relatório da administração

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relatório da administração
RELATÓRIO DA
ADMINISTRAÇÃO
1º SEMESTRE DE 2011
Demonstrações Financeiras
e Notas Explicativas
30/06/2011e 30/06/2010
SUMÁRIO
50 ANOS ........................................................................................................................ 02
O BANESE ...................................................................................................................... 04
MISSÃO .......................................................................................................................... 04
VISÃO ............................................................................................................................. 04
PRINCÍPIOS E VALORES ................................................................................................... 04
PALAVRA DO PRESIDENTE .............................................................................................. 05
RATING .......................................................................................................................... 06
LUCRO LÍQUIDO ............................................................................................................. 07
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................... 08
INDICADORES FINANCEIROS ........................................................................................... 08
CAPITAL SOCIAL ............................................................................................................. 09
ATIVO ............................................................................................................................ 10
RECURSOS CAPTADOS E ADMINISTRADOS ...................................................................... 11
APLICAÇÕES FINANCEIRAS ............................................................................................. 11
OPERAÇÕES DE CRÉDITO ................................................................................................ 12
Carteira Comercial ....................................................................................................................12
Carteira de Desenvolvimento ..................................................................................................13
POLÍTICA DE CRÉDITO .................................................................................................... 14
GOVERNANÇA E RI ......................................................................................................... 15
CANAIS .......................................................................................................................... 15
GESTÃO DE RISCO .......................................................................................................... 16
Risco de Crédito .......................................................................................................................16
Risco de Mercado e Liquidez ...................................................................................................16
Risco de Operacional ...............................................................................................................16
GESTÃO DE PESSOAS....................................................................................................... 17
AUDITORIA INTERNA ..................................................................................................... 17
AUDITORIA EXTERNA ..................................................................................................... 17
TECNOLOGIA .................................................................................................................. 18
BANESE CARD ................................................................................................................ 18
BANESE CORRETORA ...................................................................................................... 19
GESTÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ......................................................................... 20
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ..................................................................... 20
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA........................................................................................... 21
AGRADECIMENTOS ......................................................................................................... 21
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ..................................................................................... 23
BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................ 24
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO .................................................................................. 26
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................ 27
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA ............................................................................ 28
DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOS .............................................................. 29
NOTAS EXPLICATIVAS ..................................................................................................... 30
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES ................................................................ 61
PARECER DO CONSELHO FISCAL ...................................................................................... 65
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – 1º SEMESTRE DE 2011
Apresentamos o Relatório de Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Estado
de Sergipe S/A – Banese, relativos ao primeiro semestre de 2011 elaborados em conformidade
com as normas estabelecidas pela Lei das Sociedades por Ações, pelo Banco Central do Brasil
(BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em 2011, o Banco do Estado de Sergipe S.A. comemora seu cinqüentenário. Criado após
autorização da Lei Estadual nº 1.068 de 13 de novembro de 1961, sob a denominação de Banco
de Fomento Econômico do Estado, o BANESE tem se empenhado ao longo de sua história em
atender as finalidades constitutivas pretendidas através do fomento ao desenvolvimento
econômico do Estado de Sergipe.
No ano de 1963, o Banco de Fomento do Estado de Sergipe S/A – BANFESE foi constituído,
sendo esta denominação que perdurou até 1967, quando foi alterada para Banco do Estado de
Sergipe S/A, permanecendo até os dias atuais.
Automatizando toda a sua rede de agências, no ano de 1991 o BANESE passar a ser um Banco
Múltiplo, além de integrar a Rede Verde-Amarela, interligando-se a aproximadamente 5 mil
agências de bancos estaduais distribuídas em todo território nacional.
A Medida Provisória nº 1.514 de 07 de agosto de 1996 empreendeu uma nova modelagem para
as instituições bancárias estaduais, inserindo-as na competitividade de mercado junto às
instituições privadas. O Banco do Estado de Sergipe subsistiu as adversidades, não ferindo a
credibilidade que conserva após meio século de criação.
O Cartão de Crédito Banese Card é uma das formas de pagamento mais utilizadas pelos
sergipanos, sendo utilizado como cartão múltiplo junto ao correntista do BANESE, e também,
não correntista. Atua em todo o Estado de Sergipe e em outros estados brasileiros através do
credenciamento de lojas de rede nacional. Tem como diferencial a isenção da anuidade e
qualquer outro custo de aquisição e renovação.
Fazem parte da marca BANESE: o SERGUS (Instituto Banese de Seguridade Social); a Banese
Corretora de Seguros; o Banese Card (SEAC - Sergipe Administradora de Cartão e Serviços), a
Caixa de Assistência dos Empregados do Banese (CASSE) e o Instituto Banese.
O BANESE contribui com o desenvolvimento sustentável de Sergipe, trabalhando com o
governo estadual e os municipais, procurando atender as necessidades da comunidade
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sergipana, levando pontos de atendimento até as populações desassistidas e ampliando o
microcrédito. Promove, ainda, ações de incentivo à cultura, ao esporte, à educação e à
cidadania, respeitando os direitos dos seus clientes e promovendo a inclusão bancária.
Orgulho dos sergipanos, o BANESE ratifica a cada dia o compromisso com o desenvolvimento
do Estado, através de um planejamento estratégico que permite a continuidade dos negócios.
Por isso que o BANESE é Sergipano de Corpo, Alma e Coração.
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O BANESE
O BANESE tem como identidade uma forma única de ser empresa, através de uma
marca consolidada que é norteada pelo profissionalismo e compromisso social de seus
colaboradores e acionistas. Através de três elementos basilares, o Banco se faz atuar obtendo
sucesso:
MISSÃO
O BANESE, maior banco do Estado, efetivamente tem sido uma empresa cidadã,
confirmando a sua vocação de ser o promotor financeiro do desenvolvimento sócio-econômico
de Sergipe e de se constituir, cada dia mais, no Banco de todo o povo sergipano. Refletindo
toda a sua história a missão do BANESE é: Promover o desenvolvimento de Sergipe fornecendo
soluções financeiras, de forma sustentável, gerando valor para seus clientes e acionistas.
VISÃO
O Banco do Estado de Sergipe, através da execução de seu Planejamento Estratégico,
estabelece como visão: Aumentar a participação no desenvolvimento de Sergipe, sendo o
banco preferencial e crescendo os seus indicadores de sustentabilidade.
PRINCÍPIOS E VALORES
A responsabilidade social, qualidade, valorização dos funcionários, rentabilidade e
produtividade, gestão profissionalizada, credibilidade, comprometimento, inovação e satisfação
dos clientes são os princípios e valores que caracterizam a atuação do Banese.
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PALAVRA DO PRESIDENTE
O processo de Gestão da Estratégia do Banco do Estado de Sergipe S/A, iniciado em 2008, é
composto por ciclos de acompanhamento e aprendizado anuais, com revisões semestrais,
através do Balanced Score Card (BSC).
No primeiro semestre de 2011 o BANESE avaliou o segundo ciclo desse processo, resultando no
realinhamento das metas estratégicas cujo horizonte até 2014 foi ampliado para mais um ano.
O Mapa Estratégico Corporativo também foi revisado, com o ajustamento de alguns objetivos
estratégicos e o grupo de indicadores a eles vinculados, para obtenção de maior aderência e
objetividade à Visão de Futuro estabelecida.
Para maior celeridade do Plano Estratégico, o banco se mobilizou para a operacionalização do
portfólio de projetos estruturantes a partir da disseminação da cultura de gerenciamento de
projetos, iniciada na área de tecnologia e, mais atualmente, nas áreas de negócios da
organização. O portfólio de Projetos Estratégicos é composto por dez programas que prevê
toda uma reestruturação no modus operandi da organização de maneira a garantir o seu
crescimento em níveis sustentáveis num horizonte de 5 anos.
No âmbito da gestão operacional da estratégia, foram iniciadas melhorias nas ferramentas
utilizadas no acompanhamento dos projetos e indicadores, com vistas a garantir a
disponibilidade e precisão das informações, a exemplo da ferramenta de Gerenciamento de
Projetos Clarity, que oferece uma visão integrada do portfólio, e do Painel de Score Card (BSC)
vinculado ao ERP/SAP.
Nós diretores seguiremos com o nosso propósito de continuidade do crescimento consistente e
sustentável da Instituição. Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e fornecedores pelo
apoio e confiança em nossa administração e, aos nossos funcionários e demais colaboradores
pela dedicação e competência.
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RATING
Austin Rating Serviços Financeiros
O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating Serviços Financeiros, afirmou o rating do
Banese:
Rating de longo prazo AConferido a "instituições que apresentam solidez financeira intrínseca boa, dotadas de
negócio seguro e valorizado, boa situação financeira atual e histórica. Nas quais, o
ambiente empresarial e setorial pode variar sem, porém, afetar as condições de
funcionamento do banco, cujo risco é muito baixo".
Rating de curto prazo A-2
Conferido a instituições que têm "boa capacidade de pagamento de obrigações de curto
prazo, comparativamente a outros emissores e emissões nacionais. Essas emissões
apresentam forte segurança quanto ao pagamento de juros e principal. O risco de
crédito é baixo".
Fitch Ratings
A Fitch Ratings atribuiu os ratings ao Banese em 25 de maio de 2011
CATEGORIA Fitch Ratings
- Nacional
Longo Prazo
BBB+(bra)
Curto Prazo
F2(bra)
Rating Nacional de Longo Prazo
Estável
BBB+(bra) = Denota um adequado risco de crédito comparado a outros emissores ou emissões
do mesmo país. Todavia, mudanças adversas nas condições dos negócios, econômicas ou
financeiras têm maior probabilidade de afetar a capacidade de pagamento dessas obrigações
no prazo esperado que no caso das categorias de ratings superiores.
F2(bra) = Denota um adequado risco de crédito comparado a outros emissores ou emissões do
mesmo país. Todavia, mudanças adversas nas condições dos negócios, econômicas ou
financeiras têm maior probabilidade de afetar a capacidade de pagamento dessas obrigações
no prazo esperado que no caso das categorias de ratings superiores.
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LUCRO LÍQUIDO
O Banco do Estado de Sergipe apresentou um Lucro Líquido de R$ 43,6 milhões (lucro líquido
do Banco Múltiplo igual ao Consolidado), o que representou uma elevação de 94,6% em relação
ao mesmo período de 2010, quando foi auferido um lucro líquido de R$ 22,3 milhões.
As receitas de operações de crédito cresceram 51,4% em relação ao primeiro semestre de
2010, alcançando o montante de R$ 176,0 milhões.
O Resultado Bruto do Banco Múltiplo apresentou um crescimento de 39,9%, o que gerou um
montante de R$ 130,7 milhões. Já o Resultado Bruto Consolidado apresentou uma alta de
40,1%, o que gerou um montante de R$ 132,2 milhões
Além das receitas de operações de crédito, as receitas de prestação de serviço contribuíram
para o bom desempenho econômico do Banese. No Banco Múltiplo as receitas de prestação de
serviços alcançaram o montante de R$ 44,7 milhões com um crescimento de 24,4%, e no Banco
Consolidado o montante foi de R$ 55,9 milhões com um crescimento de 38,8%.
Principais Itens de Resultado - R$ Mil
Despesas com Provisão para Operações de Créditos
Despesas de Captação, Empréstimos e Repasses
Despesas de Pessoal
Despesas Tributárias
Receitas de Intermediação Financeira
Receitas de Prestação de Serviço
Receita de Operações Crédito
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
Lucro Líquido de Publicação
Múltiplo
1S10
1S11
13.638
85.023
54.330
10.081
229.361
44.735
176.038
130.700
43.590
6.756
60.790
50.684
7.404
160.966
35.963
116.248
93.420
22.397
%
101,9%
39,9%
7,2%
36,2%
42,5%
24,4%
51,4%
39,9%
94,6%
Lucro Líquido
R$ milhão
43,6
22,4
19,4
94,6 %
15,6 %
jun/09
jun/10
jun/11
1S11
13.638
83.544
62.254
13.560
229.361
55.888
176.038
132.179
43.590
Consolidado
1S10
6.756
59.853
55.338
10.022
160.966
40.253
116.248
94.357
22.397
%
101,9%
39,6%
12,5%
35,3%
42,5%
38,8%
51,4%
40,1%
94,6%
8
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O crescimento do Patrimônio Líquido apresentado pelo BANESE (Banco Múltiplo e Banco
Consolidado) neste primeiro semestre foi de 19,7% em relação a junho de 2010, encerrando
com um saldo de R$ 200,1 milhões. A elevação deste saldo é motivada pela incorporação dos
resultados auferidos no período, além da constituição de Reservas de Lucro. A rentabilidade
anualizada sobre o patrimônio líquido médio atingiu 49,4% no primeiro semestre de 2011.
Patrimônio Liquido
R$ milhão
19,7 %
14,0 %
jun/09
200,1
167,2
146,7
jun/10
jun/11
INDICADORES FINANCEIROS
O índice de eficiência do primeiro semestre de 2011 atingiu 51,0%, melhoria 7,68 pontos
percentuais em relação ao primeiro semestre de 2010. Essa flutuação ocorreu, principalmente,
em função da melhoria da margem financeira com o mercado.
O nível de operações de crédito em relação ao ativo total passou de 37,2% para 48,2% do
primeiro semestre de 2010 para o primeiro semestre de 2011, face o redirecionamento da
atuação do Banese no segmento de crédito.
Índices Financeiros
ROAA Anualizado ( Lucro líquido sobre o ativo médio)
ROAE Anualizado ( Lucro líquido sobre patrimônio líquido médio)
Índice de Basiléia
Índice de Eficiência ((Desp. Adm. / (Resultado Bruto Interm. Financ.+ Tarifas)
Índice de Inadimplência (Atrasos > 60 dias / Carteira de crédito)
Índice de Cobertura das Provisões (Provisões / Atraso > 60 dias)
Índice de Cobertura ( Rec. Tarifas / Desp. Pessoal )
Índice de Cobertura ( Rec. Tarifas / Desp. Adm. )
Despesas Administrativas / Receita Bruta
Rentabilidade Operacional (Resultado Operacional / Patrimônio Líquido Ajustado)
Eficiência do Fundig (Carteira Comercial / Depósitos a Prazo)
Nível de Depósitos (Depósitos Totais / Passivo)
Nível de Operações de Créditos (Operações de Crédito / Ativo Total)
Créditos de "AA a C" em %
Créditos de "D a H" em %
* Indicadores Banese Banco Múltiplo
1S11
3%
49%
20%
51%
1%
250%
81%
54%
28%
18%
150%
76%
48%
96%
4%
1S10
2%
31%
13%
59%
1%
264%
78%
49%
35%
14%
90%
84%
37%
95%
5%
p.p.
1,31
18,90
6,30
-7,68
-0,02
-14,31
3,11
5,48
-6,66
4,40
60,68
-8,60
11,06
0,50
-0,50
9
Com referência aos limites operacionais, o Banese está enquadrado nas exigências mínimas de
capital e o coeficiente de solvabilidade, o Índice de Basileia nível II do período, representado
pela relação entre o patrimônio de referência e os ativos ponderados pelo risco, é de 19,60%. Já
o índice de Basileia para o nível I é de 13,47%.
No final de 2010 o banco emitiu Letras Financeiras Subordinadas no valor original de R$ 88,0
milhões, cujo valor atualizado é de R$ 91,1 milhões, homologadas pelo BACEN como dívida
Subordinada é elegível a capital no nível II da Basileia. Esses títulos são utilizados para efeito do
cálculo do Patrimônio de Referência.
Índice de Basiléia
19,60%
15,40%
12,98%
jun/09
jun/10
jun/11
CAPITAL SOCIAL
O Capital Social do Banco do Estado de Sergipe é constituído por 10.541.442 cotas de ações
divididas em partes iguais para ordinárias e preferenciais. No encerramento do primeiro
semestre deste ano as ações ON estavam cotadas a R$ 40,00 por ação o que representou uma
valorização de 98,9% em relação a junho de 2010, quando estavam cotadas por R$ 20,11, e o
que representou também, valorização de 60% se considerado o fim do exercício de 2010, onde
sua cotação era de R$ 25,00.
As ações preferenciais apresentaram um crescimento de 127,7% em relação a primeiro
semestre de 2010, quando sua cotação era de R$ 19,80 por ação. Com o valor atual cotado em
R$ 45,00 representa um crescimento de 53,1% em relação ao valor cotado em dezembro de
2010 que era de R$ 27,75.
Cotação - R$
Variação
Tipo
PN
ON
V.6m
62,20%
60,00%
V.12m
127,70%
98,90%
19,80
20,11
jun/10
27,75
25,00
45,00
40,00
ON
PN
dez/10
jun/11
10
PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE
Como acionista majoritário o Governo do Estado de
Sergipe se constitui como controlador do Banco do
Estado de Sergipe, possuindo 89,87% das ações que
compõem o capital social da Instituição.
ATIVO
A necessidade de conservação de uma boa liquidez dos ativos em uma empresa mitiga os riscos
que ameaçam a continuidade dos negócios. O Banco do Estado de Sergipe administra seu ativo,
afim de que não comprometa o desempenho da organização, aprimorando seus processos e
racionalizando os recursos financeiros para atender a demanda de seus clientes.
O BANESE, Banco Múltiplo, apresentou um crescimento de 12,9% em relação a junho do ano
anterior, passando de R$ 2.430,9 milhões para R$ 2.744,7 milhões.
