Revista Municipal Nº 8 - Câmara Municipal de Baião

Transcrição

Revista Municipal Nº 8 - Câmara Municipal de Baião
boletim informativo
mai. jun. jul. ago.
2008 | nº 08
Infomail
LIGAÇÃO BAIÃO-PONTE DA ERMIDA
VAI A CONCURSO EM 2009
INAUGURADO PRIMEIRO HOTEL DO CONCELHO
30 POSTOS DE TRABALHO CRIADOS E ANUNCIADO UM NOVO HOTEL
Secretária de Estado dos Transportes
anuncia ligação entre Mirão e Bicheiro,
obra esperada há 40 anos
Melhorar a mobilidade:
140 mil metros quadrados de novas
pavimentações
INDICE
Página 3
Saneamento: trabalhar para “qualificar o território”
Página 7
Alunos vindos de 10 concelhos
frequentam ensino superior em Chavães
Página 4
Um olhar sobre a obra que encantou Agostinho da Silva
Página 9
Centro Escolar de Baião comparticipado a 65 por cento
Página 27
António Mota agraciado pelo presidente
da República no dia 10 de Junho
Página 18
Hotel inaugurado:
“O início de um futuro promissor
no Turismo de Baião”
Página 22
Cidadãos de Idade Maior
(re)descobriram Baião
Página 25
Primeira creche de Santa Marinha
vai receber 33 crianças
Página 28
II Feira Medieval de Baião
foi uma festa para aprender e divertir
Página 30
“A nossa sociedade necessita de mais silêncio
e reflexão”, defende o Bispo do Porto
Página 40
400 das árvores do Parque Verde
de Baião já têm padrinho
Página 44
Freixieiro vence Boavista
no Multiusos de Baião: 5-2
Página 31
José Luís Carneiro quer quotas para o emprego
dos cidadãos em risco de exclusão social
Página 42
Câmara e Bombeiros baionenses
de mãos dadas na protecção da floresta
Página 43
Baião venceu todos os jogos
de futsal na Taça da Comunidade Urbana
Página 16
Festival do Anho Assado
teve do melhor que a terra de Baião dá
Página 52
Secretária de Estado dos Transportes
dá luz verde a obra esperada há 40 anos
Página 54
Mais e melhor mobilidade: 140 mil metros quadrados
de pavimentações executadas,
lançadas e em processo este mandato
contactos
Câmara Municipal de Baião
Tel. 255 540 500
Fax 255 540 510
[email protected]
www.cm-baiao.pt
Presidência CMB
Tel. 255 540 520
Fax. 255 540 555
2
Auditório Municipal
Tel. 255 524 918
Museu Municipal
Tel. 255 540 550
Acção Social
Tel. 255 541 390
Gabinete de Apoio ao Emigrante
Tel. 255 541 500
G.N.R.
Tel. 255 540 009
Piscinas e Pavilhão Multiusos
Tel. 255 541 265
Centro de Saúde de Baião
Tel. 255 542 212/4
Extensão de Eiriz
Tel. 255 551 138
Extensão de Gestaçô
Tel. 254 882 645
Extensão de Santa Cruz do Douro
Tel. 254 882 570
Extensão de Teixeira
Tel. 254 890 000
Linha Amiga
Tel. 255 540 588
Piquete de Águas
Tlm. – 939 998 038/7
PAC Sta. Marinha do Zêzere
Tel. 254 886 029
Casa da Juventude de Chavães
Tel. 255 542 984
Comboios Linha Verde da CP
Tel. 808 208 208
Autocarros
Soares Oliveira
Tel. 255 551 152 / 255 531 622
Fax: 255 531 634
Bombeiros Voluntários de Baião
Tel. 255 541 231 / 255 542 209
Fax – 255 541 719
Bombeiros Voluntários de Santa
Marinha do Zêzere
Tel. 254 882 544
Fax. 254 881 251
Farmácias
Rocha Barros
Tel. 255 551 425
Barbosa
Tel. 255 541 113
Frende
Tel. 254 881 900
Santa Marinha
Tel. 254 882 231
Teixeira
Tel. 254 896 436
Câmara de Baião sector a sector
Saneamento: trabalhar para “qualificar o território”
O sector do Saneamento da
Câmara Municipal de Baião é o
responsável pela construção de
redes e ramais e pela limpeza de
fossas e Etars e pela manutenção e
desobstrução destas últimas. Para
a coordenadora do sector, Helena
Monteiro, as obras de saneamento
“são tarefas de difícil execução, de
grande complexidade e, por isso,
demoradas”. No entanto, desde
que José Luís Carneiro lidera os
destinos da autarquia, as redes de
saneamento cresceram perto de
30 quilómetros, três dos quais este
ano, em virtude de empreitadas, e
obras por administração directa,
levadas a cabo pela câmara, que
elabora os projectos e fiscaliza as
obras.
Também a tarefa de limpeza de
fossas, competência deste sector,
se reveste de dificuldade. “Há
muitos pedidos, um pouco por
todo o concelho. Algumas vezes os
requerentes têm problemas com
as suas fossas, que ou estão
cheias, ou a deitar fora, e reclamam os nossos serviços. Outras
vezes somos chamados sem que
haja grande necessidade nisso”.
Por esse motivo, Helena Monteiro
lança um apelo: “É importante
averiguar bem a necessidade da
limpeza das fossas, porque às
vezes deixamos de intervir onde
somos mesmo necessários, para ir
a locais onde a fossa ainda não
atingiu a sua capacidade máxima”.
Depois da entrada do actual
e x e c u t i v o p a ra a C â m a ra
Municipal, foi adquirido um novo
tractor para a limpeza de fossas,
equipado com uma cisterna de
maior capacidade. Este equipamento, que está ao dispor dos
munícipes que o solicitem,
consegue prestar um serviço
significativamente mais barato do
que o praticado por privados, e foi
responsável, em 2007, pela
limpeza de 260 fossas.
As redes de Saneamento são
fundamentais no sentido de
qualificar o território, tal como as
vias de comunicação e as obras e
as redes de abastecimento de
água. Segundo o autarca José Luís
Carneiro, “só com um território
competitivo e qualificado é que
Baião pode tornar-se atractivo
para a fixação de mais habitantes e
de investidores, nomeadamente
3
…continuação do número anterior
Maria da Graça Salema de Castro, Presidente da Fundação Eça de Queiroz
Um olhar sobre a obra que encantou Agostinho da Silva
Distrital do Porto e nós servíamonos dela enquanto não estavam cá
as colónias de férias. Nessa altura
as meninas da escola iam para
estágios por todo o Portugal e no
último ano para Espanha.
D. Maria da Graça Salema de Castro
Publicamos a segunda parte
de uma entrevista com a
presidente da Fundação Eça
de Queiroz, D. Maria da Graça
Salema de Castro. Os elogios
de Agostinho da Silva à Ober,
as bolachas Maria com Café
oferecidas a Américo Tomás e
outras peripécias de uma
época que mexeu com o
concelho de Baião.
4
Voltando à OBER: Uma das
principais iniciativas foi a
criação de uma Escola Local de
Educação Familiar Rural.
Quem fez o programa da nossa
escola foram dois professores que
estavam na direcção: o Prof.
Vasconcelos e a Dona Orlanda. O
professor Vasconcelos era vereador na Câmara, que nessa altura
era presidida pelo meu marido e a
mulher tinha o curso de Biologia.
Fizeram os programas com as
nossas indicações. Tivemos um
médico, Dr. Francisco Freire, como
Professor de Educação Sanitária;
do Ministério da Saúde e
Assistência veio uma enfermeira a
tempo inteiro, um agrónomo,
Eng.º Duilio Marques do Ministério
da Agricultura, e um veterinário da
Direcção Geral de Veterinária. E o
Padre Caetano, que era um
homem muito aberto, ensinou a
cantar e ensinou a Moral. A Moral
foi dada segundo uma maneira
muito curiosa: tínhamos o
programa da escola e depois
fizemos um esquema. No centro
estava Deus e ao redor todas as
disciplinas que eram dadas na
escola. A finalidade era descobrir
como se vivia com Deus em cada
aspecto das disciplinas.
E o curso funcionava onde?
Na Casa de Chavães. Que não era
tão boa como é hoje. Tentamos
arranjá-la o melhor possível, mas
na altura era uma casa fria,
gelada. Pedimo-la emprestada,
porque nessa altura a direcção da
casa estava entregue ao Albergue
As aulas decorriam no ano
lectivo normal?
Sim, e havia também aulas
agrícolas com vacas e tudo. Isso
foi motivo de um grande escândalo
porque os pais não percebiam
porque é que púnhamos as filhas
num campo com a vaca a pastar,
que era o que faziam em casa e
não entendiam porque o teriam de
o fazer na escola. As raparigas iam
todos os fins-de-semana a casa
para explicar o que aprendiam.
Iam ao sábado e vinham à segunda-feira de manhã. As conversas
nas camionetas eram de morte.
Diziam “isto não dá para nada,
vocês ficam desempregadas”. Elas
vinham de cabelo em pé e muitas
desistiam. Outra coisa engraçada
é que a casa foi mobilada com
dinheiro que a Gulbenkian nos deu
– 300 contos, não foi pouco – e
com alguma mobília que já lá
existia e que nos deixavam utilizar.
Sofremos muito, e eu estou a
contar isto como algo cor-de-rosa,
mas deu para afligir. Por exemplo:
as mobílias que encomendamos
não chegaram a tempo e no dia
que vieram, chegaram também as
raparigas. A minha amiga Teresa
era um centro de ideias e sugeriu
logo que fossem elas a preparar
tudo, com a ajuda das pessoas da
OBER. Pintaram os móveis,
fizeram as colchas e durante uns
meses aprenderam coisas práticas
e ensaiaram a festa de abertura
que foi no dia de Cristo Rei.
concelho pobre, de gente pobre,
então vamos fazer uma coisa
simples: café e Bolachas Maria”.
Levamos as máquinas de café, as
bolachas Maria e lá se fez a
recepção.
Tem seguido o percurso da
OBER?
Agostinho da Silva
Américo Tomás
mais trabalho deste, o país estava
salvo”.
A escola funcionou em que
anos?
Há um caso particularmente
interessante na acção da
OBER: o da construção do
aldeamento da Pala. É capaz
de nos falar sobre ele?
Dois anos, 61-62 e 62-63.
Entraram cerca de 40 raparigas, de
todo o concelho, mas desistiram
muitas. Posso dizer que o trabalho
delas, em alguns aspectos, mudou
a face do concelho: apoiaram a
abertura de acessos rurais e de
regadios; fizeram colónias de
férias e outras iniciativas com
crianças. Por outro lado, a acção
da OBER fomentou a introdução
do Ensino Preparatório e a criação
do primeiro “Centro de Saúde” do
Distrito, bem como um trabalho
sistematizado de assistência
materno-infantil, de vacinação da
população, de rastreio geral da
população escolar e de transporte
e encaminhamento de doentes
para as diversas especialidades.
Chegamos a ter cá o Prof.
Agostinho da Silva e juntamos as
raparigas que tinham sido formadas na nossa escola. O Agostinho
da Silva começou a falar e a
dissertar sobre Portugal, ele nunca
mais se calava, parecia uma
máquina e depois perguntou-lhes
o que é que faziam. E elas explicaram. Quando chegaram ao fim ele
disse: “Se em Portugal houvesse
A empresa que fazia as barragens
chegava às povoações que iam ser
tomadas pelo caudal e dava a cada
família um tanto dinheiro pelas
casas que iam ficar submersas. As
pessoas ficavam a olhar para
aquilo, a pensar que era muito,
mas depois era a desgraça das
desgraças porque gastavam tudo
e ficavam sem ter onde morar.
Quando soubemos desta barragem conseguimos que as pessoas
todas juntassem o seu dinheiro e,
com esse bolo fariam novas casas.
A Junta de Colonização Interna
trouxe para cá os seus técnicos, as
suas máquinas, nós demos o
dinheiro que tínhamos recebido e
fez-se a obra. Chegamos a receber
o Presidente da República,
Almirante Américo Tomás, que
veio ver o aldeamento. Essa visita
foi muito engraçada porque ficou
toda a gente preocupada com a
recepção que se ia fazer ao
Presidente da República. A minha
amiga Teresa Avillez, que cortava
a direito, disse: “Vivemos num
Bastante vagamente. A OBER,
hoje em dia, prepara serviços e
equipamentos para a população.
Nós, antigamente, envolvíamos a
população na nossa acção e ela
fazia parte da solução de desenvolvimento. De vez em quando sei
notícias, vi que vão fazer outra
creche no Gôve. Isso é muito
interessante e importante.
Falando agora sobre Eça de
Queirós. Quando entrou para
a família a figura do escritor já
era tão emblemática como é
hoje?
Não não era, nem por sombras.
Lembro-me de o meu pai dizer,
quando Eça começou a ser muito
falado, “que estavam a levantar
Eça de Queirós”. Nessa altura a sua
figura vinha de um certo silêncio
para a ribalta.
Como surgiu a ideia de criar a
Fundação Eça de Queiroz
(FEQ)?
O facto de não termos descendentes colocou-nos, a mim e ao meu
marido, a responsabilidade de
preservarmos o que tínhamos
herdado; A Tormes d' A Cidade e as
Serras - e dois terços do espólio do
Escritor. Em vida do meu marido
tentamos várias soluções mas
surgiram sempre dificuldades por
causa da falta de capital; se não
fosse o executivo do Prof. Carvalho
B orge s te r candidatado a
Fundação a fundos comunitários,
5
penso que a FEQ não existiria.
Também a ele se deve o almoço a
vários Presidentes de Câmara, que
se tornaram co-Fundadores, e a
outras pessoas importantes que se
tornaram mecenas. O trabalho da
OBER preparou-nos para a criação
da FEQ.
Como foi o contacto com
Santana Lopes e Cavaco Silva,
respectivamente secretário
de estado da cultura e primeiro-ministro, ao longo do
processo de constituição da
FEQ?
Quando Santana Lopes foi
Secretário de Estado a FEQ pediulhe um subsídio para pagar à
família o terço do espólio que nós
não tínhamos e, mediante uma
avaliação por uma Antiquária do
Porto, apresentou-se o orçamento
e foi concedido esse apoio. Para
poder começar a organizar-se a
Casa era precisa essa compra. O
subsídio acabou por ser trazido
pelo Prof. Cavaco Silva, Primeiroministro de então. Fê-lo com muita
alegria.
Quais foram as principais
dificuldades que se deparou
ao longo dos anos de desenvolvimento da FEQ?
6
A FEQ teve sempre dificuldades
financeiras muito grandes; e
quando no final da década de
noventa, o executivo camarário
resolveu cobrar os 25% das obras
candidatadas aos fundos comunitários, como condição para os
trabalhos prosseguirem, as
dificuldades multiplicaram-se. Os
fundos comunitários vinham para
a Câmara; esta assegurou uma
fiscalização perfeita das obras e
ocupou-se de toda a parte
administrativa da candidatura, o
que foi muito bom.
Que balanço faz do funcionamento da FEQ até ao momento? Qual é o principal mérito
da FEQ? E qual é o principal
sonho que deseja que a FEQ
concretize e que ainda não é
uma realidade?
O balanço é muito positivo, uma
vez que durante estes anos a FEQ
criou uma boa notoriedade.
Através das actividades culturais,
que realiza anualmente, e dos
vários apoios que tem recebido ao
mais alto nível, conseguiu projectar-se e projectar a região a nível
nacional e mesmo internacional. O
principal mérito da FEQ é ter
conseguido reunir aqui um
conjunto de pessoas que, com
esforço e dedicação, se empenham na concretização e valorização do seu projecto. Existe um
espírito de união e entrega ao
projecto, o que faz uma grande
diferença e é uma ajuda preciosa
para ultrapassar as inúmeras
dificuldades que temos vivido. O
meu sonho é que a Fundação
continue com o mesmo espírito
depois da presidência já não ser
assegurada pela Fundadora.
De que forma é que a Câmara
Municipal de Baião tem
apoiado, ao longo dos sucessivos mandatos, a FEQ?
Numa primeira fase a Câmara de
Baião foi crucial na criação da
Fundação. Foi responsável pela
candidatura das obras de reestruturação da Casa de Tormes e dos
espaços da Fundação aos fundos
comunitários, tendo assegurado
todo o apoio à candidatura
(fiscalização das obras e apoio
administrativo) e o pagamento
dos 25% da comparticipação que
cabiam à FEQ. Também nesta fase
se organizavam muitas visitas de
pessoas ilustres ao concelho, que
passavam sempre pela Fundação
o que foi muito importante para a
nossa projecção. Numa segunda
fase, o apoio da Câmara foi apenas
ao nível da fiscalização das obras
que estavam a decorrer e o apoio
administrativo à concretização da
candidatura apresentada aos
fundos comunitários. Numa
terceira fase, a actual, e depois de
assinado um protocolo de colaboração entre as instituições, esse
apoio tem-se materializado
através da atribuição de um
subsídio anual (€ 25.000), na
realização de obras de restauro
nos espaços da FEQ e apoio
institucional e divulgação.
Qual é o objecto que mais
aprecia de entre o espólio da
FEQ? Há algum dia, relacionado com a fundação, que se
tenha tornado especialmente
memorável para si?
O objecto do espólio que mais
aprecio é a Secretária de Eça de
Queiroz. As comemorações do
Centenário da morte de Eça de
Queiroz, no ano 2000 e a assinatura do protocolo com o Ministério da
Cultura e a Câmara Municipal de
Baião foram os dias, para mim
mais importantes.
ISCIA-Baião
Alunos vindos de 10 concelhos frequentam ensino superior em Chavães
O vereador da Educação da
Câmara Municipal de Baião, Paulo
Pereira, recebeu, no dia 13 de
Junho, os alunos da PósGraduação em Educação Especial,
a ser leccionada na Casa de
Juventude e Desporto de Chavães
– sede do pólo de Baião do
Instituto de Ciências da
Informação e Administração.
Acompanhado por Ivone Abreu
(directora do Iscia-Baião) e
Horácio Saraiva (director da pósgraduação), Paulo Pereira pediu
empenho aos inscritos, desejando
sucesso a nível académico e
lançando-lhes também o desafio
de aproveitarem a oportunidade
para conhecer o concelho de
Baião, tanto em termos
paisagísticos como culturais e
gastronómicos. Depois de em
2007 Baião ter tido pela primeira
oferta ao nível do ensino superior,
este ano a pós-graduação volta a
funcionar naquela emblemática
casa da freguesia de Ovil.
Actualmente são 27 os inscritos,
oriundos dos concelhos de
Amarante, Marco de Canaveses,
Cinfães, Resende, Paredes,
Gondomar, Maia, Fafe, Penafiel e
Felgueiras.
Isabel Dinis é de Vila Real mas dá
aulas de Matemática e Ciências em
Paredes. Escolheu frequentar esta
pós-graduação porque considera a
área “muito interessante” e porque
os colegas de agrupamento de
escolas lhe “falaram muito bem
sobre o curso”. Acha Baião “um
lugar simpático”, embora admita
“não conhecer muito”, mas deixa
uma promessa: “nos próximos
meses vou tentar visitar algumas
freguesias, conhecer melhor o
concelho”. Opinião semelhante
tem Leonor Soares, também da
área da Matemática e actualmente
a viver em Gondomar e a leccionar
em Toutosa, Marco de Canaveses.
