Revista Municipal nº 22

Transcrição

Revista Municipal nº 22
Revista Municipal
sumário
Editorial 3
Concelho em destaque 4
Festa das Adiafas: um certame em comprovada expansão
Investir no Concelho 7
Arranjo de Largo em Casalinho quase concluído
Construção de Rotunda em Alguber na recta final
Asfaltagens e calcetamentos em diversas localidades
Educação no Concelho 12
Autarquia felicitou novo ano lectivo
Parcerias entre autarquias, escolas e sociedade civil
Ano lectivo regista aumento de alunos de 1.º Ciclo
Economia do Concelho 16
Cadaval debateu reestruturação do sector vitivinícola
Cadaval adere a projecto-piloto de eficiência energética
Informar o Munícipe 18
AECC promove debate sobre segurança alimentar e económica
Autarquia tem novos vice-presidente e vereador a tempo inteiro
Centrais 20
Parque de Serviços Urbanos inaugurado, no Cadaval
REVISTA DA
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Série III • Nº 22
EDIÇÃO DE DEZEMBRO 2007
Publicação QUADRIMESTRAL
Capa
INAUGURAÇÃO DO PARQUE DE SERVIÇOS URBANOS
Propriedade e Edição
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Direcção
ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)
Coordenação Geral
EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA
(VICE-PRESIDENTE)
VITOR PINTO LEMOS (VEREADOR)
Ambiente & Protecção Civil 22
Cadaval pouco fustigado por fogos, no último Verão
Cadaval adere a rede para o Desenvolvimento Sustentável
Coordenação e Redacção
BRUNO FIALHO
(GABINETE DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS)
Acção Social & Saúde 26
Cadaval acolheu Dia Internacional do Voluntário
Acção sobre “Lei da Nacionalidade” decorreu no Cadaval
Colaboraram nesta edição:
ANA PINTÉUS, JOÃO LUDGERO, MARLENE
CAETANO, MARIANA RAMOS, RICARDO COELHO,
SOFIA MENDONÇA, TÂNIA CAMILO, TERESA
PORFÍRIO, TERESA ROCHA (C.M.C.); JOSÉ
MANUEL BERNARDO (C.R.A.S.M.).
Cultura & Turismo 28
Trabalhos em miniatura atraíram muitos visitantes ao Cadaval
Moinho das Castanholas acolheu magusto e peça teatral
História do Concelho 32
Museu Municipal serviu um chá a visitantes
Museu expôs “A fé de um povo”
Desporto & Tempos Livres 34
III Campeonato de Futsal em decurso, no Cadaval
Selecção Nacional de Râguebi homenageada em Montejunto
Parar p’ra conversar 37
João Marques Pintéus: «A arte mais linda do mundo é a música!»
Em SEPARATA:
Fotografia
ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.
Paginação
BRUNO FIALHO
Criação Gráfica
PAULO FIALHO
Impressão
GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.
CADAVAL
Tiragem 5000 EXEMPLARES
“Deliberar sobre o Concelho”
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Dê-nos notícias suas!
Convidam-se as diferentes associações e instituições a nos remeterem um pequeno texto de rescaldo
a algum evento, por si promovido, que considerem de relevância municipal. Difundi-lo-emos, enquanto notícia, no site municipal e, sempre que possível, na Revista Municipal.
2
Contacto: Câmara Municipal do Cadaval / GIRP – Gabinete de Informação e Relações Públicas
Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval; Tel.: 262 690 119; E-mail: [email protected]
Depósito Legal N.º 166330/01
ISSN: 0872-22129
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
editorial
«Da reunião que tivemos com o Senhor Primeiro Ministro, no passado
dia 15 de Janeiro, este garantiu-nos que dará prioridade à aprovação
dos instrumentos de planeamento e investimentos que contribuam, de
forma decisiva, para o desenvolvimento integrado da Região, face ao
revés sofrido pela não construção do novo aeroporto em Ota.»
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Caros Concidadãos,
No arranque de mais um novo ano, aproveito para desejar, a todos,
saúde, harmonia entre as famílias, bons resultados a quem tem como
ocupação a aprendizagem, bem como trabalho para quem tem a
missão de angariar a sustentabilidade do dia-a-dia de uma família.
Um novo ano é sempre uma oportunidade para se tentar concretizar
projectos, alcançar objectivos traçados, conseguir aquele aumento
de ordenado tão esperado e também para o realizar de sonhos há
muito acalentados.
Contudo, tendo em conta as crises económica e financeira em que o
país está mergulhado, todos sentimos, no bolso, as dificuldades
decorrentes da carestia da vida, agravadas, naturalmente, pelos
aumentos que sempre se verificam no início de cada ano civil e que se
fazem sentir nos combustíveis, no pão, na saúde, nos encargos com a
educação dos filhos, entre outros aspectos do nosso dia-a-dia.
Apesar de termos consciência das dificuldades inerentes, também a
nossa autarquia não pode deixar de proceder a algumas correcções
nos valores dos serviços que presta à população, de modo a reduzir
a grande diferença existente entre os valores arrecadados e o custo
real dos produtos e dos serviços prestados.
Assim, tivemos que proceder a actualizações nos preços da água,
taxa do lixo, ramais de água e esgoto, os quais estão em vigor já
desde o início de Janeiro de 2008. Ninguém gosta, como é óbvio, de
tomar decisões que contribuam para o aumento do custo de vida
das pessoas, contudo, não seríamos sérios e estaríamos a hipotecar
o futuro se, anualmente, não reduzíssemos o tal diferencial entre o
custo e a receita. Dos diferenciais a que me refiro, dou como primeiro
exemplo a recolha e tratamento do lixo, cujo valor recebido dos
munícipes apenas cobre 70% do custo da deposição em aterro,
ficando por cobrir os custos de recolha e transporte, ou seja, viaturas,
combustíveis e mão-de-obra. Em segundo lugar, os valores cobrados
pelo fornecimento de água não cobrem o dispêndio da autarquia com
a distribuição “em baixa” desse bem essencial, ou seja, equipamento
diverso, material de desgaste e mão-de-obra usada, que, como
sabem, está sempre disponível, vinte e quatro horas por dia. É por
isso, Caros Munícipes, que estes ajustes nos preços são
indispensáveis.
Como é do conhecimento geral, o Governo acaba de tomar uma
nova decisão relativamente à localização do Novo Aeroporto de
Lisboa (NAL), depois de ter garantido, no Congresso do Oeste, que
o NAL seria instalado em Ota. Optou, agora, pela sua localização no
○concelho
○ ○ ○ ○ ○de○ Alcochete,
○ ○ ○ ○ ○ situação
○ ○ ○ ○ ○que
○ ○reduz,
○ ○ ○ substancialmente,
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ as
○ ○
perspectivas de desenvolvimento do Oeste e que terá, naturalmente,
impactes nas expectativas criadas no nosso Concelho. Tal situação
obriga a uma reorientação na estratégia gizada quer no PROT-OVT
(Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do
Tejo), quer no Plano de Acção Regional para 2007-2013, e leva, a
nível concelhio, a pormos em prática o plano A. Este plano é mais
consentâneo com as características do Concelho do Cadaval, visto
que o plano B era o que estava traçado tendo em conta os impactes
excepcionais - positivos mas também negativos - que iríamos ter
com a construção de um grande aeroporto na região e com tudo o
que lhe estaria associado.
Da reunião que tivemos com o Senhor Primeiro Ministro, no passado
dia 15 de Janeiro, este garantiu-nos que dará prioridade à aprovação
dos instrumentos de planeamento e investimentos que contribuam,
de forma decisiva, para o desenvolvimento integrado da Região, face
ao revés sofrido pela não construção do NAL em Ota.
Para terminar, gostaria de vos dar um ponto de situação relativamente
à área da Saúde no Concelho.
Como é do Vosso conhecimento, foi assinado um contrato-programa
entre o Município e a Administração Central, com vista à construção
de um novo Centro de Saúde no Cadaval, tendo o projecto sido
fornecido pela Administração Regional de Saúde. Após a obra ter
sido adjudicada e consignada, verificou-se a inadaptação do projecto
à orografia do local, o que obrigou à sua reformulação de acordo
com nova legislação entretanto publicada. Nas conversações que
temos mantido com o Sr. Presidente da Administração Regional de
Saúde (ARS), tem-nos sido garantida a concretização do projecto e
a manutenção do SAP - Serviço de Atendimento Permanente do
Cadaval (urgências) até que o novo Centro de Saúde esteja a
funcionar ou até à existência de alternativa mais vantajosa do que a
actual situação. Da postura do Senhor Presidente da ARS, até ao
momento, tudo leva a crer que a sua palavra é para cumprir e que a
nossa “Urgência 24 horas” irá continuar, pesem embora pontuais
anomalias naquele serviço público que se têm verificado.
No ano em que o Concelho comemora os 110 anos da sua
restauração, desejo que todos os Cadavalenses prossigam - no labor
das suas vidas e actividades - na senda do desenvolvimento do
Concelho e na afirmação da cultura e da identidade que o caracteriza.
Sempre ao vosso serviço,
3
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
○ ○ ○ ○ ○
concelho em destaque
VI F
esta das Adiafas e VI F
estival do V
inho Leve da R
egião
Festa
Festival
Vinho
Região
Um certame em comprovada expansão
Despediu-se, a 21 de Outubro, o certame “VI Festa das Adiafas e VI Festival do Vinho Leve
da Região”, que decorreu, este ano, no novo Parque de Serviços Urbanos do Cadaval.
Gastronomia, exposições diversas, animação musical, actividades equestres, eleição da
Rainha das Adiafas e um colóquio sobre Vinho foram as propostas desta sexta edição, que
voltou a ser amplamente visitada.
O
certame “VI Festa das Adiafas e VI
Festival do Vinho Leve da Região”
inaugurou oficialmente na tarde do
dia 13, sábado, com a presença de diversas
individualidades e a actuação da Fanfarra dos
Bombeiros Voluntários do Cadaval.
Para além de Aristides Sécio, Presidente da
Câmara Municipal do Cadaval, compareceram na cerimónia inaugural João Carvalho
Ghira, Presidente da CVRE – Comissão
Vitivinícola Regional da Estremadura, António
Carneiro, Presidente da RTO – Região de
Turismo do Oeste, Duarte Pacheco, Deputado da Assembleia da República, José Arruda,
Secretário-Geral da AMPV – Associação de
Municípios Portugueses do Vinho, e ainda
diversos autarcas como sejam: Luís Camilo
Duarte, Presidente da Câmara Municipal do
Bombarral, Lélio Lourenço, Vice-Presidente
da Câmara de Arruda dos Vinhos, Francisco
Lopes, Presidente da Câmara Municipal de
Lamego, para além de diversos Vereadores
da Câmara do Cadaval, Presidentes de Jun-
ta concelhios, entre outros representantes
de instituições locais. Presentes estiveram,
também, a Confraria dos Enófilos da
Estremadura e a Confraria da Pêra Rocha
do Oeste.
Refira-se que este primeiro dia de certame
foi dedicado à recém-formada AMPV – Associação de Municípios Portugueses do Vinho, na qual o Município do Cadaval ocupa
a Vice-Presidência da Assembleia
Intermunicipal.
Eleição da “Rainha das Adiafas” contou
com 17 candidatas
A eleição da “Rainha das Adiafas” voltou a
constituir um ponto alto desta festa, onde um
espectáculo de cerca de três horas prendeu
as atenções do muito público presente.
Dezassete jovens candidatas, treze das
quais oriundas do Concelho do Cadaval,
desfilaram na passerelle da Festa das
Adiafas, surpreendendo os presentes com
4
o seu glamour e a sua beleza.
Ana Sofia Silva, de Caldas da Rainha (Coto),
foi a eleita do júri para “Rainha das Adiafas”,
ficando Alexandra Domingos, do Cadaval
(Painho), como 1ª Dama d’Honor, seguida
de Soraia Mendes, de Torres Vedras (Sobreiro Curvo), como 2ª Dama d’Honor.
A “Rainha das Adiafas 2007” acumulou ainda o título de Miss Simpatia, enquanto a distinção de Miss Fotogenia recaiu também sobre a 1ª Dama d’Honor.
A integrar o júri estiveram algumas caras conhecidas do grande público, a saber: Mónica
(modelo e cantora), Rubim (modelo) e Duarte
Siopa (jornalista). Também jurados neste
concurso foram: José Bernardo Nunes, vicepresidente da Câmara Municipal do Cadaval,
Carmen Isidoro, representante da “Oeste
TV”, Sara Reis (Peral), “Rainha das Adiafas
2006” e ainda Armando Prieto, representante da “Skechers Footwear” e presidente do
“Montejunto Rally Clube”.
O espectáculo contou com apresentação de
concelho em destaque
Patrícia, ex-vocalista da girls band “BABY”,
que também interpretou alguns temas musicais, e foi enriquecido ainda com as seguintes actuações: grupo de hip-hop
“OVERLOAD”, grupo de sevilhanas da Sociedade Cultural e Recreativa de Cheganças
“Las Guapas”, culminando com a actuação
da conhecida girls band “CAN CAN”.
Uma oferta de animação diversificada
Mas os bons motivos para a visita deste certame, anualmente realizado pela Câmara do
Cadaval com o apoio da CVRE e RTO, não
se ficaram por aqui.
A boa gastronomia e os habituais petiscos
voltaram a ser servidos no espaço
gastronómico, onde restaurantes e
tasquinhas e não pouparam esforços para
receber a grande afluência de público presente, sobretudo aos fins-de-semana.
A tarde de domingo, dia 14, incluiu uma Prova de Vinhos, que contou com a presença
de uma delegação da Associação de
Escanções de Portugal.
A música marcou presença, neste certame,
através de uma oferta diversificada de espectáculos: noite de fados, tributo aos anos
oitenta, encontro de ranchos folclóricos, actuações de música tradicional e popular portuguesa e ainda de música de baile.
Para além da música, a animação voltou a
fazer-se representar pelo “III Fim-de-Semana Equestre do Cadaval” e também pelo “II
Passeio Turístico Todo-o-Terreno – Rota dos
Vinhos do Oeste”. (ver pág. 35)
Houve, também, espaço para a conversa,
>>
5
concelho em destaque
num colóquio dedicado ao Vinho,
realizado sexta-feira, dia 19, no auditório municipal. (ver pág. 16)
“III Fim-de-Semana Equestre do
Cadaval” animou últimos dias
do certame
Nos dias 20 e 21 de Outubro, decorreu o “III Fim-de-Semana
Equestre do Cadaval”, enquadrado, uma vez mais, na Festa das
Adiafas e cuja organização se tratou de uma parceria da Câmara
Municipal do Cadaval com a empresa “Sporthevents”.
A iniciativa incluiu realização de
prova de obstáculos, espectáculo
equestre nocturno, prova de perícia equestre e o já habitual desfile
equestre pelas ruas da vila.
Todas as actividades equestres
decorreram no recinto fronteiro ao
pavilhão da gastronomia, no Parque de Serviços Urbanos.
As vertentes que constituíram o
certame
O certame esteve, este ano, repartido em três grandes espaços distintos: o pavilhão das exposições,
que compreendeu as mostras
institucional, de artesanato (com
destaque para a doçaria e licores)
e de actividades económicas, e
ainda a exposição referente ao
Festival do Vinho Leve da Região
(onde estiveram representadas,
para além da “CVRE – Vinhos da
Estremadura”, as seguintes adegas: Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, São Mamede da
Ventosa, “SOADEGAS – Sociedade Comercial de Vinhos, Lda.” e
Vermelha); o pavilhão da gastronomia e da animação musical
e, por fim, o recinto das actividades equestres, onde decorreu o “III
Fim-de-Semana Equestre”.
A nível gastronómico, estiveram
presentes quinze espaços de comes-e-bebes, nomeadamente,
seis restaurantes e nove tasquinhas, cujas iguarias e ementas foram meticulosamente confeccionadas e servidas, na quase totalidade, por associações
concelhias, algumas das quais
com importantes projectos de
cariz social.
A nível exposicional, a somar aos
intervenientes no festival de vinho
leve, refira-se a presença de representações da Câmara Municipal do
Cadaval, das dez Juntas de Freguesia concelhias e de perto de
uma vintena de diversas associações e empresas implicadas com
o sector produtivo concelhio/regional, totalizando o pavilhão de exposições perto de 40 participantes.
A autarquia aproveita para agradecer a todos aqueles que, directa ou indirectamente, deram o seu
contributo para o sucesso desta
celebração anual do final das colheitas. Na galeria de fotos do site
municipal, pode ver ou rever como
foi o certame…
6
investir no concelho
VALORIZAÇÃO URBANÍSTICA
Arranjo de Largo em Casalinho quase concluído
E
stá praticamente concluído o Arranjo do
Largo da Festa, na localidade de Casalinho
(Lamas), uma obra que está a ser executada por
administração directa e que consiste no
calcetamento do referido largo e ruas
adjacentes. Trata-se de mais uma das diversas
obras de valorização urbanística que têm vindo
a decorrer pelas diversas freguesias concelhias.
Construção de Rotunda em Alguber na recta final
E
ncontra-se em fase final de execução a obra de construção de
uma rotunda em Alguber, que inclui, como mostrámos na anterior
edição, valorização paisagística, asfaltagem e execução de passeios
e está a ser executada por administração directa.
A avançar já em Fevereiro...
P
ara Fevereiro está previsto o arranque da empreitada de Remodelação
das Redes de Abastecimento de Água e
Esgotos Domésticos e Pluviais da Vila do
Cadaval - 1ª Fase, pedindo-se, desde já,
à população a melhor compreensão face aos
inevitáveis transtornos motivados pelas obras.
Também em Fevereiro, iniciar-se-á o Arranjo
Paisagístico da Zona Envolvente à Real Fábrica do Gelo, no âmbito do projecto “Va-
7
lorgelo”, que visa a salvaguarda e valorização do referido complexo fabril e que
contemplará, também para breve, a empreitada de conservação e restauro do edifício principal.
investir no concelho
ASFALTAGENS
N
um concelho
onde a população se apresenta dispersa, a
qualidade das
vias dentro das
localidades e da
ligação destas ao
resto do Concelho
tornam-se tão
essenciais quanto
a ligação do
Cadaval aos
restantes
municípios, já que
contribui para a
fixação das
pessoas nas suas
povoações originais, ajudando,
assim, a prevenir
situações de
desertificação.
