Reabilitar e (Re)Educar um Coração para a Vida

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Reabilitar e (Re)Educar um Coração para a Vida
Reabilitar e (Re)Educar um Coração para a Vida – Programa de Reabilitação Cardíaca - 12-27-2013
por Pedro Serra Pinto - Nursing - http://www.nursing.pt
Reabilitar e (Re)Educar um Coração para a Vida – Programa de
Reabilitação Cardíaca
por Pedro Serra Pinto - Sexta-feira, Dezembro 27, 2013
http://www.nursing.pt/reabilitar-e-reeducar-um-coracao-para-a-vida-programa-de-reabilitacao-cardiaca/
Autor: Tiago Gonçalves Carvalho – Licenciado em Enfermagem, Pós-Graduado em Reabilitação
Cardíaca Email: [email protected]
RESUMO
Um «Programa de Reabilitação Cardíaca» é indicado para pessoas com disfunções cardiovasculares ou
com factores de risco para a doença cardiovascular. Tem como principais objectivos: melhorar a
capacidade funcional e a qualidade de vida do doente, bem como, prevenir acidentes cardíacos. A
Reabilitação Cardíaca consiste num conjunto de serviços integrados que envolvem a avaliação, a
prescrição do exercício e a gestão de factores de risco.
A modificação comportamental e a componente educativa, intrínsecas ao cuidar em Enfermagem
constituem metas transversais a todas as áreas de intervenção da Reabilitação Cardíaca.
Palavras-Chave: Reabilitação Cardíaca; Doença cardiovascular; Prevenção Secundária
ABSTRACT
The Cardiac Rehabilitation program is designed for individuals with cardiovascular dysfunctions or
agents of risk for cardiovascular disease. This has as main objectives the improvement of functional
capacity and quality of life of patients, as well as the prevention of further heart accidents. The Cardiac
Rehabilitation is a set of integrated services that involve the assessment, prescription of the exercise in
addition to the management of risk factors. The behavior modification and educational component very
concerned with the Nursing Professional goals are cutting across all policy areas of the Cardiac
Rehabilitation.
Keywords: Cardiac Rehabilitation; Cardiovascular disease; Secondary Prevention
INTRODUÇÃO
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A doença cardiovascular constitui a principal causa de morte entre os europeus, correspondendo a 50% da
mortalidade total, em Portugal essa mesma taxa encontra-se no 39% (DGS, 2006). Embora exista uma
diminuição destes dados estatísticos, as doenças cardiovasculares continuam a ser um problema de saúde
pública muito importante (DGS, 2006). Portugal, apresenta uma das taxas mais elevadas da Europa e do
Mundo, sendo responsável por uma em cada três mortes (André, 2007).
O controlo de fatores de risco, como a hipertensão arterial, o consumo de tabaco, a dislipidémia e a
obesidade, assim como uma actuação ao nível da prevenção primária e secundária pode reduzir estes
níveis de incidência (O´Rourke, Robert, 2006).
A existência de um diagnóstico precoce, bem como, o tratamento adequado da doença, com reabilitação e
prevenção em prol de um estilo de vida mais saudável e apropriado, é indispensável. Daí a importância
em promover a prevenção cardiovascular, sobretudo secundária e de reabilitação (Kempf, 2001).
Nas últimas décadas os programas de prevenção secundária com serviços de reabilitação cardíaca têm
sido reconhecidos como um dos contributos significativos no tratamento de doentes cardiovasculares,
quando aplicados o mais precocemente possível (Kempf, 2001). As medidas de Reabilitação Cardíaca,
com programas a longo prazo, desenvolveram-se nos últimos tempos perseguindo a evidência científica.
O Conceito
A Reabilitação Cardíaca define-se como um processo pelo qual uma pessoa com doença cardiovascular,
recupera e mantém um óptimo nível fisiológico, psicológico, social, vocacional e emocional. Estabelece
uma componente de prevenção secundária com serviços integrados que envolvem a avaliação médica, a
prescrição de exercício, a modificação do perfil de factores de risco, o aconselhamento, a educação e
técnicas de modificação comportamental sempre medicamente supervisionada (AACVPR, 2007).
Com a Reabilitação Cardíaca procura-se restaurar a capacidade funcional do doente tendo uma
intervenção multifactorial na área Biológica, Psicológica e Social, havendo dessa forma a necessidade da
presença de uma equipa multidisciplinar dinâmica e funcional (Kempf, 2001).
