CircuitosBasicosInstalacoesElectricas 848KB Jun 11 2012 03:26
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PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA Produção A energia eléctrica é produzida em centrais e depois transformada e transportada por cabos condutores até às nossas casas. A este extenso processo chama-se produção e distribuição de energia eléctrica. Condensadores de uma Central Nuclear (torre de refrigeração). Tipos de Centrais Centrais Térmicas Transformam energia química (Carvão, Fuel, Gás) ou energia atómica (Uránio-Clássicas ou Centrais Térmicas Plutónio- Rápidas) em energia térmica em caldeiras ou Carvão Turbina Caldeira reactores, que pelo aquecimento de um circuito complexo de tubagens (sódio líquido, água), Centrais Nucleares produzem num circuito secundário ou terciário de Bomba Condensador Turbina água, através de permutadores, vapor. O vapor passa a alta temperatura e pressão em turbinas acopladas a geradores, que ao serem movimentados produzem energia eléctrica. Reactor Permutador de Calor Condensador Têm como principais desvantagens o facto de serem bastante poluentes. Funcionam em geral 24 horas por dia, visto ser mais dispendioso desligá-las e ligá-las outra vez do que mantê-las em funcionamento a regime mínimo. Constituem assim o esqueleto dorsal de qualquer rede de produção de energia eléctrica (centrais de base). Esquema de uma central nuclear de neutrões rápidos. As turbinas a gás são uma excepção aos outros tipos de centrais térmicas já que podem ser usadas como centrais de ponta. O arranque do sistema é rápido e simples comparado por exemplo com uma central nuclear. São turbinas de baixa potência podendo ir até 40 MW. Esquema de princípio de uma turbina a gás G C T A M - Motor de arranque G - Alternador C - Compressor Linha FBR - Fast Breeder T - Turbina A - Câmara de combustão CIRCUITOS BÁSICOS DE INSTALAÇÕES ELECTRICAS A segurança e o conforto que todos nós desejamos ter na nossa habitação, quer ela seja moderna ou antiga, quer se trate de um apartamento ou de uma vivenda, depende directamente : • Da instalação electrica necessária para a iluminação e para alimentar os receptores. • Das caracteristicas e da instalação do termoacumulador (quando exista) que deverá assegurar as nossas necessidades em àgua quente • Das condições em que é instalado o aquecimento electrico. Estes equipamentos, uma vez concebidos e instalados segundo determinadas regras, permitem-nos realizar apreciáveis economias. IDENTIFICAÇÃO DE CONDUTORES Em conformidade com a referida Norma Portuguesa NP - 2361 (HD 361) a designação de um condutor isolado ou cabo é constituida por três partes, nomeadamente: PARTE I Em que se faz a correspondência com a norma a que obedece o condutor isolado ou cabo e onde consta igualmente o valor nominal da tensão U. PARTE II Nela se explica a construção do condutor isolado ou cabo. Estas duas primeiras partes constituem a designação do "tipo de cabo". PARTE III Que se escreve somente quando é necessário fornecer informações especificas quanto ao número e secção dos condutores. 1. Parte 1 da Designação 1.1. Correspondência com Normas Utilizam-se três símbolos, respectivamente : H Quando os condutores isolados ou cabos são do "Tipo Harmonizado"e estão em conformidade com os Documentos de Harmonização. A No caso de serem condutores isolados ou cabos do "Tipo Nacional Reconhecido" mencionados e definidos em suplemento dos documentos de Harmonização. PT N(*) Para condutores isolados ou cabos do "Tipo Nacional" em que a informação completa sobre requisitos de construção só pode ser obtida em Normas Nacionais. (*) - Por exemplo um cabo do "Tipo Nacional" em conformidade com uma Norma Portuguesa teria a sua designação começada por: CC-PT. 1.2. Tensão Nominal Com a inclusão do valor nominal da tensão U na designação do condutor isolado ou cabo, procurou-se dar uma indicação imediata dos limites de tensão para os quais os condutores isolados ou cabos são constituidos da seguinte forma: 00 indica que os valores nominais das tensões Uo/U não devem exceder 100 V 01 indica que os valores nominais das tensões Uo/U não devem exceder 300/300 V e que são superiores a 100/100 V. 03 indica que os valores nominais das tensões Uo/U não devem exceder 300 V 05 300/300 V < Uo/U < 300/500 V 07 300/500 V < Uo/U < 450/750 V 1 450/750 V < Uo/U <600/1000 V 2. Parte II da Designação Esta parte precede geralmente a Parte I sem qualquer traço de separação. Nela se referenciam por símbolos alfa-numéricos os materiais componentes do cabo, numa sequência radial, desde o isolamento até à bainha e incluindo construções especiais, caso existam. Após um traço de separação constará a indicação referente ao material e à forma da alma. 2.1. Isolamento e Bainhas não metálicas Os símbolos de uso mais frequentes são, respectivamente: E – Polietileno N - Policloropreno S - Borracha silicone E7 - Polipropileno P - Papel impregnado V - Policloreto de Vinil J – Trança de fibra de vidro R - Borracha