RAMN (1960) - flanelografo.com.br
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UNIVERSIDADE DO BRASIL MUSEU NACIONAL Relatório Anual 1960 JOSÉ CANDIDO DE M E L 0 CARVALHO, Ph. D. Diretor RELATORIO DO MUSEU NACIONAL REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 1960, APRESENTADO PELO: DIRETOR DA INSTITUIÇÃO, DR. JOSÉ CÂNDIDO DE MEL0 CARVALHO, AO MAGNÍFICO REITOR DA UNIVERSIDADE DO BRASIL, DR, PEDRO CALMON IMONIZ DE BITTENCOURT CONTEODO APRESENTACAO VISITANTES ATIVIDADES CIENTfFICO-CULTURAIS 3 . 1 - EXPOSIÇõES 3 . 1 . 1 - Exposição de Insetos 3 . 1 . 2 - Exposição de Peixes 3 . 1 . 3 - Exposição de Aves - Sistemática I 3 . 1 . 4 - Exposição de Aves - Sistemática I1 3 . 1 . 5 - Exposição de Répteis e Anfíbios 3 - 2 - PUBLICAÇõES 3 - 3 - CURSOS, PALESTRAS E COMUNICAÇÓES 3 . 3 . 1 - Cursos 3 . 3 . 2 - Circulo de Palestras Culturais 3 4 - OUTRAS ATIVIDADES 3 . 4 . 1 - 142." Aniversário do Museu Nacional 3 . 4 . 2 - I." Congresso Brasileira de Zoologia 3 . 4 . 3 - Sociedade dos Amigos do Museu Nacional 3 . 4 . 4 - Sociedade d e Biologia do Rio de Janeiro C' 3 . 4 . 5 - Imprensa, rádio, cinema, televisão e o Museu Nacional 3 . 4 . 6 - Representações, Congressos, Intercâmbio Cultural e Convênios. DIVISÕES TZCNICO-CIENTÍFICAS 4 . 1 - DIVISAO DE ANTROPOLOGIA (D .A.) 4 2 - DIVISAO DE BOTANICA (D.B.) 4 . 3 - DIViSAO DE GEOLOGIA (D.G.) 4 . 4 - DIVISAO DE ZOOLOGIA (D.Z.) DIVISA0 DE EDUCAÇAO SERVICOS ADMINISTRATIVOS, TXCNICO-AUXILIARES E AUXILIARES 6 . 1 - SEÇAO DE ADMINISTRAÇAO (S.A.) 6 . 1 . 1 - Pesosal 6 . 1 . 2 - Orçamento e uso de Auxílios 6 . 2 - SECRETARIA (S.) 6 . 3 - BIBLIOTECA (B.) 6 . 4 - SERVIÇO DE FOTOGRAFIA E PROJEÇÓES (S.F.P.) 6 . 5 -. SERVIÇO DE TAXIDERMIA (S.T.) 6 . 6 - SERVIÇO DE DESENHO (S.D.) 6 7 - ALMOXARIFADO (A.) 6 . 8 - OFICINAS (O.) 6 . 9 - PORTARIA (P.) OBITUARIO 1. APRESENTACAO Magnífico Reitor da Universidade do Brasil Apraz-me encaminhar a Vossa Magníficência o relatório das atividades do Museu Nacional, no ano de 1960. Na direção da Instituição Nacional da U.B., com a colaboração de muitos, destacando-se Vossa Magnificência pelo incondicional apoio que, sempre, pôde dispensar-me, foi possível incrementar os estudos e as pesquisas científicas, os trabalhos educacionais e as atividadcs museológicas. Durante o ano, manteve-se o mesmo rítmo acelerado na organização e elaboração das exposições, permanentemente oferecidas aos professores, aos estudantes e ao povo. Completaram-se e se inauguraram as salas de exposição de Insetos e de Peixes e ficou quase pronta a de Sistemática de Aves. Iniciou-se a organização das exposições de Répteis e Anfíbios, já com o planejamento museugráfico em andamento. A visitação anual de cêrca de 350.000 pessoas que, ávidas de conhecimentos, percorrem as 25 salas de exposição do Museu Nacional e manifestam intensa satisfação compensa, sobejamente, as lides que tiveram os cientistas, os educadores e os demais servidores que as tornaram uma explêndida realidade. Prosseguiram as atividades educacionais, docentes e de divulgação cultural. Além do Curso de Botânica Sistemática e de outro de Teoria e Pesquisa em Antropologia Cultural, êste sob os auspícios do Instituto de Ciências Sociais da U .B., colaborou-se com a C. A . G .E:, ministrandose para o seu Curso de Geologia a cadeira de Biologia e, ainda mais, por intermédio de seu pessoal científico e educacional, participou o Museu de outras atividades docentes, na Guanabara e em outros Estados. No Círculo de Palestras Culturais que o Museu mantem, desde 1956, foram realizadas magníficas conferências-aulas, 21 das quais proferidas pelos cientistas da instituição. Amplo foi o trabalho editorial, com a publicação de dois (2) Arquivos, além de Boletins, Publicações Avulsas e o lançamento de uma nova série, livros, para a maior divulgação das ciências naturais e antropológicas. No setor das quesquisas científicas intensificaram-se as atividades. Na Divisão de Antropologia foram realizados estudos sobre a cultura dos índios Terena, Karajá e Bororo, pesquisados sambaquís de Santa Catarina, bem como cuidadas as coleções arqueológicas, prosseguindo os estudos de linguística indígena brasileira, sendo que, nestes trabalhos, graças a felizes acordos, pôde contar o Museu com a colaboração de especialistas estrangeiros. A Divisão de Geologia deu continuação as pesquisas paleontológicas, dentro de um extenso projeto, curando particularmente da região Nordeste; outros trabalhos, versando meteoritos, rochas e minerais brasileiros foram elaborados. Na Divisão de Botânica, trabalhos de sistemática, morfologia, inclusive microscópica, e fisiologia vegetal processaram-se, como foram feitas pesquisas ecológicas, visando o conhecimento de microclimas de restingas e a dinâmica de comunidades vegetais, tendo-se dispensado cuidados especiais à organização de herbários. A Divisão de Zoologia empenhou-se em estudos de sistemática de vários grupos animais, como nos de anatomia, histologia, fisiologia e biologia geral de Vertebrados e Invertebrados; tarefa sobremodo importante foi a reorganização das coleções de insetos, de moluscos e a de peles. No âmbito das atividades educacionais e de ensino, a Divisão de Educação foi expressiva na realização de 271 visitas-guiadas, atendendo a professôres e a gmpos de alunos dos graus primário, médio e superior para os quais, ainda, foram ministradas aulas com projeções cinematográficas, tendo-se organizado para colégios coleções didáticas de minerais, animais e vegetais. Tem dado o Museu Nacional o maior apoio às iniciativas que visam o desenvolvimento das ciências naturais e antropológicas. Além da permanente aproximação com as Sociedades culturais, educacionais e científicas do país e com instituições em que mantem representação, abriga a Soc. dos Amigos do Museu Nacional que estêve em franca atividade, no decorrer de 1960. Com a mesma solicitude procurou atender a quantos cientistas, nacionais e estrangeiros, recorreram às suas coleções, grandemente acrescidas cada ano e de inestimável valor, para a realização de estudos. Ponto alto para o Museu Nacional foi poder patrocinar o 1." Congresso Brasileiro de Zoologia, realizado em suas dependências da Quinta da Boa Vista. Ao certame compareceram 322 zoólogos de 13 Estados da União e representantes de 29 instituições culturais e científicas brasileiras. Os trabalhos apresentados em tema livre subiram a 81, além dos previstos para o tema oficial "Contribuições para o inventário crítico da Zoologia do Brasil de 1500 a 1960" que dispôs de 72 zoólogoscoordenadores em assuntos especializados. Ainda, por meio de seus representantes participou de outros conclaves realizados no país, ou no estrangeiro, versando as ciências naturais e antropológicas. Como se vem tornando uma tradição, o Museu Nacional teve o prazer e a honra de receber em sua sede os ilustres Professôres e membros do colendo Conselho Universitário da U.B., por ocasião do transcurso do 142." aniversário da instituição. Na mesma data, mereceu a atenção e o carinho de tantas outras ilustres personalidades dos meios culturais, educacionais e científicos do país. Em meu próprio nome e no do Museu Nacional consigno a todos os mais sinceros agradecimentos. Ao Conselho Nacional de Pesquisas, à C.A.P.E.S., ao Instituto Oswaldo Cruz, ao Instituto de Óleos, pelo manifesto apoio que lhe foi dispensado, pela concessão de verbas para diversos empreendimentos imprescindíveis e de real valor, pela complementação de bolsas de pesquisas a seus servidores, pelo auxílio a realização do Congresso de Zoologia, penhoradamente agradeço pelo Museu Nacional. Um agradecimento todo especial devo dirigir ao D. A. S. P., ao Congresso Nacional, ao Senhor Presidente da República, em 1960, Dr. JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA, pois que, graças ao Plano de Classificação de Cargos, Lei nP 3.780, de 12-7-1960, pela primeira vez na história administrativa do Brasil os servidores de carreiras técnicocientíficas foram melhor situados, ocupando cargos de níveis máximos. Graças ao Plano, os Naturalistas, Nat-auxiliares, Nat-contratados, Pesquisadores e outros cientistas do Museu Nacional, dos quadros do M. E .C. e da U.B. colocaram-se nos níveis 17 e 18, enquadrados nas novas carreiras, muito mais significativas - de Antropólogos, Botânicos, Geólogos e Zoólogos. Cumpre, agora, e antes que novas razões decorrentes da constante elevação do custo de vida afastem os cientistas de sua profissão, que se regulamente a concessão do tempo integral para os servidores técnico-científicos, pois que, sòmente com a dedicação exclusiva pode-se produzir bem em ciência. Outra medida que é de esperar-se dos Poderes Competentes, dados os bons resultados já obtidos com os Cursos de Geólogos, será a criação dos cursos de formação dos botânicos, de zoólogos e de antropólogos, cientistas de que o país precisa. Aos colegas, cientistas e demais funcionários do Museu Nacional, de cuja atuação honesta e construtiva devo as realizações de minha admlnistração, que não é mais do que o cumprimento de honroso dever, quero penhorar os meus mais calorosos agradecimentos os mesmos agradecimentos estendo aos servidores da U .B. e do M . E . C., particularmente aos Chefes de Serviços, aos ilustres membros dos egrégios Conselhu de Curadores e Conselho Universitário e a quantos, qual o Magnífico Reitor da Universidade do Brasil, Dr. PEDRO CALMONMONIZDE BITTENOOURT, que me têm prestado a maior colaboração e irrestrito apoio no sentido de que mais possa fazer para que o Museu Nacional, da U.B. e secular e tradicional instituição científica do país, continue cumprindo, a contento, as suas altas finalidades, a serviço da Ciência, da Educação e do Povo. José Cândido de Me10 Carvalho Diretor 2. VISITANTES VISITANTES ILUSTRES Arthur Moses - Presidente da Academia Brasileira de Ciências Jos6 de Sette Câmara Junior - Governador do Estado da Guanabara Basset Maguire - The New York Botanical Garden Padre Raulino Reitz - Herbário Barbosa Rodrigues, Itajai Ricardo A. Caminos - Brown University Salvador Toledo Piza Junior - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz L . J. Webb - University of Queensland - Australia Carlos Munoz Pizarro - Museu de História Natural - Santiago - Chile Luiz F. Capurro S. - Centro de Investigações Zoológicas - Santiago - Chile. Belindo A. Torres - Universidade de La Plata, Argentina Padre Jesus Moure - Universidade do Paraná, Curitiba Lauro Travassos - Instituto Oswaldo Cruz Angelo Moreira da Costa Lima - Instituto Oswaldo Cruz Lindolpho L. Guimarães - Departamento de Zoologia, São Paulo João Christóvão Cardoso - Conselho Nacional de Pesquisas Amilcar Viana Martins - Instituto Oswaldo Cruz J. Guilherme Lacôrte - Presidente da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro. João Ribeiro Mendes - Presidente da Sociedade dos Amigos de Alexandre Rodrigues Ferreira Loureiro Fernandes - Universidade do Paraná, Curitiba Walter A. Egler - Museu Paraense Emilio Goeldi - Belém. VISITAÇAO POBLICA AS EXPOSIÇBES Janeiro .............................. Fevereiro ............................ Março ............................... Abril ................................ Maio ................................ Junho ............................... Julho ................................ Agôsto ............................... Setembro ............................ Outubro ............................. Novembro ........................... Dezembro ........................... 39.948 17.729 18.589 19.857 17.208 19.645 53.184 25.203 26.933 37.011 20.552 15.229 ........................ 311.088 TOTAL 3. ATIVIDADES CIENTfFICO-CULTURAIS 3.1 EXPOSIÇBES A Diretoria procurou manter durante o ano de 1960 o mesmo rítmo de trabalho na elaboração de novas exposições. Foi possível completar as exposições de Insetos e Peixes e práticamente, terminar as de Sistemática de Aves. A seguir, delas dar-se-á uma descrição, detalhando sua organização e conteúdo. 3 . 1 1, ZOOLOGIA - SALA 111: EXPOSI(!ÃO DE INSETOS Iniciada em 1958, foi planejada e executada, conjuntamente, pelos HYPOLITE ARLÉ. zoólogos JosÉ CANDIDOe ROGERPIERRE A Exposição compõe-se de 1 diorama e 25 mostruários (o de sistemática inclui todos aquêles relativos às ordens de insetos). São abordados os seguintes temas para apresentação: caracteres gerais e filogenia, morfologia, forma, cor, tamanho, aparelhamento e técnica para o estudo simples dos insetos, pragas caseiras, insetos sociais (Himenópteros e Isópteros), insetos e plantas, insetos e homem, insetos e crenças populares, insetos e rituais indígenas, adaptação e comportamento, distribuição geográfica, mimetismo, polimorfismo, metamorfose, reprodução, sistemática, história da Entomologia, número de insetos, insetos e filatelia e artesanato e comércio. ARMARIO N.O 1 Mosb21árk n,." 