“Baião é muito acolhedor e
agradável. E também já percebi
que se come bem, porque os
colegas do curso juntam-se todos
para almoçar e já experimentamos
quase todos os restaurantes da vila
e arredores”.
Há também dois alunos em regime
de blended-learning, um sistema
que permite que um aluno dos
Açores e outro da Madeira possam
realizar os seus estudos à
distância. As inscrições continuam
abertas, sendo que o curso retoma
o seu funcionamento em
Setembro.
7
Iniciativa “A Tua Voz”
Baião vai ter um Conselho municipal de juventude
As cerca de três dezenas de jovens
que ontem participaram na
iniciativa “A Tua Voz”, vão
constituir o Conselho Municipal de
Juventude de Baião, um órgão
consultivo que terá como função
aconselhar a autarquia na
implementação de políticas
relacionadas com a juventude.
“Queremos ouvir o que os jovens
esperam de nós e ir de encontro
aos seus anseios”, explicou o
presidente da Câmara Municipal de
Baião, José Luís Carneiro.
O anúncio foi feito a 12 de Julho,
no encerramento de um encontro
de reflexão com jovens sobre
temas como a política, o
empreendedorismo, a educação e
a formação, o ambiente ou a
sociedade da informação e do
conhecimento, realizado na Casa
da Juventude e Desporto de
Chavães.
José Luís Carneiro acrescentou
que esta iniciativa vai ser
aprofundada, ainda em 2008, por
proposta de um dos grupos de
trabalho, começando por ter uma
auscultação mais próximas dos
problemas, das ideias e das
necessidades da juventude, para
numa fase posterior, procurar
adequar as politicas camarárias às
aspirações dos mais jovens.
Concurso de escrita sobre Baião para jovens
Câmara publica 120 histórias de alunos inspiradas na obra de António Mota
8
Foi perante o entusiasmo de 700
crianças e jovens, recentemente
convertidas em escritores, que o
presidente da Câmara Municipal de
Baião, José Luís Carneiro, anunciou no dia 30 de Maio, a publicação,
em 2009, de um livro com as
histórias escritas nos últimos três
anos por alunos baionenses com
base na obra do escritor António
Mota.
Ao todo são 120 as histórias que
fazem parte do projecto “Ler e
Contar Histórias com António
Mota”, que foi desenvolvido nos
três agrupamentos de escolas de
Baião, mobilizando mais de 2000
alunos do jardim-de-infância ao 6º
ano. O anúncio foi feito no Pavilhão
Desportivo da Escola EB 2,3 de
Eiriz (freguesia de Ancede), onde
se comemorou o Dia Mundial da
Criança. José Luís Carneiro revelou
também que no próximo ano “vai
decorrer em todas as escolas do
concelho um concurso literário”
sobre Baião. “Queremos que os
nossos meninos escrevam sobre a
sua aldeia, freguesia ou sobre o
concelho em geral. Acima de tudo
pretendemos promover a criatividade dos jovens baionenses para
que estes dêem asas à imaginação
e ponham na prática a imaginação
e as potencialidades que possuem”.
Um sonho cumprido
António Mota confessou “estar
muito feliz por ter cumprido um
sonho que já perseguia há muito e
que começou a concretizar há três
anos”. E fez uma revelação:
“Outras câmaras já me tinham
convidado para fazer iniciativas do
género mas sempre disse que só o
faria em Baião, que é a minha
terra. Quando propus a ideia ao
presidente José Luís Carneiro ele
nem pensou duas vezes e deu-me
grande apoio”.
Livros maiores que os autores
Um dos jovens escritores é Cláudio
Sousa, 11 anos, da turma 6º E da
EB 2,3 de Eiriz. Em conjunto com
os seus colegas de turma, Cláudio
imaginou a história “Espanto”,
inspirada no livro “Os heróis do 6º
F”. O espanto reside na vida de
Manuela, uma menina que pede a
ajuda à polícia depois de descobrir
que o seu padrasto é traficante de
porcos. No final acaba tudo em
bem e Cláudio confessa, bem-
Investimento de 1,1 Milhões de Euros
Centro Escolar de Baião comparticipado a 65 por cento
O presidente da Câmara Municipal
de Baião, José Luís Carneiro,
assinou o acordo de financiamento
para o primeiro Centro Escolar do
concelho, numa cerimónia que
teve lugar na Alfândega do Porto,
no passado dia 7 de Maio, e que
contou com a presença do primeiro-ministro e dos ministros da
Educação e Ambiente.
Para o autarca baionense, a
construção de um Centro Escolar
na vila de Baião vai permitir que “as
crianças tenham todas as mesmas
oportunidades, independentemente de virem de um meio urbano ou
rural, do litoral ou do interior e de
famílias com ou sem posses”. Este
será um “passo decisivo para
retirar Baião da cauda dos índices
de insucesso escolar do Distrito do
Porto”, acrescenta. José Luís
Carneiro esteve acompanhado do
vice-presidente da autarquia e
vereador da Educação, Paulo
Pereira, da vereadora independente da autarquia, Paula Freitas, e
ainda do presidente do
Agrupamento de Vale D`Ovil,
Carlos Alberto. O Centro Escolar de
Baião já se encontra em fase
avançada de construção, junto à
EB 2,3/S de Baião (Agrupamento
de Escolas de Vale de Ovil) e
entrará em funcionamento no
próximo ano lectivo. A obra terá um
custo total de 1,1 milhões de Euros
(construção e equipamento),
sendo a construção comparticipada a 65% pelo Estado e por fundos
comunitários. Para que esta
comparticipação fosse uma
realidade, foi preponderante a
elaboração da Carta Educativa do
concelho e o arranque da obra no
início de 2008. O equipamento terá
capacidade para 280 alunos do 1º
ciclo das freguesias de Campelo,
Ovil e Loivos do Monte, bem como
espaços polivalentes, salas
multimédia e pavilhão desportivo.
Cidália Fernandes
Escritora infanto-juvenil foi aos jardins-de-infância de Baião
Partilhar histórias foi o motivo que
t r o u xe
a
e s c r i t o ra
Cidália
Fernandes ao contacto com
agrupamentos de escolas do
centenas de meninos e meninas
concelho. Durante as sessões, a
dos
do
escritora infanto-juvenil de Penafiel
concelho de Baião, nos dias 5,6 e
fez uso da sua capacidade de
16 de Maio e 2 de Julho. A iniciativa
animação e de contar histórias,
partiu do Pelouro da Educação da
para cativar os jovens baionenses e
Câmara Municipal de Baião e
espicaçar a sua imaginação,
contou com o apoio dos três
despertando, desde cedo, o
Jardins-de-Infância
9
Universidade Júnior
Rapazes e raparigas de Baião foram universitários durante cinco dias
10
São dez, têm entre os 11 e os 17
Música. Foi uma semana em cheio.
pareciam ansiosos por voltar para a
anos, vivem nas freguesias do
As únicas coisas que custaram mais
Universidade Júnior. “Ficamos
Grilo, São Tomé de Covelas,
foi o não conhecerem ninguém
muito felizes por terem gostado da
Teixeira e Frende e nas suas faces
entre as centenas de jovens que
experiência. Lembrem-se que
jovens é visível o entusiasmo de
participaram na Universidade
voltar, um dia, a frequentar a
quem tem muito para contar. E não
Júnior e as primeiras noites,
Universidade, na qualidade de
é para menos: entre 20 e 25 de
passadas entre tanta gente
alunos do ensino superior, é algo
Julho estiveram no Porto, a
desconhecida. Mas depois foram
que só depende de vós e do vosso
participar na Universidade Júnior,
sendo feitas amizades e o Quartel e
esforço”, salientou Paulo Pereira.
uma proposta da Universidade do
o Seminário onde pernoitaram
Este foi o terceiro ano consecutivo
Porto a pensar nas férias dos mais
tornou-se mais familiar.
em que a Câmara Municipal de
novos. Ali, fizeram experiências em
A confiança ganha foi tanta, que no
Baião financiou a ida de jovens
laboratórios da Faculdade de
dia 25 de Julho, quando os jovens
acompanhados pela Comissão de
Engenharia; experimentaram a
voltaram a Baião, e
foram
Protecção de Crianças e Jovens de
piscina da Faculdade de Desporto;
recebidos, no Salão Nobre dos
Baião para a Universidade Júnior. A
e até assistiram a um concerto de
Paços do Concelho, pelo vereador
autarquia suportou os custos de
música clássica na famosa Casa da
da Educação, Paulo Pereira, mais
transporte, inscrição, alojamento e
Presença dos 3 agrupamentos de escolas
Estudantes falaram de igual para igual na primeira assembleia de jovens
Desabafos, elogios, perguntas e
exclamações. Foram estas algumas
das formas de expressão encontradas pelos alunos dos três
Agrupamentos de Escolas do
concelho, que por um dia se
tornaram deputados de uma
Assembleia especial: a Assembleia
Municipal de Jovens Estudantes de
Baião, que reuniu pela primeira vez
a 5 de Maio, no Salão Nobre dos
Paços do Concelho.
“A maioria dos jovens, aqui
presentes, ainda não tem idade
para expressar a sua vontade pelo
voto, nestas coisas da governação
de um país, de um concelho, de
uma freguesia ou mesmo de uma
escola. Não votamos, mas temos
opinião (…) os nossos sonhos e as
nossas metas”, disse a porta-voz do
Agrupamento de Escolas de
Sudeste, Márcia Lopes. No seu
discurso, a jovem falou do desinteresse dos jovens pela política:
“Fazemos parte da população
portuguesa mais jovem que, há
alguns dias, impressionou o
Senhor Presidente da República
pela ignorância e alheamento
revelados sobre o 25 de Abril e a
política. Terá razão, mas também
denunciou uma “notória insatisfação” dos portugueses com o
funcionamento da democracia”. E
concluiu: “Temos a noção das
nossas limitações, não vamos
mudar o mundo, mas estamos
muito atentos aos pequenos
problemas do nosso dia-a-dia e à
sua resolução, podendo ser este
um bom começo para resolver os
de maior dimensão”.
Antes, tinha sido a vez de Bruna
Vieira, do Agrupamento de Eiriz,
falar sobre a importância de
proteger o Ambiente. “Tendo em
conta a sustentabilidade dos
recursos é urgente reduzir os
impactes ambientais, conciliando
assim o progresso e tecnologia,
procurando soluções que apostem
na redução dos mesmos”, frisou. E
lamentou-se por na EB 2,3 de Eiriz
não existir nenhum Ecoponto que
permita a separação dos resíduos
sólidos (lixo). Bruna deu ainda voz
às preocupações dos seus colegas
em relação a temas como a
poluição do rio Douro, a desflorestação do concelho causada pelos
incêndios e os perigos que as linhas
de Alta Tensão podem causar à
saúde pública.
O último discurso a ter lugar foi o
do Agrupamento de Vale D` Ovil
que ficou a cargo de Carla Carvalho
e focou o tema do Poder Local.
Explicando a forma como se
organiza o Poder Local (o que são
os concelhos, as câmaras e
assembleias municipais e as
freguesias), Carla explicou que “o
25 de Abril permitiu acabar com a
influência sufocante do poder
central, promovendo uma ímpar
contribuição para o desenvolvimento local e regional”. E terminou
com uma pergunta: porquê “o
desinteresse em consolidar a
Democracia” e o afastamento dos
11
cidadãos relativamente à política?
12
RESPOSTAS AOS ANSEIOS
A ideia de fazer uma Assembleia
Municipal de Jovens partiu do
presidente da Assembleia
Municipal de Baião, Pinho Silva,
que contactou os presidentes dos
três Agrupamentos de Escolas.
“Sou um adepto do «aprender
fazendo» e é com um espírito de
grande abertura que hoje aqui
estamos todos a dar o primeiro
passo no campo da democracia e
do debate”, referiu o presidente da
Assembleia Municipal.
Depois, foi a vez de José Luís
Carneiro se dirigir aos alunos e
responder a algumas das questões
levantadas. Ao Agrupamento de
Eiriz, o presidente explicou que não
compete à câmara colocar
Ecopontos nas escolas. “Essa é
uma incumbência da empresa
Rebat, que é gerida pelos municípios do Baixo-Tâmega, mas vamos
contactá-los para que ponham um
Ecoponto na vossa escola”, referiu.
De seguida enumerou as dezenas
de acções de sensibilização
ambiental que têm sido feitas, a
elaboração do Plano Municipal de
Defesa da Floresta contra
Incêndios ou a criação de um
inovador sistema de vigilância
diurna e nocturna.
Relativamente à valorização da
democracia e do diálogo em Baião,
José Luís Carneiro falou da recuperação do “período de antes da
ordem do dia” nas reuniões de
câmara, que passaram a ser todas
à porta aberta e a poder realizar-se
em qualquer freguesia. E explicou
que a câmara tomou a posição de
ouvir os baionenses sobre “os
temas cujo impacto no futuro do
concelho seja muito grande” –
como foram casos do debate sobre
a Energia Eólica, o Serviço de
Atendimento Permanente do
Centro de Saúde, a Carta Educativa
ou as Linhas de Alta Tensão.
“O 25 DE ABRIL LEVOU 222
DIAS A SER PREPARADO”
“Tenho vindo a muitas escolas falar,
mas é a primeira vez que venho a
uma iniciativa com este formato,
em que políticos e estudantes
falam abertamente e sem barreiras; estão de parabéns”, começou
por dizer o deputado da
Assembleia da República, Marques
Júnior, naquele que foi um dos
momentos altos da tarde. Militar
com a patente de Major, Marques
Júnior foi um dos 150 oficiais que
preparou a revolução e mostrou-se
compreensivo com os jovens que
não se empolgam com o 25 de
Abril: “viver em Democracia, para
vocês, é quase tão natural como
beber um copo de água. Não se
imaginam a viver sem Democracia
e ainda bem que é assim”.
Marques Júnior elogiou também a
importância dos jovens para que a
revolução se fizesse, “já que
muitos militares em formação eram
jovens licenciados, que acusavam
o exército, que é quem detém a
força, de não fazer nada para
acabar com a Ditadura”. Explicando
que a revolução esteve 222 dias a
ser preparada, desde as primeiras
conversas até ao grande dia, o
orador disse que até na lua-de-mel
trabalhou para o 25 de Abril.
“Casei-me a 20 de Abril e depois da
noite de núpcias, quando a minha
mulher acordou, já não me
encontrou. Andava pelas unidades
militares do norte a fazer contactos
e fui buscá-la para almoçarmos”.
E terminou com outra história
caricata: “suspeitávamos que a
PIDE ia prender elementos do MFA
depois do dia 2 de Maio, por isso a
revolução tinha que ser antes.
Também tinha que ser depois de
dia 22 de Abril, porque a minha
unidade, a Escola Prática de
Infantaria de Mafra, ia receber
2000 jovens oficiais milicianos, que
claramente estariam do lado da
revolução. Só que não podíamos
fazer a revolução ao fim-desemana porque seria estranho as
tropas ficarem no quartel; nem
numa segunda-feira, pois as tropas
chegavam de madrugada, cansa-
Viagem à Assembleia da República
Jovens deputados de Baião foram conhecer os deputados da nação
A ideia de visitar a Assembleia da
assim porque no passado, quando
Antes do almoço, na cantina da
República, conhecida como a Casa
um
falar
Assembleia, houve tempo para um
da Democracia, no nosso país, foi
pessoalmente com um Deputado,
encontro com os deputados
lançada
da
tinha que aguardar naquele espaço
Marques
Assembleia Municipal de Baião,
– fosse uma manhã, três dias,
conhecida, que já havia estado
Pinho Silva, no final da Assembleia
quinze dias ou o tempo necessário
presente na Assembleia de Jovens
Municipal de Jovens. E como o
até ser atendido. Os passos que ali
de Baião e que fez de anfitrião da
prometido é devido, os jovens dos
se davam, claro, eram perdidos.
visita dos jovens baionenses à
três Agrupamentos de Escolas
Puderam ainda ocupar o lugar de
Assembleia
tiveram que madrugar, no dia 2 de
deputados
alguns
Fernando Jesus, um deputado de
Julho, para rumar à Capital.
momentos: a primeira sensação é a
Santa Marinha do Zêzere; e
Na visita os jovens ficaram a saber
de que o Parlamento é muito mais
Ricardo Gonçalves, um deputado
que a Assembleia da República fica
pequeno do que parece visto pela
de Braga.
situada no Palácio de S. Bento, um
televisão. Ali sentados os jovens
Da parte da tarde foi tempo de
edifício de estilo neoclássico
aprenderam como funciona o
assistir a uma sessão de plenário
construído nos finais do século XVI
processo legislativo, e até houve
no parlamento. Lá estavam todos
como mosteiro beneditino, e que é
quem quisesse apresentar uma
os políticos que normalmente se
a sede do Parlamento Nacional
proposta de lei no sentido de
vêem na televisão: Francisco
desde 1834. Descobriram que a
acabar
Louçã, Jerónimo de Sousa, Paulo
Sala dos Passos Perdidos se chama
substituição.
pelo
presidente
cidadão
queria
d u ra n t e
com
as
aulas
de
Júnior,
da
uma
cara
República;
Portas ou Manuel Alegre.
13
Baião
Autarca vai ao encontro da população para lhe prestar contas
Depois de uma exposição a cargo
de José Luís Carneiro, tanto o
autarca como os restantes três
vereadores do executivo camarário,
como
ainda
os
serviços
contabilísticos e financeiros da
autarquia se colocam-se ao dispor
do público para as questões que
surgirem.
“Pela experiência que temos tido, as
questões da governação raramente
saem das quatro paredes do Salão
Nobre dos Paços do Concelho, o que
leva a que as pessoas, infelizmente,
“Ir ao encontro dos cidadãos e duas abstenções neste órgão) e da
informá-los sobre o que tem sido a Assembleia Municipal (aprovação
acção da Câmara Municipal e a com 30 votos a favor, sete
forma como o bem público tem sido abstenções e sem votos contra).
gerido no concelho”, são os Nestas sessões é abordada a acção
objectivos que levaram o presidente da autarquia em domínios como a
da Câmara Municipal de Baião, José Economia, Educação, Cultura,
Luís Carneiro, a dirigir-se aos Desporto, Acção Social, Obras
cidadãos
baionenses,
freguesias de
n a s Públicas e Urbanismo, entre outros.
Ancede, Campelo,
Gestaçô e Santa Marinha do Zêzere,
para lhes prestar contas.
A iniciativa, inédita a nível nacional,
dá a conhecer ao público o relatório
de gestão e a conta de gerência –
documentos que constituem a
chamada prestação de contas, que
todos os anos é apreciada e votada,
nas reuniões da Câmara Municipal
14
(este ano os documentos foram
aprovados com cinco votos a favor e
não andem informadas”, nota José
Luís Carneiro. Para o autarca é
igualmente importante incutir
“hábitos
democráticos
e
de
participação cívica” na população:
“Desejo que no futuro, quando eu
sair desta câmara, a população
possa exigir que ninguém lhe
esconda nada”.
