Semente de Aveia Preta
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Semente de Aveia Preta
Semente de Aveia Preta (avena strigosa) Descrição Família Gramíneas Cultivar Comum Ciclo vegetativo Anual Forma de crescimento Erecta Adaptação Tipo de solo Corrigidos/Adubados Resistência Seca Baixa Frio Alta Umidade Alta Cigarrinha Alta Pastoreio Direto e corte para cocho Fenação Sim Ensilagem Sim Banco de proteínas Não Consorciação Trevos, Centeio e Azevém Adubação Verde Cobertura morta para plantio direto Semente Gramínea Indicação CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Gramínea cespitosa, com colmos cilíndricos, eretos e glabra ou pouco pilosa, e raiz fasciculada ou em cabeleira. Inflorescência em panícula com glumas aristadas, e o grão é uma cariopse indeiscente encoberto pelo lema e páleas. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS: Apesar de ser conhecida como planta de clima frio, trabalhos de melhoramento têm criado cultivares adaptados a regiões mais quentes, como o Centro-Oeste do Brasil com suprimento adequado de água. Temperaturas baixas na fase inicial de desenvolvimento favorecem o perfilhamento. Vegeta bem em solo com pH de 5,0 a 7,0. A aveia não é muito exigente em relação a solos; entretanto, responde bem à adubação nitrogenada, fosfatada e potássica. Não tolera solos encharcados ou água estagnada. A aveia pode ser utilizada com a finalidade de cobertura do solo (viva ou morta), forragem ou produção de grãos. Os três principais tipos cultivados são a preta (Avena strigosa), a branca (Avena sativa) e a amarela (Avena byzantina). A aveia-preta, além de sua precocidade, rusticidade e resistência às principais enfermidades, produz uma elevada quantidade de massa verde. A sua produção de grãos é menor do que nas demais, servindo para sementes e/ou preparo de concentrados para animais. Quando manejada sob cortes, apresenta excelente produção de forragem no primeiro corte, baixando a produção nos seguintes. As aveias branca e amarela comportam-se inversamente, com bom rendimento no segundo e terceiro cortes. A aveia-preta é mais rústica, possui maior capacidade de perfilhamento, panícula mais aberta e semente menor, quando comparada à branca e à amarela. É bastante resistente à incidência de ferrugem e ao ataque de pulgões. Além disso, é mais resistente à seca e menos exigente em fertilidade sendo, portanto, mais indicada do que as outras duas para adubação verde. A aveia-preta pode ser cultivada solteira ou consorciada com azevém, ervilhaca, centeio, trevo, tremoço, etc. Além de melhoradora de solos, é empregada como regeneradora da sanidade diminuindo a população de patógenos, além de aumentar os rendimentos das culturas de verão. Por isso, é recomendada para rotação dentro do sistema de produção. É altamente eficiente na reciclagem de nutrientes. A época do plantio desta gramínea de inverno é a partir de março, podendo estender-se até maio em regiões mais quentes e em regiões mais frias pode ser semeada até junho. “A semeadura poderá ser realizada a lanço ou em linhas. Quando em linhas, recomenda-se utilizar um espaçamento de 20 cm, empregando-se em torno de 60 a 70 kg de sementes/ha. Quando for a lanço, será necessário 30 a 50% a mais de sementes. A profundidade é de 3 a 4 cm. O peso de 1.000 sementes é de 14 a 15 g” (Derpsch, 1.985). Quando o objetivo é a cobertura do solo ou a adubação verde, o manejo da fitomassa deve ser realizado na fase do grão leitoso. Isso ocorre entre 120 a 140 dias após a semeadura. Nessa fase normalmente não há grãos viáveis e ocorre o menor índice de rebrota após o manejo. Conforme o caso, a aveia pode ser incorporada (aração), cortada sobre o solo (rolo-faca) ou dessecada com herbicida com manejo posterior (aração, rolo-faca, roçadeira). Na produção de sementes é recomendável um espaçamento de 30 a 50 cm entre linhas, utilizando-se em torno de 40 a 50 kg de sementes/ha. Geralmente a colheita é efetuada mecanicamente, obtendo-se 500 a 1.000 kg/ha (aveia-preta) e 1.500 a 2.500 kg/ha (aveia-branca). O ciclo da cultura normalmente varia de 140 a 180 dias. VANTAGENS: · Forrageira para os animais; · Melhoria das características físicas e biológicas do solo; · Diminuição da população de nematóides (gênero Meloidogyne); · Efeito supressor e/ou alelopático a diversas invasoras; · Efeito residual favorável aos rendimentos da soja e do feijão. · A principal limitação relacionada com a adubação verde está na época de manejo que se não for seguida rigorosamente, poderá ocorrer Plantio Semeadura kg p/ha Equipamentos Utilizados 60 Kgs Plantadeira, semeadeira e rolo compactador, espaçamento de 20 a 40cm 80 Kgs Esparramador de calcário, rolo compactador / grade 80 Kgs Manual,com rolo, com grade Em linha À lanço À lanço Aéreo **** Covas 70 Kgs Manejo Produção **** Matraca / enxada Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Abril/Junho Adubação Conforme análise de solo Profundidade 2cm (irrigado) Preparo Convencionado, bem destorrado e nivelado Tempo de formação 75 dias Primeiro pastoreio 70cm, mas com 20cm retirar animal Altura do corte 10cm Incorporação Não Massa verde p/ ha 30/35 toneladas Proteína bruta na M.S. 13/15% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Aveia