Acesso ao polidesportivo de Painho
Beco em Casal dos Chães
Painho
Estrada Casal Cesteiro/Casal dos Chães
Beco junto à Igreja de Painho
Per
eir
o
ereir
eiro
Rua da Chopa
Rua da Pedreira
Lamas
Ventosa
Rua da Igreja
Rua da Romeira
8
investir no concelho
CALCETAMENTOS
Figueir
os
igueiros
A
s Juntas de Freguesia têm vindo a
assumir uma posição cada vez mais
preponderante no progresso das
comunidades locais, constituindo
interlocutores fundamentais entre a
Câmara Municipal e os habitantes das
suas povoações. Os calcetamentos nas
localidades são um exemplo paradigmático
da concretização dessas parcerias...
Travessa das Ratoeiras (c/ J. de Freguesia)
Beco da Caldeira (c/ J. de Freguesia)
Vilar
Alguber
Rua do Bairro Novo (c/ J. de Freguesia)
Peral
Estrada do Cidral (Corujeira)
Rua 20 de Janeiro/Fonte Velha (c/ J. de Freguesia)
Vila Nova
Avenal
Estrada da Tojeira (c/ J. de Freguesia)
Rua dos Casalinhos (c/ J. de Freguesia)
9
investir no concelho
CALCETAMENTOS - Cont.
Rua de S. Vicente (conclusão)
Travessa da Escola (c/ J. de Freguesia)
Rocha F
orte
Forte
Travessa da Fonte (c/ J. de Freguesia)
Rua das Flores (c/ J. de Freguesia)
Dagor
da
Dagorda
Murteira
Reparações diversas (c/ J. de Freguesia)
Estrada do Peral (c/ J. de Freg. da Vermelha)
Pêr
o Moniz
Pêro
Casal do F
orno
Forno
Valeta em Casal do Forno (c/ J. de Freguesia)
Acesso ao cemitério (c/ J. de Freguesia)
10
investir no concelho
OUTROS TRABALHOS
N
Alguber
o período abrangido por esta edição
da Revista Municipal foram ainda
executados, ou estão em execução, outro
tipo de trabalhos, tais como as obras de
saneamento, de maior ou menor dimensão,
realizadas na zona norte do Concelho.
Pêr
o Moniz
Pêro
Emissário de esgotos - em execução (Venda do Freixo)
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Parque de Lazer - em execução
(c/ Assoc. Melhoramentos e J. de Freguesia)
Execução de muro junto à escola (c/ J. Freguesia)
Martim Joanes
Execução de muro junto à associação (c/ J. Freguesia)
11
Painho
Pontões e pluviais em Casal Cesteiro (foto)
e Casal dos Chães - C/ J. de Freguesia
Valeta e pontão na Est. Casal Cesteiro/Casal
dos Chães (C/ J. de Freguesia)
Valetas no acesso ao Polidesportivo de Painho
(C/ J. de Freguesia)
educação no concelho
Balanço de R
ecepções ao Aluno e ao P
Recepções
Prrofessor
Autarquia felicitou novo ano lectivo
A CMC, em parceria com o Agrupamento de Escolas do Concelho do Cadaval e a Escola
Secundária c/ 3.º Ciclo de Montejunto, celebrou o arranque do novo ano lectivo através
da realização das habituais recepções ao professor e ao aluno, respectivamente
a 13 e 14 de Setembro.
Professores visitaram Centro de Recuperação de Aves Selvagens
C
erca de três dezenas de professores
acederam ao convite da CMC e partiram à descoberta de alguns locais
concelhios que a agitação do dia-a-dia lectivo normalmente lhes impede de conhecer ou
visitar.
Tendo partido do Cadaval, rumaram à localidade da Tojeira (Vilar), pequena aldeia situada no sopé de Montejunto. Na Associação
Cultural e Social da Tojeira, o grupo de docentes pôde assistir a uma pequena sessão
de apresentação do Centro de Recuperação
de Animais Selvagens de Montejunto
(CRASM), sedeado naquela localidade, a
que se seguiu uma visita guiada às instalações daquele núcleo.
O ponto de paragem seguinte foi o Pereiro,
outra aldeia serrana, conhecida pela secular
tradição do “Pintar e Cantar dos Reis”. Ali, a
legião de professores pôde visitar a recém-recuperada Capela de S. Miguel, a qual remonta ao séc. XVII.
A viagem prosseguiu, depois, para o alto de
Montejunto, onde os docentes puderam apreciar a bela paisagem natural do trajecto que
os conduziria, enfim, à visita do interior de
dois moinhos recuperados e em pleno funcionamento – um situado no Penedo dos Ovos
(considerado o
maior moinho de
Portugal), outro
no Alto da Lagoinha, ambos na
extremidade sul
do Concelho. A
visita culminou
com um lanche-convívio, que teve lugar na localidade vizinha – o
Avenal, e que foi
oferecido pela Associação Desportiva Recreativa e de Melhoramentos do Avenal, tendo o dia festivo terminado com o regresso ao Cadaval.
Recepção ao Aluno contou com demonstração de Parkour
O ano lectivo arrancou em festa também para
a comunidade estudantil, com a habitual
Recepção ao Aluno, que este ano teve lugar
no recinto exterior da Escola Secundária c/
3.º Ciclo de Montejunto.
Do cartaz
festivo fez
parte um pequeno workshop direccionado para
a população
discente, denominado
”Estilos de
vida saudáveis”, e que
esteve a cargo de dois
técnicos do
IPJ – Instituto Português
da Juventude, no âmbito do seu
12
Programa de Reeducação Alimentar. Desta
sumária exposição, os jovens puderam reter
que o estilo de vida da sociedade actual, no
que toca à alimentação e ao sedentarismo,
é altamente propiciador de obesidade, com
todas as consequências ao nível da Saúde
que a mesma acarreta. Daí que tenha ficado
o alerta à jovem audiência para a necessidade de modificarmos os nossos hábitos alimentares e de nos tornarmos pessoas fisicamente mais activas.
Seguidamente, teve lugar a habitual
cerimónia de entrega, pela edilidade
cadavalense, dos Prémios Municipais de
Mérito Escolar aos alunos que se evidenciaram no ano lectivo transacto. (Ver pág. 15)
Finalmente, a recepção aos estudantes contou, ainda, com uma demonstração de
Parkour, – por uma equipa de traceurs proveniente do “ParkourPT” –, arte de deslocamento que consiste na ultrapassagem de
obstáculos, de forma rápida e eficiente, através das habilidades do corpo. No final da
demonstração, foram muitos os estudantes
que quiseram experimentar esta nova modalidade que, de acordo com os seus praticantes, são muitos os benefícios, em termos
de saúde e de bem-estar, para todos os que
a praticam com seriedade.
educação no concelho
Par
cerias entr
e autar
quias, escolas e sociedade civil
arcerias
entre
autarquias,
Potenciar os recursos disponíveis, em prol de uma melhor Educação
Arquivo
A CMC, em parceria com diferentes agentes locais, tem conseguido responder positivamente
aos novos desafios por parte da Educação e, assim, potenciar os recursos disponíveis,
suprimindo as carências locais e ensaiando uma série de relações educativas locais...
R
econhecendo que as relações entre a
escola, a comunidade e o poder local
constituem um dos grandes novos desafios
do poder local, o Município do Cadaval tem
procurado articular a política educativa formal, levada a cabo pelas diversas instituições concelhias, com a sua própria política
educativa, e esta com a intervenção global
ao nível do Concelho.
Esta dinâmica local, assente
em parcerias e no desenvolvimento de projectos comuns,
revela que os diversos actores e decisores locais reconheceram que a comunidade
educativa se encontra, hoje,
muito alargada, e que existe
uma alteração de forças entre os poderes central e local
que parecem apontar para
uma nova capacidade de resposta e intervenção das
autarquias e das comunidades locais no
dominio educativo.
Assim, a Câmara Municipal do Cadaval, em
conjunto com as Juntas de Freguesia, as diversas associações recreativas, culturais e
desportivas, as escolas, as associações de
pais e outros actores locais, têm, no terreno,
conseguido responder positivamente aos no-
vos desafios e, assim, potenciar os recursos
disponíveis, suprimindo as carências locais e
ensaiando uma série de relações educativas
locais em que as interacções desenvolvidas
têm sido mais determinantes do que o quadro
normativo produzido centralmente.
De seguida, enunciam-se alguns exemplos
das citadas parcerias: cedência de instalações,
por parte das associações, para acolhimento
de actividades lectivas, para o desenvolvimento das actividades desportivas e outras no
âmbito do enriquecimento curricular; utilização
de espaços para o serviço de refeições; transporte de crianças de escolas encerradas, entre outros; protocolo entre a Escola Básica 2,3
de Cadaval e a autarquia, para o desenvolvimento do enriquecimento curricular; protocolo de delegação de competências nas Juntas
de Freguesia em matéria de Educação; Projecto Educativo Concelhio; cedência de viatura, pela Casa do Povo, para transporte de crianças.
Fundamentadas pela nova legislação
CMC implementa medidas relativas ao transporte de crianças
Arquivo
A entrada em vigor da nova Lei do Transporte Colectivo de Crianças implicou algumas mudanças
significativas no planeamento e gestão da rede de transportes escolares da Autarquia...
E
ntre essas mudanças, refira-se a retirada da frota de dois autocarros, a aquisição de duas viaturas de passageiros e a
concessão de mais zonas do Concelho a
operadores privados. Da nova legislação re-
sulta, também, a impossibilidade de algumas viaturas serem
utilizadas no transporte de crianças mais jovens, até aos 12
anos, quer como frota, quer
como cedência, devido à
obrigatoriedade da utilização
de sistemas de retenção, dado
que as viaturas utilizadas para
o transporte de crianças são
obrigadas a ter, em todos os lugares, os mecanismos de retenção adequados à idade.
Por outro lado, e segundo a lei,
no transporte de crianças deve
estar presente, além do motorista, um acompanhante adulto, designado por vigilante, a
quem compete zelar pela segurança das crianças no autocarro e acompanhá-las até à
entrada no estabelecimento de educação.
13
Assim, a CMC verificou a necessidade de
contratação de dois vigilantes para o efeito.
Promovido pela Associação de Municípios do
Oeste e sob a tutela da Direcção Geral de
Transportes Terrestres e Fluviais decorreu,
recentemente, o curso de Formação Inicial
de Motoristas de Transporte Colectivo de
Crianças. A formação teve como objectivo
central o desenvolvimento de novas competências e atitudes favoráveis à segurança no
transporte colectivo de crianças, promoção
de comportamentos adequados em situação
de acidente e o desenvolvimento de competências e normas de conduta pessoal no domínio das relações interpessoais. Este curso foi, até à data, frequentado pelos funcionários Acácio Baptista, Carlos Pintéus, João
Paulo Andrade e Leandro Jerónimo, que passaram, deste modo, a estar certificados de
acordo com os parâmetros da nova lei.
educação no concelho
A Educação no Concelho, em númer
os
números
Ano lectivo regista aumento de alunos de 1.º Ciclo
Os quadros abaixo ilustram, em termos numéricos, a representatividade da população
estudantil, por estabelecimento de ensino, no presente ano lectivo, bem como o número de
alunos a usufruirem das Actividades de Enriquecimento Curricular, de Complemento de
Horário, do Serviço de Refeições e da atribuição de auxílio económico no âmbito dos
pedidos de Acção Social Escolar.
Frequência das Escolas do 1.º C.E.B.
200
Alunos em Complementos de horário
180
160
n.º alunos
140
190
120
180
100
170
80
60
160
40
150
20
140
Ano Lectivo 2006/2007
2006/2007
2007/2008
Estabelecimentos
Alunos com refeição
460
440
420
400
360
Vilar
Vermelha
Peral
Painho
Murteira
Figueiros
Dagorda
Chão de
Sapo
Cercal
Cadaval
380
Alguber
n.º alunos
Frequência dos Jardins-de-Infância
60
50
40
30
20
10
0
Ano Lectivo 2006/2007
Ano Lectivo 2007/2008
2006/2007
2007/2008
Estabelecimentos
Alunos beneficiários de Acção Social Escolar
Alunos em actividades de enriquecimento curricular
140
120
100
80
60
40
20
450
445
440
435
430
0
425
Ano Lectivo 2006/2007
P
Ano Lectivo 2007/2008
Vilar
Ventosa
Vermelha
Sobrena
Pragança
Rocha Forte
Painho
Pêro Moniz
Murteira
Martim Joanes
Dagorda
Figueiros
Cercal
Chão de Sapo
Avenal
Cadaval
Alguber
Adão Lobo
0
Ano Lectivo 2006/2007
Ano Lectivo 2007/2008
or comparação com o ano lectivo passado, verifica-se um aumento do número total de alunos a frequentar o 1.º Ciclo do
Ensino Básico (1.º CEB), de 572 para 591, o
que faz com que o ensino público concelhio,
em termos de Pré-Escolar e 1.º CEB, registe
um total de 855 presenças - mais 15 alunos
que no ano passado. Com excepção do Complemento de Horário, constata-se o aumento
de crianças a usufruir de Actividades de Enri-
14
Ano Lectivo 2007/2008
quecimento Curricular (449), de Refeições
(454) e de Acção Social Escolar (121), sabendo que as vertentes Enriquecimento
Curricular e Acção Social Escolar se aplicam,
exclusivamente, ao 1.º CEB.
educação no concelho
No âmbito da R
ecepção ao Aluno 2007/2008
Recepção
Autarquia distinguiu alunos por mérito escolar
T
al como é habitual por ocasião do arranque de um novo ano lectivo, a CMC voltou a premiar os alunos que se distinguiram
pelo seu bom desempenho no ano lectivo
transacto, ao nível do terceiro ciclo e ensino
secundário concelhios, o que se refletiu num
excelente aproveitamento escolar.
A autarquia aproveita para desejar, não apenas aos premiados mas a todos os alunos
do ensino secundário que agora iniciaram o
seu percurso académico a nível de estudos
superiores, possam, com os seus conhecimentos, energia e capacidade de trabalho,
vir a ser agentes da mudança que todos desejamos para o Concelho.
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Escola Básica 2,3
I
Patrícia RaqueL Martins Nunes
Rechaldeira, Vilar
Prémio (€)
500
II
Adriana Manuela Gomes Garcia
III
Joana José Ferreira Henriques
Bombarral
250
Adão Lobo, Cadaval
125
Prémio (€)
500
Escola Secundária
I
Diana Oliveira
Cadaval
II
Ema Isabel Sousa Pereira
250
Rodeio, Vila Verde dos Francos
III
Daniela Trindade Silvestre
125
Venda do Freixo, Alguber
ENSINO SECUNDÁRIO
Francisco José Rodrigues Branco
I
500
Cadaval
II
250
Diana Pais Lopes
Cadaval
Os premiados comparecentes à cerimónia de entrega
III
Pedro Jorge Dias Teixeira
125
Casal Cabreiro, Cadaval
Enquadradas no P
ais”
Prrojecto “Escola de P
Pais”
Agrupamento de Escolas promove sessões com pais
O
Agrupamento de Escolas do Cadaval
promoveu, entre Setembro e
Novembro, um conjunto de sessões
dirigidas a Pais e Encarregados de
Educação de alunos do Pré-escolar até
ao terceiro ciclo do Ensino Básico,
enquadradas no denominado projecto
“Escola de Pais”.
Este Projecto está a ser coordenado pelos
docentes Graça Branco e Jorge Guerreiro e
pela psicóloga Dina Nogueira, com o apoio
da Associação de Formação de Pais e da
Câmara Municipal do Cadaval.
Surgiu do reconhecimento da importância do
papel da família - atitudes e aptidões
parentais -, bem como dos apoios de que
esta necessita para ser bem sucedida no que
concerne à educação das crianças e jovens.
De acordo com a equipa coordenadora, a
relação entre a escola e a família tem
necessariamente de constituir um espaço
de harmonia e de entendimento acerca do
caminho a seguir. Para tal, considera-se
importante que os Pais/Encarregados de
Educação tomem as suas opções de uma
forma esclarecida, de modo a cooperarem
com a escola na tarefa de educar.
Medida de Apoio à Saúde e Segurança nas Instalações
Desportivas - Candidaturas Abertas
(Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto)
Destinatários:
Clubes e Associações Desportivas
Prazo para entrega de Candidaturas: até 30 de Março
Mais informações no site: www.idesporto.pt
15
economia do concelho
Rescaldo do colóquio “O V
inho: os desafios do sector
”
Vinho:
sector”
Cadaval debateu reestruturação do sector vitivinícola
Integrado no certame
“VI Festa das Adiafas
e VI Festival do Vinho
Leve da Região”,
decorreu a 19 de
Outubro, no auditório
dos Paços do
Concelho, um
colóquio subordinado
ao tema: “O Vinho: os
desafios do sector”,
à luz da reforma
proposta pela Comissão Europeia, e que
constituiu uma
parceria da CMC
com o Centro de
Informação Europe
Direct Oeste.
As implicações da reforma proposta pela UE cativou a atenção de diferentes agentes do sector
C
omo demonstraram Cândido Baptista,
director regional adjunto de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do
Tejo, e Cátia Teixeira, chefe de divisão na
mesma Direcção Regional, a “Estratégia da
Viticultura para a Região” assenta, grosso
modo, na promoção da imagem do produtor
engarrafador como “âncora” da qualidade, na
revitalização do sector cooperativo em prol
do aumento da quantidade de vinhos com
Indicação Geográfica e da penetração em
mercados, na aposta em projectos integrados territorialmente e em parceria, bem como
no estímulo à cooperação para a inovação e
formação. Proteger o património vitícola regional da erosão acelerada a que vai estar
sujeito, devido às alterações da nova Organização de Mercado Comum (OCM)
vitivinícola, constitui outra meta a atingir.
De acordo com António Rego, presidente do
IVV – Instituto da Vinha e do Vinho, a reforma proposta pela Comissão Europeia visa
aumentar a competitividade dos vinhos comunitários, bem como estabelecer um regime vitivinícola que funcione com regras claras e simples e que preserve as tradições da
produção vitivinícola europeia.
Como explicou, a Comissão propõe suprimir
as restrições à plantação, a partir de 2014,
de forma a permitir a expansão dos produtores, situação que não agradará a muitos Estados Membros (inclusive Portugal), por
alegadamente contribuir para fragmentar o
sector, para além do forte impacto nas “Denominações de Origem e Indicações Geográficas” das várias regiões vitivinícolas, que
devem ser preservadas e valorizadas. Além
disso, consideram que a competitividade não
é limitada pelos direitos de plantação.
