Encontro Internacional das Escolas SCM

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Encontro Internacional das Escolas SCM
Encontro Internacional das Escolas SCM
Com a celebração de S. Pedro e S. Paulo demos inicio ao 13º encontro anual de membros das
equipas directivas da Rede Internacional das Escolas SCM.
Este ano foi a vez da Escola Internacional
Marymount, em Kingston, assumir a
organização. Bem ao jeito da cultura inglesa,
esperava-nos um bom acolhimento e um
óptimo programa, feito de intervenções com
muita qualidade e espaços de relação,
celebração e partilha entre os participantes.
A origem destes encontros remonta ao
jubileu dos 150 anos do Instituto, em 1999,
celebração que reuniu em Béziers, na Casa
Mãe, elementos das direcções dos colégios
de todo o Instituto, num tempo de contacto e
reflexão sobre as nossas Fontes e
espiritualidade. Desde então, a Província
Americana de Leste (PAL) prosseguiu a caminhada conjunta com a criação da Rede Escolas
Marymount, inaugurada em Londres, no ano 2000. Alguns anos depois, os Colégios da
Província Portuguesa começaram também a participar e assim foi acontecendo
progressivamente com escolas de outras partes do Instituto.
Actualmente a “Rede Internacional de Escolas SCM” inclui uma diversidade de “pequenas redes
de escolas” ligadas ao espírito e carisma do Instituto, com diferentes expressões educativas e
administrativas, consoante as suas realidades:

a Rede Marymount, da PAL – colégios
de Paris, Londres, Roma (Vila e
Nomentana)

os Colégios Marymount com alguma
ligação à PAO – Los Angeles, Nova
York, Cantwell

os Colégios da Província Portuguesa Fátima, Lisboa, Porto

a Rede Sagrado – Colégios da Província
Brasileira – Belo Horizonte, Brasília,
Vitoria, Ubá, Rio de Janeiro

os Colégios com tradição Marymount
em países onde o Instituto já não está
presente – Cuernavaca, Barranquilla,
Medelin, Bogotá.
Esta “Rede Internacional” tem expressão particular e concreta em dois momentos anuais de
intercâmbio: o Torneio Desportivo dos Alunos e o Encontro das Equipas Directivas. A
organização anual destes encontros é coordenada pela Ir. Anne Marie Hill e da responsabilidade
rotativa entre os vários países.
A evolução, alargamento e diversidade progressiva da Rede tem vindo a justificar, nestes
últimos anos, a presença e reflexão das Provinciais mais implicadas, para um caminhar de maior
unidade e sentido de pertença, articulação com a Província e reflexão em termos de futuro.
À semelhança de outros anos, o programa deste 13º encontro versou prioritariamente, no
aprofundamento da herança carismática
RSCM, com a reflexão sempre inspiradora
da Kathleen Connel, contributo da
comunidade da Casa Mãe (Irmãs Úrsula e
Marion) e dos desafios da nossa presença
nas Nações Unidas (Ir. Brigid Driscoll).
Com igual importância, a leitura social,
filosófica e teológica da realidade mundial
em que vivemos e, nesse sentido, a presença
e saber de pessoas creditadas e
comprometidas na apresentação de temas
diversos. Uma leitura da evolução da
sociedade através da arte e a urgência do
“rigor intelectual na educação de valores e formação religiosa em profundidade”; os
“relacionamentos interpessoais no coração da missão”, como lugar de revelação de Deus e
“currículo oculto” da formação/transformação dos alunos e famílias; o desafio de “assegurar e
desenvolver o espírito especifico e a missão própria nas nossas escolas”, em corresponsabilidade
partilhada com leigos; a importância de “voltar à origem quando se perde o ponto”, de saber e
assumir a vocação de educador e a razão de ser de uma escola católica – foram alguns dos temas
abordados e ajuda significativa na reflexão e questionamento, qualquer que seja a realidade
cultural.
A dar sentido à vivência destes dias, os momentos de oração e celebração em comum, o trabalho
em grupo, as conversas informais, a
partilha de resultados e preocupações…
que muito unem e estimulam o vínculo de
ligação e pertença ao Instituto e a
corresponsabilidade na única missão
comum.
Sabemos que a realidade multicultural, o
agir em rede e concretamente a “Rede
Internacional das Escolas SCM”, acarreta
desafios e problemáticas a que não
podemos ser alheias; é igualmente
verdade, “vemos e acreditamos”, na sua
importância em ordem ao futuro, a fim de
potencializarmos, sempre mais, a nossa internacionalidade como dom na nossa missão de
colaborar com Deus na transformação do mundo, para que todos tenham vida!
M. Teresa Nogueira, rscm

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