editorial - Arquidiocese de Braga

Transcrição

editorial - Arquidiocese de Braga
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outubro 2007 . boletim trimestral . ano I
editorial
*03
S
e tivéssemos de escolher um título para este texto, chamar-lhe-íamos «se fosse sempre assim...!».
O «Pontes» foi criado por três arciprestados com os objectivos de rentabilizar recursos humanos e financeiros, e com a ideia
de ser distribuído pelas paróquias respectivas.
Naturalmente, nos encontros com equipas de outros arciprestados
em «1 de Maio» e «14 de Julho», foi sendo oferecido naturalmente, num gesto de comunhão e partilha, a todos os presentes.
Logo após o primeiro número ter saído, outras equipas arciprestais
pretenderam aderir ao projecto, pelo que se colocavam as seguintes questões «se outros querem», e ainda bem, então porque não
para todos? E se é para todos a sua direcção não devia ser centralizada? Estes foram os desafios lançados ao coordenador arquidiocesano, que acompanhando o processo desde a sua concepção
acolheu esta realidade e passará a coordená-la com uma equipa
que será acrescida.
Destina-se desde já aos catequistas coordenadores paroquiais e a
todos os outros que manifestem vontade em recebê-lo.
O «Pontes» não acaba apenas será de todos e para todos e, só
por isso, será melhor
BOLETIM
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Secção entrevista
“O
itinerário de 10 anos tem uma série de celebrações que marcam a caminhada catequética ao longo do tempo” afirma Padre Luís Miguel
coordenador do Departamento Arquidiocesano de
Catequese (DAC)
Pontes - O que é a Profissão de Fé?
Padre Luís - A profissão de fé, em sentido lato, é a
adesão total de cada pessoa a Jesus Cristo, e por Ele
à Santíssima Trindade. Professa-se a fé quando nos
entregamos totalmente a Cristo, quando damos a Ele o
assentimento da inteligência e da vontade. Em síntese:
eu professo a fé quando me entrego todo a Cristo, em
qualquer circunstância e para além das circunstâncias.
Quando me entrego a Deus e às coisas de Deus.
Pontes - Quando é que se está preparado para fazer
a Profissão de Fé?
Padre Luís - Quando?... Se se refere ao tempo, à idade,
digo-lhe que não sei responder. Sei é que cada pessoa,
na sua caminhada espiritual e eclesial, está preparado
para professar a fé, e por isso, participar plenamente na
Comunidade cristã, quando «deixa o homem velho»,
aderindo plenamente a Jesus Cristo – conhecendo,
celebrando, vivendo e rezando a fé –, sentindo a
necessidade de viver numa comunidade cristã e de
anunciar esse mesmo Jesus Cristo que descobriu.
Agora, voltando ao início, digo-lhe que não há uma
idade ideal predefinida, até porque cada pessoa tem o
seu percurso pessoal e a graça de Deus é multiforme.
Há é a necessidade de as comunidades catequizadoras
proporem e acompanharem no crescimento da fé daqueles que mostrarem vontade nisso, tenham a idade
que tiverem. Tanto se pode chegar a adulto na fé aos
20 como aos 80 anos. Para Deus nunca é tarde…
Pontes - Festa da Fé e Profissão de Fé: o que é e
quando realizar?
Padre Luís - Pois… (risos) estamos a falar de fé e profissão de fé e você vem-me com uma festa do itinerário
catequético! Está bem. A «Festa da Fé», tal como vem
no Itinerário catequético em vigor, e é assim que está
na reformulação dos materiais catequéticos, ou catecismos, como quisermos chamar, realiza-se e realizarse-á no fim do 6º Ano. Este itinerário de 10 anos tem
uma série de celebrações que marcam a caminhada
catequética ao longo do tempo. Está pensado para que
o catequizandos entrem na catequese pelos 6 anos e
terminem pelos 16 anos, falando genericamente. Esta
festa acontece quando o catequizando tem por volta
dos 12 anos. Está a iniciar a adolescência, o tempo do
«eu já sou grande, eu já sou capaz». O que esta festa
pede é somente que o catequizando vá assumindo
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BOLETIM
um pouco o seu baptismo. Que diga à comunidade
que está em caminho para um dia professar a sua
fé, de forma consciente e responsável, sem o apoio
dos adultos. Mas, para já, ele ainda não é capaz, está
a caminho. Mostra, isso sim, à Comunidade que está
a caminhar com esse objectivo, de um dia assumir
plenamente o seu baptismo. Daí a simbologia da Vela e
da Pia Baptismal.
Pontes - E a Comunhão Solene?
Padre Luís - Claro, aí está o problema. Esta festa, que
tem a mesma importância que as outras – Festa do
Pai-Nosso, Festa da Vida e etc – coincide sensivelmente
na idade com a antiga Comunhão Solene, que é uma
herança da festa da Primeira Comunhão na adolescência,
que remonta ao século XVIII, onde a primeira participação
na Comunhão Eucarística se realizava pelos 11 ou 13 anos
de idade. S. Pio X em 1910, no Decreto Quam Singulari,
permitiu a Comunhão Eucarística às crianças, logo que
cheguem ao “discernimento da razão”, o que acontece
pelos seis ou sete anos. Esta «Primeira Comunhão», mais
de âmbito privado e familiar, manteve a prática da «Comunhão Solene», como forma de valorizar a assiduidade
à catequese e marcava o fim do tempo da catequese. Na
«Comunhão Solene», deixava-se de ir à doutrina. Ora, hoje
não é assim. O itinerário da catequese termina no fim dos
10 anos. Mas ainda há pais e demais cristãos que pensam
o contrário. Têm as suas razões, pelo que acima vimos,
mas há que compreendê-los e fazer perceber que hoje
é diferente. Se, no passado, a Igreja apresentava aquela
opção pastoral para dar resposta às solicitações de então,
hoje a proposta é de dez anos. Mas não vejo a necessidade de ‘adiar’ a «Festa da Fé», alegando a imaturidade dos
catequizandos.
