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Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO ETEC “JORGE STREET” TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM MECATRÔNICA BEEP SLEEP Ana Caroline Leão Kaique Jacóia dos Santos Professor Orientador: Eduardo Cesar Alves Cruz São Caetano do Sul - SP 2013 BEEP SLEEP Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em Mecatrônica. Trabalhodeconcoclusa São Caetano do Sul - SP 2013 Ana Caroline Leão Kaique Jacóia dos Santos Beep Sleep Monografia apresentada ao Curso Técnico de Mecatrônica da Escola Técnica Estadual Jorge Street. Data: ___/___/____ Nota: ___________ Banca Examinadora: ____________________________________ Prof.º Arcy Pires Piagetti Junior (Coordenador) ___________________________________ Prof.º Luiz Antônio Carnielli ____________________________________ Prof.º Roberto Tsuguio Oyakawa ____________________________________ Prof.ª Sandra Valéria Walchhutter São Caetano do Sul – SP 2013 Dedicamos este trabalho a todos aqueles que acreditam que a ousadia e o erro são caminhos para as grandes realizações. fff jjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj Agradecimentos Agradecemos a Deus por guiar nossos caminhos e fornecer a oportunidade de concluirmos um curso técnico depois de tantas dificuldades. Às nossas famílias, pela ajuda financeira, moral e por todo apoio. Aos nossos amigos, pela cumplicidade e incentivo. Ao professor e coordenador Arcy pelo seu empenho e pela oportunidade de desenvolvermos esse trabalho sob sua coordenação. Ao corpo docente da Escola Técnica Estadual Jorge Street por seu excelente trabalho ao contribuir com a disposição do local e equipamentos, para evolução do nosso conhecimento. . “O verdadeiro sábio, é aquele que se coloca na posição de eterno aprendiz.” (Sócrates) Resumo Esta monografia apresenta a dissertação sobre desenvolvimento do projeto Beep Sleep. Serão mostradas passagens importantes da elaboração e construção do sistema, como a composição do hardware e software, além da evolução do projeto durante o período de desenvolvimento. Serão mostradas aqui os diversos tipo de equipamentos utilizados, e como foram utilizados. Chegando a conclusão de que o sistema adquiriria um papel significativo na indústria transportadora. Maior ênfase será dada a programação de contagem desenvolvida. Palavras-chave: Controle de Tempo – Segurança – Sistema. Abstract This monograph presents a dissertation about the development project Beep Sleep. Important passages will show the design and construction of the system, such as the composition of the hardware and software and the project's evolution during development. Here, will be displayed the various types of equipment used, and how they were used. Reaching the conclusion that the system would acquire a significant role in the shipping industry. Greater emphasis will be given about the counting system programming. Keywords: Control of Time – Safety - System Lista de Figuras Figura 1 – Resistor 10K ............................................................................................. 32 Figura 2 - Resistores ................................................................................................. 33 Figura 3 – Representação simbólica ......................................................................... 33 Figura 4 – LED Convencional e seus componentes .................................................. 34 Figura 5 – LED Alto brilho azul .................................................................................. 34 Figura 6 – Key Switch................................................................................................ 35 Figura 7 – Pushbutton com trava .............................................................................. 36 Figura 8 – Potenciômetro aberto ............................................................................... 37 Figura 9 – Potenciômetro ......................................................................................... 37 Figura 10 – Buzzer 5V ............................................................................................... 38 Figura 11 – LCD 16X2 ............................................................................................... 38 Figura 12 – Teclado com 12 botões ......................................................................... 39 Figura 13 – Diagrama em Blocos .............................................................................. 40 Figura 14 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ ........................................... 42 Figura 15 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ ........................................... 43 Figura 16 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ ........................................... 43 Figura 17 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ ........................................... 44 Figura 18 - Fluxograma ............................................................................................. 45 Figura 19 – Desenho do Cockpit ............................................................................... 46 Figura 20 – Poliestireno P4 ....................................................................................... 47 Figura 21 - Acrílico .................................................................................................... 47 Figura 22 - Ferramenta.............................................................................................. 50 Figura 23 - Ferramenta.............................................................................................. 50 Figura 24 - Ferramenta.............................................................................................. 51 Figura 25 – Cockpit logo após a usinagem CNC ....................................................... 55 Figura 26 - Cockpit .................................................................................................... 56 Figura 27 - Cockpit .................................................................................................... 56 Figura 28 – Circuito Eletrônico .................................................................................. 57 Figura 29 – Sistema Beep Sleep ............................................................................... 57 Figura 30 – Teste Buzzer .......................................................................................... 62 Figura 31 – Teste Botão ............................................................................................ 63 Figura 32 – Teste LCD .............................................................................................. 64 Figura 33 – Teste Teclado......................................................................................... 65 Figura 34 – Continuação Teste Teclado.................................................................... 65 Figura 35 – Continuação Teste Teclado ................................................................... 66 Figura 36 – Continuação Teste Teclado.................................................................... 66 Figura 37 – Continuação Teste Teclado.................................................................... 67 Figura 38 – Continuação Teste Teclado.................................................................... 67 Figura 39 – Teste Temporizador + LCD .................................................................... 68 Figura 40 – Continuação Teste Temporizador + LCD ............................................... 69 Figura 41 – Continuação Teste Temporizador + LCD ............................................... 69 Figura 42 – Teste LCD + Teclado + Buzzer .............................................................. 