Edição 11

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Edição 11
Ano 3 - n° 11 - maio/junho de 2015
Braquiária
melhora o
solo e a
produção
O produtor Dagoberto Ludwig
planta braquiária junto com
milho safrinha e melhora a
produtividade da soja.
Páginas 8 e 9
Pioneiro
Aos 80 anos e em plena atividade,
Aristides de Caires é um exemplo
de empreendedor. Na foto com
o primeiro trator da sua vida.
Página 10
Soja Intacta
Controle Biológico
A Agro100 aumenta oferta
de produtos para controle
biológico de pragas.
Página 12
Novo Híbrido
Para a safra
que vem a
Agro100 e a
Agroceres vão
disponibilizar o
AG 9000 Pro3
com proteção
contra lagartas
da parte aérea,
larva alfinete
e tolerância
ao glifosato.
Página 3
Na próxima safra mais de 60% das
lavouras de soja serão plantadas
com tecnologia Intacta RR2 PRO.
Página 4
Visita de importadores
Página 6
Mercado
Londrina – PR – Matriz
Av. 10 de Dezembro, 6930 - (43) 3373-1100
Alvorada do Sul - PR
Av. Joaquim Alves Bento de Lima, 174 - (43) 3661-1439
Assaí - PR
Av. Paul Harris, 70 – (43) 3262-5289
Bela Vista - PR
Rua Carlos Dias dos Reis, 15 - (43) 3242-3626
Borrazópolis - PR
Rod. BR 466, Km 01, 1334 - (43) 3452-2116
Cambé - PR
Av. Inglaterra, 2013 - (43) 3154-0123
Eldorado - MS
Rua Rui Barbosa, 87 - (67) 3473-2000
Iepê - SP
Rod. SP 457, Km 10, s/n - (43) 9183-7861
Itambé – PR
Rua Doutor Lafayete Grenier, 22 - (44) 3231-2311
Maracaí - SP
Rod. SP 457, Km 21, s/n - (18) 3379-1143
Maringá - PR
Rua Pioneiro Victório Marcon de Souza, 120 - (44)
3029-3444
Mauá da Serra - PR
Rua Projetada, 2 - (43) 3464-1623
Naviraí - MS
Av. Weimar Gonçalves Torres, 1093 - (67) 3461-5921
Nova Santa Bárbara - PR
Rua João Jurandir de Moraes, 432 - (43) 3266 1134
Primeiro de Maio - PR
Rod. PR 445, Km 448A, s/n - (43) 3235-1007
Ponta Porã - MS
Rua Comandante Lincoln Paiva, 26 - (67) 3433-3000
Rolândia - PR
Av. Iguaçu, 881 - (43) 3176-7100
Sabáudia - PR
Rod. PR 218, Km 14 s/n - Pq. Industrial - (43) 3151-1300
São Jorge do Ivaí - PR
PR 554, Km 17,1, s/n - (44) 3243-1003
Sertanópolis - PR
PR 323, Km 426,5, s/n - (43) 3232-2620
Tamarana - PR
Estrada Marilândia do Sul, Km 02, s/n - (43) 3398-1600
Londrina – PR – Matriz
Rodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100
Alvorada do Sul – PR
Rodovia PR 090, Km 06 - (43) 3235-1007
Bela Vista do Paraíso – PR
Rodovia PR 090, Km 04 - (43) 9195-5927
Cambé – PR
Estrada da Prata Km 04 - (43) 3251-5353
Eldorado – MS
Rodovia BR 163 - Km 43,3 - (67) 3473-2000
Guaravera – PR
Rodovia PR 538, Km 02 - (43) 3398-3330
Iguatemi - MS
Rodovia MS 295, Km 01 - (44) 9136-6781
Maracaí - SP
Avenida Central, 447 - (18) 3264 -1181
Primeiro de Maio – PR
Rodovia PR 445, Km 448 - (43) 3235-1000
Rolândia – PR
BR 369 - Gleba Colônia Roland - (43) 3156-1600
Sertanópolis – PR
Rodovia PR 323, Km 426,5 - (43) 3232-5050
Tamarana - PR
Estrada P/ Marilândia do Sul Km 02 - (43) 3398-0120
Rolândia- PR
Matriz e Terminal de Transbordo
Rod BR-369 - Cambé/Rolândia - (43) 3156-1600
Órgão de divulgação da AGRO100
E-mail de contato:
[email protected]
Jornalista Responsável
Nilson Herrero - MTB 2113
Colaboradores
Gildo José Gomes
Rodrigo Tramontina
Marcelo Côrtes
Programação Visual
William Inumaru
Revisão
Maria Christina Ribeiro Boni
Produção
[email protected]
(43) 3024-4048 – (43) 9173-1659
2
Aumentam vendas futuras
da próxima safra de soja
A
instabilidade da economia
brasileira, aumentos dos
juros, inflação e oscilações
cambiais aceleram as vendas da safra de soja no mercado futuro.
Neste clima de incerteza econômica, até o início de maio, os produtores paranaenses, por exemplo,
já tinham comercializado quase 25% da safra 2015/16 que será
plantada no final deste ano e colhida no ano que vem, segundo Ronan Giuliangeli, operador de mercado da Nutri100.
Ele diz que os produtores estão
fazendo os contratos futuros com
o objetivo de travar os custos de
produção da próxima safra. “Com
as vendas futuras, os produtores fazem o
casamento com as compras dos insumos
necessários para a instalação e condução
das lavouras. Com este travamento, a Nutri100 garante a estabilidade dos preços de
parte da produção e dos custos, deixando o
produtor mais tranquilo para a próxima safra”, explica Ronan.
