Edição de Julho de 2012

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Edição de Julho de 2012
www.jornaldeoleiros.com
·
OLEIROS
Ano 3, Nº 21, Julho de 2012 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bimestral
Director e Fundador: Paulino B. Fernandes
Redactor-Chefe (Europa): Tony Teixeira
Jornal de
Influente na região do Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul e Cova da Beira
Editorial
FESTIL em Oleiros
foi enorme sucesso
O Jornal de
Oleiros na Feira
do Pinhal
Paulino B. Fernandes
página 2
“De olho na
Educação”
Dra. Manuela Marques
página 3
Catástrofes
ocultas
Dra. Alda Barata Salgueiro
página 2
Pelo terceiro ano consecutivo,
marcaremos presença com o
nosso stand e aqui receberemos
os nossos muitos Amigos, Leitores
e Assinantes, momento em que
sempre se reforçam os nossos
laços de estima com todos.
Aguardamos a Vossa visita.
página 4
“GRANDE
DESTAQUE”
página 4
“ARCO” organiza grande
Torneio de Pesca Desportiva
Jornal de
Oleiros foi
ouvir o
Presidente da
“ARCO”
página 4
Contributos
para a história
de Oleiros
Isabel Jonet preside à Federação dos
Bancos Alimentares da Europa.
página 4
página 13
página 9
Oleiros na Conferência Mundial
de Geoparques realizada no Japão
LOURANTUNES, Lda
Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq
Tel/Fax: 272 682 464 Telemóveis: 966 092 649 e 964 785 156
página 3
2
Jornal de OLEIROS
2012 JULHO
EDITORIAL
Catástrofes ocultas
(Este texto não segue as regras do novo acordo ortográfico)
Alda Barata Salgueiro
. Um país a ser retalhado
Publicamos a nossa edição de Julho
num momento crítico para o interior do
País.
São as ameaças de fecho de Tribunais, de Juntas de Freguesia, de outros
serviços, decretadas pelo governo actual que tem actuado como os anteriores.
O interior, o país real, nada diz à classe
política.
Avançam agrestes e separam o litoral
do interior, liminarmente.
Urge combater por todos os meios as
decisões que vão sendo conhecidas, sem
subterfúgios, clivagens políticas ou partidárias. Interessa sómente salvar o país
e as populações indefesas.
. O Jornal de Oleiros luta tal
como o país
O Jornal de Oleiros sofre como a generalidade do interior. Mas luta denodadamente para sobreviver.
Reduzimos as edições em papel, mas
ampliámos a afirmação e actualidade
online.
Contamos com um GRUPO DE AMIGOS incondicionais e, com eles, manteremos o rumo traçado.
. Feira do Pinhal, momento de
afirmação
Saiu recentemente um artigo
publicado na revista “Segurança
e Defesa Nº 21”, da autoria do
Eng. Hermínio Duarte Ramos,
Especialista em Defesa, que me
fez despertar para a urgência da
Humanidade repensar o Futuro
da Vida.
Elucida-nos o autor que, desde
o aparecimento da vida na terra,
a temperatura atmosférica manteve-se quase inalterável em torno da média de 20ºC, devendose esta estabilidade à existência
de água em ¾ da superfície do
planeta, à presença de múltiplas
espécies de seres vivos na crosta
terrestre e à existência de vida
nos profundos oceanos.
Sabe-se que o clima planetário
é afetado por múltiplos fatores
cósmicos em função das interações de todo o universo natural,
causando fenómenos incontroláveis no seu incessante processo
evolutivo, em que os acidentes
geológicos, climáticos e cósmicos,
provocam a morte massiva de
plantas e animais à nossa volta.
Com a interactividade humana, à medida que as tecnologias
acompanham a evolução dos
conhecimentos científicos, temse verificado um crescente desequilíbrio da vida na terra com
mudanças impercetíveis mas
detetáveis em análises de vária
ordem (químicas, físicas), que
se observam no gradual sobreaquecimento da Terra devido: às
densas nuvens de poluição que
provocam o efeito de estufa, à falta de águia potável, aos constantes envenenamentos dos solos, à
selvagem urbanização, em colmeias, junto às arribas marítimas,
entre muitas outras.
Na verdade, existem complexas redes de interação na natureza envolvendo insectos, sementes, plantas, animais e aves
que são vítimas da ação humana,
esquecendo-se de que a vida é
constituída por cadeias de vidas
que harmonizam e equilibram a
Natureza conforme as suas necessidades.
Com o desenvolvimento industrial e tecnológico sem regulamentação (para favorecimento
dos ricos e dos poderosos), vai-se
desprezando a proteção ambiental ameaçando de morte os rios,
os lagos, as lezírias e os prados.
Nas áreas rurais, verdejantes de
sementeiras que davam pão, estão agora pejadas de biomassa
para alimentar as conversões em
calor e fumo as locomotivas do
progresso.
Diz o autor: «Assusta o crescimento dos bens da natureza
pela sociedade tecnológica cega,
pelos interesses económicos... assusta muito, o medonho incentivo à agricultura para produzir
bio- combustíveis em terrenos
tradicionalmente utilizados no
cultivo de cereais e legumes, com
a implementação desta estratégia
energética. Em todos os continentes, será inevitável o sangren-
É importante salientar a realização da
FEIRA DO PINHAL, em pleno verão,
que a Câmara de Oleiros teima em manter de pé, remando contra uma maré
negra e assustadora de encerramentos e
fechos. Lá estaremos com o nosso pavilhão onde contamos receber os Amigos.
É um momento de afirmação na região, no Concelho e importa sublinhar
e aplaudir quem o organiza e mantém
estóicamente. É obra.■
Paulino B. Fernandes
Director
Email: [email protected]
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Ficha nesta edição
na pag 14
–Cabeleireiro–Manicure–Pedicure–
–Depilação–Unhas de Gel–
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to estoiro da catástrofe oculta nas
malhas sociais, quando as turbas
de esfomeados saquearem os celeiros dos países tecnologicamente desenvolvidos, clamando pelo
seu quinhão de vida….»
É afinal neste labirinto de intervenções intensivas das sociedades tecnológicas que a deterioração das condições ambientais na
Terra extingue muita das espécies de vida natural. Em todo o
mundo desaparecem 27 mil espécies por ano. Prevêem o especialista que até 2050 poderá deixar
de existir 25 a 35% das espécies
atualmente conhecidas.
Há ainda a vida oceânica que
se alimenta de detritos derramados da crosta terrestre e que
também não escapa à voragem
destruidora do aquecimento climático. Estas estranhas formas de
vida acabam por morrer por falta
de oxigénio, dado que a massa de
água adensada pelos depósitos
materiais e resfriada pelo impedimento do infiltração solar, perde
o necessário movimento vital.
Uma monstruosa catástrofe
oculta germina, pois, nas profundezas dos oceanos, podendo
tornar-se irreversível por excessiva acumulação de lixo tóxico. De
facto, a formação de uma barreira
de dióxido de carbono à volta do
planeta, eleva o nível de aquecimento global e poderá causar
reações em cadeia irreversíveis.
Embora o aquecimento global
possa ser mascarado por contraditórias variações regionais e
locais, devido a flutuações das
correntes oceânicas, erupções vulcânicas, radiações solares e outras
influências, o certo é que uma catástrofe climática pode manter-se
oculta até ao dia fatídico de uma
irremediável eclosão agressiva.
Mas, talvez o risco mais previsível de uma catástrofe consista na
ameaça da energia libertada na
cisão dos átomos pesados : o
urânio e o plutónio, utilizados na
energia nuclear, como aconteceu
em Hiroshima, em Chernobyl e
recentemente na central nuclear
de Fukochima, após o Tsunami
no Oceano Pacífico.
Também o vasto espalhamento
de lixo de satélites inoperativos
aumenta o perigo de uma nova
poluição imponderável e, con-
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sequentemente, surge mais uma
demoníaca previsão de uma catástrofe oculta se a humanidade
não reagir atempadamente.
Outra vertente do mesmo
problema, surge com as tecnologias emergentes que podem
ter aplicações desastrosas, bem
pressentidas nos efeitos do abundante banho electromagnético
que submerge o planeta. O que
acontecerá após às contínuas
agressões dos múltiplos canais de
telecomunicações (radiodifusão,
televisão, internet, telemóveis)
que se propagam na atmosfera
em vibrações eletromagnéticas
de baixa intensidade e de alta frequência? Será que um tão denso
espectro frequêncial vai afetar
os genes da vida? Já se afirmam
perturbações no cérebro pela
continuada escuta de telemóveis
encostados à cabeça. Ao fim de
vários anos com o preenchimento
electromagnético do espaço em
que vivemos, não será de esperar
o pior?
Uma inversão do campo magnético terrestre vislumbra o perigo
oculto fazendo deslizar as linhas
de força em torno do planeta e,
assim, originar perturbações naturais, como a perda de orientação dos pássaros migratórios dotados de bactérias magnetizadas,
que lhes conferem caraterísticas
de bússola. Nesta hipótese de
catástrofe, prevêem-se distúrbios
imediatos no funcionamento dos
computadores e fortes alterações
no percurso normal dos satélites
artificiais, desnorteando a eletrónica de controlo de informação,
o que poderá causar inúmeras
colisões e a queda de sucata da
atmosfera. Entre estas e outras
várias considerações, termina
o autor: «A afronta utilitária da
economia suportadas pelo mau
uso das descobertas científicas….
são paga a preços altos, em especial quando os grandes predadores usam os poderes instituídos
para recolher alimentos sem os
partilhar, recusando o ideal ético
de escolher os meios adequados
para atingir os fins».
Em resumo: É urgente reencontrar a Ética Social para urgentemente se criar uma Ética
Ecológica que ainda possa salvar
o Azul do nosso Planeta. ■
2012 JULHO
Jornal de OLEIROS
3
De “Olho” na Educação
Sim, Senhor Ministro!
Manuela Marques
O Ministério da Educação encontra-se fechado a sete chaves
a preparar o documento final da
Revisão da Estrutura Curricular,
que entrará em vigor no próximo
ano letivo. Contudo, existe já um
pré-documento esclarecedor das
mudanças operadas. Esse comunicado refere que após o período
de consulta pública, foram, então,
reunidos inúmeros contributos
das escolas sobre esta matéria, dos
quais se elaborará o documento
final legal, no sentido de promover o sucesso escolar, evitando,
sobretudo, a dispersão curricular
e apostando na autonomia organizativa das escolas e, pelo andar da
carruagem governativa da educação e ciência, em Portugal, vamos
ter de nos habituar a usar o termo
Mega agrupamento...(“Queremos
agrupar escolas para que o processo
educativo seja mais racional, para
que haja mais contacto entre os diversos níveis de ensino, e para que tudo
funcione de forma mais harmónica”,
disse o governante, tendo observado
que tais objetivos “não podem levar
à criação de agrupamentos disfuncionais”. http://www.dn.pt) É caso para
dizer, quase parafraseando certo
programa, antiquíssimo da Britcom: “Sim, Sr. Ministro!”.
