Acabaram 05 Santos?
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Acabaram 05 Santos?
ANO X M N_º 146 JULHO :DE 1970 REDACÇAO : Secre.tariado Paroquial - LORIGA - Serra da Estrelo Direclor. Editor e Proprietário: P.e ANróNIO 00 NiASCLMENTO BAHRElROS Composição e Impressão: GRAIFIOA IDE GOlJ!VEI!A, L.DA Acabaram Nunca se deve ter falado tanto dos santos. Eles continuam a ser sensação! Depois da comemoração naoional realizada em Fátima, na peregrinação de 13 de Maio quiz o 'Senhor Bispo que a nossa diocese homenageasse so]enemerute o Santo Padre. Assim, no dia 21 de Jun'ho, de todas as pa·vtes da Diocese acorreram à Guarda numerosos peregrinos, desltaoeando-se as re>presenitações das catequeses. Por vontade do nosso .Prella<lo o 1pon1to cen'tral da oeo'memoração seria a homenagem que a diocese prestaria às ca'lequiS:tas com mais de 40, 30, 25 e 10 ·a nos de serviço em iprol de ·evange•lização das crianças. A efas fo_ ram Effiitregues :pelo Senhor Bispo rmeâalhas 'Comemor.altivas. No Seminá,rio da Guarda realizou-se mna ex;pos.ição elucidativa das a·dtividades caltequíS'ticas Ilia década de 60. No Ginásio reaHzou-se uma sessão solene, em que o Senhor P.e Messias disserltou sdbre o !tema «Ü Papa e Fá·tima». Na Sé o Senhor Bispo concelebrou com 25 sa•cerdotes em aoeção de graças :pelas Bodas de ouro sacerdotais do Sanito Padre, evocando numa ifofililosa homilia tudo o que a Igreja deve ao aidtua:l Porutífice. No final foram descerradas no Secretariado Diocesano de Caitequese as fotografias do Santo Padre e do Sen~or Bispo, em sinal de frde1°idade da ca'teque- 1 ~ ASO. 1UG &>EP. lf.G se da diocese ao S11mo Pontífice e ao seu ·Prelado. Ao Santto ·P adre foi enviado o seguinte tellegrama «Bispo Clero Religiosos e ieigos !Diocese da Guarda reunidos para oeomemorarem fesitivamenite jubileu Saceiiclotal e Eleição Vossa San1tiàade 'Com solene oeoncelebração euca<ÍS'tica e celebração Dia Catequísti'Co proteS'tam ·fülia1l devoção e 1to'tal a1ealtatmenlto Magistério Supremo !Pas tor Igreja. Bispo Guarda» .. Na sua simpliddade o nosso Bo'letim associa-se à 11omenagem 'd a diocese ao Sarito 'Padre aofitrmando mais uma vez a lealdade e devoção ao Vigário de Cristo. Reina grande confusão nos espiritos de certas pessoas ou porque lhes fizeram chegar noticias menos exactas (os meios de comunicação aceitam ·aquilo que os seus Responsáveis lhe dedicam) ou porque a sua formação religiosa e o seu esclarecimento não foi oportuno, ou ainda porque o seu santo preferido foi atingido nesta reforma. Este falatório serve precisamente para se acertarem critérios, se mostrarem decisões fundamentadas, se formarem grupos e até, quem sa·be, uns quantos abandonarem a ·Igreja Católica. Outros, <iinda, que professam ideias religiosas diferentes aproveitam para semear a confusão e provocar a deserção, alegando que a Igreja se está a converter em motivo de confusão. Cuidado e mo FOG 1 05 Santos? Calendário A Igreja Católica tem três espécies de calendários de Santos que são os seguintes: o universal, o nacional ou regional e o diocesano ou focal. Nenhum destes calendários exclue ·os outros, antes pelo contrário o integra e o supõe. fala diversidade torna posslvel que cada terra se sinta integrada no mundo, cada paróquia na diocese e cada diocese no universo. A distribuição dos santos ·por estes calendários tem ·v ariado ao longo dos tempos e dos séculos conforme ·o conhecimento maior ou menor de Jesus Cristo e dos seus mistérios, e conforme ainda o crescimento do mundo. Alturas houve na história que ·não existia lugar para Cristo, tantos e tais eram os santos que ocu·p avam os dias dos