Benefícios inerentes à Reabilitação Cardíaca
A presença de um conjunto de benefícios para os doentes que integram programas de Reabilitação
Cardíaca é notória, já que é possível observar uma redução de sintomas e consequentemente das taxas de
eventos coronários futuros, assim como a melhoria do perfil lipídico e a atenuação do processo
arteriosclerótico, associado ao aumento da aptidão física de trabalho e de tolerância ao esforço. A
melhoria do bem-estar psicossocial, com aumento da capacidade de gestão do stress, também pode ser
referida como um dos aspectos positivos. Tudo isto em conjunto pode gerar uma redução das taxas de
hospitalização, morbilidade e mortalidade (AACVPR, 1991).
Critérios Inclusão e Exclusão de um Programa Reabilitação Cardíaca
Como critérios de selecção dos doentes a integrar num «Programa de Reabilitação Cardíaca», atêm-se
todos os que nos últimos 12 meses lhes foram diagnosticados eventos cardiovasculares adversos tais
como, Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra-ST, Síndrome Coronário Agudo sem Supra-ST e
Insuficiência Cardíaca de Classe I-III; doentes Transplantados Cardíacos, submetidos a Cirurgia Valvular
ou de Revascularização Coronária, possuidores de Cardiodesfribilhador Implantavel/Ressincronizador e
até mesmo doentes submetidos a Angioplastia Coronária (AACVPR, 2006).
Contudo, serão excluídos do programa todos os doentes com critérios médicos de alto risco ao exercício,
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como a presença de Taquidisrritmias/Bradidisritmias, Insuficiência Cardíaca de Classe IV, Angina
Instável, Estenose Mitro/Aórtica Grave e sintomática, como também casos de Miocardite e Pericardite
activa (AACVPR, 2006).
Objectivos do Programa Reabilitação Cardíaca
Como em todos os programas, existem um conjunto de objectivos de curto e longo prazo que se procuram
atingir. Dessa forma podemos referir como objectivos a atingir a curto prazo:
– Capacitar o doente o suficiente para retomar as suas atividades habituais;
– Limitar os efeitos fisiológicos e psicológicos da doença cardiovascular;
– Diminuir o risco de ocorrência de novo evento cardiovascular e de paragem cardíaca;
– Controlar os sintomas da doença.
A longo prazo podemos citar como objectivos a cumprir:
– Identificar e tratar os factores de risco;
– Estabilizar e reverter o processo arteriosclerotico;
– Melhorar o status psicológico do doente.
Todos estes objectivos procuram capacitar e reabilitar o doente, acabando por reintegrá-lo na sociedade
de forma mais autónoma e saudável (AACVPR, 2004).
Estruturação do Programa de Reabilitação Cardíaca
Os programas de Reabilitação Cardíaca são organizados habitualmente em três fases:
– Fase 1 (Intra-Hospitalar);
– Fase 2 (Extra-Hospitalar precoce);
– Fase 3 e 4 (Extra-Hospitalar a longo prazo);
Na Fase Intra-hospitalar (Fase 1), atua-se no âmbito da prevenção e reabilitação dos doentes durante o
internamento, devendo iniciar-se o mais precocemente possível (a partir das primeiras 12/24h do episódio
de doença cardiovascular). Nesta fase o doente pode ficar mais sensibilizado para a mudança do seu estilo
de vida, uma vez que sofreu recentemente um evento cardiovascular.
Na Fase Extra-hospitalar Precoce (Fase 2), o programa proporciona aos doentes em ambulatório medidas
e serviços de prevenção/reabilitação, a curto/médio prazo, (num período compreendido entre os primeiros
3 a 6 meses após o evento cardiovascular, podendo contudo estender-se até 1 ano, caso seja necessário).
Na última Fase, Extra-hospitalar (Fase 3 e 4) são ministrados ao doente, serviços de prevenção e
reabilitação em ambulatório, (1 ano após a ocorrência do evento cardiovascular), (AACVPR, 2004).
Componentes trabalhadas num Programa de Reabilitação Cardíaca
Existe um conjunto de componentes essenciais num Programa de Reabilitação Cardíaca, sendo um destes
a Avaliação do doente (Tabela I).
