Anais - Fundação Araucária
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Anais - Fundação Araucária
XXVII CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO III Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda Workshop sobre Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho “Agroenergia, Produção de Alimentos e Mudanças Climáticas: Desafios para Milho e Sorgo” RESUMOS 31 de agosto a 04 de setembro de 2008 Centro de Eventos e Exposições de Londrina Londrina, Paraná, Brasil XXVII CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO RESUMOS Organização: Alberto Sergio do Rego Barros Colaboradores: Deoclécio Domingos Garbuglio José Marcus da Silva Sara Regina Silvestrin Rovaris Editoração: Kely Moreira Cesário; Maria de Lourdes Monteiro Tiragem: 1300 exemplares OS RESUMOS CONTIDOS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS RESPECTIVOS AUTORES Congresso Nacional de Milho e Sorgo: (27.: 2008 : Londrina, PR). Resumos [do] XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo; III Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda; Workshop sobre Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho, Londrina, PR, Brasil, 31 de agosto a 04 de setembro de 2008 / Promoção: Associação Brasileira de Milho e Sorgo; Realização: Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Embrapa Milho e Sorgo. Londrina, IAPAR, 2008. 640 p. ISBN 978-85-88184-25-1 1. Milho. 2. Sorgo. I. Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-doCartucho, Spodoptera frugiperda: (3. : 2008 : Londrina, PR). II. Workshop sobre Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho: (1.: 2008 : Londrina, PR). III. Título. CDD 633.15 XXVII CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO PROMOÇÃO: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MILHO E SORGO REALIZAÇÃO: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ – IAPAR EMBRAPA MILHO E SORGO Comissão Organizadora Rodolfo Bianco - IAPAR - Presidente Alberto Sergio do Rego Barros – IAPAR – Secretário Executivo José Pereira da Silva – IAPAR – Tesoureiro Aline Góes Mestre - IAPAR Antonio Carlos Gerage - IAPAR Isaura Pereira Granzotti - IAPAR Paulo Roberto Martins - IAPAR Pedro Mário Araújo - IAPAR Pedro Sentaro Shioga - IAPAR Conselho Consultivo Aildson Pereira Duarte - IAC-Apta Regional Médio Paranapanema Alfredo Tsunechiro - IEA - SP Antônio Álvaro C. Purcino - Embrapa Milho e Sorgo Antônio Carlos de Oliveira - Embrapa Milho e Sorgo Benedito Noedi Rodrigues - IAPAR Edson Lima de Oliveira - IAPAR Décio Karam - Embrapa Milho e Sorgo Derli Prudente Santana - Embrapa Milho e Sorgo Eduardo Sawasaki - IAC - SP Israel A Pereira Filho - Embrapa Milho e Sorgo Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo Jason Pereira Duarte - Embrapa Milho e Sorgo José Avelino Santos Rodrigues - Embrapa Milho e Sorgo José Carlos Cruz - Embrapa Milho e Sorgo Paulo César Magalhães - Embrapa Milho e Sorgo Silvestre Bellettini - FFALM Walter F. Meirelles - Embrapa Milho e Sorgo APRESENTAÇÃO O XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo – ABMS e organizado pelo Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR e Embrapa Milho e Sorgo, está sendo realizado numa época propícia para análise e discussão das cadeias produtivas do milho e do sorgo. A atual conjuntura econômica nacional e internacional, os diferentes posicionamentos sobre produção de alimentos e energia, e as possíveis conseqüências das mudanças climáticas, tornam o Congresso o foro ideal para debates, troca de informações e experiências, além de oportunizar a apresentação e divulgação das inovações tecnológicas, desenvolvidas pelos diversos setores que trabalham com o milho e o sorgo. O Estado do Paraná, mais especificamente a cidade de Londrina, está sediando pela terceira vez esse tradicional evento, que é realizado bianualmente desde 1950. Situada no norte do Estado, Londrina é considerada importante pólo gerador de tecnologias para o agronegócio. A representatividade do Paraná é significativa para o milho, pois além de ser o maior Estado produtor desse cereal, respondendo por aproximadamente 25% da produção nacional, é também responsável pela moagem de cerca de 50% de todo o milho destinado ao consumo humano no Brasil. A 27a edição do Congresso Nacional de Milho e Sorgo tem como tema principal: “Agroenergia, Produção de Alimentos e Mudanças Climáticas: Desafios para Milho e Sorgo”, que será abordado pelos mais renomados Pesquisadores, Técnicos, Extensionistas, Professores, Universitários e Profissionais da iniciativa pública e privada, através de painéis, palestras e apresentação de trabalhos técnico-científicos. O Congresso também sediará o III Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-doCartucho, Spodoptera frugiperda e o Workshop sobre o Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho, eventos que tratarão 5 especificamente de dois assuntos de relevada importância para a manutenção e incremento da produtividade do milho. A programação técnico-científica contempla palestras e painéis, com a participação de cerca de 60 especialistas, além da exposição de aproximadamente 600 trabalhos de diferentes áreas de especialidade, consolidando a crescente importância do Congresso Nacional de Milho e Sorgo no agronegócio, por ser este considerado referência na apresentação e divulgação de inovações tecnológicas para as culturas do milho e do sorgo. A Associação Brasileira de Milho e Sorgo – ABMS e a Comissão Organizadora do Congresso se sentem honrados e gratos pela presença de cada um dos participantes, patrocinadores, palestrantes, autores de trabalhos e demais colaboradores. Com a participação efetiva de cada um, estaremos atendendo às expectativas de todos. Sejam bem-vindos! Alberto Sergio do Rego Barros Comissão Organizadora 6 Rodolfo Bianco Presidente do XXVII CNMS SUMÁRIO BIOTECNOLOGIA Análise da Comunidade de Fungos Micorrízicos Associada a Genótipos de Milho Contrastantes para Eficiência no Uso de Fósforo .............................. 73 GOMES, E.A., LANA, U.G.P., OLIVEIRA, C.A., OLIVEIRA, F.A.S., TINOCO, C.F.S. e MARRIEL, I.E. Análises de Composição de Grãos e de Forragem do Milho Geneticamente Modificado MIR162 ...................................................................................... 74 BOTHONA, C. A., SANTOS, C., DUARTE, J., GOMES, M. e SALDANHA, L. Caracterização, Distribuição e Clonagem de Genes Cry em Cepas de Bacillus thuringienesis do Banco da EMBRAPA - CNPMS ...................................... 75 VALICIENTE, F. H.; PICOLI, E. A T.; VASCONCELOS, M. J. V.; CARNEIRO, N. P.; CARNEIRO, A. A. e LANA, U. G. P. Caracterização Molecular de Isolados de Colletotrichum sublineolum por RAPD ............................................................................................................. 76 GOMES, E.A., CARNEIRO, N.P., OLIVEIRA, M.T.S., PETRILLO, C.P., TINOCO, C.F.S. e CASELA, C.R. Caracterização Molecular do Gene SbMATE, Principal Responsável pela Tolerância ao Alumínio em Sorgo. ................................................................ 77 LANA, U.G.P., GUIMARÃES, C.T., ALVES, V.M.C., SCHAFFERT, R.E., KOCHIAN, L.V. e MAGALHÃES, J.V. Desempenho Agronômico a Campo de Híbridos de Milho Inoculados com Bactérias Diazotróficas na Região da Depressão Central do RS ................. 78 QUADROS, P. D. DE; VIEIRA, V. M. ; ENDRIGO, P. C.; MAASS, L. B., JANDREY, D. B.; SILVA, P. R. F. DA e CAMARGO, F.A. DE O. Diversidade Molecular de Fungos Micorrízicos Arbusculares na Rizosfera de Adubos Verdes Adubados com Pó de Rocha no Cerrado ............................. 79 NEVES, A.A.O., SILVA, J.A.A., OLIVEIRA, M. C. R., GOMES, E.A., COELHO, A. M., OLIVEIRA, A. C. e MARRIEL, I.E. Eficiência do Milho Geneticamente Modificado Herculex I no Manejo de Diatraea saccharalis ...................................................................................... 80 MANZONI, C.G., SANTOS, A.C., PEREIRA, R., GUIMARÃES, F.B., GRAVENA, R., ARAÚJO, N. e FRACASSO, G.V. 7 Embriogênese Somática de Milho Tropical Visando a Transformação de Plantas para Eficiência no Uso de Fósforo e Tolerantes ao Alumínio ...................... 81 PEREIRA, M.F., COELHO, G.T.C.P., GONÇALVES, N.T.A., CARNEIRO, A.A. e VASCONCELOS, M.J.V. Estudo da Entomofauna do Solo Sob a Influência de Milho Geneticamente Modificado Resistente a Insetos .................................................................... 82 SANTOS, C.C., FRIZZAS, M.R., OLIVEIRA, C.M., BOTHONA, C.A., GOMES, M.S., DUARTE, J.M. e SALDANHA, L.A. Estudo do Predador Doru luteipes Sob o Efeito de Milho Geneticamente Modificado Resistente a Insetos .................................................................... 83 SANTOS, C.C., FRIZZAS, M.R., OLIVEIRA, C.M., BOTHONA, C.A., GOMES, M.S. , DUARTE, J.M. e SALDANHA, L.A. Herculex* I: Milho Geneticamente Modificado para o Controle da Lagartado-Cartucho, Spodoptera frugiperda SMITH ............................................... 84 SANTOS, A. C. ; GRAVENA, R.; MANZONI, C. G.; PEREIRA, R.; CARVALHO, R.; SILVA, W.J. e GUIMARÃES, F. B. Marcadores Microssatélites Multiplex para Análise Genética de Milho e Seu Emprego para Estudos de Diversidade e Proteção de Cultivares ................. 85 JARDIM, S.N., PADILHA, L.; IANI, F., MAGALHÃES, J.V. e GUIMARÃES, C.T. Obtenção de Genótipos de Milho Tropicais Indutores de Haploidia ........... 86 RABEL, M.; GUIMARÃES, C. T.; PARENTONI, S. N.; LANA, U. G. P.; MAGALHÀES, P. C. e PAIVA, E. Resistência ao Sugarcane mosaic vírus (SCMV) por RNAi em Plantas Transgênicas de Milho ................................................................................... 87 CARNEIRO, A.A.; COELHO, G.T.C.P.; VASCONCELOS, F.V.; SOUZA, I.R.P.; OLIVEIRA, E.; PETRILLO, C.P.; PAIVA, L.V.; ARAGÃO, F.J.L. e CARNEIRO, N.P. Superexpressão do Gene AltSB, Aluminum Tolerance Sorghum bicolor, em Plantas Transgênicas de Milho ...................................................................... 88 CARNEIRO, A.C., CARNEIRO, M.H.; MAGALHÃES, J. V.; CARNEIRO, N.P. e GUIMARÃES, C.T. Transformação Genética de Sorgo com o Gene de Tolerância ao Alumínio ALMT1 Isolado de Trigo ............................................................................... 89 CARNEIRO, A.A.; BRANDÃO, R.L.; COELHO, G.T.P.C.; SCHAFFERT, R.E.; MAGALHÃES, J.V.; SILVA, L.R. e CARNEIRO, N.P. 8 ECOFISIOLOGIA A Remoção dos Perfilhos não Aumenta o Rendimento de Grãos do Milho, Independentemente da Época de Semeadura ................................................ 93 SANGOI, L., SCHMITT, A., VIEIRA, J., PLETSCH, A., GATTELLI, M., SALDANHA, A. e FIORENTIN,C. Análise da Morfologia Radicular em Ciclos de Seleção de Milho Saracura BRS-4154 ....................................................................................................... 94 SOUZA, T.C. de, MAGALHÃES, P.C., CASTRO, E.M. de, CANTÃO, F.R.O., PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F.J. Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à Déficit Hídrico, em Nova Porteirinha, MG .................................................................... 95 ANDRADE, C.L.T., AMARAL, T.A., ALBUQUERQUE, P.E.P., GOMIDE, R.L., HEINEMAN, A.B., OLIVEIRA, A.C., MENDES, A.P., ALVES, F.F. e ARAUJO, S.G. Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à Déficit Hídrico, em Sete Lagoas, MG .......................................................... 96 ANDRADE, C.L.T., AMARAL, T.A., GOMIDE, R.L., ALBUQUERQUE, P.E.P., HEINEMAN, A.B., MENDES, A.P., ALVES, F.F.5 E ARAUJO, S.G. Avaliação da Morfologia Radicular de Genótipos de Milho sob Estresse de Fósforo Através da Analise de Imagens Digitais .......................................... 97 CANTÃO, F. R. O., MAGALHÃES, P. C., ALMEIDA, I. F., SOARES, M.O., ROCHA, M.C., SOUZA, T.C. e VINCENT, M. L. Avaliação de Características Ecofisiológicas em Linhagens de Milho Submetidas ao Estresse Hídrico .................................................................... 98 MAGALHÃES, P. C., CANTÃO, F.R.O., SOARES, M.O., ROCHA, M. C. e SOUZA, T. C. Avaliação de Linhagens de Sorgo Cultivadas em Estresse de Fósforo para a Liberação de Compostos Radiculares .............................................................. 99 ROCHA, M.C., MIRANDA, G.V., SILVA, L.A., RODRIGUES, F., JUNIOR, G.A.C., RIBEIRO, P.E.A., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A., VASCONCELOS, M.J.V. e SCHAFFERT, R.E. Características de Produção nos Ciclos de Seleção do Milho Saracura BRS 4154 Tolerante ao Encharcamento do Solo ................................................. 100 MAGALHÃES, P.C., SOUZA, T.C. de, CASTRO, E.M. de, KARAM, D., PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J. 9 Caracterização da Morfologia Radicular de Linhagens de Sorgo Contrastantes para Eficiência do Uso de Fósforo .............................................................. 101 ROCHA, M.C., MIRANDA, G.V., SOARES, M.O., CANTÃO, F.R.O., SILVA, L.A., RODRIGUES, F., MAGALHÃES, P.C., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A.S., VASCONCELOS, M.J.V. e SCHAFFERT, R.E. Caracterização Precoce de Raízes Através do WinRhizo em Ciclos de Seleção de Milho Saracura BRS-4154 ...................................................................... 102 MAGALHÃES, P.C., SOUZA, T.C. de, CASTRO, E.M. de, CANTÃO, F.R.O., PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J. Cinética de Absorção de Amônio e Efluxo de Prótons em Quatro Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio .................................................... 103 TEIXEIRA, M.B., BORGES, E.A., LOSS, A., SOUZA, S.R. e FERNANDES, M.S. Conseqüências da Remoção do Limbo Foliar em Diferentes Estádios Reprodutivos da Cultura do Milho ...................................................................................... 104 PEREIRA, J.A.R.; LIMA, T.G. ; VON PINHO, R.G. ; MENDES, M.C. e BRITO, A.H. Desempenho de Híbridos Comerciais de Milho no Maranhão na Safra de 2006/ 2007 .............................................................................................................. 105 BASTOS, E.A., CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W. de, PACHECO, C.A.P., GUIMARÃES, P.E.O., ROCHA, L M. P. da, MELO, K.E. de O. e SILVA, E.M. Efeito da Redução da Área Foliar e Reaplicação de Nitrogênio sobre os Componentes de Produção em Milho ....................................................... 106 TSUKAHARA, R.Y. e KOCHINSKI, E. G. Efeito das Chuvas Locais no Rendimento das Plantas Bioenergéticas: Milho Crioulo .......................................................................................................... 107 LEMOS, R.E., FILHO, G.C. e ASSUNÇÃO, H.F. Efeito do Encharcamento do Solo nos Diferentes Ciclos de Seleção do Milho Saracura BRS 4154 ...................................................................................... 108 SOUZA, T.C. de, MAGALHÃES, P.C., CASTRO, E.M. de, KARAM, D., PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J. Estádios de Desenvolvimento em Relação a Soma Térmica de Alguns Híbridos Comerciais de Milho .................................................................................... 109 MARTINS, J.D.; CARLESSO, R.; PETRY, M.T.; KNIES, A.E., GRASEL, L.F.; UEBEL, J.; SEVERO, L.F. e BROETTO, T. 10 Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse Hídrico Após seu Florescimento ............................................................................................... 110 ALBUQUERQUE, P.E.P. de; TARDIN, F.D. e SANTOS, F. G. dos Índice de Área Foliar de Alguns Híbridos de Milho Cultivados na Região Centro-Sul .................................................................................................... 111 MARTINS, J. D., CARLESSO, R., GRASEL, C. H., GRASEL, L. F., UEBEL, J., SEVERO, L. F., BROETTO, T. e KNIES, A. E. Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Elongação Diferencial dos Internódios do Colmo ........................................................ 112 MELO, L.A.C., BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S.C.S., PEREIRA, F.R.S., TOMCHINSKY, B., MENDONÇA, A. e BICUDO, S.J. Marcha de Absorção de Micronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos da Cultura do Milho ..................................................................................... 113 PEREIRA, J.L.A.R.; BORGES, I. D.,VON PINHO, R.G.; SOUZA FILHO, A.X. e PAULA, G.J.E. Os Perfilhos Contribuem para Minimizar Prejuízos Ocasionados pela Desfolha do Colmo Principal do Milho ................................................... 114 SANGOI, L., SCHMITT, A., SCHWEITZER, C., VIEIRA, J., PLETSCH, A., GATTELLI, M. e SALDANHA, A. Relação entre Medidas Fisiológicas, de Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho e Sorgo ............................................................................. 115 MATEUS, G.P., SANTOS, N.C.B., TAVARES, S., ZONTA, A.e FAGUNDES, J.L. Senescência Foliar em Milho de R3 a R6: Influência de Populações e Arranjos Espaciais ....................................................................................................... 116 TOMCHINSKY, B.; BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S.C.S.; PEREIRA,F.R.S.; BICUDO,S.J.;MELO,L.A.C.e SANTOS, A.M. Taxas de Crescimento em Milho (Zea mays L.) no Sul do Tocantins ........ 117 CARVALHO, E. V. de, LORENÇONI, R., SIEBENEICHLER, S. C. e LEAL, T. C. A. B. Variação da Atividade de Arginase e Urease na Rizosfera de Genótipos de Milho Contrastantes no Uso de Nitrogênio ................................................. 118 MARRIEL, I.E.; ADELÁRIO, F.M.S., BORGES, A.L., NEVES, A.A.O., SILVA, U.C. e GUIMARAES, L.J.M. 11 FITOSSANIDADE Ação do Fungo Beauveria bassiana Aplicados em Diferentes Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae)121 AGUIAR-JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G. Ação do Fungo Metarhizium anisopliae Aplicados em Diferentes Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) . 122 AGUIAR JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM, R.S., DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., RAETANO, C.G. e WILCKEN, C.F. Ação Inseticida de Óleos Vegetais Sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 ................................... 123 SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F.,MAIA, J. M. S. W. e LOBATO, A. K. S. Adição de Surfatante Siliconado à Calda Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho 124 PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM, R.S., CRUZ, N.A. e RAETANO, C.G. Agentes de Controle Biológico e Manejo de Lagartas na Cultura do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção .................................................. 125 QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R., CRUZ, I. e CRUZ, J.C. Aspectos Biológicos de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae) Alimentados com Ovos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) ............................................................................. 126 MENDES, S. M., BOREGAS, K.G. B., FERMINO, T. C., MACEDO, S. C. de e WAQUIL, J.M. Aspectos Biológicos de Winthemia trinitatis Thompson e Viabilidade do Parasitismo sobre a Lagarta-do-cartucho do Milho Spodoptera frugiperda ....................... 127 ANDRADE, P.P.; CRUZ, I., FERREIRA, T.E. e CASTRO, A.L.G. Associação de Virulência em Linhagens Elites de Sorgo a Nove Raças de Peronosclerospora sorghi e Previsão de Resistência de seus Híbridos ..... 128 SILVA, D.D., CASELA, C.R., MACIEL, C.T., FREITAS, M.E. e COSTA, R.V. Associações de Virulência e Diversidade Fenotípica de Colletotrichum sublineolum em diferentes regiões do Brasil .............................................. 129 SOUZA, B.O.; CASELA, C.R. e COSTA, R.V. 12 Ataque da Lagarta-do-Cartucho em Espigas de Milho Cultivado na Safra 20072008, em Adamantina – SP .......................................................................... 130 SILOTO, R.C., KASAI, F.S., KISHINAMI, L. e DUARTE, A.P. Avaliação da Aplicação de Fungicida em Milho, em Diferentes Estádios Fenológicos, para o Controle da Cercosporiose ......................................... 131 BONALDO, S.M.; RIEDO, I.C.; BERNARDES, E.H.; RICCI, E.; PORTES, A.; SIMÃO, R.S. e KOMATSU, R.A. Avaliação da Eficiência de Fungicidas no Controle de Mancha Branca (Phaeosphaeria maydis) na Cultura do Milho ............................................ 132 MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G. ; BRITO, A.H.; SOUZA FILHO, A.X. e LOPES, T.I.C. Avaliação da Eficiência de Inseticidas no Controle de Dichelops melacanthus na Cultura do Milho ..................................................................................... 133 ALBUQUERQUE, F.A., MARIUCCI, G.E.G., BLANCO, K.M., LIMA, R.S. e BRUMATTI, V.M. Avaliação da Eficiência de Mycoshield no Controle da Mancha Branca do Milho ............................................................................................................ 134 PEDRO, E.S., MEIRELLES, W.F. e PACCOLA-MEIRELLES, L. D. Avaliação da Importância Econômica da Lagarta-do-Cartucho na Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico ....................................................... 135 CRUZ, I.; FIGUEIREDO, M.L.C. e CRUZ, J.C.C. Avaliação da Resistência de Híbridos de Milho à Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) ............................................................ 136 OTA, E.C.; LOURENÇÃO, A.L.; DUARTE, A.P.; ITO, M.A. e RAMOS JÚNIOR, E.U. Avaliação de Fungos e Micotoxinas em Milho Resistente a Insetos - Evento Mir162 .......................................................................................................... 137 ZANETTE, R., PEREIRA, P., BOTHONA, C., SALDANHA, L., DUARTE, J., GOMES, M. e SANTURIO, J.M. Avaliação dos Efeitos do Polímero Levanyl ST em Tratamento de Sementes de Milho ............................................................................................................ 138 TOGNI, D.A.J.T., MORAES, M.H.D. de, MENTEN, J.O.M., BORGES, M. e GESSWEIN, A. 13 Comportamento de Ataque de Supputius cincticeps (Het.: Pentatomidae) em Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae), Thyrinteina arnobia (Lep.: Geometridae) e Tenebrio molitor (Col. Tenebrionidae) ............................. 139 SILVA, R.B.; CORRÊA, A.S.; PEREIRA, A.I.A.; DELLA LUCIA,T.M.C.; CAMPOS, O.C.; CRUZ, I.e ZANUNCIO, J.C. Comportamento de Híbridos de Milho Inoculados com os Fungos Causadores do Complexo Grãos Ardidos ....................................................................... 140 MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; BRITO, A.H.; SOUZA FILHO, A.X. e ALTOÉ, T.F. Controle da Lagarta-do-Cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) com Inseticidas em Pulverização na Cultura do Milho .............................. 141 BELLETTINI, S., BELLETTINI, N.M.T., ZANDONADE, D., PAULI, L., NONOMURA, F.E. e BRIANEZI, C.A. Crescimento de Fusarium verticillioides, Produção de Fumonisinas e Interação Microbiana na Cadeia Produtiva de Milho ................................................. 142 BERND, L.P., SOUZA, T.M., SOBOTTKA, R.P.,ISHIKAWA, A.4 e HIROOKA, E.Y. Desenvolvimento de Plantas de Milho após Tratamento de Sementes com Fitorreguladores Associado à betaciflutrina em Pulverização no Controle da Lagarta-do-Cartucho .................................................................................... 143 DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM , R.S. e RAETANO, C.G. Diferenciação Metabólica de Isolados de Bactérias Diazotróficas Através do Sistema BIOLOG ......................................................................................... 144 MARRIEL, I.E., BORGES, A.L., ADELÁRIO, F.M.S. e OLIVEIRA, A.C. Diferentes Inseticidas em Pulverização no Controle da Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) na Cultura do Milho ................ 145 BELLETTINI, S., BELLETTINI, N.M.T., MORAES, G.C.P. de, CORREIA, D.M.C., KOYAMA, S. e SÁ, F.C.B. de Efeito da Aplicação de Fungicida na Parte Aérea sobre as Podridões de Espigas na Cultura do Milho ..................................................................................... 146 SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da, RUTHES, E., FREITAS, J. de, MICHELI, A. e GALLO, P. Efeito da Aplicação de Fungicida sobre o Controle das Doenças Foliares do Milho na Semeadura de Safrinha ............................................................................. 147 SCHIPANSKI, C.A., SILVA, O.C. da, RUTHES, E., FREITAS, J. de, MICHELI, A. e GALLO, P. 14 Efeito da Aplicação de Fungicidas na Severidade de Doenças e na Produtividade de Grãos de Milho ........................................................................................ 148 BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; SANTOS, S.; COSTA NETTO, A. P. e SANTOS, A.O. Efeito da Infestação de Diatraea saccharalis nos Rendimentos da Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico ....................................................... 149 CRUZ, I. e FIGUEIREDO, M.L.C. Efeito da Mancha de Cercospora sobre a Produtividade do Milho Safrinha no Estado de São Paulo ..................................................................................... 150 FANTIN, G.M.; DUARTE, A.P.; DUDIENAS, C.; CRUZ, F.A.; GALLO, P.B.; RAMOS JR, E.U.; RAMOS, V. e FREITAS, R.S. Efeito de Duas Aplicações de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 ............................... 151 IAMAMOTO, M. M. Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Controle de Doenças Fúngicas Foliares em Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG .... 152 SANTOS, S.; BRITO, A. H.; COSTA NETTO, A. P.; GUTIERREZ, F. S. D. e ARAGÃO, T. R. P. Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Desempenho Agronômico de Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG ........................ 153 SANTOS, S.; BRITO, A. H.; COSTA NETTO, A. P.; GUTIERREZ, F. S. D. e MOREIRA, D. Efeito de Extrato Aquoso de Folhas Verde de Nim no Controle da Lagarta-docartucho, Spodoptera frugiperda, no Milho ................................................ 154 VIANA, P.A. e RIBEIRO, P.E.A. Efeito de Fungicidas e de Épocas de Aplicação na Qualidade da Fibra e no Rendimento da Forragem de Milho ............................................................. 155 SOUZA FILHO, A.X.; VON PINHO, R.G. ; BRITO, A.H.; SANTOS, A.O. e LOPES, T.I.C. Efeito de Fungicidas e Épocas de Aplicação Sobre Características Agronômicas e Severidade de Doenças na Cultura do Milho ........................................... 156 SOUZA FILHO, A.X., VON PINHO, R.G., BRITO, A.H. MENDES, M.C. e PEREIRA, J.L.A.R. Efeito de uma Aplicação de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 ............................... 157 IAMAMOTO, M. M. 15 Efeito do Controle Químico em Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), sobre o Comprimento da Espiga e Produtividade de Milho ............................................................................................................ 158 1PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O. CHRISTOVAM, R.S., BALDIN, E.L.L. e RAETANO, C.G. Efeito do Manejo de Tecnologia na Incidência de Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Doze Híbridos de Milho na Depressão Central do RS ........... 159 KUHNEM JÚNIOR, P.R., CASA, R.T., SILVA, P.R.F., DANELLI, A.L.D., ENDRIGO, P.C., GAVA, F., MAASS, L.B., VIEIRA, V.M. e JANDREY, D.B. Efeito do Método de Preparo de Extratos Aquoso de Folhas de Nim e do Horário de Aplicação Sobre o Controle da Lagarta Spodoptera frugiperda, no Milho ...................................................................................................... 160 VIANA, P.A. e RIBEIRO, P.E.A. Efeito do Nitrogênio e do Potássio na Severidade da Antracnose Foliar em Duas Cultivares de Milho ............................................................................ 161 CARVALHO, D.O., POZZA, E.A., CASELA, C.R. e COSTA, R.V.3 Efeito do Nitrogênio e do Potássio no Período de Incubação e no Período Latente de Colletotrichum graminicola em Duas Cultivares de Milho .................. 162 CARVALHO, D.O., POZZA, E.A., CASELA, C.R. e COSTA, R.V. Efeito do Óleo Vegetal da Castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR 700 .......................................................................................................... 163 SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F., MAIA, W. J. M. S. e LOBATO, A. K. S. Efeito do Óleo Vegetal de Andiroba (Carapa sp.) Sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 ............ 164 SILVA, C. S., ALVES, G. A. R., OLIVEIRA NETO, C. F. MAIA, W. J. M. S. e LOBATO, A. K. S. Efeito do Óleo Vegetal de Copaiba (Copaifera sp.) sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar Cultivar BR700 .... 165 SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F. MAIA, W. J. M. S. e LOBATO, A. K. S. Efeito do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado à Pulverização de Inseticidas no Controle de Spodoptera frugiperda sobre a Matéria Seca e Silagem de Milho ......................................................................................... 166 DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM , R.S., e RAETANO, C.G. 16 Efeito do Tratamento de Sementes de Milho com Inseticidas no Sistema de Produção Integrado com Braquiária ............................................................ 167 CRUZ, I., LEÃO, M. L., ALVARENGA, R.C., VIANA, P. A., GONTIJO NETO, M.M.e FIGUEIREDO, M. L.C. Efeito Fitotônico de Inseticidas em Plântulas de Milho ................................. 168 SUEKANE, R., CESSA, R. M. A., MELO, E. P., LIMA JR, I. S., MARTINS, R.R., KODAMA, E. 1, KODAMA, C. e BERTONCELLO, T. F. Efeitos da Interação do Uso de Stimulate® e Inseticidas Fisiológicos na Cultura do Milho ....................................................................................................... 169 FANCELLI, A. L.1, MIACHON, L.P., MACHADO, R.S. e RIBEIRO, A.P.P. Eficiência de Telenomus remus para o Controle de Spodoptera frugiperda em Milho Orgânico ............................................................................................ 170 FIGUEIREDO, M.C.F.; CRUZ, I. e SILVA, R.B. Eficiência de Extratos Aquosos no Controle de Spodoptera frugiperda (Lagartado-Cartucho) ................................................................................................ 171 VESOHOSKI, F., MACIEL, P. H. F. Z. A., MACAGNAN, E., OLIVEIRA, R. C. e MARCHIORO, V. S. Eficiência de Inseticidas no Controle da Lagarta-do-Cartucho em Milho no Sistema de Produção Integrado com Braquiária ......................................... 172 FIGUEIREDO, M.L.C.; CRUZ, I. e SILVA, R.B. Eficiência de Inseticidas nos Danos Causados por Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) ..................................................... 173 PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM, R.S., MACHADO, R.F. e RAETANO, C.G. Eficiência do Lufenuron para o Controle da Lagarta do Cartucho em Milho, Usando Diferentes Tecnologias de Aplicação ............................................. 174 GIACHINI, R.M., MATTIONI, F., OLIVEIRA, E.F., MENDONÇA, E.A.F., GUIMARÃES, S.C. e LOBO, F. A. Epidemiologia da Cercosporiose em Milho no Município de Capão Bonito .. 175 KOSHIKUMO, É.S.M., FANTIN, G.M., SCALOPPI, É. A. G. e BARRETO, M. Epidemiologia da Mancha de Phaeosphaeria em Milho no Município de Capão Bonito ........................................................................................................... 176 KOSHIKUMO, É.S.M., FANTIN, G.M., SCALOPPI, E. A. G. e BARRETO, M. 17 Flutuação Populacional de Spodoptera frugiperda e seus Inimigos Naturais em Milho nas Condições de Sequeiro e Irrigado ........................................ 177 SUEKANE, R., MELO, E. P., CESSA, R. M. A. LIMA JR, I. S., KODAMA, C., MARTINS, R. R., KODAMA, E. e BERTONCELLO, T. F. Formação de Pastagem de Capim-Braquiária Consorciada com Milho Utilizando Doses Reduzidas de Herbicidas ................................................................... 178 CALSAVARA, L.H.F., BRIGHENTI, A.M., SOUZA SOBRINHO, F., MARTINS, C.E., ROCHA, W.S.D., ALBERNAZ, W.M. e COSTA, T.R. Frequência e Quantificação dos Danos Provocados por Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho .......................................... 179 AGUIAR JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G. Georeferenciamento da População de Lagarta-do-Cartucho em Milho sob Pivô Central com Aplicações de Inseticidas ........................................................ 180 FARIAS, J.R., GUEDES, J. V.C., AGÜERO, M.A.F., ARNEMANN, J.A. e PERINI, C.R. Incidência de Fungos dos Gêneros Fusarium, Penicillium e Aspergillus em Grãos de Três Híbridos Comerciais de Milho em Função da Umidade de Colheita .. 181 MARQUES, O.J., VIDIGAL FILHO, P.S., DALPASQUALE, V.A., PRICINOTTO, L.F. e RECHE, D.L. Incidência de Fusarium verticillioides em Sementes de Milho Sobre Diferentes Sistemas de Cultivo e Diferentes Doses de Nitrogênio em Cobertura ....... 182 TAKAHASHI, A., PINTAR, A. F., SUMIDA, C. H., PEITL, D. C., ORSINI, I. P., ROSSINI, J. R. B., TAMANINI, L., CRUZ, L. G. e HOMECHIN, M. Indução de Resistência na Cultura do Milho com Silicato de Potássio e Bion, Visando o Controle da Cercosporiose ............................................ 183 ANDRADE, D. F. A. A., LEAL, A. J. F., TOMQUELSKI, G. V. e BORGES, E. P. Influencia da Classe de Gotas e Assistencia de Ar na Aplicacao de Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho . 184 GANDOLFO, M.A.; BELLETTINI, S.; DOMINGUES, D. B.; COSTA JR, H. C.; VOLTAN, D. S.; NEGRI, L. A. e FERRANTE, M. J. Influência de Diferentes Pontas de Aplicação no Controle de Spodoptera fugiperda em Milho Irrigado ......................................................................................... 185 MATOSO, A. M., MARTELLI, T., HEID, D. M., CARDUCCI, C. E., SCHWINGEL, M. E., SANTOS, F. M., QUEIÓZ, M. V. B. M.,PEREIRA, S. B. e MELO, E. P. 18 Influencia do Volume de Aplicação e Assistência de Ar na Aplicação de Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho ....................................................................................................... 186 GANDOLFO, M.A., BELLETTINI, S., DOMINGUES, D.B., COSTA JR, H. C., VOLTAN, D.S., SILVA, G.T.G. da e CORREIA, D. M. C. Inseticidas Químicos Associados a um Surfatante Organosiliconado no Controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho ..... 187 AGUIAR JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., CHRISTOVAM, R.S., MACHADO, R.F. e RAETANO, C.G. Manejo de Nematóide das Lesões Radiculares no Cultivo de Milho ........ 188 MATTIONI, F., MUNIZ, R. G., ALBUQUERQUE, M. C. F. de, MENDONÇA, E. A. F. de e KOBAYASTI, L. Momento de Aplicação do Fungicida Trifloxystrobin & Tebuconazole (Nativo SC) no Controle de Doenças na Cultura do Milho ..................................... 189 LUCKMANN, J.M., ZAGONEL, J., FERNANDES, E.C. e WAZNE, F.A. Monitoramento de Pragas e de Inimigos Naturais de Lagartas de Spodoptera frugiperda em Área de Plantio Integrado Milho Braquiária ...................... 190 CRUZ, I.; ALVARENGA, R.C.; GONTIJO, M.M. e VIANA, P.A. Mortalidade de Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) Em Sorgo, Cultivar BR700 Sobre a Ação de Óleos Naturais ..................... 191 MAIA, W. J. M. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F. SILVA, C. S. e LOBATO, A. K. S. Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de Cercospora zeae-maydis na Cultura do Milho ............................................ 192 ZAGONEL, J., PRIA, M.D., FERNANDES, E.C. e LUCKMANN, J.M. Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de Ferrugem-Polisora na Cultura do Milho .................................................. 193 ZAGONEL, J., PRIA, M.D., FERNANDES, E.C. e LUCKMANN, J.M. ...... Nível de Dano do Percevejo Barriga-Verde, Dichelops melacanthus (Dallas 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) na Cultura do Milho ............................. 194 DUARTE, M. M., ÁVILA, C. J., CARVALHO, E. S. M. e ROHDEN, V. S. Ocorrência de Diaspididae e de Rhopalosiphum maidis (Fitch.) e sua Predação por Ceraeochrysa sp. em Sorgo BR 700 ................................. 195 MAIA, W.J.M.S., ALVES, G.A.R., OLIVEIRA NETO, C.F., SILVA, C.S., GENTIL, R.M., ISHIDA, e. T. e MAIA, T.J.A.F. 19 Ocorrência de Podridão de Colmo (Colletotrichum graminicola) em Genótipos de Milho ....................................................................................................... 196 FERREIRA, A.S., COSTA, R.V., CASELA, C.R. e SILVA, D.D. Ocorrência de Podridão de Espigas em Cultivares de Milho no Agreste Sergipano: Ano Agrícola de 2007 ................................................................ 197 OLIVEIRA, I.R.; CARVALHO, H.W.L.; MELO, K.E.O. e MENEZES, A.F. Ocorrência de Podridão em Espigas de Híbridos de Milho em Carira, SE, em Duas Épocas de Plantio no Ano Agrícola de 2007 ..................................... 198 OLIVEIRA, I.R.; CARVALHO, H.W.L.;MENEZES, A.F. e MELO, K.E.O. Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Híbridos de Milho Conduzidos em Diferentes Densidades Populacionais na Depressão Central do RS .......... 199 CASA, R.T., KUHNEM JÚNIOR, P.R., SILVA, P.R.F., SACCON, C.A.T., MAASS, L.B., ENDRIGO, P.C., JANDREY, D.B., SERPA, M.S. e VIEIRA, V.M. Potencial de Parasitismo de Lagartas de Spodoptera frugiperda pelo Parasitóide Exasticolus fuscicornis .................................................................................. 200 FIGUEIREDO, M.L.C.; CRUZ, I. e SILVA, R.B. Produção de Silagem e Matéria Seca na Cultura do Milho em Decorrência da Resposta da Cultura ao Controle Químico de Spodoptera frugiperda ....... 201 DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM , R.S. e RAETANO, C.G. Produtividade da Cultura do Milho em Função do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado a betaciflutrina no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) ............................................................................. 202 DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM, R.S. e RAETANO, C.G. Qualidade Sanitária de Grãos de Milho Com e Sem Inoculação com Fungos Causadores de Podridões de Espiga ............................................................ 203 MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; CANEDO RIVERA, A.A.; MATA, D.C. e MAIA, U.D. Quantificação de Danos Causados pela Cercosporiose do Milho na Região Sul de Minas Gerais ........................................................................................... 204 BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; PEREIRA, J.L.A.R.; MENDES, M.C. e MATSUNAKA, C.S. Reação de 14 Híbridos de Milho à Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis), com e sem Fungicida ................................................................................... 205 ANDRADE, D. F. A. A., ANSELMO, J. L. e GONÇALVES, R. A. 20 Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2005/2006 ..................................................................................................... 206 PAES, J.M.V., SANTOS, M.A., MIGUEL-WRUCK, D.S., LANZA, M.A. e ZITO, R.K. Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2006/2007 ..................................................................................................... 207 PAES, J.M.V., SANTOS, M.A., MIGUEL-WRUCK, D.S., LANZA, M.A. e ZITO, R.K. Reação de Híbridos de Milho à Cercospora Zeae-Maydis.. ....................... 208 ANTONIAZZI, N. e HILARIO, J.M.N. Relação entre Adultos de Spodoptera frugiperda Capturados em Armadilhas à Base de Feromônio Sexual e Nível de Infestação de Lagartas ................... 209 MELO, E. P., LIMA JR, I. S., CESSA, R. M. A., SUEKANE, R., MARTINS, R.R., KODAMA, C., BERTONCELLO, T. F. e DEGRANDE, P. E. Resistência de Populações de Milho Crioulo ao Gorgulho-do-Milho ....... 210 MIKAMI, A.Y., CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ARAÚJO, P.M., GERAGE, A.C. e VENTURA, M.U. Resposta de Híbridos Comerciais de Milho à Diferentes Épocas de Aplicação de Fungicida para o Controle da Cercosporiose ......................................... 211 BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; PEREIRA, J.L.A.R.; SOUZA FILHO, A.X. e FRANCISCHINI, V.M. Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Centro-Sul do Brasil ............................................................................................................ 212 COSTA, M.A.G., RAMBO, L., GIOLO, F.P., BRUGNERA, A., LUNARDI, R., MUNIZ, F.R. e MORCELLI JR., A. Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Sul do Brasil ... 213 FELDHAUS, I.C., AHMAD, J.F., STORCH, G., FATORETTO, J., LEMES, L. e FERREIRA, F.B. Resposta de Híbridos de Milho Safra em Lucas do Rio Verde/MT quanto a Aplicação de Fungicida e sua Relação Custo Benefício ............................ 214 ROCHA, J.Q. e COSTA, M.J.N. Resposta de Plantas de Milho a Simulação de Danos Mecânicos .............. 215 KARAM, D. , PEREIRA FILHO, I. A. , MAGALHÃES, P. C. e PAES, M. C.D. 21 Ritmo Circadiano de Atração Sexual com Armadilhas à Base de Feromônio Sexual para Machos de Spodoptera frugiperda J.E. Smith (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho .................................................................. 216 BERTONCELLO, T. F., SUEKANE, R., LIMA JR, I. S. , MELO, E. P., MARTINS, R.R., KODAMA, C., CESSA, R. M. A. e DEGRANDE, P. E. Seleção de Actinomicetos Antagonistas para Biocontrole de Colletotrichum sublienolum, Agente Causal da Antracnose do Sorgo .................................. 217 DUARTE, E.S., SOARES, M.S., TEIXEIRA, G.D., SILVA, P.G. , CASELA, C.R., FERREIRA, A.S., COSTA, R.V. e MARRIEL, I.E. Sensibilidade Cultivares e Controle de Plantas Daninhas em Sistema de Produção de Minimilho ............................................................................... 218 KARAM, D., OLIVEIRA, M. F. , PEREIRA FILHO, I. A. , PAES, M. C.D. e GAMA, J. C. M. Sensibilidade de Híbridos de Milho a Herbicidas Pós-Emergentes Aplicados em Dois Estádios Fenológicos da Cultura .................................................. 219 KARAM, D., OLIVEIRA, M. F., PEREIRA FILHO, I. A. e LOUREIRO, L. J. Severidade de Ferrugem Polissora em Cultivares de Milho e seu Efeito na Produtividade ............................................................................................... 220 DUDIENAS, C.; FANTIM, G.M.; DUARTE, A.P.; TICELLI, M.; BÁRBARO, I.M.; FREITAS, R.S.; LEÃO, P.C.L.; CAZENTINI FILHO, G., BOLONHESI, D. e PÂNTANO, A.P. Suscetibilidade da Lagarta-do-Cartucho do Milho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) a Inseticidas com Diferentes Modos de Ação ............... 221 PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G. Uso de Dois Inseticidas no Controle do Sitophylus zeamais ...................... 222 CARVALHO, L.S., STEFANELLO, F.F., DEGRANDE, P.E. e SOUZA, C.M.A. de Variabilidade de Puccinia polysora em Relação à Virulência a Linhagens de Milho ............................................................................................................ 223 FREITAS, M.E., CASELA, C.R., CRISTELI, E.B., SILVA, D.D., MACIEL, C.T. e SOUZA, B.O. 22 FITOTECNIA Acúmulo de Biomassa e de Nitrogênio por Leguminosas e Produtividade de Grãos de Milho em Cultivo Consorciado .................................................... 227 GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T. B. A., ARISTIDES, E.V. dos S. e PEREIRA, L. F. M. Acúmulo de Macronutrientes e de Matéria Seca em Cultivares de Milho em Condições de Ambiente Parcialmente Controlado ..................................... 228 BORGES, I. D.,.MAGALHÃES, V. R., RODRIGUES, H. F. F., PEREIRA, J. L. A. R., Lucas, M. G. e PINHO, D. V. de Acúmulo de Micronutrientes em Cultivares de Milho em Condições de Ambiente Parcialmente Controlado ............................................................ 229 BORGES, I. D., MAGALHÃES, V. R., LEMOS, J. P., RODRIGUES, H. F. F., FRANCO, A. A.N. e ALMEIDA, F. H. L. de Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins: Safra 2003/2004 ........................................................................................... 230 AFFÉRRI, F. S., CARVALHO, E. V. de, PELUZIO, J. M., FRANCISCO, É. R., NAZARENO, A. C. e FIDELIS, R. R. Adaptação de Cultivares de Milho na Região Norte/Oeste do Estado de São Paulo nas safras 2006/2007 e 2007/2008 ................................................................. 231 FREITAS, R.S., LEÃO, P.C., DUARTE, A.P., CAZENTINI FILHO, G. KASAI, F. S., MARTINS, A.L.M., SAWAZAKI, E., DUDIENAS, C., CRUZ, F.A., STRADA, W., TICELLI, M., BARBARO, I.M., BORGES, W.L.B., SILVA, M.R.R., FORNASIERI FILHO, D., CAZETTA, D. A. e FRIGERI, T. Adequação da Densidade de Plantas Para Milho Irrigado nas Épocas de Semeadura Precoce e Tardia na Depressão Central do RS ......................... 232 MAASS, L.B., SILVA, P.R.F da, ENDRIGO, P.C., JANDREY, D.B., SERPA, M. da S., VIEIRA, V.M., STRIEDER, M.L, PIANA, A.T. e QUADROS, P.B.de Adubação Foliar com Nitrato de Potássio na Cultura do Milho ................ 233 COLAÇO, F. W., DIAS, J. J., VIANA, C. M., NUNES, C. M., ALOVISI, A. M. T., LOURENTE, E. R. P. e ALOVISI, A. A. Adubação Foliar em Cultivares Comerciais para Produção de Milho Verde na Região do Norte de Minas Gerais ............................................................... 234 LEMOS, J.P.; BORGES, I.D.; FRANCO, A.A.N.; RIBEIRO, A.S.; RODRIGUES, H.F.F. e ALMEIDA,F.H.L. Adubação Fosfatada para o Sorgo Granífero .............................................. 235 CRUZ, S.C.S., CRUZ, S.J.S., OLIVEIRA, S.S.C. e PEREIRA, F.R.S. 23 Adubação Fosfatada, Produtividade, Acúmulo de Biomassa Seca e de Nutrientes em Dois Sorgos Graníferos no Município de Rio Largo, Alagoas ............. 236 GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T. B. A., ARISTIDES, E. V. dos S. e PEREIRA, L. F. M. Adubação Nitrogenada de Milho Implantado em Sucessão a Área Pastejada em Diferentes Alturas no Período de Inverno em Sistema de Integração Lavoura Pecuária ........................................................................................................ 237 ALVES, S.J., e RICCE, W. da S. e ALVES, R.M. L. Adubação Nitrogenada em Cobertura e Produtividade de Duas Cultivares de Milho Pipoca ................................................................................................ 238 PRICINOTTO, L. F., VIDIGAL, P. S. F., MARQUES, O. J. e RECHE, D.L. Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho com Base na Leitura de Clorofila ....................................................................................................... 239 FURLANI JUNIOR, E. e ARF, O. Adubação Orgânica e Inorgânica do Milho IPR 114 .................................. 240 MELÉM JUNIOR, N.J.., BRITO, O.R., FONSECA, N.S., DEMARCHI, D.S. e CAMOLEZZI, G.B Ajuste do Rendimento em Função do Número de Espigas na Cultura do Milho ............................................................................................................ 241 MARTIN, T.N., HASTENPFLUG, M., VIEIRA JUNIOR, P.A., SOUZA, I.J.M. e BARBOSA, D.K. Alterações nos Teores de Cálcio, Magnésio, Fósforo e Potássio no Milho Cultivado com Biossólido tratado com Borra Ácida .................................. 242 COSTA, A.C.S.; PIGOZZO, A.T.J.; LENZI, E.; SOUZA JUNIOR, I.G.; LUCHESE, A.V.; TAMURA, H.; CLÓVIS, L.R. e FORMENTINI, D. Analise da Produtividade Potencial do Milho “de Safrinha” no Município de Jataí (Go)-Ano Agrícola (2006-2007) ......................................................... 243 LEMOS, R.E., MENEZES, B.B., SCOPEL, I., SILVA, I.C.O. e ASSUNÇÃO, H.F Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no Ano Agrícola 2005/2006 .............................................................................. 244 PAES, J.M.V., LANZA, M.A., ZITO, R.K. e SOUZA, J.A. Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/2007 .............................................................................. 245 PAES, J.M.V., LANZA, M.A., ZITO, R.K. e SOUZA, J.A. 24 Análise Nutricional de Plantas de Milho sob Sistema Plantio Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo ........... 246 PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS, J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E Aplicação de Gesso Associado a Fontes de Fósforo e Componentes Morfológicos da Cultura Milho sob Sistema Plantio Direto ...................... 247 PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS, J. R.; SILVA, I. C. e BRACHTVOGEL, E. Arranjo de Plantas em Diferentes Híbridos de Milho em Sistema Plantio Direto ........................................................................................................... 248 GITTI, D.C., KANEKO, F.H., ARF, M.V., FERREIRA, J.P., ARF, O. e SOUSA, J.F.S. Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de Milho: I – Altura de Planta (A) e Inserção de Espiga (AIE), Relação AIE/A e Diâmetro do Colmo ...................................................................................... 249 BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F. R. S., CRUZ, S. C. S. e BICUDO, S. J. Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de Milho: II – Implicações em Área e Taxas de Persistência e Senescência Foliar ............................................................................................................ 250 BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S. C. S., PEREIRA, F. R. S. e BICUDO, S. J. Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: I – Implicações Sobre o Número de Fileiras, Massa e Número de Grãos por Espiga e de Espigas por Planta ............................................................................................................ 251 BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S. C. S., PEREIRA, F. R. S. e BICUDO, S. J. Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: II – Implicações Sobre o Número de Grãos e Espigas por Área, Massa de 1000 Grãos e Produtividade .............................................................................................. 252 BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F. R. S., CRUZ, S. C. S. e BICUDO, S. J. Associação da Produtividade com Incidência de Grãos Ardidos de Milho para as Localidades de Coromandel e Pirajuba, Minas Gerais .......................... 253 BATISTELLA, R.A., CAIRES, A. M., PRUDENTE, C.B., BRITO, C.H., GOMES, L.S. e BRANDÃO,A.M. Atividade da Arginase e Concentração de Carbono Orgânico Lábil em Solo de Cerrado sob Diferentes Sistemas de Manejo .............................................. 254 TEIXEIRA, J. M. A., SILVA,U. C., NEVES, A. A. O., ADELÁRIO,F.M.S. e MARRIEL I. E. 25 Aumento do Acúmulo de Potássio em Plantas de Milheto Adubadas com Pó de Rocha e Inoculadas com Isolados Fungos Sob Condições Controladas .... 255 MARRIEL, I. E.;OLIVEIRA, M.C.R.; PAULA, R.Q.; SILVA, U.C.; SILVA, P.G.;ALVES, V.M.C. e COELHO, A. M. Avaliação Agronômica de Cultivares de Sorgo Forrageiro no Sudoeste do Estado de Goiás ........................................................................................................ 256 SILVA, A.G.da, MORAES, E.B., PIRES, R., ACCADROLI, M., GUADANIN, E.C., BARROS, A.S. e TEIXEIRA, I.R. Avaliação da Contaminação por Micotoxinas em Cinco Variedades de Milho Crioulo do Estado do Paraná ....................................................................... 257 MARQUES O.J., OLIVEIRA T.R. DE, BARANA A.C., JACCOUD JR D., MACHINSKI JR M. E DEMIATE I.M. Avaliação da Eficiência Agronômica de Fertilizantes na Cultura do Milho .... 258 SANTOS, A.O.; VON PINHO, R.G.; MENDES, M. C.; CARVALHO, R. P. e MAIA, U.D. Avaliação da Massa Fresca, Teores de N-NO3 e N-Amino em Quatro Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio .................................................... 259 TEIXEIRA, M.B., BORGES, E.A., LOSS, A., SOUZA, S.R. e FERNANDES, M.S. Avaliação da Produção de Biomassa e de Grãos, em Genótipos de Milheto Pérola, no Ano Agrícola 2006/2007, em Marechal Cândido Rondon-PR .. 260 COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., DUARTE JÚNIOR, J.B. e OLIVIERA, P.S.R. Avaliação da Produção e da Resistência à Ferrugem do Genótipo de Milheto Pérola ENA 2, Comparado às Cultivares ENA 1 e o BRS ......................... 261 TEIXEIRA, M.B., ANDRADE JÚNIOR, S., CARMO, M.G.F. e PIMENTEL, C. Avaliação da Produtividade de Híbridos de Milho na Região de Cascavel – PR ... 262 VESOHOSKI, F., BALABUCH, I. B., GIODA, M. D., MACIEL, P. H. F. Z. A. 1 PRUZAK, F. e MARCHIORO, V. S. Avaliação de 8 Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2007 ........................................................................ 263 LEAL, A.J.F., ANSELMO, J.L., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C. Avaliação de Caracteres Morfológicos e Produção de Biomassa, na Floração, em Genótipos de Milheto Pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR, Safra 2006/2007. .................................................................................................... 264 COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., DUARTE JÚNIOR, J.B. e OLIVIERA, P.S.R. 26 Avaliação de Cultivares de Milho Conduzidos no Sudeste de Minas Gerais na Safra Agrícola 2007/8 .................................................................................. 265 MOREIRA, L. R., MIRANDA, G.V., BRITO, C.M., SILVA, J.C.V. e OLIVEIRA, L. R. Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2006/2007 em Lavras – MG ................................................................................................ 266 SOUZA FILHO, A.X.; PINHO, R.G.V. ; SANTOS, A.O.; OLIVEIRA, G.T.M. e PEREIRA, J.L.A.R. Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2007/2008 em Lavras – MG ................................................................................................ 267 FALQUETE, J.C.F.; PINHO, R.G.V., MENDES, M.C.; BRITO, A.H. e FRANCISCHINI, V.M. Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Super Precoce na Safra 2006/2007 em Lavras – MG .......................................................................................... 268 SANTOS, A.O.; VON PINHO, R.G.; FILHO, A. X. S.; CANEDO RIVERA, A.A. e CARVALHO, R.P. Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo SuperPrecoce na Safra 2007/2008 em Lavras – MG .......................................................................................... 269 FALQUETE, J. C.;VON PINHO, R. G.; LOURES, F. R.; FONSECA, R.G. e SOUZA FILHO, A.X. Avaliação de Cultivares de Milho de Diferentes Ciclos na Região de Sete Lagoas, MG .................................................................................................. 270 CRUZ, J. C., QUEIROZ, L. R. , PEREIRA FILHO, I.A.e MATRANGOLO, W.J.R. Avaliação de Cultivares de Milho na Região Sul do Estado de São Paulo no Biênio 2006/2007 e 2007/2008 ................................................................... 271 RAMOS JUNIOR, E.U., DUARTE, A. P., ITO, M.A., RAMOS, V.J., BICUDO, S.J., SAWASAKI, E., DUDIENAS, C., CRUZ, F.A., BRAGATO, E., DENUCCI, S., PETINELLI JÚNIOR, A., WHITAKER, J.P.T., SANTOS, A.J.M., FIORI, M. S. Avaliação de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins, Safra 2005/ 2006 ............................................................................................................. 272 DOTTO, M.A., AFFÉRRI, F. S., CAPPELLESSO, R.B., PELUZIO, J. M., REINA, E. e CORRÊA DE SÁ, D.A. Avaliação de Cultivares de Milho para Silagem no Sudoeste do Estado do Paraná ........................................................................................................... 273 ROQUE, A.P., LANÇANOVA, J.A.C., PINTO, A.P., NASCIMENTO, W.G. do e LUGÃO, S.M.B. 27 Avaliação de Cultivares de Sorgo Granífero na Safrinha no Sudoeste do Estado de Goiás ........................................................................................................ 274 SILVA, A.G.da, MORAES, E.B., PIRES, R., ACCADROLI, M., GUADANIN, E.C., BARROS, A.S. e TEIXEIRA, I. R. Avaliação de Cultivares de Sorgo para a Produção de Grãos em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................... 275 BORGES, I. D., DINIZ, G. M. M., BATISTA, R. O., RIBEIRO, A. S., ALMEIDA, F. H. L. de, LUCAS, M. G. Avaliação de Cultivares Para Milho Verde na Zona da Mata de Pernambuco ................................................................................................ 276 TABOSA, J.N., NASCIMENTO, M.M.A.DO BRITO, A.R.M.B., REIS, O. V. DOS, COUTINHO, G.V. E SIMPLÍCIO, J.B. Avaliação de Diferentes Densidades Populacionais Sobre o Comportamento Produtivo do Milho 30F80, Cultivado em Espaçamento Tradicional e Adensado ................. 277 AGUIAR, P. A.,SERPA, D.S. e LOPES, V.S. Avaliação de Diferentes Níveis de Adubação Nitrogenada em Cobertura na Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí .............................................. 278 SOUZA, N.O.S., MORAIS, F.B., PEREIRA, L.F., ARAÚJO, D.L.C., NETO, F.A. e BEZERRA, A.A.C. Avaliação de Híbridos de Milho para a Produção de Milho Verde em Diferentes Densidades de Semeadura ........................................................................... 279 BORGES, I.D. DOURADO, I.C..RODRIGUES, H. F. F.. MAGALHÃES, V. R..DUARTE, A. M. A. e SILVA, J. F. Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Grãos na Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais em 2006/2007 .................................................. 280 COSTA NETTO, A.P., SANTOS, S., CARDOSO, V.M., ARAGÃO, T.R.P., MACADO, D., BRITO, A.H. e VARGAS, P.F. Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem na Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais na Cidade de Passos na Safra 2006/2007 ............ 281 COSTA NETTO1, A.P., SANTOS, S., CARDOSO, V.M., ARAGÃO, T.R.P., MACADO, D., BRITO, A.H. e VARGAS, P.F. Avaliação de Híbridos de Sorgo Forrageiro, Submetidos a Diferentes Estratégias de Manejo da Adubação Foliar, na Região Norte de Minas Gerais ........... 282 BORGES, I. D., LEMOS, J. P., DOURADO, I. C., MESQUITA, V. G., TEIXEIRA, E. C. e MAGALHÃES, V. R. 28 Avaliação de Híbridos de Sorgo Semeados Tardiamente para Produção de Forragem no Norte de Minas Gerais .............................................................................. 283 BORGES, I.B., DOURADO, I. C., TEIXEIRA, E. C. MARTINS, R. O., OLIVEIRA, L. R. e GOMES, V. M. Avaliação do Cultivo de Sorgo na Safrinha no Município de Rio Verde (GO) 284 SILVA, A.G. da, BARROS, A.S., RODRIGUES, M.A., ACCADROLI, M., GUADANIN, E.C. e MENEZES, C.C.E. Avaliação do Desempenho de Variedades de Milho no Estado do Rio de Janeiro no Ano Agrícola 2006/2007 ......................................................................... 285 VALENTINI, L., SHIMOYA, A., PACHECO, C. A. P. e COSTA, C. C da S. Avaliação do Efeito Fitotônico de Inseticidas e Fitorregulador Utilizados no Tratamento de Sementes de Milho .............................................................. 286 BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A. e ROSOLEM, C.A. Avaliação do Estado Nutricional de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes ............................................. 287 BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A.e ROSOLEM, C.A. Avaliação do Potencial de Diferentes Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2006. .............................................. 288 ANSELMO, J.L., LEAL, A.J.F., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C. Avaliação do Uso de Bioestimulante no Desempenho Agronômico de Milho .. 289 SOUZA, L.C.F. , LANDIVAR, S.C.V. e ALVES, L.A.C. Avaliação Fitossociológica de Plantas Infestantes em Lavouras de Milho Safrinha do Médio Paranapanema - Safras 2006 e 2007 ............................ 290 SILVA, A.C., DUARTE, A.P., BORAZZIO, A.A. e DEUBER, R. Características Agronômicas de Milho em Diferentes Densidades Populacionais, Sob Pivô Central .......................................................................................... 291 SUEKANE, R., MORAES, G. C., INOCÊNCIO, M. F., BERNARDI, M. R., KODAMA, C., MELO, E. P., UENO, R. F., FENGLER, G. W. E MATTE, L. C. Características Agronômicas e Produtividade de Genótipos de Milho Safrinha para a Região Norte do Paraná .................................................................... 292 ZUCARELI, C., MANFIO, F.A., OLIVEIRA, M.A e OLIVEIRA, E.A de P. Características de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem e Avaliados em Passos, MG na safra 2007/2008 ............................................................ 293 SANTOS, S.; COSTA NETTO, A. P.; BRITO, A. H.; VARGAS, P. F. e ARAGÃO, T. R. P. 29 Características Físicas e Físico-químicas de Cultivares de Milho-Verde Produzidos em Sistemas de Cultivo Orgânico e Convencional ................ 294 PINHO, L.. PAES, M.C.D.. ALMEIDA, A.C. e COSTA, C.A. Coeficiente de Cultivo do Milho nos Tabuleiros Litorâneos do Piauí ....... 295 BASTOS, E.A., CARDOSO, M.J.1, MENDES, A.G., ANDRADE JÚNIOR, A.S. e SANTOS, F.J.S. Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2006/ 2007 .............................................................................................................. 296 BICUDO S. J., BRACHTVOGEL, E. L. e SANTOS, A. J. M. Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2007/ 2008 .............................................................................................................. 297 BICUDO S. J., BRACHTVOGEL, E. L. e FIORI, M. S. Competição Entre Híbridos de Milho Com e Sem Aplicação de Fungicidas .. 298 BRITO, C.H.de; NASCIMENTO, C.;GAMA, A.J.M.; BORGES, M.H.; OLIVEIRA, D.R.F. de e ALVIM, K.R.T. Componentes da Produção do Milho sob Sistema Plantio Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo ............... 299 PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS, J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E. Componentes de Produtividade do Milho em Sistemas de Cultivos Orgânico e Convencional ............................................................................................... 300 CORRÊA, M. L. P., GALVÃO, J.C.C.., MOTA, M. S., FONTANETTI A. FERREIRA, P. P. L. e CABRAL, R. A. Comportamento de Cultivares de Milho Comerciais em Terras Altas no Município de Gurupi- TO, Safra 2006/2007 ................................................................... 301 CARVALHO, E. V. de, CAPPELLESSO, R. B., MARTINS, E. P., GONÇALVES, A. H., AFFÉRRI F. S. e NETO, R. F. Comportamento de Cultivares de Sorgo Forrageiro em Diferentes Ambientes do Semi-Árido Nordestino ........................................................................... 302 1TABOSA, J.N., SIMPLÍCIO, J.B., NASCIMENTO, M.M.A., REIS, O.V. DOS; SILVA, F.G. DA e LIMA, J.M.P. DE Comportamento de Híbridos de Milho Pipoca Cultivados Sob Diferentes Coeficientes da Cultura na Região do Arenito Caiuá ................................. 303 ÁVILA, M.R., GOMES, E.P., FEDRY, G., BARIZÃO, D.A.O., ALBRECHT, L.P. e RODOVALHO, M.A. 30 Comportamento de Híbridos de Milho sob Espaçamento de 90cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas no Agreste Sergipano em 2006 ................... 304 ANJOS, J. L., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R., GOMES, J. B.V.; SOBRAL, L. F. e OLIVEIRA, V. D. de Comportamento de Milho Verde em Diferentes Níveis de Adubação de Base e Cobertura com Utilização de Cama de Frango ........................................... 305 SILVA, J. C. M. R., MARTINS B. C., PRADO, M. M., SANTOS, J., FARIA FILHO, J. F. A. e PEIXOTO, N. Comportamento e Correlações de Características Agronômicas de Genótipos de Milho ....................................................................................................... 306 CANCELLIER, L.L.; DOTTO, M.A.; AFFÉRRI, F.S.; BARBOSA, R. M.; PINTO, C. B. e AZEVEDO, A. B. Comportamento e Fenotipagem de Cultivares de Milho na Região Central do Estado do Tocantins ..................................................................................... 307 CANCELLIER, L.L. AFFÉRRI, F.S. DOTTO, M.A., GONÇALVES, A. H. REIS, F. P. e SILVA, A. R. Conservação de Grãos de Pólen de Milho em Diferentes Ambientes de Armazenamento ........................................................................................... 308 VON PINHO, R.G., ALVIM, P.O., VON PINHO, E.V.R., DINIZ, R.P., OLIVEIRA, K.C., VEIGA, A.D. e VON PINHO, I.V. Conteúdos de Silício e Fósforo na Parte Aérea do Milho Cultivado em Amostras de Solo Fertilizadas com Fosfato e Escória Agrícola ................................. 309 INOCÊNCIO, M.F., GUTIERREZ, R.S., GOMES, C.F. , NOVELINO, J.O., VITORINO, A.C.T. e MARCHETTI, M.E. Correlações de Componentes Fitométricos, de Produção e Produtividade em Híbrido Precoce de Milho ............................................................................ 310 LOLLATO, R.P., BORIAN, T.B. e BORDINI, L.G. e ZUCARELI, C. Crescimento de Plantas de Milho e de Braquiária Brizanta em Plantio Consorciado, na Presença ou Ausência de Subdose de Herbicida Nicosulfuron e Diferentes Modos de Adubação ................................................................ 311 ALVARENGA, R. C., GONTIJO NETO, M. M., CASTRO, A. A. D. N., COELHO, A. M. e CLEMENTE, E. P. Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho (Zea mays L.) Sob Doses de Uréia em Diferentes Épocas de Cobertura ............................................. 312 DIOSEFER, D.P.M., CARBONARI, V.B., RAMOS, R.V., CARBONARI, A.B., MARTINS, A.L.P., MARTINS, F.C., CANHETE, I.A.V., PELEGRINELLI, M.V. e ROSSATO, R.B. 31 Crescimento Inicial de Milho em Doses de Adubo e Espaçamentos Entre Linhas ........................................................................................................... 313 CECCON, G., INOCÊNCIO, M, F., MATOSO, A.O. e NETO A. L. N. Crescimento Inicial de Milho em Neossolo Quartzarênico Distrófico com a Aplicação de Zinco Via Sementes ............................................................... 314 BERGAMIN, A. C., VENTUROSO, L. R., SOUZA, F. R.,CONUS, L. A. e NOVELINO, J. O. Cultivares e População de Plantas na Produção de Milho-Verde ............... 315 ZAGONEL, J., VIEIRA, M. de A., NIESING, P.C., FERNANDES, E.C. e DAROS, E. Culturas Antecessoras e Adubação Nitrogenada na Produtividade do Milho em Sistema Plantio Direto ................................................................................. 316 CONDE, G. V., BECKER, L. E., BERTÉ, L. N. e STEINER, F. Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a Produção de Silagem de Milho no Oeste do Paraná ................................... 317 BECKER, L.E., BERTÉ, L.N., OLIVEIRA, P.S.R., NERES, M.A., MESQUITA, E.E., COSTA, A.C.T. e LANGE, M.J. Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas ........................ 318 BERTÉ, L.N., CONDE, G.V., OLIVEIRA, P.S.R., DUARTE JUNIOR, J.B., MESQUITA, E.E. e NERES, M.A. Densidades Populacionais de Milho Safrinha ............................................. 319 BICUDO, S. J.; PEREIRA, F. R. da S.; CRUZ, S. C. S. e BRACHTVOGEL, E. L Desempenho Agronômico de Cultivares de Milho Semeados no Período de Safra, no Município de Jaboticabal - SP ..................................................... 320 SCHEER, O.; CAZETTA, D.A; FRIGERI, T.; NOGUEIRA, J.G.A. e FORNASIERI FILHO, D. Desempenho Agronômico de Milho Cultivado em Safrinha no Oeste do Estado do Paraná ...................................................................................................... 321 STÜLP, M., BRACCINI, A.L.ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., SCAPIM, C.A., TONIN, T.A.e AGUIAR, C.G. Desempenho Agronômico de Três Genótipos de Milheto Pérola no Ano Agrícola 2007/2008, em Marechal Cândido Rondon-PR .......................................... 322 COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., JANDREY, P.E., FRÉZ, J.R.S. e ROSSOL, C.D. 32 Desempenho Agronômico de Variedades de Milho em Campos dos GoytacazesRJ no Ano Agricola 2007/2008 ................................................................... 323 VALENTINI, L., SHIMOYA, A., PACHECO, C. A. P. e COSTA, C. C da S. Desempenho Agronômico do Milho sob Sistemas de Irrigação Dimensionados para Uso em Propriedades Familiares ......................................................... 324 JANDREY, D. B., SILVA, P. R. F. DA, CASTRO, N. M. R., ENDRIGO, P. C., SERPA, M., MASS, L.. e VIEIRA, V. M. Desempenho de Cultivares de Milho em Consórcio com Crotalaria juncea .. 325 PEREIRA,L.C.;FONTANÉTTI,A.;BATISTA,J.N.;GALVÃO, J.C.C.; MOREIRA, G, M. e BARRELLA, T. P. Desempenho de Cultivares de Milho no Sudeste de Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/07 ......................................................................................... 326 SILVA, J.C.V. MIRANDA, G.V.. LIMA, R.O. e FALUBA, J.S. Desempenho de Cultivares de Sorgo para a Produção de Forragem em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................... 327 BORGES, I. D., DOURADO, I. C., PINHO, D. V. de, SILVA, J. F., TEIXEIRA, E. C. e DUARTE, A. M. A. Desempenho de Cultivares de Sorgo para Corte Pastejo em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................................ 328 BORGES, I. D., DOURADO, I. C., PINHO, D. V. de, MESQUITA, V. M., RODRIGUES, H. F. F. e TEIXEIRA, E. C. Desempenho de Diferentes Cultivares de Milho em Função da Época de Adubação no Sistema de plantio Direto ...................................................... 329 BERTOLINI, E.V., GAMERO, C.A. e PIFFER, C.R. Desempenho de Genótipos de Milho nas Condições Edafoclimáticas da Região Centro-Sul do Estado do Tocantins ............................................................. 330 CANCELLIER, L.L.; DOTTO, M.A.; AFFÉRRI, F.S.; PELÚZIO, J.M.; SIEBENEICHLER, S.C. e VAZ DE MELO, A. Desempenho de Híbridos de Milho com Porte Baixo em Diferentes Espaçamentos e Populações ........................................................................ 331 KANEKO, F.H., ARRUDA, C.E.V. e ANDRADE, J.A.C Desempenho de Híbridos de Milho em Dois Espaçamentos Entrelinhas .. 332 KANEKO, F.H., GITTI, D.C., ARF,O., ARF, M.V., FERREIRA, J.P. e SOUSA, J.F.S. 33 Desempenho de Plantas em Sucessão Soja Precoce-Milho Safrinha no Oeste do Paraná ...................................................................................................... 333 STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM, C.A. e AGUIAR, C.G. Desempenho de Sementes de Milho Tratadas com Enraizante e seu Efeito Juntamente com a Adubação Foliar sobre a Produtividade da Cultura ...... 334 PEREIRA, E.M., BOTELHO, F.J.E., OLIVEIRA, K.C., OLIVEIRA, J.A. e EVANGELISTA, J.R.E. Desempenho de Variedades de Milho no Sudeste de Minas Gerais ........... 335 FUSCALDI, J. L.. MIRANDA, G. V., CHAVES, L. G. e OLIVEIRA, L.O Desempenho do Sorgo Forrageiro Semeado em Diferentes Épocas na Região do Semi-Árido de Minas Gerais .................................................................. 336 ALBUQUERQUE,C.J.B.; VON PINHO,R.G.; BRANT,R.S. e GUIMARÃES, A.S Desempenho e Caracterização de Genótipos de Milho no Centro Sul do Estado do Tocantins ................................................................................................. 337 CANCELLIER, L.L., CANCELLER, E.L., DOTTO, M.A., AFFÉRRI, F.S., BARRETO, H.G. e CARVALHO, E. V. Desempenho Vegetativo Produtivo de Sorgo Forrageiro Cultivado e Manejo de Cortes sobre Efeito Associativo de Espaçamento entre Linhas e Densidade de Semeadura ............................................................................................... 338 OLIBONI, R., NEUMANN, M., RESTLE, J., NÖRNBERG, J. L., PELLEGRINI, L. G. de e FARIA, M. V. Desenvolvimento da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral ......................................................... 339 VERDE, L.V., MAICON, J.B., GHELLER, J.L., CASTRO, A.M.C e TSUTSUMI, C.Y. Desenvolvimento do Milho Safrinha em Diferentes Coberturas Vegetais e Uso de Esterco de Galinha .................................................................................. 340 PAVLAK, A.F., REZZADORI, A., OLIVEIRA, P.S.R., FEY, E., CONTI, C. e VANIN, J.P. Desenvolvimento Inicial de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes ............................................... 341 BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A. e ROSOLEM, C.A. Determinação da Área Foliar de um Híbrido de Milho com Alto Potencial Produtivo ...................................................................................................... 342 BATISTELLA, R.A., SILVEIRA, D.L., ALVIM, K.R.T., BRITO, C.H., GOMES, L.S. e BRANDÃO, A.M. 34 Determinação da Área Foliar do Híbrido de Milho (Zea mays L.) NB 7376 com Utilização de Scanner e do programa QUANT .................................. 343 ALVIM, K.R.T.; BRITO, C.H. de; BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S. Determinação do Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de Nabo Forrageiro em Função do Manejo do Solo .................................................. 344 PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V. Diferentes Profundidades de Semeadura do Milho sobre o Crescimento Inicial do Feijão, em Cultivo Consorciado .................................................................... 345 VENTUROSO, L. R., BERGAMIN, A. C., SOUZA, F. R., CONUS, L. A. e NOVELINO, J. O. Dinâmica Populacional de Plantas Daninhas no Milho (Zea Mays), Sob Influência de Palhadas de Gramíneas Forrageiras ...................................... 346 NOCE, M. A., SOUZA, I. F. de, KARAM, D. e FRANÇA A. C. Distribuição Espacial de Cobre e Zinco em Área de Plantio Direto de Milho 347 MATOSO, A.O., BOTTEGA, E.L., VILELA, F.V., KOAKOSKI, A., SOUZA C.M.A. e NOVELINO, J.O. Distribuição Espacial de Plantas Daninhas em Sistema de Integração LavouraPecuária ........................................................................................................ 348 GAMA, J. C. M. ; JESUS, L. L.; OLIVEIRA, N. F. e KARAM, D. Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura do Milho em uma Rotação Soja/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto . 349 NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES, D.M., FURTADO, M.B. e FERNANDES, J.C. Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto ....... 350 NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES,D.M., FERNANDES, J.C. e FURTADO, M.B. Doses de Zinco no Tratamento de Sementes de Milho Cultivado em Latossolo Vermelho Distroférrico ................................................................................ 351 CONUS, L. A., VENTUROSO, L. R., BERGAMIN, A. C., SOUZA, F. R. e NOVELINO, J. O. Doses e Épocas de Aplicação de Nitrogênio em Cobertura e o Perfilhamento do Milho ....................................................................................................... 352 SANGOI, L., SCHMITT, A., SCHWEITZER, C., FIORENTIN, C., SALDANHA, A., PLETSCH, A. e VIEIRA, J. 35 Efeito da Adubação Nitrogenada na Dinâmica Populacional de Spodoptera frugiperda na Cultura do Milho Zea mays (L). ........................................... 353 ROCHA, V. P. C. e ROCHA, D. R. Efeito da Cultura Antecessora e da Adubação Nitrogenada em Cobertura nos Componentes de Produção de Milho (Zea mays L.) no Sistema Plantio Direto ........................................................................................................... 354 SOUZA, L. C. F., RIGONI, E. R., ANDRADE, L. H. L., OTA, R. S. F., MATOSO, A. O., PEDROSO, F. F. e SILVA, D. A. Efeito da Redução da Área Foliar e Espaçamento Entrelinhas sobre os Componentes de Produção em Milho ......................................................................................... 355 TSUKAHARA, R.Y. e KOCHINSKI, E. G. Efeito da Redução do Espaçamento sobre o Rendimento de Grãos e outras Características Agronômicas na Cultura do Milho ..................................... 356 MILLÉO, M.V.R. e SILVA, G.B. da Efeito da Rotação de Culturas na Produtividade de Grãos de Milho no Sistema Plantio Direto ............................................................................................... 357 MATOSO, A. O., ANDRADE, L. H. L., PEDROSO, F. F., OTA. R. S. F., ROSSI. E. R. e SOUZA, L. C. F. Efeito de Diferentes Densidades de Plantas do Milho Hibrido AG 7010, Sobre os Componentes Produtivos, em Espaçamento Reduzido entre Linhas nas Condições Edafoclimáticas do Município de Itumbiara - GO ................... 358 AGUIAR, P. A. e LOPES, V.S Efeito do Arranjo Espacial na Arquitetura das Plantas de Milho (Zea mays) na Região Oeste do Paraná ............................................................................... 359 KOTZ, T. E., GURGACZ, F., GURGACZ, D., FEY, E., PIVETTA, L.1 e FURLAN, F. Efeito do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho em Condições de Campo 360 SILVEIRA, C.M.; CAZETTA, J.O.; CAZETTA, D.A., AGUIRAR, A.O. e COSTA, A.G. Efeito do Manejo do Solo na Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabo Forrageiro ..................................................................................................... 361 PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V. Efeito do Tratamento de Sementes com Aminoácidos e Micronutrientes na Produtividade do Milho no Município de Marechal Cândido Rondon – PR na safra 2006/2007 ............................................................................................ 362 RABBERS, D.. PEGUIN, J.R.M.. MATEI, R.. GHELLER, J.L.. ABUCARMA, V.M. e TSUTSUMI, C.Y. 36 Efeito do Uso do Biorregulador Stimulate® em Tratamento de Sementes no Desempenho das Plântulas de Milho Pipoca .............................................. 363 ALBRECHT, A.J. P., ALBRECHT, L.P., BARBOSA, M.C., INTROVINI E. P., RECHE D. L. e BRACCINI, A.L. Efeitos da Adubação Nitrogenada e da Densidade de Plantio no Rendimento de Grãos de Milho, em Sistema Plantio Direto, no Cerrado do Sudoeste Piauiense ...................................................................................................... 364 CARDOSO, M.J., MELO, F. de B., RIBEIRO, Q.R. e LEITE, L.F.C. Efeitos de Diferentes Níveis de Desfolha nos Componentes da Produção de Plantas de Milho (Zea mays L.) ................................................................... 365 SOUZA , L. C. F., PEDROSO, F. F., MORAES, G. C., ANDRADE, L. H. L. e PEREIRA, S. B. Efeitos de Phytogard® Mn e Starter® Mn no Desempenho e Produtividade do Milho ............................................................................................................ 366 FANCELLI, A. L., SILVA JÚNIOR, V.L.R. e SAKAMOTO, R.L. Efeitos do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Plantio na Performance de Milho sob Irrigação ................................................................................. 367 CARDOSO, M.J.; CARVALHO, W.L.de C.; RIBEIRO, V.Q.; MELO, F. de B. e ANDRADE JÚNIOR, A.S. de Efeitos do Stimulate® e Cellerate® nos Componentes da Produção e Produtividade da Cultura do Milho ............................................................. 368 FANCELLI, A. L., SILVA JÚNIOR, V.L.R., SAKAMOTO, R.L., MIACHON, L.P., MACHADO, R.S. e RIBEIRO, A.P.P. Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados nas Sementes e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho ........................................... 369 COELHO, A. M. Eficiência da Inoculação das Sementes com Azospirillum spp. na Cultura do Milho ............................................................................................................ 370 BRACCINI, A.L., ÁVILA, M.R., ALBRECHT, L.P., CATO, S.C. e BARBOSA, M.C. Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre o Desempenho Produtivo na Cultura do Milho .......................................... 371 FRIGERI, T., SCHEER, O., CAZETTA, D.A., FORNASIERI FILHO, D. e BARBOSA, J.C. 37 Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho ..................................................... 372 FRIGERI, T., SCHEER, O., CAZETTA, D.A., FORNASIERI FILHO, D. e BARBOSA, J.C. Eficiência de Herbicidas Pós-emergentes no Controle de Plantas Daninhas e Seletividade, na Cultura do Milho (Zea mays L.) ....................................... 373 CUNHA, R.C.V.; FREITAS, I.L.de J.; FREITAS, S.P.; FREITAS JÚNIOR, S. P., HUZIWARA, E., ARAUJO, V.S. e ALTOÉ, J.A. Eficiência de Uso do Nitrogênio na Cultura do Milho em Sistema Plantio Direto ........................................................................................................... 374 SCHEER, O., CAZETTA, D. A.; FRIGERI, T.; SILVEIRA, C. M. da, NOGUEIRA, J. G. A. e FORNASIERI FILHO, D. Eficiência Nutricional e de Aproveitamento do Nitrogênio por Diferentes Cultivares de Milho ..................................................................................... 375 VON PINHO, R.G.; CARVALHO, R.P.; VON PINHO I.V. e SANTOS, L.S.D. Épocas de Adubação e Sistema de Manejo do Solo na Cultura do Milho . 376 BERTOLINI, E.V., GAMERO, C.A. e PIFFER, C.R. Épocas de Dessecação da Pastagem de Aveia e Azevém Manejadas em Diferentes Alturas de Pastejo para a Implantação da Cultura de Milho .... 377 ALVES, S.J., SHIOGA, P. S., RICCE, W.S. E ALVES, R. M. L. Espaçamento e Densidade de Semeadura do Sorgo Granífero no Semi-Árido de Minas Gerais ........................................................................................... 378 ALBUQUERQUE, C.J.B.; VON PINHO, R.G.; RODRIGUES, J.A.S.; BRANT, R.S.; ROCHA, G.R. e JARDIM, R.R. Espaçamento, Densidade e Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho, em Condição de Baixa Altitude ....................................................... 379 TORRES, J. P., TERABE, T. T., FREITAS, R. J. de, HOSHINO H. A., MOYA, L. T. e MELLO, P. F. de Estado Nutricional e Produtividade do Híbrido de Milho BRS1030 Submetido a Doses e Parcelamentos de Nitrogênio no Agreste Sergipano em 2007 ... 380 ANJOS, J. L., SOBRAL, L. F., CARVALHO, H.W.L. , BARRETO, A. C., GOMES, J. B. V. e OLIVEIRA, I. R.de Estudo da Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabiça em Diferentes Sistemas de Manejo do Solo ....................................................................................... 381 PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V. 38 Estudo de Diferentes Densidades de Semeadura do Milho ........................ 382 SUEKANE, R., BERNARDI, M. R., KODAMA, C., MARTINS, R. R., UENO, R. F., FENGLER, G. W., MATTE, L. C., MORAES, G. C. E PEREIRA, S. B. Evolução das Cultivares de Milho no Brasil ............................................... 383 CRUZ, J.C., PEREIRA FILHO, I.A. e QUEIROZ, L.R Fenotipagem de Milho para Tolerância a Seca, em Teresina, PI ................ 384 BASTOS, E. A., CARDOSO, M.J., SILVA, E.M., NASCIMENTO, S. P., GOMIDE, R.L., TEXEIRA, F. F. e SILVA, A.R Fitotoxidade do Herbicida Metsulfuron-Methyl no Desenvolvimento Inicial de Cultivares de Milho ................................................................................. 385 SANTOS, E.L.; PRETE, C. E. C.; BARROS, A.S.; NAGASHIMA, G.T. e FERREIRA, A.A. Fontes de Nutrientes para Sistemas Ecológicos de Agricultura: Produção e Rentabilidade de Milho e Aveia Preta ......................................................... 386 KÖLLN, O. T., MÜLLER, M. M. L., POTT, C. A., MICHALOVICZ, L. e MEERT, L. Fontes e Doses de Nitrogênio no Desempenho Agronômico de Milho Safrinha no Norte do Paraná ...................................................................................... 387 ZUCARELI, C., ALVES, G.B. e ALMEIDA, J.C.V. Freqüência, Abundância e Densidade de Cenchus echinatus, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis no Milho Safrinha, em Municípios do Médio Paranapanema-SP .................................................... 388 SILVA, A.C., DUARTE, A.P., BORAZZIO, A.A. e DEUBER, R. Geoespacialização de Ferro e Manganês em Área de Plantio Direto de Milho ........................................................................................................... 389 INOCÊNCIO, M.F., BOTTEGA, E.L., VILELA, F.V., KOAKOSKI, A., SOUZA, C.M.A. e NOVELINO, J.O. Germinação de Brachiaria ruziziensis em Consórcio com Milho em Função da Profundidade de Semeadura e Tipos de Sementes ...................................... 390 CECCON, G., MATOSO, A.O. e NUNES, D.N. Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo e Desenvolvimento Radicular da Cultura do Milho em Sistema Plantio Direto ......................................... 391 PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS, J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E 39 Índice SPAD e Aplicação de Nitrogênio na Cultura do Milho ................... 392 SANTOS, M.M., GALVÃO, J.C.C., FINGER, F.L., CORRÊA, M. L. P. e VAZ DE MELO, A. Influência da Adubação com Zn em Semeadura e N em Cobertura na Produtividade do Milho ............................................................................... 393 BERTÉ, L. N., STEINER, F. , BECKER, L. E. e CONDE, G. V. Influência da Brachiaria ruziziensis nas Características Agronômicas do Híbrido de Milho (Zea mays L.) P30k75, Cultivado em Sistema Santa Fé. ................. 394 ALVIM, K.R.T., BERNARDES, E.B., BRITO, C.H. de e NASCIMENTO, C. Influência da Consorciação com Mucuna Preta na Produtividade de Milho em Grãos ............................................................................................................ 395 BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B., SUNADA, N.S. e OLIVEIRA, A.B.M. Influência da Cor e do Tipo de Grão de Milho na Incidência de Grãos Ardidos ........................................................................................................ 396 BRITO, C.H., PRUDENTE, C.B., NAVES, A.L.M., ALVIM, K.R.T4., BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S. Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto ....... 397 NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES,D.M., FERNANDES, J.C. e FURTADO, M.B. Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade do Milho na Rotação Soja/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto .......... 398 BICUDO, S. J., NASCIMENTO, F.M., FERNANDES, D.M., FURTADO, M.B. e FERNANDES, J.C. Influência de Fungicida na Qualidade de Colmo e Raiz do Milho (Zea mays L.) ....................................................................................................... 399 ALVIM, K.R.T.; BRITO, C.H. de; BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S. Influência de Stimulate no Desenvolvimento Inicial, Componentes da Produção e Produtividade de Plantas de Sorgo ........................................................... 400 CATO, S.C., CASTRO, P.R.C. e TAVARES, S. Influência de um Sistema de Produção Agroecológico Sobre o Acúmulo de Nitrogênio e Sobre a Produtividade do Milho Verde (Zea mays L.) .......... 401 MOREIRA, J. A. A., CARVALHO, M. T. M. e STONE, L. F. 40 Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Produção e Partição de Massa de Matéria Seca ............................................................. 402 CRUZ, S.C.S., BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F.R.S., BICUDO, S.J., TOMCHINSKY, B. e MELO, L.A.C. Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho Sobre Dimensões da Espiga, Sabugo e Comprimento do Grão ............................................... 403 CRUZ, S.C.S., BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F.R.S., BICUDO, S.J., TOMCHINSKY, B. e MELO, L.A.C. Influência do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Semeadura sobre a Qualidade de Folhas da Planta do Sorgo Forrageiro em Manejo de Cortes .... 404 OLIBONI, R., NEUMANN, M., RESTLE, J., NÖRNBERG, J. L., PELLEGRINI, L. G. de e FARIA, M. V. Influência do Espaçamento entre Linhas e Densidade de Plantio nas Características Agronômicas e Produtividade da Cultura do Milho .......... 405 NUNES, C. M., FERRAREZI, J. O. F., MIOTTO,D.,PEREIRA, R. M., COLAÇO, F. W.,GOMES, C. F. e LOURENTE, E. R. P Influência dos Sistemas de Manejo do Solo no Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de Nabiça ............................................................................. 406 PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V. Isolamento e Caracterização de Bactérias Isoladas de Pó de Rocha Quanto à Liberação de Potássio In Vitro ..................................................................... 407 SILVA.U.C.; SILVA, P.G.;ADELÁRIO, F.M.S.;OLIVEIRA, A.C.; ALVES, V.M.C. e MARRIEL, I.E. Manejo da Adubação Nitrogenada em Milho Irrigado sob Sistema de Semeadura Direta Consolidado ...................................................................................... 408 ENDRIGO, P.C., SILVA, P. R. da S., JANDREY, D. J., VIEIRA, V. M., SERPA, M. da S. e MAASS, L. B. Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura de Milho ............................ 409 MARTIN, T. N., POSSENTI, J.C., BRAIDA, J.A., CASSOL, L.C., BARBOSA, D.K., SOUZA, I. J.M. de e BÜCKER, M. Manejo de Macroptilium lathyroides com Herbicidas para Milho ............ 410 REZENDE, T.P., TIMOSSI, P.C., BASILE A.G., FERREIRA NETO M.E. e PITELLI R.A. Manejo do Solo e do Nitrogênio em Milho Cultivado em Dois Espaçamentos Entrelinhas .................................................................................................... 411 KANEKO, F.H., ARF,O., GITTI,D.C., ARF, M.V., FERREIRA, J.P. e SOUSA, J.S. 41 Mapas de Infestação de Plantas Daninhas na Cultura do Milho em Sistema de Plantio Direto ............................................................................................... 412 JESUS, L. L.; GAMA, J. C. M.; OLIVEIRA, N. F. e KARAM, D. Marcha de Absorção de Macronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos da Cultura do Milho ..................................................................................... 413 BORGES, I. D; VON PINHO, R.G.; PEREIRA, J.L.A.R; SOUZA FILHO, A.X. e MATA, D.C. Mecanismos de Compensação e Incrementos na Estabilidade Produtiva do Milho em Diferentes Populações de Plantas ............................................... 414 SCHWEITZER, C., SANGOI, L., SCHMITT, A., VARGAS, V.P., VIEIRA, J., PLETSCH, A. e SALDANHA, A. Métodos de Correção do Número de Plantas para a Cultura de Milho ...... 415 MARTIN, T.N., BARBOSA, D.K., SOUZA, I.J.M., BÜCKER, M., FERNANDES, D. e PILATTI, F. Milho Safrinha sobre Crotalaria juncea Manejada com Triton, Rolo-faca e/ou Roçadora ...................................................................................................... 416 CAMPOS, H.B.N., TIMOSSI, P.C., CAVALSANA, L. H. C. e FURLANI, C.E.A Milho Verde em Sistema Orgânico de Produção, Consorciado com Leguminosas Anuais ........................................................................................................... 417 QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., ALVARENGA, R.C., TARDIN, F.D. e MATRANGOLO, W.J. Nitrogênio em Sorgo Cultivado com Forrageiras em Sistema de Semeadura Direta ........................................................................................................... 418 MATEUS, G.P., CRUSCIOL, C.A.C., MAINARDI, P.C. e BORGHI, E. Níveis de Adubação Para a Cultura do Milho Safrinha ............................... 419 CRUZ, S.C.S.; BICUDO, S.J.; PEREIRA, F.R.S. e BRACHTVOGEL, E.L. O Perfilhamento Reduz a Resposta do Rendimento de Grãos do Milho ao Arranjo de Plantas ...................................................................................................... 420 SCHWEITZER, C., SANGOI, L., SCHMITT, A., VARGAS, V.P., VIEIRA, J., PLETSCH, A. e SALDANHA, A. O Programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes no Contexto de Crise Energética ............................................................................................ 421 MATRANGOLO, W. J. R., QUEIROZ, L. R., ALVES, J. A., ALBERNAZ, W. M., FRANÇA , F. C. T., PURCINO, H. M. A. C. e BORTOLINI, L. 42 Parâmetros Fitométricos de Espigas em Função do Arranjo Espacial na Cultura do Milho (Zea mays) .................................................................................... 422 KOTZ, T. E., GURGACZ, F., GURGACZ, D., GOBBI, F. C., PRIMO, L. I. e SOUSA, J. H. Persistência no Solo do Herbicida Tembotrione Aplicado na Cultura do Milho .... 423 BLANCO, F. M. G. e CAETANO, G. A. Plantas de Cobertura de Solo, Atributos Físicos e Agregação de um Latossolo Vermelho Distrófico, Cultivado com Milho Verde, no Sistema Plantio Direto 424 MOREIRA, J. A. A, RIGO, E.T., CARVALHO. M. T. M. e STONE, L. F. Plantas Espontâneas e Produção Orgânica de Milho ................................... 425 OLIVEIRA, M.F.de; QUEIROZ, L.R.; OLIVEIRA, A.C.; CRUZ, J.C.; KARAM, D.; MATRANGOLO, W.J.R.; PEREIRA FILHO, I.A.; COSTA, T.C. da C. e ALVARENGA, R.. Potencial do Sorgo Granífero em Pernambuco e no Rio Grande do Norte – Resultados Obtidos com e sem Irrigação ..................................................... 426 TABOSA, J.N., TAVARES, J.A., REIS, O.V., SIMPLÍCIO, J. B., LIMA, J.M.P., CARVALHO, H.W.L. e NASCIMENTO, M. M. A. DO Produção de Biomassa de Milho (Zea mays L.) com Adubação Nitrogenada em Diferentes Épocas de Cobertura ................................................................... 427 DIOSEFER, D.P.M., CARBONARI, V.B., RAMOS, R.V., CARBONARI, A.B., MARTINS, A.L.P., MARTINS, F.C., CANHETE, I.A.V., PELEGRINELLI, M.V., BERTIPAGLIA, E.A. dos S. e ROSSATO, R.B. Produção de Biomassa Seca de Milho pela Aplicação de Biossólido Tratado com Borra Ácida .......................................................................................... 428 COSTA, A.C.S.; PIGOZZO, A.T.J.; LENZI, E.; SOUZA JUNIOR, I.G.; LUCHESE, A.V.; TAMURA, H.; CLÓVIS, L.R. e FORMENTINI, D. Produção de Biomassa Seca por Espécies de Adubos Verdes e Uso de Esterco de Galinha Sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho Safrinha Cultivado em Sucessão ....................................................................................................... 429 REZZADORI, A., PAVLAK, A.F., OLIVEIRA, P.S.R., GONÇALVES JUNIOR, A.C., CONTI, C. e VANIN, J.P. Produção de Forragem em Área de Pastagem Recuperada no Sistema de Integração Lavoura-Pecuária ........................................................................ 430 VIANA, M.C.M., GONTIJO NETO, M.M., MASCARENHAS, M.H.T, BOTELHO, W., ALVARENGA, R.C., FERREIRA, J.J. e FREIRE, F.M. 43 Produção de Grãos de Milho em Diferentes Espaçamentos e Densidade de Sementes na Região dos Chapadões ............................................................ 431 ANSELMO, J.L., LEAL, A.J.F. MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C. Produção de Grãos de Milho em Função de Diferentes Densidades de Sementes e Espaçamentos na Região dos Chapadões .................................................. 432 LEAL, A.J.F., ANSELMO, J.L., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C. Produção de Matéria Seca e Qualidade da Forragem de Dois Híbridos de Sorgo Forrageiro em Função da Adubação Fosfatada ............................................ 433 GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T. B. A., ARISTIDES, E. V. dos S. e PEREIRA, L. F. M. Produção de Milho Verde Orgânico Irrigado Consorciado com Leguminosas ...... 434 MATRANGOLO, W. J. R., CRUZ, J. C., QUEIROZ, L. R., PURCINO, H. M. A. C., PEREIRA FILHO, I.A., ALVES, J. A., DE OLIVEIRA, M. F., TARDIN, F. D. e FERNANDES, F. Produção Orgânica de Milho Intercalado com Leucena .............................. 435 PEREIRA FILHO, I.A., CRUZ, J.C. e MOREIRA, J. A. Produtividade da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral .................................................................... 436 VERDE, L.V., BOSCO, M.J, GHELLER, J.L., CASTRO, A.M.C. e TSUTSUMI, C.Y. Produtividade da Cultura do Milho em Plantio Direto em Função do Uso de Plantas de Cobertura e Doses de Adubos NPK ............................................ 437 SANTANA,J.S., PELÁ, A., M. PELÁ, G.M., MORAES, E.R., REZENDE, T.P. e CAMPOS, H.B.N. Produtividade de Dez Híbridos de Milho com Espaçamento de 70 cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas no Agreste de Sergipe em 2006 ........ 438 ANJOS, J. L., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R., GOMES, J. B.V.; SOBRAL, L. F. e OLIVEIRA, V. D. de Produtividade de Dois Hibridos de Milho em Função de Consorciação com Quatro Cultivares de Feijoeiro ................................................................................. 439 SILVA, R.H., COSTA, D.S., BARBOSA,R.M., MONTEIRO, F.M., VALADÃO, G.S. e SÁ, M.E. Produtividade de Grãos de Milho em Função da Cultura Antecessora e de Fontes de Adubação ................................................................................................. 440 CONDE, G. V., BECKER, L. E., BERTÉ, L. N. e STEINER, F. 44 Produtividade de Híbridos de Milho em Espaçamento de 50 cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas na Zona Agreste de Sergipe em 2006 ............. 441 ANJOS, J. L.; CARVALHO, H. W. L. de; OLIVEIRA, I. R.de; GOMES, J.B.V.; SOBRAL, L.F. e OLIVEIRA, V. D. Produtividade de Híbridos de Milho Precoce Cultivados em Safrinha no Oeste do Paraná ...................................................................................................... 442 STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM, C.A. e AGUIAR, C.G. Produtividade de Matéria Seca de Frações da Planta de Milho Colhidas em Diferentes Estádios de Maturação ................................................................ 443 PEREIRA, J.L.A.R.; VON PINHO, R.G.; SOUZA FILHO, A.X. e SANTOS, A.O. Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas em Cultivo Consorciado com Espécies do Gênero Brachiaria ............................................................ 444 CONDE, G.V., BECKER, L.E., OLIVEIRA, P.S.R., NERES, M.A., COSTA, A.C.T. e DUARTE JUNIOR, J.B. Produtividade de Milho em Área de Pastagem de Inverno Manejada a Diferentes Alturas .......................................................................................................... 445 ALVES, S.J., RICCE, W da S. e Alves,. R. M. L. Produtividade de Milho em Plantio Consorciado com Diferentes Forrageiras Tropicais Perenes .......................................................................................... 446 GONTIJO NETO, M.M., ALVARENGA, R.C., VIANA, M.C.M., CASTRO A.A.D.N. DE e ALMEIDA, C.M. DE Produtividade de Milho Safrinha em Sucessão com a Soja em Diferentes Épocas de Semeadura ............................................................................................... 447 STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM, C.A. e AGUIAR, C.G. Produtividade de Silagem de Milho em Consórcio com Brachiaria em Diferentes Espaçamentos e Arranjos de Plantio ............................................................ 448 ROCHA, W.S.D., SOUZA SOBRINHO, F., BRIGHENTI, A.M.S. e MARTINS, C.E. Produtividade de Silagem e Grãos de Milho Consorciado com Brachiaria decumbens e Solteiro Sob Diferentes Lâminas de Irrigação ........................ 449 ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA SOBRINHO, F., SANTOS, A.M.B., ALENCAR, C.A.B., DERESZ, F., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M., OLIVEIRA, A.V., SOUZA, R.C.V. e CARVALHO, C.A. 45 Produtividade de Silagem e Índice de Área Foliar de Sorgo Consorciado com Brachiaria decumbens e Solteiro em Diferentes Lâminas de Irrigação ....... 450 ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA SOBRINHO, F., SANTOS, A.M.B., ALENCAR, C.A.B., DERESZ, F., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M., OLIVEIRA, A.V. e SOUZA, R.C.V. Produtividade do Sorgo Forrageiro em Diferentes Espaçamentos entre Fileiras e Densidades de Plantas no Semi-Árido de Minas Gerais .............................. 451 ALBUQUERQUE,C.J.B.; VON PINHO,R.G.; RODRIGUES, J.A.S.; BRANT,R.S. e VITOR,C.M.T. Produtividade e Análise Econômica do Milho Cultivado em Diferentes Espaçamentos e Densidades ......................................................................... 452 VIANA, C. M.,PEREIRA, R. M., FERRAREZI, J. O. F. , DIAS, J. J., NUNES, C. M., SILVA, A. S. da e LOURENTE, E. R. P. Produtividade e Densidade dos Grãos em Cultivares de Milho ................... 453 DUARTE, A.P., SAWAZAKI, E., PATERNIANI, M.E.A.G.Z., CRUZ, F.A. e PIEDADE, R.C. Produtividade e Qualidade da Forragem Hidropônica de Milho ................. 454 ARAUJO, V. S.; COELHO, F. C.; CUNHA, R. C. V.; LOMBARDI, C.T. e FREITAS, I. L. DE J. Produtividade Forrageira de Milho Consorciado com Mucuna Preta em Diferentes Densidades de Plantio e Manejos de Adubação de Base ............................. 455 BUNGENSTAB, D.J.. FAQUIN, A. BUNGENSTAB, E.J. SILVA, A.R.B., SUNADA, N.S. e OLIVEIRA, A.B.M. Profundidade de Semeadura e Tamanho de Sementes no Crescimento e Desenvolvimento do Milho (Zea mays L.). .................................................. 456 RAMOS, R.V., CARBONARI, V. B., ARESI, V.V., DIOSEFFER, D.P.M., LOUREIRO, C., HUIJSMANS, M.E., ALMEIDA, L. e BERTIPAGLIA, E.A. Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Cercospora em Coimbra - MG 457 GALVÃO, J.C.C., SANTOS, M.M., MIRANDA, G.V., CORRÊA, M. L. P., VAZ DE MELO, A., ALMEIDA, A.A. e QUEIROGA, A.P.C Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Phaeosphaeria em Coimbra – MG .. 458 SANTOS, M.M., GALVÃO, J.C.C., MIRANDA, G.V., CORRÊA, M. L. P. e FONTANETTI, A. 46 Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em São Bento Abade - MG ................................................................................ 459 BATISTELLA, R.A., CAIRES, A. M., FERREIRA, M.V., BRITO, C.H., BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S. Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em Perdizes - MG ............................................................................................... 460 ALVIM, K.R.T., CAIRES, A.M., BRANDÃO, A.M., GOMES, L.S. e BRITO C.H. Reação de Híbridos de Sorgo a Nove Isolados do Fungo Peronosclerospora sorghi Weston & Uppal (Shaw) ................................................................... 461 BATISTELLA, R.A., KLINK, U.P., CASELA, C.R., RESENDE, I.C. e BRITO, C.H. Redução do Espaçamento Entre Linhas no Milho na Época de Semeadura do Cedo na Depressão Central do RS ............................................................... 462 SERPA, M.S., SILVA, P.R.F. da, JANDREY, D.B., VIEIRA, V.M., ENDRIGO, P.C. e MAASS, L. Rendimento de Grãos de Genótipos de Milho em Três Épocas de Semeadura Sob Níveis de Manejo Médio e Alto ............................................................ 463 VIEIRA, V. M., SILVA, P. R. F. da., STRIEDER, M. L., SERPA, M. da. S., JANDREY, D. B., ENDRIGO, P.C., MAASS, L.B. e QUADROS, P. D de. Rendimento de Grãos Para Cultivares de Milho Submetidos a Diferentes Doses de Nitrogênio em Gurupi-TO ....................................................................... 464 DOTTO, M. A., AFFÉRRI, F.S., BARRETO, H.G., GONÇALVES, A. H.. CORRÊA DE SÁ, C.H.A. e PELUZIO, J.M. Resposta da Cultura do Milho a Fontes e Doses de Fósforo em Latossolo com Elevado Teor do Nutriente ............................................................................ 465 FRIGERI, T., CAZETTA, D.A., SCHEER, O., FORNASIERI FILHO, D. e DECARO JÚNIOR, S.T. Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento de Sementes .... 466 COSTA, M.A.G., GIORDANI, R.F. E MIGUEL, L. Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento Folhar .. 467 COSTA, M.A.G., GIORDANI, R.F. e ROCHA, C.G. 47 Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base com Cama de Frango e Adubação Química ....................................................................................... 468 SILVA, J. C. M. R., MARTINS, B. C., FARIA FILHO, J. F. A., ASMAR, D. F. PRADO, M. M., SANTOS, J. e PELÁ A. Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base e em Cobertura com Cama de Frango ...................................................................................................... 469 SILVA J. C. M. R., MARTINS B. C., PRADO, M. M., SANTOS, J., FARIA FILHO, J. F. A. e PEIXOTO, N. Resposta do Milho à Épocas de Aplicação do Nitrogênio em Sistema Plantio Direto ............................................................................................................ 470 SCHEER, O.; CAZETTA, D. A.; FRIGERI, T.; SILVEIRA, C. M. da, DECARO JUNIOR, S. T. e FORNASIERI FILHO, D. Respostas de Diferentes Técnicas de Manejo na Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí ............................................................................................. 471 SOUZA, N.O.S., MORAIS, F.B., PEREIRA, L.F., ARAÚJO, D.L.C., MEDEIROS, A.A., NUNES, L.F. e FEITOSA, F.S. Rochas Silicáticas como Fonte de Potássio e a Produtividade de Milho em um Sistema de Integração Lavoura-Pecuária ..................................................... 472 ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA. SOBRINHO, F., SANTOS, A.M.B., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M., CARVALHO, C.A., OLIVEIRA, A.V., DERESZ, F. e SOUZA, R.C.V. Seleção de Meios de Cultura, Temperaturas de Incubação, Horários de Coleta e Métodos de Secagem para Avaliação da Viabilidade de Grãos de Pólen de Milho ............................................................................................ 473 OLIVEIRA, K.C.; VON PINHO, R.G.; ALVIM, P.O.; VON PINHO, E.V.R.; DINIZ, R.P.; MENDES, M.P. e VON PINHO, I.V. Seleção e Fenotipagem de Linhagens de Milho Quanto a Arquitetura do Sistema Radicular ...................................................................................................... 474 VAZ DE MELO, A., MIRANDA, G.V., GALVÃO, J.C.C., BRAUN, H., SANTOS, M.M., REIS, W.F. e ADRIANO, R.C. Soma Calórica, Ciclo e Produtividade de Cultivares de Milho Safrinha para a Região Norte do Paraná ................................................................................ 475 ZUCARELI, C., MANFIO, F.A., OLIVEIRA, E.A de P e OLIVEIRA, M.A Sorgo Granífero Semeado em Diferentes Épocas na Região Norte do Estado de Minas Gerais ................................................................................................. 476 ALBUQUERQUE, C.J.B.; VON PINHO, R.G.; BRANT, R.S.; OLIVEIRA, R.M ; BORGES, G.A. e SILVA, J.P.D.S. 48 Supressão de Plantas Espontâneas por Leguminosas Anuais na Cultura do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção ................................................... 477 QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., OLIVEIRA, M.F., ALVARENGA, R.C. , MARRIEL, I.E. e TARDIN, F.D. Teor de Proteína e Produtividade da Forragem de Milho Utilizando Resíduos da Cultura de Minimilho ................................................................................... 478 ARAUJO, V.S.; EKCLUND, C.R.B.; COELHO F.C.; CUNHA, R.C.V. e LOMBARDI, C.T. Teores de Nitrato na Seiva e de Nitrogênio Total na Folha e Produção de MilhoVerde Submetidos a Doses de Nitrogênio1 .................................................. 479 VIANA, M.C.M..FREIRE, F.M.. MASCARENHAS, M.H.T.. GONÇALVES, L.D.. COELHO, A.M.. ANDRADE, C. de L. T. de.. e LARA, J.F.R. Teores Foliares de Nutrientes e Produção de Milho Orgânico com Cultivo Simultâneo Intercalar de Leguminosas ........................................................ 480 QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., ALVARENGA, R.C., COELHO, A. M. e OLIVEIRA, M.F.de Toxicidade de Flúor e Produtividade de Grãos em Cultivares de Milho em Tatuí-SP ................................................................................................ 481 ITO, M.A.; OTA, E.C.; DUARTE, A.P.,; RAMOS JÚNIOR, E.U. e WATANABE, E.Y. Tratamento de Sementes com Biofertilizantes, Micronutrientes e Produtividade da Cultura do Milho .................................................................................... 482 DIAS, J. J., SILVA, A. S. da, MIOTTO, D., COLAÇO, F. W., VIANA, C. M., ALOVISI, A. M. T. e LOURENTE, E. R. P. Uréia com Inibidor da Urease na Cultura do Milho ..................................... 483 SILVA, A.S. da1,GOMES, M.E.S.2, CORDEIRO,W. do P.1, GOMES,C.F.2 FERNANDES, S. S. L., ALOVISI, A. M. T. e ALOVISI, A. A. Uso de Equip Plus em Conjunto com Grap Super Gun e Grap Super Gun Sr No Controle de Plantas Daninhas Sobre a Cultura do Milho ............................. 484 MILLÉO, M.V.R. e GIROLDO, A.F.. Uso de Produtos Enraizadores no Tratamento de Sementes de Híbridos de Milho ............................................................................................................ 485 BATISTA, R.O., BORGES, I.D., VIEIRA, N.M.B., DINIZ, G.M.M. BRANT, M.C., GOMES, F.H.DE C. e CANGUSSU, R.V.. 49 Uso de Sensores para o Conhecimento de Padrões do Estado Nutricional do Milho para o Manejo Localizado de Nitrogênio1 ........................................ 486 COELHO, A. M. e INAMASU, R. Y. Uso do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho: Aplicação em Sementes e Influência do Extrato no Cultivo em Vaso ................................................... 487 SILVEIRA, C.M.; CAZETTA, J.O.; CAZETTA, D.A., AGUIRAR, A.O. e COSTA, A.G. Utilização de Fontes e de Doses de Fósforo no Desenvolvimento da Planta de Milho em Solos com Elevado Teor do Nutriente ......................................... 488 FRIGERI, T., CAZETTA, D.A., SCHEER, O., FORNASIERI FILHO, D. e DECARO JÚNIOR, S.T. Variabilidade entre Cultivares de Milho para Eficiência na Absorção e Uso de Nitrogênio ..................................................................................................... 489 CARVALHO, R.P.; MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; FURTINI NETO, A.E.; VON PINHO, I.V. e CARMO, M.A.P. Variedades de Milho em Sistema Orgânico de Produção ............................. 490 CRUZ, J.C., PACHECO, C.A.P., PEREIRA FILHO, I.A., OLIVEIRA, A.C., QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R. e MOREIRA, J.A.A. GENÉTICA E MELHORAMENTO Adaptabilidade e Estabilidade de Carotenóides em Cultivares de Milho .... 493 Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O., PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S. Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 .................................................... 494 FEITOSA, L. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, ROCHA, L.M. P. da, LIRA, M.A. e MELO, K. E. O. Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Agreste Nordestino na Safra 2007 ..................................................................................................... 495 FEITOSA, L. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, TABOSA, J. N., MELO, K. E. O. e MENEZES, A. F. Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro na Safra 2007 ..................................................................................................... 496 CARVALHO, H W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO, C. A. P., ROCHA, L. M. P. da e TABOSA, J. N. 50 Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 ......................................................................................... 497 CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO, C. A. P., LIRA, M. A., MELO, K. E. O. e MENEZES, A. F. Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do Brasil no Biênio 2006/2007 .......................................................................... 498 CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO, C. A. P., TABOSA, J. N., LIRA, M.A. e MELO, K. E. de O. Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do Brasil ............................................................................................................ 499 CARVALHO, H. W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I. R., PACHECO, C. A. P., TABOSA, J. N. e MELO, K. E. O. Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 ................................................................... 500 OLIVEIRA, I. R. de, CARVALHO, H. W. L. de, PACHECO, C. A. P., MELO, K. E. O., FEITOSA, L. F. e MENEZES, A. F. Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro na Safra 2007 ............................................................................... 501 MELO, K. E. O, CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, ROCHA, L.P. M. da, TABOSA, J. N. e LIRA, M. A. Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos e Variedades de Milho no Região Meio-Norte do Brasil na Safra 2006/2007 ................................................... 502 CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W.L. de, PACHECO, C.A.P., GUIMARÃES, P.E.O., ROCHA, L.M.P. da e FEITOSA, L. F. Adaptabilidade e Estabilidade de Produção e Estratificação de Ambientes com Base na Classificação de Variedades de Milho em Trinta e Um Locais ...... 503 PACHECO, C.A.P., CARVALHO, H.W.L., GUIMARÃES, L.J.M., GUIMARÃES, P.E. de O., MEIRELLES,W.F., SILVA A.R. da e PARENTONI, S.N. Adubação Orgânica e Mineral em Milho em Condições Usualmente Utilizadas por Agricultores Familiares .......................................................................... 504 CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., BARRETO, T.P., SILVA, D. A., GARBUGLIO, D.D. , SILVA, R.F.L., SILVA, F.L. e COSTA, D.F. Alternativas de Seleção na Predição de Ganhos em Milho Pipoca, Empregando o Delineamento I .......................................................................................... 505 VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e ALMEIDA, I. F. 51 Análise de Fatores em Estudos de Produtividade e Incidência de Doenças Foliares em Cultivares de Milho no Estado do Paraná .............................................. 506 GARBUGLIO, D.D., GERAGE, A.C., ARAÚJO, P.M., SHIOGA, P. S., SILVA, L.J.F., AZEVEDO, C.V. e ROVARIS, S.R.S. Análise de Trilha de Descritores do Pendão em Linhagens de Milho ......... 507 EMYGDIO, B.M. e TEIXEIRA, M.C.C. Análise Dialélica da Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho-Pipoca 508 MOTERLE, L.M., SANTOS, R.F., CONRADO, T.,VIGANÓ, J. e BRACCINI, A.L. Armazenamento de Pólen de Milho ............................................................. 509 DAVIDE, L.M.C., PEREIRA, R.C., ABREU, G.B., VON PINHO, E.V.R. e SOUZA, J.C. Avaliação da Adaptabilidade e Estabilidade de Populações Melhoradas de MilhoPipoca no Estado de Minas Gerais ............................................................... 510 ALMEIDA, I. F.; FARIA,V. R.; VALENTE, M. S. F.; VIANA, J. M. S. e FREITAS, R. M. Avaliação da Capacidade de Combinação de Famílias S2 de Milho-Pipoca 511 NETO, I.L.de.S.,BARRETO, R.R. , SANDOVAL JR, G.B., BIGNOTTO, L. S. e SANTOS, F.S. Avaliação da Produtividade de Linhagens Recombinantes Contrastantes para Gene de Tolerância ao Al Tóxico em Sorgo - AltSB .................................... 512 RODRIGUES, F., SILVA, L.A., ROCHA, M.C., COELHO, A.M., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A.S., MAGALHÃES, J. V. e SCHAFFERT, R.E. Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Branca (Avena sativa) no Município de Maracaju-MS na Safra 2006-2007 ...................................................................................... 513 FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B., SUNADA, N.S. e DIAS, W. Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra 2005-2006 .................................................................................................... 514 AQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B., SUNADA, N.S. e MORAES, D.P. Avaliação de Cultivares de Milho para Produção de Silagem na Região de Piracanjuba, GO ........................................................................................... 515 OLIVEIRA, J.S., SOUZA SOBRINHO, F., DIAS, L.M. e MORAIS, H. 52 Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Preta (Mucuna pruriens) no Município de MaracajuMS na Safra 2005-2006 ................................................................................ 516 FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B., DINIZ, M.S. e MORAES, D.P. Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays L. ) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra 20062007 .............................................................................................................. 517 FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B. e DINIZ, M.S. Avaliação de Cultivares de Sorgo Forrageiro Sob o Cultivo de Sequeiro na Chapada do Apodi no Rio Grande do Norte ................................................ 518 LIMA, J. M. P. de, TABOSA, J.N., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA, E.E., LIMA, J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F. de Avaliação de Dez Cultivares de Sorgo em Dois Níveis de Fósforo em Solo de Cerrado em Casa de Vegetação .................................................................... 519 RODRIGUES, F., ROCHA, M.C., SILVA, L.A., TARDIN, F.D., MAGALHÃES, J.V. e SCHAFFERT, R.E. Avaliação de Genótipos de Sorgo Submetidos ao Estresse Hídrico após seu Florescimento ............................................................................................... 520 TARDIN, F.D., SANTOS, F.G. dos, RODRIGUES, J.A.S., MAGALHÃES, J.V., ALBUQUERQUE, P.E.P. de, ANDRADE, C.L.T.de, QUEIROZ, L.R. e SCHAFFERT, R.E. Avaliação de Híbridos de Milho em Relação à Tolerância ao Déficit Hídrico ......................................................................................................... 521 SILVA, A.R. da, LEITE, C.E.P., GUIMARÃES, L.J.M., GUIMARÃES, P.E.O., PARENTONI, S.N., PACHECO, C.A.P., MEIRELLES, W.F. e GAMA, E.E.G. Avaliação de Híbridos de Milho para o Cerrado de Rondônia .................... 522 GODINHO, V. DE P.C., UTUMI, M.M., BROGIN, R.L., RAMALHO, A.R. e SIMONETTO, R. Avaliação de Híbridos Eficientes e Ineficientes no Uso de Nitrogênio no Solo ..... 523 SOARES, M. O., MIRANDA, G.V., MARRIEL, I.E., GUIMARÃES, L.J.M. e GUIMARÃES, C.T. Avaliação de Linhagens de Milho em Cruzamentos Top Crosses na Região da Zona da Mata Mineira .................................................................................. 524 LIMA, R.O., MIRANDA, G.V., SOUZA, L.V., ANDRADE, J.J., MARRA, P.H. e FORTES, M. A.F. 53 Avaliação de Metodologias para Análise de Ácido Fítico em Milho ........... 525 QUEIROZ, V.A.V., GUIMARÃES, P.E.O., GUEDES, E.O., RIBEIRO, P.E.A. e QUEIROZ, L.R. Avaliação de Populações de Milho Crioulo em Sistemas de Agricultura Familiar ....................................................................................................... 526 CARPENTIERI-PÍPOLO, V., GERAGE, A.C., ZUCARELI, C., SILVA, D. A., SOUZA, S. G. H., BARRETO, T. P., GARBUGLIO, D. D., COSTA, D. F., SILVA, F. L., SILVA, R.F.L. e MARDEGAN, M. Avaliação de Populações de Milho Crioulo em Três Locais do Paraná ....... 527 SILVA, L. J. F., ARAÚJO, P. M., AZEVEDO, C. V. G., ROVARIS, S. R. S., ZAGO, V. S. e GARBUGLIO, D.D. Avaliação de Produtividade de Híbridos Isogênicos de Sorgo em Níveis de Saturação de Alumínio ................................................................................. 528 SILVA, L.A., ROCHA, M.C., RODRIGUES, F., SOUZA, J.C., TARDIN, F. D., COELHO, A.M., MAGALHÃES, J.V. RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E. Avaliação de Variedades de Milho para o Cerrado de Rondônia ................. 529 GODINHO, V. de P.C., UTUMI, M.M., BROGIN, R.L., RAMALHO, A.R. e SIMONETTO, R. Avaliação de Variedades e Híbridos de Milho (Zea mays L.), em Dourados, MS, na safra 2006/2007 ....................................................................................... 530 CECCON, G., DECIAN, M. e NUNES, D. P. Avaliação do Caráter Stay-Green em Milho em Diferentes Densidades Populacionais ................................................................................................ 531 COSTA, E.F.N., SANTOS, P.H.A.D., FIGUEIREDO, U.J., FERREIRA, R.A.D.C. e SOUZA, J.C. Avaliação e Caracterização de Variedades de Milho no Estado do Paraná – Safra 2007/2008 ..................................................................................................... 532 1AZEVEDO, C. V. G., ARAÚJO, P. M., SILVA, L. J. F., ROVARIS, S. R. S., MOURA, N. C. e GARBUGLIO, D.D. BRS 5037 - Cruzeta: Variedade de Milho para o Sertão Nordestino, Zea mays. L. ............................................................................................... 533 LIRA, M.A., LIMA, J.M.P. de, CARVALHO, H.W.L. de e SANTOS, F.C. BRS Ponta Negra –Variedade de Sorgo Forrageiro de Dupla Finalidade para o Semi-Árido Nordestino ................................................................................ 534 LIMA, J. M. P. de, LIRA, M.A., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., LIMA, J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F de 54 Capacidade Combinatória de Linhagens de Milho Visando Altos Teores de Ferro e Zinco .......................................................................................................... 535 GONDIM, T.C.O., MIRANDA, G.V., GUIMARÃES, P.E.O., QUEIROZ, V.A.V., SCHAFFERT, R.E., GUEDES, E.O., CARDOSO, M.J., COSTA, L.P. e SENA, M.R. Capacidade Combinatória de Variedades e Híbridos de Milho Branco ....... 536 SAWAZAKI, E., RAMOS JUNIOR, E.U., ITO, M. A., PATER-NIANI, M.E. A. G. Z., DUARTE, A. P. e AZEVEDO, J. A. Capacidade Combinatória para Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho 537 MOTERLE, L.M., SANTOS, R.F., CONRADO, T. ,VIGANÓ, J. e BRACCINI, A.L. Capacidade de Combinação de Híbridos Comerciais de Milho Visando à Obtenção de Híbridos de F2 ......................................................................... 538 COSTA SANTOS, F.M., FERREIRA, E.A., PATERNIANI, M.E.A.G.Z. e GALLO, P.B. Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho para a Qualidade e Produtividade de Silagem ............................................................................. 539 CHAVES, L.G., MIRANDA, G.V., SOUZA, L.V. de, LIMA, R.O de , BRITO, C.M. e SANTOS, A.R.M. dos Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho Quanto à Produtividade e Resistência a Phaeosphaeria maydis ........................................................... 540 SENA, M.R., ABREU, G.B., EMATNÉ, H.J., SOUZA, J.C. e LIMA, J.L. Capacidade Geral de Combinação em Populações de Milho ....................... 541 ZAGO, V.S., ARAÚJO, P.M., ROVARIS, S.R.S., GARBUGLIO, D.D., AZEVEDO, C.V.G. e SILVA, L.J.F. Capacidades Geral e Específica de Combinação de 40 Linhagens de Milho Avaliadas em um Dialelo Parcial Circulante ................................................ 542 MEIRELLES, P. G., ANDRADE, J. A. C. e SILVA, C. L. S. P. Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de Cultivo Orgânico no Município de Diamante D’ Oeste – PR na Safra 2007/2008 ........................ 543 SCHOLZ1, F., ROTTA, L. R., GHELLER, J. L., ABUCARMA, V. M. e TSUTSUMI,C. Y. Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de Cultivo Orgânico no Município de Marechal Cândido Rondon – PR na Safra 2007/2008 ........... 544 ROTTA, L.R., SCHOLZ, F., GHELLER, J.L., ABUCARMA, V.M. e TSUTSUMI, C.Y. 55 Caracterização de Linhagens de Milho Quanto aos Teores de Ácido Fítico, Zn, Fe e às Razões Molares Ácido Fítico:Fe e Ácido Fítico:Zn ........................ 545 QUEIROZ, V.A.V., GUIMARÃES, P.E.O., GUEDES, E., RIBEIRO, P.E., GUIMARÃES, L.J.e QUEIROZ, L.R. Caracterização Morfo-Radicular de Linhagens de Milho em Doses Contrastantes de Nitrogênio ................................................................................................ 546 SOARES, M. O., MIRANDA, G. V., MARRIEL I, E., MAGALHÃES, P.C., GUIMARAES, C.T. , GUIMARAES, L.J.M., CANTÃO, F.R.O. e ROCHA, M. C. Carotenóides em Grãos de Cultivares de Milho Avaliados em Diferentes Ambientes de Cultivo ................................................................................... 547 Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O., PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S. Classificação da Dureza de Grãos de Milho ................................................ 548 FIGUEIREDO, U.J., DAVIDE, L.M.C., RAMALHO, M.A.P., SOUZA, J.C. e SANTOS, P.H.A.D. Comparação de Coeficientes de Similaridade e Dissimilaridade em Milho Baseados em Marcadores de Microssatélites ............................................... 549 VON PINHO, R.G., BALESTRE, M., SOUZA, J.C. de e LUNEZZO, R.O. Comparação de Testadores em Famílias S2 Obtidas do Híbrido Simples de Milho Pipoca IAC-112 ............................................................................................ 550 NETO, I.L.de.S., RRODOVALHO, M.de.A., BIGNOTTO, L.S., JUNIOR, G.B.S. e MILANI, K. F. Competição de Cultivares de Sorgo Forrageiro Híbridos no Estado do Rio Grande do Norte ........................................................................................................ 551 LIMA, J. M. P. de, LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA, E.E., LIMA, J.G.A., OLIVEIRA, J.S.F de e CASTRO, O.P.C.M. de Competição de Híbridos de Sorgo Granífero na Chapada do Apodi no Estado do Rio Grande do Norte .................................................................................... 552 LIMA, J. M. P. de, LIRA, M.A., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA, E.E., LIMA, J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F. de Comportamento de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Ano Agrícola de 2007 ......................................................................................................... 553 MENEZES, A. F., CARVALHO, H. W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I. R. de, MELO, K. E. O. e FEITOSA, L. F. 56 Comportamento de Grupos de Híbridos de Milho (Zea mays L.) Sobre Diferentes Restevas e Manejos de Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ......................................................................... 554 BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e SUNADA, N.S. Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre Resteva de Milho Safrinha e Sobre Resteva de Mucuna Preta (Mucuna pruriens) com adubação de base em Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ............... 555 BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e SUNADA, N.S. Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre Resteva de Mucuna Preta (Mucuna pruriens) com e sem Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ............................................. 556 BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e FRANÇA, J.M. Comportamento de Novas Progênies de Sorgo Forrageiro no Agreste Semi-Árido de Pernambuco ............................................................................................. 557 TABOSA, J.N., NASCIMENTO, M.M.A., SIMPLÍCIO, J.B., TAVARES FILHO, J.J., CARVALHO, H.W.L. , BRITO, A.R M.B. e CARNEIRO, G. G. Comportamento de Variedades de Milho em Lavras- MG ........................... 558 CARDOSO, G.A., SENA, M.R., SOUZA, J.C. e PACHECO, C.A.P. Comportamento de Variedades de Milho na Safra 2007/2008, em Dourados, MS 559 CECCON, G., PACHECO, C. A. P., INOCÊNCIO, M. F. e MATOSO, A. O. Contribuição dos Locos em Heterozigose e Locos em Homozigose de Caracteres Morfofisiológicos como Indicadores do Potencial de Híbrido de Milho para Extração de Linhagens ................................................................................. 560 VIANA, L.F., FIGUEIREDO, U.J.de e SOUZA, J.C. Correlação Genética entre Características de Linhagens Recombinantes de Sorgo em Três Níveis de Alumínio ......................................................................... 561 RODRIGUES, F., SILVA, L.A., ROCHA, M.C., MAGALHÃES, J.V., COELHO, A.M., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E. Correlações Genéticas em Dois Ciclos de Seleção de Um Composto de Milho Crioulo com Endosperma Branco em Sistemas de Agricultura Familiar ..... 