B – Borracha de etileno-propileno C – Etileno acetato de T – Trança têxtil vinilo X – Polietileno recticulado 2.2. Revestimentos Metálicos e Condutores Concêntricos L – Bainha em liga de chumbo sobre o conjunto C - Condutor concêntrico em cobre L4 - Bainha em liga de chumbo sobre os condutores individuais A7 - Ecran em alumínio A2 - Bainha de alumínio extrudida A8 - Ecran individual em alumínio A5 – Enfitamento de alumínio C4 – Ecran em trança de cobre C2 - Bainha de cobre C5 – Ecran individual em trança de cobre A - Condutor concêntrico em alumínio 2.3. Armadura Z2 - Armadura em fios de aço Z5 - Armadura em trança de aço Z3 - Armadura em barrinhas de aço Y2 - Armadura em fios de alumínio Z4 - Armadura em fitas de aço Y3 - Armadura em barrinhas de alumínio O símbolo repete-se tantas vezes quantas as camadas, à excepção da armadura de fitas de aço Z4 que pressupõem a aplicação de duas fitas. 2.4. Construções Especiais Não se indicando qualquer símbolo significa que o cabo é de construção circular. H Cabos de construção plana de condutores paralelos separáveis não envolvidos por uma bainha exterior. H2 Cabos de construção plana, com condutores paralelos, envolvidos por uma bainha exterior. H4 Idêntico a H2 mas com um condutor não isolado. 2.5. Material Estes símbolos quando necessários devem seguir os símbolos anteriores antecedidos de um traço. A ausência de símbolo indica que a alma do condutor é constituida por cobre, neste caso o traço antecede os símbolos indicados em 2.6. A Condutor isolado ou cabo constituido por alma em alumínio. Z Alma condutora de material e/ou forma especial. 2.6. Forma dos Condutores - F – Alma flexível (classe 5) - R - Condutores rígidos multifilares (classe 2) - H – Alma extra-flexível (classe 6) - U - Condutores maciços circular (classe 1) - K – Alma flexível para cabo de instalações - Y - Condutor tinsel - S – Condutor rígido sectorial cableado -W – Condutor rígido maciço sectorial Exemplo: A-05-V-V-U A - Cabo Nacional 05 - Tensão Nominal 300/300 V < Uo/U < 300/500 V V - Isolamento em Policloreto de vinilo V - Bainha em Policloreto de vinilo U - Condutor unifilar (classe 1) 3. Parte III Precede a parte anterior sem qualquer traço de separação e só se escreve quando necessário indicar o número e secção dos condutores. O símbolo X (vezes) antecede geralmente um número, inteiro ou decimal, que representa a secção. Quando precede um algarismo, indica o número de vezes que aquele condutor se repete no cabo e que nenhum deles é o condutor de terra. O símbolo G tem o mesmo significado que o símbolo X, à excepção de que indica que um dos condutores tem a coloração do isolamento verde/amarelo. Tipo Tensão Un/U Isolamento Revestimento Me Condutor Forma Bainha Constituintes Construção Composição Harmonizado Nacional reconhecido Nacional não reconhecido <100 V, 100 V >=100/100; < 300/300 V 300/300 V 300/500 V 450/750 V 0,6/1KV Borracha de etileno-propileno Etileno acetato de vinilo Borracha Borracha de silicone Policloreto de vinilo Polietileno reticulado Baínha de alumínio estrudido ou soldado Condutor concêntrico em alumínio Blindagem de alumínio Armadura em fita de aço galvanizado ou não Armadura em fita de alumínio Etileno acetato de vinilo Trança de fibra de vidro Policloropreno Borracha Trança Têxtil Policloreto de vinilo Cabo circular Cabo plano: -Condutores separáveis -Condutores não separáveis Natureza: -Cobre -Alumínio Flexibilidade Condutor flexível classe 5 Condutor flexível classe 6 Condutor ou cabo flexível para instalação fixa Condutor circular cableado Condutor rígido sectorial cableado Condutor rígido maciço circular Condutor rígido maciço sectorial Número de condutores Ausência de condutor verde/amarelo Existência de condutor verde/amarelo Exemplo H 05 V Símbolo H A PT-N 00 01 03 05 07 1 B C R S V X A2 A A7 Z4 Y3 C J N R T V Secção de condutor (mm2) Identificação por coloração Identificação por algarismo V -U 5 G 2.5 H H2 -A -F -H -K -R -S -U -W X G N As designações simbólicas de cabos que ainda não foram abrangidas pela harmonização bem como as que não são adequadas para a inclusão no sistema não foram harmonizadas. As designações simbólicas não harmonizadas de cabos, condutores unifilares e condutores multifilares estão sujeitas às normas nacionais. Segue um extracto das designações simbólicas para cabos de potência, condutores unifilares e condutores multifilares (outras designações podem encontrar-se na literatura técnica e tabelas). Segundo as normas VDE o significado das letras é: F Condutor plano I Embebido na parede L Isolamento M Condutor com baínha N Condutor normalizado V Condutor estanhado (para condutores unifilares) Y Isolamento ou bainha de PVC Cu Condutor de cobre Li Condutor de alma multifilar (fio Litz) Exemplos 1. Fios e condutores com designações simbólicasnão harmonizadas e harmonizadas. Fios CuL Condutor de cobre, com isolamento de verniz Condutor YV Fio de condutor de cobre estanhado Com isolamento PVC. Fios Litz LiY Condutor multifilar com