1 - Sistemática, Caracteres gerais Material: 1 modêlo de inseto Culicídeo (mosquito) 1 bezouro (Megasoma) desarticulado mostrando as partes externas do corpo, 15 exemplares de insetos, representantes de diferentes ordens, não identificados. Desenho: 1 desenho colorido mostrando a organização geral interna 1 desenho colorido mostrando a morfologia externa, geral de insetos 1 desenho colorido mostrando a filogenia geral das ordens de insetos. Redação: Os insetos são artrópodes com o corpo construído de três partes: 1 - Cabeça com aparelho bucal e órgãos sensoriais 2 - Tórax com pernas e asas 3 - Abdômen com órgãos da vida vegetativa (digestivos, respiratórios, excretórios, etc.) e órgãos reprodutores. Os insetos são chamados de Hexápodes, porque possuem normalmente seis pernas. Mostruário 2 - Morfologia Material: 1 modêlo muito aumentado da cabeça de um mosquito (Culicídeo) 1 silhueta negra de um díptero 1 quadro apresentando tipos de asas 1 quadro apresentando tipos de antenas 1 quadro apresentando tipos de peças bucais 1 quadro apresentando tipos de pernas Desenho: 1 desenho com tipos de patas e seus nomes 1 desenho com cabeça e peças bucais com nomes 1 desenho com tipos de antenas e seus nomes 1 desenho do corte do olho e um omatídeo isolado 1 desenho de corte do revestimento de um inseto ARMARIO N.O 2 Mostruário 3 - Forma Material: 53 espécimes de insetos Redação: Os insetos da região tropical são admirados por suas formas bizarras. A fama entomológica brasileira é das mais curiosas nesse particular. Mostruário 4 - Cor Material: 149 espécimes de insetos Redação: As cores dos insetos podem ser de natureza química, física ou físicoquímica. Química: cores produzidas por pigmentos; Físico-química: combinação das duas; Física: cores produzidas por reflexão, refração ou difração da luz. Mostruário 5 - Cor Material: 62 espécimes de insetos Redação: A multiplicidade de aspectos naturais do Brasil permite a multivariedade de cores de seus insetos. MostruárZo 6 - Tamanho Material: 24 espécimes de insetos Redação: No Brasil são encontrados numerosos insetos de grande porte. A borboleta Thysania agrippina (Cramer) vista no centro dêste mostruário é uma das maiores do mundo. ARMARIO Mostruário 7 N.O 3 - O estudo dos insetos Material: Envelopes contendo insetos 2 maços de alfinetes entomológicos 1 mostruário de alfinetes entomológicos 2 distendedores de asas de insetos com exemplares 1 modêlo de aspirador para captura de insetos 1 modêlo de tubo com veneno para matar insetos 1 rêde de qylon para capturar insetos voadores 1 exemplar do livro "Insetos do Brasil", de A.M. Costa Lima 2 agulhas de dissecção 1 placa de cortiça para montagem de insetos, com exemplar espetado 1 peça de madeira com 3 degraus 1 caixa entornológica com vários tipos de montagens Fotografia: - de lupa binocular, indispensável ao estudo dos insetos Desenho: - mostrando diferentes técnicas de montagem - mostrando o ponto de fixação do alfinete, e o modo de distender pernas e antenas de insetos. ARMARIO Mostruário 8 N.O 4 - Pragas caseiras Material: Página de rostro de obra rara estragada por traças e brocas de livros. Parte de um vestido comido por barata, P&planeta americana (Lin.) Livros inutilizados pelo cupim, Comptotermes vastator Light Mostruário de pragas caseiras com exemplar de: 1. Musca domestica Lin. - mosca doméstica 2. Amotelsa collaris (Fans.) - traça 3 . Tineola uterella Wals. - traça 4 . Paratrechina fulua Mayer - formiga cuiabana 5. C i m a hmipterus (Fabr.) - percevejo 6. C h e x tectularius Lin. - percevejo 7. Periplaneta americana (Lin.) - barata 8. Bhtella germanica (Lin.) - barata 9. Copt.oterme vastatolr Ligt - cupim 10. Pulex irritam L. Fotografias: - mostrando os cuidados necessários a preservação dos livros. Mostruário 9 - Himenópteros (Insetos sociais) Material: - Ninhos de maribondo caboclo, Polistes canadensis (L.) - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Ninho de maribondo Tatua Tatua D.T. - Pará - Ninho de maribondo sino, Mischoqttarus sp. - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Ninho de maribondo miúdo, Polybia seduza Sauss. - Tijuca, D.F. - Ninho iniciado de Polybia sp. - Covanca, D.F. - Ninho de Sceliphron sp. - 4 amostras - Ninho de Sceliphron. sp. em placa de vidro comum - Ninho de Tryporxylom sp. - 4 amostras - 5 peças sem legendas Fotografias: - uma sem legenda ARMARIO N.O 5 Mostruário 10 - Himenópteros (Insetos Sociais) Material: - 2 ninhos de maribondo estriado, Parachartergus fratermus Grib. Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Exemplares de maribondo estriado, Parachartergus f r t e ~ n u sGrib. - Exemplares de Polgbia occidentalis (01.) Sauss. var. scutellaris White. - Ninho de Polybia occiãentalis (01.) Sauss. var. scutellaris White - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Ninhos de maribondo caboclo, Polktes versicolor (01.) - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais - 7 amostras. - Exemplares de maribondo caboclo, PolZstes versicolor (01.) - Ninho de esfegídeo, Sceliphron sp. - Ninhos de himenóptero solitário, Eumenideo - várias amostras - Ninhos de esfegídeo, Sceliphrm sp. - várias amostras - Outras peças sem legendas Desenho: - Tipos de construçáo de casas de vespídeos sociais Mostruário 11 - Himenópteros (Insetos Sociais) Material: - 4 casas de maribondo-papel, Chartergus chratarius (01.) - Brasil Central. - 1 casa de Po~lybiasp. - Paraopeba, Minas Gerais. - 4 ninhos de insetos feitos no solo Paraopeba, Minas Gerais. - Amostras. - Ninho de formiga em tronco de imbaúba - Azteca sp. - Ninho de maribondo cofre, Polybia singular& Duke - Amazônia - 2 casas de maribondo cofre, Polybia sp. Amazônia - Ninho de formiga Cmpcmotus sp. - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais - Ninhos de esfegídeo, Sceliphrans sp. - 3 amostras - Exemplares de himenópteros sem identificação - Casa de Parachatergus sp. Planaltina, Goiás - 1 ninho sem identificação. Fotografia: - Casa de Irapuá no cerrado - Alto Xingú - Foto: H. Sick - Vista do cerrado com cupinzeiro - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais Desenho: - Corte transversal da casa do marinbondo-papel . - Mmtmário 12 - Himenópteros (Insetos Sociais) Material: - Casa de maribondo chapéu, Apolica pailida (01.) - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Exemplares de maribondo chapéu, Apoica pallida (01 .) - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Casa de maribondo tatu. Synoeca surinama (Lin.) - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Casa de maribondo pintado, polybia (Chartaginus) fulva Fox Belém, Pará. - Casa de maribondo forneiro (inteira e em corte transversal), Poliybia furrurria R. Ih. - Santarém, Pará. - Ninho de Sceliphron sp. e 1 exemplar. - Entrada de abelha melipona em cupinzeiro - Santarém, Pará. - Ninho de Esfegídeo, Sceliphrm sp. - Mariana, Minas Gerais. - Entrada de abelha mudaçaia em cupinzeiro - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Ninho de abelha em cupinzeiro - Partamona cupira helleri (Friese) - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Exemplares de abelha Partamma mpira helleri (Friese) - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. Fotografia: - Casa de maribondo tatu no campo - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. Foto: J .C. Me10 Carvalho. - Casa de Irapuá no cerrado - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Foto: de R. Arlé. Mostruário 13 - Isópteros (Insetos Sociais) Material: - Casa de cupim arborícola do cerrado - Carrno do Rio Claro, Minas Gerais. - Casa de cupim sôbre pedra no cerrado - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Cupinzeiro negro do cerrado - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Cupinzeiro do gênero Syntermes - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. - Casa de cupim Nasutitermes - Brasília. - Cupinzeiro cogumelo - Africa. Fotografia: - Cupim Nasutitermes no cerrado - Rio das Mortes, Mato Grosso. Foto: H. Sick. - Casa de cupim do gênero Cornitermes - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. Foto: J. C. Me10 Carvalho Desenho: - Ciclo evolutivo dos cupins - Castas de um cupinzeiro. ARMARIO N.O 6 Mostruário 14 - Os insetos e as plantas Material: - Galho mostrando tipo de lesão causada às plantas para proteção das larvas de lepidópteros. - Fôlha de quaresmeira (Tibmchina sp.) com galha típica causada por inseto. - Galho de árvore com ninho de lagarta de lepidóptero. - Madeira transformada por cupim. - Troncos com buracos feitos por abelhas ( X i l w o p sp.). - Tipo de galha causada por inseto. - Mostruário com folhas danificadas por insetos mastigadores. - Folhas com sinal deixado por insetos minadores. minadores e - Galha (tumor-câncer) provocado por inseto, em mirtácea do cerrado. Fotografia: - Aspecto de um trecho de cerrado - Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. Foto: R. Arlé. - Diorama - grupo natural. ARMARIO N.O 7 Mostruário 15 - Os Insetos e o homem: nocividade Material: - Botina destruída por cupim. - Livro destruído por cupim em biblioteca pública. - Charutos inutilizados por caruncho. - Tábua de pinho inutilizada por cupim. - Amostras de cereais danificados por carunchos. - Tronco de loureiro danificado por coleobroca. - Taco de assoalho destruído por cupim. - Galhos de laranjeira brocados por Coleoscertia spinipennis. - Pecíolos de folhas de palmeira brocados por Amerrhinus Yzt7tca (Sahlb.) . - Exemplar de Amerrhinus Yunca (Sahlb.). - Cabo telefônico perfurado pela broca Bosttychus sp. - Barretos, S.P. - Exemplares de barbeiro, transmissor de doença de Chagas. - Mosca do berne, Dermatobia horninis L.Y. - Exemplar de Muscídeo com ovos de mosca do berne no abdômen. - Ramos de cafeeiro com frutos perfurados pela broca do café. - Grãos de café atacados pelo caruncho da tulha. - Exemplares de abelha cachorro inimiga da abelha. - Exemplares da mariposa traça dos favos. - Exemplares de Campomatus sp., formiga predadora. - Exemplares de Apiomerus sp., percevejo predador. Fotografia: - De galerias de Hylesinus orni, na madeira. Desenho: - Colorido mostrando: 1) Bezouro dos tapetes, Attagenus picens Oliv., 2) traça das roupas, Tineola bisselliella Hum.,3) punilha dos tapetes, Anthenus vorm Wat. Bostruário 16 - 0 s insetos e o homem: utilidade Material: - Mostruário apresentando modelos de célula real para criação artificial de rainhas de abelhas. - Placa de cêra moldada. - 1 vidro de vinho de mel. - 1 vidro de vinagre de mel. - 1 vidro de mel centrifugado. - 1 vidro de mel cristalizado. - 1 vidro de favo de mel. - 1 vidro de própolis. - 1 bastão de cêra bruta purificada. - 1 caixa de mel opeculado no favo, marca Vero. - 1 lata de Solução de Geléia Real Véro - Apis. - 1 caixa de Sevéro-Apis, Solução de geléia real. - 3 vidros de Sevéro - Apis, pequenos. - 2 mostruários com 32 casulos de bicho da sêda. - 4 exemplares de Bombix molr. com a postura. - Amostras de tecidos de sêda natural. - Adornos (2 amostras) feitos com asas de bezouros buprestídeos. - 3 carretéis de tear com fio de sêda natural. - 3 meadas de sêda natural. - Tanajuras da saúva usadas na alimentação. Desenho: - Dois mostrando a abelha rainha em postura. - Corte transversal de colméia mostrando a localização da cria. ARMARIO N . O 8 Mostruário 17 - Os insetos e as crenças populares Material: - Montagem de um tronco com cigarras em várias fases evolutivas. - 4 exemplares de cigarras Orellana biggiba (Sm.). - 3 exemplares de cigarras Zammora Cympanum (Fabr.). - 1 exemplar de cigarra Quesada gigras (Fabr.). - 1 exemplar de cigarra Fidicina opalina (Germ.). - 1 exemplar de cigarra Hyantia honesta (Walker). - 1 coleóptero com cogumelo, em galho de árvore. Redação: As cigarras depositam os ovos no interior dos ramos vivos ou mortos das plantas. Dos ovos saem larvas que penetram no solo, alimentando-se da seiva das raízes. As larvas permanecem longo tempo no solo. Completando o desenvolvimento, trepam nas árvores, onde ficam imóveis. Rompe-se então a pele da região dorsal do tórax e dai emerge a cigarra adulta. A lenda de que a cigarra canta até arrebentar provém dessa fase de sua metamorfose. Nas cigarras apenas os machos possuem aparelho sonoro, sendo as fêmeas completamente mudas. - Coleóptero com cogumelo. Dêsse fato origina-se a lenda de que um inseto pode virar árvore. Mostruário 18 - Os Material: - 1 exemplar de Maraké (J.C. Me10 Carvalho) leg. insetos e os rituais indígenas - fndios Apalaí, Rio Paru, Est. do Pará - 1 exemplar de Sari - Índios Mawé, Rio Andirá, Est. do Amazonas. - 3 exemplares de formiga Paraponera clavata (Fab.). Fotografia: - Cerimônia do Maraké - Índios Oyana - Menina submetida às ferroadas das tocandiras. Foto: Dominique Darbois, In "Indiens d'Arnazonie". - Detalhe do Maraké, vendo-se sôbre o trançado além de tocandiras algumas vespas. Foto: Dominique Darbois, In Indiens d'Amazonie". Redação: - A festa da Tocandira é um ritual de passagem ao qual são submetidos os adolescentes de várias tribos indígenas, no Amazonas e Guianas. As formigas são prêsas em luvas, mangas ou traçados de palha e colocadas nas mãos, pés, braços, peito ou região pubiana dos jovens. A prova da tocandira visa demonstrar indiferença em relação à dôr física, capacidade guerreira ou para o matrimônio. A picada da tocandira é extremamente dolorosa, causando calafrios, vômitos e desmaios. - Maraké - peça de trançado, recamada de plumas, multicores, representando um animal mítico. No retângulo central são fixadas as formigas, prèviamente tonteadas para se submeterem à operação. - Sari - luva contendo tocandiras. Instrumento de ordália dos índos Mawé. ARMARIO N . O 9 Mostruário 19 - Adaptação e Comportamento Material: - Casas de Psychidae - duas amostras - 1 exemplar de lagarta-de-fogo. - Borboleta Rotschildea e casulo. - Mosca, S. larvivorax (Lopes) A larva vive em moluscos mortos. - Mosca, C. malacophaga (Lopes). A larva vive em moluscos vivos. - Casas de Tripoxylon, maribondo, feitos em raízes, nos barrancos, Amapá - 3 amostras. - Casa de marinbondo eumenídeo em ninho de beija-flor. - Maribondo caçador (Sphex ingens) de gafanhotos. - Colônia de casulos de borboletas. - Tecido feito por larva de Tineidae. Guaranhuns, Pernambuco. - Pujários de Chalcididae (parasitos de lagartas de borboletas) 2 exemplares. - Lagarta de borboleta com Chalcididae. Desenho: - 2 coloridos da formiga-cão (larva de Myrmelontidae) capturando insetos. - Tipos de brânquias de larvas (Ephemeroptera): adaptação à vida aquática. - Adaptação preensora: ventosas tarsais em machos de Dytiscidae. M~struár~iol 20 - Distribuição geográfica Material: - Vários exemplares de Pelidnota sumptuosa Vig. para mostrar variação. Total: 12. Desenho: - Mapa-mundo com as regiões geogrhficas indicadas por diferentes cores. - Mapa do Brasil com indicação das diferentes regiões geográficas - 2 exemplares de: Contribuição ao conhecimento da história da zoogeografia do Brasil - publ. Avulsa do Museu Nacional. - 1 exemplar de obra em francês s/título visível. Mostruário 21 - Mimetismo e Homocromia Material: - Mostruário de mimetisino em várias ordens de insetos. Total de insetos: 24. - 2 troncos com insetos mostrando Homocromia - Total: 8. - Ramos com insetos mostrando Homocromia - Total: 8. - Homocromia com o solo. Total de insetos: 4. - 18 exemplares de insetos não identificados. Mostruário 22 - Polimorfismo - Mostruário de dimorfismo sexual em diversas ordens de insetos Total: 20. - Mostruário de dimorfismo sexual em borboletas - Total: 10. - Mostruário de polimorfismo em saúva Atta sexdens L. e V. rubropilosa Forel. Castas de soldado, operária e jadineira. Total: 34. - Mostruário de Apis mellifica L. zangão, rainha e operária. Total: 13. Mostruário de cupim: fêmea alada, soldado, operário. Total: 7. Redação: O dimorfismo sexual é geralmente bem acentuado nos insetos. São comuns os casos em que se torna difícil, para o leigo, reconhecer machos e fêmeas como indivíduos da mesma espécie. Entre os insetos sociais existem castas especializadas para a realização de certas atividades. ales apresentam modificações estruturais e fisiológicas tão profundas que os impedem de viver isoladamente fora da Colônia. ARMARIO N.O 10 Mostruário 23 - Metamorfose Material: - Mostruário com lagarta, crisálida