Anais - Fundação Araucária

Transcrição

Anais - Fundação Araucária
XXVII CONGRESSO
NACIONAL DE MILHO E SORGO
III Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-Cartucho,
Spodoptera frugiperda
Workshop sobre Manejo e Etiologia da Mancha
Branca do Milho
“Agroenergia, Produção de Alimentos e Mudanças
Climáticas: Desafios para Milho e Sorgo”
RESUMOS
31 de agosto a 04 de setembro de 2008
Centro de Eventos e Exposições de Londrina
Londrina, Paraná, Brasil
XXVII CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO
RESUMOS
Organização: Alberto Sergio do Rego Barros
Colaboradores: Deoclécio Domingos Garbuglio
José Marcus da Silva
Sara Regina Silvestrin Rovaris
Editoração: Kely Moreira Cesário; Maria de Lourdes Monteiro
Tiragem: 1300 exemplares
OS RESUMOS CONTIDOS NESTA PUBLICAÇÃO
SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE
SEUS RESPECTIVOS AUTORES
Congresso Nacional de Milho e Sorgo: (27.: 2008 : Londrina, PR).
Resumos [do] XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo; III
Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda;
Workshop sobre Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho, Londrina,
PR, Brasil, 31 de agosto a 04 de setembro de 2008 / Promoção: Associação
Brasileira de Milho e Sorgo; Realização: Instituto Agronômico do Paraná
(IAPAR), Embrapa Milho e Sorgo. Londrina, IAPAR, 2008.
640 p.
ISBN 978-85-88184-25-1
1. Milho. 2. Sorgo. I. Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-doCartucho, Spodoptera frugiperda: (3. : 2008 : Londrina, PR). II. Workshop
sobre Manejo e Etiologia da Mancha Branca do Milho: (1.: 2008 : Londrina,
PR). III. Título.
CDD 633.15
XXVII CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO
PROMOÇÃO: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MILHO E SORGO
REALIZAÇÃO: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ – IAPAR
EMBRAPA MILHO E SORGO
Comissão Organizadora
Rodolfo Bianco - IAPAR - Presidente
Alberto Sergio do Rego Barros – IAPAR – Secretário Executivo
José Pereira da Silva – IAPAR – Tesoureiro
Aline Góes Mestre - IAPAR
Antonio Carlos Gerage - IAPAR
Isaura Pereira Granzotti - IAPAR
Paulo Roberto Martins - IAPAR
Pedro Mário Araújo - IAPAR
Pedro Sentaro Shioga - IAPAR
Conselho Consultivo
Aildson Pereira Duarte - IAC-Apta Regional Médio Paranapanema
Alfredo Tsunechiro - IEA - SP
Antônio Álvaro C. Purcino - Embrapa Milho e Sorgo
Antônio Carlos de Oliveira - Embrapa Milho e Sorgo
Benedito Noedi Rodrigues - IAPAR
Edson Lima de Oliveira - IAPAR
Décio Karam - Embrapa Milho e Sorgo
Derli Prudente Santana - Embrapa Milho e Sorgo
Eduardo Sawasaki - IAC - SP
Israel A Pereira Filho - Embrapa Milho e Sorgo
Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo
Jason Pereira Duarte - Embrapa Milho e Sorgo
José Avelino Santos Rodrigues - Embrapa Milho e Sorgo
José Carlos Cruz - Embrapa Milho e Sorgo
Paulo César Magalhães - Embrapa Milho e Sorgo
Silvestre Bellettini - FFALM
Walter F. Meirelles - Embrapa Milho e Sorgo
APRESENTAÇÃO
O XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, promovido
pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo – ABMS e organizado
pelo Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR e Embrapa Milho
e Sorgo, está sendo realizado numa época propícia para análise
e discussão das cadeias produtivas do milho e do sorgo. A atual
conjuntura econômica nacional e internacional, os diferentes
posicionamentos sobre produção de alimentos e energia, e as
possíveis conseqüências das mudanças climáticas, tornam o
Congresso o foro ideal para debates, troca de informações e
experiências, além de oportunizar a apresentação e divulgação
das inovações tecnológicas, desenvolvidas pelos diversos
setores que trabalham com o milho e o sorgo.
O Estado do Paraná, mais especificamente a cidade de
Londrina, está sediando pela terceira vez esse tradicional evento,
que é realizado bianualmente desde 1950. Situada no norte do
Estado, Londrina é considerada importante pólo gerador de
tecnologias para o agronegócio. A representatividade do Paraná
é significativa para o milho, pois além de ser o maior Estado
produtor desse cereal, respondendo por aproximadamente 25%
da produção nacional, é também responsável pela moagem de
cerca de 50% de todo o milho destinado ao consumo humano
no Brasil.
A 27a edição do Congresso Nacional de Milho e Sorgo
tem como tema principal: “Agroenergia, Produção de Alimentos
e Mudanças Climáticas: Desafios para Milho e Sorgo”, que será
abordado pelos mais renomados Pesquisadores, Técnicos,
Extensionistas, Professores, Universitários e Profissionais da
iniciativa pública e privada, através de painéis, palestras e
apresentação de trabalhos técnico-científicos. O Congresso
também sediará o III Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta-doCartucho, Spodoptera frugiperda e o Workshop sobre o Manejo
e Etiologia da Mancha Branca do Milho, eventos que tratarão
5
especificamente de dois assuntos de relevada importância para
a manutenção e incremento da produtividade do milho.
A programação técnico-científica contempla palestras e
painéis, com a participação de cerca de 60 especialistas, além
da exposição de aproximadamente 600 trabalhos de diferentes
áreas de especialidade, consolidando a crescente importância
do Congresso Nacional de Milho e Sorgo no agronegócio, por
ser este considerado referência na apresentação e divulgação
de inovações tecnológicas para as culturas do milho e do sorgo.
A Associação Brasileira de Milho e Sorgo – ABMS e a
Comissão Organizadora do Congresso se sentem honrados e
gratos pela presença de cada um dos participantes,
patrocinadores, palestrantes, autores de trabalhos e demais
colaboradores. Com a participação efetiva de cada um,
estaremos atendendo às expectativas de todos.
Sejam bem-vindos!
Alberto Sergio do Rego Barros
Comissão Organizadora
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Rodolfo Bianco
Presidente do XXVII CNMS
SUMÁRIO
BIOTECNOLOGIA
Análise da Comunidade de Fungos Micorrízicos Associada a Genótipos de
Milho Contrastantes para Eficiência no Uso de Fósforo .............................. 73
GOMES, E.A., LANA, U.G.P., OLIVEIRA, C.A., OLIVEIRA, F.A.S.,
TINOCO, C.F.S. e MARRIEL, I.E.
Análises de Composição de Grãos e de Forragem do Milho Geneticamente
Modificado MIR162 ...................................................................................... 74
BOTHONA, C. A., SANTOS, C., DUARTE, J., GOMES, M. e SALDANHA, L.
Caracterização, Distribuição e Clonagem de Genes Cry em Cepas de Bacillus
thuringienesis do Banco da EMBRAPA - CNPMS ...................................... 75
VALICIENTE, F. H.; PICOLI, E. A T.; VASCONCELOS, M. J. V.;
CARNEIRO, N. P.; CARNEIRO, A. A. e LANA, U. G. P.
Caracterização Molecular de Isolados de Colletotrichum sublineolum por
RAPD ............................................................................................................. 76
GOMES, E.A., CARNEIRO, N.P., OLIVEIRA, M.T.S., PETRILLO, C.P.,
TINOCO, C.F.S. e CASELA, C.R.
Caracterização Molecular do Gene SbMATE, Principal Responsável pela
Tolerância ao Alumínio em Sorgo. ................................................................ 77
LANA, U.G.P., GUIMARÃES, C.T., ALVES, V.M.C., SCHAFFERT, R.E.,
KOCHIAN, L.V. e MAGALHÃES, J.V.
Desempenho Agronômico a Campo de Híbridos de Milho Inoculados com
Bactérias Diazotróficas na Região da Depressão Central do RS ................. 78
QUADROS, P. D. DE; VIEIRA, V. M. ; ENDRIGO, P. C.; MAASS, L. B.,
JANDREY, D. B.; SILVA, P. R. F. DA e CAMARGO, F.A. DE O.
Diversidade Molecular de Fungos Micorrízicos Arbusculares na Rizosfera de
Adubos Verdes Adubados com Pó de Rocha no Cerrado ............................. 79
NEVES, A.A.O., SILVA, J.A.A., OLIVEIRA, M. C. R., GOMES, E.A.,
COELHO, A. M., OLIVEIRA, A. C. e MARRIEL, I.E.
Eficiência do Milho Geneticamente Modificado Herculex I no Manejo de
Diatraea saccharalis ...................................................................................... 80
MANZONI, C.G., SANTOS, A.C., PEREIRA, R., GUIMARÃES, F.B.,
GRAVENA, R., ARAÚJO, N. e FRACASSO, G.V.
7
Embriogênese Somática de Milho Tropical Visando a Transformação de Plantas
para Eficiência no Uso de Fósforo e Tolerantes ao Alumínio ...................... 81
PEREIRA, M.F., COELHO, G.T.C.P., GONÇALVES, N.T.A., CARNEIRO,
A.A. e VASCONCELOS, M.J.V.
Estudo da Entomofauna do Solo Sob a Influência de Milho Geneticamente
Modificado Resistente a Insetos .................................................................... 82
SANTOS, C.C., FRIZZAS, M.R., OLIVEIRA, C.M., BOTHONA, C.A.,
GOMES, M.S., DUARTE, J.M. e SALDANHA, L.A.
Estudo do Predador Doru luteipes Sob o Efeito de Milho Geneticamente
Modificado Resistente a Insetos .................................................................... 83
SANTOS, C.C., FRIZZAS, M.R., OLIVEIRA, C.M., BOTHONA, C.A.,
GOMES, M.S. , DUARTE, J.M. e SALDANHA, L.A.
Herculex* I: Milho Geneticamente Modificado para o Controle da Lagartado-Cartucho, Spodoptera frugiperda SMITH ............................................... 84
SANTOS, A. C. ; GRAVENA, R.; MANZONI, C. G.; PEREIRA, R.;
CARVALHO, R.; SILVA, W.J. e GUIMARÃES, F. B.
Marcadores Microssatélites Multiplex para Análise Genética de Milho e Seu
Emprego para Estudos de Diversidade e Proteção de Cultivares ................. 85
JARDIM, S.N., PADILHA, L.; IANI, F., MAGALHÃES, J.V. e GUIMARÃES, C.T.
Obtenção de Genótipos de Milho Tropicais Indutores de Haploidia ........... 86
RABEL, M.; GUIMARÃES, C. T.; PARENTONI, S. N.; LANA, U. G. P.;
MAGALHÀES, P. C. e PAIVA, E.
Resistência ao Sugarcane mosaic vírus (SCMV) por RNAi em Plantas
Transgênicas de Milho ................................................................................... 87
CARNEIRO, A.A.; COELHO, G.T.C.P.; VASCONCELOS, F.V.; SOUZA,
I.R.P.; OLIVEIRA, E.; PETRILLO, C.P.; PAIVA, L.V.; ARAGÃO, F.J.L. e
CARNEIRO, N.P.
Superexpressão do Gene AltSB, Aluminum Tolerance Sorghum bicolor, em
Plantas Transgênicas de Milho ...................................................................... 88
CARNEIRO, A.C., CARNEIRO, M.H.; MAGALHÃES, J. V.; CARNEIRO,
N.P. e GUIMARÃES, C.T.
Transformação Genética de Sorgo com o Gene de Tolerância ao Alumínio
ALMT1 Isolado de Trigo ............................................................................... 89
CARNEIRO, A.A.; BRANDÃO, R.L.; COELHO, G.T.P.C.; SCHAFFERT,
R.E.; MAGALHÃES, J.V.; SILVA, L.R. e CARNEIRO, N.P.
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ECOFISIOLOGIA
A Remoção dos Perfilhos não Aumenta o Rendimento de Grãos do Milho,
Independentemente da Época de Semeadura ................................................ 93
SANGOI, L., SCHMITT, A., VIEIRA, J., PLETSCH, A., GATTELLI, M.,
SALDANHA, A. e FIORENTIN,C.
Análise da Morfologia Radicular em Ciclos de Seleção de Milho Saracura
BRS-4154 ....................................................................................................... 94
SOUZA, T.C. de, MAGALHÃES, P.C., CASTRO, E.M. de, CANTÃO, F.R.O.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F.J.
Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à Déficit
Hídrico, em Nova Porteirinha, MG .................................................................... 95
ANDRADE, C.L.T., AMARAL, T.A., ALBUQUERQUE, P.E.P., GOMIDE,
R.L., HEINEMAN, A.B., OLIVEIRA, A.C., MENDES, A.P., ALVES, F.F. e
ARAUJO, S.G.
Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho, Submetidas à
Déficit Hídrico, em Sete Lagoas, MG .......................................................... 96
ANDRADE, C.L.T., AMARAL, T.A., GOMIDE, R.L., ALBUQUERQUE, P.E.P.,
HEINEMAN, A.B., MENDES, A.P., ALVES, F.F.5 E ARAUJO, S.G.
Avaliação da Morfologia Radicular de Genótipos de Milho sob Estresse de
Fósforo Através da Analise de Imagens Digitais .......................................... 97
CANTÃO, F. R. O., MAGALHÃES, P. C., ALMEIDA, I. F., SOARES, M.O.,
ROCHA, M.C., SOUZA, T.C. e VINCENT, M. L.
Avaliação de Características Ecofisiológicas em Linhagens de Milho
Submetidas ao Estresse Hídrico .................................................................... 98
MAGALHÃES, P. C., CANTÃO, F.R.O., SOARES, M.O., ROCHA, M. C. e
SOUZA, T. C.
Avaliação de Linhagens de Sorgo Cultivadas em Estresse de Fósforo para a
Liberação de Compostos Radiculares .............................................................. 99
ROCHA, M.C., MIRANDA, G.V., SILVA, L.A., RODRIGUES, F., JUNIOR,
G.A.C., RIBEIRO, P.E.A., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A.,
VASCONCELOS, M.J.V. e SCHAFFERT, R.E.
Características de Produção nos Ciclos de Seleção do Milho Saracura BRS
4154 Tolerante ao Encharcamento do Solo ................................................. 100
MAGALHÃES, P.C., SOUZA, T.C. de, CASTRO, E.M. de, KARAM, D.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J.
9
Caracterização da Morfologia Radicular de Linhagens de Sorgo Contrastantes
para Eficiência do Uso de Fósforo .............................................................. 101
ROCHA, M.C., MIRANDA, G.V., SOARES, M.O., CANTÃO, F.R.O., SILVA,
L.A., RODRIGUES, F., MAGALHÃES, P.C., TARDIN, F.D., RODRIGUES,
J.A.S., VASCONCELOS, M.J.V. e SCHAFFERT, R.E.
Caracterização Precoce de Raízes Através do WinRhizo em Ciclos de Seleção
de Milho Saracura BRS-4154 ...................................................................... 102
MAGALHÃES, P.C., SOUZA, T.C. de, CASTRO, E.M. de, CANTÃO, F.R.O.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J.
Cinética de Absorção de Amônio e Efluxo de Prótons em Quatro Variedades
de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio .................................................... 103
TEIXEIRA, M.B., BORGES, E.A., LOSS, A., SOUZA, S.R. e FERNANDES, M.S.
Conseqüências da Remoção do Limbo Foliar em Diferentes Estádios Reprodutivos
da Cultura do Milho ...................................................................................... 104
PEREIRA, J.A.R.; LIMA, T.G. ; VON PINHO, R.G. ; MENDES, M.C. e
BRITO, A.H.
Desempenho de Híbridos Comerciais de Milho no Maranhão na Safra de 2006/
2007 .............................................................................................................. 105
BASTOS, E.A., CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W. de, PACHECO, C.A.P.,
GUIMARÃES, P.E.O., ROCHA, L M. P. da, MELO, K.E. de O. e SILVA,
E.M.
Efeito da Redução da Área Foliar e Reaplicação de Nitrogênio sobre os
Componentes de Produção em Milho ....................................................... 106
TSUKAHARA, R.Y. e KOCHINSKI, E. G.
Efeito das Chuvas Locais no Rendimento das Plantas Bioenergéticas: Milho
Crioulo .......................................................................................................... 107
LEMOS, R.E., FILHO, G.C. e ASSUNÇÃO, H.F.
Efeito do Encharcamento do Solo nos Diferentes Ciclos de Seleção do Milho
Saracura BRS 4154 ...................................................................................... 108
SOUZA, T.C. de, MAGALHÃES, P.C., CASTRO, E.M. de, KARAM, D.,
PARENTONI, S.N. e PEREIRA, F. J.
Estádios de Desenvolvimento em Relação a Soma Térmica de Alguns Híbridos
Comerciais de Milho .................................................................................... 109
MARTINS, J.D.; CARLESSO, R.; PETRY, M.T.; KNIES, A.E., GRASEL,
L.F.; UEBEL, J.; SEVERO, L.F. e BROETTO, T.
10
Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse Hídrico Após seu
Florescimento ............................................................................................... 110
ALBUQUERQUE, P.E.P. de; TARDIN, F.D. e SANTOS, F. G. dos
Índice de Área Foliar de Alguns Híbridos de Milho Cultivados na Região
Centro-Sul .................................................................................................... 111
MARTINS, J. D., CARLESSO, R., GRASEL, C. H., GRASEL, L. F., UEBEL,
J., SEVERO, L. F., BROETTO, T. e KNIES, A. E.
Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Elongação
Diferencial dos Internódios do Colmo ........................................................ 112
MELO, L.A.C., BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S.C.S., PEREIRA, F.R.S.,
TOMCHINSKY, B., MENDONÇA, A. e BICUDO, S.J.
Marcha de Absorção de Micronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos
da Cultura do Milho ..................................................................................... 113
PEREIRA, J.L.A.R.; BORGES, I. D.,VON PINHO, R.G.; SOUZA FILHO,
A.X. e PAULA, G.J.E.
Os Perfilhos Contribuem para Minimizar Prejuízos Ocasionados pela
Desfolha do Colmo Principal do Milho ................................................... 114
SANGOI, L., SCHMITT, A., SCHWEITZER, C., VIEIRA, J., PLETSCH, A.,
GATTELLI, M. e SALDANHA, A.
Relação entre Medidas Fisiológicas, de Crescimento e Desenvolvimento de
Plantas de Milho e Sorgo ............................................................................. 115
MATEUS, G.P., SANTOS, N.C.B., TAVARES, S., ZONTA, A.e FAGUNDES, J.L.
Senescência Foliar em Milho de R3 a R6: Influência de Populações e Arranjos
Espaciais ....................................................................................................... 116
TOMCHINSKY, B.; BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S.C.S.; PEREIRA,F.R.S.;
BICUDO,S.J.;MELO,L.A.C.e SANTOS, A.M.
Taxas de Crescimento em Milho (Zea mays L.) no Sul do Tocantins ........ 117
CARVALHO, E. V. de, LORENÇONI, R., SIEBENEICHLER, S. C. e LEAL,
T. C. A. B.
Variação da Atividade de Arginase e Urease na Rizosfera de Genótipos de
Milho Contrastantes no Uso de Nitrogênio ................................................. 118
MARRIEL, I.E.; ADELÁRIO, F.M.S., BORGES, A.L., NEVES, A.A.O.,
SILVA, U.C. e GUIMARAES, L.J.M.
11
FITOSSANIDADE
Ação do Fungo Beauveria bassiana Aplicados em Diferentes Formas e
Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae)121
AGUIAR-JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G.
Ação do Fungo Metarhizium anisopliae Aplicados em Diferentes Formas e
Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) . 122
AGUIAR JÚNIOR, H.O., CHRISTOVAM, R.S., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
PRADO, E.P., RAETANO, C.G. e WILCKEN, C.F.
Ação Inseticida de Óleos Vegetais Sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856)
(Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 ................................... 123
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F.,MAIA, J. M. S. W.
e LOBATO, A. K. S.
Adição de Surfatante Siliconado à Calda Inseticida no Controle de Spodoptera
frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho 124
PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S., CRUZ, N.A. e RAETANO, C.G.
Agentes de Controle Biológico e Manejo de Lagartas na Cultura do Milho
Verde, em Sistema Orgânico de Produção .................................................. 125
QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R., CRUZ, I. e CRUZ, J.C.
Aspectos Biológicos de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae)
Alimentados com Ovos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797)
(Lepidoptera: Noctuidae) ............................................................................. 126
MENDES, S. M., BOREGAS, K.G. B., FERMINO, T. C., MACEDO, S. C. de
e WAQUIL, J.M.
Aspectos Biológicos de Winthemia trinitatis Thompson e Viabilidade do Parasitismo
sobre a Lagarta-do-cartucho do Milho Spodoptera frugiperda ....................... 127
ANDRADE, P.P.; CRUZ, I., FERREIRA, T.E. e CASTRO, A.L.G.
Associação de Virulência em Linhagens Elites de Sorgo a Nove Raças de
Peronosclerospora sorghi e Previsão de Resistência de seus Híbridos ..... 128
SILVA, D.D., CASELA, C.R., MACIEL, C.T., FREITAS, M.E. e COSTA, R.V.
Associações de Virulência e Diversidade Fenotípica de Colletotrichum
sublineolum em diferentes regiões do Brasil .............................................. 129
SOUZA, B.O.; CASELA, C.R. e COSTA, R.V.
12
Ataque da Lagarta-do-Cartucho em Espigas de Milho Cultivado na Safra 20072008, em Adamantina – SP .......................................................................... 130
SILOTO, R.C., KASAI, F.S., KISHINAMI, L. e DUARTE, A.P.
Avaliação da Aplicação de Fungicida em Milho, em Diferentes Estádios
Fenológicos, para o Controle da Cercosporiose ......................................... 131
BONALDO, S.M.; RIEDO, I.C.; BERNARDES, E.H.; RICCI, E.; PORTES,
A.; SIMÃO, R.S. e KOMATSU, R.A.
Avaliação da Eficiência de Fungicidas no Controle de Mancha Branca
(Phaeosphaeria maydis) na Cultura do Milho ............................................ 132
MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G. ; BRITO, A.H.; SOUZA FILHO, A.X. e
LOPES, T.I.C.
Avaliação da Eficiência de Inseticidas no Controle de Dichelops melacanthus
na Cultura do Milho ..................................................................................... 133
ALBUQUERQUE, F.A., MARIUCCI, G.E.G., BLANCO, K.M., LIMA, R.S.
e BRUMATTI, V.M.
Avaliação da Eficiência de Mycoshield no Controle da Mancha Branca do
Milho ............................................................................................................ 134
PEDRO, E.S., MEIRELLES, W.F. e PACCOLA-MEIRELLES, L. D.
Avaliação da Importância Econômica da Lagarta-do-Cartucho na Cultura do
Milho Cultivado em Sistema Orgânico ....................................................... 135
CRUZ, I.; FIGUEIREDO, M.L.C. e CRUZ, J.C.C.
Avaliação da Resistência de Híbridos de Milho à Lagarta-do-Cartucho,
Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) ............................................................ 136
OTA, E.C.; LOURENÇÃO, A.L.; DUARTE, A.P.; ITO, M.A. e RAMOS
JÚNIOR, E.U.
Avaliação de Fungos e Micotoxinas em Milho Resistente a Insetos - Evento
Mir162 .......................................................................................................... 137
ZANETTE, R., PEREIRA, P., BOTHONA, C., SALDANHA, L., DUARTE,
J., GOMES, M. e SANTURIO, J.M.
Avaliação dos Efeitos do Polímero Levanyl ST em Tratamento de Sementes de
Milho ............................................................................................................ 138
TOGNI, D.A.J.T., MORAES, M.H.D. de, MENTEN, J.O.M., BORGES, M. e
GESSWEIN, A.
13
Comportamento de Ataque de Supputius cincticeps (Het.: Pentatomidae) em
Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae), Thyrinteina arnobia (Lep.:
Geometridae) e Tenebrio molitor (Col. Tenebrionidae) ............................. 139
SILVA, R.B.; CORRÊA, A.S.; PEREIRA, A.I.A.; DELLA LUCIA,T.M.C.;
CAMPOS, O.C.; CRUZ, I.e ZANUNCIO, J.C.
Comportamento de Híbridos de Milho Inoculados com os Fungos Causadores
do Complexo Grãos Ardidos ....................................................................... 140
MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; BRITO, A.H.; SOUZA FILHO, A.X. e
ALTOÉ, T.F.
Controle da Lagarta-do-Cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797)
com Inseticidas em Pulverização na Cultura do Milho .............................. 141
BELLETTINI, S., BELLETTINI, N.M.T., ZANDONADE, D., PAULI, L.,
NONOMURA, F.E. e BRIANEZI, C.A.
Crescimento de Fusarium verticillioides, Produção de Fumonisinas e Interação
Microbiana na Cadeia Produtiva de Milho ................................................. 142
BERND, L.P., SOUZA, T.M., SOBOTTKA, R.P.,ISHIKAWA, A.4 e
HIROOKA, E.Y.
Desenvolvimento de Plantas de Milho após Tratamento de Sementes com
Fitorreguladores Associado à betaciflutrina em Pulverização no Controle da
Lagarta-do-Cartucho .................................................................................... 143
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM , R.S. e RAETANO, C.G.
Diferenciação Metabólica de Isolados de Bactérias Diazotróficas Através do
Sistema BIOLOG ......................................................................................... 144
MARRIEL, I.E., BORGES, A.L., ADELÁRIO, F.M.S. e OLIVEIRA, A.C.
Diferentes Inseticidas em Pulverização no Controle da Lagarta-do-cartucho
Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) na Cultura do Milho ................ 145
BELLETTINI, S., BELLETTINI, N.M.T., MORAES, G.C.P. de, CORREIA,
D.M.C., KOYAMA, S. e SÁ, F.C.B. de
Efeito da Aplicação de Fungicida na Parte Aérea sobre as Podridões de Espigas
na Cultura do Milho ..................................................................................... 146
SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da, RUTHES, E., FREITAS, J. de,
MICHELI, A. e GALLO, P.
Efeito da Aplicação de Fungicida sobre o Controle das Doenças Foliares do Milho
na Semeadura de Safrinha ............................................................................. 147
SCHIPANSKI, C.A., SILVA, O.C. da, RUTHES, E., FREITAS, J. de,
MICHELI, A. e GALLO, P.
14
Efeito da Aplicação de Fungicidas na Severidade de Doenças e na Produtividade
de Grãos de Milho ........................................................................................ 148
BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; SANTOS, S.; COSTA NETTO, A. P. e
SANTOS, A.O.
Efeito da Infestação de Diatraea saccharalis nos Rendimentos da Cultura do
Milho Cultivado em Sistema Orgânico ....................................................... 149
CRUZ, I. e FIGUEIREDO, M.L.C.
Efeito da Mancha de Cercospora sobre a Produtividade do Milho Safrinha no
Estado de São Paulo ..................................................................................... 150
FANTIN, G.M.; DUARTE, A.P.; DUDIENAS, C.; CRUZ, F.A.; GALLO, P.B.;
RAMOS JR, E.U.; RAMOS, V. e FREITAS, R.S.
Efeito de Duas Aplicações de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da
Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 ............................... 151
IAMAMOTO, M. M.
Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Controle de Doenças Fúngicas
Foliares em Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG .... 152
SANTOS, S.; BRITO, A. H.; COSTA NETTO, A. P.; GUTIERREZ, F. S. D. e
ARAGÃO, T. R. P.
Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Desempenho Agronômico de
Híbridos Comerciais de Milho na Região de Passos - MG ........................ 153
SANTOS, S.; BRITO, A. H.; COSTA NETTO, A. P.; GUTIERREZ, F. S. D. e
MOREIRA, D.
Efeito de Extrato Aquoso de Folhas Verde de Nim no Controle da Lagarta-docartucho, Spodoptera frugiperda, no Milho ................................................ 154
VIANA, P.A. e RIBEIRO, P.E.A.
Efeito de Fungicidas e de Épocas de Aplicação na Qualidade da Fibra e no
Rendimento da Forragem de Milho ............................................................. 155
SOUZA FILHO, A.X.; VON PINHO, R.G. ; BRITO, A.H.; SANTOS, A.O. e
LOPES, T.I.C.
Efeito de Fungicidas e Épocas de Aplicação Sobre Características Agronômicas
e Severidade de Doenças na Cultura do Milho ........................................... 156
SOUZA FILHO, A.X., VON PINHO, R.G., BRITO, A.H. MENDES, M.C. e
PEREIRA, J.L.A.R.
Efeito de uma Aplicação de Fungicidas no Controle de Doenças Foliares da
Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08 ............................... 157
IAMAMOTO, M. M.
15
Efeito do Controle Químico em Spodoptera frugiperda (Smith, 1797)
(Lepidoptera: Noctuidae), sobre o Comprimento da Espiga e Produtividade de
Milho ............................................................................................................ 158
1PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.
CHRISTOVAM, R.S., BALDIN, E.L.L. e RAETANO, C.G.
Efeito do Manejo de Tecnologia na Incidência de Podridão do Colmo e Grãos
Ardidos em Doze Híbridos de Milho na Depressão Central do RS ........... 159
KUHNEM JÚNIOR, P.R., CASA, R.T., SILVA, P.R.F., DANELLI, A.L.D.,
ENDRIGO, P.C., GAVA, F., MAASS, L.B., VIEIRA, V.M. e JANDREY, D.B.
Efeito do Método de Preparo de Extratos Aquoso de Folhas de Nim e do
Horário de Aplicação Sobre o Controle da Lagarta Spodoptera frugiperda,
no Milho ...................................................................................................... 160
VIANA, P.A. e RIBEIRO, P.E.A.
Efeito do Nitrogênio e do Potássio na Severidade da Antracnose Foliar em
Duas Cultivares de Milho ............................................................................ 161
CARVALHO, D.O., POZZA, E.A., CASELA, C.R. e COSTA, R.V.3
Efeito do Nitrogênio e do Potássio no Período de Incubação e no Período Latente
de Colletotrichum graminicola em Duas Cultivares de Milho .................. 162
CARVALHO, D.O., POZZA, E.A., CASELA, C.R. e COSTA, R.V.
Efeito do Óleo Vegetal da Castanha do Brasil (Bertholletia excelsa) sobre
Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar
BR 700 .......................................................................................................... 163
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F., MAIA, W. J. M. S.
e LOBATO, A. K. S.
Efeito do Óleo Vegetal de Andiroba (Carapa sp.) Sobre Rhopalosiphum maidis
(Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700 ............ 164
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R., OLIVEIRA NETO, C. F. MAIA, W. J. M. S. e
LOBATO, A. K. S.
Efeito do Óleo Vegetal de Copaiba (Copaifera sp.) sobre Rhopalosiphum maidis
(Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar Cultivar BR700 .... 165
SILVA, C. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F. MAIA, W. J. M. S.
e LOBATO, A. K. S.
Efeito do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado à Pulverização
de Inseticidas no Controle de Spodoptera frugiperda sobre a Matéria Seca e
Silagem de Milho ......................................................................................... 166
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM , R.S., e RAETANO, C.G.
16
Efeito do Tratamento de Sementes de Milho com Inseticidas no Sistema de
Produção Integrado com Braquiária ............................................................ 167
CRUZ, I., LEÃO, M. L., ALVARENGA, R.C., VIANA, P. A., GONTIJO NETO,
M.M.e FIGUEIREDO, M. L.C.
Efeito Fitotônico de Inseticidas em Plântulas de Milho ................................. 168
SUEKANE, R., CESSA, R. M. A., MELO, E. P., LIMA JR, I. S., MARTINS,
R.R., KODAMA, E. 1, KODAMA, C. e BERTONCELLO, T. F.
Efeitos da Interação do Uso de Stimulate® e Inseticidas Fisiológicos na Cultura
do Milho ....................................................................................................... 169
FANCELLI, A. L.1, MIACHON, L.P., MACHADO, R.S. e RIBEIRO, A.P.P.
Eficiência de Telenomus remus para o Controle de Spodoptera frugiperda em
Milho Orgânico ............................................................................................ 170
FIGUEIREDO, M.C.F.; CRUZ, I. e SILVA, R.B.
Eficiência de Extratos Aquosos no Controle de Spodoptera frugiperda (Lagartado-Cartucho) ................................................................................................ 171
VESOHOSKI, F., MACIEL, P. H. F. Z. A., MACAGNAN, E., OLIVEIRA, R.
C. e MARCHIORO, V. S.
Eficiência de Inseticidas no Controle da Lagarta-do-Cartucho em Milho no
Sistema de Produção Integrado com Braquiária ......................................... 172
FIGUEIREDO, M.L.C.; CRUZ, I. e SILVA, R.B.
Eficiência de Inseticidas nos Danos Causados por Spodoptera frugiperda
(Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) ..................................................... 173
PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S., MACHADO, R.F. e RAETANO, C.G.
Eficiência do Lufenuron para o Controle da Lagarta do Cartucho em Milho,
Usando Diferentes Tecnologias de Aplicação ............................................. 174
GIACHINI, R.M., MATTIONI, F., OLIVEIRA, E.F., MENDONÇA, E.A.F.,
GUIMARÃES, S.C. e LOBO, F. A.
Epidemiologia da Cercosporiose em Milho no Município de Capão Bonito .. 175
KOSHIKUMO, É.S.M., FANTIN, G.M., SCALOPPI, É. A. G. e BARRETO, M.
Epidemiologia da Mancha de Phaeosphaeria em Milho no Município de Capão
Bonito ........................................................................................................... 176
KOSHIKUMO, É.S.M., FANTIN, G.M., SCALOPPI, E. A. G. e BARRETO, M.
17
Flutuação Populacional de Spodoptera frugiperda e seus Inimigos Naturais
em Milho nas Condições de Sequeiro e Irrigado ........................................ 177
SUEKANE, R., MELO, E. P., CESSA, R. M. A. LIMA JR, I. S., KODAMA, C.,
MARTINS, R. R., KODAMA, E. e BERTONCELLO, T. F.
Formação de Pastagem de Capim-Braquiária Consorciada com Milho Utilizando
Doses Reduzidas de Herbicidas ................................................................... 178
CALSAVARA, L.H.F., BRIGHENTI, A.M., SOUZA SOBRINHO, F.,
MARTINS, C.E., ROCHA, W.S.D., ALBERNAZ, W.M. e COSTA, T.R.
Frequência e Quantificação dos Danos Provocados por Spodoptera frugiperda
(Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho .......................................... 179
AGUIAR JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G.
Georeferenciamento da População de Lagarta-do-Cartucho em Milho sob Pivô
Central com Aplicações de Inseticidas ........................................................ 180
FARIAS, J.R., GUEDES, J. V.C., AGÜERO, M.A.F., ARNEMANN, J.A. e
PERINI, C.R.
Incidência de Fungos dos Gêneros Fusarium, Penicillium e Aspergillus em Grãos
de Três Híbridos Comerciais de Milho em Função da Umidade de Colheita .. 181
MARQUES, O.J., VIDIGAL FILHO, P.S., DALPASQUALE, V.A.,
PRICINOTTO, L.F. e RECHE, D.L.
Incidência de Fusarium verticillioides em Sementes de Milho Sobre Diferentes
Sistemas de Cultivo e Diferentes Doses de Nitrogênio em Cobertura ....... 182
TAKAHASHI, A., PINTAR, A. F., SUMIDA, C. H., PEITL, D. C., ORSINI, I.
P., ROSSINI, J. R. B., TAMANINI, L., CRUZ, L. G. e HOMECHIN, M.
Indução de Resistência na Cultura do Milho com Silicato de Potássio e
Bion, Visando o Controle da Cercosporiose ............................................ 183
ANDRADE, D. F. A. A., LEAL, A. J. F., TOMQUELSKI, G. V. e BORGES, E. P.
Influencia da Classe de Gotas e Assistencia de Ar na Aplicacao de Inseticida no
Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho . 184
GANDOLFO, M.A.; BELLETTINI, S.; DOMINGUES, D. B.; COSTA JR, H.
C.; VOLTAN, D. S.; NEGRI, L. A. e FERRANTE, M. J.
Influência de Diferentes Pontas de Aplicação no Controle de Spodoptera fugiperda
em Milho Irrigado ......................................................................................... 185
MATOSO, A. M., MARTELLI, T., HEID, D. M., CARDUCCI, C. E.,
SCHWINGEL, M. E., SANTOS, F. M., QUEIÓZ, M. V. B. M.,PEREIRA, S.
B. e MELO, E. P.
18
Influencia do Volume de Aplicação e Assistência de Ar na Aplicação de
Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) na Cultura
do Milho ....................................................................................................... 186
GANDOLFO, M.A., BELLETTINI, S., DOMINGUES, D.B., COSTA JR, H.
C., VOLTAN, D.S., SILVA, G.T.G. da e CORREIA, D. M. C.
Inseticidas Químicos Associados a um Surfatante Organosiliconado no Controle
de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho ..... 187
AGUIAR JÚNIOR, H.O., PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A.,
CHRISTOVAM, R.S., MACHADO, R.F. e RAETANO, C.G.
Manejo de Nematóide das Lesões Radiculares no Cultivo de Milho ........ 188
MATTIONI, F., MUNIZ, R. G., ALBUQUERQUE, M. C. F. de, MENDONÇA,
E. A. F. de e KOBAYASTI, L.
Momento de Aplicação do Fungicida Trifloxystrobin & Tebuconazole (Nativo
SC) no Controle de Doenças na Cultura do Milho ..................................... 189
LUCKMANN, J.M., ZAGONEL, J., FERNANDES, E.C. e WAZNE, F.A.
Monitoramento de Pragas e de Inimigos Naturais de Lagartas de Spodoptera
frugiperda em Área de Plantio Integrado Milho Braquiária ...................... 190
CRUZ, I.; ALVARENGA, R.C.; GONTIJO, M.M. e VIANA, P.A.
Mortalidade de Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae)
Em Sorgo, Cultivar BR700 Sobre a Ação de Óleos Naturais ..................... 191
MAIA, W. J. M. S., ALVES, G. A. R. , OLIVEIRA NETO, C. F. SILVA, C. S.
e LOBATO, A. K. S.
Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de
Cercospora zeae-maydis na Cultura do Milho ............................................ 192
ZAGONEL, J., PRIA, M.D., FERNANDES, E.C. e LUCKMANN, J.M.
Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de Controle de
Ferrugem-Polisora na Cultura do Milho .................................................. 193
ZAGONEL, J., PRIA, M.D., FERNANDES, E.C. e LUCKMANN, J.M. ......
Nível de Dano do Percevejo Barriga-Verde, Dichelops melacanthus (Dallas
1851) (Hemiptera: Pentatomidae) na Cultura do Milho ............................. 194
DUARTE, M. M., ÁVILA, C. J., CARVALHO, E. S. M. e ROHDEN, V. S.
Ocorrência de Diaspididae e de Rhopalosiphum maidis (Fitch.) e sua
Predação por Ceraeochrysa sp. em Sorgo BR 700 ................................. 195
MAIA, W.J.M.S., ALVES, G.A.R., OLIVEIRA NETO, C.F., SILVA, C.S.,
GENTIL, R.M., ISHIDA, e. T. e MAIA, T.J.A.F.
19
Ocorrência de Podridão de Colmo (Colletotrichum graminicola) em Genótipos
de Milho ....................................................................................................... 196
FERREIRA, A.S., COSTA, R.V., CASELA, C.R. e SILVA, D.D.
Ocorrência de Podridão de Espigas em Cultivares de Milho no Agreste
Sergipano: Ano Agrícola de 2007 ................................................................ 197
OLIVEIRA, I.R.; CARVALHO, H.W.L.; MELO, K.E.O. e MENEZES, A.F.
Ocorrência de Podridão em Espigas de Híbridos de Milho em Carira, SE, em
Duas Épocas de Plantio no Ano Agrícola de 2007 ..................................... 198
OLIVEIRA, I.R.; CARVALHO, H.W.L.;MENEZES, A.F. e MELO, K.E.O.
Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Híbridos de Milho Conduzidos em
Diferentes Densidades Populacionais na Depressão Central do RS .......... 199
CASA, R.T., KUHNEM JÚNIOR, P.R., SILVA, P.R.F., SACCON, C.A.T., MAASS,
L.B., ENDRIGO, P.C., JANDREY, D.B., SERPA, M.S. e VIEIRA, V.M.
Potencial de Parasitismo de Lagartas de Spodoptera frugiperda pelo Parasitóide
Exasticolus fuscicornis .................................................................................. 200
FIGUEIREDO, M.L.C.; CRUZ, I. e SILVA, R.B.
Produção de Silagem e Matéria Seca na Cultura do Milho em Decorrência da
Resposta da Cultura ao Controle Químico de Spodoptera frugiperda ....... 201
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM , R.S. e RAETANO, C.G.
Produtividade da Cultura do Milho em Função do Tratamento de Sementes
com Fitorregulador Associado a betaciflutrina no Controle de Spodoptera
frugiperda (Smith, 1797) ............................................................................. 202
DAL POGETTO, M.H.F.A., PRADO, E.P., AGUIAR JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S. e RAETANO, C.G.
Qualidade Sanitária de Grãos de Milho Com e Sem Inoculação com Fungos
Causadores de Podridões de Espiga ............................................................ 203
MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; CANEDO RIVERA, A.A.; MATA, D.C.
e MAIA, U.D.
Quantificação de Danos Causados pela Cercosporiose do Milho na Região Sul
de Minas Gerais ........................................................................................... 204
BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; PEREIRA, J.L.A.R.; MENDES, M.C. e
MATSUNAKA, C.S.
Reação de 14 Híbridos de Milho à Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis),
com e sem Fungicida ................................................................................... 205
ANDRADE, D. F. A. A., ANSELMO, J. L. e GONÇALVES, R. A.
20
Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola
2005/2006 ..................................................................................................... 206
PAES, J.M.V., SANTOS, M.A., MIGUEL-WRUCK, D.S., LANZA, M.A. e
ZITO, R.K.
Reação de Cultivares de Milho aos Nematóides de Galhas no Ano Agrícola
2006/2007 ..................................................................................................... 207
PAES, J.M.V., SANTOS, M.A., MIGUEL-WRUCK, D.S., LANZA, M.A. e
ZITO, R.K.
Reação de Híbridos de Milho à Cercospora Zeae-Maydis.. ....................... 208
ANTONIAZZI, N. e HILARIO, J.M.N.
Relação entre Adultos de Spodoptera frugiperda Capturados em Armadilhas à
Base de Feromônio Sexual e Nível de Infestação de Lagartas ................... 209
MELO, E. P., LIMA JR, I. S., CESSA, R. M. A., SUEKANE, R., MARTINS,
R.R., KODAMA, C., BERTONCELLO, T. F. e DEGRANDE, P. E.
Resistência de Populações de Milho Crioulo ao Gorgulho-do-Milho ....... 210
MIKAMI, A.Y., CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ARAÚJO, P.M., GERAGE, A.C.
e VENTURA, M.U.
Resposta de Híbridos Comerciais de Milho à Diferentes Épocas de Aplicação
de Fungicida para o Controle da Cercosporiose ......................................... 211
BRITO, A. H.; VON PINHO, R. G.; PEREIRA, J.L.A.R.; SOUZA FILHO,
A.X. e FRANCISCHINI, V.M.
Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Centro-Sul do
Brasil ............................................................................................................ 212
COSTA, M.A.G., RAMBO, L., GIOLO, F.P., BRUGNERA, A., LUNARDI,
R., MUNIZ, F.R. e MORCELLI JR., A.
Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de Fungicida no Sul do Brasil ... 213
FELDHAUS, I.C., AHMAD, J.F., STORCH, G., FATORETTO, J., LEMES,
L. e FERREIRA, F.B.
Resposta de Híbridos de Milho Safra em Lucas do Rio Verde/MT quanto a
Aplicação de Fungicida e sua Relação Custo Benefício ............................ 214
ROCHA, J.Q. e COSTA, M.J.N.
Resposta de Plantas de Milho a Simulação de Danos Mecânicos .............. 215
KARAM, D. , PEREIRA FILHO, I. A. , MAGALHÃES, P. C. e PAES, M. C.D.
21
Ritmo Circadiano de Atração Sexual com Armadilhas à Base de Feromônio
Sexual para Machos de Spodoptera frugiperda J.E. Smith (Lepidoptera:
Noctuidae) na Cultura do Milho .................................................................. 216
BERTONCELLO, T. F., SUEKANE, R., LIMA JR, I. S. , MELO, E. P.,
MARTINS, R.R., KODAMA, C., CESSA, R. M. A. e DEGRANDE, P. E.
Seleção de Actinomicetos Antagonistas para Biocontrole de Colletotrichum
sublienolum, Agente Causal da Antracnose do Sorgo .................................. 217
DUARTE, E.S., SOARES, M.S., TEIXEIRA, G.D., SILVA, P.G. ,
CASELA, C.R., FERREIRA, A.S., COSTA, R.V. e MARRIEL, I.E.
Sensibilidade Cultivares e Controle de Plantas Daninhas em Sistema de
Produção de Minimilho ............................................................................... 218
KARAM, D., OLIVEIRA, M. F. , PEREIRA FILHO, I. A. , PAES, M. C.D. e
GAMA, J. C. M.
Sensibilidade de Híbridos de Milho a Herbicidas Pós-Emergentes Aplicados
em Dois Estádios Fenológicos da Cultura .................................................. 219
KARAM, D., OLIVEIRA, M. F., PEREIRA FILHO, I. A. e LOUREIRO, L. J.
Severidade de Ferrugem Polissora em Cultivares de Milho e seu Efeito na
Produtividade ............................................................................................... 220
DUDIENAS, C.; FANTIM, G.M.; DUARTE, A.P.; TICELLI, M.; BÁRBARO,
I.M.; FREITAS, R.S.; LEÃO, P.C.L.; CAZENTINI FILHO, G., BOLONHESI,
D. e PÂNTANO, A.P.
Suscetibilidade da Lagarta-do-Cartucho do Milho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797)
(Lepidoptera: Noctuidae) a Inseticidas com Diferentes Modos de Ação ............... 221
PRADO, E.P., DAL POGETTO, M.H.F.A., AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
CHRISTOVAM, R.S., GONÇALVES, A.F. e RAETANO, C.G.
Uso de Dois Inseticidas no Controle do Sitophylus zeamais ...................... 222
CARVALHO, L.S., STEFANELLO, F.F., DEGRANDE, P.E. e SOUZA, C.M.A. de
Variabilidade de Puccinia polysora em Relação à Virulência a Linhagens de
Milho ............................................................................................................ 223
FREITAS, M.E., CASELA, C.R., CRISTELI, E.B., SILVA, D.D., MACIEL,
C.T. e SOUZA, B.O.
22
FITOTECNIA
Acúmulo de Biomassa e de Nitrogênio por Leguminosas e Produtividade de
Grãos de Milho em Cultivo Consorciado .................................................... 227
GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T.
B. A., ARISTIDES, E.V. dos S. e PEREIRA, L. F. M.
Acúmulo de Macronutrientes e de Matéria Seca em Cultivares de Milho em
Condições de Ambiente Parcialmente Controlado ..................................... 228
BORGES, I. D.,.MAGALHÃES, V. R., RODRIGUES, H. F. F., PEREIRA, J.
L. A. R., Lucas, M. G. e PINHO, D. V. de
Acúmulo de Micronutrientes em Cultivares de Milho em Condições de
Ambiente Parcialmente Controlado ............................................................ 229
BORGES, I. D., MAGALHÃES, V. R., LEMOS, J. P., RODRIGUES, H. F. F.,
FRANCO, A. A.N. e ALMEIDA, F. H. L. de
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins:
Safra 2003/2004 ........................................................................................... 230
AFFÉRRI, F. S., CARVALHO, E. V. de, PELUZIO, J. M., FRANCISCO, É.
R., NAZARENO, A. C. e FIDELIS, R. R.
Adaptação de Cultivares de Milho na Região Norte/Oeste do Estado de São Paulo
nas safras 2006/2007 e 2007/2008 ................................................................. 231
FREITAS, R.S., LEÃO, P.C., DUARTE, A.P., CAZENTINI FILHO, G. KASAI,
F. S., MARTINS, A.L.M., SAWAZAKI, E., DUDIENAS, C., CRUZ, F.A.,
STRADA, W., TICELLI, M., BARBARO, I.M., BORGES, W.L.B., SILVA,
M.R.R., FORNASIERI FILHO, D., CAZETTA, D. A. e FRIGERI, T.
Adequação da Densidade de Plantas Para Milho Irrigado nas Épocas de
Semeadura Precoce e Tardia na Depressão Central do RS ......................... 232
MAASS, L.B., SILVA, P.R.F da, ENDRIGO, P.C., JANDREY, D.B., SERPA,
M. da S., VIEIRA, V.M., STRIEDER, M.L, PIANA, A.T. e QUADROS, P.B.de
Adubação Foliar com Nitrato de Potássio na Cultura do Milho ................ 233
COLAÇO, F. W., DIAS, J. J., VIANA, C. M., NUNES, C. M., ALOVISI, A.
M. T., LOURENTE, E. R. P. e ALOVISI, A. A.
Adubação Foliar em Cultivares Comerciais para Produção de Milho Verde na
Região do Norte de Minas Gerais ............................................................... 234
LEMOS, J.P.; BORGES, I.D.; FRANCO, A.A.N.; RIBEIRO, A.S.;
RODRIGUES, H.F.F. e ALMEIDA,F.H.L.
Adubação Fosfatada para o Sorgo Granífero .............................................. 235
CRUZ, S.C.S., CRUZ, S.J.S., OLIVEIRA, S.S.C. e PEREIRA, F.R.S.
23
Adubação Fosfatada, Produtividade, Acúmulo de Biomassa Seca e de Nutrientes
em Dois Sorgos Graníferos no Município de Rio Largo, Alagoas ............. 236
GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T.
B. A., ARISTIDES, E. V. dos S. e PEREIRA, L. F. M.
Adubação Nitrogenada de Milho Implantado em Sucessão a Área Pastejada
em Diferentes Alturas no Período de Inverno em Sistema de Integração Lavoura
Pecuária ........................................................................................................ 237
ALVES, S.J., e RICCE, W. da S. e ALVES, R.M. L.
Adubação Nitrogenada em Cobertura e Produtividade de Duas Cultivares de
Milho Pipoca ................................................................................................ 238
PRICINOTTO, L. F., VIDIGAL, P. S. F., MARQUES, O. J. e RECHE, D.L.
Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho com Base na Leitura de
Clorofila ....................................................................................................... 239
FURLANI JUNIOR, E. e ARF, O.
Adubação Orgânica e Inorgânica do Milho IPR 114 .................................. 240
MELÉM JUNIOR, N.J.., BRITO, O.R., FONSECA, N.S., DEMARCHI, D.S.
e CAMOLEZZI, G.B
Ajuste do Rendimento em Função do Número de Espigas na Cultura do
Milho ............................................................................................................ 241
MARTIN, T.N., HASTENPFLUG, M., VIEIRA JUNIOR, P.A., SOUZA, I.J.M.
e BARBOSA, D.K.
Alterações nos Teores de Cálcio, Magnésio, Fósforo e Potássio no Milho
Cultivado com Biossólido tratado com Borra Ácida .................................. 242
COSTA, A.C.S.; PIGOZZO, A.T.J.; LENZI, E.; SOUZA JUNIOR, I.G.;
LUCHESE, A.V.; TAMURA, H.; CLÓVIS, L.R. e FORMENTINI, D.
Analise da Produtividade Potencial do Milho “de Safrinha” no Município de
Jataí (Go)-Ano Agrícola (2006-2007) ......................................................... 243
LEMOS, R.E., MENEZES, B.B., SCOPEL, I., SILVA, I.C.O. e ASSUNÇÃO, H.F
Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no
Ano Agrícola 2005/2006 .............................................................................. 244
PAES, J.M.V., LANZA, M.A., ZITO, R.K. e SOUZA, J.A.
Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de Minas Gerais no
Ano Agrícola 2006/2007 .............................................................................. 245
PAES, J.M.V., LANZA, M.A., ZITO, R.K. e SOUZA, J.A.
24
Análise Nutricional de Plantas de Milho sob Sistema Plantio Direto em Função
da Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo ........... 246
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E
Aplicação de Gesso Associado a Fontes de Fósforo e Componentes
Morfológicos da Cultura Milho sob Sistema Plantio Direto ...................... 247
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; SILVA, I. C. e BRACHTVOGEL, E.
Arranjo de Plantas em Diferentes Híbridos de Milho em Sistema Plantio
Direto ........................................................................................................... 248
GITTI, D.C., KANEKO, F.H., ARF, M.V., FERREIRA, J.P., ARF, O. e SOUSA,
J.F.S.
Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de
Milho: I – Altura de Planta (A) e Inserção de Espiga (AIE), Relação AIE/A e
Diâmetro do Colmo ...................................................................................... 249
BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F. R. S., CRUZ, S. C. S. e BICUDO, S. J.
Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da Planta de
Milho: II – Implicações em Área e Taxas de Persistência e Senescência
Foliar ............................................................................................................ 250
BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S. C. S., PEREIRA, F. R. S. e BICUDO, S. J.
Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: I – Implicações Sobre
o Número de Fileiras, Massa e Número de Grãos por Espiga e de Espigas por
Planta ............................................................................................................ 251
BRACHTVOGEL, E.L., CRUZ, S. C. S., PEREIRA, F. R. S. e BICUDO, S. J.
Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho: II – Implicações
Sobre o Número de Grãos e Espigas por Área, Massa de 1000 Grãos e
Produtividade .............................................................................................. 252
BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F. R. S., CRUZ, S. C. S. e BICUDO, S. J.
Associação da Produtividade com Incidência de Grãos Ardidos de Milho para
as Localidades de Coromandel e Pirajuba, Minas Gerais .......................... 253
BATISTELLA, R.A., CAIRES, A. M., PRUDENTE, C.B., BRITO, C.H.,
GOMES, L.S. e BRANDÃO,A.M.
Atividade da Arginase e Concentração de Carbono Orgânico Lábil em Solo de
Cerrado sob Diferentes Sistemas de Manejo .............................................. 254
TEIXEIRA, J. M. A., SILVA,U. C., NEVES, A. A. O., ADELÁRIO,F.M.S. e
MARRIEL I. E.
25
Aumento do Acúmulo de Potássio em Plantas de Milheto Adubadas com Pó de
Rocha e Inoculadas com Isolados Fungos Sob Condições Controladas .... 255
MARRIEL, I. E.;OLIVEIRA, M.C.R.; PAULA, R.Q.; SILVA, U.C.; SILVA,
P.G.;ALVES, V.M.C. e COELHO, A. M.
Avaliação Agronômica de Cultivares de Sorgo Forrageiro no Sudoeste do Estado
de Goiás ........................................................................................................ 256
SILVA, A.G.da, MORAES, E.B., PIRES, R., ACCADROLI, M., GUADANIN,
E.C., BARROS, A.S. e TEIXEIRA, I.R.
Avaliação da Contaminação por Micotoxinas em Cinco Variedades de Milho
Crioulo do Estado do Paraná ....................................................................... 257
MARQUES O.J., OLIVEIRA T.R. DE, BARANA A.C., JACCOUD JR D.,
MACHINSKI JR M. E DEMIATE I.M.
Avaliação da Eficiência Agronômica de Fertilizantes na Cultura do Milho .... 258
SANTOS, A.O.; VON PINHO, R.G.; MENDES, M. C.; CARVALHO, R. P. e
MAIA, U.D.
Avaliação da Massa Fresca, Teores de N-NO3 e N-Amino em Quatro Variedades
de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio .................................................... 259
TEIXEIRA, M.B., BORGES, E.A., LOSS, A., SOUZA, S.R. e FERNANDES, M.S.
Avaliação da Produção de Biomassa e de Grãos, em Genótipos de Milheto
Pérola, no Ano Agrícola 2006/2007, em Marechal Cândido Rondon-PR .. 260
COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., DUARTE JÚNIOR,
J.B. e OLIVIERA, P.S.R.
Avaliação da Produção e da Resistência à Ferrugem do Genótipo de Milheto
Pérola ENA 2, Comparado às Cultivares ENA 1 e o BRS ......................... 261
TEIXEIRA, M.B., ANDRADE JÚNIOR, S., CARMO, M.G.F. e PIMENTEL, C.
Avaliação da Produtividade de Híbridos de Milho na Região de Cascavel – PR ... 262
VESOHOSKI, F., BALABUCH, I. B., GIODA, M. D., MACIEL, P. H. F. Z.
A. 1 PRUZAK, F. e MARCHIORO, V. S.
Avaliação de 8 Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na Região dos
Chapadões, “Safrinha” 2007 ........................................................................ 263
LEAL, A.J.F., ANSELMO, J.L., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.
Avaliação de Caracteres Morfológicos e Produção de Biomassa, na Floração,
em Genótipos de Milheto Pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR, Safra
2006/2007. .................................................................................................... 264
COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., DUARTE JÚNIOR,
J.B. e OLIVIERA, P.S.R.
26
Avaliação de Cultivares de Milho Conduzidos no Sudeste de Minas Gerais na
Safra Agrícola 2007/8 .................................................................................. 265
MOREIRA, L. R., MIRANDA, G.V., BRITO, C.M., SILVA, J.C.V. e
OLIVEIRA, L. R.
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2006/2007 em
Lavras – MG ................................................................................................ 266
SOUZA FILHO, A.X.; PINHO, R.G.V. ; SANTOS, A.O.; OLIVEIRA, G.T.M.
e PEREIRA, J.L.A.R.
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na Safra 2007/2008 em
Lavras – MG ................................................................................................ 267
FALQUETE, J.C.F.; PINHO, R.G.V., MENDES, M.C.; BRITO, A.H. e
FRANCISCHINI, V.M.
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Super Precoce na Safra 2006/2007
em Lavras – MG .......................................................................................... 268
SANTOS, A.O.; VON PINHO, R.G.; FILHO, A. X. S.; CANEDO RIVERA,
A.A. e CARVALHO, R.P.
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo SuperPrecoce na Safra 2007/2008
em Lavras – MG .......................................................................................... 269
FALQUETE, J. C.;VON PINHO, R. G.; LOURES, F. R.; FONSECA, R.G. e
SOUZA FILHO, A.X.
Avaliação de Cultivares de Milho de Diferentes Ciclos na Região de Sete
Lagoas, MG .................................................................................................. 270
CRUZ, J. C., QUEIROZ, L. R. , PEREIRA FILHO, I.A.e MATRANGOLO, W.J.R.
Avaliação de Cultivares de Milho na Região Sul do Estado de São Paulo no
Biênio 2006/2007 e 2007/2008 ................................................................... 271
RAMOS JUNIOR, E.U., DUARTE, A. P., ITO, M.A., RAMOS, V.J., BICUDO,
S.J., SAWASAKI, E., DUDIENAS, C., CRUZ, F.A., BRAGATO, E.,
DENUCCI, S., PETINELLI JÚNIOR, A., WHITAKER, J.P.T., SANTOS,
A.J.M., FIORI, M. S.
Avaliação de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins, Safra 2005/
2006 ............................................................................................................. 272
DOTTO, M.A., AFFÉRRI, F. S., CAPPELLESSO, R.B., PELUZIO, J. M.,
REINA, E. e CORRÊA DE SÁ, D.A.
Avaliação de Cultivares de Milho para Silagem no Sudoeste do Estado do
Paraná ........................................................................................................... 273
ROQUE, A.P., LANÇANOVA, J.A.C., PINTO, A.P., NASCIMENTO, W.G.
do e LUGÃO, S.M.B.
27
Avaliação de Cultivares de Sorgo Granífero na Safrinha no Sudoeste do Estado
de Goiás ........................................................................................................ 274
SILVA, A.G.da, MORAES, E.B., PIRES, R., ACCADROLI, M., GUADANIN,
E.C., BARROS, A.S. e TEIXEIRA, I. R.
Avaliação de Cultivares de Sorgo para a Produção de Grãos em Diferentes
Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................... 275
BORGES, I. D., DINIZ, G. M. M., BATISTA, R. O., RIBEIRO, A. S.,
ALMEIDA, F. H. L. de, LUCAS, M. G.
Avaliação de Cultivares Para Milho Verde na Zona da Mata de
Pernambuco ................................................................................................ 276
TABOSA, J.N., NASCIMENTO, M.M.A.DO BRITO, A.R.M.B., REIS, O. V.
DOS, COUTINHO, G.V. E SIMPLÍCIO, J.B.
Avaliação de Diferentes Densidades Populacionais Sobre o Comportamento Produtivo
do Milho 30F80, Cultivado em Espaçamento Tradicional e Adensado ................. 277
AGUIAR, P. A.,SERPA, D.S. e LOPES, V.S.
Avaliação de Diferentes Níveis de Adubação Nitrogenada em Cobertura na
Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí .............................................. 278
SOUZA, N.O.S., MORAIS, F.B., PEREIRA, L.F., ARAÚJO, D.L.C., NETO,
F.A. e BEZERRA, A.A.C.
Avaliação de Híbridos de Milho para a Produção de Milho Verde em Diferentes
Densidades de Semeadura ........................................................................... 279
BORGES, I.D. DOURADO, I.C..RODRIGUES, H. F. F.. MAGALHÃES, V.
R..DUARTE, A. M. A. e SILVA, J. F.
Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Grãos na Região Sudoeste
do Estado de Minas Gerais em 2006/2007 .................................................. 280
COSTA NETTO, A.P., SANTOS, S., CARDOSO, V.M., ARAGÃO, T.R.P.,
MACADO, D., BRITO, A.H. e VARGAS, P.F.
Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem na Região Sudoeste
do Estado de Minas Gerais na Cidade de Passos na Safra 2006/2007 ............ 281
COSTA NETTO1, A.P., SANTOS, S., CARDOSO, V.M., ARAGÃO, T.R.P.,
MACADO, D., BRITO, A.H. e VARGAS, P.F.
Avaliação de Híbridos de Sorgo Forrageiro, Submetidos a Diferentes Estratégias
de Manejo da Adubação Foliar, na Região Norte de Minas Gerais ........... 282
BORGES, I. D., LEMOS, J. P., DOURADO, I. C., MESQUITA, V. G.,
TEIXEIRA, E. C. e MAGALHÃES, V. R.
28
Avaliação de Híbridos de Sorgo Semeados Tardiamente para Produção de Forragem
no Norte de Minas Gerais .............................................................................. 283
BORGES, I.B., DOURADO, I. C., TEIXEIRA, E. C. MARTINS, R. O.,
OLIVEIRA, L. R. e GOMES, V. M.
Avaliação do Cultivo de Sorgo na Safrinha no Município de Rio Verde (GO) 284
SILVA, A.G. da, BARROS, A.S., RODRIGUES, M.A., ACCADROLI, M.,
GUADANIN, E.C. e MENEZES, C.C.E.
Avaliação do Desempenho de Variedades de Milho no Estado do Rio de Janeiro
no Ano Agrícola 2006/2007 ......................................................................... 285
VALENTINI, L., SHIMOYA, A., PACHECO, C. A. P. e COSTA, C. C da S.
Avaliação do Efeito Fitotônico de Inseticidas e Fitorregulador Utilizados no
Tratamento de Sementes de Milho .............................................................. 286
BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A. e ROSOLEM, C.A.
Avaliação do Estado Nutricional de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas
e Fitorregulador via Tratamento de Sementes ............................................. 287
BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A.e ROSOLEM, C.A.
Avaliação do Potencial de Diferentes Materiais Genéticos de Sorgo Granífero
na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2006. .............................................. 288
ANSELMO, J.L., LEAL, A.J.F., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.
Avaliação do Uso de Bioestimulante no Desempenho Agronômico de Milho .. 289
SOUZA, L.C.F. , LANDIVAR, S.C.V. e ALVES, L.A.C.
Avaliação Fitossociológica de Plantas Infestantes em Lavouras de Milho
Safrinha do Médio Paranapanema - Safras 2006 e 2007 ............................ 290
SILVA, A.C., DUARTE, A.P., BORAZZIO, A.A. e DEUBER, R.
Características Agronômicas de Milho em Diferentes Densidades Populacionais,
Sob Pivô Central .......................................................................................... 291
SUEKANE, R., MORAES, G. C., INOCÊNCIO, M. F., BERNARDI, M. R.,
KODAMA, C., MELO, E. P., UENO, R. F., FENGLER, G. W. E MATTE, L. C.
Características Agronômicas e Produtividade de Genótipos de Milho Safrinha
para a Região Norte do Paraná .................................................................... 292
ZUCARELI, C., MANFIO, F.A., OLIVEIRA, M.A e OLIVEIRA, E.A de P.
Características de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem e Avaliados
em Passos, MG na safra 2007/2008 ............................................................ 293
SANTOS, S.; COSTA NETTO, A. P.; BRITO, A. H.; VARGAS, P. F. e
ARAGÃO, T. R. P.
29
Características Físicas e Físico-químicas de Cultivares de Milho-Verde
Produzidos em Sistemas de Cultivo Orgânico e Convencional ................ 294
PINHO, L.. PAES, M.C.D.. ALMEIDA, A.C. e COSTA, C.A.
Coeficiente de Cultivo do Milho nos Tabuleiros Litorâneos do Piauí ....... 295
BASTOS, E.A., CARDOSO, M.J.1, MENDES, A.G., ANDRADE JÚNIOR,
A.S. e SANTOS, F.J.S.
Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2006/
2007 .............................................................................................................. 296
BICUDO S. J., BRACHTVOGEL, E. L. e SANTOS, A. J. M.
Competição de Cultivares de Milho na Região de Botucatu (SP), Safra 2007/
2008 .............................................................................................................. 297
BICUDO S. J., BRACHTVOGEL, E. L. e FIORI, M. S.
Competição Entre Híbridos de Milho Com e Sem Aplicação de Fungicidas .. 298
BRITO, C.H.de; NASCIMENTO, C.;GAMA, A.J.M.; BORGES, M.H.;
OLIVEIRA, D.R.F. de e ALVIM, K.R.T.
Componentes da Produção do Milho sob Sistema Plantio Direto em Função da
Aplicação de Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo ............... 299
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E.
Componentes de Produtividade do Milho em Sistemas de Cultivos Orgânico e
Convencional ............................................................................................... 300
CORRÊA, M. L. P., GALVÃO, J.C.C.., MOTA, M. S., FONTANETTI A.
FERREIRA, P. P. L. e CABRAL, R. A.
Comportamento de Cultivares de Milho Comerciais em Terras Altas no Município
de Gurupi- TO, Safra 2006/2007 ................................................................... 301
CARVALHO, E. V. de, CAPPELLESSO, R. B., MARTINS, E. P.,
GONÇALVES, A. H., AFFÉRRI F. S. e NETO, R. F.
Comportamento de Cultivares de Sorgo Forrageiro em Diferentes Ambientes
do Semi-Árido Nordestino ........................................................................... 302
1TABOSA, J.N., SIMPLÍCIO, J.B., NASCIMENTO, M.M.A., REIS, O.V.
DOS; SILVA, F.G. DA e LIMA, J.M.P. DE
Comportamento de Híbridos de Milho Pipoca Cultivados Sob Diferentes
Coeficientes da Cultura na Região do Arenito Caiuá ................................. 303
ÁVILA, M.R., GOMES, E.P., FEDRY, G., BARIZÃO, D.A.O., ALBRECHT,
L.P. e RODOVALHO, M.A.
30
Comportamento de Híbridos de Milho sob Espaçamento de 90cm Entre Linhas
e Três Densidades de Plantas no Agreste Sergipano em 2006 ................... 304
ANJOS, J. L., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R., GOMES, J. B.V.;
SOBRAL, L. F. e OLIVEIRA, V. D. de
Comportamento de Milho Verde em Diferentes Níveis de Adubação de Base e
Cobertura com Utilização de Cama de Frango ........................................... 305
SILVA, J. C. M. R., MARTINS B. C., PRADO, M. M., SANTOS, J.,
FARIA FILHO, J. F. A. e PEIXOTO, N.
Comportamento e Correlações de Características Agronômicas de Genótipos
de Milho ....................................................................................................... 306
CANCELLIER, L.L.; DOTTO, M.A.; AFFÉRRI, F.S.; BARBOSA, R. M.;
PINTO, C. B. e AZEVEDO, A. B.
Comportamento e Fenotipagem de Cultivares de Milho na Região Central do
Estado do Tocantins ..................................................................................... 307
CANCELLIER, L.L. AFFÉRRI, F.S. DOTTO, M.A., GONÇALVES, A. H.
REIS, F. P. e SILVA, A. R.
Conservação de Grãos de Pólen de Milho em Diferentes Ambientes de
Armazenamento ........................................................................................... 308
VON PINHO, R.G., ALVIM, P.O., VON PINHO, E.V.R., DINIZ, R.P.,
OLIVEIRA, K.C., VEIGA, A.D. e VON PINHO, I.V.
Conteúdos de Silício e Fósforo na Parte Aérea do Milho Cultivado em Amostras
de Solo Fertilizadas com Fosfato e Escória Agrícola ................................. 309
INOCÊNCIO, M.F., GUTIERREZ, R.S., GOMES, C.F. , NOVELINO, J.O.,
VITORINO, A.C.T. e MARCHETTI, M.E.
Correlações de Componentes Fitométricos, de Produção e Produtividade em
Híbrido Precoce de Milho ............................................................................ 310
LOLLATO, R.P., BORIAN, T.B. e BORDINI, L.G. e ZUCARELI, C.
Crescimento de Plantas de Milho e de Braquiária Brizanta em Plantio
Consorciado, na Presença ou Ausência de Subdose de Herbicida Nicosulfuron
e Diferentes Modos de Adubação ................................................................ 311
ALVARENGA, R. C., GONTIJO NETO, M. M., CASTRO, A. A. D. N.,
COELHO, A. M. e CLEMENTE, E. P.
Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho (Zea mays L.) Sob Doses
de Uréia em Diferentes Épocas de Cobertura ............................................. 312
DIOSEFER, D.P.M., CARBONARI, V.B., RAMOS, R.V., CARBONARI, A.B.,
MARTINS, A.L.P., MARTINS, F.C., CANHETE, I.A.V., PELEGRINELLI,
M.V. e ROSSATO, R.B.
31
Crescimento Inicial de Milho em Doses de Adubo e Espaçamentos Entre
Linhas ........................................................................................................... 313
CECCON, G., INOCÊNCIO, M, F., MATOSO, A.O. e NETO A. L. N.
Crescimento Inicial de Milho em Neossolo Quartzarênico Distrófico com a
Aplicação de Zinco Via Sementes ............................................................... 314
BERGAMIN, A. C., VENTUROSO, L. R., SOUZA, F. R.,CONUS, L. A. e
NOVELINO, J. O.
Cultivares e População de Plantas na Produção de Milho-Verde ............... 315
ZAGONEL, J., VIEIRA, M. de A., NIESING, P.C., FERNANDES, E.C. e
DAROS, E.
Culturas Antecessoras e Adubação Nitrogenada na Produtividade do Milho em
Sistema Plantio Direto ................................................................................. 316
CONDE, G. V., BECKER, L. E., BERTÉ, L. N. e STEINER, F.
Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a
Produção de Silagem de Milho no Oeste do Paraná ................................... 317
BECKER, L.E., BERTÉ, L.N., OLIVEIRA, P.S.R., NERES, M.A.,
MESQUITA, E.E., COSTA, A.C.T. e LANGE, M.J.
Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos Sobre a
Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas ........................ 318
BERTÉ, L.N., CONDE, G.V., OLIVEIRA, P.S.R., DUARTE JUNIOR, J.B.,
MESQUITA, E.E. e NERES, M.A.
Densidades Populacionais de Milho Safrinha ............................................. 319
BICUDO, S. J.; PEREIRA, F. R. da S.; CRUZ, S. C. S. e BRACHTVOGEL, E. L
Desempenho Agronômico de Cultivares de Milho Semeados no Período de
Safra, no Município de Jaboticabal - SP ..................................................... 320
SCHEER, O.; CAZETTA, D.A; FRIGERI, T.; NOGUEIRA, J.G.A. e
FORNASIERI FILHO, D.
Desempenho Agronômico de Milho Cultivado em Safrinha no Oeste do Estado
do Paraná ...................................................................................................... 321
STÜLP, M., BRACCINI, A.L.ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., SCAPIM,
C.A., TONIN, T.A.e AGUIAR, C.G.
Desempenho Agronômico de Três Genótipos de Milheto Pérola no Ano Agrícola
2007/2008, em Marechal Cândido Rondon-PR .......................................... 322
COSTA, A.C.T., COSTA. C.D.O., GUIMARÃES, V.F., JANDREY, P.E., FRÉZ,
J.R.S. e ROSSOL, C.D.
32
Desempenho Agronômico de Variedades de Milho em Campos dos GoytacazesRJ no Ano Agricola 2007/2008 ................................................................... 323
VALENTINI, L., SHIMOYA, A., PACHECO, C. A. P. e COSTA, C. C da S.
Desempenho Agronômico do Milho sob Sistemas de Irrigação Dimensionados
para Uso em Propriedades Familiares ......................................................... 324
JANDREY, D. B., SILVA, P. R. F. DA, CASTRO, N. M. R., ENDRIGO, P. C.,
SERPA, M., MASS, L.. e VIEIRA, V. M.
Desempenho de Cultivares de Milho em Consórcio com Crotalaria juncea .. 325
PEREIRA,L.C.;FONTANÉTTI,A.;BATISTA,J.N.;GALVÃO, J.C.C.;
MOREIRA, G, M. e BARRELLA, T. P.
Desempenho de Cultivares de Milho no Sudeste de Minas Gerais no Ano
Agrícola 2006/07 ......................................................................................... 326
SILVA, J.C.V. MIRANDA, G.V.. LIMA, R.O. e FALUBA, J.S.
Desempenho de Cultivares de Sorgo para a Produção de Forragem em Diferentes
Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................... 327
BORGES, I. D., DOURADO, I. C., PINHO, D. V. de, SILVA, J. F., TEIXEIRA,
E. C. e DUARTE, A. M. A.
Desempenho de Cultivares de Sorgo para Corte Pastejo em Diferentes Épocas
de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais ........................................ 328
BORGES, I. D., DOURADO, I. C., PINHO, D. V. de, MESQUITA, V. M.,
RODRIGUES, H. F. F. e TEIXEIRA, E. C.
Desempenho de Diferentes Cultivares de Milho em Função da Época de
Adubação no Sistema de plantio Direto ...................................................... 329
BERTOLINI, E.V., GAMERO, C.A. e PIFFER, C.R.
Desempenho de Genótipos de Milho nas Condições Edafoclimáticas da Região
Centro-Sul do Estado do Tocantins ............................................................. 330
CANCELLIER, L.L.; DOTTO, M.A.; AFFÉRRI, F.S.; PELÚZIO, J.M.;
SIEBENEICHLER, S.C. e VAZ DE MELO, A.
Desempenho de Híbridos de Milho com Porte Baixo em Diferentes
Espaçamentos e Populações ........................................................................ 331
KANEKO, F.H., ARRUDA, C.E.V. e ANDRADE, J.A.C
Desempenho de Híbridos de Milho em Dois Espaçamentos Entrelinhas .. 332
KANEKO, F.H., GITTI, D.C., ARF,O., ARF, M.V., FERREIRA, J.P. e
SOUSA, J.F.S.
33
Desempenho de Plantas em Sucessão Soja Precoce-Milho Safrinha no Oeste
do Paraná ...................................................................................................... 333
STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM,
C.A. e AGUIAR, C.G.
Desempenho de Sementes de Milho Tratadas com Enraizante e seu Efeito
Juntamente com a Adubação Foliar sobre a Produtividade da Cultura ...... 334
PEREIRA, E.M., BOTELHO, F.J.E., OLIVEIRA, K.C., OLIVEIRA, J.A. e
EVANGELISTA, J.R.E.
Desempenho de Variedades de Milho no Sudeste de Minas Gerais ........... 335
FUSCALDI, J. L.. MIRANDA, G. V., CHAVES, L. G. e OLIVEIRA, L.O
Desempenho do Sorgo Forrageiro Semeado em Diferentes Épocas na Região
do Semi-Árido de Minas Gerais .................................................................. 336
ALBUQUERQUE,C.J.B.; VON PINHO,R.G.; BRANT,R.S. e GUIMARÃES, A.S
Desempenho e Caracterização de Genótipos de Milho no Centro Sul do Estado
do Tocantins ................................................................................................. 337
CANCELLIER, L.L., CANCELLER, E.L., DOTTO, M.A., AFFÉRRI, F.S.,
BARRETO, H.G. e CARVALHO, E. V.
Desempenho Vegetativo Produtivo de Sorgo Forrageiro Cultivado e Manejo
de Cortes sobre Efeito Associativo de Espaçamento entre Linhas e Densidade
de Semeadura ............................................................................................... 338
OLIBONI, R., NEUMANN, M., RESTLE, J., NÖRNBERG, J. L.,
PELLEGRINI, L. G. de e FARIA, M. V.
Desenvolvimento da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com
Cama de Aviário e Adubação Mineral ......................................................... 339
VERDE, L.V., MAICON, J.B., GHELLER, J.L., CASTRO, A.M.C e
TSUTSUMI, C.Y.
Desenvolvimento do Milho Safrinha em Diferentes Coberturas Vegetais e Uso
de Esterco de Galinha .................................................................................. 340
PAVLAK, A.F., REZZADORI, A., OLIVEIRA, P.S.R., FEY, E., CONTI, C. e
VANIN, J.P.
Desenvolvimento Inicial de Plantas de Milho Tratadas com Inseticidas e
Fitorregulador via Tratamento de Sementes ............................................... 341
BOGIANI, J.C., CASTRO, G.S.A. e ROSOLEM, C.A.
Determinação da Área Foliar de um Híbrido de Milho com Alto Potencial
Produtivo ...................................................................................................... 342
BATISTELLA, R.A., SILVEIRA, D.L., ALVIM, K.R.T., BRITO, C.H.,
GOMES, L.S. e BRANDÃO, A.M.
34
Determinação da Área Foliar do Híbrido de Milho (Zea mays L.) NB 7376
com Utilização de Scanner e do programa QUANT .................................. 343
ALVIM, K.R.T.; BRITO, C.H. de; BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.
Determinação do Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de Nabo
Forrageiro em Função do Manejo do Solo .................................................. 344
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.
Diferentes Profundidades de Semeadura do Milho sobre o Crescimento Inicial do
Feijão, em Cultivo Consorciado .................................................................... 345
VENTUROSO, L. R., BERGAMIN, A. C., SOUZA, F. R., CONUS, L. A. e
NOVELINO, J. O.
Dinâmica Populacional de Plantas Daninhas no Milho (Zea Mays), Sob
Influência de Palhadas de Gramíneas Forrageiras ...................................... 346
NOCE, M. A., SOUZA, I. F. de, KARAM, D. e FRANÇA A. C.
Distribuição Espacial de Cobre e Zinco em Área de Plantio Direto de Milho 347
MATOSO, A.O., BOTTEGA, E.L., VILELA, F.V., KOAKOSKI, A., SOUZA
C.M.A. e NOVELINO, J.O.
Distribuição Espacial de Plantas Daninhas em Sistema de Integração LavouraPecuária ........................................................................................................ 348
GAMA, J. C. M. ; JESUS, L. L.; OLIVEIRA, N. F. e KARAM, D.
Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura
do Milho em uma Rotação Soja/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto . 349
NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES, D.M., FURTADO, M.B.
e FERNANDES, J.C.
Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em Cobertura na Cultura do
Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto ....... 350
NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES,D.M., FERNANDES,
J.C. e FURTADO, M.B.
Doses de Zinco no Tratamento de Sementes de Milho Cultivado em Latossolo
Vermelho Distroférrico ................................................................................ 351
CONUS, L. A., VENTUROSO, L. R., BERGAMIN, A. C., SOUZA, F. R. e
NOVELINO, J. O.
Doses e Épocas de Aplicação de Nitrogênio em Cobertura e o Perfilhamento
do Milho ....................................................................................................... 352
SANGOI, L., SCHMITT, A., SCHWEITZER, C., FIORENTIN, C.,
SALDANHA, A., PLETSCH, A. e VIEIRA, J.
35
Efeito da Adubação Nitrogenada na Dinâmica Populacional de Spodoptera
frugiperda na Cultura do Milho Zea mays (L). ........................................... 353
ROCHA, V. P. C. e ROCHA, D. R.
Efeito da Cultura Antecessora e da Adubação Nitrogenada em Cobertura
nos Componentes de Produção de Milho (Zea mays L.) no Sistema Plantio
Direto ........................................................................................................... 354
SOUZA, L. C. F., RIGONI, E. R., ANDRADE, L. H. L., OTA, R. S. F.,
MATOSO, A. O., PEDROSO, F. F. e SILVA, D. A.
Efeito da Redução da Área Foliar e Espaçamento Entrelinhas sobre os Componentes de
Produção em Milho ......................................................................................... 355
TSUKAHARA, R.Y. e KOCHINSKI, E. G.
Efeito da Redução do Espaçamento sobre o Rendimento de Grãos e outras
Características Agronômicas na Cultura do Milho ..................................... 356
MILLÉO, M.V.R. e SILVA, G.B. da
Efeito da Rotação de Culturas na Produtividade de Grãos de Milho no Sistema
Plantio Direto ............................................................................................... 357
MATOSO, A. O., ANDRADE, L. H. L., PEDROSO, F. F., OTA. R. S. F.,
ROSSI. E. R. e SOUZA, L. C. F.
Efeito de Diferentes Densidades de Plantas do Milho Hibrido AG 7010, Sobre
os Componentes Produtivos, em Espaçamento Reduzido entre Linhas nas
Condições Edafoclimáticas do Município de Itumbiara - GO ................... 358
AGUIAR, P. A. e LOPES, V.S
Efeito do Arranjo Espacial na Arquitetura das Plantas de Milho (Zea mays) na
Região Oeste do Paraná ............................................................................... 359
KOTZ, T. E., GURGACZ, F., GURGACZ, D., FEY, E., PIVETTA, L.1 e
FURLAN, F.
Efeito do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho em Condições de Campo 360
SILVEIRA, C.M.; CAZETTA, J.O.; CAZETTA, D.A., AGUIRAR, A.O. e
COSTA, A.G.
Efeito do Manejo do Solo na Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabo
Forrageiro ..................................................................................................... 361
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.
Efeito do Tratamento de Sementes com Aminoácidos e Micronutrientes na
Produtividade do Milho no Município de Marechal Cândido Rondon – PR na
safra 2006/2007 ............................................................................................ 362
RABBERS, D.. PEGUIN, J.R.M.. MATEI, R.. GHELLER, J.L.. ABUCARMA,
V.M. e TSUTSUMI, C.Y.
36
Efeito do Uso do Biorregulador Stimulate® em Tratamento de Sementes no
Desempenho das Plântulas de Milho Pipoca .............................................. 363
ALBRECHT, A.J. P., ALBRECHT, L.P., BARBOSA, M.C., INTROVINI E.
P., RECHE D. L. e BRACCINI, A.L.
Efeitos da Adubação Nitrogenada e da Densidade de Plantio no Rendimento
de Grãos de Milho, em Sistema Plantio Direto, no Cerrado do Sudoeste
Piauiense ...................................................................................................... 364
CARDOSO, M.J., MELO, F. de B., RIBEIRO, Q.R. e LEITE, L.F.C.
Efeitos de Diferentes Níveis de Desfolha nos Componentes da Produção de
Plantas de Milho (Zea mays L.) ................................................................... 365
SOUZA , L. C. F., PEDROSO, F. F., MORAES, G. C., ANDRADE, L. H. L. e
PEREIRA, S. B.
Efeitos de Phytogard® Mn e Starter® Mn no Desempenho e Produtividade do
Milho ............................................................................................................ 366
FANCELLI, A. L., SILVA JÚNIOR, V.L.R. e SAKAMOTO, R.L.
Efeitos do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Plantio na Performance
de Milho sob Irrigação ................................................................................. 367
CARDOSO, M.J.; CARVALHO, W.L.de C.; RIBEIRO, V.Q.; MELO, F. de
B. e ANDRADE JÚNIOR, A.S. de
Efeitos do Stimulate® e Cellerate® nos Componentes da Produção e
Produtividade da Cultura do Milho ............................................................. 368
FANCELLI, A. L., SILVA JÚNIOR, V.L.R., SAKAMOTO, R.L., MIACHON,
L.P., MACHADO, R.S. e RIBEIRO, A.P.P.
Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados nas Sementes
e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho ........................................... 369
COELHO, A. M.
Eficiência da Inoculação das Sementes com Azospirillum spp. na Cultura do
Milho ............................................................................................................ 370
BRACCINI, A.L., ÁVILA, M.R., ALBRECHT, L.P., CATO, S.C. e
BARBOSA, M.C.
Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre
o Desempenho Produtivo na Cultura do Milho .......................................... 371
FRIGERI, T., SCHEER, O., CAZETTA, D.A., FORNASIERI FILHO, D. e
BARBOSA, J.C.
37
Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes Fosfatados sobre
o Desenvolvimento de Plantas de Milho ..................................................... 372
FRIGERI, T., SCHEER, O., CAZETTA, D.A., FORNASIERI FILHO, D. e
BARBOSA, J.C.
Eficiência de Herbicidas Pós-emergentes no Controle de Plantas Daninhas e
Seletividade, na Cultura do Milho (Zea mays L.) ....................................... 373
CUNHA, R.C.V.; FREITAS, I.L.de J.; FREITAS, S.P.; FREITAS JÚNIOR, S.
P., HUZIWARA, E., ARAUJO, V.S. e ALTOÉ, J.A.
Eficiência de Uso do Nitrogênio na Cultura do Milho em Sistema Plantio
Direto ........................................................................................................... 374
SCHEER, O., CAZETTA, D. A.; FRIGERI, T.; SILVEIRA, C. M. da,
NOGUEIRA, J. G. A. e FORNASIERI FILHO, D.
Eficiência Nutricional e de Aproveitamento do Nitrogênio por Diferentes
Cultivares de Milho ..................................................................................... 375
VON PINHO, R.G.; CARVALHO, R.P.; VON PINHO I.V. e SANTOS, L.S.D.
Épocas de Adubação e Sistema de Manejo do Solo na Cultura do Milho . 376
BERTOLINI, E.V., GAMERO, C.A. e PIFFER, C.R.
Épocas de Dessecação da Pastagem de Aveia e Azevém Manejadas em
Diferentes Alturas de Pastejo para a Implantação da Cultura de Milho .... 377
ALVES, S.J., SHIOGA, P. S., RICCE, W.S. E ALVES, R. M. L.