isolamento PVC Condutor canelado (para construção) NVIF 1 Condutor de cobre unifilar rígido 2 Isolamento PVC 3 Ranhuras para pregar o condutor 4 Bainha de borracha Cabo com bainha NYM 1 Condutor de cobre, de um ou vários fios rígidos 2 Isolamento PVC 3 Enchimento 4 Bainha de PVC Condutor individual com isolamento PVC H07V-U 1 condutor rígido de cobre 2 isolamento PVC Condutor individual com isolamento PVC H07V-K 1 Condutor de cobre multifilar, de fios muitos finos 2 Isolamento PVC PREPARAÇÃO DE CONDUTORES DESNUDAR OU DESCARNAR Desnudar descarnar) consiste em remover os isolamentos e capas protectoras dos fios, condutores e cabos. O desnudamento é uma etapa parcial da sua preparação. • Finalidade do desnudamento Fios, condutores e cabos são desnudados para por a descoberto o extremo do condutor, e assim permitir a ligação do condutor nu a um terminal ou a sua preparação para uma ligação. PROCEDIMENTO Os processos de desnudamento e as ferramentas a usar depedem do tipo de isolamento e da constituição dos condutores. Condutor simples Condutor simples desnudado Os cabos são cortados em troços com o comprimento desejado, são-lhes retirados a bainha e os vários revestimentos protectores e removido o isolamento do condutor, que fica assim desnudado. Troço de cabo ( múltiplo ) O isolamento de verniz é arranhado, raspado ou removido com decapante. Cabo ( múltiplo ) a que se retirou bainha Os fios, condutores e cabos isolados são constituídos por condutores individuais isolados e eventuais isolamentos adicionados e por invólucros protectores sob a forma de bainhas e armaduras. Condutores desnudados Todas as ferramentas para desnudar e os respectivos ajustes deverão ser cuidadosamente verificados, para impedir que os condutores sejam danificados, durante o processo do desnudamento, por entalhes ou cortes periféricos, pois estes aumentam o risco de ruptura do fio. Para não reduzir as propriedades de soldadura dos condutores também não devera ser danificado um revestimento de estanho eventualmente existente. Desnudamento de cabo com tripla bainha Quebra do fio devido ao entalhe FERRAMENTAS E PROCESSO DE DESNUDAMENTO FACAS Há uma grande variedade de facas que se distinguem pelas lâminas e cabos. São usadas principalmente para retirar as bainhas. O desnudamento de condutores individuais com uma faca exige muita habilidade e cuidado. Há sempre o perigo de danificar o condutor. Remove-se cuidadosamente uma parte do isolamento de um condutor individual, na extensão requerida, mantendo a lâmina aproximadamente paralela ao condutor. da faca O isolamento que restou é dobrado, afastado do condutor e cortado. Não fazer um corte periférico Ao desnudar cabos embainhados dá-se primeiro um ligeiro corte, a toda a periferia da bainha, e só depois se faz, cuidadosamente, um corte mais profundo, mas som cortar a bainha completamente. Os condutores são dobrados ligeiramente na zona de corte repetindo-se a operação até que a bainha quebre e possa remover-se com facilidade. Os condutores individuais não deverão ser desnudados com faca: é melhor usar um alicate desnudador, pois de outro modo poderiam ser facilmente feitos entalhes na alma condutora, com risco de posterior ruptura. Isolamento Observação quanto à segurança no trabalho: Há perigo de ferimentos faca. com a Sempre que possível conserve os dois antebraços Bainha junto ao corpo quando trabalhando com a faca. A FACA JOKARI Trata-se de uma peça móvel que segura o cabo eléctrico, uma lâmina ajustâvel para remover a bainha c uma lâmina fixa em forma de gancho. A faca Jokari presta-se para fender e remover a bainha de cabos com diâmetros de 8 até 28 mm. A lâmina para remover a bainha é giratória e ajusta-se automaticamente para corte periférico ou longitudinal. O ajuste da profundidade do corte é feito no extremo do cabo da faca. A peça que segura o cabo eléctrico é móvel e adapta-se, por pressão de uma mola, aos diferentes diâmetros dos condutores. Com a lâmina fixa podem-se fender-se e desnudar condutores ( mesmo cabos planos de isolamento plástico ). Peça móvel que segura o cabo à faca Faca para remover a bainha Cabo da faca Parafuso para ajuste da profundidade de corte Lâmina em forma de gancho Observação quanto à segurança no trabalho. Muita atenção ao trabalho com a lâmina fixa em forma de gancho DESNUDADORES PARA BAINHAS São apropriados para cabos com bainhas interiores de borracha ou plástico bem como para cabos com bainhas exteriores de plástico. Parafuso de ajuste Contra — porca O desnudador é ajustado por meio do parafuso de ajuste de maneira que a faca corte ligeiramente a bainha. Uma vez determinada a posição certa do parafuso de ajuste, este é fixado pela contra — porca. Para remover a bainha, o cabo é colocado no desnudador à necessária distância do extremo. Apertando-se o desnudar e rodando o cabo, a bainha é cortada a toda a volta. Depois corta-se no sentido longitudinal; em seguida remove-se a bainha. Lâmina de corte Os condutores individuais são desnudados com