e adulto do Morpho hercules Salm. - Mostruário com lagartas, crisálida e adulto do Pseudosphinz tetrio L. - Mostruário com casulos e crisálidas. - Mostruário com tipos de pupas, crisálidas, ninhos e casulos. - Exúvia de cassidídeo. - Exemplares de cassidídeo. - Evolução hemimetabólica dos barbeiros (Rhodnius plolixus e Triatom infestam Klug) do ovo ao adulto: mostruário com cêrca de 70 exemplares. Desenho: Fases evolutivas do mosquito (Culicídeo) ovo, eclosão, larva, pupa. Mostruário 23 b - Reprodução Material: - Barata dágua (belostomídeo) macho com postura - ootecas de mantídeos (louva-deus) - 2 - ootecas de baratas - 2 amostras de postura de borboletas - reprodução, em tamanho natural, da larva de Macrodontia cervicornis L. - exemplar de Macrdontia cervicornis L. adulto. Fotografia: - postura de Chysopa septempunctata - postura de Vesperus xatarti - postura de ~ O d m t a s . Desenho: - gafanhotos em postura. - icneurnonídeo em postura. - eclosão de larvas de ortópteros. ARMARIO 11 - SISTEMATICA Mostruário 24: Protura e Collembola - lâmina de Eosentomou sp. (Protura) desenho de Acerotcrmm doderoi Silv. - lâminas de Proisotoma centalis Denis (collembola) - lâminas de Ctenocyrtinus p~crdigus (Arlé) (collembola) - lâminas de Parmellides alticola (Arlé) (collembola) - desenho colorido de S m i n t h u m sp. (collembola) - desenho em legenda (Collembola) . Mostruário 25: Diplura e Thysanura - desenho de Anajapyx visicolOsus Silv. - desenho de Campodea sp. - desenho de Lepisma saccharina L. - 3 exemplares de Lepisma saccharina L. - desenho de Machilis sp. Mostruário 26 - Blattariae 29 exemplares de diferentes subordens Mostruário 30 - Mantodea - estampa - estampa colorida de Chaerodoldes laticolis colorida de Stehnopelmatus lortgispina Mostruário 31 - Phasmide -6 exemplares Mostruário 32 - Orthoptera - 16 exemplares Mostruário 33 - Orthoptera - 1 exemplar - estampa colorida de Ephippiger bitterensis - estampa colorida de Acridoxene foliuta Mostruário 34 - Orthoptera - 8 exemplares - 1 estampa de Palpares voeltzkovi Mostruário 35 - Dermaptera - 37 exemplares Mostruário 36 - Plecoptera -8 exemplares As Ordens dos Insetos de H. Souza Lopes - 1 livro: Mostruário 37 - teia - Embrioptera de Embioptera - 15 exemplares - 1 desenho sem legenda - 1 desenho de Oligotoma samdersii Mostruário 38 - casa (West.) - Isoptera de Procmitermes lespesii (Miiller) - 6 exemplares de Syntermes sp. - fotografia de cupinzeiro de Nasutitermes. Africa. - 1 desenho sem legenda - 1 desenho de Constrictotemes termirostris Des. Mostruá.no 39 - Odonata - 22 exemplares Mostruário 40 - Odonata - 17 exemplares Mostruário 41 - Mallophaga - 1 lâmina de Triehodectes canis Deg. - 1 desenho com Macrogyrcrpus diecr@lis Mac. e Docophoroides bre- vis Duf. Mostruário 42 - Ephemeroptera -5 exemplares - 1 desenho sem legenda Mostruário 43 - Anoplura - 1 lâmina - 1 lâmina de Phthirius pubis (L.) de Pediculus corporis (Deg.) - desenho de Phthirius p b i s (L.) - desenho de Polyplax spinulosa Burm. e Pedicuíus corporis Deg. Mostruário 44 - 16 - Corrodentes e Zoraptera exemplares - desenho de Amphigerontia contarninata Steph. - desenho de Trogium pulsatorium L. - desenho - 37 sem legenda de Zoraptera Molstruário 45 - Hemiptera Mostruário 46 - Hemiptera Mostruárw 47 - Hemiptera Mostruário 48 - Hemiptera Mostruário 49 - Hemiptera Mostruário 50 - Hemiptera exemplares - 47 exemplares - 51 - 30 - 20 exemplares exemplares exemplares - 40 exemplares - desenho de Aphis wlifoliue Turn. - desenho de Aleyrodes abutilonea Hald. Mostruário 51 - exemplares - 1 estampa colorida - Megaloptera de Coqdalis affinis Mostruário 52 - Thysanoptera - 5 exemplares - desenho sem legenda - desenho de Bacillothipis Zinearis Baf - desenho de Trichotripis pedicularius Hal. Mostruário 53 - Trichoptera -7 exemplares de larvas de Phylloicus major de larvas de Tetracentron de Phylloicus brorneliarum F. Muller de larvas de Grumichella - casas de larvas de Tricoptera - casas - casas - casas - casas Mostruário 54 - Neuroptera e Panorpatae - 5 exemplares de Neuroptera - 2 estampas coloridas de neuroptera - 1 exemplar de Bittacws sp. (Panoryatae) Mostmhrio 55 - Lepidoptera - 23 exemplares Mostruário 56 - Lepidoptera - 34 exemplares Mostruário 57 - Lepidoptera Mostruário 58 - Lepidoptera Mostruário 59 - Lepidoptera Mostruário 60 - Lepidoptera Mostruário 61 - Lepidoptera - 15 exemplares - 22 exemplares - 28 exemplares - 16 exemplares - 25 exemplares Mostruário 62 - Lepidoptera - 22 exemplares Mostruário 63 - 44 - Diptera exemplares Mostruário 64 - 55 exemplares - Diptera Mostruário 65 - Diptera - 51 exemplares - 1 desenho de Phoridae -1 estampa colorida de Tabanus apricus Mostruário 66 - Siphonaptera - 2 lâminas de Pulex irritans - 72 exemplares de Pulicidae - 1 desenho colorido de Tunga penetram (L.) - 1 desenho de Ctenocephalides canis (Curtis) Mostruário 67 - Coleoptera - 56 exemplares Mostruário 69 - 52 - - Coleoptera exemplares Mostruário 70 - Coleoptera - 18 exemplares Mostruário 71 - Coleoptera Mostruário 72 - Coleoptera - 53 exemplares - 21 exemlpares Mostruário 73 - Coleoptera - 37 exemplares Molstruário 74 - Strepsiptera - 17 exemplares - I desenho de Eoxenos Eaboulhenei Peyer Mostruário 75 - 37 exemplares - 1 estampa colorida de Chrysis ignita Mostruário 76 - 136 - Hymenoptera - Hymenoptera exemplares Mostruário 77 - 47 exemplares - Hymenoptera Mostruário 78 - Hymenoptera - 28 exemplares Mostruário 79 - Filatelia Painel com selos tendo por motivo os insetos Mo~struário80 - Artesanato - 1 quadro com borboletas - 1 bandeja com asas de borboletas - 2 peças para parede com asas de e Comércio borboletas Mostruário 81 - Números de Insetos - Relação das ordens de insetos com o número de espécies até o presente. - Número de ordens: 32 - número de espécies: 695.310. - Percentagem de animais nas diversas ordens: Coleoptera - 40,2% Lepidoptera - 16,1% Hymenoptera - 14,8% Diptera - 12,2% Hemiptera - 5,776 Orthoptera - 3,3% Homoptera - 2,8% Outras ordens - 4,6% - Número de indivíduos em colônias: Formiga (Formica sp.), Europa - 150.000 a 200.000 indivíduos Cupim ( N m t i t e m e s sp.) , Surinan - 300.000 Abelha da Europa (Apis mellifica L.), Cosmopolita - 50.000 Abelha Selvagem (Trigoma sp.) Brasil - 50.000 a 100.000. - Nuvem de gafanhoto. Numa campanha contra o gafanhoto migrador na Turquia oriental, apanharam em 3 meses, 430 toneladas de ovos e 1.200 de gafanhotos. - Uma abelha-rainha durante a vida, pode pôr mais de 500.000 OVOS - Um casal de moscas domésticas pode em seis meses gerar 191 quintilhões de descendentes. Mos~ruário82 - História da Entomologia - Painel com as fotografias de alguns dos cientistas que contribuiram decisivamente para o progresso da Entomologia. 3.1.2. ZOOLOGIA - SALA VI: EXPOSIÇÁO DE PEIXES Planejada cientificamente pelo Zoólogo PAULODE MIRANDA RIBEIRO, com a colaboração do Zoólogo JosÉ CANDIDO DE MELOCARVALHO, foi em grande parte executada pelo dermoplasta CARLMIELKE,auxiliado pelos técnicos EDILSON SOARES, BRAULIO DOS PRAZERES e ANTONIO ALDRIGHI, COM a colaboração museográfica do geólogo WALTER DA SILVACURVELLO. Consta a exposição de 41 mostruários montados em 14 armários de aço, a maioria com duas frentes. São apresentados aproximadamente 197 exemplares de peixes e 65 peças diversas, 21 fotografias, 26 desenhos, 4 mapas e 33 textos informativos. Parte da exposição compõe-se de vitrinas pelas quais os peixes estão distribuídos segundo a Sistemática. O restante trata da pesca comercial e esportiva, peixes abissais e luminosos, carnívoros e bizarros, evolução da pesca, industrialização do peixe e história da Ictiolgia. Os textos dão informações sobre caracteres físicos e fisiológicos, "habitat", costumes, curiosidades, lendas, utilização e classificação, etc. ARMÁRIO 1 Sistemática: Classe Actimpterigii Mostruário 1 - Subclasse: Paleopterygii - Ordens: Cladistia e Ghondrostei. Material: - Esqueleto de "paddle-fish", Poliyodolul, folim Lac. Bacia do Mississipe. - Esturjão, Scaphirhynchus platyshynchus (Raf.). Bacia do Mississipe. - Esturjão, Acipenser rubicundus (Le Sueur). Bacia do Mississipe. - Esqueleto de Esturjão, Acipenser rubicundus. - Poliptero, Polypterus erzdicheri Heckel, 1849. Rios Nilo e Niger e Lago Tchad, Africa. Desenho: mapa da distribuição geográfica de Cladistia e Chondrostei. Redação: Cladistia e Chondrostei são ordens estreitamente ligadas a Palaeoiscoidei do Paleozóico e constituem-na os "Esturjões", Peixes Remo e Polipteros. Os Esturjões são peixes migradores, que, com a aproximação do período de reprodução, penetram para essa finalidade nos cursos dos rios. Sobem grandes extensões, propilciando excelente pesca e fornecendo grande volume de carne e ovos mundialmente conhecidos e apreciados sob o nome de "caviar". São encontrados nas regiões temperadas e semifrígidas do norte da Asja, Europa e América do Norte. Os peixes-remo fàcilmente reconhecíveis pelo seu rostro em forma de espátula ou remo, habitam as águas da América do Norte e Asia. Os Cladistja encontram-se na Africa, caracterizando-se pelas escamas ganóides e um par de placas gulares. Mostruário 2 - Subclasse Neopterygii - Ordens: Ginglymodi e Protospondyli. Material: - 1 exemplar de "Gar-pike", Lepisosteus osseus (Lin.). América do Norte - 1 exemplar de Amia calva Lin. América do Norte - esqueleto de Amia clalva Lin. Desenho: - mapa da distribuição geográfica de Ginglymodi e Protospondyli - desenho colorido da Amia calva com ninho e ovos. Redação: Os Ginglymodi possuem, hoje em dia, u múnico gênero vivo - o Lepisosteus, peixe de água doce das Américas do Norte e Central. São fàcilmente reconhecíveis pelo focinho prolongado, corpo comprido e subcilíndrico, dentes desiguais e pontudos, dos quais os maiores se dispõem em série em cada maxilar. A espécie de maior dimensão, vulgarmente chamada "Alligator-Gar", atinge a três metros de comprimento e pesa cerca de 150 quilos. O Amia calva, único representante vivo da ordem Protospondyli, habita em águas doces da América do Norte, onde são encontrados, principalmente nos lagos. Alimentam-se de pequenos peixes, rãs, crustáceos, insetos e apresentam o curioso hábito de construir com plantas aquáticas, entre as raízes da vegetação marginal, ninhos onde a fêmea deposita os ovos. ARMÁRIO 2 - SISTEMÁTICA - CLASSE ACTINOPTERYGII Mostruário 3 - Subclasse Neopterygii - Ordem: Isospondyli Material: Exemplar de Pirarucu, Arapaina gigas Cuv. Bacia Amazônica - Montagem de Aruaná, ~Osteoglossum bic2rrhosum Vand. Bacia Amazônica. - Ovos de Aruanã, Osteoglossum bicirrhosum Vandel. 1829 - Exemplar de Camurupi, Tarpon atlanticus (Cuv. e Val.) Mares tropicais americanos. - Exemplar de Tempounder, E l q s saurus Lin. Atlântico tropical e temperado. - Esqueleto de arenque, Clupea harengus Lin. Mares nórdicos. - Exemplar de Sardinha, Sardinella aurita (Cuv. e Val.) Costa do Brasil. - Exemplar de Manjuba, Stolephorus surinamensis Bleck. Costa do Brasil. - Exemplar de Apapá, Pristigastir cayanus Cuv. Bacia Amazônica. - Exemplar de Sardinha cascuda, Sardinella maerophthalma (Ranz.) Atlântico tropical. - Escamas de pirarucu (12) Fotografia: - Pirarucu pescado com anzol. Lago Mapau, Pará. Foto: J .C. M. Carvalho. - Lago Mapau. Rio Paru de Leste. Foto: J.C.M. Carvalho. Redação: - Isospondyli - Os Isospondyli por alguns autores chamados Clupeiformes, são peixes de grande interêsse para o homem. Os principais são os Elapidae, animais pelágicos ou batipelágicos, que podem atingir dois metros de comprimento e 100 quilos de pêso; os Clupeidae e Engrraulidae, incluindo as formas vulgarmente conhecidas como "sardinhas", anchovas e manjuvas, de grande importância comercial e capazes de grandes migrações. As espécies dos gêneros Elops e Megaelops são objeto de empolgante pesca esportiva. Os osteoglossídeos, que podem ser separados em uma subordem (Osteoglossoidei), apresentam peixes de grande porte, sendo que um dêles, o Pirarucu, da Bacia Amazônica, é o maior peixe de água doce até hoje conhecido, significando o seu nome vulgar, na língua indígena, peixe vermelho em virtude da orla dessa côr nas camadas da parte posterior do corpo. ARMARIO 2 - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTERYGII Molstruário 4 - Subclasse Neopterygii - Ordens: Apodes e Symbranchii. Material: - 1 exemplar de Caramuru, Cymmthorax mo~inga(Cuv.) - Costa Atlântico tropical. - 1 exemplar de Moréia, Muraena trinitatis A. Mir. Ribeiro - Ilha da Trindade. - 1 exemplar de Serpente Marinha, Ophicthus g m e s i i (Cast.) Costa Atlântico tropical. - 1 exemplar de Serpente Marinha, Ophicthus q h i s Lin. Atlântico tropical. - 1 exemplar de Mussum, Synbranchus marmoratus B1. Rios da América Tropical. Desenho: - Os apódes que apresentam larvas de formas típicas conhecidas como Leptocephalus, se caracterizam pelo alongamento do corpo, fusão das nadadeiras dorsal, caudal e anal, ausência das ventrais e, as vêzes, das peitorais. As enguias que são migradores, nascem no mar onde passam a primeira fase da vida; quando atingem a forma de pequenos alevinos transparentes, penetram pelas águas salobras e doces, transformando-se, finalmente, em enguias prateadas; nesta fase, migram para o seu lugar preferido de postura oceânica, o mar de Sargaços. Ao longo da nossa costa é encontradiço um dêsses animais, conhecido sob o nome de Caramuru, ao qual se pode relacionar a lenda sobre Diogo Alvares Correa, o Caramuru, da nossa História. OS "Mussu~s'~, frequentes em nossos rios e de difícil captura à mão, pela viscosidade que apresentam, são separados por alguns autores em outra ordem: Synbranchiformes, cuja principal família é a dos Synbrachii. Mostruário 5 - Sub-classe: Neopterygii - Ordem Ostariophysi ARMARIO 3 - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTERYGII SUBCLASSE NEOPTERYGII - Mostruário 6 - Ordem Ostariphysi - Characidae Material: - 1 exemplar de Piranha, Pygocentrus piraya Cuv. Bacia Amazônica e S. Francisco - 1 exemplar de Dourado, Salminus rnaxilosus Val. Bacia do Prata. - 1 exemplar de Pacu-açu, Myletes edulis Cuv. e Val. Bacia do Paraná . - 1 exemplar Sul. de Traíra, Hoplias malabaricus (Blwh.) América do - 1 exemplar de Tabarana, Salminus hilarii (Cuv. e Val. ) Rio Mogi Guassu - São Paulo. Fotografia: Pescaria no Alto Xingu - Foto: J .C. M . Carvalho, 1948. Dois trairões do Alto Xingu - Foto: J.C.M. Carvalho, 1948 Redação: Characidae - O Aquarismo e a pesca encontram nos Caracídeos, espécimes que, por sua beleza e pela dificuldade de captura, assim como pela delicadeza de sua carne, são muito apreciados. A pesca do Dourado (gênero