SIMEAS R Registrador Digital de Faltas e Qualidade de

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SIMEAS R Registrador Digital de Faltas e Qualidade de
Prefácio, Conteúdo
Introdução
SIMEAS R
Registrador Digital de
Faltas e Qualidade de
Energia
Estrutura
Método de Medição
Especificação Funcional
Primeiros Passos
Manual
Instruções do Desenho
Instalação e Comissionamento
Manutenção
Dados Técnicos
Parâmetros Predefinidos
Anexos
Lançamento: 08.05.03
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Notas Sobre a
Segurança
Este manual não constitui um catálogo completo sobre todas as medidas de segurança
necessárias para operar o equipamento (módulo, dispositivo) em questão, porque as
condições especiais de operação podem exigir medidas adicionais. Porém, este manual
contém notas que devem ser observadas, para a sua própria segurança e para evitar
danos à propriedade. Estas notas são enfatizadas com um triângulo de alerta e diferentes
termos indicando diferentes níveis de gravidade:
Perigo
significa que morte, graves ferimentos, ou danos substanciais à propriedade acontecerão
se as medidas apropriadas de segurança não forem tomadas.
Cuidado
significa que morte, graves ferimentos, ou danos substanciais à propriedade poderão
ocorrer se as medidas apropriadas de segurança não forem tomadas.
Precaução
significa que ferimentos não tão graves e danos menores à propriedade poderão ocorrer
se as medidas apropriadas de segurança não forem tomadas.
Nota
apresenta uma informação importante sobre o projeto, manuseio do produto, ou a parte da
documentação em questão, a qual deve-se dedicar uma atenção especial.
Pessoal Qualificado
O comissionamento e a operação do equipamento (módulo, dispositivo) descritos neste
manual devem ser realizados somente por pessoal qualificado. Conforme descrito nas
notas de segurança contidas neste manual, pessoal qualificado significa que as pessoas
estão autorizadas a comissionar, liberar, aterrar, e identificar os dispositivos, sistemas, e
circuitos elétricos de acordo com os padrões de segurança.
Use o Equipamento Conforme Prescrito
O equipamento (dispositivo, módulo) não deve ser usado para qualquer outra finalidade
que não seja as descritas no Catálogo e na Descrição Técnica. Se for utilizado com
dispositivos e componentes de terceiros, estes devem ser recomendados ou aprovados
pela Siemens.
A operação correta e segura do produto exige transporte, armazenamento, instalação e
montagem adequados, além do uso e manutenção apropriados.
Durante a operação do equipamento elétrico, é inevitável que certas partes deste
equipamento contenham tensões de risco. Graves ferimentos ou danos à propriedade
podem ocorrer se as medidas apropriadas não forem tomadas:
•
•
Antes de fazer qualquer conexão, faça o aterramento do equipamento no terminal PE.
•
Mesmo depois que a tensão de alimentação tiver sido desconectada, tensões de risco
ainda podem estar presentes no equipamento (armazenamento do capacitor).
•
O equipamento com circuitos de transformador de corrente não deve ser operado
quando estiver aberto.
•
Os valores limite indicados no manual não devem ser ultrapassados; e isso também
se aplica aos testes e ao comissionamento.
Tensões de risco podem estar presentes em todos os componentes de comutação
conectados à alimentação.
Termo de responsabilidade
Embora tendo verificado cuidadosamente o conteúdo desta
publicação quanto à conformidade com o hardware e o software
descritos, não podemos garantir conformidade completa, pois não
podem ser excluídos possíveis erros.
As informações fornecidas neste manual são verificadas em
intervalos regulares e qualquer correção que possa se tornar
necessária será incluída nos próximos lançamentos. Qualquer
sugestão para melhoria será bem-vinda.
Sujeito à alteração sem notificação prévia.
3.00.00
Direitos Autorais
Copyright  Siemens AG 2003 Todos os Direitos Reservados
A reprodução, ou a transmissão, ou ainda o uso deste documento
ou de seu conteúdo não é permitido sem a autorização por escrito.
Os transgressores estarão sujeitos à indenização. Todos os
direitos, incluindo os direitos criados pela concessão da patente ou
do registro de um modelo ou desenho, estão reservados.
Marcas Registradas
SIMEAS R® e OSCOP P® são marcas registradas da SIEMENS
AG. Todos os outros produtos e marcas que aparecem neste
manual são marcas registradas, cujo uso por terceiros poderá
infringir os direitos de seus respectivos proprietários.
Siemens Aktiengesellschaft
Documento No. E50417-B1079-C209-A1
Cuidado
Durante a operação de equipamentos elétricos, tensões perigosas são
aplicadas a certas partes. A não-observância das notas de aviso pode
resultar em ferimentos ou danos graves.
Somente pessoal qualificado poderá operar este dispositivo. O
transporte e o armazenamento, a instalação e a montagem corretos,
além da operação e manutenção prudentes, são requisitos básicos para
a operação segura e adequada deste dispositivo.
As portas de comunicação (porta de manutenção, interface de
dados, porta para conexão da impressora e conexão para cartão
PCCard) são circuitos separados de tensão extra baixa (SELV Separated Extra Low Voltage). Os circuitos SELV só devem ser
conectados a outros circuitos SELV.
Isso deve ser levado em consideração quando usar os dispositivos.
Em particular, as normas gerais de ereção e segurança (por exemplo,
padrões IEC, EN ou outros nacionais) relacionadas ao uso correto do
mecanismo de içamento devem ser observadas. A não-observância
pode resultar em morte, ferimentos ou graves danos à propriedade.
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iii
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Prefácio
Este manual é endereçado ao pessoal qualificado, que esteja totalmente
familiarizado com a instalação do computador e dos sistemas da rede.
Um conhecimento profundo das unidades de aquisição é necessário
para a parametrização destas unidades.
Validade Deste
Manual
Este manual é válido para a versão de firmware 2.3 ou mais recente do
SIMEAS R.
Padrão
O SIMEAS R e este manual foram desenvolvidos de acordo com o
padrão ISO 9001.
Suporte Adicional
Se você tiver alguma pergunta sobre assuntos gerais, de licença ou
vendas relacionados à medição e ao registro, por favor, contate o seu
representante de vendas Siemens.
Linha Direta
Para questões técnicas relacionadas à QUALIDADE DE POTÊNCIA,
principalmente sobre o SIMEAS R/P/Q/T e OSCILLOSTORE P5xx,
registradores de qualidade, ou sobre o software de avaliação e parametrização OSCOP P, por favor, utilize a nossa linha direta:
Siemens AG
Customer Care Center
Humboldtstr. 59
D-90459 Nuremberg
Germany
Telefone
Fax
e-mail
Programa de
Treinamento
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+49 (0)180/5247000
+49 (0)180/5242471
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Você pode encontrar o nosso programa de treinamento no site:
www.powerquality.de
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Conteúdo
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Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1
1.1
Escopo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2
1.2
1.2.1
1.2.2
3
4
1.2.3
1.2.4
1.2.5
1.2.6
Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Registrador de Faltas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Registro da Qualidade do Sistema, Registro do Valor Médio e Cálculo dos
Parâmetros de Flutuação de Tensão ("flicker") . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quedas de Tensão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Registrador de Potência e Freqüência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Registrador Binário (Impressor de Eventos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Registro de Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.3
Recursos Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Estrutura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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2.1
Estrutura Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
14
2.2
2.2.1
2.2.2
2.2.3
2.2.4
2.2.5
2.2.6
Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal . . . . . . . . .
Condicionamentos de Sinal para Tensão e Corrente Alternadas . . . . . . .
Condicionamentos do Sinal para Tensão e Corrente Contínuas . . . . . . . .
Condicionamento do Sinal para Sinais Binários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Características de Cada Unidade de Aquisição (DAUs) . . . . . . . . . . . . . .
Sincronização de Tempo das Unidades de Aquisição de Dados. . . . . . . .
Sincronização em Tempo Real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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23
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2.3
2.3.1
2.3.2
2.3.3
2.3.4
2.3.5
Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
COM 1, a Interface de Dados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
COM S, a Interface de Serviços. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Conexão para Cartão PC - Conector 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teclado e Interface dos LEDs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Conexão para Impressora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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29
2.4
Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
30
2.5
Sistema Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
31
2.6
2.6.1
2.6.2
Opções de Invólucro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Conexões para Interfaces Seriais Elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Conexões para Interfaces Paralelas Elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Métodos de Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
35
3.1
Amostragem e Conversão Analógica/Digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
36
3.2
3.2.1
Cálculo das Quantidades Derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Conteúdo
4
viii
3.2.2
3.2.3
3.2.4
3.2.5
3.2.6
3.2.7
3.2.8
3.2.9
3.2.10
3.2.11
3.2.12
3.2.13
Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Potência Ativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Potência Reativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Potência Aparente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Fator de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sistema de Seqüência Negativa das Tensões de Linha à Terra . . . . . . . .
Sistema de Seqüência Negativa das Tensões de Linha a Linha . . . . . . . .
Sistema de Seqüência Positiva das Tensões de Linha a Linha. . . . . . . . .
Sistema de Seqüência Positiva das Tensões de Linha a Linha. . . . . . . . .
Distorção Harmônica Ponderada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Distorção Harmônica Não Ponderada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Valores de Raiz Quadrada Média da Harmônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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39
39
39
39
40
40
40
41
41
41
41
3.3
Medição da Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
42
3.4
Compressão de Dados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
43
3.5
3.5.1
3.5.2
3.5.3
3.5.4
3.5.5
3.5.6
3.5.7
Disparos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Disparos dos Níveis Mín./Máx.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Disparo no Caso de Alterações Abruptas ∆M/∆t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Disparo de Gradiente ∆M/∆t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Disparo para Sistema de Seqüência Negativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Disparo Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Disparo Binário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Padrão Lógico com Disparos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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45
47
48
49
49
50
50
Especificação Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
53
4.1
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
4.1.5
Registrador de Faltas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Modos de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Processamento das Quantidades Calculadas e Medidas . . . . . . . . . . . . .
Funções de Disparo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Controle de Seqüência e Interrupção Temporária do Disparo . . . . . . . . . .
Utilização da Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
54
54
56
58
59
65
4.2
4.2.1
4.2.2
Registrador do Valor Médio e da Qualidade do Sistema . . . . . . . . . . . . . .
Processamento das Quantidades Medidas e Calculadas . . . . . . . . . . . . .
Utilização da Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
66
67
68
4.3
4.3.1
4.3.2
4.3.3
4.3.4
Registrador de Freqüência e Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Processamento das Quantidades Medidas e Calculadas . . . . . . . . . . . . .
Funções de Disparo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Controle de Seqüência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Utilização da Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
69
71
72
73
73
4.4
4.4.1
Registrador Binário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Utilização da Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
74
75
4.5
4.5.1
4.5.2
4.5.3
4.5.4
4.5.5
Mensagens do Sistema e Auto-Monitoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Mensagens do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Auto-Monitoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Parametrização do Alarme de Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Auto-Monitoramento (Registro) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Os Sinais e suas Causas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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76
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Conteúdo
5
6
7
Primeiros Passos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
83
5.1
Embalagem do Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
84
5.2
5.2.1
5.2.2
Verificação Inicial do Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Verificação das Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Verificação Elétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
85
85
85
5.3
Operação via OSCOP P. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
86
5.4
Transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
86
5.5
Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
87
Instruções para Personalizar o SIMEAS R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
89
6.1
Capacidades de Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
90
6.2
Impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
91
6.3
Compressão de Dados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
92
6.4
6.4.1
6.4.2
6.4.3
6.4.4
6.4.5
6.4.6
6.4.7
6.4.8
Opções de Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
92
Conexão Direta (serial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
93
Modem de Linha Dedicada Externo/Conversor Óptico Externo. . . . . . . . .
95
Modem de Discagem Analógica/Modem ISDN (adaptador de terminal). .
96
Conexão de LAN (Rede de Área Local). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
100
Serviço de Comutação do Pacote X.25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
104
Acoplador Estrela Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
105
Instruções de Instalação para Hub e Transmissor-Receptor com PC e SIMEAS R
106
Ajustes e Modem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
107
6.5
Cálculo de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
110
6.6
Sincronização de Múltiplos Equipamentos SIMEAS R . . . . . . . . . . . . . . .
110
Instalação e Comissionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
111
7.1
Referência Rápida para o Comissionamento do SIMEAS R . . . . . . . . . . .
112
7.2
7.2.1
7.2.2
7.2.3
7.2.4
7.2.5
7.2.6
7.2.7
Instalação e Conexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Alimentação dos Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Aterramento, Blindagem e Conexão de Equipamentos Periféricos . . . . . .
Conexão do Cabo (alimentação auxiliar, sinais, circutos de medição) . . .
Conexão do Cabo (transmissão de dados) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Linhas de Conexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cabos de Conexão Pré-Montados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
114
115
116
117
119
122
123
129
7.3
7.3.1
7.3.2
7.3.3
7.3.4
Ampliação do Hardware Existente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ampliação de um SIMEAS R com Módulos de Aquisição Adicionais . . . .
Troca de Unidades de Aquisição de Tipos Diferentes . . . . . . . . . . . . . . . .
Ampliação de um SIMEAS R com Componentes de Comunicação . . . . .
Ampliação de um SIMEAS R com Equipamento Auxiliar Externo . . . . . . .
130
131
134
135
138
7.4
Comissionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
140
7.5
Colocando o SIMEAS R em Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
141
7.6
Parametrização do SIMEAS R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
142
7.7
Operação do SIMEAS R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
143
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
ix
Conteúdo
8
9
10
11
x
Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
145
8.1
Dicas de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
146
8.2
Calibração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
146
8.3
8.3.1
8.3.2
Fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Troca de Fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
147
147
147
8.4
8.4.1
8.4.2
8.4.3
8.4.4
Baterias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Bateria na Unidade de Processamento Central (CPU) . . . . . . . . . . . . . . .
Unidade da Bateria no Módulo de Alimentação (Opcional) . . . . . . . . . . . .
Bateria da Unidade de Sincronização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
149
149
149
150
152
8.5
Limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
152
Dados Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
153
9.1
9.1.1
9.1.2
Dados Técnicos do SIMEAS R. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dados Gerais do Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dimensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
154
154
167
9.2
9.2.1
9.2.2
9.2.3
Dados Técnicos da Unidade de Sincronização
7KE6000-8HA** . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dados Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Exemplo de Conexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
172
172
172
174
9.3
Dados Técnicos da Unidade da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
175
Parâmetros Predefinidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
177
10.1
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
178
10.2
10.2.1
10.2.2
10.2.3
10.2.4
10.2.5
Controle do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
179
Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
179
Impressora Local / Sincronização de Tempo / Chamada do SIMEAS R para a Estação Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
179
Funções do Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
179
Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
180
LEDs, Relés, Alarmes de Grupo e Teclas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
181
10.3
Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
182
10.4
Harmônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
182
Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
183
11.1
Informações para Solicitar Partes e Acessórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
184
11.2
11.2.1
11.2.2
11.2.3
11.2.4
11.2.5
11.2.6
11.2.7
11.2.8
Diagramas de Localização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 8/16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 8/16 com VDAU . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 8/16 com CDAU . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 8/16 com BDAU . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 32/64 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 32/64 com 2 x VCDAU . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 32/64 com 4 x VCDAU . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Localização para ZE 32/64 com 1 x VCDAU e 3 x CDAU . .
185
185
187
188
189
190
192
193
194
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
Conteúdo
11.3
11.3.1
11.3.2
Diagramas de Bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Bloco para Unidade de Processamento Central ZE 8/16 . .
Diagrama de Bloco para Unidade de Processamento Central ZE 32/64 . .
195
195
196
11.4
11.4.1
11.4.2
Diagramas de Atribuição dos Canais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Atribuição dos Canais para ZE 8/16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Atribuição dos Canais para ZE 32/64 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
197
197
198
11.5
11.5.1
11.5.2
Diagramas de Circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Circuitos para ZE 8/16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diagrama de Circuitos para ZE 32/64 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
200
200
202
11.6
11.6.1
11.6.2
11.6.3
11.6.4
11.6.5
Diagramas das Conexões de Cabos (alimentação auxiliar,
sinais, circuitos de medição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CPU e Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VCDAU. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CDAU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
DDAU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
BDAU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
207
207
208
210
211
212
11.7
11.7.1
11.7.2
11.7.3
Diagramas das Conexões de Cabo (transmissão de dados). . . . . . . . . . .
Atribuição das Interfaces Seriais COM S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Atribuições da Interface Serial COM 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Atribuições da Interface Paralela para Impressora . . . . . . . . . . . . . . . . . .
213
213
214
215
Manual SIMEAS R
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xi
Conteúdo
xii
Manual SIMEAS R
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Introdução
Este capítulo apresenta o SIMEAS R, suas áreas de aplicação, recursos
e conjunto de funções.
Conteúdo
Manual SIMEAS R
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1.1
Escopo
2
1.2
Funções
3
1.3
Recursos Especiais
10
1
1 Introdução
1.1
Escopo
O registrador digital e de faltas (Oscilógrafo Digital) SIMEAS R é usado
nas seguintes áreas de aplicação:
2
q
Qualidade assegurada em usinas de energia, e em instalações de
tensão média, alta e extra-alta
q
Registro de distúrbios do sistema e qualidade do sistema
q
Monitoramento de instalações de engenharia primárias e
secundárias
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
1.2 Funções
1.2
Funções
O registrador digital e de faltas SIMEAS R é usado como um registrador
de faltas para a aquisição e análise dos processos do sistema. Devido à
sua flexibilidade, o SIMEAS R pode ser usado como um registrador de
faltas, um registrador que não utiliza papel e ainda para registrar a
qualidade do sistema. Todos os registradores que utilizam papel ou
registradores de faltas convencionais podem ser facilmente substituídos
pelo SIMEAS R.
Funções
• Registrador de faltas com alta taxa de amostragem e compressão de
dados integrada
• Registro da qualidade do sistema e registro do valor médio, com alta
capacidade de registro
• Registro de freqüência e força
• Registrador binário
• Registrador de teste
Nota:
Todas estas funções podem ser ativadas em paralelo. Isso significa que
o SIMEAS R pode ser usado em aplicações que, até hoje, exigem a
instalação de diferentes equipamentos.
Manual SIMEAS R
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1 Introdução
1.2.1
Registrador de Faltas
O registrador de faltas tradicional serve para registrar os eventos de falta
no sistema de fornecimento de energia. As faltas, isto é, os eventos que
serão registrados, se iniciam e terminam com uma alteração abrupta nas
quantidades medidas. O registrador de faltas tem como tarefa
reconhecer tais eventos e registrá-los com um histórico de pré-evento. O
registro deve terminar assim que o estado transiente tiver se findado, isto
é, a transição para uma falta ou a transição para operação normal.
As áreas de aplicação do registrador de faltas são, por exemplo, o
registro e a análise da localidade da falta (somente em conexão com o
OSCOP P), a progressão das tensões e correntes de curto-circuito,
faltas à terra transientes, flutuações de tensão, etc.
Os equipamentos de operação, como o equipamento de compensação,
o equipamento de proteção e os disjuntores, podem ser monitorados.
Com a utilização destes registros, a funcionalidade do equipamento de
operação pode ser otimizada pelo usuário.
Quantidades
Medidas
As quantidades medidas são as tensões e as correntes dos
transformadores de medição. Em sistemas trifásicos, são as três
tensões de linha à terra UL1-E, UL2-E e UL3-E, e a tensão de
deslocamento UE-N, as três correntes de linha e a corrente zero.
Numa conexão a 3 fios, particularmente apropriada para a medição de
potência, as tensões U1-2 e U3-2 são usadas, assim como as correntes
I1 e I3.
Disparo
Para detectar um evento, o registrador de faltas exige disparos, também
chamados de selecionadores de partida, que detectam a alteração nas
quantidades medidas provocada pelas faltas. Por um lado, devem ser
sensíveis o suficiente para poderem reagir, mesmo nos casos de
distâncias maiores até a localidade da falta, e, por outro lado, filtrar os
processos normais de operação. O instante do disparo é arquivado com
data e hora, esta com uma resolução de 1 µs.
Memória para
Histórico de
Pré-Evento
A possibilidade de registrar um curto histórico de pré-evento é
importante, porque o disparo geralmente detecta um evento somente
com um certo retardo. Porém, a resposta das qualidades medidas deve
ser registrada pelo menos "desde o início", melhor se for com uma
vantagem de no mínimo meio ciclo. O retardo do disparo pode ser de um
ciclo se, por exemplo, um valor de raiz quadrada média servir como
critério de disparo. Portanto, a memória deve armazenar os dados de no
mínimo dois ciclos, e deve continuamente receber as atuais quantidades
medidas. Para isso, os dados mais antigos são ciclicamente
sobrescritos.
Memória para
Histórico de
Pós-Evento
A duração de um evento não pode ser prevista, pois um novo disparo
pode acontecer. Portanto, a memória deve estar disponível para o
histórico de pós-evento, que pode armazenar vários segundos.
4
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
1.2 Funções
Armazenamento
de Massa
Os eventos podem ocorrer numa seqüência mais rápida do que podem
ser processados. Então, os eventos ficam registrados num
armazenamento de massa interno, onde estão disponíveis para um
processamento adicional. O processamento adicional pode ser a
impressão ou transmissão remota, ou ainda a execução de diagnósticos.
Com o armazenamento de massa, é possível não só conectar curtos
períodos, mas também arquivar eventos.
Saída de Dados
Uma impressora aprovada Siemens pode ser conectada para a saída de
dados. Reproduz o progresso dos sinais binários e analógicos. Além
disso, é possível transmitir dados a outros equipamentos em outras
localidades, usando vários protocolos.
Nota:
A funcionalidade do registrador de faltas pode ser usada em canais
binários e analógicos.
Manual SIMEAS R
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1 Introdução
1.2.2
Registro da Qualidade do Sistema, Registro do Valor Médio e
Cálculo dos Parâmetros de Flutuação de Tensão ("flicker")
As quantidades medidas relevantes para a avaliação da qualidade do
sistema podem ser medidas e registradas com esta função. Outras
quantidades (veja a Tabela 1-1) que podem ser medidas e calculadas
numa rede elétrica também podem ser medidas e regitradas. Os sinais
são registrados e armazenados numa memória de valores medidos por
um período de tempo médio que pode ser parametrizado. Como para o
registro do valor médio, os valores medidos são registrados
continuamente, e o disparo não é exigido neste caso.
Quantidades
Medidas
Tabela 1-1
As três tensões de linha à terra e as três correntes de linha devem ser
conectadas como para o registrador de faltas ou também somente as
tensões de linha a linha U1-2 e U3-2 com as correntes I1 e I3. O seguinte
é calculado e registrado:
Quantidades medidas do registrador de faltas
Quantidade medida
Conexão a 4 fios
Conexão a 3 fios
Monofásico
Tensão
UL1-E, UL2-E, UL3-E, UE-N
U1-2, U2-3, U3-2
U1, U2, U3, U4
Corrente
I1, I2, I3, IN
I1, I2, I3
I1, I2, I3, I4
Potência ativa
P1, P2, P3
Ptotal
P1, P2, P3, P4
Potência reativa
Q1, Q2, Q3
Qtotal
Q1, Q2, Q3, Q4
Freqüência
f
f
f
Sistema de seqüência
positiva
UM
UM
–
Sistema de seqüência
negativa
UG
UG
–
Distorção harmônica pesada DW1, DW2, DW3
DW1, DW2, DW3
DW1 … DW4
Distorção harmônica não
pesada
DUW1, DUW2, DUW3
DUW1, DUW2, DUW3
DUW1 … DUW4
Harmônica
H1n, H2n, H3n
H1n, H2n, H3n
H1n, H2n, H3n, H4n
Sinais CC (somente para
DDAUs)
Xn
Xn
Xn
Cálculo dos
Parâmetros de
Flutuação de
Tensão ("flicker")
Para o cálculo dos parâmetros de flutuação de tensão ("flicker"), a
severidade da flutuação a curto prazo Pst e a severidade da flutuação de
tensão a longo prazo Plt são calculadas a partir da tensão de entrada
digitalizada. Veja mais informações sobre este tópico no manual do
OSCOP P.
Armazenamento
de Massa
Os valores medidos registrados são armazenados numa memória de
massa interna e estão disponíveis para um processamento adicional. A
área que fica disponível para as quantidades medidas do valor médio
pode ser ajustada com o software de parametrização do sistema
6
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
1.2 Funções
OSCOP P. Como o escopo dos dados medidos depende da
parametrização usada (por exemplo, curto tempo médio), os valores
medidos podem ser registrados numa seqüência mais rápida do que
podem ser processados adicionalmente. Quando 90% do espaço de
memória de um registrador forem ocupados, os eventos mais antigos
serão sobrescritos, e então removidos.
1.2.3
Quedas de Tensão
Grandes desvios do valor nominal que ocorrem em períodos mais curtos
são analisados aqui. Para isso, o critério de eventos "relacionados à
tensão" é definido. Para tais desvios do padrão, nenhuma relação do
tempo com o período de análise é estabelecida; pelo contrário, os
desvios são classificados, contados e coletados. São subdivididos nas
classes “Alterações de tensão rápidas”, “Sobretensões”, “Quedas de
tensão”, “Interrupções curtas” and “Interrupções”. Um desvio do padrão
é chamado de evento do sistema de força ou simplesmente de evento.
Como as quedas de tensão são os eventos do sistema de força mais
freqüentes (se considerarmos as interrupções como um tipo especial de
quedas a zero), já se tornou uma prática comum chamar este critério de
"quedas de tensão", mesmo que inclua sobretensões.
Método de Medição
Para realizar uma ótima localização dos eventos do sistema de força
com base em suas características, os valores limites foram introduzidos.
O sistema de medição registra se o valor r.m.s. de tensão viola os
valores máximo e mínimo definidos. O usuário pode selecionar estes
valores limites, mas, se forem esperados resultados para a avaliação, de
acordo com os padrões específicos, os valores limites selecionados
devem estar de acordo com os valores limies descritos acima. Contanto
que o valor r.m.s. esteja situado entre os dois limites, dados novos não
serão adicionados.
Os valores limites parametrizados definem a faixa. O sistema de
medição gera o valor r.m.s. de tensão (para cada fase) sobre um ou
metade de um ciclo, e verifica em qual faixa o valor está situado. Se o
valor estiver na mesma faixa que o último valor r.m.s., este valor pode
ser descartado. Uma nova introdução (violação do valor limite) só será
adicionada se a faixa for modificada.
Os limites podem ser ajustados em incrementos de 5%. Como exceção,
o valor limite de 1% pode ser definido.
Quando interpretar os valores medidos no SIMEAS R, deve-se lembrar
que uma violação do valor limite de um canal provoca introduções em
outros canais também. Formalmente, armazena o valor extremo
registrado até o momento, e o valor instantâneo.
Estes valores são irrelevantes para avaliações posteriores; são filtrados
porque é óbvio que não marcam uma mudança de faixa.
Veja mais informações sobre este tópico no manual do OSCOP P.
Manual SIMEAS R
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1 Introdução
1.2.4
Registrador de Potência e Freqüência
O controle primário mantém a freqüência do sistema constante com o
ajuste da saída de força das máquinas, de acordo com a demanda. No
sistema interconectado, cada indústria parceira deve fazer a sua parte
de modo a satisfazer a esta exigência, para garantir a melhor qualidade
possível da estabilidade da freqüência.
O registrador de potência e de freqüência possui a função de ser ativado
sempre que um distúrbio ocorrer devido à perda repentina de um cliente
ou gerador importante.
Sempre que um desvio ocorrer num dos sinais, como o da freqüência, o
registrador de potência e freqüência registra a potência ativa, a potência
reativa, o fator de potência e a freqüência com histórico de pré-eventos,
a progressão de falta variável e o histórico de pós-eventos.
A função do SIMEAS R de registrar a força e a freqüência oferece
informações sobre como uma usina em particular ou uma indústria
parceira de interconexão está realizando a tarefa. Neste equipamento, o
gradiente de freqüência (taxa de troca) ou também de força é o critério
de disparo.
Quantidades
Medidas
A freqüência, a potência ativa e a potência reativa são derivadas das
quantidades de tensão e corrente medidas.
Disparo
A freqüência, a potência ativa e a potência reativa, e seus gradientes são
monitorados com relação às violações aos valores limites. O instante de
disparo é arquivado com hora e data, sendo que a hora possui uma
resolução de 1 milissegundo.
Histórico de préeventos e histórico
de pós-eventos
O mesmo que para o registrador de faltas, mas por um período maior.
Armazenamento de
massa e saída de
dados
O mesmo que para o registrador de faltas.
8
Manual SIMEAS R
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1.2 Funções
1.2.5
Registrador Binário (Impressor de Eventos)
A impressora de eventos registra a mudança dos estados binários. Por
exemplo, pode registrar posições de chaveamento, sinais de proteção,
alarmes ou a posição dos Taps dos transformadores.
Com esta função do registrador binário, os canais binários são
amostrados com 2 kHz (0.5 ms). Para cada um dos 16 canais binários,
é possível armazenar 250 mudanças de estado para cada 1 s. Os canais
binários são atribuídos aos registros analógicos e armazenados no
equipamento com precisão em tempo real.
Armazenamento de
massa e saída de
dados
1.2.6
Os estados binários são introduzidos com a marcação de hora nos
arquivos do registrador binário e de faltas, e armazenados na memória
de massa, de onde possam ser processados adicionalmente.
Registro de Testes
Quando um disparo ocorre, todas as quantidades medidas são
registradas. Esta função é exigida para o comissionamento ou testes,
para verificar se todas as fases estão conectadas corretamente ou se
todas as fases possuem o nível de sinal correto.
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
1 Introdução
1.3
Recursos Especiais
O sistema SIMEAS R possui uma estrutura modular. Extensões
posteriores podem ser facilmente integradas no conceito total existente.
Os transformadores (condicionamento de sinais) são uma parte padrão
de cada módulo de aquisição, para que os canais de corrente e tensão
possam ser conectados diretamente.
Opções do
Equipamento
Existem dois bastidores de aquisição disponíveis. O bastidor de 19 "
pode ser equipado com 32 canais analógicos e 64 canais binários. Para
uma aplicação distribuída em painéis de chaveamento, um bastidor de
½ x 19 " pode ser usado, que monitora até 8 canais analógicos e 16
canais binários.
Estrutura do
Equipamento
O equipamento possui uma estrutura modular e todas as unidades são
verticalmente montadas no bastidor. Os módulos podem ser removidos
sem o uso de ferramentas após a abertura do painel frontal.
Alimentação
A alimentação pode ser feita com baterias. Isso significa que uma
alimentação interna sem interrupção está disponível, garantindo que
todas as funções permaneçam ativadas por 10 minutos.
Transformador
Os transformadores de tensão e de corrente internos são adequados
para a conexão direta em circuitos de relé de proteção. O novo conceito
do transformador combina os recursos positivos de um transformador de
Elemento Hall com os recursos dos transformadores indutivos, para que
freqüências bem altas ou baixas possam ser registradas.
Armazenamento de
Massa
Todos os valores medidos são armazenados e ficam disponíveis para
processamento adicional. Uma memória de massa em Tecnologia Flash
de alta qualidade é utilizada como memória interna de dados.