desnudadores para isolamento ( chamados, simplesmente, "desnudadores"). Ao remover a bainha não poderá ser danificado o isolamento dos condutores individuais. Corte periférico por rotação do cabo Corte longitudinal puxando o cabo Remoção do isolamento entalhado - DESNUDADORES AJUSTÁVEIS São apropriados para condutores a alma multifilar ou unifilar com isolamento de borracha ou de plástico ( PVC ). O desnudador é ajustado, por meio do parafuso de ajuste, usando um troço de fio nu, de modo, estando as pernas do desnudador firmemente apertadas, o fio nu ainda se possa mover livremente entre as lâminas. Uma vez encontrada a posição certa é fixado o parafuso de ajuste pela contraporca. O condutor é agora colocado no desnudador à distância necessária do extremo. Apertando o desnudador e rodando-o ligeiramente em torno do eixo do condutor, o isolamento é entalhado e pode ser removido em seguida. Os desnudadores ajustáveis têm de ser ajustados muito cuidadosamente, pois de outra forma podem ser feitos entalhes na alma condutora que conduzem à ruptura do fio. Contraporca Este desnudador também existe sem parafuso de ajuste mas com um batente fixo, mais apropriado para uma única secção de fio. O desnudador, neste caso, apenas poderá ser usado para esta secção de fio especificada. PARTE PRATICA -- O DESNUDADOR RECORD É apropriado para condutores de alma unificar ou multifilar e condutores blindados, com isolamento plástico, para uma gama de diâmetro entre 0,5 e 5,0 mm. Introduzir o condutor no desnudador de acordo com o comprimento a desnudar, apertar as pernas do desnudador e remover o isolamento. Lâminas molejantes DESNUDADORES AUTOMÁTICOS São apropriados para condutores de alma unificar ou multifilar de 0,5 até 1,4 mm, com isolamento de borracha ou de plástico, bem como para condutores blindados. O modelo "ESPECIAL " é adequado para condutores com isolamento TEFLON. O condutor é colocado no desnudador à distância adequada do extremo, garantindo-se que o condutor seja posto na ranhura que corresponde ao seu diâmetro. Apertando-se o desnudador, o isolamento é cortado e depois removido. Com este desnudadores o isolamento sofre uma compressão pelas mandíbulas de aperto. No caso de condutores com isolamento não resistente à pressão, deverá ser usado o modelo "ESPECIAL" do desnudador automático, que dispõe de mandíbulas de aperto largas e planas. Mandíbulas de aperto Lâminas de corte para várias secções -. DESNUDADORES AUTOMÁTICOS (II) São apropriados para desnudar condutores planos ou redondos, rígidos ou flexíveis, com isolamento de borracha ou de plástico, com secções da alma condutora entre 0,5 e 2,5 mm2. O corpo do desnudador é geralmente feito de um material plástico reforçado por fibra de vidro. As lâminas cortantes adaptam-se automaticamente aos diferentes diâmetros dos condutores. O condutor a ser desnudado é seguro pelas mandíbulas, e o isolamento é cortado, até um comprimento máximo de 7 mm, por meio das lâminas e removido numa única operação. PINÇAS DESNUDADORAS ( RASPADORES DE VERNIZ ) São apropriadas para fios com isolamento de verniz, com diâmetro entre 0,5 e 1,8 mm, consoante as mandíbulas raspadoras aplicadas. A pinça é guiada sobre o condutor, até à necessária distância do extremo, e em seguida puxada exercendo-se ligeira pressão. Este processo deverá ser repetido até se obter uma remoção total do isolamento de verniz. Mandíbulas raspadoras intermutaveis DESNUDADORES MANUAIS São apropriados para fios de diâmetro 0,3 / 0,7 mm ou 0,5 / 0,9 mm. Um conjunto de lâminas molejantes tem os gumes apontados para dentro, sendo a sua abertura forçada pela introdução de um fio. Ao retirar o fio os gumes fazem incisões no isolamento, raspando-o em seguida. Entrada do fio MÁQUINAS DE DESNUDAR Estas máquinas são apropriadas para fios de alma unifilar. Comprimento a desnudar ajustáveis de 3 até 7 mm. Se, com a máquina ligada, for introduzido um fio tipo YV pela entrada de fio até ao batente interno, uma lâmina rotativa dispositivo obliquamente corta uma hélice na camada isoladora (profundidade do corte cerca de 2/3 da espessura do isolamento). Quando o extremo do fio chega ao batente a máquina faz um corte periférico, de modo que, ao retirar o fio, o isolamento pré-cortado é arrancado, caindo no recipiente de desperdícios. Entrada do fio Recipiente de desperdícios LIXA É adequada para fios com isolamento de verniz. Um pedaço de lixa, dobrado, é colocado a envolver o fio até ao comprimento a desnudar e é retirado, depois, exercendo-se uma ligeira pressão. Este processo deverá ser repetido até o isolamento de verniz ter sido removido. São recomendados os seguintes valores de grão: Grão 280 Diâmetro do fio em aprox. mm 0.08 180 aprox. 0,09 a 0,19 100 aprox. 