Secção NOTÍCIAS
Catequistas
iniciam Ano Pastoral
P
alavras de incentivo e de comunhão foram dirigidas aos mais de 2 mil catequistas reunidos no
Santuário do Sameiro, em Braga, para assinalar o início
do ano pastoral 2007-2008.
D. Jorge Ortiga juntou-se aos catequistas que chegaram
de 551 paróquias da Arquidiocese para lhes agradecer “o
trabalho maravilhoso realizado em todas as comunidades
paroquiais em algumas com óptimas condições e grande
acompanhamento, noutras com alguma precariedade a
partir do amor que dedicais a esta causa”.
“Neste reconhecimento sincero do trabalho que, em
Igreja, realizais, o Dia Arquidiocesano dos Catequistas
é uma espécie de abertura solene dum novo ano
catequético”.
D. Jorge Ortiga lembrou que “a razão de ser do vosso
ministério é Cristo”. O convite para realizar este trabalho na paróquia aconteceu porque “Cristo passou pela
vossa vida e endereçou o convite para mostrardes o
amor que Ele vos dedicou e permanentemente dedica”.
Sejam “cristãos assumidos e desinibidos”, uma tarefa
que exige “uma autêntica alegria”. Segundo o Arcebispo de Braga “o grande problema da catequese está
numa experiência de fé, como encontro com Deus, que
o catequista deve fazer”, mas adianta que “o serviço
da catequese é importantíssimo. Só que, isoladamente, não vale”. O caminho é a integração na paróquia,
“tornando-vos agentes e motivadores duma concretização do Programa Pastoral”.
Este ano “gostaria que todas as paróquias delineassem
um projecto concreto de pastoral familiar, não só para
este ano mas para ficar”, porque adianta,“acreditamos na
família. Teremos de investir nela. Também a catequese
parte da família e se orienta para a família”.
O Arcebispo de Braga afirmou que o início do ano
pede ousadia nos objectivos, ou “instalámo-nos numa
vida cristã amorfa, tépida, rotineira, morna que vai
«plantando» a indiferença com momentos que todos
pretendem que sejam muito bonitos (primeira comunhão, profissão de fé) mas que permanecem ocos, sem
conteúdos”.
E deixou uma garantia: “vou caminhar convosco.
Sabei que, se pautei alto de mais as intenções, estou
convosco para, também eu, acolher Cristo tornando-O
vivo e operante em todas as nossas comunidades”.
Perante as dificuldades sentidas, o Arcebispo disse
que “estou a imaginar as vossas dificuldades. Ser Cristo
vivo não é fácil. Não é por acaso que o cristianismo é
comunhão. Isto está a dizer-nos que ninguém pode
ser cristão sozinho. Também o catequista. Daí que a
consciência de dever ser grupo de catequista deve
acompanhar-vos sempre. A paróquia necessita de ver
este grupo, uns mais responsáveis e outros menos. Só
que um grupo de pessoas que assume a missão de ser
catequistas torna-se fundamental. Ajuda a paróquia e
os catequistas e, a partir daqui, muitas coisas poderão
ser feitas. Que o vosso compromisso esteja alicerçado
neste trabalhar em comum”.
O Dia Arquidiocesano do Catequista é uma iniciativa
que se realiza todos os anos, no segundo sábado de
Setembro. Para o próximo ano calha no dia 13 de
Setembro.
BOLETIM
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Secção NOTÍCIAS
Departamento Arquidiocesano
da Catequese tem nova página
na Internet
A
partir de hoje, quem visitar o website do Departamento Arquidiocesano da Catequese (http://
www.diocese-braga.pt/catequese), irá deparar-se
com uma imagem completamente remodelada e
acrescida de inúmeras novidades.
Na verdade, nele podemos encontrar, entre outros,
informações variadas relativas ao tema da catequese; uma agenda onde são registados os diversos
compromissos e eventos do DAC; assim como a
identificação das diferentes equipas arciprestais,
dispostas segundo uma organização territorial, onde
facilmente identificamos os seus intervenientes e
respectivos contactos.
No decorrer da reformulação do presente website,
procurámos valorizar e estimular a interacção com
o visitante, a fim de o tornar dinâmico e convidativo.
Consciente da importância da partilha para o bom
exercício de toda a actividade catequética, todo
o visitante terá à sua disposição um conjunto de
funcionalidades promotoras deste princípio, que vai
desde as consultas de opinião, ao fórum e à partilha
de recursos. De facto, ao permitir uma interacção
profunda com os visitantes, espera-se que este
website se torne num autêntico portal de conhecimento para todos os catequistas, prometendo vir a
tornar-se referência.
Em suma, é disponibilizado, a todos os visitantes, as
seguintes funcionalidades:
Catequistas da Arquidiocese: aqui todos os catequistas da Arquidiocese podem preencher um formulário disponível nesta área. Desta forma, cada catequista poderá, assim, começar a receber informações
úteis através de e-mail, telefone ou por carta. Os
catequistas, que assim o desejarem, poderão, de
igual modo, permitir a divulgação dos seus dados na
página do DAC.