Segundo ele, os produtores estão no caminho certo. “O ideal é o produtor garantir um preço médio para suas colheitas
com vendas escalonadas. Uma safra deve
ser comercializada em pelo menos dez vezes, aproveitando as boas oportunidades do
mercado. Para isso ele pode contar com o
apoio da equipe de operadores de mercado
que temos aqui na Nutri100. Acompanhamos a movimentação do mercado nacional
e internacional diariamente.”
Ronan diz que neste ano os produtores
estão mais atentos ao mercado. A situação
de instabilidade econômica com a possibilidade do aumento da inflação acendeu a luz
de alerta. Em relação ao ano passado, por
Ronan Giuliangeli
exemplo, as vendas no mercado futuro aumentaram muito. Durante todo o ano passado apenas 18% da atual safra (2014/15)
havia sido comercializada.
Situação nacional
Em nível nacional a situação das vendas
no mercado futuro também mudou, mas os
fechamentos dos contratos ainda são muito tímidos. Até o dia 1º de maio as vendas
atingiram 3,6% da produção esperada para
2015/16. Esse fluxo de vendas no mercado
futuro é superior aos 0,5% da safra 2014/15,
e do montante de 1% de 2013/14. Entretanto fica abaixo dos 14% comercializados antecipadamente na safra 2012/13 e também
da média de 4,3% para os últimos cinco
anos, no mesmo período.
Em fase final de colheita, os especialistas de mercado calculam que os produtores
brasileiros tinham comercializado até o final de maio 60% da produção da safra de
soja 2014/15, estimada em 94,6 milhões de
toneladas.
Expotécnica em Sabáudia
A
Agro100 estará presente na 22ª
Expotécnica, em Sabáudia, dias
16 e 17 de julho, onde são esperados mais de 3 mil produtores rurais
da região. O evento é realizado no Sítio
São José, da família de Claudio Vicente D’Agostini, desde 1994, quando foi
criado.
Safrinha
Tecnologia e alta produtividade
impulsionam safrinha de milho
A
s boas condições de desenvolvimento observadas nas regiões produtoras de milho deverão confirmar a previsão de produção de
47,9 milhões de toneladas para esta safra de inverno ou até mesmo superar esta
estimativa, chegando próximo ou ultrapassando os 50 milhões de toneladas.
Mais um recorde na produção de milho no inverno, estabelecendo um novo
patamar de produção. As lavouras foram
semeadas em 8,7 milhões de hectares,
105,8 mil hectares a mais do que no ano
passado. Esta deverá ser a quinta safra de
inverno sem frustração de produção por
problemas climáticos na região.
A Agro100 mais uma vez superou a
comercialização de 100 mil sacas de sementes milho da Agroceres e espera uma
ótima safra de seus produtores parceiros. O engenheiro agrônomo Arquimedes Lorga, representante técnico de vendas da Sementes Agroceres na região de
Londrina, diz que a cada ano crescem os
investimentos dos produtores em tecnologia nas lavouras de milho da chamada
segunda safra ou safrinha. “A biotecnologia chegou aos híbridos do milho há
sete anos. Antes os produtores buscavam
uma produção de 200 sacas por alqueire,
hoje a meta é sempre ultrapassar os 300
sacos produzidos por alqueire.”
Mas, segundo ele, a proposta da Agroceres e da Agro100 não é somente au-
Arquimedes Lorga, da Agroceres
AG 9000 Pro3, a nova aposta da Agroceres para plantio de inverno
mentar a produtividade das lavouras dos tindo proteção da raiz à espiga”, informa
produtores. “Sempre buscamos oferecer Arquimedes.
aos produtores, além da perspectiva de
O AG 9000 Pro3 tem alto teto prouma boa produtividade, a segurança na dutivo, alta resposta ao manejo, como
produção. Convivemos com o risco de aumento dos níveis de adubação, incregeadas e veranicos e, em função desses mento de população, redução de espaçafatores, plantamos numa “janela” muito mento e aplicações de fungicida.
curta. Assim, o sucesso vem da tecnificaDe ciclo bastante rápido com destação das lavouras e dos materiais genéti- que para a acentuada perda de umidade
cos desenvolvidos para a safra de inver- dos grãos, possibilitando a antecipação
no. São híbridos super precoces e de boa da colheita, a entrega e a comercializaestabilidade, garantindo a produtividade ção dos grãos em melhores momentos de
e segurança das lavouras, como AG 9010, mercado.
AG 9030 e AG 8500”, diz Arquimedes.
AG 9000 Pro3, o novo híbrido
E nesta safra a Agroceres está lançando o AG 9000 Pro3, em teste final no
campo, plantado em todos os municípios onde se cultiva a “safrinha”, depois
de três anos sendo testado pela pesquisa da empresa. Vai estar à disposição dos
produtores para plantios comerciais a
partir da safra do ano que vem. “Este híbrido, além das características desenvolvidas para o plantio no inverno, contém
VT PRO3, única tecnologia com proteção contra lagartas da parte aérea, larva
alfinete e tolerância ao glifosato, garan-
Valdemar Campagnoli, colheita de milho
3
Tecnologia
N
Aumenta o plantio
com soja Intacta
a próxima safra de verão a soja
Intacta RR2 PRO chega ao terceiro ano de plantio comercial
com perspectivas de que os produtores
da região de atuação da Agro100 plantem
em suas terras de 60% a 65% de sementes
com esta tecnologia, segundo João Fernando Garcia, diretor do grupo Agro100.
Fernando diz que no ano passado 45%
das lavouras de soja dos produtores parceiros da empresa eram de variedades
com a tecnologia Intacta. Na América do
Sul, segundo dados da Monsanto, multinacional que desenvolveu esta tecnologia, em apenas duas safras, a área plantada com intacta chegou a 4,8 milhões de
hectares, números que comprovam sua
eficiência em campo.
Estudos conduzidos pela Monsanto em 1.500 campos de produtores de
todo o Brasil mostraram que estas áreas
produziram em média 6,4 a mais que a
média nacional. A tecnologia auxilia o
produtor no controle das principais pragas que atacam a cultura da soja, além
de permitir flexibilidade no manejo de
plantas daninhas devido à tolerância ao
herbicida glifosato.