0,2 ESQUEMAS Para montar os ciruitos utilizam-se vários tipos de esquemas: • ESQUEMA DE MONTAGEM É o desenho de fabrico para a montagem do circuito e representa o material de instalação e o encaminhamento dos condutores na sua posição correcta. A representação do material de instalação é feita através de símbolos não normalizados. Em trabalhos de instalações eléctricas pode se prescindir do esquema de montagem, já que o esquema unifilar é suficiente para o técnico. • ESQUEMA UNIFILAR Serve também como desenho de fabrico da montagem do circuito de instalação e representa a posição correcta do material de instalação e o encaminhamento dos condutores. A representação não tem necessariamente de estar à escala. A representação do material de instalação e dos condutores faz-se através de símbolos normalizados. • ESQUEMA DE LIGAÇÕES OU MULTIFILAR Este esquema representa todos os pormenores do circuito, permitindo identificar a interacção dos aparelhos de instalação e, deste modo, o fucionamento do circuito. O posicionamento do material de instalação e dos condutores não tem necessariamente de ser o real. No esquema de ligações utilizam-se símbolos normalizados. • ESQUEMA TEÓRICO Este esquema representa de forma compreensível os trajectos da corrente na instalação. O posicionamento e a interacção mecânica dos aparelhos não são tomados em conta. Utilizam-se símbolos normalizados. Os esquemas teóricos ou de percurso de corrente foram transformados, de acordo com a norma DIN 40719, em representação interactiva (anteriormente esquemas de ligação), semi-interactiva e esquemática (os trajectos da corrente são representados por linhas rectas). SIMBOLOGIA A cada tipo de dispositivo foi atribuida uma letra de código normalizada. No esquema de ligações e no esquema teórico, a cada dispositivo é atribuida uma letra seguida de um número. Os dispositivos propriamente ditos são representados, nos esquemas de ligações, por símbolos que, de certo modo, indicam ou permitem reconhecer o principio de funcionamento ou a configuração do dispositivo. EFEITOS DA CORRENTE ELECTRICA SOBRE O CORPO HUMANO O maior risco da electricidade reside na acção da corrente electrica sobre os aparelhos respiratório e circulatório do organismo. Convém referir os riscos de queimaduras ligadas à passagem da corrente electrica pelo organismo: Risco de contacto com a corrente eléctrica. O circular de uma corrente eléctrica pelo corpo é em geral uma situação originada por um trabalhador que não cumpre as regras de segurança, pondo em causa a sua vida e a de terceiros. Outro factor importante é o deficiente estado de conservação da instalação ou antiguidade desta. Sabe-se que a maior parte das vítimas destes acidentes são individuos sem qualificação técnica que laboram sob tensão, com ferramentas inadequadas e/ou em instalações em mau estado de conservação. Electrização. A Electrização define qualquer acidente eléctrico em que exista contacto directo ou indirecto com a corrente electrica. A forma de acidente mais grave provoca a morte e chama-se Electrocussão. Electrização por contacto directo. O contacto das pessoas dá-se sobre as partes activas do circuito; condutores e peças condutoras que estejam normalmente sob tensão. Electrização por contacto indirecto. O contacto das pessoas é feito através de materiais condutores não pertencentes ao circuito mas existentes nas proximidades colocados ocasionalmente sob tensão (geralmente carcassas ou massas). Tipo de contacto com a corrente. Contacto Bipolar 1 - Contacto entre uma parte activa do circuito sob tensão e outra parte activa do circuito mas a um potencial diferente (por exemplo duas fases). 2 - Contacto entre uma parte activa sob tensão e uma massa posta acidentalmente sob tensão. 3 - Contacto entre duas massas postas acidentalmente sob tensão com potenciais diferentes. Contacto Unipolar 1 - Contacto entre uma parte activa do circuito sob tensão e a terra. 2 - Contacto entre uma massa posta acidentalmente sob tensão e a terra. Efeitos da corrente eléctrica no organismo A intensidade de corrente que percorre o organismo durante um choque eléctrico depende da resistência que o corpo humano oferece à passagem desta. A resistência depende de vários factores, sendo o mais importante o grau de humidade da pele. Um dispositivo de protecção diferencial é um aparelho de medida ligado a um toro que abraça os condutores activos dum circuito. A sua função é detectar as diferenças de intensidade, isto é, detectar uma corrente diferencial causada por um defeito de isolamento entre um condutor activo e um condutor de terra, e interromper automaticamente a alimentação num tempo compatível com a segurança das pessoas. FUNÇÕES DE UM DISPOSITIVO DIFERENCIAL DE CORRENTE RESIDUAL Prtotecção de circuitos contra riscos de incêndios por fugas à terra. Está provado que uma corrente electrica superior a 300mA a circular por duas peças metálicas, que se encontrem pontualmente em contacto, pode tornar essas duas peças incandescentes. Além dos meios de protecção previstos pelas normas (isolamento térmico, e eléctrico, ecrans incombustiveis, etc.), as instalações eléctricas de locais sujeitos a riscos de incêndio serão equipados com dispositivos (disjuntores ou interruptores) diferenciais de corrente