Educação com perfil internacional que forma cidadãos preparados
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Educação com perfil internacional que forma cidadãos preparados
Ensino 88 Queen Elizabeth’s School Considerando que «ler é sonhar pelas mãos de outrem», tal como eternizou o poeta português Fernando Pessoa, a Escola fomenta esta atividade, abrindo as portas a alguns autores de livros infantis. Esta tem sido “uma experiência muito enriquecedora porque estes convidados são contadores de Educação com perfil internacional que forma cidadãos preparados para os desafios do futuro Numa busca incessante pela excelência académica, e promovendo um Projeto Educativo inovador, a Queen Elizabeth’s School (QES) assumese como uma das mais reconhecidas instituições de ensino bilingue do país. Enquanto agente de conhecimento, de progresso e adaptação à mudança constante tão característica da sociedade contemporânea, a QES implementa estratégias de inovação pedagógica que lhe permitem granjear o reconhecimento dos congéneres e, simultaneamente, melhorar o desempenho académico dos educandos. Em entrevista ao ExLibris®, Conceição Oliveira Martins, membro da direção, evidencia os projetos de enriquecimento curricular que contribuem para uma formação holística dos alunos. Ao visitar a Escola, observamos, no semblante de cada criança, os sorrisos que testemunham a felicidade que sentem em poder usufruir do ambiente de aprendizagem e ensino aqui ministrado. Chegamos à Queen Elizabeth’s School (QES) num dia em que os primeiros raios de sol da primavera despertam e eis que iluminam uma moldura humana inigualável. Como se de uma tela esboçada por Picasso, Monet ou Matisse se tratasse, os alunos, no recreio, brincam alegremente e deixam transparecer a felicidade que nutrem em poder usufruir de uma formação aferida por elevados padrões de rigor e excelência académicos. Já nos corredores, a liberdade de expressão e o sentido de responsabilidade incutidos imperam num ambiente que incita ao desenvolvimento da criatividade e da personalidade, valorizando-se o aluno pelo que ele é, levando-o a aplicar-se aos estudos e a fazê-lo descobrir novos horizontes. E citando Thomas Hobbes para quem «conhecimenExLibris Maio 2015 to é poder», assim que a campainha ecoa anunciando o final das aulas, a busca pelo saber não cessa; pelo contrário, é chegado o momento de experimentar outras ofertas educativas que complementam a pedagogia de ensino ministrada, em prol de uma formação holística. E ao testemunharmos esta realidade, onde os alunos constroem o futuro num espaço privilegiado, sentimos saudades dos tempos de estudante. De facto, esta alegria em crescer e esta vontade em aprender são a base do ideal de Educação definido e implementado por Margaret Denise Eileen Lester, fundadora da Queen Elizabeth’s School. Considerando que o «sonho comanda a vida»1, e enquanto distinta pedagoga e educadora, Miss Lester foi reconhecida como uma mulher notável, com um espírito visionário e muito evo- luído para a sua época. Com efeito, esta Escola com 79 anos de existência promove um Projeto Educativo de cariz internacional, assente no estreitamento dos laços históricos e culturais entre Portugal e o Reino Unido, os quais são o corolário da excelência patenteada na génese desta Instituição. Neste sentido, para garantir a perpetuação da sua obra, a pedagoga criou a fundação Denise Lester que assinala 50 anos de história. Sendo, portanto, uma Instituição ímpar no panorama de ensino nacional, a QES tem introduzido, reiteradamente, fatores de inovação pedagógica que a distinguem positivamente das congéneres. Simultaneamente, em perfeita harmonia com a evolução dos tempos e das necessidades da sociedade contemporânea, a Escola alargou recentemente, as suas valências ao Berçário e à Creche. Assim, enquanto interlocutora privilegiada do conhecimento e do saber, a QES afigura-se como o berço de alunos