Compressão de
Dados
As grandes quantidades de dados geradas para o registro de faltas
podem ser reduzidas a 5% do volume de dados da rede utilizando um
novo método patenteado.
O fator de compressão é determinado pela curva do sinal.
Se o registrador do valor médio for ativado com um tempo médio de
aproximadamente 15 minutos, vários meses de dados podem ser
armazenados. O tempo de memória total depende do número de canais
e das funções paralelas registradas.
10
Manual SIMEAS R
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1.3 Recursos Especiais
Transmissão
Remota de Dados
Além da interface serial, o SIMEAS R possui um encaixe para PCCard
para acomodar os respectivos cartões (tipo I - II). Isso permite a
transmissão de dados remota via rede telefônica analógica. Se a
conexão for com uma LAN/WAN, um cartão de rede PCCARD ou uma
interface integrada é utilizada (dependendo da versão respectiva).
Taxa de
Transmissão
Devido à compressão de dados, a transmissão de dados remota pode
acontecer via redes existentes, com uma taxa de transmissão de 300
bits/s, com a mesma eficácia apresentada pelo uso de LANs modernas
de 10 Mb/s.
Sincronização de
Tempo
A sincronização de tempo com um sinal DCF77 ou com GPS é usada
para a marcação em tempo real da ocorrência da falta. O tempo real é
armazenado com cada ciclo do sistema. Desta maneira, é possível
analisar o equipamento instalado em diferentes localidades, uma à
outra.
Isso garante que, mesmo que vários equipamentos forem usados
remotamente, o tempo real, isto é, o momento da falta, esteja de acordo.
Para saber mais sobre precisão, veja o Capítulo 9, Dados Técnicos.
Alta Qualidade
A alta taxa de amostragem (para sinais 50 Hz, 12.8 kHz por canal, para
sinais 16 2/3 Hz, 4.3 kHz, para sinais 60 Hz, 15.36 kHz) e a resolução do
valor medido de 16 bits levam à alta qualidade de registro.
Alta Imunidade à
Interferência
Sua alta imunidade à interferência faz do SIMEAS R particularmente
adequado para aplicações em instalações de tensão média, alta e extra
alta.
Diagnóstico
Remoto
O sistema de operação em tempo real de 32 bits permite o diagnóstico
remoto de firmware e alterar as funções do equipamento por parte do
fabricante. Qualquer diagnóstico de falta necessário do equipamento
pode ser realizado rapidamente e com eficácia pelo fabricante, sem ter
que retirar o equipamento do cliente.
Parametrização
Um notebook pode ser conectado a uma interface adicional, para
parametrização local. Todas as funções do SIMEAS R podem ser
parametrizadas remotamente.
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1 Introdução
12
Manual SIMEAS R
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Estrutura
Este capítulo descreve a estrutura e as conexões do SIMEAS R, e
explica quais funções do equipamento são possíveis e quais métodos de
conexão são usados.
Conteúdo
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2.1
Estrutura Básica
14
2.2
Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal 16
2.3
Comunicação
28
2.4
Alimentação
30
2.5
Sistema Operacional
31
2.6
Opções de Invólucro
32
13
2 Estrutura
2.1
Estrutura Básica
O SIMEAS R consiste basicamente de uma unidade central de
processamento (CPU), alimentação e barramento de comunicação.
Além disso, 5 Unidades de Aquisição de Dados (DAUs) diferentes do
valor medido estão disponíveis, que realizam a tarefa de medição em si.
01_HC03e.wmf
Figura 2-1
Diagrama de blocos da CPU
Processador
A CPU é o "coração" do equipamento. A CPU controla o equipamento
como, por exemplo, a sincronização, parametrização e a consulta aos
dados de cada unidade de aquisição do valor medido. A CPU consiste
de um processor de 32 bits.
Barramento de
Comunicação
O processador se comunica e troca dados com as DAUs via um
barramento local com as DAUs.
Armazenamento
de Massa
O SIMEAS R possui um armazenamento de massa moderno. O meio de
armazenamento possui, por um lado, o sistema operacional e, por outro,
serve como armazenamento do valor medido para todos os valores
medidos registrados.
O armazenamento é dividido em vários setores durante a
parametrização. Isso garante um espaço de armazenamento definido
disponível para qualquer função de registro. As seguintes áreas devem
ser definidas:
• Programa e memória principais
• Registrador de faltas
14
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2.1 Estrutura Básica
• Registrador de potência e freqüência
• Registrador do valor médio
• Registrador binário
Nota:
O sistema exige aproximadamente 100 Mbytes. Armazena o programa
e reserva o espaço para a extensão dinâmica da memória principal. O
restante pode ser livremente atribuído aos outros programas. Desta
forma, a capacidade disponível pode ser designada favoravelmente às
funções do SIMEAS R, sem utilizá-lo com funções que não são usadas.
Interfaces
Um controlador de interfaces opera as interfaces seriais COM 1 e COM
S e um conector para impressora. Um outro módulo de controle controla
dois conectores, nos quais cartões "PCCards" podem ser instalados
(Conector 0 e Conector 1). Um é para uma placa de memória de massa,
e o outro, para uma placa de interface inteligente para comunicação.
As interfaces a seguir estão disponíveis para a conexão de periféricos e
transmissão de dados remota:
• Interface para impressora, LPT1
• Conector para cartão "PCCard" tipo II, para acomodar, por exemplo,
um modem analógico V21, V22, V32, V34, V90
• Conexão LAN Ethernet
• COM 1, interface de dados, para, por exemplo, um modem externo,
X.25 Pad
• COM S, interface de manutenção, para, por exemlo, um notebook
(parametrização no local)
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15
2 Estrutura
2.2
Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal
Os condicionamentos do sinal servem para condicionar o sinal que será
medido nas faixaas de medição interna do SIMEAS R. Além disso, deve
isolar os circuitos de entrada do potencial do equipamento e um do outro,
para evitar tensões de contatos perigosos, interação mútua e curtocircuito dos circuitos de medição. Possui também a função de manter a
interferência de alta freqüência e transiente de sair, além de evitar a
emissão de tais sinais por parte do equipamento.
Várias Unidades de Aquisição de Dados (DAUs) são fornecidas para a
realização das várias tarefas de medição. Os sinais são conectados aos
terminais localizados na parte traseira. As DAUs incluem o
condicionamento do sinal completo, a conversão analógica/digital, e todo
o processamento digital secundário. Cada canal está equipado com um
ou dois conversores A/D de 16 bits, com uma taxa de amostragem 256
vezes a freqüência fundamental. O conversor A/D realiza ainda um teste
do sinal 64 vezes mais rápido (sobreamostragem). São fornecidos
amplificadores e filtros de Pseudo-Freqüências (filtros Antialising) para as
entradas. Além disso, Processadores do sinal digital (DSP) com relógio
de 33 MHz são usados para a tarefa de medição.
Os módulos para o condicionamento do sinal são designados BDAU,
CDAU, DDAU, VCDAU e VDAU. DAU é a abreviação de Unidade de
Aquisição de Dados, B significa sinais binários, C significa corrente
alternada, D significa tensão contínua, DC significa corrente contínua (ou
CC), VC significa tensão e corrente alternadas, e V só tensão alternada.
As freqüências de amostragem dos vários condicionamentos são
fornecidas na tabela abaixo:
Tabela 2-1
Freqüências de amostragem dos condicionamentos do sinal
Freqüência do
sistema
Freqüência de amostragem
por entrada
Controle de freqüência
Tipo
50 Hz
12.8 kHz
síncrono
CDAU, VCDAU, VDAU
60 Hz
15.3 kHz
síncrono
CDAU, VCDAU, VDAU
16 2/3 Hz
4.3 kHz
síncrono
CDAU, VCDAU, VDAU
CC
10.0 kHz 1)
–
DDAU
binária
2.0 kHz
–
BDAU
1)
Se o SIMEAS R for utilizado somente com DDAUs, a freqüência de
amostragem de 10 kHz pode ser reduzida para 0.1 Hz por intermédio da
parametrização. Os seguintes incrementos podem ser ajustados: 10 kHz,
1 kHz, 100 Hz, 0.1 Hz
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2.2 Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal
01_HC03e.wmf
Figura 2-2
Diagrama de blocos da unidade de aquisição de dados (DAU)
As unidades consistem de uma unidade básica com DSP (processador
de sinal digital), memória e interfaces. Um conversor CC/CC gera a
tensão auxiliar necessária a partir da tensão de alimentação de 24 V=.
Diodos emissores de luz (LEDs) servem para exibir o estado e a lógica
de reinicialização cuida da colocação em funcionamento e da
interrupção corretas do processador. Todos os condicionamentos de
sinal estão conectados mutuamente e à unidade de processamento
central via barramento local. Uma unidade de condicionamento é
conectada à unidade básica. A unidade de condicionamento inclui os
seguintes elementos de condicionamento: transformadores de tensão e
de corrente para os tipos de corrente alternada, amplificadores de
isolação para os tipos de corrente contínua e acopladores ópticos para
as entradas binárias.
2.2.1
Condicionamentos de Sinal para Tensão e Corrente Alternadas
As unidades de condicionamento do sinal VDAU, VCDAU e CDAU são
utilizadas para a entrada de correntes e tensões alternadas. Para
condicionar estas quantidades medidas às faixas de medição do
SIMEAS R, transformadores de corrente indutivos são usados. Isso
pode ser óbvio para a corrente, porém, é também vantajoso para a
tensão, para produzir uma corrente proporcional à tensão através de
uma resistência em série suficientemente grande, e para aplicar esta
corrente a um transformador de corrente. Isso tudo por causa da
resposta de freqüência comparativamente fraca dos transformadores de
tensão. O grande número de giros por extensão da unidade exigida
provoca, juntamente com a capacidade de enrolamento, pontos de
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17
2 Estrutura
ressonância, e reduz significativamente a faixa utilizada.
A faixa dinâminca do SIMEAS R, provocada pela alta resolução do
conversor A/D de 16 bits, é maior do que a dos transformadores
indutivos. A queda da permeabilidade do ferro em baixas amplitudes e a
saturação em altas amplitudes reduz a faixa.
Portanto, duas faixas foram ajustadas para as entradas de tensão: 110
e 220 V.
A Figura 2-3 mostra este princípio. Com a seleção das entradas
apropriadas, a precisão é otimizada e uma carga desnecessariamente
alta nos resistores pode ser evitada.
A entrada de 110 V é adequada para tensões de até 200 Vrms, e a
entrada de 220 V para tensões de até 400 Vrms.
O resistor de baixo valor Ra fecha o circuito secundário conforme exigido
pelos transformadores de corrente. A queda de tensão no Ra é o sinal
de saída.
simeas_r_1.tif
Figura 2-3
Entrada para tensão
Os transformadores de corrente devem cobrir uma faixa que vai de
alguns miliampères até um valor máximo de 800 A. A faixa de
aproximadamente 10 mA até um valor máximo de 800 A é muito alta
para ser coberta por um simples transformador indutivo. Portanto, um
transformador indutivo e um transformador de Elemento Hall estão
incluídos no mesmo invólucro. Este transformador de Elemento Hall
fornece uma tensão proporcional ao campo magnético do condutor. Um
conversor A/D separado é conectado a cada um destes dois
transformadores.
O processador do sinal determina qual saída do transformador deverá
ser usada num processamento de dados adicional.
18
Manual SIMEAS R
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2.2 Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal
02_ab05e.wmf
Figura 2-4
Princípio dos transformadores de corrente combinados
Ao contrário do transformador indutivo, que é qualificado somente para
as correntes alternadas, o transformador de Elemento Hall pode medir a
corrente contínua. Isso é importante para o registro de correntes do
curto-circuito. Como já se sabe, quando um curto-circuito ocorre, a
corrente pode indicar um componente c.c. temporário. Isso é distorcido
pelos tranformadores indutivos convencionais. Porém, o registro correto
deste componente pode ser de grande importância para avaliar os
efeitos dos curtos-circuitos. Para o diagnóstico de faltas e controle da
função dos relés de proteção, também é importante saber a progressão
não distorcida da corrente que ocorreu nestes equipamentos. O novo
transformador é altamente qualificado para isso.
O módulo de entrada para quantidades periódicas possui oito entradas.
Todas podem ser do mesmo tipo, isto é, de tensões (VDAU) ou de
correntes (CDAU), e existe uma unidade mista com quatro entradas de
tensão e quatro entradas de corrente (VCDAU).
Manual SIMEAS R
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19
2 Estrutura
2.2.2
Condicionamentos do Sinal para Tensão e Corrente Contínuas
O módulo DDAU é designado para processar as variáveis (±20 mA, ±1
V, ±10 V). Inclui oito amplificadores CC de isolação. Todas as entradas
são isoladas uma da outra, e do potential do equipamento. Uma entrada
direta utiliza a faixa de medição de ±1 V, utilizando um divisor de tensão,
e existe uma outra entrada para ±10 V. Um resistor de 50 Ω,
opcionalmente usado na unidade ou montado externamente, utiliza a
faixa de ±20 mA.
02_ab05e.wmf
Figura 2-5
Princípio da entrada CC
A montagem externa garante que o circuito permaneça fechado quando
remover a unidade e que outros equipamentos de medição não sejam
afetados. Para tensões maiores que ±10 V, um divisor deve ser
conectado de acordo com o nível de tensão.
20
Manual SIMEAS R
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2.2 Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal
2.2.3
Condicionamento do Sinal para Sinais Binários
Cada DAU possui 16 entradas de estado para a aquisição do sinal
binário. A BDAU especial que não posui entradas analógicas possui 32
destas entradas. Cada uma delas é conectada via acopladores ópticos
bipolares (veja a Figura 2-6). Portanto, não é necessário observar a
polaridade dos sinais.
Com a colocação apropriada de resistores, uma das quatro faixas de
tensão é ajustada. Com a tensão nominal, a corrente de entrada totaliza
1.5 mA. Para garantir o funcionamento correto de tal corrente baixa,
mesmo que não houver uma ótima isolação dos contatos do sinal e do
cabo, os limites mais baixos (nível baixo) possuem uma seleção
suficientemente alta.
Com resistores em série adequados, a entrada binária pode ser ajustada
nas 4 tensões de entrada apresentadas a seguir:
Tabela 2-2
Faixas de tensão das entradas binárias
Tensão de entrada
Nível Baixo
(L)
Nível Alto
(H)
Nível contínuo máximo
sem falhas
Resistores em série
24 V
12 V
18 V
110 V
7k5/0.6 W
48 … 60 V
24 V
36 V
220 V
15k/1 W
110 … 125 V
48 V
75 V
220 V
33k/0.6 W
220 V
96 V
165 V
300 V
75k/0.6 W
Com a tensão de entrada nominal, a corrente de entrada é de 1.5 mA.
A freqüência de amostragem é constantemente 2 kHz. Um filtro com
uma constante de tempo de ≤ 500 µs evita a interferência transiente e de
alta freqüência. Uma função de filtro de software adicional evita o
registro múltiplo de eventos pelo "contact bouncing" de um contato
quando usado como um registrador binário.
02_ab05e.wmf
Figura 2-6
Princípio das entradas binárias
Nota:
Veja mais detalhes sobre este tópico no manual OSCOP P.
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21
2 Estrutura
2.2.4
Características de Cada Unidade de Aquisição (DAUs)
VCDAU
(Unidade de
Aquisição de
Dados de Tensão/
Corrente)
8 canais analógicos (4 x tensão/4 x corrente) e 16 canais binários
CDAU
(Unidade de
Aquisição de
Dados de Corrente)
8 canais analógicos (8 x corrente) e 16 canais binários
VDAU
(Unidade de
Aquisição de
Dados de Tensão)
8 canais analógicos (8 x tensão) e 16 canais binários
BDAU
(Unidade de
Aquisição de
Dados Binários)
32 canais binários
DDAU
(Unidade de
Aquisição de
Dados CC)
8 canais analógicos (8 x valores do processo) e 16 canais binários
Modo de Operação
No máximo 4 DAUs (com a variante do equipamento ZE 32/64) podem
ser conectadas à CPU. A conexão é estabelecida via um barramento de
16 Mbytes/seg. de alta velocidade. A CPU coordena todas as DAUs. A
sincronização, a parametrização e a consulta aos dados das DAUs são
feitas via interface de dados de alta velocidade.
A unidade é usada para registrar os canais binários de tensão/corrente.
Geralmente, é utilizada para monitorar um alimentador ou um campo do
transformador. Os valores calculados são derivados dos sinais de
entrada de tensão e corrente.
Em duas redes diferentes, por exemplo, 4 tensões e 4 correntes podem
ser monitoradas. Numa rede a três ou quatro fios, a potência ativa e a
potência reativa também são calculadas.
A unidade é usada para registrar os canais binários e de corrente.
Geralmente, é utilizada para registrar dois alimentadores. Juntamente
com uma VCDAU para registro da tensão de barramento, as potências
também podem ser computadas.
A unidade é usada para registrar os canais binários e de tensão.
Geralmente, é utilizada para registrar as tensões de barramento.
Juntamente com a CDAU, as potências também podem ser
computadas.
A unidade é utilizada sempre que um grande número de entradas for
necessário.
A unidade é usada para registrar os valores do processo, por exemplo,
4 … 20 mA, ou tensões CC, por exemplo, 10 V CC. Juntamente com um
divisor de tensão CC, uma tensão de até 400 V poderá ser processada.
Nota:
O usuário pode selecionar cada unidade individualmente e instalar no
equipamento. Se uma DAU (por exemplo, CDAU), for removida, os
terminais são automaticamente curto-circuitados, para evitar danos ao
transformador de corrente conectado.
22
Manual SIMEAS R
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2.2 Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal
2.2.5
Sincronização de Tempo das Unidades de Aquisição de Dados
Numa única DAU, todos os canais de medição são testados quanto à
sincronização. Isso é possível porque cada entrada de medição está
equipada com seu próprio conversor analógico/digital, e o teste de todos
quanto à sincronização é feito usando o mesmo sinal de relógio.
Para sincronizar as unidades uma à outra, a CPU transfere a cada
segundo as informações completas de data e hora via barramento para
todas as DAUs. O momento desta transferência poderá ter uma leve
flutuação por causa da função do processador e da execução do
software. Por esta razão, a CPU adicionalmente emite, exatamente a
cada segundo, um pulso à entrada de sincronização de cada DAU,
indicando o momento exato para o qual a hora transferida é válida.
Portanto, todas as unidades possuem uma referência de tempo idêntica.
Quando armazenar as quantidades medidas coletadas, um bloco de
coeficientes Fourier é arquivado para cada ciclo do sistema, permitindo
a exata reconstrução das curvas deste ciclo. Para reconstruir
corretamente, combine e relacione as curvas periódicas originadas
pelas diferentes DAUs, que recebem informações adicionais sobre a
hora para a qual são válidas e sobre o respectivo período.
A Figura 2-7 mostra como isso é feito. Primeiramente, usando pacotes
de números (1), a forma de cada ciclo é determinada (2). Se forem
originados por diferentes equipamentos, podem também indicar tempos
diferentes t1 = 7045120 µs e t2 = 7040100 µs. A diferença dos dois
tempos (a = –5020) é determinada e a segunda curva deslocada de
modo que seja síncrona com a primeira. Agora, os tempos de passagem
zero são determinados para derivar do, por exemplo, ângulo de fase
entre as duas curvas.
Manual SIMEAS R
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23
2 Estrutura
simeas_r_5.tif
Figura 2-7
2.2.6
Reconstrução do formato da curva e da relação da fase
Sincronização em Tempo Real
O equipamento inclui um relógio, que continua operando no caso de falta
de tensão. Opera com um erro menor que ±50×10-6.
Tabela 2-3
Erro de tempo para relógio de operação livre
Período
Erro
Dia
±4.3 segundos
Semana
±30.2 segundos
Mês
±15 minutos
Ano
±3 horas
Diferentes métodos podem ser usados para sincroniar o relógio interno
com um gerador de tempo externo via entrada de controle 1
(sincronização) da CPU, terminais 7B1(+) e 7B2(-).
24
Manual SIMEAS R
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2.2 Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal
Pulso em Minutos
Mensagens de
Tempo
O relógio é ajustado de modo para o próximo minuto inteiro, recebendo
um pulso de um relógio mestre central. A entrada de pulso é a entrada
de controle 1 (sincronização) da CPU, terminais 7B1(+) e 7B2(-). O
ponto de sincronização é o início do sinal do pulso. O pulso deve ter uma
duração entre 200 ms e um segundo. Porém, este tipo de sincronização
não pode ser usado com desvios ou alterações de tempo maiores como
solicitado, por exemplo, quando alterar para o horário de verão. Oferece
dois modos de sincronização:
q
Inicialização do pulso em minutos:
A CPU transmite a data, hora do dia e o pulso em segundos do
relógio em tempo real para as DAUs.
q
Operação do pulso em minutos:
A CPU transmite o pulso em segundos do relógio em tempo real para
as DAUs.
Contudo, também é possível conectar uma caixa de sincronização à
entrada de controle, que transmite uma mensagem com informações
completas de data e hora. Fornece uma mensagem de tempo originada
por um receptor DCF77 ou IRIG B. Um receptor GPS pode ser usado
como uma unidade de sincronização separada. O erro depende do tipo
de receptor. A caixa de sincronização pode servir a vários equipamentos
simultaneamente. Neste caso, existem também dois estados possíveis:
q
Inicialização SYNC-BOX:
A CPU lê os sinais DCF77 e os utiliza para produzir a data e a hora
do dia. Além disso, transmite pulso em segundos do SYNC-BOX às
DAUs.
q
Operação SYNC-BOX:
A CPU transmite o pulso em segundos do SYNC-BOX às DAUs.
Compensação do
Relógio em Tempo
Real
A CPU recebe a cada minuto a hora atual do pulso em minutos ou do
SYNC-BOX. O relógio em tempo real é ajustado de acordo com este
valor. Esta compensação somente acontece se nenhuma falta for
processada imediatamente.
Manuseio de Erros
q
Falha de sincronização:
No caso de falha da sincronização externa, as DAUs continuam a
operar com o pulso em segundos interno das DAUs. A falha é
indicada por um LED e armazenada no arquivo de registros com o
sinal indicando falha de sincronização “SYNCHRONIZATION
FAILURE / MISSING”. Uma falha acontece se as informações da
hora não tiverem sido recebidas por no mínimo dez minutos.
q
Recuperação da sincronização:
Se a recuperação, o sinal de estado indicando sincronização bem
sucedida “SYNCHRONIZATION SUCCESSFUL” é emitida ao
arquivo de registros. Então, a CPU entra no estado de inicialização
da sincronização.
Manual SIMEAS R
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25
2 Estrutura
Troca de
Mensagens entre o
SIMEAS R e a Caixa
de Sincronização
Tabela 2-4
Tempo Solicitado do SIMEAS R para a caixa de sincronização
No. do Byte
Quantidade de bytes
Conteúdo
Comentários
1
1
STX
Sinal inicial
2
1
‘S’
Comando
3
1
CS
Verificação total
4
1
ETX
Sinal final
Tabela 2-5
Tempo de resposta: tempo da caixa de sincronização
No. do Byte
Quantidade de bytes
Conteúdo
Comentários
1
1
STX
Sinal inicial
2
1
‘S’
Identificador
3
1
Dia do mês
1 … 31
4
1
Mês
1 … 12
5
2
Ano
Com século
7
1
Hora
0 … 23
8
1
Minuto
0 … 59
9
1
Segundo
0 … 59
10
2
Milissegundo
0 … 999
12
1
Horário de verão
0 = horário padrão, 1 = horário de
verão
13
1
Dias da semana
1 … 7, 1 = Segunda-feira
14
1
Verificação total
15
1
ETX
26
Sinal final
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2.2 Unidades de Aquisição (DAUs) e Condicionamentos do Sinal
Tabela 2-6
Resposta: mensagem de falha da caixa de sincronização
No. do Byte
Quantidade de bytes
Conteúdo
Comentários
1
1
STX
Sinal inicial
2
1
NAK
Confirmação negativa
3
1
ETX
Sinal final
Explicação:
A verificação total é calculadas como módulo de soma total 256 de todos
bytes, exceto STX, ETX e a própria verificação total.
Se no houver falha alguma, a caixa de sincronização responde num
período de um milissegundo após ter recebido a mensagem de solicitação. O tempo transferido é válido desde o início do bit inicial do primeiro byte na mensagem de tempo.
Manual SIMEAS R
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27
2 Estrutura
2.3
Comunicação
O processador de comunicação da unidade central de processamento
inclui várias interfaces para comunicação local e telecomunicação.
2.3.1
COM 1, a Interface de Dados
COM1 é uma interface serial de acordo com V.24 ou RS 232 C padrão
na parte traseira do invólucro.
Pode ser operada com taxas de baud de 300 … 115 200 (extensão
máxima do cabo: 5 m), e está qualificada para a conexão de um
equipamento de transmissão de dados externo. É possível operar um
modem analógico externamente. Uma conexão direta a um outro
terminal de dados também é possível via uma conexão de modem nula.
A função desta interface é a transmissão dos dados medidos.
2.3.2
COM S, a Interface de Serviços
COM S é uma interface serial, de acordo com o padrão V.28 ou RS 232
C, porém, sem linhas de controle. As três linhas de dados permitem que
a operação somente via estabelecimento de comunicação do software.
A taxa de baud é de 19200. É acessível via painel frontal e usada como
uma interface de serviços. Permite o ajuste de parâmetros no local com
a ajuda de um notebook.
2.3.3
Conexão para Cartão PC - Conector 0
Esta conexão pode ser usada para uma unidade de transmissão de
dados de cartão PC-Card padrão. Contudo, deve ser aprovada pelo
fabricante para uso no SIMEAS R, para garantir o funcionamento correto
e evitar danos ao equipamento.
Os equipamentos disponíveis são:
28
q
Modem analógico, de acordo com V.21, V.22, V.32, V.34 e V.90 para
a transmissão de dados a longa distância e serviços remotos. O
ajuste da conexão é possível de acordo com Hayes, assim como
V.25bis.
q
Adaptador LAN ETHERNET para pares torcidos, possibilidade de
conectar um adaptador de fibra óptica externo. Pode ser usado em
conexões de LAN e WAN (Rede de Área Local, de acordo com IEEE
802.3, Rede de Longa Distância).
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2.3 Comunicação
Opções de conexão do SIMEAS R para a transmissão de dados via PCCard no Conector 0:
q
Conexão a uma rede telefônica analógica via PC-Card
Para uma rede telefônica analógica, um PCCARD 2.1 tipo TT, placa
com V.90, é utilizado. Esta placa possui todos os certificados
europeus e suporta taxas de transmissão de até 56 kbps. É possível
conectar um modem externo, ou, por exemplo, uma linha exclusiva
para a transmissão de dados via outras interfaces COM.
q
Criação de uma LAN de 10 Mbits para o sistema SIMEAS R
Com um PCCard LAN, a conexão da rede deve ser ajustada entre as
várias unidades de aquisição SIMEAS R e um instrumento de dados
de falha centralizado DAKON. TCP/IP é usado como o protocolo de
comunicação.
q
Conexão a uma LAN já existente
A integração a uma LAN já existente é possível usando um PCCard
LAN.
2.3.4
Teclado e Interface dos LEDs
A interface lê o teclado na parte frontal e serve para introduzir simples
comandos, como a partida manual.
Controla os LEDs que exibem os estados de operação e falha.
2.3.5
Conexão para Impressora
A interface paralela LPT1 está disponível para a conexão de uma
impressora. Qualquer impressora qualificada para nível 2 de PostScript
ou maior pode ser usada para reproduzir graficamente e
automaticamente os registros do registrador de faltas analógicas.
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29
2 Estrutura
2.4
Alimentação
A tensão de alimentação do SIMEAS R é obtida via uma ou mais
unidades de alimentação apresentadas abaixo:
q
Faixa de tensão CC: 24 … 60 VCC
q
Faixa de tensão CC: 110 … 250 VCC e faixa de tensão CA:
115 … 230 VCA
Capacitores de
Memória
Os capacitores de memória permitem o funcionamento contínuo do
equipamento no caso de falta de tensão inesperada por no mínimo 1
segundo. Desta maneira, uma reinicialização controlada é realizada.
Alimentação com
Bateria
Opcionalmente, a alimentação pode ser feita por um bloco de baterias.
As baterias permitem uma operação de aproximadamente 10 minutos
sem alimentação externa. O bloco de baterias é carregado
automaticamente e sujeito a um teste de carga automático uma vez por
semana. Isso garante a capacidade de armazenamento por vários anos
e evita o efeito de memória da bateria.
O uso da versão com baterias é recomendado nos casos onde a
alimentação não segura for utilizada, e também na aquisição de dados
no caso de falha das baterias da subestação.
01_HC10e.wmf
Figura 2-8
30
Diagrama de blocos da alimentação com baterias
Manual SIMEAS R
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2.5 Sistema Operacional
2.5
Sistema Operacional
Sistema
Operacional
O SIMEAS R utiliza o sistema VxWorks de multi-tarefas em tempo real
de 32 bits. Permite que a unidade central de processamento gerencie
várias tarefas diferentes ao mesmo tempo.
O sistema de multi-tarefa garante que os eventos de tempo crítico sejam
manuseados sem retardo. Desta maneira, é possível transmitir dados
remotamente por um lado, enquanto coleta outros dados do
condicionamento do sinal ao mesmo tempo, gerenciando a data e a
hora, realizando o auto-monitoramento e processando os elementos de
operação e exibição.
Firmware
O software do sistema está armazenado no armazenamento de massa.
O software do sistema (firmware) é o programa que mantém a medição
e o algoritmo de avaliação reais do SIMEAS R.
Nota:
O firmware do sistema pode ser atualizado ou expandido com o software
do sistema OSCOP P, conectando um notebook externo a qualquer
interface de comunicação a qualquer momento.
Manual SIMEAS R
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31
2 Estrutura
2.6
Opções de Invólucro
Estrutura
Existem duas estruturas diferentes do SIMEAS R disponíveis:
• Bastidor ½ 19" com 1 conector DAU, invólucro para montagem do
bastidor ou montagem sobreposta
• Bastidor 1 x 19" com 4 conectores DAU, invólucro para montagem do
bastidor ou montagem sobreposta
O conector 1 está ocupado pela CPU, o último conector em cada
bastidor está ocupado pela conexão de alimentação. As várias DAUs
podem ser instaladas nos outros conectores.
As unidades são montadas verticalmente no bastidor e podem ser
facilmente substituídas pela parte frontal. Os terminais de conexão estão
na parte traseira do bastidor.
Vistas frontal e
traseira
A figura abaixo mostra as vistas frontal e traseira de um bastidor de
1/2 19".
01_HC11e.wmf
Figura 2-9
32
Equipamento SIMEAS R com bastidor de 1/2 19": Vistas frontal e traseira
Manual SIMEAS R
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2.6 Opções de Invólucro
2.6.1
Conexões para Interfaces Seriais Elétricas
Conexões
Para esta conexão, os conectores SUB-D de 9 pinos na parte frontal do
SIMEAS R são utilizados. A atribuição do conector SUB-D é fornecida na
Seção 11.7.
simeas_r_7.gif
Figura 2-10 Interface SUB-D de 9 pinos na parte frontal do SIMEAS R
Conectores
Manual SIMEAS R
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Qualquer conector SUB-D de 9 pinos padrão pode ser usado.
