Slides da palestra.
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"O desenvolvimento de biopesticidas à base de toxinas de Bacillus thuringiensis para a saúde". Mario Soberón, e Alejandra Bravo Instituto de Biotecnologia UNAM [email protected] [email protected] Bacillus thuringiensis Cry toxina esporo As proteínas inseticidas Cry e Cyt são altamente específicas para os insetos, são inofensivas para os seres humanos e biodegradáveis Proteínas inseticidas Cry e Cyt de Bacillus thuringiensis (Bt) Cry1 Cry9 Lepidoptera (mariposas) Cry Cry3 Cry7 Cry8 Cry4 Cry19 Cry29 Cry30 Cry40 Coleoptera (besouros) Cyt1 Cyt2 Nematoides Cry11 Cyt Diptera (mosquitos) Bacillus thuringiensis israelensis Bti Toxina Cry4A Cry4B Cry11A Cyt1A Bti Crystal 130 LC50 (ng/ml) 1125 467 224 1209 10 kDa 70 Atividade sinérgica Cyt1A é específica contra os mosquitos Cyt1A é responsável de sinergismo com Cry Como estas toxinas matam os insetos? Qual é o mecanismo de sinergismo entre eles? 27 Proposta do modo de ação da toxina Cry11Aa mosquitocida Protoxin crystal 1 Protease Monomeric Cry toxin 5 3 6 2 4 ALP Pore Oligomeric Cry toxin Cadherin Cadherin Chen et al., 2009. Biochemical Journal 424, 191-200 ALP Fernandez et al., 2009. Biochemistry 48, 8899-8907 Fernandez et al., 2006. Biochemical Journal 394, 77-84 Como é o mecanismo de ação de Cyt1Aa? Volvatoxin A2 (VVA2) do fungo Volvariella volvacea é similar à toxina Cyt1A VVA2 é uma toxina formadora de poros. É proposto que o N-terminal está envolvido na oligomerização e o C-terminal na inserção da membrana para formar a poro Dada a elevada semelhança estrutural com a toxina Cyt1A de Bt, é proposto que Cyt1Aa pode ter um mecanismo de formação de poros e de oligomerização semelhante ao da VVA Weng et al 2003 JBC Lin et al 2004 NSRRC PCR strategy kDa C-terminal N-terminal Cyt1Aa C-terminal N-terminal Cyt1Aa Domínios N e C terminais da toxina Cyt1Aa kDa N-terminal 18.9 kDa C-terminal 8.8 kDa 25 Cyt1Aa 23 kDa 25 20 20 15 15 Silver staining Western blot a-Cyt1A Rodriguez-Almazan et al 2010 Biochemistry N-terminal induz oligomerização de Cyt1Aa em solução Soluble Cyt1Aa protoxin + SUV liposomes (PC/Ch/S) + proteinase K N-terminal induz a agregação de Cyt1Aa em solução, sem membrana Rodriguez-Almazan et al 2010 Biochemistry Domínio C-terminal interage com a membrana Ligação à membrana Ensaio de liberação de calceína dos lipossomas c 3 c 20 2 %of Calcein released AUF + d 1 15 b 0 300 10 100 200 Time (sec) 5 a a a 0 Control Cyt1Aa No-toxin 100 nM S, supernatant P, Membrane pellet Cyt1Aa 200 nM N-terminalN-terminalC-terminal C-terminal 100 nM 200 nM 100 nM 200 nM Homologous competition C-terminal é capaz de associar-se com a membrana e competir com a interação de Cyt1Aa aos lipossomas C-terminal afeta a permeabilidade da membrana Rodriguez-Almazan et al 2010 Biochemistry Efecto de N-terminal o C- terminal nas atividades hemolítica e inseticida de Cyt1Aa Toxina Cyt1Aa a a 80 % hemolysis 80 Cyt1Aa toxin 60 40 X 20 0 C-terminal N-terminal P-20 x x c aa a 80 60 60 b 50 50 40 40 d 30 30 20 20 0 a a 70 70 b b 0 20 40 60 80 100 120 140 Cyt1Aa EC50 : 48 ng/ml Cyt1Aa é hemolítica os domínios N-e C-terminais, não são a a 10 Protein (ng/ml) mistura com P-20 mistura com Domínio C-terminal % mortality 100 mistura com Domínio N-terminal 1 1:0.5 b 1:1 1:10 Ratio Cyt1Aa:Fragment N-terminal pode inibir a hemólise Cyt1Aa C-terminal mostram baixa inibição da atividade hemolitica P-20 não inibiu a hemólise de Cyt1Aa c d 10 0 