Salminus), peixe belo, saboroso e voraz, constitui esporte de alta classe. As traíras são também bastante apreciadas pela sua carne. São encontradiças nas águas paradas de nossos alagados e margens dos rios; os Pacus, os Piaus e os Curimatás são peixes bastante conhecidos de todo habitante ribeirinho de nosso interior, que nêles encontram um dos alimentos básicos de sua alimentação. No setor aquarístico, os Peixes-borboleta (gênero Thmacochrm) , os copeinas (gênero Copeina) , os canivetes (gênero Characidiurn) , os Peitudinhos (gênero Carnegiella), com suas curiosas formas, rápidos movimentos e brilhantes coloridos, emprestam muita graça e vida a uma aquário. Mostruário 7 - Ordem Ostariophysi: Characidae Material: - 1 exemplar de peixe borboleta, Camegiella strigata (Gunt .) Amazônia. - 2 exemplares de peixe borboleta, Thoracochrcillt. stellatus (Kner .) Goiás, Brasil. - 1 exemplar de Piranha, Pygocentrus natterei Kner. Bacias Amazônica, S . Francisco e Paraná. - 1 exemplar de Curimatá, Prochilodus argenteus (Gunt.) Rio S . Francisco - 1 exemplar de Piau, Leporinus reinhardti Lutk. Rio Miranda, Mato Grosso - 1 exemplar de Bicudo, Boulengerella cuvieri (Spix.) Bacia Amazônica, Venezuela e Guianas. - 1 exemplar de Pacu, Colossoma brachypomus. Rios Amazonas, Guaporé, Paraguai - 2 exemplares de Capeina, Capeina guttata (Steind.) Perú Desenho: Mapa da distribuição geográfica de Characidae Redação: Characidae - Os Cypriniforrnes, família Characidae, com mais de quinhentas espécies, encontram-se em sua maior parte, nas águas doces sul-americanas e, também, na América Central e na Africa. O Cypriniformes de maior dimensão é o Hydrwimichthys Travassos da Africa com um metro e meio de comprimento; as várias subfamílias apresentam dentes dos mais variados tipos. Nesta família se encontram peixes muito apreciados como alimento e para a pesca esportiva como o Pacu, o Dourado, o Piau; outros há bastante perigosos como a voraz piranha, temível pela agressividade e poderosos dentes, o Peixe-cachorro, a Traíra. Outros, entretanto, são muito estimados pelos aquaristas, em virtude de suas curiosas formas e atitudes, como o Peixe-borboleta, o Canivete, o Charutinho. A alimentação é muito variada: desde a vasa do leito dos rios até a carne de outros peixes seus semelhantes. A época do acasalamento, em nossos rios, é o que se conhece como piracema . ARMARIO 3 - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTERYGII SUBCLASSE NEOPTERYGII Mo~struário8 - Ordem Ostariophysi - Siluriformes Material: 1 exemplar de Piracatinga, Pimelodus agassizi (Steind.) Bacia Amazônica. - 1 exemplar de Pirauca, Sorubimichthys planiceps (Agass. e Spix.) Bacia Amazônica. - 1 exemplar de Cuiú-Cuiú, D o ~ a smarmoratus Lutk. Bacia do São Francisco - 1 exemplar de Pirarara, Phractocephalus hemiliopterus (Bloch e Schn .) , Guiana e Bacia Amazônica. Redação: - Siluriformes - Os Siluriformes ou Nematognatha possuem cêrca de 11 famílias para a América do Sul, das quais podemos aqui citar como as mais importantes: Bagridae, Pygidiidae, Bunocephalidae, Siluridae, Doradidae, Callichthyidae, Loricariidae (exibido em outra vitrine). Os Siluriformes são, em sua maior parte peixe de água doce, havendo-os todavia, marinhos. São conhecidos geralmente como peixes de couro por não apresentarem escamas (menos Doradidae e Lo- ricariidae) ; alguns deles atingem a grandes dimensões, que podem chegar até 2 metros de comprimento e cem quilos de pêso, como os conhecidos Sorubins e Jaú, mas há os de porte diminuto como os Candiru - hematófagos e parasitos de outros peixes. Os Siluriformes alimentam-se geralmente da vasa dos rios, raizes de plantas, detritos e, mesmo, de pequenos peixes ou outros animais que Ihes passem ao alcance. Mostruário 9 - Ordem Ostariophysi - (Gymnotídeos) Material: - 1 exemplar de sarapó - Gymnotus carapo Lin., Brasil. - 1 exemplar de jovem de sarapó - 1 exemplar de Tuvira, Apteronutus brasiliensis (Reinhardt), Bacia do Rio São Francisco. - 1 exemplar jovem de Tuvira - 1 exemplar de Poraquê, Electrophorus electrims (Lin.), Bacia Amazônica Fotografia: pescaria de poraquê pelos índios da América do Sul (Moreaux-le Secrets de la mer) Os Gimnotídeos - Peixes de água doce, sul-americanos reunidos em cêrca de 20 gêneros. Dêles o mais conhecido é Electrophmus, vulgarmente chamado Peixe elétrico, Poraquê, etc. que alguns autores separam para constituir outra família diferente da aqui considerada. São fàcilmente reconhecíveis por sua forma alongada, pela ausência da dorsal, da adiposa e da caudal (aparecendo essas duas últimas no gêenro Sternuchus) e pela forma de nadar, característica, por meio de ondulações da nadadeira ímpar (anal), que se prolonga em quase toda a extensão inferior do corpo. Electrophovrus possui além disso, órgãos elétricos situados na região póstero-inferior do corpo - cujas descargas que se repetem até o peixe ficar exausto, matam ou paralizam animais que penetrem nos remansos onde o peixe habita. Tem-se, aliás, constatado presença de órgãos elétricos em outros gêneros da família, sendo êsse fato objeto de estudos por parte de cientistas brasileiros. As demais espécies vulgarmente conhecidas como tuvira, sarapó, peixe-espada, etc., jamais atingem as dimensões do Electrophorus (2m) constituindo-se quando jovens, em interessante ornamento para aquários. Animais sem nenhuma utilização alimentar. ARMÁRIO 4 - SISTEMÁTICA - CLASSE ACTINOPTERYGII SUBCLASSE NEOPTERYGII - Mostruário 10 - Ordem Ostariophysi Material: - 1 exemplar de Candiru-açu, Cetopsis coecutiens (Licht.) Bacia Amazônica 1 exemplar de Pirá-tamanduá, Conorhynchus conirostris (Perv. e Val.) Bacia do Rio S . Francisco. 1 exemplar de Bacu, Doras dorsalis Val. - Bacia Amazônica. 1 exemplar de Pacamão, Pseudopimelodus alenxandri (Steind .) Rio S . Francisco 1 exemplar de Bagre-Bandeira, Felichthys bagre (Lin.) - Costa do Brasil 1 exemplar de Cambeva, Pygidium brasilime (Reinh.) - Rios do Leste - Brasil 2 exemplares de Pseudostegophilus mclculatus (Steind.) - Rio MogiGuaçu, São Paulo. Fotografia - Réplica de crucifixo em crânio de bagre (Berril-the crucifix fish-Natural History) Mostruário 11 - Ordem Ostariophysi - Callichthyidae e Loricariidae Material: 1 e x e m ~ l a rde Cascudo. Plecostomus wuchereri Gunther - Bacia do S. ~ranc&co 1 exemplar de Pterggoplichthys litturatus (Kner.) - Bacia Amazônica 1 exemplar de Acari, Plecostmus plecostomus Lin. - Mato Grosso, Brasil. 1 exemplar de Sarrinho, Corydwas barbatus Cuv. e Val. - Rios do Sul do Brasil 1 exemplar de Plecostomus emarginatus Cuv. e Val. - Bacia da Amazônia. 2 exemplares de Camboatá, Callichthys callichthys Lin . Rios da América do Sul. 1 exemplar de Pterygqlichthts aculeatus (Perugia) - Bacia do Paraguai 1 exemplar de Cascudo, Hoploster?zum litorale Hanc. Bacias Amazônica e do Paraná. ARMARIO 4 - CLASSE ACTINOPTERYGII SUBCLASSE NEOPTERYGII - SISTEMATICA - Mostruário 12 - Ordem Synentognathi Material: - 1 exemplar de agulhão, Tylosurus raphidom (Ranz.) - Costa do Brasil 1 exemplar de peixe-voador, Exocoetus volitans Lin. Cosmopolita 1 exemplar de agulha, Hemirhamphus brasiliensis, Costa do Brasil 1 exemplar de peixe agulha, Potamorhamphis guianemis Schomb. Bacia Amazônica e interior norte da América do Sul. Desenho: - 1 colorido - cardume de peixes-voadores - Oceano Atlântico. Redagão: - A ordem Synentognathi subdivide-se em duas subordens e quatro famílias. A família Belonidae tem, em águas brasileiras, dois gêneros caracterísitcos com seus maxilares prolongados: Potamorrhaphys, na Bacia Amazônica e Tylosurus em nossa costa. A Scomberesocidae não tem representante brasileiro; a Hemirrhanphidae é de maxilar superior curto, enquanto o inferior se prolonga em uma pequena espada, ocorrendo em nossa costa onde são conhecidos como Agulha; a Exocoetidae é constituída dos peixes vulgarmente conhecidos como voadores, assim chamados pelos verdadeiros voos que realizam sobre as águas, utilizando-se para tal das suas nadadeiras peitorais que são muito desenvolvidas - quais verdadeiras asas. Mostruário 13 ARMARIO 5 - Ordem Cyprinodontes - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTERYGII SUBCLESSE NEOPTERYGII - Mostruário 14 - Ordem Percomorphi Material: 1 - modêlo de Corcoroca, Ortholpristris ruber (Cuv. e Val.) - Atlântico, Costa do Brasil. 1 exemplar de Garoupa, Epinephelus adscensionis (Obs.) - Atlântico, Flórida ao Brasil. 1 exemplar de namorado, Pseudopercis numida A. Mir. Rib. Atlântico tropical e temperado. 1 exemplar de Bodião, Scarus vetula Bloch. e Schn. - Atlântico tropical. 1 exemplar de Caratinga, Diapterus brasilianus (Cuv. e Val.) Costa do Brasil 1 exemplar de Corvina, Micr@pogm operculark (Quoy e Gmd) Atlântico, costa do Brasil. 1 exemplar de Badejo-ferro, Epinephelus bonaci Poey - Das fndias Ocidentais ao Brasil. 1 exemplar de Acará, Geophagus brasiliensis (Quqy e Gaim.) Bacia do Prata, Rio S . Francisco e Rio Doce. Desenho: - 1 colorido de Peixe arco-íris, Thalassoma fuscus (Hac.) Pacífico. Redação: - Esta ordem apresenta mais de cem famílias muito semelhantes, e de difí'cil separação por caracteres externos. A família mais comum é Serranidae (Garoupas, Meros, Chernes) importantes peixes marinhos, alguns dos quais podem atingir a 2 metros de comprimento e mais de duzentos quilos de carne muito apreciada. Algumas espécies há que vivem em águas doces, no Nilo ou no Mississipi, mas o maior número delas se encontram nos mares tropicais e subtropicais. São peixes predadores, vivendo quando adultos - solitários e, de preferência num na família habitat de regiões pedregosas em cujas tocas se escondem. Branchiostegitae que está colocado um peixe muito nosso conhecido e apreciado - o Batata (Lophdatilus villai-ri), sempre presente com o Namorado (Pseudopercis numida) nas bancas de peixes finos. A maior parte das formas reunidas sob a ordem Percomorphi é constituída de peixes que servem ao homem para a solução em grande parte do problema alimentar. * ARMARIO 5 - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTERYGII SUBCLESSE NEOPTERYGII Mostruário 15 - Ordem Percomorphi Material: - 1 exemplar de Fogueira, Myriprktes jacobus Cuv. e Val. - Costa do Brasil, Atl. 1 exemplar de Biju-pirá, Bachycentrm canadus (L. ) - Atlântico, Costa do Brasil. 1 exemplar de Mulata, Ocyurus chrysurus (Bl.) - Atlântico, Costa do Brasil. 1 exemplar de Frade, Pomacanthus arcuatus (L.) - Atlântico, Costa do Brasil 1 exemplar de Olho de Cão, Priacanthus arenatws Cuv. e Val. Atlântico e Costa do Brasil. 1 exemplar de Frejereba, Loboftes surinamensis (Bloch .) - Atlântico e Costa do Brasil 1 exemplar de Garoupa-gato, Alphestes afer (Bloch .) - Atlântico e Costa do Brasil. 1 exemplar de Barbeiro, Teuthis bahianus (Cast .) - Atl. e Costa do Brasil 1 exemplar de Corcoroca, Boridia grossidens (Cuv.) - Costa do Brasil 1 exemplar de Ocyurws chrysurus (Bloch.) - Costa do Brasil. 3 exemplares não identificados. Redação: - Na ordem Percomorphi são ainda, incluídas entre muitas outras, as famílias: Gerridae, com as Carapebas, Caratingas; os Scaridae, peixes sem expressão alimentar, mas muito curiosos pelo seu vivo colorido e pela conformação da boca e dos dentes, vivendo nas regiões de recifes e coralígenas; os Cichlidae, vulgarmente conhecidos de todos nós sob as denominações de Acarás, Papa-Terra, Tucunará, Acará-Bandeira, muito comuns em nossos rios, lagos e açudes. Os Robalos, da família Centropomidae, o Mulato, o Caranhol, o Vermelho, da família Lutianidae, as cocorocas (Haemulidae), e ainda as Pescadas, Pescadinhas, Corvinas, muito procuradas no comércio, integrantes da importante família, Sciaenidae, são Percomorphi que muito contribuem para a solução do problema alimentar humano, especialmente ao longo da costa brasileira. ARMARIO 6 - SISTEMÁTICA - CLASSE ACTINOPTERYGII SUCLASSE NEOPTERYGII Mostruário 16 - Solenichthys Material: - 1 exemplar de Cavalo-Marinho, Hippocampus punctulatus Guich. - Brasil 1 exemplar de Cavalo-Marinho, Hippocampus guttulatus Cuv. Brasil. 1 exemplar de Pipe-fish, S y n p t h u s acus L. - França 1 exemplar de Bicudo, Macro~hamphmusscolopax (L. ) - Mediterrâneo 2 exemplares de Peixe-trombeta, Fistularia rubra A. Mir. Rib. Brasil. Desenho: - 1 desenho colorido, de cavalo-marinho, Hippocampus guttulatus Cuv . Brasil. Redação: - Ordemi caracterizada pela boca alongada em forma de tubo, se bem que, alguns autores, separem os peixes-trombeta na ordem Aulostoniformes, deixando os cavalo-marinhos em outra Syngnathiformes. A família Fistulariidae é constituída de animais marinhos, de corpo muito alongado e curiosa cabeça que lembra uma trombeta, Macrorhamprosidae são pequenos peixes do litoral ou neríticos, intertropicais, possuindo alguns dêles (Gênero Aeoliscus) o curioso hábito de nadar com o corpo vertical, de focinho para baixo ou para cima. A família Syngnathidae reúne peixes conhecidos como cavalos-marinho. A incubação dêsses peixes é bastante curiosa, podendo-se distinguir dois casos (Duncker, 1915) I) - Incubação cutânea, realizada entre as nadadeiras pélvicas das fêmeas, ou sobre a parede abdominal dos machos. 11) - Incubação em bolsa, situada na parte inferior do ventre do macho. ARMARIO 6 - SISTEMÁTICA - CLASSE ACTINOPTERYGII SUCLASSE NEOPTERYGII Mostruário 17 - a) Ordem Berycomorphi Material: - 1 exemplar de Jaguaruca, Holocentrus ascens,his (Osb. - Atlântico, Costa do Brasil. Redação: - A ordem Berycomorphi, a mais primitiva dos Actinopterygii, é constituída por várias famílias de peixes, como por exemplo, a Holocentridae, que constam, em sua maior parte, de peixes costeiros, dos mares tropicais; são animais defendidos por fortes espinhos das nadadeiras, escamas ctenóides - às vêzes ossificadas - cristas espinhosas, etc. De nossa costa atlântica podemos citar Holocentm aokensionis, que aqui está exposto; é animal de nenhum valor alimentício. b) Ordem Zeomorphi Material: 1 exemplar de peixe galo, Zenopis conchifer (Lowe.). Atlântico, Costa do Brasil. Redação: Ordem Zeomorphi A ordem Zeomorphi tem como Único representante em nossas águas o curioso peixe galo - Zenopsis cmchijer (não confundir com um outro peixe, de outra ordem, também chamado Galo - V m e r septipinnis). São animais que vivem a algumas dezenas de metros de profundidade sendo mais nadadores, dada a conformação fortemente comprimida dos seus corpos; a sua carne é saborosa e delicada. c ) Ordem Anacanthini Material: 1 exemplar de pescadinha do reino, Merlucius bilinearis (Mitchell) . Atlântico, Costa do Brasil. Redação: - A ordem Anacanthini que alguns autores chama ordem Gadiforme - e cuja caracterização segura só se pode fazer pela estrutura óssea - 6 integrada por peixes marinhos de águas mais ou menos profundas, que nadam nos mares frios e boreais e apresentam a máxima densidade de aparecimento no lago europeu do Atlântico Norte. Entre as famílias que a compõem destaca-se a família Gadidae, à qual pertence o mundialmente conhecido bacalhau (gênero Gadus), peixe de grande valor industrial, para cuja pesca, em grande escala, são empregados vultuosos capitais. Na costa brasileira não ocorre o Bacalhau, sendo a ordem de aqui nos ocuparmos representada pelo gênero Me~lucius,com o qual já foram feitas experiências de industrialização. ARMARIO 6 - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTERYGII - SUCLASSE NEOPTERYaII Mostruário 18 a) Ordem Heterosomata Material: 1 exemplar de linguado, Bothus ocellatus Agass., Atlântico, Costa do Brasil. 