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Movimentamos
sonhos.
Terça-feira 22
A TRIBUNA
janeiro de 2013
www.atribuna.com.br
Porto & Mar
C-3
Setornaval critica falta deencomendas
“Há aproximadamente quatro anos, nós não temos uma nova licitação desses navios da Transpetro”, afirma o presidente do Sinaval
ARQUIVO
DO RIO
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval)
fez chegar ao Governo Federal
a insatisfação dos estaleiros e
entidades representativas dos
metalúrgicos com o ritmo das
encomendas de embarcações.
Para o Sinaval, instituição
que reúne os estaleiros brasileiros,oGoverno nãopodecontratar embarcações de companhiasestrangeiras, pelo risco de
desmobilizar um segmento que
demonstra êxito no processo de
recuperação de atividades desencadeadoa partir de 2003.
Recém-concluído, o balanço
do Sinaval do quarto trimestre
e do ano de 2012 expõe a preocupação do setor. Mas foi no
discurso do presidente da entidade, Ariovaldo Rocha, proferido em solenidade na última
quinta-feira, que o tema foi explicitado diante de dois representantes do Governo Dilma
Rousseff, o secretário nacional
de Petróleo, Gás Natural e
Combustíveis
Renováveis,
Marco Antônio Martins Almeida, e o presidente da principal
empresa armadora do Brasil, a
Petrobras Transporte (Transpetro), Sérgio Machado.
“Estamos já carentes de novas obras, de nova política. Há
aproximadamente
quatro
anos nós não temos uma nova
licitação desses navios da
Transpetro, que era dono de
aproximadamente 35% da
área de navegação. Hoje está
com 23%”, afirmou Rocha ao
falar no centenário Estaleiro
Manchetes da
última semana
Briga
Mauá (que fica em Niterói, cidade na Região Metropolitana
do Rio) durante a entrega à
Transpetro do navio Rômulo
Almeida.
Emboratenhamantido ocostumeiro tom elogioso de suas
manifestaçõespúblicas, opresidente do sindicato surpreendeu as autoridades ao dizer que
“o mercado internacional (...)
está querendo tomar conta de
algo que acredito que seja soberano para o País”.
“O transporte brasileiro tem
que ser com bandeira brasileira, nós temos que brigar por
este aspecto. (...) Somos brasileiros e não devemos nada a
ninguém”, disse.
No discurso, Rocha se referiu à falta de encomendas do
Programa de Modernização
da Frota (Promef) da Transpetro, cuja segunda etapa, a última implantada até agora, data de dezembro de 2008. “Esperamos crescer o Promef para dar continuidade ao nosso
produto, dar continuidade à
nossa carteira e, além disso,
essa geração de emprego ser
“Otransporte
brasileirotemque
sercombandeira
brasileira,nós
temosquebrigarpor
esteaspecto.(...)
Somosbrasileirose
nãodevemosnadaa
ninguém”
Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval
Estaleiro Atlântico-Sul, em Ipojuca (PE): indústria naval emprega 62 mil trabalhadores no Brasil
mantida e sermos competitivos com o mercado internacional”, afirmou.
A argumentação dos dirigentes dos estaleiros e da entidade
que os representa é que a indústria naval brasileira só atingirá o padrão de excelência
almejado, se efetivamente for
acionada e mobilizada. A contratação maciça de empresas
nacionais, segundo Rocha,
manterá em atividade os estaleiros e as fornecedoras de
bens e serviços, perenizandoos, aumentando a oferta de
emprego – hoje são 62 mil
trabalhadores no País – e garantindo a continuidade da
atividade construtora naval
pelas próximas décadas.
“É importante uma reflexão sobre o momento que vive nosso segmento industrial.