Espaçamento e Densidade de Semeadura do Sorgo Granífero no Semi-Árido
de Minas Gerais ........................................................................................... 378
ALBUQUERQUE, C.J.B.; VON PINHO, R.G.; RODRIGUES, J.A.S.; BRANT,
R.S.; ROCHA, G.R. e JARDIM, R.R.
Espaçamento, Densidade e Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura do
Milho, em Condição de Baixa Altitude ....................................................... 379
TORRES, J. P., TERABE, T. T., FREITAS, R. J. de, HOSHINO H. A., MOYA,
L. T. e MELLO, P. F. de
Estado Nutricional e Produtividade do Híbrido de Milho BRS1030 Submetido
a Doses e Parcelamentos de Nitrogênio no Agreste Sergipano em 2007 ... 380
ANJOS, J. L., SOBRAL, L. F., CARVALHO, H.W.L. , BARRETO, A. C.,
GOMES, J. B. V. e OLIVEIRA, I. R.de
Estudo da Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabiça em Diferentes Sistemas
de Manejo do Solo ....................................................................................... 381
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.
38
Estudo de Diferentes Densidades de Semeadura do Milho ........................ 382
SUEKANE, R., BERNARDI, M. R., KODAMA, C., MARTINS, R. R., UENO,
R. F., FENGLER, G. W., MATTE, L. C., MORAES, G. C. E PEREIRA, S. B.
Evolução das Cultivares de Milho no Brasil ............................................... 383
CRUZ, J.C., PEREIRA FILHO, I.A. e QUEIROZ, L.R
Fenotipagem de Milho para Tolerância a Seca, em Teresina, PI ................ 384
BASTOS, E. A., CARDOSO, M.J., SILVA, E.M., NASCIMENTO, S. P.,
GOMIDE, R.L., TEXEIRA, F. F. e SILVA, A.R
Fitotoxidade do Herbicida Metsulfuron-Methyl no Desenvolvimento Inicial
de Cultivares de Milho ................................................................................. 385
SANTOS, E.L.; PRETE, C. E. C.; BARROS, A.S.; NAGASHIMA, G.T. e
FERREIRA, A.A.
Fontes de Nutrientes para Sistemas Ecológicos de Agricultura: Produção e
Rentabilidade de Milho e Aveia Preta ......................................................... 386
KÖLLN, O. T., MÜLLER, M. M. L., POTT, C. A., MICHALOVICZ, L. e
MEERT, L.
Fontes e Doses de Nitrogênio no Desempenho Agronômico de Milho Safrinha
no Norte do Paraná ...................................................................................... 387
ZUCARELI, C., ALVES, G.B. e ALMEIDA, J.C.V.
Freqüência, Abundância e Densidade de Cenchus echinatus, Euphorbia
heterophylla, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis no Milho Safrinha, em
Municípios do Médio Paranapanema-SP .................................................... 388
SILVA, A.C., DUARTE, A.P., BORAZZIO, A.A. e DEUBER, R.
Geoespacialização de Ferro e Manganês em Área de Plantio Direto de
Milho ........................................................................................................... 389
INOCÊNCIO, M.F., BOTTEGA, E.L., VILELA, F.V., KOAKOSKI, A.,
SOUZA, C.M.A. e NOVELINO, J.O.
Germinação de Brachiaria ruziziensis em Consórcio com Milho em Função da
Profundidade de Semeadura e Tipos de Sementes ...................................... 390
CECCON, G., MATOSO, A.O. e NUNES, D.N.
Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo e Desenvolvimento Radicular
da Cultura do Milho em Sistema Plantio Direto ......................................... 391
PEREIRA, F. R.; CRUZ, S. C.; BICUDO, S.; ALBUQUERQUE, A.; SANTOS,
J. R.; MACHADO, C. e BRACHTVOGEL, E
39
Índice SPAD e Aplicação de Nitrogênio na Cultura do Milho ................... 392
SANTOS, M.M., GALVÃO, J.C.C., FINGER, F.L., CORRÊA, M. L. P. e VAZ
DE MELO, A.
Influência da Adubação com Zn em Semeadura e N em Cobertura na
Produtividade do Milho ............................................................................... 393
BERTÉ, L. N., STEINER, F. , BECKER, L. E. e CONDE, G. V.
Influência da Brachiaria ruziziensis nas Características Agronômicas do Híbrido
de Milho (Zea mays L.) P30k75, Cultivado em Sistema Santa Fé. ................. 394
ALVIM, K.R.T., BERNARDES, E.B., BRITO, C.H. de e NASCIMENTO, C.
Influência da Consorciação com Mucuna Preta na Produtividade de Milho em
Grãos ............................................................................................................ 395
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e OLIVEIRA, A.B.M.
Influência da Cor e do Tipo de Grão de Milho na Incidência de Grãos
Ardidos ........................................................................................................ 396
BRITO, C.H., PRUDENTE, C.B., NAVES, A.L.M., ALVIM, K.R.T4.,
BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.
Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade do
Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto ....... 397
NASCIMENTO, F.M., BICUDO, S.J., FERNANDES,D.M., FERNANDES,
J.C. e FURTADO, M.B.
Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e Produtividade
do Milho na Rotação Soja/Aveia/Milho em Sistema Plantio Direto .......... 398
BICUDO, S. J., NASCIMENTO, F.M., FERNANDES, D.M., FURTADO, M.B.
e FERNANDES, J.C.
Influência de Fungicida na Qualidade de Colmo e Raiz do Milho (Zea
mays L.) ....................................................................................................... 399
ALVIM, K.R.T.; BRITO, C.H. de; BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.
Influência de Stimulate no Desenvolvimento Inicial, Componentes da Produção
e Produtividade de Plantas de Sorgo ........................................................... 400
CATO, S.C., CASTRO, P.R.C. e TAVARES, S.
Influência de um Sistema de Produção Agroecológico Sobre o Acúmulo de
Nitrogênio e Sobre a Produtividade do Milho Verde (Zea mays L.) .......... 401
MOREIRA, J. A. A., CARVALHO, M. T. M. e STONE, L. F.
40
Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na Produção e
Partição de Massa de Matéria Seca ............................................................. 402
CRUZ, S.C.S., BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F.R.S., BICUDO, S.J.,
TOMCHINSKY, B. e MELO, L.A.C.
Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho Sobre Dimensões
da Espiga, Sabugo e Comprimento do Grão ............................................... 403
CRUZ, S.C.S., BRACHTVOGEL, E.L., PEREIRA, F.R.S., BICUDO, S.J.,
TOMCHINSKY, B. e MELO, L.A.C.
Influência do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Semeadura sobre a
Qualidade de Folhas da Planta do Sorgo Forrageiro em Manejo de Cortes .... 404
OLIBONI, R., NEUMANN, M., RESTLE, J., NÖRNBERG, J. L.,
PELLEGRINI, L. G. de e FARIA, M. V.
Influência do Espaçamento entre Linhas e Densidade de Plantio nas
Características Agronômicas e Produtividade da Cultura do Milho .......... 405
NUNES, C. M., FERRAREZI, J. O. F., MIOTTO,D.,PEREIRA, R. M.,
COLAÇO, F. W.,GOMES, C. F. e LOURENTE, E. R. P
Influência dos Sistemas de Manejo do Solo no Estado Nutricional de Milho
Sob Cobertura de Nabiça ............................................................................. 406
PIFFER, C.R., BENEZ, S.H. e BERTOLINI, E.V.
Isolamento e Caracterização de Bactérias Isoladas de Pó de Rocha Quanto à
Liberação de Potássio In Vitro ..................................................................... 407
SILVA.U.C.; SILVA, P.G.;ADELÁRIO, F.M.S.;OLIVEIRA, A.C.; ALVES,
V.M.C. e MARRIEL, I.E.
Manejo da Adubação Nitrogenada em Milho Irrigado sob Sistema de Semeadura
Direta Consolidado ...................................................................................... 408
ENDRIGO, P.C., SILVA, P. R. da S., JANDREY, D. J., VIEIRA, V. M., SERPA,
M. da S. e MAASS, L. B.
Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura de Milho ............................ 409
MARTIN, T. N., POSSENTI, J.C., BRAIDA, J.A., CASSOL, L.C., BARBOSA,
D.K., SOUZA, I. J.M. de e BÜCKER, M.
Manejo de Macroptilium lathyroides com Herbicidas para Milho ............ 410
REZENDE, T.P., TIMOSSI, P.C., BASILE A.G., FERREIRA NETO M.E. e
PITELLI R.A.
Manejo do Solo e do Nitrogênio em Milho Cultivado em Dois Espaçamentos
Entrelinhas .................................................................................................... 411
KANEKO, F.H., ARF,O., GITTI,D.C., ARF, M.V., FERREIRA, J.P. e SOUSA, J.S.
41
Mapas de Infestação de Plantas Daninhas na Cultura do Milho em Sistema de
Plantio Direto ............................................................................................... 412
JESUS, L. L.; GAMA, J. C. M.; OLIVEIRA, N. F. e KARAM, D.
Marcha de Absorção de Macronutrientes em Função dos Estádios Fenológicos
da Cultura do Milho ..................................................................................... 413
BORGES, I. D; VON PINHO, R.G.; PEREIRA, J.L.A.R; SOUZA FILHO,
A.X. e MATA, D.C.
Mecanismos de Compensação e Incrementos na Estabilidade Produtiva do
Milho em Diferentes Populações de Plantas ............................................... 414
SCHWEITZER, C., SANGOI, L., SCHMITT, A., VARGAS, V.P., VIEIRA, J.,
PLETSCH, A. e SALDANHA, A.
Métodos de Correção do Número de Plantas para a Cultura de Milho ...... 415
MARTIN, T.N., BARBOSA, D.K., SOUZA, I.J.M., BÜCKER, M.,
FERNANDES, D. e PILATTI, F.
Milho Safrinha sobre Crotalaria juncea Manejada com Triton, Rolo-faca e/ou
Roçadora ...................................................................................................... 416
CAMPOS, H.B.N., TIMOSSI, P.C., CAVALSANA, L. H. C. e FURLANI, C.E.A
Milho Verde em Sistema Orgânico de Produção, Consorciado com Leguminosas
Anuais ........................................................................................................... 417
QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., ALVARENGA, R.C.,
TARDIN, F.D. e MATRANGOLO, W.J.
Nitrogênio em Sorgo Cultivado com Forrageiras em Sistema de Semeadura
Direta ........................................................................................................... 418
MATEUS, G.P., CRUSCIOL, C.A.C., MAINARDI, P.C. e BORGHI, E.
Níveis de Adubação Para a Cultura do Milho Safrinha ............................... 419
CRUZ, S.C.S.; BICUDO, S.J.; PEREIRA, F.R.S. e BRACHTVOGEL, E.L.
O Perfilhamento Reduz a Resposta do Rendimento de Grãos do Milho ao Arranjo
de Plantas ...................................................................................................... 420
SCHWEITZER, C., SANGOI, L., SCHMITT, A., VARGAS, V.P., VIEIRA, J.,
PLETSCH, A. e SALDANHA, A.
O Programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes no Contexto de
Crise Energética ............................................................................................ 421
MATRANGOLO, W. J. R., QUEIROZ, L. R., ALVES, J. A., ALBERNAZ, W.
M., FRANÇA , F. C. T., PURCINO, H. M. A. C. e BORTOLINI, L.
42
Parâmetros Fitométricos de Espigas em Função do Arranjo Espacial na Cultura
do Milho (Zea mays) .................................................................................... 422
KOTZ, T. E., GURGACZ, F., GURGACZ, D., GOBBI, F. C., PRIMO, L. I. e
SOUSA, J. H.
Persistência no Solo do Herbicida Tembotrione Aplicado na Cultura do Milho .... 423
BLANCO, F. M. G. e CAETANO, G. A.
Plantas de Cobertura de Solo, Atributos Físicos e Agregação de um Latossolo
Vermelho Distrófico, Cultivado com Milho Verde, no Sistema Plantio Direto 424
MOREIRA, J. A. A, RIGO, E.T., CARVALHO. M. T. M. e STONE, L. F.
Plantas Espontâneas e Produção Orgânica de Milho ................................... 425
OLIVEIRA, M.F.de; QUEIROZ, L.R.; OLIVEIRA, A.C.; CRUZ, J.C.; KARAM,
D.; MATRANGOLO, W.J.R.; PEREIRA FILHO, I.A.; COSTA, T.C. da C. e
ALVARENGA, R..
Potencial do Sorgo Granífero em Pernambuco e no Rio Grande do Norte –
Resultados Obtidos com e sem Irrigação ..................................................... 426
TABOSA, J.N., TAVARES, J.A., REIS, O.V., SIMPLÍCIO, J. B., LIMA, J.M.P.,
CARVALHO, H.W.L. e NASCIMENTO, M. M. A. DO
Produção de Biomassa de Milho (Zea mays L.) com Adubação Nitrogenada em
Diferentes Épocas de Cobertura ................................................................... 427
DIOSEFER, D.P.M., CARBONARI, V.B., RAMOS, R.V., CARBONARI, A.B.,
MARTINS, A.L.P., MARTINS, F.C., CANHETE, I.A.V., PELEGRINELLI,
M.V., BERTIPAGLIA, E.A. dos S. e ROSSATO, R.B.
Produção de Biomassa Seca de Milho pela Aplicação de Biossólido Tratado
com Borra Ácida .......................................................................................... 428
COSTA, A.C.S.; PIGOZZO, A.T.J.; LENZI, E.; SOUZA JUNIOR, I.G.;
LUCHESE, A.V.; TAMURA, H.; CLÓVIS, L.R. e FORMENTINI, D.
Produção de Biomassa Seca por Espécies de Adubos Verdes e Uso de Esterco de
Galinha Sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho Safrinha Cultivado em
Sucessão ....................................................................................................... 429
REZZADORI, A., PAVLAK, A.F., OLIVEIRA, P.S.R., GONÇALVES JUNIOR,
A.C., CONTI, C. e VANIN, J.P.
Produção de Forragem em Área de Pastagem Recuperada no Sistema de
Integração Lavoura-Pecuária ........................................................................ 430
VIANA, M.C.M., GONTIJO NETO, M.M., MASCARENHAS, M.H.T,
BOTELHO, W., ALVARENGA, R.C., FERREIRA, J.J. e FREIRE, F.M.
43
Produção de Grãos de Milho em Diferentes Espaçamentos e Densidade de
Sementes na Região dos Chapadões ............................................................ 431
ANSELMO, J.L., LEAL, A.J.F. MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.
Produção de Grãos de Milho em Função de Diferentes Densidades de Sementes
e Espaçamentos na Região dos Chapadões .................................................. 432
LEAL, A.J.F., ANSELMO, J.L., MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.
Produção de Matéria Seca e Qualidade da Forragem de Dois Híbridos de Sorgo
Forrageiro em Função da Adubação Fosfatada ............................................ 433
GAVA, G. J. C., OLIVEIRA, M. W. de, CALHEIROS, A. S., OLIVEIRA, T. B.
A., ARISTIDES, E. V. dos S. e PEREIRA, L. F. M.
Produção de Milho Verde Orgânico Irrigado Consorciado com Leguminosas ...... 434
MATRANGOLO, W. J. R., CRUZ, J. C., QUEIROZ, L. R., PURCINO, H. M.
A. C., PEREIRA FILHO, I.A., ALVES, J. A., DE OLIVEIRA, M. F., TARDIN,
F. D. e FERNANDES, F.
Produção Orgânica de Milho Intercalado com Leucena .............................. 435
PEREIRA FILHO, I.A., CRUZ, J.C. e MOREIRA, J. A.
Produtividade da Cultura de Milho em Resposta a Adubação Orgânica com Cama
de Aviário e Adubação Mineral .................................................................... 436
VERDE, L.V., BOSCO, M.J, GHELLER, J.L., CASTRO, A.M.C. e TSUTSUMI, C.Y.
Produtividade da Cultura do Milho em Plantio Direto em Função do Uso de
Plantas de Cobertura e Doses de Adubos NPK ............................................ 437
SANTANA,J.S., PELÁ, A., M. PELÁ, G.M., MORAES, E.R., REZENDE, T.P.
e CAMPOS, H.B.N.
Produtividade de Dez Híbridos de Milho com Espaçamento de 70 cm Entre
Linhas e Três Densidades de Plantas no Agreste de Sergipe em 2006 ........ 438
ANJOS, J. L., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R., GOMES, J. B.V.;
SOBRAL, L. F. e OLIVEIRA, V. D. de
Produtividade de Dois Hibridos de Milho em Função de Consorciação com Quatro
Cultivares de Feijoeiro ................................................................................. 439
SILVA, R.H., COSTA, D.S., BARBOSA,R.M., MONTEIRO, F.M., VALADÃO,
G.S. e SÁ, M.E.
Produtividade de Grãos de Milho em Função da Cultura Antecessora e de Fontes
de Adubação ................................................................................................. 440
CONDE, G. V., BECKER, L. E., BERTÉ, L. N. e STEINER, F.
44
Produtividade de Híbridos de Milho em Espaçamento de 50 cm Entre Linhas e
Três Densidades de Plantas na Zona Agreste de Sergipe em 2006 ............. 441
ANJOS, J. L.; CARVALHO, H. W. L. de; OLIVEIRA, I. R.de; GOMES, J.B.V.;
SOBRAL, L.F. e OLIVEIRA, V. D.
Produtividade de Híbridos de Milho Precoce Cultivados em Safrinha no Oeste
do Paraná ...................................................................................................... 442
STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM,
C.A. e AGUIAR, C.G.
Produtividade de Matéria Seca de Frações da Planta de Milho Colhidas em
Diferentes Estádios de Maturação ................................................................ 443
PEREIRA, J.L.A.R.; VON PINHO, R.G.; SOUZA FILHO, A.X. e SANTOS, A.O.
Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas em Cultivo Consorciado
com Espécies do Gênero Brachiaria ............................................................ 444
CONDE, G.V., BECKER, L.E., OLIVEIRA, P.S.R., NERES, M.A., COSTA,
A.C.T. e DUARTE JUNIOR, J.B.
Produtividade de Milho em Área de Pastagem de Inverno Manejada a Diferentes
Alturas .......................................................................................................... 445
ALVES, S.J., RICCE, W da S. e Alves,. R. M. L.
Produtividade de Milho em Plantio Consorciado com Diferentes Forrageiras
Tropicais Perenes .......................................................................................... 446
GONTIJO NETO, M.M., ALVARENGA, R.C., VIANA, M.C.M., CASTRO
A.A.D.N. DE e ALMEIDA, C.M. DE
Produtividade de Milho Safrinha em Sucessão com a Soja em Diferentes Épocas
de Semeadura ............................................................................................... 447
STÜLP, M., ALBRECHT, L.P., ÁVILA, M.R., BRACCINI, A.L., SCAPIM,
C.A. e AGUIAR, C.G.
Produtividade de Silagem de Milho em Consórcio com Brachiaria em Diferentes
Espaçamentos e Arranjos de Plantio ............................................................ 448
ROCHA, W.S.D., SOUZA SOBRINHO, F., BRIGHENTI, A.M.S. e
MARTINS, C.E.
Produtividade de Silagem e Grãos de Milho Consorciado com Brachiaria
decumbens e Solteiro Sob Diferentes Lâminas de Irrigação ........................ 449
ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA SOBRINHO, F., SANTOS, A.M.B.,
ALENCAR, C.A.B., DERESZ, F., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M.,
OLIVEIRA, A.V., SOUZA, R.C.V. e CARVALHO, C.A.
45
Produtividade de Silagem e Índice de Área Foliar de Sorgo Consorciado com
Brachiaria decumbens e Solteiro em Diferentes Lâminas de Irrigação ....... 450
ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA SOBRINHO, F., SANTOS, A.M.B.,
ALENCAR, C.A.B., DERESZ, F., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M.,
OLIVEIRA, A.V. e SOUZA, R.C.V.
Produtividade do Sorgo Forrageiro em Diferentes Espaçamentos entre Fileiras e
Densidades de Plantas no Semi-Árido de Minas Gerais .............................. 451
ALBUQUERQUE,C.J.B.; VON PINHO,R.G.; RODRIGUES, J.A.S.;
BRANT,R.S. e VITOR,C.M.T.
Produtividade e Análise Econômica do Milho Cultivado em Diferentes
Espaçamentos e Densidades ......................................................................... 452
VIANA, C. M.,PEREIRA, R. M., FERRAREZI, J. O. F. , DIAS, J. J., NUNES,
C. M., SILVA, A. S. da e LOURENTE, E. R. P.
Produtividade e Densidade dos Grãos em Cultivares de Milho ................... 453
DUARTE, A.P., SAWAZAKI, E., PATERNIANI, M.E.A.G.Z., CRUZ, F.A. e
PIEDADE, R.C.
Produtividade e Qualidade da Forragem Hidropônica de Milho ................. 454
ARAUJO, V. S.; COELHO, F. C.; CUNHA, R. C. V.; LOMBARDI, C.T. e
FREITAS, I. L. DE J.
Produtividade Forrageira de Milho Consorciado com Mucuna Preta em Diferentes
Densidades de Plantio e Manejos de Adubação de Base ............................. 455
BUNGENSTAB, D.J.. FAQUIN, A. BUNGENSTAB, E.J. SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e OLIVEIRA, A.B.M.
Profundidade de Semeadura e Tamanho de Sementes no Crescimento e
Desenvolvimento do Milho (Zea mays L.). .................................................. 456
RAMOS, R.V., CARBONARI, V. B., ARESI, V.V., DIOSEFFER, D.P.M.,
LOUREIRO, C., HUIJSMANS, M.E., ALMEIDA, L. e BERTIPAGLIA, E.A.
Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Cercospora em Coimbra - MG 457
GALVÃO, J.C.C., SANTOS, M.M., MIRANDA, G.V., CORRÊA, M. L. P.,
VAZ DE MELO, A., ALMEIDA, A.A. e QUEIROGA, A.P.C
Reação de Cultivares de Milho à Mancha de Phaeosphaeria em Coimbra – MG .. 458
SANTOS, M.M., GALVÃO, J.C.C., MIRANDA, G.V., CORRÊA, M. L. P. e
FONTANETTI, A.
46
Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão
Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em
São Bento Abade - MG ................................................................................ 459
BATISTELLA, R.A., CAIRES, A. M., FERREIRA, M.V., BRITO, C.H.,
BRANDÃO, A.M. e GOMES, L.S.
Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos Causadores de “Grão
Ardido” e Levantamento dos Principais Fungos Associados a essa Doença em
Perdizes - MG ............................................................................................... 460
ALVIM, K.R.T., CAIRES, A.M., BRANDÃO, A.M., GOMES, L.S. e BRITO
C.H.
Reação de Híbridos de Sorgo a Nove Isolados do Fungo Peronosclerospora
sorghi Weston & Uppal (Shaw) ................................................................... 461
BATISTELLA, R.A., KLINK, U.P., CASELA, C.R., RESENDE, I.C. e
BRITO, C.H.
Redução do Espaçamento Entre Linhas no Milho na Época de Semeadura do
Cedo na Depressão Central do RS ............................................................... 462
SERPA, M.S., SILVA, P.R.F. da, JANDREY, D.B., VIEIRA, V.M., ENDRIGO,
P.C. e MAASS, L.
Rendimento de Grãos de Genótipos de Milho em Três Épocas de Semeadura
Sob Níveis de Manejo Médio e Alto ............................................................ 463
VIEIRA, V. M., SILVA, P. R. F. da., STRIEDER, M. L., SERPA, M. da. S.,
JANDREY, D. B., ENDRIGO, P.C., MAASS, L.B. e QUADROS, P. D de.
Rendimento de Grãos Para Cultivares de Milho Submetidos a Diferentes Doses
de Nitrogênio em Gurupi-TO ....................................................................... 464
DOTTO, M. A., AFFÉRRI, F.S., BARRETO, H.G., GONÇALVES, A. H..
CORRÊA DE SÁ, C.H.A. e PELUZIO, J.M.
Resposta da Cultura do Milho a Fontes e Doses de Fósforo em Latossolo com
Elevado Teor do Nutriente ............................................................................ 465
FRIGERI, T., CAZETTA, D.A., SCHEER, O., FORNASIERI FILHO, D. e
DECARO JÚNIOR, S.T.
Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento de Sementes .... 466
COSTA, M.A.G., GIORDANI, R.F. E MIGUEL, L.
Resposta de Híbridos de Milho a Micronutrientes via Tratamento Folhar .. 467
COSTA, M.A.G., GIORDANI, R.F. e ROCHA, C.G.
47
Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base com Cama de Frango e
Adubação Química ....................................................................................... 468
SILVA, J. C. M. R., MARTINS, B. C., FARIA FILHO, J. F. A., ASMAR, D. F.
PRADO, M. M., SANTOS, J. e PELÁ A.
Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base e em Cobertura com Cama
de Frango ...................................................................................................... 469
SILVA J. C. M. R., MARTINS B. C., PRADO, M. M., SANTOS, J., FARIA
FILHO, J. F. A. e PEIXOTO, N.
Resposta do Milho à Épocas de Aplicação do Nitrogênio em Sistema Plantio
Direto ............................................................................................................ 470
SCHEER, O.; CAZETTA, D. A.; FRIGERI, T.; SILVEIRA, C. M. da, DECARO
JUNIOR, S. T. e FORNASIERI FILHO, D.
Respostas de Diferentes Técnicas de Manejo na Cultura do Milho no Sul do
Estado do Piauí ............................................................................................. 471
SOUZA, N.O.S., MORAIS, F.B., PEREIRA, L.F., ARAÚJO, D.L.C.,
MEDEIROS, A.A., NUNES, L.F. e FEITOSA, F.S.
Rochas Silicáticas como Fonte de Potássio e a Produtividade de Milho em um
Sistema de Integração Lavoura-Pecuária ..................................................... 472
ROCHA, W.S.D., MARTINS, C.E., SOUZA. SOBRINHO, F., SANTOS,
A.M.B., MIGUEL, P.S.B., ARAÚJO, J.P.M., CARVALHO, C.A., OLIVEIRA,
A.V., DERESZ, F. e SOUZA, R.C.V.
Seleção de Meios de Cultura, Temperaturas de Incubação, Horários de
Coleta e Métodos de Secagem para Avaliação da Viabilidade de Grãos de
Pólen de Milho ............................................................................................ 473
OLIVEIRA, K.C.; VON PINHO, R.G.; ALVIM, P.O.; VON PINHO, E.V.R.;
DINIZ, R.P.; MENDES, M.P. e VON PINHO, I.V.
Seleção e Fenotipagem de Linhagens de Milho Quanto a Arquitetura do Sistema
Radicular ...................................................................................................... 474
VAZ DE MELO, A., MIRANDA, G.V., GALVÃO, J.C.C., BRAUN, H.,
SANTOS, M.M., REIS, W.F. e ADRIANO, R.C.
Soma Calórica, Ciclo e Produtividade de Cultivares de Milho Safrinha para a
Região Norte do Paraná ................................................................................ 475
ZUCARELI, C., MANFIO, F.A., OLIVEIRA, E.A de P e OLIVEIRA, M.A
Sorgo Granífero Semeado em Diferentes Épocas na Região Norte do Estado de
Minas Gerais ................................................................................................. 476
ALBUQUERQUE, C.J.B.; VON PINHO, R.G.; BRANT, R.S.; OLIVEIRA,
R.M ; BORGES, G.A. e SILVA, J.P.D.S.
48
Supressão de Plantas Espontâneas por Leguminosas Anuais na Cultura do Milho
Verde, em Sistema Orgânico de Produção ................................................... 477
QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., OLIVEIRA, M.F.,
ALVARENGA, R.C. , MARRIEL, I.E. e TARDIN, F.D.
Teor de Proteína e Produtividade da Forragem de Milho Utilizando Resíduos da
Cultura de Minimilho ................................................................................... 478
ARAUJO, V.S.; EKCLUND, C.R.B.; COELHO F.C.; CUNHA, R.C.V. e
LOMBARDI, C.T.
Teores de Nitrato na Seiva e de Nitrogênio Total na Folha e Produção de MilhoVerde Submetidos a Doses de Nitrogênio1 .................................................. 479
VIANA, M.C.M..FREIRE, F.M.. MASCARENHAS, M.H.T.. GONÇALVES,
L.D.. COELHO, A.M.. ANDRADE, C. de L. T. de.. e LARA, J.F.R.
Teores Foliares de Nutrientes e Produção de Milho Orgânico com Cultivo
Simultâneo Intercalar de Leguminosas ........................................................ 480
QUEIROZ, L.R., GALVÃO, J.C.C., CRUZ, J.C., ALVARENGA, R.C.,
COELHO, A. M. e OLIVEIRA, M.F.de
Toxicidade de Flúor e Produtividade de Grãos em Cultivares de Milho
em Tatuí-SP ................................................................................................ 481
ITO, M.A.; OTA, E.C.; DUARTE, A.P.,; RAMOS JÚNIOR, E.U. e
WATANABE, E.Y.
Tratamento de Sementes com Biofertilizantes, Micronutrientes e Produtividade
da Cultura do Milho .................................................................................... 482
DIAS, J. J., SILVA, A. S. da, MIOTTO, D., COLAÇO, F. W., VIANA, C. M.,
ALOVISI, A. M. T. e LOURENTE, E. R. P.
Uréia com Inibidor da Urease na Cultura do Milho ..................................... 483
SILVA, A.S. da1,GOMES, M.E.S.2, CORDEIRO,W. do P.1, GOMES,C.F.2
FERNANDES, S. S. L., ALOVISI, A. M. T. e ALOVISI, A. A.
Uso de Equip Plus em Conjunto com Grap Super Gun e Grap Super Gun Sr No
Controle de Plantas Daninhas Sobre a Cultura do Milho ............................. 484
MILLÉO, M.V.R. e GIROLDO, A.F..
Uso de Produtos Enraizadores no Tratamento de Sementes de Híbridos de
Milho ............................................................................................................ 485
BATISTA, R.O., BORGES, I.D., VIEIRA, N.M.B., DINIZ, G.M.M. BRANT,
M.C., GOMES, F.H.DE C. e CANGUSSU, R.V..
49
Uso de Sensores para o Conhecimento de Padrões do Estado Nutricional do
Milho para o Manejo Localizado de Nitrogênio1 ........................................ 486
COELHO, A. M. e INAMASU, R. Y.
Uso do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho: Aplicação em Sementes e
Influência do Extrato no Cultivo em Vaso ................................................... 487
SILVEIRA, C.M.; CAZETTA, J.O.; CAZETTA, D.A., AGUIRAR, A.O. e
COSTA, A.G.
Utilização de Fontes e de Doses de Fósforo no Desenvolvimento da Planta de
Milho em Solos com Elevado Teor do Nutriente ......................................... 488
FRIGERI, T., CAZETTA, D.A., SCHEER, O., FORNASIERI FILHO, D. e
DECARO JÚNIOR, S.T.
Variabilidade entre Cultivares de Milho para Eficiência na Absorção e Uso de
Nitrogênio ..................................................................................................... 489
CARVALHO, R.P.; MENDES, M.C.; VON PINHO, R.G.; FURTINI NETO,
A.E.; VON PINHO, I.V. e CARMO, M.A.P.
Variedades de Milho em Sistema Orgânico de Produção ............................. 490
CRUZ, J.C., PACHECO, C.A.P., PEREIRA FILHO, I.A., OLIVEIRA, A.C.,
QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R. e MOREIRA, J.A.A.
GENÉTICA E MELHORAMENTO
Adaptabilidade e Estabilidade de Carotenóides em Cultivares de Milho .... 493
Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O.,
PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S.
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho na Zona Agreste do
Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007 .................................................... 494
FEITOSA, L. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, ROCHA,
L.M. P. da, LIRA, M.A. e MELO, K. E. O.
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Agreste Nordestino na
Safra 2007 ..................................................................................................... 495
FEITOSA, L. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, TABOSA, J.
N., MELO, K. E. O. e MENEZES, A. F.
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro na
Safra 2007 ..................................................................................................... 496
CARVALHO, H W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO,
C. A. P., ROCHA, L. M. P. da e TABOSA, J. N.
50
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no
Biênio 2006/2007 ......................................................................................... 497
CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO, C. A. P., LIRA, M.
A., MELO, K. E. O. e MENEZES, A. F.
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do
Brasil no Biênio 2006/2007 .......................................................................... 498
CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, PACHECO, C. A. P., TABOSA,
J. N., LIRA, M.A. e MELO, K. E. de O.
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região Nordeste do
Brasil ............................................................................................................ 499
CARVALHO, H. W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I. R., PACHECO,
C. A. P., TABOSA, J. N. e MELO, K. E. O.
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste
Brasileiro no Biênio 2006/2007 ................................................................... 500
OLIVEIRA, I. R. de, CARVALHO, H. W. L. de, PACHECO, C. A. P., MELO,
K. E. O., FEITOSA, L. F. e MENEZES, A. F.
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste
Brasileiro na Safra 2007 ............................................................................... 501
MELO, K. E. O, CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, ROCHA, L.P.
M. da, TABOSA, J. N. e LIRA, M. A.
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos e Variedades de Milho no Região
Meio-Norte do Brasil na Safra 2006/2007 ................................................... 502
CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W.L. de, PACHECO, C.A.P., GUIMARÃES,
P.E.O., ROCHA, L.M.P. da e FEITOSA, L. F.
Adaptabilidade e Estabilidade de Produção e Estratificação de Ambientes com
Base na Classificação de Variedades de Milho em Trinta e Um Locais ...... 503
PACHECO, C.A.P., CARVALHO, H.W.L., GUIMARÃES, L.J.M., GUIMARÃES,
P.E. de O., MEIRELLES,W.F., SILVA A.R. da e PARENTONI, S.N.
Adubação Orgânica e Mineral em Milho em Condições Usualmente Utilizadas
por Agricultores Familiares .......................................................................... 504
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., BARRETO, T.P., SILVA, D. A.,
GARBUGLIO, D.D. , SILVA, R.F.L., SILVA, F.L. e COSTA, D.F.
Alternativas de Seleção na Predição de Ganhos em Milho Pipoca, Empregando
o Delineamento I .......................................................................................... 505
VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e ALMEIDA, I. F.
51
Análise de Fatores em Estudos de Produtividade e Incidência de Doenças Foliares
em Cultivares de Milho no Estado do Paraná .............................................. 506
GARBUGLIO, D.D., GERAGE, A.C., ARAÚJO, P.M., SHIOGA, P. S., SILVA,
L.J.F., AZEVEDO, C.V. e ROVARIS, S.R.S.
Análise de Trilha de Descritores do Pendão em Linhagens de Milho ......... 507
EMYGDIO, B.M. e TEIXEIRA, M.C.C.
Análise Dialélica da Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho-Pipoca 508
MOTERLE, L.M., SANTOS, R.F., CONRADO, T.,VIGANÓ, J. e
BRACCINI, A.L.
Armazenamento de Pólen de Milho ............................................................. 509
DAVIDE, L.M.C., PEREIRA, R.C., ABREU, G.B., VON PINHO, E.V.R. e
SOUZA, J.C.
Avaliação da Adaptabilidade e Estabilidade de Populações Melhoradas de MilhoPipoca no Estado de Minas Gerais ............................................................... 510
ALMEIDA, I. F.; FARIA,V. R.; VALENTE, M. S. F.; VIANA, J. M. S. e
FREITAS, R. M.
Avaliação da Capacidade de Combinação de Famílias S2 de Milho-Pipoca 511
NETO, I.L.de.S.,BARRETO, R.R. , SANDOVAL JR, G.B., BIGNOTTO, L. S.
e SANTOS, F.S.
Avaliação da Produtividade de Linhagens Recombinantes Contrastantes para
Gene de Tolerância ao Al Tóxico em Sorgo - AltSB .................................... 512
RODRIGUES, F., SILVA, L.A., ROCHA, M.C., COELHO, A.M., TARDIN,
F.D., RODRIGUES, J.A.S., MAGALHÃES, J. V. e SCHAFFERT, R.E.
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto
Sobre Resteva de Aveia Branca (Avena sativa) no Município de Maracaju-MS
na Safra 2006-2007 ...................................................................................... 513
FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e DIAS, W.
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto
Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra
2005-2006 .................................................................................................... 514
AQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e MORAES, D.P.
Avaliação de Cultivares de Milho para Produção de Silagem na Região de
Piracanjuba, GO ........................................................................................... 515
OLIVEIRA, J.S., SOUZA SOBRINHO, F., DIAS, L.M. e MORAIS, H.
52
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de Plantio Direto
Sobre Resteva de Aveia Preta (Mucuna pruriens) no Município de MaracajuMS na Safra 2005-2006 ................................................................................ 516
FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
DINIZ, M.S. e MORAES, D.P.
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays L. ) em Sistema de Plantio Direto
Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de Maracaju-MS na Safra 20062007 .............................................................................................................. 517
FAQUIN, A., BUNGENSTAB, D.J., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B. e
DINIZ, M.S.
Avaliação de Cultivares de Sorgo Forrageiro Sob o Cultivo de Sequeiro na
Chapada do Apodi no Rio Grande do Norte ................................................ 518
LIMA, J. M. P. de, TABOSA, J.N., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA,
E.E., LIMA, J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F. de
Avaliação de Dez Cultivares de Sorgo em Dois Níveis de Fósforo em Solo de
Cerrado em Casa de Vegetação .................................................................... 519
RODRIGUES, F., ROCHA, M.C., SILVA, L.A., TARDIN, F.D.,
MAGALHÃES, J.V. e SCHAFFERT, R.E.
Avaliação de Genótipos de Sorgo Submetidos ao Estresse Hídrico após seu
Florescimento ............................................................................................... 520
TARDIN, F.D., SANTOS, F.G. dos, RODRIGUES, J.A.S., MAGALHÃES, J.V.,
ALBUQUERQUE, P.E.P. de, ANDRADE, C.L.T.de, QUEIROZ, L.R. e
SCHAFFERT, R.E.
Avaliação de Híbridos de Milho em Relação à Tolerância ao Déficit
Hídrico ......................................................................................................... 521
SILVA, A.R. da, LEITE, C.E.P., GUIMARÃES, L.J.M., GUIMARÃES, P.E.O.,
PARENTONI, S.N., PACHECO, C.A.P., MEIRELLES, W.F. e GAMA, E.E.G.
Avaliação de Híbridos de Milho para o Cerrado de Rondônia .................... 522
GODINHO, V. DE P.C., UTUMI, M.M., BROGIN, R.L., RAMALHO, A.R. e
SIMONETTO, R.
Avaliação de Híbridos Eficientes e Ineficientes no Uso de Nitrogênio no Solo ..... 523
SOARES, M. O., MIRANDA, G.V., MARRIEL, I.E., GUIMARÃES, L.J.M. e
GUIMARÃES, C.T.
Avaliação de Linhagens de Milho em Cruzamentos Top Crosses na Região da
Zona da Mata Mineira .................................................................................. 524
LIMA, R.O., MIRANDA, G.V., SOUZA, L.V., ANDRADE, J.J., MARRA, P.H.
e FORTES, M. A.F.
53
Avaliação de Metodologias para Análise de Ácido Fítico em Milho ........... 525
QUEIROZ, V.A.V., GUIMARÃES, P.E.O., GUEDES, E.O., RIBEIRO, P.E.A.
e QUEIROZ, L.R.
Avaliação de Populações de Milho Crioulo em Sistemas de Agricultura
Familiar ....................................................................................................... 526
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., GERAGE, A.C., ZUCARELI, C., SILVA, D. A.,
SOUZA, S. G. H., BARRETO, T. P., GARBUGLIO, D. D., COSTA, D. F.,
SILVA, F. L., SILVA, R.F.L. e MARDEGAN, M.
Avaliação de Populações de Milho Crioulo em Três Locais do Paraná ....... 527
SILVA, L. J. F., ARAÚJO, P. M., AZEVEDO, C. V. G., ROVARIS, S. R. S.,
ZAGO, V. S. e GARBUGLIO, D.D.
Avaliação de Produtividade de Híbridos Isogênicos de Sorgo em Níveis de
Saturação de Alumínio ................................................................................. 528
SILVA, L.A., ROCHA, M.C., RODRIGUES, F., SOUZA, J.C., TARDIN, F. D.,
COELHO, A.M., MAGALHÃES, J.V. RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E.
Avaliação de Variedades de Milho para o Cerrado de Rondônia ................. 529
GODINHO, V. de P.C., UTUMI, M.M., BROGIN, R.L., RAMALHO, A.R. e
SIMONETTO, R.
Avaliação de Variedades e Híbridos de Milho (Zea mays L.), em Dourados, MS,
na safra 2006/2007 ....................................................................................... 530
CECCON, G., DECIAN, M. e NUNES, D. P.
Avaliação do Caráter Stay-Green em Milho em Diferentes Densidades
Populacionais ................................................................................................ 531
COSTA, E.F.N., SANTOS, P.H.A.D., FIGUEIREDO, U.J., FERREIRA,
R.A.D.C. e SOUZA, J.C.
Avaliação e Caracterização de Variedades de Milho no Estado do Paraná – Safra
2007/2008 ..................................................................................................... 532
1AZEVEDO, C. V. G., ARAÚJO, P. M., SILVA, L. J. F., ROVARIS, S. R. S.,
MOURA, N. C. e GARBUGLIO, D.D.
BRS 5037 - Cruzeta: Variedade de Milho para o Sertão Nordestino,
Zea mays. L. ............................................................................................... 533
LIRA, M.A., LIMA, J.M.P. de, CARVALHO, H.W.L. de e SANTOS, F.C.
BRS Ponta Negra –Variedade de Sorgo Forrageiro de Dupla Finalidade para o
Semi-Árido Nordestino ................................................................................ 534
LIMA, J. M. P. de, LIRA, M.A., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., LIMA,
J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F de
54
Capacidade Combinatória de Linhagens de Milho Visando Altos Teores de Ferro
e Zinco .......................................................................................................... 535
GONDIM, T.C.O., MIRANDA, G.V., GUIMARÃES, P.E.O., QUEIROZ, V.A.V.,
SCHAFFERT, R.E., GUEDES, E.O., CARDOSO, M.J., COSTA, L.P. e SENA, M.R.
Capacidade Combinatória de Variedades e Híbridos de Milho Branco ....... 536
SAWAZAKI, E., RAMOS JUNIOR, E.U., ITO, M. A., PATER-NIANI, M.E.
A. G. Z., DUARTE, A. P. e AZEVEDO, J. A.
Capacidade Combinatória para Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho 537
MOTERLE, L.M., SANTOS, R.F., CONRADO, T. ,VIGANÓ, J. e BRACCINI,
A.L.
Capacidade de Combinação de Híbridos Comerciais de Milho Visando à
Obtenção de Híbridos de F2 ......................................................................... 538
COSTA SANTOS, F.M., FERREIRA, E.A., PATERNIANI, M.E.A.G.Z. e
GALLO, P.B.
Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho para a Qualidade e
Produtividade de Silagem ............................................................................. 539
CHAVES, L.G., MIRANDA, G.V., SOUZA, L.V. de, LIMA, R.O de , BRITO,
C.M. e SANTOS, A.R.M. dos
Capacidade de Combinação de Híbridos de Milho Quanto à Produtividade e
Resistência a Phaeosphaeria maydis ........................................................... 540
SENA, M.R., ABREU, G.B., EMATNÉ, H.J., SOUZA, J.C. e LIMA, J.L.
Capacidade Geral de Combinação em Populações de Milho ....................... 541
ZAGO, V.S., ARAÚJO, P.M., ROVARIS, S.R.S., GARBUGLIO, D.D.,
AZEVEDO, C.V.G. e SILVA, L.J.F.
Capacidades Geral e Específica de Combinação de 40 Linhagens de Milho
Avaliadas em um Dialelo Parcial Circulante ................................................ 542
MEIRELLES, P. G., ANDRADE, J. A. C. e SILVA, C. L. S. P.
Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de Cultivo Orgânico no
Município de Diamante D’ Oeste – PR na Safra 2007/2008 ........................ 543
SCHOLZ1, F., ROTTA, L. R., GHELLER, J. L., ABUCARMA, V. M. e
TSUTSUMI,C. Y.
Caracterização de Cultivares de Milho em Sistema de Cultivo Orgânico no
Município de Marechal Cândido Rondon – PR na Safra 2007/2008 ........... 544
ROTTA, L.R., SCHOLZ, F., GHELLER, J.L., ABUCARMA, V.M. e
TSUTSUMI, C.Y.
55
Caracterização de Linhagens de Milho Quanto aos Teores de Ácido Fítico, Zn,
Fe e às Razões Molares Ácido Fítico:Fe e Ácido Fítico:Zn ........................ 545
QUEIROZ, V.A.V., GUIMARÃES, P.E.O., GUEDES, E., RIBEIRO, P.E.,
GUIMARÃES, L.J.e QUEIROZ, L.R.
Caracterização Morfo-Radicular de Linhagens de Milho em Doses Contrastantes
de Nitrogênio ................................................................................................ 546
SOARES, M. O., MIRANDA, G. V., MARRIEL I, E., MAGALHÃES, P.C.,
GUIMARAES, C.T. , GUIMARAES, L.J.M., CANTÃO, F.R.O. e ROCHA, M. C.
Carotenóides em Grãos de Cultivares de Milho Avaliados em Diferentes
Ambientes de Cultivo ................................................................................... 547
Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O.,
PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S.
Classificação da Dureza de Grãos de Milho ................................................ 548
FIGUEIREDO, U.J., DAVIDE, L.M.C., RAMALHO, M.A.P., SOUZA, J.C. e
SANTOS, P.H.A.D.
Comparação de Coeficientes de Similaridade e Dissimilaridade em Milho
Baseados em Marcadores de Microssatélites ............................................... 549
VON PINHO, R.G., BALESTRE, M., SOUZA, J.C. de e LUNEZZO, R.O.
Comparação de Testadores em Famílias S2 Obtidas do Híbrido Simples de Milho
Pipoca IAC-112 ............................................................................................ 550
NETO, I.L.de.S., RRODOVALHO, M.de.A., BIGNOTTO, L.S., JUNIOR, G.B.S.
e MILANI, K. F.
Competição de Cultivares de Sorgo Forrageiro Híbridos no Estado do Rio Grande
do Norte ........................................................................................................ 551
LIMA, J. M. P. de, LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA, E.E., LIMA,
J.G.A., OLIVEIRA, J.S.F de e CASTRO, O.P.C.M. de
Competição de Híbridos de Sorgo Granífero na Chapada do Apodi no Estado do
Rio Grande do Norte .................................................................................... 552
LIMA, J. M. P. de, LIRA, M.A., LIMA, M. L. de, DANTAS, J.A., CUNHA,
E.E., LIMA, J.G.A. e OLIVEIRA, J.S.F. de
Comportamento de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Ano Agrícola
de 2007 ......................................................................................................... 553
MENEZES, A. F., CARVALHO, H. W. L. de, CARDOSO, M. J., OLIVEIRA, I.
R. de, MELO, K. E. O. e FEITOSA, L. F.
56
Comportamento de Grupos de Híbridos de Milho (Zea mays L.) Sobre Diferentes
Restevas e Manejos de Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no
Município de Maracaju-MS ......................................................................... 554
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e
SUNADA, N.S.
Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre Resteva de Milho
Safrinha e Sobre Resteva de Mucuna Preta (Mucuna pruriens) com adubação de
base em Sistema de Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ............... 555
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e
SUNADA, N.S.
Comportamento de Híbridos Milho (Zea mays) Cultivados Sobre Resteva de
Mucuna Preta (Mucuna pruriens) com e sem Adubação de Base em Sistema de
Plantio Direto no Município de Maracaju-MS ............................................. 556
BUNGENSTAB, E.J., BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., SILVA, A.R.B. e
FRANÇA, J.M.
Comportamento de Novas Progênies de Sorgo Forrageiro no Agreste Semi-Árido
de Pernambuco ............................................................................................. 557
TABOSA, J.N., NASCIMENTO, M.M.A., SIMPLÍCIO, J.B., TAVARES
FILHO, J.J., CARVALHO, H.W.L. , BRITO, A.R M.B. e CARNEIRO, G. G.
Comportamento de Variedades de Milho em Lavras- MG ........................... 558
CARDOSO, G.A., SENA, M.R., SOUZA, J.C. e PACHECO, C.A.P.
Comportamento de Variedades de Milho na Safra 2007/2008, em Dourados, MS 559
CECCON, G., PACHECO, C. A. P., INOCÊNCIO, M. F. e MATOSO, A. O.
Contribuição dos Locos em Heterozigose e Locos em Homozigose de Caracteres
Morfofisiológicos como Indicadores do Potencial de Híbrido de Milho para
Extração de Linhagens ................................................................................. 560
VIANA, L.F., FIGUEIREDO, U.J.de e SOUZA, J.C.
Correlação Genética entre Características de Linhagens Recombinantes de Sorgo
em Três Níveis de Alumínio ......................................................................... 561
RODRIGUES, F., SILVA, L.A., ROCHA, M.C., MAGALHÃES, J.V., COELHO,
A.M., TARDIN, F.D., RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E.
Correlações Genéticas em Dois Ciclos de Seleção de Um Composto de Milho
Crioulo com Endosperma Branco em Sistemas de Agricultura Familiar ..... 562
ZANCANARO, P.O., PEREIRA, B.F., ROCKEMBACHER, R., MOREIRA,
R.M.P. e FERREIRA, J.M.
57
Desempenho de Acessos da Coleção Núcleo de Milho quanto a Tolerância à
Seca .............................................................................................................. 563
TEIXEIRA, F. F.; GOMIDE, R.L.; ALBUQUERQUE, P.E.P.; ANDRADE,
C.L.T.; LEITE, C.E.P.; PARENTONI, S.N.; GUIMARÃES, P.E.P.;
GUIMARÃES, L.J.M.; SILVA, A.R. e CARDOSO, M.J.
Desempenho de Cultivares de Milho na Zona Agreste do Nordeste
Brasileiro .................................................................................................... 564
MELO, K. E. O., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, LIRA, M. A.,
TABOSA, J. N. e FEITOSA, L. F.
Desempenho de Híbridos de Milho na Zona Agreste do Nordeste Brasileiro na
Safra 2007 ..................................................................................................... 565
MELO, K. E. O., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, LIRA, M. A.,
ROCHA, L. M. P. da e MENEZES, A. F.
Desempenho de Híbridos de Milho no Nordeste na Safra 2007 .................. 566
MENEZES, A. F., CARVALHO, H. W. L. de, OLIVEIRA, I. R. de, TABOSA, J.
N., FEITOSA, L. F. e MELO, K. E. O.
Desempenho de Híbridos Experimentais de Milho Obtidos a Partir do
Intercruzamento entre Cultivares Híbridas Comerciais ............................... 567
OLIBONI, R., FARIA, M. V., BATTISTELI, G. M., TEGONI, R. G. E
NILMANN, M.
Desenvolvimento Radicular de Híbridos Isogênicos de Sorgo Avaliados em Cinco
Níveis de Alumínio em Solução Nutritiva ................................................... 568
SILVA, L.A., RODRIGUES, F., ROCHA, M.C., SOUZA, J.C., TARDIN, F.D.,
MAGALHÃES, J.V., RODRIGUES, J.A.S. e SCHAFFERT, R.E.
Divergência Genética entre Genótipos de Milho-Pipoca Utilizando
Microssatélites em Bulk de DNA Genômico ................................................ 569
SILVA, T. A., CARVALHO, M.S.N., ELOI, I.B.O. e PINTO, R.J.B.
Divergência Genética Entre Linhagens de Milho-Doce Estimada Por
Microssatélites .............................................................................................. 570
SANDOVAL JR, G.B., BIGNOTTO, L. S., LOPES, A. D., MANGOLIN, C.A.
e MACHADO, M. F. P. S.
Divergência Molecular Entre Linhagens de Milho Desenvolvidas sob Baixa
Disponibilidade de Nitrogênio ..................................................................... 571
GUIMARÃES, L.J.M., MARRIEL, I.E., GUIMARÃES, P.E.O., GUIMARÃES,
C.T., PARENTONI, S.N., MEIRELLES, W.F., PACHECO, C.P., JARDIM, S.N.,
SILVA, A.R. e SOARES, M.O.
58
Diversidade Genética em Linhagens de Milho com Base em Descritores de
Pendão .......................................................................................................... 572
EMYGDIO, B.M. e TEIXEIRA, M.C.C.
Eficiência de Aquisição e Utilização Interna de Fósforo em Milho Tropical:
Importância Relativa e Critérios de Seleção ................................................ 573
PARENTONI, S.N., SOUZA JÚNIOR, C.L., ALVES, V.M.C., GUIMARÃES,
C.T., COELHO, A.M., GUIMARÃES, P.E.O., PACHECO, C.A.P.,
MEIRELLES, W.F., GUIMARÃES, L.J.M., SILVA, A.R., VASCONCELOS,
M.J.V., MAGALHÃES, J.V., OLIVEIRA, A.C. e SCHAFFERT, R.E.
Ensaios de Valor de Cultivo e Uso de Híbridos Simples e Duplos Obtidos no
Programa de Melhoramento do DBI/UFLA ................................................. 574
MENDES, M.H.S., CARDOSO, G.A., NEVES, F.P.P., COSTA, E.F. N. e
SOUZA, J. C.
Estabilidade de 23 Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Triênio 20042005-2006 ..................................................................................................... 575
OLIVEIRA, I. R. de, CARVALHO, H. W. L. de, RODRIGUES, C. S., FEITOSA,
L. F. e MENEZES, A. F.
Estabilidade Fenotípica de Carotenóides em Cultivares de Milho .............. 576
Rios, S.A., PAES, M.C.D., BORÉM, A., CRUZ, C.D., GUIMARÃES, P.E.O.,
PIRES, C.H.P. e CARDOSO, W.S.
Estabilidade Fenotípica de Híbridos de Milho na Região Meio-Norte do Brasil
na Safra 2006/2007 ....................................................................................... 577
CARDOSO, M.J., CARVALHO, H.W.L. de, PACHECO, C.A.P., GUIMARÃES,
P.E.O., ROCHA, L.M.P. da e MELO, K.E. de O.
Estimativas de Parâmetros Genéticos em População de Milho Pipoca, Estruturada
no Delineamento I ........................................................................................ 578
VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., ALMEIDA, I. F. e FARIA,V. R.
Estimativas de Parâmetros Genéticos em Progênies Interpopulacionais de Milho
das Populações UFLA-DBI 1 e UFLA-DBI 2 ............................................. 579
ABREU, G.B., REIS, M.C., MENDES, M.H.S., FERREIRA, R. A. D. C. e
SOUZA, J.C.
Estimativas de Parâmetros Genéticos na População de Milho Crioulo Amarelo
Antigo ........................................................................................................... 580
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., SILVA, D. A., SOUZA, S. G.
H., BARRETO, T. P., GARBUGLIO, D. D., COSTA, D. F., SILVA, F. L., SILVA,
R.F.L. e MARDEGAN, M.
59
Estimativas de Parâmetros Genéticos na Variedade de Milho IPR 114 ....... 581
ARAUJO, P. M., ROVARIS, S. R. S., ZAGO, V. S., GARBUGLIO, D. D.,
AZEVEDO, C. V. G. e SILVA, L. J. F. S.
Estratificação Ambiental pela Análise da Interação Genótipo-Ambiente na Cultura
do Milho no Brasil ........................................................................................ 582
RIBEIRO, J.Z., TERASAWA JR, F. e ALMEIDA, M.I.M. de
Estudo da Correlação entre Cinco Caracteres em Dois Ciclos de Seleção da
Variedade de Milho IPR 114 ........................................................................ 583
ROVARIS, S. R. S., ARAÚJO, P. M., AZEVEDO, C. V. G. e SILVA, L. J. F.
Identificação de QTL com Base em Desequilíbrio de Fase Gamética ......... 584
ALMEIDA, I.F., SILVA, A.C., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e VALENTE, M. S. F.
Interação de Nitrogênio e Fósforo na Seleção de Linhagens de Milho Quanto a
Eficiência Nutricional ................................................................................... 585
VAZ DE MELO, A., MIRANDA, G.V., GALVÃO, J.C.C., BRAUN, H.,
SANTOS, M.M., REIS, W.F. e MARRA, P.H.A.
Interação Entre Tipos de Híbridos e Densidades de Plantio ........................ 586
SANTOS, P.H.A.D., SENA, M.R., CARDOSO, G.A., LIMA, J.L. e SOUZA, J.C.
Melhoramento Intrapopulacional do Composto de Milho-pipoca UEM–C3 .. 587
SANDOVAL JR, G.B., RODOVALHO, M.A., BIGNOTTO, L. S., NETO, I.L.
de S. e SANTOS, F. S. dos
Melhoramento Participativo de Milho Visando com Palha Apropriada para
Artesanato ..................................................................................................... 588
TEIXEIRA, F.F. , VASCONCELOS, J.H. e CECCON, G.
Métodos Centróide e Regressão Bissegmentada em Estudos de Adaptabilidade
e Estabilidade de Produção em Milho .......................................................... 589
SANTOS, E.L.; GARBUGLIO, D.D.; ARAÚJO, P.M.; GERAGE, A.C.;
SHIOGA, P.S. e PRETE, C. E. C.
Novos Compostos de Milho Pipoca Para o Brasil ....................................... 590
BIGNOTTO, L.S., NETO, I.L.S., JUNIOR, G.B.S., MILANI, K.F. e MOTERLE, L.M.
Obtenção de Variedades de Polinização Aberta de Sorgo ............................ 591
ARAÚJO, P. M.; AZEVEDO, C.V.G.; SILVA, L.J.F.; ROVARIS, S. R.S. e
MOURA, N. C.
60
Parâmetros Genéticos em Composto de Milho Crioulo com Endosperma Branco
Estimados em Dois Ciclos de Seleção ......................................................... 592
PEREIRA, B.F., ZANCANARO, P.O., ROCKEMBACHER, R., MOREIRA,
R.M.P. e FERREIRA, J.M.
Performance de Linhagens Endogâmicas de Milho Melhoradas e Não
Melhoradas para Eficiência no Uso de Nitrogênio Influenciada pela
Adubação Nitrogenada ............................................................................... 593
MARRIEL, I.E.; GUIMARAES, L. J. M.; SOARES, M.O.; GUIMARAES, P.E.;
OLIVEIRA, A.C. e MIRANDA, G.V.
Potencial de Híbridos Comerciais de Milho para Extração de Linhagens Visando
Produtividade de Grãos ................................................................................ 594
PATERNIANI, M.E.A.G.Z., FERREIRA, E.A., GALLO, P.B., DUARTE, A.P.,
SAWAZAKI, E. e COSTA SANTOS, F.M.
Potencial de Híbridos Simples de Milho para Extração de Linhagens Através
dos Componentes da Média e Modelos Mistos com Informação de Marcadores
de Microssatélites ......................................................................................... 595
VON PINHO, R.G.; BALESTRE, M.; SOUZA, J.C. e LUNEZZO, R.O.
Potencial de Linhagens de Milho para Síntese de Híbridos em Cruzamentos Top
Crosses .......................................................................................................... 596
DEBEM, E.M.A., MIRANDA, G.V. e CHAVES, L.G.
Potencial Genético da População de Milho UFV 7 ...................................... 597
OLIVEIRA, L. R., MIRANDA, G.V., FALUBA, J.S., SILVA, J.C.V., SOUZA,
L. V. e BRITO, C. M.
Produtividade de Híbridos Milho (Zea mays L.) Cultivados Sobre Resteva de
Milho Safrinha com Adubação de Base e Sobre Resteva de Mucuna Preta
(Mucuna pruriens) sem Adubação de Base em Sistema de Plantio Direto no
Município de Maracaju-MS ......................................................................... 598
BUNGENSTAB, D.J., FAQUIN, A., BUNGENSTAB, E.J., SILVA, A.R.B.,
SUNADA, N.S. e FRANÇA, J.M.
Produtividade e Estabilidade de Cultivares de Milho para Silagem na Região do
Brasil Central ................................................................................................ 599
OLIVEIRA, J.S., SOUZA SOBRINHO, F., PERES, R.M., JUSTO, C.L., ROSA
FILHO, S.N., PELÁ, A. e SILVA, V.A.
Progresso Genético de Híbridos de Milho entre as Populações UFLA-DBI 1 e
UFLA-DBI 2 ................................................................................................ 600
NEVES, F.P.P., REIS, M.C., GUEDES, F.L., FIGUEIREDO, U.J. e SOUZA,
J.C. de
61
Reciclagem de Duas Linhagens Elites de Milho para Resistência ao Colletotrichum
graminicola – II: Fase Intermediária de Avaliação de Híbridos. ..................... 601
PACHECO, C.A.P., SILVA, A.F. da, CASELA, C.R., GUIMARÃES, L.J.M.,
GUIMARÃES, P.E. de O., MEIRELLES,W.F., SILVA, A.R. da e PARENTONI, S.N.
Recursos Genéticos e Coleção Núcleo de Milheto ...................................... 602
NETTO, D.A.M.; OLIVEIRA, A.C., TEIXEIRA, F. F. e SILVA, J.
Seleção de Famílias de Meios Irmãos na População de Milho Pipoca CMS – 43 .. 603
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., ZUCARELI, C., BARRETO, T.P., SILVA, D. A.,
GARBUGLIO, D.D. , SILVA, R.F.L., SILVA, F.L. e COSTA, D.F.
Seleção de Genitores em um Programa de Híbrido Críptico de Milho ........ 604
GUEDES, F. L., LIMA, J. L., MACHADO, J. C., SOUZA, J. C. de e EMATNÉ, H. J.
Seleção de Linhagens de Milho para Eficiência no Uso de Nitrogênio ....... 605
MIRANDA, G. V., ADRIANO, R. C., SOUZA, L. V., REIS, W. F., LIMA, R. O.
e MARRA, P. H. A.
Seleção de Linhagens do Programa Milho UFV pelo Desempenho de Híbridos
Top Crosses .................................................................................................. 606
BRITO, C.M.; MIRANDA, G.V.; MARRA, P.H.A.; FUSCALDI, J.; CHAVES,
L.G. e FALUBA, J.S.
Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no Composto Dentado
de Milho ....................................................................................................... 607
IWANO, F.K., SILVA, K.G. F., SILVA, R.H. e ANDRADE, J.A.C.
Seleção Massal Estratificada para Menor Altura de Espigas no Composto Flintisa
de Milho ....................................................................................................... 608
SILVA, R.H., SILVA, K.G. F., IWANO, F.K. e ANDRADE, J.A.C.
Seleção Recorrente Intrapopulacional para Capacidade de Expansão do Milho
Pipoca ........................................................................................................... 609
EMATNÉ, H.J., DAVIDE, L.M.C., GUEDES, F.L., NEVES, F.P.P. e SOUSA, J.C.
Severidade de Doenças Foliares em Híbridos de Milho para Produção de Silagem
nas Gerações F1 e F2 .................................................................................... 610
CHAVES, L.G., CORRÊA, M.L.P., ROCHA, M.C. da, MIRANDA, G.V. e
GALVÃO, J.C.
Similaridade Genética Entre Grupos de Linhagens de Milho Pipoca Por
Marcadores SSR ........................................................................................... 611
BIGNOTTO, L.S., JUNIOR, G.B.S., NETO, I.L.S., BRESCANSIN, M.G. e
SANTOS, F.S. dos
62
Simulação do Número Ideal de Repetições para Avaliação de Parâmetros Biológicos
da Lagarta-do-Cartucho em Bioensaios de Resistência de Milho ................... 612
GUIMARÃES, P.E.O., SILVA, J.W., SENA, M.R., VIANA, P.A., COSTA, L.P.
e PACHECO, C.A.P.
Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho em Primeira
Época de Semeadura .................................................................................... 613
SILVA, T. M. N., ALEM, H. M., ROSA, P. P. e ANDRADE, J. A. C.
Top Cross de Progênies S4 e S5 da População Dentado de Milho em Segunda
Época de Semeadura .................................................................................... 614
ROSA, P. P., ALEM, H. M., SILVA, T. M. N. e ANDRADE, J. A. C.
Uso de Modelos Mistos para Avaliação da Estabilidade e Adaptabilidade
Genotípica em Milho .................................................................................... 615
OLIVEIRA, K.C.; BALESTRE, M.; VON PINHO, R.G.; SOUZA, J.C. de;
LUNEZZO, R. de O. e VASCO, G.B.
Utilização de Marcadores SSR na Avaliação da Distância Genética entre
Linhagens Tropicais e Temperadas de Milho-Pipoca ................................... 616
BRESCANSIN, M.G., TRINDADE, A.P.R., PINTO, R.J.B.,MANGOLIN, C.A.
e MACHADO, M. de F. P. da S.
Variabilidade Genética em Famílias S1 de Diferentes Populações de Milho .. 617
GARBUGLIO, D.D., MIRANDA FILHO, J.B. e CELLA, M.
Variabilidade Genética para Caracteres Fisiológicos de Sementes na População
Isanão VD 1 de Milho .................................................................................. 618
FERREIRA, R.L., ANDRADE, J.A.C. e SÁ, M. E.
INDUSTRIALIZAÇÃO
Resfriamento Artificial de Milho ................................................................. 621
DEMITO, A., LACERDA FILHO, A. F. de, QUIRINO, J.R. COSTA, C.A. da e
HEBERLI, E.
MECANIZAÇÃO, IRRIGAÇÃO E INSTRUMENTALIZAÇÃO
Área Foliar das Plantas e Extração de Água do Solo na Fase Inicial de Crescimento
da Cultura do Milho ..................................................................................... 625
SALDANHA, G.S., CARLESSO, R., PETRY, M. T. , UEBEL, J., MARTINS, J.
D. e KNIES, A. E.
63
Coeficientes de Cultivo do Sorgo em Sistemas Monocultivo e Consorciado com
Feijão-caupi .................................................................................................. 626
MASCHIO, R., ANDRADE JÚNIOR, A.S., DUARTE, J.A.L., CARDOSO, M.J.
e RIBEIRO, V.Q.
Comportamento Produtivo de Genótipos Contrastantes de Sorgo com e sem
Deficiência Hídrica em Teresina, PI ............................................................. 627
BASTOS, E. A., CARDOSO, M.J., SILVA, E.M., NASCIMENTO, S. P.,
GOMIDE, R.L. e SANTOS, F.G.
Desempenho do Método de Penman-Monteith para Estimativa do Fluxo de Vapor,
em Base Horária, para a Fase Reprodutiva em uma Cultura de Milho ........ 628
SILVA, M. A. V., FERREIRA, W. P. M., ANDRADE, V. M. S. de, COSTA, J.
M. N. da, SANS, L. M. A. e OLIVEIRA, E. C. de
Desenvolvimento do Milho (Zea mays) em Solo Argiloso Compactado e
Descompactado, com e sem Restrições Hídricas ......................................... 629
SILVA, C. L. da, PEREIRA, A.F., OLIVEIRA, E.A., MIRANDA, E. de L.,
ALMEIDA, A. do N., VIDAL, P.A. e FERRAZ, L.O.
Desenvolvimento Inicial da Cultura do Milho em Plantio Direto na Região da
Grande Dourados-MS ................................................................................... 630
MATOSO, A.O., KOAKOSKI, A., SOUZA, C.M.A. de, RAFULL, L.Z.L.,
BOTTEGA, E.L. e ROS, V.V.
Efeito da Colhedora, Velocidade e Ponto de Coleta na Qualidade Física de
Sementes de Milho ....................................................................................... 631
GOMES, D. P., KOSHIKUMO, É.S. M., BARROZO, L. M., SILVA, B.M.S. e
SILVA, R.P. da
Eficiência do Modelo Ceres-Maize na Simulação do Desempenho de Híbridos
de Milho ....................................................................................................... 632
PEREIRA, J.L.A.R., PEREIRA, A.M.A.R., VON PINHO, R.G., PAGLIS, C.
M. e ALTOÉ, T. F.
Estudo Agroclimático da Demanda Hídrica para o Milho Irrigado na Região de
Sete Lagoas ................................................................................................... 633
FERREIRA, W. P. M., SILVA, M. A. V., ANDRADE, M. V. S. de e COSTA, J.
M. N. da
Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso nu, com e sem
Compactação e Levando em Consideração o Fornecimento Hídrico .......... 634
SILVA, C. L da, PEREIRA, A.F., OLIVEIRA, E.A., MIRANDA, E. de L.,
ALMEIDA, A. do N., VIDAL, P.A. e FERRAZ, L.O..
64
Partição da Energia na Fase Reprodutiva da Cultura de Milho ................... 635
ANDRADE,V.M.S., COSTA, J.M.N., SILVA, M.A.V., FERREIRA, W. P. M. e
SANS, L.M. A.
Produtividade da Água na Cultura do Milho no Centro-Oeste de Minas Gerais .... 636
BRITO, R. A. L., GOMIDE, R. L. e ALBUQUERQUE, P. E. P.
Um Sistema de Aquisição de Imagens Digitais para Mapeamento Remoto de
Estresse Hídrico, Índices de Vegetação, Níveis de Nitrogênio e Produtividade
de Grãos1 ...................................................................................................... 637
GOMIDE, R.L., BRITO, R.A.L., ALBUQUERQUE, P.E.P., AVELLAR, G. e
BORATTO, I.M.P.
Uniformidade de Irrigação e Componentes de Rendimento de Grãos de Milho
sob Três Sistemas de Irrigação ..................................................................... 638
CASTRO, N.M.R., SILVA, P.R.F., JANDREY, D.B., SERPA, M. S., VIEIRA,
V.M., MAASS, L.B., LOUZADA, J.A. e OLIVEIRA, O.J.O.
SOCIOECONOMIA E ECONOMIA RURAL
Avaliação de Perdas com Secagem e Armazenamento de Milho Safrinha em
Unidades Armazenadoras no Município de Maracaju/MS em 2007 ............ 641
BUNGENSTAB, D. J., FAQUIN, A., BUNGENSTAB, E. J., PEREVERZIEFF,
R., SILVA, N. S. S. DA e MORI, A.
Avaliação dos Impactos Econômicos e Ambientais do Uso de Sementes de Milho
Híbrido BR 201 ............................................................................................ 642
DUARTE, J.O. e GARCIA, J.C.
Componentes da Produtividade de Milho em Baixa Altitude, Região de
Bandeirantes - PR, Safra Verão 2007/08 ...................................................... 643
TORRES, J. P., CHEIDA, C. I., FURTADO, W. A., PEDROSO, R. G., TERABE,
T. T., FREITAS, R. J. de, HOSHINO, H. A., MOYA, L. T. e MELLO, P. F. de
Comportamento Histórico dos Preços Pagos aos Produtores de Milho no Estado
do Maranhão, Brasil ..................................................................................... 644
MENEZES, A. F., CUENCA, M. A. G., FARIAS, T. A., MATA, S. S. da,
GABRIEL, T. dos S. e MELO, K. E. de O.
Contribuição da Produtividade para o Aumento da Produção de Milho no Brasil,
1993-2007 ..................................................................................................... 645
TSUNECHIRO, A. e FERREIRA, C. R. R. P. T.
65
Evolução Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de Milho em Sergipe,
Brasil ............................................................................................................ 646
CUENCA, M. A. G., FARIAS, T. A., MATA, S. S. da, GABRIEL, T. dos S.,
PRATA, D. A. F. e MELO, K. E. de O.
O Uso de Milho em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e sua Carga
Tributária no Estado de Mato Grosso do Sul ............................................... 647
BUNGENSTAB, D. J., FAQUIN, A., PEREVERZIEFF, R., BUNGENSTAB,
E. J., SILVA, N. S. DA e MORI, A.
Tendência Histórica de Preços Recebidos Pelos Produtores de Milho na Bahia,
Brasil ............................................................................................................ 648
FEITOSA, L. F., CUENCA, M. A. G., MATA, S. S., FARIAS, T. A. da, MELO,
K. E. de O., GABRIEL, T. S. e PRATA, D. A. F.
Tendências do Marketing no Setor do Agronegócio de Sementes de Milho
Híbrido ......................................................................................................... 649
CARPENTIERI-PÍPOLO, V., MACHADO, L.B. e SOUZA, S.G.H.
Viabilidade Econômica da Produção de Etanol, Estudo para Regiões de Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul ....................................................................... 650
DUARTE, J.O.; GARCIA, J.C. e SANTANA, D. P.
TECNOLOGIA DE SEMENTES
Acreditação do Laboratório de Análise de Sementes da Embrapa Milho
e Sorgo ........................................................................................................ 653
NETTO, D. A. M., MENDES, M. D. L.2, COELHO, R. R., RIBEIRO, P. E. de
A. e MARION, M. L. P.
Análise de Danos Mecânicos em Híbridos de Milho ................................... 654
CARVALHO, D.C., COSTA, J., ALBUQUERQUE, M.C.F., CANAPPELE,
M.A., MONTALVO, M.N. e DOMINGUES, R.
Avaliação do Recobrimento de Sementes de Milho como Inoculante de Bactérias
Diazotróficas utilizando Areia como Substrato ............................................ 655
CONCEIÇÃO, P. M., VIEIRA, H.D. e CASAGRANDE, G.
Efeito da Associação de Defensivos Sobre o Potencial Fisiológico de Sementes
de Milho Durante o Armazenamento ........................................................... 656
FONTOURA, D., OLIVEIRA, E. G. DE, MARTINS, S. B., RENDE, A. E
GOTARDO, M.
66
Efeito do Beneficiamento no Teor de Micotoxinas em Grãos de Milho ...... 657
GUIMARÃES, L.J.M., MENDES, F.F., LE BRAS, A. e QUEIROZ, V.A.V.
Efeito do Recobrimento, dos Ácidos Húmicos e das Bactérias Diazotróficas na
Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho Recobertas e Armazenadas ..... 658
CONCEIÇÃO, P.M., VIEIRA, H.D., CASAGRANDE, G. e CANUTO, E.L.
Germinabilidade e Vigor das Sementes de Milho Pipoca Tratadas com o
Biorregulador Stimulate® ............................................................................ 659
ALBRECHT, L.P.,ALBRECHT, A.J.P., RECHE, D.L., BARBOSA,
M.C.,RODOVALHO, M.A., BRACCINI, A.L. e INTROVINI, E.P.
Influência do Volume de Substrato Utilizado no Teste Frio em Sementes de
Milho (Zea mays L.) Tratadas com Diferentes Inseticidas ........................... 660
ANDRADE, T.; EVANGELISTA, J.R.E.; OLIVEIRA, J.A., BOTELHO, F.J.E.,
GRIS, C.F. e MATOS, D. de
Nova Classificação para o Teste de Tetrazólio em Sementes de Milho ....... 661
FLENGA, A.I.S., MENDONÇA, E.A.F. de e ALBUQUERQUE, M.C.de F.
Osmocondicionamento em Sementes de Milho-Pipoca ............................... 662
MOTERLE, L.M., VIGANÓ, J., TEXEIRA, L.R. e BRACCINI, A.L.
Padrões de Proteínas e Qualidade Fisiológica de Sementes de Milho Submetidas
aos Estresses Hídrico e Salino ...................................................................... 663
DINIZ, R.P., VON PINHO, E.V.R., ROVERI JOSÉ, S.C.B., SALGADO,
K.C.P.C., ALVIM, P.O. e SILVA, C.A.
Potencial Hídrico do Substrato e Desempenho Germinativo de Sementes
de Milho ...................................................................................................... 664
PANOFF, B., ZUCARELLI, C., PIPOLO, V. C. e TAKAHASHI, L. S. A.
Qualidade Fisiológica de Sementes de Milheto Pérola ................................ 665
COSTA, A.C.T., COSTA, C.D.O., FRÉZ, J.R.S., JANDREY, P.E. e ROSSOL, C.D.
Recobrimento de Sementes de Milho Híbrido com Fungicida, Inseticida e
Polímero: Efeitos na Qualidade .................................................................... 666
BAUDET, L., PESKE, F., CASTRO, R., LAUXEN, L. e PESKE, S.
Testes de Vigor em Sementes de Sorgo ........................................................ 667
CONCEIÇÃO, P.M. e SOARES, M.M.
Viabilidade do Inóculo no Recobrimento de Sementes de Milho Durante o
Armazenamento ............................................................................................ 668
CONCEIÇÃO, P.M., VIEIRA, H.D. e CANUTO, E.L.
67
OUTROS TEMAS
Análise Espaço-Temporal da Expansão do Sorgo Granífero no Brasil entre 1975
e 2008 ........................................................................................................... 671
LANDAU, E. C., MENDES, S. M. e LONGO, L. A.
Análise Sensorial de Barra de Cereais Elaborada com Pipoca de Sorgo ..... 672
CARNEIRO, H.L., QUEIROZ, V.A.V., VASCONCELLOS, J.H., RODRIGUES,
J.A.S., RODRIGUES, C.G. e PAIVA, C.L.
Aplicação Foliar de Silício na Cultura do Milho ......................................... 673
GIROTTO, L.G., BORGES, M.H., PAULA,R.C. de e NASCIMENTO. C.
Avaliação da Composição Física de Diferentes de Híbridos de Milho (Zea
mays. L) ....................................................................................................... 674
OLIVEIRA, M.R.. NEUMANN, M. UENO, R.K. OYARZABAL, A.N. e
BELTRAME, J.A.M.
Biofortificação de Alimentos Básicos Para a Melhoria da Saúde da População
Brasileira e Determinação do Teor de Proteína Total nos Grãos de Milho .. 675
OLIVEIRA, F.A.A.de, GOIS, J.S.de , GONÇALVES, A.C. PELICHO, A.F. ,
PAVAN, M. A. e ARAUJO, P. M.
Biofortificação de alimentos básicos visando à Melhoria da saúde da população
brasileira. análises dos teores de P, Ca, Mg, Cu, Mn e S em Grãos de Milho. 676
GOIS, J.S.de, OLIVEIRA, F. A.A. de, GONÇALVES, A.C., PELICHO, A.F.,
PAVAN, M.A. e ARAUJO, P.M.
Composição Centesimal de Cultivares de Milho-Verde Produzidos em Sistemas
de Cultivo Orgânico e Convencional ........................................................... 677
PINHO, L., PAES, M.C.D., KARAM, D., ALMEIDA, A.C. e COSTA, C.A.
Composição Química da Palha de Milho com Qualidade para Artesanato .. 678
PAES, M.C., TEIXEIRA, F.F. e MARTINS, I.S.
Determinações dos Teores Nutricionais de Ferro e Zinco Para a Biofortificação
de Grãos de Milho ........................................................................................ 679
PELICHO, A. F., OLIVEIRA, F. A. A. de, GONÇALVES, A. C., GOIS, J. S.de,
PAVAN, M. A. e ARAUJO, P.M.
Evolução Comparativa das Áreas Municipais Plantadas com Milho, Cana, Soja
e Café no Estado de Minas Gerais entre 1990 e 2006 .................................. 680
LANDAU, E. C. e MENDES, S. M.
68
Influência do Sistema de Cultivo no Teor de Carotenóides em
Milho-Verde ............................................................................................... 681
PINHO, L., PAES, M.C.D., KARAM, D., ALMEIDA, A.C., GLÓRIA, M.B.A.
Influência do Tipo de Herbicida sobre a Composição de Carotenóides em Milho
Verde ............................................................................................................. 682
PAES, M.C., RIOS, S.A. e KARAM, D.
Perda de Massa no Armazenamento de Espigas de Milho-Verde Orgânico 683
QUEIROZ, V.A.V., QUEIROZ, L.R., MATRANGOLO, W.J.R., TARDIN, F.D.,
PEREIRA FILHO, I.A. e CRUZ, J.C.
Perda de Massa no Armazenamento de Minimilho Revestidos com Película
Comestível de Fécula de Mandioca .............................................................. 684
QUEIROZ, V.A.V., MORAES, E.A., QUEIROZ, L.R., TARDIN, F.D. e
PEREIRA FILHO, I.A.
Própolis Ultradiluído Interferem no Crescimento e Respiração de Plantas de
Milho Submetidas a Estresse por Alumínio ................................................. 685
MOREIRA, F.C., REIS, B., ZIBETTI, A.P., PARIZOTTO, A.V., CAVALCA,
P.A.M. e BONATO, C.M.
Resposta de Milho Grão à Adubação de Base com Cama de Frango e Adubação
Química ........................................................................................................ 686
SILVA, J. C. M. R., MARTINS, B. C., FARIA FILHO, J. F. A., SOUZA, D. L.
M., PEREIRA, R. S. e PELÁ, A.
Rutina e Quercetina Afetam o Crescimento Radicular e a Atividade Mitocondrial
em Zea mays L. ............................................................................................ 687
BONATO, C. M., REINHEIMER, M. L., ABRAHIM, D., ISHII-IWAMOTO,
E., PADRE, J. DAS G. e MOREIRA, F. C.
Taxa de Secagem de Diferentes Híbridos de Milho para Silagem de
Planta Inteira .............................................................................................. 688
OLIVEIRA, M.R., NEUMANN, M., MARAFON, F., NÉRI, J. e ALVES, E.M.
Transferência de Tecnologia para Gestão Sustentável de Dejetos Animais . 689
KONZEN, E. A., ALVARENGA, R. C. e NOCE, M. A.
Viabilidade Econômica da Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho
Consorciada com Forrageiras em Sistema de Semeadura Direta ................. 690
MATEUS, G.P., CRUSCIOL, C.A.C., BORGHI, E. e SILVA, M.G. da
69
Zoneamento Agroecológico da Microrregião de Bom Despacho
Diagnosticando a sua Aptidão Potencial para expansão do Sistema de
Integração Lavoura-Pecuária .................................................................. 691
LANDAU, E. C. e GUIMARÃES, D. P.
ÍNDICE DE AUTORES ............................................................................... 693
ÍNDICE DE PALAVRAS-CHAVE .............................................................. 719
70
Biotecnologia
Biotecnologia
Análise da Comunidade de Fungos Micorrízicos Associada a
Genótipos de Milho Contrastantes para Eficiência
no Uso de Fósforo
GOMES, E.A.1, LANA, U.G.P.1, OLIVEIRA, C.A.2, OLIVEIRA, F.A.S.2,
TINOCO, C.F.S.3 e MARRIEL, I.E.1
A maioria das plantas cultivadas forma associações simbióticas com
fungos micorrízicos arbusculares (FMA), os quais exercem papel
fundamental na aquisição de fósforo (P) pelas plantas, em solos com
baixa disponibilidade deste nutriente. O presente trabalho teve como
objetivo caracterizar a população de FMA presente nas raízes de
genótipos de milho contrastantes para eficiência no uso de fósforo,
cultivados em solo com baixa e alta disponibilidade de P. A análise do
perfil e da diversidade dos fungos micorrízicos predominantes nas
amostras foi efetuada a partir da extração de DNA das raízes,
amplificação por PCR de fragmentos do DNA ribossomal (rDNA) com
“primers” específicos para a famíla Glomaceae de fungos micorrízicos
e separação por eletroforese em gel de poliacrilamida com gradiente
desnaturante (DGGE). A análise de DGGE de quinze genótipos
cultivados em baixo fósforo e treze cultivados em alto P indicou um
elevado nível de polimorfismo entre as populações dos fungos
micorrízicos que colonizaram as raízes. O padrão mais distinto de bandas
foi observado na linhagem eficiente no uso de P, L161, sob alto P. Foi
observado que a eficiência no uso de P não foi o fator determinante no
agrupamento dos genótipos, uma vez que os grupos formados
apresentam tanto genótipos eficientes quanto ineficientes. Como o
agrupamento dos genótipos cultivados sob alto e baixo P foram
diferentes, pode-se concluir que a população de fungos micorrízicos da
família Glomaceae que infectam as raízes foi mais afetada pelo teor de
P no solo do que pelos genótipos de milho cultivados (P eficiente e P
ineficiente).
Palavras-chave: fósforo, fungos micorrízicos, genótipos contrastantes,
milho
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970
Centro Universitário UNIFEMM, Sete Lagoas, MG
3
Escola Técnica Municipal de Sete Lagoas, MG
1
2
73
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Análises de Composição de Grãos e de Forragem do Milho
Geneticamente Modificado MIR162
BOTHONA, C. A.1, SANTOS, C.1, DUARTE, J.1,
GOMES, M.1 e SALDANHA, L.1
O milho MIR162 expressa o gene vip3Aa20, derivado de Bacillus
thuringiensis, o qual confere resistência a certas espécies de
lepidópteros-praga. Visando confirmar que o milho MIR162 é
substancialmente equivalente em composição ao isogênico, bem como
outros híbridos comerciais não-GM, a não ser pela característica
introduzida, foram avaliados parâmetros composicionais em grão e
forragem de um híbrido de milho MIR162 (SYN-M MIR162), a versão
isogênica não-GM (SYN-M) e dois híbridos comerciais não-GM (SYNI e SYN-T) em amostras coletas em Uberlândia-MG e Ituiutaba-MG,
durante a safrinha de 2007, em ensaios correspondentes a liberação
planejada no meio ambiente aprovada pela CTNBio processo no.
01200.003982/2005-11. Na forragem foram analisadas características
da composição: cinza, gordura, proteína, carboidratos, calorias, fibra
em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN) cálcio e
fósforo. Nos grãos foram analisadas características da composição:
cinza, gordura, proteína, carboidratos, calorias, fibra em detergente ácido
(FDA), fibra em detergente neutro (FDN) e amido. Para ambas as
análises de forragem e grão foi obtida a média absoluta das repetições
por local e comparadas as médias e amplitudes descritas no banco de
dados do ILSI (2004) para o milho. O conjunto das análises realizadas
indica que nenhum padrão consistente emergiu, para sugerir que
mudanças biológicas significativas na composição ou no valor nutritivo
do grão e da forragem do milho MIR162 ocorreram como resultado
não intencional da transformação ou da expressão do transgene
vip3Aa20 e manA. Os níveis dos componentes avaliados neste estudo
apresentaram-se dentro das amplitudes relatadas para milho segundo
ILSI (2004), demonstrando que o milho MIR162 é substancialmente
equivalente em composição nutritiva ao respectivo híbrido isogênico
não-GM e aos outros híbridos comerciais de milho não-GM avaliados.
Palavras-chave: resistência a insetos, VIP3A, análise bromatológica.
Syngenta Seeds Ltda. Rodovia BR452 Km142 Uberlândia-MG 38.405-232
[email protected]., [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected]
1
74
Biotecnologia
Caracterização, Distribuição e Clonagem de Genes Cry em Cepas
de Bacillus thuringienesis do Banco da EMBRAPA - CNPMS
VALICIENTE, F. H.; PICOLI, E. A T.; VASCONCELOS, M. J. V.;
CARNEIRO, N. P.; CARNEIRO, A. A. e LANA, U. G. P.
