432
6.072.869
Out
1.762.573.568
490.407.171
2.252.980.739
4.896.038
1.362.242
6.258.280
Nov
1.704.651.178
478.513.814
2.183.164.992
4.735.142
1.329.200
6.064.342
Dez
1.755.738.621
495.848.233
2.251.586.854
4.877.052
1.377.356
6.254.408
Total
20.829.315.681
5.707.182.384
26.536.498.065
57.859.210
15.853.284
73.712.494
Fonte: UBA
Consumo per capita: 142,30 ovos. População estimada: 187,6 milhões de habitantes.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
69
O DESEMPENHO DO
SETOR DE OVOS
50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO – EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS – 2006
Empresa
70
UF
Município
Plantel
%
1
Grupo Mantiqueira
MG
Itanhandu/Passa Quatro
3.200.000
3,433%
2
Granja Yabuta
SP
Bastos
3.000.000
3,219%
3
Somai Nordeste
MG
Montes Claros
2.200.000
2,360%
4
Grupo Emape
CE
Barreiras/Tianguá/Arag.
1.500.000
1,609%
5
Granja Shigueno
SP
Tatuí
1.200.000
1,287%
6
Granja Katayama
SP
Guararapes
1.200.000
1,287%
7
SOLAR
RS
Salvador do Sul
1.000.000
1,073%
8
Granja Sumaré
SP
Sumaré
1.000.000
1,073%
9
Granja Antunes
SP
Avaré
1.000.000
1,073%
10
Gaasa Alimentos Ltda
GO
Inhumas
1.000.000
1,073%
11
Avicultura Josidith
GO
Leopoldo Bulhões/Bela V.
1.000.000
1,073%
12
Aviário Santo Antônio
MG
Nepomuceno
1.000.000
1,073%
13
Granja Sossêgo
BA
Entre Rios
800.000
0,858%
14
Ademar Kerckoff
ES
Santa Maria de Jetibá
800.000
0,858%
15
Regina Alimentos
CE
Fortaleza
700.000
0,751%
16
Luna Avícola
AL
Arapiraca
700.000
0,751%
17
Granja Koga
SP
Bastos
700.000
0,751%
18
Oscar Hayashida
PR
Arapongas
600.000
0,644%
19
Granjas Tok
SP
Mogi das Cruzes
600.000
0,644%
20
Granja Shinoda
SP
Porto Feliz
600.000
0,644%
21
Granja Kakimoto
SP
Bastos
600.000
0,644%
22
Cooperativa Agropecuária Serrana
ES
Santa Maria de Jetibá
600.000
0,644%
23
Avine
CE
Fortaleza
600.000
0,644%
24
Agrop. Carnaúba
AL
União dos Palmares
600.000
0,644%
25
Luiz Carlos Figueiredo e Outros
PR
Mandaguari
520.000
0,558%
26
Yoshiharu Morishita
SP
Bastos
500.000
0,536%
27
Waldemiro Berger
ES
Santa Maria de Jetibá
500.000
0,536%
28
Straglioto
MT
Campo Verde
500.000
0,536%
29
Roberto Kiotaka Tsuru e Outros
SP
Bastos
500.000
0,536%
30
Mauricéia Alimentos
PB
Pedras de Fogo
500.000
0,536%
31
Kazuhiko Ino e Outros
SP
Suzano
500.000
0,536%
Continuação
50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO – EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS – 2006
Empresa
UF
Município
Plantel
%
32
Granja Yorozuya
SP
Bastos
500.000
0,536%
33
Amauri Pinto Costa
MG
Itanhandú
500.000
0,536%
34
Supergema
MG
Pedro Leopoldo
450.000
0,483%
35
Agenor F. Silva
PE
Moreno
450.000
0,483%
36
Tsunehiro Nakanishi e Outros
SP
Bastos
400.000
0,429%
37
Sumihiro Murakami
SP
Bastos
400.000
0,429%
38
Produovos
SP
Itirapina
400.000
0,429%
39
Ovomalta Ltda.