Estamos gerando emprego
de qualidade, contribuindo
para a distribuição de riqueza
no Brasil e promovendo
ações de cidadania em benefício desse povo que depende
de nossa indústria. (São)
mais de 60 mil trabalhadores. Provavelmente até o fim
de 2013, início de 2014, vamos precisar de mais 40 mil
trabalhadores”, declarou Rocha. (Estadão Conteúdo)
Pelo Mundo
DIVULGAÇÃO
(de 13 a 20 de janeiro)
13/1
> Lições aprendidas com
uma tragédia (reflexos
nas operações de navios de
cruzeiros após o naufrágio
do Costa Concordia)
S E U S PA R C E I R O S C O M E R C I A I S S E R Ã O
TA M B É M S E U S V I Z I N H O S .
15/1
PRADO
DESIGN
> Chegou a hora de
debater a MP dos Portos,
dizem autoridades
(representantes da região
pedem a ministro dos Portos,
Leônidas Cristino, para
debater teor da MP 595)
> CAP analisa emendas
à MP dos Portos
> Licitação de terminal
chega à fase final (antigo
terminal da Vopak, na Ilha
Barnabé)
16/1
> Libra Terminais amplia
produtividade em 30%
> Recurso da VPK
interrompe licitação (de
terminal de granéis líquidos)
17/1
> No maior porto do
País, lama, sujeira e
até um milharal (falta
de manutenção nas
vias do Porto de Santos)
> Roubo de cargas volta
a preocupar empresas
(alerta do Sindisan)
18/1
> Roubo de granéis líquidos
cai 35% (no Estado)
> Termina a retirada
do ‘Ais Giorgis’ (navio
naufragado no canal de
navegação de Santos)
19/1
> Porto recebe mais de 24
mil passageiros neste sábado
> Capitania autua lanchas
no canal de navegação
20/1
> Os senhores da
navegação brasileira (livro
aborda história das quatro
maiores companhias de
navegação privada do início
do século passado)
‘Queen Elizabeth 2’
China
O famoso navio Queen Elizabeth 2 será transformado em um
hotel flutuante de 500 quartos.
Ele ficará atracado em um portoasiático, anunciaram as autoridades de Dubai. A embarcação, que foi um dos cruzeiros
mais prestigiosos do mundo,
entrou, na última semana, no
cais seco de Dubai para ser inspecionada antes de sua transformação em hotel flutuante
de luxo, em cooperação com o
Ocean Group. A Dubai World
comprou o navio, em 2007,
por US$ 81 milhões, da companhia Cunard Line em um momento em que a economia dos
EmiradosÁrabes Unidos, especialmente a de Dubai, estava
em pleno auge. No entanto,
devido à crise que afetou a economia do país, em 2008, seu
proprietárioconsiderou durante certo tempo utilizá-lo como
hotel flutuante na África do
Sul, antes de decidir abri-lo para o público. O Queen Elizabeth 2 tem capacidade para transportar 1.778 passageiros e uma
tripulação de 1.016 membros.
Três marinheiros morreram e cinco desapareceram
em um barco pesqueiro sulcoreano incendiado na região das ilhas Senkaku, no
Mar da China Oriental,
anunciou a guarda-costeira
japonesa, na última sextafeira. “Fomos informados
pelas autoridades sul-coreanas que três pessoas morreram e cinco estão desaparecidas a bordo deste barco
que se incendiou nas águas
próximas à ilha Uotsuri”, indicou um porta-voz japonês. Uotsuri é a maior ilha
do arquipélago japonês
Senkaku.
Navio será utilizado
como hotel flutuante
Incêndio em
embarcação mata 3
África do Sul
Acordo irá
favorecer Durban
Cinco países do sul da África planejam coordenar seus
serviçosferroviários para incentivar o comércio através
do maior porto africano em
Durban,informou a companhia ferroviária da África
do Sul na última semana.
Mas somente se você decidir
agora. Porque o Tribuna
Square estará no Centro,
junto ao Porto, onde estarão
os principais agentes
econômicos da cidade.
E as obras estão adiantadas,
com entrega das
chaves já para
agosto de 2014.
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