O uso de Bacillus thuringiensis (Bt), bactéria gram-positiva que produz
grandes quantidades de proteínas na forma de cristais (ä-endotoxinas),
que são tóxicas a uma variedade de insetos, pode se tornar uma
alternativa no controle da Spodoptera frugiperda. O presente trabalho
objetivou caracterizar as cepas, pertencentes ao banco de Bt da
EMBRAPA-CNPMS. Esta caracterização foi realizada através da PCR
utilizando primers específicos para os genes (cry). Foram avaliadas 166
cepas, das quais 33 não amplificaram os fragmentos esperados. Do total,
103 amplificaram produtos correspondentes a presença de apenas um
gene, enquanto 26, 3 e 1 apresentaram um padrão esperado para dois,
três e quatro genes, respectivamente. Dentre os genes encontrados,
cry1D foi o mais freqüente (58,1%), ao passo que cry1C e cry1F foram
os menos freqüentes nas cepas (1,8%). Os genes cry1B e cry1E foram,
em geral, localizados em uma mesma cepa. Novos primers foram
sintetizados objetivand clonar os genes cry1C e cry1F. Os produtos
amplificados que estavam de acordo com o tamanho esperado
(aproximadamente 3.500 pb) foram purificadas do gel, clonadas em
vetor (TOPO TA Cloning® pCR 2.1) e transformadas em células
competentes. O seqüênciamento das extremidades 5’ e 3’ permitiu a
confirmação da identidade dos genes. Algumas das seqüências amplificadas
com estes primers, obtidas a partir de cepas que apresentaram bandas
inespecíficas na caracterização, também apresentaram similaridade com
genes cry1. Foram obtidas colônias contendo clones dos genes cry1F,
cry1Ca e cry1Cb, para duas das cepas utilizadas.
Palavras-chave: “crystal protein”, Spodoptera, milho transgênico
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970. *Autor para correspondência:
[email protected]
1
75
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Caracterização Molecular de Isolados de Colletotrichum
sublineolum por RAPD
GOMES, E.A.1*, CARNEIRO, N.P.1, OLIVEIRA, M.T.S.2,
PETRILLO, C.P.2, TINOCO, C.F.S.2 e CASELA, C.R.1
Dentre as doenças que afetam a cultura do sorgo no Brasil, a antracnose,
causada pelo fungo Colletotrichum sublineolum, é considerada a doença
de maior importância para a cultura no momento. Ferramentas baseadas
em técnicas moleculares têm sido utilizadas com o objetivo de obter
uma rápida e eficiente identificação de isolados deste patógeno. Neste
trabalho, 39 isolados de C. sublineolum foram avaliados em testes de
virulência contra quatro linhagens de sorgo e molecularmente
caracterizados por marcadores RAPD. Os resultados mostraram que
72 fragmentos de DNA polimórficos foram capazes de caracterizar a
diversidade genética e agrupar os isolados de acordo com a linhagem
de sorgo de origem, com algumas exceções. Foram gerados três grupos
principais: Grupos A, B e C. O Grupo A pode ser subdividido em Grupo
A.1 (isolados COL 01, 36, 16, 26, 08 e 20), A.2 (isolados COL 38, 76,
147 e 109), A.3 (isolados 39, 41, 105, 121, 135, 149 e 134) e A.4
(isolados 51, 117, 120, 132, 1602, 1609, 1614, 1619, 1621, 1627, 1631,
1639, 1644 e 1647). Todos os isolados do Grupo A.1 foram obtidos da
linhagem CMS210 de sorgo, apesar de três isolados desta linhagem se
distribuírem em outros grupos. O Grupo A.4 reuniu todos os isolados
obtidos da linhagem BR005, além de dois isolados (120 e 132) que,
apesar de terem sido obtidos de BR009, também apresentam virulência
contra BR005. Os isolados obtidos de BR009 se distribuíram nos
Grupos A.2, A.3 e A.4. Finalmente, todos os isolados dos Grupos B e
C vieram da linhagem BR008, exceto 49, que apesar de ter isolado de
CMS210, também apresenta virulência à BR008.
Palavras-chave: Colletotrichum sublineolum, diversidade molecular,
polimorfismo, RAPD, antracnose.
1 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970.
2 Bolsistas da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG *[email protected]
76
Biotecnologia
Caracterização Molecular do Gene SbMATE, Principal
Responsável pela Tolerância ao Alumínio em Sorgo.
LANA, U.G.P.1, GUIMARÃES, C.T.1, ALVES, V.M.C.1,
SCHAFFERT, R.E.1, KOCHIAN, L.V.2 e MAGALHÃES, J.V.1
A toxidez causada pelo alumínio (Al) é um dos fatores que mais
restringem o crescimento e o desenvolvimento das culturas em solos
ácidos. Recentemente, foi identificado e clonado um gene de efeito
maior que confere tolerância ao Al em sorgo, denominado SbMATE.
No presente trabalho, foi feita uma caracterização detalhada da tolerância
ao Al em 13 linhagens de sorgo, procurando associar a variabilidade da
tolerância ao Al com variações na estrutura e no padrão de expressão
do gene SbMATE. Diversas evidências indicaram que a tolerância ao
alumínio tem um forte componente indutível, modulado tanto pela
atividade de Al3+ quanto pelo tempo de exposição ao estresse. Os
agrupamentos baseados nos padrões de crescimento radicular
discriminaram as linhagens de sorgo quanto aos níveis de tolerância ao
Al, onde as linhagens CMS225, SC566 e SC283 foram as mais
tolerantes. Variações na seqüência de nucleotídeos do gene SbMATE
não explicaram a tolerância diferencial ao alumínio entre as linhagens
de sorgo. No entanto, foi detectado um códon de parada prematura no
gene da linhagem Tx642, altamente sensível ao Al e a substituição de
um aminoácido no primeiro éxon em SC566, altamente tolerante ao Al.
Por outro lado, diferenças no nível de expressão do SbMATE
apresentaram uma correlação de 0,95 com a tolerância ao alumínio,
avaliada por meio do crescimento radicular na atividade de 27 mM de
Al, sugerindo que a tolerância ao Al pode ser primariamente
condicionada pelo nível de expressão do gene SbMATE em sorgo.
Palavras-chave: tolerância ao Al, Sorghum bicolor, SbMATE.
1
2
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG - 35701-970.
U.S. Plant Soil Nutrition Laboratory, Cornell University, USA.
77
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho Agronômico a Campo de Híbridos de Milho
Inoculados com Bactérias Diazotróficas na Região
da Depressão Central do RS
QUADROS, P. D. de 1; VIEIRA, V. M.2 ; ENDRIGO, P. C.3; MAASS, L. B.4,
JANDREY, D. B.6; SILVA, P. R. F. da7 e CAMARGO, F.A. de O.8
Este estudo teve como objetivo avaliar a campo as características
agronômicas de plantas de três híbridos de milho inoculados com
bactérias diazotróficas, na região da Depressão Central, em Eldorado
do Sul, RS. Três híbridos (P 32R38, AS 1575, SH 5050) foram testados
com e sem inoculação de bactérias diazotróficas e com e sem adubação
nitrogenada. As bactérias diazotróficas utilizadas para a inoculação das
sementes foram EL-S (Azospirillum brasilense), LG1-R (Azospirillum
lipoferum), M-S (Azospirillum oryzae) e L-S (Azospirillum lipoferum).
Foram avaliados o número mais provável (NMP) de células bacterianas
associadas às raízes e colmos das plantas, o teor relativo de clorofila
das folhas, a estatura de planta, o teor de N da parte aérea das plantas e
o rendimento de massa seca da parte aérea. O genótipo do híbrido
influenciou a associatividade entre as bactérias e as plantas. A inoculação
foi efetiva, sendo as raízes das plantas mais receptivas às bactérias
diazotróficas do que os colmos. Sem adubação nitrogenada na base, a
inoculação de sementes com bactérias diazotróficas não se mostra
eficiente independentemente do híbrido testado. A inoculação
apresentou indícios de que, juntamente com a adição de dose de 50 kg
de N ha-1 na base, apresenta performance equivalente à aplicação de
130 kg de N ha-1, sem inoculação.
Palavras-chave: Zea mays L., fixação biológica de nitrogênio,
diazotróficos.
1
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), [email protected] ;
2,5
Mestrandos do Programa de Pós-Graduação Fitotecnia, (UFRGS), 3, 4Acadêmicos
UFRGS e bolsistas CNPq / Pibic;
6
Professor Colaborador Convidado da Faculdade de Agronomia/ UFRGS e bolsista do
CNPq, [email protected];
7
Professor Adjunto da Faculdade de Agronomia/ UFRGS, bolsista CNPq,
[email protected]
78
Biotecnologia
Diversidade Molecular de Fungos Micorrízicos Arbusculares na
Rizosfera de Adubos Verdes Adubados com
Pó de Rocha no Cerrado
NEVES, A.A.O.2, SILVA, J.A.A.1, OLIVEIRA, M. C. R.1, GOMES, E.A.3,
COELHO, A. M.3, OLIVEIRA, A. C.3 e MARRIEL, I.E.3
O Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes potássicos para atender
à demanda crescente do setor agrícola. Como alternativa para o
suprimento de parte deste nutriente, diferentes tipos de rochas silicáticas,
pó de rocha, tem sido avaliados agronomicamente. Este trabalho
objetivou avaliar o impacto da aplicação de rochas silicáticas sobre a
estrutura de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na rizosfera de
diferentes espécies de plantas usadas como adubos verdes, em solo de
cerrado. Foram testados 12 tratamentos, constituídos de três espécies
de adubos verdes, três fontes de potássio, além dos tratamentos controle.
Amostras de DNA total foram extraídas de amostras de solo rizosférico
das plantas e amplificadas com primers universais para fungos e primers
universais para FMA. O perfil de amplicons (bandas) no DGGE mostrou
variação na estrutura das comunidades de FMA em função da espécie
de planta e fontes de potássio. Observou-se maior diversidade
micorrízica nos tratamentos com crotalária, principalmente na ausência
de potássio. Entre os demais tratamentos foi observada similaridade e
baixa diversidade de amplicons. O agrupamento hierárquico indicou
sugeriu a distribuição das amostras em três grupos principais, com
presença de subgrupos em dois deles, formados principalmnete m função
da planta hospedeira. A comunidade de FMA foi mais afetada pelo
hospedeiro, em relação aos efeito das fontes de potássio, indicando que
naõ houve pronunciado dos tipos de pó de rocha, nas dosagens usadas,
sobre a diversidade de fungos micorrízicos.
Palavras-chave: micorrizas, rochas silicáticas, Adubo Verde.
12
Bolsista, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected]
3
Pesquisador, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected]
79
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Eficiência do Milho Geneticamente Modificado Herculex I no
Manejo de Diatraea saccharalis
MANZONI, C.G.1, SANTOS, A.C.1, PEREIRA, R.1,
GUIMARÃES, F.B.1, GRAVENA, R.2, ARAÚJO, N.2 e FRACASSO, G.V.2
O trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do milho geneticamente
modificado Herculex I, com o gene cry1F, no manejo de Diatraea
saccharalis. O estudo foi conduzido na Unidade Operacional da Dow
AgroSciences Ltda, localizada em Rio Verde/GO, no ano agrícola de
2007/08. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com
4 repetições. Os tramentos testados foram o milho geneticamente
modificado Herculex I, e o milho convencional (isohíbrido). Para
garantir a presença de pragas foram realizadas infestações artificiais
com lagartas de primeiro instar de D. saccharalis. Cada parcela
apresentava 4 linhas de plantio de 4 metros de comprimento, sendo as
2 linhas centrais consideradas úteis. As avaliações e infestações artificiais
com lagartas foram realizadas somente nas 5 plantas centrais de cada
linha útil (10 plantas/parcela). As infestações foram realizadas com o
auxílio de equipamento dosador, com as lagartas misturas em pó de
sabugo de milho e depositadas sobre os e cartuchos e bainhas das folhas
já desenvolvidas. Os danos causados por D. sacharalis foram avaliados
determinando-se o número de plantas com furos, o número de furos/
planta, o comprimento da galeria/planta e o número de lagartas vivas
no colmo das plantas. Os resultados mostraram que o milho Herculex I
foi significativamente melhor que o milho convencional, em relação
aos parâmetros avaliados para a lagarta de D. saccharalis.
Palavras-chave: ogm, broca-da-cana, manejo, Zea mays.
Pesquisador, Dow AgroSciences, Alexandre Dumas 1671, CEP 04717-903, São Paulo-SP.
[email protected], [email protected], [email protected] e [email protected]
2
Pesquisador, Gravena Pesquisa Consultoria e Treinamento, Rod. SP 253, Km 221,5, CP
546, CEP 14870-990, Jaboticabal-SP. renangravena@gravena, [email protected] e
[email protected]
1
80
Biotecnologia
Embriogênese Somática de Milho Tropical Visando a
Transformação de Plantas para Eficiência no Uso de Fósforo
e Tolerantes ao Alumínio
PEREIRA, M.F.1, COELHO, G.T.C.P.2, GONÇALVES, N.T.A.1,
CARNEIRO, A.A.3 e VASCONCELOS, M.J.V.3
Transformação genética em milho (Zea mays L.), quer seja por meio da
técnica de biobalística ou via infecção por Agrobacterium sp., requerem
protocolos bem definidos de indução de calogênese e regeneração de
plantas. Com o objetivo de avaliar a capacidade de formação de calos
embriogênicos da linhagem L-03 (eficiente no uso de fósforo), L-22
(ineficiente no uso de fósforo), L11 e L36 (sensíveis ao alumínio), a
partir do cultivo de embriões imaturos em quatro meios de cultura
diferentes. Esses embriões foram cultivados em meios N6 e MS sais
suplementados com concentrações crescentes de 2,4-D (6,78 – 13,57
mM) e Dicamba (0,015 – 0,03mM) durante 4 semanas. A linhagem L3,
cultivada em meio N6A1 (N6 sais suplementado com 6,78mM de 2,4D) apresentou melhores resultados em relação a regeneração enquanto
a linhagem L11 apresentou-se melhor em N6B1 (N6 sais suplementado
com 0,015mM de Dicamba), L22 obteve melhor resposta em N6B2
(N6 sais suplementado com 0,03mM de Dicamba) e L36 em MSB1
(MS sais suplementado com 0,015 de Dicamba). Com base nesses
resultados os calos formados foram classificados quanto sua friabilidade
como ruins, regulares, bons e ótimos. Os calos obtidos foram transferidos
para frascos Magenta®, contendo meio de regeneração MS, sem
qualquer regulador de crescimento. Os meios N6A1, N6B1, N6B2 e
MSB1 mostraram-se promissores para a indução da formação de calos
embriogênicos das linhagens L3, L11, L22, L36 e posterior regeneração
de plantas. Portanto, esses meios foram selecionados para posterior uso
em trabalhos de transformação genética.
Palavras-chave: cultura de tecidos, regeneração de plantas, estresse
abiótico, Agrobacterium, Biobalística
Bolsista Projeto McKnight-Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete
Lagoas-MG, [email protected], 2Doutorado em Fisiologia Vegetal UFLA,
3
Embrapa Milho e Sorgo.
1
81
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Estudo da Entomofauna do Solo Sob a Influência de Milho
Geneticamente Modificado Resistente a Insetos
SANTOS, C.C.1, FRIZZAS, M.R.2, OLIVEIRA, C.M.3, BOTHONA, C.A.1,
GOMES, M.S.1, DUARTE, J.M.1 e SALDANHA, L.A.1
O uso de plantas geneticamente modificadas (GM) resistente a insetos
é uma ferramenta para o controle de pragas, que mostra-se eficaz em
comparação com outras técnicas, controlando os insetos alvos e
preservando a entomofauna não alvo. Este trabalho teve como objetivo
avaliar a influência do milho GM sobre a entomofauna de solo. O estudo
foi conduzido em Ituiutaba-MG durante a safrinha/2007, com os milhos
GM para resistência a insetos desenvolvidos pela Syngenta. Utilizouse três tratamentos: híbrido de milho GM MIR162, híbrido de milho
GM Bt11 e híbrido de milho não GM isogênico. Foram realizadas coletas
de solo nos três tratamentos nas épocas de plantio e de colheita do
milho, com 10 repetições. O solo foi transportado para o laboratório de
Entomologia da Embrapa Cerrados (Planaltina/DF), homogeneizado, e
400g de cada amostra foi utilizado para a extração dos artrópodes em
funil de Berlese-Tüllgren. Os principais artrópodes coletados foram
ácaros, formigas, colêmbolos e insetos imaturos. Os ácaros
representaram 82% do total coletado. Observou-se que na época do
plantio o milho não GM apresentou o maior número de artrópodes,
seguido pelos tratamentos Bt11 e MIR162. Na época da colheita, não
houve diferença estatística entre os três tratamentos para o número de
artrópodes coletados. Observou-se uma redução no número de
artrópodes entre as épocas avaliadas (plantio e colheita), no entanto, o
padrão de redução foi semelhante nos três tratamentos. Nas condições
em que foi realizado o experimento pode-se concluir que os milhos
MIR162 e Bt11 não apresentam efeitos adversos sobre a população de
artrópodes de solo.
Palavras-chave: milho geneticamente modificado, MIR162, Bt11,
artrópodes de solo.
Syngenta Seeds, Uberlândia-MG
Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília/DF
3
Embrapa Cerrados, Planaltina/DF.
1
2
82
Biotecnologia
Estudo do Predador Doru luteipes Sob o Efeito de Milho
Geneticamente Modificado Resistente a Insetos
SANTOS, C.C.1, FRIZZAS, M.R.2, OLIVEIRA, C.M.3, BOTHONA, C.A.1,
GOMES, M.S.1 , DUARTE, J.M.1 e SALDANHA, L.A.1
O predador Doru luteipes (tesourinha) é um agente de controle biológico
de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea, e o predador natural mais
importante no milho, havendo a necessidade de estudos da interação
tesourinha e planta geneticamente modificada (GM). Este trabalho teve
como objetivo avaliar a influência do milho GM sobre o predador D.
luteipes. O trabalho foi conduzido em Ituiutaba-MG, na safrinha/2007,
com os milhos GM desenvolvidos pela Syngenta. Utilizou-se três
tratamentos: híbrido de milho GM MIR162, híbrido de milho GM Bt11
e híbrido de milho não GM isogênico. As avaliações foram realizadas
quinzenalmente a partir da emergência até a colheita, com 10 plantas
ou espigas, por tratamento de acordo com o estágio fenológico da
cultura. Avaliou-se o número de D. luteipes por planta. O número total
de tesourinhas encontrado foi baixo em todos os tratamentos, fato
esperado já que o predador apresenta seu pico populacional em períodos
com temperatura e umidade elevada, o que ocorre na safra. Não foi
observada a ocorrência de tesourinhas no milho não GM ao longo de
todo o período. Este fato, provavelmente, está relacionado às aplicações
de inseticidas realizadas durante o experimento, para o controle da
lagarta-do-cartucho. Nos tratamentos com milho GM (Bt11 e MIR162)
foi observada a presença do predador, embora em pequeno número,
provavelmente pela presença de posturas e lagartas neonatas de S.
frugiperda e a não aplicação de inseticidas. Os resultados obtidos neste
estudo indicam que os milhos GM Bt11 e MIR162 não apresentam
efeito adverso sobre a população de D. luteipes.
Palavras-chave: milho geneticamente modificado, MIR162, Bt11,
tesourinha e inimigo natural.
Syngenta Seeds, Uberlândia-MG
Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília/DF
3
Embrapa Cerrados, Planaltina/DF
1
2
83
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Herculex* I: Milho Geneticamente Modificado para o Controle
da Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperda SMITH
SANTOS, A. C. 1; GRAVENA, R.2; MANZONI, C. G.1; PEREIRA, R.1;
CARVALHO, R.1; SILVA, W.J.1 e GUIMARÃES, F. B.1
Herculex* I, que expressa a proteína Cry1F, é o primeiro de uma família
de eventos para o controle de lagartas na cultura do milho. Já é registrado
em vários outros países como EUA e Argentina. A pesquisa teve por
objetivo estudar a eficiência do milho Herculex* I no manejo da lagartado-cartucho. Os ensaios foram realizados nas unidades experimentais
da Dow AgroSciences Indl Ltda, em Jardinópolis-SP, Indianópolis-MG
e Rio Verde-GO na safra 2007/2008. Os tratamentos consistiram do
milho Bt (Herculex* I), do milho convencional sem aplicação de
inseticidas e do milho convencional com aplicações de inseticidas. Os
produto utilizados foram clorpirifós e espinosade e o número de
aplicações variou de duas a quatro dependendo do local. O delineamento
experimental de foi de blocos casualizados, com 4 repetições. Cada
parcela foi constituída de 4 linhas com 6 metros de comprimento, onde
10 plantas das duas linhas centrais foram consideradas úteis para
amostragem. Além da infestação natural fez-se uso também de
infestações artificiais. Nas avaliações as 10 plantas centrais foram
observadas visualmente de forma integral, verificando-se os danos
promovidos pelas lagartas e atribuindo-se notas segundo a escala de
Davis. Os resultados obtidos demonstraram que Herculex* I é altamente
eficiente no controle da lagarta-do-cartucho do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., milho Bt, Cry1F, controle de pragas
Pesquisador, Dow AgroSciences, R.Alexandre Dumas, 1671- S.Paulo,SP, CEP
04717-903.
2
Pesquisador, Gravena Pesquisa, Consultoria e Treinamento Agrícola Rod. Deputado
Cunha Bueno, SP 253, Km 221,5; Caixa Postal 546.
CEP 14.870-990; Jaboticabal, SP.
1
84
Biotecnologia
Marcadores Microssatélites Multiplex para Análise
Genética de Milho e Seu Emprego para Estudos de
Diversidade e Proteção de Cultivares
JARDIM, S.N.1, PADILHA, L.2; IANI, F.3,
MAGALHÃES, J.V.4 e GUIMARÃES, C.T.5
Um dos maiores desafios da biotecnologia na agricultura tem sido tornar
o melhoramento mais eficiente. A caracterização molecular de um painel
de linhagens elite do programa de melhoramento poderá facilitar a
avaliação de pureza de sementes, a proteção de cultivares e a seleção
de genitores em cruzamentos. Este trabalho descreve a elaboração de
um conjunto multiplex composto por 21 marcadores microssatélites
altamente polimórficos em milho. Os locos podem ser amplificados em
sete reações multiplex e as reações podem ser avaliadas por eletroforese
em canaleta única para cada conjunto multiplex, permitindo a avaliação
de um grande número de amostras em um tempo reduzido, e com menor
gasto de reagentes. Um total de 370 alelos foram detectados em 100
linhagens elite do painel do programa de melhoramento da Embrapa
Milho e Sorgo. O número de alelos por loco variou de oito (umc1771)
a 36 (bnlg1006), indicando ampla diversidade genética entre os
genótipos avaliados. Os valores de PIC para os 21 locos SSR de milho
variaram de 0.65 (bnlg589) a 0.96 (bnlg1006). As probabilidades
combinadas de identidade e de exclusão permitem um nível de
identificação preciso, indicando que esses marcadores são ideais para a
proteção de cultivares e estudos de diversidade em milho.
Palavras-chave: Zea mays L., microssatélites, multiplex, linhagem elite.
1
Pesquisadora, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG,
[email protected]
2
Embrapa Café, [email protected]
3
Embrapa Milho e Sorgo
4
Embrapa Milho e Sorgo, [email protected]
5
Embrapa Milho e Sorgo, [email protected]
85
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Obtenção de Genótipos de Milho Tropicais Indutores
de Haploidia
RABEL, M.1; GUIMARÃES, C. T.1; PARENTONI, S. N.1;
LANA, U. G. P.1; MAGALHÀES, P. C.1 e PAIVA, E.1
Uma alternativa disponível para obtenção de linhagens endogâmicas
na cultura do milho é a tecnologia duplo-haplóides que permite a
obtenção de linhagens mais rapidamente em relação aos métodos
tradicionais. Os haplóides são obtidos por meio de linhagens indutoras,
contudo, tais linhagens não são adaptadas às condições tropicais de
cultivo, como é o caso da linhagem temperada W23. Com o objetivo de
transferir o gene indutor de haploidia ig e o marcador R-navajo (R1-nj)
da linhagem W23 para genótipos de milho tropicais, foram avaliadas
seis famílias nas gerações F2 e F3 obtidas do cruzamento entre a linhagem
W23 @& e o híbrido simples BRS1010 B&. As plantas foram
autofecundadas e cruzadas simultaneamente. O cruzamento foi realizado
na primeira e a autofecundação na segunda espiga. As sementes obtidas
dos cruzamentos foram separadas conforme o marcador fenotípico
indicador de haploidia R-navajo (endosperma roxo e embrião branco).
O teste de identificação dos haplóides foi realizado com marcadores
moleculares microssatélites (SSR) selecionados como polimórficos entre
os parentais. Mil e novecentos e cinco sementes foram selecionadas
como possíveis haplóides pelo marcador fenotípico e plantadas em
campo. Entre as plantas obtidas, 74 apresentaram tamanho reduzido,
das quais apenas quatro foram identificadas como haplóides
androgenéticos com base no marcador bnlg182. Os genes ig e R1-nj
foram transferidos para três genótipos tropicais, induzindo uma taxa
entre 0,4 e 0,6% de haplóides androgenéticos.
Palavras-chave: Zea mays L., linhagem indutora, gene ig, haplóides
androgenéticos, marcadores moleculares SSR.
Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, CEP 35701-970 - Sete Lagoas, MG.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected]
86
Biotecnologia
Resistência ao Sugarcane mosaic vírus (SCMV) por RNAi
em Plantas Transgênicas de Milho
CARNEIRO, A.A.4; COELHO, G.T.C.P.1; VASCONCELOS, F.V.2;
SOUZA, I.R.P.4; OLIVEIRA, E.4; PETRILLO, C.P.5; PAIVA, L.V.3;
ARAGÃO, F.J.L.4 e CARNEIRO, N.P.4
Atualmente o milho é um dos cereais mais cultivados no mundo (155
milhões de ha). O Brasil é o terceiro maior produtor, perdendo apenas
para os EUA e a China. Dentre os grandes prejuízos enfrentados pela
agricultura encontram-se os ataques de pragas e doenças no milho como
é o caso do Mosaico (SCMV) e do Raiado fino (MRFV). Os efeitos
causados pelo Mosaico em as plantas de milho são tanto maiores quanto
mais cedo se estabelece a infecção, onde experimentos mostram
reduções na produção de até 50%. A busca de cultivares cada vez mais
produtivas, resistentes a doenças e adaptadas as mais diversas condições
de cultivo pode ser acelerado com a utilização de técnicas como a
manipulação gênica e transformação. Deste modo, o desenvolvimento
de cultivares superiores, através da introdução de genes de resistência
a estresses bióticos é altamente desejável. Como o objetivo de obter
plantas resistentes ao Mosaico calos friáveis de milho foram
transformados via biobalística empregando-se uma construção baseada
na tecnologia do RNAi. Foram gerados 250 plantas supostamente
transgênicas. Destas, 47 eventos foram germinados, sendo 4 sementes
por evento, e inoculadas por 4 semanas consecutivas. De um total de
142 plantas testadas 26 se apresentaram assintomáticas. Esse trabalho
mostram fortes indícios de que a construção gênica foi eficiente para a
diminuição dos sintomas causados pela SCMV no milho e com grande
potencial para o aumento da produção com a incidência da doença..
Palavras-chave: Zea mays L., mosaico, RNAi
Doutoranda - Universidade Federal de Lavras EMBRAPA – UFLA, bolsista CAPES,
CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. gracielle.costa @gmail.com; 2 bolsistas
CNPq. [email protected]; 3 Professor/pesquisador, Universidade
Federal de Lavras. [email protected]; 4 Pesquisadores – EMBRAPA.
[email protected], [email protected]
1
87
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Superexpressão do Gene AltSB, Aluminum Tolerance Sorghum
bicolor, em Plantas Transgênicas de Milho
CARNEIRO, A.C.2, CARNEIRO, M.H.1; MAGALHÃES, J. V.2;
CARNEIRO, N.P.2 e GUIMARÃES, C.T.2
Os rendimentos agrícolas são substancialmente reduzidos pela
toxicidade de alumínio (Al+3) em solos ácidos, os quais representam
68% ou 250 milhões de hectares do território brasileiro e,
aproximadamente 50% das terras agricultáveis do planeta. O gene ALTSB,
que confere tolerância a linhagens de sorgo ao Al, foi isolado e
caracterizado por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, em parceria
com equipes internacionais, dedicados ao estudo genético, fisiológico
e molecular da tolerância ao Al em gramíneas. O presente trabalho tem
como base a utilização deste gene para a geração de cultivares
transgênicas de milho com patamares superiores de adaptação aos solos
ácidos. O gene AltSB controlado pelo promotor da Ubiquitina de milho e
pelo terminador NOS de Agrobacterium foi introduzido no genoma do
híbrido de milho HiII via biobalística. Foram regeneradas 20 plantas
de milho em meio contendo glufosinato de amônia, sendo sete eventos
diferentes. DNA genômico foi isolado dos sete eventos gerados e, a
reação de amplificação por PCR utilizando os primers específicos ALTSB
JL57 (5’GTG CTG GAT CCG ATC CTG AT3’) e ALTSB JL58 (5’CAC
TGC CCG AAG AAA CTT CCA3’) confirmou a inserção do gene ALTSB
no genoma das plantas de milho. Plantas transgênicas se encontram em
casa-de-vegetação em fase de maturação dos grãos, e sua tolerância ao
Al+3 será futuramente testada.
Palavras-chave: Zea mays, biobalística, transgênicos, estresse, alumínio.
Bolsista McKnight Foundation monalisacarneiro@ yahoo.com.br,
Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151 CEP 35701-1000, SeteLagoas-MG.
jurandir@ cnpms.embrapa.br, [email protected], claudia@ cnpms.embrapa.br,
[email protected]
1
2
88
Biotecnologia
Transformação Genética de Sorgo com o Gene de Tolerância ao
Alumínio ALMT1 Isolado de Trigo
1
CARNEIRO, A.A.; 1BRANDÃO, R.L.; 2COELHO, G.T.P.C.;
SCHAFFERT, R.E.; 1MAGALHÃES, J.V.; 3SILVA, L.R. e 1CARNEIRO, N.P.
1
A toxicidade do alumínio (Al+3) é um dos principais fatores limitantes
ao desenvolvimento das plantas em solos ácidos. Nos últimos anos,
ocorreram consideráveis avanços no entendimento do mecanismo de
resistência ao alumínio em plantas. Em trigo (Triticum aestivum) foi
identificado que a tolerância ao alumínio é associada com o efluxo de
malato dependente de alumínio. Recentemente, foi isolado nesta espécie
o gene ALMT1, que codifica uma proteína transportadora de malato
ativada por Al+3. O gene ALMT1 é constitutivamente expresso em maior
quantidade no ápice de raízes de linhagens de trigo tolerante ao alumínio
do que em linhagens sensíveis a esse metal. Portanto, no presente estudo,
calos embriogênicos de sorgo da linhagem CMSXS102B, sensível ao
alumínio foram transformados com o gene ALMT1 de trigo. Plantas
transgênicas de sorgo foram obtidas via biobalística. A construção usada
para a transformação contem o gene ALMT1 de trigo sob o controle do
promotor da ubiquitina, e o gene bar direcionado pelo promotor
CaMV35S. Células transformadas foram selecionadas em meio
contendo o herbicida glufosinato de amônia. Foram geradas três plantas
de sorgo contendo o gene ALMT1. O desenvolvimento radicular destas
plantas foi avaliado sob o estresse de Al+3. Análises preliminares
mostraram que os ápices das raízes das plantas de sorgo transgênicas
foram menos afetados pelo alumínio do que os ápices das plantas
isogênicas não transgênicas.
Palavras-chave: biobalística, estresse abiótico, transportador de malato,
Sorghum.
1
Núcleo de Biologia Aplicada - Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete
Lagoas-MG - [email protected] [email protected], schaffer@
cnpms.embrapa.br, jurandir@ cnpms.embrapa.br, [email protected];
2
Universidade Federal de Lavras (UFLA) / departamento de Fisiologia Vegetal, Lavras
– MG [email protected];
3
Faculdade São Camilo, Belo Horizonte-MG [email protected].
89
Ecofisiologia
Ecofisiologia
A Remoção dos Perfilhos não Aumenta o Rendimento de Grãos
do Milho, Independentemente da Época de Semeadura
SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3,
GATTELLI, M.3, SALDANHA, A.3 e FIORENTIN,C.3
Os perfilhos têm sido historicamente considerados estruturas
indesejáveis na lavoura de milho, pois normalmente não produzem
espigas e quando o fazem estas são pequenas. Sob esta ótica, quando
antes forem removidos maiores serão os benefícios sobre o rendimento
de grãos. Este trabalho foi desenvolvido objetivando avaliar o efeito do
estádio de remoção dos perfilhos sobre o rendimento de grãos do milho
implantado em diferentes épocas de semeadura. O experimento foi
implantado em Lages, SC. Foram testadas duas épocas de semeadura:
20/10 (época recomendada) e 20/12 (semeadura tardia). Avaliaram-se
quatro épocas de remoção dos afilhos: perfilhos intactos, perfilhos
removidos em V6 (remoção precoce), V9 (remoção intermediária) e
V15 (remoção tardia). O ensaio foi implantado na densidade de 55.000
pl ha-1 e espaçamento entre linhas de 70 cm. A percentagem de plantas
perfilhadas ao longo do ciclo da cultura foi mais alta na semeadura de
outubro do que na semeadura de dezembro. O rendimento de grãos foi
maior na semeadura tardia do que naquela realizada em outubro. Na
semeadura de outubro, a produção de grãos nos perfilhos foi de 1.650
kg ha-1, representando 15% do rendimento total da cultura. Os perfilhos
não produziram grãos na semeadura de dezembro. A remoção dos
perfilhos não aumentou o rendimento de grãos do milho,
independentemente do estádio fenológico em que foi realizada e da
época de semeadura do milho. Isto demonstra que os perfilhos não são
drenos que comprometam o desenvolvimento da cultura e que sua
remoção é uma prática desnecessária, mesmo quando realizada no início
do ciclo da cultura.
Palavras-chave: Zea mays L. perfilhamento, dreno, rendimento de grãos.
Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected].
Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.
1
2
93
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Análise da Morfologia Radicular em Ciclos de Seleção de Milho
Saracura BRS-4154
SOUZA, T.C. de1, MAGALHÃES, P.C.2, CASTRO, E.M. de3,
CANTÃO, F.R.O.4, PARENTONI, S.N.2 e PEREIRA, F.J.1
O excesso de umidade no solo é uma condição ambiental estressante ao
desenvolvimento de culturas alimentares, exceção feita para o arroz,
reduzindo sensivelmente o aproveitamento de extensas áreas para o
cultivo. A Embrapa Milho e Sorgo, iniciou em 1986, um trabalho de
seleção massal em um composto de milho, que veio originar após 9
ciclos de seleção o BRS 4154-Saracura, tolerante ao encharcamento do
solo. Este composto continua sendo selecionado e atualmente se
encontra no 18o ciclo de seleção. O objetivo deste trabalho foi fazer
uma análise da morfologia das raízes do milho Saracura nos diversos
ciclos de seleção, através do analisador de imagens WinRhizo. O ensaio
foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo logo após a emergência.
Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). O ensaio foi colhido aos 15 dias após a emergência. As
características avaliadas foram: relação comprimento de raízes por
volume de solo, número de ramificações e interseções de raízes e a área
de superfície de raízes finas. Com relação ao comprimento de raízes o
C5 foi superior as duas testemunhas e ao C18, enquanto que para o
número de ramificações e interseções o C5 foi superior ao BR 107. A
maior área de superfície de raízes finas foi verificada também no C5,
que foi superior ao BR 107 e ao C18. A seleção do milho Saracura não
melhorou as características radiculares após o ciclo 5, apesar disto, essa
variedade tem mostrado boa estabilidade de produção e ótima tolerância
ao encharcamento do solo.
Palavras-chave: WinRhizo, Zea may L, morfologia de raízes.
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected]
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: [email protected]
3
Professor UFLA, Lavras - Depto de Biologia, [email protected]
4
Bolsista Fapemig, Sete Lagoas, MG, [email protected]
2
2
94
Ecofisiologia
Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho,
Submetidas à Déficit Hídrico, em Nova Porteirinha, MG
ANDRADE, C.L.T.1, AMARAL, T.A.2, ALBUQUERQUE, P.E.P.1,
GOMIDE, R.L.1, HEINEMAN, A.B.3, OLIVEIRA, A.C.2, MENDES, A.P.4,
ALVES, F.F.5 e ARAUJO, S.G.6
Objetivou-se com este trabalho analisar os efeitos do déficit hídrico
sobre o índice de área foliar, e a produtividade de grão em cinco
cultivares de milho. O experimento foi conduzido em Nova Porteirinha,
MG. O plantio foi realizado no dia 14 de maio de 2007 empregando-se
um espaçamento de 0,80 m entre fileiras, com uma média de 58,3 mil
plantas por hectare. A adubação consistiu de 300 kg ha-1 da fórmula 828-16+Zn no plantio e 85 kg ha-1 de nitrogênio parcelados aos 36 e 43
dias após plantio. Utilizou-se um sistema de aspersão convencional para
irrigar o ensaio. O estresse hídrico foi aplicado no período compreendido
entre os estádios V10 e embonecamento. Realizaram-se quatro
amostragens ao longo do ciclo para determinação da área foliar e a
colheita foi realizada 15 dias após a maturidade fisiológica. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados com três
repetições, tendo sido utilizadas cinco cultivares de milho: PE01, PE02,
BR106, Sintético TS e BRS1010. Realizaram-se análises de variância,
tendo as médias sido comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de
probabilidade. Não se verificou diferença significativa, entre as
cultivares, para o número de espigas por planta. O IAF nos estádios V6
e V8 foi maior nas cultivares BR106, Sintético TS e BRS1010. Não
houve diferença para o IAF durante o florescimento. As cultivares PE01
e BRS 1010 mantiveram alguma área de folhas verdes até a maturidade
fisiológica, provavelmente devido a alguma característica de “staygreen”. As cultivares BR106, Sintético TS e BRS1010 também
apresentaram um maior peso seco de grão e de espiga.
Palavras-chave: Zea Mays L., fitomassa, índice de área foliar.
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 45, Zona Rural, 35701-970 –
Sete Lagoas, MG, e-mail: [email protected];
2
Biólogo, MSc Fisiologia Vegetal, Bolsista Fapemig, e-mail: [email protected];
3
Eng. Agrônomo, Embrapa Arroz e Feijão;
4
Geografa, Bolsista Embrapa;
5
Tec. Eletrônica, Bolsista Embrapa; 6Graduanda Engenharia Ambiental, Bolsista Embrapa
1
95
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Área Foliar e Produtividade de Grãos de Cultivares de Milho,
Submetidas à Déficit Hídrico, em Sete Lagoas, MG
ANDRADE, C.L.T.1, AMARAL, T.A.2, GOMIDE, R.L.1, ALBUQUERQUE, P.E.P.1,
HEINEMAN, A.B.3, MENDES, A.P.4, ALVES, F.F.5 e ARAUJO, S.G.6
O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do déficit hídrico sobre o
índice de área foliar e a produtividade de grão em seis cultivares de milho.
O ensaio foi conduzido em Sete Lagoas, MG, num Latossolo Vermelho
distrófico de textura muito argilosa. O plantio foi realizado no dia 06 de
março de 2007 empregando-se um espaçamento de 0,80 m entre fileiras
com uma média de 62,0 mil plantas por hectare. A adubação consistiu de
300 kg ha-1 da forma 8-28-16+Zn no plantio e 85 Kg ha-1 de nitrogênio em
cobertura parcelado aos 29 e 38 dias após plantio. Utilizou-se um sistema
de aspersão convencional para irrigar o ensaio, sendo que o estresse foi
aplicado no período entre os estádios V10 e embonecamento. Foram
realizadas quatro amostragens para determinação da área foliar ao longo
do ciclo da cultura e a colheita foi realizada aos 15 dias após a maturidade
fisiológica. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com
quatro repetições, tendo sido utilizadas seis cultivares de milho: PE01, PE02,
BR106, Sintético TS, BRS1010 e BRS 3003. Foram realizadas análises de
variância tendo as médias sido comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5%
de probabilidade. Não se observou, entre as cultivares, diferença
significativa para o número de espigas por planta. As cultivares BRS 1010
e BRS 3003 apresentaram maior IAF em todos os estádios analisados. As
cultivares Sintético TS, BRS 1010 e BRS 3003 apresentaram maior peso
seco de grão. As cultivares BR106, BRS 1010 e BRS 3003 apresentaram
maior área, provavelmente devido a alguma característica de “stay-green”.
As cultivares BRS1010 e BRS3003 apresentaram um maior peso de folha,
pendão, espiga, palha, sabugo, palhada e peso seco total.
Palavras-chave: Zea Mays L., fitomassa, índice de área foliar.
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 45, Zona Rural, 35701-970 –
Sete Lagoas, MG, e-mail: [email protected];
2
Biólogo, MSc Fisiologia Vegetal, Bolsista Fapemig, e-mail: [email protected];
3
Eng. Agrônomo, Embrapa Arroz e Feijão;
4
Geografa, Bolsista Embrapa;
5
Tec. Eletrônica, Bolsista Embrapa;
6
Graduanda Engenharia Ambiental, Bolsista Embrapa
1
96
Ecofisiologia
Avaliação da Morfologia Radicular de Genótipos de Milho sob
Estresse de Fósforo Através da Analise de Imagens Digitais
CANTÃO, F. R. O.1, MAGALHÃES, P. C.2, ALMEIDA, I. F.3,
SOARES, M.O.3, ROCHA, M.C.3, SOUZA, T.C.4 e VINCENT, M. L.5
A análise de imagens digitais tornou o estudo do sistema radicular menos
demorado, permitindo medidas mais precisas e menos subjetivas. O
objetivo desse trabalho, foi avaliar a morfologia radicular de linhagens
de milho submetidas ao estresse de fósforo através do sistema de análises
digitais. Foram avaliadas oito linhagens de milho em canteiros
experimentais preparados isoladamente para dois níveis diferenciados
de fósforo, baixo (4 mg.dm-3 de solo) e alto (20 mg.dm-3 de solo). O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados,
repetidos três vezes. As características avaliadas foram: matéria seca
de parte aérea e raízes, comprimento total de raiz, área de superfície de
raiz, comprimento de raiz por classe de diâmetro, altura da planta e
razão parte aeréa/raiz. Os diferentes níveis de P não influenciaram as
características matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca do
sistema radicular (MSR) e altura da planta. As médias das linhagens
para comprimento de raízes grossas e razão MSR/MSPA também não
foram estatisticamente diferentes tanto em baixo quanto em alto P. No
ambiente com maior disponibilidade de P, a linhagem 31.2.1.2 se
destacou das demais. Ao se verificar o comportamento das linhagens
sob condição de estresse de fósforo, observa-se que a linhagem superior
passa a ser o 13.1.2. Maiores valores nas características das raízes,
ocorreram no nível mínimo de P e diminuíram com o aumento de nível
de P no solo. A técnica de análise de imagens digitais permitiu
discriminar genótipos de milho mais eficientes em ambientes com
menores níveis de fósforo.
Palavras-chave: Zea mays L., fósforo, estresse, sistema radicular,
Eng. Agr. MSc. University of Illinois at Urbana-Champaign/USA [email protected].
Eng. Agr. PhD Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.
3
Estudante de mestrado Universidade Federal de Viçosa.
4
Mestrando UFLA, Lavras, MG.
5
Estudante de doutorado University of Illinois at Urbana-Champaign/USA.
1
2
97
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Características Ecofisiológicas em Linhagens de
Milho Submetidas ao Estresse Hídrico
MAGALHÃES, P. C.1, CANTÃO, F.R.O.2, SOARES, M.O.3,
ROCHA, M. C.3 e SOUZA, T. C.4
A deficiência hídrica é considerada a maior causa de redução na
produtividade de plantas cultivadas em regiões de clima tropical. O
trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência fotossintética de
linhagens de milho contrastantes para tolerância à seca em condição de
estresse hídrico. Foram avaliadas três linhagens de milho com diferentes
background genético, sendo duas tolerantes (L 31.2.1.2 e L 29.1.1) e
uma sensível (L 2.3.2.1) à seca. O ensaio foi conduzido em casa de
vegetação com duas plantas por vaso de 20 L . O teor de água no solo
foi monitorado diariamente nos períodos da manhã e tarde, com auxílio
de um sensor de umidade. No pré-florecimento o teor de água para os
níveis sem estresse (SE) e com estresse (CE) foram assim definidos:
SE reposição diária de água até o solo atingir a umidade na CC, e CE
reposição hídrica realizada diariamente aplicando-se 50% da água total
disponível, sendo mantido esse estresse por sete dias. As avaliações
foram realizadas cinco dias após a imposição do estresse hídrico no
estádio de florescimento pleno. Foram avaliadas as seguintes
características: taxa de fotossíntese foliar, condutância estomática,
transpiração foliar, relação Fv/Fm, Fo/Fm, Fv/Fo e o teor de clorofila.
Os resultados relativos a fluorescência da clorofila, revelaram a
superioridade da linhagem L 29.1.1, sob estresse hídrico, sobretudo
nas características de Fv/Fm e Fv/F0. Fotossíntese foi maior também
na linhagem 29.1.1 na condução de déficit hídrico. Para a clorofila,
condutância estomática e transpiração não foi detectada diferenças
estatísticas entre os tratamentos. Na média dos ambientes SE foi sempre
superior a CE.
Palavras-chave: déficit hídrico, Zea mays L., fotossíntese, clorofila
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, Caixa postal 151, 35701-970 – Sete Lagoas, MG.
E-mail: [email protected]
2
Bolsista University of Illinois, USA, E-mail: [email protected]
3
Mestrandos em genética, UFV – [email protected];
1
4
Mestrando UFLA, Lavras - MG – [email protected]
98
Ecofisiologia
Avaliação de Linhagens de Sorgo Cultivadas em Estresse de
Fósforo para a Liberação de Compostos Radiculares
ROCHA, M.C.1, MIRANDA, G.V.2, SILVA, L.A.3, RODRIGUES, F.3,
JUNIOR, G.A.C.3, RIBEIRO, P.E.A.4, TARDIN, F.D.5, RODRIGUES, J.A.5,
VASCONCELOS, M.J.V.5 e SCHAFFERT, R.E.5
As plantas desenvolveram diferentes estratégias para aumentar a
absorção de fósforo do solo, incluindo a exsudação radicular de
compostos orgânicos e associação simbiótica com fungos micorrízicos.
O objetivo deste trabalho foi caracterizar linhagens de sorgo quanto à
exsudação radicular de compostos produzidos quando cultivadas em
estresse de fósforo. O experimento foi instalado em câmara de
crescimento, na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, sendo
avaliadas quatro linhagens de sorgo crescidas em sistema de cultivo
contendo solução nutritiva sem fonte de fósforo. Os exsudados foram
coletados aos 14, 15 e 16 dias de cultivo, extraídos do meio aquoso,
secos em rotavapor e pesados para determinação de exsudados totais
secos. Após pesagem, os exsudados foram dissolvidos, fracionados por
cromatografia de afinidade e os compostos presentes nas frações foram
separados por HPLC. Análises de cromatografia gasosa de alíquotas
coletadas durante separação em HPLC foram realizadas para verificação
de diferenças na quantidade de compostos específicos liberados. A
linhagem BR007 foi a que apresentou maior quantidade de exsudados
totais secos, apresentando 2,8 vezes mais que a linhagem SC283, que
menos exsudou. A linhagem P9401 foi a que apresentou a menor
liberação de compostos na região onde são encontrados compostos
sinalizadores para micorrização. Portanto, existem diferenças na
quantidade de compostos totais liberados pelas linhagens em estresse
de fósforo e diferenças na liberação de compostos específicos ligados a
interação planta-micorriza.
Palavras-chave: sorgo, estresse abiótico, morfologia de raiz, mecanismos
de adaptação, aquisição de fósforo.
Mestrando em Fitotecnia, UFV, e Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG,
[email protected]
2
Professor Associado UFV
3
Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, UFV
4
Analista Embrapa Milho e Sorgo
5
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.
1
99
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Características de Produção nos Ciclos de Seleção do Milho
Saracura BRS 4154 Tolerante ao Encharcamento do Solo
MAGALHÃES, P.C.1, SOUZA, T.C. de2, CASTRO, E.M. de3, KARAM, D.1,
PARENTONI, S.N.1 e PEREIRA, F. J.2
Aproximadamente 6% da superfície terrestre estão sujeitos ao
alagamento temporário, no Brasil cerca de 33 milhões de hectares
representados pelas várzeas, se encontram nessa condição, sendo que
12 milhões estão localizados na região dos Cerrados. A cultura do milho
apresenta-se como uma opção válida para aproveitamento dessas áreas,
especialmente para as várzeas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os
diversos ciclos de seleção do milho Saracura, para comparar a eficiência
de seleção entre as características de produção ao longo dos ciclos. O
ensaio foi conduzido em campo na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas,
MG, iniciando o encharcamento do solo a partir do estádio V6. Foram
utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). As características avaliadas foram: IFMF, prolificidade,
comprimento de espiga, peso de 1.000 grãos, índice de colheita e
produção de grãos. O maior IFMF foi encontrado no C5 e o menor no
híbrido BRS 1010. O maior peso de 1.000 grãos foi verificado para o
BRS 1010 e os menores para BR 107 e C5. Não foram detectadas
diferenças estatísticas entre os tratamentos para prolificidade,
comprimento de espiga, índice de colheita e produção de grãos. Ressaltase no entanto que para o índice de colheita, houve uma tendência dos
ciclos de seleção mais recentes (C15 a C18) mostrarem um maior
particionamento em relação aos demais tratamentos. A produção de
grãos variou entre os ciclos de seleção de 5.085 para o C5 a 7.945 kg
ha-1 para o C17, caracterizando assim um bom desempenho do milho
Saracura no ambiente encharcado.
Palavras-chave: encharcamento intermitente, produção de grãos, Zea
may L, ciclos de seleção.
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: [email protected].
2
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected].
3
Professor UFLA, Depto de Biologia, [email protected].
1
100
Ecofisiologia
Caracterização da Morfologia Radicular de Linhagens de Sorgo
Contrastantes para Eficiência do Uso de Fósforo
ROCHA, M.C.1, MIRANDA, G.V.2, SOARES, M.O.3, CANTÃO, F.R.O.3,
SILVA, L.A.3, RODRIGUES, F.3, MAGALHÃES, P.C.4, TARDIN, F.D.4,
RODRIGUES, J.A.S.4, VASCONCELOS, M.J.V.4 e SCHAFFERT, R.E.4
A disponibilidade de fósforo no solo é um dos fatores que influenciam
o crescimento radicular, sendo que as raízes que apresentam maior
comprimento específico (comprimento total de raiz/massa raiz) são
capazes de explorar maior volume de solo por unidade de investimento
metabólico em seus tecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar e
identificar características da morfologia do sistema radicular de
linhagens de sorgo para a seleção de genótipos superiores em baixo
fósforo. O experimento foi realizado em canteiros experimentais da
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, sendo avaliadas nove
linhagens de sorgo (oito pré-classificadas quanto à produtividade de
grãos em estresse de fósforo). O experimento foi instalado em solos
com baixa e alta disponibilidade de fósforo (5 e 20mg/dm3,
respectivamente). As plantas foram coletadas aos 40 dias de cultivo e
determinado massa seca de parte área e raiz. As características morfológicas
de raiz foram avaliadas com analisador de imagens WinRhizo (Regent
Systems, Quebec, Canadá). As características comprimento de raiz, área
de superfície, volume, comprimento de raiz muito fina e fina, área superfície
raiz muito fina e fina foram significativamente diferente entre as linhagens.
Entretanto, a característica que melhor agrupou as linhagens eficientes,
separando-as das ineficientes foi a densidade de tecido de raiz (massa
raiz/volume raiz). Portanto, a densidade de tecido de raiz foi a
característica mais informativa para seleção de plantas de sorgo
eficientes por estar associada aos mecanismos de adaptação da planta
sob estresse de fósforo.
Palavras-chave: Sorghum bicolor L, estresse abiótico, morfologia de
raiz, mecanismos de adaptação, aquisição de fósforo.
1
Mestrando em Fitotecnia, UFV/Bolsista Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas (MG),
[email protected].
2
Professor Associado, UFV.
3
Bolsista Embrapa Milho e Sorgo.
4
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.
101
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Caracterização Precoce de Raízes Através do WinRhizo em
Ciclos de Seleção de Milho Saracura BRS-4154
MAGALHÃES, P.C.1, SOUZA, T.C. de2, CASTRO, E.M. de3,
CANTÃO, F.R.O.4, PARENTONI, S.N.1 e PEREIRA, F. J.2
A Embrapa Milho e Sorgo iniciou vários anos atrás a formação de um
composto de milho de ampla base genética por meio da recombinação
de 36 populações, com o objetivo de obter material tolerante ao
encharcamento do solo. O resultado desse trabalho originou o milho
Saracura BRS-4154. Para o desenvolvimento desse genótipo foi e
continua sendo utilizado o método de seleção recorrente fenotípica
estratificada modificada. O objetivo desta pesquisa foi fazer uma
caracterização precoce das raízes do milho Saracura nos diversos ciclos
de seleção, através do analisador de imagens WinRhizo. O ensaio foi
conduzido em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo logo após a emergência.
Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). O ensaio foi colhido aos 15 dias após a emergência. As
características avaliadas foram: comprimento de raízes, comprimento
de raízes “muito finas” e área superficial de raízes “muito finas”. Todas
as características se comportaram de maneira semelhante, ou seja, os
maiores valores foram encontrados nos ciclos de seleção C1, C5, C13 e
C17, os quais foram superiores aos demais ciclos e as testemunhas. Por
sinal, o BR 107 foi aquele que apresentou os menores valores para as
características avaliadas. A utilização da técnica de análise de imagens
digitais mostrou-se uma ferramenta promissora para estudos de raízes
em milho, pois permite discriminar atributos morfológicos em fase
precoce da cultura.
Palavras-chave: WinRhizo, hipoxia, Zea may L, morfologia de raízes.
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: [email protected]
2
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected]
3
Professor UFLA, Depto de Biologia, [email protected]
4
Bolsista Fapemig, Sete Lagoas, MG, [email protected]
1
102
Ecofisiologia
Cinética de Absorção de Amônio e Efluxo de Prótons em Quatro
Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio
TEIXEIRA, M.B.1, BORGES, E.A.2, LOSS, A.3,
SOUZA, S.R.2 e FERNANDES, M.S.5
O influxo de NH4+ em raízes intactas de plantas é dependente da
concentração externa do íon, exibindo uma cinética bifásica, com
sistemas de alta e baixa afinidade. Este trabalho objetivou avaliar os
parâmetros cinéticos relativos à absorção do amônio para compreender
a diferença do desempenho metabólico de variedades de milho em
ambientes com alta e baixa disponibilidade de nitrogênio. As variedades
selecionadas foram: Catetão, Sol da Manhã, Eldorado e BR 473. As
plantas foram cultivadas em vasos com soluções de 1,43 e 8,57 mM de
N sob casa de vegetação. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 2x4, sendo composto por dois níveis
de N e 4 variedades de milho. Aos 28 dias após germinação
determinaram-se os parâmetros cinéticos Vmax e K M , e na fração
hidrossolúvel, quantificou-se o amônio. A variedade Sol da Manhã
apresentou maior desenvolvimento de sistemas de absorção de alta
afinidade, enquanto, as variedades Catetão e Eldorado mostraram maior
desenvolvimento para sistemas de baixa afinidade e alta capacidade de
absorção de NH4+. A variedade Sol da Manhã mostrou maior adaptação
do sistema de absorção de amônio à demanda de N na planta, em resposta
à condições de menor disponibilidade de nitrogênio. Os valores dos
parâmetros cinéticos de absorção de NH4+, Vmax e KM podem justificar o
alto potencial produtivo desta variedade descrita na literatura como
eficiente no uso de nitrogênio.
Palavras-chave: Constante de Michaelis, velocidade máxima,
disponibilidade de N, variedades locais, variedades melhoradas.
Mestranda do CPGF, UFRRJ, CEP 23890000, Seropédica, RJ. [email protected]
Professor, UFRRJ, Depto Bioquímica. [email protected]
3
Doutorando CPGA-CS, UFRRJ, [email protected]
5
Professor, UFRRJ, Depto Solos, [email protected]
1
2
103
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Conseqüências da Remoção do Limbo Foliar em Diferentes
Estádios Reprodutivos da Cultura do Milho
PEREIRA, J.A.R.1; LIMA, T.G. 2; VON PINHO, R.G. 3;
MENDES, M.C. 4 e BRITO, A.H.5
Em áreas tropicais há poucas informações disponíveis sobre o efeito da
desfolha em milho, principalmente quando ela acontece no período do
enchimento de grãos. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da
remoção do limbo foliar durante o período de enchimento de grãos. Os
experimentos foram instalados em 12/11/2005 e 21/12/2005 utilizandose os híbridos GNZ2004 e P30F33. O delineamento experimental
utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, em esquema
fatorial, sendo duas posições de desfolha (acima e abaixo da espiga),
duas porcentagens de desfolha (50% e 100%) e quatro estádios
reprodutivos (R1, R2, R3 e R4), mais um tratamento adicional, no qual
não foi realizada a retirada das folhas. A remoção do limbo foliar acima
da espiga resultou em maiores perdas na produção de grãos em relação
à remoção do limbo abaixo da espiga. A remoção do limbo foliar acima
da espiga proporcionou maior perda na produtividade de grãos, em todos
os estádios reprodutivos considerados. O efeito da remoção do limbo
foliar na redução da produtividade de grãos foi mais pronunciado no
florescimento (estádio R1) do que em outros estádios reprodutivos. Os
efeitos da remoção do limbo foliar abaixo da espiga, na produtividade
de grãos, foram similares à remoção de 50% do limbo foliar acima da
espiga. A produtividade média de grãos obtida na primeira época de
semeadura foi superior à obtida na segunda época de semeadura,
evidenciando a importância da escolha correta da época de semeadura.
De maneira geral, a porcentagem de plantas acamadas e quebradas foi
pouco afetada pela remoção do limbo foliar.
Palavras-chave: Zea mays, desfolhamento, estádios reprodutivos.
1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cx. Postal 37,
Cep, 37200-000, Lavras-MG, e-mail: [email protected],
2
UFLA, [email protected],
3
UFLA, [email protected],
4
UFLA,[email protected],
5
UFLA, [email protected].
104
Ecofisiologia
Desempenho de Híbridos Comerciais de Milho no Maranhão
na Safra de 2006/2007
BASTOS, E.A.1, CARDOSO, M.J.1, CARVALHO, H.W. de2,
PACHECO, C.A.P.3, GUIMARÃES, P.E.O.3, ROCHA, L M. P. da3,
MELO, K.E. de O.4 e SILVA, E.M.5
A cultura do milho tem seu destaque no Maranhão em virtude da sua
larga importância econômica e social, ocupando uma área plantada de
366.513 hectares, na safra 2005/2006, gerando um volume de produção
de 426.203 toneladas de grãos, com um rendimento médio de 1.170 kg
ha-1. Esse rendimento é considerado baixo, principalmente, quando
comparado com os rendimentos médios obtidos nos ensaios de avaliação
de híbridos conduzidos nas propriedades rurais localizadas em áreas de
cerrados, no Sul e Leste do Maranhão. Foram avaliados 36 híbridos na
safra 2006/2007, nos municípios de Mata Roma, São Raimundo das
Mangabeiras, Paraibano e Colinas, utilizando-se o delineamento em
blocos ao acaso, com três repetições. Cada parcela constou de quatro
fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,80m e, com
0,25m entre covas, nas fileiras. O rendimento de grãos variou de 5.670
kg ha-1 (Taurus) a 8.148 kg ha-1 (DKB 760), mostrando melhor adaptação
aqueles híbridos com rendimentos médios superiores à média geral,
destacando-se os 2 B 587, 2 C 520, Pioneer 30 F 75, 2 B 710 e DKB
360, os quais devem ser utilizados nos sistemas de produção praticados
nas diferentes áreas produtoras de milho do Maranhão, especialmente ,
aqueles praticados em áreas de cerrados, por demandarem melhores
tecnologias de produção.
Palavras-chave: Zea mays, cultivar, produtividade de grãos.
1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI.
[email protected]
2
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49.025-040, Aracaju-SE.
[email protected]
3
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
4
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT.
5
Bolsista/Embrapa Meio-Norte.
105
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito da Redução da Área Foliar e Reaplicação de Nitrogênio
sobre os Componentes de Produção em Milho
TSUKAHARA, R.Y.1 e KOCHINSKI, E. G. 1
A produtividade do milho está diretamente associada a capacidade de
cada genótipo em produzir fotoassimilados. Por sua vez, esta produção
de energia depende da atividade fotossintética e da longevidade da área
foliar. Desta forma, este experimento objetivou estudar as interferências
da redução da área foliar e do momento em que a mesma ocorre durante
o ciclo sobre os componentes de produção do milho. O experimento foi
conduzido no município de Arapoti–PR, utilizando o híbrido P30F53,
espaçamento entre linhas de 0,8m e população de 7,5 plantas m-2. A
desfolha ocorreu em 7 estádios de desenvolvimento do milho, a área
foliar foi reduzida em 25, 50, 75 e 100% e aplicou-se o nitrogênio (30
kg N ha-1) para verificar a atenuação deste estresse sobre a porcentagem
de grãos ardidos, peso de sementes e produtividade. Os resultados
evidenciaram a alta sensibilidade da produção em relação a desfolha
durante o estádio fenológico de pendoamento (VT), assim como a
manutenção dos níveis de produtividade quando as plantas de milho
foram submetidas a desfolhas inferiores a 25%. Porcentagens superiores
a este valor resultaram em decréscimos significativos de produção, onde
o comportamento da mesma ao longo do desenvolvimento das plantas
se assemelha a uma parábola de 2º grau com vértice em VT. A reaplicação
de nitrogênio até o estádio fenológico V6 não resultou em acréscimos
de produtividade, entretanto resultou em manutenção das produtividades
em relação as parcelas sem redução da área foliar. Após V6, as
reaplicações de nitrogênio resultaram em uma maior freqüência de
produtividades maiores em relação aos tratamentos sem reaplicação de
nitrogênio.
Palavras-chave: Zea mays L., área foliar, nitrogênio, estádio fenológico,
produtividade.
1
Pesquisador, Agrometeorologia, Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica
Agropecuária. Rodovia PR151, Km 288, Cx. Postal 1003 – CEP 841665-700, Castro/
PR. [email protected]
.
106
Ecofisiologia
Efeito das Chuvas Locais no Rendimento das Plantas
Bioenergéticas: Milho Crioulo
LEMOS, R.E.1, FILHO, G.C.¹ e ASSUNÇÃO, H.F.³
O milho crioulo é bastante estudado na região sul do país. Sua resposta
a fatores adversos de outras regiões ainda esta sendo estudada. O
presente trabalho teve como objetivo o estudo das características
fisiológicas de duas cultivares de milho crioulo (Caiano e MPA-1), bem
como suas respostas as condições climáticas da região de Jataí-GO. O
regime de chuva e o acúmulo calórico (graus dias) no período de
fevereiro a junho de 2008, correspondente ao ciclo da cultura, foram
avaliados para correlação com o rendimento da cultura. Notou-se ainda
que ambas as cultivares apresentaram parâmetros parecidos de biomassa
e rendimento de grãos. Mesmo com a irregularidade das chuvas dentro
do ciclo da cultura, as duas variedades apresentaram médias
produtividades que se sobressaíram aos cultivares convencionais. Com
isto, avaliou-se que as variedades estudadas se adaptaram bem à região,
podendo oferecer diversidade no sistema produtivo de pequenos e
médios produtores.
Palavras-chave: milho crioulo, chuvas locais, somatória calórica (GD),
biomassa e índice de área foliar (IAF).
Acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, UFG-CAJ
CEP:75805-105 jataí[email protected] e [email protected]
2
Pesquisador do Departamento de Geografia, Universidade Federal de Goiás UFGCAJ,[email protected]
1
107
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Encharcamento do Solo nos Diferentes Ciclos de
Seleção do Milho Saracura BRS 4154
SOUZA, T.C. de1, MAGALHÃES, P.C.2, CASTRO, E.M. de3,
KARAM, D.2, PARENTONI, S.N.2 e PEREIRA, F. J.1
Existe uma grande área de solos espalhados pelo Brasil, sujeitos ao
encharcamento temporário e que podem ser incorporados ao processo
produtivo. Tem havido crescente interesse dos produtores em maximizar
o uso destas áreas através do plantio de uma segunda cultura, sendo o
milho a opção preferida. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito
do excesso de água em algumas características das plantas nos diversos
ciclos de seleção do milho Saracura, cultivados em solos encharcados.
O ensaio foi conduzido em campo na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas, MG, iniciando o encharcamento do solo a partir do estádio V6.
Foram utilizados duas testemunhas e dez ciclos de seleção (C1 a C18,
alternados). As características avaliadas foram: altura da planta, área
foliar, altura da espiga, porosidade de raízes, número de fileiras de grãos,
número de grãos por fileira, diâmetro da espiga e peso de espigas. A
maior altura da planta e da espiga foi verificada no C7 e a menor no
BRS 1010. BRS 1010 juntamente com o BR 107 resultaram no menor
número de fileiras de grãos, enquanto C17 apresentou o maior número,
indicando para essa característica, uma boa eficiência da seleção ao
longo dos ciclos. Nas demais características não foram detectadas
diferenças estatísticas entre os tratamentos. Houve uma tendência de
maiores porosidades de raízes nos ciclos de seleção comparados com
as testemunhas. O bom rendimento de espigas apresentados pelos ciclos
de seleção demonstra ampla adaptação do saracura ao ambiente
encharcado.
Palavras-chave: encharcamento intermitente, hipoxia, Zea may L, ciclos
de seleção.
Mestrandos UFLA, Depto de Biologia, [email protected]
Pesquisadores Embrapa Milho e Sorgo. Caixa postal 151, 35701.970 - Sete Lagoas,
M.G. E-mail: [email protected]
3
Professor UFLA, Depto de Biologia, [email protected]
1
2
108
Ecofisiologia
Estádios de Desenvolvimento em Relação a Soma Térmica
de Alguns Híbridos Comerciais de Milho
MARTINS, J.D.1; CARLESSO, R.2; PETRY, M.T.3; KNIES, A.E.4,
GRASEL, L.F.5; UEBEL, J.5; SEVERO, L.F. 5 e BROETTO, T.5
A taxa de crescimento e desenvolvimento do milho pode ser modificada
por uma série de fatores, tais como fotoperíodo, conteúdo de água no
solo, fertilidade, porém, é primariamente dependente da temperatura.
O objetivo deste trabalho foi determinar a soma térmica necessária para
complementar o sub-período emergência-floração (Ve-Vt) e floraçãomaturação fisiológica (Vt-MF), dando suporte para a predição das datas
adequadas de semeadura. O experimento foi conduzido no ano agrícola
2007/08, em área experimental do Departamento Engenharia Rural da
Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS. O
delineamento experimental utilizado foi o blocos ao acaso, com 14
tratamentos e três repetições, totalizando 42 parcelas experimentais.
As parcelas foram constituídas de 8 linhas de semeadura, espaçadas
0,45m, com 4 m de comprimento. Cada planta desenvolveu entre 19 e
24 folhas; plantas normais de milho seguem esse padrão de
desenvolvimento, mas os intervalos específicos entre estádios e os
números totais de folhas variam entre híbridos, estações do ano, datas
de plantio e local de cultivo. A soma térmica acumulada para a
emergência das plântulas foi semelhante para todos os materiais
avaliados; diferenças entre a soma térmica necessária para a emissão
de cada uma das folhas foi observada a partir da folha 9 (V9). De maneira
geral, os híbridos mais precoces apresentam menor número final de
folhas. Existe uma grande variabilidade na soma térmica entre as
cultivares de milho avaliadas, tanto da emergência até o florescimento
quanto do florescimento à maturação fisiológica.
Palavras-chave: Zea mays L., fenologia, graus-dia acumulados.
Eng. Agr., mestrando em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM), e-mail: [email protected];
2
Ph.D., professor do Depto. de Solos e de Eng. Agrícola, UFSM;
3
Dra. em Ciência do Solo pela UFSM;
4
Eng. Agr., mestrando em Ciência do Solo, UFSM;
5
Alunos do Curso de Agronomia, UFSM.
1
109
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Extração de Água do Solo pelo Sorgo Submetido a Estresse
Hídrico Após seu Florescimento
ALBUQUERQUE, P.E.P. de; TARDIN, F.D.1 e SANTOS, F. G. dos1
O sorgo se adapta bem em vários ambientes, especialmente sob
condições de deficiência hídrica, desfavoráveis à maioria dos cereais.
O estádio de desenvolvimento, no qual o estresse ocorre, é importante
para se determinar a resposta da planta do sorgo a essa condição. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a extração de água do solo pelo sorgo
submetido a déficit hídrico em pós-florescimento. O ensaio foi instalado
em um Latossolo Vermelho-amarelo textura média, em Nova
Porteirinha, MG, em época sem ocorrência de chuvas durante o período
de estresse. Foram utilizados 54 genótipos de sorgo do Programa de
Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. Cada genótipo foi plantado
em parcela de 4 fileiras de 5 m de comprimento, em blocos ao acaso
com 3 repetições, com espaçamento de 0,50 m entre linhas e 12 plantas/
m. Foram instalados dois experimentos, sendo um com irrigação plena
e outro com aplicação de estresse sem retorno à irrigação (última
irrigação aos 44 dias após o plantio - dap). Foram monitoradas as
umidades do solo a partir da imposição do estresse em três
profundidades: 0-20, 20-40 e 40-60 cm. Também todas as lâminas de
irrigação foram medidas. Verificou-se que, aos 57 dap, o solo da cultura
sob estresse já apresentava na camada 0-20 cm apenas 30% da
capacidade de água disponível (CAD), na camada 20-40 cm 45% da
CAD e na camada 40-60 cm 60%. No final do ciclo, esses percentuais
caíram para 6, 12 e 30%, respectivamente. A metodologia de imposição
de estresse mostrou-se satisfatória, pois o déficit hídrico imposto atingiu
um patamar de cerca de 40%, o que pode ser um estresse hídrico de
magnitude moderada.
Palavras-chave: Sorghum bicolor, seca, estresse hídrico, irrigação.
1
Pesquisadores A, Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, 35701-970, Sete LagoasMG, [email protected], [email protected]
110
Ecofisiologia
Índice de Área Foliar de Alguns Híbridos de Milho Cultivados na
Região Centro-Sul
MARTINS, J. D.1, CARLESSO, R.2, GRASEL, C. H.3, GRASEL, L. F.3,
UEBEL, J.3, SEVERO, L. F.3, BROETTO, T.3 e KNIES, A. E.4
O conhecimento da influência dos diferentes fatores no incremento de
massa seca e de área foliar é imprescindível para o desenvolvimento de
cultivares visando aumento de produtividade e, também, pode fornecer
subsídios para racionalização do controle fitossanitário. O objetivo deste
trabalho foi determinar o índice de área foliar de híbridos de milho
irrigado durante seu ciclo evolutivo. O experimento foi realizado no
ano agrícola 2007/08, na área experimental do Departamento Engenharia
Rural da UFSM. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao
acaso, com 19 tratamentos (híbridos) e três repetições. Foram
determinados a área foliar, IAF das plantas os Graus dias acumulados
de cada hibrido alem das observações fenológicas e produtividade. O
IAF apresentou uma evolução linear dos 260 aos 635 GDA, e quadrático
entre a floração e o estádio e o grão leitoso (R3) e linear e decrescente
a partir do início da senescência. De uma maneira geral, o IAF apresenta
um comportamento exponencial durante o estabelecimento da cultura ,
seguido de uma variação linear positiva até a floração. O índice de área
foliar máximo foi observado foi observado entre 635 e 830 GDA, que
correspondeu ao período da floração dos diferentes híbridos avaliados.
Não houve diferença significativa entre os híbridos para os GDA de
260, 400, e 635.
Palavras-chave: milho, índice de área foliar, área foliar, região central RS.
1
Estudante do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), CEP 97105-900, Santa Maria-RS,
[email protected]
2
Eng. Agrônomo, Ph.D., professor do Depto. de Solos e de Eng. Agrícola, UFSM, Santa
Maria-RS. Bolsista produtividade CNPq [email protected];
3
Alunos de Graduação do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria, RS.
4
Estudantes do Curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFSM.
111
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na
Elongação Diferencial dos Internódios do Colmo
MELO, L.A.C.1, BRACHTVOGEL, E.L.2, CRUZ, S.C.S.,
PEREIRA, F.R.S.2, TOMCHINSKY, B.3, MENDONÇA, A.3 e BICUDO, S.J.4
O arranjo de plantas pode ser manipulado através de alterações na
densidade de plantas, no espaçamento entre linhas, na distribuição de
plantas dentro da linha, sendo que as variações na distância entre plantas
na linha e nas entre linhas conferem os diferentes arranjos espaciais na
lavoura. O presente trabalho teve por objetivo comparar a diferença de
elongação dos internódios do colmo em diferentes populações de plantas
ha-1.O ensaio foi conduzido na safra 2007/08 na Faculdade de Ciências
Agronômicas da UNESP/Campus Botucatu. Em pleno florescimento
foi medido o comprimento dos internódios da planta, compondo uma
média de cada um destes na parcela. Os dados foram submetidos à
análise de variância e significância do efeito dos fatores testados na
elongação diferencial de cada internódio detectada pelo teste F. O
comprimento do 1º ao 7º internódios a partir do solo foram afetados
significativamente pelas populações testadas, não havendo efeito dos
arranjos testados, bem como sua interação com as populações testadas.
O comprimento do 8º ao 14º internódio não sofreu influência de nenhum
dos fatores testados, tampouco sua interação. Pode- se concluir que a
elongação celular dos internódios de milho do 1º ao 7º colmo é
influenciada pela população utilizada devido a fatores como água e
luz.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,
densidade de plantas, competição intraespecífica.
Graduando em Agronomia, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected],
[email protected], [email protected]
2
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura - FCA/UNESP [email protected],
[email protected], [email protected]
3
Graduando em Agronomia, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP
4
Prof. Dr. Dep. Produção Vegetal - FCA/UNESP. [email protected]
1
112
Ecofisiologia
Marcha de Absorção de Micronutrientes em Função dos Estádios
Fenológicos da Cultura do Milho
PEREIRA, J.L.A.R.1; BORGES, I. D.2,VON PINHO, R.G.3;
SOUZA FILHO, A.X.4 e PAULA, G.J.E.2
O conhecimento do acúmulo de micronutrientes em função dos estádios
fenológicos da cultura é de fundamental importância para subsidiar
estratégias de definição das quantidades e das épocas de realização de
adubações. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de
micronutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura,
considerando dois híbridos de milho GNZ2004 e
P30F33.Omexperimento foi conduzido em área experimental da
Universidade Federal de Lavras durante o ano agrícola de 2004/2005.
O delineamento utilizado foi o DBC com quatro repetições, em esquema
de parcelas subdivididas, sendo os dois híbridos dispostos nas parcelas,
e nas sub-parcelas, as épocas de coleta das plantas considerando os 11
estádios fenológicos da cultura. Híbridos de milho acumulam
quantidades mínimas de B, Cu, Mn e Zn nos estádios iniciais de
desenvolvimento da cultura, sendo os valores máximos acumulados
obtidos após os 100 dias de emergência das plantas. Os híbridos
avaliados acumularam zinco e cobre até próximo à maturidade
fisiológica, quando são obtidos os acúmulos máximos. O acúmulo de
micronutrientes na parte aérea das plantas ocorreu na seguinte ordem
decrescente: Zn>Mn>Cu>B. As quantidades de micronutrientes
necessárias para produzir uma tonelada de grãos de milho foram: 0,0009
kg de B; 0,019 a 0,020 kg de Cu; 0,042 a 0,046 kg de Mn; 0,100 a
0,194 kg de Zn.
Palavras-chave: Zea mays, acúmulo de nutrientes, nutrição mineral,
adubação.
1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000,
Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected],
2
[email protected],
3
[email protected],
4
[email protected],
5
[email protected].
113
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Os Perfilhos Contribuem para Minimizar Prejuízos Ocasionados
pela Desfolha do Colmo Principal do Milho
SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, SCHWEITZER, C.2, VIEIRA, J.3,
PLETSCH, A.3, GATTELLI, M.3e SALDANHA, A.3
Os perfilhos podem compensar deficiências da fonte provocadas pela
desfolha do colmo principal oriunda de estresses bióticos e abióticos.
Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar se os perfilhos atuam
como fonte de fotoassimilados para o colmo principal ou como dreno,
sugando a energia da planta e comprometendo o rendimento de grãos.
O ensaio foi implantado em 20/10/2006 na cidade de Lages, SC. Foram
testados dois destinos dos perfilhos: perfilhos mantidos até a colheita e
perfilhos removidos quando a planta estava no estádio V9. Foram
avaliadas quatro épocas de desfolha do colmo principal: remoção das
folhas em V9, V15, no florescimento e folhas mantidas intactas até a
colheita. O híbrido utilizado foi o P30F53, na densidade de 55.000 pl
ha-1. A remoção dos afilhos não incrementou o rendimento de grãos do
milho nas parcelas não desfolhadas, evidenciando que estas estruturas
não drenaram recursos do colmo principal que comprometessem sua
espiga. A manutenção dos afilhos propiciou rendimentos mais altos do
que a sua remoção quando a cultura foi desfolhada em estádios mais
avançados do seu ciclo (V15 e florescimento). Nestes casos, os afilhos
contribuiram com até 77% do rendimento total obtido. Além da
contribuição direta, os afilhos também colaboraram indiretamente,
incrementando a produtividade da espiga do colmo principal, o que
resultou em acréscimos na produtividade total que oscilaram entre 930
e 1100 kg ha -1 . Isto demonstra que houve remobilização de
fotoassimilados dos afilhos para o colmo principal quando este foi
desfolhado entre V15 e a floração.
Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, área foliar, rendimento de
grãos.
Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected].
Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.
1
2
114
Ecofisiologia
Relação entre Medidas Fisiológicas, de Crescimento e
Desenvolvimento de Plantas de Milho e Sorgo
MATEUS, G.P.1, SANTOS, N.C.B.1, TAVARES, S.1,
ZONTA, A.2 e FAGUNDES, J.L.2
O índice de área foliar (IAF) é uma medida fisiológica utilizada para
predizer a produção fotossintética primária e como referência do
crescimento da cultura. No entanto, são encontrados muitos relatos de
que as medidas de IAF variam muito de um método para outro, alguns
o subestimam e outros superestimam. O objetivo deste trabalho foi
verificar a interdependência entre essas variáveis em plantas de
cultivares de milho e sorgo. O experimento foi conduzido no ano agrícola
de 2007/2008, no Pólo Extremo Oeste da Agência Paulista de Tecnologia
dos Agronegócios, localizada no município de Andradina/SP. Foram
utilizados quatro híbridos simples de milho e dois híbridos duplos e,
três cultivares de sorgo. A média do índice de área foliar do milho obtido
pelo método destrutivo (IAF dir) ficou em torno de 0,64 e o IAF obtido
pelo aparelho SunScan (IAFind) foi de 3,52. Para o sorgo o IAFdir
esteve em torno de 1,01, já o IAFind foi de 6,6. Assim, o método indireto
não foi indicado para determinação do índice de área foliar do milho,
pois não houve correlação entre eles. Para a cultura do sorgo o método
indireto foi considerado adequado pois apresentou alta correlação com
o método direto. O índice de área foliar apresentou correlação
significativa e positiva com a matéria verde e com a matéria seca,
assim quando aumenta o IAF também aumentam os valores dessas
características para o sorgo. Em ambas as culturas, o método indireto
superestimou os índices de área foliar e houve correlação alta e negativa
entre número de folhas secas e verdes.
Palavras-chave: correlação, características, Zea mays, Sorghum bicolor
Pesquisador, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, CP. 67, CEP 16900000, Andradina-SP. [email protected]
1
115
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Senescência Foliar em Milho de R3 a R6: Influência de
Populações e Arranjos Espaciais
TOMCHINSKY, B.1; BRACHTVOGEL, E.L.2,4; CRUZ, S.C.S.2,5;
PEREIRA,F.R.S.2,5; BICUDO,S.J.3;MELO,L.A.C.1e SANTOS, A.M.1
A produtividade do milho é incrementada com a maior taxa fotossintética
da planta. Desta forma a senescência foliar tem influência direta sobre
esta produtividade. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a
evolução da taxa de senescência na cultura do milho no período
compreendido entre R3 e R7. Foram avaliadas populações de 30.000,
45.000, 60.000, 75.000, 90.000 e 105.000 plantas ha -1 com o
espaçamento convencional de 0,80 metros entre linhas e eqüidistante
entre plantas. Foram contadas semanalmente o número de folhas
senescidas a partir do colo da planta em direção ao ápice e consideradas
folhas com mais de 50% de sua área visualmente senescidas, e calculada
a taxa de senescência (folhas semana-1). A análise de variância constatou
efeito dos tratamentos na interação população x semana de avaliação,
onde foi realizado o desdobramento de semanas dentro de populações.
As populações de 45.000, 75.000, 90.000 e 105.000 plantas ha-1
ajustaram-se ao modelo linear, enquanto a população de 60.000 plantas
teve ajuste quadrático e para 30.000 plantas ha-1 nenhum efeito foi
verificado. Foi possível observar que para populações mais altas ocorreu
uma maior taxa de senescência foliar semanal, o que significa que quanto
mais densa a população mais folhas senesceram com o avanço do ciclo.
Conclui-se, portanto, que para o material utilizado, nas condições em
que o ensaio foi conduzido, com o aumento da densidade de plantas
empregada, há aumento das taxas de senescência foliar entre os estádios
fenológicos R3 e R6, não sendo influenciados pelo arranjo espacial de
plantas na área.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,
densidade de plantas, competição intraespecífica, área foliar.
1
Graduando Agronomia - FCA/UNESP, C. P. 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. Email:
[email protected].
2
Pós-Graduando Agronomia / Agricultura - FCA/UNESP e
3
Prof. Dr. Dep. Produção Vegetal - FCA/UNESP.
4
Bolsista CNPQ.
5
Bolsista CAPES.
116
Ecofisiologia
Taxas de Crescimento em Milho (Zea mays L.)
no Sul do Tocantins
CARVALHO, E. V. de 1, LORENÇONI, R. 1,
SIEBENEICHLER, S. C. 2 e LEAL, T. C. A. B. 2
Uma das mais importantes culturas do mundo é o milho, ficando atrás
apenas do trigo. As taxas de crescimento nos permitem afirmar o quanto
cada planta cresce a cada dia, ou acumula de massa por certo período
de tempo, ou ainda o quanto ela realizada de fotossíntese. Este trabalho
teve o objetivo de avaliar o crescimento de duas variedades de milho,
Ipiranga e Piratininga, e um híbrido da mesma espécie, o BRS1030. O
delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados com
quatro repetições. O experimento foi instalado na estação experimental
da Universidade Federal do Tocantins - UFT no campus universitário
de Gurupi, localizado a 11º43’S e 49º04’W, 280m de altitude. As
avaliações foram feitas entre os dias 07 de setembro de 2006 e 18 de
novembro de 2006. Os dados utilizados para realizar a avaliação de
crescimento, foram coletados num intervalo de oito dias até o fim do
presente experimento, com três plantas de cada parcela plantada. As
taxas avaliadas foram: taxa de crescimento absoluto, taxa de crescimento
relativo e taxa de assimilação liquida. No intervalo da 6ª e 7ª SAP a
variedade Piratininga se destacou atingindo uma TCA de 4,46 g.dia-1.
No início do ciclo da planta os cultivares apresentaram uma alta taxa
de crescimento relativo (TCR) 0,11 g.g-1.dia-1.No intervalo da 4ª e 5º
SAP, as cultivares atingiram valor máximo de TAL, com 0,009
g.cm2.semana-1. As taxas de crescimento das cultivares de milho foram
influenciadas pela idade das plantas e pelos fatores abióticos.
Palavras-chave: Zea Mays; taxas de crescimento.
Aluno do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Tocantins – UFT do Campus
de GURUPI, CEP 77404-970, Gurupi-TO. [email protected]
2
Universidade Federal do Tocantins – UFT, Campus de Gurupi, CEP 77404-970, Golpe.
[email protected]
1
117
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Variação da Atividade de Arginase e Urease na Rizosfera de
Genótipos de Milho Contrastantes no Uso de Nitrogênio
MARRIEL, I.E.5; ADELÁRIO, F.M.S.1, BORGES, A.L.2,
NEVES, A.A.O.3, SILVA, U.C.4 e GUIMARAES, L.J.M.5
A adaptação de plantas a estresses nutricionais torna-se uma estratégia
importante para atividades agrícolas menos dependentes de insumos
químicos e menos onerosas para o produtor, porem os mecanismos
envolvidos neste processo ainda não estão bem entendidos. Procurouse avaliar a ciclagem de N na rizosfera de genotipos contrastantes para
eficiência no uso de N, através de atividade das enzimas arginase e
urease. O experimento foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas MG, em LVd, com baixa disponibilidade de N. A atividade da
arginase e da urease foram determinadas em amostras de solo da
rizosfera de 2 grupos de híbridos simples contrastantes (10 eficientes e
10 ineficientes), em delineamento de blocos casualizados, com três
repetições. A atividade da urease foi estimada através da amônia liberada
pela hidrólise da uréia e a da arginase pela hidrólise da arginina, durante
incubação das amostras com os respectivos substratos. Detectaram-se
diferenças significativas (p<0,05) para atividade da urease e não
significativas para arginases entre os genotipos avaliados,
independentemente das classes de eficiência dos materiais. Observouse tendência de relação inversa entre a atividade das enzimas, em função
dos genotipos. Os genótipos influenciam de modo diferencial a ciclagem
de nitrogênio na rizosfera, mas, na maioria dos casos, sem associação
direta com o nível de eficiência no uso de nitrogênio dos materiais
genéticos.
Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, enzimas, uréia, arginina
Bolsistas, EMBRAPA Milho e Sorgo, CEP 35701-970, CP 151, Sete Lagoas-MG.
[email protected]
2
[email protected]
3
[email protected]
4
[email protected]
5,6
Pesquisadores, EMBRAPA Milho e Sorgo
5
[email protected]
6
[email protected].
1,2,3,4
1
118
Fitossanidade
Fitossanidade
Ação do fungo Beauveria bassiana Aplicados em Diferentes
Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais
(Coleoptera: Curculionidae)
AGUIAR-JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,
CHRISTOVAM, R.S.4, GONÇALVES, A.F.5 e RAETANO, C.G.6
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do micoinseticida
Boveril Organic no controle de S. zeamais em grãos de milho
armazenado. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente ao
acaso no esquema fatorial 3 x 2 + 1, totalizando 7 tratamentos e 6
repetições. Os tratamentos foram duas doses de Boveril Organic (B.
bassiana) 1,0 kg e 0,5 kg/100 kg de grãos de milho, sob três formas de
aplicação: aplicado de forma tópica nos insetos com o auxilio de um
mini pulverizador, após a aplicação tópica os insetos foram
acondicionados em placas de petri contendo 20 g de grãos de milho;
aplicados na forma pulverizada e de pó (polvilhada) com o auxílio de
um mini pulverizador e uma mini polvilhadora manual sobre 20 g de
grãos de milho acondicionados em placas de Petri, onde após a aplicação
foram inoculados com 5 insetos adultos de S. zeamais por repetição. As
avaliações foram realizadas com intervalos de um dia por 14 dias, após
a aplicação dos produtos contabilizando-se o número de insetos mortos
por placa. A eficiência do produto foi corrigida pela fórmula de
Schneider-Orelli e os dados relativos à mortalidade de S. zeamais foram
transformados em
e submetidos à análise de variância, pelo teste
F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
O produto Boveril Organic - 1,0 kg/100 kg de grãos, aplicado na forma
tópica sobre os insetos, foram patogênicos ao caruncho S. zeamais. E
quando aplicado de forma pulverizada ou na forma em pó sobre os
grãos, não são indicados para o controle.
Palavras-chave: Zea mays, Sitophilus zeamais, controle biológico.
5e6
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP:
18610-307 [email protected] [email protected] 1,2,3 e 4 Alunos de mestrado da
U N E S P / F C A j r a g u i a r @ f c a . u n e s p . b r 1r a f a e l c h r i s t o v a m @ f c a . u n e s p . b r 2
[email protected] [email protected]
121
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Ação do Fungo Metarhizium anisopliae Aplicados em Diferentes
Formas e Dosagens no Controle de Sitophilus zeamais
(Coleoptera: Curculionidae)
AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, CHRISTOVAM, R.S.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,
PRADO, E.P.4, RAETANO, C.G.5 e WILCKEN, C.F.6
Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência do micoinseticida
Metarril Organic no controle de S. zeamais em grãos de milho
armazenado. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente ao
acaso, no esquema fatorial 3 x 2+ 1, totalizando 7 tratamentos e 6
repetições. Os tratamentos foram duas doses de Metarril Organic 1,0
kg e 0,5 kg/100 kg de grãos de milho, sob três formas de aplicação:
aplicado de forma tópica nos insetos com o auxilio de um mini
pulverizador, após a aplicação tópica os insetos foram acondicionados
em placas de Petri contendo 20 g de grãos de milho; aplicados na forma
pulverizada e de pó (polvilhada) com o auxílio de um mini pulverizador
e uma mini polvilhadora manual sobre 20 g de grãos de milho
acondicionados em placas de Petri, onde após a aplicação foram
inoculados 5 insetos adultos de S. zeamais em cada repetição. As
avaliações foram realizadas com intervalos de um dia por 14 dias, após
a aplicação do produto contabilizando-se o número de insetos mortos
por placa. A eficiência do produto foi corrigida pela fórmula de
Schneider-Orelli e os dados relativos à mortalidade foram transformados
em
e submetidos à análise de variância, pelo teste F, e as médias,
comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O produto
Metarril Organic - 1,0 e 0,5 kg/100 kg de grãos aplicados de forma
tópica nos insetos, foram patogênicos ao caruncho S. zeamais,e este
micoinseticida, quando aplicados de forma pulverizada ou na forma
em pó sobre os grãos de milho, não são indicados para o controle desta
praga.
Palavras-chave: Zea
entomopatogênicos.
mays,
Sitophilus
zeamais,
fungos
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP:
18610-307 [email protected] [email protected] 1, 2, 3 e 4 Alunos de mestrado da
U N E S P / F C A j r a g u i a r @ f c a . u n e s p . b r 1r a f a e l c h r i s t o v a m @ f c a . u n e s p . b r 2
[email protected] [email protected]
5e6
122
Fitossanidade
Ação Inseticida de Óleos Vegetais Sobre Rhopalosiphum maidis
(Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR700
SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3,
MAIA, J. M. S. W.4 e LOBATO, A. K. S.5
O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central,
região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e
Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália.
O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como
gramíneas silvestres. O óleo de copaíba é extraído do tronco de
Copaifera sp. (Leguminosae), planta de ocorrência comum na floresta
Amazônica. O óleo de andiroba, Carapa sp. (Meliaceae) também é
utilizado como repelente de insetos e apresenta propriedade
antiinflamatória. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo
verificar a influência inseticida dos óleos de Copaíba, Andiroba e
Castanha do Brasil sobre o R. maidis, em condições de laboratório como
alternativa de controle natural do mesmo em sorgo. O experimento foi
conduzido no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado
no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural
da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testados os seguintes óleos
(Andiroba, Copaíba e Castanha do Brasil), na concentração de 2,5%. A
pulverização de 2,5 % dos óleos de copaíba, andiroba e castanha do
Brasil foram suficientes para matar 99,8, 97,8 e 99,0% respectivamente,
provando que ambos os óleos podem ser considerados um inseticida
natural. Os tratamentos não mostraram diferença significativa no que
consiste ao fator tempo de 24 e 48 horas após a pulverização.
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected]
Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected]
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected]
4
Dr. Pesquisador da UFRA [email protected]
5
Mestrando da UEM-SC [email protected]
1
2
123
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adição de Surfatante Siliconado à Calda Inseticida no Controle
de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)
na Cultura do Milho
1
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
4
CHRISTOVAM, R.S., 5CRUZ, N.A. e 6RAETANO, C.G.
Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de inseticidas na presença e
ausência de surfatante siliconado no controle da lagarta-do-cartucho
na cultura do milho em condições de campo.
O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu,
safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento
experimental de blocos ao acaso com 7 tratamentos e 4 repetições. As
parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os
tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram:
1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3.
deltametrina + siliconado (200 +0,1); 4. deltametrina (200); 5.
espinosade + siliconado (100 + 0,1); 6. espinosade (100) e 7. testemunha.
A aplicação foi feita através de um pulverizador costal manual com
ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/
ha. As avaliações foram realizadas aos 0 (prévia), 2, 8, 14 e 21 dias
após aplicação (DAA). Contou-se o número de lagartas em 7 plantas
por parcela. Os tratamentos à base de espinosade obtiveram as melhores
eficiências de controle, com índices superiores a 85% aos 14 DAA. O
adjuvante siliconado Silwet L-77 melhorou o desempenho do inseticida
deltametrina no controle de S. frugiperda em milho.
Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas.
Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP: 18610307. [email protected] 1,2,3 e 4Alunos UNESP/FCA. 5Aluno UEL/PR [email protected],
2
[email protected],[email protected],[email protected] e
5
[email protected]
6
124
Fitossanidade
Agentes de Controle Biológico e Manejo de Lagartas na Cultura
do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção
QUEIROZ, L.R.1, MATRANGOLO, W.J.R.2,
CRUZ, I.2 e CRUZ, J.C.2
É aceito que a diversidade do agroecossistema está associada com a
estabilidade das populações de insetos presentes no longo prazo,
possivelmente porque uma variedade de inimigos naturais está sempre
disponível para suprimir o crescimento da população de pragas.
Objetivou-se avaliar a ocorrência de inimigos naturais e sua eficiência
no manejo das lagartas do milho. Com o intuito de detectar o impacto
parcial de algumas das populações de agentes de controle biológico,
foram feitas coletas de ovos de Helicoverpa zea e lagartas de Spodoptera
frugiperda, em plantas de milho, em duas épocas distintas, na cultura
do milho verde, na Unidade de Produção Orgânica da Embrapa Milho
e Sorgo em Sete Lagoas-MG. Para determinar o impacto dos agentes de
controle sobre H. zea, foram realizadas três coletas de ovos nos estilos
estigmas na última semana de outubro/2007. Utilizando-se de
amostragens ao acaso, foi avaliada a ocorrência da lagarta-do-cartucho
do milho em 07/12/2007. Cada amostra simples foi realizada ao acaso
e composta de 10 plantas. Determinou-se o índice de plantas atacadas
pela praga que foi de 77%. Ao acaso, foram coletadas lagartas
Spodoptera dos cartuchos, e no laboratório colocadas em copo plástico
de com dieta para Spodoptera até que ocorresse a liberação dos adultos.
Verificou-se alta eficiência dos inimigos naturais no controle da lagartado-cartucho, pois cerca de 83,3% das lagartas coletadas estavam
parasitadas. Foi encontrada elevada densidade de ovos nas espigas que
não foi convertida em prejuízo, pois se notou baixo percentual dano
nas espigas comerciais.
Palavras-chave: manejo de pragas, agroecologia, Spodoptera.
Pós-doutorando UFV/Embrapa, Bolsista CNPq, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG,
[email protected]
2
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG, [email protected],
[email protected], [email protected]
1
125
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Aspectos Biológicos de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera:
Anthocoridae) Alimentados com Ovos de Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)
MENDES, S. M.,1 BOREGAS, K.G. B.,2 FERMINO, T. C.,3
MACEDO, S. C. de4 e WAQUIL, J.M. 1,5
Orius insidious (Say, 1832) é um agente de controle biológico
freqüentemente associado à cultura do milho (Zea mays L.). No entanto,
poucos estudos foram feitos relacionando ao impacto desse predador e
sua capacidade de predação sobre as pragas-alvo dessa cultura. Assim,
o presente trabalho teve por objetivo avaliar o período de
desenvolvimento e a sobrevivência de O. insidiosus alimentando-se de
ovos de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797). O ensaio foi conduzido
no laboratório de Ecotoxicologia e Manejo de Insetos (CNPMS), em
câmara climatizada à 25°C e 12 horas de fotofase e 60 ± 10% UR. Os
ovos do antocorideo foram retirados da criação de pesquisa e observados
até a eclosão das ninfas, isoladas em recipientes plásticos (4 cm de
diâmetro). As observações, quanto à mudança de ínstar foram realizadas
diariamente, utilizando 37 repetições. O predador completou a fase
ninfal se alimentando somente de ovos de S. frugiperda, com duração
de 11,94 (± 1,00) dias. O desenvolvimento embrionário foi de 3,53 (±
0,60) dias. O período de desenvolvimento do primeiro ao quinto ínstar
foi de 2,79 (±0,83), 1,69 (±0,46); 2,11 (±0,45), 2,06 (±0,49) e 3,32
(±0,0,73) dias, respectivamente; havendo diferença na duração do
primeiro e quinto instares. O primeiro ínstar apresentou menor
sobrevivência (78,38%), que os demais (82,56; 91,67; 90,91 e 95,00%
do segundo ao quinto instar, respectivamente). Assim, O. insidiosus
completa o desenvolvimento pré-imaginal se alimentando de ovos de
S. frugiperda, indicando o potencial desse inimigo natural como
predador dessa praga.
Palavras-chave: Insecta, biologia, manejo de pragas, controle biológico,
lagarta-do-cartucho.
1
Pesquisador, Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701970, Sete Lagoas, MG [email protected]
2
Doutoranda-Bolsista CNPq/UFMG [email protected]
3
Bolsista CNPq/PIBIC,
4
Bolsita FAPED
5
[email protected]
126
Fitossanidade
Aspectos Biológicos de Winthemia trinitatis Thompson e
Viabilidade do Parasitismo sobre a Lagarta-do-cartucho
do Milho Spodoptera frugiperda
ANDRADE, P.P.¹; CRUZ, I.², FERREIRA, T.E.³ e CASTRO, A.L.G.4
Este trabalho teve o objetivo de estudar alguns aspectos biológicos do
parasitóide Winthemia trinitatis Thompson (Diptera: Tachinidae) tendo
como hospedeiro lagartas de Spodoptera frugiperda. O experimento
foi realizado na unidade da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas,
Minas Gerais. Foram avaliadas quatro gerações consecutivas do
parasitóide. Casais foram mantidos em grupo, no interior de gaiolas de
acrílico de 45x41x30cm, em salas climatizadas (25ºC ± 1ºC e
fotoperíodo de 12 horas) recebendo como alimento solução de sacarose
a 5%. Diariamente foram ofertadas para parasitismo, 25 lagartas de
últimos instares de S. frugiperda juntamente com pedaços de dieta
artificial. Findo o período de parasitismo, as lagartas foram
individualizadas em copos de plástico contendo dieta artificial até a
transformação em pupa da praga ou o aparecimento da pupa do
parasitóide. Invariavelmente o parasitóide depositavam os ovos próximo
à cabeça das lagartas. Seis dias após a oviposição a larva do parasitóide
saía da lagarta e se transformava em pupa. O ciclo de vida do parasitóide
variou entre 15 e 20 dias. O índice de parasitismo chegou a 72%. O
número de ovos colocados em uma só lagarta variou de um a 36. Os
maiores índices de mortalidade foram verificados em lagartas que
receberam pelo menos quatro ovos do parasitóide.
Palavras-chave: parasitóide larval; controle biológico; milho; pragas
¹ Acadêmica no curso de Agronomia, FEAD –[email protected],² Pesquisador
Embrapa Milho e Sorgo, [email protected], ³Acadêmica no curso de Ciências
Biológicas no Inst. Metodista Izabela Hendrix, 4Acadêmica no curso de Eng. Ambiental
na UNIFEMM.
127
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Associação de Virulência em Linhagens Elites de Sorgo a Nove
Raças de Peronosclerospora sorghi e Previsão de
Resistência de seus Híbridos
SILVA, D.D.1, CASELA, C.R.2, MACIEL, C.T.3,
FREITAS, M.E.4 e COSTA, R.V.5
O uso de cultivares resistentes é o método mais prático e econômico de
controle do míldio do sorgo, embora a variabilidade do patógeno possa
ser um entrave para sua eficiência. Linhagens restauradoras e machoestéreis e seus respectivos híbridos foram inoculadas com nove raças
de P. sorghi. Folhas da cultivar suscetível SC283, infectadas com as
raças, foram cortadas e dispostas com a parte abaxial para baixo sobre
uma tela de nylon fixada em bandejas contendo 31 copos de 100mL,
plantados com os genótipos em idade de seis dias. As bandejas foram
cobertas com papel de germinação úmido e levadas para câmara com
temperatura de 18ºC por 24h. Cada bandeja inoculada com uma raça
foi considerada uma parcela e os genótipos, com 2 repetições,
subparcelas. Após quatorze dias avaliou-se a resistência ou
suscetibilidade por meio da presença ou não de esporulação e foram
calculados Coeficientes de Associação de Virulência (CAV) e de
Patogenicidade (CAP) a pares de linhagens R e A. Alto valor de CAP e
baixo CAV foi observado para as combinações entre 9910032R e as
macho-estéreis e seus híbridos foram resistentes à maioria das raças
testadas. Apesar dos altos valores de CAP e CAV, resistência foi
observada nos híbridos entre BR012R e ATF54A e 9409131A. Também
se observou resistência a sete raças no cruzamento de CMSXS182R e
ATF14A. Todas as fêmeas avaliadas no presente trabalho foram
suscetíveis às 9 raças de P. sorghi, indicando a necessidade de uma
intensificação dos trabalhos de pesquisa na busca de fontes de resistência
a este patógeno e que sejam portadoras de macho - esterilidade genética.
Palavras-chave: Sorghum spp., associação de virulência.
Acadêmica UFLA/bolsista CNPq, CP. 285, Lavras-MG, [email protected].
Pesquisadores
EMBRAPA-CNPMS,
[email protected],
[email protected], 3/4Acadêmicas PUC-MG/UNIFENAS/bolsistas 3CNPq/
4
EMBRAPA, [email protected], [email protected]
1
2,5
128
Fitossanidade
Associações de Virulência e Diversidade Fenotípica de
Colletotrichum sublineolum em diferentes regiões do Brasil
SOUZA, B.O.1; CASELA, C.R.2 e COSTA, R.V.3
Colletotrichum sublineolum, agente causal da antracnose do sorgo, é
considerado um dos mais importantes patógenos desta cultura no Brasil.
Este trabalho objetivou, caracterizar populações de C. sublineolum de
cinco locais no Brasil por meio da avaliação da virulência em cultivares
de sorgo. Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Milho e Sorgo.
A população hospedeira foi constituída pelas cultivares BRS304, IG
150, DAS740, CMSX210 e BR009. Os isolados de C. sublineolum
foram amostrados no ano de 2006 em Sete Lagoas e Indianópolis, MG;
Pelotas, RS; Palmeira de Goiás e Goiânia, GO. As amostras e os isolados
foram tratados e inoculados segundo os procedimentos descritos por
Casela et al. (2000). As avaliações foram realizadas aos 12 dias após a
inoculação dos isolados, utilizando a escala de notas proposta por
Cardwell et al. (1989). Para avaliar a diversidade fenotípica das
populações, utilizou-se o índice de diversidade de Shannon. Os efeitos
dos desvios no grau de polimorfismo em relação a 0,5 de virulência
(Pd) e os efeitos da associação de virulência no patógeno (Pa) foram
calculados. As raças 17 e 31 foram as de maior e menor freqüência nas
populações, respectivamente, e a raça 15 esteve presente apenas em
Sete Lagoas. Foi observada elevada variabilidade genética nos isolados,
detectada no índice de diversidade utilizado e as maiores estimativas,
no geral, foram devido Pa, do que por Pd. Trabalhos sobre a capacidade
competitiva de raças de C. sublineolum e sua relação com a virulência,
bem como sobre a genética da resistência no hospedeiro e de virulência
no patógeno estão sendo conduzidos.
Palavras-chave: Sorghum bicolor, patogenicidade, antracnose e
variabilidade genética.
Doutorando, UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras-MG. [email protected]
Pesquisadores da EMBRAPA Milho e Sorgo. 2 [email protected] e
3
[email protected].
1
2,3
129
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Ataque da Lagarta-do-Cartucho em Espigas de Milho Cultivado
na Safra 2007-2008, em Adamantina – SP
SILOTO, R.C.¹, KASAI, F.S.², KISHINAMI, L.³ e DUARTE, A.P.4
Nos últimos anos o panorama da cultura do milho sofreu mudanças
significativas, determinando uma influência nos fatores bióticos,
principalmente no que se refere ao comportamento e distribuição de
pragas. No caso da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), o fator
mais relevante se deu no comportamento da praga, que passou a causar
danos significativos também na fase reprodutiva ao penetrar nas espigas
e danificar os grãos. Na cidade de Adamantina – SP avaliou-se o ataque
da lagarta-do-cartucho em espigas de milho em 45 cultivares de híbridos
simples e triplos (HST) e 16 de duplos e variedades (HDV). Os
parâmetros avaliados foram: percentual de espiga com palha perfurada,
percentual de espiga com grãos danificados e severidade dos danos na
espiga. Para descrever os danos na palha e na espiga utilizou-se o critério
de presença/ausência de dano. Para descrever a severidade dos danos
utilizou-se uma escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 para espigas com
até 10% da área com grãos danificados; nota 2 até 20%, nota 3 até
30%, nota 4 até 40% e nota 5 para área da espiga com grãos danificados
maior que 40%. Nos ensaios com HST houve diferença significativa
para os três parâmetros avaliados. O percentual de espigas com palha
perfurada variou de 30% (XGN 6318) a 100% (PZ 240). Na avaliação
de espigas com grãos danificados, o percentual variou de 16,7% (XGN
6318 e AS 1592) a 83,3% (BRS 1001). As notas para severidade dos
danos nos grãos ficaram entre 1 e 2, variando de 0,2 (XGN 6318) a
1,63 (PZ 240). Nos ensaios com HDV houve diferença significativa
para grãos danificados onde XB 8010, PZ 677 e AG 2040 (57,5%)
diferiram de CD 308 (92,5%).
Palavras-chave: Spodoptera frugiperda, Zea mays, avaliação de
cultivares, danos em espiga.
¹ Pesquisador Científico, Centro Experimental Central do Instituto Biológico, CP 70,
CEP:13001-970, Campinas, SP, [email protected].
130
Fitossanidade
Avaliação da Aplicação de Fungicida em Milho, em Diferentes
Estádios Fenológicos, para o Controle da Cercosporiose
BONALDO, S.M.1; RIEDO, I.C.2; BERNARDES, E.H.2; RICCI, E.2;
PORTES, A.2; SIMÃO, R.S.2 e KOMATSU, R.A.3
A cercosporiose do milho, causada pelo fungo Cercospora zeae-maydis,
é uma das mais importantes doenças foliares da cultura, podendo
provocar perdas significativas. A fim de avaliar em qual estádio fenológico
se obtém maior resposta do controle químico da cercosporiose, foi
conduzido um experimento na cidade de Engenheiro Beltrão–PR. O
delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos e 5
repetições. Utilizou-se o híbrido simples AG9010 de ciclo super-precoce,
com parcelas de 5 fileiras de 4m de comprimento e espaçadas de 0,75m. A
aplicação do fungicida azoxystrobina + ciproconazole (0,290 L ha-1) com
óleo mineral (0,620 L ha-1) foi realizada através de pulverizador com pressão
gerada por CO2, com volume de aplicação de 200 L ha-1. Os tratamentos
foram: T1: aplicação de fungicida quando as plantas apresentavam 0,80m
de altura; T2: fungicida no florescimento da cultura; T3: aplicação de
fungicida plantas quando as plantas apresentavam 0,80m de altura +
florescimento; T4: sem aplicação de fungicida. A partir dos 51 dias após a
semeadura avaliou-se a porcentagem de lesões da doença nas folhas de
referência. Foram realizadas 6 avaliações e estimou-se a área abaixo da
curva de progresso da doença (AACPD). Os dados foram submetidos à
análise de variância e quando significativos a teste de Tukey ao nível
de 5% de significância. Todos os tratamentos com fungicidas foram
eficientes no controle da doença quando comparados com a testemunha,
entretanto o melhor controle foi proporcionado com a aplicação de
fungicida aos 0,80m + florescimento.
Palavras-chave: avaliação de lesões, Cercospora zeae-maydis, época
de aplicação, florescimento, fenologia.
Professora Dra. em Fitopatologia da Faculdade Integrado de Campo Mourão. Rodovia
BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR, [email protected].
2
Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Integrado de Campo Mourão. Rodovia
BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR.
3
Professor Msc. em Produção Vegetal da Faculdade Integrado de Campo Mourão.
Rodovia BR 158, KM 207, Cep. 87300-970, Campo Mourão-PR,
[email protected]
1
131
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Eficiência de Fungicidas no Controle de Mancha
Branca (Phaeosphaeria maydis) na Cultura do Milho
MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G. 2; BRITO, A.H.3;
SOUZA FILHO, A.X.4 e LOPES, T.I.C.5
A mancha branca do milho, de ampla ocorrência no Brasil, tem causado
redução na produtividade na cultura do milho. O objetivo do trabalho
foi avaliar o efeito de fungicidas sobre a produtividade de grãos e no
controle de Phaeosphaeria maydis na cultura do milho, no ano agrícola
de 2006/2007. O experimento foi conduzido em blocos casualizados,
com cinco repetições, sendo avaliados cinco tratamentos fungicidas
(Nativo – estádio pré-pendoamento, Nativo – estádio V8 e prépendoamento, PrioriXtra – pré-pendoamento, PrioriXtra – estádio V8
e pré-pendoamento e testemunha - sem aplicação) Foi utilizado o híbrido
P 30F53, considerado como susceptível a doença. Avaliou-se a
produtividade de grãos e o peso de 1000 grãos, além de quatro avaliações
da severidade de Phaeosphaeria maydis, em intervalos semanais. A
partir de 100 dias após a emergência das plantas, foi estimado a área
abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). A aplicação de
fungicida proporcionou um aumento na produtividade de grãos e no
peso de 1000 grãos. A aplicação de fungicida proporcionou redução na
área abaixo da curva de progresso da doença. Os tratamentos com duas
aplicações de fungicidas, nos estádios V8 e pré-pendoamento,
ofereceram melhor controle da mancha branca. Os fungicidas Nativo e
Priori Xtra não diferiram quanto a eficiência no controle da mancha
branca.
Palavras-chave: Zea mays, severidade de doença, doenças fúngicas
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail:[email protected],
2
UFLA, [email protected],
3
UFLA, [email protected],
4
UFLA, [email protected],
5
UFLA, [email protected]
1
132
Fitossanidade
Avaliação da Eficiência de Inseticidas no Controle de Dichelops
melacanthus na Cultura do Milho
ALBUQUERQUE, F.A.1, MARIUCCI, G.E.G.2, BLANCO, K.M.2,
LIMA, R.S.2 e BRUMATTI, V.M.2
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de
tiametoxam + lambdacialotrina (Increlis) aplicados via tratamento de
sementes, no controle de D. melacanthus, na cultura do milho. O ensaio
foi conduzido em área de plantio direto, com semeadura realizada em
04/03/08, utilizando-se a variedade Attack em espaçamento de 0,9 m
entre linhas. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos
casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos
consistiram de tiametoxam + lambdacialotrina (63 + 11,25; 105 + 18,75;
147 + 26,25 e 210 + 37,50 g i.a./100 kg de sementes), fipronil (50 g
i.a./100 kg de sementes) e imidaclopride (480 g i.a./100 kg de sementes).
As avaliações foram feitas aos 10, 15 e 21 dias após a emergência das
plântulas levando-se em conta os sintomas de ataque provocados pelo
inseto em 75 plantas localizadas nas linhas centrais de cada parcela. Os
melhores resultados foram obtidos nos tratamentos tiametoxam +
lambdacialotrina, na dose de 210 + 37,50 g i.a./100 kg de sementes, e
imidaclopride, na dose de 480 g i.a./100 kg de sementes, com eficácia
de controle acima de 80% até os 15 dias após a emergência das plântulas.
Palavras-chave: Zea mays, percevejo barriga-verde, tiametoxam +
lambdacialotrina.
Universidade Estadual de Maringá, Depto. de Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790,
CEP 87020-900, Maringá, PR. E-mail: [email protected].
2
Acadêmico do Curso de Agronomia da UEM.
1
133
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Eficiência de Mycoshield no Controle
da Mancha Branca do Milho
PEDRO, E.S.1, MEIRELLES, W.F.2 e PACCOLA-MEIRELLES, L. D.3
O milho (Zea mays), uma das culturas agronômicas de maior consumo
no Brasil e no mundo, têm tido sua produção afetada negativamente
por varias doenças. Uma delas conhecida como Mancha Branca do
Milho, tem como sendo seu agente causal a bactéria Pantoea ananatis.
Para o controle de doenças bacterianas estão registrado produtos a base
de cobre e/ou antibióticos tendo como princípio ativo estreptomicina e
oxitetraciclina. Há poucos registros na literatura quanto a aplicação de
bactericidas no controle da Mancha Branca do Milho. Este trabalho
teve por objetivo avaliar a ação do antibiótico Mycoshield
(oxitetraciclina) no controle de P. ananatis em laboratório e a campo.
Em laboratório a cepa E19, isolada de lesões anasarcas do milho, foi
cultivada em presença de várias dosagens do antibiótico. Todas as doses
utilizadas demonstraram inibição total do crescimento bacteriano. A
campo foram avaliados dois cultivares de milho, o BRHS200 e o
DAS657, semeados em duas linhas com dez plantas por linha. A partir
do 30ºdia pós-emergência as plantas foram pulverizadas três vezes com
o antibiótico Mycoshield (200g/100L), a cada 15 dias. As plantas forma
avaliadas contando-se o número de lesões nas oito primeiras folhas e
estes dados submetidos a uma análise de variância em um esquema
fatorial 2x2. Os dados mostraram diferenças entre os tratamentos. O
antibiótico Mycoshield foi eficiente no controle de P. ananatis, em
ambos os cultivares, reduzindo em mais de 90% o número de lesões
por folha. Os dois cultivares foram considerados susceptíveis, não
havendo diferença significativa entre os mesmos.
Palavras-chave: mancha foliar de phaeosphaeria; controle químico;
Erwinia ananas; Pantoea ananatis, oxitetraciclina.
Acadêmico, UEL-Bolsista Fundação Araucária. [email protected]
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo. [email protected]
3
Universidade Estadual de Londrina/Depto de Biologia Geral/CCB CP 6001 CEP 86051990 [email protected]
1
2
134
Fitossanidade
Avaliação da Importância Econômica da Lagarta-do-Cartucho
na Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico
CRUZ, I.1; FIGUEIREDO, M.L.C.2 e CRUZ, J.C.C.1
O objetivo do trabalho foi quantificar os prejuízos ocasionados pela
lagarta-do-cartucho no milho (BR 106) orgânico. Os tratamentos
variaram em função da época em que a planta foi infestada pela praga:
10 dias após a emergência e a intervalos de cinco dias até os 40 dias
após a emergência (uma massa de ovos/5 plantas). Não houve diferença
significativa na média dos parâmetros avaliados entre todos os
tratamentos. Foram colhidas o equivalente a uma média de 39.844
plantas, 57.469 espigas e 3.514 kg por hectare. Esse fato sugere que
pode ter havido na área alguns fatores bióticos que estariam exercendo
o controle da praga. Ajustando os dados a uma curva de regressão, em
função das parcelas sem infestação, ficou clara a tendência de se ter
produtividades mais próximas daquela obtida nas parcelas cujas plantas
foram infestadas, à medida que as parcelas foram infestadas mais
tardiamente. Ou seja, a queda na produtividade apresentou tendência
decrescente com a época da infestação. A presença de inimigos naturais,
notadamente a tesourinha, Doru luteipes e os parasitóides, Chelonus
insularis (ovo-larva), Campoletis flavicincta e Eiphosoma vitticolle
(parasitóides de lagarta) foram importantes na supressão da praga.
Palavras-chave: Spodoptera frugiperda; biodiversidade; controle
biológico
1
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970 Sete Lagoas, MG.
[email protected]
2
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30.140100, Belo Horizonte, MG.
135
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Resistência de Híbridos de Milho à Lagarta-doCartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith)
1
OTA, E.C.; 2 LOURENÇÃO, A.L.; 3 DUARTE, A.P.;
4
ITO, M.A. e 5RAMOS JÚNIOR, E.U.
Objetivou-se neste trabalho avaliar a resistência de diferentes híbridos
comerciais de milho a S. frugiperda, em condições de campo, sob
infestação natural, utilizando como parâmetro o nível de dano nas folhas.
Foram conduzidos experimentos com híbridos simples e triplos (HST)
e híbridos duplos e variedades (HDV), em quatro municípios do Estado
de São Paulo, nos anos agrícolas de 2006/07 e/ou 2007/08, durante a
safra de verão e/ou safrinha. Os tratamentos foram analisados pelo teste
F (5%) e separados por Duncan. As avaliações foram realizadas no
estádio V4 em Tatuí, Capão Bonito e Coroados; e no estádio R2 em
Botucatu. Destacaram-se as cultivares AL 34, DKB 350, DKB 499,
DKB 789, DKB 979, IAC 8333 e NBX 8315, as quais apresentaram as
menores notas de dano da lagarta-do-cartucho, diferindo-se das demais.
Os genótipos A 2555, AL Piratininga, A 4454, DKB 330, AS 1535,
30F90, 30F35, RB 9108 e Turbo apresentaram as maiores notas de dano.
Através da análise conjunta por safra, verificou-se que a média de dano
no período de safrinha 2007 foi maior em relação ao de safra 2006/07
em ambos os experimentos (HST e HDV). Concluiu-se que o nível de
dano foliar causado pela lagarta-do-cartucho, nos híbridos comerciais,
foi alto em todos os materiais e experimentos analisados, evidenciandose, porém tolerância como possível mecanismo de resistência nos
materiais menos danificados, sendo o estudo mais profundo destas
cultivares recomendado em programas de melhoramento genético para
o controle da praga.
Palavras-chave: Zea mays, resistente, tolerante
Mestranda Tecnologia da
[email protected];
2
[email protected];
3
[email protected];
4
[email protected];
5
[email protected]
1
136
Produção Agrícola
IAC,
Campinas,
SP.
Fitossanidade
Avaliação de Fungos e Micotoxinas em Milho Resistente
a Insetos - Evento Mir162
ZANETTE, R.1, PEREIRA, P.1, BOTHONA, C.2, SALDANHA, L.2,
DUARTE, J.2, GOMES, M. 2 e SANTURIO, J.M. 1
Com o objetivo de comparar um híbrido de milho geneticamente
modificado expressando a proteína Vip3A (milho MIR162) em relação
ao híbrido isogênico não geneticamente modificado (MNGM), foram
avaliadas amostras de Uberlândia-MG e Ituiutaba-MG. Os parâmetros
avaliados foram: a) a contaminação média por fungos Aspergillus e
Fusarium; b) o percentual de grãos ardidos; c) o percentual de grãos
perfurados por insetos; d) a contaminação de amostras por aflatoxinas
e fumonisinas. Os resultados das avaliações indicaram que: a) A
percentagem de grãos danificados por insetos, em Uberlândia-MG, foi
de 1,31% no MNGM e 0,34% no milho MIR162 (P<0.01); b) O
percentual de grãos ardidos (grãos com crescimento microbiológico
visível), em Ituiutaba-MG foi de 1,42% no MNGM e de 0,43% no milho
MIR162 (P<0.05); Em Uberlândia os níveis de grãos ardidos para
MNGM e MIR162 foram 1,81% e 0,2%, respectivamente (P<0,001);
c) As contagens de fungos (UFC/g), no milho MIR162 foram de
3,58x10 5 e de 2,38x106 no milho MNGM (P<0,01) nas amostras
provenientes de Uberlândia-MG; d) As concentrações de fumonisina e
aflatoxina, mostraram que houve menor concentração de fumonisina
nas amostras de Ituiutaba, de 7,83 ppm para 4,63ppm (P<0,05) e de
Uberlândia, de 10,15 ppm para 3,34 ppm (P<0,001), no milho MIR162
e MNGM, respectivamente. Estes resultados atestam que o menor dano
de insetos no milho MIR162 teve como conseqüência uma menor
concentração de grãos perfurados, de grãos ardidos, de contagens de
fungos toxigênicos e de fumonisinas, em relação ao respectivo milho
isogênico, não geneticamente modificado.
Palavras-chave: Zea mays, transgênico, Fusarium, fumonisinas, grãos
ardidos.
Laboratório de Pesquisas Micológicas, LAPEMI – Universidade Federal de Santa Maria
– 97105-900, Santa Maria, RS . e-mail: [email protected]
2
Syngenta Seeds – Uberlândia ,MG
1
137
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação dos Efeitos do Polímero Levanyl ST em
Tratamento de Sementes de Milho
TOGNI, D.A.J.T.¹, MORAES, M.H.D. de²,
MENTEN, J.O.M.³, BORGES, M.4 e GESSWEIN, A.5
A incorporação de polímeros no tratamento de sementes possibilita o aumento
da penetração e da fixação do ingrediente ativo, melhorando a sua distribuição
nas sementes. O objetivo deste trabalho, realizado no Laboratório de Patologia
de sementes da USP/ESALQ, foi verificar o efeito do tratamento de sementes
de milho com polímeros Levanyl ST, em associação com produtos
fitossanitários, sobre a qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Sementes
de milho híbrido Pioneer 30P60, foram tratadas com Levanyl verde ST-GB,
Levanyl Vermelho ST-GRB e Levanyl Azul ST-GB, nas doses de 300 ml/100kg
de sem., em associação com o fungicida Maxim XL (fludioxonil + metalaxilM) e os inseticidas Actellic (pirimifós-metílico) e Lambdaciolatrina. Para avaliar
o efeito dos tratamentos, as sementes, logo após o tratamento, foram submetidas
aos testes de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e sanidade
(blotter test). Os resultados do teste de germinação indicaram que houve queda
no vigor das sementes nos tratamentos com Levanyl Azul ST-GB + Actellic +
Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic +
Lambdacialotrina. A percentagem de germinação também foi afetada pelo
tratamento das sementes, especialmente naqueles com Levanyl Vermelho STGRB, Levanyl Verde ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Vermelho
ST-GRB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Azul ST-GB + Actellic +
Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic +
Lambdacialotrina. O número de plântulas anormais aumentou no tratamento
com Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e o número de sementes
não germinadas foi superior no tratamento com Levanyl Verde ST-GB, Levanyl
Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina, Levanyl Vermelho ST-GRB +
Actellic + Lambdacialotrina e Levanyl Verde ST-GB + Maxim XL + Actellic +
Lambdacialotrina. Os tratamentos não afetaram as sementes no teste de
envelhecimento acelerado, que simula a capacidade potencial de armazenamento
das mesmas. No teste de emergência, que avalia o desempenho das sementes
em condições próximas às de campo, apenas o tratamento com Levanyl
Vermelho ST-GRB e Levanyl Azul ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina
alteraram a percentagem de plântulas emergidas. No teste de sanidade, verificouse que Levanyl não apresentou efeito fungitóxico. Os tratamentos com Levanyl
ST-GRB + Maxim XL, Levanyl Verde ST-GB + Actellic + Lambdacialotrina e
Levanyl Vermelho STGRB + Actellic + Lambdacialotrina apresentaram controle
satisfatório de F. moniliforme associado às sementes de milho.
Palavras-chave: Zea mays, vigor, sanidade, fungicidas, inseticidas, germinação, emergência
Dep.de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola/ESALQ/USP, [email protected]
Lanxess.ind.Prod.Quim.Plast.Ltda, [email protected]
1,2,3
4,5
138
Fitossanidade
Comportamento de Ataque de Supputius cincticeps (Het.:
Pentatomidae) em Spodoptera frugiperda (Lep.: Noctuidae),
Thyrinteina arnobia (Lep.: Geometridae) e Tenebrio molitor
(Col. Tenebrionidae)
SILVA, R.B.1; CORRÊA, A.S.1; PEREIRA, A.I.A.1;
DELLA LUCIA,T.M.C.1; CAMPOS, O.C.1; CRUZ, I.2e ZANUNCIO, J.C.1
Supputius cincticeps (Stal) (Heteroptera: Pentatomidae) é um predador
da região Neotropical encontrado em florestas de eucalipto brasileiras.
Esse predador possui grande potencial para o controle biológico aplicado
de importantes pragas agrícolas como Spodoptera frugiperda (Smith)
(Lepidoptera: Noctuidae) e Thyrinteina arnobia (Stoll) (Lepidoptera:
Geometridae). Este trabalho teve como objetivo testar as hipóteses de
que o comportamento de ataque de S. cincticeps e seu sucesso pode ser
alterado com o grau de defesa da presa. Tenebrio molitor L. (Coleoptera:
Tenebrionidae), S. frugiperda e T. arnobia foram oferecidas para S.
cincticeps. O sucesso da predação de S. cincticeps foi maior com T.
molitor e S. frugiperda do que com T. arnobia. O menor sucesso de
predação de lagartas de T. arnobia se deve ao comportamento de defesa
mais eficiente dessa presa contra o ataque desse predador. Supputius
cincticeps apresenta potencial para o controle biológico aplicado de S.
frugiperda e T. arnobia, esse predador apresentou variação dos atos
comportamentais e da frequência dos mesmos, mostrando uma sequência
completa com T. molitor e S. frugiperda, e de alguns deles com T.
arnobia. Mesmo com menor sucesso na predação de T. arnobia, S.
cincticeps poderia ter maior sucesso no campo em lagartas menores
dessa presa, devido à menor reação de defesa.
Palavras-chave: presa alternativa, controle biológico, etologia,
Heteroptera predador, lagarta-do-cartucho.
Departamentto de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, Brasil.
36570-000, [email protected]
2
Embrapa Milho e Sorgo, Rodovia MG 424, Sete Lagoas-MG, Brasil. 35700-970.
1
139
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Comportamento de Híbridos de Milho Inoculados com os Fungos
Causadores do Complexo Grãos Ardidos
MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G.2; BRITO, A.H.3;
SOUZA FILHO, A.X.4 e ALTOÉ, T.F.5
Nos últimos anos tem sido observado aumento nas áreas de cultivo de
milho sob plantio direto, muitas vezes associado ao cultivo sucessivo
de milho sobre milho, criando condições favoráveis para o
desenvolvimento de fungos causadores de podridões de espiga. Os
fungos mais freqüentemente associados ao “complexo grãos ardidos”
são Fusarium verticilioides, Diplodia maydis (Stenocarpella maydis) e
Diplodia macrospora (Stenocarpella macrospora). O objetivo do
trabalho foi avaliar 10 híbridos de milho, sem inoculação e inoculados
com os fungos F. verticilioides, D. maydis e D. macrospora, em dois
sistemas de cultivo: convencional e sistema de plantio direto, no ano
agrícola de 2006/2007. O experimento foi conduzido em blocos
casualizados com três repetições, em esquema fatorial 10x4, sendo dez
híbridos e quatro tratamentos de inoculação. Foram avaliados a
produtividade de grãos e a porcentagem de grãos ardidos. Os tratamentos
com inoculação obtiveram porcentagem de grãos ardidos superior ao
sem inoculação. A produtividade de grãos foi maior no sistema
convencional de cultivo. Para a porcentagem de grãos ardidos o menor
valor foi encontrado para o híbrido AG6018, (2,58%) e o maior
percentual no híbrido NB 7210 (5,31%). Os híbridos pertencentes ao
grupo considerado como tolerantes aos fungos causadores do complexo
grãos ardidos apresentaram valores percentuais menores que os híbridos
considerados como suscetíveis.
Palavras-chave: Zea mays, podridões de espiga, doenças fúngicas
1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected],
2 UFLA, [email protected],
3 UFLA, [email protected],
4 UFLA, [email protected],
5 UFLA, [email protected]
Apoio: FAPEMIG
140
Fitossanidade
Controle da Lagarta-do-Cartucho Spodoptera frugiperda (J.E.
Smith, 1797) com Inseticidas em Pulverização na
Cultura do Milho
BELLETTINI, S.1, BELLETTINI, N.M.T.1, ZANDONADE, D.2,
PAULI, L.3, NONOMURA, F.E.3 e BRIANEZI, C.A.3
A Spodoptera frugiperda alimenta-se em todas as fases de crescimento
das plantas, causando perdas significativas à produção. Avaliou-se em
Bandeirantes-PR, o controle de lagarta-do-cartucho com inseticidas em
pulverização na cultura do milho, cultivar Balu 175, espaçamento de
0,45 m entrelinhas, com 5 plantas por metro. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 7 tratamentos, 4
repetições e parcelas de 21,6 m2. Efetuou-se 2 pulverizações com
intervalos de 10 dias com os tratamentos em i.a./ha: alfacipermetrina +
teflubenzuron (Imunit) 22,5; 25,5 e 30 g; alfacipermetrina (Fastac 100
CE) 15 e 20 g; lambdacialotrina (Karate Zeon 250 CS) 7,5 g e
testemunha (sem inseticida). Para aplicação, utilizou-se pulverizador
de CO2, bico AXI 110.02, pressão de 65 lb/pol2 e volume de calda de
200 litros/ha. As avaliações foram realizadas em pré-contagem e a 1, 3,
7 e 10 dias após primeira e segunda aplicação, coletando 10 plantas ao
acaso por parcela, abrindo os cartuchos e contando as lagartas vivas.
Aos 10 dias após a segunda aplicação, atribuiu-se notas de danos em
10 plantas ao acaso por parcela, de acordo com a escala: 0 = plantas
isenta de ataque; 1 = plantas com folhas raspadas; 2 = plantas com
folhas externas danificadas; 3 = plantas com folhas do cartucho pouco
danificadas; 4 = plantas com cartucho fortemente danificado e 5 =
cartucho destruído. Concluiu-se que: a) Os tratamentos alfacipermetrina
+ teflubenzuron (Imunit) 25,5 e 30 g; alfacipermetrina (Fastac 100 CE)
20 g e lambdacialotrina (Karate Zeon 250 CS) 7,5 g i.a./ha aos 3, 7 e 10
dias após a primeira e 1, 3, 7 e 10 dias após a segunda aplicação,
apresentaram eficiência igual ou superior a 83% no controle da praga e
notas de danos de 1,8 a 2; b) Os inseticidas e doses não causaram
toxicidade às plantas.
Palavras-chave: inseticidas, pulverização, lagarta-do-cartucho, milho.
FALM, CP 261, Bandeirantes-PR, [email protected];
Estagiários FALM, Bandeirantes-PR
1
2
Basf S.A., Londrina-PR;
3
141
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Crescimento de Fusarium verticillioides, Produção de
Fumonisinas e Interação Microbiana na
Cadeia Produtiva de Milho
BERND, L.P.1, SOUZA, T.M.2, SOBOTTKA, R.P.3,
ISHIKAWA, A.4 e HIROOKA, E.Y.5
O milho constitui matéria-prima para a indústria de rações e é base de
alimentos destinados ao consumo humano. Sua contaminação por
Fusarium verticillioides, seu patógeno primário, e a conseqüente
produção de fumonisinas, despertam atenção especial pela associação
com sérios riscos à saúde humana/ animal. Em face disto, o trabalho
visou contribuir com a minimização de contaminação de milho por meio
do estudo da dinâmica da produção de fumonisina e crescimento de F.
verticillioides. Grãos de milho tiveram a umidade ajustada para 1530%, sendo inoculados com F. verticillioides e incubados à temperatura
de 15-30 ºC por 20 dias, mediante utilização de um planejamento central
composto. Após este período, procederam-se análises físico-químicas,
microbiológicas e quantificação de fumonisinas. Os grãos apresentaram
contaminação natural por leveduras (104 CFU.g-1), Fusarium spp. e
Penicillium spp. (105 CFU.g-1), além de fumonisina B1 (FB1) e B2 (FB2)
de 2,23 e 1,34 μg.g-1, respectivamente. Não foi possível estabelecer os
níveis dos parâmetros prioritários devido à baixa produção de
fumonisinas e crescimento de F. verticillioides. O fato pode ser atribuído
à competição interespecífica ou mecanismo inibitório entre os gêneros
Fusarium sp. e Penicillium sp., já que foi observado aumento na
contagem deste último gênero fúngico (10 6-10 8 UFC.g -1). Houve
concomitante aumento da contagem total de bolores/leveduras com o
teor de proteína, sendo resultado da biomassa fúngica; já os maiores
teores de lipídeos foram observados nas condições que proporcionaram
menor crescimento fúngico/ produção de fumonisinas.
Palavras-chave: milho, Fusarium, fumonisinas, Penicillium spp.
Doutoranda em Ciência de Alimentos - DCTA/CCA/UEL. [email protected]
Acadêmicos Universidade Estadual de Londrina [email protected]
5
Docente Ciência de Alimentos-DCTA/CCA/UEL, [email protected]
1
1,3,4
142
Fitossanidade
Desenvolvimento de Plantas de Milho após Tratamento de
Sementes com Fitorreguladores Associado à betaciflutrina em
Pulverização no Controle da Lagarta-do-Cartucho
DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1,
AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1, CHRISTOVAM , R.S. 1 e RAETANO, C.G.2
Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura
do milho através do tratamento de sementes com o fitorregulador
Stimulate, associado ou não a pulverização das plantas com inseticida
a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao ataque de
Spodoptera frugiperda. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP
– Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106 no
delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos
distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e
não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de
inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de
1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das
plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S.
frugiperda foram pulverizadas semanalmente com o inseticida
betaciflutrina na dose de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha.
Foram avaliados a porcentagem de plantas emergidas, altura de plantas,
diâmetro do colmo, altura da inserção da primeira espiga e número de
espigas por planta. O tratamento de sementes de milho, variedade BR
106, com o fitoregulador Stimulate na dosagem de 1L/100 kg de
sementes associado ou não a pulverização das plantas com o inseticida
betaciflutrina não influenciou o desenvolvimento da cultura.
Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho,
desenvolvimento de plantas.
1
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected]
2
Professor, FCA/UNESP. [email protected]
143
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Diferenciação Metabólica de Isolados de Bactérias Diazotróficas
Através do Sistema BIOLOG
MARRIEL, I.E.4, BORGES, A.L.1,
ADELÁRIO, F.M.S.2 e OLIVEIRA, A.C.3
O nitrogênio é exigido em grande quantidade pelas plantas e representa
importante parcela dos custos de produção agrícola, além de implicar
riscos potenciais para o ambiente. Buscas por alternativas para diminuir
o consumo de fertilizantes nitrogenados ampliaram as pesquisas na área
de fixação biológica de nitrogênio. Este estudo teve por objetivo
comparar o perfil metabólico de diazotróficas, através do Sistema
Biolog. Analisaram-se 30 isolados obtidos de amostras de solo, raiz e
seiva de plantas de milho e sorgo, oriundos da coleção de diazotróficas
do Laboratório de Microbiologia e Bioquímica do Solo da EMBRAPA
Milho e Sorgo. Em geral, os isolados mostraram elevada diversidade
metabólica. No dendograma construído os isolados foram distribuídos
em 8 grupos. No grupo A, constituído por 12 subgrupos, estão os
isolados com maior similaridade com a espécie de Azospirillum
lipoferum e os demais mais próximos de Azospirillum brasilense. Estas
duas estirpes foram incluídas como referências no estudo. Todos
substratos foram metabolizados, em diferentes intensidades e por
diferentes isolados. Dentre os grupos de substratos, incluindo as 95
fontes de carbono, o de carboidratos foi o mais utilizado, sendo
metabolizado por mais de 81% dos isolados. A timidina, componente
do grupo diversos, foi a fonte utilizada pelo menor número de isolados.
Conclui-se que o padrão de utilização de substratos evidência elevada
diversidade metabólica e permite diferenciação dentre isolados de
bactérias diazotróficas associativas.
Palavras-chave: fixação biológica de nitrogênio, diazotróficas, perfil
metabólico
1
Bolsista FAPEMIG, EMBRAPA Milho e Sorgo, CEP 35701-970, CP. 151, Sete LagoasMG [email protected]
2
Bolsista CNPq, EMBRAPA Milho e Sorgo [email protected]
3,4
Pesquisador, EMBRAPA Milho e Sorgo 3 [email protected] e
4
[email protected]
144
Fitossanidade
Diferentes Inseticidas em Pulverização no Controle da Lagartado-cartucho Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797)
na Cultura do Milho
BELLETTINI, S.1, BELLETTINI, N.M.T.1, MORAES, G.C.P. de2,
CORREIA, D.M.C.3, KOYAMA, S.3 e SÁ, F.C.B. de3
A lagarta-do-cartucho ocorre nos primeiros estádios de desenvolvimento
da planta e acarreta danos de ordem econômica de até 34% na produção.
Avaliou-se em Bandeirantes-PR, inseticidas em pulverização na cultura
do milho, cultivar Balu 715, no espaçamento de 0,45 m entrelinhas,
com 5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi
em blocos ao acaso, com 9 tratamentos, 4 repetições e parcelas de 21,6
m2. Foram utilizados os tratamentos em i.a./ha: novaluron (Rimon 100
EC) 12,5 e 15 g; novaluron (Rimon 100 SC) 12,5 e 15 g; metomil
(Methomex) 129 g; lufenuron (Match EC) 12,5 e 15 g; teflubenzuron
(Nomolt) 15 e testemunha (sem inseticida). Para aplicação, utilizou-se
pulverizador de CO2, bico AXI 110.02, pressão de 65 lb/pol2 e volume
de calda de 200 litros/ha. As avaliações foram realizadas em précontagem e aos 3, 7, 10 e 15 dias após aplicação, coletando 10 plantas
ao acaso por parcela, abrindo os cartuchos e contando as lagartas vivas.
Aos 15 dias após a aplicação, atribuiu-se notas de danos em 10 plantas
ao acaso por parcela, de acordo com a escala: 0 = plantas isenta de
ataque; 1 = plantas com folhas raspadas; 2 = plantas com folhas externas
danificadas; 3 = plantas com folhas do cartucho pouco danificadas; 4 =
plantas com cartucho fortemente danificado e 5 = cartucho destruído.
Concluiu-se que: a) Os tratamentos novaluron (Rimon 100 EC) 15 g;
novaluron (Rimon 100 SC) 15 g; metomil (Methomex) 129 g; lufenuron
(Match EC) 15 g e teflubenzuron (Nomolt) 15 g aos 3, 7, 10 e 15 dias
após aplicação, apresentaram eficiência superior a 84% no controle da
lagarta-do-cartucho do milho e notas de danos de 1,5 a 2,3; b) Os
inseticidas e doses não causaram toxicidade às plantas.
Palavras-chave: inseticidas, pulverização, lagarta-do-cartucho, milho.
1
FALM, CP 261, Bandeirantes-PR, [email protected];
Londrina-PR; 3 Estagiários FALM, Bandeirantes-PR
2
Milênia Agrociências S.A.,
145
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito da Aplicação de Fungicida na Parte Aérea sobre as
Podridões de Espigas na Cultura do Milho
SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da2, RUTHES, E.3,
FREITAS, J. de4, MICHELI, A.5 e GALLO, P.6
A Fundação ABC juntamente com empresas parceiras vem estudando ao
longo dos últimos 5 anos a utilização de fungicidas na cultura do milho.
No entanto, alguns fatores ainda precisam ser estudados mais detalhados,
como por exemplo, a redução da incidência de grãos ardidos com a aplicação
de fungicidas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a utilização de
fungicida via foliar sobre a incidência de grãos ardidos em dois híbridos
comerciais de milho (AG 8015 e DKB 390). O experimento foi conduzido
na safra 2007/08, no município de Castro – PR, no campo demonstrativo e
experimental da Fundação ABC. Utilizou-se o delineamento de blocos ao
acaso com 4 repetições, em esquema fatorial 2x3x2 (2 híbridos, 3 momentos
aplicação de fungicida e 2 fontes de inóculo). As aplicações de fungicidas
foram realizadas em 2 momentos distintos, com as plantas a 80 cm de
altura (V7) e com as plantas a 120 cm de altura (V11). O fungicida utilizado
foi o Priori Xtra na dose de 350 mL p.c. ha-1 (azoxystrobin + ciproconazole)
cuja concentração e formulação são 200 + 80 / SC. Com o objetivo de
aumentar a pressão de inóculo, foi realizada inoculação artificial de Diplodia
spp. e Fusarium moniliforme. Foram avaliados os parâmetros: Podridões
de colmos, grãos ardidos, pesam de 1000 sementes e produtividade. Os
híbridos diferiram entre si para os parâmetros avaliados. Houve também
diferença significativa entre a incidência de grãos ardidos para as diferentes
fontes de inóculo, onde a Diplodia spp. teve maior contribuição. Não houve
efeito da aplicação de fungicidas no percentual de grãos ardidos para os
híbridos DKB 390 e AG 8015, independente da fonte de inóculo utilizada.
Palavras-chave: Zea mays L., uso de fungicida, Fusarium moniliforme,
Diplodia spp., grãos ardidos.
Pesquisador, Fundação ABC, CP. 1003, CEP 84166-990, Castro-PR.
[email protected]
2
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
3
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
4
[email protected],Pesquisadores, Fundação ABC
5
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
6
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
1
146
Fitossanidade
Efeito da Aplicação de Fungicida sobre o Controle das Doenças
Foliares do Milho na Semeadura de Safrinha
SCHIPANSKI, C.A.1, SILVA, O.C. da2, RUTHES, E.3, FREITAS, J. de4,
MICHELI, A.5 e GALLO, P.6
A utilização de fungicidas no Brasil na cultura do milho, já vem sendo
pesquisada e utilizada em lavouras comercial há alguns anos. Fatores como
aumento da incidência e severidade das doenças nas diferentes épocas de
plantio contribuiu para o aumento da utilização dos fungicidas. O
experimento foi conduzido na safra 2007/08, no município de Arapoti –
PR, no campo demonstrativo e experimental da Fundação ABC. Utilizouse o delineamento de blocos ao acaso com 4 repetições, em esquema fatorial
14x3 (14 híbridos e 3 momentos de aplicação do fungicida). As aplicações
de fungicidas foram realizadas de duas formas distintas: aplicação única
com as plantas a 100 cm de altura (V10) e aplicação sequencial com a 1ª
aplicação com as plantas a 50 cm de altura (V6) e 2ª aplicação com as
plantas a 120 cm de altura (V12). O fungicida utilizado foi o Nativo na
dose de 700 mL p.c. ha-1 (trifloxystrobin + tebuconazole). Foram avaliados
a severidade de doenças nos estádios VT, R3 e R5, assim como no momento
das aplicações de fungicida; incidência de podridões de colmos na précolheita; incidência de grãos ardidos; peso de 1000 sementes e
produtividade. Observou-se a redução significativa da AACPD para a
Cercosporiose e Mancha Branca. Já para Ferrugem comum, houve redução
da AACPD, porém não significativa. Notou-se também redução das
podridões de colmo e aumento do peso de 1000 sementes com o uso do
fungicida. A incidência de grãos ardidos não sofreu influência da aplicação.
Observou-se a diferença entre o potencial de resposta dos híbridos em
produtividade, onde mesmo com controle de doenças, somente alguns
híbridos apresentaram resposta significativa em produtividade.
Palavras-chave: Zea mays L., uso de fungicida, doenças foliares do
milho, safrinha.
1
Pesquisador, Fundação ABC, CP. 1003, CEP 84166-990, Castro-PR.
[email protected]
2
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
3
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
4
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
5
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
6
[email protected], Pesquisadores, Fundação ABC
147
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito da Aplicação de Fungicidas na Severidade de
Doenças e na Produtividade de Grãos de Milho
BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; SANTOS, S.3;
COSTA NETTO, A. P.4 e SANTOS, A.O.5
Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de fungicidas na
severidade de doenças e na produtividade de grãos de milho, foram
conduzidos na safra de 2007/2008 dois experimentos em área
experimental da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG e
dois na Fazenda Experimental da Fundação de Ensino Superior de
Passos – FESP /UEMG, em Passos, MG. Em um dos experimentos de
cada local, as doenças foliares foram controladas com a utilização de
Azoxystrobina + Cyproconazole (PrioriXtra), na dosagem de 0,30 l ha1
+ 0,5% de Nimbus e o outro foi conduzido sem o controle das doenças.
Foram utilizados doze híbridos comerciais de milho avaliados sob o
delineamento de blocos casualizados com três repetições. Foram
realizadas cinco avaliações da severidade das doenças (Cercosporiose,
Mancha Branca e Ferrugem Polysora) a intervalos de sete dias, a partir
dos 80 dias após a emergência (DAE), visualmente, por meio de escala
de notas variando de 1 (altamente resistente) a 9 (altamente suscetível).
Estimou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e
obteve-se também a produtividade de grãos. O experimento sem controle
da doença teve produtividades de grãos inferiores ao experimento com
controle, com exceção dos híbridos mais resistentes às doenças, que
mostraram comportamento semelhante. Em média, essa diferença foi
de 995 kg ha-1, ou seja, 9,89%. Considerando os dados da AACPD
verificou-se que o fungicida utilizado foi eficiente para o controle das
doenças foliares.
Palavras-chave: Zea mays, doenças fúngicas, controle de doenças
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000,
Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected],
2
UFLA,[email protected],
3
FESP, [email protected],
4
FESP, [email protected],
5
UFLA, [email protected]. Apoio: FAPEMIG
1
148
Fitossanidade
Efeito da Infestação de Diatraea saccharalis nos Rendimentos da
Cultura do Milho Cultivado em Sistema Orgânico
CRUZ, I.1 e FIGUEIREDO, M.L.C.2
Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera: Pyralidae), nos últimos
anos, tem apresentado alta incidência na cultura do milho no Brasil. No
entanto, poucas são as informações existentes sobre os aspectos
bioecológicos relacionados a esta praga com a planta de milho. O
experimento foi conduzido em uma área de plantio de milho orgânico,
utilizando como ferramenta de monitoramento dos machos da mariposa,
uma armadilha Ferocon 1C, tipo delta, contendo fêmeas virgens,
substituídas semanalmente. A incidência da praga foi relativamente alta,
especialmente nos dois primeiros meses (dezembro e janeiro 2006/2007)
após a emergência da planta, quando foram capturados, 1071 e 331
machos, respectivamente. A presença de insetos na área manifestada
através do número de plantas atacadas, número de internódios brocados
e extensão do dano da praga (tamanho da galeria) foi correlacionada
negativamente com o rendimento de grãos de cada planta. No entanto,
o tamanho da galeria deixada pela praga, durante a sua alimentação, foi
a variável que melhor explicou tal rendimento. Para cada aumento em
um centímetro no tamanho da galeria, houve uma perda de 1,48% do
rendimento de grãos. A distribuição da galeria ao longo do colmo do
milho indicou uma predominância para os internódios cinco a nove
(68,2%), que se encontram abaixo, porém, próximos ou no máximo na
altura do internódio da inserção da espiga (entre o oitavo e o nono
internódio).
Palavras-chave: milho orgânico; broca da cana; infestação; nível de
dano
Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. E-mail:
[email protected].
2
FEAD- Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, CEP
30.140-100, Belo Horizonte, MG. E-mail: [email protected]
1
149
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito da Mancha de Cercospora sobre a Produtividade
do Milho Safrinha no Estado de São Paulo
FANTIN, G.M.1; DUARTE, A.P.2; DUDIENAS, C.3; CRUZ, F.A.2;
GALLO, P.B.4; RAMOS JR, E.U.5; RAMOS, V.5 e FREITAS, R.S.6
A mancha de Cercospora (MC) é uma importante doença do milho no
Estado de São Paulo. Estudou-se a influência desta doença sobre a
produtividade do milho nas safrinhas 2004 a 2007. Foram conduzidos
ensaios de avaliação de cultivares, com 44 a 54 híbridos simples e triplos
de milho, sendo 19 ensaios em 2004, 15 em 2005, 16 em 2006 e 16 em
2007. As avaliações da severidade da doença foram feitas nas plantas
no estádio de grãos pastosos, através de notas de 1 a 9 (0; 1; 2,5; 5;
10; 25; 50; 75 e mais de 75% de área foliar afetada). Encontrou-se
correlação negativa significativa da severidade da MC com a
produtividade em 8 dos 23 ensaios onde a doença incidiu. Para
quantificar o efeito da MC sobre a produtividade, procurou-se minimizar
a dispersão causada pelas diferenças de potencial produtivo e tolerância
das cultivares e demais fatores, agrupando-as em classes de intensidade
de doença com base no teste de Scott-Knott a 5% e obtiveram-se as
médias de severidade e de produtividade em cada classe. O ajuste de
equações lineares a estes dados permitiu estimar, nos intervalos
estudados em cada ensaio, a redução de produtividade em função da
doença, sendo que esta foi, em média, de 187 kg/ha (4%) com nota 2;
de 521 kg/ha (10%) com nota 3; de 790 kg/ha (14%) com nota 4 e de
1.218 kg/ha (20%) com nota 5, em relação aos grupos com maior
resistência à MC. Estes resultados demonstram a importância do uso
da resistência no controle da mancha de Cercospora para reduzir danos
à produtividade do milho.
Palavras-chave: Cercospora zeae-maydis, Zea mays L., cercosporiose,
doença, produção.
Instituto Biológico, C.P. 70, CEP 13.012-970, Campinas, SP, [email protected]
Programa Milho IAC/APTA, Apta Médio Paranapanema, Assis-SP 3IAC, Campinas-SP
4
Apta Nordeste Paulista, Mococa-SP 5Apta Sudoeste Paulista, Capão Bonito/Itararé-SP
6
Apta Noroeste Paulista, Votuporanga-SP.
1
2
150
Fitossanidade
Efeito de Duas Aplicações de Fungicidas no Controle de Doenças
Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08
IAMAMOTO, M. M.1
Atualmente, as doenças foliares do milho vêm apresentando importância
cada vez maior no cenário brasileiro, devido à suscetibilidade dos
materiais comerciais disponíveis no mercado e ao atual sistema
produtivo. O intuito do presente trabalho foi de avaliar a eficiência de
duas aplicações de fungicidas no período de pré-pendoamento e 10
dias após, na safra 2007/08 em Costa Rica, Mato Grosso do Sul. A
aplicação foi efetuada com pulverizador costal pressurizado a CO2, com
bico leque 11002, na vazão de 200L/ha. O híbrido utilizado foi o Pioneer
30K75, e foram avaliados a porcentagem de incidência das doenças
foliares, produtividade em sacas de 60 kg/ha e peso de mil sementes
em gramas. Os tratamentos utilizados foram: (a) testemunha sem
fungicidas; (b) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (600 mL de p.c./
ha + 600 mL de p.c./ha); (c) azoxistrobina + ciproconazole + óleo
mineral (300 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (d) picoxistrobina +
ciproconazole + óleo mineral (250 mL de p.c./ha + 250 mL de p.c./ha +
500 mL de p.c./ha); (e) trifloxistrobina + tebuconazole + OMS (750
mL de p.c./ha + 1.000 mL de p.c./ha); (f) prothioconazole (400 mL de
p.c./ha) e (g) piraclostrobina + epoxiconazole (750 mL de p.c./ha).
Analisando os resultados, verificou-se que todos os tratamentos foram
eficientes para a redução do potencial de inóculo das doenças foliares
da cultura do milho, peso de mil sementes (pms), assim como na
produtividade, onde os tratamentos c, b, d, e, f, e g diferiram
estatisticamente da testemunha e propiciaram incrementos produtivos
de até 37,97 sc/ha e/ou até 26,34% a mais.
Palavras-chave: Zea mays L., controle químico, fungicidas, doenças
foliares, incremento produtivo
Pesquisador, MCI Planejamento, Pesquisa, Desenvolvimento, Perícia e Assistência
Técnica S/S. Rua Floriano Peixoto, 1647 – CEP – 14870-810 – Jaboticabal – SP, email:
[email protected]
1
151
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Controle de
Doenças Fúngicas Foliares em Híbridos Comerciais
de Milho na Região de Passos - MG
SANTOS, S.1; BRITO, A. H.2; COSTA NETTO, A. P.3;
GUTIERREZ, F. S. D.4 e ARAGÃO, T. R. P.
Com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de aplicação de fungicida
no controle de doenças fúngicas foliares em híbridos comerciais de
milho, foi conduzido na safra de 2007/2008 um experimento na Fazenda
Experimental da Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/
UEMG, em Passos, MG. Os tratamentos foram avaliados em esquema
fatorial 15 híbridos x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, PréPendoamento, V8 + Pré-Pendoamento e Testemunha). O fungicida
utilizado foi o PrioriXtra (azoxystrobina + cyproconazole) na dosagem
de 300 ml ha-1 + 0,5 % Nimbus. O delineamento experimental foi o
DBC com duas repetições. Foram realizadas três avaliações da
severidade das doenças (Cercosporiose, Mancha Branca e Ferrugem
Polysora) a intervalos de sete dias, a partir dos 80 dias após a emergência
(DAE), visualmente, por meio de escala de notas variando de 1
(altamente resistente) a 9 (altamente suscetível). Estimou-se a
percentagem de área foliar lesionada considerando os dados da última
avaliação realizada (94 DAE). Os resultados da análise de variância
para os dados da percentagem de área foliar lesionada, evidenciaram
diferenças significativas (P<0,01) entre os híbridos, épocas de aplicação
e interação híbridos x épocas de aplicação para as três doenças avaliadas.
Com relação as diferentes épocas de aplicação do fungicida, observouse que a testemunha apresentou os maiores valores de severidade para
as doenças foliares avaliadas considerando o híbrido 30F53. Os híbridos
30F53 e 30K64 foram os mais suscetíveis às doenças.
Palavras-chave: Zea mays, severidade de doença, controle químico
Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900106 Passos, MG, e-mail: [email protected],
2
FESP, [email protected],
3
FESP, apcnetto@passos uemg.br ,
4
Syngenta, [email protected]
1
152
Fitossanidade
Efeito de Épocas de Aplicação de Fungicida no Desempenho
Agronômico de Híbridos Comerciais de Milho
na Região de Passos - MG
SANTOS, S.1; BRITO, A. H.2; COSTA NETTO, A. P.3;
GUTIERREZ, F. S. D.4 e MOREIRA, D.
Com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de aplicação de fungicida
no desempenho agronômico de híbridos comerciais de milho, foi
conduzido na safra de 2007/2008 um experimento na Fazenda
Experimental da Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/
UEMG, em Passos, MG. Os tratamentos foram avaliados em esquema
fatorial 15 híbridos x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, PréPendoamento, V8 + Pré-Pendoamento e Testemunha). O fungicida
utilizado foi o PrioriXtra (azoxystrobina + cyproconazole) na dosagem
de 300 ml ha-1 + 0,5 % de Nimbus. O delineamento experimental foi o
DBC com duas repetições. Foram avaliadas as seguintes características
agronômicas: produtividade de grãos, peso de 1000 grãos e % de grãos
ardidos. Os resultados da análise de variância para os dados da
produtividade de grãos, evidenciaram diferenças significativas (P<0,05)
entre os híbridos e épocas de aplicação. Com relação aos modos de
aplicação do fungicida, observou-se que somente a testemunha
apresentou comportamento inferior com relação à produtividade de
grãos. O peso de 1000 grãos e a % de grãos ardidos não tiveram
diferenças significativas entre as épocas de aplicação. Estes resultados
mostram que houve efeito do fungicida sobre o aumento da
produtividade de grãos, porém, não afetou o peso de 1000 grãos e % de
grãos ardidos. Os híbridos avaliados apresentaram produtividade de
grãos diferentes, sendo os híbridos 2B707 (11348 kg ha-1), AG 8088
(11130 kg ha-1), 30F35 (10942 kg ha-1), DKB 390 (10648 kg ha-1) e
2B587 (10454 kg ha-1) os que apresentaram maiores resultados.
Palavras-chave: Zea mays, controle químico, grãos ardidos
Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900-106
Passos, MG, e-mail: [email protected],
2
FESP, [email protected],
3
FESP, apcnetto@passos uemg.br,
4
Syngenta, [email protected].
1
153
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito de Extrato Aquoso de Folhas Verde de Nim no Controle da
Lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, no Milho1
VIANA, P.A.2 e RIBEIRO, P.E.A.3
O nim (Azadirachta indica A. Juss. Meliaceae) apresenta acentuada
atividade inseticida para várias espécies de pragas, incluindo a
Spodoptera frugiperda. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito
de extrato aquoso de folhas verde trituradas de nim para o controle da
lagarta-do-cartucho no milho. Os tratamentos foram constituídos de
três concentrações de extratos aquoso de folhas verde de nim (10.000,
7.500 e 5.000 ppm) pulverizados de um a três vezes, um inseticida
(chlorpyrifos), um tratamento padrão com extrato aquoso de folhas seca
moídas (10.000 ppm) e a testemunha (água). As parcelas foram
compostas por 10 vasos com duas plantas. O delineamento experimental
foi o de blocos ao acaso com três repetições. A pulverização foi realizada
com um pulverizador costal CO2 (40 lb/pol2.) equipado com uma barra
tríplice e bicos tipo leque (80.01/80.04/80.01). Os menores danos
foliares (0,97 a 1,82) foram observados para três aplicações do extrato
verde nas três concentrações utilizadas e para a maior concentração
(10.000 ppm) em duas aplicações. Em geral, os tratamentos com os
extratos aquoso de nim reduziram o desenvolvimento larval. O efeito
foi mais acentuado nos tratamentos com três aplicações. Nesses
tratamentos, a biomassa de lagartas variou de 11,92 a 22,09 mg e a
largura da cápsula cefálica variou de 1,04 a 1,31 mm, enquanto na
testemunha, o peso foi de 216,30 mg e a cápsula cefálica de 2,32 mm.
Concluiu-se que, o extrato aquoso de folhas verde trituradas de nim
(10.000, 7.500 e 5.000 ppm), aplicado em três pulverizações, apresenta
eficiência no controle de lagartas de S. frugiperda em milho e afeta
negativamente o desenvolvimento larval.
Palavras-chave: Insecta, azadiractina, inseticida natural, Zea mays.
Projeto financiado pela FAPEMIG.
Pesquisador e
3
Téc. de Nível Superior, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas,
MG. [email protected].
1
2
154
Fitossanidade
Efeito de Fungicidas e de Épocas de Aplicação na Qualidade da
Fibra e no Rendimento da Forragem de Milho
SOUZA FILHO, A.X. 1; VON PINHO, R.G. 2; BRITO, A.H. 3;
SANTOS, A.O.4 e LOPES, T.I.C.5
A utilização de fungicidas do grupo das estrubirulinas associadas a
triazóis tem sido uma das alternativas no controle de doenças na cultura
do milho. Alguns autores associam a esses grupos efeitos fisiológicos
na cultura. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes
doses e épocas de aplicação de fungicidas sobre a qualidade da fibra e
no rendimento de forragem de milho. Foram conduzidos dois
experimentos no ano agrícola de 2006/2007 em área experimental do
Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. No
primeiro experimento foi feito a aplicação do fungicida no estádio V8 e
no segundo a aplicação foi em pré-pendoamento. O delineamento
experimental foi o DBC com três repetições. Os híbridos utilizados
foram o AG7010 e P30F53. Foram avaliados os seguintes tratamentos:
1)Opera - 500ml/ha; 2) Opera - 750ml/ha; 3) PrioriXtra + 0,5% nimbus
- 300ml/ha; 4) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 450ml/ha; 5) controle – sem
fungicida. A colheita foi realizada quando os grãos das espigas
encontravam-se na meia linha de leite. Os parâmetros avaliados foram
a percentagem de matéria seca, produção de matéria seca (MS/ha),
produção de matéria verde (MV/ha), %FDA, %FDN, %Lignina e %
Proteína Bruta. Quanto aos tratamentos com fungicidas e doses, não
houve diferenças significativas para os parâmetros avaliados. Para época
de aplicação, a produção de matéria verde por área (MV/ha) foi superior
na aplicação quando o milho se encontrava com 8 folhas totalmente
expandidas.. Porém a produtividade de matéria seca por área (MS/ha) e
os demais parâmetros avaliados (%MS, FDN, FDA, Lignina e %PB)
não foram afetados.
Palavras-chave: Zea mays L, controle de doenças, vigor de planta,
matéria seca e fibras.
1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected], 2UFLA, [email protected],
3
UFLA, [email protected], 4UFLA, [email protected], 5UFLA,
[email protected]
155
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito de Fungicidas e Épocas de Aplicação Sobre Características
Agronômicas e Severidade de Doenças na Cultura do Milho
SOUZA FILHO, A.X.1, VON PINHO, R.G.2,BRITO, A.H.3
MENDES, M.C.4 e PEREIRA, J.L.A.R.5
No manejo de doenças na cultura do milho a utilização de fungicidas
do grupo das estrubirulinas associadas a triazóis tem sido uma
alternativa. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes
doses e épocas de aplicação de fungicidas sobre a severidade de doenças
e características agronômicas na cultura do milho. Foram conduzidos
dois experimentos no ano agrícola de 2006/2007 em área experimental
do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras.
No primeiro experimento foi feito a aplicação do fungicida no estádio
V8 e no segundo a aplicação foi em pré-pendoamento. O delineamento
experimental foi o DBC com três repetições. Os híbridos utilizados
foram o AG7010 e o P30F53. Foram avaliados os seguintes tratamentos:
1) Opera - 500ml/ha; 2) Opera - 750ml/ha; 3) PrioriXtra + 0,5% nimbus
- 300ml/ha; 4) PrioriXtra + 0,5% nimbus - 450ml/ha; 5) controle – sem
fungicida. As variáveis analisadas foram peso de grãos, altura de planta,
altura de espiga e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD)
para a severidade de cercosporiose e mancha branca. As características
agronômicas avaliadas não foram influenciadas por nenhuma fonte de
variação Para a cercosporiose independentemente do produto e da dose
utilizada os tratamentos com fungicidas reduziram a AACPD quando
comparados com o tratamento controle. Também para a cercosporiose
a aplicação no estádio de pré-florescimento foi mais eficaz para a
redução da AACPD. No controle de severidade da mancha branca,
nenhum dos produtos, doses e épocas de aplicação avaliados foram
eficazes para conter o progresso da doença.
Palavras-chave: Zea mays L, doenças fúngicas, Cercospora zeaemaydis, Phaeosphaeria maydis.
1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected], 2 UFLA,
[email protected], 3UFLA, [email protected], 4UFLA, [email protected],
5
UFLA, [email protected]
156
Fitossanidade
Efeito de uma Aplicação de Fungicidas no Controle de Doenças
Foliares da Cultura do Milho, em Costa Rica, MS, Safra 2007-08
IAMAMOTO, M. M.1
As doenças foliares do milho vêm apresentando importância cada vez
maior no cenário brasileiro nos últimos anos, devido à suscetibilidade
dos materiais comerciais disponíveis no mercado. O intuito do presente
trabalho foi de avaliar a eficiência de uma aplicação de fungicidas no
período de pré-pendoamento, na safra 2007/08 em Costa Rica, Mato
Grosso do Sul. A aplicação foi efetuada com pulverizador costal
pressurizado a CO2, com bico leque 11002, na vazão de 200L/ha. O
híbrido utilizado foi o Pioneer 30K75, e foram avaliados a porcentagem
de incidência das doenças foliares, produtividade em sacas de 60 kg/ha
e peso de mil sementes em gramas. Os tratamentos utilizados foram:
(a) testemunha sem fungicidas; (b) trifloxistrobina + tebuconazole +
OMS (600 mL de p.c./ha + 600 mL de p.c./ha); (c) azoxistrobina +
ciproconazole + óleo mineral (300 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha);
(d) picoxistrobina + ciproconazole + óleo mineral (250 mL de p.c./ha +
250 mL de p.c./ha + 500 mL de p.c./ha); (e) trifloxistrobina +
tebuconazole + OMS (750 mL de p.c./ha + 1.000 mL de p.c./ha); (f)
prothioconazole (400 mL de p.c./ha) e (g) piraclostrobina +
epoxiconazole (750 mL de p.c./ha). Analisando os resultados, verificouse que todos os tratamentos foram eficientes para a redução do potencial
de inoculo das doenças foliares da cultura do milho, assim como na
produtividade, onde os tratamentos (e); (d); (f); (c); (b) e (g) diferiram
estatisticamente da testemunha e propiciaram incrementos produtivos
de até 22,66 sc/ha e/ou até 15,73% a mais. Quanto ao peso de mil
sementes, somente o tratamento (b) diferiu estatisticamente da
testemunha sem fungicidas.
Palavras-chave: Zea mays L., controle químico, fungicidas, doenças
foliares, incremento produtivo
Pesquisador, MCI Planejamento, Pesquisa, Desenvolvimento, Perícia e Assistência
Técnica S/S. Rua Floriano Peixoto, 1647 – CEP – 14870-810 – Jaboticabal – SP, email:
[email protected]
1
157
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Controle Químico em Spodoptera frugiperda
(Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), sobre o Comprimento
da Espiga e Produtividade de Milho
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O.
4
CHRISTOVAM, R.S., 5BALDIN, E.L.L. e 6RAETANO, C.G.
1
O trabalho objetivou quantificar o efeito do controle químico com
inseticidas na produtividade e comprimento de espigas causados por
Spodoptera frugiperda em condições de campo. O experimento foi
conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007
com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao
acaso com 5 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas
por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do
produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 +
0,1); 2. clorpirifós (600); 3. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 4.
espinosade (100) e 5. testemunha. A aplicação foi feita através de um
pulverizador costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo
um volume de calda de 300L/ha. Foram retiradas de cada parcela 10
espigas para avaliação do comprimento e produtividade. O comprimento
de espiga e produtividade não apresentaram diferença estatística,
entretanto, houve um aumento médio na produtividade de 18% dos
tratamentos onde foi realizado o controle do inseto. O tratamento com
inseticida espinosade + surfatante siliconado apresentou a maior média
de produtividade (23% a mais do que a testemunha).
Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas.
5e6
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP:
18610-307. [email protected] [email protected] 1, 2, 3, 4, 5 Mestrandos da FCA
– UNESP [email protected], [email protected], [email protected],
4
[email protected]
158
Fitossanidade
Efeito do Manejo de Tecnologia na Incidência de Podridão do
Colmo e Grãos Ardidos em Doze Híbridos de Milho na Depressão
Central do RS
KUHNEM JÚNIOR, P.R.1, CASA, R.T.1, SILVA, P.R.F.2,
DANELLI, A.L.D.1, ENDRIGO, P.C.2, GAVA, F.1, MAASS, L.B.2,
VIEIRA, V.M.2 e JANDREY, D.B.2
A utilização de populações elevadas de plantas, aliada a desequilíbrios
nutricionais e à suscetibilidade dos genótipos contribui para o aumento
de doenças do colmo e de espiga em milho. A infecção de patógenos
nos grãos normalmente é favorecida por chuva na fase de polinização.
O objetivo deste trabalho foi quantificar a incidência de podridão de
colmo e grãos ardidos em doze híbridos de milho (AS 1565, AS 1570,
AS 1575, Dow 2B587, Dow 2B688, Dow 2B707, P30P70, P30F44,
P32K75, NK 3234, NB 7205 e IMPACTO) submetidos ao sistema de
médio e alto manejo. Os dois sistemas de manejo testados variaram
quanto à densidade de plantas, à dose de adubo utilizada na semeadura
e em cobertura e à quantidade de água fornecida via irrigação. O alto
sistema de manejo apresentou na média dos doze híbridos a menor
incidência de podridão do colmo (14%), causado por F. graminearum
(Gibberela zea Schw), em relação ao sistema de médio manejo (45%).
No sistema de alto manejo o hibrido AS 1565 (46%) e NK 3234 (58%)
apresentaram as maiores incidência de podridão de giberela diferindo
significativamente dos demais híbrido. No sistema de médio manejo a
maior incidência foi verificada no AS 1565 com 79% de incidência de
giberela diferindo apenas do Dow 2B587 com menor incidência (18%).
Com relação a grãos ardidos o alto sistema de manejo apresentou na
média dos doze híbridos a maior incidência (4,0%) em relação ao médio
manejo (1,5%). Os níveis nutricionais, fornecimento de água, densidade
de plantas e suscetibilidade dos genótipos a giberela interferem na
incidência de podridão do colmo e grãos ardidos.
Palavras-chave: doenças, genótipos, irrigação, população de plantas,
Zea mays.
Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, CP.
281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected] e [email protected].
2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia.
[email protected]
1
.
159
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Método de Preparo de Extratos Aquoso de Folhas de
Nim e do Horário de Aplicação Sobre o Controle da Lagarta
Spodoptera frugiperda,, no Milho1
VIANA, P.A.2 e RIBEIRO, P.E.A.3
O uso de extrato de folhas de nim é uma alternativa aos inseticidas
sintéticos para o controle da Spodoptera frugiperda na lavoura de milho.
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do método de preparo de
extrato aquoso de folhas de nim e do horário de aplicação sobre o
controle da lagarta de S. frugiperda. Os tratamentos foram constituídos
de três extratos aquoso de folhas de nim (seca moída, verde triturada e
verde macerada) pulverizados pela manhã (8:00 h) ou à tarde (16:00
h), um inseticida (chlorpyrifos) e uma testemunha (água). As parcelas
foram compostas por 10 vasos com duas plantas. O delineamento
experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições. Os extratos
foram aplicados com um pulverizador costal CO2 (40 lb/pol2.) equipado
com uma barra tríplice e bicos tipo leque (80.01/80.04/80.01). Os danos
foliares para os tratamentos com extratos de nim variaram de 1,41 a
2,35. A aplicação de chlorpyrifos e a testemunha apresentaram dano
médio de 1,13 e 8,33, respectivamente. Não houve diferença
significativa entre os extratos de nim e os horários de aplicação
avaliados. A biomassa de lagartas e a largura da capsula cefálica
mostraram a mesma tendência da avaliação de dano foliar. A biomassa
variou de 91,27 a 182,07 mg e a capsula cefálica variou de 2,20 a 2,60
mm. Concluiu-se que, independente do horário de aplicação, os extratos
aquosos de folhas de nim (seca moída, verde triturada e verde macerada)
são eficientes no controle de lagartas de S. frugiperda no milho e afetam
negativamente o desenvolvimento larval.
Palavras-chave: Insecta, azadiractina, inseticida natural, Zea mays.
Projeto financiado pela FAPEMIG.
Pesquisador e
3
Téc. de Nível Superior, Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas,
MG. [email protected].
1
2
160
Fitossanidade
Efeito do Nitrogênio e do Potássio na Severidade da Antracnose
Foliar em Duas Cultivares de Milho
CARVALHO, D.O.1, POZZA, E.A.2, CASELA, C.R.3 e COSTA, R.V.3
A influência das doses de N (75; 150; 300; 600 e 1200 mg.dm-3) e de K
(62,5; 125; 250; 500 e 1000 mg.dm-3) na severidade da antracnose foliar
foi avaliada em casa de vegetação, em duas cultivares de milho, DAS
2B710 (moderadamente resistente) e BRS 1010 (suscetível). As doses
de N e de K foram parceladas em 4 vezes, de 10 em 10 dias a partir da
semeadura (DAS). Aos 21 DAS, pulverizou-se as plantas com suspensão
de inóculo. Realizou-se câmara úmida e escura por 3 dias consecutivos.
Utilizando uma escala de notas, avaliou-se a severidade da doença aos
11 dias após a inoculação, quando o progresso da doença já havia
estabilizado. As notas de severidade foram transformadas em
porcentagem de área foliar lesionada pela doença (AFL%). A interação
entre as doses de N e de K influenciou a AFL em ambos os materiais;
no entanto, observaram-se alterações significativas no progresso da
doença apenas na cultivar DAS 2B710. A menor AFL ocorreu nas doses
de 75 mg.dm-3 de N e 1000 mg.dm-3 de K. Foi obtida média de 32,24%
para AFL na cultivar DAS 2B710, e 54,44% na cultivar suscetível. Em
média, a AFL na cultivar moderadamente resistente foi 41% menor que
na cultivar suscetível. A influência da nutrição mineral sobre a resistência
de plantas de milho à antracnose foi relativamente pequena na cultivar
suscetível BRS 1010 mas foi significativa na cultivar moderadamente
resistente DAS 2B710.