1 exemplar de linguado, Paralichthys brasiliensis (Ranz .) , Atlântico e Costa do Brasil. 1 exemplar de língua de mulata, Symphurus plagusio Bloch. e Schm. Atlântico e Costa do Brasil. Desenho: - 1 colorido de linguado, Pleuronectes platessssa - L. Atlântico. Redação: - Sob o nome vulgar de Linguados, Tapas, Língua de mulata, são conhecidos no Brasil peixes altamente especializados, facilmente distinguíveis dos demais por sua assimetria e pela apresentação de ambos os olhos num dos lados da cabeça. Quando adultos, são peixes de fundo, com o qual mimetizam, mudando ràpidamente de colorido. No período larvar, os olhos dêsses curiosos peixes estão situados, normalmente, cada qual numa face, mas em determinado período o Ôlho da face que vai ser a 'cega', emigra para o lado oposto da cabeça, modificando-se então a simetria do animal e seu comportamento. São muito procurados como alimento, sendo a sua carne classificada como de primeira qualidade, assim como o óleo que dêles se extrai; são geralmente carnívoros nutrindo-se de outros pequenos peixes, vermes ou moluscos, e podem alguns dêles como o Hypo~glossushypoglossus atingir três metros de comprimento e trezentos quilos de pêso. b) Ordem Allotriognathi. Material: - 1 modêlo de Peixe-alfange, Lophotes machodoi A. Mir. Rib ., Atlântico (proximidades do Rio de Janeiro) . Redação: - A ordem Allotriognathi, 'tão peculiar quanto a forma de seus componentes, é representada em águas brasileiras por uma espécie aqui exibida em modêlo - Lophotes rrurchaàoi A. Miranda Ribeiro. Alguns autores reunem as famílias Lophotidas, Lamprididae, Veliferidae, Trachipteridae e Steylephoridae na ordem Lampridiformes. São animais raros, batipelágicos e facilmente caracterizáveis por sua apresentação teniforme, dorsal alongada dos olhos à caudal, apresentando alongados, na maioria dos casos, os seus primeiros raios - bem como os da caudal. Mostruário 19 - Ordem Scombroidei (incompleto). Material: - 1 exemplar de Guaibira, Oligophlites saurus (Bl. e Schm .) . Pacífico e Atlântico tropical. 1 exemplar de Albacora, Thunnus alalunga (Cmel.) - Atlântico e Costa do Brasil. 1 exemplar de Cavala, Scomberomorus cavalla (Cuv. ) . Atl. e Costa do Brasil. ARMARIO 7 - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTEDYGII SUBCLASSE NEOPTERYGII - Mostruário 20 (incompleto) a) Ordem Scleropeni Material: 1 exemplar de Cabrinha, Prcmotus alipio~isMyers e Teague - Costa do Brasil. 1 exemplar de Voador, Cephalacantus volitans ( L . ) . Atlântico 1 exemplar de Pontinus co~alinusA. Mir. Rib. Atl. e Costa do Brasil 1 exemplar de Mangangá, Sco.rpaena plumeri Bloch. Atl. e Costa do Brasil Texto: b) Ordem Discocephali Material: 1 exemplar de Remora, Leptechneis nazccrates (Lin.) . Atlântico. Mostruário 21 - Ordem: Percesoces ARMARIO 7 - SISTEMATICA - CLASSE ACTINOPTEDYGII SUBCLASSE NEOPVRYGII Mostruário 22 - Ordem Plectognathi - incompleto Material: - 1 exemplar de Tetrodon immaculatus B1. e Schm., Mar Vermelho, Polinésia e Austrália. 1 exemplar de Baiacu de espinhos, Chilomicterus atinga (L. ) . Atlântico, Costa do Brasil. 1 exemplar de Sphae~oidestestudineus L . , Atlântico, Costa do Brasil. 1 exemplar de Baiacu-ará, Lagocephalus laevigatus (L. ) . Atlântico, Costa do Brasil. 1 exemplar adulto de Baiacu (não identificado) em posição normal após ingestão de a r . 2 exemplares de Mamaiacu, Colornesus psittaçus (B1. e Sch .) . Bacia Amazônica. Mostruário 23 - Plectognathi Material: - 1 exemplar de Tabca, Lactofphagus tricornis (L. ) . Atl. e Costa do Brasil 1 exemplar de Cangulo, Balktes carolinensis Gmel. Atlântico, Costa do Brasil 1 exemplar de Vaca sem chifres, Lactophrys trigonus (Lin.). Atlântico, Costa do Brasil 1 exemplar de Cangulo, Balistes vetula L . - Atlântico, Costa do Brasil. Desenho: - 1 colorido de peixe coralígeno, Angeliçhthys ciliaris L . Mares tropicais. Sob a denominação de Baiacus, são conhecidos ao longo da nossa costa, os peixes da ordem Plectognathi, a qual pertencem também os peixes-lua (Mola mola) de vida pelágica. Ocorrem nos mares tropicais e subtropicais, especialmente nas proximidades dos recifes e regiões coralígenas, alimentando-se de moluscos, equinodermas e crustáceos. A carne de algumas espécies é considerada venenosa, e tem com efeito provocado intoxicações. Possuem o curioso hábito de engolir, quando amedrontados ou em perigo, o ar, que fica retido por esfincter em seu aparelho digestivo para permitir ao peixe flutuar. Comuns ao longo de nossa costa, causam muitas decepções aos pescadores de anzol, em virtude da habilidade com que furtam as iscas sem engolir o anzol. Uma espécie, de hábitos fluviais se encontra no Amazonas: Colornessus psittacus vulgarmente conhecido na região como Mamaiacu . Mostruário 24 - Pesca comercial e esportiva. Material: - 1 exemplar de Robalo, Centropornus undecimalis (Bloch.) - Atlântico tropical e temperado. 1 exemplar de Itaiara, Prmicrops guttatus (Lin. ) - Atlântico, Costa do Brasil 1 exemplar de Linguado, Paralichthys brasiliensis (Ranz .) . Atlântico, Costa da América do Sul. 1 exemplar de Tarpão, Tarpon atlanticus Cuv. e Val., Atlântico Fotografia - Pesca esportiva de Peixe-Bandeira, Istiophorus americanu41 (Cuv. e Val. ) - Flórida. Mostruário 25 - Pesca comercial e esportiva. Material: - 1 exemplar de Pacu, Colossoma brachypomus (Cuv. ) . Rios Amazonas, Guaporé e Paraguai. 1 exemplar de Tambaqui, Colossoma macropomus (Cuv. ) . Rios de Mato Grosso 1 exemplar de Namorado, Pseudqercis numida A. Mir. Rib. Atlântico tropical e temperado. 1 exemplar de Tainha, Mugil platanus Gunther, Atlântico, Costa do Brasil 1 exemplar de Pescada branca ou do reino, Cynoscim virescens (Cuvier) . Costa do Brasil 1 exemplar de Piragica, Kyphosus incisor (Cuv. e Val. ) . Costa do Brasil. ARMARIO Mostruário 26 N.O 9 N.O 10 - Pirarucu ARMARIO Mostruário 27 - Aquário Mostruário 28 - Piscicultura A sala de Zoologia, número 9, dedicada a Sistemática de Aves, foi planejada cientificamente pelo Zoólogo HELNIUTSICK, e executada pelo , pelos técnicos EDILSON SOARES, BRAUdermoplasta CARLM I E ~ Eauxiliado LIO DOS PRAZERES e ANTONIO ALDRIGHI. A 2.' sala de Sistemática de Aves compõe-se de 20 mostruários distribuídos por 9 armários de uma única frente. São apresentadas aves de todo o mundo, num total de 228 exemplares, que correspondem muito pròximamente a igual número de espécies. Os exemplares sempre que possível, são apresentados em montagens reduzidas dos seus ambientes naturais. Cada mostruário contém informações dos hábitos, costumes ou curiosidade das espécies exibidas. ARMARIO N.O 1 Mostruário 1: Psittaci Material: - 2 exemplares de Trichoglo~ssusnovaeholllandie (Gmel.). Austrália - 1 exemplar de Nymphicus ho~llandicus (Kerr .) . Austrália - 1 exemplar de Jacó, Psittacus erithacus Lin. Africa - 1 exemplar de L d u s garrulus (Lin.) . Halmehera e Celebes - 1 exemplar de Agaprnis ~ u ~ E u (Lin.) T ~ . Africa - Palaeornis eupatria (Lin. ) . fndia - 1 exemplar de Charmosylze papzcertsis (Gmel.) . Nova Guiné - 1 exemplar de Kakapó, Strigqvs habroptilus Gray. Nova Zelândia - 1 exemplar de Cacatua, Cacatua leadbeateri (Vig . ) . Austrália - 1 exemplar de Cacatua, Cacatua galerita (Lath .) . Austrália - 1 exemplar de Cacatua roseicapilla Vieill. Austrália - 1 exemplar de Arara Vermelha, Ara chlmqtera Gray. Brasil - 1 exemplar de Cacatua, Cacatua Moluccensis (Gmel.) . Ilhas Molucas - 1 exemplar de Electus pectovalis (Mu11. ) . Nova Guiné Redaçáo: - Essa ordem, composta por uma única família com 316 espécies, é muito homogênea. Seus representantes habitam, de preferência, as regiões tropiais, ocorrendo, entretanto, excepcionalmente, em lugares frios, como na Patagônia. Alimentam-se de frutas, sementes e néctar das flores. ARMARIO N.O 2 Mwtruúrio 2: Laro-Limicolae Material: 1 exemplar de Recuvirosta novaehollandiae Vieill. Austrália Material: - 1 exemplar de Téo-Téo de Savana, Burhinus oedicrzemus (Lin. ) . Europa e Asia. - 1 exemplar de Massarico, Calidris ferrugimea (Pont. ) . Sibéria - 1 exemplar de Massarico-de-coleira, Charadrius collaris Vieill. Brasil. - 1 exemplar de Piaçoca-da-China, H~ydrophasianusehirurgus (Scop). Asia. - 1 exemplar de Massaricão, Numenius arguatus (Lin. ) . Europa e Asia - 1 exemplar de Dromas ardeola Payk. Africa e fndia - 1 exemplar de Batuira do Mar, Haematopus ostralegus Lin. Europa e Asia - 1 exemplar de Galinhola, Scolopm rusticola Lin. Europa e Asia Redação: - A vida à beira d'água, nos brejos e lugares arenosos, permitiu diversas adaptações de pernas, dedos e bicos. Essas transformações se relacionam, sobretudo, com a locomoção e alimentação. Mostruário 3: Columbae Material: - 1 exemplar de Pomba-espêlho, Claravis geoffioyi (Temm. & Rnip .) . Brasil - 1 exemplar de Phaps chalcoptera Lath. Austrália - 1 exemplar de Didunculus strigirostris (Jard. ) . Ilhas Samoa - 1 exemplar de Goura victoria (Fras.) . Nova Guiné - 1 exemplar de Caloenas nicobarica Lin. Ilhas Nicobare e Filipinas - 1 exemplar de Ocyphaps lophotes (Temm. ) . Austrália - 1 exemplar de Turtur suraterzs2s (Gmel.) . Asia - 1 exemplar de Gallicolumba luzonica Scop. Filipinas - 1 exemplar de Pigeon-grouse, Pterolles quadricinctus Temm. Africa Redação: - As pombas apresentam um modo curioso de alimentar seus filhos: o chamado "leite de papo". Têm, outrossim, o hábito singular de beber sugando. O centro de distribuição das pombas é a região indoaustraliana. ARMARIO N.O 3 Mostruário 4: - Striges e Caprimulgi Material: - 1 exemplar de mocho, Asio flammeus (Pont.) . Brasil - 1 exemplar de mocho orelhudo, RhinopQnx clamator (Vieill. ) . Brasil - 1 exemplar de Bacurau, Podager nagunda (Vieill.) . Brasil - lexemplar de Mãe da Lua, Nyctibius grandis (Gmel. ) . Brasil - 1 exemplar de Podargus strigoides (Lath.) . Austrália - 1 exemplar de Guacharo, Steatornis caripemis Humb. Venezuela - 1 exemplar não identificado. Redação: - Embora pertençam a duas ordens diferentes, as corujas e bacuraus se assemelham bastante na sua adaptação à vida noturna. Ambos possuem penugem macia, que elimina todo barulho durante o voo, acuidade e perfeição visual e auditiva, que possibilitam maior atividade durante o crepúsculo. Mostruário 5: Coraciae e Trogones Material: - 1 exemplar de Merops albicolis Vieill. Africa - 1 exemplar - 1 exmeplar - 1 exemplar - 1 exemplar de Merops aa.plidcster Lin. Europa e Ásia de Raleiro, Colracias garrulus Lin. Europa e Asia de Poupe, U p p a epops Lin. Europa e Ásia de Pescador, Daeelo gigas (Bodd. ) . Austrália - 1 exemplar de Pescador, Alceda ispida Lin. Europa e Asia - 1 exemplar de Surucuá, Trogonurus rufus (Gmel. ) . Brasil - 1 exemplar de Quetzal, Pharomachrus moçlnno De La Llave. Am. Central - 1 exemplar de Hudú, Momotus momota (Lin. ) . Brasil - 1 exemplar de Juruva, Baryphthengus ruficapillus (Vieill . ) . Brasil. Redação: Coraciae - Nessa ordem, há uma tendência muito definida de chocar em lugares fechados. Servem-se de buracos abertos em barrancos, de árvores em decomposição, ou até mesmo de cupinzeiros. As caudas compridas, que ostentam, em nada atrapalham essa atividade. Mostruário 6: Coraciae Material: - 1 exemplar de Calao, Lophoeeros erythrorhinchus (Temm. ) . Africa - 1 exemplar de Calao, Anthracoceros malabaricus (Gmel. ) . fndia - 1 exemplar de Calao, Dichoceros bZcmnk (Lin.); Indochina Desenho: - 1 colorido - Filhote de calao - Ceratolgymna atrata (Temm.) . Africa - dentro do ninho. W. Linsenmaier (Suiça) . Redação: - Os bicos descomunais dos calaos não se explicam por necessidade prática. Aninham-se essas aves em paus ocos, onde a fêmea que choca fica isolada por uma parede de barro, feita pelo macho. Mostruário 7: Pici Material: - 1 exemplar de Choltmhea chrysopogon (Temm.) . Malaia - 1 exemplar de Pogmolrhynehus dubius (Gmel. ) . Africa - 1 exemplar de Indicador, Inxlicator mirim Steph. Africa - 1 exemplar de Tucano, Aulacwhynchus albivittatus (Boiss.) . Venezuela - 1 exemplar de Tucano, Aulacwhynchus caeruleo~gularis (Gould.). Am. Central - 2 exemplares de Pica-pau-de-cabeça-vermelha, Phloeoceastes robustus (Licht.) . Brasil - 1 exemplar de Torcicolo, Jynx tolrquilla Lin. Europa e Asia - 1 exemplar de João bobo, Nystalus chacuru (Vieill.) . Brasil - 1 exemplar de João barbudo, Malacoptila striata (Spix .) . Brasil - 1 exemplar de Bico de agulha, Gatbula galbula (Lin.) . Brasil - 1 exemplar de Tucanussu, Ramphastos toco ( M l l ) . Brasil Redação: - asse grupo caracteriza-se por um desenvolvimento especial de caudas e de bicos, adaptações práticas aos diferentes modos de vida. Os pica-paus possuem caudas rígidas e bicos fortes em forma de cinzel, e nos tucanos e arirambas os bicos se assemelham a pinças. ARMARIO N.O 4 Mostruário 8: Passeres Material: - 1 exemplar de caneleirinho, Pachryramphus viridis (Vieill. ) . Brasil 1 exemplar de Saurá, Phoenicirw carnifex (Lin. ) . Brasil 1 exemplar de Anambé branco, Tytira semifasciata (Spix .) . Brasil 1 exemplar de Anambé, P r o c n b tricarunculata (J. & E. Verr . ) . Am. Central 1 exemplar de Pavâo, Pyroderus scutatus (Shaw) . Brasil 1 exemplar de Anambé branco, T3tira ca3ana (Lin. ) . Brasil 1 exemplar de Araponga, Proenias nudicollis (Vieill.) . Brasil 1 exemplar de Capitão de saíra, Attila rufics (Vieill.) . Brasil 1 exemplar de Anambé-una, Querula p r p u r a t a (Mull .) . Brasil 1 exemplar de Galo da serra, Rupicola rupicola (Lin.) . Brasil Redação: - Possuindo lindo colorido e belos adornos, os anambés estão incluídos entre os pássaros mais interessantes do Novo Mundo. Além da plumagem são dignos de nota os seus variados cantos, às vêzes em vozes fortes, e a tendência a se associarem em grupos para bailados. Mostruário 9: Passeres Material: - 2 exemplares de