influência do ambiente subaquático na amplitude do
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INFLUÊNCIA DO AMBIENTE SUBAQUÁTICO NA AMPLITUDE DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO DE SUPERFÍCIE DO GRUPO TÊNAR W. H. Veneziano*,**, A. G. Pena*, A. F. Rocha*, C. A. Gonçalves*, J. C. Carmo*, F. A. O. Nascimento*, M. M. Andrade* * Universidade de Brasília, Brasília, Brasil ** CEFET-PR, Pato Branco, Brasil e-mail: [email protected] Assim, neste estudo, avaliou-se a influência do ambiente subaquático na amplitude do sinal eletromiográfico de superfície do grupo tênar, mais especificamente, do músculo abdutor curto do polegar esquerdo (Figura 1). Verificaram-se quais alterações ocorrem no valor RMS do eletromiograma de superfície do músculo em questão quando o movimento passa do meio aéreo para o subaquático. Também analisou-se a evolução da freqüência de potência mediana no sinal eletromiográfico durante contração isométrica em ambiente subaquático. O trabalho em questão poderá contribuir para a melhoria das técnicas de tratamentos fisioterápicos e esportivos em amb iente subaquático. Abstract: In this work, a study on the influence of the aqueous environment on the amplitude of the surface electromyographic signal of the thenar group is presented. Ten men, 23.0 (± 3.4) years old, have performed 3-second isometric contractions in the abductor pollicis brevis muscle in two controlled environments: air and water. The contractions (50% of the MVC) were monitored for avoiding fatigue. A statistical analysis has shown that the amplitudes (RMS values) diminish in the aqueous environment. Palavras Chaves: eletromiografia de superfície, processamento de sinais, biomecânica subaquática. Introdução Materiais e Métodos Tem sido crescente a utilização da eletromiografia de superfície (EMG-S) para o estudo de parâmetros musculares. Entretanto, são escassos os estudos utilizando esse tipo de registro em ambiente subaquático. Como exemplo, os músculos extensores do joelho foram estudados em ambiente subaquático com respeito à reprodutibilidade da relação entre força e EMG-S [1]. Por meio de eletromiografia de superfície e também de eletromiografia invasiva, Kelly et al. [2] concluíram ser menor o nível de ativação da musculatura do ombro em exercícios físicos realizados em piscina, quando comparados ao ambiente aéreo. Mais recentemente, o músculo bíceps braquial foi estudado em contrações isométricas em condições seca e úmida utilizando-se um tanque com água. Como resultado, foram observados valores RMS (raiz quadrada do valor quadrático médio) maiores para o EMG-S em condição úmida [3]. É imperioso observar que é difícil a comparação desses estudos entre si, pela falta de padronização dos métodos de aquisição e de processamentos computacional e estatístico dos dados [4]. Os Grupos de Processamento de Sinais (GPDSENE), de Biomecânica (FEF) e de Engenharia Biomédica (Laboratório Integrado-CFS-IB) da Universidade de Brasília vêm realizando diversos trabalhos em eletromiografia de superfície. Entre esses trabalhos está o desenvolvimento de formas objetivas de se avaliar atividade física em ambiente subaquático. O presente trabalho faz parte desse esforço. IFMBE Proc. 2004; 5(1): 1147-1150 Dez indivíduos participaram deste estudo. Os critérios de inclusão foram: sexo masculino, destros, não praticantes de atividades associadas (como tocar piano ou praticar musculação) e sem história de qualquer desordem ósteo-articular ou neuromuscular. Seus dados biométricos são idade de 23,0 ± 3,4 anos, massa corporal de 77,3 ± 9,1kg e altura de 1,78 ± 0,04m. Antes de participarem do estudo, os voluntários conheceram o laboratório, os equipamentos e o protocolo experimental e assinaram um termo de consentimento. A identidade e outros dados fornecidos pelos sujeitos foram mantidos em sigilo absoluto, restringindo-se aos pesquisadores. Aos sujeitos foi reservado o direito de se recusarem a participar ou de retirarem seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem qualquer tipo de penalidade ou prejuízo. O protocolo experimental foi aprovado pela comissão de ética em pesquisa da Universidade de Brasília. Inicialmente, foi efetuada a determinação da contração voluntária máxima (CVM) para cada sujeito. Esta foi determinada calculando-se a média aritmética de três valores, obtidos de contrações máximas, por um curto período de tempo. O protocolo experimental consistiu, então, de três contrações de três segundos, cada uma