Segundo o presidente do IVV, a Comissão
propõe ainda criar condições que levem certos produtores, de forma voluntária, a arrancar as suas vinhas e a abandonar o sector. A
maioria dos Estados-Membros não apoiam
esta medida de arranque, sustentando-se,
sobretudo, no facto de existir incoerência
entre arranque e liberalização de direitos de
plantação, e também nos riscos de significativo abandono da actividade.
João Carvalho Ghira, presidente da CVRE
– Comissão Vitivinícola Regional da Estremadura, baseou a sua intervenção no processo de reestruturação das Comissões
Vitivinícolas Regionais. Como referiu, são
de destacar a abolição da obrigatoriedade
de presença de um representante do Estado nos órgãos sociais das referidas entidades certificadoras, bem como a adopção de
16
procedimentos uniformes de controle e
certificação, por forma a garantir a objectividade, a imparcialidade e o anonimato dos
processos de certificação. Outra das alterações decorrentes da nova legislação prende-se com a concentração das actuais
CVR’s existentes, reduzindo o seu número,
daí que a actual CVR da Estremadura se
vá unir à CVR do Ribatejo, para formar a
Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa.
Por último, o secretário-geral da AMPV –
Associação de Municípios Portugueses do
Vinho, José Arruda, desenvolveu o tema:
“A Autarquia Local enquanto agente dinamizador”. O responsável definiu a recentemente constituída AMPV como agente de
promoção do vinho, tendo enunciado as diferentes acções de divulgação, promoção
e preservação da cultura do vinho e das
suas tradições, bem como os diversos projectos que a nova associação se propõe
realizar. Desses projectos podem-se destacar o “Vinopolis” (que visa, por exemplo,
revitalizar as rotas do vinho ou ajudar a impulsionar negócios do mundo rural ligados
ao Enoturismo gastronómico e de lazer), a
constituição de parcerias de cooperação ou
da Rede Nacional de Museus do Vinho, entre outros.
economia do concelho
No âmbito da Sessão
“Sustentabilidade Ener
gética na R
egião Oeste”
Energética
Região
Cadaval adere a
projecto-piloto de
eficiência energética
O Cadaval é um dos dois municípios, a par do
Bombarral, a receber a implementação de um
projecto-piloto de eficiência energética. Os
acordos firmaram-se durante a sessão
“Sustentabilidade Energética na Região
Oeste”, promovida pela LEADEROESTE –
Associação para o Desenvolvimento e
Promoção Rural do Oeste e pela ADENE – Agência para a
Energia, a 7 de Dezembro, no auditório dos Paços do Concelho.
A
bém, aumentar para mais do dobro a vida
útil das lâmpadas convencionais, ao mesmo
tempo que simplifica a manutenção e proporciona uma melhor distribuição luminosa.
Durante o primeiro semestre de 2008, prevê-se, também, a criação de uma rede de
pontos de microgeração (microprodução de
electricidade, através de sistemas fotovoltaicos), com base em parcerias já estabelecidas com 15 entidades locais.
Por fim, está também prevista a instalação de
uma micro-hídrica no perímetro de rega das
baixas de Óbidos, em 2009. O aproveitamento do recurso hídrico permitirá, igualmente,
viabilizar a produção de energia eléctrica.
A presente sessão incluiu ainda a apresentação do Sistema de Certificação Energética
e da Qualidade do Ar Interior dos Edifícios
(SCE), por Alexandre Fernandes, DirectorGeral da ADENE, bem como a enunciação
de Acções Elegíveis no Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), por Luís
Alenquer, Director da LEADEROESTE.
Assim, e como demonstrou José Coutinho,
Coordenador na Leaderoeste, prevista até final do ano está a instalação, nos dois referidos municípios, de 10 Reguladores de Fluxo
Luminoso em 10 postos de transformação
destinados à iluminação pública, que permitirá a redução do consumo de energia eléctrica entre 30 a 40 por cento, bem como a
estabilidade do fornecimento de energia e o
aumento da longevidade das lâmpadas para
o dobro da sua vida útil.
A segunda área respeita à substituição integral dos sistemas de semáforos, que consistirá na troca, nos dois municípios, de mais
de 200 lâmpadas de semáforos por lâmpadas de LED (díodos emissores de luz), que
permitirão uma poupança energética superior a 12 mil euros por ano, reduzindo 80 por
cento do consumo de energia. Permitirá, tam-
presente sessão incluiu assinatura de
um protocolo de colaboração entre a
LEADEROESTE e a ADENE, bem como de
dois protocolos entre a LEADEROESTE e
cada um dos municípios do Cadaval e
Bombarral, relativos à implementação de projectos-piloto de eficiência energética.
Esta parceria visa promover a sustentabilidade energética na Região Oeste, cuja
implementação acontece até 2009 e tem um
investimento previsto de três milhões de
euros, numa iniciativa LEADER, financiada
pelo FEADER (Fundo Europeu de Apoio à
Agricultura e Desenvolvimento Rural).
Nesse sentido, estão já em curso dois projectos de eficiência energética nos municípios do Cadaval e do Bombarral, nomeadamente ao nível da economia de energia eléctrica em ambiente urbano.
Candidaturas: até 28 de Janeiro de 2008, no
caso de Projectos Individuais e de Cooperação; até 26 de Março de 2008, no caso de
Projectos Conjuntos
○
○
○
○
○
○
Sistema de Incentivos à Inovação
Candidaturas: até 29 de Janeiro de 2008, para
Projectos de Produção de Novos Bens e Serviços,
de Adopção de novos Processos e de Expansão
de capacidades em Actividades com Dinâmicas de
Crescimento; até 30 de Janeiro de 2008, para
Projectos de Empreendedorismo Qualificado
○
○
○
Sistema de Incentivos à Investigação
e Desenvolvimento Tecnológico
○
Sistema de Incentivos à Qualificação
e Internacionalização de PME
○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Abertas candidaturas a Sistemas de Incentivos às Empresas
Candidaturas: até 1 de Fevereiro de 2008, para
Projectos de I&DT - Empresas Individuais e em
Co-Promoção; até 31 de Janeiro de 2008, para
Projectos de Criação e Reforço de
Competências Internas de I&DT
No site “Incentivos QREN” (http://www.incentivos.qren.pt), pode encontrar informação detalhada sobre beneficiários, tipologias de investimento,
âmbito sectorial, despesas elegíveis, natureza, taxas máximas e limites do incentivo, formulários de candidatura e respectivos guias de apoio ao
preenchimento bem como avisos para apresentação de candidaturas.
17
informar o munícipe
No intuito de esclar
ecer empr
esários
esclarecer
empresários
AECC promoveu debate sobre segurança alimentar e económica
A Associação Empresarial do Concelho do Cadaval (AECC) promoveu, a 14 de Novembro, no
auditório dos Paços do Concelho, o Colóquio “ASAE e HACCP”, no intuito de esclarecer os
empresários do Cadaval, e dos concelhos limítrofes, sobre as actuais exigências ao nível da
segurança alimentar e económica, tendo reunido 120 participantes na assistência.
P
ara além de esclarecer, a AECC pretendeu, também, com esta iniciativa, demonstrar que entidades com um papel predominante na fiscalização podem, também,
formar e contribuir para boas práticas empresariais.
Pedro Marques, representante da ASAE -
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, deixou, durante
a sua intervenção, alguns conselhos úteis aos empresários presentes, tendo por base a nova legislação. Segundo ele, manter a
rastreabilidade dos produtos é
determinante. «É essencial saber
para que estão licenciados os
vossos fornecedores, e que estes tenham documentos para o
comprovar», referiu. Do mesmo
modo, é importante existirem registos, ou seja, documentos de
suporte sobre tudo o que é feito na empresa.
A obrigatoriedade de dar conhecimento às autoridades de que a empresa existe e as exigências em termos de transporte de mercadorias e de rotulagem dos produtos foram aspectos também abordados. A partir de um espécime da ficha técnica de fiscalização (dis-
ponível no site da ASAE, em www.asae.pt),
o responsável da ASAE sugeriu aos empresários que fizessem o teste e fossem fiscais
da sua própria empresa.
Por outro lado, num acto de fiscalização, há
que solicitar, quando não apresentado, o cartão de identificação aos inspectores da ASAE,
por haver pessoas a fazer-se passar por esses elementos. Em caso de desconfiança,
dever-se-á contactar a ASAE, a força de segurança local ou a associação empresarial.
Luís Paiva, Secretário-geral da Codimaco,
abordou o HACCP, novo sistema de segurança alimentar obrigatório, que deverá ser
estabelecido, pela empresa, a partir de um
rol de pré-requisitos: higienização, qualidade da água, fornecedores e matérias-primas,
controlo de pragas e aptidão dos colaboradores. Como explicou o responsável, não deverá ser usado um modelo pré-feito, ele deve
antes ser específico de cada empresa.
Numa iniciativa da DECO
Sessão sobre direitos dos consumidores realizou-se no Cadaval
Teve lugar, a 21 de Novembro, no auditório dos Paços do Concelho, uma sessão de esclarecimento
que versou sobre “Direitos do consumidor” e que ficou inserida nos “Encontros Com Sumo”, uma
iniciativa da DECO – Defesa do Consumidor com o apoio do Governo Civil de Lisboa.
E
stas sessões de esclarecimento surgem
a partir da constatação de que todos os
dias surgem, no mercado, novos produtos e
serviços, a diferentes preços, representados
por inúmeras marcas, que recorrem a técnicas de promoção e venda cada vez mais
agressivas e eficazes junto dos consumido-
res. De acordo com a DECO, o consumidor necessita de mais informação
para uma escolha acertada, que satisfaça as suas reais necessidades, dentro das suas possibilidades financeiras.
Durante a sessão, Inês Potier, jurista da
citada associação, explicou que o consumidor dispõe de um conjunto de direitos, consagrados na Constituição da
República Portuguesa (art.º 60) e na Lei
de Defesa do Consumidor (Lei n.º 24/
96 de 31 de Julho), que salvaguardam
os seus interesses, e deixou alguns conselhos de como deve ser feita uma reclamação, para os consumidores que se considerem lesados nos seus interesses. Inicialmente, o consumidor deverá sempre tentar o contacto directo com o vendedor e só se essa
tentativa fracassar deverá fazê-lo por carta registada, para salvaguardar que a denúncia foi
18
feita e em prazo legal. Caso a situação não
seja solucionada, o consumidor poderá sempre recorrer a diversas entidades que o ajudarão a tentar resolver o conflito sem recurso
a tribunais, como sejam: centros de arbitragem de conflitos de consumo, associações de
consumidores, como a DECO, ou ainda a centros de informação autárquica ao consumidor,
que são entidades que o apoiam na obtenção
de informações sobre os seus direitos ou na
resolução dos seus conflitos de consumo.
Uma segunda sessão decorrerá no Concelho, que versará sobre “Os cuidados a ter na
compra a crédito”, desta feita na Junta de
Freguesia da Vermelha, no dia 15 de Fevereiro de 2008, pelas 20.30 h.
Para mais informações, consulte o site da
DECO em www.deco.proteste.pt, que pode
ser contactada pelo telefone 808 200 145 (linha azul) ou pelo e-mail [email protected].
informar o munícipe
Após a saída de José Bernar
do Nunes
Bernardo
Autarquia tem novos vice-presidente e vereador a tempo inteiro
Após a renúncia ao mandato por parte de José Bernardo Nunes, foram designados, na reunião
de Câmara celebrada a 8 de Janeiro de 2008, Eugénia Correia, enquanto nova Vice-Presidente da
Câmara, e o novo Vereador a tempo inteiro, Sr. Vitor Pinto Lemos, tendo sido efectuada,
também, a subsequente redistribuição de pelouros.
A
pós a renúncia do Dr. José Bernardo
Nunes ao cargo de Vereador a tempo
inteiro e de Vice-presidente da Câmara Municipal, foram designados como seus substitutos, a Dra. Eugénia Correia – que, para
além de se manter enquanto Vereadora a
tempo inteiro, passou a ocupar a vice-presidência camarária –, e o Sr. Vitor Pinto Lemos, designado enquanto novo vereador a
tempo inteiro. Na
separata desta edição da Revista Municipal é publicada
a nova distribuição
de pelouros.
Refira-se que José
Bernardo Nunes
exerceu, como previsto, funções até
ao dia anterior à realização da primeira reunião camarária do ano de 2008, tendo,
previamente, explanado os motivos da sua
saída, em conferência de imprensa realizada a 4 de Dezembro último.
Na ocasião, o então vice-presidente referira
terem sido razões de natureza profissional,
relacionadas com o desempenho de outras
actividades, a motivarem a sua renúncia, ao
cabo de seis anos em funções, nomeada-
mente o facto de se pretender candidatar ao
lugar de presidente da direcção da Adega
Cooperativa do Cadaval – da qual é, actualmente, director – cargo que alega não ser
possível conjugar com a função de vice-presidente.
Paralelamente, e sendo professor de contabilidade e gestão, José Bernardo retoma,
assim, a docência na Escola Secundária de
Montejunto (Cadaval), onde é efectivo e onde
leccionou Matemática e Contabilidade, ao
longo de onze dos seus doze anos enquanto professor, tencionando, ainda, continuar
a dedicar-se, agora com mais tempo, à actividade agrícola.
José Bernardo Nunes foi vice-presidente e vereador a tempo inteiro da Câmara Municipal do
Cadaval desde 2002 e teve, sob sua alçada,
diversos pelouros, tais como: Gestão das Obras
Públicas, Gestão Financeira e Patrimonial,
Ordenamento do Território, entre outros.
Associação de Municípios Portugueses do Vinho inaugurou sede
Foi inaugurada, no passado dia 10 de Dezembro, no Cartaxo, a “casa de todos os municípios portugueses do vinho”, tal como apelida a AMPV – Associação de Municípios Portugueses do Vinho.
Símbolo da união de esforços em prol da promoção e divulgação do vinho português, a
sede nacional da AMPV, situada no torreão
do Mercado Municipal (Cartaxo), representa, de acordo com a associação, mais um
passo fundamental no crescimento e consolidação desta entidade, que reúne mais de
meia centena de municípios associados.
A AMPV encontra-se, também, em negociações para a consolidação de uma sede na
capital portuguesa, nas instalações do IVV
(Instituto da Vinha e do Vinho).
Na foto à esq.ª: Paulo Caldas, presidente da
direcção da AMPV, e Aristides Sécio, vice-presidente da assembleia da AMPV.
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
Oeste em destaque
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
Cadaval presente em importantes fóruns de discussão
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
A AMO – Associação de Municípios do
mento do Território e Cidades – Planos Mu- visa a troca de experiências entre as diver1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
Oeste promoveu ou apoiou, no período
nicipais, sua execução, incluindo expropria- sas regiões da Europa para o melhor e
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
a
que
respeita
esta
edição
da
RM,
dições”, promovida pela AMO em parceria com maior desenvolvimento das mesmas.
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
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versos
fóruns
sobre
questões
que
afeca Associação Forense do Oeste.
De referir ainda que o Cadaval integrou a
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
tam, decisivamente, o desenvolvimento
O Município fez parte, também, de uma dele- comissão executiva do “II Encontro de Bi1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
da região Oeste e, por assim dizer, do
gação da AMO que se deslocou a Bruxelas, bliotecas do Oeste” que decorreu, a 22 de
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
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nosso
Concelho.
de 8 a 11 de Outubro, para participar no maior Outubro, na Lourinhã, e cujo tema central
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
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De
entre
os
diversos
seminários
oestinos
evento europeu no domínio das políticas regi- foi: “A Qualidade e as Bibliotecas na Soci1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
realizados, o Cadaval participou, a 25
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
onais – os “Open Days”, iniciativa da Comis- edade de Conhecimento”. Saiba mais so1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
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de
Outubro,
na
Conferência
“Ordenasão Europeia e do Comité das Regiões que bre o Oeste, em www.amo.oestedigital.pt.
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19
Especial Parque de Serviços Urbanos
Melhores condições de trabalho, para um melhor serviço público
Parque de Serviços Urbanos inaugurado, no Cadaval
A CMC inaugurou, na tarde de 27 de Setembro, o Parque de Serviços Urbanos, onde
passaram a funcionar os serviços oficinais e operacionais do Município. O descerrar de
placa contou com a ilustre presença do Secretário de Estado Adjunto e da Administração
Local, Dr. Eduardo Cabrita, e da Governadora Civil de Lisboa, Dra. Maria Adelaide Rocha.
O
Parque de Serviços Urbanos do Município do Cadaval foi construído em
terreno situado junto ao Campo da
Feira, no Cadaval, ocupando uma área total
de 4,5 hectares, e trata-se de um empreendimento estrutural na medida em que veio
criar melhores condições de trabalho para
os serviços oficinais e operacionais da CMC,
com vista a permitir a prestação de um melhor serviço público.
Recorde-se que as oficinas municipais funcionaram, até à data, na zona antiga da Vila,
num espaço manifestamente exíguo e de fracas condições para os cerca de 60 trabalhadores camarários (mais de 30 por cento do
total de trabalhadores municipais) que
laboram/usufruem das instalações onde funciona a Divisão dos Serviços Urbanos e
Ambiente (DSUA) da autarquia.
Mas para além da evidente melhoria de instalações para os trabalhadores, a nova infra-
-estrutura, cujo custo total ronda os 1,5 milhões de euros (comparticipado pela DGAL
– Direcção Geral das Autarquias Locais) veio
permitir concentrar todos os materiais da
autarquia num só estaleiro, bem como a recolha e concentração de todo o parque-auto
municipal num único espaço fechado.
Por outro lado, a libertação do anterior degradado núcleo permitirá a posterior
reconversão e valorização de um espaço
público de interesse patrimonial, dado situar-se no perímetro histórico da vila.
No que toca à cerimónia de inauguração do
novo equipamento, ela abriu com a actuação da Banda Filarmónica do Cadaval, a que
se seguiu o descerrar da placa inaugural e a
visita às instalações, terminando com um
churrasco-convívio oferecido a todos os presentes, entre os quais, a quase totalidade
dos funcionários e colaboradores camarários.
Aristides Sécio referiu-se à nova infra-estru-
20
tura enquanto uma das obras que mais orgulho lhe proporcionou, ao poder ser concretizada durante o seu mandato, tendo em
conta as deficientes condições com que tiveram de conviver, até então, os trabalhadores afectos aos serviços oficinais e
operacionais camarários, que encontram
agora, no novo espaço, condições tão condignas quanto os demais funcionários municipais, para exercer as suas funções.