calendários da .Igreja e a devoção das pessoas. Santo, o que é? 1 Olha que também aos outros custa sofrer o que tu não suportarias. Tem cuidado! :Não atir s ao chão os restos do cigar o que fumas ·nem o fósforo co '. que o acendeste, sem te i:irtif.i ares que está bem apa~ado~ esma~ndo-o bem. ' o lume junto Nenhum santo tem valor por si mesmo. O seu valor vem-lhe de manifestar as maravilhas que Deus fez na sua vida com a colaboração do seu esforço. ·Representa, assim, o que ·pode o homem que colabora eficazmente com a graça de Deus, ·porque ninguém nasce santo ·mas há-de fazer-se ao longo da sua vida terrena. Representa ainda um povo que admira alguém que é seu, que atngiu um estado especial reconhecido oficialmente .por Deus, por meio da sua Igreja, e a quem pode recorrer nas suas ·necessidades. (Cont. na úllttma pág.) (Ú'vc>f~Lltv. .. Para ler e meditar ·. . _.X./ () .. ......... , ...... . IA 'San ta falt a de vergonh a é uma ca racterís tica da vida de infâ ncia. À cria n ça na d a a p reocupa. As suas misé rias, as suas naturais misé ris, sã o postas à 'l uz, com o mínimo d e p re ocupações, mesmo que orna multidã o este ja a a ss istir. 1Este d e scaramento t ransladado para a vida sobrenatura l, IP.va a este raciocínio : glóri a, menos p rezo .. . admiraçã o , escá rnio ... riqueza, pobreza ... f ormosu ra, fealdade.. . iAfin a l, tudo isso que é? -{o]CONSIELHOS úTE tS :LJIMPEM [)0 VESTUÁRIO A melhor •c oisa parn limpa.r calçado de verniz é ·a mistura, em .pa11tes iguais, de nalta fresca de leiite e de óleo de linhaça. Passa-se .a misitura com um pano no realçado, o qual deve es1tar limpo do pó. Esfrega-se no fim 1com um ·pano enxuto. CULINARIA - Para evilta.r ·q ue as salsiclws e alheiras rebe1~tem ao fritar, devem-se salpicar Olltes com leite. - manchas de 1tinta, ou rle fer.rngem, desapa-rerc:em, esfrega·nelo-se com a polpa de 1toma1te bem maduro. MOLHO À FRANICINIE DUPRÉ Aloiram-se duas c ofüe1·es de .farinha em margar.ina, jun!tam-se 5 colheres de queijo •rafado, itoS'ta-se mn pouco e acrescellltam-se 3 a 4 <li. de lei1te. Deixa-se ferver para ficar trm creme. Tempera-se com sal, ~tira-se do lume e junita-se um dl. de naita, duas gemas e o sumo de um ou dois li:mões. Cobre-se o bacalhau c om eS'te mo11 e vai ao forno a aloirar. Ri-te do ridículo. <Despreza o que dirão. Vê e sente Deus em ti mesmo em ~i mesmo e no que 1e rodeia. Assim acabarás por conseguir o santo descaramento que precisas para viver com delicadeza de cavalheiros cristãos! Se tiveres o santo descaramen~o, que te imporia «o que terã o di to » ou «o que vi rão a dizer»? Convence-te de que o ridículo nã o e xiste p ara quem cumpre o seu dever. Um home m .. . um ca valheiro trans igente tornaria a conde nar à m o r.te Jesus. ~[o]- BOM HUMOR BOM HUMOR A 1'ransigência é o sinal certo de se não poss·uir a verdade. Quando um homem transiie em coisas de ideal, de honra ou de fé. esse homem é um ... Homem sem ideal, sem honra e sem Fé. (-Escrivá) iMEIDl-CINA DOIM ~ STI OA tA. água salturnda ·com mn pouco de bka~o11a1to de sódio, a1pli-caela ·em bochechos, é de Ópltimo resultado ipara -a·s gengivas descarnadas, assim como o 1cozimen1to de amoras silves1tres, conjun1tamen1te com as folhas, na pwporção de 50 gramas para um l.i1tro de água. :SEGREDO DE CULINÁRIA Quando albri-r [a·tas de conserva, -reltire logo o rc:oniteúelo elas mesmas 1translferin'Clo para uma vasilha de louça ou de pirex. Os proelu1 to~ ele la'ta d eterioram-se depressa e podem ser a :ca·usa de graves intoxi·cações. - O leiite 1taqhado nunca se deve dei1ta1· fora. 