70 Figura 43 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 70 Figura 44 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 71 Figura 45 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 71 Figura 46 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 72 Figura 47 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 72 Figura 48 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 73 Figura 49 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 73 Figura 50 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 74 Figura 51 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 74 Figura 52 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer ......................................... 75 Figura 53 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 76 Figura 54 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 76 Figura 55 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 77 Figura 56 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 77 Figura 57 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 78 Figura 58 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 78 Figura 59 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 79 Figura 60 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 79 Figura 61 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 80 Figura 62 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 80 Figura 63 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 81 Figura 64 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 81 Figura 65 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 82 Figura 66 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 82 Figura 67 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 83 Figura 68 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 83 Figura 69 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 84 Figura 70 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 84 Figura 71 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 85 Figura 72 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 85 Figura 73 – Código Fonte do Beep Sleep ................................................................. 86 Figura 74 – Dimensões LCD ..................................................................................... 88 Figura 75 – Montagem LCD no Arduino .................................................................... 88 Figura 76 – Dimensões Teclado – 12 botões ............................................................ 89 Figura 77 – Sistema Elétrico do Teclado ................................................................... 90 Figura 78 – Montagem do Teclado no Arduino - Pinagem ........................................ 90 Figura 79 – Dimensões do Buzzer ............................................................................ 91 Figura 80 – Montagem do Buzzer ............................................................................. 92 Figura 81 – Dimensões do Pushbutton ..................................................................... 93 Figura 82 – Montagem do Pushbutton ...................................................................... 93 Lista de Tabelas Tabela 1 – Transportadoras e frotas de veículos ...................................................... 26 Tabela 2 – Fatores contribuintes a acidentes com veículos de carga ....................... 29 Tabela 3 – Total gasto em componentes eletrônicos ......................................... 40 - 41 Tabela 4 – Total gasto no Cockpit ............................................................................. 48 Tabela 5 – Processo de Usinagem CNC ................................................................... 49 Tabela 6 - Cronograma ............................................................................................. 49 Lista de Gráficos Gráfico 1 - Quantidade de caminhoneiros (%) que fazem ou não uso de rebite ....... 20 Sumário Introdução ................................................................................................................. 17 Tema e Delimitação .................................................................................................. 18 Objetivos Gerais ........................................................................................................ 19 Objetivos Específicos ................................................................................................ 19 Justificativa ................................................................................................................ 20 Metodologia ............................................................................................................... 21 1. Fundamentação Teórica........................................................................................ 22 1.1. O contexto das transportadoras ......................................................................... 22 1.2. Logística ...................................................................................................... 22 - 24 1.2.1 Lead Time ........................................................................................................ 24 1.3. Alto Desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Carga ................................ 25 1.3.1. Característica do transporte rodoviário .................................................... 25 a 28 1.3.2. Problemas no transporte rodoviário................................................................. 28 1.3.2.1. Excessivo número de empresas no setor ..................................................... 28 1.3.2.2. Conservação das estradas .................................................................... 28 - 30 1.3.2.3. Roubo de Cargas ......................................................................................... 30 1.3.2.4. Carga de Retorno .................................................................................. 30 - 31 2. Planejamento do Projeto ....................................................................................... 31 2.1. Beep Sleep ......................................................................................................... 31 2.2. As partes componentes do sistema Beep Sleep ................................................ 31 2.3. Parte Eletrônica do sistema Beep Sleep ............................................................ 31 2.3.1. Descrição Geral do circuito eletrônico ...................................................... 31 - 32 2.3.2. Componentes eletrônicos do circuito............................................................... 32 2.3.2.1. Resistor ................................................................................................. 32 - 33 2.3.2.2. LED ....................................................................................................... 33 - 34 2.3.2.3. Key Switch ............................................................................................. 34 - 35 2.3.2.4. Pushbutton ............................................................................................ 35 - 36 2.3.2.5. Potenciômetro ....................................................................................... 36 - 37 2.3.2.6. Buzzer ................................................................................................... 37 - 38 2.3.2.7. LCD .............................................................................................................. 38 2.3.2.8. Teclado Numérico ........................................................................................ 39 2.3.3. Entradas e Saídas ........................................................................................... 39 2.3.4. Diagrama em Blocos ....................................................................................... 40 2.3.5. Tabela de Preços ..................................................................................... 40 - 41 2.3.6. Previsão de Custos ......................................................................................... 