O Ativo Consolidado do BANESE apresentou uma elevação de 13,0% em relação a junho de
2010, o valor apresentado na posição de junho de 2011 foi de R$ 2.769,7 milhões.
11
RECURSOS CAPTADOS E ADMINISTRADOS
Os
recursos
captados
e
administrados pelo Banese Banco
Múltiplo servem para aportar às
operações de crédito e tesouraria, além
de formar nossas disponibilidades. Os
recursos de terceiros captados pelo
Banese neste primeiro semestre de 2011
somaram R$ 2.280,0 milhões, com
incremento relativo de 7,0% em relação à
posição registrada em junho de 2010.
Na composição dos recursos
captados e administrados, ao final de
junho deste ano, destacamos os
depósitos a prazo, principal instrumento
de funding das aplicações em operações
de créditos, que atingiram saldo de R$
713,3 milhões, representando 31,3% do
total e os depósitos de poupança com
R$ 645,6 milhões, equivalendo a 28,3%
do montante total.
Valores referentes ao Banese Banco Múltiplo
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Em junho de 2011 foi atingida a marca de R$ 1.121,2 milhões em aplicações financeiras.
A queda apontada nas aplicações financeiras é justificada pela o redirecionamento dos recursos
para atender a demanda por crédito. É relevante apresentar que os títulos classificados em
TVM, R$ 749,7 milhões, apresentam para Livre Negociação R$ 355,9 milhões e mantidos até o
vencimento R$ 393,8 milhões.
Em observância ao art. 8º da Circular Bacen 3.068/2001, o Banese apresenta intenção e
capacidade financeira para manter, até o vencimento, os títulos classificados nesta categoria.
Esta avaliação considera a projeção do fluxo de caixa não considerando a venda desses títulos.
12
Valores referentes ao Banese Banco Múltiplo
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
O BANESE Banco Múltiplo apresentou neste primeiro semestre de 2011, crescimento de
46,5% nas operações de crédito quando comparado ao mesmo período de 2010. O Saldo em
carteira de crédito no final do semestre foi de R$ 1.323,3 milhões. Ressalta-se que o
crescimento do BANESE foi superior ao Sistema Financeiro, uma vez que este apresentou
crescimento de 20,4%. A taxa de inadimplência registrada no fim do 1º semestre é de 1,05%
considerado o default de 60 dias.
Operações de Crédito
R$ milhão
1.323,3
903,1
685,9
46,5 %
31,7 %
jun/09
jun/10
jun/11
Valores referentes ao Banese Banco Múltiplo
Carteira Comercial
A carteira comercial acompanhou o crescimento de toda a carteira de crédito perfazendo um
crescimento de 47,0% em relação ao final de junho de 2010. O saldo apresentado de R$ 1.095,6
13
milhões é conseqüência do crescimento da acessibilidade ao crédito através de um portfólio de
produtos, onde se tem como principais os voltados para o fornecimento de capital de giro para
as Pessoas Jurídicas e o Credi-Salário para o segmento de Pessoa Física.
Operações de Crédito
R$ milhão
1.095,6
745,5
572,9
47,0 %
30,1 %
jun/09
jun/10
jun/11
Valores referentes ao Banese Banco Múltiplo
Carteira de Desenvolvimento
A carteira de desenvolvimento composta pelo crédito imobiliário, industrial e rural,
acompanhou o crescimento de toda a carteira de crédito perfazendo um crescimento de 44,5%
em relação ao final de junho de 2010. O saldo apresentado de R$ 227,7 milhões.
Carteira de Desenvolvimento
R$ milhão
227,7
157,6
113,0
44,5 %
39,5 %
jun/09
jun/10
Valores referentes ao Banese Banco Múltiplo
jun/11
14
POLÍTICA DE CRÉDITO
O BANESE estabelece uma Política de Crédito que determina o padrão de qualidade e
liquidez na aplicação dos ativos, suportada por sistemas de Credit Scoring, definindo alçadas e
análises fundamentadas por Comitês Especiais.
Resultante de um trabalho aprofundado, favorece a mitigação de riscos, qualidade e
seletividade, cuja classificação, regida pela resolução nº 2.682 do Banco Central, concentra
95,8% das suas operações entre os níveis de risco de “AA” a “C” .
(*) Provisão adicional para cobertura de possíveis perdas de créditos
(**) Outros Créditos inclusos na Carteira Total
O Banese contabilizou como provisionamento de operações de crédito, em função dos riscos
inerentes às operações e clientes tomadores de recursos, o montante de R$ 39,7 milhões, que
equivale a 3,0% valor total das operações de crédito.
Composição do Nível de Provisão p/ Crédito - %
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GOVERNANÇA E RI
O Banco do Estado de Sergipe estabelece como prática a gestão minuciosa visando a
uma melhor definição das estratégias para gestão, que propicie a satisfação dos agentes
diretamente interessados (acionistas, investidores, fornecedores, funcionários, comunidade e
demais), respeitando sempre a sustentabilidade e continuidade das atividades da Organização.
Aos investidores é facilitado o acesso às informações, inclusive via endereço
eletrônico no site www.banese.com.br, obedecendo à política de Divulgação de Atos e Fatos
Relevantes que estabelece as regras e diretrizes adotadas por toda companhia para essa
realização.
CANAIS
O bom atendimento é base para realização de negócios e em atenção aos clientes e
usuários, o Banese apresenta uma rede de canais de atendimento que facilita a realização das
mais diversas transações. Disponibilizando 61 agências e 13 postos de serviço, o Banco
proporciona uma importante cobertura, atendendo a correntistas ou não correntistas para
recebimento de títulos públicos, impostos e taxas diversas.
Para aprimorar o atendimento, o Banese neste primeiro semestre de 2011 realizou
reformas em diversas agências, ampliou o numero de Caixas Eletrônicos totalizando 418 ATM’s,
todos adaptados para portadores de necessidades especiais nas suas unidades, promoveu o
uso de seus canais alternativos causando a redução das filas nos caixas, entre as melhorias
realizadas neste ano o Banco dispõe de:
Ponto Banese – Através dos 330 estabelecimentos credenciados a atuar como
correspondentes no país proporciona a mais extensa rede de atendimento bancário no Estado
de Sergipe e nos Estados Nordestinos Bahia e Alagoas. A relevância é constatada quando se
revelam os número de transações realizadas (5,9 milhões) e seu volume financeiro (R$ 3.925,3
milhões) realizados neste primeiro semestre de 2011.
Internet Banking - Esse canal permite ao cliente consultar saldos e extratos de conta
corrente, poupança e aplicações, realizar pagamentos diversos, transferências de valores entre
contas, DOC eletrônico, histórico de transações, débito direto autorizado (DDA), operação de
crédito dentre outras facilidades.
Call Center – Oferece atendimento automático 24 horas para consultas de saldos,
extrato de conta corrente, cancelamento de cartão e pagamentos diversos. Dispõe também de
atendimento 0800 personalizado para realizar pagamentos, cadastramento e cancelamento de
débito automático em conta corrente, aquisição de títulos de capitalização e consórcios.
16
GESTÃO DE RISCO
Risco de crédito
Em relação ao gerenciamento do Risco de Crédito, são apuradas mensalmente as parcelas
relativas às exposições ponderadas pelo fator de risco de crédito – PEPR, considerando os
ativos do banco sujeitos à exposição dessa modalidade de risco para efeito de composição do
Patrimônio de Referência Exigido – PRE regulamentado pela Resolução nº 3.490/07 – CMN.
Visando atender às proposições apresentadas pela Resolução CMN nº 3.721/09, o Banese
finalizou a implantação de um sistema informatizado que aperfeiçoou a acurácia dos modelos
adotados na gestão do risco de crédito de seu portfólio.
Risco de Mercado e Liquidez
O Banese estabeleceu suas Políticas de Gerenciamento de Risco de Mercado e de Liquidez com
base nas diretrizes do Banco Central do Brasil e do Comitê da Basileia, procurando proporcionar
a permanente adequação do gerenciamento à natureza das operações, à complexidade dos
produtos e à dimensão da exposição a esses riscos na Instituição. Visando maior detalhamento,
na página da Internet do Banese, “http://www.banese.com.br”, site relações com investidores
no tópico Gestão de Riscos, encontra-se as informações da estrutura de gerenciamento de
Riscos Corporativos. No tocante ao Risco de Mercado, são realizados monitoramentos
contínuos das operações financeiras, de acordo com o enquadramento das carteiras de títulos
para negociação (trading) e carteiras de títulos não classificadas para negociação (banking),
considerando também a contribuição destes na composição Patrimônio de Referência Exigido –
PRE.
Em relação ao Risco de Liquidez, são realizadas periodicamente análises gerenciais do fluxo de
caixa do Banco, com o objetivo de verificar possíveis descasamentos de prazo ou de volume
entre os pagamentos e recebimentos de Ativo e Passivo, tomando-se como referência os
diversos cenários de estresse. Constantemente o banco busca o aprimoramento contínuo do
processo de gestão de riscos através da capacitação dos colaboradores e melhorias no sistema
de gerenciamento desses riscos.
Risco Operacional
Encontra-se em implantação uma nova ferramenta de Gestão de Risco Operacional (Sistema de
Gerenciamento de Risco Operacional – SGRO), onde é possível identificar, avaliar, monitorar,
controlar e mitigar riscos operacionais, atendendo às exigências da Resolução 3.380 do Banco
Central do Brasil.
17
GESTÃO DE PESSOAS
O Banco do Estado possui 1.108 funcionários e foram investidos R$ 220,0 mil referente à
capacitação e treinamento de pessoal. As áreas de Auditoria, Informática, Controles e Riscos,
Financeira e Crédito.
Ao final do primeiro semestre deste ano, apresentavam-se beneficiadas pelo Programa de
Incentivo promovido pelo BANESE 64 funcionários através de cursos: tecnológico, graduação,
espacialização e língua estrangeira. O montante direcionado para o desenvolvimento pessoal
nesta modalidade de incentivo foi de R$ 55,0 mil no período.
No que se trata de encargos sociais o Banco do Estado de Sergipe efetuou desembolso de
R$13,1 milhões. Já para benefícios o BANESE efetuou o valor de R$ 5,3 milhões.
Para o Programa Jovem Aprendiz, o BANESE apresentava em junho deste ano em seu quadro,
44 aprendizes o que representou um gasto de R$ 181,0 mil no semestre em referência.
Algumas ações estão voltadas para saúde dos funcionários tais com incentivo a atividade física,
programa de prevenção de LER/DORT, exames periódicos e exames odontológicos.
A Caixa de Assistência dos Empregados do Banese – CASSE, é uma instituição de autogestão, de
natureza assistencial, sem fins lucrativos, que tem por finalidade oferecer aos seus beneficiários
serviços de assistência médico-hospitalar, associados a padrões éticos de qualidade. O Banese
atuou através de sua contribuição patronal no volume de R$ 936 mil.
AUDITORIA INTERNA
A SUAUD - Superintendência de Auditoria cumpriu o cronograma do Plano Anual de Auditoria,
neste primeiro semestre, realizou 52% dos trabalhos programado para todo ano de 2011.
O nível técnico da área de auditoria do BANESE chancelou seu ingresso como membro dos
seguintes colegiados: Comissão de Auditoria da Febraban; Subcomissão de Fraudes
Documentais da Febraban.
AUDITORIA EXTERNA
Com relação à Auditoria Externa, no que se refere à Instrução Normativa da Comissão de
Valores Mobiliários – CVM, IN nº 381/03, de 14.01.2003, o Banco do Estado de Sergipe S.A.
informa que, em consonância com o teor da Instrução nº 381, da Comissão de Valores
18
Mobiliários, não contratou e nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Associados não
relacionados à auditoria externa.
A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo
com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio
trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.
TECNOLOGIA
O total de investimentos na área de tecnologia da informação foi de R$ 11,0 milhões. Os
principais investimentos foram na modernização de toda a rede de comunicação de dados; na
construção do site backup; na modernização do parque de servidores; substituição de todo os
ATM’s (autoatendimento); continuidade da implantação do ERP/SAP; substituição da
plataforma de Call center; implementação de telefonia IP em todas as unidades do Banco;
substituição de dezenas de sistemas legados; e a adoção de processos de trabalho como ITIL,
PMBOK e COBIT.
A necessidade de acompanhar os avanços do mercado tecnológico para oferecer os produtos
com competitividade, atendendo as demandas de todos os usuários dos serviços
disponibilizados pelo BANESE é o principal fator para estar sempre investindo em tecnologia.
Alguns projetos em TI merecem destaques como: telefonia IP em todas as unidades do Banco,
reduzindo, em aproximadamente, 30% das despesas em telefonia fixa. Cita-se também, a nova
plataforma de Call center, disponibilizando mais serviços para clientes e sua acessibilidade.
BANESE CARD
Em 2002, o BANESE após investimentos em tecnologia e capacitação lança o BANESE CARD o
que se trata de um marco no comércio estadual.
Sendo gerido pelo SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços LTDA, o cartão
apresenta um projeto gerencial desenvolvido pelo BANESE que atua na expansão geográfica da
rede de atendimento, do crescimento de sua carteira de crédito e da base de clientes do banco,
além de aumentar o acesso a serviços financeiros à população.
O faturamento no primeiro semestre deste ano foi de R$ 426,3 milhões, que representou um
aumento de 28,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o faturamento foi
de R$ 332,2 milhões. Neste semestre foi apresentado R$ 115,65 como ticket médio.
19
A partir de investimentos de R$ 4,0 milhões em capacitação e tecnologia, o BANESE CARD se
prepara para expandir sua aceitação em todo território nacional, além de ingressar em novas
modalidades de transações tais como: e-commerce, Móbile Payment e SMS para confirmações
de compras.
CLIENTES
CREDENCIADOS
O Cartão tem apresentado contínua expansão
na adesão de seus clientes. Com os mais
diversos elementos atrativos, o BANESE CARD
ampliou em 15,4 % sua clientela em relação a
junho de 2010, constituindo uma base de
aproximadamente 490 mil clientes.
A atuação do cartão BANESE CARD já
ultrapassou as fronteiras do Estado sergipano
alcançando Estados nordestinos. Sua rede de
estabelecimentos credenciados é de 20.521.
BANESE CORRETORA
A Banese Administradora e Corretora de Seguros desenvolve ações na comercialização de
seguros de todos os ramos visando à prestação de serviços de assessoria e orientação técnica
na contratação de benefícios e seguros, identificando as melhores coberturas securitárias, com
o intuito de atender de garantir a devida tranqüilidade aos seus clientes, empresas ou pessoas.
Através das parcerias com as maiores companhias seguradoras do País e da sinergia com as
agências BANESE, a BANESE Corretora oferece soluções de seguros diferenciadas, adequadas as
necessidades do cliente, no menor prazo e com custos competitivos e acessíveis, visando à
fidelização da sua carteira de mais de 6 mil clientes.
Nos últimos anos a BANESE Corretora melhorou de maneira significativa o seu desempenho
operacional devido, principalmente, a abrangente revisão dos seus custos operacionais, ao
cancelamento de apólices com rentabilidade inadequada e ao fortalecimento de suas reservas.
20
GESTÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
O compromisso do BANESE com o desenvolvimento social através de ações de incentivo ao
esporte, à cultura, à educação, a inclusão social, segurança alimentar e nutricional são
destaques de seu programa de Responsabilidade Social.
Foram beneficiadas diversas Instituições tais como: APADA - Associação de Pais e Amigos dos
Deficientes Auditivos; Casa Maternal Amélia Leite; Casa Santa Zita; IBEM – Instituição
Beneficente Emmanuel; União Espírita Sergipana; Asilo Rio Branco; Cáritas Arquidiocesana de
Aracaju; IPAESE – Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo de Sergipe; SAME –
Serviço de Assistência e Movimento de Educação; CIRAS - Centro de Integração Raio de Sol;
AMO – Associação dos Amigos da Oncologia; LICRE - Lar Infantil Cristo Redentor; INCASE –
Instituto Canarinhos de Sergipe.
Vários incentivos a cultura foram promovidos pelo Banco do Estado de Sergipe sob a forma de
patrocínio. Buscando desenvolver os valores culturais de região, através de seus artistas e mais
diversas manifestações culturais, atentando para a preservação do patrimônio histórico do
Estado. No primeiro semestre de 2011, foram destinados R$ 3,6 milhões a título de incentivo a
cultura.
No sentido de fortalecer a relação com a comunidade, o Instituto BANESE investiu no 1º
semestre de 2011, neste segmento, na ordem de R$ 209,1 mil, destinados a viabilização de
projetos apresentados pelo Estado e pela sociedade civil, como forma de fomentar e difundir a
cultura sergipana.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
No Banese Múltiplo foram
gerados R$ 143,9 milhões que foram
distribuídos para: empregados o
montante de R$ 60,0 milhões; R$ 40,3
milhões a título de despesas
tributária, imposto de renda e
contribuições
sociais;
4%
foi
destinado aos seus acionistas, o que
representa R$ 5,2 milhões, e 27% do
que foi geradoque ficou retido.
21
Do total consolidado de
R$165,2 milhões de riquezas
geradas, o Banese neste primeiro
foram destinados aos empregados
uma parcela de 41,1%, equivalente a
R$67,9
milhões
mediante
remunerações,
benefícios
e
participações; R$49,3 milhões, o que
representa 30%, foram destinados a
despesas tributárias, imposto de
renda e contribuições sociais; a seus
acionistas 3,2 %, referente ao
montante de R$5,2 milhões e 25,9%
que ficou retido ao patrimônio do
banco.