Multimédia: nesta zona dedicada ao áudio e vídeo,
poder-se-ão encontrar vídeos e áudios de actividades
promovidas pelo DAC;
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BOLETIM
Biblioteca: esta área será constituída por documentos (apresentações PowerPoint, documentos Word,
documentos PDF, etc.), devidamente agrupados por
categoria;
Fórum: será o local por excelência para trocar impressões sobre temáticas lançadas pelo DAC. Com efeito,
através deste Fórum, todos poderão expressar a sua
opinião sobre variados assuntos importantes para a
prática catequética;
Partilha de Recursos: tal como o fórum é fundamental
para partilhar impressões, a partilha de recursos é, de
igual modo, o local por excelência para que todos os
catequistas possam partilhar, se assim o desejarem,
os recursos que tenham em formato digital com os
restantes catequistas da comunidade. Estes recursos
ficarão agrupados segundo os vários anos catequéticos e estarão disponíveis a todos os visitantes;
Inscrições: através desta funcionalidade, todos os
catequistas poderão informar-se sobre as formações
previstas pelo DAC, qual o seu âmbito, a quem se
dirige, qual o seu custo e o local onde as mesmas
realizar-se-ão. Acresce-se, ainda, a possibilidade de
cada catequista interessado poder inscrever-se nessas
mesmas formações, apenas preenchendo, para tal, o
formulário disponível;
Outra zona de extrema importância é o sítio do formador. Esta é uma zona de acesso restrito a todos os
formadores reconhecidos pela coordenação do DAC.
Aqui serão disponibilizados notícias, documentos e
todos os materiais de formação para uso exclusivo dos
formadores.
Para além de todas as zonas novas e inovadoras num
website deste género, dentro em breve será disponibilizada uma plataforma e-learning, que permitirá
complementar as diversas formações presenciais.
www.diocese-braga.pt/catequese
Secção NOTÍCIAS
Catequistas de Guimarães e
Amares fazem reunião mensal
O
s catequistas que frequentaram o ano passado
acções de formação nos Arcirpestados de Amares,
Guimarães e Vizela – Sul e Guimarães e Vizela – Norte
e os coordenadores paroquiais realizam, a partir de
Outubro, reuniões mensais de formação contínua.
Esta iniciativa surgiu a partir da necessidade sentida
naqueles Arciprestados de aprofundar alguns conteúdos já abordados nas acções de formação e de os fazer
chegar aos outros catequistas que ainda não puderam
participar na formação sistemática.
Cada coordenador será depois convidado a realizar, na
sua paróquia e com o grupo de catequistas, um trabalho de reflexão e transmissão das matérias abordadas.
O Departamento Arquidiocesano da Catequese, que
irá elaborar esta formação vê nestas iniciativas uma
oportunidade privilegiada de sensibilizar e acompanhar os catequistas, para os auxiliar no bom desempenho da sua missão.
Dois novos Cursos Gerais de
Catequistas em Outubro
O
Departamento Arquidiocesano da Catequese
inicia em Outubro dois Cursos Geral de Catequese,
um no Arciprestado de Guimarães e Vizela – Centro e
outro no de Barcelos.
O curso de Guimarães principia no dia 26 de Outubro,
sexta-feira, e realiza-se a um ritmo semanal no Centro
Pastoral de Nossa Senhora da Oliveira. Por seu turno, o
de Barcelos inicia no dia 24 de Outubro, nas instalações
da ECA. De realçar que já no ano passado se concluiu
um Curso Geral em Barcelos com a realização de um
fim-de-semana de oração, no qual estiveram presentes
24 catequistas.
Os Cursos Gerais têm a duração prevista de 75 horas
de formação e desenvolvem-se em 4 módulos: História
da Catequese e Catequética, Psicologia, Didáctica e
Pedagogia.
Ao longo desta formação procura-se, entre outras
coisas, que o catequista aprofunde a formação inicial –
por isso só podem participar catequistas que tenham
realizado o Curso de Iniciação –, proporcionar aos
catequistas uma preparação geral para o exercício do
seu ministério e orientar os catequistas no seguimento
mais empenhado de Jesus Cristo e no compromisso
mais esclarecido com a Igreja.
Para que isto seja possível, procura-se criar condições
para o formando tome consciência do mistério da Revelação de Deus (Escritura e Tradição) e as expressões
da fé, como resposta do ser homem. Que conheça a
Igreja e a veja como expressão comunitária da existência em Cristo e desenvolva o sentido da sua pertença à
Igreja e o seu sentir com a Igreja (comunhão e missão).
O aprofundar a identidade do catequista é outros dos
objectivos a alcançar, possibilitando a abordagem da
catequese como uma comunicação da fé vivida por
uma comunidade, testemunhada por um catequista e
transmitida através de uma linguagem e uma pedagogia adequadas. O conceito de Iniciação Cristã será
outro dos grandes conteúdos a abordar, bem como o
aprofundamento da dimensão cognoscitiva, celebrativa, vivencial e oracional da fé.
Curso de iniciação em Famalicão
D
ecorreu durante o passado mês de Setembro
mais um Curso de Iniciação no arciprestado de
Famalicão. Este curso, sendo o primeiro deste novo
ano pastoral, foi mais intensivo que o habitual (3 dias
por semana) com o objectivo de terminar ainda antes
de se iniciar a catequese nas diversas comunidades
paroquiais. Realizou-se no Centro Cívico de Famalicão
e contou com 22 formandos provenientes de 5 paróquias (Antas, Brufe, Calendário, Cavalões e Stº Adrião).