'Dá Óp'timo resuhaclo para limpar dbjectos de pt·alta. Mergulham-se 'Ilele os dbjecltos, esf.regam-se nmi1to bem e em seguida passam-se por água ·quente, pondo-os a enxugair. RE·CEITA iDE CULINÁRIA BA'CALHAU <~AiU GRATIN» - Depois do bacalhau demofüaido duranite 12 horas, põe-se a cozer ·e •parte-se em filetes. Faz-se um ·creme grosso com uma colher 'ele farinha, uma colher de ma11ga1·ina, 2 colheres de qu_e ijo ralado e água sttficiente. 1Passam-se os filetes pe'lo creme e :friitam-se com margarina. · Coloca-se num piTex, uma camada ele a-o-delas de lba1 ta1~as cozidas, depois uma camaida de f(l~tes, 'l;Joç:idinhos de margarina, ·novamente rodelas de ba1t:a1tas cozi'clas e -cdbre-se 1tudo com o mdlho <<À .Francine Dupré» . Vai ao forno a aloirar. Num ccock:tai~> um indivítluo pe1,gunta a QUtro: - Quem é e·ssa horrorosa que aí estã? - É uma WeN, Tiquíssima. minas de ouro, um dote fall'tãstko .. . -Não me digas! A'dO'l'o mulhe· res assim, es'beTtas, albas e bem formada'S ... /[]/ Um amil(·o ipeldiu ao faomorn drama•turgo francê• E. Rost~nd que se1'Vrsse de ipfüki:nho do filho q·ecém-'IJasci'do. Oua<n'clo Rosballl'd che'gou ao cartório. o sac·erdo'fe pevguntou-füe : -O 'S eu nome? - Eldmond Ros'band - 1·esipondeu. -Ocupação? - Homem Ide ~etras e membro da Ac adernia Francesa. - Muito bem - di'~ o ipa\i·re di<traf'do. - O Sr. ·a'Ssina 'aqui. Se não sou'ber escreover, f1a·ç a uma oruz, ipor favor .. . /[]/ Alberto teve uma 'Vida muito a·gi_ tada. mas •acabH 'Por se c<asar Depois 'cl-a cerimónia. a sO'g1'a 'diz-lhe: - Espero ·a•P:ora, meu querido ~enro, que 'Se deixe de extr·ava1 gâncÍ'a'S. Eie o<;U&pira e murmura: - Fique de'Scansad'a, esta seirã a última. /[]/ Numa esco'la americana, um professor ipergunta a um aluno: - Quem !foi o ')JTimeil'o 'homem? .....,. George Was'hingbon respondeu o pequeno - o primeiro 11a paz, o iprimeiro 1l!a· iguer.ra e o primeiro no coração 'dos seus concidadãos. - Não. menino. Não !foi i"sso que e u per.g untei. Então nãn ,.a-be que o ipl'imeiro 'homem lfoi Al'!ão? - Ah! Eu não &lllPUll'ha que Q Sr. ProfessoT f-a1'av•a de e'Strangeiros ... C"h.otas JA!PÃO : O póroco de Kofu, capital da província japonesa ·de Y.amanashi, teve a ideia de reunir todos os sacerdotes, irmãos~ irmãs saídos da comunidade católica de Yomanashi. O Padre Virçiílio c~rizza, do PI ME de Milão, após ter feito um ri·aoroso recenseamento, mandou o coll'Vite a todos aaueles aue, espalhndos ·ió ·pelo Japão, tinham recebi·do há tantns onos o Baotismo no distrito missionório de Yamanashi, ·ocimanrlo oaora l11nar<>s <le resaonsa'bi·lrdade 11a Igreja japonesa: oo todo 5 sacerdotes, 2 -irmãns e 40 irmãs. Nnte-se a11e n Missão tem 4 462 km .2, 78íl noo hrt1iitantes. d'"ls quais apenos 9?5 católicos. Os Cl'.tecúmenos são 57: os bantismos c.le adultos num ono foram 37 e os d,,i crianças 41 . Uma Missão com cifras bastante peauenas, mas com uma comunirln'1e viva, verdadeiramente opostólk:a. capaz de dnr à lnrP.ia uma vocncão por cada 20 cató'lico·s, um sacerdote pnr co'Clo 185, uma irmã por cada 23. Percentagem invejóvel. G RtCIA: O Bispo greaa -Ambro>ius, metcopolita de Eleftheroulis, ordenou oos sacerdotes da sua diocese que não incluam o nome do Patriarca Atenóaoras de Constantinoola na s suas oracães, por causa das suas ideias herétirns. Monsenhor Ambrosius informou o Sa nto Sf.nodo da lr.ireio Ortodoxa Grei:ia da decisão que tomou. O Bispo criticou o Patriarca Aten6qoms .pelas suas declaracões sobre o matrimónio dos sacerdotes ortodoxos e o obolicão dos trad·icionais hóbitos ·negros que os SC!cerdotes ortodoxos usam na cidade. Criticou ainda o Patriarca pela posicão mie odoptou relativamente oo Vatic no. IT ALIA : t considera•do um acontecimento o publicação, no próximo ano, de um novo catecismo nacional que substituiró o de Pio X. O novo catecismo obra•1.