Príncipe, Pyrocephalus rubinus (Bodd.) Brasil 1 exemplar de Caga-sebo, Todirostrum poliocephalum (Wied .) . Brasil 1 exemplar de Bem-te-vi, Pitangus sulphuratus (Lin.). Brasil 1 exemplar de Oxyruncus cristatus (Swains .) . Brasil 1 exemplar de Bem-te-vi-do-mato, Myiodbnastes solitarius (Vieill .) . Brasil 1 exemplar de Satrapa icterophmJs (Vieill .) . Brasil 1 exemplar de Platyrinchus platyrhynchos (Gmel. ) . Brasil 1 exemplar de Tangarazinho, Ilicura militaris (Shaw & Nodd. ) . Brasil 1 exemplar de Uirapuru, Pipra erytrocephala (Lin .) . Brasil 1 exemplar de Tangará, Chiroxiphia caudata (Shaw & Nodd .). Brasil 1 exemplar de Rendeira, Manacus manacus (Lin. ) . Brasil Redação: - A família dos Bem-te-vis contém as espécies de pássaros mais populares do Brasil, rivalizando nisso com os Tangarás e Uirapurus. Êsses últimos são famosos pelo colorido variado que exibem principalmente durante a dança. No folclore, atribui-se aos uirapurus o poder de dar sorte. ARMARIO N.O 5 Mostruário 10: Passeres Material: - 1 exemplar de Perimocotus brevirostris (Goeld .) . Asia 1 exemplar de Pericrocotus sp. Asia 1 exemplar de Andorinha-da-África, Hirundo puella Temm. Africa 1 exemplar de Lavandisca-amarela, Motacilla flava Lin . Europa e Asia 1 exemplar de Caminheiro-da-Europa, Anthus pratensis (Lin .) . Europa 2 exemplares de Lavandisca, Motacilla alba Lin. Europa e Asia 1 exemplar de Cotovia-do-deserto, Ammornanes deserti (Licht.) . Africa 1 exemplar de Cotovia-do-Mediterrâneo, Melanocorhypha calandra (Lin .) . Europa e Ásia 1 exemplar de Cotovia-da-África, Certhilauda eapensis (Bodd .) . .Africa 1 exemplar de Cotovia-do-Campo, Alauda arvensis Lin. Europa e Asia 1 exemplar de Cotovia-da-árvore, Lullula arborea (Lqn .) . Europa Redação: - Certos pássaros se adaptam à vida ribeirinha e os cin- clídeos aprenderam até a mergulhar e a nadar debaixo d'água. Outros escolheram o deserto para viver, confundindo-se admiràvelmente, devido à sua cor, com a terra completamente despida de vegetação. Mostruário 10: Passeres Material: - 1 exemplar de Pycnonotus arsinoe (Hempr . & Ehr .) . Africa 1 exemplar de Collyriocincla harmonica (Lath .) . Africa 1 exemplar de Cinclus cinclus Lin. Europa e Asia 2 exemplares de Ptilogonys cinereus S'wains. México 1 exemplar de Lanius colluris Lin. Europa 1 exemplar de Lanius ludovicianus Lin. Am. do Norte 1 exemplar de Laniarius barbarus (Liii .) . Africa 1 exemplar de Cambaxirra, Troglodytes musculus Naum. Brasil 1 exemplar de Prunella modularis Lin. Europa Redação: - Entre os pássaros que imitam com perfeição as vozes de outras aves figuram os mimídeos. As cotovias cantam melhor em pleno voo e algumas cambaxirras se destacam pelos duetos que entoam. ARMÁRIO N.O 6 Mostruário 12: Passeres Material: - 1 exemplar de Arapaçu, Lepidocolaptes squamatus (Licht .) . Brasil 1 exemplar de Arapaçu, Xiphocolaptes albicollis (Vieill.) . Brasil 1 exemplar de Pitta brachyura (Lin. ) . fndia 1 exemplar de Bandurrilha, Upucerthia dumetaria Geoff . S.H . Argentina e Chile 1 exemplar de Coleiro-de-buraco, Automolus leucophthalmus (Wied) . Brasil Redação: - Os arapaçus possuem cauda rígida para apoiar o corpo, trepando em árvores como fazem os pica-paus. Alguns dos seus parentes, representantes dos furnariideos, adaptam-se inteiramente a vida no chão, mesmo nos lugares pedregosos e inóspitos dos Andes. Mostruário 13: Passeres Material: - 1 exemplar de Colythopis delaiandi (Less. ) . Brasil 1 exemplar de Papa-formigas, Pyriglana leucoptera (Vieill. ) . Brasil 2 exemplares de Matraca, Batara cinerea (Vieill.) , fémea e macho. Brasil 1 exemplar de Cymborhynchus macroshynchus (Gmel.). Ilhas de Sunda. Redação: - A rica vegetação das regiões quentes do Novo Mundo favorecem o desenvolvimento abundante das aves arborícolas, como a grande família dos papa-formigas. Êstes pássaros povoam todas as formas de mata: das brenhas mais baixas e escuras às copas das árvores mais altas, banhadas de sol. ARMÁRIO Mostruário 14: Material: - 1 1 exemplar de 1 exemplar de 1 exemplar de 1 exemplar de N.O 7 Passeres exemplar de Malurus cyaneus (Ellis) . Austrália Toutinegra, Sylvia atricapilla (Lin. ) . Europa Toutinegra, Sylvia communis Lath. Europa Pachycephala sp. Austrália Tarsiger stellatus (Vieill .) . Africa 1 exemplar de Cossypha bicolor (Sparrm. ) . Africa 1 exemplar de Tatare longirostris (Gmel. ) . Oceânia 1 exemplar de Sericulus chrysocephalus Swains. Austrália 1 exemplar de Cossypha caffra (Lin. ) . fndia 1 exemplar de Cinclosoma punctatum (Lath .) . Austrália 1 exemplar de Copsychus saularis (Lin. ) . fndia 1 exemplar de Saxicola oenanthe (Lin. ) . Europa e Ásia 1 exemplar de Bluebird, Sialia sialis (Lin. ) . Am. do Norte 1 exemplar de Sabiá-coleira, Turdus albicollis Vieill . Brasil Redação: - A maior atração dos pássaros é a sua voz, produzida por complicadíssimo aparêlho vocal. Tornou-se clássico na literatura o canto do Sabiá, que leva a alegria tanto às matas tropicais quanto às tundras das regiões polares. Existem na terra, 304 espécies diferentes de sabias. Mostruário 15: Passeres Material: - 1 exemplar de Sitta europeu Lin. Europa e Ásia 1 exemplar de Abelharuco, Parus caerulescens Lin. Europa 1 exemplar de Panurus biarmicus Lin. Europa e Asia 1 exemplar de Zosterops coerulescens (Lath. ) . Austrália 1 exemplar de Cinnyris chalybea (Lin.) . Africa 1 exemplar de Cinnyris aspasiae (Less. ) . Nova Guiné 1 exemplar de Netarina pulchella (Lin.) . Africa 1 exemplar de Himatione sanguinea (Gmel. ) . Oceania 1 exemplar de Vestiaria coccinea (Gmel. ) . Oceania 1 exemplar de Sitella chrysoptera (Lath. ) . Austrália 1 exemplar de Cinnyris splelzdida (Shaw) . Redação: - Certas aves, por analogia, assemelham-se muito aos pássaros americanos, embora pertençam a famílias diferentes. Os nectarinídeos do velho mundo imitam os nossos beija-flores e os sitídeos têm o mesmo modo de vida dos arapaçus da América. ? @ Mostruário 16: Passeres Material: - 2 exemplares de Ave-do-Paraiso, Epimachus speeiosus (Bodd. ) . Nova Guiné 1 exemplar de Ave-do-Paraíso, Seleucides ignotus (Salv .) . Nova Guiné 2 exemplares de Ave-do-Paraíso, Craspedophora magnifica (Gray) . Nova Guiné 2 exemplares de Ave-do-Paraíso, Paradisea minor Forts. Nova Guiné 1 exemplar de Ave-do-Paraíso, Parotia sefilata (Penn.) . - Nova Guiné 2 exemplares de Ave-do-Paraíso, Astrapia nigra (Gmel .) . Nova Guiné 2 exemplares de Ave-do-Paraíso, Semioptera Wallacié (Gray) . 1 exemplar de edificador, Ptilonorhynchus violaceus (Vieill.) . Austrália. Redação: - As aves-do-paraíso, notáveis por suas penas coloridas e adornos, remem-se, algumas vêzes, para exibirem sua plumagem artística. As fêmeas possuem uma plumagem menos vistosa e menos colorida. Habitam as matas da Nova Guiné e Austrália. Os machos dos "edificadores" constroem, para atrair as fêmeas, habitações pintadas com a saliva colorida, usando como pincel um pedaço de casca de árvore. Arrumam, no centro, uma espécie de caramancháo, enfeitando-o com flores, bagas e caramujos. Mostruário 17: Passeres Material: - 1 exemplar de gralha da Europa, Garrulus gla?2,darius (Lin. ) . Europa e Asia 1 exemplar de gralha do México, Cissilopha beecheii (Vig .) . México 1 exemplar de gralha, Calocitta formosa (Swains.) . México 1 exemplar de gralha calva, Corvus frugilegus Lin. Europa e Ásia 1 exemplar de gralha negra, Corvus corone Lin. Europa 1 exemplar de gralha das torres, CoZoeus monedula (Lin.) . Europa e Asia 1 exemplar de gralha da América do Norte, Cyanocitta cristata (Lin .) . Am. do Norte 1 exemplar de Pega-da-Austrália, Strepera anaphonensis (Temm .) . Austrália 1 exemplar de Pega-da-Austrália, Gymnorhina hypolenca Gould . Austrália 1 exemplar de Pega-da-Nova Zelândia, Glaucopis cinerea Gmel. Nova Zelândia 1 exemplar de Pega-comum, Pica pica Lin. Europa e Asia. Redação: - A família dos Corvidae inclui os maiores e os mais inteligentes representantes da Ordem dos Passeres . Embora se espalhe por todos os continentes, sua área de maior concentração fica na parte setentrional do globo terrestre. Mostruário 18: Pásseres Material: - 1 exemplar de Artamus superciliosus (Gould.) . Austrália 1 exemplar de Pintassilgo-da-Europa, Carduelis carduelis Lin. Europa e Asia 1 exemplar de Pardal das pedras, Petronia petronia Lin. Europa, Asia e Africa 1 exemplar de Cardeal da Am. do Norte, Richmondena cardinalis Lin. Am. do Norte 1 exemplar de Pardal de bico grosso, Coccothraustes coccothraustes Lin. Europa e Asia 1 exemplar de Pheucticus melanocephalus (S'wins . ) . Am . do Norte 1 exemplar de Meino, Mainatus veneratus (Vall. ) . Ilhas Sunda 1 exemplar de Pholidauges leucogaster (Smel.) . Africa 1 exemplar de Estorninho, Sturnus vulgar.is Lin. Europa e Asia 1 exemplar de Estrilda estrilda (Lin.) . Africa 1 exemplar de Estrilda phoenicotis Shwains . Africa 1 exemplar de Taernopyga castanotis (Gould. ) . Austrália 1 exemplar de Munia oryzivora (Lin. ) . Java e Sumatra 1 exemplar de Steganura paradisea (Lin.) . Africa 1 exemplar de Oriolus melanocephalus Lin. Índia 1 exemplar de Policia-inglêsa, Leistes militaris (Lafr . & d'Orb .) . Brasil 1 exemplar de Pecho-colorado, Pezites defilippii (Bon.) . 1 exemplar de Ira-tauá, Gymnomystax mexicanus (Lin. ) . Brasil 1 exemplar de Japu, Ostinops decumanus (Pall. ) . Brasil 1 exemplar de Gaudério, Molothrus bonariensis (Gmel . ) . Brasil 1 exemplar de Agelaius ruficapillus Vieill. Brasil 1 exemplar de Sturnella magna (Lin. ) . Am. do Norte. Redação: - Exímios construtores, certos pássaros aperfeiçoam a téc- nica de edificação de seus ninhos, tecendo-os em variadas formas de bolsas. Entre êles se incluem os Japus e os Tecelões. As vêzes associam-se e vivem em bandos durante todo o ano. Alguns, muito vorazes, prejudicam a lavoura. Mostruário 19: Passeres Material: - 1 exemplar de Miniotilta varia (Lin.) . América do Norte 1 exemplar de Calospiza boliviana Bon. Colômbia 1 exemplar de Pipraidea melanonota (Vieill.) . Brasil 1 exemplar de Saí, Calospiza cyanozrmtris (Vieill.) . Brasil 1 exemplar da Saí, Calospisa castanonota (Sclat.) . Brasil 1 exemplar de Hemithraupis f lavicollis (Vieill .) . Brasil 1 exemplar de Ramphocelus icteronotus Bon. Colômbia 1 exemplar de Tié-tinga, Cissopis leveriana Sclat. Brasil 1 exemplar de Sanhaço-Frade, Stephanophorus diadematus (Temm .) - Brasil 1 exemplar de Saí-Andorinha, Tersina viridis (111. ) . Brasil 1 exemplar de Philemon cmniculatus Lath . Austrália 1 exemplar de Prosthemadera novaezelandia (Gmel .) . Nova Zelândia 1 exemplar de Anthochaera carunculata Gould. Austrália 1 exemplar de Saí-Azul, Damis cayana (Lin. ) . Brasil 1 exemplar de Saí, Dacnis limeata (Gmel. ) . Brasil 1 exemplar de Tem-Tem, Chlorophanes spiza Sclat. Brasil 1 exemplar de Cambacica, Coereba flaveola (Lin. ) . Brasil 1 exemplar de Verdelhão, Emberiza cirlus Lin. Europa 1 exemplar de Tico-Tico, Zonotrichia capensis All. Brasil 1 exemplar de Plectrophenax nivalis (Lin.) . Europa, Asia, América do Norte. Redação: - A grande diversidade das cores encanta em muitos pássaros dos trópicos como nas Saíras e Cardeais, enquanto outros não se destacam por seu colorido. Não falta, porém, beleza em aves, como por exemplo nos Verdelhões, que vivem nas regiões mais frias e inóspitas do globo, onde há neve em abundância. Mostruário 20: Macrochires e Colei Material: - 1 exemplar de Ocreatus underwoodi (Less.) . Colômbia 1 exemplar de Beija-flor, Thalurania glaucopis (Gmel .) . Brasil 1 exemplar de Beija-flor, Chlorostilbon aureoventris (orb. & Lafr. ) . Brasil 1 exemplar de Beija-flor, Clytolaem rubricauda (Bodd.) . Brasil 1 exemplar de Beija-flor, Melanotrochilus fuscus (Vieill.) Brasil 1 exemplar de Beija-flor, Patagona gigas (Vieill.). Equador 1 exemplar de Cyanolesbh kingi (Leiss.) . Colômbia 1 exemplar de Ensifera emifera (Boiss .) . Equador 1 exemplar de Andorinhão, Apus apus (Lin.). Europa e Asia 1 exemplar de Rabicunha, Colius eolius (Lin. ) . Africa Fotografia: - 1 colorida de Ensifera ensifera (Boiss.) . Equador, Foto: H . Greenewalt. Redação: - O grande desenvolvimento da mão (parte terminal da asa), e conseqüentemente a potência extraordinária de voo, é traço comum nos macrochires. Os andorinhões são os voadores mais velozes do mundo e os beija-flores são capazes de voar até para trás. . 3.1.4 - ZOOLOGIA - SALA 9: EXPOSIÇAO DE AVES SISTEMATICA I Ficaram pràticamente concluídos os trabalhos com a sala de Sistemática de Aves, Seção I (Sala VI11 - Zoologia). A realização coube a mesma equipe de trabalho que organizou a sala 11. Uma descrição detalhada do conteúdo será incluída no relatório de 1961. 3.1.5 - ZOOLOGIA - SALA 8: EXPOSIÇAO DE RÉPTEIS E ANFfBIOS Foram dados os passos iniciais para organização dessa sala, estando o planejamento científico e museográfico em andamento. 3.2 - PUBLICAÇAO O presente ano foi caracterizado por um amplo trabalho editorial, evidenciado pelo lançamento de urna nova série Livros que ao lado dos volumes L e LI dos Arquivos, 12 Boletins, 3 Publicações Avulsas e Relatório Anual totalizaram 1.452 páginas. A responsabilidade editorial, como nos anos anteriores coube ao zoólogo HAROLDO TRAVASSOS, coadjuvado pelo zoólogo SÉRGIO YPIRANGA DE SOUZA P m o e o serviço gráfico foi realizado na Oficina da U.B. e contou ampla cooperação de seu superintendente SR. NoÉ FASANO. A indicação dos trabalhos de 1960 está incluída nos relatórios das Divisões Técnico-Científicas . 3.3 - CURSOS, PALESTRAS E COMUNICAÇOES 3.3.1 - CURSOS Além dos Cursos de Botânica Sistemática (Vide Divisão de Botânica) e Teoria e Pesquisa em Antropologia Social (Divisão de Antropologia), o Museu Nacional continuou colaborando com a CAMPANHA DE FORMACÃO DE GEÓLOGOS do M.E. C. ministrando em suas dependências a cadeira de Biologia. Frequentaram aulas ou trabalhos práticos, às quartas-feiras, à tarde e sábados pela manhã, 17 alunos. 3.3.2 - CfRCULO DE PALESTRAS CULTURAIS Desde 1956, o Museu Nacional mantém um Círculo de Palestras Culturais, tendo sido realizadas em 1960 um total de 26 conferências. 21 palestras foram realizadas por técnicos do Museu Nacional. As restantes foram realizadas por professôres da Faculdade Nacional de Filosofia (Chana Mologolowikin), Departamento Nacional da Produção Mineral (José Raymundo de Andrade Ramos), Universidade de Paris (Germaine Cousin) , Fundação Brasil Central (Helmut Sick) , Escola Nacional de Belas Artes (Luiz Carlos Palmeiras) . As conferências observaram a seguinte ordem cronológica: Março dia 15 - ALBERTO CASTELLANOS "A Botânica e a Sistemática Moderna'' Foram realizadas 10 projeções cinematográficas com um total de 17 filmes sobre História Natural, cedidos por emprsstimo pela Embaixada de França e pelo Conselho Britânico. Foram discutidos e aprovados os planos de expansão para 1961, os quais visam dinamizar ainda mais a Sociedade. A Sociedade recebeu doações valiosas por parte de seu Presidente Dr. CARLOS ALBERTO CAMPOSSEABRA. 