a 50% da CVM, sendo o procedimento realizado em ambiente aéreo e, posteriormente, em um tanque com água, a uma temperatura igual à do ar (26o C). O conjunto mão-antebraço foi mergulhado a uma profundidade de 28 cm, o suficiente para submergir 1147 III CLAEB, João Pessoa 2004 armazenados em disco magnético. Para o cálculo do valor RMS e da freqüência de potência mediana, esses sinais foram processados com o auxílio de um programa computacional desenvolvido em ambiente Matlab (Mathworks, Inc.). até o eletrodo de referência. Uma mola com suporte graduado foi afixada na palma da mão, a fim de indicar a força exercida pelo voluntário. Os demais quatro dedos foram imobilizados com fita adesiva, impedindo seu movimento e reduzindo efeitos de crosstalk na medição. O antebraço e o punho também foram imobilizados para impedir a flexão do punho. O ângulo do cotovelo foi mantido constante dentro e fora da água. Para respeitar a cronobiologia, mantiveram-se constantes os horários de coleta de dados. Também foi requerido resguardo de 24 horas pelos sujeitos, no qual estes se abstiveram de praticar esportes e ingerir bebidas alcoólicas ou medicamentos. Não houve medidas invasivas. Foram realizadas apenas medidas de eletromiografia de superfície, com o uso de um eletromiógrafo comercial. Figura 2: posição dos eletrodos e da mola com seu suporte Resultados Os sinais de EMG-S adquiridos passaram por uma única filtragem para melhoria da relação sinal-ruído por meio de um algoritmo de branqueamento [6] (“whitening”), propiciando a descorrelação estatística dos dados. Não foi efetuada retificação do sinal. Uma primeira análise foi realizada calculando-se a freqüência de potência mediana (FPM) em uma janela retangular [7] deslizante de 1s, para uma variabilidade menor [8]. O passo incremental foi de 200 amostras, durante o trecho total de 3s, para todos os sujeitos. Os dez valores assim criados foram comparados por meio de um teste de ANOVA para medidas repetidas. Ressalte-se que foram realizados, previamente, os testes de homocedasticidade e normalidade, os quais mostraram que as variâncias entre os grupos são constantes e que a distribuição segue uma normal. Isto autorizou o uso de testes paramétricos, como o ANOVA. Os resultados da FPM confirmaram o que é possível observar na Figura 3: existe uma variação no trecho inicial da FPM, mais acentuada no meio aquático. Esse período, detetado pelo teste estatístico, e que vai do primeiro ao terceiro trecho de tempo, reflete, provavelmente, uma acomodação do músculo ao nível de carga fixo requisitado pelo protocolo. Além disso, a ausência de variação significativa da freqüência de potência mediana no restante do registro indica que esse período, ao não apresentar indicações de fadiga ou acomodações da musculatura, deve ser escolhido para esse estudo. Assim, ao comparar os valores RMS dos dois meios com base em registros recortados segundo critérios objetivos, contornou-se o problema de não haver um “trigger” para sincronizar os diversos registros, e evitouse introduzir uma variabilidade que poderia ser prejudicial à análise. Note-se que alterações na FMP não garantem correspondentes alterações no valor RMS. Entretanto, os testes iniciais mostraram diferenças na FMP apenas Figura 1: músculo abdutor curto do polegar. Adaptado de [5] Para o registro eletromiográfico de superfície, a pele foi higienizada com álcool etílico até que a impedância intereletrodos fosse igual ou inferior a 30.000 ohms, monitorada por um ohmímetro digital. Um eletrodo de referência descartável, do tipo flexível (Red Dot da 3M) foi colocado no pulso (Figura 2). Foram utilizados eletrodos ativos de superfície, bipolares, de Ag/AgCl, em forma de duas barras (10,0mmx1,0mm) distanciadas de 10,0mm, da marca Delsys, modelo DE-2.1. Houve o cuidado de se evitar o ponto motor. Todos os eletrodos foram protegidos contra a água por meio de uma cobertura com fita adesiva impermeável (Silver Tape, 3M), utilizada também para o experimento no ar. Os eletrodos ativos apresentam uma pré-amplificação com ganho de 10 V/V, com um eletromiógrafo (modelo Bagnoli-2, da Delsys – EUA) ajustado para um ganho de 1.000 V/V, ou seja, o sistema apresenta um ganho total de 10.000 V/V. A freqüência de amostragem foi de 1000 Hz. A aquisição e o armazenamento dos dados foram efetuados por meio de um programa computacional desenvolvido em linguagem Labview 5.1 (National Instruments). Os sinais analógicos (banda passante de 20 a 1000Hz) passaram por