Terminado este curso propomo-nos a realizar ainda
mais dois ao longo do ano, estando o próximo com
início agendado para o dia 22 de Outubro. Além disso,
neste mês de Outubro teremos ainda um Encontro de
Coordenadores Paroquiais, no dia 19, às 21h, também
no Centro Cívico de Famalicão.
Estas são apenas algumas das actividades que pretendemos realizar ao longo do ano, procurando sempre
trabalhar em sintonia com a diocese, estando em
comunhão com as suas orientações.
BOLETIM
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Secção CADERNO DE FORMAÇÃO
Como ler a
P
ara começar, digamos que a Bíblia é um conjunto
de 73 livros com vários títulos ou denominações:
Génesis, Êxodo, Levítico, Números, Evangelhos, várias
epístolas etc.. cada destes livres pode localizado pelo
índice da Bíblia. Esta divide-se em duas grandes partes:
o Antigo Testamento e o Novo Testamento.
Testamento é o nome que se dá à Aliança contraída
com Abraão e cumprida em Jesus Cristo. Enquanto projecção de Abraão designou-se por Antigo Testamento
aos acontecimentos relativos a ele. Aqueles que se
referem a Jesus Cristo, à Nova Aliança, estão no Novo
Testamento. É que um testamento traz disposições que
devem ser cumpridas após a morte de um dos testadores, no caso, Abraão no Antigo e Jesus no Novo.
A Bíblia vem geralmente dividida em livros, capítulos e
versículos. Os capítulos dos livros são especificados por
números maiores, às vezes com um título aposto, colocados num começo de narrativa parcial e os versículos
por algarismos menores colocados no meio do texto
compõem o capítulo. Os títulos que se costuma dar aos
vários capítulos, ou a trechos deles, também conhecidos por perícopes, que foram ai incorporados para
facilitar a compreensão e a localização por assuntos,
mas não fazem parte integrante do contexto.
Representação de Capítulos
e Versículos da Bíblia
Costuma-se representar os livros pelas duas primeiras
consoantes ou uma ou duas consoantes e uma vogal de
seu nome (para evitar confusão com outro), por exemplo:
Gn para Génesis; Ex para Êxodo; Cro (ou Cr) para
Crónicas [para não se confundir com abreviatura de
Coríntios - (Cor ou Co)] e assim por diante (veja o índice da sua Bíblia).
Os capítulos são representados pelo seu número
seguido de vírgula:
Gn 1, – significa capítulo 1 do livro de Génesis.
Já os versículos vêm geralmente após a vírgula do
capítulo:
Gn 1,2 – significa livro de Génesis, capítulo 1, versículo 2.
Quando se pretende representar todos os versículos
a que se refere, usa-se um hífen a separá-los (com o
significado de - até):
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BOLETIM
Gn 1,15-20 - significa livro de Génesis, Capítulo 1, a
partir do versículo 15 até o 20.
Colocando-se um ponto após o ultimo versículo e
colocando-se outro número significa que se deve
saltar do versículo para o outro:
Gn 1,15-20.25-26 - significa que após o versículo 20
deve-se saltar para o 25 e ler até o 26.
Pode acontecer que um versículo se componha de
várias frases, designando-se então cada uma delas por
Bíblia
uma letra do alfabeto:
Gn 1,15-16ab - significa que a citação abrange no
versículo 16 apenas as duas primeiras frases.
Ainda pode acontecer que a citação tenha após o
versículo um número seguido de vírgula; nesse caso
trata-se de uma referência a capítulo:
Gn 1,15-2,4a - significa que a citação vai do versículo
15 do capítulo 1 ao versículo 4 do capítulo 2, primeira
frase.
Por que é que se deve ler a Bíblia?
Só há uma razão pela qual se pode dizer que a Bíblia é
importante, tal como São Paulo diz:
«13
E não fazemos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto para que os filhos de Israel não vissem
o fim do que era transitório. 14Mas o entendimento
deles foi obscurecido, e ainda hoje, quando lêem o Antigo Testamento, esse mesmo véu continua a não ser
removido, pois é só em Cristo que deve ser levantado.
15
Sim, até hoje, todas as vezes que lêem Moisés, um véu
cobre-lhes o coração. 16Mas, quando se converterem ao
Senhor, o véu será tirado» (ICor 3,13-16).
Deste modo, a Bíblia é importante por causa de:
– Jesus Cristo
Sem Jesus Cristo, a Bíblia não passa de um dos livros
ultrapassados que por ai existem nos museus. Pode-se
pretender que ela seja a Palavra de Deus. E é, mas a
Palavra de Deus plenamente revelada por Jesus Cristo.
Ele é a Revelação por excelência, a única Revelação do
Pai.
– Jesus é a Palavra do Pai
Diz-se que Jesus é a PALAVRA porque manifesta ou revela o Pai, tal como Ele mesmo o diz: «Jesus disse-lhe:
«Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste
a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que
me dizes, então, ‘mostra-nos o Pai’?»( Jo14, 9).
Também Paulo e João o dizem: «É Ele a imagem do
Deus invisível,o primogénito de toda a criatura» (Cl 1,
15); «No princípio existia o Verbo;o Verbo estava em
Deus;
e o Verbo era Deus(..)A Deus jamais alguém o viu. O
Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele
quem o deu a conhecer» (Jo 1,1.18).
É essa a função da palavras: tornar conhecido o que ela
significa. Caso um comunicador permaneça em silêncio perante um grupo de pessoas, eles nada saberão
de seu saber íntimo, pois, sem a palavra nada se sabe.