O grupo Agro100 com a marca Semente Boa Nova multiplica as cultivares
de soja com a tecnologia Intacta a partir
de parceria com a Monsoy e TMG. Fernando Garcia diz que apesar da semente com esta tecnologia custar, em média,
4
Pulverização de soja
duas vezes e meia a mais que as culti- produtor deve sempre plantar a área de
vares tradicionais, o investimento vale Refúgio com cultivares tradicionais.
a pena, pois reduz em pelo menos uma
O Refúgio é uma ferramenta essencial
aplicação de agroquímicos nas lavouras. para garantir que todos os envolvidos na
“Se a produtividade de uma cultivar in- produção de soja possam aproveitar ao
tacta foi igual a uma soja tradicional, so- máximo os benefícios dos novos avanmente a economia na redução das apli- ços genéticos. O plantio de áreas de Recações já justifica a diferença no preço fúgio com soja sem a tecnologia transda semente”, diz Fernando.
gênica dificulta o surgimento de insetos
resistentes. Deverá ser feito em 20% da
Refúgio
área de soja total com variedades conAtualmente 38 cultivares de soja têm vencionais com distância máxima de
na sua genética a tecnologia Intacta RR2 800 metros das áreas plantadas com soja
Pro. Para preservar esta tecnologia o transgênica.
Colheita de soja
João Fernando Garcia
Parceria
Parceria com a APMax facilita
implantação da agricultura de precisão
A
Agro100 fortaleceu a parceria com
a APMax, empresa especializada
em agricultura de precisão com o
objetivo de ampliar sua adoção, melhorar a
qualidade dos serviços prestados e os custos
da sua implantação.
O objetivo é chegar a 25 mil hectares
cultivados com a agricultura de precisão na
safra de soja de 2015/2016, segundo o engenheiro agrônomo Nelson de Melo Neto,
responsável pela APMax no Estado do Paraná. Até a última safra a área cultivada
com aplicação de corretivos e fertilizantes com taxa variável entre os parceiros da
Agro100 totalizou 8 mil hectares.
Ele diz que os trabalhos de mapeamento
da área para o levantamento dos dados devem ser feitos agora, no inverno. E os interessados devem procurar um dos técnicos
da Agro100 na filial mais próxima de sua
Bruno Constante Marinho e Nelson
de Melo Neto, representantes
da APMax no Paraná
propriedade para fazer o projeto e iniciar os
trabalhos de implantação do sistema.
Os técnicos da APMax estão dando treinamento para os técnicos da Agro100 que
atuam nas 21 filiais da empresa no Paraná,
Mato Grosso do Sul e São Paulo sobre a implantação da agricultura de precisão.
O processo para implantação da agricultura de precisão começa com a escolha e definição da área onde o produtor quer implantá-la. A cada 12 dias o satélite utilizado
pela empresa passa pela região e registra
com precisão o estado das culturas implantadas em todas as propriedades. Através
dos dados analisando o aspecto vegetativo
e de potencial de produção, é gerado um
mapa da área mostrando as partes com deficiência de fertilidade. Através desse mapa
são marcados em coordenadas de GPS os
pontos de coleta de amostras de solo. Após
as análises e de acordo com a expectativa
de produção do agricultor, é gerado o mapa
de aplicação dos corretivos (calcário/gesso)
e dos fertilizantes em taxas variáveis, corrigindo as deficiências dentro dos talhões,
garantindo produção homogênea em toda
a área.
5
Visita
Importadores de soja
visitam Grupo Agro100
E
xecutivos brasileiros, japoneses e
tailandeses do grupo Marubeni e
diretores de indústrias esmagadoras de soja na Tailândia estiveram visitando as unidades da Nutri100 e Nutri
Rico em Rolândia, Cambé, Bela Vista e
Sertanópolis.
O grupo Marubeni é exportador de
grãos e comprador da Nutri100 e utiliza
o Terminal de Transbordo da Nutri Rico,
em Rolândia, para embarcar os grãos
comprados em vagões ferroviários que
vão para o carregamento nos navios nos
portos de Paranaguá e São Francisco do
Sul.
Através da apresentação de vídeos, os
executivos japoneses e tailandeses conheceram a estrutura do grupo Agro100. Eles
foram recebidos e acompanhados pelos
diretores Walter Bussadori Junior, Antonio Luis Giuliangeli, Ronan Giuliangeli e
Eduardo Rico. Depois das boas-vindas e
apresentações de vídeos, visitaram, além
de unidades do Terminal de Transbordo,
lavouras de soja e unidades de recebimento e armazenamento.
O grupo Marubeni atua em diversos
setores - de alimentos à petroquímica,
passando por produtos florestais e má-
Apresentação do Grupo Agro100 aos visitantes
Campanha do Agasalho
A
6
s 32 unidades da Agro100 e Nutri100 estarão recebendo até
o dia 19 de junho os donativos da Campanha do Agasalho
deste ano.
Roupas, agasalhos, cobertores e calçados que não são mais usados na sua casa podem agasalhar pessoas necessitadas.
As doações serão destinadas a entidades assistenciais dos próprios municípios onde foram arrecadadas. No ano passado foram
doados 3.000 agasalhos.
quinas pesadas, além de construção civil
- e tem escritórios nos cinco continentes.
No Brasil atua em vários setores. A CGTI
Brasil Grãos Ltda e a empresa do grupo
que atua na exportação de soja.
Interesse pelo recebimento e classificação da soja
SUA LAVOURA
PROTEGIDA
CONTRA FUNGOS
ATENÇÃO. Produto perigoso à saúde humana, animal e ao
meio ambiente. Antes de armazenar ou utilizar este
produto, leia atentamente e siga todas as recomendações
do rótulo, da bula e da receita. Use equipamentos de
proteção individual e mantenha este produto longe do
alcance de menores de idade. Consulte sempre um
Engenheiro Agrônomo. Venda sob receituário agronômico.