Palavras-chave: nutrição mineral, resistência, suscetibilidade, milho,
área foliar lesionada.
EMBRAPA Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG..
[email protected], 2 Universidade Federal de Lavras. [email protected],
3
EMBRAPA Milho e Sorgo, [email protected] e [email protected]
1
161
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Nitrogênio e do Potássio no Período de Incubação
e no Período Latente de Colletotrichum graminicola
em Duas Cultivares de Milho
CARVALHO, D.O.1, POZZA, E.A.2, CASELA, C.R.3 e COSTA, R.V.3
Foi avaliado o efeito de 5 doses de N (75; 150; 300; 600 e 1200 mg.dm3
) e de K (62,5; 125; 250, 500 e 1000 mg.dm-3), no período de incubação
(PI) e no período latente (PL) de C. graminicola, em casa de vegetação,
em duas cultivares de milho, DAS 2B710 (moderadamente resistente à
antracnose foliar) e BRS 1010 (suscetível). O fornecimento das doses
de N e de K foi parcelado em 4 vezes, com intervalos de 10 dias a partir
da semeadura (DAS). Aos 21 DAS, as plantas foram pulverizadas com
suspensão de inóculo até o ponto de escorrimento. Para propiciar
condições favoráveis, realizou-se câmara úmida e escura por 16 horas
durante a noite, por 3 dias consecutivos. No 4º dia após a inoculação,
iniciaram-se as avaliações para a estimativa do período de incubação
(PI) e do período latente (PL) do patógeno. Não houve influência da
adubação com N e K no PI para ambas as cultivares e no PL para a
cultivar BRS 1010. O incremento das doses de K aumentou de 9 para
11,5 dias ou 21,7% o PL do patógeno na cultivar DAS 2B710.
Palavras-chave: nutrição mineral, milho, progresso da infecção,
potencial de inóculo, Colletotrichum graminicola.
1
EMBRAPA Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG..
[email protected], 2 Universidade Federal de Lavras. [email protected],
3
EMBRAPA Milho e Sorgo, [email protected] e [email protected]
162
Fitossanidade
Efeito do Óleo Vegetal da Castanha do Brasil (Bertholletia
excelsa) sobre Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856)
(Hemiptera: Aphididae) em Sorgo, Cultivar BR 700
SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3,
MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5
O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] representa um dos importantes
suportes forrageiros para a pecuária com elevado potencial de produção
de matéria verde. A partir de 2004 a produção brasileira de sorgo cresceu
390%, passando de 553.644 toneladas para 2.163.247 toneladas. O
pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como
gramíneas silvestres. Em sorgo, o pulgão geralmente infesta o cartucho
e a panícula, sugando a seiva da planta. As folhas atacadas ficam
cloróticas, encarquilhadas e enroladas, com manchas marromamareladas, recobertas por “honeydew”. Neste sentido, este trabalho
teve como objetivo verificar a influência desse óleo como inseticida
natural para o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa
de controle da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido
no laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no
Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da
Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram testadas as seguintes
concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo essencial). O óleo de copaíba
apresentou uma percentagem significativa na mortalidade de pulgões
para os tratamentos de 2,5, 5,0, 7,5 e 10% respectivamente,
demonstrando grande poder de inseticida natural. Os tratamentos não
mostraram diferença no que consiste ao tempo de 24 e 48 horas após a
pulverização.
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected]
Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected]
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected]
4
Dr. Pesquisador da UFRA [email protected]
5
Mestrando da UEM-SC [email protected]
1
2
163
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Óleo Vegetal de Andiroba (Carapa sp.) Sobre
Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae)
em Sorgo, Cultivar BR700
SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2, OLIVEIRA NETO, C. F.3
MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5
O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central,
região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e
Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália.
O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço, bem como
gramíneas silvestres. Em sorgo, o pulgão geralmente infesta o cartucho
e a panícula, sugando a seiva da planta. As folhas atacadas ficam
cloróticas, encarquilhadas e enroladas, com manchas marromamareladas, recobertas por “honeydew”. Sobre esses excrementos e
seiva extravasada, desenvolve-se um fungo de cor preta, a fumagina, o
qual, revestindo o limbo foliar, prejudica a atividade fotossintética. Neste
sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desse
óleo como inseticida natural para o R. maidis, em condições de
laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo.
O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos
(LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram
testadas as seguintes concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo
essencial). O óleo essencial andiroba apresentou uma toxidez na
população de pulgões, sendo que as concentrações de 7,5 e 10% foram
as que promoveram a maior taxa de mortalidade, evidenciando assim a
sua utilização como controle natural do Rhopalosiphum maidis.
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected]
Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected]
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected]
4
Dr. Pesquisador da UFRA [email protected]
5
Mestrando da UEM-SC [email protected]
1
2
164
Fitossanidade
Efeito do Óleo Vegetal de Copaiba (Copaifera sp.) sobre
Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae)
em Sorgo, Cultivar Cultivar BR700
SILVA, C. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3
MAIA, W. J. M. S.4 e LOBATO, A. K. S.5
O sorgo (Sorghum bicolor [L.] Moench) é uma planta originária da
África, abaixo do deserto de Saara, na região da Etiópia e do Sudão
com gênero ancestral de 5.000 a 6000 anos. Além disso, apresenta uma
adaptabilidade ampla a ambientes e produz sob condições desfavoráveis,
diferentemente da maioria dos cereais. Atualmente o sorgo é um dos
principais cereais cultivados no mundo, principalmente em regiões de
alta temperatura e baixa precipitação, locais onde a cultura atinge altas
produções de grãos e de forragem. O pulgão-do-milho Rhopalosiphum
maidis (Fitch, 1856) (Hemiptera: Aphididae) é encontrado em
praticamente todas as regiões temperadas e tropicais do mundo, tendo
como principais plantas hospedeiras o sorgo, a cevada e o milho. Neste
sentido, este trabalho teve como objetivo verificar a influência desse
óleo como inseticida natural para o R. maidis, em condições de
laboratório como alternativa de controle da infestação natural em sorgo.
O experimento foi conduzido no laboratório de bioecologia de insetos
(LABIN), localizado no Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em Belém-PA. Foram
testadas as seguintes concentrações (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% do óleo
essencial). O óleo de copaíba apresentou uma percentagem significativa
na mortalidade de pulgões para os tratamentos de 2,5, 5,0, 7,5 e 10%
respectivamente, demonstrando um potente inseticida natural. Os
tratamentos não mostraram diferença no que consiste ao tempo de 24 e
48 horas após a pulverização, com exceção da concentração de 2,5%.
Acadêmica da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém-PA. [email protected]
Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected]
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected]
4
Dr. Pesquisador da UFRA [email protected]
5
Mestrando da UEM-SC [email protected]
1
2
165
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Tratamento de Sementes com Fitorregulador Associado
à Pulverização de Inseticidas no Controle de Spodoptera
frugiperda sobre a Matéria Seca e Silagem de Milho
DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1,
CHRISTOVAM , R.S. 1, e RAETANO, C.G.2
Este trabalho teve como objetivos avaliar a produção de silagem e
matéria seca da cultura do milho através do tratamento de sementes
com o fitorregulador Stimulate, associado à pulverização das plantas
com inseticida a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao
ataque de Spodoptera frugiperda. O experimento foi conduzido na FCA/
UNESP – Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106
no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos
distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e
não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de
inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de
1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das
plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S.
frugiperda foram pulverizadas com o inseticida betaciflutrina na dose
de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha. A silagem foi obtida
através da colheita das plantas de milho quando estas apresentavam
espigas com grãos apresentando 2/3 da linha de leite. Nos tratamentos
onde houve a aplicação do inseticida ou somente do fitoregulador a
quantidade de massa verde colhida foi de aproximadamente 2 toneladas
a mais do que nas parcelas não pulverizadas, enquanto que nas mesmas
condições, nas parcelas sem tratamento das sementes esta diferença
atingiu mais de 3 ton/ha, mostrando que a não aplicação do fitorregulador
deixou as plantas mais suscetíveis aos danos provocados por S.
frugiperda.
Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho,
desenvolvimento de plantas.
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected]
2
Professor, FCA/UNESP. [email protected]
1
166
Fitossanidade
Efeito do Tratamento de Sementes de Milho com Inseticidas
no Sistema de Produção Integrado com Braquiária
CRUZ, I.1, LEÃO, M. L.2, ALVARENGA, R.C.1, VIANA, P. A.1,
GONTIJO NETO, M.M.1e FIGUEIREDO, M. L.C.³
A utilização do milho juntamente com uma braquiária tem sido uma
das maneiras de recuperar áreas degradadas de pastagem. Apesar de
uma série de vantagens no sistema integrado, pouco ainda se conhece
sobre o impacto de insetos-pragas numa ou em outra espécie vegetal,
ou até mesmo sobre as duas, no caso de pragas comuns aos cultivos
associados. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de inseticidas
misturados à sementes de milho (BRS 1030) e semeadas mecanicamente
juntamente com a braquiária, Brachiaria decumbens (marandú):
carbofuran (Furazin 310 TS, 450 ml/ha), imidacloprid + thiodicarb
(Cropstar, 350 ml/ha), thiamethoxam (Cruiser 700 WS, 120 ml/ha) e
fipronil (Standak 250 FS, 150 ml/ha), comparados a uma testemunha
sem nenhum tratamento. A incidência da lagarta-elasmo na área
experimental variou entre 1,7% de plantas atacadas (semente tratada
com Cropstar) a 11,5% (semente sem tratamento). Nos demais
tratamentos a infestação média foi de 4,9%. Na amostragem realizada
por ocasião da colheita, o maior número de plantas foi verificado nas
parcelas tratadas com Furazin e Cropstar. Já em relação ao peso de
grãos de milho, além desses dois tratamentos (3.514 e 3.430 kg/ha),
maior peso foi também verificado nas parcelas tratadas com o inseticida
Standak (3.700 kg/ha) em relação à testemunha (3.062 kg/ha). Com
relação à braquiária (índice 100), o peso verde de amostras foram em
ordem crescente, verificado nas parcelas onde o milho tinha sido tratado
com Furazin (102), Cruiser (106), Standak (106) e Cropstar (113).
Palavras-chave: milho; pragas iniciais; integração lavoura-pecuária;
manejo; Brachiaria decumbens
Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 151, 35700-970 Sete Lagoas, MG E-mail:
[email protected]; 2 Estudante de graduação, bolsista CNPq; 1 FEAD – Centro
de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140- 100Belo
Horizonte, MG [email protected]
1
167
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito Fitotônico de Inseticidas em Plântulas de Milho
SUEKANE, R. 1, CESSA, R. M. A. 2, MELO, E. P. 2, LIMA JR, I. S. 2,
MARTINS, R.R. 1, KODAMA, E. 1, KODAMA, C. 1 e BERTONCELLO, T. F.2
Os inseticidas do grupo dos neonicotinóides vêm sendo utilizados com
sucesso em diversas culturas para o controle de diferentes espécies de
insetos, principalmente os sugadores. O objetivo desse trabalho foi
avaliar o efeito fitotônico em plântulas, do milho híbrido duplo de ciclo
precoce AGROESTE – AS 32, por meio do tratamento de sementes
com os inseticidas ACTARA 250 WG e CRUISER 350 FS. Como
comparativo avaliou-se também o regulador de crescimento
STIMULATE. Para efeito comparativo, foi avaliado o regulador de
crescimento vegetal Stimulate (ingrediente ativo: ácido giberélico
(giberelina) + cinetina (citocina) + ácido 4-indol-3-butírico (grupo
químico: ácido indolalcanóico)), recomendado para a cultura do milho,
nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 mL por kg de semente tratada. O inseticida de
nome comercial Cruiser FS 350 (ingrediente ativo: tiametoxam (grupo
químico: neonicotinóide), recomendado para a cultura do milho, foi
avaliado nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 mL por kg de semente tratada. O outro
inseticida avaliado, de nome comercial Actara 250 WG (ingrediente
ativo: tiametoxam / grupo químico: neonicotinóide), porém, não
recomendado à cultura do milho, foi avaliado nas doses 0,5, 1,0 e 1,5 g
por kg de semente tratada. Não houve efeito significativo em relação
aos produtos testados no tratamento de semente de milho, para nenhuma
das características avaliadas. Possivelmente, devido à excelente
condição climática durante o período experimental. O efeito fitotônico
dos produtos avaliados no tratamento de sementes de milho não foi
significativo, estatisticamente, para as características avaliadas, porém,
as melhores médias foram observadas para o inseticida Actara aplicado
no tratamento de sementes nas dosagens 0,5 e 1,0 g kg-1 de semente.
Palavras-chave: estimulante, bioativador, tratamento de sementes
Acadêmico do curso de agronomia da UFGD. [email protected]
Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia da UFGD, CP. 533, CEP
79804-970, Dourados-MS. [email protected]
1
2
168
Fitossanidade
Efeitos da Interação do Uso de Stimulate® e Inseticidas
Fisiológicos na Cultura do Milho
FANCELLI, A. L.1, MIACHON, L.P.2,
MACHADO, R.S.2 e RIBEIRO, A.P.P.2
Com o objetivo de se aumentar a média de produtividade da cultura do
milho, torna-se estratégico o emprego de novas tecnologias que
melhorem o aproveitamento dos recursos disponíveis, visando a
sustentabilidade dos sistemas agrícolas. O objetivo deste trabalho foi o
de avaliar a eficiência de inseticidas sistêmicos e biorreguladores na
promoção de melhorias nos componentes que determinam a
produtividade dessa cultura. Como biorregulador foi avaliado o produto
StimulateÒ isoladamente ou combinado com os inseticidas CruiserÒ 350
FS (Tiametoxam) e Cropstar Ò (Imidacloprido + Tiodicarbe). O
delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9
tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros avaliados foram: emergência
e altura de plantas, diâmetro do colmo, índice de área foliar, incidência
de lagarta-do-cartucho (Spodoptera fugiperda), prolificidade, número
de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de 100 grãos
e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste F,
para verificação dos efeitos de tratamento sobre os parâmetros avaliados.
Em seguida, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de
Tukey. A análise dos resultados evidenciou que o StimulateÒ, em
tratamento de sementes ou em pulverização foliar, promoveu aumentos
de 9 e 10,3%, respectivamente, com relação ao controle. A associação
do biorregulador aos inseticidas avaliados contribui para o aumento da
eficiência das plantas no aproveitamento efetivo dos recursos ofertados,
além de maximização a expressão do potencial genético de plantas de
milho, gerando aumento expressivo em produtividade.
Palavras-chave: Zea mays L., biorreguladores.
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal,
Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. [email protected]
2
ESALQ/USP
1
169
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Eficiência de Telenomus remus para o Controle de
Spodoptera frugiperda em Milho Orgânico
FIGUEIREDO, M.C.F.1; CRUZ, I.2 e SILVA, R.B.2
O controle de S. frugiperda é indispensável para se ter redução nas
perdas de produtividade do milho orgânico. Este trabalho teve como
objetivo avaliar a eficiência de Telenomus remus no manejo de S.
frugiperda em área cultivada com milho orgânico (BRS 106), na
Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG, utilizando, para se
determinar o aparecimento inicial e a freqüência das mariposas, uma
armadilha contendo o feromônio sexual sintético, instalada logo após a
emergência das plantas. Os tratamentos foram: 1-sem liberação, 2-duas,
3-quatro e 4-seis liberações. A densidade de insetos em cada liberação
foi de 70.000 adultos por hectare. Conclui-se que o aumento no número
de liberações de T. remus propiciou uma diminuição significativa nas
perdas em rendimento dos grãos, sendo a armadilha de feromônio uma
ferramenta valiosa para se determinar a real necessidade e o número de
liberações a ser realizado.
Palavras-chave: Lagarta-do-Cartucho; controle biológico; parasitóide
de ovos
1
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140100, Belo Horizonte, MG. [email protected]
2
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG.
[email protected]
170
Fitossanidade
Eficiência de Extratos Aquosos no Controle de
Spodoptera frugiperda (Lagarta-do-Cartucho)
VESOHOSKI, F.1, MACIEL, P. H. F. Z. A.1, MACAGNAN, E.2,
OLIVEIRA, R. C. 3 e MARCHIORO, V. S. 4
A Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho) é um lepidóptero da
família Noctuidae, considerada uma das principais pragas da cultura
do milho (Zea mays L.), causando enormes prejuízos na produção da
mesma. Seu controle é feito por meio de inseticidas sintéticos.
Recentemente vem sendo usado extratos de diversas plantas com
potencial inseticida para seu controle. Nesse sentido, foram conduzidos
dois experimentos objetivando avaliar a eficiência dos extratos aquosos
de nim (Azadirachta indica), mamona (Ricinus communis), coroa-decristo (Euphorbia milii), comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amena)
em concentrações de 1% e 5%. Os experimentos foram conduzidos no
Laboratório de Entomologia da COODETEC, Cascavel - Paraná. Os
extratos testados não causaram mortalidade das lagartas nos ensaios
por ingestão e por contato, com isso se fazendo necessário outros testes
com concentrações diferentes.
Palavras-chave: Zea mays L., lagarta-do-cartucho, plantas inseticidas
Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n°
500 Cascavel - PR. [email protected], [email protected].
2
Acadêmica de Ciências Biológicas Bacharelado, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida
das Torres, n° 500, Cascavel (PR). [email protected].
3
Biólogo, Doutor, Professor, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n° 500,
Cascavel (PR). [email protected].
4
Pesquisador Melhoramento de Trigo, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola,
Cascavel (PR). [email protected].
1
.
171
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Eficiência de Inseticidas no Controle da Lagarta-do-Cartucho em
Milho no Sistema de Produção Integrado com Braquiária
FIGUEIREDO, M.L.C.1; CRUZ, I.2 e SILVA, R.B.2
Sementes de milho (BRS 1030) foram semeadas mecanicamente
juntamente com a braquiária, Brachiaria decumbens, cultivar marandú,
numa proporção de três fileiras de braquiária por uma de milho, sendo
esta, semeada na mesma linha com a braquiária, cujas outras duas linhas
de plantio, ficando 30 cm de distância, em cada lado. Logo após a
emergência das plantas foi utilizada uma armadilha de feromônio sexual
sintético para monitorar a presença da praga. O ponto de decisão para a
aplicação dos inseticidas (Certero 480 SC - triflumurom, Larvin 800
WG - thiodicarb, Tracer - espinosade, Lannate 215 BR - methomil e
Karate Zeon - lambdacialotrina) foi baseado na coleta de um número
mínimo de três machos de Spodoptera frugiperda. A infestação da praga
na área foi relativamente alta. A pulverização ocorreu quando as plantas
estavam com 25 dias de idade. A mortalidade larval variou entre 74 e
86%. A produtividade de grãos/ha em relação à testemunha foi entre 11
e 45% superior onde foi realizada aplicação de inseticidas.
Palavras-chave: Spodoptera frugiperda; controle químico; integração
lavoura-pecuária
1
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140100, BH, MG. [email protected]
2
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG.
[email protected]
172
Fitossanidade
Eficiência de Inseticidas nos Danos Causados por Spodoptera
frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae)
1
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A., 3AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
4
CHRISTOVAM, R.S., 5MACHADO, R.F. e 6RAETANO, C.G.
O trabalho objetivou avaliar a eficiência de inseticidas nos danos
provocados por S. frugiperda na cultura do milho em condições de
campo. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de
Botucatu, safra 2006/2007 com milho híbrido 2B710, em delineamento
experimental de blocos ao acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As
parcelas foram constituídas por 5 linhas de 10 m de plantas. Os
tratamentos utilizados (em mL do produto comercial/ha e %v/v) foram:
1. clorpirifós + siliconado (600 + 0,1); 2. clorpirifós (600); 3. clorpirifós
(900); 4. deltametrina + siliconado (200 +0,1); 5. deltametrina (200);
6. deltametrina (300); 7. espinosade + siliconado (100 + 0,1); 8.
espinosade (100); 9. espinosade (150) e 10. testemunha. A aplicação
foi feita através de um pulverizador costal manual com ponta de jato
plano XR8002, conferindo um volume de calda de 300L/ha. As
avaliações foram feitas aos 0 (prévia), 2, 8, 14 e 21 dias após aplicação
(DAA). Contaram-se os danos provocados pela lagarta em 20 plantas
tomadas ao acaso na parcela de acordo com a escala de Carvalho (1970).
Somente o tratamento com o inseticida espinosade diferencio-se
estatisticamente da testemunha apartir da avaliação feita aos 8 DAA.
Palavras-chave: Zea mays, controle químico, lagarta-do-cartucho,
inseticidas.
Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP:
18610-307. [email protected]
1, 2, 3, 4, 5
Alunos da FCA – UNESP [email protected], [email protected],
3
[email protected], [email protected] e [email protected]
1
173
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Eficiência do Lufenuron para o Controle da Lagarta do
Cartucho em Milho, Usando Diferentes Tecnologias de Aplicação
GIACHINI, R.M.1, MATTIONI, F.1, OLIVEIRA, E.F.1,
MENDONÇA, E.A.F.2, GUIMARÃES, S.C.2 e LOBO, F. A.2
Foi instalado um experimento em área comercial no município de
Cláudia-MT, para avaliar diferentes tecnologias de aplicação do
inseticida lufenuron (300 ml/ha) no controle de Spodoptera frugiperda
na cultura do milho. Os tratamentos foram constituídos pelas tecnologias
de aplicação do inseticida: 1-uniport/veículo água/volume 100L/ha, 2uniport/veículo água+glicerina/volume 100L/ha, 3-uniport/veículo água/
volume 150L/ha, 4-uniport/veículo água+glicerina/volume 150L/ha, 5aérea/veículo água+glicerina /volume 9L/ha, 6-aérea/veículo água+óleo/
volume 9L/ha, 7-aérea/veículo água+glicerina/volume 15L/ha, 8-aérea/
veículo água+óleo/volume 15L/ha. Cada tratamento foi aplicado numa
faixa de 100 m x 1000 m, na qual foram determinados quatro pontos de
amostragem, onde se realizou a contagem do número de lagartas vivas
antes da pulverização e após 4, 8, 12, 16 e 20 dias. Adicionalmente, em
cada faixa, foram deixados quatro pontos de 30 m2 sem aplicação, que
se constituíram testemunhas absolutas. Como variável resposta calculouse a porcentagem de eficiência (%E) dos tratamentos usando a fórmula
de Abbott. As médias foram comparadas pelo critério de Scott-Knott
com á=0,05. A maior eficiência de controle aos 4 dias após tratamento
foi de 96% no tratamento 1 e 93% no tratamento 6, mas não diferiu
estatisticamente dos tratamentos 8 e 7. E o tratamento 3 foi o menos
eficiente com 76%. Aos 16 dias somente os tratamentos 1, 6, 5 e 7
obtiveram eficiência mínima requerida de 80%. A aplicação aérea de
9L/ha com glicerina + água teve a mesma eficiência que a aplicação
aérea de 9 l/ha com óleo vegetal + água.
Palavras-chave: Zea mays L., glicerina, Spodoptera frugiperda,
pulverização aérea, volume de calda.
¹ Alunos do PPGAT/FAMEV/UFMT, Cuiabá[email protected] e
[email protected]
² Dr., Professor Titular, PPGAT, FAMEV/UFMT, [email protected] e
[email protected]
174
Fitossanidade
Epidemiologia da Cercosporiose em Milho no
Município de Capão Bonito
KOSHIKUMO, É.S.M.1, FANTIN, G.M.2,
SCALOPPI, É. A. G.3 e BARRETO, M.4
A cercosporiose do milho é uma doença mundialmente importante na
cultura do milho por causar redução na produtividade. Desta forma, o
objetivo do trabalho foi analisar aspectos epidemiológicos desta doença
no município de Capão Bonito/SP de 2002 a 2006. Para tal, foram
conduzidos ensaios do utilizando-se 42 a 54 cultivares em blocos
casualizados com 3 repetições e 4 avaliações utilizando-se escala
diagramática da Agroceres.Calculou-se a Curva de Progresso da Doença
e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), parâmetro
que foi submetido à análise de variância (ANAVA) pelo teste F e teste
de média Scott-Knott a 5% de probabilidade. Com base nessa resposta,
os cultivares foram agrupados em resistentes, moderadamente
resistentes, moderadamente suscetíveis e suscetíveis
(R,MR,MS,S).Testaram-se os modelos monomolecular, exponencial,
logístico e de Gompertz.A doença apenas ocorreu em 2002 e 2004,
sendo que o melhor modelo foi o monomolecular; nota-se que a
diferença no progresso da doença nos diferentes grupos (R,MR,MS,S)
deve-se principalmente à taxa de progresso da doença (r). Em 2002 a
doença iniciou mais tardiamente e com severidades maiores que em
2004, quando a doença iniciou primeiro, mas com baixa severidade, a
qual foi favorecida quando ocorreu precipitação regulares e temperatura
média de 20,43 oC durante o pendoamento e florescimento da cultura.
Palavras-chave: epidemia, Cercospora zeae-mays, Zea mays
Doutoranda da UFLA, CP.3037, CEP 37200-000. [email protected] 2,3Pesquisador
do Instituto Biológico de Campinas CP.70 CEP:13001-970. [email protected],
3
[email protected], 4Professor da FCAV-UNESP, CEP: 14884-900.
Jaboticabal-SP. [email protected]
1
175
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Epidemiologia da Mancha de Phaeosphaeria em Milho
no Município de Capão Bonito
KOSHIKUMO, É.S.M.1, FANTIN, G.M.2,
SCALOPPI, E. A. G.3 e BARRETO, M.4
Diante da importância da cultura do milho e da carência de informações
sobre as doenças nesta cultura, o objetivo do trabalho foi analisar
aspectos epidemiológicos da mancha de phaeosphaeria no município
de Capão Bonito/SP de 2002 a 2006. Os ensaios foram em blocos
casualizados com 3 repetições utilizando 42 a 54 cultivares dependendo
do ano. Foi calculada a Curva de Progresso da Doença e a Área abaixo
da mesma (AACPD), a qual foi analisada pelo teste F e as médias
comparadas pelo teste de Scott-Knott. Com base neste teste os cultivares
foram divididos em 4 grupos: Resistentes (R), Moderadamente
Resistentes (MR), Moderadamente Suscetíveis (MS) e Suscetíveis (S).
Modelos matemáticos foram testados: Logístico, Exponencial, de
Gompertz e Monomolecular. Sendo que este último foi o que melhor se
ajustou aos dados em todos os anos, tomando por base o R*2. As maiores
severidades ocorreram em 2005, devido à temperatura média de 20 ºC
e precipitação pluviométrica constantes no período de pendoamento e
florescimento da cultura. A maioria dos cultivares se comportaram como
MR e R. A diferença de severidade deve-se principalmente à taxa de
progresso de doença (r), a qual deve ser considerada para controle mais
eficiente dessa doença.
Palavras-chave: epidemia, Phaeosphaeria maydis, Zea mays
1
Doutoranda da UFLA, CP.3037, CEP 37200-000. [email protected] 2,3Pesquisador
do Instituto Biológico de Campinas CP.70 CEP:13001-970. [email protected],
3
[email protected], 4Professor da FCAV-UNESP, CEP: 14884-900.
Jaboticabal-SP. [email protected]
176
Fitossanidade
Flutuação Populacional de Spodoptera frugiperda e seus Inimigos
Naturais em Milho nas Condições de Sequeiro e Irrigado
SUEKANE, R.1, MELO, E. P.2, CESSA, R. M. A.2 LIMA JR, I. S.2,
KODAMA, C.1, MARTINS, R. R.1, KODAMA, E.1 e BERTONCELLO, T. F.2
A cultura do milho (Zea mays) é uma das mais importantes no contexto
econômico e social no mundo, não só por ocupar a segunda posição em
termos de produção mundial (Fnp, 2004), mas também por ser uma
cultura muito utilizada na agricultura familiar. Sendo assim o presente
estudo teve como objetivo avaliar a flutuação populacional de
Spodoptera frugiperda e seus inimigos naturais, comparando 2 (dois)
sistemas de cultivo. A pesquisa foi desenvolvida na Faculdade de
Ciências Agrárias (FCA) na Universidade Federal da Grande Dourados
- UFGD, município de Dourados-MS, sob condições de irrigação. Os
tratamentos foram realizadas 7 (sete) avaliações observando a presença
de lagartas de Spodoptera frugiperda e seus inimigos naturais, em 50
plantas de cada tratamento. Infestações de lagarta-do-cartucho em
sequeiro podem levar a maiores prejuízos que em áreas irrigadas,
demonstrando que ataques em período de seca podem favorecer o
desenvolvimento da praga, situação esta que sempre ocorre em
semeaduras de “safrinha”.
Palavras-chave: dinâmica populacional, lagarta-do-cartucho, sistema
de cultivo
Acadêmico do Curso de Agronomia da UFGD, CP. 533, CEP.79804-970, DouradosMS. [email protected]. 2Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia
da UFGD. [email protected]
1
177
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Formação de Pastagem de Capim-Braquiária Consorciada com
Milho Utilizando Doses Reduzidas de Herbicidas
CALSAVARA, L.H.F.1, BRIGHENTI, A.M.2, SOUZA SOBRINHO, F.3,
MARTINS, C.E.4, ROCHA, W.S.D.5, ALBERNAZ, W.M.6 e COSTA, T.R.7
O processo de degradação das pastagens está associado a diversos fatores
tais como o manejo inadequado com sobrepastoreio, a perda da
fertilidade do solo, o estabelecimento de plantas daninhas, o ataque de
pragas e doenças e a falta de adaptabilidade das espécies forrageiras.
Uma das tecnologias capazes de recuperar essas pastagens é a integração
lavoura-pecuária. O objetivo desse trabalho foi avaliar a formação de
pastagem de capim-braquiária consorciada com milho utilizando doses
reduzidas de herbicidas. O delineamento experimental foi blocos
casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos
foram (i) milho em monocultivo sem capina; (ii) milho em monocultivo
capinado; (iii) capim-braquiária em monocultivo sem capina; (iv) capimbraquiária em monocultivo capinado; (v) milho mais capim-braquiária
mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + nicosulfuron (4 g i.a. ha-1); (vi) milho
mais capim-braquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + tembotrione
(12,6 g i.a. ha-1); (vii) milho mais capim-braquiária mais atrazine (1250
g i.a.ha-1) + tembotrione (21,0 g i.a. ha-1); (viii) milho mais capimbraquiária mais atrazine (1250 g i.a.ha-1) + tembotrione (29,4 g i.a. ha1
); (ix) milho mais capim-braquiária capinado e (x) milho mais capimbraquiária sem capina. A aplicação de doses reduzidas do herbicida
tembotrione suprimiu o crescimento em altura do capim-braquiária. A
aplicação dos herbicidas não afetou a produção de fitomassa verde do
milho, bem como a produção de fitomassa verde e seca do capimbraquiária consorciado. Todos os herbicidas testados foram seletivos
para a cultura do milho e eficazes no controle das espécies daninhas.
Palavras-chave: controle químico, plantas daninhas, tembotrione.
1
Emater, MG, R. Cristiano Pinto, 35, CEP 35495.000, São Brás do Suaçui, MG, e-mail:
[email protected]. 2 Embrapa Gado de Leite, e-mail:
[email protected]. 3Embrapa Gado de Leite, e-mail: [email protected].
4
Embrapa Gado de Leite, e-mail: [email protected]. 5Embrapa Gado de Leite,
e-mail: [email protected]. 6Emater, MG, e-mail: [email protected].
7
Embrapa Gado de Leite/CES, e-mail: [email protected].
178
Fitossanidade
Frequência e Quantificação dos Danos Provocados por
Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae)
na Cultura do Milho
AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,
CHRISTOVAM, R.S.4, GONÇALVES, A.F.5 e RAETANO, C.G.6
Objetivo-se avaliar a eficiência de inseticidas químicos no controle desta
praga em condições de campo. O experimento foi composto por 5
tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao acaso
no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e espinosade
com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando 20 parcelas
de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o auxilio de um
pulverizador costal manual provido da ponta de pulverização XR 8002,
na dosagens espinosade 0,1L/ha; clorpirifós 0,4L/ha e surfatante 0,1%
e volume de calda 100L/ha. O momento ideal da aplicação foi definido
em função de observações freqüentes do plantio no campo, optando-se
pela aplicação dos produtos quando foi detectada uma alta incidência
de plantas atacadas pela lagarta. As avaliações foram realizadas com 0,
3, 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos inseticidas. Foram contabilizados
os danos provocados por S. frugiperda em 10 plantas de cada parcela,
considerando os danos nas seis folhas centrais, de acordo com a escala
de notas. Pelos dados obtidos no presente trabalho, podemos concluir,
que o inseticida espinosade apresentou as menores notas de dano foliar,
independente da adição ou não de adjuvante siliconado, diferindo
significativamente dos demais tratamentos e da testemunha.
Palavras-chave: Zea mays, lagarta-do-cartucho, controle químico.
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610307 [email protected] 1,2,3,4 e 5 Alunos de mestrado da UNESP/FCA
1
[email protected] 2 [email protected] 3 [email protected]
4
[email protected] e [email protected]
6
179
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Georeferenciamento da População de Lagarta-do-Cartucho em
Milho sob Pivô Central com Aplicações de Inseticidas
FARIAS, J.R.1, GUEDES, J. V.C.2, AGÜERO, M.A.F.2,
ARNEMANN, J.A.3 e PERINI, C.R.3
Este trabalho teve por objetivo estudar a dinâmica populacional de
Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho
sob pivô central, frente à aplicação de inseticidas. O experimento foi
desenvolvido em Jóia, RS, na safra agrícola 2007/08, sob pivô central
em uma lavoura com 92 ha. Deste total, 50 ha foram semeados com
milho em 24 de outubro de 2008. A área foi georeferenciada utilizando
GPS de navegação, e com auxílio do programa CR-Campeiro® elaborouse uma malha de amostragem com 20 pontos, cada ponto representando
uma área de aproximadamente 2,5 ha. As amostragens da lagarta-docartucho foram realizadas em pré e pós aplicação dos inseticidas,
totalizando seis amostragens, em 09/12, 19/12, 05/01, 20/01, 03/02 e
16/02. Em cada ponto foi amostrado o número de lagartas vivas
encontradas nas plantas de 2 m2. Os dados foram processados pelo
programa CR-Campeiro® que gerou figuras de distribuição da população
da lagarta-do-cartucho. As aplicações de inseticidas foram realizadas
através do pivô central (quimigação), em 10/12, 21/12 e 23/01. O uso
do georrefenciamento possibilitou acompanhar a distribuição espacial
da população de S. frugiperda, ao longo da cultura do milho, bem como,
visualizar o efeito da aplicação de inseticidas sobre a população de
lagartas. Portanto, o mapeamento georreferenciado é mais uma
ferramenta que pode auxiliar no estudo e no manejo da população de S.
frugiperda na cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays, Spodotera frugiperda, figuras de distribuição,
controle químico, GPS.
1
Mestrando do Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM. Bolsista CNPq.
CEP 97105-900, Santa Maria-RS. [email protected] e [email protected]
2
Prof. Dr Departamento de Defesa Fitossanitária, UFSM. [email protected]
3
Acadêmico da UFSM e bolsista PET/SESU. [email protected] e
[email protected]
180
Fitossanidade
Incidência de Fungos dos Gêneros Fusarium, Penicillium
e Aspergillus em Grãos de Três Híbridos Comerciais de Milho
em Função da Umidade de Colheita
MARQUES, O.J.1, VIDIGAL FILHO, P.S.2, DALPASQUALE, V.A.3,
PRICINOTTO, L.F.4 e RECHE, D.L.5
A manutenção das espigas de milho na planta até a secagem é uma
prática comum, o que resulta na exposição dos grãos à infestações de
fungos a partir da maturidade fisiológica. Assim, o objetivo deste
trabalho foi avaliar a incidência de fungos dos gêneros Fusarium,
Penicillium e Aspergillus em grãos de três híbridos comerciais de milho
em função da umidade de colheita. O trabalho foi conduzido em AstorgaPR, no ano agrícola de 2007/2008 (verão). Os tratamentos constituíramse da colheita de grãos de três híbridos comerciais de milho amostrados
em cinco épocas distintas e em cinco repetições. A umidade dos grãos
de cada amostra foi determinada em estufa à 103 ºC +/- 1 ºC por 72 h.
As amostras foram submetidas ao blotter test, utilizando 100 grãos de
cada amostra, num delineamento inteiramente ao acaso, com cinco
repetições de 20 grãos. A presença de Aspergillus foi baixa nos grãos
dos três híbridos avaliados, em todas as épocas de colheita. O ajuste da
incidência de Aspergillus nos híbridos 2B707 e 2B710 foi cúbico,
enquanto para Fusarium no híbrido 2B710 o ajuste foi quadrático. A
incidência total de fungos e de Penicillium se ajustaram de forma linear
para os híbridos 2B707 e 2B710. Com a redução da umidade nos grãos
observou-se tendência de aumento da incidência de Penicillium,
enquanto que para Aspergillus a tendência foi de aumento seguido de
redução. A incidência de Fusarium variou em função de precipitações
pluviais. Em conclusão, a antecipação da colheita seguida de secagem
imediata assegura a qualidade sanitária dos grãos de milho.
Palavras-chave: Zea mays L., pós-colheita, qualidade, micotoxinas.
Mestrando, PGA/UEM, Bolsista Capes, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, MaringáPR [email protected];
2
DAG/UEM, [email protected];
3
DAG/UEM, [email protected];
4
PGA/UEM, [email protected];
5
DAG/UEM, [email protected].
1
181
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Incidência de Fusarium verticillioides em Sementes de Milho
Sobre Diferentes Sistemas de Cultivo e Diferentes Doses
de Nitrogênio em Cobertura
TAKAHASHI, A.1, PINTAR, A. F.1, SUMIDA, C. H.2, PEITL, D. C.3,
ORSINI, I. P.1, ROSSINI, J. R. B.3, TAMANINI, L.3,
CRUZ, L. G.3 e HOMECHIN, M.4
Neste trabalho, avaliou-se os efeito de quatro sistemas de manejo (direto
e convencional com e sem aveia no inverno) e cinco doses de nitrogênio
em cobertura na incidência de Fusarium verticillioides em milho (Zea
mays). A quantificação da incidência foi determinada pelo método de
papel de filtro e observado em microscopia estereoscopica e ótica. A
maior incidência de Fusarium verticillioides ocorreu no sistema de
cultivo convencional que tinha no inverno aveia e altas doses de
nitrogênio em cobertura reduziram a incidência de Fusarium
verticillioides principalmente no cultivo convencional, sem matéria
vegetal no inverno (pousio).
Palavras-chave: Zea mays L., adubação, patologia de sementes, método
de papel de filtro
Acadêmicos UEL e bolsistas IC-UEL, [email protected]
Mestrandos em Fitopatologia UEL
3
Acadêmicos UEL
4
Docente UEL – Universidade Estadual de Londrina, CP. 6001, CEP 86051-990,
Londrina-PR. [email protected]
1
2
182
Fitossanidade
Indução de Resistência na Cultura do Milho com Silicato de
Potássio e Bion, Visando o Controle da Cercosporiose
ANDRADE, D. F. A. A.1, LEAL, A. J. F.1,
TOMQUELSKI, G. V.1 e BORGES, E. P.1
A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) é considerada uma das
doenças mais importantes na cultura do milho na região de Chapadão
do Sul, MS. Além da resistência genética, o controle químico vem sendo
utilizado como medida de controle da doença. Mecanismos de resistência
em plantas podem ser ativados por uma série de substâncias conhecidas
como indutoras de resistência. O objetivo do presente trabalho foi o de
testar duas substâncias indutoras de resistência: Silicato de Potássio
(SupaK) (750 mL de p.c.ha-1) e Acybenzolar-S-methyl(Bion) (15 g.ha1
), utilizadas de forma isolada ou associadas ao fungicida PrioriXtra
(300 mL.ha-1), em uma ou duas aplicações, sendo a primeira no prépendoamento e a segunda 15 dias após. O ensaio foi conduzido na safra
2007/2008, no delineamento de parcelas subdivididas. Foram avaliados
severidade da doença, expressa em porcentagem média de área foliar
lesionada, da planta inteira e de três folhas adjacentes à espiga; peso de
espiga, em gramas; número de grãos por espiga e produtividade,
expressa em sacas.ha-1. No presente trabalho os indutores de resistência
Bion e SupaK apresentaram potencial para serem inseridos no manejo
da cercosporiose do milho, seja associados a fungicida, ou de forma
isolada, em duas aplicações, proporcionando, em valores absolutos, os
seguintes ganhos relativos à testemunha: 21 sacas, com PrioriXtra, 24,03
com PrioriXtra + Bion; 8,5 com Bion; 14 com SupaK e 29,5 com
PrioriXtra + SupaK.
Palavras-chave: milho, Cercospora zeae-maydis, resistência induzida,
SupaK, Bion, Acybenzolar.
1
Pesquisadores, Fundação Chapadão, CP. 39, CEP 79560-000, Chapadão do Sul, MS
183
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influencia da Classe de Gotas e Assistencia de Ar na Aplicacao de
Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith, 1797) na Cultura do Milho
GANDOLFO, M.A.1; BELLETTINI, S.1; DOMINGUES, D. B.2;
COSTA JR, H. C.2; VOLTAN, D. S.2; NEGRI, L. A.2 e FERRANTE, M. J.2
Uma das alternativas para elevar a cobertura e penetração dos
agroquímicos na massa foliar das plantas é o uso da assistência de ar.
Este sistema tem a função de mover as gotas no sentido descendente,
levando-as às plantas, podendo melhorar a distribuição das gotas em
todos os níveis da cultura, inclusive, reduzindo os efeitos do vento sobre
as perdas por deriva. Foi avaliado no Campus da UENP/FALM,
Bandeirantes-PR, a influência da classe de gotas e do uso da assistência
de ar na aplicação do inseticida chlorantraniliprole (DPX-E2Y45 200
SC) 20 g i.a.ha-1 para controle de Spodoptera frugiperda na cultura do
milho, cultivar Pioneer 30F35, espaçamento de 0,45 m entrelinhas com
5 plantas por metro. O delineamento experimental utilizado foi de
aplicações em faixas com 5 tratamentos e 4 repetições, parcelas de 140
m2 (14 m x 10 m). As classes de gotas comparadas foram gotas finas e
gotas grossas, aplicadas com um pulverizador munido de barras
assistidas a ar. A velocidade de operação para o ensaio foi de 2,2 m.s-1
e a aplicação com pontas de pulverização de gotas finas modelo JA 2.0
a 480 kPa de pressão e para gotas grossas pontas AVI 11002 com pressão
de 273 kPa. O volume de aplicação foi de 100 L.ha-1 e a cultura se
encontrava no estádio 1 (plantas com 4 folhas totalmente desdobradas).
As avaliações do numero de lagartas vivas, contadas aos 2, 4, 7, 10 e 15
após aplicação mostraram semelhança estatística entre todos os
tratamentos. Os níveis de controle foram superiores a 84% aos 4, 7, 10
e 15 dias após aplicação. O uso da assistência de ar mostrou os maiores
níveis de controle independente da classe de gotas utilizada.
Palavras-chave: classe de gotas, assistência de ar, lagarta do cartucho,
controle, milho.
UENP/FFALM, Bandeirantes-PR, [email protected] 2 Estagiarios FFALM,
Bandeirantes-PR.
1
184
Fitossanidade
Influência de Diferentes Pontas de Aplicação no Controle de
Spodoptera fugiperda em Milho Irrigado
MATOSO, A. M.1, MARTELLI, T.1, HEID, D. M.1, CARDUCCI, C. E.1,
SCHWINGEL, M. E.1, SANTOS, F. M.1, QUEIÓZ, M. V. B. M.1,
PEREIRA, S. B.2 e MELO, E. P.3
Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes pontas
de aplicação no controle de Spodoptera fugiperda em milho irrigado. A
pesquisa foi realizada na Universidade Federal da Grande Dourados
(UFGD), município de Dourados-MS. O milho utilizado no experimento
foi o cultivar DG 501 semeado em nove de outubro de 2007, onde o
espaçamento utilizado foi de 0,90m, a adubação utilizada na semeadura
foi de 350 kg.ha-1 da fórmula 15-20-20 (NPK). O arranjo dos tratamentos
foi no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro
repetições e cinco tratamentos. A dosagem utilizada foi: 48ml/ha-1 do
princípio ativo espinosade e os bicos usados foram do tipo; leque
simples, leque duplo, cone cheio e cone vazio. As parcelas tiveram área
total de 37,8 m2. As pulverizações iniciaram com nível de controle de
20% de plantas atacadas, sendo observado até o trigésimo dia após a
semeadura. As avaliações foram realizadas aos 35, 37, 42 e 48 dias
após a semeadura, sendo quantificado o número de lagartas por cartucho
e atribuindo uma nota para cada planta avaliada de acordo com a
intensidade de ataque da praga. Esta variou de 0 a 5, sendo que o maior
valor indicou maior intensidade de ataque. Quanto ao nível de dano na
planta somente o tratamento onde utilizou-se o bico do tipo cone cheio
diferiu significativamente da testemunha, porém somente na terceira e
quarta avaliações, aos 7 e 13 dias após a aplicação do inseticida. No
entanto não houve diferença entre as diferentes pontas de aplicação em
todas as épocas de avaliações. Em relação ao número de lagartas por
planta não houve diferença significativa entre os tratamentos.
Acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e bolsista Cnpq/
Pbic, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS. [email protected]
2
Eng. Agrícola, Prof. Adjunto, UFGD. [email protected]
3
Eng. Agrônomo doutorando da UFGD.
1
185
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influencia do Volume de Aplicação e Assistência de Ar na
Aplicação de Inseticida no Controle de Spodoptera frugiperda (J.
E. Smith, 1797) na Cultura do Milho
GANDOLFO, M.A.1, BELLETTINI, S.1, DOMINGUES, D.B.2,
COSTA JR, H. C.2, VOLTAN, D.S.2, SILVA, G.T.G. da2 e CORREIA, D. M. C.2
Dentre as técnicas para melhorar a cobertura e penetração dos
agroquímicos na massa foliar das plantas o uso da assistência de ar
pode ser um dos mais eficientes. Este sistema tem a função de mover as
gotas no sentido descendente, levando-as às plantas, podendo melhorar
a distribuição das gotas em todos os níveis da cultura, inclusive,
reduzindo os efeitos do vento sobre as perdas por deriva. Avaliou-se na
UENP/FALM, Bandeirantes-PR, a influência do volume de calda e
assistência de ar na aplicação do inseticida chlorantraniliprole (DPXE2Y45 200 SC) 20 g i.a.ha-1 para controle de Spodoptera frugiperda na
cultura do milho, cultivar Pioneer 30F35, espaçamento de 0,45 m
entrelinhas com 5 plantas por metro. O delineamento experimental
utilizado foi de aplicações em faixas com 5 tratamentos e 4 repetições,
parcelas de 140 m2 (14 m x 10 m). Os volumes de calda comparados
foram 50, 100, 150 e 200 L.ha-1, aplicados com um pulverizador com
de barras assistidas a ar. As aplicações com 50 L.ha-1 foram obtidas
com as pontas AXI 110015, pressão de 207 kPa, velocidade de
deslocamento de 3,0 m.s-1; 100 L.ha-1 com pontas AXI 11002, pressão
de 207 kPa, velocidade de 2,08 m.s-1; 150 L.ha-1 com pontas AXI 11003,
pressão de 207 kPa, velocidade de 2,08 m.s -1 e 200 l.ha-1 com pontas
AXI 11003, pressão de 207 kPa e velocidade de 1,53 m.s-1. A cultura se
encontrava no estádio 1. As avaliações do número de lagartas vivas,
contadas aos 2, 4, 7, 10 e 15 após aplicação mostraram semelhança
estatística entre todos os tratamentos. Os níveis de controle foram
superiores a 81% aos 4, 7, 10 e 15 dias após aplicação. O uso da
assistência de ar mostrou os maiores níveis de controle independente
do volume de calda aplicada.
Palavras-chave: Volume de aplicação, assistência de ar, lagarta do
cartucho, controle, milho.
UENP/FFALM, Bandeirantes-PR, [email protected] 2 Estagiarios FFALM,
Bandeirantes-PR.
1
186
Fitossanidade
Inseticidas Químicos Associados a um Surfatante
Organosiliconado no Controle de Spodoptera frugiperda
(Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho
AGUIAR JÚNIOR, H.O.1, PRADO, E.P.2, DAL POGETTO, M.H.F.A.3,
CHRISTOVAM, R.S.4, MACHADO, R.F.5 e RAETANO, C.G.6
O objetivo do experimento foi verificar com precisão a eficiência dos
produtos clorpirifós e espinosade no controle da Spodoptera frugiperda.
O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da UNESP,
Campus de Botucatu, em março de 2008. O experimento foi composto
por 5 tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao
acaso no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e
espinosade com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando
20 parcelas de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o
auxilio de um pulverizador costal manual provido da ponta de
pulverização XR 8002. Os tratamentos foram (dosagens em L p.c./ha e
%v/v do adjuvante): 1. espinosade (0,1); 2. espinosade (0,1 + 0,1%); 3.
clorpirifós (0,4); 4. Clorpirifós (0,4 + 0,1%) e 5. testemunha, utilizandose um volume de calda de 300L/ha. Além da contagem prévia, foram
realizadas avaliações para a verificação da eficiência de controle dos
tratamentos aos 3, 7, 14 e 21 dias após a aplicação, contando-se o número
de lagartas vivas encontradas em 10 plantas selecionadas ao acaso nas
linhas centrais de cada parcela. Os dados relativos à mortalidade de S.
frugiperda foram transformados em
e submetidos à análise de
variância, pelo teste F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a
5% de probabilidade. Os percentuais de eficiência foram calculados
segundo a fórmula de Henderson & Tilton (1955). O inseticida
espinosade apresentou uma boa eficiência de controle da S. frugiperda,
o adjuvante siliconado melhorou a eficiência dos produtos espinosade
e clorpirifós.
Palavras-chave: Zea mays, Spodoptera frugiperda, controle químico.
Prof. Dr. UNESP/FCA/ Departamento de Produção Vegetal – Botucatu/SP. CEP: 18610307 [email protected] 6 1,2,3,4 e 5 Alunos de mestrado da UNESP/FCA
1
[email protected] 2 [email protected] 3 [email protected]
4
[email protected] e [email protected].
6
187
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Manejo de Nematóide das Lesões Radiculares
no Cultivo de Milho
MATTIONI, F.¹, MUNIZ, R. G.², ALBUQUERQUE, M. C. F. de³,
MENDONÇA, E. A. F. de³ e KOBAYASTI, L.³
No estado do Mato Grosso, o milho safrinha é cultura de sucessão em
mais de metade das áreas de soja, o que pode favorecer o aumento da
população de nematóides, dificultando o controle pela utilização
contínua na sucessão de culturas. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a eficiência do carbofurano no tratamento de sementes de milho,
visando o controle de Pratylenchus spp. Foram semeadas duas parcelas
com 15 m de largura e 30 m de comprimento com o híbrido de milho
CD 304, sendo que em uma das parcelas as sementes foram tratadas
com carbofurano na dose de 1,050 kg de ingrediente ativo para 100 kg
de sementes e, na outra parcela, as sementes não receberam tratamento.
Para avaliação do sistema radicular, foram coletadas 20 plantas em 6
repetições, aos 40 e 80 dias após a semeadura,em cada uma das duas
parcelas de milho. Após coletadas, as raízes foram levadas ao laboratório
onde foi determinado o número de nematóides em uma subamostra de
5 g de raízes. As subamostras foram analisadas pelo método de Collen
e D’Herde (1972). Em todas as avaliações, as médias dos tratamentos
foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância (P = 0,05).
Os resultados obtidos permitem concluir que o tratamento das sementes
com carbofurano foi pouco eficiente para o controle de Pratylenchus
spp. na cultura do milho em sucessão à soja, mesmo utilizando 1.050
kg de ingrediente ativo para 100 kg de sementes. O híbrido CD 304
apresentou grande suscetibilidade ao Pratylenchus spp.
Palavras-chave: Zea mays L., carbofurano, Pratylenchus spp., controle
químico, suscetibilidade.
¹ Alunos do PPGAT/FAMEV/UFMT, R. Jurucê, Nº 1.290, CEP 78.820.000, Jaciara-MT
[email protected] e [email protected].
² FAMEV/UFMT, [email protected], [email protected] e [email protected]
188
Fitossanidade
Momento de Aplicação do Fungicida Trifloxystrobin &
Tebuconazole (Nativo SC) no Controle de Doenças
na Cultura do Milho
LUCKMANN, J.M.1, ZAGONEL, J.2,
FERNANDES, E.C.3 e WAZNE, F.A.4
Visando avaliar a época de aplicação do fungicida trifloxystrobin &
tebuconazole (Nativo SC) no controle da mancha-foliar-de-cercospora
(Cercospora zeae-maydis), ferrugem-polissora (Puccinia polysora) e
mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) em duas cultivares
de milho (Zea mays L.), foi instalado um experimento em Ponta Grossa,
PR, no ano agrícola 2007/08, em um Cambissolo Háplico Tb distrófico
típico, de textura argilosa, utilizando-se o delineamento experimental
de blocos ao acaso com dez tratamentos em esquema fatorial 5 x 2 e
três repetições. Os tratamentos constaram de: época de aplicação de
trifloxystrobin & tebuconazole, na dose de 60 & 120 g i.a.ha -1
(testemunha; no estádio V6; aplicação seqüencial em V6 e V7; aplicação
seqüencial em V7 e início do pendoamento; e no estádio V7) e híbridos
de milho (Ag 9020 e P 30F35). Avaliou-se a severidade de manchafoliar-de-cercospora, ferrugem-polisora e mancha-de-phaeosphaeria, o
controle e a produtividade. O trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo
SC) é eficiente no controle de Cercospora zeae-maydis, Phaeosphaeria
maydis e Puccina polysora. A época de aplicação do trifloxystrobin &
tebuconazole é variável com a doença, sendo as aplicações seqüenciais
as mais adequadas e eficientes. O P 30F35 foi mais suscetível à Puccinia
polysora, mas mostrou maior produtividade em relação ao Ag9020.
Palavras-chave: Zea mays L., Cercospora zeae-maydis, Phaeosphaeria
maydis, Puccinia polysora.
1
Engenheiro
Agrônomo,
Bayer
S/A,
Curitiba-PR.
[email protected] 2Professor Associado, UEPG, Ponta Grossa-PR.
[email protected] 3 Mestranda UEPG. [email protected]
4
Acadêmico UEPG. [email protected]
189
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Monitoramento de Pragas e de Inimigos Naturais de
Lagartas de Spodoptera frugiperda em Área de
Plantio Integrado Milho Braquiária
CRUZ, I.1; ALVARENGA, R.C.1; GONTIJO, M.M. 1 e VIANA, P.A. 1
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de pragas
do milho quando semeado juntamente com braquiária. O número de
lagartas de S. frugiperda encontrado em quatro amostragens foi sempre
superior ao número de plantas amostradas, respectivamente, 1,23, 1,17,
1,52 e 2,16 lagartas por planta. Ou seja, um incremento na densidade
larval com o desenvolvimento da planta. O número de plantas contendo
lagartas também foi alto, indicando uma tendência à uniformidade de
infestação, o que em termos percentuais, foi de 76,67, 66,67, 81,82 e
83,87% de plantas infestadas. O pulgão do milho, R. maidis foi um
inseto também com presença em todas as amostragens, com populações
crescentes com o desenvolvimento da planta. Para cigarrinhas e
vaquinhas o índice de infestação foi abaixo de 10%. O tripes, F. williamsi
foi verificado em todas as amostragens, com variações entre 10 e 32,26%
de plantas infestadas. Chelonus insularis foi o parasitóide da lagartado-cartucho mais freqüente, sendo responsável por 57% do parasitismo.
Campoletis flavicincta e Eiphosoma spp. foram os dois outros
parasitóides com relativamente alto índice de parasitismo,
respectivamente, 13,1 e 28,2%.
Palavras-chave: lagarta-do-cartucho; integração lavoura-pecuária,
controle biológico
1
Embrapa Milho e Sorgo, [email protected]
190
Fitossanidade
Mortalidade de Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856)
(Hemiptera: Aphididae) Em Sorgo, Cultivar BR700
Sobre a Ação de Óleos Naturais
MAIA, W. J. M. S.1, ALVES, G. A. R.2 , OLIVEIRA NETO, C. F.3
SILVA, C. S. 4 e LOBATO, A. K. S.5
O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é originário da África Central,
região da Etiópia e Sudão, de onde se disseminou para toda a África e
Ásia, chegando, posteriormente, ao continente Americano e Austrália.
O pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), é uma importante praga
do sorgo em várias partes do mundo, podendo ocorrer também no milho,
cana-deaçúcar, trigo, aveia, centeio, cevada e painço. O óleo de copaíba
é extraído do tronco de Copaifera sp. (Leguminosae), planta de
ocorrência comum na floresta Amazônica. O óleo de andiroba, Carapa
sp. (Meliaceae) também é utilizado como repelente de insetos e apresenta
propriedade antiinflamatória. Neste sentido, este trabalho teve como
objetivo verificar a influência desses óleos como inseticida natural para
o R. maidis, em condições de laboratório como alternativa de controle
da infestação natural em sorgo. O experimento foi conduzido no
laboratório de bioecologia de insetos (LABIN), localizado no Instituto
de Ciências Agrárias (ICA) da Universidade Federal Rural da Amazônia
(UFRA) em Belém-PA. Foram testados os seguintes óleos (Andiroba,
Copaíba e Castanha do Brasil), na concentração de 5%. A pulverização
de 5 % dos óleos de copaíba, andiroba e castanha do Brasil foram
suficientes para matar 99,6, 99,2 e 99,4% respectivamente, provando
que ambos os óleos podem ser considerados um inseticida natural. Os
tratamentos não mostraram diferença significativa no que consiste ao
fator tempo de 24 e 48 horas após a pulverização.
1
Dr. Pesquisador da UFRA, C. P. 917, CEP. 66077-530, Belém -PA.
[email protected]
2
Doutorando da UFRA bolsista CAPES [email protected]
3
Doutorando da UFRA bolsista CNPq [email protected]
4
Acadêmica da [email protected]
5
Mestrando da UEM-SC [email protected]
191
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de
Controle de Cercospora zeae-maydis na Cultura do Milho
ZAGONEL, J.1, PRIA, M.D.2, FERNANDES, E.C.3 e LUCKMANN, J.M.4
Objetivando avaliar a eficiência do fungicida trifloxystrobin &
tebuconazole (Nativo SC), adicionado ou não de óleo metilado de soja
(Aureo) no controle da mancha-foliar-de-cercospora (Cercospora zeaemaydis) na cultura do milho foi instalado um experimento em Ponta
Grossa, PR, no ano agrícola 2007/08, em um Cambissolo distrófico de
textura argilosa, utilizando-se o delineamento experimental de blocos
ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos
constaram de: trifloxystrobin & propiconazole na dose de 100 & 100 g
ia.ha-1 (Stratego 250 EC - 0,80 L pc.ha-1); trifloxystrobin & tebuconazole
nas doses de 60 & 120 e 75 & 150 g. ia.ha-1 (Nativo SC – 0,60 e 0,75 L
pc.ha-1) adicionadas ou não de óleo metilado de soja a 0,25% v.v-1 (0,5
L pc.ha-1 de Aureo) e testemunha absoluta. Foram realizadas duas
aplicações dos tratamentos (uma entre os estádios V12 e V13 e outra
no início do pendoamento) no híbrido DKB-234. Avaliou-se a severidade
da mancha-foliar-de-cercospora, a área abaixo da curva de progresso
da doença, o controle e a produtividade. O trifloxystrobin &
tebuconazole (Nativo SC) nas duas doses utilizadas, adicionado ou não
de óleo metilado de soja e o trifloxystrobin & propiconazole (Stratego
250 EC) são eficientes no controle de Cercospora zeae-maydis e não
causaram efeitos fitotóxicos nas plantas de milho.
Palavras-chave: Zea mays L., mancha-foliar-de-cercospora,
propiconazole, fitotoxicidade.
Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR. [email protected]
e [email protected] 3Mestranda UEPG. [email protected] 4Bayer S/A, CuritibaPR. [email protected]
1,2
192
Fitossanidade
Nativo SC (Trifloxystrobin & Tebuconazole) como Opção de
Controle de Ferrugem-Polisora na Cultura do Milho
ZAGONEL, J.1, PRIA, M.D.2, FERNANDES, E.C.3 e LUCKMANN, J.M.4
Visando avaliar a eficiência do fungicida trifloxystrobin & tebuconazole
(Nativo SC), adicionado ou não de óleo metilado de soja (Aureo) no
controle de ferrugem-polisora (Puccinia polysora) na cultura do milho
foi instalado um experimento em Ponta Grossa, PR, no ano agrícola
2007/08, em um Cambissolo distrófico de textura argilosa, utilizandose o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis tratamentos
e quatro repetições. Os tratamentos constaram de: trifloxystrobin &
propiconazole na dose de 100 & 100 g ia.ha-1 (Stratego 250 EC - 0,80 L
pc.ha-1); trifloxystrobin & tebuconazole nas doses de 60 & 120 e 75 &
150 g. ia.ha-1 (Nativo SC – 0,60 e 0,75 L pc.ha-1) adicionadas ou não de
óleo metilado de soja a 0,25% v.v-1 (0,5 L pc.ha-1 de Aureo) e testemunha
absoluta. Foram realizadas duas aplicações dos tratamentos (uma entre
os estádios V12 e V14 e outra no início do pendoamento) no híbrido
Pioneer 30F53. Avaliou-se a severidade de ferrugem-polisora, a área
abaixo da curva de progresso da doença, o controle e a produtividade.
O trifloxystrobin & tebuconazole (Nativo SC) adicionado ou não de
óleo metilado de soja (Aureo) e o trifloxystrobin & propiconazole
(Stratego 250 EC) são eficientes no controle da ferrugem-polisora do
milho e não causaram efeitos fitotóxicos nas plantas de milho, indicando
serem seletivos à cultura.
Palavras-chave: Zea mays L., Puccinia polysora, propiconazole,
fitotoxicidade.
Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR.
[email protected] e 2 [email protected] 3 Mestranda UEPG.
4
[email protected]
Bayer
S/A,
Curitiba-PR.
[email protected]
1,2
1
193
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Nível de Dano do Percevejo Barriga-Verde, Dichelops
melacanthus (Dallas 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)
na Cultura do Milho
DUARTE, M. M.1, ÁVILA, C. J.2,
CARVALHO, E. S. M.3 e ROHDEN, V. S.
O Sistema Plantio Direto tem desencadeado o crescimento populacional
do percevejo Dichelops melacanthus, que vem causando danos
significativos no milho. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis
populacionais do percevejo no rendimento de grãos do milho, visando
determinar o Nível de Dano Econômico (NDE) dessa praga para a
cultura. A pesquisa foi conduzida na área experimental da Embrapa
Agropecuária Oeste, em Dourados, MS. A unidade experimental
consistiu de uma gaiola em armação de ferro (1,0m x 0,90m x 0,90m),
que abrangia cinco plantas de milho. As plantas de milho, quando
apresentavam uma folha, foram submetidas a diferentes níveis de
infestação do percevejo (0, 2, 4, 6 e 8 percevejos/gaiola), durante 10
dias. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos
casualizados com cinco repetições. Após o período de infestação, os
percevejos e as gaiolas foram retirados da unidade experimental, sendo
as plantas pulverizadas com inseticida para eliminar o efeito de outras
pragas. O ensaio foi conduzido até a colheita para determinação do
rendimento de grãos nos diferentes tratamentos. Os valores de
rendimento de grãos obtidos nas unidades experimentais foram
submetidos à análise de regressão para determinação do NDE da praga
na cultura, considerando o custo de controle (aplicação de inseticida
via semente e uma pulverização de inseticida). Foram constatadas
relações significativas e negativas entre os níveis de infestação do
percevejo e os valores de rendimento de grãos de milho. Verificou-se
que o nível de dano para o controle do D. melacanthus na cultura do
milho foi de 0,58 percevejos/m2.
Palavras-chave: Insecta, manejo integrado de praga, densidade
populacional.
Mestranda em Entomologia – UFGD, Dourados/MS [email protected]
Pesquisador, Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados/MS. [email protected]
3
Usina Maracaju, Maracaju/MS. [email protected]
4
Acadêmica da UEMS, Dourados/MS [email protected].
1
2
194
Fitossanidade
Ocorrência de Diaspididae e de Rhopalosiphum maidis (Fitch.) e
sua Predação por Ceraeochrysa sp. em Sorgo BR 700
MAIA, W.J.M.S.1, ALVES, G.A.R.2, OLIVEIRA NETO, C.F.2, SILVA, C.S.3,
GENTIL, R.M.3, ISHIDA, E. T.2 e MAIA, T.J.A.F.4
A ocorrência de insetos-praga em sorgo é um dos fatores reducionais
de produtividade e gerador de custos. Uma cochonilha (Hemiptera:
Diaspididae) foi detectada em alta densidade populacional sobre plantas
de sorgo cultivar BR 700, além do afídeo Rhopalosiphum maidis (Fitch.,
1856) (Hemiptera: Aphididae), em casa de vegetação, da Universidade
Federal Rural da Amazônia. Na cultura do sorgo, de maneira
concomitante ao número de pragas, há também uma gama considerável
de inimigos naturais, porém, a relação predador vs. presa em campo
pode ser baixa. Esse estudo tem como objetivo analisar a capacidade
de predação de Ceraeochrysa sp. sobre a Diaspididae e R. maidis. O
experimento foi realizado no Laboratório de Bioecologia de Insetos,
Labin, no Instituto de Ciências Agrárias/UFRA, Belém-PA. Os insetos
foram mantidos sob a temperatura de 25 ± 1°C, fotoperíodo de 12 horas
e UR do ar de aproximadamente de 65%. Ceraeochrysa sp. apresentou
comportamento de predação em ambos os insetos-praga, com um
desenvolvimento da fase larval significativamente menor (p<0,05)
quando alimentado com R. maidis, e taxa de predação superior a 90% e
64% para a cochonilha, nas condições do labin, sendo uma possível
alternativa de controle biológico destas praga.
Palavras-chave: Sorghum bicolor L., Diaspididae, Rhopalosiphum
maidis, Ceraeochrysa sp., predação.
Pesquisador, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, CP. 917, 66.077-530,
Belém-PA. [email protected]
2
Doutorandos do curso de Ciências Agrárias, UFRA, bolsistas CAPES e CNPq.
[email protected]; [email protected] e [email protected]
3
Acadêmicas do curso de Agronomia, UFRA, bolsista CNPq/PIBIC.
[email protected] e [email protected]
4
Técnica em laboratório, UFRA [email protected]
1
195
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Ocorrência de Podridão de Colmo (Colletotrichum graminicola)
em Genótipos de Milho
FERREIRA, A.S., COSTA, R.V., CASELA, C.R.1 e SILVA, D.D.2
O fungo Colletotrichum graminicola, agente etiológico da antracnose
pode atacar qualquer parte do milho em todos os estádios de crescimento
da cultura. Ensaios foram realizados nas safras de 2005/2006, 2006/
2007 e safrinha de 2006 com 18 híbridos de milho. Em cada planta
foram coletados o segundo entrenó acima do solo, o entrenó de inserção
da espiga e o entrenó abaixo do pendão. Quatro fragmentos de cada
parte foram desinfetados e transferidos para placas de petri contendo
meio de aveia. As placas foram mantidas em câmara de incubação sob
luz fluorescente contínua e temperatura de 25 ºC, seguindo-se a
identificação e quantificação do patógeno após três a quatro dias de
incubação. Nas safras de 2005/2006 e 2006/2007 foi observado, de
modo geral, elevada incidência de C. graminicola, enquanto na safrinha,
os valores foram menores para a maior parte dos genótipos. Os híbridos
BR201 e BR206 tiveram os menores níveis médios de incidência nas
três safras (abaixo de 30%) e a maior incidência foi observada para o
híbrido BRS1010 (acima de 60%). O patógeno foi observado por toda
a extensão do colmo, prevalecendo no terço médio superior para a
maioria dos híbridos. Concluiu-se que a incidência de podridão do colmo
está relacionada com o genótipo e as condições ambientais em cada
safra. Em genótipos suscetíveis, C. graminicola ocorreu amplamente
por toda extensão do colmo causando seca precoce da planta. Apesar
da variação observada entre os genótipos avaliados nas diferentes épocas
de plantio quanto a incidência da antracnose no colmo, nenhum híbrido
pôde ser considerado como resistente ao patógeno.
Palavras-chave: Zea mays L., Colletotrichum graminicola, podridão
do colmo.
Pesquisador, EMBRAPA, CP. 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
[email protected], [email protected] [email protected].
Acadêmica UFLA e bolsista CNPq. [email protected].
1
196
Fitossanidade
Ocorrência de Podridão de Espigas em Cultivares de Milho no
Agreste Sergipano:Ano Agrícola de 2007
OLIVEIRA, I.R.1; CARVALHO, H.W.L.1; MELO, K.E.O.2
e MENEZES, A.F. 2
Sabe-se que uma cultivar pode ser mais susceptível que outra a uma
determinada doença. Sendo assim neste trabalho avaliaram-se diferentes
cultivares de milho, para fins de recomendação daquelas com menor
índice de ocorrência de podridão de espigas e de maior produtividade.
Foram realizados dois plantios em duas épocas, 17/05 e 06/06/2007,
em Carira, SE. Foram avaliados 38 cultivares (22 variedades e 16
híbridos), em blocos ao acaso, com três repetições. O índice percentual
de ocorrência de podridão foi obtido a partir da contagem de espigas
que apresentaram grãos podres ou ardidos dentro do número total de
espigas de cada parcela. A produtividade média variou entre 3.720 kg/
ha (Variedade Assum Preto) e 8.000 kg/ha (Híbrido BRS1035) no
primeiro plantio e entre 2.820 kg/ha (Variedade CPATC 5) e 6.670 kg/
ha (Híbrido Agromen 31A31) no segundo plantio. A ocorrência de grãos
podres variou entre 6,4% (Variedade CPATC 4) e 30% (Variedade
Cruzeta) no primeiro plantio e entre 0% (Híbrido Agromen 31A31) e
15,5% (Variedade CPATC 10) no segundo plantio. No primeiro plantio,
o híbrido BRS 1035 apresentou a melhor combinação entre
produtividade e ocorrência de podridão, 8.000 kg/ha e 6,5%,
respectivamente. No segundo plantio, o híbrido Agromen 31A31
apresentou a melhor combinação entre produtividade e ocorrência de
podridão, 6.670 kg/ha e 0%, respectivamente. A ocorrência de grãos
podres e a produtividade foram menores no segundo plantio
evidenciando efeito direto da data de plantio sobre estes fatores.
Palavras-chave: Zea mays L., podridão da espiga, tolerância, variedades
e híbridos, melhoramento de plantas.
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040,
Aracaju-SE. [email protected] e [email protected]
2
Acadêmicas da Universidade Tiradentes e da Universidade Federal de Sergipe.
[email protected] e [email protected]
1
197
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Ocorrência de Podridão em Espigas de Híbridos de Milho em
Carira, SE, em Duas Épocas de Plantio no Ano Agrícola de 2007
OLIVEIRA, I.R.1; CARVALHO, H.W.L.1;
MENEZES, A.F.2 e MELO, K.E.O.2
O desenvolvimento das podridões da espiga de milho depende da
interação entre fatores ambientais, da natureza específica do patógeno
e da cultivar utilizada. Sendo assim, neste trabalho avaliou-se diversos
híbridos para averiguar o índice de ocorrência de podridão de espigas.
Foram realizados plantios em duas épocas, 16/05 e 05/06/2007, no
município de Carira, SE, com 36 híbridos, em blocos ao acaso, com
três repetições. Foram tomados os pesos de grãos de cada tratamento,
por época de plantio. O índice percentual de ocorrência de podridão foi
obtido a partir da contagem de espigas que apresentaram grãos podres
ou ardidos dentro do número total de espigas de cada parcela. A
produtividade variou de 5.030 kg/ha (Taurus) a 9.030 kg/ha (2C520)
no primeiro plantio e de 3.300 kg/ha (SHS4070) a 7.620 kg/ha (2B587)
no segundo plantio. A ocorrência de grãos podres variou de 0%
(Agromen 30A75, P30S40 e AG7010) a 39% (SHS5070) no primeiro
plantio e de 0% (P30K73, AG7000, 2C599 e SHS5080) a 8,9%
(SHS5050) no segundo plantio. No primeiro plantio, o híbrido Agromen
30A75 apresentou a melhor combinação entre produtividade e
ocorrência de podridão, 9.030 kg/ha e 0%, respectivamente. No segundo
plantio, o híbrido P30K73 apresentou a melhor combinação entre
produtividade e ocorrência de podridão, 6.630 kg/ha e 0%,
respectivamente. A menor ocorrência de grãos podres no segundo plantio
demonstra que há efeito direto da data de plantio sobre a ocorrência de
podridões em espigas de milho.
Palavras-chave: Zea mays L., podridão da espiga, híbridos,
melhoramento de plantas.
1
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, CEP 49025-040,
Aracaju-SE. [email protected] e [email protected]
2
Acadêmicas da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Tiradentes
[email protected] e [email protected]
198
Fitossanidade
Podridão do Colmo e Grãos Ardidos em Híbridos de Milho
Conduzidos em Diferentes Densidades Populacionais na
Depressão Central do RS
CASA, R.T.1, KUHNEM JÚNIOR, P.R.1, SILVA, P.R.F.2, SACCON, C.A.T.,
MAASS, L.B., ENDRIGO, P.C.2, JANDREY, D.B.2,
SERPA, M.S.2 e VIEIRA, V.M.2
A suscetibilidade dos genótipos e a elevada população de plantas, aliado
ao desequilíbrio nutricional interferem na intensidade das doenças do
colmo e da espiga em milho. O manejo da densidade de plantas e a
época de semeadura são práticas culturais importantes na definição do
rendimento de grãos. Em regiões em que a disponibilidade hídrica não
é limitante, observam-se menores potenciais de rendimento de grãos
na semeadura precoce (agosto) em relação à época preferencial
(outubro). No entanto, semeadura tardia do milho sob condições em
que a disponibilidade hídrica não é limitante, pode-se constituir em
uma alternativa de cultivo em sucessão aos cultivos de feijão e batata.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de quatro densidades de
plantas (45, 60, 75, e 90 mil pl ha-1) nos híbridos AS 1565 e Dow 2A120
na incidência de podridão da base do colmo e grãos ardidos em
semeadura tardia na região da Depressão Central do RS. Não foi
verificada diferença significativa para grãos ardidos entre híbridos,
densidades e interação híbridos e densidades. O incremento na
população de plantas reduziu a incidência de podridão do colmo, causada
por giberela, para o hibrido AS 1565 (y= 61,76–7,31x*; R2= 0,46),
contrariando muitos trabalhos citados na literatura. Para o híbrido Dow
2A120 não foi encontrada correlação significativa (y=2,68). A reação
dos híbridos à giberela e as condições climáticas podem explicar a
diferença entre os dois genótipos.
Palavras-chave: podridão de giberela, população de plantas, sanidade
de grãos, Zea mays.
Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV,
CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. Bolsista CNPq. [email protected] e
[email protected].
2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia.
[email protected], [email protected] e [email protected]
1
199
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Potencial de Parasitismo de Lagartas de Spodoptera frugiperda
pelo Parasitóide Exasticolus fuscicornis
FIGUEIREDO1, M.L.C.; CRUZ2, I. e SILVA2, R.B.
Este estudo teve como objetivo conhecer o potencial biológico de
Exasticolus fuscicornis Cameron (Hymenoptera: Braconidae) para o
controle de lagartas de S. frugiperda. Cinco casais do parasitóide
individualmente mantidos em recipiente de vidro (1,6 litros) e
alimentados com uma solução açucarada, receberam diariamente, até a
morte da fêmea, as densidades de 50, 75 ou 100 lagartas do hospedeiro.
Em média uma fêmea do parasitóide parasitou entre 403 e 477 lagartas
de cinco dias de idade de S. frugiperda. Maior número de lagartas
parasitadas foi verificado nos recipientes onde foram ofertadas 50
lagartas diariamente. Aumento do número de lagartas parasitadas para
um mesmo recipiente aparentemente fez com que o parasitismo
diminuísse. Talvez pela maior movimentação das lagartas, o que
dificultou a chegada do parasitóide no período em que estava em contato
com a lagarta. O ciclo biológico do inseto foi em média 28,8 dias, sendo
11,9 dias para o período de ovo-larva e 17,1 para o período pupa-adulto.
Apesar de uma longevidade relativamente grande e o inseto parasitar
por até um máximo de 28 dias consecutivos, a maior taxa de parasitismo
ocorre entre o segundo e o décimo dia de vida do inseto.
Palavras-chave: milho, pragas, lagarta-do-cartucho, controle biológico,
parasitóide
1
FEAD – Centro de Gestão Empreendedora, Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, 30140100Belo Horizonte, MG [email protected] ; 2 Embrapa Milho e Sorgo, CP
151, 35701-970, Sete Lagoas, MG
200
Fitossanidade
Produção de Silagem e Matéria Seca na Cultura do Milho em
Decorrência da Resposta da Cultura ao Controle Químico de
Spodoptera frugiperda
DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1,
CHRISTOVAM , R.S. 1 e RAETANO, C.G.2
Objetivou-se avaliar a produção de silagem e matéria seca da cultura
do milho em decorrência da resposta da cultura aos tratamentos com
clorpirifós e espinosade associados a adição do surfatanteSilwet- 77,
para controle de Spodoptera frugiperda. O experimento foi instalado
UNESP- FCA, Campus de Botucatu. O experimento foi composto por
5 tratamentos e 4 repetições, em um delineamento inteiramente ao acaso
no esquema fatorial 2 x 2 + 1 (dois inseticidas: clorpirifós e espinosade
com a adição ou não do surfatante Silwet-77), totalizando 20 parcelas
de 5 m x 10 m. A aplicação dos produtos foi feita com o auxilio de um
pulverizador costal manual provido da ponta de pulverização XR 8002,
na dosagens espinosade 0,1L/ha; clorpirifós 0,4L/ha e surfatante0,1%
e volume de calda 100L/ha. A silagem foi obtida através da colheita das
plantas de milho quando estas apresentavam espigas com grãos
apresentando 2/3 da linha de leite, sendo contabilizados também a altura
das plantas. A aplicação de clorpirifós e espinosade para o controle de
S. frugiperda associados ou não a adição do surfactante não interferiu
significativamente na produção de silagem, matéria seca e altura de
plantas na cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., produção de silagem, desenvolvimento
de plantas.
1
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected]
2
Professor, FCA/UNESP. [email protected]
201
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade da Cultura do Milho em Função do Tratamento de
Sementes com Fitorregulador Associado a betaciflutrina no
Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797)
DAL POGETTO, M.H.F.A. 1, PRADO, E.P. 1, AGUIAR JÚNIOR, H.O. 1,
CHRISTOVAM, R.S. 1 e RAETANO, C.G.2
Este trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade da cultura do
milho através do tratamento de sementes com o fitorregulador Stimulate
associado ou não a pulverização das plantas com o inseticida
betaciflutrina a fim de se verificar, também, a resposta da cultura ao
ataque de Spodoptera frugiperda em função da aplicação ou não do
fitorregulador. O experimento foi conduzido na FCA/UNESP –
Botucatu, utilizando a cultivar de milho variedade BR 106 no
delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 tratamentos
distribuídos no esquema fatorial 2 x 2, (sementes de milho tratadas e
não tratadas com fitorregulador e plantas com e sem pulverização de
inseticida) em 5 repetições. A dose do tratamento de sementes foi de
1,5L do fitorregulador/100 kg de sementes. A partir da emergência das
plantas, as parcelas referentes ao tratamento com ausência de S.
frugiperda foram pulverizadas semanalmente com o inseticida
betaciflutrina na dose de 0,40 ml/ha e volume de calda de 150 L/ha.
Após a colheita, as espigas foram pesadas e a produtividade foi corrigida
para 13% de umidade. O tratamento com a aplicação do fitorregulador
e da pulverização freqüente do inseticida para o controle de S. frugiperda
apresentou produtividade de 7,68 ton/ha, aproximadamente uma
tonelada a mais do que os demais tratamentos. O uso do fitorregulador
Stimulate na dose de 1L/100 kg de sementes em tratamento de semente
associado à pulverização do inseticida betaciflutrina pode influenciar
positivamente a produtividade da cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., hormônios vegetais, produção de milho,
desenvolvimento de plantas.
Mestrandos, FCA – UNESP, CP. 237 CEP: 18610-307, Botucatu, SP.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected]
2
Professor, FCA/UNESP. [email protected]
1
202
Fitossanidade
Qualidade Sanitária de Grãos de Milho Com e Sem Inoculação
com Fungos Causadores de Podridões de Espiga
MENDES, M.C.1; VON PINHO, R.G. 2; CANEDO RIVERA, A.A.3;
MATA, D.C.4 e MAIA, U.D. 5
O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidências dos fungos Fusarium
verticilioides, Diplodia maydis e Diplodia macrospora, em 10 híbridos
de milho comerciais, com e sem inoculação artificial. Os experimentos
foram conduzidos em dois locais, Lavras, MG (plantio convencional) e
Luminárias, MG (semeadura direta). O delineamento utilizado foi em
blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 10x4,
sendo dez híbridos e quatro tratamentos (três com inoculação artificial
dos fungos e um tratamento sem inoculação). As variáveis analisadas
foram a severidade e a incidência dos fungos por meio do “Blotter test”.
No dois locais foram encontradas diferenças entre o comportamento
dos híbridos para os fungos F. verticilioides, D.maydis e D. macrospora.
No sistema convencional o AG 8021, que se enquadra no grupo de
híbridos considerados tolerantes, apresentou o menor valor de
severidade (29,1%) quando inoculado com F. verticilioides. O híbrido
DKB 350 que é considerado suscetível aos fungos avaliados apresentou
maior valor de severidade (42,4%). Na semeadura direta, a maior
severidade do F. verticilioides na testemunha (sem inoculação), foi para
o híbrido DKB 199 (53,20%). A maior incidência de D. macrospora e
D. maydis foi obtida para o híbrido DKB 390, que se enquadra no grupo
considerado susceptível, com 31% e 14% respectivamente. Por meio
do teste de sanidade pode-se concluir que as inoculações foram eficazes,
quando comparadas com o tratamento testemunha.
Palavras-chave: Zea mays, inoculação artificial, podridão de grãos
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa
postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected],
2
UFLA, [email protected],
3
UFLA, [email protected],
4
UFLA, [email protected],
5
UFLA, [email protected]
1
203
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Quantificação de Danos Causados pela Cercosporiose do Milho
na Região Sul de Minas Gerais
BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; PEREIRA, J.L.A.R.3;
MENDES, M.C.4 e MATSUNAKA, C.S.5
Com o objetivo de quantificar os danos causados pela cercosporiose do
milho e estabelecer a relação existente entre estes danos e a severidade
da doença foram conduzidos, em duas épocas de semeadura, quatro
experimentos em área experimental da Universidade Federal de Lavras,
em Lavras, MG, no ano agrícola de 2005/2006. Os dois primeiros
experimentos foram instalados em 11/11/2005 e os dois últimos em 23/
12/2005. Em um dos experimentos de cada época de semeadura, a
doença foi controlada com a utilização de fungicida epoxiconazole +
piraclostrobina - Opera® BASF S.A. (0,75 L ha-1) e o outro foi conduzido
sem o controle da doença. Foram utilizados doze híbridos comerciais
de milho. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com três
repetições. Foram realizadas oito avaliações da severidade da doença a
intervalos de sete dias, a partir dos 60 dias após a emergência (DAE),
visualmente, por meio de escala de notas variando de 1 (altamente
resistente) a 9 (altamente suscetível). Estimou-se a área abaixo da curva
de progresso da doença (AACPD) e obteve-se a produtividade de grãos.
Com os dados obtidos, foram estimadas a porcentagem de danos e as
correlações entre a produtividade de grãos e a porcentagem de danos
com as estimativas da AACPD. O nível de dano varia entre as épocas
de semeadura e híbridos avaliados, sendo, em média, de 13,3%; a
cercosporiose é uma doença que reduz a produtividade de grãos de
milho, principalmente quando a semeadura étardia.
Palavras-chave: Zea mays, Cercospora zeae-maydis, AACPD,
severidade de doença
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected],
2
UFLA, [email protected],
3
UFLA, [email protected],
4
UFLA, [email protected],
5
UFLA, [email protected]. Apoio: FAPEMIG
1
204
Fitossanidade
Reação de 14 Híbridos de Milho à Cercosporiose
(Cercospora zeae-maydis), com e sem Fungicida
ANDRADE, D. F. A. A.1, ANSELMO, J. L.1 e GONÇALVES, R. A. 2
A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) é considerada uma das
doenças mais importantes para a cultura do milho na região central do
Brasil, causando perdas consideráveis se não controlada. Além da
resistência genética, os fungicidas tem sido amplamente utilizados no
controle da doença. O presente ensaio foi conduzido na safra 2006/
2007 com os seguintes híbridos: DG 601, 30A06, DG213, DKB 390,
BM 1120, 2B710, AG 8066, DG 501, BM 53, 2A525, IMPACTO,
31A31, B 551 e AG7080, semeados em 05/10/06, na área experimental
da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul, MS, delineamento de
blocos ao acaso, com 4 repetições, com e sem o fungicida PrioriXtra
400 mL.ha-1 + Nimbus 0,5%, aplicado no pré-pendoamento. Ainda que
a cercosporiose tenha incidido com intensidade baixa a moderada, foi
possível observar diferenças de comportamento entre os híbridos
estudados e o efeito do fungicida na redução da severidade da doença.
Dentre os híbridos estudados, apenas o DG 601 não resultou em resposta
significativa à utilização de fungicida na redução da severidade da
doença. BM 1120, 2A525 e AG 7080, tiveram aumentos significativos
em produtividade, de respectivamente 23, 4; 21,9 e 25,0 sc.ha-1. No
BM 53 não se verificou incremento na produtividade uma vez que este
híbrido mostrou-se altamente resistente à doença.