41 2.3.6.1. Custos Fixos ................................................................................................. 41 2.4. Parte Lógica do sistema Beep Sleep.................................................................. 41 2.4.1. Linguagem de programação ..................................................................... 41 - 44 2.4.2. Fluxograma do processo ................................................................................. 45 2.5. Parte Mecânica do sistema Beep Sleep ............................................................. 45 2.5.1. Desenho do Cockpit ................................................................................. 45 - 46 2.5.2. Materiais Mecânicos ........................................................................................ 46 2.5.2.1. Poliestireno P4 ...................................................................................... 46 - 47 2.5.2.2. Acrílico.......................................................................................................... 47 2.5.2.3. Massa corrida ........................................................................................ 47 - 48 2.5.2.4. Látex PVA à base de água ........................................................................... 48 2.5.3. Tabela de Preços ............................................................................................ 48 2.5.4. Previsão de Custos .................................................................................. 48 - 49 2.5.5. Folhas de Processo ......................................................................................... 49 2.5.6. Cronograma .................................................................................................... 49 2.5.7. Usinagem CNC......................................................................................... 49 - 51 3. Desenvolvimento ................................................................................................... 51 3.1. Diário de Bordo ........................................................................................... 51 - 55 4. Resultados Obtidos ........................................................................................ 55 - 58 5. Considerações Finais ............................................................................................ 58 Referências ........................................................................................................ 59 - 60 Apêndices.................................................................................................................. 61 Apêndice A – Teste Buzzer ....................................................................................... 62 Apêndice B – Teste Botão ......................................................................................... 63 Apêndice C – Teste LCD ........................................................................................... 64 Apêndice D – Teste Teclado .............................................................................. 65 - 67 Apêndice E – Teste Temporizador + LCD ......................................................... 68 - 69 Apêndice F - Teste LCD + Teclado + Buzzer .................................................... 70 - 75 Apêndice G – Código Fonte do sistema Beep Sleep ......................................... 76 - 86 Anexos ...................................................................................................................... 87 Anexo A – Datasheet LCD ........................................................................................ 88 Anexo B – Datasheet Teclado ........................................................................... 89 - 90 Anexo C – Datasheet Buzzer ............................................................................ 91 - 92 Anexo D – Datasheet Pushbutton ............................................................................. 93 Introdução O seguinte trabalho de conclusão de curso tem como objetivo desenvolver um sistema de segurança eficaz para caminhões afim da prevenção de acidentes, controle das empresas perante os horários e o maior cumprimento da lei 12.619 : § 3o Será assegurado ao motorista profissional intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, além de intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas a cada 24 (vinte e quatro) horas e descanso semanal de 35 (trinta e cinco) horas. 17 Tema e Delimitação O projeto se enquadra na área de Mecatrônica, pois usa artifícios mecânicos a partir da usinagem em CNC do Cockpit, que dará suporte aos componentes do projeto e conhecimentos eletrônicos adquiridos na elaboração do circuito de segurança. Enquadra-se também na área Automobilística, uma vez que tem como objetivo a integração do projeto em um meio de transporte (Caminhões). Pretende-se projetar um sistema de segurança para caminhoneiros, que visa o cumprimento da Lei 12.619. De acordo com a lei, será assegurado ao motorista intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, além do intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas a cada 24 (vinte e quatro) horas. 18 Objetivos Gerais Desenvolver o conceito e projeto de um sistema de segurança e controle de horas trabalhadas pelo motorista, com base nos horários estabelecidos pela Lei 12.619. Objetivos Específicos A diminuição de acidentes, causado a partir da irresponsabilidade do motorista; O cumprimento da Lei 12.619; Maior controle por parte das empresas transportadoras; Redução de causas trabalhistas; Melhoria nas condições de trabalho dos motoristas; Melhoria no planejamento das viagens realizadas pelos motoristas. 19 Justificativa Segundo a Agência CNT de Notícias, cerca de 54 (cinquenta e quatro) % dos acidentes envolvendo caminhões, ocorre por caminhoneiros que dormiram ao volante. Outra pesquisa revelou também que dentre os caminhoneiros entrevistados por Wendler et. al (2003), 65 (sessenta e cinco) % usam rebites e outras drogas ilícitas durante o trajeto (Gráfico 1). A partir destes fatos, notamos a falta de um sistema de controle mais preciso nas empresas transportadoras, para controlar os horários e paradas das viagens dos caminhoneiros. Gráfico 1 – Quantidade de caminhoneiros (%) que fazem ou não uso de rebite. 20 Metodologia Nas empresas transportadoras visitadas, a grande maioria não possui um sistema de fiscalização eficaz, mas apenas um controle de entrada e saída de funcionários (cartão de ponto). Os horários de fiscalização e paradas realizadas durante a viagem pelo motorista não tinham um controle preciso, desobedecendo a Lei 12.619, sendo esta mais uma melhoria a ser realizada pelo sistema. Será utilizada como plataforma a linguagem de programação C++ (C with Classes). A programação desenvolvida em C++ (C with Classes) foi escolhida devido à compatibilidade com o hardware Arduino (microcontrolador Atmel AVR de placa única). O sistema será o elo entre o caminhoneiro e a empresa, registrando informações, tais como horas do caminhão em funcionamento, tempo de paradas e descanso, substituindo e aperfeiçoando o antigo cartão de ponto. Este sistema promoverá um monitoramento efetivo do caminhoneiro, além de ser um equipamento simples e fácil de visualizar e utilizar. Além disso, aumentará a segurança e colaborará com a saúde pública, por minimizar acidentes e diminuir o uso de drogas ilícitas, por exemplo, rebite, que é muito utilizado pelo caminhoneiro para mantê-lo acordado por longas horas de viagem. 21 1. Fundamentação Teórica O trabalho apresentado é um projeto que visa o aumento da fiscalização por parte do governo e o cumprimento da Lei 12.619 pelas transportadoras. É importante ressaltar que se trata unicamente de um protótipo e sua real utilização sofrerá alterações. 