Acabaram 05 Santos?

Transcrição

Acabaram 05 Santos?
ANO X M
N_º 146
JULHO :DE 1970
REDACÇAO : Secre.tariado Paroquial -
LORIGA -
Serra da Estrelo
Direclor. Editor e Proprietário:
P.e ANróNIO 00 NiASCLMENTO BAHRElROS
Composição e Impressão: GRAIFIOA IDE GOlJ!VEI!A, L.DA
Acabaram
Nunca se deve ter falado tanto
dos santos. Eles continuam a ser
sensação!
Depois da comemoração naoional realizada em Fátima, na
peregrinação de 13 de Maio
quiz o 'Senhor Bispo que a nossa diocese homenageasse so]enemerute o Santo Padre.
Assim, no dia 21 de Jun'ho, de
todas as pa·vtes da Diocese acorreram à Guarda numerosos peregrinos, desltaoeando-se as re>presenitações das catequeses.
Por vontade do nosso .Prella<lo
o 1pon1to cen'tral da oeo'memoração seria a homenagem que a
diocese prestaria às ca'lequiS:tas
com mais de 40, 30, 25 e 10 ·a nos
de serviço em iprol de ·evange•lização das crianças. A efas fo_
ram Effiitregues :pelo Senhor
Bispo rmeâalhas 'Comemor.altivas.
No Seminá,rio da Guarda realizou-se mna ex;pos.ição elucidativa das a·dtividades caltequíS'ticas Ilia década de 60.
No Ginásio reaHzou-se uma
sessão solene, em que o Senhor
P.e Messias disserltou sdbre o !tema «Ü Papa e Fá·tima».
Na Sé o Senhor Bispo concelebrou com 25 sa•cerdotes em
aoeção de graças :pelas Bodas de
ouro sacerdotais do Sanito Padre, evocando numa ifofililosa
homilia tudo o que a Igreja deve
ao aidtua:l Porutífice.
No final foram descerradas
no Secretariado Diocesano de
Caitequese as fotografias do Santo Padre e do Sen~or Bispo, em
sinal de frde1°idade da ca'teque-
1 ~ ASO. 1UG
&>EP. lf.G
se da diocese ao S11mo Pontífice
e ao seu ·Prelado.
Ao Santto ·P adre foi enviado o
seguinte tellegrama «Bispo Clero
Religiosos e ieigos !Diocese da
Guarda reunidos para oeomemorarem fesitivamenite jubileu Saceiiclotal e Eleição Vossa San1tiàade 'Com solene oeoncelebração
euca<ÍS'tica e celebração Dia Catequísti'Co proteS'tam ·fülia1l devoção e 1to'tal a1ealtatmenlto Magistério Supremo !Pas tor Igreja. Bispo
Guarda»
..
Na sua simpliddade o nosso
Bo'letim associa-se à 11omenagem
'd a diocese ao Sarito 'Padre aofitrmando mais uma vez a lealdade
e devoção ao Vigário de Cristo.
Reina grande confusão nos espiritos de certas pessoas ou porque
lhes fizeram chegar noticias menos exactas (os meios de comunicação aceitam ·aquilo que os seus
Responsáveis lhe dedicam) ou porque a sua formação religiosa e o
seu esclarecimento não foi oportuno, ou ainda porque o seu santo
preferido foi atingido nesta reforma.
Este falatório serve precisamente para se acertarem critérios, se
mostrarem decisões fundamentadas, se formarem grupos e até,
quem sa·be, uns quantos abandonarem a ·Igreja Católica.
Outros, <iinda, que professam
ideias religiosas diferentes aproveitam para semear a confusão e
provocar a deserção, alegando que
a Igreja se está a converter em
motivo de confusão.
Cuidado e mo FOG
1
05
Santos?
Calendário
A Igreja Católica tem três espécies de calendários de Santos que
são os seguintes: o universal, o nacional ou regional e o diocesano
ou focal.
Nenhum destes calendários exclue ·os outros, antes pelo contrário o integra e o supõe.
fala diversidade torna posslvel
que cada terra se sinta integrada
no mundo, cada paróquia na diocese e cada diocese no universo.
A distribuição dos santos ·por estes calendários tem ·v ariado ao longo dos tempos e dos séculos conforme ·o conhecimento maior ou
menor de Jesus Cristo e dos seus
mistérios, e conforme ainda o crescimento do mundo. Alturas houve
na história que ·não existia lugar
para Cristo, tantos e tais eram os
santos que ocu·p avam os dias dos
calendários da .Igreja e a devoção
das pessoas.
Santo, o que é?
1
Olha que também aos outros
custa sofrer o que tu não suportarias. Tem cuidado! :Não
atir s ao chão os restos do cigar o que fumas ·nem o fósforo
co '. que o acendeste, sem te
i:irtif.i ares que está bem apa~ado~ esma~ndo-o bem.