Palavras-chave: milho, Cercospora zeae-maydis, reação varietal,
fungicida, azoxystrobin + ciproconazole
1
2
Pesquisadores, Fundação Chapadão, CP. 39, CEP 79560-000, Chapadão do Sul, MS.
Acadêmico de Agronomia, UNITAU, Taubaté, SP
205
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Reação de Cultivares de Milho aos
Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2005/2006
PAES, J.M.V.1,2, SANTOS, M.A.3, MIGUEL-WRUCK, D.S.1
LANZA, M.A.1,2 e ZITO, R.K.1
A identificação de cultivares de milho que não multipliquem populações
de fitonematóides é fundamental para as recomendações de manejo.
reprodução de nematóides de galha, Meloidogyne javanica,
Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus. Para tanto,
conduziu-se ensaio sob condições de telado do Instituto de Ciências
Agrárias da UFU. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado em esquema fatorial com 29 cultivares de milho e três
populações de nematóide (Meloidogyne javanica, Meloidogyne
incógnita e Pratylenchus brachyurus) com oito repetições. As sementes
de milho foram semeadas em vasos plásticos capacidade de 3L contendo
substrato (solo:areia) tratado com brometo de metila. A inoculação foi
feita 20 dias após a semeadura, aplicando-se 10 mL da suspensão de
ovos (5000 ovos), constituindo-se a população inicial. Após 70 dias da
inoculação, as raízes e o solo do vaso foram processados pela técnica
do liquidificador e da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A
população final consistiu na somatória dos números de ovos por sistema
radicular e de juvenis no solo. O fator de reprodução foi calculado pela
razão entre população final e população inicial. todos os cultivares de
milho comportaram-se como bons hospedeiros ao Meloidogyne
incognita e Pratylenchus brachyurus por apresentarem fator de
reprodução superior a 1,0. Quanto ao Meloidogyne javanica, ‘XB 7253’,
‘AS 1575’, ‘XGN042010’, ‘A015’, ‘BMX 111’, ‘HS5473’, ‘CMS
3A282’ e ‘XB 7110’ apresentaram fator de reprodução inferior a 1,00.
Palavras-chave: Zea mays, Melodoigyne sp, cultivares, reação.
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail:[email protected]
Bolsista da FAPEMIG
3
UFU/ICA, 38402-902 Uberlândia, MG. e-mail: [email protected]
1
2
206
Fitossanidade
Reação de Cultivares de Milho aos
Nematóides de Galhas no Ano Agrícola 2006/2007
PAES, J.M.V.1,2, SANTOS, M.A.3, MIGUEL-WRUCK, D.S.1,
LANZA, M.A. e ZITO, R.K.1
A identificação de cultivares de milho que não multipliquem populações
de fitonematóides é fundamental para as recomendações de manejo.
reprodução de nematóides de galha, Meloidogyne javanica,
Meloidogyne incógnita e Pratylenchus brachyurus. Para tanto,
conduziu-se ensaio sob condições de telado do Instituto de Ciências
Agrárias da UFU. O delineamento experimental foi o inteiramente
casualizado em esquema fatorial com 36 cultivares de milho e três
populações de nematóide (Meloidogyne javanica, Meloidogyne
incógnita e Pratylenchus brachyurus) com oito repetições. As sementes
de milho foram semeadas em vasos plásticos capacidade de 3L contendo
substrato (solo:areia) tratado com brometo de metila. A inoculação foi
feita 20 dias após a semeadura, aplicando-se 10 mL da suspensão de
ovos (5000 ovos), constituindo-se a população inicial. Após 70 dias da
inoculação, as raízes e o solo do vaso foram processados pela técnica
do liquidificador e da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A
população final consistiu na somatória dos números de ovos por sistema
radicular e de juvenis no solo. O fator de reprodução foi calculado pela
razão entre população final e população inicial. todos os cultivares de
milho comportaram-se como bons hospedeiros ao Meloidogyne
incognita por apresentarem fator de reprodução superior a 1,0. Quanto
ao Pratylenchus brachyurus, 16 cultivares apresentaram fator de
reprodução inferior a 1,00. Já em relação ao Meloidogyne javanica foram
22 cultivares que apresentaram fator de reprodução inferior a 1,00.
Palavras-chave: Zea mays, Melodoigyne sp, cultivares, reação.
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail:[email protected]
Bolsista da FAPEMIG
3
UFU/ICA, 38402-902 Uberlândia, MG. e-mail: [email protected]
1
2
207
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Reação de Híbridos de Milho à Cercospora Zeae-Maydis..
ANTONIAZZI, N.1. e HILARIO, J.M.N.2
A incidência e severidade da mancha de cercospora no Brasil aumentou
significativamente a partir do ano 2000, sendo considerada atualmente
uma das principais doenças foliares da cultura do milho. A doença tomou
importância maior a partir da adoção da semeadura direta, pois a
sobrevivência dos esporos do fungo causador da cescosporiose é
favorecida pela preservação dos restos culturais na superfície do solo.
Além da rotação de culturas, pode-se utilizar genótipos, (híbridos ou
variedades) que apresentem menor susceptibilidade à doença. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a reação de trinta e sete híbridos comerciais
de milho à Cercospora zeae-maydis. A avaliação foi realizada no ensaio
de competição de híbridos de milho conduzido pela FAPA nas
localidades de Candói, Entre Rios e Pinhão, abrangendo a região de
atuação da Cooperativa Agrária. A leitura de reação ao patógeno nos
diversos genótipos foi realizada no estádio R5, próximo da maturação
fisiológica, tendo sido adotado o critério de notas com valores que
variaram de um a nove, sendo um alta tolerância e nove ausência de
tolerância. A incidência da doença foi constatada em todos os locais,
porém com maior intensidade na localidade de Candói. O híbrido mais
tolerante foi o AG 7088 que apresentou a menor nota na média dos três
locais, seguido pelo Dow 2A525, P 30K64 e DKB 330. Por outro lado,
os híbridos Fórmula, AG 9020 e DKB 234, mostraram-se mais
suscetíveis, registrando notas superiores a 7,0, considerando a média
dos três locais.
Palavras-chave: Cercospora zeae-maydis, híbridos de milho, Agrária.
1
Eng. Agr., M. Sc., Pesquisador da FAPA, Colônia Vitória, CEP 85139-400, GuarapuavaPR. [email protected], 2 Técnico Agrícola da FAPA - E-mail:
[email protected]
208
Fitossanidade
Relação entre Adultos de Spodoptera frugiperda Capturados
em Armadilhas à Base de Feromônio Sexual e Nível
de Infestação de Lagartas
MELO, E. P. 1, LIMA JR, I. S. 1, CESSA, R. M. A. 1, SUEKANE, R. 2,
MARTINS, R.R. 2, KODAMA, C. 2, BERTONCELLO, T. F. 1 e DEGRANDE, P. E.3
A cultura do milho (Zea mays) é uma das mais importantes no contexto
econômico e social no mundo, ocupando a segunda posição em termos
de produção mundial de grãos. A média de produtividade (3,2 t/ha nas
últimas três safras) é de menos de um terço da norte-americana e cerca
de metade da Argentina. São diversos os fatores responsáveis por essa
baixa produtividade, sendo que as pragas têm elevada participação,
dentre as pragas mais importantes do milho destaca-se a lagarta-docartucho Spodoptera frugiperda. Neste sentido, o presente estudo teve
como objetivo determinar a relação entre número de mariposas
capturadas nas armadilhas e o nível de infestação das lagartas a campo.
No Campo I, localizado em uma área de 11 hectares, foram dispostas 2
armadilhas nas bordaduras e foram avaliadas 462 plantas; no Campo
II, localizado em uma área de 25 hectares, tinham 5 armadilhas e foram
avaliadas 220 plantas e; por fim, o Campo III estava localizado em uma
área de 50 hectares tendo 10 armadilhas nas bordaduras, avaliando-se
330 plantas. Devido ao fato dos experimentos serem realizados em áreas
comerciais, o número de plantas avaliadas em cada área foi limitado
pela disponibilidade de plantas não pulverizadas, ou seja, que não
receberam pulverizações para o controle de lagartas. A população de
lagartas de S. frugiperda atingiu elevados índices na área amostral
durante o período de avaliação. As populações de adultos de S.
frugiperda coletadas nas armadilhas e de lagartas observadas nas plantas
apresentaram grande variação.
1
Aluno do programa de pós-graduação em Agronomia da UFGD,
[email protected], 2 Aluno do curso de Agronomia da UFGD,
[email protected], 3 Professor Associado do Curso de Agronomia da Universidade
Federal da Grande Dourados, CEP 79804-970, Dourados-MS.
209
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Resistência de Populações de Milho Crioulo
ao Gorgulho-do-Milho
MIKAMI, A.Y.1, CARPENTIERI-PÍPOLO, V.2, ARAÚJO, P.M.3,
GERAGE, A.C.4 e VENTURA, M.U.5
O gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais (Motsch., 1855) (Coleoptera:
Curculionidae) é uma importante praga de grãos de milho (Zea mays
L.) armazenado. Avaliou-se o dano causado por S. zeamais sobre
diferentes populações de milho crioulo (Amarelo Antigo, Asteca,
Caiano, Carioca, Ferrinho e Sol da Manhã) para posterior utilização
em programa de melhoramento de agricultura familiar. Foi realizado
um teste de confinamento em laboratório (25 ± 1oC, 70 ± 10% de UR e
fotoperíodo de 12 horas). Foram utilizados os milhos BR 106, BR 451
e os sintéticos PC 0203 e PC 9903 para comparação com as populações
crioulas. Avaliou-se: índice de suscetibilidade (IS); número total
acumulado de adultos emergidos; período médio de desenvolvimento
do ovo à emergência do adulto; massa seca dos adultos, porcentagem
de grãos danificados e perda de massa seca dos grãos. Nas populações
de milho crioulas e BR 451 o IS ficaram entre 7,2 e 10,8, enquanto que
os demais genótipos apresnetaram-se inferiores a 3,5. Os insetos
emergidos, a perda de massa seca e a porcentagem de danos nos grão
foram superiores nos materiais Asteca, Carioca, Ferrinho e Caiano. Não
houve diferença entre os tratamentos nos parâmetros: período de
desenvolvimento dos insetos e na massa seca dos adultos. As populações
de milho BR 106, PC 0203 e PC 9903 apresentaram-se menos
susceptíveis do que populações de milho crioulo, as quais foram
consideradas suscetíveis.
Palavras-chave: resistência de plantas, melhoramento, raças locais.
Doutoranda, Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina (UEL),
Campus Universitário, C. postal 6001, CEP 86051-970 - Londrina-PR.
[email protected]; 2,5 Prof(a) Dr(a), Dpto Agronomia UEL.
2
[email protected],
5
[email protected]
3,4
Pesquisador, IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970, Londrina-PR.
3
[email protected],
4
[email protected]
1
210
Fitossanidade
Resposta de Híbridos Comerciais de Milho à Diferentes Épocas
de Aplicação de Fungicida para o Controle da Cercosporiose
BRITO, A. H.1; VON PINHO, R. G.2; PEREIRA, J.L.A.R.3;
SOUZA FILHO, A.X.4 e FRANCISCHINI, V.M.5
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes épocas de
aplicação de fungicida no desempenho agronômico de híbridos e no
controle da cercosporiose. O experimento foi conduzido na área
experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal
de Lavras, Lavras, MG, no ano agrícola de 2006/2007. Os tratamentos
foram avaliados em esquema fatorial 3 híbridos (P30F53, AG7010 e
DKB390) x 4 épocas de aplicação de fungicida (V8, V12, R2 e
testemunha). O fungicida utilizado foi o Opera Ò da BASF S.A.
(epoxiconazole + piraclostrobina)- na dosagem de 500 ml ha-1. O
delineamento experimental foi o DBC com três repetições. Foram
realizadas duas avaliações da severidade da doença, em intervalos de
15 dias a partir dos 90 dias após a semeadura. Estimou-se a porcentagem
de área foliar lesionada e avaliaram-se as características de altura de
planta, altura de espiga e produtividade de grãos. Pela análise de
variância envolvendo as diferentes épocas de aplicação do fungicida
não foi constatado efeito significativo (P<0,05) para a produtividade
de grãos, indicando que os diferentes tratamentos influenciaram de modo
semelhante esta característica. Para os dados da porcentagem de área
foliar lesionada os resultados evidenciaram a eficiência do fungicida
no controle da cercosporiose sendo que a melhor época de aplicação do
fungicida, para o híbrido suscetível (P30F53), foi no estádio de 12 folhas
(V12).
Palavras-chave: Zea mays, Cercospora zeae-maydis, AACPD,
severidade de doença
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected],
2
UFLA, [email protected],
3
UFLA, [email protected],
4
UFLA, [email protected],
5
UFLA, [email protected]
1
211
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de
Fungicida no Centro-Sul do Brasil
COSTA, M.A.G.1, RAMBO, L.1, GIOLO, F.P.1, BRUGNERA, A.1,
LUNARDI, R.1, MUNIZ, F.R.1 e MORCELLI JR., A.1
Com o objetivo de avaliar o desempenho e eficiência do uso de fungicida
em diferentes épocas de aplicação, foram avaliados dois híbridos de
milho (Penta e NB8315) que apresentam diferentes níveis de tolerância
às doenças folhares. No ano agrícola 2007/08 foram conduzidos 5
ensaios em blocos ao acaso com quatro repetições em três locais no
Centro-Sul do Brasil (Cambe/PR (1), Cabeceiras/GO (2), e Uberlândia/
MG (2)). Foram avaliados o rendimento de grão e nível de severidade
das doenças folhares em diferentes épocas de aplicação de fungicida.
Os tratamentos constaram da aplicação de PrioriXtra® (azoxistrobina +
ciproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 e Nimbus® (óleo mineral,
600 ml ha-1) nos seguintes estágios de desenvolvimento: V9 (nove
folhas), V9 + R1, R1 e testemunhas (sem fungicida). O volume de calda
utilizado foi de 200 l ha-1. Na avaliação de rendimento de grãos, para
todos os locais avaliados não foi observado diferenças significativas
(P< 0,05) entre os tratamentos e testemunha para os híbridos testados.
Para a severidade de doenças, o híbrido Penta apresentou as maiores
notas em relação ao NB8315 para todas as épocas de aplicação e
testemunha. Comparando as épocas de aplicação para os dois materiais,
os menores níveis de doenças folhares foram com aplicações de
fungicida nos estágios V9 + R1.
Palavras-chave: Zea mays, fisiologia, genética, melhoramento, doenças
em milho.
1
Eng. Agr., Desenvolvimento de Produtos Syngenta Seeds, CEP 04795-900, São [email protected].
212
Fitossanidade
Resposta de Híbridos de Milho à Utilização de
Fungicida no Sul do Brasil
FELDHAUS, I.C.1, AHMAD, J.F.1, STORCH, G.1, FATORETTO, J.1,
LEMES, L.1 e FERREIRA, F.B.1
O presente trabalho objetivou avaliar a resposta ao emprego do fungicida
PrioriXtra® em diferentes híbridos de milho. Foram conduzidos 5
ensaios, no ano de 2007, em três locais: um em Passo Fundo - RS, dois
em Ponta Grossa - PR e um ensaio em Três Barras do Paraná - PR,
utilizando-se dois híbridos superprecoces de alto potencial produtivo,
o Formula (comercial) e o NB 3214 (experimental) da Syngenta Seeds.
O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro
repetições. Foram avaliados o rendimento de grãos e senescência de
colmo. Os tratamentos constaram da aplicação de PrioriXtra ®
(azoxistrobina + ciproconazole) na dosagem de 300 ml ha-1 e Nimbus®
(óleo mineral, 600 ml ha-1) nos seguintes estágios de desenvolvimento:
V9 (nove folhas), V9 + R1, R1 e testemunha (sem fungicida). O volume
de calda utilizado foi de 200 l ha-1. O hibrido Formula apresentou
resposta significativa quando aplicado fungicida nos estádios R1 e V9
+ R1 em Ponta Grossa. No híbrido NB3214 houve resposta significativa
a aplicação de fungicida nos estádios V9, R1 e V9 + R1 em Ponta Grossa
e R1 e V9 + R1 em Passo Fundo. Quanto a senescência de colmo, os
menores percentuais para o hibrido Formula ocorreram nos estádios
R1 e V9 + R1 quando analisados todos os locais. No NB3214 a
senescência de colmo foi significativamente menor para todos os
tratamentos quando comparados a testemunha.
Palavras-chave: Zea mays, fisiologia, produtividade, tecnologia, doenças
em milho.
Eng. Agr., Desenvolvimento de Produtos Syngenta Seeds, CEP 04795-900, São PauloSP. [email protected]
1
213
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Resposta de Híbridos de Milho Safra em Lucas do Rio Verde/MT
quanto a Aplicação de Fungicida e sua Relação Custo Benefício
ROCHA, J.Q.1 e COSTA, M.J.N.2
Na busca destas melhorias para a cultura do milho e também a busca de
novas tecnologias é que a aplicação de fungicida vem se tornando mais
uma ferramenta para que os híbridos de milho possam expressar ainda
mais seu potencial produtivo. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a resposta de cinco híbridos de milho quanto à aplicação de
fungicida, relação custo beneficio e também a comparação entre os
fungicidas. O experimento foi conduzido no Centro Tecnológico da
Fundação Rio Verde, Lucas do Rio Verde-MT. Foram utilizados cinco
híbridos, Maximus, Penta, Impacto, DKB 390 e P30F90 semeados no
dia 13 de dezembro de 2007 a adubação utilizada foi de 350 kg/ha de
09-21-12, e em cobertura 200 kg/ha de uréia parcelada em duas
aplicações, umas aos 25 DAE (dias após a emergência) e a outra aos 45
DAE (dias após a emergência). As aplicações foram realizadas no prépendoamento (54 DAAE). Foi utilizada vazão de 150 L/ha. Foram
utilizadas 4 repetições por tratamento. Já na media entre os tratamentos
com fungicida e a testemunha houve um aumento de 10 sc/ha quando
aplicado fungicida, isto indica que para as condições da região norte
matogrossense é justificável a aplicação de fungicida.
Palavras-chave: ferrugem, fungicida, custo benefício, híbridos, Zea
mays.
1
Pesquisador, Fundação Rio Verde, CP. 159, CEP 78455.000, Lucas do Rio Verde-MT.
[email protected]
2
Pesquisador, Fundação Rio Verde, CP. 159, CEP 78455.000, Lucas do Rio Verde-MT.
[email protected].
214
Fitossanidade
Resposta de Plantas de Milho a Simulação de Danos Mecânicos
KARAM, D. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1 ,
MAGALHÃES, P. C.1 e PAES, M. C.D.2
A consorciação de culturas, além aproveitar os recursos disponíveis na
propriedade, possibilita ao agricultor diminuir os riscos de insucesso
econômico. O plantio da cultura do milho em áreas de soja ainda não
colhida pode propiciar a antecipação de colheita do milho safrinha,
diminuindo a possibilidade de riscos ambientais que venham a prejudicar
a produção de grãos. O presente trabalho objetivou simular o efeito do
corte ou maceração das folhas no acúmulo de biomassa seca aérea de
plantas de milho. Para isso, um experimento foi instalado, a campo, na
fazenda experimental da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas/MG, no
ano agrícola 2007/2008. O delineamento experimental aplicado foi o
de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram
constituídos de simulações de danos mecânicos, através de corte ou
macerado das folhas, nos estádios de crescimento V2 e V4. Avaliação
do acúmulo de biomassa seca foi realizada aos 56 DAE para colmo,
folha, pendão e boneca. O acumulo da biomassa seca de colomo, folhas,
pendões e boneca foram afetados negativamente pela simulação do dano
mecânico. Embora diferenças fossem observadas no acúmulo do peso
seco, este resultado não foi observado quanto à participação percentual
de cada componente na distribuição do peso seco total das plantas de
milho, com exceção na participação do peso seco de folhas nas plantas
que sofreram a simulação do dano mecânico através da maceração de
folhas no estádio de 4 folhas. O acúmulo de biomassa seca é mais afetado
nas plantas de milho que sofrem danos mecânicos com 4 folhas
comparadas aquelas de 2 folhas.
Palavras-chave: Zea mays, clearfield, cultivo múltiplo, partição de peso
seco
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG,
[email protected], [email protected] e [email protected]
2
Doutora em Ciência de Alimentos, Embrapa Milho e Sorgo, MG,
[email protected]
1
215
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Ritmo Circadiano de Atração Sexual com Armadilhas à Base de
Feromônio Sexual para Machos de Spodoptera frugiperda J.E.
Smith (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho
BERTONCELLO, T. F. 1, SUEKANE, R. 2, LIMA JR, I. S. 1, MELO, E. P. 1,
MARTINS, R.R. 2, KODAMA, C. 2, CESSA, R. M. A.1 e DEGRANDE, P. E.3
A lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda é um inseto encontrado
em mais de 80 espécies de 23 famílias de plantas (Pashey, 1988), no
entanto tem preferência por Poáceas e dentre estas o milho é seu principal
hospedeiro. O sucesso do uso de armadilhas à base de feromônio está
relacionado a fatores intrínsecos ao feromônio, como o número de seus
componentes e suas proporções, sua pureza, estabilidade e taxa de
liberação; fatores extrínsecos como o modelo, altura e localização da
armadilha; e fatores ambientais como temperatura e umidade, entre
outros. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a atividade sexual
circadiana de S. frugiperda nas armadilhas modelo Delta e Hartstack.
Para estudar o ritmo circadiano de captura dos machos nas armadilhas,
foram conduzidos dois experimentos no campo. Estes experimentos
foram realizados nos dias 25, 26 e 28/03/2004, safra de inverno e no
dia 07/10/2004, safra de verão. Com relação à captura de machos de S.
frugiperda nesta pesquisa (dias 25, 26 e 28/03/2004), verificou-se que
a atividade iniciava-se próximo de 2 horas depois do pôr do sol, com a
ocorrência de um pico 19:00; depois a atividade diminuía, e
aproximadamente 9-10 horas depois do pôr do sol, em torno de 3:00h,
a atividade se intensificava novamente quando foi observado um outro
pico.
Palavras-chave: dinâmica populacional; bioecologia; lagarta-docartucho
Aluno do programa de pós-graduação em Agronomia da UFGD,
[email protected], 2 Aluno do curso de Agronomia da UFGD,
[email protected], 3 Professor Associado do Curso de Agronomia da Universidade
Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS.
1
216
Fitossanidade
Seleção de Actinomicetos Antagonistas para Biocontrole de
Colletotrichum sublienolum, Agente
Causal da Antracnose do Sorgo
DUARTE, E.S.1, SOARES, M.S.2 , TEIXEIRA, G.D.1, SILVA, P.G.3 ,
CASELA, C.R.3, FERREIRA, A.S.3, COSTA, R.V.3 e MARRIEL, I.E.3
A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum sublineolum, destacase entre as principais doenças responsáveis por perdas significativas de
produção de sorgo. O controle biológico deste fungo, em substituição
ao controle químico, apresenta vantagens econômicas ambientais.
Visando avaliar o potencial de biocontrole da antracnose, diversas
linhagens de actinomicetos foram testadas quanto ao potencial de
inibição do crescimento de Colletotrichum. A atividade antagonista de
59 isolados de actinomicetos foi testada contra três raças do C.
sublineolum,(raças 84, 91 e 98), cultivadas in vitro, através de zona de
inibição no crescimento, considerada como indicativa de antibiose.
Observou-se que a atividade antagonista dos microrganismos variou
entre os isolados, com valores oscilando de 0 a 73% de inibição do
crescimento dos fitopatógenos, sendo a maior eficiência encontrada para
o isolado actinomiceto 90, contra a raça 84. O melhor grupo de inibição
foi os actinomicetos que tiveram inibição igual ou superior a 70% de
inibição contra C. sublineolum. Com os isolados mais eficientes,
avaliou-se a influência do meio de cultura na antibiose. Os meios de
culturas mais adequados foram os denominados Actinomiceto e BDA.
Não se detectou antibiose no meio Ágar-Aveia. Os resultados
demonstram a possibilidade de se identificar agentes microbianos
eficientes para o biocontrole do agente causal da antracnose, sob
condições controladas e que fatores físico-químicos influenciam neste
processo.
Palavras-chave: controle biológico, antagonismo, doença da parte área,
sorghum bicolor
Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira,Rod.MG 03,Córrego Seco, Bairro
Areão Itabira - MG.
2
Professor da Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira.
3
Centro Nacional de Pesquisa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, Km 65Cx. Postal. 151,
Sete Lagoas.
1
217
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Sensibilidade Cultivares e Controle de Plantas
Daninhas em Sistema de Produção de Minimilho
KARAM, D. 1, OLIVEIRA, M. F. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1 ,
PAES, M. C.D.2 e GAMA, J. C. M. 3
O crescimento do mercado consumidor brasileiro, e também do mercado
externo, tem estimulados o desenvolvimento de estudos para determinar
a tolerância de herbicidas a híbridos de milho cultivados em sistema de
produção de minimilho. Com o objetivo de avaliar a sensibilidade de
cultivares de milho pipoca e doce a herbicidas e o controle de plantas
daninhas em sistemas de produção de minimilho foi realizado um
experimento na Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG. O plantio
dos híbridos ocorreu no dia 27 de novembro de 2007 com densidade de
150000 plantas ha-1. Os híbridos SWB 551, BRS Ângela e AG 1051
foram pulverizados com os herbicidas: nicosulfuron (40g ha -1),
nicosulfuron + atrazine (32 e 1000 g ha-1), atrazine (2000 g ha-1),
tembotrione + OMS (0,10 + 0,72 g ha-1), tembotrione + atrazine + OMS
(0,10 + 1000 + 0,72 g ha-1) e s-metolachlor + atrazine (1160 + 1480 g
ha-1). Para a comparação dos resultados foi adicionada uma testemunha
capinada e outra sem capina. Os tratamentos foram aplicados no estádio
V5 a V6 das plantas de milho. O delineamento experimental de blocos
ao acaso com 4 repetições foi utilizado. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a
aplicação foram feitas avaliações visuais de fitotoxicidade e controle
de plantas daninhas. Os níveis de controle para Cenchrus echinatus
foram superiores a 87%, com exceção a atrazine isolada (70%), enquanto
que para Nicandra physaloides estes índices foram superiores a 94%
com exceção a tembotrione + OMS (0,10 g ha-1 + 0,72). Os híbridos
AG 1051, BRS Ângela e SWB 551 foram tolerantes aos herbicidas
estudados.
Palavras-chave: Zea mays, sulfoniluréia, triketona, fitotoxicidade,
babycorn
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG,
[email protected], maurí[email protected] e [email protected]
2
Doutora em Ciência de Alimentos, Embrapa Milho e Sorgo, MG,
[email protected]
3
Mestranda, Núcleo de Ciências Agrárias, UFMG, Montes [email protected].
1
218
Fitossanidade
Sensibilidade de Híbridos de Milho a Herbicidas Pós-Emergentes
Aplicados em Dois Estádios Fenológicos da Cultura
KARAM, D. 1, OLIVEIRA, M. F. 1, PEREIRA FILHO, I. A.1
e LOUREIRO, L. J.2
Nas últimas décadas, em função do plantio direto, novos herbicidas e
ou misturas para aplicação em pós-emergência foram registrados para
utilização no manejo de plantas daninhas na cultura do milho, entretanto,
em alguns casos tem sido observadas diferenças de seletividade de
cultivares de milho. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade
de híbridos de milho a aplicação de herbicidas pós-emergentes de
diferentes grupos químicos. Experimento de campo foi instalado na
Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, na safra 2007/08. O
delineamento experimental aplicado foi o de blocos ao acaso com quatro
repetições, em esquema fatorial 5 x 2 (híbridos x herbicidas). Os
herbicidas foram (foramsulfuron + iodossulfuron-methyl) / atrazine /
lauril éter (0,0 4 /1,0 / 0,28 L ha-1), nicosulfuron / atrazine (0,02 / 1,0 L
ha-1), mesotrione / atrazine (0,12 / 1,2 L ha-1) e tembotrione / atrazine /
OMS (0,08 e 0,10 / 1,0 / 0,72 L ha-1) aplicados nos estádios V3 a V4 e
V5 a V6 das plantas de milho. Os híbridos BRS 1030, DKB 393A,
DOW 2A525, P30F53 e SPEED foram utilizados. Os maiores níveis
foram observados aos 7 dias após a aplicação para os herbicidas
(foramsulfuron + iodosulfuron methyl) associado com atrazine e lauril
éter para os híbridos Speed (26,7%) e P30F53 (20%) e para o herbicida
mesotrione associado com atrazine para o híbrido Speed (20%). Os
efeitos tóxicos observados dos herbicidas nos híbridos de milho não
resultaram em reduções significativas na produção de grãos. Dentre os
herbicidas testados, tembotrione apresentou o menor efeito tóxico nos
híbridos BRS 1030, DKB 393A, DOW 2A525, P30F53 e SPEED.
Palavras-chave: Zea mays, sulfoniluréia, triketona, fitotoxicidade
1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas- MG,
[email protected], maurí[email protected] e [email protected]
2
Graduanda Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, [email protected]
219
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Severidade de Ferrugem Polissora em Cultivares de Milho
e seu Efeito na Produtividade
DUDIENAS, C.1; FANTIM, G.M.2; DUARTE, A.P.3; TICELLI, M.3;
BÁRBARO, I.M.3; FREITAS, R.S.3; LEÃO, P.C.L.4;
CAZENTINI FILHO, G.5, BOLONHESI, D.3 e PÂNTANO, A.P.1
A ferrugem polissora, causada por Puccinia polysora Underw. é uma
das doenças mais destrutivas da cultura do milho, ocorrendo em
importantes áreas de produção no Brasil e sendo a resistência genética
sua principal forma de controle. Foram avaliadas 50 cultivares de
híbridos simples e triplos (HST) e 22 cultivares de híbridos duplos e
variedades de milho (HDV) no ano agrícola 2005/2006 quanto à sua
reação à doença em cinco locais na região norte e oeste do estado de
São Paulo, na fase de grãos leitosos a pastosos, através de uma escala
de notas de 1 a 9, respectivamente para 0; 1; 2,5; 5; 10; 25; 50; 75 e
mais de 75% de área foliar afetada pela doença. Foram efetuadas análises
de variância e de comparação de médias. Para o estudo da influência
das doenças sobre a produtividade média do milho, foi realizada uma
avaliação da correlação entre produtividade e severidade da doença.
As cultivares foram agrupadas em classes com diferentes níveis de
severidade, em função dos resultados da comparação de médias pelo
teste de Scott-Knott, para minimizar suas diferenças de potencial
produtivo. Foram obtidos os valores de severidade e de produtividade
médias em cada classe. Houve correlação negativa a 1% de
probabilidade entre notas de severidade e médias de produtividade
dessas cultivares em Colina, Cardoso (oeste de SP) e Guaíra (norte de
SP), onde as notas de severidade foram mais elevadas. Em Colina foram
constatadas as maiores perdas entre os híbridos simples e triplos, de até
35%, quando se comparou a produtividade das cultivares classificadas
no grupo mais suscetível com o grupo mais resistente. Em Cardoso
essas perdas foram de 23,1% e em Guaíra, de 13,1%. Nos híbridos
duplos e variedades as perdas foram de 23,9% e 18,2% em Colina e
Guaíra, respectivamente.
Palavras-chave:Puccinia polysora, Zea mays,resistência,perdas.
1
IAC, CP. 28, CEP: 13012-970, Campinas-SP. [email protected]; 2Instituto
Biológico; 3Programa Milho IAC, APTA Regional; 4CATI, EDR de Orlândia;5CATI, CA
de Cardoso
220
Fitossanidade
Suscetibilidade da Lagarta-do-Cartucho do Milho, Spodoptera
frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) a Inseticidas
com Diferentes Modos de Ação
1
PRADO, E.P., 2DAL POGETTO, M.H.F.A.3, AGUIAR-JÚNIOR, H.O.,
4
CHRISTOVAM, R.S., 5GONÇALVES, A.F. e 6RAETANO, C.G.
O trabalho objetivou avaliar a suscetibilidade da lagarta-do-cartucho
do milho a inseticidas com diferentes modos de ação. O experimento
foi conduzido na FCA/UNESP – Campus de Botucatu, safra 2006/2007
com milho híbrido 2B710, em delineamento experimental de blocos ao
acaso com 10 tratamentos e 4 repetições. As parcelas foram constituídas
por 5 linhas de 10 m de plantas. Os tratamentos utilizados (em mL do
produto comercial/ha e %v/v) foram: 1. clorpirifós + siliconado (600 +
0,1); 2. clorpirifós (600); 3. clorpirifós (900); 4. deltametrina +
siliconado (200 +0,1); 5. deltametrina (200); 6. deltametrina (300); 7.
espinosade + siliconado (100 + 0,1); 8. espinosade (100); 9. espinosade
(150) e 10. testemunha. A aplicação foi feita através de um pulverizador
costal manual com ponta de jato plano XR8002, conferindo um volume
de calda de 300L/ha. As avaliações foram feitas aos 0 (prévia), 2, 8, 14
e 21 dias após aplicação (DAA). Contou-se o número de lagartas grandes
(e” 1,5 cm) e pequenas (< 1,5 cm) em 7 plantas por parcela. Os
tratamentos à base de espinosade obtiveram as melhores eficiências de
controle, com índices superiores a 85% aos 14 DAA.
Palavras-chave: Zea mays, controle químico, surfatantes, inseticidas.
Prof. Dr., Departamento de Produção Vegetal UNESP/FCA – Botucatu, CP. 237 CEP:
18610-307. [email protected]
1, 2, 3, 4, 5
Mestrandos da FCA – UNESP [email protected], 2 [email protected],
3
[email protected], [email protected] e [email protected].
6
221
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Uso de Dois Inseticidas no Controle do Sitophylus zeamais
CARVALHO, L.S.1, STEFANELLO, F.F.1,
DEGRANDE, P.E.2 e SOUZA, C.M.A. de3
Grãos de milho são armazenados até serem consumidos ou
industrializados, necessitando de maiores cuidados no controle de
pragas. Este trabalho avaliou a eficácia e o controle residual de dois
inseticidas líquidos, em grãos de milho no controle de Sitophilus
zeamais. Foram testados: bifentrina (Starion® 25 CE) nas doses de 16 e
8 mL t-1; pirimifós-metil (Actellic® 500 CE) 12 e 6 mL t-1; misturas da
bifentrina (Starion® 25 CE) 16 mL t-1 com pirimifós-metil (Actellic®
500 CE) 12 mL t-1 e bifentrina (Starion® 25 CE) 8 mL t-1 com pirimifósmetil (Actellic® 500 CE) 6 mL t-1 e a testemunha com a aplicação de
água destilada. Em cada tratamento foram tratados 1.200 g de milho,
com uso de sacos plásticos, posteriormente eram amostrados 80 g de
grãos de milho e, em seguida, infestados com 20 insetos vivos em
períodos pré-determinados, para todas as parcelas. As contagens do
número de insetos vivos foram realizadas aos 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56,
63, 78, 93, 108, 138 e 168 dias depois do tratamento. Depois de 168
dias, os tratamentos com pirimifós-metil e sua mistura com bifentrina
foram eficientes contra S. zeamais, obtendo resultados satisfatórios no
decorrer das avaliações. Já os tratamentos com o uso isolado de
bifentrina não apresentaram eficácia no controle residual do S. zeamais,
obtendo baixa eficácia a partir de 21 dias após a pulverização da massa
de grãos. As misturas não trouxeram benefícios de incremento de eficácia
de controle para o pirimifós-metil.
Palavras-chave: tratamento de grãos, inseticidas, gorgulho-do-milho.
Mestrando, Bolsista Capes, UFGD/FCA/PPGAGRO, 79.804-970 Dourados-MS,
[email protected]. 2 Prof. Dr., UFGD/FCA, [email protected]. 3 Prof. Dr.,
Bolsista PQ/CNPq, UFGD/FCA.
1
222
Fitossanidade
Variabilidade de Puccinia polysora em Relação à Virulência a
Linhagens de Milho
FREITAS, M.E.1, CASELA, C.R.2, CRISTELI, E.B.3, SILVA, D.D.4,
MACIEL, C.T.5 e SOUZA, B.O.6
Foi objetivo deste trabalho, avaliar a reação de cultivares de milho a P.
polysora. Dez linhagens do Programa de Melhoramento da Embrapa
Milho e Sorgo, CMS1, CMS2, CMS3, CMS4, CMS5, CMS6, CMS7,
CMS8, CMS9 e CMS10 foram avaliadas e utilizadas como
diferenciadoras. Os isolados foram coletados no ano de 2001 em Ipuã
(SP) e Cascavel (PR) e 2002 nas cidades de Jardinópolis e Guaira (SP),
Londrina (PR); Palmeiras de Goiás, Rio Verde e Jataí (GO) e Paracatu
e Uberlândia (MG). As linhagens foram inoculadas com uredósporos
coletados das pústulas dos isolados na concentração de 104 esporos/mL
e foram incubadas a 25-30°C e 100% de umidade. A avaliação foi
realizada aos 15 dias após a inoculação como resistentes e suscetíveis.
Em 2001, níveis decrescentes de resistência foi observado para as
linhagens 5(100%), 6(100%), 1(93%), 2(93%), 4(80%), 3(67%),
8(40%), 9(13%) e 7(7%) respectivamente. Em 2002, as linhagens 6 e 3
foram as mais resistentes, 87 e 80% respectivamente. Vinte e um padrões
de virulência foram identificados. Devido à grande variabilidade do
patógeno no Brasil a utilização de resistência do tipo vertical deve ser
realizada com base em informações como as obtidas no presente
trabalho. Portanto um contínuo monitoramente da população do
patógeno existente no Brasil é necessário como base para a obtenção
de híbridos com resistência estável a este patógeno.
Palavras-chave: cultivares, virulência e ferrugem do milho.
Bolsistas CNPMS, CP 151, Sete Lagoas MG. [email protected] e
[email protected], 2Pesquisador CNPMS [email protected] 4,5e6Bolsistas
CNPq [email protected], [email protected] e [email protected]
1,3
223
Fitotecnia
Fitotecnia
Acúmulo de Biomassa e de Nitrogênio por Leguminosas e
Produtividade de Grãos de Milho em Cultivo Consorciado
GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III, OLIVEIRA,
T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI
A adubação verde é o cultivo de plantas, principalmente de leguminosas,
com o propósito de incorporá-las futuramente ao solo. Estudou-se, no
ambiente edafoclimático de Rio Largo - AL, o cultivo intercalar de
adubos verdes em lavoura de milho. A presente pesquisa foi conduzida
em área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade
Federal de Alagoas. Os tratamentos foram constituídos por sete espécies
de adubos verdes, mais uma parcela testemunha, dispostos em blocos
casualizados, com cinco repetições. Aos trinta dias após a emergência
do milho semearam-se os adubos verdes na entrelinha do milho. Em
meados de outubro realizou-se a avaliação de densidade populacional
de plantas e de espigas e, produtividade de grãos, amostrando-se no
centro das parcelas áreas de 10,8 m2. Na fase de grãos farináceos duros
de cada espécie de adubos verdes foi determinado o acúmulo de matéria
seca, cortando-se as plantas rente ao solo e, posteriormente, foi
quantificado o teor de nitrogênio. O cultivo intercalar de adubos verdes
com o milho não influenciou na densidade populacional de plantas, de
espigas e produtividade de grãos. A densidade média populacional e de
espigas por hectare foi próxima de 60.000, obtendo-se produtividade
média de 100 sacos de milho por hectare. Por outro lado houve efeito
da espécie de adubo nos acúmulos de matéria seca (MS) e de nitrogênio
(N), sendo o feijão de porco o mais produtivo, alcançando valores de
4.500 kg de MS e de 125 kg de N por hectare.
Palavras-chave: Sustentabilidade, meio ambiente, ciclagem de
nitrogênio.
APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, JaúSP, [email protected]
II
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
III
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
IV
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
V
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
VI
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
I
227
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Acúmulo de Macronutrientes e de Matéria Seca em Cultivares de
Milho em Condições de Ambiente Parcialmente Controlado
BORGES, I. D.1,.MAGALHÃES, V. R.2, RODRIGUES, H. F. F.3,
PEREIRA, J. L. A. R.4, LUCAS, M. G.3 e PINHO, D. V. de3
Para um melhor entendimento dos fatores relacionados à nutrição
mineral e adubação do milho, é necessário conhecer os padrões dos
acúmulos de matéria seca (MS) e nutrientes em função da idade da
planta. Este trabalho teve como objetivo avaliar os acúmulos de MS e
Macronutrientes na parte aérea de plantas de milho, em função dos
estádios fenológicos da cultura, utilizando híbridos de alto potencial
produtivo, em ambiente parcialmente controlado. O experimento foi
instalado no Departamento de Agricultura da Universidade Federal de
Lavras, no município de Lavras – MG. Utilizou-se o Delineamento de
Blocos Casualizados, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 11 x
2. Cada parcela constou de um vaso de 30 dm3 com uma planta de
milho. As adubações foram realizadas considerando-se altas produções
de grãos e MS. Com os resultados obtidos conclui-se que: Cultivares
de milho acumulam matéria seca, N, P, K, Ca, Mg e S até próximo à
maturidade fisiológica quando são obtidos os acúmulos máximos; a
cultivar GNZ2004 acumula maiores quantidades de matéria seca, N, P,
Mg e S nas partes aéreas das plantas de milho do que a cultivar P30F33;
plantas de milho acumulam nutrientes em sua parte aérea na seguinte
ordem decrescente de acúmulo: N > K > P > Ca > Mg > S.
Palavras-chave: Zea mays L., acúmulo, nutrientes, cultivares.
1
Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91,
CEP: 39.440-000, Janaúba, MG.
2
Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG
228
Fitotecnia
Acúmulo de Micronutrientes em Cultivares de Milho em
Condições de Ambiente Parcialmente Controlado
.
BORGES, I. D.1, MAGALHÃES, V. R.2, LEMOS, J. P.3, RODRIGUES, H.
F. F. 3, FRANCO, A. A.N. 3 e ALMEIDA, F. H. L. de3
Para um melhor entendimento dos fatores relacionados à nutrição
mineral e adubação do milho, é necessário conhecer os padrões dos
acúmulos de nutrientes em função da idade da planta. Os micronutrientes
tem recebido relevante atenção da comunidade científica na definição
de estratégias de manejo da fertilização do milho. Este trabalho teve
como objetivo avaliar os acúmulos de micronutrientes na parte aérea
de plantas de milho, em função dos estádios fenológicos da cultura,
utilizando híbridos de alto potencial produtivo, em ambiente
parcialmente controlado. O experimento foi instalado no Departamento
de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no município de
Lavras–MG. Utilizou-se o Delineamento de Blocos Casualizados, e
tratamentos dispostos em esquema fatorial 11 x 2. As adubações foram
realizadas considerando-se altas produções de grãos e MS. Cultivares
de milho acumulam matéria seca, zinco e cobre até próximo à maturidade
fisiológica das plantas quando são obtidos os acúmulos máximos. Plantas
de milho acumulam quantidades mínimas de boro, cobre, manganês e
zinco nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura, sendo os
valores máximos acumulados obtidos a partir de 100 dias após a
emergência. O zinco é o micronutriente acumulado em maior quantidade
na parte aérea das plantas de milho, seguido pelo manganês.
Palavras-chave: Zea mays L., acúmulo, nutrientes, cultivares.
Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91,
CEP: 39.440-000, Janaúba, MG.
2
Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG.
1
229
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no
Estado do Tocantins: Safra 2003/2004
AFFÉRRI, F. S.1, CARVALHO, E. V. de 2, PELUZIO, J. M.2, FRANCISCO,
É. R.2, NAZARENO, A. C. 2 e FIDELIS, R. R. 2
Com o objetivo de avaliar o comportamento produtivo das cultivares
de milho no Estado do Tocantins os experimentos foram conduzidos
em Palmas, Figueirópolis, Cristalândia, Formoso do Araguaia e Gurupi.
O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com
três repetições. A parcela experimental constou de duas linhas de cinco
metros, espaçadas de 0,90m. Os tratamentos foram 30F44, 30F90,
BRS1010BRAS, 30F75, CD305, CD307, OC705, BRS2020CMS,
CD3121, CMS100142, CD308, BRS2114BRAS, SHS4060,
BRS1010GNZ, PL6880, CD306, SHS4080, GNZ2728, RG02A,
BRS2020BRAS, BRS1001PRZ e AL-BANDEIRANTE. A metodologia
utilizada neste trabalho proporcionou informações, que permitiram
melhor conhecimento tanto das cultivares avaliadas quanto aos
ambientes estudados. Foi avaliada a produtividade em kg ha-1 nas cinco
localidades. Em Figueirópolis a média de produtividade foi superior
aos demais locais. A média geral dos ensaios foi de 3.322 kg ha-1, porém
os resultados indicam a superioridade de alguns materiais. Para
diferenciar as cultivares, não apenas pela média de produtividade, a
adaptabilidade e estabilidade foram úteis na identificação da melhor
cultivar para cada ambiente. Foi possível visualizar diferenças
significativas entre as cultivares dentro de cada ambiente analisado e
na média geral, para a produtividade de grãos. As cultivares 30F44 e
30F90 as que mais se destacaram, uma vez que apresentaram elevada
média de produção de grãos e revelaram um comportamento
potencialmente promissor, quando cultivadas em ambientes favoráveis.
Palavras-chave: milho, cultivares, produtividade, estabilidade,
adaptabilidade.
1
Doutor em Agronomia, Professor da UFT, Campus Universitário de Gurupi, CEP: 77410000, Gurupi, TO. [email protected]
2
Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus Universitário de Gurupi.
[email protected] e [email protected]
230
Fitotecnia
Adaptação de Cultivares de Milho na Região Norte/Oeste do
Estado de São Paulo nas safras 2006/2007 e 2007/20081
FREITAS, R.S.2,3. LEÃO, P.C.4 DUARTE, A.P.3, 5. CAZENTINI FILHO, G. 4.
KASAI, F. S.2. MARTINS, A.L.M.2. SAWAZAKI, E.3,6. DUDIENAS, C.3,5. CRUZ,
F.A.3. STRADA, W.3, TICELLI, M.3. BARBARO, I.M.3. BORGES, W.L.B.2.
SILVA, M.R.R.6. FORNASIERI FILHO, D.7. CAZETTA, D. A.7 e FRIGERI, T.7
Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar os caracteres
agronômicos de cultivares de milho na região norte e oeste do Estado
de São Paulo em 2006/2007 e 2007/2008. Foram avaliados 27 híbridos
simples e triplos (HST) em 14 ambientes e 14 híbridos duplos e
variedades (HDV) em 15 ambientes; em delineamento de blocos
casualizados, com três e quatro repetições, respectivamente. As parcelas
foram constituídas de quatro linhas de 5,0 m de comprimento espaçadas
de 0,8 m. A população de plantas foi ajustada para 57.500 e 62.500
plantas por hectare, respectivamente, em 2006/07 e 2007/08. As
variedades AL Bandeirante (2006/07) e AL Piratininga (2007/08) e o
híbrido triplo DKB 350 foram incluídos como testemunha nos tipos de
experimentos. A produtividade média dos híbridos simples e triplos
menos e mais adaptados foi, respectivamente, 20% (1.213 kg ha-1) e
48% (2.946 kg ha-1) superior a variedade AL padrão. Nos ensaios HST,
a produtividade do híbrido padrão DKB 350 foi próxima da média e
superior aos híbridos 30F80, XB 7116, DG 501 e A 2555. Já nos ensaios
HDV, o DKB 350 foi um dos mais produtivos, mas não diferiu do AG
1051, DKB 747 e SG 6418, o que demonstra a excelente adaptação
desses três híbridos duplos na região.
Palavras-chave: Zea mays, caracteres agronômicos, produtividade.
Projeto financiado parcialmente pela Fundag,
Pólo Regional, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA),
3
Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, [email protected],
4
Cati,
5
Instituto Agronômico de Campinas,
6
Faculdade Unicastelo, Fernandópolis,
7
UNESP-FCAV, Jaboticabal.
1
2
231
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adequação da Densidade de Plantas Para Milho Irrigado nas
Épocas de Semeadura Precoce e Tardia na Depressão Central do RS
MAASS, L.B.1, SILVA, P.R.F da1, ENDRIGO, P.C.1, JANDREY, D.B.1,
SERPA, M. da S.1, VIEIRA, V.M.1, STRIEDER, M.L1, PIANA, A.T1 e
QUADROS, P.B.de2.
O incremento na densidade de plantas pode ser usado como boa
estratégia de manejo para compensar o menor potencial de rendimento
de grãos obtido na cultura do milho nas épocas de semeadura precoce
(agosto) e tardia (dezembro) em relação à intermediária (outubro), sob
condições não limitantes de disponibilidade hídrica. Com objetivo de
determinar a densidade de plantas mais adequada para o milho nas
épocas de semeadura precoce e tardia na região da Depressão Central
do RS, conduziu-se dois experimentos sob alto nível de manejo. Na
época de semeadura precoce (23 de agosto de 2006) foram testados os
híbridos NB 4214 e AS 1565 em quatro densidades (5,5, 7,3, 9,1 e 11,0
pl m-2). Já na época tardia (07 de dezembro de 2007) foram testados os
híbridos D 2B587 e AS 1565 nas densidades de 4,5, 6,0, 7,5 e 9,0 pl m2
. Na época precoce, o rendimento de grãos do híbrido 2B587 aumentou
linearmente com o incremento da densidade até 11,0 pl m-2, enquanto
que no híbrido NB 4214 o rendimento aumentou de forma quadrática
até a densidade de 9,4 pl m -2. Na época tardia, os dois híbridos
aumentaram de forma quadrática o rendimento com incremento da
densidade, sendo que as densidades ótimas foram de 9,1 e 8,9 pl m-2,
respectivamente para AS 1565 e D 2B587. Nas duas épocas de
semeadura, sob alto nível de manejo, foram obtidos elevados tetos de
rendimentos com os híbridos utilizados, superiores a 12 t ha-1, evidenciando
que a região da Depressão Central do RS tem grande potencial para produção
de milho em uma ampla faixa de época de semeadura.
Palavras-chave: Zea mays L.,arranjo de plantas,época de semeadura
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia,
1
Depto. de Plantas de Lavoura
2
Depto. de Solos. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal: 15100, CEP: 91540-000.
Porto Alegre, RS. E-mail: [email protected]
232
Fitotecnia
Adubação Foliar com Nitrato de Potássio na Cultura do Milho
COLAÇO, F. W.1, DIAS, J. J.1, VIANA, C. M.1, NUNES, C. M.1, ALOVISI,
A. M. T.2, LOURENTE, E. R. P.3 e ALOVISI, A. A.4
Dentre os diversos nutrientes essenciais o nitrogênio é o nutriente
requerido em maior quantidade pelas gramíneas e, em muitas situações,
é suprido insuficientemente. Plantas bem nutridas em potássio são mais
tolerantes ao déficit hídrico a doenças e geada. Nos Estados Unidos a
aplicação foliar de potássio, juntamente com aplicação via solo tem
sido utilizado para aumentar a produtividade. Assim, o objetivo do
presente trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrato de potássio
sobre a produtividade e massa de 1000 grãos de milho. O estudo foi
realizado em Dourados, MS em LATOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, sob plantio convencional de preparo do solo. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com
quatro repetições. Foram estudadas as seguintes doses de nitrato de
potássio via foliar: 0,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 kg ha-1. Não houve diferença
significativa na massa de mil grãos e produtividade do milho em função
das doses de nitrato de potássio testadas, porém, a dose de 4 kg ha-1
comparado com a testemunha apresentou uma produtividade de 236 kg
ha-1 a mais. Estes resultados podem sustentar a hipótese de que em solos
com baixos teores de potássio, a possibilidade de resposta à aplicação
de nitrato de potássio via foliar é maior. Nas condições de milho irrigado
e de altos teores de potássio no solo não foi observado efeito da adubação
foliar com nitrato de potássio sobre a massa de mil grãos e produtividade
do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, nitrogênio
Acadêmicos da Faculdade Anhanguera de Dourados. Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected]
2,3
Professoras da FAD/Dourados-MS. [email protected] e [email protected]
4
Eng. Agrônomo [email protected]
1
233
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adubação Foliar em Cultivares Comerciais para Produção de
Milho Verde na Região do Norte de Minas Gerais
LEMOS, J.P.1; BORGES, I.D.2; FRANCO, A.A.N.1; RIBEIRO, A.S.1;
RODRIGUES, H.F.F.1 e ALMEIDA,F.H.L.1
Por se tratar de produto de boa aceitação e alto valor agregado, o milho
verde costuma atingir melhores preços de mercado que o milho grão,
tornando-se uma alternativa viável, principalmente para pequenos
produtores. Este trabalho teve como objetivo avaliar a adubação foliar
em cultivares comerciais para produção de milho verde. Foram utilizados
quatro cultivares (AG1051, SWB 551, SWB 585 e SHS 4070), com
características diferentes de arquitetura, consistência do grão e porte.
Os tratamentos utilizados foram os seguintes: 1- Testemunha (sem
adubação foliar); 2- Nipokan (Adubo foliar de macronutrientes); 3Arranque (Adubo foliar de micronutrientes) e 4- Arranque + Nipokan.
O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Universidade
Estadual de Montes Claros, no município de Janaúba-MG. O
delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições.
O tratamento Arranque + Nipokan proporciona menores alturas de
plantas. O tratamento Nipokan e o tratamento Arranque mais Nipokan
proporcionam menores numero de espigas; as cultivares avaliadas são
semelhantes quanto ao número de espigas comercias e danificadas, e
comprimento e diâmetro de espigas, portanto, todas são aptas para o
plantio com a finalidade de milho verde; as cultivares AG1051 e
SHS4070 proporcionam maior peso de espigas com palha que as demais
avaliadas independentemente da estratégia de aplicação da adubação
foliar adotada; no tratamento com Nipokan, as cultivares SWB551 e
SHS4070 proporcionaram maior número de espigas que as demais
cultivares avaliadas.
Palavras-chave: Zea mays L., macronutrientes, micronutrientes.
Alunos graduandos em Agronomia da Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES), CEP 39440-000, caixa postal. 91, [email protected]
2
Engenheiro agrônomo, DSc., professor do Departamento de Ciências Agrárias da
Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), CEP 39440-000, caixa postal.
91, [email protected].
1
234
Fitotecnia
Adubação Fosfatada para o Sorgo Granífero
CRUZ, S.C.S.1, CRUZ, S.J.S.2, OLIVEIRA, S.S.C.3 e PEREIRA, F.R.S.4
O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do sorgo granífero a
doses crescentes de fósforo. O experimento foi conduzido no ano
agrícola de 2005, na área experimental do Campus Delza Gitaí,
pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal
de Alagoas. Foram utilizados dois híbridos de sorgo granífero: BRS304
e BRS310, e quatro doses de P: 0, 25, 50 e 75 kg ha-1, dispostos em
blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela experimental
foi formada por cinco fileiras de 4,5 m de comprimento, espaçadas de
0,70 m. Foram adotados os níveis de adubação de 100 e 120 kg ha-1
para o N e K respectivamente. O sorgo foi semeado estabelecendo-se
uma densidade de 160.000 plantas ha-1. As amostragens de plantas foram
realizadas aos 40, 50, 60 e 70 dias após a emergência. A biomassa
coletada foi separada em folhas fotossinteticamente ativas e restante da
planta. A seguir para obtenção da matéria seca o material vegetal foi
passado em picadeira de forragem, subamostrado e seco em estufa de
ventilação forçada a 65°C por 72 horas. Quando os grãos se
apresentavam no estádio farináceo duro avaliou-se a produtividade. A
cultura do sorgo responde de forma linear a adubação fosfatada aplicada
no sulco de semeadura. O aumento da disponibilidade de fósforo à
cultura proporcionou maior participação de grãos na matéria seca total
da forragem.
Palavras-chave: matéria seca, doses de fósforo, produtividade de sorgo.
1
2
4
Doutorando FCA/UNESP. [email protected]
Mestrando CECA/UFAL. [email protected]
Doutorando FCA/UNESP. [email protected]
235
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adubação Fosfatada, Produtividade, Acúmulo de Biomassa Seca
e de Nutrientes em Dois Sorgos Graníferos no Município de Rio
Largo, Alagoas
GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III, OLIVEIRA,
T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI
O acúmulo e a partição de matéria seca do sorgo são influenciados pelo
cultivar e pelas condições edafoclimáticas, incluindo-se, também, a
adubação e as práticas culturais. O fósforo é um dos nutrientes que
mais limita a produção do sorgo em várias regiões e solos brasileiros,
devido a escassez generalizada desse elemento no solo e também aos
seus efeitos interativos com a absorção e o metabolismo de vários
nutrientes. Avaliou-se o efeito da adubação fosfatada sobre a produção
de grãos e o acúmulo de matéria seca e de nutrientes do BR 304 e BRS
310, dois híbridos de sorgo graníferos, em pesquisa conduzida em Rio
Largo - AL, no período de maio a setembro de 2005. O solo da área
experimental é um Latossolo Amarelo Coeso Distrófico, clima tropical
chuvoso, com verões secos. O sulfato de amônio, o superfosfato triplo
e o cloreto de potássio foram as fontes de N, P e K, tendo-se adotado os
níveis de adubação de 100 e 120 kg/ha para o N e K, respectivamente,
e de 0; 25; 50 e 75 kg/ha de P. Verificou-se efeito linear da adubação
fosfatada em todas as variáveis analisadas e a taxa de retorno médio
sobre o capital investido na adubação foi de 5%. A produtividade média
do BRS 310, cerca de 4.000 kg de grãos/ha, foi 42% maior que a do BR
304. Entretanto, não houve diferença entre os híbridos, quanto aos
acúmulos de N, P e K na biomassa da parte aérea das plantas. Pelo
balanço de massas realizado entre os estágios fenológicos de grãos
leitosos e de grãos farináceos duros, não se detectaram perdas de
nitrogênio pela parte aérea das plantas.
Palavras-chave: gestão agrícola, sistema de produção, biomassa,
produção de grãos.
APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, JaúSP, [email protected]
II
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
III
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
IV
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
V
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
VI
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
I
236
Fitotecnia
Adubação Nitrogenada de Milho Implantado em Sucessão a Área
Pastejada em Diferentes Alturas no Período de Inverno em
Sistema de Integração Lavoura Pecuária
ALVES, S.J.1, e RICCE, W. da S.2 e ALVES, R.M. L. 3
O milho é uma gramínea com alto potencial produtivo que demanda
grande quantidade de N para alcançar granes produtividades. Em sistema
de Integração Lavaoura-pecuária, a adubação da pastagem de inverno
pode trazer benefícios para a cultura de verão. O objetivo deste trabalho
foi avaliar se doses de nitrogênio podem influenciar na produtividade
de grãos de milho e em seus componentes de rendimento. O experimento
foi conduzido em área da Fazenda Experimental da Cooperativa Agrária
Mourãoense – COAMO, em Campo Mourão – PR em área de integração
lavoura-pecuária. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com
duas repetições, em esquema fatorial 4x4 envolvendo quatro alturas de
pastejo de inverno (7, 14, 21 e 28 cm) e quatro doses de N (0, 60, 120
e 180 kg de N/ha). Cada parcela media 10 m de comprimento por 6 m
de largura. Foram avaliados: o número de plantas/ha, a altura de plantas,
a altura das espigas, o número de espigas, o índice de espigamento e a
produtividade (kg/ha). Não houve interação significativa entre as alturas
de pastejo e as doses de N para as variáveis analisadas. Conclui-se que
as doses de N estudadas para as diferentes alturas de pastejo de inverno
não influem nos componentes da cultura do milho e tão pouco na
produtividade. Abre-se, portanto, a possibilidade, de que em sistemas
bem manejados e aonde se faz adubação nitrogenada em pastagens de
inverno, se possa dispensar a aplicação deste elemento na adubação da
cultura de verão.
Palavras-chave: Zea mays L., plantio direto, sistema de produção,
pastagem de inverno, manejo da adubação.
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. [email protected]
2
Pesquisador, Agroconsult Ltda, [email protected]
3
Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., [email protected].
1
237
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adubação Nitrogenada em Cobertura e Produtividade de
Duas Cultivares de Milho Pipoca
PRICINOTTO, L. F.1, VIDIGAL, P. S. F.2,
MARQUES, O. J.3 e RECHE, D.L.4
Um dos fatores limitante na produtividade brasileira de milho pipoca é
a carência de informações sobre práticas culturais aplicadas à cultura,
dentre as quais se destaca o manejo da adubação nitrogenada. O presente
trabalho objetivou-se em avaliar a resposta do milho pipoca quanto aos
seus componentes de produção e produtividade, utilizando diferentes
doses de adubação nitrogenada em cobertura. O delineamento
experimental utilizado foi de blocos completos casualizados, em
esquema fatorial de 2 x 5, onde duas cultivares de milho pipoca (BRS
Ângela e IAC 125) foram submetidas a cinco doses de adubação
nitrogenada em cobertura (0; 45; 90; 135 e 180 kg de N.ha-1) aplicadas
no estádio V4. Por ocasião da colheita, procedeu-se a avaliação do
comprimento das espigas, número de fileiras de grãos por espiga e
número de grãos por fileira, massa de mil grãos e produtividade. A
adubação nitrogenada em cobertura influenciou significativamente o
comprimento de espigas e a produtividade de grãos para ambas as
cultivares. A dose equivalente a produtividade máxima de grãos para a
cultivar IAC 125 foi de 108,6 kg de N.ha-1, sendo a dose econômica de
44,5 kg de N.ha-1. O número de fileiras de grãos por espiga e a massa de
mil grãos não foram influenciadas significativamente pela adubação
nitrogenada de cobertura.
Palavras-chave: Zea mays L., milho pipoca, nitrogênio, produção de
grãos.
Mestrando, Bolsista CAPES, UEM, Av. Colombo, 5790 CEP 87020-900, Maringá-PR.
[email protected], 2, 3 e 4 UEM. [email protected],
[email protected], [email protected].
1
238
Fitotecnia
Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho com Base na
Leitura de Clorofila
FURLANI JUNIOR, E.1 e ARF, O.1
A cultura do milho é uma das principais fontes de renda do Agronegócio
brasileiro, sendo que para a safra 2007/2008 houve uma produção acima
de 50 milhões de toneladas. A adubação nitrogenada é uma etapa
muito importante dentro do sistema de produção do milho, tanto no
aspecto de quantificação de doses, como na definição do momento de
aplicação. O presente estudo teve o objetivo de avaliar o Medidor
Portátil de Clorofila Falker Clorofilog, no que diz respeito à sua
calibração com doses, teores foliares de nitrogênio e produtividade,
além de estabelecer uma curva de recomendação de adubação
nitrogenada para a cultura do milho. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. O experimento
apresentou 6 tratamentos com adubação nitrogenada em cobertura
(60,100, 120, 140 e 160 kg de N ha-1). Pode-se concluir que existe uma
boa correlação entre doses de nitrogênio aplicadas em cobertura, com
leituras ICF, teores foliares de nutrientes e produtividade de grãos.
Concluiu-se também que é possível estabelecer uma curva de
recomendação da adubação nitrogenada para milho, com base na leitura
ICF no momento da adubação nitrogenada em cobertura.
Palavras-chave: Zea mays L., medidor portátil de clorofila, adubação
nitrogenada.
Universidade Estadual Paulista-UNESP, Av. Brasil, 56, 15385-000, Ilha Solteira,SP e-mail: [email protected]
1
239
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adubação Orgânica e Inorgânica do Milho IPR 114
MELÉM JUNIOR, N.J.1., BRITO, O.R2, FONSECA, N.S3,
DEMARCHI, D.S4 e CAMOLEZZI, G.B5
O milho é o cereal mais consumido pela maior parte das populações de
vários países da América Latina, África e Ásia, para atender as suas
necessidades energético-protéicas. A maior parte da área cultivada é
adubada exclusivamente com adubos inorgânicos. A utilização de
resíduos de poda de árvores urbanas deve ser considerada como uma
fonte de adubo orgânico para culturas diversas. Este trabalho foi
conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos das adubações orgânica
e inorgânica na produtividade e nos componentes de produção da cultura
do milho IPR 114 cultivado em rotação com feijão, na região de
Londrina, PR. Foram conduzidos dois experimentos nas safras 2006/
2007 e 2007/2008, com a utilização de 4 doses de resíduos de poda e
dois níveis de adubação inorgânica (com e sem). Utilizou-se a análise
conjunta dos experimentos para os efeitos dos tratamentos na
produtividade e nos componentes da produção da cultura do milho nas
safras consideradas. Entre as varáveis avaliadas apenas o teor foliar de
N reduziu em função do aumento das doses de resíduo orgânico. Efeito
que apareceu na segunda safra. Apenas na safra 2008 foram observados
efeitos significativos da adubação inorgânica sobre a massa de 100 grãos
e produtividade da cultura de milho. A prolificidade das plantas de milho
foi maior na cultura adubada inorganicamente e na safra 2008.
Palavras-chave: Zea mays L., componentes de produção, resíduos de
poda
Pesquisador, Embrapa Amapá e Pós-graduando UEL CP. 6001, CEP 86051-990,
Londrina-PR. [email protected] 2 Docente, UEL. [email protected] 3Pesquisador,
IAPAR. [email protected] 5 Acadêmicos UEL, 4 [email protected] e
5
[email protected]
1
240
Fitotecnia
Ajuste do Rendimento em Função do Número de Espigas na
Cultura do Milho
MARTIN, T.N.1,2*, HASTENPFLUG, M.3, VIEIRA JUNIOR, P.A6.,
SOUZA, I.J.M..4 e BARBOSA, D.K.4,5
O objetivo deste trabalho foi verificar o ajuste de rendimento de grãos
através do número de espigas por diferentes métodos de ajustes na
cultura do milho. O experimento realizou-se na área experimental da
UTFPR no Campus Dois Vizinhos. Utilizaram-se dois híbridos de milho
(AG 8011 – Agroceres e 30F53 – Pionner), aplicadas diferentes doses
de nitrogênio (0, 45, 90, 135 e 180 kg de N.ha-1) em dois sistemas de
manejo de adubação (de inverno e de verão). O delineamento
experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. As variáveis analisadas
foram o número de plantas e espigas, o comprimento de espiga, o número
de fileiras de grãos e o número de grãos por fileira nas espigas, o peso
de cem sementes o número de espigas e o rendimento de grãos. A análise
de variância foi comparada por seis métodos de correção de médias
(método de Zuber (1942), Covariância Média, Covariância ID, método
de Cruz (1971) Método de Vencovsky & Cruz (1991)). Os métodos de
correção das médias das variáveis a partir do número de espigas, métodos
de Regra de Três, Método de Zuber e Método de Cruz não apresentaram
comportamento adequados, pois aumentaram o erro experimental. Já
os métodos da covariância média, covariância ID e o Método de
Vencovsky e Cruz ajustam as médias das variáveis além de conservar
e/ou ainda reduzir o erro experimental, devendo esses ser preferidos
em comparação com os primeiros.
Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
Campus Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP: 85660-000. *E-mail:
[email protected]
3
Zootecnista, aluno do PPGA da UTFPR, Campus Pato Branco.
4
Alunas Zootecnia.
5
Bolsista CNPQ-PIBIC.
6
Pesquisador Embrapa-SNT.
1
2
241
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Alterações nos Teores de Cálcio, Magnésio, Fósforo e Potássio no
Milho Cultivado com Biossólido tratado com Borra Ácida
COSTA, A.C.S.1; PIGOZZO, A.T.J.1; LENZI, E.2; SOUZA JUNIOR, I.G.1;
LUCHESE, A.V.3; TAMURA, H.1; CLÓVIS, L.R.1 e FORMENTINI, D.4
A prática da agricultura utilizando somente resíduos orgânicos é possível
sem que se tenham perdas na produtividade. Para cultivar o milho podese também utilizar essas práticas para diminuir os custos da adubação,
existindo diversos trabalhos utilizando os mais diversos tipos de resíduos
como fertilizantes, provenientes de indústrias que beneficiam produtos
de origem, animal ou minerais. Desta forma a aplicação de biossólido,
borra ácida e suas misturas podem fornecer nutrientes para a cultura do
milho. Para testar essa possibilidade montou-se um experimento em
casa de vegetação num delineamento inteiramente casualizado
constando de um fatorial 2x7 com 5 repetições sendo 2 solos (LVdf e
PVd) e 7 tratamentos sendo os tratamentos 0 - 0 t ha-1 de resíduos e 10t
ha-1 dos seguintes resíduos 1 - Biossólido puro, 2 - biossólido+CaO
(2:1), biossólido+Borra ácida+CaO em duas proporções 3 - 4:1:2,5 e 4
- 1:4:2,5, 5 - biossólido puro e 6 - biossólido+CaO (1:1). Foram avaliados
os teores de cálcio, magnésio, potássio e fósforo na massa seca da parte
aérea. Os resultados obtidos mostraram que os resíduos não alteraram
significativamente os teores de fósforo, contudo os valores obtidos estão
dentro dos considerados adequados para a cultura, os teores de potássio
de todos os tratamentos foram maiores que o testemunha no LVdf sendo
estes teores neste solo quase sempre superiores aos obtidos no PVd,
onde os tratamentos com somente borra ácida apresentou resultados piores
que o testemunha. Os teores de cálcio e magnésio tiveram comportamento
bem semelhantes, variando pouco no LVdf, sendo o tratamento 3 e 6 os
melhores e os tratamentos 0 e 1 os piores para ambos os elementos, para o
PVd o melhor tratamento foi o 3 e o pior o 5 para ambos os tratamentos,
ficando os demais distribuídos entre estes extremos.
Palavras-chave: Zea mays L., lodo de esgoto, macronutrientes.
1
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Agronomia. Av. Colombo 5790,
87020-190. Maringá, PR. [email protected]
2
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Química.
3
Centro Integrado de Educação de Campo Mourão. [email protected]
4
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Engenharia Civil.
242
Fitotecnia
Analise da Produtividade Potencial do Milho “de Safrinha” no
Município de Jataí (Go)-Ano Agrícola (2006-2007)
LEMOS, R.E.1 MENEZES, B.B.2 SCOPEL, I.3 SILVA, I.C.O.4 e
ASSUNÇÃO, H.F3.
As atividades agrícolas no Estado de Goiás concentram-se no período
chuvoso, quando ocorrem de 80 a 90% do total pluviométrico. Apesar
da irregularidade das chuvas no Sudoeste de Goiás, consegue-se
produzir duas safras anuais: soja e milho-safrinha. A irregularidade das
chuvas afeta a produtividade das culturas, principalmente em solos com
baixa capacidade de retenção de água e ainda durante o florescimento e
enchimento de grãos, fato este ocorrido na safrinha de 2006 e 2007, em
Jataí-GO. No sentido de monitorar a distribuição e a variabilidade das
chuvas, foram instalados 60 pluviômetros, eqüidistantes em 12 x 12
km, na área do município. As chuvas observadas no ano agrícola de
2006 e 2007 foram correlacionadas com a produtividade do milhosafrinha cultivado em diferentes tipos de solo. Os resultados apontam
uma queda da produtividade real do grão, explicada tanto pela má
distribuição espacial e temporal das chuvas quanto pelo aumento do
cultivo em solos com 45 a 65% de areia (baixa capacidade de retenção
hídrica). Assim, a importância de estudos sobre a readequação de épocas
de plantio, seleção de variedades mais adaptadas, cultivo em solos de
textura mais argilosa, aumento no teor de matéria orgânica do solo, etc.
Palavras-chave: milho “de safrinha”, variabilidade pluviométrica,
produtividade real, produtividade potencial.
1
Acadêmico do curso de Agronomia UFG-CAJ, CEP:75805-105 jataí-GO
[email protected];
2
Academica do curso de Geografia, Universidade Federal de Goiás,
[email protected]
3
Pesquisadores do Departamento de Geografia, Universidade Federal de Goías UFGCAJ [email protected] ,[email protected] .
4
Mestranda do curso de Geografia, universidade Federal de Goiás, [email protected]
243
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de
Minas Gerais no Ano Agrícola 2005/2006
PAES, J.M.V.1,2, LANZA, M.A.1,2, ZITO, R.K.1 e SOUZA, J.A.1,2
A escolha adequada do cultivar é fator de incremento na produtividade,
e não onera o custo de produção. O ciclo também tem sido característica
relevante nesta escolha. Foram avaliados o comportamento de cultivares
comerciais de milho, precoce e super com o objetivo de disponibilizar
ao agricultor mineiro informações importantes para tomada de decisão,
sobretudo no que se refere a escolha de cultivares. Foram instalados
ensaios em 17 localidades do estado de Minas Gerais: Água Comprida,
Araxá, Boa Esperança, Campo Florido, Capinópolis, Conquista, Guarda
Mor, Indianópolis, Ipiaçu, Irai de Minas, Machado, Oratórios, Patos de
Minas, Rio Paranaíba, Sacramento, São Sebastião do Paraíso e Sete
Lagoas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com
três repetições, sendo as parcelas compostas por duas fileiras de 5,0 m.
O espaçamento entre linhas variou 0,45 a 0,90m, de acordo com as
condições locais. O manejo da cultura do milho foi de acordo com o
sistema de produção do local onde o experimento estava sendo
conduzido. Foram testados 26 cultivares de milho. Os dados coletados
foram analisados estatisticamente fazendo-se os cálculos do índice de
confiança geral. Neste método, a estabilidade é medida pela
superioridade do genótipo em relação à média de cada ambiente
estimando-se o índice de recomendação (Ii) de um determinado genótipo
apresentar desempenho acima da média do ambiente. O estudo
comprova a existência de diferenças varietais quanto à estabilidade de
produtividade. Híbridos de milho mais estáveis se mostraram, também,
mais produtivos. A metodologia empregada mostrou-se simples e eficiente
para a escolha de híbridos mais promissores em termos de estabilidade,
podendo ser uma boa ferramenta para tomada de decisão do produtor.
Palavras-chave: Zea mays, cultivares, produtividade, estabilidade.
1
2
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail: [email protected]
Bolsista da FAPEMIG
244
Fitotecnia
Análise de Estabilidade de Cultivares de Milho no Estado de
Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/2007
PAES, J.M.V.1,2, LANZA, M.A. 1,2, ZITO, R.K.1 e SOUZA, J.A.1,2
A escolha adequada do cultivar é fator de incremento na produtividade,
e não onera o custo de produção. O ciclo também tem sido característica
relevante nesta escolha. Foram avaliados o comportamento de cultivares
comerciais de milho, precoce e super com o objetivo de disponibilizar
ao agricultor mineiro informações importantes para tomada de decisão,
sobretudo no que se refere a escolha de cultivares. Foram instalados
ensaios em 19 localidades do estado de Minas Gerais: Água Comprida,
Bom Despacho, Campo Florido, Capinópolis Jumari, Capinópolis
CEPET, Conquista, Indianópolis, Irai de Minas, Oratórios, Paracatu,
Nova Ponte, Patos de Minas EPAMIG, Patos de Minas Cerradão, Rio
Paranaíba, São João del Rei, São José da Barra, São Sebastião do Paraíso,
Sete Lagoas, Uberaba e Uberlândia. O delineamento experimental foi
o de blocos ao acaso, com três repetições, sendo as parcelas compostas
por duas fileiras de 5,0 m. O espaçamento entre linhas variou 0,45 a
0,90m, de acordo com as condições locais. O manejo da cultura do
milho foi de acordo com o sistema de produção do local onde o
experimento estava sendo conduzido. Foram testados 36 cultivares de
milho. Os dados coletados foram analisados estatisticamente fazendo-se
os cálculos do índice de confiança geral. Neste método, a estabilidade é
medida pela superioridade do genótipo em relação à média de cada ambiente
estimando-se o índice de recomendação (Ii) de um determinado genótipo
apresentar desempenho acima da média do ambiente. O estudo comprova
a existência de diferenças varietais quanto à estabilidade de produtividade.
Híbridos de milho mais estáveis se mostraram, também, mais produtivos.
A metodologia empregada mostrou-se simples e eficiente para a escolha
de híbridos mais promissores em termos de estabilidade, podendo ser uma
boa ferramenta para tomada de decisão do produtor.
Palavras-chave: Zea mays, ambiente, cultivares, estabilidade.
1
2
EPAMIG, Caixa Postal, 351, 38001-970 Uberaba, MG. e-mail: [email protected]
Bolsista da FAPEMIG
245
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Análise Nutricional de Plantas de Milho sob Sistema Plantio
Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério Associado a
Fontes de Fósforo
PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A.3;
SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1.
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,
associado a diferentes fontes de fósforo, sobre sobre a análise nutricional
de plantas de milho cultivadas sob sistema plantio direto. Foi utilizado
o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de plantio direto.
O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados, com parcelas
subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas
fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST, superfosfato simples - SS e
sem fósforo S/P). As subparcelas foram constituídas pela presença (C/
G) ou ausência (S/G) de aplicação de gesso de minério. No período de
florescimento, foram coletadas as folhas abaixo da espiga de 10 plantas
por subparcela. Foram determinados os teores de N, P, K, Ca, Mg e S.
Houve efeito significativo para o teor de N em função da fonte de
fósforo, na ausência de gesso. Apesar da melhor distribuição em
profundidade do sistema radicular nos tratamentos com gesso, esse fato
não refletiu em maior absorção de fósforo pela planta.
Palavras-chave: macronutrientes, subsolo ácido e Zea mays
1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970, Botucatu,
SP.e-mail: [email protected]; [email protected]
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected]
3
Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected]
246
Fitotecnia
Aplicação de Gesso Associado a Fontes de Fósforo e
Componentes Morfológicos da Cultura Milho sob Sistema
Plantio Direto
PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3;
SANTOS, J. R. 3; SILVA, I. C.1 e BRACHTVOGEL, E1.
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,
associado a diferentes fontes de fósforo, sobre os componentes
morfológicos da cultura do milho cultivado sob sistema plantio direto.
Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de
plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados,
com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram
constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST,
superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram
constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação de
gesso de minério. Por ocasião da colheita foram avaliados os
componentes de produção e produtividade do milho. A presença do
fósforo na altura de plantas de milho, não havendo, entretanto, diferenças
significativas entre as duas fontes utilizadas. Para o componente
diâmetro do colmo o tratamento sem gesso adubado com superfosfato
triplo foi superior ao tratamento com gesso. Nas demais fontes de fósforo
o uso do gesso não teve efeito sobre o diâmetro do colmo.
Palavras-chave: altura de plantas, diâmetro do colmo e Zea mays
1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970,
Botucatu, SP.e-mail: [email protected]; [email protected]
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected]
3
Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected]
247
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Arranjo de Plantas em Diferentes Híbridos de Milho em Sistema
Plantio Direto
GITTI, D.C.1*, KANEKO, F.H.2, ARF, M.V.1*, FERREIRA, J.P.1,
ARF, O.3 e SOUSA, J.F.S.4
A utilização do solo de forma eficiente e sustentável distribuindo as
plantas de maneira mais eqüidistante na área reduz a competição por
nutrientes, luz e outros fatores, constituindo uma excelente oportunidade
para que o produtor aumente a sua rentabilidade sem custos adicionais.
O espaçamento entrelinhas é uma das importantes prática de manejo
para otimizar a produtividade em diferentes híbridos de milho. O
objetivo do trabalho foi avaliar a influência de dois espaçamentos
entrelinhas (0,45 e 0,90 m) em seis hibridos de milho (RB 9108, BRS
1001, AG 8088, AG 5020, XB 6012 e XB 8010) cultivados em sistema
plantio direto através da avaliação dos componentes de produção e
produtividade. O experimento foi conduzido na safra 2007/08 em área
irrigada por pivô central, no município de Selvíria (MS), utilizando
população de 55.000 plantas/ha. Foram avaliados a altura de plantas e
inserção da primeira espiga, massa de 100 grãos e produtividade.
Conclui-se que a redução do espaçamento entrelinhas não interferiu
significativamente nas avaliações realizadas para todos os híbridos; o
híbrido RB 9108 obteve a maior produtividade (8.867 kg/ha) em relação
ao híbrido XB 8010 (7.143 kg ha-1) e, para os outros híbridos a
produtividade foi semelhante.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento entrelinhas, híbridos.
1
Academicos UNESP-FEIS, Ilha Solteira-SP, [email protected],
[email protected] e [email protected]
2
Mestrando UNESP-FEIS, [email protected]
3
Professor Titular UNESP-FEIS, [email protected]
4
Técnico Agrícola.
* Bolsistas FAPESP.
248
Fitotecnia
Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da
Planta de Milho: I – Altura de Planta (A) e Inserção de Espiga
(AIE), Relação AIE/A e Diâmetro do Colmo
BRACHTVOGEL, E.L.1,3, PEREIRA, F. R. S.1,4,
CRUZ, S. C. S. 1,4 e BICUDO, S. J.2
Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição
de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. De dez plantas da área útil da parcela foram tomadas
diâmetro do colmo (D), altura de planta (A), altura de inserção da espiga
(AIE) e a relação AIE / A. Com o aumento da população, há aumento
da altura de plantas, da inserção da espiga, e da relação destas, que com
a diminuição do diâmetro do colmo pode favorecer o posterior
acamamento da cultura. A melhor distribuição das plantas na área
aumenta o diâmetro do colmo, mas também desloca o centro da
gravidade da planta pela maior inserção da espiga em relação à altura
da planta. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas condições
em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros altura de planta e altura
de inserção de espiga são influenciados apenas pela população de plantas
empregada, já a relação AIE/A e o diâmetro do colmo são influenciados
tanto pela população de plantas empregada quanto pelo arranjo espacial
de plantas na área.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de
plantas, competição intraespecífica, componentes da produção.
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected].
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES
1
249
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Arranjo Espacial e Área Ocupada Influenciando a Morfologia da
Planta de Milho: II – Implicações em Área e Taxas de
Persistência e Senescência Foliar
BRACHTVOGEL, E.L.1,3, CRUZ, S. C. S. 1,4,
PEREIRA, F. R. S.1,4 e BICUDO, S. J.2
Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição
de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. Foram avaliados os índices de área foliar no florescimento
(IAFf) e na maturidade fisiológica (IAFm), propondo-se dois novos
índices para medir a taxa de persistência foliar, dado por IAFm/IAFf, e
seu inverso, para medir a taxa de senescência foliar, dado por (IAFfIAFm)/IAFf. Com o aumento da população, há aumento do índice de
área foliar fotossinteticamente ativa no florescimento e decréscimo na
maturidade fisiológica, o que causa diminuição da persistência e
aumento da senescência foliar, detectados pelos índices propostos. Não
houve efeito estatisticamente significativo para os arranjos espaciais
de plantas testados. Pode-se concluir que para o material utilizado, nas
condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros estudados são
influenciados apenas pela população de plantas empregada, não pelo
arranjo espacial de plantas na área.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de
plantas, competição intraespecífica, índice de área foliar.
1
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected].
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES
250
Fitotecnia
Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho:
I – Implicações Sobre o Número de Fileiras, Massa e Número de
Grãos por Espiga e de Espigas por Planta
BRACHTVOGEL, E.L.1,3, CRUZ, S. C. S. 1,4,
PEREIRA, F. R. S.1,4 e BICUDO, S. J.2
Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição
de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. Ao final do ciclo, foram contadas as plantas da área útil da
parcela e realizada a colheita das espigas manualmente, com posterior
contagem das mesmas, obtendo-se o número de espigas por planta ou
índice de espiga. Destas espigas, dez foram selecionadas ao acaso para
a obtenção do número de fileiras de grãos, massa e número de grãos
por espiga. Com o aumento da população, há diminuição do número de
fileiras, número e massa de grãos por espiga e de espigas por planta,
não havendo efeito estatisticamente significativo para os arranjos
espaciais de plantas testados. Pode-se concluir que para o material
utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os parâmetros
número de fileiras, número e massa de grãos por espiga e de espigas
por planta são influenciados apenas pela população de plantas
empregada, não pelo arranjo espacial de plantas na área.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de
plantas, competição intraespecífica, componentes da produção.
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected]
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES
1
251
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Arranjo Espacial e Área Ocupada pela Planta em Milho:
II – Implicações Sobre o Número de Grãos e Espigas por Área,
Massa de 1000 Grãos e Produtividade
BRACHTVOGEL, E.L.1,3, PEREIRA, F. R. S.1,4,
CRUZ, S. C. S. 1,4 e BICUDO, S. J.2
Teoricamente, o melhor arranjo é aquele que proporciona distribuição
de plantas mais uniforme na área, possibilitando melhor utilização de
luz, água e nutrientes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo
comparar, em populações de 30, 45, 60, 75, 90, e 105 mil pl ha-1, as
formas de distribuição espacial com espaçamento de 0,80 metro na
entrelinha, e a distribuição espacial eqüidistante entre plantas, em área
de Nitosolo Vermelho distroférrico, da FCA/UNESP, Botucatu (SP),
na safra 2007/2008. Utilizou-se o híbrido de milho 2B587, que apresenta
ciclo precoce, porte baixo, arquitetura de folhas normal e grãos amarelo
alaranjados. Ao final do ciclo, foram contadas as plantas da área útil da
parcela e realizada a colheita das espigas manualmente, com posterior
contagem das mesmas, obtendo-se o número de espigas por área, massa
de 1000 grãos e produtividade. Destas espigas, dez foram selecionadas
ao acaso para a obtenção do número de grãos por área. Com o aumento
da população, há aumento do número de espigas por área e decréscimo
da massa do grão, com o número de grãos e produtividade por área
apresentando um padrão quadrático de crescimento, tendo um nível
ótimo a populações intermediárias, quando alcançam o máximo de sua
expressão. Não houve efeito estatisticamente significativo para os
arranjos espaciais de plantas testados. Pode-se concluir que para o
material utilizado, nas condições em que o ensaio foi conduzido, os
parâmetros estudados são influenciados apenas pela população de
plantas empregada, não pelo arranjo espacial de plantas na área.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante, densidade de
plantas, competição intraespecífica, componentes da produção.
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/
UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. E-mail: [email protected]
2
Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP.