Prestação de Contas aprovada sem votos contra
Câmara de Baião passa a pagar a 30 dias aos fornecedores
A Câmara Municipal de Baião já
reduziu o prazo de pagamento aos
fornecedores para 30 dias.
Quando esta maioria assumiu
funções, a média andava na
ordem dos 60 a 90 dias.
“Só foi possível atingir este
objectivo graças a um grande
rigor na gestão, que permitiu
reduzir o valor das dívidas e
compromissos em 6 milhões e 925
mil Euros (1 milhão e 185 mil
contos) desde que tomamos
posse”, referiu o autarca, em
reunião da Assembleia Municipal,
antes da aprovação da Prestação
de Contas de 2007 - 30 votos a
favor, sete abstenções e sem
votos contra. Este documento já
havia sido aprovado em reunião
de Câmara com os votos
favoráveis de cinco vereadores
(quatro do executivo e um
independente) e duas abstenções
(vereadores da oposição).
No ano passado os vários pelouros
da autarquia levaram a cabo 1971
acções, medidas e projectos de
desenvolvimento; e houve 48
empreitadas de obras públicas
(mais 18 do que em 2006). No que
toca à execução orçamental, a
taxa de execução das receitas foi
de 89,3%, a execução das
despesas foi de 85% e,
finalmente, a taxa de execução da
despesa de investimento atingiu
os 76,3%.“Esta é a maior
demonstração da capacidade
política deste executivo camarário
na realização de projectos e
concretização de medidas e
acções, sempre no respeito pelo
rigor na previsão e concretização
orçamental”, declarou José Luís
Carneiro.
Uma notícia em primeira-mão
José Luís Carneiro anunciou
ainda, “em primeira-mão, que
nunca a saúde económicofinanceira esteve como irá estar
no horizonte 2008-2013”. O
autarca explicou que o município
tem já garantidos 3,5 milhões de
Euros de fundos comunitários, até
2010, a que se juntará um pacote
financeiro de igual valor entre
2010 e 2013. “Podemos dizer que
o valor global do endividamento e
dos compromissos da câmara está
totalmente coberto pelos valores
que iremos receber dos fundos
comunitários”, destacou.
A dívida actual da autarquia cifrase nos 7 milhões e 326 mil Euros,
contando com um empréstimo de
3 milhões e 600 mil Euros já
contraído, mas ainda não
utilizado. Este empréstimo
destina-se aos centros escolares,
acessibilidades e à criação de
centros cívicos nas várias
freguesias. O valor da dívida é
assim 3 milhões e 374 mil Euros
mais reduzido do que aquele que
existia aquando da tomada de
posse do actual executivo: nessa
altura as dívidas e compromissos
eram de 10 milhões e 701 mil
Euros.
Freguesias recebem o dobro
das verbas
Na Assembleia Municipal de 28 de
Abril ficou-se também a saber que
entre 2005 e 2007 a câmara
duplicou as transferências de
verbas para as Juntas de
Freguesia. Em 2007 esse valor foi
superior a 590 mil Euros,
destinados a obras em caminhos,
sedes de Junta, águas, cemitérios
e processos toponímicos.
José Luís Carneiro sublinhou ainda
o facto de, durante 2007, terem
sido 17 as empresas de Baião que
realizaram obras por empreitada
para a câmara, num valor
aproximado de 900 mil Euros, o
que representou 35% das obras
realizadas. Em termos de
fornecimentos de serviços, as
empresas de Baião prestaram
serviços à Câmara no valor de um
milhão e 137 mil euros. Ou seja,
foram mais de 2 milhões de euros
de pagamentos que ficaram nas
empresas do Concelho de Baião.
Este foi, de resto, um
compromisso que José Luís
Carneiro assumiu com os
eleitores: procurar garantir, num
quadro legal e de concorrência,
que as empresas de Baião possam
concorrer aos concursos da
autarquia e prestar serviços à
comunidade em que estão
inseridas.
15
Mais de 7 mil visitantes
Festival do Anho Assado teve do melhor que a terra de Baião dá
16
Mais de 7 mil visitantes, 6000
presidente da Câmara Municipal
meio de carne de anho e uma
refeições servidas e cerca de 7500
de Baião, José Luís Carneiro. “Por
tonelada de vitela na confecção
garrafas de vinho de Baião
vezes, esta dimensão da econo-
das refeições. E para acompanhar,
vendidas. Estes são alguns dos
mia rural não é valorizada,
uma tonelada de batata, 200
números que traduzem aquilo que
embora, como se pode verificar,
quilos de tomate e alface – tudo à
foi a terceira edição do Festival do
ela desempenhe um importante
base de produtos cultivados no
Anho Assado e do Arroz de Forno,
papel na geração de riqueza e
concelho.
que entre 24 e 27 de Julho animou
emprego”, defende.
“Estes números traduzem, de
Baião. O evento gastronómico,
É que para além dos números já
forma evidente, que a estratégia
que se realizou na Feira do
referidos, outros dão uma noção
assumida pela Câmara Municipal
Tijelinho,
a
do dinamismo do festival: foi
de Baião para a valorização e a
presença de cinco restaurantes do
vendida meia tonelada de Broa de
comercialização de produtos
concelho e outros tantos produto-
Milho e de Biscoito da Teixeira,
locais agrícolas está a dar frutos”,
res de Broa de Milho, Biscoito da
bem como uma tonelada e meia
reforça José Luís Carneiro. Para
Teixeira, Laranja da Pala e Doces
de laranja da Pala convertida em
além da componente gastronómi-
Regionais serviu de “forte estímu-
sumo. Os restaurantes envolvidos
ca, o evento serviu também para
lo à economia local”, segundo o
utilizaram ainda duas toneladas e
divulgar tradições locais, com as
contando
com
Opinião dos intervenientes
Tivemos que mandar vir Anho do
restaurante,
José Maria Jesus, proprietá-
em
rio do Restaurante Monte
Marinha, para
Rebel
cozinhar
Netmóvel fez a sua segunda
aparição
Depois de se ter estreado nas
festas do Marco de Canaveses, no
fim-de-semana de 18 a 20 de
Julho, o Netmóvel, uma espécie
de imagem de marca do programa Tâmega Digital, esteve
disponível para utilização durante
o Festival do Anho Assado.
perto de uma dezena de postos
de acesso à Internet, fez as
delícias de jovens e graúdos.
O objectivo é levar as tecnologias
da informação e da comunicação
jantar
c o r r e u
Domingo.
muito bem.
Tivemos muitos clientes de
Esta altura
Matosinhos, Paredes, Porto e
e
Paços de Ferreira.”
a
do
negócio. O meu Anho esgotou.
Manuel
Servimos, para além das pessoas
C o s t a ,
do concelho, outras vindas de
proprietá-
Oliveira de Azeméis, Aveiro, Porto
r i o
e Matosinhos.”
Restauran
António Pinto, proprietário
Nova
da Adega Regional O Pinto
“Foi cinco estrelas. Devemos
“Em termos de clientela tivemos
continuar a divulgar o concelho e
mais ou menos o mesmo do que
a promover a nossa gastronomia.
no ano passado mas houve mais
A afluência de visitantes foi
trabalho porque tínhamos mais
óptima. No Domingo tivemos 95
capacidade,
por cento de pessoas de fora,
mais lugares.
incluindo de Lisboa, de Coimbra e
80 por cento
principalmente do Porto.”
– Amarante, Baião, Celorico de
Basto, Marco de Canaveses e
dos visitantes
Mondim de Basto –, especialmen-
urbanos e que, como tal, têm
mais dificuldade em aceder à
Internet.
d o
te Fonte
Comunidade Urbana do Tâmega
afastados dos grandes centros
de
Fumeiro são muito boas para o
às populações dos municípios da
te aqueles que vivem mais
o
“O festival
Estacionada junto ao recinto do
festival, a carrinha, equipada com
Santa
vieram
de
António
fora: servi gente de Famalicão,
P i n t o ,
Trofa, Barcelos e da zona do
proprietá-
Porto.”
r i o
António Teixeira, proprietá-
Restaurant
d o
rio do Restaurante Cruzeiro
e Pensão Borges
“O Sábado e o Domingo foram
“Este festival é uma forma de
muito trabalhosos, esgotou tudo.
promover e atrair gente para
17
O Douro Palace Hotel fica em Santa Cruz do Douro
Hotel inaugurado: “O início de um futuro promissor no turismo de Baião”
18
A freguesia de Santa Cruz do
Douro, e o concelho de Baião,
viveram no dia 15 de Julho um dia
histórico, com a inauguração do
primeiro hotel do concelho. Um
novo hotel, de 5 estrelas, será
apresentado até final do ano e
deverá ser construído na Pala,
Ribadouro.
A cerimónia inaugural do hotel,
localizado em Santa Cruz do
Douro, a escassas centenas de
metros do rio Douro e da estação
ferroviária de Aregos/Tormes, foi
presidida pelo presidente do
Turismo de Portugal, que exortou
os empresários e o autarca de
Baião a criarem equipas comerciais para promoverem o concelho e
com isso atrair mais turistas para
Baião. O presidente do Turismo de
Portugal deu ainda o exemplo do
presidente da câmara de Baião
"que sabe convencer-nos que a
sua terra é o centro do mundo".
José Luís Carneiro, por sua vez,
afirmou que a inauguração deste
hotel "constitui a demonstração
de que Baião tem um futuro
promissor" no sector do Turismo.
E enumerou as medidas que têm
sido tomadas no sentido de
promover o turismo: a integração
de Baião no Pólo Douro, para
efeitos de intervenção turística, "o
que confere vantagens aos
investidores"; investimentos
superiores a 5 milhões de Euros
em vias de comunicação, água e
saneamento; a redução da taxa de
IMI e IMT, em 20% e 12,5%,
respectivamente, e uma taxa de
IRC de apenas 10% (menos 15%
do que a média nacional); e o
arranque do processo de revisão
do PDM, que tornará o concelho
mais competitivo ao nível empresarial.
O autarca destacou ainda o facto
de 440 cidadãos terem, em dois
anos e meio, beneficiado de
acções de formação, muitas delas
na área do turismo, bem como as
qualidades ambientais, paisagísticas e patrimoniais de Baião, como
"razões que fazem de Baião o
concelho do Distrito do Porto com
o ambiente mais favorável ao
investimento privado".
UM HOTEL COM ALMA
Marcaram presença na cerimónia
representantes de várias empresas públicas, como a Estradas de
Portugal, o Instituto Portuário e
dos Transportes Marítimos e a
Águas do Douro e Paiva. Assim
como várias figuras da vida
pública baionense: membros da
Assembleia Municipal de Baião, os
presidentes das Juntas de
Ancede, Tresouras, Valadares,
Gestaçô, São Tomé de Covelas,
Santa Cruz do Douro e Santa
Marinha do Zêzere, e ainda a
presidente da Fundação Eça de
Queiroz, Maria da Graça Salema
de Castro.
Terminados os discursos foi altura
de uma visita guiada às instalações do hotel: foi possível conhecer a qualidade dos quartos e da
suite (ao todo são 60 quartos), ver
as condições que o SPA oferece e
apreciar os diferentes estilos dos
três bares e do restaurante. Pelo
meio os visitantes puderam
observar alguns recortes de
jornais antigos, com notícias que
relatavam as vivências do Douro
noutros tempos; e alguns espaços
decorados com fotografias da
região.
No total o Douro Palace representou um investimento de quase
nove milhões de euros, por parte
da empresa JASE, de Vila Nova de
Gaia Gaia, e criou 30 postos de
trabalho directos (25 deles
ocupados por baionenses).
Classificando o Douro Palace
como um “hotel com alma”,
voltado para o "turismo da
natureza, da saúde e do lazer",
Joaquim Ribeiro, um dos promotores, pretende diversificar a
oferta e estabelecer parcerias com
entidades de desportos radicais e
associações com fins culturais,
como é o caso da Fundação Eça de
Queiroz, da Casa do Lavrador e do
Centro Hípico de Baião.
O administrador do Douro Palace
aposta também no turismo
empresarial, tendo sido anunciado hoje a escolha do hotel para o
lançamento mundial de um novo
modelo automóvel da Renault.
Entre 17 de Agosto e 12 de
Setembro, a convite da marca
francesa, mais de 200 jornalistas
de diversas nacionalidades vão
ser alojados no novo hotel de
Baião, rodeado por um cenário de
rara beleza, sobejamente elogiado por Eça de Queiroz no romance
"A Cidade e as Serras".
19
Encontro em Baião com formandas na área da Cozinha
Petiscos aguçaram o apetite de empregadores na área da restauração
20
Mousse de Presunto e de
Espinafres, Lombinhos de Lagosta
e Fondue de Frutas foram alguns
dos manjares que, a 17 de Junho,
foram oferecidos aos empresários
das áreas da hotelaria e da
restauração do concelho de Baião,
pelas formandas de um curso de
formação profissional que
decorreu na freguesia de Ancede.
O encontro, promovido pela
Câmara Municipal com o objectivo
de possibilitar “um encontro de
vontades” entre a mão-de-obra
qualificada e potenciais empregadores, decorreu no Mosteiro de
Santo André de Ancede. Ali
estiveram presentes vinte e cinco
formandas que puderam trocar
impressões com representantes
de dez restaurantes do concelho,
de três empresas de catering e de
casas de Turismo Rural (área em
que Baião tem um potencial
particularmente forte, visto ser o
concelho da Região de Turismo da
Serra do Marão com mais oferta
nestes moldes).
Das conversas, pôde perceber-se,
para além de uma troca de
receitas e dicas sobre como
preparar e cozinhar alimentos,
uma troca de números de telefone
e várias abordagens sobre a
possibilidade de colaborações a
tempo inteiro ou em períodos
sazonais.
O presidente da Câmara Municipal
de Baião, José Luís Carneiro,
destacou a formação na área da
restauração, “como vital para que
Baião explore todo o seu potencial
neste sector, que é muito, e ainda
pode crescer. Por outro lado é
importante valorizar estes
cidadãos em termos de escolaridade e de oportunidades de vida
profissional. Estamos a cumprir o
que prometemos nesta área do
desenvolvimento social e é
necessário que, agora, preparadas para trabalhar, as pessoas não
desperdicem as oportunidades de
emprego, caso contrário não
poderão contar connosco”. Já o
director regional adjunto da
Educação do Norte (DREN),
António Leite, apreciou especialmente o Pudim de Café e de
Chocolate. Presente na qualidade
de elemento do Conselho
Municipal de Educação, o responsável referiu Baião “como um
concelho que partindo de um
grande subdesenvolvimento na
área da educação e formação
profissional, tem conseguido
chegar a patamares de sucesso
assinaláveis com este executivo”.
Por sua vez a Directora do Centro
de Formação Profissional de Vila
Real, Doroteia Sousa, enalteceu a
“formação à medida”, que
caracterizou o curso de Cozinha
de Ancede, e que serve para
adaptar a oferta formativa às
necessidades específicas de cada
curso, em termos de competências e de duração.
Funcionando graças a uma
articulação tripartida entre o
Centro de Formação Profissional
de Vila Real, o Centro de Emprego
de Amarante e a Câmara
Municipal de Baião, o curso de
formação profissional na área da
Cozinha – EFA B3 – garante
equivalência ao nono ano de
escolaridade. Neste momento,
graças à parceria entre aquelas
instituições, há 130 baionenses a
beneficiarem de acções de
formação profissional, noventa e
oito por cento são mulheres.
Entre 2006 e 2008
440 famílias baionenses foram
abrangidas por planos de qualificação profissional.
Auditório Municipal de Baião
Apartamentos a custos controlados apresentados em Baião
Fundo de Solidariedade distribui apoios
Câmara municipal contribui para o apoio domiciliário com 30 mil euros
O vereador dos Assuntos Sociais
da Câmara Municipal de Baião,
Manuel Durão, entregou, no
passado dia 16 de Junho, vários
cheques com apoios
contemplados no Fundo de
Solidariedade Social da autarquia.
Cinco famílias receberam verbas
entre os 47 e os 86 Euros para
apoio ao pagamento dos passes
escolares (esta foi a terceira
prestação de apoios desta
natureza e a última do ano
lectivo). Um cheque de 240 Euros
foi para apoio ao arrendamento à
habitação e, por fim, um total de
498 Euros destinaram-se a outros
domínios. De salientar que todas
as famílias apoiadas se encontram
em situação de carência
económica, tendo-se candidatado
aos apoios do Fundo de
Solidariedade Social junto do
Pelouro dos Assuntos Sociais da
Câmara.
Por outro lado, no dia 29 de Maio,
Manuel Durão reuniu com várias
IPSS do concelho, formalizando a
entrega de verbas no âmbito do
apoio domiciliário. Neste momento
a autarquia destina 29 mil e 700
Euros para esta área, o que
permite que as IPSS consigam
apoiar mais 45 pessoas no acesso
a melhores condições de saúde,
higiene e dignidade.
Em Campelo
Mais de cem pessoas beneficiaram do programa “medicina na periferia”
105 pessoas beneficiaram de
exames médicos, gratuitos, em
áreas como o Colesterol, o Índice
de Massa Corporal, a Glicemia e a
Tensão Arterial, entre os dias 11 e
14 de Abril. A iniciativa “Medicina
na Periferia 2008” decorreu na
Junta de Freguesia de Campelo e
ficou a cargo de quatro estudantes
de Medicina do curso do Instituto
de Ciências Biomédicas Abel
Salazar (Porto).
Para além do apoio da junta de
freguesia, também a câmara
municipal colaborou na iniciativa,
fornecendo alojamento e
alimentação para os jovens
estudantes de medicina.
21
Iniciativa “Vamos Conhecer Baião”
Cidadãos de idade maior (re)descobriram Baião
Houve quem reencontrasse
amigos de velha data, que já não
se viam há décadas; houve quem
vivesse toda a vida em Baião e só
agora, pela primeira vez, visse o rio
Douro; e houve casos de pessoas
que não costumam sair dos seus
lugares e das suas freguesias e que
naquela ocasião viveram um dia
diferente.
Ao todo foram 357 os idosos,
vindos de quase todas as freguesias do concelho (só em Ribadouro
não houve inscrições), que
puderam ver e rever alguns pontos
de interesse de Baião graças à
iniciativa “Vamos conhecer Baião”,
promovida pelo Pelouro dos
22
Assuntos Sociais da Câmara
Municipal. O evento visou, segundo o vereador daquele pelouro,
Manuel Durão, “proporcionar um
dia diferente, de convívio e
animação, aos cidadãos de idade
maior do concelho e tirá-los do
isolamento em que normalmente
se encontram”.
Os passeios levaram os cidadãos a
visitar locais como o Mosteiro de
Santo André de Ancede, a
Fundação Eça de Queiroz, em
Santa Cruz do Douro, ou a zona da
Pala, em Ribadouro, onde se
realizaram os almoços. As visitas
realizaram-se em duas fases:
algumas freguesias tiveram a sua
vez em Março, na altura da Páscoa;
e outras em Junho e Julho. O
transporte fez-se com recurso aos
veículos da autarquia, que durante
o tempo lectivo levam as crianças à
escola, e que nestes períodos se
encontravam disponíveis. “O nosso
objectivo é optimizar os recursos e
equipamentos públicos e colocálos aos serviço dos que mais
precisam”, explica Manuel Durão,
que fez questão de visitar muitos
dos grupos participantes.