PE
Paudalho
400.000
0,429%
40
Kenichi Iwata
PE
Goiana
400.000
0,429%
41
Inácio Shida
SP
Bastos
400.000
0,429%
42
Granja Santa Marta
MG
Itanhandu
400.000
0,429%
43
Granja Áurea
SC
São José
400.000
0,429%
44
Granja Alexaves
GO
Alexânia
400.000
0,429%
45
Ernesto Guarese
RS
Flores da Cunha
400.000
0,429%
46
Erasmo Berger
ES
Santa Maria de Jetibá
400.000
0,429%
47
Agro-Avícola Moresco Ltda
RS
Nova Prata
400.000
0,429%
48
Massashi Yokochi
SP
Bastos
350.000
0,376%
49
Granja Mizohata
SP
Bastos
350.000
0,376%
50
Avícola Ledur Ltda.
RS
Lajeado
320.000
0,343%
Total Parcial
37.440.000
40,17%
Outros
55.766.329
59,83%
Total
93.206.329
100,00%
Fonte: UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
71
ESTRUTIOCULTURA
RUMO À CONSOLIDAÇÃO
I
72
mpulsionada pela saturação no
mercado de venda de aves vivas
(notadamente na região Sudeste), a
estrutiocultura entra definitivamente na fase de industrialização. Percebeu-se no ano passado uma desaceleração no percentual de crescimento
do plantel que, dos 91,5% alcançados
em 2005, diminuiu para 27% em 2006.
Chegou-se assim ao rebanho atual, de
426.190 aves. A mesma retração foi observada em relação ao número de criadores: a taxa de crescimento de 38,5%
registrada em 2005 caiu para 6,6% em
2006. Agora, estão computados no Brasil 3.188 criadores.
Por outro lado, a densidade dos
criatórios aumentou em cerca de 20%,
passando de 112 aves/criador para
134 aves/criador, apontando para sistemas produtivos de maior porte, que
exigem maior nível de biosseguridade e tecnificação – e,
portanto, um nível de profissionalização mais apurado.
Outro aspecto a ser destacado é que, em 2006, a região Sudeste perdeu sua hegemonia produtiva. Foi suplantada, respectivamente, pelas regiões Nordeste e CentroOeste, o que sugere a migração da atividade para sistemas
endoclimáticos mais favoráveis e que permitem maior produtividade. A região Nordeste ocupa agora sete lugares entre os dez estados mais produtivos do setor, com destaque para a Bahia, que no ano passado foi responsável por
40,7% do crescimento do plantel brasileiro.
A partir de agora, a estrutiocultura industrial inicia o
processo de consolidação. A produção industrial cresceu
vertiginosamente, saltando de 1.774 abates em 2005, para
14.306 abates em 2006: um crescimento de 806%. Os dados disponíveis (Ministério da Agricultura, Associações e
agentes de mercado) apontam que os empresários da cadeia produtiva do avestruz investem mais em frigoríficos
com Sistema de Inspeção Federal (SIF). Atualmente, 75%
dos abates já são processados em plantas com SIF. Estima-se que os 14.306 abates do período geraram em torno
EVOLUÇÃO DO PLANTEL BRASILEIRO DE AVESTRUZES
Região
2003
2004
2005
2006
2007(*)
Nordeste
24000
44000
61500
138950
166740
Centro-Oeste
21000
34500
103800
134940
90735
Sudeste
51200
65500
139995
110200
154220
Sul
12000
16000
22450
32800
39360
Norte
11800
15000
7680
9300
11160
120000
175000
335425
426190
462215
46
92
27
Total de Avestruzes
Taxa de Crescimento (%)
(*) Estimativa
8
Fonte: ACAB/UBA
de 429,18 toneladas de carne, destacando-se como maior
produtor o Estado de São Paulo, com 40% da carne produzida no país.
