O Papa em sua pátria
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O Papa em sua pátria
O Papa em sua pátria Pe. Arnaldo Plum S.V.D. Papa Bento XVI foi convidado pelo governo alemão a visitar sua pátria a partir de 22 até 25 de Setembro, do mês passado. Muita gente estava criticando, mas em tudo a Alemanha gostou da visita do Papa. Ele encontrou em 4 dias 300 000 pessoas durante as missas e as reuniões, mais do que estimavam e ao contrário, os descontentes foram muito menos do que o esperado. O convite do governo é uma visita de Estado. Por isso, o Papa, na sua própria pátria, recebeu grandae recepção no aeroporto de Berlim pelo presidente C. Wulf e chanceler A. Merkel com os minístros alemães. Durante essa visita de Estado, na vila do presidente, todas as honras do protocolo diplomático foram realizados, para o chefe do Vaticano. Isso implicava na recepção também do particular com honras militares. Viajando pela Alemanha e por exemplo passeando em Berlim para o parlamento e depois para o estádio de futebol, onde celebrou uma missa com 60 000 fiéis, O visitante ficou livre dos seguranças e tive uma escolta fornecida pela polícia. Porém, isso somente é a glória terrena do Vaticano. Nós, no entanto, vemos no Papa um pouco do nosso Senhor, ou seja, pelos menos, o representante Dele. A tarde deste dia, falou aos parlamentares em "Bundestag", no parlamento alemão, de novo como chefe do Vaticano. Mas a maioria dos ouvintes o respeitam primeiramente como representante de Cristo, porque têm fé. Assim no presente, o presidente C. Wulf é católico e saudou na primeira fala o Papa com seguintes palavras: "Bem-vendo em casa, santo Padre..." e o repetiu! A chanceler A. Merkel é filha do um pastor luterano que lutou contra o regime comunista antes da reunião em 1989. Na verdade, o Papa falou muito bem no parlamento como professor e filosofo cristão sobre os fundamentos éticos da política e enfatizou o respeito aos limites da natureza do universo e do ser humano. Não podemos tudo, só Deus pode. Falou pensando no século passado: Aguardemos ordem, porque sem ordem somos ''um bando de ladrões'', como são Agostinho já escreveu. E desenvolvendo o alvo e a finalidade da economia, disse que o bem do mundo inteiro, em uma palavra, justiça e paz para todos são exigidos, não progresso e dinheiro. Depois disso, acabou a parte política, encontrou em Berlim os mulçumanos e falou que eles são uma realidade na Alemanha, então precisamos conhecer melhor uns aos outros, para que saibamos viver juntos crendo em um só Deus. A última estação deste primeiro dia foi o estádio de futebol para a missa com muita gente, por assim dizer, como um jogo em casa. Diga-se de passagem, depois da eleição do Papa como cabeça da Igreja Católica, Bento XVI visitou Alemanha três vezes. Foi no ano de 2005 para festejar a Jornada da Juventude em Cologne, bela cidade com a catedral muito grande e admirável. Neste evento passado como o nosso Papa novo, assistiram também duas Brasileiras da nossa comundidade. Foi uma grande alegria para mim também. Porque essa região se chama Renênia - por causa do grande rio de Reno que vem da Suissa, passa a França e chega a Holanda, é nesta Renênia que eu nasci, pertinho da fronteira a Holanda. Um ano depois, pela segunda vez, o Papa viajou para sua região da Bavária, no sul da Alemanha - pelo próprio desejo, pois queria ver um vez mais a sua casa maternal e Altötting, o santuário mariano desta região. Então neste ano, foi a terçeira viagem, convidado pelo governo - evento muito notável na história depois da Reforma, notável também porque o Papa foi depois de Berlim para Erfurt e lá visitou o convento onde Martino Lutero foi ordenado sacerdote. Lá se mostra que Alemanha deseja a unidade na fé. O povo cristão está pedindo em oração e ato. Em Erfurt. durante o culto ecumênico, Bento XVI destacou por isso que unidade não é coisa de um contrato entre as igrejas, mas coisa do coração de cada um de nós. Nós precisamos crescer na fé e aqui encontrar de coração. Porque nós não produzimos a fé, mas é dom de Deus. Agradeceu de estar juntos neste momento na região de Lutero, louvou a espiritualidade dele e exortou a ler bem a Bíblia, qual Lutero traduziu em Alemão. Essa sua linguagem é a origem da nossa lingua alemã de hoje, porque existiam somente dialetos. Depois, os líderes das igrejas falaram sobre o aniversário da Reforma há 500 anos em 2017, e o Papa prometeu colaborar. Abriu as portas para mais cooperação, e o desejo do povo alemão na culto ecumênico é receber juntos a Santa Comunhão, porque muitas famílias já vivem juntas na fé, seja católica, seja evangêlia, isso é na fé ocumênica. Nos últimos dias, Bento XVI foi para Freiburg, gostou da região católica e encontrou muita gente na horas da missa, das orações e reuniões. Lá entrou também os líderes da igreja ortodoxa e falou que uma união com ela possa acontecer logo, no futuro próximo. Fez 17 falas, com palavras claras, mas no mesmo tempo sempre com muito respeito e uma profunda sensibilidade. A viagem assim teve 3 encontros centrais: na capital Berlim com o governo, em Erfurt com os evangêlicos e em Freiburg com os seus. 15 de Outubro de 2011