Os entendidos nesta matéria da
revisão curricular argumentam,
pois, que as medidas assentam em
três vetores fundamentais: o primeiro – a atualização do currículo,
através da redução da dispersão
curricular, acabando com as chamadas áreas curriculares não disciplinares: Estudo Acompanhado
e Formação Cívica (passando a
ser uma área abordada de forma
transversal como matéria que a
escola e os educadores devem incutir nos alunos de forma a preparar cidadãos de plena consciência,
a chamada cidadania) e a Área de
Projeto, que foi varrida já este ano
letivo (e a meu ver, “Deo Gratias”,
finalmente alguém se lembrou
que estas áreas ocupavam imenso
o horário dos alunos, sobrecarregando-o e sobretudo nunca deram
os frutos para os quais foram criadas…). Embora estas áreas desapareçam, será criado o chamado
apoio ao estudo, para o segundo
ciclo, à semelhança do que já acontece com o primeiro ciclo. Ainda no
seguimento deste primeiro ponto,
diz-se que se pretende igualmente
“Afirmar a identidade de disciplinas
que se reúnem sob a designação de
Expressões”(http://www.portugal.
gov.pt) (Educação Musical, Educação Visual, Educação Física e
Educação Visual e Tecnológica).
Que me perdoem, mas lá vem novamente a questão das medidas
políticas de contenção de despesa,
pois implica esta atitude a redução
de pessoal docente nas disciplinas
indicadas, uma vez que no caso
da Educação Visual e Tecnológica, esta, era ministrada por dois
professores (par pedagógico), passando então a um docente, pela
separação imposta entre Visual
e Tecnológica. O segundo vetor
refere-se à melhoria do acompanhamento dos alunos, detetando
precocemente as dificuldades destes e consequentemente uma me-
lhoria nos resultados avaliativos e
no aproveitamento; e finalmente
o terceiro vetor que pretende (tapando o sol com a peneira) um
aumento decisivo da autonomia
das escolas na gestão do currículo
e numa maior liberdade de ofertas
formativas. Como se isto da autonomia fosse algo a que as escolas,
efetivamente, já não estão habituadas, ou seja, só promessas… promessas de autonomia. Parece-me
pois, que estes líderes ministeriais
consideram que os dirigentes das
escolas não percebem patavina
de gerir currículos e organização
escolar e nunca lhes permitem a
efetiva e concreta autonomia…E
a questão da oferta formativa, não
segue esta regra, já que para este
ano letivo as turmas passam a ter
cerca de 30 alunos (o que leva a
uma diferença óbvia na qualidade
do ensino) e as escolas não têm autonomia nenhuma para selecionar
os cursos que podem, de acordo
com a orientação vocacional dos
alunos, proporcionar, especificamente os cursos profissionais do
ensino secundário.
Continuando com a denominada revisão do currículo, mais
medidas parecem ter forte aposta
e essas são sem dúvida de louvar,
tais como o reforço de disciplinas
nucleares e teóricas e /ou práticas
como a Matemática, o Português,
a História, a Geografia e as disciplinas no âmbito das ciências experimentais e consolidar bem o
estudo de uma língua estrangeira,
como é o caso do Inglês. Os nossos
alunos precisam certamente de ter
um currículo rico em conteúdos e
sabedoria, porém, nem tanto ao
mar, nem tanto à terra, necessitam
igualmente de um saber da experiência feito, de modo a desenvolverem competências importantíssimas nas diferentes áreas para as
quais posteriormente poderão, vocacionalmente, dar continuidade
no ensino superior. Mas todos se
esquecem de como os programas
destas disciplinas são velhinhos e
estão desatualizados e necessitam
urgentemente de nova “investidura” para que todas estas supostas
novidades se adequem aos tempos que correm.
E por falar em ensino superior,
vem logo à conversa a questão das
provas finais e dos exames nacionais. Para começar, fica bem alterar a nomenclatura: provas finais
de ciclo, para o sexto e nono anos
de escolaridade e exame nacional
para o ensino secundário (fica
sempre tão bem mudar alguma
coisa, nem que seja uma insignificância!). Portanto, acabaram as
famigeradas provas de aferição
e chegaram as provas finais “de
aflição”, porque agora é a doer…
Mantêm-se os exames para o décimo primeiro e décimo segundo
anos. A novidade, então, este ano
é a prova final de ciclo do sexto ano
e para o próximo ano 2012/2013 a
prova no quarto ano de escolaridade. Sobre esta matéria há voto a
favor, no sentido de que considero
que a questão dos exames auxilia
sempre o professor a melhorar a
sua prática pedagógica no sentido
de levar os alunos ao melhor apro-
veitamento possível e consequentemente ao sucesso educativo, pois
práticas pedagógico-didáticas ino­
vadoras devem desenvolver nos
alunos competências e incrementar
o raciocínio. Todavia, parece-me
esta uma tendência em ir ao passado repescar os antigos exames
da quarta classe, cujo grau de exigência e dificuldade eram ponto de
honra para a obtenção de “mentes
brilhantes”, o que na atualidade
não me parece que dê seus frutos sumarentos! Somente porque,
as crianças de outrora, não são as
crianças de hoje; a sociedade e os
valores de outrora não são os de
agora, o que se aprende hoje nada
tem a ver com o que se aprendia,
embora isso não queira dizer que
não tenhamos alunos de excelência,
pelo contrário, é tudo aquilo que
qualquer docente procura ajudar
a nascer. Há que atentar com rigor
neste ponto e não pensar que esta
questão dos exames e provas vão
libertar por aí um excesso de muito
bons alunos…a questão principal é
que, como não vivemos isolados,
gera-se a inclinação de medir o
grau de concretização das coisas e
dos saberes entre os países.
Digamos que muitas outras
medidas poderiam ser abordadas
aqui e agora, mas estas são aquelas
mais prementes e que mais celeuma vão levantando. Aguardam-se
as tais metas para a educação e
sobretudo muitos esclarecimentos
sobre a questão da escolaridade
obrigatória até ao décimo segundo ano, pois parece que anda tudo
à nora… ■
Oleiros na Conferência Mundial de Geoparques realizada no Japão
Geopark Naturtejo com selo da UNESCO
por mais 4 anos
O Geopark Naturtejo, representado pelo seu coordenador científico o geólogo Carlos Neto de
Carvalho, recebeu das mãos do
responsável da UNESCO o diploma que revalida a sua inclusão
na lista de 88 geoparques actualmente espalhados por 27 países.
A entrega do diploma que certifica o Geopark Naturtejo no período 2012-2015 decorreu durante
a 5ª Conferência Mundial de Geoparques realizada na cidade de
Shimabara, em pleno Geoparque
do Vulcão Unzen, no sul do Japão. De recordar que o Geopark
Naturtejo da Meseta Meridional,
constituído pelos municípios de
Castelo Branco, Idanha-a-Nova,
Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e
Vila Velha de Ródão, foi inscrito
na Lista da UNESCO em 2006,
pelo seu património geológico
de excepcional valor, de que se
destacam os Fósseis de Penha
Garcia, o Monumento Natural
das Portas de Ródão, a Garganta do Zêzere, o Geomonumento
das Portas de Almourão, todo
o vale da Fraga da Água d’Alta
no Orvalho, a mina de ouro romana do Conhal do Arneiro, os
meandros do Rio Zêzere ou os
diversos geossítios da Serra do
Moradal entre muitos outros
que fazem parte do Inventário
do Geopark Naturtejo. De então
para cá, a Naturtejo, EIM, entidade gestora do Geopark Naturtejo em estreita coordenação
com os municípios, já enfrentou
dois processos de avaliação por
especialistas da UNESCO e da
Rede Global de Geoprques, que
culminaram com a revalidação
do estatuto conferido por esta or-
ganização das Nações UNIDAS.
Com uma organização exemplar,
o estádio de Shimabara recebeu
mais de 600 delegados oriundos de 31 países para discutir o
tema principal “Património da
Terra e Desenvolvimento Sustentável”. O Geopark Naturtejo,
através do géologo Carlos Neto
de Carvalho, conjuntamente com
HirokoKageyama,
presidente
de uma associação internacional de beneficência, apresentou
o projecto “Terra.Cittá” de apoio
às vítimas do desastre nuclear
de Fukushima ocorrido em Março do ano passado. Este projecto
de cooperação internacional, que
envolve o Município de Idanha-aNova e o Instituto Politécnico de
Castelo Branco, irá promover a
instalação de famílias de agricultores japoneses na Várzea, fomen-
tando a produção e exportação
de produtos que actualmente não
podem ser produzidos na região
de Tohoku por contaminação radioactiva dos solos. Os resultados
deste projecto de solidariedade
reverterão para a reabilitação das
áreas destruídas e para a mitigação do sofrimento que atingiu
esta região do Japão, prestando
particular atenção às crianças e
jovens, que já este verão participarão num campo de férias em
Idanha-a-Nova.
Em Portugal existem actualmente dois geoparques inscritos
na Rede Global de Geoparques,
desenvolvendo-se no presente a
candidatura da Região Autónoma dos Açores e do Município de
Macedo de Cavaleiros. O mais recente projecto de geoparque para
Portugal fez-se representar no
Japão pelo Presidente da Câmara
de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, e pelo Deputado do
Governo Adão Silva.
Como resultado do trabalho realizado na V Conferência Global
de Geoparques da UNESCO foi
formalizada a “Declaração de Unzen” que aponta como directrizes
a consulta da UNESCO aos seus
Estados Membros para incrementar a cooperação entre a UNESCO
e a Rede Global de Geoparques
e a análise do estabelecimento já
no próximo ano de um Programa
ou Iniciativa UNESCO para geoparques, à semelhança do que já
acontece para os Sítios Património da Humanidade e para as Reservas da Biosfera. ■
Geopark Naturtejo
4
Jornal de OLEIROS
2012 JULHO
FESTIL em Oleiros foi enorme sucesso
A “ARCO” presidida por
Ramiro Roque realizou como
habitualmente em Oleiros o
FESTIL.
Na senda de anos anteriores,
o sucesso é crescente e para
continuar, afirma o Presidente
Ramiro Roque em entrevista
que publicamos nesta edição.
A aderência foi total e empolgante e, os jovens mostram
talento e coragem para actuar
em público e já é evidente que
o FESTIL criou raízes e leva os
jovens a prepararem-se com antecedência.
Foi prestada homenagem à
Professora Cremilde, justa, merecida e oportuna, culminando
um dia empolgante e que será
recordado.
PF
Nota: Fotos do Amigo Alberto Ladeira da Fotodisco a quem
agradecemos.
Jornal de Oleiros foi ouvir o Presidente
da “ARCO”
Protagonista do momento em
Oleiros, Ramiro Roque, recentemente reeleito Presidente da
“ARCO”, tem vindo a concretizar
diferentos projectos marcantes da
região, razão que tornou indispensável esta entrevista que publicamos com gôsto.
Jornal de Oleiros - Presidente Ramiro Roque, conhecemos o
Seu empenho no Concelho e na
Freguesia de Cambas e o imenso
trabalho que tem desenvolvido,
perguntamos o que o levou a
candidatar-se a novo mandato à
frente da “ARCO”?
RR (Ramiro Roque) - O que
me levou a candidatar-me a novo
mandato da A.R.C.Oleiros, foi
principalmente gostar desta associação, gostar do associativismo,
e considerar que ainda não tinha
acabado o trabalho ao qual me tinha proposto a mim mesmo, mas
houve outros motivos de que não
vou falar aqui porque foram discutidos na assembleia geral.
JO - Até onde vai a ambição da
“ARCO”?
RR -A ambição da ARCO vai
até onde for a minha. Sou uma
pessoa ambiciosa cada vez quero
mais de mim, tem de ser um clube com ambição até que estiver à
frente desta associação.
JO - Incrementou novas modalidades como a Pesca Desportiva, que
mais vai acontecer nesse plano?