çieró ou.afro livros: para -a primeira in'fância . para a infância, para a ·adolescência e para os adultos. Um «documento de base » o.pareci-do hó pouco e apresentado à lmprc~sa por Monsenhor Aldo Dei Monte, directo·r 'Cio Secretariado Catequético Nacional Italiano, foi realizo'Clo sobre as grandes linhas do novo catecismo, o partir de um ·inquérito o 20 000 pessoas. O novo catecismo - preciso•• Monsenhor Dei Mo nte -foi busca r muita co·isa ao famoso catecismo holandês de lsolotto. Pe'fa primeira vez o catecismo nacional italiano integra-ró no seu êmsino os temas da paz, da liber·dai:le, da justiça social, de compromisso político, da coop·eracê~ internacional. do desenvolvimer.to, C:o ecurnen·ismo. Por outro lado, os membrcs da família da cria nc;:i são convidados a torna rem-se catequistC1S. Esteve novo cater.:i.;mo foi oprorndo por 282 Bispos italianos contra seis. ·=·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:-:·:·:·:·:·:·:·:·:·:-:·:·:·:·:·:·:·:·:·: AmVl!N HA Tenho coroa sem ser rei E raiz sem planta ser; Dott sttstento a muita gente. Mas tam bém faço sofrer. Decifração ·a.a ú'lti111a adivinha : A MA-LfNGUA. Caro iElmi·granile : #esta quadra do ano, em que voltou a pesar sdbre as cidades, vilas e aldeias o calor es.tival, e multidões de homens de todas as condições correm rvara as rvraias e monbnhas em busca do descanso, permite-me uma palavra de orieni.'ação, para melhor te valorizares, no ambiente em que vives. Não sei se já deste 'conta, que a maior parte {lestes homens que deixam suas casas .n esta época, não vão ·só à busca de repouso físico, mas p3ra ;f ugirem a um ambienDe social que para eles se tornou num cárcere, e dar rplena liber. dade ao ·espírito que revela :pei·der·se :no infinito. iLi 13lgures, que cninguém está tão tristeme~e só, como no rumor do mundo; ninguém .tão alegremente só, como no ·silêncio da ·nwtureza>. Se à ·beira-mar ou pelos aJalhos dos montes, encontrares uma oopelinha solitária e descobrires nela uma lâmpada a oC1rder diante do Tabemáculo, ~ ens ai o. mais doce re·V OUSO Õ silêncio, hoje .tão mal tratado pela vida moderna, é a música de Deus, e do Coração de Cristo ressoam e difundem-se perenemente as doces bem-.a.v enturanças, por Ele anunciadas na montanha de Cafarnaum. O divertimerit'o mais honesto ag~ta no homem a embria. guês da alegria, ma.s, se pode por momentos deslumbrar os .se·ntidos, não chega a saciar a alma. Os santos sentiam êstases de alegria, no silêncio: Santo Agostinho na Praia de Hósil!ia; S, Bento, no Monte Subiaco; •P e. A:ncelmo, no monte .Miglio; S. Francisco de Assis por entre os Cer.tantuins do Alverne, etc .. Aos loriguenses Ad celelbraruno.s no !l .0 ·c:lc>min•go d e 'A!gosto, •a lfesta de Nossa .Senhora da Guia, Celeste !Padroeira dos '4.'eomigrnntes>, ~embr.ei-<Ille de escre'V'er esbas simples palavras. Q dila dois de Agosto v ai ser um dia de •Fé e 'Cle •A legri•a , 'P'ara .t;0da a cFamí'lia 'Lori•guense> Em qualquer par>be · 'Cl·o mt.mdo aonde se encontra um Joriguense nã'O dEJVe esquecer AqueJ.a que desde pequeno se •ha'bituou a contem. piar e ·a in'vOCJal' sua querida e ex~lsa l?a'Clraeirn !Aos IS'a udosos' :filhos tle Lol'i•ga ausentes, fembro , camo fazem tantos !llO «Parâ>. se Teunem em família ou em .g rupos de =tenrâineos, celelbrando a 'Sa'llta !Missa em união connosco. IF>.rometo femlbrar"fVOS ia tod-0s dum mddo pfil'Gcu~a:r ll'l'a !Missa tla !festa, pedi'!l'Ci-0 là Senhora ipaTta: tutlas que coot.inue a iproteg·e r-nos e a •a compm'har,no,s