Quando ele começar a falar, a fazer o uso da palavra,
passará a ser entendido e os alunos apreenderão o que
ensina, por aquilo que ele revelar com a sua palavra.
Ora, Jesus revelou o Pai; logo, JESUS é a PALAVRA DO
PAI.
BOLETIM
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Secção CADERNO TEMÁTICO
Tempo
A
palavra ‘advento’ significa ‘vinda, chegada’. O
período do Advento abrange os quatro últimos
domingos que antecedem o Natal, que dão início
ao chamado ano litúrgico. Este começa no Primeiro
Domingo do Advento e estende-se até o dia de Nosso
Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Além do Advento
litúrgico, convém referir o Advento no Plano da Salvação, em que todos nos encaminhamos cada vez mais
para o Mistério de Cristo
de Ad
Há no Advento três dimensões importantes:
– tempo da alegria antecipada;
– tempo da espera;
– e tempo da preparação.
O tempo da alegria antecipada
Naturalmente o tempo da alegria antecipada no
Advento tem diferentes aspectos. Mas para nós, filhos
de Deus, trata-se em primeiro lugar da grande alegria:
o nascimento de Jesus Cristo! Certamente está claro
para cada um de nós, como filhos de Deus, que o Natal
é a festa da alegria e justamente por isso podemos
alegrar-nos de todo o coração no tempo do Advento,
antecipando a alegria natalícia.
Se o tempo do Advento que se repete a cada ano já
nos enche com tanta alegria por nos recordarmos da
primeira vinda de nosso Senhor, o Advento do Plano
de Salvação – o tempo de expectativa pela Sua segunda vinda – enche-nos ainda de mais alegria.
O tempo da espera
Sabemos muito bem por que nestes dias as crianças
vivem numa espera tão ansiosa: por causa dos presentes
e doces que receberão. Aliás, essa ansiedade também
acontece com muitos adultos.
Mas, seja como for, o facto é que o tempo do Advento
é caracterizado pela espera. Por isso, muitos filhos de
Deus também desejam novas bênçãos – presentes –,
justamente neste tempo do Advento. Isso é perfeitamente correcto e legítimo, sobretudo porque no tempo do
Advento aponta e prepara o Natal. Desejamos algo de
fundamental – que Deus renasça nos nossos corações – e
quando isso acontece esperamos um novo fortalecimen-
8
BOLETIM
to na nossa vida espiritual. Esperamos que o nascimento
de Jesus Cristo, que aconteceu há quase dois mil anos,
se torne tão novo e real para nós que daí resulte um
novo proveito existencial. Desfrutaremos desse proveito
se tivermos a disposição correcta em relação à festa de
Natal. Ao mesmo tempo, porém, não precisamos apenas
pensar em bênçãos que já recebemos – por exemplo, por
ocasião do último Natal –, mas podemos almejar bênçãos
ainda maiores e melhores. Pois a verdadeira espera
sempre tem relação com o desejo de possuir mais do que
se tem no momento. Com toda a certeza, nesta questão
também podemos esperar pela fé, com ousadia, por mais
do que já temos recebido.
O tempo da preparação
Nos dias de Advento, antes do Natal, precisamos de
preparar muitas coisas. Por toda parte há muito para
se fazer e terminar. De maneira geral, as semanas do
Advento deveriam ser dias de meditação e reflexão.
Mas acontece precisamente o contrário. Realmente é
impressionante a intensa actividade antes do Natal.
Não me refiro somente aos esforços deste mundo com
dvento
as muitas decorações natalícias, cheias de brilho e de
luz, para vender o máximo possível. Mas observemos,
por exemplo, a nossa família e a nossa paróquia. O que
é que acontece? Muitas actividades, trabalhos e canseiras, e muitas coisas que ainda precisam ser feitas. Por
que é que há tanta agitação nestas semanas antes do
Natal, que deveriam ser de calma e reflexão? Porque na
noite do dia 24 pretende-se ter tudo pronto e preparado para festejar o Natal, sem mais correrias. Que tudo
esteja bem.
Tudo isso se aplica também ao Advento no Plano
de Salvação, no qual nos encontramos hoje. Muitos
pensam que esta época deve ser comemorada em
paz, quietude e reflexão. Mas esse período também
exige muito trabalho e preparação. É isso que o
Advento no Plano de Salvação exige de cada um de
nós, filhos de Deus! Mas é doloroso perceber que
muitos não notam que hoje nos encontramos na
última fase do caminho. Já é tempo de nos darmos
conta de que o Advento no Plano de Salvação exige
tudo de nós e realmente devemos preparar-nos
com toda a presteza para a iminente vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo!