RR - fizemos há dia o nosso
convivio que foi um sucesso novamente, depois de todas as felicitações que recebemos até que eu estiver à frente desta casa será para
continuar, queria aqui deixar um
agradecimento ao Nuno Mateus
sem ele isto nao seria possivel.
JO - O FESTIL ( que tratamos
nesta edição justamente em separado ) aumenta o êxito todos os
anos. Quais os projectos para o
próximo ano?
RR - O FESTIL foi este fim de
semana foi mais um sucesso que
envolveu todo o concelho. Até
que eu seja o presidente desta associação será para continuar.
O Banco Alimentar de Lisboa angariou
688 toneladas de produtos na campanha
de recolha de 26 e 27 de Maio de 2012
Na zona de actuação do Banco
Alimentar Contra a Fome de Lisboa
foram angariadas 688 toneladas de
produtos alimentares na última
campanha de recolha.
Os bens alimentares serão distribuídos localmente, já a partir da
próxima semana, a 85.027 pessoas
com carências alimentares compro-
vadas, através de 373 Instituições
de Solidariedade Social previamente seleccionadas para o efeito e supervisionadas pelo Banco.
A campanha mobilizou cerca de
8.000 voluntários, que recolheram
as contribuições efectuadas nos 195
supermercados onde foi organizada a recolha. ■
JO - Nos contactos que estabelecemos com a população, percebe-se que vai sendo estranho não
liderar CAMBAS. Porquê, isso
não está nos Seus planos?
RR - Em relação a essa pergunta apenas digo sou o secretário
dessa Junta de Freguesia. Farei
tudo para o bem em prol dessa
freguesia que é a minha e posso
dizer que estamos para avançar
com as obras do Centro de Dia de
que sou o presidente. Em relação
ao ser ou não candidato à junta o
tempo o dirá e se os meus conterrâneos o quiserem.
JO - Como interpreta o abandono do interior pelos diferentes
governos?
Concretamente, o que pensa
do encerramento do Tribunal de
Oleiros?
RR - Em relação a isso so digo
duas coisas: pelo interior ninguêm fez nada, em relação ao tribunal é mais uma machadada no
pouco que já temos.
Sou contra o encerramento.
JO - Fala-se no incremento político em Oleiros, os Partidos estão
a organizar-se, que acha que vai
acontecer nas próximas eleições
autárquicas? O PSD devido às
políticas aplicadas vai ser penalizado?
RR - Duvido muito que seja penalizado. Um partido que ganha
com + de 90% dos votos acho que
não correrão riscos.
JO - Comente o que entender
útil para a região.
RR - Acho que o meu pensamento será como a maioria dos Oleirenses. Queria o melhor para meu
concelho,e para toda a nossa região
mas com a conjuntura actual não
será tarefa fácil.
Terminamos esta entrevista certos que Ramiro Roque disse mais
do que o que fica expresso, mas
não valia a pena insistir...voltaremos mais tarde. ■
Director
Isabel Jonet preside aos bancos
alimentares europeus
Vai criar o Banco
Alimentar grego
A nomeação de Isabel Jonet
para presidente da Federação
Europeia dos Bancos Alimentares é o reconhecimento do
trabalho feito em Portugal, diz
Manuel Norton, membro da direção do Banco Alimentar. ■
2012 JULHO
Jornal de OLEIROS
5
POTENCIALIDADES
Os queijos das montanhas de Oleiros
Inês Martins
Engenheira Agrónoma
Nenhum outro produto como
o queijo, ilustra de forma tão expressiva a paisagem que esteve
na sua origem. As montanhas
de Portugal, com os seus pastos
frescos e nutritivos, produzem
queijos de cabra e de ovelha que
desafiam o gosto mais requintado.
Os queijos da Serra da Estrela,
de Serpa ou de Azeitão, feitos à
base de leite de ovelha coalhado
com cardos de montanha, cremosos e fundentes, constituem uma
experiência à parte, no mundo
do queijo.
Terrincho, Rabaçal, Évora ou
Nisa, são outras tantas Denominações de Origem de queijos de
leite de ovelha, já em maturação
adiantada. Ligeiramente secos,
para saborear com um pedaço de
pão, azeitonas e umas gotas de
azeite, representam uma sensa-
ção sublime.
Por seu lado, os queijos elaborados a partir do leite de cabra
constituem pequenas jóias gastronómicas, tanto na sua forma
fresca como seca. De sabor inconfundível, iniciam maravilhosamente uma refeição (por
exemplo, a acompanhar saladas)
ou terminam-na em grande estilo para acabar o vinho.
O requeijão é outra experiência distinta e gratificante. Produzido a partir do soro de leite
de ovelha, é untuoso e aveludado, suave e profundo de sabor.
“Acompanhado de pão rústico e
uma volta do moinho de pimenta, leva-nos aos céus”. Um prazer
único a não perder.
Dando um salto às ilhas, os melhores queijos açorianos, numa
prática que remonta ao séc. XVI,
são produzidos a partir de leite
de vaca cru. O DOP São Jorge (ou
“queijo da ilha”), seguramente o
mais conhecido, consiste num
queijo curado, de consistência
firme e pasta amarela dura ou
semi-dura. O seu sabor intenso e
picante, que se acentua com o envelhecimento, faz destes queijos
quebradiços uma ótima companhia do melhor pão. No entanto,
“esta deliciosa força e persistência, faz das suas lascas um excelente condimento em saladas
e tantas outras receitas, mais ou
menos elaboradas”.
Sintetizando e se tivermos em
consideração a região Centro do
país, verificamos que os contrastes paisagísticos, arquitectónicos
e culturais de enorme riqueza
são coadjuvados de forma sublime por uma “gastronomia de
receitas magníficas e de requinte
inquestionável”, sustentada por
produtos regionais de grande
qualidade e altamente diferenciadores, nos quais sobressaem
os diferentes tipos de queijos.
A título de exemplo, dentro
dos Queijos do Centro de Portugal, refiram-se os qualificados
com Denominação de Origem
Protegida (DOP): Serra da Estrela, Rabaçal, Castelo Branco e
Beira Baixa.
Se tivermos em atenção apenas
dois parâmetros, como o facto
de os queijos serem elaborados
artesanalmente a partir da mistura de leites de ovelha e cabra
ou só a partir de leite de cabra
em estreme; assim como a sua
origem em terras de montanha
do Centro de Portugal; sobressaem os queijos das montanhas de
Oleiros, tais como: o Amarelo, o
Picante, o Requeijão e o Travia da
Beira Baixa. Estes possuem Denominação de Origem a atestar a
sua autenticidade.
Com tão fortes argumentos,
aos quais se junta a especificida-
de e a localização estratégica da
região, verifica-se que as montanhas de Oleiros, para além do famoso cabrito, possuem produtos
diferenciadores e de qualidade
que motivam a procura por parte
de quem as visita e percorre. ■
Sítio das Plantas
Comercialização de Plantas, Lda.
Venda
ao Público
e Revenda
Dispomos de serviço de Restaurante e Residencial Pôr do Sol 2
com Salas para todos os tipos de eventos (incluindo casamentos e batizados)
Sítio dos Poços, EN n.º 366, Azambuja, 2050 -145 Aveiras de Cima
4ELFs&AXs%MAILPLANTAS SAPOPT
6
Jornal de OLEIROS
2012 JULHO
O FAROL
Mais do mesmo
Nota: O Farol nunca segue as regras do NAO (Novo Acordo Ortográfico)
António Graça
Quando o nosso estimado director nos enviou um mail solicitando a entrega de material para
o presente número do Jornal de
Oleiros, estava, pensei eu, perante mais uma situação de rotina,
em tudo idêntica a tantas outras,
quantos os anteriores números do
Jornal.
Puro engano, agora que me
sentei à secretária para começar
a escrever o meu espírito ficou
inquieto, magicando sobre o que
iria ser o conteúdo do Farol para
a presente edição.
Não é que tenha falta de assuntos para falar. Infelizmente, e cada
vez mais pelas piores razões, este
país tem sempre assuntos para comentar. E por muito que o autor
pretenda dar um carácter técnico
ao artigo, o facto é que a indignação sentida pela forma como os assuntos nacionais são tratados pela
classe política, acaba sempre por
converter esta coluna de opinião
numa barragem de criticas à situação actual. De tal forma que, corro
o risco de ter de alterar o título do
artigo e, em vez de “O Farol” passar a chamá-lo de “ O Muro das
Lamentações”, o que, francamente, não me agrada de todo.
Detive-me então sobre a escolha de um tema.
A liberdade de expressão, concedida aos portugueses após o 25
de Abril, permite escrever dizendo, dentro dos limites da decência, praticamente tudo, com destaque para o dizer mal da classe
politica, com particular destaque
para os governantes e dos seus
actos, já que, os actuais, ao contrário do que se passava com os
anteriores ao 25/04, não se importam, nem têm vergonha que se
diga mal deles.
Se escolhermos os temas que,
hoje em dia, são mais caros aos
portugueses, e digo mais caros
porque a factura a pagar pelos
contribuintes é gigantesca. São temas que já focámos nestas linhas,
mas que, pela sua importância
e impacto negativo na vida dos
portugueses, nunca será demais
abordar.
PPP
(Parcerias PúblicoPrivadas)
As PPP, que são um instrumento de política económica, utilizado originalmente no Reino Unido
e na Austrália, consistem numa
cooperação entre o governo e empresas ou consórcios privados,
tendo como objectivo o desenvolvimento, execução e operação de
um projecto ou serviço público,
a executar pela parte privada, a
qual assume parte substancial
dos riscos (financeiros, técnicos
e operacionais), sendo que o Estado irá pagando os custos do
investimento ao longo de um
determinado período de tempo,
negociado em função do esforço
financeiro do privado e do retor-
no pretendido por este para o investimento e para os riscos por si
assumidos
O governo pode apoiar parcialmente o projecto subsidiando-o,
nomeadamente através da concessão de cobrança de taxas de
utilização, ou de garantias de rendimento anuais durante um determinado período de tempo da
vida do investimento. Idealmente
a taxa de rendimento anual garantida não deverá ser superior
à taxa de rendimento das Obrigações do Tesouro, objectivo que
os negociadores da parte pública
deverão considerar como primordial.
Nos últimos anos as PPP têm
sido um instrumento muito utilizado em todo o mundo, como
uma forma de garantir o investimento público em infraestruturas
e em projectos associados a sectores estratégicos como os transportes (estradas, pontes caminhos de
ferro, aeroportos, etc.), serviços
públicos (abastecimento de água,
tratamento de lixos, hospitais,
etc.) e todo o tipo de investimentos cuja disponibilização é da responsabilidade dos estados.
Sem querer entrar em pormenores técnicos demasiado elaborados, poderemos dizer que as PPP,
tal como qualquer outro contrato
entre partes, deverão assentar em
princípios negociais equilibrados
para os intervenientes.
A polémica que envolve as PPP
à portuguesa resulta, sobretudo,
do facto de os negociadores da
parte do Estado não terem acautelado minimamente os interesses públicos e, para além disso,
terem beneficiado despudoradamente os interesses dos privados,
nomeadamente garantindo taxas
de rendimento dos investimentos
que nem sequer um país rico, que
não é o caso de Portugal, aceitaria
e passando para o Estado todos
os riscos dos projectos.
Para além disso, casos houve
que foram renegociados, tendo
essa renegociação resultado inexplicável e inaceitavelmente num
agravamento dos encargos do
Estado.