33
2 Estrutura
2.6.2
Conexões para Interfaces Paralelas Elétricas
Conexões
Para esta conexão, os conectores SUB-D de 25 pinos na parte traseira
do SIMEAS R são utilizados. A atribuição do conector SUB-D é fornecida
na Seção 11.7.
simeas_r_8.tif
Figura 2-11 Interface SUB-D de 25 pinos na parte traseira do SIMEAS R
Conectores
34
Qualquer conector SUB-D de 25 pinos padrão pode ser usado.
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Métodos de Medição
Este capítulo descreve os vários métodos de medição usados no
SIMEAS R.
Conteúdo
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3.1
Amostragem e Conversão Analógica/Digital
36
3.2
Cálculo das Quantidades Derivadas
38
3.3
Medição da Potência
42
3.4
Compressão de Dados
43
3.5
Disparos
44
35
3 Métodos de Medição
3.1
Amostragem e Conversão Analógica/Digital
Resolução
As quantidades analógicas medidas são amostradas e convertidas em
valores digitais com uma resolução de 16 bits, isto é, 65536 pontos.
Desta maneira, para cada polaridade, existem 32768 pontos
disponíveis. Esta alta resolução, que não é comum, com um ponto
correspondendo a 15 × 10-6, oferece ao equipamento uma alta resposta.
Conversor
Analógico/Digital
O conversor analógico/digital funciona de acordo com o princípio SigmaDelta. Este método utiliza um conversor de bit único. Sua saída se ajusta
de modo que o valor médio dos pulsos e intervalos seja igual ao sinal de
entrada. Portanto, este grau tão alto de linearidade é garantido como um
pré-requisito para uma resolução de 16 bits. Uma fonte de tensão de
precisão é decisiva para o acerto. Tais equipamentos estão disponíveis
como componentes integrados. Para registrar todos os pontos de
medição ao mesmo tempo, um conversor analógico/digital separado
está disponível para cada entrada. Assim, as relações de fase entre
cada entrada possuem uma especificação única.
Quantidades de
Freqüência Zero
A freqüência de amostragem para quantidades de freqüência zero é
constante. Para quantidades periódicas, é ajustada de acordo com a
freqüência do sistema respectiva e totaliza 12.8 kHz a 50 Hz ou
15.36 kHz a 60 Hz. Se o equipamento tiver somente DDAUs, os
seguintes incrementos podem ser ajustados: 10 kHz, 1 kHz, 100 Hz,
0.1 Hz. Se o equipamento possuir também as quantidades periódicas, a
freqüência de amostragem é de 10 kHz.
Quantidades
Periódicas
As quantidades periódicas são amostradaas com 60 Hz, 50 Hz ou
16 2/3 Hz, dependendo da configuração.
Sobreamostragem
Portanto, o tipo de conversor A/D utilizado inclui uma função de
sobreamostragem. Ao invés de amostrar cada ponto de medição
somente uma vez, isso é feito com 64 vezes a freqüência de
amostragem. O valor médio é calculado a partir das quantidades
medidas, desta maneira, filtrando as pequenas flutuações. Este método
também evita o risco de ocorrência de pseudo-freqüências. Sinais com
freqüências aparentes (as chamadas pseudo-freqüências) são
originados se sinais maiores que a metade da freqüência de
amostragem forem incluídos na quantidade medida. A Figura 3-1 mostra
os tempos de amostragem com uma linha quebrada, o sinal com uma
freqüência muito grande com uma linha fina, e um sinal aparente com
uma linha grossa.
36
Manual SIMEAS R
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3.1 Amostragem e Conversão Analógica/Digital
simeas_r_9.tif
Figura 3-1
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Pseudo-freqüência
37
3 Métodos de Medição
3.2
Cálculo das Quantidades Derivadas
Processador do
Sinal
As quantidades derivadas devem ser calculadas a partir das
quantidades medidas registradas. Para cálculos extensos, que devem
todos ser executados em tempo real, um processador de sinal de grande
potencial está incluso em cada módulo de entrada, que pode executar
aproximadamente 33 milhões de operações de ponto flutuante por
segundo.
Transformação
Fourier
Ao invés de armazenar um grande número de valores de amostragem
na memória, existem 256 por período e por entrada, uma transformação
Fourier rápida (FFT) é executada primeiro. O resultado fornece ao modo
fundamental e à cada harmônica significativa de cada entrada um
número para a parte real e um outro para a parte imaginária. Para a FFT,
existem 256 pontos de amostragem por período disponíveis. Desta
forma, os coeficientes são determinados, incluindo o componente
estável e a harmônica. Assim, é possível atingir uma redução de dados
marcada e, além disso, os valores numéricos são muito mais
apropriados para cálculos adicionais do que os valores de amostragem
individuais. As equações a seguir são válidas para determinar as
quantidades calculadas:
3.2.1
Tensão
O valor de raiz quadrada média da tensão é calculado com base nos 256
pontos de amostragem de um ciclo, ou, para disparo, com base nos 128
pontos de amostragem de um meio-ciclo:
n
U rms =
1
2
--- å u ν
n
1
3.2.2
Corrente
O valor de raiz quadrada média da corrente tensão é calculado da
mesma forma que para a tensão:
n
I rms =
1 2
--- å i ν
n
1
38
Manual SIMEAS R
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3.2 Cálculo das Quantidades Derivadas
3.2.3
Potência Ativa
A potência ativa é calculada com base na parte real e na parte imaginária
dos coeficientes Fourier da harmônica inteira, até a 16ª. Ure e Ire são as
partes reais, Uim e Iim são as partes imaginárias da tensão e corrente.
16
P =
å ( ( Ure,n × Ire,n ) + ( Uim,n × Iim,n ) )
n=1
3.2.4
Potência Reativa
Para a potência reativa:
16
Q =
å ( ( U re,n × Iim,n ) + ( Uim,n × Iim,n ) )
n=1
3.2.5
Potência Aparente
A potência aparente é o produto dos valores de raiz quadrada média da
tensão e da corrente:
S = Ueff × I eff
3.2.6
Fator de Potência
O fator ativo é usado como o fator de potência:
cosϕ 1 =
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P
S
39
3 Métodos de Medição
3.2.7
Sistema de Seqüência Negativa das Tensões de Linha à Terra
A2 + B 2
Uinv =
2 ö
2 ö
æ
æ
A = U 1E + U 2 E cosç ϕ 12 − π ÷ + U 3 E cosç ϕ 13 + π ÷
è
è
ø
3
3 ø
2 ö
2 ö
æ
æ
B = U 2 E sinç ϕ 12 + π ÷ + U 3 E sinç ϕ 13 − π ÷
è
è
3 ø
3 ø
3.2.8
Sistema de Seqüência Negativa das Tensões de Linha a Linha
Uinv = U
1− 3− 6 β
1+ 3− 6 β
onde
β=
3.2.9
U 124 + U 234 + U 314
(U 122 + U 232 + U 312 ) 2
Sistema de Seqüência Positiva das Tensões de Linha a Linha
Unrm = C 2 + D 2
2 ö
2 ö
æ
æ
C = U 1E + U 2 E cosç ϕ 12 + π ÷ + U 3 E cosç ϕ 13 − π ÷
è
è
3 ø
3 ø
2 ö
2 ö
æ
æ
D = U 2 E sinç ϕ 12 + π ÷ + U 3 E sinç ϕ 13 − π ÷
è
è
3 ø
3 ø
40
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3.2 Cálculo das Quantidades Derivadas
3.2.10 Sistema de Seqüência Positiva das Tensões de Linha a Linha
U12, U23, U31 são os valores de raiz quadrada média
Unrm = 6(U 124 + U 234 + U 314 ) − 2(U 122 + U 232 + U 312 ) 2
3.2.11 Distorção Harmônica Ponderada
DW =
1 M 2 2
å n ⋅ xn
M n=2
xn = 1
x = tensão ou corrente
n = ordem da harmônica
M = número de harmônicas, 40 conforme padrão
3.2.12 Distorção Harmônica Não Ponderada
DUW =
1 M 2
åx
M n=2 n
1 M 2
åx
M n =1 n
3.2.13 Valores de Raiz Quadrada Média da Harmônica
Hν = Uren 2 + Uimn 2
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41
3 Métodos de Medição
3.3
Medição da Potência
Para medir a potência, não é necessário combinar as entradas de tensão
com as entradas de corrente da mesma DAU. Pelo contrário, grupos de
quatro entradas de tensão e grupos de quatro entradas de corrente
podem ser arbitrariamente combinados, uns aos outros, para calcular a
potência e o fator de potência.
De acordo com o tipo de transformador conectado, o seguinte sistema é
utilizado para uma conexão trifásica: três tensões e correntes cada
(conexão a 4 fios), duas cada (conexão a 3 fios) ou todas as quatro
individualmente para sistemas monofásicos independentes.
VCDAU
U1-E
U2-E
U3-E
UE-N
I1
I2
I3
IN
CDAU
I1
I2
I3
IN
I1
I2
I3
IN
Cálculo
P1
Q1
LF1
P2
Q2
LF2
P3
Q3
LF3
02_ab09e.wmf
Figura 3-2
42
Combinação de DAUs para o cálculo da potência numa conexão
a 4 fios
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3.4 Compressão de Dados
3.4
Compressão de Dados
Transformação
Fourier
Com a utilização da transformação Fourier rápida, o volume de dados é
reduzido significativamente. Ao invés dos 256 valores medidos por ciclo,
existem agora somente dois para cada harmônica significativa. Uma
harmônica é considerada significativa se a sua amplitude totalizar no
mínimo 1 por milésimo da raiz quadrada do valor médio no modo
fundamental.
Assim, para um formato puramente senoidal, uma redução de 256
valores numéricos de 16 bits cada para dois valores numéricos de 32 bits
cada, mais uma informação de tempo de 32 bits, é exigida para cada
período. Esta é uma compressão de aproximadamente 98%. Cada
harmônica adicional presente reduz o resultado.
A Tabela 8 lista os fatores de compressibilidade e o grau de compressão
dos dados para um número selecionado de harmônicas. Os dados na
terceira coluna (da esquerda para a direita) indicam a compressão com
relação ao volume original. Na primeira coluna (da esquerda para a
direita), o modo fundamental está sempre incluso.
Tabela 3-1
Compressão para diferentes números de harmônicas
Número de harmônica
Fator de
compressibilidade
Compressão em %
G
43.5
2.3
G+1
25.6
3.9
G+3
18.2
5.5
G+5
10.6
9.4
G+10
5.8
17.2
G+50
1,25
80.0
Comentários
Somente modo
fundamental
Harmônica máxima
Legenda:
Fator de compressibilidade: Relação do volume comprimido de dados
com o volume original de dados
Compressão em %
Volume restante de dados em
porcentagem do volume original
Os dados comprimidos são usados para armazenamento e transmissão
remota. Isso significa um aumento na capacidade da memória, assim
como na velocidade de teletransmissão.
A Figura 3-3 mostra como o volume original de dados pode ser reduzido
em função do número de harmônicas incluído no espectro da freqüência.
Começando com a 63ª harmônica, a compressão é interrompida e se
transforma em expansão. Porém, isso só pode acontecer se o sinal
medido incluir alterações abruptas (freqüências maiores).
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43
3 Métodos de Medição
simeas_r_10.tif
Figura 3-3
3.5
Compressão de dados em função do número de harmônicas
Disparos
As funções de disparo descritas a seguir são realizadas pelo software
das DAUs ou pela CPU, e se aplicam às quantidades medidas e
calculadas apresentadas em suas respectivas funcionalidades. A Tabela
3-2 mostra as quantidades medidas e calculadas, e os respectivos
disparos possíveis:
Tabela 3-2
Aplicação de disparos às quantidades medidas e calculadas
Quantidade
44
Gradiente:
Mín.
Máx.
∆M/∆t
Tensão alternada
X
X
X
Corrente alternada
X
X
X
Potência ativa
X
X
X
Potência reativa
X
X
X
Freqüência
X
X
X
Sistema de
seqüência positiva
X
X
Sistema de
seqüência negativa
X
X
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3.5 Disparos
3.5.1
Disparos dos Níveis Mín./Máx.
Os disparos de nível monitoram as quantidades medidas de acordo com
os limites.
O disparo ocorre assim que a quantidade medida sai da faixa permitida.
Se uma quantidade medida atingir exatamente o valor do limite, é
possível que um disparo repetido indesejável seja causado pelas
flutuações menores. Isso pode ser evitado introduzindo uma histerese
de 2%.
simeas_r_10.tif
Figura 3-4
Função de disparos de níveis Mín. e Máx.
Controle de
Seqüência
O sistema de controle de seqüência considera que, quando uma
violação de limite ocorrer, o registro continua enquanto este estado
estiver presente, pelo menos durante o tempo de operação mínimo tmin
e no máximo durante o tempo de operação máximo tmax. Estes dois
tempos podem ser parametrizados.
Um disparo que ainda permanecer depois que o tempo de operação
máximo tiver expirado será travado e liberado novamente somente se a
quantidade medida tiver voltado à faixa normal.
A função de disparo leva em consideração o sinal da quantidade medida,
e não o seu valor absoluto. Por exemplo, se um limite mínimo tiver sido
ajustado em -50, o disparo responderá assim que a quantidade medida
ultrapassar este valor na direção negativa. Com isso, o valor absoluto da
quantidade medida ultrapassa o limite.
Portanto, o disparo mínimo não se aplica ao progresso do valor
instantâneo das quantidades medidas das correntes alternadas. Por
este motivo, os valores da raiz quadrada média das quantidades
periódicas são usados no SIMEAS R.
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45
3 Métodos de Medição
simeas_r_13.tif
Figura 3-5
Valores da raiz quadrada média de um meio-ciclo
A Figura 3-5 mostra uma parte da curva juntamente com os valores da
raiz quadrada média associados de um meio-ciclo, estes representados
na figura pelos retângulos de traços finos. Pode-se observar que cada
valor de raiz quadrada média não está disponível antes do final do meiociclo. Somente metade da queda do sinal na metade do meio-ciclo 2 está
inclusa no valor da raiz quadrada média seguinte.
O valor final só é alcançado no valor da raiz quadrada média do meiociclo 3. Portanto, a função de disparo reconhece uma violação de limite
com um retardo de até 20 ms.
O que a figura descreve para uma queda do sinal também é válido para
um aumento. Porém, o retardo do início de um registro não leva à perda
de informações, já que o histórico de pré-eventos é muito maior.
Para quantides elétricas do sistema, o disparo de nível tem menor
importância para uso nos registradores de falta, pois, por um lado,
também responde às violações de limite que ocorrem lentamente, e não
existe razão para que estas sejam registradas, e por outro lado, não é
adequado para reconhecer pequenos desvios.
Um curto-circuito a uma distância maior pode provocar uma pequena
queda de tensão no ponto de medição sem violar o limite de operação
mínimo normal. O disparo de nível é útil na detecção de faltas à terra em
sistemas com um ponto estrela isolado ou indutivamente aterrado, ou
como um elemento de um disparo lógico.
46
Manual SIMEAS R
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3.5 Disparos
3.5.2
Disparo no Caso de Alterações Abruptas ∆M/∆t
Ao contrário do disparo de nível, o disparo ∆M/∆t reage às alterações
abruptas do valor da raiz quadrada média de uma quantidade periódica
e pode ser ajustado à sensibilidade arbitrária.
Assim como para os disparos de nível, o valor da raiz quadrada média é
medido em meio-ciclos. Porém, neste caso, a diferença é determinada
para a quantidade medida do meio-ciclo anterior com o mesmo ângulo
de fase. Esta diferença é comparada ao valor limite. Por exemplo, na
Figura 3-6 é exibida com marcas de riscos horizontais e diagonais. Isso
é necessário para reconhecer uma violação do limite, como esperado.
Se uma alteração abrupta ocorrer na metade do meio-ciclo, somente
metade deste ciclo ficará incluso no valor da raiz quadrada média de tal
ciclo, a outra metade será inclusa no valor da raiz quadrada média
seguinte. O exemplo exibido na Figura 3-6 mostra que um limite de 20 V
não é ultrapassado, embora a alteração abrupta totalize 30 V se os
próximos meio-ciclos fossem comparados uns aos outros. Ao invés de
uma alteração abrupta de 30 V, existiriam duas alterações reconhecidas
de 15 V cada uma.
O valor ∆t desta função é sempre igual ao período da freqüência do
sistema. Na paremetrização, a quantidade ∆M é sempre especificada
em unidades da respectiva quantidade medida.
simeas_r_14.tif
Figura 3-6
Função de disparo ∆M/∆t
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47
3 Métodos de Medição
3.5.3
Disparo de Gradiente ∆M/∆t
Para aplicações CC, e para medições de freqüência e de potência, o
disparo de gradiente é freqüentemente utilizado, que deve filtrar
flutuações de curto prazo que ocorrem particularmente nas medições de
freqüência.
A Figura 3-7 exibe uma típica progressão da freqüência do sistema. A
média da janela deslizante é formada utilizando o tempo tm que pode ser
parametrizado. Uma diferença ∆M no valor médio com retardo causado
por ∆t resulta na expressão ∆M/∆t, cujo valor é igual ao gradiente médio
(linha pontilhada na figura). As quantidades de tm e ∆t podem ser
parametrizadas. Desta forma, é possível realizar um pequeno ajuste na
tarefa de medição.
∆t é o tempo do filtro e tm é o tempo médio.
simeas_r_15.tif
Figura 3-7
48
Função de disparo de gradiente
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3.5 Disparos
3.5.4
Disparo para Sistema de Seqüência Negativa
A carga não balanceada das três fases de um sistema trifásico resultará
em assimetrias de tensão. Isso significa que as três tensões ou os
ângulos de fase entre uma fase e outra não estão de acordo. Cada
sistema trifásica assimérico pode, contudo, ser dividido em dois
sistemas simétricos (veja a Figura 3-8). O sentido de rotação de uma
fase está “correto”, que é o sistema de seqüência positiva, e a rotação
da outra fase na direção oposta, que é o sistema de seqüência negativa.
Com motores trifásicos, isso não só afeta a potência de saída, mas
também provocará perdas maiores, podendo causar superaquecimento.
Isso também se aplica aos geradores. Para evitar falhas e danos na
alimentação, esta situação deve ser reconhecida, se o sistema de
seqüência positiva indicar valores inaceitavelmente altos.
simeas_r_57.tif
Figura 3-8
Sistema trifásico assimétrico dividido em sistema de seqüência positiva e sistema de
seqüência negativa
O cálculo matemático dos componentes simétricos tem como base o
valor absoluto e o ângulo dos dois sistemas (veja as fórmulas). Porém,
o disparo se refere somente ao grau de assimetria, e não ao seu ângulo.
3.5.5
Disparo Externo
Com uma tensão na entrada do sinal "partida externa", um registro do
registrador de faltas é iniciado, que continua enquanto o sinal estiver
presente. Porém, o tempo máximo é de 10 segundos.
Manual SIMEAS R
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49
3 Métodos de Medição
3.5.6
Disparo Binário
Para os sinais binários, a alteração do estado das entradas serve como
um critério para disparo. Uma nova alteração do estado, ou uma
alteração de volta ao estado normal, ou ambas, podem ser usadas.
O sistema de controle de seqüência considera que, quando uma
violação de limite ocorrer, o registro continua enquanto este estado
estiver presente, pelo menos durante o tempo de operação mínimo tmin
e no máximo durante o tempo de operação máximo tmax. Estes dois
tempos podem ser parametrizados.
Um disparo que ainda permanecer depois que o tempo de operação
máximo tiver expirado será travado e liberado novamente somente se a
quantidade medida tiver voltado à faixa normal.
3.5.7
Padrão Lógico com Disparos
As funções de disparo do registrador de faltas podem ser combinadas
com operações lógicas AND, para executar dependências mútuas. Se
uma função de disparo for usada numa operação lógica, então somente
esta função não estará mais ativada. Uma típica aplicação é para
diferenciar uma interrupção de um alimentador com disparo no momento
de faltas de uma interrupção manual, e não iniciar um registro para esta
última.
Os disparos a seguir podem ser usados na operação lógica:
q
Disparo de nível Mín., disparo de nível Máx.
q
Disparo ∆M/∆t ↑, ∆M/∆t ↓
q
Disparo binário L e H (Baixo e Alto)
Assim que um dos disparos inclusos no módulo lógico responder, uma
janela de tempo é aberta. Pode ser ajustada em passos de 20, 16, 67 ou
60 ms, conforme a freqüência do sistema, até o valor máximo de 1
segundo. Cada evento que ocorrer durante este período será
considerado. No fim da janela, a operação lógica é avaliada. Se o
resultado for “true” (verdadeiro), o registro é realizado com o tempo de
operação tlogic.
É possível parametrizar e armazenar um total de oito exemplos com oito
seletores de partida cada como critério de disparo.
Exemplos:
Tensão ∆M/∆t ↓
Tensão Mín.
Tensão ∆M/∆t ↓
50
AND
AND
AND
corrente Máx.
Verdadeiro
corrente Máx.
Verdadeiro
proteção binária ativada Verdadeiro
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3.5 Disparos
simeas_r_58.tif
Figura 3-9
Disparo com operações lógicas
A Figura 3-9 mostra como as quatro funções de disparo são combinadas
a um disparo lógico. Os quatro disparos U1max, U2min, I3max e Bin1
individualmente não levam à uma operação, o que só acontece se os
quatro ocorrerem dentro da janela de tempo selecionado. Bin2 e Bin4
funcionam sozinhos e Bin3 não está ativado.
A operação lógica deve evitar registros desnecessários. Porém, sua
aplicação exige mais cuidado e consideração. O registro de um
registrador de faltas é da maior importância naqueles casos onde um
processo é manuseado diferentemente do esperado, possivelmente por
causa de um relé de proteção com falha. É muito fácil perder o registro
de tal processo se a escolha das condições lógicas for feita com muita
restrição.
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51
3 Métodos de Medição
52
Manual SIMEAS R
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Especificação Funcional
Este capítulo apresenta as funções e os modos de operação do
SIMEAS R.
Conteúdo
Manual SIMEAS R
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4.1
Registrador de Faltas
54
4.2
Registrador do Valor Médio e da Qualidade do Sistema
66
4.3
Registrador de Freqüência e Potência
69
4.4
Registrador Binário
74
4.5
Mensagens do Sistema e Auto-Monitoramento
76
53
4 Especificação Funcional
4.1
Registrador de Faltas
Nesta aplicação, o SIMEAS R serve para registrar os distúrbios do
sistema, que são curtos-circuitos, faltas à terra, e faltas duplas de linha
à terra. São caracterizados por uma ocorrência e desaparecimento
abruptos, que exigem somente um registro a curto prazo. É interessante,
por exemplo, para uma falta unipolar que pode durar horas, registrar o
início e o fim.
4.1.1
Modos de Operação
Como um registrador de faltas, o SIMEAS R oferece três modos de
operação:
q
Modo normal
q
Modo bloqueado
q
Modo de teste
Estes modos podem ser selecionados no teclado na parte frontal do
equipamento. O controle remoto também é possível com o Software
OSCOP P.
01_HC05e.wmf
Figura 4-1
54
Princípio da funcionalidade do registrador de faltas, função de disparo e interrupção
temporária do disparo
Manual SIMEAS R
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4.1 Registrador de Faltas
Modo Normal
No modo normal, todas as funções e todos os disparos estão ativados.
Se uma violação do limite ocorrer, o registro é feito com o histórico de
pré-eventos, a resposta de falta e o histórico de pós-eventos.
A causa e a hora do disparo são armazenadas juntamente com os dados
do registro inicial. Dependendo da parametrização, outros equipamentos
SIMEAS R conectados via LAN, são disparados. O relé de sinalização
"registrando evento" dá partida.
Modo Bloqueado
No modo bloqueado, nenhum evento de disparo iniciará um registro.
Todos os disparos estão desativados, o relé de sinalização não é
disparado. O equipamento só é ativado quando usado como registrador
da qualidade do sistema e como registrador do valor médio.
Este modo de operação é selecionado para evitar registros
desnecessários naqueles casos onde o serviço de manutenção deve ser
feito em alimentadores conectados ao SIMEAS R.
Modo de Teste
Manual SIMEAS R
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No modo de teste, todas as funções e todos os disparos estão ativados,
como no modo normal. Porém, os eventos registrados sempre incluem
a indicação ”Test” como causa. O relé de sinalização "registrando
evento" não dá partida. Este modo de operação é selecionado para
inspecionar o SIMEAS R.
55
4 Especificação Funcional
4.1.2
Processamento das Quantidades Calculadas e Medidas
Registro
O registrador de faltas pode registrar, dependendo dos componentes
instalados, as características de tempo das tensões alternadas e das
correntes alternadas. Também é possível registrar os sinais da corrente
contínua ou da tensão contínua, por exemplo, para a corrente de
excitação de um gerador. Além disso, sinais binários podem ser
adquiridos que registrem informações adicionais, por exemplo, dos relés
de proteção.
Armazenamento
Cíclico
As quantidades medidas são continuamente adquiridas e ficam
disponíveis num armazenamento cíclico, com uma capacidade de um
segundo para histórico de pré-eventos. Registros completos, com
histórico de pré-eventos e histórico de pós-eventos, são arquivados num
formato de compressão.
Freqüência
Para controlar a aquisição do valor medido, a freqüência é determinada.
Para isso, o equipamento procura uma entrada com nível de sinal
suficientemente alto, e mede o período do sinal filtrado. Para isso, as
passagens zero são determinadas pela interpolação entre os pontos de
amostragem adjacentes.
Freqüência de
Amostragem
Após a filtração adicional, o resultado da medição da freqüência serve
para controlar a freqüência de amostragem para a qual a tensão
alternada e a corrente alternada totalizam 256 vezes a freqüência do
sistema.
Sistemas de
Seqüências
Positiva/Negativa
Quando conectar um sistema trifásico, as três tensões de linha à terra e
as três correntes de linha são usadas para calcular os sistemas de
seqüências positiva e negativa. Mas estas quantidades são usadas
somente para disparo.
Rede a 4 Fios
Num sistema a 4 fios, as quantidades UE-N e IN podem ser calculadas
opcionalmente a partir das tensões UL1-E, UL2-E e UL3-E, e IN das
correntes IL1, IL2 e IL3, ao invés de conectar os respectivos sinais às
entradas.
56
Manual SIMEAS R
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4.1 Registrador de Faltas
simeas_r_18.tif
Figura 4-2
Conexão ao sistema a 4 fios com transformador
A Figura 4-2 mostra a conexão a um sistema a 4 fios via transformador
de tensão e de corrente, onde a tensão UE-N e IN é obtida dos
transformadores.
Sistema a 3 Fios
Se o registrador de faltas for utilizado num sistema a 3 fios, é possível
usar as tensões de linha a linha, ao invés das tensões de linha à terra.
simeas_r_18.tif
Figura 4-3
Conexão ao sistema a 3 fios sem transformador
A Figura 4-3 mostra um exemplo de conexão a 3 fios onde nenhum
transformador é usado para as tensões.
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57
4 Especificação Funcional
4.1.3
Funções de Disparo
As funções de disparo usadas com quantidades medidas do registrador
de faltas são exibidas na Tabela 4-1. Os sinais de entrada são usados
para os sinais de tensão, corrente e binários, e não para as quantidades
calculadas.
Disparo Externo
Tabela 4-1
Além disso, o disparo externo é possível via uma entrada de controle da
CPU, assim como o disparo manual.
Disparos do registrador de faltas
Quantidade
medida
Nível máx.
Nível mín.
∆M/∆t ↑
∆M/∆t ↓
Início
Fim
Tensão CA
X
X
X
X
Corrente CA
X
X
X
X
Sistema de
seqüência
positiva
X
X
Sistema de
seqüência
negativa
X
X
Sinal binário
X
X
Disparo manual
X
Externo
X
M
∆M
∆t
Padrões de
Disparos
Estampo de
Disparo do
Registro de Falta
significa a quantidade de medição nesta conexão
significa a alteração da quantidade de medição
alteração do tempo
Os padrões lógicos de disparos são usados para diferenciar, por
exemplo, uma interrupção provocada por falta e uma interrupção
desejada da linha. Os seguintes padrões lógicos são possíveis:
q
Analógico ↔ canais analógicos
q
Binário ↔ canais binários
q
Analógico ↔ canais analógicos e binários ↔ canais binários
q
Analógico ↔ canais binários
Os estampos de disparo são introduzidos no arquivo de falta. Designam
o instante do disparo e a causa do disparo de uma DAU ou de um evento
externo.
O número da unidade de aquisição, o número da DAU, assim como o
identificador do bloco, são armazenados na identificação. Usando o
identificador de bloco, é possível diferenciar os tipos de dados.
Um evento de disparo do registrador de falta analógica é especificado
pela causa, identificação do disparo, e o disparo Mín., Máx., dMin e dMax.
58
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4.1 Registrador de Faltas
O evento de disparo binário é especificado pela causa, pela identificação
do disparo e os disparos de ”Min” para a transição para o estado
desativado ("OFF") assim como para ”Max” para a transição para o
estado ativado ("ON").
4.1.4
Controle de Seqüência e Interrupção Temporária do Disparo
O controle inteligente de seqüência evita qualquer excesso na memória.
Ao mesmo tempo, controla os tempos de registro variáveis. O tempo de
registro máximo tmax está ativado no momento do disparo e limita o
registro se a progressão do sinal não retornar ao estado normal neste
período de tempo. O tempo de registro mínimo tmin está ativado quando
o sinal de entrada retorna ao estado normal, provocando uma duração
mínima do registro. Este é o caso quando um disparo ∆M/∆t responde.
Este tempo é igual ao histórico de pós-eventos do sinal.
Interrupção
Temporária do
Disparo
Uma interrupção temporária do disparo pode ser ajustada para cada
canal, para eliminar registros repetidos no caso de faltas intermitentes.
O disparo do canal correspondente é desativado durante o tempo de
interrupção temporária do disparo que foi ajustado. Se este canal for
estimulado novamente durante o tempo de interrupção temporária do
disparo, este período ajustado ttrigger hold-off é deslocado para o início do
novo tempo de disparo fictício (isto é, um estímulo no tempo de
interrupção temporária do disparo reinicia o tempo de interrupção
temporária do disparo). Todos os outros canais não são afetados. A
funcionalidade pode ser ajustada para cada canal analógico ou binário.
Se um novo estímulo ocorrer durante o período de registro, por exemplo,
no mesmo canal depois que o tempo de interrupção temporária do
disparo expirar ou em outro canal, o tempo total do registro é
automaticamente prolongado.
Períodos de
Interrupção
Temporária do
Disparo
Os tempos de interrupção temporária do disparo ttrigger hold-off, tmin e tmax
são deslocados para a nova linha de disparo e reiniciados. Isso significa
que o período de registro para uma progressão de falta é variável.
Início Manual
Com um início manual, o registro é iniciado pelo tempo tman. Quando os
limites são logicamente combinados uns aos outros, o registro é iniciado
pelo tempo tlog.
Tempos de
Registro
Todos os tempos de registro podem ser livremente parametrizados.