branca (avena sativa) Semente Gramínea Descrição Família Gramíneas Cultivar UPF, UFRGS, OR, COTRIJUI Ciclo vegetativo Anual Forma de crescimento Cespitoso Adaptação Tipo de solo Média fertilidade Resistência Seca Baixa Frio Alta Umidade Baixa Cigarrinha -0- Pastoreio Direto e corte para cocho Fenação Sim Ensilagem Não Banco de proteínas Não Consorciação Trevos, Cornichão Adubação Verde Não ORIGEM: Planta anual de origem européia, cespitosa, com altura de 70 - 150 cm, glabra. Inicialmente introduzida no Rio Grande do Sul e posteriormente difundida aos demais estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Indicação Aveia Branca é uma planta anual da família Gramineae, podendo ser cultivada no inverno. A cultura de aveia pode objetivar a produção de grãos, alimento muito rico em calorias e proteínas utilizado na dieta humana e animal, ou a produção de forragem para os animais durante os meses de inverno. Em São Paulo a cultura é recomendável em condição de sequeiro na faixa do trigo: Região Sul e Vale do Paranapanema. Nas demais regiões onde a deficiência hídrica no inverno é bastante acentuada, ela necessita de irrigação. SOLO: Vegeta em uma grande variedade de solos, mas prefere os argilosos e limosos, onde não haja acúmulo de água, Solos arenosos sem teores de Potássio adequados, são limitantes ao seu cultivo, visto que é menos resistente às doenças como a ferrugem se comparada a Aveia Preta. Plantio Semeadura Kg. p/ha Em linha CLIMA: Apresenta o mesmo comportamento da Aveia Preta. Suporta muito bem as baixas temperaturas, necessitando destas para haver um bom perfilhamento e desenvolvimento da parte aérea. Deve-se procurar evitar terrenos baixos, pois não tolera umidade em excesso. A semeadura vai de março até fins de junho dando preferência a semeadura no cedo quando a cultura destina-se a produção de pastos. COMPOSIÇÃO: Produz de 4,8 a 6,0 toneladas de matéria seca/ha. Apresenta características muito semelhantes a Aveia Preta. À lanço À lanço Equipamentos Utilizados 80 Plantadeira, semeadeira e rolo compactador, espaçamento de 20 a 40cm 100 Esparramador de calcário, rolo compactador / grade 100 Manual,com rolo, com grade Aéreo * Covas 50 **** Matraca / enxada Solo (P.H.) Corrigir acidez RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época Março à Junho Opção de cultura para o inverno; Produção de grãos e forragem; Grãos ricos em calorias e proteínas; Época de plantio:Março a junho; Densidade.: 80 a 100 Kg/Há; Preparo do solo : convencional ou preferentemente cultivo mínimo aliado a práticas de conservação do solo. Adubação Nitrogênio Profundidade 2 cm Preparo Convencional ou Direto Tempo de formação 60 dias Primeiro pastoreio Após 50 dias Altura do corte 20cm Incorporação Não Acamamento Resistente Massa verde p/ ha 30 toneladas Proteína bruta na M.S. 12% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Manejo Produção Semente de Azevem (loluim multiflorum) Semente Gramínea Descrição Família Gramíneas Cultivar Comum RS Ciclo vegetativo Anual Forma de crescimento Cespitoso Adaptação Tipo de solo Corrigidos / adubados Resistência Seca Baixa Frio Alta Umidade Baixa Cigarrinha --- Pastoreio Pastoreio Direto e corte para cocho Fenação Sim SOLO: Desenvolve-se rapidamente bem em qualquer tipo de solo, mas prefere os argilosos, férteis e úmidos, para proporcionar grandes rendimentos. É mais exigente em fertilidade e umidade do que a aveia, resistindo bem a umidade excessiva e acidez. Para o plantio, deve-se preparar muito bem o solo, pois suas sementes são muito pequenas e não vencem os torrões que por ventura permaneçam no solo. Ensilagem Sim Banco de proteínas Não Consorciação Trevos e Cornichão CLIMA: O Azevém é adaptado a temperaturas baixas, não resistindo ao calor, desenvolvendo-se desta forma somente durante o inverno e a primavera. Exige regiões que apresentam bom índice de precipitação pluviométrica. Adubação verde Cobertura morta p/ plantio direto ORIGEM: Originário do Mediterrâneo, Sul da Europa e Norte de África. Trata-se de uma gramínea anual, cespitosa, que possui folhas finas e tenras, cujo o porte chega a atingir 1,2m de altura. É rústica, agressiva e perfilha em abundância, com excelente ressemeadura natural. COMPOSIÇÃO: Tanto seu pasto como seu feno são muito apreciados pelos animais, possuindo bom valor nutritivo. No caso da fenação, os cortes devem ser efetuados antes da floração, sendo o primeiro aproximadamente aos 90 dias após a semeadura, e o segundo 40 - 50 dias após primeiro. As demais brotações são utilizadas com pastejo direto. Possui ótima palatabilidade e digestibilidade. Pode apresentar rendimento entre 25-30 t/ha de massa verde. UTILIZAÇÃO E RENDIMENTOS: A utilização poderá ser feita em pastoreio direto, colocar os animais quando as plantas atingirem de 15 a 20 cm de altura, retirando-os assim que esteja o pastoreio regularmente comido, permitindo desta forma o suficiente período de descanso, compensando com adubação nitrogênada para apurar o rebrote das plantas. O avenal será melhor utilizado, quando haja divisões suficientes que permitam o pastoreio por parte e em rotação. De acordo com a intensidade de utilização, o período de pastoreio varia de 3 a 5 meses. Poderá ser feito de 2 a 4 cortes, dependendo da fertilidade do solo e adubação. A produção de massa verde por Ha e variável; 15 a 25 Ton por Ha são produções compensadoras. A melhor época para fenação é quando os grãos já tenham passado do estado leitoso, porém, não se encontrem ainda endurecidos. O feno produzido neste período é excelente e fácil de produzir. O rendimento em feno varia muito, está diretamente relacionado com as condições de fertilidade do solo e adubações empregadas. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de plantio: Março a junho Densidade: 35 a 40 Kg/Ha Consorciação: Azevém, Ervilhaca, Trevos e Cornichões Plantio.: à lanço ou em linha (20 Cm) Consorciação: Trevo Branco, Vesiculoso, Cornichão, aveia Branca e Preta. Bom valor nutritivo; Pasto e feno muitos apreciados pelos animais; Grande capacidade de ressemeadura natural. As Indicação Plantio Semeadura Kg p/ha Equipamentos Utilizados Em linha 20 kgs Semeadeira À lanço 25 Kgs Esparramador de calcário, rolo compactador / grade À lanço 25 Kgs Manual c/ rolo ou grade Aéreo 50 Kgs *** Covas 20 Kgs Matraca / enxada MANEJO Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março / Junho Adubação Nitrogênio Profundidade 1 cm Preparo Convencional, bem destorrado e Plantio Direto Tempo de formação 60 dias Primeiro pastoreio 60 cm, c/ 20 cm (retirar animal) Altura do corte 20 cm Incorporação Não PRODUÇÃO Massa verde p/ ha 25 / 30 toneladas Proteína bruta na M.S. 12 a 15% Palatabilidade ótima Digestibilidade ótima Semente de Centeio (secale cereale) Semente Gramínea Descrição Família Gramíneas Cultivar BR-1 Ciclo vegetativo Anual Forma de crescimento Semi-ereto Adaptação Tipo de solo Média Resistência Seca Média Frio Alta Umidade Baixa Cigarrinha *** Pastoreio Pastoreio Direto Fenação Sim Ensilagem Não Banco de proteínas Não Consorciação Cornichão e Trevos Adubação verde Não Indicação ORIGEM: É uma gramínea anual, cerealífera, de aspecto semelhante ao da aveia, que chega a atingir 1,10m de altura. Há quem diga ser originário da Ásia Central. Muito rústico, mais precoce em relação as demais forrageiras de inverno, desenvolvendo-se bem em solo arenosos e secos, em susbstituição a aveia e azevém. SOLO: Apesar de se desenvolver satisfatoriamente bem em solos fracos, apresenta boa resposta às adubações químicas e orgânicas. A adubação química deve ser feita de acordo com a análise de solo mas sabe-se entretanto, que adubações maciças de nitrogêneo provocam acamento das plantas. CLIMA: Muito resistente as adversidades climáticas, principalmente ao inverno rigoroso(mais que a aveia), porém se ocorrer geadas por ocasião da polinização, notase grande morte dos pólens na produçã de grãos. COMPOSIÇÃO: O primeiro corte é feito 50/60 dias após a semeadura, o segundo 40/45 dias após o primeiro e o terceiro é substituido por pastejo. Rende média 30/35t/ha de forragem verde em 3 cortes. Como recupera-se bem após o pastejo, muitos pecuaristas utilizam apenas desta forma desde a primeira vez. Recomenda-se o pastejo rotacionado com 6 U.A./ha 2 horas/dia durante 15 dias, logo após a ordenha com períodos de descanso de 45 dias mais ou menos. Iniciar pastejo com 20/25 cm de altura, evitando dias chuvosos, pois as plantas se desprendem facilmente do solo. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de plantio: Março a junho; Densidade: 40 a 50 Kg/Há; Profundidade: Máximo 2cm; Consorciação: Azevém e Aveia Preta; Muito rústico; Desenvolve-se bem em solos arenosos e secos; Resistente à adversidades climáticas; Grãos e forragem; Fornece forragem tenra, palatável e nutritiva. Plantio Semeadura kg p/ha Em linha 40 Kgs Semeadeira À lanço 60 Kgs Esparramador de calcário, rolo compactador / grade À lanço 60 Kgs Manual c/ rolo ou grade Aéreo *** Covas 50 Kgs MANEJO Equipamentos Utilizados *** Matraca / enxada Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março / Junho Adubação Nitrogênio Profundidade 2 cm Preparo Convencional, bem destorrado e Plantio Direto Tempo de formação 45 dias Primeiro pastoreio 45 dias Altura do corte 30 cm Incorporação Não PRODUÇÃO Massa verde p/ ha 25 / 30 toneladas Proteína bruta na M.S. 12 % Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Cevada -Opção de cereal de inverno; -Produção de grãos; -Rotação de culturas; A Cevada é um cereal de inverno, da família Gramineae, utilizado na indústria cervejeira, fabricação de rações, indústria de farinhas, na de doces e confeitos, panificação e para fins terapêuticos. Apresenta desenvolvimento satisfatório e m condições de adequada insolação e temperatura amena durante o ciclo. Excesso ou déficit hídrico, bem como temperatura muito baixa, não são tolerados. Com relação à umidade, cevada é menos exigente do que trigo. Esta gramínea comporta-se melhor em solos de textura mais pesada, não tolerando excesso de umidade. Época de semeadura: fim de março-abril. Espaçamento: 17-20 cm entre linhas. Densidade de semeadura: 40-50 sementes/metro linear. Sementes necessárias: 100-150 kg/ha. Semente Gramínea Semente de Festuca (festuca aruncinecia) Descrição Família Gramíneas Cultivar K31 Ciclo vegetativo Perene Forma de crescimento Cespitoso ORIGEM: É uma gramínea perene de longa duração, cespitosa, com profundo sistema radicular. Bastante resistente ao frio, seu