JUNTOS NA LIDA, JUNTOS NA VIDA
Destaque
Eldorado é o destaque no
recebimento da safra de verão
N
o recebimento da safra de verão
a unidade da Nutri100 em Eldorado foi o destaque entre as 12
unidades da empresa nesta última safra
de verão (2014/15), recebendo 635 mil
sacas, 44,35 a mais em relação às 440 mil
sacas recebidas no verão do ano passado
(safra 2013/14), o primeiro ano de recebimento da safra no Mato Grosso do Sul.
Pelo desempenho como gerente da unidade da Nitri100, em Eldorado-MS, Danilo Fornazieri recebeu os cumprimentos
do diretor da Nutri100, Antonio Luis Giuliangeli, e da equipe da sede, em Londrina.
Danilo trabalhava em Londrina e aceitou
o desafio de comandar a nova unidade da
empresa no MS. Na primeira safra que recebeu (2013/14) foram 440 mil sacas.
Danilo diz que apesar da greve dos caminhoneiros nenhum produtor deixou
de ser atendido. “O mérito deste desempenho é da nossa equipe de funcionários em Eldorado (Sara, Bruna, Jeferson,
Danilo Fornazieri (último à direita)
com a equipe de apoio da sede da
Nutri100, em Londrina (da esquerda
para a direita - Ronan Giuliangeli,
operador de mercado; Lourival
Anderson Faquini, encarregado
de classificação; Carlos Eduardo
Rosaboni, encarregado de Logística;
e Anderson Rodrigo Machado,
encarregado do setor administrativo)
Emerson, Elivelton, Jonatan e Alcinei),
da equipe de apoio de Londrina e dos
nossos produtores parceiros que confiaram no grupo Agro100”, resume.
A Unidade
A Unidade de recebimento e armazenamento da Nutri100 em Eldorado-MS
está localizada na Rodovia BR 163 - Km
43,3, saída para Iguatemi e é composta
por quatro silos verticais com capacidade para 465 mil sacas; um silo pulmão;
balança; três moegas, uma com tombador; duas máquinas de pré-limpeza; duas
máquinas de pós-limpeza; e um secador
para 125 toneladas por hora.
Nutri100 em Eldorado-MS
Consorciar fungicidas aumenta a eficiência
P
or que os fungicidas falham? Esta pergunta foi
respondida pelo professor e pesquisador Erlei Melo
Reis, da Universidade de Passo Fundo durante palestra aos
técnicos da Agro100, durante
encontro de reciclagem sobre o
uso dos agroquímicos produzidos pela UPL do Brasil.
Erlei é um catedrático de renome e autor de vários livros
sobre agroquímicos, inclusive o
que tem como nome a pergunta
do tema da palestra, “Por que os
fungicidas falham?”. A constatação que
preocupa todo o setor vem da comprovação através de pesquisas de campo de
que vem havendo uma redução de eficácia apresentada por produtos utilizados
tradicionalmente em função da resistência dos fungos a esses agroquímicos. Isso
exige dos agricultores uma escolha crite-
Equipe da UPL com o professor
Erlei Melo Reis, de pulôver marrom
riosa dos fungicidas que serão utilizados.
Para quem for utilizar os produtos
convencionais a orientação é a de se fazer um reforço na aplicação. Isso significa incluir mais um produto no tanque de
pulverização, os chamados multissítios,
grupo de produtos antigos e que por longos anos estavam sendo utilizados quase
que somente em culturas de frutas e hortaliças no Brasil e agora estão sendo introduzidos nas
lavouras de soja. Estes produtos podem conter ou pelo menos retardar a evolução do processo de resistência dos fungos,
principalmente da ferrugem
asiática.
Um desses produtos, segundo o professor Erlei, é o mancozeb, fabricado pela UPL com o
nome de Unizeb Gold e distribuído pela Agro100. A pesquisa constatou que em mais de 60
anos de uso no mundo não se tem registro de que os fungos tenham criado alguma resistência a este produto, que no
passado foi amplamente utilizado nas lavouras de grãos.
A recomendação é aplicar o Unizeb
Gold em consorciação com os fungicidas
tradicionais indicados pelos técnicos.
7
Tecnologia
Mais segurança e produtividade
consorciando milho e braquiária
Há oito anos o produtor Dagoberto José Ludwig, de Sertanópolis, vem
fazendo na safra de inverno a consorciação com milho e braquiária.
Na atual safra de soja ele planta cerca de 80% das lavouras sobre a
resteva do plantio de milho e capim cultivados na safra de inverno
D
agoberto garante que as lavouras de milho safrinha plantadas
em consórcio com a braquiária
produzem cerca de 10 por cento a menos. No entanto, no verão estas áreas
rendem pelo menos 10 sacas de soja a
mais por alqueire.
E ele garante que as vantagens deste
sistema de consorciação não param por
aí. “As análises de solo que faço nas áreas onde foi plantada a braquiária com
o milho mostram aumento de matéria
orgânica e das condições gerais de estrutura e fertilidade do solo”, diz ele,
acrescentando que nestas áreas a soja é
cultivada com mais segurança. “A palha
da braquiária segura a erosão, diminui
os impactos de seca, principalmente durante a implantação da lavoura de soja,
segura a umidade e reduz a temperatura
na superfície do solo, evitando o chamado “estrangulamento” das plantas novas
8
Milho e braquiária
e nos veranicos que por acaso ocorram
durante o desenvolvimento da cultura”,
garante Dagoberto.