residual de sensibilidade ≤ 300mA. Todos os circuitos eléctricos devem de ser protegidos contra curto-circuitos e sobrecargas. A não observação desta regra, leva a curto, no mais tardar, a longo prazo, ao prezuíso de vidas e bens materiais. Por isso é dever de todos os profissionais que trabalham com electrões, saberem e seguirem as regras de segurança que foram e vão sendo feitas, de forma a manter os electrões a fazer sómente aquilo que nos traz beneficios. Esta unidade irá tratar de algumas, mas muito importantes, regras básicas de protecção de circuitos eléctricos contra curto-circuitos e cobrecargas. Chama-se curto-circuito a uma ligação acidental ( na maioria dos casos )entre: Fase(s) - Fase(s); Fase(s) - Terra; Fase(s) - Neutro, quando entre essa(s) ligação(ões), não existe qualquer carga util. Um curto-circuito pode ser completo ou incompleto. Um curto-circuito é completo, quando entre os dois ou mais pontos curtocircuitados não existe práticamente qualquer resistência. Por exemplo, uma ligação directa entre uma fase e o neutro. Um curto-circuito é incompleto, quando entre os dois ou mais pontos curtocircuitados existe uma resistência não desprezivél. Por exemplo, arco eléctrico entre dois condutores cujo isolamento foi danificado. Ambos os curto-circuitos são perigosos, mas o incompleto é mais perigos, pois pode não fazer actuar os dispositivos de corte, e como tal sem se notar rápidamente provocar estragos bastante elevados (fogo ). Chama-se sobrecarga, quando um circuito tem de alimentar uma carga mais elevada do que a que ele foi planeado e protegido para o fazer. Por exemplo, um circuito monofásico 220V/10A que está previsto para alimentar uma carga máxima ohmica de 2,2KW, mas tem de alimentar uma carga ohmica de, por exemplo, 5,0KW . Para proteger os circuitos eléctricos contra curto-circuitos e sobrecargas utilisam-se principalmente dois tipos de componentes eléctricos: O fusívél e o Dijuntor. Para a protecção de motores eléctricos contra sobrecargas usam-se réles térmicos ( bimetais ) os quais são explicados, entre outras, nas Its 2-007-xx, 2008-xx e principalmente na IT 2-019-xx. fusívél, ( explicado na IT 2-017-01 ) tal como o seu nome indica, funde-se, isto é parte-se, quando a intensidade que o atravessa ultrapassa determinados limites, interrompendo assim o circuito. A sua desvantagem é que, depois de uma actuação, tem de ser substituido por outro, só podendo ser utilisado uma vez. dijuntor, ( explicado na IT 2-018-01 ) também interrompe o circuito quando a intensidade ultrapassa determinados limites, mas ao contrário do fusível pode ser rearmado mais do que uma vez. INSTALAÇÃO “RACIONAL” O princípio de uma instalação racional é representado no esquema que se segue, permitindo-nos observar os equipamentos necessários para garantir a segurança nas instalações domésticas. DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DE UM DISJUNTOR O calibre de um disjuntor é normalmente escolhido em função da secção das canalizações que ele vai proteger. As canalizações são definidas a partir da coorente de serviço dos receptores. A corrente absorvida pelos receptores é: • Indicada directamente pelo construtor. • Calculda a partir da potência nominal e da tensão de utilização. A partir do valor de corrente determina-se a canalização e o calibre do disjuntor que a irá proteger. As tabelas de valores que a seguir se apresentam, permitem determinar o calibre do disjuntor a escolher consoante a utilização. LÂMPADAS INCANDESCENTES E APARELHOS DE AQUECIMENTO Pot. (kW) 220V mono 380V tri Lb (A) Cal. (A) Lb (A) Cal. (A) 1 4.55 5 1.52 2 1,5 6.82 10 2.27 3 2 9.1 10 3 5 2,5 11.4 15 3.8 5 3 13.6 15 4.53 5 3,5 4 15.9 20(1) 5.3 10 18.2 10 20 6.1 4,5 20.5 25 6.83 10 5 22.8 25 7.6 10 6 27.3 32 9.1 10 7 31.8 32 9.1 10 8 36.4 38 12.1 15 9 41 47 13.7 15 10 45.5 47 15.2 20(1) (1) 3,5kW – 220V mono – 20A Para cada tipo de tensão de alimentação a corrente de emprego lb é indicada, bem como o calibre a escolher para o disjuntor. lb = P em monofásico. U lb = p em trifásico. 3 *U SECÇÃO DOS CONDUTORES DE FASE A secção dos condutores e o calibre do dispositivo de protecção associado depende da intensidade a utilizar, da temperatura , do modo de colocação da canalização e da existência ou não de outros circuitos nas proximidades. Na prática, para circuitos de instalações domésticas é aconselhado considerar os valores indicados no quadro seguinte: Secção dos condutores de fase. Tipo de circuito Secção mono 220 V de Potência máxima Dispositivo de protecção e calibre 1 ph + N ou 1ph + N + condutores T Iluminação 1,5mm2 1500W Disjuntor 10A Circuito de tomadas 2,5mm2 3500W Disjuntor 16A Cilindro 4mm2 4400W Disjuntor 20A Máquina de lavar 4mm2 4400W Disjuntor 20A 4mm2 5500W Disjuntor 32A 6mm2 7000W Disjuntor 38A Fogão eléctrico ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE Em função da alimentação, do número e do tipo de lâmpadas, o quadro que a seguir se apresenta fornece o calibre do disjuntor tendo como hipoteses