'
o lume junto
Nenhum santo tem valor por
si mesmo. O seu valor vem-lhe de
manifestar as maravilhas que Deus
fez na sua vida com a colaboração do seu esforço.
·Representa, assim, o que ·pode o
homem que colabora eficazmente
com a graça de Deus, ·porque ninguém nasce santo ·mas há-de fazer-se ao longo da sua vida terrena.
Representa ainda um povo que
admira alguém que é seu, que
atngiu um estado especial reconhecido oficialmente .por Deus, por
meio da sua Igreja, e a quem pode recorrer nas suas ·necessidades.
(Cont. na úllttma pág.)
(Ú'vc>f~Lltv.
..
Para ler e meditar
·. . _.X./
() ..
......... , ......
.
IA 'San ta falt a de vergonh a é uma ca racterís tica da
vida de infâ ncia. À cria n ça na d a a p reocupa.
As suas misé rias, as suas naturais misé ris, sã o postas à 'l uz, com o mínimo d e p re ocupações, mesmo que
orna multidã o este ja a a ss istir. 1Este d e scaramento t ransladado para a vida sobrenatura l, IP.va a este raciocínio :
glóri a, menos p rezo .. . admiraçã o , escá rnio ... riqueza,
pobreza ... f ormosu ra, fealdade.. . iAfin a l, tudo isso
que é?
-{o]CONSIELHOS
úTE tS
:LJIMPEM [)0 VESTUÁRIO
A melhor •c oisa parn limpa.r
calçado de verniz é ·a mistura,
em .pa11tes iguais, de nalta fresca
de leiite e de óleo de linhaça.
Passa-se .a misitura com um pano no realçado, o qual deve es1tar limpo do pó. Esfrega-se no
fim 1com um ·pano enxuto.
CULINARIA - Para evilta.r ·q ue as salsiclws e alheiras
rebe1~tem ao fritar, devem-se
salpicar Olltes com leite.
- manchas de 1tinta, ou rle
fer.rngem, desapa-rerc:em, esfrega·nelo-se com a polpa de 1toma1te bem maduro.
MOLHO À FRANICINIE DUPRÉ
Aloiram-se duas c ofüe1·es de .farinha em margar.ina,
jun!tam-se 5 colheres de queijo
•rafado, itoS'ta-se mn pouco e
acrescellltam-se 3 a 4 <li. de lei1te. Deixa-se ferver para ficar
trm creme. Tempera-se com sal,
~tira-se do lume e junita-se um
dl. de naita, duas gemas e o sumo de um ou dois li:mões. Cobre-se o bacalhau c om eS'te mo11 e vai ao forno a aloirar.
Ri-te do ridículo. <Despreza o que dirão. Vê e sente
Deus em ti mesmo em ~i mesmo e no que 1e rodeia.
Assim acabarás por conseguir o santo descaramento que
precisas para viver com delicadeza de cavalheiros
cristãos!
Se tiveres o santo descaramen~o, que te imporia
«o que terã o di to » ou «o que vi rão a dizer»? Convence-te de que o ridículo nã o e xiste p ara quem cumpre
o seu dever. Um home m .. . um ca valheiro trans igente
tornaria a conde nar à m o r.te Jesus.
~[o]-
BOM HUMOR
BOM HUMOR
A 1'ransigência é o sinal certo de se não poss·uir a
verdade. Quando um homem transiie em coisas de
ideal, de honra ou de fé. esse homem é um ... Homem
sem ideal, sem honra e sem Fé. (-Escrivá)
iMEIDl-CINA DOIM ~ STI OA
tA. água salturnda ·com mn pouco de bka~o11a1to de sódio,
a1pli-caela ·em bochechos, é de
Ópltimo resultado ipara -a·s gengivas descarnadas, assim como
o 1cozimen1to de amoras silves1tres, conjun1tamen1te com as folhas, na pwporção de 50 gramas
para um l.i1tro de água.
:SEGREDO DE CULINÁRIA
Quando albri-r [a·tas de
conserva, -reltire logo o rc:oniteúelo
elas mesmas 1translferin'Clo para
uma vasilha de louça ou de pirex.
Os proelu1 to~ ele la'ta d eterioram-se depressa e podem ser a :ca·usa de graves intoxi·cações.
- O leiite 1taqhado nunca se
deve dei1ta1· fora. 'Dá Óp'timo
resuhaclo para limpar dbjectos
de pt·alta. Mergulham-se 'Ilele os
dbjecltos, esf.regam-se nmi1to bem
e em seguida passam-se por
água ·quente, pondo-os a enxugair.