Todas as plantadeiras de Dagoberto são adaptadas
com a caixa para o plantio da braquiária
Outra constatação do produtor nas
áreas onde ele faz o plantio consorciado
milho/braquiária no inverno é o maior
controle de ervas daninhas, inclusive a
buva e o capim amargoso, pragas que
vêm se tornando de difícil controle.
E para finalizar a série de vantagens,
Dagoberto diz que o plantio de cultura é
a fórmula mais eficiente para se descompactar o solo.
Ele garante que futuramente, nas suas
terras no Mato Grosso do Sul, o sistema
vai ser utilizado para a engorda de bovinos, promovendo a integração lavoura/pecuária e agregando valor extra à
atividade.
É fácil
A tecnologia é simples, o milho safrinha e a brachiaria ruziziensis são semeados simultaneamente na mesma
operação. Na frente das plantadeiras de
plantio direto foram adaptadas pequenas
caixas com dispositivo para a semeadura
do capim a lanço. A operação de plantio
Tecnologia
Ludwig diz que cai um pouco a produtividade no milho, mas aumenta a de soja
do milho logo em seguida se encarrega
de enterrar parte das sementes do capim.
O restante do manejo da lavoura é
normal, como se fosse apenas uma lavoura de milho. No controle das ervas de
folha larga ele aplica herbicida à base de
atrazina. Após a colheita do milho e preparação para o plantio da soja, a dessecagem deve ser feita mais ou menos 30
dias antes da semeadura. Nas lavouras
sem o plantio da braquiária essa operação ocorre de 10 a 15 dias antes do plan-
tio. E Dagoberto usa um pouco mais de
roundup, 12 litros ao invés dos 8 litros
por alqueire.
Custo compensa
No plantio de capim consorciado com
a lavoura de milho o produtor gasta com
a compra da semente do capim e com os
50% a mais de roundup para a dessecação da área para o plantio da soja.
Dagoberto utiliza cerca de 5 quilos de
semente de braquiária por hectare. Com
custo estimado em cerca de R$ 40,00 por
hectare. Já com o roundup, o produtor
vai ter que usar em média quatro litros a
mais do produto para dessecar a área, em
relação à lavoura tradicional.
O produtor garante que mesmo reduzindo a produtividade do milho em cerca
de 10% e somando-se a esses custos adicionais, a segurança na condução da lavoura
de verão, o melhoramento do solo e o aumento de 10 sacas a mais na colheita da
soja compensam o uso desta tecnologia.
Demacor e Avatar na proteção da soja
D
ebora Costa e Bruno Francischelli, técnicos da Dupont do
Brasil, estiveram reunidos com
técnicos da Agro100, para um treinamento de uso e recomendação dos produtos da companhia para a safra de soja.
Dois produtos foram destacados no treinamento, o Avatar, agroquímico de alta
potência inseticida e que possui seletividade para insetos benéficos, deixando
a lavoura protegida apenas do que realmente a prejudica; e o Demacor, o novo
inseticida para tratamento de sementes.
O Demacor é produto novo no mercado. Foi usado pela primeira vez nas
lavouras comerciais na safra passada. O
lançamento oficial será feito este ano.
Além das pragas de solo, os técnicos da
Dupont informam que ele combate as la-
Debora Costa falando sobre os produtos da Dupont
gartas foliares. “No acompanhamento da foram constatados mais plantas por área
eficácia do Demacor em 39 campos de e aumento de produção entre 3 e 4 sacas
soja com tecnologia RR e 21 com soja BT, por hectare”, informou Francischelli.
9
Pioneiro
Aristides de Caires, o homem
que emancipou Prado Ferreira
A
os 80 anos e em plena atividade,
Aristides de Caires é um exemplo de empreendedor. De pouco
estudo, mas cheio de sabedoria, aproveitou da melhor forma possível todas as
oportunidades que a vida lhe ofereceu.
Nascido na Vila Albuquerque, capital
paulista, de família de poucos recursos,
agarrou muito cedo na lida. Casou-se aos
20 anos de idade e teve nove filhos. Plantou algodão e hoje cultiva 700 alqueires de soja com a família. Mas é ele que
sempre, e ainda hoje, decide tudo nos
negócios. Homem popular e carismático, foi prefeito de Miraselva, o principal
responsável pela emancipação de Prado Ferreira, onde foi prefeito por duas
vezes.
A história de Aristides de Caires com
o Paraná começa em 1948, quando aos
13 anos veio para Peabiru com a família
para trabalhar na lavoura de café. Quatro anos mais tarde voltou para a região
de Rancharia, interior de São Paulo, mas
durante anos seguidos retornou ao Norte do Paraná para trabalhar na colheita de café. “Ganhava um bom dinheiro
na colheita do café. Em poucos dias de
trabalho dava para comprar um alqueire de terra nas baixadas, onde não era
bom para o plantio de café”, conta “seo”
Aristides.
10
Aristides com o administrador
Valdeci Pereira dos Santos, quarenta
anos trabalhando juntos
Nesta casa do Sítio São João Aristides
de Caires começou a vida no Paraná
Com 200 contos economizados queria
comprar o seu próprio sítio. Mas o dinheiro era pouco. Alugou pasto e comprou 100 bezerros “meio fiado”. Logo
depois conseguiu vender a boiada pelo
dobro do preço, mas algum tempo depois comprou a mesma boiada pelo preço que tinha vendido. “Não vi futuro no
negócio e larguei de negociar com boi”,
conta rindo. Logo em seguida conseguiu
comprar um sítio de cinco alqueires em
Gardênia-SP. Pagou a metade e metade
foi no prazo.
Mas as terras boas no Norte do Paraná não saíam do pensamento. Vendeu o
sítio em Gardênia e veio comprar terra
aqui. Em 1968, comprou o Sítio São João,
no Ribeirão Grande, divisa entre Cambé e o atual município de Prado Ferreira.
Pagou uma parte e o restante ficou em
duas parcelas anuais.