Apesar do enorme crescimento registrado no volume de abates, o consumo brasileiro per capita da carne de
avestruz somente agora atinge a casa milesimal – 0,002
kg/hab/ano. Fica aberta uma franca possibilidade de crescimento do consumo desse novo produto alimentar, sugerindo a necessidade de o setor, como um todo, tendo por
objetivo a maior inserção no cardápio do brasileiro, investir
pesadamente no marketing da carne de avestruz. Não faltam pontos fortes para ser ressaltados, com ênfase para o
sabor e para o marcante diferencial de saudabilidade, ao
qual é muito sensível o público que almeja melhor qualidade de vida a partir de uma dieta menos calórica e altamente nutritiva.
Quanto ao mercado externo, a exportação que era prevista para 2006 foi retardada para 2007 pela falta da inserção do avestruz no Plano Nacional de Controle de Resíduos
– PNCR. A Associação dos Criadores de Avestruzes do Brasil – ACAB –, juntamente com a União Brasileira de Avicultu-
ra – UBA–, trabalha junto ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no sentido de que sejam atendidos todos os requisitos sanitários para
a entrada do avestruz no PNCR e, conseqüentemente, para viabilização da
possibilidade de exportação da carne
aos mercados mais exigentes. O foco
inicial das vendas externas estará concentrado principalmente no mercado
europeu, responsável por 90% da demanda mundial de carne de avestruz.
A expectativa do setor é de que as exportações estejam liberadas a partir
de meados do segundo semestre, após
o que os agentes de mercado acreditam poder exportar cerca de 500 toneladas ainda em 2007, contribuindo desta forma para aumentar as divisas do
país e para diversificar a pauta avícola
de exportação.
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CRIADORES DE AVESTRUZES
Região
2003
2004
2005
2006
Variação 05/06 (%)
Sul
390
550
984
860
-13
Sudeste
770
860
1016
795
-22
Centro-Oeste
225
265
330
729
121
Nordeste
227
440
470
585
24
13
45
192
219
14
1625
2160
2992
3188
6,6
120000
175000
335425
426190
27
74
81
112
134
20
Norte
Total de Criadores
Total de Avestruzes
Densidade (Aves/Criador)
Fonte: ACAB/UBA
UBA – Relatório Anual 2006/2007
73
ESTRUTIOCULTURA
RUMO À CONSOLIDAÇÃO
PARTICIPAÇÃO NO CRESCIMENTO DO PLANTEL BRASILEIRO
Unidade da Federação
74
2005
2006
Variação 05/06
Participação (%)
Bahia
23000
60000
37000
40,8
Goiás
85800
111540
25740
28,4
Alagoas
10000
21000
11000
12,1
Santa Catarina
6950
16600
9650
10,6
Pernambuco
8000
16800
8800
9,7
Ceará
8000
14000
6000
6,6
Paraiba
3000
6600
3600
4,0
Rio Grande do Norte
3000
6600
3600
4,0
Sergipe
3000
6600
3600
4,0
Paraná
8000
11200
3200
3,5
Minas Gerais
7995
10500
2505
2,8
Maranhão
2000
4200
2200
2,4
Mato Grosso do Sul
7000
9100
2100
2,3
Rio de Janeiro
6000
8000
2000
2,2
Mato Grosso
5500
7150
1650
1,8
Distrito Federal
5500
7150
1650
1,8
Piauí
1500
3150
1650
1,8
Tocantins
5000
6000
1000
1,1
Espirito Santo
1000
1700
700
0,8
Rondônia
2000
2400
400
0,4
Pará
500
600
100
0,1
Acre
100
180
80
0,1
Amazonas
40
60
20
0,0
Roraima
40
60
20
0,0
7500
5000
-2500
-2,8
-38,6
Rio Grande do Sul
São Paulo
125000
90000
-35000
Total de Avestruzes
335425
426190
90765
Fonte: ACAB/UBA
PRODUÇÃO DA ESTRUTIOCULTURA INDUSTRIAL E CONSUMO DA CARNE DE AVESTRUZ NO BRASIL
Ano
2003
2004
2005
2006
2007 (*)
Número de Abates (carcaças)
811
1750
1774
14306
25000
Carne Produzida (toneladas)
24330
52500
53220
429180
750000
0,00014
0,00029
0,00029
0,00228
0,00391
Consumo per capita (kg/hab/ano)
(*) Estimativa
Fonte: ACAB/UBA
DISTRIBUIÇÃO DE ABATES POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO – Total : 14.306 carcaças
5.743
75
3.000
2.707
1.800
588
SP
BA
GO
DF
RJ
438
RS
30
SC
Fonte: ACAB/UBA
PRODUÇÃO DE CARNE DE AVESTRUZ NO BRASIL – Total: 429,18 toneladas
São Paulo
19%
21%
Bahia
Goiás
12,8%
Distrito Federal
Rio de Janeiro
40%
4%
3%
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
0,2%
UBA – Relatório Anual 2006/2007
MERCADO DE
INSUMOS
E
76
m 2007, com uma provável safra
recorde, o mercado interno de milho deverá estar bastante bem abastecido, mas o preço do produto, em paridade com as cotações internacionais,
certamente ficará acima dos padrões
praticados no Brasil nos últimos anos.