RE·CEITA iDE CULINÁRIA
BA'CALHAU
<~AiU
GRATIN»
- Depois do bacalhau demofüaido duranite 12 horas, põe-se a
cozer ·e •parte-se em filetes. Faz-se um ·creme grosso com uma
colher 'ele farinha, uma colher
de ma11ga1·ina, 2 colheres de
qu_e ijo ralado e água sttficiente.
1Passam-se os filetes pe'lo creme e :friitam-se com margarina.
· Coloca-se num piTex, uma camada ele a-o-delas de lba1 ta1~as cozidas, depois uma camaida de
f(l~tes, 'l;Joç:idinhos de margarina, ·novamente rodelas de ba1t:a1tas cozi'clas e -cdbre-se 1tudo com
o mdlho <<À .Francine Dupré» .
Vai ao forno a aloirar.
Num ccock:tai~> um indivítluo
pe1,gunta a QUtro:
- Quem é e·ssa horrorosa que
aí estã?
- É uma WeN, Tiquíssima. minas de ouro, um dote fall'tãstko .. .
-Não me digas! A'dO'l'o mulhe·
res assim, es'beTtas, albas e bem
formada'S ...
/[]/
Um amil(·o ipeldiu ao faomorn drama•turgo francê• E. Rost~nd que
se1'Vrsse de ipfüki:nho do filho q·ecém-'IJasci'do.
Oua<n'clo Rosballl'd che'gou ao cartório. o sac·erdo'fe pevguntou-füe :
-O 'S eu nome?
- Eldmond Ros'band - 1·esipondeu.
-Ocupação?
- Homem Ide ~etras e membro
da Ac adernia Francesa.
- Muito bem - di'~ o ipa\i·re
di<traf'do. - O Sr. ·a'Ssina 'aqui. Se
não sou'ber escreover, f1a·ç a uma
oruz, ipor favor .. .
/[]/
Alberto teve uma 'Vida muito a·gi_
tada. mas •acabH 'Por se c<asar
Depois 'cl-a cerimónia. a sO'g1'a 'diz-lhe:
- Espero ·a•P:ora, meu querido
~enro, que 'Se deixe de extr·ava1
gâncÍ'a'S.
Eie o<;U&pira e murmura:
- Fique de'Scansad'a, esta seirã a
última.
/[]/
Numa esco'la americana, um professor ipergunta a um aluno:
- Quem !foi o ')JTimeil'o 'homem?
.....,. George Was'hingbon
respondeu o pequeno - o primeiro 11a
paz, o iprimeiro 1l!a· iguer.ra e o primeiro no coração 'dos seus concidadãos.
- Não. menino. Não !foi i"sso que
e u per.g untei. Então nãn ,.a-be que
o ipl'imeiro 'homem lfoi Al'!ão?
- Ah! Eu não &lllPUll'ha que Q
Sr. ProfessoT f-a1'av•a de e'Strangeiros ...
C"h.otas
JA!PÃO : O póroco de Kofu, capital da província japonesa ·de
Y.amanashi, teve a ideia de reunir
todos os sacerdotes, irmãos~ irmãs
saídos da comunidade católica de
Yomanashi.
O Padre Virçiílio c~rizza, do
PI ME de Milão, após ter feito um
ri·aoroso recenseamento, mandou o
coll'Vite a todos aaueles aue, espalhndos ·ió ·pelo Japão, tinham recebi·do há tantns onos o Baotismo
no distrito missionório de Yamanashi, ·ocimanrlo oaora l11nar<>s <le
resaonsa'bi·lrdade 11a Igreja japonesa: oo todo 5 sacerdotes, 2 -irmãns e 40 irmãs.
Nnte-se a11e n Missão tem
4 462 km .2, 78íl noo hrt1iitantes. d'"ls
quais apenos 9?5 católicos. Os Cl'.tecúmenos são 57: os bantismos c.le
adultos num ono foram 37 e os d,,i
crianças 41 .
Uma Missão com cifras bastante
peauenas, mas com uma comunirln'1e viva, verdadeiramente opostólk:a. capaz de dnr à lnrP.ia uma
vocncão por cada 20 cató'lico·s, um
sacerdote pnr co'Clo 185, uma irmã
por cada 23. Percentagem invejóvel.
G RtCIA: O Bispo greaa -Ambro>ius, metcopolita de Eleftheroulis,
ordenou oos sacerdotes da sua
diocese que não incluam o nome
do Patriarca Atenóaoras de Constantinoola na s suas oracães, por
causa das suas ideias herétirns.
Monsenhor Ambrosius informou
o Sa nto Sf.nodo da lr.ireio Ortodoxa Grei:ia da decisão que tomou.
O Bispo criticou o Patriarca Aten6qoms .pelas suas declaracões
sobre o matrimónio dos sacerdotes
ortodoxos e o obolicão dos trad·icionais hóbitos ·negros que os SC!cerdotes ortodoxos usam na cidade. Criticou ainda o Patriarca
pela posicão mie odoptou relativamente oo Vatic no.