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Esta tem por base a avaliação clínica do doente com recurso aos antecedentes pessoais e suas co
morbilidades concomitantes, exames físicos (auscultação, avaliação de sinais vitais, …) e exames
complementares de diagnóstico (como a Prova de Esforço, Holter, exames laboratoriais entre outros).
O aconselhamento nutricional representa outra das componentes incluídas no programa (Tabela I), onde
se avaliam hábitos alimentares e se prepara o planeamento de uma dieta específica. Promove, dessa
forma, uma (re)educação alimentar com a expectativa de que o doente modifique os seus comportamentos
alimentares (AACVPR, 2004).
Outra componente é a Gestão de Factores de Risco (Tabela I), onde são trabalhados:
– Obesidade/Controle de Peso;
– Controlo da Hipertensão Arterial;
– Controlo Lipídico/Dislipidémia;
– Controlo da Diabetes Mellitus;
– Cessação Tabágica.
Procura-se que o doente regule o seu peso corporal, realizando uma avaliação diagnóstica inicial (peso,
altura, perímetro de cintura), cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC), criando medidas dietéticas para
atingir um equilíbrio entre a ingestão calórica e a actividade física realizada, de forma a manter um peso
corporal saudável. Tudo isto, em paralelo ao aconselhamento nutricional referido anteriormente (Kempf,
2001).
O controlo da Hipertensão Arterial representa um impacto benéfico na redução do risco cardiovascular. O
tratamento da Hipertensão Arterial para valores inferiores a 140/90 mmHg está associado à diminuição de
complicações cardiovasculares (AACVPR, 2007).
No controlo lipídico requer-se uma avaliação inicial, originando intervenções sobre a nutrição, o controlo
de peso, a redução do consumo de álcool e até mesmo sobre a medicação do doente. Estas intervenções
pretendem a modificação dos comportamentos de risco e a redução dos níveis lipídicos (Kempf, 2001).
O controlo da Diabetes Mellitus, recomenda a modificação de estilos de vida do doente e a
farmacoterapia adequada para a sua redução. O seu controlo está directamente relacionado com a
diminuição da morbilidade e mortalidade cardiovascular. Dessa forma, é importante, (re)educar o doente
acerca das implicações da Diabetes e promover comportamentos de controlo da glicemia (Kempf, 2001).
A cessação tabágica, acontece de forma acompanhada pelos profissionais de saúde, que identificam
dificuldades e implementam estratégias de tratamento eficaz. Com o abandono do consumo de tabaco o
doente reduz o seu risco cardiovascular (AACVPR, 2007).
Outra componente de um programa de Reabilitação Cardiaca é a intervenção psicossocial (Tabela I),
criando estratagemas de autoajuda, apoio ambiental, comunitário de reabilitação e, orientação individual
ou em grupo, sempre acompanhados por especialistas. Paulatinamente, atinge-se o apoio social, a
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mudança de comportamentos e a ausência de distúrbios psicológicos, de isolamento social ou de
dependência de medicação (AACVPR, 2007).
O aconselhamento de atividade física é outra das componentes incluídas no programa (Tabela I). Neste
pretende-se encorajar o doente para a prática de atividade física procurando que a mesma seja crescente
no continuum do tempo. Planeiam-se exercícios de forma a permitir ao doente aumentar a participação
em tarefas domésticas recreativas, aumentar o seu bem-estar e diminuir o stress, reduzindo, por sua vez, o
risco de ocorrência de um novo evento (AACVPR, 2007).
Por fim, realiza-se o aconselhamento de vários exercícios (Tabela I). Estes são planeados pelo Médico de
forma individualizada, tendo por base uma avaliação da estratificação do risco, parâmetros fisiológicos
(frequência cardíaca, sinais vitais, alterações de segmento ST, e outros) e a real capacidade de exercício.
Esta avaliação clínica é realizada inúmeras vezes ao longo de todo o programa (AACVPR, 1991).
A prescrição de exercício inclui treino aeróbio e de resistência, inicial e gradualmente adaptado. Cada
sessão deve incluir períodos de aquecimento, treino de flexibilidade, endurance, treino de resistência e
alongamentos. Demanda-se assim que o doente entenda sinais e sintomas de alarme com o exercício,
aumentando gradualmente a capacidade cardiorrespiratória, a flexibilidade e a força muscular (Barata,
1997). É importante que o doente apresente sintomas reduzidos em resposta à carga física, melhoria do
bem-estar psicossosial e redução global do risco cardiovascular.