O evento foi organizado com a
ajuda das Juntas de Freguesia.
Aliás, vários presidentes de junta
acompanharam os grupos, onde
estão também presentes funcionários da câmara municipal. Para
além desta iniciativa, que futuramente terá também um trajecto
para dar a conhecer a zona de
montanha do concelho, a câmara
vai continuar a realizar o Passeio
Sénior, no princípio de Setembro e
também a Festa de Natal Sénior:
dois momentos muito aguardados
pelos mais experientes de Baião.
Acções para promover as capacidades pessoais
CLDS trabalha com os baionenses e para os baionenses
Estamos na Cecajuvi, em Santa
Leocádia e é à volta de uma grande
mesa que encontramos mais de
uma dezena de formandos – são
quase todas senhoras, contandose apenas um homem –, trocam
ideias sobre assuntos como a autoestima, os cuidados básicos de
higiene pessoal e habitacional e
sobre gestão económica. Grande
parte destas pessoas, que participa
na formação sobre Economia e
Gestão Doméstica, promovida pelo
C o n t r a t o L o c a l d e
Desenvolvimento Social (CLDS) de
Baião, é beneficiária do
Rendimento Social de Inserção.
Estão ali para reforçar as suas
competências pessoais; estão ali
para, como diz o presidente da
Câmara Municipal de Baião, José
Luís Carneiro, “se valorizarem de
modo a serem mais felizes e
fazerem mais felizes aqueles que
os rodeiam”. Nesse dia 30 de Julho,
José Luís Carneiro está de visita –
acompanhado pelo vereador dos
Assuntos Sociais, Manuel Durão, e
pela coordenadora do CLDS, Goreti
Rodrigues –, às acções que o
contrato local desenvolve pelo
concelho. Na ida à Cecajuvi o
autarca ouve histórias difíceis e de
sofrimento, mas também encontra
sorrisos e esperança no futuro.
O CLDS está no terreno desde
Março de 2008. Este é um instrumento que funciona graças à
articulação entre a Segurança
Social, a Santa Casa da
Misericórdia de Baião e a Câmara
Municipal de Baião. Com uma
dotação de 150 mil Euros por ano,
até 2010, o CLDS visa apoiar as
populações locais nas suas
necessidades de formação e
capacitação. Para isso, uma equipa
de técnicos do concelho trabalha
de perto com as populações,
formando-as em áreas como a
Economia e a Gestão Doméstica,
ensinando-as a ler e a escrever e
apoiando-as na aquisição de
competências nas áreas das
Tecnologias de Informação e
Comunicação. O objectivo geral
deste projecto é promover a
inclusão social dos cidadãos,
dinamizando o tecido social,
económico e institucional local.
Quem sabe nunca esquece
Em Santa Marinha do Zêzere, no
lar da Santa Casa da Misericórdia,
aprende-se é a ler e a escrever. Os
formandos são pessoas de idade
maior, como Francisco Borges, de
82 anos. “Nasci em Valadares mas
estou em Santa Marinha do Zêzere,
no lugar de Quebrada, desde os 12
anos”, diz-nos enquanto ensaia a
escrita do seu nome com uma
caligrafia cuidada. Francisco
Borges lamenta-se por nunca ter
ido à escola (“comecei logo a
trabalhar aos sete anos, como
pastor e depois fui para a lavoura”), mas isso não o impediu de
aprender a escrever sozinho. “O
meu senhorio tinha um alambique
e encarregou-me de apontar a
contabilidade da aguardente.
Como não sabia escrever comprei
um caderno com letras e lá fui
aprendendo pela minha cabeça”,
explica. Ao fim de pouco tempo,
diz-nos, “já escrevia para todo o
lado e para toda a gente”, até que
entregou a escrita à filha de 10
anos e “esqueceu tudo”. Tudo não,
porque quem sabe nunca esquece
e agora, que o tempo é de sobra,
Francisco aproveita para voltar à
escrita. Tal como Maria Celeste,
oriunda de Frende e que está no
Lar da Santa Casa da Misericórdia e
depois de uma vida de esforço no
Barreiro: “Fui cozinheira e cheguei
a escrevinhar algumas receitas,
mas depois deixei e esqueceu-me
tudo. Agora estou a relembrar”,
diz-nos com um brilho comovido
23
às pessoas do CLDS que vos
acompanhem e sigam muito de
perto para vos apoiarem”.
nos olhos azuis.
Já chega de “raposas”
A última visita do dia deu-se da
parte da tarde, no Posto de
Atendimento ao Cidadão, também
em Santa Marinha, onde 13 jovens
beneficiam de formação na área da
edição de imagem e fotografia por
computador. Ali, José Luís Carneiro
pôde observar a aprendizagem que
os alunos têm feito nesta área e as
“brincadeiras” e efeitos que
conseguem dar às fotografias.
Depois, o presidente da Câmara
24
Municipal sentou-se com os jovens
rapazes e raparigas e ouviu-os
falar sobre os seus estudos. Alguns
dos jovens contavam já duas e três
reprovações na escola, raros eram
os que nunca tinham reprovado. “É
preciso empenho e dedicação na
escola, porque se reprovarem o
vosso futuro será mais difícil.
Estudar compensa e só assim é que
vocês poderão vir a ser homens e
mulheres de corpo inteiro”,
defendeu, para concluir: “Não
quero mais ouvir falar de “raposas”
[reprovações na escola], vou pedir
Outras acções
Para além da formação, o CLDS
apoia dinamiza outras áreas como
o empreendedorismo (está para
breve a criação de uma incubadora
de empresas e de um centro de
apoio ao empresário) e o voluntariado (será desenvolvido um Banco
de Voluntariado para todos os que
quiserem dar o seu contributo).
Será dinamizado um centro de
recursos e qualificação, que para
além da formação, visa prestar
apoio pedagógico e logístico às
organizações locais, será feito o
levantamento dos factores de
stress e risco na população para
elaboração de um plano de
intervenção e definição de projectos de vida. Finalmente vai partirse para o levantamento da realidade associativa e das suas necessidades e apoio às novas associações e grupos de jovens, como é o
caso do Grupo em Formação dos
Escoteiros de Baião.
Apoios da câmara e do Pares
Primeira creche de Santa Marinha vai receber 33 crianças
A construção da primeira creche da
freguesia de Santa Marinha do
Zêzere avança a bom ritmo. O
equipamento, promovido pelo
Centro Social Paroquial de Santa
Marinha do Zêzere, com o apoio da
Câmara Municipal de Baião e do
Programa de Alargamento da Rede
de Equipamentos Sociais (Pares),
deverá estar pronto em Maio do
próximo ano.
A creche, situada no lugar do
Barreiro, terá capacidade para 33
crianças (dos 0 aos três anos) e vai
também permitir que o apoio
domiciliário seja alargado a 30
cidadãos idosos (actualmente são
apoiadas 20 pessoas).
Este é um investimento total de
312 mil Euros, apoiado em 212 mil
Euros pelo Pares, do Ministério do
Trabalho e da Solidariedade Social,
e em 100 mil Euros pela Câmara
Municipal de Baião. A verba
comparticipada pela autarquia, à
razão de 25 mil Euros anuais,
insere-se na política de parceria
com as Instituições de
Solidariedade Social do concelho.
Aquando do aparecimento do
Pares, a autarquia comprometeuse a apoiar os projectos que
fossem aprovados, de modo a
possibilitar às IPSS o desenvolvimento da sua capacidade de
trabalho e das suas infraestruturas.
As outras infra-estruturas apoiadas
pelo Pares são o Centro de
Actividades Ocupacionais da Santa
Casa da Misericórdia de Baião, em
Mesquinhata, e a creche da Ober,
no Gôve. No primeiro caso a obra
representa um investimento de
630 mil Euros (340 mil Euros pagos
pelo Pares, 100 mil pela autarquia
e o restante pela instituição), e
deverá estar pronta no primeiro
trimestre de 2009. Já a creche –
que custará 300 mil Euros, 200 mil
Euros pagos pelo Pares e o
restante pela autarquia –, encontra-se em fase de estudo de
propostas e vai receber 33 crianças.
25
Espectáculo promovido pelo ISCIA-Baião
A ciência e a música fazem parte da vida
Os três Agrupamentos de Escolas
do concelho puderam apreciar, a
30 de Abril, uma série de três
concertos pedagógicos
subordinados ao tema “Ciência e
Música de mãos dadas”. Os
intérpretes foram dois canadianos,
Brad Mahon e Renee Pérez, que
não se conseguem definir, em
exclusivo, como músicos nem
como cientistas, antes como as
duas coisas simultaneamente.
Os concertos, promovidos pelo
Iscia-Baião em parceria com a
Associação de Canto Gregoriano,
tiveram uma duração média de
trinta minutos, durante os quais
foram tocadas obras de Da Vinci,
Galilei e Bach. As interpretações
eram intercaladas com explicações
sobre a forma como a ciência e a
vida se complementam
mutuamente e, em termos gerais,
fazem parte da vida. Para além dos
concertos realizados nos três
agrupamentos de escolas também
a Igreja do Convento de Santo
André de Ancede recebeu, a 3 de
Maio, Mahon e Pérez, que
leccionam no Mount Royal College,
em Alberta, e na Universidade de
Calgary, para um concerto aberto
X Curso Internacional de Verão
Eça de Queirós voltou a reunir especialistas de todo o mundo em Tormes
“Mulheres, Sedução e Desejo”, foi
o tema que este ano, entre 21 e 25
de Julho, trouxe à Casa de Tormes,
sede da Fundação Eça de Queiroz
(em Santa Cruz do Douro), mais de
duas dezenas de especialistas na
obra do romancista oitocentista.
Durante uma semana académicos
portugueses, brasileiros, norteamericanos, timorenses,
angolanos, espanhóis e de outras
nacionalidades interrogaram-se
sobre o lugar da Mulher no
universo ficcional de Eça de
Queirós. A reflexão – que foi
intervalada com uma
representação teatral da
Filandorra, um concerto da
Orquestra do Norte, e passeios
pela região –, foi coordenada pela
ex – ministra da Cultura Isabel
Pires de Lima, especialista
queirosiana. Dirigiram os trabalhos
também as professoras Ana Luísa
Vilela (Universidade de Évora e
Mónica Figueiredo (Universidade
Federal do Rio de Janeiro).
Ancede, Campelo e Santa Marinha
Jovens de Baião leram livros humanos
26
Os jovens de Campelo, Santa
Marinha do Zêzere e Ancede
tiveram acesso à leitura de livros
muito especiais, entre os dias 26,
27 e 28 de Maio, respectivamente,
graças a vinda ao concelho de
Baião do projecto Biblioteca
Humana pela Igualdade de
O p o r t u n i d a d e s e
Interculturalidade. Consistindo
numa biblioteca itinerante que se
instalou nas escolas EB 2,3 de
Ancede e Santa Marinha e também
na EB 2,3/S de Baião, este projecto
permitiu aos estudantes daquelas
escolar contactar com “livros
humanos”. Com recurso a um
programa informático, os alunos
podiam conhecer as histórias de
diferentes pessoas que falavam da
forma como tinham sido vítimas de
estereótipos, preconceitos,
discriminação e exclusão social.
Pretendia-se, desta forma,
sensibilizar para a igualdade de
oportunidades e para a interculturalidade. À biblioteca humana
estiveram associadas outras
actividades que visam desenvolver
a sensibilização para os direitos
humanos, cidadania europeia,
música e outros aspectos apelativos para a juventude.
A passagem por Baião da biblioteca humana foi organizada pela
Federação das Associações Juvenis
do Distrito do Porto, em colaboração com a Câmara Municipal de
Baião, o Governo Civil do Porto e o
IPJ.
Recebeu a Ordem da Instrução Pública
António Mota agraciado pelo presidente da república no dia 10 de Junho
O professor do primeiro ciclo e
escritor baionense, António Mota,
foi agraciado pelo presidente da
República, Cavaco Silva, com o
grau de oficial da Ordem da
Instrução Pública, nas
Comemorações do Dia de Portugal
– 10 de Junho.
Esta condecoração, que teve lugar
em Viana do Castelo, visa “galardoar actos ou serviços meritórios na
área da educação” e foi recebida
com grande satisfação por António
Mota. “É uma honra muito grande
ser reconhecido, a nível nacional,
pelo trabalho que tenho feito em
prol da educação e da leitura dos
mais jovens”, frisa o escritor.
Para o presidente da Câmara
Municipal de Baião, José Luís
Carneiro, a condecoração do
escritor baionense “simboliza a
importância da ligação de Baião à
arte e à cultura, nomeadamente à
literatura e deve orgulhar todos os
baionenses”. O autarca refere
também que o reconhecimento
premeia também a parceria que a
autarquia tem desenvolvido com o
autor. A este nível destacam-se a
iniciativa “Ler e contar histórias
com António Mota” (iniciativa mais
conhecida por Livro Gigante, e que
nos últimos três anos levou mais de
2000 jovens alunos baionenses a
escrever histórias originais a partir
das obras de António Mota) e o
apoio à edição da obra “Outros
Tempos” (2006), na qual o autor
faz a sua primeira incursão fora da
literatura infanto-juvenil, retratando as tradições rurais do concelho
baionense.
Em Campelo
Livros para todos os gostos na III Feira do Livro
que trouxe a Baião “O Grilo Verde”,
uma obra original de António Mota;
e do grupo Faunas, que levou ao
Auditório Municipal “Os Miaus”,
uma adaptação de “Os Maias”, de
Eça de Queirós, que através de
personagens encarnadas por gatos
conta a história a um público mais
jovem.
A III Feira do Livro de Baião
decorreu de 5 a 8 de Junho, no
Jardim das Tílias, em Campelo e
trouxe aos expositores centenas de
livros das principais editoras do
mercado nacional. Subordinada ao
tema "Um livro com sabor... a Chá,
Café ou Chocolate", a feira
ofereceu chá, café ou chocolate, de
acordo com as preferências – e a
idade dos compradores de livros –,
graças a uma parceria com alguns
estabelecidos comerciais de Baião.
Um dos pontos alto do certame foi
a sessão de autógrafos e conversa
com o autor baionense António
Mota, que teve lugar no dia 6.
Mereceu também destaque os
momentos teatrais, como as
actuações do Teatro Filandorra
27
Organização da autarquia e da EB 2,3/S de Baião
II Feira Medieval de Baião foi uma festa para aprender e divertir
28
As largas centenas de visitantes da
II Feira Medieval de Baião puderam
apreciar o voo de aves de rapina,
assistir a teatros profissionais e
amadores (dos alunos da EB
2,3/S), à recriação de uma aldeia
medieval e de uma mouraria e
ainda experimentar jogos medievais. O dia 23 de Maio foi passado
em cheio, numa iniciativa ao
mesmo tempo pedagógica e
divertida.
O mau tempo que se fez sentir não
impediu a realização do evento organizado em parceria pela
Câmara Municipal de Baião e pela
Escola EB 2,3/S de Baião -, que se
transferiu da Praça D. Manuel de
Castro para os armazéns da
autarquia. Ali estava montado um
palco onde os estudantes da escola
recriaram, entre outras peças,
alguns episódios da crise de 13831385 (o tema central da feira).
Depois, espalhados por todo o
recinto havia mercadores que
trocavam os seus produtos fumeiro, artesanato, feitiços e
bruxarias - pelo real, a única
moeda aceite na feira.
Um dos visitantes da feira foi o
presidente da Câmara Municipal de
Baião, José Luís Carneiro, que se
fez acompanhar pelo vicepresidente da autarquia e vereador
da Educação, Paulo Pereira. "É um
prazer ver tantos jovens aqui
reunidos à volta de um tema que
tem muito a ver com a nossa
cultura e com a história do nosso
país e da nossa terra. Aproveitem
para se divertirem e para aprenderem", referiu José Luís Carneiro.
Antes, já Carlos Alberto Carvalho, o
presidente do Agrupamento de
Escolas de Vale D´Ovil, tinha
defendido que a escola devia estar
"cada vez mais activa e próxima da
comunidade baionense", tal como
acontecia naquele evento.
Uma ceia digna de um Rei
José Luís Carneiro visitou de
seguida o certame na companhia
de Carlos Alberto Carvalho, de
Paulo Pereira e de outros elementos da organização e pôde tomar
contacto com a exposição de
utensílios de cavalaria e equitação
disponibilizados pelo Centro Hipíco
de Baião, mas também com o
artesanato (algum feito no próprio
local), trazido pelos ranchos de
Santa Cruz do Douro e de Baião.
Num canto vários jovens guerreavam entre si pela conquista de um
castelo em tamanho real, ao passo
que no outro lado do recinto
disputava-se uma partida de
xadrez, no qual os jovens faziam
de bispo, torre ou rei.
Durante a tarde juntou-se à
animação o grupo de Teatro
Filandorra, com a peça interactiva
"O Pranto de Maria Parda". Houve
também uma exibição de falcoaria
e aves de rapina que deixou os
presentes de boca aberta; um
grupo de bombos e gaitas de foles;
cuspidores de fogo e malabaristas;
e ainda houve oportunidades a
dança do ventre subir ao palco.
A noite ficou marcada por uma ceia
medieval servida pela Pensão
Borges, no qual cerca de 30
comensais - vestidos a rigor puderam provar carne de veado e
de javali, vinho e cidra, cogumelos
recheados e doce de frutos
silvestres. A animar a ceia estiveram alguns dos conjuntos que
haviam actuado durante a tarde e
ainda um grupo de Canto
Gregoriano.
De 25 de Julho a 31 de Agosto no Posto de Turismo de Baião
O douro pelo traço e pela paleta de Balbina Mendes
O Douro é a musa inspiradora da
obra de Balbina Mendes e o tema à
volta do qual evoluem os trabalhos
desta pintora “de grande sensibilidade e sentido estético”, no
entender do presidente da Câmara
Municipal de Baião, José Luís
Carneiro. Desde o dia 25 de Julho,
e até 31 de Agosto, que é possível
apreciar, no Posto de Turismo de
Baião, vinte telas a óleo da autora
transmontana, que formam o
conjunto “Baião – Margem Douro”.
Desde as paisagens do Douro à
nascença, na floresta de Urbião,
passando pela jóia da arquitectura
que é Salamanca e entrando no
território português, onde os seus
quadros retratam motivos como
uma cozinha rústica, a fauna e a
flora duriense, os barcos rabelos
ou a paisagem de S. Leonardo de
Galafura, é possível apreciar na
obra de Balbina Mendes os traços
da cultura e da história de dois
povos, separados por uma fronteira mas unidos por um rio.
Do conjunto de quadros que
constituem “Baião – Margem
Douro” (“esta era uma série que
estava já encerrada e foi reaberta
por especial consideração a si”,
disse a autora a José Luís Carneiro
na inauguração da exposição),
encontram-se pinturas que serão
rapidamente reconhecidas pelos
baionenses: a Tormes de Eça de
Queirós, em Santa Cruz do Douro
ou o caminho-de-ferro em
Mosteirô.