IT ALIA : t considera•do um acontecimento o publicação, no próximo ano, de um novo catecismo
nacional que substituiró o de
Pio X. O novo catecismo obra•1.çieró ou.afro livros: para -a primeira
in'fância . para a infância, para a
·adolescência e para os adultos.
Um «documento de base » o.pareci-do hó pouco e apresentado à
lmprc~sa por Monsenhor Aldo Dei
Monte, directo·r 'Cio Secretariado
Catequético Nacional Italiano, foi
realizo'Clo sobre as grandes linhas
do novo catecismo, o partir de um
·inquérito o 20 000 pessoas.
O novo catecismo - preciso••
Monsenhor Dei Mo nte -foi busca r
muita co·isa ao famoso catecismo
holandês de lsolotto.
Pe'fa primeira vez o catecismo
nacional italiano integra-ró no seu
êmsino os temas da paz, da liber·dai:le, da justiça social, de compromisso político, da coop·eracê~ internacional. do desenvolvimer.to,
C:o ecurnen·ismo.
Por outro lado, os membrcs da
família da cria nc;:i são convidados
a torna rem-se catequistC1S.
Esteve novo cater.:i.;mo foi oprorndo por 282 Bispos italianos contra seis.
·=·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:-:·:·:·:·:·:·:·:·:·:-:·:·:·:·:·:·:·:·:·:
AmVl!N HA
Tenho coroa sem ser rei
E raiz sem planta ser;
Dott sttstento a muita gente.
Mas tam bém faço sofrer.
Decifração ·a.a ú'lti111a adivinha :
A MA-LfNGUA.
Caro iElmi·granile :
#esta quadra do ano, em que voltou a pesar sdbre as cidades, vilas
e aldeias o calor es.tival, e multidões de homens de todas as condições correm rvara as rvraias e
monbnhas em busca do descanso,
permite-me uma palavra de orieni.'ação, para melhor te valorizares,
no ambiente em que vives.
Não sei se já deste 'conta, que
a maior parte {lestes homens que
deixam suas casas .n esta época,
não vão ·só à busca de repouso físico, mas p3ra ;f ugirem a um ambienDe social que para eles se tornou num cárcere, e dar rplena liber.
dade ao ·espírito que revela :pei·der·se :no infinito.
iLi 13lgures, que cninguém está
tão tristeme~e só, como no rumor
do mundo; ninguém .tão alegremente só, como no ·silêncio da ·nwtureza>.
Se à ·beira-mar ou pelos aJalhos
dos montes, encontrares uma oopelinha solitária e descobrires nela
uma lâmpada a oC1rder diante do
Tabemáculo, ~ ens ai o. mais doce
re·V OUSO
Õ silêncio, hoje .tão mal tratado
pela vida moderna, é a música de
Deus, e do Coração de Cristo ressoam e difundem-se perenemente
as doces bem-.a.v enturanças, por
Ele anunciadas na montanha de
Cafarnaum. O divertimerit'o mais
honesto ag~ta no homem a embria.
guês da alegria, ma.s, se pode por
momentos deslumbrar os .se·ntidos,
não chega a saciar a alma. Os
santos sentiam êstases de alegria,
no silêncio: Santo Agostinho na
Praia de Hósil!ia; S, Bento, no Monte Subiaco; •P e. A:ncelmo, no monte .Miglio; S. Francisco de Assis
por entre os Cer.tantuins do Alverne, etc ..
Aos loriguenses
Ad celelbraruno.s no !l .0 ·c:lc>min•go d e
'A!gosto, •a lfesta de Nossa .Senhora
da Guia, Celeste !Padroeira dos
'4.'eomigrnntes>, ~embr.ei-<Ille de escre'V'er esbas simples palavras.
Q dila dois de Agosto v ai ser um
dia de •Fé e 'Cle •A legri•a , 'P'ara .t;0da
a cFamí'lia 'Lori•guense>
Em qualquer par>be · 'Cl·o mt.mdo
aonde se encontra um Joriguense
nã'O dEJVe esquecer AqueJ.a que desde pequeno se •ha'bituou a contem.
piar e ·a in'vOCJal' sua querida e ex~lsa l?a'Clraeirn
!Aos IS'a udosos' :filhos tle Lol'i•ga
ausentes, fembro , camo fazem tantos !llO «Parâ>. se Teunem em família ou em .g rupos de =tenrâineos,
celelbrando a 'Sa'llta !Missa em união
connosco.
IF>.rometo femlbrar"fVOS ia tod-0s
dum mddo pfil'Gcu~a:r ll'l'a !Missa tla
!festa, pedi'!l'Ci-0 là Senhora ipaTta: tutlas que coot.inue a iproteg·e r-nos e
a •a compm'har,no,s com Sua Bênção
'Matem ai.