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA
Em atenção ao disposto na Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria do Banco do Estado de
Sergipe declara que discutiu, reviu e concordou com as opiniões constantes no relatório dos
auditores independentes e com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social
encerrado em 30 de junho de 2011.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos o compromisso de cada “baneseano”, parceiros, clientes e acionistas que
contribuem para continuidade dos negócios, consolidando assim, o Banco do Estado de Sergipe
como uma Instituição que zela pelos seus fins constitutivos em benefício de toda população
sergipana.
22
DIRETORIA EXECUTIVA
SAUMÍNEO DA SILVA NASCIMENTO
PRESIDENTE
VERA LÚCIA DE OLIVEIRA
DIRETORA DE FINANÇAS E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
EDSON FREIRE CAETANO
DIRETOR DE CRÉDITO DE DESENVOLVIMENTO
RODRIGO NASCIMENTO CORUMBA
DIRETOR ADMINISTRATIVO E DE TECNOLOGIA
CARLOS ALBERTO TAVARES FERREIRA
DIRETOR DE CRÉDITO COMERCIAL
Demonstrações Financeiras
30/06/2011e 30/06/2010
Balanço Patrimonial - Em Reais mil
BANESE
MÚLTIPLO
30.06.2011
BANESE
CONSOLIDADO
30.06.2010
30.06.2011
30.06.2010
ATIVO
CIRCULANTE .....................................................................................................................................................................................................................................................
1.638.920
1.487.193
1.649.702
1.496.268
DISPONIBILIDADES ...............................................................................................................................................................................................................................................
53.397
36.826
53.402
36.826
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (NOTA 6) ...............................................................................................................................................................................................................
167.433
216.095
167.433
216.095
Aplicações no Mercado Aberto....................................................................................................................................................................................................................................
70.000
70.000
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros........................................................................................................................................................................................................................
167.433
146.095
167.433
146.095
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (NOTA 7) ................................................................................................................................................
355.867
495.136
355.867
495.136
.........
Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................
355.867
495.136
355.867
495.136
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 8) .............................................................................................................................................................................................................................
276.882
239.567
276.882
239.567
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar............................................................................................................................................................................................................................
14.802
13.125
14.802
13.125
Créditos Vinculados: .......................................................................................................................................................................................................
259.952
224.488
259.952
224.488
- Depósitos no Banco Central ...................................................................................................................................................................................................................................
258.408
224.294
258.408
224.294
- Convênios.......................................................................................................................................................................................................................
38
155
38
155
- Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural..................................................................................................................................................................................................................
1.506
1.506
- SFH - Sistema Financeiro da Habitação................................................................................................................................................................................................................
39
39
Correspondentes.................................................................................................................................................................................................................................................
2.128
1.954
2.128
1.954
OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 9) ..................................................................................................................................................................................................................................
763.212
482.729
763.212
482.729
Operações de Crédito:
791.406
502.776
791.406
502.776
- Setor Privado....................................................................................................................................................................................................................
791.406
502.776
791.406
502.776
Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ......................................................................................................................................................................................................
(28.194)
(20.047)
(28.194)
(20.047)
OUTROS CRÉDITOS (NOTA 10) ......................................................................................................................................................................................................................................
21.419
16.149
32.130
25.224
Rendas a Receber ...............................................................................................................................................................................................................................................
7.390
3.074
4.807
1.185
Diversos .......................................................................................................................................................................................................................................................
14.042
13.097
27.336
24.061
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ...........................................................................................................................................................................................................
(13)
(22)
(13)
(22)
OUTROS VALORES E BENS (NOTA 11) ................................................................................................................................................................................................................................
710
691
776
691
Outros Valores e Bens...........................................................................................................................................................................................................................................
1.496
1.642
1.496
1.642
Provisões para Desvalorizações..................................................................................................................................................................................................................................
(1.079)
(1.082)
(1.079)
(1.082)
Despesas Antecipadas ...........................................................................................................................................................................................................................................
293
131
359
131
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO........................................................................................................................................................................................................................................
1.041.903
885.815
1.041.939
885.815
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (NOTA 7) ................................................................................................................................................
393.856
375.649
393.856
375.649
.........
Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................
243.564
341.728
243.564
341.728
Vinculados a Compromissos de Recompra...........................................................................................................................................................................................................................
113.904
33.771
113.904
33.771
Vinculados ao Banco Central ....................................................................................................................................................................................................................................
36.194
36.194
Vinculados à Prestação de Garantias.............................................................................................................................................................................................................................
194
150
194
150
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS (NOTA 8) .............................................................................................................................................................................................................................
16.949
20.278
16.949
20.278
Créditos Vinculados:..........................................................................................................................................................................................
16.949
20.278
16.949
20.278
- Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural..................................................................................................................................................................................................................
1.353
1.353
- SFH - Sistema Financeiro da Habitação.........................................................................................................................................................................................................................
16.949
18.925
16.949
18.925
OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 9) ..................................................................................................................................................................................................................................
520.330
387.417
520.330
387.417
Operações de Crédito:
531.868
400.372
531.868
400.372
- Setor Privado.................................................................................................................................................................................................................................................
531.868
400.372
531.868
400.372
Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ......................................................................................................................................................................................................
(11.538)
(12.955)
(11.538)
(12.955)
OUTROS CRÉDITOS (NOTA 10) ......................................................................................................................................................................................................................................
110.768
102.471
110.804
102.471
Diversos .......................................................................................................................................................................................................................................................
110.780
102.483
110.816
102.483
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ...........................................................................................................................................................................................................
(12)
(12)
(12)
(12)
PERMANENTE ....................................................................................................................................................................................................................................................
63.880
57.969
78.119
68.291
INVESTIMENTOS (NOTA 12) ........................................................................................................................................................................................................................................
1.102
1.027
6
6
Outros Investimentos............................................................................................................................................................................................................................................
1.558
1.483
462
462
Provisões para Perdas...........................................................................................................................................................................................................................................
(456)
(456)
(456)
(456)
IMOBILIZADO DE USO (NOTA 13) ...................................................................................................................................................................................................................................
48.584
38.648
63.815
49.417
Imóveis de Uso..................................................................................................................................................................................................................................................
62.560
49.584
78.061
54.990
Outras Imobilizações de Uso.....................................................................................................................................................................................................................................
33.305
26.689
39.114
34.910
Depreciações Acumuladas.........................................................................................................................................................................................................................................
(47.281)
(37.625)
(53.360)
(40.483)
DIFERIDO .......................................................................................................................................................................................................................................................
1.852
2.426
Gastos de Organização e Expansão................................................................................................................................................................................................................................
28.627
34.131
28.627
38.215
Amortização Acumulada...........................................................................................................................................................................................................................................
(28.627)
(32.279)
(28.627)
(35.789)
INTANGIVEL (NOTA 14) ...........................................................................................................................................................................................................................................
14.194
16.442
14.298
16.442
Ativos Intangiveis..............................................................................................................................................................................................................................................
20.596
19.498
23.512
19.498
Amortização Acum. de Ativos Intangiveis.........................................................................................................................................................................................................................
(6.402)
(3.056)
(9.214)
(3.056)
T O T A L ....................................................................................................................................................................................................................................................
2.744.703
2.430.977
2.769.760
As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
EDSON FREIRE CAETANO
Diretor de Crédito de Desenvolvimento
VERA LÚCIA DE OLIVEIRA
Diretora de Finanças e de Relações
com Investidores
CPF: 234.960.455-15
CPF: 021.643.025-91
JOSÉ ANDERSON SANTOS DE JESUS
Contador - CRC-SE - 4.458/0-7
CPF: 189.382.725-91
2.450.374
Balanço Patrimonial - Em Reais mil
BANESE
MÚLTIPLO
30.06.2011
BANESE
30.06.2010
30.06.2011
CONSOLIDADO
30.06.2010
PASSIVO
CIRCULANTE .....................................................................................................................................................................................................................................................
1.663.640
1.553.163
1.670.028
1.560.562
DEPÓSITOS (NOTA 15) ............................................................................................................................................................................................................................................
1.498.097
1.378.314
1.496.273
1.377.205
Depósitos à Vista...............................................................................................................................................................................................................................................
473.115
475.533
471.291
474.424
Depósitos de Poupança...........................................................................................................................................................................................................................................
645.666
530.735
645.666
530.735
Depósitos Interfinanceiros......................................................................................................................................................................................................................................
66.566
69.780
66.566
69.780
Depósitos a Prazo ..............................................................................................................................................................................................................................................
312.750
302.266
312.750
302.266
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS.......................................................................................................................................................................................................................................
33.017
26.806
33.017
26.806
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar............................................................................................................................................................................................................................
33.017
26.806
33.017
26.806
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS......................................................................................................................................................................................................................................
1.752
1.462
1.752
1.462
Recursos em Trânsito de Terceiros...............................................................................................................................................................................................................................
1.752
1.462
1.752
1.462
OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (NOTA 15) ......................................................................................................................................................................................
21.029
60.770
21.029
60.770
BNDES...........................................................................................................................................................................................................................................................
836
6.138
836
6.138
FINAME..........................................................................................................................................................................................................................................................
5.580
3.351
5.580
3.351
Outras Instituições.............................................................................................................................................................................................................................................
14.613
51.281
14.613
51.281
OUTRAS OBRIGAÇÕES (NOTA 16) ....................................................................................................................................................................................................................................
109.745
85.811
117.957
94.319
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados...............................................................................................................................................................................................................
22.759
15.584
22.759
15.584
Sociais e Estatutárias..........................................................................................................................................................................................................................................
15.774
4.492
15.774
4.492
Fiscais e Previdenciárias ......................................................................................................................................................................................................................................
36.418
33.411
41.027
39.347
Negociação e Intermediação de Valores...........................................................................................................................................................................................................................
35
60
35
60
Diversas .......................................................................................................................................................................................................................................................
34.759
32.264
38.362
34.836
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .........................................................................................................................................................................................................................................
880.808
710.588
874.207
703.057
DEPÓSITOS (NOTA 15) ............................................................................................................................................................................................................................................
576.942
668.579
552.753
644.382
Depósitos a Prazo ..............................................................................................................................................................................................................................................
576.942
668.579
552.753
644.382
CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO (NOTA 15) ..........................................................................................................................................................................................................................
113.589
14.991
113.589
14.991
Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................
113.589
14.991
113.589
14.991
OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS (NOTA 15) ......................................................................................................................................................................................
70.298
7.385
70.298
7.385
BNDES...........................................................................................................................................................................................................................................................
1.171
1.712
1.171
1.712
FINAME..........................................................................................................................................................................................................................................................
14.828
14.828
Outras Instituições.............................................................................................................................................................................................................................................
54.299
5.673
54.299
5.673
OUTRAS OBRIGAÇÕES (NOTA 16) ....................................................................................................................................................................................................................................
119.979
19.633
137.567
36.299
Fiscais e Previdenciárias ......................................................................................................................................................................................................................................
14.669
13.142
14.669
13.142
Dívidas Subordinadas ...........................................................................................................................................................................................................................................
91.134
91.134
Diversas .......................................................................................................................................................................................................................................................
14.176
6.491
31.764
23.157
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS................................................................................................................................................................................................................................
115
5
115
5
Resultados de Exercícios Futuros................................................................................................................................................................................................................................
115
5
115
5
PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES...........................................................................................................................................................................................................................
25.270
19.529
Companhia Aberta
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 19) ...................................................................................................................................................................................................................................
200.140
167.221
200.140
167.221
Capital:
100.920
100.920
100.920
100.920
- De Domiciliados no País.......................................................................................................................................................................................................................................
100.920
100.920
100.920
100.920
Reservas de Capital ............................................................................................................................................................................................................................................
232
232
Reservas de Lucros .............................................................................................................................................................................................................................................
63.015
48.499
63.015
48.499
Lucros Acumulados...............................................................................................................................................................................................................................................
36.205
17.570
36.205
17.570
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO .......................................................................................................................................................................................................................
2.744.703
2.430.977
2.769.760
2.450.374
As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
EDSON FREIRE CAETANO
Diretor de Crédito de Desenvolvimento
VERA LÚCIA DE OLIVEIRA
Diretora de Finanças e de Relações
com Investidores
CPF: 234.960.455-15
CPF: 021.643.025-91
JOSÉ ANDERSON SANTOS DE JESUS
Contador - CRC-SE - 4.458/0-7
CPF: 189.382.725-91
Demonstração do Resultado - Em Reais mil
BANESE MÚLTIPLO
BANESE CONSOLIDADO
2011
2010
2011
1º Semestre
1º Semestre
1º Semestre
2010
1º Semestre
Ajustado
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................................................................................................................................................................................................................
229.361
160.966
229.361
160.966
Operações de Crédito...............................................................................................................................................................................................................................................................................
176.038
116.248
176.038
116.248
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários........................................................................................................................................................................................
45.345
42.166
45.345
42.166
Resultado das Aplicações Compulsórias.....................................................................................................................................
7.978
2.552
7.978
2.552
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA...................................................................................................................................................................................................................................
(98.661)
(67.546)
(97.182)
(66.609)
Operações de Captações no Mercado................................................................................................................................................................................................................................
(81.740)
(58.497)
(80.261)
(57.560)
Operações de Empréstimos e Repasses........................................................................................................................................................................................
(3.283)
(2.293)
(3.283)
(2.293)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.......................................................................................................................................................................................................................................
(13.638)
(6.756)
(13.638)
(6.756)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA.......................................................................................................
130.700
93.420
132.179
94.357
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS...............................................................................................................................
(52.174)
(52.360)
(43.131)
(37.361)
Receitas de Prestação de Serviços.........................................................................................................................................................................................................................................
44.735
35.963
55.888
40.253
Despesas de Pessoal................................................................................................................................................................................................................................................................................
(54.330)
(50.684)
(62.254)
(55.338)
Outras Despesas Administrativas.............................................................................................................................................................................................................................................................
(33.195)
(30.747)
(49.007)
(40.560)
Despesas Tributárias................................................................................................................................................................................................................................................................................
(10.081)
(7.404)
(13.560)
(10.022)
Resultado de Participações em Coligadas e Controlada...........................................................................................................................................................................................................................
178
266
Outras Receitas Operacionais...................................................................................................................................................................................................................................................................
851
503
26.134
28.563
Outras Despesas Operacionais.................................................................................................................................................................................................................................................................
(332)
(257)
(332)
(257)
RESULTADO OPERACIONAL.................................................................................................................................................................................................................................................................
78.526
41.060
89.048
56.996
RESULTADO NÃO OPERACIONAL........................................................................................................................................................................................................................................................
(123)
(1.421)
(2.085)
(7.276)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO....................................................................................................................................................................................
78.403
39.639
86.963
49.720
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL................................................................................................................................................................................................................................
(29.135)
(15.117)
(33.319)
(20.020)
Provisão para Imposto de Renda
Provisão para Contribuição Social
Ativo Fiscal Diferido
(19.265)
(11.594)
1.724
(9.694)
(5.851)
428
(21.932)
(13.111)
1.724
(12.754)
(7.694)
428
PARTICIPAÇÕES DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO..........................................................................................................................................................................................
(5.678)
(2.125)
(5.678)
(2.125)
LUCRO LÍQUIDO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES.........................................................................................................................................................................
43.590
22.397
47.966
27.575
PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES.......................................................................................
-
(4.376)
(5.178)
LUCRO LÍQUIDO..........................................................................................................................................................................
43.590
22.397
43.590
22.397
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO.........................................................................................................................................................................
(5.205)
(4.362)
(5.205)
(4.362)
Número de Ações em Circulação - Reais
Lucro líquido por Ação do Capital Social (em R$)
-
10.541.442
4,14
10.541.442
2,12
10.541.442
4,14
As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
VERA LUCIA DE OLIVEIRA
Diretora de Finanças e de Relações
com Investidores
CPF: 234.960.455-15
EDSON FREIRE CAETANO
Diretor de Credito de Desenvolvimento
CPF: 021.643.025-91
JOSE ANDERSON SANTOS DE JESUS
Contador - CRC-SE - 4.458/0-7
CPF: 189.382.725-91
10.541.442
2,12
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil
BANESE MÚLTIPLO
RESERVAS
CAPITAL
REALIZADO
EVENTOS
DE LUCROS
RESERVAS
LUCROS
DE
CAPITAL
(PREJUIZOS)
CAPITAL
LEGAL
ESTATUTARIA
TOTAIS
ACUMULADOS
SOCIAL
BANCO BRADESCO S.A.
LIV-MUT.XLS
SALDOS EM 31.12.2009................................................................................................................................................................................................................
100.920
232
4.354
43.025
AJUSTES DE PERÍODOS ANTERIORES..................................................................................................................................................................................
655
LUCRO LÍQUIDO.................................................................................................................................................................................................................
22.397
148.531
655
22.397
DESTINAÇÕES:
- Reserva Legal.....................................................................................
-
-
1.120
-
(1.120)
-
- Juros Sobre o Capital Próprio.....................................................................................
-
-
-
(4.362)
(4.362)
SALDOS EM 30.06.2010................................................................................................................................................................................................................
100.920
232
5.474
43.025
17.570
167.221
MUTAÇÕES DO SEMESTRE................................................................................................................................................................................................................
1.120
17.570
18.690
SALDOS EM 31.12.2010................................................................................................................................................................................................................
100.920
7.060
69.275
-
177.255
DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS..................................................................................................................................................................................
(15.500)
-
(15.500)
LUCRO LÍQUIDO.................................................................................................................................................................................................................