um conversor analógico-digital (BNC-2120 da National Instruments) e, em seguida, os sinais digitalizados foram IFMBE Proc. 5(1) 1148 CLAEB’2004 mostrou uma diferença altamente significativa (p=0,00353) entre os dois grupos de sinais. Para todos os sujeitos a amplitude do EMG diminuiu no ambiente subaquático. Na tabela 1, são mostrados os valores médios da FPM e do valor RMS para o ar e para a água. Para a obtenção desses valores, foi calculada a média entre os 10 valores obtidos com as 10 janelas diferentes. no início do registro. Esse fato não pode ser explicado a não ser por uma acomodação do sistema neuromuscular. Essa acomodação, por outro lado, pode estar alterando os verdadeiros valores RMS, assim como está alterando os da FMP. É comum serem observadas essas acomodações em início de exercício. O que normalmente se faz, é usar o sinal de força, registrado simultaneamente, para indicar o instante do recorte. Esse instante corresponde ao ponto onde o sinal de força se estabiliza. Neste experimento, no entanto, apesar de desejado, não foi possível registrar o sinal de força, devidos a limitações associadas às pequenas dimensões do músculo estudado. O não recorte, por outro lado, poderia gerar "falsos positivos" no estudo comparativo. A solução, conservadora, portanto, foi buscar outro parâmetro para o recorte, certamente não ideal. Como o protocolo é não fatigante, não deveria haver queda da FMP ao longo do registro. Em outras palavras, em um estudo "intra-sujeitos", não deveria haver diferenças entre as FMP inicial e final. À parte o trecho inicial de 0,6 segundo, realmente não foi detectada qualquer tendência de queda. Por conseguinte, aquela diferença, apenas no início do registro, poderia muito bem ser atribuída à acomodação inicial, já comentada. Por isso optou-se por descartar o segmento correspondente. A Figura 4 mostra ser pequena a diferença entre a FPM (média ± D.P.) para os ambientes aéreo e aquático, não sendo possível denotar uma tendência. Para análise da amplitude, foi calculado o valor RMS em uma janela retangular deslizante de 0,5s, para uma variabilidade menor [9]. O passo incremental foi de duzentas amostras para os ambientes aéreo e subaquático. A Figura 5 apresenta os valores para o registro de 3s, sem recortes. Pode-se observar que as diferenças entre os meios, constantes, mantêm-se inclusive no trecho 1-3, que será descartado para a análise definitiva. Isso mostra que o recorte, uma medida preventiva, não tem como alterar os resultados. Tabela 1: Valores médios da FPM e do valor RMS para o ar e para a água. Sujeito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 FPM ar 115,625 143,359 125,000 86,816 129,199 128,027 105,762 106,543 130,664 109,375 FPM água 138,867 146,289 115,039 84,277 125,391 102,734 138,086 117,090 129,102 100,000 RMS ar 0,097 0,250 0,102 0,215 0,027 0,161 0,065 0,080 0,292 0,268 RMS água 0,072 0,160 0,086 0,178 0,018 0,116 0,033 0,064 0,183 0,163 Uma observação cuidadosa da tabela 1 mostra claramente duas tendências. A primeira é que não há diferença significativa na FPM nos ambientes aéreo e subaquático. Por outro lado, o valor RMS diminui de forma significativa (entre 16% e 50%) quando se passa do ar para a água, para todos os 10 sujeitos, o que demonstra uma alta probabilidade de que houve uma redução no valor RMS quando se trocou de meio. As variações percentuais na FPM e no valor RMS mostraram-se gaussianas (teste Lilliefors). Dois testes-t, nos quais testou-se a hipótese de que a variação percentual nos valores obtidos foi nula, comprovaram que não houve variação na FPM, e que houve diminuição estatisticamente significativa no valor RMS. Na Figura 6, estão apresentados os valores RMS (média ± D.P.) em ambos os ambientes e de todos os sujeitos. FPM para os dois MEIOS; 10 medidas repetidas no TEMPO Cada ponto=média de 10 sujeitos Barras verticais denotam intervalos de confiança de 0,95 145 FPM e MEIO; valores médios Efeito atual: F(1, 9)=,06800, p=0,80013 Barras verticais denotam intervalos de confiança de 0,95 140 135 0140 0135 125 0130 120 FPM (Hz) FPM (Hz) 130 115 110 0125 0120 0115 105 0110 100 95 0105 1 2 3 4 5 6 TRECHO 7 8 9 10 AR ÁGUA 0100 AR Figura 4: comparação da FPM (média ± D.P.) de todos os sujeitos (após recorte no tempo. Total=2,4s) Finalmente, esse mesmo estudo foi refeito para o intervalo de tempo considerado seguro, ou seja, entre o quarto e o décimo trechos de tempo. Uma análise estatística com base em uma ANOVA fator único para medidas