Para Eduardo Cabrita, o novo empreendimento é ilustrativo de uma boa e eficaz utilização dos recursos públicos e de um bom
acompanhamento da realização da obra. O
representante do Governo salientou ainda o
«bom posicionamento» do Cadaval no que
toca à capacidade de melhor servir as populações e de contribuir para o desenvolvimento
da região, devido às suas potencialidades turísticas, à proximidade de Lisboa e ao leque
de infra-estruturas existentes.
Especial Parque de Serviços Urbanos
Ao funcionário mais antigo da D.S.U.A., Albano Bernardino
(ao centro), coube o corte do bolo comemorativo
21
ambiente & protecção civil
Balanço do Período Crítico de Incêndios
Cadaval pouco fustigado por fogos, no último Verão
Terminado o chamado “período crítico” de incêndios florestais, é com agrado que se verifica que,
entre 30 de Junho e 30 de Setembro de 2007, a
área ardida verificada no Concelho do Cadaval é
de apenas 12 hectares, em 24 ocorrências, onde a
área de floresta de eucalipto é a mais fustigada,
bem como as áreas de matos. Fora deste período,
as condições climatéricas foram mais favoráveis
a incêndios do que as verificadas no Verão...
E
ste animador balanço fica a dever-se,
por um lado, a toda a estrutura de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho
do Cadaval, a funcionar, na íntegra, desde
2004, no âmbito da vigilância, prevenção,
detecção, 1ª intervenção e extinção de incêndios. Intervém, a este nível, Bombeiros Voluntários, equipas de Sapadores e Brigadas
Florestais, Associação de Caçadores (no
âmbito da vigilância) e, desde o ano passado, as Brigadas do SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR.
O valor baixo de área ardida fica, por outro
lado, a dever-se ao facto das condições
climatéricas, registadas neste período crítico,
terem sido favoráveis a poucas ocorrências.
Todavia, os meses
de Outubro e Novembro revelaram-se com condições climatéricas
mais favoráveis a incêndios do que as
registadas no Verão, tendo-se verificado níveis de Risco de Incêndio Elevado ou Muito
Elevado. Além disso, trata-se de um período
em que já não estamos tão alertados para o
risco de incêndio, daí que qualquer gesto menos cuidado na utilização do fogo pode provocar a deflagração de um incêndio.
Assim, só no mês de Outubro, verificaram-se 30 ocorrências e 11 hectares de área ardida, essencialmente devido a alguma falta
de cuidado por parte de quem teve a necessidade de utilizar o fogo para eliminação de
sobrantes.
Deste modo, a CMC alerta, mais uma vez,
para que, sempre que desejar fazer a quei-
ma de sobrantes de exploração agrícola, se
dirija ou contacte as autoridades locais, tais
como: GNR, Bombeiros Voluntários ou Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal, para o informarem e aconselharem acerca da possibilidade da sua realização e também das boas práticas a ter em conta.
As queimas devem ser realizadas, preferencialmente, ao início da manhã, em dias sem
vento, a mais de 30 metros de habitações e a
300 metros de bosques, matas, lenhas, searas, palhas e depósitos de substâncias susceptíveis de arder. Deverá manter um aceiro
de, pelo menos, cinco metros de largura, em
torno do monte que se pretender queimar.
Além disso, não deverá fazer montes demasiado grandes, de modo a poder ter sempre
controlo sobre a fogueira. Convém, também,
ter sempre por perto utensílios abafadores e
água. Lembre-se sempre que todo o cuidado
é pouco, quando se lida com o fogo!
Após diagnóstico, segue-se proposta de plano
Plano de Ordenamento da Serra em fase final
A
Comissão Mista de Coordenação do Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (POPPSM)
reuniu, a 31 de Outubro, no auditório dos
Paços do Concelho do Cadaval, e a
12 de Dezembro, no Município de
Alenquer, numa altura em que o instrumento que irá estabelecer a política de salvaguarda e conservação de
Montejunto se aproxima da fase final
de execução.
A elaboração do Plano encontra-se a
cargo de uma equipa de trabalho,
composta por especialistas do Centro de Estudos Geográficos da Faculdade de Letras, da Universidade de
Lisboa, e do Centro de Biologia Ambiental
do Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa.
O processo de elaboração do referido ins-
22
trumento compreende três fases distintas:
fase de caracterização, fase de diagnóstico
e, por último, a proposta de plano propriamente dita, a qual, após aprovação pela Comissão, será submetida aos procedimentos
administrativos habituais, como, por exemplo, a fase de consulta pública, em que as
populações poderão contribuir, formalmente, para a eventual melhoria ou correcção da
versão final do Plano de Ordenamento.
A próxima reunião da Comissão terá lugar no
Cadaval, durante a segunda quinzena de Fevereiro, na qual serão aprovadas as referidas
fases de caracterização e de diagnóstico, indo
também ser apresentada uma primeira proposta de ordenamento para a PPSM.
ambiente & protecção civil
Município e entidades locais presentes no CREIAS-Oeste
Cadaval adere a rede para o Desenvolvimento Sustentável
O Município do Cadaval constitui um dos 22 membros fundadores do CREIAS-Oeste (Centro Regional de
Educação e Investigação Associada à Sustentabilidade do Oeste), cuja sessão inaugural decorreu, a 7 de
Dezembro, no auditório municipal do Bombarral.
três instituições constituem, portanto, a Comissão Dinamizadora
do CREIAS-Oeste.
A criação do CREIAS-Oeste decorre da iniciativa internacional “Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS)
2005-2014”, coordenada pela Universidade das Nações Unidas
(UNU), e constitui o primeiro Centro Regional de Excelência a ser
criado em Portugal, no intuito de
implementar os objectivos da
Dois dos Membros da Comissão Dinamizadora
DESD a nível regional, tendo já resta rede foi criada por iniciativa do Cen- cebido creditação oficial da UNU.
tro de Estudos, Informação e Formação O CREIAS-Oeste pretende ser uma platapara o Ambiente (CEIFA Ambiente Lda.), em forma inovadora e um fórum para a partilha
cooperação com o Instituto Superior Técni- de informação e de experiências entre as
co (CEHIDRO) e a Universidade Nova de Lis- instituições que querem promover a Educaboa (FCT-DCSA). Os representantes destas ção para o Desenvolvimento Sustentável
E
(EDS) nos países lusófonos.
Esta recém-inaugurada rede pretende traçar
a sua acção com base em quatro grandes
objectivos: promover a cobertura de temas
ligados ao Desenvolvimento Sustentável, no
âmbito dos programas educacionais existentes, tendo em atenção que a EDS pretende
abordar os problemas no contexto local e
com as comunidades locais; promover o
acesso a uma educação de qualidade, visando as necessidades mais urgentes no contexto regional; desenvolver programas para
professores/formadores, metodologias e
materiais didácticos, para facilitar a EDS; por
último, conduzir campanhas para sensibilizar a opinião pública sobre a importância dos
educadores e o papel crucial da EDS na
construção de um futuro sustentável, de uma
sociedade mais justa e com mais qualidade
de vida.
Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto
Um importante trabalho em prol da conservação da natureza
O
Centro de Recuperação de Animais
Selvagens de Montejunto (CRASM), situado na aldeia da Tojeira, é um projecto conjunto da Quercus – A.N.C.N., da Junta de
Freguesia de Vilar e do Grupo de Escuteiros
de Vilar, tendo, desde o início, o importante
apoio da Câmara Municipal do Cadaval.
O CRASM faz parte da Rede Nacional de
Centros de Recuperação, coordenada pelo
Instituto de Conservação da Natureza e
Biodiversidade (ICNB), e funciona, fundamentalmente, como uma clínica veterinária
para fauna selvagem: os animais que são encontrados debilitados ou aparentemente feridos são avaliados e é feito um diagnóstico,
seguido de um plano de tratamento. Este,
tanto pode ser algo complexo, como uma cirurgia para imobilizar ossos partidos, ou um
simples tratamento de suporte e alimentação para recuperar animais magros e debilitados. Posteriormente, os animais permanecem nas instalações do Centro, em câmaras de maiores dimensões ou mesmo em
longos espaços chamados túneis de voo,
para recuperarem a sua condição física e
reaprenderem os mecanismos de sobrevi-
vência em estado selvagem. Só depois podem ser novamente devolvidos à natureza,
no local onde foram encontrados, sempre que
isso for possível.
Assim, a missão do CRASM baseia-se no
seguinte: recuperar e devolver à Natureza
animais selvagens feridos ou debilitados,
possivelmente devido à acção directa ou indirecta do Homem; determinar quais são os
factores de risco para as populações selvagens de espécies protegidas e monitorizar
doenças que tenham impacto quer para os
animais quer para nós; e promover acções
de educação ambiental, junto das escolas e
população em geral, que mostrem a beleza
da nossa fauna e as ameaças a que está
sujeita, para que, com a alteração das mentalidades, este precioso bem que é a
biodiversidade nunca se perca.
O CRASM funciona inteiramente dependente de doações de particulares e empresas
pelo que, se desejar dar o seu contributo,
poderá fazê-lo de diversas formas,
designadamente: entregar animais encontrados feridos ou debilitados; apadrinhar animais em recuperação; doar materiais ou
23
equipamentos úteis ao funcionamento; integrar a equipa de voluntários (Recuperação
ou Educação Ambiental).
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123456789012345678901
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Contactos CRASM:
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Arq.º José Manuel Bernardo - Tel. 966 775 515
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123456789012345678901
Junta de Freguesia de Vilar - Tel. 262 771 060
Mocho galego, em recuperação no CRASM
ambiente & protecção civil
Compostagem doméstica
Vilar escolhido para experiência-piloto de compostagem
Foi efectuado, pelo
Instituto Politécnico
de Leiria, um estudo
sobre as freguesias
com maior potencialidade de realização de composta-
gem doméstica, tendo em conta a tipologia
das habitações e a composição dos agregados familiares. Daí resultou a escolha de uma
freguesia por cada um dos quatro seguintes
concelhos: Cadaval, Torres Vedras, Óbidos e
Lourinhã, tendo, no nosso Município, cabido
ao Vilar receber este ensaio-piloto.
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12345678901234567890123456789012123456789012
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O que é a Compostagem?
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A compostagem doméstica permite, ao cidadão, pro12345678901234567890123456789012123456789012
12345678901234567890123456789012123456789012
ceder à valorização dos seus resíduos orgânicos, no
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próprio jardim ou quintal.
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Este tipo de compostagem promove a decomposição
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de resíduos domésticos orgânicos, por acção de mi12345678901234567890123456789012123456789012
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crorganismos, poupando custos ambientais (evitan12345678901234567890123456789012123456789012
12345678901234567890123456789012123456789012
do poluição) e económicos, em termos de transporte
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e deposição desses resíduos em aterro.
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12345678901234567890123456789012123456789012
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Vantagens da Compostagem
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12345678901234567890123456789012123456789012
atmosférica;
• O composto me12345678901234567890123456789012123456789012
12345678901234567890123456789012123456789012
• Redução do uso de herbicidas e
lhora a estrutura
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pesticidas;
do
solo
e
actua
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• Pode ser armazenado por longos pecomo adubo;
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ríodos de tempo, sem odores nem mos•
O
composto
tem
12345678901234567890123456789012123456789012
12345678901234567890123456789012123456789012
cas;
fungicidas natu12345678901234567890123456789012123456789012
• Pode ser usado em qualquer altura
rais e organismos benéficos que aju12345678901234567890123456789012123456789012
12345678901234567890123456789012123456789012
do ano;
dam
a
eliminar
organismos
causadores
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• Também pode ser usado como cama
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de doenças, no solo e nas plantas;
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de gado;
•
Retenção
de
água
nos
solos
(ajuda
a
12345678901234567890123456789012123456789012
12345678901234567890123456789012123456789012
• A compostagem permite o envolreter a água nos solos arenosos e dá
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vimento dos cidadãos para ajudar a
porosidade
aos
solos
argilosos);
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12345678901234567890123456789012123456789012
mudar estilos de vida.
• Redução da contaminação e poluição
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Os compostores serão distribuídos durante os próximos três anos, sendo muito importante que o início desta nova forma de
reciclar tenha sucesso, para se ir alastrando e poder ter o efeito pretendido de diminuição da quantidade de resíduos a transportar para aterro.
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Materiais que podem ser
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colocados no compostor
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• Restos de cozinha não cozinhados:
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legumes, fruta, cascas, cascas de ovos,
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pão, massa, sacos de chá e café;
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• Aparas de jardim, folhas, relva, cau123456789012345678901
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les, flores, ramos, palha, feno, aparas
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de madeira;
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• Papel, cartão, palha, madeira não tra123456789012345678901
tada, cinzas em pouca quantidade.
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Não colocar: pilhas, vidro, metal, plás123456789012345678901
tico, medicamentos, produtos químicos,
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têxteis e tintas, excrementos de animais
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domésticos, plantas doentes, gorduras,
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lacticínios, carne, peixe e marisco.
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Recolha “porta-a-porta” de papelão com balanço positivo
O Município do Cadaval e os comerciantes do Concelho estão de parabéns! O
primeiro balanço da recolha de papelão
é muito positivo. Com efeito, entre Julho
e Dezembro, recolheram-se cerca de 47
toneladas de papelão!
A CMC solicita, no entanto, aos comerciantes o favor de não colocarem papelão
junto dos contentores depois das 15 ho-
ras, uma vez que, com a chegada do Inverno, a chuva e o vento poderão causar transtornos na via pública. Se possível, pede-se
que passem a armazenar o papelão em local seco (armazém, telheiro, etc.) e que solicitem que a recolha seja efectuada nesse
local.
Recorda-se que a recolha é feita às terças e
sextas-feiras, das 8h30 às 16h00. Para a so-
24
licitar, é favor contactar a Divisão de Serviços Urbanos e Ambiente (Eng.ª Ana
Pintéus), através dos telefones 262 690 175
ou 916 782 630.
De registar também que, no rescaldo da
“VI Festa das Adiafas”, recolheram-se 100
litros de óleo alimentar, provindo da restauração presente, e também 40 Kg de papelão, 80 Kg de plástico e 1060 Kg de vidro.
accão social & saúde
Numa acção comemorativa intermunicipal
Cadaval acolheu Dia Internacional do Voluntário
O voluntariado é necessário, gratificante, abrangente e cada vez mais organizado, sendo
essencial, para o seu sucesso, a articulação entre Estado, cidadãos e instituições. É esta a
principal ilação da acção comemorativa do Dia Internacional do Voluntário, denominada
“Manhãs de Voluntariado”, realizada,
a 5 de Dezembro, no Cadaval, numa
organização conjunta dos municípios
de Cadaval, Bombarral,
Lourinhã e Torres Vedras.
A acção contou com uma centena de participantes
A
acção comemorativa consistiu numa
sessão de trabalho decorrida no cine-auditório dos Bombeiros Voluntários
do Cadaval, que contou, na assistência, com
cerca de uma centena de participantes, não
só do Cadaval mas também dos demais concelhos envolvidos, entre técnicos, dirigentes
de IPSS’s – Instituições Particulares de Solidariedade Social, voluntários, presidentes de
Junta, vereadores e ainda alunos do curso
de Acção Educativa da Escola Secundária
C/3.º Ciclo de Montejunto.
Presentes na sessão de abertura estiveram
Aristides Sécio, Presidente do Município do
Cadaval, Luís Camilo Duarte, Presidente do
Município do Bombarral, José Tomé, Vereador do Município da Lourinhã, Ana Umbelino,
Vereadora do Município de Torres Vedras, e
ainda Cecília Dionísio, representante da Direcção do Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa.
De um modo geral, o supracitado painel de
representantes salientou a importância da comemoração do Dia Internacional do Voluntário, pelo reforço do reconhecimento do trabalho dos voluntários, dos Bancos Locais de
Voluntariado e também das parcerias
interinstitucionais e intermunicipais.
Por sua vez, José Manuel Lopes, Vice-presidente da “Abraço” – Associação de Apoio
Grupo de voluntários “A força e a magia da palavra”
a Pessoas com VIH/SIDA, revelou que a associação partiu, precisamente, de uma acção de voluntariado, e hoje, com 15 anos de
idade, e com diversas delegações, a sua actividade continua a ser desenvolvida, essencialmente, através de voluntários.
A instituição tem-se, actualmente, empenhado na divulgação de informação técnico-científica para desmistificar muitos aspectos
relacionados com a doença. José Lopes considerou que, em meios pequenos, o peso da
discriminação é muito maior. O responsável
reconheceu, no entanto, que «é cada vez
mais importante e concreto o trabalho das
autarquias nestes domínios, já se notando a
partilha de responsabilidades e de investimento.»
Madalena Pereira, reformada, de 65 anos de
idade, trouxe a esta sessão o seu testemunho enquanto voluntária da Abraço, experiência que denominou de enriquecedora.
A Anabela Cardante, Coordenadora Distrital
do Voluntariado e Acção Social do Instituto
Português da Juventude, coube, por seu turno, apresentar e fazer o balanço do Programa “Voluntariado Jovem para as Florestas”,
iniciado em 1995 e destinado a envolver os
jovens na conservação e protecção da natureza. Recorde-se que a autarquia do Cadaval
foi já promotora deste programa, o qual
25
envolvolveu diversos voluntários, de dentro
e fora do Concelho.
Alexandre Nunes, Técnico responsável pela
Bolsa de Voluntariado da Figueira da Foz,
abordou «5 anos de boas práticas» por parte
daquela entidade, lançada em 2002 e possuindo, actualmente, 285 voluntários e 45 instituições, entre IPSS’s, Juntas de Freguesia,
serviços camarários, colectividades, entre outras. De acordo com o orador, a procura e a
actuação dos voluntários inscritos na Bolsa
da Figueira da Foz tem, maioritariamente,
incidido em áreas ligadas à Educação, Solidariedade, Saúde e Cultura, tendo enunciado
diversos exemplos concretos.
Um desses exemplos foi trazido para a sessão de encerramento deste encontro, nomeadamente o Grupo “A força e a magia da
palavra”, uma oficina sénior dinamizada por
voluntários da Bolsa de Voluntariado da Figueira da Foz. O grupo interpretou canções,
danças e declamou poemas e contos, tendo
especialmente concebido e dedicado alguns
deles ao Concelho do Cadaval.