Profissionais Envolvidos no Programa de Reabilitação Cardíaca
Ao longo de todo este processo, é de extrema importância para o doente que o Programa de Reabilitação
Cardíaca tenha na sua constituição uma equipa multidisciplinar formada por:
– Cardiologista / Fisiatra;
– Enfermeiro;
– Fisioterapeuta/ Fisiologista do Exercicio
-Técnicos de Cardiopneumologia;
– Dietista/ Nutricionista;
– Psicólogo/ Psiquiatra;
– Assistente Social;
– Outros.
Cada elemento da equipa possui funções próprias e todas elas, no seu conjunto são uma mais-valia para o
doente e sociedade (AACVPR, 1991).
As competências do Enfermeiro são de extrema importância para o doente, uma vez que este arroga as
áreas de educação e de promoção da saúde, destacando-se na praxis, ao nível do cuidado e nos diferentes
níveis de prevenção de riscos.
É certo que a maioria dos doentes reconhece a necessidade de adoptar comportamentos e estilos de vida
saudáveis, devendo eliminar atitudes de risco, mas muitos continuam a adiar a eliminação do consumo do
tabaco, a redução do consumo de álcool, mantêm o sedentarismo, repetem os erros alimentares (excesso
do consumo de gorduras e calorias, sal e açúcar) e, prosseguem com a baixa adesão ao regime terapêutico
(Kempf, 2001).
Assim sendo, é fundamental que os Enfermeiros sejam proativos e desenvolvam nestes programas as suas
funções de educação para a saúde, sensibilizando os doentes para as várias problemática apresentadas,
incentivando-os a adoptarem estilos de vida saudáveis que promovam a melhor qualidade de vida e o seu
bem-estar.
Dificuldades Inerentes ao Programa de Reabilitação Cardíaca
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No Programa de Reabilitação Cardíaca (Fase 2/Fase 3 e 4) existem, por vezes, um conjunto de
dificuldades que podem levar o doente a abandonar o referido programa. Estas dificuldades podem estar
centradas no doente, podendo o motivo principal da não participação ser o factor económico, a falta de
motivação, a actividade profissional, entre outros (Kempf, 2001).
Outros critérios de desistência podem ser o factor geográfico (distância) e a escassez de Centros de
Reabilitação Cardíaca e/ou sua imperfeita distribuição geográfica.
Considerações Finais
A Reabilitação Cardíaca e os seus programas devem ser entendidos pelo doente e população em geral
como capital importante de reabilitação e recuperação após um evento adverso cardiovascular.
A estruturação e componentes do Programa de Reabilitação Cardíaca trazem bastantes benefícios para o
doente cardiovascular promovendo a prática de actividade física, modificando comportamentos e
solidificando estilos de vida saudáveis, fomentando a redução de taxas de incidência de novos eventos,
bem como, a diminuição de taxas de mortalidade e de co morbilidade.
O Programa de exercícios é planeado com base na avaliação realizada ao doente e para atingir os
objectivos previamente estabelecidos. As sessões de exercício físico supervisionado com monitorização
de variáveis hemodinâmicas e de parâmetros vitais permitem a interrupção do exercício sempre que são
detetadas alterações, promovendo a cada doente crescente autonomia mesmo quanto à sua própria
monitorização.
A presença de profissionais de saúde com especialização na área da Reabilitação Cardíaca é fundamental,
sendo de extrema importância a presença do Enfermeiro que, pelas suas competências, se demarca no
planeamento de cuidados, na educação para a saúde e na promoção de comportamentos e hábitos de vida
saudáveis.
É necessário promover a existência deste tipo de programas, a (re)educação de doentes e a sensibilização
dos profissionais de saúde para conseguirem um aumento significativo do número de doentes a incluir em
Programas de Reabilitação Cardíaca, em prol da melhoria da qualidade de vida e da felicidade quer ao
nível do doente, quer ao nível dos seus entes mais significativos, quer ao nível da população.
?
Bibliografia
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2007.
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– O´Rourke, Robert. O Coração: Manual de Cardiologia. Lisboa: Mc Graw Hill Medical, 2006.
-Kempf, Hans-Dieter. Reabilitação Cardíaca – Guia Prático, São Paulo: Phorte Editora, 2001.
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– Barata, Themundo. Actividade Física e Medicina Moderna. Lisboa: Europress, 1997.
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