repetidas (plano experimental entre-sujeitos) IFMBE Proc. 5(1) ÁGUA MEIO Figura 3: FPM em ambientes aéreo e subaquático para todos os sujeitos (Ti=trecho de 1s; Ti-Ti-1=0,2s. Total=3s) Discussão Para todos os sujeitos analisados, a amplitude (RMS) do sinal eletromiográfico diminuiu no ambiente 1149 CLAEB’2004 Nossos resultados mostraram que o ambiente subaquático influencia o sinal eletromiográfico do grupo tênar (abdutor curto do polegar) diminuindo sua amplitude (valores RMS). Para controlar as variáveis extrínsecas, manteve-se constante o esforço muscular ao se optar por um protocolo isométrico. subaquático, o que foi confirmado pela análise estatística (p<0,01). Devido à falta de padronização metodológica em pesquisas anteriores, é impossível uma comparação direta com este trabalho. Por exemplo, a cobertura dos eletrodos com fita adesiva não era mantida nos ambientes aéreo e aquático. Essa variável deve ser controlada pois a pressão do eletrodo contra a pele que a fita provoca pode alterar a amplitude do EMG-S. Ainda assim, estudos que Poyhonen et al. [1] e Kelly et al. [2] realizaram para outros músculos também mostraram uma diminuição da amplitude. Rainoldi et al. [3] chegaram a resultados discrepantes, possivelmente pela diferença na metodologia. Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Chamada Conjunta MCT/SEPIN-FINEP-CNPq 01/2002, Programa de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação PDI - TI) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Projeto Procad) pelo apoio financeiro. Ao CENESPUnB pela permissão de utilização dos equipamentos. RMS para os dois MEIOS, 10 medidas repetidas no TEMPO Cada ponto=média de 10 sujeitos Barras verticais denotam intervalos de confiança de 0,95 0,28 0,26 0,24 Referências Valores RMS (mV) 0,22 0,20 [1].POYHONEN T., KESKINEN K.L., HAUTALA A., SAVOLAINEN J., MALKIA E., “A. Human isometric force production and electromyogram activity of knee extensor muscle in water and on dry land”, Eur. J. Applied Physiology 80:52-56, 1999. 0,18 0,16 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 1 2 3 4 5 6 7 8 9 TRECHO 10 [2].KELLY B. T., ROSKIN L. A., KIRKENDALL D. T., SPEER K. P., “Shoulder muscle activation during aquatic and dry land exercises in nonimpaired subjects”, J. Orthopaedic and Sports Physical Therapy 30(4):204-210, 2000. AR ÁGUA Figura 5: valores RMS (média ± D.P.) em ambas as condições (Ti=trecho de 1s; Ti-Ti-1=0,2s. Total=3s) [3].RAINOLDI A., CESCON C., BOTTIN A., CASALE R., CARUSO I., “Surface EMG alterations induced by underwater recording”, J. Electromyography and Kinesiology 2003. RMS nos dois MEIOS, Médias Efeito atual: F(1, 9)=15,345, p=0,00353** Barras verticais denotam intervalos de confiança de 0,95 0,26 0,24 Valores RMS (mV) 0,22 [4].M ERLETTI R., CONTE L. R. L., “Surface EMG signal processing during isometric contractions”, J. Electromyography and Kinesiology 7:241-250, 1997. 0,20 0,18 0,16 0,14 0,12 [5].UNIVERSITY OF W ASHINGTON, Musculoskeletal Atlas, Internet site adress: http://eduserv.hscer.washington.edu/ hubio553/atlas/ images/122.jpg/ acessado em 07/maio/2004. 0,10 0,08 0,06 0,04 AR ÁGUA [6].CLANCY E.A., M ORIN E.L., M ERLETTI R., “Sampling, noise-reduction and amplitude estimation issues in surface electromyography”, J. Electromyography and Kinesiology 12:1-16, 2002. MEIO Figura 6: valores RMS (média ± D.P.) na água e no ar de todos os sujeitos (após recorte no tempo. Total=2,4s) Duas hipóteses têm sido utilizadas para explicar a alteração na amplitude do EMG de superfície capturado em ambiente subaquático: 1) a influência elétrica da água na captação do sinal [1] e 2) a resistência mecânica e o empuxo da água [2]. Responder a essas questões foge ao escopo deste trabalho. No entanto, estão em andamento, na Universidade de Brasília, estudos para esclarecer esse efeito. [7].M ERLETTI R., BALESTRA G., KNAFLITZ M., ‘Effect of FFT based algorithms on estimation of myoelectric signal spectral parameters’. Proc. 11th Ann Int Conf of IEEE Eng in Med and Biol Soc,. 1989. [8].W ALY S, A SFOUR S, KHALIL T., “Effect of time windowing on the estimated EMG parameters”, Comput. Ind. Eng. 31:515–8, 1996. Conclusão [9].FARINA D., MERLETTI R., “Comparison of algorithms for estimation of EMG variables during voluntary isometric contractions”, Journal of Electromyography and Kinesiology 10:337–349, 2000. O objetivo deste estudo foi a avaliação do efeito do ambiente subaquático sobre o EMG de superfície. IFMBE Proc. 5(1) 1150 CLAEB’2004