crescimento ocorre no outono, inverno e primavera, entretanto em dormência em verões secos. SOLO: Cresce bem em solos leves e arenosos, substituindo o Azevém nos compactos e úmidos e mesmo mal drenados. Responde bem a adubação nitrogenada e fosfatada quando realizadas de acordo com as exigências da cultura e deficiências do solo. É uma de suas características importantes, a de tolerar não apenas solos ligeiramente alcalinos, mas de aceitar bem os ácidos com pH baixo, embora produza melhor em solos perto da neutralidade. Adaptação Tipo de solo Corrigidos / adubados Resistência Seca Baixa Frio Alta Umidade Alta Cigarrinha --- Pastoreio Pastoreio Direto e corte para cocho Fenação Sim Ensilagem Sim Banco de proteínas Não Consorciação Trevos e Cornichão Adubação verde Cobertura morta p/ plantio direto as Indicação CLIMA: O plantio da Festuca deve ser feito preferencialmente nos meses de março, abril e maio. Nas regiões frias, o mais antecipado possível, para que as primeiras geadas encontrem a pastagem com bom desenvolvimento. A Festuca é muito indicada para aquelas áreas frias, sujeitas a repetidas geadas, onde o azevém atrasa sua produção. COMPOSIÇÃO: Sua semeadura pode ser feita em linhas, com 8/10 kg/ha. Apesar de vigorosa após estabelecida, o seu crescimento inical é lento, devendo-se preparar bem o terreno evitando áreas inçadas. Após estabelecida resiste muito bem ao pisoteio, graças ao seu bom sistema radicular. Geralmente não se recomenda o pastejo no ano do seu estabelecimento, reservando-se a pastagem para feno ou sementes. A partir do segundo ano o pastejo poderá ser iniciado durante o outono e conduzido até fins da primavera. Plantio Semeadura Kg p/ha Equipamentos Utilizados Em linha 20 kgs Semeadeira À lanço 30 Kgs Esparramador de calcário, rolo compactador / grade À lanço 30 Kgs Manual c/ rolo ou grade Aéreo 50 Kgs *** Covas 25 Kgs Matraca / enxada RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de plantio: Março a Maio Densidade: 10 a 15 Kg/Ha. Consorciação: Cornichão, Trevo Branco e Vermelho. MANEJO Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março / Setembro Adubação Conforme análise do solo Profundidade 1 cm Preparo Convencionado, bem destorrado e Plantio Direto Tempo de formação 75 dias Primeiro pastoreio 70 cm, c/ 20 cm (retirar animal) Altura do corte 10 cm Incorporação Não PRODUÇÃO Massa verde p/ ha 30 / 35 toneladas Proteína bruta na M.S. 13 a 15% Palatabilidade ótima Digestibilidade ótima Semente de Ervilhaca (vica sativa) Semente Leguminosa ORIGEM: Leguminosa originária da Europa, sendo planta herbácea, anual, trepadora e dotada de gavinhas foliares. Ótima forrageira e, consorciada com cereias, proporciona excelente pastagem. Presta-se muito bem para feno, capineira e adubação verde. SOLO: Umidade demasiada e pH são fatores limitantes no cultivo da Ervilhaca. Adapta-se bem a solos arenosos ou argilosos uma vez bem providos de fósforo e cálcio; a produção é mais compensadora em solos ricos em matérias orgânicas e com pH superior a 5,0. Adubações fosfatadas e correções com calcário são aconselháveis. O solo deve ser convenientemente preparado para receber a semente. Lavras, gradagens e destorroamento, de acordo com as necessidades deverão ser aplicados. É desejável, em solos com manejo conservacionista, passar do sistema convencional ao sistema de cultivo mínimo e/ou plantio direto. CLIMA: Leguminosa de clima temperado, resistindo bem ao frio. Não suporta excesso de umidade e, portanto, deve-se evitar terrenos baixos. A época mais indicada para a semeadura vai de março a maio. COMPOSIÇÃO: Leguminosa de clima temperado, resistindo bem ao frio. Não suporta excesso de umidade e, portanto, deve-se evitar terrenos baixos. A época mais indicada para a semeadura vai de março a maio. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de plantio: Março a Maio Densidade: 40 a 60 Kg/Ha (Singular) 35 a 40 Kg/Ha (Consórcio) Preparo do solo: Lavra + Gradagem (+ destorroamento se necessário) cultivo mínimo. Consorciação: Aveia Preta, Centeio e Cevada Leguminosa forrageira, que permite vários pastejos, e adubo verde; Permite consorcio com gramíneas; Produz forragem de elevado teor proteico e de boa palatabilidade; Tem ciclo mais curto que a ervilhaca peluda, florescendo aos 100-130 dias; Recomendada para o cultivo em rotação de culturas. Descrição Família Leguminosas Cultivar Comum RS Ciclo vegetativo Anual Forma de crescimento Ereto Trepador Adaptação Tipo de solo Média Fertilidade Resistência Seca Baixa Frio Alta Umidade Baixa Cigarrinha -0- Pastoreio Direto Fenação Não Ensilagem Sim Banco de proteínas Sim Consorciação Aveias, Centeio Adubação verde Sim Indicação Plantio Kg p/ha Equipamentos Utilizados 40 Plantadeira, 50 cm espaçamento linhas À lanço 60 Esparramador de calcário + rolo compactador / grade À lanço 60 Manual Aéreo **** **** Covas 50 Matraca Solo (P.H.) Corrigir acidez (calagem) Época Março à Junho Adubação Fosfatada no plantio Profundidade 2,0 a 3,0 cm Preparo Convencional ou Direto Tempo de formação 90 dias Primeiro pastoreio 45 dias Altura do corte 30 cm Incorporação Sim Semeadura Em linha Manejo Acamamento Produção Não Resistente Massa verde p/ ha 35 toneladas Proteína bruta na M.S. 14 a 16% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Nabo Forrageiro - AL 1000 (raphanus sativus) Semente Leguminosa Espécie Cultivar Família Nome Comum Nabo forrageiro Cultivar CATI-AL 1000 Nome Científico Raphanus sativus Família Crucífera Características da Espécie Massa Verde (t/ha) 25-50 Massa Seca (t/ha) 2-5 - Planta muito utilizada para adubação verde no inverno, rotação de culturas e alimentação animal; Suas raízes promovem importantes efeitos físicos no solo, permitindo um preparo biológico e descompactando o solo; -Permite consorcio com a aveia, centeio e ervilhaca, tanto para adubação verde como para forragem; É recomendado como pré-cultura de algodão, feijão, milho e soja, em adequados sistemas de rotação de culturas; -Apresenta período longo de floração, sendo muito útil na criação de abelhas, com produção de mel de boa qualidade. O Nabo Forrageiro Comum, é uma planta da família das crucíferas que apresenta elevada capacidade de reciclagem de nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo, o que o torna uma importante espécie para fazer parte de esquemas de rotação de culturas. Desenvolve-se em solos de fertilidade média, podendo promover uma cobertura de 70 % do solo já aos 60 dias do plantio. Além do seu emprego como adubação verde, o nabo forrageiro pode ser usado na alimentação de bovinos de leite e de corte, em pastejo direto ou cortado e distribuído em cochos. Quando a finalidade do plantio for a adubação verde, recomenda-se a semeadura de 15 – 20 kg/ha de sementes; para a obtenção de sementes deve-se semear 5 – 10 kg/ha N (kg/ha) - Altura (m) 0,5-1,5 Hábito de Crescimento Herbáceo determinado Ciclo até o florescimento (dias) 60-90 Peso de 1.000 sementes (g) 10,6 Semeadura Profundidade (cm) 2a3 Em Linha Espaçamento (m) Em Linha Sementes/metro 24 linear 0,25 A lanço (grão) Densidade (kg/ha) 05 a 10 A lanço Sementes / m² 118 Densidade (kg/ha) 15 a 20 Época Ideal Abr/Mai Época Possível Mar/Jun A lanço (Adubação Verde) Semente de Trevo Branco (trifolium repens) Semente Leguminosa Descrição Família Cultivar GY Ciclo vegetativo Perene Forma de crescimento Estolonífero Tipo de solo Média Fertilidade Adaptação Resistência ORIGEM: Este cultivar foi desenvolvido através de seleções realizadas a partir de trevos europeus na região do Vale do Rio Yi, no Uruguai. Depois de vários anos de seleção comprovou-se que o melhor cultivar de trevo branco para o plantio nos paises do Cone Sul seria o Zapican(Yi). A planta é bienal e emite estolões que enraizam nos nós, dando origem a novas plantas, garantindo a perenidade da pastagem. Indicação SOLO: Pode ser cultivado em vários tipos de solos, sendo muito utilizado em restevas de arroz drenadas. Para um bom rendimento, exige solos com teores de Alumínio trocáveis baixos e com pH acima de 5,5. Também é exigente em Fósforo e para sua implantação é fundamental realizar inoculação. São obtidos excelentes resultados com esta espécie para o melhoramento de campo nativo, renovando a pastagem. CLIMA: Leguminosa de clima temperado e subtropical, sendo a mais difundidada em todo o mundo. Não aprecia altas temperaturas e é razoavelmente tolerante a geada. COMPOSIÇÃO: Leguminosa amplamenteadaptada a pastagens, sendo muito apreciada por esta característica, fornecendo ótima alimentação para o gado leiteiro, principalmente quando associado a gramíneas temperadas. Em pastoreio direto é o mais recomendado por ser o mais produtivo, apresentando os maiores índices de fixação de Nitrogêneo. Devido ao seu hábito prostrado, resiste muito bem as altas lotações e pastoreios baixos. Recomenda-se associações com gramíneas com manejo consuzido, para a obtenção do equilíbrio entre gramínea/leguminosa, pois principalmente em climas frios, tende a dominar a pastagem se for mal manejado. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de semeadura: Março a Junho. Densidade: 2 - 4 kg/ha Profundidade : 1 cm. Consorciação : Azevém, Festuca, Trevo Vermelho e Cornichão. Prefere solos ricos em matéria orgânica e úmido; É muito palatável e nutritivo, igualando-se a Alfafa, é ótimo para pastoreio direto; Muito utilizado em consórcios com gramíneas, preferencialmente as gramas; Com mais de 20% de proteína bruta, chega a produzir até 6 t de MS/ha/ano em 3 a 4 cortes. Leguminosas Seca Baixa Frio Alta Umidade Média Cigarrinha -0- Pastoreio Direto Fenação Sim Ensilagem Não Banco de proteínas Não Consorciação Azevém Adubação verde Não Plantio Semeadura Kg p/ha Equipamentos Utilizados Em linha 2/4 Plantadeira, semeadeira À lanço 4/6 Esparramador de calcário + rolo compactador / grade 4/6 Manual (passar grade leve) À lanço Aéreo **** **** Covas 4/6 Matraca / enxada Manejo Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março à Junho Adubação Fosfatado Profundidade 0,5 a 1,0 cm Preparo Convencional ou Direto Tempo de formação 90 dias Primeiro pastoreio 60 / 70 dias Altura do corte 30 cm do solo Incorporação Sim Acamamento Produção Resistente Massa verde p/ ha 35 toneladas Proteína bruta na M.S. 16 a 18% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Trevo Vermelho (trifolim) Descrição Família Leguminosas Semente Leguminosa Cultivar Kenland Ciclo vegetativo Anual Forma de crescimento Ereto Tipo de solo Média Fertilidade Adaptação