e 1 1:0.1 1:0.5 1.1 1:10 Ratio Cyt1Aa:Fragment Bioassays against Aedes aegypti larvae e também a toxicidade inseticida mas não inibiu a toxicidade e não inibiu a toxicidade Domínio C-terminal de Cyt1Aa está envolvido na inserção na membrana Domínio N-terminal de Cyt1Aa induz a agregação da toxina em solução e inibe a ação da Cyt1Aa com um fenótipo dominante negativo Cyt1Aa forma estruturas oligoméricas de elevado peso molecular, quando são ativados na presença de lipossomas. = Os efeitos Dominante negativos do domínio N-terminal de Cyt1A poderia ser utilizado como um anti-toxina para proteger a alguns organismos que não querem ser afetados em ambientes particulares Qual é o mecanismo de sinergismo entre eles? Hipótese: O sinergismo entre Cyt1Aa e Cry11Aa sugere que estas duas proteínas interagem umas com as outras P1 P2 Sistema de dos híbridos Análisis de unión a un arreglo de péptidos sintéticos Pérez et al PNAS 2005 Perez et al Cell. Microbiol. 2007 Interação Cyt1A-Cry11A determina sinergismo A sinergia entre a Cyt1A e Cry11A ELISA binding 40 35 0.7 30 0.5 25 SF 20 0.3 15 10 0.1 5 0 Kd (nM) = 0.4 4 1.2 Competitive ELISA assays 0.3 1.5 4 30 Pérez, et al. 2005 PNAS Cry11A forma estruturas oligoméricas quando ele é ativado na presença de Cyt1Aa 3 mg of Cry11A + Ae midgut juice proteases Cry11Aa Cyt1A-Protoxin Cyt1A-Toxin - + - - - + - - + - + mg Cyt1A 0.1 0.5 1.0 2.0 3.0. 4.0 6.0 200 kDa kDa 250 150 100 75 75 kDa 50 kDa 50 36 1 min 2 hr Western blot using anti-Cry11A antibody Cyt1A induz a formação de oligomeros do Cry11A Perez et al Cell. Microbiol. 2007 Cry11Aa Cry11Aa Cyt1Aa P1 P2 1.- Cyt1Aa liga-se com Cry11Aa = induz oligomerização de Cry11Aa 2.- Oligomeros de Cry11Aa se inserem na membrana e matam as larvas Bti é uma bactéria patogênica altamente eficaz porque produz toxinas Cry mosquitocidas e também o seu receptor funcional, no mesmo pacote A dengue é uma doença endêmica transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Aedes aegypti A cada ano ocorrem cerca de 390 milhões de infecções por vírus da dengue. - Maior expansão dos vetores para áreas urbanas por causa do aumento do número de criadouros gerados pela atividade humana, - Alta deficiência em saneamento, -Baixa eficácia dos programas de controle de vetores -Resistência do mosquito a estes tratamentos Samir Bhatt et al. Nature 2013 Na América Latina, os países com o maior número de casos sao Brasil (66,11%), México (26,28%), Venezuela (5,48%) e Argentina (2,03%). Isolamento de estirpes de Bt de solos mexicanos Nós selecionamos estirpes de Bt altamente eficazes contra mosquitos A formulação de um produto Bt eficaz contra mosquitos 1. 2. 3. 4. 5. Não-tóxicos para os seres humanos Matar todas as larvas dentro de 24 h Estável por um mês Para o uso em recipientes com alta troca de água Remanescente na superfície da água Este é um Produto baseado nas toxinas Cry do Bt, altamente eficaz, que pode ser utilizado em áreas rurais A formulação larvicida Processo de produção da substância ativa em fermentadores 500L. Existe um protótipo de um produto como grânulos flutuantes que não se dissolve em água A formulação larvicida foi provada no campo em duas entidades, mostrando uma eficácia, durabilidade e resistência a troca de água similar do inseticida químico usado em campanhas de saúde. Registro sanitário concedido pela COFEPRIS. Testes de campo com o produto formulado Tetiz Yucatan Chiconcuac Morelos
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