Assistimos agora ao espetáculo deprimente, digno de qual
quer regímen nazi ou estalinista,
promovido, rocambolescamente,
por alguns deputados do PS da
tentativa de descredibilização do
Tribunal de Contas que, ao que
parece, irá produzir um relatório
no qual aponta severamente as
irregularidades que, nesta área,
foram praticadas pelo governo
Sócrates.
Seja como fôr temos fundamentados receios de que o trabalho
da comissão parlamentar encarregada de investigar o assunto,
se fique, como é hábito, pela publicação de um relatório politicamente correcto, não apontando
os responsáveis pelos graves erros cometidos, pela negligência e
má gestão dos dinheiros públicos
e sabe-se lá que mais. Resta-nos
aguardar que o Ministério Público cumpra a sua missão.
Trapalhadas
Nos últimos dias temos assistido a uma sequência de trapalhadas originadas, ao que parece
ser público à conduta do ministro
Relvas. Desde os Serviços Secretos
que, pagos com o nosso dinheiro,
estão ao serviço de entidades privadas, até às alegadas pressões
sobre jornalistas.
De toda esta “bagunça”, em
qualquer país normal o cortaRelvas já teria funcionado e o
ministro já era, como, provavelmente, nunca devia ter sido.
Mas, no Portugal do nacionalporreirismo, não é assim. Passos
Coelho não mexerá uma palha,
não compreendendo que, tanto o
ministro Relvas como ele próprio
saem altamente fragilizados destes episódios.
No desenvolvimento do caso
Duarte Lima, veio a público a descoberta de uma rede que terá retirado do país cerca de mil milhões
de euros. Ora se, alegadamente,
Duarte Lima conseguiu retirar
cinco milhões, quem retirou os
restantes novecentos e noventa e
cinco milhões? Seria interessante
saber quem foi, até porque se diz
por aí que há conhecidas figuras
da política envolvidas neste negócio, e, provavelmente, muito
do dinheiro que falta no BPN ■
Chanfana, prato tradicional das Beiras
Dr. António Moreira
A chanfana é uma das referências
culinárias das Beiras, em particular
da Beira Litoral. Tanto assim, que foi
enquadrada no concurso para as “7
Maravilhas da Gastronomia”, em Portugal.
Sem dúvida que é um dos pratos
tradicionais mais famosos e, continuadamente, procurado pelos fervorosos
adeptos da boa mesa e da apetecível
comida, quando visitam a região da sua
tipicidade. Sendo um cozinhado oriundo da Beira Litoral, tem em Miranda do
Corvo um concelho onde adquire o seu
máximo expoente, aliás Miranda é conhecida por ser a Capital da Chanfana,
que se julga ter tido a sua criação em
Semide.
Segundo reza a história, ou a lenda,
como se queira, a Chanfana terá surgido no Mosteiro de Semide, isto porque
até meados do século XIX, os agricultores e rendeiros da região, na obrigação de pagar os respectivos foros, por
residirem e terem suas terras nos coutos apensos ao Mosteiro, faziam-no entregando, no Mosteiro, galinhas, azeite,
cabras, ovelhas e outros produtos, pagando mesmo com dias de trabalho,
à jorna. Daí as freiras receberem suas
“rendas” durante o mês de Agosto até
ao dia de S. Mateus e desse pecúlio recebido, de teor alimentar, veio a acontecer a invenção da referida Chanfana.
Outros, ainda, defendem a ideia que
a Chanfana teve a sua origem quando
ocorreram as invasões francesas e as
freiras terão inventado este prato gastronómico para evitar que os soldados
franceses roubassem as cabras e as
ovelhas da região.
Mas o que é a Chanfana? É um prato feito com a carne de cabra, velha de
preferência, levando como condimentos e apetrechos culinários o vinho tin-
to, o alho, o colorau, a pimenta, o louro e o sal. É confeccionada em caçoilas
de barro (do escuro), onde é introduzido o conteúdo temperado a preceito,
sendo executado em fornos de lenha.
Quando servido é acompanhado com
o vinho da região e a saborosa broa de
milho serrana.
Recordo-me das belas chanfanas
comidas na aldeia de Carvalhal-Miúdo,
freguesia e concelho de Góis, distrito de Coimbra, a cerca de 30 km de
Miranda do Corvo, em casa dos meus
avós, em dias especiais, porque não se
podiam estar a matar cabras consecutivamente e porque os tempos eram
difíceis, tal como agora parecem estar
a ficar. A família reunia-se à volta da
mesa, à hora de almoço (é a refeição
adequada para este tipo de ementa),
e era de comer e chorar por mais. A
minha avó preparava, antecipadamente, a congeminação do pitéu e o meu
avô levava as caçoilas, com a ajuda de
quem estivesse presente, para o forno
da Ramalhuda, local onde também tinha o curral para o seu gado. Também
a broa era feita por esta ocasião, aproveitando o facto de o forno estar aceso, e, às vezes, também se elaboravam
as bolas, que consistiam de broa recheada com enchidos, cebola, bacalhau ou
outro condimento qualquer que na
altura pudesse ser aproveitado, para
esse efeito. O cozinhado da Chanfana
tinha de ser desenrolado com acompanhamento assistido, para se ir regando
com vinho, a fim de que não secasse.
Era considerado o pormenor da cozedura efectiva, verificando-se, com
regularidade, se estava bem cozida, já
que sendo feita à base de carne de cabra velha, sempre seria mais rija.
Carvalhal-Miúdo, hoje, não tem
habitantes, só em tempo de férias retornam alguns dos que lá nasceram ou
dos seus descendentes que, por vezes,
também, trazem um ou mais amigos.
Quando vamos até essa aldeia,
passando pela Lousã, equacionamos
o almoço no restaurante “O Gato”
que, há muitos anos, confecciona uma
Chanfana deliciosa.
E para que o apetite seja aguçado,
segue-se a respectiva receita, com os
parâmetros da inerente confecção:
- A carne de cabra velha é cortada
aos bocados e colocada numa caçoila
de barro, preferencialmente escuro,
sendo temperada com sal, cabeças de
alho inteiras, colorau, pimenta e louro,
cobrindo-se, depois, com vinho tinto.
Vai para o forno de lenha, previamente aquecido. Durante o período de
confecção, nunca menos de 4 horas,
o forno deverá estar completamente
vedado. Habitualmente a Chanfana é
confeccionada na véspera do seu consumo, deixando-se ficar no forno até
ao momento de ser servida. Normalmente, tal acontece, com batata cozida
e grelos. ■
2012 JULHO
Jornal de OLEIROS
7
CRÓNICAS DE LISBOA
Tabaco, a Escravatura dum Vício
Serafim Marques
Economista
Se fumar fosse uma necessidade
básica do ser humano, como comer, beber, respirar, etc, o homem
teria nascido com uma chaminé e
tal não aconteceu. Assim, fumar é
um hábito, não natural, adquirido
e com graves malefícios no nosso
corpo, afectando-nos a qualidade
de vida e a longevidade. E porque
o acto de fumar necessita de gestos do fumador, obviamente que
afecta a execução, simultânea, de
outras tarefas, por exemplo, falar,
conduzir, trabalhar, etc. Estudo
recente, concluiu que os trabalhadores fumadores produzem, em
média, menos do que aqueles que
não fumam, isto é, o tabagismo
afecta, de forma directa, a produtividade, pois um fumador faz, em
média, 80 minutos de pausas diárias para fumar. Assim, num dia
de trabalho, um trabalhador que
fume um maço de tabaco por dia
faz, em média, cerca de 8 pausas
de 10 minutos num dia de trabalho de oito horas, o equivalente a
cerca de 16% das horas de trabalho. Se antes da actual lei, as “pau-
sas” eram relevantes, agora são-no
ainda mais porque os trabalhadores ausentam-se do seu próprio
posto de trabalho, muitas vezes
deslocando-se para a rua. É inegável que o acto de fumar, dentro do
horário laboral, prejudica a produtividade dos fumadores, pelo que
neste período complicado, do ponto
de vista económico e social do nosso
país, e que é pedido a todos os trabalhadores que produzam mais e melhor,
os fumadores terão dificuldades em serem “tão bons como os melhores”, se
aqueles não forem fumadores. Assim,
os trabalhadores/fumadores verão a
sua produtividade afectada e, por essa
razão, poderão ter o seu posto de trabalho em risco, porque as leis laborais estão a “apertar a malha”. Logicamente,
os trabalhadores não fumadores terão
legitimidade para protestarem contra
essa “regalia extra”, porque 16% na
produtividade é um valor muito significativo. Assim, para alem de outros
graves inconvenientes, os fumadores
devem ter em conta esta dependência
e evitarem que o tabaco seja o causador de caírem no desemprego ou terem
dificuldades em arranjar trabalho, se
o empregador se aperceber dessa sua
tabaco-dependência.
Uma vez iniciado o consumo
de tabaco, por várias razões mas
em que “o socialmente aceite” e
a imitação influenciam fortemente os jovens, rapidamente este se
transforma numa dependência
física e psíquica, provocada pela
nicotina contida na folha do tabaco, como droga psicoactiva. O
consumo regular de tabaco passa
a representar uma escravatura,
apesar do “prazer dum cigarro” e
do acto emancipador (!) e aparece
relacionado com um conjunto de
factores pessoais de vulnerabilidade, sendo frequentemente associado a outros comportamentos de
risco para a saúde. Acresce que o
tabagismo não só é um factor de
risco para o próprio fumador, mas
também para todos aqueles que,
não sendo fumadores, (con) vivem
ou trabalham habitualmente em
espaços poluídos pelo fumo do tabaco. Existe hoje a evidência científica de que as pessoas expostas,
de forma crónica ao fumo passivo,
têm uma maior probabilidade de
vir a contrair cancro do pulmão
, doenças cardiovasculares (foi o
meu caso pessoal), bem como diversas patologias respiratórias de
natureza aguda e crónica.
O número de portugueses que
pretende deixar de fumar, tem
vindo a aumentar e isso aconte-
ce, maioritariamente, por razões
económicos e também por efeito
da actual lei que torna mais “trabalhoso e censurável” fumar. Contudo, este vício escravizante, torna
difícil a libertação de todos aqueles que, inteligentemente e sem
egoísmos, entendem que o prejuízo é, no mínimo, duplo e desejam
largá-lo. Tarefa muito difícil, pois
enquanto 7 em cada 10 fumadores
tenta largar o vício, apenas cerca
de 5% o conseguem. A diminuição
do consumo e dos fumadores terá
que assentar, assim, nas vertentes:
i) económica, mas encarecer mais
o preço dos cigarros incentiva a
evasão fiscal e o contrabando; ii)
psicológica, através de campanhas e aconselhamento, apesar da
maioria dos fumadores conhecer
os malefícios do tabaco; iii) na lei,
impondo mais restrições dos locais
de fumo. Se a lei em vigor foi uma
“pedrada no charco”, perdão, nas
“chaminés do fumo”, ela deixou
ainda de fora algumas vítimas e
que agora o Governo pretende
incluir, nomeadamente a protecção das crianças perante o fumo
dos fumadores, por exemplo, nos
automóveis. Contudo, esta “agressão” pode começar ainda antes da
criança ser gerada, pois a mulher
fumadora tem um risco acrescido
decorrente do consumo de tabaco
e na sua gravidez, o consumo regular de tabaco aumenta os riscos
na gestação e na criança.