Resistência Indicação ORIGEM: Leguminosa anual temperada de origem européia e asiática. Sua grande importância se deve a alta produtividade e grande valor nutritivo semelhante ao da alfafa, sendo dos mais cultivados em paises de clima temperado. SOLO: Deve ser cultivado em solos bem drenados. Para uma boa produtividade exige solos com pH na faixa de 6,0 a 7,0 com baixos teores de alumínio trocável. Na implantação da pastagem deve-se corrigir o solo principalmente em fósforo utilizando-se Hiperfosfato mais cálcario dolomítico. CLIMA: Os dados obtidos até o momento em pesquisa comprovam sua alta capacidade de adaptação ao nosso clima, inclusive persistindo em zonas mais quentes consideradas marginais para o cultivo do trevo. Apresenta uma precocidade e produção de forragem superior aos outros cultivares plantados no estado. Seca Baixa Frio Alta Umidade Baixa Cigarrinha -0- Pastoreio Direto Fenação Sim Ensilagem Não Banco de proteínas Não Consorciação Azevém Adubação verde Não Plantio Semeadura Kg p/ha Equipamentos Utilizados Em linha 4/6 Plantadeira, semeadeira À lanço 8 / 10 Esparramador de calcário + rolo compactador / grade 8 / 10 Manual (passar grade leve) À lanço Aéreo **** **** Covas 8 / 10 Matraca / enxada COMPOSIÇÃO: Produz de 8 - 10 toneladas de matéria seca/ha, podendo chegar com irrigação de 15 - 23 toneladas de matéria seca/ha. Pelo seu porte ereto e grande volume de massa é utilizado para ceifa, possibilitando excelentes produções de feno ou silagem, permitindo substituir com vantagens econômicas os concentrados. Pelo rápido crescimento, em 90 dias pode-se iniciar o cultivo em pastejo desde que as plantas atinjam uma altura mínima de 30cm, mantendo-se uma reserva de 10cm. Manejo RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de plantio: Março a Maio. Densidade: 8 a 10 Kg/Ha Profundidade: Máximo de 0,5 a 1,0 CM Consorciação: Azevém, centeio, Aveia Preta e Festuca. Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março à Junho Adubação Fosfatado Profundidade 0,5 a 1,0 cm Preparo Convencional ou Direto Tempo de formação 90 dias Primeiro pastoreio 60 / 70 dias Altura do corte 30 cm do solo Incorporação Não Acamamento Produção Resistente Massa verde p/ ha 35 toneladas Proteína bruta na M.S. 16 a 18% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Trevo Visiculoso (trifolium vesiculosum) Semente Leguminosa Descrição ORIGEM: Leguminosa bienal de clima temperado, com hábito de crescimento cespitoso. Com importante ressemeadura natural, assegura a perenidade da pastagem. Planta glabra, com hastes eretas freqüentemente roxas, folíolos elípitcos com bordos serrilhados, podendo apresentar uma grande mancha branca em forma de V. Originada da Itália. SOLO: A produção e o estabelecimento estão muito relacionados a fertilidade e umidade do solo. Não tolera solos mal drenados e é muito sensível a baixos níveis de Potássio e principalmente Fósforo. A acidez do solo é muito importante para a nodulação devido a sensibilidade das estirpes da bactéria do gênero Rhizobium, preferindo solos neutros. Recomenda-se inoculação com rhizobium específico. CLIMA: Planta típica de área temperada, não apreciando altas temperaturas. É razoavelmente tolerante a geada e vegeta razoavelmente bem a sombra. Deve-se tomar cuidado quanto a umidade do terreno, dando preferência à áreas bem drenadas. COMPOSIÇÃO: Apresenta um excelente potencial produtivo, podendo apresentar de 3,5 a 8 toneldas de matéria seca/ha. Os animais em pastejo nesta espécie apresentam bons desempenhos devido a boa digestibilidade até o início da floração. O conteúdo de tanino é alto o suficiente para reduzir a incidência de timpanismo dos animais em pastejo, mas não chega a ser prejudicial à digestibilidade da forragem. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de semeadura: Março a Junho. Densidade: 6 - kg/ha Profundidade: Máxima de 2 cm. Consorciação: Azevém, Centeio e Aveia Preta. Família Leguminosas Cultivar YUCHI Ciclo vegetativo Anual Forma de crescimento Ereto Adaptação Tipo de solo Média Fertilidade Resistência Seca Baixa Frio Alta Umidade Baixa Cigarrinha -0- Pastoreio Direto Fenação Sim Ensilagem Não Banco de proteínas Sim Consorciação Azevém Adubação verde Sim Indicação Plantio Semeadura Kg p/ha Equipamentos Utilizados Em linha 4/6 Plantadeira, semeadeira À lanço 8 / 10 Esparramador de calcário + rolo compactador / grade À lanço 8 / 10 Manual (passar grade leve) Aéreo **** Covas Manejo Produção 8 / 10 **** Matraca / enxada Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março à Junho Adubação Fosfatado Profundidade 0,5 a 1,0 cm Preparo Convencional ou Direto Tempo de formação 90 dias Primeiro pastoreio 60 / 70 dias Altura do corte 30 cm do solo Incorporação Sim Acamamento Resistente Massa verde p/ ha 35 toneladas Proteína bruta na M.S. 16 a 18% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Alfafa Crioula (medicago sativa) Semente Leguminosa Descrição ORIGEM: Planta forrageira da família das leguminosas, de ciclo de crescimento perene, com origem do seu cultivo no sudeste asiático, o que lhe confere características básicas de planta de clima temperado. Pela qualidade de forragem proporcionada é considerada a Rainha das Forrageiras. No Brasil teve sua introdução