que, ao granjear competências e ferramentas diferenciadoras, irão conquistar desafios promissores no futuro. Educar para a globalidade Com uma oferta formativa que se estende ao 1º Ciclo do Ensino Básico, a QES desenvolve estratégias percursoras do sucesso académico, permitindo aos estudantes singrar na senda da excelência. De forma a materializar este pressuposto, a Escola distingue-se pelo ensino precoce do Inglês enquanto segunda língua, uma vez que “a aprendizagem de idiomas estrangeiros é considerada de primordial importância num percurso formativo de qualidade. Numa sociedade global, caracterizada pelo plurilingualismo, interculturalismo, crescente internacionalização das políticas educativas da União Europeia e do mercado de trabalho, o domínio de pelo menos duas línguas estrangeiras, além da própria língua materna, é um requisito de empregabilidade – a nível das qualificações profissionais, académicas e científicas –, o que, impreterivelmente, tem reflexos no aumento do número de escolas que estão a adotar modelos integrados de educação bilingue”, advoga Conceição Oliveira Martins, membro da direção e presidente do conselho de administração da Fundação Denise Lester, a entidade titular deste estabelecimento de ensino. Assim, ao nível do 1º Ciclo, a Queen Elizabeth’s School introduziu “um modelo de ensino bilingue, tendo recorrido a uma nova metodologia no âmbito da Aprendizagem Integrada de Línguas e Conteúdos (AILC/CLIL – Content Language Integrated Learning) e, nesta perspetiva, o Inglês tem sido utilizado como meio de ensino de certos conteúdos disciplinares e temáticas transversais a todas as áreas curriculares. Assim, os alunos passaram a ter, além da disciplina de Inglês, como segunda língua, as disciplinas de Matemática e Estudo do Meio lecionadas em português e em inglês, respeitando respetivamente o programa do currículo nacional Português do 1º Ciclo do Ensino Básico e o programa primário internacional da Universidade de Viagem a Londres De forma a proporcionar vivências únicas num contexto anglo-saxónico, a QES faculta, aos alunos do 4º ano, a oportunidade de realizarem uma viagem de estudo a Londres, no final do ano letivo, permitindolhes testemunhar a realidade e a cultura britânicas. Esta viagem é organizada por uma escola inglesa de línguas, reconhecida pelo British Accreditation Council (BAC), que promove cursos de verão para alunos estrangeiros histórias por excelência”, revela a diretora, acrescentando que a “QES já recebeu entre outros, os escritores Isabel Alçada, Rosário Alçada Araújo, Maria João Lopo de Carvalho, Alexandre Honrado, Princesa Laurentian van Oranje e Danuta Wojciechowska” Cambridge, uma vez que, em outu- bridge (FCE), Certificate in Advanbro de 2013, lhe foi atribuído o esta- ced English (CAE) e Certificate of tuto de “Cambridge Primary School” Proficiency in English (CPE), core “Cambridge International School”, respondentes aos níveis A2, B1, B2, C1 e C2 do QECR”. acrescenta a entrevistada. Já ao nível da Creche e da Educação Pré-escolar, a Queen Elizabeth’s Desenvolvimento holístico School tem privilegiado um siste- Considerando que «a melhor mama de imersão parcial, sendo que neira de tornar as crianças boas é o ensino da Língua Inglesa é feito torna-las felizes»2, a QES afirmatal como se da materna se tratasse, -se como uma cátedra do conhemediante uma aprendizagem indi- cimento e do saber, onde a formavidual centrada no desenvolvimen- ção académica e o desenvolvimento to da compreensão e expressão oral, holístico e humanizante, em todas valorizando a expressão dramática as suas dimensões, se harmonie musical, tendo em conta a apren- zam. Assim, num espaço em que dizagem futura da leitura e da escri- se pretende que o aluno se sinta inta – competências que serão apro- tegrado e acarinhado, a Instituição fundadas no ciclo de ensino seguin- apresenta um leque de atividades te, onde “é dada especial relevância