3.4.4 - SOCIEDADE DE BIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO No decorrer do ano de 1960 a Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, sob a presidência do Prof. J. Guilherme Lacorte, procurou sempre manter-se em estreito contato com o Museu Nacional, inclusive fazendo realizar sete (7) de suas reuniões ordinárias no auditório da Instituição. Dessas reuniões participaram dez (10) técnicos do Museu Nacional com igual número de comunicações, publicadas posteriormente nas Atas da Sociedade. 3 . 4 . 5 - IMPRENSA, RADIO, CINEMA E TELEVISA0 E O MUSEU NACIONAL Registram-se aqui as principais notícias sobre o Museu Nacional publicadas nos jornais ou divulgadas pelo rádio, cinema ou televisão durante o ano de 1960. Correio da Manhã - 1-1-60 Amigos do Museu Nacional Jornal do Comércio - 5-2-60 Adido Cultural dos E . U . A . visita o Museu Nacional Diário de Noticias - 6-2-60 Adido Americano no Museu Nacional O Jornal - 6-2-60 Curso de teoria e pesquisas de Antropologia Social Diário de Noticias - 11-2-60 Instituto de Ciências Sociais no Museu Nacional Diário de Noticias - 14-2-60 Sinopse de Geologia do Brasil Diário de Noticias - 16-2-60 Curso de Antropologia Social no Museu Nacional Diário de Noticias - 19-2-60 Museu exporá peixes e aves O Jornal - 24-2-60 Curso de Botânica Sistemática no Museu Nacional Jwnal do Brasil - 24-2-60 Botânica Sistemática Jolrnal do Commercio - 6-3-60 Hoje moram múmias onde viveram os imperadores Jornal do Brasil - 6-3-60 Peixes e insetos vão ter duas salas no Museu da Quinta da Boa Vista O Globo - 8-3-60 Exposição de peixes e insetos O J m a l - 11-3-60 Ninho de marimbondo-tatu é a grande atração da nova sala de insetos insetos do Museu da Quinta Jornal do Comércio - 13-3-60 Museu Nacional faz obra especializada de cultura Jornal do Brasil - 13-3-60 Eu não sabia O Jornal - 15-3-60 Museu Nacional, reinicia hoje as atividades Jornal do Brasil - 15-3-60 Aula inaugural Jornal do Comércio - 13-3-60 Conferência no Museu Nacional Diário de Noticias - 16-3-60 Curiosos e estudantes verão peixes no Museu Correio da Manhã - 16-3-60 Animais e aerolitos de Minas chegaram ao Museu Correio da Manhã - 16-3-60 Botânicos modernos precisam de várias ciências complementares Jornal do Commercio~- 16-3-60 Palestras Culturais no Museu Nacional Diário de Noti& - 20-3-60 Palestras Culturais no Museu Nacional Jornal do Commercio - 20-3-60 Pesquisas de projeção internacional no Museu Jornal do Commercio - 20-3-60 Museu Nacional O Globo - 1-4-60 Pedro 11, o estudioso, numa palestra do Reitor O J m a l - 1-4-60 Museu mostra peixes Diário de Noticias - 3-4-60 Exposição de peixes no Museu da Quinta Jornal doi C o m e r c i o - 3-3-60 Ótimos pesquisadores no Brasil Correio Manhã - 3-3-60 Nova Sala de Peixes no M .N. Diário de Noticias - 19-4-60 Principal atração no Museu Jornal do Brasil - 21-4-60 Gentis senhoras de cabelos empoados frequentam ainda os baP laricos da Marquesa. Diário de Noticias - 28-4-60 Está sendo aos poucos destruído o centro de maior beleza da cidade. O Globo - 9-5-60 Gramados da Quinta da Boa Vista deram lugar a pasto para cavalos de aluguel. O Globo - 11-5-60 Sairá mesmo da Quinta o Parque de Diversões J m l do Comércio - 14-5-60 A Quinta terá os cuidados que merece Jornal do Brasil - 17-5-60 Quinta - reforma e operações. Diário de Noticias - 29-5-60 Descalabro chocante na Quinta da Boa Vista Diário de Noticias - 7-6-60 Pesquisas sociológicas com os índios de Mato Grosso O Globo - 11-6-60 Iniciado os estudos para restauração da Q. da Boa Vista Correio da Manhã - 12-6-60 O Museu Nacional e as comemorações do 142." aniversário O Jmnal - 19-6-60 Em Julho o M.N. vai revirar o Nordeste a cata de depósitos fósseis Com-eio da Manhá - 19-6-60 A Quinta da Boa Vista terá 60 milhões para restaurações O Globo - 21-6-60 Congresso de Zoologia Correio da Manhã - 25-6-60 Instalações do Museu na Quinta O J~rnntl- 15-7-60 Quinta da Boa Vista fechará para remodelaçao O Dia - 17-7-60 Restauração da Quinta da Boa Vista O Globo - 26-7-60 A Quinta terá uma versão nacional de Disneylandia O Jornal - 26-7-60 Comissão para mudar a Quinta reune-se hoje. Reportagens sobre o 1." Congresso Brasileiro de Zoologia O Globo - 22-9-60 Em outubro o 1." Congresso Brasileiro de Zoologia Correio da Manhíí 11-10-60 Zoólogos iniciam no Museu Nacional inventário do Brasil 1500-1960 Correio da Manhã 7-10-60 Zoólogos vão fazer inventário do Brasil - 1500-1960 Diário de Noticias - 8-10-60 Zoólogos vão reunir-se no Rio dia 10 O Globo - 12-10-60 Instalado o Congresso de Zoologia O Globo - 1-10-60 Inaugura-se hoje o 1." Congresso Brasileiro de Zoologia Diário de No~tícku- 12-10-60 Congresso na Quinta faz o inventário da zoologia brasileira O JOTTUL~ - 9-10-60 Pássaro que pinta ninho para a nova sala de aves que o Museu abre arnanhá A Gazeta - Florianópolis - 8-10-60 Primeiro Congresso Brasileiro de Zoologia O Estado - Florianópolis - 8-10-60 Centro de estudos oceanográficos de Santa Catarina Folha de S. Paulo - 12-10-60 Predominam os trabalhos de profissionais paulistas no Congresso Brasileiro de Zoologia. Diário de Notícias - 11-10-60 Parada de Beija-flor vai ser em Congresso Diákio de NotZctas 11-10-60 Museu inaugurou sala de Pássaros com ave do Paraíso - - - Correio da Manhã 11-10-60 Zoologia começa cedo. . . Fôlha de S. Paulo - 11-10-60 Instalou-se no Rio o 1." Congresso de Zoologia Jornal do Comrnercio - 9-10-60 Museu mostra como casam os passáros O Jornal - 11-10-60 Pássaros curiosos são a nova atraqáo do Museu da Quinta O Jornal - 14-10-60 Museu inaugura hoje nova sala com aves raras Jornal do Brasil Congresso va'i fazer um inventário da zoologia brasileira Seleções Agricolas - agosto d e 1960 1." Congresso Brasileiro de Zoologia Diário Popular - 15-6-960 1." Congresso Brasileiro de Zoologia A Tarde - 22-10-60 7 dias com a ciência Correio da Manhã 1." Congresso Brasileiro de Zoologia Filmagens: Dia 18-3-60 Reportagens Ducal TV-Tupi - C . 6 - Sala de insetos do M .N. Reporter Esso: Dia 10-10-60 - C . 6 1." Congresso de Zoologia do M.N. Correspondente VEMAG - C. 13 TV Rio, às 19,40. Dia 10-6-60 Aniversário do M.N. Dia 10-10-60: Correspondente VEMAG - 1." Congresso Brasileiro de Zoologia Cinemas: Cinegráfica S. Luiz - Sala de Peixes e Insetos do M . N . Agência Nacional - 10-6-60 Cinegráfica S. Luiz - 10-6-60 Reportagens em Revista: A Cigarra - Maio de 1960: O Museu da Quinta da Boa Vista Rádiois: M . E . - Jornal Atualidades Culturais 10-6-60 à s 10.40 Rádio Nacional: Jornal Falado das 11,40 Ministério da Educação: 1." Congr. Brasileiro de Zoologia 3.4.6 a) - REPRESENTAÇÕES, CONGRESSOS, INTERCAMBIO CULTURAL E CONVBNIOS Representações CONSELHO UNIVERSITARIO - Zoólogo Jose Candido de Me10 Carvalho, Diretor; Zoólogo Haroldo Pereira Travassos (Representante da Congregação). CONSELHO CONSULTIVO DO PATRIMÔNIO HIST6RICO E ARTfSTICO NACIONAL - Zoólogo D r . José Candido de Me10 Carvalho, Diretor do M.N. CONSELHO NACIONAL DE FISCALIZAÇÃO DAS EXPEDICÕES ARTfSTICAS E CIENTfFICAS - Zoólogo Paulo de Miranda Ribeiro. CONSELHO FLORESTAL FEDERAL - Zoólogo Bertha Maria Julia Lutz. O Conservador Alfredo Rei do Rêgo Barros prosseguiu na arrumação dos Lepidópteros pertencentes às famílias Arctiidae, Ctenunidae, Mimallonidae e Megalopggidae e na organização dos respectivos fichários. Iniciou a rotulagem e o fichamento dos Lepidópteros da fauna do Distrito Federal (Estado da Guanabara) para oportuna incorporação à coleção do M.N., assim como procedeu a montagem do material coligido nas excursões e prosseguiu com o catálogo dos Arctiidae sul-americanos. O Laboratorista Argentino Viegas Fontes teve a seu cargo a conservação das coleções entornológicas e os seguintes serviços: arrumação da coleção de Coieoptera, Hymenoptera e Embiqtera com todos os trabalhos inerentes a boa técnica; registro do material no livro adequado; triagem e distribuição do material registrado, no livro de entrada, aos Zoólogo; triagem dos insetos em ordens e famílias; revisão das fichas sistemáticas de diversas coleções. Preparou todo material a ser remetido para os especialistas no País e no estrangeiro com as respectivas relações. O Zelador Carlos de Souza Vianna trabalhou na arrumação e conservação do material entomológico em meio líquido, procedendo à testagem e rotulagem. Auxiliou na arrumação e conservação dos insetos, nos armários, tendo prestado serviço, também, no Setor Mastozoológico e no registro das aves. Secção de 1nverteb~acio.s O Zoólogo José Lacerda de Araujo Feio supervisionou a testagem e conservação das coleções de Aracnídeos, Miriápodes e Onicóforos. O Zoólogo Ana Thimotheo da Costa procedeu a triagem e classificação do material entrado, para inclusão nas coleções, especialmente o legado por V. Stawiarsky e Goffergé. O Zoólogo Alceu Lemos de Castro supervisionou a conservação da coleção carcinológica. Identificou material carcinológico para o Dr. José Fortes de Magalhães, do Centro de Pesquisas Aggeu Guimarães de Recife, Pernambuco . O Zoólogo Arnaldo Campos dos Santos Coelho superintendeu os trabalhos de arrumação da coleção malacológica, havendo sido rotulado e registrado em livro competente 10 083 exemplares de moluscos e foi iniciado o fichamento específica do material determinado. O Naturalista Helmut Sick trabalhou na organização da exposição de aves, Sala 9, que foi inaugurada por ocasião do I Congresso Brasileiro de Zoologia, em outubro p. passado. Dessa época até a presente data, vem se dedicando à organização da Sala 8. O Zoólogo Bertha Maria Julia Lutz elaborou um projeto para a exposição dos anfíbios, que será brevemente reorganizada na sala destinada aos répteis e anfíbios. O Zoólogo Antenor Leitão de Carvalho iniciou com o Diretor do M . N . o planejamento da Exposição de Répteis. O Zoólogo Paulo de Miranda Ribeiro cooperou com a Diretoria, fornecendo dados necessários para arrumação dos armários e organizando os textos explicativos para a sala dos peixes. O Zoólogo Sérgio Ypiranga de Souza Pinto colaborou na organização da sala de exposição dos peixes. O Zoólogo José Oiticica Filho organizou a coleção de Lepidópteros para a sala de jnsetos da exposição. O Zoólogo Robert Pierre Hipolyte Arlé dispendeu grande parte do tempo, no 1." semestre, trabalhando na organização da exposição de insetos, recentemente inaugurada. O Zoólogo Johann Becker colaborou na organização da sala de insetos da exposição. O Laboratorista Argentino Viegas Fontes trabalhou durante todo o 1." semestre, na organização das salas de peixes e de insetos, da exposição. ASSISTÊNCIA TZCNICA A VISITANTES E ESTAGLARIOS O Zoólogo Fernando Dias de Avila Pires atendeu a Srta. Bertha Llanos Zuloaga, biologista peruana, que procurou o Setor Mastozoológico a fim de preparar um programa de captura e determinação de mamíferos, relacionados com as pesquisas sôbre a peste bubônica. Planejou com o Dr. Bruno Vassel, Chefe de Pesquisas Científicas da Johnson & Johnson, um programa de estudos ecológicos sobre Cebuella pygmaea, a fim de utilizar êsse animal em pesquisas de laboratório. O Zoólogo Bertha Maria Julia Lutz tomou parte nas recepções a visitantes ilustres, nas sessões solenes, nas inaugurações e nas reuniões da Congregação do M.N. Atendeu aos herpetólogos e as pessoas interessadas que no decorrer do Congresso procuraram o Setor, fornecendolhes informações. O Zoólogo Paulo de Miranda Ribeiro respondeu a todas as consultas de caráter técnico que lhe foram dirigidas do Brasil e do estrangeiro. O Zoólogo Roger Pierre Hipolyte Arlé orientou a estagiária Zélia Silva no estudo dos Colembola. O Laboratorista Argentino Viegas Fontes prestou assistência ao grupo de estagiários, atualmente trabalhando na Secção de Entomologia, ensinando-lhes a preparar, manusear e arrumar as coleções entomológicas. O Zoólogo José Lacerda de Araujo Feio prestou assistência técnica, orientando o estagiário Miguel Flores da Cunha no estudo dos aracnídeos em geral e no dos escorpiões em especial. O Zoólogo Alceu Lemos de Castro prestou assistência técnica a pesquisadora chilena Dra. Maria Tereza Lopes sôbre sistemática de crustáceos anomuros do gênero Aegla. O Zoólogo Arnaldo Campos dos Santos Coelho atendeu, em diferentes ocasiões, o Dr. Haroldo Cardoso Castro e o Prof. Sales Cunha. OUTRAS OCORRBNCIAS O Zoólogo Fernando Dias de Avila Pires participou da Comissão de organização do I Congresso Brasileiro de Zoologia e foi o coordenador de mamíferos. O Zoólogo José Francisco da Cruz cooperou para a boa realização do I Congresso Brasileiro de Zoologia, no setor que lhe foi destinado. O Zoólogo Bertha Maria Julia Lutz participou dos trabalhos do Conselho Florestal Federal como representante do M.N. Pronunciou a oração oficial na solenidade do Dia da Arvore realizada no Jardim Botânico. Foi membro do júri que julgou os trabalhos apresentados em concurso ao prêmio Alberto José de Sampaio, promovido pelo Conselho Florestal Federal. Realizou no M.N. uma palestra sobre o tema "Etologia Reprodutiva e Noção de Território em Anfíbios Anuros (Hyla faber, Hyla parclalis) ". Foi eleita presidente de honra da Sociedade Latino-Americana de Icliólogos e Herpetólogos. 5 . 0 DIVISA0 DE EDUCAÇAO A Direção da D.E. continuou com o Técnico de Educação Professor Victor Stawiarski, substituído nos seus impedimentos eventuais pelo Professor Solon Leontsinis. O pequeno quadro técnico da Divisão encontra-se, presentemente, constituído pelos Professores: Victor Stawiarski, (Técnico de Educação), Solon Leontsinis (Antropólogo), Myriam Chapot-Previst Gino e Mário Moreira (Zolólogos) , e Jadihel Loredo Junior (Botânico). Os dois últimos passaram grande parte do ano colaborando em outros setores do Museu. São de prestimosa valia, ainda, os estagiários Carlos Octávio da Silveira, Maria Margarida Almeida Gomes e Henilda de Almeida Gomes, auxiliares dos diversos serviços de rotina. 1 - Setor Administrativo Na medida em que o serviço nas exposições o permitiu, mantiveramse atualizados os cadastros de material óptico, ferramentas, material de laboratório e livros. Recebeu ainda a Divisão 2 ventiladores, 2 novos arquivos e 1 bebedouro de água gelada, destinado aos estudantes que frequentam os laboratórios e a sala de projeções. Durante o ano foram expedidos 7 ofícios e 5 cartas. Ofícios recebidos: 5. 