Disparo Através da
Entrada Binária
Além disso, um início externo é possível. O registro acontece enquanto
uma tensão for fornecida a esta entrada, tendo o limite de 10 s.
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59
4 Especificação Funcional
Disparo do Sistema
4.1.4.1
Se vários equipamentos estiverem conectados uns aos outros via uma
LAN, um pulso de início pode ser dado do equipamento de disparo aos
outros equipamentos via LAN.
Exemplos do Controle Inteligente de Seqüência
Caso 1: Seqüência
com tmin
1) Histórico de pré-eventos = 150 ms
2) Disparo ∆M/∆t, disparo de nível a curto prazo ou disparo binário, 50
ms
3) tmin = 300 ms
a
1
b
c
2
Disparo
Procedimento
1
2
3
Figura 4-4 Controle inteligente de seqüência, Caso 1
a) Disparo reconhecido, seqüência, e tmax inicia
b) Disparo termina, tmin inicia
c) Fim do registro, porque tmin expirou,
tmax não foi excedido
tempo total da seqüência: 1 + 2 + 3 = 500 ms
60
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4.1 Registrador de Faltas
Caso 2: Seqüência
com tmax
1) Histórico de pré-eventos = 150 ms
2) Disparo de nível ou disparo binário, 750 ms
3) tmax = 500 ms
Figura 4-5 Controle inteligente de seqüência, Caso 2
a) Disparo reconhecido, seqüência, e tmax inicia
b) Fim do registro, porque tmax expirou,
c) tmin permanece desconsiderado porque a seqüência terminou antes
do fim do sinal de disparo
tempo total da seqüência: 1 + 3 = 650 ms
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61
4 Especificação Funcional
Caso 3:
Sequüência com
tmin com Novo
Disparo
1) Histórico de pré-eventos = 150 ms
2) Disparo ∆M/∆t, disparo de nível a curto prazo ou disparo binário,
100 ms
3) tmin = 450 ms
4) Intervalo = 200 ms
tmax = 2000 ms
a
1
b
2
d
c
4
2
Disparo
Procedimento
1
2
3
3
Figura 4-6 Controle inteligente de seqüência, Caso 3
a) Disparo reconhecido, seqüência, e tmax inicia
b) Disparo termina, tmin inicia
c) Após novo registro de 200 ms, tmax inicia
d) Disparo termina, tmin inicia novamente
e) Fim do registro, porque tmin expirou,
tmax não foi excedido
tempo total da seqüência: 1 + 2 + 4 + 2 + 3 = 1000 ms
62
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4.1 Registrador de Faltas
Caso 4: Seqüência
com Novo Disparo,
Interrupção
Temporária do
Disparo é Ativada
1) Histórico de pré-eventos = 150 ms
2) Disparo de nível ou disparo binário, 200 ms
3) Intervalo = 100 ms
4) tmin = 300 ms
5) Interrupção Temporária do Disparo = 600 ms
tmax = 2000 ms
a
1
b
2
e
c
3
Disparo
d
Procedimento
4
1
5
Período Anti-Busca
Figura 4-7 Controle inteligente de seqüência, Caso 4
a) Disparo reconhecido, seqüência, tmax e tempo de interrupção
temporária do disparo iniciam
b) Sinal do disparo termina, tmin inicia
c) Sinal de novo disparo, sem efeito, pois o tempo de interrupção
temporária do disparo não expirou
d) tmin expirou, fim do registro
e) Sinal do disparo termina, sem efeito
tempo total da seqüência: 1 + 2 + 4 = 650 ms
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63
4 Especificação Funcional
Caso 5: Seqüência
com Novo Disparo,
Interrupção
Temporária do
Disparo não é
Ativada
1) Histórico de pré-eventos = 150 ms
2) Disparo de nível ou disparo binário, 300 ms
3) Intervalo = 300 ms
4) tmin = 400 ms
5) Interrupção temporária do disparo = 250 ms
tmax = 2000 ms
a
b
1
2
c
d
2
3
Disparo
e
Procedimento
4
1
Período
Anti-Busca
5
4
5
Figura 4-8 Controle inteligente de seqüência, Caso 5
a) Disparo reconhecido, seqüência, tmax e tempo de interrupção
temporária do disparo iniciam
b) Sinal de disparo termina, tmin inicia
c) Sinal de um novo disparo, tmax e tempo de interrupção temporária do
disparo iniciam novamente
d) Sinal de disparo termina
e) tmin expirou, fim do registro
tempo total da seqüência: 1 + 2 + 3 + 2 + 4 = 1450 ms
64
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4.1 Registrador de Faltas
4.1.5
Utilização da Memória
Arquivo de Falta
Os dados de cada evento de falta são registrados num arquivo de falta
separado, cujo tamanho é variável, depende da duração da falta. Os
dados são arquivados em formato comprimido com data e hora do dia.
Existe um registro de dados para cada DAU.
Armazenamento
Cíclico
Os arquivos de falta são organizados como um armazenamento cíclico.
Se a memória ficar cheia, os arquivos mais antigos serão sobrescritos.
Cada registro de dados é precedido por uma informação de estatística
(registro inicial), que garante a designação do evento, canal de medição
e hora. Este registro inicial também inclui o instante do disparo e a
condição do disparo que estimulou o evento de uma DAU ou um evento
externo com início e fim do registro.
Tempos de Início e
Fim
Os tempos de início e fim do marcador de tempo interno são fornecidos
para o registro de faltas. A duração do registro é reportada
separadamente.
Condição para uma
Falta
(valor máximo descompactado):
• Espectro da linha: 128 × 8 bytes = 1024 bytes
• Uma DAU possui 8 canais → 8 × 1024 bytes = 8192 bytes
• Para 25 ciclos, um período 20 ms 25 × 8 kbytes = 200 Kbytes
• Unidade de aquisição com 4 DAUs 4 × 200 Kbytes = 800 Kbytes pelo
período de duração da falta
Compressão de
Dados
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Via de regra, o volume de dados das linhas espectrais é reduzido pela
compressão de dados para menos que 5%.
65
4 Especificação Funcional
4.2
Registrador do Valor Médio e da Qualidade do Sistema
O registrador do valor médio e da qualidade do sistema serve
principalmente para registrar a qualidade do sistema. Tira-se os valores
médios das quantidades medidas a partir dos valore de raiz quadrada
média por um período de tempo selecionável e são armazenados
continuamente.
01_HC06e.wmf
Figura 4-9
66
Princípio do registrador do valor médio e da qualidade do sistema
Manual SIMEAS R
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4.2 Registrador do Valor Médio e da Qualidade do Sistema
4.2.1
Processamento das Quantidades Medidas e Calculadas
Tabela 4-2
Quantidades medidas do registrador do valor médio e da qualidade do sistema
Quantidade medida
Conexão a 4 fios
Conexão a 3 fios
Monofásico
Tensão
UL1-E, UL2-E, UL3-E, UE-N
U1-2, U2-3, U3-2
U1, U2, U3, U4
Corrente
I1, I2, I3, IN
I1, I2, I3
I1, I2, I3, I4
Potência ativa
P1, P2, P3
Ptotal
P1, P2, P3, P4
Potência reativa
Q1, Q2, Q3
Qtotal
Q1, Q2, Q3, Q4
Freqüência
f
f
f
Sistema de seqüência
positiva
UM
UM
–
Sistema de seqüência
negativa
UG
UG
–
Distorção de harmônica
ponderada
DW1, DW2, DW3
DW1, DW2, DW3
DW1 … DW4
Distorção de harmônica
não ponderada
DUW1, DUW2, DUW3
DUW1, DUW2, DUW3
DUW1 … DUW4
Harmônica
H1n, H2n, H3n
H1n, H2n, H3n
H1n, H2n, H3n, H4n
Sinais CC (somente para
DDAUs)
Xn
Xn
Xn
Flutuação de tensão
("flicker")
UL1-E, UL2-E, UL3-E
U1-2, U2-3, U3-2
–
Quedas de tensão
UL1-E, UL2-E, UL3-E, UE-N
U1-2, U2-3, U3-2
U1, U2, U3, U4
Tempo Médio
Variável
Para os valores elétricos, é possível ajustar diferentes tempos médios
em passos de segundo, de 1 a 3600 segundos.
Nota
• Numa conexão trifásica, as potências são medidas de acordo com o
método que utiliza dois wattímetros.
• Medição da freqüência: Uma entrada com um nível de sinal
suficientemente alto é selecionado automaticamente. A busca
sempre inicia com a primeira entrada, já que as três primeiras
geralmente possuem tensões de linha à terra.
• Os sistemas de seqüência positiva e negativa só são determinados
pelo valor pré-definido das tensões, isto é, paraas duas variantes de
conexão que sempre utilizam as tensões de linha a linha.
• Distorções harmônicas e cada harmônica de todos os valores foram
aplicadas nas entradas de tensão.
• Os sinais CC só podem ser registrados quando usar DDAUs de
condicionamento de sinal. As quantidades que serão medidas
precisam ser condicionadas ao nível do sinal da DDAU.
• Entre 50 possíveis harmônicas, é possível selecionar cinco. Para
uma média de tempo > 10s, todas as 50 podem ser registradas.
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67
4 Especificação Funcional
Usando esta função, as tensões e as correntes de um alimentador
numa empresa de distribuição são continuamente monitoradas, e
uma análise da qualidade do sistema pode ocorrer, entre outras.
4.2.2
Utilização da Memória
O módulo do processador de comunicação prepara um banco de dados
com os valores médidos de todos os pontos de medição. Para isso, o
tempo de cada ciclo do valor médio é armazenado com uma resolução
de até um milissegundo. Para a harmônica, são marcadas quais das 50
possíveis foram selecionadas.
Exigências da
Memória
A exigência da memória resulta do número e do tipo de DAUs incluídas
no equipamento e as quantidades medidas e calculadas que estão
arquivadas.
Tabela 4-3
Exigências da memória para cada DAU por um período médio
Quantidades medidas e calculadas
68
Bytes por segundo
8 tensões ou correntes
88
8 potências
88
Sistema de seqüência positiva e negativa, reserva
88
Uma harmônica para 8 entradas
88
Distorção harmônica ponderada para 8 entradas
88
Distorção harmônica não ponderada para 8
entradas
88
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4.3 Registrador de Freqüência e Potência
4.3
Registrador de Freqüência e Potência
Esta funcionalidade é usada, por exemplo, para registrar as condições
de carga antes, durante e depois de uma falta. As flutuações da potência
no sistema são registradas por um longo período de tempo.
O princípio da operação é similar ao modo de registro de falta. Porém,
os sinais são determinados para cada ciclo de potência (por exemplo, a
cada 20 ms) e armazenados dependendo da configuração. Os sinais
são armazenados num intervalo entre 1 e 250 ciclos. Por exemplo, se o
valor de 100 ciclos (isto é, 2 s para um sinal de 50 Hz) for configurado,
calculam-se os valores médios neste período.
Como todos os canais são registrados em paralelo, o usuário pode
preparar um equilíbrio de potência, por exemplo, nos pontos de
alimentação do sistema de distribuição. Esta função é automatizada no
pacote do programa OSCOP P.
Esta função é usada em particular para registrar o controle principal nas
usinas geradoras de energia e nas oscilações de potência. O gradiente
de freqüência df/dt reage se uma usina for interrompida no sistema
interconectado ou se uma grande alteração na potência ocorrer no
sistema.
01_HC07e.wmf
Figura 4-10 Registrador de freqüência e potência - princípio da operação
Ciclo do Sistema
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Diferentemente do registrador de faltas, não são as características da
curva das tensões e das correntes dos pontos de amostragem que são
registradas, mas a menor unidade aqui é o ciclo do sistema.
69
4 Especificação Funcional
Faixa de
Freqüência
Como a faixa de freqüência das variações de potência e freqüência que
serão registradas pode ser bastante baixa, os valores típicos estão entre
0.1 e 5 Hz. O armazenamento de cada ciclo oferece, na maioria dos
casos, uma resolução maior do que a necessária, e espaços da memória
utilizados desnecessariamente. Portanto, é possível armazenar os
valores médios a partir de vários ciclos, ao invés de utilizar ciclos
individuais.
Tempo Médio
O tempo médio pode ser selecionado entre 1 e 250 ciclos.
simeas_r_20.tif
Figura 4-11 Exemplo: Diagrama funcional do registrador de freqüência/potência
Períodos Médios
Os períodos médios são representados por retângulos. O tempo médio
tm é ajustado em três ciclos. O valor médio é obtido continuamente, isso
quer dizer que, após cada ciclo, um novo valor médio é obtido,
considerando os últimos três ciclos. No fim de cada período, o valor
médio para este período está disponível.
Monitoramento de
Gradiente
Para o monitoramento de gradiente, um tempo diferencial tD de nove
ciclos é selecionado. Neste caso, o valor médio do período médio 12 é
comparado ao valor do período médio 3. Depois do próximo período, o
período médio 13 é comparado ao valor do períodi médio 4, e depois, 14
ao 5, e assim por diante. Como o tamanho do armazenamento para o
histórico de pré-eventos é uma quantidade fixa, o tempo médio ajustado
determina a duração do histórico de pré-eventos.
Duração do
Registro
Contudo, a duração máxima do registro é de 2 horas.
70
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4.3 Registrador de Freqüência e Potência
Histórico de
Pré-Eventos
A duração do histórico de pré-eventos resulta de:
V = 10 x P
V histórico de pré-eventos em segundos
P quantidade de ciclos para os quais foram calculados os valores
médios
Tabela 4-4
4.3.1
Histórico de pré-eventos para diferentes quantidades de ciclos
para os quais foram calculados os valores médios
Quantidade de ciclos
Duração do histórico de pré-eventos
1
10"
2
20"
5
50"
10
1’ 40"
20
3’ 20"
50
8’ 20"
100
16’ 40"
250
41’ 40"
Processamento das Quantidades Medidas e Calculadas
Quantidades
Medidas
As quantidades medidas são as tensões e as correntes alternadas. No
sistema a 4 fios, são as três tensões de linha à terra e as três correntes
de linha. No sistema a 3 fios, as três tensões de linha a linha estão
conectadas. Porém, somente duas, (U1-2 e U3-2), são medidas, isto é, as
duas correntes de linha I1 e I3. A freqüência é determinada a partir de um
dos canais de medição, de preferência a tensão.
Quantidades
Calculadas
As medidas calculadas são os valores da raiz quadrada média de tensão
e corrente, a potência ativa e reativa, os fatores de potência e os
gradientes de freqüência e potência. Para isso, é necessário diferenciar
o sistema a 4 fios do sistema a 3 fios. Para as quantidades calculadas,
uma distinção é feita entre um sistema a 4 fios e um sistema a 3 fios.
Freqüência
A freqüência é determinada a partir de um dos canais de medição, de
preferência a tensão.
Conexão a 3 Fios
O método que utiliza dois wattímetros é usado na conexão a 3 fios e a
soma dos dois resultados é usada.
Conexão a 4 Fios
Conforme indicam as quantidades calculadas para o sistema a 4 fios,
também é possível medir, ao invés de um sistema trifásico, quatro
sistemas monofásicos ou quatro sistemas trifásicos a 4 fios utilizando
ferramentas idênticas. Nete último caso, deve-se levar em consideração
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71
4 Especificação Funcional
que, na exibição dos dados, os valores da potência ativa e da potência
reativa devem ser multiplicados por três, porque somente uma das três
linhas é considerada.
Tabela 4-5
Quantidades calculadas do registrador de freqüência/potência
Rede a 4 fios
Sistema a 3 fios
P1 potência ativa L1
Potência ativa total
P2 potência ativa L2
Potência reativa total
P3 potência ativa L3
Fator de potência total
PN potência ativa N
Freqüência
Q1 potência reativa L1
Q2 potência reativa L2
Q3 potência reativa L3
QN potência reativa N
Fator de potência L1
Fator de potência L2
Fator de potência L3
Fator de potência N
Freqüência
Gradiente da freqüência
1)
Gradiente da freqüência
1)
1) Estas quantidades não são armazenadas, mas utilizadas somente
para disparo.
4.3.2
Funções de Disparo
O disparo é feito comparando-se a média da janela deslizante com o
valor médio correspondente medido anteriormente. Por exemplo, o
histórico máximo de pré-eventos totaliza 40 min. por um tempo médio de
250 ciclos.
As quantidades calculadas fornecidas na Tabela 4-6 são usadas como
quantidades medidas para disparo. As funções de disparo são disparos
limite (Mín./Máx.) e disparos de gradiente.
72
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4.3 Registrador de Freqüência e Potência
Tabela 4-6
Disparos do registrador de freqüência/potência
Quantidade medida
Nível máx.
Nível mín.
dM/dt ↑
dM/dt ↓
Início
Fim
Potências ativas (Tabela 4-5)
X
X
X
X
Potências reativas (Tabela 4-5)
X
X
X
X
Freqüência
X
X
Gradiente da freqüência
X
X
Sinal binário
X
X
Manual
X
Externo
X
4.3.3
Controle de Seqüência
O controle de seqüência do registrador de freqüência/potência é idêntico
ao do registrador de faltas, com exceção que os tempos de operação
tmin, tmax e ttrigger hold-off dos dois tipos de registrador de faltas são
independentes, um do outro.
4.3.4
Utilização da Memória
Arquivo de Faltas
Os dados de cada evento de falta são registrados num arquivo de falta
separado, cujo tamanho é variável, depende da duração da falta.
Os dados são arquivados em formato comprimido com data e hora do
dia. A hora é registrada em microssegundos. Existe um registro de
dados para cada DAU. Os registros de dados possuem extensões
variáveis.
Armazenamento
Cíclico
Os arquivos de falta são organizados como um armazenamento cíclico:
Se a memória ficar cheia, os arquivos mais antigos serão sobrescritos.
Dados do Registro
Inicial
Cada um dos registros de dados é precedido pelas informações de
estatística.
Exigência da
Memória das DAUs
para a Duração
Mínima do Registro
• Uma VCDAU exige para cada introdução 80 bytes.
• Uma unidade de aquisição com 4 VCDAUs exige para cada
introdução 320 bytes.
• Para um tempo médio de 20 ms, existem por segundo
50 × 320 bytes = 16 kbytes que devem ser armazenados
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73
4 Especificação Funcional
4.4
Registrador Binário
Aplicação
O registrador binário (impressor de eventos) registra a alteração dos
estados binários. Pode registrar, por exemplo, as posições de
chaveamento, os sinais de proteção, alarmes ou a posição dos Taps dos
transformadores. Cada evento é documentado com a hora de sua
ocorrência. Desta maneira, é possível reconhecer a seqüência dos
eventos, mesmo que tiverem ocorrido numa sucessão muito rápida.
Para a utilização em empresas e indústria elétricas, o tempo de ciclo de
0.5 ms não deixa nada a desejar com relação à resolução de tempo.
Eventos Binários
Até agora, a maioria dos eventos binários é sinalizada por intermédio de
contatos eletromagnéticos. A abertura e o fechamento não acontecem
como para os sinais eletrônicos no formato de uma borda limpa, pois a
instabilidade do contato produz uma série de pulsos curtos. Porém, não
faz sentido registrar todos eles, pois ocupa memória e desgasta o
equipamento de reprodução, além de deixar o visor ininteligível.
Filtro
Portanto, um recurso especial do SIMEAS R como registrador binário,
as bordas podem ser filtradas inteligentemente, de modo que registros
múltiplos são evitados e a resolução em alto tempo é garantida.
Alterações do
Estado
Para cada um dos 16 canais binários, é possível armazenar 250
alterações de estado a cada 1 segundo.
Alocação do
Espaço da Memória
A memória total pode ser alocada arbitrariamente. Para uma capacidade
de memória de 5 Mbytes, é possível armazenar aproximadamente
120.000 alterações de estado.
Alocação
As alterações binárias do estado são alocadas aos registros analógicos,
com precisão em tempo real.
Sistema de
Registro Binário
Além disso, a exibição é feita no programa OSCOP P como um arquivo
com precisão em tempo real, isto é, na forma de um sistema de registro
binário. Portanto, não é mais necessário instalar sistemas de registro
binário separados.
74
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4.4 Registrador Binário
4.4.1
Utilização da Memória
Arquivo do
Registrador Binário
Os estados binários são introduzidos com a hora nos arquivos do
registrador binário e de faltas. O tempo real é exibido com uma resolução
de 0.5 milissegundos.
Exigências da
Memória
• 3 palavras de 32 bits são armazenadas a cada alteração = 12 bytes
armazenados
• para uma única DAU com 200 alterações/s × 12 bytes = 2.400 bytes/s
• para uma única unidade de aquisição com 4 DAUs = 9.600 bytes/s
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75
4 Especificação Funcional
4.5
Mensagens do Sistema e Auto-Monitoramento
4.5.1
Mensagens do Sistema
As mensagens são gravadas num arquivo de registro pelo módulo do
processador de comunicação. Cada mensagem do sistema é
armazenada com identificação e hora do dia.
Somente as mensagens de interrupção são copiadas para os arquivos
de falta e de valor médio, e indicam uma interrupção do registro.
As identificações incluídas nos arquivos possuem quatro campos, isto é,
estado (status), identificador de bloco (block identifier), identificador da
conexão (slot identifier), e extensão do bloco de dados (data block
length).
4.5.2
Auto-Monitoramento
Saídas de Sinal
Quatro saídas de sinal são fornecidas para a emissão de sinais de
alarme ou do sistema de controle remoto.
A primeira tem uma conexão convencional (cabo) à supervisão do
processador e sinaliza as faltas severas que impossibilitam o
funcionamento correto.
As outras três podem ser atribuídas arbitrariamente aos diferentes sinais
de estado ou de falta. O mesmo é possível para os 16 LEDs no painel
frontal, que cuidam da sinalização do equipamento.
As saídas de sinal são, com exceção da primeira (alarme de supervisão),
designadas para fazer contato. Estão abertas no estado desconectado.
Com a parametrização, é possível atribuir sinais individuais a um alarme
de grupo.
Se o alarme de supervisão responder, o SIMEAS R realiza um reinício.
Neste caso, a linha direta de suporte deverá ser informada.
Nota:
As saídas de sinal não são fornecidas com um supressor de descarga
elétrica. Portanto, o usuário deverá providenciar as precauções externas
apropriadas quando conectar cargas indutivas.
76
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4.5 Mensagens do Sistema e Auto-Monitoramento
Diodos Emissores
de Luz (LEDs)
As saídas do relé e os LEDs podem ser conectados aos sinais listados
na Tabela 4-7, com exceção do alarme de grupo, que só pode ser
conectado a um relé.
O LED indicando ”alarme de grupo” fica piscando se no mínimo um dos
sinais de inicialização estiver presente.
O alarme de grupo pode ser confirmado por uma entrada de sinal, pelo
teclado, ou pelo controle remoto. Durante a confirmação, a saída do relé
para o alarme de grupo retorna à posição neutra.
O LED se apaga se todos os sinais alocados estiverem em estado
normal. Caso contrário, continua acesa continuamente. Os estados das
outras saídas de sinal e dos LEDs permanecem constantes, até que o
estado respectivo se alterar. Se o estado de uma saída de sinal alocada
ao alarme de grupo mudar de normal para alarme, o alarme do grupo
será disparado novamente.
Nota:
Cada LED poderá ser usado com no máximo 5 mensagens.
Tabela 4-7
No.
Mensagens operacionais e de faltas disponíveis
MENSAGEM
Comentários
1
DAU fault
(Falha da DAU)
Este LED se acende se uma DAU estiver com defeito ou
se a comunicação entre a CPU e esta DAU tiver falhas.
2
Printer fault
(Falha da Impressora)
Indicação de erro da impressora conectada ao SIMEAS R.
Acende se a impressora não estiver online, se a bandeja
de papel estiver vazia ou se o cabo não estiver bem
conectado.
3
Synchronization error
(Falha da Sincronização)
Este LED acende se a sincronização externa tiver falhas.
Após a recuperação da sincronização do LED, apaga
novamente.
4
Fine synchronization error
(Falha da Sincronização Fina)
Durante a sincronização interna das várias DAUs, uma
unidade não pôde receber as informações de tempo
solicitadas.
5
Data memory error
(Falha da Memória de Dados)
Um erro ocorreu na gravação dos dados medidos no disco
rígido.
6
Computer not available
(PC não atingível)
Se a função ”SIMEAS R calling computer” estiver ativada,
o SIMEAS R chamará o computador de avaliação depois
que uma nova falta tiver sido registrada. O LED se
acenderá se o computador de avaliação não responder.
7
Temperature < –5 °C
(Temperatura < –5 °C)
Acende se a temperatura da unidade do SIMEAS R
estiver menor que - 5°C.
8
Temperature > 55 °C
(Temperatura > 55 °C)
Acende se a temperatura da unidade do SIMEAS R
estiver maior que + 55°C.
9
SIMEAS R ready for operation
(SIMEAS R pronto para operação)
O SIMEAS R está pronto para operar e as medidas
ativadas são realizadas.
10
Operating voltage OK
(Tensão de operação OK)
A tensão de alimentação é aplicada ao SIMEAS R.
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77
4 Especificação Funcional
Tabela 4-7
Mensagens operacionais e de faltas disponíveis
11
Battery capacity OK
(Capacidade do accumulador OK)
Um LED indica se a capacidade da bateria reserva
integrada do SIMEAS R (opcional) atingiu a faixa de
tolerância.
12
Recording event
(Registrando evento)
Fica aceso enquanto o registrador de faltas analógicas
estiver em operação. Esta indicação não será exibida com
os registros realizados pelo registrador de freqüência/
potência ou se o registro tiver sido iniciado externamente.
13
Transmission SIMEAS R → PC
active
(Transmissão SIMEAS R → PC
ativada)
Este LED se acende se um usuário tiver entrado no
sistema do SIMEAS R via OSCOP P.
14
Cyclic storage active
(Memoría do Circuito ativada)
Quando 90% do espaço da memória de um registrador
estiverem ocupados, os eventos mais antigos serão
sobrescritos e, desta forma, removidos. Até 80% do
espaço da memória podem ser removidos.
15
Stand-by
–
16
Stand-by
–
17
Acknowledgement group alarm
(Alarme de Grupo de Recepção)
Pode consister de no máximo 5 mensagens.
18
Normal mode
(Modo Normal)
No modo normal, todas as funções e disparos estão
ativados. O registro é realizado de acordo com o tempo
médio ajustado.
19
Locked mode
(Modo de bloqueio)
No modo bloqueado, todos os disparos do registrador de
faltas analógicas e do registrado de freqüência/potência
permanecem desativados. O registrador de tempo médio
está ativado.
20
Test mode
(Modo de Teste)
Quando o modo de teste está ativado, a causa dos
eventos registrados pelo registrador de faltas analógicas e
o registrador de freqüência/potência será indicada no
diretório como ”test”.
21
No more data buffer capacity
Sem capacidade de memória disponível para a
transferência entre o sistema de medição e o banco de
dados. O volume de dados é tão grande que os dados
serão perdidos.
78
Manual SIMEAS R
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4.5 Mensagens do Sistema e Auto-Monitoramento
4.5.3
Parametrização do Alarme de Grupo
A parametrização das mensagens é feita com o software OSCOP P e
está descrita no manual do software OSCOP P.
Tabela 4-8
Comportamento do alarme de grupo durante a confirmação
Estado
Relé
LED
Novo alarme de grupo
Dá partida
Fica piscando
Confirmação, a causa do alarme já foi abandonada
É interrompido
Apaga
Confirmação, a causa do alarme ainda está presente
É interrompido
Aceso continuamente
Confirmação, a causa do alarme de volta ao normal
É interrompido
Apaga
4.5.4
Auto-Monitoramento (Registro)
O SIMEAS R monitora automaticamente a execução do software e os
importantes componentes de hardware. Este auto-diagnóstico fica
continuamente ativado em segundo plano. As faltas são introduzidas
num arquivo de registro. Usando estas informações, o usuário é capaz
de fazer um diagnóstico rápido da falta.
Estas informações sobre o estado podem ser transmitidas a um
computador por intermédio do programa do sistema OSCOP P e ai
analisadas.
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79
4 Especificação Funcional
4.5.5
Os Sinais e suas Causas
No painel frontal do SIMEAS R existem 16 lLEDs, que servem para
indicar o estado operacional e as faltas. Os LEDs podem ser conectados
a 19 sinais no total por software.
A tabela a seguir mostra as faltas e suas possíveis causas.
55 °C
Figura 4-12 LEDs no painel frontal do SIMEAS R (com atribuição livre)
80
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4.5 Mensagens do Sistema e Auto-Monitoramento
Tabela 4-9
LED
Normal
Os sinais e suas causas
Função
LED com
Falta
Função
Possíveis causas
ACESO
O SIMEAS R
está pronto
para operar.
APAGADO
O SIMEAS R não • A tensão de alimentação está conectada?
está pronto para • O SIMEAS R está ligado?
operar.
• Existem tensões de operação disponíveis?
• A placa mãe do barramento foi inserida
corretamente?
ACESO
A tensão de
operação está
OK.
APAGADO
A tensão de
operação não
está OK.
• A tensão de alimentação está conectada?
• O SIMEAS R está ligado?
• Verifique o LED da tensão de operação na
CPU. Se algum destes LEDs não estiver
aceso, uma falha ocorreu na unidade de
alimentação.
• Substitua a unidade de alimentação.
ACESO
A capacidade
da bateria está
OK.
APAGADO
A capacidade da
bateria não está
OK.
• A tensão de alimentação está conectada?
• O SIMEAS R está ligado?
• A conexão entre a bateria e a unidade de
alimentação está OK?
• Substitua a bateria.
APAGADO
DAU sem
falha.
ACESO
DAU com falha.
• Envie o estado para descobrir qual DAU
apresenta falha.
• Verifique o LED da DAU.
• Substitua a DAU.
APAGADO
Impressora
sem falha.
ACESO
Impressora com
falha.
•
•
•
•
APAGADO
A
sincronização
de tempo está
OK.
ACESO
A sincronização
de tempo
apresenta falha.
• O receptor conectado à caixa de
sincronização apresentou falha.
• A conexão entre o receptor e a caixa de
sincronização foi interrompida?
• A caixa de sincronização apresentou falha?
• A conexão entre a caixa de sincronização e
o SIMEAS R foi interrompida.
• O pulso de minuto diretamente conectado
apresentou falha ou o cabo foi
desconectado.
APAGADO
A
sincronização
fina está OK.
ACESO
A sincronização
fina apresenta
falha.
• O sinal de sincronização recebido está mais
impreciso do que o relógio interno.
• A sincronização apresentou falha (veja
acima)?
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A impressora está ligada?
A impressora está online?
A bandeja de papel está vazia?
O cabo da impresora está conectado
corretamente à impressora e ao
SIMEAS R?
81
4 Especificação Funcional
Tabela 4-9
LED
Normal
Os sinais e suas causas
Função
APAGADO
O computador
está
disponível.
APAGADO
LED com
Falta
ACESO
Função
Possíveis causas
O computador
não está
disponível.
• O sinal é emitido se o SIMEAS R não puder
estabelecer uma conexão (via modem de
discagem) com o computador de avaliação.
• Verifique o modem e a conexão ao
SIMEAS R e ao computador.