Refira-se, por último, que esta iniciativa
intermunicipal, que, no passado ano, se realizou em Torres Vedras, decorrerá, nos próximos dois anos, em cada um dos restantes
concelhos, ou seja, Lourinhã e Bombarral,
respectivamente.
accão social & saúde
Integrada no ciclo formativo “Formar para Integrar – Migrações e Interterritorialidade”
Acção sobre “L
ei da Nacionalidade” decorreu no Cadaval
“Lei
Integrar e combater a exclusão social é a grande meta da actual “Lei da Nacionalidade”, explanada, a 26 de Outubro, no auditório dos Paços do Concelho, naquela que constituiu a última sessão do ciclo formativo “Formar para Integrar – Migrações e Interterritorialidade”.
E
ste ciclo de formação, que decorreu desde Abril, constituiu uma parceria do Alto
Comissariado para a Imigração e Diálogo
Intercultural (ACIDI) com os Centros Locais
de Apoio à Integração de Imigrantes
(CLAII’s) do Cadaval, da Lourinhã, de Óbidos
e da Santa Casa da Misericórdia do
Bombarral, e ainda do Núcleo de Informa-
ção e Apoio ao Imigrante
de Peniche.
A acção realizada no
Cadaval, monitorizada
por Ana Rodrigues
(ACIDI), incidiu sobre as
alterações introduzidas à
Lei da Nacionalidade
(n.º37/81), pela Lei Orgânica n.º2/2006, que vieram modificar substancialmente os regimes da
atribuição e da aquisição
da nacionalidade portuguesa.
Assim, duas das principais alterações
introduzidas à Lei da Nacionalidade, que entrou em vigor em Dezembro de 2006, foram
o reforço do critério de jus solis, ou seja, passou a atribuir-se uma maior relevância à ligação ao território nacional, que passou a
ser um critério determinante para atribuição
de nacionalidade portuguesa; outra importan-
te alteração prende-se com a redução das
exigências burocráticas, entre elas, refira-se
a possibilidade de se poder passar a requerer actos de nacionalidade sem deslocação
ao país de origem ou a um posto consular.
De entre os participantes desta formação, que
foi dirigida a imigrantes e comunidade em
geral, sublinhe-se a presença de diversos presidentes das Junta de Freguesia concelhias,
alguns dos quais testemunharam já terem lidado com dificuldades no apoio à obtenção
de nacionalidade por parte de cidadãos estrangeiros ou descendentes de estrangeiros
residentes nas suas freguesias.
CLAII do Cadaval
Centro Local de Apoio à integração
de imigrantes
Edifício Sócio-cultural da CMC
Tel.: 262 690 183
[email protected]
Crianças do Concelho visitam Fluviário de Mora
No passado dia 17 de Novembro, a
CMC promoveu uma visita ao Fluviário
de Mora (Alentejo), a qual foi direccionada a crianças com processo no
Serviço de Acção Social camarário bem
como na Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval.
O referido passeio permitiu às 31 crian-
ças participantes desfrutar da oportunidade de fazer uma “viagem” ao longo do curso de um rio, da nascente à foz, onde observaram os diferentes tipos de habitats e
os seres vivos que neles vivem, inclusive
espécies de água doce já desaparecidas
dos nossos rios e outras a carecerem da
atenção urgente do Homem.
15ª Colheita de Sangue decorre em Junho e conta consigo!
A CMC, em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro Regional
de Sangue de Lisboa, promoveu, a 10 de
Novembro, a 14ª Colheita de Sangue no
Cadaval, tendo reunido 70 participantes.
Nunca é demais relembrar da grande im-
portância do pequeno contributo de cada um
de nós, dadas as permanentes carências de
sangue por parte dos hospitais do país.
Assim, informa-se que as próximas colheitas
estão já agendadas para 14 de Junho e 8 de
Novembro (ambas ao sábado), como tem
26
sido hábito, no edifício da Junta de Freguesia
do Cadaval, entre as 9h e as 13 horas.
Nesse sentido, solicita-se, desde já, a todas
as pessoas saudáveis, com mais de 18 e menos de 65 anos, e peso igual ou superior a
50Kg, que vão dar sangue!
accão social & saúde
Entidades concelhias dão as mãos
Por uma melhor protecção a crianças e jovens do Cadaval
Numa altura em que tem de lidar com um aumento significativo do número de processos activos, a
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval (CPCJC) passa a contar com apoio técnico especializado. Tal só é possível devido ao acto de cooperação protocolado a 6 de Novembro...
E
sta conjunção de esforços entre entidades concelhias surge da constatação, por
parte da CPCJC, do aumento dos casos de
crianças e jovens negligenciados ou a sofrerem maus-tratos. Daí que seja, também, crescente a preocupação de prevenir situações
susceptíveis de afectar a segurança, a saúde, a formação e a educação de crianças e
jovens do Concelho.
Com efeito, a Comissão tem, presentemente, 110 processos activos, pelo que verificou
a necessidade de obter colaboração, ainda
que a título não permanente, de técnicos
especializados nas áreas de Educação Social e Psicologia Clínica.
Uma vez que, legalmente, não seria possível à CPCJC efectuar as contratações em
causa, surge então esta parceria, do Município do Cadaval com a Santa Casa da Misericórdia do Cadaval (SCMC) e com a As-
sociação para o Desenvolvimento Social
e Cultural do Concelho do Cadaval (ADSCCC), no sentido
de serem estas últimas a contratar cada
um dos técnicos. O
Município assume,
por seu turno, a
comparticipação nos
encargos financeiros
com as duas contratações (ao abrigo
José Emílio (SCMC), Aristides Sécio e Edgar Ribeiro (ADSCCC)
de um protocolo de
cooperação com o
Rodrigues e o presidente da ADSCCC, Edgar Ribeiro, na presença da presidente da
Estado).
Procederam à assinatura dos acordos de co- CPCJC, Vanda Laura, bem como da
operação o presidente da CMC, Aristides vereadora do pelouro da Acção Social e SaúSécio, o presidente da SCMC, José Emílio de, Eugénia Correia.
Rescaldo da iniciativa “Mês do Idoso”
Verão animado para idosos do Concelho
A CMC promoveu, em parceria com as IPSS’s – Instituições Particulares de Solidariedade Social
do Concelho, um rol de actividades inseridas no designado “Mês do Idoso”, tendo, assim,
proporcionado um Verão mais animado a munícipes da 3ª idade...
Idosos no Museu do Vidro (Marinha Grande)
O
programa iniciou-se, a 29 de Junho,
com o habitual “Almoço de S. Pedro”,
que aconteceu, como habitualmente, no Parque de Merendas do Cadaval e que incluiu o
desfile da marcha popular
do grupo infantil do OTL
“Os Pestinhas” da ADSCCC (Associação para o
Desenvolvimento Social e
Cultural do Concelho do
Cadaval) e ainda jogos tradicionais, almoço que juntou mais de duas centenas
de idosos.
A 7 de Julho, por seu turno, realizou-se a 4ª edição
das “Tasquinhas dos
Avós”, a qual voltou a
acontecer no Parque de
Merendas da Serra de Montejunto, tendo incluído gastronomia, animação musical (actuação do Rancho Etnográfico infantil
“Neveiros de Montejunto” de Pragança e espectáculo de acordeão) e uma exposição fo-
27
tográfica sobre as actividades desenvolvidas
com os idosos. Este evento envolveu mais
de duas centenas de idosos, tendo sido também aberto à comunidade local.
Também vocacionadas para os idosos, decorreram, durante o mês de Julho, no Pavilhão Municipal, duas acções de ginástica,
e uma de natação, esta última na Piscina
Municipal.
Por fim, a 4 de Setembro, realizou-se o passeio anual de Verão, cujo destino foi a Marinha Grande, o qual proporcionou a 140 idosos uma ida à praia de S. Pedro de Moel e a
visita à Fábrica de Vidro Jasmin e ao Museu
do Vidro.
Saliente-se que todas as iniciativas foram
direccionadas a idosos com processo no
Serviço de Acção Social camarário, provenientes das IPSS’s ou inscritos no PAII – Programa de Apoio Integrado a Idosos.
cultura & turismo
IV Tocatas de Verão
Ciclo de concertos animou noites de
Julho, no Cadaval
Pelo quarto ano consecutivo, a CMC promoveu, em parceria
com a Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, as
“Tocatas de Verão”, um rol de espectáculos musicais,
de acesso gratuito à população, que voltaram a animar as
noites de Julho do Cadaval. Este ano, o grande destaque foi
para o concerto com “Os músicos do Nilo”, patrocinado pela
Casa Cadaval...
Duquesa de Cadaval, Presidente da CMC e representante dos Músicos do Nilo
O
s espectáculos decorreram entre 1 e 14
de Julho, maioritariamente no auditório
externo dos Paços do Concelho, mas também na Praça da República (Cadaval) e, pela
primeira vez, uma das edições aconteceu
fora da vila, nomeadamente na Sociedade
Cultural e Recreativa de Figueiros.
As Tocatas de Verão receberam, em cinco
noites de espectáculo, sete presenças musicais, a saber: Banda da Sociedade Incrível
Aldeiagrandense, no dia 1; Grupo Coral do
Cadaval e Banda Filarmónica do Cadaval
(numa noite de homenagem à “Orquestra
Montejunto”), no dia 6; Grupo de Música Tradicional “Nozes com Vozes”, no dia 8; “Os
Músicos do Nilo, no dia 10; finalmente, no
dia 14, foi a vez de um Encontro de Tunas,
que juntou a NOCTUNA – Tuna Feminina do
Instituto Politécnico de Leiria e a TAIL – Tuna
Académica do ISLA de Leiria, que actuaram
e divertiram os muitos populares presentes.
Deste ciclo de música, destaque-se a noite
do dia 10, que contou com um invulgar espectáculo, patrocinado pela Casa Cadaval,
com “Os Músicos do Nilo”, o qual contou com
uma plateia repleta e com a ilustre presença
da Duquesa de Cadaval, Dona Diana Álvares Pereira de Melo, acompanhada de sua
mãe, Dona Claudine, Duquesa Viúva de
Cadaval, e de sua irmã, Dona Alexandra.
Vindos do Alto Egipto, “Os Músicos do Nilo”
desde há uma vintena de anos que
calcorreiam a Europa ao sabor dos festivais
e das manifestações culturais. Simultaneamente cantores e acrobatas, surpreenderam
a vasta audiência com a peculiaridade da sua
música, dos seus cânticos e dos seus trajes.
Refira-se, por último, que o espectáculo previsto para 15 de Julho, que prometia a actuação do Grupo “Chauffeur Navarrus”, acabaria, devido a más condições atmosféricas,
por não se poder realizar.
28
cultura & turismo
Rescaldo de Exposição de Artesanato, no Moinho das Castanholas
Trabalhos em miniatura atraíram muitos visitantes ao Cadaval
O Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas acolheu, de 22 a 29 de Outubro, uma
exposição de artesanato constituída por peças feitas com fósforos e também em madeira e
cortiça, num total de mais de 30 artigos. Uma mostra inédita que, em apenas uma semana
de exibição, atraiu perto de 300 visitantes, grande parte vindos de fora do Concelho…
○
O
intuito do Museu Municipal do Cadaval,
com a organização de mais uma exposição temporária, consistiu em continuar a
divulgar os trabalhos artesanais da região,
dinamizando, ao mesmo tempo, o Núcleo
Museológico. Neste caso, pôr o público em
contacto com trabalhos feitos, manualmente, com materiais pouco usuais, como é o
caso dos fósforos.
A mostra contemplou ainda peças elaboradas em madeira e algumas até com rolhas
de cortiça, neste último caso, realizadas por
um jovem artesão de 13 anos. O facto de o
expositor mais idoso ter 75 anos fez com
que esta exposição tenha constituído um
ponto de confluência entre gerações de
artesãos locais.
A minúcia, o realismo e a beleza dos traba-
lhos apresentados surpreenderam o muito
público visitante, provindo de concelhos tais
como: Alenquer, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lisboa, Óbidos, Seia e Torres Vedras, num total de perto de 300 visitantes.
Sublinhe-se que todos os artigos expostos
foram gentilmente cedidos, para o efeito, por
particulares oriundos do Concelho.
Entre os objectos que estiveram patentes,
contaram-se, a título de curiosidade, miniaturas da Praça de Toiros do Campo Pequeno (feita com 24.600 fósforos), da Torre de
Belém (com 18.000 fósforos), de um Estádio de Futebol (13.501 fósforos), para além
de barcos, instrumentos musicais, igrejas,
carros, aviões, um combóio, entre diversos
outros trabalhos de igual relevância.
○
○
○
○
○
○
29
○
○
○
○
○
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○
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○
○ ○ ○
○
○
cultura & turismo
Numa par
ceria da Câmara do Cadaval e P
aisagem P
parceria
Paisagem
Prrotegida da Serra de Montejunto
Montejunto recebeu “II Festival de Doçaria e Artesanato”
Numa parceria da CMC com a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, realizou-se, de
13 a 15 de Julho, o “II Festival de Doçaria e Artesanato”, o qual decorreu na Serra de
Montejunto, no largo do Centro de Interpretação Ambiental.
P
retendeu a organização, com este festival, continuar a mostrar e divulgar os produtos turísticos da região, nas vertentes
doçaria e artesanato, constituindo mais um
motivo para se visitar a Serra de Montejunto,
que, pela sua peculiar beleza natural, já provou constituir um espaço de eleição para receber este evento.
A iniciativa consistiu numa pequena mostra
de uma dezena de expositores de doçaria e
artesanato da região, maioritariamente oriundos do Concelho do Cadaval.
Assim, estiveram patentes ao público, de 13
a 15 de Julho (sexta a domingo), no
supracitado largo, os seguintes produtos
desta região: bordados, peças em estanho,
mobiliário português, estofamento, loiças
decorativas, mel de Montejunto, arranjos
decorativos, licores e doçaria.
O mau tempo viria a comprometer a realização da animação musical prevista para domingo, todavia, a organização faz um balanço positivo da iniciativa, à qual tenciona dar
continuidade no próximo ano.
Exposição de pintura a óleo decorr
eu nos P
aços do Concelho
decorreu
Paços
A dança e a mulher representadas por Júlia Calçada
E
steve patente, de 16 a 30 de Novembro,
no edifício dos Paços do Concelho, uma
exposição temática, de pintura a óleo,
intitulada “II Acto”, da autoria de Júlia Calçada, uma mostra que retratou a dança e a representação da mulher.
Júlia Calçada nasceu na Merceana
(Alenquer), reside em Arruda dos Vinhos e,
de corpo e alma, entregou-se recentemente
à pintura. «Rendi-me em absoluto e, em especial, à técnica que actualmente estou a desenvolver: um estilo realista, monocromático,
de óleo sobre tela», explica.
Só em finais de 2005, começa a frequentar,
em Carcavelos, um curso livre de desenho e
pintura, ministrado pela pintora
Duma, sendo que só há ano e meio
Júlia tem o primeiro contacto com a
pintura a óleo.
Este “2º Acto” constitui a sua segunda exposição, já que a sua estreia
aconteceu, «quis a sorte», no Concelho em que nasceu.
A mostra que trouxe ao Cadaval incluiu 14 quadros elaborados dentro
da temática da dança e da mulher.
A pintura é, diz a autora, «o antídoto
para a minha inquietação». Quanto
a prémios, revela «só o que a vida
me deu ao encontrar esta arte.»
30
Uma violinista deu o mote a esta “dança”
cultura & turismo
Para celebrar o Dia de S. Martinho
Moinho das Castanholas acolheu magusto e peça teatral
Decorreu, a 11 de Novembro, no Cadaval, uma “Tarde de Magusto”, realizada junto ao Núcleo
Museológico do Moinho das Castanholas. A iniciativa incluiu a actuação do grupo de teatro
“Os Lilases”, do Vilar, com uma peça alusiva ao Dia de S. Martinho, e contou com uma vasta
participação da comunidade.
O Grupo de Teatro do Vilar “Os Lilases” encenou a peça,
alusiva a S. Martinho, intitulada “Provar um vinho novo”
A
anteceder as castanhas assadas, acompanhadas, por quem quis, pela tradicional água-pé, ocorreu, nesta celebração do
Dia de S. Martinho, a actuação do Grupo de
Teatro do Vilar “Os Lilases”, que encenou a
peça “Provar um vinho novo”, num cenário a
condizer, dado a mesma exibição ter acontecido numa antiga adega, situada junto ao
Moinho das Castanholas.
E foram muitos os populares
que acederam ao convite para
participar nesta tarde festiva,
consagrada a S. Martinho, fosse no visionamento da peça
teatral, fosse no magusto oferecido no final, a provar que a
tradição está bem viva no Concelho do Cadaval.
Actividades relacionadas com o Magusto decorreram na Serra de Montejunto
A Paisagem Protegida da Serra de
Montejunto, aproveitando a ocasião da
celebração do Dia de S. Martinho, promoveu também, nas imediações do
Centro de Interpretação Ambiental
(Serra de Montejunto), nos passados
dias 8 e 9 de Novembro, um leque de
actividades relacionadas com o
Magusto, com crianças do Concelho
cadavalense, iniciativa que envolveu as
crianças do Pré-escolar, nomeadamente da Santa Casa da Misericórdia do
Cadaval e do Colégio da Vila.
A acção incluiu uma
breve sessão, no
Centro de Interpretação Ambiental, intitulada “Um ano na
vida do castanheiro”,
seguida da apanha
de castanhas, pelas
crianças participantes, realizada nas
imediações do Parque de Merendas daquela Serra.
31
história do concelho
Para pr
omover instituição e partilhar conhecimentos
promover
Museu serviu um chá a visitantes
O Museu Municipal do Cadaval promoveu, a 14
de Setembro, a iniciativa “Um chá no Museu…”,
a qual pretendeu proporcionar uma noite
diferente a munícipes e visitantes...
S
ob o pretexto de um
chá que foi, efectivamente, servido
nas suas instalações, pretendeu o Museu
Municipal que a iniciativa constituísse um momento de conversa informal e de partilha
acerca do património cadavalense.
Paralelamente, a ideia de abrir a instituição
à noite pretendeu proporcionar, às pessoas
que não conhecem ainda o museu, por estarem a trabalhar durante o dia,
a possibilidade de o visitarem e de travarem conhecimento com o seu espólio.
O Museu aproveitou a ocasião para inaugurar a exposição das fotografias participantes no concurso “24 Horas de
Fotografia do Cadaval”, bem
como para efectuar a entrega de prémios referentes ao
dito concurso.