no século passado com a imigração européia direcionada para o sul, mais especificamente no estado do Rio Grande do Sul, sofrendo ao longo dos anos processos de adaptação às condições climáticas e edáficas do sul do Brasil, que com o passar do tempo adotou-se a nomenclatura de "Crioula". A Crioula é hoje a variedade mais produtiva e mais adaptada às condições do sul e sudeste brasileiro, sendo assim a única variedade a ser recomendada para as nossas condições de cultivo. SOLOS: O fator solo é de fundamental importância no que diz respeito ao estabelecimento, produtividade e longevidade da cultura. A Alfafa, devido ao seu sistema radicular pivotante, prefere solos profundos, bem drenados, se adaptando melhor em solos areno-argilosos, não sendo a textura fator limitante, mas a estrutura que deve ser adequadam evitando-se solos compactados. A Alfafa não tolera solos encharcados ou sujeitos a inundações. Nos aspectos químicos é exigente em PH, preferindo solos próximos a neutralidade com PH entre 6,0 e 7,5. Definitivamente não suporta PH baixos. Elevados teores de alumínio e manganês trocáveis bem como baixos teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes, principalmente boro, zinco, cobalto e molibdênio são extremamente limitantes ao desenvolvimento e produtividade da Alfafa. Teor adequado de matéria orgânica também é fundamental para a cultura. CLIMA: A variedade Crioula está adaptada aos diversos tipos de climas e microclimas do sul e sudeste brasileiro. A sua produtividade altera-se em função da variação de temperatura, fotoperíodo e regimes pluviométricos. Obtém maior produtividade nas estações de primavera e outono, época em que o clima é mais ameno, sem o rigor do e verão e/ou inverno. Prefere regiões onde as chuvas sejam bem distribuídas com mais de 900 mm anuais de precipitação pluviométricas, sem ocorrência de períodos com excesso ou falta de água. Nas regiões onde os períodos de secas são prolongadas, pode produzir satisfatoriamente desde que usada irrigação adequada. Família Leguminosas Cultivar Crioula Ciclo vegetativo Perene Forma de crescimento Herbácea Adaptação Tipo de solo Fértil com matéria orgânica alta Resistência Seca Baixa Frio Alta Umidade Baixa Cigarrinha Alta Pastoreio Direto e corte no cocho Fenação Feno excelente Ensilagem Sim Banco de proteínas Ao lado das gramíneas Consorciação Azevém Adubação verde Pode ser cultivada Pontos vc/Kg p/ha Equipamentos Utilizados Indicação Plantio Semeadura Em linha 2.000 vc 25 Kg Plantadeira, 30 cm espaçamento linhas À lanço 2.400 vc 30 Kg Esparramador de calcário + rolo compactador 320 vc (4Kg) Em consórcio com gramíneas À lanço Aéreo Covas COMPOSIÇÃO: A Alfafa Crioula, no que se refere a sua constituição química é uma forrageira rica em proteínas, sais minerais, vitaminas, teor de energia bruta, cálcio, fósforo, potássio, betacaroteno e outros elementos importantes. Apresenta forragem tenra, suculenta e muito palatável, sendo extremamente bem aceita pelos animais tanto recém cortada, enfenada ou em forma de silagem présecada. CARACTERÍSTICAS: A Crioula destaca-se por não apresentar durante o seu desenvolvimento, queda de folhas, proporcionando a vantagem de possibilitar maiores índices fotossintéticos, o que resulta em maior acúmulo de reservas nas raízes e coroa das plantas e favorece o rebrote intenso e vigoroso, ocasionando rápida recuperação após o corte. O crescimento do caule é ereto, o que facilita os cortes e permite boa produtividade ao longo do ano. O fato de reter as folhas, mesmo após o corte, permite a produção de feno de excelente qualidade. PRODUÇÃO: Em condições experimentais em termos de potencialidade, a Alfafa Crioula, com fertilizações e irrigação adequadas, em solos arenosos e areno-argilosos, pode atingir no 2º ano produção de até 23 ton massa seca/ha, em 06 cortes anuais. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de semeadura: Outono e/ou primavera Densidade: 15 - 20 kg/ha (linha ou lanço) Espaçamento: 21 - 30 cm(linha) Inoculação: Indispensável, utilizar rhizobium específico Profundidade: máximo 2 cm. Manejo Produção **** **** **** **** Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Estação chuvosa Adubação Completa + adubo orgânico (esterco curral) Profundidade 0,5 a 1,0 cm Preparo Convencionado, bem destorroado e nivelado Tempo de formação 110 dias Primeiro pastoreio 110 dias Altura do corte 15 cm do solo Incorporação No início do florescimento Massa verde p/ ha Até 100 ton, 10 cortes / ano (irrigada). Proteína bruta na M.S. 22 a 24% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Cornichão San Gabreil (lotus corniculatus) Semente Leguminosa Descrição ORIGEM: O Cornichão é originário da Europa Meridional e Cenral. Foi introduzido no RS, em 1922, por Cristiano Knoller, na cidade de Viamão. Por suas características vegetais, o cornichão torna-se próprio para pastagem permanente. É muito usado nos EUA para fenação e protetor de solos no combate a erosão. SOLOS: É uma das poucas leguminosas que não é exigente com relação a solos. Da-se bem em solos arenosos, nos argilosos, nos pobres, médios e, contrariamente as demais leguminosas, tolera em ph inferior a 6,0 até 4,8. Responde muito bem as adubações fosfatadas; em solos ácidos, o