43.590
43.590
DESTINAÇÕES:
- Reserva Legal.....................................................................................
-
-
2.180
-
(2.180)
-
- Juros Sobre o Capital Próprio.....................................................................................
-
-
-
(5.205)
(5.205)
SALDOS EM 30.06.2011................................................................................................................................................................................................................
100.920
9.240
53.775
36.205
200.140
MUTAÇÕES DO SEMESTRE................................................................................................................................................................................................................
2.180
(15.500)
36.205
22.885
As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
VERA LUCIA DE OLIVEIRA
Diretora de Finanças e de Relações
com Investidores
CPF: 234.960.455-15
EDSON FREIRE CAETANO
Diretor de Credito de Desenvolvimento
CPF: 021.643.025-91
JOSE ANDERSON SANTOS DE JESUS
Contador - CRC-SE - 4.458/0-7
CPF: 189.382.725-91
Demonstração de Fluxo de Caixa - Em Reais mil
BANESE MÚLTIPLO
BANESE CONSOLIDADO
2011
2010
2011
2010
1º Semestre
1º Semestre
1º Semestre
1º Semestre
Reclassificado
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido Ajustado.......................................................................................................................
Lucro Líquido....................................................................................................................................
Ajuste ao Lucro Líquido.....................................................................................................................
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa..................................................................
Provisão/(Reversão) para Perdas de Bens Não de Uso Próprio.....................................
Provisão/(Reversão) para Créditos Vinculados-FCVS.......................................................
Depreciações e Amortizações..................................................................................................
Ajuste de Provisão para Passivos Trabalhistas, Cíveis e Fiscais...................................
Ajustes de Períodos Anteriores..............................................................................................
Ativo Fiscal Diferido....................................................................................................................
Resultado de Participação em controladas.........................................................................
35.831
43.590
(7.759)
(3.966)
(1.590)
5.028
(5.781)
(1.272)
(178)
Reclassificado
27.682
22.397
5.285
(24)
4.920
655
(266)
37.366
43.590
(6.224)
(3.966)
(1.590)
6.385
(5.781)
(1.272)
-
28.071
22.397
5.674
(24)
5.698
-
(16.456)
(4.027)
(29.301)
(1.861)
(128.140)
27
(1.916)
125.609
603
7.725
14.836
(11)
979
3.148
15.940
34.641
(165.266)
90
(18.222)
45.040
50.148
1.980
33.371
109
(18.494)
(4.027)
(29.301)
(1.861)
(128.140)
27
4.835
123.924
603
7.725
7.732
(11)
39.547
11.226
38.345
9.577
FLUXO DE CAIXA ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Alienação de Bens não de Uso Próprio.....................................................................................
Alienação de Investimentos.........................................................................................................
Alienação de Imobilizado de Uso ..........................................................................................
Inversões de Investimentos.....................................................................................................
Aquisição de Bens não de Uso Próprio.....................................................................................
Aquisição de Imobilizado de Uso..................................................................................................
Aplicações no Intangível................................................................................................................
(25)
(10.945)
(794)
2
2.906
(655)
(11.317)
(1.937)
24
103
(25)
(14.132)
(794)
2
2.906
(15.501)
(1.937)
CAIXA LÍQUDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS...........................................
(11.764)
(11.001)
(14.824)
(14.530)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Variação das Participação de não controladores.....................................................................
Juros Sobre o Capital Próprio Pagos........................................................................................
(5.205)
Dividendos Intermediários Pagos...........................................................................................................................
(15.500)
(4.362)
-
4.262
(5.205)
(15.500)
5.178
(4.362)
-
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS.................................
(20.705)
(4.362)
(16.443)
816
7.078
46.319
53.397
(4.137)
40.963
36.826
7.078
46.324
53.402
(4.137)
40.963
36.826
Variação de Ativos e Obrigações........................................................................................................
3.716
(Aumento) Redução em Aplicações Financeiras de Liquidez...................................
3.148
(Aumento) Redução em T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos.................................
15.940
(Aumento) Redução em Rel. Interfinanceiras/Interdependência (Ativos/Passivos)................................34.641
(Aumento) Redução em Operações de Crédito....................................................................
(165.266)
(Aumento) Redução em Outros Valores e Bens...............................................................................
102
(Aumento) Redução em Outros Créditos.................................................................................
(10.671)
(Aumento) Redução em Depósitos........................................................................................
32.416
(Aumento) Redução em Captações no Mercado Aberto......................................................................................
50.148
(Aumento) Redução em Obrigações por Empréstimos e Repasses..........................................................................
1.980
(Aumento) Redução em Outras Obrigações.........................................................................
41.169
Variação nos Resultados de Exercícios Futuros.................................................................
109
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADE OPERACIONAIS.............................................................................
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
Caixa e equivalente de caixa no ínicio do período
Caixa e equivalente de caixa no fim do período
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
VERA LÚCIA DE OLIVEIRA
Diretora de Finanças e de Relações
com Investidores
CPF: 234.960.455-15
EDSON FREIRE CAETANO
Diretor de Crédito de Desenvolvimento
CPF: 021.643.025-91
JOSÉ ANDERSON SANTOS DE JESUS
Contador - CRC-SE - 4.458/0-7
CPF: 189.382.725-91
Demonstração dos Valores Adicionados - Em Reais mil
BANESE
MÚLTIPLO
BANESE
CONSOLIDADO
2011
2010
2011
2010
1º Semestre
1º Semestre
1º Semestre
1º Semestre
APURAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Receita da intermediação financeira............................................................................................
Despesa da intermediação financeira..........................................................................................
Outras receitas/despesas operacionais......................................................................................
Resultado não operacional.............................................................................................................
Receita da prestação de serviços.................................................................................................
Materias, energia, serviço de terceiros e outros........................................................................
Valor Adicionado Bruto...................................................................................................................
229.361
(98.661)
519
(123)
44.735
(27.109)
148.722
160.966
(67.546)
246
(1.421)
35.963
(24.796)
103.412
229.361
(97.182)
25.802
(2.085)
55.888
(40.214)
171.570
160.966
(66.609)
17.622
(7.276)
49.048
(31.942)
121.809
(5.028)
(1.789)
(3.239)
(4.920)
(2.139)
(2.781)
(6.386)
(2.711)
(3.675)
(5.698)
(2.375)
(3.323)
143.694
98.492
165.184
116.111
178
178
266
266
-
-
143.872
98.758
165.184
116.111
Governo.............................................................................................................................................. 39.216
Despesas Tributárias......................................................................................................................
8.357
Imposto de renda e contribuição social.......................................................................................
30.859
22.521
6.976
15.545
46.879
11.836
35.043
30.042
9.594
20.448
Empregados....................................................................................................................................... 60.008
Salários e honorários.......................................................................................................................
35.567
Encargos sociais..............................................................................................................................
11.509
Previdência privada.........................................................................................................................
1.650
Benefícios e treinamentos..............................................................................................................
5.604
Participação nos resultados...........................................................................................................
5.678
52.809
31.857
11.620
1.570
5.637
2.125
67.932
40.120
13.227
1.650
7.257
5.678
57.463
35.522
12.609
1.570
5.637
2.125
Retenções..........................................................................................................................................
Amortização........................................................................................................................................
Depreciação.......................................................................................................................................
Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade..................................................................
Valor Adicionado Recebido em Transferência.........................................................................
Resultado de Equivalência Patrimonial.......................................................................................
Valor Adicionado a Distribuir........................................................................................................
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Aluguéis..............................................................................................................................................
944
938
1.176
938
Taxas e Contribuições.....................................................................................................................
114
93
1.231
93
5.205
5.205
4.362
4.362
5.205
5.205
4.362
4.362
-
-
-
5.178
Lucro Retido....................................................................................................................................... 38.385
18.035
42.761
18.035
Valor Adicionado Distribuído.........................................................................................................
98.758
165.184
116.111
Acionistas...........................................................................................................................................
Juros sobre o capital próprio..........................................................................................................
Participação não Controladores...................................................................................................
143.872
As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis.
VERA LÚCIA DE OLIVEIRA
Diretora de Finanças e de Relações
com Investidores
CPF: 234.960.455-15
EDSON FREIRE CAETANO
Diretor de Crédito de Desenvolvimento
CPF: 021.643.025-91
JOSÉ ANDERSON SANTOS DE JESUS
Contador - CRC-SE - 4.458/0-7
CPF: 189.382.725-91
Notas Explicativas às
Demonstrações Financeiras
30/06/2011e 30/06/2010
31
BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
REFERENTES AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco do Estado de Sergipe S.A. (BANESE) é uma sociedade anônima de capital aberto
controlada pelo Governo do Estado de Sergipe. Opera na forma de banco múltiplo oferecendo
produtos e serviços bancários, por meio das carteiras comercial e desenvolvimento e crédito
imobiliário e está presente em 61 agências no Estado de Sergipe.
Como fonte de financiamento de suas operações, o BANESE utiliza-se, além dos recursos dos
acionistas (Patrimônio Líquido), de recursos obtidos principalmente com captações de depósitos à
vista, poupança e depósitos a prazo, que incluem os depósitos judiciais.
O BANESE atua como banco oficial do Governo do Estado de Sergipe na administração dos recursos
do Estado, assim como na prestação de serviços referentes às folhas de pagamento da administração
direta e indireta do Estado.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil, aplicáveis às instituições reguladas pelo Banco Central do Brasil, que consideram as diretrizes
contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações – Lei nº 6.404/1976, com alterações
introduzidas pela Lei n° 11.638/2007 e Lei nº 11.941/2009 associadas às normas e instruções do
Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil – BACEN, da Comissão de
Valores Mobiliários – CVM e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, no que for aplicável.
No período de 2008 a 2010, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC emitiu pronunciamentos
relacionados ao processo de convergência ao padrão contábil internacional, porém nem todos foram
homologados pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Desta forma, a instituição, na elaboração das
suas demonstrações contábeis, adotou os seguintes pronunciamentos homologados pelo BACEN:
CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos – Resolução CMN nº 3.566/2008;
CPC 03 – Demonstrações dos fluxos de caixa – Resolução CMN nº 3.604/2008;
CPC 05 – Divulgação sobre partes relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/2009;
CPC 24 – Eventos subseqüentes – Resolução CMN nº 3.973/2011;
CPC 25 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009.
As demonstrações contábeis do BANESE foram aprovadas pela Diretoria em 26 de agosto de 2011.
2.1. Principais práticas adotadas na consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas de acordo com os princípios de
consolidação previstos na legislação em vigor, abrangendo as demonstrações contábeis do BANESE
- Banco do Estado de Sergipe S.A. e de suas controladas SEAC – Sergipe Administradora de Cartões
e Serviços Ltda. e Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda., conforme Resolução
BACEN nº 2.723/2000 alterada pela Resolução BACEN nº 2.743/2000.
A administração do BANESE por entender que os custos gerados para elaboração e apresentação,
para fins de comparabilidade, das demonstrações contábeis consolidadas referente ao período de seis
32
meses findo em 30 de junho de 2010 superam os benefícios por ela produzidos, em razão da
irrelevância dos saldos contábeis da controlada Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda.,
optou por apresentar somente as informações contábeis intermediárias consolidadas referentes
ao BANESE e sua controlada SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda. Em 30 de
junho de 2010 a controlada Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda. apresenta ativo total
de R$ 3.715, patrimônio líquido de R$ 2.870 e lucro do semestre de R$ 183.
O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma horizontal dos
saldos das contas do ativo, do passivo, das receitas e despesas, segundo a sua natureza,
complementada com as seguintes eliminações:
das participações no capital, reservas e resultados acumulados;
dos saldos de contas integrantes do ativo e/ou passivo, mantidas entre as empresas cujos
balanços patrimoniais foram consolidados; e
dos efeitos decorrentes das transações realizadas entre essas empresas.
Para melhor entendimento das demonstrações contábeis consolidadas, segue de forma resumida o
balanço patrimonial e a demonstração do resultado em 30 de junho de 2011 e 2010 (nota 4) das
empresas controladas do BANESE:
30.06.2011
1.638.920
53.397
167.433
355.867
276.882
763.212
21.419
710
1.041.903
SEACSergipe
Adm. de
Cartões e
Serv. Ltda
30.06.2011
34.876
1.228
21.478
12.104
66
36
Banese
Adm. e
Corretora
de Seguros
Ltda
30.06.2011
5.006
601
2.711
1.694
-
393.856
16.949
520.330
110.768
63.880
2.744.703
36
15.160
50.071
1.663.640
1.498.097
33.017
1.752
21.029
109.745
880.808
576.942
113.589
70.298
119.979
115
200.140
2.744.703
Banese
Ativo Circulante
Disponibilidades
Aplicações interfinanc. de liquidez
Titulos e valores mobiliários
Relações interfinanceiras
Operações de crédito
Outros créditos
Outros valores e bens
Não Circulante-Realizável a Longo
Prazo
Títulos e valores mobiliários
Relações interfinanceiras
Operações de crédito
Outros créditos
Ativo Permanente
Total do Ativo
Passivo Circulante
Depósitos
Relações interfinanceiras
Relações interdependências
Obrigações por empréstimos e repasses
Outras obrigações
Não Circulante- Exigível a Longo
Prazo
Depósitos
Captações no mercado aberto
Obrigações por empréstimos e repasses
Outras obrigações
Resultado de exercícios futuros
Participação de não controladores
Patrimônio Liquido
Total do Passivo e Patrimônio Liquido
Eliminações
Banese Consolidado
30.06.2011
(29.100)
(1.824)
(24.189)
(3.087)
-
30.06.2011
1.649.702
53.402
167.433
355.867
276.882
763.212
32.130
776
1.041.939
30.06.2010
1.496.268
36.826
216.095
495.136
239.567
482.729
25.224
691
885.815
200
5.206
(1.120)
(30.220)
393.856
16.949
520.330
110.804
78.119
2.769.760
375.649
20.278
387.417
102.471
68.291
2.450.374
10.552
10.552
17.588
747
747
-
(4.911)
(1.824)
(3.087)
(24.189)
1.670.028
1.496.273
33.017
1.752
21.029
117.957
874.207
1.560.562
1.377.205
26.806
1.462
60.770
94.319
703.057
17.588
21.931
50.071
4.459
5.206
(24.189)
25.270
(26.390)
(30.220)
552.753
113.589
70.298
137.567
115
25.270
200.140
2.769.760
644.382
14.991
7.385
36.299
5
19.529
167.221
2.450.374
33
30.06.2011
229.361
(98.661)
130.700
SEACSergipe
Adm. de
Cartões e
Serv. Ltda
30.06.2011
1.345
1.345
Banese
Adm. e
Corretora
de Seguros
Ltda
30.06.2011
134
134
(52.174)
78.526
(123)
78.403
8.884
10.229
(2.987)
7.242
(29.135)
(5.678)
43.590
43.590
Banese
Receitas de intermediação financeira
Despesas de intermediação financeira
Resultado bruto da intermediação
financeira
Outras receitas/despesas operacionais
Resultado operacional
Resultado não operacional
Resultado antes da tributação sobre o
lucro e participações
Imposto de renda e contribuição social
Participações estatutárias no lucro
Lucro líquido antes da participação
de não controladores
Participação de não controladores
Lucro líquido
Eliminações
Banese Consolidado
30.06.2011
(1.479)
1.479
-
30.06.2011
229.361
(97.182)
132.179
30.06.2010
160.966
(66.609)
94.357
1.349
1.483
13
1.496
(178)
(178)
(178)
(43.131)
89.048
(2.085)
86.963
(37.361)
56.996
(7.276)
49.720
(3.639)
3.602
(545)
952
(178)
(33.319)
(5.678)
47.966
(20.020)
(2.125)
27.575
3.602
952
(4.376)
(4.554)
(4.376)
43.590
(5.178)
22.397
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do BANESE.
b) Receitas e despesas
As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência, observando o critério
pro rata die. As operações de natureza financeira são atualizadas pelo método exponencial, com
exceção daquelas relativas a títulos descontados, as quais são atualizadas pelo método linear. A
atualização das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas de operações
de crédito. As receitas a partir do 60º dia de atraso são reconhecidas no resultado quando de seu
efetivo recebimento.
c) Caixa e equivalente de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional.
d) Aplicações interfinanceiras de liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez estão registradas pelo custo de aquisição, acrescidas das
rendas auferidas e ajustadas por provisão para desvalorização, quando aplicável.
e) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
De acordo com a Circular BACEN nº 3.068/2001 e regulamentação complementar, os títulos e
valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação pela Administração. Os
títulos e valores mobiliários possuem as seguintes classificações e formas de valorização:
• títulos para negociação – incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de
serem ativa e freqüentemente negociados, registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos
rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustados a valor de mercado, tendo o ajuste a valor de
34
mercado como contrapartida o resultado do período. São classificados no ativo circulante,
independentemente da data do seu vencimento; e
• títulos mantidos até o vencimento – incluem os títulos e valores mobiliários para os quais haja
intenção e capacidade financeira da Instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento,
conforme estudo realizado internamente, registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos
rendimentos incorridos até a data do balanço.
O BANESE não possui títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos Disponíveis
para a Venda”.
f) Instrumentos financeiros derivativos
De acordo com a Circular BACEN nº 3.082/2002 e regulamentações posteriores, os instrumentos
financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da administração para fins ou não
de proteção (hedge).