Sentido do advento
«João Batista e Maria são os dois grandes protótipos da existência própria do Advento. Por
isso, dominam a liturgia desse período. Olhemos
primeiro a João Batista! Está frente a nós exigindo
e actuando, exercendo, pois, exemplarmente a
tarefa masculina. Ele é o que chama, com todo
rigor, à metanóia, a transformar nosso modo de
pensar. Quem queira ser cristão deve “mudar”
continuamente seus pensamentos. Nosso ponto
de vista natural é, desde então, querer afirmarnos sempre a nós mesmos, pagar com a mesma
moeda, colocar-nos sempre no centro. Quem
quiser encontrar a Deus deve se converter interiormente uma e outra vez, caminhar na direcção
oposta. Tudo isso deve se estender também a
nosso modo de compreender a vida em seu
conjunto. Dia após dia encontramo-nos com o
mundo do visível. Tão violentamente penetra
em nós através de cartazes, do rádio, do rebuliço
e demais fenómenos da vida diária, que somos
induzidos a pensar que só existe ele. Entretanto, o
invisível é, na verdade, mais excelso e possui mais
valor que todo o visível. Uma só alma é, segundo a soberba expressão de Pascal, mais valiosa
que o universo visível. Mas, para percebê-lo de
forma viva, é preciso converter-se, transformarse interiormente, vencer a ilusão do visível e
fazer-se sensível, afinar o ouvido e o espírito
para perceber o invisível. Aceitar esta realidade
é mais importante que tudo o que, dia após dia,
se projecta violentamente sobre nós. Metanoeite:
dai uma nova direcção a vossa mente, disponde-a
para perceber a presença de Deus no mundo,
mudai vosso modo de pensar, considerai que
Deus se fará presente no mundo em vós e por
vós. Nem sequer João Batista se eximiu do difícil
acontecimento de transformar seu pensamento,
do dever de converter-se. Quão certo é que este
seja também o destino do sacerdote e de cada
cristão que anuncia a Cristo, ao qual conhecemos
e não conhecemos!»
Bento XVI, Dezembro de 2006.
BOLETIM
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Secção CADERNO TEMÁTICO
Advento
Uma proposta de Caminhada na Eucaristia.
P
ropomos algo simples, que não se sobreponha
às actividades indicadas nos guias (que devem
acompanhar todo o ano catequético), enriquecidos
com a imaginação e necessidades de cada grupo de
catequese.
Trata-se de um desafio ao «grupo de catequistas»,
algo que são convidados a fazer juntos para oferecer
à Comunidade em que se inserem durante cada
Eucaristia.
Trata-se de uma escada em que cada semana somos
convidados a subir um degrau.
Em cada degrau colocamos, semana após semana,
um cartaz um círio e um símbolo, postos em diferentes momentos diferentes da Eucaristia. Isto é, no
acolhimento, após a liturgia da Palavra, na Acção de
Graças ....
O momento escolhido deve ser em função do conteúdo da mensagem que se deve basear na liturgia do
dia e a frase proposta.
Para isso, o grupo de catequistas junta-se cada semana para reflectir na Palavra do Domingo e escolher
um símbolo que a caracterize, produzir um texto ou
poema que depois é lido na Eucarista quando for colocado o cartaz e o símbolo e aceso o círio.
Também podem fazer um postal com a frase da semana e o símbolo para entregar a cada família na pessoa
de cada catequizando no final da Eucaristia.
No topo da escada na Missa do Galo é construído o Presépio ao mesmo tempo que é proclamada a Palavra.
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BOLETIM
Secção Notícias
Jornadas Nacionais R
de Catequese
ealizam-se, em Fátima, de 30 de Novembro a 2 de
Dezembro, as Jornadas Nacionais de Catequistas,
cujo tema será «Para que acreditem e tenham vida»,
tendo como contexto a renovação dos catecismos.
SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Quinta do Cabeço, Porta D
1885-076 MOSCAVIDE
Para que acreditem e tenham vida
Jornadas Nacionais de Catequistas
Fátima - Centro Paulo VI, 30 de Novembro a 2 de Dezembro 2007
Inscrição: 5 € (enviar ao SNEC até 15 de Novembro de 2007)
Nome _________________________________________________________________________________________ Diocese ___________________________________________
Morada _____________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________
C. Postal
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- __________ Localidade __________________________________________________
Telefone _________________________________________ T.M. ____________________________________________
E-mail ______________________________________________________________________________________________
Trabalho no âmbito da Catequese:
Catequista
Coord. Paroquial
Pároco
O alojamento é da responsabilidade dos participantes
Alojamentos
em Fátima
Contactos
Sec. Diocesano
Outro _____________________
Fotocopia e envia
Casa Beato Nuno, Telefone: 249 530 230
Hotel Sto. Amaro, Telefone: 249 530 170
Hotel Pax (Consolata), Telefone: 249 539 400
Seminário Verbo Divino, Telefone: 249 532 173
Hotel Alecrim, Telefone: 249 539 450
Hotel Vila Fátima, Telefone: 249 539 010
Residência S. Tomás, Telefone: 249 533 700
Seminário Coração de Maria, Telefone: 249 531 169
Casa Sra. das Dores, Telefone: 249 539 606
Residencial Aleluia, Telefone: 249 531 540
BOLETIM
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Secção proposta de reunião
O grupo de catequistas:
O
bjectivos Gerais:
Consciencializar o catequista para a importância
de um ambiente de partilha e amizade no grupo de
catequistas;
Fomentar no grupo de catequistas o sentido de união.
Pistas para reflexão:
1. Consciente da necessidade de se criar, no grupo
catequético, uma relação assente na unidade e na
partilha, como é que tu, enquanto catequista, avalias
a tua relação com os outros catequistas, procurando
responder às seguintes questões:
1.1. Achas que esta relação de equipa entre catequistas é importante? Porquê?
1.2. Sentes a necessidade de viver, juntamente
com os outros catequistas, experiências de formação espiritual e catequética?
1.3. Esforças-te por fomentar uma relação de equipa com os demais catequistas da tua paróquia?
2. Como é esta realidade na paróquia? Reflecte um
pouco sobre os seus aspectos positivos e sobre os seus
aspectos negativos.
3. A partir da tua própria experiência na comunidade
eclesial, de que forma podemos fomentar a colaboração entre os catequistas?