ICom mui:to entus~a·smo, d'é e
amor, ce}eibremos td<fos a 1esta de
N. Senhora da 'Guia. O 'VOSSO Pâroco muito •amigo
António Barreiros
IFIESTA iDE N. SENHORiA
DA
GU~IA
Vai realizar-se mais uma vez oa
festa de N. Senhora da Guia nos
próximos dias 30 e 31 de Julho e
1 e 2 de Agosto.
Já mais haverá para espiril!o humano meio mais ·seguro de gozar a
;plena felicidade do que o encont ro com Deus na solidão. !Encontrei
numa mitiga ca11tuxa em Espanha
esta inscrição: có solidão bem-.
.aventurnda, ó única bem-0ve111'urança! >
Considero grave erro transformar o eno3nto dum mon.te ou duma
praia em carnaval de cidade. .Porque não devemos dar à nossa alma asas il)ara se elevar na belezq
infinü.a até perder-se na luz cintilante do divino? O homem que
pensa não pode caminhar por uma
praia sem ficai· suavemente impressionado pela admirável sinfonia das ondas que batem noi; penhascos desfazendo-se em espuma.
Quem subir pelos ;prados floridos da montanha, ou deslizando
pelos ;píncaros da serra (escrevo.vos da Serra da ESl.'Tela) ·observar
o f)Janorama encanbador, 11ão deixa de perguntar-se porque não há-t:le sei· bom Aquele Senhor que alegrou o Seu olhar e f)Jerfumou o seu
caminho com uma itão pródiga
abundância de flores.
E quando, no mar ou nos vales,
se desenham douradas auroras,
quando olharem o céu límpido ou
as estrelas a •brilhar, ou a neve
nos píncaros da Es.tr ela,' quem não
sente surgir-lhe na alma a i1it'errogação:
- Se é assim Deus belo no universo, porque :não há-<le ser p1111:1
a minha alma?
O tempo e o lugar das férias podem tornar -se ocasião favorável do
mais eficaz apostolado -c1istão. Por
isso é necessário aproveitá-lo.
Aproveita este tempo em que dás
repouso ao teu corpo, rpa11~ valorizares ·sobre .todos os aspectbs, o teu
espírito.
Lln·iga vai vestir-se de gala, para
receber em fesb~ .todos os seus filhos ausentes, e celeb11~r festivamente as glórias daquela que é
sua Mãe e ~adroeira dos Emigrantes>,
oMuitos soldados e doentes, já
escreveram ao nosso Rev.0 Pái'Oco
para os ter p1·esentes junto de Nos.
sa Senhom .
Os que residem em •L tiriga procurem vreparar-se para tão grande
solenidade, a fim de que todos os
loriguenses que se deslocam de
longe ou de pei>lo, encon·trem no
seu coração a amizade que procuram e na sua cFé A1'<iente>, o le11Wivo, apoio e esper~nça, para
prosseg.u irem 11a sua vida com
maior entusiasmo de vida· católica:·
'PIROGRAIMiA
-Dia 130 e 31, !Pregação à 21
horas.
-'Dia 1 de Agosto, .Procissão de
velas com a Imagem de N . S.ª para
a Igreja .Parnquial às 21,30 e pregação.
-Dia2:
8 h. Missas na Igreja Paroquial
10 h. Grandiosa Pr.ocissão para ó
Santuário de N.ª Senhora da
Guia.
12 h. Missa Concelebrada
16 h. Aberlu114 da Quermêsse
20 h. Terç_o ipelos soldados e emi.
grantes com bênção de SS. Sacramento .
NOTA - Durame toda a semana
tereis ·sacerdotes para vos ~en­
derem de Confissão, como preparação para a feS'ba.
CURSO IDE !DONAS OE CAS'A
1CHEGIAOAS
- IDo UH.raomar regr.e,ssou •h ã dras
depois tle cumpri.r o se1wiço miliiaT o Sr. J'Osé J;ages Oaça:po.
- .Em ·visi~a lfammar estão entre
os seus, o ISr. J'Dsé lPinto •Abrarn:hes
e .Ant6'n~0 íMende.s iMll'!ias, vindos
de Rio 'Cle Janeiro.
- 'De Lu1al!l'da, l'.lhegou o Sr. Ant6'nio •H enrique Godinho, acompa'll'had'O •d e sua espo.sa e filhos
- iFoi nomeada superior·a Ido
nosso Centro, a [r-mã Maria Gab ri·e}a.
~ARnCMs
- !P·at'a o Ultramar safr1aim: Maria lfrene da Cruz J orige que lfoi
juntar-se a seu imar-ido, acompa1t1ha'Cla 'Cl·e s ua fühiriba
- Piara ç umprirem Ôsel'viço miliva·r foram os Sernhores António
·Am'brÓ'sio lPereira e António Brito
!Ribeiro.