562 ZANCANARO, P.O., PEREIRA, B.F., ROCKEMBACHER, R., MOREIRA, R.M.P. e FERREIRA, J.M. 57 Desempenho de Acessos da Coleção Núcleo de Milho quanto a Tolerância à Seca .............................................................................................................. 563 TEIXEIRA, F. F.; GOMIDE, R.L.; ALBUQUERQUE, P.E.P.; ANDRADE, C.L.T.; LEITE, C.E.P.; PARENTONI, S.N.; GUIMARÃES, P.E.P.; GUIMARÃES, L.J.M.; SILVA, A.R. e CARDOSO, M.J. Desempenho de Cultivares de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro .................................................................................................... 564 MELO, K. E. O., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, LIRA, M. A., TABOSA, J. N. e FEITOSA, L. F. Desempenho de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro na Safra 2007 ..................................................................................................... 565 MELO, K. E. O., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, LIRA, M. A., ROCHA, L. M. P. da e MENEZES, A. F. Desempenho de Híbridos de Milho no Nordeste na Safra 2007 .................. 566 MENEZES, A. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, TABOSA, J. N., FEITOSA, L. F. e MELO, K. E. O. Desempenho de Híbridos Experimentais de Milho Obtidos a Partir do Intercruzamento entre Cultivares Híbridas Comerciais ............................... 567 OLIBONI, R., FARIA, M. V., BATTISTELI, G. M., TEGONI, R. G. E NILMANN, M. Desenvolvimento Radicular de Híbridos Isogênicos de Sorgo Avaliados em Cinco Níveis de Alumínio em Solução Nutritiva ................................................... 568 SILVA, L.A., RODRIGUES, F., ROCHA, M.C., SOUZA, J.C., TARDIN, F.D., MAGALHÃES, J.V., RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E. Divergência Genética entre Genótipos de Milho-Pipoca Utilizando Microssatélites em Bulk de DNA Genômico ................................................ 569 SILVA, T. A., CARVALHO, M.S.N., ELOI, I.B.O. e PINTO, R.J.B. Divergência Genética Entre Linhagens de Milho-Doce Estimada Por Microssatélites .............................................................................................. 570 SANDOVAL JR, G.B., BIGNOTTO, L. S., LOPES, A. D., MANGOLIN, C.A. e MACHADO, M. F. P. S. Divergência Molecular Entre Linhagens de Milho Desenvolvidas sob Baixa Disponibilidade de Nitrogênio ..................................................................... 571 GUIMARÃES, L.J.M., MARRIEL, I.E., GUIMARÃES, P.E.O., GUIMARÃES, C.T., PARENTONI, S.N., MEIRELLES, W.F., PACHECO, C.P., JARDIM, S.N., SILVA, A.R. e SOARES, M.O. 58 Diversidade Genética em Linhagens de Milho com Base em Descritores de Pendão .......................................................................................................... 572 EMYGDIO, B.M. e TEIXEIRA, M.C.C. Eficiência de Aquisição e Utilização Interna de Fósforo em Milho Tropical: Importância Relativa e Critérios de Seleção ................................................ 573 PARENTONI, S.N., SOUZA JÚNIOR, C.L., ALVES, V.M.C., GUIMARÃES, C.T., COELHO, A.M., GUIMARÃES, P.E.O., PACHECO, C.A.P., MEIRELLES, W.F., GUIMARÃES, L.J.M., SILVA, A.R., VASCONCELOS, M.J.V., MAGALHÃES, J.V., OLIVEIRA, A.C. e SCHAFFERT, R.E. Ensaios de Valor de Cultivo e Uso de Híbridos Simples e Duplos Obtidos no Programa de Melhoramento do DBI/UFLA ................................................. 574 MENDES, M.H.S., CARDOSO, G.A., NEVES, F.P.P., COSTA, E.F. N. e SOUZA, J. C. Estabilidade de 23 Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Triênio 20042005-2006 ..................................................................................................... 575 OLIVEIRA, I. R. de, CARVALHO, H. W. L. de, RODRIGUES, C. S., FEITOSA, L. F. e MENEZES, A. F. Estabilidade Fenotípica de Carotenóides em Cultivares de Milho .............. 576 Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O., PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S. Estabilidade Fenotípica de Híbridos de Milho na Região Meio-Norte do Brasil na Safra 2006/2007 ....................................................................................... 577 CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W.L. de, PACHECO, C.A.P., GUIMARÃES, P.E.O., ROCHA, L.M.P. da e MELO, K.E. de O. Estimativas de Parâmetros Genéticos em População de Milho Pipoca, Estruturada no Delineamento I ........................................................................................ 578 VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., ALMEIDA, I. F. e FARIA,V. R. Estimativas de Parâmetros Genéticos em Progênies Interpopulacionais de Milho das Populações UFLA-DBI 1 e UFLA-DBI 2 ............................................. 579 ABREU, G.B., REIS, M.C., MENDES, M.H.S., FERREIRA, R. A. D. C. e SOUZA, J.C. Estimativas de Parâmetros Genéticos na População de Milho Crioulo Amarelo Antigo ........................................................................................................... 580 CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., SILVA, D. A., SOUZA, S. G. H., BARRETO, T. P., GARBUGLIO, D. D., COSTA, D. F., SILVA, F. L., SILVA, R.F.L. e MARDEGAN, M. 59 Estimativas de Parâmetros Genéticos na Variedade de Milho IPR 114 ....... 581 ARAUJO, P. M., ROVARIS, S. R. S., ZAGO, V. S., GARBUGLIO, D. D., AZEVEDO, C. V. G. e SILVA, L. J. F. S. Estratificação Ambiental pela Análise da Interação Genótipo-Ambiente na Cultura do Milho no Brasil ........................................................................................ 582 RIBEIRO, J.Z., TERASAWA JR, F. e ALMEIDA, M.I.M. de Estudo da Correlação entre Cinco Caracteres em Dois Ciclos de Seleção da Variedade de Milho IPR 114 ........................................................................ 583 ROVARIS, S. R. S., ARAÚJO, P. M., AZEVEDO, C. V. G. e SILVA, L. J. F. Identificação de QTL com Base em Desequilíbrio de Fase Gamética ......... 584 ALMEIDA, I.F., SILVA, A.C., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e VALENTE, M. S. F. Interação de Nitrogênio e Fósforo na Seleção de Linhagens de Milho Quanto a Eficiência Nutricional ................................................................................... 585 VAZ DE MELO, A., MIRANDA, G.V., GALVÃO, J.C.C., BRAUN, H., SANTOS, M.M., REIS, W.F. e MARRA, P.H.A. Interação Entre Tipos de Híbridos e Densidades de Plantio ........................ 586 SANTOS, P.H.A.D., SENA, M.R., CARDOSO, G.A., LIMA, J.L. e SOUZA, J.C. Melhoramento Intrapopulacional do Composto de Milho-pipoca UEM–C3 .. 587 SANDOVAL JR, G.B., RODOVALHO, M.A., BIGNOTTO, L. S., NETO, I.L. de S. e SANTOS, F. S. dos Melhoramento Participativo de Milho Visando com Palha Apropriada para Artesanato ..................................................................................................... 588 TEIXEIRA, F.F. , VASCONCELOS, J.H. e CECCON, G. Métodos Centróide e Regressão Bissegmentada em Estudos de Adaptabilidade e Estabilidade de Produção em Milho .......................................................... 589 SANTOS, E.L.; GARBUGLIO, D.D.; ARAÚJO, P.M.; GERAGE, A.C.; SHIOGA, P.S. e PRETE, C. E. C. Novos Compostos de Milho Pipoca Para o Brasil ....................................... 590 BIGNOTTO, L.S., NETO, I.L.S., JUNIOR, G.B.S., MILANI, K.F. e MOTERLE, L.M. Obtenção de Variedades de Polinização Aberta de Sorgo ............................ 591 ARAÚJO, P. M.; AZEVEDO, C.V.G.; SILVA, L.J.F.; ROVARIS, S. R.S. e MOURA, N. C. 60 Parâmetros Genéticos em Composto de Milho Crioulo com Endosperma Branco Estimados em Dois Ciclos de Seleção ......................................................... 592 PEREIRA, B.F., ZANCANARO, P.O., ROCKEMBACHER, R., MOREIRA, R.M.P. e FERREIRA, J.M. Performance de Linhagens Endogâmicas de Milho Melhoradas e Não Melhoradas para Eficiência no Uso de Nitrogênio Influenciada pela Adubação Nitrogenada ............................................................................... 593 MARRIEL, I.E.; GUIMARAES, L. J. M.; SOARES, M.O.; GUIMARAES, P.E.; OLIVEIRA, A.C. e MIRANDA, G.V. Potencial de Híbridos Comerciais de Milho para Extração de Linhagens Visando Produtividade de Grãos ................................................................................ 594 PATERNIANI, M.E.A.G.Z., FERREIRA, E.A., GALLO, P.B., DUARTE, A.P., SAWAZAKI, E. e COSTA SANTOS, F.M. Potencial de Híbridos Simples de Milho para Extração de Linhagens Através dos Componentes da Média e Modelos Mistos com Informação de Marcadores de Microssatélites ......................................................................................... 595 VON PINHO, R.G.; BALESTRE, M.; SOUZA, J.C. e LUNEZZO, R.O. Potencial de Linhagens de Milho para Síntese de Híbridos em Cruzamentos Top Crosses .......................................................................................................... 596 DEBEM, E.M.A., MIRANDA, G.V. e CHAVES, L.G. Potencial Genético da População de Milho UFV 7 ...................................... 597 OLIVEIRA, L. R., MIRANDA, G.V., FALUBA, J.S., SILVA, J.C.V., SOUZA, L. V. e BRITO, C. M. Produtividade de Híbridos Milho (Zea mays L.) Cultivados Sobre Resteva de Milho Safrinha com Adubação de Base e Sobre Resteva de Mucuna Preta (Mucuna pruriens) sem Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ......................................................................... 598 BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B., SUNADA, N.S. e FRANÇA, J.M. Produtividade e Estabilidade de Cultivares de Milho para Silagem na Região do Brasil Central ................................................................................................ 599 OLIVEIRA, J.S., SOUZA SOBRINHO, F., PERES, R.M., JUSTO, C.L., ROSA FILHO, S.N., PELÁ, A. e SILVA, V.A. Progresso Genético de Híbridos de Milho entre as Populações UFLA-DBI 1 e UFLA-DBI 2 ................................................................................................ 600 NEVES, F.P.P., REIS, M.C., GUEDES, F.L., FIGUEIREDO, U.J. e SOUZA, J.C. de 61 Reciclagem de Duas Linhagens Elites de Milho para Resistência ao Colletotrichum graminicola – II: Fase Intermediária de Avaliação de Híbridos. ..................... 601 PACHECO, C.A.P., SILVA, A.F. da, CASELA, C.R., GUIMARÃES, L.J.M., GUIMARÃES, P.E. de O., MEIRELLES,W.F., SILVA, A.R. da e PARENTONI, S.N. Recursos Genéticos e Coleção Núcleo de Milheto ...................................... 602 NETTO, D.A.M.; OLIVEIRA, A.C., TEIXEIRA, F. F. e SILVA, J. Seleção de Famílias de Meios Irmãos na População de Milho Pipoca CMS – 43 .. 603 CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., BARRETO, T.P., SILVA, D. A., GARBUGLIO, D.D. , SILVA, R.F.L., SILVA, F.L. e COSTA, D.F. Seleção de Genitores em um Programa de Híbrido Críptico de Milho ........ 604 GUEDES, F. L., LIMA, J. L., MACHADO, J. C., SOUZA, J. C. de e EMATNÉ, H. J. Seleção de Linhagens de Milho para Eficiência no Uso de Nitrogênio ....... 605 MIRANDA, G. V., ADRIANO, R. C., SOUZA, L. V., REIS, W. F., LIMA, R. O. e MARRA, P. H. A. Seleção de Linhagens do Programa Milho UFV pelo Desempenho de Híbridos Top Crosses .................................................................................................. 606 BRITO, C.M.; MIRANDA, G.V.; MARRA, P.H.A.; FUSCALDI, J.; CHAVES, L.G. e FALUBA, J.S. Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no Composto Dentado de Milho ....................................................................................................... 607 IWANO, F.K., SILVA, K.G. F., SILVA, R.H. e ANDRADE, J.A.C. Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no Composto Flintisa de Milho ....................................................................................................... 608 SILVA, R.H., SILVA, K.G. F., IWANO, F.K. e ANDRADE, J.A.C. Seleção Recorrente Intrapopulacional para Capacidade de Expansão do Milho Pipoca ........................................................................................................... 609 EMATNÉ, H.J., DAVIDE, L.M.C., GUEDES, F.L., NEVES, F.P.P. e SOUSA, J.C. Severidade de Doenças Foliares em Híbridos de Milho para Produção de Silagem nas Gerações F1 e F2 .................................................................................... 610 CHAVES, L.G., CORRÊA, M.L.P., ROCHA, M.C. da, MIRANDA, G.V. e GALVÃO, J.C. Similaridade Genética Entre Grupos de Linhagens de Milho Pipoca Por Marcadores SSR ........................................................................................... 611 BIGNOTTO, L.S., JUNIOR, G.B.S., NETO, I.L.S., BRESCANSIN, M.G. e SANTOS, F.S. dos 62 Simulação do Número Ideal de Repetições para Avaliação de Parâmetros Biológicos da Lagarta-do-Cartucho em Bioensaios de Resistência de Milho ................... 612 GUIMARÃES, P.E.O., SILVA, J.W., SENA, M.R., VIANA, P.A., COSTA, L.P. e PACHECO, C.A.P. Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho em Primeira Época de Semeadura .................................................................................... 613 SILVA, T. M. N., ALEM, H. M., ROSA, P. P. e ANDRADE, J. A. C. Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho em Segunda Época de Semeadura .................................................................................... 614 ROSA, P. P., ALEM, H. M., SILVA, T. M. N. e ANDRADE, J. A. C. Uso de Modelos Mistos para Avaliação da Estabilidade e Adaptabilidade Genotípica em Milho .................................................................................... 615 OLIVEIRA, K.C.; BALESTRE, M.; VON PINHO, R.G.; SOUZA, J.C. de; LUNEZZO, R. de O. e VASCO, G.B. Utilização de Marcadores SSR na Avaliação da Distância Genética entre Linhagens Tropicais e Temperadas de Milho-Pipoca ................................... 616 BRESCANSIN, M.G., TRINDADE, A.P.R., PINTO, R.J.B.,MANGOLIN, C.A. e MACHADO, M. de F. P. da S. Variabilidade Genética em Famílias S1 de Diferentes Populações de Milho .. 617 GARBUGLIO, D.D., MIRANDA FILHO, J.B. e CELLA, M. Variabilidade Genética para Caracteres Fisiológicos de Sementes na População Isanão VD 1 de Milho .................................................................................. 618 FERREIRA, R.L., ANDRADE, J.A.C. e SÁ, M. E. INDUSTRIALIZAÇÃO Resfriamento Artificial de Milho ................................................................. 621 DEMITO, A., LACERDA FILHO, A. F. de, QUIRINO, J.R. COSTA, C.A. da e HEBERLI, E. MECANIZAÇÃO, IRRIGAÇÃO E INSTRUMENTALIZAÇÃO Área Foliar das Plantas e Extração de Água do Solo na Fase Inicial de Crescimento da Cultura do Milho ..................................................................................... 625 SALDANHA, G.S., CARLESSO, R., PETRY, M. T. , UEBEL, J., MARTINS, J. D. e KNIES, A. E. 63 Coeficientes de Cultivo do Sorgo em Sistemas Monocultivo e Consorciado com Feijão-caupi .................................................................................................. 626 MASCHIO, R., ANDRADE JÚNIOR, A.S., DUARTE, J.A.L., CARDOSO, M.J. e RIBEIRO, V.Q. Comportamento Produtivo de Genótipos Contrastantes de Sorgo com e sem Deficiência Hídrica em Teresina, PI ............................................................. 627 BASTOS, E. A., CARDOSO, M.J., SILVA, E.M., NASCIMENTO, S. P., GOMIDE, R.L. e SANTOS, F.G. Desempenho do Método de Penman-Monteith para Estimativa do Fluxo de Vapor, em Base Horária, para a Fase Reprodutiva em uma Cultura de Milho ........ 628 SILVA, M. A. V., FERREIRA, W. P. M., ANDRADE, V. M. S. de, COSTA, J. M. N. da, SANS, L. M. A. e OLIVEIRA, E. C. de Desenvolvimento do Milho (Zea mays) em Solo Argiloso Compactado e Descompactado, com e sem Restrições Hídricas ......................................... 629 SILVA, C. L. da, PEREIRA, A.F., OLIVEIRA, E.A., MIRANDA, E. de L., ALMEIDA, A. do N., VIDAL, P.A. e FERRAZ, L.O. Desenvolvimento Inicial da Cultura do Milho em Plantio Direto na Região da Grande Dourados-MS ................................................................................... 630 MATOSO, A.O., KOAKOSKI, A., SOUZA, C.M.A. de, RAFULL, L.Z.L., BOTTEGA, E.L. e ROS, V.V. Efeito da Colhedora, Velocidade e Ponto de Coleta na Qualidade Física de Sementes de Milho ....................................................................................... 631 GOMES, D. P., KOSHIKUMO, É.S. M., BARROZO, L. M., SILVA, B.M.S. e SILVA, R.P. da Eficiência do Modelo Ceres-Maize na Simulação do Desempenho de Híbridos de Milho ....................................................................................................... 632 PEREIRA, J.L.A.R., PEREIRA, A.M.A.R., VON PINHO, R.G., PAGLIS, C. M. e ALTOÉ, T. F. Estudo Agroclimático da Demanda Hídrica para o Milho Irrigado na Região de Sete Lagoas ................................................................................................... 633 FERREIRA, W. P. M., SILVA, M. A. V., ANDRADE, M. V. S. de e COSTA, J. M. N. da Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso nu, com e sem Compactação e Levando em Consideração o Fornecimento Hídrico .......... 634 SILVA, C. L da, PEREIRA, A.F., OLIVEIRA, E.A., MIRANDA, E. de L., ALMEIDA, A. do N., VIDAL, P.A. e FERRAZ, L.O.. 64 Partição da Energia na Fase Reprodutiva da Cultura de Milho ................... 635 ANDRADE,V.M.S., COSTA, J.M.N., SILVA, M.A.V., FERREIRA, W. P. M. e SANS, L.M. A. Produtividade da Água na Cultura do Milho no Centro-Oeste de Minas Gerais .... 636 BRITO, R. A. L., GOMIDE, R. L. e ALBUQUERQUE, P. E. P. Um Sistema de Aquisição de Imagens Digitais para Mapeamento Remoto de Estresse Hídrico, Índices de Vegetação, Níveis de Nitrogênio e Produtividade de Grãos1 ...................................................................................................... 637 GOMIDE, R.L., BRITO, R.A.L., ALBUQUERQUE, P.E.P., AVELLAR, G. e BORATTO, I.M.P. Uniformidade de Irrigação e Componentes de Rendimento de Grãos de Milho sob Três Sistemas de Irrigação ..................................................................... 638 CASTRO, N.M.R., SILVA, P.R.F., JANDREY, D.B., SERPA, M. S., VIEIRA, V.M., MAASS, L.B., LOUZADA, J.A. e OLIVEIRA, O.J.O. SOCIOECONOMIA E ECONOMIA RURAL Avaliação de Perdas com Secagem e Armazenamento de Milho Safrinha em Unidades Armazenadoras no Município de Maracaju/MS em 2007 ............ 641 BUNGENSTAB, D. J., FAQUIN, A., BUNGENSTAB, E. J., PEREVERZIEFF, R., SILVA, N. S. S. DA e MORI, A. Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso de Sementes de Milho Híbrido BR 201 ............................................................................................ 642 DUARTE, J.O. e GARCIA, J.C. Componentes da Produtividade de Milho em Baixa Altitude, Região de Bandeirantes - PR, Safra Verão 2007/08 ...................................................... 643 TORRES, J. P., CHEIDA, C. I., FURTADO, W. A., PEDROSO, R. G., TERABE, T. T., FREITAS, R. J. de, HOSHINO, H. A., MOYA, L. T. e MELLO, P. F. de Comportamento Histórico dos Preços Pagos aos Produtores de Milho no Estado do Maranhão, Brasil ..................................................................................... 644 MENEZES, A. F., CUENCA, M. A. G., FARIAS, T. A., MATA, S. S. da, GABRIEL, T. dos S. e MELO, K. E. de O. Contribuição da Produtividade para o Aumento da Produção de Milho no Brasil, 1993-2007 ..................................................................................................... 645 TSUNECHIRO, A. e FERREIRA, C. R. R. P. T. 65 Evolução Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de Milho em Sergipe, Brasil ............................................................................................................ 646 CUENCA, M. A. G., FARIAS, T. A., MATA, S. S. da, GABRIEL, T. dos S., PRATA, D. A. F. e MELO, K. E. de O. O Uso de Milho em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e sua Carga Tributária no Estado de Mato Grosso do Sul ............................................... 647 BUNGENSTAB, D. J., FAQUIN, A., PEREVERZIEFF, R., BUNGENSTAB, E. J., SILVA, N. S. DA e MORI, A. Tendência Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de Milho na Bahia, Brasil ............................................................................................................ 648 FEITOSA, L. F., CUENCA, M. A. G., MATA, S. S., FARIAS, T. A. da, MELO, K. E. de O., GABRIEL, T. S. e PRATA, D. A. F. Tendências do Marketing no Setor do Agronegócio de Sementes de Milho Híbrido ......................................................................................................... 649 CARPENTIERI-PÍPOLO, V., MACHADO, L.B. e SOUZA, S.G.H. Viabilidade Econômica da Produção de Etanol, Estudo para Regiões de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ....................................................................... 650 DUARTE, J.O.; GARCIA, J.C. e SANTANA, D. P. TECNOLOGIA DE SEMENTES Acreditação do Laboratório de Análise de Sementes da Embrapa Milho e Sorgo ........................................................................................................ 653 NETTO, D. A. M., MENDES, M. D. L.2, COELHO, R. R., RIBEIRO, P. E. de A. e MARION, M. L. P. Análise de Danos Mecânicos em Híbridos de Milho ................................... 654 CARVALHO, D.C., COSTA, J., ALBUQUERQUE, M.C.F., CANAPPELE, M.A., MONTALVO, M.N. e DOMINGUES, R. Avaliação do Recobrimento de Sementes de Milho como Inoculante de Bactérias Diazotróficas utilizando Areia como Substrato ............................................ 655 CONCEIÇÃO, P. M., VIEIRA, H.D. e CASAGRANDE, G. Efeito da Associação de Defensivos Sobre o Potencial Fisiológico de Sementes de Milho Durante o Armazenamento ........................................................... 656 FONTOURA, D., OLIVEIRA, E. G. DE, MARTINS, S. B., RENDE, A. E GOTARDO, M. 66 Efeito do Beneficiamento no Teor de Micotoxinas em Grãos de Milho ...... 657 GUIMARÃES, L.J.M., MENDES, F.F., LE BRAS, A. e QUEIROZ, V.A.V. Efeito do Recobrimento, dos Ácidos Húmicos e das Bactérias Diazotróficas na Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho Recobertas e Armazenadas ..... 658 CONCEIÇÃO, P.M., VIEIRA, H.D., CASAGRANDE, G. e CANUTO, E.L. Germinabilidade e Vigor das Sementes de Milho Pipoca Tratadas com o Biorregulador Stimulate® ............................................................................ 659 ALBRECHT, L.P.,ALBRECHT, A.J.P., RECHE, D.L., BARBOSA, M.C.,RODOVALHO, M.A., BRACCINI, A.L. e INTROVINI, E.P. Influência do Volume de Substrato Utilizado no Teste Frio em Sementes de Milho (Zea mays L.) Tratadas com Diferentes Inseticidas ........................... 660 ANDRADE, T.; EVANGELISTA, J.R.E.; OLIVEIRA, J.A., BOTELHO, F.J.E., GRIS, C.F. e MATOS, D. de Nova Classificação para o Teste de Tetrazólio em Sementes de Milho ....... 661 FLENGA, A.I.S., MENDONÇA, E.A.F. de e ALBUQUERQUE, M.C.de F. Osmocondicionamento em Sementes de Milho-Pipoca ............................... 662 MOTERLE, L.M., VIGANÓ, J., TEXEIRA, L.R. e BRACCINI, A.L. Padrões de Proteínas e Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho Submetidas aos Estresses Hídrico e Salino ...................................................................... 663 DINIZ, R.P., VON PINHO, E.V.R., ROVERI JOSÉ, S.C.B., SALGADO, K.C.P.C., ALVIM, P.O. e SILVA, C.A. Potencial Hídrico do Substrato e Desempenho Germinativo de Sementes de Milho ...................................................................................................... 664 PANOFF, B., ZUCARELLI, C., PIPOLO, V. C. e TAKAHASHI, L. S. A. Qualidade Fisiológica de Sementes de Milheto Pérola ................................ 665 COSTA, A.C.T., COSTA, C.D.O., FRÉZ, J.R.S., JANDREY, P.E. e ROSSOL, C.D. Recobrimento de Sementes de Milho Híbrido com Fungicida, Inseticida e Polímero: Efeitos na Qualidade .................................................................... 666 BAUDET, L., PESKE, F., CASTRO, R., LAUXEN, L. e PESKE, S. Testes de Vigor em Sementes de Sorgo ........................................................ 667 CONCEIÇÃO, P.M. e SOARES, M.M. Viabilidade do Inóculo no Recobrimento de Sementes de Milho Durante o Armazenamento ............................................................................................ 668 CONCEIÇÃO, P.M., VIEIRA, H.D. e CANUTO, E.L. 67 OUTROS TEMAS Análise Espaço-Temporal da Expansão do Sorgo Granífero no Brasil entre 1975 e 2008 ........................................................................................................... 671 LANDAU, E. C., MENDES, S. M. e LONGO, L. A. Análise Sensorial de Barra de Cereais Elaborada com Pipoca de Sorgo ..... 672 CARNEIRO, H.L., QUEIROZ, V.A.V., VASCONCELLOS, J.H., RODRIGUES, J.A.S., RODRIGUES, C.G. e PAIVA, C.L. Aplicação Foliar de Silício na Cultura do Milho ......................................... 673 GIROTTO, L.G., BORGES, M.H., PAULA,R.C. de e NASCIMENTO. C. Avaliação da Composição Física de Diferentes de Híbridos de Milho (Zea mays. L) ....................................................................................................... 674 OLIVEIRA, M.R.. NEUMANN, M. UENO, R.K. OYARZABAL, A.N. e BELTRAME, J.A.M. Biofortificação de Alimentos Básicos Para a Melhoria da Saúde da População Brasileira e Determinação do Teor de Proteína Total nos Grãos de Milho .. 675 OLIVEIRA, F.A.A.de, GOIS, J.S.de , GONÇALVES, A.C. PELICHO, A.F. , PAVAN, M. A. e ARAUJO, P. M. Biofortificação de alimentos básicos visando à Melhoria da saúde da população brasileira. análises dos teores de P, Ca, Mg, Cu, Mn e S em Grãos de Milho. 676 GOIS, J.S.de, OLIVEIRA, F. A.A. de, GONÇALVES, A.C., PELICHO, A.F., PAVAN, M.A. e ARAUJO, P.M. Composição Centesimal de Cultivares de Milho-Verde Produzidos em Sistemas de Cultivo Orgânico e Convencional ........................................................... 677 PINHO, L., PAES, M.C.D., KARAM, D., ALMEIDA, A.C. e COSTA, C.A. Composição Química da Palha de Milho com Qualidade para Artesanato .. 678 PAES, M.C., TEIXEIRA, F.F. e MARTINS, I.S. Determinações dos Teores Nutricionais de Ferro e Zinco Para a Biofortificação de Grãos de Milho ........................................................................................ 679 PELICHO, A. F., OLIVEIRA, F. A. A. de, GONÇALVES, A. C., GOIS, J. S.de, PAVAN, M. A. e ARAUJO, P.M. Evolução Comparativa das Áreas Municipais Plantadas com Milho, Cana, Soja e Café no Estado de Minas Gerais entre 1990 e 2006 .................................. 680 LANDAU, E. C. e MENDES, S. M. 68 Influência do Sistema de Cultivo no Teor de Carotenóides em Milho-Verde ............................................................................................... 681 PINHO, L., PAES, M.C.D., KARAM, D., ALMEIDA, A.C., GLÓRIA, M.B.A. Influência do Tipo de Herbicida sobre a Composição de Carotenóides em Milho Verde ............................................................................................................. 682 PAES, M.C., RIOS, S.A. e KARAM, D. Perda de Massa no Armazenamento de Espigas de Milho-Verde Orgânico 683 QUEIROZ, V.A.V., QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R., TARDIN, F.D., PEREIRA FILHO, I.A. e CRUZ, J.C. Perda de Massa no Armazenamento de Minimilho Revestidos com Película Comestível de Fécula de Mandioca .............................................................. 684 QUEIROZ, V.A.V., MORAES, E.A., QUEIROZ, L.R., TARDIN, F.D. e PEREIRA FILHO, I.A. Própolis Ultradiluído Interferem no Crescimento e Respiração de Plantas de Milho Submetidas a Estresse por Alumínio ................................................. 685 MOREIRA, F.C., REIS, B., ZIBETTI, A.P., PARIZOTTO, A.V., CAVALCA, P.A.M. e BONATO, C.M. Resposta de Milho Grão à Adubação de Base com Cama de Frango e Adubação Química ........................................................................................................ 686 SILVA, J. C. M. R., MARTINS, B. C., FARIA FILHO, J. F. A., SOUZA, D. L. M., PEREIRA, R. S. e PELÁ, A. Rutina e Quercetina Afetam o Crescimento Radicular e a Atividade Mitocondrial em Zea mays L. ............................................................................................ 687 BONATO, C. M., REINHEIMER, M. L., ABRAHIM, D., ISHII-IWAMOTO, E., PADRE, J. DAS G. e MOREIRA, F. C. Taxa de Secagem de Diferentes Híbridos de Milho para Silagem de Planta Inteira .............................................................................................. 688 OLIVEIRA, M.R., NEUMANN, M., MARAFON, F., NÉRI, J. e ALVES, E.M. Transferência de Tecnologia para Gestão Sustentável de Dejetos Animais . 689 KONZEN, E. A., ALVARENGA, R. C. e NOCE, M. A. Viabilidade Econômica da Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho Consorciada com Forrageiras em Sistema de Semeadura Direta ................. 690 MATEUS, G.P., CRUSCIOL, C.A.C., BORGHI, E. e SILVA, M.G. da 69 Zoneamento Agroecológico da Microrregião de Bom Despacho Diagnosticando a sua Aptidão Potencial para expansão do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária .................................................................. 691 LANDAU, E. C. e GUIMARÃES, D. P. ÍNDICE DE AUTORES ............................................................................... 693 ÍNDICE DE PALAVRAS-CHAVE .............................................................. 719 70 Biotecnologia Biotecnologia Análise da Comunidade de Fungos Micorrízicos Associada a Genótipos de Milho Contrastantes para Eficiência no Uso de Fósforo GOMES, E.A.1, LANA, U.G.P.1, OLIVEIRA, C.A.2, OLIVEIRA, F.A.S.2, TINOCO, C.F.S.3 e MARRIEL, I.E.1 A maioria das plantas cultivadas forma associações simbióticas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA), os quais exercem papel fundamental na aquisição de fósforo (P) pelas plantas, em solos com baixa disponibilidade deste nutriente. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a população de FMA presente nas raízes de genótipos de milho contrastantes para eficiência no uso de fósforo, cultivados em solo com baixa e alta disponibilidade de P. A análise do perfil e da diversidade dos fungos micorrízicos predominantes nas amostras foi efetuada a partir da extração de DNA das raízes, amplificação por PCR de fragmentos do DNA ribossomal (rDNA) com “primers” específicos para a famíla Glomaceae de fungos micorrízicos e separação por eletroforese em gel de poliacrilamida com gradiente desnaturante (DGGE). A análise de DGGE de quinze genótipos cultivados em baixo fósforo e treze cultivados em alto P indicou um elevado nível de polimorfismo entre as populações dos fungos micorrízicos que colonizaram as raízes. O padrão mais distinto de bandas foi observado na linhagem eficiente no uso de P, L161, sob alto P. Foi observado que a eficiência no uso de P não foi o fator determinante no agrupamento dos genótipos, uma vez que os grupos formados apresentam tanto genótipos eficientes quanto ineficientes. Como o agrupamento dos genótipos cultivados sob alto e baixo P foram diferentes, pode-se concluir que a população de fungos micorrízicos da família Glomaceae que infectam as raízes foi mais afetada pelo teor de P no solo do que pelos genótipos de milho cultivados (P eficiente e P ineficiente). Palavras-chave: fósforo, fungos micorrízicos, genótipos contrastantes, milho Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970 Centro Universitário UNIFEMM, Sete Lagoas, MG 3 Escola Técnica Municipal de Sete Lagoas, MG 1 2 73 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Análises de Composição de Grãos e de Forragem do Milho Geneticamente Modificado MIR162 BOTHONA, C. A.1, SANTOS, C.1, DUARTE, J.1, GOMES, M.1 e SALDANHA, L.1 O milho MIR162 expressa o gene vip3Aa20, derivado de Bacillus thuringiensis, o qual confere resistência a certas espécies de lepidópteros-praga. Visando confirmar que o milho MIR162 é substancialmente equivalente em composição ao isogênico, bem como outros híbridos comerciais não-GM, a não ser pela característica introduzida, foram avaliados parâmetros composicionais em grão e forragem de um híbrido de milho MIR162 (SYN-M MIR162), a versão isogênica não-GM (SYN-M) e dois híbridos comerciais não-GM (SYNI e SYN-T) em amostras coletas em Uberlândia-MG e Ituiutaba-MG, durante a safrinha de 2007, em ensaios correspondentes a liberação planejada no meio ambiente aprovada pela CTNBio processo no. 01200.003982/2005-11. Na forragem foram analisadas características da composição: cinza, gordura, proteína, carboidratos, calorias, fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN) cálcio e fósforo. Nos grãos foram analisadas características da composição: cinza, gordura, proteína, carboidratos, calorias, fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN) e amido. Para ambas as análises de forragem e grão foi obtida a média absoluta das repetições por local e comparadas as médias e amplitudes descritas no banco de dados do ILSI (2004) para o milho. O conjunto das análises realizadas indica que nenhum padrão consistente emergiu, para sugerir que mudanças biológicas significativas na composição ou no valor nutritivo do grão e da forragem do milho MIR162 ocorreram como resultado não intencional da transformação ou da expressão do transgene vip3Aa20 e manA. Os níveis dos componentes avaliados neste estudo apresentaram-se dentro das amplitudes relatadas para milho segundo ILSI (2004), demonstrando que o milho MIR162 é substancialmente equivalente em composição nutritiva ao respectivo híbrido isogênico não-GM e aos outros híbridos comerciais de milho não-GM avaliados. Palavras-chave: resistência a insetos, VIP3A, análise bromatológica. Syngenta Seeds Ltda. Rodovia BR452 Km142 Uberlândia-MG 38.405-232 [email protected]., [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 1 74 Biotecnologia Caracterização, Distribuição e Clonagem de Genes Cry em Cepas de Bacillus thuringienesis do Banco da EMBRAPA - CNPMS VALICIENTE, F. H.; PICOLI, E. A T.; VASCONCELOS, M. J. V.; CARNEIRO, N. P.; CARNEIRO, A. A. e LANA, U. G. P. O uso de Bacillus thuringiensis (Bt), bactéria gram-positiva que produz grandes quantidades de proteínas na forma de cristais (ä-endotoxinas), que são tóxicas a uma variedade de insetos, pode se tornar uma alternativa no controle da Spodoptera frugiperda. O presente trabalho objetivou caracterizar as cepas, pertencentes ao banco de Bt da EMBRAPA-CNPMS. Esta caracterização foi realizada através da PCR utilizando primers específicos para os genes (cry). Foram avaliadas 166 cepas, das quais 33 não amplificaram os fragmentos esperados. Do total, 103 amplificaram produtos correspondentes a presença de apenas um gene, enquanto 26, 3 e 1 apresentaram um padrão esperado para dois, três e quatro genes, respectivamente. Dentre os genes encontrados, cry1D foi o mais freqüente (58,1%), ao passo que cry1C e cry1F foram os menos freqüentes nas cepas (1,8%). Os genes cry1B e cry1E foram, em geral, localizados em uma mesma cepa. Novos primers foram sintetizados objetivand clonar os genes cry1C e cry1F. Os produtos amplificados que estavam de acordo com o tamanho esperado (aproximadamente 3.500 pb) foram purificadas do gel, clonadas em vetor (TOPO TA Cloning® pCR 2.1) e transformadas em células competentes. O seqüênciamento das extremidades 5’ e 3’ permitiu a confirmação da identidade dos genes. Algumas das seqüências amplificadas com estes primers, obtidas a partir de cepas que apresentaram bandas inespecíficas na caracterização, também apresentaram similaridade com genes cry1. Foram obtidas colônias contendo clones dos genes cry1F, cry1Ca e cry1Cb, para duas das cepas utilizadas. Palavras-chave: “crystal protein”, Spodoptera, milho transgênico Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970. *Autor para correspondência: [email protected] 1 75 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Caracterização Molecular de Isolados de Colletotrichum sublineolum por RAPD GOMES, E.A.1*, CARNEIRO, N.P.1, OLIVEIRA, M.T.S.2, PETRILLO, C.P.2, TINOCO, C.F.S.2 e CASELA, C.R.1 Dentre as doenças que afetam a cultura do sorgo no Brasil, a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum sublineolum, é considerada a doença de maior importância para a cultura no momento. Ferramentas baseadas em técnicas moleculares têm sido utilizadas com o objetivo de obter uma rápida e eficiente identificação de isolados deste patógeno. Neste trabalho, 39 isolados de C. sublineolum foram avaliados em testes de virulência contra quatro linhagens de sorgo e molecularmente caracterizados por marcadores RAPD. Os resultados mostraram que 72 fragmentos de DNA polimórficos foram capazes de caracterizar a diversidade genética e agrupar os isolados de acordo com a linhagem de sorgo de origem, com algumas exceções. Foram gerados três grupos principais: Grupos A, B e C. O Grupo A pode ser subdividido em Grupo A.1 (isolados COL 01, 36, 16, 26, 08 e 20), A.2 (isolados COL 38, 76, 147 e 109), A.3 (isolados 39, 41, 105, 121, 135, 149 e 134) e A.4 (isolados 51, 117, 120, 132, 1602, 1609, 1614, 1619, 1621, 1627, 1631, 1639, 1644 e 1647). Todos os isolados do Grupo A.1 foram obtidos da linhagem CMS210 de sorgo, apesar de três isolados desta linhagem se distribuírem em outros grupos. O Grupo A.4 reuniu todos os isolados obtidos da linhagem BR005, além de dois isolados (120 e 132) que, apesar de terem sido obtidos de BR009, também apresentam virulência contra BR005. Os isolados obtidos de BR009 se distribuíram nos Grupos A.2, A.3 e A.4. Finalmente, todos os isolados dos Grupos B e C vieram da linhagem BR008, exceto 49, que apesar de ter isolado de CMS210, também apresenta virulência à BR008. Palavras-chave: Colletotrichum sublineolum, diversidade molecular, polimorfismo, RAPD, antracnose. 1 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970. 2 Bolsistas da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG *[email protected] 76 Biotecnologia Caracterização Molecular do Gene SbMATE, Principal Responsável pela Tolerância ao Alumínio em Sorgo. LANA, U.G.P.1, GUIMARÃES, C.T.1, ALVES, V.M.C.1, SCHAFFERT, R.E.1, KOCHIAN, L.V.2 e MAGALHÃES, J.V.1 A toxidez causada pelo alumínio (Al) é um dos fatores que mais restringem o crescimento e o desenvolvimento das culturas em solos ácidos. Recentemente, foi identificado e clonado um gene de efeito maior que confere tolerância ao Al em sorgo, denominado SbMATE. No presente trabalho, foi feita uma caracterização detalhada da tolerância ao Al em 13 linhagens de sorgo, procurando associar a variabilidade da tolerância ao Al com variações na estrutura e no padrão de expressão do gene SbMATE. Diversas evidências indicaram que a tolerância ao alumínio tem um forte componente indutível, modulado tanto pela atividade de Al3+ quanto pelo tempo de exposição ao estresse. Os agrupamentos baseados nos padrões de crescimento radicular discriminaram as linhagens de sorgo quanto aos níveis de tolerância ao Al, onde as linhagens CMS225, SC566 e SC283 foram as mais tolerantes. Variações na seqüência de nucleotídeos do gene SbMATE não explicaram a tolerância diferencial ao alumínio entre as linhagens de sorgo. No entanto, foi detectado um códon de parada prematura no gene da linhagem Tx642, altamente sensível ao Al e a substituição de um aminoácido no primeiro éxon em SC566, altamente tolerante ao Al. Por outro lado, diferenças no nível de expressão do SbMATE apresentaram uma correlação de 0,95 com a tolerância ao alumínio, avaliada por meio do crescimento radicular na atividade de 27 mM de Al, sugerindo que a tolerância ao Al pode ser primariamente condicionada pelo nível de expressão do gene SbMATE em sorgo. Palavras-chave: tolerância ao Al, Sorghum bicolor, SbMATE. 1 2 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970. U.S. Plant Soil Nutrition Laboratory, Cornell University, USA. 77 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho Agronômico a Campo de Híbridos de Milho Inoculados com Bactérias Diazotróficas na Região da Depressão Central do RS QUADROS, P. D. de 1; VIEIRA, V. M.2 ; ENDRIGO, P. C.3; MAASS, L. B.4, JANDREY, D. B.6; SILVA, P. R. F. da7 e CAMARGO, F.A. de O.8 Este estudo teve como objetivo avaliar a campo as características agronômicas de plantas de três híbridos de milho inoculados com bactérias diazotróficas, na região da Depressão Central, em Eldorado do Sul, RS. Três híbridos (P 32R38, AS 1575, SH 5050) foram testados com e sem inoculação de bactérias diazotróficas e com e sem adubação nitrogenada. As bactérias diazotróficas utilizadas para a inoculação das sementes foram EL-S (Azospirillum brasilense), LG1-R (Azospirillum lipoferum), M-S (Azospirillum oryzae) e L-S (Azospirillum lipoferum). Foram avaliados o número mais provável (NMP) de células bacterianas associadas às raízes e colmos das plantas, o teor relativo de clorofila das folhas, a estatura de planta, o teor de N da parte aérea das plantas e o rendimento de massa seca da parte aérea. O genótipo do híbrido influenciou a associatividade entre as bactérias e as plantas. A inoculação foi efetiva, sendo as raízes das plantas mais receptivas às bactérias diazotróficas do que os colmos. Sem adubação nitrogenada na base, a inoculação de sementes com bactérias diazotróficas não se mostra eficiente independentemente do híbrido testado. A inoculação apresentou indícios de que, juntamente com a adição de dose de 50 kg de N ha-1 na base, apresenta performance equivalente à aplicação de 130 kg de N ha-1, sem inoculação. Palavras-chave: Zea mays L., fixação biológica de nitrogênio, diazotróficos. 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), [email protected] ; 2,5 Mestrandos do Programa de Pós-Graduação Fitotecnia, (UFRGS), 3, 4Acadêmicos UFRGS e bolsistas CNPq / Pibic; 6 Professor Colaborador Convidado da Faculdade de Agronomia/ UFRGS e bolsista do CNPq, [email protected]; 7 Professor Adjunto da Faculdade de Agronomia/ UFRGS, bolsista CNPq, [email protected] 78 Biotecnologia Diversidade Molecular de Fungos Micorrízicos Arbusculares na Rizosfera de Adubos Verdes Adubados com Pó de Rocha no Cerrado NEVES, A.A.O.2, SILVA, J.A.A.1, OLIVEIRA, M. C. R.1, GOMES, E.A.3, COELHO, A. M.3, OLIVEIRA, A. C.3 e MARRIEL, I.E.3 O Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes potássicos para atender à demanda crescente do setor agrícola. Como alternativa para o suprimento de parte deste nutriente, diferentes tipos de rochas silicáticas, pó de rocha, tem sido avaliados agronomicamente. Este trabalho objetivou avaliar o impacto da aplicação de rochas silicáticas sobre a estrutura de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na rizosfera de diferentes espécies de plantas usadas como adubos verdes, em solo de cerrado. Foram testados 12 tratamentos, constituídos de três espécies de adubos verdes, três fontes de potássio, além dos tratamentos controle. Amostras de DNA total foram extraídas de amostras de solo rizosférico das plantas e amplificadas com primers universais para fungos e primers universais para FMA. O perfil de amplicons (bandas) no DGGE mostrou variação na estrutura das comunidades de FMA em função da espécie de planta e fontes de potássio. Observou-se maior diversidade micorrízica nos tratamentos com crotalária, principalmente na ausência de potássio. Entre os demais tratamentos foi observada similaridade e baixa diversidade de amplicons. O agrupamento hierárquico indicou sugeriu a distribuição das amostras em três grupos principais, com presença de subgrupos em dois deles, formados principalmnete m função da planta hospedeira. A comunidade de FMA foi mais afetada pelo hospedeiro, em relação aos efeito das fontes de potássio, indicando que naõ houve pronunciado dos tipos de pó de rocha, nas dosagens usadas, sobre a diversidade de fungos micorrízicos. Palavras-chave: micorrizas, rochas silicáticas, Adubo Verde. 12 Bolsista, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected] 3 Pesquisador, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected] 79 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Eficiência do Milho Geneticamente Modificado Herculex I no Manejo de Diatraea saccharalis MANZONI, C.G.1, SANTOS, A.C.1, PEREIRA, R.1, GUIMARÃES, F.B.1, GRAVENA, R.2, ARAÚJO, N.2 e FRACASSO, G.V.2 O trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do milho geneticamente modificado Herculex I, com o gene cry1F, no manejo de Diatraea saccharalis. O estudo foi conduzido na Unidade Operacional da Dow AgroSciences Ltda, localizada em Rio Verde/GO, no ano agrícola de 2007/08. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 4 repetições. Os tramentos testados foram o milho geneticamente modificado Herculex I, e o milho convencional (isohíbrido). Para garantir a presença de pragas foram realizadas infestações artificiais com lagartas de primeiro instar de D. saccharalis. Cada parcela apresentava 4 linhas de plantio de 4 metros de comprimento, sendo as 2 linhas centrais consideradas úteis. As avaliações e infestações artificiais com lagartas foram realizadas somente nas 5 plantas centrais de cada linha útil (10 plantas/parcela). As infestações foram realizadas com o auxílio de equipamento dosador, com as lagartas misturas em pó de sabugo de milho e depositadas sobre os e cartuchos e bainhas das folhas já desenvolvidas. Os danos causados por D. sacharalis foram avaliados determinando-se o número de plantas com furos, o número de furos/ planta, o comprimento da galeria/planta e o número de lagartas vivas no colmo das plantas. Os resultados mostraram que o milho Herculex I foi significativamente melhor que o milho convencional, em relação aos parâmetros avaliados para a lagarta de D. saccharalis. Palavras-chave: ogm, broca-da-cana, manejo, Zea mays. Pesquisador, Dow AgroSciences, Alexandre Dumas 1671, CEP 04717-903, São Paulo-SP. [email protected], [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Pesquisador, Gravena Pesquisa Consultoria e Treinamento, Rod. SP 253, Km 221,5, CP 546, CEP 14870-990, Jaboticabal-SP. renangravena@gravena, [email protected] e [email protected] 1 80 Biotecnologia Embriogênese Somática de Milho Tropical Visando a Transformação de Plantas para Eficiência no Uso de Fósforo e Tolerantes ao Alumínio PEREIRA, M.F.1, COELHO, G.T.C.P.2, GONÇALVES, N.T.A.1, CARNEIRO, A.A.3 e VASCONCELOS, M.J.V.3 Transformação genética em milho (Zea mays L.), quer seja por meio da técnica de biobalística ou via infecção por Agrobacterium sp., requerem protocolos bem definidos de indução de calogênese e regeneração de plantas. Com o objetivo de avaliar a capacidade de formação de calos embriogênicos da linhagem L-03 (eficiente no uso de fósforo), L-22 (ineficiente no uso de fósforo), L11 e L36 (sensíveis ao alumínio), a partir do cultivo de embriões imaturos em quatro meios de cultura diferentes. Esses embriões foram cultivados em meios N6 e MS sais suplementados com concentrações crescentes de 2,4-D (6,78 – 13,57 mM) e Dicamba (0,015 – 0,03mM) durante 4 semanas. A linhagem L3, cultivada em meio N6A1 (N6 sais suplementado com 6,78mM de 2,4D) apresentou melhores resultados em relação a regeneração enquanto a linhagem L11 apresentou-se melhor em N6B1 (N6 sais suplementado com 0,015mM de Dicamba), L22 obteve melhor resposta em N6B2 (N6 sais suplementado com 0,03mM de Dicamba) e L36 em MSB1 (MS sais suplementado com 0,015 de Dicamba). Com base nesses resultados os calos formados foram classificados quanto sua friabilidade como ruins, regulares, bons e ótimos. Os calos obtidos foram transferidos para frascos Magenta®, contendo meio de regeneração MS, sem qualquer regulador de crescimento. Os meios N6A1, N6B1, N6B2 e MSB1 mostraram-se promissores para a indução da formação de calos embriogênicos das linhagens L3, L11, L22, L36 e posterior regeneração de plantas. Portanto, esses meios foram selecionados para posterior uso em trabalhos de transformação genética. Palavras-chave: cultura de tecidos, regeneração de plantas, estresse abiótico, Agrobacterium, Biobalística Bolsista Projeto McKnight-Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG, [email protected], 2Doutorado em Fisiologia Vegetal UFLA, 3 Embrapa Milho e Sorgo. 1 81 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Estudo da Entomofauna do Solo Sob a Influência de Milho Geneticamente Modificado Resistente a Insetos SANTOS, C.C.1, FRIZZAS, M.R.2, OLIVEIRA, C.M.3, BOTHONA, C.A.1, GOMES, M.S.1, DUARTE, J.M.1 e SALDANHA, L.A.1 O uso de plantas geneticamente modificadas (GM) resistente a insetos é uma ferramenta para o controle de pragas, que mostra-se eficaz em comparação com outras técnicas, controlando os insetos alvos e preservando a entomofauna não alvo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do milho GM sobre a entomofauna de solo. O estudo foi conduzido em Ituiutaba-MG durante a safrinha/2007, com os milhos GM para resistência a insetos desenvolvidos pela Syngenta. Utilizouse três tratamentos: híbrido de milho GM MIR162, híbrido de milho GM Bt11 e híbrido de milho não GM isogênico. Foram realizadas coletas de solo nos três tratamentos nas épocas de plantio e de colheita do milho, com 10 repetições. O solo foi transportado para o laboratório de Entomologia da Embrapa Cerrados (Planaltina/DF), homogeneizado, e 400g de cada amostra foi utilizado para a extração dos artrópodes em funil de Berlese-Tüllgren. Os principais artrópodes coletados foram ácaros, formigas, colêmbolos e insetos imaturos. Os ácaros representaram 82% do total coletado. Observou-se que na época do plantio o milho não GM apresentou o maior número de artrópodes, seguido pelos tratamentos Bt11 e MIR162. Na época da colheita, não houve diferença estatística entre os três tratamentos para o número de artrópodes coletados. Observou-se uma redução no número de artrópodes entre as épocas avaliadas (plantio e colheita), no entanto, o padrão de redução foi semelhante nos três tratamentos. Nas condições em que foi realizado o experimento pode-se concluir que os milhos MIR162 e Bt11 não apresentam efeitos adversos sobre a população de artrópodes de solo. Palavras-chave: milho geneticamente modificado, MIR162, Bt11, artrópodes de solo. Syngenta Seeds, Uberlândia-MG Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília/DF 3 Embrapa Cerrados, Planaltina/DF. 1 2 82 Biotecnologia Estudo do Predador Doru luteipes Sob o Efeito de Milho Geneticamente Modificado Resistente a Insetos SANTOS, C.C.1, FRIZZAS, M.R.2, OLIVEIRA, C.M.3, BOTHONA, C.A.1, GOMES, M.S.1 , DUARTE, J.M.1 e SALDANHA, L.A.1 O predador Doru luteipes (tesourinha) é um agente de controle biológico de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea, e o predador natural mais importante no milho, havendo a necessidade de estudos da interação tesourinha e planta geneticamente modificada (GM). Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do milho GM sobre o predador D. luteipes. O trabalho foi conduzido em Ituiutaba-MG, na safrinha/2007, com os milhos GM desenvolvidos pela Syngenta. Utilizou-se três tratamentos: híbrido de milho GM MIR162, híbrido de milho GM Bt11 e híbrido de milho não GM isogênico. As avaliações foram realizadas quinzenalmente a partir da emergência até a colheita, com 10 plantas ou espigas, por tratamento de acordo com o estágio fenológico da cultura. Avaliou-se o número de D. luteipes por planta. O número total de tesourinhas encontrado foi baixo em todos os tratamentos, fato esperado já que o predador apresenta seu pico populacional em períodos com temperatura e umidade elevada, o que ocorre na safra. Não foi observada a ocorrência de tesourinhas no milho não GM ao longo de todo o período. Este fato, provavelmente, está relacionado às aplicações de inseticidas realizadas durante o experimento, para o controle da lagarta-do-cartucho. Nos tratamentos com milho GM (Bt11 e MIR162) foi observada a presença do predador, embora em pequeno número, provavelmente pela presença de posturas e lagartas neonatas de S. frugiperda e a não aplicação de inseticidas. Os resultados obtidos neste estudo indicam que os milhos GM Bt11 e MIR162 não apresentam efeito adverso sobre a população de D. luteipes. Palavras-chave: milho geneticamente modificado, MIR162, Bt11, tesourinha e inimigo natural. Syngenta Seeds, Uberlândia-MG Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília/DF 3 Embrapa Cerrados, Planaltina/DF 1 2 83 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Herculex* I: Milho Geneticamente Modificado para o Controle da Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda SMITH SANTOS, A. C. 1; GRAVENA, R.2; MANZONI, C. G.1; PEREIRA, R.1; CARVALHO, R.1; SILVA, W.J.1 e GUIMARÃES, F. B.1 Herculex* I, que expressa a proteína Cry1F, é o primeiro de uma família de eventos para o controle de lagartas na cultura do milho. Já é registrado em vários outros países como EUA e Argentina. A pesquisa teve por objetivo estudar a eficiência do milho Herculex* I no manejo da lagartado-cartucho. Os ensaios foram realizados nas unidades experimentais da Dow AgroSciences Indl Ltda, em Jardinópolis-SP, Indianópolis-MG e Rio Verde-GO na safra 2007/2008. Os tratamentos consistiram do milho Bt (Herculex* I), do milho convencional sem aplicação de inseticidas e do milho convencional com aplicações de inseticidas. Os produto utilizados foram clorpirifós e espinosade e o número de aplicações variou de duas a quatro dependendo do local. O delineamento experimental de foi de blocos casualizados, com 4 repetições. Cada parcela foi constituída de 4 linhas com 6 metros de comprimento, onde 10 plantas das duas linhas centrais foram consideradas úteis para amostragem. Além da infestação natural fez-se uso também de infestações artificiais. Nas avaliações as 10 plantas centrais foram observadas visualmente de forma integral, verificando-se os danos promovidos pelas lagartas e atribuindo-se notas segundo a escala de Davis. Os resultados obtidos demonstraram que Herculex* I é altamente eficiente no controle da lagarta-do-cartucho do milho. Palavras-chave: Zea mays L., milho Bt, Cry1F, controle de pragas Pesquisador, Dow AgroSciences, R.Alexandre Dumas, 1671- S.Paulo,SP, CEP 04717-903. 2 Pesquisador, Gravena Pesquisa, Consultoria e Treinamento Agrícola Rod. Deputado Cunha Bueno, SP 253, Km 221,5; Caixa Postal 546. CEP 14.870-990; Jaboticabal, SP. 1 84 Biotecnologia Marcadores Microssatélites Multiplex para Análise Genética de Milho e Seu Emprego para Estudos de Diversidade e Proteção de Cultivares JARDIM, S.N.1, PADILHA, L.2; IANI, F.3, MAGALHÃES, J.V.4 e GUIMARÃES, C.T.5 Um dos maiores desafios da biotecnologia na agricultura tem sido tornar o melhoramento mais eficiente. A caracterização molecular de um painel de linhagens elite do programa de melhoramento poderá facilitar a avaliação de pureza de sementes, a proteção de cultivares e a seleção de genitores em cruzamentos. Este trabalho descreve a elaboração de um conjunto multiplex composto por 21 marcadores microssatélites altamente polimórficos em milho. Os locos podem ser amplificados em sete reações multiplex e as reações podem ser avaliadas por eletroforese em canaleta única para cada conjunto multiplex, permitindo a avaliação de um grande número de amostras em um tempo reduzido, e com menor gasto de reagentes. Um total de 370 alelos foram detectados em 100 linhagens elite do painel do programa de melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. O número de alelos por loco variou de oito (umc1771) a 36 (bnlg1006), indicando ampla diversidade genética entre os genótipos avaliados. Os valores de PIC para os 21 locos SSR de milho variaram de 0.65 (bnlg589) a 0.96 (bnlg1006). As probabilidades combinadas de identidade e de exclusão permitem um nível de identificação preciso, indicando que esses marcadores são ideais para a proteção de cultivares e estudos de diversidade em milho. Palavras-chave: Zea mays L., microssatélites, multiplex, linhagem elite. 1 Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG, [email protected] 2 Embrapa Café, [email protected] 3 Embrapa Milho e Sorgo 4 Embrapa Milho e Sorgo, [email protected] 5 Embrapa Milho e Sorgo, [email protected] 85 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Obtenção de Genótipos de Milho Tropicais Indutores de Haploidia RABEL, M.1; GUIMARÃES, C. T.1; PARENTONI, S. N.1; LANA, U. G. P.1; MAGALHÀES, P. C.1 e PAIVA, E.1 Uma alternativa disponível para obtenção de linhagens endogâmicas na cultura do milho é a tecnologia duplo-haplóides que permite a obtenção de linhagens mais rapidamente em relação aos métodos tradicionais. Os haplóides são obtidos por meio de linhagens indutoras, contudo, tais linhagens não são adaptadas às condições tropicais de cultivo, como é o caso da linhagem temperada W23. Com o objetivo de transferir o gene indutor de haploidia ig e o marcador R-navajo (R1-nj) da linhagem W23 para genótipos de milho tropicais, foram avaliadas seis famílias nas gerações F2 e F3 obtidas do cruzamento entre a linhagem W23 @& e o híbrido simples BRS1010 B&. As plantas foram autofecundadas e cruzadas simultaneamente. O cruzamento foi realizado na primeira e a autofecundação na segunda espiga. As sementes obtidas dos cruzamentos foram separadas conforme o marcador fenotípico indicador de haploidia R-navajo (endosperma roxo e embrião branco). O teste de identificação dos haplóides foi realizado com marcadores moleculares microssatélites (SSR) selecionados como polimórficos entre os parentais. Mil e novecentos e cinco sementes foram selecionadas como possíveis haplóides pelo marcador fenotípico e plantadas em campo. Entre as plantas obtidas, 74 apresentaram tamanho reduzido, das quais apenas quatro foram identificadas como haplóides androgenéticos com base no marcador bnlg182. Os genes ig e R1-nj foram transferidos para três genótipos tropicais, induzindo uma taxa entre 0,4 e 0,6% de haplóides androgenéticos. Palavras-chave: Zea mays L., linhagem indutora, gene ig, haplóides androgenéticos, marcadores moleculares SSR. Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 - Sete Lagoas, MG. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 86 Biotecnologia Resistência ao Sugarcane mosaic vírus (SCMV) por RNAi em Plantas Transgênicas de Milho CARNEIRO, A.A.4; COELHO, G.T.C.P.1; VASCONCELOS, F.V.2; SOUZA, I.R.P.4; OLIVEIRA, E.4; PETRILLO, C.P.5; PAIVA, L.V.3; ARAGÃO, F.J.L.4 e CARNEIRO, N.P.4 Atualmente o milho é um dos cereais mais cultivados no mundo (155 milhões de ha). O Brasil é o terceiro maior produtor, perdendo apenas para os EUA e a China. Dentre os grandes prejuízos enfrentados pela agricultura encontram-se os ataques de pragas e doenças no milho como é o caso do Mosaico (SCMV) e do Raiado fino (MRFV). Os efeitos causados pelo Mosaico em as plantas de milho são tanto maiores quanto mais cedo se estabelece a infecção, onde experimentos mostram reduções na produção de até 50%. A busca de cultivares cada vez mais produtivas, resistentes a doenças e adaptadas as mais diversas condições de cultivo pode ser acelerado com a utilização de técnicas como a manipulação gênica e transformação. Deste modo, o desenvolvimento de cultivares superiores, através da introdução de genes de resistência a estresses bióticos é altamente desejável. Como o objetivo de obter plantas resistentes ao Mosaico calos friáveis de milho foram transformados via biobalística empregando-se uma construção baseada na tecnologia do RNAi. Foram gerados 250 plantas supostamente transgênicas. Destas, 47 eventos foram germinados, sendo 4 sementes por evento, e inoculadas por 4 semanas consecutivas. De um total de 142 plantas testadas 26 se apresentaram assintomáticas. Esse trabalho mostram fortes indícios de que a construção gênica foi eficiente para a diminuição dos sintomas causados pela SCMV no milho e com grande potencial para o aumento da produção com a incidência da doença.. Palavras-chave: Zea mays L., mosaico, RNAi Doutoranda - Universidade Federal de Lavras EMBRAPA – UFLA, bolsista CAPES, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. gracielle.costa @gmail.com; 2 bolsistas CNPq. [email protected]; 3 Professor/pesquisador, Universidade Federal de Lavras. [email protected]; 4 Pesquisadores – EMBRAPA. [email protected], [email protected] 1 87 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Superexpressão do Gene AltSB, Aluminum Tolerance Sorghum bicolor, em Plantas Transgênicas de Milho CARNEIRO, A.C.2, CARNEIRO, M.H.1; MAGALHÃES, J. V.2; CARNEIRO, N.P.2 e GUIMARÃES, C.T.2 Os rendimentos agrícolas são substancialmente reduzidos pela toxicidade de alumínio (Al+3) em solos ácidos, os quais representam 68% ou 250 milhões de hectares do território brasileiro e, aproximadamente 50% das terras agricultáveis do planeta. O gene ALTSB, que confere tolerância a linhagens de sorgo ao Al, foi isolado e caracterizado por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, em parceria com equipes internacionais, dedicados ao estudo genético, fisiológico e molecular da tolerância ao Al em gramíneas. O presente trabalho tem como base a utilização deste gene para a geração de cultivares transgênicas de milho com patamares superiores de adaptação aos solos ácidos. O gene AltSB controlado pelo promotor da Ubiquitina de milho e pelo terminador NOS de Agrobacterium foi introduzido no genoma do híbrido de milho HiII via biobalística. Foram regeneradas 20 plantas de milho em meio contendo glufosinato de amônia, sendo sete eventos diferentes. DNA genômico foi isolado dos sete eventos gerados e, a reação de amplificação por PCR utilizando os primers específicos ALTSB JL57 (5’GTG CTG GAT CCG ATC CTG AT3’) e ALTSB JL58 (5’CAC TGC CCG AAG AAA CTT CCA3’) confirmou a inserção do gene ALTSB no genoma das plantas de milho. Plantas transgênicas se encontram em casa-de-vegetação em fase de maturação dos grãos, e sua tolerância ao Al+3 será futuramente testada. Palavras-chave: Zea mays, biobalística, transgênicos, estresse, alumínio. Bolsista McKnight Foundation monalisacarneiro@ yahoo.com.br, Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151 CEP 35701-1000, SeteLagoas-MG. jurandir@ cnpms.embrapa.br, [email protected], claudia@ cnpms.embrapa.br, [email protected] 1 2 88 Biotecnologia Transformação Genética de Sorgo com o Gene de Tolerância ao Alumínio ALMT1 Isolado de Trigo 1 CARNEIRO, A.A.; 1BRANDÃO, R.L.; 2COELHO, G.T.P.C.; SCHAFFERT, R.E.; 1MAGALHÃES, J.V.; 3SILVA, L.R. e 1CARNEIRO, N.P. 1 A toxicidade do alumínio (Al+3) é um dos principais fatores limitantes ao desenvolvimento das plantas em solos ácidos. Nos últimos anos, ocorreram consideráveis avanços no entendimento do mecanismo de resistência ao alumínio em plantas. Em trigo (Triticum aestivum) foi identificado que a tolerância ao alumínio é associada com o efluxo de malato dependente de alumínio. Recentemente, foi isolado nesta espécie o gene ALMT1, que codifica uma proteína transportadora de malato ativada por Al+3. O gene ALMT1 é constitutivamente expresso em maior quantidade no ápice de raízes de linhagens de trigo tolerante ao alumínio do que em linhagens sensíveis a esse metal. Portanto, no presente estudo, calos embriogênicos de sorgo da linhagem CMSXS102B, sensível ao alumínio foram transformados com o gene ALMT1 de trigo. Plantas transgênicas de sorgo foram obtidas via biobalística. A construção usada para a transformação contem o gene ALMT1 de trigo sob o controle do promotor da ubiquitina, e o gene bar direcionado pelo promotor CaMV35S. Células transformadas foram selecionadas em meio contendo o herbicida glufosinato de amônia. Foram geradas três plantas de sorgo contendo o gene ALMT1. O desenvolvimento radicular destas plantas foi avaliado sob o estresse de Al+3. Análises preliminares mostraram que os ápices das raízes das plantas de sorgo transgênicas foram menos afetados pelo alumínio do que os ápices das plantas isogênicas não transgênicas. Palavras-chave: biobalística, estresse abiótico, transportador de malato, Sorghum. 1 Núcleo de Biologia Aplicada - Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG - [email protected] [email protected], schaffer@ cnpms.embrapa.br, jurandir@ cnpms.embrapa.br, [email protected]; 2 Universidade Federal de Lavras (UFLA) / departamento de Fisiologia Vegetal, Lavras – MG [email protected]; 3 Faculdade São Camilo, Belo Horizonte-MG [email protected]. 89 Ecofisiologia Ecofisiologia A Remoção dos Perfilhos não Aumenta o Rendimento de Grãos do Milho, Independentemente da Época de Semeadura SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3, GATTELLI, M.3, SALDANHA, A.3 e FIORENTIN,C.3 Os perfilhos têm sido historicamente considerados estruturas indesejáveis na lavoura de milho, pois normalmente não produzem espigas e quando o fazem estas são pequenas. Sob esta ótica, quando antes forem removidos maiores serão os benefícios sobre o rendimento de grãos. Este trabalho foi desenvolvido objetivando avaliar o efeito do estádio de remoção dos perfilhos sobre o rendimento de grãos do milho implantado em diferentes épocas de semeadura. O experimento foi implantado em Lages, SC. Foram testadas duas épocas de semeadura: 20/10 (época recomendada) e 20/12 (semeadura tardia). Avaliaram-se quatro épocas de remoção dos afilhos: perfilhos intactos, perfilhos removidos em V6 (remoção precoce), V9 (remoção intermediária) e V15 (remoção tardia). O ensaio foi implantado na densidade de 55.000 pl ha-1 e espaçamento entre linhas de 70 cm. A percentagem de plantas perfilhadas ao longo do ciclo da cultura foi mais alta na semeadura de outubro do que na semeadura de dezembro. O rendimento de grãos foi maior na semeadura tardia do que naquela realizada em outubro. Na semeadura de outubro, a produção de grãos nos perfilhos foi de 1.650 kg ha-1, representando 15% do rendimento total da cultura. Os perfilhos não produziram grãos na semeadura de dezembro. A remoção dos perfilhos não aumentou o rendimento de grãos do milho, independentemente do estádio fenológico em que foi realizada e da época de semeadura do milho. Isto demonstra que os perfilhos não são drenos que comprometam o desenvolvimento da cultura e que sua remoção é uma prática desnecessária, mesmo quando realizada no início do ciclo da cultura. Palavras-chave: Zea mays L. perfilhamento, dreno, rendimento de grãos. Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected]. Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC. 3 Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC. 1 2 93 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Análise da Morfologia Radicular em Ciclos de Seleção de Milho Saracura BRS-4154 SOUZA, T.C. de1, MAGALHÃES, P.C.2, CASTRO, E.M. de3, CANTÃO, F.R.O.4, PARENTONI, S.N.2 e PEREIRA, F.J.1 O excesso de umidade no solo é uma condição ambiental estressante ao desenvolvimento de culturas alimentares, exceção feita para o arroz, reduzindo sensivelmente o aproveitamento de extensas áreas para o cultivo. A Embrapa Milho e Sorgo, iniciou em 1986, um trabalho de seleção massal em um composto de milho, que veio originar após 9 ciclos de seleção o BRS 4154-Saracura, tolerante ao encharcamento do solo. Este composto continua sendo selecionado e atualmente se encontra no 18o ciclo de seleção. O objetivo deste trabalho foi fazer uma análise da morfologia das raízes do milho Saracura nos diversos ciclos de seleção, através do analisador de imagens WinRhizo. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo logo após a emergência. Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18, alternados). O ensaio foi colhido aos 15 dias após a emergência. As características avaliadas foram: relação comprimento de raízes por volume de solo, número de ramificações e interseções de raízes e a área de superfície de raízes finas. Com relação ao comprimento de raízes o C5 foi superior as duas testemunhas e ao C18, enquanto que para o número de ramificações e interseções o C5 foi superior ao BR 107. A maior área de superfície de raízes finas foi verificada também no C5, que foi superior ao BR 107 e ao C18. A seleção do milho Saracura não melhorou as características radiculares após o ciclo 5, apesar disto, essa variedade tem mostrado boa estabilidade de produção e ótima tolerância ao encharcamento do solo. Palavras-chave: WinRhizo, Zea may L, morfologia de raízes. Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected] Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas, M.G. E-mail: [email protected] 3 Professor UFLA, Lavras - Depto de Biologia, [email protected] 4 Bolsista Fapemig, Sete Lagoas, MG, [email protected] 2 2 94 Ecofisiologia Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à Déficit Hídrico, em Nova Porteirinha, MG ANDRADE, C.L.T.1, AMARAL, T.A.2, ALBUQUERQUE, P.E.P.1, GOMIDE, R.L.1, HEINEMAN, A.B.3, OLIVEIRA, A.C.2, MENDES, A.P.4, ALVES, F.F.5 e ARAUJO, S.G.6 Objetivou-se com este trabalho analisar os efeitos do déficit hídrico sobre o índice de área foliar, e a produtividade de grão em cinco cultivares de milho. O experimento foi conduzido em Nova Porteirinha, MG. O plantio foi realizado no dia 14 de maio de 2007 empregando-se um espaçamento de 0,80 m entre fileiras, com uma média de 58,3 mil plantas por hectare. A adubação consistiu de 300 kg ha-1 da fórmula 828-16+Zn no plantio e 85 kg ha-1 de nitrogênio parcelados aos 36 e 43 dias após plantio. Utilizou-se um sistema de aspersão convencional para irrigar o ensaio. O estresse hídrico foi aplicado no período compreendido entre os estádios V10 e embonecamento. Realizaram-se quatro amostragens ao longo do ciclo para determinação da área foliar e a colheita foi realizada 15 dias após a maturidade fisiológica. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com três repetições, tendo sido utilizadas cinco cultivares de milho: PE01, PE02, BR106, Sintético TS e BRS1010. Realizaram-se análises de variância, tendo as médias sido comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Não se verificou diferença significativa, entre as cultivares, para o número de espigas por planta. O IAF nos estádios V6 e V8 foi maior nas cultivares BR106, Sintético TS e BRS1010. Não houve diferença para o IAF durante o florescimento. As cultivares PE01 e BRS 1010 mantiveram alguma área de folhas verdes até a maturidade fisiológica, provavelmente devido a alguma característica de “staygreen”. As cultivares BR106, Sintético TS e BRS1010 também apresentaram um maior peso seco de grão e de espiga. Palavras-chave: Zea Mays L., fitomassa, índice de área foliar. Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 45, Zona Rural, 35701-970 – Sete Lagoas, MG, e-mail: [email protected]; 2 Biólogo, MSc Fisiologia Vegetal, Bolsista Fapemig, e-mail: [email protected]; 3 Eng. Agrônomo, Embrapa Arroz e Feijão; 4 Geografa, Bolsista Embrapa; 5 Tec. Eletrônica, Bolsista Embrapa; 6Graduanda Engenharia Ambiental, Bolsista Embrapa 1 95 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à Déficit Hídrico, em Sete Lagoas, MG ANDRADE, C.L.T.1, AMARAL, T.A.2, GOMIDE, R.L.1, ALBUQUERQUE, P.E.P.1, HEINEMAN, A.B.3, MENDES, A.P.4, ALVES, F.F.5 e ARAUJO, S.G.6 O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do déficit hídrico sobre o índice de área foliar e a produtividade de grão em seis cultivares de milho. O ensaio foi conduzido em Sete Lagoas, MG, num Latossolo Vermelho distrófico de textura muito argilosa. O plantio foi realizado no dia 06 de março de 2007 empregando-se um espaçamento de 0,80 m entre fileiras com uma média de 62,0 mil plantas por hectare. A adubação consistiu de 300 kg ha-1 da forma 8-28-16+Zn no plantio e 85 Kg ha-1 de nitrogênio em cobertura parcelado aos 29 e 38 dias após plantio. Utilizou-se um sistema de aspersão convencional para irrigar o ensaio, sendo que o estresse foi aplicado no período entre os estádios V10 e embonecamento. Foram realizadas quatro amostragens para determinação da área foliar ao longo do ciclo da cultura e a colheita foi realizada aos 15 dias após a maturidade fisiológica. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições, tendo sido utilizadas seis cultivares de milho: PE01, PE02, BR106, Sintético TS, BRS1010 e BRS 3003. Foram realizadas análises de variância tendo as médias sido comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Não se observou, entre as cultivares, diferença significativa para o número de espigas por planta. As cultivares BRS 1010 e BRS 3003 apresentaram maior IAF em todos os estádios analisados. As cultivares Sintético TS, BRS 1010 e BRS 3003 apresentaram maior peso seco de grão. As cultivares BR106, BRS 1010 e BRS 3003 apresentaram maior área, provavelmente devido a alguma característica de “stay-green”. As cultivares BRS1010 e BRS3003 apresentaram um maior peso de folha, pendão, espiga, palha, sabugo, palhada e peso seco total. Palavras-chave: Zea Mays L., fitomassa, índice de área foliar. Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 45, Zona Rural, 35701-970 – Sete Lagoas, MG, e-mail: [email protected]; 2 Biólogo, MSc Fisiologia Vegetal, Bolsista Fapemig, e-mail: [email protected]; 3 Eng. Agrônomo, Embrapa Arroz e Feijão; 4 Geografa, Bolsista Embrapa; 5 Tec. Eletrônica, Bolsista Embrapa; 6 Graduanda Engenharia Ambiental, Bolsista Embrapa 1 96 Ecofisiologia Avaliação da Morfologia Radicular de Genótipos de Milho sob Estresse de Fósforo Através da Analise de Imagens Digitais CANTÃO, F. R. O.1, MAGALHÃES, P. C.2, ALMEIDA, I. F.3, SOARES, M.O.3, ROCHA, M.C.3, SOUZA, T.C.4 e VINCENT, M. L.5 A análise de imagens digitais tornou o estudo do sistema radicular menos demorado, permitindo medidas mais precisas e menos subjetivas. O objetivo desse trabalho, foi avaliar a morfologia radicular de linhagens de milho submetidas ao estresse de fósforo através do sistema de análises digitais. Foram avaliadas oito linhagens de milho em canteiros experimentais preparados isoladamente para dois níveis diferenciados de fósforo, baixo (4 mg.dm-3 de solo) e alto (20 mg.dm-3 de solo). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, repetidos três vezes. As características avaliadas foram: matéria seca de parte aérea e raízes, comprimento total de raiz, área de superfície de raiz, comprimento de raiz por classe de diâmetro, altura da planta e razão parte aeréa/raiz. Os diferentes níveis de P não influenciaram as características matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca do sistema radicular (MSR) e altura da planta. As médias das linhagens para comprimento de raízes grossas e razão MSR/MSPA também não foram estatisticamente diferentes tanto em baixo quanto em alto P. No ambiente com maior disponibilidade de P, a linhagem 31.2.1.2 se destacou das demais. Ao se verificar o comportamento das linhagens sob condição de estresse de fósforo, observa-se que a linhagem superior passa a ser o 13.1.2. Maiores valores nas características das raízes, ocorreram no nível mínimo de P e diminuíram com o aumento de nível de P no solo. A técnica de análise de imagens digitais permitiu discriminar genótipos de milho mais eficientes em ambientes com menores níveis de fósforo. Palavras-chave: Zea mays L., fósforo, estresse, sistema radicular, Eng. Agr. MSc. University of Illinois at Urbana-Champaign/USA [email protected]. Eng. Agr. PhD Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo. 3 Estudante de mestrado Universidade Federal de Viçosa. 4 Mestrando UFLA, Lavras, MG. 5 Estudante de doutorado University of Illinois at Urbana-Champaign/USA. 1 2 97 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Características Ecofisiológicas em Linhagens de Milho Submetidas ao Estresse Hídrico MAGALHÃES, P. C.1, CANTÃO, F.R.O.2, SOARES, M.O.3, ROCHA, M. C.3 e SOUZA, T. C.4 A deficiência hídrica é considerada a maior causa de redução na produtividade de plantas cultivadas em regiões de clima tropical. O trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência fotossintética de linhagens de milho contrastantes para tolerância à seca em condição de estresse hídrico. Foram avaliadas três linhagens de milho com diferentes background genético, sendo duas tolerantes (L 31.2.1.2 e L 29.1.1) e uma sensível (L 2.3.2.1) à seca. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação com duas plantas por vaso de 20 L . O teor de água no solo foi monitorado diariamente nos períodos da manhã e tarde, com auxílio de um sensor de umidade. No pré-florecimento o teor de água para os níveis sem estresse (SE) e com estresse (CE) foram assim definidos: SE reposição diária de água até o solo atingir a umidade na CC, e CE reposição hídrica realizada diariamente aplicando-se 50% da água total disponível, sendo mantido esse estresse por sete dias. As avaliações foram realizadas cinco dias após a imposição do estresse hídrico no estádio de florescimento pleno. Foram avaliadas as seguintes características: taxa de fotossíntese foliar, condutância estomática, transpiração foliar, relação Fv/Fm, Fo/Fm, Fv/Fo e o teor de clorofila. Os resultados relativos a fluorescência da clorofila, revelaram a superioridade da linhagem L 29.1.1, sob estresse hídrico, sobretudo nas características de Fv/Fm e Fv/F0. Fotossíntese foi maior também na linhagem 29.1.1 na condução de déficit hídrico. Para a clorofila, condutância estomática e transpiração não foi detectada diferenças estatísticas entre os tratamentos. Na média dos ambientes SE foi sempre superior a CE. Palavras-chave: déficit hídrico, Zea mays L., fotossíntese, clorofila Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, Caixa postal 151, 35701-970 – Sete Lagoas, MG. E-mail: [email protected] 2 Bolsista University of Illinois, USA, E-mail: [email protected] 3 Mestrandos em genética, UFV – [email protected]; 1 4 Mestrando UFLA, Lavras - MG – [email protected] 98 Ecofisiologia Avaliação de Linhagens de Sorgo Cultivadas em Estresse de Fósforo para a Liberação de Compostos Radiculares ROCHA, M.C.1, MIRANDA, G.V.2, SILVA, L.A.3, RODRIGUES, F.3, JUNIOR, G.A.C.3, RIBEIRO, P.E.A.4, TARDIN, F.D.5, RODRIGUES, J.A.5, VASCONCELOS, M.J.V.5 e SCHAFFERT, R.E.5 As plantas desenvolveram diferentes estratégias para aumentar a absorção de fósforo do solo, incluindo a exsudação radicular de compostos orgânicos e associação simbiótica com fungos micorrízicos. O objetivo deste trabalho foi caracterizar linhagens de sorgo quanto à exsudação radicular de compostos produzidos quando cultivadas em estresse de fósforo. O experimento foi instalado em câmara de crescimento, na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, sendo avaliadas quatro linhagens de sorgo crescidas em sistema de cultivo contendo solução nutritiva sem fonte de fósforo. Os exsudados foram coletados aos 14, 15 e 16 dias de cultivo, extraídos do meio aquoso, secos em rotavapor e pesados para determinação de exsudados totais secos. Após pesagem, os exsudados foram dissolvidos, fracionados por cromatografia de afinidade e os compostos presentes nas frações foram separados por HPLC. Análises de cromatografia gasosa de alíquotas coletadas durante separação em HPLC foram realizadas para verificação de diferenças na quantidade de compostos específicos liberados. A linhagem BR007 foi a que apresentou maior quantidade de exsudados totais secos, apresentando 2,8 vezes mais que a linhagem SC283, que menos exsudou. A linhagem P9401 foi a que apresentou a menor liberação de compostos na região onde são encontrados compostos sinalizadores para micorrização. Portanto, existem diferenças na quantidade de compostos totais liberados pelas linhagens em estresse de fósforo e diferenças na liberação de compostos específicos ligados a interação planta-micorriza. Palavras-chave: sorgo, estresse abiótico, morfologia de raiz, mecanismos de adaptação, aquisição de fósforo. Mestrando em Fitotecnia, UFV, e Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, [email protected] 2 Professor Associado UFV 3 Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, UFV 4 Analista Embrapa Milho e Sorgo 5 Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo. 1 99 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Características de Produção nos Ciclos de Seleção do Milho Saracura BRS 4154 Tolerante ao Encharcamento do Solo MAGALHÃES, P.C.1, SOUZA, T.C. de2, CASTRO, E.M. de3, KARAM, D.1, PARENTONI, S.N.1 e PEREIRA, F. J.2 Aproximadamente 6% da superfície terrestre estão sujeitos ao alagamento temporário, no Brasil cerca de 33 milhões de hectares representados pelas várzeas, se encontram nessa condição, sendo que 12 milhões estão localizados na região dos Cerrados. A cultura do milho apresenta-se como uma opção válida para aproveitamento dessas áreas, especialmente para as várzeas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os diversos ciclos de seleção do milho Saracura, para comparar a eficiência de seleção entre as características de produção ao longo dos ciclos. O ensaio foi conduzido em campo na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo a partir do estádio V6. Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18, alternados). As características avaliadas foram: IFMF, prolificidade, comprimento de espiga, peso de 1.000 grãos, índice de colheita e produção de grãos. O maior IFMF foi encontrado no C5 e o menor no híbrido BRS 1010. O maior peso de 1.000 grãos foi verificado para o BRS 1010 e os menores para BR 107 e C5. Não foram detectadas diferenças estatísticas entre os tratamentos para prolificidade, comprimento de espiga, índice de colheita e produção de grãos. Ressaltase no entanto que para o índice de colheita, houve uma tendência dos ciclos de seleção mais recentes (C15 a C18) mostrarem um maior particionamento em relação aos demais tratamentos. A produção de grãos variou entre os ciclos de seleção de 5.085 para o C5 a 7.945 kg ha-1 para o C17, caracterizando assim um bom desempenho do milho Saracura no ambiente encharcado. Palavras-chave: encharcamento intermitente, produção de grãos, Zea may L, ciclos de seleção. Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas, M.G. E-mail: [email protected]. 2 Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected]. 3 Professor UFLA, Depto de Biologia, [email protected]. 1 100 Ecofisiologia Caracterização da Morfologia Radicular de Linhagens de Sorgo Contrastantes para Eficiência do Uso de Fósforo ROCHA, M.C.1, MIRANDA, G.V.2, SOARES, M.O.3, CANTÃO, F.R.O.3, SILVA, L.A.3, RODRIGUES, F.3, MAGALHÃES, P.C.4, TARDIN, F.D.4, RODRIGUES, J.A.S.4, VASCONCELOS, M.J.V.4 e SCHAFFERT, R.E.4 A disponibilidade de fósforo no solo é um dos fatores que influenciam o crescimento radicular, sendo que as raízes que apresentam maior comprimento específico (comprimento total de raiz/massa raiz) são capazes de explorar maior volume de solo por unidade de investimento metabólico em seus tecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar e identificar características da morfologia do sistema radicular de linhagens de sorgo para a seleção de genótipos superiores em baixo fósforo. O experimento foi realizado em canteiros experimentais da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, sendo avaliadas nove linhagens de sorgo (oito pré-classificadas quanto à produtividade de grãos em estresse de fósforo). O experimento foi instalado em solos com baixa e alta disponibilidade de fósforo (5 e 20mg/dm3, respectivamente). As plantas foram coletadas aos 40 dias de cultivo e determinado massa seca de parte área e raiz. As características morfológicas de raiz foram avaliadas com analisador de imagens WinRhizo (Regent Systems, Quebec, Canadá). As características comprimento de raiz, área de superfície, volume, comprimento de raiz muito fina e fina, área superfície raiz muito fina e fina foram significativamente diferente entre as linhagens. Entretanto, a característica que melhor agrupou as linhagens eficientes, separando-as das ineficientes foi a densidade de tecido de raiz (massa raiz/volume raiz). Portanto, a densidade de tecido de raiz foi a característica mais informativa para seleção de plantas de sorgo eficientes por estar associada aos mecanismos de adaptação da planta sob estresse de fósforo. Palavras-chave: Sorghum bicolor L, estresse abiótico, morfologia de raiz, mecanismos de adaptação, aquisição de fósforo. 1 Mestrando em Fitotecnia, UFV/Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas (MG), [email protected]. 2 Professor Associado, UFV. 3 Bolsista Embrapa Milho e Sorgo. 4 Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo. 101 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Caracterização Precoce de Raízes Através do WinRhizo em Ciclos de Seleção de Milho Saracura BRS-4154 MAGALHÃES, P.C.1, SOUZA, T.C. de2, CASTRO, E.M. de3, CANTÃO, F.R.O.4, PARENTONI, S.N.1 e PEREIRA, F. J.2 A Embrapa Milho e Sorgo iniciou vários anos atrás a formação de um composto de milho de ampla base genética por meio da recombinação de 36 populações, com o objetivo de obter material tolerante ao encharcamento do solo. O resultado desse trabalho originou o milho Saracura BRS-4154. Para o desenvolvimento desse genótipo foi e continua sendo utilizado o método de seleção recorrente fenotípica estratificada modificada. O objetivo desta pesquisa foi fazer uma caracterização precoce das raízes do milho Saracura nos diversos ciclos de seleção, através do analisador de imagens WinRhizo. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo logo após a emergência. Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18, alternados). O ensaio foi colhido aos 15 dias após a emergência. As características avaliadas foram: comprimento de raízes, comprimento de raízes “muito finas” e área superficial de raízes “muito finas”. Todas as características se comportaram de maneira semelhante, ou seja, os maiores valores foram encontrados nos ciclos de seleção C1, C5, C13 e C17, os quais foram superiores aos demais ciclos e as testemunhas. Por sinal, o BR 107 foi aquele que apresentou os menores valores para as características avaliadas. A utilização da técnica de análise de imagens digitais mostrou-se uma ferramenta promissora para estudos de raízes em milho, pois permite discriminar atributos morfológicos em fase precoce da cultura. Palavras-chave: WinRhizo, hipoxia, Zea may L, morfologia de raízes. Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas, M.G. E-mail: [email protected] 2 Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected] 3 Professor UFLA, Depto de Biologia, [email protected] 4 Bolsista Fapemig, Sete Lagoas, MG, [email protected] 1 102 Ecofisiologia Cinética de Absorção de Amônio e Efluxo de Prótons em Quatro Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio TEIXEIRA, M.B.1, BORGES, E.A.2, LOSS, A.3, SOUZA, S.R.2 e FERNANDES, M.S.5 O influxo de NH4+ em raízes intactas de plantas é dependente da concentração externa do íon, exibindo uma cinética bifásica, com sistemas de alta e baixa afinidade. Este trabalho objetivou avaliar os parâmetros cinéticos relativos à absorção do amônio para compreender a diferença do desempenho metabólico de variedades de milho em ambientes com alta e baixa disponibilidade de nitrogênio. As variedades selecionadas foram: Catetão, Sol da Manhã, Eldorado e BR 473. As plantas foram cultivadas em vasos com soluções de 1,43 e 8,57 mM de N sob casa de vegetação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4, sendo composto por dois níveis de N e 4 variedades de milho. Aos 28 dias após germinação determinaram-se os parâmetros cinéticos Vmax e K M , e na fração hidrossolúvel, quantificou-se o amônio. A variedade Sol da Manhã apresentou maior desenvolvimento de sistemas de absorção de alta afinidade, enquanto, as variedades Catetão e Eldorado mostraram maior desenvolvimento para sistemas de baixa afinidade e alta capacidade de absorção de NH4+. A variedade Sol da Manhã mostrou maior adaptação do sistema de absorção de amônio à demanda de N na planta, em resposta à condições de menor disponibilidade de nitrogênio. Os valores dos parâmetros cinéticos de absorção de NH4+, Vmax e KM podem justificar o alto potencial produtivo desta variedade descrita na literatura como eficiente no uso de nitrogênio. Palavras-chave: Constante de Michaelis, velocidade máxima, disponibilidade de N, variedades locais, variedades melhoradas. Mestranda do CPGF, UFRRJ, CEP 23890000, Seropédica, RJ. [email protected] Professor, UFRRJ, Depto Bioquímica. [email protected] 3 Doutorando CPGA-CS, UFRRJ, [email protected] 5 Professor, UFRRJ, Depto Solos, [email protected] 1 2 103 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Conseqüências da Remoção do Limbo Foliar em Diferentes Estádios Reprodutivos da Cultura do Milho PEREIRA, J.A.R.1; LIMA, T.G. 2; VON PINHO, R.G. 3; MENDES, M.C. 4 e BRITO, A.H.5 Em áreas tropicais há poucas informações disponíveis sobre o efeito da desfolha em milho, principalmente quando ela acontece no período do enchimento de grãos. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da remoção do limbo foliar durante o período de enchimento de grãos. Os experimentos foram instalados em 12/11/2005 e 21/12/2005 utilizandose os híbridos GNZ2004 e P30F33. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial, sendo duas posições de desfolha (acima e abaixo da espiga), duas porcentagens de desfolha (50% e 100%) e quatro estádios reprodutivos (R1, R2, R3 e R4), mais um tratamento adicional, no qual não foi realizada a retirada das folhas. A remoção do limbo foliar acima da espiga resultou em maiores perdas na produção de grãos em relação à remoção do limbo abaixo da espiga. A remoção do limbo foliar acima da espiga proporcionou maior perda na produtividade de grãos, em todos os estádios reprodutivos considerados. O efeito da remoção do limbo foliar na redução da produtividade de grãos foi mais pronunciado no florescimento (estádio R1) do que em outros estádios reprodutivos. Os efeitos da remoção do limbo foliar abaixo da espiga, na produtividade de grãos, foram similares à remoção de 50% do limbo foliar acima da espiga. A produtividade média de grãos obtida na primeira época de semeadura foi superior à obtida na segunda época de semeadura, evidenciando a importância da escolha correta da época de semeadura. De maneira geral, a porcentagem de plantas acamadas e quebradas foi pouco afetada pela remoção do limbo foliar. Palavras-chave: Zea mays, desfolhamento, estádios reprodutivos. 1 Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cx. Postal 37, Cep, 37200-000, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 UFLA, [email protected], 3 UFLA, [email protected], 4 UFLA,[email protected], 5 UFLA, [email protected]. 104 Ecofisiologia Desempenho de Híbridos Comerciais de Milho no Maranhão na Safra de 2006/2007 BASTOS, E.A.1, CARDOSO, M.J.1, CARVALHO, H.W. de2, PACHECO, C.A.P.3, GUIMARÃES, P.E.O.3, ROCHA, L M. P. da3, MELO, K.E. de O.4 e SILVA, E.M.5 A cultura do milho tem seu destaque no Maranhão em virtude da sua larga importância econômica e social, ocupando uma área plantada de 366.513 hectares, na safra 2005/2006, gerando um volume de produção de 426.203 toneladas de grãos, com um rendimento médio de 1.170 kg ha-1. Esse rendimento é considerado baixo, principalmente, quando comparado com os rendimentos médios obtidos nos ensaios de avaliação de híbridos conduzidos nas propriedades rurais localizadas em áreas de cerrados, no Sul e Leste do Maranhão. Foram avaliados 36 híbridos na safra 2006/2007, nos municípios de Mata Roma, São Raimundo das Mangabeiras, Paraibano e Colinas, utilizando-se o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Cada parcela constou de quatro fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,80m e, com 0,25m entre covas, nas fileiras. O rendimento de grãos variou de 5.670 kg ha-1 (Taurus) a 8.148 kg ha-1 (DKB 760), mostrando melhor adaptação aqueles híbridos com rendimentos médios superiores à média geral, destacando-se os 2 B 587, 2 C 520, Pioneer 30 F 75, 2 B 710 e DKB 360, os quais devem ser utilizados nos sistemas de produção praticados nas diferentes áreas produtoras de milho do Maranhão, especialmente , aqueles praticados em áreas de cerrados, por demandarem melhores tecnologias de produção. Palavras-chave: Zea mays, cultivar, produtividade de grãos. 1 Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI. [email protected] 2 Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49.025-040, Aracaju-SE. [email protected] 3 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. 4 Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT. 5 Bolsista/Embrapa Meio-Norte. 105 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito da Redução da Área Foliar e Reaplicação de Nitrogênio sobre os Componentes de Produção em Milho TSUKAHARA, R.Y.1 e KOCHINSKI, E. G. 1 A produtividade do milho está diretamente associada a capacidade de cada genótipo em produzir fotoassimilados. Por sua vez, esta produção de energia depende da atividade fotossintética e da longevidade da área foliar. Desta forma, este experimento objetivou estudar as interferências da redução da área foliar e do momento em que a mesma ocorre durante o ciclo sobre os componentes de produção do milho. O experimento foi conduzido no município de Arapoti–PR, utilizando o híbrido P30F53, espaçamento entre linhas de 0,8m e população de 7,5 plantas m-2. A desfolha ocorreu em 7 estádios de desenvolvimento do milho, a área foliar foi reduzida em 25, 50, 75 e 100% e aplicou-se o nitrogênio (30 kg N ha-1) para verificar a atenuação deste estresse sobre a porcentagem de grãos ardidos, peso de sementes e produtividade. Os resultados evidenciaram a alta sensibilidade da produção em relação a desfolha durante o estádio fenológico de pendoamento (VT), assim como a manutenção dos níveis de produtividade quando as plantas de milho foram submetidas a desfolhas inferiores a 25%. Porcentagens superiores a este valor resultaram em decréscimos significativos de produção, onde o comportamento da mesma ao longo do desenvolvimento das plantas se assemelha a uma parábola de 2º grau com vértice em VT. A reaplicação de nitrogênio até o estádio fenológico V6 não resultou em acréscimos de produtividade, entretanto resultou em manutenção das produtividades em relação as parcelas sem redução da área foliar. Após V6, as reaplicações de nitrogênio resultaram em uma maior freqüência de produtividades maiores em relação aos tratamentos sem reaplicação de nitrogênio. Palavras-chave: Zea mays L., área foliar, nitrogênio, estádio fenológico, produtividade. 1 Pesquisador, Agrometeorologia, Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária. Rodovia PR151, Km 288, Cx. Postal 1003 – CEP 841665-700, Castro/ PR. [email protected] . 106 Ecofisiologia Efeito das Chuvas Locais no Rendimento das Plantas Bioenergéticas: Milho Crioulo LEMOS, R.E.1, FILHO, G.C.¹ e ASSUNÇÃO, H.F.³ O milho crioulo é bastante estudado na região sul do país. Sua resposta a fatores adversos de outras regiões ainda esta sendo estudada. O presente trabalho teve como objetivo o estudo das características fisiológicas de duas cultivares de milho crioulo (Caiano e MPA-1), bem como suas respostas as condições climáticas da região de Jataí-GO. O regime de chuva e o acúmulo calórico (graus dias) no período de fevereiro a junho de 2008, correspondente ao ciclo da cultura, foram avaliados para correlação com o rendimento da cultura. Notou-se ainda que ambas as cultivares apresentaram parâmetros parecidos de biomassa e rendimento de grãos. Mesmo com a irregularidade das chuvas dentro do ciclo da cultura, as duas variedades apresentaram médias produtividades que se sobressaíram aos cultivares convencionais. Com isto, avaliou-se que as variedades estudadas se adaptaram bem à região, podendo oferecer diversidade no sistema produtivo de pequenos e médios produtores. Palavras-chave: milho crioulo, chuvas locais, somatória calórica (GD), biomassa e índice de área foliar (IAF). Acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, UFG-CAJ CEP:75805-105 jataí[email protected] e [email protected] 2 Pesquisador do Departamento de Geografia, Universidade Federal de Goiás UFGCAJ,[email protected] 1 107 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Encharcamento do Solo nos Diferentes Ciclos de Seleção do Milho Saracura BRS 4154 SOUZA, T.C. de1, MAGALHÃES, P.C.2, CASTRO, E.M. de3, KARAM, D.2, PARENTONI, S.N.2 e PEREIRA, F. J.1 Existe uma grande área de solos espalhados pelo Brasil, sujeitos ao encharcamento temporário e que podem ser incorporados ao processo produtivo. Tem havido crescente interesse dos produtores em maximizar o uso destas áreas através do plantio de uma segunda cultura, sendo o milho a opção preferida. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do excesso de água em algumas características das plantas nos diversos ciclos de seleção do milho Saracura, cultivados em solos encharcados. O ensaio foi conduzido em campo na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo a partir do estádio V6. Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18, alternados). As características avaliadas foram: altura da planta, área foliar, altura da espiga, porosidade de raízes, número de fileiras de grãos, número de grãos por fileira, diâmetro da espiga e peso de espigas. A maior altura da planta e da espiga foi verificada no C7 e a menor no BRS 1010. BRS 1010 juntamente com o BR 107 resultaram no menor número de fileiras de grãos, enquanto C17 apresentou o maior número, indicando para essa característica, uma boa eficiência da seleção ao longo dos ciclos. Nas demais características não foram detectadas diferenças estatísticas entre os tratamentos. Houve uma tendência de maiores porosidades de raízes nos ciclos de seleção comparados com as testemunhas. O bom rendimento de espigas apresentados pelos ciclos de seleção demonstra ampla adaptação do saracura ao ambiente encharcado. Palavras-chave: encharcamento intermitente, hipoxia, Zea may L, ciclos de seleção. Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected] Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas, M.G. E-mail: [email protected] 3 Professor UFLA, Depto de Biologia, [email protected] 1 2 108 Ecofisiologia Estádios de Desenvolvimento em Relação a Soma Térmica de Alguns Híbridos Comerciais de Milho MARTINS, J.D.1; CARLESSO, R.2; PETRY, M.T.3; KNIES, A.E.4, GRASEL, L.F.5; UEBEL, J.5; SEVERO, L.F. 5 e BROETTO, T.5 A taxa de crescimento e desenvolvimento do milho pode ser modificada por uma série de fatores, tais como fotoperíodo, conteúdo de água no solo, fertilidade, porém, é primariamente dependente da temperatura. O objetivo deste trabalho foi determinar a soma térmica necessária para complementar o sub-período emergência-floração (Ve-Vt) e floraçãomaturação fisiológica (Vt-MF), dando suporte para a predição das datas adequadas de semeadura. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2007/08, em área experimental do Departamento Engenharia Rural da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS. O delineamento experimental utilizado foi o blocos ao acaso, com 14 tratamentos e três repetições, totalizando 42 parcelas experimentais. As parcelas foram constituídas de 8 linhas de semeadura, espaçadas 0,45m, com 4 m de comprimento. Cada planta desenvolveu entre 19 e 24 folhas; plantas normais de milho seguem esse padrão de desenvolvimento, mas os intervalos específicos entre estádios e os números totais de folhas variam entre híbridos, estações do ano, datas de plantio e local de cultivo. A soma térmica acumulada para a emergência das plântulas foi semelhante para todos os materiais avaliados; diferenças entre a soma térmica necessária para a emissão de cada uma das folhas foi observada a partir da folha 9 (V9). De maneira geral, os híbridos mais precoces apresentam menor número final de folhas. Existe uma grande variabilidade na soma térmica entre as cultivares de milho avaliadas, tanto da emergência até o florescimento quanto do florescimento à maturação fisiológica. Palavras-chave: Zea mays L., fenologia, graus-dia acumulados. Eng. Agr., mestrando em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e-mail: [email protected]; 2 Ph.D., professor do Depto. de Solos e de Eng. Agrícola, UFSM; 3 Dra. em Ciência do Solo pela UFSM; 4 Eng. Agr., mestrando em Ciência do Solo, UFSM; 5 Alunos do Curso de Agronomia, UFSM. 1 109 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse Hídrico Após seu Florescimento ALBUQUERQUE, P.E.P. de; TARDIN, F.D.1 e SANTOS, F. G. dos1 O sorgo se adapta bem em vários ambientes, especialmente sob condições de deficiência hídrica, desfavoráveis à maioria dos cereais. O estádio de desenvolvimento, no qual o estresse ocorre, é importante para se determinar a resposta da planta do sorgo a essa condição. O objetivo deste trabalho foi avaliar a extração de água do solo pelo sorgo submetido a déficit hídrico em pós-florescimento. O ensaio foi instalado em um Latossolo Vermelho-amarelo textura média, em Nova Porteirinha, MG, em época sem ocorrência de chuvas durante o período de estresse. Foram utilizados 54 genótipos de sorgo do Programa de Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. Cada genótipo foi plantado em parcela de 4 fileiras de 5 m de comprimento, em blocos ao acaso com 3 repetições, com espaçamento de 0,50 m entre linhas e 12 plantas/ m. Foram instalados dois experimentos, sendo um com irrigação plena e outro com aplicação de estresse sem retorno à irrigação (última irrigação aos 44 dias após o plantio - dap). Foram monitoradas as umidades do solo a partir da imposição do estresse em três profundidades: 0-20, 20-40 e 40-60 cm. Também todas as lâminas de irrigação foram medidas. Verificou-se que, aos 57 dap, o solo da cultura sob estresse já apresentava na camada 0-20 cm apenas 30% da capacidade de água disponível (CAD), na camada 20-40 cm 45% da CAD e na camada 40-60 cm 60%. No final do ciclo, esses percentuais caíram para 6, 12 e 30%, respectivamente. A metodologia de imposição de estresse mostrou-se satisfatória, pois o déficit hídrico imposto atingiu um patamar de cerca de 40%, o que pode ser um estresse hídrico de magnitude moderada. Palavras-chave: Sorghum bicolor, seca, estresse hídrico, irrigação. 1 Pesquisadores A, Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, 35701-970, Sete LagoasMG, [email protected], [email protected] 110 Ecofisiologia Índice de Área Foliar de Alguns Híbridos de Milho Cultivados na Região Centro-Sul MARTINS, J. D.1, CARLESSO, R.2, GRASEL, C. H.3, GRASEL, L. F.3, UEBEL, J.3, SEVERO, L. F.3, BROETTO, T.3 e KNIES, A. E.4 O conhecimento da influência dos diferentes fatores no incremento de massa seca e de área foliar é imprescindível para o desenvolvimento de cultivares visando aumento de produtividade e, também, pode fornecer subsídios para racionalização do controle fitossanitário. O objetivo deste trabalho foi determinar o índice de área foliar de híbridos de milho irrigado durante seu ciclo evolutivo. O experimento foi realizado no ano agrícola 2007/08, na área experimental do Departamento Engenharia Rural da UFSM. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 19 tratamentos (híbridos) e três repetições. Foram determinados a área foliar, IAF das plantas os Graus dias acumulados de cada hibrido alem das observações fenológicas e produtividade. O IAF apresentou uma evolução linear dos 260 aos 635 GDA, e quadrático entre a floração e o estádio e o grão leitoso (R3) e linear e decrescente a partir do início da senescência. De uma maneira geral, o IAF apresenta um comportamento exponencial durante o estabelecimento da cultura , seguido de uma variação linear positiva até a floração. O índice de área foliar máximo foi observado foi observado entre 635 e 830 GDA, que correspondeu ao período da floração dos diferentes híbridos avaliados. Não houve diferença significativa entre os híbridos para os GDA de 260, 400, e 635. Palavras-chave: milho, índice de área foliar, área foliar, região central RS. 1 Estudante do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), CEP 97105-900, Santa Maria-RS, [email protected] 2 Eng. Agrônomo, Ph.D., professor do Depto. de Solos e de Eng. Agrícola, UFSM, Santa Maria-RS. Bolsista produtividade CNPq [email protected]; 3 Alunos de Graduação do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. 4 Estudantes do Curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFSM. 111 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Elongação Diferencial dos Internódios do Colmo MELO, L.A.C.1, BRACHTVOGEL, E.L.2, CRUZ, S.C.S., PEREIRA, F.R.S.2, TOMCHINSKY, B.3, MENDONÇA, A.3 e BICUDO, S.J.4 O arranjo de plantas pode ser manipulado através de alterações na densidade de plantas, no espaçamento entre linhas, na distribuição de plantas dentro da linha, sendo que as variações na distância entre plantas na linha e nas entre linhas conferem os diferentes arranjos espaciais na lavoura. O presente trabalho teve por objetivo comparar a diferença de elongação dos internódios do colmo em diferentes populações de plantas ha-1.O ensaio foi conduzido na safra 2007/08 na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP/Campus Botucatu. Em pleno florescimento foi medido o comprimento dos internódios da planta, compondo uma média de cada um destes na parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e significância do efeito dos fatores testados na elongação diferencial de cada internódio detectada pelo teste F. O comprimento do 1º ao 7º internódios a partir do solo foram afetados significativamente pelas populações testadas, não havendo efeito dos arranjos testados, bem como sua interação com as populações testadas. O comprimento do 8º ao 14º internódio não sofreu influência de nenhum dos fatores testados, tampouco sua interação. Pode- se concluir que a elongação celular dos internódios de milho do 1º ao 7º colmo é influenciada pela população utilizada devido a fatores como água e luz. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas, densidade de plantas, competição intraespecífica. Graduando em Agronomia, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected] 2 Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura - FCA/UNESP [email protected], [email protected], [email protected] 3 Graduando em Agronomia, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP 4 Prof. Dr. Dep. Produção Vegetal - FCA/UNESP. [email protected] 1 112 Ecofisiologia Marcha de Absorção de Micronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos da Cultura do Milho PEREIRA, J.L.A.R.1; BORGES, I. D.2,VON PINHO, R.G.3; SOUZA FILHO, A.X.4 e PAULA, G.J.E.2 O conhecimento do acúmulo de micronutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura é de fundamental importância para subsidiar estratégias de definição das quantidades e das épocas de realização de adubações. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de micronutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura, considerando dois híbridos de milho GNZ2004 e P30F33.Omexperimento foi conduzido em área experimental da Universidade Federal de Lavras durante o ano agrícola de 2004/2005. O delineamento utilizado foi o DBC com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas, sendo os dois híbridos dispostos nas parcelas, e nas sub-parcelas, as épocas de coleta das plantas considerando os 11 estádios fenológicos da cultura. Híbridos de milho acumulam quantidades mínimas de B, Cu, Mn e Zn nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura, sendo os valores máximos acumulados obtidos após os 100 dias de emergência das plantas. Os híbridos avaliados acumularam zinco e cobre até próximo à maturidade fisiológica, quando são obtidos os acúmulos máximos. O acúmulo de micronutrientes na parte aérea das plantas ocorreu na seguinte ordem decrescente: Zn>Mn>Cu>B. As quantidades de micronutrientes necessárias para produzir uma tonelada de grãos de milho foram: 0,0009 kg de B; 0,019 a 0,020 kg de Cu; 0,042 a 0,046 kg de Mn; 0,100 a 0,194 kg de Zn. Palavras-chave: Zea mays, acúmulo de nutrientes, nutrição mineral, adubação. 1 Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 [email protected], 3 [email protected], 4 [email protected], 5 [email protected]. 113 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Os Perfilhos Contribuem para Minimizar Prejuízos Ocasionados pela Desfolha do Colmo Principal do Milho SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, SCHWEITZER, C.2, VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3, GATTELLI, M.3e SALDANHA, A.3 Os perfilhos podem compensar deficiências da fonte provocadas pela desfolha do colmo principal oriunda de estresses bióticos e abióticos. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar se os perfilhos atuam como fonte de fotoassimilados para o colmo principal ou como dreno, sugando a energia da planta e comprometendo o rendimento de grãos. O ensaio foi implantado em 20/10/2006 na cidade de Lages, SC. Foram testados dois destinos dos perfilhos: perfilhos mantidos até a colheita e perfilhos removidos quando a planta estava no estádio V9. Foram avaliadas quatro épocas de desfolha do colmo principal: remoção das folhas em V9, V15, no florescimento e folhas mantidas intactas até a colheita. O híbrido utilizado foi o P30F53, na densidade de 55.000 pl ha-1. A remoção dos afilhos não incrementou o rendimento de grãos do milho nas parcelas não desfolhadas, evidenciando que estas estruturas não drenaram recursos do colmo principal que comprometessem sua espiga. A manutenção dos afilhos propiciou rendimentos mais altos do que a sua remoção quando a cultura foi desfolhada em estádios mais avançados do seu ciclo (V15 e florescimento). Nestes casos, os afilhos contribuiram com até 77% do rendimento total obtido. Além da contribuição direta, os afilhos também colaboraram indiretamente, incrementando a produtividade da espiga do colmo principal, o que resultou em acréscimos na produtividade total que oscilaram entre 930 e 1100 kg ha -1 . Isto demonstra que houve remobilização de fotoassimilados dos afilhos para o colmo principal quando este foi desfolhado entre V15 e a floração. Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, área foliar, rendimento de grãos. Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected]. Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC. 3 Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC. 1 2 114 Ecofisiologia Relação entre Medidas Fisiológicas, de Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho e Sorgo MATEUS, G.P.1, SANTOS, N.C.B.1, TAVARES, S.1, ZONTA, A.2 e FAGUNDES, J.L.2 O índice de área foliar (IAF) é uma medida fisiológica utilizada para predizer a produção fotossintética primária e como referência do crescimento da cultura. No entanto, são encontrados muitos relatos de que as medidas de IAF variam muito de um método para outro, alguns o subestimam e outros superestimam. O objetivo deste trabalho foi verificar a interdependência entre essas variáveis em plantas de cultivares de milho e sorgo. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2007/2008, no Pólo Extremo Oeste da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, localizada no município de Andradina/SP. Foram utilizados quatro híbridos simples de milho e dois híbridos duplos e, três cultivares de sorgo. A média do índice de área foliar do milho obtido pelo método destrutivo (IAF dir) ficou em torno de 0,64 e o IAF obtido pelo aparelho SunScan (IAFind) foi de 3,52. Para o sorgo o IAFdir esteve em torno de 1,01, já o IAFind foi de 6,6. Assim, o método indireto não foi indicado para determinação do índice de área foliar do milho, pois não houve correlação entre eles. Para a cultura do sorgo o método indireto foi considerado adequado pois apresentou alta correlação com o método direto. O índice de área foliar apresentou correlação significativa e positiva com a matéria verde e com a matéria seca, assim quando aumenta o IAF também aumentam os valores dessas características para o sorgo. Em ambas as culturas, o método indireto superestimou os índices de área foliar e houve correlação alta e negativa entre número de folhas secas e verdes. Palavras-chave: correlação, características, Zea mays, Sorghum bicolor Pesquisador, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, CP. 67, CEP 16900000, Andradina-SP. [email protected] 1 115 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Senescência Foliar em Milho de R3 a R6: Influência de Populações e Arranjos Espaciais TOMCHINSKY, B.1; BRACHTVOGEL, E.L.2,4; CRUZ, S.C.S.2,5; PEREIRA,F.R.S.2,5; BICUDO,S.J.3;MELO,L.A.C.1e SANTOS, A.M.1 A produtividade do milho é incrementada com a maior taxa fotossintética da planta. Desta forma a senescência foliar tem influência direta sobre esta produtividade. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a evolução da taxa de senescência na cultura do milho no período compreendido entre R3 e R7. Foram avaliadas populações de 30.000, 45.000, 60.000, 75.000, 90.000 e 105.000 plantas ha -1 com o espaçamento convencional de 0,80 metros entre linhas e eqüidistante entre plantas. Foram contadas semanalmente o número de folhas senescidas a partir do colo da planta em direção ao ápice e consideradas folhas com mais de 50% de sua área visualmente senescidas, e calculada a taxa de senescência (folhas semana-1). A análise de variância constatou efeito dos tratamentos na interação população x semana de avaliação, onde foi realizado o desdobramento de semanas dentro de populações. As populações de 45.000, 75.000, 90.000 e 105.000 plantas ha-1 ajustaram-se ao modelo linear, enquanto a população de 60.000 plantas teve ajuste quadrático e para 30.000 plantas ha-1 nenhum efeito foi verificado. Foi possível observar que para populações mais altas ocorreu uma maior taxa de senescência foliar semanal, o que significa que quanto mais densa a população mais folhas senesceram com o avanço do ciclo. Conclui-se, portanto, que para o material utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, com o aumento da densidade de plantas empregada, há aumento das taxas de senescência foliar entre os estádios fenológicos R3 e R6, não sendo influenciados pelo arranjo espacial de plantas na área. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas, densidade de plantas, competição intraespecífica, área foliar. 1 Graduando Agronomia - FCA/UNESP, C. P. 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. Email: [email protected]. 2 Pós-Graduando Agronomia / Agricultura - FCA/UNESP e 3 Prof. Dr. Dep. Produção Vegetal - FCA/UNESP. 4 Bolsista CNPQ. 5 Bolsista CAPES. 116 Ecofisiologia Taxas de Crescimento em Milho (Zea mays L.) no Sul do Tocantins CARVALHO, E. V. de 1, LORENÇONI, R. 1, SIEBENEICHLER, S. C. 2 e LEAL, T. C. A. B. 2 Uma das mais importantes culturas do mundo é o milho, ficando atrás apenas do trigo. As taxas de crescimento nos permitem afirmar o quanto cada planta cresce a cada dia, ou acumula de massa por certo período de tempo, ou ainda o quanto ela realizada de fotossíntese. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o crescimento de duas variedades de milho, Ipiranga e Piratininga, e um híbrido da mesma espécie, o BRS1030. O delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados com quatro repetições. O experimento foi instalado na estação experimental da Universidade Federal do Tocantins - UFT no campus universitário de Gurupi, localizado a 11º43’S e 49º04’W, 280m de altitude. As avaliações foram feitas entre os dias 07 de setembro de 2006 e 18 de novembro de 2006. Os dados utilizados para realizar a avaliação de crescimento, foram coletados num intervalo de oito dias até o fim do presente experimento, com três plantas de cada parcela plantada. As taxas avaliadas foram: taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento relativo e taxa de assimilação liquida. No intervalo da 6ª e 7ª SAP a variedade Piratininga se destacou atingindo uma TCA de 4,46 g.dia-1. No início do ciclo da planta os cultivares apresentaram uma alta taxa de crescimento relativo (TCR) 0,11 g.g-1.dia-1.No intervalo da 4ª e 5º SAP, as cultivares atingiram valor máximo de TAL, com 0,009 g.cm2.semana-1. As taxas de crescimento das cultivares de milho foram influenciadas pela idade das plantas e pelos fatores abióticos. Palavras-chave: Zea Mays; taxas de crescimento. Aluno do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Tocantins – UFT do Campus de GURUPI, CEP 77404-970, Gurupi-TO. [email protected] 2 Universidade Federal do Tocantins – UFT, Campus de Gurupi, CEP 77404-970, Golpe. [email protected] 1 117 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Variação da Atividade de Arginase e Urease na Rizosfera de Genótipos de Milho Contrastantes no Uso de Nitrogênio MARRIEL, I.E.5; ADELÁRIO, F.M.S.1, BORGES, A.L.2, NEVES, A.A.O.3, SILVA, U.C.4 e GUIMARAES, L.J.M.5 A adaptação de plantas a estresses nutricionais torna-se uma estratégia importante para atividades agrícolas menos dependentes de insumos químicos e menos onerosas para o produtor, porem os mecanismos envolvidos neste processo ainda não estão bem entendidos. Procurouse avaliar a ciclagem de N na rizosfera de genotipos contrastantes para eficiência no uso de N, através de atividade das enzimas arginase e urease. O experimento foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas MG, em LVd, com baixa disponibilidade de N. A atividade da arginase e da urease foram determinadas em amostras de solo da rizosfera de 2 grupos de híbridos simples contrastantes (10 eficientes e 10 ineficientes), em delineamento de blocos casualizados, com três repetições. A atividade da urease foi estimada através da amônia liberada pela hidrólise da uréia e a da arginase pela hidrólise da arginina, durante incubação das amostras com os respectivos substratos. Detectaram-se diferenças significativas (p<0,05) para atividade da urease e não significativas para arginases entre os genotipos avaliados, independentemente das classes de eficiência dos materiais. Observouse tendência de relação inversa entre a atividade das enzimas, em função dos genotipos. Os genótipos influenciam de modo diferencial a ciclagem de nitrogênio na rizosfera, mas, na maioria dos casos, sem associação direta com o nível de eficiência no uso de nitrogênio dos materiais genéticos. Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, enzimas, uréia, arginina Bolsistas, EMBRAPA Milho e Sorgo, CEP 35701-970, CP 151, Sete Lagoas-MG. [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected] 4 [email protected] 5,6 Pesquisadores, EMBRAPA Milho e Sorgo 5 [email protected] 6 [email protected]. 1,2,3,4 1 118 Fitossanidade Fitossanidade Ação do fungo Beauveria bassiana Aplicados em Diferentes Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) AGUIAR-JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3, CHRISTOVAM, R.S.4, GONÇALVES, A.F.5 e RAETANO, C.G.6 O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do micoinseticida Boveril Organic no controle de S. zeamais em grãos de milho armazenado. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente ao acaso no esquema fatorial 3 x 2 + 1, totalizando 7 tratamentos e 6 repetições. Os tratamentos foram duas doses de Boveril Organic (B. bassiana) 1,0 kg e 0,5 kg/100 kg de grãos de milho, sob três formas de aplicação: aplicado de forma tópica nos insetos com o auxilio de um mini pulverizador, após a aplicação tópica os insetos foram acondicionados em placas de petri contendo 20 g de grãos de milho; aplicados na forma pulverizada e de pó (polvilhada) com o auxílio de um mini pulverizador e uma mini polvilhadora manual sobre 20 g de grãos de milho acondicionados em placas de Petri, onde após a aplicação foram inoculados com 5 insetos adultos de S. zeamais por repetição. As avaliações foram realizadas com intervalos de um dia por 14 dias, após a aplicação dos produtos contabilizando-se o número de insetos mortos por placa. A eficiência do produto foi corrigida pela fórmula de Schneider-Orelli e os dados relativos à mortalidade de S. zeamais foram transformados em e submetidos à análise de variância, pelo teste F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O produto Boveril Organic - 1,0 kg/100 kg de grãos, aplicado na forma tópica sobre os insetos, foram patogênicos ao caruncho S. zeamais. E quando aplicado de forma pulverizada ou na forma em pó sobre os grãos, não são indicados para o controle. Palavras-chave: Zea mays, Sitophilus zeamais, controle biológico. 5e6 Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610-307 [email protected] [email protected] 1,2,3 e 4 Alunos de mestrado da U N E S P / F C A j r a g u i a r @ f c a . u n e s p . b r 1r a f a e l c h r i s t o v a m @ f c a . u n e s p . b r 2 [email protected] [email protected] 121 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Ação do Fungo Metarhizium anisopliae Aplicados em Diferentes Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, CHRISTOVAM, R.S.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3, PRADO, E.P.4, RAETANO, C.G.5 e WILCKEN, C.F.6 Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência do micoinseticida Metarril Organic no controle de S. zeamais em grãos de milho armazenado. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente ao acaso, no esquema fatorial 3 x 2+ 1, totalizando 7 tratamentos e 6 repetições. Os tratamentos foram duas doses de Metarril Organic 1,0 kg e 0,5 kg/100 kg de grãos de milho, sob três formas de aplicação: aplicado de forma tópica nos insetos com o auxilio de um mini pulverizador, após a aplicação tópica os insetos foram acondicionados em placas de Petri contendo 20 g de grãos de milho; aplicados na forma pulverizada e de pó (polvilhada) com o auxílio de um mini pulverizador e uma mini polvilhadora manual sobre 20 g de grãos de milho acondicionados em placas de Petri, onde após a aplicação foram inoculados 5 insetos adultos de S. zeamais em cada repetição. As avaliações foram realizadas com intervalos de um dia por 14 dias, após a aplicação do produto contabilizando-se o número de insetos mortos por placa. A eficiência do produto foi corrigida pela fórmula de Schneider-Orelli e os dados relativos à mortalidade foram transformados em e submetidos à análise de variância, pelo teste F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O produto Metarril Organic - 1,0 e 0,5 kg/100 kg de grãos aplicados de forma tópica nos insetos, foram patogênicos ao caruncho S. zeamais,e este micoinseticida, quando aplicados de forma pulverizada ou na forma em pó sobre os grãos de milho, não são indicados para o controle desta praga. Palavras-chave: Zea entomopatogênicos. mays, Sitophilus zeamais, fungos Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610-307 [email protected] [email protected] 1, 2, 3 e 4 Alunos de mestrado da U N E S P / F C A j r a g u i a r @ f c a . u n e s p . b r 1r a f a e l c h r i s t o v a m @ f c a . u n e s p . b r 2 [email protected] [email protected] 5e6 122 Fitossanidade Ação Inseticida de Óleos Vegetais Sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3, MAIA, J. M. S. W.4 e LOBATO, A. K. S.5 O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central, região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália. O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho, cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como gramíneas silvestres. O óleo de copaíba é extraído do tronco de Copaifera sp. (Leguminosae), planta de ocorrência comum na floresta Amazônica. O óleo de andiroba, Carapa sp. (Meliaceae) também é utilizado como repelente de insetos e apresenta propriedade antiinflamatória. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência inseticida dos óleos de Copaíba, Andiroba e Castanha do Brasil sobre o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa de controle natural do mesmo em sorgo. O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testados os seguintes óleos (Andiroba, Copaíba e Castanha do Brasil), na concentração de 2,5%. A pulverização de 2,5 % dos óleos de copaíba, andiroba e castanha do Brasil foram suficientes para matar 99,8, 97,8 e 99,0% respectivamente, provando que ambos os óleos podem ser considerados um inseticida natural. Os tratamentos não mostraram diferença significativa no que consiste ao fator tempo de 24 e 48 horas após a pulverização. Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected] Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected] 3 Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected] 4 Dr. Pesquisador da UFRA [email protected] 5 Mestrando da UEM-SC [email protected] 1 2 123 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adição de Surfatante Siliconado à Calda Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho 1 PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O., 4 CHRISTOVAM, R.S., 5CRUZ, N.A. e 6RAETANO, C.G. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de inseticidas na presença e ausência de surfatante siliconado no controle da lagarta-do-cartucho na cultura do milho em condições de campo. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao acaso com 7 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3. deltametrina + siliconado (200 +0,1); 4. deltametrina (200); 5. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 6. espinosade (100) e 7. testemunha. A aplicação foi feita através de um pulverizador costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/ ha. As avaliações foram realizadas aos 0 (prévia), 2, 8, 14 e 21 dias após aplicação (DAA). Contou-se o número de lagartas em 7 plantas por parcela. Os tratamentos à base de espinosade obtiveram as melhores eficiências de controle, com índices superiores a 85% aos 14 DAA. O adjuvante siliconado Silwet L-77 melhorou o desempenho do inseticida deltametrina no controle de S. frugiperda em milho. Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas. Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP: 18610307. [email protected] 1,2,3 e 4Alunos UNESP/FCA. 5Aluno UEL/PR [email protected], 2 [email protected],[email protected],[email protected] e 5 [email protected] 6 124 Fitossanidade Agentes de Controle Biológico e Manejo de Lagartas na Cultura do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção QUEIROZ, L.R.1, MATRANGOLO, W.J.R.2, CRUZ, I.2 e CRUZ, J.C.2 É aceito que a diversidade do agroecossistema está associada com a estabilidade das populações de insetos presentes no longo prazo, possivelmente porque uma variedade de inimigos naturais está sempre disponível para suprimir o crescimento da população de pragas. Objetivou-se avaliar a ocorrência de inimigos naturais e sua eficiência no manejo das lagartas do milho. Com o intuito de detectar o impacto parcial de algumas das populações de agentes de controle biológico, foram feitas coletas de ovos de Helicoverpa zea e lagartas de Spodoptera frugiperda, em plantas de milho, em duas épocas distintas, na cultura do milho verde, na Unidade de Produção Orgânica da Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas-MG. Para determinar o impacto dos agentes de controle sobre H. zea, foram realizadas três coletas de ovos nos estilos estigmas na última semana de outubro/2007. Utilizando-se de amostragens ao acaso, foi avaliada a ocorrência da lagarta-do-cartucho do milho em 07/12/2007. Cada amostra simples foi realizada ao acaso e composta de 10 plantas. Determinou-se o índice de plantas atacadas pela praga que foi de 77%. Ao acaso, foram coletadas lagartas Spodoptera dos cartuchos, e no laboratório colocadas em copo plástico de com dieta para Spodoptera até que ocorresse a liberação dos adultos. Verificou-se alta eficiência dos inimigos naturais no controle da lagartado-cartucho, pois cerca de 83,3% das lagartas coletadas estavam parasitadas. Foi encontrada elevada densidade de ovos nas espigas que não foi convertida em prejuízo, pois se notou baixo percentual dano nas espigas comerciais. Palavras-chave: manejo de pragas, agroecologia, Spodoptera. Pós-doutorando UFV/Embrapa, Bolsista CNPq, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG, [email protected] 2 Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, [email protected], [email protected], [email protected] 1 125 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Aspectos Biológicos de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae) Alimentados com Ovos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) MENDES, S. M.,1 BOREGAS, K.G. B.,2 FERMINO, T. C.,3 MACEDO, S. C. de4 e WAQUIL, J.M. 1,5 Orius insidious (Say, 1832) é um agente de controle biológico freqüentemente associado à cultura do milho (Zea mays L.). No entanto, poucos estudos foram feitos relacionando ao impacto desse predador e sua capacidade de predação sobre as pragas-alvo dessa cultura. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o período de desenvolvimento e a sobrevivência de O. insidiosus alimentando-se de ovos de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797). O ensaio foi conduzido no laboratório de Ecotoxicologia e Manejo de Insetos (CNPMS), em câmara climatizada à 25°C e 12 horas de fotofase e 60 ± 10% UR. Os ovos do antocorideo foram retirados da criação de pesquisa e observados até a eclosão das ninfas, isoladas em recipientes plásticos (4 cm de diâmetro). As observações, quanto à mudança de ínstar foram realizadas diariamente, utilizando 37 repetições. O predador completou a fase ninfal se alimentando somente de ovos de S. frugiperda, com duração de 11,94 (± 1,00) dias. O desenvolvimento embrionário foi de 3,53 (± 0,60) dias. O período de desenvolvimento do primeiro ao quinto ínstar foi de 2,79 (±0,83), 1,69 (±0,46); 2,11 (±0,45), 2,06 (±0,49) e 3,32 (±0,0,73) dias, respectivamente; havendo diferença na duração do primeiro e quinto instares. O primeiro ínstar apresentou menor sobrevivência (78,38%), que os demais (82,56; 91,67; 90,91 e 95,00% do segundo ao quinto instar, respectivamente). Assim, O. insidiosus completa o desenvolvimento pré-imaginal se alimentando de ovos de S. frugiperda, indicando o potencial desse inimigo natural como predador dessa praga. Palavras-chave: Insecta, biologia, manejo de pragas, controle biológico, lagarta-do-cartucho. 1 Pesquisador, Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701970, Sete Lagoas, MG [email protected] 2 Doutoranda-Bolsista CNPq/UFMG [email protected] 3 Bolsista CNPq/PIBIC, 4 Bolsita FAPED 5 [email protected] 126 Fitossanidade Aspectos Biológicos de Winthemia trinitatis Thompson e Viabilidade do Parasitismo sobre a Lagarta-do-cartucho do Milho Spodoptera frugiperda ANDRADE, P.P.¹; CRUZ, I.², FERREIRA, T.E.³ e CASTRO, A.L.G.4 Este trabalho teve o objetivo de estudar alguns aspectos biológicos do parasitóide Winthemia trinitatis Thompson (Diptera: Tachinidae) tendo como hospedeiro lagartas de Spodoptera frugiperda. O experimento foi realizado na unidade da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, Minas Gerais. Foram avaliadas quatro gerações consecutivas do parasitóide. Casais foram mantidos em grupo, no interior de gaiolas de acrílico de 45x41x30cm, em salas climatizadas (25ºC ± 1ºC e fotoperíodo de 12 horas) recebendo como alimento solução de sacarose a 5%. Diariamente foram ofertadas para parasitismo, 25 lagartas de últimos instares de S. frugiperda juntamente com pedaços de dieta artificial. Findo o período de parasitismo, as lagartas foram individualizadas em copos de plástico contendo dieta artificial até a transformação em pupa da praga ou o aparecimento da pupa do parasitóide. Invariavelmente o parasitóide depositavam os ovos próximo à cabeça das lagartas. Seis dias após a oviposição a larva do parasitóide saía da lagarta e se transformava em pupa. O ciclo de vida do parasitóide variou entre 15 e 20 dias. O índice de parasitismo chegou a 72%. O número de ovos colocados em uma só lagarta variou de um a 36. Os maiores índices de mortalidade foram verificados em lagartas que receberam pelo menos quatro ovos do parasitóide. Palavras-chave: parasitóide larval; controle biológico; milho; pragas ¹ Acadêmica no curso de Agronomia, FEAD –[email protected],² Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, [email protected], ³Acadêmica no curso de Ciências Biológicas no Inst. Metodista Izabela Hendrix, 4Acadêmica no curso de Eng. Ambiental na UNIFEMM. 127 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Associação de Virulência em Linhagens Elites de Sorgo a Nove Raças de Peronosclerospora sorghi e Previsão de Resistência de seus Híbridos SILVA, D.D.1, CASELA, C.R.2, MACIEL, C.T.3, FREITAS, M.E.4 e COSTA, R.V.5 O uso de cultivares resistentes é o método mais prático e econômico de controle do míldio do sorgo, embora a variabilidade do patógeno possa ser um entrave para sua eficiência. Linhagens restauradoras e machoestéreis e seus respectivos híbridos foram inoculadas com nove raças de P. sorghi. Folhas da cultivar suscetível SC283, infectadas com as raças, foram cortadas e dispostas com a parte abaxial para baixo sobre uma tela de nylon fixada em bandejas contendo 31 copos de 100mL, plantados com os genótipos em idade de seis dias. As bandejas foram cobertas com papel de germinação úmido e levadas para câmara com temperatura de 18ºC por 24h. Cada bandeja inoculada com uma raça foi considerada uma parcela e os genótipos, com 2 repetições, subparcelas. Após quatorze dias avaliou-se a resistência ou suscetibilidade por meio da presença ou não de esporulação e foram calculados Coeficientes de Associação de Virulência (CAV) e de Patogenicidade (CAP) a pares de linhagens R e A. Alto valor de CAP e baixo CAV foi observado para as combinações entre 9910032R e as macho-estéreis e seus híbridos foram resistentes à maioria das raças testadas. Apesar dos altos valores de CAP e CAV, resistência foi observada nos híbridos entre BR012R e ATF54A e 9409131A. Também se observou resistência a sete raças no cruzamento de CMSXS182R e ATF14A. Todas as fêmeas avaliadas no presente trabalho foram suscetíveis às 9 raças de P. sorghi, indicando a necessidade de uma intensificação dos trabalhos de pesquisa na busca de fontes de resistência a este patógeno e que sejam portadoras de macho - esterilidade genética. Palavras-chave: Sorghum spp., associação de virulência. Acadêmica UFLA/bolsista CNPq, CP. 285, Lavras-MG, [email protected]. Pesquisadores EMBRAPA-CNPMS, [email protected], [email protected], 3/4Acadêmicas PUC-MG/UNIFENAS/bolsistas 3CNPq/ 4 EMBRAPA, [email protected], [email protected] 1 2,5 128 Fitossanidade Associações de Virulência e Diversidade Fenotípica de Colletotrichum sublineolum em diferentes regiões do Brasil SOUZA, B.O.1; CASELA, C.R.2 e COSTA, R.V.3 Colletotrichum sublineolum, agente causal da antracnose do sorgo, é considerado um dos mais importantes patógenos desta cultura no Brasil. Este trabalho objetivou, caracterizar populações de C. sublineolum de cinco locais no Brasil por meio da avaliação da virulência em cultivares de sorgo. Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Milho e Sorgo. A população hospedeira foi constituída pelas cultivares BRS304, IG 150, DAS740, CMSX210 e BR009. Os isolados de C. sublineolum foram amostrados no ano de 2006 em Sete Lagoas e Indianópolis, MG; Pelotas, RS; Palmeira de Goiás e Goiânia, GO. As amostras e os isolados foram tratados e inoculados segundo os procedimentos descritos por Casela et al. (2000). As avaliações foram realizadas aos 12 dias após a inoculação dos isolados, utilizando a escala de notas proposta por Cardwell et al. (1989). Para avaliar a diversidade fenotípica das populações, utilizou-se o índice de diversidade de Shannon. Os efeitos dos desvios no grau de polimorfismo em relação a 0,5 de virulência (Pd) e os efeitos da associação de virulência no patógeno (Pa) foram calculados. As raças 17 e 31 foram as de maior e menor freqüência nas populações, respectivamente, e a raça 15 esteve presente apenas em Sete Lagoas. Foi observada elevada variabilidade genética nos isolados, detectada no índice de diversidade utilizado e as maiores estimativas, no geral, foram devido Pa, do que por Pd. Trabalhos sobre a capacidade competitiva de raças de C. sublineolum e sua relação com a virulência, bem como sobre a genética da resistência no hospedeiro e de virulência no patógeno estão sendo conduzidos. Palavras-chave: Sorghum bicolor, patogenicidade, antracnose e variabilidade genética. Doutorando, UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras-MG. [email protected] Pesquisadores da EMBRAPA Milho e Sorgo. 2 [email protected] e 3 [email protected]. 1 2,3 129 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Ataque da Lagarta-do-Cartucho em Espigas de Milho Cultivado na Safra 2007-2008, em Adamantina – SP SILOTO, R.C.¹, KASAI, F.S.², KISHINAMI, L.³ e DUARTE, A.P.4 Nos últimos anos o panorama da cultura do milho sofreu mudanças significativas, determinando uma influência nos fatores bióticos, principalmente no que se refere ao comportamento e distribuição de pragas. No caso da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), o fator mais relevante se deu no comportamento da praga, que passou a causar danos significativos também na fase reprodutiva ao penetrar nas espigas e danificar os grãos. Na cidade de Adamantina – SP avaliou-se o ataque da lagarta-do-cartucho em espigas de milho em 45 cultivares de híbridos simples e triplos (HST) e 16 de duplos e variedades (HDV). Os parâmetros avaliados foram: percentual de espiga com palha perfurada, percentual de espiga com grãos danificados e severidade dos danos na espiga. Para descrever os danos na palha e na espiga utilizou-se o critério de presença/ausência de dano. Para descrever a severidade dos danos utilizou-se uma escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 para espigas com até 10% da área com grãos danificados; nota 2 até 20%, nota 3 até 30%, nota 4 até 40% e nota 5 para área da espiga com grãos danificados maior que 40%. Nos ensaios com HST houve diferença significativa para os três parâmetros avaliados. O percentual de espigas com palha perfurada variou de 30% (XGN 6318) a 100% (PZ 240). Na avaliação de espigas com grãos danificados, o percentual variou de 16,7% (XGN 6318 e AS 1592) a 83,3% (BRS 1001). As notas para severidade dos danos nos grãos ficaram entre 1 e 2, variando de 0,2 (XGN 6318) a 1,63 (PZ 240). Nos ensaios com HDV houve diferença significativa para grãos danificados onde XB 8010, PZ 677 e AG 2040 (57,5%) diferiram de CD 308 (92,5%). Palavras-chave: Spodoptera frugiperda, Zea mays, avaliação de cultivares, danos em espiga. ¹ Pesquisador Científico, Centro Experimental Central do Instituto Biológico, CP 70, CEP:13001-970, Campinas, SP, [email protected]. 130 Fitossanidade Avaliação da Aplicação de Fungicida em Milho, em Diferentes Estádios Fenológicos, para o Controle da Cercosporiose BONALDO, S.M.1; RIEDO, I.C.2; BERNARDES, E.H.2; RICCI, E.2; PORTES, A.2; SIMÃO, R.S.2 e KOMATSU, R.A.3 A cercosporiose do milho, causada pelo fungo Cercospora zeae-maydis, é uma das mais importantes doenças foliares da cultura, podendo provocar perdas significativas. A fim de avaliar em qual estádio fenológico se obtém maior resposta do controle químico da cercosporiose, foi conduzido um experimento na cidade de Engenheiro Beltrão–PR. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos e 5 repetições. Utilizou-se o híbrido simples AG9010 de ciclo super-precoce, com parcelas de 5 fileiras de 4m de comprimento e espaçadas de 0,75m. A aplicação do fungicida azoxystrobina + ciproconazole (0,290 L ha-1) com óleo mineral (0,620 L ha-1) foi realizada através de pulverizador com pressão gerada por CO2, com volume de aplicação de 200 L ha-1. Os tratamentos foram: T1: aplicação de fungicida quando as plantas apresentavam 0,80m de altura; T2: fungicida no florescimento da cultura; T3: aplicação de fungicida plantas quando as plantas apresentavam 0,80m de altura + florescimento; T4: sem aplicação de fungicida. A partir dos 51 dias após a semeadura avaliou-se a porcentagem de lesões da doença nas folhas de referência. Foram realizadas 6 avaliações e estimou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Os dados foram submetidos à análise de variância e quando significativos a teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Todos os tratamentos com fungicidas foram eficientes no controle da doença quando comparados com a testemunha, entretanto o melhor controle foi proporcionado com a aplicação de fungicida aos 0,80m + florescimento. Palavras-chave: avaliação de lesões, Cercospora zeae-maydis, época de aplicação, florescimento, fenologia. Professora Dra. em Fitopatologia da Faculdade Integrado de Campo Mourão. Rodovia BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR, [email protected]. 2 Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Integrado de Campo Mourão. Rodovia BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR. 3 Professor Msc. em Produção Vegetal da Faculdade Integrado de Campo Mourão. Rodovia BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR, [email protected] 1 131 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Eficiência de Fungicidas no Controle de Mancha Branca (Phaeosphaeria maydis) na Cultura do Milho MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G. 2; BRITO, A.H.3; SOUZA FILHO, A.X.4 e LOPES, T.I.C.5 A mancha branca do milho, de ampla ocorrência no Brasil, tem causado redução na produtividade na cultura do milho. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de fungicidas sobre a produtividade de grãos e no controle de Phaeosphaeria maydis na cultura do milho, no ano agrícola de 2006/2007. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com cinco repetições, sendo avaliados cinco tratamentos fungicidas (Nativo – estádio pré-pendoamento, Nativo – estádio V8 e prépendoamento, PrioriXtra – pré-pendoamento, PrioriXtra – estádio V8 e pré-pendoamento e testemunha - sem aplicação) Foi utilizado o híbrido P 30F53, considerado como susceptível a doença. Avaliou-se a produtividade de grãos e o peso de 1000 grãos, além de quatro avaliações da severidade de Phaeosphaeria maydis, em intervalos semanais. A partir de 100 dias após a emergência das plantas, foi estimado a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). A aplicação de fungicida proporcionou um aumento na produtividade de grãos e no peso de 1000 grãos. A aplicação de fungicida proporcionou redução na área abaixo da curva de progresso da doença. Os tratamentos com duas aplicações de fungicidas, nos estádios V8 e pré-pendoamento, ofereceram melhor controle da mancha branca. Os fungicidas Nativo e Priori Xtra não diferiram quanto a eficiência no controle da mancha branca. Palavras-chave: Zea mays, severidade de doença, doenças fúngicas Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail:[email protected], 2 UFLA, [email protected], 3 UFLA, [email protected], 4 UFLA, [email protected], 5 UFLA, [email protected] 1 132 Fitossanidade Avaliação da Eficiência de Inseticidas no Controle de Dichelops melacanthus na Cultura do Milho ALBUQUERQUE, F.A.1, MARIUCCI, G.E.G.2, BLANCO, K.M.2, LIMA, R.S.2 e BRUMATTI, V.M.2 O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de tiametoxam + lambdacialotrina (Increlis) aplicados via tratamento de sementes, no controle de D. melacanthus, na cultura do milho. O ensaio foi conduzido em área de plantio direto, com semeadura realizada em 04/03/08, utilizando-se a variedade Attack em espaçamento de 0,9 m entre linhas. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de tiametoxam + lambdacialotrina (63 + 11,25; 105 + 18,75; 147 + 26,25 e 210 + 37,50 g i.a./100 kg de sementes), fipronil (50 g i.a./100 kg de sementes) e imidaclopride (480 g i.a./100 kg de sementes). As avaliações foram feitas aos 10, 15 e 21 dias após a emergência das plântulas levando-se em conta os sintomas de ataque provocados pelo inseto em 75 plantas localizadas nas linhas centrais de cada parcela. Os melhores resultados foram obtidos nos tratamentos tiametoxam + lambdacialotrina, na dose de 210 + 37,50 g i.a./100 kg de sementes, e imidaclopride, na dose de 480 g i.a./100 kg de sementes, com eficácia de controle acima de 80% até os 15 dias após a emergência das plântulas. Palavras-chave: Zea mays, percevejo barriga-verde, tiametoxam + lambdacialotrina. Universidade Estadual de Maringá, Depto. de Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá, PR. E-mail: [email protected]. 2 Acadêmico do Curso de Agronomia da UEM. 1 133 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Eficiência de Mycoshield no Controle da Mancha Branca do Milho PEDRO, E.S.1, MEIRELLES, W.F.2 e PACCOLA-MEIRELLES, L. D.3 O milho (Zea mays), uma das culturas agronômicas de maior consumo no Brasil e no mundo, têm tido sua produção afetada negativamente por varias doenças. Uma delas conhecida como Mancha Branca do Milho, tem como sendo seu agente causal a bactéria Pantoea ananatis. Para o controle de doenças bacterianas estão registrado produtos a base de cobre e/ou antibióticos tendo como princípio ativo estreptomicina e oxitetraciclina. Há poucos registros na literatura quanto a aplicação de bactericidas no controle da Mancha Branca do Milho. Este trabalho teve por objetivo avaliar a ação do antibiótico Mycoshield (oxitetraciclina) no controle de P. ananatis em laboratório e a campo. Em laboratório a cepa E19, isolada de lesões anasarcas do milho, foi cultivada em presença de várias dosagens do antibiótico. Todas as doses utilizadas demonstraram inibição total do crescimento bacteriano. A campo foram avaliados dois cultivares de milho, o BRHS200 e o DAS657, semeados em duas linhas com dez plantas por linha. A partir do 30ºdia pós-emergência as plantas foram pulverizadas três vezes com o antibiótico Mycoshield (200g/100L), a cada 15 dias. As plantas forma avaliadas contando-se o número de lesões nas oito primeiras folhas e estes dados submetidos a uma análise de variância em um esquema fatorial 2x2. Os dados mostraram diferenças entre os tratamentos. O antibiótico Mycoshield foi eficiente no controle de P. ananatis, em ambos os cultivares, reduzindo em mais de 90% o número de lesões por folha. Os dois cultivares foram considerados susceptíveis, não havendo diferença significativa entre os mesmos. Palavras-chave: mancha foliar de phaeosphaeria; controle químico; Erwinia ananas; Pantoea ananatis, oxitetraciclina. Acadêmico, UEL-Bolsista Fundação Araucária. [email protected] Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo. [email protected] 3 Universidade Estadual de Londrina/Depto de Biologia Geral/CCB CP 6001 CEP 86051990 [email protected] 1 2 134 Fitossanidade Avaliação da Importância Econômica da Lagarta-do-Cartucho na Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico CRUZ, I.1; FIGUEIREDO, M.L.C.2 e CRUZ, J.C.C.1 O objetivo do trabalho foi quantificar os prejuízos ocasionados pela lagarta-do-cartucho no milho (BR 106) orgânico. Os tratamentos variaram em função da época em que a planta foi infestada pela praga: 10 dias após a emergência e a intervalos de cinco dias até os 40 dias após a emergência (uma massa de ovos/5 plantas). Não houve diferença significativa na média dos parâmetros avaliados entre todos os tratamentos. Foram colhidas o equivalente a uma média de 39.844 plantas, 57.469 espigas e 3.514 kg por hectare. Esse fato sugere que pode ter havido na área alguns fatores bióticos que estariam exercendo o controle da praga. Ajustando os dados a uma curva de regressão, em função das parcelas sem infestação, ficou clara a tendência de se ter produtividades mais próximas daquela obtida nas parcelas cujas plantas foram infestadas, à medida que as parcelas foram infestadas mais tardiamente. Ou seja, a queda na produtividade apresentou tendência decrescente com a época da infestação. A presença de inimigos naturais, notadamente a tesourinha, Doru luteipes e os parasitóides, Chelonus insularis (ovo-larva), Campoletis flavicincta e Eiphosoma vitticolle (parasitóides de lagarta) foram importantes na supressão da praga. Palavras-chave: Spodoptera frugiperda; biodiversidade; controle biológico 1 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970 Sete Lagoas, MG. [email protected] 2 FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30.140100, Belo Horizonte, MG. 135 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Resistência de Híbridos de Milho à Lagarta-doCartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) 1 OTA, E.C.; 2 LOURENÇÃO, A.L.; 3 DUARTE, A.P.; 4 ITO, M.A. e 5RAMOS JÚNIOR, E.U. Objetivou-se neste trabalho avaliar a resistência de diferentes híbridos comerciais de milho a S. frugiperda, em condições de campo, sob infestação natural, utilizando como parâmetro o nível de dano nas folhas. Foram conduzidos experimentos com híbridos simples e triplos (HST) e híbridos duplos e variedades (HDV), em quatro municípios do Estado de São Paulo, nos anos agrícolas de 2006/07 e/ou 2007/08, durante a safra de verão e/ou safrinha. Os tratamentos foram analisados pelo teste F (5%) e separados por Duncan. As avaliações foram realizadas no estádio V4 em Tatuí, Capão Bonito e Coroados; e no estádio R2 em Botucatu. Destacaram-se as cultivares AL 34, DKB 350, DKB 499, DKB 789, DKB 979, IAC 8333 e NBX 8315, as quais apresentaram as menores notas de dano da lagarta-do-cartucho, diferindo-se das demais. Os genótipos A 2555, AL Piratininga, A 4454, DKB 330, AS 1535, 30F90, 30F35, RB 9108 e Turbo apresentaram as maiores notas de dano. Através da análise conjunta por safra, verificou-se que a média de dano no período de safrinha 2007 foi maior em relação ao de safra 2006/07 em ambos os experimentos (HST e HDV). Concluiu-se que o nível de dano foliar causado pela lagarta-do-cartucho, nos híbridos comerciais, foi alto em todos os materiais e experimentos analisados, evidenciandose, porém tolerância como possível mecanismo de resistência nos materiais menos danificados, sendo o estudo mais profundo destas cultivares recomendado em programas de melhoramento genético para o controle da praga. Palavras-chave: Zea mays, resistente, tolerante Mestranda Tecnologia da [email protected]; 2 [email protected]; 3 [email protected]; 4 [email protected]; 5 [email protected] 1 136 Produção Agrícola IAC, Campinas, SP. Fitossanidade Avaliação de Fungos e Micotoxinas em Milho Resistente a Insetos - Evento Mir162 ZANETTE, R.1, PEREIRA, P.1, BOTHONA, C.2, SALDANHA, L.2, DUARTE, J.2, GOMES, M. 2 e SANTURIO, J.M. 1 Com o objetivo de comparar um híbrido de milho geneticamente modificado expressando a proteína Vip3A (milho MIR162) em relação ao híbrido isogênico não geneticamente modificado (MNGM), foram avaliadas amostras de Uberlândia-MG e Ituiutaba-MG. Os parâmetros avaliados foram: a) a contaminação média por fungos Aspergillus e Fusarium; b) o percentual de grãos ardidos; c) o percentual de grãos perfurados por insetos; d) a contaminação de amostras por aflatoxinas e fumonisinas. Os resultados das avaliações indicaram que: a) A percentagem de grãos danificados por insetos, em Uberlândia-MG, foi de 1,31% no MNGM e 0,34% no milho MIR162 (P<0.01); b) O percentual de grãos ardidos (grãos com crescimento microbiológico visível), em Ituiutaba-MG foi de 1,42% no MNGM e de 0,43% no milho MIR162 (P<0.05); Em Uberlândia os níveis de grãos ardidos para MNGM e MIR162 foram 1,81% e 0,2%, respectivamente (P<0,001); c) As contagens de fungos (UFC/g), no milho MIR162 foram de 3,58x10 5 e de 2,38x106 no milho MNGM (P<0,01) nas amostras provenientes de Uberlândia-MG; d) As concentrações de fumonisina e aflatoxina, mostraram que houve menor concentração de fumonisina nas amostras de Ituiutaba, de 7,83 ppm para 4,63ppm (P<0,05) e de Uberlândia, de 10,15 ppm para 3,34 ppm (P<0,001), no milho MIR162 e MNGM, respectivamente. Estes resultados atestam que o menor dano de insetos no milho MIR162 teve como conseqüência uma menor concentração de grãos perfurados, de grãos ardidos, de contagens de fungos toxigênicos e de fumonisinas, em relação ao respectivo milho isogênico, não geneticamente modificado. Palavras-chave: Zea mays, transgênico, Fusarium, fumonisinas, grãos ardidos. Laboratório de Pesquisas Micológicas, LAPEMI – Universidade Federal de Santa Maria – 97105-900, Santa Maria, RS . e-mail: [email protected] 2 Syngenta Seeds – Uberlândia ,MG 1 137 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação dos Efeitos do Polímero Levanyl ST em Tratamento de Sementes de Milho TOGNI, D.A.J.T.¹, MORAES, M.H.D. de², MENTEN, J.O.M.³, BORGES, M.4 e GESSWEIN, A.5 A incorporação de polímeros no tratamento de sementes possibilita o aumento da penetração e da fixação do ingrediente ativo, melhorando a sua distribuição nas sementes. O objetivo deste trabalho, realizado no Laboratório de Patologia de sementes da USP/ESALQ, foi verificar o efeito do tratamento de sementes de milho com polímeros Levanyl ST, em associação com produtos fitossanitários, sobre a qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Sementes de milho híbrido Pioneer 30P60, foram tratadas com Levanyl verde ST-GB, Levanyl Vermelho ST-GRB e Levanyl Azul ST-GB, nas doses de 300 ml/100kg de sem., em associação com o fungicida Maxim XL (fludioxonil + metalaxilM) e os inseticidas Actellic (pirimifós-metílico) e Lambdaciolatrina. Para avaliar o efeito dos tratamentos, as sementes, logo após o tratamento, foram submetidas aos testes de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e sanidade (blotter test). Os resultados do teste de germinação indicaram que houve queda no vigor das sementes nos tratamentos com Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic + Lambdacialotrina. A percentagem de germinação também foi afetada pelo tratamento das sementes, especialmente naqueles com Levanyl Vermelho STGRB, Levanyl Verde ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Vermelho ST-GRB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic + Lambdacialotrina. O número de plântulas anormais aumentou no tratamento com Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e o número de sementes não germinadas foi superior no tratamento com Levanyl Verde ST-GB, Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Vermelho ST-GRB + Actellic + Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic + Lambdacialotrina. Os tratamentos não afetaram as sementes no teste de envelhecimento acelerado, que simula a capacidade potencial de armazenamento das mesmas. No teste de emergência, que avalia o desempenho das sementes em condições próximas às de campo, apenas o tratamento com Levanyl Vermelho ST-GRB e Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina alteraram a percentagem de plântulas emergidas. No teste de sanidade, verificouse que Levanyl não apresentou efeito fungitóxico. Os tratamentos com Levanyl ST-GRB + Maxim XL, Levanyl Verde ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e Levanyl Vermelho STGRB + Actellic + Lambdacialotrina apresentaram controle satisfatório de F. moniliforme associado às sementes de milho. Palavras-chave: Zea mays, vigor, sanidade, fungicidas, inseticidas, germinação, emergência Dep.de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola/ESALQ/USP, [email protected] Lanxess.ind.Prod.Quim.Plast.Ltda, [email protected] 1,2,3 4,5 138 Fitossanidade Comportamento de Ataque de Supputius cincticeps (Het.: Pentatomidae) em Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae), Thyrinteina arnobia (Lep.: Geometridae) e Tenebrio molitor (Col. Tenebrionidae) SILVA, R.B.1; CORRÊA, A.S.1; PEREIRA, A.I.A.1; DELLA LUCIA,T.M.C.1; CAMPOS, O.C.1; CRUZ, I.2e ZANUNCIO, J.C.1 Supputius cincticeps (Stal) (Heteroptera: Pentatomidae) é um predador da região Neotropical encontrado em florestas de eucalipto brasileiras. Esse predador possui grande potencial para o controle biológico aplicado de importantes pragas agrícolas como Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e Thyrinteina arnobia (Stoll) (Lepidoptera: Geometridae). Este trabalho teve como objetivo testar as hipóteses de que o comportamento de ataque de S. cincticeps e seu sucesso pode ser alterado com o grau de defesa da presa. Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae), S. frugiperda e T. arnobia foram oferecidas para S. cincticeps. O sucesso da predação de S. cincticeps foi maior com T. molitor e S. frugiperda do que com T. arnobia. O menor sucesso de predação de lagartas de T. arnobia se deve ao comportamento de defesa mais eficiente dessa presa contra o ataque desse predador. Supputius cincticeps apresenta potencial para o controle biológico aplicado de S. frugiperda e T. arnobia, esse predador apresentou variação dos atos comportamentais e da frequência dos mesmos, mostrando uma sequência completa com T. molitor e S. frugiperda, e de alguns deles com T. arnobia. Mesmo com menor sucesso na predação de T. arnobia, S. cincticeps poderia ter maior sucesso no campo em lagartas menores dessa presa, devido à menor reação de defesa. Palavras-chave: presa alternativa, controle biológico, etologia, Heteroptera predador, lagarta-do-cartucho. Departamentto de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, Brasil. 36570-000, [email protected] 2 Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Sete Lagoas-MG, Brasil. 35700-970. 1 139 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Comportamento de Híbridos de Milho Inoculados com os Fungos Causadores do Complexo Grãos Ardidos MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G.2; BRITO, A.H.3; SOUZA FILHO, A.X.4 e ALTOÉ, T.F.5 Nos últimos anos tem sido observado aumento nas áreas de cultivo de milho sob plantio direto, muitas vezes associado ao cultivo sucessivo de milho sobre milho, criando condições favoráveis para o desenvolvimento de fungos causadores de podridões de espiga. Os fungos mais freqüentemente associados ao “complexo grãos ardidos” são Fusarium verticilioides, Diplodia maydis (Stenocarpella maydis) e Diplodia macrospora (Stenocarpella macrospora). O objetivo do trabalho foi avaliar 10 híbridos de milho, sem inoculação e inoculados com os fungos F. verticilioides, D. maydis e D. macrospora, em dois sistemas de cultivo: convencional e sistema de plantio direto, no ano agrícola de 2006/2007. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 10x4, sendo dez híbridos e quatro tratamentos de inoculação. Foram avaliados a produtividade de grãos e a porcentagem de grãos ardidos. Os tratamentos com inoculação obtiveram porcentagem de grãos ardidos superior ao sem inoculação. A produtividade de grãos foi maior no sistema convencional de cultivo. Para a porcentagem de grãos ardidos o menor valor foi encontrado para o híbrido AG6018, (2,58%) e o maior percentual no híbrido NB 7210 (5,31%). Os híbridos pertencentes ao grupo considerado como tolerantes aos fungos causadores do complexo grãos ardidos apresentaram valores percentuais menores que os híbridos considerados como suscetíveis. Palavras-chave: Zea mays, podridões de espiga, doenças fúngicas 1 Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 UFLA, [email protected], 3 UFLA, [email protected], 4 UFLA, [email protected], 5 UFLA, [email protected] Apoio: FAPEMIG 140 Fitossanidade Controle da Lagarta-do-Cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) com Inseticidas em Pulverização na Cultura do Milho BELLETTINI, S.1, BELLETTINI, N.M.T.1, ZANDONADE, D.2, PAULI, L.3, NONOMURA, F.E.3 e BRIANEZI, C.A.3 A Spodoptera frugiperda alimenta-se em todas as fases de crescimento das plantas, causando perdas significativas à produção. Avaliou-se em Bandeirantes-PR, o controle de lagarta-do-cartucho com inseticidas em pulverização na cultura do milho, cultivar Balu 175, espaçamento de 0,45 m entrelinhas, com 5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 7 tratamentos, 4 repetições e parcelas de 21,6 m2. Efetuou-se 2 pulverizações com intervalos de 10 dias com os tratamentos em i.a./ha: alfacipermetrina + teflubenzuron (Imunit) 22,5; 25,5 e 30 g; alfacipermetrina (Fastac 100 CE) 15 e 20 g; lambdacialotrina (Karate Zeon 250 CS) 7,5 g e testemunha (sem inseticida). Para aplicação, utilizou-se pulverizador de CO2, bico AXI 110.02, pressão de 65 lb/pol2 e volume de calda de 200 litros/ha. As avaliações foram realizadas em pré-contagem e a 1, 3, 7 e 10 dias após primeira e segunda aplicação, coletando 10 plantas ao acaso por parcela, abrindo os cartuchos e contando as lagartas vivas. Aos 10 dias após a segunda aplicação, atribuiu-se notas de danos em 10 plantas ao acaso por parcela, de acordo com a escala: 0 = plantas isenta de ataque; 1 = plantas com folhas raspadas; 2 = plantas com folhas externas danificadas; 3 = plantas com folhas do cartucho pouco danificadas; 4 = plantas com cartucho fortemente danificado e 5 = cartucho destruído. Concluiu-se que: a) Os tratamentos alfacipermetrina + teflubenzuron (Imunit) 25,5 e 30 g; alfacipermetrina (Fastac 100 CE) 20 g e lambdacialotrina (Karate Zeon 250 CS) 7,5 g i.a./ha aos 3, 7 e 10 dias após a primeira e 1, 3, 7 e 10 dias após a segunda aplicação, apresentaram eficiência igual ou superior a 83% no controle da praga e notas de danos de 1,8 a 2; b) Os inseticidas e doses não causaram toxicidade às plantas. Palavras-chave: inseticidas, pulverização, lagarta-do-cartucho, milho. FALM, CP 261, Bandeirantes-PR, [email protected]; Estagiários FALM, Bandeirantes-PR 1 2 Basf S.A., Londrina-PR; 3 141 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Crescimento de Fusarium verticillioides, Produção de Fumonisinas e Interação Microbiana na Cadeia Produtiva de Milho BERND, L.P.1, SOUZA, T.M.2, SOBOTTKA, R.P.3, ISHIKAWA, A.4 e HIROOKA, E.Y.5 O milho constitui matéria-prima para a indústria de rações e é base de alimentos destinados ao consumo humano. Sua contaminação por Fusarium verticillioides, seu patógeno primário, e a conseqüente produção de fumonisinas, despertam atenção especial pela associação com sérios riscos à saúde humana/ animal. Em face disto, o trabalho visou contribuir com a minimização de contaminação de milho por meio do estudo da dinâmica da produção de fumonisina e crescimento de F. verticillioides. Grãos de milho tiveram a umidade ajustada para 1530%, sendo inoculados com F. verticillioides e incubados à temperatura de 15-30 ºC por 20 dias, mediante utilização de um planejamento central composto. Após este período, procederam-se análises físico-químicas, microbiológicas e quantificação de fumonisinas. Os grãos apresentaram contaminação natural por leveduras (104 CFU.g-1), Fusarium spp. e Penicillium spp. (105 CFU.g-1), além de fumonisina B1 (FB1) e B2 (FB2) de 2,23 e 1,34 μg.g-1, respectivamente. Não foi possível estabelecer os níveis dos parâmetros prioritários devido à baixa produção de fumonisinas e crescimento de F. verticillioides. O fato pode ser atribuído à competição interespecífica ou mecanismo inibitório entre os gêneros Fusarium sp. e Penicillium sp., já que foi observado aumento na contagem deste último gênero fúngico (10 6-10 8 UFC.g -1). Houve concomitante aumento da contagem total de bolores/leveduras com o teor de proteína, sendo resultado da biomassa fúngica; já os maiores teores de lipídeos foram observados nas condições que proporcionaram menor crescimento fúngico/ produção de fumonisinas. Palavras-chave: milho, Fusarium, fumonisinas, Penicillium spp. Doutoranda em Ciência de Alimentos - DCTA/CCA/UEL. [email protected] Acadêmicos Universidade Estadual de Londrina [email protected] 5 Docente Ciência de Alimentos-DCTA/CCA/UEL, [email protected] 1 1,3,4 142 Fitossanidade Desenvolvimento de Plantas de Milho após Tratamento de Sementes com Fitorreguladores Associado à betaciflutrina em Pulverização no Controle da Lagarta-do-Cartucho DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1, CHRISTOVAM , R.S. 1 e RAETANO, C.G.2 Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura do milho através do tratamento de sementes com o fitorregulador Stimulate, associado ou não a pulverização das plantas com inseticida a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao ataque de Spodoptera frugiperda. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106 no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de 1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S. frugiperda foram pulverizadas semanalmente com o inseticida betaciflutrina na dose de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha. Foram avaliados a porcentagem de plantas emergidas, altura de plantas, diâmetro do colmo, altura da inserção da primeira espiga e número de espigas por planta. O tratamento de sementes de milho, variedade BR 106, com o fitoregulador Stimulate na dosagem de 1L/100 kg de sementes associado ou não a pulverização das plantas com o inseticida betaciflutrina não influenciou o desenvolvimento da cultura. Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho, desenvolvimento de plantas. 1 Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 2 Professor, FCA/UNESP. [email protected] 143 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Diferenciação Metabólica de Isolados de Bactérias Diazotróficas Através do Sistema BIOLOG MARRIEL, I.E.4, BORGES, A.L.1, ADELÁRIO, F.M.S.2 e OLIVEIRA, A.C.3 O nitrogênio é exigido em grande quantidade pelas plantas e representa importante parcela dos custos de produção agrícola, além de implicar riscos potenciais para o ambiente. Buscas por alternativas para diminuir o consumo de fertilizantes nitrogenados ampliaram as pesquisas na área de fixação biológica de nitrogênio. Este estudo teve por objetivo comparar o perfil metabólico de diazotróficas, através do Sistema Biolog. Analisaram-se 30 isolados obtidos de amostras de solo, raiz e seiva de plantas de milho e sorgo, oriundos da coleção de diazotróficas do Laboratório de Microbiologia e Bioquímica do Solo da EMBRAPA Milho e Sorgo. Em geral, os isolados mostraram elevada diversidade metabólica. No dendograma construído os isolados foram distribuídos em 8 grupos. No grupo A, constituído por 12 subgrupos, estão os isolados com maior similaridade com a espécie de Azospirillum lipoferum e os demais mais próximos de Azospirillum brasilense. Estas duas estirpes foram incluídas como referências no estudo. Todos substratos foram metabolizados, em diferentes intensidades e por diferentes isolados. Dentre os grupos de substratos, incluindo as 95 fontes de carbono, o de carboidratos foi o mais utilizado, sendo metabolizado por mais de 81% dos isolados. A timidina, componente do grupo diversos, foi a fonte utilizada pelo menor número de isolados. Conclui-se que o padrão de utilização de substratos evidência elevada diversidade metabólica e permite diferenciação dentre isolados de bactérias diazotróficas associativas. Palavras-chave: fixação biológica de nitrogênio, diazotróficas, perfil metabólico 1 Bolsista FAPEMIG, EMBRAPA Milho e Sorgo, CEP 35701-970, CP. 151, Sete LagoasMG [email protected] 2 Bolsista CNPq, EMBRAPA Milho e Sorgo [email protected] 3,4 Pesquisador, EMBRAPA Milho e Sorgo 3 [email protected] e 4 [email protected] 144 Fitossanidade Diferentes Inseticidas em Pulverização no Controle da Lagartado-cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) na Cultura do Milho BELLETTINI, S.1, BELLETTINI, N.M.T.1, MORAES, G.C.P. de2, CORREIA, D.M.C.3, KOYAMA, S.3 e SÁ, F.C.B. de3 A lagarta-do-cartucho ocorre nos primeiros estádios de desenvolvimento da planta e acarreta danos de ordem econômica de até 34% na produção. Avaliou-se em Bandeirantes-PR, inseticidas em pulverização na cultura do milho, cultivar Balu 715, no espaçamento de 0,45 m entrelinhas, com 5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 9 tratamentos, 4 repetições e parcelas de 21,6 m2. Foram utilizados os tratamentos em i.a./ha: novaluron (Rimon 100 EC) 12,5 e 15 g; novaluron (Rimon 100 SC) 12,5 e 15 g; metomil (Methomex) 129 g; lufenuron (Match EC) 12,5 e 15 g; teflubenzuron (Nomolt) 15 e testemunha (sem inseticida). Para aplicação, utilizou-se pulverizador de CO2, bico AXI 110.02, pressão de 65 lb/pol2 e volume de calda de 200 litros/ha. As avaliações foram realizadas em précontagem e aos 3, 7, 10 e 15 dias após aplicação, coletando 10 plantas ao acaso por parcela, abrindo os cartuchos e contando as lagartas vivas. Aos 15 dias após a aplicação, atribuiu-se notas de danos em 10 plantas ao acaso por parcela, de acordo com a escala: 0 = plantas isenta de ataque; 1 = plantas com folhas raspadas; 2 = plantas com folhas externas danificadas; 3 = plantas com folhas do cartucho pouco danificadas; 4 = plantas com cartucho fortemente danificado e 5 = cartucho destruído. Concluiu-se que: a) Os tratamentos novaluron (Rimon 100 EC) 15 g; novaluron (Rimon 100 SC) 15 g; metomil (Methomex) 129 g; lufenuron (Match EC) 15 g e teflubenzuron (Nomolt) 15 g aos 3, 7, 10 e 15 dias após aplicação, apresentaram eficiência superior a 84% no controle da lagarta-do-cartucho do milho e notas de danos de 1,5 a 2,3; b) Os inseticidas e doses não causaram toxicidade às plantas. Palavras-chave: inseticidas, pulverização, lagarta-do-cartucho, milho. 1 FALM, CP 261, Bandeirantes-PR, [email protected]; Londrina-PR; 3 Estagiários FALM, Bandeirantes-PR 2 Milênia Agrociências S.A., 145 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito da Aplicação de Fungicida na Parte Aérea sobre as Podridões de Espigas na Cultura do Milho SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da2, RUTHES, E.3, FREITAS, J. de4, MICHELI, A.5 e GALLO, P.6 A Fundação ABC juntamente com empresas parceiras vem estudando ao longo dos últimos 5 anos a utilização de fungicidas na cultura do milho. No entanto, alguns fatores ainda precisam ser estudados mais detalhados, como por exemplo, a redução da incidência de grãos ardidos com a aplicação de fungicidas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a utilização de fungicida via foliar sobre a incidência de grãos ardidos em dois híbridos comerciais de milho (AG 8015 e DKB 390). O experimento foi conduzido na safra 2007/08, no município de Castro – PR, no campo demonstrativo e experimental da Fundação ABC. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com 4 repetições, em esquema fatorial 2x3x2 (2 híbridos, 3 momentos aplicação de fungicida e 2 fontes de inóculo). As aplicações de fungicidas foram realizadas em 2 momentos distintos, com as plantas a 80 cm de altura (V7) e com as plantas a 120 cm de altura (V11). O fungicida utilizado foi o Priori Xtra na dose de 350 mL p.c. ha-1 (azoxystrobin + ciproconazole) cuja concentração e formulação são 200 + 80 / SC. Com o objetivo de aumentar a pressão de inóculo, foi realizada inoculação artificial de Diplodia spp. e Fusarium moniliforme. Foram avaliados os parâmetros: Podridões de colmos, grãos ardidos, pesam de 1000 sementes e produtividade. Os híbridos diferiram entre si para os parâmetros avaliados. Houve também diferença significativa entre a incidência de grãos ardidos para as diferentes fontes de inóculo, onde a Diplodia spp. teve maior contribuição. Não houve efeito da aplicação de fungicidas no percentual de grãos ardidos para os híbridos DKB 390 e AG 8015, independente da fonte de inóculo utilizada. Palavras-chave: Zea mays L., uso de fungicida, Fusarium moniliforme, Diplodia spp., grãos ardidos. Pesquisador, Fundação ABC, CP. 1003, CEP 84166-990, Castro-PR. [email protected] 2 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 3 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 4 [email protected],Pesquisadores, Fundação ABC 5 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 6 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 1 146 Fitossanidade Efeito da Aplicação de Fungicida sobre o Controle das Doenças Foliares do Milho na Semeadura de Safrinha SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da2, RUTHES, E.3, FREITAS, J. de4, MICHELI, A.5 e GALLO, P.6 A utilização de fungicidas no Brasil na cultura do milho, já vem sendo pesquisada e utilizada em lavouras comercial há alguns anos. Fatores como aumento da incidência e severidade das doenças nas diferentes épocas de plantio contribuiu para o aumento da utilização dos fungicidas. O experimento foi conduzido na safra 2007/08, no município de Arapoti – PR, no campo demonstrativo e experimental da Fundação ABC. Utilizouse o delineamento de blocos ao acaso com 4 repetições, em esquema fatorial 14x3 (14 híbridos e 3 momentos de aplicação do fungicida). As aplicações de fungicidas foram realizadas de duas formas distintas: aplicação única com as plantas a 100 cm de altura (V10) e aplicação sequencial com a 1ª aplicação com as plantas a 50 cm de altura (V6) e 2ª aplicação com as plantas a 120 cm de altura (V12). O fungicida utilizado foi o Nativo na dose de 700 mL p.c. ha-1 (trifloxystrobin + tebuconazole). Foram avaliados a severidade de doenças nos estádios VT, R3 e R5, assim como no momento das aplicações de fungicida; incidência de podridões de colmos na précolheita; incidência de grãos ardidos; peso de 1000 sementes e produtividade. Observou-se a redução significativa da AACPD para a Cercosporiose e Mancha Branca. Já para Ferrugem comum, houve redução da AACPD, porém não significativa. Notou-se também redução das podridões de colmo e aumento do peso de 1000 sementes com o uso do fungicida. A incidência de grãos ardidos não sofreu influência da aplicação. Observou-se a diferença entre o potencial de resposta dos híbridos em produtividade, onde mesmo com controle de doenças, somente alguns híbridos apresentaram resposta significativa em produtividade. Palavras-chave: Zea mays L., uso de fungicida, doenças foliares do milho, safrinha. 1 Pesquisador, Fundação ABC, CP. 1003, CEP 84166-990, Castro-PR. [email protected] 2 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 3 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 4 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 5 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 6 [email protected], Pesquisadores, Fundação ABC 147 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito da Aplicação de Fungicidas na Severidade de Doenças e na Produtividade de Grãos de Milho BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; SANTOS, S.3; COSTA NETTO, A. P.4 e SANTOS, A.O.5 Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de fungicidas na severidade de doenças e na produtividade de grãos de milho, foram conduzidos na safra de 2007/2008 dois experimentos em área experimental da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG e dois na Fazenda Experimental da Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP /UEMG, em Passos, MG. Em um dos experimentos de cada local, as doenças foliares foram controladas com a utilização de Azoxystrobina + Cyproconazole (PrioriXtra), na dosagem de 0,30 l ha1 + 0,5% de Nimbus e o outro foi conduzido sem o controle das doenças. Foram utilizados doze híbridos comerciais de milho avaliados sob o delineamento de blocos casualizados com três repetições. Foram realizadas cinco avaliações da severidade das doenças (Cercosporiose, Mancha Branca e Ferrugem Polysora) a intervalos de sete dias, a partir dos 80 dias após a emergência (DAE), visualmente, por meio de escala de notas variando de 1 (altamente resistente) a 9 (altamente suscetível). Estimou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e obteve-se também a produtividade de grãos. O experimento sem controle da doença teve produtividades de grãos inferiores ao experimento com controle, com exceção dos híbridos mais resistentes às doenças, que mostraram comportamento semelhante. Em média, essa diferença foi de 995 kg ha-1, ou seja, 9,89%. Considerando os dados da AACPD verificou-se que o fungicida utilizado foi eficiente para o controle das doenças foliares. Palavras-chave: Zea mays, doenças fúngicas, controle de doenças Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 UFLA,[email protected], 3 FESP, [email protected], 4 FESP, [email protected], 5 UFLA, [email protected]. Apoio: FAPEMIG 1 148 Fitossanidade Efeito da Infestação de Diatraea saccharalis nos Rendimentos da Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico CRUZ, I.1 e FIGUEIREDO, M.L.C.2 Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera: Pyralidae), nos últimos anos, tem apresentado alta incidência na cultura do milho no Brasil. No entanto, poucas são as informações existentes sobre os aspectos bioecológicos relacionados a esta praga com a planta de milho. O experimento foi conduzido em uma área de plantio de milho orgânico, utilizando como ferramenta de monitoramento dos machos da mariposa, uma armadilha Ferocon 1C, tipo delta, contendo fêmeas virgens, substituídas semanalmente. A incidência da praga foi relativamente alta, especialmente nos dois primeiros meses (dezembro e janeiro 2006/2007) após a emergência da planta, quando foram capturados, 1071 e 331 machos, respectivamente. A presença de insetos na área manifestada através do número de plantas atacadas, número de internódios brocados e extensão do dano da praga (tamanho da galeria) foi correlacionada negativamente com o rendimento de grãos de cada planta. No entanto, o tamanho da galeria deixada pela praga, durante a sua alimentação, foi a variável que melhor explicou tal rendimento. Para cada aumento em um centímetro no tamanho da galeria, houve uma perda de 1,48% do rendimento de grãos. A distribuição da galeria ao longo do colmo do milho indicou uma predominância para os internódios cinco a nove (68,2%), que se encontram abaixo, porém, próximos ou no máximo na altura do internódio da inserção da espiga (entre o oitavo e o nono internódio). Palavras-chave: milho orgânico; broca da cana; infestação; nível de dano Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. E-mail: [email protected]. 2 FEAD- Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, CEP 30.140-100, Belo Horizonte, MG. E-mail: [email protected] 1 149 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito da Mancha de Cercospora sobre a Produtividade do Milho Safrinha no Estado de São Paulo FANTIN, G.M.1; DUARTE, A.P.2; DUDIENAS, C.3; CRUZ, F.A.2; GALLO, P.B.4; RAMOS JR, E.U.5; RAMOS, V.5 e FREITAS, R.S.6 A mancha de Cercospora (MC) é uma importante doença do milho no Estado de São Paulo. Estudou-se a influência desta doença sobre a produtividade do milho nas safrinhas 2004 a 2007. Foram conduzidos ensaios de avaliação de cultivares, com 44 a 54 híbridos simples e triplos de milho, sendo 19 ensaios em 2004, 15 em 2005, 16 em 2006 e 16 em 2007. As avaliações da severidade da doença foram feitas nas plantas no estádio de grãos pastosos, através de notas de 1 a 9 (0; 1; 2,5; 5; 10; 25; 50; 75 e mais de 75% de área foliar afetada). Encontrou-se correlação negativa significativa da severidade da MC com a produtividade em 8 dos 23 ensaios onde a doença incidiu. Para quantificar o efeito da MC sobre a produtividade, procurou-se minimizar a dispersão causada pelas diferenças de potencial produtivo e tolerância das cultivares e demais fatores, agrupando-as em classes de intensidade de doença com base no teste de Scott-Knott a 5% e obtiveram-se as médias de severidade e de produtividade em cada classe. O ajuste de equações lineares a estes dados permitiu estimar, nos intervalos estudados em cada ensaio, a redução de produtividade em função da doença, sendo que esta foi, em média, de 187 kg/ha (4%) com nota 2; de 521 kg/ha (10%) com nota 3; de 790 kg/ha (14%) com nota 4 e de 1.218 kg/ha (20%) com nota 5, em relação aos grupos com maior resistência à MC. Estes resultados demonstram a importância do uso da resistência no controle da mancha de Cercospora para reduzir danos à produtividade do milho. Palavras-chave: Cercospora zeae-maydis, Zea mays L., cercosporiose, doença, produção. Instituto Biológico, C.P. 70, CEP 13.012-970, Campinas, SP, [email protected] Programa Milho IAC/APTA, Apta Médio Paranapanema, Assis-SP 3IAC, Campinas-SP 4 Apta Nordeste Paulista, Mococa-SP 5Apta Sudoeste Paulista, Capão Bonito/Itararé-SP 6 Apta Noroeste Paulista, Votuporanga-SP. 1 2 150 Fitossanidade Efeito de Duas Aplicações de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 IAMAMOTO, M. M.1 Atualmente, as doenças foliares do milho vêm apresentando importância cada vez maior no cenário brasileiro, devido à suscetibilidade dos materiais comerciais disponíveis no mercado e ao atual sistema produtivo. O intuito do presente trabalho foi de avaliar a eficiência de duas aplicações de fungicidas no período de pré-pendoamento e 10 dias após, na safra 2007/08 em Costa Rica, Mato Grosso do Sul. A aplicação foi efetuada com pulverizador costal pressurizado a CO2, com bico leque 11002, na vazão de 200L/ha. O híbrido utilizado foi o Pioneer 30K75, e foram avaliados a porcentagem de incidência das doenças foliares, produtividade em sacas de 60 kg/ha e peso de mil sementes em gramas. Os tratamentos utilizados foram: (a) testemunha sem fungicidas; (b) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (600 mL de p.c./ ha + 600 mL de p.c./ha); (c) azoxistrobina + ciproconazole + óleo mineral (300 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (d) picoxistrobina + ciproconazole + óleo mineral (250 mL de p.c./ha + 250 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (e) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (750 mL de p.c./ha + 1.000 mL de p.c./ha); (f) prothioconazole (400 mL de p.c./ha) e (g) piraclostrobina + epoxiconazole (750 mL de p.c./ha). Analisando os resultados, verificou-se que todos os tratamentos foram eficientes para a redução do potencial de inóculo das doenças foliares da cultura do milho, peso de mil sementes (pms), assim como na produtividade, onde os tratamentos c, b, d, e, f, e g diferiram estatisticamente da testemunha e propiciaram incrementos produtivos de até 37,97 sc/ha e/ou até 26,34% a mais. Palavras-chave: Zea mays L., controle químico, fungicidas, doenças foliares, incremento produtivo Pesquisador, MCI Planejamento, Pesquisa, Desenvolvimento, Perícia e Assistência Técnica S/S. Rua Floriano Peixoto, 1647 – CEP – 14870-810 – Jaboticabal – SP, email: [email protected] 1 151 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Controle de Doenças Fúngicas Foliares em Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG SANTOS, S.1; BRITO, A. H.2; COSTA NETTO, A. P.3; GUTIERREZ, F. S. D.4 e ARAGÃO, T. R. P. Com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de aplicação de fungicida no controle de doenças fúngicas foliares em híbridos comerciais de milho, foi conduzido na safra de 2007/2008 um experimento na Fazenda Experimental da Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/ UEMG, em Passos, MG. Os tratamentos foram avaliados em esquema fatorial 15 híbridos x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, PréPendoamento, V8 + Pré-Pendoamento e Testemunha). O fungicida utilizado foi o PrioriXtra (azoxystrobina + cyproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 + 0,5 % Nimbus. O delineamento experimental foi o DBC com duas repetições. Foram realizadas três avaliações da severidade das doenças (Cercosporiose, Mancha Branca e Ferrugem Polysora) a intervalos de sete dias, a partir dos 80 dias após a emergência (DAE), visualmente, por meio de escala de notas variando de 1 (altamente resistente) a 9 (altamente suscetível). Estimou-se a percentagem de área foliar lesionada considerando os dados da última avaliação realizada (94 DAE). Os resultados da análise de variância para os dados da percentagem de área foliar lesionada, evidenciaram diferenças significativas (P<0,01) entre os híbridos, épocas de aplicação e interação híbridos x épocas de aplicação para as três doenças avaliadas. Com relação as diferentes épocas de aplicação do fungicida, observouse que a testemunha apresentou os maiores valores de severidade para as doenças foliares avaliadas considerando o híbrido 30F53. Os híbridos 30F53 e 30K64 foram os mais suscetíveis às doenças. Palavras-chave: Zea mays, severidade de doença, controle químico Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900106 Passos, MG, e-mail: [email protected], 2 FESP, [email protected], 3 FESP, apcnetto@passos uemg.br , 4 Syngenta, [email protected] 1 152 Fitossanidade Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Desempenho Agronômico de Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG SANTOS, S.1; BRITO, A. H.2; COSTA NETTO, A. P.3; GUTIERREZ, F. S. D.4 e MOREIRA, D. Com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de aplicação de fungicida no desempenho agronômico de híbridos comerciais de milho, foi conduzido na safra de 2007/2008 um experimento na Fazenda Experimental da Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/ UEMG, em Passos, MG. Os tratamentos foram avaliados em esquema fatorial 15 híbridos x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, PréPendoamento, V8 + Pré-Pendoamento e Testemunha). O fungicida utilizado foi o PrioriXtra (azoxystrobina + cyproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 + 0,5 % de Nimbus. O delineamento experimental foi o DBC com duas repetições. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: produtividade de grãos, peso de 1000 grãos e % de grãos ardidos. Os resultados da análise de variância para os dados da produtividade de grãos, evidenciaram diferenças significativas (P<0,05) entre os híbridos e épocas de aplicação. Com relação aos modos de aplicação do fungicida, observou-se que somente a testemunha apresentou comportamento inferior com relação à produtividade de grãos. O peso de 1000 grãos e a % de grãos ardidos não tiveram diferenças significativas entre as épocas de aplicação. Estes resultados mostram que houve efeito do fungicida sobre o aumento da produtividade de grãos, porém, não afetou o peso de 1000 grãos e % de grãos ardidos. Os híbridos avaliados apresentaram produtividade de grãos diferentes, sendo os híbridos 2B707 (11348 kg ha-1), AG 8088 (11130 kg ha-1), 30F35 (10942 kg ha-1), DKB 390 (10648 kg ha-1) e 2B587 (10454 kg ha-1) os que apresentaram maiores resultados. Palavras-chave: Zea mays, controle químico, grãos ardidos Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900-106 Passos, MG, e-mail: [email protected], 2 FESP, [email protected], 3 FESP, apcnetto@passos uemg.br, 4 Syngenta, [email protected]. 1 153 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito de Extrato Aquoso de Folhas Verde de Nim no Controle da Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, no Milho1 VIANA, P.A.2 e RIBEIRO, P.E.A.3 O nim (Azadirachta indica A. Juss. Meliaceae) apresenta acentuada atividade inseticida para várias espécies de pragas, incluindo a Spodoptera frugiperda. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de extrato aquoso de folhas verde trituradas de nim para o controle da lagarta-do-cartucho no milho. Os tratamentos foram constituídos de três concentrações de extratos aquoso de folhas verde de nim (10.000, 7.500 e 5.000 ppm) pulverizados de um a três vezes, um inseticida (chlorpyrifos), um tratamento padrão com extrato aquoso de folhas seca moídas (10.000 ppm) e a testemunha (água). As parcelas foram compostas por 10 vasos com duas plantas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições. A pulverização foi realizada com um pulverizador costal CO2 (40 lb/pol2.) equipado com uma barra tríplice e bicos tipo leque (80.01/80.04/80.01). Os menores danos foliares (0,97 a 1,82) foram observados para três aplicações do extrato verde nas três concentrações utilizadas e para a maior concentração (10.000 ppm) em duas aplicações. Em geral, os tratamentos com os extratos aquoso de nim reduziram o desenvolvimento larval. O efeito foi mais acentuado nos tratamentos com três aplicações. Nesses tratamentos, a biomassa de lagartas variou de 11,92 a 22,09 mg e a largura da cápsula cefálica variou de 1,04 a 1,31 mm, enquanto na testemunha, o peso foi de 216,30 mg e a cápsula cefálica de 2,32 mm. Concluiu-se que, o extrato aquoso de folhas verde trituradas de nim (10.000, 7.500 e 5.000 ppm), aplicado em três pulverizações, apresenta eficiência no controle de lagartas de S. frugiperda em milho e afeta negativamente o desenvolvimento larval. Palavras-chave: Insecta, azadiractina, inseticida natural, Zea mays. Projeto financiado pela FAPEMIG. Pesquisador e 3 Téc. de Nível Superior, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. [email protected]. 1 2 154 Fitossanidade Efeito de Fungicidas e de Épocas de Aplicação na Qualidade da Fibra e no Rendimento da Forragem de Milho SOUZA FILHO, A.X. 1; VON PINHO, R.G. 2; BRITO, A.H. 3; SANTOS, A.O.4 e LOPES, T.I.C.5 A utilização de fungicidas do grupo das estrubirulinas associadas a triazóis tem sido uma das alternativas no controle de doenças na cultura do milho. Alguns autores associam a esses grupos efeitos fisiológicos na cultura. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes doses e épocas de aplicação de fungicidas sobre a qualidade da fibra e no rendimento de forragem de milho. Foram conduzidos dois experimentos no ano agrícola de 2006/2007 em área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. No primeiro experimento foi feito a aplicação do fungicida no estádio V8 e no segundo a aplicação foi em pré-pendoamento. O delineamento experimental foi o DBC com três repetições. Os híbridos utilizados foram o AG7010 e P30F53. Foram avaliados os seguintes tratamentos: 1)Opera - 500ml/ha; 2) Opera - 750ml/ha; 3) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 300ml/ha; 4) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 450ml/ha; 5) controle – sem fungicida. A colheita foi realizada quando os grãos das espigas encontravam-se na meia linha de leite. Os parâmetros avaliados foram a percentagem de matéria seca, produção de matéria seca (MS/ha), produção de matéria verde (MV/ha), %FDA, %FDN, %Lignina e % Proteína Bruta. Quanto aos tratamentos com fungicidas e doses, não houve diferenças significativas para os parâmetros avaliados. Para época de aplicação, a produção de matéria verde por área (MV/ha) foi superior na aplicação quando o milho se encontrava com 8 folhas totalmente expandidas.. Porém a produtividade de matéria seca por área (MS/ha) e os demais parâmetros avaliados (%MS, FDN, FDA, Lignina e %PB) não foram afetados. Palavras-chave: Zea mays L, controle de doenças, vigor de planta, matéria seca e fibras. 1 Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected], 2UFLA, [email protected], 3 UFLA, [email protected], 4UFLA, [email protected], 5UFLA, [email protected] 155 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito de Fungicidas e Épocas de Aplicação Sobre Características Agronômicas e Severidade de Doenças na Cultura do Milho SOUZA FILHO, A.X.1, VON PINHO, R.G.2,BRITO, A.H.3 MENDES, M.C.4 e PEREIRA, J.L.A.R.5 No manejo de doenças na cultura do milho a utilização de fungicidas do grupo das estrubirulinas associadas a triazóis tem sido uma alternativa. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes doses e épocas de aplicação de fungicidas sobre a severidade de doenças e características agronômicas na cultura do milho. Foram conduzidos dois experimentos no ano agrícola de 2006/2007 em área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. No primeiro experimento foi feito a aplicação do fungicida no estádio V8 e no segundo a aplicação foi em pré-pendoamento. O delineamento experimental foi o DBC com três repetições. Os híbridos utilizados foram o AG7010 e o P30F53. Foram avaliados os seguintes tratamentos: 1) Opera - 500ml/ha; 2) Opera - 750ml/ha; 3) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 300ml/ha; 4) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 450ml/ha; 5) controle – sem fungicida. As variáveis analisadas foram peso de grãos, altura de planta, altura de espiga e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) para a severidade de cercosporiose e mancha branca. As características agronômicas avaliadas não foram influenciadas por nenhuma fonte de variação Para a cercosporiose independentemente do produto e da dose utilizada os tratamentos com fungicidas reduziram a AACPD quando comparados com o tratamento controle. Também para a cercosporiose a aplicação no estádio de pré-florescimento foi mais eficaz para a redução da AACPD. No controle de severidade da mancha branca, nenhum dos produtos, doses e épocas de aplicação avaliados foram eficazes para conter o progresso da doença. Palavras-chave: Zea mays L, doenças fúngicas, Cercospora zeaemaydis, Phaeosphaeria maydis. 1 Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 UFLA, [email protected], 3UFLA, [email protected], 4UFLA, [email protected], 5 UFLA, [email protected] 156 Fitossanidade Efeito de uma Aplicação de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 IAMAMOTO, M. M.1 As doenças foliares do milho vêm apresentando importância cada vez maior no cenário brasileiro nos últimos anos, devido à suscetibilidade dos materiais comerciais disponíveis no mercado. O intuito do presente trabalho foi de avaliar a eficiência de uma aplicação de fungicidas no período de pré-pendoamento, na safra 2007/08 em Costa Rica, Mato Grosso do Sul. A aplicação foi efetuada com pulverizador costal pressurizado a CO2, com bico leque 11002, na vazão de 200L/ha. O híbrido utilizado foi o Pioneer 30K75, e foram avaliados a porcentagem de incidência das doenças foliares, produtividade em sacas de 60 kg/ha e peso de mil sementes em gramas. Os tratamentos utilizados foram: (a) testemunha sem fungicidas; (b) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (600 mL de p.c./ha + 600 mL de p.c./ha); (c) azoxistrobina + ciproconazole + óleo mineral (300 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (d) picoxistrobina + ciproconazole + óleo mineral (250 mL de p.c./ha + 250 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (e) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (750 mL de p.c./ha + 1.000 mL de p.c./ha); (f) prothioconazole (400 mL de p.c./ha) e (g) piraclostrobina + epoxiconazole (750 mL de p.c./ha). Analisando os resultados, verificouse que todos os tratamentos foram eficientes para a redução do potencial de inoculo das doenças foliares da cultura do milho, assim como na produtividade, onde os tratamentos (e); (d); (f); (c); (b) e (g) diferiram estatisticamente da testemunha e propiciaram incrementos produtivos de até 22,66 sc/ha e/ou até 15,73% a mais. Quanto ao peso de mil sementes, somente o tratamento (b) diferiu estatisticamente da testemunha sem fungicidas. Palavras-chave: Zea mays L., controle químico, fungicidas, doenças foliares, incremento produtivo Pesquisador, MCI Planejamento, Pesquisa, Desenvolvimento, Perícia e Assistência Técnica S/S. Rua Floriano Peixoto, 1647 – CEP – 14870-810 – Jaboticabal – SP, email: [email protected] 1 157 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Controle Químico em Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), sobre o Comprimento da Espiga e Produtividade de Milho PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O. 4 CHRISTOVAM, R.S., 5BALDIN, E.L.L. e 6RAETANO, C.G. 1 O trabalho objetivou quantificar o efeito do controle químico com inseticidas na produtividade e comprimento de espigas causados por Spodoptera frugiperda em condições de campo. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao acaso com 5 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 4. espinosade (100) e 5. testemunha. A aplicação foi feita através de um pulverizador costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/ha. Foram retiradas de cada parcela 10 espigas para avaliação do comprimento e produtividade. O comprimento de espiga e produtividade não apresentaram diferença estatística, entretanto, houve um aumento médio na produtividade de 18% dos tratamentos onde foi realizado o controle do inseto. O tratamento com inseticida espinosade + surfatante siliconado apresentou a maior média de produtividade (23% a mais do que a testemunha). Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas. 5e6 Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP: 18610-307. [email protected] [email protected] 1, 2, 3, 4, 5 Mestrandos da FCA – UNESP [email protected], [email protected], [email protected], 4 [email protected] 158 Fitossanidade Efeito do Manejo de Tecnologia na Incidência de Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Doze Híbridos de Milho na Depressão Central do RS KUHNEM JÚNIOR, P.R.1, CASA, R.T.1, SILVA, P.R.F.2, DANELLI, A.L.D.1, ENDRIGO, P.C.2, GAVA, F.1, MAASS, L.B.2, VIEIRA, V.M.2 e JANDREY, D.B.2 A utilização de populações elevadas de plantas, aliada a desequilíbrios nutricionais e à suscetibilidade dos genótipos contribui para o aumento de doenças do colmo e de espiga em milho. A infecção de patógenos nos grãos normalmente é favorecida por chuva na fase de polinização. O objetivo deste trabalho foi quantificar a incidência de podridão de colmo e grãos ardidos em doze híbridos de milho (AS 1565, AS 1570, AS 1575, Dow 2B587, Dow 2B688, Dow 2B707, P30P70, P30F44, P32K75, NK 3234, NB 7205 e IMPACTO) submetidos ao sistema de médio e alto manejo. Os dois sistemas de manejo testados variaram quanto à densidade de plantas, à dose de adubo utilizada na semeadura e em cobertura e à quantidade de água fornecida via irrigação. O alto sistema de manejo apresentou na média dos doze híbridos a menor incidência de podridão do colmo (14%), causado por F. graminearum (Gibberela zea Schw), em relação ao sistema de médio manejo (45%). No sistema de alto manejo o hibrido AS 1565 (46%) e NK 3234 (58%) apresentaram as maiores incidência de podridão de giberela diferindo significativamente dos demais híbrido. No sistema de médio manejo a maior incidência foi verificada no AS 1565 com 79% de incidência de giberela diferindo apenas do Dow 2B587 com menor incidência (18%). Com relação a grãos ardidos o alto sistema de manejo apresentou na média dos doze híbridos a maior incidência (4,0%) em relação ao médio manejo (1,5%). Os níveis nutricionais, fornecimento de água, densidade de plantas e suscetibilidade dos genótipos a giberela interferem na incidência de podridão do colmo e grãos ardidos. Palavras-chave: doenças, genótipos, irrigação, população de plantas, Zea mays. Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected] e [email protected]. 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia. [email protected] 1 . 159 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Método de Preparo de Extratos Aquoso de Folhas de Nim e do Horário de Aplicação Sobre o Controle da Lagarta Spodoptera frugiperda,, no Milho1 VIANA, P.A.2 e RIBEIRO, P.E.A.3 O uso de extrato de folhas de nim é uma alternativa aos inseticidas sintéticos para o controle da Spodoptera frugiperda na lavoura de milho. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do método de preparo de extrato aquoso de folhas de nim e do horário de aplicação sobre o controle da lagarta de S. frugiperda. Os tratamentos foram constituídos de três extratos aquoso de folhas de nim (seca moída, verde triturada e verde macerada) pulverizados pela manhã (8:00 h) ou à tarde (16:00 h), um inseticida (chlorpyrifos) e uma testemunha (água). As parcelas foram compostas por 10 vasos com duas plantas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições. Os extratos foram aplicados com um pulverizador costal CO2 (40 lb/pol2.) equipado com uma barra tríplice e bicos tipo leque (80.01/80.04/80.01). Os danos foliares para os tratamentos com extratos de nim variaram de 1,41 a 2,35. A aplicação de chlorpyrifos e a testemunha apresentaram dano médio de 1,13 e 8,33, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os extratos de nim e os horários de aplicação avaliados. A biomassa de lagartas e a largura da capsula cefálica mostraram a mesma tendência da avaliação de dano foliar. A biomassa variou de 91,27 a 182,07 mg e a capsula cefálica variou de 2,20 a 2,60 mm. Concluiu-se que, independente do horário de aplicação, os extratos aquosos de folhas de nim (seca moída, verde triturada e verde macerada) são eficientes no controle de lagartas de S. frugiperda no milho e afetam negativamente o desenvolvimento larval. Palavras-chave: Insecta, azadiractina, inseticida natural, Zea mays. Projeto financiado pela FAPEMIG. Pesquisador e 3 Téc. de Nível Superior, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. [email protected]. 1 2 160 Fitossanidade Efeito do Nitrogênio e do Potássio na Severidade da Antracnose Foliar em Duas Cultivares de Milho CARVALHO, D.O.1, POZZA, E.A.2, CASELA, C.R.3 e COSTA, R.V.3 A influência das doses de N (75; 150; 300; 600 e 1200 mg.dm-3) e de K (62,5; 125; 250; 500 e 1000 mg.dm-3) na severidade da antracnose foliar foi avaliada em casa de vegetação, em duas cultivares de milho, DAS 2B710 (moderadamente resistente) e BRS 1010 (suscetível). As doses de N e de K foram parceladas em 4 vezes, de 10 em 10 dias a partir da semeadura (DAS). Aos 21 DAS, pulverizou-se as plantas com suspensão de inóculo. Realizou-se câmara úmida e escura por 3 dias consecutivos. Utilizando uma escala de notas, avaliou-se a severidade da doença aos 11 dias após a inoculação, quando o progresso da doença já havia estabilizado. As notas de severidade foram transformadas em porcentagem de área foliar lesionada pela doença (AFL%). A interação entre as doses de N e de K influenciou a AFL em ambos os materiais; no entanto, observaram-se alterações significativas no progresso da doença apenas na cultivar DAS 2B710. A menor AFL ocorreu nas doses de 75 mg.dm-3 de N e 1000 mg.dm-3 de K. Foi obtida média de 32,24% para AFL na cultivar DAS 2B710, e 54,44% na cultivar suscetível. Em média, a AFL na cultivar moderadamente resistente foi 41% menor que na cultivar suscetível. A influência da nutrição mineral sobre a resistência de plantas de milho à antracnose foi relativamente pequena na cultivar suscetível BRS 1010 mas foi significativa na cultivar moderadamente resistente DAS 2B710. Palavras-chave: nutrição mineral, resistência, suscetibilidade, milho, área foliar lesionada. EMBRAPA Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.. [email protected], 2 Universidade Federal de Lavras. [email protected], 3 EMBRAPA Milho e Sorgo, [email protected] e [email protected] 1 161 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Nitrogênio e do Potássio no Período de Incubação e no Período Latente de Colletotrichum graminicola em Duas Cultivares de Milho CARVALHO, D.O.1, POZZA, E.A.2, CASELA, C.R.3 e COSTA, R.V.3 Foi avaliado o efeito de 5 doses de N (75; 150; 300; 600 e 1200 mg.dm3 ) e de K (62,5; 125; 250, 500 e 1000 mg.dm-3), no período de incubação (PI) e no período latente (PL) de C. graminicola, em casa de vegetação, em duas cultivares de milho, DAS 2B710 (moderadamente resistente à antracnose foliar) e BRS 1010 (suscetível). O fornecimento das doses de N e de K foi parcelado em 4 vezes, com intervalos de 10 dias a partir da semeadura (DAS). Aos 21 DAS, as plantas foram pulverizadas com suspensão de inóculo até o ponto de escorrimento. Para propiciar condições favoráveis, realizou-se câmara úmida e escura por 16 horas durante a noite, por 3 dias consecutivos. No 4º dia após a inoculação, iniciaram-se as avaliações para a estimativa do período de incubação (PI) e do período latente (PL) do patógeno. Não houve influência da adubação com N e K no PI para ambas as cultivares e no PL para a cultivar BRS 1010. O incremento das doses de K aumentou de 9 para 11,5 dias ou 21,7% o PL do patógeno na cultivar DAS 2B710. Palavras-chave: nutrição mineral, milho, progresso da infecção, potencial de inóculo, Colletotrichum graminicola. 1 EMBRAPA Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.. [email protected], 2 Universidade Federal de Lavras. [email protected], 3 EMBRAPA Milho e Sorgo, [email protected] e [email protected] 162 Fitossanidade Efeito do Óleo Vegetal da Castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR 700 SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3, MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5 O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] representa um dos importantes suportes forrageiros para a pecuária com elevado potencial de produção de matéria verde. A partir de 2004 a produção brasileira de sorgo cresceu 390%, passando de 553.644 toneladas para 2.163.247 toneladas. O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho, cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como gramíneas silvestres. Em sorgo, o pulgão geralmente infesta o cartucho e a panícula, sugando a seiva da planta. As folhas atacadas ficam cloróticas, encarquilhadas e enroladas, com manchas marromamareladas, recobertas por “honeydew”. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desse óleo como inseticida natural para o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testadas as seguintes concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo essencial). O óleo de copaíba apresentou uma percentagem significativa na mortalidade de pulgões para os tratamentos de 2,5, 5,0, 7,5 e 10% respectivamente, demonstrando grande poder de inseticida natural. Os tratamentos não mostraram diferença no que consiste ao tempo de 24 e 48 horas após a pulverização. Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected] Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected] 3 Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected] 4 Dr. Pesquisador da UFRA [email protected] 5 Mestrando da UEM-SC [email protected] 1 2 163 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Óleo Vegetal de Andiroba (Carapa sp.) Sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2, OLIVEIRA NETO, C. F.3 MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5 O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central, região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália. O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho, cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como gramíneas silvestres. Em sorgo, o pulgão geralmente infesta o cartucho e a panícula, sugando a seiva da planta. As folhas atacadas ficam cloróticas, encarquilhadas e enroladas, com manchas marromamareladas, recobertas por “honeydew”. Sobre esses excrementos e seiva extravasada, desenvolve-se um fungo de cor preta, a fumagina, o qual, revestindo o limbo foliar, prejudica a atividade fotossintética. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desse óleo como inseticida natural para o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testadas as seguintes concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo essencial). O óleo essencial andiroba apresentou uma toxidez na população de pulgões, sendo que as concentrações de 7,5 e 10% foram as que promoveram a maior taxa de mortalidade, evidenciando assim a sua utilização como controle natural do Rhopalosiphum maidis. Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected] Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected] 3 Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected] 4 Dr. Pesquisador da UFRA [email protected] 5 Mestrando da UEM-SC [email protected] 1 2 164 Fitossanidade Efeito do Óleo Vegetal de Copaiba (Copaifera sp.) sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar Cultivar BR700 SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3 MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5 O sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) é uma planta originária da África, abaixo do deserto de Saara, na região da Etiópia e do Sudão com gênero ancestral de 5.000 a 6000 anos. Além disso, apresenta uma adaptabilidade ampla a ambientes e produz sob condições desfavoráveis, diferentemente da maioria dos cereais. Atualmente o sorgo é um dos principais cereais cultivados no mundo, principalmente em regiões de alta temperatura e baixa precipitação, locais onde a cultura atinge altas produções de grãos e de forragem. O pulgão-do-milho Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) é encontrado em praticamente todas as regiões temperadas e tropicais do mundo, tendo como principais plantas hospedeiras o sorgo, a cevada e o milho. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desse óleo como inseticida natural para o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testadas as seguintes concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo essencial). O óleo de copaíba apresentou uma percentagem significativa na mortalidade de pulgões para os tratamentos de 2,5, 5,0, 7,5 e 10% respectivamente, demonstrando um potente inseticida natural. Os tratamentos não mostraram diferença no que consiste ao tempo de 24 e 48 horas após a pulverização, com exceção da concentração de 2,5%. Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected] Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected] 3 Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected] 4 Dr. Pesquisador da UFRA [email protected] 5 Mestrando da UEM-SC [email protected] 1 2 165 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado à Pulverização de Inseticidas no Controle de Spodoptera frugiperda sobre a Matéria Seca e Silagem de Milho DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1, CHRISTOVAM , R.S. 1, e RAETANO, C.G.2 Este trabalho teve como objetivos avaliar a produção de silagem e matéria seca da cultura do milho através do tratamento de sementes com o fitorregulador Stimulate, associado à pulverização das plantas com inseticida a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao ataque de Spodoptera frugiperda. O experimento foi conduzido na FCA/ UNESP – Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106 no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de 1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S. frugiperda foram pulverizadas com o inseticida betaciflutrina na dose de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha. A silagem foi obtida através da colheita das plantas de milho quando estas apresentavam espigas com grãos apresentando 2/3 da linha de leite. Nos tratamentos onde houve a aplicação do inseticida ou somente do fitoregulador a quantidade de massa verde colhida foi de aproximadamente 2 toneladas a mais do que nas parcelas não pulverizadas, enquanto que nas mesmas condições, nas parcelas sem tratamento das sementes esta diferença atingiu mais de 3 ton/ha, mostrando que a não aplicação do fitorregulador deixou as plantas mais suscetíveis aos danos provocados por S. frugiperda. Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho, desenvolvimento de plantas. Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 2 Professor, FCA/UNESP. [email protected] 1 166 Fitossanidade Efeito do Tratamento de Sementes de Milho com Inseticidas no Sistema de Produção Integrado com Braquiária CRUZ, I.1, LEÃO, M. L.2, ALVARENGA, R.C.1, VIANA, P. A.1, GONTIJO NETO, M.M.1e FIGUEIREDO, M. L.C.³ A utilização do milho juntamente com uma braquiária tem sido uma das maneiras de recuperar áreas degradadas de pastagem. Apesar de uma série de vantagens no sistema integrado, pouco ainda se conhece sobre o impacto de insetos-pragas numa ou em outra espécie vegetal, ou até mesmo sobre as duas, no caso de pragas comuns aos cultivos associados. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de inseticidas misturados à sementes de milho (BRS 1030) e semeadas mecanicamente juntamente com a braquiária, Brachiaria decumbens (marandú): carbofuran (Furazin 310 TS, 450 ml/ha), imidacloprid + thiodicarb (Cropstar, 350 ml/ha), thiamethoxam (Cruiser 700 WS, 120 ml/ha) e fipronil (Standak 250 FS, 150 ml/ha), comparados a uma testemunha sem nenhum tratamento. A incidência da lagarta-elasmo na área experimental variou entre 1,7% de plantas atacadas (semente tratada com Cropstar) a 11,5% (semente sem tratamento). Nos demais tratamentos a infestação média foi de 4,9%. Na amostragem realizada por ocasião da colheita, o maior número de plantas foi verificado nas parcelas tratadas com Furazin e Cropstar. Já em relação ao peso de grãos de milho, além desses dois tratamentos (3.514 e 3.430 kg/ha), maior peso foi também verificado nas parcelas tratadas com o inseticida Standak (3.700 kg/ha) em relação à testemunha (3.062 kg/ha). Com relação à braquiária (índice 100), o peso verde de amostras foram em ordem crescente, verificado nas parcelas onde o milho tinha sido tratado com Furazin (102), Cruiser (106), Standak (106) e Cropstar (113). Palavras-chave: milho; pragas iniciais; integração lavoura-pecuária; manejo; Brachiaria decumbens Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, 35700-970 Sete Lagoas, MG E-mail: [email protected]; 2 Estudante de graduação, bolsista CNPq; 1 FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140- 100Belo Horizonte, MG [email protected] 1 167 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito Fitotônico de Inseticidas em Plântulas de Milho SUEKANE, R. 1, CESSA, R. M. A. 2, MELO, E. P. 2, LIMA JR, I. S. 2, MARTINS, R.R. 1, KODAMA, E. 1, KODAMA, C. 1 e BERTONCELLO, T. F.2 Os inseticidas do grupo dos neonicotinóides vêm sendo utilizados com sucesso em diversas culturas para o controle de diferentes espécies de insetos, principalmente os sugadores. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito fitotônico em plântulas, do milho híbrido duplo de ciclo precoce AGROESTE – AS 32, por meio do tratamento de sementes com os inseticidas ACTARA 250 WG e CRUISER 350 FS. Como comparativo avaliou-se também o regulador de crescimento STIMULATE. Para efeito comparativo, foi avaliado o regulador de crescimento vegetal Stimulate (ingrediente ativo: ácido giberélico (giberelina) + cinetina (citocina) + ácido 4-indol-3-butírico (grupo químico: ácido indolalcanóico)), recomendado para a cultura do milho, nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 mL por kg de semente tratada. O inseticida de nome comercial Cruiser FS 350 (ingrediente ativo: tiametoxam (grupo químico: neonicotinóide), recomendado para a cultura do milho, foi avaliado nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 mL por kg de semente tratada. O outro inseticida avaliado, de nome comercial Actara 250 WG (ingrediente ativo: tiametoxam / grupo químico: neonicotinóide), porém, não recomendado à cultura do milho, foi avaliado nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 g por kg de semente tratada. Não houve efeito significativo em relação aos produtos testados no tratamento de semente de milho, para nenhuma das características avaliadas. Possivelmente, devido à excelente condição climática durante o período experimental. O efeito fitotônico dos produtos avaliados no tratamento de sementes de milho não foi significativo, estatisticamente, para as características avaliadas, porém, as melhores médias foram observadas para o inseticida Actara aplicado no tratamento de sementes nas dosagens 0,5 e 1,0 g kg-1 de semente. Palavras-chave: estimulante, bioativador, tratamento de sementes Acadêmico do curso de agronomia da UFGD. [email protected] Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia da UFGD, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS. [email protected] 1 2 168 Fitossanidade Efeitos da Interação do Uso de Stimulate® e Inseticidas Fisiológicos na Cultura do Milho FANCELLI, A. L.1, MIACHON, L.P.2, MACHADO, R.S.2 e RIBEIRO, A.P.P.2 Com o objetivo de se aumentar a média de produtividade da cultura do milho, torna-se estratégico o emprego de novas tecnologias que melhorem o aproveitamento dos recursos disponíveis, visando a sustentabilidade dos sistemas agrícolas. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a eficiência de inseticidas sistêmicos e biorreguladores na promoção de melhorias nos componentes que determinam a produtividade dessa cultura. Como biorregulador foi avaliado o produto StimulateÒ isoladamente ou combinado com os inseticidas CruiserÒ 350 FS (Tiametoxam) e Cropstar Ò (Imidacloprido + Tiodicarbe). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros avaliados foram: emergência e altura de plantas, diâmetro do colmo, índice de área foliar, incidência de lagarta-do-cartucho (Spodoptera fugiperda), prolificidade, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de 100 grãos e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste F, para verificação dos efeitos de tratamento sobre os parâmetros avaliados. Em seguida, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey. A análise dos resultados evidenciou que o StimulateÒ, em tratamento de sementes ou em pulverização foliar, promoveu aumentos de 9 e 10,3%, respectivamente, com relação ao controle. A associação do biorregulador aos inseticidas avaliados contribui para o aumento da eficiência das plantas no aproveitamento efetivo dos recursos ofertados, além de maximização a expressão do potencial genético de plantas de milho, gerando aumento expressivo em produtividade. Palavras-chave: Zea mays L., biorreguladores. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal, Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. [email protected] 2 ESALQ/USP 1 169 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Eficiência de Telenomus remus para o Controle de Spodoptera frugiperda em Milho Orgânico FIGUEIREDO, M.C.F.1; CRUZ, I.2 e SILVA, R.B.2 O controle de S. frugiperda é indispensável para se ter redução nas perdas de produtividade do milho orgânico. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de Telenomus remus no manejo de S. frugiperda em área cultivada com milho orgânico (BRS 106), na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG, utilizando, para se determinar o aparecimento inicial e a freqüência das mariposas, uma armadilha contendo o feromônio sexual sintético, instalada logo após a emergência das plantas. Os tratamentos foram: 1-sem liberação, 2-duas, 3-quatro e 4-seis liberações. A densidade de insetos em cada liberação foi de 70.000 adultos por hectare. Conclui-se que o aumento no número de liberações de T. remus propiciou uma diminuição significativa nas perdas em rendimento dos grãos, sendo a armadilha de feromônio uma ferramenta valiosa para se determinar a real necessidade e o número de liberações a ser realizado. Palavras-chave: Lagarta-do-Cartucho; controle biológico; parasitóide de ovos 1 FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140100, Belo Horizonte, MG. [email protected] 2 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG. [email protected] 170 Fitossanidade Eficiência de Extratos Aquosos no Controle de Spodoptera frugiperda (Lagarta-do-Cartucho) VESOHOSKI, F.1, MACIEL, P. H. F. Z. A.1, MACAGNAN, E.2, OLIVEIRA, R. C. 3 e MARCHIORO, V. S. 4 A Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho) é um lepidóptero da família Noctuidae, considerada uma das principais pragas da cultura do milho (Zea mays L.), causando enormes prejuízos na produção da mesma. Seu controle é feito por meio de inseticidas sintéticos. Recentemente vem sendo usado extratos de diversas plantas com potencial inseticida para seu controle. Nesse sentido, foram conduzidos dois experimentos objetivando avaliar a eficiência dos extratos aquosos de nim (Azadirachta indica), mamona (Ricinus communis), coroa-decristo (Euphorbia milii), comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amena) em concentrações de 1% e 5%. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia da COODETEC, Cascavel - Paraná. Os extratos testados não causaram mortalidade das lagartas nos ensaios por ingestão e por contato, com isso se fazendo necessário outros testes com concentrações diferentes. Palavras-chave: Zea mays L., lagarta-do-cartucho, plantas inseticidas Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n° 500 Cascavel - PR. [email protected], [email protected]. 2 Acadêmica de Ciências Biológicas Bacharelado, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n° 500, Cascavel (PR). [email protected]. 3 Biólogo, Doutor, Professor, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n° 500, Cascavel (PR). [email protected]. 4 Pesquisador Melhoramento de Trigo, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cascavel (PR). [email protected]. 1 . 171 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Eficiência de Inseticidas no Controle da Lagarta-do-Cartucho em Milho no Sistema de Produção Integrado com Braquiária FIGUEIREDO, M.L.C.1; CRUZ, I.2 e SILVA, R.B.2 Sementes de milho (BRS 1030) foram semeadas mecanicamente juntamente com a braquiária, Brachiaria decumbens, cultivar marandú, numa proporção de três fileiras de braquiária por uma de milho, sendo esta, semeada na mesma linha com a braquiária, cujas outras duas linhas de plantio, ficando 30 cm de distância, em cada lado. Logo após a emergência das plantas foi utilizada uma armadilha de feromônio sexual sintético para monitorar a presença da praga. O ponto de decisão para a aplicação dos inseticidas (Certero 480 SC - triflumurom, Larvin 800 WG - thiodicarb, Tracer - espinosade, Lannate 215 BR - methomil e Karate Zeon - lambdacialotrina) foi baseado na coleta de um número mínimo de três machos de Spodoptera frugiperda. A infestação da praga na área foi relativamente alta. A pulverização ocorreu quando as plantas estavam com 25 dias de idade. A mortalidade larval variou entre 74 e 86%. A produtividade de grãos/ha em relação à testemunha foi entre 11 e 45% superior onde foi realizada aplicação de inseticidas. Palavras-chave: Spodoptera frugiperda; controle químico; integração lavoura-pecuária 1 FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140100, BH, MG. [email protected] 2 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG. [email protected] 172 Fitossanidade Eficiência de Inseticidas nos Danos Causados por Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) 1 PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O., 4 CHRISTOVAM, R.S., 5MACHADO, R.F. e 6RAETANO, C.G. O trabalho objetivou avaliar a eficiência de inseticidas nos danos provocados por S. frugiperda na cultura do milho em condições de campo. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3. clorpirifós (900); 4. deltametrina + siliconado (200 +0,1); 5. deltametrina (200); 6. deltametrina (300); 7. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 8. espinosade (100); 9. espinosade (150) e 10. testemunha. A aplicação foi feita através de um pulverizador costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/ha. As avaliações foram feitas aos 0 (prévia), 2, 8, 14 e 21 dias após aplicação (DAA). Contaram-se os danos provocados pela lagarta em 20 plantas tomadas ao acaso na parcela de acordo com a escala de Carvalho (1970). Somente o tratamento com o inseticida espinosade diferencio-se estatisticamente da testemunha apartir da avaliação feita aos 8 DAA. Palavras-chave: Zea mays, controle químico, lagarta-do-cartucho, inseticidas. Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP: 18610-307. [email protected] 1, 2, 3, 4, 5 Alunos da FCA – UNESP [email protected], [email protected], 3 [email protected], [email protected] e [email protected] 1 173 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Eficiência do Lufenuron para o Controle da Lagarta do Cartucho em Milho, Usando Diferentes Tecnologias de Aplicação GIACHINI, R.M.1, MATTIONI, F.1, OLIVEIRA, E.F.1, MENDONÇA, E.A.F.2, GUIMARÃES, S.C.2 e LOBO, F. A.2 Foi instalado um experimento em área comercial no município de Cláudia-MT, para avaliar diferentes tecnologias de aplicação do inseticida lufenuron (300 ml/ha) no controle de Spodoptera frugiperda na cultura do milho. Os tratamentos foram constituídos pelas tecnologias de aplicação do inseticida: 1-uniport/veículo água/volume 100L/ha, 2uniport/veículo água+glicerina/volume 100L/ha, 3-uniport/veículo água/ volume 150L/ha, 4-uniport/veículo água+glicerina/volume 150L/ha, 5aérea/veículo água+glicerina /volume 9L/ha, 6-aérea/veículo água+óleo/ volume 9L/ha, 7-aérea/veículo água+glicerina/volume 15L/ha, 8-aérea/ veículo água+óleo/volume 15L/ha. Cada tratamento foi aplicado numa faixa de 100 m x 1000 m, na qual foram determinados quatro pontos de amostragem, onde se realizou a contagem do número de lagartas vivas antes da pulverização e após 4, 8, 12, 16 e 20 dias. Adicionalmente, em cada faixa, foram deixados quatro pontos de 30 m2 sem aplicação, que se constituíram testemunhas absolutas. Como variável resposta calculouse a porcentagem de eficiência (%E) dos tratamentos usando a fórmula de Abbott. As médias foram comparadas pelo critério de Scott-Knott com á=0,05. A maior eficiência de controle aos 4 dias após tratamento foi de 96% no tratamento 1 e 93% no tratamento 6, mas não diferiu estatisticamente dos tratamentos 8 e 7. E o tratamento 3 foi o menos eficiente com 76%. Aos 16 dias somente os tratamentos 1, 6, 5 e 7 obtiveram eficiência mínima requerida de 80%. A aplicação aérea de 9L/ha com glicerina + água teve a mesma eficiência que a aplicação aérea de 9 l/ha com óleo vegetal + água. Palavras-chave: Zea mays L., glicerina, Spodoptera frugiperda, pulverização aérea, volume de calda. ¹ Alunos do PPGAT/FAMEV/UFMT, Cuiabá[email protected] e [email protected] ² Dr., Professor Titular, PPGAT, FAMEV/UFMT, [email protected] e [email protected] 174 Fitossanidade Epidemiologia da Cercosporiose em Milho no Município de Capão Bonito KOSHIKUMO, É.S.M.1, FANTIN, G.M.2, SCALOPPI, É. A. G.3 e BARRETO, M.4 A cercosporiose do milho é uma doença mundialmente importante na cultura do milho por causar redução na produtividade. Desta forma, o objetivo do trabalho foi analisar aspectos epidemiológicos desta doença no município de Capão Bonito/SP de 2002 a 2006. Para tal, foram conduzidos ensaios do utilizando-se 42 a 54 cultivares em blocos casualizados com 3 repetições e 4 avaliações utilizando-se escala diagramática da Agroceres.Calculou-se a Curva de Progresso da Doença e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), parâmetro que foi submetido à análise de variância (ANAVA) pelo teste F e teste de média Scott-Knott a 5% de probabilidade. Com base nessa resposta, os cultivares foram agrupados em resistentes, moderadamente resistentes, moderadamente suscetíveis e suscetíveis (R,MR,MS,S).Testaram-se os modelos monomolecular, exponencial, logístico e de Gompertz.A doença apenas ocorreu em 2002 e 2004, sendo que o melhor modelo foi o monomolecular; nota-se que a diferença no progresso da doença nos diferentes grupos (R,MR,MS,S) deve-se principalmente à taxa de progresso da doença (r). Em 2002 a doença iniciou mais tardiamente e com severidades maiores que em 2004, quando a doença iniciou primeiro, mas com baixa severidade, a qual foi favorecida quando ocorreu precipitação regulares e temperatura média de 20,43 oC durante o pendoamento e florescimento da cultura. Palavras-chave: epidemia, Cercospora zeae-mays, Zea mays Doutoranda da UFLA, CP.3037, CEP 37200-000. [email protected] 2,3Pesquisador do Instituto Biológico de Campinas CP.70 CEP:13001-970. [email protected], 3 [email protected], 4Professor da FCAV-UNESP, CEP: 14884-900. Jaboticabal-SP. [email protected] 1 175 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Epidemiologia da Mancha de Phaeosphaeria em Milho no Município de Capão Bonito KOSHIKUMO, É.S.M.1, FANTIN, G.M.2, SCALOPPI, E. A. G.3 e BARRETO, M.4 Diante da importância da cultura do milho e da carência de informações sobre as doenças nesta cultura, o objetivo do trabalho foi analisar aspectos epidemiológicos da mancha de phaeosphaeria no município de Capão Bonito/SP de 2002 a 2006. Os ensaios foram em blocos casualizados com 3 repetições utilizando 42 a 54 cultivares dependendo do ano. Foi calculada a Curva de Progresso da Doença e a Área abaixo da mesma (AACPD), a qual foi analisada pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott. Com base neste teste os cultivares foram divididos em 4 grupos: Resistentes (R), Moderadamente Resistentes (MR), Moderadamente Suscetíveis (MS) e Suscetíveis (S). Modelos matemáticos foram testados: Logístico, Exponencial, de Gompertz e Monomolecular. Sendo que este último foi o que melhor se ajustou aos dados em todos os anos, tomando por base o R*2. As maiores severidades ocorreram em 2005, devido à temperatura média de 20 ºC e precipitação pluviométrica constantes no período de pendoamento e florescimento da cultura. A maioria dos cultivares se comportaram como MR e R. A diferença de severidade deve-se principalmente à taxa de progresso de doença (r), a qual deve ser considerada para controle mais eficiente dessa doença. Palavras-chave: epidemia, Phaeosphaeria maydis, Zea mays 1 Doutoranda da UFLA, CP.3037, CEP 37200-000. [email protected] 2,3Pesquisador do Instituto Biológico de Campinas CP.70 CEP:13001-970. [email protected], 3 [email protected], 4Professor da FCAV-UNESP, CEP: 14884-900. Jaboticabal-SP. [email protected] 176 Fitossanidade Flutuação Populacional de Spodoptera frugiperda e seus Inimigos Naturais em Milho nas Condições de Sequeiro e Irrigado SUEKANE, R.1, MELO, E. P.2, CESSA, R. M. A.2 LIMA JR, I. S.2, KODAMA, C.1, MARTINS, R. R.1, KODAMA, E.1 e BERTONCELLO, T. F.2 A cultura do milho (Zea mays) é uma das mais importantes no contexto econômico e social no mundo, não só por ocupar a segunda posição em termos de produção mundial (Fnp, 2004), mas também por ser uma cultura muito utilizada na agricultura familiar. Sendo assim o presente estudo teve como objetivo avaliar a flutuação populacional de Spodoptera frugiperda e seus inimigos naturais, comparando 2 (dois) sistemas de cultivo. A pesquisa foi desenvolvida na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) na Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD, município de Dourados-MS, sob condições de irrigação. Os tratamentos foram realizadas 7 (sete) avaliações observando a presença de lagartas de Spodoptera frugiperda e seus inimigos naturais, em 50 plantas de cada tratamento. Infestações de lagarta-do-cartucho em sequeiro podem levar a maiores prejuízos que em áreas irrigadas, demonstrando que ataques em período de seca podem favorecer o desenvolvimento da praga, situação esta que sempre ocorre em semeaduras de “safrinha”. Palavras-chave: dinâmica populacional, lagarta-do-cartucho, sistema de cultivo Acadêmico do Curso de Agronomia da UFGD, CP. 533, CEP.79804-970, DouradosMS. [email protected]. 2Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia da UFGD. [email protected] 1 177 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Formação de Pastagem de Capim-Braquiária Consorciada com Milho Utilizando Doses Reduzidas de Herbicidas CALSAVARA, L.H.F.1, BRIGHENTI, A.M.2, SOUZA SOBRINHO, F.3, MARTINS, C.E.4, ROCHA, W.S.D.5, ALBERNAZ, W.M.6 e COSTA, T.R.7 O processo de degradação das pastagens está associado a diversos fatores tais como o manejo inadequado com sobrepastoreio, a perda da fertilidade do solo, o estabelecimento de plantas daninhas, o ataque de pragas e doenças e a falta de adaptabilidade das espécies forrageiras. Uma das tecnologias capazes de recuperar essas pastagens é a integração lavoura-pecuária. O objetivo desse trabalho foi avaliar a formação de pastagem de capim-braquiária consorciada com milho utilizando doses reduzidas de herbicidas. O delineamento experimental foi blocos casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram (i) milho em monocultivo sem capina; (ii) milho em monocultivo capinado; (iii) capim-braquiária em monocultivo sem capina; (iv) capimbraquiária em monocultivo capinado; (v) milho mais capim-braquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + nicosulfuron (4 g i.a. ha-1); (vi) milho mais capim-braquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + tembotrione (12,6 g i.a. ha-1); (vii) milho mais capim-braquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + tembotrione (21,0 g i.a. ha-1); (viii) milho mais capimbraquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + tembotrione (29,4 g i.a. ha1 ); (ix) milho mais capim-braquiária capinado e (x) milho mais capimbraquiária sem capina. A aplicação de doses reduzidas do herbicida tembotrione suprimiu o crescimento em altura do capim-braquiária. A aplicação dos herbicidas não afetou a produção de fitomassa verde do milho, bem como a produção de fitomassa verde e seca do capimbraquiária consorciado. Todos os herbicidas testados foram seletivos para a cultura do milho e eficazes no controle das espécies daninhas. Palavras-chave: controle químico, plantas daninhas, tembotrione. 1 Emater, MG, R. Cristiano Pinto, 35, CEP 35495.000, São Brás do Suaçui, MG, e-mail: [email protected]. 2 Embrapa Gado de Leite, e-mail: [email protected]. 3Embrapa Gado de Leite, e-mail: [email protected]. 4 Embrapa Gado de Leite, e-mail: [email protected]. 5Embrapa Gado de Leite, e-mail: [email protected]. 6Emater, MG, e-mail: [email protected]. 7 Embrapa Gado de Leite/CES, e-mail: [email protected]. 178 Fitossanidade Frequência e Quantificação dos Danos Provocados por Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3, CHRISTOVAM, R.S.4, GONÇALVES, A.F.5 e RAETANO, C.G.6 Objetivo-se avaliar a eficiência de inseticidas químicos no controle desta praga em condições de campo. O experimento foi composto por 5 tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao acaso no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e espinosade com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando 20 parcelas de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o auxilio de um pulverizador costal manual provido da ponta de pulverização XR 8002, na dosagens espinosade 0,1L/ha; clorpirifós 0,4L/ha e surfatante 0,1% e volume de calda 100L/ha. O momento ideal da aplicação foi definido em função de observações freqüentes do plantio no campo, optando-se pela aplicação dos produtos quando foi detectada uma alta incidência de plantas atacadas pela lagarta. As avaliações foram realizadas com 0, 3, 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos inseticidas. Foram contabilizados os danos provocados por S. frugiperda em 10 plantas de cada parcela, considerando os danos nas seis folhas centrais, de acordo com a escala de notas. Pelos dados obtidos no presente trabalho, podemos concluir, que o inseticida espinosade apresentou as menores notas de dano foliar, independente da adição ou não de adjuvante siliconado, diferindo significativamente dos demais tratamentos e da testemunha. Palavras-chave: Zea mays, lagarta-do-cartucho, controle químico. Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610307 [email protected] 1,2,3,4 e 5 Alunos de mestrado da UNESP/FCA 1 [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected] 4 [email protected] e [email protected] 6 179 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Georeferenciamento da População de Lagarta-do-Cartucho em Milho sob Pivô Central com Aplicações de Inseticidas FARIAS, J.R.1, GUEDES, J. V.C.2, AGÜERO, M.A.F.2, ARNEMANN, J.A.3 e PERINI, C.R.3 Este trabalho teve por objetivo estudar a dinâmica populacional de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho sob pivô central, frente à aplicação de inseticidas. O experimento foi desenvolvido em Jóia, RS, na safra agrícola 2007/08, sob pivô central em uma lavoura com 92 ha. Deste total, 50 ha foram semeados com milho em 24 de outubro de 2008. A área foi georeferenciada utilizando GPS de navegação, e com auxílio do programa CR-Campeiro® elaborouse uma malha de amostragem com 20 pontos, cada ponto representando uma área de aproximadamente 2,5 ha. As amostragens da lagarta-docartucho foram realizadas em pré e pós aplicação dos inseticidas, totalizando seis amostragens, em 09/12, 19/12, 05/01, 20/01, 03/02 e 16/02. Em cada ponto foi amostrado o número de lagartas vivas encontradas nas plantas de 2 m2. Os dados foram processados pelo programa CR-Campeiro® que gerou figuras de distribuição da população da lagarta-do-cartucho. As aplicações de inseticidas foram realizadas através do pivô central (quimigação), em 10/12, 21/12 e 23/01. O uso do georrefenciamento possibilitou acompanhar a distribuição espacial da população de S. frugiperda, ao longo da cultura do milho, bem como, visualizar o efeito da aplicação de inseticidas sobre a população de lagartas. Portanto, o mapeamento georreferenciado é mais uma ferramenta que pode auxiliar no estudo e no manejo da população de S. frugiperda na cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays, Spodotera frugiperda, figuras de distribuição, controle químico, GPS. 1 Mestrando do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM. Bolsista CNPq. CEP 97105-900, Santa Maria-RS. [email protected] e [email protected] 2 Prof. Dr Departamento de Defesa Fitossanitária, UFSM. [email protected] 3 Acadêmico da UFSM e bolsista PET/SESU. [email protected] e [email protected] 180 Fitossanidade Incidência de Fungos dos Gêneros Fusarium, Penicillium e Aspergillus em Grãos de Três Híbridos Comerciais de Milho em Função da Umidade de Colheita MARQUES, O.J.1, VIDIGAL FILHO, P.S.2, DALPASQUALE, V.A.3, PRICINOTTO, L.F.4 e RECHE, D.L.5 A manutenção das espigas de milho na planta até a secagem é uma prática comum, o que resulta na exposição dos grãos à infestações de fungos a partir da maturidade fisiológica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência de fungos dos gêneros Fusarium, Penicillium e Aspergillus em grãos de três híbridos comerciais de milho em função da umidade de colheita. O trabalho foi conduzido em AstorgaPR, no ano agrícola de 2007/2008 (verão). Os tratamentos constituíramse da colheita de grãos de três híbridos comerciais de milho amostrados em cinco épocas distintas e em cinco repetições. A umidade dos grãos de cada amostra foi determinada em estufa à 103 ºC +/- 1 ºC por 72 h. As amostras foram submetidas ao blotter test, utilizando 100 grãos de cada amostra, num delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repetições de 20 grãos. A presença de Aspergillus foi baixa nos grãos dos três híbridos avaliados, em todas as épocas de colheita. O ajuste da incidência de Aspergillus nos híbridos 2B707 e 2B710 foi cúbico, enquanto para Fusarium no híbrido 2B710 o ajuste foi quadrático. A incidência total de fungos e de Penicillium se ajustaram de forma linear para os híbridos 2B707 e 2B710. Com a redução da umidade nos grãos observou-se tendência de aumento da incidência de Penicillium, enquanto que para Aspergillus a tendência foi de aumento seguido de redução. A incidência de Fusarium variou em função de precipitações pluviais. Em conclusão, a antecipação da colheita seguida de secagem imediata assegura a qualidade sanitária dos grãos de milho. Palavras-chave: Zea mays L., pós-colheita, qualidade, micotoxinas. Mestrando, PGA/UEM, Bolsista Capes, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, MaringáPR [email protected]; 2 DAG/UEM, [email protected]; 3 DAG/UEM, [email protected]; 4 PGA/UEM, [email protected]; 5 DAG/UEM, [email protected]. 1 181 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Incidência de Fusarium verticillioides em Sementes de Milho Sobre Diferentes Sistemas de Cultivo e Diferentes Doses de Nitrogênio em Cobertura TAKAHASHI, A.1, PINTAR, A. F.1, SUMIDA, C. H.2, PEITL, D. C.3, ORSINI, I. P.1, ROSSINI, J. R. B.3, TAMANINI, L.3, CRUZ, L. G.3 e HOMECHIN, M.4 Neste trabalho, avaliou-se os efeito de quatro sistemas de manejo (direto e convencional com e sem aveia no inverno) e cinco doses de nitrogênio em cobertura na incidência de Fusarium verticillioides em milho (Zea mays). A quantificação da incidência foi determinada pelo método de papel de filtro e observado em microscopia estereoscopica e ótica. A maior incidência de Fusarium verticillioides ocorreu no sistema de cultivo convencional que tinha no inverno aveia e altas doses de nitrogênio em cobertura reduziram a incidência de Fusarium verticillioides principalmente no cultivo convencional, sem matéria vegetal no inverno (pousio). Palavras-chave: Zea mays L., adubação, patologia de sementes, método de papel de filtro Acadêmicos UEL e bolsistas IC-UEL, [email protected] Mestrandos em Fitopatologia UEL 3 Acadêmicos UEL 4 Docente UEL – Universidade Estadual de Londrina, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR. [email protected] 1 2 182 Fitossanidade Indução de Resistência na Cultura do Milho com Silicato de Potássio e Bion, Visando o Controle da Cercosporiose ANDRADE, D. F. A. A.1, LEAL, A. J. F.1, TOMQUELSKI, G. V.1 e BORGES, E. P.1 A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) é considerada uma das doenças mais importantes na cultura do milho na região de Chapadão do Sul, MS. Além da resistência genética, o controle químico vem sendo utilizado como medida de controle da doença. Mecanismos de resistência em plantas podem ser ativados por uma série de substâncias conhecidas como indutoras de resistência. O objetivo do presente trabalho foi o de testar duas substâncias indutoras de resistência: Silicato de Potássio (SupaK) (750 mL de p.c.ha-1) e Acybenzolar-S-methyl(Bion) (15 g.ha1 ), utilizadas de forma isolada ou associadas ao fungicida PrioriXtra (300 mL.ha-1), em uma ou duas aplicações, sendo a primeira no prépendoamento e a segunda 15 dias após. O ensaio foi conduzido na safra 2007/2008, no delineamento de parcelas subdivididas. Foram avaliados severidade da doença, expressa em porcentagem média de área foliar lesionada, da planta inteira e de três folhas adjacentes à espiga; peso de espiga, em gramas; número de grãos por espiga e produtividade, expressa em sacas.ha-1. No presente trabalho os indutores de resistência Bion e SupaK apresentaram potencial para serem inseridos no manejo da cercosporiose do milho, seja associados a fungicida, ou de forma isolada, em duas aplicações, proporcionando, em valores absolutos, os seguintes ganhos relativos à testemunha: 21 sacas, com PrioriXtra, 24,03 com PrioriXtra + Bion; 8,5 com Bion; 14 com SupaK e 29,5 com PrioriXtra + SupaK. Palavras-chave: milho, Cercospora zeae-maydis, resistência induzida, SupaK, Bion, Acybenzolar. 1 Pesquisadores, Fundação Chapadão, CP. 39, CEP 79560-000, Chapadão do Sul, MS 183 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influencia da Classe de Gotas e Assistencia de Ar na Aplicacao de Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho GANDOLFO, M.A.1; BELLETTINI, S.1; DOMINGUES, D. B.2; COSTA JR, H. C.2; VOLTAN, D. S.2; NEGRI, L. A.2 e FERRANTE, M. J.2 Uma das alternativas para elevar a cobertura e penetração dos agroquímicos na massa foliar das plantas é o uso da assistência de ar. Este sistema tem a função de mover as gotas no sentido descendente, levando-as às plantas, podendo melhorar a distribuição das gotas em todos os níveis da cultura, inclusive, reduzindo os efeitos do vento sobre as perdas por deriva. Foi avaliado no Campus da UENP/FALM, Bandeirantes-PR, a influência da classe de gotas e do uso da assistência de ar na aplicação do inseticida chlorantraniliprole (DPX-E2Y45 200 SC) 20 g i.a.ha-1 para controle de Spodoptera frugiperda na cultura do milho, cultivar Pioneer 30F35, espaçamento de 0,45 m entrelinhas com 5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi de aplicações em faixas com 5 tratamentos e 4 repetições, parcelas de 140 m2 (14 m x 10 m). As classes de gotas comparadas foram gotas finas e gotas grossas, aplicadas com um pulverizador munido de barras assistidas a ar. A velocidade de operação para o ensaio foi de 2,2 m.s-1 e a aplicação com pontas de pulverização de gotas finas modelo JA 2.0 a 480 kPa de pressão e para gotas grossas pontas AVI 11002 com pressão de 273 kPa. O volume de aplicação foi de 100 L.ha-1 e a cultura se encontrava no estádio 1 (plantas com 4 folhas totalmente desdobradas). As avaliações do numero de lagartas vivas, contadas aos 2, 4, 7, 10 e 15 após aplicação mostraram semelhança estatística entre todos os tratamentos. Os níveis de controle foram superiores a 84% aos 4, 7, 10 e 15 dias após aplicação. O uso da assistência de ar mostrou os maiores níveis de controle independente da classe de gotas utilizada. Palavras-chave: classe de gotas, assistência de ar, lagarta do cartucho, controle, milho. UENP/FFALM, Bandeirantes-PR, [email protected] 2 Estagiarios FFALM, Bandeirantes-PR. 1 184 Fitossanidade Influência de Diferentes Pontas de Aplicação no Controle de Spodoptera fugiperda em Milho Irrigado MATOSO, A. M.1, MARTELLI, T.1, HEID, D. M.1, CARDUCCI, C. E.1, SCHWINGEL, M. E.1, SANTOS, F. M.1, QUEIÓZ, M. V. B. M.1, PEREIRA, S. B.2 e MELO, E. P.3 Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes pontas de aplicação no controle de Spodoptera fugiperda em milho irrigado. A pesquisa foi realizada na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), município de Dourados-MS. O milho utilizado no experimento foi o cultivar DG 501 semeado em nove de outubro de 2007, onde o espaçamento utilizado foi de 0,90m, a adubação utilizada na semeadura foi de 350 kg.ha-1 da fórmula 15-20-20 (NPK). O arranjo dos tratamentos foi no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. A dosagem utilizada foi: 48ml/ha-1 do princípio ativo espinosade e os bicos usados foram do tipo; leque simples, leque duplo, cone cheio e cone vazio. As parcelas tiveram área total de 37,8 m2. As pulverizações iniciaram com nível de controle de 20% de plantas atacadas, sendo observado até o trigésimo dia após a semeadura. As avaliações foram realizadas aos 35, 37, 42 e 48 dias após a semeadura, sendo quantificado o número de lagartas por cartucho e atribuindo uma nota para cada planta avaliada de acordo com a intensidade de ataque da praga. Esta variou de 0 a 5, sendo que o maior valor indicou maior intensidade de ataque. Quanto ao nível de dano na planta somente o tratamento onde utilizou-se o bico do tipo cone cheio diferiu significativamente da testemunha, porém somente na terceira e quarta avaliações, aos 7 e 13 dias após a aplicação do inseticida. No entanto não houve diferença entre as diferentes pontas de aplicação em todas as épocas de avaliações. Em relação ao número de lagartas por planta não houve diferença significativa entre os tratamentos. Acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e bolsista Cnpq/ Pbic, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS. [email protected] 2 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto, UFGD. [email protected] 3 Eng. Agrônomo doutorando da UFGD. 1 185 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influencia do Volume de Aplicação e Assistência de Ar na Aplicação de Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho GANDOLFO, M.A.1, BELLETTINI, S.1, DOMINGUES, D.B.2, COSTA JR, H. C.2, VOLTAN, D.S.2, SILVA, G.T.G. da2 e CORREIA, D. M. C.2 Dentre as técnicas para melhorar a cobertura e penetração dos agroquímicos na massa foliar das plantas o uso da assistência de ar pode ser um dos mais eficientes. Este sistema tem a função de mover as gotas no sentido descendente, levando-as às plantas, podendo melhorar a distribuição das gotas em todos os níveis da cultura, inclusive, reduzindo os efeitos do vento sobre as perdas por deriva. Avaliou-se na UENP/FALM, Bandeirantes-PR, a influência do volume de calda e assistência de ar na aplicação do inseticida chlorantraniliprole (DPXE2Y45 200 SC) 20 g i.a.ha-1 para controle de Spodoptera frugiperda na cultura do milho, cultivar Pioneer 30F35, espaçamento de 0,45 m entrelinhas com 5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi de aplicações em faixas com 5 tratamentos e 4 repetições, parcelas de 140 m2 (14 m x 10 m). Os volumes de calda comparados foram 50, 100, 150 e 200 L.ha-1, aplicados com um pulverizador com de barras assistidas a ar. As aplicações com 50 L.ha-1 foram obtidas com as pontas AXI 110015, pressão de 207 kPa, velocidade de deslocamento de 3,0 m.s-1; 100 L.ha-1 com pontas AXI 11002, pressão de 207 kPa, velocidade de 2,08 m.s-1; 150 L.ha-1 com pontas AXI 11003, pressão de 207 kPa, velocidade de 2,08 m.s -1 e 200 l.ha-1 com pontas AXI 11003, pressão de 207 kPa e velocidade de 1,53 m.s-1. A cultura se encontrava no estádio 1. As avaliações do número de lagartas vivas, contadas aos 2, 4, 7, 10 e 15 após aplicação mostraram semelhança estatística entre todos os tratamentos. Os níveis de controle foram superiores a 81% aos 4, 7, 10 e 15 dias após aplicação. O uso da assistência de ar mostrou os maiores níveis de controle independente do volume de calda aplicada. Palavras-chave: Volume de aplicação, assistência de ar, lagarta do cartucho, controle, milho. UENP/FFALM, Bandeirantes-PR, [email protected] 2 Estagiarios FFALM, Bandeirantes-PR. 1 186 Fitossanidade Inseticidas Químicos Associados a um Surfatante Organosiliconado no Controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3, CHRISTOVAM, R.S.4, MACHADO, R.F.5 e RAETANO, C.G.6 O objetivo do experimento foi verificar com precisão a eficiência dos produtos clorpirifós e espinosade no controle da Spodoptera frugiperda. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da UNESP, Campus de Botucatu, em março de 2008. O experimento foi composto por 5 tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao acaso no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e espinosade com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando 20 parcelas de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o auxilio de um pulverizador costal manual provido da ponta de pulverização XR 8002. Os tratamentos foram (dosagens em L p.c./ha e %v/v do adjuvante): 1. espinosade (0,1); 2. espinosade (0,1 + 0,1%); 3. clorpirifós (0,4); 4. Clorpirifós (0,4 + 0,1%) e 5. testemunha, utilizandose um volume de calda de 300L/ha. Além da contagem prévia, foram realizadas avaliações para a verificação da eficiência de controle dos tratamentos aos 3, 7, 14 e 21 dias após a aplicação, contando-se o número de lagartas vivas encontradas em 10 plantas selecionadas ao acaso nas linhas centrais de cada parcela. Os dados relativos à mortalidade de S. frugiperda foram transformados em e submetidos à análise de variância, pelo teste F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os percentuais de eficiência foram calculados segundo a fórmula de Henderson & Tilton (1955). O inseticida espinosade apresentou uma boa eficiência de controle da S. frugiperda, o adjuvante siliconado melhorou a eficiência dos produtos espinosade e clorpirifós. Palavras-chave: Zea mays, Spodoptera frugiperda, controle químico. Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610307 [email protected] 6 1,2,3,4 e 5 Alunos de mestrado da UNESP/FCA 1 [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected] 4 [email protected] e [email protected]. 6 187 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Manejo de Nematóide das Lesões Radiculares no Cultivo de Milho MATTIONI, F.¹, MUNIZ, R. G.², ALBUQUERQUE, M. C. F. de³, MENDONÇA, E. A. F. de³ e KOBAYASTI, L.³ No estado do Mato Grosso, o milho safrinha é cultura de sucessão em mais de metade das áreas de soja, o que pode favorecer o aumento da população de nematóides, dificultando o controle pela utilização contínua na sucessão de culturas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do carbofurano no tratamento de sementes de milho, visando o controle de Pratylenchus spp. Foram semeadas duas parcelas com 15 m de largura e 30 m de comprimento com o híbrido de milho CD 304, sendo que em uma das parcelas as sementes foram tratadas com carbofurano na dose de 1,050 kg de ingrediente ativo para 100 kg de sementes e, na outra parcela, as sementes não receberam tratamento. Para avaliação do sistema radicular, foram coletadas 20 plantas em 6 repetições, aos 40 e 80 dias após a semeadura,em cada uma das duas parcelas de milho. Após coletadas, as raízes foram levadas ao laboratório onde foi determinado o número de nematóides em uma subamostra de 5 g de raízes. As subamostras foram analisadas pelo método de Collen e D’Herde (1972). Em todas as avaliações, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância (P = 0,05). Os resultados obtidos permitem concluir que o tratamento das sementes com carbofurano foi pouco eficiente para o controle de Pratylenchus spp. na cultura do milho em sucessão à soja, mesmo utilizando 1.050 kg de ingrediente ativo para 100 kg de sementes. O híbrido CD 304 apresentou grande suscetibilidade ao Pratylenchus spp. Palavras-chave: Zea mays L., carbofurano, Pratylenchus spp., controle químico, suscetibilidade. ¹ Alunos do PPGAT/FAMEV/UFMT, R. Jurucê, Nº 1.290, CEP 78.820.000, Jaciara-MT [email protected] e [email protected]. ² FAMEV/UFMT, [email protected], [email protected] e [email protected] 188 Fitossanidade Momento de Aplicação do Fungicida Trifloxystrobin & Tebuconazole (Nativo SC) no Controle de Doenças na Cultura do Milho LUCKMANN, J.M.1, ZAGONEL, J.2, FERNANDES, E.C.3 e WAZNE, F.A.4 Visando avaliar a época de aplicação do fungicida trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC) no controle da mancha-foliar-de-cercospora (Cercospora zeae-maydis), ferrugem-polissora (Puccinia polysora) e mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) em duas cultivares de milho (Zea mays L.), foi instalado um experimento em Ponta Grossa, PR, no ano agrícola 2007/08, em um Cambissolo Háplico Tb distrófico típico, de textura argilosa, utilizando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com dez tratamentos em esquema fatorial 5 x 2 e três repetições. Os tratamentos constaram de: época de aplicação de trifloxystrobin & tebuconazole, na dose de 60 & 120 g i.a.ha -1 (testemunha; no estádio V6; aplicação seqüencial em V6 e V7; aplicação seqüencial em V7 e início do pendoamento; e no estádio V7) e híbridos de milho (Ag 9020 e P 30F35). Avaliou-se a severidade de manchafoliar-de-cercospora, ferrugem-polisora e mancha-de-phaeosphaeria, o controle e a produtividade. O trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC) é eficiente no controle de Cercospora zeae-maydis, Phaeosphaeria maydis e Puccina polysora. A época de aplicação do trifloxystrobin & tebuconazole é variável com a doença, sendo as aplicações seqüenciais as mais adequadas e eficientes. O P 30F35 foi mais suscetível à Puccinia polysora, mas mostrou maior produtividade em relação ao Ag9020. Palavras-chave: Zea mays L., Cercospora zeae-maydis, Phaeosphaeria maydis, Puccinia polysora. 1 Engenheiro Agrônomo, Bayer S/A, Curitiba-PR. [email protected] 2Professor Associado, UEPG, Ponta Grossa-PR. [email protected] 3 Mestranda UEPG. [email protected] 4 Acadêmico UEPG. [email protected] 189 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Monitoramento de Pragas e de Inimigos Naturais de Lagartas de Spodoptera frugiperda em Área de Plantio Integrado Milho Braquiária CRUZ, I.1; ALVARENGA, R.C.1; GONTIJO, M.M. 1 e VIANA, P.A. 1 O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de pragas do milho quando semeado juntamente com braquiária. O número de lagartas de S. frugiperda encontrado em quatro amostragens foi sempre superior ao número de plantas amostradas, respectivamente, 1,23, 1,17, 1,52 e 2,16 lagartas por planta. Ou seja, um incremento na densidade larval com o desenvolvimento da planta. O número de plantas contendo lagartas também foi alto, indicando uma tendência à uniformidade de infestação, o que em termos percentuais, foi de 76,67, 66,67, 81,82 e 83,87% de plantas infestadas. O pulgão do milho, R. maidis foi um inseto também com presença em todas as amostragens, com populações crescentes com o desenvolvimento da planta. Para cigarrinhas e vaquinhas o índice de infestação foi abaixo de 10%. O tripes, F. williamsi foi verificado em todas as amostragens, com variações entre 10 e 32,26% de plantas infestadas. Chelonus insularis foi o parasitóide da lagartado-cartucho mais freqüente, sendo responsável por 57% do parasitismo. Campoletis flavicincta e Eiphosoma spp. foram os dois outros parasitóides com relativamente alto índice de parasitismo, respectivamente, 13,1 e 28,2%. Palavras-chave: lagarta-do-cartucho; integração lavoura-pecuária, controle biológico 1 Embrapa Milho e Sorgo, [email protected] 190 Fitossanidade Mortalidade de Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) Em Sorgo, Cultivar BR700 Sobre a Ação de Óleos Naturais MAIA, W. J. M. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3 SILVA, C. S. 4 e LOBATO, A. K. S.5 O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central, região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália. O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho, cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço. O óleo de copaíba é extraído do tronco de Copaifera sp. (Leguminosae), planta de ocorrência comum na floresta Amazônica. O óleo de andiroba, Carapa sp. (Meliaceae) também é utilizado como repelente de insetos e apresenta propriedade antiinflamatória. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desses óleos como inseticida natural para o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testados os seguintes óleos (Andiroba, Copaíba e Castanha do Brasil), na concentração de 5%. A pulverização de 5 % dos óleos de copaíba, andiroba e castanha do Brasil foram suficientes para matar 99,6, 99,2 e 99,4% respectivamente, provando que ambos os óleos podem ser considerados um inseticida natural. Os tratamentos não mostraram diferença significativa no que consiste ao fator tempo de 24 e 48 horas após a pulverização. 1 Dr. Pesquisador da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém -PA. [email protected] 2 Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected] 3 Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected] 4 Acadêmica da [email protected] 5 Mestrando da UEM-SC [email protected] 191 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de Cercospora zeae-maydis na Cultura do Milho ZAGONEL, J.1, PRIA, M.D.2, FERNANDES, E.C.3 e LUCKMANN, J.M.4 Objetivando avaliar a eficiência do fungicida trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC), adicionado ou não de óleo metilado de soja (Aureo) no controle da mancha-foliar-de-cercospora (Cercospora zeaemaydis) na cultura do milho foi instalado um experimento em Ponta Grossa, PR, no ano agrícola 2007/08, em um Cambissolo distrófico de textura argilosa, utilizando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de: trifloxystrobin & propiconazole na dose de 100 & 100 g ia.ha-1 (Stratego 250 EC - 0,80 L pc.ha-1); trifloxystrobin & tebuconazole nas doses de 60 & 120 e 75 & 150 g. ia.ha-1 (Nativo SC – 0,60 e 0,75 L pc.ha-1) adicionadas ou não de óleo metilado de soja a 0,25% v.v-1 (0,5 L pc.ha-1 de Aureo) e testemunha absoluta. Foram realizadas duas aplicações dos tratamentos (uma entre os estádios V12 e V13 e outra no início do pendoamento) no híbrido DKB-234. Avaliou-se a severidade da mancha-foliar-de-cercospora, a área abaixo da curva de progresso da doença, o controle e a produtividade. O trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC) nas duas doses utilizadas, adicionado ou não de óleo metilado de soja e o trifloxystrobin & propiconazole (Stratego 250 EC) são eficientes no controle de Cercospora zeae-maydis e não causaram efeitos fitotóxicos nas plantas de milho. Palavras-chave: Zea mays L., mancha-foliar-de-cercospora, propiconazole, fitotoxicidade. Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR. [email protected] e [email protected] 3Mestranda UEPG. [email protected] 4Bayer S/A, CuritibaPR. [email protected] 1,2 192 Fitossanidade Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de Ferrugem-Polisora na Cultura do Milho ZAGONEL, J.1, PRIA, M.D.2, FERNANDES, E.C.3 e LUCKMANN, J.M.4 Visando avaliar a eficiência do fungicida trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC), adicionado ou não de óleo metilado de soja (Aureo) no controle de ferrugem-polisora (Puccinia polysora) na cultura do milho foi instalado um experimento em Ponta Grossa, PR, no ano agrícola 2007/08, em um Cambissolo distrófico de textura argilosa, utilizandose o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de: trifloxystrobin & propiconazole na dose de 100 & 100 g ia.ha-1 (Stratego 250 EC - 0,80 L pc.ha-1); trifloxystrobin & tebuconazole nas doses de 60 & 120 e 75 & 150 g. ia.ha-1 (Nativo SC – 0,60 e 0,75 L pc.ha-1) adicionadas ou não de óleo metilado de soja a 0,25% v.v-1 (0,5 L pc.ha-1 de Aureo) e testemunha absoluta. Foram realizadas duas aplicações dos tratamentos (uma entre os estádios V12 e V14 e outra no início do pendoamento) no híbrido Pioneer 30F53. Avaliou-se a severidade de ferrugem-polisora, a área abaixo da curva de progresso da doença, o controle e a produtividade. O trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC) adicionado ou não de óleo metilado de soja (Aureo) e o trifloxystrobin & propiconazole (Stratego 250 EC) são eficientes no controle da ferrugem-polisora do milho e não causaram efeitos fitotóxicos nas plantas de milho, indicando serem seletivos à cultura. Palavras-chave: Zea mays L., Puccinia polysora, propiconazole, fitotoxicidade. Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR. [email protected] e 2 [email protected] 3 Mestranda UEPG. 4 [email protected] Bayer S/A, Curitiba-PR. [email protected] 1,2 1 193 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Nível de Dano do Percevejo Barriga-Verde, Dichelops melacanthus (Dallas 1851) (Hemiptera: Pentatomidae) na Cultura do Milho DUARTE, M. M.1, ÁVILA, C. J.2, CARVALHO, E. S. M.3 e ROHDEN, V. S. O Sistema Plantio Direto tem desencadeado o crescimento populacional do percevejo Dichelops melacanthus, que vem causando danos significativos no milho. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis populacionais do percevejo no rendimento de grãos do milho, visando determinar o Nível de Dano Econômico (NDE) dessa praga para a cultura. A pesquisa foi conduzida na área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS. A unidade experimental consistiu de uma gaiola em armação de ferro (1,0m x 0,90m x 0,90m), que abrangia cinco plantas de milho. As plantas de milho, quando apresentavam uma folha, foram submetidas a diferentes níveis de infestação do percevejo (0, 2, 4, 6 e 8 percevejos/gaiola), durante 10 dias. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos casualizados com cinco repetições. Após o período de infestação, os percevejos e as gaiolas foram retirados da unidade experimental, sendo as plantas pulverizadas com inseticida para eliminar o efeito de outras pragas. O ensaio foi conduzido até a colheita para determinação do rendimento de grãos nos diferentes tratamentos. Os valores de rendimento de grãos obtidos nas unidades experimentais foram submetidos à análise de regressão para determinação do NDE da praga na cultura, considerando o custo de controle (aplicação de inseticida via semente e uma pulverização de inseticida). Foram constatadas relações significativas e negativas entre os níveis de infestação do percevejo e os valores de rendimento de grãos de milho. Verificou-se que o nível de dano para o controle do D. melacanthus na cultura do milho foi de 0,58 percevejos/m2. Palavras-chave: Insecta, manejo integrado de praga, densidade populacional. Mestranda em Entomologia – UFGD, Dourados/MS [email protected] Pesquisador, Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados/MS. [email protected] 3 Usina Maracaju, Maracaju/MS. [email protected] 4 Acadêmica da UEMS, Dourados/MS [email protected]. 1 2 194 Fitossanidade Ocorrência de Diaspididae e de Rhopalosiphum maidis (Fitch.) e sua Predação por Ceraeochrysa sp. em Sorgo BR 700 MAIA, W.J.M.S.1, ALVES, G.A.R.2, OLIVEIRA NETO, C.F.2, SILVA, C.S.3, GENTIL, R.M.3, ISHIDA, E. T.2 e MAIA, T.J.A.F.4 A ocorrência de insetos-praga em sorgo é um dos fatores reducionais de produtividade e gerador de custos. Uma cochonilha (Hemiptera: Diaspididae) foi detectada em alta densidade populacional sobre plantas de sorgo cultivar BR 700, além do afídeo Rhopalosiphum maidis (Fitch., 1856) (Hemiptera: Aphididae), em casa de vegetação, da Universidade Federal Rural da Amazônia. Na cultura do sorgo, de maneira concomitante ao número de pragas, há também uma gama considerável de inimigos naturais, porém, a relação predador vs. presa em campo pode ser baixa. Esse estudo tem como objetivo analisar a capacidade de predação de Ceraeochrysa sp. sobre a Diaspididae e R. maidis. O experimento foi realizado no Laboratório de Bioecologia de Insetos, Labin, no Instituto de Ciências Agrárias/UFRA, Belém-PA. Os insetos foram mantidos sob a temperatura de 25 ± 1°C, fotoperíodo de 12 horas e UR do ar de aproximadamente de 65%. Ceraeochrysa sp. apresentou comportamento de predação em ambos os insetos-praga, com um desenvolvimento da fase larval significativamente menor (p<0,05) quando alimentado com R. maidis, e taxa de predação superior a 90% e 64% para a cochonilha, nas condições do labin, sendo uma possível alternativa de controle biológico destas praga. Palavras-chave: Sorghum bicolor L., Diaspididae, Rhopalosiphum maidis, Ceraeochrysa sp., predação. Pesquisador, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, CP. 917, 66.077-530, Belém-PA. [email protected] 2 Doutorandos do curso de Ciências Agrárias, UFRA, bolsistas CAPES e CNPq. [email protected]; [email protected] e [email protected] 3 Acadêmicas do curso de Agronomia, UFRA, bolsista CNPq/PIBIC. [email protected] e [email protected] 4 Técnica em laboratório, UFRA [email protected] 1 195 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Ocorrência de Podridão de Colmo (Colletotrichum graminicola) em Genótipos de Milho FERREIRA, A.S., COSTA, R.V., CASELA, C.R.1 e SILVA, D.D.2 O fungo Colletotrichum graminicola, agente etiológico da antracnose pode atacar qualquer parte do milho em todos os estádios de crescimento da cultura. Ensaios foram realizados nas safras de 2005/2006, 2006/ 2007 e safrinha de 2006 com 18 híbridos de milho. Em cada planta foram coletados o segundo entrenó acima do solo, o entrenó de inserção da espiga e o entrenó abaixo do pendão. Quatro fragmentos de cada parte foram desinfetados e transferidos para placas de petri contendo meio de aveia. As placas foram mantidas em câmara de incubação sob luz fluorescente contínua e temperatura de 25 ºC, seguindo-se a identificação e quantificação do patógeno após três a quatro dias de incubação. Nas safras de 2005/2006 e 2006/2007 foi observado, de modo geral, elevada incidência de C. graminicola, enquanto na safrinha, os valores foram menores para a maior parte dos genótipos. Os híbridos BR201 e BR206 tiveram os menores níveis médios de incidência nas três safras (abaixo de 30%) e a maior incidência foi observada para o híbrido BRS1010 (acima de 60%). O patógeno foi observado por toda a extensão do colmo, prevalecendo no terço médio superior para a maioria dos híbridos. Concluiu-se que a incidência de podridão do colmo está relacionada com o genótipo e as condições ambientais em cada safra. Em genótipos suscetíveis, C. graminicola ocorreu amplamente por toda extensão do colmo causando seca precoce da planta. Apesar da variação observada entre os genótipos avaliados nas diferentes épocas de plantio quanto a incidência da antracnose no colmo, nenhum híbrido pôde ser considerado como resistente ao patógeno. Palavras-chave: Zea mays L., Colletotrichum graminicola, podridão do colmo. Pesquisador, EMBRAPA, CP. 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. [email protected], [email protected] [email protected]. Acadêmica UFLA e bolsista CNPq. [email protected]. 1 196 Fitossanidade Ocorrência de Podridão de Espigas em Cultivares de Milho no Agreste Sergipano:Ano Agrícola de 2007 OLIVEIRA, I.R.1; CARVALHO, H.W.L.1; MELO, K.E.O.2 e MENEZES, A.F. 2 Sabe-se que uma cultivar pode ser mais susceptível que outra a uma determinada doença. Sendo assim neste trabalho avaliaram-se diferentes cultivares de milho, para fins de recomendação daquelas com menor índice de ocorrência de podridão de espigas e de maior produtividade. Foram realizados dois plantios em duas épocas, 17/05 e 06/06/2007, em Carira, SE. Foram avaliados 38 cultivares (22 variedades e 16 híbridos), em blocos ao acaso, com três repetições. O índice percentual de ocorrência de podridão foi obtido a partir da contagem de espigas que apresentaram grãos podres ou ardidos dentro do número total de espigas de cada parcela. A produtividade média variou entre 3.720 kg/ ha (Variedade Assum Preto) e 8.000 kg/ha (Híbrido BRS1035) no primeiro plantio e entre 2.820 kg/ha (Variedade CPATC 5) e 6.670 kg/ ha (Híbrido Agromen 31A31) no segundo plantio. A ocorrência de grãos podres variou entre 6,4% (Variedade CPATC 4) e 30% (Variedade Cruzeta) no primeiro plantio e entre 0% (Híbrido Agromen 31A31) e 15,5% (Variedade CPATC 10) no segundo plantio. No primeiro plantio, o híbrido BRS 1035 apresentou a melhor combinação entre produtividade e ocorrência de podridão, 8.000 kg/ha e 6,5%, respectivamente. No segundo plantio, o híbrido Agromen 31A31 apresentou a melhor combinação entre produtividade e ocorrência de podridão, 6.670 kg/ha e 0%, respectivamente. A ocorrência de grãos podres e a produtividade foram menores no segundo plantio evidenciando efeito direto da data de plantio sobre estes fatores. Palavras-chave: Zea mays L., podridão da espiga, tolerância, variedades e híbridos, melhoramento de plantas. Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040, Aracaju-SE. [email protected] e [email protected] 2 Acadêmicas da Universidade Tiradentes e da Universidade Federal de Sergipe. [email protected] e [email protected] 1 197 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Ocorrência de Podridão em Espigas de Híbridos de Milho em Carira, SE, em Duas Épocas de Plantio no Ano Agrícola de 2007 OLIVEIRA, I.R.1; CARVALHO, H.W.L.1; MENEZES, A.F.2 e MELO, K.E.O.2 O desenvolvimento das podridões da espiga de milho depende da interação entre fatores ambientais, da natureza específica do patógeno e da cultivar utilizada. Sendo assim, neste trabalho avaliou-se diversos híbridos para averiguar o índice de ocorrência de podridão de espigas. Foram realizados plantios em duas épocas, 16/05 e 05/06/2007, no município de Carira, SE, com 36 híbridos, em blocos ao acaso, com três repetições. Foram tomados os pesos de grãos de cada tratamento, por época de plantio. O índice percentual de ocorrência de podridão foi obtido a partir da contagem de espigas que apresentaram grãos podres ou ardidos dentro do número total de espigas de cada parcela. A produtividade variou de 5.030 kg/ha (Taurus) a 9.030 kg/ha (2C520) no primeiro plantio e de 3.300 kg/ha (SHS4070) a 7.620 kg/ha (2B587) no segundo plantio. A ocorrência de grãos podres variou de 0% (Agromen 30A75, P30S40 e AG7010) a 39% (SHS5070) no primeiro plantio e de 0% (P30K73, AG7000, 2C599 e SHS5080) a 8,9% (SHS5050) no segundo plantio. No primeiro plantio, o híbrido Agromen 30A75 apresentou a melhor combinação entre produtividade e ocorrência de podridão, 9.030 kg/ha e 0%, respectivamente. No segundo plantio, o híbrido P30K73 apresentou a melhor combinação entre produtividade e ocorrência de podridão, 6.630 kg/ha e 0%, respectivamente. A menor ocorrência de grãos podres no segundo plantio demonstra que há efeito direto da data de plantio sobre a ocorrência de podridões em espigas de milho. Palavras-chave: Zea mays L., podridão da espiga, híbridos, melhoramento de plantas. 1 Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040, Aracaju-SE. [email protected] e [email protected] 2 Acadêmicas da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Tiradentes [email protected] e [email protected] 198 Fitossanidade Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Híbridos de Milho Conduzidos em Diferentes Densidades Populacionais na Depressão Central do RS CASA, R.T.1, KUHNEM JÚNIOR, P.R.1, SILVA, P.R.F.2, SACCON, C.A.T., MAASS, L.B., ENDRIGO, P.C.2, JANDREY, D.B.2, SERPA, M.S.2 e VIEIRA, V.M.2 A suscetibilidade dos genótipos e a elevada população de plantas, aliado ao desequilíbrio nutricional interferem na intensidade das doenças do colmo e da espiga em milho. O manejo da densidade de plantas e a época de semeadura são práticas culturais importantes na definição do rendimento de grãos. Em regiões em que a disponibilidade hídrica não é limitante, observam-se menores potenciais de rendimento de grãos na semeadura precoce (agosto) em relação à época preferencial (outubro). No entanto, semeadura tardia do milho sob condições em que a disponibilidade hídrica não é limitante, pode-se constituir em uma alternativa de cultivo em sucessão aos cultivos de feijão e batata. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de quatro densidades de plantas (45, 60, 75, e 90 mil pl ha-1) nos híbridos AS 1565 e Dow 2A120 na incidência de podridão da base do colmo e grãos ardidos em semeadura tardia na região da Depressão Central do RS. Não foi verificada diferença significativa para grãos ardidos entre híbridos, densidades e interação híbridos e densidades. O incremento na população de plantas reduziu a incidência de podridão do colmo, causada por giberela, para o hibrido AS 1565 (y= 61,76–7,31x*; R2= 0,46), contrariando muitos trabalhos citados na literatura. Para o híbrido Dow 2A120 não foi encontrada correlação significativa (y=2,68). A reação dos híbridos à giberela e as condições climáticas podem explicar a diferença entre os dois genótipos. Palavras-chave: podridão de giberela, população de plantas, sanidade de grãos, Zea mays. Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. Bolsista CNPq. [email protected] e [email protected]. 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia. [email protected], [email protected] e [email protected] 1 199 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Potencial de Parasitismo de Lagartas de Spodoptera frugiperda pelo Parasitóide Exasticolus fuscicornis FIGUEIREDO1, M.L.C.; CRUZ2, I. e SILVA2, R.B. Este estudo teve como objetivo conhecer o potencial biológico de Exasticolus fuscicornis Cameron (Hymenoptera: Braconidae) para o controle de lagartas de S. frugiperda. Cinco casais do parasitóide individualmente mantidos em recipiente de vidro (1,6 litros) e alimentados com uma solução açucarada, receberam diariamente, até a morte da fêmea, as densidades de 50, 75 ou 100 lagartas do hospedeiro. Em média uma fêmea do parasitóide parasitou entre 403 e 477 lagartas de cinco dias de idade de S. frugiperda. Maior número de lagartas parasitadas foi verificado nos recipientes onde foram ofertadas 50 lagartas diariamente. Aumento do número de lagartas parasitadas para um mesmo recipiente aparentemente fez com que o parasitismo diminuísse. Talvez pela maior movimentação das lagartas, o que dificultou a chegada do parasitóide no período em que estava em contato com a lagarta. O ciclo biológico do inseto foi em média 28,8 dias, sendo 11,9 dias para o período de ovo-larva e 17,1 para o período pupa-adulto. Apesar de uma longevidade relativamente grande e o inseto parasitar por até um máximo de 28 dias consecutivos, a maior taxa de parasitismo ocorre entre o segundo e o décimo dia de vida do inseto. Palavras-chave: milho, pragas, lagarta-do-cartucho, controle biológico, parasitóide 1 FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140100Belo Horizonte, MG [email protected] ; 2 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG 200 Fitossanidade Produção de Silagem e Matéria Seca na Cultura do Milho em Decorrência da Resposta da Cultura ao Controle Químico de Spodoptera frugiperda DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1, CHRISTOVAM , R.S. 1 e RAETANO, C.G.2 Objetivou-se avaliar a produção de silagem e matéria seca da cultura do milho em decorrência da resposta da cultura aos tratamentos com clorpirifós e espinosade associados a adição do surfatanteSilwet- 77, para controle de Spodoptera frugiperda. O experimento foi instalado UNESP- FCA, Campus de Botucatu. O experimento foi composto por 5 tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao acaso no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e espinosade com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando 20 parcelas de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o auxilio de um pulverizador costal manual provido da ponta de pulverização XR 8002, na dosagens espinosade 0,1L/ha; clorpirifós 0,4L/ha e surfatante0,1% e volume de calda 100L/ha. A silagem foi obtida através da colheita das plantas de milho quando estas apresentavam espigas com grãos apresentando 2/3 da linha de leite, sendo contabilizados também a altura das plantas. A aplicação de clorpirifós e espinosade para o controle de S. frugiperda associados ou não a adição do surfactante não interferiu significativamente na produção de silagem, matéria seca e altura de plantas na cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays L., produção de silagem, desenvolvimento de plantas. 1 Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 2 Professor, FCA/UNESP. [email protected] 201 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade da Cultura do Milho em Função do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado a betaciflutrina no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1, CHRISTOVAM, R.S. 1 e RAETANO, C.G.2 Este trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade da cultura do milho através do tratamento de sementes com o fitorregulador Stimulate associado ou não a pulverização das plantas com o inseticida betaciflutrina a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao ataque de Spodoptera frugiperda em função da aplicação ou não do fitorregulador. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106 no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de 1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S. frugiperda foram pulverizadas semanalmente com o inseticida betaciflutrina na dose de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha. Após a colheita, as espigas foram pesadas e a produtividade foi corrigida para 13% de umidade. O tratamento com a aplicação do fitorregulador e da pulverização freqüente do inseticida para o controle de S. frugiperda apresentou produtividade de 7,68 ton/ha, aproximadamente uma tonelada a mais do que os demais tratamentos. O uso do fitorregulador Stimulate na dose de 1L/100 kg de sementes em tratamento de semente associado à pulverização do inseticida betaciflutrina pode influenciar positivamente a produtividade da cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho, desenvolvimento de plantas. Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 2 Professor, FCA/UNESP. [email protected] 1 202 Fitossanidade Qualidade Sanitária de Grãos de Milho Com e Sem Inoculação com Fungos Causadores de Podridões de Espiga MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G. 2; CANEDO RIVERA, A.A.3; MATA, D.C.4 e MAIA, U.D. 5 O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidências dos fungos Fusarium verticilioides, Diplodia maydis e Diplodia macrospora, em 10 híbridos de milho comerciais, com e sem inoculação artificial. Os experimentos foram conduzidos em dois locais, Lavras, MG (plantio convencional) e Luminárias, MG (semeadura direta). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 10x4, sendo dez híbridos e quatro tratamentos (três com inoculação artificial dos fungos e um tratamento sem inoculação). As variáveis analisadas foram a severidade e a incidência dos fungos por meio do “Blotter test”. No dois locais foram encontradas diferenças entre o comportamento dos híbridos para os fungos F. verticilioides, D.maydis e D. macrospora. No sistema convencional o AG 8021, que se enquadra no grupo de híbridos considerados tolerantes, apresentou o menor valor de severidade (29,1%) quando inoculado com F. verticilioides. O híbrido DKB 350 que é considerado suscetível aos fungos avaliados apresentou maior valor de severidade (42,4%). Na semeadura direta, a maior severidade do F. verticilioides na testemunha (sem inoculação), foi para o híbrido DKB 199 (53,20%). A maior incidência de D. macrospora e D. maydis foi obtida para o híbrido DKB 390, que se enquadra no grupo considerado susceptível, com 31% e 14% respectivamente. Por meio do teste de sanidade pode-se concluir que as inoculações foram eficazes, quando comparadas com o tratamento testemunha. Palavras-chave: Zea mays, inoculação artificial, podridão de grãos Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 UFLA, [email protected], 3 UFLA, [email protected], 4 UFLA, [email protected], 5 UFLA, [email protected] 1 203 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Quantificação de Danos Causados pela Cercosporiose do Milho na Região Sul de Minas Gerais BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; PEREIRA, J.L.A.R.3; MENDES, M.C.4 e MATSUNAKA, C.S.5 Com o objetivo de quantificar os danos causados pela cercosporiose do milho e estabelecer a relação existente entre estes danos e a severidade da doença foram conduzidos, em duas épocas de semeadura, quatro experimentos em área experimental da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG, no ano agrícola de 2005/2006. Os dois primeiros experimentos foram instalados em 11/11/2005 e os dois últimos em 23/ 12/2005. Em um dos experimentos de cada época de semeadura, a doença foi controlada com a utilização de fungicida epoxiconazole + piraclostrobina - Opera® BASF S.A. (0,75 L ha-1) e o outro foi conduzido sem o controle da doença. Foram utilizados doze híbridos comerciais de milho. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com três repetições. Foram realizadas oito avaliações da severidade da doença a intervalos de sete dias, a partir dos 60 dias após a emergência (DAE), visualmente, por meio de escala de notas variando de 1 (altamente resistente) a 9 (altamente suscetível). Estimou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e obteve-se a produtividade de grãos. Com os dados obtidos, foram estimadas a porcentagem de danos e as correlações entre a produtividade de grãos e a porcentagem de danos com as estimativas da AACPD. O nível de dano varia entre as épocas de semeadura e híbridos avaliados, sendo, em média, de 13,3%; a cercosporiose é uma doença que reduz a produtividade de grãos de milho, principalmente quando a semeadura étardia. Palavras-chave: Zea mays, Cercospora zeae-maydis, AACPD, severidade de doença Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 UFLA, [email protected], 3 UFLA, [email protected], 4 UFLA, [email protected], 5 UFLA, [email protected]. Apoio: FAPEMIG 1 204 Fitossanidade Reação de 14 Híbridos de Milho à Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis), com e sem Fungicida ANDRADE, D. F. A. A.1, ANSELMO, J. L.1 e GONÇALVES, R. A. 2 A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) é considerada uma das doenças mais importantes para a cultura do milho na região central do Brasil, causando perdas consideráveis se não controlada. Além da resistência genética, os fungicidas tem sido amplamente utilizados no controle da doença. O presente ensaio foi conduzido na safra 2006/ 2007 com os seguintes híbridos: DG 601, 30A06, DG213, DKB 390, BM 1120, 2B710, AG 8066, DG 501, BM 53, 2A525, IMPACTO, 31A31, B 551 e AG7080, semeados em 05/10/06, na área experimental da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul, MS, delineamento de blocos ao acaso, com 4 repetições, com e sem o fungicida PrioriXtra 400 mL.ha-1 + Nimbus 0,5%, aplicado no pré-pendoamento. Ainda que a cercosporiose tenha incidido com intensidade baixa a moderada, foi possível observar diferenças de comportamento entre os híbridos estudados e o efeito do fungicida na redução da severidade da doença. Dentre os híbridos estudados, apenas o DG 601 não resultou em resposta significativa à utilização de fungicida na redução da severidade da doença. BM 1120, 2A525 e AG 7080, tiveram aumentos significativos em produtividade, de respectivamente 23, 4; 21,9 e 25,0 sc.ha-1. No BM 53 não se verificou incremento na produtividade uma vez que este híbrido mostrou-se altamente resistente à doença. Palavras-chave: milho, Cercospora zeae-maydis, reação varietal, fungicida, azoxystrobin + ciproconazole 1 2 Pesquisadores, Fundação Chapadão, CP. 39, CEP 79560-000, Chapadão do Sul, MS. Acadêmico de Agronomia, UNITAU, Taubaté, SP 205 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2005/2006 PAES, J.M.V.1,2, SANTOS, M.A.3, MIGUEL-WRUCK, D.S.1 LANZA, M.A.1,2 e ZITO, R.K.1 A identificação de cultivares de milho que não multipliquem populações de fitonematóides é fundamental para as recomendações de manejo. reprodução de nematóides de galha, Meloidogyne javanica, Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus. Para tanto, conduziu-se ensaio sob condições de telado do Instituto de Ciências Agrárias da UFU. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial com 29 cultivares de milho e três populações de nematóide (Meloidogyne javanica, Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus) com oito repetições. As sementes de milho foram semeadas em vasos plásticos capacidade de 3L contendo substrato (solo:areia) tratado com brometo de metila. A inoculação foi feita 20 dias após a semeadura, aplicando-se 10 mL da suspensão de ovos (5000 ovos), constituindo-se a população inicial. Após 70 dias da inoculação, as raízes e o solo do vaso foram processados pela técnica do liquidificador e da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A população final consistiu na somatória dos números de ovos por sistema radicular e de juvenis no solo. O fator de reprodução foi calculado pela razão entre população final e população inicial. todos os cultivares de milho comportaram-se como bons hospedeiros ao Meloidogyne incognita e Pratylenchus brachyurus por apresentarem fator de reprodução superior a 1,0. Quanto ao Meloidogyne javanica, ‘XB 7253’, ‘AS 1575’, ‘XGN042010’, ‘A015’, ‘BMX 111’, ‘HS5473’, ‘CMS 3A282’ e ‘XB 7110’ apresentaram fator de reprodução inferior a 1,00. Palavras-chave: Zea mays, Melodoigyne sp, cultivares, reação. EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail:[email protected] Bolsista da FAPEMIG 3 UFU/ICA, 38402-902 Uberlândia, MG. e-mail: [email protected] 1 2 206 Fitossanidade Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2006/2007 PAES, J.M.V.1,2, SANTOS, M.A.3, MIGUEL-WRUCK, D.S.1, LANZA, M.A. e ZITO, R.K.1 A identificação de cultivares de milho que não multipliquem populações de fitonematóides é fundamental para as recomendações de manejo. reprodução de nematóides de galha, Meloidogyne javanica, Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus. Para tanto, conduziu-se ensaio sob condições de telado do Instituto de Ciências Agrárias da UFU. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial com 36 cultivares de milho e três populações de nematóide (Meloidogyne javanica, Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus) com oito repetições. As sementes de milho foram semeadas em vasos plásticos capacidade de 3L contendo substrato (solo:areia) tratado com brometo de metila. A inoculação foi feita 20 dias após a semeadura, aplicando-se 10 mL da suspensão de ovos (5000 ovos), constituindo-se a população inicial. Após 70 dias da inoculação, as raízes e o solo do vaso foram processados pela técnica do liquidificador e da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A população final consistiu na somatória dos números de ovos por sistema radicular e de juvenis no solo. O fator de reprodução foi calculado pela razão entre população final e população inicial. todos os cultivares de milho comportaram-se como bons hospedeiros ao Meloidogyne incognita por apresentarem fator de reprodução superior a 1,0. Quanto ao Pratylenchus brachyurus, 16 cultivares apresentaram fator de reprodução inferior a 1,00. Já em relação ao Meloidogyne javanica foram 22 cultivares que apresentaram fator de reprodução inferior a 1,00. Palavras-chave: Zea mays, Melodoigyne sp, cultivares, reação. EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail:[email protected] Bolsista da FAPEMIG 3 UFU/ICA, 38402-902 Uberlândia, MG. e-mail: [email protected] 1 2 207 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Reação de Híbridos de Milho à Cercospora Zeae-Maydis.. ANTONIAZZI, N.1. e HILARIO, J.M.N.2 A incidência e severidade da mancha de cercospora no Brasil aumentou significativamente a partir do ano 2000, sendo considerada atualmente uma das principais doenças foliares da cultura do milho. A doença tomou importância maior a partir da adoção da semeadura direta, pois a sobrevivência dos esporos do fungo causador da cescosporiose é favorecida pela preservação dos restos culturais na superfície do solo. Além da rotação de culturas, pode-se utilizar genótipos, (híbridos ou variedades) que apresentem menor susceptibilidade à doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de trinta e sete híbridos comerciais de milho à Cercospora zeae-maydis. A avaliação foi realizada no ensaio de competição de híbridos de milho conduzido pela FAPA nas localidades de Candói, Entre Rios e Pinhão, abrangendo a região de atuação da Cooperativa Agrária. A leitura de reação ao patógeno nos diversos genótipos foi realizada no estádio R5, próximo da maturação fisiológica, tendo sido adotado o critério de notas com valores que variaram de um a nove, sendo um alta tolerância e nove ausência de tolerância. A incidência da doença foi constatada em todos os locais, porém com maior intensidade na localidade de Candói. O híbrido mais tolerante foi o AG 7088 que apresentou a menor nota na média dos três locais, seguido pelo Dow 2A525, P 30K64 e DKB 330. Por outro lado, os híbridos Fórmula, AG 9020 e DKB 234, mostraram-se mais suscetíveis, registrando notas superiores a 7,0, considerando a média dos três locais. Palavras-chave: Cercospora zeae-maydis, híbridos de milho, Agrária. 1 Eng. Agr., M. Sc., Pesquisador da FAPA, Colônia Vitória, CEP 85139-400, GuarapuavaPR. [email protected], 2 Técnico Agrícola da FAPA - E-mail: [email protected] 208 Fitossanidade Relação entre Adultos de Spodoptera frugiperda Capturados em Armadilhas à Base de Feromônio Sexual e Nível de Infestação de Lagartas MELO, E. P. 1, LIMA JR, I. S. 1, CESSA, R. M. A. 1, SUEKANE, R. 2, MARTINS, R.R. 2, KODAMA, C. 2, BERTONCELLO, T. F. 1 e DEGRANDE, P. E.3 A cultura do milho (Zea mays) é uma das mais importantes no contexto econômico e social no mundo, ocupando a segunda posição em termos de produção mundial de grãos. A média de produtividade (3,2 t/ha nas últimas três safras) é de menos de um terço da norte-americana e cerca de metade da Argentina. São diversos os fatores responsáveis por essa baixa produtividade, sendo que as pragas têm elevada participação, dentre as pragas mais importantes do milho destaca-se a lagarta-docartucho Spodoptera frugiperda. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo determinar a relação entre número de mariposas capturadas nas armadilhas e o nível de infestação das lagartas a campo. No Campo I, localizado em uma área de 11 hectares, foram dispostas 2 armadilhas nas bordaduras e foram avaliadas 462 plantas; no Campo II, localizado em uma área de 25 hectares, tinham 5 armadilhas e foram avaliadas 220 plantas e; por fim, o Campo III estava localizado em uma área de 50 hectares tendo 10 armadilhas nas bordaduras, avaliando-se 330 plantas. Devido ao fato dos experimentos serem realizados em áreas comerciais, o número de plantas avaliadas em cada área foi limitado pela disponibilidade de plantas não pulverizadas, ou seja, que não receberam pulverizações para o controle de lagartas. A população de lagartas de S. frugiperda atingiu elevados índices na área amostral durante o período de avaliação. As populações de adultos de S. frugiperda coletadas nas armadilhas e de lagartas observadas nas plantas apresentaram grande variação. 1 Aluno do programa de pós-graduação em Agronomia da UFGD, [email protected], 2 Aluno do curso de Agronomia da UFGD, [email protected], 3 Professor Associado do Curso de Agronomia da Universidade Federal da Grande Dourados, CEP 79804-970, Dourados-MS. 209 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Resistência de Populações de Milho Crioulo ao Gorgulho-do-Milho MIKAMI, A.Y.1, CARPENTIERI-PÍPOLO, V.2, ARAÚJO, P.M.3, GERAGE, A.C.4 e VENTURA, M.U.5 O gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais (Motsch., 1855) (Coleoptera: Curculionidae) é uma importante praga de grãos de milho (Zea mays L.) armazenado. Avaliou-se o dano causado por S. zeamais sobre diferentes populações de milho crioulo (Amarelo Antigo, Asteca, Caiano, Carioca, Ferrinho e Sol da Manhã) para posterior utilização em programa de melhoramento de agricultura familiar. Foi realizado um teste de confinamento em laboratório (25 ± 1oC, 70 ± 10% de UR e fotoperíodo de 12 horas). Foram utilizados os milhos BR 106, BR 451 e os sintéticos PC 0203 e PC 9903 para comparação com as populações crioulas. Avaliou-se: índice de suscetibilidade (IS); número total acumulado de adultos emergidos; período médio de desenvolvimento do ovo à emergência do adulto; massa seca dos adultos, porcentagem de grãos danificados e perda de massa seca dos grãos. Nas populações de milho crioulas e BR 451 o IS ficaram entre 7,2 e 10,8, enquanto que os demais genótipos apresnetaram-se inferiores a 3,5. Os insetos emergidos, a perda de massa seca e a porcentagem de danos nos grão foram superiores nos materiais Asteca, Carioca, Ferrinho e Caiano. Não houve diferença entre os tratamentos nos parâmetros: período de desenvolvimento dos insetos e na massa seca dos adultos. As populações de milho BR 106, PC 0203 e PC 9903 apresentaram-se menos susceptíveis do que populações de milho crioulo, as quais foram consideradas suscetíveis. Palavras-chave: resistência de plantas, melhoramento, raças locais. Doutoranda, Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Campus Universitário, C. postal 6001, CEP 86051-970 - Londrina-PR. [email protected]; 2,5 Prof(a) Dr(a), Dpto Agronomia UEL. 2 [email protected], 5 [email protected] 3,4 Pesquisador, IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970, Londrina-PR. 3 [email protected], 4 [email protected] 1 210 Fitossanidade Resposta de Híbridos Comerciais de Milho à Diferentes Épocas de Aplicação de Fungicida para o Controle da Cercosporiose BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; PEREIRA, J.L.A.R.3; SOUZA FILHO, A.X.4 e FRANCISCHINI, V.M.5 O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes épocas de aplicação de fungicida no desempenho agronômico de híbridos e no controle da cercosporiose. O experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, no ano agrícola de 2006/2007. Os tratamentos foram avaliados em esquema fatorial 3 híbridos (P30F53, AG7010 e DKB390) x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, V12, R2 e testemunha). O fungicida utilizado foi o Opera Ò da BASF S.A. (epoxiconazole + piraclostrobina)- na dosagem de 500 ml ha-1. O delineamento experimental foi o DBC com três repetições. Foram realizadas duas avaliações da severidade da doença, em intervalos de 15 dias a partir dos 90 dias após a semeadura. Estimou-se a porcentagem de área foliar lesionada e avaliaram-se as características de altura de planta, altura de espiga e produtividade de grãos. Pela análise de variância envolvendo as diferentes épocas de aplicação do fungicida não foi constatado efeito significativo (P<0,05) para a produtividade de grãos, indicando que os diferentes tratamentos influenciaram de modo semelhante esta característica. Para os dados da porcentagem de área foliar lesionada os resultados evidenciaram a eficiência do fungicida no controle da cercosporiose sendo que a melhor época de aplicação do fungicida, para o híbrido suscetível (P30F53), foi no estádio de 12 folhas (V12). Palavras-chave: Zea mays, Cercospora zeae-maydis, AACPD, severidade de doença Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected], 2 UFLA, [email protected], 3 UFLA, [email protected], 4 UFLA, [email protected], 5 UFLA, [email protected] 1 211 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Centro-Sul do Brasil COSTA, M.A.G.1, RAMBO, L.1, GIOLO, F.P.1, BRUGNERA, A.1, LUNARDI, R.1, MUNIZ, F.R.1 e MORCELLI JR., A.1 Com o objetivo de avaliar o desempenho e eficiência do uso de fungicida em diferentes épocas de aplicação, foram avaliados dois híbridos de milho (Penta e NB8315) que apresentam diferentes níveis de tolerância às doenças folhares. No ano agrícola 2007/08 foram conduzidos 5 ensaios em blocos ao acaso com quatro repetições em três locais no Centro-Sul do Brasil (Cambe/PR (1), Cabeceiras/GO (2), e Uberlândia/ MG (2)). Foram avaliados o rendimento de grão e nível de severidade das doenças folhares em diferentes épocas de aplicação de fungicida. Os tratamentos constaram da aplicação de PrioriXtra® (azoxistrobina + ciproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 e Nimbus® (óleo mineral, 600 ml ha-1) nos seguintes estágios de desenvolvimento: V9 (nove folhas), V9 + R1, R1 e testemunhas (sem fungicida). O volume de calda utilizado foi de 200 l ha-1. Na avaliação de rendimento de grãos, para todos os locais avaliados não foi observado diferenças significativas (P< 0,05) entre os tratamentos e testemunha para os híbridos testados. Para a severidade de doenças, o híbrido Penta apresentou as maiores notas em relação ao NB8315 para todas as épocas de aplicação e testemunha. Comparando as épocas de aplicação para os dois materiais, os menores níveis de doenças folhares foram com aplicações de fungicida nos estágios V9 + R1. Palavras-chave: Zea mays, fisiologia, genética, melhoramento, doenças em milho. 1 Eng. Agr., Desenvolvimento de Produtos Syngenta Seeds, CEP 04795-900, São [email protected]. 212 Fitossanidade Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Sul do Brasil FELDHAUS, I.C.1, AHMAD, J.F.1, STORCH, G.1, FATORETTO, J.1, LEMES, L.1 e FERREIRA, F.B.1 O presente trabalho objetivou avaliar a resposta ao emprego do fungicida PrioriXtra® em diferentes híbridos de milho. Foram conduzidos 5 ensaios, no ano de 2007, em três locais: um em Passo Fundo - RS, dois em Ponta Grossa - PR e um ensaio em Três Barras do Paraná - PR, utilizando-se dois híbridos superprecoces de alto potencial produtivo, o Formula (comercial) e o NB 3214 (experimental) da Syngenta Seeds. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Foram avaliados o rendimento de grãos e senescência de colmo. Os tratamentos constaram da aplicação de PrioriXtra ® (azoxistrobina + ciproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 e Nimbus® (óleo mineral, 600 ml ha-1) nos seguintes estágios de desenvolvimento: V9 (nove folhas), V9 + R1, R1 e testemunha (sem fungicida). O volume de calda utilizado foi de 200 l ha-1. O hibrido Formula apresentou resposta significativa quando aplicado fungicida nos estádios R1 e V9 + R1 em Ponta Grossa. No híbrido NB3214 houve resposta significativa a aplicação de fungicida nos estádios V9, R1 e V9 + R1 em Ponta Grossa e R1 e V9 + R1 em Passo Fundo. Quanto a senescência de colmo, os menores percentuais para o hibrido Formula ocorreram nos estádios R1 e V9 + R1 quando analisados todos os locais. No NB3214 a senescência de colmo foi significativamente menor para todos os tratamentos quando comparados a testemunha. Palavras-chave: Zea mays, fisiologia, produtividade, tecnologia, doenças em milho. Eng. Agr., Desenvolvimento de Produtos Syngenta Seeds, CEP 04795-900, São PauloSP. [email protected] 1 213 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Resposta de Híbridos de Milho Safra em Lucas do Rio Verde/MT quanto a Aplicação de Fungicida e sua Relação Custo Benefício ROCHA, J.Q.1 e COSTA, M.J.N.2 Na busca destas melhorias para a cultura do milho e também a busca de novas tecnologias é que a aplicação de fungicida vem se tornando mais uma ferramenta para que os híbridos de milho possam expressar ainda mais seu potencial produtivo. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a resposta de cinco híbridos de milho quanto à aplicação de fungicida, relação custo beneficio e também a comparação entre os fungicidas. O experimento foi conduzido no Centro Tecnológico da Fundação Rio Verde, Lucas do Rio Verde-MT. Foram utilizados cinco híbridos, Maximus, Penta, Impacto, DKB 390 e P30F90 semeados no dia 13 de dezembro de 2007 a adubação utilizada foi de 350 kg/ha de 09-21-12, e em cobertura 200 kg/ha de uréia parcelada em duas aplicações, umas aos 25 DAE (dias após a emergência) e a outra aos 45 DAE (dias após a emergência). As aplicações foram realizadas no prépendoamento (54 DAAE). Foi utilizada vazão de 150 L/ha. Foram utilizadas 4 repetições por tratamento. Já na media entre os tratamentos com fungicida e a testemunha houve um aumento de 10 sc/ha quando aplicado fungicida, isto indica que para as condições da região norte matogrossense é justificável a aplicação de fungicida. Palavras-chave: ferrugem, fungicida, custo benefício, híbridos, Zea mays. 1 Pesquisador, Fundação Rio Verde, CP. 159, CEP 78455.000, Lucas do Rio Verde-MT. [email protected] 2 Pesquisador, Fundação Rio Verde, CP. 159, CEP 78455.000, Lucas do Rio Verde-MT. [email protected]. 214 Fitossanidade Resposta de Plantas de Milho a Simulação de Danos Mecânicos KARAM, D. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1 , MAGALHÃES, P. C.1 e PAES, M. C.D.2 A consorciação de culturas, além aproveitar os recursos disponíveis na propriedade, possibilita ao agricultor diminuir os riscos de insucesso econômico. O plantio da cultura do milho em áreas de soja ainda não colhida pode propiciar a antecipação de colheita do milho safrinha, diminuindo a possibilidade de riscos ambientais que venham a prejudicar a produção de grãos. O presente trabalho objetivou simular o efeito do corte ou maceração das folhas no acúmulo de biomassa seca aérea de plantas de milho. Para isso, um experimento foi instalado, a campo, na fazenda experimental da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas/MG, no ano agrícola 2007/2008. O delineamento experimental aplicado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de simulações de danos mecânicos, através de corte ou macerado das folhas, nos estádios de crescimento V2 e V4. Avaliação do acúmulo de biomassa seca foi realizada aos 56 DAE para colmo, folha, pendão e boneca. O acumulo da biomassa seca de colomo, folhas, pendões e boneca foram afetados negativamente pela simulação do dano mecânico. Embora diferenças fossem observadas no acúmulo do peso seco, este resultado não foi observado quanto à participação percentual de cada componente na distribuição do peso seco total das plantas de milho, com exceção na participação do peso seco de folhas nas plantas que sofreram a simulação do dano mecânico através da maceração de folhas no estádio de 4 folhas. O acúmulo de biomassa seca é mais afetado nas plantas de milho que sofrem danos mecânicos com 4 folhas comparadas aquelas de 2 folhas. Palavras-chave: Zea mays, clearfield, cultivo múltiplo, partição de peso seco Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG, [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Doutora em Ciência de Alimentos, Embrapa Milho e Sorgo, MG, [email protected] 1 215 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Ritmo Circadiano de Atração Sexual com Armadilhas à Base de Feromônio Sexual para Machos de Spodoptera frugiperda J.E. Smith (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho BERTONCELLO, T. F. 1, SUEKANE, R. 2, LIMA JR, I. S. 1, MELO, E. P. 1, MARTINS, R.R. 2, KODAMA, C. 2, CESSA, R. M. A.1 e DEGRANDE, P. E.3 A lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda é um inseto encontrado em mais de 80 espécies de 23 famílias de plantas (Pashey, 1988), no entanto tem preferência por Poáceas e dentre estas o milho é seu principal hospedeiro. O sucesso do uso de armadilhas à base de feromônio está relacionado a fatores intrínsecos ao feromônio, como o número de seus componentes e suas proporções, sua pureza, estabilidade e taxa de liberação; fatores extrínsecos como o modelo, altura e localização da armadilha; e fatores ambientais como temperatura e umidade, entre outros. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a atividade sexual circadiana de S. frugiperda nas armadilhas modelo Delta e Hartstack. Para estudar o ritmo circadiano de captura dos machos nas armadilhas, foram conduzidos dois experimentos no campo. Estes experimentos foram realizados nos dias 25, 26 e 28/03/2004, safra de inverno e no dia 07/10/2004, safra de verão. Com relação à captura de machos de S. frugiperda nesta pesquisa (dias 25, 26 e 28/03/2004), verificou-se que a atividade iniciava-se próximo de 2 horas depois do pôr do sol, com a ocorrência de um pico 19:00; depois a atividade diminuía, e aproximadamente 9-10 horas depois do pôr do sol, em torno de 3:00h, a atividade se intensificava novamente quando foi observado um outro pico. Palavras-chave: dinâmica populacional; bioecologia; lagarta-docartucho Aluno do programa de pós-graduação em Agronomia da UFGD, [email protected], 2 Aluno do curso de Agronomia da UFGD, [email protected], 3 Professor Associado do Curso de Agronomia da Universidade Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS. 1 216 Fitossanidade Seleção de Actinomicetos Antagonistas para Biocontrole de Colletotrichum sublienolum, Agente Causal da Antracnose do Sorgo DUARTE, E.S.1, SOARES, M.S.2 , TEIXEIRA, G.D.1, SILVA, P.G.3 , CASELA, C.R.3, FERREIRA, A.S.3, COSTA, R.V.3 e MARRIEL, I.E.3 A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum sublineolum, destacase entre as principais doenças responsáveis por perdas significativas de produção de sorgo. O controle biológico deste fungo, em substituição ao controle químico, apresenta vantagens econômicas ambientais. Visando avaliar o potencial de biocontrole da antracnose, diversas linhagens de actinomicetos foram testadas quanto ao potencial de inibição do crescimento de Colletotrichum. A atividade antagonista de 59 isolados de actinomicetos foi testada contra três raças do C. sublineolum,(raças 84, 91 e 98), cultivadas in vitro, através de zona de inibição no crescimento, considerada como indicativa de antibiose. Observou-se que a atividade antagonista dos microrganismos variou entre os isolados, com valores oscilando de 0 a 73% de inibição do crescimento dos fitopatógenos, sendo a maior eficiência encontrada para o isolado actinomiceto 90, contra a raça 84. O melhor grupo de inibição foi os actinomicetos que tiveram inibição igual ou superior a 70% de inibição contra C. sublineolum. Com os isolados mais eficientes, avaliou-se a influência do meio de cultura na antibiose. Os meios de culturas mais adequados foram os denominados Actinomiceto e BDA. Não se detectou antibiose no meio Ágar-Aveia. Os resultados demonstram a possibilidade de se identificar agentes microbianos eficientes para o biocontrole do agente causal da antracnose, sob condições controladas e que fatores físico-químicos influenciam neste processo. Palavras-chave: controle biológico, antagonismo, doença da parte área, sorghum bicolor Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira,Rod.MG 03,Córrego Seco, Bairro Areão Itabira - MG. 2 Professor da Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira. 3 Centro Nacional de Pesquisa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65Cx. Postal. 151, Sete Lagoas. 1 217 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Sensibilidade Cultivares e Controle de Plantas Daninhas em Sistema de Produção de Minimilho KARAM, D. 1, OLIVEIRA, M. F. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1 , PAES, M. C.D.2 e GAMA, J. C. M. 3 O crescimento do mercado consumidor brasileiro, e também do mercado externo, tem estimulados o desenvolvimento de estudos para determinar a tolerância de herbicidas a híbridos de milho cultivados em sistema de produção de minimilho. Com o objetivo de avaliar a sensibilidade de cultivares de milho pipoca e doce a herbicidas e o controle de plantas daninhas em sistemas de produção de minimilho foi realizado um experimento na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG. O plantio dos híbridos ocorreu no dia 27 de novembro de 2007 com densidade de 150000 plantas ha-1. Os híbridos SWB 551, BRS Ângela e AG 1051 foram pulverizados com os herbicidas: nicosulfuron (40g ha -1), nicosulfuron + atrazine (32 e 1000 g ha-1), atrazine (2000 g ha-1), tembotrione + OMS (0,10 + 0,72 g ha-1), tembotrione + atrazine + OMS (0,10 + 1000 + 0,72 g ha-1) e s-metolachlor + atrazine (1160 + 1480 g ha-1). Para a comparação dos resultados foi adicionada uma testemunha capinada e outra sem capina. Os tratamentos foram aplicados no estádio V5 a V6 das plantas de milho. O delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições foi utilizado. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação foram feitas avaliações visuais de fitotoxicidade e controle de plantas daninhas. Os níveis de controle para Cenchrus echinatus foram superiores a 87%, com exceção a atrazine isolada (70%), enquanto que para Nicandra physaloides estes índices foram superiores a 94% com exceção a tembotrione + OMS (0,10 g ha-1 + 0,72). Os híbridos AG 1051, BRS Ângela e SWB 551 foram tolerantes aos herbicidas estudados. Palavras-chave: Zea mays, sulfoniluréia, triketona, fitotoxicidade, babycorn Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG, [email protected], maurí[email protected] e [email protected] 2 Doutora em Ciência de Alimentos, Embrapa Milho e Sorgo, MG, [email protected] 3 Mestranda, Núcleo de Ciências Agrárias, UFMG, Montes [email protected]. 1 218 Fitossanidade Sensibilidade de Híbridos de Milho a Herbicidas Pós-Emergentes Aplicados em Dois Estádios Fenológicos da Cultura KARAM, D. 1, OLIVEIRA, M. F. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1 e LOUREIRO, L. J.2 Nas últimas décadas, em função do plantio direto, novos herbicidas e ou misturas para aplicação em pós-emergência foram registrados para utilização no manejo de plantas daninhas na cultura do milho, entretanto, em alguns casos tem sido observadas diferenças de seletividade de cultivares de milho. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade de híbridos de milho a aplicação de herbicidas pós-emergentes de diferentes grupos químicos. Experimento de campo foi instalado na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, na safra 2007/08. O delineamento experimental aplicado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 2 (híbridos x herbicidas). Os herbicidas foram (foramsulfuron + iodossulfuron-methyl) / atrazine / lauril éter (0,0 4 /1,0 / 0,28 L ha-1), nicosulfuron / atrazine (0,02 / 1,0 L ha-1), mesotrione / atrazine (0,12 / 1,2 L ha-1) e tembotrione / atrazine / OMS (0,08 e 0,10 / 1,0 / 0,72 L ha-1) aplicados nos estádios V3 a V4 e V5 a V6 das plantas de milho. Os híbridos BRS 1030, DKB 393A, DOW 2A525, P30F53 e SPEED foram utilizados. Os maiores níveis foram observados aos 7 dias após a aplicação para os herbicidas (foramsulfuron + iodosulfuron methyl) associado com atrazine e lauril éter para os híbridos Speed (26,7%) e P30F53 (20%) e para o herbicida mesotrione associado com atrazine para o híbrido Speed (20%). Os efeitos tóxicos observados dos herbicidas nos híbridos de milho não resultaram em reduções significativas na produção de grãos. Dentre os herbicidas testados, tembotrione apresentou o menor efeito tóxico nos híbridos BRS 1030, DKB 393A, DOW 2A525, P30F53 e SPEED. Palavras-chave: Zea mays, sulfoniluréia, triketona, fitotoxicidade 1 Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG, [email protected], maurí[email protected] e [email protected] 2 Graduanda Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, [email protected] 219 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Severidade de Ferrugem Polissora em Cultivares de Milho e seu Efeito na Produtividade DUDIENAS, C.1; FANTIM, G.M.2; DUARTE, A.P.3; TICELLI, M.3; BÁRBARO, I.M.3; FREITAS, R.S.3; LEÃO, P.C.L.4; CAZENTINI FILHO, G.5, BOLONHESI, D.3 e PÂNTANO, A.P.1 A ferrugem polissora, causada por Puccinia polysora Underw. é uma das doenças mais destrutivas da cultura do milho, ocorrendo em importantes áreas de produção no Brasil e sendo a resistência genética sua principal forma de controle. Foram avaliadas 50 cultivares de híbridos simples e triplos (HST) e 22 cultivares de híbridos duplos e variedades de milho (HDV) no ano agrícola 2005/2006 quanto à sua reação à doença em cinco locais na região norte e oeste do estado de São Paulo, na fase de grãos leitosos a pastosos, através de uma escala de notas de 1 a 9, respectivamente para 0; 1; 2,5; 5; 10; 25; 50; 75 e mais de 75% de área foliar afetada pela doença. Foram efetuadas análises de variância e de comparação de médias. Para o estudo da influência das doenças sobre a produtividade média do milho, foi realizada uma avaliação da correlação entre produtividade e severidade da doença. As cultivares foram agrupadas em classes com diferentes níveis de severidade, em função dos resultados da comparação de médias pelo teste de Scott-Knott, para minimizar suas diferenças de potencial produtivo. Foram obtidos os valores de severidade e de produtividade médias em cada classe. Houve correlação negativa a 1% de probabilidade entre notas de severidade e médias de produtividade dessas cultivares em Colina, Cardoso (oeste de SP) e Guaíra (norte de SP), onde as notas de severidade foram mais elevadas. Em Colina foram constatadas as maiores perdas entre os híbridos simples e triplos, de até 35%, quando se comparou a produtividade das cultivares classificadas no grupo mais suscetível com o grupo mais resistente. Em Cardoso essas perdas foram de 23,1% e em Guaíra, de 13,1%. Nos híbridos duplos e variedades as perdas foram de 23,9% e 18,2% em Colina e Guaíra, respectivamente. Palavras-chave:Puccinia polysora, Zea mays,resistência,perdas. 1 IAC, CP. 28, CEP: 13012-970, Campinas-SP. [email protected]; 2Instituto Biológico; 3Programa Milho IAC, APTA Regional; 4CATI, EDR de Orlândia;5CATI, CA de Cardoso 220 Fitossanidade Suscetibilidade da Lagarta-do-Cartucho do Milho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) a Inseticidas com Diferentes Modos de Ação 1 PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A.3, AGUIAR-JÚNIOR, H.O., 4 CHRISTOVAM, R.S., 5GONÇALVES, A.F. e 6RAETANO, C.G. O trabalho objetivou avaliar a suscetibilidade da lagarta-do-cartucho do milho a inseticidas com diferentes modos de ação. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3. clorpirifós (900); 4. deltametrina + siliconado (200 +0,1); 5. deltametrina (200); 6. deltametrina (300); 7. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 8. espinosade (100); 9. espinosade (150) e 10. testemunha. A aplicação foi feita através de um pulverizador costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/ha. As avaliações foram feitas aos 0 (prévia), 2, 8, 14 e 21 dias após aplicação (DAA). Contou-se o número de lagartas grandes (e” 1,5 cm) e pequenas (< 1,5 cm) em 7 plantas por parcela. Os tratamentos à base de espinosade obtiveram as melhores eficiências de controle, com índices superiores a 85% aos 14 DAA. Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas. Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP: 18610-307. [email protected] 1, 2, 3, 4, 5 Mestrandos da FCA – UNESP [email protected], 2 [email protected], 3 [email protected], [email protected] e [email protected]. 6 221 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Uso de Dois Inseticidas no Controle do Sitophylus zeamais CARVALHO, L.S.1, STEFANELLO, F.F.1, DEGRANDE, P.E.2 e SOUZA, C.M.A. de3 Grãos de milho são armazenados até serem consumidos ou industrializados, necessitando de maiores cuidados no controle de pragas. Este trabalho avaliou a eficácia e o controle residual de dois inseticidas líquidos, em grãos de milho no controle de Sitophilus zeamais. Foram testados: bifentrina (Starion® 25 CE) nas doses de 16 e 8 mL t-1; pirimifós-metil (Actellic® 500 CE) 12 e 6 mL t-1; misturas da bifentrina (Starion® 25 CE) 16 mL t-1 com pirimifós-metil (Actellic® 500 CE) 12 mL t-1 e bifentrina (Starion® 25 CE) 8 mL t-1 com pirimifósmetil (Actellic® 500 CE) 6 mL t-1 e a testemunha com a aplicação de água destilada. Em cada tratamento foram tratados 1.200 g de milho, com uso de sacos plásticos, posteriormente eram amostrados 80 g de grãos de milho e, em seguida, infestados com 20 insetos vivos em períodos pré-determinados, para todas as parcelas. As contagens do número de insetos vivos foram realizadas aos 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 78, 93, 108, 138 e 168 dias depois do tratamento. Depois de 168 dias, os tratamentos com pirimifós-metil e sua mistura com bifentrina foram eficientes contra S. zeamais, obtendo resultados satisfatórios no decorrer das avaliações. Já os tratamentos com o uso isolado de bifentrina não apresentaram eficácia no controle residual do S. zeamais, obtendo baixa eficácia a partir de 21 dias após a pulverização da massa de grãos. As misturas não trouxeram benefícios de incremento de eficácia de controle para o pirimifós-metil. Palavras-chave: tratamento de grãos, inseticidas, gorgulho-do-milho. Mestrando, Bolsista Capes, UFGD/FCA/PPGAGRO, 79.804-970 Dourados-MS, [email protected]. 2 Prof. Dr., UFGD/FCA, [email protected]. 3 Prof. Dr., Bolsista PQ/CNPq, UFGD/FCA. 1 222 Fitossanidade Variabilidade de Puccinia polysora em Relação à Virulência a Linhagens de Milho FREITAS, M.E.1, CASELA, C.R.2, CRISTELI, E.B.3, SILVA, D.D.4, MACIEL, C.T.5 e SOUZA, B.O.6 Foi objetivo deste trabalho, avaliar a reação de cultivares de milho a P. polysora. Dez linhagens do Programa de Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo, CMS1, CMS2, CMS3, CMS4, CMS5, CMS6, CMS7, CMS8, CMS9 e CMS10 foram avaliadas e utilizadas como diferenciadoras. Os isolados foram coletados no ano de 2001 em Ipuã (SP) e Cascavel (PR) e 2002 nas cidades de Jardinópolis e Guaira (SP), Londrina (PR); Palmeiras de Goiás, Rio Verde e Jataí (GO) e Paracatu e Uberlândia (MG). As linhagens foram inoculadas com uredósporos coletados das pústulas dos isolados na concentração de 104 esporos/mL e foram incubadas a 25-30°C e 100% de umidade. A avaliação foi realizada aos 15 dias após a inoculação como resistentes e suscetíveis. Em 2001, níveis decrescentes de resistência foi observado para as linhagens 5(100%), 6(100%), 1(93%), 2(93%), 4(80%), 3(67%), 8(40%), 9(13%) e 7(7%) respectivamente. Em 2002, as linhagens 6 e 3 foram as mais resistentes, 87 e 80% respectivamente. Vinte e um padrões de virulência foram identificados. Devido à grande variabilidade do patógeno no Brasil a utilização de resistência do tipo vertical deve ser realizada com base em informações como as obtidas no presente trabalho. Portanto um contínuo monitoramente da população do patógeno existente no Brasil é necessário como base para a obtenção de híbridos com resistência estável a este patógeno. Palavras-chave: cultivares, virulência e ferrugem do milho. Bolsistas CNPMS, CP 151, Sete Lagoas MG. [email protected] e [email protected], 2Pesquisador CNPMS [email protected] 4,5e6Bolsistas CNPq [email protected], [email protected] e [email protected] 1,3 223 Fitotecnia Fitotecnia Acúmulo de Biomassa e de Nitrogênio por Leguminosas e Produtividade de Grãos de Milho em Cultivo Consorciado GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III, OLIVEIRA, T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI A adubação verde é o cultivo de plantas, principalmente de leguminosas, com o propósito de incorporá-las futuramente ao solo. Estudou-se, no ambiente edafoclimático de Rio Largo - AL, o cultivo intercalar de adubos verdes em lavoura de milho. A presente pesquisa foi conduzida em área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas. Os tratamentos foram constituídos por sete espécies de adubos verdes, mais uma parcela testemunha, dispostos em blocos casualizados, com cinco repetições. Aos trinta dias após a emergência do milho semearam-se os adubos verdes na entrelinha do milho. Em meados de outubro realizou-se a avaliação de densidade populacional de plantas e de espigas e, produtividade de grãos, amostrando-se no centro das parcelas áreas de 10,8 m2. Na fase de grãos farináceos duros de cada espécie de adubos verdes foi determinado o acúmulo de matéria seca, cortando-se as plantas rente ao solo e, posteriormente, foi quantificado o teor de nitrogênio. O cultivo intercalar de adubos verdes com o milho não influenciou na densidade populacional de plantas, de espigas e produtividade de grãos. A densidade média populacional e de espigas por hectare foi próxima de 60.000, obtendo-se produtividade média de 100 sacos de milho por hectare. Por outro lado houve efeito da espécie de adubo nos acúmulos de matéria seca (MS) e de nitrogênio (N), sendo o feijão de porco o mais produtivo, alcançando valores de 4.500 kg de MS e de 125 kg de N por hectare. Palavras-chave: Sustentabilidade, meio ambiente, ciclagem de nitrogênio. APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, JaúSP, [email protected] II UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] III UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] IV UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] V UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] VI UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] I 227 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Acúmulo de Macronutrientes e de Matéria Seca em Cultivares de Milho em Condições de Ambiente Parcialmente Controlado BORGES, I. D.1,.MAGALHÃES, V. R.2, RODRIGUES, H. F. F.3, PEREIRA, J. L. A. R.4, LUCAS, M. G.3 e PINHO, D. V. de3 Para um melhor entendimento dos fatores relacionados à nutrição mineral e adubação do milho, é necessário conhecer os padrões dos acúmulos de matéria seca (MS) e nutrientes em função da idade da planta. Este trabalho teve como objetivo avaliar os acúmulos de MS e Macronutrientes na parte aérea de plantas de milho, em função dos estádios fenológicos da cultura, utilizando híbridos de alto potencial produtivo, em ambiente parcialmente controlado. O experimento foi instalado no Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no município de Lavras – MG. Utilizou-se o Delineamento de Blocos Casualizados, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 11 x 2. Cada parcela constou de um vaso de 30 dm3 com uma planta de milho. As adubações foram realizadas considerando-se altas produções de grãos e MS. Com os resultados obtidos conclui-se que: Cultivares de milho acumulam matéria seca, N, P, K, Ca, Mg e S até próximo à maturidade fisiológica quando são obtidos os acúmulos máximos; a cultivar GNZ2004 acumula maiores quantidades de matéria seca, N, P, Mg e S nas partes aéreas das plantas de milho do que a cultivar P30F33; plantas de milho acumulam nutrientes em sua parte aérea na seguinte ordem decrescente de acúmulo: N > K > P > Ca > Mg > S. Palavras-chave: Zea mays L., acúmulo, nutrientes, cultivares. 1 Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91, CEP: 39.440-000, Janaúba, MG. 2 Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES. 3 Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG 228 Fitotecnia Acúmulo de Micronutrientes em Cultivares de Milho em Condições de Ambiente Parcialmente Controlado . BORGES, I. D.1, MAGALHÃES, V. R.2, LEMOS, J. P.3, RODRIGUES, H. F. F. 3, FRANCO, A. A.N. 3 e ALMEIDA, F. H. L. de3 Para um melhor entendimento dos fatores relacionados à nutrição mineral e adubação do milho, é necessário conhecer os padrões dos acúmulos de nutrientes em função da idade da planta. Os micronutrientes tem recebido relevante atenção da comunidade científica na definição de estratégias de manejo da fertilização do milho. Este trabalho teve como objetivo avaliar os acúmulos de micronutrientes na parte aérea de plantas de milho, em função dos estádios fenológicos da cultura, utilizando híbridos de alto potencial produtivo, em ambiente parcialmente controlado. O experimento foi instalado no Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no município de Lavras–MG. Utilizou-se o Delineamento de Blocos Casualizados, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 11 x 2. As adubações foram realizadas considerando-se altas produções de grãos e MS. Cultivares de milho acumulam matéria seca, zinco e cobre até próximo à maturidade fisiológica das plantas quando são obtidos os acúmulos máximos. Plantas de milho acumulam quantidades mínimas de boro, cobre, manganês e zinco nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura, sendo os valores máximos acumulados obtidos a partir de 100 dias após a emergência. O zinco é o micronutriente acumulado em maior quantidade na parte aérea das plantas de milho, seguido pelo manganês. Palavras-chave: Zea mays L., acúmulo, nutrientes, cultivares. Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91, CEP: 39.440-000, Janaúba, MG. 2 Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES. 3 Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG. 1 229 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins: Safra 2003/2004 AFFÉRRI, F. S.1, CARVALHO, E. V. de 2, PELUZIO, J. M.2, FRANCISCO, É. R.2, NAZARENO, A. C. 2 e FIDELIS, R. R. 2 Com o objetivo de avaliar o comportamento produtivo das cultivares de milho no Estado do Tocantins os experimentos foram conduzidos em Palmas, Figueirópolis, Cristalândia, Formoso do Araguaia e Gurupi. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições. A parcela experimental constou de duas linhas de cinco metros, espaçadas de 0,90m. Os tratamentos foram 30F44, 30F90, BRS1010BRAS, 30F75, CD305, CD307, OC705, BRS2020CMS, CD3121, CMS100142, CD308, BRS2114BRAS, SHS4060, BRS1010GNZ, PL6880, CD306, SHS4080, GNZ2728, RG02A, BRS2020BRAS, BRS1001PRZ e AL-BANDEIRANTE. A metodologia utilizada neste trabalho proporcionou informações, que permitiram melhor conhecimento tanto das cultivares avaliadas quanto aos ambientes estudados. Foi avaliada a produtividade em kg ha-1 nas cinco localidades. Em Figueirópolis a média de produtividade foi superior aos demais locais. A média geral dos ensaios foi de 3.322 kg ha-1, porém os resultados indicam a superioridade de alguns materiais. Para diferenciar as cultivares, não apenas pela média de produtividade, a adaptabilidade e estabilidade foram úteis na identificação da melhor cultivar para cada ambiente. Foi possível visualizar diferenças significativas entre as cultivares dentro de cada ambiente analisado e na média geral, para a produtividade de grãos. As cultivares 30F44 e 30F90 as que mais se destacaram, uma vez que apresentaram elevada média de produção de grãos e revelaram um comportamento potencialmente promissor, quando cultivadas em ambientes favoráveis. Palavras-chave: milho, cultivares, produtividade, estabilidade, adaptabilidade. 1 Doutor em Agronomia, Professor da UFT, Campus Universitário de Gurupi, CEP: 77410000, Gurupi, TO. [email protected] 2 Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus Universitário de Gurupi. [email protected] e [email protected] 230 Fitotecnia Adaptação de Cultivares de Milho na Região Norte/Oeste do Estado de São Paulo nas safras 2006/2007 e 2007/20081 FREITAS, R.S.2,3. LEÃO, P.C.4 DUARTE, A.P.3, 5. CAZENTINI FILHO, G. 4. KASAI, F. S.2. MARTINS, A.L.M.2. SAWAZAKI, E.3,6. DUDIENAS, C.3,5. CRUZ, F.A.3. STRADA, W.3, TICELLI, M.3. BARBARO, I.M.3. BORGES, W.L.B.2. SILVA, M.R.R.6. FORNASIERI FILHO, D.7. CAZETTA, D. A.7 e FRIGERI, T.7 Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar os caracteres agronômicos de cultivares de milho na região norte e oeste do Estado de São Paulo em 2006/2007 e 2007/2008. Foram avaliados 27 híbridos simples e triplos (HST) em 14 ambientes e 14 híbridos duplos e variedades (HDV) em 15 ambientes; em delineamento de blocos casualizados, com três e quatro repetições, respectivamente. As parcelas foram constituídas de quatro linhas de 5,0 m de comprimento espaçadas de 0,8 m. A população de plantas foi ajustada para 57.500 e 62.500 plantas por hectare, respectivamente, em 2006/07 e 2007/08. As variedades AL Bandeirante (2006/07) e AL Piratininga (2007/08) e o híbrido triplo DKB 350 foram incluídos como testemunha nos tipos de experimentos. A produtividade média dos híbridos simples e triplos menos e mais adaptados foi, respectivamente, 20% (1.213 kg ha-1) e 48% (2.946 kg ha-1) superior a variedade AL padrão. Nos ensaios HST, a produtividade do híbrido padrão DKB 350 foi próxima da média e superior aos híbridos 30F80, XB 7116, DG 501 e A 2555. Já nos ensaios HDV, o DKB 350 foi um dos mais produtivos, mas não diferiu do AG 1051, DKB 747 e SG 6418, o que demonstra a excelente adaptação desses três híbridos duplos na região. Palavras-chave: Zea mays, caracteres agronômicos, produtividade. Projeto financiado parcialmente pela Fundag, Pólo Regional, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), 3 Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, [email protected], 4 Cati, 5 Instituto Agronômico de Campinas, 6 Faculdade Unicastelo, Fernandópolis, 7 UNESP-FCAV, Jaboticabal. 1 2 231 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adequação da Densidade de Plantas Para Milho Irrigado nas Épocas de Semeadura Precoce e Tardia na Depressão Central do RS MAASS, L.B.1, SILVA, P.R.F da1, ENDRIGO, P.C.1, JANDREY, D.B.1, SERPA, M. da S.1, VIEIRA, V.M.1, STRIEDER, M.L1, PIANA, A.T1 e QUADROS, P.B.de2. O incremento na densidade de plantas pode ser usado como boa estratégia de manejo para compensar o menor potencial de rendimento de grãos obtido na cultura do milho nas épocas de semeadura precoce (agosto) e tardia (dezembro) em relação à intermediária (outubro), sob condições não limitantes de disponibilidade hídrica. Com objetivo de determinar a densidade de plantas mais adequada para o milho nas épocas de semeadura precoce e tardia na região da Depressão Central do RS, conduziu-se dois experimentos sob alto nível de manejo. Na época de semeadura precoce (23 de agosto de 2006) foram testados os híbridos NB 4214 e AS 1565 em quatro densidades (5,5, 7,3, 9,1 e 11,0 pl m-2). Já na época tardia (07 de dezembro de 2007) foram testados os híbridos D 2B587 e AS 1565 nas densidades de 4,5, 6,0, 7,5 e 9,0 pl m2 . Na época precoce, o rendimento de grãos do híbrido 2B587 aumentou linearmente com o incremento da densidade até 11,0 pl m-2, enquanto que no híbrido NB 4214 o rendimento aumentou de forma quadrática até a densidade de 9,4 pl m -2. Na época tardia, os dois híbridos aumentaram de forma quadrática o rendimento com incremento da densidade, sendo que as densidades ótimas foram de 9,1 e 8,9 pl m-2, respectivamente para AS 1565 e D 2B587. Nas duas épocas de semeadura, sob alto nível de manejo, foram obtidos elevados tetos de rendimentos com os híbridos utilizados, superiores a 12 t ha-1, evidenciando que a região da Depressão Central do RS tem grande potencial para produção de milho em uma ampla faixa de época de semeadura. Palavras-chave: Zea mays L.,arranjo de plantas,época de semeadura Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, 1 Depto. de Plantas de Lavoura 2 Depto. de Solos. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal: 15100, CEP: 91540-000. Porto Alegre, RS. E-mail: [email protected] 232 Fitotecnia Adubação Foliar com Nitrato de Potássio na Cultura do Milho COLAÇO, F. W.1, DIAS, J. J.1, VIANA, C. M.1, NUNES, C. M.1, ALOVISI, A. M. T.2, LOURENTE, E. R. P.3 e ALOVISI, A. A.4 Dentre os diversos nutrientes essenciais o nitrogênio é o nutriente requerido em maior quantidade pelas gramíneas e, em muitas situações, é suprido insuficientemente. Plantas bem nutridas em potássio são mais tolerantes ao déficit hídrico a doenças e geada. Nos Estados Unidos a aplicação foliar de potássio, juntamente com aplicação via solo tem sido utilizado para aumentar a produtividade. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrato de potássio sobre a produtividade e massa de 1000 grãos de milho. O estudo foi realizado em Dourados, MS em LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico, sob plantio convencional de preparo do solo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram estudadas as seguintes doses de nitrato de potássio via foliar: 0,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 kg ha-1. Não houve diferença significativa na massa de mil grãos e produtividade do milho em função das doses de nitrato de potássio testadas, porém, a dose de 4 kg ha-1 comparado com a testemunha apresentou uma produtividade de 236 kg ha-1 a mais. Estes resultados podem sustentar a hipótese de que em solos com baixos teores de potássio, a possibilidade de resposta à aplicação de nitrato de potássio via foliar é maior. Nas condições de milho irrigado e de altos teores de potássio no solo não foi observado efeito da adubação foliar com nitrato de potássio sobre a massa de mil grãos e produtividade do milho. Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, nitrogênio Acadêmicos da Faculdade Anhanguera de Dourados. Rua Manoel Santiago, 1775 Vila São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected] 2,3 Professoras da FAD/Dourados-MS. [email protected] e [email protected] 4 Eng. Agrônomo [email protected] 1 233 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adubação Foliar em Cultivares Comerciais para Produção de Milho Verde na Região do Norte de Minas Gerais LEMOS, J.P.1; BORGES, I.D.2; FRANCO, A.A.N.1; RIBEIRO, A.S.1; RODRIGUES, H.F.F.1 e ALMEIDA,F.H.L.1 Por se tratar de produto de boa aceitação e alto valor agregado, o milho verde costuma atingir melhores preços de mercado que o milho grão, tornando-se uma alternativa viável, principalmente para pequenos produtores. Este trabalho teve como objetivo avaliar a adubação foliar em cultivares comerciais para produção de milho verde. Foram utilizados quatro cultivares (AG1051, SWB 551, SWB 585 e SHS 4070), com características diferentes de arquitetura, consistência do grão e porte. Os tratamentos utilizados foram os seguintes: 1- Testemunha (sem adubação foliar); 2- Nipokan (Adubo foliar de macronutrientes); 3Arranque (Adubo foliar de micronutrientes) e 4- Arranque + Nipokan. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Montes Claros, no município de Janaúba-MG. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições. O tratamento Arranque + Nipokan proporciona menores alturas de plantas. O tratamento Nipokan e o tratamento Arranque mais Nipokan proporcionam menores numero de espigas; as cultivares avaliadas são semelhantes quanto ao número de espigas comercias e danificadas, e comprimento e diâmetro de espigas, portanto, todas são aptas para o plantio com a finalidade de milho verde; as cultivares AG1051 e SHS4070 proporcionam maior peso de espigas com palha que as demais avaliadas independentemente da estratégia de aplicação da adubação foliar adotada; no tratamento com Nipokan, as cultivares SWB551 e SHS4070 proporcionaram maior número de espigas que as demais cultivares avaliadas. Palavras-chave: Zea mays L., macronutrientes, micronutrientes. Alunos graduandos em Agronomia da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), CEP 39440-000, caixa postal. 91, [email protected] 2 Engenheiro agrônomo, DSc., professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), CEP 39440-000, caixa postal. 91, [email protected]. 1 234 Fitotecnia Adubação Fosfatada para o Sorgo Granífero CRUZ, S.C.S.1, CRUZ, S.J.S.2, OLIVEIRA, S.S.C.3 e PEREIRA, F.R.S.4 O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do sorgo granífero a doses crescentes de fósforo. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2005, na área experimental do Campus Delza Gitaí, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas. Foram utilizados dois híbridos de sorgo granífero: BRS304 e BRS310, e quatro doses de P: 0, 25, 50 e 75 kg ha-1, dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela experimental foi formada por cinco fileiras de 4,5 m de comprimento, espaçadas de 0,70 m. Foram adotados os níveis de adubação de 100 e 120 kg ha-1 para o N e K respectivamente. O sorgo foi semeado estabelecendo-se uma densidade de 160.000 plantas ha-1. As amostragens de plantas foram realizadas aos 40, 50, 60 e 70 dias após a emergência. A biomassa coletada foi separada em folhas fotossinteticamente ativas e restante da planta. A seguir para obtenção da matéria seca o material vegetal foi passado em picadeira de forragem, subamostrado e seco em estufa de ventilação forçada a 65°C por 72 horas. Quando os grãos se apresentavam no estádio farináceo duro avaliou-se a produtividade. A cultura do sorgo responde de forma linear a adubação fosfatada aplicada no sulco de semeadura. O aumento da disponibilidade de fósforo à cultura proporcionou maior participação de grãos na matéria seca total da forragem. Palavras-chave: matéria seca, doses de fósforo, produtividade de sorgo. 1 2 4 Doutorando FCA/UNESP. [email protected] Mestrando CECA/UFAL. [email protected] Doutorando FCA/UNESP. [email protected] 235 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adubação Fosfatada, Produtividade, Acúmulo de Biomassa Seca e de Nutrientes em Dois Sorgos Graníferos no Município de Rio Largo, Alagoas GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III, OLIVEIRA, T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI O acúmulo e a partição de matéria seca do sorgo são influenciados pelo cultivar e pelas condições edafoclimáticas, incluindo-se, também, a adubação e as práticas culturais. O fósforo é um dos nutrientes que mais limita a produção do sorgo em várias regiões e solos brasileiros, devido a escassez generalizada desse elemento no solo e também aos seus efeitos interativos com a absorção e o metabolismo de vários nutrientes. Avaliou-se o efeito da adubação fosfatada sobre a produção de grãos e o acúmulo de matéria seca e de nutrientes do BR 304 e BRS 310, dois híbridos de sorgo graníferos, em pesquisa conduzida em Rio Largo - AL, no período de maio a setembro de 2005. O solo da área experimental é um Latossolo Amarelo Coeso Distrófico, clima tropical chuvoso, com verões secos. O sulfato de amônio, o superfosfato triplo e o cloreto de potássio foram as fontes de N, P e K, tendo-se adotado os níveis de adubação de 100 e 120 kg/ha para o N e K, respectivamente, e de 0; 25; 50 e 75 kg/ha de P. Verificou-se efeito linear da adubação fosfatada em todas as variáveis analisadas e a taxa de retorno médio sobre o capital investido na adubação foi de 5%. A produtividade média do BRS 310, cerca de 4.000 kg de grãos/ha, foi 42% maior que a do BR 304. Entretanto, não houve diferença entre os híbridos, quanto aos acúmulos de N, P e K na biomassa da parte aérea das plantas. Pelo balanço de massas realizado entre os estágios fenológicos de grãos leitosos e de grãos farináceos duros, não se detectaram perdas de nitrogênio pela parte aérea das plantas. Palavras-chave: gestão agrícola, sistema de produção, biomassa, produção de grãos. APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, JaúSP, [email protected] II UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] III UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] IV UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] V UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] VI UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] I 236 Fitotecnia Adubação Nitrogenada de Milho Implantado em Sucessão a Área Pastejada em Diferentes Alturas no Período de Inverno em Sistema de Integração Lavoura Pecuária ALVES, S.J.1, e RICCE, W. da S.2 e ALVES, R.M. L. 3 O milho é uma gramínea com alto potencial produtivo que demanda grande quantidade de N para alcançar granes produtividades. Em sistema de Integração Lavaoura-pecuária, a adubação da pastagem de inverno pode trazer benefícios para a cultura de verão. O objetivo deste trabalho foi avaliar se doses de nitrogênio podem influenciar na produtividade de grãos de milho e em seus componentes de rendimento. O experimento foi conduzido em área da Fazenda Experimental da Cooperativa Agrária Mourãoense – COAMO, em Campo Mourão – PR em área de integração lavoura-pecuária. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com duas repetições, em esquema fatorial 4x4 envolvendo quatro alturas de pastejo de inverno (7, 14, 21 e 28 cm) e quatro doses de N (0, 60, 120 e 180 kg de N/ha). Cada parcela media 10 m de comprimento por 6 m de largura. Foram avaliados: o número de plantas/ha, a altura de plantas, a altura das espigas, o número de espigas, o índice de espigamento e a produtividade (kg/ha). Não houve interação significativa entre as alturas de pastejo e as doses de N para as variáveis analisadas. Conclui-se que as doses de N estudadas para as diferentes alturas de pastejo de inverno não influem nos componentes da cultura do milho e tão pouco na produtividade. Abre-se, portanto, a possibilidade, de que em sistemas bem manejados e aonde se faz adubação nitrogenada em pastagens de inverno, se possa dispensar a aplicação deste elemento na adubação da cultura de verão. Palavras-chave: Zea mays L., plantio direto, sistema de produção, pastagem de inverno, manejo da adubação. Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970, Londrina-PR. [email protected] 2 Pesquisador, Agroconsult Ltda, [email protected] 3 Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., [email protected]. 1 237 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adubação Nitrogenada em Cobertura e Produtividade de Duas Cultivares de Milho Pipoca PRICINOTTO, L. F.1, VIDIGAL, P. S. F.2, MARQUES, O. J.3 e RECHE, D.L.4 Um dos fatores limitante na produtividade brasileira de milho pipoca é a carência de informações sobre práticas culturais aplicadas à cultura, dentre as quais se destaca o manejo da adubação nitrogenada. O presente trabalho objetivou-se em avaliar a resposta do milho pipoca quanto aos seus componentes de produção e produtividade, utilizando diferentes doses de adubação nitrogenada em cobertura. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completos casualizados, em esquema fatorial de 2 x 5, onde duas cultivares de milho pipoca (BRS Ângela e IAC 125) foram submetidas a cinco doses de adubação nitrogenada em cobertura (0; 45; 90; 135 e 180 kg de N.ha-1) aplicadas no estádio V4. Por ocasião da colheita, procedeu-se a avaliação do comprimento das espigas, número de fileiras de grãos por espiga e número de grãos por fileira, massa de mil grãos e produtividade. A adubação nitrogenada em cobertura influenciou significativamente o comprimento de espigas e a produtividade de grãos para ambas as cultivares. A dose equivalente a produtividade máxima de grãos para a cultivar IAC 125 foi de 108,6 kg de N.ha-1, sendo a dose econômica de 44,5 kg de N.ha-1. O número de fileiras de grãos por espiga e a massa de mil grãos não foram influenciadas significativamente pela adubação nitrogenada de cobertura. Palavras-chave: Zea mays L., milho pipoca, nitrogênio, produção de grãos. Mestrando, Bolsista CAPES, UEM, Av. Colombo, 5790 CEP 87020-900, Maringá-PR. [email protected], 2, 3 e 4 UEM. [email protected], [email protected], [email protected]. 1 238 Fitotecnia Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho com Base na Leitura de Clorofila FURLANI JUNIOR, E.1 e ARF, O.1 A cultura do milho é uma das principais fontes de renda do Agronegócio brasileiro, sendo que para a safra 2007/2008 houve uma produção acima de 50 milhões de toneladas. A adubação nitrogenada é uma etapa muito importante dentro do sistema de produção do milho, tanto no aspecto de quantificação de doses, como na definição do momento de aplicação. O presente estudo teve o objetivo de avaliar o Medidor Portátil de Clorofila Falker Clorofilog, no que diz respeito à sua calibração com doses, teores foliares de nitrogênio e produtividade, além de estabelecer uma curva de recomendação de adubação nitrogenada para a cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. O experimento apresentou 6 tratamentos com adubação nitrogenada em cobertura (60,100, 120, 140 e 160 kg de N ha-1). Pode-se concluir que existe uma boa correlação entre doses de nitrogênio aplicadas em cobertura, com leituras ICF, teores foliares de nutrientes e produtividade de grãos. Concluiu-se também que é possível estabelecer uma curva de recomendação da adubação nitrogenada para milho, com base na leitura ICF no momento da adubação nitrogenada em cobertura. Palavras-chave: Zea mays L., medidor portátil de clorofila, adubação nitrogenada. Universidade Estadual Paulista-UNESP, Av. Brasil, 56, 15385-000, Ilha Solteira,SP e-mail: [email protected] 1 239 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adubação Orgânica e Inorgânica do Milho IPR 114 MELÉM JUNIOR, N.J.1., BRITO, O.R2, FONSECA, N.S3, DEMARCHI, D.S4 e CAMOLEZZI, G.B5 O milho é o cereal mais consumido pela maior parte das populações de vários países da América Latina, África e Ásia, para atender as suas necessidades energético-protéicas. A maior parte da área cultivada é adubada exclusivamente com adubos inorgânicos. A utilização de resíduos de poda de árvores urbanas deve ser considerada como uma fonte de adubo orgânico para culturas diversas. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos das adubações orgânica e inorgânica na produtividade e nos componentes de produção da cultura do milho IPR 114 cultivado em rotação com feijão, na região de Londrina, PR. Foram conduzidos dois experimentos nas safras 2006/ 2007 e 2007/2008, com a utilização de 4 doses de resíduos de poda e dois níveis de adubação inorgânica (com e sem). Utilizou-se a análise conjunta dos experimentos para os efeitos dos tratamentos na produtividade e nos componentes da produção da cultura do milho nas safras consideradas. Entre as varáveis avaliadas apenas o teor foliar de N reduziu em função do aumento das doses de resíduo orgânico. Efeito que apareceu na segunda safra. Apenas na safra 2008 foram observados efeitos significativos da adubação inorgânica sobre a massa de 100 grãos e produtividade da cultura de milho. A prolificidade das plantas de milho foi maior na cultura adubada inorganicamente e na safra 2008. Palavras-chave: Zea mays L., componentes de produção, resíduos de poda Pesquisador, Embrapa Amapá e Pós-graduando UEL CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR. [email protected] 2 Docente, UEL. [email protected] 3Pesquisador, IAPAR. [email protected] 5 Acadêmicos UEL, 4 [email protected] e 5 [email protected] 1 240 Fitotecnia Ajuste do Rendimento em Função do Número de Espigas na Cultura do Milho MARTIN, T.N.1,2*, HASTENPFLUG, M.3, VIEIRA JUNIOR, P.A6., SOUZA, I.J.M..4 e BARBOSA, D.K.4,5 O objetivo deste trabalho foi verificar o ajuste de rendimento de grãos através do número de espigas por diferentes métodos de ajustes na cultura do milho. O experimento realizou-se na área experimental da UTFPR no Campus Dois Vizinhos. Utilizaram-se dois híbridos de milho (AG 8011 – Agroceres e 30F53 – Pionner), aplicadas diferentes doses de nitrogênio (0, 45, 90, 135 e 180 kg de N.ha-1) em dois sistemas de manejo de adubação (de inverno e de verão). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. As variáveis analisadas foram o número de plantas e espigas, o comprimento de espiga, o número de fileiras de grãos e o número de grãos por fileira nas espigas, o peso de cem sementes o número de espigas e o rendimento de grãos. A análise de variância foi comparada por seis métodos de correção de médias (método de Zuber (1942), Covariância Média, Covariância ID, método de Cruz (1971) Método de Vencovsky & Cruz (1991)). Os métodos de correção das médias das variáveis a partir do número de espigas, métodos de Regra de Três, Método de Zuber e Método de Cruz não apresentaram comportamento adequados, pois aumentaram o erro experimental. Já os métodos da covariância média, covariância ID e o Método de Vencovsky e Cruz ajustam as médias das variáveis além de conservar e/ou ainda reduzir o erro experimental, devendo esses ser preferidos em comparação com os primeiros. Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP: 85660-000. *E-mail: [email protected] 3 Zootecnista, aluno do PPGA da UTFPR, Campus Pato Branco. 4 Alunas Zootecnia. 5 Bolsista CNPQ-PIBIC. 6 Pesquisador Embrapa-SNT. 1 2 241 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Alterações nos Teores de Cálcio, Magnésio, Fósforo e Potássio no Milho Cultivado com Biossólido tratado com Borra Ácida COSTA, A.C.S.1; PIGOZZO, A.T.J.1; LENZI, E.2; SOUZA JUNIOR, I.G.1; LUCHESE, A.V.3; TAMURA, H.1; CLÓVIS, L.R.1 e FORMENTINI, D.4 A prática da agricultura utilizando somente resíduos orgânicos é possível sem que se tenham perdas na produtividade. Para cultivar o milho podese também utilizar essas práticas para diminuir os custos da adubação, existindo diversos trabalhos utilizando os mais diversos tipos de resíduos como fertilizantes, provenientes de indústrias que beneficiam produtos de origem, animal ou minerais. Desta forma a aplicação de biossólido, borra ácida e suas misturas podem fornecer nutrientes para a cultura do milho. Para testar essa possibilidade montou-se um experimento em casa de vegetação num delineamento inteiramente casualizado constando de um fatorial 2x7 com 5 repetições sendo 2 solos (LVdf e PVd) e 7 tratamentos sendo os tratamentos 0 - 0 t ha-1 de resíduos e 10t ha-1 dos seguintes resíduos 1 - Biossólido puro, 2 - biossólido+CaO (2:1), biossólido+Borra ácida+CaO em duas proporções 3 - 4:1:2,5 e 4 - 1:4:2,5, 5 - biossólido puro e 6 - biossólido+CaO (1:1). Foram avaliados os teores de cálcio, magnésio, potássio e fósforo na massa seca da parte aérea. Os resultados obtidos mostraram que os resíduos não alteraram significativamente os teores de fósforo, contudo os valores obtidos estão dentro dos considerados adequados para a cultura, os teores de potássio de todos os tratamentos foram maiores que o testemunha no LVdf sendo estes teores neste solo quase sempre superiores aos obtidos no PVd, onde os tratamentos com somente borra ácida apresentou resultados piores que o testemunha. Os teores de cálcio e magnésio tiveram comportamento bem semelhantes, variando pouco no LVdf, sendo o tratamento 3 e 6 os melhores e os tratamentos 0 e 1 os piores para ambos os elementos, para o PVd o melhor tratamento foi o 3 e o pior o 5 para ambos os tratamentos, ficando os demais distribuídos entre estes extremos. Palavras-chave: Zea mays L., lodo de esgoto, macronutrientes. 1 Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Agronomia. Av. Colombo 5790, 87020-190. Maringá, PR. [email protected] 2 Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Química. 3 Centro Integrado de Educação de Campo Mourão. [email protected] 4 Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Engenharia Civil. 242 Fitotecnia Analise da Produtividade Potencial do Milho “de Safrinha” no Município de Jataí (Go)-Ano Agrícola (2006-2007) LEMOS, R.E.1 MENEZES, B.B.2 SCOPEL, I.3 SILVA, I.C.O.4 e ASSUNÇÃO, H.F3. As atividades agrícolas no Estado de Goiás concentram-se no período chuvoso, quando ocorrem de 80 a 90% do total pluviométrico. Apesar da irregularidade das chuvas no Sudoeste de Goiás, consegue-se produzir duas safras anuais: soja e milho-safrinha. A irregularidade das chuvas afeta a produtividade das culturas, principalmente em solos com baixa capacidade de retenção de água e ainda durante o florescimento e enchimento de grãos, fato este ocorrido na safrinha de 2006 e 2007, em Jataí-GO. No sentido de monitorar a distribuição e a variabilidade das chuvas, foram instalados 60 pluviômetros, eqüidistantes em 12 x 12 km, na área do município. As chuvas observadas no ano agrícola de 2006 e 2007 foram correlacionadas com a produtividade do milhosafrinha cultivado em diferentes tipos de solo. Os resultados apontam uma queda da produtividade real do grão, explicada tanto pela má distribuição espacial e temporal das chuvas quanto pelo aumento do cultivo em solos com 45 a 65% de areia (baixa capacidade de retenção hídrica). Assim, a importância de estudos sobre a readequação de épocas de plantio, seleção de variedades mais adaptadas, cultivo em solos de textura mais argilosa, aumento no teor de matéria orgânica do solo, etc. Palavras-chave: milho “de safrinha”, variabilidade pluviométrica, produtividade real, produtividade potencial. 1 Acadêmico do curso de Agronomia UFG-CAJ, CEP:75805-105 jataí-GO [email protected]; 2 Academica do curso de Geografia, Universidade Federal de Goiás, [email protected] 3 Pesquisadores do Departamento de Geografia, Universidade Federal de Goías UFGCAJ [email protected] ,[email protected] . 4 Mestranda do curso de Geografia, universidade Federal de Goiás, [email protected] 243 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no Ano Agrícola 2005/2006 PAES, J.M.V.1,2, LANZA, M.A.1,2, ZITO, R.K.1 e SOUZA, J.A.1,2 A escolha adequada do cultivar é fator de incremento na produtividade, e não onera o custo de produção. O ciclo também tem sido característica relevante nesta escolha. Foram avaliados o comportamento de cultivares comerciais de milho, precoce e super com o objetivo de disponibilizar ao agricultor mineiro informações importantes para tomada de decisão, sobretudo no que se refere a escolha de cultivares. Foram instalados ensaios em 17 localidades do estado de Minas Gerais: Água Comprida, Araxá, Boa Esperança, Campo Florido, Capinópolis, Conquista, Guarda Mor, Indianópolis, Ipiaçu, Irai de Minas, Machado, Oratórios, Patos de Minas, Rio Paranaíba, Sacramento, São Sebastião do Paraíso e Sete Lagoas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições, sendo as parcelas compostas por duas fileiras de 5,0 m. O espaçamento entre linhas variou 0,45 a 0,90m, de acordo com as condições locais. O manejo da cultura do milho foi de acordo com o sistema de produção do local onde o experimento estava sendo conduzido. Foram testados 26 cultivares de milho. Os dados coletados foram analisados estatisticamente fazendo-se os cálculos do índice de confiança geral. Neste método, a estabilidade é medida pela superioridade do genótipo em relação à média de cada ambiente estimando-se o índice de recomendação (Ii) de um determinado genótipo apresentar desempenho acima da média do ambiente. O estudo comprova a existência de diferenças varietais quanto à estabilidade de produtividade. Híbridos de milho mais estáveis se mostraram, também, mais produtivos. A metodologia empregada mostrou-se simples e eficiente para a escolha de híbridos mais promissores em termos de estabilidade, podendo ser uma boa ferramenta para tomada de decisão do produtor. Palavras-chave: Zea mays, cultivares, produtividade, estabilidade. 1 2 EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail: [email protected] Bolsista da FAPEMIG 244 Fitotecnia Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/2007 PAES, J.M.V.1,2, LANZA, M.A. 1,2, ZITO, R.K.1 e SOUZA, J.A.1,2 A escolha adequada do cultivar é fator de incremento na produtividade, e não onera o custo de produção. O ciclo também tem sido característica relevante nesta escolha. Foram avaliados o comportamento de cultivares comerciais de milho, precoce e super com o objetivo de disponibilizar ao agricultor mineiro informações importantes para tomada de decisão, sobretudo no que se refere a escolha de cultivares. Foram instalados ensaios em 19 localidades do estado de Minas Gerais: Água Comprida, Bom Despacho, Campo Florido, Capinópolis Jumari, Capinópolis CEPET, Conquista, Indianópolis, Irai de Minas, Oratórios, Paracatu, Nova Ponte, Patos de Minas EPAMIG, Patos de Minas Cerradão, Rio Paranaíba, São João del Rei, São José da Barra, São Sebastião do Paraíso, Sete Lagoas, Uberaba e Uberlândia. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições, sendo as parcelas compostas por duas fileiras de 5,0 m. O espaçamento entre linhas variou 0,45 a 0,90m, de acordo com as condições locais. O manejo da cultura do milho foi de acordo com o sistema de produção do local onde o experimento estava sendo conduzido. Foram testados 36 cultivares de milho. Os dados coletados foram analisados estatisticamente fazendo-se os cálculos do índice de confiança geral. Neste método, a estabilidade é medida pela superioridade do genótipo em relação à média de cada ambiente estimando-se o índice de recomendação (Ii) de um determinado genótipo apresentar desempenho acima da média do ambiente. O estudo comprova a existência de diferenças varietais quanto à estabilidade de produtividade. Híbridos de milho mais estáveis se mostraram, também, mais produtivos. A metodologia empregada mostrou-se simples e eficiente para a escolha de híbridos mais promissores em termos de estabilidade, podendo ser uma boa ferramenta para tomada de decisão do produtor. Palavras-chave: Zea mays, ambiente, cultivares, estabilidade. 1 2 EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail: [email protected] Bolsista da FAPEMIG 245 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Análise Nutricional de Plantas de Milho sob Sistema Plantio Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A.3; SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério, associado a diferentes fontes de fósforo, sobre sobre a análise nutricional de plantas de milho cultivadas sob sistema plantio direto. Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram constituídas pela presença (C/ G) ou ausência (S/G) de aplicação de gesso de minério. No período de florescimento, foram coletadas as folhas abaixo da espiga de 10 plantas por subparcela. Foram determinados os teores de N, P, K, Ca, Mg e S. Houve efeito significativo para o teor de N em função da fonte de fósforo, na ausência de gesso. Apesar da melhor distribuição em profundidade do sistema radicular nos tratamentos com gesso, esse fato não refletiu em maior absorção de fósforo pela planta. Palavras-chave: macronutrientes, subsolo ácido e Zea mays 1 Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970, Botucatu, SP.e-mail: [email protected]; [email protected] 2 Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected] 3 Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected] 246 Fitotecnia Aplicação de Gesso Associado a Fontes de Fósforo e Componentes Morfológicos da Cultura Milho sob Sistema Plantio Direto PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3; SANTOS, J. R. 3; SILVA, I. C.1 e BRACHTVOGEL, E1. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério, associado a diferentes fontes de fósforo, sobre os componentes morfológicos da cultura do milho cultivado sob sistema plantio direto. Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação de gesso de minério. Por ocasião da colheita foram avaliados os componentes de produção e produtividade do milho. A presença do fósforo na altura de plantas de milho, não havendo, entretanto, diferenças significativas entre as duas fontes utilizadas. Para o componente diâmetro do colmo o tratamento sem gesso adubado com superfosfato triplo foi superior ao tratamento com gesso. Nas demais fontes de fósforo o uso do gesso não teve efeito sobre o diâmetro do colmo. Palavras-chave: altura de plantas, diâmetro do colmo e Zea mays 1 Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970, Botucatu, SP.e-mail: [email protected]; [email protected] 2 Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected] 3 Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected] 247 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Arranjo de Plantas em Diferentes Híbridos de Milho em Sistema Plantio Direto GITTI, D.C.1*, KANEKO, F.H.2, ARF, M.V.1*, FERREIRA, J.P.1, ARF, O.3 e SOUSA, J.F.S.4 A utilização do solo de forma eficiente e sustentável distribuindo as plantas de maneira mais eqüidistante na área reduz a competição por nutrientes, luz e outros fatores, constituindo uma excelente oportunidade para que o produtor aumente a sua rentabilidade sem custos adicionais. O espaçamento entrelinhas é uma das importantes prática de manejo para otimizar a produtividade em diferentes híbridos de milho. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de dois espaçamentos entrelinhas (0,45 e 0,90 m) em seis hibridos de milho (RB 9108, BRS 1001, AG 8088, AG 5020, XB 6012 e XB 8010) cultivados em sistema plantio direto através da avaliação dos componentes de produção e produtividade. O experimento foi conduzido na safra 2007/08 em área irrigada por pivô central, no município de Selvíria (MS), utilizando população de 55.000 plantas/ha. Foram avaliados a altura de plantas e inserção da primeira espiga, massa de 100 grãos e produtividade. Conclui-se que a redução do espaçamento entrelinhas não interferiu significativamente nas avaliações realizadas para todos os híbridos; o híbrido RB 9108 obteve a maior produtividade (8.867 kg/ha) em relação ao híbrido XB 8010 (7.143 kg ha-1) e, para os outros híbridos a produtividade foi semelhante. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento entrelinhas, híbridos. 1 Academicos UNESP-FEIS, Ilha Solteira-SP, [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Mestrando UNESP-FEIS, [email protected] 3 Professor Titular UNESP-FEIS, [email protected] 4 Técnico Agrícola. * Bolsistas FAPESP. 248 Fitotecnia Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de Milho: I – Altura de Planta (A) e Inserção de Espiga (AIE), Relação AIE/A e Diâmetro do Colmo BRACHTVOGEL, E.L.1,3, PEREIRA, F. R. S.1,4, CRUZ, S. C. S. 1,4 e BICUDO, S. J.2 Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP), na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo alaranjados. De dez plantas da área útil da parcela foram tomadas diâmetro do colmo (D), altura de planta (A), altura de inserção da espiga (AIE) e a relação AIE / A. Com o aumento da população, há aumento da altura de plantas, da inserção da espiga, e da relação destas, que com a diminuição do diâmetro do colmo pode favorecer o posterior acamamento da cultura. A melhor distribuição das plantas na área aumenta o diâmetro do colmo, mas também desloca o centro da gravidade da planta pela maior inserção da espiga em relação à altura da planta. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros altura de planta e altura de inserção de espiga são influenciados apenas pela população de plantas empregada, já a relação AIE/A e o diâmetro do colmo são influenciados tanto pela população de plantas empregada quanto pelo arranjo espacial de plantas na área. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de plantas, competição intraespecífica, componentes da produção. Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected]. 2 Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP. 3 Bolsista CNPQ 4 Bolsista CAPES 1 249 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de Milho: II – Implicações em Área e Taxas de Persistência e Senescência Foliar BRACHTVOGEL, E.L.1,3, CRUZ, S. C. S. 1,4, PEREIRA, F. R. S.1,4 e BICUDO, S. J.2 Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP), na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo alaranjados. Foram avaliados os índices de área foliar no florescimento (IAFf) e na maturidade fisiológica (IAFm), propondo-se dois novos índices para medir a taxa de persistência foliar, dado por IAFm/IAFf, e seu inverso, para medir a taxa de senescência foliar, dado por (IAFfIAFm)/IAFf. Com o aumento da população, há aumento do índice de área foliar fotossinteticamente ativa no florescimento e decréscimo na maturidade fisiológica, o que causa diminuição da persistência e aumento da senescência foliar, detectados pelos índices propostos. Não houve efeito estatisticamente significativo para os arranjos espaciais de plantas testados. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros estudados são influenciados apenas pela população de plantas empregada, não pelo arranjo espacial de plantas na área. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de plantas, competição intraespecífica, índice de área foliar. 1 Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected]. 2 Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP. 3 Bolsista CNPQ 4 Bolsista CAPES 250 Fitotecnia Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: I – Implicações Sobre o Número de Fileiras, Massa e Número de Grãos por Espiga e de Espigas por Planta BRACHTVOGEL, E.L.1,3, CRUZ, S. C. S. 1,4, PEREIRA, F. R. S.1,4 e BICUDO, S. J.2 Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP), na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo alaranjados. Ao final do ciclo, foram contadas as plantas da área útil da parcela e realizada a colheita das espigas manualmente, com posterior contagem das mesmas, obtendo-se o número de espigas por planta ou índice de espiga. Destas espigas, dez foram selecionadas ao acaso para a obtenção do número de fileiras de grãos, massa e número de grãos por espiga. Com o aumento da população, há diminuição do número de fileiras, número e massa de grãos por espiga e de espigas por planta, não havendo efeito estatisticamente significativo para os arranjos espaciais de plantas testados. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros número de fileiras, número e massa de grãos por espiga e de espigas por planta são influenciados apenas pela população de plantas empregada, não pelo arranjo espacial de plantas na área. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de plantas, competição intraespecífica, componentes da produção. Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected] 2 Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP. 3 Bolsista CNPQ 4 Bolsista CAPES 1 251 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: II – Implicações Sobre o Número de Grãos e Espigas por Área, Massa de 1000 Grãos e Produtividade BRACHTVOGEL, E.L.1,3, PEREIRA, F. R. S.1,4, CRUZ, S. C. S. 1,4 e BICUDO, S. J.2 Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP), na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo alaranjados. Ao final do ciclo, foram contadas as plantas da área útil da parcela e realizada a colheita das espigas manualmente, com posterior contagem das mesmas, obtendo-se o número de espigas por área, massa de 1000 grãos e produtividade. Destas espigas, dez foram selecionadas ao acaso para a obtenção do número de grãos por área. Com o aumento da população, há aumento do número de espigas por área e decréscimo da massa do grão, com o número de grãos e produtividade por área apresentando um padrão quadrático de crescimento, tendo um nível ótimo a populações intermediárias, quando alcançam o máximo de sua expressão. Não houve efeito estatisticamente significativo para os arranjos espaciais de plantas testados. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros estudados são influenciados apenas pela população de plantas empregada, não pelo arranjo espacial de plantas na área. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de plantas, competição intraespecífica, componentes da produção. Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected] 2 Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP. 3 Bolsista CNPQ 4 Bolsista CAPES 1 252 Fitotecnia Associação da Produtividade com Incidência de Grãos Ardidos de Milho para as Localidades de Coromandel e Pirajuba, Minas Gerais BATISTELLA, R.A1, CAIRES, A. M.1, PRUDENTE, C.B. 1, BRITO, C.H.1, GOMES, L.S.2 e BRANDÃO,A.M.2 Os grãos ardidos em milho são causados principalmente pelos fungos Fusarium moniliforme, Gibberella zeae (Fusarium graminearum), Stenocarpella maydis (= Diplodia maydis), Stenocarpella macrospora (= Diplodia macrospora) e Penicillium spp., que podem ser encontrados nos principais pólos produtores de milho do país. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento de 90 híbridos de milho comercializados nas regiões de Coromandel e Pirajuba, no estado de Minas Gerais em relação à incidência e severidade de grãos ardidos, na safra 2006/2007. Os híbridos de milho foram semeados no sistema de plantio direto seguindo a tecnologia utilizada pelos produtores dessa região. O delineamento experimental foi por blocos casualizados, com 90 tratamentos (híbridos) e 3 repetições. A parcela experimental foi constituída de 4 linhas de 5m de comprimento, espaçadas de 60 cm entre linhas e 5 plantas por metro. Depois de colhidos, a produtividade bruta foi determinada com os grãos a 13% de umidade. Para determinação da porcentagem de grãos ardidos, retirou-se os grãos de sub-amostras de 500 gramas de cada tratamento e a produtividade líquida foi obtida retirando-se esse valor da produtividade bruta. As médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de significância. A produtividade média bruta dos híbridos nas duas localidades foi de 8542 kg.ha-1 e a produtividade média líquida foi de 8433 kg.ha-1, com uma perda média de 109 kg.ha -1 ; Coromandel apresentou teto de produtividade bruta bem maior que Pirajuba, e a menor média de incidência de grão ardido. Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão de espigas, grãos ardidos Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, e-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 2 Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG. 1 253 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Atividade da Arginase e Concentração de Carbono Orgânico Lábil em Solo de Cerrado sob Diferentes Sistemas de Manejo TEIXEIRA, J. M. A. 1,3, SILVA,U. C. 1,3 , NEVES, A. A. O. 2 ADELÁRIO,F.M.S3 e MARRIEL I. E. 4 . As práticas de manejos agrícolas alteram os teores de carbono (C) no solo e afetam a estabilidade e produtividade dos agroecossistemas, com reflexos econômicos e ambientais. Avaliou-se os teores de carbono orgânico lábil e a atividade da arginase em amostras de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, sob seis tipos de manejo (eucalipto, pinus, cerrado natural, plantio convencional, plantio direto 1 e plantio direto 2) em quatro profundidades (0-10; 10-20; 20-40 e 40- 80 cm), em duas estações do ano (seca e chuvosa). A concentração de carbono orgânico lábil, extraída em K2SO4 0,5 M, foi determinada utilizando-se o em analisador de carbono total, Tekmar-Dohrmann DC-190. A atividade da arginase foi estimada através da quantificação do amônio liberado pela hidrólise da arginina, via método colorimétrico. Houve diferença significativa nos teores de C orgânico lábil e na atividade da arginase em função de sistemas de manejo, somente na estação chuvosa. Observou-se o seguinte comportamento para teores de carbono orgânico lábil no solo: pinus>eucalipto>plantio direto2 = plantio convencional= cerrado natural = plantio direto1. A atividade da arginase foi influenciada pelo manejo, época e profundidades de amostragem, com valores mais elevados nas amostras sob cerrado natural e eucalipto, na época chuvosa. Não se detectou correlação entre atividade da arginase e teores de carbono, sendo a enzima mais sensível para detecção de alterações na qualidade do solo. Pode-se estimular o acúmulo de carbono no solo através de sistema de manejo adequado Palavras-chave: emissão de CO2, sistemas agrícolas, qualidade do solo. Acadêmicas, Centro Universitário de Sete Lagoas, 2765, Sete Lagoas - MG. Bolsista, Embrapa Milho e Sorgo/ McKnight 3 Bolsista CNPq/Embrapa Milho e Sorgo 4 Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo [email protected] 1 2 254 Fitotecnia Aumento do Acúmulo de Potássio em Plantas de Milheto Adubadas com Pó de Rocha e Inoculadas com Isolados Fungos Sob Condições Controladas MARRIEL, I. E.2 OLIVEIRA, M.C.R.1; PAULA, R.Q1., SILVA, U.C.1. SILVA, P.G.1 ALVES, V.M.C.2 e COELHO, A. M.2. O agronegócio depende da importação de 90% de sua demanda em potássio (K). Algumas rochas silicáticas úteis como fontes deste nutriente apresentam baixa solubilidade. Avaliou-se a influência de microrganismos sobre a disponibilidade de K de rochas silicáticas e crescimento de milheto. Testaram-se 18 tratamentos: 0, 37,5 e 75 ppm de K20, como KCl; três tipos de rochas (biotita, flogopitito e RMS), em dose equivalente a 75 ppm de K2O, inoculados e não inoculados com quatro isolados de fungos pré-selecionados (CMSF13, CMSF27, CMSF56, CMSF60), em blocos casualizados, com três repetições. Aos 56 dias após o plantio, observaram-se diferenças significativas entre os tratamentos, para teor e acúmulo de K na planta, com valores baixos nos tratamentos sem aplicação de K e elevados nos com 75 ppm de K2O. A rocha RMS proporcionou incorporação de K nas plantas superior as demais rochas e similar ao observado com 150 kg ha-1 de K2O, indicando seu potencial como fonte deste nutriente. A influência diferencial da inoculação sobre as plantas de milheto variou com a rocha e isolado testados. Acréscimos significativos no acumulo de K nas plantas ocorreu nos tratamentos com o isolado CMSF13 e a rocha biotita, com valor similar ao de 75 ppm de K2O. O aumento no acúmulo de K em plantas inoculadas depende do genótipo, do fungo e do tipo da rocha, sendo a rocha RMS promissora como fonte de potássio. Palavras-chave: inoculação, biossolubilização, rocha silicática Acadêmicos do curso de Eng. Ambiental, Centro Universitário de Sete Lagoas, Av. Marechal Castelo Branco, 2765, Sete Lagoas - MG. [email protected] Bolsista, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. [email protected] 2 Pesquisador, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected] 1 255 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação Agronômica de Cultivares de Sorgo Forrageiro no Sudoeste do Estado de Goiás SILVA, A.G.da1, MORAES, E.B.2, PIRES, R.2, ACCADROLI, M.2, GUADANIN, E.C.2, BARROS, A.S.2 e TEIXEIRA, I.R.3 No Brasil, o cultivo de sorgo forrageiro é muito utilizado na forma de silagem e para se ter a maximização do produção de forragem, é necessário empregar cultivares adaptadas à região de cultivo. Visando avaliar o potencial agronômico de cultivares de sorgo forrageiro na safrinha na região sudoeste do Estado de Goiás, foram realizados ensaios em Montividiu, Rio Verde e Santa Helena de Goiás. Foi empregado o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições. As cultivares utilizadas foram: BR 700, 1F305, Volumax, VDH 422 e Nutrigrain, semeadas em 05 de março de 2005. Na colheita, avaliaram-se as características produção de matéria seca, altura de plantas e ciclos da emergência ao florescimento e colheita. Os resultados obtidos permitiram constatar a presença da interação genótipo x ambiente para todas as características avaliadas. As cultivares 1F305 e Nutrigrain apresentaram as maiores produções de matéria seca (7.072 e 7.457 kg ha-1, respectivamente) e foram as mais tardias quanto aos ciclos até o florescimento e colheita (126 e 125 dias respectivamente). Palavras-chave: Sorghum bicolor, silagem, produção de matéria seca, florescimento. FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901970 Rio Verde, GO. E-mail: [email protected] 2 FESURV-Univ. Rio Verde, [email protected] [email protected] e [email protected] 3 UEG-Universidade do Estado de Goiás, [email protected] 1 256 Fitotecnia Avaliação da Contaminação por Micotoxinas em Cinco Variedades de Milho Crioulo do Estado do Paraná MARQUES O.J.1, OLIVEIRA T.R. de2, BARANA A.C.3, JACCOUD Jr D.4, MACHINSKI Jr M.5 e DEMIATE I.M.3 O milho é um dos cereais mais cultivados e consumidos no mundo, existindo grande diversidade de híbridos e variedades. Menos produtivos que os cultivares comerciais, as variedades locais ou crioulas são cultivadas e passadas de geração em geração na agricultura familiar, promovendo a perpetuação de diversas variedades. Através deste estudo objetivou-se verificar a contaminação por aflatoxinas e zearalenona em cinco variedades de milho crioulo cultivados na região de Ponta Grossa/ Paraná, buscando assim melhorar, corrigir e conservar o sistema produtivo local. Os ensaios foram conduzidos na safra 2006/07 da Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta Grossa. Para a análise de contaminação por aflatoxinas e zearalenona a metodologia utilizada foi a de cromatografia em camada delgada (CCD), segundo metodologia proposta por Soares e Rodriguez-Amaya (1989). Das amostras analisadas, 60% estavam contaminadas por zearalenona em concentrações que variaram entre 363 e 640 ppb. Em países como Uruguai, Áustria, França, Itália e Romênia, a legislação estabelece como limite uma faixa que varia de 30 a 200 ppb, de acordo com o país. No Brasil não existe legislação para zearalenona. Aflatoxinas não foram detectadas nas amostras, estando, portanto, todas as amostras dentro dos padrões estabelecidos pela legislação brasileira, que é de 20 ppb. Palavras-chave: Zea mays L., milho crioulo, zearalenona, aflatoxina. 1 Bolsista Capes, PGA/UEM, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-PR [email protected] 2 Bolsista Capes, MCTA/UEPG [email protected]; 3 DEA/UEPG [email protected], [email protected]; 4 DFF/UEPG [email protected]; 5 DAC/UEM [email protected]. 257 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Eficiência Agronômica de Fertilizantes na Cultura do Milho SANTOS, A.O.1; VON PINHO, R.G.2; MENDES, M. C.3; CARVALHO, R. P.4 e MAIA, U.D.5 O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agronômica de diferentes fertilizantes, provenientes da empresa Heringer S.A, na cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental da Universidade Federal de Lavras na safra 2007/2008. Adotou-se o delineamento de blocos casualizados com sete repetições, sendo avaliados três fertilizantes (8-28-16 no plantio e 30-00-20 em cobertura, 8-28-16 FH Micro Total no plantio e 30-00-20 em cobertura e FH Micro Total no plantio e 30-00-20 FH Nitro Mais em cobertura). Foi utilizado o híbrido simples GNZ 2004, e a dosagem de fertilizantes no plantio foi de 500 kg ha-1 e em cobertura de 400 kg ha-1. Avaliou-se a altura de planta (AP), altura de espiga (AE), produtividade de grãos (PG) e teores foliares de macro e micronutrientes. Ficou comprovado a eficiência agronômica de todos os fertilizantes avaliados. Vale ressaltar que as produtividades de grãos obtidas foram muito superiores as médias regionais brasileiras. Ficou evidenciado a superioridade do FH Micro Total + FH Nitro Mais em relação aos outros tratamentos avaliados, uma vez que a produtividade de grãos foi significativamente superior à obtida pelos demais tratamentos avaliados. Palavras-chave: Zea mays, manejo da adubação, nutrição mineral, adubação nitrogenada. Universidade Federal de Lavras (UFLA), [email protected] UFLA, [email protected] 3 UFLA, [email protected] 4 UFLA, [email protected], 5UFLA, [email protected] 1 2 258 Fitotecnia Avaliação da Massa Fresca, Teores de N-NO3 e N-Amino em Quatro Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio TEIXEIRA, M.B.1, BORGES, E.A.2, LOSS, A.3, SOUZA, S.R.2 e FERNANDES, M.S.5 A análise dos parâmetros cinéticos de absorção de íons (NO3 e NH4+) é o principal procedimento experimental para a diferenciação da eficiência de absorção desses nutrientes entre espécies e variedades. O objetivo deste trabalho foi avaliar a massa fresca, teores de N-NO3 e N-Amino em quatro variedades de milho sob duas doses de N (1,43 e 8,57 mM de N). Foram utilizadas 4 variedades de milho: Variedade Local – Catetão, e variedades melhoradas: BR473, Sol da Manhã e Eldorado. Foram determinados o peso fresco da parte aérea e das raízes e, na fração hidrossolúvel, quantificou-se os teores de N amino e N-NO3 . O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4, sendo composto por dois níveis de N (1,43 e 8,57 mM deN NH4+) e 4 variedades de milho, com 4 repetições. Não foram observadas diferenças entre as variedades para massa fresca. Apenas a Sol da Manhã foi afetada pelo tratamento, apresentando maior desenvolvimento radicular na menor dose de N. No tratamento com 8,57 mM de N, a variedade Eldorado apresentou teores de N Amino mais elevados na parte aérea e raízes, e a BR 473, apenas nas raízes. O maior teor de NO3 na parte aérea foi verificado nas variedades Sol da Manhã, BR 473 e Catetão. A variedade Sol da Manhã mostrou maior adaptação do sistema de absorção de amônio à demanda de N na planta em resposta às condições de menor disponibilidade de N. Palavras-chave: absorção de amônio, disponibilidade de nitrogênio e variedade Sol da Manhã. 1 Mestranda do CPGF, UFRRJ, CEP 23890000, [email protected] 2 Professor, UFRRJ, Depto Bioquímica. [email protected] 3 Doutorando CPGA-CS, UFRRJ, [email protected] 5 Professor, UFRRJ, Depto Solos, [email protected] Seropédica, RJ. 259 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Produção de Biomassa e de Grãos, em Genótipos de Milheto Pérola, no Ano Agrícola 2006/2007, em Marechal Cândido Rondon-PR COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1, DUARTE JÚNIOR, J.B 1 e OLIVIERA, P.S.R.1 O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a produção de biomassa e de grãos, de três genótipos de milheto pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2006/07, na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”, pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 4 repetições e 3 tratamentos (ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas de 7,5 m2. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m entre plantas. A semeadura foi realizada, em meados do mês de novembro de 2006. Os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram comportamento similar, não diferindo estatisticamente para os caracteres número de panículas por planta (3,25 e 3,75) e comprimento médio de panículas (55,83 e 59,87). O genótipo BRS 1501 apresentou maior número de panículas por planta (5,38) e menor comprimento de panículas (36,78 cm). Quanto à produção de biomassa, o genótipo ENA 1 apresentou maior massa verde (63.468 kg ha -1 ), diferindo estatisticamente dos genótipos ENA 2 (53.078 kg ha-1) e BRS 1501 (36.915 kg ha-1). Em relação a produção de massa seca, os genótipos ENA 1 e ENA 2 foram os mais produtivos (25.503 e 24.911 kg ha-1, respectivamente), diferindo estatisticamente do genótipo BRS 1501 (16.463 kg ha-1). Para a produção de grãos, em termos absolutos, o genótipo ENA 2 obteve maior rendimento (9.962 kg ha-1), seguido pelo genótipo ENA 1 (8.118 kg ha-1). Conclui-se que os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram rendimento superior ao genótipo BRS 1501. Palavras-chave: Pennisetum glaucum, massa seca, panículas. 1 Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91, Marechal Cândido Rondon-PR. [email protected]. 