É o que prevê a Secretaria de Política
Agrícola do Ministério de Agricultura.
O fato novo e fortemente impactante no mercado internacional é a
ênfase que os Estados Unidos passaram a dar à produção de etanol a partir do milho. O aumento do consumo
do grão já está aquecendo, e deverá
aquecer ainda mais os preços naquele país. Os produtores norte-americanos estão ampliando em cerca de 4 milhões de hectares a área plantada com
o cereal, prevendo-se uma elevação de
30 milhões de toneladas na produção
total de milho. Ressalte-se que, ainda
assim, a produção ficará abaixo da necessária para suprir a demanda interna
pelo produto nos Estados Unidos. Uma
conseqüência será a drástica redução
do estoque de passagem norte-americano, para cerca de 16 milhões de to-
neladas, o que trará uma grande pressão sobre os preços
internos (normalmente, o estoque do governo americano
gira em torno de 50 milhões de toneladas). Diante disso,
as estimativas da Bolsa de Chicago já apontam que, a partir
de 2007 ou 2008, os preços do milho deverão quase dobrar
nos Estados Unidos, chegando a US$ 175 por tonelada.
Tal elevação deverá resultar rapidamente em maiores
custos de produção de proteína animal naquele país. Inclusive porque, além de consumir mais milho para produzir
etanol, os norte-americanos estão empenhados ainda em
um programa de biodiesel, devendo crescer também a demanda por soja.
Esse cenário vem favorecer o produtor brasileiro. De
acordo com as estimativas da CONAB, em 2007 o país deverá
produzir, somadas a safra de verão (35 milhões de toneladas)
e a safrinha (mínimo de 13 milhões de toneladas e máximo de
15 milhões de toneladas) entre 48 milhões de toneladas e 50
milhões de toneladas de milho – um novo recorde.
O Gerente de Produção da Secretaria de Política Agrícola, Sílvio Farnesi, acredita que em 2007 o Brasil vai exportar cerca de 8 milhões de toneladas de milho, podendo
chegar a 10 milhões de toneladas, em função do aumento
da demanda nos Estados Unidos. No ano passado, foram
exportadas 4 milhões de toneladas. Segundo José Maria
dos Anjos, Diretor de Abastecimento da Secretaria de Política Agrícola, mesmo que o país duplique suas exportações
os consumidores internos – que absorvem cerca de 40 milhões de toneladas – não serão afetados. Haverá boa disponibilidade do produto, inclusive porque o governo mantém um estoque de passagem de 2 milhões de toneladas.
Sendo assim, as previsões da Secretaria são de razoável melhora na
rentabilidade do produtor de milho e de
ampla disponibilidade do produto para
o consumidor interno. O preço estará,
mais do que nunca, atrelado à tendência de alta no mercado mundial.