- lPara ·a 1Ma11ha'Cla So:rda, d'oi
nomeada a rrr. Maria -Elisa'bethe,
que era suiperfora :no nosso .Centro
:Paroquial.
<:DCiO
IPREPA!RATlóRIO
Depois de um ano de .t11abalho,
23 alunos do nosso Ciclo Pi·e.p aratório, foram dispensados de exame, e
14 dos propostos a exame, ficaram
aprovados na rprova escriita, aguar.
dando agoro. a rprova oral.
Parabéns ao corpo docel1Jte que
fon:to trabalhou para que o êxito do
1.0 cíclo fosse tão animador.
·ES·COLAS rPRl MARllAS
Estão a decorrer os exames das
•IW'SSa,g escolas tendo >Sido propostos '54 a1uoos. Oxalâ que todos fiquem aprCJVados e que os nossos
1p rdfessor.es vejam çoroa'Clo Ide êxito
to o ~u eslforço.
·E~ME
OE
QATEOISIMO
Vamos t er no próximo dia 12 de
Julho, o encerran~ento do ano catequistico, realizando-se nos dias
8, 9, ·e 10 tis exames reSf)Jectivos .
Esperamos que ~·odos se portem
bem.
tNS'PBCÇÃO MILITAR
["ovam à in&pecção Militar, 52
l'lapa:res da nossa paróquia .ficando
tocfos· •avt.itatlos; excéiplo dois · qu·e
são doentes. Deseijamos a tddos
muitas 1f~lidda'Cles. Que Nassa Senhor.a da Gu1a 'Os guarde.
fiESTA IDIE SANTO iAN!TólNIO
Teve lugar no rpassado dia 28 a
FesJJ:i de Santo An·tónio.
Além da Missa da manhã, teve
lugar a Missa Cantada, sendo celebrante o nosso Rev.do Pároco que
pregou.
A varie coral esteve a cargo da
nos&a Filarmónica.
À tarde houve a procissão pe/.as ruas da vila .
Foi nomeada a mordomia para o
ano de 1971: João da Silva Pim'o,
Fernando Alves ,P11~ta, Manuel
Henriques 1Lemos, Maria de Lurdes
Santos 'Brito, Maria Irene Alves
Dinis, Maria da Conceição Mendes
•
Figueiredo.
.ABRIU
A!briu no nosso <Centro de Assistência Paroquial> um cCurso de
Donas de Casa>. Já estão inscrWas
30 meninas .
Dirige o curso a Irmã Mariia Policarpo.
O Programa base, é o seguinte :
- Cozinha
- Costura e bordados
- iEco:nom;a Doméstica
- Enfermagem caseira, e primeiros socorros
- PuericuHura
·
- Civilidade, Higiene
- Trabalhos manuais, da'Ctiloigrafia.
- Formação Familiar
O Curso t.>Ji durar tres meses.
Oxalá que todas saibam aproveibar
e&ra opo11tunidade da valorização
humana.
Receberam o Sacramento do
Matrimónio, na. fllgreja de Santa
Maria Maior de Loriga>•Anti:ínio Galvão de Pina, filho dos
Srs : Anltlnio Dual1te Pina e de Florirpes Antunes Galvão, com a menina ~ria Teresa ·B rito Melo, filha
dos Srs: Abílio Gomes Melo e Amália Fernandes de Bfi.to. Foram
.tes.t!emunhas os senhores O. Gomes
Aparício e •A ntónio Ferreira Penas
- 1Manuel Nunes da Silva, filhó
dos Senhor·es Amónio da Silva e de
Carminda Nunes da Silva, com a
menina oMaria Aurora Matias Ribeiro, filha dos Srs: Alvaro J orge
Ri beiro e Arminda Nunes Matias
Foram ~estemunhas José Pintó
Abram'es e Manuel da Silva.
•Fernando Santos Teixeira, 1ilho dos Senhores Alfredo T-eixeira
e de IAlice dos Santos Teixeira, com
a menina Maria dtis Anjos Félix de
Brito, filha dos Srs: António de
Brito Moura e Maria dos Anjos Félix de Jesus. Foram dest'emunhas os
Srs: Carlos Júlio Antunes Falcão e
Maria Isabel Saraiva Flaria Falcão.
- Joaquim de Brito Uiges, filho
dos senhores António Mendes L ages e de Aurora de Briito Antunes
com a menina Maria Isabel Moura
Br~to, filha dos senhore; António
Lopes de Brito e de Irene de Mou.
ra M .. .Foram ~·estemunhas os Srs.
António Mendes Matias e Francisco Farias.
Renovamos a l'Odos as nossas feliciitações.