hiperfostato dá melhores resultados comparado ao superfosfato porque este tende a formar sais insolúveis devido a sua rápida solubilidade, já com o hiperfosfato isto ocorre isto ocorre em menor escala. Família Leguminosas Cultivar São Gabriel Ciclo vegetativo Perene Forma de crescimento Ereto Adaptação Tipo de solo Média Fertilidade Resistência Seca Baixa Frio Alta Indicação Umidade Baixa Cigarrinha -0- Pastoreio Direto Fenação Sim Ensilagem Não Banco de proteínas Não Consorciação Azevém Adubação verde Não Plantio CLIMA: É bastante resistente ao frio, preferindo climas de temperado frio a temperado médio, resistindo bem as geadas e a seca. Não tolera sobreamento. Recomenda-se semeadura no início do outono por ser menor a ocorrência de plantas invasoras nesta estação, visto que o Cornichão apresenta um desenvolvimento relativamente lento após a semeadura. Semeadura RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Época de semeadura: Março a Junho. Densidade: 08 - 10 kg/ha Plantio: Lanço ou linhas (25 a 30 cm) Inoculação: Indispensável, utilizar rhizobium específico Consorciação: Azevém, Festuca, Trevo Branco e Vermelho. Equipamentos Utilizados Em linha 4/6 Plantadeira, semeadeira À lanço 6/8 Esparramador de calcário + rolo compactador / grade 6/8 Manual (passar grade leve) **** **** 8 / 10 Matraca / enxada À lanço COMPOSIÇÃO: Devido ao seu hábito erecto, é bastante usado para fenação, requerendo entretanto, alturas de cortes adequadas, visando não prejudicar a rebrota(7-10 cm do solo). Sua Produção de matéria verde é de 15 - 19 t/ha, correspondendo a 4 - 6 t/ha de feno. A composição do feno é: 17,25% de proteína, 13,35% de lignina, 0,88 de cálcio, 0,242% de fósforo, 1,79% de potássio, com a forrageira cortada até o florescimento. Assim sendo o feno de cornichão pode substituir o de alfafa principalmente em solos pobres. Kg vc p/ha Aéreo Covas Manejo Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março à Junho Adubação Fosfatado Profundidade 0,5 a 1,0 cm Preparo Convencionado ou Direto Tempo de formação 90 dias Primeiro pastoreio 60 / 70 dias Altura do corte 30 cm do solo Incorporação Acamamento Produção Não Resistente Massa verde p/ ha 35 toneladas Proteína bruta na M.S. 16 a 18% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima Semente de Cornichão El Rincon (lotus spp) Semente Leguminosa Descrição ORIGEM: É uma espécie forrageira anual selecionada no Uruguai. Esta é uma planta diferente das outras existentes no Uruguai o que permite salientar uma série de qualidades, levando em consideração o baixo custo de implantação da pastagem e sua eficiência. SOLOS: Trata-se de uma semente rústica que tolera condições não muito adequadas de manejo; semeia-se diretamente em cobertura, método mais fácil e economico, sem deteriorar a pastagem já existente ou o campo nativo; grande resistência ao pisoteio e a manejos extensivos; de grande palatabilidade e de alto valor nutricional; espécie bastante adaptada a diversos tipos de solos, sendo tolerante a baixos níveis de fósforo e respondendo de forma excelente a adubação complementar; ótimo efeito sobre as demais culturas em consórcio com o El Rincon que se beneficia pelo alto nível de fixação de Nitrogêneo no solo que ele proporciona. Estes fatores fazem do Cornichão “Él Rincon” a forrageiras ideal, para os melhoramentos extensivos em nossas pastagens, resultados excelentes foram alcançados depois de sua introdução, exemplo disso são os níveis de produção de carne que se consegue no Uruguai em condições habituais de manejo. CLIMA: O El Rincon é uma espécie anual de ciclo longo, a época de semeadura ideal é entre Março e Maio, semeia-se em cobertura, plantio direto, preferencialmente em linha sobre o campo nativo ou na pastagem já estabelecida e devidamente pastoriado. A densidade ideal de semeadura é entre 6 a 8 kg/ha, devidamente peletizadas com inoculante específico. Sua resposta ao fósforo é vantajosa, recomenda-se a aplicação em doses iniciais entre 200 e 300 kg/ha, com reaplicação a cada dois anos. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Para se conseguir a perenização da espécie El Rincon, recomenda-se tirar o gado do pastoreio direto, deixando sementar. Família Leguminosas Cultivar El Rincon Ciclo vegetativo Perene Forma de crescimento Ereto Adaptação Tipo de solo Média Fertilidade Resistência Seca Baixa Frio Alta Indicação Umidade Baixa Cigarrinha -0- Pastoreio Direto Fenação Sim Ensilagem Não Banco de proteínas Não Consorciação Azevém Adubação verde Não Plantio Semeadura Kg vc p/ha Equipamentos Utilizados Em linha 4 Plantadeira, semeadeira À lanço 6 Esparramador de calcário + rolo compactador / grade 6 Manual (passar grade leve) À lanço Aéreo **** **** Covas 8 Matraca / enxada Solo (P.H.) Corrigir acidez Época Março à Junho Adubação Fosfatado Manejo Profundidade 0,5 a 1,0 cm Preparo Convencionado ou Direto Tempo de formação 90 dias Primeiro pastoreio 60 / 70 dias Altura do corte 30 cm do solo Incorporação Acamamento Produção Não Resistente Massa verde p/ ha 35 toneladas Proteína bruta na M.S. 16 a 18% Palatabilidade Ótima Digestibilidade Ótima This document was created with Win2PDF available at http://www.win2pdf.com. 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