1.1. O contexto das transportadoras A atividade de transportar cargas é imprescindível para o desenvolvimento da economia brasileira. A maior parte do transporte realizado no país é feito por vias terrestres, principalmente por meio de caminhões e carretas, que levam desde matéria prima para as indústrias até os produtos já prontos para o consumo. O transporte rodoviário de cargas estabelece, portanto, como um dos mais importantes fatores que contribuem para o crescimento do Brasil. Os trabalhadores que atuam no transporte rodoviário de cargas enfrentam inúmeros problemas em sua rotina. As dificuldades vão desde a falta de infraestrutura e a situação precária das rodovias públicas até o descaso com os direitos do trabalhador, levando em consideração à extensa e cansativa carga horária de trabalho e os baixos salários oferecidos pelo mercado. Além disso, existem problemas sociais que rodeiam a classe dos motoristas, como o uso de drogas ilícitas e falta de fiscalização, por parte das autoridades locais. 1.2. Logística A logística está relacionada ao transporte, porém sua definição vai muito além, pois se pode dizer que logística é a área da Administração responsável por providenciar recursos, equipamentos, informações e tecnologias para a execução de todas as atividades de uma empresa. A logística é composta pelo Transporte, Movimentação de Materiais, e ainda é possível definir logística do ponto de vista formal segundo Council of Supply Chain Management Profissionals, ”Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas e produtos acabados, bem como as informações a elas relativas, desde o ponto de 22 origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes” (CARVALHO, 2002, p.31). A logística impulsiona o desenvolvimento econômico brasileiro, que fomenta cada vez mais viabilizar o deslocamento de encomendas, cuja distribuição é feita via transporte, que fundamenta na frequência e no padrão das encomendas até serem entregues ao consumidor final. Muitas vezes a logística é deixada de lado, sobrecarregando o caminhoneiro com muitas horas de viagem. A distribuição até algum tempo atrás, era considerada custos que engoliam os lucros, porém, quando o objetivo é minimizar os custos e maximizar sua renda, a abordagem deverá ser feita de maneira que um aumento de custo em um determinado setor seja reduzido em outro. De acordo com Ballou (1993, p.40) “distribuição física é o ramo da logística que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresa”. Passa então a ser uma das atividades que tem maior importância dentro de uma empresa. Observa-se uma série de variáveis para a concretização desse deslocamento de produtos, que se segue da administração, pela exposição de passos estratégicos, que pode admitir uma diversidade de categorias de encomendas, observando a produtividade em períodos, horários, percursos e com as entregas, efetivar a confiabilidade à transportadora em reconhecimento de acordo com o posicionamento administrativo dentro de um prazo estabelecido. A análise de cada modalidade de transporte na movimentação de materiais no Brasil revela um quase monopólio do transporte rodoviário. De fato, nada menos que 76,4% das cargas geradas no país são transportadas por rodovias, enquanto as ferrovias movimentam apenas 14,2% e a cabotagem 9,33% (incluindo-se neste valor o transporte hidroviário); a aviação tem participação desprezível de 0,1% do total. Paradoxalmente o sistema rodoviário brasileiro não possui estrutura compatível com a sua importância e apresenta deficiências. Entretanto, a vasta extensão geográfica do país torna a maioria dos municípios inacessíveis por outro meio de 23 transporte. Dos 3.700 municípios apenas 1.130 são servidos através de ferrovias. DIAS (1996, p.321-322). 1.2.1. Lead Time A fim de expandir seus sistemas produtivos e controlar a produção e estoques, muitas empresas estão se voltando às técnicas da ciência administrativa como Poka-Yoke (dispositivos com a finalidade de agir preventivamente de forma a evitar a ocorrência de erros ou falhas mecânicas ou humanas), entre outras. Entretanto, toda e qualquer técnica administrativa voltada ao acréscimo de valor aos produtos manufaturados ou serviços oferecidos, como o citado acima, inevitavelmente percorrem por questões inerentes a redução de seu tempo de entrega. Assim, o Lead Time ou tempo de aprovisionamento, mostra-se como um ponto fundamental no estudo e na preparação de ambientes produtivos. De acordo com Osny Augusto Junior (2009), Lead Time é o tempo necessário para um produto percorrer todas as etapas de um processo ou fluxo de valor, do início até o fim. Ainda, Junior arremata o termo tratando-o como “Tempo Porta-aPorta”. Gilberto Kosaka, diretor-presidente do Jornal São Paulo Shimbun, entende o Lead Time como um componente do planejamento e, por isso, diferencia as práticas do Lead Time em áreas: “(...) na área de Compras, as pessoas envolvidas nos processos deve saber claramente qual é o Lead Time, o intervalo de tempo para comprar os materiais necessários para a sua produção, desde a emissão do pedido até realmente o material estar a sua disposição para uso. Na produção, o Lead Time é o intervalo de tempo necessário para que o material passe pela fabricação – do primeiro até o último processo e estar pronto para outra etapa. Ou ainda, o Lead Time de entrega, intervalo de tempo necessário desde o momento que o cliente adquiriu a mercadoria até realmente ele tê-las em suas mãos”. 24 1.3. Alto Desenvolvimento do Transporte Rodoviário de Carga No Brasil, o modal rodoviário prevalece sobre os demais modais de transporte. Faltam estatísticas recentes, mas estima-se que atualmente o transporte rodoviário responda por 65% do total de cargas transportadas no país. De um ponto de vista amplo, as opções de trabalho, lazer, acesso à saúde, educação, cultura e informação de uma sociedade dependem da qualidade de um sistema de transportes à sua disposição. O crescimento da indústria e dos serviços depende diretamente da amplitude dos mercados consumidores e da disponibilidade de insumos, o sistema de transportes garante o fornecimento de matérias primas e aumenta o mercado consumidor. De acordo com Ballou (1993), o frete costuma absorver dois terços do gasto logístico, à medida que serviços de transporte mais baratos vão se disponibilizando, a estrutura econômica começa a assemelhar-se à de uma economia desenvolvida: grandes cidades resultam a partir da migração para os centros urbanos, regiões geográficas limitam-se a produzir um leque maior de itens e o nível de vida médio começa a elevar-se. Um melhor sistema de transporte contribui para aumentar a competição no mercado, garantir a economia de escala na produção e reduzir preços das mercadorias. Ainda segundo o mesmo autor, o transporte mais barato, além de encorajar a concorrência direta, também incentiva uma forma indireta de competição, por entregas mais rápidas, o que, por sua vez, instiga os profissionais a fazerem viagens mais longas com o menor tempo de descanso. A opção pela modalidade rodoviária como principal meio de transporte de carga é um fenômeno que se observa em nível mundial desde a década de 50, tendo como base a expansão da indústria automobilística associada aos baixos preços dos combustíveis derivados do petróleo. 1.3.1. Característica do transporte rodoviário O Brasil terminou o ano de 2012 com uma frota total de 76.137.125 veículos automotores. Em 2010 havia 64,8 milhões de veículos (incluindo pesados e leves). 