Porque somos um país de “puristas” e defensores da liberdade,
logo algumas vozes se levantaram contra as medidas anunciadas, como sendo limitadoras da
liberdade de cada um, esquecendose que “a sua liberdade termina
onde começa a dos outros” e que
os direitos das crianças, seus filhos ou não, precisam de leis que
as defendam. Esta limitação, no
que às crianças diz respeito, deveria envergonhar os fumadores
da necessidade de legislação, porque o seu egoísmo não os coíbe
de agredirem as crianças com o
fumo do tabaco e, também pelo
exemplo, contribuírem para que
os seus filhos também venham a
ser fumadores. Há outros males,
argumentam. Sim e muitos deles também os pais não sabem
ou não querem proteger os seus
filhos. Cada um é livre de fumar
(apesar dos custos suportados
pela comunidade com as doenças
provocadas por esse vício), desde
que não prejudique os outros, sejam crianças ou não. ■
Muçulmanos Radicais à Conquista da Europa
Salafistas pregam a sua Hegemonia
António Justo
[email protected]
www.antonio-justo.eu
Muçulmanos salafistas usam
uma estratégia de infiltração
eficiente em diversos meios, especialmente, na arte, Internet e
juventude para uma islamização
sistemática na região dos “incrédulos” (“Kuffar). Com a sua
guerra santa pretendem fomentar
o Islão com a Sharia (direito muçulmano) na Europa, querendo
que a Europa volte à idade Média. Querem, distribuir gratuitamente na Alemanha, Áustria e
Suíça, alegadamente 25 milhões
de livros do Corão. Esta inventiva
Árabe visa radicalizar especialmente muçulmanos moderados
(na Alemanha há um número
superior a 4 milhões de muçulmanos) e recrutar principalmente
jovens europeus desorientados.
Em acções de dois fins-de-semana, em Zonas de peões da Alemanha, já distribuíram 300.000 livros.
Os resultados da agressão ideológica já se fazem sentir no radicalismo de manifestações na rua.
Emigram para um mundo que
consideram inimigo e vêem-no
como sua zona de combate. “Lutam por uma espécie de califado
europeu, onde não se deve aplicar o direito ocidental mas sim
o da Sharia”(in Der Spiegel n°
17/23.4.12); organizam-se em redes como a “Millatu-Ibrahim”
(Comunidade de Ibrahin) na Alemanha, fundada por Mahmoud e
pelo ex-rapper Cuspert; tornamse muito eficientes através da infiltração em mesquitas moderadas. Com os seus songs, Cuspert
consegue atingir os sentimentos
da juventude em textos como “O
teu nome corre no nosso sangue”
referentes a seus ídolos, entre
eles, Bin Laden. Muitos vivem da
ajuda assistência social do estado
como refere o Jornal Stuttgarter
Nachriten no caso do pregador
salafista Ibrahim Abou-Nagie
que receberá para ele e família
entre 2.300 e 2.500 euros por mês.
Ele terá sido, segundo afirmou, o
iniciador da acção da distribuição
dos livros do Corão.
Os Salafistas usam o âmbito
da liberdade europeia para missionar uma sociedade que consideram incompatível com a sua e
em que a sua fronte de guerra é
o mundo cristão. “A nossa arma é
a Internet” afirmam salafistas que
se consideram a elite da religião
maometana. Na Alemanha há
entre 3.000 e 5.000 salafistas, recrutados geralmente da segunda
e terceira geração de emigrantes.
Têm figuras ideais como o ex-pugilista Pierre Vogel e personalidades ligadas à Al-Qaida. Tal como
os extremistas nazis encontramse sob observação do Estado.
O Estado sente-se de mãos atadas perante adversários da sociedade ocidental, como os salafistas. Desde que saibam empacotar
a sua mensagem de maneira a não
apelar directamente à violência,
as autoridades não podem fazer
nada, embora conheçam a cena de
extremistas que preparam atentados como o de Frankfurt em que
dois soldados americanos foram
mortos por um companheiro de
Mahmoud. Der Spiegel cita Mahmoud, o qual afirma que a diferença entre os seus inimigos e e
os muçulmanos crentes, é: “Eles
amam a vida e nós a morte”.
Os salafistas são a ponta de lança dos Wahabis da Arábia Saudita. Por toda a parte se observa
o aumento da radicalização de
grupos islâmicos que antes eram
mais tolerantes.
O povo indonésio que antes
tinha uma tradição pacífica tem
sido influenciado por forças muçulmanas radicais árabes. Tem-se
observado, nas últimas décadas,
uma radicalização da sociedade
indonésia em que muçulmanos
que tinham nomes hindus abdicam do seu nome de tradição hindu para assumirem nomes árabes,
e aniquilam indígenas de Papua,
transplantando
muçulmanos
para esta região, seguindo a política de colonos como faz a China
no Tibet. É preocupante observar
como tradições culturais de zonas
geográficas amenas abdicam da
sua alma afável para adquirirem
a aspereza cultural nómada do
deserto. Por todo o mundo muçulmano se tem observado uma
contínua radicalização. A Arábia
Saudita, o Irão, o Paquistão e o
Afeganistão têm sido os maiores
incrementadores do extremismo
árabe.
São tendências que a História
corrige mas a custo de grande tri-
buto. Segundo previsões do CBN,
no ano 2030, a maioria da população de Bruxelas será muçulmana.
Aber Imran, chefe do grupo “Sharia 4 Belgium” afirma: “Democracia é contrária ao Islão” e Allah é
quem diz “o que é proibido e o
que é permitido”.
Grupos moderados muçulmanos não se levantam contra os
salafistas nem contra terroristas
muçulmanos porque estes se fundamentam no Corão e para os
contradizerem entrariam em contradição com o Corão.
Os salafistas no Egipto (“Partido da Luz”) conseguiram 30%
dos votos. Todo o norte de África
se encontra a caminho duma radicalização nunca vista.
As diferentes civilizações ainda se encontram muito subdesenvolvidas e primitivas no que
toca ao seu estádio espiritual. Só
uma atitude de respeito de todo o
Homem e de toda a cultura para
com o Homem e para com a natureza poderão levar à paz. De momento, o extremismo ideológico
político-religioso e o extremismo
económico dominam os povos. ■
8
Jornal de OLEIROS
2012 JULHO
Investigadoras do
Instituto Superior
de Psicologia
Aplicada revelam
dados preocupantes
As investigadoras Ivone Padrão e Joana Santos Rita do
ISPA, apontam 30% dos docentes com exaustão emocional.
O problema é mais evidente
nos professores efectivos e nos
de mais idade.
O estudo iniciado em 2009
e ainda decorre, teve por base
uma amostra de 800 professores
do 1º até ao 12º ano em todo o
país e destaca ainda que os professores do ensino primário são
os mais stressados e exaustos
emocionalmente pois sentem
falta de reconhecimento profissional, sendo o sexo feminino
o mais afectado, juntando-se
a estes os que ensinam alunos
com necessidades educativas
especiais, devido aos níveis de
ansiedade, esgotamento e preocupações profissionais.
O estudo revela ainda que
poucos procuram ajuda profissional, refugiando-se no absentismo e na rotina para aliviar a
tensão exercida.
pela importância desta matéria, a ela voltaremos com ajuda
de especialistas conhecedores. ■
PF
sertã
Escola Tecnológica e Profissional de Sertã
Rumo à Irlanda
No âmbito da candidatura à
ação Mobilidade do Programa
Sectorial LEONARDO DA VINCI,
promovido pela Agência Nacional PROALV, 3 alunos do 12ºano
doCurso Profissional de Técnico
de Informática de Gestão acom-
panhados por um Professor, têm
a oportunidade de realizar o seu
estágio curricular-Formação em
Contexto de Trabalho na Irlanda.
Já se encontram em Dublin onde
permanecerão durante 2 meses.
Será certamente uma experi-
ência muito enriquecedora quer
a nível profissional quer a nível
pessoal e cultural.
Tiveram o apoio daCâmara
Municipal da Sertã. ■
Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra
Rua dos Bombeiros Voluntários - Oleiros
Telefone 272 681 015 . Fax 272 681 016
Contabilidade . Salários . IRS/IRC . Pocal
Rua Cabo da Devesa, 6160-412 Oleiros
email: [email protected] • Telefone 272 682 795
Agência de Oleiros
Praça do Município, 30
Telefone 272680000
Fax 272680007
2012 JULHO
Jornal de OLEIROS
Prof. Doutor David Lopes
homenagead​o na Casa
da Comarca da Sertã
“O Prof. Doutor David Lopes,
natural do município de Sertã, foi
homenageado em Lisboa, numa
palestra organizada pela Casa da
Comarca da Sertã (CCS) no dia 16
de Maio.
Designada “Grandes Vultos da
Comarca da Sertã: David Lopes,
Sertaginense e Insígne Arabista,
foram oradores o Prof. Doutor José
Eduardo Franco e o Dr. Daniel Nunes, respectivamente Coordenador
e membro do CLEPUL da Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa. A iniciativa contou ainda
com as intervenções do Presidente
da Direcção da CCS, da Dra. Anabela Valente, Coordenadora do Gabinete de Estudos Olisiponenses,
em representação da Vereadora da
Cultura da Câmara Municipal de
Lisboa, e do Bispo Emérito de Benguela (Angola), D. Óscar Braga,
sobrinho-neto do homenageado.
David de Melo Lopes, nasceu na
freguesia de Nesperal, concelho de
Sertã, a 7 de Abril de 1867, e faleceu
em Lisboa a 3 de Fevereiro de 1942,
tendo-se distinguido como professor e arabista que em Portugal
renovou a tradição destes estudos.
Figura na toponímia de Lisboa,
tendo sido atribuído o seu nome
a uma rua na freguesia de S. João,
por edital camarário de 13 de Maio
de 1949.
Em 1967, a propósito do 1º centenário do seu nascimento e do 25º
aniversário da sua morte, a CCS
promoveu uma homenagem na
sua terra natal, documentada pela
placa evocativa então descerrada
na casa onde nasceu.” ■
Crise pode ter coisas boas...
Vendas de livros aumentaram
Os portugueses estão a ler mais, bastante mais
Nas feiras de livro recentes, as vendas aumentaram cerca de 40%.
É um dado muito positivo. ■
Restaurante Coelho da Rocha
Rua Coelho da Rocha, 104, 1350 Lisboa (Campo de Ourique)
Telefone 213 900 831
9
Contributos
para a história
de Oleiros
Por carta régia de 13 de Junho
de 1194, D. Sancho I, sua esposa,
a rainha D. Dulce e respectivos
infantes, doaram, em definitivo,
a D. Afonso Pelágio, Prior dos
Hospitalários, e a todos os irmãos desta Ordem, uma terra à
qual deu o nome de Belueer (Belver), além de vastos domínios
territoriais nas duas margens do
Tejo, entre os quais se compreende Oleiros.
Anos volvidos, tais territórios
são integrados no Grão-Priorado
da Ordem do Hospital ou dos
frades malteses, com sede na vila
do Crato. A 6 de Dezembro de
1232, um tal D. Mendo Gonçalves, Prior do Crato concede foral
à vila oleirense.
Centúrias depois, D. Manuel I
renova aquele foral a 20 de Outubro de 1513, constituindo-se
assim, definitivamente, como
terra autónoma, acção extensível
ao vizinho concelho de Álvaro,
hoje área integrante do concelho
de Oleiros.