Começou com plantio de algodão. Em
pouco tempo já estava plantando 50 alqueires no seu sítio e em terras arrendadas. Conta que chegou a manter 15
famílias nas suas lavouras. E logo pôde
comprar mais terras, sempre as que já
arrendava. Mas eram tempos difíceis,
segundo ele, poucos financiamentos e
muitas vezes tinha que recorrer aos maquinistas para conseguir recursos para
pagar a colheita.
Mas percebeu que o algodão estava
com os dias contados no Paraná e, em
1974, fez o primeiro plantio de trigo no
inverno e na sequência vieram a soja, a
tecnologia, as máquinas e a verdadeira
prosperidade.
Se valeu a pena? “Claro que valeu! Cheguei aqui com seis filhos, as panelas, uma
carroça, um burro, um cavalo e 30 mil réis
no bolso”, responde Aristides de Caires.
Esse é um resumo da história desse homem que, com o seu jeito simples,
emancipou e praticamente construiu
Prado Ferreira. Sua vida e ensinamentos
enchem um livro.
Cliente da Agro100, “seo” Aristides é
atendido pelo consultor técnico de vendas da filial de Cambé, Fernando Peretti
Basco.
Com um dos seus filhos, Valdir de Caires,
a sua direita e funcionários no Sítio São João
Alinhamento
Reciclando com a Basf
A
Agro100 reuniu seus técnicos para o alinhamento técnico/comercial dos
herbicidas, inseticidas e fungicidas do portfólio da Basf para a
safra 2015/2016.
O foco do treinamento foi o
controle das ervas daninhas e
a resistência de algumas dessas
plantas como o capim amargoso e a buva. O professor e pesquisador Donizete Fornarolli, do
curso de agronomia da Unifil,
mostrou os resultados de campo
e as melhores recomendações de
O
A Basf trouxe o professor Donizete Fornarolli
para falar dos melhores resultados
de controle das ervas invasoras
uso dos herbicidas no combate
às ervas invasoras nas levouras
de verão.
Os técnicos da Basf Marcelo Katakura, Marcelo Bonadio,
Guilherme Gadelha, João Paulo Murilo e Renan Rason mostraram os resultados do Sistema AgCelence II o inseticida
Standak Top (tratamento de sementes) e os fungicidas Opera e
Orkestra, protegendo a lavoura
de soja do plantio à colheita, garantindo boa produtividade ao
produtor.
SuperAgro 2016
SuperAgro 2016, o maior encontro
tecnológico anual de transferência
de tecnologia da Agro100, vai ser
realizado nos dias 19, 20 e 21 de janeiro. Mais
de dois mil produtores, que cultivam um total superior a 400 mil hectares de lavouras,
são esperados nos três dias do evento. Marque na agenda. Você não pode perder este
encontro com a tecnologia e bons negócios.
11
Biológicos
Produtos para controle biológico
são comercializados pela Agro100
C
om a proposta de oferecer aos produtores
parceiros produtos biológicos, a Agro100
fez parceria com as empresa Ballagro, fabricante do nematicida, fungicida e inseticida e
com a Microbiol, fabricante do Microgeo, componente para a produção de adubo biológico nas
próprias fazendas.
Técnicos das duas empresas se reuniram com
os técnicos da Agro100 para apresentação dos
produtos, eficiência e recomendações.
Microgeo
A Microbiol Indústria e Comércio fabrica e
comercializa o Microgeo, um composto orgânico usado na produção de adubo biológico pelo
próprio agricultor, misturando esse produto com
pequena parcela de esterco para que seja fermentado e depois aplicado no solo. É um produto inovador - registrado e patenteado - que atua na melhoria da biodiversidade microbiológica do solo,
perdida com o cultivo de monoculturas ao longo
dos anos.
O Microgeo foi apresentado aos técnicos da
Agro100 pelo engenheiro agrônomo Kauê Piccoli Ferreira, do departamento de assistência técnica da Microbiol. Segundo ele, o produto já é aplicado em 2,4 milhões de hectares de lavouras no
Brasil e países da América do Sul. E a sua empresa
está completando os trâmites legais para exportar
para os Estados Unidos. “O Microgeo promove a
reestruturação do solo, aumento da retenção de
água, maior eficiência dos fertilizantes, melhora
no enraizamento, maior resistência em períodos
de seca e estiagem, redução de doenças do solo e
pragas. Com o uso do produto o agricultor aumenta a “janela” de plantio, terá plantas mais sadias e produtivas, plantabilidade, sustentabilidade
ao plantio direto, redução do custo com insumos,
economia de combustível, qualidade e aumento
da produtividade, germinação uniforme e longevidade da lavoura, além de contribuir para a melhoria do meio ambiente”, finaliza Kauê.
12
Eric Keiji Asami, RTV e
Felipe Biazola de pesquisa e
desenvolvimento da Ballagro
Equipe da Microbiol com Carlos Henrique
Arrabal Garcia, diretor da Agro100
Ballagro
ria bassiana IBCB 66 para o controle da mosca
Da Ballagro Agro Tecnologia, empresa 100% -branca. Esse fungo é como uma doença para a
nacional, a Agro100 vai comercializar com ex- praga. Seus esporos atingem o inseto e penetram
clusividade o nematicida Nemat; os inseticidas na sua cutícula, instalando-se nos órgãos internos
Ballvéria e Helymax; e o fungicida Ecotrich WP, do hospedeiro que para de se alimentar e morre.
produtos microbiológicos que, introduzidos no
O Helymax é um inseticida composto de esmanejo integrado com os agroquímicos, vão aju- poros viáveis e cristais proteicos de Bacillus thudar na quebra da resistência das pragas. O en- ringiensis, indicado para o controle de lagartas,
genheiro agrônomo responsável pela pesquisa e principalmente da Helicoverpa armigera. Os esdesenvolvimento de produtos da empresa esteve poros e os cristais aderem à planta e, quando
em Londrina apresentando os resultados e reco- ingeridos pelas lagartas, os cristais rompem as
mendações técnicas de uso dos produtos que a paredes do intestino e os esporos germinam maAgro100 vai fornecer aos produtores.
tando-as por infecção generalizada.