25 Houve, portanto, um acréscimo de 11,3 milhões de veículos. Em contrapartida, as rodovias federais pavimentadas cresceram apenas 1,07% (656,9 km) no período. O transporte de mercadoria é realizado por rodovia, e para suportar a demanda o Brasil possui uma grande frota de caminhões, 76% da frota de caminhões do País têm mais de 10 anos; especialistas americanos recomendam a utilização máxima de oito anos. A idade média da nossa frota é de 18,8 anos e nas pesquisas realizadas foram constatados veículos com mais de 40 anos de uso. São mais de 800.000 caminhões com mais de 20 anos de uso, quase a metade da frota brasileira de caminhões, estimada em 1.850.000 veículos (DER, 2007). O tráfego de veículos pesados atinge enormes patamares, para tanto o sistema de transportes rodoviários é regulamentado e fiscalizado pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), que tem como atribuições específicas a promoção de estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, de transporte rodoviário de cargas. Tem como função também, organizar e manter um registro nacional de transportadores, com maior comodidade para inscrição dos mesmos, no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas), registro este obrigatório à atividade de transporte rodoviário de cargas. Segundo Neves (2005), no Brasil encontram mais de 70.000 empresas, disputando um mercado de aproximadamente R$ 30 bilhões, e este crescente número de empresas esta relacionada à falta de regulamentação no setor e outros fatores como a priorização de investimentos governamentais no modal rodoviário. Segundo pesquisa da ANTT e o RNTRC, constante na revista CNT (2010), a Tabela 1 nos mostra em números os tipos de transportadores atualizados em janeiro de 2010. 26 Tabela 1 – Transportadoras e frotas de veículos O mercado está saturado, estima-se que 85% das cargas existentes estejam terceirizadas. E como não há barreiras legais ou econômicas para a entrada de novos competidores, a situação tende a piorar. Muitas empresas do setor sucumbirão diante dos desafios, mas outras novas empresas surgirão numa velocidade muito maior (IBGE, 2002). O transporte rodoviário difere do ferroviário, pois serve rotas de curta distância. A distância média por viagem é cerca de 300 milhas para caminhões de transportadoras e de aproximadamente 170 milhas para veículos de frota própria. As vantagens inerentes do uso de caminhões são: a frequência e disponibilidade dos serviços e sua velocidade e conveniência no transporte porta a porta. (BALLOU, 1993, p.127). A empresa pode possuir frota e equipamentos próprios ou contratar serviços diretamente, a frota própria permite o ganho de desempenho operacional melhor, maior disponibilidade e capacidade de transportes com menores custos. A decisão pela obtenção de frota própria depende do volume de carga; se este for elevado, compensa possuir o meio de transporte, uma das razões para a empresa ter ou alugar uma frota de veículos é obter melhor desempenho na entrega e diminuir os custos. Essa decisão leva em conta a análise do balanço entre os custos e o desempenho, e, também, a flexibilidade do operador, o crédito, a reciprocidade ou relacionamento de longo prazo com o transportador, em caso de terceiros. 27 Ainda de acordo com o autor, seria providenciar transporte através de frota e equipamentos próprios ou contratar serviços diretamente, o usuário espera ganhar melhor desempenho operacional, maior disponibilidade e capacidade de transporte e menores custos, ao mesmo tempo, parte da flexibilidade financeira é sacrificada, pois a empresa deve investir numa capacidade de transporte ou deve comprometerse com arranjo contratual de longo prazo. Caso o volume de carga seja elevado, pode ser mais econômico possuir o serviço de transporte do que contratá-lo, em algumas situações, mesmo com custos maiores, a empresa pode necessitar de frota própria, pelos seguintes motivos: 1. Entrega rápida com confiabilidade muito elevada; 2. Equipamento especial geralmente indisponível; 3. Manuseio especial da carga; 4. Serviço que deve estar disponível assim que necessário. 1.3.2. Problemas no transporte rodoviário No Brasil, o modal rodoviário enfrenta diversos problemas estruturais, apresentados a seguir: 1.3.2.1. Excessivo número de empresas no setor O excessivo número de empresas no setor provoca competição e perda no poder de barganha junto aos clientes. Em 1998, eram cerca de 34.500 empresas no setor, atualmente são aproximadamente 72.500, mesmo tendo como base o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), essa situação derruba o valor do frete chegando a provocar margens negativas. Uma das soluções para esse problema será o aumento das dificuldades de abrir uma empresa de transporte de cargas, exigido que o interessado seja profissional da área. 1.3.2.2. Conservação das estradas A falta de balanças gera problemas, e mais da metade dos caminhões que transitam pelas estradas, rodam com excesso de carga de até duas a três vezes 28 acima de sua capacidade, essa prática acelera o desgaste de componentes do caminhão como pneus, compromete o sistema de freio, de direção e de suspensão, além do aumento do consumo do combustível e cabe ainda a multa apreensão do veículo e também a perda de tempo com o transbordo da carga, pois, de acordo com a ANTT, quando se detecta o excesso de peso tanto no eixo como no peso bruto total, o motorista deve providenciar o remanejamento ou o transbordo da carga excedente para outro veículo para que possa seguir viagem. São registrados 83,4 mil acidentes por ano envolvendo veículos de cargas, resultando em oito mil mortes por ano, sendo 34% delas dos próprios motoristas. A Pamcary correta de seguros e gestora de riscos analisa o perfil das causas dos acidentes com veículos de carga em 2007 e chegou às seguintes conclusões: Acidente mais frequente e mais grave: tombamento de capotagem. Causas principais: velocidade incompatível, fadiga. Fatores contribuintes: curva fechada, pista mal conservada. Faixa etária dos motoristas mais frequentemente envolvidos: de 18 a 25 anos. Veículos mais vulneráveis: articulado ou sobrecarregado. Os fatores contribuintes da Tabela 2 mostram a falta de atenção do condutor, que pode estar associada a excesso de jornada de trabalho. 29 Tabela 2 – Fatores contribuintes a acidentes com veículos de carga 1.3.2.3. Roubo de Cargas Com o crescente aumento da quantidade de roubos e assaltos a caminhões e a cargas, o aumento dos valores das apólices de seguro devido ao valor agregado da carga, e ao alto risco deste transporte, tem demandado um gerenciamento mais apurado na movimentação de veículos, com a utilização de sistemas de rastreamento via satélite pelas empresas transportadoras de cargas, que encarece o valor do frete. 1.3.2.4. Carga de retorno Nem sempre o transportador consegue carga de retorno, gerando ociosidades dos veículos e, portanto aumento nos custos. A administração da frota requer o balanceamento das cargas, para verificar perdas de ida e de retorno. A gestão da programação dos veículos requer a integração dos fretes de retorno com a distribuição dos produtos, para que o veículo não rede vazio. É preciso programar o 30 uso eficiente do equipamento, para minimizar os custos e garantir o nível do serviço almejado. 2. Planejamento do Projeto 2.1. Beep Sleep O sistema Beep Sleep é um conjunto de hardwares e software que visa preservar a saúde, segurança e maior estabilidade a empresa e ao motorista em longas viagens. Tendo como principal característica melhorar a interação da empresa por meio desta inovação oportuna. O Beep Sleep agrega tecnologias e informação a soluções centradas no meio de transportes, com base em ideias fundamentais de controle e FMEA (Análise de Modo e Efeito de Falha). 2.2. As partes componentes do sistema Beep Sleep As etapas para a montagem do sistema Beep Sleep pode ser dividida em 02 (duas) partes distintas: - Parte Eletrônica: refere-se ao circuito eletrônico empregado para acionamento do sistema responsável pela contagem de tempo e informações fornecidas para o LCD, além da comunicação com a empresa; - Parte Lógica: trata do uso de um software para controle e ativação do sistema. 2.3. Parte Eletrônica do sistema Beep Sleep Neste capítulo são apresentados os detalhes da parte eletrônica de acionamento do sistema. Será explanado sobre as características dos componentes eletrônicos usados no circuito e seu papel no funcionamento do mesmo. 