Esses foram, inclusivamente, dos
quadros mais apreciados durante a
inauguração da exposição,
cerimónia abrilhantada com a
leitura, por parte de dois actores da
Companhia Filandorra, dos textos
que acompanham as obras
(contavam-se autores como Eça de
Queirós, Miguel Torga ou Miguel de
Unamuno) e adocicada por
espumante de Baião (“uma outra
forma de Arte”, notou José Luís
Carneiro).
29
Debate sobre os “Jovens e a Igreja”
“A nossa sociedade necessita de mais silêncio e reflexão”, defende o Bispo do Porto
30
Hoje em dia é difícil os jovens
manterem referências e valores
sólidos, em grande parte devido à
mudança de estilos de vida e à
constante presença da informação
e da comunicação no nosso dia-adia, entende o Bispo do Porto, D.
Manuel Clemente. “Antigamente
tínhamos uma sociedade de
referência e que promovia a
integração. A Igreja, mais do que
dar conhecimentos religiosos,
criava um espírito de grupo e de
comunhão, que agora se tem
esbatido graças à grande quantidade de formas de encarar o
Mundo e a vida que existe”, referiu
o clérigo, no serão de 11 de Julho,
perante um Auditório Municipal de
Baião repleto. D. Manuel Clemente
veio a Baião a convite da Câmara
Municipal, para participar numa
conversa dedicada ao tema “Os
Jovens e a Igreja”.
“Actualmente, um indivíduo recebe
mais informação, num dia, do que
recebia há cinquenta anos atrás
num mês”, notou, para explicar
que isso se reflecte numa “complexificação da realidade”. Esta
complexificação pode conduzir a
fenómenos como o amadurecimento tardio da personalidade:
“Há pessoas de meia-idade que
ainda não encontraram a estabilidade, verifica-se cada vez mais
uma juventude mais prolongada e
menos integrada e acompanhada”.
D. Manuel Clemente defendeu a
necessidade de encontrar “novos
momentos de paragem, de
interiorização e de silêncio” para
compreender a realidade. “Precisamos de momentos para reflectir
sobre problemáticas comuns, tal
como estamos a fazer aqui. Se não
tivermos momentos de assimilação
estaremos a colocar a cidadania de
lado”.
UMA VOZ DO HUMANISMO
Terminada a sua exposição, D.
Manuel Clemente entrou em
diálogo com o público, respondendo a variadas questões. Falou-se
sobre como atrair mais jovens e
público para a vida da igreja
(“Através de uma maior participação dos leigos na vida da igreja e
não tendo medo de se actualizar e
modernizar ”). Houve quem
perguntasse porque é que a igreja
é tão rica quando a pobreza
subsiste (“A igreja assume uma
vertente caritativa e assistencial
muito forte e cabe ao Estado, em
primeiro lugar, zelar pelo bemestar dos cidadãos. Por outro lado,
grande parte do património da
igreja é Arte Sacra, e essa pertence
às igrejas”). D. Manuel Clemente
concordou ainda com a necessidade de se impulsionar a catequese
para adultos, já que subsistem
lacunas ao nível da formação
religiosa num país esmagadoramente católico.
No encerramento do encontro, o
presidente da Câmara Municipal de
Baião disse encontrar pontos de
contacto entre a realidade religiosa
e a política. “A reflexão, o tempo e
o espaço são muito importante
para a tomada de decisões e por
vezes escasseiam”. José Luís
Carneiro elogiou ainda D. Manuel
Clemente, considerando-o “em,
conjunto com o Cardeal Patriarca
de Lisboa, D. José Policarpo, uma
das vozes que melhor traduz o
humanismo no seio da igreja
católica portuguesa”.
O autarca baionense referiu, por
último, que depois de encontros
sobre “Os jovens e as
Toxicodependências” e “Os jovens
e a Sexualidade”, o próximo
encontro a ter lugar no Auditório
Municipal de Baião será sobre “Os
jovens e a Política”.
Autarcas do Baixo Tâmega reuniram com Cavaco Silva
José Luís Carneiro quer quotas para a empregabilidade dos cidadãos em
risco de exclusão social
O presidente da Câmara Municipal
de Baião, José Luís Carneiro,
lançou a proposta de se legislar, a
nível nacional, no sentido de
promover a inclusão de cidadãos
que estejam no limiar da exclusão
social “por intermédio do
estabelecimento de um quota
obrigatória no regime de
contratação pública e privada, à
semelhança do que já acontece
com as pessoas portadoras de
deficiência”. A ideia consta de um
dossier entregue pelo autarca
socialista, ao presidente da
República, aquando de um
encontro que Cavaco Silva
manteve com os presidentes de
câmara do Baixo Tâmega, no dia
17 de Julho, em Celorico de Basto.
Segundo José Luís Carneiro, os
sistemas de contratação vigentes
perpetuam, muitas vezes,
situações de pobreza, ao
excluírem, por vários motivos,
famílias inteiras do mercado de
t ra b a l h o . “ M u i t a s p e s s o a s
poderiam sair deste círculo vicioso,
se tivessem uma oportunidade, e
consequentemente ajudar as suas
famílias a melhorar o seu nível de
vida”, defendeu.
Na agenda do encontro – em que
participaram ainda os autarcas de
Amarante, Marco de Canaveses,
Cinfães, Resende, Ribeira de Pena,
Cabeceiras de Basto, Mondim de
Basto, os anfitriões celoricenses e
o presidente da CCDRN, Carlos
Lage –, estava o debate sobre a
situação social na região, uma das
mais pobres do país.
O documento entregue por José
Luís Carneiro, e que foi subscrito
por todos os presentes, solicitava
ainda a Cavaco Silva que usasse a
sua magistratura de influência no
sentido da criação de um Plano de
Desenvolvimento Integrado para o
Baixo Tâmega. Entre as medidas
mais prementes, encontra-se a
concretização de um plano de
formação e qualificação
profissional, destinado ao
"enriquecimento de competências
pessoais e sociais e institucionais”
e a “qualificação da rede de
mobilidade (rodovia, ferrovia e
fluvial) entre os municípios e interfreguesias”.
Em declarações aos jornalistas, no
final do encontro, o presidente da
República defendeu que os
autarcas da região se encontram “a
trabalhar no caminho certo mas
que faltam meios e recursos para
contornar as debilidades
estruturais do território”. Cavaco
Silva ainda defendeu que o Baixo
Tâmega tem potencial para se
desenvolver, nomeadamente
explorando as suas “capacidades
turísticas”.
31
10 de Junho - Dia de Portugal em Newark
Baião esteve bem representado nas comemorações
O p r e s i d e n t e d a C â m a ra
Municipal de Baião, José Luís
Carneiro, esteve presente nas
comemorações do Dia de
Portugal, de Camões e das
Comunidades, no passado 10 de
Junho, em Newark, nos Estados
Unidos da América. O autarca
baionense e o seu homólogo do
Marco de Canaveses, Manuel
Moreira, foram convidados pela
Fundação Bernardino Coutinho,
entidade responsável pelas
importantes festividades que
todos os anos se realizam em
Newark.
José Luís Carneiro participou no
desfile que ocupa as principais
avenidas de Newark, no dia em
que se celebra a nacionalidade.
Durante várias horas as ruas da
cidade americana ficam repletas
de elementos da comunidade
portuguesa, incluindo os
representantes das associações
culturais, desportivas e
recreativas.
O concelho de Baião esteve
também representado pelo grupo
de Bombos da Associação de
Trabalhadores da Câmara
Municipal, que participou nas
celebrações pelo sétimo ano
consecutivo. Animando a festa,
os enérgicos Zés-pereiras deram
provas da razão pela qual são já
uma presença quase obrigatória
no 10 de Junho celebrado em
terras norte-americanas.
Outra imagem de marca de Baião
e do Marco de Canaveses, os
vinhos verdes, estiveram em
destaque em alguns restaurantes
americanos ligados à
comunidade lusitana. Os vinhos e
espumantes do Baixo Tâmega
fizeram boa figura, tendo
inclusivamente despertado o
interesse de empresários
sedeados em Newark.
Apoio de 7500 Euros para as festas da vila
Casa do povo de Santa Marinha do Zêzere vai ser renovada
32
José Luís Carneiro deslocou-se à
Casa do Povo de Santa Marinha
do Zêzere, no dia 28 de Junho,
para cumprir a promessa de
duplicar o apoio à organização
das festas da vila – passou de
3500 Euros em 2005 para 7500
Euros este ano –, mas foi o
anúncio da recuperação das
instalações da Casa do Povo que
provocou a maior reacção de
alegria entre os presentes
naquela sala que acusa o
desgaste provocado pelos anos e
pela humidade.
“Da última vez que cá vim disse
que gostaria que este espaço
tivesse outra dignidade, mas até
agora não pudemos apoiar a
recuperação da Casa do Povo
porque, por incrível que pareça, o
imóvel não estava registado”,
referiu o autarca. A recuperação
da Casa do Povo vai ter um custo
estimado em 100 mil Euros
(comparticipado em 40 por cento
pela câmara) candidatáveis a um
apoio da secretaria de estado da
administração local. No entanto,
e caso a candidatura não seja
aprovada, José Luís Carneiro
assegurou que a câmara não
deixará a obra por fazer e que o
orçamento de 2009 vai
contemplar um valor destinado a
essa obra. “Não podemos deixar
que este espaço com tanto valor
histórico e patrimonial se
degrade. Temos que apoiar a
Casa do Povo que realiza um
importante serviço público para a
nossa comunidade”, frisou.
Por seu lado a presidente da
direcção da Casa do Povo, Hélia
Monteiro, destacou que apesar
“da boa notícia que é a
recuperação da sede, a Casa do
Povo vai continuar a precisar do
apoio da população para fazer
frente aos custos da sua
actividade”. Durante a sua visita,
José Luís Carneiro entregou
também 9500 Euros de apoio à
banda de Santa Marinha do
Zêzere – 7500 Euros referentes
ao apoio anual e mais 2000 Euros
destinados ao Festival de Bandas
que aquela banda organiza.
Revolução assinalou-se em Baião
“Comemorar o espírito de Abril é promover a igualdade de oportunidades”
“Comemorar o espírito de Abril
é promover a igualdade de
oportunidades”
O presidente da Câmara Municipal
de Baião, José Luís Carneiro,
afirmou durante as comemorações
do 25 de Abril, que “comemorar o
espírito de Abril é também viver e
promover a igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos”.
“Tem constituído preocupação
maior para este executivo camarário garantir os bens públicos
essenciais a uma parte da população que, nalguns casos, há mais de
20 anos os via negados. Significa
que temos procurado garantir o
poder público onde a sua ausência
mais se faz sentir”, salientou. Para
José Luís Carneiro, as principais
carências de que alguns cidadãos
padecem são: a falta de electricidade, a ausência de abastecimento
de água e saneamento e as
lacunas, em termos de acessibilidades que permitam a circulação
de viaturas, nomeadamente de
emergência.
E concluiu emocionado: “Se fosse
possível retratar, pela escrita, o
significado que estes investimentos tiveram para as populações,
suponho que esta Assembleia
poderia sentir, como nós sentimos,
em cada uma destas obras
realizadas, o sonho de Abril
concretizado”.
Restantes intervenções
A cerimónia contou ainda com as
intervenções do presidente da
Assembleia Municipal de Baião,
Pinho Silva, e de representantes
dos partidos com assento naquela
assembleia: António Carvalho pelo
PSD e Diogo Magalhães pelo PS.
Para Pinho Silva o 25 de Abril
significou o “abrir de Portugal para
o Mundo e o fim de um regime
orgulhosamente só, que pesava
poder resistir isolado aos processos de mudança que se faziam
sentir a nível nacional e mundial”.
O presidente da Assembleia
Municipal de Baião explicou que foi
por respeito “à diversidade e
diferença, valores de Abril”, que
foram convidadas para a cerimónia
as associações culturais, desportivas, recreativas e humanitárias do
concelho. “Esse convite encerra,
em si mesmo, a mudança de
paradigma que se registou no 25
de Abril. Do orgulhosamente sós,
passamos para a construção do
futuro com o trabalho de todos”,
referiu.
Por sua vez o social-democrata
António Carvalho mencionou que
com o 25 de Abril, “embora se
tenha conseguido alcançar o
objectivo da liberdade, estará
ainda por alcançar um patamar de
verdade política, sem o qual o
respeito e a credibilidade dos
políticos e da política fica verdadeiramente ferido”. Para o porta-voz
do PSD na Assembleia baionense
“seria interessante que o nosso
sistema político, nomeadamente
as instituições que têm por
objectivo controlar e fiscalizar a
acção dos poderes executivos
pudessem de uma forma rápida e
directa responsabilizar os políticos
pelas promessas que fazem e que
inevitavelmente não cumprem”.
Por fim, António Carvalho, referiu a
necessidade de combater o êxodo
rural, através da melhoria das
acessibilidades internas do
concelho; dos acessos aos concelhos limítrofes – nomeadamente a
ligação da A4 à Ponte da Ermida; e
da criação de bons equipamentos
sociais, culturais e desportivos.
Já Diogo Magalhães lamentou “a
grande dose de frustração e de
ausência de rumo” que se abate
sobre os jovens portugueses. “Esta
preocupação visa todos os
Governos, que, 34 anos após a
revolução, ainda não conseguiram
inverter esta situação sócioeconómica e atender aos anseios
dos jovens. Jovens esses que
querem contribuir para a construção dos seus concelhos, das suas
regiões e do seu país”. O socialista
defendeu ainda a criação de “um
poder intermédio entre as autarquias e o Governo”, através da
Regionalização, “já que falta o
conhecimento do terreno a muitos
decisores políticos, por exemplo,
na área da Educação e na área da
Saúde. Cada região tem as suas
especificidades, cada Concelho
tem as suas necessidades e por
vezes realidades muito distintas”.
O estado novo visto pelos
olhos dos mais novos
À entrada para o Salão Nobre dos
Paços do Concelho, podia ver-se
uma exposição, elaborada pelos
alunos do Agrupamento de Escolas
de Eiriz (freguesia Ancede), que
retratava várias facetas do Estado
Novo e da revolução de Abril. Podia
ver-se recortes de páginas marcadas pelo lápis azul da censura,
poesias de Manuel Alegre e Sophia
de Mello Breyner Andresen ou
33
Realizaram-se 7 serões da aldeia
Cooperativa Dolmen poderá gerir programa de 17 milhões de euros
34
Após um longo processo de
recepção de contributos de
diversos actores locais do Baixo
Tâmega, a Cooperativa Dolmen,
presidida pelo autarca baionense,
José Luís Carneiro, formalizou, em
Julho, uma candidatura ao Eixo 3
do Proder – Abordagem Leader.
Esta candidatura foi formalizada no
âmbito de uma parceria local
(Grupo de Acção Local) que
abrange 40 entidades associadas
da Dolmen (25 privadas e 15
públicas) e envolverá, a ser
aprovada, um investimento total
de cerca de 17 milhões de Euros,
até 2013, para o território DouroVerde. Esta verba servirá para a
valorização e a requalificação de
espaços e zonas rurais, bem como
para dinamizar projectos em áreas
como a produção de Vinho e outros
produtos agrícolas, o turismo rural
ou a restauração.
A Dolmen é uma cooperativa sem
fins lucrativos, responsável pela
gestão do programa Leader nos
concelhos do Baixo Tâmega e
Douro Sul – Amarante, Baião,
Cinfães (quatro freguesias
ribeirinhas ao Douro), Marco de
Canaveses, Penafiel (cinco
freguesias) e Resende (quatro
freguesias).
300 participantes em 7 debates
Desde o princípio do ano que a
cooperativa é presidida por José
Luís Carneiro, que se empenhou
em retomar uma tradição da
cooperativa, os ciclos temáticos
“Serões da Aldeia”, com vista a
recolher contributos para a
elaboração da Estratégia Local de
Desenvolvimento. Entre Maio e
finais de Junho realizaram-se sete
serões, subordinados a temas
como “Educação, Formação e
Cultura”, “Ambiente e qualidade de
vida” ou ainda “Promoção,
Valorização e Comercialização do
Vinho”. Nomes como Isabel Pires
de Lima, Ricardo Magalhães ou
Bianchi de Aguiar emprestaram o
seu conhecimento aos serões,
abrilhantando o debate, no qual
participaram, no conjunto, cerca
de 300 pessoas.
Em todos os casos, os encontros
consistiram em visitas a projectos
apoiados pela cooperativa ao longo
do território (foram visitados 33
projectos), seguidos de debates
informais e descontraídos nos
vários concelhos. Estiveram
presentes, ao longo dos sete
encontros, os presidentes das
câmaras de Amarante, Baião,
Cinfães, Marco de Canaveses e
Resende, empresários e outras
forças vivas da região. No último
serão, que decorreu na Casa da
Cochêca, em Mesquinhata, José
Luís Carneiro anunciou a intenção
de manter vivos os Serões da
Aldeia, sendo que em breve será
anunciada a periodicidade com
que se irão realizar os encontros.
PAM e PAC de Santa Marinha receberam 1456 utentes
...“uma terceira câmara municipal a funcionar, aqui, em Ancede”
Desde o dia 12 de Julho que a
freguesia de Ancede, e todas as
que a rodeiam, passaram a dispor
um espaço onde se concentram
três serviços: Posto de
Atendimento ao Munícipe (PAM),
Posto de Atendimento ao Cidadão
(PAC) e Centro de Informação e
Conhecimento de Ancede (mais
conhecido por CICA, este valência
foi promovida pelo CLDS e
consiste em postos de acesso à
Internet e formação na área das
Tecnologias da Informação e da
Comunicação).
Naquele local, situado no lugar de
Valbom, é agora possível recorrer
aos serviços de instituições
concentradas no PAC, como a
EDP, a ADSE, o Instituto do
Consumidor, a Direcção Geral dos
Registos e do Notário ou a
Direcção Geral da Administração
da Justiça. Podem também ser
feitos requerimentos (iluminação
pública, água, saneamento,
limpeza de fossa); pedidos de
recolha de monstros domésticos e
de contentores do lixo; e podem
ser requeridas licenças especiais
de ruído, alvarás para a colocação
de divertimentos em lugares
públicos ao ar livre, entre muitos
outros serviços.
O objectivo é “facilitar a vida” às
populações, evitando que estas se
desloquem vários quilómetros a
Baião, apenas para tratar de
alguns assuntos. “Não fazia muito
sentido que em Campelo existisse
um PAC, já que a maior parte dos
serviços está lá localizada. Por isso
preferimos descentralizar estes
serviços para outras zonas do
concelho, onde eles não existiam.
Estamos a cumprir a promessa de
aproximar a administração dos
cidadãos”, destaca o presidente
da Câmara Municipal de Baião,
José Luís Carneiro.
“Só vejo vantagens neste espaço”
Em 2007 a Câmara Municipal tinha
criado um espaço em Santa
Marinha do Zêzere com a mesma
filosofia: um local que concentra
vários serviços, sendo que na vila
zezerense se soma também a
valência de biblioteca. Em 2007,
acorreram ao PAC e ao PAM de
Santa Marinha um total de 886
utentes, alguns dos quais vindos
de outros concelhos como
Resende. Este ano o número de
utentes subiu para 1486.