de enriquecimento curricular, onà comunicação oral e escrita e à de se integram opções que potencomponente gramatical e linguís- ciam aptidões como a Música – com tica, nomeadamente à semântica, a aprendizagem de um instrumenà estrutura sintática e ortografia”, to musical (piano, guitarra clássica realça Conceição Oliveira Martins. e flauta) –, o Teatro, os Clubes de InEnquanto símbolo inequívoco de glês, e a prática desportiva – Karaqualidade educativa, o ensino de té, Ballet, Natação, Clube de Ténis Inglês da Queen Elizabeth’s School e de Futebol, Patinagem e Psicomoé validado internacionalmente pe- tricidade. Todas as atividades extralos «Young Learners English Tests» curriculares refletem o investimen(Starters, Movers e Flyers) da Uni- to no desenvolvimento integral de versidade de Cambridge, pelos «In- cada aluno, que complementa e estegrated Skills in English» (ISE 0) do timula, simultaneamente, os bons Trinity College London, correspon- resultados académicos. “A nossa dentes aos níveis A1 e A2 do Quadro perspetiva pedagógica visa desenEuropeu Comum de Referência pa- volver o pensamento crítico e glora Línguas do Conselho da Europa bal dos nossos educandos, no sen(QECR) e pelo exame de Artes Per- tido de os tornar verdadeiramente formativas «Trinity Stars: Young autónomos, íntegros e aptos a abraPerformers in English Award». A çar os desafios da sociedade do copartir do ano letivo 2015/16 os edu- nhecimento”, assegura Conceição candos da Queen Elizabeth’s Scho- Oliveira Martins. ol serão, igualmente, avaliados pelos Cambridge Primary Checkpoint, nas áreas da Matemática e das Ciências. Envoltos numa cultura anglo-saxónica desde tenra idade e num contexto multicultural, os atuais e antigos alunos têm, ainda, a possibilidade de usufruir, duas a três vezes por semana, dos Clubes de Inglês que “preveem o desenvolvimento de projetos e a construção de um portefólio de trabalhos, assim como a preparação para os exames Integrated Skills in English do Trinity College London (ISE I, ISE II), Graded Examinations in Spoken English (GESE VII), First Certificate in English da Universidade de Cam- Conceição Oliveira Martins membro da direção e presidente do conselho de administração da Fundação Denise Lester Reconhecendo as mais-valias associadas ao desenvolvimento destas atividades, a Instituição detém, no domínio da Educação e Expressão Musical, uma parceria com a empresa Foco Musical, beneficiando da formação qualificada dos professores desta Academia. Neste sentido, “a QES vai disponibilizar, pela primeira vez, aos alunos de iniciação à aprendizagem de um instrumento musical, a possibilidade de realizarem um teste preparatório que deverá constituir um momento de fruição musical para os alunos, sendo estes encorajados a desenvolver uma boa técnica e um bom sentido musical, bem como iniciados na experiência de serem submetidos a um exame de música reconhecido internacionalmente. Os candidatos começam com o teste preparatório, submetendo-se de seguida aos exames de grau começando no grau um e terminando no grau oito. Os exames de grau seis, sete e oito contam pontos para a candidatura às mais distintas instituições de Ensino Superior do Reino Unido, de acordo com o sistema estabelecido pelo Serviço de Admissão a Universidades e Instituições Privadas de Ensino Superior (UCAS)”, revela a diretora. Esta iniciativa resulta da admissão da Foco Musical como instituição associada da Associated Board of the Royal Schools of Music (ABRSM) – a Associated Bord está investida da autoridade de quatro dos mais destacados conservatórios do Reino Unido, Royal Academy of Music Clube de Férias 2015 da QES A decorrer em julho, o Clube de Férias da Queen Elizabeth´s School promete surpreender os alunos com mais uma edição em que a diversão e o contacto com a natureza marcarão presença. Devidamente acompanhadas por professores – coadjuvados por auxiliares de ação educativa –, as crianças terão oportunidade de realizar diversas atividades lúdicas que vão desde a ida à praia, à piscina, passando pela prática das modalidades de Surf, Ténis, Badminton, Golf, Canoagem e frequentar ateliers de Karaoke, Reutilização de Materiais, Jogos Tradicionais, Dança, Artes e Ofícios, Culinária, Informática, Música, Tai-Chi, Matemática Lúdica, Conto e Reconto e Ciência Experimental, sendo que alguns destes decorrerão em contexto bilingue de Londres, Royal College of Music longo das suas edições, tem registade Londres, Royal Northern College do elevados índices de participação. Simultaneamente, incrementanof Music Manchester e Royal Scottish Academy of Music and Drama, do uma pedagogia de ensino muito Glasgow e líder mundial na área de própria que assenta em valores coavaliações e de exames de Música, mo a autonomia, a liberdade, a resregistando 630 mil candidatos anu- ponsabilidade e o respeito, a Quealmente, em mais de 90 países. “Há en Elizabeth’s School considera que grandes benefícios quer em termos “a Educação Moral e Religiosa é inpedagógicos, quer a nível da reali- dissociável da formação integral zação pessoal em obter esta certifi- que acompanha o crescimento da cação, a qual poderá proporcionar criança. A maioria dos nossos aluuma experiência gratificante aos nos é de confissão católica, no enalunos pelo reconhecimento das tanto cultiva-se o respeito por ousuas competências musicais”, rei- tros credos religiosos e fomenta-se a educação para os valores no caso tera. Ainda neste contexto, o Coro da dos alunos que não professam qualQES participou, em março, no es- quer religião. Todos, na sua essênpetáculo «A Floresta d’Água», um cia, defendem princípios morais e concerto especial para famílias que éticos universalmente reconhecidecorreu na Aula Magna da Reito- dos. Neste sentido, a Educação Moria da Universidade de Lisboa. Es- ral e Religiosa ajuda a criar condite projeto insere-se num conjunto ções que permitam ao aluno cresde concertos interativos produzi- cer no caminho do bem, bem como dos pela Foco Musical para a co- despertá-lo para os valores da framunidade escolar, “o qual se tra- ternidade e do amor ao próximo, duz em momentos de cumplicida- da paz, da verdade, da justiça, da de únicos entre a plateia e o palco, tolerância e da generosidade”, ene na possibilidade de as crianças fatiza Conceição Oliveira Martins. tocarem e cantarem com músicos Com efeito, este mês, foi realizada profissionais, sendo esta uma for- uma peregrinação ao Santuário de ma fantástica de se aprender músi- N. Sra. da Conceição de Vila Viçosa ca e dela fruir. Os alunos da Queen com os alunos que receberam os SaElizabeth’s School têm tido o privi- cramentos de iniciação à vida cristã légio de participar com frequência, e que fizeram a 1ª Comunhão, tenem fábulas sinfónicas, óperas in- do estes sido acompanhados pelo fantis e cantatas produzidas pe- Reverendo Prior da Paróquia de S. la Foco Musical. Todos os discen- João de Brito, Padre João Valente tes são incentivados a aprender pe- 1 António Gedeão lo menos um instrumento, a flauta, 2 Oscar Wilde e têm, então, oportunidade de interagir com a Orquestra Didática da Foco Musical”. O Coro da Queen Elizabeth’s School foi convidado para participar no lançamento do livro de Banda Desenhada e de um 1 Alusão ao poema «Põe quanto és no CD do «Projeto Tartaruga» da auto- mínimo que fazes» de Ricardo Reis ria do Maestro Jorge Salgueiro e da Foco Musical. Nesta lógica de cooperação interinstitucional, a QES participou, também, em abril, no Sarau de Gala do VII Ginástica na Escola, da iniciativa da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, em colaboração com a Federação de Ginástica de Portugal. Com efeito, este evento gímnico agrega várias classes representativas de estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo e, ao . Maio 2015 ExLibris
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