2.3.1. Descrição geral do circuito eletrônico Para facilitar o entendimento, cada bloco será tratado em separado, a saber: 31 - Computador: Esse bloco tem como premissa destacar a parcela de influência do computador no funcionamento do circuito. Será através de um programa em Linguagem C++, que serão enviados os dados para o circuito; - Circuito: O circuito tem como função encaminhar as informações necessárias ao computador da empresa de transportes. 2.3.2. Componentes eletrônicos do circuito Nesta seção são apresentadas as características dos componentes eletrônicos utilizados no circuito do Beep Sleep. 2.3.2.1. Resistor A intensidade da corrente em um circuito é determinada pela tensão aplicada e pela dificuldade que a corrente encontra para atravessar o circuito. Para descrever a oposição oferecida pelo circuito à passagem da corrente usamos o termo resistência. Os componentes eletrônicos chamados resistores são fabricados de modo a possuírem determinados valores de resistência. O resistor foi utilizado para limitar a corrente e para desenvolver tensões menores que a fornecida pela fonte, com o intuito de assim não danificando nenhum outro componente. Figura 1 – Resistor 10K 32 Figura 2 - Resistores 2.3.2.2. LED O LED (Light Emitter Diode ou Diodo Emissor de Luz) é um componente eletrônico semicondutor, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. O Led é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado anodo e outro, chamado catodo. Dependendo de como for polarizado, permite ou não a passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a geração ou não de luz. Figura 3 – Representação simbólica 33 Figura 4 – LED Convencional e seus componentes O LED foi utilizado, pelos seguintes fatores: Custos de manutenção reduzidos, em função de sua longa vida útil; Opera com baixa voltagem; Possui acionamento instantâneo; É ecologicamente correto, pois não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento que cause algum dano a natureza. Figura 5 – LED Alto brilho azul 2.3.2.3. Key Switch Key Switch (Botoeira com chave) é um interruptor de chave, que só pode ser ativado por uma chave. 34 O interruptor quando em off não realiza nenhuma função, e quando em on inicia uma ação, como executar ou cancelar um comando. O Key Switch foi utilizado para representar a ignição e com o intuito de adicionar um nível de segurança maior, fornecendo uma maneira econômica e eficiente para controlar ou restringir o acesso ao sistema. Figura 6 – Key Switch 2.3.2.4. Pushbutton Pushbutton (Chave de ação momentânea) é um botão que torna um processo ligado e desligado quando a força é aplicada e então removida. A força aplicada torna o circuito fechado e a remoção dela retorna-o ao modo aberto, em sua posição usual. A chave de ação momentânea é um componente eletrônico desenvolvido para unir ou dividir um circuito com o propósito de perturbar uma corrente ou desviála para outro condutor. Ele tem um ou mais pares de contatos que podem ser normalmente fechados (NF) ou normalmente abertos (NA). O botão de ação momentânea com trava foi utilizado para representar o leitor biométrico. 35 Figura 7 – Pushbutton com trava 2.3.2.5. Potenciômetro O potenciômetro é um componente usado para variar a resistência, pode-se defini-lo como um tipo especial de resistor. Ou seja, ele é uma resistência elétrica variável (resistor variável). O potenciômetro também serve para ajustar os valores de tensão e corrente de um circuito e dessa forma controlar o valor de entrada, amplificação ou atenuação. O potenciômetro é uma resistência que pode ser ajustada por intermédio de um cursor, representada pela Figura 8, o qual está em contato com uma resistência ligada a dois terminais. O cursor ou contato móvel tem sua saída ligada ao Terminal Cursor. O contato móvel do potenciômetro se desloca do valor zero (ou resistência mínima) ao valor máximo, Figura 8. 36 Figura 8 – Potenciômetro aberto O potenciômetro de 10K neste caso foi utilizado para controlar tanto o contraste como o Backlight do LCD. Figura 9 – Potenciômetro 2.3.2.6. Buzzer Buzzer é um componente de áudio, ao ser alimentado com uma fonte de sinal, vibra da mesma frequência recebida, funcionando como uma sirene ou altofalante. O buzzer foi utilizado para emitir alarmes sonoros, em determinados tempos. A vantagem deste equipamento é que em relação à potência sonora, consome menos energia que um alto-falante comum e ocupa menor espaço. 37 Figura 10 – Buzzer 5V 2.3.2.7. LCD LCD (Liquid Crystal Display) é um monitor de tela plana que usa as propriedades de modulação de luz de cristais líquidos. Os cristais líquidos não emitem luz diretamente. O Display de LCD 16X2 utilizado possui 16 (dezesseis) linhas e 2 (duas) colunas e, não possui recursos como gerenciamento automático de pixels, não são coloridos (full color), não possuem iluminação ativa, entre outras limitações, mas ainda assim as suas principais vantagens são: Muito compacto e leve; Baixo consumo de energia, dependendo do brilho da tela set e conteúdo que está sendo exibido; Sem distorção geométrica; Sua simplicidade torna o projeto mais amigável. Figura 11 – LCD 16X2 38 2.3.2.8. Teclado numérico O teclado numérico é um teclado pequeno e que apresenta somente números. Ele é um tipo periférico de entrada utilizado pelo usuário para a entrada manual de dados no sistema. O teclado numérico de 12 botões foi utilizado com o intuito de o sistema poder ser desbloqueado com senhas. Figura 12 – Teclado com 12 botões 2.3.3. Entradas e Saídas Entradas: Key Switch (Botoeira com chave); Pushbutton (Chave momentânea); Teclado com 12 botões. Saídas: Display de LCD 16X2; Buzzer 5V; LED Alto brilho azul. 39 2.3.4. Diagrama em Blocos Figura 13 – Diagrama em Blocos 2.3.5. Tabela de Preços Componente Quantidade Preço Unitário Preço Total Placa Arduino UNO 1 R$69,00 R$ 69,00 Protoboard 1 R$50,00 R$ 50,00 Cabo USB AB 1 R$8,00 R$ 8,00 Potenciômetro 10K 1 R$1,75 R$ 1,75 Chave 1 R$0,90 R$ 0,90 1 R$0,90 R$ 0,90 Resistor 10K 1 R$0,05 R$ 0,05 Buzzer 1 R$2,50 R$ 2,50 Display de LCD 1 R$35,00 R$ 35,00 Momentânea (Pushbutton) LED Alto Brilho Azul 16X2 com conector 40 soldado Teclado com 12 1 R$19,00 R$ 19,00 1 R$16,00 R$ 16,00 4 R$10,00 R$ 40,00 4 R$8,00 R$ 32,00 botões Botoeira com Chave Pacote com 10 Jumper Premium de 20 cm Pacote com 10 Jumper Premium de 10 cm R$ 275,10 Tabela 3 – Total gasto em componentes eletrônicos 2.3.6. Previsão de Custos 2.3.6.1. Custos Fixos Os custos fixos para empresa de transportes que adquirir o sistema Beep Sleep será de R$ 4.000,00 para os hardwares e software. Há manutenção ocorrerá anual, com uma taxa de R$ 69,00. 2.4. Parte Lógica do sistema Beep Sleep O controle do Beep Sleep é feito através de um programa em linguagem C++, utilizando-se o USB para conexão entre computador e Arduino, tendo em vista a facilidade de conexão, programação e uso. 2.4.1. Linguagem de programação Optou-se pelo uso da linguagem C++, pela mesma ser compatível com o hardware Arduino. 41 O programa tem como funcionalidade o bloqueamento do motor, levando o nível lógico pino analógico A5 para 1 (um) e parando o motor quando coloca o mesmo pino em nível lógico 0 (zero). O funcionamento do programa pode ser explicado pelos seguintes etapas: 1ª – Inclusão das bibliotecas; 2ª – Criar uma variável global; 3ª – Criada uma variável, inicia-se o programa com o valor 0, o objetivo é inicializar o programa e evitar que qualquer outro programa ou aplicação envie um dado ao circuito. A listagem de algumas partes do código fonte do programa usado para o Beep Sleep pode ser visualizado pelas figuras Figura 14 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ 42 Figura 15 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ Figura 16 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ 43 Figura 17 – Parte do Código Fonte em Linguagem C++ Os passos para a criação do programa são os seguintes: 1º - Digitação do programa, salvando o programa fonte com extensão. c; 2º - Compilação do mesmo; 3º - O usuário para executar esse tipo de programa precisa ter acesso às portas utilizadas. 