Um dos utentes é a professora
Arminda Martins, que se considera
“uma cliente habitual” do espaço.
“Aqui consegue-se resolver
assuntos sem termos que nos
deslocar à sede do concelho”,
explica-nos. Arminda valoriza
também o atendimento, que
considera ser “muito bom e
personalizado” e recorre ao
espaço para tratar de licenças de
obras, de águas e para utilizar a
biblioteca e a Internet. Já
Elisabete Cardoso, florista de
profissão, lamenta que não
estejam disponíveis mais serviços,
mas admite “utilizar o PAM ou o
PAC duas vezes por mês”.
Uma das recentes utentes de
Ancede é a jovem, de 26 anos,
Neusa Madureira. “Já vim cá
algumas vezes e não encontro
desvantagens”, diz-nos. Por sua
vez, Sónia Monteiro, costureira de
profissão, também de Ancede,
menciona que agora evita “muitas
35
Afirmação da Europa depende da coerência entre valores e prática
“Europa deve falar a uma só voz nas grandes instâncias mundiais”
reflexão, lembrou que já está hoje
em debate a possibilidade de
associação entre a OMC, a
Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e a Organização
Mundial de Saúde (OMS) para
“efeitos de interligação entre a
liberalização da concorrência
internacional e o cumprimentos de
valores essenciais às sociedades
ocidentais mais desenvolvidas
como as da UE”.
EUROPA DEVE SER COERENTE
ENTRE VALORES E PRÁTICA
36
A União Europeia (UE) deve
adoptar uma estratégia e uma voz
comuns no âmbito do Conselho de
Segurança das Nações Unidas e da
Organização Mundial do Comércio,
defendeu, o presidente da Câmara
Municipal de Baião, José Luís
Carneiro, durante um encontro do
grupo do Partido Socialista
Europeu no Comité das Regiões da
União Europeia, que decorreu em
Turim.
Para José Luís Carneiro, o conselho
de Segurança das Nações Unidas,
“a principal instância reguladora da
política internacional”, tem vindo a
ser substituído “por uma
abordagem unilateral da parte dos
Estados Unidos da América”, pelo
que é importante que “a UE fale a
uma única voz no quadro deste
órgão da ONU”.
Relativamente à Organização
Mundial de Comércio (OMC), José
Luís Carneiro mencionou que, não
obstante a crescente abordagem
liberal das trocas comerciais
internacionais, “a UE deve exigir na
OMC o cumprimento por parte de
todos os países de um conjunto de
valores e de princípios relativos ao
respeito pelos Direitos Humanos”.
Na sua intervenção foram frisadas
três áreas chave que a UE se deve
esforçar para que sejam
respeitadas: direitos laborais,
direitos de saúde e de segurança
social.
As propostas de José Luís Carneiro
mereceram comentários
favoráveis da parte de alguns dos
presentes em Turim. O francês
Michel Delebarre, vice-presidente
do Comité das Regiões e autarca
de Dunquerque, concordou com as
posições do português e defendeu
um “proteccionismo construtivo”,
ou seja “não um proteccionismo
que coloque em causa a livre e a sã
concorrência, mas um
proteccionismo que obrigue a que
todos os países membros
cumpram regras fundamentais de
humanidade”.
O professor universitário Michel
Foucher, convidado para a
José Luís Carneiro concluiu a sua
intervenção referindo que a
afirmação da Europa no Mundo
“depende da sua coerência entre
os valores e os princípios
apregoados e a sua prática política
em termos internacionais. A
Europa unida deve constituir-se
como um espaço de referências e
de valores fundamentais da
Humanidade. O exemplo da guerra
do Iraque apenas contribui para
colocar em causa o prestígio das
instituições ocidentais e a sua crise
de valores”.
Os socialistas do Comité das
Regiões da UE estiveram em Turim,
nos dias 15 e 16, a convite de
Mercedes Bresso, presidente do
grupo socialista naquele órgão
europeu e presidente da região
italiana do Piemonte. O encontro
serviu para preparar o Manifesto
do Partido Socialista Europeu para
as eleições Europeias de 2009,
f o c a n d o t e m a s c o m o “A s
A l t e ra ç õ e s C l i m á t i c a s ”, “A
Democracia Europeia e a
Diversidade” e ainda “O papel da
Europa no Mundo”. Estiveram
p r e s e n t e s f i g u ra s c o m o o
presidente do Partido Socialista
Europeu, Poul Rasmussen, o exprimeiro ministro da Grécia, Kostas
Simitis ou o líder do Partido Social
Democrata da Roménia, Mircea
Universidade deve encontrar respostas para compreender a realidade
José Luís Carneiro discursou na cerimónia dos 20 anos da universidade Lusíada
O presidente da Câmara Municipal
de Baião, José Luís Carneiro,
defendeu que a Universidade deve
procurar novas respostas e
soluções para os desafios de uma
realidade "mais complexa e difícil
de explicitar à luz de anteriores
conceitos", fundados durante o
século XX. O autarca falava, no dia
7 de Junho, durante a sessão
solene comemorativa dos 20 anos
da Universidade Lusíada, instituição onde estudou e leccionou.
José Luís Carneiro foi convidado
pelo Chanceler da Universidade
Lusíada, Martins da Cruz, para dar
o seu testemunho na qualidade de
antigo aluno da instituição e de
autarca. Para José Luís Carneiro o
mundo mudou muito nos últimos
dez, quinze anos: "No início do
decénio de noventa, a ordem
internacional conheceu importantes mudanças e transformações. A
dissolução ideológica, política e
militar do bloco soviético; as
transições políticas para a democracia; a desintegração e a
fragmentação de várias unidades
políticas e a criação de novas
unidades, por vezes, de natureza e
alcance regional e internacional".
Esses factos levam, na opinião do
autarca, a que "as próprias
instâncias reguladoras internacionais – a Organização das Nações
Unidas, a Organização Mundial de
Comércio (OMC), o Fundo
Monetário Internacional (FMI), a
Organização Internacional do
Trabalho (OIT), a Organização
Mundial de Saúde (OMS) – parece
não terem capacidade para
acompanhar" a nova lógica social,
económica e de poder político.
O mundo actual caracteriza-se por
um maior equilíbrio de poderes,
onde pontificam os EUA, a União
Europeia (UE), a China, a Índia, o
Brasil e a Rússia. "Há uma sensação de termos regressado ao
equilíbrio de poderes do século
XIX, com a agravante de as
economias e as sociedades
estarem cada vez mais sujeitas aos
movimentos globais. As questões
energéticas, ambientais e alimentares, estão a constituir exemplo
paradigmático dessa realidade",
reflectiu.
O autarca terminou alertando para
a necessidade de os poderes
públicos se articularem com as
universidades: "Os poderes
públicos carecem dessa reflexão e
de pistas de acção política. Os
decisores públicos carecem de
quadros qualificados e que sejam
capazes de responder a um
complexo e dinâmico conjunto de
novos desafios". E desejou "votos
de boa sorte para os jovens
licenciados que, agora, esperam
que a sociedade seja capaz de
acolher a sua inteligência e a sua
sensibilidade".
Passeio anual da Associação de Trabalhadores
Trabalhadores da câmara municipal reuniram-se em convívio na serra
O passeio anual da Associação de
Tr a b a l h a d o r e s d a C â m a r a
Municipal começa já a tornar-se
uma tradição: a segunda edição da
iniciativa juntou perto de 70
pessoas, entre funcionários e seus
familiares. O vice-presidente da
autarquia, Paulo Pereira, fez
questão de marcar presença, tal
como o vereador dos Assuntos
Sociais, Manuel Durão. Foi no dia
29 de Junho que o grupo se juntou,
ao início da manhã, para percorrer
o caminho entre a Fonte do Mel e a
Senhora da Guia. Depois de
algumas horas de caminho, e já na
Aboboreira, foi altura de um
convívio bem animado e de um
almoço retemperador. O evento –
que no ano passado consistiu num
passeio a Mafómedes –, prolongou-se até ao final da tarde,
sempre com boa disposição e
alegre camaradagem.
37
Poder Local Jovem
Jovens autarcas debateram centros escolares
Os jovens autarcas que constituem
o Poder Local Jovem manifestaram
reservas face modelo de financiamento dos Centros Escolares no
âmbito do QREN. José Luís
Carneiro, um dos impulsionadores
do fórum, esteve presente na
reunião que decorreu em Vouzela,
a 9 de Maio.
No final da reunião, em declarações aos jornalistas, os jovens
autarcas mostraram apreensão
relativamente ao financiamento
dos Centros Escolares, na medida
em que não está definido se este
ocorrerá no âmbito das associações de municípios ou a nível
nacional. Nesse sentido, os jovens
políticos entendem que o "financiamento deve ser da responsabilidade dos programas nacionais e da
Administração Central".
No que concerne às competências
que o estado quer transferir para
as autarquias, ao nível da contratação de pessoal não docente,
medida vista como positiva, os
elementos do Poder Local Jovem
defendem um "maior tempo de
maturação" das mudanças, que
irão provocar um aumento de
competências técnicas e da
despesa corrente (em particular
nos encargos com a ADSE). Para
colmatar o esforço que as autarquias terão neste campo, o Poder
Local Jovem entende que seria
benéfica uma "comparticipação
neste tipo de despesa" e a consolidação da mesma, no âmbito do
Fundo Social Municipal.
Por último, os 13 participantes na
reunião de Vouzela - vindos de
Arganil, Mira, Murtosa, Tabuaço,
Santa Comba Dão, Santarém,
Ferreira do Alentejo, Baião defenderam a implantação das
novas competências através de
metodologias que respeitem as
especificidades de cada Município,
bem como a criação de projectos-
64 Municípios reunidos no Auditório Municipal
Em Baião para debater a transferência de competências na educação
38
Sessenta e quatro municípios
nortenhos estiveram reunidos no
dia 18 de Julho, em Baião, para
debater a transferência de
competências para as autarquias
no domínio da Educação. A
reunião, promovida no âmbito da
Associação Nacional de Municípios
Portugueses (ANMP), realizou-se
no Auditório Municipal local e visou
consolidar a posição da ANMP
sobre o tema. As reuniões
promovidas pela ANMP iniciaramse no dia 16 de Julho, em Coimbra;
até 24 de Julho ocorreram outros
três encontros nas localidades de
Évora, Almada e Tavira, para além
da reunião de Baião.
As novas competências dos
municípios em matéria de
educação vão passar pela
conservação, manutenção e
construção de edifícios escolares
de nível básico e deverão entrar em
vigor no próximo ano lectivo. As
autarquias terão ainda áreas de
competência na gestão de pessoal
não docente e também na acção
social indirecta.
AMBT pretende certificar Bengalas de Gestaçô e Laranja da Pala
O Baixo Tâmega está unido também na internet
Desde o dia 25 de Junho que aquilo
que o Baixo Tâmega tem de melhor
está patente, à distância de um
clique, no portal www.baixotamega.pt. A iniciativa partiu da
Associação de Municípios do Baixo
Tâmega (AMBT), que, nas palavras
do seu presidente, Manuel Moreira,
vê o portal como um veículo para
“comunicar de uma forma eficaz”,
o que permitirá “fomentar a
indústria, o comércio e os serviços,
mostrar os nossos sabores,
saberes e fazeres”. Em jeito de
resumo, e apoiando-se no novo
lema da região – Baixo Tâmega
Acima de Tudo –, Manuel Moreira
sintetizou: “acima de tudo pretende-se partilhar o Baixo Tâmega”.
José Luís Carneiro esteve na
apresentação do Portal, que teve
lugar na sede da AMBT, em
Amarante, no dia 25 de Junho.
Presentes estiveram também os
autarcas de Amarante e Celorico
de B asto, respectivamente
Armindo Abreu e Albertino Mota e
Silva, sendo que Manuel Moreira,
presidente da AMBT, é também
presidente de Câmara do Marco de
Canaveses. Para além destes
quatro municípios, a AMBT envolve
também Cabeceiras de Basto e
Mondim de Basto.
Aquilo que a terra tem de melhor
Na mesma ocasião foram apresentados os primeiros roteiros
turísticos do Baixo Tâmega,
subordinados aos temas “Aldeias
do Baixo Tâmega”, “Tâmega+Basto” e “Tâmega+Douro”. Foi
também dado a conhecer o
projecto “Diversificação e
Promoção do Cabaz Regional de
Produtos Tradicionais”, que prevê a
implementação de processos de
certificação de seis produtos
emblemáticos da região: Pão de
Padronelo, Doces Conventuais de
Amarante, Bengalas de Gestaçô,
Linhos de Terras de Basto, Mação
Pipo de Basto e a Laranja da Pala.
Estes produtos, que no entender
de Manuel Moreira “representam
uma cultura especial e testemunham a vida quotidiana das
comunidades deste território
devem ser devidamente promovidos e valorizados”, poderão ser
uma “alavanca para o desenvolvimento económico e social da
região”.
39
Pulmão verde da vila de Baião já foi inaugurado
400 das árvores do parque verde de Baião já têm padrinho
O sol quente que no passado dia 5
de Junho se fazia sentir, ao
princípio da tarde, encorajou
centenas de crianças e jovens a
lançarem-se em alegres brincadeiras na relva verde e fofa daquele
que promete ser o pulmão da vila
de Baião. Mais de 250 alunos do
1º ano comemoraram o Dia
Mundial do Ambiente (5 de Junho)
com o apadrinhamento de árvores
no Parque Verde de Baião, que
assim passa a contar com 400
árvores – de um total de 1000
espécimes como salgueiros,
40
carvalhos ou cedros, entre outros
– com uma ligação especial a
jovens alunos do concelho (no dia
15 de Março teve lugar uma
primeira cerimónia de apadrinhamento).
A ideia de associar a educação ao
ambiente naquela obra que
promete vir a atrair muitos
baionenses para a prática desportiva e o lazer partiu do presidente
da Câmara Municipal de Baião,
José Luís Carneiro, que entende
que o Parque Verde se vai tornar
“uma referência” de Baião. “Uma
árvore demora entre 15 a 20 anos
a atingir a idade adulta e será por
volta dessa altura que estes
jovens se vão tornar homens e
mulheres, iniciando a sua participação cívica e profissional na
nossa sociedade. Para que
cresçam bem, tanto as árvores
como os jovens devem ser
acompanhados com afecto e
estima”, referiu. José Luís
Carneiro lançou ainda um apelo
aos jovens presentes: “Peço-vos
que sempre que possam visitem o
parque e cuidem das vossas
árvores para que elas cresçam
fortes e saudáveis”.
E ao que parece os jovens
concordam com a posição do
autarca baionense. Andreia
estuda na EB1 de Ingilde e
entende que a inauguração do
espaço “é boa para o ambiente e
sido alertado o Serviço de
Protecção da Natureza e do
Ambiente da GNR, que se deslocou ao local e retirou as informações necessárias para proceder
e m c o n fo r m i d a d e . “ S e j a m
vigilantes e protectores da
natureza, alertando as autoridades e a Câmara Municipal sempre
que virem que alguém polui e
degrada o meio ambiente”, foi o
apelo lançado por José Luís
Carneiro aos jovens a este
propósito.
para todos nós”. Já António José,
da EB1 do Convento, gostou das
brincadeiras no parque e de ver o
rio Ovil a passar tranquilamente.
O Parque Verde representa 160
mil Euros de investimento, tem 11
mil metros quadrados de área,
condições ideais para a prática
desportiva e para o lazer.
JOVENS REALIZARAM
ACTIVIDADES DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
O Dia Mundial do Ambiente
acordou salpicado pela chuva, o
que motivou a passagem dos
jovens envolvidos para o Pavilhão
Multiusos de Baião, onde estavam
montados vários jogos e actividades destinadas à sensibilização
ambiental: como evitar fogos
florestais; que cuidados a ter com
as radiações ultravioletas; ou
como fazer a reutilização de
resíduos.
CÂMARA MUNICIPAL
RETIROU DA ABOBOREIRA 18
CAMIÕES DE LIXO
José Luís Carneiro anunciou
ainda, durante a cerimónia do Dia
Mundial do Ambiente, que a
Câmara Municipal procedeu nos
dias 2 e 3 de Junho à limpeza e
remoção de resíduos na Serra da
Aboboreira. Resultado: foram
retirados do local 15 camiões (135
metros cúbicos de capacidade)
carregados com resíduos de
construções e demolições; dois
camiões repletos de “monstros
domésticos” (frigoríficos, fogões,
colchões, etc.); um camião com
invólucros de cabos eléctricos; e
cinco carrinhas (20 metros
cúbicos) cheias de resíduos
domésticos: vidro, plásticos,
pilhas.
O destino dado pela autarquia
àqueles materiais foi variado: os
restos de vidro, plástico, metais e
pilhas foram separados, colocados
em ecopontos e enviados para o
aterro sanitário da Rebat, para
serem reciclados, tal como os
monstros domésticos e os
invólucros de cabos eléctricos. Por
outro lado, os restos de materiais
de construção serão usados para
as fundações de obras públicas.
Finalmente, foram ainda encontrados restos de animais em
estado de decomposição, tendo
ANIMAÇÃO ÀS TERÇAS,
QUINTAS E DOMINGOS NA
PRAIA FLUVIAL
Este novo espaço (Parque
Verde),aliado à Praia Fluvial,
promete ser o local mais concorrido durante o Verão.
Três dias por semana, às terças e
quintas-feiras e ao Domingo,
entre as 15h00 e as 18h00 - os
professores do Pelouro do
Desporto da autarquia realizam,
durante os meses de Julho e
Agosto, actividades tão variadas
como jogos tradicionais, Aqua
Voleibol, mini-pólo ou corridas de
estafetas, não esquecendo a
frescura das árvores e
o ar
saudável que se respira, tudo são
bons motivos para desfrutar este
local.
41
Florestas de Baião vigiadas 24 horas por dia
Câmara e bombeiros baionenses de mãos dadas na protecção da floresta
42
A Câmara Municipal de Baião vai
submeter uma candidatura a
fundos comunitários, no âmbito
da Protecção Civil, no valor de
540 mil Euros (150 mil dos quais
suportados pela autarquia) e que
se destina à aquisição de
veículos e fardamento para as
corporações de bombeiros do
concelho. O anúncio foi feito no
dia 28 de Junho, em Santa
Marinha do Zêzere, por José Luís
Carneiro, durante a cerimónia de
assinatura dos protocolos de
vigilância nocturna contra
incêndios entre a autarquia e os
Bombeiros Voluntários de Baião
e de Santa Marinha do Zêzere.
A partir de 1 de Julho, e até final
de Setembro, Baião terá as suas
florestas vigiadas 24 horas por
dia, graças à entrada em vigor
deste sistema. A medida, que
representa um investimento na
casa dos 20 mil Euros, totalmente suportados pela autarquia
baionense, visa anular os
incêndios que deflagram durante
a madrugada e deter eventuais
incendiários, graças à articulação entre bombeiros e forças da
GNR.