com Sua Bênção 'Matem ai. ICom mui:to entus~a·smo, d'é e amor, ce}eibremos td<fos a 1esta de N. Senhora da 'Guia. O 'VOSSO Pâroco muito •amigo António Barreiros IFIESTA iDE N. SENHORiA DA GU~IA Vai realizar-se mais uma vez oa festa de N. Senhora da Guia nos próximos dias 30 e 31 de Julho e 1 e 2 de Agosto. Já mais haverá para espiril!o humano meio mais ·seguro de gozar a ;plena felicidade do que o encont ro com Deus na solidão. !Encontrei numa mitiga ca11tuxa em Espanha esta inscrição: có solidão bem-. .aventurnda, ó única bem-0ve111'urança! > Considero grave erro transformar o eno3nto dum mon.te ou duma praia em carnaval de cidade. .Porque não devemos dar à nossa alma asas il)ara se elevar na belezq infinü.a até perder-se na luz cintilante do divino? O homem que pensa não pode caminhar por uma praia sem ficai· suavemente impressionado pela admirável sinfonia das ondas que batem noi; penhascos desfazendo-se em espuma. Quem subir pelos ;prados floridos da montanha, ou deslizando pelos ;píncaros da serra (escrevo.vos da Serra da ESl.'Tela) ·observar o f)Janorama encanbador, 11ão deixa de perguntar-se porque não há-t:le sei· bom Aquele Senhor que alegrou o Seu olhar e f)Jerfumou o seu caminho com uma itão pródiga abundância de flores. E quando, no mar ou nos vales, se desenham douradas auroras, quando olharem o céu límpido ou as estrelas a •brilhar, ou a neve nos píncaros da Es.tr ela,' quem não sente surgir-lhe na alma a i1it'errogação: - Se é assim Deus belo no universo, porque :não há-<le ser p1111:1 a minha alma? O tempo e o lugar das férias podem tornar -se ocasião favorável do mais eficaz apostolado -c1istão. Por isso é necessário aproveitá-lo. Aproveita este tempo em que dás repouso ao teu corpo, rpa11~ valorizares ·sobre .todos os aspectbs, o teu espírito. Lln·iga vai vestir-se de gala, para receber em fesb~ .todos os seus filhos ausentes, e celeb11~r festivamente as glórias daquela que é sua Mãe e ~adroeira dos Emigrantes>, oMuitos soldados e doentes, já escreveram ao nosso Rev.0 Pái'Oco para os ter p1·esentes junto de Nos. sa Senhom . Os que residem em •L tiriga procurem vreparar-se para tão grande solenidade, a fim de que todos os loriguenses que se deslocam de longe ou de pei>lo, encon·trem no seu coração a amizade que procuram e na sua cFé A1'<iente>, o le11Wivo, apoio e esper~nça, para prosseg.u irem 11a sua vida com maior entusiasmo de vida· católica:· 'PIROGRAIMiA -Dia 130 e 31, !Pregação à 21 horas. -'Dia 1 de Agosto, .Procissão de velas com a Imagem de N . S.ª para a Igreja .Parnquial às 21,30 e pregação. -Dia2: 8 h. Missas na Igreja Paroquial 10 h. Grandiosa Pr.ocissão para ó Santuário de N.ª Senhora da Guia. 12 h. Missa Concelebrada 16 h. Aberlu114 da Quermêsse 20 h. Terç_o ipelos soldados e emi. grantes com bênção de SS. Sacramento . NOTA - Durame toda a semana tereis ·sacerdotes para vos ~en derem de Confissão, como preparação para a feS'ba. CURSO IDE !DONAS OE CAS'A 1CHEGIAOAS - IDo UH.raomar regr.e,ssou •h ã dras depois tle cumpri.r o se1wiço miliiaT o Sr. J'Osé J;ages Oaça:po. - .Em ·visi~a lfammar estão entre os seus, o ISr. J'Dsé lPinto •Abrarn:hes e .Ant6'n~0 íMende.s iMll'!ias, vindos de Rio 'Cle Janeiro. - 'De Lu1al!l'da, l'.lhegou o Sr. Ant6'nio •H enrique Godinho, acompa'll'had'O •d e sua espo.sa e filhos - iFoi nomeada superior·a Ido nosso Centro, a [r-mã Maria Gab ri·e}a. ~ARnCMs - !P·at'a o Ultramar safr1aim: Maria lfrene da Cruz J orige que lfoi juntar-se a seu imar-ido, acompa1t1ha'Cla 'Cl·e s ua fühiriba - Piara ç umprirem Ôsel'viço miliva·r foram os Sernhores António ·Am'brÓ'sio lPereira e António Brito !Ribeiro. - lPara ·a 1Ma11ha'Cla So:rda, d'oi nomeada a rrr. Maria -Elisa'bethe, que era suiperfora :no nosso .Centro :Paroquial. <:DCiO IPREPA!RATlóRIO Depois de um ano de .t11abalho, 23 alunos do nosso Ciclo Pi·e.p aratório, foram dispensados de exame, e 14 dos propostos a exame, ficaram aprovados na rprova escriita, aguar. dando agoro. a rprova oral. Parabéns ao corpo docel1Jte que fon:to trabalhou para que o êxito do 1.0 cíclo fosse tão animador. ·ES·COLAS rPRl MARllAS Estão a decorrer os exames das •IW'SSa,g escolas tendo >Sido propostos '54 a1uoos. Oxalâ que todos fiquem aprCJVados e que os nossos 1p rdfessor.es vejam çoroa'Clo Ide êxito to o ~u eslforço. ·E~ME OE QATEOISIMO Vamos t er no próximo dia 12 de Julho, o encerran~ento do ano catequistico, realizando-se nos dias 8, 9, ·e 10 tis exames reSf)Jectivos . Esperamos que ~·odos se portem bem. tNS'PBCÇÃO MILITAR ["ovam à in&pecção Militar, 52 l'lapa:res da nossa paróquia .ficando tocfos· •avt.itatlos; excéiplo dois · qu·e são doentes. Deseijamos a tddos muitas 1f~lidda'Cles. Que Nassa Senhor.a da Gu1a 'Os guarde. fiESTA IDIE SANTO iAN!TólNIO Teve lugar no rpassado dia 28 a FesJJ:i de Santo An·tónio. Além da Missa da manhã, teve lugar a Missa Cantada, sendo celebrante o nosso Rev.do Pároco que pregou. A varie coral esteve a cargo da nos&a Filarmónica. À tarde houve a procissão pe/.as ruas da vila . Foi nomeada a mordomia para o ano de 1971: João da Silva Pim'o, Fernando Alves ,P11~ta, Manuel Henriques 1Lemos, Maria de Lurdes Santos 'Brito, Maria Irene Alves Dinis, Maria da Conceição Mendes • Figueiredo. .ABRIU A!briu no nosso <Centro de Assistência Paroquial> um cCurso de Donas de Casa>. Já estão inscrWas 30 meninas . Dirige o curso a Irmã Mariia Policarpo. O Programa base, é o seguinte : - Cozinha - Costura e bordados - iEco:nom;a Doméstica - Enfermagem caseira, e primeiros socorros - PuericuHura · - Civilidade, Higiene - Trabalhos manuais, da'Ctiloigrafia. - Formação Familiar O Curso t.>Ji durar tres meses. Oxalá que todas saibam aproveibar e&ra opo11tunidade da valorização humana. Receberam o Sacramento do Matrimónio, na. fllgreja de Santa Maria Maior de Loriga>•Anti:ínio Galvão de Pina, filho dos Srs : Anltlnio Dual1te Pina e de Florirpes Antunes Galvão, com a menina ~ria Teresa ·B rito Melo, filha dos Srs: Abílio Gomes Melo e Amália Fernandes de Bfi.to. Foram .tes.t!emunhas os senhores O. Gomes Aparício e •A ntónio Ferreira Penas - 1Manuel Nunes da Silva, filhó dos Senhor·es Amónio da Silva e de Carminda Nunes da Silva, com a menina oMaria Aurora Matias Ribeiro, filha dos Srs: Alvaro J orge Ri beiro e Arminda Nunes Matias Foram ~estemunhas José Pintó Abram'es e Manuel da Silva. •Fernando Santos Teixeira, 1ilho dos Senhores Alfredo T-eixeira e de IAlice dos Santos Teixeira, com a menina Maria dtis Anjos Félix de Brito, filha dos Srs: António de Brito Moura e Maria dos Anjos Félix de Jesus. Foram dest'emunhas os Srs: Carlos Júlio Antunes Falcão e Maria Isabel Saraiva Flaria Falcão. - Joaquim de Brito Uiges, filho dos senhores António Mendes L ages e de Aurora de Briito Antunes com a menina Maria Isabel Moura Br~to, filha dos senhore; António Lopes de Brito e de Irene de Mou. ra M .. .Foram ~·estemunhas os Srs. António Mendes Matias e Francisco Farias. Renovamos a l'Odos as nossas feliciitações. QUADRO IDE HONR1A IMan'Claram suas dferitas ipara o nosso Bole<tim Paroqui/3~ cA NEiVE>. 'OS amigos, ia quem muito ia1g.radecemos : Car}os 1Moura Santos, 20$ ; !António iP.int.o. Luís Júnior, 20$; 1Abllio llVIoul'a ·P ma, (!Paranhos '20$; José !Moura !Mendes •(Saca'Vém), 50$; .António 'A:nitunes Ide 'Moura, 20$; IF'ema'!l'Clo !Brito 'Romano, 30$; IJ). IMiaTia do Oarmo Lopes Simão, '20$; tA:ntónio IMen'Cles Matias, (Brnos:H) !100$; J'OSé !Pinto Albraoohes, ('Bra. sif) 1100$; ID. 