Recorde-se que o primeiro
lugar coube a João Reis, do
Cadaval, ao passo que em
Os premiados comparecentes à entrega de prémios, ao lado
segundo ficou Catarina Carde representantes da organização do concurso de fotografia
neiro, de Leiria, sendo que
ambos foram contemplados com máquinas
fotográficas digitais. O terceiro classificado
foi Daniel Rabiais, de Caldas da Rainha, a
quem coube, por seu turno, um vale de revelação de fotos. De referir que os citados
prémios constituíram uma oferta da “Foto
Soares” (Cadaval).
O júri, que foi composto por elementos da
autarquia cadavalense e da “Foto Soares”,
atribuiu, também, uma menção honrosa a
André Ferreira, de Alguber.
A edilidade ofereceu, ainda, prémios de participação a todos os concorrentes.
Museu Municipal expôs “A fé de um povo”
O Museu Municipal promoveu, de 2 a 6 de Julho, a mostra documental “A fé de um povo”, a qual incluiu
material histórico, de cariz religioso, e que pretendeu demonstrar a relação que a população local tinha
com uma das mais importantes igrejas do Concelho – a Igreja do Espírito Santo, na Vermelha.
A
exposição surge a partir da recente descoberta de alguns documentos do espólio do arquivo paroquial da Vermelha,
aquando do restauro do altar da Igreja do
Espírito Santo, na Vermelha, a qual é, do
ponto de vista artístico, um dos monumentos religiosos mais significativos do Concelho de Cadaval.
O citado espólio havia sido cedido ao museu a fim de ser submetido a limpeza, organização e estudo, tendo, posteriormente, sido
alvo desta exposição.
De entre a documentação presente, datada
desde o séc. XVIII até ao século XX, constaram antigas escrituras da albergaria da Vermelha, registos de casamentos e de actividades da catequese, enfim, documentação variada respeitante não apenas à paróquia da
Vermelha, mas também do Peral, Figueiros
ou até do Landal (Caldas da Rainha).
Figuraram, na mostra, missais antigos e duas
batinas que pertenceram a Monsenhor José
Manuel Pereira dos Reis, oriundo da Vermelha, que foi o primeiro reitor do Seminário dos
Olivais e figura eminente da reforma litúrgica
em Portugal.
32
história do concelho
Cerâmicas do Convento dos Dominicanos foram alvo de tratamento e estudo
R
ealizou-se, no Pavilhão
Gimnodesportivo Municipal,
de 6 a 24 de Agosto de 2007, um
trabalho de tratamento, colagem,
desenho, fotografia e estudo das
cerâmicas recolhidas, em 2005, na
escavação arqueológica realizada
no Convento dos Dominicanos da
Serra de Montejunto.
Esta campanha foi orientada por
Guilherme Cardoso, Arqueólogo da
Assembleia Distrital de Lisboa, e teve a estreita colaboração da autarquia cadavalense,
através do Museu Municipal. Participaram,
nesta acção, alguns estudantes universitários de Lisboa e jovens voluntários da vila do
Cadaval.
Através deste trabalho foi possível
reconstituir algumas peças de loiça usadas
pelos monges dominicanos, de modo a, futuramente e após restauro, poderem ser expostas no Museu Municipal do Cadaval.
Efectuada limpeza dos tanques de
congelamento da Fábrica do Gelo
A
Câmara Municipal do Cadaval procedeu,
em Julho passado, à limpeza dos tanques de congelamento da vulgarmente conhecida por Real Fábrica do Gelo.
Este trabalho justificou-se pelo estado em
que se encontravam estes tanques, com
mato e ervas crescidas e algum lixo acumulado no seu interior.
Previsto para breve está o arranque das
empreitadas que compreenderão o arranjo
Memórias do Concelho
A
Orquestra Montejunto, ligada ao concelho do Cadaval pela naturalidade da totalidade dos membros da sua formação original e pelo nome que ostentava, foi, ao longo de uma década (1953-1963), uma referência no panorama musical da região, animando todos, desde os arraiais populares
aos sofisticados bailes da garagem ACICAL,
ao som da sua música.
A sua estreia ocorreu em 20 de Fevereiro de
1953, no Cadaval, sendo a formação original
composta por: Leonel Madeira (vocalista),
José Hilário Gaspar (trompete), Latino
Domingues (acordeão e trompete), Asdrúbal
Santos (sax alto), António Pato (sax alto e
rabecão), Hélder Domingues (sax tenor) e
Dário Domingues (percussão e acordeão).
Esta formação viria a sofrer uma alteração em
1956, aquando da ida de Asdrúbal Santos para
a Índia, em cumprimento do serviço militar,
paisagístico da envolvente à Fábrica de
Gelo e a conservação
e restauro do edifício
de armazenamen-to e
conservação, no âmbito do programa de salvaguarda e valorização
do Complexo da Fábrica do Gelo.
Orquestra de Montejunto: uma década
memorável para a cultura da região
sendo este substituído por António Martinho
(sax alto e clarinete), natural do Carvalhal.
Ao longo dos seus dez anos de existência a
Orquestra Montejunto animou o concelho e
a região ao som de passo doble, marchas,
fados, chulas, viras, baião, etc., ensaiados,
duas vezes por semana, com a dedicação
de profissionais. Os cachets oscilavam entre os 800$00 e os 1200$00, uma boa soma
naquela época, que lhes permitiu adquirir a
sua própria aparelhagem e até um velho táxi
que lhes servia de transporte.
Mais tarde, a vida pessoal acabou por conduzir à falta de disponibilidade para o projecto da Orquestra. O seu último concerto
ocorreu em 1963, no Cadaval, a mesma terra que a vira nascer dez anos antes.
Entretanto faleceram Leonel Madeira, Latino Domingues, Asdrúbal Santos e Hélder
Domingues, mas é com contentamento que
ainda dispomos da companhia de José
Hilário Gaspar, António Pato, Dário
Domingues e António Martinho, testemunhos
vivos de uma época, de um modo de viver a
música e a cultura, num período em que reinava a falta de meios mas em que a alegria
era, talvez, maior.
André Melícias,
Sobreiro Curvo (Torres Vedras)
Para colaborar nesta rubrica, contacte o Gabinete de Informação da CMC - Telef. 262 690 119 / e-mail: [email protected]
33
desporto & tempos livres
Contando com a participação de 12 colectividades
III Campeonato de Futsal em decurso, no Cadaval
Arquivo
A
rrancou, a 2 de Dezembro,
no Cadaval, o “III Campeonato Concelhio de Futsal –
Seniores Masculinos”, que está
a contar, este ano, com a participação de 12 equipas concelhias e que decorrerá até finais
de Abril de 2008.
O presente campeonato está a
disputar-se em 2 séries (de 6
equipas cada uma) e divide-se
em duas fases. Paralelamente
e a exemplo das anteriores
edições, inclui também a disputa de outra
competição, designada por “Taça” (com jogos a eliminar).
Os jogos decorrem, como habitualmente, no
pavilhão gimnodesportivo municipal do
Cadaval, aos domingos, sempre a partir das
18 horas.
Participam, este ano, nesta competição, as
colectividades de Alguber, Boiça do Louro,
Chão de Sapo, Dagorda, Figueiros, Martim
Joanes, Painho, Rocha Forte, Ventosa, Vermelha e ainda Clube Atlético do Cadaval e
Montejunto Rally Clube.
Casa do Povo participou em competição mundial, no Canadá
O
facto de a Casa do Povo do Concelho
do Cadaval (CPCC) conseguir levar atletas a competições internacionais já não é, felizmente, novidade para muitos. Desta feita,
foram cinco os ginastas da Casa do Povo que,
acompanhados pelo seu treinador, Duarte
Baltazar, se deslocaram ao Canadá, de 4 a
12 de Novembro, para participar no “Campeonato Mundial por Grupos de Idade de Trampolim, Tumbling e Duplo Trampolim”, decorrido na cidade de Quebec, um evento que reuniu mais de 1.600 atletas internacionais.
Os ginastas concelhios, que participaram na
categoria de Tumbling, foram: Joel Camilo e
Ricardo Fernandes, no escalão de 11/12 anos, Mafalda
Oliveira e Danilo Amaro, no
escalão de 15/16 anos, e Alexandre Felício, no escalão de
17/18 anos.
Foram os bons resultados obtidos em duas provas de
apuramento e no Campeonato Nacional que permitiram a
este grupo de atletas alcançar
a participação neste Campeonato do Mundo.
A nível nacional, a CPCC foi o clube que mais
atletas apurados (isto é, de primeiro e segundo lugar) levou a esta competição internacional.
Duarte Baltazar manifestou-se muito satisfeito com o desempenho dos jovens da Casa
do Povo neste Campeonato Mundial, tendo
revelado que «o número de elementos de
cada grupo de idades que eles integraram
variava entre os trinta e os quarenta atletas,
sendo que os nossos atletas se situaram a
meia-tabela.»
Para Mafalda, Danilo e Alexandre esta constitui a segunda competição internacional em
que participam. Mafalda Oliveira, atleta da
selecção nacional e ginasta de categoria A,
poderá vir, também, a participar no Campeonato Europeu de 2008, dependendo dos resultados que obtiver nas provas de
apuramento.
Um mês antes de se sagrar Campeã da Europa - Divisão C
Selecção de Basquetebol em Cadeira
de Rodas estagiou no Cadaval
D
ecorreu, a 25 de Agosto, no Pavilhão
Gimnodesportivo Municipal, um Estágio
da Selecção Nacional de Basquetebol em
Cadeira de Rodas, o qual contou com o apoio
da Câmara Municipal do Cadaval.
O estágio realizou-se ao longo do dia e incluiu realização de um jogo de basquetebol
entre duas equipas formadas pelos jogadores da Selecção. Teve o objectivo de preparação para o Campeonato da Europa – Divisão C, que decorreu em Dublin, na Irlanda,
entre 22 e 29 de Setembro.
A autarquia aproveita para
felicitar o brilhante desempenho da Selecção naquele campeonato, a qual conseguiu impor-se à Lituânia,
sagrando-se, a 28 de Setembro, Campeã da Europa, depois de na véspera
ter conseguido garantir a
subida à Divisão B, ao bater a Grécia nas meias-finais.
34
Rafael Oliveira (à esq.ª), o munícipe promotor do estágio da selecção
desporto & tempos livres
Com o alto patr
ocínio da Câmara Municipal do Cadaval
patrocínio
Selecção Nacional de Râguebi homenageada em Montejunto
Decorreu, a 30 de Setembro, na Quinta do Convento de N. Sra. da Visitação, na Serra de Montejunto,
um almoço de homenagem à Selecção Portuguesa de Râguebi, promovido pela Federação
Portuguesa de Râguebi, com o alto patrocínio da Câmara Municipal do Cadaval. Entre os
diversos convidados contaram-se autarcas, representantes institucionais e individualidades
relacionadas com o desporto.
bro, um voto de reconhecimento e de congratulação
pelo facto do “cadavalense”
Pedro Carvalho integrar a
Selecção Nacional de Râguebi, os “Lobos”, bem
como pela qualificação da
mesma para a fase final do
“Campeonato Mundial de
Râguebi 2007”, sendo que
todos os vereadores do executivo camarário marcaram
presença nesta iniciativa.
Refira-se que Pedro Carvalho, de 23 anos, descendenA homenagem ao jogador Pedro Carvalho, oriundo do Concelho
do de família cadavalense,
autarquia associou-se à iniciativa num é estudante de Direito e jogador do Grupo
gesto de homenagem à Selecção Por- Desportivo de Direito, tendo entrado para a
tuguesa de Râguebi, pelo seu honroso de- história do râguebi português, ao assinar o prisempenho no Campeonato Mundial de Râ- meiro ensaio de sempre da Selecção Nacioguebi e, acima de tudo, pelo facto de um dos nal, numa fase final do Mundial.
jogadores, Pedro Carvalho, ser oriundo do A Selecção foi recebida, neste dia festivo,
Concelho. Daí que a Câmara Municipal tives- com o Hino Nacional, tocado pela Banda Fise aprovado, na sua reunião de 18 de Setem- larmónica “1º de Dezembro” de Pragança,
A
perante a vasta legião de convidados.
Após a recepção oficial aos jogadores, feita
pelo Presidente da CMC, Aristides Sécio, e pelo
Presidente da Federação, Dídio de Aguiar, seguiu-se uma visita à cave da Quinta do Convento, que incluiu uma prova do vinho produzido por aquela sociedade agrícola.
Após o almoço, teve lugar a cerimónia de homenagem à Selecção, a qual incluiu as actuações da conhecida cantora Vanda Stuart e de
um corpo de bailarinos.
Durante a iniciativa foi projectado um vídeo com
os melhores momentos dos “Lobos”, a que se
seguiram os discursos de Dídio de Aguiar e de
Aristides Sécio. De seguida, efectuou-se a troca de lembranças entre as duas entidades, bem
como ofertas aos jogadores da selecção.
Aristides Sécio, na sua intervenção, enunciou
o reconhecimento da autarquia pela prestação
da Selecção e dirigiu um agradecimento especial a Pedro Carvalho, tendo ainda referido o
interesse e disponibilidade da autarquia para
apoiar a implementação do ensino e prática da
modalidade de râguebi no Concelho.
Montejunto Rally Clube promoveu “II Passeio Turístico TT”
E
nquadrado na “VI Festa das Adiafas”, realizou-se, a 21 de Outubro, o “II Passeio
Turístico Todo-o-Terreno – Rota dos Vinhos
do Oeste”, numa organização do Montejunto
Rally Clube, com o apoio da CMC.
Desfrutar e apreciar os diferentes vinhos produzidos na região foi o objectivo deste percurso, que incluiu a passagem por diversas
adegas maioritariamente localizadas no Concelho de Cadaval.
O passeio reuniu 54 veículos todo-o-terreno
e 160 participantes, 80 por cento dos quais
oriundos de fora do Concelho, nomeadamente do Porto, de Setúbal ou da zona de Lisboa,
entre outros concelhos da região.
A partida deu-se pela amanhã, do Largo da
Adega Cooperativa do Cadaval, tendo a chegada, ao recinto do certame, acontecido ao
final da tarde, onde os participantes puderam
desfrutar de um jantar-convívio volante.
“Relíquias a motor” voltaram a mostrar-se no Cadaval
A
21 de Outubro, realizou-se o “105º Raid
Figueira da Foz – Lisboa”, numa organização do A.C.P. – Automóvel Clube de Portugal e Clube Português de Automóveis Antigos.
A frota de raridades teve, como habitualmente, paragem obrigatória no Cadaval, em frente à Adega Cooperativa do Cadaval, para
retemperar forças, controlo das máquinas e
demonstração das mesmas ao muito público
35
que compareceu para o efeito.
A CMC apoiou, uma vez mais, a passagem
pelo Concelho daquela que constitui a 1ª grande corrida automóvel realizada na Península
Ibérica, na estrada desde 27 de Outubro de
1902, e que este ano reuniu 34 automóveis e
um motociclo, datados até 1930 (entre portugueses, espanhóis e ingleses), e onde a variedade foi maior do que em 2006.
desporto & tempos livres
Montejunto voltou a acolher final de etapa do Troféu Joaquim Agostinho
O
Alto de Montejunto recebeu, a 13 de
Julho, mais um final de etapa do Troféu
Joaquim Agostinho – 30.º Grande Prémio de
Ciclismo de Torres Vedras, prova que, anu-
almente, conta com o apoio da CMC.
O espanhol Eladio Jimenez (KarpinGalicia) venceu a etapa rainha, no alto de
Montejunto, acompanhado pelo compatriota Xavier Tondo (LA Alumínios MSS). A
17 segundos daquele duo posicionou-se
o búlgaro Danail Petrov (Benfica), vencedor deste grande prémio no ano passado,
ao ganhar no Alto de Montejunto.
Caberia, no entanto, ao espanhol Xavier
Tondo vencer este troféu, seguido, respectivamente por Eladio Jimenez e pelo também espanhol Hector Guerra (Liberty Seguros). Na geral por equipas, as três primeiras
foram a LA Alumínios MSS, o Benfica e a
Liberty Seguros.
A vulgarmente denominada “etapa rainha”
pelo seu carácter quase sempre decisivo,
partiu de Sobral de Monte Agraço, tendo entrado no Concelho do Cadaval, pelo Vilar e
passado por Casal Cabreiro, Chão de Sapo,
Pragança, seguindo-se, depois, a fatia mais
árdua do percurso até ao Alto de
Montejunto, terminando junto à capela de
N. Sra. das Neves, onde, anualmente, se
procede à cerimónia de entrega de prémios
aos vencedores, perante uma vasta assistência.
Há 30 anos na estrada, o troféu Joaquim
Agostinho constitui uma homenagem viva
àquele que é reconhecidamente uma lenda
do ciclismo nacional e internacional.
Biblioteca Municipal dinamizou
mais uma edição de ATL e OTL
D
urante o período de férias escolares de
Verão, e como já é habitual, a Biblioteca
Municipal do Cadaval promoveu mais uma
edição de ATL e OTL de Verão, iniciativa que
permitiu a cerca de 40 crianças e 12 jovens
estabelecerem contacto entre si, através de
brincadeiras, jogos, actividades desportivas,
natação e passeios. Os jovens puderam, também, participar em dois ateliês de “Ciência
Divertida” e, ainda, aprender a proteger-se
OS NOSSOS CAMPEÕES
do sol. Para além disso, e através de ateliês de pintura e de trabalhos manuais, tiveram oportunidade de pintar t-shirts, fazer vitrais e construir alguns brinquedos em cartão, actividades sempre bem recebidas, quer pelas crianças, quer pelos jovens. Foi sem
dúvida um Verão “sempre a abrir”,
na Biblioteca!
António Henriques
Um jovem à procura da onda perfeita
A
ntónio João Pinto Henriques tem 10
anos, reside no Cadaval e frequenta o
5.º ano, na Escola E.B. 2,3 de Cadaval.
Sendo adepto e praticante de diversos desportos, federados e não federados, o seu primeiro contacto com “a modalidade dos
seus sonhos”
ocorre aos
sete anos,
em Julho de
2004, com a
participação
num Curso
de Iniciação
ao Surf, em
Peniche. No
final desse
mês, ganhava a sua primeira prancha e, a
partir daí, começa a surfar com maior regularidade, aproveitando as férias de Verão
para se aperfeiçoar.
Em 2005, surge a sua primeira competição,
no Campeonato de Sub-16, na Praia do
Baleal, tendo sido o quarto classificado no seu
Heat, não passando à fase seguinte, o que se
justificará pelo facto de ter apenas 8 anos,
quando os adversários tinham entre 14 e 16.
