Mastite por Staphylococcus aureus Um grande desafio para

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Mastite por Staphylococcus aureus Um grande desafio para
Mastite por Staphylococcus aureus
Um grande desafio para pecuária leiteira
(Cristiane Azevedo, Méd Veterinária e Coordenadora Técnica da Schering
Plough Sáude Animal)
Staphylococcus aureus são bactérias, altamente contagiosas, causam
infecções de longa duração por mais de 30 dias, denominadas infecções crônicas.
Vivem em feridas de tetos, mãos de ordenhadores e na glândula mamária de
vacas infectadas. As mastites estafilocócicas causam enormes prejuízos à
pecuária leiteira, seja na elevada contagem das células somáticas,
comprometendo diretamente a qualidade do leite como na perda acentuada da
produção de leite.
Rebanhos afetados por S.. aureus, apresentam baixa incidência de casos clínicos
de 3 a 5%, com episódios freqüentes e irregulares com baixa resposta ao
tratamento. A maioria dos casos são subclínicos, mais de 20% das vacas estão
infectadas e a CCS do tanque acima de 400 mil. A principal forma de controle
para prevenir novos casos de mastite é a desinfecção dos tetos e das mãos
durante a ordenha.
Durante o ano de 2006, através do Programa Maxi-Leite® (Programa de
Qualidade de Leite Schering-Plough), foram realizados culturas de tanque de
expansão de 26 rebanhos leiteiros no Paraná. A prevalência encontrada foi de
62%; em 16 rebanhos o Staphylococcus aureus estava presente em níveis altos,
representando um fator de risco.
Gráfico 1 – Prevalência de Infecções Intramamárias por Staphylococcus
aureus em 26 rebanhos -2006
Sabendo que a prevalência é alta , o que devemos fazer com as infecções
existentes? Avaliar o descarte de casos crônicos. Tratar durante a lactação
somente casos novos e economicamente viáveis,já que a taxa de cura é baixa.
(10 a 30%). A terapia da vaca seca é o método mais eficiente,onde todo quarto é
tratado; a taxa de cura é mais alta (50 a 75%), já que permite a utilização de
produtos de liberação lenta e concentrações mais altas e a incidência de novas
infecções é significativamente reduzida.
Os benefícios do tratamento da vaca seca são otimizados com a escolha de um
antibiótico de ação prolongada, contendo uma molécula de alta sensibilidade
bacteriana e amplo espectro de ação. No ano de 2005 foram feitos por
amostragem cultura e antibiograma de mastites clínicas e subclínicas em 19
rebanhos para identificar o agente causador e indicar o antibiótico vaca seca
adequado.
Gráfico 2 – Sensibilidade bacteriana de 165 culturas de Staphylococcus
aureus – Labvet, 2005.
Sensibilidade Bacteriana de culturas de
Staphylococcus aureus a diferentes antibióticos
100,0%
82,1%
80,0%
52,1%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
CEPRAVIN®
Cloxacilina
O CEPRAVIN®, antibiótico à base de Cefalônio anidro da Schering-Plough,
demonstrou os mais altos níveis de sensibilidade (82,1%) sobre os isolados de
Staphylococcus aureus, superando antibióticos à base de cloxacilina.
O uso do antibiótico no dia da secagem deve ser considerado como um
investimento para a saúde da glândula mamária. É a última chance de recuperar o
quarto infectado, no caso das mastites contagiosas por S. aureus e garantir a
produtividade e a qualidade do leite na próxima lactação.

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