No ano de 1791 foi criado um
corpo de Ordenanças em Oleiros, tendo sido nomeado Capitão-Mor Francisco Rebelo Albuquerque Pinto Maldonado, da
mesma vila, por D. João VI, em
carta patente de 31 de Maio do
mesmo ano.
O concelho de Oleiros pertencia à provedoria de Tomar.
Após 1834, o território de
Oleiros foi consideravelmente
aumentado, mas não obstante o
Governo extinguiu o concelho,
anexando as suas freguesias a
outros: as de Orvalho e Vilar Barroco ao Fundão, a de Sarnadas de
S. Simão ao de Castelo Branco, a
de Cambas ao de Pampilhosa, a
de Isna ao de Proença-a-Nova, e
todas as outras ao da Sertã.
No entanto esta decisão foi
anulada em 1869, estabelecendo
novamente Oleiros como concelho, tal como fora nos 700 anos
anteriores.
Ilustres de Oleiros, entre outros:
Padre António de Andrade,
(1581-1634); missionário e explorador 1º europeu a chegar ao Tibete em 1624.
Horácio Roque, (1944-2010); empresário, banqueiro.
João Maria de Amaral Pimentel
Dr. Francisco Nogueira Barata
Relvas, (1908 -); benemérito
Dr. Francisco Rebelo de Albuquerque, (1881-1955) autarca e
filantropo.
Adriano Antão Barata Salgueiro,
(1814-1895) advogado e benemérito lisboeta. ■
10
Jornal de OLEIROS
2012 JULHO
CERTIFICO
Para efeitos de publicação, que por escritura lavrada hoje
neste Cartório a folhas setenta e quatro setenta e cinco, do
livro número trezentos e dezasseis-A, de escrituras diversas, que:
MARIA DE JESUS MOREIRA, viúva, natural de Madeirã, Oleiros, residente na Rua Bartolomeu Dias, n.º 9, 1.º
Dto., Damaia, Amadora, NIF 118 444 620.
declarou que é dona e legítima possuidora do:
prédio rústico, composto de pinhal, mato e pastagem e
mata de medronhos, com a área de três vírgula quatrocentos e sessenta e oito hectares, confrontando a Norte com
Helena de Jesus Lopes e Herdeiros, a Sul com Januário
Simões Barata Herdeiros, a Nascente com Amélia Lima
Queiróz e outros e a Poente com Estrada Nacional, sito
em Vinha da Horta, freguesia de Madeirã, concelho de
Oleiros, não descrito Conservatória do Registo Predial de
Oleiros, inscrito na respetiva matriz predial rústica sob o
artigo 1057, com o valor patrimonial para efeitos de IMT
de € 451.18, ao qual atribui o valor de quinhentos euros;
MAIS CERTIFICO SEGUNDO ALEGA:
Que o referido imóvel foi por si adquirido por contrato
de partilha efectuado no ano de mil novecentos e cinquenta, em data que não consegue precisar, com os herdeiros
de Maria de Jesus, casada que foi com António Barata
de Almeida, o qual por dificuldades registrais nunca foi
reduzido a escrito (formalizado) e, como tal, nunca foi a
citada aquisição registada.
Que, a partir de então, possui o citado prédio, sem interrupção, desde o seu início, e, portanto, há mais de vinte
anos, pagando por eles os impostos devidos, fazendo as
necessárias, úteis e voluptuárias benfeitorias e arranjos sobre os mesmos, explorando o mesmo, e praticando todos
estes actos, com a convicção de ser proprietária do mesmo, e comportando-se, como tal, à vista de toda a gente,
sem a menor oposição de quem quer que seja, tratando-se,
portanto, de uma posse pacífica, contínua, pública, de boa
fé, pelo que o adquiriu por USUCAPIÃO, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, e por dificuldades registrais, documento que lhe permita fazer prova do seu direito
de propriedade perfeita.
Lisboa e Cartório Notarial do Notário Lic. Rui Manuel
Justino Januário, aos vinte e sete de Junho de dois mil e
doze.
A Colaboradora, no uso da respectiva delegação publicada em 30/1/2012, inscrito sob o nº. 51/7.
May de Figueiredo Bordadágua
Conta registada sob o nº. PA /12.
CERTIFICO
Para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em 21 de Dezembro de 2011 neste
Cartório a folhas oitenta e três a folhas oitenta e cinco, do livro número trezentos e nove-A,
de escrituras diversas, que:
AMÉLIA DE JESUS BARATA DE ALMEIDA DE LIMA QUEIROZ, viúva, natural da freguesia de Madeirã, concelho de Oleiros, e residente na Rua Viriato, 14, 5º. Esqº.
em Lisboa, NIF 103 420 827;
declarou que é dona e legítima possuidora de:
UM
Prédio rústico, denominado e sito em Ribeiro das Penas, na freguesia de Madeirã, concelho de Oleiros, com a área de cento e quinze mil setecentos e oitenta metros quadrados,
composto por pinhal, eucaliptal, mato, pastagem e mata de medronhos, não descrito na
Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
1051, com o valor patrimonial de mil seiscentos e setenta e oito euros e catorze cêntimos,
confrontando a norte com Jenuário Simões Barata, a sul com Viso, nascente com José
Almeida Silva e herdeiros, e a Poente com Carlos Alberto Ant. e outros, ao qual atribui o
valor de dois mil e quinhentos euros;
DOIS
Prédio rústico, denominado e sito em Lameirita, na freguesia de Madeirã, concelho de
Oleiros, com a área de seis mil e cem metros quadrados, composto por pinhal, pastagem
com cento e vinte oliveiras e uma cerejeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1062, com o valor patrimonial de
setenta e oito euros e vinte e cinco cêntimos, confrontando a norte com José Almeida Silva
e Herdeiros, a sul com Maria Jesus Moreira, a nascente com José Almeida Silva e herdeiros
e a poente com Manuel Barata Almeida e Herdeiros, ao qual atribui o valor de mil euros;
TRÊS
Prédio rústico, denominado e sito em Fonte, na freguesia de Madeirã, concelho de
Oleiros, com a área de seis mil oitocentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal,
pastagem, cultura com uma oliveira, três sobreiros, e duas macieiras, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1063,
com o valor patrimonial de cento e seis euros e sessenta e quatro cêntimos, confrontando a
norte com António Barata Almeida Herdeiros, a sul, a nascente com José Almeida Silva e
herdeiros, e a poente com Estrada Nacional, ao qual atribui o valor de mil euros;
QUATRO
Prédio rústico, denominado e sito em Vinha Grande, na freguesia de Madeirã, concelho
de Oleiros, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, composto por pinhal,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz
sob o artigo 1067, com o valor patrimonial de oitenta e oito euros e quarenta e três cêntimos, confrontando a norte, a nascente e a poente com José Almeida Silva e herdeiros, e a
Sul com Viso, ao qual atribui o valor de mil euros;
CINCO
Prédio rústico, denominado e sito em Almas, na freguesia de Madeirã, concelho de
Oleiros, com a área de três mil setecentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz
sob o artigo 1074, com o valor patrimonial de sessenta e nove euros e setenta cêntimos,
confrontando a norte com Norberto Pirão Martins, a sul e nascente com José Almeida Silva
e herdeiros, e a poente com estrada, ao qual atribui o valor de quinhentos euros;
MAIS CERTIFICO SEGUNDO ALEGA:
Que os referidos imóveis foram por si adquiridos por contrato de partilha efectuado no
ano de mil novecentos e cinquenta, em data que não consegue precisar, com os herdeiros
de Maria de Jesus, casada que foi com António Barata de Almeida, o qual por dificuldades registrais nunca foi reduzido a escrito (formalizado) e, como tal, nunca foi a citada
aquisição registada.
Que, a partir de então, possui os citados prédios, sem interrupção, desde o seu início,
e, portanto, há mais de vinte anos, pagando por eles os impostos devidos, fazendo as
necessárias, úteis e voluptuárias benfeitorias e arranjos sobre os mesmos, explorando os
mesmos, e praticando todos estes actos, com a convicção de ser proprietária dos mesmos,
e comportando-se, como tal, à vista de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer
que seja, tratando-se, portanto, de uma posse pacífica, contínua, pública, de boa fé, pelo
que os adquiriu por USUCAPIÃO, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, e por
dificuldades registrais, documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita.
Lisboa e Cartório Notarial do Notário Lic. Rui Manuel Justino Januário, aos onze de Abril
de 2012.
O Colaborador, no uso da respectiva delegação publicada em 27/1/2012, inscrito sob o nº.
51/5.
Domingos Manuel Ramos Condeça
Conta registada sob o nº. PA 2511/11.
2012 JULHO
Jornal de OLEIROS
11
“Sem liberdade não há democracia, sem
instrução não há liberdade”
* Carlos Fernandes
No inicio do século XX a República era vista como o último
patamar da história, a sociedade
positiva, ao mesmo tempo que as
elites culturais da época viam na
educação o meio de se produzirem alterações e modificações sociais a médio e longo prazo. Nesse
sentido, positivistas, republicanos,
socialistas ou anarquistas acreditassem na construção do Homem
Novo, para atingir esses objectivos foram criados grémios, na sua
larga maioria uma versão profana
das lojas maçónicas, escolas de
influência maçónica, anarquista,
sindical ou outra.
Num contexto de uma profunda confiança na ciência, acreditouse que a filosofia tinha um papel
político a desempenhar, o que
implicava que muito para além de
ser um valor político incorporava
as certezas dos processos e metodologias científicas.
Toda esta paixão pelo ensino
provém do facto de o republica-
nismo possuir uma clara herança
iluminista ao sustentar que é o
Saber que permite a compreensão
dos verdadeiros valores expressos
na Liberdade, na Igualdade, na
Fraternidade, na Tolerância.
A Liberdade implica uma participação activa do cidadão na vida
pública, ao ponto de que essa participação, mais que um direito individual ou egoísta, se assume como
um dever perante todo o social.
Só mesmo um cidadão consciente e esclarecido poderá contribuir
para o sucesso da vontade geral e
do bem comum, para que isso se
efective a escola, a educação cívica
tornou-se um instrumento vital da
república, e da doutrina republicana e ao mesmo tempo um motivo de aperfeiçoamento moral por
parte de cada cidadão.
Ontem como hoje é pela educação que se transmitem valores e
comportamentos, úteis á vida do
indivíduo em sociedade. Daí também a ligação da escola ao espaço
público, a existência de ritos cívicos a interacção entre a escola e a
família. A educação deveria constituir um caminho directo para a
libertação racional do cidadão.
Note-se que os republicanos
portugueses na sua essência nunca viram o cidadão como um individuo abstracto mas sim como
um elemento participativo no
conjunto da sociedade, que sob o
ponto de vista político quer associativo cultural, e daí a maior importância de o estado ter a obrigação e o dever de preparar bons
cidadãos para a vivência de uma
boa e plena cidadania e acima de
tudo consciente. É também nesta
perspectiva da competência que a
mesma se insere a importância da
preparação de bons profissionais
especializados, em simultâneo
bons cidadãos, ao estado e á sociedade em suma á Rés Publica.
Para a doutrina republicana os
Direitos e a Razão assumem-se
como valor inestimável, como
algo Universal, impondo-se a
todos os cidadãos independentemente da sua posição social ou
económica no conjunto da sociedade A Republica seria o termo
a evolução natural da História,
distinguindo-se do Liberalismo
por não se constituir sobre a doutrina dos Direitos e Liberdades
individuais mas antes valorizando a comunidade, distinguindose também do Socialismo por não
ter uma visão de classe, mas nem
por isso deixando de se preocupar com os mais desfavorecidos,
reflexo de um sentir fraterno que
a caracteriza.