2.4.2. Fluxograma do processo 44 Figura 18 - Fluxograma 2.5. Parte Mecânica do sistema Beep Sleep A parte mecânica foi desenvolvida a partir da usinagem em CNC do Cockpit, que tem por finalidade dar suporte aos componentes do projeto. 2.5.1. Desenho do Cockpit O desenho do Cockpit foi desenvolvido no programa Polish. 45 Figura 19 – Desenho do Cockpit 2.5.2. Materiais mecânicos Neste capítulo são apresentados os detalhes da parte mecânica. Será explanado sobre as características dos materiais mecânicos usados no Cockpit e seu o respectivo papel. 2.5.2.1. Poliestireno P4 O poliestireno expandido (isopor) é um plástico celular rígido com variedade de formas e aplicações. As suas principais características são: Fácil processamento por moldagem; Baixo custo; Elevada resistência a ácidos. O poliestireno P4 foi utilizado como matéria prima para a modelação do protótipo do Cockpit, a partir da usinagem em CNC. 46 Figura 20 – Poliestireno P4 2.5.2.2. Acrílico Acrílico ou vidro acrílico é um material termoplástico rígido e transparente. Sua principal característica é a alta resistência. O acrílico foi utilizado no projeto para servir como base do Cockpit. Figura 21 – Acrílico 2.5.2.3. Massa corrida A massa corrida tem propriedades selantes e ao aplica-las elimina a porosidade da parede, reduzindo o consumo de tinta, além de dar um melhor aspecto. 47 A massa corrida foi utilizada no protótipo com o objetivo de servir como acabamento e uma maior fixação da tinta. 2.5.2.4. Látex PVA à base de água O látex é a tinta mais comumente encontrada atualmente, nos interiores das residências. O PVA vem do nome da substância usada atualmente para fabricar a tinta látex, o Acetato de Polivinila. O látex PVA à base de água foi utilizado com objetivo de se ter um acabamento melhor e mais resistente, e se sujo pode ser limpo apenas com um pano úmido. 2.5.3. Tabela de Preços Material Preço Acrílico R$ 250,00 Poliestireno P4 (Isopor) R$ 100,00 Látex PVA à base de R$69,90 água Lixa de Parede R$17,50 Rolo pequeno R$6,70 Pincel pequeno R$3,00 Usinagem do Cockpit Doação Adesivos Doação Massa corrida R$10,60 R$457,70 Tabela 4 – Total gasto no Cockpit 2.5.4. Previsão de Custos A previsão de custos dependerá do proprietário. A empresa de transportes que investir no sistema Beep Sleep terá alguns gastos devido à infraestrutura. Para 48 um bom investimento e funcionamento do sistema, o proprietário deverá possuir ou comprar o meio de transporte, como por exemplo, o caminhão. 2.5.5. Folhas de Processo Processo de Usinagem CNC Projeto: Usinagem do Poliestireno P4 – Protótipo do Cockpit Operação: Torneamento, Desbaste, Fresamento e Acabamento. Modelo: Tempo de Usinagem Operação 48 minutos Ciclo de Desbaste 44 minutos Tornear 27 minutos Fresamento 32 minutos Acabamento Tempo Total de Usinagem: 2hrs 31min Tabela 5 – Processo de Usinagem CNC 2.5.6. Cronograma Tabela 6 - Cronograma 2.5.7. Usinagem CNC O protótipo do Cockpit foi desenvolvido na usinagem CNC. As ferramentas utilizadas são representadas pelas figuras 22, 23 e 24. 49 Figura 22 – Ferramenta Figura 23 – Ferramenta 50 Figura 24 – Ferramenta 3. Desenvolvimento do Projeto 3.1. Diário de Bordo O presente trabalho relata as atividades desenvolvidas no período Fevereiro a Dezembro de 2013, este foi construído na ETEC Jorge Street, no curso de Técnico em Mecatrônica, sob orientação do docente Eduardo Cesar Alves Cruz. O relato do diário de bordo traz além da discrição do que foi realizado no período de aula, contendo exemplos de algumas atividades aplicadas, as dificuldades encontradas durante as aulas e os resultados alcançados no decorrer das mesmas. É pertinente salientar que o trabalho desenvolvido foi por excelência enriquecedora. DIÁRIO DE BORDO – 1º momento: Início do 3º semestre – Ideia do projeto A aula iniciada pela professora Rosa, na sala de eletrônica, teve um tema muito importante a ser abordado: Quais as ideias para nosso futuro TCC. Ao sermos abordados sobre isso, a professora sugeriu que poderíamos desenvolver 51 um sistema que lembrasse aos idosos a hora e qual remédio deveria ser tomado. Ao ouvirmos isso e começamos a nos perguntar: Porque não associarmos isto a um caminhão? E se fizéssemos um sistema que mante-se o caminhoneiro acordado? A princípio o único objetivo do projeto era que ele despertasse o caminhoneiro em longas viagens. Sendo assim, investimos nesta ideia. DIÁRIO DE BORDO – 2º momento: Construindo o projeto Ao passar do tempo o grupo de até então 5 (cinco) pessoas se tornou um trio. Começamos então a concretização da ideia, começamos a questionar a ideia inicial, e notamos que ela sozinha seria não teria um sentido concreto. Resolvemos implementar a ele então um contador que cronometrasse as horas de parada e descaso do caminhoneiro, alertando assim a empresa. DIÁRIO DE BORDO – 3° momento: Pré-Banca 3º módulo A fim de fazer o melhor, iniciamos uma pesquisa sobre acidentes e a fiscalização sobre isso. Descobrimos que existe uma lei trivial que agora se ternará base de todo o projeto. Apresentamos a pré-banca mostrando as alterações do projeto. A ideia foi aceito pela maioria dos professores. Logo após isso mais um membro saiu do projeto, tornando-nos então apenas uma dupla. DIÁRIO DE BORDO – 4º momento: Melhoria do projeto Usaríamos inicialmente o microcontrolador, mas notamos que o ARDUINO seria muito mais vantajoso, por sua enorme capacidade e utilidade em nosso projeto, tivemos que aprender um novo jeito de programar, programar em C++, uma linguagem nunca por nós antes usada. Em busca do melhor preço, fomos à Rua Santa Efigênia, onde o compramos. Descobrindo mais tarde que o componente adquirido era falso, e não funcionaria com a programação que tínhamos até então feito. 52 Descobrimos então a ROBOCORE, loja de equipamentos eletrônicos em São Caetano, onde compramos um arduino autêntico. DIÁRIO DE BORDO – 5º momento: Projeto Cockpit A principio não tínhamos ideia de como faríamos o protótipo, pensamos em buscar no ferro velho um Cockpit usado e reforma-lo. Mas a ideia caiu por terra, quando encontramos alguém que nos apoiaria, contanto com a sua ajuda, projetamos no programa polish o protótipo do Cockpit, que seria usinado na maquina CNC. Durante o tempo de projeção começamos então a montagem do hardware. LCD, Teclado, Buzzer, LED etc. DIÁRIO DE BORDO – 6° momento: Dificuldades na programação Após terminarmos a programação em C++, alguns problemas aconteciam , como não havíamos tido aulas avançadas sobre esta linguagem, procuramos ajuda em sites, lojas e com pessoas que conheciam este tipo de programação. Tivemos dificuldade em programar os ifs da programação, de moda em que eles não se cruzassem, causando interferência um no outro. DIÁRIO DE BORDO – 7° momento: Início do 4° módulo; Pré-Banca. Dias depois, viria a ser a segunda pré-banca, porém um dos integrantes da dupla passou mal e não pode comparecer a apresentação, como o outro integrante não poderia apresentar sozinho, decidimos que apresentaríamos apenas na banca oficial. DIÁRIO DE BORDO – 8° momento: Usinagem do Cockpit Enfim, chegou o dia 23.10, o dia que usinaríamos o protótipo de Cockpit, a máquina cedida pela AGF modelação realizou todo o trabalho, o que por sua vez foi registrado em filmagens e fotografias, como a mostra a figura 25. As montagens dos hardwares, baseados nos Datasheets, deram certo. DIÁRIO DE BORDO – 9º momento: FMEA 53 As semanas passaram e as discussões dos projetos eram cada vez mais frequentes em sala de aula. Em uma dessas aulas, o professor Carnielli, sobre FMEA, e notamos possíveis erros no projeto, como: Se o caminhão morresse travaria o motor e ele não conseguiria ligar. Não poderíamos desligar o caminhão e forçar a parada. Assim sendo, aprimoramos mais uma vez o projeto. Agora o trabalho teria comunicação empresa – caminhão, onde