QUADRO IDE HONR1A
IMan'Claram suas dferitas ipara o
nosso Bole<tim Paroqui/3~ cA NEiVE>. 'OS amigos, ia quem muito
ia1g.radecemos :
Car}os 1Moura Santos, 20$ ; !António iP.int.o. Luís Júnior, 20$; 1Abllio
llVIoul'a ·P ma, (!Paranhos '20$; José
!Moura !Mendes •(Saca'Vém), 50$;
.António 'A:nitunes Ide 'Moura, 20$;
IF'ema'!l'Clo !Brito 'Romano, 30$; IJ).
IMiaTia do Oarmo Lopes Simão, '20$;
tA:ntónio IMen'Cles Matias, (Brnos:H)
!100$; J'OSé !Pinto Albraoohes, ('Bra.
sif) 1100$; ID. 'Maria dos IPrareres
Brito Guima•r ães Mendes, (Ooimlbra) 11'2$50; ID Gracinda Mendes
Simão, ·16$; IMãTio 'Moura lPina Sacawém, 20$ ; Oarlos Santos Al!ves,
50$; Amónio Alves Pereil'lll', {G<a'.lioha) 'Sacavérn '20$00.
---------------1AGGIO:RINIAMENT-O
*
FQram criadas mais ldua'S dioceses no lHtmmar. Elm Angola
foi cria'Cla a diocese de Benguela,
hã muftQ tempo esperada. Para
e'la .foi nomeado wm Bispo mulato
oriundo desba provinda u.Jtramarina.
Em !Moçambique Q ldistdto de
GaZ'a, com sede em .João Belo foi
ago!'la elevada a Diocese, desmenbrando.se Ida arquidiocese de Lourenço Ma["ques.
O iprogreS'So da rgre'ja em Mo9ambique é notável. Ainda lhã
quareirrta •anos con"Stituia apenas
uma única diocese, <C-Oill a agora
cúada pa'Ssam a <Ser Qito.
Esta palavra empregou-a o bon'doso iP.apa 'João X,'i:III
referindo -se aos saQtwtares efei1tos do ·Concílio .Ya1Ucano II.
!Esta palavra não Item oultro "Signilficado qu·e não seja
esfe: .fidelidatle do Povo de !Deus à missão ~·ecebida a o
Evangelho.
'
Seria superficiaI ·p ensar :que o aggiornamell!to consiste tprimàriamen:te em modifrcar, ou que qualquer modificação aggiorna. Se assim fosse como alguns pensam
fariam Tetroce'der, em mu~tos séculos, o caminho tprogressivo do tP ovo de Deus.
tA fitdelidade, porém, viva e a-dtuante em calda drcunsitância da v.i da dos homens, ipode requerer op011tunos
desenvolvimeilitos dou1trinais, assim como convenientes
modificações e reformas que .a;perfeiçoam as es·tru:turas
orgânicas e os méltodos apos'tólicos. !Mas sempre dell't.ro
da 1inha de rumo à frde'lidade ao .Evangelho. <Doutra
forma agravaria os males que •pretendesse remediar.
1A Igreja ·não ipode dbedecer a um iprecário tprojedto
do homem, mas sim a um desígnio amoroso de Deus que
mandou o seu Filho :p ara Redenção e sa.)vação tdo mundo.
*
iEspera-se que sejam criadas
Metrópole três novas dioceses:
Santarém, Seltúbal e Viana do Castelo. As duas primeiras já anunciadas pelo Senhor Cardeal serão
desmembradas do Pa1triarcado, a
última da de Braga.
11a.
*
O Brasil conttnua a eSperaT
que Q Paipa o vi:site em breve. F·ala•se com insistência nessa visita
que todos Qs •brasileiros a•guardam
com enorme ansiedade.
*
Anuncia-se entretanto que o
P.a.pa desi.s>tiu de ir à Polónia. Talvez tivesse havido dificuldades por
parle do governo comunista. É pena, porque a nação polaca, de tantas itradições cri&tãs, bem merecia
esta honra do Santo Padre.
• Em LiSboa Q Senhor Cardeal
Patriarca rnaugu·rou a !igreja da
paróquia do .Sa·griado Cwação de
Jesus. O novo templo, depois de
comp1·eto, deve cu•star ceroa 40.000
contos. É todo à base de cimento
armado.
OBE:O'ltNICllA rORISTÃ
Não pode haver ob~diência 1verdadefram01tte cristã
se ela não for voluntária e responsável. Os filhos de Deus
não são pedras ou c adáveres. Quando obeVlecem querlJllYI
saber porque obedecem e livl'emenJte se submetem à ordem Idada. Só assim é que a obediência it em 'Valor. Os
que 11u11vdam e obedecem são seres i:nteligentes e liivres,
elevados \todos à mesma oM.e m sobrendtural.
Porém, nw~ca poderá faz er 'bom uso Ida i1itelligência,
da vo1l'tade e ·da 'lib'erdade que m carece de suficie nte formação ·cristã. Daqui a n ecessidade mgenlte e imperiosa da
f 01•mação 'doutrinal dos fiéis.