Hoje as fragilidades da Republica, as opiniões divergentes, o alimentar de uma economia mercantilista com uma nova roupagem
neoliberal, a destruição da escola
pública e o empobrecimento do
nosso povo, leva-nos a esquecer a
razão destes verdadeiros valores
que nos deveriam guiar, mais do
que na procura de soluções, á pro-
cura de novos caminhos.
Não poderia finalizar este artigo sem lembrar, Kofi Annan. Ele
destaca que somente a força, a
austeridade não poderão derrotar a instabilidade social e quiçá
o terrorismo. Annam acredita
que as causas para tais factos
encontram-se nas condições socioeconómicas injustas, na falta
do acesso ao trabalho á educação
á saúde, nas disputas políticas
não resolvidas (a culpa é sempre
do outro).
Torna-se necessário acrescentar
que o mundo actual , dominado
pela imposição dos valores neoliberais capitalistas, cria justificáveis núcleos de resistência , nos
quais , os grupos radicais , (veja-se
a França com o galopar da extrema direita, a Grécia …) sempre encontrarão terreno fértil para o seu
crescimento, é isto que a história
esclarece, “ela a ditadura quando
vem é sempre de mansinho”
Bem Hajam ■
Ei-los que partem
Ana Neves
[email protected]
Numa Primavera atípica, com
dias frios e nublosos, o Domingo
de Páscoa fez lembrar o poema de
Teixeira de Pascoaes: “Páscoa mês de
Abril, manhã primaveril”.
As celebrações litúrgicas desta
quadra, em Oleiros, impressionam
crentes e não crentes pelo silêncio
e respeito que imanam. Peregrinar
pelas ruas da vila, com um sol esplendoroso e colchas coloridas ou
no negrume da noite, à luz de ve-
las, além de uma manifestação de
fé é também um exercício de catarse e introspecção.
No tradicional Sermão do Encontro, o padre José António, muito assertivo, lembrou as angústias e preocupações actuais. Em plena Praça,
durante o Encontro, recuei décadas
atrás, quando neste mesmo local,
as mães sofriam, em sintonia com
a Senhora Mãe das Dores, na preocupação pelos filhos combatentes
numa guerra sem fim.
Actualmente, as preocupações
são diferentes.
A guerra felizmente acabou mas
o futuro dos jovens é incerto e há
desalento e frustração. Após um
grande investimento na Educação
que constituiu a paixão de um primeiro-ministro e a prioridade de
vários governos, eles fazem parte
da geração mais bem preparada de
sempre, reconhecidos em qualquer
selecção de candidatos à emigração.
Temos dos melhores enfermeiros, médicos, engenheiros e cientistas. São considerados os melhores
no domínio das línguas mas não
têm trabalho no país que é deles e
que precisa da sua formação.
São emigrantes diferentes dos
que partiam nas décadas de cinquenta e sessenta que sem preparação ou domínio da língua, muitos
deles analfabetos, levavam apenas
a vontade de vencer e regressar à
terra de origem.
Os nossos jovens levam outra bagagem e formação, integrando-se
com facilidade em qualquer comunidade, por mais exótica que seja.
A maior parte não pensa voltar,
querendo usufruir das oportunidades concedidas pelos países que os
acolhem e que sabem aproveitar o
nosso melhor investimento.
Dizia de nós um general Romano: “É um povo que não se governa
nem se deixa governar.
Há dias, um comentador de
televisão lembrava as Invasões
Francesas onde os nossos milita-
res, valentes e bem treinados foram
comandados por generais ingleses
que juntamente com os invasores,
levaram a arte e as riquezas que
faziam parte da nossa História e
Património.
Recentemente, lembro o brasileiro Scolari que veio ensinar-nos a
vibrar com o nosso hino e a vestir a
nossa bandeira.
Depois veio a Troika que com
os alemães e a Sr.ª Merkel nos impõem os sacrifícios de que todos
conhecem.
E entretanto, EI-LOS QUE PARTEM do país que é seu e que não
sabe aproveitar o que de melhor
possui – a sua juventude. ■
“Lotaria” dos penalties eliminam Portugal
A Selecção Portuguesa fez mais
do que se esperava, mas, na verdade até podia ter feito mais ainda.
Começou frente à Alemanha
onde a derrota podia ter sido evitada e acabou ontem com a Espanha
onde a meio da 2ª parte era visível
o nosso domínio e a intimidação
da Espanha.
Tardámos a substituir Hugo
Almeida e depois o banco era insuficiente. O jovem Varela ainda é
imaturo e, pior, Portugal com uma
selecção a envelhecer, em breve
será uma selecção vulgar pois a organização do futebol em Portugal
que permite excesso de estrangeiros, dificulta o aparecimento de
grandes jogadores nacionais.
Uma palavra ainda para o árbi-
tro turco que foi “preparando” o
seu trabalho e amarelando toda a
nossa defesa o que podia ser um
problema para a hipotética final,
mas que, afinal não chegou a constituir problema algum.
Temos de fechar a edição antes
da final que esperamos seja ganha
pelo melhor nos jogos que faltam.
Uma palavra especial para os
grandes vencedores da selecção,
PEPE, FÁBIO COENTRÃO, BRUNO ALVES e JOÃO MOUTINHO,
grandes jogadores em todos os
planos e uma nota de frustração
para as exibições de RONALDO
sempre muito irregular e ineficaz
como ontem se viu.■
PF
12
Jornal de OLEIROS
2012 JULHO
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2012 JULHO
Jornal de OLEIROS
ETPS organiza concurso
de fotografia
Numa iniciativa que pretende
promover dois marcos de interesse no concelho da Sertã, o Curso
Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural e a Associação de Estudantes da ETPS
(Escola Tecnológica e Profissional
da Sertã), promove até ao próximo dia 15 de Junho, o concurso
de fotografia Sertã - “Cultura e
Natureza”.
Este concurso tem como objectivo primordial sensibilizar os jo-
vens para a promoção da fotografia enquanto expressão artística,
assim como despertar o interesse
pela preservação e manutenção
do património cultural e ambiental que ainda persiste no concelho
da Sertã. O concurso destina – se a
estudantes do ensino básico e secundário da região designada por
Pinhal Interior Sul (Sertã, Oleiros,
Vila de Rei e Proença a Nova).
Cada participante poderá concorrer com um trabalho, tendo
o mesmo que ser enviado para
o correio electrónico: tarserta@
gmail.com, até ao final do dia 15
de Julho. Posteriormente, o júri
composto por um elemento da
Escola Tecnológica e Profissional
da Sertã, um elemento do Turismo da Sertã e um elemento da associação de estudantes decidirão
os melhores trabalhos, que terão
direito a prémios surpresa.
Os vencedores serão anunciados no dia 20 de Julho. ■
Sucesso na organização
da etapa de pesca
desportiva em Oleiros
Realizou-se no dia 9 de junho o
2º Convivio de Pesca Embarcada ao
Achigã, organização da "ARCOleiros" ARCO em Àlvaro, (Oleiros).
Foram capturados 93 exemplares,
com o peso total de 49.246 kgs o que
deu uma média de 530 gramas por
exemplar.
Participaram 36 barcos e a dupla
vencedora foi Luis Mendes/V.Nunes com o peso de 4.122,2 Kgs, no
2º lugar ficou a dupla A.Ramos/J.
Lopes com 3,209 kgs e em 3º lugar
N.Melo/P.Campos 3,006 Kgs.
Já fora do pódi, um, ficaram em
4º lugar E.Fouto/P.Rodrigues 2,904
kgs, e em 5º lugar J.Moio/R.Carreira
2,865 Kgs.
Destaque ainda para o maior
exemplar pescado por Rui Carreira
con o peso de 1,243 Kgs.
A prova correu muito bem com
uma logística estupenda, muito
apreciada pelos participantes que
destacaram também a beleza da
zona em que decorreu a prova.
Com efeito, Álvaro é um enorme
paraíso que deve ser evidenciado.
Pela nossa parte, enviamos um
abraço à "ARCO" e ao Nuno, um
apaixonado pela modalidade que
apoiamos desde a primeira hora. ■
13
A função social
do turismo em aula
prática na ETPS
Realizou – se no passado dia 21 de Maio, nas instalações da ETPS
(Escola Tecnológica e Profissional da Sertã), a 4ª palestra inserida no
1º Ciclo de Conferências de Turismo e Ambiente, tendo como tema de
fundo “ A integração social vítimas de exclusão social em dinâmicas
ecoturísticas”
Tratando se de uma aula em contexto prático, o orador convidado
foi João Nuno Baptista, aluno do mestrado em Ecoturismo da Escola
Superior Agrária de Coimbra, que se encontra a desenvolver o seu trabalho de tese, no Parque Biológico da Serra da Lousã. Tendo como base
o trabalho desenvolvido no Parque Biológico da Serra da Lousã, ao
longo do último ano, João Baptista começou por salientar que o turismo pode e deve ser encarado com um fenómeno de integração social,
pois pode “contribuir para o desenvolvimento de uma região, quer
seja em Portugal, quer seja no estrangeiro”.“Diariamente, todos nós
encaramos com situações de exclusão social”, mencionou João Baptista, a uma plateia maioritariamente constituída por alunos do Curso
Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, com quem foi
exemplificando algumas situações.
No final, foi ainda lançado o alerta perante os alunos pela forma em
que os profissionais de turismo devem actuar em diversos sentidos,
com particular destaque para as actividades de animação turística.
Nesta área, a segurança é extremamente exigente, pois pode estar a
diferença entre uma vida, e uma pessoa se magoar gravemente. “O
que hoje é um facto, de um dia para o outro se pode transformar num
verdeiro pesadelo”, refere João Baptista.
Os alunos tomaram assim a realidade e a importância que o turismo poderá ter um papel fundamental não só no desenvolvimento da
economia, mas também na sua função de protecção do ambiente e de
inclusão social, sendo de extrema importância a formação no âmbito
do saber ser, saber estar, enquanto individuo na sociedade actual. ■
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14
Jornal de OLEIROS
2012 JULHO
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Carneiro 21/3 a 20/4
Carta Dominante: A Roda da Fortuna: mudança, objectivo.
Amor: Algumas ilusões poderão afectar a sua
vida amorosa. Há passos que devem ser dados de forma
mais lenta e sem precipitações. Mantenha uma postura
mais reservada e prudente para não sair magoado. Fase
de análise.
Trabalho: Mudança na vida profissional. Instabilidade
financeira.
Saúde: Oscilações de humor e de energia.
Conselho: Deverá fazer uma avaliação dos seus desejos
a todos os níveis, mas com os pés bem assentes na terra.
Nesta fase não deve viver de sonhos e sim de forma realista! Não sonhe alto demais, para que a queda não seja
grande.
Touro 21/4 a 21/5
Carta Dominante: O Diabo: ambição, desejo.
Amor: Não poderá contar com compromissos
amorosos, ao longo deste mês. Deve sair mais e expandir
o seu círculo de amizades. Encontrará, para final de Julho, momentos muito românticos e de felicidade, mas de
pouca duração.
Trabalho: Poderão ocorrer novos contratos ou propostas
profissionais que envolvam negociações e documentos.
Fase favorável a estudos. Situação económica estável,
mas não cometa excessos.
Saúde: Controle o colesterol.
Conselho: Saiba aproveitar a vida da melhor forma, mas
sem ilusões.