Em 2006, inscreve-se na Federação Portuguesa de Surf. Como não existiam muitos atletas
com a sua idade (9 anos – Benjamim), tem de
competir no escalão de Sub-12. A sua primeira participação como atleta federado acontece em Agosto desse ano, na 5.ª Etapa do Circuito Nacional de Surf Esperanças (C.N.S.E.),
em Viana do Castelo, onde foi terceiro classificado no Heat dos oitavos de Final. Três me-
36
ses depois, participa na 6.ª Etapa do C.N.S.E.,
em S. Pedro do Estoril, onde obtém o terceiro
lugar no Heat dos oitavos de final. Apenas com
duas etapas realizadas, António Henriques
classifica-se, nesse ano, na 13.ª posição do
Ranking do C.N.S.E. de Sub-12.
Em 2007, participa em todas as etapas daquele Circuito, pelo Cadaval Clube.Com/
Onda; nas etapas de Estoril, Nazaré e Cascais
obtém o quarto lugar; na Ericeira e Viana do
Castelo classifica-se em quinto e na Costa da
Caparica, em sétimo. Na Classificação Final
do Ranking desta competição, o jovem
desportista viria a ocupar a sétima posição.
Uma subida ao pódium a destacar, entre outras, consiste na sua participação, em Julho,
na Taça de Portugal (Surf Juvenil até aos 13
anos), realizada na Praia do Baleal, onde foi
terceiro classificado.
parar p’ra conversar
João Marques Pintéus
«A arte mais linda do mundo é a música!»
E
m jeito de homenagem pelos
recém-celebrados 125 anos da
Banda Filarmónica 1.º de Dezembro
de Pragança, falámos com João
Pintéus, nascido, há 81 anos, em
Pragança, localidade onde sempre
viveu. O João “Fasquito” ou João
“do Trompete”, tal como ficou
conhecido, dedicou 55 anos da sua
vida à centenária banda, a maior
parte dos quais enquanto director.
Hoje, do lado de fora, recorda com
saudade o notável trajecto que
ajudou a trilhar e teme pelo futuro
das bandas filarmónicas...
O senhor entrou na banda quando esta retomou actividade?
Sim, tinha eu 19 anos. A banda começou no
tempo dos meus bisavós, em 1882, e aguentou muitos anos! Antes de 1945 é que esteve
onze anos parada!
Aprendeu a tocar na banda ou já sabia alguma coisa?
Não sabia nada! Foi o primeiro contacto que
tive com o solfejo! Entrámos quinze novos e
fizemos logo o Verão, um Verão excepcional
porque a banda tinha muita fama!
O seu primeiro concerto, lembra-se onde
foi?
O primeiro concerto que demos foi cá em
Pragança... Depois, tocámos por todo o lado!
O primeiro serviço que a gente fez foi no Vilar,
depois começámos a tocar pelos diversos lugares e também fora do Concelho…
Recebiam pelos serviços que faziam?
No princípio, eram festas “a seco”, não nos
davam de comer. E o que ganhávamos era
para pagar ao mestre e para pagar instrumental, fardamento e tudo! Tivemos ano e meio,
quase dois anos, sem receber um tostão!
Duas épocas a tocar por amor à camisola!
Faziam muitos arraiais, não era?
Isso era sempre! Até às duas da manhã! Então, nós chegámos a fazer cinco festas seguidas, a começar às oito da manhã e terminar às
três e meia da madrugada! Começava com o
peditório, depois era a procissão… até no coro
da igreja entravam músicos da banda!...
Tinham de fazer um pouco de tudo…
Era, pois não havia conjuntos na altura! Por
exemplo, em Olho Marinho, tivemos lá quatro
dias, e nunca lá foi conjunto nenhum! O que
é que a banda estava ali a fazer quatro dias?!?
Chegava-se ao ponto de termos de tocar a
mesma coisa… Mas o que valia era que a
nossa banda tinha muito repertório e muitos
músicos a tocarem a solo…
E onde é que dormiam, quando assim era?
Os festeiros tinham para lá esteiras, era assim…
E não tinham comida?
Era quase tudo a seco! Em Olho Marinho, era
a seco, tínhamos de levar farnel… quando havia onde comer, lá comíamos uma sopa ou
assim…
Lembra-se de quanto ganhavam?
37
Então, lembro-me de ir fazer uma festa de dois
dias por dois contos e quinhentos [cerca de
12,5 euros]!... Era começar de manhã até de
madrugada! Mais recentemente chegámos a
fazer festas de um dia por 125 contos [cerca
de 625 euros]! Aí há treze anos…
Quando entrou, ainda não tinham sede própria, pois não?
Não, não!
Onde é que ensaiavam?
Era numa casa particular, que se arrendou por
30 escudos [0,15 euros] por mês… onde é
agora o parque dos carros, defronte da associação, ali é que ensaiávamos… Passámos
depois para uma casa que existia em frente à
igreja, mas aí era de graça…
E tiravam as músicas de ouvido, não era?
Sim, a gente tocava e eu apanhava logo aquilo de ouvido! E há grandes músicos, melhores do que nós éramos, que se acostumaram
só a olhar para o papel!... Mas enquanto eles
tiram uma música num ensaio, a gente precisava quase de um mês para a tirar, pois a gente era mais à força de cantar! Sabíamos o
solfejo, mas depois era mais à força de ouvido que tirávamos a música!...
parar p’ra conversar
A música era o que mais gostava de fazer…
Sim! A arte mais linda do mundo é a música!...
Quantos anos esteve na banda?
Cinquenta e cinco anos efectivos, nunca falhei!...
E o senhor tocava o quê?
Trompete e fliscorne, é quase a mesma coisa!… Na banda toquei mais fliscorne do que
trompete. Cheguei a tocar num conjunto do
Cadaval e aí era sempre trompete!
Qual era o conjunto?
Era o Conjunto da Alegria.
Isso foi há quantos anos?
Aí há quarenta e cinco anos!
Voltando à banda, que estilo de música tocava?
A gente tinha de tudo! Eram rapsódias... E,
para dançar, tínhamos de tudo! Tínhamos
marchas, valsas, folks, tangos… tudo!
Quando começou a ser director da banda?
Foi logo novo, com vinte e tal anos…
Como é que a banda se deslocava para ir
actuar?
Eu informava que às tantas horas tínhamos
de estar em tal sítio, e depois cada qual é que
via o transporte que tinha… uns iam de bicicleta, outros a cavalo em burros, outros em
carroças e era assim… nunca falhámos!
E o senhor, ia como?
Eu ia de bicicleta. Mas aquilo era mesmo amor
à camisola!... Chegámos a ir para longe, de
tal forma que eram precisos quase três dias
para fazer uma festa de um dia! Tínhamos de
abalar logo aí às quatro da manhã. Acabávamos às duas da madrugada e chegávamos
cá era quase de manhã outra vez!
A dada altura, passam a ter transporte…
Sim, o autocarro da Câmara… mas chegámos também a ter um autocarro nosso, em
segunda mão. Mais tarde, compraram-se duas
carrinhas…
Além da banda, tinha outra actividade…
Era a Agricultura. Tinha gado para pastagem
e para trabalhar… cheguei a ter umas poucas de juntas de gado a trabalhar… trabalhei
muito! Chegavam a ir buscar-nos muito cedo
para ir tocar, ainda estava eu a tirar o leite às
vacas, com a minha mulher…
E ainda arranjava tempo para ensaiar…
Ah pois!… Tanto que eu passei! Olhe, às vezes, zangavam-se uns com os outros, depois
eu é que era o culpado, ou então tinha de ser
eu a acalmá-los…. a minha mulher, coitadinha, passou tanto!... Uma vez, um elemento
que morava fora do lugar resolveu que não ia
tocar, e então a minha mulher, a chover, abre
o chapéu e vai por aí acima, à casa dele, e
diz-lhe que, por ele não querer ir tocar, eu nem
sequer comia! E lá o convenceu assim! Afinal, eu é que era o responsável pela banda,
não era? E aguentei-me muito tempo!...
Saiu da banda há quanto tempo?
Já não sei bem, aí há oito anos!...
Porque resolve sair?
Diziam que se o “João Fasquito” ou o “João do
Trompete” saísse, isto acabava logo! Mas, depois, fez-se a associação e arranjaram-se sócios e isso tudo… começou a haver rapazes
mais novos que se começaram a dedicar àquilo
e então eu achei que era altura de sair…
Mas não saiu logo nessa altura...
Infelizmente já sou viúvo há 16 anos! A minha
mulher trabalhou muito para a banda… quando ela estava doente, disse-lhe que ia deixar
a música e ela fez-me prometer que enquanto eu pudesse não sairia e começou a chorar… ela sofria! Chegava até a dar de comer
a músicos e a tratar das fardas deste e daquele… era assim enquanto eu lá estava!...
Donde vem a alcunha “Fasquito”?
O meu avô era o mais novo dos irmãos, chamava-se Francisco, e tratavam-no, de
pequenino, por Francisquito…e daí vem o
Fasquito.
Foi a pessoa que mais tempo esteve na
banda, certo?
Fui. O Martinho Morais [ex-músico da banda,
residente em Pragança] andou lá 34, mas não
entrou logo de início…
Sabe como terá surgido a banda?
Consta que moravam aqui, em Pragança, uma
família Couto, uma gente riquíssima! Dizia-se
que iam de Pragança para Alguber sempre
dentro daquilo que era deles! Eles é que forneciam aguardente para a Espanha, para a
França… e então, um desses Couto e outros
carolas que cá havia combinaram e formaram
então a banda. Começaram a tocar com 16
anos ou coisa assim… julgo que era numa
adega ali em baixo…
Da sua família há alguém que tenha pertencido ou que pertença à banda?
Um tio meu pertenceu. E três netos desse meu
tio também lá andam: uma rapariga, na flauta, e dois rapazes, um no bombardino e outro
no trompete. O meu irmão também lá andou
uns anos, a minha filha também... O meu filho era um belíssimo trompetista, mal empre-
38
gado, mas não pôde lá continuar devido ao
trabalho…
Para si, qual é o futuro das bandas filarmónicas?
Isto das bandas, infelizmente, é para ir tudo a
baixo!... Há muitos que podiam ir para lá mas
não querem… não querem ser aperreados,
não querem sujeição nenhuma, querem é
andar à vontade… Mas se esta acabasse, não
seria por falta de músicos, pois tem músicos
à vontade, vão buscá-los aqui e ali...
Então o que é que acha que falta?
Direcção para a casa!...
Quando entrou, não havia mulheres na
banda?
Não, olhe, a primeira que entrou foi a minha
filha, mas aquilo durou pouco tempo… depois
o meu filho, que tem menos dez anos que a
irmã, entrou com sete anos, mas ele, com
essa idade, já tocava trompete a solo nos coretos! E fazia-se um grande músico!...
Qual foi o sítio mais longe onde foram?
Foi a Silves, agora há pouco tempo, já eu lá não
andava, e a Aljezur… fomos também a Cabanas de Viriato [Carregal do Sal], a Estremoz…
Temos corrido praticamente tudo, de norte a sul.
Ainda este ano passado, entre o Dia de São João
e a Festa de Todos-os-Santos do Avenal tinham
21 serviços, só para festas!
Sempre tiveram muito por onde tocar?
Nunca precisámos de procurar serviços!
Faz ideia do número médio de espectáculos que davam?
Por ano fazíamos para aí 30 serviços!
E repertório também não vos faltava...
Tínhamos repertório para três dias sem nunca repetir nada!
Como e quando constroem a associação?
Foi há vinte seis, vinte sete anos. Graças à
ajuda de Júlio Sampaio, falecido recentemente, entre outros apoios que tivemos…
Não me chegou a dizer porque saiu...
Tinha que pôr a placa (que não sustém bem o
lábio), e como tal, não podia tocar trompete.
Ainda fiz uns tempos a tocar pratos… mas
depois já não tinha paciência para estar a
olhar para os papéis, a aprender as músicas
novas… e pronto, saí!
Actualmente, ainda toca?
A banda, quando vai para encontros de bandas, pergunta-me sempre se eu quero ir, e eu
vou! O meu desporto é a música!
Entrevista: B.F.
39
40
SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 22 • DEZEMBRO 2007
Deliberar sobre o Concelho
Assembleia Municipal
O órgão deliberativo do Município realizou, no quadrimestre considerado nesta Separata (Julho a Outubro), a seguinte sessão pública:
SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE SETEMBRO DE 2007
- Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis, no sentido
de aplicar a taxa de 0,8% aos prédios urbanos e a taxa de 0,4% aos
prédios urbanos avaliados; aprovadas com o voto de qualidade do
Presidente da Assembleia, com 13 votos a favor ( PSD), 13 votos contra
(3 CDU e 10 PS) e 4 abstenções (3 PS e 1 PSD);
- Aprovação, por unanimidade, do Regulamento do Conselho Municipal de Juventude;
- Aprovação, por unanimidade, do Regulamento do Mercado Municipal
do Cadaval;
- Aprovação, com 28 votos a favor (11 PS, 14 PSD e 3 CDU) e 2
abstenções (2 PS), do Voto de Pesar pelo falecimento de Bernardino
Oliveira Ralha, conforme edital (n.º 13) produzido para o efeito;
- Aprovação, por unanimidade, da emissão do parecer de interesse
para o Município da instalação, no Concelho do Cadaval, da Indústria
Lourifá, Comércio de Carnes, Lda.;
- Aprovação, por 27 votos a favor (14 PSD e 13 PS) e 3 abstenções
(CDU), da 2.ª Revisão ao Orçamento e 1.ª Revisão às Grandes Opções do Plano.
Câmara Municipal
No período de reuniões compreendido entre 26 de Junho e 30 de
Outubro de 2007, foram estes os principais assuntos apreciados pelo
órgão executivo do Município:
LOTEAMENTOS
Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:
- Processo n.º 20/2004, de FINEZONE SOCIEDADE DE
CONSTRUÇÕES, LDA. – Loteamento urbano a ser edificado em “ Sitio
das Palmeiras” freguesia de Painho, concelho do Cadaval;
- Processo n.º 09/2006, de ANTÓNIO JOSÉ DE OLIVEIRA ISIDORO
SOCIEDADE. – Loteamento Urbano a ser edificado no “Sitio do Vale da
Azinheira” na localidade de Murteira, na freguesia das Lamas, Concelho
do Cadaval;
- Processo n.º 07/2003, de CONSTRUÇÕES MÁRIO VASCO
UNIPESSOAL – Loteamento Urbano a ser edificado na localidade e
freguesia de Vermelha, concelho do Cadaval;
- Processo n.º 351/2007, de MARIA DA LUZ INÁCIO FELICIANO
AUGUSTO – Legalização e alteração de fachada de moradia;
- Processo n.º 02/2007, de AFALMIFI – Construções – Loteamento
Urbano a ser Edificado sita em “Sitio da Junqueira”, no lugar de Chão
de Sapo, freguesia de Lamas, concelho de Cadaval;
- Processo n.º 03/2007, de JOÃO AFONSO SANTOS BATISTA –
Loteamento Urbano a ser Edificado sita em “Casal Simão”, no lugar de
Chão de Sapo, freguesia de Lamas, concelho de Cadaval.
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
- Regulamento de Funcionamento do Serviço de Apoio à Família –
Proposta de Alteração;
- Procedimento de Atribuição dos Locais de Venda do Mercado Municipal.
PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS
- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA DO
CADAVAL, até ao montante de 3.500,00 (três mil e quinhentos euros),
para execução de obras;
- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO
CONCELHO DO CADAVAL, no valor de 6.000,00 (seis mil euros);
- Atribuição de um subsídio à ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 3.º CICLO
E.B. DE MONTEJUNTO, no valor de 100,00 (cem euros), como
forma de apoio ao pagamento do transporte de 30 alunos e 2 Professores
que participaram no “Equamat”, em Aveiro, no dia 3 de Maio de 2007;
- Atribuição de um subsídio, ao GRUPO RECREATIVO
MARTINJOANENSE, no valor de 1.000,00, (mil euros) como forma de
apoio, ao arranjo do telhado do edifício da referida colectividade;
- Atribuição de subsídios às seguintes entidades: MONTEJUNTO RALLY
CLUBE - 2.000,00 (dois mil euros); ADÃO LOBO SPORTING CLUBE
- 500,00 (quinhentos euros) e SOCIEDADE CULTURAL,
DESPORTIVA E RECREATIVA DE FIGUEIROS - 500,00 (quinhentos
euros);
- Atribuição de um subsídio, no valor de 17.000,00 (dezassete mil
euros), como forma de apoiar a ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA DO VILAR
na aquisição de uma viatura, a efectuar do seguinte modo: no corrente
ano, atribuir um subsídio de 5.000,00 (cinco mil euros) que ficará
»»
pagamento dos transportes escolares, no ano lectivo de 2007/2008;
- Aprovação da Isenção da aluna Celine Melany Neves Moreira do
pagamento dos transportes escolares, no ano lectivo de 2007/2008;
dependente de prévia cabimentação orçamental; para o próximo ano
(2008), ficará previsto em plano e orçamento, um subsídio no valor de
12.000,00 (doze mil euros), a transferir por duodécimos, no valor de
1.000,00 (mil euros) mensais;
- Atribuição de um subsídio ao RANCHO FOLCLÓRICO “VIDEIRAS
EM FLOR”, no valor de 500,00 (quinhentos euros), como forma de
apoio às actividades desenvolvidas, nomeadamente na aquisição de
trajes para os elementos do Rancho Folclórico “Videiras em Flor”;
- Atribuição de um subsídio à UNIÃO DOS AMIGOS DE PALHAIS, no
valor de 750,00 (setecentos e cinquenta euros), tendo em vista o
auxílio nas despesas com a reparação e conservação do palco do
edifício daquela colectividade;
- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS
DA FREGUESIA DO VILAR, no valor de 150,00 (cento e cinquenta
euros), como forma de apoio ao pagamento das despesas com o
transporte para a realização de uma visita de estudo ao Castelo de
Óbidos;
- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DA
VERMELHA, no valor de 500,00 (quinhentos euros), como forma de
apoio à realização de diversos melhoramentos do edifício da associação;
- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO SOCIAL, CULTURAL,
RECREATIVA E DESPORTIVA DO CERCAL, no valor de 1.000,00
(mil euros), como forma de apoio às obras de reconstrução do edifício
sede da associação;
- Atribuição de um subsídio à ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DE MÚSICA
TRADICIONAL “AGUARELA CADAVALENSE”, no valor de 500,00
(quinhentos euros), como forma de apoio à aquisição de equipamento
de sonorização.