de cálculo: • instalação num quadro com uma temperatura ambiente a 25ºC; • potência do balastro – 25% da potência do tubo; • factor de potência – 0,6 para montagem não compensada; 0,86 para montagem compensada. Distribuição monofásica : 220V Distribuição trifásica : 380V entre fases. Tipo de lâmpadas Potência W Número de lâmpadas por fase do tubo (n) Mono não compensada 20 5 10 15 24 45 66 79 10 11 15 0 6 0 40 2 5 7 12 22 33 39 50 57 75 65 1 3 4 7 14 20 24 30 36 50 80 1 2 3 6 11 16 20 25 29 40 Mono compensada 20 7 15 22 34 65 94 11 14 16 20 3 3 6 0 40 3 7 11 17 32 47 57 72 83 11 0 65 2 4 7 10 20 29 35 44 51 70 80 2 3 5 8 2 x 20 3 7 11 17 32 47 57 72 83 11 0 2 x 40 2 3 5 8 16 23 28 36 41 55 2 x 65 1 2 3 5 10 14 17 22 25 35 1 2 4 8 2 3 5 10 15 20 25 32 38 Duo compensada 2 x 80 Calibre do disjuntor bi ou terra (A) 1 16 23 28 36 41 55 11 14 17 20 30 TEMPERATURA DE EQUILÍBRIO DE UM CONDUTOR A oposição de um material à passagem da corrente eléctrica produz o aquecimento do referido material, chamado efeito de Joule. O efeito de Joule tem como desvantagem as perdas nas linhas de distribuição de energia e nas máquinas. Por outro lado tem como aplicações os aparelhos de aquecimento eléctrico e os corta-circuitos fusíveis. O calor produzido no condutor vai sendo irradiado aos corpos vizinhos, chegando ao momento em que o calor irradiado é igual ao calor produzido por efeito de Joule. Isto leva-nos ao cálculo da temperatura de equilibrio de um condutor. A partir deste momento a temperatura mantêm-se constante dizendo-se então que o condutor atingiu a temperatura de equilíbrio. No caso de o condutor não estar só, a temperatura de equilíbrio diz respeito ao conjunto dos condutores. Te = Ti – Ta (Temperatura de Equilíbrio é igual á diferença entre a temperatura de irradiação e a temperatura de arrefecimento). Determinação da secção de um condutor tem a ver portanto tambem com a determinação das condições de arrefecimento desse mesmo condutor. A d.c.a. varia com a temperatura ambiente, a elevação de temperatura tolerada, a natureza do fio condutor, etc. Estipulou-se como valor de referência que a intensidade que percorre um condutor não deve ultrapassar o valor de 5 A / mm2 . A partir deste valor foi elaborada a seguinte tabela: Ver. Calibre Máx de Protecção (A) Secção dos Condutores (mm2) Intensidade Máx. Admissível 10 1,5 14 15 2,5 20 20 4 25 25 6 31 35 10 43 60 16 75 80 25 100 100 35 125 125 50 160 160 70 200 190 95 240 223 120 260 260 150 325 300 185 380 360 210 450 430 310 540 500 400 640 600 500 760 700 625 880 850 800 1050 1000 1000 1250 Antes de intervir numa instalação (Geral P/ B.T.): Pretende-se evitar a electrização de quem quer que esteja a intervir numa instalação electrica (reparação, manutenção…). Para isso devemos impedir ou dificultar a quem quer que seja de voluntáriamente ou involuntáriamente, tornar activo um circuito no qual alguêm esteja a trabalhar. Para o efeito devemos seguir os seguintes passos. Nunca mexer em nenhum circuito ou aparelho para o qual não estejamos habilitados a operar ou reparar. Chamar um técnico especializado. - Desligar o circuito. - Verificar que o circuito esteja electricamente morto. Ligar as partes activas do circuito desligado à Terra (através de ferramenta adequada). Retirar os fusíveis de os houver e guardá-los num cofre fechado à chave e guardar a chave, ou conservá-los na nossa posse. Caso a instalação não possua fusíveis, impedir de forma mecânica o rearmamento dos disjuntores ou seccionadores (por aluquetes com chave ou dispositivos semelhantes , encravamentos, etc). Assinalar de forma bem visível “Não Ligar, Reparação em Curso no Circuito”. Verificar as condições de deterioração da instalação; se não existem condutores ou cabos traçados, ligações frouxas ou desapertadas (contactos de terra ou outros intermitentes). Ter especial atenção às crianças, para que não liguem acidentalmente o circuito. Regras de instalação: Neutro Fas Por uma questão de segurança a fase deve ser ligada ao polo central e isolado do casquilho da lâmpada e o neutro ao polo exterior do casquilho (rosca ou baioneta). Isto para que ao desapertar por descuido uma lâmpada sob tensão, a pessoa em causa não toque acidentalmente uma parte activa do circuito (fase). Os comutadores (sempre que o circuito o permita) devem tambem por convenção acender para cima e apagar para baixo, visto ser à partida mais fácil puxar uma alavanca para baixo (inclusive usando o peso do corpo), do que empurrar para cima. Alêm de que qualquer corpo tende a ser naturalmente puxado para baixo pela gravidade, o que poderia originar a ligação acidental de um circuito. Começar pela fixação de toda a aparelhagem eléctrica no bastidor (arrumação) de forma sempre que possível simétrica e para não sermos surpreendidos com falta de espaço para algum orgão de comando ou receptor. - Dadas as dimensões dos bastidores usados, as pontas de cabo devem ter um comprimento ao cortar de 1,70 m As braçadeiras devem estar a uma distância