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS: 2005/2007 (realizada) – 2006/2007 (estimada)
Insumo
Produção de grãos (em 1.000 toneladas)
2005/05
200/07
Área plantada (em 1.000 hectares)
2004/05
2005/06
Algodão - Caroço ¹
1.685,7
2.175,5
Var. (%)
29,1
856,2
1.046,9
Var. (%)
22,3
Algodão em pluma
1.037,9
1.380,5
33,0
-
-
-
Amendoim Total
267,7
242,5
-9,4
113,1
101,3
-10,4
Amendoim 1ª Safra
209,4
184,9
-11,7
81,8
70,0
-14,4
Amendoim 2ª Safra
58,4
57,6
-1,4
31,3
31,3
-
Arroz
11.579,0
11.315,0
-2,3
2.996,2
2.997,4
-
Aveia
516,5
378,0
-26,8
356,8
321,4
-9,9
Centeio
6,6
5,9
-10,6
4,3
4,3
-
Cevada
399,4
188,5
-52,8
142,9
93,3
-34,7
Feijão Total
3.471,2
3.578,3
3,1
4.223,6
4.276,0
1,2
Feijão 1ª Safra
1.149,3
1.465,2
27,5
1.233,3
1.338,4
8,5
Feijão 2ª Safra
1.462,2
1.288,9
-11,9
2.051,3
1.998,6
-2,6
Feijão 3ª Safra
859,7
824,2
-4,1
939,0
939,0
-
Girassol
93,6
120,0
28,2
66,9
80,9
20,9
Mamona
103,9
152,3
46,6
147,9
209,1
41,4
Milho total
42.514,9
48.751,9
14,7
12.963,9
13.350,8
3,0
Milho 1ª Safra
31.809,0
35.792,1
12,5
9.652,8
9.475,1
-1,8
Milho 2ª Safra
10.705,9
12.959,8
21,1
3.311,1
3.875,7
17,1
Soja
53.413,0
56.706,8
6,2
22.229,3
20.580,5
-7,4
Sorgo
1.543,0
1.600,7
3,7
731,9
722,2
-1,3
Trigo
4.873,1
2.233,7
-54,2
2.361,8
1.758,0
-25,6
Triticale
306,3
203,8
-33,5
131,1
107,7
-17,8
Brasil ²
120.773,9
127.652,9
5,7
47.325,9
45.649,8
¹ Produção de Caroço de Algodão
² Exclui a produção de algodão em pluma
-3,5
Fonte: CONAB/Estimativa março/2007
CONAB/levantamento março/2007
UBA – Relatório Anual 2006/2007
77
MERCADO DE
INSUMOS
AVICULTURA – DEMANDA DE MILHO (em 1.000 toneladas)
2004
2005
2006
2007*
Frango de Corte**
14.516,4
15.889,7
16.048,5
16.850,9
Postura Comercial**
2.193,1
2.263,3
2.421,7
2.445,9
663,2
757,4
749,8
779,9
17.372,7
18.910,4
19.220,0
20.076,7
Peru
TOTAL
* Previsão ** Inclui Avós e Matrizes
Fonte: UBA
AVICULTURA – DEMANDA DE FARELO DE SOJA (em 1.000 toneladas)
2004
2005
2006
2007*
5.245,3
5.741,5
5.789,9
6.088,8
Postura Comercial**
654,2
675,1
722,3
729,5
Peru
297,9
340,2
336,7
350,2
6.197,4
6.756,8
6.848,9
7.168,5
Frango de Corte**
78
TOTAL
* Previsão ** Inclui Avós e Matrizes
Fonte: UBA
DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE MILHO
Humano e Industrial
22%
Postura
8,9%
Pecuária de Leite e Bovinocultura
14,5%
Perdas/Sementes
Peru
39,6%
5,6%
5,5%
Frango/Matrizes
Suíno
Outros
2,0%
Fonte: UBA
1,9%
PRODUÇÃO NACIONAL DE RAÇÕES (em milhões de toneladas por espécie)
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006*
2007*
Avicultura
20.177,6
21.755,6
23.144,8
24.190,0
24.923,5
26.771,1
27.015,2