- Aprovação da isenção da aluna Juliana Marisa da Silva Costa do
pagamento dos transportes escolares, no ano lectivo de 2007/2008;
- Aprovação da prestação de apoio à munícipe Maria Graça Santos
Carrasqueiro, até ao valor de 1.000,00 (mil euros), destinados a
custear as despesas com o trabalho de carpintaria e madeiramento do
telhado da habitação.
OUTROS ASSUNTOS
- Aprovação, por unanimidade, da moção “IGUALDADE DOS CIDADÃOS NO ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE”, apresentada pela
Vereadora Dra. Maria Eugénia Rodrigues Correia de Sousa, dando
conhecimento do mesmo à Administração Regional de Saúde de Lisboa
e Vale do Tejo e à Directora do Centro de Saúde do Cadaval;
- Aprovação dos pareceres técnicos e autorização da implantação da
cortina arbórea no limite da pedreira, localizada na Serra de Todo-oMundo, na freguesia de Alguber, concelho de Cadaval, como forma de
minimizar o impacte ambiental e visual provocado por esta indústria
extractiva;
- Aprovação da proposta subscrita pelo Presidente da Câmara, Sr.
Aristides Lourenço Sécio, com o seguinte teor: «Proponho à Câmara
Municipal a atribuição de um voto de pesar pela morte de Bernardino
Oliveira Ralha, bem como um voto de reconhecimento pelo trabalho
que este desenvolveu em prol do concelho do Cadaval e das suas
gentes, assim como pelo seu contributo para a consolidação da liberdade e do regime democrático em Portugal (…)».
- Aprovação da proposta, subscrita pelo Presidente da Câmara, Sr.
Aristides Lourenço Sécio, com o seguinte teor: «Proponho que a Câmara Municipal aprove um voto de reconhecimento e se congratule
com o facto do “Cadavalense” Pedro Carvalho integrar a Selecção
Nacional de Rugby, os “Lobos”, bem como pela qualificação da mesma
para a fase final do RWC 2007 (…)».
- Aprovação da atribuição do Prémio Municipal de Mérito Escolar a
alunos do Concelho (ver pág. 15 desta edição da Revista Municipal);
- Aprovação do PROTOCOLO SOBRE EFICIENCIA ENERGÉTICA
COM A LEADEROESTE – Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste;
- Aprovação da celebração dos Acordos de Cooperação referentes à
CPCJ – Comissão de Protecção de Criança e Jovens – a celebrar com
a Santa Casa da Misericórdia de Cadaval e com a Associação para o
Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval;
- Aprovação da subscrição da Carta das Cidades Europeias para a
Sustentabilidade.
APOIO A CARENCIADOS
- Aprovação do apoio à munícipe Maria Rita Santos Fialho Vitorino, com
a isenção do pagamento dos transportes escolares no ano lectivo de
2007/2008;
- Aprovação do apoio à munícipe Maria Isabel Oliveira do Rosário, no
âmbito do Programa de Apoio a Carenciados “Habitar Bem”, no sentido
de prestar apoio em materiais, até ao valor de 750,00 (setecentos e
cinquenta euros), destinados à reparação do revestimento do tecto e
construção de uma casa de banho numa divisão da habitação da
munícipe;
- Aprovação do apoio à munícipe Diamantina Gertrudes Paulino, no
âmbito do Programa de Apoio a Carenciados “Habitar Bem, no sentido
de prestar apoio em materiais até ao valor de 500,00 (quinhentos
euros), destinados ao revestimento com mosaico do chão do quarto e
da sala de habitação da munícipe;
- Aprovação da isenção do aluno António José Carvalho Fonseca do
pagamento dos transportes escolares, no ano lectivo de 2007/2008;
- Aprovação da isenção da aluna Inês Filipa Cândida Silva do pagamento dos transportes escolares, no ano lectivo de 2007/2008;
- Autorização da requisição, aquisição e entrega do material pedagógico aos alunos beneficiários das medidas de excepção previstas no
Regulamento do Serviço de Apoio à Família, no âmbito da Acção Social
Escolar;
- Aprovação da Medida de Excepção para a Acção Social Escolar dos
Alunos da Educação Pré-Escolar;
- Aprovação da isenção dos alunos Tiago Manuel Silva Correia e
Henrique Manuel da Silva Calisto do pagamento dos transportes escolares no ano lectivo de 2007/2008;
- Aprovação da isenção da aluna Raquel Sofia Lourenço Silva do
MOVIMENTOS DE PESSOAL
(JULHO A OUTUBRO DE 2007)
FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
João Miguel Moreira Silva Morgado Alberto - Téc. Sup. Rec. Humanos
Lucrécia Vitorino Persa Duarte - Auxiliar Acção Educativa
RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Diogo Miguel Carvalho de Almeida - Técnico Informática
Dulcínea Marques Rosa Azevedo Oliveira - Auxiliar Acção Educativa
Vânia Filipa Rebelo Coelho Vitorino - Auxiliar Acção Educativa
Júlia Anunciação Costa Coelho de Almeida - Auxiliar Acção Educativa
2
Liliana Félix Gomes Pereira - Auxiliar Acção Educativa
Lucrécia Vitorino Persa Duarte - Auxiliar Acção Educativa
Marisa da Conceição Duarte Aniceto - Auxiliar Acção Educativa
Vera Paula Nobre Germano Faria - Auxiliar Acção Educativa
Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Auxiliar Acção Educativa
Lara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar Acção Educativa
Clara Marisa Malhôa Arsénio de Deus - Auxiliar Acção Educativa
Catarina Filomena Morgado Gaspar - Auxiliar Acção Educativa
EDITAL Nº. 79 / 2007
PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL
----------Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal
de Cadaval:---------------------------------------------------------------------------------------------Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º,
n.º 2 e 4º da Lei nº 26/94, de 19 de Agosto , a relação das Transferências
Correntes e de Capital, efectuadas durante o 1º Semestre de 2007.-----
NOMEAÇÕES – INGRESSOS
João Miguel Moreira Silva Morgado Alberto - Téc. Sup. Rec. Humanos
ENTIDADE
APOSENTAÇÕES
Francisco dos Santos - Chefe de Tráfego
José Sebastião Teixeira Marques - Motorista de Transportes Colectivos
CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA/TAREFA
Alcina Nobre dos Santos - Aux. Extra-curricular
Carla Patrícia Gomes Pereira Cartaxo - Aux. Extracurricular
Cláudia Maria Fialho de Almeida Santos - Aux. Extracurricular
Cristina Paula Matos Isidoro Romão - Aux. Extracurricular
Dina Maria Silvestre Ulpiano - Aux. Extracurricular
Elisa Maria Carvalho Correia - Aux. Extracurricular
Luís Miguel Ribeiro Gomes - Aux. Extracurricular
Maria Luísa Ferreira Nobre Miguel - Aux. Extracurricular
Patrícia Alexandra Bernardo Neves - Aux. Extra curricular
Paula Cristina Fernandes da Rocha Vasconcelos - Aux. Extra curricular
Maria de Fátima Azevedo Pereira Nunes - Aux. Prolongamentos
Maria de Fátima de Jesus Alberto - Aux. Prolongamentos
Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Aux. Prolongamentos
Gonçalo Bruno Simões Azevedo - Prof. Desporto
João Filipe Miranda Castelo - Prof. Desporto
Nuno Filipe Rodrigues Assunção - Prof. Desporto
Tomé Duarte Martins Serra - Prof. Desporto
João Dinis da Silva Belo - Prof. Exp. Plástica
Madalena Vivas Elpidio Ferreira de Pina - Prof. Exp. Plástica
Sónia Isabel Rodrigues Marques - Prof. Exp. Plástica
Sílvia Abranches Veloso Costa - Prof. Informática
Ana Cristina Alexandre Batista Gomes - Prof. Inglês
Ana Isabel Santos Jerónimo - Prof. Inglês
Ana Patrícia Martins Carvalho Santos - Prof. Inglês
Ana Raquel da Costa Silva - Prof. Inglês
Bebiana Ferreira Rodrigues - Prof. Inglês
Filomena Damil Ferreira - Prof. Inglês
Marina Isabel Lima Ribeiro - Prof. Inglês
Rita Alexandra Correia Rebelo dos Santos - Prof. Inglês
Rosette Maria Martins Ventura - Prof. Inglês
Rui Pedro da Silva Duarte de Oliveira Pinto - Prof. Inglês
Alexandrina Pinela Santos Simões - Prof. Música
Carla Maria Almendra Sequeira - Prof. Música
Dália Isabel Narciso António Duarte - Vigilante Transportes
Marta Manuela Martins dos Vale - Vigilante Transportes
RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA/TAREFA
João Roque N. Henriques - Auxiliar
Ana Adelaide Sequeira Pintéus – Tec. Sup. Ambiente
Marlene Caetano - Técnica Sup. Adm. Pública e Autárquica
Mariana Cordeiro – Téc. Sup. Economia
Tânia Patrícia Rodrigues Paulo - Téc. Sup. Serv. Social
André Filipe Vitor Melícias - Museu Municipal
Valor
Adão Lobo Sporting Clube
Apas Floresta – Ass. de Produtores Florestais
Associação de Melhoramentos da Póvoa
750,00 €
Ass. de Caçadores do Concelho do Cadaval
600,00 €
Associação Cultural e Desportiva da Palhoça
750,00 €
Associação Cultural e social da Tojeira
500,00 €
Ass. de Apoio Cultura e Recreativo do Peral
250,00 €
250,00 €
Ass. Desportiva Recreativa e de Melhoramentos de
Avenal
Associação Desportiva da Vermelha
Ass. Desp., Cultural e Recreativa do Painho
Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval
3.000,00 €
Associação Humanitária B.V. de Cadaval
Associação Humanitária B.V. de Cadaval (Grupo de
Intervenção Permanente)
Associação Hum. B.V. de Cadaval (Prot. Civil)
Associação Humanitária B.V. de Cadaval (Apoio às
Associações nos Festejos do Carnaval)
10.002,00 €
21.105,30 €
Associação Musical Vilarense
Câmara Cadaval Clube
Casa do Benfica do Cadaval
Casa do Povo de Cadaval
Centro Cult. Desp. e Recreativo de C. de Sapo
Centro Cult., Desp. e Recreativo de Rocha Forte
Clube Atlético do Cadaval
Escola Básica 2,3 do Cadaval
Grupo Coral do Cadaval
Grupo Cultural e Recreativo de Vale Canada
Grupo Desportivo e Cultural da Dagorda
Grupo Desportivo Vilarense
Grupo Gente Gira
Fábrica da Igreja Paroquial N. Sra. do Ó - Vilar
Fábrica da Igreja N. Sra. Conceição do Cadaval
Núcleo da Cruz Vermelha – Cadaval
Santa Casa da Misericórdia
Sociedade Cult., Desp. e Recreativa de Figueiros
Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber
Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro
União Desportiva do Oeste
Ventosa Atlético Clube
1.500,00 €
12.954,00 €
1.500,00 €
4.002,00 €
1.000,00 €
250,00 €
7.305,95 €
250,00 €
1.800,00 €
500,00 €
875,00€
6.650,00 €
3.000,00 €
1.000,00 €
500,00 €
1.626,00 €
1.500,00 €
1.000,00 €
1.250,00 €
4.500,00 €
1.500,00 €
1.030,00 €
250,00 €
8.170,00 €
250,00 €
2.250,00 €
5.502,00 €
13.165,00 €
-----------Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de
igual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume.-----------------E eu, Dr.ª Ana Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e
Financeira da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi.---------------------Paços do Município de Cadaval, 01 de Outubro de 2007
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
FIM DE CONTRATO DE AVENÇA/TAREFA
Filomena Damil Ferreira - Prof. Inglês
Luís Miguel Ribeiro Gomes - Aux. Extracurricular
NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:
NOME
MORADA
-
TEL.:
3
Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL
EDITAL Nº. 78 / 2007
EDITAL Nº. 05 / 2008
DEFINIÇÃO DAS TAXAS DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS
DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES NOS VEREADORES A TEMPO INTEIRO
---------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:
---------Torna público, nos termos do art.º 112.º, do Código do Imposto Municipal sobre
Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, que esta
Câmara Municipal, em sua reunião ordinária, realizada em 18 de Setembro corrente,
deliberou:
- Aplicar a taxa de 0,8% aos prédios urbanos e a taxa de 0,4% aos prédios
urbanos avaliados, nos termos do CIMI – Código do Imposto Municipal sobre
Imóveis, conforme definido nas alíneas b) e c) do n.º 1, do art.º 112º do
Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro;
---------Mais se torna público que, a referida deliberação, apresentada, nos termos e
para os efeitos previstos nas alíneas b) e c), do n.º 1, e dos n.ºs 5, 6 e 7, do art.º 112.º,
do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, sob a forma de proposta, à Assembleia
Municipal, foi aprovada, por maioria, por este órgão autárquico, na sua sessão ordinária de 21 de Setembro corrente.--------------------------------------------------------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que
vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho. ----------------------------------------------------E eu, Dra. Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa
e Financeira, da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.--------------------------------
--------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:
--------Torna público que, nos termos do art.º 69, da Lei n.º 169/99, de 18 de
Setembro, com as alterações decorrentes da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro,
emitiu, em 8 de Janeiro do corrente, o despacho que seguidamente se transcreve:
“DESPACHO
Pelo presente DESPACHO procedo, de conformidade com o disposto no art.º
69.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações decorrentes da Lei n.º
5-A/2002, de 11 de Janeiro, à distribuição de funções pelos Vereadores do seguinte
modo:
- Dr.ª MARIA EUGÉNIA RODRIGUES CORREIA DE SOUSA: Acção Social
e Saúde; Cultura e Património Histórico; Educação e Juventude; Gestão da Paisagem Protegida da Serra do Montejunto; Habitação Social; Modernização Administrativa e Inovação Tecnológica; Turismo.
- Sr. VITOR MANUEL MATIAS PINTO DE CARVALHO LEMOS: - Acessibilidades e Transportes; Desporto e Gestão dos Equipamentos Desportivos; Gestão
de Aprovisionamento e Empreitadas; Gestão de Obras Públicas; Gestão de Oficinas, Serviços Urbanos e Frota Municipal; Gestão de Recursos Humanos;
Ordenamento do Território; Requalificação e Valorização Urbana da Vila e Freguesias; Saneamento Básico; Transito e Sinalização Rodoviária.
Como Presidente da Câmara, mantenho a coordenação directa dos assuntos relacionados com as seguintes áreas / funções: Desenvolvimento económico e
Empresarial; Fiscalização Municipal; Gestão Administrativa e Assuntos Jurídicos;
Gestão de Projectos Comparticipados; Gestão Financeira e Patrimonial; Politica
Energética/Energias Renováveis; Protecção Civil e Defesa da Floresta; Urbanismo
e Obras Particulares.”
--------Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de igual teor
que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume.--------E eu, Dr.ª Ana Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira
da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi.-----------------------------------------------
Paços do Município de Cadaval, 25 de Setembro de 2007
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
Reuniões Públicas do Órgão Executivo - 1.º Semestre de 2008
- Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Freguesia de Cadaval.................. 08 de Janeiro
Freguesia de Alguber................... 06 de Fevereiro (dia útil após Feriado do Entrudo)
Freguesia de Cercal.................... 04 de Março
Freguesia de Figueiros................ 01 de Abril
Freguesia de Lamas....................13 de Maio
Freguesia de Painho.................... 11 de Junho (dia útil após Feriado de 10 de Junho)
Linhas úteis
Associação de Caçadores
Associação Empresarial
Biblioteca Municipal
Bombeiros Volun. do Cadaval
Câmara Municipal do Cadaval:
Geral
Edifício Sócio-cultural
Serviços Urbanos e Ambiente
Águas - Piq. Urgência
Cartório Notarial do Cadaval
Centro de Interp. Ambiental
Centro Saúde do Cadaval
Extensões do C. Saúde:
Barreiras (Peral)
Cercal
Chão do Sapo (Lamas)
Figueiros
Painho
Vermelha
Vilar
Comboios – Est. Bombarral
Comissão Prot. Crianças e Jovens
Conservatórias
CTT - Correios:
Estação do Cadaval
Cruz Vermelha Portuguesa
EDP - Electricidade:
Avarias
Informações
Escolas:
Agrupamento de Escolas
E.B 2,3 Cadaval
Sec. Montejunto
Farmácias:
Central (Cadaval)
Ferreira (Figueiros)
Leomar (Vermelha)
Luso (Vilar)
Misericórdia (Cadaval)
Finanças (Repartição)
GNR - Cadaval
Juntas de Freguesia:
Alguber
Cadaval
Cercal
Figueiros
Lamas
Paços do Município de Cadaval, 09 de Janeiro de 2008
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
262691137
262084691
262696155
262699110
262690100
262690181
262690171
916172194
262699140
262777888
262696400
262744206
263486750
262696788
262744216
262741023
262696321
262777733
262605601
912232070
262691470
262698340
262083536
800505506
800505505
262699081
262699080
262699230
262696176
262744152
262696178
262777153
262696220
262696104
262690010
262744000
262696841
263486750
262741139
262695421
4
Painho
Peral
Pêro Moniz
Vermelha
Vilar
LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural
Museu Municipal
Parque de Campismo Rural
Piscina Municipal
Posto de Atendimento ao Cidadão
Rodoviárias:
Boa Viagem (Alenquer)
Estremadura (T.Vedras)
Tejo (Bombarral)
Segurança Social (Serviço Local)
Telefones – P.T. Avarias
Tribunal Judicial do Cadaval
UNIVA - G.I.O.P.E.C.
Veterinário Municipal
262744011
262695250
262691098
262695058
262771060
262691545
262691690
262777888
262691680
262690128
263730500
261334150
967449860
262696326
------16208
262699010
262690187
917568406
Atendimento
Atendimento
Presidente
- 4ª feira de tarde – atendimento presencial
(por marcação prévia)
- 4ª feira (11.30/12.30 h) – atendimento telefónico
Vice-Presidente
5ª feira de tarde (por marcação prévia)
Vereadora
5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Arquitecta (D.O.P.G.U.)
4ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.)
2ª a 6ª (sem marcação)
SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO)
2ª a 6ª (08.30/16.00 h)
Serviço de Acção Social
3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval
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