a empresa seria notificada sobre todas as paradas do caminhoneiro, aumentando assim a fiscalização e o monitoramento. DIÁRIO DE BORDO – 10° momento: Acabamento Cockpit Com o Cockpit usinado em Poliestireno (ISOPOR) precisávamos dar o acabamento ao projeto, compramos massa corrida, tintas a base d’água, rolos e pincéis. Começamos passando a massa por todo o protótipo, logo depois começamos a pintura. E demos e finalizamos o acabamento. DIÁRIO DE BORDO – 11° momento: Impressão do velocímetro Para uma ideia mais real do Cockpit, decidimos fazer adesivos que simbolizassem um velocímetro. Essa impressão foi cedida pela empresa GMG impressão digital. DIÁRIO DE BORDO – 12° momento: Montagem do hardware no Cockpit Ao tentarmos montar pela primeira vez os hardwares no Cockpit alguns fios se soltaram, e tivemos que refazer essa montagem. O que demorou cerca de 2 (dois) dias. Conseguimos montar. DIÁRIO DE BORDO – 13° momento: Montagem da monografia Preocupados com a monografia, começamos sua montagem, levou cerca de 3(três) semanas, sendo finalizada no dia 18(dezoito) de Novembro de 2013(dois mil e treze). Tivemos dificuldades, pois nossos conhecimentos em monografia era muito vasto, realizamos diversas pesquisas na internet, e contatamos diversos professores. 54 Figura 25 – Cockpit logo após a usinagem CNC 4. Resultados Obtidos Os resultados obtidos foram frutos da utilização dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Mecatrônica. A utilização de diferentes elementos para o desenvolvimento do sistema Beep Sleep, possibilitou a constatação prática das dificuldades e diferenças encontradas para manipulação e adequação dos mesmos para o êxito do projeto. Durante o desenvolvimento do projeto, como se era esperado, foram surgindo novas ideias e possibilidades de implementações buscando sempre a melhoria do mesmo. É importante destacar, que somente o conhecimento estritamente técnico não garante o sucesso do projeto. São necessários, também, a criatividade, experimentação e habilidade manual, mas esses pré-requisitos são facilmente amenizados pelo empenho e envolvimento com o projeto. As figuras 22 e 23 ilustram o Cockpit, a figura 24 ilustra o circuito eletrônico e a figura 25 ilustra o projeto finalizado, com o sistema Beep Sleep pronto para o uso. 55 Figura 26 – Cockpit Figura 27 – Cockpit 56 Figura 28 – Circuito Eletrônico Figura 29 – Sistema Beep Sleep O projeto funciona de modo simplificado da seguinte maneira: Chave da ignição ligada; Leitor biométrico ligado; 57 5. Início da contagem; Funcionamento dos alarmes; Término da contagem. Considerações Finais Durante o processo de desenvolvimento o projeto sofreu algumas alterações em sua composição, e se tornou muito mais funcional e prático. Tomamos ciência de que o projeto tem uma finalidade muito maior do que a princípio se era pensado, de apenas alertar o motorista sobre os horários das paradas. Hoje sabemos que o sistema projetado abrange irregularidade desde a logística da empresa até questões de saúde pública. Usufruímos de conhecimentos adquiridos durante o curso, e fomos além buscamos sabemos sobre meios de programação diferentes, usando uma linguagem C++ avançada juntamente com o microcontrolador nunca antes por nós usado, o arduino, e por isso passamos por diversas dificuldades. 58 Referências APARECIDA, Alzira. Logística aplicada ao transporte rodoviário de cargas de soja. Taquaritinga, 2012. URL: http://fotos.fatectq.edu.br/a/5938.pdf HEREDIA, Mauricio. Controle de dispositivos didáticos de mecatrônica. Minas Gerais,2004. URL: http://www.ginux.ufla.br/files/mono-MauricioHeredia.pdf MOREIRA, Renata Silva. A prevalência do uso de anfetaminas por caminhoneiros que passam pela cidade de dourados-MS. Volume 3. Mato Grosso do Sul, 2009. URL: http://www.unigran.br/interbio/vol3_num2/arquivos/artigo4.pdf SANTOS, Denis Júnio. Processos de Usinagem. Divinopolis,2006. URL: http://ppgel.ufsj.edu.br/uaisoccer/downloads/1272064850.pdf Pesquisa Lead Time. Disponível em: < http://www.infoescola.com/administracao_/lead-time/> Pesquisa Potenciômetro. Disponível em: <http://baudaeletronica.blogspot.com.br/2011/09/potenciometro.html> Pesquisa Pushbutton. Disponível em: < http://www.ehow.com.br/interruptor-acaomomentanea-fatos_59231/> Pesquisa Key Switch. Disponível em: < http://en.wikipedia.org/wiki/Key_switch> 59 Pesquisa Key Switch. Disponível em: < http://www.beainc.com/BEAINC/products/security/keyswitch.php> Pesquisa LCD 16X2. Disponível em: <http://filipeflop.wordpress.com/2011/09/11/controlando-um-lcd-16x2/> Pesquisa Buzzer. Disponível em: < http://www.neoyama.com.br/produtos-parafabricantes-de-equipamentos/buzzer> Pesquisa Liquid Crystal Display. Disponível em: < http://en.wikipedia.org/wiki/Liquidcrystal_display#Connection_to_other_circuits> 60 Apêndices 61 Apêndice A – Teste Buzzer Figura 30 – Teste Buzzer 62 Apêndice B – Teste Botão Figura 31 – Teste Botão 63 Apêndice C – Teste LCD Figura 32 – Teste LCD 64 Apêndice D – Teste Teclado Figura 33 – Teste Teclado Figura 34 – Continuação Teste Teclado 65 Figura 35 – Continuação Teste Teclado Figura 36 – Continuação Teste Teclado 66 Figura 37 – Continuação Teste Teclado Figura 38 – Continuação Teste Teclado 67 Apêndice E – Teste Temporizador + LCD Figura 39 – Teste Temporizador + LCD 68 Figura 40 – Continuação Teste Temporizador + LCD Figura 41 – Continuação Teste Temporizador + LCD 69 Apêndice F – Teste LCD + Teclado + Buzzer Figura 42 – Teste LCD + Teclado + Buzzer Figura 43 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer 70 Figura 44 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer Figura 45 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer 71 Figura 46 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer Figura 47 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer 72 Figura 48 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer Figura 49 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer 73 Figura 50 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer Figura 51 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer 74 Figura 52 – Continuação Teste LCD + Teclado + Buzzer 75 Apêndice G – Código Fonte do Beep Sleep Figura 53 – Código Fonte do Beep Sleep Figura 54 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 76 Figura 55 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 56 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 77 Figura 57 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 58 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 78 Figura 59 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 60 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 79 Figura 61 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 62 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 80 Figura 63 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 64 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 81 Figura 65 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 66 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 82 Figura 67 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 68 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 83 Figura 69 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 70 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 84 Figura 71 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep Figura 72 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 85 Figura 73 – Continuação Código Fonte do Beep Sleep 86 Anexos 87 Anexo A – Datasheet LCD Figura 74 – Dimensões LCD Figura 75 – Montagem LCD no Arduino 88 Apêndice B – Datasheet Teclado Figura 76 – Dimensões Teclado – 12 botões 89 Figura 77 – Sistema Elétrico do Teclado Figura 78 – Montagem do Teclado no Arduino – Pinagem 90 Anexo C – Datasheet Buzzer Figura 79 – Dimensões do Buzzer 91 Figura 80 – Montagem do Buzzer 92 Anexo D – Datasheet Pushbutton Figura 81 – Dimensões do Pushbutton Figura 82 – Montagem do Pushbutton 93