“Em dois anos e meio de mandato, entre transferências, aquisição de serviços e protocolos, a
câmara municipal apoiou os
bombeiros do concelho com um
total de 225 mil Euros”, referiu
José Luís Carneiro, para quem a
“parceria e a cooperação” entre o
poder público e as corporações
de bombeiros é “fundamental
para vencer as dificuldades”.
Antes o segundo Comandante de
Operações de Socorro do Distrito
do Porto, Alberto Costa, havia
elogiado o profissionalismo e a
valia dos bombeiros baionenses
e deixado um conselho às
dezenas de bombeiros presentes: “Tenham cuidado com vocês
mesmos, porque só aquele que
está em segurança é capaz de
salvar”.
Também os presidentes dos
bombeiros concelhios discursaram. Joaquim Miranda, presidente e comandante dos bombeiros
de Santa Marinha e da Federação
Distrital de Bombeiros do Porto
referiu que “o sistema de
vigilância nocturna é uma
excelente medida” e que “nunca
os baionenses estiveram tão de
mãos dadas na protecção da
floresta”. Já o presidente dos
Voluntários de Baião, Augusto
Freixo, referiu a difícil situação
que os bombeiros vivem actualmente em todo o país, fruto do
aumento dos combustíveis – “de
um mês para o outro as facturas
aumentam na casa dos 500
Euros”.
Na abertura da cerimónia, o
presidente da Junta de Santa
Marinha do Zêzere, Henrique
Gaspar, pediu um minuto de
silêncio em homenagem ao
pároco António Barbosa, recémfalecido, e desejou aos soldados
da paz “uma boa época, com
poucos fogos, porque isso será
bom para vós, para a população
e para a natureza”.
Na última década, o concelho de
Baião – que tem 175 quilómetros
quadrados, dos quais 62,7 por
cento são espaços florestais –
registou uma média anual de 272
incêndios, que consumiram
cerca de 1106 hectares.
Em 2006, ano em que o sistema
de vigilância nocturna entrou em
funcionamento, registaram-se
no concelho 132 incêndios e
arderam 605 hectares de mato e
floresta. Em 2007 houve 167
ocorrências e arderam 459
hectares.
Benfica perdeu os três jogos
Baião dá sorte ao Leixões: campeões de voleibol pela segunda vez
Com três vitórias e perdendo
apenas um parcial, o Leixões S.C.
ganhou, pelo segundo ano
consecutivo, em B aião, o
Campeonato Nacional de Voleibol
no escalão de Juniores. Os
leixonenses foram melhores do
que o Esmoriz G.C. (1-3), que o
S.L. Benfica (3-0), e venceram
também os seus grandes rivais do
S.C. Espinho (3-0).
Por sua vez o Espinho conquistou
duas vitórias, o Esmoriz venceu o
Benfica, equipa que não conseguiu qualquer triunfo, vencendo
só um parcial (contra o Esmoriz).
A fase final do Campeonato
Nacional de Voleibol de Juniores
disputou-se no Multiusos de Baião
entre os dias 23 e 25 de Maio.
Vitórias contra Amarante, Marco e Celorico
Baião venceu todos os jogos na Taça da Comunidade Urbana de futsal
A equipa constituída pelos
c o l a b o ra d o r e s d a C â m a ra
Municipal de Baião e orientada
pelo vereador do Urbanismo, Luís
de Carvalho, superiorizou-se às
suas congéneres de Amarante,
Celorico de Basto e Marco de
Canaveses, vencendo todas as
partidas disputadas na Taça de
Futsal da Comunidade Urbana do
Tâmega (Comurb).
No último jogo, disputado no dia
25 de Junho, Baião recebeu e
venceu a equipa do Marco de
Canaveses por 5-2. Antes, os
baionenses tinham ido a
Amarante ganhar por 5-3 e tinham
conquistado uma vitória, em casa,
por 6-4 contra os celoricenses.
Campeonato nacional de Turismo Equestre
Cavalos percorreram a Aboboreira
Numa organização conjunta do
Centro Hípico de Baião e da
Comunidade Urbana do Tâmega
realizou-se nos dias 5 e 6 de Julho,
na Serra da Aboboreira, o
Campeonato Nacional de Turismo
Equestre (TREC) 2008. O campeonato arrancou, com a prova de
orientação e de regularidade, no
dia 5 de Julho às 9h30. Durante a
tarde houve uma demonstração
de equitação de ensino e de alta
escola, com momentos verdadeiramente altos e de rara beleza,
protagonizados pelo Cavaleiro
Pedro Monteiro.
No dia 6 seguiu-se a prova de
medição e andamentos e o
percurso em terreno variado por
esta serra compartilhada pelos
concelhos de Amarante, Baião e
Marco de Canaveses.
Paralelamente o evento contou
com um programa social, que
permitiu aos participantes, vindos
de todo o país, conhecer e
desfrutar de espaços de rara
beleza no conjunto dos três
concelhos: Fundação Eça de
Queiroz, em Baião; Câmara
Municipal de Amarante; e Casa da
Ribeira, no Marco de Canaveses.
De referir que esta foi mais uma
prova ao abrigo do protocolo de
cooperação estabelecido entre a
Câmara Municipal de Baião e o
Centro Hípico, localizado em
Campelo, contando também com
o apoio da Comunidade Urbana do
Tâmega.
43
Voleibol em Seniores femininos
CS Madeira ergueu a Taça de Portugal em Baião
Seiscentas pessoas estiveram no
Pavilhão Multiusos de Baião, no
passado dia 20 de Abril, para ver o
CS Madeira vencer o GDC
Gueifães. As madeirenses
ganharam a Taça de Portugal de
Voleibol feminino por 0-3 (22-25;
17-25; 16-25).
Ainda não foi desta que as atletas
do GDC Gueifães conquistaram a
Taça de Portugal de Voleibol.
Depois de no ano passado terem
sido derrotadas pelo CA Trofa,
também em Baião, as maiatas
perderam com o CS Madeira.
Numa partida bem disputada, as
madeirenses foram mais fortes,
apesar de Juliana Antunes, do
Gueifães, ter sido a melhor
marcadora com 14 pontos.
No final da partida, vencedoras e
vencidas foram galardoadas com
troféus e medalhas, tendo
também recebido Bengalas de
Gestaçô, símbolo do artesanato
local.
Freixeiro veio a Baião graças a protocolo com a câmara
Freixieiro vence Boavista no Multiusos de Baião: 5-2
O A.R. Freixieiro venceu, no dia 1
de Maio, o Boavista por 5-2. O
encontro foi disputado no Pavilhão
Multiusos de Baião, que registou
uma autêntica enchente. O
Freixieiro, uma das principais
equipas do futsal português
exibiu-se a grande a grande nível,
no Multiusos de Baião,
controlando a equipa do Boavista.
O clube de Matosinhos chegou ao
intervalo a ganhar por 3-1, com
dois golos de Israel e Wilson, a
que o Boavista respondeu com um
remate certeiro de Edivaldo. Na
segunda parte o rumo do jogo não
mudou: o Freixieiro voltou a
marcar – Wilson e Júlio – e os
axadrezados só conseguiram
balançar as redes por uma vez,
graças a Ferreira.
A vinda do Freixieiro a Baião
resulta de um protocolo firmado
em 2007 (e renovado no dia 24 de
Julho deste ano) entre a Câmara
Municipal e o clube de
Matosinhos, que permite que o
clube passe a fazer os seus
estágios de pré-época em Baião, e
realize um encontro da liga
nacional de futsal no Pavilhão
Multiusos de Baião. O estágio da
pré-época está agendado para os
dias 26, 27 e 28 de Setembro.
Prova disputada no Multiusos de Baião
O Ginásio de Santo Tirso foi quem mais se divertiu na festa do andebol
44
Não foi por uma grande diferença,
apenas por 18-15, que o Ginásio
Clube de Santo Tirso conseguiu
derrotar o Futebol Clube do Porto
e vencer a fase final do Encontro
Regional de Andebol da Região
Norte, em Infantis, que se
disputou no Multiusos de Baião.
De resto, na tarde de 22 de Junho,
houve mais dois jogos: o F.C. Gaia
ganhou ao ISMAI por 12-8; e o
Padroense não deu hipótese ao
Colégio dos Carvalhos, marcando
15 golos contra nenhum.
Foi a primeira vez que Baião
recebeu o Encontro Regional de
Andebol, evento também
conhecido por “festa do Andebol”.
Nesta competição defrontam-se
todas as equipas de infantis da
região norte, independentemente
das divisões em que jogam
normalmente. Este tipo de prova
leva a que, por vezes, se
verifiquem resultados
desequilibrados – como o da
partida entre o Padroense e os
Carvalhos –, mas permite também
que jovens, de toda a região,
compitam e convivam em
harmonia.
Ancede
A segunda freguesia mais populosa de Baião já tem casa mortuária
por José Luís Carneiro.
Classificando o momento como
“especial” – o cumprimento de um
compromisso é sempre motivo de
alegria” –, o autarca referiu a Casa
Mortuária como uma grande
necessidade da freguesia.
“Infelizmente vim a Ancede
muitas vezes a funerais e velórios
e vivi a desagradável situação de
velar um ente querido num local
sem condições”, notou.
Foi ruidoso o aplauso que se ouviu
assim que a placa de inauguração
da Casa Mortuária de Ancede foi
descerrada, no dia 15 de Junho,
pelo presidente da Câmara
Municipal de Baião, José Luís
Carneiro, e pelo presidente da
Junta de Freguesia local, José
Lima. O aplauso partiu das largas
dezenas de habitantes daquela
que é a segunda freguesia mais
populosa do concelho e transmitiu
o alívio sentido por ver concretizada uma obra há muito ansiada.
O presidente da Junta de freguesia tomou a palavra após a bênção
do equipamento, por parte do
pároco Francisco Pedrosa, para
salientar “que aquela é uma obra
que dignifica a freguesia de
Ancede e serve as pessoas e as
suas necessidades”. José Lima
agradeceu ainda à Câmara
Municipal “por ter cumprido o
prometido e honrado a palavra
dada a Ancede”.
A qualidade da construção e o
respeito pelos prazos e valores
estipulados para a obra – investimento de 101 mil Euros, dos quais
75 mil corresponderam a trabalhos feitos por empresas da
freguesia –, por parte da empresa
Vialsil, foram aspectos realçados
Uma obra boa “a todos os níveis”
De acordo com Maria Monteiro,
moradora do lugar de Lordelo, a
quem a Casa Mortuária agrada
sobretudo “pelo espaço e pela
luz”. Já José Ribeiro, nascido e
criado em Valbom, menciona que
a freguesia precisava da Casa
Mortuária como de “pão para a
boca”. “A construção está bonita e
os espaços são bons. Esta é uma
obra boa a todos os níveis”,
conclui.
Advertência sobre construções ilegais
Mensagem do Vereador do Urbanismo, Luís de Carvalho
Caso queira construir algum
edifício (arrumos, cozinha de
lenha, garagens, muros de
suporte e vedações, assim como
edifícios destinados à habitação
e/ou comércio) dirija-se aos
serviços de urbanismo da Câmara
Municipal.
Não construa sem estar devida-
mente informado. Caso contrário
podem verificar-se processos de
demolição coerciva.
Caso já tenha iniciado o processo
de licenciamento, procure junto
dos serviços da Câmara obter
todas as informações sobre o
decurso do processo.
45
Ancede
Ruas da Barroca e do Bolhão e beneficiação no interior de Esmoriz
A mesma freguesia, mas duas
realidades diferentes. O presidente da Câmara Municipal de Baião,
José Luís Carneiro, esteve no dia
12 de Abril, na freguesia de
Ancede, para visitar obras numa
zona urbana, Eiriz, e num lugar
rural, Esmoriz.
Em Eririz o autarca percorreu, na
companhia do presidente da Junta
de Ancede, José Lima, e de largas
dezenas de populares, as ruas da
Barroca e do Bolhão. Situadas
numa das zonas mais movimentadas e dinâmicas da freguesia,
estas ruas foram pavimentadas e
beneficiadas com uma rede de
drenagem de águas pluviais. Os
60 mil 500 Euros ali investidos
mudam a face da Barroca e do
Bolhão, permitindo uma melhor
circulação ao terminar com os
buracos, poças de água e de lama
que as caracterizavam na época
das chuvas.
José Luís Carneiro esteve também
no lugar de Esmoriz, onde ouviu o
reconhecimento dos moradores.
“Agradeço-lhe muito esta obra.
Muitas vezes deixámos de vir cá
visitar a família, porque no
Inverno, com a chuva e lama, não
podíamos percorrer 700 metros a
pé com as crianças”, referiu um
natural do lugar a residir fora. Ao
seu lado, a mãe que agora vai
receber mais visitas, dizia que “já
esperava pela obra há 35 anos”.
Representando um investimento
de 30 mil Euros, a obra consistiu
no alargamento e pavimentação
do interior do lugar de Esmoriz. Os
caminhos, outrora demasiado
estreitos, podem agora ser
percorridos com mais facilidade
pelas pessoas, sendo que o lugar
também fica acessível aos
veículos.
Para o presidente da Junta de
Freguesia de Ancede, José Lima,
estas obras têm o mérito de
“resolver os problemas das
pessoas, melhorando as condições de mobilidade e salubridade”. José Luís Carneiro destacou
que se tratam de mais duas “obras
para as pessoas”. “O nosso
objectivo não é fazer obras
grandes e vistosas, que se calhar
não são sustentáveis. Queremos é
cumprir as promessas que fizemos
às populações e melhorar a
qualidade de vida dos baionenses,
especialmente dos que mais
precisam do poder público”,
concluiu.
Loivos do Monte
Câmara apoia recuperação da Igreja de Loivos do Monte
46
Na tarde de 21 de Junho, José Luís
Carneiro esteve na freguesia de
Loivos do Monte, onde assinou um
protocolo de financiamento com a
comissão fabriqueira local, com
vista a apoiar as obras de restauro
da Igreja daquela freguesia. A
autarquia contribuiu para aquela
intervenção com 15 mil Euros
tendo José Luís Carneiro destacado o “património arquitectónico
daquela bonita igreja” e as “boas
relações com as instituições
religiosas e civis de Loivos do
Monte”. Na cerimónia, que
consistiu numa eucaristia seguida
de convívio no salão paroquial da
freguesia, estiveram presentes os
pároco da freguesia, João Ribeiro,
o presidente da Junta de Loivos do
Monte, Manuel Gomes Ferreira, e
ainda os três vereadores que
compõem o executivo da autarquia: Manuel Durão, Paulo Pereira
e Luís de Carvalho. Marcaram
presença ainda os elementos que
compõem a comissão de fábrica,
bem como o presidente da Junta
de Freguesia vizinha de Carvalho
de Rei (Amarante).
Em Mesquinhata investimento superior a 61 mil Euros
Casa mortuária de Mesquinhata: cumpriu-se o sonho de uma década
Ao fim de menos de três meses de
obra, e depois de um investimento
de 61 mil e 515 Euros, a Casa
Mortuária de Mesquinhata já se
encontra ao serviço daquela
freguesia. A inauguração e bênção
do equipamento decorreu no
passado Domingo, dia 20 de
Julho, e contou com a presença de
cerca de uma centena de pessoas.
Na ocasião, o presidente da
Câmara Municipal de Baião, José
Luís Carneiro, destacou a harmonia e luminosidade do edifício,
referindo também que o actual
executivo tem apostado em
Mesquinhata. “Pode afirmar-se
que, desde finais de 2005, foi
realizado o maior investimento
público de que há memória nesta
freguesia que está a atrair muitos
habitantes para o concelho graças
ao seu dinamismo”, notou José
Luís Carneiro.
Já Alberto Monteiro, presidente da
Junta de freguesia local, mencionou a dignidade da Casa
Mortuária e a melhoria da qualidade de vida das populações que
esta vai permitir: “as pessoas vão
finalmente poder velar os seus
entes queridos com conforto e
dignidade e sem terem de se
deslocar para outras localidades”.
E classificou a realização como um
objectivo pessoal: “Este era um
sonho que eu próprio acalentava
há quase uma década e muitos
sacrifícios passei para que a obra
pudesse ser feita. Tanto esta obra
como o futuro Centro Cívico são
bons exemplos do investimento
que a autarquia está a levar a cabo
na freguesia”.
Por sua vez, o pároco da freguesia, Hermínio Pinto, elogiou a
acção da autarquia no que toca a
Mesquinhata: “Este executivo, e
este presidente, tratam as
pequenas freguesias num plano
de igualdade relativamente às
grandes. E isso não acontece
sempre nem em todo o lado”.
Esta é a terceira Casa Mortuária
construída pelo actual executivo –
as outras localizam-se em Ancede
e Grilo – desde Novembro de
2005, altura em que havia catorze
equipamentos desta natureza em
Baião. Em fase de concurso
encontra-se a Casa Mortuária de
Santa Leocádia
José Luís Carneiro Visitou seis obras na freguesia que deu o nome ao concelho
Foi na rua da Tapada que José Luís
Carneiro começou, no passado dia
3 de Maio, uma visita às obras que
têm sido realizadas na freguesia
de Santa Leocádia. Acompanhado
pelo presidente da junta local,
Manuel Guedes, e por uma
comitiva da qual faziam parte os
vereadores Paulo Pereira e Manuel
Durão, vários técnicos da autarquia e membros da junta.
José Luís Carneiro pôde observar
uma pavimentação que, segundo
os moradores da rua, “só ficou
bem feita à quinta tentativa”.
Entre as várias visitas, José Luís
Carneiro pôde cumprimentar
Bernardo Pinto Oliveira, um
senhor que, aos 94 anos de idade,
se pode orgulhar de ser o mais
experiente da freguesia.
A visita seguinte foi aos lugares de
Pinhadouro, Aldeia e Ferragem,
onde foi testado o abastecimento
de água. A colocação de 1500
metros de condutas de água para
estes três lugares foi executada
por Administração Directa, num
investimento de perto de 22500
Euros. Serão servidas mais de 100
pessoas e uma delas é Manuel
Fonseca, do lugar de Aldeia. “Não
há dinheiro que pague a água. Era
uma grande necessidade que
tínhamos e foi preciso muitas
vezes ir ao fontanário do Surrêgo,
na Pala, buscar água para termos
em casa”, diz-nos.
Daí partiu-se para a junta de
freguesia, que foi beneficiada
graças a uma pavimentação
(protocolo entre a câmara e a
junta). A tarde que José Luís
Carneiro passou na freguesia que
deu o nome ao concelho terminou
com uma ida ao caminho da
Curveira, obra que permite uma
melhor mobilidade em Santa
Leocádia.
47
População de Santa Cruz marcou presença em grande número
Inauguração das obras de beneficiação da capela da Sra. do Martírio
48
Foi uma demonstração de
devoção à Senhora do Martírio
aquela a que se assistiu no
passado dia 1 de Maio, quando
centenas de habitantes da
freguesia de Santa Cruz do Douro
e outros de vários pontos do
concelho de Baião fizeram
questão de estar presentes na
inauguração das obras de beneficiação do espaço exterior da
capela.
À chegada, José Luís Carneiro
tinha à sua espera a presidente da
Junta de Freguesia de Santa Cruz,
Clara Borges, e o pároco da
freguesia, Fernando Fernandes. A
marcar o ritmo estava a tocata do
Rancho Folclórico de Santa Cruz
do Douro, liderado pelo director
António Cardoso.