28.889,0
Corte
16.865,9
18.046,5
19.194,8
20.250,0
20.841,7
22.856,1
23.391,9
25.029,3
Postura
3.311,7
3.709,1
3.950,0
3.940,0
4.081,8
3.915,0
3.623,3
3.859,7
Suínos
10.085,2
12.050,3
12.590,1
13.221,9
12.553,8
12.392,8
13.136,3
13.799,4
Bovinos
2.468,7
2.981,8
3.619,8
3.880,0
5.165,0
5.375,2
5.320,6
5.640,6
Pet Food
1.000,0
1.172,0
1.234,0
1.300,0
1.430,7
1.562,4
1.680,9
1.800,0
Equinos
320,0
340,0
360,0
378,0
300,0
300,0
344,0
344,0
Aquicultura
126,8
162,0
202,3
247,5
260,0
218,2
226,8
226,8
Outros
280,0
350,0
443,1
470,0
300,0
589,0
640,0
700,0
TOTAL:
34.458,3
38.811,7
41.594,1
43.687,4
44.933,0
47.208,7
48.363,8
* Previsão
51.399,8
Fonte: Sindirações/UBA
OFERTA E DEMANDA DE MILHO NO BRASIL (em 1.000 toneladas)
Safra
Exportação
79
Estoque Inicial
Produção
Importação
Suprimento
Consumo
Estoque Final
1999/2000
4.666,1
31.640,9
1.770,5
38.077,5
34.480,0
6,7
3.590,8
2000/2001
3.590,8
42.289,3
624,0
46.504,1
36.135,5
5.629,0
4.739,6
2001/2002
4.739,6
35.280,7
345,0
40.365,3
36.410,0
2.747,0
1.208,3
2002/2003
1.208,3
47.410,9
800,6
49.419,8
37.300,0
3.566,2
8.553,6
2003/2004
8.553,6
42.128,5
330,5
51.012,6
38.180,0
5.030,9
7.801,7
2004/2005
7.801,7
35.006,7
597,0
43.405,4
39.100,0
1.070,0
3.235,4
2005/2006
3.235,4
42.514,9
450,0
46.200,3
37.000,0
3.856,0
5.344,3
2006/2007
5.344,3
48.751,9
100,0
54.196,2
39.500,0
6.500,0
8.196,2
Fonte: CONAB/UBA
ESTOQUE INICIAL
PRODUÇÃO
4 8 . 7 5 1,9
7 . 8 0 1, 7
42.514,9
5.344,3
35.006,7
3.235,4
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2004/2005
2005/2006
2006/2007
UBA – Relatório Anual 2006/2007
MERCADO DE
INSUMOS
IMPORTAÇÃO
SUPRIMENTO
54.196,2
597,0
46.200,3
43.405,4
450,0
100,0
2004/2005
2005/2006
2004/2005
2006/2007
CONSUMO
2005/2006
2006/2007
EXPORTAÇÃO
80
39.100,0
37.000,0
6.500,0
39.500,0
3.856,0
1.070,0
2004/2005
2005/2006
2004/2005
2006/2007
ESTOQUE FINAL
8.196,2
5.344,3
3.235,4
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2005/2006
2006/2007
MAIS PRODUTO,
MENOS DINHEIRO NO BOLSO
O
PIB do agronegócio fechou 2006 com renda muito semelhante à do ano anterior, de R$ 540,06 bilhões, o
que revela a continuidade das perdas para o setor primário brasileiro. Nas atividades dentro da fazenda, as perdas
do conjunto da agricultura e da pecuária foram da ordem
de 3%. A crise de renda retirou da produção, pelo segundo
ano consecutivo, aproximadamente dois milhões de hectares, em um momento de mercado internacional aquecido.
Foi um ano de triste memória na vida rural, como vem acontecendo nos últimos anos. Cada vez mais, o setor carrega o
Brasil nas costas; todavia, se empobrece.