• Verifique a linha telefônica.
• Com as conexões de modem,
“Auto Answer” deve estar ativada (ON) no
modem conectado ao computador.
A memória de ACESO
dados está OK.
Erro na memória
de dados.
• Os arquivos do armazenamento em massa
não podem ser lidos ou gravados.
APAGADO
O
ACESO
armazenamento cíclico não
está ativado.
O armazenamen- • O espaço para armazenamento no disco
to cíclico está
rígido reservado para o registrador de faltas
ativado.
está cheio. Antes que um novo evento seja
armazenado, o evento mais antigo
armazenado no disco rígido será removido.
APAGADO
A temperatura
está OK.
ACESO
A temperatura é
de < –5°C
• A temperatura ambiente está muito baixa.
APAGADO
A temperatura
está OK.
ACESO
A temperatura é
de > 55°C
• A temperatura ambiente está muito alta.
Relé
liberado
Nenhum
alarme de
grupo
Relé
com
partida
Alarme de grupo
• Um dos sinais parametrizados no alarme de
grupo foi disparado.
• Mais informações específicas são
fornecidas por intermédio do telegrama de
estado.
Nota:
Se você não conseguir eliminar a causa de um sinal, contate o nosso
serviço de atendimento.
82
Manual SIMEAS R
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Primeiros Passos
Este capítulo descreve os primeiros passos após ter recebido o
SIMEAS R. Retire o equipamento da embalagem e verifique se a versão
e as especificações estão de acordo com as suas exigências.
Durante uma verificação elétrica, você pode navegar na interface do
usuário pela primeira vez (mesmo que não tenham quantidades
medidas). Você também pode conectar o equipamento a um notebook
ou PC, e operá-lo com o programa do sistema OSCOP P.
No fim deste capítulo, você terá as informações sobre as exigências para
transporte e armazenamento.
Conteúdo
Manual SIMEAS R
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5.1
Embalagem do Equipamento
84
5.2
Verificação Inicial do Equipamento
85
5.3
Operação via OSCOP P
86
5.4
Transporte
86
5.5
Armazenamento
87
83
5 Primeiros Passos
5.1
Embalagem do Equipamento
O equipamento é embalado na fábrica, para que seja transportado com
segurança. Retire o equipamento ou, quando precisar, embale com
cuidado e sem usar força, somente ferramentas adequadas. Verifique se
o equipamento está em suas condições mecânicas adequadas.
Observe qualquer instrução adicional que possa estar anexada.
A embalagem original de transporte pode ser usada da mesma forma em
outras vezes. A embalagem para armazenamento para cada
equipamento não é suficiente para ser usada no transporte.
Se outra embalagem for usada, verifique se está de acordo com as
exigências para transporte (veja o item 9.1.1.9).
Antes de aplicar tensão ao equipamento pela primeira vez, deixe-o no
ambiente de operação por no mínimo 2 horas, para garantir o equilíbrio
de temperatura e evitar a umidade e a condensação.
84
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
5.2 Verificação Inicial do Equipamento
5.2
Verificação Inicial do Equipamento
5.2.1
Verificação das Especificações
Designação
do Pedido
5.2.2
Verifique na designação do pedido (MLFB) e na nota de entrega se a
versão presente está de acordo com as especificações e funções
exigidas, e se os acessórios desejados e solicitados estão disponíveis.
O código para pedido é fornecido no item 9.1.
Verificação Elétrica
As condições de operação devem estar de acordo com VDE0100 e
VDE0105, Parte 1.
Antes de aplicar tensão ao equipamento pela primeira vez, deixe-o em
seu ambiente de operação por no mínimo 2 horas, para garantir um
equilíbrio de temperatura e evitar umidade e condensação.
Aviso
Os passos de verificação apresentados a seguir são parcialmente
realizados caso existam tensões perigosas. Portanto, podem ser
realizados somente por pessoas qualificadas que estejam familiarizadas
com as normas e precauções de segurança, e que as observe.
Para realizar a verificação inicial do equipamento, é necessário garantir
um aterramento seguro do equipamento e conectar a tensão de
alimentação:
Manual SIMEAS R
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q
Conecte o terminal de aterramento do equipamento ao aterramento
de proteção. Os equipamentos para montagem em gabinete ou
embutida possuem seus parafusos para aterramento na parte
traseira, enquanto que os equipamentos para montagem na
superfície possuem um terminal de aterramento.
q
Aplique a tensão de alimentação com o nível e a polaridade corretos
às portas do dispostivo.
q
Ligue o equipamento usando a chave de potência.
q
Enquanto o equipamento estiver inicializando, todos os LEDs ficarão
acesos na parte frontal. Quando os LEDs (com exceção dos visores
de operação) se apagarem, o processo de inicialização estará
concluído. O equipamento está pronto para operar quando somente
os LEDs "ready for service" (pronto para operar), "operating
voltage OK" (tensão de operação Ok) e "normal mode" (modo
normal) estiverem acesos.
85
5 Primeiros Passos
5.3
Operação via OSCOP P
O registrador digital e de faltas SIMEAS R é operado por intermédio do
software do sistema e de parametrização OSCOP P. Mais detalhes
sobre a operação e a parametrização podem ser encontrados no manual
do programa do sistema OSCOP P.
5.4
Transporte
Somente transporte o SIMEAS R em sua embalagem original ou uma
outra que seja adequada. O material da embalagem deve fornecer
proteção contra choques e impatos, e contra cargas eletrostáticas
(precauções ESD).
Quando você transportar o SIMEAS R, certifique-se que não existem
partículas estranhas ou líquido penetrando no equipamento. Isso se
aplica especialmente aos conectores de interface, eixos do adaptador do
cartão PCCard e aos módulos do conector.
Quando o SIMEAS R é levado de um ambiente frio para o ambiente de
operação, a condensação pode se formar. Portanto, espere no mínimo
2 horas até que o equilíbrio de temperatura seja atingido e que o
equipamento esteja totalmente seco antes de colocá-lo em operação.
Precaução
Os equipamentos com danos causados durante o transporte não devem
ser conectados e colocados em operação.
Nota:
Estas precauções se aplicam tanto aos equipamentos completos quanto
aos módulos individuais.
86
Manual SIMEAS R
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5.5 Armazenamento
5.5
Armazenamento
Se o equipamento não for usado imediatamente, poderá ser
armazenado.
Porém, lembre-se:
Os equipamentos SIMEAS R devem ser armazenados em salas secas e
limpas. Guarde o equipamento e seus módulos para substituição em
temperaturas entre –25 °C e +70 °C (veja também o item 9.1.1.8 nos
Dados Técnicos do manual do SIMEAS R).
Recomenda-se manter uma faixa de temperatura limitada, entre +10 °C
e +35 °C para armazenamento, para evitar envelhecimento prematuro
dos capacitores eletrolíticos usados na alimentação.
A umidade relativa não deve provocar condensação nem formação de
gelo.
Quando um equipamento for usado com a unidade de alimentação
utilizando bateria, deve-se tomar cuidado para que a bateria da memória
não seja destruída por causa de uma descarga total da bateria.
Além disso, recomendamos que, em períodos de armazenamento
prolongados, uma tensão auxiliar seja aplicada ao equipamento por 1 a
2 dias, a cada 2 anos aproximadamente, para deixar em ordem os
capacitores eletrolíticos usados na alimentação. O mesmo procedimento
deverá ser realizado antes que o equipamento seja usado. Isso garante
um "pré-aquecimento" e evita a formação de condensação em
condições climáticas extremas (em clima tropical).
Antes de aplicar tensão ao equipamento pela primeira vez, deixe-o no
ambiente de operação por no mínimo 2 horas, para garantir o equilíbrio
de temperatura e evitar a umidade e a condensação.
Precaução
Os equipamentos com danos causados durante o armazenamento não
devem ser conectados e colocados em operação.
Nota:
Estas precauções se aplicam tanto aos equipamentos completos quanto
aos módulos individuais.
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87
5 Primeiros Passos
88
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Instruções para Personalizar o SIMEAS R
Este capítulo descreve como proceder para personalizar um SIMEAS R.
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6.1
Capacidades de Armazenamento
90
6.2
Impressão
91
6.3
Compressão de Dados
92
6.4
Opções de Comunicação
92
6.5
Cálculo de Potência
110
6.6
Sincronização de Múltiplos Equipamentos SIMEAS R
110
89
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.1
Capacidades de Armazenamento
A capacidade de armazenamento depende do modo de operação.
A memória disponível está dividida nas seguintes seções:
Exemplo de uma
Parametrização
q
Memória do programa, acesso aleatório e memória da impressora,
aproximadamente 100 Mbytes
q
Registrador de faltas
q
Registrador de freqüência e potência
q
Registrador do valor médio e da qualidade do sistema
q
Registrador binário
Divisão da memória disponível de, por exemplo, um disco rígido de 500
Mbytes:
Registrador de faltas
180 Mbytes
256 amostras por
período
Registrador de freqüência e potência
60 Mbytes
Tempo de
armazenamento a
cada 1 s
Registrador do valor médio
120 Mbytes
Tempo médio a
cada 10 min
Registrador binário
20 Mbytes
Exemplo de um SIMEAS R com 32 canais analógicos e 64 canais
binários.
oscop43a.gif
Figura 6-1 Introdução dos tempos médios, alocação da memória disponível
90
Manual SIMEAS R
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6.2 Impressão
A seção Device functions (Funções do Equipamento) do programa do
sistema OSCOP P inclui as divisões Mean value recorder (Registrador
do valor médio), Fault recorder (Registrador de faltas) e Voltage dips
(Quedas de tensão). Estas divisões são usadas para especificar as
funções do equipamento que podem ser utilizadas, e as quantidades
medidas que você quiser registrar com o equipamento. Além disso, você
pode alocar o espaço da memória a cada uma das funções.
O registrador binário pode armazenar mais que 120.000 alterações do
estado.
O banco de dados integrado gerencia um número ilimitado de registros.
O sistema de operação em tempo real de 32 bits gerencia os registros,
de modo que o programa de análise OSCOP P pode acessar os eventos
seletivamente.
6.2
Impressão
A impressão dos registros de faltas ou do resultado do sistema de
diagnóstico é feita automaticamente via impressora conectada. Cada
registro é fornecido com os dados de registro inicial. A legenda do canal
e a legenda em tempo real são listadas. A causa do disparo e
possivelmente, se o sistema de diagnóstico tiver sido ativado, a
localização da falha, são listadas. A impressora é usada, por exemplo,
numa sala de controle da empresa.
Qualquer impressora a laser com driver Postscript Nível II pode ser
conectada. A taxa de impressão é determinada principalmente pela
impressora a laser.
A impressora deve ser fornecida com memória máxima possível.
Um arquivo de impressão no SIMEAS R pode ter, de acordo com a
progressão da falta, um volume de dados de aproximadamente 60
Mbytes, por exemplo. A impressão fica armazenada temporariamente no
disco rígido. Todas as medições continuam ativadas.
Se a impressora for ajustada na sala de controle, impressões rápidas
dos sinais registrados podem ser fornecidas ao pessoal de operação.
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
91
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.3
Compressão de Dados
Mesmo com os cartões de modem de alta velocidade, conforme V.90, ou
com uma conexão LAN / WAN com uma taxa de transmissão de 10
Mbytes, a compressão de dados é absolutamente obrigatória num
registrador de faltas. As razões são as seguintes:
6.4
q
Utilização da memória interna como arquivo de dados distribuídos
q
Transmissão rápida das características, por exemplo, para o centro
de controle do sistema
q
Utilização do equipamento de transmissão existente, permitindo em
parte uma taxa de transmissão de somente 300 bps
q
Estreitamento do canal de comunicação LAN / WAN em redes de
grande porte
Opções de Comunicação
Existem várias opções para a comunicação entre o SIMEAS R e o PC de
avaliação/DAKON:
q
Conexão direta (serial)
q
Modem de linha dedicada
q
Modem analógico externo
q
Modem analógico
q
Conexão de rede Ethernet
Veja nos parágrafos a seguir a descrição destas cinco opções.
Nota:
Para as conexões, recomendamos as linhas de dados oferecidas pela
SIEMENS. Veja no item 11.1 os códigos para solicitar os vários cabos.
92
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
6.4 Opções de Comunicação
6.4.1
Conexão Direta (serial)
Use a linha de dados (PC SIMEAS R) para a conexão direta. A linha de
dados não deve ultrapassar a extensão de 20 m. Para a atribuição PIN
das diferentes linhas de dados, consulte o item 11.7.
Existem duas interfaces disponíveis:
6.4.1.1
Interface de Serviço COM S na Parte Frontal
Esta interface serial na parte frontal é fornecida para a parametrização
no local. Porém, pode também ser usada na transmissão remota dos
dados medidos.
Os parâmetros da interface são ajustados conforme configuração
abaixo, e não devem ser alterados:
Taxa de baud:
Bits de dados:
Bit de parada:
Paridade:
19200 bits/s
8
1
nenhuma
Nota:
Um modem não pode ser conectado a esta interface.
Para a comunicação entre o SIMEAS R e o PC/notebook, a linha de
dados deve ser conectada, por um lado, à interface de serviço do
SIMEAS R e, por outro lado, à interface COM correspondente do PC/
notebook de avaliação.
Portanto, os parâmetros de interface acima devem ser ajustados no
software OSCOP P no módulo "Parameterize PC".
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
93
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.4.1.2
Interface de Dados COM1 na Parte Traseira
Use a conexão de 9 pinos na parte traseira do SIMEAS R para ajustar
os parâmetros seriais e realizar a transmissão dos dados medidos. A
vantagem desta interface é a opção para ajustar taxas de transmissão
variáveis.
Taxa de baud:
Bits de dados:
Bit de parada:
Paridade:
300 … 115.200 bits/s
8
1
nenhuma
Para a comunicação entre o SIMEAS R e o PC/notebook, a linha de
dados deve ser conectada de um lado à interface de dados na parte
traseira do SIMEAS R, e de outro lado, à interface COM correspondente
do PC de avaliação/DAKON.
Nota:
Note que a tela da linha de transmissão de dados deve estar aterrada
tanto no lado do SIMEAS R quanto no lado oposto também.
Conseqüentemente, os parâmetros da interface correspondente devem
ser ajustados no software OSCOP P, no módulo "Parameterize PC".
05_01_e.wmf
Figura 6-2 Transmissão de dados seriais
94
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
6.4 Opções de Comunicação
6.4.2
Modem de Linha Dedicada Externo/Conversor Óptico Externo
Um modem externo pode ser conectado à interface de dados COM1.
Um modem de linha dedicada ou um conversor óptico é usado se a
distância entre o SIMEAS R e o PC de avaliação/DAKON for muito
grande para uma conexão serial direta e se não houver qualquer outra
opção para conexão.
Conexão
Para a comunicação entre o SIMEAS R e o PC/notebook, a linha de
dados “SIMEAS R-modem” deve ser conectada de um lado à interface
de dados do SIMEAS R, e de outro lado, à interface COM
correspondente do modem/conversor óptico.
A segunda linha de dados modem-PC estabelece a conexão entre o
segundo modem e o PC de avaliação/DAKON.
A conexão necessária entre o modem e o conversor óptico deve ser
estabelecida desta forma: com modem, conexão com dois ou quatro fios,
com conversor óptico, conexão de fibra óptica. Estes modems devem
então ser conectados à alimentação. Com o conversor óptico, depende
do tipo (veja a descrição do conversor óptico). Na instalação, a
parametrização correspondente é realizada no OSCOP P.
A conexão é feita como mostra a figura abaixo:
Figura 6-3 Transmissão de dados via modem de linha dedicada
Nota
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
Parametrize o modem de modo que os sinais de ruptura não sejam
interpretados e transmitidos no fluxo de dados para o outro lado. Esta
parametrização depende do tipo de modem utilizado.
95
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
Nota:
Modems que interpretam sinais de ruptura não podem ser usados.
6.4.3
Modem de Discagem Analógica/Modem ISDN (adaptador de terminal)
Existem duas opções disponíveis para realizar a conexão do SIMEAS R
ao PC de avaliação/DAKON via modem de discagem.
6.4.3.1
Modem Externo ou Modem ISDN (adaptador de terminal)
Modems externos podem ser conectados à interface de dados COM1.
Para garantir a operação correta, novos modems e adaptadores de
terminal ISDN são continuamente testados com o SIMEAS R.
Nota:
Como os ajustes dos modems estão cada vez amplos e complexos, você
deverá usar aqueles modems que já testamos e recomendamos para a
operação. Veja informações sobre todos os modems aprovados no site:
www.powerquality.de
Conexão
Para a comunicação entre o SIMEAS R e o PC de avaliação/DAKON, a
linha de dados “SIMEAS R-modem” deve ser conectada de um lado à
interface de dados do SIMEAS R, e de outro lado, à interface
correspondente do modem.
A segunda linha de dados modem-PC estabelece a conexão entre o
segundo modem e o PC de avaliação/DAKON.
Conseqüentemente, os dois modems estão conectados à rede
telefônica. Estes modems devem ser então conectados à alimentação.
Na instalação, a parametrização correspondente é realizada no
OSCOP P.
96
Manual SIMEAS R
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6.4 Opções de Comunicação
A conexão é feita conforme mostra a figura abaixo:
Figura 6-4 Transmissão de dados via modem de discagem externo (analógico ou ISDN)
Nota
Um adaptador de terminal ISDN é um dispositivo externo com uma
conexão serial que segue o padrão RS232. Por esta razão, o adaptador
de terminal pode substituir diretamente um modem analógico.
O controle é feito, como se sabe sobre o modem analógico, com os
comandos AT mais completos. Portanto, os adaptadores de terminal
ISDN são adequados principalmente para qualquer lugar onde os dados
devem ser transmitidos a partir da interface serial via ISDN.
Manual SIMEAS R
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97
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.4.3.2
Modem para Cartão PCCard
Um modem de cartão PCCard pode ser instalado no Conector 0 do
SIMEAS R.
Veja mais detalhes sobre todos os modems aprovados no site
www.powerquality.de
Nós testamos e aprovamos estes modems para cartão PCCard para
obter uma operação correta. Não use qualquer outro modem para cartão
PCCard.
Instalação
• Desligue o SIMEAS R e retire a placa de proteção na parte superior
traseira do equipamento. O Conector 0 fica à direita.
K07_Ph5.TIF
Figura 6-5 Vista do conector para cartão PCCARD
• Insira o cartão PCCard no Conector 0 com os contatos de conexão
primeiro. Deslize o cartão PCCard cuidadosamente para dentro do
Conector até que faça um clique.
• Insira o modem do cartão PCCard e coloque a placa de proteção de
volta. Depois, estabeleça a conexão à rede telefônica.
• Conecte o modem do PC de avaliação/DAKON à alimentação, se
necessário. O modem do cartão PCCard do SIMEAS R não precisa
de alimentação externa.
• Na instalação, a parametrização correspondente é realizada no
OSCOP P.
98
Manual SIMEAS R
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6.4 Opções de Comunicação
Figura 6-6 Transmissão de dados via cartão PCCard interno (analóico ou ISDN)
Manual SIMEAS R
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99
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.4.4
Conexão de LAN (Rede de Área Local)
Se o SIMEAS R estiver equipado com um cartão de rede, este poderá
ser integrado a uma LAN. Desta forma, a troca de dados entre o
SIMEAS R e o PC/DAKON via rede é realizada de acordo com
IEEE 802.3 (Ethernet) com uma taxa máx. de 10 Mbits/s.
Para a troca de dados via rede, o protocolo TCP/IP (Transmission
Control Protocol/Internet Protocol - Protocolo de Controle de
Transmissão / Protocolo Internet) é usado, que deve ser instalado no
DAKON/PC de avaliação.
O cartão de rede é integrado com o módulo ELAN da CPU.
HUB
Se vários equipamentos SIMEAS R tiverem que ser integrados a uma
rede, um hub deve ser usado para criar uma rede “independente”. Esta
rede pode então ser conectada a uma rede central existente via um
DAKON.
Uma rede “independente” deve ser criada por causa da comunicação
entre cada equipamento SIMEAS R. Se disparos, por exemplo, tiverem
que ser trocados entre um sistema e outro, esta informação deve ser
transmitida rapidamente e sem retardo. A comunicação rápida entre os
equipamentos SIMEAS R, que não seja afetada por outras
comunicações (por exemplo, a tarefa de impressão de um PC), deve ser
garantida.
HUB de Comutação
Se uma rede “independente” for criada, um "hub de comutação" ou
"comutador de grupo de trabalho" deverá ser usado. Na transmissão de
telegrama, este hub reconhece automaticamente para qual equipamento
o telegrama deverá ser enviado. Isso garante que o hub envie o
telegrama somente ao equipamento ao qual está destinado.
Conseqüentemente, os outros equipamentos não são carregados
desnecessariamente (recebimento, processamento do telegrama).
Instalação
Um cartão de rede PCCard pode ser instalado diretamente no Conector
0 do SIMEAS R.
Nota:
Veja mais detalhes sobre todos os cartões de rede aprovados no site
www.powerquality.de
Nós testamos e aprovamos estes cartões de rede PCCard para obter
uma operação correta.
Não use qualquer outro modem para cartão de rede PCCard.
• Desligue o SIMEAS R e retire a placa de proteção na parte superior
traseira do equipamento. O Conector 0 fica à direita.
• Insira o cartão de rede PCCard no Conector 0 com os contatos de
conexão primeiro. Deslize o cartão PCCard cuidadosamente para
100
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
6.4 Opções de Comunicação
dentro do Conector até que faça um clique. Insira o cartão de rede
PCCard e parafuse a placa de proteção de volta.
• Depois, estabeleça a conexão ao hub ou, por exemplo, a um
conversor com um cabo de par trançado.
• Na instalação, a parametrização correspondente é realizada no
OSCOP P.
As figuras abaixo mostram exemplos da estrutura de tais redes:
05_05_e.wmf
Figura 6-7 Exemplo de uma rede LAN com HUB e DAKON
Manual SIMEAS R
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101
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
05_07_e.wmf
Figura 6-8 Exemplo de uma rede LAN com HUB e Servidor de Acesso Remoto
102
Manual SIMEAS R
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6.4 Opções de Comunicação
05_08_e.wmf
Figura 6-9 Exemplo de uma rede LAN com HUB e DAKON
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
103
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.4.5
Serviço de Comutação do Pacote X.25
As rede de dados X.25 são redes de discagem pública, que têm como
base o Protocolo de Comutação do Pacote X.25 padronizado. Estas
redes proporcionam o acesso a todos os outros Serviços de Comutação
do Pacote X.25 nacionais, que operam no mundo inteiro.
05_09_e.wmf
Figura 6-10 Conexão via Serviço de Comutação do Pacote X.25
104
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
6.4 Opções de Comunicação
6.4.6
Acoplador Estrela Externo
O acoplador estrela permite a conexão de vários equipamentos
SIMEAS R via interfaces ópticas a um PC de avaliação/DAKON. A
conexão entre o SIMEAS R e o PC de avaliação/DAKON pode ser
realizada como uma conexão de fibra óptica, que oferece proteção
contra interferências.
O acoplador estrela óptico distribui os telegramas do software OSCOP P
a todos os sistemas SIMEAS R conectados. Com a seqüência em
cascata dos acopladores estrela, mais equipamentos SIMEAS R podem
ser endereçados, conforme necessário. Os telegramas possuem um
endereço, de modo que somente o SIMEAS R endereçado responde.
A conexão é feita conforme a figura abaixo:
05_10_e.wmf
Figura 6-11 Conexão via acoplador estrela
Manual SIMEAS R
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105
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.4.7
Instruções de Instalação para Hub e Transmissor-Receptor com PC
e SIMEAS R
Kommunikation.gif
Figura 6-12 Exemplo de instalação com hub e transmissor-receptor
106
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
6.4 Opções de Comunicação
6.4.8
Ajustes e Modem
6.4.8.1
SIMEAS R com Modem ISDN e Modem Analógico
Os equipamentos aprovados para uma conexão ISDN entre o PC de
avaliação/DAKON e um SIMEAS R são apresentados no site
www.powerquality.de
6.4.8.2
SIMEAS R e Modem de Discagem
Os equipamentos aprovados para uma conexão de discagem analógica
entre o PC de avaliação/DAKON e um SIMEAS R são apresentados no
site www.powerquality.de
Os parâmetros de discagem atdt ou atdp são introduzidos no OSCOP P
diretamente à frente do número de telefone. Com o SIMEAS R, os
ajustes para a inicialização do modem conectado podem ser
introduzidos diretamente na caixa de diálogo de parâmetros como um
string de inicialização. Os parâmetros de discagem atdt ou atdp são
introduzidos, assim como no OSCOP, diretamente à frente do número
de telefone.
Certifique-se de que todos os parâmetros padrão dos modems já foram
feitos antes da operação com o OSCOP P ou com um SIMEAS R ou
RAS. Isso garante que os parâmetros que não estão incluídos no string
de inicialização tenham o mesmo ajuste nos dois modems (por exemplo,
correção de erros, etc.). Na maioria dos modems, isso pode ser feito com
o comando AT&F.
Outros detalhes podem ser encontrados no manual do programa de
sistema OSCOP P.
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
107
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.4.8.3
SIMEAS R e a Rede
Para simplificar a administração, os endereços IP são geralmente
diferenciados por diferentes classes:
Tabela 6-1
SIMEAS R e a Rede
Classe
Faixa dos números da rede
Máscara da sub-rede
A
1.x.x.x … 126.x.x.x
255.0.0.0
B
128.0.x.x … 191.255.x.x
255.255.0.0
C
192.0.0.x … 223.255.255.x
255.255.255.0
Para evitar conflitos com redes de clientes já existentes, você
geralmente deverá usar os endereços da rede da Classe C quando criar
“redes SIMEAS R”. Com os endereços da Classe C, um total de 254 subredes com 254 equipamentos para cada pode ser definido.
Além disso, note que várias faixas de endereço dos números da rede
possíveis foram atribuídos aos clientes, etc. Porém, a "comunidade
internet" concordou que certas faixas de endereços de cada classe
podem ser usadas livremente.
Classe A: 10.0.0.0 … 10.255.255.255
Classe B: 172.16.0.0 … 172.31.255.255
Classe C: 192.168.0.0 … 192.168.255.255
Os números 255 e 0 são usados em redes como identificação ou
endereços de transmissão para a sub-rede inteira, isto é, não devem ser
usados.
Pelas razões descritas acima, os seguintes endereços IP devem ser
usados nos sistemas SIMEAS R em rede:
192.168.Subrede.Equipamento(Subrede: 1 - 254 e equipamento:
1 - 254)
As definições a seguir são feitas para a atribuição de endereços IP:
108
q
Cada cartão de rede no DAKON, onde os equipamentos SIMEAS R
estão conectados, forma um subsistema separado.
q
Cada DAKON tem a atribuição do endereço do equipamento 1.
q
Cada Servidor de Acesso Remoto (RAS - Remote Access Server)
geralmente tem a atribuição do equipamento 2 dentro de uma subrede.
q
Todos os HUBs que estão conectados ao mesmo cartão de rede
fazem parte do mesmo subsistema.
q
Para os equipamentos SIMEAS R em rede, os endereços do
equipamento entre 100 e 200 devem ser atribuídos para cada
subsistema.
q
Quando um RAS for utilizado, os endereços dinamicamente
atribuídos devem ser parametrizados nos endereços 230 a 254 (ip
ethernet pool).
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
6.4 Opções de Comunicação
Exemplo de uma atribuição de endereço IP
Figura 6-13 Exemplo de uma atribuição de endreço IP
Endereços:
K1a:
K1b:
SR1:
SR2:
SR3:
SR4:
SR5:
K2a:
SR6:
SR7:
SR8:
SR9:
SR10:
K2b:
SR11:
SR12:
K1c:
SR13:
SR14:
R1:
SR15:
SR16:
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
Cartão de rede 1 de DAKON 1192.168.1.1
Cartão de rede 2 de DAKON 1 Endereço de rede de acordo com
a rede do cliente
SIMEAS R No. 1
192.168.1.100
SIMEAS R No. 2
192.168.1.101
SIMEAS R No. 3
192.168.1.102
SIMEAS R No. 4
192.168.1.103
SIMEAS R No. 5
192.168.1.104
Cartão de rede 1 de DAKON 2 192.168.2.1
SIMEAS R No. 6
192.168.2.100
SIMEAS R No. 7
192.168.2.101
SIMEAS R No. 8
192.168.2.102
SIMEAS R No. 9
192.168.2.103
SIMEAS R No. 10
192.168.2.104
Cartão de rede 2 de DAKON 2 192.168.3.1
SIMEAS R No. 11
192.168.3.100
SIMEAS R No. 12
192.168.3.101
Network card 1 of DAKON 3
192.168.4.1
SIMEAS R No. 13
192.168.4.100
SIMEAS R No. 14
192.168.4.101
Servidor de Acesso Remoto No. 1192.168.5.2 ip ethernet
pool 192.168.5.230-254
SIMEAS R No. 15
192.168.5.100
SIMEAS R No. 16
192.168.5.101
109
6 Instruções para Personalizar o SIMEAS R
6.5
Cálculo de Potência
Para o cálculo das potências ativa e reativa, a corrente e a tensão devem
estar conectadas nas portas. Recomenda-se usar uma VCDAU para
cada campo.
Se não existirem transformadores de potência disponíveis para cada
campo, as opções a seguir devem ser verificadas:
1. Fiação paralela dos transformadores de potência até as entradas da
VCDAU (única, que é possível no caso de configuração central num
gabinete)
2. Fiação da tensão do barramento a uma VCDAU
As tensões da VCDAU são usadas para qualquer outro cálculo. As
tensões são transferidas via barramento de 16 Mbytes à CDAU e são
usadas sem medição de erro para o cálculo da potência.
Uma CDAU possui 8 transformadores de corrente e, portanto, pode
monitorar 2 painéis.
Se, por example, 1x VCDAU e 3x CDAUs forem utilizadas, esta opção
permite monitorar o barramento e até 7 alimentadores. As tensões da
VCDAU são usadas internamente para os cálculos de potência.
Precaução:
Uma VDAU não pode ser usada para os cálculos de potência. Quando
usar uma VDAU para registrar as tensões do barramento, é necessário
montar no mínimo uma VCDAU no mesmo bastidor e conectar os fios da
tensão do barramento em paralelo. Os cálculos não são possíveis com
dois equipamentos (mesmo que forem conectados via LAN).
Recomendamos usar um equipamento para cada seção de barramento
com as respectivas ramificações.
6.6
Sincronização de Múltiplos Equipamentos SIMEAS R
Para sincronizar múltiplos equipamentos SIMEAS R que estão
instalados no mesmo local, basta sincronizá-los a partir da mesma fonte
em tempo real. O método mais fácil é usar o mesmo pulso de minuto, por
exemplo. Assim, todos os equipamentos vão possuir a mesma base de
tempo. Os equipamentos que estiverem em locais diferentes precisam
de informações em tempo real de sincronização dos receptores GPS
(veja o item 2.2.6).
110
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
Instalação e Comissionamento
Este capítulo se dirige ao pessoal de comissionamento experiente que
está familiarizado com a instalação e o comissionamento dos
registradores de falta do tipo SIMEAS R, com a operação do sistema de
energia e com as normas e regras de segurança relevantes.