O Nemat é um Nematicida Microbiológico formulado a partir do fungo Paecilomyces liOrobor
lacinus Pae 10, fungo que pode ser encontrado
A Agro100 incluiu no seu portfólio o adubo
naturalmente em diversos tipos de solo. Ele age foliar organomineral à base de nitrogênio, boro
diretamente na capacidade reprodutiva dos ne- e óleo de laranja, Orobor N1, fabricado pela
matoides. Seja parasitando os ovos, onde ele pe- Oro Agri do Brasil. Entre outras funções, ele evinetra e destrói o embrião, ou atacando as fêmeas ta o entupimento de bicos dos equipamentos de
sedentárias, que são colonizadas e mortas. De di- aplicação.
fícil controle, os nematoides causam grandes prejuízos na agricultura chegando até a inviabilizar
os cultivos dentro de áreas infestadas.
O Ecotrich é um fungicida microbiológico
formulado à base do fungo Trichoderma harzianum IBLF006 que combate com eficiência fungos do solo entre causadores de doenças como o
mofo-branco, que está presente em todos os continentes, e com uma ampla distribuição no Brasil. Possui diversas espécies hospedeiras, estando
entre as principais culturas como a soja. Os principais mecanismos de ação do Trichoderma sobre os fungos no solo são antibiose, competição
e predação.
O diretor da Oro Agri do Brasil, Luis
O Ballvéria é um inseticida microbiológico Carlos Cavalcante, apresentou o novo
formulado a partir de esporos do fungo Beauveproduto aos técnicos da Agro100
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Por isso, não utilize qualquer fertilizante. Use o produto que possui mais de 10 anos de pesquisas,
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®
13
Nossa Gente
D
Metade da vida na Agro100
os seus 26 anos de
vida, 13 deles, a metade, Allan César Giuliangeli Leite dedicou-os ao
trabalho no grupo Agro100.
Um verdadeiro “prata da casa”.
Ele começou aos 13 anos de
idade, dando meio expediente como office boy na filial da
Agro100 em Sertanópolis. E
lembra bem o dia que começou:
24 de abril de 2002. Aos 16 já estava trabalhando no faturamento da Filial. Em janeiro de 2008
foi transferido para a Agro100
em Londrina, onde passou a fazer o controle de notas fiscais e
faturamento. Em 2010, terminou o curso de contabilidade
na Unifil, em Londrina. Neste
mesmo ano, em abril, substituiu a Marli
Mutta (de licença-maternidade) no setor
de contas a pagar. E em outubro já estava
na Nutri100, na mesma função e no controle de fluxo de caixa. Em 2013, concluiu
pós-graduação em controladoria e finanças. Bela carreira para quem tem apenas
26 anos de idade.
“No grupo Agro100 eu tive a oportunidade da minha vida, pude sair da mi-
nha pequena cidade e fazer
carreira numa empresa que
tem um grande horizonte, inclusive inserida no mercado
internacional do agronegócio.
Meu aprendizado profissional
e meu crescimento pessoal foram aqui. Tive gente do meu
lado como o Haylto Carmo
Franco, o “Tuim”, lá no começo, em Sertanópolis, e a Marli
e o Gildo Gomes aqui em Londrina que tiveram paciência
e acreditaram em mim, devo
muito a eles”, diz Allan.
“Nosso ambiente de trabalho é o melhor possível, cheio
de oportunidades de crescimento profissional. Desde o
começo, quando o grupo era
pequeno, os diretores valorizaram os
seus funcionários e tiveram a visão empreendedora para esse crescimento sólido, que eu pude ver nesses 13 anos aqui
na empresa”, resume Allan.
“O que tenho devo à Agro100”
E
14
m 1996, Valcir Siqueira da Mata, então funcionário da Valcoop, foi
convidado para montar a filial da Agro100 em Nova Santa Bárbara. Depois foi convidado pelos sócios João Fernando
Garcia e Walter Bussadori Junior para ser sócio da empresa.
Entrou com um telefone e ficou com 5% das cotas da sociedade por cinco anos, até vender a sua parte para o Walter.
Foi tocar suas lavouras, 25
alqueires que antes eram arrendados pelo grupo Agro100.
Mas ele acabou ficando somente cinco meses fora da empresa. Como ele mesmo diz,
“começou a sobrar tempo”. Assumiu novamente a gerência da filial, onde está
até hoje.
Valcir é técnico em agropecuária,
formado em Castro, antes da Agro100,
trabalhou nas cooperativas Canorp, em
Ibaiti e no entreposto da Valcoop, em
Nova Santa Bárbara.
“Nosso começo foi tudo muito difícil. Era um sonho de um grupo de pro-
fissionais competentes e sérios
que acreditavam no potencial
da agricultura da região para
crescer junto com os produtores. Deu certo e hoje tudo que
tenho - casa própria, 40 alqueires de terra, máquinas agrícolas e veículos de transporte devo à Agro100 que me abriu
as portas para que eu tivesse
sucesso como técnico e pudesse plantar minhas próprias lavouras”, diz Valcir.
Valcir diz que conseguiu organizar o seu trabalho no dia a
dia de forma que pode dedicar
98% do seu tempo no atendimento aos produtores parceiros da Agro100, escritório da
filial, reuniões, cursos e reciclagens na
empresa. “Com os 2% restantes, consigo tocar bem os meus negócios particulares.” Ele planta soja e milho em terras
próprias e arrendadas.
Alinhamento
Novidade da Bayer para o verão
T
écnicos da Agro100 e da Bayer se
reuniram em Londrina para reciclagem técnica sobre as características,
eficiência, dosagem e recomendações de
uso de agroquímicos para a safra de verão.