As operações que utilizam instrumentos financeiros derivativos efetuados por conta própria, ou que
não atendam aos critérios de proteção estabelecidos na referida circular (principalmente derivativos
utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado,
com os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos diretamente na demonstração do
resultado.
As operações que utilizam instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge são classificadas
como Hedge de Mercado ou Hedge de Fluxo de Caixa, segundo os critérios definidos na Circular
BACEN nº 3.082/2002. Nesses casos, também os itens objeto de hedge são ajustados ao valor de
mercado, tendo como contrapartida desses ajustes (derivativo e respectivo item objeto de hedge): (i) a
adequada conta de receita ou despesa no resultado do período, no caso de Hedge de Mercado e (ii)
conta destacada do patrimônio líquido para a parcela efetiva do Hedge de Fluxo de Caixa, deduzida
dos efeitos tributários.
O BANESE não opera com instrumentos financeiros derivativos.
g) Relações interfinanceiras
Os créditos junto ao FCVS, decorrentes de saldos residuais e/ou quitações antecipadas de
financiamentos imobiliários com desconto, estão registrados pelo seu valor nominal atualizados pelos
rendimentos até a data do balanço e ajustados por provisão para perdas por negativa de cobertura
total ou parcial dos créditos por parte do FCVS.
Os créditos são mantidos ao seu valor nominal atualizado, dada a intenção, por parte da
Administração, de manter até seu vencimento os títulos CVS a que esses créditos serão convertidos.
h) Operações de crédito e provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa
As operações, bem como as respectivas provisões constituídas, em curso normal são registradas no
ativo circulante ou realizável a longo prazo obedecendo aos prazos contratuais, enquanto as
operações em curso anormal com atraso igual ou superior a sessenta dias são registradas no ativo
realizável a longo prazo, independentemente dos prazos contratuais.
Nas operações imobiliárias com cláusula de cobertura do FCVS, o saldo registrado é deduzido do
saldo residual não coberto pelo fundo, apurado nos termos do Decreto nº 97.222, de 14/12/1988, e da
Lei nº 10.150, de 21/12/2000.
35
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada e registrada observando-se os parâmetros
estabelecidos pela Resolução nº 2.682/1999, do Conselho Monetário Nacional-CMN, que determina:
• a classificação das operações em nove diferentes níveis de risco (AA - H), que levam em
consideração o valor das operações, as garantias existentes, as características dos clientes, o nível de
atraso das operações, a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais
da carteira, entre outros fatores;
• com base no artigo 2º da Resolução nº 2.697/2000 do Conselho Monetário Nacional, a Instituição
adota critério interno de classificação e constituição de provisão para as operações com
responsabilidade total do devedor inferior a R$ 50 mil, considerando informações pessoais,
financeira, históricas e externas dos clientes.
Nas operações de crédito rural, industrial e financiamento habitacional com essas características, a
classificação individual é feita de acordo com seu respectivo nível de risco (AA - H) conforme a
Resolução nº 2.682/1999 do Conselho Monetário Nacional;
• as operações de crédito em atraso classificadas em “H” permanecem nessa classificação por seis
meses, quando então são baixadas a prejuízo e controladas em contas de compensação, não mais
figurando no balanço patrimonial.
A Administração revisa periodicamente os riscos e as estimativas de perda em relação à carteira de
créditos, conforme previsto na Resolução nº 2.682/1999 do Conselho Monetário Nacional. A
provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada levando-se em consideração a classificação
das operações de crédito em seus respectivos níveis de risco.
Associada à provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de riscos e os respectivos
percentuais mínimos exigidos pela Resolução nº 2.682/1999, a administração mantém provisão
adicional julgada necessária para cobrir os riscos específicos e globais da carteira de crédito.
i) Imposto de renda, contribuição social, PIS-Pasep e Cofins
O Banco registra crédito tributário correspondente ao imposto de renda e contribuição social sobre
adições temporárias, com base em estudos técnicos atualizados, passou a registrar os créditos
tributários, principalmente aqueles cujos controles internos permitem adequado acompanhamento e
mensuração da sua realização. Esses créditos estão constituídos pelas alíquotas de 15% (mais
adicional de 10%) para o imposto de renda e 15% para a contribuição social sobre o lucro líquido.
As provisões para imposto de renda, contribuição social e demais tributos são calculadas às alíquotas
a seguir apresentadas, observando-se a legislação pertinente a cada tributo, e registradas na rubrica
Outras obrigações.
• Imposto de renda............................................................................................................... 15%
• Adicional de imposto de renda.......................................................................................... 10%
• Contribuição social sobre lucro líquido............................................................................. 15%
• PIS-Pasep........................................................................................................................ 0,65%
• Cofins................................................................................................................................... 4%
j) Outros valores e bens
Os bens não de uso próprio, são registrados pelo custo de aquisição, apurado entre o valor contábil da
dívida e o valor de mercado do bem, o que for menor e, quando aplicável, ajustado por provisão para
perdas.
36
As despesas antecipadas registram os valores decorrentes de pagamentos antecipados ou de acordos
de cooperação, cujos direitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros,
sendo amortizadas conforme a duração contratual, associada à expectativa de geração dos resultados
futuros desses acordos.
k) Ativo permanente
Demonstrado ao custo de aquisição ou construção e corrigido monetariamente até 31 de dezembro de
1995, considerando os seguintes aspectos:
Investimentos, quando aplicável, são ajustados por provisões para perdas permanentes;
Depreciação do Imobilizado de uso calculada pelo método linear de acordo com a vida útil dos bens
considerando as seguintes taxas anuais:
Edificações.......................................................................................................................... 4%
Equipamentos de uso......................................................................................................... 10%
Sistemas de processamento de dados................................................................................ 20%
Outros......................................................................................................................... 10 a 20%
Ativos Intangíveis correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Esse grupo está
representado por aquisição de software . A amortização é calculada pelo método linear durante as
suas vidas úteis estimadas, considerando os benefícios econômicos futuros gerados.
l) Redução ao valor recuperável de ativos financeiros – (impairment)
É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade
geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo
identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e
grupos. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período.
Os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos,
no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por impairment.
m)Depósitos, captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissão de títulos, obrigações
por empréstimos e obrigações por repasses do país - instituições oficiais
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e incluem, quando aplicável, os encargos até a
data do balanço, reconhecidos de forma pro rata die.
n) Provisões, ativo e passivos contingentes e obrigações legais
Para os processos judiciais em que o Banco figura como réu, os assessores jurídicos classificam as
ações em perda provável, possível ou remota, sendo constituída provisão para aquelas de perda
provável, de acordo com a estimativa do valor da perda.
As provisões para perdas prováveis nos processos judiciais são constituídas considerando-se a
opinião dos assessores jurídicos do Banco, a natureza das ações, sua complexidade, o posicionamento
dos tribunais para causas de natureza semelhante, de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25,
o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/2009 do CMN e pela Deliberação CVM nº 594/2009.
Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui
total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais
37
não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação da
capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.
As obrigações legais são integralmente provisionadas qualquer que seja a probabilidade de perda da
ação judicial.
o) Outros ativos e passivos
Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base pro rata die) e provisão para
perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e
calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos (em base pro
rata die).
p) Uso de estimativas
As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, tais como: a mensuração de provisões
para perdas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos
financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; e outras provisões. Os resultados efetivos podem
ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.
q) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de
autorização para a sua emissão.
São compostos por:
Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base
das demonstrações contábeis; e
Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na
data-base das demonstrações contábeis.
4. INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE
Em 30 de junho de 2010, não foi incluída a empresa Banese Corretora nas informações consolidadas.
Houve reclassificações em períodos anteriores para melhor apresentação e comparabilidade com as
demonstrações contábeis em 30 de junho de 2011.
5. DISPONIBILIDADES
Moeda nacional
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
53.397
36.826
53.397
36.826
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
53.402
36.826
53.402
36.826
38
6. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
Banese Múltiplo e Banese Consolidado
Aplicações em Operações Compromissadas
Letras Financeiras do Tesouro Nacional – LFT
Letras do Tesouro Nacional – LTN
Notas do Tesouro Nacional – NTN
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
Depósitos Interfinanceiros – CDI
Total
Ativo Circulante
7. TÍTULOS E VALORES
DERIVATIVOS
MOBILIÁRIOS
E
30.06.2011
30.06.2010
167.433
167.433
167.433
167.433
70.000
25.000
9.374
35.626
146.095
146.095
216.095
216.095
INSTRUMENTOS
FINANCEIROS
A carteira de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos tem a seguinte
composição:
a) Títulos e valores mobiliários
a.1) Carteira do Banese Múltiplo e Consolidado por natureza e faixas de vencimentos:
N
Sem
Vencimento
259.176
Até 3
meses
42.845
3 a 12
meses
53.846
1a3
anos
3a5
anos
5 a 15
anos
Acima de
15 anos
-
Para negociação
Letras Financeiras do
32.229
Tesouro
Certificado de
- 42.845
21.617
Depósito Bancário
Fundos Exclusivo
182.432
Multimercado
Fundos Abertos
67.460
Multimercado
Cotas de Fundos de
1.909
Investimento - FIDC
Fundos de Renda
Variável
Ações da CETIP (1)
7.375
Mantidos até
- 212.272 133.644
3.764
44.176
o vencimento
Letras Financeiras do
- 212.238 119.841
Tesouro
Certificado
Recebíveis
13.780
3.764
Imobiliários (2)
Títulos da Dívida
34
23
Agrária
CVS (3)
44.176
Debêntures (4)
Total de TVM
259.176 42.845
53.846 212.272 113.644
3.764
44.176
(1) Títulos emitidos pela CETIP S/A;
(2) Títulos emitidos pelo Bazilian Securities, WTSC-Wtorre Sec. de Crédito Imobiliário e RB Capital;
(3) CVS título emitido pelo Tesouro Nacional; e
(4) Título emitido pela Vale.
TOTAL
30.06.2011 30.06.2010
355.867
489.983
32.229
29.381
64.462
103.638
182.432
207.311
67.460
127.142
1.909
17.256
-
916
7.375
4.339
393.856
380.802
332.079
312.749
17.544
19.737
57
67
44.176
749.723
43.107
5.142
870.785
39
a.2) Carteira do Banese Múltiplo e Banese Consolidado por natureza, valor do custo de aquisição e
de mercado e parâmetros utilizados:
No
Títulos para negociação
Letras Financeiras do Tesouro - carteira
própria
Certificado de Depósito Bancário
Fundos Exclusivo Multimercado
Fundos Abertos Multimercado
Cotas de Fundos de Investimento – FIDC
Fundos de Renda Variável
Ações da CETIP
Títulos mantidos até o vencimento
Letras Financeiras do Tesouro - Carteira
própria
Letras Financeiras do Tesouro Vinculado a compromissos de recompra
CRI - recebíveis imobiliários
Títulos da Dívida Agrária
CVS - títulos do FCVS
Debêntures
Total
Custo de
Aquisição
355.867
30.06.2011
Valor de Ajuste a valor
Mercado
de Mercado
355.867
-
Custo de
Aquisição
489.980
30.06.2010
Valor de Ajuste a valor
Mercado
de Mercado
489.983
3
32.229
64.462
182.432
67.460
1.909
7.375
393.856
32.229
64.462
182.432
67.460
1.909
7.375
393.727
(129)
29.378
103.638
207.311
916
4.339
380.802
29.381
103.638
207.311
916
4.339
380.777
3
(25)
218.175
218.100
(75)
297.695
297.673
(22)
113.904
17.544
57
44.176
-
113.850
17.544
57
44.176
-
(54)
-
15.054
19.737
67
43.107
5.142
15.051
19.737
67
43.107
5.142
(3)
-
749.723
749.594
(129)
870.782
870.760
(22)
Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do
balanço;
O valor de mercado dos títulos públicos federais é obtido a partir dos preços do mercado secundário divulgados pela
ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais; o dos CVS é apurado a partir do
último valor médio de negociação, divulgado pela CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. Os CRI são
marcados a mercado pelo percentual do CDI da operação, trazidas a valor presente pelo cupom de DI x Pré, pelo cupom DI
x IGPM ou Futuros de DI, divulgados diariamente pela BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; e
Para os títulos mantidos até o vencimento, o ajuste a valor de mercado é meramente informativo, não estando registrado na
contabilidade, nos termos da Circular BACEN nº 3.068/2001.
Não houve reclassificação entre as categorias de títulos no semestre.
40
a.3) Banese Múltiplo e Banese Consolidado - Composição dos fundos exclusivos:
Títulos públicos
LFT
-
23.836
4.665
16.101
16.101
69.781
65.692
22.894
14.598
752
509
Acima
de 15
anos
13
-
LTN
-
9.494
-
40.039
-
-
-
14.533
10.422
10.847
-
9.677
9.742
3.733
-
5.172
-
38
12
15.916
1.353
8.739
8.164
132
5.536
1.327
4.209
243
7.748
4.596
13
-
18.135
144
54.961
6.413
17.544
5.406
74
857
74.079
2.919
24.044
-
-
2.454
-
-
-
-
2.454
-
-
-
-
-
-
2.951
-
2.951
-
-
-
1.015
622
-
-
-
1.637
-
8.445
4.893
-
1.372
-
5.196
-
-
201
-
-
11.662
8.455
36.625
3.618
-
1.116
331
6
-
-
-
1.453
4.349
2.331
-
-
-
-
-
-
2.331
2.524
71
-
-
-
-
-
-
71
-
97
(3.503)
(3.503)
7.441
33.578
21.273
85.697
28.430
(2.500)
(2.500)
6.000
13
97
(6.003)
(3.503)
(2.500)
182.432
424
(977)
(977)
207.311
N
NTNB
NTNC
NTN-F
Títulos privados
CCB
Debênture
DPGE - Depósito
a prazo com
garantia especial
Letras
financeiras
subordinadas
Letras
financeiras
Outros
Ações
Instrumentos
financeiros e
derivativos
Cota de fundo de
investimento FIDC
Cota de fundo de
investimento
multimercado
Caixa
Despesa
Valores a pagar
Provisões
Total
Sem
Vencimento
Até 3
meses
3 a 12
meses
1a3
anos
3a5
anos
5 a 15
anos
TOTAL
30.06.2011
30.06.2010
133.377
101.565
133.785
117.026
As aplicações em cotas de fundos de investimento classificadas como títulos para negociação, estão
sendo apresentadas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras por vencimento.
b) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Banese Múltiplo e Banese
Consolidado)
Rendas de aplicações em operações compromissadas
Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros
Rendas de títulos de renda fixa
Rendas de aplicações em fundos de investimentos
Prejuízos com títulos de renda fixa
Renda (prejuízo) com títulos de renda variável
Ajuste positivo ao valor de mercado
Ajuste negativo ao valor de mercado
Total
30.06.2011
1.568
6.910
26.251
10.471
(16)
(5)
1.502
(1.336)
45.345
30.06.2010
4.477
4.176
22.393
11.119
(14)
28
(13)
42.166
41
8. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
a) Relações interfinanceiras (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
30.06.2011
30.06.2010
Compulsório sobre depósitos à vista (1)
73.732
78.884
Compulsório sobre depósitos de poupança (2)
127.860
104.911
Depósitos no FAHBRE
39
Crédito rural – Proagro a receber
1.506
1.353
Créditos junto ao FCVS (3)
31.731
34.661
Provisão para perda de créditos junto ao FCVS
(14.782)
(15.736)
BACEN - outros depósitos
56.816
40.499
Bancos oficiais
38
155
Direitos junto participação sistema de liquidação
14.802
13.125
Correspondentes
2.128
1.954
Total
293.831
259.845
Ativo circulante
276.882
239.567
Ativo realizável a longo prazo
16.949
20.278
(1) Não remunerado;
(2) Remunerado pela mesma taxa da poupança; e
(3) Remunerado conforme a origem dos recursos (TR + 6,17% para poupança e TR + 3,12% para FGTS) e registrados pelo valor
nominal atualizado pelos respectivos rendimentos até a data do balanço, considerando a intenção e a capacidade financeira de manter
até o vencimento os títulos a que os créditos darão origem. Em 22.06.2011, o Tesouro Nacional emitiu 1.477 títulos públicos federais –
CVSA para liquidação de 42 contratos de financiamento imobiliário com cobertura de FCVS, no valor total de R$ 3.222, e pagamento
de juros em espécie no valor de R$ 2.307 (ver nota 31).
b) Resultado das aplicações compulsórias (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
Reversão sobre os créditos junto ao FCVS
Atualização monetária e juros sobre recolhimentos compulsórios
Atualização monetária e juros sobre os créditos junto ao FCVS
Total
30.06.2011
3.389
4.813
(224)
7.978
30.06.2010
505
3.175
(1.128)
2.552
Lidado
9. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE
LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
a) Composição por tipo de operação (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
(*)
Adiantamentos a Depositantes
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamentos
Financiamentos Rurais e Agroindustriais
Financiamentos Imobiliários
Subtotal de Operações de Crédito
Devedores por Compra de Valores e Bens
Títulos e Créditos a Receber
Subtotal de Outras Rubricas com Características de Crédito
Total da Carteira de Crédito
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo (*)
30.06.2011
538
1.092.575
2.459
64.953
70.845
91.904
1.323.274
12
2.629
2.641
1.325.915
794.035
531.880
30.06.2010
461
742.119
2.945
40.670
69.438
47.515
903.148
168
4.217
4.385
907.533
504.530
403.003
incluso valores das contas “Devedores por Compra de Valores e Bens” e “Titulos e Créditos a Receber” (nota 10)
42
b) Operações de crédito por níveis de risco (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
30.06.2011
Nível de Risco
Crédito
Normal
(1)
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
Valor da
Provisão
Vencida
A
vencer
8.302
7.838
4.923
2.642
1.389
1.582
8.046
2.108
4.222
3.487
2.705
788
987
6.203
293.952
590.724
331.936
53.904
19.158
12.821
2.436
3.657
17.327
2.954
3.319
1.617
1.916
3.846
1.218
2.560
17.327
146.546
491.006
173.013
36.162
13.039
409
719
730
7.047
-
-
-
-
5.000
-
1.270.693
34.722
20.500
1.325.915
39.757
Total da
Carteira
Crédito em Atraso
293.952
590.724
321.526
41.844
10.748
7.474
259
1.088
3.078
Prov.