Conteúdo
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
7.1
Referência Rápida para o Comissionamento do SIMEAS R 112
7.2
Instalação e Conexão
114
7.3
Ampliação do Hardware Existente
130
7.4
Comissionamento
140
7.5
Colocando o SIMEAS R em Funcionamento
141
7.6
Parametrização do SIMEAS R
142
7.7
Operação do SIMEAS R
143
111
7 Instalação e Comissionamento
7.1
Referência Rápida para o Comissionamento do SIMEAS R
A colocação do SIMEAS R em funcionamento pode ser dividida nos
seguintes passos. São feitas referências sobre vários pontos das seções
correspondentes do manual. Somente a parametrização do SIMEAS R
e funções especiais são descritas mais adiante neste capítulo.
q
Execute medidas de aterramento
• Veja o item 7.2.3, Aterramento, Blindagem e Conexão de
Equipamentos Periféricos
q
Conecte a alimentação
• Atribuição de terminal: veja o item 11.6.1, CPU e Alimentação
• Explicação: veja o item 2.4, Alimentação
q
Conecte as saídas de sinal
• Atribuição de terminal: veja o item 11.6.1, CPU e Alimentação
• Explicação: veja o item 4.5.2, Auto-Monitoramento
q
Conecte as linhas de sinal
• Atribuição de terminal: veja o item 11.6.1, CPU e Alimentação
• Explicação: veja o item 2.2, Unidades de Aquisição (DAUs) e
Condicionamentos do Sinal
q
Conecte a impressora local (opcional)
• Atribuição de terminal: veja o item 11.3, Diagramas de Bloco
• Atribuição de terminal: veja o item 11.3, Diagramas de Bloco
q
Conecte a sincronização (opcional)
• Atribuição de terminal: veja o item 9.2.3, Exemplo de Conexão
• Explicação: veja o item 2.2.6, Sincronização em Tempo Real
q
Conecte o equipamento de comunicação (opcional)
• Atribuição de terminal: veja o item 11.3, Diagramas de Bloco
• Explicação: veja o item 2.3, Comunicação
• Exemplos: veja o item 6.4, Opções de Comunicação
q
Conecte o notebook à interface de serviço COM S
• Atribuição de terminal: veja o item 11.3, Diagramas de Bloco
• Atribuição de terminal: veja o item 11.3, Diagramas de Bloco
• Explicação: veja o item 2.3, Comunicação
q
Ligue o SIMEAS R
• Atribuição de terminal: veja o item 11.3, Diagramas de Bloco, chave S1
• Atribuição de terminal: veja o item 11.3, Diagramas de Bloco, chave S1
112
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
7.1 Referência Rápida para o Comissionamento do SIMEAS R
q
Parametrize o SIMEAS R
• Veja o item Parametrização do SIMEAS R
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
113
7 Instalação e Comissionamento
7.2
Instalação e Conexão
Precaução
A operação correta e segura deste equipamento depende do transporte
e armazenamento adequados, manuseio correto, instalação, operação,
e manutenção feitas por pessoal qualificado, observando todos os
avisos e dicas contidas neste manual.
Em particular, as regras gerais de segurança e de instalação (por
exemplo, DIN, VDE, EN, IEC ou outros padrões nacionais e
internacionais) referentes ao uso correto das instalações elétricas
devem observadas. O não cumprimento pode provocar morte,
ferimentos ou sérios danos à propriedade.
Notas:
• Durante a colocação do SIMEAS R em funcionamento, uma certa
seqüência deverá ser observada e cumprida.
• Para o SIMEAS R, a calibração local de cada unidade de aquisição
não é mais necessária, porque o SIMEAS R já vem calibrado da
fábrica. O SIMEAS R só deve ser ajustado e parametrizado via
interface de serviço COM S.
• Quando entregue da fábrica, o SIMEAS R vem equipado com os
componentes solicitados, como o modem ou placa de rede. Isso
significa que as placas já estão integradas ao sistema do SIMEAS R
e que já foram testadas. Portanto, a única coisa a fazer é conectar a
linha de dados. Depois que essa conexão for feita, você poderá
iniciar a parametrização do sistema.
• Se os componentes forem instalados posteriormente, as instruções
de instalação são fornecidas no item 7.3. Depois que essa conexão
for feita, você poderá iniciar a parametrização do sistema.
• Para garantir a operação correta de todas as funções, todos os
passos da parametrização descritos neste capítulo devem ser
realizados.
• Antes da entrega do SIMEAS R, os parâmetros básicos estão com
ajuste padrão (predefinidos de fábrica). Uma apresentação dos
parâmetros predefinidos pode ser encontrada no fim deste capítulo.
O procedimento para colocação do SIMEAS R em funcionamento
está descrito nos itens a seguir.
114
Manual SIMEAS R
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7.2 Instalação e Conexão
7.2.1
Instalação
O sistema do SIMEAS R está acomodado num invólucro 7XP20 com 19
ou ½ 19 polegadas de largura; sua altura é de 6 unidades de altura (HE)
(1 unidade de altura = 44.45 mm).
Está disponível em dois tamanhos:
q
Unidade central ZE 8/16 pol. num invólucro de ½ 19"
q
Unidade central ZE 32/64 pol. num invólucro de 19”
O controle do sistema é realizado no painel frontal. Todas as portas
usadas para a conexão (exceto a interface de serviço COM S) estão
localizadas na parte traseira.
O SIMEAS R pode ser entregue para os seguintes tipos de instalação:
montagem embutida, montagem sobreposta ou montagem num bastidor
de 19".
Quando entregue para instalação numa estrutura de bastidor de 19",
cada invólucro do SIMEAS R estará equipado com uma estrutura
especial que permite a fácil montagem do invólucro numa estrutura de
bastidor de 19" utilizando 4 parafusos.
Montagem
Sobreposta do
Painel
No caso de uma montagem sobreposta do painel, somente o invólucro
precisa ser fixado na posição de instalação desejada com a ajuda de
material de fixação adequado (dependendo do tipo de base de fixação
utilizado). Para isso, o invólucro está equipado com 4 conectores para
fixação nos cantos. Veja os detalhes das dimensões na documentação
do sistema do invólucro, que faz parte do fornecimento.
Montagem
Embutida do Painel
Na montagem embutida do painel, um corte apropriado no painel deve
ser feito primeiro. O SIMEAS R pode então ser facilmente instalado no
corte, fixando-o com acessórios de fixação adequados (4 parafusos) ao
painel, sem precisar de qualquer material de montagem especial. Os
parafusos são instalados nos orifícios de fixação na parte externa do
suporte de montagem do invólucro (veja o desenho das dimensões no
item 9.1.2).
Montagem em
Gabinete
Quando entregue num gabinete, os equipamentos estão todos
conectados com fios no gabinete, com a maioria dos fios conectada a
conjuntos de terminais.
A parte traseira do invólucro 7XP20 está equipada com as facilidades de
conexão do tipo cubo e SUB-D, incluindo todos os parafusos para a
montagem de grampos de metal, que são usados para fixar os cabos e
como suportes de malha.
Manual SIMEAS R
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115
7 Instalação e Comissionamento
Nota:
O SIMEAS R só pode ser operado com a placa de proteção PCCARD no
lugar.
Quando entregue, esta placa de proteção já vem fixada com parafusos.
Ampliações
Quando ampliar o sistema com placas de comunicação adicionais, por
favor, observe as notas no item 7.3.3.
Veja os detalhes sobre as dimensões, orifícios de montagem e cortes
para instalação do painel nos desenhos de dimensão no item 9.1. A
descrição dos pesos e das condições climáticas estão no item 9.1.
7.2.2
Alimentação dos Cabos
Os cabos com sinais analógicos (corrente, tensão), sinais binários
(entradas de sinal), sinais de controle e alimentação sempre vêm da
parte traseira e estão conectados à parte traseira do equipamento.
Blindagem
Para as entradas de corrente/tensão e de sinal, assim como as entradas
de controle e os sinais do processo do equipamento, é necessário usar
cabos protegidos com malha de cobre.
No fixador de proteção, os cabos são presos com braçadeiras. Para
cumprir com as exigências de imunidade à interferência, a isolação do
cabo deve ser removida na área das braçadeiras, para garantir uma
conexão segura da proteção ao fixador de proteção. Os cabos que
conectam a impressora, modem, ou PC também são conectados na
parte traseira do equipamento. Para conectar equipamentos externos
dentro de um gabinete e seguindo as exigências do padrão EMC, não é
necessariamente exigido que se faça um aterramento.
Nota:
A segurança contra emissões de interferência é maior se a blindagem
estiver conectada a um fixador de proteção. Tal aterramento é
realmente necessário para o cabo da antena do receptor
DCF77/IRIG-B.
116
Manual SIMEAS R
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7.2 Instalação e Conexão
7.2.3
Aterramento, Blindagem e Conexão de Equipamentos Periféricos
O SIMEAS R é um equipamento eletrônico com imunidade à
interferência extremamente alta, e que segue as seguintes exigências:
q
Observa as exigências de proteção das normas EMC
q
Possui o certificado de conformidade EU por observar as exigências
de proteção EMC
q
Possui a marca CE
Para não desobedecer estas exigências e garantir a operação segura do
SIMEAS R, as seguintes medidas devem ser observadas:
q
Execute a proteção e a fixação dos cabos, conforme mostra a Figura
7-1.
q
Faça o contato da malha do cabo nas duas extremidades (no início e
no fim do cabo).
q
Aterramento de um gabinete:
O aterramento de um gabinete SIMEAS R deve ser fixado no ponto
de aterramento fornecido para este fim, na parte inferior do gabinete,
e levado ao ponto de aterramento central, percorrendo a menor
distância possível.
Este condutor deverá ter uma seção transversal mínima de 16 mm2.
q
Aterramento das unidades de processamento central:
O aterramento deve ser fixado aos pontos de aterramento na parte
traseira do equipamento, e levado ao ponto de aterramento central ou
à estrutura de metal do gabinete de controle, percorrendo a menor
distância possível.
Este condutor deverá ter uma seção transversal mínima de 10 mm2.
Na unidade de processamento central ZE 32/64, existem dois pontos
de aterramento disponíveis na parte traseira do equipamento (na
esquerda e na direita). Em cada um destes pontos de aterramento,
deverá haver um condutor de aterramento separado conectado.
q
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Somente equipamentos periféricos (por exemplo, modems) que
também possuem a marca CE podem ser conectados ao SIMEAS R.
117
7 Instalação e Comissionamento
Precaução:
Estas medidas se aplicam a todos os cabos de conexão ao SIMEAS R,
incluindo aqueles que são conectados somente para colocar o
equipamento em funcionamento.
Figura 7-1 Fixação do cabo e fixador de proteção
118
Manual SIMEAS R
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7.2 Instalação e Conexão
7.2.4
Conexão do Cabo (alimentação auxiliar, sinais, circutos de
medição)
A lista abaixo exibe os valores e módulos de conexão do SIMEAS R,
assim como exemplos de tipos de cabos adequados. Cada ponto de
conexão destes módulos está disponível na forma de fixadores
parafusados e contatos tipo plugue (contatos tipo trava). O fornecimento
da fábrica inclui os fixadores parafusados.
Contatos tipo trava:
0.5 - 1 mm2 para módulo tipo plugue III Fa. Weidmüller, No. 162553
1.5 - 2.5 mm2 para módulo tipo plugue III Fa. Weidmüller, No. 162551
1.5 - 2.5 mm2 para módulo tipo plugue I Grote u. Hartmann, No.
26457.331.410
Extensão do cabo: 5 mm
Ferramenta: Harting FC3, No. 09990000077
Nota:
O desenho da fiação e alocação dos vários módulos estão descritos com
detalhes no item 11.6.
Veja mais detalhes, por exemplo, sobre capacidades da saída de
sinalização, etc., nos Dados Técnicos, no item 9.1.
No caso dos desenhos com núcleos do cabo com fios finos (cabos
flexíveis), as extremidades do núcleo devem ser fornecidas com anéis
de fixação.
7.2.4.1
Conexão da Alimentação Auxiliar à Unidade de Alimentação NT
A alimentação auxiliar e o condutor PE são conectados aos módulos de
conexão (módulo tipo plugue III) da unidade de alimentação (veja o item
11.6).
Seções transversais do condutor:
q
1.5 mm2 trançado (cabo flexível com anel) ou
q
2.5 mm2 condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, para rede “Ölflex” 3 x 1.5 mm2
A corrente máxima de operação é de 2 A em operação nominal e
configuração máxima do sistema. A capacidade do fusível miniatura
interno da unidade de alimentação é 3.15 AT. Para garantir a
seletividade adequada na seqüência de fusíveis, a linha de alimentação
deve ser equipada com um disjuntor de 6 A.
Depois de ter sido ativida com uma tensão mínima de alimentação de
19.2 VCC (24 V menos 20% de tolerância), a unidade de alimentação
logo assume uma corrente de pico (t < 0,6 s) máxima de 8 A, até que o
circuito auxiliar tenha sido carregado.
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119
7 Instalação e Comissionamento
7.2.4.2
Conexão dos Sinais da CPU
Estes sinais são conectados via módulos de conector (módulo de
conector III) na parte traseira da CPU.
Seções transversais máximas do condutor:
7.2.4.3
q
1.5 mm2 para condutor trançado
q
2.5 mm2 para condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, para sinal LIYEB-CY 4 x 2 x 0.75 mm2
Conexão dos Módulos de Aquisição de Dados VCDAU, VDAU, e CDAU
Os circuitos de medição são conectados via módulos de conexão
(módulo de conector I para correntes, módulo de conector III para
tensões e canais binários) na parte traseira da DAU inserida.
Seções transversais máximas do condutor para canais de corrente
analógicos:
q
2.5 mm2 para condutor trançado
q
4 mm2 para condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, LIYEB-CY 4 x 2 x 2.5 mm2
Seções transversais máximas do condutor para canais de tensão
analógicos:
q
1.5 mm2 para condutor trançado
q
2.5 mm2 para condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, LIYEB-CY 4 x 2 x 0.75 mm2
Seções transversais máximas do condutor para canais binários:
120
q
1.5 mm2 para condutor trançado
q
2,5 mm2 para condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, LIYEB-CY 16 x 2 x 0.25 mm2
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7.2 Instalação e Conexão
7.2.4.4
Conexão do Módulo de Aquisição de Dados DDAU
Os circuitos de medição são conectados via módulos de conexão
(módulo de conector III) na parte traseira da DAU conectada.
Seções transversais máximas do condutor para canais analógicos:
q
1.5 mm2 para condutor trançado
q
2.5 mm2 para condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, LIYEB-CY 4 x 2 x 0.75 mm2
Seções transversais máximas do condutor para canais binários:
7.2.4.5
q
1.5 mm2 para condutor trançado
q
2.5 mm2 para condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, LIYEB-CY 16 x 2 x 0.25 mm2
Conexão do Módulo de Aquisição de Dados BDAU
As entradas binárias são conectadas via módulos de conexão (módulo
de conector III) na parte traseira da BDAU conectada.
Seções transversais máximas do condutor para canais binários:
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q
1.5 mm2 para condutor trançado
q
2.5 mm2 para condutor de núcleo simples
q
Cabo, por exemplo, LIYEB-CY 16 x 2 x 0.25 mm2
121
7 Instalação e Comissionamento
7.2.5
Conexão do Cabo (transmissão de dados)
As interfaces descritas abaixo são as interfaces padrão para a
transmissão de dados com o SIMEAS R.
Por favor, note: Os diagramas da conexão e alocação das várias
interfaces são explicados em detalhes no Capítulo 11.
7.2.5.1
Conexão de um Computador ou Notebook via COM S
A conexão é feita via conector SUB-D de 9 pinos COM S (interface de
serviço) na parte frontal do SIMEAS R.
7.2.5.2
Conexão de um Computador ou Modem Externo via COM 1
A conexão é feita via conector SUB-D de 9 pinos COM 1 (interface de
dados) na parte traseira do SIMEAS R.
7.2.5.3
Conexão de uma Impressora via Porta para Impressora (PRINTER)
A conexão é feita via conector SUB-D de 25 pinos “PRINTER” na parte
traseira do SIMEAS R.
7.2.5.4
Conexões dos Cabos às Placas PCCARD
As possíveis conexões para modem ou placas de rede são explicadas
com detalhes na descrição dos componentes específicos.
122
Manual SIMEAS R
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7.2 Instalação e Conexão
7.2.6
Linhas de Conexão
As tabelas abaixo exibem as possíveis linhas de conexão entre o
SIMEAS R e o PC (diretas ou via modem externo) e a impressora. As
linhas usadas devem ter , e esta proteção deve ser feita
adequadamente.
Tabela 7-1
Linha de dados SIMEAS R COM S ó PC
SIMEAS R COM S (9 pinos)
Função
Linha
Conexão
Proteção
Invólucro
PC
Sinal
↔
25 pinos
Invólucro
9 pinos
Função
Invólucro
Proteção
1
TxD
3
→
3
2
RxD
RxD
2
←
2
3
TxD
GND
(Aterramento)
5
↔
7
5
GND
(Aterramento)
Tabela 7-2
Linha de dados SIMEAS R "COM 1" ó PC
SIMEAS R COM 1 (9 pinos)
Função
Proteção
Linha
Conexão
Invólucro
PC
Sinal
↔
25 pinos
Invólucro
9 pinos
Função
Invólucro
Proteção
1
TxD
3
→
3
2
RxD
RxD
2
←
2
3
TxD
GND
(Aterramento)
5
↔
7
5
GND
(Aterramento)
Manual SIMEAS R
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123
7 Instalação e Comissionamento
Tabela 7-3
Linha de dados SIMEAS R COM 1 ó modem externo
SIMEAS R COM 1 (9 pinos)
Função
Proteção
Linha
Conexão
Invólucro
Modem externo (25 pinos)
Sinal
↔
Conexão
Invólucro
Função
Proteção
1
DCD
1
←
8
DCD
TxD
3
→
2
RxD
RxD
2
←
3
TxD
DTR
4
→
20
DTR
GND
(Aterramento)
5
↔
7
GND (Aterramento)
DSR
6
←
6
DSR
RTS
7
→
4
RTS
CTS
8
←
5
CTS
RI
9
←
22
RI
124
Manual SIMEAS R
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7.2 Instalação e Conexão
Tabela 7-4
Linha de dados modem externo ó PC (9 pinos)
Modem externo (25 pinos)
Função
Proteção
Linha
Conexão
Invólucro
PC (9 pinos)
Sinal
Conexão
Função
↔
Invólucro
Proteção
1
DCD
8
←
1
DCD
RxD
2
→
3
RxD
TxD
3
←
2
TxD
DTR
20
→
4
DTR
GND
(Aterramento)
7
↔
5
GND
(Aterramento)
DSR
6
←
6
DSR
RTS
4
→
7
RTS
CTS
5
←
8
CTS
RI
22
←
9
RI
Manual SIMEAS R
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125
7 Instalação e Comissionamento
Tabela 7-5
Linha de dados modem externo ó PC (25 pinos)
Modem externo (25 pinos)
Função
Proteção
Cabos
Conexão
Invólucro
PC (25 pinos)
Sinal
↔
1
Conexão
Invólucro
Função
Proteção
1
DCD
8
←
8
DCD
RxD
2
→
3
RxD
TxD
3
←
2
TxD
DTR
20
→
20
DTR
GND
(Aterramento)
7
↔
7
GND
(Aterramento)
DSR
6
←
6
DSR
RTS
4
→
4
RTS
CTS
5
←
5
CTS
RI
22
←
22
RI
126
Manual SIMEAS R
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7.2 Instalação e Conexão
Tabela 7-6
Linha de dados SIMEAS R PRINTER ó Impressora
SIMEAS R PRINTER
(porta para conexão da impressora)
Impressora
Conexão
Função
Conexão
Invólucro
Proteção
Invólucro
25
GND (Aterramento)
30
1
STROBE (ativo em nível baixo)
1
2
DATEN 1
2
3
DATEN 2
3
4
DATEN 3
4
5
DATEN 4
5
6
DATEN 5
6
7
DATEN 6
7
8
DATEN 7
8
9
DATEN 8
9
18
GND (Aterramento)
33
19
GND (Aterramento)
19
20
GND (Aterramento)
21
21
GND (Aterramento)
23
22
GND (Aterramento)
25
23
GND (Aterramento)
27
24
GND (Aterramento)
29
10
ACK (ativo em nível baixo)
10
Manual SIMEAS R
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127
7 Instalação e Comissionamento
Tabela 7-6
Linha de dados SIMEAS R PRINTER ó Impressora
SIMEAS R PRINTER
(porta para conexão da impressora)
Conexão
Impressora
Função
Conexão
11
BUSY (Ocupado)
11
12
PAPER EMPTY (Sem papel)
12
13
SELECT (Selecionar)
13
14
AUTO FEED (ativo em nível
baixo)
14
15
ERROR (ativo em nível baixo)
32
16
INIT (ativo em nível baixo)
31
17
SELECT IN (ativo em nível
baixo)
36
Linhas de Conexão
para Cartões
PCCARD
128
As possíveis linhas de conexões para modem ou placas de rede são
explicadas com detalhes na descrição dos componentes específicos.
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7.2 Instalação e Conexão
7.2.7
Cabos de Conexão Pré-Montados
Para conectar os sinais de medição, é possível solicitar cabos de
conexão pré-montados para os sinais analógicos e binários.
Existem vários cabos de dados disponíveis para conectar o SIMEAS R
a equipamentos externos. Os cabos de dados incluem adaptadores que
permitem a conexão de diferentes tipos de PC.
Veja mais detalhes sobre estes cabos de conexão pré-montados nas
informações para solicitação, no item 9.1.
Manual SIMEAS R
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129
7 Instalação e Comissionamento
7.3
Ampliação do Hardware Existente
Introdução
Se o hardware do sistemas SIMEAS R já existentes tiverem que ser
adaptados ou ampliados, esta ampliação poderá ser diferenciada da
seguinte maneira:
q
Ampliação de um SIMEAS R com módulos de aquisição adicionais
q
Troca de unidades de aquisição de tipos diferentes
q
Troca de componentes de comunicação de um SIMEAS R
q
Ampliação de um SIMEAS R com equipamento auxiliar externo
Nota:
Para todas essas ampliações, é necessário seguir certos passos de
operação. O procedimento para realizar essas ampliações está descrito
nas seções a seguir.
Precaução:
Por favor, note:
Quando manusear o SIMEAS R, principalmente quando tiver trocando
módulos, as instruções abaixo devem ser observadas sem restrições.
As instruções de segurança apresentadas no início deste manual
devem ser lidas e observadas!
PRECAUÇÃO:
Mesmo que desligado, o dispostivo possui tensão.
Antes de abri-lo, desconecte o equipamento da alimentação!
As instruções sobre o manuseio dos módulos devem ser observadas
sem restrições!
130
Manual SIMEAS R
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7.3 Ampliação do Hardware Existente
7.3.1
Ampliação de um SIMEAS R com Módulos de Aquisição Adicionais
Esta ampliação se aplica a um SIMEAS R com uma unidade de
processamento central do tipo 32/64. Esta ampliação é possível
somente se nem todos os quatro conectores disponíveis estiverem
equipados com unidades de aquisição. Uma unidade de processamento
central do tipo 32/64 totalmente equipada ou uma unidade de
processamento central do tipo 8/16 não pode ser ampliada com
unidades de aquisição adicionais.
Siga as instruções abaixo para ampliar um sistema SIMEAS:
1. Desligue o SIMEAS R usando a chave S1.
2. Desconecte o SIMEAS R da alimentação.
3. Desparafuse a placa de proteção.
4. Desparafuse a porca carretilhada da chave S1.
5. Desparafuse o painel frontal do SIMEAS R. Somente solte um pouco
os parafusos inferiores, e desparafuse os parafusos superiores por
completo.
6. Retire com cuidado a linha de conexão (cabo plano) entre o painel
frontal e o módulo da CPU, localizada no módulo da CPU.
7. Retire o barramento da placa mãe com cuidado dos módulos
inseridos. Cuidado para não dobrar o barramento da placa mãe.
8. Para o conector no qual a nova unidade de aquisição será inserida,
retire as placas em branco, na parte traseira do SIMEAS R.
9. Depois que as placas em branco tiverem sido removidas, encaixe,
conforme o tipo da nova unidade de aquisição, as interfaces do novo
módulo na parte traseira.
10. Agora, insira o novo módulo pela parte frontal no conector livre.
Certifique-se que o módulo se encaixa corretamente.
11. Insira a placa mãe com cuidado novamente sobre cada módulo.
Cuidado para não dobrar o barramento da placa mãe.
12. Plugue a linha de conexão (cabo plano) entre o painel frontal e o
módulo da CPU, localizada no módulo da CPU.
13. Monte o painel frontal do SIMEAS R novamente usando os
parafusos. Quando inserir o painel frontal, cuidado para não apertar ou
pressionar o cabo plano.
14. Parafuse a porca carretilhada na chave S1.
15. Parafuse a placa de proteção.
16. Conecte os sinais de medição às novas interfaces.
17. Aplique a tensão de alimentação ao SIMEAS R.
18. Ligue o SIMEAS R usando a chave S1.
19. Conecte o notebook à interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
Manual SIMEAS R
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131
7 Instalação e Comissionamento
20. Usando o programa do sistema OSCOP P, ative o novo módulo e
parametrize cada canal. Veja mais informações sobre a parametrização
no manual do programa do sistema OSCOP P.
K07_Ph1.TIF
Figura 7-2 Vista das interfaces
K07_Ph2.TIF
Figura 7-3 Vista da unidade de processamento central ZE 8/16 aberta
132
Manual SIMEAS R
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7.3 Ampliação do Hardware Existente
K07_Ph1.TIF
Figura 7-4 Vista da unidade de processamento central ZE 32/64 aberta
Manual SIMEAS R
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133
7 Instalação e Comissionamento
7.3.2
Troca de Unidades de Aquisição de Tipos Diferentes
Se uma unidade de aquisição já parametrizada tiver que ser trocada por
uma unidade de aquisição de um tipo diferente, a unidade que será
trocada deve ser removida da parametrização do sistema antes da troca
física.
Se uma unidade de aquisição for trocada por outra unidade de aquisição
od mesmo tipo, os passos para parametrização não se aplicam.
Para trocar uma unidade de aquisição de dados:
1. Ligue o SIMEAS R usando a chave S1.
2. Conecte o notebook à interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
3. Usando o programa do sistema OSCOP P, remova a unidade de
aquisição que será trocada da parametrização. Isso significa que todas
as alocações possivelmente existentes dos canais a este módulo estão
removidas e que o conector está parametrizado como Desativado. Veja
mais informações sobre a parametrização no item 7.6, e também no
manual do programa do sistema OSCOP P.
4. Retire o notebook da interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
5. Desligue o SIMEAS R usando a chave S1.
6. Desconecte o SIMEAS R da alimentação.
7. Desparafuse a placa de proteção.
8. Desparafuse a porca carretilhada da chave S1.
9. Desparafuse o painel frontal do SIMEAS R. Somente solte um pouco
os parafusos inferiores, e desparafuse os parafusos superiores por
completo.
10. Retire com cuidado a linha de conexão (cabo plano) entre o painel
frontal e o módulo da CPU, localizada no módulo da CPU.
11. Retire o barramento da placa mãe com cuidado dos módulos
inseridos. Cuidado para não dobrar o barramento da placa mãe.
12. Retire a unidade de aquisição pela parte frontal do SIMEAS R.
13. Para o conector no qual a nova unidade de aquisição for inserida, as
linhas de sinal existentes, assim como as interfaces, devem ser
removidas da parte traseira do SIMEAS R.
14. Depois que antigas interfaces tiverem sido removidas, encaixe,
conforme o tipo da nova unidade de aquisição, as interfaces do novo
módulo na parte traseira.
15. Agora, insira o novo módulo pela parte frontal no conector livre.
Certifique-se que o módulo se encaixa corretamente.
16. Insira a placa mãe com cuidado novamente sobre cada módulo.
Cuidado para não dobrar o barramento da placa mãe.
134
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
7.3 Ampliação do Hardware Existente
17. Plugue a linha de conexão (cabo plano) entre o painel frontal e o
módulo da CPU, localizada no módulo da CPU.
18. Monte o painel frontal do SIMEAS R novamente usando os
parafusos. Quando inserir o painel frontal, cuidado para não apertar ou
pressionar o cabo plano.
19. Parafuse a porca carretilhada na chave S1.
20. Parafuse a placa de proteção.
21. Conecte os sinais de medição às novas interfaces.
22. Aplique a tensão de alimentação ao SIMEAS R.
23. Ligue o SIMEAS R usando a chave S1.
24. Conecte o notebook à interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
25. Usando o programa do sistema OSCOP P, isole o novo módulo e
parametrize cada canal. Veja mais informações sobre a parametrização
no item 7.6, assim como no manual do programa do sistema OSCOP P.
7.3.3
Ampliação de um SIMEAS R com Componentes de Comunicação
Para ampliar o SIMEAS R com os componentes de comunicação, uma
distinção é feita entre as unidades “externas” e unidades “internas”.
Os modems, PADs e os adaptadores de terminal ISDN são designados
como “componentes de comunicação externos”, que são conectados na
parte traseira do SIMEAS R à interface COM 1.
Os vários PCCARDs são designados como “componentes de
comunicação internos”. São usados, por exemplo, para conexões de
modem ou Ethernet. Estes cartões são montados no Conector 0 do
SIMEAS R.
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
135
7 Instalação e Comissionamento
7.3.3.1
Componentes de Comunicação Externos
1. Desligue o SIMEAS R usando a chave S1.
2. Conecte o terminal de dados ao cabo associado à interface COM 1 na
parte traseira do SIMEAS R.
3. Estabeleça a conexão do terminal de dados à saída para telefone.
4. Ligue o terminal de dados.
5. Ligue o SIMEAS R com a chave S1.
6. Conecte o notebook à interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
7. Usando o programa do sistema OSCOP P, ative o novo módulo e
parametrize cada canal. Veja mais informações sobre a parametrização
no item 7.6, assim como no manual do programa do sistema OSCOP P.
K07_Ph4.TIF
Figura 7-5 Vista da interface COM 1
136
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
7.3 Ampliação do Hardware Existente
7.3.3.2
Componentes de Comunicação Internos
1. Desligue o SIMEAS R usando a chave S1.
2. Desconecte o SIMEAS R da alimentação.
3. Desparafuse a placa de proteção na parte traseira do SIMEAS R, que
está montada na frente do conector PCCARD. O conector PCCARD está
localizado na parte traseira do módulo da CPU.
4. Depois de retirar a placa de proteção, insira o PCCARD no Conector
0.
5. Parafuse a placa de proteção com o slot do cabo guia, que está
incluído no escopo ampliado de fornecimento. (Uma placa de proteção
sem encaixe não pode mais ser usada).
6. Insira os cabos de conexão associados na abertura do PCCARD pelo
encaixe na placa de proteção e encaixe no conector para telefone ou ao
HUB.