3
Bolsista CNPQ
4
Bolsista CAPES
1
252
Fitotecnia
Associação da Produtividade com Incidência de Grãos
Ardidos de Milho para as Localidades de Coromandel e
Pirajuba, Minas Gerais
BATISTELLA, R.A1, CAIRES, A. M.1, PRUDENTE, C.B. 1,
BRITO, C.H.1, GOMES, L.S.2 e BRANDÃO,A.M.2
Os grãos ardidos em milho são causados principalmente pelos fungos
Fusarium moniliforme, Gibberella zeae (Fusarium graminearum),
Stenocarpella maydis (= Diplodia maydis), Stenocarpella macrospora
(= Diplodia macrospora) e Penicillium spp., que podem ser encontrados
nos principais pólos produtores de milho do país. O objetivo do trabalho
foi avaliar o comportamento de 90 híbridos de milho comercializados
nas regiões de Coromandel e Pirajuba, no estado de Minas Gerais em
relação à incidência e severidade de grãos ardidos, na safra 2006/2007.
Os híbridos de milho foram semeados no sistema de plantio direto
seguindo a tecnologia utilizada pelos produtores dessa região. O
delineamento experimental foi por blocos casualizados, com 90
tratamentos (híbridos) e 3 repetições. A parcela experimental foi
constituída de 4 linhas de 5m de comprimento, espaçadas de 60 cm
entre linhas e 5 plantas por metro. Depois de colhidos, a produtividade
bruta foi determinada com os grãos a 13% de umidade. Para
determinação da porcentagem de grãos ardidos, retirou-se os grãos de
sub-amostras de 500 gramas de cada tratamento e a produtividade líquida
foi obtida retirando-se esse valor da produtividade bruta. As médias
foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 0,05 de significância. A
produtividade média bruta dos híbridos nas duas localidades foi de 8542
kg.ha-1 e a produtividade média líquida foi de 8433 kg.ha-1, com uma
perda média de 109 kg.ha -1 ; Coromandel apresentou teto de
produtividade bruta bem maior que Pirajuba, e a menor média de
incidência de grão ardido.
Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão
de espigas, grãos ardidos
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG,
e-mail:
[email protected],
[email protected],
[email protected], [email protected]
2
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG.
1
253
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Atividade da Arginase e Concentração de Carbono Orgânico
Lábil em Solo de Cerrado sob Diferentes Sistemas de Manejo
TEIXEIRA, J. M. A. 1,3, SILVA,U. C. 1,3 , NEVES, A. A. O. 2
ADELÁRIO,F.M.S3 e MARRIEL I. E. 4 .
As práticas de manejos agrícolas alteram os teores de carbono (C) no
solo e afetam a estabilidade e produtividade dos agroecossistemas, com
reflexos econômicos e ambientais. Avaliou-se os teores de carbono
orgânico lábil e a atividade da arginase em amostras de LATOSSOLO
VERMELHO Distrófico típico, sob seis tipos de manejo (eucalipto,
pinus, cerrado natural, plantio convencional, plantio direto 1 e plantio
direto 2) em quatro profundidades (0-10; 10-20; 20-40 e 40- 80 cm),
em duas estações do ano (seca e chuvosa). A concentração de carbono
orgânico lábil, extraída em K2SO4 0,5 M, foi determinada utilizando-se
o em analisador de carbono total, Tekmar-Dohrmann DC-190. A
atividade da arginase foi estimada através da quantificação do amônio
liberado pela hidrólise da arginina, via método colorimétrico. Houve
diferença significativa nos teores de C orgânico lábil e na atividade da
arginase em função de sistemas de manejo, somente na estação chuvosa.
Observou-se o seguinte comportamento para teores de carbono orgânico
lábil no solo: pinus>eucalipto>plantio direto2 = plantio convencional=
cerrado natural = plantio direto1. A atividade da arginase foi influenciada
pelo manejo, época e profundidades de amostragem, com valores mais
elevados nas amostras sob cerrado natural e eucalipto, na época chuvosa.
Não se detectou correlação entre atividade da arginase e teores de
carbono, sendo a enzima mais sensível para detecção de alterações na
qualidade do solo. Pode-se estimular o acúmulo de carbono no solo
através de sistema de manejo adequado
Palavras-chave: emissão de CO2, sistemas agrícolas, qualidade do solo.
Acadêmicas, Centro Universitário de Sete Lagoas, 2765, Sete Lagoas - MG.
Bolsista, Embrapa Milho e Sorgo/ McKnight
3
Bolsista CNPq/Embrapa Milho e Sorgo
4
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo [email protected]
1
2
254
Fitotecnia
Aumento do Acúmulo de Potássio em Plantas de Milheto
Adubadas com Pó de Rocha e Inoculadas com Isolados Fungos
Sob Condições Controladas
MARRIEL, I. E.2 OLIVEIRA, M.C.R.1; PAULA, R.Q1., SILVA, U.C.1.
SILVA, P.G.1 ALVES, V.M.C.2 e COELHO, A. M.2.
O agronegócio depende da importação de 90% de sua demanda em
potássio (K). Algumas rochas silicáticas úteis como fontes deste
nutriente apresentam baixa solubilidade. Avaliou-se a influência de
microrganismos sobre a disponibilidade de K de rochas silicáticas e
crescimento de milheto. Testaram-se 18 tratamentos: 0, 37,5 e 75 ppm
de K20, como KCl; três tipos de rochas (biotita, flogopitito e RMS),
em dose equivalente a 75 ppm de K2O, inoculados e não inoculados
com quatro isolados de fungos pré-selecionados (CMSF13, CMSF27,
CMSF56, CMSF60), em blocos casualizados, com três repetições. Aos
56 dias após o plantio, observaram-se diferenças significativas entre os
tratamentos, para teor e acúmulo de K na planta, com valores baixos
nos tratamentos sem aplicação de K e elevados nos com 75 ppm de
K2O. A rocha RMS proporcionou incorporação de K nas plantas superior
as demais rochas e similar ao observado com 150 kg ha-1 de K2O,
indicando seu potencial como fonte deste nutriente. A influência
diferencial da inoculação sobre as plantas de milheto variou com a rocha
e isolado testados. Acréscimos significativos no acumulo de K nas
plantas ocorreu nos tratamentos com o isolado CMSF13 e a rocha biotita,
com valor similar ao de 75 ppm de K2O. O aumento no acúmulo de K
em plantas inoculadas depende do genótipo, do fungo e do tipo da rocha,
sendo a rocha RMS promissora como fonte de potássio.
Palavras-chave: inoculação, biossolubilização, rocha silicática
Acadêmicos do curso de Eng. Ambiental, Centro Universitário de Sete Lagoas, Av.
Marechal Castelo Branco, 2765, Sete Lagoas - MG. [email protected] Bolsista,
Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
[email protected]
2
Pesquisador, Centro Nacional de milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected]
1
255
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação Agronômica de Cultivares de Sorgo Forrageiro no
Sudoeste do Estado de Goiás
SILVA, A.G.da1, MORAES, E.B.2, PIRES, R.2, ACCADROLI, M.2,
GUADANIN, E.C.2, BARROS, A.S.2 e TEIXEIRA, I.R.3
No Brasil, o cultivo de sorgo forrageiro é muito utilizado na forma de
silagem e para se ter a maximização do produção de forragem, é
necessário empregar cultivares adaptadas à região de cultivo. Visando
avaliar o potencial agronômico de cultivares de sorgo forrageiro na
safrinha na região sudoeste do Estado de Goiás, foram realizados ensaios
em Montividiu, Rio Verde e Santa Helena de Goiás. Foi empregado o
delineamento experimental de blocos casualizados com quatro
repetições. As cultivares utilizadas foram: BR 700, 1F305, Volumax,
VDH 422 e Nutrigrain, semeadas em 05 de março de 2005. Na colheita,
avaliaram-se as características produção de matéria seca, altura de
plantas e ciclos da emergência ao florescimento e colheita. Os resultados
obtidos permitiram constatar a presença da interação genótipo x
ambiente para todas as características avaliadas. As cultivares 1F305 e
Nutrigrain apresentaram as maiores produções de matéria seca (7.072
e 7.457 kg ha-1, respectivamente) e foram as mais tardias quanto aos
ciclos até o florescimento e colheita (126 e 125 dias respectivamente).
Palavras-chave: Sorghum bicolor, silagem, produção de matéria seca,
florescimento.
FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901970 Rio Verde, GO. E-mail: [email protected]
2
FESURV-Univ. Rio Verde, [email protected] [email protected] e
[email protected]
3
UEG-Universidade do Estado de Goiás, [email protected]
1
256
Fitotecnia
Avaliação da Contaminação por Micotoxinas em Cinco
Variedades de Milho Crioulo do Estado do Paraná
MARQUES O.J.1, OLIVEIRA T.R. de2, BARANA A.C.3, JACCOUD Jr D.4,
MACHINSKI Jr M.5 e DEMIATE I.M.3
O milho é um dos cereais mais cultivados e consumidos no mundo,
existindo grande diversidade de híbridos e variedades. Menos produtivos
que os cultivares comerciais, as variedades locais ou crioulas são
cultivadas e passadas de geração em geração na agricultura familiar,
promovendo a perpetuação de diversas variedades. Através deste estudo
objetivou-se verificar a contaminação por aflatoxinas e zearalenona em
cinco variedades de milho crioulo cultivados na região de Ponta Grossa/
Paraná, buscando assim melhorar, corrigir e conservar o sistema
produtivo local. Os ensaios foram conduzidos na safra 2006/07 da
Fazenda Escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Ponta
Grossa. Para a análise de contaminação por aflatoxinas e zearalenona a
metodologia utilizada foi a de cromatografia em camada delgada (CCD),
segundo metodologia proposta por Soares e Rodriguez-Amaya (1989).
Das amostras analisadas, 60% estavam contaminadas por zearalenona
em concentrações que variaram entre 363 e 640 ppb. Em países como
Uruguai, Áustria, França, Itália e Romênia, a legislação estabelece como
limite uma faixa que varia de 30 a 200 ppb, de acordo com o país. No
Brasil não existe legislação para zearalenona. Aflatoxinas não foram
detectadas nas amostras, estando, portanto, todas as amostras dentro
dos padrões estabelecidos pela legislação brasileira, que é de 20 ppb.
Palavras-chave: Zea mays L., milho crioulo, zearalenona, aflatoxina.
1
Bolsista Capes, PGA/UEM, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-PR
[email protected]
2
Bolsista Capes, MCTA/UEPG [email protected];
3
DEA/UEPG [email protected], [email protected];
4
DFF/UEPG [email protected];
5
DAC/UEM [email protected].
257
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Eficiência Agronômica de Fertilizantes na
Cultura do Milho
SANTOS, A.O.1; VON PINHO, R.G.2; MENDES, M. C.3;
CARVALHO, R. P.4 e MAIA, U.D.5
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agronômica de
diferentes fertilizantes, provenientes da empresa Heringer S.A, na
cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental
da Universidade Federal de Lavras na safra 2007/2008. Adotou-se o
delineamento de blocos casualizados com sete repetições, sendo
avaliados três fertilizantes (8-28-16 no plantio e 30-00-20 em cobertura,
8-28-16 FH Micro Total no plantio e 30-00-20 em cobertura e FH Micro
Total no plantio e 30-00-20 FH Nitro Mais em cobertura). Foi utilizado
o híbrido simples GNZ 2004, e a dosagem de fertilizantes no plantio
foi de 500 kg ha-1 e em cobertura de 400 kg ha-1. Avaliou-se a altura de
planta (AP), altura de espiga (AE), produtividade de grãos (PG) e teores
foliares de macro e micronutrientes. Ficou comprovado a eficiência
agronômica de todos os fertilizantes avaliados. Vale ressaltar que as
produtividades de grãos obtidas foram muito superiores as médias
regionais brasileiras. Ficou evidenciado a superioridade do FH Micro
Total + FH Nitro Mais em relação aos outros tratamentos avaliados,
uma vez que a produtividade de grãos foi significativamente superior à
obtida pelos demais tratamentos avaliados.
Palavras-chave: Zea mays, manejo da adubação, nutrição mineral,
adubação nitrogenada.
Universidade Federal de Lavras (UFLA), [email protected]
UFLA, [email protected]
3
UFLA, [email protected]
4
UFLA, [email protected], 5UFLA, [email protected]
1
2
258
Fitotecnia
Avaliação da Massa Fresca, Teores de N-NO3 e N-Amino em
Quatro Variedades de Milho Sob Duas Doses de Nitrogênio
TEIXEIRA, M.B.1, BORGES, E.A.2, LOSS, A.3,
SOUZA, S.R.2 e FERNANDES, M.S.5
A análise dos parâmetros cinéticos de absorção de íons (NO3 e NH4+) é
o principal procedimento experimental para a diferenciação da eficiência
de absorção desses nutrientes entre espécies e variedades. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a massa fresca, teores de N-NO3 e N-Amino
em quatro variedades de milho sob duas doses de N (1,43 e 8,57 mM
de N). Foram utilizadas 4 variedades de milho: Variedade Local –
Catetão, e variedades melhoradas: BR473, Sol da Manhã e Eldorado.
Foram determinados o peso fresco da parte aérea e das raízes e, na
fração hidrossolúvel, quantificou-se os teores de N amino e N-NO3 . O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema
fatorial 2x4, sendo composto por dois níveis de N (1,43 e 8,57 mM
deN NH4+) e 4 variedades de milho, com 4 repetições. Não foram
observadas diferenças entre as variedades para massa fresca. Apenas a
Sol da Manhã foi afetada pelo tratamento, apresentando maior
desenvolvimento radicular na menor dose de N. No tratamento com
8,57 mM de N, a variedade Eldorado apresentou teores de N Amino
mais elevados na parte aérea e raízes, e a BR 473, apenas nas raízes. O
maior teor de NO3 na parte aérea foi verificado nas variedades Sol da
Manhã, BR 473 e Catetão. A variedade Sol da Manhã mostrou maior
adaptação do sistema de absorção de amônio à demanda de N na planta
em resposta às condições de menor disponibilidade de N.
Palavras-chave: absorção de amônio, disponibilidade de nitrogênio e
variedade Sol da Manhã.
1
Mestranda do CPGF, UFRRJ, CEP 23890000,
[email protected]
2
Professor, UFRRJ, Depto Bioquímica. [email protected]
3
Doutorando CPGA-CS, UFRRJ, [email protected]
5
Professor, UFRRJ, Depto Solos, [email protected]
Seropédica,
RJ.
259
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Produção de Biomassa e de Grãos, em Genótipos de
Milheto Pérola, no Ano Agrícola 2006/2007, em Marechal
Cândido Rondon-PR
COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1,
DUARTE JÚNIOR, J.B 1 e OLIVIERA, P.S.R.1
O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a produção de biomassa
e de grãos, de três genótipos de milheto pérola, em Marechal Cândido
Rondon-PR. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2006/07,
na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”,
pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 4
repetições e 3 tratamentos (ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas
de 7,5 m2. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m
entre plantas. A semeadura foi realizada, em meados do mês de
novembro de 2006. Os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram
comportamento similar, não diferindo estatisticamente para os caracteres
número de panículas por planta (3,25 e 3,75) e comprimento médio de
panículas (55,83 e 59,87). O genótipo BRS 1501 apresentou maior
número de panículas por planta (5,38) e menor comprimento de
panículas (36,78 cm). Quanto à produção de biomassa, o genótipo ENA
1 apresentou maior massa verde (63.468 kg ha -1 ), diferindo
estatisticamente dos genótipos ENA 2 (53.078 kg ha-1) e BRS 1501
(36.915 kg ha-1). Em relação a produção de massa seca, os genótipos
ENA 1 e ENA 2 foram os mais produtivos (25.503 e 24.911 kg ha-1,
respectivamente), diferindo estatisticamente do genótipo BRS 1501
(16.463 kg ha-1). Para a produção de grãos, em termos absolutos, o
genótipo ENA 2 obteve maior rendimento (9.962 kg ha-1), seguido pelo
genótipo ENA 1 (8.118 kg ha-1). Conclui-se que os genótipos ENA 1 e
ENA 2 apresentaram rendimento superior ao genótipo BRS 1501.
Palavras-chave: Pennisetum glaucum, massa seca, panículas.
1
Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91,
Marechal Cândido Rondon-PR. [email protected].
2
Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237. Botucatu-SP.
260
Fitotecnia
Avaliação da Produção e da Resistência à Ferrugem do Genótipo
de Milheto Pérola ENA 2, Comparado às Cultivares ENA 1 e o
BRS
TEIXEIRA, M.B.1, ANDRADE JÚNIOR, S.2,
CARMO, M.G.F.3 e PIMENTEL, C.3
No Brasil, o interesse pelo milheto pérola é recente, existindo poucos
genótipos disponíveis. Portanto, é necessário desenvolver novas
cultivares. Este trabalho objetivou avaliar a produção de massa seca de
parte aérea (MSPA), na floração e na colheita, e de panículas, assim
como a resistência à ferrugem do genótipo ENA 2, comparado aos
genótipos ENA 1 e BRS 1501. O plantio foi realizado em maio de 2007,
na época seca, em faixas de 1,5 m de largura e com 3,5 m de
comprimento, em um delineamento experimental em faixas. Para
avaliação da MSPA no estádio de florescimento, cortaram-se três plantas
de cada genótipo. Em outras três, foi feita outra avaliação de produção
de MSPA e das panículas, na colheita. As avaliações visuais para
quantificação da ferrugem foram feitas na 2ª e 5ª folha. Verificou-se
maior produtividade de MSPA na floração, para a cultivar BRS 1501.
Entretanto, a produção de massa seca na colheita e de panículas não
apresentou diferenças entre os genótipos. Em relação à ferrugem, na 5ª
folha verificou-se que o ENA 1 apresentou as maiores porcentagens de
área lesionada. Os resultados indicam que o genótipo ENA 1 demonstrou
ser mais suscetível à ferrugem. Já o ENA 2, por ter apresentado a mesma
produção de MSPA na colheita e de panícula que o ENA1 e BRS 1501,
pode ser considerado como promissor no plantio da seca, na região
Sudeste, sendo mais um genótipo de interesse no mercado.
Palavras-chave: Penninsetum glaucum, Puccinia substriata, produção
de massa seca e de grãos.
Mestranda, CPGF/UFRRJ, CEP 23890000, Seropédica-RJ. [email protected]
Acadêmico UFRRJ e bolsista Capes. [email protected]
3
Professor/UFRRJ, [email protected] e [email protected]
1
2
261
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Produtividade de Híbridos de Milho na
Região de Cascavel – PR
VESOHOSKI, F.1 BALABUCH, I. B. 1 GIODA, M. D. 1
MACIEL, P. H. F. Z. A. 1 PRUZAK, F. 1 e MARCHIORO, V. S. 2
A eficiência tem sido o principal diferencial das propriedades bem
sucedidas, que na procura por maiores lucros e sem espaço para
expansão em suas áreas agricultáveis, tem buscado nas novas cultivares
de milho (Zea mays L.) o sucesso com altas produtividades, rendendo
cada vez mais aos empresários do campo. O experimento foi conduzido
no município de Cascavel - Paraná (altitude de 700 metros) na safra
2007/2008. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao
acaso, com 4 repetições, sendo os tratamentos testados seis híbridos de
milho: BM709, BM810, BM1115, BM620, BM2202 e BM128. Os tratos
culturais foram iguais para todos os tratamentos. As variáveis avaliadas
no experimento foram altura das plantas, altura de inserção da espiga
principal, massa de mil grãos e rendimento de grãos. Os dados obtidos
foram submetidos à análise de variância e revelaram significância
(p<0,05) para todas as variáveis analisadas. Cujos resultados médios
de produtividade variaram de 19.753 a 15.424 kg ha-1, nos híbridos
BM709 e BM1115, respectivamente. De maneira geral, o híbrido que
obteve maior destaque em todas as variáveis analisadas foi o BM709.
Os resultados obtidos mostraram eficiência na indicação de cultivares
mais produtivas e com características adequadas para cultivo na região
onde foram testadas.
Palavras-chave: Zea mays L.; milho híbrido; rendimento de grãos.
1
Acadêmicos do curso de Agronomia, Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n°
500 Cascavel - PR. [email protected], igorbalabuch@ hotmail.com,
[email protected], [email protected].
2
Pesquisador Melhoramento de Trigo, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola.
[email protected].
262
Fitotecnia
Avaliação de 8 Materiais Genéticos de Sorgo Granífero na
Região dos Chapadões, “Safrinha” 2007
LEAL, A.J.F.(1), ANSELMO, J.L.(1), MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.(2)
Nos últimos anos, as empresas produtoras de sementes de sorgo têm
disponibilizado novas cultivares para atender a crescente demanda pelo
cultivo desse cereal em segunda safra (“safrinha”). As cultivares
comerciais já existentes no mercado e as recém-lançadas pela pesquisa
diferem entre si quanto à produção de grãos e ciclo vegetativo. Como a
escolha do material genético mais adequada é um aspecto fundamental
para o estabelecimento de um sistema de produção mais eficiente, o
objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de 8 materiais de sorgo
granífero (DKB 599, 740, Catuy, AG 1018, DKB 510, 1G220, AG1040
e Buster) na Região dos Chapadões, cultivado em segunda safra, plantio
em 03 de abril de 2007. O delineamento experimental utilizado foi blocos
cazualizados com 4 repetições. Foram avaliados as seguintes
características: altura de planta e produção de grãos. Os materiais AG
1018 e Buster apresentaram maior porte. Houve diferenças entre
cultivares quanto a produção de grãos, cujos valores médios foram de
2834,4 kg ha-1, 2516,8 kg ha-1 e 2240 kg ha-1, para as cultivares DBK
599, 740 e Catuy, respectivamente, que se destacaram e não
apresentaram diferença estatística entre si (Tukey P < 0,05). Estes três
matérias são considerados como mais adequados para cultivo de segunda
época (safrinha) na regiao dos Chapadões. A produção de grãos foi
prejudicada pelo déficit hídrico apresentado na época de cultivo, não
apresentado todo potencial produtivo dos matérias.
Palavras-chave: Sorghum bicolor (L.) Moench., produção,
características agronômicas, safrinha, cerrado.
1
Pesquisador Fundação Chapadão/Pós-Graduando, Unesp, CP. 39, CEP: 79.560-000,
Chapadão do Sul - MS. [email protected],
[email protected]
2
Pós-Graduando e Prof. Dr. Unesp, [email protected],
[email protected]
263
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Caracteres Morfológicos e Produção de Biomassa,
na Floração, em Genótipos de Milheto Pérola, em Marechal
Cândido Rondon-PR, Safra 2006/2007.
COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1, DUARTE
JÚNIOR, J.B 1 e OLIVIERA, P.S.R.1
O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar caracteres morfológicos
e a produção de biomassa na floração, de três genótipos de milheto
pérola, em Marechal Cândido Rondon-PR.
O experimento foi
conduzido no ano agrícola 2006/07, na Estação Experimental “Prof.
Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”, pertencente ao Núcleo de
Estações Experimentais da UNIOESTE. O delineamento experimental
utilizado foi o de blocos ao acaso com 4 repetições e 3 tratamentos
(ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas de 7,5 m2. O espaçamento
utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m entre plantas. A semeadura
foi realizada, em meados do mês de novembro de 2006. Houve
diferenças significativas entre os genótipos para todas as características
avaliadas. Em relação aos caracteres morfológicos, os genótipos ENA
1 e ENA 2 apresentaram comportamento similar, não diferindo
estatisticamente para os caracteres, altura de plantas (225 e 219 cm),
número de folhas (11,95 e 11,52) e número de perfilhos por planta (7,31
e 7,56). Por outro lado, o genótipo BRS 1501 apresentou menor porte
(150 cm), menor número de folhas (10,20) e maior número de perfilhos
por planta (13,75). Quanto à produção de biomassa, os genótipos ENA
1 e ENA 2 apresentaram maior massa verde (55.440 e 53.440 kg ha-1),
diferindo estatisticamente do genótipo BRS 1501 (40.900 kg ha-1). Em
relação à produção de massa seca, o genótipo ENA 1 foi o mais produtivo
(9.318 kg ha-1), diferindo estatisticamente dos genótipos ENA 2 e BRS
1501 (7.144 e 5.800 kg ha-1, respectivamente). Assim, conclui-se que o
genótipo ENA 1 apresentou maior produção de massa seca.
Palavras-chave: Pennisetum glaucum, perfilhos, altura de plantas
1
Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91,
Marechal Cândido Rondon-PR. [email protected]
2
Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237, Botucatu-SP.
264
Fitotecnia
Avaliação de Cultivares de Milho Conduzidos no Sudeste de
Minas Gerais na Safra Agrícola 2007/8
MOREIRA, L. R.1. MIRANDA, G.V.2, BRITO, C.M.1,
SILVA, J.C.V.1 e OLIVEIRA, L. R.1
Um apontamento comum no combate à fome é, entre outros fatores, a
necessidade de se incrementar a produção de alimentos sem
comprometer os recursos naturais a serem sustentavelmente explorados
pelas futuras gerações. O Programa Milho® da Universidade Federal
da Viçosa, atento a esse chamado global, vem desenvolvendo e testando
novos cultivares de milho com maior estabilidade de produção e
atributos agronômicos mais desejáveis aos produtores da região sudeste
de Minas Gerais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o
desempenho de cinqüenta cultivares de milho para capitalizar a interação
genótipo versus ambiente. O experimento foi instalado em dois de
novembro de 2007, composto por variedades, híbridos simples, duplos
e triplos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com
duas repetições, sendo as unidades experimentais constituídas de duas
linhas de quatro metros de comprimento espaçadas em 0,9 metros. As
análises estatísticas realizadas com os procedimentos do programa
Genes. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta
(AP), altura da primeira espiga (AE), número de plantas (NP), número
de espigas (NE), prolificidade (PRL), número de plantas acamadas e/
ou quebradas (NPAQ) e peso de grãos (PG), obtidos em cada parcela e
corrigidos para 13 % de umidade com posterior transformação para kg
ha-1. Pela análise de variância detectaram-se diferenças significativas
para peso de grãos, número de plantas e número de plantas acamadas e/
ou quebradas (p<0,05), altura de espiga e de planta e número de espigas
(p<0,01) entre os cultivares.
Palavras-chave: Zea mays L., desempenho, interação genótipo x
ambiente, cultivares.
Pós-graduandos da Universidade Federal de Viçosa – UFV.
[email protected]
2
Docente UFV, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, MG. CEP: 36570-000.
[email protected]
1
265
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na
Safra 2006/2007 em Lavras – MG
SOUZA FILHO, A.X.1; PINHO, R.G.V. 2; SANTOS, A.O 3;
OLIVEIRA, G.T.M. 4 e PEREIRA, J.L.A.R5
Entre os fatores que mais afetam a produtividade do milho, está a escolha
da cultivar, podendo explicar até 50 % da variação na produtividade de
grãos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de
diferentes tipos de cultivares de milho de ciclo precoce, sendo 3
variedades e 47 híbridos, incluindo híbridos duplos, triplos e simples,
na safra de 2006/2007 em regime de sequeiro. O ensaio foi conduzido
na área experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras,
MG. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com duas
repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de
plantas, altura de espigas e produtividade de grãos. De uma maneira
geral, todos as cultivares avaliadas apresentaram produtividades
satisfatórias, variando de 6966 a 13657 kg/ha, com uma produtividade
média de 9703 Kg/ha. A média de produtividade para os híbridos simples
modificado, simples, triplo, triplo modificado, duplos e variedades foi
de 10.077, 9.986, 9.808, 9.489, 9.524 e 8.329 Kg/ha respectivamente.
Entre as variedades merece destaque a AL Bandeirantes que obteve
8984 kg/ha. Dentre os híbridos duplos o que se destacou foi o B7414
com 10598 kg/ha. Já para os híbridos triplos o destaque foi do
CMS3D2932 com 11304 kg/ha. No grupo de híbridos simples o melhor
desempenho foi o AS1567 com 13657 kg/ha. Os resultados obtidos
neste trabalho evidenciam a existência de cultivares com alto potencial
de produção e bem adaptados à região.
Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected]
2
UFLA, [email protected]
3
UFLA, [email protected]
4
UFLA, [email protected]
5
UFLA, [email protected]
1
266
Fitotecnia
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Precoce na
Safra 2007/2008 em Lavras – MG
FALQUETE, J.C.F. 1; PINHO, R.G.V. 2, MENDES, M.C.3;
BRITO, A.H. 4 e FRANCISCHINI, V.M.5
Entre os fatores que mais afetam a produtividade do milho, está a escolha
da cultivar, podendo explicar até 50 % da variação na produtividade de
grãos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de
diferentes tipos de cultivares de milho de ciclo precoce, sendo 3
variedades e 47 híbridos, incluindo híbridos duplos, triplos e simples,
na safra de 2007/2008 em regime de sequeiro. O ensaio foi conduzido
na área experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras,
MG. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com duas
repetições. As características agronômicas avaliadas foram: altura de
plantas, altura de espigas, número de espigas e produtividade de grãos.
De uma maneira geral, todos os cultivares avaliados apresentaram
produtividades satisfatórias, variando de 4912 a 12334 kg/ha. Das 50
cultivares testadas 41 apresentaram produtividade de grãos acima de
7500 kg/ha. Entre as variedades merece destaque a AL Piratininga que
obteve 8094 kg/ha. Entre os híbridos duplos o que se destacou foi o
Balu 580 com 9632 kg/ha. Entre os híbridos triplos o destaque foi
SS2905 com 10850 kg/ha, e no grupo de híbridos simples o melhor
desempenho do AS1567 com 12334 kg/ha. Os resultados obtidos neste
trabalho evidenciam a existência de cultivares com alto potencial de
produção e bem adaptados à região.
Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.
1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras, MG, [email protected]
2
UFLA, [email protected]
3
UFLA, [email protected]
4
UFLA, [email protected]
5
UFLA, [email protected]
267
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo Super Precoce na
Safra 2006/2007 em Lavras – MG
SANTOS, A.O.1; VON PINHO, R.G.2; FILHO, A. X. S.3; CANEDO
RIVERA, A.A.4 e CARVALHO, R.P.5
A utilização de cultivares mais produtivas aliadas a técnicas culturais
mais avançadas vem auxiliando no aumento da produtividade brasileira.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes
cultivares de milho de ciclo superprecoce, sendo 3 variedades e 27
híbridos entre simples, duplos, triplos e simples modificados, na região
de Lavras, MG. O ensaio foi conduzido em área experimental do
Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras –
UFLA, na safra 2006/2007. O delineamento experimental utilizado foi
o de blocos casualizados (DBC), com duas repetições e 30 tratamentos
(cultivares de milho), sendo as parcelas constituídas de 2 linhas de 5m
de comprimento, espaçadas 0,8m entrelinha. As características
analisadas foram produtividade de grãos, altura de plantas, altura de
espigas e número de espigas. Em geral, todas as cultivares avaliadas
apresentaram boas produtividades, variando de 6330 a 12159 kg/ha.
Dentre as variedades, destacou-se a AL-Bandeirante com 8001kg/ha.
Dentre os híbridos simples modificados, destacou-se o AS 724, com
produtividade de 10438 kg/ha. Dos híbridos triplos, o mais produtivo
foi o XGN 7202, com 11632 kg/ha. Dos híbridos duplos, destacou-se o
GNSX 3010, com 10363 kg/ha. Dentre os híbridos simples, o ASR 39 com
12159kg/ha apresentou maior peso de grãos. Os resultados demonstram a
existência de cultivares produtivas para as condições da região.
Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.
1
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa
postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected]
2
UFLA, [email protected]
3
UFLA, [email protected]
4
UFLA, [email protected]
5
UFLA, [email protected]
268
Fitotecnia
Avaliação de Cultivares de Milho de Ciclo SuperPrecoce na
Safra 2007/2008 em Lavras – MG
FALQUETE, J. C.1;VON PINHO, R. G.2; LOURES, F. R.3;
FONSECA, R.G.4 e SOUZA FILHO, A.X.5
Nos últimos anos é crescente a oferta de novos híbridos de milho no
mercado brasileiro. A adoção de cultivares adaptadas as regiões de
cultivo dentre inúmeras outras práticas de manejo constituem a base
para o sucesso de uma lavoura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho de híbridos de milho experimentais e comerciais de ciclo
superprecoce na safra 2007/2008. O experimento conduzido na área
experimental da Universidade Federal de Lavras , em Lavras, MG, sob
sistema convencional de cultivo. O delineamento utilizado foi o de
blocos casualizados com duas repetições, sendo avaliadas 2 variedades
e 37 híbridos experimentais (híbridos duplos, triplos e simples), na safra
de 2007/2008 em regime de sequeiro. As variáveis avaliadas foram
produtividade de grãos, altura de plantas, altura de espigas, população
de plantas e número de espigas. Destacaram-se os híbridos experimentais
GNXS3010 com 12000 kg ha-1, o ASR152 com 11662 kg ha-1 e o SS2906
com 11562 kg ha-1. As cultivares que apresentaram maior altura de planta
foram a AL Piratininga com 2.69m e a SS2906 com 2.64m. Para altura
de inserção de espiga a variedade AL Piratininga e o híbrido SS2906
apresentaram os maiores valores sendo 1.83m e 1.65m respectivamente.
Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam a existência de
cultivares com alto potencial de produção e bem adaptadas à região.
Palavras-chave: Zea mays, competição de cultivares, milho híbrido.
Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura, Cep. 37.200-000, Caixa
postal 37, Lavras – MG, [email protected]
2
UFLA, [email protected]
3
UFLA, [email protected]
4
UFLA, [email protected]
5
UFLA, [email protected]
1
269
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Milho de Diferentes Ciclos na
Região de Sete Lagoas, MG
CRUZ, J. C.1, QUEIROZ, L. R.2 , PEREIRA FILHO, I.A.1
e MATRANGOLO, W.J.R.1
Um dos primeiros aspectos a serem considerados na escolha da cultivar
é a sua adaptação da cultivar à região. Outra importante característica é
o ciclo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares
de diferentes ciclos e regiões de adaptação em Sete Lagoas-MG.
Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro
repetições. O plantio foi realizado em 12/01/2007. No plantio foram
aplicados 320 kg ha-1 do formulado NPK 08-28-16+Zn, e uma cobertura
nitrogenada aos 31 dias após o plantio com 200 kg ha-1 de uréia. Os
híbridos P 32 R 48, Sprint e Advance foram os que apresentaram maiores
valores percentuais de espigas doentes, justificando suas inadaptações
na região. O BRS 1030, pois foi a cultivar com maior valor para a
massa de 1000 grãos. O híbrido P 30F35 apresentou maior número de
grãos por espigas, devido à combinação do número de fileiras por espiga
aliada a alta quantidade de grãos por fileira. Tal adequação proporcionou
as maiores produtividades de grãos para essas duas cultivares, embora
o BRS 1030 não tenha diferido do AGN 30 A 75 e do AS 1560. Desses
materiais apenas o AS 1560 não é recomendado para o plantio em Minas
Gerais. Apenas os híbridos simples mais produtivos P 30 F 35, BRS 1030
e AGN 30 A 75 apresentaram rendimentos superiores às variedades BR
106 e BR 451, mostrando que essas variedades são adequadas para a
agricultura desenvolvida na região e que a simples utilização de uma semente
de híbrido simples não seja uma garantia de sucesso para o agricultor.
Palavras-chave: produtividade, massa de mil grãos, espigas doentes,
número de grãos por fileiras, Zea mays L.
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, caixa postal 151, 35701-970, Sete LagoasMG, [email protected]
2
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, [email protected]
1
270
Fitotecnia
Avaliação de Cultivares de Milho na Região Sul do Estado de São
Paulo no Biênio 2006/2007 e 2007/2008
RAMOS JUNIOR, E.U.1, DUARTE, A. P.2, ITO, M.A.1, RAMOS, V.J.1,
BICUDO, S.J.3, SAWASAKI, E.4, DUDIENAS, C.4, CRUZ, F.A.2,
BRAGATO, E.5, DENUCCI, S.6, PETINELLI JÚNIOR, A.1, WHITAKER,
J.P.T.6, SANTOS, A.J.M.3, FIORI, M. S.3
A região sul de São Paulo se destaca pela área expressiva de milho
(superior a 200 mil hectares) e produtividade média próxima de 8.000
kg ha-1. Porém, períodos prolongados de molhamento das folhas (chuvas
e orvalho) e temperaturas amenas, favorecem a ocorrência de epidemias
de manchas foliares (Phaeosphaeria maydis e Cercospora zea maydis)
e ferrugem comum (Puccinia sorghi), demandando informações sobre
a resistência dos cultivares. Nas safras 2006/07 e 2007/08 foram
instalados experimentos de avaliação de cultivares de milho do sistema
IAC/APTA/CATI/Empresas, subdividindo-os em dois tipos: híbridos
simples e triplos (HST) e híbridos duplos e variedades (HDV). Nos
dois anos agrícolas foram conduzidos experimentos HST em 8
ambientes, avaliando-se 29 cultivares em cinco municípios. A
produtividade média dos experimentos HST foi de 8.319kg ha -1.
Destacaram-se os híbridos 30F35 e 2B587, com produtividades
superiores a 9.000kg, sem diferir estatisticamente de AS 1567, DKB
390, 2B710, Máximus, AG 8088, AGN 30A04, Impacto, AS 1575,
2B688 e AS 1570. No HDV a produtividade média foi de 6.908 kg ha1
, sobressaindo-se as cultivares AG 1051, AG 2040, CD 308, DKB 747
e AGN 2012. Quanto a feosféria, sobressaíram-se, pelo menor nível de
dano, os materiais: BRS 1030, A2555, DKB 789 e DKB 455 no HST.
Já no HDV foram: AL Piratininga e AL Ipiranga. Para cercóspora, os
materiais menos afetados foram: HST BRS 1030, Somma, AS 1535,
AS 1575, 2B587, AGN 20A06, AGN30A04, Impacto e DKB 390 e no
HDV, DKB 747, DKB 350, XB 8010, AG 1051, IAC 8333, AL
Bandeirante, AG 2040 e AL Piratininga.
Palavras-chave: Zea mays L., caracteres agronômicos, produtividade
1
PqC’s, APTA Sudoeste Paulista, C.P. 62, CEP 18300-970, e-mail:
[email protected]
2
Programa Milho IAC/APTA Médio Paranapanema
3
FCA/Unesp
4
PqC’s IAC, Campinas (SP)
5
Detec, Taquarituba (SP); 6= CATI/ DSMM, Manduri (SP);
271
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Milho no Estado do Tocantins,
Safra 2005/2006
DOTTO, M.A.1, AFFÉRRI, F. S.2. CAPPELLESSO, R.B.1. PELUZIO, J.
M.2, REINA, E.3 e CORRÊA DE SÁ, D.A.4
No ano agrícola 2005/2006 foram avaliados 21 cultivares de milho, em
4 municípios do Estado do Tocantins, os quais foram: Brejinho de
Nazaré, Formoso do Araguaia, Gurupi e Palmas. Todos os experimentos
foram conduzidos em sistema de sequeiro, estabelecendo-se um estande
de 55.000 plantas por hectare. As cultivares testadas em todos os locais
foram: BRS2020, BRS1030, PL1335, AGN30A06, AGN30A09,
XGN042010, DAS789, DAS8480, DAS787, DAS2B710, DAS749,
30F35, 30F90, 30K73, 30F87, 30S40, AL BIANCO, AL
BANDEIRANTE, AL 25 PIRATININGA , AL ALVORADA e
IPIRANGA. Os ambientes testados apresentaram variações nas
condições edafoclimáticas durante o ciclo da cultura, que influenciou
na amplitude de produtividade media dos materiais. As cultivares
DAS789 (6203 kg ha-1) e IPIRANGA (3866 kg ha-1) apresentaram a
maior e a menor media geral de produtividade, respectivamente, nos
ambientes testados. Para a característica agronômica de produtividade,
as cultivares apresentaram diferenças significativas pelo teste F a 1%
de probabilidade em todos ambientes testados. Foi possível identificar
cultivares de milho com alto potencial produtivo, no Estado do Tocantins
na safra 2005/2006.
Palavras-chave: Zea mays L, Tocantins, cultivares, ambientes.
Acadêmico de Agronomia - Universidade Federal do Tocantins – UFT.
Professor, DSc., Universidade Federal do Tocantins – UFT.
3
Engenheiro Agrônomo., Universidade Federal do Tocantins - UFT.
4
Engenheiro Agrônomo.E-mail – [email protected]
1
2
272
Fitotecnia
Avaliação de Cultivares de Milho para Silagem no
Sudoeste do Estado do Paraná
ROQUE, A.P.1, LANÇANOVA, J.A.C.2, PINTO, A.P.3, NASCIMENTO,
W.G. do3 e LUGÃO, S.M.B.3
A intensificação dos sistemas de produção de leite e carne vem ocorrendo
em todo o Brasil inclusive no Sudoeste do Paraná, mas a alimentação
dos animais durante a transição entre as forrageiras de verão e de inverno
continua sendo um dos problemas enfrentados pelo produtor. A silagem
de milho destaca-se dentre as forrageiras conservadas utilizadas por
apresentar grande produtividade de matéria seca, bom valor nutritivo e
boa digestibilidade. O experimento foi realizado com o objetivo de
avaliar cultivares de milho para ensilagem quanto às variáveis
agronômicas da planta e a composição química das silagens obtidas.
Foram avaliados seis cultivares de milho (IPR114, IPR115, IPR119,
IPR127, AG8021 e P30R50) em delineamento experimental de blocos
casualizados, com seis tratamentos e três repetições. As parcelas foram
constituídas por três linhas de cinco metros de comprimento, espaçadas
em 0,9 m. As silagens foram confeccionadas em minisilos. Não foram
observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os cultivares de
milho para o número de plantas e de espigas, altura média, matéria seca
(MS) e estimativa da produção de MS por hectare. Todos os cultivares
avaliados apresentaram boas características agronômicas, com altura
variando de 235,5 a 247,1 cm, número de plantas na área útil de 20,0 a
24,0, equivalendo a uma população de plantas/ha de 49.382,7 a 59.259,3
e produção de MS de 13,3 a 17,7 t/ha. A MS, proteína bruta, fibra em
detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose,
lignina, acidez, nitrogênio amoniacal e pH das silagens dos diferentes
cultivares de milho também não apresentaram diferenças significativas
(P>0,05).
Palavras-chave: ensilagem, espigas, nitrogênio amoniacal, pH,
produção.
Pesquisadora, IAPAR, CP 510, Pato Branco, PR, [email protected]
Pesquisador, IAPAR, Ibiporã, [email protected], [email protected]
3
Pesquisador,
IAPAR,
Paranavaí,
[email protected],
[email protected], [email protected], [email protected]
1
2
273
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Sorgo Granífero na Safrinha no
Sudoeste do Estado de Goiás
SILVA, A.G.da1, MORAES, E.B.2, PIRES, R.2, ACCADROLI, M.2,
GUADANIN, E.C.2, BARROS, A.S.2 e TEIXEIRA, I. R.3
O sorgo é uma cultura de grande importância nos cultivos de safrinha
na região Centro-Oeste. Com o objetivo de selecionar cultivares de
melhor desempenho agronômico para a safrinha na região sudoeste de
Goiás, foram instalados ensaios nos municípios de Montividiu, Rio
Verde e Santa Helena de Goiás. Em cada ensaio foi empregado o
delineamento experimental de blocos casualizados com quatro
repetições, utilizando as cultivares de sorgo BR 304, Catuy, 741, 822 e
o híbrido experimental V 00069. A semeadura foi realizada no dia 05
de março de 2005. As características avaliadas foram: rendimento e
peso de mil grãos, ciclos até o florescimento e colheita. Os resultados
obtidos permitiram constatar a presença da interação genótipo x
ambiente em todas as características avaliadas. O município de
Montividiu apresentou maior potencial para o cultivo de sorgo (2.810
kg ha-1). A maior precocidade para floração e colheita possibilitou a
obtenção de maior rendimento de grãos.
Palavras-chave: Sorghum bicolor, rendimento de grãos, florescimento,
ciclo.
1
FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901970 Rio Verde, GO. E-mail: [email protected]
2
FESURV-Universidade de Rio Verde, [email protected] [email protected]
e [email protected]
3
UEG-Universidade do Estado de Goiás, [email protected]
274
Fitotecnia
Avaliação de Cultivares de Sorgo para a Produção de Grãos em
Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais
BORGES, I. D.1, DINIZ, G. M. M.2, BATISTA, R. O.2, RIBEIRO, A. S.2,
ALMEIDA, F. H. L. de2, LUCAS, M. G.2.
O objetivo do trabalho foi avaliar a melhor época de semeadura de seis
híbridos de sorgo indicados para a produção de grãos no Norte de Minas
Gerais. Foram utilizados seis híbridos de sorgo (740, G 150, AG 2005E,
BRS 310, G 220 e SHS 400) e sete e´pocas de semeadura (12/10, 29/
10, 11/11, 29/11, 15/12, 30/12/2006 e 15/01/2007). A pesquisa foi
desenvolvida na UNIMONTES, em Janaúba-MG. O delineamento
utilizado foi o DBC, com três repetições, e tratamentos dispostos em
esquema fatorial, 6 (híbridos de sorgo) x 7 (épocas de semeadura). As
parcelas constavam de 4 linhas de 5 metros espaçadas de 0,60 m, sendo
as duas centrais consideradas úteis. Na adubação de plantio utilizou-se
300 kg ha-1 da formulação 04-30-10. Foi realizada uma adubação de
cobertura: aos 20 dias (60 kg ha-1 de N). Foi realizada irrigação
suplementar por aspersão e avaliadas as seguintes características: Altura
da planta, matéria verde e matéria seca da planta. Com os resultados
obtidos conclui-se que: As cultivares de sorgo granífero avaliadas, de
maneira geral, não diferem quanto à produção de matéria verde e de
matéria seca evidenciando serem aptas à produção de grãos no Norte
de Minas Gerais em plantios de primavera verão; Os plantios realizados
em 29/11 e 15/12 proporcionam maiores produções de matéria seca e
matéria verde; A cultivar AG 2005E apresenta grande estabilidade de
produção de MS em condições de cultivo irrigado, na primavera-verão,
na região Norte de Minas; As cultivares de sorgo granífero 740, G 150
e BRS 310 apresentam grande estabilidade de produção de MV.
Palavras-chave: época de semeadura, sorgo, forragem, cultivares.
1
2
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG;
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;
275
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares Para Milho Verde na
Zona da Mata de Pernambuco
TABOSA, J.N1., NASCIMENTo, M.M.A.do1 BRITO, A.R.M.B1., REIS, O.
V. dos1, COUTINHO, G.V1. e SIMPLÍCIO, J.B1.
Pela importância que a cultura do milho verde representa para consumo
o “in natura” observa-se que existe um déficit de oferta na Zona da
Mata. Objetivou-se avaliar o comportamento de diferentes cultivares
de milho verde em diferentes condições ambientais no Estado de
Pernambuco, para fins de recomendação. Os experimentos foram
conduzidos nas Estações Experimentais do IPA-PE, em Vitória de Santo
Antão e Goiana em 2003 e 2004. As parcelas experimentais foram
constituídas de quatro fileiras de 5m de comprimento com espaçamento
0,90m entre as filas e 0,40m entre plantas. Utilizou-se o delineamento
de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos foram
constituídos de 23 cultivares de milho (híbridos comerciais). As variáveis
estudadas foram: peso de espiga empalhada, peso de espiga sem palha
e índice de espigas comerciais. Para o peso de espiga empalhada e com
palha a cultivar A2345 destacou-se como mais produtiva com 24,4 t/ha
e 15,8 t/ha, respectivamente, no ambiente de Vitória de Santo Anão. Na
localidade de Goiana não houve diferenças significativas, entre as
variáveis estudadas, com produções de 3,4 a 10,9 t/ha. As baixas
produções que ocorreram neste ambiente se referem ao fato de que o
solo é de tabuleiro costeiro arenoso com traços de P (<5), baixo Ca +
Mg, representando um solo distrófico (V < 50%). Na maioria das
cultivares não houve diferença significativa com relação à percentagem
de espiga comercializáveis, valendo destacar percentuais mais elevados
nas cultivares DAS8480 (89,0%), FORT (87,5%) e A3180 (86,9%).
Palavras-chave: milho “in natura”, estabilidade de produção,
adaptabilidade, interação genótipo x ambiente.
¹IPA-PE- Av. Gal San Martin, 1371, Bonji, Recife,PE, CEP: 50.761-000, [email protected];
276
Fitotecnia
Avaliação de Diferentes Densidades Populacionais Sobre o
Comportamento Produtivo do Milho 30F80, Cultivado em
Espaçamento Tradicional e Adensado
AGUIAR, P. A.¹ ,SERPA, D.S.² e LOPES, V.S³
A determinação do arranjo de plantas adequado para cada material de
plantio é uma das práticas de manejo de grande importância na
otimização do rendimento de grãos do milho. O objetivo desse trabalho
foi o de avaliar a influencia da variação dos espaçamentos (0.50m e
0.80m) e das densidades populacionais (60000, 70000 e 80000 pl ha-1)
na produtividade do milho híbrido 30F80, no município de GoiatubaGo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados,
esquema fatorial 2 x 3, ( 2 espaçamentos: 0.50m e 0.80m e 3 densidade
populacionais: 60000, 70000 e 80000 pl ha-1) com 4 quatro repetições.
Cada parcela experimental constitui-se de 4 linhas de 4 metros de
comprimento, aproveitadas integralmente. A maior média de produção
de grãos do ensaio foi obtida a partir das maiores densidades
populacionais. A combinação do espaçamento reduzido e maior
densidade populacional proporcionaram a maior produção de grãos.
Com relação à densidade populacional, as maiores produções foram
obtidas na densidade de 70000 plantas/ha e 80000 plantas/ha. O
espaçamento reduzido somente proporcionou maiores rendimentos de
grãos na maior densidade populacional avaliada, ocorrendo o mesmo
na média geral do ensaio.
Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, espaçamento
tradicional e reduzido.
¹ Professor, Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, CEP 75500-000,
Itumbiara-GO. [email protected]
²,³Academicos Iles/Ulbra. ²[email protected]
³ [email protected].
277
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Diferentes Níveis de Adubação Nitrogenada em
Cobertura na Cultura do Milho no Sul do Estado do Piauí
SOUZA, N.O.S1., MORAIS, F.B.2, PEREIRA, L.F.2, ARAÚJO, D.L.C.2,
NETO, F.A.3 e BEZERRA, A.A.C.3
A produtividade média do milho no sul do estado do Piauí é considerada
baixa, quando comparada com a média do Brasil. Um dos fatores que
estão interferindo é o nível de adubação nitrogenada aplicada em
cobertura. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes
doses de adubação em cobertura em dois híbridos de milho no sul do
estado do Piauí. O experimento foi conduzido na Serra do Quilombo,
município de Bom Jesus - PI, em condições normais de campo. Os
tratamentos constaram-se de dois híbridos de milho (Somma e 30F90)
e três níveis de adubação em cobertura (A, B e C). A densidade
populacional foi de 70.000 plantas/ha, espaçamento entrelinhas de
0,45m. Adubação no plantio foi de 500 kg/ha da fórmula 08-24-12 (N,
P e K). Os níveis de adubação nitrogenada avaliados foram: A - 76 kg
ha-1 de N, aplicado no estádio V4; B - 124 kg ha-1 de N, aplicado em
duas vezes (estádio V4 e V9) e C - 175 kg ha-1 de N aplicado, em três
vezes (estádio V4, V9 e emborrachamento). O experimento foi
implantado em blocos ao acaso, com três repetições sendo duas linhas
de três metros cada parcela. As características avaliadas foram: peso de
grãos, peso de espigas despalhadas e número de espigas por parcela.
Foi verificado que o nível C de adubação nitrogenada em cobertura
demonstrou superioridade em relação ao nível A, para as características
avaliadas. O nível A é o adotado em média pelos produtores do sul do
estado do Piauí, demonstrando dessa forma, que a adoção de adubação
de cobertura em melhor nível pode proporcionar uma elevação na
produtividade na região.
Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, adubação de cobertura.
Professora Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. Email: [email protected].
Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI, Bolsista CNPq/PIBIC.
3
Professor Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI.
1
2
278
Fitotecnia
Avaliação de Híbridos de Milho para a Produção de Milho Verde
em Diferentes Densidades de Semeadura
BORGES, I.D.1 DOURADO, I.C.3.RODRIGUES, H. F. F.3. MAGALHÃES,
V. R.2.DUARTE, A. M. A.2 e SILVA, J. F.3
O experimento foi instalado em 20/04/2004, no município de Salinas –
MG, em área da Escola Agrotécnica Federal de Salinas. Foi utilizado o
delineamento de bloco casualizado com 3 repetições, sendo os
tratamentos dispostos em esquema fatorial 10 cultivares (P30F90,
DOW2C577, DOW DO04, Farroupilha-25, SWB551, CD3121,
GNZ2005, GNZ2004, P30S40, AGN2012) x 2 densidades de semeadura
(45000 e 55000 pl ha-1). As parcelas foram constituídas de 4 fileiras de
5 metros espaçadas de 0,80 m, sendo as duas centrais consideradas
como úteis. As adubações de plantio e de cobertura foram realizadas
segundo recomendação da CFSEMG (1999). A colheita foi realizada
quando as espigas de cada parcela atingiram o ponto de milho-verde no
estágio leitoso (grãos com 70 a 80% de umidade). O objetivo do trabalho
foi avaliar o comportamento de dez cultivares de milho em duas
densidades de plantio na safrinha. Entre os híbridos avaliados P30F90,
DOW2C577, Farroupilha-25 e GNZ2004 mostraram-se as mais
promissoras para o cultivo com a finalidade de produção de milho verde.
Cultivares de milho tem comportamento semelhante quanto a PSP, PEC,
NEC e % EC, independentemente da densidade utilizada (45000 pl ha1
ou 55000 pl ha-1).
Palavras-chave: Zea mays, densidade, cultivares, milho verde.
Professor Departamento de Ciências Agrárias – DCA/UNIMONTES, Caixa Postal: 91,
CEP: 39.440-000, Janaúba, MG
2
Pós-Graduando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG
1
279
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Grãos na
Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais em 2006/2007
COSTA NETTO1, A.P., SANTOS2, S., CARDOSO2, V.M., ARAGÃO2,
T.R.P., MACADO2, D., BRITO1, A.H. e VARGAS1, P.F.
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes
híbridos de milho recomendados para a região de Passos, sudoeste de
Minas Gerais. Foram avaliados 18 híbridos de seis diferentes empresas:
agroeste (AS 1575, AS 1567 e ASE 13); biomatrix (BM 1120, BRS
1035 e BRS 3003); brasmilho (PL 1335, BRS 1035 e BRS 1030); geneze
(GNZ 1010, GNZ 2004 e GNZ 1030); nidera (BX 1149, BX 1200 e HS
5889 R2) e santa helena (SHS 4080, SHS 5080 e SHS 7070). O
experimento foi instalado sob sistema de cultivo convencional em
delineamento estatístico de blocos completos. A adubação e os tratos
culturais foram efetuados de acordo com a necessidade da cultura.
Quanto a produtividade foram observados quatro grandes grupos em
ordem decrescente formado pelos híbridos BRS 1035, AS 1575, BRS
3003 e GNZ 2004; o segundo formado pelos híbridos AS 1567, BX
1200, GNZ 1010, SHS 5080, BRS 1030 e GNZ 1030; o terceiro grupo
formado pelos híbridos HS 5889 R2, SHS 7070, PL 1335, SHS 4080,
BX 1149 e ASE 13 e finalizando, o híbrido BM 1120. Ressaltamos que
o híbrido mais produtivo foi o BRS 1035 (16,74 Ton/ha-1), e o menos
produtivo foi o híbrido BM 1120 (9,46 Ton/ha-1). Para as características
densidade de plantas, altura de plantas e inserção da primeira espiga e
percentagem de grãos carunchados não foram observadas diferenças
estatísticas significativas.
Palavras-chave: milho, híbridos, Minas Gerais, produtividade
1
Professor Adjunto, Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP/UEMG, CEP 37900106, Passos - MG. [email protected], [email protected] e
[email protected]
2
Acadêmicos de Agronomia da FESP/UEMG [email protected],
[email protected],
[email protected]
e
[email protected]
280
Fitotecnia
Avaliação de Híbridos de Milho Recomendados para Silagem na
Região Sudoeste do Estado de Minas Gerais na Cidade de
Passos na Safra 2006/2007
COSTA NETTO1, A.P., SANTOS2, S., CARDOSO2, V.M., ARAGÃO2,
T.R.P., MACADO2, D., BRITO1, A.H. e VARGAS1, P.F.
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes
híbridos de milho para silagem recomendados para a região de Passos
- MG. Foram avaliados 6 híbridos de 6 diferentes empresas: agroeste
(AS 1567); biomatrix (BM 3061); brasmilho (PL 6882); geneze (GNZ
2004); nidera (A 3663) e santa helena (SHS 4070). O experimento foi
instalado sob sistema de cultivo convencional em delineamento
estatístico de blocos completos. Quanto a produtividade, observamos
que os híbridos AS 1567, A 3663, BM 3061 e SHS 4070, foram os mais
produtivos para matéria verde (MV) (respectivamente 55,65, 48,88,
45,91 e 43,54 Ton MV/ha-1), seguido pelos híbridos GNZ 2004 e PL
6882 (38,89 e 36,30 Ton MV/ha-1). O híbrido AS 1567, foi o mais
produtivo para matéria seca (MS) (17,14 Ton MS/ha-1), seguido do
híbrido A 3663 (14,67 Ton MS/ha-1), e pelos híbridos intermediários
BM 3061, SHS 4070 e GNZ 2004 (13,13; 12,66 e 11,13 Ton MS/ha-1),
finalizando com o híbrido PL 6882 (10,14 Ton MV/ha-1). Com relação
ao FDA o híbrido GNZ 2004 apresentou o maior nível (27,90%), seguido
pelo híbridos A 3663 (22,7%) e AS 1567 (20,4%). Os híbridos BM
3061 e SHS 4070 (19,10%) e PL 6882 (18,5%) formaram um grupo
com os menores níveis. Com relação ao FDN os híbridos GNZ 2004 e
A 3663 apresentaram os maiores níveis (52,6% e 50,80%), seguido
pelos híbridos PL 6882 e SHS 4070 (47,80% e 46,8%) e finalizando
com os híbridos BM 3061 e AS 1567 (42,50% e 41,60%).
Palavras-chave: milho, híbridos, Minas Gerais, silagem
Professor Adjunto FESP/UEMG [email protected], [email protected]
e [email protected]
2
Acadêmicos de Agronomia da FESP/UEMG [email protected],
[email protected],
[email protected]
e
[email protected].
1
281
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Híbridos de Sorgo Forrageiro, Submetidos a
Diferentes Estratégias de Manejo da Adubação Foliar, na Região
Norte de Minas Gerais
BORGES, I. D.1, LEMOS, J. P.2, DOURADO, I. C.2, MESQUITA, V. G.1,
TEIXEIRA, E. C.3 e MAGALHÃES, V. R.3
Objetivou-se avaliar o desempenho de híbridos de sorgo forrageiro,
semeados no outono, submetidos a diferentes estratégias de manejo da
adubação foliar, na região Norte de Minas Gerais. A semeadura foi feita
em 22/04/2007 considerando a densidade de cada cultivar. O
delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições,
com tratamentos dispostos em esquema fatorial 3 (híbridos: BRS610,
F-305, Volumax) x 7 (estratégias de manejo da adubação foliar).
Observou-se efeito significativo para florescimento. Não houve efeito
significativo para massa verde (MV) e massa seca (MS). Os três híbridos
avaliados apresentaram uma menor produção de MV e MS do que as
observadas em plantios de primavera-verão. Entretanto a produção
média de MS obtida é comparável com a produzida por outras forrageiras
em plantios de primavera-verão, como milheto (Geraldo.J. et al., 2002)
e girassol (Rezende et al., 2002). Cultivares de sorgo semeado no outono
não diferem entre si quanto à produção de MV eMS. A cultivar BRS610 em plantios mais tardios, tem florescimento mais precoce que
as cultivares volumax e F-305. A adoção de adubação foliar com
macro e micronutrientes não promove incremento na produção de MV
e MS de sorgo forrageiro semeado no outono, o que torna essa prática
não recomendável.
Palavras-chave: adubação foliar, sorgo, forragem, cultivares.
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;
3
Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES.
1
2
282
Fitotecnia
Avaliação de Híbridos de Sorgo Semeados Tardiamente para
Produção de Forragem no Norte de Minas Gerais
BORGES, I.B.1, DOURADO, I. C.3, TEIXEIRA, E. C. 2,
MARTINS, R. O.3, OLIVEIRA, L. R.4 e GOMES, V. M1.
O plantio de sorgo tardiamente no verão, em janeiro tem sido comum
no Norte de Minas Gerais, quer seja como conseqüência do atraso de
semeadura em função do atraso no início da estação chuvosa, ou mesmo
da necessidade de replantio da cultura devido a perdas devido à perda
da lavoura por ter havido um período anterior com severo déficit hídrico.
O objetivo do trabalho foi avaliar características agronômicas de três
híbridos de sorgo para a produção de forragem no Norte de Minas Gerais
(BRS610, Volumax e Qualimax), semeados tardiamente no verão, na
região do semi-árido de Minas Gerais. Foram instalados dois
experimentos, um em 15/01 e outro em 30/01. O delineamento
experimental utilizado em cada experimento foi em blocos casualizados,
com três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial
2 (épocas de plantio) X. 3 (cultivares). As características avaliadas foram:
produtividade de matéria verde (MV) e matéria seca (MS), altura de
planta. Os resultados obtidos permitem inferir que a cultivar BRS610
apresenta melhor estabilidade de produção de matéria seca que as
demais, que diminuíram a produção de MS no plantio mais tardio. No
plantio mais precoce, no verão, a cultivar Volumax foi a mais produtiva,
e no plantio mais tardio a cultivar BRS610 foi superior às cultivares
Volumas e Qualimax. A produção de matéria verde de sorgo é superior
no plantio realizado em 15/01/2007 em relação ao plantio de 30/01/
2007. Os Híbridos de sorgo para a produção de forragem não diferiram
em entre si quanto à altura de plantas.
Palavras-chave: Sorghum bicolor, cultivares, época de semeadura,
matéria seca
Professor Departamento de Ciências Agrárias – UNIMONTES, Caixa Postal: 91, CEP:
39.440-000, Janaúba, MG.
2
Mestrando em Produção Vegetal no Semi-Árido – PPGPVSA/UNIMONTES.
3
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG.
4
Estudante do curso de zootecnia da UNIMONTES – Janaúba/MG
1
283
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação do Cultivo de Sorgo na Safrinha no
Município de Rio Verde (GO)
SILVA, A.G.da1, BARROS, A.S.2, RODRIGUES, M.A.2, ACCADROLI, M.2,
GUADANIN, E.C.2 e MENEZES, C.C.E.3
A cultura do sorgo é considerada como alternativa viável para o cultivo
de safrinha no Estado de Goiás, no entanto a performance da cultura é
influenciada pela época de semeadura. Neste sentido, o objetivo deste
trabalho foi o de avaliar o rendimento de grãos e a viabilidade econômica
de dois híbridos de sorgo semeados em diferentes épocas na safrinha
no município de Rio Verde (GO). O ensaio foi instalado neste município
na safrinha de 2006, utilizando os híbridos Buster e 822. As semeaduras
iniciaram em 15 de janeiro, estendendo até 15 de março em intervalos
de 15 dias. Em todas as épocas, empregou-se o delineamento de blocos
casualizados, com quatro repetições. As características avaliadas foram
rendimento de grãos e viabilidade econômica do cultivo dos dois
híbridos de sorgo. Os resultados obtidos possibilitaram maior rendimento
do Buster em relação ao 822 em todas as épocas de semeadura, exceto em
15 de fevereiro onde o sorgo 822 apresentou maior rendimento. A semeadura
de 15 de fevereiro proporcionou os maiores valores de rendimento de grãos
de sorgo e de viabilidade econômica.
Palavras-chave: Sorghum bicolor, rendimento de grãos, viabilidade
econômica, época de semeadura, híbridos.
FESURV-Universidade de Rio Verde - Faculdade de Agronomia, CP 104, CEP 75901970 Rio Verde, GO. E-mail: [email protected]
2
FESURV-Universidade de Rio Verde, [email protected]
[email protected] e [email protected]
3
COMIGO, [email protected]
1
284
Fitotecnia
Avaliação do Desempenho de Variedades de Milho no Estado do
Rio de Janeiro no Ano Agrícola 2006/2007
VALENTINI, L.1, SHIMOYA, A.2, PACHECO, C. A. P.3 e COSTA, C. C da S.1
O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de 35
cultivares de milho para recomendação no Estado. O delineamento foi
blocos ao acaso com duas repetições. A parcela foi constituída de 2
linhas de 4m de comprimento, espaçadas de 0,90m, com área útil de
7,2m2. Os caracteres avaliados foram: rendimento de grãos (RG) e de
espigas (RE), florescimento masculino (FL), altura de planta (AP) e de
espiga (AE), % de plantas quebradas (PQ), estande final (EF), número
de espigas (NE) e % de espigas doentes (ED). Na análise de variância
conjunta, com exceção de EF e ED, o efeito de cultivares foi significativo
(P<0,01) para os demais caracteres, indicando a existência de
variabilidade genética entre os cultivares. Com relação ao efeito de
ambientes, somente PQ e ED não foram significativos (P>0,05). Quanto
ao efeito da interação cultivares x ambientes todos os caracteres não
foram significativos, indicando que o comportamento dos cultivares
foi semelhante nos três ambientes. O RG variou de 4247 kg ha-1 (BRS
Caatingueiro) a 7104 kg ha-1 (BR 201). A CPATC 4, CMS 104 e BRS
Caatingueiro apresentaram médias significativamente inferiores para
RG em relação à testemunha BR 201 (7104 kg ha-1). O RE variou de
8277 kg ha-1 (BR 201) a 8265 kg ha-1 (AL 25) e somente a CMS 104 e
BRS Caatingueiro foram significativamente inferiores à BR 201 (8277
kg ha-1). Para todos os caracteres avaliados não houve efeito significativo
para ambientes. Obteve-se os maiores RG e RE no ensaio da Estação
Experimental de Campos. As variedades AL 25, AL Piratininga, AL Ipiranga,
BRS Eldorado, AL Manduri e Fundacep 35, CMS 111, CMS Caimbé e
CMS 108 foram as mais promissoras para os ambientes avaliados.
Palavras-chave: Zea mays L., variedades, rendimento de grãos.
1
Pesagro-Rio/Estação Experimental de Campos, Av. Francisco Lamego, 134, Guarus,
CEP 28080-000, Campos dos Goytacazes - RJ. E-mail: [email protected],
2
Universidade Salgado de Oliveira, e-mail: [email protected]
3
Embrapa, e-mail: [email protected]
285
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação do Efeito Fitotônico de Inseticidas e Fitorregulador
Utilizados no Tratamento de Sementes de Milho
BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1 e ROSOLEM, C.A.2
O trabalho teve por objetivo avaliar, em rhizotron, os efeitos do
tratamento de sementes com diferentes inseticidas e um fitorregulador
no crescimento inicial de raiz de plantas de milho. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação do Departamento de Produção Vegetal,
na Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Campus de BotucatuSP. Os tratamentos constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c.
Cruiser ® / 60.000 sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c.
Stimulate® / 60.000 sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho®
/ 60.000 sementes); (4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000
sementes); (5) - 6,5 kg de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a
testemunha, sem tratamento algum. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco
tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância
e as médias comparadas pelo teste t (DMS, P < 0,05). Para o
comprimento radicular, foi realizada análise de regressão, utilizando a
equação de melhor ajuste. A partir da derivada primeira das equações
de comprimento radicular, obteve-se a taxa de crescimento relativo
radicular. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. Para as condições
em que o experimento foi desenvolvido, pode-se inferir que nenhum
tratamento proporcionou efeito fitotônico/fisiológico às plantas de milho
e, ainda, o tratamento com clotianidina prejudicou o crescimento inicial
de raiz de milho até os 12 dias após a germinação.
Palavras-chave: Zea mays L., efeito fisiológico, crescimento radicular,
bioestimulante, hormônio vegetal.
1
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected].
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected].
286
Fitotecnia
Avaliação do Estado Nutricional de Plantas de Milho Tratadas
com Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes
BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1e ROSOLEM, C.A.2
O trabalho objetivou avaliar o estado nutricional bem como a eficiência
de absorção de macronutrientes por plantas de milho que receberam
aplicação de diferentes inseticidas e um fitorregulador via tratamento
de sementes. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do
Departamento de Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências
Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os tratamentos
constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c. Cruiser® / 60.000
sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c. Stimulate® / 60.000
sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho® / 60.000 sementes);
(4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000 sementes); (5) - 6,5 kg
de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a testemunha, sem tratamento
algum. O delineamento experimental utilizado foi em blocos
casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. Os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo teste t (DMS, P < 0,05). A eficiência de absorção foi calculada
pela relação entre os teores de nutrientes da planta e a sua quantidade
de raiz produzida. Foi utilizado o híbrido de milho 2B587. De acordo
com os dados obtidos no presente experimento, pode-se inferir que o
estado nutricional das plantas de milho não foi afetado pela aplicação
de produtos com possível efeito fitotônico.
Palavras-chave: Zea mays L., efeito fitotônico, crescimento radicular,
bioestimulante, análise nutricional.
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected].
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected].
1
287
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação do Potencial de Diferentes Materiais Genéticos de
Sorgo Granífero na Região dos Chapadões, “Safrinha” 2006.
ANSELMO, J.L.1, LEAL, A.J.F.1, MINGUINI, R.2 e ANDRADE, J.A.C2
O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench.) é considerado o quinto cereal
mais importante do mundo em área cultivada, sendo superado apenas
pelo trigo, arroz, milho e cevada. É utilizado como principal fonte de
alimento em grande parte dos países da África, Sul da Ásia e América.
A planta do sorgo se adapta a uma gama de ambientes, essa característica
permite que a cultura seja apta para se desenvolver e se expandir em
regiões de cultivo com distribuição irregular de chuvas e em sucessão a
culturas de verão. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de
13 materiais genéticos de sorgo granífero na Região dos Chapadões. O
delineamento experimental utilizado foi blocos cazualizados com 4
repetições. As parcelas foram constituídas de 7 linhas (40 cm) por 30 m
de comprimento, tendo como área útil 3,2 m2, com 2 linhas de 40 cm
por 4 m lineares. Foram avaliadas as seguintes características
agronômicas: altura de planta, em cm; produção de grãos, em kg.ha-1.
As cultivares AG 1018, Experimental e GNZ 3000 apresentaram os
maiores valores em altura de plantas. Houve diferenças entre cultivares
quanto aos rendimentos de grãos, cujos maiores valores médios foram
de 4199 kg.ha-1, 3785 kg.ha-1 e 3782 kg.ha-1, para as cultivares D740,
AG1018 e 1G220, respectivamente, comparados com os demais.
Palavras-chave: Sorghum bicolor , altura de plantas, rendimento.
Pesquisador, Fundação Chapadão/Pós Graduando em Agronomia - Unesp, CP. 39,
CEP 79.560-000, Chapadão do Sul-MS. [email protected] e
[email protected]
2
Pós Graduando em Agrononia e Prof. Dr., Unesp - Ilha Solteira
[email protected] e [email protected]
1
288
Fitotecnia
Avaliação do Uso de Bioestimulante no
Desempenho Agronômico de Milho
SOUZA, L.C.F.¹ , LANDIVAR, S.C.V.² e ALVES, L.A.C.
Os biorreguladores são compostos orgânicos que, em pequenas
quantidades, inibem, promovem ou modificam de alguma forma
processos fisiológicos e morfológicos do vegetal. Objetivo do presente
trabalho foi avaliar o efeito do uso do bioestimulante nome comercial
Stimulate no desenvolvimento vegetativo e nos componentes de
produção da planta de milho e em combinações com micronutrientes,
com o produto comercial Cellerate. A pesquisa foi desenvolvida em
condições de campo, no ano agrícola de 2005/06 na Fazenda
Experimental de Ciências Agrárias da UFGD, em Dourados-MS. O
delineamento experimental foi em blocos casualisados, com os dez
tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de:
T1= Testemunha ou controle aplicado apenas o fungicida derosal 1 ml
kg-1 de sementes.; T2= sementes tratadas com o fungicida derosal 1 ml
kg-1 + Stimulate 12,5ml kg-1de sementes respectivamente; T3=
Stimulate 250 ml ha-1 em pulverização foliar ; T4= Cellerate 10 ml kg1 no tratamento de sementes; T5= Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização
foliar; T6 = 12,5ml kg-1 Stimulate no tratamento de sementes + Cellerate
10 ml kg-1 no tratamento de sementes; T7= Stimulate 12,5ml kg-1 no
tratamento de sementes + Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar;
T8= Cellerate 10 ml kg-1 no tratamento de sementes + Stimulate 250
ml ha-1 em pulverização foliar; T9= Stimulate 250 ml ha-1 em
pulverização foliar + Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização foliar; e
T10= Stimulate 12,5ml kg-1 no tratamento de sementes + Stimulate
250 ml ha-1 em aplicação foliar+ Cellerate 200 ml ha-1 em pulverização
foliar. Concluiu-se que não houve influência da aplicação dos produtos
e das doses nos componentes de produção na cultura do.
Palavras-chave: Zea mays L., biorregulador, produtividade de grãos
¹Professor e Pesquisador da UFGD, FCA; e-mail: [email protected]
²Engenheira Agrônoma e bolsista da Iniciação Científica CNPq–PIBIC em 2005/06 email: [email protected].
289
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação Fitossociológica de Plantas Infestantes em Lavouras de
Milho Safrinha do Médio Paranapanema - Safras 2006 e 2007
SILVA, A.C. 1, DUARTE, A.P. 2, BORAZZIO, A.A. 3 e DEUBER, R. 4
A região do Médio Paranapanema é a maior produtora de soja e milho
safrinha do Estado de São Paulo, sendo as plantas infestantes um dos
problemas da cultura. O objetivo deste trabalho foi efetuar o
levantamento fitossociológico da comunidade infestante, em áreas
cultivadas com a cultura do milho “safrinha”, no Sudoeste do Estado
de São Paulo. Foram avaliadas 27 lavouras em 2006 e 25 em 2007. As
amostragens foram feitas em zigue-zague, utilizando-se um quadrado
inventário de 1m de lado, lançado 20 vezes ao acaso em cada
propriedade. As plantas contidas no quadro foram identificadas e obtido
o número de indivíduos por espécie. Com o número de indivíduos
cadastrados por espécie, foram calculados os parâmetros
fitossociológicos freqüência, densidade, abundância, freqüência relativa,
densidade relativa, abundância relativa e índice de valor de importância.
Foram encontradas espécies pertencentes a 12 famílias em 2006 e 13
em 2007. As cinco espécies com maior índice de valor de importância
na região em 2006 foram Cenchrus echinathus (IVI = 68,6), vulgarmente
conhecido como capim-carrapicho ou timbete, seguido por Bidens pilosa
(IVI = 40,7), Euphorbia heterophylla (IVI = 28,9), Raphanus sativus
(IVI = 21,0) e Commelina benghalensis (IVI = 14,3). Em 2007 C.
echinathus continuou como a principal espécie infestante da cultura
(IVI = 43,11), seguido por Leonurus sibiricus (IVI = 33,3), E.
heterophylla (26,8), Digitaria horizontalis (IVI = 24,2) e B. pilosa
(20,0).
Palavras-chave: Zea mays L., ecologia, levantamento, plantas daninhas.
Pesquisador, APTA – Pólo Alta Sorocabana, CP. 298, CEP 19015-970, Presidente
Prudente-SP. [email protected]
2
Pesquisador do Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Médio Paranapanema,
[email protected]
3
Acadêmico, UNOESTE
4
Pesquisador, IAC, [email protected].
1
290
Fitotecnia
Características Agronômicas de Milho em Diferentes Densidades
Populacionais, Sob Pivô Central
SUEKANE, R.¹, MORAES, G. C. ¹, INOCÊNCIO, M. F. ¹,
BERNARDI, M. R.1, KODAMA, C.1, MELO, E. P.2,
UENO, R. F.1, FENGLER, G. W.1 E MATTE, L. C.1
O milho (Zea mays L.) é um dos cultivos agrícolas mais importantes do
mundo em função de seu potencial produtivo, nutritivo e composição
química (Fancelli e Dourado Neto, 2000), servindo desde a alimentação
humana, produção animal, até de matéria prima para a produção de
biocombustível. O trabalho foi realizado na Faculdade de Ciências
Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD),
localizado no município de Dourados-MS. O delineamento experimental
foi o de blocos ao acaso, com 5 tratamentos, representados pelas
diferentes densidades de semeadura, e quatro repetições. Conclui-se
que a densidade populacional não interferiu no número de linhas por
espiga (N°/E), peso de 100 grãos (P100) e peso total (PT), apenas no
tamanho de espiga (TE) e diâmetro de espiga (DE), devido a competição
entre plantas por luz, espaço, água e nutrientes.
Palavras-chave: irrigação, Zea mays, produtividade
¹ Acadêmicos do Curso de Agronomia da UFGD, CP. 533, CEP.79804-970, DouradosMS. [email protected]
2
Acadêmico do programa de pós-graduação em agronomia da UFGD.
291
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Características Agronômicas e Produtividade de Genótipos de
Milho Safrinha para a Região Norte do Paraná
ZUCARELI, C.1, MANFIO, F.A.2, OLIVEIRA, M.A3 e OLIVEIRA, E.A de P4
O milho safrinha é submetido a condições climáticas distintas da safra
primavera/verão, em especial a temperatura, radiação solar e
disponibilidade de água. Na primeira safra estes elementos climáticos
tendem a ser crescentes da semeadura a maturação favorecendo as altas
produtividades. Já na safrinha estes elementos são decrescentes expondo
a cultura a estresses, afetando os componentes de produção, as
características fitométricas da cultura, propiciando menores
produtividades. O trabalho teve como objetivo avaliar as características
fitométricas, componentes de produção e produtividade de diferentes
genótipos de milho safrinha para a região de Londrina – PR. O
experimento foi conduzido na Fazenda Escola da UEL-PR. Avaliou-se
13 genótipos de milho (2B710, 2B587, 2B688, 2C520, DAS8089,
DAS9375, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380, DAS9384,
DKB390 e AG9010), semeados dia 09 de março de 2007. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 4
repetições. Foram avaliados os componentes de produção, as
características fitométricas, stand final, as plantas acamadas e quebradas
e a produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e
as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Todas as cultivares
avaliadas apresentaram produtividade superior à média da região.
Portanto, as cultivares 2B710, 2B688, DAS8089, DAS8010, DAS9380
e DKB390 apresentaram melhor desempenho agronômico em relação
a componentes de produção, características fitométricas e produtividade
no cultivo da safrinha para a região de Londrina-PR.
Palavras-chave: Zea mays L., componentes de produção, características
fitométricas, cultivares.
1
Prof.º Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR.
[email protected]
2
Engº Agrônomo [email protected]
3
Pós-graduanda Agronomia UEL. [email protected] e
4
Pós-graduanda Agronomia UEL. [email protected]
292
Fitotecnia
Características de Híbridos de Milho Recomendados para
Silagem e Avaliados em Passos, MG na safra 2007/2008
SANTOS, S.1; COSTA NETTO, A. P.2; BRITO, A. H.3;
VARGAS, P. F.4 e ARAGÃO, T. R. P.
O milho tem sido a planta mais indicada para a confecção de silagem
em função do seu alto valor energético, bom rendimento forrageiro e
facilidade de cultivo. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de
avaliar híbridos de milho recomendados para produção de silagem no
ano agrícola de 2007/2008, em Passos, MG. Foram avaliados 6 híbridos
de milho avaliados sob delineamento de blocos casualizados, com 4
repetições, sendo as parcelas constituídas por quatro fileiras (4,0 m
comprimento x 0,8 m entre - fileiras) e área útil constituída pelas duas
fileiras centrais. Foram avaliadas as seguintes características: matéria
verde, matéria seca, FDN, FDA e proteína bruta. De acordo com
resultados da análise de variância observaram-se diferenças
significativas (P<0,05) para o fator híbrido com relação as variáveis
matéria verde, matéria seca, FDN e FDA. A maior produtividade de
matéria verde foi de 54547 kg.ha-1 (BX 1382) e a menor de 38145 kg.ha1
(BALU 580), com uma média de 43847 kg.ha-1. O híbrido BX 1382
foi também o que apresentou maior produtividade de matéria seca
(19261 kg.ha-1). Em média o valor de FDN foi de 54,86%, sendo os
híbridos AS 1567 e BM 3061 os que apresentaram maiores valores de
FDN, com 58,75% e 61,35%, respectivamente. Para os dados de FDA,
os híbridos AS 1567 (25,8%) e BM 3061 (24,9%) também apresentaram
os maiores valores, o qual foi em média de 23,57%. Com relação a
proteína bruta os híbridos não apresentaram diferenças significativas
com média de 5,88%.
Palavras-chave: Zea mays, milho híbrido, FDN, FDA
Fundação de Ensino Superior de Passos – FESP, Av. Juca Stockler, 1130, CEP 37900106 Passos, MG, e-mail: [email protected]
2
FESP, [email protected]
3
FESP, apcnetto@passos uemg.br, 4FESP, [email protected]
1
293
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Características Físicas e Físico-químicas de Cultivares de
Milho-Verde Produzidos em Sistemas de Cultivo
Orgânico e Convencional
PINHO, L.1. PAES, M.C.D.2. ALMEIDA, A.C.3 e COSTA, C.A.4
Apesar do cultivo do milho ser difundido nas principais regiões
brasileiras, informações sobre o comportamento de cultivares e suas
características sob cultivo orgânico são escassas. O objetivo do trabalho
foi avaliar características físicas e físico-químicas de cultivares de milhoverde produzidos em sistema orgânico, comparado àqueles produzidos
em sistema convencional. O delineamento experimental utilizado foi
inteiramente casualizado com três repetições, sendo os tratamentos
dispostos em esquema fatorial 4 (AG 1051, BR 106, SWB 551 e VIVI)
x 2 (orgânico e convencional). As amostras de grãos de milho-verde
foram analisadas quanto às características físicas: peso das espigas com
palhas (PP), despalhadas (PD), de grãos (PG), do sabugo (PS), da palha
(P), o comprimento da espiga (CE), o percentual relativo de grãos (%G),
de palha (%P) e de sabugo (%S) e características físico-químicas: pH,
acidez titulável e sólidos solúveis. As espigas de milho-verde cultivadas
no sistema convencional apresentaram PP, PD e PG superiores àqueles
produzidos em sistema orgânico para o cultivar AG 1051. O mesmo
comportamento foi observado para o CE do cultivar SWB 551 e o PG
do cultivar BR 106. No sistema convencional, o cultivar AG 1051 foi
considerado o cultivar de destaque para o comércio de milho verde. Os
valores de PS, P, %G, %P e % S variaram entre os cultivares. Os valores
médios de pH e acidez titulável foram superiores no cultivo orgânico.
O cultivar SWB 551, apresentou maior percentual de sólidos solúveis
entre os cultivares. Portanto, o sistema de produção causa influência
sobre as características avaliadas.
Palavras-chave: Zea mays, carotenóides, β-caroteno, composição.
Mestranda de Ciências Agrárias do NCA/UFMG e bolsista CAPES, CP. 135, CEP
39.404-006, Montes Claros, MG. [email protected]
2
Pesquisadora da EMBRAPA Milho e Sorgo. [email protected]
3
Professor do NCA/UFMG. [email protected]
4
Professor do NCA/UFMG. [email protected].
1
294
Fitotecnia
Coeficiente de Cultivo do Milho nos
Tabuleiros Litorâneos do Piauí
BASTOS, E.A.1, CARDOSO, M.J 1, MENDES, A.G 2 ,
ANDRADE JÚNIOR, A.S. 1 e SANTOS, F.J.S 3
Para se estabelecer um manejo adequado da irrigação, é necessário o
uso de coeficientes de cultura (Kc), que permitem o cálculo da lâmina
de irrigação necessária em cada fase de desenvolvimento da cultura.
Como esses coeficientes variam conforme a disponibilidade energética
do local, tipo de solo, variedade e idade da planta é de fundamental
importância à obtenção de valores regionalizados. Dessa forma, este
trabalho teve por objetivo determinar o coeficiente de cultivo (Kc) do
milho irrigado por aspersão, nas condições edafoclimáticas dos
Tabuleiros Litorâneos do Piauí, no município de Parnaíba, PI (03°05’S,
41°47’W e 46 m), em um Latossolo Amarelo distrófico. O plantio foi
realizado em 13/09/07, utilizando-se sementes do híbrido P3051, em
um espaçamento de 0,80 x 0,25 m. Utilizou-se um sistema de irrigação
por aspersão em malha 12 x 12 m, com vazão de 560 L.h -1. A
evapotranspiração da cultura (ETc) foi determinada utilizando-se quatro
lisímetros de pesagem, instalados em uma área de bordadura de 1,2 ha.
A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada com base na
equação de Penman-Monteith e o Kc foi determinado diariamente pela
relação entre ETc e ETo. Os valores de Kc do milho variaram de 0,5, na
fase inicial e atingiram o pico de 1,4, entre 50 e 70 dias, reduzindo para
0,6 na fase de maturação dos grãos.
Palavras-chave: Zea mays, evapotranspiração, lisímetro de pesagem.
1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI.
[email protected]
2
Estagiário da Embrapa Meio-Norte Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970,
Sete Lagoas, MG.
4
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT.
5
Bolsista/Embrapa Meio-Norte.
295
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Competição de Cultivares de Milho na Região de
Botucatu (SP), Safra 2006/2007
BICUDO S. J.1, BRACHTVOGEL, E. L.2 e SANTOS, A. J. M.3
Devido ao grande número de materiais de milho (Zea mays L.)
existentes, a FCA/UNESP testou ao longo dos últimos anos os materiais
indicados pelas empresas para as condições edafoclimáticas de Botucatu.