E foi a ele que pertenceram as
primeiras palavras: “Nesta
freguesia existe uma grande
devoção à Senhora do Martírio,
todos nos lembramos que quando
éramos pequenos era a ela que
recorríamos e também o nosso
rancho assinala esta devoção com
uma música. Esta obra já era
esperada há muito e portanto a
câmara municipal está de parabéns”. Por sua vez, o pároco
Fernando Fernandes salientou
que a obra de beneficiação e
arranjo urbanístico do envolvente
à capela “dignifica o espaço
sagrado e predispõe para o
encontro e para a partilha”.
“Em pouco tempo já muito se fez”
Já Clara Borges destacou o
empenho dos trabalhadores da
autarquia, que “até durante o 25
de Abril trabalharam para que a
obra estivesse pronta” e referiu
que “em pouco tempo já muito se
fez pela freguesia, mas ainda
muito falta fazer”.
José Luís Carneiro, por último,
saudou a presença do antigo
presidente da câmara, Artur
Carvalho Borges e do antigo
presidente da junta local, Sr. Costa
e elogiou a beleza o local e
também da paisagem. “Ainda há
muito para fazer, mas para isso é
que estamos cá”, reforçou José
Luís Carneiro, que acrescentou
que em breve o centro do lugar de
Eiras será requalificado.
A obra de requalificação do adro
da Capela da Sra. do Martírio foi
executada pelos funcionários da
Câmara Municipal de Baião,
graças a uma intervenção por
Administração Directa. Ao todo,
entre materiais de construção e
mão-de-obra, foram ali investidos
perto de 30 mil Euros, na pavimentação do adro, na criação de
uma rede de drenagem de águas
pluviais e na instalação de mais de
uma dezena de candeeiros de
iluminação.
49
Ligação vai ter 10 quilómetros de extensão
Ligação da ponte de Baião à ponte da Ermida deverá ser lançada a concurso em 2009
50
José Luís Carneiro e António
Borges, presidentes das autarquias de Baião e de Resende,
estiveram lado a lado no Salão
Nobre dos Paços do Concelho de
Baião, no dia 4 de Julho, altura em
que foi dado a conhecer o projecto
de traçado para a ligação rodoviária Baião/Ponte da
Ermida/Resende. A ligação vai
designar-se EN 321-2 e era uma
velha aspiração das gentes de
Baião e de Resende.
A EN 321-2 é uma ligação fundamental para a coesão regional
entre o Baixo Tâmega e o Douro
Sul e colocará a população de
Resende a menos de 45 minutos
do Grande Porto. "Falta esta
estrada para que a Ponte da
Ermida [inaugurada há dez anos]
faça sentido", disse o presidente
da câmara de Baião, José Luís
Carneiro.
O novo traçado aproveita os
últimos três quilómetros da actual
EN108, na margem direita do rio
Douro, precisamente o troço que
teria mais dificuldades de aprovação ambiental. Com esta solução
consegue-se uma redução
substancial do valor da obra, que
passa de um custo estimado de 45
milhões de euros (na versão
anterior) para cerca de 25 milhões
no estudo prévio agora apresentado. Apesar da reformulação do
traçado, a nova estrada terá cerca
de três quilómetros de viadutos dois deles com mais de 500
metros de extensão - e movimentações de terras de um milhão de
metros cúbicos, com escavações
na encosta de cerca de 50 metros.
Embora defendendo que "a falta
de acessibilidades não pode
perturbar a ligação deste espaço
regional", o autarca de Baião
reconhece "que é melhor não
termos um projecto ideal mas um
projecto possível". José Luís
Carneiro referia-se à parte final do
traçado que terá de adaptar-se às
limitações da actual estrada
nacional 108, ladeada de construções em pelo menos uma das
margens.
Como a ligação de Baião à Ermida
"é a que está mais adiantada e
consolidada" das obras rodoviárias desta zona do Tâmega,
Eduardo Gomes admitiu que
poderá ser lançada autonomamente pela Estradas de Portugal
se for essa a decisão do Governo.
O presidente da Câmara de Baião
garantiu que tem o compromisso
do primeiro-ministro de que esta
ligação entre Baião e a Ponte da
Ermida "será lançada a concurso
em 2009".
Santa Cruz do Douro - Um milhão de euros de investimento
Obras estruturantes em Santa Cruz do Douro foram inauguradas
O Director das Estradas de
Portugal no Distrito do Porto,
Joaquim Cavalheiro, classificou a
estrada nacional 108-2 como “um
trajecto de relevante interesse
turístico, que poderá funcionar
como um cartão de visita para os
turistas que vão frequentar a
unidade hoteleira de Santa Cruz
do Douro”. O responsável pela
empresa pública falava na
freguesia de Santa Cruz do Douro,
durante a inauguração da beneficiação de mais de 7300 metros da
EN 108-2, no passado dia 14 de
Junho. Ao todo a Estradas de
Portugal investiu um total de 750
mil Euros, na melhoria daquela via
rodoviária que se estende do
centro da freguesia até à Estação
de Aregos.
Por sua vez o presidente da
Câmara Municipal de Baião, José
Luís Carneiro, quis “agradecer à
Administração desconcentrada e
ao Estado, pois tem-se verificado
uma preocupação em redistribuir
os recursos no sentido de conseguir uma maior equidade e justiça
social”. Salientando que no último
ano o Estado investiu perto de 6,3
milhões de Euros no concelho de
Baião – para além da obra em
questão, foi beneficiada a EN 108
e foi lançado um investimento de
um milhão de Euros em equipamentos sociais.
Para José Luís Carneiro tanto a
obra de beneficiação da EN 108-2
como o investimento realizado
pela autarquia em redes de água e
saneamento “são obras estruturantes para a freguesia”. Ao todo a
câmara municipal aplicou 288 mil
Euros em 4600 metros de rede de
água e em 4000 metros de rede de
saneamento. O andamento das
duas empreitadas foi articulado
entre a autarquia baionense e a
Estradas de Portugal, de modo a
permitir que as redes e condutas
de água e saneamento fossem
instaladas antes de se proceder à
pavimentação da estrada –
evitou-se, dessa forma, a futura
destruição do pavimento para
instalação das redes.
O autarca baionense entregou,
ainda, à junta de freguesia local
um cheque no valor de 25 mil
Euros, referente ao financiamento
da obra de acesso ao caminho de
Serradouro, um local da freguesia
onde, outrora, era particularmente difícil chegar.
51
Frende, Loivos da Ribeira e Tresouras
Baião: Câmara apoia espaços cívicos e religiosos
“Não podemos ficar indiferentes
às necessidades destas três
freguesias em termos de equipamentos religiosos e cívicos”,
referiu o presidente da Câmara
Municipal de Baião, José Luís
Carneiro, que visitou Tresouras,
Frende e Loivos da Ribeira, no
passado dia 12 de Abril. Ao todo a
autarquia vai apoiar, com 75 mil
Euros, duas obras nestas freguesias: a remodelação da residência
paroquial em Tresouras (custo de
90 mil Euros, apoiados em metade
pela autarquia) e a recuperação
do centro pastoral de Frende
(orçado em 60 mil Euros, também
custeado a metade pela autarquia). Para Loivos da Ribeira, a
câmara municipal estuda a
possibilidade de apoiar a comissão
fabriqueira, na aquisição de um
imóvel, no centro da freguesia,
que depois de recuperado
funcionará como centro pastoral.
Nomeado como pároco de
Tresouras, Frende e Loivos da
Ribeira em 2006, o padre Luís
Ribeiro foi fundamental, no
entender de José Luís Carneiro,
para o avançar destas obras. “Não
é só pelas palavras que se
consegue envolver as comunidades. É também graças às acções e
ao trabalho e o padre Luís tem
sido um exemplo disso, apesar da
sua juventude”, frisou José Luís
Carneiro. Por sua vez o pároco
agradeceu “a forma atenciosa,
construtiva e empenhada” como a
autarquia acolheu os projectos e
definiu José Luís Carneiro como
um homem “de cultura, sensibilidade e humanismo”.
Mais valias para as freguesias
No entender do padre Luís
Ribeiro, estas obras representam
“mais valias para as freguesias em
termos religiosos, sociais e
culturais”. A residência Paroquial
de Tresouras porque vai permitir
“o conforto do pároco e será um
espaço aberto à freguesia”; já o
salão pastoral de Frende, e o que
poderá ser criado em Loivos da
Ribeira, serão espaços de formação cívica e religiosa, mas também de convívio, lazer e cultura
(foi sugerida a possibilidade de o
rancho de Frende ensaiar no salão
local). José Luís Carneiro lançou
também duas ideias para o espaço
de Frende: a realização de cursos
de formação profissional ligados à
cestaria e a criação de um Centro
de Noite destinado às populações
mais idosas.
53
Seis quilómetros de pavimentações em curso
Mais e melhor mobilidade: 140 mil metros quadrados de pavimentações
executadas, lançadas e em processo este mandato
54
Desde Novembro de 2005, altura
do início de mandato do actual
executivo, foram já executadas
praticamente 46 mil metros
quadrados de pavimentos por
todo o concelho, o que significa,
na prática, mais de 11 quilómetros
de estradas pavimentadas. Este
investimento visa servir as
pessoas, facilitando o acesso às
habitações de bens de primeira
necessidade e de veículos de
socorro, e também qualificar o
território, tornando-o mais
atractivo à fixação de pessoas e ao
investimento.
Desde o início do ano , e até
meados de Agosto, as várias
empreitadas de pavimentações
em curso, pelo concelho, totalizam seis quilómetros de arrua-
mentos beneficiados e qualificados e 23 mil e 348 metros quadrados pavimentados. Em fase
processual (obras à espera de
propostas, em fase de adjudicação ou prestes a arrancar), estão
previstos mais 11 quilómetros e
meio de pavimentações (72 mil e
496 metros quadrados), que se
traduzem em obras como a
pavimentação do acesso a Águas
Mortas (Gestaçô), a pavimentação
de Cimo de Vila (Ancede) à Casa
Nova (Gôve) e ainda a pavimentação de Lameirão (Gôve).
EMPREITADA
ALARGAMENTO DO ACESSO DESDE S. DOMINGOS A TOREIXAS- ANCEDE - EMPREITADA
ALARGAMENTO E PAVIMENTAÇÃO EM MATOS (1ª FASE) - S. JOÃO DE OVIL- EMPREITADA
ARRANJO URBANISTICO NO LUGAR DE PRADO
CAMPELO - EMPREITADA
ARRANJO URBANISTICOS EM FREIXIEIRO
CAMPELO - EMPREITADA
55
CONSTRUÇÃO DA ETAR DE FRENDE - EMPREITADA
CONCLUSÃO DA REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS NAS FREGUESIAS DE LOIVOS DA RIBEIRA E TRESOURAS - EMPREITADA
56
CONSTRUÇÃO DE MUROS DE SUPORTE E PAVIMENTAÇÕES
EM VALE DE CUNHA- ANCEDE - EMPREITADA
CONSTRUÇÃO DE UM MURO EM CIMO DE VILA
ANCEDE - EMPREITADA
CONSTRUÇÃO DO MURO DE SUPORTE DA LAPA- FRENDE - EMPREITADA
LEVANTAMENTO DA CALÇADA E COLOCAÇÃO DE BETUMINSO EM ERVINS DE BAIXO- EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DA RUA DAS LEIRAS
BALDE - SANTA LEOCÁDIA-EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DA RUA DO MARQUÊS
LOIVOS DO MONTE - EMPREITADA
57
BENEFICIAÇÃO DO POSTO DE TURISMO
CAMPELO - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DE ÁGUAS MORTAS-GESTAÇÔ - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO À CAPELA DA NOSSA SENHORA DAS BOAS NOVAS- ANCEDE- EMPREITADA
58
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO A FURACASAS
2ª FASE- GESTAÇÔ - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO À PEDREIRA PELO PENEDO
DA MINA ANCEDE - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO AO CAIS DE AREGOS-SANTA CRUZ DO DOURO - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO AO ERVEDAL-SANTA MARINHA DO ZÊZERE - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO AO LUGAR DO CASAL
ANCEDE -EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO AO TANQUE PÚBLICO
CARRAPATELO - SANTA CRUZ DO DOURO - EMPREITADA
59
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DE ACESSO ENTRE CARVALHA E OUTEIRINHO (2ª FASE)- INGILDE - CAMPELO - EMPREITADA
60
PAVIMENTAÇÃO DE CASAL (ANCEDE)
À CASA NOVA (GÔVE) - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DE AREIAS ALTAS
ANCEDE - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DE MONINHO
SANTA CRUZ DO DOURO - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DE TOJENTOS
FREIXIEIRO - CAMPELO - EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DE VINHOZINHOS-1ª FASE - SANTA MARINHA DO ZÊZERE -EMPREITADA
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DO VIASCO - GESTAÇÔ - EMPREITADA
PAVIMENTAÇAO DO CAMINHO DOS POUSADOUROS
RIBADOURO - EMPREITADA
PAVIMENTAÇAO ENTRE O CASAL - ANCEDE
E A CASA NOVA - GÔVE - EMPREITADA
61
PAVIMENTAÇÃO ENTRE O LUGAR DO PESO E SANTA EUFÉMIA - STª MARINHA DO ZEZERE - EMPREITADA
REQUALIFICAÇÃO DO ACESSO AO RESERVATÓRIO DAS TAPADAS- CAMPELO - EMPREITADA
62
SANEAMENTO EM S. DOMINGOS - ANCEDE - EMPREITADA
SANEAMENTO EM VALBOM - ANCEDE - EMPREITADA
ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
BENEFICIAÇÃO DA CANTINA
BENEFICIAÇÃO DA CANTINA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BAIÃO
ABASTECIMENTO DE ÁGUA À SRª DO SOCORRO
SANTA MARINHA DO ZÊZERE - ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO LUGAR DE ERVINS DE BAIXO
OVIL - ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
63
ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO LUGAR DE PRADOS - SANTA MARINHA DO ZÊZERE - ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
ALARGAMENTO E CONSTRUÇÃO DE UM MURO NO LUGAR DE ERVINS DE BAIXO -S. JOÃO DE OVIL - ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
64
SANITÁRIOS NO ESPAÇO DE IMPLANTAÇÃO
DA ARENA DE TOUROS
INGILDE - ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
PAVIMENTAÇÃO DO LUGAR DO ABELHAL
STª CRUZ DO DOURO - ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
PROTOCOLO
ALARGAMENTO E PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO AO BARREIRO-PINHEIRO-CAMPELO - PROTOCOLO
PAVIMENTAÇÃO DESDE O ACESSO DE PAÇÔ à POÇA DE SÁ -S. TOMÉ DE COVELAS - PROTOCOLO
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DA MATA DA FOZ
AO RIBEIRO LARGO - S.TOMÉ DE COVELAS - PROTOCOLO
65
PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DE CERRADO - RIBADOURO - PROTOCOLO
PAVIMENTAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DO CAMINHO DO MARTIGO -S.TOMÉ COVELAS - PROTOCOLO
66
PAVIMENTAÇÃO DO ACESSO A COVELA DE BAIXO
VALADARES -PROTOCOLO
município
baião
mensagem
do presidente
Mais uma vez, vou ao seu encontro para lhe dar conta do
trabalho realizado nos últimos quatro meses. De entre
todas as notícias, permita-me que lhe destaque quatro
delas, pela sua importância no desenvolvimento integrado
e sustentado do território e das gentes de Baião.
Em primeiro lugar, gostaria de assinalar a inauguração do
Hotel «Douro Palace», porque a concretização deste
investimento privado - o maior investimento privado de
sempre realizado em Baião, nove milhões de euros –
ilustra, de modo suficiente, o potencial turístico do nosso
Concelho. Não há dúvida de que o desenvolvimento da
nossa economia local e regional e a criação de condições
para a empregabilidade das pessoas passará, em muito,
pelo sector do Turismo. Na inauguração, foi importante
termos ouvido da boca dos responsáveis do “Turismo de Portugal” e dos investidores
que as políticas que estamos a seguir em Baião são as mais aconselhadas em termos
de desenvolvimento económico e social.
E quais são essas políticas? – São várias: 1.º conseguimos que Baião ficasse integrado
como «envolvente» ao “Pólo Turístico do Douro”, o que possibilita importantes apoios
financeiros aos investidores deste sector; 2.º conseguimos que ao projecto «Douro
Palace» fosse reconhecido o estatuto de “projecto âncora”; 3.º temos em Baião um
IRC de apenas 10%, ou seja, 15% abaixo da média nacional; 4.º baixámos o Imposto
Municipal sobre Imóveis e o Imposto Municipal sobre as Transacções Onerosas de
Imóveis; 5.º estamos a promover a revisão do PDM; 6.º temos sido um parceiro activo
dos investidores, quer no tratamento administrativo dos assuntos, desburocratizando
e agilizando processos, quer na qualificação do território, por intermédio do
investimento em sectores tão vitais como a melhoria das acessibilidades/mobilidade e
da rede de água e saneamento, bem como na formação/qualificação das pessoas em
áreas importantes para o turismo.
Em segundo lugar, julgo ser importante sublinhar a importância do encontro que
ocorreu nos Paços do Município com a Direcção das Estradas de Portugal, destinado a
apresentar o traçado da ligação de Baião à Ponte da Ermida. Se tudo correr como está
previsto, o traçado seguirá agora para o Estudo de Impacto Ambiental, procedimento
que demorará entre 08 a 10 meses. Assim sendo, a obra poderá ser lançada a concurso
por volta do Verão do próximo ano. Significa que em inícios de 2010 esta obra, com
mais de 20 anos de esperança e de luta, poderá arrancar no terreno.
Em terceiro lugar, destacaria a decisão do Governo – Secretaria de Estado dos
Transportes e REFER – de avançar com o Protocolo com a Câmara de Baião, destinado
a suprimir cinco passagens de nível sem guarda e a requalificar seis e, muito
importante para nós, a permitir a construção da ligação entre Mirão (S. Tomé de
Covelas) e Bicheiro (Sta. Marinha do Zêzeze). Esta será uma obra que aproximará duas
freguesias em mais de 10 quilómetros e abrirá uma das mais belas zonas de Baião ao
investimento turístico. Era uma obra com cerca de 40 anos de luta. Esta é uma vitória
histórica!
Por último, gostaria de dar conta pública de que estão em curso várias empreitadas de
obras públicas no sector das acessibilidades e da mobilidade entre os diferentes
lugares e as diferentes freguesias. Desde o início do mandato até ao momento actual,
são cerca de 140 mil metros quadrados de novas pavimentações efectuadas e em
execução.
Aceite os cumprimentos do
Presidente da C.M. de Baião
José Luís Carneiro
ficha técnica
Baião em Revista
nº8 - Agosto 2008
Direcção
José Luís Carneiro
Redacção
Gabinete de Imprensa da
Câmara Municipal de Baião
Edição e Propriedade
Câmara Municipal de Baião
Rua Heróis do Ultramar
4640-158 Baião
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242644/06
Tiragem
7000 exemplares
Distribuição Gratuita

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