'Maria dos IPrareres Brito Guima•r ães Mendes, (Ooimlbra) 11'2$50; ID Gracinda Mendes Simão, ·16$; IMãTio 'Moura lPina Sacawém, 20$ ; Oarlos Santos Al!ves, 50$; Amónio Alves Pereil'lll', {G<a'.lioha) 'Sacavérn '20$00. ---------------1AGGIO:RINIAMENT-O * FQram criadas mais ldua'S dioceses no lHtmmar. Elm Angola foi cria'Cla a diocese de Benguela, hã muftQ tempo esperada. Para e'la .foi nomeado wm Bispo mulato oriundo desba provinda u.Jtramarina. Em !Moçambique Q ldistdto de GaZ'a, com sede em .João Belo foi ago!'la elevada a Diocese, desmenbrando.se Ida arquidiocese de Lourenço Ma["ques. O iprogreS'So da rgre'ja em Mo9ambique é notável. Ainda lhã quareirrta •anos con"Stituia apenas uma única diocese, <C-Oill a agora cúada pa'Ssam a <Ser Qito. Esta palavra empregou-a o bon'doso iP.apa 'João X,'i:III referindo -se aos saQtwtares efei1tos do ·Concílio .Ya1Ucano II. !Esta palavra não Item oultro "Signilficado qu·e não seja esfe: .fidelidatle do Povo de !Deus à missão ~·ecebida a o Evangelho. ' Seria superficiaI ·p ensar :que o aggiornamell!to consiste tprimàriamen:te em modifrcar, ou que qualquer modificação aggiorna. Se assim fosse como alguns pensam fariam Tetroce'der, em mu~tos séculos, o caminho tprogressivo do tP ovo de Deus. tA fitdelidade, porém, viva e a-dtuante em calda drcunsitância da v.i da dos homens, ipode requerer op011tunos desenvolvimeilitos dou1trinais, assim como convenientes modificações e reformas que .a;perfeiçoam as es·tru:turas orgânicas e os méltodos apos'tólicos. !Mas sempre dell't.ro da 1inha de rumo à frde'lidade ao .Evangelho. <Doutra forma agravaria os males que •pretendesse remediar. 1A Igreja ·não ipode dbedecer a um iprecário tprojedto do homem, mas sim a um desígnio amoroso de Deus que mandou o seu Filho :p ara Redenção e sa.)vação tdo mundo. * iEspera-se que sejam criadas Metrópole três novas dioceses: Santarém, Seltúbal e Viana do Castelo. As duas primeiras já anunciadas pelo Senhor Cardeal serão desmembradas do Pa1triarcado, a última da de Braga. 11a. * O Brasil conttnua a eSperaT que Q Paipa o vi:site em breve. F·ala•se com insistência nessa visita que todos Qs •brasileiros a•guardam com enorme ansiedade. * Anuncia-se entretanto que o P.a.pa desi.s>tiu de ir à Polónia. Talvez tivesse havido dificuldades por parle do governo comunista. É pena, porque a nação polaca, de tantas itradições cri&tãs, bem merecia esta honra do Santo Padre. • Em LiSboa Q Senhor Cardeal Patriarca rnaugu·rou a !igreja da paróquia do .Sa·griado Cwação de Jesus. O novo templo, depois de comp1·eto, deve cu•star ceroa 40.000 contos. É todo à base de cimento armado. OBE:O'ltNICllA rORISTÃ Não pode haver ob~diência 1verdadefram01tte cristã se ela não for voluntária e responsável. Os filhos de Deus não são pedras ou c adáveres. Quando obeVlecem querlJllYI saber porque obedecem e livl'emenJte se submetem à ordem Idada. Só assim é que a obediência it em 'Valor. Os que 11u11vdam e obedecem são seres i:nteligentes e liivres, elevados \todos à mesma oM.e m sobrendtural. Porém, nw~ca poderá faz er 'bom uso Ida i1itelligência, da vo1l'tade e ·da 'lib'erdade que m carece de suficie nte formação ·cristã. Daqui a n ecessidade mgenlte e imperiosa da f 01•mação 'doutrinal dos fiéis. IA acção .díredta Ido E~pírito Satnto não exime ninguém do dever de •adquirir essa adequada formação doutrinal. ICOl.OSSIA'L TRIABIA'LHO -Enltende-se tpor idoult.rina st.ificiell!te o conhecimenito que ·ca'da fiel deve iter da nnissão total da Igreja e da sua iprópria rnsponsaibiJi.datde nessa missão única: a glória de Deus e a salvação tclos homens. IE'Slte é o colossa'l ltralbalho Ide ipe'da:gogia da Igreja que todos os seus memlbros devem 1ter na hora tpresenlte. 