Adicional (2)
Total
Total da
Carteira
Crédito em Atraso
A
vencer
30.06.2010
Crédito
Normal
(1)
Vencida
-
1.057
1.867
1.791
656
791
739
4.859
7.843
7.409
2.568
831
3.562
896
3.993
27.102
11.760
-
146.546
491.006
181.913
45.438
17.398
1.896
5.072
2.365
15.899
2.455
1.819
1.363
1.740
569
2.536
1.655
15.899
-
5.000
-
868.671
Valor da
Provisão
907.533
33.036
(1) Incluem os créditos vencidos até 14 dias.
(2) Provisão adicional para cobertura de possíveis perdas de créditos.
c) Composição da carteira classificada (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
Nível de Risco
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
Prov. Adicional
Total
Total
Comercial
293.952
590.724
331.936
53.904
19.158
12.821
2.436
3.657
17.327
1.325.915
293.952
478.690
234.416
47.250
18.282
11.232
2.134
2.333
7.283
1.095.572
Industrial
26.842
32.390
5.236
378
48
59
64.953
Rural
Imobiliário
23.427
36.320
1.418
498
1.589
302
467
6.824
70.845
59.136
28.810
809
3.149
91.904
Outros
Créditos
Valor da
Provisão
2.629
12
2.641
2.954
3.319
1.617
1.916
3.846
1.218
2.560
17.327
5.000
39.757
d) Composição por faixa de vencimento e nível de risco (Banese Múltiplo e Banese
Consolidado)
Vencimento
Parcelas Vencidas
Até 30 dias
de 31 a 60 dias
de 61 a 90 dias
de 91 a 180 dias
de 181 a 360 dias
Acima de 360 dias
Total Geral
AA
A
8.964
6.212
6.240
44.232
36.204
192.100
293.952
215.436
22.375
15.501
95.736
46.621
195.055
590.724
B
2.108
15.406
9.835
10.268
74.660
61.035
158.624
331.936
C
4.222
2.465
1.419
1.446
8.591
8.766
26.995
53.904
D
3.487
1.193
585
368
1.224
1.513
10.788
19.158
E
2.705
431
145
1.319
453
676
7.092
12.821
F
788
164
79
80
269
321
735
2.436
G
987
169
81
75
227
696
1.422
3.657
H
6.203
382
355
193
587
3.239
6.368
17.327
e) Carteira vencida a partir de 15 dias (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
Atividade Econômica
Rural
Indústria
Comércio
Outros Serviços
Pessoas Físicas
Habitação
Total
30.06.2011
4.851
679
3.670
6.334
5.360
28
20.922
30.06.2010
4.578
217
1.880
1.483
4.368
3
12.529
Total
20.500
244.610
41.086
35.490
225.979
159.071
599.179
1.325.915
43
f) Composição da carteira por setor de atividade (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
30.06.2011
Valor
743.905
198.317
44.492
153.825
70.845
91.904
220.944
1.325.915
Descrição
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Indústria
Comércio
Rural
Habitação
Outros Serviços
Total
30.06.2010
Valor
482.812
132.930
18.589
114.341
69.438
47.515
174.838
907.533
%
56,11
14,96
3,36
11,60
5,34
6,93
16,66
100,00
%
53,19
14,65
2,05
12,60
7,65
5,24
19,27
100,00
g) Concentração de crédito (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
10 maiores devedores (1)
11 a 50 maiores devedores
51 a 100 maiores devedores
Demais clientes
Provisão Adicional
Total
Saldo
123.565
168.025
64.545
969.780
1.325.915
30.06.2011
%
9,32
12,67
4,87
73,14
100,00
Provisão
1.217
3.982
4.379
25.179
5.000
39.757
Saldo
113.647
102.208
49.594
642.084
907.533
30.06.2010
%
12,52
11,26
5,47
70,75
100,00
Provisão
1.457
4.191
5.057
17.331
5.000
33.036
(1) O saldo do maior devedor é de R$ 20.168 que representa 1,52% do total de operações de crédito.
h) Movimentação da provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa (Banese
Múltiplo e Banese Consolidado)
e
Saldo inicial da provisão
(+) Constituição de provisão líquida no período
(-) Baixas de operações de crédito no período
(=) Provisão para Perdas da Carteira de Crédito
(+) Provisão de Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito
Saldo final da provisão
Ativo circulante
Ativo realizável a longo prazo
30.06.2011
35.793
13.638
(9.699)
39.732
25
39.757
28.207
11.550
30.06.2010
35.135
6.746
(8.879)
33.002
34
33.036
20.069
12.967
i) Montante de operações renegociadas e recuperadas (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
Em 30 de junho de 2011 o saldo de dívidas renegociadas importaram em R$ 1.930 (30.06.2010 –
R$ 3.664). No primeiro semestre de 2011, foram recuperados créditos no montante de R$ 1.874
(30.06.2010 – R$ 2.532) registrados na rubrica recuperação de créditos baixados como prejuízo.
j) Rendas de operações de crédito (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
30.06.2011
Nossa Ca
Empréstimos
Títulos descontados
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
Financiamentos e empreendimentos imobiliários
Financiamentos rurais
Outros financiamentos
Total
161.682
366
1.874
7.344
3.662
1.110
176.038
30.06.2010
105.734
363
2.532
3.881
2.671
1.067
116.248
44
10. OUTROS CRÉDITOS
Banese Múltiplo
Nossa Ca
30.06.2011
7.390
7.368
22
124.822
30.922
41.704
44.014
2.185
2.107
326
923
12
2.629
(25)
(25)
132.187
21.419
110.768
Rendas a receber
Serviços prestados a receber
Outras rendas a receber
Diversos
Crédito tributário – diferenças temporárias (nota 25b)
Devedores por depósitos em garantia (nota 10.1)
Impostos e contribuições a compensar (nota 10.2)
Adiantamentos e antecipações
Pagamentos a ressarcir
Devedores diversos
Adiantamentos para pagamentos por nossa conta
Devedores por compra de valores e bens
Títulos e créditos a receber
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
Com Característica de Concessão de Crédito
Total
Ativo circulante
Ativo realizável a longo prazo
30.06.2010
3.074
3.052
22
115.580
27.341
32.288
45.029
2.087
3.107
603
740
168
4.217
(34)
(34)
118.620
16.149
102.471
Banese Consolidado
30.06.2011
4.807
4.785
22
138.152
30.922
41.740
50.945
2.523
2.107
327
6.947
12
2.629
(25)
(25)
142.934
32.130
110.804
30.06.2010
1.185
1.163
22
126.544
27.341
32.288
45.029
2.087
3.107
603
11.704
168
4.217
(34)
(34)
127.695
25.224
102.471
10.1 Devedores por depósito em garantia
Interposição de recursos previdenciários
Interposição de recursos fiscais - Receita Federal
Interposição de recursos trabalhistas
Interposição de recursos cíveis
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
19.973
18.507
15.151
12.396
5.245
157
1.335
1.228
41.704
32.288
Banese Consolidado
30.06.2011 30.06.2010
19.973
18.507
15.151
12.396
5.281
157
1.335
1.228
41.740
32.288
10.2 Imposto e contribuições a compensar
COFINS – Lei 9.718/98
CSLL (repetição de indébito ano 1989)
FINSOCIAL (repetição de indébito setembro/89 a março/92)
PIS – Decretos 2.445/88 e 2.449/88
Provisão PIS – Decretos (-)
ILL (pagamento a maior)
Outros – saldo negativo de CSLL/IRPJ
IRRF
IRPJ
CSLL
Outros impostos
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
3.213
3.213
8.779
8.779
30.992
30.992
13.070
13.070
(13.070)
(13.070)
1.015
1.030
1.030
44.014
45.029
Banese Consolidado
30.06.2011 30.06.2010
3.213
3.213
8.779
8.779
30.992
30.992
13.070
13.070
(13.070)
(13.070)
1.015
1.030
1.030
510
4.712
1.705
4
50.945
45.029
COFINS – crédito decorrente do alargamento da base de cálculo introduzida pela Lei 9.718/98, art. 3º, parágrafo 1º, declarada
inconstitucional pelo STF.
CSLL, FINSOCIAL e PIS – processos judiciais transitados em julgado com sentença favorável ao Banco, aguardando execução de
sentença.
Foi provisionado o total do crédito tributário do PIS, até o cálculo final pelo perito judicial na fase de execução da sentença.
45
11. OUTROS VALORES E BENS
Banese Múltiplo
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
30.06.2011
30.06.2010
Imóveis habitacionais (1)
255
294
255
294
Material em estoque
337
441
337
441
Outros bens
904
907
984
907
Despesas antecipadas
293
131
293
131
Provisão para desvalorização
(1.079)
(1.082)
(1.093)
(1.082)
Total
710
691
776
691
(1) Os bens não alienados no prazo regulamentar ou com pendências judiciais são registrados no ativo e a provisão é constituída com
base em laudo de avaliação emitido por avaliadores independentes e, no caso de existência de pendências judiciais, é constituída
provisão correspondente a 100% do valor contábil do bem.
12. INVESTIMENTOS
Participações de capitais por incentivos fiscais
Outros investimentos por incentivos fiscais
Provisão para perdas investimentos por incentivos fiscais
Títulos patrimoniais – cotas da Andima
Ações e cotas (1)
Outros investimentos
Provisão para perdas em outros investimentos
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
91
91
332
332
(423)
(423)
6
6
1.096
1.021
33
33
(33)
(33)
1.102
1.027
Banese Consolidado
30.06.2011 30.06.2010
91
91
332
332
(423)
(423)
6
6
33
33
(33)
(33)
6
6
(1) Avaliação pela equivalência patrimonial referente à participação de 5% na empresa SEAC-Sergipe Administradora de Cartões e
Serviços Ltda.
SEAC
Participação
%
PL em
30.06.2010
5%
20.428
PL em
Lucro do Lucro do Equivalência
30.06.2011 Semestre Semestre patrimonial
30.06.2010 30.06.2011 30.06.2010
21.931
5.322
3.602
266
Saldo do
Investimento
30.06.2010
1.021
Equivalência
patrimonial
30.06.2011
178
Saldo do
Investimento
30.06.2011
1.096
13. IMOBILIZADO LÍQUIDO DE DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
Edificações e terrenos
Móveis, máquinas e equipamentos
Outras imobilizações (1)
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
19.609
18.589
10.588
10.296
18.387
9.763
48.584
38.648
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
23.659
18.777
17.720
12.711
22.436
17.929
63.815
49.417
(1) Representado por Sistema de Comunicação, Sistema de Processamento de Dados, Sistema de Segurança.
14. INTANGÍVEL
Outros ativos intangíveis
Contratos (*)
Amortização Acumulada
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
20.596
18.298
1.200
(6.402)
(3.056)
14.194
16.442
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
20.700
18.298
1.200
(6.402)
(3.056)
14.298
16.442
(*) Refere-se ao contrato firmado com o Poder Judiciário do Estado, para garantia de exclusividade na manutenção dos depósitos
judiciais. Esse contrato possui a vigência por 18 meses, sendo amortizado pelo prazo contratual decorrido. Não foram identificadas
perdas no valor recuperável destes ativos.
46
15. DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO, RECURSOS DE ACEITES E
EMISSÃO DE TÍTULOS, OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E OBRIGAÇÕES POR
REPASSES DO PAÍS
a) Composição por modalidade
Depósitos à vista
Depósitos pessoas físicas
Depósitos pessoas jurídicas
Depósitos de governos
Depósitos vinculados
Outros valores
Depósitos de poupança
Depósitos de poupança livres - Pessoas físicas
Depósitos de poupança livres - Pessoas jurídicas
Depósitos de poupança de ligadas
Depósitos interfinanceiros
Depósitos judiciais
Depósitos à prazo
Depósitos especiais com remuneração
Captações no mercado aberto - LFT
Obrigações por repasses do país - BNDES
Obrigações por repasses do país - FINAME
Obrigações por repasses do país - BNB
Total
Passivo circulante
Passivo exigível a longo prazo
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
473.115
475.533
227.035
213.326
123.755
125.485
113.619
130.592
6.883
4.860
1.823
1.270
645.666
530.735
612.455
497.480
32.948
33.020
263
235
66.566
69.780
176.081
157.739
713.388
812.927
223
179
113.589
14.991
2.007
7.849
20.408
3.352
68.912
56.954
2.279.955
2.130.039
1.519.126
1.439.084
760.829
690.955
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
471.291
474.424
227.035
213.326
121.931
124.376
113.619
130.592
6.883
4.860
1.823
1.270
645.666
530.735
612.455
497.480
32.948
33.020
263
235
66.566
69.780
176.081
157.739
689.199
788.730
223
179
113.589
14.991
2.007
7.849
20.408
3.352
68.912
56.954
2.253.942
2.104.733
1.517.302
1.437.975
736.640
666.758
b) Composição de depósitos por prazos (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
Depósitos à vista
Depósitos de poupança
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo (1)
Total
Sem
vencimento
473.115
645.666
1.118.781
Até 90
dias
De 91 a
360 dias
40.255
117.796
158.051
26.311
18.650
44.961
Acima de
360 dias
576.942
576.942
30 de junho
2011
473.115
645.666
66.566
713.388
1.898.735
30 de junho
2010
475.533
530.735
69.780
812.927
1.888.975
(1) Considera os vencimentos estabelecidos nas aplicações.
c) Composição de obrigações por repasses por prazos (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
Até 90 dias
BNDES
FINAME
BNB
Total
278
2.376
3.309
5.963
De 91 a 360
dias
558
3.204
11.304
15.066
Acima de 360
dias
1.171
14.828
54.299
70.298
30 de junho
2011
2.007
20.408
68.912
91.327
30 de junho
2010
7.849
3.352
56.954
68.155
As captações em depósitos a prazo são realizadas principalmente com clientes da instituição, nas
modalidades de encargos pós ou pré-fixados que correspondem a 96% e 4% do total da carteira,
respectivamente. A taxa média de captação para os depósitos a prazo corresponde a 92,6% da
variação do CDI acumulada até o final do semestre.
As captações através de operações compromissadas – carteira própria – no mercado aberto,
realizadas com instituições financeiras, tem taxa média de captação de 100% da taxa selic.
Os recursos internos para repasses representam, basicamente, captações de Instituições Oficiais
(BNDES, FINAME e BNB). Essas obrigações têm vencimentos mensais até julho de 2023, com
incidência de encargos financeiros nas operações pós-fixadas de 0,9% a 3,5% ao ano, além das
47
variações dos indexadores - TJLP, e nas obrigações pré-fixadas até 11,00% ao ano. Os recursos são
repassados aos clientes nos mesmos prazos e taxas de captação, acrescidas de comissão de
intermediação. Como garantia desses recursos, foram repassadas as garantias recebidas nas
correspondentes operações de crédito.
d) Despesas de captação
Depósitos judiciais
Depósitos de poupança
Depósitos a prazo
Operações compromissadas - carteira própria e de
terceiros
Fundo garantidor de créditos - FGC
Letras Financeiras
Outras
Despesas com depósitos e emissão de títulos
Despesas de repasses BNDES
Despesas de repasses FINAME
Despesas de repasses BNB
Despesas com empréstimos e repasses
Total das despesas de captação
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
6.049
4.788
21.419
15.202
40.503
33.678
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
6.049
4.788
21.419
15.202
39.024
32.471
2.529
840
2.529
840
1.428
6.387
3.425
81.740
71
370
2.842
3.283
85.023
1.310
2.679
58.497
121
156
2.016
2.293
60.790
1.428
6.387
3.425
80.261
71
370
2.842
3.283
83.544
1.310
2.679
57.560
121
156
2.016
2.293
59.853
16. OUTRAS OBRIGAÇÕES
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
Cobrança e arrecadação de tributos e
assemelhados
Recebimento de tributos federais
Outros tributos e assemelhados
Sociais e estatutárias - dividendos e bonificações a
pagar
Provisão para riscos fiscais (Nota 17)
Causas fiscais - previdenciária
Outros
Provisão para impostos e contribuições sobre
lucros
Impostos e contribuições a recolher
Negociação e intermediação de valores
Dívidas subordinadas
Diversas
Provisão para passivos - Causas trabalhistas (Nota 17)
Provisão para passivos - Causas cíveis (Nota 17)
Provisão para pagamentos - Despesas de pessoal
Provisão para pagamentos – Fornecedores
Credores diversos - País
Outros valores
Total
Passivo circulante
Passivo exigível a longo prazo
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
22.759
15.584
22.759
15.584
13.639
9.120
12.449
3.135
13.639
9.120
12.449
3.135
15.774
4.492
15.774
4.492
14.669
7.951
6.718
13.142
7.076
6.066
14.669
7.951
6.718
13.142
7.076
6.066
5.051
3.867
5.051
9.424
31.367
35
91.134
48.935
9.036
5.140
20.942
7.944
493
5.380
229.724
109.745
119.979
29.544
60
38.755
6.929
4.957
17.334
5.117
694
3.724
105.444
85.811
19.633
35.976
35
91.134
70.126
9.036
5.394
20.942
28.881
493
5.380
255.524
117.957
137.567
29.923
60
57.993
7.035
5.057
18.520
22.963
694
3.724
130.618
94.319
36.299
A captação efetuada mediante emissão de títulos de dívida subordinada, observadas as condições
determinadas pela Resolução nº 3.444, de 28/02/2007, do CMN, e alterações promovidas pela
Resolução nº 3.532, de 31/01/2008, do CMN, é a seguinte:
48
Papel
LFS
LFS
LFS
LFS
LFS
Total
Valor de emissão
25.000
15.000
10.000
30.000
8.000
88.000
Data de emissão
24.11.2010
24.11.2010
24.11.2010
03.12.2010
07.12.2010
Vencimento
24.11.2016
24.11.2016
24.11.2016
03.12.2016
07.12.2016
Taxa
INPC +7% a.a.