O controle de ervas daninhas com os herbicidas da Bayer, principalmente no combate
às que apresentam resistência ao glifosato e
o controle de doenças com Fox, o fungicida
com molécula inédita e ideal para as primeiras aplicações, trazendo maior eficácia no
combate aos fungos da lavoura.
E a grande inovação da companhia para
a soja é o biorregulador Veritas, produto de
tecnologia inovadora no Brasil, a base de
cálcio que promove maior pegamento de
florada da soja. A Agro100 tem a exclusividade da comercialização deste produto no
Paraná e desde a safra passada já vem fornecendo aos produtores, com bons resultados,
aumentando a produtividade das lavouras.
(ver quadro).
Também foi apresentado o sistema de
pontos que o produtor acumula nas com-
Karol Czelusniak, coordenador de
desenvolvimento de mercado da
Bayer com os técnicos da Agro100
Governo prorroga
prazo do CAR
O
Governo prorrogou por mais
um ano o prazo para os produtores rurais inscreverem as
suas propriedades no CAR - Cadastro
Ambiental Rural.
A partir de 28 de maio de 2017 as
instituições financeiras não poderão
mais conceder crédito agrícola para os
agricultores sem o cadastro regularizado, ou seja, sem passivo ambiental ou
em processo de recuperação da área
desmatada.
pras dos produtos Bayer e pode trocá-los
por produtos, eletrodomésticos e principalmente consultoria para a sua proprie-
dade como a efetivação da sua propriedade junto ao CAR - Cadastro Ambiental
Rural.
Produção de lavouras com aplicação de Veritas
Produtor
Agnaldo Tomeleri
Alceu Minozo
Amauri Fantin
Ayrton K. Furuie
Ciro Venturelli
Claudecir Pacheco
Claudio Hara
Clóvis Romero
Eberson S Calvo
Flavio dos Santos
Geraldo Casaroto
Guilherme Pierolli
Joaquim Inocente
Jorge Hayashi
José Cheffer
José Federice
Juliano Alves Rosa
Julio Kobayashi
Luiz Higuchi
Marcos F. Tomaelli
Maria H. T. Unzer
Mario Longhi
Milton Ariosi
Nivaldo Genovez
Odair Gonçalves
Osmar Longhi
Osvaldo Bronzin
Pedro Marchi
Valcir Rosolen
Valdemar Campagnoli
Weber Santoro
Município/UF
Cultivar
Controle sc/alq Veritas sc/alq Diferença
Cambé-PR
TMG-6410
182,8
189,7
6,9
Londrina-PR
TURBO
132,0
142,0
10,0
Sabáudia-PR
V-MAX
105,7
107,3
1,6
Bela V. do Paraíso-PR GDM-6458
170,0
178,0
8,0
Sertanópolis-PR
POTÊNCIA
200,0
212,0
12,0
Rolândia-PR
POTÊNCIA
125,6
139,1
13,5
Primeiro de Maio-PR POTÊNCIA
149,6
151,6
2,0
Alvorada do Sul-PR
TMG-6410
143,0
158,8
15,8
Sertanópolis-PR
POTÊNCIA
117,9
125,8
7,9
Cambé-PR
POTÊNCIA
122,3
128,4
6,1
Cambé-PR
GDM-6563
170,8
191,9
21,1
Londrina-PR
TURBO
116,2
128,5
12,3
Bela V. do Paraíso-PR GDM-6563
157,0
167,0
10,0
Assaí-PR
GDM-6563
173,1
178,7
5,6
Assaí-PR
TMG-6410
133,1
136,9
3,8
Primeiro de Maio-PR POTÊNCIA
129,0
137,0
8,0
Londrina-PR
MAGNA
157,9
163,5
5,6
Cambé-PR
MONSOY-5947
159,2
166,8
7,6
Prado Ferreira-PR
GDM-6563
147,4
155,1
7,7
Bela V. do Paraíso-PR POTÊNCIA
146,9
155,6
8,7
Sertanópolis-PR
TMG-7262
145,6
153,2
7,6
Bela V. do Paraíso-PR GDM-6563
170,3
192,4
22,1
Cambé-PR
TMG-6410
179,1
185,3
6,2
Cambira-PR
V-TOP
155,0
173,0
18,0
Tamarana-PR
TMG-6410
151,2
158,3
7,1
Sertanópolis-PR
TMG-6210
103,8
125,6
21,8
Sertanópolis-PR
TMG-6410
170,8
185,7
14,9
Londrina-PR
CD-6061
130,0
147,0
17,0
Rolândia-PR
V-TOP
151,8
165,2
13,4
Cambé-PR
GDM-6563
163,7
167,7
4,00
Alvorada do Sul-PR
V-MAX
128,7
129,3
0,6
Média
148,0
157,9
9,90
Escritório em Paranaguá
P
ara otimizar o trabalho no transporte de grãos e fertilizantes, o
grupo Agro100 instalou escritório
do seu setor de logística no Posto Locatelli, em Paranaguá.
Sérgio Barbosa, com conhecimento e
experiência no funcionamento do Porto, está no comando do escritório que
tem a função de agilizar o serviço da frota do grupo Agro100, tanto na descarga de grãos como no carregamento dos
fertilizantes.
Com mais agilidade na Frota no transporte de grãos e fertilizantes os beneficiados serão os produtores parceiros do grupo Agro100.
15
RINO COM
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A produtividAde dA suA lAvourA de sojA?
ExpErimEntE usar o pré-EmErgEntE
sumisoya® E vEja a difErEnça.
O herbicida pré-emergente Sumisoya®
forma no solo uma camada que impede
a planta daninha de emergir, inibindo
a matocompetição e contribuindo para
o desenvolvimento inicial da soja.
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imagem meramente ilustrativa

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