Gémeos 21/5 a 20/6
Carta Dominante: O Amoroso: selecção, amor.
Amor: Este mês irá deparar-se com lutas internas, provocadas por situações familiares. Sentirá alguma
pressão e manipulação por parte de alguém e isso fará
com que se sinta limitado. Passará por instabilidade sentimental.
Trabalho: Melhorias profissionais, no entanto deve manter-se empenhado nas suas funções. Verá resolvidos problemas económicos.
Saúde: Situação frágil. Deve descansar mais.
Conselho: Seja mais determinado quanto às suas escolhas. Arrisque e use o seu lado sensível. Pensar muito,
pode complicar ainda mais as suas decisões. Este mês, o
coração é dono da razão.
Caranguejo 21/6 a 22/7
Carta Dominante: O Amoroso: sintonia, paixão.
Amor: O mês começa negativado. Sentir-se-á divido e
isso fará com que tente manipular, para tentar atingir os
seus objectivos. Isso poderá afastar quem mais gosta. No
final do mês haverá romance no ar.
Trabalho: Fase precária, em que será surpreendido por
acontecimentos que irão alterar o seu percurso profissional. Não deve fazer investimentos.
Saúde: Não passe muitas horas de pé e tenha cuidados
especiais com a postura que adopta.
Conselho: O amor tem duas vertentes: a paixão e o desejo. Se apenas um prevalecer, pode provocar desequilíbrio. Por isso, não confunda os outros quanto às suas
intenções reais. Seja sincero com os seus sentimentos e
de quem o rodeia.
Leão 23/7 a 22/8
Carta Dominante: O Amoroso: promessa, escolhas.
Amor: Fase estagnada. Poderá surgir uma ruptura de
forma inesperada. Vai manter uma posição firme e pouco flexível. No final do mês irão surgir situações que o
deixarão na dúvida e, consequentemente, confuso.
Trabalho: Poderá dar inicio a uma nova actividade ou
carreira, em que tudo correrá de uma forma favorável e
favorecida. Deve fazer uma análise aos seus gastos. Saiba
racionalizar o dinheiro.
Saúde: Beba mais água,
Conselho: Seja mais benevolente. Ouça o que têm para
lhe dizer e só depois tire as suas conclusões. Agir “a
quente” poderá fazê-lo arrepender-se mais tarde.
Virgem 23/8 a 22/9
Carta Dominante: O Ermita: procura, demora.
Amor: Algumas discussões acesas vão deixá-lo
completamente desorientado e esgotado. Deve ter especial cuidado com quem o queira prejudicar. No final do
mês, o amor vai estar no ar e tudo acabará bem. A nuvem
negra será eliminada por completo do sector amoroso.
Trabalho: Está no caminho certo e todos os obstáculos
serão contornados. O sucesso está garantido, para este
nativo, em Julho. Todos os documentos devem ser bem
lidos e analisados. Nada deve ser assinado sem uma avaliação rigorosa.
Saúde: Controle o peso.
Conselho: Dê valor a todos os momentos. Não dê ouvidos, nem se deixe influenciar pelos outros. Leve avante
as suas ideias e os seus desejos. Todo o mal tem um fim.
Afinal, depois da tempestade vem a bonança.
Balança 23/9 a 22/10
Carta Dominante: A Morte: renascimento, renovação.
Amor: Mês de análise sentimental. Verá uma
situação a ser definida, no entanto com alguma inércia.
Balança, vai deixar andar a sua vida ao sabor da maré, e
isso poderá ser prejudicial no campo amoroso. Deve sair
mais com os amigos e acredite que será nesse círculo que
se vai sentir bem e recuperar energias.
Trabalho: Fase protegida. Aposte numa nova actividade
que poderá conjugar com a sua situação actual. A área
financeira está favorável. Pode dar-se a pequenos prazeres.
Saúde: Oscilações anímicas e predominantemente instáveis.
Conselho: Há atitudes que devem ser radicais e este mês
não será excepção. Portanto, está na hora de cortar com o
que não interessa, divertir-se mais e aproveitar a vida da
melhor forma. Encontre a felicidade nos pequenos detalhes da sua caminhada.
Escorpião 23/10 a 21/11
Carta Dominante: A Roda da Fortuna: ciclo,
destino.
Amor: Mês extremamente favorecido. Este
nativo andará muito romântico. A paixão vai estar no
ar ao longo de todo o mês de Julho. O seu lar será o seu
reino!
Trabalho: Uma ruptura poderá surgir. Esteja preparado
para enfrentar este período menos bom, na área laboral.
Perspectiva-se pequenas entradas de dinheiro.
Saúde: Deve fazer exames que há muito anda a adiar.
Conselho: Não cruzes os braços. Esteja sempre preparado para os momentos menos positivos na sua vida. Não
se esqueça que tudo na vida tem um propósito, um princípio e um fim. Aproveite para desenvolver novos projectos de vida.
Sagitário 22/11 a 21/12
Carta Dominante: O Imperador: domínio,
concretização.
Amor: Este mês irá isolar-se um pouco do
mundo. Sentir-se-á bem ao fazê-lo. Conseguirá resolver
situações menos positivas, de forma perspicaz. Vai manter uma harmonia aparente.
Trabalho: Situação estável e sólida. Organize as suas finanças, para que não permita desequilíbrios neste sector.
Saúde: O cálcio deve ser reforçado.
Conselho: Deve aproveitar este mês para passar mais
tempo consigo próprio. Faça pequenas viagens de lazer.
Há momentos que devem ser só nossos. Nesta fase deve
pensar mais em si!
Capricórnio 22/12 a 19/1
Carta Dominante: O Louco: ingenuidade, inconsciência.
Amor: Acabe com as suas dúvidas. A sua insegurança trará mau estar na vida sentimental. Fase em
que irá analisar a sua situação e, como bom Capricorniano que é, conseguirá levar as suas ideias a avante. Andará mais reservado, no ambiente familiar.
Trabalho: Fase estável. Melhorias económicas fruto de
muito esforço, concentração e atenção.
Saúde: O sol poderá ser prejudicial para a sua saúde em
geral. Previna-se!
Conselho: Seja seguro de si e dê mais voz a quem o rodeia. Tome as suas atitudes de forma consciente e madura. Nada deve ser deixado para trás de forma irracional
e irresponsável.
Aquário 20/1 a 18/2
Carta Dominante: O Diabo: luxúria, extravagância.
Amor: Passará, ao longo do mês, por algumas desilusões
a nível sentimental. Andará um pouco desorientado e
muitas vezes com vontade de abandonar tudo e todos de
forma impensada. No final do mês, irá sentir um cansaço
extremo, que o debilitará muito.
Trabalho: Poderá fazer algumas viagens profissionais.
Progressos e evoluções, neste sector. Financeiramente,
contenha-se!
Saúde: Cuidado com os dentes.
Conselho: Saiba racionalizar as suas energias. Entregarse demais aos problemas e viver demasiado as emoções
só o irão desgastar! Não se iluda, nem acredite em promessas.
Peixes 19/2 a 20/3
Carta Dominante: A Torre: queda, imprevisibilidade.
Amor: Este mês, irá querer dominar. Alguns
desentendimentos surgirão e isso poderá despoletar
algumas rupturas e situações muito pouco agradáveis.
Julho trará grandes mudanças, neste sector.
Trabalho: Poderá fechar alguns acordos e assinar contratos que deverão ser muito bem lidos. Financeiramente está estável.
Saúde: Faça exames de rotina.
Conselho: Para quê viver infeliz e trazer infelicidade a
alguém? Lute pela sua felicidade. A vida vale a pena,
quando a sabemos aproveitar com alegria e entusiasmo!
2012 JULHO
Jornal de OLEIROS
NOVO SECTOR
DE PEQUENOS
ANÚNCIOS
15
CONTACTOS ÚTEIS
• Jornal de Oleiros - 922 013 273
• Agrupamento de Escolas
do concelho
de Oleiros – 272 680 110
• Bombeiros Voluntários de
Oleiros – 272 680 170
UTILIDADES
• Centro
de Saúde – 272 680 160
• Correios – 272 680 180
Electrodomésticos
• G.N.R – 272 682 311
Farmácias
Automóveis
• Estreito – 272 654 265
• Farmácia
Reparações várias
emprego
Oferta
Procura
Imobiliário
Vende-se
Cerejas do Fundão
nas áreas de serviço
Eurest
Em 2011, forma vendidas cerca de 45 toneladas de cerejas nas áreas de
serviço da Eurest
A Cereja do Fundão está novamente disponível nas 23 áreas de serviço
da Eurest Portugal, entre Junho a Agosto. Esta acção insere-se na política
da empresa no sentido de promover os produtos nacionais de qualidade
reconhecida, ajudando à sua divulgação e comercialização. A boa receptividade dos consumidores é comprovada pelos resultados da iniciativa
em anos anteriores: em 2010, foram vendidas cerca de 23 toneladas de
cereja nas áreas de serviço e em 2011 cerca de 45 toneladas. Nos próximos
meses, e à semelhança de anos anteriores, a Eurest Portugal irá disponibilizar outras frutas da época, para além da cereja, como melão, melancia,
pêssegos e nectarinas, sempre oriundas de produtores nacionais.
As áreas de serviço da Eurest Portugal aderentes a esta iniciativa são
as seguintes: Santarém (A1), Pombal (A1), Alcácer do Sal (A2), Grândola (A2), Aljustrel (A2), Barcelos (A3), Coronado Trofa (A3), Penafiel (A4),
Vendas Novas (A6), Montemor (A6), Estremoz (A6), Montijo (A13), Salvaterra de Magos (A13), Monte Redondo (A17), Figueira da Foz (A17), Silves
(A22), Olhão (A22), Vila Velha de Ródão (A23), Abrantes (A23), Castelo
Branco (A23), Fundão (A23), Guarda (A23) e Viana do Castelo (A28). ■
Garagens em Condomínio de prestígio, junto ao Estádio do
Dragão no Porto, alugam-se, Tf (+)41794170733
Cupão de Assinatura
Loja estupenda na Figueira da Foz, junto à praia, aluga-se,
Tf (+)41794170733
– Orvalho – 272 746 136
Postos
de Abastecimento
• Galp (Oleiros) – 272 682 832
• Galp (Ameixoeira) – 272 654 037
• Galp (Oleiros) – 272 682 274
• António Pires Ramos
(Orvalho) – 272 746 157
Infra-Estruturas
• Câmara
Municipal – 272 680 130
• Piscinas Municipais/
/Ginásio – 272 681 062
• Posto de Turismo/Espaço net –
272 681 008
/Biblioteca – 272 680 230
• Campo
de Futebol – 272 681 026
q Nacional
q Europa
Oferecem-se
• Farmácia
• Casa da Cultura/
Compra-se
PROFISSÕES LIBERAIS
– Oleiros – 272 681 015
10,00€
20,00€
q Apoio
(valor livre)
• Pavilhão Gimnodesportivo
(Oleiros) – 272 682 890
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• Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Fernanda
Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Rui Pedro Brás, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Miguel Marques, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira
de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Nelson Leite- New Jersey - EUA, Eliane Brick, Estados Unidos da América • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral), Sakarya (Turquia, Soraya Tomaz • Correspondente em Castelo Branco: Rui Manuel Almeida Nunes (www.ruianunes.no.sapo.pt) • Catarina Fernandes (Lisboa) • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected]
* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.
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2012 JULHO

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