2 Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237. Botucatu-SP. 260 Fitotecnia Avaliação da Produção e da Resistência à Ferrugem do Genótipo de Milheto Pérola ENA 2, Comparado às Cultivares ENA 1 e o BRS TEIXEIRA, M.B.1, ANDRADE JÚNIOR, S.2, CARMO, M.G.F.3 e PIMENTEL, C.3 No Brasil, o interesse pelo milheto pérola é recente, existindo poucos genótipos disponíveis. Portanto, é necessário desenvolver novas cultivares. Este trabalho objetivou avaliar a produção de massa seca de parte aérea (MSPA), na floração e na colheita, e de panículas, assim como a resistência à ferrugem do genótipo ENA 2, comparado aos genótipos ENA 1 e BRS 1501. O plantio foi realizado em maio de 2007, na época seca, em faixas de 1,5 m de largura e com 3,5 m de comprimento, em um delineamento experimental em faixas. Para avaliação da MSPA no estádio de florescimento, cortaram-se três plantas de cada genótipo. Em outras três, foi feita outra avaliação de produção de MSPA e das panículas, na colheita. As avaliações visuais para quantificação da ferrugem foram feitas na 2ª e 5ª folha. Verificou-se maior produtividade de MSPA na floração, para a cultivar BRS 1501. Entretanto, a produção de massa seca na colheita e de panículas não apresentou diferenças entre os genótipos. Em relação à ferrugem, na 5ª folha verificou-se que o ENA 1 apresentou as maiores porcentagens de área lesionada. Os resultados indicam que o genótipo ENA 1 demonstrou ser mais suscetível à ferrugem. Já o ENA 2, por ter apresentado a mesma produção de MSPA na colheita e de panícula que o ENA1 e BRS 1501, pode ser considerado como promissor no plantio da seca, na região Sudeste, sendo mais um genótipo de interesse no mercado. Palavras-chave: Penninsetum glaucum, Puccinia substriata, produção de massa seca e de grãos. Mestranda, CPGF/UFRRJ, CEP 23890000, Seropédica-RJ. [email protected] Acadêmico UFRRJ e bolsista Capes. [email protected] 3 Professor/UFRRJ, [email protected] e [email protected] 1 2 261 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Produtividade de Híbridos de Milho na Região de Cascavel – PR VESOHOSKI, F.1 BALABUCH, I. B. 1 GIODA, M. D. 1 MACIEL, P. H. F. Z. A. 1 PRUZAK, F. 1 e MARCHIORO, V. S. 2 A eficiência tem sido o principal diferencial das propriedades bem sucedidas, que na procura por maiores lucros e sem espaço para expansão em suas áreas agricultáveis, tem buscado nas novas cultivares de milho (Zea mays L.) o sucesso com altas produtividades, rendendo cada vez mais aos empresários do campo. O experimento foi conduzido no município de Cascavel - Paraná (altitude de 700 metros) na safra 2007/2008. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com 4 repetições, sendo os tratamentos testados seis híbridos de milho: BM709, BM810, BM1115, BM620, BM2202 e BM128. Os tratos culturais foram iguais para todos os tratamentos. As variáveis avaliadas no experimento foram altura das plantas, altura de inserção da espiga principal, massa de mil grãos e rendimento de grãos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e revelaram significância (p<0,05) para todas as variáveis analisadas. Cujos resultados médios de produtividade variaram de 19.753 a 15.424 kg ha-1, nos híbridos BM709 e BM1115, respectivamente. De maneira geral, o híbrido que obteve maior destaque em todas as variáveis analisadas foi o BM709. Os resultados obtidos mostraram eficiência na indicação de cultivares mais produtivas e com características adequadas para cultivo na região onde foram testadas. Palavras-chave: Zea mays L.; milho híbrido; rendimento de grãos. 1 Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n° 500 Cascavel - PR. [email protected], igorbalabuch@ hotmail.com, [email protected], [email protected]. 2 Pesquisador Melhoramento de Trigo, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola. [email protected]. 262 Fitotecnia Avaliação de 8 Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2007 LEAL, A.J.F.(1), ANSELMO, J.L.(1), MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.(2) Nos últimos anos, as empresas produtoras de sementes de sorgo têm disponibilizado novas cultivares para atender a crescente demanda pelo cultivo desse cereal em segunda safra (“safrinha”). As cultivares comerciais já existentes no mercado e as recém-lançadas pela pesquisa diferem entre si quanto à produção de grãos e ciclo vegetativo. Como a escolha do material genético mais adequada é um aspecto fundamental para o estabelecimento de um sistema de produção mais eficiente, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de 8 materiais de sorgo granífero (DKB 599, 740, Catuy, AG 1018, DKB 510, 1G220, AG1040 e Buster) na Região dos Chapadões, cultivado em segunda safra, plantio em 03 de abril de 2007. O delineamento experimental utilizado foi blocos cazualizados com 4 repetições. Foram avaliados as seguintes características: altura de planta e produção de grãos. Os materiais AG 1018 e Buster apresentaram maior porte. Houve diferenças entre cultivares quanto a produção de grãos, cujos valores médios foram de 2834,4 kg ha-1, 2516,8 kg ha-1 e 2240 kg ha-1, para as cultivares DBK 599, 740 e Catuy, respectivamente, que se destacaram e não apresentaram diferença estatística entre si (Tukey P < 0,05). Estes três matérias são considerados como mais adequados para cultivo de segunda época (safrinha) na regiao dos Chapadões. A produção de grãos foi prejudicada pelo déficit hídrico apresentado na época de cultivo, não apresentado todo potencial produtivo dos matérias. Palavras-chave: Sorghum bicolor (L.) Moench., produção, características agronômicas, safrinha, cerrado. 1 Pesquisador Fundação Chapadão/Pós-Graduando, Unesp, CP. 39, CEP: 79.560-000, Chapadão do Sul - MS. [email protected], [email protected] 2 Pós-Graduando e Prof. Dr. Unesp, [email protected], [email protected] 263 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Caracteres Morfológicos e Produção de Biomassa, na Floração, em Genótipos de Milheto Pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR, Safra 2006/2007. COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1, DUARTE JÚNIOR, J.B 1 e OLIVIERA, P.S.R.1 O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar caracteres morfológicos e a produção de biomassa na floração, de três genótipos de milheto pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2006/07, na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”, pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 4 repetições e 3 tratamentos (ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas de 7,5 m2. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m entre plantas. A semeadura foi realizada, em meados do mês de novembro de 2006. Houve diferenças significativas entre os genótipos para todas as características avaliadas. Em relação aos caracteres morfológicos, os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram comportamento similar, não diferindo estatisticamente para os caracteres, altura de plantas (225 e 219 cm), número de folhas (11,95 e 11,52) e número de perfilhos por planta (7,31 e 7,56). Por outro lado, o genótipo BRS 1501 apresentou menor porte (150 cm), menor número de folhas (10,20) e maior número de perfilhos por planta (13,75). Quanto à produção de biomassa, os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram maior massa verde (55.440 e 53.440 kg ha-1), diferindo estatisticamente do genótipo BRS 1501 (40.900 kg ha-1). Em relação à produção de massa seca, o genótipo ENA 1 foi o mais produtivo (9.318 kg ha-1), diferindo estatisticamente dos genótipos ENA 2 e BRS 1501 (7.144 e 5.800 kg ha-1, respectivamente). Assim, conclui-se que o genótipo ENA 1 apresentou maior produção de massa seca. Palavras-chave: Pennisetum glaucum, perfilhos, altura de plantas 1 Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91, Marechal Cândido Rondon-PR. [email protected] 2 Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237, Botucatu-SP. 264 Fitotecnia Avaliação de Cultivares de Milho Conduzidos no Sudeste de Minas Gerais na Safra Agrícola 2007/8 MOREIRA, L. R.1. MIRANDA, G.V.2, BRITO, C.M.1, SILVA, J.C.V.1 e OLIVEIRA, L. R.1 Um apontamento comum no combate à fome é, entre outros fatores, a necessidade de se incrementar a produção de alimentos sem comprometer os recursos naturais a serem sustentavelmente explorados pelas futuras gerações. O Programa Milho® da Universidade Federal da Viçosa, atento a esse chamado global, vem desenvolvendo e testando novos cultivares de milho com maior estabilidade de produção e atributos agronômicos mais desejáveis aos produtores da região sudeste de Minas Gerais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho de cinqüenta cultivares de milho para capitalizar a interação genótipo versus ambiente. O experimento foi instalado em dois de novembro de 2007, composto por variedades, híbridos simples, duplos e triplos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com duas repetições, sendo as unidades experimentais constituídas de duas linhas de quatro metros de comprimento espaçadas em 0,9 metros. As análises estatísticas realizadas com os procedimentos do programa Genes. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta (AP), altura da primeira espiga (AE), número de plantas (NP), número de espigas (NE), prolificidade (PRL), número de plantas acamadas e/ ou quebradas (NPAQ) e peso de grãos (PG), obtidos em cada parcela e corrigidos para 13 % de umidade com posterior transformação para kg ha-1. Pela análise de variância detectaram-se diferenças significativas para peso de grãos, número de plantas e número de plantas acamadas e/ ou quebradas (p<0,05), altura de espiga e de planta e número de espigas (p<0,01) entre os cultivares. Palavras-chave: Zea mays L., desempenho, interação genótipo x ambiente, cultivares. Pós-graduandos da Universidade Federal de Viçosa – UFV. [email protected] 2 Docente UFV, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, MG. CEP: 36570-000. [email protected] 1 265 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2006/2007 em Lavras – MG SOUZA FILHO, A.X.1; PINHO, R.G.V. 2; SANTOS, A.O 3; OLIVEIRA, G.T.M. 4 e PEREIRA, J.L.A.R5 Entre os fatores que mais afetam a produtividade do milho, está a escolha da cultivar, podendo explicar até 50 % da variação na produtividade de grãos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de diferentes tipos de cultivares de milho de ciclo precoce, sendo 3 variedades e 47 híbridos, incluindo híbridos duplos, triplos e simples, na safra de 2006/2007 em regime de sequeiro. O ensaio foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras, MG. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com duas repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de plantas, altura de espigas e produtividade de grãos. De uma maneira geral, todos as cultivares avaliadas apresentaram produtividades satisfatórias, variando de 6966 a 13657 kg/ha, com uma produtividade média de 9703 Kg/ha. A média de produtividade para os híbridos simples modificado, simples, triplo, triplo modificado, duplos e variedades foi de 10.077, 9.986, 9.808, 9.489, 9.524 e 8.329 Kg/ha respectivamente. Entre as variedades merece destaque a AL Bandeirantes que obteve 8984 kg/ha. Dentre os híbridos duplos o que se destacou foi o B7414 com 10598 kg/ha. Já para os híbridos triplos o destaque foi do CMS3D2932 com 11304 kg/ha. No grupo de híbridos simples o melhor desempenho foi o AS1567 com 13657 kg/ha. Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam a existência de cultivares com alto potencial de produção e bem adaptados à região. Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido. Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected] 2 UFLA, [email protected] 3 UFLA, [email protected] 4 UFLA, [email protected] 5 UFLA, [email protected] 1 266 Fitotecnia Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2007/2008 em Lavras – MG FALQUETE, J.C.F. 1; PINHO, R.G.V. 2, MENDES, M.C.3; BRITO, A.H. 4 e FRANCISCHINI, V.M.5 Entre os fatores que mais afetam a produtividade do milho, está a escolha da cultivar, podendo explicar até 50 % da variação na produtividade de grãos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de diferentes tipos de cultivares de milho de ciclo precoce, sendo 3 variedades e 47 híbridos, incluindo híbridos duplos, triplos e simples, na safra de 2007/2008 em regime de sequeiro. O ensaio foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras, MG. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com duas repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de plantas, altura de espigas, número de espigas e produtividade de grãos. De uma maneira geral, todos os cultivares avaliados apresentaram produtividades satisfatórias, variando de 4912 a 12334 kg/ha. Das 50 cultivares testadas 41 apresentaram produtividade de grãos acima de 7500 kg/ha. Entre as variedades merece destaque a AL Piratininga que obteve 8094 kg/ha. Entre os híbridos duplos o que se destacou foi o Balu 580 com 9632 kg/ha. Entre os híbridos triplos o destaque foi SS2905 com 10850 kg/ha, e no grupo de híbridos simples o melhor desempenho do AS1567 com 12334 kg/ha. Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam a existência de cultivares com alto potencial de produção e bem adaptados à região. Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido. 1 Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected] 2 UFLA, [email protected] 3 UFLA, [email protected] 4 UFLA, [email protected] 5 UFLA, [email protected] 267 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Super Precoce na Safra 2006/2007 em Lavras – MG SANTOS, A.O.1; VON PINHO, R.G.2; FILHO, A. X. S.3; CANEDO RIVERA, A.A.4 e CARVALHO, R.P.5 A utilização de cultivares mais produtivas aliadas a técnicas culturais mais avançadas vem auxiliando no aumento da produtividade brasileira. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes cultivares de milho de ciclo superprecoce, sendo 3 variedades e 27 híbridos entre simples, duplos, triplos e simples modificados, na região de Lavras, MG. O ensaio foi conduzido em área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras – UFLA, na safra 2006/2007. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), com duas repetições e 30 tratamentos (cultivares de milho), sendo as parcelas constituídas de 2 linhas de 5m de comprimento, espaçadas 0,8m entrelinha. As características analisadas foram produtividade de grãos, altura de plantas, altura de espigas e número de espigas. Em geral, todas as cultivares avaliadas apresentaram boas produtividades, variando de 6330 a 12159 kg/ha. Dentre as variedades, destacou-se a AL-Bandeirante com 8001kg/ha. Dentre os híbridos simples modificados, destacou-se o AS 724, com produtividade de 10438 kg/ha. Dos híbridos triplos, o mais produtivo foi o XGN 7202, com 11632 kg/ha. Dos híbridos duplos, destacou-se o GNSX 3010, com 10363 kg/ha. Dentre os híbridos simples, o ASR 39 com 12159kg/ha apresentou maior peso de grãos. Os resultados demonstram a existência de cultivares produtivas para as condições da região. Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido. 1 Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected] 2 UFLA, [email protected] 3 UFLA, [email protected] 4 UFLA, [email protected] 5 UFLA, [email protected] 268 Fitotecnia Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo SuperPrecoce na Safra 2007/2008 em Lavras – MG FALQUETE, J. C.1;VON PINHO, R. G.2; LOURES, F. R.3; FONSECA, R.G.4 e SOUZA FILHO, A.X.5 Nos últimos anos é crescente a oferta de novos híbridos de milho no mercado brasileiro. A adoção de cultivares adaptadas as regiões de cultivo dentre inúmeras outras práticas de manejo constituem a base para o sucesso de uma lavoura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de híbridos de milho experimentais e comerciais de ciclo superprecoce na safra 2007/2008. O experimento conduzido na área experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras, MG, sob sistema convencional de cultivo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com duas repetições, sendo avaliadas 2 variedades e 37 híbridos experimentais (híbridos duplos, triplos e simples), na safra de 2007/2008 em regime de sequeiro. As variáveis avaliadas foram produtividade de grãos, altura de plantas, altura de espigas, população de plantas e número de espigas. Destacaram-se os híbridos experimentais GNXS3010 com 12000 kg ha-1, o ASR152 com 11662 kg ha-1 e o SS2906 com 11562 kg ha-1. As cultivares que apresentaram maior altura de planta foram a AL Piratininga com 2.69m e a SS2906 com 2.64m. Para altura de inserção de espiga a variedade AL Piratininga e o híbrido SS2906 apresentaram os maiores valores sendo 1.83m e 1.65m respectivamente. Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam a existência de cultivares com alto potencial de produção e bem adaptadas à região. Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido. Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa postal 37, Lavras – MG, [email protected] 2 UFLA, [email protected] 3 UFLA, [email protected] 4 UFLA, [email protected] 5 UFLA, [email protected] 1 269 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Milho de Diferentes Ciclos na Região de Sete Lagoas, MG CRUZ, J. C.1, QUEIROZ, L. R.2 , PEREIRA FILHO, I.A.1 e MATRANGOLO, W.J.R.1 Um dos primeiros aspectos a serem considerados na escolha da cultivar é a sua adaptação da cultivar à região. Outra importante característica é o ciclo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares de diferentes ciclos e regiões de adaptação em Sete Lagoas-MG. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. O plantio foi realizado em 12/01/2007. No plantio foram aplicados 320 kg ha-1 do formulado NPK 08-28-16+Zn, e uma cobertura nitrogenada aos 31 dias após o plantio com 200 kg ha-1 de uréia. Os híbridos P 32 R 48, Sprint e Advance foram os que apresentaram maiores valores percentuais de espigas doentes, justificando suas inadaptações na região. O BRS 1030, pois foi a cultivar com maior valor para a massa de 1000 grãos. O híbrido P 30F35 apresentou maior número de grãos por espigas, devido à combinação do número de fileiras por espiga aliada a alta quantidade de grãos por fileira. Tal adequação proporcionou as maiores produtividades de grãos para essas duas cultivares, embora o BRS 1030 não tenha diferido do AGN 30 A 75 e do AS 1560. Desses materiais apenas o AS 1560 não é recomendado para o plantio em Minas Gerais. Apenas os híbridos simples mais produtivos P 30 F 35, BRS 1030 e AGN 30 A 75 apresentaram rendimentos superiores às variedades BR 106 e BR 451, mostrando que essas variedades são adequadas para a agricultura desenvolvida na região e que a simples utilização de uma semente de híbrido simples não seja uma garantia de sucesso para o agricultor. Palavras-chave: produtividade, massa de mil grãos, espigas doentes, número de grãos por fileiras, Zea mays L. Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, caixa postal 151, 35701-970, Sete LagoasMG, [email protected] 2 Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, [email protected] 1 270 Fitotecnia Avaliação de Cultivares de Milho na Região Sul do Estado de São Paulo no Biênio 2006/2007 e 2007/2008 RAMOS JUNIOR, E.U.1, DUARTE, A. P.2, ITO, M.A.1, RAMOS, V.J.1, BICUDO, S.J.3, SAWASAKI, E.4, DUDIENAS, C.4, CRUZ, F.A.2, BRAGATO, E.5, DENUCCI, S.6, PETINELLI JÚNIOR, A.1, WHITAKER, J.P.T.6, SANTOS, A.J.M.3, FIORI, M. S.3 A região sul de São Paulo se destaca pela área expressiva de milho (superior a 200 mil hectares) e produtividade média próxima de 8.000 kg ha-1. Porém, períodos prolongados de molhamento das folhas (chuvas e orvalho) e temperaturas amenas, favorecem a ocorrência de epidemias de manchas foliares (Phaeosphaeria maydis e Cercospora zea maydis) e ferrugem comum (Puccinia sorghi), demandando informações sobre a resistência dos cultivares. Nas safras 2006/07 e 2007/08 foram instalados experimentos de avaliação de cultivares de milho do sistema IAC/APTA/CATI/Empresas, subdividindo-os em dois tipos: híbridos simples e triplos (HST) e híbridos duplos e variedades (HDV). Nos dois anos agrícolas foram conduzidos experimentos HST em 8 ambientes, avaliando-se 29 cultivares em cinco municípios. A produtividade média dos experimentos HST foi de 8.319kg ha -1. Destacaram-se os híbridos 30F35 e 2B587, com produtividades superiores a 9.000kg, sem diferir estatisticamente de AS 1567, DKB 390, 2B710, Máximus, AG 8088, AGN 30A04, Impacto, AS 1575, 2B688 e AS 1570. No HDV a produtividade média foi de 6.908 kg ha1 , sobressaindo-se as cultivares AG 1051, AG 2040, CD 308, DKB 747 e AGN 2012. Quanto a feosféria, sobressaíram-se, pelo menor nível de dano, os materiais: BRS 1030, A2555, DKB 789 e DKB 455 no HST. Já no HDV foram: AL Piratininga e AL Ipiranga. Para cercóspora, os materiais menos afetados foram: HST BRS 1030, Somma, AS 1535, AS 1575, 2B587, AGN 20A06, AGN30A04, Impacto e DKB 390 e no HDV, DKB 747, DKB 350, XB 8010, AG 1051, IAC 8333, AL Bandeirante, AG 2040 e AL Piratininga. Palavras-chave: Zea mays L., caracteres agronômicos, produtividade 1 PqC’s, APTA Sudoeste Paulista, C.P. 62, CEP 18300-970, e-mail: [email protected] 2 Programa Milho IAC/APTA Médio Paranapanema 3 FCA/Unesp 4 PqC’s IAC, Campinas (SP) 5 Detec, Taquarituba (SP); 6= CATI/ DSMM, Manduri (SP); 271 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins, Safra 2005/2006 DOTTO, M.A.1, AFFÉRRI, F. S.2. CAPPELLESSO, R.B.1. PELUZIO, J. M.2, REINA, E.3 e CORRÊA DE SÁ, D.A.4 No ano agrícola 2005/2006 foram avaliados 21 cultivares de milho, em 4 municípios do Estado do Tocantins, os quais foram: Brejinho de Nazaré, Formoso do Araguaia, Gurupi e Palmas. Todos os experimentos foram conduzidos em sistema de sequeiro, estabelecendo-se um estande de 55.000 plantas por hectare. As cultivares testadas em todos os locais foram: BRS2020, BRS1030, PL1335, AGN30A06, AGN30A09, XGN042010, DAS789, DAS8480, DAS787, DAS2B710, DAS749, 30F35, 30F90, 30K73, 30F87, 30S40, AL BIANCO, AL BANDEIRANTE, AL 25 PIRATININGA , AL ALVORADA e IPIRANGA. Os ambientes testados apresentaram variações nas condições edafoclimáticas durante o ciclo da cultura, que influenciou na amplitude de produtividade media dos materiais. As cultivares DAS789 (6203 kg ha-1) e IPIRANGA (3866 kg ha-1) apresentaram a maior e a menor media geral de produtividade, respectivamente, nos ambientes testados. Para a característica agronômica de produtividade, as cultivares apresentaram diferenças significativas pelo teste F a 1% de probabilidade em todos ambientes testados. Foi possível identificar cultivares de milho com alto potencial produtivo, no Estado do Tocantins na safra 2005/2006. Palavras-chave: Zea mays L, Tocantins, cultivares, ambientes. Acadêmico de Agronomia - Universidade Federal do Tocantins – UFT. Professor, DSc., Universidade Federal do Tocantins – UFT. 3 Engenheiro Agrônomo., Universidade Federal do Tocantins - UFT. 4 Engenheiro Agrônomo.E-mail – [email protected] 1 2 272 Fitotecnia Avaliação de Cultivares de Milho para Silagem no Sudoeste do Estado do Paraná ROQUE, A.P.1, LANÇANOVA, J.A.C.2, PINTO, A.P.3, NASCIMENTO, W.G. do3 e LUGÃO, S.M.B.3 A intensificação dos sistemas de produção de leite e carne vem ocorrendo em todo o Brasil inclusive no Sudoeste do Paraná, mas a alimentação dos animais durante a transição entre as forrageiras de verão e de inverno continua sendo um dos problemas enfrentados pelo produtor. A silagem de milho destaca-se dentre as forrageiras conservadas utilizadas por apresentar grande produtividade de matéria seca, bom valor nutritivo e boa digestibilidade. O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar cultivares de milho para ensilagem quanto às variáveis agronômicas da planta e a composição química das silagens obtidas. Foram avaliados seis cultivares de milho (IPR114, IPR115, IPR119, IPR127, AG8021 e P30R50) em delineamento experimental de blocos casualizados, com seis tratamentos e três repetições. As parcelas foram constituídas por três linhas de cinco metros de comprimento, espaçadas em 0,9 m. As silagens foram confeccionadas em minisilos. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os cultivares de milho para o número de plantas e de espigas, altura média, matéria seca (MS) e estimativa da produção de MS por hectare. Todos os cultivares avaliados apresentaram boas características agronômicas, com altura variando de 235,5 a 247,1 cm, número de plantas na área útil de 20,0 a 24,0, equivalendo a uma população de plantas/ha de 49.382,7 a 59.259,3 e produção de MS de 13,3 a 17,7 t/ha. A MS, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose, lignina, acidez, nitrogênio amoniacal e pH das silagens dos diferentes cultivares de milho também não apresentaram diferenças significativas (P>0,05). Palavras-chave: ensilagem, espigas, nitrogênio amoniacal, pH, produção. Pesquisadora, IAPAR, CP 510, Pato Branco, PR, [email protected] Pesquisador, IAPAR, Ibiporã, [email protected], [email protected] 3 Pesquisador, IAPAR, Paranavaí, [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 1 2 273 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Sorgo Granífero na Safrinha no Sudoeste do Estado de Goiás SILVA, A.G.da1, MORAES, E.B.2, PIRES, R.2, ACCADROLI, M.2, GUADANIN, E.C.2, BARROS, A.S.2 e TEIXEIRA, I. R.3 O sorgo é uma cultura de grande importância nos cultivos de safrinha na região Centro-Oeste. Com o objetivo de selecionar cultivares de melhor desempenho agronômico para a safrinha na região sudoeste de Goiás, foram instalados ensaios nos municípios de Montividiu, Rio Verde e Santa Helena de Goiás. Em cada ensaio foi empregado o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições, utilizando as cultivares de sorgo BR 304, Catuy, 741, 822 e o híbrido experimental V 00069. A semeadura foi realizada no dia 05 de março de 2005. As características avaliadas foram: rendimento e peso de mil grãos, ciclos até o florescimento e colheita. Os resultados obtidos permitiram constatar a presença da interação genótipo x ambiente em todas as características avaliadas. O município de Montividiu apresentou maior potencial para o cultivo de sorgo (2.810 kg ha-1). A maior precocidade para floração e colheita possibilitou a obtenção de maior rendimento de grãos. Palavras-chave: Sorghum bicolor, rendimento de grãos, florescimento, ciclo. 1 FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901970 Rio Verde, GO. E-mail: [email protected] 2 FESURV-Universidade de Rio Verde, [email protected] [email protected] e [email protected] 3 UEG-Universidade do Estado de Goiás, [email protected] 274 Fitotecnia Avaliação de Cultivares de Sorgo para a Produção de Grãos em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais BORGES, I. D.1, DINIZ, G. M. M.2, BATISTA, R. O.2, RIBEIRO, A. S.2, ALMEIDA, F. H. L. de2, LUCAS, M. G.2. O objetivo do trabalho foi avaliar a melhor época de semeadura de seis híbridos de sorgo indicados para a produção de grãos no Norte de Minas Gerais. Foram utilizados seis híbridos de sorgo (740, G 150, AG 2005E, BRS 310, G 220 e SHS 400) e sete e´pocas de semeadura (12/10, 29/ 10, 11/11, 29/11, 15/12, 30/12/2006 e 15/01/2007). A pesquisa foi desenvolvida na UNIMONTES, em Janaúba-MG. O delineamento utilizado foi o DBC, com três repetições, e tratamentos dispostos em esquema fatorial, 6 (híbridos de sorgo) x 7 (épocas de semeadura). As parcelas constavam de 4 linhas de 5 metros espaçadas de 0,60 m, sendo as duas centrais consideradas úteis. Na adubação de plantio utilizou-se 300 kg ha-1 da formulação 04-30-10. Foi realizada uma adubação de cobertura: aos 20 dias (60 kg ha-1 de N). Foi realizada irrigação suplementar por aspersão e avaliadas as seguintes características: Altura da planta, matéria verde e matéria seca da planta. Com os resultados obtidos conclui-se que: As cultivares de sorgo granífero avaliadas, de maneira geral, não diferem quanto à produção de matéria verde e de matéria seca evidenciando serem aptas à produção de grãos no Norte de Minas Gerais em plantios de primavera verão; Os plantios realizados em 29/11 e 15/12 proporcionam maiores produções de matéria seca e matéria verde; A cultivar AG 2005E apresenta grande estabilidade de produção de MS em condições de cultivo irrigado, na primavera-verão, na região Norte de Minas; As cultivares de sorgo granífero 740, G 150 e BRS 310 apresentam grande estabilidade de produção de MV. Palavras-chave: época de semeadura, sorgo, forragem, cultivares. 1 2 Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG; Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG; 275 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares Para Milho Verde na Zona da Mata de Pernambuco TABOSA, J.N1., NASCIMENTo, M.M.A.do1 BRITO, A.R.M.B1., REIS, O. V. dos1, COUTINHO, G.V1. e SIMPLÍCIO, J.B1. Pela importância que a cultura do milho verde representa para consumo o “in natura” observa-se que existe um déficit de oferta na Zona da Mata. Objetivou-se avaliar o comportamento de diferentes cultivares de milho verde em diferentes condições ambientais no Estado de Pernambuco, para fins de recomendação. Os experimentos foram conduzidos nas Estações Experimentais do IPA-PE, em Vitória de Santo Antão e Goiana em 2003 e 2004. As parcelas experimentais foram constituídas de quatro fileiras de 5m de comprimento com espaçamento 0,90m entre as filas e 0,40m entre plantas. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos foram constituídos de 23 cultivares de milho (híbridos comerciais). As variáveis estudadas foram: peso de espiga empalhada, peso de espiga sem palha e índice de espigas comerciais. Para o peso de espiga empalhada e com palha a cultivar A2345 destacou-se como mais produtiva com 24,4 t/ha e 15,8 t/ha, respectivamente, no ambiente de Vitória de Santo Anão. Na localidade de Goiana não houve diferenças significativas, entre as variáveis estudadas, com produções de 3,4 a 10,9 t/ha. As baixas produções que ocorreram neste ambiente se referem ao fato de que o solo é de tabuleiro costeiro arenoso com traços de P (<5), baixo Ca + Mg, representando um solo distrófico (V < 50%). Na maioria das cultivares não houve diferença significativa com relação à percentagem de espiga comercializáveis, valendo destacar percentuais mais elevados nas cultivares DAS8480 (89,0%), FORT (87,5%) e A3180 (86,9%). Palavras-chave: milho “in natura”, estabilidade de produção, adaptabilidade, interação genótipo x ambiente. ¹IPA-PE- Av. Gal San Martin, 1371, Bonji, Recife,PE, CEP: 50.761-000, [email protected]; 276 Fitotecnia Avaliação de Diferentes Densidades Populacionais Sobre o Comportamento Produtivo do Milho 30F80, Cultivado em Espaçamento Tradicional e Adensado AGUIAR, P. A.¹ ,SERPA, D.S.² e LOPES, V.S³ A determinação do arranjo de plantas adequado para cada material de plantio é uma das práticas de manejo de grande importância na otimização do rendimento de grãos do milho. O objetivo desse trabalho foi o de avaliar a influencia da variação dos espaçamentos (0.50m e 0.80m) e das densidades populacionais (60000, 70000 e 80000 pl ha-1) na produtividade do milho híbrido 30F80, no município de GoiatubaGo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, esquema fatorial 2 x 3, ( 2 espaçamentos: 0.50m e 0.80m e 3 densidade populacionais: 60000, 70000 e 80000 pl ha-1) com 4 quatro repetições. Cada parcela experimental constitui-se de 4 linhas de 4 metros de comprimento, aproveitadas integralmente. A maior média de produção de grãos do ensaio foi obtida a partir das maiores densidades populacionais. A combinação do espaçamento reduzido e maior densidade populacional proporcionaram a maior produção de grãos. Com relação à densidade populacional, as maiores produções foram obtidas na densidade de 70000 plantas/ha e 80000 plantas/ha. O espaçamento reduzido somente proporcionou maiores rendimentos de grãos na maior densidade populacional avaliada, ocorrendo o mesmo na média geral do ensaio. Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, espaçamento tradicional e reduzido. ¹ Professor, Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, CEP 75500-000, Itumbiara-GO. [email protected] ²,³Academicos Iles/Ulbra. ²[email protected] ³ [email protected]. 277 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Diferentes Níveis de Adubação Nitrogenada em Cobertura na Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí SOUZA, N.O.S1., MORAIS, F.B.2, PEREIRA, L.F.2, ARAÚJO, D.L.C.2, NETO, F.A.3 e BEZERRA, A.A.C.3 A produtividade média do milho no sul do estado do Piauí é considerada baixa, quando comparada com a média do Brasil. Um dos fatores que estão interferindo é o nível de adubação nitrogenada aplicada em cobertura. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes doses de adubação em cobertura em dois híbridos de milho no sul do estado do Piauí. O experimento foi conduzido na Serra do Quilombo, município de Bom Jesus - PI, em condições normais de campo. Os tratamentos constaram-se de dois híbridos de milho (Somma e 30F90) e três níveis de adubação em cobertura (A, B e C). A densidade populacional foi de 70.000 plantas/ha, espaçamento entrelinhas de 0,45m. Adubação no plantio foi de 500 kg/ha da fórmula 08-24-12 (N, P e K). Os níveis de adubação nitrogenada avaliados foram: A - 76 kg ha-1 de N, aplicado no estádio V4; B - 124 kg ha-1 de N, aplicado em duas vezes (estádio V4 e V9) e C - 175 kg ha-1 de N aplicado, em três vezes (estádio V4, V9 e emborrachamento). O experimento foi implantado em blocos ao acaso, com três repetições sendo duas linhas de três metros cada parcela. As características avaliadas foram: peso de grãos, peso de espigas despalhadas e número de espigas por parcela. Foi verificado que o nível C de adubação nitrogenada em cobertura demonstrou superioridade em relação ao nível A, para as características avaliadas. O nível A é o adotado em média pelos produtores do sul do estado do Piauí, demonstrando dessa forma, que a adoção de adubação de cobertura em melhor nível pode proporcionar uma elevação na produtividade na região. Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, adubação de cobertura. Professora Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. Email: [email protected]. Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI, Bolsista CNPq/PIBIC. 3 Professor Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. 1 2 278 Fitotecnia Avaliação de Híbridos de Milho para a Produção de Milho Verde em Diferentes Densidades de Semeadura BORGES, I.D.1 DOURADO, I.C.3.RODRIGUES, H. F. F.3. MAGALHÃES, V. R.2.DUARTE, A. M. A.2 e SILVA, J. F.3 O experimento foi instalado em 20/04/2004, no município de Salinas – MG, em área da Escola Agrotécnica Federal de Salinas. Foi utilizado o delineamento de bloco casualizado com 3 repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial 10 cultivares (P30F90, DOW2C577, DOW DO04, Farroupilha-25, SWB551, CD3121, GNZ2005, GNZ2004, P30S40, AGN2012) x 2 densidades de semeadura (45000 e 55000 pl ha-1). As parcelas foram constituídas de 4 fileiras de 5 metros espaçadas de 0,80 m, sendo as duas centrais consideradas como úteis. As adubações de plantio e de cobertura foram realizadas segundo recomendação da CFSEMG (1999). A colheita foi realizada quando as espigas de cada parcela atingiram o ponto de milho-verde no estágio leitoso (grãos com 70 a 80% de umidade). O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento de dez cultivares de milho em duas densidades de plantio na safrinha. Entre os híbridos avaliados P30F90, DOW2C577, Farroupilha-25 e GNZ2004 mostraram-se as mais promissoras para o cultivo com a finalidade de produção de milho verde. Cultivares de milho tem comportamento semelhante quanto a PSP, PEC, NEC e % EC, independentemente da densidade utilizada (45000 pl ha1 ou 55000 pl ha-1). Palavras-chave: Zea mays, densidade, cultivares, milho verde. Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91, CEP: 39.440-000, Janaúba, MG 2 Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES. 3 Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG 1 279 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Grãos na Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais em 2006/2007 COSTA NETTO1, A.P., SANTOS2, S., CARDOSO2, V.M., ARAGÃO2, T.R.P., MACADO2, D., BRITO1, A.H. e VARGAS1, P.F. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes híbridos de milho recomendados para a região de Passos, sudoeste de Minas Gerais. Foram avaliados 18 híbridos de seis diferentes empresas: agroeste (AS 1575, AS 1567 e ASE 13); biomatrix (BM 1120, BRS 1035 e BRS 3003); brasmilho (PL 1335, BRS 1035 e BRS 1030); geneze (GNZ 1010, GNZ 2004 e GNZ 1030); nidera (BX 1149, BX 1200 e HS 5889 R2) e santa helena (SHS 4080, SHS 5080 e SHS 7070). O experimento foi instalado sob sistema de cultivo convencional em delineamento estatístico de blocos completos. A adubação e os tratos culturais foram efetuados de acordo com a necessidade da cultura. Quanto a produtividade foram observados quatro grandes grupos em ordem decrescente formado pelos híbridos BRS 1035, AS 1575, BRS 3003 e GNZ 2004; o segundo formado pelos híbridos AS 1567, BX 1200, GNZ 1010, SHS 5080, BRS 1030 e GNZ 1030; o terceiro grupo formado pelos híbridos HS 5889 R2, SHS 7070, PL 1335, SHS 4080, BX 1149 e ASE 13 e finalizando, o híbrido BM 1120. Ressaltamos que o híbrido mais produtivo foi o BRS 1035 (16,74 Ton/ha-1), e o menos produtivo foi o híbrido BM 1120 (9,46 Ton/ha-1). Para as características densidade de plantas, altura de plantas e inserção da primeira espiga e percentagem de grãos carunchados não foram observadas diferenças estatísticas significativas. Palavras-chave: milho, híbridos, Minas Gerais, produtividade 1 Professor Adjunto, Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/UEMG, CEP 37900106, Passos - MG. [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Acadêmicos de Agronomia da FESP/UEMG [email protected], [email protected], [email protected] e [email protected] 280 Fitotecnia Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem na Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais na Cidade de Passos na Safra 2006/2007 COSTA NETTO1, A.P., SANTOS2, S., CARDOSO2, V.M., ARAGÃO2, T.R.P., MACADO2, D., BRITO1, A.H. e VARGAS1, P.F. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes híbridos de milho para silagem recomendados para a região de Passos - MG. Foram avaliados 6 híbridos de 6 diferentes empresas: agroeste (AS 1567); biomatrix (BM 3061); brasmilho (PL 6882); geneze (GNZ 2004); nidera (A 3663) e santa helena (SHS 4070). O experimento foi instalado sob sistema de cultivo convencional em delineamento estatístico de blocos completos. Quanto a produtividade, observamos que os híbridos AS 1567, A 3663, BM 3061 e SHS 4070, foram os mais produtivos para matéria verde (MV) (respectivamente 55,65, 48,88, 45,91 e 43,54 Ton MV/ha-1), seguido pelos híbridos GNZ 2004 e PL 6882 (38,89 e 36,30 Ton MV/ha-1). O híbrido AS 1567, foi o mais produtivo para matéria seca (MS) (17,14 Ton MS/ha-1), seguido do híbrido A 3663 (14,67 Ton MS/ha-1), e pelos híbridos intermediários BM 3061, SHS 4070 e GNZ 2004 (13,13; 12,66 e 11,13 Ton MS/ha-1), finalizando com o híbrido PL 6882 (10,14 Ton MV/ha-1). Com relação ao FDA o híbrido GNZ 2004 apresentou o maior nível (27,90%), seguido pelo híbridos A 3663 (22,7%) e AS 1567 (20,4%). Os híbridos BM 3061 e SHS 4070 (19,10%) e PL 6882 (18,5%) formaram um grupo com os menores níveis. Com relação ao FDN os híbridos GNZ 2004 e A 3663 apresentaram os maiores níveis (52,6% e 50,80%), seguido pelos híbridos PL 6882 e SHS 4070 (47,80% e 46,8%) e finalizando com os híbridos BM 3061 e AS 1567 (42,50% e 41,60%). Palavras-chave: milho, híbridos, Minas Gerais, silagem Professor Adjunto FESP/UEMG [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Acadêmicos de Agronomia da FESP/UEMG [email protected], [email protected], [email protected] e [email protected]. 1 281 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Híbridos de Sorgo Forrageiro, Submetidos a Diferentes Estratégias de Manejo da Adubação Foliar, na Região Norte de Minas Gerais BORGES, I. D.1, LEMOS, J. P.2, DOURADO, I. C.2, MESQUITA, V. G.1, TEIXEIRA, E. C.3 e MAGALHÃES, V. R.3 Objetivou-se avaliar o desempenho de híbridos de sorgo forrageiro, semeados no outono, submetidos a diferentes estratégias de manejo da adubação foliar, na região Norte de Minas Gerais. A semeadura foi feita em 22/04/2007 considerando a densidade de cada cultivar. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, com tratamentos dispostos em esquema fatorial 3 (híbridos: BRS610, F-305, Volumax) x 7 (estratégias de manejo da adubação foliar). Observou-se efeito significativo para florescimento. Não houve efeito significativo para massa verde (MV) e massa seca (MS). Os três híbridos avaliados apresentaram uma menor produção de MV e MS do que as observadas em plantios de primavera-verão. Entretanto a produção média de MS obtida é comparável com a produzida por outras forrageiras em plantios de primavera-verão, como milheto (Geraldo.J. et al., 2002) e girassol (Rezende et al., 2002). Cultivares de sorgo semeado no outono não diferem entre si quanto à produção de MV eMS. A cultivar BRS610 em plantios mais tardios, tem florescimento mais precoce que as cultivares volumax e F-305. A adoção de adubação foliar com macro e micronutrientes não promove incremento na produção de MV e MS de sorgo forrageiro semeado no outono, o que torna essa prática não recomendável. Palavras-chave: adubação foliar, sorgo, forragem, cultivares. Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG; 3 Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES. 1 2 282 Fitotecnia Avaliação de Híbridos de Sorgo Semeados Tardiamente para Produção de Forragem no Norte de Minas Gerais BORGES, I.B.1, DOURADO, I. C.3, TEIXEIRA, E. C. 2, MARTINS, R. O.3, OLIVEIRA, L. R.4 e GOMES, V. M1. O plantio de sorgo tardiamente no verão, em janeiro tem sido comum no Norte de Minas Gerais, quer seja como conseqüência do atraso de semeadura em função do atraso no início da estação chuvosa, ou mesmo da necessidade de replantio da cultura devido a perdas devido à perda da lavoura por ter havido um período anterior com severo déficit hídrico. O objetivo do trabalho foi avaliar características agronômicas de três híbridos de sorgo para a produção de forragem no Norte de Minas Gerais (BRS610, Volumax e Qualimax), semeados tardiamente no verão, na região do semi-árido de Minas Gerais. Foram instalados dois experimentos, um em 15/01 e outro em 30/01. O delineamento experimental utilizado em cada experimento foi em blocos casualizados, com três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 (épocas de plantio) X. 3 (cultivares). As características avaliadas foram: produtividade de matéria verde (MV) e matéria seca (MS), altura de planta. Os resultados obtidos permitem inferir que a cultivar BRS610 apresenta melhor estabilidade de produção de matéria seca que as demais, que diminuíram a produção de MS no plantio mais tardio. No plantio mais precoce, no verão, a cultivar Volumax foi a mais produtiva, e no plantio mais tardio a cultivar BRS610 foi superior às cultivares Volumas e Qualimax. A produção de matéria verde de sorgo é superior no plantio realizado em 15/01/2007 em relação ao plantio de 30/01/ 2007. Os Híbridos de sorgo para a produção de forragem não diferiram em entre si quanto à altura de plantas. Palavras-chave: Sorghum bicolor, cultivares, época de semeadura, matéria seca Professor Departamento de Ciências Agrárias – UNIMONTES, Caixa Postal: 91, CEP: 39.440-000, Janaúba, MG. 2 Mestrando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES. 3 Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG. 4 Estudante do curso de zootecnia da UNIMONTES – Janaúba/MG 1 283 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação do Cultivo de Sorgo na Safrinha no Município de Rio Verde (GO) SILVA, A.G.da1, BARROS, A.S.2, RODRIGUES, M.A.2, ACCADROLI, M.2, GUADANIN, E.C.2 e MENEZES, C.C.E.3 A cultura do sorgo é considerada como alternativa viável para o cultivo de safrinha no Estado de Goiás, no entanto a performance da cultura é influenciada pela época de semeadura. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o rendimento de grãos e a viabilidade econômica de dois híbridos de sorgo semeados em diferentes épocas na safrinha no município de Rio Verde (GO). O ensaio foi instalado neste município na safrinha de 2006, utilizando os híbridos Buster e 822. As semeaduras iniciaram em 15 de janeiro, estendendo até 15 de março em intervalos de 15 dias. Em todas as épocas, empregou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. As características avaliadas foram rendimento de grãos e viabilidade econômica do cultivo dos dois híbridos de sorgo. Os resultados obtidos possibilitaram maior rendimento do Buster em relação ao 822 em todas as épocas de semeadura, exceto em 15 de fevereiro onde o sorgo 822 apresentou maior rendimento. A semeadura de 15 de fevereiro proporcionou os maiores valores de rendimento de grãos de sorgo e de viabilidade econômica. Palavras-chave: Sorghum bicolor, rendimento de grãos, viabilidade econômica, época de semeadura, híbridos. FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901970 Rio Verde, GO. E-mail: [email protected] 2 FESURV-Universidade de Rio Verde, [email protected] [email protected] e [email protected] 3 COMIGO, [email protected] 1 284 Fitotecnia Avaliação do Desempenho de Variedades de Milho no Estado do Rio de Janeiro no Ano Agrícola 2006/2007 VALENTINI, L.1, SHIMOYA, A.2, PACHECO, C. A. P.3 e COSTA, C. C da S.1 O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de 35 cultivares de milho para recomendação no Estado. O delineamento foi blocos ao acaso com duas repetições. A parcela foi constituída de 2 linhas de 4m de comprimento, espaçadas de 0,90m, com área útil de 7,2m2. Os caracteres avaliados foram: rendimento de grãos (RG) e de espigas (RE), florescimento masculino (FL), altura de planta (AP) e de espiga (AE), % de plantas quebradas (PQ), estande final (EF), número de espigas (NE) e % de espigas doentes (ED). Na análise de variância conjunta, com exceção de EF e ED, o efeito de cultivares foi significativo (P<0,01) para os demais caracteres, indicando a existência de variabilidade genética entre os cultivares. Com relação ao efeito de ambientes, somente PQ e ED não foram significativos (P>0,05). Quanto ao efeito da interação cultivares x ambientes todos os caracteres não foram significativos, indicando que o comportamento dos cultivares foi semelhante nos três ambientes. O RG variou de 4247 kg ha-1 (BRS Caatingueiro) a 7104 kg ha-1 (BR 201). A CPATC 4, CMS 104 e BRS Caatingueiro apresentaram médias significativamente inferiores para RG em relação à testemunha BR 201 (7104 kg ha-1). O RE variou de 8277 kg ha-1 (BR 201) a 8265 kg ha-1 (AL 25) e somente a CMS 104 e BRS Caatingueiro foram significativamente inferiores à BR 201 (8277 kg ha-1). Para todos os caracteres avaliados não houve efeito significativo para ambientes. Obteve-se os maiores RG e RE no ensaio da Estação Experimental de Campos. As variedades AL 25, AL Piratininga, AL Ipiranga, BRS Eldorado, AL Manduri e Fundacep 35, CMS 111, CMS Caimbé e CMS 108 foram as mais promissoras para os ambientes avaliados. Palavras-chave: Zea mays L., variedades, rendimento de grãos. 1 Pesagro-Rio/Estação Experimental de Campos, Av. Francisco Lamego, 134, Guarus, CEP 28080-000, Campos dos Goytacazes - RJ. E-mail: [email protected], 2 Universidade Salgado de Oliveira, e-mail: [email protected] 3 Embrapa, e-mail: [email protected] 285 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação do Efeito Fitotônico de Inseticidas e Fitorregulador Utilizados no Tratamento de Sementes de Milho BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1 e ROSOLEM, C.A.2 O trabalho teve por objetivo avaliar, em rhizotron, os efeitos do tratamento de sementes com diferentes inseticidas e um fitorregulador no crescimento inicial de raiz de plantas de milho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Campus de BotucatuSP. Os tratamentos constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c. Cruiser ® / 60.000 sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c. Stimulate® / 60.000 sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho® / 60.000 sementes); (4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000 sementes); (5) - 6,5 kg de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a testemunha, sem tratamento algum. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste t (DMS, P < 0,05). Para o comprimento radicular, foi realizada análise de regressão, utilizando a equação de melhor ajuste. A partir da derivada primeira das equações de comprimento radicular, obteve-se a taxa de crescimento relativo radicular. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. Para as condições em que o experimento foi desenvolvido, pode-se inferir que nenhum tratamento proporcionou efeito fitotônico/fisiológico às plantas de milho e, ainda, o tratamento com clotianidina prejudicou o crescimento inicial de raiz de milho até os 12 dias após a germinação. Palavras-chave: Zea mays L., efeito fisiológico, crescimento radicular, bioestimulante, hormônio vegetal. 1 Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected]. 2 Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected]. 286 Fitotecnia Avaliação do Estado Nutricional de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1e ROSOLEM, C.A.2 O trabalho objetivou avaliar o estado nutricional bem como a eficiência de absorção de macronutrientes por plantas de milho que receberam aplicação de diferentes inseticidas e um fitorregulador via tratamento de sementes. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os tratamentos constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c. Cruiser® / 60.000 sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c. Stimulate® / 60.000 sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho® / 60.000 sementes); (4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000 sementes); (5) - 6,5 kg de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a testemunha, sem tratamento algum. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste t (DMS, P < 0,05). A eficiência de absorção foi calculada pela relação entre os teores de nutrientes da planta e a sua quantidade de raiz produzida. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. De acordo com os dados obtidos no presente experimento, pode-se inferir que o estado nutricional das plantas de milho não foi afetado pela aplicação de produtos com possível efeito fitotônico. Palavras-chave: Zea mays L., efeito fitotônico, crescimento radicular, bioestimulante, análise nutricional. Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected]. 2 Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected]. 1 287 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação do Potencial de Diferentes Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2006. ANSELMO, J.L.1, LEAL, A.J.F.1, MINGUINI, R.2 e ANDRADE, J.A.C2 O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench.) é considerado o quinto cereal mais importante do mundo em área cultivada, sendo superado apenas pelo trigo, arroz, milho e cevada. É utilizado como principal fonte de alimento em grande parte dos países da África, Sul da Ásia e América. A planta do sorgo se adapta a uma gama de ambientes, essa característica permite que a cultura seja apta para se desenvolver e se expandir em regiões de cultivo com distribuição irregular de chuvas e em sucessão a culturas de verão. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de 13 materiais genéticos de sorgo granífero na Região dos Chapadões. O delineamento experimental utilizado foi blocos cazualizados com 4 repetições. As parcelas foram constituídas de 7 linhas (40 cm) por 30 m de comprimento, tendo como área útil 3,2 m2, com 2 linhas de 40 cm por 4 m lineares. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de planta, em cm; produção de grãos, em kg.ha-1. As cultivares AG 1018, Experimental e GNZ 3000 apresentaram os maiores valores em altura de plantas. Houve diferenças entre cultivares quanto aos rendimentos de grãos, cujos maiores valores médios foram de 4199 kg.ha-1, 3785 kg.ha-1 e 3782 kg.ha-1, para as cultivares D740, AG1018 e 1G220, respectivamente, comparados com os demais. Palavras-chave: Sorghum bicolor , altura de plantas, rendimento. Pesquisador, Fundação Chapadão/Pós Graduando em Agronomia - Unesp, CP. 39, CEP 79.560-000, Chapadão do Sul-MS. [email protected] e [email protected] 2 Pós Graduando em Agrononia e Prof. Dr., Unesp - Ilha Solteira [email protected] e [email protected] 1 288 Fitotecnia Avaliação do Uso de Bioestimulante no Desempenho Agronômico de Milho SOUZA, L.C.F.¹ , LANDIVAR, S.C.V.² e ALVES, L.A.C. Os biorreguladores são compostos orgânicos que, em pequenas quantidades, inibem, promovem ou modificam de alguma forma processos fisiológicos e morfológicos do vegetal. Objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do uso do bioestimulante nome comercial Stimulate no desenvolvimento vegetativo e nos componentes de produção da planta de milho e em combinações com micronutrientes, com o produto comercial Cellerate. A pesquisa foi desenvolvida em condições de campo, no ano agrícola de 2005/06 na Fazenda Experimental de Ciências Agrárias da UFGD, em Dourados-MS. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, com os dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de: T1= Testemunha ou controle aplicado apenas o fungicida derosal 1 ml kg-1 de sementes.; T2= sementes tratadas com o fungicida derosal 1 ml kg-1 + Stimulate 12,5ml kg-1de sementes respectivamente; T3= Stimulate 250 ml ha-1 em pulverização foliar ; T4= Cellerate 10 ml kg1 no tratamento de sementes; T5= Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar; T6 = 12,5ml kg-1 Stimulate no tratamento de sementes + Cellerate 10 ml kg-1 no tratamento de sementes; T7= Stimulate 12,5ml kg-1 no tratamento de sementes + Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar; T8= Cellerate 10 ml kg-1 no tratamento de sementes + Stimulate 250 ml ha-1 em pulverização foliar; T9= Stimulate 250 ml ha-1 em pulverização foliar + Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar; e T10= Stimulate 12,5ml kg-1 no tratamento de sementes + Stimulate 250 ml ha-1 em aplicação foliar+ Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar. Concluiu-se que não houve influência da aplicação dos produtos e das doses nos componentes de produção na cultura do. Palavras-chave: Zea mays L., biorregulador, produtividade de grãos ¹Professor e Pesquisador da UFGD, FCA; e-mail: [email protected] ²Engenheira Agrônoma e bolsista da Iniciação Científica CNPq–PIBIC em 2005/06 email: [email protected]. 289 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação Fitossociológica de Plantas Infestantes em Lavouras de Milho Safrinha do Médio Paranapanema - Safras 2006 e 2007 SILVA, A.C. 1, DUARTE, A.P. 2, BORAZZIO, A.A. 3 e DEUBER, R. 4 A região do Médio Paranapanema é a maior produtora de soja e milho safrinha do Estado de São Paulo, sendo as plantas infestantes um dos problemas da cultura. O objetivo deste trabalho foi efetuar o levantamento fitossociológico da comunidade infestante, em áreas cultivadas com a cultura do milho “safrinha”, no Sudoeste do Estado de São Paulo. Foram avaliadas 27 lavouras em 2006 e 25 em 2007. As amostragens foram feitas em zigue-zague, utilizando-se um quadrado inventário de 1m de lado, lançado 20 vezes ao acaso em cada propriedade. As plantas contidas no quadro foram identificadas e obtido o número de indivíduos por espécie. Com o número de indivíduos cadastrados por espécie, foram calculados os parâmetros fitossociológicos freqüência, densidade, abundância, freqüência relativa, densidade relativa, abundância relativa e índice de valor de importância. Foram encontradas espécies pertencentes a 12 famílias em 2006 e 13 em 2007. As cinco espécies com maior índice de valor de importância na região em 2006 foram Cenchrus echinathus (IVI = 68,6), vulgarmente conhecido como capim-carrapicho ou timbete, seguido por Bidens pilosa (IVI = 40,7), Euphorbia heterophylla (IVI = 28,9), Raphanus sativus (IVI = 21,0) e Commelina benghalensis (IVI = 14,3). Em 2007 C. echinathus continuou como a principal espécie infestante da cultura (IVI = 43,11), seguido por Leonurus sibiricus (IVI = 33,3), E. heterophylla (26,8), Digitaria horizontalis (IVI = 24,2) e B. pilosa (20,0). Palavras-chave: Zea mays L., ecologia, levantamento, plantas daninhas. Pesquisador, APTA – Pólo Alta Sorocabana, CP. 298, CEP 19015-970, Presidente Prudente-SP. [email protected] 2 Pesquisador do Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Médio Paranapanema, [email protected] 3 Acadêmico, UNOESTE 4 Pesquisador, IAC, [email protected]. 1 290 Fitotecnia Características Agronômicas de Milho em Diferentes Densidades Populacionais, Sob Pivô Central SUEKANE, R.¹, MORAES, G. C. ¹, INOCÊNCIO, M. F. ¹, BERNARDI, M. R.1, KODAMA, C.1, MELO, E. P.2, UENO, R. F.1, FENGLER, G. W.1 E MATTE, L. C.1 O milho (Zea mays L.) é um dos cultivos agrícolas mais importantes do mundo em função de seu potencial produtivo, nutritivo e composição química (Fancelli e Dourado Neto, 2000), servindo desde a alimentação humana, produção animal, até de matéria prima para a produção de biocombustível. O trabalho foi realizado na Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), localizado no município de Dourados-MS. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 5 tratamentos, representados pelas diferentes densidades de semeadura, e quatro repetições. Conclui-se que a densidade populacional não interferiu no número de linhas por espiga (N°/E), peso de 100 grãos (P100) e peso total (PT), apenas no tamanho de espiga (TE) e diâmetro de espiga (DE), devido a competição entre plantas por luz, espaço, água e nutrientes. Palavras-chave: irrigação, Zea mays, produtividade ¹ Acadêmicos do Curso de Agronomia da UFGD, CP. 533, CEP.79804-970, DouradosMS. [email protected] 2 Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia da UFGD. 291 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Características Agronômicas e Produtividade de Genótipos de Milho Safrinha para a Região Norte do Paraná ZUCARELI, C.1, MANFIO, F.A.2, OLIVEIRA, M.A3 e OLIVEIRA, E.A de P4 O milho safrinha é submetido a condições climáticas distintas da safra primavera/verão, em especial a temperatura, radiação solar e disponibilidade de água. Na primeira safra estes elementos climáticos tendem a ser crescentes da semeadura a maturação favorecendo as altas produtividades. Já na safrinha estes elementos são decrescentes expondo a cultura a estresses, afetando os componentes de produção, as características fitométricas da cultura, propiciando menores produtividades. O trabalho teve como objetivo avaliar as características fitométricas, componentes de produção e produtividade de diferentes genótipos de milho safrinha para a região de Londrina – PR. O experimento foi conduzido na Fazenda Escola da UEL-PR. Avaliou-se 13 genótipos de milho (2B710, 2B587, 2B688, 2C520, DAS8089, DAS9375, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380, DAS9384, DKB390 e AG9010), semeados dia 09 de março de 2007. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 4 repetições. Foram avaliados os componentes de produção, as características fitométricas, stand final, as plantas acamadas e quebradas e a produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Todas as cultivares avaliadas apresentaram produtividade superior à média da região. Portanto, as cultivares 2B710, 2B688, DAS8089, DAS8010, DAS9380 e DKB390 apresentaram melhor desempenho agronômico em relação a componentes de produção, características fitométricas e produtividade no cultivo da safrinha para a região de Londrina-PR. Palavras-chave: Zea mays L., componentes de produção, características fitométricas, cultivares. 1 Prof.º Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR. [email protected] 2 Engº Agrônomo [email protected] 3 Pós-graduanda Agronomia UEL. [email protected] e 4 Pós-graduanda Agronomia UEL. [email protected] 292 Fitotecnia Características de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem e Avaliados em Passos, MG na safra 2007/2008 SANTOS, S.1; COSTA NETTO, A. P.2; BRITO, A. H.3; VARGAS, P. F.4 e ARAGÃO, T. R. P. O milho tem sido a planta mais indicada para a confecção de silagem em função do seu alto valor energético, bom rendimento forrageiro e facilidade de cultivo. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar híbridos de milho recomendados para produção de silagem no ano agrícola de 2007/2008, em Passos, MG. Foram avaliados 6 híbridos de milho avaliados sob delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições, sendo as parcelas constituídas por quatro fileiras (4,0 m comprimento x 0,8 m entre - fileiras) e área útil constituída pelas duas fileiras centrais. Foram avaliadas as seguintes características: matéria verde, matéria seca, FDN, FDA e proteína bruta. De acordo com resultados da análise de variância observaram-se diferenças significativas (P<0,05) para o fator híbrido com relação as variáveis matéria verde, matéria seca, FDN e FDA. A maior produtividade de matéria verde foi de 54547 kg.ha-1 (BX 1382) e a menor de 38145 kg.ha1 (BALU 580), com uma média de 43847 kg.ha-1. O híbrido BX 1382 foi também o que apresentou maior produtividade de matéria seca (19261 kg.ha-1). Em média o valor de FDN foi de 54,86%, sendo os híbridos AS 1567 e BM 3061 os que apresentaram maiores valores de FDN, com 58,75% e 61,35%, respectivamente. Para os dados de FDA, os híbridos AS 1567 (25,8%) e BM 3061 (24,9%) também apresentaram os maiores valores, o qual foi em média de 23,57%. Com relação a proteína bruta os híbridos não apresentaram diferenças significativas com média de 5,88%. Palavras-chave: Zea mays, milho híbrido, FDN, FDA Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900106 Passos, MG, e-mail: [email protected] 2 FESP, [email protected] 3 FESP, apcnetto@passos uemg.br, 4FESP, [email protected] 1 293 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Características Físicas e Físico-químicas de Cultivares de Milho-Verde Produzidos em Sistemas de Cultivo Orgânico e Convencional PINHO, L.1. PAES, M.C.D.2. ALMEIDA, A.C.3 e COSTA, C.A.4 Apesar do cultivo do milho ser difundido nas principais regiões brasileiras, informações sobre o comportamento de cultivares e suas características sob cultivo orgânico são escassas. O objetivo do trabalho foi avaliar características físicas e físico-químicas de cultivares de milhoverde produzidos em sistema orgânico, comparado àqueles produzidos em sistema convencional. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 (AG 1051, BR 106, SWB 551 e VIVI) x 2 (orgânico e convencional). As amostras de grãos de milho-verde foram analisadas quanto às características físicas: peso das espigas com palhas (PP), despalhadas (PD), de grãos (PG), do sabugo (PS), da palha (P), o comprimento da espiga (CE), o percentual relativo de grãos (%G), de palha (%P) e de sabugo (%S) e características físico-químicas: pH, acidez titulável e sólidos solúveis. As espigas de milho-verde cultivadas no sistema convencional apresentaram PP, PD e PG superiores àqueles produzidos em sistema orgânico para o cultivar AG 1051. O mesmo comportamento foi observado para o CE do cultivar SWB 551 e o PG do cultivar BR 106. No sistema convencional, o cultivar AG 1051 foi considerado o cultivar de destaque para o comércio de milho verde. Os valores de PS, P, %G, %P e % S variaram entre os cultivares. Os valores médios de pH e acidez titulável foram superiores no cultivo orgânico. O cultivar SWB 551, apresentou maior percentual de sólidos solúveis entre os cultivares. Portanto, o sistema de produção causa influência sobre as características avaliadas. Palavras-chave: Zea mays, carotenóides, β-caroteno, composição. Mestranda de Ciências Agrárias do NCA/UFMG e bolsista CAPES, CP. 135, CEP 39.404-006, Montes Claros, MG. [email protected] 2 Pesquisadora da EMBRAPA Milho e Sorgo. [email protected] 3 Professor do NCA/UFMG. [email protected] 4 Professor do NCA/UFMG. [email protected]. 1 294 Fitotecnia Coeficiente de Cultivo do Milho nos Tabuleiros Litorâneos do Piauí BASTOS, E.A.1, CARDOSO, M.J 1, MENDES, A.G 2 , ANDRADE JÚNIOR, A.S. 1 e SANTOS, F.J.S 3 Para se estabelecer um manejo adequado da irrigação, é necessário o uso de coeficientes de cultura (Kc), que permitem o cálculo da lâmina de irrigação necessária em cada fase de desenvolvimento da cultura. Como esses coeficientes variam conforme a disponibilidade energética do local, tipo de solo, variedade e idade da planta é de fundamental importância à obtenção de valores regionalizados. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo determinar o coeficiente de cultivo (Kc) do milho irrigado por aspersão, nas condições edafoclimáticas dos Tabuleiros Litorâneos do Piauí, no município de Parnaíba, PI (03°05’S, 41°47’W e 46 m), em um Latossolo Amarelo distrófico. O plantio foi realizado em 13/09/07, utilizando-se sementes do híbrido P3051, em um espaçamento de 0,80 x 0,25 m. Utilizou-se um sistema de irrigação por aspersão em malha 12 x 12 m, com vazão de 560 L.h -1. A evapotranspiração da cultura (ETc) foi determinada utilizando-se quatro lisímetros de pesagem, instalados em uma área de bordadura de 1,2 ha. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada com base na equação de Penman-Monteith e o Kc foi determinado diariamente pela relação entre ETc e ETo. Os valores de Kc do milho variaram de 0,5, na fase inicial e atingiram o pico de 1,4, entre 50 e 70 dias, reduzindo para 0,6 na fase de maturação dos grãos. Palavras-chave: Zea mays, evapotranspiração, lisímetro de pesagem. 1 Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI. [email protected] 2 Estagiário da Embrapa Meio-Norte Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. 4 Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT. 5 Bolsista/Embrapa Meio-Norte. 295 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2006/2007 BICUDO S. J.1, BRACHTVOGEL, E. L.2 e SANTOS, A. J. M.3 Devido ao grande número de materiais de milho (Zea mays L.) existentes, a FCA/UNESP testou ao longo dos últimos anos os materiais indicados pelas empresas para as condições edafoclimáticas de Botucatu. A área experimental é localizada no município de Botucatu, altitude 751m, na Faz. Exp. Lageado FCA/UNESP. O solo foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico (Carvalho et al, 1983; Embrapa, 1999), textura argilosa (EMBRAPA, 1999). A semeadura foi realizada de forma manual distribuindo 6 sementes por metro linear de sulco e 320 kg ha1 de adubo 8-28-16 + 0,5% Zn. A adubação de cobertura (90 kg.ha-1 de N) foi efetuada 40 DAE. Foram comparados 29 cultivares de milho disponíveis comercialmente, os quais são recomendados para a região pelas empresas produtoras de sementes. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados (quatro repetições), avaliandose alturas de planta, e a altura de inserção de espiga, relação destas e produtividade final. A altura de planta variou de 2,07 m no AL 34 até 1,75 m, obtido nos materiais XB 6012 e 2B 707, com mesma tendência para altura de inserção de espiga. Já o material XB 6012 obteve alta relação AIE/A, ao lado de DKB 393, BD 9607, AL 34, AL Piratininga, AL Bandeirantes, BX 5933, BRS 1035 e Somma. As produtividades obtidas neste experimento variaram de 3214,53 para a variedade Cativerde a 7731,61 kg ha -1 de grãos para o híbrido DAS 8089 demonstrando a variabilidade existente entre os materiais testados. Desta forma, conclui-se que em condições de solo e clima favoráveis as cultivares avaliadas podem ser indicadas para região na qual o experimento foi conduzido. Palavras-chave: cultivares de milho, recomendação de cultivares, competição de cultivares, produtividade. 1 Dep. Produção Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. e-mail: [email protected] 2 Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura – FCA/UNESP 3 Residente FEPP – FCA/UNESP. 296 Fitotecnia Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2007/2008 BICUDO S. J.1, BRACHTVOGEL, E. L.2 e FIORI, M. S.3 Devido ao grande número de materiais de milho (Zea mays L.) existentes, a FCA/UNESP testou ao longo dos últimos anos os materiais indicados pelas empresas para as condições edafoclimáticas de Botucatu. A área experimental é localizada no município de Botucatu, altitude 751m, na Faz. Exp. Lageado FCA/UNESP. O solo foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico (Carvalho et al, 1983; Embrapa, 1999), textura argilosa (EMBRAPA, 1999). A semeadura foi realizada de forma manual distribuindo 6 sementes por metro linear de sulco e 320 kg ha1 de adubo 8-28-16 + 0,5% Zn. A adubação de cobertura (90 kg.ha-1 de N) foi efetuada 40 DAE. Foram comparados 26 cultivares de milho disponíveis comercialmente, os quais são recomendados para a região pelas empresas produtoras de sementes. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados (quatro repetições), avaliandose alturas de planta, e a altura de inserção de espiga, relação destas, diâmetro do colmo e produtividade final. A altura de planta variou de 2,20 m no AL Piratininga até 1,74, obtido no material 2B688, com mesma tendência para altura de inserção de espiga. As maiores relações AIE/A foram observadas em XB 6012, AL Piratininga, AL Bandeirantes, HS 7262, PZ 240. As produtividades obtidas neste experimento variaram de 5584,64 para a variedade AL Piratininga a 8994,86 kg ha-1 de grãos para o híbrido 2B707, demonstrando a variabilidade existente entre os materiais testados. Desta forma, conclui-se que: em condições de solo e clima favoráveis as cultivares avaliadas podem ser indicadas para região na qual o experimento foi conduzido. Palavras-chave: cultivares de milho, recomendação de cultivares, competição de cultivares, produtividade. Dep. Produção Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. e-mail: [email protected] 2 Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura – FCA/UNESP 3 Residente FEPP – FCA/UNESP. 1 297 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Competição Entre Híbridos de Milho Com e Sem Aplicação de Fungicidas BRITO, C.H.de1; NASCIMENTO, C.2;GAMA, A.J.M.3; BORGES, M.H.4; OLIVEIRA, D.R.F.de5 e ALVIM, K.R.T.6 O milho (Zea mays L.) é a mais importante planta comercial com origem nas Américas. Por ser uma cultura amplamente cultivada no Brasil, ocupando as mais diversas condições climáticas, a planta está sujeita ao ataque de um elevado número de doenças O presente trabalho objetivou avaliar o desempenho dos diferentes híbridos cultivados em condições de alta pressão de doenças, com e sem a aplicação de fungicidas. O experimento foi conduzido na Fazenda Mandaguari, no município de Indianópolis-MG, na safra 2006/07, onde foram avaliados 24 híbridos de diferentes ciclos e companhias. Estes foram semeados no sistema de plantio direto seguindo a tecnologia utilizada pelos produtores da região. No estádio de pré-pendoamento (R1), foram submetidos à ausência e à presença de aplicação do fungicida Priori Xtra (200 g.L-1 azoxistrobina + 80 g.L-1 ciproconazol) e Nimbus (480 g.L-1 de óleo mineral parafínico) nas dosagens de 0,3 L ha-1 e 1,0 L ha1 respectivamente. O delineamento experimental foi o de blocos casualisados, com 24 tratamentos e 4 repetições. Quando a cultura atingiu o ponto de colheita, as espigas de cada parcela experimental foram colhidas manualmente, posteriormente foram debulhadas utilizando-se uma trilhadora. Foram avaliados a produtividade bruta, produtividade líquida e porcentagem de grãos ardidos. A redução da incidência de grãos ardidos devido à aplicação de fungicida apresentou um efeito direto sobre a produtividade líquida, caracterizado por uma proteção média de 1.039,73 kg.ha-1, bem superior aos 709,75 Kg.ha-1 verificado nestes mesmos híbridos onde não se realizou o desconto de grãos ardidos. Palavras-chave: Zea mays L., fungicidas, produtividade. Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG, CEP 38400-902, Uberlândia, MG, 2 [email protected]; Syngenta Proteção de Cultivos, 2 [email protected]; 3,4CAT Uberlândia, MG; 5,6Bolsistas do PETAgronomia, UFU, Uberlândia, MG. 1 298 Fitotecnia Componentes da Produção do Milho sob Sistema Plantio Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3; SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1 O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério, associado a diferentes fontes de fósforo, sobre o desenvolvimento os componentes de produção e produtividade da cultura do milho cultivado em sistema plantio direto. Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação de gesso de minério. Por ocasião da colheita foram avaliados os componentes de produção e produtividade do milho. Não foram verificadas diferenças significativas, em função da fonte de P, para os componentes população de plantas, número de espigas, número de fileiras de grãos e massa de 1000 grãos. No componente comprimento da espiga observaram-se médias mais elevadas nos tratamentos que receberam adubação fosfatada (ST e SS), sendo esses estatisticamente superiores ao tratamento sem fósforo (S/P). O tratamento sem fósforo obteve os menor rendimento de grãos. Nenhum dos componentes da produção nem a produtividade sofreram influência do uso gesso, em função da aplicação do gesso. Palavras-chave: fertilizante fosfatado, subsolo ácido e Zea mays 1 Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970, Botucatu, SP.e-mail: [email protected]; [email protected] 2 Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected] 3 Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected] 299 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Componentes de Produtividade do Milho em Sistemas de Cultivos Orgânico e Convencional CORRÊA, M. L. P1, GALVÃO, J.C.C2., MOTA, M. S1., FONTANETTI A3. FERREIRA, P. P. L4 e CABRAL, R. A5. O milho orgânico é um dos produtos com grande potencial de exploração, principalmente por ser fonte de alimentação animal, sendo fornecido como grão diretamente ou fazendo parte da composição de rações destinadas a aves e suínos orgânicos, sendo esta uma atividade em franca expansão. O objetivo do trabalho foi avaliar a adubação orgânica, assim como a presença de feijão-de-porco na produtividade de milho orgânico em comparação ao sistema de cultivo convencional. O experimento foi conduzido nos anos de 2006/2007. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram: T1 - testemunha (plantio convencional sem adubação); T2 - (plantio convencional com adubação mineral na dose de 150 kg.ha-1 da fórmula 8-28-16 + 50 kg de N.ha-1); T3 - (plantio convencional com adubação mineral na dose de 300 kg.ha-1 da fórmula 8-28-16 + 100kg de N.ha-1), T4 - (milho com composto orgânico na dose 40 m3 ha-1 sem a presença do feijão-de-porco), T5 (milho com composto orgânico na dose 40 m3 ha-1 + feijãode-porco na densidade de 3 plantas por metro linear) e T6 (milho com composto orgânico na dose 40 m3 ha-1 + feijão-de-porco na densidade de 6 plantas por metro linear). Cada parcela experimental teve área total de 64 m2, com 10 m2 centrais de área útil. Foi utilizada a variedade de polinização aberta UFVM100–Nativo, com população de 40.000 plantas ha-1. Conclui-se que os melhores resultados para os componentes de produção avaliados foram obtidos nos sistemas orgânicos.As densidades de três e seis plantas de feijão-de-porco por metro linear, consorciados com o milho nos sistemas orgânicos, não reduziram a produtividade de grãos do cereal. Palavras-chave: Zea mays, adubos verdes, Canavalia ensiformis. Pós-graduado, bolsista CNPq, Universidade Federal de Viçosa. [email protected] Dep. de Fitotecnia (UFV). [email protected] 3 CEFET-Rio Pompa. [email protected] 4 Eng. Agrônomo. 5 Acadêmico (UFV). 1 2 300 Fitotecnia Comportamento de Cultivares de Milho Comerciais em Terras Altas no Município de Gurupi- TO, Safra 2006/2007 CARVALHO, E. V. de1, CAPPELLESSO, R. B.1, MARTINS, E. P.1, GONÇALVES, A. H.2, AFFÉRRI F. S. 3 e NETO, R. F.2 Um importante aspecto na escolha da cultivar é verificar sua adaptação a região onde a lavoura será instalada. A escolha certa sobre qual cultivar a plantar é fundamental para que se obtenha altas produtividades e lucros satisfatórios no desenvolvimento da atividade agrícola. O presente trabalho avalia o desempenho agronômico de 14 materiais para o município de Gurupi-TO, o que poderá trazer ao produtor informações valiosas sobre qual ou quais cultivares utilizar em sua propriedade. O trabalho teve por objetivo proporcionar informações de produção de grãos e características agronômicas de cultivares de milho, nas condições de Gurupi-TO, na safra 2006/2007. As cultivares avaliadas foram: DSS1001, XGN6101, DAS8089, DAS2B710, XGN4209, AGN20A20, XGN6212, XGN5336, AGN31A31, AL BANDEIRANTE, DSSCAMPEÃO, AGN34A11, BR106 e a DAS2B587. O delineamento foi de blocos casualizados em 3 repetições em 2 linhas de 4 metros por parcela. Para a característica produtividade, a cultivar XGN4209 com 9382 Kg/ha obteve o melhor resultado, sendo as diferenças entre cultivares significativas pelo teste F, ao nível de 1% de probabilidade, e a média para as cultivares foi de 7263 Kg/ha, com coeficiente de variação de 18,5%, a cultivar que menos produziu com 5211Kg/ha foi a AGN34A11. Para as características população de plantas, número de espigas, altura de planta e peso de mil sementes, não ocorreram diferenças significativas para o teste de Tukey (5% de probabilidade) e pelo teste F. Palavras-chave: Zea mays L., ambiente, genótipo, comportamento. Aluno do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Tocantins do Campus de GURUPI, CEP 77404-970, Gurupi-TO. [email protected] 2 UFT -Gurupi, CEP 77404-970, Gurupi-TO. 3 UFT – Gurupi, CEP 77404-970, Gurupi-TO. [email protected] 1 301 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Comportamento de Cultivares de Sorgo Forrageiro em Diferentes Ambientes do Semi-Árido Nordestino 1 TABOSA, J.N., 1SIMPLÍCIO, J.B., 1NASCIMENTO, M.M.A., 1REIS, O.V. dos; 2SILVA, F.G. da e 3LIMA, J.M.P. de. Por ser uma planta versátil, que se adapta a situações distintas de clima e solo, o sorgo forrageiro vem apresentando resultados surpreendentes de qualidade da forragem e produtividade. Tal fato tem merecido a atenção dos pecuaristas, principalmente, no atendimento à demanda de suprimento de forragem no período de escassez. Neste contexto, o presente trabalho foi desenvolvido no ano de 2007, em bases físicas do IPA – PE, da SEAGRI – AL, e da EMPARN – RN, com o objetivo de avaliar o potencial de produção de matéria seca, concentração de nutrientes e uso eficiente de água, sob condições de sequeiro. Os plantios obedeceram ao cronograma do período das chuvas de cada ambiente, exceto no ambiente de Apodí-RN, que recebeu irrigação. O delineamento experimental usado foi o de blocos ao acaso, com 20 tratamentos e 3 repetições. Os resultados mais relevantes foram observados quando as plantas receberam irrigação, com destaque para a cultivar 1(SF 25), que produziu 28,3 t.ha-1, de matéria seca, enquanto que a menos produtiva (SF 19–ST87) alcançou o patamar de 18,8 t.ha-1. Na condição de sequeiro, observaram-se índices de produtividade de até 18,0 t.ha-1, de matéria seca. Destacaram-se sete cultivares dentre as 22 avaliadas com níveis de produtividade entre 10 e 16,2 t.ha-1 de matéria seca, com elevada eficiência de uso de água. Em Camguaretama-RN, que foi favorecido pela precipitação superior a 1.100 mm no ciclo da cultura, ocorreram produtividades de até 26,1 t.ha -1. Diante de tais fatos, necessário se faz mais estudos para esclarecer o comportamento distinto das cultivares nos ambientes com distinção de clima e solo. Palavras-chave: matéria seca, eficiência no uso de água, semi-árido. ¹IPA-PE. Av. Gal San Martin, 1371, Bonji, Recife, PE, CEP: 50761-000. [email protected] 2 SEAGRI-AL. [email protected]; EMPARN-RN. [email protected]. 302 Fitotecnia Comportamento de Híbridos de Milho Pipoca Cultivados Sob Diferentes Coeficientes da Cultura na Região do Arenito Caiuá ÁVILA, M.R.1, GOMES, E.P.1, FEDRY, G.2, BARIZÃO, D.A.O.2, ALBRECHT, L.P.3 e RODOVALHO, M.A.3 A cultura do milho pipoca vem ganhando espaço no mercado brasileiro e, é uma interessante alternativa para cultivo no noroeste do Estado do Paraná, no entanto, a pesquisa ainda é incipiente, carecendo, inclusive de parâmetros para a irrigação. Desta forma o presente trabalho teve como objetivo avaliar os componentes de produção, produtividade e capacidade de expansão de diferentes híbridos de milho pipoca cultivados sob diferentes coeficientes de cultura na região do arenito caiuá. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com quatro repetições em esquema de parcela subdividida. As parcelas foram compostas por diferentes valores de coeficientes da cultura (Kc) (0; 0,8; 1; 1,2 e 1,4 Kc) e as subparcelas pelos híbridos (Jade e IAC 125). Os valores de Kc foram pré-fixados de forma decendial. Os componentes de produção avaliados foram: diâmetro de espiga, massa de cem sementes e produtividade. Determinou-se também a capacidade de expansão dos grãos de milho pipoca. Os resultados levaram a concluir que os híbridos de milho pipoca possuem comportamentos distintos; que a irrigação é relevante na formação dos componentes de produção e que o Kc ideal foi superior ao comumente utilizado na cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays L., desempenho, solo arenoso, irrigação. Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá, PR. E-mail: [email protected] 2 Acadêmicos do curso de graduação em Agronomia UEM – Umuarama, PR. 3 Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UEM – Maringá. E-mail: [email protected] 1 303 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Comportamento de Híbridos de Milho sob Espaçamento de 90cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas no Agreste Sergipano em 2006 ANJOS, J. L.1, CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R.1, GOMES, J. B.V.1; SOBRAL, L. F.1 e OLIVEIRA, V. D. de2 Na zona agreste de Sergipe, recentemente, a cultura do milho vem sendo intensificada por várias razões: elevação da demanda do milho no mercado, condições edafoclimáticas favoráveis, alta radiação solar, o que incrementa os processos fotossintéticos e a produtividade.Há necessidade de estudos sobre manejo do da cultivo do milho com redução de espaçamento entre linhas e adensamento populacional de plantas. O objetivo deste trabalho foi verificar a produtividade de híbridos de milho em espaçamento de 90 cm entre linhas com três densidades populacionais. O estudo foi realizado no município de Simão Dias, SE, em Chernossolo com textura argilosa. O plantio ocorreu em maio de 2006.Foram avaliados dez híbridos de milho sob espaçamento de 90 cm entre linhas e três densidades de plantio, 50, 70 e 90 mil plantas ha -1. Os híbridos foram: BRS2110; BRS1035; AG7000; BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031; DKB455 e AG5020. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema fatorial. No espaçamento de 90 cm entre linhas na zona Agreste de Sergipe , os híbridos de milho BRS1030 e AG5020 são adequados para adensamentos com 90000 plantas ha-1 ; os híbridos AG7000, BRS3003 e 2C599 têm aptidão para 70000 plantas ha-1 , e o BRS2110, BRS1031, BRS1035 e DKB455 produzem melhor com 50000 plantas ha-1 . Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio; Agreste nordestino Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040, Aracaju-SE, [email protected] , [email protected] , 2 Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros, [email protected] 1 304 Fitotecnia Comportamento de Milho Verde em Diferentes Níveis de Adubação de Base e Cobertura com Utilização de Cama de Frango SILVA, J. C. M. R.1,3, MARTINS B. C.1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3, FARIA FILHO, J. F. A. 1,3 e PEIXOTO, N.2,3 A criação de aves gera a produção de um grande volume de dejetos, o que em muitos casos é um problema sério, contudo estes dejetos quando decompostos, é uma excelente fonte de nutrientes à planta cultivada, aumentando a produtividade e consequentemente o lucro do produtor. Com base nisso foi conduzido um experimento de milho verde (híbrido BM 3061) comparando a adubação de cama de frango, frente a seis doses de adubação de base (0; 5; 10; 15; 20 e 25 Ton.ha-1) e, quatro doses de cobertura (0; 5; 10 e 15 Ton.ha-1) a fim de se observar qual a melhor combinação entre os tratamentos, no município de Ipameri-GO, safra 2006/2007. Não houve diferença significativa na interação da adubação de base e cobertura, porém notou-se resultados significativos isoladamente. Na adubação de base somente a testemunha (0 Ton.ha-1) se mostrou consideravelmente inferior, em relação a altura planta, diâmetro do colmo, massa média por espiga, massa total das espigas, massa útil das espigas ; No comprimento de espiga à adubação que se mostrou mais eficiente foi a de 10 Ton.ha-1. Na adubação de cobertura o tratamento que se mostrou superior foi o de 15 Ton.ha-1, em relação a altura de planta, diâmetro de colmo e massa total das espigas; Já no parâmetro de massa media por espigas a única adubação que se mostrou inferior foi a testemunha. Palavras-chave: avicultura, matéria orgânica, nutrientes. Voluntário de Iniciação Científica - UEG Pesquisador - Orientador 3 Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri. 1 2 305 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Comportamento e Correlações de Características Agronômicas de Genótipos de Milho CANCELLIER, L.L.1; DOTTO, M.A.1; AFFÉRRI, F.S.2; BARBOSA, R. M.3; PINTO, C. B.3 e AZEVEDO, A. B.3 O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na recomendação de cultivares. É nesse contexto que objetivou-se avaliar o comportamento e correlacionar as principais características agronômicas de milho. O experimento foi realizado no município de Natividade, sendo o plantio realizado no dia 14/12/2007, utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas ha-1. As características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas, altura de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de grãos, empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi realizado uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade para as características avaliadas. A produtividade variou de 8992 a 5179 kg ha-1, sendo superiores aquelas que apresentaram valor acima de 7074 kg ha-1. A maior produtividade foi obtida pela cultivar XGN5320 (8992 kg ha-1) e também foi superior na altura de planta, altura de espiga e peso de 100 sementes. A análise de correlação mostra que há uma relação positiva entre produtividade e altura de planta e altura de espiga. Conclui-se que as cultivares XGN5320, DAS2B707 e CD319 apresentaram os maiores valores médios de produtividade, podendo ser indicadas para o cultivo no Estado no Tocantins. Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, cultivares, correlação, Tocantins. 1 Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66, CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected] 2 Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, [email protected]. 3 Eng. Agrônomo do Colégio Agropecuário de Natividade 306 Fitotecnia Comportamento e Fenotipagem de Cultivares de Milho na Região Central do Estado do Tocantins CANCELLIER, L.L.1. AFFÉRRI, F.S.2. DOTTO, M.A.1. GONÇALVES, A. H.1. REIS, F. P1. e SILVA, A. R.1 O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na recomendação de cultivares. É nesse contexto que objetivou-se avaliar as o comportamento e fenotipagem de cultivares de milho na região centro do Estado do Tocantins. O experimento foi realizado no município de Brejinho de Nazaré - TO, sendo o plantio realizado no dia 12/12/ 2007, utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas há-1. As características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas, altura de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de grãos, empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi realizado uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade para as características avaliadas. Para a característica produtividade, as cultivares DAS2B587, CD319, CD351, XGN5320, XGN7289 e CD384 foram estatisticamente superiores e as cultivares de menor produção foram XGN7320 e XGN6311, com CV de 21,3% e uma produtividade média de 5599 kg ha-1. Conclui-se que as cultivares DAS2B587, CD319, CD351, XGN5320, XGN7289 e CD384 apresentaram produtividades médias superiores. Podendo ser indicadas para o cultivo na região central do Estado do Tocantins. Palavras-chave: Zea mays L., correlação, Brejinho de Nazaré, cultivares. Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66, CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected]. 2 Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, [email protected] 1 307 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Conservação de Grãos de Pólen de Milho em Diferentes Ambientes de Armazenamento VON PINHO, R.G.1, ALVIM, P.O.2, VON PINHO, E.V.R.1, DINIZ, R.P.2, OLIVEIRA, K.C.2, VEIGA, A.D.2 e VON PINHO, I.V. 2 O tempo de receptividade do estilo-estigma, a longevidade do grão de pólen do milho, as diferenças no período de florescimento entre as plantas e a conservação dos recursos genéticos são alguns aspectos que reforçam a importância de pesquisas relacionadas à fatores que interferem na conservação de grãos de pólen. O objetivo deste trabalho foi avaliar a conservação de grãos de pólen de milho em diferentes ambientes de armazenamento com diferentes teores de água. Os ensaios foram realizados nos Laboratório Central de Sementes e na área experimental do Departamento de Agricultura da UFLA. Os grãos de pólen coletados do híbrido GNZ 2004 e da linhagem Le 57, com teores de água de 51,7% e 29,4% foram armazenados em deep freezer (-86ºC), geladeira (4ºC) e em nitrogênio líquido (-196ºC). Após o armazenamento, a germinação e a viabilidade dos grãos de pólen foram avaliadas in vitro em meio de cultura e pelo teste do corante. A avaliação da viabilidade dos grãos de pólen in vivo, foi feita por meio de autofecundações em plantas da linhagem e do híbrido. Avaliou-se a atividade enzimática dos grãos de pólen armazenados nas diferentes condições através dos sistemas enzimáticos da esterase, malato desidrogenase, peroxidase, superóxido dismutas e proteínas resistentes ao calor. A conservação de grãos de pólen de milho varia com os ambientes de armazenamento e com os teores de água e é reduzida com o armazenamento. Diferentes padrões protéicos foram observados em grãos de pólen armazenados sob diferentes condições. Palavras-chave: Zea mays, hibridação, pólen, melhoramento genético. 1 Professores Associado do Departamento de Agricultura/UFLA. Campus Universitário – DAG/UFLA, Cx. postal 37, 37.200-000, Lavras (MG), [email protected]; [email protected]; 2 Estudantes da UFLA, [email protected]; [email protected]; [email protected];[email protected], [email protected] 308 Fitotecnia Conteúdos de Silício e Fósforo na Parte Aérea do Milho Cultivado em Amostras de Solo Fertilizadas com Fosfato e Escória Agrícola INOCÊNCIO, M.F.1, GUTIERREZ, R.S.2, GOMES, C.F.2 , NOVELINO, J.O.3, VITORINO, A.C.T.3 e MARCHETTI, M.E.3 O presente trabalho teve por objetivo avaliar os conteúdos de silício (Si) e fósforo (P) na parte aérea do milho cultivado em amostras de solo fertilizadas com fosfato e escória agrícola. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação da Faculdade de Ciências Agrárias, UFGD, com amostra de um Latossolo Vermelho Distroférrico de textura argilosa, coletado a uma profundidade de a 0 a 30 cm. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituído por cinco doses de fósforo (0, 96, 192, 288 e 480 mg dm-3 de P), na ausência e presença de 300 mg dm-3 de Si e com quatro repetições, totalizando 40 unidades experimentais de 3,6 dm3 de solo cada. A fonte de P foi o fosfato monossódico, reagente analítico e a de Si uma de escória agrícola. As amostras foram submetidas a dois períodos de incubação de 20 dias, a primeira com escória agrícola e a segunda com calcário. Após a incubação as amostras receberam as doses de P. Uma planta de milho foi cultivada por vaso durante 45 dias da semeadura, avaliando-se os conteúdos de Si e P na matéria seca da parte aérea. As análises de variância e os ajustes nas equações de regressão foram realizados pelo aplicativo computacional SAEG. Conclui-se que a fertilização fosfatada, além de elevar os conteúdos de P na parte aérea do milho, também o fez, de modo bem menos expressivos, para conteúdos de Si, independente da aplicação ou não do silicato. Palavras-chave: Zea mays L. acúmulo de Si e P, fertilização fosfatada e silicatada. 1 Acadêmico da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e bolsista do PIBIC/ CNPq, CP:533, CEP 79804-970, Dourados-MS; [email protected] 2 Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal /UFGD 3 Engs. Agrônomos, Profs. Adjuntos/UFGD 309 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Correlações de Componentes Fitométricos, de Produção e Produtividade em Híbrido Precoce de Milho LOLLATO, R.P.1, BORIAN, T.B.1 e BORDINI, L.G.1 e ZUCARELI, C.2 Fatores como espessura do colmo, tamanho da espiga, massa de sementes, população de plantas e distribuição espacial das mesmas na área, são citados na literatura por influenciar na produtividade de grãos de milho. Neste aspecto, o objetivo deste foi avaliar os componentes fitométricos, de produção e a produtividade de plantas individuais de um híbrido precoce de milho e, correlacioná-los com a produtividade final das respectivas plantas. O estudo foi realizado na safra de verão do ano agrícola 2007/2008, no município de Tamarana-PR, em plantio comercial do híbrido PIONEER 30K64, precoce e recomendado para terras altas. Avaliou-se a influencia da distribuição de plantas na produtividade adotando três pontos distintos na propriedade, com seis plantas em cada ponto, distanciadas em média 13, 16 e 19cm entre si, respectivamente. Foram avaliados diversos componentes fitométricos e suas correlações com a produtividade. O rendimento de grãos por planta se correlacionou positiva e significativamente com diâmetro do colmo, comprimento do entrenó da espiga, diâmetro do sabugo, diâmetro da espiga, comprimento da espiga, número de sementes por fileira e massa de mil sementes. Correlações positivas menos expressivas se deram com altura de planta e número de fileiras por espiga. Houve correlação negativa do rendimento por planta com altura de inserção da espiga, stand e número de plantas por metro linear. Tanto stand quanto número de plantas por metro linear correlacionaram-se negativamente com a maioria dos caracteres avaliados, mas não com rendimento, compensando a menor produtividade individual pelo maior número de espigas por área. Palavras-chave: Zea mays, característica morfológicas, rendimento. 1 Graduandos em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina, PR. E-mail: [email protected], [email protected]. 2 Professor Dr. Adjunto do Depto. de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina, CEP 86051-990, e-mail: [email protected] 310 Fitotecnia Crescimento de Plantas de Milho e de Braquiária Brizanta em Plantio Consorciado, na Presença ou Ausência de Subdose de Herbicida Nicosulfuron e Diferentes Modos de Adubação ALVARENGA, R. C.1, GONTIJO NETO2, M. M., CASTRO, A. A. D. N.3, COELHO, A. M.4 e CLEMENTE, E. P.5 Neste trabalho foi estudado modos de adubação no consórcio milho com capim braquiária brizanta. Nas parcelas 4 tratamentos com consórcio de milho + braquiária na linha, e braquiária na entrelinha, 4 tratamentos com milho solteiro e 1 tratamento com braquiária solteira, sendo a adubação de plantio feita 100% na linha do milho, 50% na linha e 25% nas duas linhas laterais, 33% na linha e entrelinhas e adubação à lanço. As subparcelas constituíram os tratamentos com e sem subdoses do herbicida nicosulfuron. Foi determinada a curva de crescimento em altura do milho e da braquiária. Na colheita do milho foi determinado o peso das plantas de braquiária da linha do milho e das entrelinhas. O crescimento das plantas de milho não foi afetado pela braquiária. Por outro lado, a braquiária cresceu menos quando consorciada e, cresceu menos na linha do milho. Tanto na linha quanto na entrelinha ela cresceu menos quando manejada com subdose do herbicida. O capim solteiro cresceu mais que o consorciado, independentemente do manejo ou não com herbicida. Na medida em que o adubo é melhor distribuído nas linhas e entrelinhas (33-33-33) há maior equilíbrio da massa de capim o que é desejável do ponto de vista da pastagem. Palavras-chave: integração lavoura-pecuária, sistema santa fé, consórcio lavoura-pasto, pastagem. , Embrapa Milho e Sorgo [email protected] [email protected] 4 [email protected], [email protected] e 5 [email protected] 1, 2, 4 3 311 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho (Zea mays L.) Sob Doses de Uréia em Diferentes Épocas de Cobertura DIOSEFER, D.P.M.1, CARBONARI, V.B.2, RAMOS, R.V3, CARBONARI, A.B3, MARTINS, A.L.P3, MARTINS, F.C. 3, CANHETE, I.A.V. 3, PELEGRINELLI, M.V. 3 e ROSSATO, R.B.3 A adubação é um dos fatores que mais contribui para o aumento da produtividade do milho, podendo influenciar a qualidade dos grãos. Visando avaliar os efeitos do nitrogênio no crescimento e desenvolvimento das plantas foi conduzido um experimento em casade-vegetação no período de setembro a novembro de 2007. Os fatores em estudo foram quatro dosagens de uréia sendo (60; 80; 120 e 160 kg ha-1 de N); e duas épocas de aplicação aos 15 e 30 dias após a emergência das plantas. Os tratamentos foram arranjados no delineamento inteiramente causalizado com quatro repetições. O solo foi peneirado e adubado com supertriplo e colocado em vasos de polietileno de 5 dm3. As sementes foram tratadas com o fungicida sistêmico (Tiabendazole, 150 g i.a/100kg de sementes). Na semeadura foram colocadas 5 sementes/vaso da variedade BRS 239 e após a emergência efetuou-se o desbaste permanecendo uma planta/vaso. A altura de plantas de milho foi positivamente influenciada pelas épocas de aplicação da adubação nitrogenada e, entre seus componentes, aumentaram de forma linear com o incremento ao longo do desenvolvimento vegetativo. As doses de uréia não influenciaram as alturas de plantas de milho até 45 dias após a emergência. Os tratamentos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias analisadas por Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Palavras-chave: nutrição mineral, adubação, ambiente protegido. 1 Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925150, Dourados, MS. Email: [email protected]; 2 Profª do curso de Agronomia das Faculdades Anhanguera de Dourados. Email: [email protected]; 3 Acadêmicos do curso de Agronomia, Email: [email protected]; [email protected]. 312 Fitotecnia Crescimento Inicial de Milho em Doses de Adubo e Espaçamentos Entre Linhas CECCON, G.1, INOCÊNCIO, M, F.2, MATOSO, A.O.3 e NETO A. L. N.4 O experimento foi implantado na área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste em Dourados, MS, em 28/03/08 em solo Latossolo Vermelho Distroférrico argiloso. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas em cinco repetições. As parcelas foram constituídas pelo espaçamento entre linhas (0,45 e 0,90 m) e as subparcelas as doses de adubo (0, 200 e 400 kg ha-1 da fórmula NPK (08-20-20). Utilizou-se população de 49.000 plantas por hectare. As avaliações foram realizadas aos 7 e 14 dias após a emergência (DAE). As plantas foram inundadas e as raízes retiradas do solo com auxílio de cavadeira manual. Foi quantificado o comprimento de raízes (CR) e a altura de plantas (AP). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias avaliadas por regressão polinomial. A análise de variância apresentou interação significativa entre espaçamentos e doses de adubo, para o comprimento de raízes, e efeito de doses de adubo para altura de plantas apenas no espaçamento 0, 45 m, na avaliação realizada aos 7 DAE. Quanto ao comprimento de raízes, houve efeito significativo das doses apenas no espaçamento 0,45 m, nas duas avaliações. Aos 7 DAE, a equação polinomial quadrática representou melhor os resultados no espaçamento 0,45 m, com maior comprimento de raiz na dose de 200 kg ha-1. Aos 14 DAE, a equação polinomial linear representou o espaçamento de 0,45 m e quadrática para o espaçamento 0,90 m. No espaçamento 0,45 m, houve leve incremento no crescimento de raiz em função das doses de adubo, enquanto que no espaçamento 0,90 m houve redução de crescimento com aumento das doses. Palavras-chave: Zea mays, comprimento de raiz, altura de plantas 1 Embrapa Agropecuária Oeste, CP.661, CEP 79804-970, Dourados-MS. [email protected], 2,3 e 4Acadêmicos da UFGD, e bolsistas: 2Fundação Agrisus e 3 CNPq/PIBIC. [email protected], [email protected] e 4 [email protected] 313 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Crescimento Inicial de Milho em Neossolo Quartzarênico Distrófico com a Aplicação de Zinco Via Sementes BERGAMIN, A. C.1, VENTUROSO, L. R.1, SOUZA, F. R.1, CONUS, L. A.1 e NOVELINO, J. O.2 O conhecimento sobre a utilização de micronutrientes nas adubações, principalmente na região dos cerrados, exerce grande influência na cultura do milho. O presente estudo teve por objetivo analisar o desempenho de doses de zinco aplicadas às sementes, no crescimento e desenvolvimento inicial de milho em solo arenoso. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na área experimental da Universidade Federal da Grande Dourados. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os tratamentos constaram de cinco doses de zinco: 0, 10, 20, 40, 60 g.kg-1 de sementes. Foram semeadas de forma manual, 40 sementes por parcela da cultivar BRS 3003. Com o início da germinação avaliou-se: o índice de velocidade de emergência (IVE) e a emergência de plantas (EP). Quinze 15 dias após a germinação foram analisados, o teor de clorofila (TC), a altura de plantas (AP), o diâmetro de colmo (DC), a área foliar (AF), a taxa de expansão celular (TEC), o comprimento de raiz (CR) e a altura de colmo (AC). Foram verificadas respostas significativas à aplicação de doses crescentes de zinco para as variáveis: IVE, AP, AF e TEC. Para o IVE, foi observada relação inversa, ocorrendo decréscimo no IVE com o aumento das doses de zinco. A AP foi influenciada positivamente pela aplicação de zinco até a dose de 23 g, obtendo altura de 24,9 cm. Área foliar e taxa de expansão celular apresentaram respostas semelhantes, não sendo verificado benefício do tratamento com zinco via sementes. Palavras-chave: Zea mays, tratamento de sementes, micronutriente. Mestrando, Universidade Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP: 79810-030, Dourados-MS. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. ² Professor, UFGD. [email protected] 1 314 Fitotecnia Cultivares e População de Plantas na Produção de Milho-Verde ZAGONEL, J.1, VIEIRA, M. de A.2, NIESING, P.C. 3, FERNANDES, E.C.4 e DAROS, E.5 Objetivando avaliar a aptidão de quatro cultivares de milho para a produção de milho-verde e o efeito da população de plantas sobre características comerciais e produtivas de suas espigas no estádio de grão leitoso foi instalado um experimento na Fazenda Escola “Capãoda-Onça” da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em Ponta Grossa, PR, no ano agrícola 2005/06, em um Cambissolo Háplico Tb distrófico típico, de textura argilosa, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas para quatro tratamentos principais e cinco tratamentos secundários, com quatro repetições. Os tratamentos principais constaram de: cultivares de milho (Penta, 30P34, DKB 214 e SWB 551). Os tratamentos secundários constaram de: populações de plantas (3,5, 5,0, 6,5, 8,0 e 9,5 plantas m-2). As avaliações de características da espiga foram realizadas quando as espigas atingiram o ponto de colheita. Verificou-se que o as espigas das cultivares 30P34, DKB 214 e SWB 551 mostram-se aptas à comercialização na forma de espigas verdes e que o aumento na população de plantas altera as características produtivas e comerciais das espigas de maneira negativa, sendo as maiores produtividades em número de espigas ha -1 obtidas nas populações de 3,8, 3,9, 6,0 e 4,4 plantas m-2 para as cultivares Penta, 30P34, DKB 214 e SWB 551. Palavras-chave: Zea mays L., densidade de semeadura, genótipo, espigas verdes. 1 Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR. [email protected] 2,3Doutorandos UFPR. [email protected] e 3 [email protected] 4Mestranda UEPG. [email protected] 6UFPR. [email protected]. 315 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Culturas Antecessoras e Adubação Nitrogenada na Produtividade do Milho em Sistema Plantio Direto CONDE, G. V.1, BECKER, L. E.1, BERTÉ, L. N.1 e STEINER, F.² O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes sistemas de cultivo do solo e da aplicação de doses de nitrogênio sobre a produtividade do milho em plantio direto. O experimento foi conduzido no município de Toledo região Oeste do Paraná, na safra 2007/08. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados no esquema de parcela subsubdividida, sendo as parcelas constituídas pelos sistemas de cultivo (milho/trigo/milho e soja/aveia+nabo/milho). As subparcelas foram constituídas por três doses de N na semeadura (0; 30 e 60 kg ha1 ). Nas subsubparcelas foram aplicadas três doses de N em cobertura (40; 80 e 120 kg ha-1). O cultivo de milho no sistema em rotação soja/ aveia+nabo/milho superou estatisticamente a sucessão milho/trigo/milho em 692 kg ha-1 (11,5 sacas por hectare), representando um incremento de 9%. A forma de parcelamento da adubação nitrogenada, tanto em semeadura com em cobertura, influenciou significamente a produtividade de milho. Sendo que para a aplicação em semeadura houve ajustes lineares positivos em ambos os sistemas de cultivo. Para as doses em cobertura a produtividade de milho no cultivo em rotação apresentou produção máxima de 8698 kg ha-1 com a aplicação 95 kg ha-1 de N. Já para a produção na sucessão estabeleceu-se ajustes lineares positivos, sendo obtido na dose máxima (120 kg ha-1) uma produção de grãos de 8037 kg ha-1. Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, rotação de culturas, plantas de cobertura. 1 Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR. e-mail: [email protected]. 2 Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail: [email protected] 316 Fitotecnia Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a Produção de Silagem de Milho no Oeste do Paraná BECKER, L.E.1, BERTÉ, L.N.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, NERES, M.A.2, MESQUITA, E.E.2, COSTA, A.C.T.2 e LANGE, M.J.3 A produção integrada entre lavoura e pastagens tem sido apontada como um sistema conservacionista promovendo a formação de cobertura morta. O estabelecimento das forrageiras através de diferentes taxas de semeadura e seus efeitos sobre a produção de silagem de milho são aspectos nem sempre contemplados pelas pesquisas. Neste sentido o objetivo deste trabalho foi identificar qual a quantidade de sementes da espécie forrageira Brachiaria brizantha, para o estabelecimento de pastagem e seus efeitos sobre a produção de massa seca de milho, número de perfilhos de braquiária por m2, massa seca de braquiária e o desenvolvimento de plantas daninhas. O experimento foi conduzido em condições de campo na Universidade Estadual do Oeste Paraná (UNIOESTE). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com cinco repetições. As densidades de semeadura foram 8, 16 e 24 kg ha-1 de sementes com valor cultural de 32% além da testemunha (sem semeadura). Não houve efeito dos tratamentos sobre a massa seca de milho demonstrando que o cultivo integrado é tecnicamente viável. O número de perfilhos e a produção de massa seca da braquiária atingiram valores máximos com 23,5 e 17,4 kg ha-1 de sementes, respectivamente. O aumento nas taxas de semeaduras da forrageira reduziu linearmente o número e a massa seca de plantas daninhas. Desta maneira a integração lavoura-pecuária mostrou ser uma prática eficiente no controle de plantas daninhas. Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, [email protected] Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, [email protected] 3 Engenheiro Agrônomo, Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE [email protected] 1 2 317 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas BERTÉ, L.N.1, CONDE, G.V.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, DUARTE JUNIOR, J.B., MESQUITA, E.E.2 e NERES, M.A.2 O cultivo consorciado entre plantas forrageiras e produtora de grãos pode favorecer a renovação das pastagens e o controle de plantas daninhas. Entretanto a quantidade de sementes para o estabelecimento da pastagem bem como os efeitos sobre a produtividade de grãos de milho são aspectos nem sempre contemplados pelas pesquisas. Neste sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da densidade de semeadura da Brachiaria brizantha sobre a produtividade de grãos, altura de plantas, peso de 100 grãos, número de perfilhos de braquiária por m2, massa seca de braquiária e o desenvolvimento de plantas daninhas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com cinco repetições. As quantidades de sementes foram 8, 16 e 24 kg ha-1 de sementes com valor cultural de 32%, além da testemunha (sem semeadura). O número de perfilhos e a massa seca de braquiária aumentaram linearmente com o aumento das taxas de semeadura. O aumento na quantidade de sementes da forrageira reduziu o desenvolvimento e acúmulo de massa seca das plantas daninhas de maneira linear. A produtividade de grãos, a altura de plantas e o peso de 100 grãos não foram influenciados pelos tratamentos. O cultivo simultâneo de braquiária com a cultura de milho mostrou-se tecnicamente viável e eficiente no controle de plantas daninhas. Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação 1 2 Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, [email protected] Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, [email protected] 318 Fitotecnia Densidades Populacionais de Milho Safrinha BICUDO, S. J. 1; PEREIRA, F. R. da S. 2; CRUZ, S. C. S. 2 e BRACHTVOGEL, E. L2. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de diferentes populações de plantas, sob os componentes morfológicos, de produção e rendimento de grãos da cultura do milho cultivado na safrinha. Foram utilizados dois híbridos de milho (DKB747 e CO32) semeados em Sistema Plantio Direto (SPD) e submetidos a cinco densidades populacionais (15.000, 30.000, 45.000, 60.000 e 75.000 plantas ha-1). O delineamento foi o de blocos casualizados, com parcela subdividida e quatro repetições. O milho foi semeado no dia 03/03/2006 utilizando-se uma semeadora pneumática de tração tratorizada, com quatro linhas individuais espaçadas de 0,45 m. No estádio de florescimento, foram avaliados os componentes morfológicos; a colheita foi efetuada aos 150 dias após a semeadura, ocasião em que foram avaliados os componentes da produção. O híbrido DKB 747 foi inferior na população de 15.000 plantas ha-1, não diferindo estatisticamente apenas do cultivo mais adensado (75.000 plantas ha-1). Já o cultivar CO32 permite o cultivo em densidades abaixo de 30.000 plantas ha -1 devido a sua maior prolificidade, não sendo recomendado para ele um adensamento maior que 60.000 plantas ha-1. Palavras-chave: híbridos de milho, sistema plantio direto, componentes da produção. Prof. Departamento de Produção Vegetal, FCA/UNESP. CEP 237, CEP 18603-970, Botucatu, SP. e-mail: [email protected]; 2 Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP. e-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]. 1 319 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho Agronômico de Cultivares de Milho Semeados no Período de Safra, no Município de Jaboticabal - SP SCHEER, O.1 ; CAZETTA, D.A.2; FRIGERI, T.2; NOGUEIRA, J.G.A.3 e FORNASIERI FILHO, D.4 A utilização de cultivares mais produtivos e adaptados às condições regionais consiste em uma tecnologia essencial para melhorar a produtividade da cultura, principalmente por não implicar em aumento substancial de capital investido. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade de diferentes híbridos simples, triplos de milho uma variedade de nas condições edafoclimáticas do município de Jaboticabal, no Estado de São Paulo na safra de 2007/2008. O experimento foi desenvolvido em área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (SP), utilizando o delineamento experimental em blocos ao acaso com 45 tratamentos, com três repetições. A parcela experimental foi constituída por quatro linhas de 5 metros, com espaçamento de 90 cm, sendo a população utilizada de 90.000 plantas/ha. As linhas laterais das parcelas foram consideradas como bordadura e as duas linhas centrais de 5 metros, consideradas as linhas úteis. A variedade AL Piratininga apresentou a maior altura de planta como também a maior altura de inserção da primeira espiga, apesar de não se diferenciar de alguns híbridos simples e triplos. Os híbridos simples RB 9108, 30F35, DKB 390 e AS 1567 podem ser indicados como opção para a região Nordeste do Estado de São Paulo, atingindo elevadas produtividades de grãos quando se utiliza alta população de plantas por hectare (90.000 plantas). Palavras-chave: Zea mays L., híbridos, variedade, componentes produtivos. Mestrando – [email protected]; Doutorandos - [email protected], [email protected]; 3 Acadê[email protected]; 4 Prof Dr. Titular Depto Produção Vegetal–[email protected] - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV/UNESP. CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. 1 2 320 Fitotecnia Desempenho Agronômico de Milho Cultivado em Safrinha no Oeste do Estado do Paraná STÜLP, M.1, BRACCINI, A.L.1ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, SCAPIM, C.A.1, TONIN, T.A.1e AGUIAR, C.G.2 Devido a sua ampla adaptação, a cultura do milho, não apresenta restrições ao cultivo no Estado que permite uma grande flexibilidade quanto à época de semeadura ao longo do ano. No entanto, a variabilidade de época de semeadura em safrinha e a irregularidade climática tem sido a principal causa da variação no desempenho agronômico da cultura do milho. Desta forma o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da época de semeadura no desempenho agronômico de milho cultivado em dois anos consecutivos, no período de safrinha. O presente trabalho foi conduzido no município de Palotina, PR que pertencente à Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (COODETEC). Para tanto, foram instalados ensaios de competição com três híbridos de milho (CD 305, híbrido triplo de ciclo precoce; CD 306, híbrido triplo super precoce e CD 308, híbrido duplo precoce) semeados nas seguintes épocas: 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 nos anos 2004 e 2005. Sendo a área útil das unidades experimentais de 7,2m2. Os dados coletados no campo foram submetidos à análise de variância conjunta e realizados os desdobramentos das interações, quando necessário. De acordo com os resultados apresentados podemos concluir que condições de baixa disponibilidade de água e baixas temperaturas afetaram negativamente o desempenho agronômico dos híbridos de milho e que o mês de fevereiro é mais propício ao crescimento e desenvolvimento da cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays L., época de semeadura, desempenho agronômico, safrinha. Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá, PR; E-mail: [email protected] 2 Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel, PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected] 1 321 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho Agronômico de Três Genótipos de Milheto Pérola no Ano Agrícola 2007/2008, em Marechal Cândido Rondon-PR COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1, JANDREY, P.E 3, FRÉZ, J.R.S. 3 e ROSSOL, C.D.3 O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar o desempenho agronômico de três genótipos de milheto pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2007/08, na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”, pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 5 repetições e 3 tratamentos (ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas de 7,5 m2. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m entre plantas. A semeadura foi realizada, em meados do mês de outubro de 2007. Houve diferenças significativas entre os genótipos para todas as características avaliadas. Os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram comportamento similar, não diferindo estatisticamente para os caracteres, altura de plantas (269 e 268 cm), número de folhas (11,86 e 10,80), número de perfilhos por planta (5,03 e 4,05), número de panículas por planta (3,75 e 3,44) e comprimento médio de panículas (62,75 e 61,25). Por outro lado, o genótipo BRS 1501 apresentou menor porte (160 cm), maior número de perfilhos por planta (7,63), maior número de panículas por planta (6,50) e menor comprimento de panículas (35,25 cm). Quanto à produção de biomassa, o genótipo ENA 1 apresentou maior massa seca de palhada (18.895 kg ha-1), diferindo estatisticamente dos demais genótipos. Em relação à produção de grãos, o genótipo ENA 1 apresentou maior rendimento (9.212 kg ha-1), diferindo estatisticamente do genótipo BRS 1501 (6.765 kg ha-1). Conclui-se que o genótipo ENA 1 apresentou melhor desempenho agronômico. Palavras-chave: Pennisetum glaucum, biomassa, grãos, perfilhos, panículas. Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91, Marechal Cândido Rondon-PR. [email protected]. 2 Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237, Botucatu-SP. 3 Acadêmicos do curso de Agronomia da UNIOESTE. 1 322 Fitotecnia Desempenho Agronômico de Variedades de Milho em Campos dos Goytacazes-RJ no Ano Agricola 2007/2008 VALENTINI, L.1, SHIMOYA, A.2, PACHECO, C. A. P.3 e COSTA, C. C da S.1 O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de 36 cultivares de milho (34 variedades, um híbrido intervarietal e um híbrido duplo) para recomendação na região Norte Fluminense. O delineamento foi blocos ao acaso com duas repetições. A parcela foi constituída de 2 linhas de 4m de comprimento, espaçadas de 0,80m, com área útil de 6,4m2. Os caracteres avaliados foram: rendimento de grãos (RG), florescimento masculino (FL), altura de planta (AP), altura de espiga (AE), % de plantas acamadas + quebradas (AC+QU), estande final (EF), número de espigas (NE) e % de espigas doentes (ED). A análise de variância mostrou significância somente para as características altura de planta, altura de espiga e porcentagem de espigas doentes. O híbrido intervarietal Bio 2 foi o mais produtivo (6230 kg ha-1), porém não diferiu estatisticamente dos outros cultivares, sendo a média do ensaio de 5002 kg ha-1. O florescimento masculino variou de 51 dias (UFV 8, PC 0402, CMS 101, Fundacep 35 e BRS Planalto) a 55 dias (AL Piratininga). A altura de planta variou de 171 cm (CMS 105) a 249 cm (BRS Eldorado) e a de espiga de 101 cm (CMS 105) a 150 cm (AL Bandeirante). Os cultivares não diferiram da testemunha (BRS 2020) quanto a plantas acamadas + quebradas, que variou de 0% (UFV 8, SHS 3031, SC 154 – Fortuna) a 14% (BR 5011 – Sertanejo). Mesmo os cultivares não apresentando diferenças significativas para % de espigas doentes, em números absolutos, o Bio 2 apresentou a menor porcentagem (4,6%) e a UFV 6 a maior (21,2%). Foram considerados promissores para a região estudada os cultivares Bio 2, Missões, UFV 8, SHS3031, CMS 119 e AL Bandeirante. Palavras-chave: Zea mays L., variedades, rendimento de grãos. 1 Pesagro-Rio/Estação Experimental de Campos, Av. Francisco Lamego, 134, Guarus, CEP 28080-000, Campos dos Goytacazes - RJ. E-mail: [email protected], 2 Universidade Salgado de Oliveira, e-mail: [email protected], 3 Embrapa, e-mail: [email protected] 323 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho Agronômico do Milho sob Sistemas de Irrigação Dimensionados para Uso em Propriedades Familiares JANDREY, D. B.1, SILVA, P. R. F. da 1, CASTRO, N. M. R.2, ENDRIGO, P. C.1, SERPA, M.1, MASS, L.1. e VIEIRA, V. M.1 A solução para o déficit hídrico para os cultivos de verão passa por uma tomada de decisão correta por parte do produtor de qual método de irrigação utilizar e como manejar essa irrigação. Por isso, é importante avaliar o impacto desta prática de manejo para se obter altos rendimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico do milho, em três anos agrícolas sob diferentes sistemas de irrigação considerados de baixo custo para utilização em propriedades familiares em comparação com tratamentos testemunha sem irrigação. Três experimentos foram conduzidos no município de Eldorado do Sul-RS, nas estações de crescimento 2005/06, 2006/07 e 2007/08. A eficiência dos equipamentos de irrigação testados foi satisfatória, porém o equipamento auto-propelido com canhão apresentou alta desuniformidade de aplicação da lâmina de água devida à ocorrência de ventos fortes durante as irrigações. O ganho de produtividade obtido com o uso de irrigação, em comparação com o tratamento testemunha, variou conforme as condições climáticas de cada estação de crescimento, oscilando entre 49% no ano em que houve a maior precipitação pluvial a 2000% no ano em que ocorreu forte deficiência hídrica durante o período crítico da cultura. A semeadura no cedo é uma estratégia importante para se amenizar deficiência hídrica, principalmente em regiões com predisposição à sua ocorrência como a Depressão Central do RS. Palavras-chave: Zea mays L., práticas de manejo, rendimento de grãos e componentes. 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, Faculdade de Agronomia, email: [email protected], autor para correspondência. 2 Instituto de Pesquisas Hidráulicas/IPH/UFRGS. Email: [email protected] 324 Fitotecnia Desempenho de Cultivares de Milho em Consórcio com Crotalaria juncea PEREIRA,L.C.¹;FONTANÉTTI,A².;BATISTA,J.N.¹;GALVÃO, J.C.C.²; MOREIRA, G, M.¹ e BARRELLA, T. P². O sucesso do consórcio milho e adubo verde com a finalidade de fornecer nutrientes para o milho no mesmo ciclo dependem do manejo, ou seja, época de corte do adubo verde. Para tanto, deve-se considerar a curva de absorção de nutrientes da cultura principal, pois o fornecimento de nutrientes advindos da mineralização do adubo verde, deve ocorrer em síncrona com a demanda nutricional dessa. Assim, é necessário avaliar qual a cultivar de milho ciclos precoce, semi-precoce ou tardio aproveitam os nutrientes dos resíduos de adubos verdes, visto que quando se altera o ciclo das cultivares, ocorre também alteração nas fases de desenvolvimento da planta, alterando também as épocas de maior demanda nutricional. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade de cultivares de milho de diferentes ciclos em consórcio com a Crotalaria juncea no sistema orgânico.O experimento foi conduzido no Setor de Agricultura, pertencente ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba, na safra 2007/2008. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial com quatro repetições, o primeiro fator foi formado por três cultivares de milho: 1) UFVM 100, variedade comercial, ciclo semi-precoce; 2) Tombos, variedade crioula, ciclo tardio; 3) AG 1051, híbrido simples, ciclo precoce. O segundo fator foram três sistemas de manejo: 1) monocultivo do milho; 2) consórcio de milho com Crotalaria juncea, sendo a leguminosa cortada na 8º folha expandida do milho; 3) Consórcio milho com Crotalaria juncea durante todo o ciclo do milho. Conclui-se que a produção de grãos de milho consorciado com a Crotalaria juncea, independe do ciclo das cultivares de milho, sendo as diferenças de produção inerentes as características das cultivares como: altura e arquitetura de plantas e potencial produtivo. Palavras-chave: competição, manejo, adubação-verde ¹ Estudantes CEFET Rio Pomba; ² Professores CEFET Rio Pomba email: [email protected]; ³ Professor UFV, Viçosa, MG. 325 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho de Cultivares de Milho no Sudeste de Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/07 SILVA, J.C.V.1 MIRANDA, G.V.2. LIMA, R.O.1e FALUBA, J.S.1 Diversos cultivares de milho são lançados anualmente no mercado devido a importância da cultura de milho para o agronegócio brasileiro e a necessidade de maximizar o desempenho dos cultivares nas diversas regiões edafoclimáticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de 30 cultivares de milho na Região Sudeste de Minas Gerais. Para isso foi instalado um ensaio de competição na Estação Experimental de Coimbra da Universidade Federal de Viçosa, no ano agrícola de 2006/07. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com duas repetições, sendo as parcelas constituídas de duas linhas de quatro metros de comprimento espaçadas em 0,9 metros. Pela análise de variância, detectaram-se diferenças significativas para Peso de Grãos (PG), Altura de Espiga (AE) e Altura de planta (AP). Os cultivares não diferiram para Números de plantas (NP) e de espigas (NE) por parcela. Nove cultivares apresentaram desempenho superior aos demais, com produtividade média acima dos 10.000 kg ha-1, desses, apenas os híbridos simples 2B150CL e ASR39 produziram acima dos 11.000 kg ha-1. Dos cultivares mais produtivos, apenas os cultivares 2B150CL, GNSX3010 e DKB330 não apresentaram maior altura de inserção da primeira espiga, enquanto que somente o AL-Piratininga pertenceu ao grupo das plantas mais altas. Com base nas médias de produtividade de grãos, os novos cultivares apresentam comportamentos adequados para plantio no Sudeste de Minas Gerais. Palavras-chave: Zea mays L., seleção, interação genótipo x ambiente, cultivares. Mestrandos da Universidade Federal de Viçosa. [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Docente da UFV, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, MG. CEP: 36570-000. [email protected] 1 326 Fitotecnia Desempenho de Cultivares de Sorgo para a Produção de Forragem em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais BORGES, I. D.1, DOURADO, I. C.2, PINHO, D. V. de2, SILVA, J. F.2, TEIXEIRA, E. C.3 e DUARTE, A. M. A.3. A planta do sorgo caracteriza-se pela tolerância ao estresse hídrico, o que a distingue do milho. Sob estresse hídrico, o milho encurta seu ciclo e reduz produtividade; já o sorgo, nessas condições, paralisa seu desenvolvimento e aguarda condições favoráveis, demandando cerca de 325mm de chuva para completar o ciclo. O objetivo do trabalho foi avaliar sete épocas de semeadura e cinco híbridos de sorgo para a produção de forragem no Norte de Minas. O delineamento utilizado foi o DBC com três repetições, com tratamentos dispostos em esquema fatorial 5 (cultivares: BRS 610, F 305, Qualimax, SHS 500 e Volumax) X 7 (épocas de semeadura: 12/10/06, 29/10/06, 11/11/06, 29/11/06, 15/ 12/06, 30/12/06 e 15/01/07). As parcelas foram constituídas de 4 linhas de 5 m espaçadas de 0,60 metros, sendo as duas centrais consideradas úteis para efeito de coleta de dados e observações. Com os dados obtidos conclui-se que: Na região Norte de Minas Gerais a época de semeadura que proporciona maiores produções de matéria seca e matéria verde é a época 29/11; Plantio de sorgo forrageiro realizado a partir da época 15/ 12 proporcionam redução na produção de matéria seca e de matéria verde, e na altura das plantas; A cultivar SHS-500 tem altura de plantas maior que as demais cultivares avaliadas; As cultivares de sorgo forrageiro avaliadas não diferem entre si quanto a produção de matéria seca e matéria verde em condições de cultivo com irrigação suplementar na primavera-verão, na região Norte de Minas Gerais. Palavras-chave: época de semeadura, sorgo, forragem, cultivares. Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG; Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG; 3 Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES. 1 2 327 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho de Cultivares de Sorgo para Corte Pastejo em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais BORGES, I. D.1, DOURADO, I. C.2, PINHO, D. V. de2, MESQUITA, V. M.1, RODRIGUES, H. F. F2 e TEIXEIRA, E. C.3. O sorgo com capim-sudão, chamados de sorgo de corte/pastejo, podem se tornar alternativa viável para manter a estabilidade da produção de forragem, de leite e de carne, ao longo do ano, como também para compor um sistema de alimentação mais diversificado para os rebanhos. O objetivo do trabalho foi avaliar a melhor época de semeadura de dois híbridos de sorgo indicados para a produção de forragem no Norte de Minas Gerais. O experimento foi instalado na fazenda experimental da UNIMONTES, no período de outubro de 2006 à abril de 2007. O delineamento utilizado foi o DBC com três repetições, com tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 (cultivares: AG 2501 e P 400) X 7 (épocas de semeadura: 12/10/06, 29/10/06, 11/11/06, 29/11/06, 15/12/ 06, 30/12/06 e 15/01/07). As parcelas foram constituídas de 4 linhas de 5 m espaçadas de 0,60 metros, sendo as duas centrais consideradas úteis para efeito de coleta de dados e observações. Com os resultados obtidos conclui-se que: na região Norte de Minas Gerais a época de semeadura que proporciona maiores produções de matéria seca e matéria verde é 29/11; a cultivar de sorgo para corte pastejo P 400 foi superior à AG2501 para a produção de matéria seca e de matéria verde, em condições de cultivo irrigado, na primavera-verão; As cultivares de sorgo para corte e pastejo AG2501 e P 400 não diferem entre si quanto altura de plantas em plantios de primavera-verão; A época de semeadura não influencia na altura das plantas de cultivares de sorgo para corte de pastejo, em cultivos irrigados na primavera verão. Palavras-chave: Sorghum, corte e pastejo, época de semeadura. Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG; Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG; 3 Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES. 1 2 328 Fitotecnia Desempenho de Diferentes Cultivares de Milho em Função da Época de Adubação no Sistema de plantio Direto BERTOLINI, E.V.1, GAMERO, C.A.2 e PIFFER, C.R.3 A aplicação do nitrogênio em pré-semeadura do milho depende principalmente da classe de solo, tipo de manejo, precipitação pluvial e cultura antecessora. Outro fator que pode interferir no aproveitamento da adubação pela cultura do milho é a escolha do cultivar. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da época de adubação no sistema de plantio direto em diferentes cultivares de milho (Zea mays L.). O experimento foi conduzido na safra de 2003/2004, na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico. O sistema de plantio direto foi instalado na área experimental a partir de 2000. O experimento foi constituído por seis tratamentos, sendo a combinação de duas épocas de adubação (adubação de pré-semeadura, sendo os fertilizantes distribuídos na superfície do solo em área total, 22 dias antes da semeadura do milho e adubação realizada simultaneamente com a operação de semeadura do milho, sendo os fertilizantes distribuídos em linha e incorporados ao solo) e três cultivares de milho (DKB 333B, CO 32 e AL Bandeirante). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. A antecipação da adubação de semeadura em 22 dias não afetou a produtividade da cultura do milho quando comparada à época usual de adubação, permitindo maior flexibilidade no período de realização desta operação. O DKB 333B teve maior produtividade com diferença estatística na adubação de présemeadura em relação aos demais cultivares, evidenciando que os cultivares de milho respondem de maneira diferenciada à antecipação da adubação no sistema de plantio direto. Palavras-chave: adubação de pré-semeadura, plantio direto, Zea mays, cultivares, híbridos. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) da UNESP - FCA, bolsista CNPq, [email protected], [email protected]. 2 Prof. Dr. Titular do Depto de Engenharia Rural da UNESP – FCA, [email protected]. 1,3 329 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho de Genótipos de Milho nas Condições Edafoclimáticas da Região Centro-Sul do Estado do Tocantins CANCELLIER, L.L.1; DOTTO, M.A.1; AFFÉRRI, F.S.2; PELÚZIO, J.M.2; SIEBENEICHLER, S.C.2 e VAZ DE MELO, A.2 O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na recomendação de cultivares. Neste trabalho objetivou-se avaliar a produtividade de 24 genótipos de milho na região centro-sul do Estado do Tocantins na safra 2007/2008. Foram realizados experimentos nos municípios de Natividade, Brejinho de Nazaré, Palmas, Formoso do Araguaia e Gurupi, sendo o plantio realizado nos diferentes locais de 14/12/2007 a 30/01/2008, utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas ha-1. Avaliou-se a produtividade colhendo as espigas da parcela e pesando os grãos em balança de precisão, posteriormente extrapolando os valores para kg ha-1. Foi realizado análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade para cada local. As cultivares XGN5320, CD319 e CD351 apresentaram produtividades média superior a 5875 kg ha-1 em todos os locais avaliados e sendo estaticamente superior em todos os experimento, e a cultivar DSS1001 mostrou-se sempre inferior, com uma produtividade média nos locais avaliados de 3992 kg ha-1, sendo que a produtividade média dos experimentos e cultivares foi de 5247 kg ha-1. Assim concluise que a produtividade média do Estado do Tocantins (2695 kg ha-1) pode ser elevada se adotadas cultivares de maior potencial produtivo para essas condições ambientais. Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, cultivares, Tocantins. 1 Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66, CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected]. 2Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, [email protected]. 330 Fitotecnia Desempenho de Híbridos de Milho com Porte Baixo em Diferentes Espaçamentos e Populações KANEKO1, F.H., ARRUDA2, C.E.V. e ANDRADE3, J.A.C Com a busca por altos rendimentos na cultura do milho a tendência é utilizar altas populações de plantas e arranjar o melhor possível as plantas, reduzindo o espaçamento entre linhas. O objetivo do trabalho foi verificar como a variação no espaçamento e na população de plantas afetariam um híbrido experimental de milho anão. Foram utilizados os espaçamentos de 40, 60 e 80 cm e as populações de 60.000, 70.000, 80.000, 90.000 e 100.000 plantas ha-1, em duas épocas de semeadura. A primeira semeadura foi realizada em novembro/2004 (primeira safra) e a segunda em fevereiro/2005 (segunda safra ou “safrinha”). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com três repetições em um esquema misto de fatorial e faixas, onde os espaçamentos foram alocados em faixas e os híbridos e populações em esquema fatorial. Mudanças no espaçamento entre linhas e na população de plantas não alteraram os caracteres agronômicos dos híbridos avaliados. O híbrido AGN 31A31 foi mais precoce que o híbrido Anão, além de apresentar maior altura de plantas e de inserção de espigas. O AGN 31A31 foi mais produtivo que o híbrido Anão nas duas épocas de cultivo, embora tenha apresentado maior porcentagem de acamamento. Palavras-chave: Zea mays L., arranjo de plantas, adensamento, braquítico. Mestrando em Agronomia pela UNESP-Campus de Ilha Solteira, E-mail: [email protected]; 2/ Engenheiro Agrônomo, E-mail: [email protected]; 3/ Professor do Curso de Agronomia da UNESP-Campus de Ilha Solteira, E-mail: [email protected]. 1/ 331 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho de Híbridos de Milho em Dois Espaçamentos Entrelinhas KANEKO1, F.H., GITTI 2, D.C., ARF3,O., ARF2, M.V., FERREIRA2, J.P. e SOUSA4, J.F.S. O espaçamento indicado para uma cultura pode variar de acordo com os cultivares. Pensando nisso, conduziu-se um experimento com o objetivo de avaliar o desempenho de híbridos de milho em dois espaçamentos entrelinhas. O mesmo foi desenvolvido na safra 2007/08 na Fazenda experimental da UNESP – Campus de Ilha Solteira, em Latossolo Vermelho Escuro Distrófico sem irrigação. O delineamento experimental foi o de blocos casualidos em um esquema fatorial 6x2, sendo 6 híbridos (XB 8010, XB6012, AG 5020, AG 8088, BRS 1001 e RB 9108) e 2 espaçamentos entrelinhas (0,45 e 0,90 m) com 4 repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas, altura de inserção de espigas, população final de plantas, massa de cem grãos e produtividade. Concluiu-se que o híbrido BRS 1001 foi mais produtivo em relação ao XB 8010. Os demais híbridos utilizados apresentaram produtividade de grãos semelhantes e que a alteração no espaçamento entrelinhas não influenciou na altura de plantas e de espiga, população final, massa de cem grãos e produtividade de grãos de diferentes híbridos milho. Palavras chave: Zea mays L., cultivares, arranjo de plantas, cultivo sem irrigação, preparo convencional. 1 Mestrando em Agronomia UNESP-Ilha Solteira. Avenida Brasil 56, Centro, Ilha SolteiraSP, CEP 15385-000 - [email protected]. 2Graduando em Agronomia UNESP-Ilha Solteira. 3Prof.Titular da UNESP-Ilha Solteira - [email protected] . 4 Técnico agrícola bolsista da FAPESP. 332 Fitotecnia Desempenho de Plantas em Sucessão Soja Precoce-Milho Safrinha no Oeste do Paraná STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, BRACCINI, A.L.1, SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2 A cultura da milho safrinha em sucessão com a soja é representativo no estado do Paraná. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho agronômico das plantas em diferentes épocas de semeadura na sucessão soja – milho safrinha. O presente trabalho foi conduzido nos anos agrícolas de 2003/2004 e 2004/2005, com ensaios de competição com três cultivares precoces de soja (CD 202, CD 215 e CD 216) e três híbridos de milho (CD 305, CD 306 CD 308). A semeadura da soja foi realizada em 15/09, 30/09, 15/10, 30/10 e 15/11 e a do milho em 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 para os dois anos agrícolas. Foram efetuadas as seguintes determinações na cultura da soja: altura média das plantas e número de vagens por planta. Na cultura do milho, foi avaliada altura das plantas e índice de prolificidade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições de campo. Posteriormente, os dados coletados foram submetidos à análise de variância conjunta. Com base nos resultados de desempenho das plantas, a antecipação da soja de ciclo precoce tendeu a diminuir o desempenho das plantas; o milho safrinha em sucessão, semeado até o final de fevereiro demonstrou os melhores resultados; diferenças relativas a anos, quanto a desempenho das plantas ocorreram em virtude das condições climáticas; e as diferenças entre genótipos propiciam indicativos de adaptabilidade dos mesmos ao sistema de sucessão. Palavras-chave: soja-precoce, milho-safrinha, sucessão. Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá, PR; E-mail: [email protected] 2 Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel, PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected] 1 333 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho de Sementes de Milho Tratadas com Enraizante e seu Efeito Juntamente com a Adubação Foliar sobre a Produtividade da Cultura PEREIRA, E.M.1 BOTELHO, F.J.E.2 OLIVEIRA, K.C.3 OLIVEIRA, J.A.4 e EVANGELISTA, J.R.E.5 A fertilidade do solo e a baixa tecnologia adotada pelos agricultores podem ser consideradas fatores responsáveis pela baixa produtividade de grãos. Neste contexto, a adubação foliar e a incorporação de macro e micronutrientes via tratamento de sementes são alternativas para o aumento da produtividade. Objetivou-se nesse trabalho verificar os efeitos do enraizante via tratamento de sementes sobre a qualidade fisiológica das sementes de milho juntamente com a adubação foliar sobre as características agronômicas e produtividade da cultura do milho. Em campo utilizou-se sementes híbridas de milho tratadas com o fungicida Tegram® associado ao produto enraizante ambos na dosagem de 200 mL/100kg de sementes e após 30 e 60 dias da semeadura foi realizada a adubação foliar com o produto Fitofos K Plus®. Avaliou-se população aos 21 dias, altura de inserção da primeira espiga e pendão, números de espigas, estande final e produtividade. Em laboratório, foram utilizadas 5 lotes de sementes de variedade de milho tratadas com o fungicida TegramÒ e produto enraizante na dosagem de 200 mL/100kg de sementes. Foram avaliadas a germinação das sementes, emergência em canteiro, emergência em vasos, matéria seca da parte aérea e matéria seca de raízes. Em condições de campo observou-se que o produto enraizante e a adubação foliar não interferiram na produtividade da cultura do milho. No entanto, o enraizante proporcionou uma maior população de plantas, porém reduziu a velocidade de emergência das plântulas de milho. Palavras-chave: Zea mays, enraizante, adubação foliar, produtividade. Acadêmicas do curso de Agronomia - UFLA [email protected] e [email protected] 2 Mestrando em Fitotecnia - UFLA [email protected] 4 Prof. Dr. - UFLA, Cx Postal 37, CEP. 37200-000, Lavras - MG [email protected] 5 Mestrando em Fitotecnia-Ufla [email protected] 1,3 3 334 Fitotecnia Desempenho de Variedades de Milho no Sudeste de Minas Gerais FUSCALDI, J. L.1. MIRANDA, G. V.2, CHAVES, L. G.3 e OLIVEIRA, L. O4 A cultura do milho, na Região sudeste de Minas Gerais, é de subsistência, com baixa utilização de insumos agrícolas e tecnologia. Para otimizar o desempenho dos cultivares de milho nesse sistema produtivo, a identificação de cultivares superiores é fundamental. Deste modo, objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de variedades de milho quanto à produtividade no sudeste de Minas Gerais. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Coimbra, do Departamento de Fitotecnia da UFV, utilizando-se 36 variedades de milho. O delineamento experimental utilizado foi látice 6 x 6, com duas repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas de quatro metros de comprimento espaçada em 0,9 metros, com estande final estimado em 55 mil plantas/ha. A adubação de plantio foi de 350 kg ha-1 da formulação 08-28-16 e efetuou-se a adubação de cobertura, com 117 kg ha-1 de nitrogênio, na forma de uréia. A produtividade de grãos foi de 8585 kg ha-1, superior a média brasileira de 3600 kg ha-1. Dos cultivares, 58% apresentaram produtividade superior a média geral, sendo a maior apresentada pelos cultivares CMS Sintético Nacional e a SHS 500EX (10317 e 10177 kg/ha, respectivamente). A altura de planta foi de 230 cm e da AE, 125,7cm. A prolificidade foi de 1,09 espigas/ planta. Conclui-se que os cultivares de polinização aberta de milho ainda podem ser utilizados pelos agricultores para aumentar a produtividade média de grãos das lavouras no sudeste de Minas Gerais. Palavras-chave: Zea mays L., interação genótipo x ambiente, seleção, produtividade. Acadêmica em Agronomia-UFV - [email protected] Profo Associado-UFV 3 Mestranda em Genética e Melhoramento Vegetal, UFV 4 Doutoranda em Fitotecnia-UFV 1 2 335 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho do Sorgo Forrageiro Semeado em Diferentes Épocas na Região do Semi-Árido de Minas Gerais ALBUQUERQUE,C.J.B.1; VON PINHO,R.G.2; BRANT,R.S.3 e GUIMARÃES,A.S4 Pesquisas visando à otimização da água das chuvas pelas culturas devem ser implementadas regionalmente, diminuindo assim, os riscos climáticos na semeadura. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de diferentes épocas de semeadura na produtividade de cultivares de sorgo forrageiro no município de Francisco, MG na safra 2007/08. Cada experimento foi conduzido sob o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 5 com quatro repetições, sendo avaliadas cinco cultivares e cinco épocas de semeadura. Os materiais genéticos utilizados no trabalho foram o Volumax, SHS 500, BRS 610, BRS 601 e 1F305. As primeiras semeaduras foram realizadas no início da segunda quinzena de outubro/ 2007, a segunda, a terceira, a quarta e quinta aos 15, 30, 45 e 60 dias após. Foram avaliadas as características de altura das plantas e produtividade de matéria verde. Os resultados obtidos no trabalho evidenciaram que a época de semeadura afetou altura das plantas das cultivares SHS 500, Volumax e 1F305. Foi constatada maior interação da época de semeadura com as cultivares de porte mais alto. As semeaduras tardias favoreceram as cultivares de porte mais alto. Não foi constatado interação épocas x cultivares para produtividade de matéria verde. A produção de matéria verde foi superior a partir da segunda época de semeadura e a cultivar SHS 500 esteve entre as mais produtivas em todas as épocas avaliadas. Palavras-chave: Sorghum bicolor L., época de semeadura, forragem, semi-árido. 1,4 Pesquisadores, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected] ; [email protected] 1 Professor Associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected] . 3 Pesquisadora bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros, [email protected] 336 Fitotecnia Desempenho e Caracterização de Genótipos de Milho no Centro Sul do Estado do Tocantins CANCELLIER, L.L.1. CANCELLER, E.L.1. DOTTO, M.A.1. AFFÉRRI, F.S.2. BARRETO, H.G.1 e CARVALHO, E. V.1 A escolha de qual cultivar plantar é fundamental para que o produtor obtenha altas produtividades e lucros satisfatórios no desenvolvimento da atividade agrícola. É nesse contexto que objetivou-se avaliar as características agronômicas de 24 cultivares de milho no município de Gurupi – TO na safra 2007/2008. O experimento foi realizado no município de Gurupi, sendo o plantio realizado no dia 30/01/2007, utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas ha-1. As características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas, altura de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de grãos, empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi realizado uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade para as características avaliadas. Para produtividade, as cultivares apresentaram valores variando de 6554 a 4141 kg ha -1, as superiores foram: CD397, CD351, XGN6311, AGN20A06, XGN5320, DAS9364, XGN6318, XGN6370, CD384, DAS2B707 e CD319, todas com produtividade acima de 5600 kg ha -1 . Essa característica apresentou um CV de 15,3% e uma produtividade média de 5461 kg ha -1. Assim, conclui-se que as cultivares CD397, CD351 e XGN6311 apresentaram as maiores médias de produtividade na região centro sul do Estado do Tocantins. Palavras-chave: Zea mays L., Gurupi, cultivares, correlação. Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66, CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected] 2 Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, [email protected] 1 337 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desempenho Vegetativo Produtivo de Sorgo Forrageiro Cultivado e Manejo de Cortes sobre Efeito Associativo de Espaçamento entre Linhas e Densidade de Semeadura OLIBONI1, R., NEUMANN, M.2, RESTLE3, J., NÖRNBERG, J. L.,4 PELLEGRINI, L. G. de5 e FARIA, M. V.2 O manejo adequado das pastagens possibilita a maximização da produção animal por área e a utilização de pastagens cultivadas é indicada para reduzir o efeito dos períodos de carência alimentar dos animais em pastejo. O presente trabalho de pesquisa avaliou o desempenho vegetativo produtivo do sorgo em cortes, sob três espaçamentos entre linhas de plantio (30, 50 e 70 cm) associados a três densidades populacionais (300, 450 e 600 mil plantas ha-1) em períodos de avaliação durante o ciclo da cultura (50, 85 e 125 dias após plantio). A produção de forragem acresceu linearmente com o aumento do espaçamento entre linhas (PMS = 2395,9181 + 10,3929E), independente da densidade populacional da lavoura, na proporção de 103,9 kg ha-1de MS para cada aumento de 10 cm no espaçamento entre linhas. A produção de matéria seca teve efeito quadrático durante o período de utilização do sorgo em manejo de cortes (PMS = -1713,338 + 119,574D – 0,679D²), apresentando ponto de máximo acúmulo de matéria seca aos 88,05 dias. Não houve interação (P>0,05) entre espaçamento entre linhas e densidade populacional para os teores de matéria seca (MS) de folhas. A mudança de espaçamento de 30 para 70 cm, propiciou maior produção de MS e aumento da participação de folhas na composição física da planta. A melhor estabilidade produtiva e qualitativa da planta de sorgo foi obtida no cultivo com espaçamento entre linhas de 70 cm. Palavras-chave: produção de matéria seca, período de avaliação. 1 Eng. Agr., Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES. [email protected]. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Guarapuava, PR. 2 Eng. Agr., Dr., Professor do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal da UNICENTRO. 3 Eng. Agr., Ph.D., Professor do Curso de Pós Graduação em Zootecnia da UFG. 4 Méd. Vet., Dr., Professor do Curso de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos da UFSM. 5 Méd. Vet., Dr., Professor do Departamento de Medicina Veterinária da UNICENTRO. 338 Fitotecnia Desenvolvimento da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral VERDE, L.V.1, MAICON, J.B.2, GHELLER, J.L.3, CASTRO, A.M.C4 e TSUTSUMI, C.Y.5 Nos sistemas que utilizam o confinamento de animais, como nos casos das criações de aves, são geradas grandes quantidades de dejetos orgânicos, com alto valor fertilizante, que devem ser adequadamente utilizados para minimizar seu impacto ambiental. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura do milho (Zea mays L.), em função da adubação orgânica com cama de aviário e adubação mineral (convencional). O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, situada no município de Marechal Candido Rondon. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizados, constituídos por 6 tratamentos, com 4 repetições. Os tratamentos foram compostos pela adubação mineral (convencional), quatro doses de adubação orgânica com cama de aviário (5; 10; 15 e 20 ton ha-1) e um tratamento testemunha (sem adubação), totalizando 24 parcelas experimentais. As avaliações foram realizadas em três épocas de amostragem aos 30 e 80 DAE (dias após a emergência) e na colheita. Os resultados obtidos permitiram concluir que os tratamentos não influenciaram a altura de inserção da espiga e influenciaram o número de folhas por planta, massa seca total, diâmetro do colmo, altura da planta. Palavras-chave: Zea mays, altura de planta, agricultura orgânica. Acadêmico da Unioeste, Rua Pernambuco, 1777, Marechal Cândido Rondon, CEP 85960-000. [email protected] 2 Engenheiro Agrônomo da DAB Fertilizantes, 3 Mestrando da Unioeste, 4 Docente da UENP, 5 Docente Unioeste, [email protected]. 1 339 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Desenvolvimento do Milho Safrinha em Diferentes Coberturas Vegetais e Uso de Esterco de Galinha PAVLAK, A.F.1 REZZADORI, A.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, FEY, E.2, CONTI, C.1 e VANIN, J.P.1 O milho constitui-se em uma importante cultura. Seus grãos são muito utilizados tanto na alimentação humana quanto animal. As principais regiões produtoras no Brasil são Sul, Sudeste e Centro Oeste. Um dos fatores mais discutidos na cultura tem sido a adubação. A rotação com adubos verdes vem sendo satisfatória quanto à melhoria das condições do solo, tanto em nitrogênio quanto em matéria orgânica. Com o uso de adubação verde é possível reduzir a quantidade de N mineral aplicado sem perder produtividade, sendo uma boa alternativa para o cultivo. Tendo em vista estes aspectos o objetivo do experimento foi avaliar o desenvolvimento do milho em adubos verdes com e sem adubação com esterco de galinha. O experimento foi conduzido em duas fases. As coberturas implantadas no sistema de blocos casualizados com parcelas de 24m2, após foi implantado o milho safrinha em parcelas subdivididas com 12m2, estas constituiriam-se em adição ou não de esterco de galinha. As coberturas implantadas foram crotalaria , feijão guandu, milheto, e sorgo forrageiro, de forma solteira e pelos consórcios: crotalaria + milheto, crotalaria + sorgo forrageiro, feijão guandu + milheto, Feijão guandu + sorgo forrageiro. A dosagem de esterco foi de 5000 kg ha-1. Foram avaliados altura, diâmetro do caule e numero de folhas. De maneira geral o milheto solteiro e consorciado com crotalaria obteve os melhores resultados, já o sorgo apresentou resultados inferiores em todas as variáveis analisadas. Palavras-chave: Zea mays L., massa seca, adubação orgânica, desenvolvimento. 1 2 Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE. [email protected] Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE. [email protected] 340 Fitotecnia Desenvolvimento Inicial de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1e ROSOLEM, C.A.2 O trabalho teve por objetivo investigar os efeitos do tratamento de sementes com diferentes inseticidas e um fitorregulador no desenvolvimento inicial de plantas de milho. O experimento foi conduzido em vaso, sob condições de casa de vegetação, no Departamento de Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os tratamentos constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c. Cruiser® / 60.000 sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c. Stimulate® / 60.000 sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho® / 60.000 sementes); (4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000 sementes); (5) - 6,5 kg de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a testemunha, sem tratamento algum. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste t (DMS, P < 0,05). Para o crescimento das plantas, foi realizada análise de regressão, utilizando a equação de melhor ajuste e significado biológico. A partir da derivada primeira das equações de comprimento radicular, obteve-se a taxa de crescimento relativo radicular. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. Para as condições em que o experimento foi desenvolvido, pode-se inferir que o tratamento de sementes com thiamethoxam proporcionou que as plantas de milho tivessem um maior desenvolvimento em comparação às plantas testemunhas. Palavras-chave: Zea mays L., efeito fitotônico, crescimento de planta, bioestimulante, hormônio vegetal. Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected]. 2 Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected] 1 341 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Determinação da Área Foliar de um Híbrido de Milho com Alto Potencial Produtivo BATISTELLA, R.A.1, SILVEIRA, D.L.1, ALVIM, K.R.T1, BRITO, C.H.1, GOMES, L.S.2 e BRANDÃO, A.M.2 O nível de tecnologia cada vez maior com incremento de potencial produtivo dos híbridos de milho leva a uma necessidade de adoção de práticas que garantam a expressão deste potencial. O estudo da fisiologia da planta é de grande importância na definição de práticas a serem adotadas, especialmente na defesa fitossanitária da lavoura. Este trabalho visou à estimativa da área foliar total da planta de um híbrido simples de alto potencial produtivo e o estudo da proporção da área foliar de diferentes porções definidas da planta frente área foliar total. Foi semeado o híbrido simples NB 7253, espaçado de 0,6 m, com população de 83000 plantas por hectare. A lavoura foi conduzida com alta tecnologia, visando máxima produção de área foliar e mínima perda desta. Foi realizada a amostragem de todas as folhas de 12 plantas do híbrido, em número médio de 13,4 folhas por planta, sendo demarcada a folha da espiga principal de cada uma. Foi obtida a imagem de cada uma das folhas coletadas por meio de um scanner e efetuada a medição desta área pelo programa Quant. Foram definidas como porções da planta a serem estudadas as duas folhas superiores, as quatro folhas superiores, todas as folhas acima da espiga principal, duas primeiras folhas acima, a folha da espiga principal e a primeira abaixo (terço mediano da planta) e todas as folhas abaixo da espiga principal. A área total encontrada foi de 7179,55 cm 2. As duas folhas superiores representaram 6,31%, as quatro folhas superiores 19,37%, as folhas acima da espiga 41,27%, as folhas do terço mediano 41,01% e as folhas abaixo da espiga 48,34% da área foliar total da planta do híbrido de milho em questão. Palavras-chave: Zae mays L., superfície foliar, fotossíntese. Universidade Federal de Uberlândia, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, email:[email protected], [email protected],[email protected] e [email protected] 2 Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG. 1 342 Fitotecnia Determinação da Área Foliar do Híbrido de Milho (Zea mays L.) NB 7376 com Utilização de Scanner e do programa QUANT ALVIM, K.R.T.1; BRITO, C.H. de2; BRANDÃO, A.M.3 e GOMES, L.S.4 O objetivo do presente trabalho é o de determinar a área foliar do híbrido de milho NB 7376 através de imagens de scanner e quantificação pelo programa QUANT. O experimento foi instalado e conduzido na Fazenda do Pombo no município de Uberlândia-MG, durante o ano agrícola de 2007/2008. Foi utilizado no experimento o híbrido triplo NB 7376 que possui alto potencial produtivo. Por isso, foram dadas condições que permitiram a expressão máxima deste potencial. As folhas foram arrancadas manualmente tomando-se o cuidado de mantê-las intactas e bem identificadas. Foram retiradas todas as folhas de 12 plantas, que tiveram as folhas numeradas, ensacadas e devidamente identificadas e armazenadas. Após esse procedimento as folhas foram recortadas para obterem um tamanho médio de 28 cm que é o tamanho do leitor da multifuncional utilizada (HP Photosmart C3180) e posteriormente foram prensadas e scaneadas para que suas imagens fossem lançadas no programa QUANT V.1.0.1, que através de coloração pelo sistema, indicou a área em cm2 daquela folha específica. Conclui-se que a planta de milho híbrido NB 7376 possui uma área foliar média de 5620,56 cm 2, e que a parte mediana da planta, ou seja, da 5ª à 11ª folha correspondem a 70,90% da área total e a 6ª à 10ª correspondem a uma área de 53,52%. Palavras-chave: área foliar, QUANT. Aluna bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), CEP 38400-902, Uberlândia, MG. [email protected] 2 UFU/ICIAG, Uberlândia, MG, [email protected] 3,4 Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: 3afonso.brandã[email protected], 4 [email protected]. 1 343 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Determinação do Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de Nabo Forrageiro em Função do Manejo do Solo PIFFER, C.R.1, BENEZ, S.H.2 e BERTOLINI, E.V.1 A avaliação do estado nutricional de espécies vegetais, baseada na interpretação de resultados de análise foliar, tem sido amplamente utilizada e discutida, no intuito de possibilitar intervenções mais precisas em sistemas de produção vegetal, por meio de práticas de manejo e adubação. O objetivo deste trabalho foi determinar os teores de macronutrientes nas folhas de milho sob cobertura de nabo forrageiro em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso. Os teores de nitrogênio, fósforo, cálcio e magnésio nas folhas de milho sob cobertura de nabo forrageiro não foram influenciados pelos sistemas de manejo do solo. O teor de enxofre nas folhas de milho sob cobertura de nabo forrageiro apresentou maior valor no cultivo mínimo, diferindo estatisticamente do plantio direto, ficando o preparo convencional com resultado intermediário. O sistema de plantio direto apresentou maior teor de potássio e relação carbono/nitrogênio, comparado aos demais manejos. Palavras-chave: diagnose foliar, preparo do solo, Zea mays, Raphanus sativus. 1 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP - FCA, campus de Botucatu, bolsista CNPq, e-mail: [email protected]; [email protected]. 2 Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP - FCA, campus de Botucatu, e-mail: [email protected]. 344 Fitotecnia Diferentes Profundidades de Semeadura do Milho sobre o Crescimento Inicial do Feijão, em Cultivo Consorciado VENTUROSO, L. R.1, BERGAMIN, A. C.1, SOUZA, F. R.1, CONUS, L. A.1 e NOVELINO, J. O.2 O trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes profundidades de semeadura no crescimento inicial do milho e verificar o sistema de consórcio que proporcione o melhor desenvolvimento à cultura do feijão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 x 2, com quatro repetições. As profundidades de semeadura, foram 2, 4, 6 e 8 cm. Os tipos de solo, Latossolo Vermelho distroférrico (LVDf) e Neossolo Quartzarênico distrófico (NQD). Foram semeadas por parcela, 40 sementes de milho da cultivar BRS 3003 e 20 sementes de feijão da cultivar Pérola, na entrelinha da gramínea. Analisaram-se para o milho: emergência de plantas (EP) e índice de velocidade de emergência (IVE). Para o feijão mediu-se a altura das plantas no momento em que as plântulas de milho estabilizaram sua emergência (AP). Os resultados revelaram que em relação à profundidade de semeadura, o milho apresentou maior velocidade de emergência quando semeado a 2 e 4 cm de profundidade, quanto ao solo, LVDf proporcionou os melhores resultados. No solo LVDf a profundidade não interferiu na EP, entretanto, para NQD a semeadura realizada a 8 cm foi significativamente inferior as demais. A AP registrada para o feijão foi superior, nas parcelas onde o milho foi semeado a 6 e 8 cm de profundidade. Palavras-chave: emergência, altura de plantas, consórcio, Zea mays. Mestrando em Produção Vegetal, UFGD, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados - MS. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. 2 Professor, UFGD, [email protected]. 1 345 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Dinâmica Populacional de Plantas Daninhas no Milho (Zea Mays), Sob Influência de Palhadas de Gramíneas Forrageiras NOCE, M. A.1, SOUZA, I. F. de2, KARAM, D.3 e FRANÇA A. C.4 Este trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica populacional de plantas infestantes em área de plantio direto de milho na região de Sete Lagoas-MG, e a de interferência da palha do capim braquiária (Brachiaria brizantha), do milheto (Pennisetum glaucum) e do cultivar de sorgo para corte/pastejo BRS 800 (híbrido interespecífico de Sorghum bicolor x Sorghum sudanens), com e sem um corte simulando pastoreio, sobre estas espécies. Foi mantida uma testemunha sem cobertura com restos vegetais, denominada pousio. O experimento foi conduzido em campo experimental da Embrapa Milho e Sorgo, localizado em Sete Lagoas MG, no período de março de 2006 a janeiro de 2007. Foram identificadas 19 espécies na área, em sua maioria dicotiledôneas (14), 04 espécies de folha estreita (poaceae) e uma da família cyperaceae (Cyperus rotundus). As principais espécies encontradas, aproximadamente 90 % de toda a comunidade de infestantes, foram Leonotis nepetifolia, Digitaria horizontalis, Richardia brasiliensis, Amaranthus retroflexus, Portulaca oleracea, Cyperus rotundus e Ageratum conyzoides. Pelos parâmetros fitossociológicos analisados verifica-se que a composição específica e as densidades populacionais das comunidades infestantes foram influenciadas pelo tipo de cobertura morta. A diversidade de espécies em coberturas de sorgo e milheto pouco diferiram com relação ao pousio, mas as populações de indivíduos para a maioria das espécies foi superior no pousio. No tratamento com braquiária observou-se menor número de espécies infestantes, bem como valores inferiores de densidade e abundância das espécies presentes. Palavras-chave: parâmetros fitossociológicos; Brachiaria brizantha; Pennisetum glaucum, Sorghum; cobertura morta, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424 Km 65, Sete Lagoas MG, [email protected] 2 Universidade Federal de Lavras, [email protected]; 3 Embrapa Milho e Sorgo, [email protected] 4 Universidade Federal de Viçosa, [email protected] 1 346 Fitotecnia Distribuição Espacial de Cobre e Zinco em Área de Plantio Direto de Milho MATOSO, A.O.1, BOTTEGA, E.L.1, VILELA, F.V.1, KOAKOSKI, A.1, SOUZA C.M.A.2 e NOVELINO, J.O.3 Os micronutrientes têm tido grande importância no que diz respeito à limitação da produtividade das culturas em solos de Cerrado, uma vez que estes solos são, em geral, originalmente deficientes nesses elementos essenciais, caracterizando-se por baixa fertilidade natural, elevada acidez e presença de Alumínio. Este trabalho teve por objetivo mapear os teores de cobre (Cu) e zinco (Zn) avaliados pelo método Mehlich 1 a fim de se conhecer a variabilidade e respectiva distribuição espacial destes micronutrientes, visando a implantação da cultura do milho safrinha. O experimento foi realizado a campo na Fazenda Experimental da Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD, Dourados - MS, em solo classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito argilosa, georreferenciou-se uma área experimental de 5,02 há, com grid amostral de 60 pontos eqüidistantes em 25 m, nos pontos georreferenciados, realizou-se amostragem de solo composta por quatro amostras simples, obtidas a 20 cm de profundidade, coletadas em um raio de 50 cm do ponto conhecido. As amostras de solo foram numeradas e enviadas ao Laboratório de Fertilidade do Solo da UFGD, para as análises. Os teores de Cu e Zn no solo foram extraídos pela solução Mehlich 1 e determinados por espectrofotometria de absorção atômica. Com os dados das análises gerou-se uma planilha no programa Excel que serviu de base para confecção dos mapas no programa Surfer 8. Observou-se, através do mapeamento que a distribuição espacial dos teores de Cu e Zn extraídos pela solução Mehlich 1, estão acima daqueles considerados adequados para a cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays L., sistemas conservacionistas, geoespacialização, micronutrientes. Acadêmicos UFGD e bolsistas CNPq/PIBIC, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS, [email protected] 2 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto, UFGD, [email protected] 3 Eng. Agrônomo, Prof. Adjunto, UFGD, [email protected] 1 347 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Distribuição Espacial de Plantas Daninhas em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária GAMA, J. C. M.1 ; JESUS, L. L.2; OLIVEIRA, N. F.3 e KARAM, D4. A supressão da infestação das plantas daninhas é um dos resultados benéficos do sistema de produção que integra lavoura e pecuária. Com o advento da agricultura de precisão, é possível adotar técnicas e ferramentas que permitem mapear a variabilidade espacial das plantas daninhas informando sobre a intensidade de infestação de cada uma, permitindo a predição na tomada de decisão sobre o melhor sistema de controle destas plantas. O objetivo do presente trabalho foi mapear a distribuição espacial da densidade das plantas daninhas presentes em um sistema de integração lavoura-pecuária envolvendo as culturas do milho e da soja integradas com o capim Tanzânia (Panicum maximum Jacq). Foi realizado na área experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas/ MG durante o ano agrícola 2006/2007. A quantificação e identificação das plantas foram realizadas utilizando o método do quadrado inventário, aplicado por um quadro de 0,25 m², sistematicamente distribuídos em grade eqüidistantes de 30 x 30m a partir da demarcação de 43 pontos georeferenciados pelo sistema de posicionamento global. Os valores das densidades das plantas foram utilizados para interpolação no Surf, software de informações georrenciadas, permitindo a confecção de mapas de distribuição das espécies de plantas daninhas. Em uma área de 10,75 m² foram identificadas 20 espécies de plantas na cultura da soja totalizando 787 indivíduos e 10 espécies na cultura do milho, totalizando 638 indivíduos. Dentre as espécies amostradas, as de maiores densidades foram a Cyperus rotundus L., seguida pela Brachiaria plantaginea (Link), juntas representaram 62,02% da densidade total no cultivo da soja e 82,91% no cultivo do milho. Palavras-chave: agricultura de precisão, Brachiaria plantaginea, Cyperus rotundus. 1 Acadêmica mestrado, UFMG – Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros, MG., [email protected]; 2 Acadêmica, Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, e estagiária da Embrapa Milho e Sorgo CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG., [email protected]; 3 Acadêmica, UFVJM, Diamantina, MG., [email protected] 4 Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG., [email protected] 348 Fitotecnia Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura do Milho em uma Rotação Soja/Aveia/ Milho em Sistema Plantio Direto NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3. FURTADO, M.B4 e FERNANDES, J.C.5 A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho em sucessão às culturas de soja+aveia, havendo a antecipação da aplicação do nitrogênio na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo na FCA/UNESP, campus de Botucatu-SP. Foi realizada a seguinte sucessão de culturas: soja, aveia e milho.O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de nitrogênio aplicadas na cultura da aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de nitrogênio aplicadas em cobertura na cultura do milho, foram consideradas subparcelas, variando nas seguintes doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1, aplicados de forma parcelada em dois estádios da cultura do milho, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas totalmente distendidas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas. Na cultura do milho foi medida a altura de plantas, inserção da espiga, diâmetro do colmo,calculado o índice de espigas,contado o número de fileiras e a massa de 1000 grãos e calculada a produtividade. Os parâmetros avaliados apresentaram respostas à aplicação do nitrogênio na cultura do milho, associado às doses aplicadas na aveia, exceto para produtividade e massa de 1000 grãos. Palavras-chave: milho, plantio direto, nitrogênio Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:[email protected], Professor do Departamento de Produção Vegetal-Agricultura e Melhoramento Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas-FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970– Botucatu-SP. E-mail: [email protected], 3 Professor do Departamento de Recursos Naturais-Ciência do Solo.E mail: [email protected] de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. 1,4,5 2 349 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/ Milho em Sistema Plantio Direto NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3. FERNANDES, J.C.4 e FURTADO, M.B5 A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho em sucessão às culturas de milho+aveia, havendo a antecipação da aplicação do nitrogênio na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo na FCA/UNESP, campus de Botucatu-SP. Foi realizada a seguinte sucessão de culturas: milho, aveia e milho.O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de nitrogênio aplicadas na cultura da aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de nitrogênio aplicadas em cobertura na cultura do milho, foram consideradas subparcelas, variando nas seguintes doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1, aplicados de forma parcelada em dois estádios da cultura do milho, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas totalmente distendidas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas. Na cultura do milho foi medida a altura de plantas, inserção da espiga, diâmetro do colmo,calculado o índice de espigas,contado o número de fileiras e a massa de 1000 grãos e calculada a produtividade. Os parâmetros, altura de plantas, altura de inserção da espiga e diâmetro do colmo, apresentaram respostas a aplicação do nitrogênio na cultura do milho associados às doses aplicadas na aveia; no entanto, o índice de espigas, massa de 1000 grãos e produtividade, foram influenciados tanto pela associação de doses aplicadas na cultura do milho e da aveia, como da aveia no milho. Palavras-chave: cultura antecessora, milho, plantio direto, nitrogênio Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:[email protected] Prof. do DPV/FCA/UNESP-Botucatu, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – BotucatuSP. E-mail: [email protected] 3 Prof. do DRN/FCA/UNESP- Botucatu 1,4,5 2 350 Fitotecnia Doses de Zinco no Tratamento de Sementes de Milho Cultivado em Latossolo Vermelho Distroférrico CONUS, L. A.1, VENTUROSO, L. R.1, BERGAMIN, A. C.1, SOUZA, F. R.1 e NOVELINO, J. O.2 O zinco é o micronutriente que mais limita a produção de milho, desta forma a aplicação de Zn via semente pode apresenta vantagens em relação a outros métodos, como um maior aproveitamento pela planta. Assim, realizou-se o presente estudo para analisar o desempenho de doses de zinco aplicadas às sementes, no crescimento e desenvolvimento inicial de milho em solo argiloso. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os tratamentos foram cinco doses de zinco (Zn): 0, 10, 20, 40, 60 g Zn kg-1 de sementes. A cultivar utilizada foi BRS 3003, semeada manual no dia 16/09/07. Após o início da emergência avaliou-se: índice de velocidade de emergência (IVE) e emergência de plantas (EP). Aos 15 dias após a emergência foram analisados: área foliar (AF); taxa de expansão celular (TEC); diâmetro de colmo (DC); altura de colmo (AC); altura das plantas (AP); comprimento de raiz (CR); e teor de clorofila (TC) determinado com clorofilômetro Minolta SPAD-502. Foram verificados que a aplicação de zinco no tratamento de sementes de milho cultivado em Latossolo Vermelho distroférrico interferiu no diâmetro do colmo, apresentando maior valor na aplicação de 34,5 g Zn kg-1 de semente, no entanto, não influenciou as demais características fisiológicas e morfológicas analisadas nas plantas. Palavras-chave: Zea mays, micronutriente, adubação, crescimento inicial Mestrando, Universidade Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP: 79810-030, Dourados-MS. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. ² Professor, UFGD. [email protected] 1 351 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Doses e Épocas de Aplicação de Nitrogênio em Cobertura e o Perfilhamento do Milho SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, SCHWEITZER, C.2, FIORENTIN, C.3, SALDANHA, A.3, PLETSCH, A.3 e VIEIRA, J.3 O nitrogênio é o nutriente que apresenta maior influência na emissão e no desenvolvimento dos perfilhos, diminuindo a dominância apical do colmo principal e estimulando o desenvolvimento de gemas laterais. A realização de coberturas nitrogenadas precoces, quando a planta tem três a quatro folhas expandidas, pode favorecer a emissão, a sobrevivência e a contribuição dos afilhos ao rendimento de grãos do milho. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar o efeito de doses e épocas de realização da adubação nitrogenada sobre o desempenho agronômico de híbridos perfilhadores de milho. O experimento foi implantado em 21/10/2006 na cidade de Lages, SC. Foram testados dois híbridos de milho: P30F53 e AS 1560. Foram aplicadas três doses de nitrogênio em cobertura: 0, 100 e 200 kg ha-1, as quais foram feitas em três épocas: integralmente em V4, totalmente em V8 e ½ em V4 e ½ em V8. Determinaram-se a percentagem de plantas afilhadas em diferentes estádios fenológicos e o rendimento de grãos. O híbrido P30F53 apresentou maior percentagem de plantas afilhadas e maior rendimento de grãos do que o AS 1560. A utilização de 100 kg de nitrogênio em cobertura foi suficiente para produzir um rendimento de grãos semelhante ao obtido com 200 kg de N por hectare. A utilização da dose mais alta de nitrogênio em cobertura reduziu a mortalidade de perfilhos no enchimento de grãos, aumentou a percentagem de plantas afilhadas com espigas na colheita e incrementou a participação dos perfilhos no rendimento de grãos dos híbridos testados. A época de realização da cobertura nitrogenada não afetou as variáveis analisadas. Palavras-chave: Zea mays L., afilhamento, cobertura nitrogenada, fracionamento. Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected]. Acadêmicos Mestrado Produção Vegetal UDESC. 3 Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC. 1 2 352 Fitotecnia Efeito da Adubação Nitrogenada na Dinâmica Populacional de Spodoptera frugiperda na Cultura do Milho Zea mays (L). ROCHA, V. P. C1. e ROCHA, D. R2. A cultura do milho é um dos cereais mais cultivados no mundo, e devido a sua importância em diversas formas de utilização, é necessário aumentar a produção para a sustentação do mercado nacional e internacional. Uma das principais causas da diminuição da produção é o surgimento da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) que atacam as plantas de milho durante todo o ciclo da cultura no campo e uma das formas de controlar essa praga é através da aplicação de adubação nitrogenada, com o objetivo de fortalecer a planta ao ataque dessa praga. O experimento foi conduzido no Campus Rural da (ESAPP), em de Paraguaçu Paulista entre fevereiro e abril de 2007, onde foram semeados os híbridos de milho Agroeste AS-1535 (H1) e AS-1570 (H2), no espaçamento convencional de (90cm). Foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 3 repetições, enquanto que, na semeadura foram colocados 250 kg ha-1 de adubo da formulação 8:16:16 para todos os tratamentos, a aplicação de cobertura com uréia foi efetuada aos 20 dias após a emergência (DAE). Os tratamentos foram conduzidos da seguinte maneira: (T01) X (H1), com 0 kg ha-1 (sem cobertura com uréia); (T02) X (H2) com 0 kg ha-1 (sem cobertura com uréia); (T03) X (H1), com 250 kg.ha-1 de cobertura com uréia; (T04) X (H2) 250 kg.ha-1 de cobertura com uréia; (T05) X (H1) com 500 kg ha-1 de cobertura com uréia e (T06) X (H2) com 500 kg ha1 de cobertura com uréia. Observou-se que a dinâmica populacional da lagarta (Spodoptera frugiperda), praticamente não foi influenciada pelas diferentes formas de adubação de cobertura. Palavras-chave: lagarta do cartucho, uréia, controle. Universidade Estadual de Londrina, Londrina- Paraná. E-mail: [email protected] Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista do curso de Agronomia. E-mail: [email protected] 1 2 353 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito da Cultura Antecessora e da Adubação Nitrogenada em Cobertura nos Componentes de Produção de Milho (Zea mays L.) no Sistema Plantio Direto SOUZA1, L. C. F., RIGONI2, E. R., ANDRADE2, L. H. L., OTA2, R. S. F., MATOSO2, A. O., PEDROSO2, F. F. e SILVA3, D. A. Os principais benefícios da utilização de adubos verdes são: suprimento de material orgânico, fixação de N atmosférico, reciclagem de nutrientes residuais e controle de nematóides no solo. Em relação ao nitrogênio, Aita et al.(1994), afirma que é o nutriente mais exigido pela cultura do milho, sendo necessários, em média, 23,8kg de N para cada tonelada de grãos produzidos e as doses de N recomendadas para suprir essa demanda variam em função, especialmente, do ambiente e rotação de culturas. Devido a estas constatações, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a cultura antecessora e também a dose de nitrogênio que associada a essa cultura, promova a maior produção de grãos de milho dentro do sistema plantio direto. Foram avaliadas as características de altura de planta (AP), em metros, diâmetro de colmo e espiga (DC e DE), em milímetros, comprimento de espiga (CE), em centímetros, número de grãos por espiga (GE), em unidades, índice de colheita e massa de cem grãos (IC e MCG), em gramas e produtividade (PROD), em kg ha-1 com 13% de umidade. Através deste trabalho é possível concluir que as coberturas antecessoras ao cultivo de milho, influenciam diretamente na produção final de grãos de milho, onde plantas, como o girassol que utilizam altos índices de nitrogênio para sua manutenção, causam redução significativa na produção, o que está de acordo com Castro et al. (1999), enquanto que plantas com capacidade de fixarem o nitrogênio, como a crotalária e a ervilhaca peluda, podem incrementar a produção de grãos de milho, significativamente. Com relação às doses de nitrogênio em cobertura, é possível concluir que o seu uso de maneira geral incrementa a produção de grãos de milho, contribuindo significativamente para o aumento dos componentes de produção. Palavras-chave: adubos verdes; nitrogênio; sucessão de culturas. 354 Fitotecnia Efeito da Redução da Área Foliar e Espaçamento Entrelinhas sobre os Componentes de Produção em Milho TSUKAHARA, R.Y.1 e KOCHINSKI, E. G. 1 As diversas combinações de arranjo espacial de plantas de milho visam maximizar o aproveitamento da radiação solar, da disponibilidade hídrica e dos nutrientes do solo. Desta forma, o presente trabalho avaliou as interferências da redução da área foliar sobre os componentes de produção de híbridos de milho semeados em espaçamentos entrelinhas distintos. Para isso, foi conduzido um experimento em Castro-PR, utilizando o híbrido P30R50, espaçamento entre linhas de 0,4m e 0,8m com população de 7,5 plantas m-2. As desfolhas ocorreram em 7 estádios de desenvolvimento e a área foliar foi reduzida em 25, 50, 75 e 100%. As variáveis analisadas foram porcentagem de grãos ardidos, peso de mil sementes e produtividade. Em relação à produtividade, os resultados demonstraram que o estádio fenológico mais crítico foi o R2 (grão bolha d’água), independente do espaçamento entrelinhas. Desfolhas inferiores a 25% não reduziram a produtividade desde que observadas até o estádio V10, entretanto, quando estas foram superiores a 25% reduziram estatisticamente a produção, onde o comportamento se assemelha a uma parábola de 2° grau com vértice em R2. A análise da porcentagem de desfolha dentro de cada estádio fenológico também nos permite afirmar que a produtividade de milho não foi alterada quando esta ocorreu entre os estádios V2 e V4. Após o estádio fenológico V4-75%, as reduções sobre a produtividade são estatisticamente e diretamente proporcionais à porcentagem de desfolha. Palavras-chave: Zea mays L., área foliar, espaçamento entrelinhas, estádio fenológico, produtividade. Pesquisador, Agrometeorologia, Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária. Rodovia PR151, Km 288, Cx. Postal 1003 – CEP 841665-700, Castro/ PR. [email protected]. 1 355 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito da Redução do Espaçamento sobre o Rendimento de Grãos e outras Características Agronômicas na Cultura do Milho MILLÉO, M.V.R.1 e SILVA, G.B. da2 Entre as técnicas empregadas para a obtenção de maiores produtividades de milho, a escolha do correto espaçamento entre linhas está entre as mais importantes. Este trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento de grãos e outras características agronômicas de dois híbridos simples de milho de ciclo precoce submetidos à redução de espaçamento entre linhas. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2005/2006 na Fazenda Escola “Capão da Onça” da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em arranjo fatorial 4x2 com quatro repetições constituído de quatro tratamentos 90, 80, 65 e 45 cm entre linhas (todos os tratamentos com uma população fixa de 60.000 plantas.ha-1) e dois híbridos de ciclo precoce (syngenta tractor e dekalb 214). A produtividade respondeu de forma positiva à redução do espaçamento entre linhas para os dois híbridos e o mesmo aconteceu para o sombreamento do solo, que aumentou gradativamente de acordo com a redução do espaçamento entre linhas. Já para o diâmetro do colmo, massa de 100 grãos, fileiras por espiga e grãos por fileira, não se observou diferenças significativas nos diferentes espaçamentos. O espaçamento entre linhas mais adequado varia de acordo com as características do hibrido, as condições climáticas e as praticas culturais, podendo em alguns anos não serem notadas diferenças na produtividade de grãos em função da variação do espaçamento entre linhas. Palavras-chave: componentes da produção, espaçamento entre linhas, milho, plantio direto, produtividade. 1 Professor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Av. Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900, Campus de Uvaranas, Ponta Grossa - PR. [email protected] 2 Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Ponta Grossa. 356 Fitotecnia Efeito da Rotação de Culturas na Produtividade de Grãos de Milho no Sistema Plantio Direto MATOSO, A. O.1 ANDRADE, L. H. L.1, PEDROSO, F. F.2, OTA. R. S. F.1, ROSSI. E. R.1 e SOUZA, L. C. F. 3 O presente trabalho foi realizado na Universidade Federal da Grande Dourados, no município de Dourados-MS, no ano agrícola de 2006/ 2007, com o objetivo de avaliar o efeito da rotação de culturas na produtividade de grãos de milho no sistema de plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram compostos pelas seguintes espécies semeadas antecessoras ao milho: T1- consorcio entre aveia preta + ervilhaca peluda + nabo forrageiro/milho; T2- Girassol/ milho; T3- aveia preta + crotalária/milho; T4- crotalária/milho; T5ervilhaca peluda/milho. Foram realizadas as seguintes determinações: Altura de plantas, diâmetro de colmo, inserção de espigas, comprimento e diâmetro de espiga, numero de grãos por espiga, massa de 100 grãos e Produtividade de grãos. Somente o diâmetro de colmo e a produtividade de grãos apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos estudados. O tratamento quatro onde teve como cultura antecessora ao milho a crotalária obteve as maiores produtividades e maior diâmetro de colmo. No tratamento onde utilizou-se girassol apresentou as menores produtividades. O menor diâmetro de colmo foi encontrado em T1, onde as culturas antecessoras foram: aveia preta, ervilhaca peluda e nabo forrageiro. A cultura antecessora ao milho influência no diâmetro de colmo e na produtividade de grãos, onde os melhores resultados foram obtidos onde se utilizou como cultura antecessora ao milho a crotalária. Palavras-chave: Zea mays L., cultura antecessora, produtividade. 1 Acadêmicos UFGD e bolsista Cnpq/Pbic, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS. [email protected] 2 Acadêmica do curso de Agronomia da UFGD e bolsista Fundect. 3 Eng° Agr°, Dr., Professor da UFGD, Departamento de Ciências Agrárias. [email protected] 357 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito de Diferentes Densidades de Plantas do Milho Hibrido AG 7010, Sobre os Componentes Produtivos, em Espaçamento Reduzido entre Linhas nas Condições Edafoclimáticas do Município de Itumbiara - GO AGUIAR, P. A.¹ e LOPES, V.S² A determinação do arranjo de plantas adequado para cada material de plantio é uma das práticas de manejo de grande importância na otimização do rendimento de grãos do milho. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes arranjos de plantas (60000, 70000, 80000 e 90000 plantas/ha) em espaçamento reduzido (0,45m), no comportamento agronômico da cultivar AG 7010, na safra de 2007/ 2008. O ensaio foi implantado no campus experimental do curso de Agronomia do ILES/ULBRA – Itumbiara – GO. Utilizou-se o delineamento experimental de Blocos Casualizados, com cinco repetições. A parcela experimental foi constituída de 5 linhas de 5 m de comprimento, sendo aproveitadas as três linhas centrais. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de inserção de 1ª espiga e rendimentos de grãos (T/ha ). Apenas o rendimentos de grãos foi afetado pela variação de densidade populacional de plantas. As maiores populações de plantas (70000, 80000 e 90000 plantas/ha) proporcionaram os maiores rendimentos de grãos, diferindo-se estatisticamente da menor população avaliada (60000plantas/ha). O uso de espaçamentos reduzidos proporciona maiores rendimento de grãos nas maiores densidades populacionais. Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, espaçamento reduzido. ¹ Professor. ILES/ULBRA, CEP 75500-000, Itumbiara-GO.. [email protected], ² Acadêmico ILES/ULBRA e bolsista ILES/ULBRA/Iniciação Cientifica. [email protected] 358 Fitotecnia Efeito do Arranjo Espacial na Arquitetura das Plantas de Milho (Zea mays) na Região Oeste do Paraná KOTZ, T. E.1 GURGACZ, F.2 GURGACZ, D.3 FEY, E. 4 PIVETTA, L.1 e FURLAN, F.1 O milho possui alta capacidade de converter carbono mineral em compostos orgânicos, sendo assim, a interceptação da radiação fotossinteticamente ativa pelas plantas exerce grande influência sobre o seu desempenho. A escolha adequada do arranjo de plantas pode aumentar a interceptação da radiação, a eficiência de seu uso e conseqüentemente o rendimento de grãos das culturas. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento de um híbrido de milho sob diferentes populações e espaçamento entre fileiras, no município de Cascavel, região oeste do Paraná. O experimento foi conduzido em uma unidade de produção agrícola, utilizando-se 4 espaçamentos (0,45; 0,60; 0,75 e 0,90 metros) e 3 populações (50.000, 60.000 e 70.000 plantas ha-1). Avaliou-se o diâmetro de colmo, altura de planta e altura de inserção de espiga, porcentagem de plantas acamadas, índice de espigas e produtividade. Com os resultados encontrados pode-se verificar que o diâmetro de colmo das plantas sofre influência da competição interespecífica e a redução do espaçamento entre fileiras aumenta o acamamento de plantas. O aumento da população de plantas combinado com a redução no espaçamento entre fileiras reduz o índice de espigas. Palavras-chave: Zea mays L., índice de espiga, espaçamento entre fileiras, porcentagem de acamamento. Acadêmicos curso de Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Rua Pernambuco, 1777, CP. 1008, Centro, 85960-000, Marechal Cândido Rondon, PR. [email protected], [email protected], [email protected] 2 Engº Agrônomo, [email protected]. 3 Engº Agrônomo. [email protected], 4 Engº Agrônomo, Prof. Assistente Ms., UNIOESTE/Marechal Cândido Rondon – PR. [email protected] 1 359 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho em Condições de Campo SILVEIRA, C.M.1; CAZETTA, J.O.2; CAZETTA, D.A.3, AGUIRAR, A.O.4 e COSTA, A.G. 4 O extrato pirolenhoso (EP) é obtido da queima da madeira, atuando tanto no controle de pragas como na adubação. Para produzi-lo é necessário condensar os vapores contidos na fumaça oriunda da queima da madeira. Desta forma, objetivando testar a contribuição do uso do EP, foi realizado na Fazenda Experimental da FCAV/UNESP, em Jaboticabal, um experimento de campo com 5 doses distintas de EP, sendo adicionadas nas sementes antes do plantio, no solo e via foliar, a fim de verificar os possíveis incrementos para os componentes de produção do milho. Numa primeira etapa, foram avaliados a(o) massa seca das folhas (MSF), massa seca dos colmos (MSC), peso das espigas (P ESP), massa seca do pendão (MSP), diâmetro de colmo (DC) e altura de plantas (AP), por meio de 5 plantas de cada tratamento. Numa segunda etapa foram avaliados o(a) número de fileiras por espiga (NF/ E), número de grãos por fileira (NG/F), número de grãos por espiga (NG/E), por meio de 5 espigas/tratamento e, em seguida, foram avaliadas a área foliar estimada (AF) e a produção (PROD) de cada tratamento. Os cinco tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, com 4 repetições. As médias obtidas foram avaliadas pelo teste de Tukey a 5%. Com experimento, concluiu-se que o uso do EP incrementou a produtividade e seus componentes, mas este não foi significativamente diferente. Palavras-chave: Zea mays L.; fitormônio; ácido acético; vinagre de madeira, vigor. Bolsista de Doutorando (CNPq), FCAV/UNESP-Jaboticabal, CEP:14884-900, [email protected]; 2 FCAV/UNESP (Orientador - Prof.Dr.); [email protected]; 3 FCAV/UNESP (bolsista doutorado CAPES); [email protected] ; 4 FCAV/UNESP, [email protected] e [email protected]. 1 360 Fitotecnia Efeito do Manejo do Solo na Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabo Forrageiro1 PIFFER, C.R.2, BENEZ, S.H.3 e BERTOLINI, E.V.4 O plantio direto surge como tecnologia avançada de uso do solo, proporcionando benefícios comprovados na conservação do solo e na economicidade quando se compara com sistemas convencionais de cultivo. Com o objetivo de avaliar o desempenho de milho em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto), sob cobertura de nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) foi realizado este estudo. O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso. Foram avaliadas as características agronômicas na cultura de milho: altura de planta, altura de inserção da primeira espiga, diâmetro do colmo, massa seca da parte aérea, massa de mil grãos e produtividade de grãos. A cobertura de nabo forrageiro produziu no preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto 6.369, 5.858 e 4.300 kg ha-1 de massa seca, respectivamente. A altura das plantas, a altura de inserção da primeira espiga e o diâmetro dos colmos de milho sob cobertura de nabo forrageiro não foram influenciados pelos sistemas de manejo do solo. O preparo convencional e o cultivo mínimo apresentaram maior massa seca da parte aérea, massa de mil grãos e produtividade de grãos de milho sob cobertura de nabo forrageiro, em relação ao plantio direto. Palavras-chave: preparo do solo, Zea mays, Raphanus sativus. Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu. Projeto financiado pela CNPq. 2,4 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) da UNESP - FCA, campus de Botucatu, e-mail: [email protected]; [email protected]. 3Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP – FCA, campus de Botucatu, e-mail: [email protected]. 1 361 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeito do Tratamento de Sementes com Aminoácidos e Micronutrientes na Produtividade do Milho no Município de Marechal Cândido Rondon – PR na safra 2006/2007 RABBERS, D.1. PEGUIN, J.R.M.1. MATEI, R.1. GHELLER, J.L.2. ABUCARMA, V.M.3 e TSUTSUMI, C.Y.3 A utilização de aminoácidos e micronutrientes na cultura do milho é uma realidade que torna necessária a atuação da pesquisa na avaliação desses produtos que surgem com propostas de benefícios. O objeto do trabalho é estudar o efeito do tratamento de sementes com aminoácidos e micronutrientes (zinco, boro e molibdênio) no desenvolvimento do milho. O experimento foi conduzido no delineamento experimental de blocos casualizados com 4 tratamentos e 3 repetições. Foi utilizado o híbrido simples 2B710 da Dow AgroSciences de ciclo precoce, com grãos amarelos e alaranjados textura do grão semiduro. Foram utilizados dois produtos recomendados para tratamento de sementes como fontes de Zinco e Molibdênio, o Booster Zn Mo e o Broadacre Zinco-Moli ,ambos produzidos pela Agrichem do Brasil Ltda., e um produto a base de aminoácidos da DAB. Foram avaliados: Altura média das plantas (AP); Diâmetro da espiga (DE), Comprimento médio da espiga (CE); Número médio de fileiras da espiga (NFE); Número médio de grãos por fileira na espiga (NGFE); Massa de mil grãos (MMG) e Produtividade (Prod). Nas condições experimentais deste experimento podemos concluir que os tratamentos em que foram utilizados apenas o aminoácido e as misturas dos produtos foram superiores aos demais tratamentos para produção de grãos e para altura de plantas. Palavras-chave: Zea mays L., zinco, boro. Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE Mestrando de Agronomia da Unioeste 3 Docentes da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, R. Pernambuco, 1777. CEP 85960-000. [email protected] 1 2 362 Fitotecnia Efeito do Uso do Biorregulador Stimulate® em Tratamento de Sementes no Desempenho das Plântulas de Milho Pipoca ALBRECHT, A.J. P.¹, ALBRECHT, L.P.², BARBOSA, M.C.², INTROVINI E. P.1, RECHE D. L.¹ e BRACCINI, A.L.¹. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comprimento de plântula, raiz, e posteriormente, analisar suas respectivas massas fresca e seca, de três cultivares de Milho pipoca (Zea mays) tratado com diferentes doses do regulador de crescimento Stimulate®. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 5 repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 3X5, sendo três cultivares (‘ IAC 125 ’, ‘ Jade’ e ‘BRS Santa Angela’) e cinco doses do biorregulador (0 ; 4 ; 8; 12 e 16 mL kg -1 ). Foram avaliados o comprimento total de plântula e de raiz por meio de uma única medição realizada ao sétimo dia do teste de desempenho de plântula, em seguida foi verificada a massa fresca, posteriormente a desecagem das plântulas, sua massa seca. As médias do tratamento qualitativo (cultivar) foram comparadas pelo teste de Tukey; quanto ao tratamento quantitativo (doses) foi aplicado o teste t, e foram ajustado modelos na regressão polinomial. O hibrido IAC 125, em geral, apresentou melhor desempenho, na média, quando comparado aos outros genótipos. O hibrido ´Jade` e a variedade ‘BRS Angela’, tenderam a responder positivamente aos incrementos nas doses de Stimulate® até determinado ponto. Palavras-chave: Zea mays, sementes, desempenho de plântulas, fitorregulador. ¹ UEM - Av. Colombo 5790, 87020-900, Maringá-PR, Deptº de Agronomia ² UEM - Programa de Pós-Graduação em Agronomia, email: [email protected] 363 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeitos da Adubação Nitrogenada e da Densidade de Plantio no Rendimento de Grãos de Milho, em Sistema Plantio Direto, no Cerrado do Sudoeste Piauiense1 CARDOSO, M.J.2, MELO, F. de B.2, RIBEIRO, Q.R.2 e LEITE, L.F.C.2 O nitrogênio é o nutriente que mais limita o desenvolvimento, rendimento e biomassa da maioria das culturas. Esse nutriente, quando suprido pelo solo, na maioria dos casos não é suficiente para garantir altos rendimentos, havendo necessidade de uma contribuição externa, desse elemento, ao sistema. A complexidade da dinâmica de nitrogênio no sistema plantio direto e a importância econômica do manejo da adubação nitrogenada justificam uma discussão mais ampla envolvendo aspectos relacionados a doses de N, métodos de aplicação, densidade de plantio e tipos de rotação de culturas. O experimento foi conduzido na safra de 2005/2006 no período de dezembro/2005 a abril/2006 no Condomínio Boa Esperamça, município de Baixa Grande do Ribeiro em área de cerrado do Sudoeste piauiense. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com vinte tratamentos e quatro repetições, dispostos em um esquema fatorial 4 (densidade de plantas) x 5 (doses de N). As densidades de plantio foram 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 plantas m-2 e as doses de nitrogênio, igual a 0; 50; 100; 150 e 200 kg ha-1. O milho atingiu o máximo rendimento médio de grãos (9.664 kg ha-1) com a dose de 141 kg de N ha-1 na densidade de plantio de 7,54 plantas ha-1.O peso de espiga por planta aumentou com a diminuição do número de plantas por área, enquanto o número de grãos por área apresentou comportamento quadrático atingindo o máximo (2.606 grãos m-2) com densidade de 7,52 plantas m-2 e dose de 152 kg de N ha-1. Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, rendimento de grãos. Trabalho financiado com recursos do Convênio Embrapa/Petrobrás Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina, Piauí, e-mail: [email protected] 1 2 364 Fitotecnia Efeitos de Diferentes Níveis de Desfolha nos Componentes da Produção de Plantas de Milho (Zea mays L.) SOUZA1 , L. C. F., PEDROSO2, F. F., MORAES3, G. C., ANDRADE4, L. H. L. e PEREIRA1, S. B. A cultura de milho depende diretamente da relação intrínseca estabelecida entre a planta e o ambiente físico, com ênfase para a temperatura, luz, ventos e disponibilidade hídrica (Palhares, 2003). Para Silva (2005) apesar de todos os avanços tecnológicos, a cultura do milho é freqüentemente afetada por fatores bióticos e abióticos, entre eles, o déficit hídrico, a redução da área foliar da planta; o sombreamento ocasionado pela competição entre plantas; e a deficiência nutricional, principalmente de nitrogênio. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de plantas de milho, bem como o desempenho de alguns componentes de produção, quando submetidas a diferentes níveis de desfolha. Para a realização do experimento foram utilizadas sementes de milho do híbrido triplo, de ciclo super precoce, o DG 501, cuja semeadura mecânica foi realizada no dia 14 de setembro de 2007, com espaçamento entre linhas de 0,9 m, densidade de 5,5 plantas por metro linear e população final de aproximadamente 60.000 plantas ha-1. A adubação de base foi de 300 kg ha-1 da fórmula 8-20-20, com aplicação de 70 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura, quando a planta apresentava seis folhas desenvolvidas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com oito tratamentos que corresponderam ao desfolhamento das plantas de milho: T1- ausência de desfolha (planta com 100% das folhas); T2desfolha do terço superior das plantas; T3- desfolha do terço médio das plantas; T4- desfolha do terço inferior das plantas; T5- desfolha do terço superior e terço médio das plantas; T6- desfolha do terço superior e terço inferior das plantas; T7desfolha do terço médio e terço inferior das plantas; T8- desfolha total da planta. Os tratamentos de desfolha das plantas foram realizados no pleno florescimento masculino (estádio do pendão), retirando toda a lâmina foliar, deixando apenas a bainha no inserida no colmo. Cada parcela experimental correspondeu a 4 linhas com 5 metros de comprimento, totalizando 15 m2. Para a avaliação do acúmulo de massa seca no colmo, o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em fatorial 8 x 6, que correspondeu aos oitos tratamentos de desfolhas das plantas e seis épocas de amostragem de plantas (sendo a primeira coleta no dia da desfolha, e as demais aos 10, 14, 27, 43 e 58 dias após a desfolha, respectivamente). Palavras-chave: Zea mays L., desfolha, matéria seca, peso do colmo, enchimento de grãos. Professor da UFGD, Caixa Postal - 322 CEP: 79.825-070 Dourados, MS. [email protected], [email protected] 2, 3, 4 Acadêmicos do curso de agronomia UFGD. 2 [email protected] [email protected] [email protected] 1,5 365 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeitos de Phytogard® Mn e Starter® Mn no Desempenho e Produtividade do Milho FANCELLI, A. L.1, SILVA JÚNIOR, V.L.R.2 e SAKAMOTO, R.L.2 O uso indiscriminado de defensivos químicos, como forma de controlar doenças, tem provocado a seleção de novas raças de patógenos, mais agressivas, aumentando as perdas e os custos na produção. Alternativas mais racionais para um adequado programa de manejo de doenças tornam-se prementes. Os nutrientes, direta ou indiretamente, estão envolvidos nas estratégias de defesa vegetal. Fertilizantes contendo fosfito evidenciam ação direta (curativa) e indireta (preventiva) sobre as doenças de plantas. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a eficiência de fertilizantes foliares no desempenho produtivo de plantas de milho e o papel destes na redução da incidência de doenças no referido cereal. O experimento foi conduzido na área experimental da ESALQ/ USP, com o híbrido Pioneer 30F90. Os fertilizantes foliares estudados foram o Phytogard® Mn e o Starter® Mn, da Stoller do Brasil. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros avaliados foram: incidência de ferrugem comum (Puccinia sorghi) e de mancha de diplodia (Stenocarpella macrospora), número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de 100 grãos e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste F, e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey. A análise dos resultados evidenciou que o uso conjunto de Phytogard® Mn e Starter® Mn propicia maior proteção às plantas, com reduções significativas na incidência de mancha de diplodia, bem como contribui para o aumento da produtividade da cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays L.,.biorreguladores, 1 Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal, Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. [email protected] 2 ESALQ/USP 366 Fitotecnia Efeitos do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Plantio na Performance de Milho sob Irrigação CARDOSO, M.J1; CARVALHO, W.L.de C.2; RIBEIRO, V.Q.3; MELO, F. de B. e ANDRADE JÚNIOR, A.S. de Um experimento foi conduzido no município de Teresina, PI, sob regime irrigado, no ano de 2007, com o objetivo de avaliar o comportamento produtivo do milho em diferentes espaçamentos entre fileiras (40 cm, 60 cm e 80 cm) e densidades de plantas (2,5; 5,0; 7,5 e 10 plantas m2). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 4, com cinco repetições. O número de espiga por área aumentou linearmente com o incremento da densidade de plantio e ocorreu o inverso para o componente peso de espiga por planta, o que mostra a presença mais forte da competição intra-específica das plantas de milho.Efeito quadrático foi observado para o componente número de grãos por área com o máximo de 2.262 grãos m-2 com uma densidade de plantio de 7,26 plantas m -2.Comportamentos similares foram observados para o rendimento de grãos e a eficiência do uso da água, onde os valores máximos observados foram, respectivamente, 7.311 kg ha-1(7,27 plantas m-2) e 12,86 kg ha-1 mm-1(7,29 plantas m-2). Palavras-chave: Zea mays, rendimento de grãos, população de plantas. 1 Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina, PI. [email protected] 2 Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49025-040, Aracaju, SE. 367 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Efeitos do Stimulate® e Cellerate® nos Componentes da Produção e Produtividade da Cultura do Milho FANCELLI, A. L.1, SILVA JÚNIOR, V.L.R. 2, SAKAMOTO, R.L. 2, MIACHON, L.P. 2, MACHADO, R.S.2 e RIBEIRO, A.P.P. 2 No Brasil, a média de produtividade da cultura do milho encontra-se próxima a 3.000 kg ha-1, muito abaixo daquela que poderia ser alcançada mediante a adoção de tecnologia apropriada. Desta forma, torna-se estratégico o emprego de novas estratégias de manejo, como os biorreguladores, os quais têm despertado grande interesse por parte dos produtores quanto ao seu potencial de estímulo de aumento de produtividade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do uso do biorregulador Stimulate®, de forma individual, ou associado ao fertilizante foliar Cellerate® no desempenho da cultura do milho. O experimento foi realizado em área experimental da ESALQ/USP, com o híbrido Pioneer 30F90. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros avaliados foram: número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de 1000 grãos e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste F e, em seguida, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey. A análise dos resultados evidenciou que o uso de Cellerate® e Stimulate®, via tratamento de sementes e pulverizações foliares, contribui significativamente para a melhoria da produtividade do milho, quando comparado ao tratamento testemunha, caracterizado pela ausência dos produtos citados. A maior produtividade foi proporcionada pela aplicação conjunta de Cellerate® e Stimulate®, no estádio V4 (emissão plena da quarta folha). Palavras-chave: Zea mays L., biorreguladores. 1 Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal, Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. [email protected] 2 ESALQ/USP 368 Fitotecnia Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados nas Sementes e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho1 COELHO, A. M.2 O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de produtos compostos de aminoácidos, aplicados via sementes e em pulverização foliar, no desenvolvimento e produtividade do milho safrinha. Um experimento foi conduzido no município de Sete Lagoas, MG, em um Latossolo Vermelho, textura muito argilosa, em sistema de plantio direto. Foram utilizadas 4 fontes de aminoácidos: Aminol Forte, aplicado nas sementes na dose de 2ml/kg; Humiforte, Fosnutren e Kadostim, aplicados em pulverização foliar na dose de 1,0 l/ha, nos estádios de 4, 7 e 10 folhas. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com 6 tratamentos e 4 repetições. Nos tratamentos com aplicação de Aminol Forte nas sementes e testemunha, a avaliou-se a velocidade de emergência. Para verificar possíveis diferenças no desenvolvimento do sistema radicular do milho, mini trincheiras foram abertas no perfil do solo. Por ocasião do florescimento, foram coletadas amostras de folhas para avaliação do estado nutricional do milho, sendo também determinado o diâmetro do colmo. Na colheita, estande, altura de plantas, matéria seca de plantas e componentes de rendimento de grãos foram avaliados. O tratamento de sementes com o aminoácido Aminol Forte, proporcionou, em relação ao tratamento controle, maior velocidade de emergência, maior crescimento do sistema radicular e aumento na produtividade de grãos de 14 % (860 kg/ha). As aplicações foliares dos aminoácidos Humiforte, Fosnutren e Kadostim, nos estádios de desenvolvimento vegetativo de 4, 7 e 10 folhas, apresentaram efeitos similares e significativos na produtividade do milho. Comparado ao tratamento controle, a aplicação foliar desses aminoácidos proporcionou um aumento médio de 22 % (1.500 kg/ha) na produtividade de grãos de milho. Palavras-chave: Zea mays L., safrinha, bioestimulantes, tratamento de sementes, adubação foliar. Parcialmente financiado pela Sul Óxidos Industria e Comércio Ltda Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. CP 151. [email protected] 1 2 369 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Eficiência da Inoculação das Sementes com Azospirillum spp. na Cultura do Milho BRACCINI, A.L.1, ÁVILA, M.R.1, ALBRECHT, L.P.1, CATO, S.C2 e BARBOSA, M.C.1 Resultados experimentais têm indicado que há aumento na produtividade de algumas gramíneas com a inoculação das sementes com bactérias do gênero Azospirillum. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da inoculação das sementes com Azospirillum spp. na cultura do milho. Para tanto, o híbrido triplo de milho CD 304 foi semeado no dia 14/10/2007 e submetido aos seguintes tratamentos: 1- Testemunha sem nitrogênio e sem Azospirillum spp.; 2Tratamento com a dose de nitrogênio recomendada para a cultura; 3Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomendada para a cultura; 4- Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomendada para cultura e inoculação das sementes com Azospirillum spp. turfoso e 5- Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomenda para a cultura e inoculação das sementes com Azospirillum spp. líquido. Os resultados obtidos permitiram concluir que os tratamentos de inoculação das sementes de milho com Azospirillum spp. na formulação líquida e turfosa promoveram aumentos no rendimento de grãos do milho da ordem de 36,25 e 31,45%, respectivamente, em comparação com a testemunha. A utilização de ½ dose de nitrogênio em semeadura, associada a inoculação das sementes de milho com Azospirillum spp., tanto na formulação líquida quanto na turfosa, nas dosagens de 200 mL ou 200 g de inoculante para cada 60.000 sementes mostrou-se viável agronomicamente. A inoculação das sementes de milho com Azospirillum spp. promoveu aumento significativo na altura das plantas e na massa de mil sementes da cultura. Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, bactérias diazotróficas, produtividade. Professor, UEM, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-PR. [email protected], 2Pesquisador, Stoller do Brasil Ltda., CP. 55, CEP 13150-000, Cosmópolis-SP. [email protected] 1 370 Fitotecnia Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre o Desempenho Produtivo na Cultura do Milho FRIGERI, T.1, SCHEER, O.2, CAZETTA, D.A.1, FORNASIERI FILHO, D.3 e BARBOSA, J.C.4 A adubação é reconhecidamente o fator que mais afeta a produtividade e a sustentabilidade da produção da cultura do milho. Dentre os nutrientes presentes nos fertilizantes, talvez o fósforo se constitua um dos mais limitantes para a cultura. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes fontes e doses de fósforo nos componentes produtivos na cultura do milho em solo com baixo teor do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/2008 junto a Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo representadas por MAP (Fosfato monoamônico) e SS (Superfosfato simples) cada qual em quatro doses (27, 54, 81 e 108 kg de P2O5 ha-1), aplicados no sulco de semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram avaliadas a produtividade e características relacionadas as desempenho produtivo como massa de 100 grãos, número de fileiras de grãos, número de grãos em cada fileira, número de grãos por espiga e a eficiência agronômica de uso do fósforo. Pôde-se verificar que o MAP apresentou massa de 100 grãos, produtividade de grãos e eficiência agronômica de uso do fósforo superior ao do SS. O incremento na adubação fosfatada interferiu de forma quadrática no número de grãos por fileira e linear positiva na massa de 100 grãos e na produtividade do milho. Quanto à eficiência agronômica do uso do fósforo, esta apresentou redução na produção de grãos por unidade de fósforo absorvido, com o incremento na dose do nutriente fornecido ao solo. Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, produtividade, componentes produtivos Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/ UNESP. 2 Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP. 3 Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP. 4 Prof. Titular Depto de Ciências Exatas- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP. CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. 1 371 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho FRIGERI, T.1, SCHEER, O.2, CAZETTA, D.A.1, FORNASIERI FILHO, D.3 e BARBOSA, J.C.4 A planta de milho é uma das espécies vegetais mais eficientes na conversão de energia radiante em produção de biomassa. Entretanto, no Brasil, a produtividade média observada é baixa, e entre os fatores responsáveis citam-se baixos teores de nutrientes presentes no solo e ao uso e manejo inadequado desses nutrientes. O fósforo é crucial no metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o a influencia de diferentes fontes e doses de fósforo nas características do desenvolvimento das plantas da cultura do milho em um solo com baixo teor do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/2008 na Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo, representadas por MAP (Fosfato monoamônico) e por SS (Superfosfato simples) cada qual em quatro doses (27, 54, 81 e 108 kg de P 2O5 ha -1), aplicados no sulco de semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram avaliadas a produtividade e características relacionadas ao desenvolvimento da planta: altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, diâmetro do colmo, rendimento de matéria seca na parte aérea nos estádios V10, V18, R1, R3 e R6 e índice de colheita (I.C.). Através dos resultados obtidos pôde-se verificar que as fontes fosfatadas utilizadas apresentaram comportamento similar. Com relação ao rendimento de matéria seca verificou-se uma tendência de aumento com o incremento das doses de fósforo. Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, características da planta, matéria seca 1 Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/ UNESP. 2 Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP. 3 Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP. 4 Prof. Titular Depto de Ciências Exatas- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP. CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. 372 Fitotecnia Eficiência de Herbicidas Pós-emergentes no Controle de Plantas Daninhas e Seletividade, na Cultura do Milho (Zea mays L.) CUNHA, R.C.V. 1; FREITAS, I.L.de J.2; FREITAS, S.P.1; FREITAS JÚNIOR, S. P.2, HUZIWARA, E1, ARAUJO, V.S.1 e ALTOÉ, J.A.1. O controle de plantas daninhas é um dos aspectos de maior importância, que podem causar perdas acentuadas na produtividade do milho, variando de 10% a 84%, quando não manejadas adequadamente. Este trabalho, realizado em campo, no sistema convencional, no delineamento de blocos casualisados, num esquema fatorial 5 x 5, constituído de 5 manejos: capinado; sem capina; tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral); foramsulfuron+iodosulfuron (45,0+3,0 g.ha-1 + espalhante adesivo Hoenfix ), mesotrione (192 g.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral), e cinco híbridos: híbridos BRS 2110 EMBRAPA, AGROCERES 1051, BAYER 4454, UENF 506-8 e BAYER 206. Foram avaliadas as seguintes características: fitotoxidez; controle de plantas daninhas; número de espigas, número de espigas doentes e produtividade. De acordo com os resultados obtidos, os herbicidas tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral); foramsulfuron+iodosulfuron (45,0+3,0g.ha-1 + espalhante adesivo Hoenfix ), mesotrione (192g.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral) foram seletivos aos híbridos BRS 2110 EMBRAPA, AGROCERES 1051, BAYER 4454, UENF 506-8 e BAYER 206. O híbrido que obteve maior produtividade foi o BAYER 206 no manejo com nicosulfuron + atrazine. O herbicida que proporcionou maior controle e menor fitotoxidez foi o tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral). Os sintomas de fitotoxidade provocado pelos herbicidas desapareceram até os 20 DAA. Palavras-chave: plantas daninhas, controle químico, fitotoxidez, manejo de herbicida. 1 Laboratório de Fitotecnia , Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Av. Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes, RJ. e-mails: [email protected], silvé[email protected], [email protected] e [email protected] 2 Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal [email protected] [email protected] 373 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Eficiência de Uso do Nitrogênio na Cultura do Milho em Sistema Plantio Direto SCHEER, O.1, CAZETTA, D. A.2; FRIGERI, T.2; SILVEIRA, C. M. da2, NOGUEIRA, J. G. A.3 e FORNASIERI FILHO, D.4 O N é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho, exercendo maior influência na produtividade de grãos, além de ser o que mais onera o custo de produção. Assim, o trabalho foi desenvolvido no ano agrícola 2006/2007 em Itápolis –SP e nos anos agrícolas 2006/ 2007 e 2007/2008 em Jaboticabal - SP, com o objetivo de avaliar a influência de épocas de aplicação do N sobre as características agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, constituídos por vinte e duas épocas de aplicação de N, com quatro repetições. Cada parcela foi representada por oito linhas, com 6,0 m de comprimento, considerando-se como área útil as quatro linhas centrais, desprezando-se um metro em ambas as extremidades. Durante a condução do experimento foram avaliados os seguintes componentes produtivos: Eficiência agronômica do uso do N, Eficiência agrofisiologica, teor de proteína nos grãos e exportação de N pelos grãos. Em Itápolis, a aplicação de N em cobertura no estádio de 4 a 5 folhas possibilitou a maior eficiência agronômica de N aplicado; em Jaboticabal, num Latossolo eutrófico, a aplicação de N total na semeadura ou no estádio de 4 a 5 folhas, ou mesmo parcelando nesta duas épocas, possibilitou maior produção de grãos por kg de N utilizado. A ausência de utilização de N possibilitou a obtenção de grãos com menor teor de proteína e reduzida exportação de nitrogênio. Palavras-chave: Zea mays L., época de aplicação, eficiência agronômica, eficiência agrofisiológica. Mestrando – [email protected]; [email protected], [email protected] - [email protected] 3 Acadêmico do curso de agronomia; 4 Prof. Dr. – [email protected] - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV/UNESP. CEP 148701-000, Jaboticabal-SP. 1 2 374 Fitotecnia Eficiência Nutricional e de Aproveitamento do Nitrogênio por Diferentes Cultivares de Milho VON PINHO, R.G.1; CARVALHO, R.P.2; VON PINHO I.V. 3 e SANTOS, L.S.D. 3 O desenvolvimento de cultivares eficientes no uso de nitrogênio é uma estratégia eficaz para reduzir custos de produção e minimizar a dependência de insumos agrícolas. O objetivo do trabalho foi avaliar diversos índices de eficiência de utilização e de aproveitamento de N em diferentes cultivares de milho, submetidas a doses contrastantes de N. O experimento foi conduzido em área experiemental da UFLA na safra agrícola 2006/07. Partes aéreas de quatro plantas por parcela foram colhidas e separadas em grãos e parte aérea total. Foi avaliada a produtividade das cultivares e a partir dos dados de matéria seca e de acúmulo de N, foram calculados os índices de eficiência de utilização de N (EUN), de recuperação do N aplicado (RAN), a eficiência agronômica do N aplicado (EA), a eficiência fisiológica (EF) e a eficiência na produção de grãos (IG). Apenas para a EF não foi constatada diferença significativa entre as cultivares. Foi verificada uma dependência entre os efeitos dos fatores cultivares e doses para a variável resposta produtividade. Com relação às variáveis EA e EUN foi constatada pelo menos uma diferença significativa entre os tratamentos, sendo que a cultivar GNZ2004 apresentou a maior EA. As cultivares GNZ2004 e DKB789 tiveram o melhor desempenho para o IG. Para o fator RAN verificou-se que as cultivares GNZ2004, AG5020, 30F53, DKB390 e BM2202 foram superiores às demais. Conclui-se que existe variabilidade genética entre cultivares para eficiência de absorção e utilização de N e que a produção de grãos foi um bom parâmetro para a avaliação desse caráter na cultura do milho. Palavras-chave: absorção de nutrientes, eficiência agronômica. Professor Associado do Departamento de Agricultura, Universidade - UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras-MG, [email protected] 2 Pós-Graduando em Fitotecnia/UFLA, [email protected] 3 Estudantes de graduação/UFLA, [email protected]; [email protected]; 1 375 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Épocas de Adubação e Sistema de Manejo do Solo na Cultura do Milho BERTOLINI, E.V.1, GAMERO, C.A.2 e PIFFER, C.R.3 A adubação de pré-semeadura do milho tem despertado grande interesse porque, além de evitar a imobilização temporária do N do fertilizante, apresenta algumas vantagens operacionais, como maior flexibilidade no período de execução da semeadura. Com o objetivo de avaliar o desempenho da cultura do milho (Zea mays L.) com adubação de présemeadura em dois sistemas de manejo do solo foi realizado este estudo. O experimento foi conduzido na safra de 2003/2004, na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico. O sistema de plantio direto foi instalado na área experimental a partir de 2000, com rotação soja e milho no verão e pousio no inverno. O experimento foi constituído por quatro tratamentos, sendo a combinação de dois sistemas de manejo do solo (plantio direto e preparo reduzido por meio de escarificação) e duas épocas de adubação (adubação de pré-semeadura, sendo os fertilizantes distribuídos na superfície do solo em área total, 22 dias antes da semeadura do milho e adubação realizada simultaneamente com a operação de semeadura do milho, sendo os fertilizantes distribuídos em linha e incorporados ao solo). O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os sistemas de manejo do solo e as épocas de adubação não influenciaram o diâmetro do colmo; altura de plantas e de inserção da primeira espiga; massa seca de plantas; população final de plantas; índice de espiga; massa de 1.000 grãos e produtividade. Palavras-chave: adubação de pré-semeadura, plantio direto, preparo reduzido, Zea mays. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) da UNESP - FCA, bolsista CNPq, [email protected], [email protected]. 2 Prof. Dr. Titular do Depto de Engenharia Rural da UNESP – FCA, [email protected]. 1,3 376 Fitotecnia Épocas de Dessecação da Pastagem de Aveia e Azevém Manejadas em Diferentes Alturas de Pastejo para a Implantação da Cultura de Milho ALVES, S.J.1, SHIOGA, P. S.2, RICCE, W.S.3 e ALVES, R. M. L. 4 O objetivo do trabalho foi avaliar a época de dessecação da pastagem de aveia + azevém pastejada em diferentes alturas na produtividade de grãos de milho e em seus componentes de rendimento. O experimento foi conduzido em área de integração lavoura-pecuária em Campo Mourão – PR. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com duas repetições, em esquema fatorial 4x4 envolvendo quatro alturas de pastejo de inverno (7, 14, 21 e 28 cm) e quatro épocas de dessecação (30, 20 10 e 0 dias antes da semeadura (DAS)). Foram avaliados: a quantidade de matéria seca de cobertura morta sobre o solo no dia da semeadura, a população de plantas/ha, a altura de plantas, a altura das espigas, o índice de espigamento e a produtividade (kg/ha). Conclui-se que as épocas de dessecação estudadas para as diferentes alturas de pastejo de inverno não influem nos componentes da cultura do milho e tão pouco na produtividade, porém tendo importância para a quantidade de palhada remanescente para a semeadura. Palavras-chave: Zea mays L., integração lavoura-pecuária, plantio direto, alturas de pastejo, sistema de produção. Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970, Londrina-PR. [email protected] 2 Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR 3 Pesquisador, Agroconsult Ltda, [email protected] 4 Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., [email protected]. 1 377 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Espaçamento e Densidade de Semeadura do Sorgo Granífero no Semi-Árido de Minas Gerais ALBUQUERQUE, C.J.B.1; VON PINHO, R.G.2; RODRIGUES, J.A.S.3; BRANT, R.S.4; ROCHA, G.R.5 e JARDIM, R.R6. Para se determinar a população ideal de plantas numa determinada área, deve-se levar em consideração uma série de aspectos, como fertilidade do solo, genótipo utilizado e regularidade de ocorrência de chuvas. Objetivou-se com a este trabalho avaliar a influência do espaçamento entre fileiras e a densidade de semeadura do sorgo granífero no município de Jaíba, Norte do estado de Minas Gerais. Foram conduzidos experimentos em dois anos agrícolas utilizando quatro cultivares de sorgo granífero nas densidades de 100, 140 e 180 mil plantas por hectare e espaçamentos de 0,50, 0,70 e 0,90 metros. Cada experimento foi conduzido sob o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3 x 3, com três repetições. A redução no espaçamento entre fileiras proporcionou maiores produtividades independente da cultivar e da densidade de semeadura. A produção de grãos e a altura das plantas foram influenciadas pelas cultivares e pela interação cultivares x anos evidenciando a importância das condições climáticas prevalecentes no ano agrícola considerado. A cultivar BRS 310 apresentou a maior produtividade na safra 2006/07. No ano 2007/ 2008 as cultivares BRS 310, 1G220 e EXP 992045 foram as de maior produtividade. Para todas as cultivares, as densidades de 100 mil, 140 mil e 180 mil plantas.ha-1 não influenciaram a produção de grãos e a altura das plantas. Palavras-chave: Sorghum bicolor L., arranjamento de plantas, semiárido. 1 Pesquisador, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected] 1 Professor associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected] 3 Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, [email protected] 4 Pesquisadora, bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros. [email protected] 5,6 Estagiários Bolsistas FAPEMIG inciação científica 378 Fitotecnia Espaçamento, Densidade e Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho, em Condição de Baixa Altitude TORRES, J. P.1, TERABE, T. T.2, FREITAS, R. J. de2, HOSHINO H. A.2, MOYA, L. T.2 e MELLO, P. F. de2 O milho apresenta alta sensibilidade às interações genótipo ambiente e às variações na densidade de plantas. Mais nitrogênio na semeadura tem sido preconizado para condições de baixa altitude. A antecipação do nitrogênio de cobertura, inclusive todo na semeadura, tem sido positiva em algumas situações. Este trabalho teve como objetivo comparar duas populações de um híbrido simples comercial, sob diferentes espaçamentos e formas de manejo para a adubação nitrogenada, sob condição de baixa altitude. O experimento foi conduzido no município de Bandeirantes, PR, sendo composto de dois espaçamentos entre linhas, 0,45 m e 0,90 m, com a mesma adubação de base e quatro tipos de manejo do que seria a adubação nitrogenada de cobertura: a lanço no estádio V8; na semeadura juntamente com a adubação de base; a lanço no estádio V4 e incorporada no estádio V4. Os resultados foram baseados nas populações de plantas obtidas no momento da colheita, sendo em média 68.068 e 53.714 plantas/ha, respectivamente, para os espaçamentos de 0,45 m e 0,90 m. O espaçamento de 0,45 m entrelinhas apresentou melhor rendimento em função do maior número de plantas por área, refletindo maior número de espigas/ha e não em função de maior produção por planta. O manejo do nitrogênio todo na semeadura reduziu a taxa de sobrevivência das plantas, reduzindo a população de espigas/ha e consequentemente o rendimento. Em cobertura não houve diferença entre as aplicações a lanço nos estádios V4 e V8 e incorporado no estádio V4. Em que pese as dificuldades de posição geográfica, especialmente altitude, foi possível produzir patamares de 12.500 kg/ha de grãos (500 sc/alqueire). Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento, população de plantas, manejo do nitrogênio, baixa altitude. Docente UENP/FALM, Bandeirantes-PR. Br 369, Km 54, CP 261, CEP 86360000, [email protected] ; 2 Acadêmicos do Curso de Agronomia da UENP/FFALM 1 379 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Estado Nutricional e Produtividade do Híbrido de Milho BRS1030 Submetido a Doses e Parcelamentos de Nitrogênio no Agreste Sergipano em 2007 ANJOS, J. L.1, SOBRAL, L. F.1, CARVALHO, H.W.L.1 , BARRETO, A. C.1, GOMES, J. B. V.1 e OLIVEIRA, I. R.de 1 O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de seis doses e três parcelamentos de nitrogênio no estado nutricional e produtividade do híbrido BRS 1030. O experimento realizado em Simão Dias em 2007, em Chernossolo Ebânico textura argilosa e de alta fertilidade.O delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições em esquema de parcela subdividida, nas parcelas, seis doses de N (0;60;90;120;150 e 180 kg ha-1), nas sub parcelas, três formas de parcelamento. Observase a formação de curva quadrática de resposta da produtividade do híbrido de milho BRS 1030, em função das doses crescentes de nitrogênio aplicadas no solo.Verifica-se que o ponto teórico de maior produtividade corresponde à dose de 141,4 kg ha -1 de N, ao derivar a equação.As formas de parcelamentos da aplicação do nitrogênio no solo não influenciaram significativamente nos teores foliares e na produtividade do híbrido de milho. Na dosagem de 90 kg de N ha -1 os teores foliares do N e macronurientes estão adequados no Chernossolo. Na Zona Agreste de Sergipe, a aplicação de dose de nitrogênio em torno de 90 kg ha –1, parcelada somente uma vez, após 30 dias do plantio, é suficiente para o adequado estado nutricional da planta com nitrogênio e resulta em boa produtividade. Palavras-chave: épocas de cobertura, Zea mays L, fertilizante nitrogenado, Agreste nordestino Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040, Aracaju-SE, [email protected] , [email protected] 1 380 Fitotecnia Estudo da Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabiça em Diferentes Sistemas de Manejo do Solo1 PIFFER, C.R.2, BENEZ, S.H.3 e BERTOLINI, E.V.4 A Nabiça (Raphanus raphanistrum L.) vem sendo estudada como tentativa de cobertura do solo em áreas de plantio direto apresentando características agronômicas de grande interesse como rápido crescimento, tolerância ao déficit hídrico, produção de biomassa e ciclagem de nutrientes. O presente trabalho teve como finalidade avaliar o desempenho de milho em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto), sob cobertura de nabiça. O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso. A cobertura de nabiça produziu no preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto 4.609, 4.312 e 3.615 kg ha-1 de massa seca, respectivamente. O preparo convencional resultou em maior altura de plantas de milho, em relação ao plantio direto. A altura de inserção da primeira espiga e o diâmetro dos colmos das plantas de milho, não foram influenciados pelos sistemas de manejo do solo. O preparo convencional e o cultivo mínimo apresentaram maior massa de mil grãos. A massa seca da parte aérea e a produtividade de milho foram maiores no cultivo mínimo, menores no plantio direto e intermediárias no preparo convencional. Palavras-chave: preparo do solo, Zea mays, Raphanus raphanistrum. Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu. Projeto financiado pela CNPq. 2,4 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) da UNESP – FCA. e-mail: [email protected]; [email protected]. 3 Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP – FCA, campus de Botucatu, e-mail: [email protected]. 1 381 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Estudo de Diferentes Densidades de Semeadura do Milho SUEKANE, R.1, BERNARDI, M. R.1, KODAMA, C.1, MARTINS, R. R.1, UENO, R. F.1, FENGLER, G. W.1, MATTE, L. C.1, MORAES, G. C.1 e PEREIRA, S. B.2 O milho é a espécie de importância agrícola que apresenta maior potencial de utilização da radiação solar para conversão do carbono mineral em carbono orgânico, para posterior acúmulo nos grãos (Slaffer & Otegui, 2000). Além de fatores genéticos, a produtividade de uma cultura depende das condições de solo e de clima, particularmente da radiação solar (Melges et al, 1989). O trabalho foi realizado na safra 2007/2008 na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), localizado no município de Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 5 tratamentos, representados pelas diferentes densidades de semeadura, e quatro repetições. Com base nos dados acima descritos podemos observar que apesar da diminuição em alguns componentes de produção, é possível se ter incremento da produtividade via aumento da densidade, isto nas condições estudadas, ou seja, sem limitações hídricas e nutricionais, sendo desta maneira uma prática que pode ser adotada pelos produtores de milho em sistemas irrigados, por exemplo. Palavras-chave: produtividade, população de plantas, competição intraespecífica. 1 2 Acadêmicos da UFGD, CP. 533 CEP 79.804-970, Dourados-MS. [email protected] Bolsista do DCR/CNPq. [email protected] 382 Fitotecnia Evolução das Cultivares de Milho no Brasil CRUZ, J.C.1, PEREIRA FILHO, I.A.1 e QUEIROZ, L.R2 Para toda cultivar lançada, uma série de informações são fornecidas pela Empresa que a comercializa, de forma que os agricultores possam explorar ao máximo seu potencial produtivo. Com o objetivo de melhor informar aos produtores e técnicos que trabalham com a cultura do milho, à partir da safra 2000/2001, foram levantados a relação das cultivares presentes no mercados e suas características. Verifica-se que tem havido um crescente aumento do percentual de híbridos simples no mercado e redução nos híbridos triplos. O número de híbridos duplos tem permanecido relativamente constante, com ligeira redução nas duas últimas safras e o número de variedades tem reduzido. Não se tem verificado grande variação nos ciclos das cultivares de milho no mercado, embora a predominância das cultivares precoces sobre as demais tenha se consolidado nos últimos anos. Verifica-se que nas safras consideradas, sempre houve um predomínio de cultivares com grãos semiduros ou duros, entretanto, nas quatro últimas safras, a percentagem de cultivares com os grãos semiduros foi maior do que as cultivares com grãos duros. Com relação à cor do grãos, observa-se pequena variação na variação das cores de grãos ao longo do anos, predominando no mercado, cultivares de grãos alaranjados ou laranja, variando de cerca de 56,8% a 65,2%. Desta forma, observa-se que predomina no mercado brasileiro, híbridos simples, precoces e de grãos semiduros e de coloração alaranjada ou laranja. Verifica-se ainda, aumento de cultivares, geralmente híbridos triplos e simples recomendados com maior densidade de plantio. Palavras-chave: Zea mays L., ciclo, densidade de plantio, textura de grãos, cor de grãos. 1 Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo. Caixa Postal 151 CEP. 35.701-970. Sete Lagoas, MG. E-mail: [email protected] 2 Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, [email protected], 383 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Fenotipagem de Milho para Tolerância a Seca, em Teresina, PI BASTOS, E. A.1, CARDOSO, M.J.1, SILVA, E.M.2, NASCIMENTO, S. P.2, GOMIDE, R.L.3, TEXEIRA, F. F.3 e SILVA, A.R 3 A deficiência hídrica é condição comum em várias regiões do país, sendo responsável pela redução da produção em diversas culturas de interesse econômico. Seleção de cultivares de espécies de plantas com considerável tolerância ou resistência para deficiência hídrica tem sido considerado um meio econômico e eficiente em áreas sujeitas a seca quando são utilizadas práticas de manejo apropriadas para reduzir as perdas de água. Dessa forma, desenvolveu-se este trabalho, objetivando identificar materiais tolerantes ao estresse hídrico. Os experimentos foram conduzidos no período de setembro a dezembro de 2007 na Embrapa Meio-Norte, em Teresina, PI. A irrigação foi feita por aspersão convencional. Dois ensaios foram conduzidos, um com irrigação plena e outro sob deficiência hídrica durante as fases de pré-floração até o início de enchimento de grãos. Em cada ensaio foram avaliados 64 genótipos de milho. O número de espiga e peso de espiga foram severamente afetados pela deficiência hídrica. A produtividade média de grãos do milho sob estresse hídrico (400 kg ha-1) foi 11,3 vezes inferior ao milho sob irrigação plena (4.531 kg ha-1). Sob deficiência hídrica 24 genótipos se destacaram com produtividade de grãos maior que a média do ensaio e seis se sobressaíram com produtividade de grãos maior que 1.200 kg ha-1. Palavras-chave: Zea mays, estresse hídrico, balanço hídrico, produtividade de grãos. Pesquisador Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina,PI. [email protected] 2 Bolsista/Embrapa Meio-Norte 3 Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, CP 151 , CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. 1 384 Fitotecnia Fitotoxidade do Herbicida Metsulfuron-Methyl no Desenvolvimento Inicial de Cultivares de Milho SANTOS, E.L.1; PRETE, C. E. C. 1; BARROS, A.S. 2; NAGASHIMA, G.T. 1 e FERREIRA, A.A.2 Com o objetivo de verificar a fitotoxidade de Metsulfuron-Methyl no desenvolvimento de milho, as cultivares AS 1560, DAS 2B710, AG 910 e P 30F98 foram submetidas ao teste de germinação modificado, com adição do herbicida na solução de embebição. As doses utilizadas foram: 0 (testemunha), 3,6; 7,2 e 10,8 g ha-1 de Metsulfuron-Methyl. Após condicionamento foram avaliadas: germinação (%), sementes mortas, plântulas anormais e comprimento de plântulas. Também foram realizadas semeaduras em vasos com aplicação do herbicida, nas doses 0 (testemunha), 3,6 e 7,2 g ha-1. A semeadura foi realizada em períodos de 0, 30, 60 e 90 dias após a aplicação (DAA) do herbicida. As avaliações realizadas 20 dias após a semeadura (DASEM), foram: altura das plantas, massa da matéria seca da parte aérea e das raízes. No teste de germinação, a dose 0 (testemunha) foi a que apresentou a maior porcentagem de germinação, menor porcentagem de sementes mortas e plântulas anormais, assim como maior comprimento de plântulas, diferindo estatisticamente (P<0,05) das outras doses. Nas plantas desenvolvidas em vasos nos períodos 0, 30 e 60 DAA, a altura das plantas, massa da matéria seca da parte aérea e das raízes foram influenciados pelo Metsulfuron-Methyl. A fitotoxidade do herbicida Metsulfuron-Methyl foi marcante no desenvolvimento inicial das plantas, diminuindo com o aumento do período de DAA. Como todas as cultivares se apresentaram sensíveis ao Metsulfuron-Methyl, não foi possível separar cultivares resistentes. Palavras-chave: sensibilidade, seletividade, teste de germinação modificado e Zea mayz L. Curso de Pós-graduação em Agronomia – UEL, Cx. Postal 6001, Londrina-PR, Cep: 86050-990 [email protected]; [email protected] e [email protected] 2 Instituto Agronômico do Paraná, IAPAR – Cx.P. 481, Londrina, PR, Cep: 86001-970 e-mail: [email protected] e [email protected] 1 385 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Fontes de Nutrientes para Sistemas Ecológicos de Agricultura: Produção e Rentabilidade de Milho e Aveia Preta KÖLLN, O. T.1, MÜLLER, M. M. L. 2, POTT, C. A. 3, MICHALOVICZ, L.4 e MEERT, L.5 Em meados do século XX, o advento dos fertilizantes sintéticos tornou a reposição de nutrientes mais simples e prática, gerando bons resultados iniciais de produtividade; Entretanto, constatou-se que além do possuírem elevado custo energético os mesmos podem acidificar os solos, principalmente no caso dos nitrogenados. Atualmente, biofertilizantes tornaram-se importantes fontes alternativas de nutrientes, como exemplo, o supermagro o adubo da independência e a uréia líquida. O objetivo deste estudo foi avaliar os potenciais do pó de basalto e de alguns biofertilizantes como fonte de nutrientes para produção de grãos e a rentabilidade em Guarapuava-PR. O experimento conduzido no Campo Experimental da UNICENTRO, em Guarapuava PR, na semeadura do milho recebeu os seguintes tratamentos: T1 = 350 kg ha1 de NPK 05-25-25; T2 = T1 + 2.000 kg ha-1 de pó de basalto; T3 = 4.000 kg ha-1 de pó de basalto; T4 = 500 kg ha-1 de biofertilizante adubo da independência. A análise de variância mostrou haver efeito significativo dos tratamentos sobre a produtividade, sendo superior T1 e T2, com NPK sintético. A equivalência de produtividade dos tratamentos foi inesperada, uma vez que a adubação em T3 consistiu de apenas pó de basalto e biofertilizante uréia líquida. Estudando-se a relação entre lucro e receita, observa-se claramente a diminuição de vantagem de T1 e T2, que apresentaram, respectivamente, 70 e 67 % de lucro a partir da receita, enquanto que T3 e T4 estes índices alcançaram 72%. Obteve-se maior retorno econômico com as fontes alternativas nesse primeiro cultivo. Palavras-chave: biofertilizantes, rochagem, pó de basalto, agricultura natural. 1 Graduando em Agronomia, Universidade Estadual do Centro-Oeste Unicentro. CP 3770, CEP 85.035-160, Guarapuava – PR. [email protected], 2,3 Professor Adjunto do Departamento de Agronomia, Universidade Estadual do Centro Oeste Unicentro. 4,5 Graduando em Agronomia Universidade Estadual do Centro Oeste Unicentro. 386 Fitotecnia Fontes e Doses de Nitrogênio no Desempenho Agronômico de Milho Safrinha no Norte do Paraná ZUCARELI, C.1, ALVES, G.B2 e ALMEIDA, J.C.V1 O suprimento inadequado de N é considerado um dos principais fatores limitantes ao rendimento de grãos de milho, pois este nutriente exerce importante função nos processos bioquímicos da planta. O trabalho objetivou avaliar épocas de aplicação de nitrogênio na cultura do milho safrinha, utilizando duas fontes do nutriente. O experimento foi conduzido na Fazenda Aliança, situado no distrito de Paiquerê, Londrina – PR, ano agrícola 2006/2007. Utilizou-se a cultivar A4454 sob o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições, e os tratamentos foram combinações de duas fontes de N (uréia e sulfato de amônio) e 4 épocas de aplicação do N (100k kg ha-1): todo volume de N na semeadura ou em uma cobertura, ou parcelado em semeadura e uma cobertura (V7), semeadura e duas coberturas (V7 e V12). A aplicação de N foi em linha ao lado das plantas. Foram avaliados os componentes de produção, as características fitométricas, as plantas acamadas e quebradas e a produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. a aplicação de sulfato de amônio, todo ele em semeadura, em uma cobertura, ou, na base e em uma ou duas coberturas, apresenta-se no mínimo igual ou superior a qualquer combinação de aplicação da uréia. A aplicação de uréia toda ela na base, em uma cobertura, ou ainda, na base e em uma cobertura, equivaleram-se em relação ao comportamento agronômico à testemunha, sem nenhuma aplicação nitrogenada. O parcelamento do volume de sulfato de amônio aplicado em cobertura em mais de uma vez, não colabora para o acréscimo de produtividade. Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, uréia, sulfato de amônio, milho. Professor Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR. [email protected] 2 Engº Agrônomo [email protected] 1 387 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Freqüência, Abundância e Densidade de Cenchus echinatus, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis no Milho Safrinha, em Municípios do Médio Paranapanema-SP SILVA, A.C. 1, DUARTE, A.P. 2, BORAZZIO, A.A. 3 e DEUBER, R. 4 Levantamentos de espécies daninhas permitem a identificação e a quantificação da flora infestante, assim como sua evolução. Objetivouse neste trabalho, avaliar a freqüência, abundância e densidade das espécies Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis em lavouras de milho safrinha nos municípios Assis, Campos Novos, Cândido Mota, Cruzália, Florínea, Ibirarema, Maracaí, Palmital, Pedrinhas Paulista e Platina, do Médio Paranapanema-SP, compreendendo 27 lavouras em 2006 e 25 em 2007. Em 2006, cerca de 40% das propriedades apresentaram freqüência de C. echinatus próximo ou superior a 50%. Destacaram-se com elevada freqüência da espécie, os municípios de Maracaí, Palmital e Platina. Cândido Mota e Cruzália apresentaram baixa freqüência da espécie na maioria das propriedades. Em 2007 houve aumento da freqüência da espécie em 48% das propriedades, inclusive em Cruzália. Quanto à E. heterophylla, observou-se que ela está presente em quase todas as propriedades, havendo aumento da freqüência em 8 propriedades em 2007. Houve redução da freqüência de Bidens pilosa na maioria das propriedades amostradas, todavia destacou-se aumento em algumas propriedades de Florínea e Pedrinhas Paulista. D. horizontalis não foi constatada nas safras de 2006 e 2007 em 33% das propriedades, todavia houve aumento da freqüência da espécie em aproximadamente 52% das propriedades, com aumento da abundância e densidade, com destaque para os municípios de Cruzália e Florínea. Palavras-chave: Zea mays L., ecologia, levantamento, plantas daninhas. Pesquisador, APTA – Pólo Alta Sorocabana, CP. 298, CEP 19015-970, Presidente Prudente-SP. [email protected] 2 Pesquisador do Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Médio Paranapanema, [email protected] 3 Acadêmico, UNOESTE, 4 Pesquisador, IAC, [email protected]. 1 388 Fitotecnia Geoespacialização de Ferro e Manganês em Área de Plantio Direto de Milho INOCÊNCIO, M.F.1, 2, BOTTEGA, E.L.1, VILELA, F.V.1, KOAKOSKI, A.1, SOUZA, C.M.A.3 e NOVELINO, J.O.4 O presente trabalho tem por objetivo mapear os teores de ferro (Fe) e manganês (Mn), a fim de conhecer a distribuição espacial dos nutrientes, visando à implantação da cultura do milho safrinha. O experimento de campo foi instalado na Fazenda Experimental de Ciências Agrárias (UFGD), em um solo classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico de textura argilosa. A área experimental é cultivada no sistema de plantio direto há 15 anos, onde foram coletadas amostras de solo em pontos de coordenadas conhecidas. A área tem medidas de 150 x 335 m e a grade amostral de 25 x 25 m foi georreferenciada por receptor GPS topográfico, modelo Promark 2 e as coordenadas obtidas foram corregidas no programa Astec Solutions®. A coleta das amostras foi realizada com auxílio de um trado tipo holandês a uma profundidade de 0-20 cm, onde a amostra composta foi originada de quatro amostras simples, retiradas de um raio 50 cm do ponto georreferenciado. Os teores de Fe e Mn no solo foram extraídos pela solução de Mehlich 1 e determinados por espectrofotômetro de absorção atômica. As planilhas com os mapas foram geradas no programa Surfer 8. A distribuição espacial dos teores de Fe, estão dentro da faixa adequada para as exigências da cultura (28 a 44 mg dm-3), ao contrário dos teores de Mn, que estão bem acima da faixa recomendada (12 mg dm-3), com teores acima de 60 dm-3, prejudicando a planta nas atividades enzimáticas e no metabolismo, de nitrogênio. Palavras-chave: Zea mays L., micronutrientes, distribuição espacial, sistemas conservacionistas. Acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados/UFGD e bolsistas PIBIC/ CNPq, CP:533, CEP 79804-970, Dourados-MS; 2 [email protected]; 3 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto/UFGD; 4 Eng. Agrônomo, Prof. Adjunto/UFGD. [email protected] 1 389 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Germinação de Brachiaria ruziziensis em Consórcio com Milho em Função da Profundidade de Semeadura e Tipos de Sementes CECCON, G.1, MATOSO, A.O.2 e NUNES, D.N.3 O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a germinação de B. ruziziensis em diferentes profundidades de semeadura e tratamentos de sementes. O experimento foi implantado no dia 21/12/2007, na área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, em solo Latossolo Vermelho Distroférrico argiloso. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, com três repetições, em parcelas de 3,6m x 4m. As profundidades de semeadura formaram as parcelas e os tipos de sementes as subparcelas. O milho BRS 1010 foi implantado em semeadura direta, em área total, em linhas espaçadas de 0,90m e os tipos de sementes de B. ruziziensis (comum, revestida e nucleada) foram semeadas manualmente, 133 sementes m -1 , em linhas intercalares às linhas do milho, nas profundidades de 2, 4, 6, 8 e 10 cm. Após a semeadura, e cinco dias após, foi realizado irrigação por aspersão, com lâmina de 20 mm de chuva, a fim de padronizar a umidade do solo. Os resultados foram transformados em porcentagem de germinação, e submetidos à análise de variância. As médias de tratamento de sementes foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% e as médias de profundidade analisadas por regressão polinomial. A análise de variância apresentou efeito significativo de tipos de sementes e profundidade de semeadura, sem interação significativa. As sementes revestidas apresentaram maior germinação na avaliação realizada aos cinco dias após a semeadura e também as sementes nucleadas na avaliação realizada aos quinze dias, porém sem diferir das sementes sem tratamento. Quanto a profundidade de semeadura, os resultados foram ajustados pela equação polinomial quadrática. Os melhores percentuais de germinação de B. ruziziensis foram observados nas profundidades de 4 a 6 cm. Palavras-chave: Zea mays L., plantio direto, emergência Embrapa Agropecuária Oeste. BR 163, Km 253, Caixa Postal 661, CEP 79804-970, Dourados, MS. [email protected] 2 Acadêmica da UFGD, bolsista CNPq/PBIC. [email protected] 3Acadêmica Uniderp, bolsista da Fundação Agrisus [email protected] 1 390 Fitotecnia Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo e Desenvolvimento Radicular da Cultura do Milho em Sistema Plantio Direto PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3; SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério, associado a diferentes fontes de fósforo, sobre o desenvolvimento do sistema radicular da cultura do milho cultivada no sistema plantio direto. Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação de gesso de minério. Foram avaliados os atributos químicos do solo e na planta de milho foi avaliada a produção de matéria seca de raiz. A aplicação do gesso de minério proporcionou melhoria do ambiente para o sistema radicular, possibilitando melhor distribuição das raízes no perfil do solo. O gesso contido no superfosfato simples não teve efeito na distribuição das raízes no perfil do solo. Palavras-chave: fertilizante fosfatado, subsolo ácido e sistema radicular 1 Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970, Botucatu, SP.e-mail: [email protected]; [email protected]; 2 Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected]; 3 Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected] 391 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Índice SPAD e Aplicação de Nitrogênio na Cultura do Milho SANTOS1*, M.M., GALVÃO, J.C.C.1, FINGER1, F.L., CORRÊA1, M. L. P. e VAZ DE MELO, A1. Objetivou-se com este trabalho determinar a melhor época de aplicação de nitrogênio e qual a melhor fonte de nitrogênio, através da produtividade e do índice SPAD na cultura do milho. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2005/06, na Estação Experimental de Coimbra pertencente à Universidade Federal de Viçosa, situada no município de Coimbra, na Zona da Mata de Minas Gerais, caracterizada pelas coordenadas geográficas 20° 50’ 30’’ de latitude Sul e 42° 48’ 30’’ de longitude Oeste, altitude de 715 metros, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, fase terraço. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial (3 x 3 x 2 + 1) com quatro repetições, para cada cultivar, totalizando 84 tratamentos. A parcela experimental foi composta por onze linhas de 5,0 metros de comprimento, todos plantados no espaçamento de 0,50 m entre fileiras e aproximadamente 3 a 4 plantas por metros lineares. A área útil foi de 10 m2. A aplicação de nitrogênio na forma nitrocálcio teve melhor resposta a adubação de milho quando aplicados ao solo, no plantio e na 4ª folha completamente expadinda. A leitura realizada pelo clorofilômetro SPAD foi responsiva para os tratamentos em função dos cultivares de milho. Os tratamentos não apresentaram diferenças estatisticas no conteúdo de nitrogênio foliar. Palavras-chave: Zea mays L., fontes de nitrogênio, teor de clorofila 1 Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. *Autor para correspondência: [email protected] 392 Fitotecnia Influência da Adubação com Zn em Semeadura e N em Cobertura na Produtividade do Milho BERTÉ, L. N.1, STEINER, F. 2, BECKER, L. E.1 e CONDE, G. V.1 O presente trabalho teve por objetivo avaliar a produtividade de grãos de milho safrinha em função da aplicação de Zn em semeadura e de N em cobertura. O experimento foi conduzido a campo no período de janeiro a junho de 2007, no município de Mercedes região Oeste do Paraná. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos arranjados em esquema de parcela subdividida, sendo as parcelas constituídas por três doses de Zn aplicadas na semeadura (0; 5 e 10 kg ha-1), na forma de sulfato de zinco. As subparcelas foram constituídas por três doses de N em cobertura (0; 40 e 80 kg ha-1), na forma de uréia. Na semeadura utilizou-se o híbrido AG 9020 em espaçamento entre linhas de 0,80. No período de florescimento foram efetuadas amostragens de tecido foliar para avaliação dos teores de N e Zn. A aplicação de Zn influenciou os teores foliares de Zn e produtividade de milho e, não afetou nos teores foliares de N e massa de 1000 grãos. O teor foliar de N, a massa de 1000 grãos e a produtividade da cultura do milho safrinha responde linearmente a adubação nitrogenada em cobertura. Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, micronutriente. Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR. e-mail: [email protected]. 2 Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail: [email protected] 1 393 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência da Brachiaria ruziziensis nas Características Agronômicas do Híbrido de Milho (Zea mays L.) P30k75, Cultivado em Sistema Santa Fé. ALVIM, K.R.T.1. BERNARDES, E.B.2. BRITO, C.H. de3 e NASCIMENTO, C.4 O presente trabalho objetivou avaliar a competição da Brachiaria ruziziensis sobre as características agronômicas do híbrido de milho P30K75 cultivado em Sistema Santa Fé para as condições de Uberlândia – MG, na safra 2005/06. O experimento foi conduzido na Fazenda Floresta do Lobo, localizada no município de Uberlândia, MG, no período de 11/11/2005 à 24/07/2006. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados e contava com 7 repetições. Os tratamentos consistiam em uma Testemunha, onde foi semeado o milho e não foi semeada a Brachiaria ruziziensis; Tratamento 1 onde foi semeado o milho e B. ruziziensis com 300 pontos de Valor cultural (VC); e Tratamento 2 semeado o milho e B. ruziziensis com 600 VC a lanço em área total. A produtividade de grãos de milho não apresentou diferença significativa em nenhum dos tratamentos, sugerindo que a competição provocada pela forrageira não foi suficiente para provocar queda de produtividade. No que diz respeito à incidência de grãos ardidos e acamamento de plantas provocado por fungos, não houve para nenhum dos parâmetros diferença significativa entre os tratamentos, demonstrando que a presença da forrageira não contribuiu para a incidência de grãos ardidos e nem para o acamamento de plantas de milho. Palavras-chave: Sistema Santa Fé, Zea mays L, Brachiaria ruziziensis, acamamento, produtividade. Bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Bloco1B, sala11, Campus Umuarama, 38400-902, Uberlândia, MG. [email protected]; 2,3 UFU/ICIAG, Uberlândia, MG, 3 [email protected], 4 Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: [email protected] 1 394 Fitotecnia Influência da Consorciação com Mucuna Preta na Produtividade de Milho em Grãos BUNGENSTAB, E.J.¹. BUNGENSTAB, D.J.². FAQUIN, A.³. SILVA, A.R.B.4. SUNADA, N.S.5 e OLIVEIRA, A.B.M.6 O milho é uma cultura amplamente utilizada para alimentação animal. Para o melhor aproveitamento da propriedade vem sendo utilizado o sistema de integração lavoura-pecuária e plantio direto (Santa Fé), além desse sistema, deve-se considerar também a possibilidade de se consorciar o grão com leguminosas para a produção de silagem. Por isso este trabalho objetivou avaliar a produtividade de grãos de milho quando semeado em consorciação com mucuna preta semeada em diferentes densidades intercalada entre as linhas do milho. O trabalho foi conduzido município de Maracaju-MS, sobre resteva de aveia preta em sistema de plantio direto, os tratamentos foram 0,0; 1,0; 1,5, 3,0 e 4,0 plantas de Mucuna preta por metro linear e com espaçamento entre linhas de 0,90 e 1,80 metros. Na média, nos tratamentos com mucuna, a densidade de 1,0 planta por metro linear apresentou melhores resultados na produção de grãos que as demais densidades, que não apresentaram diferença significativa entre si. Nos tratamentos com mucuna, quando comparadas as médias dos tratamentos com espaçamentos 0,90 m e 1,80 m, essas não apresentaram diferença significativa de produtividade entre si. Notou-se no geral uma influência negativa da consorciação de mucuna preta sobre a produtividade de grãos do milho, que pode ser explicada pelo fato da mucuna preta concorrer diretamente com o milho nas principais épocas do desenvolvimento do grão. Conclui-se que embora haja efeito negativo da consorciação de mucuna preta entre linhas de milho sobre a produtividade de grãos quando comparado com milho solteiro, esse efeito não foi significativo para todas as densidades. Palavras-chave: leguminosas, densidades de semeadura, forragem, integração, competição ¹Doutorando, Auburn University, CP 163, CEP:79150-000 Maracaju-MS 2Professor, pesquisador da UEMS,3,5,6Acadêmicos UCDB, 1,2,3,4,5,6 [email protected] 395 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência da Cor e do Tipo de Grão de Milho na Incidência de Grãos Ardidos BRITO, C.H1, PRUDENTE, C.B2, NAVES, A.L.M3, ALVIM, K.R.T4., BRANDÃO, A.M5. e GOMES, L.S.6 As causas da baixa produtividade e da baixa qualidade dos grãos no Brasil, está relacionada à ocorrência de doenças, aliada às condições climáticas e às práticas culturais. No milho destacam-se as podridões da espiga (PEs), que originam os grãos ardidos, caracterizados por sintomas de descoloração devida à infecção de fungos. O presente trabalho objetivou relacionar a cor e o tipo de grãos do milho com a incidência de grãos ardidos. Para tanto avaliou-se os principais híbridos de milho em 4 municípios mineiro: Uberaba, Iraí de Minas, Coromandel e Pirajuba, avaliando-se além da cor e do tipo de grão, as porcentagens de grãos ardidos e a produtividade (bruta e líquida) em kg ha-1 .As estimativas obtidas junto à produtividade e demais características agronômicas, demonstram que o híbrido mais produtivo não é necessariamente o mais resistente aos patógenos causadores de grão ardido ou podridão da espiga. Existe variabilidade genética entre os híbridos comerciais de milho testados nas quatro localidades quanto a resistência ao complexo de patógenos causadores de grão ardido. A cor e o tipo de grão não têm correlação com a probabilidade ou não de ocorrência de grão ardido. Palavras-chave: Zea mays L., grãos ardidos, podridões da espiga, variabilidade genética. Universidade Federal de Uberlândia (UFU/ICIAG), CEP 38400-902, Uberlândia, MG, [email protected], [email protected]; 5,6Syngenta Seeds, 5 38405-232, Uberlândia, MG, afonso.brandã[email protected], 6 [email protected]. 1,2,3,4 396 Fitotecnia Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3. FERNANDES, J.C.4 e FURTADO, M.B5 Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho em sucessão às culturas de milho+aveia, havendo a antecipação da aplicação do N na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo na FCA/UNESP - Botucatu-SP.O delineamento foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de N aplicadas na aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de N aplicadas em cobertura no milho, subparcelas, nas doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1, de forma parcelada, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas. Na cultura da aveia foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N. Na cultura do milho foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N, quantificado o nitrogênio na planta antes da primeira cobertura e quinze dias após a aplicação da segunda cobertura, sendo nesta época determinada a massa de matéria seca das plantas de milho. Após a colheita foi calculada a produtividade.A massa de matéria seca e a relação C/N da palhada responderam de forma diferente às aplicações de nitrogênio.O teor de N nas folhas se mostrou insuficiente para o desenvolvimento da cultura. A produtividade do milho respondeu às aplicações das doses de nitrogênio aplicadas tanto na aveia como no milho. Palavras-chave: relação C/N, produtividade, sucessão de culturas Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:[email protected], Prof. do DPV - FCA/UNESP- Botucatu, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – BotucatuSP. E-mail: [email protected] 3 Prof. do DRN/FCA/UNESP - Botucatu-SP. 1,4,5 2 397 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade do Milho na Rotação Soja/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto BICUDO, S. J1.NASCIMENTO, F.M2.FERNANDES,D.M3. FURTADO, M.B4 e FERNANDES, J.C.5 Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho em sucessão às culturas de soja+aveia, havendo a antecipação da aplicação do N na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo na FCA/UNESP-Botucatu-SP. O delineamento foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de N aplicadas na aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de N aplicadas em cobertura no milho, subparcelas, nas doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1, de forma parcelada, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas.Na cultura da aveia foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N. Na cultura do milho foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N, quantificado o nitrogênio na planta antes da primeira cobertura e quinze dias após a aplicação da segunda cobertura, sendo nesta época determinada a massa de matéria seca das plantas de milho. Após a colheita foi calculada a produtividade. A relação C/N e a massa de matéria seca da palhada foram determinantes para os resultados obtidos. A massa de matéria seca das plantas de milho e o teor de N nas folhas evidenciaram diferenças com o desenvolvimento das plantas de milho.A produtividade do milho não respondeu às aplicações das doses de nitrogênio. Palavras-chave: milho, aveia, adubação nitrogenada Prof. do DPV-FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. Email:[email protected], 2,4,5 Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail: [email protected], 3Prof. do DRN-FCA/UNESP -Botucatu 1 398 Fitotecnia Influência de Fungicida na Qualidade de Colmo e Raiz do Milho (Zea mays L.) ALVIM, K.R.T.1; BRITO, C.H. de2; BRANDÃO, A.M.3 e GOMES, L.S.4 O presente trabalho objetivou avaliar a influência de fungicidas à base de triazóis + estrobilurinas na qualidade de colmo e de raízes. O experimento foi conduzido na Fazenda do Pombo no município de Uberlândia-MG, durante o ano agrícola de 2007/2008. O delineamento foi de blocos casualizados com 2 tratamentos (com e sem aplicação de fungicidas) e 8 repetições. A parcela experimental foi constituída de 4 linhas de 5 metros de comprimento, espaçadas de 0,60 m entre linha e 0,20 m entre plantas, perfazendo uma área de parcela de 12,48 m2. Foi utilizado no experimento o híbrido comercial da Syngenta Seeds, Impacto. As aplicações do tratamento com fungicida foram feitas com Priori Xtra (200 g.L-1 azoxistrobina + 80 g.L-1 ciproconazol) mais Nimbus (480 g.L-1 de óleo mineral parafínico) nas dosagens de 0,3 L ha-1 e 1,0 L ha-1 respectivamente e Opera (133 g.L -1 piraclostrobina e 50 g.L-1 epoxiconazol) na dose de 0,75 L.ha-1 com vazão de 160 L.ha-1. Os demais tratos culturais foram realizados objetivando que o híbrido expressasse seu máximo potencial produtivo. A colheita foi feita manualmente com posterior debulha. Imediatamente após a colheita, avaliou-se a resistência das raízes quanto ao seu arranquio através de arrancômetro, e a resistência do colmo foi mensurada por um aparelho denominado inclinômetro (ambos protótipos desenvolvido pelos pesquisadores Luiz Savelli Gomes e Afonso Maria Brandão). Concluiuse que embora o aumento de produtividade com o uso de fungicida à base de estrobilurinas + triazóis não tenha sido detectado estatisticamente, o seu uso influenciou na qualidade de colmo e raiz do híbrido estudado. Palavras-chave: resistência de colmo, qualidade de raiz, fisiologia do milho, fungicida Aluna bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), CEP 38400-902, Uberlândia, MG. [email protected]; 2UFU/ICIAG, Uberlândia, MG, [email protected]; 3,4Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: 3 afonso.brandã[email protected], [email protected]. 1 399 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência de Stimulate no Desenvolvimento Inicial, Componentes da Produção e Produtividade de Plantas de Sorgo CATO, S.C.1, CASTRO, P.R.C.2 e TAVARES, S.3 Objetivou-se avaliar os efeitos do biorregulador Stimulate® (90mg L-1 de cinetina, 50mg L -1 de ácido giberélico e 50mg L -1 de ácido indolbutírico) sobre a germinação de sementes, vigor de plântulas, crescimento radicular e produção de plantas do híbrido de sorgo 822 da Dow AgroScience, aplicado nas concentrações de 0; 4,0; 8,0; 12,0; 16,0 e 20,0ml kg-1 de sementes. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Sementes do Departamento de Produção Vegetal e em casa de vegetação no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/ USP de janeiro de 2004 a dezembro de 2005. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repetições. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância e regressão polinomial através do programa SAS. Stimulate ®, em tratamento de sementes, incrementou a massa seca de plântulas, o crescimento radicular vertical e total, a velocidade de crescimento radicular vertical e a massa seca de parte aérea de plantas de sorgo desenvolvidas em tubetes, porém, reduziu a massa seca de raízes. Na avaliação da produção por planta, nas concentrações de 10 a 13ml kg-1 de sementes, o Stimulate® proporcionou aumentos significativos na massa seca de parte aérea, de panículas e de grãos e no comprimento de panículas. Palavras-chave: Sorghum bicolor (L.) Moench, reguladores vegetais. 1 Supervisora de Pesquisa, Stoller do Brasil Ltda, Rua Selma Parada 201, 2º andar, CEP 13091-904, Campinas/SP. [email protected],.br 2 Professor Titular, Depto de Ciências Biológicas, ESALQ/USP. [email protected] 3 Pesquisador Científico, Apta Regional Extremo Oeste. Andradina/SP. [email protected] 400 Fitotecnia Influência de um Sistema de Produção Agroecológico Sobre o Acúmulo de Nitrogênio e Sobre a Produtividade do Milho Verde (Zea mays L.) MOREIRA, J. A. A1, CARVALHO, M. T. M. 1 e STONE, L. F.1 Foram avaliados os efeitos de plantas de cobertura de solo sobre a produtividade e o acúmulo de nitrogênio em folhas de milho verde, em experimento conduzido em um sistema agrícola de sucessão plantas de cobertura do solo-milho, em Argissolo Eutrófico, em Campestre, GO. Os tratamentos foram: I - Caupi (Vigna unguiculata), II - Guandu-anão (Cajanus cajan), III - Crotalaria (Crotalaria juncea), IV - Sorgo vassoura (Sorghum technicum), e V - Pousio (vegetação espontânea). As plantas de cobertura foram semeadas na safrinha, manejadas na floração e deixadas sobre o solo, sendo a semeadura do milho realizada, no verão subseqüente, sob a biomassa das plantas de cobertura, no sistema plantio direto. Observou-se maior altura de plantas e produtividade do milho verde nos solos onde foram cultivadas as leguminosas. O teor de matéria orgânica foi maior no solos cultivados com as sucessões que envolveram leguminosas. Também, os níveis de N nas folhas de milho foram sempre maiores nos tratamentos com leguminosas. A boa produtividade de espigas despalhadas de milho cultivado em sucessão às leguminosas mostrou a viabilidade do sistema agrícola de produção de milho verde na região do Cerrado. Palavras-chave: Zea mays L., adubo verde, nitrogênio, agricultura orgânica. Pesquisador, Embrapa Arroz e Feijão, CP 179, CEP 75375-000, Santo Antônio de GoiásGO. má[email protected]; [email protected]; [email protected] 1 401 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Produção e Partição de Massa de Matéria Seca CRUZ, S.C.S.1, BRACHTVOGEL, E.L.1, PEREIRA, F.R.S.1, BICUDO, S.J.2, TOMCHINSKY, B.3 e MELO, L.A.C.3 O trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, 105 mil plantas ha -1, as formas de arranjo espacial com espaçamento de 0,80 m na entrelinha, preconizado como o convencionalmente utilizado, e o arranjo espacial eqüidistante entre plantas, em que os espaçamentos na linha e entrelinha são iguais entre si, os quais foram obtidos pela raiz quadrada da área destinada a cada planta, nas respectivas populações. O ensaio foi conduzido em área de Nitossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa situada na FCA/ UNESP de Botucatu, na safra 2007/2008. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com tratamentos organizados esquema fatorial 2 X 6 (quatro repetições), em parcelas de 4,5 x 10 metros. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. Os tratamentos foram implantados em semeadura convencional, com sulcagem por um sistema adaptado com asa de andorinha. A distribuição das sementes e do fertilizante (300 kg ha-1 da fórmula 08-28-16) foram feitas manualmente em 04/ 12/2007, e a emergência ocorreu no dia 10/12/2008. Todos os parâmetros avaliados, exceto índice de colheita, foram influenciados pelas populações testadas. Os arranjos espaciais não influenciaram a expressão dos caracteres relacionados à produção e partição de fitomassa avaliados neste trabalho. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas, densidade de plantas, competição intraespecífica. 1 Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected] 2 Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected] 3 Graduando em Agronomia - FCA/UNESP. 402 Fitotecnia Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho Sobre Dimensões da Espiga, Sabugo e Comprimento do Grão CRUZ, S.C.S.1, BRACHTVOGEL, E.L.1, PEREIRA, F.R.S.1, BICUDO, S.J.2, TOMCHINSKY, B.3 e MELO, L.A.C.3 O trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, 105 mil plantas ha -1, as formas de arranjo espacial com espaçamento de 0,80 m na entrelinha, preconizado como o convencionalmente utilizado, e o arranjo espacial eqüidistante entre plantas, em que os espaçamentos na linha e entrelinha são iguais entre si, os quais foram obtidos pela raiz quadrada da área destinada a cada planta, nas respectivas populações. O ensaio foi conduzido em área de Nitossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa situada na FCA/ UNESP de Botucatu, na safra 2007/2008. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com tratamentos organizados esquema fatorial 2 X 6 (quatro repetições), em parcelas de 4,5 x 10 metros. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. Os tratamentos foram implantados em semeadura convencional, com sulcagem por um sistema adaptado com asa de andorinha. A distribuição das sementes e do fertilizante (300 kg ha-1 da fórmula 08-28-16) foram feitas manualmente em 04/ 12/2007, e a emergência ocorreu no dia 10/12/2008. Todas as variáveis avaliadas foram influenciadas pelas populações testadas, havendo interação entre populações e arranjos para as variáveis diâmetro da espiga e do sabugo, onde em populações menores, abaixo de 75 mil plantas ha-1, são favorecidas pelos espaçamentos eqüidistantes. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas, densidade de plantas, competição intraespecífica. Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected] 2 Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected] 3 Graduando em Agronomia - FCA/UNESP. 1 403 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Semeadura sobre a Qualidade de Folhas da Planta do Sorgo Forrageiro em Manejo de Cortes OLIBONI, R.1, NEUMANN, M.2, RESTLE3, J., NÖRNBERG4, J. L., PELLEGRINI, L. G. de5 e FARIA, M. V.2 O potencial forrageiro de uma planta relaciona-se à sua capacidade produtiva e ao seu valor nutricional para a alimentação animal. O objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito associativo do espaçamento entre linhas de plantio (30, 50 e 70 cm) e densidade de plantas (300, 450 e 600 mil plantas ha -1) em três datas de avaliação sobre o desempenho vegetativo qualitativo da cultura do sorgo para corte. O desempenho vegetativo do sorgo foi avaliado quando as plantas de cada parcela apresentaram altura média de 95 cm ± 5 cm, via colheita manual, com altura de corte média das plantas a 20 cm do solo, nas seguintes datas:1ª colheita: 50 dias após plantio; 2º colheita: 85 dias após plantio e 3ª colheita: 125 dias após plantio. A melhor estabilidade qualitativa da planta de sorgo foi obtida no cultivo com espaçamento entre linhas de 70 cm. O comportamento qualitativo das folhas da planta do sorgo em manejo de cortes não é coincidente ao longo do período de sua utilização. Existe variabilidade nos teores de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) das folhas, em que a FDN apresentou acréscimos lineares nos espaçamentos de 30 cm (0,090%), 50 cm (0,048%) e 70 cm (0,017%) para cada dia de avanço no ciclo. Para a FDA, observaram-se acréscimos lineares na proporção de 0,35% no cultivo com densidade populacional de 300 mil plantas ha-1, para cada 10 cm de aumento no espaçamento entre linhas de plantio. Palavras-chave: proteína bruta, fibra em detergente ácido, fibra em detergente neutro. Eng. Agr., Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES. [email protected]. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Guarapuava, PR. 2 Eng. Agr., Dr., Professor do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal da UNICENTRO. 3 Eng. Agr., Ph.D., Professor do Curso de Pós-Graduação em Zootecnia da UFG. 4 Méd. Vet., Dr., Professor do Curso de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos da UFSM. 5 Méd. Vet., Dr., Professor do Departamento de Medicina Veterinária da UNICENTRO. 1 404 Fitotecnia Influência do Espaçamento entre Linhas e Densidade de Plantio nas Características Agronômicas e Produtividade da Cultura do Milho NUNES, C. M.1, FERRAREZI, J. O. F.1, MIOTTO,D.1,PEREIRA, R. M.1, COLAÇO, F. W. 1,GOMES, C. F. 2 e LOURENTE, E. R. P 2 No milho, a melhoria da interceptação da radiação solar através da adoção de um adequado arranjo de plantas constitui-se numa das práticas de manejo mais importantes para potencializar o rendimento de grãos sendo que o estande de plantas influencia a arquitetura das plantas, o crescimento e o desenvolvimento. Com o objetivo de avaliar o comportamento do milho cultivado na safra de verão em dois espaçamentos e três arranjos populacionais e sua influência sobre as características agronômicas da planta e na produtividade da cultura foi conduzido um experimento em Dourados - MS. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, os tratamentos arranjados em um esquema fatorial de 2 X 3, com quatro repetições. Foi avaliada a altura de plantas e de inserção de espigas, diâmetro de colmo, comprimento de espigas, número de espigas por planta, diâmetro de espigas e produtividade da cultura do milho. As características morfológicas não foram influenciadas pelos diferentes arranjos de plantas. A produtividade de grãos foi incrementada pela densidade de plantas, independente do espaçamento entre linha, sendo que obtido um incremento de 1500 kg ha-1 quando a população passou de 55 para 75 mil plantas por hectare. Para o híbrido utilizado, é possível obter incrementos crescentes na produtividade, desde que as condições climáticas e edáficas sejam adequadas. Palavras-chave: Zea mays L., arranjo de plantas, população Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected] 2 Professores da FAD/Dourados-MS. [email protected] 1 405 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Influência dos Sistemas de Manejo do Solo no Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de Nabiça PIFFER, C.R.1, BENEZ, S.H.2 e BERTOLINI, E.V.1 A diagnose baseada nos teores de nutrientes do tecido vegetal permite identificar desequilíbrios nutricionais, toxicidades e nutrientes mais limitantes à produção agrícola, além de auxiliar na recomendação de corretivos e fertilizantes. O objetivo deste trabalho foi determinar os teores de macronutrientes nas folhas de milho sob cobertura de nabiça em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso. O preparo convencional e o cultivo mínimo resultaram em maiores teores de nitrogênio nas folhas de milho sob cobertura de nabiça, comparado ao plantio direto. O plantio direto resultou em maior teor de potássio na folhas de milho comparado ao preparo convencional, tendo o cultivo mínimo apresentado valor intermediário. Os teores de fósforo, cálcio, magnésio e enxofre e a relação carbono/nitrogênio nas folhas de milho sob cobertura de nabiça não foram influenciados pelos sistemas de manejo do solo. Palavras-chave: diagnose foliar, preparo do solo, Zea mays, Raphanus raphanistrum. 1 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP - FCA, campus de Botucatu, bolsista CNPq, e-mail: [email protected]; [email protected]. 2 Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP - FCA, campus de Botucatu, e-mail: [email protected] 406 Fitotecnia Isolamento e Caracterização de Bactérias Isoladas de Pó de Rocha Quanto à Liberação de Potássio In Vitro SILVA.U.C.1;SILVA.P.G.2; ADELÁRIO,F.M.S.2;OLIVEIRA, A.C.3; ALVES,V.M.C.3 e MARRIEL, I.E. 3 Devido a crescente demanda por fertilizantes potássicos, têm-se incrementado pesquisas sobre a eficiência agronômica a agregação de valor como fertilizantes de rochas silicáticas como fontes alternativas deste nutriente. As comunidades microbianas atuam, em ecossistemas naturais, nos ciclos biogeoquímicos dos nutrientes, disponibilizandoos em prontamente assimiláveis pelas plantas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de bactérias sobre a biodisponibilidade de potássio dois tipos de pó de rocha (Biotita e Brecha). As estirpes bacterianas foram isoladas de diferentes rochas silicáticas após o enriquecimento em meio de cultura líquido. A eficiência solubilizadora de potássio de 25 estirpes selecionadas foi avaliada em meio de cultura líquido, contendo Biotita e Brecha, como única fonte de potássio, após 10 dias de agitação sob a temperatura ambiente. Os teores de potássio e valores de pH foram determinados nos sobrenadantes das culturas enriquecidas, após a filtração. Os resultados mostraram que os teores de potássio nos meios de cultura variaram em função dos isolados de bactérias e do tipo de pó de rocha. A biotita apresentou significativamente teores mais elevados de potássio, quando comparado com os de Brecha. Houve variação do pH nos meios de cultura, principalmente nos adicionados de Biotia. A atividade biossolubilizadora dos isolados foi dependente do tipo de pó de rocha, sendo observados aumentos de até 107% e 118% na biodisponibilidade de potássio da Biotita e Brecha, respectivamente. É possível duplicar a disponibilidade de potássio a partir de rochas silicáticas, através do uso de estirpes de microrganismos selecionados. Palavras-chave: bactérias, rochas silicáticas, solubilização, potássio. Centro Universitário de Sete Lagoas, Av. Castelo Branco,2765 Sete Lagoas-MG Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. 3 Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo [email protected] 1 2 407 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Manejo da Adubação Nitrogenada em Milho Irrigado sob Sistema de Semeadura Direta Consolidado ENDRIGO, P.C.1, SILVA, P. R. da S.1, JANDREY, D. J.1, VIEIRA, V. M.1, SERPA, M. da S.1 e MAASS, L. B.1. As perdas de nitrogênio (N) por lixiviação podem variar de acordo com o tipo de solo, a dose e a época de aplicação da adubação nitrogenada e o regime hídrico vigente durante a estação de crescimento do milho. Com o objetivo de avaliar a resposta do milho a dose e época de aplicação de N sob condições de alto manejo em área experimental com sistema de semeadura direta consolidado, foram conduzidos dois experimentos no município de Eldorado do Sul-RS, sendo um no ano agrícola de 2006/07 e outro no ano de 2007/08. Os tratamentos constaram de nove sistemas de manejo de N no primeiro ano, no híbrido Penta, dois níveis de N (100 e 200 kg ha-1) e três épocas de aplicação (emergência, V4 e V9), com irrigação adequada e em excesso. No segundo ano, foram testados quatorze tratamentos, dois híbridos (NB 3214 e NB 3234), dois níveis de N (90 e 180 kg ha-1) e três épocas de aplicação (V4, V9 e emborrachamento). No primeiro ano, não houve interação de regime hídrico durante a estação de crescimento (adequada e excessiva) e sistema de manejo da adubação nitrogenada para rendimento de grãos e seus componentes. No segundo ano, também não houve interação entre híbridos e épocas e doses de aplicação de N em cobertura. Nos dois anos, não houve efeito do parcelamento da aplicação do N, nas duas doses de N testadas, sobre o rendimento de grãos e seus componentes. Em sistema de semeadura direta consolidado, sob irrigação, o parcelamento da dose de N não resulta em aumento do rendimento de grãos, independentemente da época de aplicação. Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, rendimento de grãos, dose e época de aplicação de N. 1 Faculdade de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, C.Postal 15100, Porto Alegre-RS, CEP 90001-970, [email protected] e [email protected] 408 Fitotecnia Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura de Milho MARTIN, T. N.1,2*, POSSENTI, J.C.2, BRAIDA, J.A.3, CASSOL, L.C.3, BARBOSA, D.K.4,5, SOUZA, I. J.M. de.4 e BÜCKER, M.4 O objetivo deste trabalho foi verificar o desempenho de dois híbridos comerciais de milho (AG 8011 – Agroceres e 30F53 – Pionner), que foram submetidos a diferentes doses de nitrogênio (0, 45, 90, 135 e 180 kg de N.ha-1), utilizou-se dois manejos para a adubação (inverno e verão), que foram subdivididas dentro da casualização dos genótipos e doses de nitrogênio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, na área experimental do Campus Dois Vizinhos. O trabalho avaliou o número de plantas e espigas, o comprimento de espiga, o número de fileiras de grãos e o número de grãos por fileiras nas espigas, o peso de cem sementes, o número de espigas e o rendimento de grãos. Os híbridos de milho estudados apresentaram comportamento diferente para a maioria das variáveis. O rendimento de grãos apresentou comportamento linear com relação às doses de nitrogênio aplicadas. Em relação ao manejo da adubação nitrogenada (inverno ou verão), sugere-se a manutenção da adubação de verão, pois o rendimento de grãos foi superior, quando comparado a adubação de inverno. Para as demais variáveis analisadas não houve significância estatística dos tratamentos. Palavras-chave: Zea mays L., adubação antecipada, manejo de inverno. Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP 85660-000. E-mail: [email protected]. 3 Eng. Agr. Dr. Prof. da UTFPR, Campus Dois Vizinhos., 3 Eng. Agr. Dr. Prof. da UTFPR, Campus Pato Branco. 4 Alunos de Zootecnia e Téc. Agropecuária da UTFPR. Campus Dois Vizinhos, 5 Bolsista CNPq/PIBIC 1 2 409 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Manejo de Macroptilium lathyroides com Herbicidas para Milho 1 REZENDE, T.P., 2TIMOSSI, P.C., 3BASILE A.G., 4 FERREIRA NETO M.E. e 5PITELLI R.A. No Pontal do Paranapanema, SP, a leguminosa de pastagens Macroptilium lathyroides está se tornando problema, infestando áreas agrícolas de milho e soja. Com o objetivo de obter informações a respeito de herbicidas que pudessem controlar esta espécie, foram instalados dois ensaios em casa-de-vegetação. No primeiro ensaio, testaram-se herbicidas para o manejo em pré-emergência (PRE) das plantas e no segundo, em pós-emergência (POS). Os herbicidas atrazine+smetolachlor, amicarbazone e atrazine, em suas respectivas dosagens comerciais, foram ministrados em PRE das plantas e ametryne, mesotrione, nicosulfuron e foramsulfuron+iodosulfuron-methyl em POS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com seis repetições para os herbicidas de PRE e quatro para os de POS. No ensaio de POS, as plantas estavam com no máximo seis folhas no momento da aplicação. As avaliações foram feitas aos 7, 14, 21, 28, 42 e 55 dias após a aplicação dos herbicidas. Os resultados mostraram que todos os herbicidas de PRE e o ametryne (POS), foram excelentes para o manejo complementar dessa espécie na cultura do milho. Palavras-chave: feijão-de-rôla, plantas daninhas, plantio direto. UEG – Universidade Estadual de Goiás / Unu Ipameri, Rod. GO 330, km 241 s/n, CEP 75780000, Ipameri-GO; [email protected] 3,4,5 UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal, Via de Ac. Paulo D. Castellane, s/n , CEP 14884-020; [email protected] 1,2 410 Fitotecnia Manejo do Solo e do Nitrogênio em Milho Cultivado em Dois Espaçamentos Entrelinhas KANEKO1, F.H., ARF2,O., GITTI3,D.C., ARF3, M.V., FERREIRA3, J.P. e SOUSA4, J.S. Práticas que garantem a rentabilidade do produtor são de grande importância para o aumento da produção. Sendo assim, resolveu-se instalar um experimento com o objetivo de estudar o efeito do manejo do solo, do nitrogênio e o efeito do espaçamento entrelinhas na cultura do milho. O mesmo foi desenvolvido na Fazenda experimental da UNESP – Campus de Ilha Solteira, em Latossolo Vermelho Escuro Distrófico. O delineamento experimental foi o de blocos casualidos em um esquema fatorial 2 x 3 x 5 com 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de 2 espaçamentos entre fileiras (0,90 e 0,45 m), 3 manejos do solo (grade aradora + grade niveladora, escarificador + grade niveladora e plantio direto) e 5 épocas de aplicação do nitrogênio ( testemunha sem N; 120 kg ha-1 na semeadura; 120 kg ha-1 no estádio V6; 30 kg ha-1 na semeadura e 90 kg ha-1 no estádio V6; 30 kg ha-1 na semeadura + 45 kg ha-1 no estádio V4 + 45 kg ha-1 no estádio V8). Foram avaliados: população final de plantas; massa seca das plantas; massa de grãos por espiga e produtividade.Para a maioria dos manejos de solo, a aplicação de 30 kg ha-1 na semeadura + 45 kg ha1 no estádio V4 + 45 kg ha-1 no estádio V8 promoveu maior produtividade grãos. O sistema plantio direto proporcionou maior produtividade de grãos independente do espaçamento e do manejo do nitrogênio utilizado. No preparo do solo com grade pesada + grade niveladora, o espaçamento de 0,90 m foi superior ao de 0,45 m. Palavras-chave: Zea mays L., preparo do solo, época de aplicação de nitrogênio, arranjo de plantas Mestrando em Agronomia UNESP-Ilha Solteira. Avenida Brasil 56, Centro, Ilha SolteiraSP, CEP 15385-000 - [email protected], 2 Prof. Titular da UNESP-Ilha Solteira - [email protected], 3 Graduando em Agronomia pela UNESP-Ilha Solteira, 4 Técnico agrícola bolsista da FAPESP 1 411 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Mapas de Infestação de Plantas Daninhas na Cultura do Milho em Sistema de Plantio Direto JESUS, L. L.1; GAMA, J. C. M.2; OLIVEIRA, N. F.3 e KARAM, D4. Por meio das ferramentas da agricultura de precisão é possível mapear a distribuição espacial das plantas daninhas, predizendo o grau de infestação das mesmas. O objetivo deste trabalho foi mapear a distribuição espacial das principais plantas daninhas presentes na cultura do milho implantado em sistema de plantio direto através da amostragem em grades. O trabalho foi realizado na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas/MG, envolvendo a cultura do milho em sistema de plantio direto. O plantio do milho BRS 103 foi realizado em um pivô central com área de 38 hectares, onde se aplicou o herbicida glyphosate a 5 L ha-1 para a dessecação antes da semeadura. A área possui parcelas onde se realizou ou não aplicação do herbicida nicosulfuron + atrazina (0,75 + 4,0 l/há1 ) para controle das plantas daninhas na cultura do milho. Foi realizada a identificação, contagem e coleta das espécies de daninhas para peso da biomassa seca. A quantificação das plantas foi realizada utilizando o método do quadrado inventário, aplicado por um quadro de 0,5 m², a partir da demarcação de 41 pontos georeferenciados, perfazendo 20,5 m² de área amostrada. Os valores das densidades e biomassa seca das plantas foram utilizados para interpolação no Surf, software de informações georreferenciadas. Na área experimental foram identificadas 17 espécies, totalizando 189 indivíduos m2 e nas parcelas que não tiveram a aplicação do herbicida para controle e 10 espécies com 80 indivíduos m-2 nas parcelas que foram tratadas com herbicida de controle. A E. heterophylla e a B. plantaginea se destacaram em relação à densidade e ao acúmulo de biomassa seca por metro quadrado. Palavras-chave: Agricultura de precisão; Euphorbia heterophylla, Brachiaria plantaginea; Zea mays; distribuição espacial. 1 Acadêmica, Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, e estagiária da Embrapa Milho e Sorgo CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG., [email protected]; 2 Acadêmica mestrado, UFMG – Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros, MG., [email protected]; 3 Acadêmica, UFVJM, Diamantina, MG., [email protected] 4 Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG., [email protected] 412 Fitotecnia Marcha de Absorção de Macronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos da Cultura do Milho BORGES, I. D1; VON PINHO, R.G.2; PEREIRA, J.L.A.R3; SOUZA FILHO, A.X.4 e MATA, D.C.5 Este trabalho teve como objetivo determinar a marcha de absorção de macronutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura de milho. Foram utilizados um híbrido com alto potencial de produção de grãos e outro com alto potencial de produção de matéria seca. O experimento foi conduzido em área experimetal da Universidade Federal de Lavras durante o ano agrícola de 2004/2005. O delineamento utilizado foi o DBC com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas, sendo os dois híbridos dispostos nas parcelas, e nas sub-parcelas as épocas de coleta das plantas, considerando os 11 estádios fenológicos da cultura do milho. As cultivares de milho acumularam nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, até próximo à maturidade fisiológica, quando foram obtidos os acúmulos máximos. As plantas de milho acumularam nutrientes em sua parte aérea na seguinte ordem decrescente: N, K, P, Ca, Mg, S. As curvas de absorção de nutrientes obtidas com as cultivares GNZ2004 e P30F33 seguem padrões semelhantes aos observados em outros trabalhos. As quantidades totais de nutrientes, em quilos, necessárias para produzir uma tonelada de grãos de milho foram: 22,3 a 27,7 kg de N; 5,3 a 5,8 kg de P; 21,3 a 23,2 kg de K; 3,6 a 3,9 kg de Ca; 2,4 a 3,5 kg de Mg; 1,3 a 1,9 kg de S. Palavras-chave: Zea mays, acúmulo de nutrientes, fenologia, nutrição mineral, adubação. 1 Engenheiro Agrônomo, DSc., Prof. do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), 39440-000, Cx 91, [email protected], 2 Universidade Federal de Lavras, [email protected], 3 [email protected], 4 [email protected], 5 [email protected] 413 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Mecanismos de Compensação e Incrementos na Estabilidade Produtiva do Milho em Diferentes Populações de Plantas SCHWEITZER, C.1, SANGOI, L.2, SCHMITT, A.1, VARGAS, V.P.1, VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3e SALDANHA, A3. O uso de populações sub-ótimas reduz o rendimento de grãos do milho devido à baixa plasticidade morfológica da cultura. A ocorrência de lavouras com estandes inferiores a 50.000 pl ha-1 é comum no Brasil, devido a condições desfavoráveis durante o sub-período semeaduraemergência. A identificação de mecanismos que incrementem a estabilidade produtiva do milho é importante para minimizar os prejuízos ao rendimento de grãos ocasionados por baixas populações de plantas. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar se o perfilhamento e a prolificidade são características eficientes para estabilizar o rendimento de grãos do milho em diferentes populações de plantas. O ensaio foi implantado em Lages, SC, no dia 19 de outubro de 2007. Foram testadas quatro populações de planta: 25.000, 50.000, 75.000 e 100.000 pl ha-1. Em cada população avaliaram-se três híbridos: P30F53, AG 9020 e AS 1570, implantados no sistema de semeadura direta, com espaçamento entre linhas de 70 cm. O híbrido AS 1570 foi menos prolífico do que o AG 9020 e menos perfilhador do que o P30F53. Contudo, o rendimento de grãos dos três híbridos não diferiu na densidade de 25.000 pl ha-1, contrariando a hipótese de que o perfilhamento e a prolificidade são características que minimizam perdas de produtividade sob baixas densidades de semeadura. Isto possivelmente ocorreu devido aos tetos de rendimento superiores a 10.000 kg ha -1 registrados na menor população, os quais restringiram a resposta da cultura à elevação na densidade e minimizaram a influência das características estabilizadoras em estandes pouco adensados. Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, prolificidade, densidade e rendimento de grãos. Acadêmicos Mestrado Produção Vegetal UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected]. 2 Professor, UDESC. [email protected]. 3 Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC. 1 414 Fitotecnia Métodos de Correção do Número de Plantas para a Cultura de Milho MARTIN, T.N.1*, BARBOSA, D.K.2,3, SOUZA, I.J.M.2, BÜCKER, M.4, FERNANDES, D.4 e PILATTI, F.4 Objetivo de trabalho foi verificar o ajuste dos rendimentos de milho em função do número de plantas através de diferentes métodos de correção de estandes. O experimento foi semeado em novembro de 2007, envolvendo dois híbridos de milho (AG 811 – Agroceres e 30F53 – Pionner) submetido a diferentes doses de nitrogênio em dois sistemas de manejo de adubação (inverno e verão). As variáveis respostas foram o número de plantas e espigas, o comprimento de espiga, o número de fileiras de grãos e o número de grãos por fileira nas espigas, o peso de cem sementes, o número de espigas e o rendimento de grãos. Utilizouse como covariável o número de plantas por parcela. Os dados foram submetidos a seis métodos de correção de médias (Regra de Três, Método de Zuber, Covariância Média, Covariância ID, Método de Cruz e Método de Vencovsky & Cruz). Os resultados observados permitiram concluir que nem todos os métodos de correção apresentam comportamentos adequados, pois aumentam o erro experimental (Regra de Três, Método de Zuber e Método de Cruz). Já os métodos da Covariância Média, Covariância ID e Método de Vencovsky & Cruz, são adequados, pois mantém ou reduzem o erro experimental. Palavras-chave: Zea mays L., estande de plantas, precisão experimental. 1 Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP: 85660-000. *E-mail: [email protected] 2 Alunos de Zootecnia e 4 Téc. Agropecuária da UTFPR, 3 Bolsista CNPq/PIBIC. 415 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Milho Safrinha sobre Crotalaria juncea Manejada com Triton, Rolo-faca e/ou Roçadora 1 CAMPOS, H.B.N. 2TIMOSSI, P.C., CAVALSANA, L. H. C.3 e FURLANI, C.E.A4 O objetivo do trabalho foi avaliar a influência das formas de manejo de Crotalaria juncea com o uso complementar de herbicidas de controle em milho safrinha. Seguiu-se o delineamento de blocos ao acaso, num esquema fatorial 3x2, no qual o fator primário foram formas de manejo de crotalária (Triton, Rolo-facas, Roçadora) e o fator secundário a complementação no controle de plantas daninhas (Com e Sem Posmil), totalizando seis tratamentos, com quatro repetições. O manejo da crotalária foi realizado aos 30 dias anteriores à semeadura (DAS) e aos 10 DAS, realizado a aplicação do herbicida Trop a 3Lha-1, para o manejo das rebrotas e plantas daninhas adultas. A cultivar de milho semeado foi a AG9010, de ciclo superprecoce. Aos 20 dias após a semeadura, realizou-se a aplicação do herbicida Posmil a 5Lha-1 nos tratamentos em que fora proposto a complementação com os herbicidas de controle. Aos 60 dias após a emergência foi avaliada a altura de plantas. Também a reinfestação por plantas daninhas por época da colheita e a produtividade. As principais plantas daninhas presentes na área foram Cenchrus echinatus, Alternanthera tenella, Raphanus raphanistrum e Panicum sp. Os resultados mostraram que a cobertura do solo proporcionada pela presença dos fraguimentos de plantas de crotalária (11,2 tha-1) foram insuficientes para suprimir a flora daninha, embora não interferiu na produtividade e colheita da cultura. A produtividade foi estatisticamente superior no manejo com rolo-facas, o que indica a manutenção das plantas acamadas sobre o solo promovendo maior estabilidade de condições edafoclimáticas. Palavras-chave: adubos verdes, plantas daninhas, plantio direto. UEG – Universidade Estadual de Goiás / Unu Ipameri, Rod. GO 330, km 241 s/n, CEP 75780000, Ipameri-GO; [email protected] 3,4 UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal, Via de Ac. Paulo D. Castellane, s/n , CEP 14884-020; [email protected] 1,2 416 Fitotecnia Milho Verde em Sistema Orgânico de Produção, Consorciado com Leguminosas Anuais QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C3., ALVARENGA, R.C.3, TARDIN, F.D.3 e MATRANGOLO, W.J.3 A cultura do milho é uma ótima opção para pequenos agricultores devido à remuneração que esta lavoura propicia quando comercializada antes da maturação, no estádio de grãos leitosos. Se cultivado de forma orgânica, alcançará ainda maiores valores, constituindo-se numa importante alternativa aos pequenos produtores devido a maior viabilidade econômica. Objetivou-se verificar a influência das leguminosas em cultivo intercalar sobre as características fitotécnicas da cultura do milho verde orgânico. Em novembro/2007 foi instalado ensaio com leguminosas consorciadas com a cultura do milho verde, na Unidade de Produção Orgânica da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG. Por dez anos, essa área experimental está sob cultivo, sem receber aplicações de adubos químicos industrializados. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e avaliadas cinco espécies de leguminosas nas entrelinhas do milho: feijão-de-porco (Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã (Mucuna deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L., além da testemunha com milho solteiro. A população de milho foi de 50.000 ha-1 da cultivar de milho verde da EMBRAPA (HT MV 02). O manejo da cultura foi realizado, adotando-se as indicadas pelas normas de produção orgânica, não se adicionando qualquer fonte de adubo. Essas leguminosas foram manejadas e espalhadas na superfície do solo. Os consórcios não reduziram os valores das características fitotécnicas avaliadas, exceto milho+crotalária. Palavras-chave: agroecologia, adubação verde, espigas, Zea mays. Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, c.p. 151, 35.701-970, Sete LagoasMG, [email protected] 2 Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, [email protected] 3 Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG 1 417 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Nitrogênio em Sorgo Cultivado com Forrageiras em Sistema de Semeadura Direta MATEUS, G.P. 1, CRUSCIOL, C.A.C.2, MAINARDI, P.C. e BORGHI, E.2 No sistema de integração agricultura-pecuária por meio da consorciação de duas gramíneas, a forrageira tem a função de fornecer alimento para a exploração pecuária e, posteriormente, de formação de palhada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da época de aplicação de nitrogênio na nutrição da cultura do sorgo granífero no sistema de cultivo solteiro e consorciado com Brachiaria brizantha e Panicum maximum em sistema de semeadura direta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram de três sistemas de cultivo de sorgo (SS cultivo do sorgo solteiro, SB - cultivo do sorgo com B. brizantha na linha de semeadura e SP - cultivo do sorgo com P. maximum na linha de semeadura) e cinco manejos da adubação nitrogenada: (1) 30 kg de N ha-1 na S (semeadura) e 70 kg de N ha-1 na C (cobertura), (2) 70 kg de N ha-1 na S e 30 kg de N ha-1 na C, (3) 50 kg de N ha-1 na S e 50 kg de N ha-1 na C, (4) 100 kg de N ha-1 na S e 0 kg de N ha-1 na C, e (5) 0 kg de N ha-1 na S e 100 kg de N ha-1 na C, utilizando a uréia como fonte de N. O híbrido de sorgo utilizado foi o Pioneer 8118, e as forrageiras foram as espécies Brachiaria brizantha Stapf cv. Marandu e Panicum maximum Jacq. cv. Mombaça. A utilização do sistema Santa Fé (cultivo consorciado), desde que bem implantado e manejado não afeta a nutrição e a produtividade de grãos da cultura do sorgo. O parcelamento de ½ da dose de nitrogênio na semeadura e em cobertura proporciona maior produtividade de grãos. Palavras-chave: Sorghum bicolor L., plantio direto, nitrogênio, forrageiras. 1 Pesquisador, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, CP. 67, CEP 16900000, Andradina-SP. [email protected] 2 Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, CP. 237, CEP 18603-970, Botucatu-SP. [email protected] 418 Fitotecnia Níveis de Adubação Para a Cultura do Milho Safrinha CRUZ, S.C.S.1; BICUDO, S.J.2; PEREIRA, F.R.S.3 e BRACHTVOGEL, E.L.4 O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de duas cultivares de milho, cultivado na safrinha, à diferentes doses da fórmula 08-28-16. O estudo foi desenvolvido na Fazenda Experimental Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu. Foram utilizados dois híbridos de milho (DKB747 e CO32) semeados em Sistema Plantio Direto e submetidos a cinco doses da fórmula 08-28-16 (100, 200, 300, 400 e 500 kg ha-1). O delineamento foi o de blocos casualizados, em parcela subdividida, com quatro repetições. O milho foi semeado no dia 02/03/ 2006 utilizando-se uma semeadora pneumática de tração tratorizada, com quatro linhas individuais espaçadas de 0,45 m. A colheita foi efetuada aos 150 dias após a semeadura, ocasião em que foram avaliados os componentes da produção. O híbrido DKB747 apresentou maior eficiência, enquanto o híbrido CO32 mostrou-se mais responsivo às doses utilizadas. A utilização de doses acima de 300 kg ha-1 de NPK na formula 08-28-16 não se faz necessário para o híbrido CO32 cultivado na safrinha, na região de Botucatu, SP. Palavras-chave: milho safrinha, doses de adubo, produtividade de milho. Doutorando do Programa de Agricultura-FCA/UNESP. [email protected]; [email protected] e [email protected] e 2Professor do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP. CP. 273, CEP 18610-085, Botucatu-SP. [email protected] 1,3,4 3 419 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo O Perfilhamento Reduz a Resposta do Rendimento de Grãos do Milho ao Arranjo de Plantas SCHWEITZER, C.1, SANGOI, L.2, SCHMITT, A.1, VARGAS, V.P.1, VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3e SALDANHA, A3. O rendimento de grãos do milho é muito afetado por variações na população de plantas e no espaçamento entre linhas, devido à baixa plasticidade morfológica e fenológica da cultura. O perfilhamento pode reduzir a sensibilidade do milho a alterações na distribuição das plantas na lavoura. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar a resposta do rendimento de grãos de um híbrido perfilhador a variações no arranjo de plantas. O ensaio foi implantado em Lages, SC, no dia 19 de outubro de 2007. Foram testadas quatro populações de planta: 30.000, 50.000, 70.000 e 90.000 pl ha -1 . Em cada população avaliaram-se três espaçamentos entre linhas, equivalentes a 0,4, 0,7 e 1,0m. Utilizou-se o híbrido P30F53, implantado em sistema de semeadura direta, sobre uma cobertura morta de aveia e ervilhaca. O rendimento total de grãos superou a 13.000 kg ha-1 em todos os tratamentos e não foi afetado pela densidade de plantas e pelo espaçamento entre linhas. O rendimento de grãos do colmo principal aumentou com o acréscimo na população, chegando à produtividade máxima na densidade de 89.207 pl ha-1. O rendimento de grãos dos perfilhos reduziu com o acréscimo da densidade de plantas na proporção inversa do colmo principal, atingindo seu valor mínimo na maior população. O intenso perfilhamento da cultura nas menores densidades aumentou a área foliar da cultura, incrementando a interceptação da radiação solar e impedindo reduções significativas na produtividade. Assim, o perfilhamento foi uma característica positiva para a estabilidade produtiva do híbrido P30F53, tornando-o menos sensível às variações no arranjo de plantas. Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, densidade, espaçamento, rendimento de grãos. Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected]. 2 Professor, UDESC. [email protected]. 3 Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC. 1 420 Fitotecnia O Programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes no Contexto de Crise Energética MATRANGOLO, W. J. R. 1, QUEIROZ2, L. R., ALVES, J. A. 1, ALBERNAZ, W. M.3, FRANÇA , F. C. T. 3, PURCINO, H. M. A. C. 4 e BORTOLINI, L.5 Extensionistas da Emater de 65 cidades mineiras e dez pequenos produtores de milho da região Central de MG foram entrevistados sobre uso de adubos verdes. Nenhum dos produtores de milho entrevistado faz uso do consórcio milho-leguminosa, presentes em 15% das respostas dos extensionistas. O consórcio milho-leguminosa mostrou-se restrito ao uso do feijão-comum. Quanto às leguminosas destacaram-se o guandu (Cajanus cajan) e a crotalária (Crotalaria sp). Uma das dificuldades no uso de adubos verdes na Agricultura Orgânica é encontrar sementes para compra. Uma da formas de garantir estas sementes são os Bancos Comunitários de Sementes, que podem ser organizados por grupos de agricultores familiares. O Programa Banco Comunitário de Adubos Verdes distribuiu sementes de três espécies: Crotalaria juncea, Guandu (C. cajan) e Mucuna-preta (Mucuna aterrina). O Programa foi desencadeado no final de 2007, com previsão inicial para durar três anos. Nos município de Bonfim e Três Marias foi notável o envolvimento da comunidade. Conhecer como se comportam as leguminosas em suas condições faz parte da ruptura paradigmática, e Minas Gerais, estado notável pelos seus distintos ambientes naturais exige estudos atentos sobre os comportamentos de cada espécie nas diferentes localidades onde serão empregadas. Uma rede solidária de intercâmbio de informações que integre comunidades de produtores, extensionistas e pesquisa pode ser um dos muitos frutos gerados pelas benesses semeadas por este programa. Palavras-chave: Zea mays L., agricultura orgânica, Crotalaria juncea, crise energética, associativismo. Embrapa Milho e Sorgo, CP 285. Sete Lagoas, MG, [email protected]. CNPq/Embrapa Milho e Sorgo, [email protected], 3 EMATER/MG - [email protected], 4 Epamig, CP. 295, [email protected] 5 Minist. Agric./MG, [email protected] 1 2 421 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Parâmetros Fitométricos de Espigas em Função do Arranjo Espacial na Cultura do Milho (Zea mays) KOTZ, T. E.1 GURGACZ, F.2 GURGACZ, D.3 GOBBI, F. C.1 PRIMO, L. I.3 e SOUSA, J. H.1 A densidade ótima de semeadura depende de todos os fatores ambientais, bem como fatores controlados, como fertilidade do solo, seleção de híbridos, época de semeadura e sistema de plantio, cultivares, entre outros. Diferentes resultados experimentais têm sido encontrados nos estudos de espaçamento e população de milho, mostrando a variabilidade existente entre regiões e anos agrícolas. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento fitométrico das espigas de um híbrido de milho em função da população de plantas e espaçamento entre fileiras, na região oeste do Paraná. O experimento foi conduzido em uma unidade de produção agrícola, na safra 2006/07 localizada no município de Cascavel – Paraná. Foram avaliados 4 espaçamentos (0,45; 0,60; 0,75 e 0,90 metros) e 3 populações (50.000, 60.000 e 70.000 plantas ha-1). Coletou-se os dados de diâmetro de espiga e sabugo, comprimento de espiga, número de fileiras e grãos por fileira, grãos por espiga, peso de mil sementes e produtividade. Os resultados encontrados, mostraram que a população de plantas teve maior influência nos parâmetros avaliados em relação ao espaçamento entre fileiras, e afetou diretamente os componentes dimensionais e de produção das espigas, mas não necessariamente a produtividade da lavoura. Palavras-chave: Zea mays L., peso de mil sementes, espaçamento entre fileiras, população de plantas. 1 Acadêmicos curso de Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Rua Pernambuco, 1777, CP. 1008, Centro, 85960-000, Marechal Cândido Rondon, PR. [email protected], [email protected], [email protected]. 2 Engº Agrônomo, M.Sc. [email protected]. 3 Engº Agrônomo. [email protected], [email protected]. 422 Fitotecnia Persistência no Solo do Herbicida Tembotrione Aplicado na Cultura do Milho BLANCO, F. M. G. 1 e CAETANO, G. A.2 Foi realizado um experimento de campo, no município de Campinas SP, com objetivo de avaliar a persistência do herbicida tembotrione (Soberan), na cultura do milho plantada em 22/12/2006 e o herbicida aplicado em pós-emergência, em 12/01/2007 em solo eutrófico de textura média. A parcela foi constituída de 6 linhas da cultura por 6 metros, individualizadas por aceiros, sob o delineamento de blocos ao acaso com 4 repetições onde foram realizados os tratamentos: tembotrione 100,8 e 201,6 g.(i.a)..ha-1 mais uma testemunha capinada. A persistência do herbicida no solo foi monitorada em 8 épocas, 15, 32, 55, 75, 90, e 120 DAT (dias após a aplicação dos tratamentos), quando foram retiradas amostras de solo. A persistência do herbicida foi determinada pela metodologia de bioensaios utilizando a beterraba (Beta vulgaris), como planta teste, plantada em copos plásticos sem percolação crescendo 15 dias dentro de um fitotron regulado para 20ºC, 70-80% de umidade relativa do ar, fotoperíodo de 16 horas com intensidade luminosa de 35.400 lux. Após este período, as plantas de beterraba eram cortadas rentes ao solo, e avaliada a sua massa fresca epígea, analisando a variância dos tratamentos e comparando as suas médias (teste t). Os resultados demonstraram que o tembotrione persistiu com bioatividade no solo até 55 e 75 DAT, nas doses de 100,8 e 201,6 g.ha -1 , respectivamente. Palavras-chave: rotação de culturas, bioensaios, persistência, resíduo. Pesquisador Científico, Instituto Biológico, CEIB, Laboratório das Plantas Daninhas, Rodovia Heitor Penteado km 3, Caixa Postal 70, CEP 13001-970, Campinas-SP. [email protected] 2 Estagiário do Laboratório das Plantas Daninhas, acadêmico de Biologia da PUCCampinas. [email protected] 1 423 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Plantas de Cobertura de Solo, Atributos Físicos e Agregação de um Latossolo Vermelho Distrófico, Cultivado com Milho Verde, no Sistema Plantio Direto MOREIRA, J. A. A1, RIGO, E.T2, CARVALHO. M. T. M1 e STONE, L. F1 Foi avaliado o efeito de diferentes plantas de cobertura de solo sobre atributos físicos e a agregação de um Latossolo Vermelho distrófico em sistema de produção orgânico de milho, sob plantio direto (SPD). Foram utilizadas as plantas de cobertura: mucuna preta (Mucuna aterrima), crotalária (Crotalaria juncea), guandu-anão (Cajanus cajan), sorgo vassoura (Sorghum technicum) e um tratamento com vegetação espontânea (pousio). O experimento foi conduzido na Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x5x3, com quatro repetições. Foram analisados alguns atributos físicos solo e seu estado de agregação nas camadas de solo de 0-10, 10-20 e 20-30 cm de profundidade O manejo das plantas de cobertura de solo foi efetuado por ocasião do florescimento e, deixados os restos culturais das plantas de cobertura sobre o solo. A densidade do solo foi menor na camada superficial, de 0-10 cm de profundidade. O estado de agregação foi influenciado pela profundidade do solo. A porcentagem de agregados com diâmetro maior que 2mm e o diâmetro médio ponderado dos agregados foram maiores, nas camadas 0-10cm e 10-20cm. Foi observada correlação positiva entre essas variáveis e o conteúdo de matéria orgânica. O conteúdo de matéria orgânica decresceu com a profundidade do solo. 1 Pesquisador, Embrapa Arroz e Feijão, CP. 179, CEP 75375-000, Santo Antônio de Goiá[email protected] má[email protected] [email protected] 2 Pós-graduanda, MSc.Universidade Federal de Goiás. 424 Fitotecnia Plantas Espontâneas e Produção Orgânica de Milho OLIVEIRA, M.F.de1; QUEIROZ, L.R.2; OLIVEIRA, A.C.1; CRUZ, J.C.1; KARAM, D.1; MATRANGOLO, W.J.R.1; PEREIRA FILHO, I.A.1; COSTA, T.C. da C.1 e ALVARENGA, R..1 Objetivou-se avaliar a população de plantas espontâneas num ensaio de produção de milho orgânico na Unidade de Produção de Produtos Orgânicos, na Embrapa Milho e Sorgo, utilizando-se o feijão-de-porco como planta intercalar para a supressão do mato. O plantio do milho foi realizado em Março de 2007 e a colheita em Agosto de 2007, sob irrigação. As principais espécies de plantas espontâneas presentes na área experimental foram a beldroega (Portulaca oleracea L.) com aproximadamente 32% da população, a tiririca (10%) (Cyperus sp.), a poaia com 10 % (Richardia brasiliensis Gomez) e o timbête (Cenchrus echinatus L.) com 5 %. Esta área caracteriza-se por uniforme distribuição das populações de espontâneas. Observa-se menor presença de espécies gramíneas nesta área, tanto devido a distribuição quanto à época de plantio, que nesta safra ocorreu tardiamente. Somado a isto, a irrigação permitiu estabelecimento mais uniforme das diferentes espécies. Observou-se que a produção do milho foi afetada significativamente pelo número de plantas de feijão-de-porco, sendo que maior número de plantas/m acarretou maior produtividade da cultura. Analisando o efeito do número de plantas de feijão-de-porco no número total de plantas daninhas avaliado na segunda época de amostragem, observou-se que houve redução no número de espontâneas quando se cultivou milho com 9 e 6 plantas de feijão-de-porco/m. Palavras-chave: supressão, matologia, adubo verde, agroecologia Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, C.P. 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG, [email protected] 2 Pesquisador CNPq/UFV/Embrapa, 36570-000, Viçosa, MG, [email protected] 1 425 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Potencial do Sorgo Granífero em Pernambuco e no Rio Grande do Norte – Resultados Obtidos com e sem Irrigação 2 1 TABOSA, J.N., 1TAVARES, J.A., 1REIS, O.V., 1SIMPLÍCIO, J. B., LIMA, J.M.P., 3CARVALHO, H.W.L. e 1NASCIMENTO, M. M. A. do A região do Araripe e adjacências vêm se comportando como produtora de sorgo granífero. De 2003 a 2007, a área de cultivo registrada nesse período evoluiu de 6 mil para 37 mil hectares, respectivamente. Por sua vez, a avicultura pernambucana é considerada a segunda cadeia produtiva mais importante no Estado, no âmbito do agronegócio, (depois da indústria sucroalcooleira). O sucesso dessa atividade também se deve ao cumprimento do zoneamento agroecológico e de risco climático. A maior importância conferida à cultura do sorgo nessa atividade, se prende ao fato potencial de preencher, juntamente com o milho, o atendimento à demanda de grão para a avicultura. Esta preocupação também ocorre nos demais Estados da Região Nordeste. Assim objetiva-se nessa ação a recomendação de novas variedades não taninosas de sorgo granífero para a região mencionada. As ações foram conduzidas em 2006 e 2007 na chapada do Araripe e em 2005 no município de Touros - RN sob condições irrigadas, com o objetivo específico de verificar o potencial de produção de grãos em comparação às condições de sequeiro. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 20 tratamentos e três repetições. Sob condições de sequeiro, dos 20 materiais avaliados, apenas sete apresentaram níveis de produtividade de grãos entre 4.083 e 5.259 kg/ha. A média de produção obtida no ensaio conduzido sob irrigação apresentou incremento de 48 a 62% em relação aos ensaios conduzidos sob condição de sequeiro, respectivamente. Palavras-chave: produtividade; avicultura; semi-árido; variedade ¹IPA – Av. Gal. San Martin, 1371, Bonji, Recife-PE, CEP: 50.761-000– e-mail: [email protected] 2 EMPARN – [email protected] 3 Embrapa Tabuleiros Costeiros – [email protected] 426 Fitotecnia Produção de Biomassa de Milho (Zea mays L.) com Adubação Nitrogenada em Diferentes Épocas de Cobertura DIOSEFER, D.P.M.1, CARBONARI, V.B.2, RAMOS, R.V3, CARBONARI, A.B3, MARTINS, A.L.P3, MARTINS, F.C. 3, CANHETE, I.A.V. 3, PELEGRINELLI, M.V. 3, BERTIPAGLIA, E.A.dos S. e ROSSATO, R.B.3 A cultura do milho é altamente dependente da população de plantas para alcançar altos rendimentos de grãos. O estande final da lavoura é afetado por diversos fatores, entre os quais se incluem a produção de fotossimilados e a nutrição mineral das plantas. É conhecida a importância do nitrogênio quanto às suas funções no metabolismo das plantas, participando como constituinte de moléculas de proteínas, coenzimas, ácidos nucléicos, citocromos, clorofila; além de ser um dos nutrientes mais relevantes para o aumento da produção. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação na FAD/Dourados-MS, no período de setembro a dezembro de 2007, objetivando avaliar os efeitos da adubação nitrogenada em diferentes épocas de cobertura na produção de biomassa de milho. Os fatores em estudo foram quatro dosagens de uréia sendo (60; 80; 120 e 160 kg ha-1 de N); e duas épocas de aplicação (15 e 30 dias após a emergência). Os tratamentos foram arranjados no delineamento inteiramente causalizado com quatro repetições. As sementes foram tratadas com o fungicida sistêmico (Tiabendazole, 150 g i.a/100kg de sementes). Aos 45 DAS (dias após a emergência) foram determinadas as massas fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular. As máximas produções de massas frescas e secas da parte aérea foram obtidas na época 2 (30 dias após a emergência) e foram independentes das doses de uréia aplicadas, porém, foram superiores com a dose de 80 kg ha-1 de N. Palavras-chave: crescimento, desenvolvimento, uréia, nutrição mineral. Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925150, Dourados, MS. 1 Acadêmico no curso de Agronomia. Email: [email protected]; 2 Profª no curso de Agronomia das Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD. Email: [email protected]; 3 Acadêmicos do curso de Agronomia. Email: [email protected]; [email protected] 427 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produção de Biomassa Seca de Milho pela Aplicação de Biossólido Tratado com Borra Ácida COSTA, A.C.S.1; PIGOZZO, A.T.J.1; LENZI, E.2; SOUZA JUNIOR, I.G.1; LUCHESE, A.V.3; TAMURA, H.1; CLÓVIS, L.R.1 e FORMENTINI, D.4 O biossólido apresenta em sua constituição patógenos onde se faz necessário um tratamento com CaO para a diminuição destes. Da mesma forma, resíduos do rerrefino de óleos lubrificantes (a borra ácida), também necessitam ser tratados com CaO para neutralizar seu pH (pH>7), neste processo ocorre uma série de reações exotérmicas, elevando a temperatura a aproximadamente 200ºC. Esse aumento de temperatura promovido pela adição de cal na borra ácida pode ajudar na higienização de biossólidos, assim, após essa higienização, serem utilizados na agricultura. Para testar essa possibilidade montou-se um experimento em casa de vegetação num delineamento inteiramente casualizado constando de um fatorial 2x7 com 5 repetições sendo 2 solos (LVdf e PVd) e 7 tratamentos sendo os tratamentos 0 t ha-1 de resíduos e 10t ha -1 dos seguintes resíduos Biossólido puro, biossólido+CaO (2:1), biossólido+Borra ácida+CaO em duas proporções 4:1:2,5 e 1:4:2,5, biossólido puro e biossólido+CaO (1:1). Foram avaliadas a produção de massa seca da parte aérea e raízes. Os resultado obtidos mostraram que para o LVdf todos os tratamentos que foram aplicados proporcionaram uma maior produção tanto da parte aérea quando das raízes. Já para o PVd o tratamento com borra ácida pura não produziu biomassa seca de nenhuma variável analisada, provavelmente devido a diminuição no pH do causado pelos baixos valores de pH do resíduo, sendo mais acentuada neste solo devido a sua menor CTC, promovendo um aumento nos valores de Al3+ já existentes causando uma toxidez extrema à planta por Al3+. Palavras-chave: Zea mays L., lodo de esgoto, carbonato de cálcio, higienização. 1 Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Agronomia. Av. Colombo 5790, 87020-190. Maringá, PR. [email protected] 2 Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Química. 3 Faculdade Integrado de Campo Mourão. [email protected] 4 Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Engenharia Civil. 428 Fitotecnia Produção de Biomassa Seca por Espécies de Adubos Verdes e Uso de Esterco de Galinha Sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho Safrinha Cultivado em Sucessão REZZADORI, A.1, PAVLAK, A.F.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, GONÇALVES JUNIOR, A.C.2, CONTI, C.1 e VANIN, J.P.1 A adoção da prática de adubação verde e orgânica, trás inúmeros benefícios para o solo, e consequentemente para as culturas implantadas posteriormente. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo avaliar a capacidade de cada espécie de adubo verde tem de produzir massa seca e avaliar o desenvolvimento do milho (Zea mays L.) em sucessão com e sem esterco de galinha. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. O experimento foi conduzido em duas etapas: na 1ª etapa foram implantadas as espécies de adubo verde em parcelas de 24 m2, cujo tratamentos foram constituídos pelos cultivos das culturas: crotalária juncea (Crotalaria juncea); feijão guandu (Cajanus cajan); feijão de porco (Canavalia ensiformis); crotalária spectábilis (Crotalaria spectabilis); milheto (Pennisetum americanum); girassol Helianthus annuus), e mais a testemunha que ficou em pousio. Após manejadas essas culturas iniciou-se a 2ª etapa, onde as parcelas foram subdivididas, para aplicação do esterco de galinha e posteriormente implantado a cultura do milho. Em relação a produção de massa seca o milheto foi superior em relação as demais espécies avaliadas. Já para o desenvolvimento do milho, entre os parâmetros analisados a Crotalária juncea foi a que apresentou melhores resultados. O uso do esterco de galinha proporcionou maior diâmetro de caule, maior número de folhas e maior altura de plantas em relação ao tratamento sem esterco de galinha. Palavras-chave: Zea mays L., massa seca, adubação orgânica, desenvolvimento. 1 2 Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE. [email protected] Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE. [email protected] 429 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produção de Forragem em Área de Pastagem Recuperada no Sistema de Integração Lavoura-Pecuária1 VIANA, M.C.M2., GONTIJO NETO4, M.M., MASCARENHAS2, M.H.T, BOTELHO, W.3, ALVARENGA, R.C4., FERREIRA, J.J.2 e FREIRE, F.M.2 A integração lavoura-pecuária (ILP) propicia além da formação e recuperação das pastagens, a produção de grãos e/ou silagem. Este trabalho teve por objetivo avaliar a produção de forragem de milho em monocultivo e consorciado com a Brachiaria brizantha cv. Xaraés e da pastagem de B. brizantha cv. Xaraés após recuperação, utilizando o sistema de ILP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições. Foram implantados os tratamentos: T1- milho em monocultivo; T2- milho consorciado com a braquiária; T3- pastagem de braquiária e T4- pastagem de braquiária consorciada com o sorgo forrageiro na implantação. A partir do segundo ano, neste piquete permaneceu somente a braquiária. Não houve efeito significativo dos tratamentos sobre a produção de forragem. A produção de milho para silagem não foi afetada pelo sistema de cultivo solteiro ou consorciada, apresentando produção média de massa seca em ambos os sistemas de cultivo de 12,2 t/ha. Tanto as produções de forragem obtidas a partir do milho quanto da pastagem de braquiária podem ser consideradas boas indicando a recuperação do sistema produtivo tanto da pastagem quanto da lavoura, na área degradada, após o segundo ano de implantação da ILP. Também foi demonstrado que a consorciação da pastagem com a lavoura não interfere na produção do milho para silagem, além de permitir a formação da pastagem e de palhada para o plantio da safra seguinte. Palavras-chave: Brachiaria brizantha, plantio direto, sustentabilidade, Zea mays L Projeto financiado pela FAPEMIG Pesquisadores, EPAMIG-CTCO, C. Postal 295, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. 2 Bolsistas BIPDT/FAPEMIG. [email protected]; 4Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, C. Postal 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. [email protected], [email protected] 1 2,3 430 Fitotecnia Produção de Grãos de Milho em Diferentes Espaçamentos e Densidade de Sementes na Região dos Chapadões ANSELMO, J.L.1, LEAL, A.J.F.1 MINGUINI, R.2 e ANDRADE, J.A.C2 O aumento da densidade de plantas até determinado limite é uma técnica usada com a finalidade de elevar o rendimento de grãos da cultura do milho. Porém, o número ideal de plantas por hectare é variável, uma vez que a planta de milho altera o rendimento de grãos de acordo com o grau de competição intra-específica proporcionado pelas diferentes densidades de plantas. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar diferentes densidades de semeadura e espaçamentos entre linhas nas características agronômicas do híbrido 30F90 cultivado na região dos Chapadões. A semeadura foi realizada no dia 09/11/04, a emergência ocorreu em 14/11/04, tendo como adubação de base 450 kg ha-1 da formula 05-18-14, e adubação de cobertura com 100 kg ha-1 de uréia. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2004/2005, na área experimental da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul-MS. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de planta, altura de inserção de espiga e produção de grãos, em kg.ha-1. Não houve diferenças significativas nas avaliações tanto para altura de plantas e altura de inserção da primeira espiga e produção com aumento da densidade de plantas. A altura de plantas foi maior em maiores espaçamentos entre linhas. A produção de grãos foi influenciada pelo espaçamento entre linhas obtendo-se maiores produções no menor espaçamento (40 cm), atingindo valores de 9.300 kg.ha-1 quando comparado com o maior (80 cm) que foi de 8.500 kg.ha-1. Palavras-chave: Zea mays L., produção de grãos, características agronômicas, rendimento. Pesquisador, Fundação Chapadão/Pós Graduando, Unesp, CP. 39, CEP 79.560-000, Chapadão do Sul-MS. [email protected] e [email protected]; 2 Pós Graduando e Prof. Dr., Unesp - Ilha Solteira [email protected] e [email protected] 1 431 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produção de Grãos de Milho em Função de Diferentes Densidades de Sementes e Espaçamentos na Região dos Chapadões LEAL, A.J.F.1, ANSELMO, J.L.1, MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.2 A população ideal de plantas na cultura do milho varia em função do sistema de produção adotado, condições edafoclimáticas locais e material genético adotado. Assim, estudos de densidade de sementes na semeadura e distribuição destas contribuem para maximizar a produção de grãos em lavouras de alto investimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes densidades de sementes e espaçamentos entre linhas do híbrido 30P70, cultivado na região dos Chapadões. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2005/2006, na área experimental da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul-MS. Semeado em 05 de novembro de 2005, com adubação de 450 kg ha-1 de 05-18-14 e cobertura com 200 kg ha-1 de uréia. Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de planta, altura de inserção de espiga e produção de grãos. O espaçamento de 40 cm proporcionou acréscimo médio 1400 kg ha -1 , diferindo estatisticamente do espaçamento de 80 cm. Houve aumento de produção com acréscimos na densidade de sementes, ajustado pela equação –9E-07x2 + 0,164x + 1367, as maiores médias foram obtidas com alta densidade de sementes, 90000 sementes.ha-1. Na região dos chapadões, que não apresenta limitação climática para cultivo do milho no verão e esta cultura recebe alto investimento, a adoção de espaçamento reduzido (40 cm) e altas densidades de sementes e uma forma de maximizar a produção de grãos, melhorando a taxa de retorno dos investimentos. Palavras-chave: Zea mays L., população de plantas rendimento, características agronômicas, componentes de rendimento. Pesquisador Fundação Chapadão/Pós-Graduando, Unesp, CP. 39, CEP: 79.560-000, Chapadão do Sul - MS. [email protected], [email protected]; 2 Pós-Graduando e Prof. Dr. Unesp, [email protected], [email protected] 1 432 Fitotecnia Produção de Matéria Seca e Qualidade da Forragem de Dois Híbridos de Sorgo Forrageiro em Função da Adubação Fosfatada GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III, OLIVEIRA, T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI O sorgo juntamente com o milho, tem sido as gramíneas mais utilizadas para a produção de forragem. A produção de matéria seca e a qualidade da forragem podem variar com o híbrido e com as práticas culturais, especialmente com a adubação. No presente estudo avaliou-se o potencial produtivo de dois híbridos de sorgo forrageiros, AG 2005-E e Volumax, semeados em maio de 2005. A pesquisa foi conduzida em um Latossolo Amarelo Coeso Distrófico, no campus Delza Gitaí, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Alagoas, situado no Município de Rio Largo, Alagoas. O estudo foi um fatorial constituído pelos dois híbridos e por quatro doses de P: zero, 25, 50 e 75 kg/ha. A cultura também recebeu adubação nitrogenada e potássica, em doses fixas de 100 e 120 kg/ha, respectivamente. Para avaliar o acúmulo e alocação de matéria seca na biomassa da parte área dos híbridos de sorgo, realizou-se a amostragem das plantas no estágio fenológico de grãos farináceos duros, nas três fileiras centrais de cada parcela. A adubação fosfatada influenciou o percentual de acúmulo de matéria seca nas panículas, não havendo efeito do híbrido de sorgo. Para os dois híbridos de sorgo, observou-se que os acúmulos médios de matéria seca na panícula corresponderam a 60% do total acumulado na parte aérea. A análise do acúmulo de matéria seca realizada na fase de grãos farináceos duros mostrou que a adubação fosfatada influenciou na partição e no acúmulo de matéria seca. Verificou-se, também, a produção média de matéria seca na biomassa da parte aérea superior a 8.500 kg/ha, sendo o Volumax mais produtivo que o AG 2005-E. Palavras-chave: produção de forragem, híbridos de sorgo, nutrição mineral, gestão agrícola. APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, JaúSP, [email protected]. II UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] III UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] IV UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected] V UFAL - [email protected] VI UFAL - [email protected] I 433 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produção de Milho Verde Orgânico Irrigado Consorciado com Leguminosas MATRANGOLO, W. J. R. 1, CRUZ, J. C. 1, QUEIROZ, L. R. 2, PURCINO, H. M. A. C. 3, PEREIRA FILHO, I.A. 1, ALVES, J. A. 1, DE OLIVEIRA, M. F. 1, TARDIN, F. D. 1 e FERNANDES, F.4 Apesar do cultivo do milho (Zea mays L.) ser bastante difundido nas principais regiões brasileiras, informações sobre o comportamento de cultivares e características de espigas de milho-verde sob cultivo orgânico são escassas. A adubação verde favorece a biodiversidade do solo, diminui uso de recursos não renováveis e amplia a sustentabilidade econômica. O trabalho teve por objetivo avaliar a produção orgânica de milho-verde irrigado em consórcio com diferentes adubos verdes (C. juncea, C. spectabilis, feijão-de-porco e feijão-guandu). Foram utilizados três materiais genéticos de milho (variedade BR 106 e os híbridos AG 1051 e HTMV 01). No intervalo de 27 dias entre o primeiro e o segundo corte das leguminosas, guandu cresceu em massa 6,6 vezes, C. spectabilis 4,2, Guandu 3,3 e C. juncea 2,4. AG 1051 apresentou menos adaptado ao cultivo consorciado. HTMV 01 apresentou maior diâmetro de espiga. O consórcio com feijão-comum gerou os menores resultados para todos os parâmetros avaliados. BR 106 também gerou menores valores para todos os parâmetros avaliados. A dispensa de capinas e o provável acréscimo de matéria orgânica e N na lavoura são alguns dos benefícios desses sistemas de produção. Para os parâmetros CESP (comprimento da espiga sem palha), DE (diâmetro da espiga) e PESP (peso da espiga sem palha), os tratamentos com leguminosas não foram diferentes do pousio (sem leguminosas, duas capina), sugerindo que não afetaram negativamente o milho do consorcio. Palavras-chave: Zea mays L., agricultura orgânica, adubos verdes, Crotalaria Juncea, adubos verdes. 1 Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 285 - CEP 35701-970. Sete Lagoas – MG, [email protected]. 2 Pesquisador, CNPq / Embrapa Milho e Sorgo, [email protected]. 3 Pesq. Epamig, CP. 295, CEP: 35701-970, Prudente de Morais, MG, [email protected], 4 Acadêmico, Esc. Tec. de Sete Lagoas, CEP: 35700-000, Sete Lagoas - MG [email protected] 434 Fitotecnia Produção Orgânica de Milho Intercalado com Leucena PEREIRA FILHO, I.A..1, CRUZ, J.C1. e MOREIRA, J. A.1 O sistema orgânico de produção de milho que visa a produção de grãos ecologicamente equilibrado, economicamente produtivo, resultando em alimento saudável, de elevado valor nutritivo e, livre de resíduos tóxicos. O trabalho, conduzido na Unidade de Produção de Produtos Orgânicos (UPPO) da Embrapa Milho e Sorgo nos anos 2006/07, objetivou a produção de milho orgânico na presença do adubo verde leucena. Foram constituídas duas parcelas de 37 m x 10 m (370 m2), sendo uma com 3 linhas de leucena espaçadas de 5 m e, outra sem leucena. A leguminosa foi semeada em 2005 com densidade de 25 plantas por metro linear. No ano seguinte com 1 m de altura, foi podada a 0,20 m do solo e incorporando, cerca de 30 t ha-1 massa verde/ano, por meio de gradagem. Uma semana depois, semeou se o milho, variedade BR 106 entre as linhas de leucena, no espaçamento de 0, 80 m entre linhas, com densidade de 50.000 plantas /ha. Além do nitrogênio presente em abundância na leguminosa, a mesma foi capaz de suprir também os elementos fósforo, potássio, cálcio, magnésio e zinco. As produtividades do milho no primeiro e segundo ano, intercalado com a leucena foi de 2593 kg ha-1 e 1483 kg ha-1 e, em monocultivo de 963 kg ha-1 e 764 kg ha-1 respectivamente. A diferença percentual da produção de milho intercalado no primeiro e segundo ano, foram de 269% e 194 % maiores que as obtidas na ausência da leguminosa. Os valores de produtividade do milho foram baixos devido a déficit hídricos no período de floração, mas mostrou a eficiência da leucena como adubo verde. O trabalho deverá continuidade por mais três safras para consolidar a tecnologia. Palavras-chave: Zea mays, Leucaena leucocephala, sistema orgânico de produtividade, adubo verde. Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo – CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. [email protected] , [email protected] e [email protected] 1 435 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral VERDE, L.V.1, BOSCO, M.J.2, GHELLER, J.L.3, CASTRO, A.M.C4 e TSUTSUMI, C.Y.5 Além de fontes de nutrientes, os resíduos orgânicos, após aplicações sucessivas, podem alterar as propriedades físicas do solo, como a redução da densidade da camada superficial e o aumento da aeração, da drenagem e da retenção de água. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a produtividade da cultura do milho (Zea mays L.), em função da adubação orgânica com cama de aviário e adubação mineral (convencional). O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizados, constituídos por 6 tratamentos, com 4 repetições. Os tratamentos foram compostos pela adubação mineral (convencional), quatro doses de adubação orgânica com cama de aviário (5; 10; 15 e 20 ton ha-1) e um tratamento testemunha (sem adubação), totalizando 24 parcelas experimentais. Os tratamentos não influenciaram o número de fileiras de grãos por espiga; e influenciaram a massa da espiga, massa do sabugo, diâmetro da espiga, diâmetro do sabugo, número de grãos por espiga e produtividade de grãos. Os componentes da produção o número de fileira de grãos e o número de grãos por fileiras por espiga foram os fatores responsáveis pela maior produtividade de grãos; e massa seca da espiga e diâmetro da espiga não foram os fatores responsáveis por diferenças na produtividade. Palavras-chave: Zea mays, massa de mil grãos, peso espiga, peso sabugo. Acadêmico da Unioeste, Rua Pernambuco, 1777, Marechal Cândido Rondon, CEP 85960-000. [email protected]. 2 Engenheiro Agrônomo da DAB Fertilizantes, 3 Mestrando da Unioeste, 4 Docente da UNESP, 5 Docente Unioeste, [email protected]. 1 436 Fitotecnia Produtividade da Cultura do Milho em Plantio Direto em Função do Uso de Plantas de Cobertura e Doses de Adubos NPK SANTANA,J.S.1, PELÁ, A.2, M. PELÁ, G.M.2, MORAES, E.R.3, REZENDE, T.P.3 e CAMPOS, H.B.N.3 As plantas de cobertura de solo constituem um importante componente em sistemas agrícolas, protegendo o solo da erosão e facilitando a ciclagem de nutrientes. Com o objetivo de avaliar o efeito de plantas de cobertura e doses de adubos sobre a produtividade do milho, foi conduzido um experimento de campo, em um LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico, em plantio direto, com espaçamento de 0,50 m entre linhas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com três repetições. Os tratamentos principais foram constituídos por três espécies utilizadas como plantas de cobertura: Crotalária juncea, Crotalária spectabilis (leguminosas) e Braquiária decumbens; e os secundários cinco doses de adubos: (N+P2O5+K2O na proporção 9:5:3): 140; 280; 336; 420 e 700 kg ha-1. A matéria seca das plantas de cobertura aos 80 dias após a semeadura das mesmas, foi de 6271,3, 5197,3 e 6383,0 kg ha-1, para C. juncea, C. spectabilis e B. decumbens, respectivamente. O milho, cultivar P 30K75, foi semeado, em sistema de plantio direto, estabelecendo-se um estande de 80 mil plantas por hectare. Foram avaliadas a altura das plantas e espiga, o diâmetro do colmo, o número de grãos por espigas, a massa seca de mil grãos e a produtividade de grãos. Pelos resultados obtidos verificou-se interferência das espécies usadas como plantas de cobertura e das doses de adubos NPK sobre a produtividade de milho, sem interação entre ambos. As leguminosas proporcionaram as maiores produtividades de grãos. As doses de adubos NPK proporcionaram aumentos de produtividade até a dose máxima utilizada. Palavras-chave: Crotalaria Juncea, Crotalaria Spectabilis e Braquiária decumbens, adubação, leguminosas. 1 Acadêmica do curso de Agronomia da UEG, bolsista PBIC-UEG, [email protected]. 2 Professores da UEG, UnU-Ipameri, GO. 3 Acadêmicos do curso de Agronomia da UEG. 437 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade de Dez Híbridos de Milho com Espaçamento de 70 cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas no Agreste de Sergipe em 2006 ANJOS, J. L.1, CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R.1, GOMES, J. B.V.1; SOBRAL, L. F.1 e OLIVEIRA, V. D. de2 Nos últimos anos, a zona Agreste tem se destacado como principal área de produção de milho do Nordeste. Além de boas condições edafoclimáticas, a alta radiação solar favorece os processos fotossintéticos e a produtividade das plantas. O uso de arranjo espacial da cultura do milho com plantio eqüidistante vem sendo recomendada como alternativa tecnológica para aumento da produtividade de grãos com otimização dos recursos naturais solo e água.O objetivo deste trabalho foi verificar a produtividade de dez híbridos de milho com espaçamento entre linhas de 70 cm, sob três densidades populacionais, no município de Simão Dias, SE em Chernossolo com textura argilosa, no ano de 2006. Foram avaliados dez híbridos , BRS2110; BRS1035; AG7000; BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031; DKB455 e AG5020, com espaçamento entre linhas de 70 cm e três densidades de plantio: 50, 70 e 90 mil plantas ha-1. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial com três repetições. Nesse espaçamento de 70 cm, na densidade populacional de 50 mil plantas ha-1, o híbrido AG 405 apresentou a menor produtividade e o híbrido 2C599 a maior. Na densidade de 70 mil plantas ha-1 as maiores produtividades foram do AG7000 e AG5020. Os híbridos BRS1031, AG5020 e AG7000 demonstraram potencial de produtividade em adensamento de 90 mil plantas ha-1 . Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio; Agreste nordestino Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040, Aracaju-SE, [email protected] , [email protected] , 2 Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros, [email protected] 1 438 Fitotecnia Produtividade de Dois Hibridos de Milho em Função de Consorciação com Quatro Cultivares de Feijoeiro SILVA, R.H.1, COSTA, D.S.2, BARBOSA,R.M.3, MONTEIRO, F.M.4, VALADÃO, G.S.5 e SÁ, M.E.6 O consórcio é uma prática muito comum entre os pequenos agricultores devido às facilidades do uso de mão-de-obra familiar, a disponibilidade de pequenas áreas e o baixo nível de tecnologia, quando se trata de mecanização, porém não fica delimitado somente a eles, podendo ser uma forma de máxima exploração dos recursos do solo. Propõe-se no presente trabalho estudar os efeitos do arranjo de plantas, de híbridos de milho e cultivares de feijoeiro, cultivados isoladamente e em consórcio utilizando-se dois híbridos de milho de crescimento distinto e quatro de cultivares de feijoeiro, duas de crescimento determinado (tipo I) e duas de crescimento indeterminado (tipo II). O experimento foi instalado na Fazenda experimental da UNESP. Utilizaram-se sementes de dois híbridos de milho, sendo um híbrido de porte baixo (P30A10) e outro de porte alto (XB 7116), e quatro cultivares de feijão do grupo Carioca sendo duas do tipo I (Carioca Precoce e Colibri), duas do tipo II, Rubi e IAC Carioca Eté. Os híbridos de milho comparados em relação ao número de espigas por planta não se mostraram diferentes em relação a essa variável. O híbrido de milho de porte alto apresentou um maior desempenho tanto na produtividade como nas demais variáveis de milho de porte baixo. O milho comparado com as diversas cultivares de feijão não apresentou diferença estatística significativa mostrando que essa característica independe da cultivar de feijoeiro selecionada. Os híbridos de milho utilizados não diferiram para o número de espiga/planta bem como para produtividade com palha. Observou-se somente diferença para os milhos de porte diferente sendo que o de porte alto obteve uma produtividade superior quando comparado com o de porte baixo. Palavras-chave: Zea mays L., consórcio, Phaseolus vulgaris L. Produção Acadêmicos UNESP e 2 bolsista Fapesp. [email protected] [email protected], [email protected],[email protected]; 5 Mestrado na UNESP. [email protected] ; 6 Professor Titular da UNESP-FEIS [email protected] 1235 2 439 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade de Grãos de Milho em Função da Cultura Antecessora e de Fontes de Adubação CONDE, G. V.1, BECKER, L. E.1, BERTÉ, L. N.1 e STEINER, F.² O objetivo avaliar os efeitos do cultivo de plantas coberturas no inverno, implantadas de forma consorciadas, e do trigo sobre a produtividade de grãos de milho cultivado em sucessão, submetidos a três fontes de adubação. O experimento foi conduzido no Núcleo Experimental UNIOESTE, localizado no município de Marechal Cândido Rondon/ PR, em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Os sistemas de cultivo do solo utilizados foram compostos por consórcio de aveia+ervilhaca+nabo/milho (sistema em rotação com plantas de cobertura) e trigo/milho (sistema em sucessão ao trigo). As fontes de adubação constaram da aplicação de fertilizante mineral (adubação mineral), dejeto de suíno (adubação orgânica) e dejeto de suíno + fertilizante mineral (adubação organomineral). Em outubro de 2006 semeou-se o híbrido simples PIONNER 30F80, de ciclo precoce. Para os teores de nutrientes no tecido foliar do milho houve diferença significativa para os teores de N e K em função do sistema de cultivo, e de N para as fontes de adubação apenas para o teor de N houve diferença significativa, sendo que a adubação. A produtividade do milho foi influenciada significamente pelos diferentes sistemas de cultivo e fontes de adubação. O sistema em sucessão ao trigo apresentou-se superior estatisticamente ao sistema em rotação a plantas de cobertura, com incrementos na produção de grãos de 640,9 kg ha-1 (10,7 sacas por hectare), representando um acréscimo de 9,4%. Essa maior produção de grãos para o sistema em sucessão quando comparado ao de rotação pode ser explicado devido ao pouco tempo em que o sistema foi implantado, além de que na implantação das plantas de cobertura estes não receberam adubação complementar. Palavras-chave: Zea mays L., rotação de culturas, plantas de cobertura, adubação orgânica, adubação organomineral. 1 Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR. e-mail: [email protected]. 2 Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail: [email protected]. 440 Fitotecnia Produtividade de Híbridos de Milho em Espaçamento de 50 cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas na Zona Agreste de Sergipe em 2006 ANJOS, J. L.1; CARVALHO, H. W. L. de1; OLIVEIRA, I. R.de 1; GOMES, J.B.V.1; SOBRAL, L.F. e OLIVEIRA, V. D.2 O milho tem papel de destaque na Região Nordeste do Brasil por sua importância na alimentação humana e animal. A zona Agreste de Sergipe tem se destacado nos últimos anos como principal área de produção de milho onde antes predominava pecuária. Este trabalho teve como objetivo verificar a produtividade de dez híbridos de milho sob redução de espaçamento entre linhas - 50 cm e com três densidades populacionais. O estudo ocorreu na Fazenda Aroeira, em Simão Dias, Agreste de Sergipe, em Chernossolo textura argilosa. Os dez híbridos de milho foram plantados em 2006 com 50 cm entre linhas e três densidades de plantio 50, 70 e 90 mil plantas ha-1. Foram: BRS2110; BRS1035; AG7000; BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031; DKB455 e AG5020. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial com 10 híbridos e três densidades Cada parcela teve quatro fileiras de 5 m de comprimento, com as duas centrais como área útil. Em espaçamento com 50 cm entre linhas na área Agreste de Sergipe, os híbridos de milho AG7000 e BRS2110 são promissores na elevação da produtividade de grãos com 90 mil plantas ha-1, o AG 405 quando o adensamento é de 70 mil plantas ha-1. Os híbridos de milho AG5020, BRS1031 e 2C599 são mais adaptados à densidade de 50 mil plantas ha-1. Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio; Agreste nordestino Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040, Aracaju-SE, [email protected] , [email protected] , 2 Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros, [email protected] 1 441 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade de Híbridos de Milho Precoce Cultivados em Safrinha no Oeste do Paraná STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, BRACCINI, A.L.1, SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2 Devido a sua ampla adaptação, a cultura do milho, não apresenta restrições ao cultivo, permitindo uma grande flexibilidade quanto à época de semeadura, ao longo do ano no Estado do Paraná. Desta forma o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da semeadura na produtividade de grãos de milho cultivado no período de safrinha, no Oeste do Estado do Paraná. Para tal, foram instalados três ensaios de competição com quatro repetições em dois anos agrícolas (2004 e 2005), utilizando três híbridos de milho precoce (CD 305, CD 306 e CD 308), semeados em cinco épocas (30/01, 15/02, 01/03, 15/03, 30/ 03), em área experimental na unidade da COODETEC, em PalotinaPR com latitude: 24o18´S; longitude: 53o55´W e altitude: 310m, e classe do solo: Latossolo Vermelho Eutroférrico, A moderado, textura muito argilosa. O delineamento utilizado foi o em blocos casualizados, Os dados coletados no campo foram submetidos à análise de variância conjunta e realizados os desdobramentos das interações, quando necessário. Com base nos resultados encontrados constatou-se que a semeadura da cultura do milho safrinha em fevereiro é favorável a boas produtividades e o híbrido CD 308 possui maior estabilidade produtiva na semeadura em safrinha. Portanto, a utilização de híbrido precoce em safrinha é uma alternativa viável para a região oeste do Estado do Paraná, desde que a semeadura do milho safrinha seja realizada na primeira quinzena de fevereiro. Palavras-chave: Zea mays L.; produtividade, safrinha 1 Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá, PR; E-mail: [email protected] 2 Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel, PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected] 442 Fitotecnia Produtividade de Matéria Seca de Frações da Planta de Milho Colhidas em Diferentes Estádios de Maturação PEREIRA, J.L.A.R.1; VON PINHO, R.G.2; SOUZA FILHO, A.X.3 e SANTOS, A.O.4 As frações da planta possuem qualidades que influenciam diferentemente a degradabilidade da planta inteira. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de matéria seca das diferentes frações (colmo, folha, palha, sabugo e grãos) de plantas de oito cultivares de milho colhidas em três estádios de maturação. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2006/07 na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. O delineamento experimental utilizado foi o DBC em esquema fatorial com parcelas subdivididas com três repetições. Os três estádios de colheita (1/2 linha de leite, 2/3 da linha de leite e camada negra) constituíram as parcelas e os 8 híbridos (AG4051, AG1051, AG5011, Dow2A525, Dow2B710, Dow2C577, NB7315 e P30F90) as subparcelas. As frações colmo e folha não foram influenciadas pelo fator época de corte, ao passo que a palha, sabugo e grãos foram influenciadas tanto pelos híbridos quanto pelas épocas de corte. O estabelecimento de relações entre as diferentes frações da planta e a matéria seca total produziu grupos distintos de relação grão/matéria seca, parte vegetativa/matéria seca, colmo/matéria seca, palha+sabugo/ matéria seca e colmo/folha. Isto sugere que a utilização destas novas variáveis no processo de avaliação da produção e da qualidade da forragem de milho poderá auxiliar nos trabalhos de seleção de cultivares para essa finalidade. Palavras-chave: Zea mays, forragem, silagem, época de corte. 1 Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected] 2 UFLA, [email protected]; 3 UFLA, [email protected] , 4 UFLA, [email protected]. 443 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas em Cultivo Consorciado com Espécies do Gênero Brachiaria CONDE, G.V.1, BECKER, L.E.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, NERES, M.A.2 COSTA, A.C.T.2 e DUARTE JUNIOR, J.B.2 O cultivo consorciado entre plantas forrageiras e produtora de grãos tem sido avaliado como forma de recuperação de pastagens degradadas. Entretanto o comportamento das espécies forrageiras, aliadas as formas de semeadura são aspectos nem sempre avaliados. O objetivo do trabalho foi estudar a influência de três espécies forrageiras (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Brachiaria ruziziensis) e uma mistura das três, semeadas de duas formas distintas (linha e a lanço) sobre a produtividade de milho e incidência de plantas daninhas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições. Avaliou-se a produtividade de grãos de milho, produção de massa seca das forrageiras, número de perfilhos das forrageiras por m2 e massa seca de plantas daninhas por m2. A semeadura em linha proporcionou maior produção de massa seca de forragem (3712 kg ha-1) em relação à semeadura a lanço (2635 kg ha-1). As espécies Brachiaria decumbens e Brachiaria ruziziensis apresentaram maior número de perfilhos m-2 (11,8 e 10,2 respectivamente), independentes da forma de semeadura. O número e a massa seca de plantas daninhas não foram influenciados pelos tratamentos. As características relacionadas com a cultura do milho não foram influenciadas pelos tratamentos e a integração entre as espécies cultivadas não comprometeu a produtividade de grãos de milho, demonstrando ser uma alternativa de cultivo tecnicamente viável. Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação 1 2 Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, [email protected] Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, [email protected] 444 Fitotecnia Produtividade de Milho em Área de Pastagem de Inverno Manejada a Diferentes Alturas ALVES, S.J.1, RICCE, W da S.2 e ALVES,. R. M. L.3 A integração agricultura-pecuária em plantio direto encontra-se em expansão em todo o país e possibilita um aumento de sustentabilidade das propriedades, com benefícios ambientais e econômicos. Com a utilização de pastagens há o fornecimento de alimento de alta qualidade para os animais no período de inverno, considerado crítico para as pastagens tropicais, com menor risco quando comparado com o cultivo de cereais e renda extra com a produção animal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do manejo da pastagem de inverno na produtividade de grãos de milho e em seus componentes de rendimento. O experimento foi conduzido em Campo Mourão – PR em área de integração lavoura-pecuária. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com duas repetições, quatro alturas de pastejo de inverno (7, 14, 21 e 28 cm), áreas não pastejadas (ANP) e áreas de concentração de animais (AC). Foram avaliados: a quantidade de matéria seca de cobertura morta sobre o solo no dia da semeadura, a população de plantas/ha, a altura de plantas, a altura das espigas, o índice de espigamento e a produtividade (kg/ha). Concluiu-se que o pastejo durante o período de inverno, independentemente da altura, melhorou a produtividade do milho em relação às áreas não pastejadas. Nas áreas de concentração de animais observou menor produtividade de grãos, porém, cabe salientar que essas áreas representaram somente 0,65% do total do piquete. Palavras-chave: Zea mays L., integração lavoura-pecuária, plantio direto, aveia preta+azevém, sistema de produção. Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970, Londrina-PR. [email protected] 2 Pesquisador, Agroconsult Ltda, [email protected] 3 Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., [email protected] . 1 445 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade de Milho em Plantio Consorciado com Diferentes Forrageiras Tropicais Perenes GONTIJO NETO, M.M.1, ALVARENGA, R.C.2, VIANA, M.C.M.3, CASTRO A.A.D.N. DE4 e ALMEIDA, C.M. DE5 Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a produtividade de milho consorciado em plantio simultâneo com diferentes forrageiras tropicais perenes. O ensaio foi instalado em uma área de 6,0 ha integrada à Unidade Demonstrativa sobre Integração Lavoura-Pecuária da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG. Os tratamentos consistiram do plantio consorciado de milho BRS 1030 com três forrageiras tropicais perenes: 1- Brachiaria brizantha cv Marandú; 2- B. brizantha cv Piatã e 3 – Panicum maximum cv Massai. As culturas foram implantadas simultaneamente, em parcelões de 2,0 ha, utilizando-se semeadora mecanizada para plantio consorciado com 3 linhas de milho espaçadas em 70 cm e 9 linhas de capim espaçadas em 23 cm. A área foi dessecada com 3 L/ha de glifosato 20 dias antes do plantio e o Plantio realizado nos dias 09 e 10 de dezembro de 2007. O estande final médio foi de 46.746,3 plantas/ha e número médio de espigas/ha igual a 49.365,3. A produtividade média (PROD) de milho observadas foram de 6.886,6 kg/ha, 8.633,7 kg/ha e 8.992,2 kg/ha de milho para os tratamentos Marandú, Piatã e Massai, respectivamente. Os resultados observados indicam uma possível interação entre a cultura do milho e os diferentes cultivares de capim em plantios consorciados, sugerindo a necessidade de estudos mais criteriosos quanto a esta tecnologia. Entretanto, as altas produtividades de milho observadas para todos os tratamentos confirmam o grande potencial do plantio consorciado de milho com capins para a produção de grãos e forragem. Palavras-chave: Brachiaria brizanta, integração lavoura-pecuária, Marandú, Massai, Piatã. 1 e 2 Embrapa Milho e Sorgo,CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG, [email protected]; [email protected]; 3 [email protected]; [email protected] e [email protected] 446 Fitotecnia Produtividade de Milho Safrinha em Sucessão com a Soja em Diferentes Épocas de Semeadura STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, BRACCINI, A.L.1, SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2 A semeadura do milho no período de safrinha, após a colheita da soja em época convencional, é uma prática realizada pela maioria dos produtores que utilizam estas culturas em sucessão, no oeste do Paraná. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de sementes produzidas em diferentes épocas de semeadura na sucessão soja precoce - milho safrinha, na região oeste do estado do Paraná. O presente trabalho foi conduzido nos anos agrícolas de 2003/2004 e 2004/2005, com ensaios de competição com três cultivares precoces de soja (CD 202, CD 215 e CD 216) e três híbridos de milho (CD 305, CD 306 CD 308). A semeadura da soja foi realizada em 15/09, 30/09, 15/10, 30/10 e 15/ 11 e a do milho em 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 para os dois anos agrícolas. Partindo-se do rendimento de sementes nas parcelas, foram calculadas as produtividades em kg ha -1. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições de campo. Posteriormente, os dados coletados foram submetidos à análise de variância conjunta. Com base nos resultados, a sucessão soja precocemilho precoce em safrinha, potencialmente é uma alternativa viável para a região oeste do Estado do Paraná, para os materiais avaliados, desde que as semeaduras da soja e milho sejam antecipadas, para a primeira quinzena de outubro e primeira quinzena de fevereiro respectivamente. Palavras-chave: Glycine max, Zea mays, rendimento, época de semeadura. Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá, PR; E-mail: [email protected] 2 Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel, PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected] 1 447 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade de Silagem de Milho em Consórcio com Brachiaria em Diferentes Espaçamentos e Arranjos de Plantio ROCHA, W.S.D.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, BRIGHENTI, A.M.S.1 e MARTINS, C.E.1 O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do espaçamento de plantio de milho para silagem, de arranjos de plantio da forrageira em consórcio e de subdoses de herbicida em pós-emergência na produtividade de silagem de milho. Foi utilizado delineamento de blocos casualisados com 3 repetições, em esquema fatorial 2x5x2 (espaçamento; arranjos; e herbicidas). Os espaçamentos utilizados para o plantio do milho foram 0,90 e 0,60 metros entre linhas. A braquiária cultivada em consórcio com o milho foi implantada seguindo os seguintes arranjos: 1) na linha e na entre linha de plantio do milho; 2) na entrelinha do milho; 3) na linha de plantio do milho; 4) a lanço e; 5) sem plantio de braquiária. O manejo das espécies daninhas e da braquiária foi realizado com e sem a aplicação de herbicidas. Foram detectadas diferenças significativas entre os espaçamentos de plantio de milho para silagem para todas as características avaliadas. De modo geral, o espaçamento de 0,60 metros entre linhas de milho para silagem mostrou resultados mais favoráveis. A produtividade de braquiária foi influenciada pelos diferentes arranjos de plantio, com melhor resultado para o plantio da forrageira tanto na linha quanto na entrelinha do milho. A aplicação do herbicida pósemergente, em subdose, foi eficiente para reduzir a competição da forrageira com o milho para silagem. Palavras-chave: silagem, consórcio milho e braquiária, integração lavoura-pecuária 1 Embrapa Gado de Leite, R.Eugênio do Nascimento, 610, Juiz de Fora/MG, CEP 36038330. [email protected]; [email protected]; [email protected] e [email protected]; 448 Fitotecnia Produtividade de Silagem e Grãos de Milho Consorciado com Brachiaria decumbens e Solteiro Sob Diferentes Lâminas de Irrigação ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, SANTOS, A.M.B.1, ALENCAR, C.A.B.2, DERESZ, F.1, MIGUEL, P.S.B.3, ARAÚJO, J.P.M.3, OLIVEIRA, A.V.3, SOUZA, R.C.V.4 e CARVALHO, C.A.3 A integração entre a pecuária e a lavoura pode aumentar a eficiência na produção e na utilização dos recursos naturais. O objetivo foi avaliar a influência de seis lâminas de água no crescimento, na produtividade, na radiação que atinge os diferentes estratos vegetais e no índice de área foliar da cultura de milho consorciada com Brachiaria decumbens e em cultivo solteiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Leite, em um delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas. O cultivo constituiu as parcelas e as lâminas de água (0%, 20%, 40%, 80%, 100% e 120% ET0), as subparcelas. A correção e a adubação foram baseadas na análise de solo. O Milho (SHS 4080) foi semeado com 1,0 m entre linhas. A braquiária foi semeada a lanço. Foi usado o Line Source Sprinkler Systems, tendo como controle a parcela com 100% da ET0. O potencial de água no solo foi monitorado pelo uso de tensiômetros instalados a 15 e 30 cm. Foram avaliadas a altura, o estande, produção de silagem, de espigas, de sabugo e de grãos, além das medições e determinações de radiação e do índice de área foliar. Na área sem irrigação o estande, o crescimento e a produtividade foram maiores quando o milho foi cultivado solteiro. O IAF determinado não foi influenciado nem pela lâmina de água e nem pelo cultivo. Palavras-chave: Irrigação, capacidade de campo, integração lavourapecuária, line source. Pesquisadores, Embrapa Gado de Leite. Rua Eugênio do Nascimento, 610. CEP 36038330. Juiz de Fora/MG. [email protected] 2 Gerente de projetos, INTEC Ltda – Viçosa/MG. [email protected] 3 Acadêmicos Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. 4 Assistente de pesquisa, Embrapa Gado de Leite. 1 449 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade de Silagem e Índice de Área Foliar de Sorgo Consorciado com Brachiaria decumbens e Solteiro em Diferentes Lâminas de Irrigação ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, SANTOS, A.M.B.1, ALENCAR, C.A.B.2, DERESZ, F.1, MIGUEL, P.S.B.3, ARAÚJO, J.P.M.3, OLIVEIRA, A.V.3 e SOUZA, R.C.V.4 A integração lavoura/pecuária é uma forma de manutenção e recuperação dos recursos naturais. O objetivo foi avaliar a influência de seis lâminas de água no crescimento, na produtividade, na radiação que atinge os diferentes estratos vegetais e no índice de área foliar da cultura de sorgo consorciada com Brachiaria decumbens e em cultivo solteiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Leite, em um delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas. O cultivo constituiu as parcelas e as lâminas de água (0%, 20%, 40%, 80%, 100% e 120% ET0), as subparcelas. A correção e a adubação foram baseadas na análise de solo. O sorgo (BRS 610) foi semeado com 1,0 m entre linhas. A braquiária foi semeada a lanço. Foi usado o Line Source Sprinkler Systems, tendo como controle a parcela com 100% da ET0. O potencial de água no solo foi monitorado pelo uso de tensiômetros instalados a 15 e 30 cm. Foram avaliadas a altura, o estande, produção de silagem e de panículas, além das medições e determinações de radiação e do índice de área foliar. A produtividade foi maior no sorgo solteiro nas lâminas 100 e 120% da ET0. Em consórcio, o maior crescimento das plantas de sorgo ocorreu na lâmina 100%. O IAF determinado foi maior no sorgo cultivado em consórcio com a B. decumbens. Palavras-chave: capacidade de campo, integração lavoura-pecuária, line source. 1 Pesquisadores, Embrapa Gado de Leite. Rua Eugênio do Nascimento, 610. CEP 36038330. Juiz de Fora/MG. [email protected] 2 Gerente de projetos, INTEC Ltda – Viçosa/MG. [email protected] 3 Acadêmicos Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. 4 Assistente de pesquisa, Embrapa Gado de Leite. 450 Fitotecnia Produtividade do Sorgo Forrageiro em Diferentes Espaçamentos entre Fileiras e Densidades de Plantas no Semi-Árido de Minas Gerais ALBUQUERQUE,C.J.B.1; VON PINHO,R.G.2; RODRIGUES, J.A.S.3; BRANT,R.S.4 e VITOR,C.M.T.5. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do espaçamento entre fileiras e densidade de semeadura do sorgo forrageiro no município de Jaíba, norte do estado de Minas Gerais. Foram conduzidos experimentos em dois anos agrícolas utilizando quatro cultivares de sorgo forrageiro nas densidades de 100, 140 e 180 mil plantas por hectare e espaçamentos de 0,50, 0,70 e 0,90 metros. Cada experimento foi conduzido conforme o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3 x 3, com três repetições. Foram avaliadas as características de altura das plantas e produção de matéria verde. Os resultados obtidos no trabalho evidenciaram que a redução no espaçamento entre fileiras gerou maiores produções de matéria verde independente da cultivar e da densidade de semeadura. Para as fontes de variação cultivares e interação anos x cultivares houve influência na produção de matéria verde e altura das plantas o que evidencia a importância das condições climáticas do ano agrícola considerado. A cultivar SHS 500 apresentou maior produção de matéria verde considerando os dois anos agrícolas. A produção de matéria verde e a altura das plantas não variou entre as cultivares nas de 100 mil, 140 mil e 180 mil plantas.ha-1. Palavras-chave: Sorghum bicolor L., arranjamento de plantas, forragem, semi-árido. 1,5 Pesquisadores, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected]; [email protected] . 1 Professor associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected] . 3 Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, [email protected] . 4 Pesquisadora, bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros. [email protected] . 451 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade e Análise Econômica do Milho Cultivado em Diferentes Espaçamentos e Densidades VIANA, C. M.1,PEREIRA, R. M. 1, FERRAREZI, J. O. F. 1, DIAS, J. J. 2, NUNES, C. M. 1, SILVA, A. S. da1 e LOURENTE, E. R. P. 2 Entre as práticas e técnicas empregadas para a obtenção de maior produção de milho, a escolha da densidade ideal de semeadura e do melhor arranjo de plantas na área estão entre as mais importantes. Este trabalho teve por objetivo estudar a viabilidade econômica e produtividade do milho em função de diferentes densidades de semeadura e espaçamentos entre linhas. O experimento foi conduzido na safra agrícola de 2007/08, no campo experimental da Fazenda-Escola da Faculdade Anhanguera Educacional no município de Dourados- MS. Foram estudados os espaçamentos entre linhas de 0,7 m e 0,9 m, para cada espaçamento foi avaliado três densidades de semeadura, 55 mil, 65 mil, 75 mil plantas ha-1. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial de 3x2, com quatro repetições O espaçamento entre linhas influencia a massa de mil grãos sem, contudo, influenciar a produtividade. A produtividade de grãos é incrementada pela densidade de plantas, independente do espaçamento entre linhas. A utilização de densidades elevadas principalmente com a prática de redução de espaçamento é economicamente viável. Palavras-chave: Zea mays, arranjo populacional, rentabilidade. 1 Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected] 2 Professora da FAD/Dourados-MS. [email protected] 452 Fitotecnia Produtividade e Densidade dos Grãos em Cultivares de Milho DUARTE, A.P 1, SAWAZAKI, E.2, PATERNIANI, M.E.A.G.Z.2, CRUZ, F.A. 3 e PIEDADE, R.C.3 Recentemente, aumentou o lançamento de híbridos com grãos de aparência dentada e semidentada no mercado brasileiro. O objetivo deste trabalho foi verificar se existe associação entre a aparência, a densidade e a produtividade de grãos e caracterizar os híbridos quanto a densidade dos grãos. Desenvolveram-se experimentos em Cruzália e Cândido Mota, no Médio Paranapanema (SP), na safra de verão 2007/08. O delineamento experimental foi o de blocos com 50 cultivares e três repetições. Avaliaram-se a aparência visual das espigas, a densidade dos grãos, pelos métodos dos grãos boiantes e da massa volumétrica, a massa de 100 grãos e a produtividade por área. Procedeu-se à análise de variância por local e conjunta dos experimentos, compararam-se os cultivares pelo teste Scott Knott a 5%, e determinaram-se correlações de Pearson entre as variáveis. A maioria dos híbridos apresentou valores elevados de peso volumétrico (média = 838 g L-1) e baixos de grãos boiantes (média = 38%). Os híbridos que apresentaram os maiores valores de peso hectolitro foram 30F90, 30K73, AG 8088, AS 1535, BX 1149, DKB 455, DKB 499, FT 510, FT 950, Impacto, Somma, NBX 8315, PZ 242 e RB 9108, os quais apresentaram também menores valores de grãos boiantes, com exceção do Impacto e RB 9108. A maioria dos híbridos melhor adaptados apresentou grãos de aparência semidentada ou dentada; o índice de correlação entre a aparência e a produtividade foi de 0,35 (p<0,01). A aparência e a produtividade não correlacionaram com a densidade dos grãos. Portanto, os híbridos com grãos semidentados estão contribuindo para aumentar o potencial produtivo sem diminuir a densidade dos grãos. Palavras-chave: peso volumétrico, grãos boiantes, dureza, espigas, aparência Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Assis (SP), [email protected], Instituto Agronômico (IAC), Campinas (SP), 3 Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola, Assis (SP). 1 2 453 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Produtividade e Qualidade da Forragem Hidropônica de Milho ARAUJO, V. S.1; COELHO, F. C.1; CUNHA, R. C. V.1; LOMBARDI, C.T.2 e FREITAS, I. L. de J3 Recentemente a técnica hidropônica foi adaptada para a produção de volumoso de milho para servir de alimentação de animal na época da seca. Esta técnica tem custo de produção baixo produzindo volumoso de valor nutritivo alto principalmente em proteínas devido à fase em que as plantas são colhidas e disponibilizadas para alimentação dos animais. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade e o teor de proteína bruta da forragem de milho produzida em sistema de cultivo hidropônico, tendo-se o bagaço de cana de açúcar como substrato. O experimento foi realizado na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LFIT-UENF) em casa de vegetação e os tratamentos foram dispostos em um arranjo fatorial 5x2x2, sendo cinco densidades de semeadura de milho (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 kg m-²), duas soluções nutritivas (uma adaptada da FAO e outra vinhaça diluída) e duas épocas de colheita (10 e 20 dias após a semeadura). Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Para as fertirrigações foram utilizados 6 L m-2 dia-1 das soluções em cada parcela. Em média as densidades de semeadura de 1,0 a 2,5 kg m-2 resultaram em 11,88 % de proteína. Utilizando vinhoto e colheita aos 20 dias, os maiores PMF foram obtidos com densidades de 2,0 e 2,5 kg m-2 de sementes. Desta forma, 2,0 kg m-2 de sementes já é o suficiente para resultar em máxima produção de MS. Com o vinhoto, os maiores PMS foram obtidos com 2,5 e 2,0 kg m-2 de sementes aos 10 e 20 dias após a semeadura, respectivamente. Palavras-chave: vinhoto, bagaço de cana de açúcar, forragem hidropônica, proteína bruta, milho. 1 Laboratório de Fitotecnia, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes, RJ. e-mail: [email protected], [email protected] e [email protected] 2 Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal, UENF. [email protected] 3 Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal, UENF. [email protected] 454 Fitotecnia Produtividade Forrageira de Milho Consorciado com Mucuna Preta em Diferentes Densidades de Plantio e Manejos de Adubação de Base BUNGENSTAB, D.J.¹. FAQUIN, A.². BUNGENSTAB, E.J.³. SILVA, A.R.B.4. SUNADA, N.S.5 e OLIVEIRA, A.B.M.6 O milho é uma das forrageiras mais importante para animais especialmente em sistemas intensivos de produção. Seu cultivo em sistemas de consorciação com leguminosas vem crescendo atualmente. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade forrageira do milho consorciado com mucuna preta em diferentes espaçamentos entre linhas combinados com diferentes espaçamentos entre sementes na linha em cultivo com e sem adubação de base, uma vez que informações a respeito de densidades ideais de plantio são escassas. O trabalho foi conduzido no município de Maracaju-MS. Foi utilizado o sistema de plantio direto sobre resteva de aveia preta. Os tratamentos foram constituídos das densidades de 1; 1,5; 3 e 4 plantas de Mucuna preta por metro linear e com espaçamento entre linhas de mucuna preta de 0,90 e 1,80 metros intercaladas entre as de milho. Os resultados mostraram que embora tenha havido diferenças de produtividade, as mesmas não foram consideradas estatisticamente significativas. É interessante observar que ao contrario do que seria esperado, a produtividade forrageira não foi afetada pela ausência de adubação de base, mas no geral as produtividades ficaram um pouco abaixo dos padrões tradicionais quando se trabalha com milho solteiro. Concluiu que densidades a princípio consideradas baixas, como uma semente por metro linear, em espaçamento de 1,80 m entre as linhas de mucuna, podem proporcionar boas produtividades por hectare, com economia de sementes. Porém é importante que sejam avaliadas também as características que possibilitem boa ensilagem do material, bem como as composições bromatológicas de diferentes densidades. Palavras-chave: consorciação, espaçamento, gramíneas, leguminosas, competição ¹Professor pesquisador, UEMS, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS, 2,5,6Acadêmicos da UCDB; 3Doutorando, Auburn University, 1,2,3,4,5,6 [email protected] 455 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Profundidade de Semeadura e Tamanho de Sementes no Crescimento e Desenvolvimento do Milho (Zea mays L.). RAMOS, R.V.1, CARBONARI, V. B.2, ARESI, V.V.3, DIOSEFFER, D.P.M.3, LOUREIRO, C.3, HUIJSMANS, M.E.3, ALMEIDA, L.3 e BERTIPAGLIA, E.A.3 A cultura do milho é altamente dependente da população de plantas para alcançar altos rendimentos de grãos. O estande final da lavoura é afetado por diversos fatores, entre os quais se incluem o tamanho da semente e a profundidade de semeadura. O trabalho foi conduzido objetivando avaliar os efeitos da utilização de sementes de tamanhos contrastantes e da variação na profundidade de semeadura sobre a emergência e crescimento inicial do milho. O trabalho foi implantado a campo sob condições naturais de radiação e irrigação controlada no período de abril a junho de 2007 na Fazenda Escola FAD/UNIDERPDourados- MS. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial em blocos causalizados com quatro repetições, foram testadas quatro profundidades de semeadura sendo (2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 cm); e quatro tamanhos de semente das peneiras (18, 20, 22 e 24). Durante a fase de estabelecimento da cultura foi estimada a porcentagem de plântulas emergidas através da velocidade de emergência. As características avaliadas foram alturas de plantas, medidas semanalmente; na colheita aos 45 DAS (dias após a emergência) foram determinadas as massas fresca e seca da parte aérea e o tamanho de mesocótilo. Os índices de velocidade de emergência não variaram entre os tratamentos. Houve uma tendência de as maiores sementes apresentarem maior vigor germinativo. A quantidade de reservas presentes no endosperma foi mais importante para acelerar o crescimento inicial após a emergência do que para definir a quantidade de plântulas emergidas. Palavras-chave: milho, emergência, tamanho de sementes. Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925150, Dourados, MS. 1 Acadêmico no curso de Agronomia. Email: [email protected]; 2 Profª Drª no curso de Agronomia. Faculdades Anhangüera de Dourados. Email:[email protected].; 3 Acadêmicos no curso de Agronomia. Email: [email protected]. 456 Fitotecnia Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Cercospora em Coimbra - MG GALVÃO, J.C.C.1, SANTOS1*, M.M., MIRANDA1, G.V., CORRÊA1, M. L. P., VAZ DE MELO1, A., ALMEIDA2, A.A. e QUEIROGA1, A.P.C O objetivo deste experimento foi identificar a reação de cultivares à Cercospora Zea- maydis e seu efeito sobre a produtividade de grãos de milho. O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2006 a junho de 2007, na Estação Experimental de Coimbra. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições. Utilizaram-se oito cultivares comerciais de milhos da região (1- P 3041 (HT), 2- AG 9010 (:HS), 3- BR 201 (HD), 4-UFVM 100 (Variedade de polinização aberta), 5- BR 106 (Variedade de polinização aberta), 6DKB 333 B (HS), 7- AG 2060 (HD) e 8- DKB 747 (HD)). Cada parcela experimental foi composta por 5 linhas de 5 m de comprimento com espaçamento de 0,60 m entre fileiras e de 0,20 cm entre plantas. A área útil nos dois espaçamentos foi de 9 m2. As características avaliadas nos cultivares de milho foram: a produtividade e a severidadade de Cercospora Zea- maydis. A produtividade dos cultivares não foi influenciada pela presença da cercosporiose, pois o cultivar P 3041 obteve maior média de nota de severidade (3,40), foi também, o mais produtivo (8.040 kg ha-1). Já o Cultivar DKB 333 B, apesar de obter a menor nota de severidade (1,00), com produtividade de 7.411 kg ha-1, teve uma redução de aproximadamente 20% no peso de grãos por hectare. Os cultivares apresentaram-se como resistente a incidência de cercospora e com boa produtividade, mesmo plantado em época tardia. Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, doenças nas plantas Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. *Autor para correspondência: [email protected] 2 Doutora em Entomologia, CEFET/UFRRJ 1 457 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Phaeosphaeria em Coimbra – MG SANTOS1*, M.M., GALVÃO, J.C.C.1, MIRANDA1, G.V., CORRÊA1, M. L. P. e FONTANETTI2, A. Considerando a importância da Mancha de Phaeosphaeria, o atraso do plantio e a falta de informações sobre a resistência de cultivares de milho, em cultivos sucessivos associado à alta população de plantas, objetivou-se com este trabalho identificar a reação de cultivares à P. maydis e seu efeito sobre a produtividade de grãos de milho. O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2006 a junho de 2007, na Estação Experimental de Coimbra, pertencente à Universidade Federal de Viçosa, situada no município de Coimbra, na Zona da Mata de Minas Gerais, caracterizada pelas coordenadas geográficas 20° 50’ 30’’ de latitude Sul e 42° 48’ 30’’ de longitude Oeste, altitude de 715 m, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, fase terraço. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições. Utilizaram-se oito cultivares comerciais de milhos da região (1- P 3041 (HT), 2- AG 9010 (:HS), 3- BR 201 (HD), 4-UFVM 100 (Variedade de polinização aberta), 5- BR 106 (Variedade de polinização aberta), 6- DKB 333 B (HS), 7- AG 2060 (HD) e 8- DKB 747 (HD)). Cada parcela experimental foi composta por 5 linhas de 5 m de comprimento com espaçamento de 0,60 m entre fileiras e de 0,20 cm entre plantas. A área útil nos dois espaçamentos foi de 9 m2. O cultivar DKB 333B foi o o que obteve a menor nota de incidência à Phaeosphaeria maydis. As notas de incidência de Phaeosphaeria maydis foram baixas em todos os cultivares avaliados. O cultivar P 3041, foi o que mais suportou o aumento de população de plantas acima de 83.000 plantas/ha, resultando em maior produtividade. Palavras-chave: Zea mays L., doenças nas plantas, alta população 1 Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 2 Professora CEFET, Rio Pomba – MG. *Autor para correspondência: [email protected] 458 Fitotecnia Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em São Bento Abade - MG BATISTELLA, R.A.1, CAIRES, A. M.1, FERREIRA, M.V. 2, BRITO, C.H.1, BRANDÃO, A.M.2 e GOMES, L.S.2 As podridões da espiga (PEs), que originam os grãos ardidos, caracterizados por sintomas de descoloração devida à infecção de fungos, são as principais responsáveis pela baixa qualidade dos grãos. Estas são causadas por um complexo de fungos, dentro os quais destacam-se: Stenocarpella macrospora, Stenocarpella maydis, Fusarium moniliforme, Fusarium graminearum e Penicillium spp.. O objetivo do presente trabalho foi verificar o comportamento de híbridos comercializados na região de São Bento Abade em relação à incidência e severidade de grãos ardidos, bem como identificar os patógenos mais freqüentemente associados ao problema. O experimento foi conduzido em São Bento Abade, na safra 2006/2007. Os tratamentos foram constituídos de 84 híbridos, delineados em blocos casualizados com 3 repetições por tratamento. Depois de colhidos, a produtividade bruta foi determinada com os grãos a 13% de umidade. Para determinação da porcentagem de grãos ardidos, retirou-se os grãos de sub-amostras de 500 gramas de cada tratamento e a produtividade líquida foi obtida retirando-se esse valor da produtividade bruta. A seguir, as amostras de grãos ardidos foram levadas ao Laboratório de Fitopatologia da Syngenta Seeds Ltda, unidade Uberlândia, onde foi feita a identificação dos patógenos envolvidos. A produtividade média bruta dos 84 híbridos foi de 9521 kg.ha-1 e a líquida de 9203 kg.ha-1, demonstrando assim que as perdas de média de produtividade ocasionadas pelos patógenos causadores de grãos ardidos foi de 318 kg.ha-1; o híbrido H30 apresentou a maior porcentagem de grão ardido; Fusarium moniliforme apresentou a maior incidência nos híbridos avaliados. Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão de espigas, grãos ardidos 1 Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, email: [email protected], [email protected] [email protected] 2 Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG. 459 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em Perdizes - MG ALVIM, K.R.T.1. CAIRES, A.M.2. BRANDÃO, A.M.3. GOMES, L.S.4 e BRITO C.H.5. A podridão de espigas e de grãos de milho, também conhecida como “grão ardido”, vem ganhando destaque no Brasil nos últimos anos pelo aumento de sua incidência e pelas perdas provocadas na produtividade. O objetivo desse trabalho foi verificar o comportamento de híbridos comercializados na região de Perdizes em relação à incidência e severidade de grãos ardidos, bem como identificar os patógenos mais freqüentemente associados ao problema. O experimento foi conduzido em Perdizes, na safra 2005/2006. Os tratamentos foram constituídos de 84 híbridos, delineados em blocos casualizados com 3 repetições por tratamento. Depois de colhidos, a produtividade bruta foi determinada com os grãos a 13% de umidade. Para determinação da porcentagem de grãos ardidos, retirou-se os grãos de sub-amostras de 500 gramas de cada tratamento e a produtividade líquida foi obtida retirando-se esse valor da produtividade bruta. A seguir, as amostras de grãos ardidos foram levadas ao Laboratório de Fitopatologia da Syngenta Seeds Ltda, unidade Uberlândia, onde foi feita a identificação dos patógenos envolvidos. Observou-se uma grande diferença dos potenciais produtivos dos híbridos, pois estes apresentaram produtividade bruta variando entre 7266 e 11.323 kg.ha-1 e produtividade média bruta de 9406 kg.ha-1; a porcentagem média de incidência de grãos ardidos foi de 3,5% o que reduziu a produtividade média para 9081 kg.ha-1 e os e os patógenos observados com maior freqüência foram Fusarium moniliforme e Penicillium spp. Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão de espigas, grãos ardidos Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, e-mail: [email protected], [email protected], 3,4Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: 3 [email protected], 4 [email protected] 1,2,5 460 Fitotecnia Reação de Híbridos de Sorgo a Nove Isolados do Fungo Peronosclerospora sorghi Weston & Uppal (Shaw) BATISTELLA, R.A.1, KLINK, U.P.2, CASELA, C.R.3, RESENDE, I.C.2 e BRITO, C.H.1. O míldio do sorgo, Peronosclerospora sorghi, é uma doença de grande importância, especialmente no Sul do Brasil, onde pode causar perdas superiores a 40% na produção e, de acordo com as normas do Ministério da Agricultura, a presença de uma planta com míldio sistêmico em um campo de produção de sementes de sorgo é suficiente para que ele seja condenado. O modo mais eficiente de controlar essa enfermidade é a utilização de cultivares geneticamente resistentes. No entanto, a variabilidade apresentada por P. sorghi representa um problema para o desenvolvimento de cultivares de sorgo resistentes a este patógeno (Casela et al., 2002). O presente trabalho objetivou avaliar a reação de híbridos de sorgo a nove isolados de Peronosclerospora sorghi. Sessenta híbridos de sorgo da empresa Monsanto do Brasil Ltda foram avaliados em casa de vegetação para reação a nove isolados de Peronosclerospora sorghi. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. Cada parcela foi representada por uma bandeja inoculada por um isolado e as subparcelas foram representadas pelos genótipos distribuídos ao acaso dentro de cada parcela. Utilizou-se a metodologia de inoculação de conídios em plântulas e as avaliações foram realizadas de acordo com a presença ou ausência de esporulação do patógeno, 10 dias após a inoculação. Dentre os genótipos avaliados, trinta e dois foram resistentes a todas raças inoculadas e se mostraram como prováveis fontes de resistência ao míldio do sorgo no Brasil. Palavras-chave: Sorghum bicolor, Peronosclerospora sorghi, resistência genética. 1 Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, email: [email protected], [email protected] 2 Monsanto do Brasil, 38407-970, Uberlândia, MG 3 EMBRAPA/ CNPMS, C.P 171, Sete Lagoas, MG. 461 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Redução do Espaçamento Entre Linhas no Milho na Época de Semeadura do Cedo na Depressão Central do RS SERPA, M.S.1 SILVA, P.R.F. da. 2 JANDREY, D.B.3 VIEIRA, V.M.3 ENDRIGO, P.C.4 e MAASS, L.5 A otimização do potencial produtivo do milho depende da interceptação da radiação solar incidente. Uma das formas possíveis de se aumentar à interceptação da radiação solar é através da redução do espaçamento entre linhas, que propicia distribuição mais uniforme entre plantas na linha, com redução da competição pelos recursos do ambiente. No entanto, os estudos realizados até o momento sobre espaçamento entre linhas em milho no RS têm se limitado apenas à época de semeadura de outubro, sob irrigação suplementar. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da redução do espaçamento entre linhas sobre o rendimento de grãos e outras características de planta de dois híbridos de milho cultivados na época de semeadura do cedo (agosto) na região da Depressão Central do RS. O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do Sul, durante a estação de crescimento 2007/08. Os tratamentos constaram de dois espaçamentos entre linhas (0,4 m e 0,8 m) e dois híbridos de milho (P 32R48 e NB 3234). A semeadura do milho foi realizada em 23 de agosto de 2007 e a densidade de plantas utilizada foi de 70.000 pl ha-1. As principais determinações realizadas foram: senescência foliar, área foliar, rendimento de grãos e componentes do rendimento de grãos. A redução do espaçamento entre linhas não se mostrou estratégia de manejo eficiente para aumentar o rendimento de grãos na época de semeadura do cedo na Depressão Central do RS. Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, rendimento de grãos e seus componentes, híbridos. Acadêmico do curso de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, C.Postal 15100, Porto Alegre-RS, CEP 90001-970. [email protected] 2 Professor Colaborador Convidado, Pesquisador do CNPq 3 Mestrandos em Fitotecnia, bolsistas do CNPq 4e5 Acadêmicos do Curso de Agronomia, bolsistas do CNPq e FAPERGS, respectivamente. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] e [email protected] 1 462 Fitotecnia Rendimento de Grãos de Genótipos de Milho em Três Épocas de Semeadura Sob Níveis de Manejo Médio e Alto VIEIRA, V. M.1, SILVA, P. R. F. da.1, STRIEDER, M. L.1, SERPA, M. da. S.1, JANDREY, D. B.1, ENDRIGO, P.C.1, MAASS, L.B.1 e QUADROS, P. D de.1 A determinação do potencial de rendimento de grãos de genótipos de milho em diferentes níveis de manejo e épocas de semeadura possibilita identificar os mais adaptados a diferentes condições de cultivo. O objetivo do trabalho foi avaliar o rendimento de grãos de milho cultivados sob níveis de manejo médio e alto nas épocas de semeadura precoce (agosto), preferencial (outubro) e tardia (dezembro) na região da Depressão Central do RS. Foram conduzidos quatro experimentos, sendo dois na época de semeadura preferencial, um na época precoce e um na época tardia. Na época preferencial, um dos experimentos foi conduzido sob nível de manejo alto e outro sob nível de manejo médio, com doze híbridos simples e duas variedades de polinização aberta. Já nos experimentos conduzidos nas épocas de semeadura precoce e tardia, os tratamentos foram doze híbridos simples sob níveis de manejo médio e alto. Nos três anos, os dois níveis de manejo testados (médio e alto) variaram quanto à densidade de plantas, à dose de adubo utilizada na semeadura e em cobertura e à quantidade de água suplementada. O rendimento de grãos de milho aumenta com o incremento no nível de manejo, independentemente do genótipo e da época de semeadura. A diferença no rendimento de grãos dos híbridos é maior no nível de manejo médio. Sob nível de manejo alto, independente da época, a maioria dos híbridos atingiu rendimentos superiores a 12 t ha -1, demonstrando que a Depressão Central do RS é uma região com ampla faixa de época de semeadura, o que flexibiliza a inclusão do milho em sistemas de rotação e sucessão de culturas. Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, irrigação. Faculdade de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal: 15100, CEP: 91540-000. Porto Alegre, RS. E-mail: [email protected] e [email protected]. 1 463 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Rendimento de Grãos Para Cultivares de Milho Submetidos a Diferentes Doses de Nitrogênio em Gurupi-TO DOTTO, M. A.1, AFFÉRRI, F.S.2, BARRETO, H.G.1, GONÇALVES, A. H.1. CORRÊA DE SÁ, C.H.A.1 e PELUZIO, J.M. 2. A falta de informações precisas sobre a utilização de adubação nitrogenada na cultura do milho para o Estado do Tocantins, torna a prática pouco eficiente e sem resultados expressivos na produtividade e por isso muitas vezes essa tecnologia não é adotada pelos produtores desta região. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com distribuição em esquema fatorial 5 x 6, compreendendo cinco cultivares de milho (BRS2020, DAS8480, 30F90, AL 25 Piratininga e BRS1030) e seis níveis de nitrogênio (0, 30, 60, 90, 120 e 150 kg ha-1) disposto em duas linhas espaçadas de 0,80 m, com três repetições. Quanto à massa de mil grãos, importante componente do rendimento de grãos da cultura do milho, a adubação nitrogenada não a influenciou. Já na produção de grãos houve diferença significativa em relação às doses de nitrogênio. Houve diferenças significativas para quatro (BRS2020, DAS8480, 30F90 e AL25) das cinco cultivares avaliadas. Porém foi observado somente em relação à dose 0 kg ha-1 de N (testemunha), que devida a não utilização do N na cobertura, estas cultivares obtiveram produtividade inferiores às demais doses. Contudo, nas condições que o presente experimento foi conduzido, a cultivar DAS848 obteve a melhor produção média de grãos (5297,0 kg ha-1), podendo ser indicada para a região. Palavras-chave : Zea mays, nitrogênio, produtividade. 1 Professor Dr. da UFT, Campus de Gurupi -TO; Universidade Federal do TocantinsUFT, C. Postal 66, Cep: 77404-970 Gurupi-TO 2 Acadêmico de graduação de agronomia da UFT, Gurupi –TO. e-mail : [email protected]. 464 Fitotecnia Resposta da Cultura do Milho a Fontes e Doses de Fósforo em Latossolo com Elevado Teor do Nutriente FRIGERI, T.1, CAZETTA, D.A.1, SCHEER, O.2, FORNASIERI FILHO, D.3 e DECARO JÚNIOR, S.T.4 Embora as exigências quantitativas por P sejam bem menores as do N e do K, o P suprido pelo solo na maioria dos casos, não é suficiente para atingir altos tetos de produtividade. É necessário o aporte externo desse nutriente ao sistema em doses normalmente bastante elevadas, devido a baixa eficiência de aproveitamento do nutriente pelas culturas anuais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes fontes e doses de fósforo nos componentes produtivos na cultura do milho em um solo com elevado teor médio do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/2008 na Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo representadas por MAP (Fosfato monoamônico) e por SS (Superfosfato simples) cada qual em duas doses (27 e 54 kg de P2O5 ha-1) aplicados na semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram avaliadas a produtividade e características relacionadas as desempenho produtivo como massa de 100 grãos, número de fileiras de grãos, número de grãos em cada fileira, o número de grãos por espiga e a eficiência agronômica. Nenhum dos componentes de produtividade foram influenciados pelas fontes de fósforo e pelas doses utilizadas, sugerindo ser possível omitir a adubação fosfatada em cultura do milho desenvolvendo-se em solos com elevados teores do nutriente. Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, produtividade, componentes produtivos. Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/ UNESP. 2 Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP. 3 Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP. 4 Acadêmico do curso de Agronomia- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP. CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. 1 465 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento de Sementes COSTA, M.A.G.1, GIORDANI, R.F.2 e MIGUEL, L.3 Objetivando-se avaliar o efeito do tratamento de sementes com micronutrientes em dois híbridos de milho, NB3234 e Penta foram realizados dois experimentos na Fazenda Escola do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), em Ponta Grossa-PR, no ano agrícola 2006/07. O delineamento foi o de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos constaram de Biocrop Milho (Zn + B= concentração de 40% e 2,5%, respectivamente) na dosagem de 4 g kg1 de sementes e Biocrop Flow Zn (Zn = concentração de 54%) na dosagem de 7,5 ml kg-1 de sementes incluindo a testemunha sem tratamento. As variáveis respostas avaliadas foram altura de plantas, comprimento de raízes e rendimento de grãos. Em conclusão existe resposta do híbrido NB3234 ao tratamento de sementes com Biocrop Milho (Zinco + B) expressa em comprimento de raízes. No híbrido Penta os tratamentos com Biocrop Flow (Zn) responderam através de altura de plantas, comprimento de raízes e rendimento de grãos. Palavras-chave: Zea mays, nutrição, fisiologia, micronutrientes, zinco, boro. 1 Eng. Agr., Dr., Rua Leonardo Gomes de Castro, 341, CEP 86010-000, Londrina-PR, [email protected] 2 Eng. Agr., M.Sc., Desenvolvimento de produtos da Microquímica. Ponta Grossa-PR. [email protected] 3 Eng. Agr., M.Sc., Professor Centro de Ensino dos Campos Gerais (Cescage). Ponta Grossa-PR. [email protected] 466 Fitotecnia Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento Folhar COSTA, M.A.G.1 GIORDANI, R.F.2 e ROCHA, C.G.3 A produção e a produtividade da cultura do milho concorre com uma série de fatores. Dentre estes um dos mais importantes é a nutrição das plantas. Neste sentido, buscou-se avaliar a resposta de diferentes fontes de micronutrientes a base de zinco através de aplicação foliar em híbridos de milho. Para isso realizaram-se quatro experimentos no ano agrícola 2006/07 com os híbridos Maximus, Penta, Sprint e NB3234 da Syngenta Seeds. Os ensaios, um para cada híbrido, foram conduzidos na Fazenda Escola do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), em Ponta Grossa-PR. O delineamento foi o de blocos ao acaso com três repetições. O teste de comparação de médias utilizado foi Duncan com 5% de probabilidade de erro. Os tratamentos constaram de Acetato de Zinco + Cloreto de Zinco (A/C 10%), Acetato de Zinco + Sulfato de Zinco (A/S 10%), Sulfix Zinco (Zinco 11%) e testemunha onde foi aplicado somente água na dosagem de 1,0 l ha-1. A variável resposta observada foi o rendimento de grãos por hectare. Em conclusão o híbrido Maximus obteve resposta significativa aos tratamentos com zinco, onde o melhor tratamento foi o A/S. O híbrido Penta obteve diferenças significativas quando aplicados os tratamentos A/S e A/C. Para o híbrido Sprint ocorreu alta resposta quando aplicado o tratamento Sulfix zinco. O mesmo tratamento quando aplicado ao hibrido NB3234 também foi superior em relação aos demais. Palavras-chave: Zea mays, nutrição, fisiologia, melhoramento. Eng. Agr. Rua Leonardo Gomes de Castro, 341, CEP 86010-000, Londrina-PR, [email protected] 2 Eng. Agr. Pesquisador Microquímica, Ponta Grossa-PR. [email protected] 3 Eng. Agr. Prof. CESCAGE, Ponta Grossa – PR. [email protected] 1 467 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base com Cama de Frango e Adubação Química SILVA, J. C. M. R.1,3, MARTINS, B. C.1,3, FARIA FILHO, J. F. A. 1,3, ASMAR, D. F. 1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3 e PELÁ A. 2,3 Os dejetos de aves podem ser uma excelente fonte de nutrientes, e quando manejados adequadamente, podem suprir, parcial ou totalmente, o fertilizante químico na produção de forragem. Além disso, a escassez de forragem de qualidade é um fator limitante produtivo em pequenas e grandes áreas para de criação de animais. Com base nisso foi conduzido um experimento de milho (híbrido AG 1051) no período de abril à agosto de 2007, na região de Inhumas-GO, utilizando de irrigação por pivô central, com o objetivo de analisar a interação entre a adubação com cama de frango distribuídas a lanço no dia da semeadura (0; 5; 10; 15; 20 e 30 Ton.ha-1) com a adubação química no sulco de semeadura (0; 100; 200; 400 e 600 Kg.ha-1), utilizando-se do adubo formulado 5-2515 (N-P2O5-K2O). Não houve diferença significativa na interação entre a adubação com cama de frango e do adubo formulado, contudo isoladamente houve respostas relevantes. Na adubação de base com cama de frango na questão de altura de plantas não houve diferença entre os tratamentos; Já no diâmetro do colmo a testemunha se apresentou valores inferiores e na dose de 20 e 30 Ton.ha-1 os resultados foram bem expressivos; No parâmetro de altura de inserção de espigas somente a testemunha se mostrou com uma média inferior dos demais tratamentos; Para a massa verde e massa seca de silagem as menores médias foram nas testemunhas e as maiores foram nas doses de 20 e 30 Ton.ha-1. Na adubação química não apresentou diferença em nenhum parâmetro desses acima descritos. Palavras-chave: Zea mays, matéria orgânica, fertilizante formulado, produtividade. Voluntário de Iniciação Científica - UEG Pesquisador - Orientador 3 Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri. 1 2 468 Fitotecnia Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base e em Cobertura com Cama de Frango SILVA J. C. M. R.1,3, MARTINS B. C.1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3, FARIA FILHO, J. F. A.1,3 e PEIXOTO, N.2,3 Os dejetos das aves podem ser um problema sério, contudo quando decompostos, é uma excelente fonte de nutrientes à planta cultivada, aumentando a produtividade e consequentemente o lucro do produtor. Além disso, a escassez de forragem de qualidade é um fator limitante no sistema produtivo em pequenas e grandes áreas para a criação de bovinos. Com base nisso foi conduzido um experimento de milho verde (híbrido BM 3061) comparando a adubação de cama de frango, frente a seis doses de adubação de base (0; 5; 10; 15; 20 e 25 Ton.ha-1) e, quatro doses de cobertura (0; 5; 10 e 15 Ton.ha-1) a fim de se observar qual a melhor combinação entre os tratamentos, no município de Ipameri-GO, safra 2006/2007. Não houve diferença significativa na interação da adubação de base e cobertura, porém notou-se resultados significativos isoladamente. Na adubação de base, em relação à altura das plantas, a testemunha foi o único tratamento que se mostrou realmente inferior, comparado aos demais; Para o diâmetro do colmo as adubações de 15, 20 e 25 Ton.ha-1 apresentaram resultados superiores às de 0 e 5 Ton.ha-1; Na produtividade de massa verde os tratamentos de 0 e 5 Ton.ha-1 se mostraram inferiores aos demais. Na adubação de cobertura, em relação à altura das plantas e o diâmetro do colmo, o tratamento com 15 Ton.ha-1 apresentou melhores resultados comparado aos demais; Na produtividade de massa verde as adubações de 10 e 15 Ton.ha-1 se mostraram superiores as demais. Palavras-chave: avicultura, matéria orgânica, forragem, produtividade. Voluntário de Iniciação Científica - UEG Pesquisador - Orientador 3 Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri. 1 2 469 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Resposta do Milho à Épocas de Aplicação do Nitrogênio em Sistema Plantio Direto SCHEER, O.1; CAZETTA, D. A.2; FRIGERI, T.2; SILVEIRA, C. M. da2, DECARO JUNIOR, S. T.3 e FORNASIERI FILHO, D.4 O N é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho, exercendo maior influência na produtividade de grãos, além de ser o que mais onera o custo de produção. Assim, o trabalho foi desenvolvido no ano agrícola 2006/2007 em Itápolis –SP em Argissolo Vermelho Amarelo distrófico e nos anos agrícolas 2006/2007 e 2007/2008 em Jaboticabal - SP em Latossolo Vermelho eutrófico, com o objetivo de avaliar a influência de épocas de aplicação do N sobre as características agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, constituídos por vinte e duas épocas de aplicação de N, com quatro repetições. Cada parcela foi representada por oito linhas, com 6,0 m de comprimento. Durante a condução do experimento foram realizadas as seguintes avaliações: massa de grãos por espiga, massa de 100 grãos, produtividade de grãos e índice de colheita. Apesar da aplicação de 30 kg ha-1 na semeadura e 90 kg ha-1 em cobertura no estádio de 4 a 5 folhas expandidas ser normalmente a forma mais tradicional em uso pelos produtores de milho em todo território brasileiro, nesse trabalho pode se constatar que em Latossolo eutrófico argiloso, a adubação nitrogenada aplicada toda na semeadura é interessante, por possibilitar maior lucro operacional, em razão da redução do consumo de combustível e no desgaste do maquinário, assim como menor trânsito de máquinas na área, diminuindo os problemas de compactação do solo no sistema de plantio direto. Já em Argissolo distrófico textura média a aplicação total do N em cobertura no estádio de 4 a 5 folhas expandidas é que possibilita maior lucro operacional. Palavras-chave: Zea mays L., produtividade de grãos, índice de colheita. Mestrando – [email protected]; Doutorandos - [email protected], [email protected], [email protected]; 3 Acadêmico – [email protected]; 4 Prof. Dr. – [email protected] - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV/UNESP. CEP 148701-000, Jaboticabal-SP. 1 2 470 Fitotecnia Respostas de Diferentes Técnicas de Manejo na Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí SOUZA, N.O.S1., MORAIS, F.B.2, PEREIRA, L.F.2, ARAÚJO, D.L.C.3, MEDEIROS, A.A.4, NUNES, L.F.4 e FEITOSA, F.S.4 O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes condições de manejo na cultura do milho para o sul do estado do Piauí, incluindo estudos sobre espaçamento, adubação de plantio e de cobertura, e variedades e/ou híbridos mais adaptados às condições da região. O experimento foi conduzido na Fazenda Manganeli, localizada na Serra do Quilombo, município de Bom Jesus - PI, em condições normais de campo. Os tratamentos constaram-se de dez genótipos de milho e quatro níveis de manejo (A, B, C e D), com o objetivo de simular a tecnologia utilizada pela média dos produtores da região estudada e propor alternativas para sua melhoria. No A foi utilizada a densidade de 65.000 pl ha-1e o espaçamento entre-linhas de 0,45 m. A adubação de base foi de 38, 100, 98 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente e em cobertura foi de 76 kg ha-1 de N, aplicado no estádio V4. No B foi utilizada a densidade de 70.000 pl ha-1e o espaçamento entre-linhas de 0,9 m. A adubação de base foi de 40, 97, 117 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente e em cobertura foi de 124 kg ha-1 de N, aplicado em duas vezes (estádio V4 e V9). No C foi utilizada a densidade de 80.000 pl ha-1e o espaçamento entre-linhas de 0,9 m. A adubação de base foi de 44, 106, 138 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente e em cobertura foi de 175 kg ha-1 de N aplicado, em duas vezes (estádio V4 e V9). O manejo D apresentou o melhor rendimento, demonstrando que se o produtor investir em um melhor manejo, ele poderá atingir maiores ganhos em produtividade. Com relação aos genótipos avaliados, pode-se concluir que é necessário trabalhos que visem selecionar híbridos e variedades mais adaptados às condições do Sul do estado do Piauí. Palavras-chave: Zea mays L., manejo, densidade, adubação. Professora Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. Email: [email protected]. Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI, Bolsista CNPq/PIBIC. 3 Professor Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. 4 Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI. 1 2 471 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Rochas Silicáticas como Fonte de Potássio e a Produtividade de Milho em um Sistema de Integração Lavoura-Pecuária ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA. SOBRINHO, F.1, SANTOS, A.M.B.1, MIGUEL, P.S.B.2, ARAÚJO, J.P.M.2, CARVALHO, C.A.2, OLIVEIRA, A.V.2, DERESZ, F.1 e SOUZA, R.C.V.3. O uso do cloreto de potássio apresenta tendência de crescimento, sendo necessária e fundamental uma ação coordenada no sentido de buscar fontes alternativas deste nutriente. Assim, o objetivo foi avaliar a altura, a produtividade, o peso médio e a contribuição das espigas para a silagem do milho, além da altura, da cobertura do solo e da produtividade de matéria seca de Brachiaria decumbens, cv. Basilisk, cultivadas em consórcio. Foi realizada a aplicação direta de rochas silicáticas como fontes de K, no primeiro ano de consórcio entre milho e B. decumbens (2006/2007), granulometria < 2 mm. Foi utilizado um DBC em um esquema fatorial 3x4 mais um controle, com 4 repetições. Os tratamentos constaram das fontes (Biotita Xisto, Brecha Piroclástica e Flogopita da Bahia) e doses de K (0, 100, 200 e 400 kg/ha de K2O), além do tratamento controle, onde se utilizou o KCl (200 kg/ha de K2O). Neste ano agrícola (2007/2008), não se aplicou nenhuma fonte de K, sendo aplicado no plantio o fósforo e em cobertura o N. As avaliações no milho foram realizadas no ponto ideal para a ensilagem, enquanto a B. decumbens foi avaliada após a colheita de milho. Apenas a produtividade da matéria seca do milho foi influenciada pelas fontes de potássio, apresentando a maior produtividade para a fonte KCl, embora não tenha diferido da Biotita Xisto, enquanto a ausência de K influenciou negativamente a produtividade da matéria seca do milho e o peso médio de espigas do milho. Palavras-chave: integração lavoura-pecuária, consórcio milho/ braquiária, cloreto de potássio. 1 Pesquisador - Embrapa Gado de Leite - Rua Eugênio do Nascimento, 610 - Juiz de Fora/MG - [email protected]. 2 Estagiários/Bolsistas - Acadêmicos do CES-JF 3 Assistente de Pesquisa - Embrapa Gado de Leite. Apoio financeiro: Finep, MCT e CNPq 472 Fitotecnia Seleção de Meios de Cultura, Temperaturas de Incubação, Horários de Coleta e Métodos de Secagem para Avaliação da Viabilidade de Grãos de Pólen de Milho OLIVEIRA, K.C.3; VON PINHO, R.G.1; ALVIM, P.O.2; VON PINHO, E.V.R.1; DINIZ, R.P.3; MENDES, M.P.3 e VON PINHO, I.V.3 A composição do meio de cultura, a temperatura de incubação, a época de coleta e agentes ambientais como temperatura e umidade, podem influenciar a germinação e a viabilidade do grão de pólen de milho. O objetivo desse trabalho foi selecionar o melhor meio de cultura e a temperatura de incubação para germinação dos grãos de pólen e determinar o horário de coleta e a metodologia de secagem. Os ensaios foram realizados no Laboratório Central de Sementes e na área experimental do Departamento de Agricultura da UFLA. Foram testados seis meios de cultura e duas temperaturas para incubação (25 e 30 0C) de grãos de pólen coletados em diferentes horários do dia (9, 14 e 16 horas). Avaliou-se também a tolerância do grão de pólen à dessecação usando dois sais (cloreto de lítio e de sódio). Para avaliar a germinação, os grãos de pólen foram colocados em placas de petri com meio de cultura na temperatura adequada. Após 2 horas de incubação foi realizada a contagem de grãos de pólen germinados com auxílio de microscópio óptico. Foram considerados germinados os grãos de pólen que apresentaram tubo polínico de comprimento igual ou superior ao diâmetro do próprio pólen. Para o teste do corante utilizado para avaliar a viabilidade, os grãos de pólen foram submetidos a lâminas com corante Alexander, sobre cada lâmina foi colocada uma lamínula, estas lâminas foram armazenadas por 24 horas em geladeira à 4ºC. Maiores valores de germinação dos grãos de pólen foram observados em meio de cultura contendo 10% de sacarose, 0,03% de Ácido Bórico e 0,15% de cloreto de sódio na temperatura de 25ºC e quando a coleta foi realizada às 9 horas. Maiores percentagens de germinação foram encontradas quando se utilizou a secagem dos grãos de pólen em cloreto de sódio. Palavras-chave: Zea mays, melhoramento genético, conservação de recursos genéticos. (1) Professores Associados do Departamento de Agricultura/UFLA. Campus Universitário – DAG/UFLA Cx. postal 37, Lavras (MG), 37.200-000, [email protected], [email protected]; (2) Estudante doutorado UFLA, [email protected], (3) Estudantes de graduação UFLA, [email protected],[email protected], [email protected], [email protected]. 473 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Seleção e Fenotipagem de Linhagens de Milho Quanto a Arquitetura do Sistema Radicular VAZ DE MELO, A.1. MIRANDA, G.V.2, GALVÃO, J.C.C. 2, BRAUN, H.3, SANTOS, M.M.3, REIS, W.F.4 e ADRIANO, R.C.4 Objetivou-se selecionar e fenotipar linhagens de milho quanto arquitetura do sistema radicular. Foram avaliadas 20 linhagens de milho em solução nutritiva em caixas de vidro revestidas com papel alumínio em temperatura e umidade ambientes. Foi selecionada uma plântula com radícula de aproximadamente 2 a 3 cm de comprimento para ser avaliada na excicata de crescimento. As linhagens variaram de 52 a 160,67 cm quanto ao crescimento total das raízes seminais. Para o ângulo das raízes seminais em relação a raiz primária da planta, as linhagens variaram de 16,30 a 46,14 graus. As notas de densidade de pêlos radiculares variaram de 3 a 8. O número final de raízes seminais variaram de 1 a 5. A linhagem de milho L11 foi a que maior apresentou densidade de pêlos radiculares, ângulos e crescimentos das raízes seminais. O coeficiente de regressão referente à taxa de emissão das raízes seminais variou em até 45 vezes. Conclui-se que os métodos da câmara de crescimento para avaliar o ângulo das raízes seminais em relação a raiz primária da planta e a avaliação de pêlos radiculares em papel germitex mostram-se adequadas para selecionar e fenotipar as linhagens de milho; a linhagem de milho L11 possui a maior densidade de pêlos radiculares, ângulos e crescimentos das raízes seminais; e que existe variabilidade genética para arquitetura do sistema radicular entre as linhagens de milho. Palavras-chave: Zea mays L., fósforo, ângulo de raízes seminais e pêlos radiculares. 1 Pesquisador, Universidade Federal do Tocantins - UFT, S/N, CEP 86001-970, GurupiTO. [email protected] 2 Professor, UFV, [email protected]. [email protected] 3 Doutorando do Curso de Fitotecnia da UFV, [email protected], [email protected] 4 Acadêmicos do curso de Agronomia da UFV, [email protected] e [email protected] 474 Fitotecnia Soma Calórica, Ciclo e Produtividade de Cultivares de Milho Safrinha para a Região Norte do Paraná ZUCARELI, C.1, MANFIO, F.A.2, OLIVEIRA, E.A de P3 e OLIVEIRA, M.A4 Para o cultivo do milho é necessário utilizar genótipos que se adaptem as delimitações geográficas e climáticas da região. Com a consolidação do cultivo do milho safrinha, cuja delimitação geográfica é basicamente de natureza climática, os programas de melhoramento tem procurado selecionar materiais para as condições prevalecentes nesse período de cultivo. O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento em relação à soma calórica, ciclo e produtividade de diferentes genótipos de milho para semeadura em condições de safrinha na região de Londrina-PR. O experimento foi realizado na Fazenda Escola da UELPR. Avaliou-se 13 genótipos de milho (2B710, 2B587, 2B688, 2C520, DAS8089, DAS9375, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380, DAS9384, DKB390 e AG9010), semeados dia 09 de março de 2007. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 4 repetições. Foram avaliados o ciclo até o florescimento (dias), o ciclo até a colheita (dias), a soma calórica (GD) e produtividade (kg/ha-1). Os dados de produtividade foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. As cultivares avaliadas apresentaram ciclo superprecoce, com soma calórica variando de 709,045 a 738,265 GD para atingir o florescimento feminino. O ciclo das cultivares variou de 49 a 54 dias para florescimento masculino, de 52 a 56 dias para o feminino e, de 152 a 158 dias até a colheita. Todas as cultivares apresentaram produtividade superior à média da região, com destaque para as cultivares 2B710, 2B587, 2B688, DAS8089, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380 e DKB390. Palavras-chave: Zea mays L., florescimento, safrinha, graus dias, produtividade. 1 Prof.º Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR. [email protected] 2Engº Agrônomo [email protected] 3,4Pós-graduandas Agronomia UEL. [email protected] e [email protected] 475 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Sorgo Granífero Semeado em Diferentes Épocas na Região Norte do Estado de Minas Gerais ALBUQUERQUE, C.J.B.1; VON PINHO, R.G.2; BRANT, R.S.3; OLIVEIRA, R.M 4; BORGES, G.A5 e SILVA, J.P.D.S6. Considerando a importância do cultivo do sorgo para maior sustentabilidade dos rebanhos na região norte de Minas, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de cultivares de sorgo granífero em diferentes épocas de semeadura no município de Francisco Sá, MG na safra 2007/08. Cada experimento foi conduzido sob o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 5 com quatro repetições, sendo avaliadas cinco cultivares e cinco épocas de semeadura. Os materiais genéticos utilizados no trabalho foram o BRS 304, SHS 400, 1 G220, 1 G150 e DOW 740. As primeiras semeaduras foram realizadas no início da segunda quinzena de outubro/ 2007, a segunda, a terceira, a quarta e quinta aos 15, 30, 45 e 60 dias após. Foram avaliadas as características de altura das plantas, produtividade de grãos e peso de mil grãos por parcela. Os resultados demonstraram que a presença da interação cultivares x épocas de semeadura para produtividade de grãos e peso de 1000 grãos evidencia a importância da escolha adequada das cultivares em função da época de semeadura. Todas cultivares semeadas na quinta época apresentaram maior produção de grãos. A época de semeadura afetou altura das plantas apenas das cultivares BRS 304 e SHS 400. A cultivar SHS 400 apresentou maior altura de plantas em todas épocas avaliadas. As semeaduras na quarta e quinta época favoreceram maior altura das plantas. Palavras-chave: Sorghum bicolor L., época de semeadura, produção de grãos, semi-árido. 1 Pesquisador, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected] ; 1 Professor Associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected] . 3 Pesquisadora bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros, [email protected] 4,5 Estagiários Agronomia Universidade Estadual de Montes Claros 6 Bolsista FAPEMIG iniciação científica Junior. 476 Fitotecnia Supressão de Plantas Espontâneas por Leguminosas Anuais na Cultura do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C.3, OLIVEIRA, M.F.3, ALVARENGA, R.C.3 , MARRIEL, I.E.3 e TARDIN, F.D.3 A cobertura morta provoca um importante atraso na germinação das sementes de plantas espontâneas, possibilitando que as plantas da cultura instalada se desenvolvam livres da competição inicial, provocando o sombreamento do solo, com acentuada redução na infestação das invasoras. Objetivou-se com esse trabalho investigar as alterações na fitomassa das plantas espontâneas com diferentes infestações em função do cultivo de leguminosas na cultura do milho verde orgânico que sucedeu essas leguminosas. Ensaio foi conduzido com leguminosas na safra 2007/2008, no Campo Experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e avaliadas cinco espécies de leguminosas: feijãode-porco (Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã (Mucuna deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L. além de uma testemunha com a vegetação espontânea da área. Em fevereiro/ 2008, as leguminosas foram podadas rente ao solo. Sobre essas palhadas, o milho foi semeado em 06/março/2008. A amostragem da vegetação espontânea foi realizada aos 15 e 30 d.a.e. do milho, lançando-se de forma aleatória sobre cada parcela, um quadro de 50 x 50 cm. As plantas presentes dentro do quadro foram identificadas, pesadas e contadas Os resultados indicam que a palhada da mucuna preta proporcionou maior redução de fitomassa das espontâneas nas duas épocas avaliadas. Palavras-chave: competição, interferência, manejo cultural, palhada. Pós doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, c.p. 151, 35701-177, Sete Lagoas-MG, [email protected] 2 Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, [email protected] 3 Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG 1 477 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Teor de Proteína e Produtividade da Forragem de Milho Utilizando Resíduos da Cultura de Minimilho ARAUJO, V.S1; EKCLUND, C.R.B.1; COELHO F.C.1; CUNHA, R.C.V.1 e LOMBARDI, C.T.2 Com o advento da indústria de conservas, o milho passou a ser consumido também na forma de conserva o que aumentou a área de cultivo deste cereal. O colmo, as folhas, as palhas e os estiloestigmas das plantas para produção de minimilho podem ser utilizados para a alimentação animal, por serem ricos em nutrientes, especialmente proteína. Foram realizados dois experimentos de campo, em áreas adjacentes, no período de dezembro de 2006 a setembro de 2007, no Campo Experimental do CCTA/UENF, na Estação Experimental de Campos da Pesagro-RIO. O experimento foi realizado em duas etapas, a primeira constituída pelas plantas de cobertura como pré-cultivo e a segunda com o cultivo de minimilho em sistema de plantio direto. Os tratamentos constaram das seguintes espécies: sorgo (Sorghum bicolor variedade); crotalária (Crotalária juncea L.); feijão-de-porco (Canavalia ensiformes) e suas combinações: sorgo + crotalária; sorgo + feijão de porco; crotalária + feijão de porco; sorgo + crotalária + feijão de porco, comparadas ao tratamento formado pela vegetação espontânea (testemunha). As sementes das leguminosas foram inoculadas com estirpes de Rhizobium BR 2001 e 2003 para crotalária e BR 2003 e 2811 para feijão-de-porco. Para a segunda etapa do experimento o milho UENF 506-8. Este trabalho apresentou em media 17,05 ton ha-1 de matéria seca, de proteína bruta 6,07 %, proteína bruta do milho (1.071,5 kg ha-1) PMF no experimento 2 os tratamentos: feijão de porco; Feijão de porco + Crotalária + Sorgo; Feijão de porco + Sorgo; Sorgo; Crotalária; Crotalária e Sorgo mostraram-se estatisticamente superiores aos demais tratamentos. Palavras-chave: Zea mays L., minimilho, proteína, adubação verde, plantio direto. 1 Laboratório de Fitotecnia, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes, RJ. e-mail: [email protected] [email protected] [email protected] e [email protected] 2 Laboratório Zootecnia e Nutrição Animal, UENF. [email protected] 478 Fitotecnia Teores de Nitrato na Seiva e de Nitrogênio Total na Folha e Produção de Milho-Verde Submetidos a Doses de Nitrogênio1 VIANA, M.C.M.2.FREIRE, F.M.2. MASCARENHAS, M.H.T.2. GONÇALVES, L.D.3. COELHO, A.M.4. ANDRADE, C. de L. T. de.4. e LARA, J.F.R.3 Na busca de tecnologias para o manejo correto da fertilização nitrogenada tem sido questionada a viabilidade prática de se monitorar o estado nutricional do milho-verde com base em resultados de análise do seu tecido vegetal. Pelo efeito de doses de N na produção de espigas comerciais e nos teores de N-NO3 na seiva da nervura central da folha e de N total na folha, buscou-se determinar os teores críticos destas formas de N bem como avaliar a capacidade de predizer a produção de espigas a partir do N-NO3 na seiva. Cinco doses de N (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1), como uréia, divididas em três aplicações em cobertura nos estádios V3, V6 e V9 foram testadas. Sete dias após as coberturas nitrogenadas, a seiva da base da nervura central da primeira folha recémmadura totalmente expandida foi analisada por meio do medidor portátil com microeletrodo seletivo para N-NO3. No estádio de embonecamento, foram amostradas folhas para análise foliar sendo determinado o teor de N total. Estimou-se a dose de N relativa à máxima eficiência econômica que foi de 128 kg ha-1. Com base nesta dose, obtiveram-se níveis críticos de N-NO3 na seiva da nervura central da folha de 7,27 e 3,13 g L-1, respectivamente para as avaliações feitas sete dias depois das coberturas nitrogenadas realizadas nos estádios V6 e V9. Por sua vez, o seu nível crítico de N total nas folhas de milho-verde, calculado também a partir da dose de N considerada econômica, foi de 3,45 dag kg-1 de N. O teor de N-NO3 na seiva da nervura central da folha apresenta boa capacidade predizer a produção de espigas podendo ser considerado um bom indicador da nutrição do milho-verde quanto ao N. (1Trabalho financiado pela FAPEMIG). Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, nível crítico, nervura central, medidor portátil de nitrato. Pesquisadores, EPAMIG-CTCO, C. Postal 295, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. Bolsistas BIPDT/FAPEMIG. [email protected] 4 Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, C. Postal 285, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected] e [email protected] 2,3 2 479 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Teores Foliares de Nutrientes e Produção de Milho Orgânico com Cultivo Simultâneo Intercalar de Leguminosas QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C.3, ALVARENGA, R.C.3, COELHO, A. M.3 e OLIVEIRA, M.F.de3 A agricultura orgânica prioriza o uso de recursos naturais renováveis, localmente disponíveis, diminuir a dependência do produtor por insumos externos e poupar recursos naturais não renováveis. Objetivou-se avaliar o efeito dos adubos verdes cultivados simultaneamente em consórcio sobre os teores foliares de macronutrientes e na produção de milho orgânico. Em 07/novembro/2007 foi semeado experimento com leguminosas anuais herbáceas consorciadas com a cultura do milho, no Campo Experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG. No solo em que se conduziu o ensaio foram realizadas análises para a caracterização física e química inicial. Por dez anos, essa área experimental está sob cultivo, sem receber aplicações de adubos químicos. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e avaliadas cinco espécies de leguminosas: feijão-de-porco (Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã (Mucuna deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L., além da testemunha com milho solteiro. O milho foi cultivado no espaçamento de 0,9 m e o adubo verde semeado na entrelinha. A população de plantas de milho foi de 50.000 ha-1, utilizando-se uma cultivar da EMBRAPA (HT MV 02). O manejo da cultura foi realizado, adotando-se aquelas preconizadas pelas normas de produção orgânica, sendo que não se adicionou qualquer fonte de adubo. No milho+crotalária, os teores foliares de N, Ca e S foram inferiores, e se obteve as menores produtividades de grãos e de espigas. Palavras-chave: agroecologia, nutrição mineral, Zea mays. 1 Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, caixa postal 151, 35701-970, Sete Lagoas-MG, [email protected],br, 2 Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, [email protected], 3 Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG. 480 Fitotecnia Toxicidade de Flúor e Produtividade de Grãos em Cultivares de Milho em Tatuí-SP ITO, M.A.1; OTA, E.C.2; DUARTE, A.P.1,3; RAMOS JÚNIOR, E.U.1 e WATANABE, E.Y.1 Na região de Tatuí há grande concentração de indústrias cerâmicas, as quais emitem fluoretos na forma de gás, particulado ou ácido fluorídrico à atmosfera. Em dois ensaios de milho (Zea mays L.) realizados na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Tatuí/APTA foram avaliados os sintomas de toxicidade por flúor, que iniciaram com uma descoloração nas margens das folhas. Este trabalho teve por objetivo correlacionar os sintomas de toxicidade por flúor e a produtividade de milho. Em um ensaio foram avaliados 50 híbridos simples e triplos (HST) e no outro foram avaliados 16 híbridos duplos e variedades (HDV), na safra de verão de 2006/07. Para a avaliação dos sintomas foi adotada uma escala de um a nove, sendo: 1=plantas sem sintomas e 9=plantas com mais de 80% da área foliar afetada. A produtividade foi avaliada nas duas linhas centrais de cada parcela. Os dados foram analisados pelo teste F a 5% de probabilidade e as médias comparadas pelo teste de Duncan. As notas de sintomas, para HST e HDV, variaram de 2,0 a 5,33 e de 2,5 a 5,25, respectivamente. Para HST e HDV houve redução da produtividade de 977kg.ha-1 (9,8%) e de 1100kg.ha-1 (12,2%), respectivamente, entre os grupos com menor e maior nota de severidade dos sintomas de flúor. Os diferentes níveis de sintomas de toxicidade, entre os híbridos comerciais avaliados, demonstraram estar correlacionados com a produtividade e evidenciaram a existência de variabilidade genética quanto à sensibilidade à exposição da cultura de milho ao flúor. Palavras-chave: Zea mays, sintomas, clorose foliar, poluição ambiental Pesquisador Científico, APTA. [email protected] Mestranda – IAC. [email protected] 3 Programa Milho e Sorgo IAC/APTA 1 2 481 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Tratamento de Sementes com Biofertilizantes, Micronutrientes e Produtividade da Cultura do Milho DIAS, J. J.1, SILVA, A. S. da1, MIOTTO, D.1, COLAÇO, F. W. 1, VIANA, C. M.1, ALOVISI, A. M. T. 2 e LOURENTE, E. R. P.3 A necessidade do aumento da eficiência produtiva em todas as áreas da agricultura vem estimulando os produtores a buscar inovações que possam trazer resultados positivos na produção vegetal e no retorno econômico da atividade. Alguns trabalhos de pesquisa, bem como, observações a campo têm demonstrado um possível aumento na produtividade em função do uso de bioestimulantes, ou seja, mistura de reguladores de crescimento com outros compostos de natureza bioquímica diferentes, tais como: aminoácidos, vitaminas, algas marinhas, micronutrientes e ácido ascórbico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos tratamentos de sementes de milho com bioestimulantes e micronutrientes na massa de mil grãos e produtividade do milho em Dourados-MS. LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico, sob plantio convencional de preparo do solo. Os tratamentos foram: TA: aminoácidos + micronutrientes; TH: produto a base de algas marinhas; TM: micronutrientes; T1: testemunha. Foram avaliados números de espiga, massa de mil grãos e produtividade na área útil. Não houve resposta na produtividade de grãos de milho em função dos tratamentos. È possível que este resultado esteja associado às adequadas condições ambientais para o desenvolvimento da cultura, do ponto de vista nutricional e de disponibilidade de água em função da irrigação, sendo importante a realização deste estudo em condições menos favoráveis. Palavras-chave: Zea mays L., hormônios, aminoácidos 1 Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected] 2,3 Professoras da FAD/Dourados-MS. [email protected] e [email protected] 482 Fitotecnia Uréia com Inibidor da Urease na Cultura do Milho SILVA, A.S. da1,GOMES, M.E.S.2, CORDEIRO,W. do P.1, GOMES,C.F.2 FERNANDES, S. S. L1, ALOVISI, A. M. T. 2, e ALOVISI, A. A.3 O nitrogênio é um dos nutrientes que apresentam os maiores efeitos no aumento de produção da cultura do milho. Para diminuir as perdas de nitrogênio da uréia, está disponível hoje no mercado, uma tecnologia inovadora, que se utiliza um inibidor da enzima urease chamado Agrotain. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio por duas fontes (uréia e uréia com inibidor), sobre a altura das plantas, peso de matéria fresca da parte aérea e da raiz e peso da matéria seca da parte aérea e raiz do milho. O experimento foi conduzido em condição de casa-de-vegetação, no ano agrícola 2007, da Faculdade Anhanguera de Dourados/FAD.O solo trabalhado foi o NEOSSOLO QUARTZARÊNICO, textura arenosa. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4, com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu às fontes de N (uréia e uréia com inibidor) e o segundo às doses de nitrogênio. Foram avaliados: a matéria fresca da parte aérea (MFPA), matéria fresca de raiz (MFR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raiz (MSR), altura das plantas antes da adição do N em cobertura e altura das plantas antes do corte após os 30 DAE. O maior valor de matéria fresca da parte aérea foi obtida com a aplicação da uréia com inibidor da urease, com aumento de 8% no peso. Entretanto, observa-se aumento no peso da MSR de 29% quando adicionou uréia em relação a uréia com inibidor. Palavras-chave: Zea mays L, adubação nitrogenada, perdas de nitrogênio Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected] 2 Professores da FAD/Dourados-MS. [email protected] e [email protected] 3 Eng. Agrônomo [email protected] 1 483 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Uso de Equip Plus em Conjunto com Grap Super Gun e Grap Super Gun Sr No Controle de Plantas Daninhas Sobre a Cultura do Milho MILLÉO, M.V.R.1 e GIROLDO, A.F.2. Com o objetivo de avaliar a uso conjunto do herbicida equip plus com grap super gun e grap super gun sr no controle de daninhas sobre a cultura do milho (Zea mays L.), desenvolveu-se o presente trabalho à campo em área experimental da Fazenda Escola da UEPG em Ponta Grossa-PR, na safra agrícola de 2005/2006, em um CAMBISSOLO Distrófico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram: 1- testemunha; 2- testemunha capinada; 3- equip plus 75,0 g/ha; 4- equip plus + grap super gun 75,0 g/ha + 70 ml/200 l de água; 5equip plus + grap super gun 75,0 g/ha + 100 ml/200 l de água; 6- equip plus + grap super gun sr 75,0 g/ha + 70 ml/200 l de água; 7- equip plus + grap super gun sr 75,0 g/ha + 100 ml/200 l de água e 8- equip plus + fulltec 75,0 g/ha + 250 ml/200 L de água. A cultivar de milho foi 30P34 e avaliou-se a eficiência de controle sobre plantas daninhas, a fitotoxicidade e a produtividade observando-se que: No controle sobre Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis e Bidens pilosa todos os tratamentos apresentaram controle superior a 80% aos 14, 21 e 42 DAA. Verificou-se que o efeito pleno do controle das sulfoniluréias sobre as plantas daninhas somente se observou após os 14 DAA. Verificaram-se sintomas de fitotoxicidade aos 07 DAA nos tratamentos 3, 4, 5, 6, 7 e 8, os quais não foram mais observados após o crescimento das plantas. A análise estatística das médias de produtividade evidenciou que a competição causada por plantas daninhas pode inviabilizar a produção. Palavras-chave: controle de daninhas, herbicidas, redutor de pH, plantio direto, produtividade. 1 Professor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Av. Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900, Campus de Uvaranas, Ponta Grossa - PR. [email protected] . 2 Agrocete Indústria e Comércio de Produtos Agropecuários Ltda [email protected]. 484 Fitotecnia Uso de Produtos Enraizadores no Tratamento de Sementes de Híbridos de Milho BATISTA, R.O.¹, BORGES, I.D.², VIEIRA, N.M.B.², DINIZ, G.M.M.¹, BRANT, M.C.¹, GOMES, F.H.de C.¹ e CANGUSSU, R.V.¹. O milho é uma gramínea muito conhecida por sua alta eficiência em aproveitar e armazenar energia. Dentre as formas de aproveitamento de energia, tem-se a absorção de água e nutrientes que pode ser maximizada pelo aumento no volume de raízes (maior área de solo explorada) ou pela elevação da taxa de crescimento inicial do sistema radicular, resultando em maior produtividade. Objetivou-se com a realização deste trabalho a avaliação do desempenho de dois híbridos de milho (AG 1051 e SHS 4070) submetidos ao tratamento de sementes com produtos comerciais estimuladores de enraizamento. Realizou-se o experimento na fazenda experimental da Unimontes, Campus Janaúba utilizando-se o DBC com quatro repetições, com tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 x 4. Os tratamentos realizados foram: RAIZ®, dose de 150 ml/100 kg de sementes; RAIZ®, dose de 300 ml /100 kg de sementes; SEED 78®, dose de 1000 ml/100 kg de sementes; Testemunha, sem enraizadores. As parcelas experimentais foram constituídas de quatro linhas de cinco metros espaçadas 0,80 metros, sendo as duas centrais úteis para as avaliações. Foram avaliadas dos dez dias após a emergência até o final do ciclo: altura de plantas e produtividade (número e peso de grãos por ha). O tratamento SEED 78® promoveu maiores ganhos em produção para a cultura do milho, inclusive proporcionando plantas maiores enquanto o tratamento RAIZ® 300 ml proporcionou os menores resultados. Os híbridos SHS 4070 e AG 1051 têm desempenhos semelhantes quando submetidos a tratamento de sementes com enraizadores. Palavras-chave: cultivares, zea mays, sistema radicular. 1 2 Graduando(a) do curso de Agronomia da Unimontes. Professor(a) do curso de Agronomia da Unimontes. [email protected] 485 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Uso de Sensores para o Conhecimento de Padrões do Estado Nutricional do Milho para o Manejo Localizado de Nitrogênio1 COELHO, A. M2 e INAMASU, R. Y3 O presente trabalho teve por objetivo a calibração de sensores para o diagnóstico da necessidade de N pelo milho, visando o manejo localizado da adubação. Um experimento foi conduzido na Embrapa milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, em uma área de 38 hectares, irrigada com pivô central, cujo solo é um Latossolo Vermelho escuro, textura muito argilosa, em sistema de plantio direto. O híbrido simples, BRS 1030, foi semeado em Abril de 2006, no espaçamento de 0,70 m e densidade de 5 sementes/m. Foram estabelecidos 06 tratamentos com quatro níveis de N (0, 60, 120 e 180 kg/ha), aplicados anteriormente as leituras com os sensores, quando o milho apresentava-se com 6 a 7 folhas e, dois tratamentos com as doses de 0 e 60 kg de N/ha aplicadas posteriormente. Foram utilizados os sensores SPAD 502 - Minolta e ACS 210. As leituras, utilizando esses sensores, foram realizadas quando o milho apresentava-se no estádio de 9 a 10 folhas completamente desenvolvidas. Foi obtida uma alta correlação entre o índices NDVI e a produtividade de grãos, indicando que o uso de sensores, pode ser uma ferramenta bastante promissora para o diagnóstico da necessidade da adubação nitrogenada. O uso do Sensor ACS 210, como um indicador da necessidade de N para o milho, possibilitou ajustes no manejo da adubação, com ganhos na produtividade de grãos da ordem de 25 % (1.800 kg/ha). O milho semeado no período de outono/inverno, sob irrigação, apresentou ciclo mais longo (150 dias), necessitando de aporte de N em estádio mais avançado de desenvolvimento. Melhores resultados foram obtidos com aplicações tardias (10-11 folhas) e parcelando a dose de 120 kg de N/ha, em duas vezes ( 6-7 e 10-11 folhas). Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, sensores, taxa variável, agricultura de precisão Parte integrante do MP1-Agricultura de Precisão, financiado pela Embrapa. Pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo CP 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. CP 151. [email protected] 3 Pesquisador da Embrapa Instrumentação Agropecuária, CEP 13360-970 São Carlos SP [email protected] 1 2 486 Fitotecnia Uso do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho: Aplicação em Sementes e Influência do Extrato no Cultivo em Vaso SILVEIRA, C.M.1; CAZETTA, J.O.2; CAZETTA, D.A.3, AGUIRAR, A.O.4 e COSTA, A.G. 4 O extrato pirolenhoso (EP) é obtido da queima da madeira, atuando tanto no controle de pragas como na adubação. Para produzi-lo é necessário condensar os vapores contidos na fumaça oriunda da queima da madeira. Desta forma, objetivando testar a contribuição do uso do EP, foram realizados na FCAV/UNESP, em Jaboticabal, dois experimentos. No primeiro, o EP foi aplicado em 5 doses distintas, nas sementes de um lote de milho, verificando os possíveis incrementos na germinação (TPG), índice de velocidade de emergência (IVE), no teste de primeira contagem de germinação (PCG), massa seca de plântulas (MS) e emergência em campo (EC). No segundo, foram observados os efeitos de 5 doses distintas do EP, no solo e via foliar, para o mesmo lote, sendo avaliados a massa seca da parte aérea (MS PA), massa seca das raízes (MS RZ), massa seca da planta (MS PL), altura de plantas (ALT PL.), volume radicular (VOL RZ), diâmetro do colmo (DC), área foliar (AF) e teor de clorofila (TEOR CLOR), por meio do cultivo em vasos, dispostos casualmente sobre bancadas, dentro da casa de vegetação. Os resultados observados permitiram concluir que no primeiro experimento houve incrementos significativos apenas para o IVE e no teste de PCG, para uma das doses estudadas. No segundo, houve incrementos significativos apenas na MS RZ, MS PL, DC e TEOR CLOR, com doses intermediárias do EP. Em ambos os experimentos foram observados que doses altas de EP tornaram-se um fator limitante para o bom desempenho das sementes e das plantas em vaso. Palavras-chave: Zea mays L.; fitormônio; ácido acético; vinagre de madeira, vigor. Bolsista de Doutorando (CNPq), FCAV/UNESP-Jaboticabal, CEP:14884-900, [email protected]; 2 FCAV/UNESP (Orientador - Prof.Dr.); [email protected]; 3 FCAV/UNESP (bolsista doutorado CAPES); [email protected] ; 4 FCAV/UNESP, [email protected] e [email protected]. 1 487 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Utilização de Fontes e de Doses de Fósforo no Desenvolvimento da Planta de Milho em Solos com Elevado Teor do Nutriente FRIGERI, T.1, CAZETTA, D.A.1, SCHEER, O.2, FORNASIERI FILHO, D.3e DECARO JÚNIOR, S.T.4 A cultura do milho ocupa, na atualidade, o terceiro lugar em área semeada e o primeiro lugar em produção e produtividade no mundo entre as principais culturas produtoras de grãos. A deficiência de algum nutriente, em especial o fósforo pode reduzir a respiração, a fotossíntese, retardar o crescimento da célula ou até mesmo paralisá-lo. Como resultado, os sintomas de deficiência de fósforo incluem diminuição na altura da planta, atraso na emergência das folhas e redução na produção de matéria seca e na produção de grãos. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fósforo nas características do desenvolvimento das plantas da cultura do milho em um solo com alto teor do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/08 Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo representadas por MAP e SS cada qual em duas doses (27 e 54 kg de P2O5 ha-1), aplicados na semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram avaliadas características relacionadas ao desenvolvimento da planta: altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, diâmetro do colmo, rendimento de matéria seca na parte aérea nos estádio V10, R1, R3 e no final do ciclo da cultura e o índice de colheita. Através dos resultados pôde-se verificar que quanto ao índice de colheita, o MAP apresentou maior valor em relação ao SS, e quanto as doses o maior valor foi obtido na dose 54. Já para as demais características não foi verificada diferença estatística entre as fontes e as doses utilizadas, por o solo ser capaz de suprir adequadamente as exigências da cultura do milho. Palavras-chave: Zea mays L., matéria seca, índice de colheita, MAP, SS. 1 Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/ UNESP. 2 Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP. 3 Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP. 4 Acadêmico do curso de Agronomia- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP. CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. 488 Fitotecnia Variabilidade entre Cultivares de Milho para Eficiência na Absorção e Uso de Nitrogênio CARVALHO, R.P.1; MENDES, M.C.2; VON PINHO, R.G.3; FURTINI NETO, A.E.4; VON PINHO, I.V.5e CARMO, M.A.P.6 A seleção de genótipos que possuem a capacidade de absorver e utilizar nitrogênio de forma eficiente é uma estratégia que pode ser utilizada para o melhor aproveitamento do nitrogênio na cultura do milho. O objetivo do trabalho foi identificar características agronômicas e fisiológicas relacionadas à absorção e uso eficiente do nitrogênio em milho. Para isso, foram utilizadas 10 cultivares de milho, submetidas a alto e baixo nível de N (400 e 100 mg dm-3) e mantidas em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da UFLA. As cultivares foram avaliadas quanto ao peso de matéria seca de raízes (MSR) e parte aérea (MSA), teor de N nas raízes e na parte aérea, pela eficiência nutricional das cultivares e pela influência do estresse por deficiência de N. As duas doses de N utilizadas apresentaram efeitos semelhantes para o peso de MSR e MSA, indicando que a dose de 100 mg dm-3 não foi suficiente para que ocorresse a deficiência de N a ponto de alterar a morfologia das plantas. Foi constatada diferença significativa para peso de MSA entre as cultivares avaliadas. O mesmo ocorreu para a interação cultivares x doses, permitindo concluir que as cultivares apresentaram comportamentos distintos de acordo com a dose de N utilizada. Concluise que a metodologia empregada permitiu a identificação de genótipos eficientes quanto ao uso do nitrogênio e responsivos à sua aplicação e, que existe variabilidade entre as cultivares para o caráter em estudo. Palavras-chave: absorção nutrientes, eficiência agronômica. Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 3037, Lavras-MG, e-mail: [email protected] 2 UFLA, [email protected] 3 UFLA, [email protected] 4 UFLA, [email protected] 5 UFLA, [email protected] 6 UFLA, [email protected]. 1 489 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Variedades de Milho em Sistema Orgânico de Produção CRUZ, J.C.1, PACHECO, C.A.P.1, PEREIRA FILHO, I.A.1, OLIVEIRA, A.C.1, QUEIROZ, L.R.2, MATRANGOLO, W.J.R.1 e MOREIRA, J.A.A.1 Sistemas de agricultura orgânica podem beneficiar em especial pequenos produtores. Embora o sistema orgânico de produção não restrinja o uso de híbridos, as variedades são preferidas, pois pode ser reutilizada sem nenhuma perda de seu potencial produtivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar 36 variedades de milho em dois anos de plantio, em sistema de produção orgânico. Utilizou-se o delineamento de látice simples modificado com quatro repetições. Não foi adicionada nenhuma fonte de fertilizante. Verificaram-se rendimentos de 542kg ha-1 a 6.695 kg ha1 . No primeiro ano, a variedade AL 25 foi a mais produtiva, apresentando rendimento superior aos dois híbridos duplos. Sete variedades e o híbrido duplo BR 201 produziram acima de 4.000 kg ha-1, portanto, acima da média mineira de 4.500 kg ha-1, obtida na safra 2006/2007. Dentre essas variedades, encontra-se a CMS 109 e CMS 107, que são cultivares experimentais. Destacaram-se as variedades CMS 111, CMS 109, AL Alvorada e CPATC que apresentaram rendimento superior a média mineira. A variedade experimental CMS 109 apresentou bons rendimentos nos dois anos e apresenta grande possibilidade de ser lançada comercialmente. Comprova-se assim, as reais possibilidades de utilização de variedades como alternativa viável para sistemas orgânicos de produção, com baixo custo e proporcionando maior autonomia do agricultor em produzir sua própria semente. Palavras-chave: agricultura orgânica, cultivares, produtividade de grãos, Zea mays L. Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG, [email protected] 2 Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, [email protected] 1 490 Genética e Melhoramento Genética e Melhoramento Adaptabilidade e Estabilidade de Carotenóides em Cultivares de Milho RIOS, S.A.1, PAES, M.C.D.2, BORÉM, A.1, CRUZ, C.D.1, GUIMARÃES, P.E.O.2, PIRES, C.H.P.2 e CARDOSO, W.S.1 O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e estabilidade para carotenóides em cultivares de milho, no ano agrícola de 2004/ 2005. Foram avaliados 10 cultivares em cinco locais quanto ao teor de carotenóides totais (CT) e total de carotenóides com atividade próvitamínica A (Pro VA), expressos em base seca (mg g-1). As análises químicas foram conduzidas no Laboratório de Qualidade de Grãos e Forragens do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da Embrapa, localizado em Sete Lagoas, MG. Para o estudo de adaptabilidade e estabilidade utilizou-se a metodologia proposta por Eberhart e Russell (1966). Os cultivares apresentaram médias de 23,11 e 1,96 mg g-1 para carotenóides totais e Pro VA, respectivamente. Em geral, o modelo de regressão linear proposto por Eberhart e Russell (1966), não proporcionou ajuste satisfatório considerando-se os teores de Pro VA para os cultivares avaliados. O híbrido duplo BRS 2020, considerando os teores de CT, classifica-se como genótipo de adaptabilidade geral e a variedade BRS Caatingueiro apresenta-se como fonte promissora de carotenóides pró-vitamínicos A, dentre os cultivares avaliados, devido ao seu elevado ajuste ao modelo de regressão linear(92 %). Palavras-chave: Zea mays, biofortificação, genótipos x ambientes, Eberhart e Russel. Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa, MG. [email protected]. Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. [email protected] 1 2 493 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 FEITOSA, L. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3, ROCHA, L.M. P. da4, LIRA, M.A.5 e MELO, K. E. O.6 O objetivo desse trabalho foi averiguar a adaptabilidade e a estabilidade de produção de novas variedades de milho quando avaliados em diferentes ambientes do agreste nordestino, no biênio 2006-2007. Foram avaliadas 12 variedades e 3 híbridos (testemunhas) em 16 ambientes do agreste nordestino, no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. A análise de variância conjunta para o peso de grãos indicou comportamento diferencial entre as cultivares e inconsistência no comportamento das cultivares em face das oscilações ambientais. Verificando-se os resultados apresentados, infere-se que o híbrido SHS 4050 e as variedades Sintético Precoce 1 e CPATC 4 devem ser sugeridas para as condições favoráveis, por mostrarem média alta (b0>média geral) e serem exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1). Para as condições desfavoráveis, deve ser sugerido o híbrido BRS 3003 por exibir alto rendimento de grãos nessas condições de ambiente. As cultivares que mostraram rendimentos médios de grãos acima da média geral (b0>média geral) e estimativas de b 1 semelhantes à unidade evidenciaram adaptabilidade ampla, constituindo-se em excelentes opções para a agricultura regional, a exemplo dos híbridos BRS 3003 e BRS 2110 e das variedades CPATC 3, CPATC 7, CPATC 5 e Sertanejo. As variedades Assum Preto e Caatingueiro, de ciclo superprecoce, mostraram baixa adaptação (b0<média geral). No entanto, No entanto, essas variedades têm na superprecocidade forte justificativa para recomendação em áreas do semi-árido, onde são constantes as perdas de safras por déficit hídrico. Palavras-chave: Zea mays L, adaptação, interação variedades x ambientes, previsibilidade. 1 Bolsista PIBIC / CNPq / EmbrapaTabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-040os. E-mail: [email protected]; 2,3Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: 2helio@ cpatc.embrapa.br; 4Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo. Email: [email protected]. 494 Genética e Melhoramento Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Agreste Nordestino na Safra 2007 FEITOSA, L. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3, TABOSA, J. N.4, MELO, K. E. O.5 e MENEZES, A. F. 6 O presente trabalho teve por objetivo a averiguação da adaptabilidade e da estabilidade de produção de variedades melhoradas e híbridos de milho quando submetidos a diferentes ambientes do agreste nordestino, para fins de recomendação. Foram avaliados 22 variedades e 16 híbridos de milho, na safra 2007, em blocos ao acaso, com três repetições. Detectaram-se diferenças significativas (p<0,01) entre os materiais avaliados em todos os ambientes. Os municípios de Frei Paulo, Simão Dias, Paripiranga e Caruaru apresentaram melhores potencialidades para o cultivo de milho. A análise de variância conjunta evidenciou efeitos significativos (p<0,01) para ambientes, cultivares e interação cultivares x ambientes. Considerando-se as 16 cultivares que expressaram melhor adaptação (b 0 > média geral), 9 apresentaram estimativas de b 1 significativamente diferente da unidade, e 7 apresentaram estimativas de b 1 não significativas (b=1), o que evidencia comportamento diferenciado dessas cultivares em ambientes desfavoráveis.Os híbridos Agromen 31 A 31, BN 0313, BN 0913, Agromen 35 A 42, BN 0305 e Agromen 2012 podem ser recomendados para as condições favoráveis. Para condições desfavoráveis, destacaram-se os híbridos SHS 4050 e BRS 2110, por estarem no grupo de materiais de melhor adaptação (b0>média geral) e serem pouco exigentes nas condições desfavoráveis (b1<1). As cultivares com estimativas de b0>média geral e de b1=1, evidenciaram adaptabilidade geral, justificando sua recomendação para a região Nordeste do Brasil, destacando-se, entre essas, os híbridos BRS 1035, BRS 3003, BN 0209, BM 1120. Palavras-chave: Zea mays, variedade, híbrido, interação cultivares versus ambientes. Bolsista PIBIC/CNPQ/ EmbrapaTabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-040. E-mail: [email protected]; 2,3Pesquisador Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected] e [email protected]; 4 IPA. E-mail: [email protected], 5,6Estagiárias Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: 5 [email protected]. 1 495 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro na Safra 2007 CARVALHO, H W. L. de1, CARDOSO, M. J.2, OLIVEIRA, I. R. de³, PACHECO, C. A. P.4, ROCHA, L. M. P. da5 e TABOSA, J. N.6 Realizou-se o presente trabalho visando conhecer a adaptabilidade e a estabilidade de 38 cultivares de milho, submetidas a diferentes condições de ambientes do Nordeste brasileiro, para fins de recomendação. Os ensaios foram realizados no ano agrícola de 2007, nos Estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Bahia, totalizando 15 ambientes. Foram avaliadas 38 cultivares (22 variedades e 16 híbridos), no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Os municípios de São Raimundo das Mangabeiras/MA, Caruaru/PE, Carira/SE, Frei Paulo/SE, Simão Dias/SE e Paripiranga/BA expressaram melhor potencialidade no desenvolvimento da cultura do milho. Os resultados encontrados mostraram que os híbridos Agromen 31 A 31, BN 0313, BN 0913, Agromen 35 A 42, BN 0305 e Agromen 2012 podem ser recomendados para as condições favoráveis, por mostrarem adaptação (b 0 >média geral) e serem exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1). Para as condições desfavoráveis, mereceram destaque os híbridos SHS 4050 e BRS 2110 por estarem no grupo de materiais de melhor adaptação (b0>média geral) e serem pouco exigentes nas condições desfavoráveis (b1<1). As cultivares com estimativas e b0>média geral e b1=1, evidenciaram adaptabilidade geral, justificando sua recomendação para a região Nordeste do Brasil, destacando-se, entre essas, os híbridos BRS 1035, BRS 3003, BN 0209, BM 1120. Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, cerrados, semi-árido. 1,3 Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025040. E-mail: [email protected] e [email protected]; 2Embrapa Meio Norte. E-mail: [email protected], 4,5Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.Email: [email protected] e [email protected] 496 Genética e Melhoramento Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R. de2, PACHECO, C. A. P.3, LIRA, M. A.4, MELO, K. E. O.5 e MENEZES, A. F.6 Desenvolveu-se o presente trabalho visando averiguar a adaptabilidade e a estabilidade de variedades e híbridos de milho em diversas áreas do Nordeste brasileiro, para posterior recomendação ao produtor. Foram avaliadas dezesseis cultivares de milho ( três híbridos e treze variedades) em trinta e cinco ambientes do Nordeste brasileiro, no biênio 2006/ 2007, em blocos ao acaso, com três repetições. A variedade Sintético Precoce 1 atendeu a todos os requisitos necessários para adaptação nos ambientes favoráveis (b 0 >média geral, b1 e b1 + b 2 >1 e s 2d não significativo). O híbrido BRS 3003 e a variedade CPATC 4 por mostrarem média alta (b0>média geral) e serem exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1), podem ser também sugeridas para essas condições de ambiente. De grande interesse para a região são os materiais que evidenciaram adaptabilidade ampla (b 1= 1 e b 0> média geral), consubstanciando-se em alternativas importantes para a agricultura regional, a exemplo dos híbridos SHS 4050 e BRS 2110 e das variedades CPATC 4, CPATC 3 e CPATC 7. As variedades Sertanejo, São Francisco e Asa Branca, bastante difundidas na região, repetiram o bom comportamento apresentado em trabalhos anteriores. As variedades Cruzeta, Caatingueiro e Assum Preto, apesar de mostrarem baixa adaptação, sua superprecocidade constitui forte justificativa para seu uso em áreas do semi-árido, por reduzirem o risco de frustração de safras nessa áreas. Palavras-chave: Zea mays L., variedades, interação variedades x ambientes, previsibilidade. Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025040. E-mail: [email protected] e [email protected]; ³Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: [email protected]; 4Pesquisador da EMPARN. E-mail: [email protected]; 5,6 Estagiárias Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: 5 [email protected] e [email protected]. 1,2 497 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do Brasil no Biênio 2006/2007 CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R. de2, PACHECO, C. A. P.3, TABOSA, J. N.4, LIRA, M.A.5 e MELO, K. E. de O.6 O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de produção híbridos de milho, visando à recomendação desses materiais, para as condições ambientais do Nordeste brasileiro. No biênio 2006-2007 foram realizados 30 ensaios envolvendo a avaliação de 15 híbridos de milho, utilizando-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições. O resultado da análise de variância conjunta apresentou diferenças significativas (p<0,01) entre os ambientes, híbridos e interação ambientes versus híbridos, o que evidencia diferenças entre os ambientes e os híbridos e inconsistência no comportamento desses híbridos perante às condições ambientais. No conjunto avaliado não foi encontrado o material ideal preconizado pelo modelo bissegmentado (b0 >média geral, b1<1b1+b2>1 e s2d =0). Da mesma forma, não foram encontrados híbridos com adaptação específica a ambientes desfavoráveis (b0> média geral, b1 e b1+b2< 1e s2d=0). Nos ambientes favoráveis, mereceram destaque os híbridos Agromen 30 A 06, AG 8060 e DKB 455, por mostrarem altos rendimentos (b 0 >média geral) e serem exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1). Os híbridos que expressaram boa adaptação (b 0 >média geral) e estimativas de b 1 semelhantes à unidade, evidenciaram adaptabilidade ampla, consubstanciando-se em alternativas importantes para a agricultura regional, a exemplo dos híbridos AG 5020, Agromen 20 A 20, DKB 350 e DKB 747. Palavras-chave: Zea mays L, cerrados, interação genótipos x ambientes, previsibilidade. Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: 1 [email protected] e [email protected]; ³Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: [email protected]; 4IPA. E-mail: [email protected], 5EMPARN. E-mail: [email protected]; 6Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected] 1,2 2 498 Genética e Melhoramento Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do Brasil CARVALHO, H. W. L. de1, CARDOSO, M. J.2, OLIVEIRA, I. R.3, PACHECO, C. A. P.4, TABOSA, J. N.5 e MELO, K. E. O.6 O objetivo deste trabalho foi verificar a adaptabilidade e estabilidade de 36 híbridos de milho quando submetidos a diferentes condições ambientais no Nordeste brasileiro, para fins de recomendação. Foram avaliados 36 híbridos de milho em 13 ambientes do Nordeste brasileiro, distribuídos nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí e Maranhão, no ano agrícola de 2007. As médias de produtividades de grãos nos ambientes oscilaram de 4.501kg/ha, em Uruçuí, no Piauí, a 9.407kg/ha, em Paripiranga, na Bahia, destacando-se os ambientes Paraibano e São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão, Carira, Frei Paulo e Simão Dias, em Sergipe, Caruaru, em Pernambuco e Paripiranga como mais favoráveis ao desenvolvimento do cultivo do milho. Dentre os híbridos de melhor adaptação, os 2 B 587, 2 C 520 e DKB 455 foram exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1), enquanto que o Pioneer 30 K 73 mostrou-se menos exigente nessas condições de ambiente (b 1<1). Dentre os 15 híbridos de melhor adaptação, apenas seis mostraram os desvios da regressão estatisticamente igual a zero, evidenciando alta estabilidade nos ambientes estudados, os demais, apesar de mostrarem esses desvios estatisticamente diferentes de zero, apresentaram R2 >80%. Verificando-se os resultados, nota-se que o material ideal preconizado pelo modelo bissegmentado não existe entre os avaliados (b0.média geral, b1<1, b1+b2>1 e s2d próxima ou igual a zero). De forma semelhante, não foi encontrado qualquer material que atendesse a todos os requisitos para adaptação nos ambientes desfavoráveis (b0.média geral, b1<1, b1+b2<1 e s2d próxima ou igual a zero. Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, semi-árido, adaptação. Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44 e-mail: 1 [email protected] e [email protected]; 2Embrapa Meio Norte, E-mail: [email protected]. 1,3 3 499 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 OLIVEIRA, I. R. de1, CARVALHO, H. W. L. de2, PACHECO, C. A. P.3, MELO, K. E. O.6, FEITOSA, L. F.7 e MENEZES, A. F.8 O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de quinze híbridos de milho em catorze ambientes da Zona Agreste do Nordeste brasileiro, no biênio 2006/2007. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições. Houve efeitos significativos (p<0,01) quanto aos ambientes, híbridos e interação híbridos versus ambientes, na análise de variância conjunta, o que evidencia o comportamento diferenciado entre os híbridos e o comportamento inconsistente dos mesmos por causa das variações ambientais. Os rendimentos médios de grãos oscilaram de 6.172 kg/ha (SHS 4070) a 8.153 kg/ha (Agromen 30 A 06), com média geral de 7.216kg/ha, revelando o alto potencial para a produtividade do conjunto avaliado, sobressaindo, com melhor adaptação, os híbridos Agromen 30 A 06 e AG 8060. Infere-se que no grupo de materiais de melhor adaptação (b0>média geral), apenas o híbrido Agromen 20 A 20, por ser exigente nas condições desfavoráveis e o híbrido Agromen 30 A 06, por responder à melhoria ambiental, podem ser recomendados para as condições favoráveis. Os híbridos que evidenciaram adaptabilidade ampla (b0>média geral e b1=1) constituem-se em alternativas importantes para a agricultura regional, a exemplo dos Agromen 30 A 06, AG 8060, DKB 455, Agromen 3050, AG 5020, DKB 350 e DKB 979. Palavras-chave: Zea mays L., genótipos, interação híbridos x ambientes, previsibilidade. Pesquisadores Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025-040. E-mail: [email protected] e [email protected]; 3 Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: [email protected]; 6,7Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected] e [email protected]; Bolsista PIBIC / CNPq / Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected] 1,2 500 Genética e Melhoramento Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro na Safra 2007 MELO, K. E. O1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3, ROCHA, L.P. M. da4, TABOSA, J. N.5 e LIRA, M. A.6 O presente trabalho teve por objetivo averiguar a adaptabilidade e a estabilidade de híbridos de milho quando submetidos a diferentes ambientes da Zona Agreste do Nordeste brasileiro. Os ensaios foram realizados no ano agrícola de 2007, em áreas do agreste nos municípios de Caruaru, em Pernambuco, Nossa Senhora das Dores, Frei Paulo, Carira e Simão Dias, em Sergipe e Paripiranga, na Bahia. Foram utilizados trinta e seis híbridos, provenientes de empresas particulares e oficiais, no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Verificando-se o comportamento dos híbridos de melhor adaptação (b0>média geral), e estimativa de b1 que avalia os desempenhos nas condições desfavoráveis revela que os híbridos Agromen 30 A 06 e Pionner 30 F 35 mostraram ser muito exigentes nessas condições (b1>1) e que o híbrido AG 8060 mostrou ser menos exigente nessas mesmas condições (b 1<1). No que se refere a estabilidade, onze híbridos avaliados mostraram os desvios da regressão estatisticamente diferentes de zero, a 1% e 5% de probabilidade, o que indica comportamento imprevisível ou errático desses materiais nos ambientes considerados. Considerando os resultados apresentados infere-se que no conjunto avaliado não foi encontrado o material ideal preconizado pelo modelo (b0>média geral, b1>1, b1+b2>1 e s2d=0). Da mesma forma não foi encontrado qualquer híbrido que atendesse a todos os requisitos para adaptação aos ambientes desfavoráveis (b0>média geral, b1>1, b1+b2<1 e s2d=0). Apesar disso, o híbrido AG 8060, por apresentar média alta e por ser pouco exigente nas condições desfavoráveis (b1<1), pode ser recomendado para as condições desfavoráveis. Palavras-chave: Zea mays L., semi-árido, previsibilidade, adaptação. Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: [email protected]; Pesquisadores Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: [email protected] e [email protected]; 4Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: [email protected]. 1 2,3 501 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos e Variedades de Milho no Região Meio-Norte do Brasil na Safra 2006/2007 CARDOSO, M.J.1, CARVALHO, H.W.L. de2, PACHECO, C.A.P.3, GUIMARÃES, P.E.O.3, ROCHA, L.M.P. da3 e FEITOSA, L. F.4 No Meio-Norte do Brasil, onde ocorrem diferentes condições ambientais, é de fundamental importância o estudo da adaptabilidade e estabilidade de produção para que os agricultores alcancem a autonomia em relação ao recurso sementes, utilizando materiais de melhor adaptação e de melhor estabilidade de produção, justificando, dessa forma, a ação de pesquisa voltada para a avaliação de cultivares de milho. O objetivo deste trabalho foi verificar a adaptabilidade e a estabilidade de cultivares de milho, quando submetidas a diferentes condições ambientais do Meio-Norte brasileiro, para fins de recomendação. Os ensaios foram instalados na safra 2006/2007, nos municípios de Mata Roma, São Raimundo das Mangabeiras, Colinas e Paraibano, no Maranhão, e Teresina, Uruçuí e Bom Princípio, no Piauí. Foram avaliadas 38 cultivares (22 variedades e 16 híbridos), no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. As cultivares que expressaram boa adaptação (b0>média geral) e estimativas de b1 semelhantes à unidade evidenciaram adaptabilidade ampla, consubstanciando-se em opções importantes para a agricultura regional, por justificarem seus usos em sistemas de produção tecnificados e em sistemas e produção com pouca ou nenhuma tecnificação, comuns em pequenas propriedades rurais do Meio-Norte brasileiro. Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, produtividade grãos. Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI. [email protected] 2 Pesquisdor, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49.025-040, Aracaju-SE. 3 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. 4 Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT. 1 502 Genética e Melhoramento Adaptabilidade e Estabilidade de Produção e Estratificação de Ambientes com Base na Classificação de Variedades de Milho em Trinta e Um Locais PACHECO1, C.A.P., CARVALHO, H.W.L.2, GUIMARÃES1, L.J.M., GUIMARÃES1, P.E. de O., MEIRELLES1,W.F., SILVA1 A.R. da e PARENTONI1, S.N. Os objetivos desse trabalho foram de avaliar a representatividade do Agreste Nordestino na discriminação de variedades de milho e avaliar a possibilidade de utilização da ordem de classificação (rank) das cultivares em cada ambiente como característica auxiliar na estratificação de ambientes e estimação dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares. Na safra 2006/2007 a rede de Ensaio de Variedades da região sudeste centro oeste foi composta por 35 ensaios, conduzidos em diversas regiões do Brasil em condições de safra e safrinha. Foram avaliadas 34 variedades e dois híbridos duplos (BR 201 e BRS 2020) como testemunhas, em látice simples 6x6, em parcelas de duas fileiras de 4,0 m de comprimento. Foram analisadas as características Produção de grãos em kg/ha e Posição o “rank” dos materiais, estabelecida pela ordem decrescente de classificação por produtividade em cada repetição do ensaio. A análise de estratificação de ambientes modificada pela inclusão das médias gerais no arquivo como as médias dos locais apresentou uma formação de grupos com grande coerência com as correlações entre cada ambiente e a média geral facilitando a interpretação e seleção de ambientes e permitiu verificar que, dependendo da época de semeadura, os resultados obtidos no Agreste Nordestino, na estação experimental de Frei Paulo, foram representativos da primeira safra (Frei Paulo SE - 2ª época) e da segunda safra ou safrinha (Frei Paulo 1ª época). Palavras-chave: seleção, variedades, correlação, desvios da regressão, redes de avaliação. Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas - MG. [email protected]; 2 Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44, CEP 49025-040, Aracaju - SE. 1 503 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Adubação Orgânica e Mineral em Milho em Condições Usualmente Utilizadas por Agricultores Familiares CARPENTIERI-PÍPOLO, V.1, ZUCARELI, C.1, BARRETO, T.P.2, SILVA, D. A.2, GARBUGLIO, D.D.3 , SILVA, R.F.L.4, SILVA, F.L.4 e COSTA, D.F.4 A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas de sua utilização, que vai desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia. A adubação orgânica é considerada de uso restrito em grandes culturas, pois gera grandes problemas de execução, principalmente com relação à quantidade e à forma de aplicação no solo, embora se reconheça que resíduos orgânicos representam forma equilibrada de nutrição mineral às plantas, proporcionando melhor condicionamento do solo, tornando-o a longo prazo menos propenso aos efeitos depauperantes do cultivo intensivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação orgânica e mineral em dois cultivares de milho crioulo, um híbrido e uma variedade simples em sistema de agricultura familiar. Nos tratamentos foram utilizados duas cultivares de milho crioulo, Caiano e Asteca, procedentes de agricultores do Norte do Paraná; um híbrido simples, DKB 390; e uma variedade, BR 106. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4x3, totalizando 12 tratamentos com quatro blocos (sem adubação, com adubo orgânico e com adubação química). Todos materiais testados apresentaram resposta à adubação, sendo que o mais produtivo foi o híbrido DKB 390 com a adubação orgânica. Palavras-chave: Zea mays, variedades locais, adubação orgânica e química. Departamento de Agronomia,UEL, CP 6001, 86051-970, Londrina, PR, Brasil, E-mail: [email protected] 2 Curso de Pós-graduação em Agronomia UEL. 3 Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR 4 Graduação em Agronomia da UEL. 1 504 Genética e Melhoramento Alternativas de Seleção na Predição de Ganhos em Milho Pipoca, Empregando o Delineamento I VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e ALMEIDA, I. F. Em um programa de melhoramento de milho pipoca é altamente desejável o desenvolvimento de material genético com alto potencial agronômico e de boa aceitação pelos consumidores, sobretudo no que se refere à característica capacidade de expansão (CE). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as alternativas de seleção para CE em milho pipoca, empregando o Delineamento I. A partir da população Viçosa Ciclo 3 foram obtidas famílias de irmãos completos, subdivididas em quatro conjuntos, com uma, duas, quatro e seis fêmeas por macho. Um quinto conjunto de famílias de meios-irmãos obtidas assumindo uma variação do Delineamento I – machos dentro de fêmeas – também foi considerado. Estes conjuntos de famílias foram avaliados na safra 2006/ 2007, nas estações experimentais da UFV em Coimbra e Ponte Nova, MG, em experimentos em blocos ao acaso, com duas repetições. Os critérios de seleção foram: seleção direta para CE medida em pipoqueira de ar quente e microondas. As estratégias de seleção avaliadas foram a seleção entre machos, fêmeas, fêmeas hierarquizadas a machos e seleção combinada. Foi verificada variabilidade genética para produção e CE. Os maiores ganhos foram verificados no teste entre famílias de meiosirmãos (11,12%), enquanto em famílias de irmãos completos o maior ganho predito (4,93%) foi obtido no teste de duas fêmeas por macho. A seleção combinada foi a alternativa que apresentou os maiores ganhos preditos em todos os testes, seguida da seleção entre machos. Independente do equipamento utilizado, houve ganho de seleção direta em CE. Contudo, o microondas proporcionou os maiores ganhos em todos os testes. Palavras-chave: ganhos de seleção, seleção combinada, delineamento I, capacidade de expansão, Zea mays L. Mestrando da Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa-MG. [email protected] 2 Prof. Titular do Dep. de Biologia Geral, UFV. [email protected]; [email protected] e 4 [email protected] 1,3,4 1 505 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Análise de Fatores em Estudos de Produtividade e Incidência de Doenças Foliares em Cultivares de Milho no Estado do Paraná GARBUGLIO, D.D.1, GERAGE, A.C.2, ARAÚJO, P.M.2, SHIOGA, P. S.3, SILVA, L.J.F.4, AZEVEDO, C.V.4 e ROVARIS, S.R.S.4 O objetivo do presente estudo foi avaliar, através da análise de fatores, o potencial de produtividade de 51 genótipos de milho associado com a incidência de Phaeosphaeria maidis, Puccinia sorghi e Cercospora zeae-maydis, em 4 localidades no Estado do Paraná (Londrina, Campo Mourão, Ponta Grossa e Cascavel). Os dados foram coletados na Rede Estadual de Avaliação de Cultivares de Milho, coordenada pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), em parceria com a Fundação de Apoio a Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO), durante a safra 2006/2007. Dos genótipos avaliados 30 eram híbridos simples, 2 híbridos simples modificados, 12 híbridos triplos, 6 híbridos duplos e 1 variedade de polinização aberta. Os materiais indicados para cultivo no Estado do Paraná, e testados na Rede de Avaliação do IAPAR, apresentaram alto potencial produtivo, bem como, uma baixa incidência das doenças avaliadas. Com base na análise de fatores e correlação fenotípica, os materiais com baixa incidência de P. maydis tenderam a apresentar baixa incidência de P. sorghi. Para incidência de Cercospora o grau de associação com a incidência às demais doenças foi baixo, por meio da análise de fatores e correlação fenotípica. Palavras-chave: Zea mays L., milho híbrido, técnicas multivariadas. Colaborador, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481, CEP: 86047-902, Londrina, PR. [email protected] 2 Pesquisador, IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481, [email protected], [email protected]. 3 Pesquisador, IAPAR, Área de Fitotecnia, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481, [email protected] 4 Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Agronomia, [email protected], [email protected], [email protected] 1 506 Genética e Melhoramento Análise de Trilha de Descritores do Pendão em Linhagens de Milho EMYGDIO, B.M.1 e TEIXEIRA, M.C.C.2 Estudos têm revelado a existência de correlação entre tamanho de pendão e rendimento de grãos em milho. O tamanho do pendão pode afetar o rendimento pela diminuição de assimilados disponíveis para a espiga e/ou pelo sombreamento de folhas superiores. O objetivo desse trabalho foi obter estimativas dos coeficientes de correlação genotípicas e avaliar os desdobramentos dessas correlações em efeitos diretos e indiretos, por meio da análise de trilha, de caracteres de pendão (variáveis independentes) sobre o rendimento de grãos (REND) (variável dependente) em 35 linhagens de milho. As variáveis independentes avaliadas foram: comprimento da haste principal do pendão (CHP), número de ramificações secundárias do pendão (NRS), comprimento da haste principal acima da ramificação inferior (CHPARI), comprimento da haste principal acima da ramificação superior (CHPARS) e comprimento das ramificações laterais (CRL). A variável NRS foi a única que apresentou coeficiente de correlação negativo com REND e, mesmo sendo de baixa magnitude, foi o maior valor apresentado (-0,1759). O coeficiente de determinação inferior a 5% indica que as variáveis explicativas determinaram uma parcela muito pequena da variação da variável principal, rendimento de grãos. Entre as variáveis explicativas, CRL foi a que apresentou maior efeito direto sobre rendimento de grãos (-0,2118). Esses resultados indicam que o menor tamanho de pendão pode influenciar positivamente o rendimento de grãos em linhagens de milho. Palavras-chave: Zea mays L., correlações, seleção indireta, caracteres morfológicos. Pesquisadora, Embrapa Clima Temperado, CP. 403, CEP 96001-970, Pelotas-RS. [email protected]; 2 Pesquisador, Embrapa Trigo, CP. 451, CEP 99001-970, Passo Fundo-RS. [email protected] 1 507 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Análise Dialélica da Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho-Pipoca MOTERLE, L.M.1, SANTOS, R.F.2, CONRADO, T.2, VIGANÓ, J.4 e BRACCINI, A.L. 1,4 Os cruzamentos dialélicos são de grande valia no melhoramento de plantas. Em milho pipoca, podem permitir inferências sobre a capacidade combinatória de genitores e híbridos. Este trabalho teve como objetivo estimar a capacidade geral de combinação (CGC) e a capacidade específica de combinação (CEC) e fornecer informações genéticas relacionadas à qualidade fisiológica de sementes. Para tanto, foram utilizados nove genitores de milho pipoca em cruzamentos no esquema de dialelo completo. O campo de polinização foi conduzido na Fazenda Experimental de Iguatemi e a qualidade fisiológica foi avaliada no Núcleo de Pesquisas Aplicadas a Agricultura, ambos pertencentes a Universidade Estadual de Maringá, PR. Os híbridos, foram avaliados quanto à primeira contagem de germinação, contagem final de germinação e teste de frio em delineamento inteiramente ao acaso. As linhagens UEM J1 e Zaeli destacaram-se das demais, sendo promissoras para a obtenção de híbridos com sementes de qualidade fisiológica superior. As combinações IAC 112 x Zélia, UEM J1 x UEM M2-1, UEM J1 x UEM M2-1, UEM J1 x Zaeli e UEM M2-1 x Zaeli são as mais indicadas, para utilização em programas de melhoramento, para aumentar a germinação e o vigor de sementes de milho pipoca. Palavras-chave: Zea mays L., capacidade de combinação germinação, vigor. Programa de Pós-graduação em Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790 - 87020-900 Maringá, PR. [email protected] e [email protected] 2 Aluno não-regular, PGA, UEM. [email protected] 3 Acadêmico do curso de Agronomia, UEM. [email protected] 4 Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento, UEM. [email protected] 1 508 Genética e Melhoramento Armazenamento de Pólen de Milho DAVIDE, L.M.C.1, PEREIRA, R.C.2, ABREU, G.B.3, VON PINHO, E.V.R.4 e SOUZA, J.C.5 O armazenamento de grãos de pólen se justifica em Programas de Melhoramento de Milho quando há desincronismo no florescimento entre os parentais ou cultivares de interesse, quando as mesmas se encontram em regiões distintas ou ainda, quando as condições climáticas não favorecem a polinização. Vários protocolos para armazenamento de pólen de milho tem sido relatados na literatura. Independente da finalidade e do protocolo utilizado, o armazenamento dos grãos de pólen só se justifica se sua viabilidade durante o armazenamento se mantiver adequada para garantir o sucesso das hibridações. O objetivo neste trabalho foi verificar a viabilidade do pólen armazenado por meio de testes in vivo (produção de sementes) e in vitro (coloração e germinação). Os experimentos foram conduzidos na área experimental do DBI/UFLA e o armazenamento do pólen e as análises de viabilidade realizadas no Laboratório de Citogenética deste departamento. Grãos de pólen de quatro cultivares de milho foram armazenados em freezer por 2, 4, 8, 14 e 15 dias e a viabilidade dos mesmos verificadas pelos testes citados anteriormente. A porcentagem de germinação in vitro dos grãos de pólen e a produção de sementes foi em média 13% independente do tempo de armazenamento. No teste de coloração todas as cultivares analisadas apresentaram viabilidade acima de 90%, independente da taxa de germinação in vitro e produção de sementes por espigas. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de adequação das técnicas de armazenamento de pólen de milho e dos testes de viabilidade dos mesmos. Palavras-chave: germinação, viabilidade, Zea Mays L. Pós-Graduandos e 2Pós-Doutoranda do Programa de Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras, MG. [email protected], [email protected] e [email protected] 4,5Professores do DAG e DBI/UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras, MG. [email protected] e [email protected] 1,3 509 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Adaptabilidade e Estabilidade de Populações Melhoradas de Milho-Pipoca no Estado de Minas Gerais ALMEIDA, I. F.1; FARIA,V. R.2; VALENTE, M. S. F.3; VIANA, J. M. S.4 e FREITAS, R. M.5 O desempenho de cultivares de milho-pipoca varia, normalmente, com os ambientes, de modo que uma cultivar dificilmente é a melhor em todas as condições de cultivo. No processo de seleção, deve-se realizar a avaliação dos genótipos em diferentes ambientes, pois a interação genótipos x ambientes gera respostas diferenciadas em cada situação ambiental. Para tanto, estudos de adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho-pipoca vêm sendo realizados no Brasil. Este trabalho objetivou avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de populações melhoradas do programa de melhoramento de milho-pipoca do Departamento de Biologia Geral (DBG) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foram conduzidos quatro ensaios, nos anos agrícolas 2003/2004, 2004/2005 e 2006/2007, no delineamento em blocos, com quatro repetições, avaliando-se treze populações, sendo duas delas, híbridos utilizados como testemunha. Foi empregada a metodologia de Eberhart e Russell (1966). A capacidade de expansão foi avaliada em microondas. As populações que mais se destacaram com relação à produção foram IAC 112 e Beija-Flor C2, com produtividade acima de 3000 Kg/ha. Em relação à CE a população que mais se destacou foi o IAC112, com CE acima de 40 ml/g, os demais apresentaram desempenho muito próximo de 35 ml/g. As populações apresentam desempenho muito próximo às testemunhas utilizadas, o que indica grande potencial dessas populações como variedades de ampla distribuição, podendo ocupar vários ambientes. Palavras-chave: Zea mays L., adaptabilidade, estabilidade, populações melhoradas. Mestranda da Universidade Federal de Viçosa, [email protected] [email protected] 3 [email protected] 4 [email protected] 5 [email protected] 1 2 510 Genética e Melhoramento Avaliação da Capacidade de Combinação de Famílias S2 de Milho-Pipoca NETO, I.L.de.S.1,BARRETO, R.R.2 , SANDOVAL JR, G.B.3, BIGNOTTO, L. S.4 e SANTOS, F.S.5 O desenvolvimento do milho híbrido está fundamentado na avaliação e obtenção de linhagens. Esta avaliação realizada por meio do método topcross, embora aceita e utilizada por muitos pesquisadores, ainda trás dúvidas acerca da escolha do testador mais apropriado. O objetivo deste trabalho foi comparar três testadores para a discriminação e avaliação da capacidade combinatória de 49 famílias S2 oriundas do híbrido topcross de milho pipoca IAC 125 (Zea mays L). As famílias foram avaliadas por seu desempenho per se e em seus cruzamentos com os testadores, sendo um de base genética ampla (BRS Angela) e dois de base genética estreita (Linhagem 3.3 e IAC 125). O experimento foi conduzido por meio de delineamento experimental látice simples, instalado e conduzido na Fazenda Experimental de Iguatemi da Universidade Estadual de Maringá, em Maringá, PR, durante o ano agrícola 2007/2008. Os parâmetros genéticos e fenotípicos de capacidade de expansão e rendimento de grãos foram obtidos e comparados entre si por meio das estimativas procedentes das progênies obtidas, isto é, dos topcrosses com cada testador e das famílias S2 per se. Foram avaliadas também as heteroses dos topcrosses em relação aos testadores per se, a capacidade de discriminação dos testadores comparada por meio do índice de diferenciação e desempenho proposto por Fasoulas (1983) e as correlações entre o desempenho das famílias e dos seus respectivos topcrosses. O testador mais adequado para avaliar as 49 famílias S2 em relação do rendimento de grãos e capacidade de expansão foi Linhagem 3.3. Palavras-chave: milho pipoca, topcross. 1 Bolsistas CNPq/Pibic, Rua Padre Jonas Vaz Santos, n°77, Cep 86170000 Sertanópolis - PR. [email protected] 2,3,4,5 Universidade Estadual de Maringá: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 511 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação da Produtividade de Linhagens Recombinantes Contrastantes para Gene de Tolerância ao Al Tóxico em Sorgo - AltSB RODRIGUES, F.1, SILVA, L.A.2, ROCHA, M.C.3, COELHO, A.M.4, TARDIN, F.D.4, RODRIGUES, J.A.S. 4, MAGALHÃES, J. V.4 e SCHAFFERT, R.E.4 O Brasil possui cerca de 200 milhões de hectares sob cerrado que se caracterizam por apresentar elevada acidez, alta saturação de alumínio, baixa disponibilidade de nutrientes e, em sua maioria, reduzida capacidade de retenção da água. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos alelos do gene que confere tolerância ao alumínio tóxico (AltSB) na produtividade de 89 linhagens (F2:7) recombinantes (RILs) de sorgo contrastantes para os alelos deste gene. O experimento foi conduzido no sítio de fenotipagem da Embrapa Milho e Sorgo com três níveis de saturação de alumínio (0, 20 e 40%, AMB1, AMB2 e AMB3, respectivamente) na camada 0-20 cm em latossolo vermelho distroferrico. As linhagens sensíveis apresentaram médias de 2.92 (AMB1), 3.78 (AMB2) e 1.98 t.ha-1 (AMB3) e as tolerantes de 3.24 (AMB1), 4.14 (AMB2) e 2.60 (AMB3). A media das linhagens em AMB1 foi inferior das linhagens em AMB2 devido um estresse hídrico ocorrido na fase de enchimento de grãos. O valor máximo obtido pelas linhagens sensíveis foram 1.63 e 0.67 t.ha-1 inferiores aos obtidos pelas linhagens tolerantes, AMB1 e no AMB2, respectivamente. Entre as RILs tolerantes estão 35 linhagens que possuem valores acima de três t.ha-1 no AMB3 e apenas cinco sensíveis acima deste valor. Com relação à média, a redução é drástica, onde as tolerantes foram 1.10, 1.09 e 1.37 vezes superiores às médias obtidas pelas linhagens sensíveis, indicando que linhagens que possuem o gene AltSB são mais produtivas em ambientes com alta saturação por alumínio e, também, mais produtivas. Palavras-chave: sorgos graníferos, cerrado, sensibilidade ao alumínio e níveis de saturação. Bolsista da Fundação McKnight - Embrapa Milho e Sorgo. [email protected] Aluna de mestrado da UFLA 3 Aluno de mestrado da UFV. 4 Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. [email protected] 1 2 512 Genética e Melhoramento Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Branca (Avena sativa) no Município de Maracaju-MS na Safra 2006-2007 FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³, SILVA, A.R.B.4, SUNADA, N.S.5 e DIAS, W.6 O milho, acompanhando principalmente a soja em sistema de rotação de culturas, é um dos principais produtos agrícolas da região central do Brasil. O sistema de produção predominante de cultivo utiliza-se plantio direto sobre a resteva da cultura anterior, que no caso de muitas propriedades é a aveia branca. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de híbridos comerciais de milho utilizados na região, com bases genéticas distintas, avaliando-se a performance produtiva e características agronômicas dos mesmos quando cultivados sobre resteva de aveia branca com formulação e dose de adubação de base típicas para região. O experimento foi no município de Maracaju, onde foram semeadas em plantio direto 15 cultivares de milho sobre a resteva de aveia branca. Os resultados mostraram que em geral os híbridos analisados apresentaram boas médias de produtividade, não apresentando grandes diferenças de produtividade entre si, sendo que dos 15 analisados apenas dois diferiram estatisticamente entre si mas não com os restantes. Com relação às outras características agronômicas, as cultivares apresentaram mais variabilidade entre si. Conclui-se que os híbridos de milho avaliados apresentaram boas produtividades e que embora sem diferenças estatisiticamente significativas, existiu uma tendência geral dos híbridos simples apresentarem melhores resultados, demandando todavia do produtor uma análise cuidadosa de custo benefício no momento da aquisição das sementes. Palavras-chave: fertilidade; manejo, cobertura do solo, produtividade Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS, 4 Doutorando, Auburn University, Professor, UCDB, 1,2,3,4,5,6 [email protected] 1,5,6 3 513 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra 2005-2006 FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³, SILVA, A.R.B.4, SUNADA, N.S.5 e MORAES, D.P.6 A região Centro-oeste é responsável por aproximadamente 22% da produção nacional de milho, mais da metade desse milho é produzido na época de safrinha, maximizando o uso do solo entre as culturas de verão. Essa produção é caracterizada pelo cultivo larga escala, em sistemas de plantio direto, que no verão é feito sobre a resteva de safrinha. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e características agronômicas de híbridos utilizados na região, com cultivares compreendendo híbridos simples, duplos e triplos, cultivados sobre resteva de milho safrinha com formulação e dose de adubação de base tipicamente praticadas na região. O experimento foi no município de Maracaju, foram semeadas em plantio direto 14 cultivares de milho sobre a resteva de milho safrinha. Os resultados mostraram que entre os grupos de híbridos houve uma diferença significativa de produtividade, favorável para os híbridos simples. Entre as cultivares individualmente houve bastante variação de produtividade. Houve também bastante variação com relação à outras características, mas no geral os híbridos simples e duplos apresentaram a melhor altura de planta, enquanto para altura de inserção da primeira espiga e diâmetro do colmo os híbridos duplos tiveram o melhor resultado. Conclui-se que nas condições apresentadas, existiram diferenças de produtividade com bastante variabilidade tanto entre tipos de híbridos como também entre cultivares de cada tipo de híbrido, mas no geral percebeu-se uma certa vantagem para os híbridos simples, que responderam positivamente às boas condições de fertilidade do solo e manejo da cultura. Palavras-chave: híbridos de milho, resteva, adaptação, produtividade, características agronômicas Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS, 4 Doutorando, Auburn University, Professor, UCDB, 1,2,3,4,5,6 [email protected] 1,5,6 3 514 Genética e Melhoramento Avaliação de Cultivares de Milho para Produção de Silagem na Região de Piracanjuba, GO OLIVEIRA, J.S.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, DIAS, L.M.2 e MORAIS, H.2 Foram avaliados e comparados a produtividade e o potencial para produção de leite de 21 cultivares comerciais de milho indicadas para uso na forma de silagem. O ensaio foi conduzido em Piracanjuba (GO) utilizando plantio convencional, delineamento em blocos casualizados, com três repetições, parcela experimental composta por duas linhas de 8 m, espaçamento entre linhas de 80 cm e população final de 54 mil plantas por hectare. De cada repetição foram registradas a altura média das plantas (AP), produção total de matéria verde (kg/ha) e coletadas amostras para armazenamento em silos experimentais. Nas silagens foram avaliados os teores de ASE (amostra seca em estufa a 105oC) MS (matéria seca), PB (proteína bruta), FDN (fibra em detergente neutro) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Com os dados de campo e laboratório estimou-se o potencial de produção de leite de cada parcela empregando-se a metodologia MILK95, proposta por Undersander et al. (1993). Os resultados mostraram diferenças significativas para todas as características avaliadas. As estimativas médias para o potencial de produção de leite foram separadas em dois grupos distintos, com amplitude de mais de 4.900 kg de leite/ha. Em média os melhores híbridos (AG1051, BM2202, MAXIMUS, 30F90, ALFA90S, BRS3003, AGN20A20, AG4051 e AG2060) superaram os piores em 51,8%. A correta escolha dos materiais pode ser decisiva para a redução nos custos da alimentação animal, refletindo em maior ou menor rentabilidade da exploração da pecuária de leite. Palavras-chave: híbridos, produção de forragem, valor nutritivo, produção de leite 1 Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, 610, Juiz de Fora/MG, CEP 36038-330. [email protected], [email protected] 2 Coapil, [email protected], [email protected] 515 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Preta (Mucuna pruriens) no Município de Maracaju-MS na Safra 2005-2006 FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³, SILVA, A.R.B.4, DINIZ, M.S.5 e MORAES, D.P.6 O fornecimento seguro de alimentos saudáveis para uma população crescente é prioridade na agenda mundial deste século. O Brasil, por suas vastas extensões de áreas agricultáveis e uma aptidão natural para agricultura, tem papel fundamental nesse processo. Porém a maioria das experiências com a mesma é feita com agricultura familiar e não em sistemas de larga escala, como são os típicos sistemas de produção de grãos no Centro-oeste do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e características agronômicas de quatorze híbridos utilizados na região, com cultivares compreendendo híbridos simples, duplos e triplos, cultivados sobre resteva de milho mucuna preta com formulação e dose de adubação de base usualmente praticadas na região. O experimento foi no município de Maracaju, foram semeadas em plantio direto 14 cultivares de milho sobre a resteva de mucuna preta. Os resultados mostram que com relação à produtividade, que é o item mais importante da avaliação, houve bastante variação entre as cultivares, e que os híbridos simples, como grupo, apresentaram melhor produtividade que os híbridos duplos e triplos. Com relação aos resultados de altura de planta e altura de inserção da primeira espiga, nota-se que não houve tanta variação entre as diversas cultivares, com a tendência porém das plantas mais altas, bem como maior altura de inserção da primeira espiga serem de cultivares que são híbridos simples. Conclui-se que mesmo com grandes variações, os híbridos simples apresentaram resultados melhores, que podem estar relacionados com a resteva de leguminosa. Palavras-chave: produtividade, leguminosa, sucessão, fertilidade, avaliação Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS, 4 Doutorando, Auburn University, Professor, UCDB, 1,2,3,4,5,6 [email protected] 1,5,6 3 516 Genética e Melhoramento Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays L. ) em Sistema de Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra 2006-2007 FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³, SILVA, A.R.B.4 e DINIZ, M.S.5 O milho é uma das bases da alimentação humana, tanto direta quanto indiretamente, o Brasil é um grande produtor do grão e a região Centrooeste é responsável por boa parte da produção. A evolução genética dos híbridos de milho traz ganhos substanciais para a atividade, sendo disponibilizados no mercado materiais de alta qualidade, mas com respostas diferentes entre os mesmos para diferentes condições regionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e características agronômicas de híbridos utilizados na região, com cultivares compreendendo híbridos simples, duplos e triplos, cultivados sobre resteva de milho safrinha com formulação e dose de adubação de base praticadas na região. O experimento foi no município de Maracaju, onde foram semeadas em plantio direto 15 cultivares de milho sobre a resteva de milho safrinha. Nos resultados observa-se que no geral as cultivares ticveram boas produtividades, e que apesar apresentarem diferenças essas diferenças não foram consideradas estatisticamente significantes. Com relação aos quesitos altura de inserção da primeira espiga e altura da planta houve diferenças significativas entre os vários híbridos. Deste trabalho pode-se concluir que os híbridos de milho mesmo cultivados em sucessão de milho safrinha, podem ter boa produtividade, e que na aquisição de híbridos simples, duplos ou triplos, é importante que o produtor analise suas condições de fertilidade, clima e manejo, direcionando a escolha para atender suas necessidades quanto por exemplo à duração de ciclo, características fenotípicas da cultivar e naturalmente a relação custo/benefício do preço da semente a ser adquirida. Palavras-chave: híbridos, produtividade, performance, resultado agronômico Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS, 4 Doutorando, Auburn University, Professor, UCDB, 1,2,3,4,5 [email protected] 1,5 3 517 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Cultivares de Sorgo Forrageiro Sob o Cultivo de Sequeiro na Chapada do Apodi no Rio Grande do Norte LIMA, J. M. P. de1, TABOSA, J.N.2, LIMA, M. L. de3, DANTAS, J.A.3, CUNHA, E.E.4, LIMA, J.G.A.5 e OLIVEIRA, J.S.F. de6 O objetivo deste trabalho foi identificar/validar cultivares de sorgo forrageiro em agrossistemas produtivos de forma a proporcionar maior desempenho. O experimento foi realizado no ano 2007 em Apodi. Foi feita uma adubação de fundação baseada na análise química do solo e de cobertura, com 2/3 de nitrogênio 35 dias após o plantio. Foram avaliadas 31 variedades de sorgo forrageiro, oriundas do IPA-Instituto Agronômico de Pernambuco. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições. Cada parcela foi constituída de duas fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,80m entre si. Foi considerada como área útil, as duas fileiras, uma vez que todo o ensaio foi circundado por uma fileira com o mesmo espaçamento como bordadura, totalizando assim, 8,0m2 de área útil. Para massa verde, os cultivares forrageiro preto e 41Ca84BCa87B5B88BCa89 foram os melhores com 94t/ha respectivamente. Para massa seca, a melhor foi o cultivar SF25 com 28t/ha. Palavras- chave: sorgo, forrageiro, massa seca, massa verde. Pesquisador, Embrapa/EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN. [email protected] 2 Pesquisador IPA, [email protected] 3 Pesquisador, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN [email protected]; [email protected] 4 Professora adjunta do Departamento de Biologia Celular e Genética-UFRN,Natal,RN. [email protected] 5 Estudante de Agronomia-UFC. [email protected] 6 Técnica em agropecuária, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN. [email protected] 1 518 Genética e Melhoramento Avaliação de Dez Cultivares de Sorgo em Dois Níveis de Fósforo em Solo de Cerrado em Casa de Vegetação RODRIGUES, F.1, ROCHA, M.C.2, SILVA, L.A.3, TARDIN, F.D.4, MAGALHÃES, J.V.4 e SCHAFFERT, R.E.4 Os solos do cerrado são geralmente caracterizados por apresentar acidez elevada e os nutrientes pouco disponíveis para as plantas, principalmente o fósforo. Esse é um dos principais macronutrientes que limitam a produtividade. O objetivo desse trabalho foi identificar cultivares de sorgo com maior resposta a aquisição de fósforo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, sendo avaliados 10 cultivares de sorgo em dois níveis, 20 mg.dm -3 (T1) e 10 mg.dm -3 (T2), sendo este considerado crítico. Verifica-se que, as linhagens BR008B, P9401B e ATF40B destacaram para a característica de peso fresco da parte aérea (PFPA), obtendo peso acima ou similar ao híbrido utilizado como testemunha quando aplicado o supertriplo ao solo. Para a característica de peso fresco da raiz (PFR) estavam entre as que se destacaram como as linhagens mais responsivas, a BR007B, P9401B e BR008B. Com relação a PSPA, as linhagens BR008B e P9401B obtiveram melhores resultados a aplicação (T1) que o híbrido BR300R, com valores de 7,65 e 7,42 gramas, respectivamente, e a testemunha com 7,03 gramas de peso seco. Com relação ao solo T2, as linhagens BR001B e P9401B foram consideradas as mais eficientes na formação de massa seca das folhas e colmo. A linhagens BR007B e SC283B foram consideradas as mais responsivas para PSR em T1. De forma conjunta, a linhagem P9401B apresentou destaque em três das quatros características avaliadas para resposta, sendo considerada como a mais responsiva e BR001B, a mais eficiente entre as linhagens avaliadas com base em PFPA, PFR, PSPA e PSR. Palavras-chave: Sorgo graníferos, adubação, eficiência nutricional e efeito resposta. Bolsista da Fundação McKnight - Embrapa Milho e Sorgo. [email protected] Aluno de mestrado da UFV 3 Aluna de mestrado da UFLA. 4 Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. [email protected] 1 2 519 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Genótipos de Sorgo Submetidos ao Estresse Hídrico após seu Florescimento TARDIN, F.D.1, SANTOS, F.G. dos1, RODRIGUES, J.A.S.1, MAGALHÃES, J.V.1, ALBUQUERQUE, P.E.P. de1, ANDRADE, C.L.T.de1, QUEIROZ, L.R.2 e SCHAFFERT, R.E.1 A planta do sorgo se adapta em vários ambientes, especialmente, sob condições de deficiência hídrica, desfavoráveis à maioria dos cereais. O estádio de desenvolvimento, no qual o estresse ocorre, é importante para se determinar a resposta da planta do sorgo a essa condição. Objetivou-se nesse trabalho avaliar o comportamento de cultivares de sorgo para resistência a seca em pós-florescimento. O ensaio foi instalado em um Latossolo Vermelho-amarelo textura média, em Janaúba-MG, região com risco mínimo de ocorrência de chuvas durante o período de estresse. Foram utilizados 54 genótipos de sorgo do Programa de Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. Cada genótipo foi plantado em parcela de quatro fileiras de 5m de comprimento, em blocos ao acaso com três repetições, com espaçamento de 0,50m entre linhas e 12 plantas/m. Foram instalados dois experimentos, sendo um com irrigação plena e outro com aplicação de estresse sem retorno à irrigação (última irrigação aos 43 dias após o plantio). Foram realizadas as seguintes avaliações: florescimento, altura de planta, % folha morta na colheita, massa de panículas, massa de grãos, massa seca de 6 panículas e de seus grãos, massa de 100 grãos. Os resultados mostraram a existência de variabilidade que permitiu a identificação de cultivares resistentes e sensíveis às condições de estresse impostas, em pósflorescimento, dentre as cultivares de sorgo avaliadas. Palavras-chave: Sorghum bicolor, melhoramento, seca, cultivares, adaptação. 1 Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, caixa postal 151, 35701-970, Sete LagoasMG, [email protected], [email protected], [email protected] 2 Bolsista CNPq, [email protected] 520 Genética e Melhoramento Avaliação de Híbridos de Milho em Relação à Tolerância ao Déficit Hídrico SILVA, A.R. da1, LEITE, C.E.P.1, GUIMARÃES, L.J.M.1, GUIMARÃES, P.E.O.1, PARENTONI, S.N.1, PACHECO, C.A.P.1, MEIRELLES, W.F.1, e GAMA, E.E.G.5 A tolerância à seca é de herança quantitativa, com manifestação fenotípica muito influenciada por fatores ambientais. Esta avaliação foi realizada pela Embrapa Milho e Sorgo, em Janaúba, MG, no período de junho a outubro de 2006, em dois ambientes sob condições de campo: com estresse e sem estresse. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de grãos, em Janaúba, MG, de 176 híbridos simples experimentais e de 5 híbridos comerciais em relação ao estresse hídrico. Cada parcela experimental constitui-se de uma linha com 4 metros de comprimento e com espaçamento de 0,80 m entre linhas e 0,20 m entre plantas. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 2 repetições. O experimento foi conduzido com corte da irrigação durante as fases de pré e pós-florescimento (com estresse hídrico) e com suprimento normal de água durante as outras fases e no ambiente sem estresse hídrico. A colheita foi realizada aos 130 dias após o semeio. Foi avaliado o caractere produção de grãos por pacela, corrigido para o estande final e para 13% de umidade. A análise de variância apresentou diferença significativa para produção de grãos ao nível de 1% de probabilidade. Os híbridos foram agrupados em dois grupos estatísticamente diferentes, pelo teste de Skott- Knott ao nível de 5%, sendo o primeiro, mais produtivo, formado por 96 híbridos experimentais e 4 híbridos comerciais. Pode-se constatar, então, que existe bom potencial para ser desenvolvido, uma vez que híbridos experimentais conseguiram performance similar à dos híbridos já estabelecidos no mercado. Palavras-chave: produção de grãos; tolerância à seca; eficiência no uso da água; responsividade ao uso da água. Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, Embrapa, Caixa Postal 285, Sete Lagoas, MG, CEP 35701-970. E-mail: [email protected]; [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], 2 Pesquisador aposentado do CNPMS 1 521 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Avaliação de Híbridos de Milho para o Cerrado de Rondônia GODINHO, V. de P.C.1, UTUMI, M.M.1, BROGIN, R.L.2, RAMALHO, A.R.3 e SIMONETTO, R.4 O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta produtiva de híbridos de diversos programas de melhoramento, na região de Cerrado do estado de Rondônia. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental de Vilhena, em safrinha, pós soja. Foi utilizado o delineamento em látice simples 6 X 6. Os tratamentos foram 1D218 5; 1D219 5; 1D230 5; 1D235 5; 1E492 4; 1E506 5; 2B710; 2C17EC 2; 2C18EC 3; 2D286 2; 2D288 2; 2E479 4; 2E494 4; 2E496 4; 2E526 5; 2E530 5; 2E539 4; 3D290 2; 3D293 2; 3E474 4; 3E476 4; 3E478 4; 3E480 4; 3E482 4; 3E511 5; 3E518 5; 3E525 5; 3E527 5; 3E528 5; 3E531 5; 3E532 5; BRS 1015; BRS 1031; BRS 1035; DKB 390 e Maximus. Houve diferenças estatísticas significativas para produtividade, alturas de planta e de espiga e dias para florescimento. A produtividade média do ensaio foi de 5.439 kg/ha, com destaque para DKB 390, cuja produção foi de 6.351 kg/ha. As alturas de planta variaram de 258 cm (1D235 5) a 197 cm (1E492 4), com média de 230 cm; para altura de espiga, a média foi de 112 cm, desde 127 cm (2E494 4) até 98 cm (1D218 5). O florescimento ocorreu em média aos 54 dias, de 52 a 60 dias. O estande médio do ensaio foi de 45.913plantas/ha e ocorreu 6,9% de plantas quebradas. No geral, as boas produtividades e os demais parâmetros observados nos híbridos demonstram o potencial produtivo do milho na região, como boa opção de cultivo na safrinha. Palavras-chave: Zea mays, melhoramento, safrinha. Embrapa Rondônia, Caixa Postal 405, CEP 78995-000, Vilhena, RO [email protected] 2 Embrapa Soja, [email protected] 3 Embrapa Rondônia, [email protected] 4 Faculdade da Amazônia, [email protected] 1 522 Genética e Melhoramento Avaliação de Híbridos Eficientes e Ineficientes no Uso de Nitrogênio no Solo SOARES, M. O.1, MIRANDA, G.V.2, MARRIEL, I.E.3, GUIMARÃES, L.J.M. 3 e GUIMARÃES, C.T.3 Fertilizantes nitrogenados aplicados na cultura do milho promovem aumento na produção de grãos, principalmente em híbridos responsivos a adubação nitrogenada. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar híbridos oriundos do cruzamento entre linhagens eficientes e ineficientes no uso do nitrogênio. Para isso foi realizado um experimento na EMBRAPA Milho e Sorgo, avaliando 20 híbridos experimentais, sendo 10 originados do cruzamento entre linhagens eficientes (HE1 a HE10) e 10 originados do cruzamento entre linhagens ineficientes no