CDI + 3% a.a.
CDI + 3% a.a.
CDI + 3% a.a.
CDI + 3% a.a.
17. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS
a) Contingências ativas
O BANESE possui registrado em suas demonstrações contábeis ativos contingentes com trânsito em
julgado favorável a Instituição conforme nota 10.2, assim como possui, neste momento, processo
judicial que gera expectativa de ganhos futuros que não encontra-se registrado por não existir
definição quanto a conclusão deste processo.
b) Contingências passivas
O BANESE figura como réu em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes
do curso normal de suas atividades.
• Os processos trabalhistas em sua maioria referem-se a ações ajuizadas por empregados, exempregados e sindicato com o objetivo de obter indenizações relativas às violações alegadas de
direitos trabalhistas como pagamento de horas extras, equiparação salarial e diferenças nos reajustes
salariais. Em 30 de junho de 2011, o montante provisionado a título de contingências trabalhistas é de
R$ 9.036 (30.06.2010 – R$ 6.929).
• Os processos cíveis referem-se, principalmente, a pedidos de indenização por dano moral e
patrimonial – R$ 2.906, e correção dos saldos de poupança referente aos planos econômicos –
Bresser, Verão e Collor I e II – R$ 2.234, sendo o montante provisionado em 30 de junho de 2011 de
R$ 5.140 (30.06.2010 – R$ 4.957).
• Os processos fiscais são decorrentes de alguns tributos e contribuições que o BANESE vem
discutindo judicialmente, tais como INSS – R$ 7.951 e deduções consideradas indevidas pelo fisco –
R$ 6.718. Totalizando em 30 de junho de 2011 o montante de R$ 14.669 (30.06.2010 – R$ 13.142).
O procedimento utilizado pelo BANESE para reconhecimento destas obrigações apresenta-se de
acordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução no 3.823/2009 do
CMN e pela Deliberação CVM no 594/09. Os processos judiciais são classificados por probabilidade
de perda em provável, possível e remota, por meio de avaliação na qual se utilizam parâmetros como
as decisões judiciais e o histórico de perdas em ações semelhantes, somente são provisionados os
processos classificados como probabilidade de perda provável.
A movimentação da provisão está assim demonstrada:
Saldo início do período
Atualização monetária
Constituição líquida de reversões e baixas
Pagamentos
Saldo final do período
Trabalhistas
7.572
1.974
(510)
9.036
30.06.2011
Cíveis
4.899
94
689
(542)
5.140
Fiscais
13.858
811
14.669
Total
26.329
905
2.663
(1.052)
28.845
49
Os processos enquadrados na categoria de perda possível são assim classificados em decorrência de
incertezas geradas quanto ao seu desfecho. São ações para cujo objeto ainda não foi estabelecida
jurisprudência ou que dependem da verificação e análise dos fatos, ou, ainda, apresentam aspectos
específicos que reduzem a probabilidade de perda. A estimativa de perda para os processos assim
classificados, de possível mensuração, exceto os fiscais, montam os seguintes valores: trabalhista –
R$ 1.253 (30.06.2010 – R$ 390) e cíveis – R$ 1.024 (30.06.2010 – R$ 974). Neste grupo encontramse causas de natureza diversa, principalmente: indenização por danos morais, além de diversas
reclamações de natureza trabalhista como isonomia salarial, reintegração de demitidos, indenização
por LER e outros.
Os processos de natureza fiscal cuja probabilidade de perda é classificada como possível, referem-se
a processos previdenciários, PIS, COFINS e compensações de tributos não homologados pela
Secretaria da Receita Federal, em decorrência do estágio em que se encontram, não foi possível
estimar o montante de perda.
18. PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES
Participação de 5% na Sergipe Adm. de Cartões e Serviços Ltda
Patrimônio Líquido da Sergipe Adm. de Cartões e Serviços Ltda
Investimento em Ações no Banese da Banese Adm. e Corretora de Seguros Ltda
Patrimônio Líquido da Banese Adm. e Corretora de Seguros Ltda
Total de participação de não controladores
30.06.2011
1.096
21.931
24
4.459
25.270
30.06.2010
1.021
20.428
19.529
19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O Capital Social, totalmente integralizado, está representado por 5.270.721 ações ordinárias e
5.270.721 ações preferenciais. O acionista majoritário, o Estado de Sergipe, detém 93,63% das ações
ordinárias e 86,09% das ações preferenciais.
b) Reservas de lucros
Legal - é constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital
social – R$ 9.240 (30.06.2010 – R$ 5.474).
Reserva estatutária para margem operacional - com a finalidade de garantir a manutenção da
margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, limitada
a até 80% do capital social – R$ 53.160 (30.06.2010 – R$ 39.025).
Reserva estatutária para equalização de dividendos – com a finalidade de assegurar recursos para
o pagamento de dividendos intermediários, limitada a até 20% do capital social – R$ 616 (30.06.2010
– R$ 4.001).
A soma das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social.
50
c) Juros sobre o capital próprio
São calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros
de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de
lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.
Conforme facultado pela Lei nº 9.249/1995, a Administração do BANESE pagou no semestre juros
sobre o capital próprio no montante de R$ 5.150 líquido do imposto de renda no valor de R$ 55
(30.06.2010 – R$ 4.315, imposto de renda R$ 47), referente ao período de janeiro a junho de 2011,
imputado aos dividendos mínimos obrigatórios. O pagamento de juros sobre o capital próprio
resultou em um benefício tributário para o Banco da ordem de R$ 2.082. (30.06.2010 – R$ 1.745).
d) Dividendos complementares
Em 14 de março de 2011 foram pagos dividendos complementares referente ao exercício de 2010, no
valor de R$ 14.334 mil, aprovado pelo Conselho de Administração e referendada pela AGO de
15.04.2011.
20. RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Banese Múltiplo e Banese Consolidado
Operações de Crédito
Rendas de Operações de Crédito
Recuperação de Crédito Baixados como Prejuízo
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
Títulos de Renda Fixa
Outras Aplicações
Resultado das Aplicações Compulsórias
Total
30.06.2011
176.038
174.164
1.874
45.345
26.251
19.094
7.978
229.361
30.06.2010
116.248
113.716
2.532
42.166
22.393
19.773
2.552
160.966
21. DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Operações de Captação no Mercado
Depósitos de Poupança
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos à Prazo
Depósitos Judiciais
Operações Compromissadas
Letras Financeiras
Fundo Garantidor de Crédito
Outras Captações
Operações de Empréstimos e Repasses
BNDES
FINAME
Outras Instituições Oficiais (Banco do Nordeste)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
81.740
58.497
21.419
15.202
3.418
2.673
40.503
33.678
6.049
4.788
2.529
839
6.387
1.428
1.310
7
7
3.283
2.293
71
121
370
156
2.842
2.016
13.638
6.756
98.661
67.546
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
80.261
57.560
21.419
15.202
3.418
2.673
39.024
32.741
6.049
4.788
2.529
839
6.387
1.428
1.310
7
7
3.283
2.293
71
121
370
156
2.842
2.016
13.638
6.756
97.182
66.609
51
22. OUTRAS RECEITAS /DESPESAS OPERACIONAIS
a) Receitas de Prestações de Serviços
Rendas de serviços prestados a correntistas
Administração de fundos de investimento
Convênios de arrecadação/pagamento
Cobrança
Rendas de garantias prestadas
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
33.533
27.609
143
130
9.747
7.147
1.245
1.042
67
35
44.735
35.963
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
44.686
31.899
143
130
9.747
7.147
1.245
1.042
67
35
55.888
40.253
b) Despesas de Pessoal
Salários
Encargos sociais
INSS sobre salários
Remuneração dos administradores
Benefícios
Treinamento
Remuneração de estagiários
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
33.958
30.318
5.033
4.823
8.126
8.368
888
934
5.327
5.236
277
401
721
604
54.330
50.684
Banese Consolidado
30.06.2011 30.06.2010
38.498
33.984
6.751
5.067
8.126
9.112
901
934
6.980
5.236
277
401
721
604
62.254
55.338
c) Outras Despesas Administrativas
N
Processamento de dados
Serviços do sistema financeiro
Depreciações e amortizações
Comunicação
Serviços de vigilância e segurança
Serviços técnicos especializados
Aluguéis
Manutenção e conservação de bens
Propaganda e publicidade
Material
Serviços de terceiros
Água, energia e gás
Transporte
Promoções e relações públicas
Outras
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
3.601
3.178
1.933
1.782
5.028
4.920
3.469
3.083
2.685
2.701
1.276
635
944
938
1.186
1.353
169
270
875
731
3.373
2.933
1.332
1.639
2.017
1.516
3.400
3.369
1.907
1.699
33.195
30.747
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
5.885
3.178
1.933
1.782
6.386
5.698
5.343
3.083
3.615
2.701
1.676
635
1.176
938
2.149
1.353
4.464
270
1.548
731
4.145
10.079
1.598
1.639
2.357
1.516
3.546
3.369
3.186
3.588
49.007
40.560
d) Despesas Tributárias
Contribuição ao Cofins
Contribuição ao PIS - Pasep
Imposto sobre serviços de qualquer natureza
Tributos federais
Tributos estaduais
Tributos municipais
Outras
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
7.498
5.338
1.230
876
1.087
982
82
45
1
1
60
41
123
121
10.081
7.404
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
9.389
6.476
1.633
1.123
2.191
1.583
82
641
1
5
132
73
132
242
13.560
10.022
52
e) Outras Receitas Operacionais
Recuperação de encargos e despesas
Reversão de provisões operacionais
Atualização monetária de tributos
Juros, multas e descontos obtidos
Outras
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
828
169
15
320
8
11
3
851
503
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
828
169
15
320
8
11
23.851
25.658
1.432
2.405
26.134
28.563
f) Outras Despesas Operacionais (Banese Múltiplo e Banese Consolidado)
30.06.2011
2
96
234
332
Contribuição ao SFH
Operações de crédito - descontos concedidos
Riscos Fiscais
Juros e IOF
Outras
Total
30.06.2010
5
166
86
257
23. RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Receitas não operacionais
Lucro na alienação de valores, bens e investimentos
Ganhos de capital
Reversão de provisões não operacionais
Outras (*)
Despesas não operacionais
Prejuízo na alienação de valores, bens e investimentos
Perdas de capital
Provisões não operacionais
Total
Banese Múltiplo
30.06.2011
30.06.2010
1.946
1.348
14
80
134
170
7
1.696
1.193
(2.069)
(2.769)
(803)
(276)
(464)
(1.793)
(1.502)
(123)
(1.421)
Banese Consolidado
30.06.2011
30.06.2010
2.590
1.745
5
14
80
134
170
7
2.335
1.590
(4.675)
(9.021)
(803)
(2.787)
(4.731)
(1.888)
(3.487)
(2.085)
(7.276)
(*) Refere-se principalmente a receita de atualização de depósitos judiciais de processos fiscais.
24. LIMITES OPERACIONAIS – ACORDO DA BASILEIA
As Instituições Financeiras estão obrigadas a manter um Patrimônio de Referência compatível com o
grau de risco da estrutura de seus ativos, conforme Resolução nº 2.099/1994 do Conselho Monetário
Nacional e legislação complementar. Em 30 de junho de 2011, o índice de adequação de capital
(Índice de Basileia II) do Banco do Estado de Sergipe era de 19,60% (12,98% 30.06.2010),
enquanto o Patrimônio de Referência (PR) nível I era de R$ 200.140 (R$ 167.022 30.06.2010. A
Resolução nº 2.099/1994, do Conselho Monetário Nacional, e normas complementares editadas pelo
Banco Central do Brasil determinam um limite mínimo de 11% para o índice de adequação de capital
e, no caso do Banco, um PR mínimo de R$ 163.438 (R$ 141.492 30.06.2010).
53
Apresenta-se, a seguir, o cálculo do patrimônio de referência e patrimônio de referência exigido e do
coeficiente de adequação, de acordo com a nova metodologia aplicada pelo Banco Central através
das Resoluções 3.444/2007 e 3.490/2007:
Patrimônio de referência nível I
Patrimônio líquido
Redução dos ativos permanente diferido
Patrimônio de referência nível II
Dívida subordinada
Patrimônio de referência – PR (a) (nível I + nível II)
Patrimônio de referência exigido – PRE (b)
Alocação de capital:
Risco de crédito
Risco de mercado
Risco operacional
Margem de alocação de capital (a – b – c)
Ativo ponderado pelo risco (d)
Índice de solvabilidade – nível I e II (a / d)
Índice de solvabilidade - nível I
Capital para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros não
classificados na carteira negociação conforme Resolução de nº 3.464 do BACEN – parcela
RBAN (c)
Índice de imobilização
Folga de imobilização
30.06.2011
200.140
200.140
91.134
91.134
291.274
163.438
30.06.2010
167.022
167.221
(199)
167.022
141.492
140.636
8.109
14.692
123.775
1.485.797
19,60%
13,47%
117.487
9.666
14.340
19.667
1.286.293
12,98%
12,98%
4.062
21,93%
81.760
5.863
34,58%
25.744
No final de 2010 o banco emitiu Letras Financeiras Subordinadas no valor original de R$ 88.000 mil,
homologadas pelo BACEN como dívida Subordinada e elegível a capital no nível II da Basileia.
Esses títulos são utilizados para efeito do cálculo do Patrimônio de Referência (nota 16).
25. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
O Banco está sujeito ao regime de tributação do lucro real e procede ao pagamento mensal do
imposto de renda e contribuição social pela estimativa. A despesa de imposto de renda registrada no
primeiro semestre de 2011 foi de R$ 19.265 e a de contribuição social foi de R$ 11.594, estando sua
conciliação a seguir demonstrada:
54
a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
Banese Múltiplo
Banese Consolidado
Banese Múltiplo
Banese Consolidado
Imposto de Renda
Contribuição Social
30.06.2010 30.06.2011 30.06.2010 30.06.2011
30.06.2010
30.06.2011 30.06.2010 30.06.2011
Reclassificado
Reclassificado
Resultado antes da
tributação
Juros sobre o capital
próprio
Adições/exclusões
permanentes
Adições/exclusões
temporárias
Resultado
tributável antes das
compensações
Compensação
de
prejuízo fiscal e base
negativa
Resultado
tributável
após
compensações
Cálculo dos tributos
Deduções
(Incentivos fiscais e
compensações)
Tributos devidos
Crédito
tributário
sobre as diferenças
temporárias
Valor registrado em
despesa
% da despesa em
relação ao resultado
antes da tributação
72.725
37.514
81.285
47.595
72.725
37.514
81.285
47.595
(5.205)
(4.362)
(5.205)
(4.362)
(5.205)
(4.362)
(5.205)
(4.362)
6.118
4.524
8.333
6.730
6.118
4.504
8.333
6.730
3.657
1.351
3.648
1.351
3.657
1.351
3.648
1.351
77.295
39.027
88.062
51.314
77.295
39.007
88.062
51.314
-
-
-
-
-
-
-
-
77.295
39.027
88.062
51.314
77.295
39.007
88.062
51.314
(19.313)
(9.744)
(21.980)
(12.804)
(11.594)
(5.851)
(13.111)
(7.694)
48
50
48
50
-
-
-
-
(19.265)
(9.694)
(21.932)
(12.754)
(11.594)
(5.851)
(13.111)
(7.694)
1.078
268
1.078
268
646
161
373
161
(18.187)
(9.426)
(20.854)
(12.486)
(10.948)
(5.690)
(12.738)
(7.533)
25%
25%
25,6%
29%
15%
15,2%
15,6%
17,5%
b) Créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
A Lei nº 9.430/1996, em seu artigo 9º, determina as regras de dedutibilidade da despesa de provisão
para devedores duvidosos na base de cálculo do imposto de renda e contribuição social. As provisões
para créditos são registradas de acordo com as disposições da Resolução do Conselho Monetário
Nacional nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999. Dessa forma, a parcela de provisão constituída pelas
regras societárias que ultrapassa o limite apurado de acordo com a legislação fiscal é adicionada ao
cálculo dos tributos citados. O provisionamento indedutível será abatido dos resultados tributários de
períodos seguintes, quando passar a se enquadrar nos conceitos de perda para fins fiscais ou quando
de sua reversão.