7. Aplique a tensão de alimentação ao SIMEAS R.
8. Ligue o SIMEAS R usando a chave S1.
9. Conecte o notebook à interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
10. Usando o programa do sistema OSCOP P, ative o novo módulo e
parametrize cada canal. Veja mais informações sobre a parametrização
no item 7.6, assim como no manual do programa do sistema OSCOP P.
K07_Ph5.TIF
Figura 7-6 Vista do encaixe para cartão PCCARD
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
137
7 Instalação e Comissionamento
7.3.4
Ampliação de um SIMEAS R com Equipamento Auxiliar Externo
No momento, a unidade de sincronização, assim como uma impressora
para exibição local, estão disponíveis como equipamento auxiliar
externo.
7.3.4.1
Unidade de Sincronização
1. Desligue o SIMEAS R usando a chave S1.
2. Conecte o cabo de conexão à unidade de sincronização nos terminais
7B1(+) e 7B2(-) na parte traseira do SIMEAS R.
3. Conecte o cabo de conexão à unidade de sincronização. Veja mais
detalhes sobre esse tópico no item 9.2 Dados Técnicos da Unidade de
Sincronização 7KE60000-8HA**.
4. Conecte o sinal de entrada e a alimentação à unidade de
sincronização.
5. Ligue a unidade de sincronização.
6. Ligue o SIMEAS R usando a chave S1.
7. Conecte o notebook à interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
8. Usando o programa do sistema OSCOP P, ative o novo módulo e
parametrize cada canal. Veja mais informações sobre a parametrização
no item 7.6, assim como no manual do programa do sistema OSCOP P.
K07_Ph6.TIF
Figura 7-7 Vista da conexão de sincronização
138
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
7.3 Ampliação do Hardware Existente
7.3.4.2
Impressora
1. Desligue o SIMEAS R usando a chave S1.
2. Conecte o cabo de conexão à impressora na interface paralela LPT1
na parte traseira do SIMEAS R (conector de 25 pinos).
3. Conecte o cabo de conexão à impressora.
4. Conecte a alimentação à impressora.
5. Ligue a impressora.
6. Ligue o SIMEAS R usando a chave S1.
7. Conecte o notebook à interface de serviço COM S na parte frontal do
SIMEAS R.
8. Usando o programa do sistema OSCOP P, ative a saída da
impressora local.
Veja mais informações sobre a parametrização no item 7.6, assim como
no manual do programa do sistema OSCOP P.
K07_Ph7.TIF
Figura 7-8 Vista da interface LPT1
Manual SIMEAS R
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139
7 Instalação e Comissionamento
7.4
Comissionamento
Cuidado!
Quando operar um equipamento elétrico, certas partes deste
equipamento automaticamente possuem tensões perigosas. O
manuseio incorreto pode então provocar ferimentos sérios ou danos
materiais.
Somente pessoal qualificado deverá manusear este equipamento.
Depois de se familiarizar por completo com todos os avisos e notas de
segurança apresentados neste manual, além dos passos de segurança
aplicáveis, normas de segurança, e medidas de precaução.
Uma atenção especial deve ser dedicada aos seguintes itens:
140
q
O equipamento deve estar aterrado no terminal PE antes de realizar
qualquer conexão.
q
Tensões perigosas podem ocorrer em todos os componentes do
circuito conectados à alimentação e aos circuitos de teste e de
medição.
q
Tensões perigosas podem ainda existir no equipamento, mesmo
depois que tiver sido desconectado da alimentação (energia
armazenada no capacitor).
q
Os valores limite especificados no manual não devem ser
ultrapassados; isso também deve ser levado em consideração
durante a inspeção e o comissionamento.
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
7.5 Colocando o SIMEAS R em Funcionamento
7.5
Colocando o SIMEAS R em Funcionamento
Inicialização
Quando o SIMEAS R é ligado ou reiniciado após o ajuste dos
parâmetros, os 16 LEDs na parte frontal do SIMEAS R podem indicar
modos diferentes de operação durante a colocação em funcionamento
do sistema.
Quando todos os parâmetros do equipamento tiverem sido ajustados, os
16 LEDs se acenderão por aproximadamente 2 minutos depois de ligar
o SIMEAS R. Durante este período, o sistema de operação e o firmware
do SIMEAS R são carregados.
Dependendo dos ajustes de parâmetros específicos, todos ou a maioria
dos 16 LEDs se apagarão novamente. Depois da inicialização, o
diretório do disco rígido instalado é lido e as DAUs são preparadas para
medição. Este procedimento leva aproximadamente 1.5 minutos. No
final deste período, o LED SIMEAS R ready for operation se acende,
indicando que o SIMEAS R está pronto para a medição.
Desviando do procedimento descrito acima, as seguintes variantes de
inicialização são possíveis:
Após ligar o
SIMEAS R, os 8
LEDs vermelhos
começam a piscar
Depois de ligar o SIMEAS R, todos os 16 LEDs do SIMEAS R se
acenderão por aproximadamente 2 minutos. Durante este período, o
sistema de operação e o firmware do SIMEAS R são carregados.
Dependendo dos ajustes de parâmetros específicos, todos ou a maioria
dos 16 LEDs se apagarão novamente. Mas agora, os 8 LEDs vermelhos
começam a piscar. Isso significa que uma área da memória, por
exemplo, a área reservada para armazenar os valores médios de tensão
e corrente, está sendo novamente definida no disco rígido. Dependendo
do tamanho da memória selecionado, este procedimento poderá levar
alguns minutos. Para um tamanho de memória de 50 Mbytes, por
exemplo, o procedimento levará aproximadamente 14 minutos. Depois,
o diretório do disco rígido instalado é lido e as DAUs são preparadas
para a medição.
Este procedimento leva aproximadamente mais 10 segundos.
No final, o LED SIMEAS R ready for operation se acende, indicando
que o SIMEAS R está pronto para a medição.
Após ligar o
SIMEAS R, os 8
LEDs verdes
começam a piscar
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
Depois de ligar o SIMEAS R, todos os 16 LEDs do SIMEAS R se
acenderão por aproximadamente 2 minutos. Durante este período, o
sistema de operação e o firmware do SIMEAS R são carregados.
Dependendo dos ajustes de parâmetros específicos, todos ou a maioria
dos 16 LEDs se apagarão novamente. Mas agora, os 8 LEDs verdes
começam a piscar. Isso significa que o tamanho de uma área da
memória já disponível está sendo alterada, por exemplo, a memória
reservada para armazenar os valores médios de tensão e corrente.
Durante este procedimento, a antiga memória será apagada e uma nova
141
7 Instalação e Comissionamento
memória de tamanho diferente será criada.
Precaução:
Todos os dados armazenados nesta memória serão apagados também.
Dependendo do tamanho da memória selecionado, este procedimento
poderá levar alguns minutos (veja acima). Depois, o diretório do disco
rígido instalado é lido e as DAUs são preparadas para a medição. Este
procedimento leva aproximadamente mais 10 segundos.
No final, o LED SIMEAS R ready for operation se acende, indicando
que o SIMEAS R está pronto para a medição.
Unidade de
Alimentação a
Bateria
Quando iniciar o SIMEAS R, a função e a capacidade apropriadas do
acumulador instalado são verificadas. Durante este período, o LED
Battery capacity OK fica piscando.
Se esta verificação indicar que não existe capacidade suficiente do
acumulador para a desconexão adequada do sistema, o SIMEAS R não
será liberado para operação.
Após um período de carga de aproximadamente 30 minutos, o
SIMEAS R será reiniciado e a verificação do acumulador será repetida.
Se a verificação repetida indicar que a capacidade do acumulador não
for suficiente para a desconexão adequada do sistema, mas que não
está totalmente carregado, o SIMEAS R será liberado para operação e
a carga do acumulador continuará. Neste caso, o LED Battery capacity
OK permanecerá piscando até que o acumulador esteja totalmente
carregado.
7.6
Parametrização do SIMEAS R
O SIMEAS R é parametrizado usando o software do sistema OSCOP P.
A parametrização do SIMEAS R sem o OSCOP P não é possível.
Nota:
O procedimento para parametrizar o SIMEAS R está descrito no manual
do OSCOP P.
142
Manual SIMEAS R
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7.7 Operação do SIMEAS R
7.7
Operação do SIMEAS R
Se todas as conexões relacionadas aos módulos presentes e aos
diagramas de conexão tiverem sido feitas, e depois que todos os passos
descritos no item “Referência Rápida para o Comissionamento do
SIMEAS R” tiverem sido concluídos, então o SIMEAS R está pronto para
operar.
Depois de ligar o SIMEAS R usando a chave de força S1, o equipamento
estará pronto para operar no modo normal, depois de um tempo de
colocação em operação de aproximadamente 90 segundos.
O modo de operação normal é indicado pelos LEDs SIMEAS R ready
for operation, Operating voltage OK e Normal mode.
Todas as funções parametrizadas estão agora prontas para operação.
Veja mais detalhes e a operação avançada do SIMEAS R no manual do
software do sistema OSCOP P.
Manual SIMEAS R
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143
7 Instalação e Comissionamento
144
Manual SIMEAS R
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Manutenção
Este capítulo fornece uma apresentação dos procedimentos de
manutenção exigidos para o SIMEAS R.
Conteúdo
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
8.1
Dicas de Segurança
146
8.2
Calibração
146
8.3
Fusíveis
147
8.4
Baterias
149
8.5
Limpeza
152
145
8 Manutenção
8.1
Dicas de Segurança
Quando manusear o SIMEAS R, principalmente quando estiver trocando
módulos, as instruções a seguir devem ser observadas sem limitações.
As instruções de segurança apresentadas no início deste manual
devem ser lidas e observadas!
PRECAUÇÃO:
Mesmo que desligado, o dispostivo possui tensão.
Antes de abri-lo, desconecte o equipamento da alimentação!
Os módulos podem ser removidos sem ferramentas, depois de ter aberto
o painel frontal. Com a ajuda de duas alavancas, uma na parte superior
e uma na parte inferior do módulo montado verticalmente, os módulos
são retirados do invólucro.
Para evitar danos aos componentes dos módulos causados pela
descarga eletrostática, as instruções a seguir devem sempre ser
observadas quando manusear os módulos:
8.2
q
Você deve estar sem descarga estática (por exemplo, tocando um
objeto aterrado) ou usar roupas de proteção que atendam às
especificações ESD antes de manusear os módulos.
q
Use somente equipamentos e ferramentas livres de carga estática.
q
Segure os módulos somente pelas pontas e pelas duas alavancas
para retirar.
q
Não toque os pinos do terminal ou circuitos impressos.
Calibração
O SIMEAS R está calibrado de fábrica. Na prática, a calibração dos
sinais de entrada não é necessária. Se você deseja fazer uma nova
calibração, então deverá solicitá-la. As calibrações devem sempre ser
realizadas na fábrica Siemens.
146
Manual SIMEAS R
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8.3 Fusíveis
8.3
Fusíveis
8.3.1
Apresentação
A alimentação auxiliar do SIMEAS R é protegida pelo fusível miniatura
F1, perto do conector.
Para uma alimentação com unidade de bateria, um fusível soldado F3 é
fornecido para a proteção da bateria. Este fusível não pode ser
substituído. É ativado no caso de sérios defeitos de hardware. Estes
casos exigem reparos na fábrica.
Tabela 8-1
Valores dos fusíveis do sistema de alimentação
Alimentação auxiliar
Alimentação
Fusível miniatura
F1 - p/ alim. aux.
Fusível soldado
F3 - p/ bateria
CC 24-250 V ou CA 110-230 V, 50/60 Hz
7KE6000-2GE
3.15 AT 5 x 20 mm
-
CC 24-250 V ou CA 110-230 V, 50/60 Hz
7KE6000-2GF
3.15 AT 5 x 20 mm
4 AT/250 V
8.3.2
Troca de Fusíveis
As instruções de segurança apresentadas no início deste manual devem
ser observados no momento de trocar os fusíveis.
Procedimento
q
Retire a estrutura frontal e a placa frontal.
q
Retire o módulo de alimentação (encaixe à direita) do invólucro do
SIMEAS R soltando as alavancas de travamento pretas na seção
superior e na seção inferior do módulo.
q
Coloque a unidade de alimentação numa superfície não-condutora,
com a placa virada para cima, e depois retire a placa de circuito
impresso do módulo de alimentação, retirando os 4 parafusos da
placa.
Nota:
Se você estiver usando a versão com bateria, abra a placa
cuidadosamente na direção do cabo de conexão da unidade da bateria
e coloque-a de lado.
q
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
Substitua o fusível miniatura F1 que está perto do conector por um
outro fusível idêntico ou de tipo similar recomendado pelo fabricante.
147
8 Manutenção
BedAnl_Abb6-1.tif
Figura 8-1 Fusível miniatura F1 (para alimentação auxiliar) na unidade de
alimentação
148
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
8.4 Baterias
8.4
Baterias
8.4.1
Apresentação
As instruções de segurança apresentadas no início deste manual devem
ser observados no momento de trocar as baterias.
Somente baterias idênticas ou baterias recomendadas pelos fabricantes
devem ser usadas na substituição.
Precaução:
As baterias instaladas possuem substâncias nocivas, conforme as
normas EEC para baterias. Por esta razão, qualquer bateria que tiver
sido retirada deve ser reciclada ou descartada adequadamente.
8.4.2
Bateria na Unidade de Processamento Central (CPU)
A bateria G251 (Tipo Renata CR2477N) pode ser trocada sem
ferramentas e serve como memória dos dados de ajuste e do relógio em
tempo real. Possui uma capacidade nominal de 950 mAh. Para uma
corrente de descarga típica de 25 µA (com o SIMEAS R desligado!), o
resultado é um tempo mínimo de memória de aproximadamente 4 anos.
Para uma corrente de descarga máxima de 100 µA, o resultado é um
tempo mínimo de memória de aproximadamente 1 ano.
Como o módulo está praticamente sempre com energia, não é
necessário trocar a bateria.
Certificado de autorização referente ao transporte aéreo:
A bateria da memória utilizada na unidade de processamento central é
uma bateria do tipo "Lítio RENATA“. Esta bateria não é considerada
perigosa, por causa de sua estrutura e seu conteúdo de Lítio.
Tipo: Renata CR2477N, 3 V/950 mAh
Figura 8-2 Bateria na unidade de processamento central
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
149
8 Manutenção
8.4.3
Unidade da Bateria no Módulo de Alimentação (Opcional)
A unidade da bateria usada é formada por 10 células cilíndricas NiCd
para a faixa de temperatura ampliada (-20° a +70°C). Use somente a
unidade de bateria com 12 V/1200 mAh, que é fornecida como um
acessório / peça sobressalente.
A bateria possui uma reserva de energia utilizável de 12 Wh quando
nova. Isso resulta num tempo máximo de memória de 10 minutos para
um SIMEAS R com configuração máxima.
A bateria é continuamente monitorada pela CPU, no que se refere ao
grau e à função de descarga.
Se um nível insuficiente de carga da bateria (possivelmente por causa
de um defeito da bateria) for determinado, isso será reportado ao
computador de maior nível por intermédio de uma mensagem do
sistema.
Numa temperatura ambiente de 55°C, a bateria da memória dura no
mínimo 3 anos.
Carregamento da
Bateria
Um circuito com marcação de tempo no módulo carrega a bateria da
memória com corrente constante de aproximadamente 250 mA com
uma tensão que depende da temperatura ambiente (um sensor mede a
temperatura perto do bloco da bateria). A carga completa é atingida após
aproximadamente 7 horas de carregamento contínuo. Para aumentar a
duração da bateria, a tensão de carregamento é alterada de
carregamento contínuo para carregamento por compensação
(carregamento por pulso), usando o monitoramento de carga por
compensação de temperatura. Em temperaturas ambiente acima de
25°C, a bateria não é carregada até sua capacidade máxima, por causa
da compensação de temperatura. Durante o carregamento por pulso, o
circuito de carga é ativado por 1.5 minuto em intervalos de 1 hora. O
estado do carregamento da bateria da memória é indicado pelos LEDs
H1 e H3 na alimentação (para fins de manutenção) e monitorado pela
CPU.
Teste da Bateria
A unidade da bateria está sujeita a um teste de carga semanal, para
garantir o tempo mínimo de memória de aproximadamente 10 minutos
com configuração máxima.
O teste de carga é realizado por 6 minutos a 1.2 watts, com
monitoramento simultâneo da indicação de bateria baixa. O sinal
BATT_TEST enviado da CPU ao módulo de alimentação inicia o teste de
carga. Se um nível insuficiente de carga da bateria for determinado, isso
será reportado ao computador de maior nível por intermédio de uma
mensagem do sistema.
150
Manual SIMEAS R
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8.4 Baterias
Troca da Bateria
Precaução:
A abertura do equipamento só deve ser realizada por pessoal
qualificado.
Quando trocar a bateria da memória, a ordem apresentada abaixo
deverá ser observada:
q
Desligue a chave de força.
q
Desconecte a linha de alimentação auxiliar da tensão.
q
Espere aproximadamente 10 segundos.
q
Retire a estrutura frontal e a placa frontal.
q
Retire o módulo de alimentação (encaixe à direita) do invólucro do
SIMEAS R soltando as alavancas de travamento pretas na seção
superior e na seção inferior do módulo.
q
Coloque a unidade de alimentação numa superfície não-condutora,
com a placa virada para cima, retirando os 4 parafusos da placa.
q
Desparafuse a placa de circuito impresso (4 parafusos) e retire na
direção do cabo da bateria.
q
Retire a linha da bateria positiva.
Precaução:
Risco de um curto-circuito quando os terminais entram em contato.
Montagem
q
Retire a linha da bateria negativa.
q
Desparafuse a bateria da placa de circuito impresso (atenção: porcas
de auto-travamento).
A montagem é feita seguindo os passos acima na seqüência inversa.
Precaução
Não exponha as guias FASTON à pressão mecânica excessiva.
Proteção da Bateria
por Fusíveis
A bateria da memória está protegida contra sobrecarga e curto-circuito
por um fusível soldado F3 (veja item 8.3).
BedAnl_Abb6-4.tif
Figura 8-3 Bateria da memória na unidade de alimentação
Manual SIMEAS R
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151
8 Manutenção
8.4.4
Bateria da Unidade de Sincronização
A capacidade da bateria da unidade de sincronização é grande o
suficiente para um tempo mínimo de memória de 9 anos quando a
alimentação estiver desativada.
Em modo normal, isto é, com alimentação ativada, a bateria possui uma
duração mínima de 17 anos.
Portanto, não é necessário trocar a bateria.
8.5
Limpeza
Precaução:
Quando realizar o trabalho de limpeza no SIMEAS R, as instruções de
segurança apresentadas no início deste manual devem ser observadas
sem limitações.
152
q
Agentes de limpeza líquidos que possam penetrar no equipamento
não devem ser usados na limpeza.
q
Agentes de limpeza ácidos ou cáusticos não devem ser usados na
limpeza da membrana frontal do SIMEAS R. Se a membrana frontal
estiver muito suja, limpe com um pano úmido e água de sabão.
q
Recomendamos reduzir a limpeza do equipamento à retirada de pó
da membrana frontal ou do painel frontal com um pano seco.
q
Se for necessário um trabalho de limpeza adicional na parte traseira
do equipamento, deve-se lembrar que os módulos conectados
podem conter tensões perigosas.
Manual SIMEAS R
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Dados Técnicos
Este capítulo fornece uma apresentação dos dados técnicos mais
importantes do SIMEAS R e seus componentes.
Conteúdo
9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
154
9.2 Dados Técnicos da Unidade de Sincronização 7KE6000-8HA** 172
9.3 Dados Técnicos da Unidade da Bateria
Manual SIMEAS R
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175
153
9 Dados Técnicos
9.1
Dados Técnicos do SIMEAS R
9.1.1
Dados Gerais do Equipamento
9.1.1.1
Desenho Mecânico
Versão ½ 19"
Dimensões (L X A x P)
Número de conectores
223 x 266 x 300 mm
3
Conector 1: CPU
Conector para Cartão PCCard
1 x tipo I a II e 1 x tipo I a III
Conector 2: DAU (veja item 9.1.1.3)
Conector 3: Alimentação
Versão 19"
Dimensões (L X A x P)
Número de conectores
445 x 266 x 300 mm
6
Conector 1: CPU
Conector para Cartão PCCard
1 x tipo I a II e 1 x tipo I a III
Conector 2 … 5: DAU (veja item 9.1.1.3)
Conector 6: Alimentação
(versão 1/1 19")
9.1.1.2
Tensão Auxiliar
Variante de
Baixa Tensão
Tensão CC
Tensão CC auxiliar nominal UH
Faixas de tensão permissíveis
24/48/60 V19 … 72 V-
Variante de
Alta Tensão
Tensão CC
Tensão CC auxiliar nominal UH
Faixas de tensão permissíveis
110/125/220/250 V88 … 300 V-
Tensão CA 50/60 Hz
Tensão CA auxiliar nominal U~
Faixas de tensão permissíveis
115/230 V~
92 … 276 V~
Opcionalmente
com Unidade de
Bateria
154
Tempo de conexão em queda de energia de até 10 minutos, com todas
as funções operando.
Manual SIMEAS R
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
Consumo de Força
Versão ½ 19"
8 canais analógicos/16 canais binários 24 V- … 60 V20 W
110 V- … 250 V- 18 W
115 V~ … 230 V~ 30 VA
Versão 19"
32 canais anaógicos/64 canais binários 24 V- … 60 V- 45 W
110 V- … 250 V- 40 W
115 V~ … 230 V~ 70 VA
9.1.1.3
Entradas e Saídas Analógicas e Binárias
Conector 2
(Versão 1/2 19")
Conectores 2 a 5:
(Versão 19")
VCDAU
8 canais analógicos (4 corrente/4 tensão) e
16 canais binários
CDAU
8 canais analógicos (8 corrente) e 16 canais
binários
VDAU
8 canais analógicos (8 tensão) e 16 canais
binários
BDAU
32 canais binários
DDAU
8 canais analógicos (8 corrente ±20 mA ou
8 tensão ± 1 V ou ± 10 V)
e 16 canais binários
VCDAU, CDAU e
VDAU
Freqüência de Amostragem
Entrada de tensão
(VDAU ou VCDAU)
Faixa de Medição 1
1.5 … 200 Vrms
Impedância
> 100 kΩ
Resolução
15 mV
Capacidade de sobrecarga
máx. 300 Vrms sobretensão por 5 s
Precisão
(a 23 ±1°C e freqüência nominal) classe 0.3
±0.25% do valor medido ±30 mV
Resposta da freqüência
3 … 5500 Hz (5%)
Número de conversores
analógicos-digitais por canal
1
Manual SIMEAS R
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4.3 kHz
16.67 Hz 12 – 20 Hz
12.8 kHz
50 Hz
40 – 60 Hz
15.36 kHz
60 Hz
50 – 70 Hz
64 vezes sobreamostragem
155
9 Dados Técnicos
Faixa de Medição 2
3 … 400 Vrms
Impedância
> 200 kΩ
Resolução
30 mV
Capacidade de sobrecarga
máx. 600 Vrms sobretensão por 5 s
Precisão
(a 23 ±1°C e freqüência nominal) classe 0.3
±0.25% do valor medido ±30 mV
Resposta da freqüência
3 … 5500 Hz (5%)
Número de conversores
analógicos-digitais por canal
1
Entrada de corrente
(CDAU ou VCDAU)
AD dinâmico e comutação do conversor
Faixa de medição
5 mArms … 400 Arms
Precisão
(a 23 ±1°C e freqüência nominal) classe 0.5
±0.5% do valor medido ±0.5 mA
Resposta da freqüência
3 … 5500 Hz (5%)
Resolução
5 mArms … 7 Arms
0.5 mA
>7 Arms … 400 Arms 30 mA
Número de conversores
analógicos-digitais por canal
2
Sobrecarga
100 x Inominal (1 or 5 A) 1 s
1200 A dinâmica
Exibição do deslocamento
100% ilimitado no caso de curto-circuito
Registro
40 x Inominal,
além de 100% deslocamento
Carga
< 0.1 VA
Entradas CC
(DDAU)
Freqüência de amostragem
Resolução
Precisão (a 23 ±1°C)
Tensão de teste de isolação
10 Hz, 100 Hz, 1 kHz, 10 kHz
por módulo (parametrizável)
(se usado juntamente com uma
VCDAU, CDAU ou VDAU, os canais
CC são registrados em paralelo.
Somente uma taxa de amostragem de
10 kHz por canal é permitida.)
16 bits
±0.25% do valor medido
Desvios das informações na folha de
dados 1500 V, 1 min
Faixa de entrada (de acordo com os
componentes instalados)
±20 mA /50 Ω
±10 V/>400 kΩ
±1 V/>40 kΩ
Processamento de tensões CC maiores via amplificador de isolação (por
exemplo, SIMEAS T)
156
Manual SIMEAS R
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
Entradas Binários
(BDAU, VCDAU,
DDAU, CDAU e
VDAU)
Freqüência de amostragem
Princípio de armazenamento
2 kHz
Somente as alterações de estado são
armazenados com tempo real até 1 ms
Capacidade de armazenamento 200 alterações de estado a cada 32
entradas, num período de 1 s, a
capacidade de armazenamento total
depende do ajuste do parâmetro
(geralmente aprox. 100.000
alterações de estado)
Faixas de tensão das entradas de
controle, de acordo com os componentes instalados
Tensão de entrada Nível Baixo (L)
Nível Alto (H)
24 V
≤12 V
≥18 V
48 … 60 V
≤24 V
≥36 V
110 … 125 V
≤48 V
≥75 V
220 … 250 V
≤96 V
≥165 V
Corrente de entrada 1 mA
Tensão de entrada Sobrecarga
9.1.1.4
24 V
28.8 V
48 … 60 V
72 V
110 … 125 V
150 V
220 … 250 V
300 V
Entradas / Saídas Binárias
Manual SIMEAS R
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Entradas de controle
4
Entrada 1
Sincronização externa, por ex. DCF77
ou GPS, opcionalmente pulso de
minuto a partir de uma fonte de clock.
24 … 60 V, tempo do filtro >2µs
>110 V, tempo do filtro <5 µs
Entrada 2
Início externo,
tempo do filtro: 50 ms
Entrada 3
Reinicialização externa,
tempo do filtro: 50 ms
Entrada 4
Alarme de grupo externo,
tempo do filtro: 50 ms
157
9 Dados Técnicos
Faixas de tensão das entradas de
controle, de acordo com os componentes instalados
Tensão de entrada Nível Baixo (L)
Nível Alto (H)
24 V
≤12 V
≥18 V
48 … 60 V
≤24 V
≥36 V
110 … 125 V
≤48 V
≥75 V
220 … 250 V
≤96 V
≥165 V
Corrente de entrada 1 mA
Tensão de entrada Entrada 1
Sobrecarga
Entradas 2 a 4
Sobrecarga
24 V
28.8 V
28.8 V
48 … 60 V
72 V
72 V
110 … 125 V
150 V
150 V
220 … 250 V
300 V
300 V
Saídas de Sinal
4 saídas de sinal com contato principal
isolado, 1 saída de sinal conectada
com cabo à supervisão, 3 saídas de
sinal de livre alocação
Capacidade de comutação
MAKE (realização) 30 W/VA
BREAK (interrupção)20 VA
30 W resistiva
25 W por L/R ≤50 ms
250 V
1 A contínua
Tensão de comutação
Corrente permissível
Alocação das saídas de sinal
e estado dos LEDs
158
SIMEAS R pronto para operar
Tensão de operação OK
Modo normal
Modo de teste
Modo de travamento
Transmissão SIMEAS R – PC ativada
Registrando evento
Falha DA
Falha da impressora
Erro na sincronização de tempo
Computador não disponível
Falha da memória de dados
Memória de dados cheia
Armazenamento cíclico ativado
Capacidade da bateria OK
Monitoramento da temperatura <–5°C
Monitoramento da temp.