IA acção .díredta Ido E~pírito Satnto não exime ninguém
do dever de •adquirir essa adequada formação doutrinal.
ICOl.OSSIA'L TRIABIA'LHO
-Enltende-se tpor idoult.rina st.ificiell!te o conhecimenito
que ·ca'da fiel deve iter da nnissão total da Igreja e da sua
iprópria rnsponsaibiJi.datde nessa missão única: a glória de
Deus e a salvação tclos homens.
IE'Slte é o colossa'l ltralbalho Ide ipe'da:gogia da Igreja que
todos os seus memlbros devem 1ter na hora tpresenlte.
'Logo, a nossa época ·não se compadece com ignoran'tes e apáti'cos. É urgell'te, é imperioso ·esttudar e medi:tar os Livros Santtos, a história da Igreja e e star aten'to
ao magistério <la Igreja.
Os pais são verdadei:ros espelhos da vida dos filhos.
Ordinàriamente os filhos pensam ser o que são os pais: mot oristas, carpinteiros, mecdnicos
ou alf afrites, ou ímiltar 'vÍ'cios e
vi1•füdes dos pais.
Daí o que ttantas ·vezes as
crianças pensam e dizem d e
harmonia com o que vêem e
oitvem em casa.
Duas crianças brincam, um
menino e uma menina, irmãos
mui.to amigos, que a mãe cuidadosamente marlda à Catequese
e acompanha à missa. O menino
diz à irmãzita:
-Quando formos grandes .t u
continuas a fr à missa mas eu
não.
Porque não?
diz a irmãdta escandalizada.
Porque o pai :também lá
não vai. E ltu continua.s a ir
porque a. mãe vai sempre.
Cdnheci um senhor mubto
bo.m, .d e uma consciência rectissíma, de uma grande dellicadeza de sentimentos. Não 'ti.nha
prdtica Ide vida 1'eligiosa por
que já não aprendem em casa.
Mas a esposa que era cristtianíss-ima, tlevava sempre os filhos ao
cumq1rimento dos adtos re'lígiosos. Um !dia os pequenos perguntam porque é que o pai não
praticava e ele desculpou-se
com afazeres, que ·t inha processos para rever (era juiz). Mas
um dos mais vélhetos observa:
Nem sempre item que fazer e fdlta.
E9ta abse11vação chocou aquele senhor que pensou seriamente
na su.a vida e ·veio a !tornar-se
crisitão praticante dos seus deveres.
As criainças nem sempre têm
coragem e apontwnidade de fazerem de&tas obse·rvações aos
pais, mas pensam-nas sempre.
Os pais são verdadeiramente
espelhos para os filhos.
os
(Da 1.• pág.)
REVISAO URGENTE
Não admira por tudo o que
acabamos de expôr que a Igreja
neste esforço de renovação tenha
solicitado a uma Comissão de Estudos -para a11alisar as · razões 'históricas dos fundamentos de ·cada
festa e das noticia~ de ,cada. _sanio.
Embora os.. ·esi_u dos .contin.11em
chegou-se já a . uma série de conclusões que p.assamos a apresentai', e que fo;artf aprovadas em 14
de 'Fevereiro '.p:p; 'pelo Sarito · Pad~e
a suprema autorida.de no assunto
e •promulgadas ·pela Sagrada Congregação dos Ritos em 21 de Março.
- Até agora não está demonstrado cientificamente que nenhum
santo, que. era ·publicamente venera.do, é pura fantasia.
Uns com maior conhecimento
outros com menos, todos •parecem
fl!r exi~tência histórica.
- Há santos que devido à sua
missão na Igreja têm uma importãncia especial em todo o mundo
e .em todos os tempos. Assim a
Virgem, os Apóstolos, e outros.
Ultrapassaram, •portanto, as raças e os continentes, os homens e
os tempos. São expressões universais e perenes de santidade. ·As
suas festas são obrigatórias em todo o mundo.
- Outros têm importância para
determinado país, região ou grupo •human9 porque são a · expressão dum •p ovo ou de um grupo
profissional e ·a quem se invoca como ·patrono. Assim · S. Cristóvão,
S. Jor-ge, S. lsid.9 ro, S.' José Ope-
rário e outros. As suas festas são
deixadas à responsabilidade dos
seus protegidos.
- Outros ainda, graças a Deus
a -c orte celeste é tão numerosa, f.icam à livre vontade de cada um
de nós, podendo ter devoção a este ou àquele que melhor nos parecer ·realizar aquilo que .Pretendemos. Assim S. Rlta de Cássia, S.
·Bárbara, S. Brás, S. Expedito e outros. As suas festas ficam · à liberdade de cada · um, de harmonia
com o bem comum.