Diante da temporariedade da adição das provisões para créditos de liquidação duvidosa e conforme
disposição da Circular Bacen nº 3.171 de 30 de dezembro de 2002, deliberação CVM nº 273 de 20 de
agosto de 1998, e artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24 de agosto de 2001, o Banco
registra crédito tributário correspondente ao imposto de renda e contribuição social sobre provisões
para operações de crédito e passivos contingentes.
A movimentação dos créditos está a seguir demonstrada:
55
Imposto de Renda
Diferenças Temporárias
18.218
2.330
(1.252)
19.296
Saldo em 31.12.2010
(+) Constituição de Créditos
(-) Realização de Créditos
(=) Saldo em 30.06.2011
Contribuição Social
Diferenças Temporárias
10.980
1.398
(752)
11.626
O saldo da provisão ativa de imposto de renda e contribuição social, registrado em “Outros créditosdiversos”, apresenta a seguinte composição:
Imposto de Renda
30.06.2011
30.06.2010
77.184
68.228
19.296
17.057
3.695
3.934
Adições Temporárias – base de cálculo
- Créditos Tributários
Créditos Tributários Não Ativados
Contribuição Social
30.06.2011
30.06.2010
77.507
68.560
11.626
10.284
309
453
Os créditos tributários provenientes de imposto de renda e contribuição social diferidos são
realizados à medida que as diferenças temporárias sobre as quais são calculadas sejam revertidas ou
se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal, cujo cronograma de realização se apresenta a
seguir, devidamente fundamentado em estudo técnico, no qual há expectativa de geração de
resultados positivos futuros, com a consequente geração de obrigações com impostos e contribuições,
já considerando o disposto no artigo 6º, parágrafo único, da Lei nº 9.249/1995.
Os créditos não ativados são provenientes das provisões para cobertura de perdas no recebimento do
FCVS, considerando a falta de definição de prazo tanto para a homologação pela Caixa Econômica
Federal, como para emissão dos títulos pelo Tesouro Nacional.
O quadro abaixo demonstra os valores previstos de realização na data de 30 de junho de 2011,
comparativamente com o valor presente do crédito, calculado com base na taxa de Depósitos
Interfinanceiros - DI projetada para os períodos correspondentes.
Período
Realização do Crédito de IR
Valor
Valor
Previsto
Presente
2011
2012
2013
2014
2015
Total
1.253
4.443
4.120
4.839
4.641
19.296
1.114
3.943
3.656
4.296
4.123
17.132
Realização do Crédito de CSLL
Valor
Valor
Previsto
Presente
752
2.874
2.425
2.487
3.088
11.626
669
2.551
2.152
2.208
2.743
10.323
Total
Valor
Valor
Previsto
Presente
2.005
7.317
6.545
7.326
7.729
30.922
1.783
6.494
5.808
6.504
6.866
27.455
26. GERENCIAMENTO DE RISCO
Os instrumentos de governança corporativa do Banco incluem estrutura de controles internos
revisada periodicamente com vistas à manutenção de um adequado acompanhamento de riscos
operacionais, de crédito, de liquidez e de mercado.
a) Risco Operacional
O Banco vem trabalhando de forma efetiva na formalização da cultura de controles, efetuando
revisão sistemática dos instrumentos normativos e das matrizes de risco, considerando todas as
56
atividades, em um processo de reavaliação quanto à incidência de riscos, identificação de planos de
ação e controles mitigadores, visando à adequação da Resolução nº 3.380/2006 – CMN, que
determina a implementação de estruturas de gerenciamento do risco operacional e a adequação aos
preceitos de Basileia.
b) Risco de Crédito
Em relação ao gerenciamento corporativo do risco de crédito, são apurados mensalmente as parcelas
relativas às exposições ponderadas pelo fator de risco de crédito – PEPR, considerando as linhas de
crédito operadas pelo Banco, para efeito de composição do Patrimônio de Referência Exigido – PRE
regulamentado pela Resolução nº 3.490/2007 – CMN.
Em consonância com as proposições apresentadas pela Resolução nº 3.721/2009 – CMN, o
está revendo seus processos e procedimentos de concessão de crédito, de acompanhamento, bem
como de recuperação de créditos, além de estar buscando junto ao mercado, metodologias aplicadas
em sistemas de análise consolidada de risco de crédito, com vistas a se adequar às determinações
emanadas nesta resolução nos prazos recomendados.
c) Risco de Mercado e Liquidez
O BANESE estabeleceu suas políticas de gerenciamento de risco de mercado e de liquidez com base
nas diretrizes do Banco Central do Brasil e do Comitê da Basileia, procurando proporcionar a
permanente adequação do gerenciamento à natureza das operações, à complexidade dos produtos e à
dimensão da exposição a estes riscos na Instituição.
No tocante ao risco de mercado, são realizados monitoramentos contínuos das operações financeiras,
de acordo com o enquadramento das carteiras de títulos para negociação (trading) e carteiras de
títulos não classificadas para negociação (banking), considerando também a composição do
Patrimônio de Referência Exigido – PRE.
Em relação ao risco de liquidez, são realizadas periodicamente análises gerenciais do fluxo de caixa
do Banco, com o objetivo de verificar possíveis descasamentos de prazo ou de volume entre os
pagamentos e recebimentos possíveis de Ativo e Passivo, tomando-se como referência diversos
cenários de estresse.
Em virtude dos possíveis efeitos decorrentes de movimentos inesperados do mercado, que não são
capturados pelo modelo Value at Risk (VaR), o BANESE utiliza técnicas de análise de cenários,
através da realização de simulações de condições extremas de mercado, denominados testes de
estresse, as quais devem contemplar quebras de premissas. Estas projeções obedecem ao disposto na
Resolução CMN nº 3.464/2007.
O fundamento da análise de sensibilidade é apresentar qual a perda das posições financeiras
assumidas pelo banco em função de variações em determinadas variáveis de mercado. O quadro
abaixo demonstra a análise de estresse da carteira consolidada (trading e banking) com posição de 30
de junho de 2011.
Fatores de Risco
Pré
Cupom de TR
Exposição
Financeira
1.070.063
(735.427)
Cenário 1 - ∆
(18.156)
(4.318)
Cenário 2 - ∆
(35.419)
(8.196)
Cenário 3 - ∆
(51.925)
(11.691)
A análise de projeção foi realizada considerando os seguintes choques nas curvas de juros:
Cenário 1: Variação de 100 base points (1%) na taxa de juros pré-fixada e no cupom de TR;
57
Cenário 2: Variação de 200 base points (2%) na taxa de juros pré-fixada e no cupom de TR;
Cenário 3: Variação de 300 base points (3%) na taxa de juros pré-fixada e no cupom de TR.
A Área de Gestão de Riscos tem por atribuição monitorar e controlar os riscos de mercado a que o
BANESE está exposto. Desta forma, assegura-se que, em posse da análise dos cenários de estresse, a
Diretoria Executiva poderá tomar ações proativas no sentido de mitigar os riscos de suas posições
financeiras, com o intuito de garantir o monitoramento contínuo da relação risco versus retorno das
nossas exposições, visando desse modo garantir a solvabilidade do banco.
27.
REMUNERAÇÃO PAGA A FUNCIONÁRIOS E ADMINISTRADORES
Os valores máximos, médios e mínimos da remuneração mensal paga pelo Banco a seus funcionários
e administradores são os seguintes em R$ 1,00:
Remuneração Bruta
Funcionários (1) R$
Administradores (2) R$
Máxima
19.449,72
18.126,80
Média
3.443,35
18.126,80
Mínima
1.250,00
18.126,80
(1) Inclui remuneração de horas extras (inclusive adicional noturno), quando efetivamente prestadas.
(2) Inclui honorários, verba de representação e direitos individuais atribuídos a funcionários.
Em 30 de junho de 2011, o número de funcionários do Banco do Estado de Sergipe totalizava 1.108
(30.06.2010 - 1.137), registrando-se, no período, um decréscimo de 2,62% no quadro de pessoal do
Banco.
28. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
Na forma preconizada pela Deliberação CVM nº 600 de 07 de outubro de 2009, e Pronunciamento
de benefícios a
empregados, bem como os procedimentos contábeis adotados pelo Banco do Estado de Sergipe, no
reconhecimento de suas obrigações:
a) Política contábil adotada pelo Banco no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais
A política adotada no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais segue o disposto no ítem 92 do
Pronunciamento CPC 33, ou seja, é reconhecida a parcela dos ganhos ou perdas atuariais que exceda
o maior valor entre:
a. - 10% do valor presente da obrigação atuarial do benefício definido; e
b. - 10% do valor justo dos ativos do plano.
b) Descrição geral das características do plano previdenciário de benefício definido
58
c) Características do plano de previdência dos funcionários do Banco do Estado de Sergipe
O Banco é patrocinador do Instituto Banese de Seguridade Social - SERGUS, constituído em
13.06.1980, entidade fechada de previdência complementar, custeada por contribuições dos
participantes ativos, participantes assistidos e de patrocinadoras, abrangendo os seguintes benefícios:
suplementação de aposentadoria por idade, invalidez, por tempo de serviço e especial, suplementação
de benefício diferido por desligamento, pecúlio por morte, auxílio doença, auxílio reclusão,
suplementação de pensão e abono anual.
d) Relações de contribuições (Participantes/patrocinadora)
A relação entre as contribuições efetuadas pelos participantes e o Banco do Estado de Sergipe atende
a paridade estabelecida na Emenda Constitucional nº 20/98, registrando, ao final do 1º semestre de
2011, a relação contributiva de 1:1 (em 30.06.2010 1:1).
e) Premissas atuariais
e.1
Premissas Biométricas:
Tábua de mortalidade geral de válidos: AT-83; tábua de mortalidade de inválidos: RP2000 Disabled por sexo; tábua de entrada em invalidez - WYATT 1985 Disabled Study Class 1 - por sexo; tábua de
rotatividade - nenhuma.
e.2 Premissas Econômicas:
Taxa de rendimento dos ativos do plano: 5,0% a.a.; taxa de inflação futura 5,0% a.a.; custo anual dos
juros: 10,25%; rendimento anual esperado (ativos): 10,25%; índice de aumento salarial real estimado
1,6% a.a.; taxa de crescimento de benefícios 0,00% a.a.; fator de determinação do valor real dos
salários e dos benefícios da entidade: 98,00%; taxa de custeio administrativo: 10,00% incidentes
sobre o custo anual do plano; índice de reajuste do plano: INPC/IBGE; USB = R$ 268,13.
Resultados posicionados em 30.06.2011
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados do SERGUS são os seguintes:
Valor presente das obrigações com cobertura
Subtotal
Valor justo dos ativos do plano
Resultado do plano (superávit)
Ganhos (perdas) atuariais não reconhecidos
Passivo atuarial líquido integral
30.06.2011
373.044
373.044
(381.022)
(7.978)
(32.617)
(40.595)
30.06.2010
313.770
313.770
(336.175)
(22.405)
(22.137)
(44.542)
Conclusão
O SERGUS apresentou resultado do plano (superávit) no valor de R$ 7.978 em 30 de junho de 2011,
cujo valor atuarial líquido integral é de R$ 40.595. O valor atuarial líquido de responsabilidade da
patrocinadora foi calculado proporcionalmente à sua participação no custeio do Plano, não gerando
impacto, haja vista que este resultado está dentro dos limites mínimos dispostos pela Deliberação
CVM nº 600 de 07 de outubro de 2009.
59
f) Planos de assistência à saúde e odontológico
O Banco patrocina o Plano de Assistência a Saúde para seus funcionários, com um percentual de 4%
da folha de pagamento, e para o Plano Odontológico com 50% da contribuição do associado, os quais
são destinados aos funcionários ativos, não assumindo nenhuma responsabilidade após a
aposentadoria.
29. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (BANCO)
As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução
BACEN nº 3.750, de 30/06/2009, e do Pronunciamento Técnico CPC 05. Essas operações são
efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em
condições de comutatividade.
As operações entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminadas nas demonstrações
consolidadas. Os principais saldos mantidos com partes relacionadas podem ser demonstrados da
seguinte forma:
Ativo (Passivo)
30.06.2011
30.06.2010
Empresas consolidadas
Depósitos à vista
SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda
Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda
Depósitos à prazo
SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda
Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda
Outras obrigações
SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda
Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda
Outras despesas operacionais
SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda
Banese Administradora e Corretora de Seguros Ltda
Controladores e pessoal chave da administração
Depósitos à vista
Controladores e pessoal chave da administração
Depósitos à prazo
Controladores e pessoal chave da administração
Receita (Despesa)
30.06.2011 30.06.2010
(1.223)
(601)
(1.101)
-
-
-
(21.478)
(2.711)
(24.198)
-
(1.345)
(134)
(937)
-
(3.087)
-
(1.889)
-
-
-
-
-
(14.935)
-
-
(18.936)
(25.928)
-
-
(106.859)
(199.360)
(6.692)
(9.291)
30. OUTRAS INFORMAÇÕES
a) Garantias concedidas
O BANESE concedeu garantias, por meio de fianças bancárias, cujo montante em 30 de junho de
2011 era de R$ 2.632 (30.06.2010 - R$ 3.495).
b) Créditos cedidos
O BANESE possui créditos cedidos com coobrigação, em 30 de junho de 2011 o montante de R$ 478
(30.06.2010 - R$ 502).
c) Fundos de Investimento
O BANESE é distribuidor de Fundos de Investimento via sua rede de agências cujo patrimônio em
30 de junho de 2011 era de R$ 19.050, sendo R$ 7.128 do Fundo Banese Strategy FIC FIM e R$
11.922 do Fundo Banese Expert FI Renda Fixa (30.06.2010 - R$ 20.033).
60
31. EVENTOS SUBSEQUENTES
Em 05.07.2011, foi pago o valor de R$ 2.307, pelo Tesouro Nacional, referente aos juros dos 42
contratos de financiamento imobiliário, com cobertura do FCVS, liquidados em 22.06.2011.
Vera Lúcia de Oliveira
Diretora de Finanças e de
Relações com Investidores
José Anderson Santos de Jesus
Contador - CRC-SE - 4.458/0-7
CPF - 189.382.725-91
Relatório dos Auditores
Independentes
30/06/2011e 30/06/2010
62
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
Ao Conselho de Administração, Acionistas e Administradores do
Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE
Aracaju - SE
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Banco do Estado de
Sergipe S.A. – BANESE, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de
caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis
e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE é responsável pela elaboração
e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práicas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações contábeis do Banco Banese S.A. - BANESE para
planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins
de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco Banese S.A. BANESE. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a
avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião com ressalva.
63
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS (Continuação)
Base para opinião com ressalva
Conforme nota 2, a Administração do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE não
consolidou as informações contábeis da controlada Banese Administradora e Corretora de
Seguros Ltda., referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2010, para fins de
comparabilidade, por entender que os custos gerados para elaboração e apresentação daquelas
demonstrações contábeis superam os benefícios por ela produzidos em razão da irrelevância dos
saldos contábeis. Para o semestre findo em 30 de junho de 2011 as informações contábeis
daquela controlada foram consolidadas.
Opinião com ressalva
Em nossa opinião, exceto pelo assunto mencionado no parágrafo Base para opinião com ressalva,
as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE
em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o
semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA) individual e consolidada,
elaboradas sob a responsabilidade da Administração do Banco, para o semestre findo em 30 de
junho de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para
companhias abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de
auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em
todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
64
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS (Continuação)
Auditoria dos valores correspondentes ao semestre findo em 30 de junho de 2010
Em 4 de abril de 2011 a BDO Auditores Independentes (“BDO”), entidade legal estabelecida no
Brasil e que detinha por contrato o uso da marca internacional BDO, passou a integrar a rede
KPMG de sociedades profissionais de prestação de serviços com a nova denominação social de
KPMG Auditores Associados. A BDO Auditores Independentes auditou as demonstrações
financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2010, enquanto ainda detinha o direito de uso da
marca BDO, tendo emitido relatório datado em 29 de julho de 2010, que continha ressalva quanto
à ausência de comparabilidade das demonstrações contábeis consolidadas referentes ao semestre
findo em 30 de junho de 2009.
Salvador, 22 de agosto de 2011
KPMG Auditores Associados (nova denominação social da BDO Auditores Independentes)
CRC 2SP013439/O-5 S-SE
José Luiz de Souza Gurgel
Contador CRC 1RJ087339/O-4 S-SE
Marcelo Nogueira de Andrade
Contador CRC-RJ 086312/O-6 S-SE
Parecer do Conselho Fiscal
30/06/2011e 30/06/2010
Banco do Estado de Sergipe S. A.
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Os membros do Conselho Fiscal do Banco do Estado de Sergipe S.A, no uso de
suas atribuições legais e estatutárias, apreciaram e aprovaram o Balancete de
Junho 2011, as demonstrações contábeis do semestre findo em 30 de junho de
2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores
Independentes, parte integrante deste parecer do Conselho Fiscal. Com base
nesta
análise,
concluíram
que
as
referidas
demonstrações
refletem
adequadamente a situação financeira e patrimonial desta Instituição.
Aracaju(SE), 26 agosto de 2011
ADINELSON ALVES DA SILVA
Conselheiro
FERNANDO AKIRA OTA
Conselheiro
MANOEL PINTO DANTAS NETO
Conselheiro
FERNANDO MONTEIRO MARCELINO
Conselheiro
Sede: Centro Administrativo BANESE – Rua F, nº 31 - DIA – ARACAJU-SE.
CEP 49040-240 - Fone: (079) 3218-1515 - Fax (079)3 249-5690

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