Reflexão:
“De facto, o corpo é um só, mas tem muitos membros; e
no entanto, apesar de serem muitos, todos os membros
do corpo formam um só corpo. Assim acontece também
com Cristo. Pois todos fomos baptizados num só Espírito
para sermos um só corpo […]. E todos bebemos de um só
Espírito”.
O corpo não é feito de um só membro, mas de muitos.
Se o pé diz. «Eu não sou a mão; logo, não pertenço ao
corpo», nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se
o corpo inteiro fosse olho, onde estaria o ouvido? Se
todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfacto? Deus é
que dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a
sua vontade. Se o conjunto fosse um só membro, onde
estaria o corpo? Há, portanto, muitos membros, mas
um só corpo” […] Ora, vós sois o corpo de Cristo e sois
seus membros, cada um no seu lugar” (I Coríntios 12,
12-27)
12
BOLETIM
Na sua carta dirigida aos Coríntios, São Paulo utiliza a
metáfora do corpo e dos seus membros para apelar à
necessidade da unidade e da solidariedade que caracterizam a Igreja, o corpo de Cristo, a comunidade cristã.
Ao recebermos todos o mesmo Baptismo e o mesmo
um trabalho de equipa
Espírito tornamo-nos filhos de Deus e todos somos
responsáveis pelo anúncio da Sua Palavra.
Além disso, não nos esqueçamos que, dadas as dificuldades que muitas vezes encontramos no anúncio da fé
cristã, é cada vez mais importante que cada um de nós
aprenda a viver em comunidade, aceitando as diferenças uns dos outros. Assim sendo, urge a necessidade
de se criar, no grupo de catequistas, e entre todos os
cristãos, um ambiente fraterno, alegre e responsável,
que assente na partilha e na capacidade de entreajuda. Cada um, com a sua originalidade, contribui, de
forma indispensável, para a construção e crescimento
de todos. Na verdade, é neste ambiente de união e de
comunhão, que deve caracterizar o grupo de catequistas, onde cada um entende o chamamento de Deus;
aprofunda e amadurece a sua própria fé e assume o
seu compromisso de viver e dar testemunho da sua
própria fé cristã. Com efeito, ainda que o trabalho pessoal do catequista seja importante, é indispensável, de
igual modo, partilhar a nossa fé com outros catequistas
e deixarmo-nos enriquecer com a sua sabedoria e
experiência.
Antes de anunciar a Palavra e convidar os outros a
formar comunidade, devemos nós próprios, enquanto
catequistas, formar uma verdadeira comunidade de
discípulos de Deus, assente na união e na solidariedade entre todos. É este testemunho de união fraterna
que se assume como um factor decisivo na tarefa
catequizadora da comunidade. Ninguém é superior
ou inferior em relação aos outros. O cimento da vida
comunitária é a cooperação e a solidariedade entre
todos, que faz com que todos se voltem para cada um.
Ainda que cada catequista seja diferente um do outro,
em idade, mentalidade ou formação, todos trabalham
para uma mesma finalidade, todos têm uma tarefa
comum a realizar: a de anunciar a Palavra de Deus e
a de educar para a fé. Daí que todos os catequistas se
devam sentir membros responsáveis e activos na realização da sua missão, sendo, para tal, indispensável criar
um clima de relações positivas, assentes na amizade,
na fraternidade, no acolhimento e no respeito. A unidade na missão evangelizadora da Igreja é para Cristo
condição indispensável para que o mundo acredite:
“Para que todos sejam um só; como Tu, ó Pai, estás em
Mim e Eu em Ti, que também eles estejam em Nós, para
que o mundo creia que Tu Me enviaste” (Jo 17, 21).
Reflexão pessoal:
BOLETIM
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Secção Passatempo
Horizontal
01. Saudação do Anjo e oração a Nossa Senhora. (Lc.1,28.42) 02. Dia da
semana em que Jesus ressuscitou. (Mc. 16,1) 03. Jonatas filho de Saul
era muito amigo de.........? (ISm.18,3) 04. Maria é nossa...............?
05. Baptizou Jesus no rio Jordão.(Mt. 3,13) 06. Discípulo muito
próximo de Jesus. 07. Nós lemos e é a Palavra de Deus. 08. Quem foi o
primeiro Papa. (Jo. 21, 16-17) 09. Foi cobrador de impostos. (Mt. 9,9)
10. Nosso Pai nos deu? 11. Esposo de Maria. (Lc. 1,27) 12. Onde foi
Jesus no Domingos de Ramos. (Mc. 11,1) 13. Arca de .............? 14. Os
amigos de Jesus? (no singular) (Mc. 13,1) 15. São ..................é o protetor
dos animais. 16. Alimento que o povo comeu no deserto. (Ex. 16,35)
17. Está escrito na Cruz. (Mc. 15,25) 18. Quinto livro do Novo Testamento? 19. Esposo de Sara. (Gn. 18, 9) 20. Na catequese fica acesa ao lado
da Cruz e da Bíblia. 21. O que os discípulos pediram para JESUS lhes
ensinar. (Lc. 11,1) 22. As crianças receberão pela primeira vez. 23. Irmão de
Moisés. (Ex. 4, 14) 24. A maior caridade. 25. Água amarga. (Ex. 15,23)
26. Saul que foi o primeiro rei foi ungido por quem? ( I sam. 10,1) 27. Jesus
nasceu em...............?(Mt. 2,1) 28. Moisés tinha dificuldade para falar pois ele
era.............?(Ex.4,10) 29. Dia em que o Espírito Santo desceu sob os apóstolos. (At. 2, 1-4) 30. Livro do Ant. Testamento. 31. Esposa de Jacó, irmã
de Raquel (Gn 29, 16). 32. Perdeu tudo, depois ganhou. 33. Profeta que
prometeu à viúva que não faltaria a farinha (I Rs 17, 14). 34. Preocupada
com a casa (Lc 10, 40). 35. Um dos Apóstolos não Evangelista (Mc 3, 13-19)