'Logo, a nossa época ·não se compadece com ignoran'tes e apáti'cos. É urgell'te, é imperioso ·esttudar e medi:tar os Livros Santtos, a história da Igreja e e star aten'to ao magistério <la Igreja. Os pais são verdadei:ros espelhos da vida dos filhos. Ordinàriamente os filhos pensam ser o que são os pais: mot oristas, carpinteiros, mecdnicos ou alf afrites, ou ímiltar 'vÍ'cios e vi1•füdes dos pais. Daí o que ttantas ·vezes as crianças pensam e dizem d e harmonia com o que vêem e oitvem em casa. Duas crianças brincam, um menino e uma menina, irmãos mui.to amigos, que a mãe cuidadosamente marlda à Catequese e acompanha à missa. O menino diz à irmãzita: -Quando formos grandes .t u continuas a fr à missa mas eu não. Porque não? diz a irmãdta escandalizada. Porque o pai :também lá não vai. E ltu continua.s a ir porque a. mãe vai sempre. Cdnheci um senhor mubto bo.m, .d e uma consciência rectissíma, de uma grande dellicadeza de sentimentos. Não 'ti.nha prdtica Ide vida 1'eligiosa por que já não aprendem em casa. Mas a esposa que era cristtianíss-ima, tlevava sempre os filhos ao cumq1rimento dos adtos re'lígiosos. Um !dia os pequenos perguntam porque é que o pai não praticava e ele desculpou-se com afazeres, que ·t inha processos para rever (era juiz). Mas um dos mais vélhetos observa: Nem sempre item que fazer e fdlta. E9ta abse11vação chocou aquele senhor que pensou seriamente na su.a vida e ·veio a !tornar-se crisitão praticante dos seus deveres. As criainças nem sempre têm coragem e apontwnidade de fazerem de&tas obse·rvações aos pais, mas pensam-nas sempre. Os pais são verdadeiramente espelhos para os filhos. os (Da 1.• pág.) REVISAO URGENTE Não admira por tudo o que acabamos de expôr que a Igreja neste esforço de renovação tenha solicitado a uma Comissão de Estudos -para a11alisar as · razões 'históricas dos fundamentos de ·cada festa e das noticia~ de ,cada. _sanio. Embora os.. ·esi_u dos .contin.11em chegou-se já a . uma série de conclusões que p.assamos a apresentai', e que fo;artf aprovadas em 14 de 'Fevereiro '.p:p; 'pelo Sarito · Pad~e a suprema autorida.de no assunto e •promulgadas ·pela Sagrada Congregação dos Ritos em 21 de Março. - Até agora não está demonstrado cientificamente que nenhum santo, que. era ·publicamente venera.do, é pura fantasia. Uns com maior conhecimento outros com menos, todos •parecem fl!r exi~tência histórica. - Há santos que devido à sua missão na Igreja têm uma importãncia especial em todo o mundo e .em todos os tempos. Assim a Virgem, os Apóstolos, e outros. Ultrapassaram, •portanto, as raças e os continentes, os homens e os tempos. São expressões universais e perenes de santidade. ·As suas festas são obrigatórias em todo o mundo. - Outros têm importância para determinado país, região ou grupo •human9 porque são a · expressão dum •p ovo ou de um grupo profissional e ·a quem se invoca como ·patrono. Assim · S. Cristóvão, S. Jor-ge, S. lsid.9 ro, S.' José Ope- rário e outros. As suas festas são deixadas à responsabilidade dos seus protegidos. - Outros ainda, graças a Deus a -c orte celeste é tão numerosa, f.icam à livre vontade de cada um de nós, podendo ter devoção a este ou àquele que melhor nos parecer ·realizar aquilo que .Pretendemos. Assim S. Rlta de Cássia, S. ·Bárbara, S. Brás, S. Expedito e outros. As suas festas ficam · à liberdade de cada · um, de harmonia com o bem comum.