>+55°C
Erro de sincronização fina
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
Alarme de grupo
Relé 1 – não pode ser alocado;
watchdog
Relé 2 – livre alocação
Relé 3 – livre alocação
Relé 4 – livre alocação
9.1.1.5
Interfaces de Comunicação
Conector 1 – CPU
LPT1
Interface para impressora, Centronics,
para conexão de uma impressora
laser (Postscript de Emulação nível 2)
COM2/COM S
Interface serial RS232,
na parte frontal, para conexão de um
notebook, 19.2 kBd
COM1
Interface serial RS232, na parte
traseira, para conexão de, por ex., um
modem adicional, 300 Bd … 57.6 kBd
ou um adaptador ISDN externo
Adaptador Ethernet
compatível, de acordo com
IEEE 802.3 Software TCP/IP
Par trançador (10BaseT)
RJ45
Conector 1 - Transmissão de dados
e conexão do sistema selecionável
Modem
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Taxa de transmissão máx. 56 kBps
Método de discagem - áudio e pulso
CCIT V.21, V.22, V22 bis, V.23, V.32
V.32 bis, V.34, V.90
Certificado em todos os países
europeus
159
9 Dados Técnicos
9.1.1.6
Testes Elétricos
Regras de segurança
Classe de proteção
Tipo de proteção
Distância de escoamento e
distância de isolação direta
IEC 61010-1; EN 61010-1
IEC 60536, VDE 0106 Parte 1,
Terminais IP21, Invólucro IP20
IEC 61010-1, IEC 60255-5
Sobretensão - categoria III
Grau de poluição 2
Compatibilidade eletromagnética
Campo de alta freqüência eletromagnético
Amplitude modulada
IEC 61000-4-3, ENV 50140
Nível de teste 3, 10 V/m
80 … 1000 MHz,
80% de amplitude modulada
Campo de alta freqüência eletromagnético
Pulso modulado
IEC 61000-4-3, ENV 50140
Nível de teste 3, 10 V/m
Freqüência de teste 900 MHz +/- 5 MHz,
Modulação de pulso com 200 Hz
IEC 60255-22-3 método C
Transmissor-receptor
1Wa6W
Faixas de freqüência
60 … 87 MHz
146 … 174 MHz
420 … 470 MHz
Campo magnético de freqüência de força
IEC 61000-4-8, EN 61000-4-8
campo contínuo
Nível de teste 5, 100 A/m
Curta duração (1 a 3 seg)
Nível de teste 5, 1000 A/m
Campo magnético oscilatório amortecido
IEC 61000-4-10; EN 61000-4-10
Nível de teste 5, 100 A/m
Freqüência de teste 0.1 MHz;
Taxa de repetição 40 Hz
Nível de teste 1 MHz
Taxa de repetição 400 Hz
Teste de imunidade à descarga eletrostática
IEC 61000-4-2; EN 61000-4-2
Descarga de contato
Nível de teste 4, tensão de teste 8kV
Air discharge
Nível de teste 4, tensão de teste 15 kV
160
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
Imunidade a ruídos propagados
IEC 61000-4-6; EN 61000-4-6
Nível de teste 3
Nível de tensão 10 V
Faixa de freqüência 150 kHz a 80 MHz
Explosão/transiente rápido elétrico IEC 61000-4-4; EN 61000-4-4
Alimentação auxiliar CA / CC
Linhas de sinal, linhas de
controle e de alarme, e linhas
de dados e para impressora
Nível de teste 4, tensão de teste 4kV,
Acoplamento direto
Nível de teste 4, tensão de teste 2 kV,
Acoplamento capacitivo
Freqüência de repetição 5 kHz
Freqüência do sistema assimétrica IEC 60770
Nível de teste P 10 V rms e
especificação do cliente
Nível de teste 250 V rms
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161
9 Dados Técnicos
Teste de Isolação
Tabela 9-1
IEC 60255-5; EN 61010-1
Teste de Isolação
Circuito
Tensão
nominal
Grupo
I
III
II
IV
I
tensão do teste de isolação [kV] CA 50 Hz
II
III
IV
Invólucro (PE)
3.25 kV
2.2 kV
2.2 kV
2.2 kV
Tensão de
alimentação
grupo I
CA 230 V
CC 220 V
Grupo
analógico II
CA 400 V
3.25 kV
3.25 kV
3.25 kV
3.25 kV
3.25 kV
Grupo
binário III
CC 220 V
2.2 kV
3.25 kV
2.2 kV
2.2 kV
2.2 kV
Grupo de
sinais IV
CA 230 V
CC 220 V
2.2 kV
3.25 kV
2.2 kV
2.2 kV
2.2 kV
Impulse Voltage
Test
Tabela 9-2
Circuito
IEC 60255-5; EN 61010-1
Teste de Tensão de Impulso
Tensão
nominal
Grupo
I
III
II
IV
I
tensão do teste de isolação [kV], 1.2/50 µs
II
III
IV
Invólucro (PE)
6 kV
4 kV
5 kV
6 kV
Tensão de
alimentação
grupo I
CA 230 V
CC 220 V
Grupo
analógico II
CA 400 V
6 kV
6 kV
6 kV
6 kV
6 kV
Grupo
binário III
CC 220 V
4 kV
6 kV
4 kV
4 kV
4 kV
Grupo de
sinais IV
CA 230 V
CC 220 V
4 kV
6 kV
4 kV
4 kV
4 kV
1 MHz testes de distúrbios de rupturaIEC 60255-22-1
alimentação auxiliar, sistema e
linhas de sinalização
Modo comum e diferencial
Tensão 2.5 kV
Potências do sinal, dados e
linhas para impressora
Modo comum - Tensão 2.5 kV;
Modo diferencial - Tensão 1.0 kV
162
Manual SIMEAS R
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
Surto
IEC 61000-4-5
Ampliada pelas especificações do
cliente
Alimentação auxiliar, controle e
linhas de sinalização
Modo comum 4 kV,
Modo diferencial 2 kV (ampliado 4 kV)
Teste de imunidade às ondas oscilatóriasIEC 61000-4-12; EN 61000-4-12
Oscilação amortecida
Nível de teste 3,
Modo comum 2,5 kV
Modo diferencial 1 kV
Freqüência de repetição 100 kHz e 1 MHz
Quedas de tensão e
curtas interrupções
Flutuações da tensão
Alimentação CA/CC
IEC 61000-4-11; EN 61000-4-11
até 80%, 120% continuamente,
até 40%, dinâmica 2s, operação 2s
até 0%, dinâmica 2s, operação 1s
Interrupções de tensão
Alimentação CA
IEC 61000-4-11, EN 61000-4-11
até 0% por 5 s com 50 / 60 Hz +/- 5%
interrupção e colocação em
funcionamento automático
Quedas de tensão
Alimentação CA
IEC 61000-4-11; EN 61000-4-11
até 0% por 10 ms
até 40% por 100 ms
até 70% por 200 ms c/ 50 / 60 Hz +/- 5%
nenhum efeito sobre a função
Emissão de ruído
Interferência de rádio
Manual SIMEAS R
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IEC 61000-4-11; EN 61000-4-11
IIEC 60255-11; VDE 0435 parte 303
curta interrupção 100% a 0%
por 50 ms
curta interrupção 100% a 50%
por 100 ms
EN 55011; CISPR 55011
Classe de limite A, distância da
antena de teste 10 m, interferência de
rádio nas faixas de freqüência:
30 a 230 MHz 30 dB e
230 a 1000 MHz 37 dB
163
9 Dados Técnicos
Corrente Alternada
do Sistema de
Harmônica
Alimentação CA
IEC 61000-3-2; EN 61000-3-2
Tabela 9-3
Corrente Alternada do Sistema de Harmônica
Número
harmônica n
Corrente máxima permissível da harmônica
(em Ampère)
Números ímpares
3
2.30
5
1.14
7
0.77
9
0.40
11
0.33
13
0.21
15 ≤ n ≤ 39
0.15 x 15/n
Números pares
9.1.1.7
2
1.08
4
0.43
6
0.30
8 ≤ n ≤ 40
0.23 x 8/n
Testes Mecânico
Vibração
1. Teste básico
164
IEC 60068-2-6; IEC 60255-21-1
Teste de vibração na função
− faixa de freqüência:10 a 150 Hz
− freqüência intermediária: 58 a 60 Hz
− deslocamento: 0.035 mm
− aceleração: 0.5 g
− número de ciclos de freqüência: 1
− direção de esforço:
3 eixos, verticais, um ao outro
Teste de esforço contínuo
− faixa de freqüência:10 a 150 Hz
− freqüência intermediária: 58 a 60 Hz
− aceleração: 1 g
− número de ciclos de freqüência: 20
− direção de esforço: 3 eixos,
verticais, um ao outro
Manual SIMEAS R
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
2. Testes ampliados, conforme as exigências
específicas do cliente
Teste de vibração na função
− faixa de freqüência: 10 a 150 Hz
− freqüência intermediária: 58 a 60 Hz
− deslocamento: 0.075 mm
− aceleração: 1 g
− número de ciclos de freqüência: 1
− direção de esforço: 3 eixos,
verticais, um ao outro
Teste de impacto
IEC 60068-2-27; IEC 60255-21-2
Aceleração: 5 g
Duração do pulso: 11 ms
Número de pulsos por direção: 3
Aceleração: 15 g
Duração do pulso: 11 ms
Número de pulsos por direção: 3
Aceleração: 10 g
Duração do pulso: 16 ms
Número de pulsos por direção: 1000
Teste sísmico
IEC 60068-3-3; IEC60255-21-3 classe 1
instrução de trabalho KWU DD/7080.09
data: 05.07.1993
9.1.1.8
Testes Climáticos
Calor seco
Transporte e armazenamento
Operação
Umidade
Calor úmido
Alteração de temperatura
9.1.1.9
IEC 60068-2-1 e IEC 60068-2-2
-25°C a + 70°C
-5°C a + 55°C
95% sem condensação
IEC 60068-2-3
IEC 60068-2-14
Embalagem
Da fábrica
Quando despachado da fábrica, o equipamento está numa embalagem
de acordo com as normas descritas em IEC 60255-21.
Transporte
Se alguma outra embalagem for usada, esta também deverá observar as
mesmas exigências para transporte, conforme descrito nas normas IEC
60255-21-1 classe 2 e IEC 60255-21-2 classe 1.
Manual SIMEAS R
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9 Dados Técnicos
9.1.1.10
Pesos e Dimensões do Equipamento
Unidade
Alimentação
Alimentação incluindo bateria
CPU
VCDAU
CDAU
VDAU
BDAU
DDAU
Pesos Totais
1 x 19" device equipped with 4 DAUs
½ x 19" device equipped with 1 DAU
Dimensões
Unidade ½ 19"
Dimensões (L x A x P)
3 conectores
223 x 266 x 300 mm
Unidade 19"
Dimensões (L x A x P)
6 conectores
445 x 266 x 300 mm
Consumo de
Energia
166
aprox. 1 kg
aprox. 1.2 kg
aprox. 1 kg
aprox. 1.1 kg
aprox. 1.2 kg
aprox. 1 kg
aprox. 0.6 kg
aprox. 0.7 kg
aprox. 15 kg
aprox. 8 kg
Canais 8 analógicos / 16 binários 20 Watt
Canais 32 analógicos / 64 binários 40 Watt
Manual SIMEAS R
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
9.1.2
9.1.2.1
Dimensões
Montagem Embutida do Painel, SIMEAS R Versão 1/2 19"
03_m2_1e.wmf
Figura 9-1 Dimensões para montagem embutida do painel, SIMEAS R Versão 1/2 19"
Manual SIMEAS R
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167
9 Dados Técnicos
9.1.2.2
Montagem Embutida 19", SIMEAS R Versão 1/2 19"
ZE8/16 ou Painel Falso
03_m2_1e.wmf
Figura 9-2 Dimensões da montagem embutida 19", SIMEAS R Versão 1/2 19"
168
Manual SIMEAS R
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9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
9.1.2.3
Montagem Embutida do Painel, SIMEAS R Versão 19"
s
03_m1_1e.wmf
Figura 9-3 Dimensões para montagem embutida do painel 19", SIMEAS R Versão 1/2 19" (1)
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
169
03_m1_1e.wmf
Figura 9-4 Dimensões para montagem embutida do painel 19", SIMEAS R Versão 2/2 19" (1)
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
9.1 Dados Técnicos do SIMEAS R
9.1.2.4
Montagem Embutida do Painel 19", SIMEAS R Versão 19"
s
03_m3_1e.wmf
Figura 9-5 Dimensões para montagem embutida do painel 19", SIMEAS R Versão 1/2 19"
Manual SIMEAS R
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171
9 Dados Técnicos
9.2
Dados Técnicos da Unidade de Sincronização
7KE6000-8HA**
9.2.1
Dados Gerais
Dimensões (L X A x P)
90 x 75 x120 mm
Peso
0.4 kg
Tensão auxiliar (versão 1)
CA 110 V … CA 230 V, 45 … 65 Hz, e
CC 110 V … CC 230 V ±20%
Tensão de isolação
2.5 KVrms
Tensão auxiliar (versão 2)
CA 24 V … CC 60 V ±20%
Consumo de energia
≤ 4 W contínuo,
≤ 15 W por 20 segundos
Temperatura ambiente
0 … 50°C
Precaução:
Para a versão com invólucro com montagem sobreposta, somente
uma faixa de temperatura de 0 a 40°C é permitida.
9.2.2
Interfaces
Conexão do
DCF77 HF
Tipo
Corrente quiescente
Corrente de pulso
Conector BNC, fornece +5 V
≤1 mA
3 mA ±1 mA
Conexão do
IRIG-B
Terminais
Sinal binário
Portadora modulada
Portadora 1kHz de entrada
Impedância de entrada
3 p/ seção transversal máx. 2.5 mm2
Zero e sinal, Nível TTL, – 0.3 V…5.3 V
Tela, a e b, 1 V, 1000 Hz
0.5 … 3 Vpico a pico
600 Ω
Saídas das
Interfaces Seriais
Interface 1
Conexão dos telegramas DCF77 e parametrização
Dados de recepção, entrada
Terminal 11
Dados de envio, saída
Terminal 12
GND ("Aterramento")
Terminal 13
Conexão de dados
V.28, 2400 … 9600 Baud
Interface 2
Telegrama de Tempo para DAKON
Dados de recepção, entrada
Terminal 14
Dados de envio, saída
Terminal 15
GND ("Aterramento")
Terminal 16
Conexão de dados
V.28, 9600 Baud
172
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
9.2 Dados Técnicos da Unidade de Sincronização 7KE6000-8HA**
Sincronização do
SIMEAS R
Tensão auxiliar 24V, 100mA
Saída de pulso
Sinal
Resistência intrínsica
Terminal 10
Terminal 9
24 V, até 100 mA
≤ 60 Ω, resistor PTC
Relé Óptico
Sinais de tensão CC
Terminal 5
Terminal 7
máx. 370 V e 150 mA
Terminal 5 ou terminal 7
Terminal 6
máx. 370 V e 150 mA
2.5 kVrms
Sinal
Sinais de tensão CC
Sinal
Tensão de isolação
Manual SIMEAS R
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173
9 Dados Técnicos
9.2.3
Exemplo de Conexão
Figura 9-6 Exemplo de conexão de uma unidade de sincronização
174
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
9.3 Dados Técnicos da Unidade da Bateria
9.3
Dados Técnicos da Unidade da Bateria
Manual SIMEAS R
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Tipo
Sanyo Cadnica N-1200SCK; NiCd
Tensão nominal
CC 12 V
Capacidade nominal
1.2 Ah
Reserva de energia utilizável
12 Wh
Faixa de temperatura
–20° … +70°C
Tempo de duração
3 anos (a 55°C temperatura ambiente)
Código para solicitação
50812410063
175
9 Dados Técnicos
176
Manual SIMEAS R
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Parâmetros Predefinidos
Antes de fornecer o SIMEAS R, certos parâmetros são predefinidos.
Estes ajustes padrão permitem que você inicie a operação com o
sistema imediatamente após a instalação.
Estes parâmetros podem ter que ser ajustados à cada aplicação e
exigência em particular, de acordo com a rede específica do cliente,
presente no local.
Como os parâmetros principais do SIMEAS R estão incluídos no
chamado Control Panel ("Painel de Controle"), e como os Painéis de
Controle para os sistemas de 8/16 e 32/64 são quase idênticos, a lista a
seguir se refere aos ajustes predefinidos dos parâmetros de ambos
sistemas.
Os parâmetros exibidos são somente exemplos, e podem, obviamente,
ser alterados, de acordo com as exigências do cliente.
Conteúdo
Manual SIMEAS R
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10.1
Apresentação
178
10.2
Controle do Sistema
179
10.3
Descrição
182
10.4
Harmônica
182
177
10 Parâmetros Predefinidos
10.1 Apresentação
Idioma
Dependendo do país de destino do SIMEAS R, as designações
predefinidas das legendas dos canais, etc. serão ajustadas ao idioma
nacional correspondente.
Os idiomas disponíveis são:
q
Alemão
q
Inglês
q
Francês
q
Espanhol
Em caso de dúvida, o idioma predefinido será ajustado em Inglês, por
exemplo, para as legendas dos canais, etc.
Senha
Se os parâmetros do sistema tiverem que ser aIterados, a senha
ajustada no software OSCOP P deve estar de acordo com a senha
definida para o SIMEAS R.
Os equipamentos serão fornecidos com uma “senha” definida para o
sistema SIMEAS R. Esta senha também será usada no OSCOP P como
a senha padrão.
Modo de Operação
Para evitar o registro de eventos indesejáveis, por exemplo, provocados
pela atribuição incorreta de parâmetros, o modo de operação predefinido
é o modo de travamento.
Então, quando ligar o SIMEAS R, o equipamento iniciará no modo de
travamento.
Depois do ajuste dos parâmetros, o SIMEAS R pode ser imediatamente
colocado no modo normal.
178
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
10.2 Controle do Sistema
10.2 Controle do Sistema
10.2.1 Configuração
A freqüência da rede do cliente em particular e os tipos de DAU
correspondentes são ajustados dependendo do tipo específico do
SIMEAS R (8/16 ou 31/64) utilizado.
Os nomes de cada DAU são definidos pelos seus tipos e pelo número de
conectores. O ajuste predefinido para a conexão das VCDAUs e CDAUs
é a a conexão estrela.
Os canais de corrente e de tensão exigidos para o registro de potência
nos diferentes módulos ainda não estão atribuídos.
10.2.2 Impressora Local / Sincronização de Tempo / Chamada do
SIMEAS R para a Estação Central
Independente do SIMEAS R estar conectado a uma impressora local ou
a um equipamento externo de sincronização de tempo, as funções
correspondentes estão predefinidas para o fornecimento conforme os
ajustes abaixo:
q
Impressora local:
no (nenhuma)
q
Sincronização de tempo:
none (RTC) (nenhuma)
q
Chamada do SIMEAS R p/ Estação Central inactive (desativada)
10.2.3 Funções do Equipamento
Registrador do
Valor Médio
Manual SIMEAS R
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Tensão/corrente
Ativada
Tempo médio: 600 s
Capacidade: 15 Mbytes
Potência ativa/reativa:
Ativada
Tempo médio: 600 s
Capacidade: 15 Mbytes
Freqüência/equilíbrio:
Ativada
Tempo médio: 600 s
Capacidade: 15 Mbytes
Fator de distorção:
Ativada
Tempo médio: 600 s
Capacidade: 15 Mbytes
Harmônica:
Ativada
Tempo médio: 600 s
Capacidade: 15 Mbytes
179
10 Parâmetros Predefinidos
Registrador de
Faltas Analógico e
Binário
Tensão CC:
Desativada
Tempo médio: 600 s
Capacidade: 15 Mbytes
Analógico:
Ativado
Capacidade: 100 Mbytes
Binário:
Ativado
Capacidade: 10 Mbytes
Registrador de
Potência/
Freqüência
Desativado
Capacidade: 30 Mbytes
10.2.4 Interfaces
Interface de Dados
A interface de dados está localizada na parte traseira do SIMEAS R e
está ajustada à operação do modem a 19.200 bauds, com 8 bits de
dados, 1 bit de parada e nenhuma paridade.
Interface de
Serviço
A interface de serviço serial está localizada na parte traseira do
SIMEAS R e está ajustada à operação do modem a 19.200 bauds, com
8 bits de dados, 1 bit de parada e nenhuma paridade. Estes parâmetros
não podem ser alterados.
Nota:
Esta interface não pode ser usada para a conexão de modem.
Interface PCMCIA
Se o SIMEAS R possuir um cartão de interface à rede, os parâmetros
deste cartão devem ser ajustados pelo endereço IP 192.1681.100.
Nota:
Em todos os outros casos, um cartão de modem com os seguintes
ajustes predefinidos é utilizado:
Tipo:
RS232
Taxa de baud:
19.200
Modo da conexão:
Hayes Modem
Tempo de espera após desconexão: 1000 ms
Seqüência INIT:
ATQ0V1E0X0S0=1^M
180
Manual SIMEAS R
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10.2 Controle do Sistema
10.2.5 LEDs, Relés, Alarmes de Grupo e Teclas
LEDs
Tabela 10-1 LEDs
No.
Vermelhos
No.
Verdes
1
Falha da(s) DAU(s)
9
SIMEAS R pronto para operar
2
Falha da impressora
10
Tensão de operação está OK
3
Erro de sincronização
11
Capacidade da bateria OK
4
Erro de sincronização fina
12
Registrando evento
5
Falha da memória de dados
13
Transmissão SIMEAS R-PC
ativada
6
O computador não está
disponível
14
Armazenamento cíclico
ativado
7
Temperatura < –5°C
15
–
8
Temperatura > 55°C
16
–
Tabela Relay (Relé)
1. Supervisão (não pode ser alterado)
2. SIMEAS R pronto
3. Registrando evento
4. Alarme de grupo
Tabela
Group Alarm
(Alarme de Grupo)
As indicações abaixo estão combinadas a um alarme de grupo
(lógica OU):
1. Erro da DAU
2. Erro da impressora
3. Erro de sincronização
4. Falha da memória de dados
Teclas
1. Reconhecimento do alarme de grupo
2. Modo normal
3. Modo de travamento
4. Modo de teste
5. Disparo manual
Estes ajustes não podem ser alterados.
Manual SIMEAS R
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181
10 Parâmetros Predefinidos
10.3 Descrição
Os ajustes das diferentes relações do transformador, os limites de
disparo e as legendas de cada canal dependem dos ajustes do
equipamento feitos no OSCOP P, no recurso system control. Como
estes ajustes são diferentes para cada equipamento, não é possível
descrevê-los aqui com detalhes.
Os valores nominais predefinidos são 380 kV/100 V ou 15 kA/5 A. Os
valores predefinidos dos limites de disparo dependem dos ajustes "Star/
Delta/Mono" para o controle do sistema.
Os disparos mínimo e máximo são geralmente ajustados em ±20%.
Os valores nominais e os limites de disparo são sempre determinados
como valores r.m.s. do valor primário correspondente.
10.4 Harmônica
O ajuste predefinido para a harmônica é: 3, 5, 7, 11 e 13.
182
Manual SIMEAS R
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Anexos
Este capítulo possui informações adicionais importantes relacionadas ao
SIMEAS R, tais como informações para solicitar partes, diagramas de
atribuição dos terminais, etc.
Conteúdo
Manual SIMEAS R
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11.1
Informações para Solicitar Partes e Acessórios
184
11.2
Diagramas de Localização
185
11.3
Diagramas de Bloco
195
11.4
Diagramas de Atribuição dos Canais
197
11.5
Diagramas de Circuitos
200
11.6
Diagramas das Conexões de Cabos (alimentação auxiliar,
sinais, circuitos de medição) 207
11.7
Diagramas das Conexões de Cabo (transmissão de dados) 213
183
11 Anexos
11.1 Informações para Solicitar Partes e Acessórios
Nota
Por favor, utilize as informações para solicitar partes e acessórios mais recentes, que
podem ser encontradas no site www.powerquality.de.
184
Manual SIMEAS R
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11.2 Diagramas de Localização
11.2 Diagramas de Localização
11.2.1 Diagrama de Localização para ZE 8/16
Figura 11-1
Diagrama de localização para ZE 8/16 (1)
Manual SIMEAS R
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185
11 Anexos
03_v3_2e.wmf
Figura 11-2
186
Diagrama de localização para ZE 8/16 (2)
Manual SIMEAS R
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11.2 Diagramas de Localização
11.2.2 Diagrama de Localização para ZE 8/16 com VDAU
03_v4_1e.wmf
Figura 11-3
Diagrama de localização para ZE 8/16 com VDAU
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
187
11 Anexos
11.2.3 Diagrama de Localização para ZE 8/16 com CDAU
03_v5_1e.wmf
Figura 11-4
188
Diagrama de localização para ZE 8/16 com CDAU
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
11.2 Diagramas de Localização
11.2.4 Diagrama de Localização para ZE 8/16 com BDAU
03_v5_1e.wmf
Figura 11-5
Diagrama de localização para ZE 8/16 com BDAU
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
189
11 Anexos
11.2.5 Diagrama de Localização para ZE 32/64
Figura 11-6
190
Diagrama de localização para ZE 32/64 (1)
Manual SIMEAS R
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vermelho
verde
amarelo
Teclado de Membrana
11.2 Diagramas de Localização
Figura 11-7
Diagrama de localização para ZE 32/64 (2)
Manual SIMEAS R
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191
11 Anexos
11.2.6 Diagrama de Localização para ZE 32/64 com 2 x VCDAU
03_v7_1e.wmf
Figura 11-8
192
Diagrama de localização para ZE 32/64 com 2 x VCDAU
Manual SIMEAS R
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11.2 Diagramas de Localização
11.2.7 Diagrama de Localização para ZE 32/64 com 4 x VCDAU
03_v8_1e.wmf
Figura 11-9
Diagrama de localização para ZE 32/64 com 4 x VCDAU
Manual SIMEAS R
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193
11 Anexos
11.2.8 Diagrama de Localização para ZE 32/64 com 1 x VCDAU e 3 x CDAU
03_v9_1e.wmf
Figura 11-10 Diagrama de localização para ZE 32/64 com 1 x VCDAU e 3 x CDAU
194
Manual SIMEAS R
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11.3 Diagramas de Bloco
11.3 Diagramas de Bloco
11.3.1 Diagrama de Bloco para Unidade de Processamento Central ZE 8/16
Figura 11-11 Diagrama de Bloco para Unidade de Processamento Central ZE 8/16
Manual SIMEAS R
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195
11 Anexos
11.3.2 Diagrama de Bloco para Unidade de Processamento Central ZE 32/64
03_k1_1e.wmf
Figura 11-12 Diagrama de Bloco para Unidade de Processamento Central ZE 32/64
196
Manual SIMEAS R
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11.4 Diagramas de Atribuição dos Canais
11.4 Diagramas de Atribuição dos Canais
11.4.1 Diagrama de Atribuição dos Canais para ZE 8/16
Figura 11-13 Diagrama de Atribuição dos Canais para ZE 8/16
Manual SIMEAS R
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197
11 Anexos
11.4.2 Diagrama de Atribuição dos Canais para ZE 32/64
Figura 11-14 Diagrama de atribuição dos canais para ZE 32/64 (1)
198
Manual SIMEAS R
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11.4 Diagramas de Atribuição dos Canais
Figura 11-15 Diagrama de atribuição dos canais para ZE 32/64 (2)
Manual SIMEAS R
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199
11.5 Diagramas de Circuitos
11.5.1 Diagrama de Circuitos para ZE 8/16
Figura 11-16 Diagrama de circuitos para ZE 8/16 (1)
Manual SIMEAS R
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11.5 Diagramas de Circuitos
Figura 11-17 Diagrama de circuitos para ZE 8/16 (2)
Manual SIMEAS R
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201
11 Anexos
11.5.2 Diagrama de Circuitos para ZE 32/64
Figura 11-18 Diagrama de circuitos para ZE 32/64 (1)
202
Manual SIMEAS R
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11.5 Diagramas de Circuitos
Figura 11-19 Diagrama de circuitos para ZE 32/64 (2)
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
203
11 Anexos
Figura 11-20 Diagrama de circuitos para ZE 32/64 (3)
204
Manual SIMEAS R
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11.5 Diagramas de Circuitos
Figura 11-21 Diagrama de circuitos para ZE 32/64 (4)
Manual SIMEAS R
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205
11 Anexos
Figura 11-22 Diagrama de circuitos para ZE 32/64 (5)
206
Manual SIMEAS R
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11.6 Diagramas das Conexões de Cabos (alimentação auxiliar, sinais, circuitos de medição)
11.6 Diagramas das Conexões de Cabos (alimentação auxiliar,
sinais, circuitos de medição)
11.6.1 CPU e Alimentação
Figura 11-23 Diagrama das conexões de cabo para CPU e alimentação
Manual SIMEAS R
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207
11 Anexos
11.6.2 VCDAU
Figura 11-24 Diagrama de terminais para VCDAU
208
Manual SIMEAS R
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11.6 Diagramas das Conexões de Cabos (alimentação auxiliar, sinais, circuitos de medição)
Exemplo de conexão - VCDAU (conexão estrela)
Exemplo da conexão de tensão (conexão estrela) de uma VCDAU que
está localizada no conector 2. Tensão secundária nominal = 57.7 V
Canal
Linha
Terminal
1
L1
1D1
N
1D2
L2
2D1
N
2D2
L3
3D1
N
3D2
E
4D1
N
4D2
2
3
4
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
L1
N
L3
L2
209
11 Anexos
11.6.3 CDAU
Figura 11-25 Diagrama de terminais para CDAU
210
Manual SIMEAS R
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11.6 Diagramas das Conexões de Cabos (alimentação auxiliar, sinais, circuitos de medição)
11.6.4 DDAU
Figura 11-26 Diagrama de terminais para DDAU
Manual SIMEAS R
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211
11 Anexos
11.6.5 BDAU
Figura 11-27 Diagrama de terminais para BDAU
212
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
11.7 Diagramas das Conexões de Cabo (transmissão de dados)
11.7 Diagramas das Conexões de Cabo (transmissão de dados)
11.7.1 Atribuição das Interfaces Seriais COM S
Estas interfaces são conectores tipo plugue SUB-D de 9 pinos na parte
frontal do SIMEAS R:
6
1
9
5
Tabela 11-1 Atribuições das interfaces seriais COM S
Pino
Nome do sinal
1
Função
Não atribuído
2
RxD
Receive Data
Recebimento de dados
3
TxD
Transmit Data
Transmissão de dados
4
5
Não atribuído
0V
Signal Ground
Aterramento
6
Não atribuído
7
Não atribuído
8
Não atribuído
9
Não atribuído
Manual SIMEAS R
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213
11 Anexos
11.7.2 Atribuições da Interface Serial COM 1
Esta interface é um conector tipo plugue SUB-D de 9 pinos na parte
traseira do SIMEAS R.
6
1
9
5
Tabela 11-1 Atribuições da interface serial COM 1
Pino
214
Nome do sinal
Função
1
DCD
Data Carrier Detect
Detecção da portadora
2
RxD
Receive Data
Recebimento de dados
3
TxD
Transmit Data
Transmissão de dados
4
DTR
Data Terminal Ready
Terminal de dados pronto
5
0V
Signal Ground
Aterramento
6
DSR
Data Set Ready
Ajuste de dados pronto
7
RTS
Request to Send
Transmissor ativado
8
CTS
Clear to Send
Disponível para enviar
9
Ri
Ring Indicator
Chamada
Manual SIMEAS R
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11.7 Diagramas das Conexões de Cabo (transmissão de dados)
11.7.3 Atribuições da Interface Paralela para Impressora
Esta interface é um conector SUB-D de 25 pinos na parte traseira do
SIMEAS R.
25
13
14
1
Tabela 11-1 Atribuições da interface paralela para impressora (PRINTER)
Conector
Nome do sinal
1
STROBE
2
Data Lines 0
Linha de dados 0
3
Data Lines 1
Linha de dados 1
4
Data Lines 2
Linha de dados 2
5
Data Lines 3
Linha de dados 3
6
Data Lines 4
Linha de dados 4
7
Data Lines 5
Linha de dados 5
8
Data Lines 6
Linha de dados 6
9
Data Lines 7
Linha de dados 7
10
ACKNOWLEDGE
11
BUSY
Não está pronta para aceitar
12
PAPER EMPTY
Sem papel
13
SELECT
Seleção do equipamento
14
AUTO FEED
ativo em nível baixo
Alimentação automática da linha
15
ERROR
ativo em nível baixo
Erro do equipamento
16
INIT
ativo em nível baixo
Reset/inicializar
Manual SIMEAS R
E50417-B1079-C209-A1
ativo em nível baixo
Função
ativo em nível baixo
Dados
Confirmação de dados
215
11 Anexos
Tabela 11-1 Atribuições da interface paralela para impressora (PRINTER)
Conector
216
Nome do sinal
ativo em nível baixo
Função
17
SELECT IN
Selecionando uma impressora
18
GROUND
Aterramento
19
GROUND
Aterramento
20
GROUND
Aterramento
21
GROUND
Aterramento
22
GROUND
Aterramento
23
GROUND
Aterramento
24
GROUND
Aterramento
25
GROUND
Aterramento
Manual SIMEAS R
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Para:
Siemens AG
PTD PA D DM
Postfach 4806
D-90026 Nürnberg
De:
Seu
nome:
................................................................................................
Seu
cargo:
................................................................................................
Sua empresa:
................................................................................................
Setor:
................................................................................................
Endereço:
................................................................................................
Cidade, Estado:
................................................................................................
Telefone:
................................................................................................
Fax :
................................................................................................
Por favor, faça um “x” na sua área de atuação:
q
Automação
q
Mineração
q
Indústria química
q
Geração de energia
q
Distribuição de energia,
gerenciamento do sistema de
energia
q
Outra
q
Empresas fornecedoras de gás/
água/saneamento
q
Construção civil, sistema de ar
condicionado
q
Construção de máquinas pesadas,
sistemas de manuseio
q
Sistema de tubulação/
Encanamentos
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SIMEAS R
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O conteúdo satisfaz às suas exigências?
...........
2.
Você pode encontrar a informação que precisa sem problema?
...........
3.
Você achou que os textos são de fácil compreensão?
...........
4.
A profundidade das informações satisfaz às suas exigências?
...........
5.
Como você julga a qualidade das ilustrações?
...........
Se você encontrou algum problema específico, por favor, faça uma descrição
concisa:
............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................
............................................................................................................................

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