36. Irmão de Jacó (Gn 25, 19-34). 37. Mãe de Maria.
14
BOLETIM
Vertical
01. Prima de Maria. (Lc. 1,36) 02. Mãe de Jesus. (Lc. 1,31) 03. Terceira
Pessoa da Santíssima Trindade. 04. Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade. 05. Escrava egípcia que deu um filho à Abraão. (Gn 16,4)
06. Animal que Jesus montou para ir em Jerusalém. (Mc.11,2)
07. Esteve preso com Jesus e foi solto por Pilatos. (Mc 15,11)
08. Número dos Apóstolos. 09. Lugar onde a Família mora ou habita.
10. Livro que Lucas escreveu e que é o 5º do N.T. 11. Segundo livro do
Novo Testamento. 12. Primeiro homem. (Gn. 2,7) 13. Foi um soldado
romano e perseguiu JESUS. (At. 9,4)
14. Irmão de Caim. (Gn.4,2) 15. Quem foi Davi. (II Sm. 7,1) 16. Criou
todas as coisas.
17. Final da Ave Maria. 18. Tirou o povo do Egipto. (Ex. 3,8) 19. Primeira
mulher. (Ex.2,18) 20. Quantos livros tem a Bíblia. 21. Profeta do Antigo
Testamento. 22. Quem foi Jeremias. 23. Símbolo da colheita e dela faz-se
vinho. 24. Era muito amigo de Paulo. (Act. 15,40) 25. Livro que conta a
história das duas noras. (8º do A.T.) 26. O que Deus é nosso. 27. Irmã de
Simeão e Levi que foi violentada. (Gn. 34,2) 28. Não foi feito o recenseamento. (Num. 1,49) 29. Jeito que JESUS gostava muito de falar.
30. O actual Papa 31. Pai de David (Icr 2,13) 32. Uma das doze tribos (Icr
2,1) 33. Nome de um Profeta 34. Sucessor de Moisés (Dt 31,1-4) 35. Ungio
os pés de Jesus (Jo 12,3)
• As soluções são publicadas na próxima edição.
Secção caixa de perguntas
É correcto dizer: “dar uma aula
de catequese”?
Qual é a missão
do coordenador paroquial?
A
O
missão primordial da Igreja é anunciar Deus,
testemunhá-Lo diante do mundo. Trata-se de dar a
conhecer o verdadeiro rosto de Deus e o Seu desígnio
de amor e de salvação em favor da humanidade, tal
como Jesus o revelou.
Para preparar tais testemunhos, é necessário que a
Igreja desenvolva uma catequese que propicie o encontro com Deus e fortaleça um vínculo permanente
de comunhão com Ele. (DGC 23)
A finalidade última da catequese é pôr as pessoas não
apenas em contacto, mas em comunhão, em intimidade, com Jesus Cristo» (DGC 80)
A catequese é a forma específica do ministério da Palavra que faz amadurecer a conversão inicial, até fazer
dela uma confissão de fé viva, explícita e operante.
(DGC 82)
Catequese é mais que exposição didáctica de matéria
(aula/ lição), é propiciar o encontro com Deus.
O catequista faz catequese com os catequizandos ou
catecúmenos dando-se como Jesus se deu.
coordenador é um catequista eleito pelos outros
e/ou nomeado pelo pároco.
Exerce o seu ministério com alegria e é o elo de unidade entre os vários membros da comunidade de catequistas e da comunidade paroquial a que pertence.
Coordenador é aquele que cresce fazendo crescer os
outros
MISSÃO:
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•
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•
•
Animar os catequistas;
Abrir novos horizontes;
Promover a formação na paróquia e a participação de todos os catequistas nas diferentes
propostas da diocese e do arciprestado;
Actualizar-se continuamente, estando em
sintonia com as orientações arciprestais e
diocesanas;
Criar um clima de acolhimento, de partilha e de
confiança entre todos os membros.;
Estar atento ao cumprimento do programa,
aos registos de assiduidade dos catequizandos,
como também dos catequistas e a sua pontualidade;
Incentivar e auxiliar a realização de reuniões de
pais com os catequistas.
O coordenador caracteriza-se pelo serviço que presta
como animador, pela distribuição das tarefas, pela confiança que deposita nos catequistas, pelo amor aos catequizandos e aos pais, pela vivência comunitária, pela
preocupação com a formação dos catequistas, pelo
relacionamento humano, afectivo, carinhoso e alegre,
mesmo nas dificuldades. Deve ser uma pessoa aberta
capaz de acolher sugestões, aceitar com humildade as
críticas, apontar sempre uma luz nas horas difíceis.
Acima de tudo, o coordenador deve elaborar um
projecto catequético participado, capaz de gerar um
processo de educação da fé na comunidade.
É aquele que faz pontes, não porque leva para a outra
margem, mas porque une as margens
centro cultural e pastoral da arquidiocese
rua de S. Domingos, 94 B • 4710-435 Braga • tel. 253 203 180 • fax 253 203 190
[email protected] • www.diocese-braga.pt/catequese
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