Apesar das dificuldades, alguns setores da agricultura, como cana-de-açúcar, café e frutas em geral se portaram melhor que outros, como de grãos, que tiveram um
2006 catastrófico. Em geral, houve queda de área plantada,
que, no Centro-Oeste, chegou a 7,4%, devido principalmente aos maiores custos e menor remuneração da produção.
Sobraram menos recursos para o produtor plantar e investir em tecnologia. O financiamento pelo crédito rural oficial
não atendeu às necessidades do setor e os recursos próprios dos produtores foram parcos, levando a uma queda
na produção de muitos dos principais produtos agropecuários. Mesmo assim, e apesar dos sérios problemas climáticos, o país colheu uma safra 5% maior que a anterior, atingindo 131,1 milhões de toneladas de grãos.
Quanto à pecuária, a despeito dos preços reais reduzidos, a produção continuou crescendo, mesmo que em ritmo menor. As taxas de aumento de 2% para os bovinos, 3%
para leite e 0,4% para frango não foram suficientes para
anular as perdas anuais de faturamento. As quedas generalizadas nos preços pagos aos produtores acabaram impedindo o aumento do PIB do setor para 2006.
Com relação ao cenário internacional, apesar dos problemas sanitários internos (febre aftosa) e externos (gripe
aviária), 2006 registrou valores recordes de exportação e
saldo comercial. O ano terminou com US$ 42,72 bilhões ex-
Antônio Ernesto de Salvo
Presidente da Confederação Nacional da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
portados ou aproximadamente 11,1% a
mais do que no ano anterior. A maior
parte da expansão ocorreu devido ao
aumento nos preços médios da tonelada exportada, seja pela evolução
dos preços das commodities, seja pela
agregação de valor.
Para 2007, há expectativa de recuperação de renda no setor, pela reação dos preços internacionais. Essa
eventual recuperação poderá melhorar a safrinha e a safra de inverno. A
previsão para 2006/2007 é de uma safra em patamares semelhantes à anterior, dependendo de as condições climáticas continuarem favoráveis. Mas
a área cultivada deverá apresentar recuo de 4%, caindo para 45 milhões de
hectares. O fundamental, no entanto, é
que, ao contrário do que sempre aconteceu, haja uma mudança radical nas
normas de administração pública e se
gerencie bem a comercialização das
safras brasileiras.
UBA – Relatório Anual 2006/2007
81
METAS E OBJETIVOS
PARA 2007
Fortalecimento da indústria avícola por meio de maior participação associativa
Acompanhamento permanente da produção, do abastecimento de insumos e dos mercados avícolas
nacional e internacional
Promoção de ações visando à sanidade e qualidade do produto avícola brasileiro
Ações por maiores recursos para a defesa animal
Ações para a completa implementação do Plano Nacional de Controle e Prevenção da Doença de
Newcastle e Prevenção da Influenza Aviária
Estímulo à competitividade no setor
Realização de seminários e reuniões para treinamento de técnicos
Acompanhamento das reuniões do Codex Alimentarius sobre assuntos de interesse da avicultura
82
Acompanhamento das reuniões da ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura – e da CISA
– Comissão Interamericana de Sanidade Avícola
Integração do segmento com a sociedade
Respeito aos princípios éticos
Acompanhamento das ações do Executivo, Legislativo e Judiciário no interesse da avicultura
brasileira
Continuidade das ações para um modelo tributário justo, visando à desoneração do produto
alimentício
Assistência permanente aos trabalhos da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos
Deputados, e junto aos demais poderes, quando do interesse da avicultura
Ações no Congresso para aprovação do Projeto das Integrações
Regulamentação do Projeto 9712/98 para padronizar as inspeções federal, estaduais e municipais
Edição do Relatório UBA 2006/2007 e produção de Informativos da entidade
Organização do 20º Congresso Brasileiro de Avicultura, em maio de 2007, em Brasília, DF
Organização do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, em setembro de 2007, em Porto
Alegre, RS

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