da aparelhagem que pode variar entre 5 e 7 centímetros. Manter a simetria e as distâncias iguais. É considerado conveniente deixar o comprimento equivalente ao tamanho de uma caixa e meia antes de desnudar Parafuso de Terra o cabo. (constituição) Porca Em nenhum caso o condutor de terra pode servir como uma fase ou um neutro. No entanto em certos casos é necessário usar a cor mais clara (geralmente o neutro-castanho) para veicular uma fase à entrada ou saída de um aparelho de comando. Anilha de Mola Anilha Porca O parafuso de Terra deve estar seguramente apertado com as devidas anilhas e porcas, e com o olhal correctamente construido e orientado no sentido do aperto (sentido dos ponteiros do relógio). No caso dos condutores multifilares usar uma ponteira terminal apropriada em forma de olhal. b a s ti d o r Anilha Olhal ou Terminal de Olhal Anilha Serrilhada Os ligadores rápidos tipo WAGO são usados dentro das caixas de derivação e libertam os condutores se simultâneamente os rodarmos e puxarmos. O orifício rectangular serve como ponto de medida e não tem nenhum efeito sobre o desprendimento dos condutores. - Segue-se uma descrição dos simbolos e letras usados em electricidade: S, Q - Comutadores, Botões de Pressão (Switches) E - Iluminação de Serviço A usar no Esquema Unifilar Instalação à Instalação semi- Instalação (t) H - Iluminação de Sinalização. (f) Instalação Instalação A usar no Esquema Funcional e Multifilar X - Tomadas Condutor geral (Fase) L - Fase N - Neutro Neutro Terra PE - Terra K – Contactor O teste com corrente dos trabalhos efectuados na aula em bastidor só pode ser efectuado na presença do formador. Constituição e funcionamento de um Relé Um relé electromagnético é constituido por pelo menos uma bobina e um núcleo magnético (electroiman), e pelo menos um par de contactos. A bobina ao ser percorrida por uma corrente eléctrica irá criar um campo magnético induzido no seu núcleo, atraindo qualquer objecto ferroso nas proximidades, na circunstância uma armadura de efectuará por rotação ou translação a aproximação e fecho dos contactos. O circuito electrico que pretendemos ligar fica deste modo establecido. 1ª Fase A bobina é alimentada e puxa a armadura para baixo (centro do electroíman) fechando os contactos Fase 2ª A bobina não está alimentada, o relé encontra-se em repouso. Bobina Bobina Par de Contactos abertos Par de Contactos fechados Tipos de Relés (quanto ao funcionamento) Existem os seguintes tipos de relés: - Electromagnético - Térmico - Magnetotérmico - Electrodinâmico - De Indução - De Tempo ou Temporizado - Estáticos e Semiestáticos (Electrónicos) Com o relé da figura acima, pudemos establecer à distância um contacto atravessado por uma corrente de 10 A usando uma corrente de apenas 30 mA (consumo da bobina) Utilização A aplicação de cada relé varia com o seu tipo, pelo que podemos usá-los por exemplo como interruptor em circuitos de potência a partir de um comando em tensão, corrente ou potência baixa. Espira de Frager Aquando da utilização de um relé em corrente alternada este deve ter presente um dispositivo chamado espira de Frager (espira em curto-circuito) que impede a vibração dos contactos aquando da passagem da corrente pelo ponto 0, provocando um fluxo magnético que sustenta o campo magnético durante esse breve periodo. Funcionamento em corrente contínua Em corrente contínua os materiais usados na constituição do relé devem ser de tal forma que este não fique magnetizado para evitar a colagem dos contactos por magnetização remanescente. Usa-se para o efeito uma peça de plástico no local onde o circuito magnético se fecharia (ponto de contacto da armadura com a armadura). Constituição e funcionamento de um Contactor Um contactor utiliza na sua constituição um relé electromagnético, que é usado para fechar todo um conjunto de contactos principais ou auxiliares agrupados em bloco à cabeça do mesmo, como se pode ver pela figura ao lado. Contactor Aplicações O contactor é usado como interruptor para motores e circuitos de potência, permitindo o comando dos mesmos à distância ou atravês de sensores, temporizadores, inseridos no circuito de comando, podendo ser elaborados complexos circuitos de automatismos. Identificação Os contactores são identificados geralmente pela tensão nominal de funcionamento e pelo número de contactos normalmente abertos e normalmente fechados que possui à cabeça. Deste modo um contactor funcionando a 220 V e possuindo 3 contactos NA e 2 contactos NF seria designado pelo número 32. As conexões da bobina são designadas pelas letras A1 e A2 conforme figura ao lado. A1 Bobina A2 Bloco de Contactos Auxiliares Podemos considerar dois tipos de contactos num contactor quanto à função. Os contactos principais inseridos no circuito de potência a comandar ou ligar, e os contactos auxiliares que desempenham funções no circuito de comando. A1 A2 1 3 5 7 2 4 6 8 Os contactos principais inseridos no circuito de potência são numerados conforme a figura acima.