2 - Setor Educativo e Cultural Com a crescente expansão das exposições do M.N. acentuou-se em 1960 o aumento de serviço para os técnicos da D . E . , pois a referida expansão coincide com a maior propaganda que cada nova inauguração suscita na imprensa, fato que acarreta maior número de visitas guiadas, cujo total se elevou a 271, para 166 em igual período, em 1959. Alem do atendimento normal a visitação pública, à imprensa e aos visitantes ilustres, destacam-se as seguintes atividades: a) A criação de plantações nas exposições, aos sábados e domingos. b) Co1aborac;ão com o Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE) na elaboração do filme sobre o M.N. com a duração de 17 minutos, "Uma visita ao Museu Nacional". c ) Aula pela TV Tupi, em 12-7-60, quando o Prof. Stawiarski explicou os hábitos e a fisiologia das aranhas. d) O Professor Stawiarski colaborou no "Curso de Especialização de Professoras Primárias", a cargo da Professora Heloísa Marinho, idêntico ao ministrado em 1959. e) Cooperou a D .E., cedendo suas instalações e material de projeção, com os Cursos de Botânica Sistemática (D.B.) e de Pesquisadores Sociais (D .A. ) . f ) 1 Congresso Brasileiro de Zoololgia - de 10 a 16 de outubro de 1960, o Professor Stawiarski e a Professora Myriam Gino cooperaram no Congresso, atendendo à Imprensa, Secretaria e redigindo noticias sobre a nova Sala de Aves. O Prof. Mário Moreira colaborou, permanentemente, como 2." Secretário do 1." C.B.Z. g) "Seminário de Ensino ComercZal", realizado em Salvador, Bahia, de 8 a 14 de fevereiro - O Professor Solon Leontsinis, a convite da Campanha de Aperfeiçoamento e Expansão do Ensino Co- mercial (CAEC), tomou parte no Seminário, onde orientou a "Seção de Ciências Naturais". h) "Curso de Material Audio Visual para Professôres", realizado na Escola de Serviço Públi~co(DASP), em dezembro de 1960 - colaboração da D . E. através o Professor Solon Leontsinis que realizou duas palestras sôbre Audio-Visuais no ensino da História Natural. i) "Curso de Didática Especial de Ciências Naturais" - A Professora Myriam Gino lecionou o curso realizado em janeiro, na cidade de Belo Horizonte. j) I Congresso de Ensino Médio Oficial do Estado da Guanabara Realizado em julho de 1960. Os Professôres Solon Leontsinis, Jadihel Loredo e Mario Moreira tomaram parte das diversas sessões do Grupo de Física, Química e História Natural. Entre as resoluções do referido grupo, 5." Seminário, presidido pelo Prof. Geth Jansen, relator Prof. José Lacerda de Araujo Feio, podemos destacar a seguinte, de interêsse para o Museu: Resolução no 20: Que sejam designadas pela S.E . C . , DEP, 4 professôres com curso de Filosofia (sendo 3 de História Natural e 1 de Geografia e História) para estagiarem durante 2 anos renováveis anualmente, na Divisão de Educação do M.N., a fim de que as Escolas Primárias Estaduais possam conseguir visitas guiadas especiais, dentro do nível do ensino primário. h) Sociedade dos Amigos do Museu Nacional - A D.E. coopera permanentemente com a Sociedade facultando tôdas as facilidades para seu pleno funcionamento. 3 - Visitas Guiadas Com as novas exposições de Sistemática de Aves, Peixes (2." sala) e Insetos, a visita guiada geral, ao Museu, tornou-se impraticável, pois sua duração é de cêrca de 3 horas. As Escolas e grupos de visitantes tem sido acompanhados pelos Professôres da D .E. em 3 modalidades de visitas optativas: l."seto~: Geologia e Mzneralo~gia (Andas Térreo) Percurso: 1 - Animais Exóticos. 2 - Exposição Adolfo Lutz. 3 Curare, Exposições Temporárias. 4 - Geologia Econômica. 5 - Geologia Sistemática. 6 - Meteoritos . Duração Média: 1 hora. 2." setcrr: Paleontologia e Zoologia (1." andar) Percurso: 1 - Paleontologia. 2 - Protozoário, Poríferos e Cnidários. 3 - Artrópodes: Crustáceos e Aracnídeos. 4 - Artrópodes: Mi riápodes e Insetos. 5 - Moluscos e Equinodermas. 6 - Peixes (1." sala) . 7 - Peixes (2.' sala) . 8 - Anatomia Comparada (vertebrados) . 9 Aves do Brasil. 10 - Sistemática de Aves. 11 - Mamíferos (temporária) Duração: 1,40 horas. 3." setor: Antropololgia, Arqueologia e Etnografia Percurso: 1 - Paleontologia. 2 - Evolução Humana e Pré-História. 3 - Antropologia Física. 4 - Arqueologia Clássica. 5 - Egiptologia (Estela). 6 - Egiptologia (Múmias). 7 - Arqueologia Sul-americana. 8 Arqueologia Brasileira (Sambaquí e Reg. Amaz. ) . 9 - Etnografia Brasileira. 10 - Africa. 11 - Oceania e América do Norte. 12 - Costumes Regionais do Brasil. Sala dos Embaixadores. Sala do Trono. Duração: 1,30 horas. Permitindo o tempo, além do setor determinado, o grupo percorre as demais dependências ouvindo explicações de peças mais importantes. Durante o ano foram realizadas 271 visitas guiadas, assim distribuídas : I) Grupos de Estudantes 1. 2. 3. 4. 5. 6. Curso Primário Curso Ginasial Curso Colegial Curso Normal Curso Superior Outros Cursos 27 72 38 20 25 26 grupos grupos grupos grupos grupos grupos 208 grupos 11) Grupos de Visitantes 1. Professôres 2. Diversos 24 grupos 39 grupos 63 grupos 4 - Proijeções Cinematográficas Continuaram a ser realizadas projeções após visitas guiadas de determinadas escolas de nível primário e ginasial. Durante o ano foram realizadas 39 projeções supervisionadas pela Professora Myriam Gino. 5 - Visitantes Ilustres Entre as personalidades ilustres que visitaram as exposições em 1960, a D.E. anotou as seguintes: Data: 4-2 - Dr. Leopold Arnaud, Adido Cultural da Embaixada dos EE .UU. 10-3 - Contra-Almirante Allen Mayhen Shirm, EE.UU. 27-4 - 30 visitantes sul-americanos premiados pelo Itarnaraty. 9-6 - Grupo de Oficiais do Exército Norte-Americano. 17-6 - Escola Superior de Guerra. 20-6 - Professor G . Welsh, da Harvard University. 21-6 - General Santa Maria, do Exército chileno. 7-7 - Dr. Bruno Balbis, de Roma, a pedido do IBBD. 4-8 - Grupo de Professôres norte-americanos (comis. Fulbright) . De 25-6 a 2-7 realizou-se o Congresso Mundial da Aliança Batista, sendo atendidos numerosos congressistas de vários países, especialmente das EE .UU., saindo todos com excelente impressão do Museu. 6 - CaZeq"ões Escolares A D . E . organizou e enviou pequenas coleções de moluscos, insetos, equinodermas e minerais para as seguintes entidades: Colégio Marista de Poços de Caldas, Minas Gerais Colégio Alberto Torres-Lageado, Rio Grande do Sul Colégio N. S . das Mercês, Rio de Janeiro, Guanabara Colégio Pedro 11, Seção Sul, Rio de Janeiro, Guanabara. 1 - Excursão ao Paraná, do Prof. Victor Stawiarski, em janeiro, onde coletou material noológico. 2 - Excursão a Formosa, Goiás, da Professôra Myriam Gino, acompanhando a equipe da D .Z. do Museu. 3 - A Professôra Myriam Gino realizou ainda breves excursões na Lagoa das Taxas, GB, Paineiras, GB, e Itaipú, RJ. 8 - Atividades dos Funciorzá~as Além das referências já assinaladas é de justiça ressaltar as seguintes atividades dos Professôres da Divisão: a) O Professor Mario Moreira foi deslocado para a Biblioteca do M.N. durante vários meses, onde realizou com grande eficiência a atualização do Serviço de Intercâmbio. Foi também o responsável pelo levantamento descritivo das novas exposições. b) O Professor Jadihel Lorêdo organizou e exetcutou a distribuição dos novos folhetos de propaganda da série "Visite o Museu Nacional". c) Os Professôres Myriam Gino e Solon Leontsinis encarregaram-se da orienta(;ão dos estagiários e dos Professôres Fernando Souto de Castro e Anilton F . Gomes. d) O Professor Solon Leontsinis, como Secretário da Sociedade dos Amigos do Museu Nacional, preparou todas as Sessões Culturais realizadas. Foram expedidos pela Secção de Expedição, durante o ano de 1960, as seguintes publicações do Museu Nacional. PARA O TERRITÓBIO NACIONAL 131 Boletins de Antropologia ............................... Boletins de Botânica .................................. 1.308 Boletins de Geologia ................................... 342 Boletins de Zoologia ................................... 6.360 Avulsos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.925 Arquivos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258 Revistas .............................................. 38 Relatórios ............................................. 181 Manuais .............................................. 28 Separatas do Arq. 49 ................................. 434 Série Linguística ...................................... 7 Série Livros nP 1 ...................................... 373 Sinopse de Geologia do Brasil .......................... 200 Total ............................... 11.685 PARA O ESTRANGEIRO Boletins de Antropologia .............................. Boletins de Botânica .................................. Boletins de Geologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Boletins de Zoologia ................................... Avulsos ............................................... Arquivos .............................................. Revistas ............................................... Relatórios ............................................ Manuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.138 3.470 1.276 16.537 2.458 900 23 20 11 magnética para a datilografia, num total de 120 páginas datilografadas, esteve a cargo do funcionário Maria de Lourdes Porto. Ainda o referido funcionário iniciou o serviço de revisão e conservação da filmoteca do setor, 26 filmes sonoros em 16mm, serviço este em andamento. Rste setor, a cargo do Fotógrafo contratado João Guimarães Lobo, projetou 300 filmes e 800 diversos, totalizando assim 1.100 projeções. Foi organizado também, um programa especial no aniversário do Museu, constando de filmes cedidos pela Embaixada do Canadá e outros alugados à Mesbla pela S.A. dêste Museu. Material O S . F . P . recebeu um microscópio Zeiss com luz polarizada e base de iluminação, completando assim sua aparelhagem para execução de microfotografia . Recebeu também, um fichário 4x6. 1960 - RESUMO DAS ATIVIDADES GERAIS DO SERVICO DE FOTOGRAFIA E PROJE.ÇÕES Fotografias: D .A.E., 269 - D. B., 43 - D. G,M., 169 - D. Z., 411 9 - Total: 901. Reproduções: D . A.E., 4 - D .B., 3 - D. G .M., 8 . Total: 15. Ampliações e Cópias: D.A.E., 1.201 - D.B., 334 - D.G.M., 716 - D.Z., 1.025 - D.E., 12 - S.A., 39 - Diret., 66. Total: 3.393. Fotocópias: O.A.E., 74 - D.B., 19 - D.G.M., 8 - D.Z., 8 Bibl., 18 - S.A., 30. Total: 157. Diapositivos: D.A.E., 80 (19 cor.) . - Total: 80. Bibliofilmes: D.B., 176 pg. - D.Z., 309 pg. - Total: 485 pg. Microfotografias: D .B ., 6. Exposições: 145 fotografias - 145 ampliações. Folhetos de propaganda: 50 fotografias - 50 ampliações. Arquivo fotográfico: 450 cópias de negativos já existentes. Total Geral: 5.877. - Diret., 6.5 - TAXIDERMIA (T. A seqão de Taxidermia do Museu Nacional realizou, em janeiro, uma excursão a Conceição Aparecida, Minas Gerais, a fim de coligir e preparar material para as exposições de aves. Durante o mês foram montadas artisticamente 27 aves, tendo-se preparado 47 outras em série, 3 ninhos de beija-flores, ninho de pomba do ar, 1 ninho de canário la terra, 3 cobras (jararaca, urutú e cascavel) e 1 lagarto-tiú. No primeiro semestre de 1960 a seção preparou outras montagens para as exposições, assim discriminadas: 1 atobá, 1 arara-azul, 1 socó, 1 bentevi, 1 papagaio e 1 fregata. Foram terminados os trabalhos da sala de Zoologia n." 9, sistemàtica, aves, para a qual se fêz um minucioso planejamento, limpeza e reparos gerais em 221 exemplares de aves, montagem e fixação de 176 outras, montagem e confecção de grupos biológicos para 48 espécies, pintura e fixação nos mostruários de 224 exemplares. No segundo semestre foi preparada a sala de Zoologia n." 8, siste- mática, aves, também com minucioso planejamento, limpeza e reparos gerais em 144 aves, montagem e fixação em galhos de 35 espécies, confecção de grupos biológicos para 109 exemplares, pintura e fixação nos mostruários de 144 outras. Nas salas de sistemática as ordens e famílias foram separadas com fios de "nylon" coloridos. Na sala de Aves do Brasil foram colocadas as seguintes peças: 1 grupo biológico beija-flor com 2 filhotes, 1 grupo com socós, 1 grupo com 2 coleiros, 1 tiranideo e 1 canário da terra. Como nos anos anteriores a seção foi eficientemente dirigida pelo dermoplasta Carl Mielke, auxiliado pelos senhores Edilson Soares, Braulio dos Prazeres e Antonio Aldrighi. 6.6 - SERVIÇO DE DESENHO (D.) Sob a chefia da desenhista Hilda Alves Velloso, o serviço de desenho colaborou ativamente na elaboração das novas exposições e auxiliou vários pesquisadores na confecção de desenhos para publicação de trabalhos científicos. Trabalharam também nesse setor os senhores Marcos Alves dos Santos, Sylvio Boitone e Almir Fonseca Rosas. Na seção de ictiologia prestou bons serviços o senhor Victor Frederico da Silveira Nascimento. 6.7 - ALMOXARIFADO ( A . ) Prosseguiram normalmente os trabalhos dêste serviço em 1960, sob a chefia do almoxarife Walfrido José da Silva, tendo-se verificado o seguinte movimento durante o ano: Requisições a D.M.R. 191; material fornecido, 1686; coleta de preços, 1; confecção de fichas de escrituração de verbas, 13; confecção de fichas de estoque, 412; faturas processadas, 74 e material entrado, 192. 6.8 - OFICINAS ( O . ) O setor Oficinas do Museu Nacional compreende diversas seções: Pintura, Carpintaria, Marcenaria, Ferreiro, Bombeiro, Eletricista, Lustrador e Empalhador, com a responsabilidade da conservação do seu maquinário em bom funcionamento e de atender às solicitações das Divisões científicas e Serviços Auxiliares do Museu (Almoxarifado, Biblioteca, Fotografia, Taxidermia, Portaria, etc.) . Foram realizadas as seguintes tarefas: A) Seção de Pintura - 1) pintura interna e externa dos armários das exposições de Insetos e Aves (sala n." 2 ) . 2) pintura de 4 janelas da D . A . 3) Pintura Í3e 2 janelas das Exposições de Aves 4) Pintura na residência do vigia do Hôrto 5) Pintura do castelo d'água (porta, janela e telhado) 6) Pintura do portão lateral do Hôrto 7) Pintura do portão principal do Museu 8) Pintura no Pavilhão Alípio de Miranda Ribeiro (janelas e portas). 9) Outros pequenos serviços. B) Seção de Bombeiro - 1) Substituição de peças (torneiras, válvulas, gachetas, arruelas, etc .) nos lavatórios masculinos e femininos. 2) Execução da rêde geral de água no Hôrto, com a colocação de mais 300 metros de canos galvanizados de 1" e de 2 entradas gerais de canos de 1" para o castelo, reduzidos para canos de 112 e 314". Composto e impresso na Oficiria Griifica da Universidade do Brasil