A área experimental é localizada no município de Botucatu, altitude
751m, na Faz. Exp. Lageado FCA/UNESP. O solo foi classificado como
Latossolo Vermelho distroférrico (Carvalho et al, 1983; Embrapa, 1999),
textura argilosa (EMBRAPA, 1999). A semeadura foi realizada de forma
manual distribuindo 6 sementes por metro linear de sulco e 320 kg ha1
de adubo 8-28-16 + 0,5% Zn. A adubação de cobertura (90 kg.ha-1 de
N) foi efetuada 40 DAE. Foram comparados 29 cultivares de milho
disponíveis comercialmente, os quais são recomendados para a região
pelas empresas produtoras de sementes. O delineamento experimental
empregado foi o de blocos casualizados (quatro repetições), avaliandose alturas de planta, e a altura de inserção de espiga, relação destas e
produtividade final. A altura de planta variou de 2,07 m no AL 34 até
1,75 m, obtido nos materiais XB 6012 e 2B 707, com mesma tendência
para altura de inserção de espiga. Já o material XB 6012 obteve alta
relação AIE/A, ao lado de DKB 393, BD 9607, AL 34, AL Piratininga,
AL Bandeirantes, BX 5933, BRS 1035 e Somma. As produtividades
obtidas neste experimento variaram de 3214,53 para a variedade
Cativerde a 7731,61 kg ha -1 de grãos para o híbrido DAS 8089
demonstrando a variabilidade existente entre os materiais testados. Desta
forma, conclui-se que em condições de solo e clima favoráveis as
cultivares avaliadas podem ser indicadas para região na qual o
experimento foi conduzido.
Palavras-chave: cultivares de milho, recomendação de cultivares,
competição de cultivares, produtividade.
1
Dep. Produção Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. e-mail: [email protected]
2
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura – FCA/UNESP
3
Residente FEPP – FCA/UNESP.
296
Fitotecnia
Competição de Cultivares de Milho na Região de
Botucatu (SP), Safra 2007/2008
BICUDO S. J.1, BRACHTVOGEL, E. L.2 e FIORI, M. S.3
Devido ao grande número de materiais de milho (Zea mays L.)
existentes, a FCA/UNESP testou ao longo dos últimos anos os materiais
indicados pelas empresas para as condições edafoclimáticas de Botucatu.
A área experimental é localizada no município de Botucatu, altitude
751m, na Faz. Exp. Lageado FCA/UNESP. O solo foi classificado como
Latossolo Vermelho distroférrico (Carvalho et al, 1983; Embrapa, 1999),
textura argilosa (EMBRAPA, 1999). A semeadura foi realizada de forma
manual distribuindo 6 sementes por metro linear de sulco e 320 kg ha1
de adubo 8-28-16 + 0,5% Zn. A adubação de cobertura (90 kg.ha-1 de
N) foi efetuada 40 DAE. Foram comparados 26 cultivares de milho
disponíveis comercialmente, os quais são recomendados para a região
pelas empresas produtoras de sementes. O delineamento experimental
empregado foi o de blocos casualizados (quatro repetições), avaliandose alturas de planta, e a altura de inserção de espiga, relação destas,
diâmetro do colmo e produtividade final. A altura de planta variou de
2,20 m no AL Piratininga até 1,74, obtido no material 2B688, com
mesma tendência para altura de inserção de espiga. As maiores relações
AIE/A foram observadas em XB 6012, AL Piratininga, AL Bandeirantes,
HS 7262, PZ 240. As produtividades obtidas neste experimento variaram
de 5584,64 para a variedade AL Piratininga a 8994,86 kg ha-1 de grãos
para o híbrido 2B707, demonstrando a variabilidade existente entre os
materiais testados. Desta forma, conclui-se que: em condições de solo
e clima favoráveis as cultivares avaliadas podem ser indicadas para
região na qual o experimento foi conduzido.
Palavras-chave: cultivares de milho, recomendação de cultivares,
competição de cultivares, produtividade.
Dep. Produção Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. e-mail: [email protected]
2
Pós-Graduando em Agronomia/Agricultura – FCA/UNESP
3
Residente FEPP – FCA/UNESP.
1
297
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Competição Entre Híbridos de Milho Com e
Sem Aplicação de Fungicidas
BRITO, C.H.de1; NASCIMENTO, C.2;GAMA, A.J.M.3; BORGES, M.H.4;
OLIVEIRA, D.R.F.de5 e ALVIM, K.R.T.6
O milho (Zea mays L.) é a mais importante planta comercial com origem
nas Américas. Por ser uma cultura amplamente cultivada no Brasil,
ocupando as mais diversas condições climáticas, a planta está sujeita
ao ataque de um elevado número de doenças O presente trabalho
objetivou avaliar o desempenho dos diferentes híbridos cultivados em
condições de alta pressão de doenças, com e sem a aplicação de
fungicidas. O experimento foi conduzido na Fazenda Mandaguari, no
município de Indianópolis-MG, na safra 2006/07, onde foram avaliados
24 híbridos de diferentes ciclos e companhias. Estes foram semeados
no sistema de plantio direto seguindo a tecnologia utilizada pelos
produtores da região. No estádio de pré-pendoamento (R1), foram
submetidos à ausência e à presença de aplicação do fungicida Priori
Xtra (200 g.L-1 azoxistrobina + 80 g.L-1 ciproconazol) e Nimbus (480
g.L-1 de óleo mineral parafínico) nas dosagens de 0,3 L ha-1 e 1,0 L ha1
respectivamente. O delineamento experimental foi o de blocos
casualisados, com 24 tratamentos e 4 repetições. Quando a cultura atingiu
o ponto de colheita, as espigas de cada parcela experimental foram colhidas
manualmente, posteriormente foram debulhadas utilizando-se uma
trilhadora. Foram avaliados a produtividade bruta, produtividade líquida e
porcentagem de grãos ardidos. A redução da incidência de grãos ardidos
devido à aplicação de fungicida apresentou um efeito direto sobre a
produtividade líquida, caracterizado por uma proteção média de 1.039,73
kg.ha-1, bem superior aos 709,75 Kg.ha-1 verificado nestes mesmos híbridos
onde não se realizou o desconto de grãos ardidos.
Palavras-chave: Zea mays L., fungicidas, produtividade.
Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG, CEP 38400-902, Uberlândia, MG,
2
[email protected];
Syngenta
Proteção
de
Cultivos,
2
[email protected]; 3,4CAT Uberlândia, MG; 5,6Bolsistas do PETAgronomia, UFU, Uberlândia, MG.
1
298
Fitotecnia
Componentes da Produção do Milho sob Sistema Plantio
Direto em Função da Aplicação de Gesso de Minério
Associado a Fontes de Fósforo
PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3;
SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,
associado a diferentes fontes de fósforo, sobre o desenvolvimento os
componentes de produção e produtividade da cultura do milho cultivado
em sistema plantio direto. Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150,
cultivado em sistema de plantio direto. O delineamento estatístico foi o
de blocos casualisados, com parcelas subdivididas e quatro repetições.
As parcelas foram constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato
triplo - ST, superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas
foram constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação
de gesso de minério. Por ocasião da colheita foram avaliados os
componentes de produção e produtividade do milho. Não foram
verificadas diferenças significativas, em função da fonte de P, para os
componentes população de plantas, número de espigas, número de
fileiras de grãos e massa de 1000 grãos. No componente comprimento
da espiga observaram-se médias mais elevadas nos tratamentos que
receberam adubação fosfatada (ST e SS), sendo esses estatisticamente
superiores ao tratamento sem fósforo (S/P). O tratamento sem fósforo
obteve os menor rendimento de grãos. Nenhum dos componentes da
produção nem a produtividade sofreram influência do uso gesso, em
função da aplicação do gesso.
Palavras-chave: fertilizante fosfatado, subsolo ácido e Zea mays
1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970,
Botucatu, SP.e-mail: [email protected]; [email protected]
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected]
3
Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected]
299
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Componentes de Produtividade do Milho em Sistemas de
Cultivos Orgânico e Convencional
CORRÊA, M. L. P1, GALVÃO, J.C.C2., MOTA, M. S1., FONTANETTI A3.
FERREIRA, P. P. L4 e CABRAL, R. A5.
O milho orgânico é um dos produtos com grande potencial de
exploração, principalmente por ser fonte de alimentação animal, sendo
fornecido como grão diretamente ou fazendo parte da composição de
rações destinadas a aves e suínos orgânicos, sendo esta uma atividade
em franca expansão. O objetivo do trabalho foi avaliar a adubação
orgânica, assim como a presença de feijão-de-porco na produtividade
de milho orgânico em comparação ao sistema de cultivo convencional.
O experimento foi conduzido nos anos de 2006/2007. O delineamento
utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os
tratamentos utilizados foram: T1 - testemunha (plantio convencional
sem adubação); T2 - (plantio convencional com adubação mineral na
dose de 150 kg.ha-1 da fórmula 8-28-16 + 50 kg de N.ha-1); T3 - (plantio
convencional com adubação mineral na dose de 300 kg.ha-1 da fórmula
8-28-16 + 100kg de N.ha-1), T4 - (milho com composto orgânico na
dose 40 m3 ha-1 sem a presença do feijão-de-porco), T5 (milho com
composto orgânico na dose 40 m3 ha-1 + feijãode-porco na densidade
de 3 plantas por metro linear) e T6 (milho com composto orgânico na
dose 40 m3 ha-1 + feijão-de-porco na densidade de 6 plantas por metro
linear). Cada parcela experimental teve área total de 64 m2, com 10 m2
centrais de área útil. Foi utilizada a variedade de polinização aberta
UFVM100–Nativo, com população de 40.000 plantas ha-1. Conclui-se
que os melhores resultados para os componentes de produção avaliados
foram obtidos nos sistemas orgânicos.As densidades de três e seis plantas
de feijão-de-porco por metro linear, consorciados com o milho nos
sistemas orgânicos, não reduziram a produtividade de grãos do cereal.
Palavras-chave: Zea mays, adubos verdes, Canavalia ensiformis.
Pós-graduado, bolsista CNPq, Universidade Federal de Viçosa. [email protected]
Dep. de Fitotecnia (UFV). [email protected]
3
CEFET-Rio Pompa. [email protected]
4
Eng. Agrônomo.
5
Acadêmico (UFV).
1
2
300
Fitotecnia
Comportamento de Cultivares de Milho Comerciais em Terras
Altas no Município de Gurupi- TO, Safra 2006/2007
CARVALHO, E. V. de1, CAPPELLESSO, R. B.1, MARTINS, E. P.1,
GONÇALVES, A. H.2, AFFÉRRI F. S. 3 e NETO, R. F.2
Um importante aspecto na escolha da cultivar é verificar sua adaptação
a região onde a lavoura será instalada. A escolha certa sobre qual cultivar
a plantar é fundamental para que se obtenha altas produtividades e lucros
satisfatórios no desenvolvimento da atividade agrícola. O presente
trabalho avalia o desempenho agronômico de 14 materiais para o
município de Gurupi-TO, o que poderá trazer ao produtor informações
valiosas sobre qual ou quais cultivares utilizar em sua propriedade. O
trabalho teve por objetivo proporcionar informações de produção de
grãos e características agronômicas de cultivares de milho, nas condições
de Gurupi-TO, na safra 2006/2007. As cultivares avaliadas foram:
DSS1001, XGN6101, DAS8089, DAS2B710, XGN4209, AGN20A20,
XGN6212, XGN5336, AGN31A31, AL BANDEIRANTE,
DSSCAMPEÃO, AGN34A11, BR106 e a DAS2B587. O delineamento
foi de blocos casualizados em 3 repetições em 2 linhas de 4 metros por
parcela. Para a característica produtividade, a cultivar XGN4209 com
9382 Kg/ha obteve o melhor resultado, sendo as diferenças entre
cultivares significativas pelo teste F, ao nível de 1% de probabilidade,
e a média para as cultivares foi de 7263 Kg/ha, com coeficiente de
variação de 18,5%, a cultivar que menos produziu com 5211Kg/ha foi
a AGN34A11. Para as características população de plantas, número de
espigas, altura de planta e peso de mil sementes, não ocorreram
diferenças significativas para o teste de Tukey (5% de probabilidade) e
pelo teste F.
Palavras-chave: Zea mays L., ambiente, genótipo, comportamento.
Aluno do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Tocantins do Campus de
GURUPI, CEP 77404-970, Gurupi-TO. [email protected]
2
UFT -Gurupi, CEP 77404-970, Gurupi-TO.
3
UFT – Gurupi, CEP 77404-970, Gurupi-TO. [email protected]
1
301
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Comportamento de Cultivares de Sorgo Forrageiro em
Diferentes Ambientes do Semi-Árido Nordestino
1
TABOSA, J.N., 1SIMPLÍCIO, J.B., 1NASCIMENTO, M.M.A., 1REIS,
O.V. dos; 2SILVA, F.G. da e 3LIMA, J.M.P. de.
Por ser uma planta versátil, que se adapta a situações distintas de clima
e solo, o sorgo forrageiro vem apresentando resultados surpreendentes
de qualidade da forragem e produtividade. Tal fato tem merecido a
atenção dos pecuaristas, principalmente, no atendimento à demanda de
suprimento de forragem no período de escassez. Neste contexto, o
presente trabalho foi desenvolvido no ano de 2007, em bases físicas do
IPA – PE, da SEAGRI – AL, e da EMPARN – RN, com o objetivo de
avaliar o potencial de produção de matéria seca, concentração de
nutrientes e uso eficiente de água, sob condições de sequeiro. Os plantios
obedeceram ao cronograma do período das chuvas de cada ambiente,
exceto no ambiente de Apodí-RN, que recebeu irrigação. O delineamento
experimental usado foi o de blocos ao acaso, com 20 tratamentos e 3
repetições. Os resultados mais relevantes foram observados quando as
plantas receberam irrigação, com destaque para a cultivar 1(SF 25),
que produziu 28,3 t.ha-1, de matéria seca, enquanto que a menos
produtiva (SF 19–ST87) alcançou o patamar de 18,8 t.ha-1. Na condição
de sequeiro, observaram-se índices de produtividade de até 18,0 t.ha-1,
de matéria seca. Destacaram-se sete cultivares dentre as 22 avaliadas
com níveis de produtividade entre 10 e 16,2 t.ha-1 de matéria seca, com
elevada eficiência de uso de água. Em Camguaretama-RN, que foi
favorecido pela precipitação superior a 1.100 mm no ciclo da cultura,
ocorreram produtividades de até 26,1 t.ha -1. Diante de tais fatos,
necessário se faz mais estudos para esclarecer o comportamento distinto
das cultivares nos ambientes com distinção de clima e solo.
Palavras-chave: matéria seca, eficiência no uso de água, semi-árido.
¹IPA-PE. Av. Gal San Martin, 1371, Bonji, Recife, PE, CEP: 50761-000. [email protected]
2
SEAGRI-AL.
[email protected];
EMPARN-RN.
[email protected].
302
Fitotecnia
Comportamento de Híbridos de Milho Pipoca Cultivados Sob
Diferentes Coeficientes da Cultura na Região do Arenito Caiuá
ÁVILA, M.R.1, GOMES, E.P.1, FEDRY, G.2, BARIZÃO, D.A.O.2,
ALBRECHT, L.P.3 e RODOVALHO, M.A.3
A cultura do milho pipoca vem ganhando espaço no mercado brasileiro
e, é uma interessante alternativa para cultivo no noroeste do Estado do
Paraná, no entanto, a pesquisa ainda é incipiente, carecendo, inclusive
de parâmetros para a irrigação. Desta forma o presente trabalho teve
como objetivo avaliar os componentes de produção, produtividade e
capacidade de expansão de diferentes híbridos de milho pipoca
cultivados sob diferentes coeficientes de cultura na região do arenito
caiuá. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados
com quatro repetições em esquema de parcela subdividida. As parcelas
foram compostas por diferentes valores de coeficientes da cultura (Kc)
(0; 0,8; 1; 1,2 e 1,4 Kc) e as subparcelas pelos híbridos (Jade e IAC
125). Os valores de Kc foram pré-fixados de forma decendial. Os
componentes de produção avaliados foram: diâmetro de espiga, massa
de cem sementes e produtividade. Determinou-se também a capacidade
de expansão dos grãos de milho pipoca. Os resultados levaram a concluir
que os híbridos de milho pipoca possuem comportamentos distintos; que a
irrigação é relevante na formação dos componentes de produção e que o
Kc ideal foi superior ao comumente utilizado na cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., desempenho, solo arenoso, irrigação.
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR. E-mail: [email protected]
2
Acadêmicos do curso de graduação em Agronomia UEM – Umuarama, PR.
3
Acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UEM – Maringá. E-mail:
[email protected]
1
303
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Comportamento de Híbridos de Milho sob Espaçamento de
90cm Entre Linhas e Três Densidades de
Plantas no Agreste Sergipano em 2006
ANJOS, J. L.1, CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R.1,
GOMES, J. B.V.1; SOBRAL, L. F.1 e OLIVEIRA, V. D. de2
Na zona agreste de Sergipe, recentemente, a cultura do milho vem sendo
intensificada por várias razões: elevação da demanda do milho no
mercado, condições edafoclimáticas favoráveis, alta radiação solar, o
que incrementa os processos fotossintéticos e a produtividade.Há
necessidade de estudos sobre manejo do da cultivo do milho com
redução de espaçamento entre linhas e adensamento populacional de
plantas. O objetivo deste trabalho foi verificar a produtividade de
híbridos de milho em espaçamento de 90 cm entre linhas com três
densidades populacionais. O estudo foi realizado no município de Simão
Dias, SE, em Chernossolo com textura argilosa. O plantio ocorreu em
maio de 2006.Foram avaliados dez híbridos de milho sob espaçamento
de 90 cm entre linhas e três densidades de plantio, 50, 70 e 90 mil
plantas ha -1. Os híbridos foram: BRS2110; BRS1035; AG7000;
BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031; DKB455 e AG5020.
O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema
fatorial. No espaçamento de 90 cm entre linhas na zona Agreste de
Sergipe , os híbridos de milho BRS1030 e AG5020 são adequados para
adensamentos com 90000 plantas ha-1 ; os híbridos AG7000, BRS3003 e
2C599 têm aptidão para 70000 plantas ha-1 , e o BRS2110, BRS1031,
BRS1035 e DKB455 produzem melhor com 50000 plantas ha-1 .
Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio;
Agreste nordestino
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, [email protected] , [email protected] ,
2
Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros,
[email protected]
1
304
Fitotecnia
Comportamento de Milho Verde em Diferentes Níveis de Adubação
de Base e Cobertura com Utilização de Cama de Frango
SILVA, J. C. M. R.1,3, MARTINS B. C.1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3,
FARIA FILHO, J. F. A. 1,3 e PEIXOTO, N.2,3
A criação de aves gera a produção de um grande volume de dejetos, o
que em muitos casos é um problema sério, contudo estes dejetos quando
decompostos, é uma excelente fonte de nutrientes à planta cultivada,
aumentando a produtividade e consequentemente o lucro do produtor.
Com base nisso foi conduzido um experimento de milho verde (híbrido
BM 3061) comparando a adubação de cama de frango, frente a seis
doses de adubação de base (0; 5; 10; 15; 20 e 25 Ton.ha-1) e, quatro
doses de cobertura (0; 5; 10 e 15 Ton.ha-1) a fim de se observar qual a
melhor combinação entre os tratamentos, no município de Ipameri-GO,
safra 2006/2007. Não houve diferença significativa na interação da
adubação de base e cobertura, porém notou-se resultados significativos
isoladamente. Na adubação de base somente a testemunha (0 Ton.ha-1)
se mostrou consideravelmente inferior, em relação a altura planta,
diâmetro do colmo, massa média por espiga, massa total das espigas,
massa útil das espigas ; No comprimento de espiga à adubação que se
mostrou mais eficiente foi a de 10 Ton.ha-1. Na adubação de cobertura
o tratamento que se mostrou superior foi o de 15 Ton.ha-1, em relação a
altura de planta, diâmetro de colmo e massa total das espigas; Já no
parâmetro de massa media por espigas a única adubação que se mostrou
inferior foi a testemunha.
Palavras-chave: avicultura, matéria orgânica, nutrientes.
Voluntário de Iniciação Científica - UEG
Pesquisador - Orientador
3
Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri.
1
2
305
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Comportamento e Correlações de Características
Agronômicas de Genótipos de Milho
CANCELLIER, L.L.1; DOTTO, M.A.1; AFFÉRRI, F.S.2;
BARBOSA, R. M.3; PINTO, C. B.3 e AZEVEDO, A. B.3
O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado
pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x
ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na
recomendação de cultivares. É nesse contexto que objetivou-se avaliar
o comportamento e correlacionar as principais características
agronômicas de milho. O experimento foi realizado no município de
Natividade, sendo o plantio realizado no dia 14/12/2007, utilizando o
delineamento experimental de blocos casualisados com 4 repetições, 5
locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar de milho,
utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de
comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas ha-1. As
características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas, altura
de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de grãos,
empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi realizado
uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de
probabilidade para as características avaliadas. A produtividade variou
de 8992 a 5179 kg ha-1, sendo superiores aquelas que apresentaram
valor acima de 7074 kg ha-1. A maior produtividade foi obtida pela
cultivar XGN5320 (8992 kg ha-1) e também foi superior na altura de
planta, altura de espiga e peso de 100 sementes. A análise de correlação
mostra que há uma relação positiva entre produtividade e altura de planta
e altura de espiga. Conclui-se que as cultivares XGN5320, DAS2B707
e CD319 apresentaram os maiores valores médios de produtividade,
podendo ser indicadas para o cultivo no Estado no Tocantins.
Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, cultivares, correlação,
Tocantins.
1
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected]
2
Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, [email protected].
3
Eng. Agrônomo do Colégio Agropecuário de Natividade
306
Fitotecnia
Comportamento e Fenotipagem de Cultivares de Milho na
Região Central do Estado do Tocantins
CANCELLIER, L.L.1. AFFÉRRI, F.S.2. DOTTO, M.A.1.
GONÇALVES, A. H.1. REIS, F. P1. e SILVA, A. R.1
O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado
pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x
ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na
recomendação de cultivares. É nesse contexto que objetivou-se avaliar
as o comportamento e fenotipagem de cultivares de milho na região
centro do Estado do Tocantins. O experimento foi realizado no município
de Brejinho de Nazaré - TO, sendo o plantio realizado no dia 12/12/
2007, utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados
com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma
cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4
metros de comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas
há-1. As características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas,
altura de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de
grãos, empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi
realizado uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott a 5
% de probabilidade para as características avaliadas. Para a característica
produtividade, as cultivares DAS2B587, CD319, CD351, XGN5320,
XGN7289 e CD384 foram estatisticamente superiores e as cultivares
de menor produção foram XGN7320 e XGN6311, com CV de 21,3% e
uma produtividade média de 5599 kg ha-1. Conclui-se que as cultivares
DAS2B587, CD319, CD351, XGN5320, XGN7289 e CD384
apresentaram produtividades médias superiores. Podendo ser indicadas
para o cultivo na região central do Estado do Tocantins.
Palavras-chave: Zea mays L., correlação, Brejinho de Nazaré, cultivares.
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected].
2
Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, [email protected]
1
307
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Conservação de Grãos de Pólen de Milho em Diferentes
Ambientes de Armazenamento
VON PINHO, R.G.1, ALVIM, P.O.2, VON PINHO, E.V.R.1, DINIZ, R.P.2,
OLIVEIRA, K.C.2, VEIGA, A.D.2 e VON PINHO, I.V. 2
O tempo de receptividade do estilo-estigma, a longevidade do grão de
pólen do milho, as diferenças no período de florescimento entre as
plantas e a conservação dos recursos genéticos são alguns aspectos que
reforçam a importância de pesquisas relacionadas à fatores que
interferem na conservação de grãos de pólen. O objetivo deste trabalho
foi avaliar a conservação de grãos de pólen de milho em diferentes
ambientes de armazenamento com diferentes teores de água. Os ensaios
foram realizados nos Laboratório Central de Sementes e na área
experimental do Departamento de Agricultura da UFLA. Os grãos de
pólen coletados do híbrido GNZ 2004 e da linhagem Le 57, com teores
de água de 51,7% e 29,4% foram armazenados em deep freezer (-86ºC),
geladeira (4ºC) e em nitrogênio líquido (-196ºC). Após o
armazenamento, a germinação e a viabilidade dos grãos de pólen foram
avaliadas in vitro em meio de cultura e pelo teste do corante. A avaliação
da viabilidade dos grãos de pólen in vivo, foi feita por meio de
autofecundações em plantas da linhagem e do híbrido. Avaliou-se a
atividade enzimática dos grãos de pólen armazenados nas diferentes
condições através dos sistemas enzimáticos da esterase, malato
desidrogenase, peroxidase, superóxido dismutas e proteínas resistentes
ao calor. A conservação de grãos de pólen de milho varia com os
ambientes de armazenamento e com os teores de água e é reduzida com
o armazenamento. Diferentes padrões protéicos foram observados em
grãos de pólen armazenados sob diferentes condições.
Palavras-chave: Zea mays, hibridação, pólen, melhoramento genético.
1
Professores Associado do Departamento de Agricultura/UFLA. Campus Universitário
– DAG/UFLA, Cx. postal 37, 37.200-000, Lavras (MG), [email protected]; [email protected];
2
Estudantes da UFLA, [email protected]; [email protected];
[email protected];[email protected], [email protected]
308
Fitotecnia
Conteúdos de Silício e Fósforo na Parte Aérea do Milho
Cultivado em Amostras de Solo Fertilizadas com Fosfato e
Escória Agrícola
INOCÊNCIO, M.F.1, GUTIERREZ, R.S.2, GOMES, C.F.2 , NOVELINO,
J.O.3, VITORINO, A.C.T.3 e MARCHETTI, M.E.3
O presente trabalho teve por objetivo avaliar os conteúdos de silício
(Si) e fósforo (P) na parte aérea do milho cultivado em amostras de
solo fertilizadas com fosfato e escória agrícola. O experimento foi
realizado em casa-de-vegetação da Faculdade de Ciências Agrárias,
UFGD, com amostra de um Latossolo Vermelho Distroférrico de textura
argilosa, coletado a uma profundidade de a 0 a 30 cm. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, constituído por cinco doses
de fósforo (0, 96, 192, 288 e 480 mg dm-3 de P), na ausência e presença
de 300 mg dm-3 de Si e com quatro repetições, totalizando 40 unidades
experimentais de 3,6 dm3 de solo cada. A fonte de P foi o fosfato
monossódico, reagente analítico e a de Si uma de escória agrícola. As
amostras foram submetidas a dois períodos de incubação de 20 dias, a
primeira com escória agrícola e a segunda com calcário. Após a
incubação as amostras receberam as doses de P. Uma planta de milho
foi cultivada por vaso durante 45 dias da semeadura, avaliando-se os
conteúdos de Si e P na matéria seca da parte aérea. As análises de
variância e os ajustes nas equações de regressão foram realizados pelo
aplicativo computacional SAEG. Conclui-se que a fertilização fosfatada,
além de elevar os conteúdos de P na parte aérea do milho, também o
fez, de modo bem menos expressivos, para conteúdos de Si,
independente da aplicação ou não do silicato.
Palavras-chave: Zea mays L. acúmulo de Si e P, fertilização fosfatada e
silicatada.
1
Acadêmico da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e bolsista do PIBIC/
CNPq, CP:533, CEP 79804-970, Dourados-MS; [email protected]
2
Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal /UFGD
3
Engs. Agrônomos, Profs. Adjuntos/UFGD
309
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Correlações de Componentes Fitométricos, de Produção e
Produtividade em Híbrido Precoce de Milho
LOLLATO, R.P.1, BORIAN, T.B.1 e BORDINI, L.G.1 e ZUCARELI, C.2
Fatores como espessura do colmo, tamanho da espiga, massa de
sementes, população de plantas e distribuição espacial das mesmas na
área, são citados na literatura por influenciar na produtividade de grãos
de milho. Neste aspecto, o objetivo deste foi avaliar os componentes
fitométricos, de produção e a produtividade de plantas individuais de
um híbrido precoce de milho e, correlacioná-los com a produtividade
final das respectivas plantas. O estudo foi realizado na safra de verão
do ano agrícola 2007/2008, no município de Tamarana-PR, em plantio
comercial do híbrido PIONEER 30K64, precoce e recomendado para
terras altas. Avaliou-se a influencia da distribuição de plantas na
produtividade adotando três pontos distintos na propriedade, com seis
plantas em cada ponto, distanciadas em média 13, 16 e 19cm entre si,
respectivamente. Foram avaliados diversos componentes fitométricos
e suas correlações com a produtividade. O rendimento de grãos por
planta se correlacionou positiva e significativamente com diâmetro do
colmo, comprimento do entrenó da espiga, diâmetro do sabugo, diâmetro
da espiga, comprimento da espiga, número de sementes por fileira e
massa de mil sementes. Correlações positivas menos expressivas se
deram com altura de planta e número de fileiras por espiga. Houve
correlação negativa do rendimento por planta com altura de inserção
da espiga, stand e número de plantas por metro linear. Tanto stand quanto
número de plantas por metro linear correlacionaram-se negativamente
com a maioria dos caracteres avaliados, mas não com rendimento,
compensando a menor produtividade individual pelo maior número de
espigas por área.
Palavras-chave: Zea mays, característica morfológicas, rendimento.
1
Graduandos em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina, PR. E-mail:
[email protected], [email protected].
2
Professor Dr. Adjunto do Depto. de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina,
CEP 86051-990, e-mail: [email protected]
310
Fitotecnia
Crescimento de Plantas de Milho e de Braquiária Brizanta em
Plantio Consorciado, na Presença ou Ausência de Subdose de
Herbicida Nicosulfuron e Diferentes Modos de Adubação
ALVARENGA, R. C.1, GONTIJO NETO2, M. M., CASTRO, A. A. D. N.3,
COELHO, A. M.4 e CLEMENTE, E. P.5
Neste trabalho foi estudado modos de adubação no consórcio milho
com capim braquiária brizanta. Nas parcelas 4 tratamentos com
consórcio de milho + braquiária na linha, e braquiária na entrelinha, 4
tratamentos com milho solteiro e 1 tratamento com braquiária solteira,
sendo a adubação de plantio feita 100% na linha do milho, 50% na
linha e 25% nas duas linhas laterais, 33% na linha e entrelinhas e
adubação à lanço. As subparcelas constituíram os tratamentos com e
sem subdoses do herbicida nicosulfuron. Foi determinada a curva de
crescimento em altura do milho e da braquiária. Na colheita do milho
foi determinado o peso das plantas de braquiária da linha do milho e
das entrelinhas. O crescimento das plantas de milho não foi afetado
pela braquiária. Por outro lado, a braquiária cresceu menos quando
consorciada e, cresceu menos na linha do milho. Tanto na linha quanto
na entrelinha ela cresceu menos quando manejada com subdose do
herbicida. O capim solteiro cresceu mais que o consorciado,
independentemente do manejo ou não com herbicida. Na medida em
que o adubo é melhor distribuído nas linhas e entrelinhas (33-33-33) há
maior equilíbrio da massa de capim o que é desejável do ponto de vista
da pastagem.
Palavras-chave: integração lavoura-pecuária, sistema santa fé, consórcio
lavoura-pasto, pastagem.
, Embrapa Milho e Sorgo [email protected] [email protected]
4
[email protected],
[email protected]
e 5
[email protected]
1, 2, 4
3
311
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Crescimento e Desenvolvimento de Plantas de Milho (Zea mays
L.) Sob Doses de Uréia em Diferentes Épocas de Cobertura
DIOSEFER, D.P.M.1, CARBONARI, V.B.2, RAMOS, R.V3, CARBONARI,
A.B3, MARTINS, A.L.P3, MARTINS, F.C. 3, CANHETE, I.A.V. 3,
PELEGRINELLI, M.V. 3 e ROSSATO, R.B.3
A adubação é um dos fatores que mais contribui para o aumento da
produtividade do milho, podendo influenciar a qualidade dos grãos.
Visando avaliar os efeitos do nitrogênio no crescimento e
desenvolvimento das plantas foi conduzido um experimento em casade-vegetação no período de setembro a novembro de 2007. Os fatores
em estudo foram quatro dosagens de uréia sendo (60; 80; 120 e 160 kg
ha-1 de N); e duas épocas de aplicação aos 15 e 30 dias após a emergência
das plantas. Os tratamentos foram arranjados no delineamento
inteiramente causalizado com quatro repetições. O solo foi peneirado e
adubado com supertriplo e colocado em vasos de polietileno de 5 dm3.
As sementes foram tratadas com o fungicida sistêmico (Tiabendazole,
150 g i.a/100kg de sementes). Na semeadura foram colocadas 5
sementes/vaso da variedade BRS 239 e após a emergência efetuou-se o
desbaste permanecendo uma planta/vaso. A altura de plantas de milho
foi positivamente influenciada pelas épocas de aplicação da adubação
nitrogenada e, entre seus componentes, aumentaram de forma linear
com o incremento ao longo do desenvolvimento vegetativo. As doses
de uréia não influenciaram as alturas de plantas de milho até 45 dias
após a emergência. Os tratamentos foram submetidos à análise de
variância pelo teste F e as médias analisadas por Tukey ao nível de 5%
de probabilidade.
Palavras-chave: nutrição mineral, adubação, ambiente protegido.
1
Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925150, Dourados, MS. Email: [email protected];
2
Profª do curso de Agronomia das Faculdades Anhanguera de Dourados. Email:
[email protected];
3
Acadêmicos do curso de Agronomia, Email: [email protected];
[email protected].
312
Fitotecnia
Crescimento Inicial de Milho em Doses de Adubo e
Espaçamentos Entre Linhas
CECCON, G.1, INOCÊNCIO, M, F.2, MATOSO, A.O.3 e NETO A. L. N.4
O experimento foi implantado na área experimental da Embrapa
Agropecuária Oeste em Dourados, MS, em 28/03/08 em solo Latossolo
Vermelho Distroférrico argiloso. O delineamento experimental foi em
blocos ao acaso com parcelas subdivididas em cinco repetições. As
parcelas foram constituídas pelo espaçamento entre linhas (0,45 e 0,90
m) e as subparcelas as doses de adubo (0, 200 e 400 kg ha-1 da fórmula
NPK (08-20-20). Utilizou-se população de 49.000 plantas por hectare.
As avaliações foram realizadas aos 7 e 14 dias após a emergência (DAE).
As plantas foram inundadas e as raízes retiradas do solo com auxílio de
cavadeira manual. Foi quantificado o comprimento de raízes (CR) e a
altura de plantas (AP). Os resultados foram submetidos à análise de
variância e as médias avaliadas por regressão polinomial. A análise de
variância apresentou interação significativa entre espaçamentos e doses
de adubo, para o comprimento de raízes, e efeito de doses de adubo
para altura de plantas apenas no espaçamento 0, 45 m, na avaliação
realizada aos 7 DAE. Quanto ao comprimento de raízes, houve efeito
significativo das doses apenas no espaçamento 0,45 m, nas duas
avaliações. Aos 7 DAE, a equação polinomial quadrática representou
melhor os resultados no espaçamento 0,45 m, com maior comprimento
de raiz na dose de 200 kg ha-1. Aos 14 DAE, a equação polinomial
linear representou o espaçamento de 0,45 m e quadrática para o espaçamento
0,90 m. No espaçamento 0,45 m, houve leve incremento no crescimento
de raiz em função das doses de adubo, enquanto que no espaçamento 0,90
m houve redução de crescimento com aumento das doses.
Palavras-chave: Zea mays, comprimento de raiz, altura de plantas
1
Embrapa Agropecuária Oeste, CP.661, CEP 79804-970, Dourados-MS.
[email protected], 2,3 e 4Acadêmicos da UFGD, e bolsistas: 2Fundação Agrisus e
3
CNPq/PIBIC. [email protected], [email protected] e
4
[email protected]
313
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Crescimento Inicial de Milho em Neossolo Quartzarênico
Distrófico com a Aplicação de Zinco Via Sementes
BERGAMIN, A. C.1, VENTUROSO, L. R.1, SOUZA, F. R.1,
CONUS, L. A.1 e NOVELINO, J. O.2
O conhecimento sobre a utilização de micronutrientes nas adubações,
principalmente na região dos cerrados, exerce grande influência na
cultura do milho. O presente estudo teve por objetivo analisar o
desempenho de doses de zinco aplicadas às sementes, no crescimento e
desenvolvimento inicial de milho em solo arenoso. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação, na área experimental da Universidade
Federal da Grande Dourados. O delineamento experimental utilizado
foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os tratamentos
constaram de cinco doses de zinco: 0, 10, 20, 40, 60 g.kg-1 de sementes.
Foram semeadas de forma manual, 40 sementes por parcela da cultivar
BRS 3003. Com o início da germinação avaliou-se: o índice de
velocidade de emergência (IVE) e a emergência de plantas (EP). Quinze
15 dias após a germinação foram analisados, o teor de clorofila (TC), a
altura de plantas (AP), o diâmetro de colmo (DC), a área foliar (AF), a
taxa de expansão celular (TEC), o comprimento de raiz (CR) e a altura
de colmo (AC). Foram verificadas respostas significativas à aplicação
de doses crescentes de zinco para as variáveis: IVE, AP, AF e TEC.
Para o IVE, foi observada relação inversa, ocorrendo decréscimo no
IVE com o aumento das doses de zinco. A AP foi influenciada
positivamente pela aplicação de zinco até a dose de 23 g, obtendo altura
de 24,9 cm. Área foliar e taxa de expansão celular apresentaram respostas
semelhantes, não sendo verificado benefício do tratamento com zinco
via sementes.
Palavras-chave: Zea mays, tratamento de sementes, micronutriente.
Mestrando, Universidade Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP: 79810-030,
Dourados-MS.
[email protected],
[email protected],
[email protected], [email protected].
² Professor, UFGD. [email protected]
1
314
Fitotecnia
Cultivares e População de Plantas na Produção de Milho-Verde
ZAGONEL, J.1, VIEIRA, M. de A.2, NIESING, P.C. 3,
FERNANDES, E.C.4 e DAROS, E.5
Objetivando avaliar a aptidão de quatro cultivares de milho para a
produção de milho-verde e o efeito da população de plantas sobre
características comerciais e produtivas de suas espigas no estádio de
grão leitoso foi instalado um experimento na Fazenda Escola “Capãoda-Onça” da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em Ponta
Grossa, PR, no ano agrícola 2005/06, em um Cambissolo Háplico Tb
distrófico típico, de textura argilosa, utilizando-se o delineamento
experimental de blocos casualizados em esquema de parcelas
subdivididas para quatro tratamentos principais e cinco tratamentos
secundários, com quatro repetições. Os tratamentos principais constaram
de: cultivares de milho (Penta, 30P34, DKB 214 e SWB 551). Os
tratamentos secundários constaram de: populações de plantas (3,5, 5,0,
6,5, 8,0 e 9,5 plantas m-2). As avaliações de características da espiga
foram realizadas quando as espigas atingiram o ponto de colheita.
Verificou-se que o as espigas das cultivares 30P34, DKB 214 e SWB
551 mostram-se aptas à comercialização na forma de espigas verdes e
que o aumento na população de plantas altera as características
produtivas e comerciais das espigas de maneira negativa, sendo as
maiores produtividades em número de espigas ha -1 obtidas nas
populações de 3,8, 3,9, 6,0 e 4,4 plantas m-2 para as cultivares Penta,
30P34, DKB 214 e SWB 551.
Palavras-chave: Zea mays L., densidade de semeadura, genótipo, espigas
verdes.
1
Professor Associado, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa-PR.
[email protected] 2,3Doutorandos UFPR. [email protected] e
3
[email protected] 4Mestranda UEPG. [email protected] 6UFPR.
[email protected].
315
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Culturas Antecessoras e Adubação Nitrogenada na
Produtividade do Milho em Sistema Plantio Direto
CONDE, G. V.1, BECKER, L. E.1, BERTÉ, L. N.1 e STEINER, F.²
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes
sistemas de cultivo do solo e da aplicação de doses de nitrogênio sobre
a produtividade do milho em plantio direto. O experimento foi conduzido
no município de Toledo região Oeste do Paraná, na safra 2007/08. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com
quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados no esquema de
parcela subsubdividida, sendo as parcelas constituídas pelos sistemas
de cultivo (milho/trigo/milho e soja/aveia+nabo/milho). As subparcelas
foram constituídas por três doses de N na semeadura (0; 30 e 60 kg ha1
). Nas subsubparcelas foram aplicadas três doses de N em cobertura
(40; 80 e 120 kg ha-1). O cultivo de milho no sistema em rotação soja/
aveia+nabo/milho superou estatisticamente a sucessão milho/trigo/milho
em 692 kg ha-1 (11,5 sacas por hectare), representando um incremento
de 9%. A forma de parcelamento da adubação nitrogenada, tanto em
semeadura com em cobertura, influenciou significamente a
produtividade de milho. Sendo que para a aplicação em semeadura houve
ajustes lineares positivos em ambos os sistemas de cultivo. Para as doses
em cobertura a produtividade de milho no cultivo em rotação apresentou
produção máxima de 8698 kg ha-1 com a aplicação 95 kg ha-1 de N. Já
para a produção na sucessão estabeleceu-se ajustes lineares positivos,
sendo obtido na dose máxima (120 kg ha-1) uma produção de grãos de
8037 kg ha-1.
Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, rotação de culturas, plantas
de cobertura.
1
Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR.
e-mail: [email protected].
2 Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail:
[email protected]
316
Fitotecnia
Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e Seus Efeitos
Sobre a Produção de Silagem de Milho no Oeste do Paraná
BECKER, L.E.1, BERTÉ, L.N.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, NERES, M.A.2,
MESQUITA, E.E.2, COSTA, A.C.T.2 e LANGE, M.J.3
A produção integrada entre lavoura e pastagens tem sido apontada como
um sistema conservacionista promovendo a formação de cobertura
morta. O estabelecimento das forrageiras através de diferentes taxas de
semeadura e seus efeitos sobre a produção de silagem de milho são
aspectos nem sempre contemplados pelas pesquisas. Neste sentido o
objetivo deste trabalho foi identificar qual a quantidade de sementes da
espécie forrageira Brachiaria brizantha, para o estabelecimento de
pastagem e seus efeitos sobre a produção de massa seca de milho,
número de perfilhos de braquiária por m2, massa seca de braquiária e o
desenvolvimento de plantas daninhas. O experimento foi conduzido
em condições de campo na Universidade Estadual do Oeste Paraná
(UNIOESTE). O delineamento experimental foi o de blocos
casualizados com cinco repetições. As densidades de semeadura foram
8, 16 e 24 kg ha-1 de sementes com valor cultural de 32% além da
testemunha (sem semeadura). Não houve efeito dos tratamentos sobre
a massa seca de milho demonstrando que o cultivo integrado é
tecnicamente viável. O número de perfilhos e a produção de massa
seca da braquiária atingiram valores máximos com 23,5 e 17,4 kg ha-1
de sementes, respectivamente. O aumento nas taxas de semeaduras da
forrageira reduziu linearmente o número e a massa seca de plantas
daninhas. Desta maneira a integração lavoura-pecuária mostrou ser uma
prática eficiente no controle de plantas daninhas.
Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, [email protected]
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, [email protected]
3
Engenheiro Agrônomo, Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE
[email protected]
1
2
317
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Densidade de Semeadura de Brachiaria brizantha e
Seus Efeitos Sobre a Produtividade de Milho e
Incidência de Plantas Daninhas
BERTÉ, L.N.1, CONDE, G.V.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, DUARTE JUNIOR,
J.B., MESQUITA, E.E.2 e NERES, M.A.2
O cultivo consorciado entre plantas forrageiras e produtora de grãos
pode favorecer a renovação das pastagens e o controle de plantas
daninhas. Entretanto a quantidade de sementes para o estabelecimento
da pastagem bem como os efeitos sobre a produtividade de grãos de
milho são aspectos nem sempre contemplados pelas pesquisas. Neste
sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da densidade
de semeadura da Brachiaria brizantha sobre a produtividade de grãos,
altura de plantas, peso de 100 grãos, número de perfilhos de braquiária
por m2, massa seca de braquiária e o desenvolvimento de plantas
daninhas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados com cinco repetições. As quantidades de sementes foram
8, 16 e 24 kg ha-1 de sementes com valor cultural de 32%, além da
testemunha (sem semeadura). O número de perfilhos e a massa seca de
braquiária aumentaram linearmente com o aumento das taxas de
semeadura. O aumento na quantidade de sementes da forrageira reduziu
o desenvolvimento e acúmulo de massa seca das plantas daninhas de
maneira linear. A produtividade de grãos, a altura de plantas e o peso de
100 grãos não foram influenciados pelos tratamentos. O cultivo
simultâneo de braquiária com a cultura de milho mostrou-se
tecnicamente viável e eficiente no controle de plantas daninhas.
Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação
1
2
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, [email protected]
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, [email protected]
318
Fitotecnia
Densidades Populacionais de Milho Safrinha
BICUDO, S. J. 1; PEREIRA, F. R. da S. 2;
CRUZ, S. C. S. 2 e BRACHTVOGEL, E. L2.
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de diferentes populações
de plantas, sob os componentes morfológicos, de produção e rendimento
de grãos da cultura do milho cultivado na safrinha. Foram utilizados
dois híbridos de milho (DKB747 e CO32) semeados em Sistema Plantio
Direto (SPD) e submetidos a cinco densidades populacionais (15.000,
30.000, 45.000, 60.000 e 75.000 plantas ha-1). O delineamento foi o de
blocos casualizados, com parcela subdividida e quatro repetições. O
milho foi semeado no dia 03/03/2006 utilizando-se uma semeadora
pneumática de tração tratorizada, com quatro linhas individuais
espaçadas de 0,45 m. No estádio de florescimento, foram avaliados os
componentes morfológicos; a colheita foi efetuada aos 150 dias após a
semeadura, ocasião em que foram avaliados os componentes da
produção. O híbrido DKB 747 foi inferior na população de 15.000
plantas ha-1, não diferindo estatisticamente apenas do cultivo mais
adensado (75.000 plantas ha-1). Já o cultivar CO32 permite o cultivo
em densidades abaixo de 30.000 plantas ha -1 devido a sua maior
prolificidade, não sendo recomendado para ele um adensamento maior
que 60.000 plantas ha-1.
Palavras-chave: híbridos de milho, sistema plantio direto, componentes
da produção.
Prof. Departamento de Produção Vegetal, FCA/UNESP. CEP 237, CEP 18603-970,
Botucatu, SP. e-mail: [email protected];
2
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP. e-mail:
[email protected]; [email protected]; [email protected].
1
319
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho Agronômico de Cultivares de Milho Semeados no
Período de Safra, no Município de Jaboticabal - SP
SCHEER, O.1 ; CAZETTA, D.A.2; FRIGERI, T.2;
NOGUEIRA, J.G.A.3 e FORNASIERI FILHO, D.4
A utilização de cultivares mais produtivos e adaptados às condições
regionais consiste em uma tecnologia essencial para melhorar a
produtividade da cultura, principalmente por não implicar em aumento
substancial de capital investido. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar
a produtividade de diferentes híbridos simples, triplos de milho uma
variedade de nas condições edafoclimáticas do município de Jaboticabal,
no Estado de São Paulo na safra de 2007/2008. O experimento foi
desenvolvido em área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa
da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (SP),
utilizando o delineamento experimental em blocos ao acaso com 45
tratamentos, com três repetições. A parcela experimental foi constituída
por quatro linhas de 5 metros, com espaçamento de 90 cm, sendo a
população utilizada de 90.000 plantas/ha. As linhas laterais das parcelas
foram consideradas como bordadura e as duas linhas centrais de 5
metros, consideradas as linhas úteis. A variedade AL Piratininga
apresentou a maior altura de planta como também a maior altura de
inserção da primeira espiga, apesar de não se diferenciar de alguns
híbridos simples e triplos. Os híbridos simples RB 9108, 30F35, DKB
390 e AS 1567 podem ser indicados como opção para a região Nordeste
do Estado de São Paulo, atingindo elevadas produtividades de grãos
quando se utiliza alta população de plantas por hectare (90.000 plantas).
Palavras-chave: Zea mays L., híbridos, variedade, componentes
produtivos.
Mestrando – [email protected];
Doutorandos - [email protected], [email protected];
3
Acadê[email protected];
4
Prof Dr. Titular Depto Produção Vegetal–[email protected] - Faculdade de
Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV/UNESP. CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.
1
2
320
Fitotecnia
Desempenho Agronômico de Milho Cultivado em
Safrinha no Oeste do Estado do Paraná
STÜLP, M.1, BRACCINI, A.L.1ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1,
SCAPIM, C.A.1, TONIN, T.A.1e AGUIAR, C.G.2
Devido a sua ampla adaptação, a cultura do milho, não apresenta
restrições ao cultivo no Estado que permite uma grande flexibilidade
quanto à época de semeadura ao longo do ano. No entanto, a
variabilidade de época de semeadura em safrinha e a irregularidade
climática tem sido a principal causa da variação no desempenho
agronômico da cultura do milho. Desta forma o objetivo do presente
trabalho foi avaliar o efeito da época de semeadura no desempenho
agronômico de milho cultivado em dois anos consecutivos, no período
de safrinha. O presente trabalho foi conduzido no município de Palotina,
PR que pertencente à Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola
(COODETEC). Para tanto, foram instalados ensaios de competição com
três híbridos de milho (CD 305, híbrido triplo de ciclo precoce; CD
306, híbrido triplo super precoce e CD 308, híbrido duplo precoce)
semeados nas seguintes épocas: 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 nos
anos 2004 e 2005. Sendo a área útil das unidades experimentais de
7,2m2. Os dados coletados no campo foram submetidos à análise de
variância conjunta e realizados os desdobramentos das interações,
quando necessário. De acordo com os resultados apresentados podemos
concluir que condições de baixa disponibilidade de água e baixas
temperaturas afetaram negativamente o desempenho agronômico dos
híbridos de milho e que o mês de fevereiro é mais propício ao
crescimento e desenvolvimento da cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., época de semeadura, desempenho
agronômico, safrinha.
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: [email protected]
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected]
1
321
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho Agronômico de Três Genótipos de Milheto Pérola
no Ano Agrícola 2007/2008, em Marechal Cândido Rondon-PR
COSTA, A.C.T.1, COSTA. C.D.O.2, GUIMARÃES, V.F.1,
JANDREY, P.E 3, FRÉZ, J.R.S. 3 e ROSSOL, C.D.3
O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar o desempenho
agronômico de três genótipos de milheto pérola, em Marechal Cândido
Rondon-PR. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2007/08,
na Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa”,
pertencente ao Núcleo de Estações Experimentais da UNIOESTE. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 5
repetições e 3 tratamentos (ENA 1, ENA 2 e BRS 1501), em parcelas
de 7,5 m2. O espaçamento utilizado foi de 0,5 m nas entrelinhas e 0,5 m
entre plantas. A semeadura foi realizada, em meados do mês de outubro
de 2007. Houve diferenças significativas entre os genótipos para todas
as características avaliadas. Os genótipos ENA 1 e ENA 2 apresentaram
comportamento similar, não diferindo estatisticamente para os
caracteres, altura de plantas (269 e 268 cm), número de folhas (11,86 e
10,80), número de perfilhos por planta (5,03 e 4,05), número de
panículas por planta (3,75 e 3,44) e comprimento médio de panículas
(62,75 e 61,25). Por outro lado, o genótipo BRS 1501 apresentou menor
porte (160 cm), maior número de perfilhos por planta (7,63), maior
número de panículas por planta (6,50) e menor comprimento de
panículas (35,25 cm). Quanto à produção de biomassa, o genótipo ENA
1 apresentou maior massa seca de palhada (18.895 kg ha-1), diferindo
estatisticamente dos demais genótipos. Em relação à produção de grãos, o
genótipo ENA 1 apresentou maior rendimento (9.212 kg ha-1), diferindo
estatisticamente do genótipo BRS 1501 (6.765 kg ha-1). Conclui-se que o
genótipo ENA 1 apresentou melhor desempenho agronômico.
Palavras-chave: Pennisetum glaucum, biomassa, grãos, perfilhos,
panículas.
Prof. Adjunto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, CCA, C.P 91,
Marechal Cândido Rondon-PR. [email protected].
2
Mestranda em Irrigação e Drenagem, UNESP, C.P 237, Botucatu-SP.
3
Acadêmicos do curso de Agronomia da UNIOESTE.
1
322
Fitotecnia
Desempenho Agronômico de Variedades de Milho em Campos
dos Goytacazes-RJ no Ano Agricola 2007/2008
VALENTINI, L.1, SHIMOYA, A.2, PACHECO, C. A. P.3 e COSTA, C. C da S.1
O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de 36
cultivares de milho (34 variedades, um híbrido intervarietal e um híbrido
duplo) para recomendação na região Norte Fluminense. O delineamento
foi blocos ao acaso com duas repetições. A parcela foi constituída de 2
linhas de 4m de comprimento, espaçadas de 0,80m, com área útil de
6,4m2. Os caracteres avaliados foram: rendimento de grãos (RG),
florescimento masculino (FL), altura de planta (AP), altura de espiga
(AE), % de plantas acamadas + quebradas (AC+QU), estande final (EF),
número de espigas (NE) e % de espigas doentes (ED). A análise de
variância mostrou significância somente para as características altura
de planta, altura de espiga e porcentagem de espigas doentes. O híbrido
intervarietal Bio 2 foi o mais produtivo (6230 kg ha-1), porém não diferiu
estatisticamente dos outros cultivares, sendo a média do ensaio de 5002
kg ha-1. O florescimento masculino variou de 51 dias (UFV 8, PC 0402,
CMS 101, Fundacep 35 e BRS Planalto) a 55 dias (AL Piratininga). A
altura de planta variou de 171 cm (CMS 105) a 249 cm (BRS Eldorado)
e a de espiga de 101 cm (CMS 105) a 150 cm (AL Bandeirante). Os
cultivares não diferiram da testemunha (BRS 2020) quanto a plantas
acamadas + quebradas, que variou de 0% (UFV 8, SHS 3031, SC 154 –
Fortuna) a 14% (BR 5011 – Sertanejo). Mesmo os cultivares não
apresentando diferenças significativas para % de espigas doentes, em
números absolutos, o Bio 2 apresentou a menor porcentagem (4,6%) e
a UFV 6 a maior (21,2%). Foram considerados promissores para a região
estudada os cultivares Bio 2, Missões, UFV 8, SHS3031, CMS 119 e
AL Bandeirante.
Palavras-chave: Zea mays L., variedades, rendimento de grãos.
1
Pesagro-Rio/Estação Experimental de Campos, Av. Francisco Lamego, 134, Guarus,
CEP 28080-000, Campos dos Goytacazes - RJ. E-mail: [email protected],
2
Universidade Salgado de Oliveira, e-mail: [email protected],
3
Embrapa, e-mail: [email protected]
323
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho Agronômico do Milho sob Sistemas de Irrigação
Dimensionados para Uso em Propriedades Familiares
JANDREY, D. B.1, SILVA, P. R. F. da 1, CASTRO, N. M. R.2,
ENDRIGO, P. C.1, SERPA, M.1, MASS, L.1. e VIEIRA, V. M.1
A solução para o déficit hídrico para os cultivos de verão passa por
uma tomada de decisão correta por parte do produtor de qual método
de irrigação utilizar e como manejar essa irrigação. Por isso, é importante
avaliar o impacto desta prática de manejo para se obter altos rendimentos.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico do
milho, em três anos agrícolas sob diferentes sistemas de irrigação
considerados de baixo custo para utilização em propriedades familiares
em comparação com tratamentos testemunha sem irrigação. Três
experimentos foram conduzidos no município de Eldorado do Sul-RS,
nas estações de crescimento 2005/06, 2006/07 e 2007/08. A eficiência
dos equipamentos de irrigação testados foi satisfatória, porém o
equipamento auto-propelido com canhão apresentou alta
desuniformidade de aplicação da lâmina de água devida à ocorrência
de ventos fortes durante as irrigações. O ganho de produtividade obtido
com o uso de irrigação, em comparação com o tratamento testemunha,
variou conforme as condições climáticas de cada estação de crescimento,
oscilando entre 49% no ano em que houve a maior precipitação pluvial
a 2000% no ano em que ocorreu forte deficiência hídrica durante o
período crítico da cultura. A semeadura no cedo é uma estratégia
importante para se amenizar deficiência hídrica, principalmente em
regiões com predisposição à sua ocorrência como a Depressão Central
do RS.
Palavras-chave: Zea mays L., práticas de manejo, rendimento de grãos
e componentes.
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, Faculdade de Agronomia, email:
[email protected], autor para correspondência.
2
Instituto de Pesquisas Hidráulicas/IPH/UFRGS. Email: [email protected]
324
Fitotecnia
Desempenho de Cultivares de Milho em
Consórcio com Crotalaria juncea
PEREIRA,L.C.¹;FONTANÉTTI,A².;BATISTA,J.N.¹;GALVÃO, J.C.C.²;
MOREIRA, G, M.¹ e BARRELLA, T. P².
O sucesso do consórcio milho e adubo verde com a finalidade de
fornecer nutrientes para o milho no mesmo ciclo dependem do manejo,
ou seja, época de corte do adubo verde. Para tanto, deve-se considerar
a curva de absorção de nutrientes da cultura principal, pois o
fornecimento de nutrientes advindos da mineralização do adubo verde,
deve ocorrer em síncrona com a demanda nutricional dessa. Assim, é
necessário avaliar qual a cultivar de milho ciclos precoce, semi-precoce
ou tardio aproveitam os nutrientes dos resíduos de adubos verdes, visto
que quando se altera o ciclo das cultivares, ocorre também alteração
nas fases de desenvolvimento da planta, alterando também as épocas
de maior demanda nutricional. O objetivo do trabalho foi avaliar a
produtividade de cultivares de milho de diferentes ciclos em consórcio
com a Crotalaria juncea no sistema orgânico.O experimento foi
conduzido no Setor de Agricultura, pertencente ao Centro Federal de
Educação Tecnológica de Rio Pomba, na safra 2007/2008. O
delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial
com quatro repetições, o primeiro fator foi formado por três cultivares
de milho: 1) UFVM 100, variedade comercial, ciclo semi-precoce; 2)
Tombos, variedade crioula, ciclo tardio; 3) AG 1051, híbrido simples,
ciclo precoce. O segundo fator foram três sistemas de manejo: 1)
monocultivo do milho; 2) consórcio de milho com Crotalaria juncea,
sendo a leguminosa cortada na 8º folha expandida do milho; 3)
Consórcio milho com Crotalaria juncea durante todo o ciclo do milho.
Conclui-se que a produção de grãos de milho consorciado com a
Crotalaria juncea, independe do ciclo das cultivares de milho, sendo
as diferenças de produção inerentes as características das cultivares
como: altura e arquitetura de plantas e potencial produtivo.
Palavras-chave: competição, manejo, adubação-verde
¹ Estudantes CEFET Rio Pomba;
² Professores CEFET Rio Pomba email: [email protected];
³ Professor UFV, Viçosa, MG.
325
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho de Cultivares de Milho no Sudeste de
Minas Gerais no Ano Agrícola 2006/07
SILVA, J.C.V.1 MIRANDA, G.V.2. LIMA, R.O.1e FALUBA, J.S.1
Diversos cultivares de milho são lançados anualmente no mercado
devido a importância da cultura de milho para o agronegócio brasileiro
e a necessidade de maximizar o desempenho dos cultivares nas diversas
regiões edafoclimáticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho de 30 cultivares de milho na Região Sudeste de Minas
Gerais. Para isso foi instalado um ensaio de competição na Estação
Experimental de Coimbra da Universidade Federal de Viçosa, no ano
agrícola de 2006/07. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados
com duas repetições, sendo as parcelas constituídas de duas linhas de
quatro metros de comprimento espaçadas em 0,9 metros. Pela análise
de variância, detectaram-se diferenças significativas para Peso de Grãos
(PG), Altura de Espiga (AE) e Altura de planta (AP). Os cultivares não
diferiram para Números de plantas (NP) e de espigas (NE) por parcela.
Nove cultivares apresentaram desempenho superior aos demais, com
produtividade média acima dos 10.000 kg ha-1, desses, apenas os híbridos
simples 2B150CL e ASR39 produziram acima dos 11.000 kg ha-1. Dos
cultivares mais produtivos, apenas os cultivares 2B150CL, GNSX3010
e DKB330 não apresentaram maior altura de inserção da primeira espiga,
enquanto que somente o AL-Piratininga pertenceu ao grupo das plantas
mais altas. Com base nas médias de produtividade de grãos, os novos
cultivares apresentam comportamentos adequados para plantio no
Sudeste de Minas Gerais.
Palavras-chave: Zea mays L., seleção, interação genótipo x ambiente,
cultivares.
Mestrandos da Universidade Federal de Viçosa. [email protected],
[email protected] e [email protected]
2
Docente da UFV, Departamento de Fitotecnia. Viçosa, MG. CEP: 36570-000.
[email protected]
1
326
Fitotecnia
Desempenho de Cultivares de Sorgo para a Produção de
Forragem em Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte
de Minas Gerais
BORGES, I. D.1, DOURADO, I. C.2, PINHO, D. V. de2, SILVA, J. F.2,
TEIXEIRA, E. C.3 e DUARTE, A. M. A.3.
A planta do sorgo caracteriza-se pela tolerância ao estresse hídrico, o
que a distingue do milho. Sob estresse hídrico, o milho encurta seu
ciclo e reduz produtividade; já o sorgo, nessas condições, paralisa seu
desenvolvimento e aguarda condições favoráveis, demandando cerca
de 325mm de chuva para completar o ciclo. O objetivo do trabalho foi
avaliar sete épocas de semeadura e cinco híbridos de sorgo para a
produção de forragem no Norte de Minas. O delineamento utilizado foi
o DBC com três repetições, com tratamentos dispostos em esquema
fatorial 5 (cultivares: BRS 610, F 305, Qualimax, SHS 500 e Volumax)
X 7 (épocas de semeadura: 12/10/06, 29/10/06, 11/11/06, 29/11/06, 15/
12/06, 30/12/06 e 15/01/07). As parcelas foram constituídas de 4 linhas
de 5 m espaçadas de 0,60 metros, sendo as duas centrais consideradas
úteis para efeito de coleta de dados e observações. Com os dados obtidos
conclui-se que: Na região Norte de Minas Gerais a época de semeadura
que proporciona maiores produções de matéria seca e matéria verde é a
época 29/11; Plantio de sorgo forrageiro realizado a partir da época 15/
12 proporcionam redução na produção de matéria seca e de matéria
verde, e na altura das plantas; A cultivar SHS-500 tem altura de plantas
maior que as demais cultivares avaliadas; As cultivares de sorgo
forrageiro avaliadas não diferem entre si quanto a produção de matéria
seca e matéria verde em condições de cultivo com irrigação suplementar
na primavera-verão, na região Norte de Minas Gerais.
Palavras-chave: época de semeadura, sorgo, forragem, cultivares.
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG;
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;
3
Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES.
1
2
327
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho de Cultivares de Sorgo para Corte Pastejo em
Diferentes Épocas de Semeadura na Região Norte de Minas Gerais
BORGES, I. D.1, DOURADO, I. C.2, PINHO, D. V. de2, MESQUITA, V.
M.1, RODRIGUES, H. F. F2 e TEIXEIRA, E. C.3.
O sorgo com capim-sudão, chamados de sorgo de corte/pastejo, podem
se tornar alternativa viável para manter a estabilidade da produção de
forragem, de leite e de carne, ao longo do ano, como também para
compor um sistema de alimentação mais diversificado para os rebanhos.
O objetivo do trabalho foi avaliar a melhor época de semeadura de dois
híbridos de sorgo indicados para a produção de forragem no Norte de
Minas Gerais. O experimento foi instalado na fazenda experimental da
UNIMONTES, no período de outubro de 2006 à abril de 2007. O
delineamento utilizado foi o DBC com três repetições, com tratamentos
dispostos em esquema fatorial 2 (cultivares: AG 2501 e P 400) X 7
(épocas de semeadura: 12/10/06, 29/10/06, 11/11/06, 29/11/06, 15/12/
06, 30/12/06 e 15/01/07). As parcelas foram constituídas de 4 linhas de
5 m espaçadas de 0,60 metros, sendo as duas centrais consideradas
úteis para efeito de coleta de dados e observações. Com os resultados
obtidos conclui-se que: na região Norte de Minas Gerais a época de
semeadura que proporciona maiores produções de matéria seca e matéria
verde é 29/11; a cultivar de sorgo para corte pastejo P 400 foi superior
à AG2501 para a produção de matéria seca e de matéria verde, em
condições de cultivo irrigado, na primavera-verão; As cultivares de sorgo
para corte e pastejo AG2501 e P 400 não diferem entre si quanto altura
de plantas em plantios de primavera-verão; A época de semeadura não
influencia na altura das plantas de cultivares de sorgo para corte de
pastejo, em cultivos irrigados na primavera verão.
Palavras-chave: Sorghum, corte e pastejo, época de semeadura.
Professor adjunto da UNIMONTES – Departamento de Ciências Agrárias – Janaúba/MG;
Estudante do curso de agronomia da UNIMONTES – Janaúba/MG;
3
Mestrando do curso de Mestrado em Produção Vegetal no Semi-Árido da UNIMONTES.
1
2
328
Fitotecnia
Desempenho de Diferentes Cultivares de Milho em Função da
Época de Adubação no Sistema de plantio Direto
BERTOLINI, E.V.1, GAMERO, C.A.2 e PIFFER, C.R.3
A aplicação do nitrogênio em pré-semeadura do milho depende
principalmente da classe de solo, tipo de manejo, precipitação pluvial e
cultura antecessora. Outro fator que pode interferir no aproveitamento
da adubação pela cultura do milho é a escolha do cultivar. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o efeito da época de adubação no sistema de
plantio direto em diferentes cultivares de milho (Zea mays L.). O
experimento foi conduzido na safra de 2003/2004, na Faculdade de
Ciências Agronômicas da UNESP, Botucatu-SP, em NITOSSOLO
VERMELHO Distroférrico. O sistema de plantio direto foi instalado
na área experimental a partir de 2000. O experimento foi constituído
por seis tratamentos, sendo a combinação de duas épocas de adubação
(adubação de pré-semeadura, sendo os fertilizantes distribuídos na
superfície do solo em área total, 22 dias antes da semeadura do milho e
adubação realizada simultaneamente com a operação de semeadura do
milho, sendo os fertilizantes distribuídos em linha e incorporados ao
solo) e três cultivares de milho (DKB 333B, CO 32 e AL Bandeirante).
O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas
subdivididas e quatro repetições. A antecipação da adubação de
semeadura em 22 dias não afetou a produtividade da cultura do milho
quando comparada à época usual de adubação, permitindo maior
flexibilidade no período de realização desta operação. O DKB 333B
teve maior produtividade com diferença estatística na adubação de présemeadura em relação aos demais cultivares, evidenciando que os
cultivares de milho respondem de maneira diferenciada à antecipação
da adubação no sistema de plantio direto.
Palavras-chave: adubação de pré-semeadura, plantio direto, Zea mays,
cultivares, híbridos.
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP - FCA, bolsista CNPq, [email protected], [email protected].
2
Prof. Dr. Titular do Depto de Engenharia Rural da UNESP – FCA, [email protected].
1,3
329
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho de Genótipos de Milho nas Condições
Edafoclimáticas da Região Centro-Sul do Estado do Tocantins
CANCELLIER, L.L.1; DOTTO, M.A.1; AFFÉRRI, F.S.2; PELÚZIO, J.M.2;
SIEBENEICHLER, S.C.2 e VAZ DE MELO, A.2
O milho é uma das espécies cujo desempenho é altamente influenciado
pelas variações do ambiente, Os efeitos da interação genótipos x
ambiente, dificulta o trabalho dos melhoristas e interferem na
recomendação de cultivares. Neste trabalho objetivou-se avaliar a
produtividade de 24 genótipos de milho na região centro-sul do Estado
do Tocantins na safra 2007/2008. Foram realizados experimentos nos
municípios de Natividade, Brejinho de Nazaré, Palmas, Formoso do
Araguaia e Gurupi, sendo o plantio realizado nos diferentes locais de
14/12/2007 a 30/01/2008, utilizando o delineamento experimental de
blocos casualisados com 4 repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo
cada tratamento uma cultivar de milho, utilizou-se parcela experimental
de 2 linhas com 4 metros de comprimento e objetivou-se uma população
de 60 mil plantas ha-1. Avaliou-se a produtividade colhendo as espigas
da parcela e pesando os grãos em balança de precisão, posteriormente
extrapolando os valores para kg ha-1. Foi realizado análise de variância
e aplicado o teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade para cada
local. As cultivares XGN5320, CD319 e CD351 apresentaram
produtividades média superior a 5875 kg ha-1 em todos os locais
avaliados e sendo estaticamente superior em todos os experimento, e a
cultivar DSS1001 mostrou-se sempre inferior, com uma produtividade
média nos locais avaliados de 3992 kg ha-1, sendo que a produtividade
média dos experimentos e cultivares foi de 5247 kg ha-1. Assim concluise que a produtividade média do Estado do Tocantins (2695 kg ha-1)
pode ser elevada se adotadas cultivares de maior potencial produtivo
para essas condições ambientais.
Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, cultivares, Tocantins.
1
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected]. 2Prof. do curso de Agronomia, UFT
- Campus Universitário de Gurupi, [email protected].
330
Fitotecnia
Desempenho de Híbridos de Milho com Porte Baixo em
Diferentes Espaçamentos e Populações
KANEKO1, F.H., ARRUDA2, C.E.V. e ANDRADE3, J.A.C
Com a busca por altos rendimentos na cultura do milho a tendência é
utilizar altas populações de plantas e arranjar o melhor possível as
plantas, reduzindo o espaçamento entre linhas. O objetivo do trabalho
foi verificar como a variação no espaçamento e na população de plantas
afetariam um híbrido experimental de milho anão. Foram utilizados os
espaçamentos de 40, 60 e 80 cm e as populações de 60.000, 70.000,
80.000, 90.000 e 100.000 plantas ha-1, em duas épocas de semeadura. A
primeira semeadura foi realizada em novembro/2004 (primeira safra) e
a segunda em fevereiro/2005 (segunda safra ou “safrinha”). O
delineamento experimental foi de blocos ao acaso com três repetições
em um esquema misto de fatorial e faixas, onde os espaçamentos foram
alocados em faixas e os híbridos e populações em esquema fatorial.
Mudanças no espaçamento entre linhas e na população de plantas não
alteraram os caracteres agronômicos dos híbridos avaliados. O híbrido
AGN 31A31 foi mais precoce que o híbrido Anão, além de apresentar
maior altura de plantas e de inserção de espigas. O AGN 31A31 foi
mais produtivo que o híbrido Anão nas duas épocas de cultivo, embora
tenha apresentado maior porcentagem de acamamento.
Palavras-chave: Zea mays L., arranjo de plantas, adensamento,
braquítico.
Mestrando em Agronomia pela UNESP-Campus de Ilha Solteira, E-mail:
[email protected]; 2/ Engenheiro Agrônomo, E-mail: [email protected]; 3/
Professor do Curso de Agronomia da UNESP-Campus de Ilha Solteira, E-mail:
[email protected].
1/
331
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho de Híbridos de Milho em
Dois Espaçamentos Entrelinhas
KANEKO1, F.H., GITTI 2, D.C., ARF3,O., ARF2, M.V.,
FERREIRA2, J.P. e SOUSA4, J.F.S.
O espaçamento indicado para uma cultura pode variar de acordo com
os cultivares. Pensando nisso, conduziu-se um experimento com o
objetivo de avaliar o desempenho de híbridos de milho em dois
espaçamentos entrelinhas. O mesmo foi desenvolvido na safra 2007/08
na Fazenda experimental da UNESP – Campus de Ilha Solteira, em
Latossolo Vermelho Escuro Distrófico sem irrigação. O delineamento
experimental foi o de blocos casualidos em um esquema fatorial 6x2,
sendo 6 híbridos (XB 8010, XB6012, AG 5020, AG 8088, BRS 1001 e
RB 9108) e 2 espaçamentos entrelinhas (0,45 e 0,90 m) com 4 repetições.
Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas, altura de
inserção de espigas, população final de plantas, massa de cem grãos e
produtividade. Concluiu-se que o híbrido BRS 1001 foi mais produtivo
em relação ao XB 8010. Os demais híbridos utilizados apresentaram
produtividade de grãos semelhantes e que a alteração no espaçamento
entrelinhas não influenciou na altura de plantas e de espiga, população
final, massa de cem grãos e produtividade de grãos de diferentes híbridos
milho.
Palavras chave: Zea mays L., cultivares, arranjo de plantas, cultivo sem
irrigação, preparo convencional.
1
Mestrando em Agronomia UNESP-Ilha Solteira. Avenida Brasil 56, Centro, Ilha SolteiraSP, CEP 15385-000 - [email protected]. 2Graduando em Agronomia UNESP-Ilha
Solteira. 3Prof.Titular da UNESP-Ilha Solteira - [email protected] . 4 Técnico agrícola
bolsista da FAPESP.
332
Fitotecnia
Desempenho de Plantas em Sucessão Soja Precoce-Milho
Safrinha no Oeste do Paraná
STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, BRACCINI, A.L.1,
SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2
A cultura da milho safrinha em sucessão com a soja é representativo no
estado do Paraná. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o
desempenho agronômico das plantas em diferentes épocas de semeadura
na sucessão soja – milho safrinha. O presente trabalho foi conduzido
nos anos agrícolas de 2003/2004 e 2004/2005, com ensaios de
competição com três cultivares precoces de soja (CD 202, CD 215 e
CD 216) e três híbridos de milho (CD 305, CD 306 CD 308). A
semeadura da soja foi realizada em 15/09, 30/09, 15/10, 30/10 e 15/11
e a do milho em 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 para os dois anos
agrícolas. Foram efetuadas as seguintes determinações na cultura da
soja: altura média das plantas e número de vagens por planta. Na cultura
do milho, foi avaliada altura das plantas e índice de prolificidade. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro
repetições de campo. Posteriormente, os dados coletados foram
submetidos à análise de variância conjunta. Com base nos resultados
de desempenho das plantas, a antecipação da soja de ciclo precoce tendeu
a diminuir o desempenho das plantas; o milho safrinha em sucessão,
semeado até o final de fevereiro demonstrou os melhores resultados;
diferenças relativas a anos, quanto a desempenho das plantas ocorreram
em virtude das condições climáticas; e as diferenças entre genótipos
propiciam indicativos de adaptabilidade dos mesmos ao sistema de
sucessão.
Palavras-chave: soja-precoce, milho-safrinha, sucessão.
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: [email protected]
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected]
1
333
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho de Sementes de Milho Tratadas com Enraizante e
seu Efeito Juntamente com a Adubação Foliar sobre a
Produtividade da Cultura
PEREIRA, E.M.1 BOTELHO, F.J.E.2 OLIVEIRA, K.C.3
OLIVEIRA, J.A.4 e EVANGELISTA, J.R.E.5
A fertilidade do solo e a baixa tecnologia adotada pelos agricultores
podem ser consideradas fatores responsáveis pela baixa produtividade
de grãos. Neste contexto, a adubação foliar e a incorporação de macro
e micronutrientes via tratamento de sementes são alternativas para o
aumento da produtividade. Objetivou-se nesse trabalho verificar os
efeitos do enraizante via tratamento de sementes sobre a qualidade
fisiológica das sementes de milho juntamente com a adubação foliar
sobre as características agronômicas e produtividade da cultura do milho.
Em campo utilizou-se sementes híbridas de milho tratadas com o
fungicida Tegram® associado ao produto enraizante ambos na dosagem
de 200 mL/100kg de sementes e após 30 e 60 dias da semeadura foi
realizada a adubação foliar com o produto Fitofos K Plus®. Avaliou-se
população aos 21 dias, altura de inserção da primeira espiga e pendão,
números de espigas, estande final e produtividade. Em laboratório, foram
utilizadas 5 lotes de sementes de variedade de milho tratadas com o
fungicida TegramÒ e produto enraizante na dosagem de 200 mL/100kg
de sementes. Foram avaliadas a germinação das sementes, emergência
em canteiro, emergência em vasos, matéria seca da parte aérea e matéria
seca de raízes. Em condições de campo observou-se que o produto
enraizante e a adubação foliar não interferiram na produtividade da
cultura do milho. No entanto, o enraizante proporcionou uma maior
população de plantas, porém reduziu a velocidade de emergência das
plântulas de milho.
Palavras-chave: Zea mays, enraizante, adubação foliar, produtividade.
Acadêmicas do curso de Agronomia - UFLA [email protected] e
[email protected]
2
Mestrando em Fitotecnia - UFLA [email protected]
4
Prof. Dr. - UFLA, Cx Postal 37, CEP. 37200-000, Lavras - MG [email protected]
5
Mestrando em Fitotecnia-Ufla [email protected]
1,3
3
334
Fitotecnia
Desempenho de Variedades de Milho no Sudeste de Minas Gerais
FUSCALDI, J. L.1. MIRANDA, G. V.2,
CHAVES, L. G.3 e OLIVEIRA, L. O4
A cultura do milho, na Região sudeste de Minas Gerais, é de subsistência,
com baixa utilização de insumos agrícolas e tecnologia. Para otimizar
o desempenho dos cultivares de milho nesse sistema produtivo, a
identificação de cultivares superiores é fundamental. Deste modo,
objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de variedades de
milho quanto à produtividade no sudeste de Minas Gerais. O
experimento foi conduzido na Estação Experimental de Coimbra, do
Departamento de Fitotecnia da UFV, utilizando-se 36 variedades de
milho. O delineamento experimental utilizado foi látice 6 x 6, com duas
repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas de quatro metros
de comprimento espaçada em 0,9 metros, com estande final estimado
em 55 mil plantas/ha. A adubação de plantio foi de 350 kg ha-1 da
formulação 08-28-16 e efetuou-se a adubação de cobertura, com 117
kg ha-1 de nitrogênio, na forma de uréia. A produtividade de grãos foi
de 8585 kg ha-1, superior a média brasileira de 3600 kg ha-1. Dos
cultivares, 58% apresentaram produtividade superior a média geral,
sendo a maior apresentada pelos cultivares CMS Sintético Nacional e a
SHS 500EX (10317 e 10177 kg/ha, respectivamente). A altura de planta
foi de 230 cm e da AE, 125,7cm. A prolificidade foi de 1,09 espigas/
planta. Conclui-se que os cultivares de polinização aberta de milho ainda
podem ser utilizados pelos agricultores para aumentar a produtividade
média de grãos das lavouras no sudeste de Minas Gerais.
Palavras-chave: Zea mays L., interação genótipo x ambiente, seleção,
produtividade.
Acadêmica em Agronomia-UFV - [email protected]
Profo Associado-UFV
3
Mestranda em Genética e Melhoramento Vegetal, UFV
4
Doutoranda em Fitotecnia-UFV
1
2
335
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho do Sorgo Forrageiro Semeado em Diferentes Épocas
na Região do Semi-Árido de Minas Gerais
ALBUQUERQUE,C.J.B.1; VON PINHO,R.G.2;
BRANT,R.S.3 e GUIMARÃES,A.S4
Pesquisas visando à otimização da água das chuvas pelas culturas devem
ser implementadas regionalmente, diminuindo assim, os riscos
climáticos na semeadura. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi
avaliar a influência de diferentes épocas de semeadura na produtividade
de cultivares de sorgo forrageiro no município de Francisco, MG na
safra 2007/08. Cada experimento foi conduzido sob o delineamento
experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 5 com
quatro repetições, sendo avaliadas cinco cultivares e cinco épocas de
semeadura. Os materiais genéticos utilizados no trabalho foram o
Volumax, SHS 500, BRS 610, BRS 601 e 1F305. As primeiras
semeaduras foram realizadas no início da segunda quinzena de outubro/
2007, a segunda, a terceira, a quarta e quinta aos 15, 30, 45 e 60 dias
após. Foram avaliadas as características de altura das plantas e
produtividade de matéria verde. Os resultados obtidos no trabalho
evidenciaram que a época de semeadura afetou altura das plantas das
cultivares SHS 500, Volumax e 1F305. Foi constatada maior interação
da época de semeadura com as cultivares de porte mais alto. As
semeaduras tardias favoreceram as cultivares de porte mais alto. Não
foi constatado interação épocas x cultivares para produtividade de
matéria verde. A produção de matéria verde foi superior a partir da
segunda época de semeadura e a cultivar SHS 500 esteve entre as mais
produtivas em todas as épocas avaliadas.
Palavras-chave: Sorghum bicolor L., época de semeadura, forragem,
semi-árido.
1,4
Pesquisadores, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP.
12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected] ;
[email protected]
1
Professor Associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected] .
3
Pesquisadora bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros,
[email protected]
336
Fitotecnia
Desempenho e Caracterização de Genótipos de Milho no
Centro Sul do Estado do Tocantins
CANCELLIER, L.L.1. CANCELLER, E.L.1. DOTTO, M.A.1. AFFÉRRI,
F.S.2. BARRETO, H.G.1 e CARVALHO, E. V.1
A escolha de qual cultivar plantar é fundamental para que o produtor
obtenha altas produtividades e lucros satisfatórios no desenvolvimento
da atividade agrícola. É nesse contexto que objetivou-se avaliar as
características agronômicas de 24 cultivares de milho no município de
Gurupi – TO na safra 2007/2008. O experimento foi realizado no
município de Gurupi, sendo o plantio realizado no dia 30/01/2007,
utilizando o delineamento experimental de blocos casualisados com 4
repetições, 5 locais e 24 tratamentos, sendo cada tratamento uma cultivar
de milho, utilizou-se parcela experimental de 2 linhas com 4 metros de
comprimento e objetivou-se uma população de 60 mil plantas ha-1. As
características avaliadas foram: produtividade, altura de plantas, altura
de espiga, comprimento de espigas, diâmetro de espigas, cor de grãos,
empalhamento, peso hectolítrico e peso de 100 sementes. Foi
realizado uma análise de variância e aplicado o teste de Scott-Knott
a 5 % de probabilidade para as características avaliadas. Para
produtividade, as cultivares apresentaram valores variando de 6554
a 4141 kg ha -1, as superiores foram: CD397, CD351, XGN6311,
AGN20A06, XGN5320, DAS9364, XGN6318, XGN6370, CD384,
DAS2B707 e CD319, todas com produtividade acima de 5600 kg
ha -1 . Essa característica apresentou um CV de 15,3% e uma
produtividade média de 5461 kg ha -1. Assim, conclui-se que as
cultivares CD397, CD351 e XGN6311 apresentaram as maiores
médias de produtividade na região centro sul do Estado do Tocantins.
Palavras-chave: Zea mays L., Gurupi, cultivares, correlação.
Acadêmico do curso de Agronomia, UFT – Campus Universitário de Gurupi, C.P. 66,
CEP 77402-970, Gurupi-TO. [email protected]
2
Prof. do curso de Agronomia, UFT - Campus Universitário de Gurupi, [email protected]
1
337
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desempenho Vegetativo Produtivo de Sorgo Forrageiro
Cultivado e Manejo de Cortes sobre Efeito Associativo de
Espaçamento entre Linhas e Densidade de Semeadura
OLIBONI1, R., NEUMANN, M.2, RESTLE3, J., NÖRNBERG, J. L.,4
PELLEGRINI, L. G. de5 e FARIA, M. V.2
O manejo adequado das pastagens possibilita a maximização da
produção animal por área e a utilização de pastagens cultivadas é
indicada para reduzir o efeito dos períodos de carência alimentar dos
animais em pastejo. O presente trabalho de pesquisa avaliou o
desempenho vegetativo produtivo do sorgo em cortes, sob três
espaçamentos entre linhas de plantio (30, 50 e 70 cm) associados a três
densidades populacionais (300, 450 e 600 mil plantas ha-1) em períodos
de avaliação durante o ciclo da cultura (50, 85 e 125 dias após plantio).
A produção de forragem acresceu linearmente com o aumento do
espaçamento entre linhas (PMS = 2395,9181 + 10,3929E), independente
da densidade populacional da lavoura, na proporção de 103,9 kg ha-1de
MS para cada aumento de 10 cm no espaçamento entre linhas. A
produção de matéria seca teve efeito quadrático durante o período de
utilização do sorgo em manejo de cortes (PMS = -1713,338 + 119,574D
– 0,679D²), apresentando ponto de máximo acúmulo de matéria seca
aos 88,05 dias. Não houve interação (P>0,05) entre espaçamento entre
linhas e densidade populacional para os teores de matéria seca (MS) de
folhas. A mudança de espaçamento de 30 para 70 cm, propiciou maior
produção de MS e aumento da participação de folhas na composição
física da planta. A melhor estabilidade produtiva e qualitativa da planta
de sorgo foi obtida no cultivo com espaçamento entre linhas de 70 cm.
Palavras-chave: produção de matéria seca, período de avaliação.
1
Eng. Agr., Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES.
[email protected]. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Guarapuava, PR.
2
Eng. Agr., Dr., Professor do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal da
UNICENTRO.
3
Eng. Agr., Ph.D., Professor do Curso de Pós Graduação em Zootecnia da UFG.
4
Méd. Vet., Dr., Professor do Curso de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos da UFSM.
5
Méd. Vet., Dr., Professor do Departamento de Medicina Veterinária da UNICENTRO.
338
Fitotecnia
Desenvolvimento da Cultura de Milho em Resposta a Adubação
Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral
VERDE, L.V.1, MAICON, J.B.2, GHELLER, J.L.3,
CASTRO, A.M.C4 e TSUTSUMI, C.Y.5
Nos sistemas que utilizam o confinamento de animais, como nos casos
das criações de aves, são geradas grandes quantidades de dejetos
orgânicos, com alto valor fertilizante, que devem ser adequadamente
utilizados para minimizar seu impacto ambiental. O presente trabalho
teve por objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura do milho (Zea
mays L.), em função da adubação orgânica com cama de aviário e
adubação mineral (convencional). O experimento foi conduzido na
Estação Experimental da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, situada no município de Marechal Candido Rondon. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente
casualizados, constituídos por 6 tratamentos, com 4 repetições. Os
tratamentos foram compostos pela adubação mineral (convencional),
quatro doses de adubação orgânica com cama de aviário (5; 10; 15 e 20
ton ha-1) e um tratamento testemunha (sem adubação), totalizando 24
parcelas experimentais. As avaliações foram realizadas em três épocas de
amostragem aos 30 e 80 DAE (dias após a emergência) e na colheita. Os
resultados obtidos permitiram concluir que os tratamentos não influenciaram
a altura de inserção da espiga e influenciaram o número de folhas por planta,
massa seca total, diâmetro do colmo, altura da planta.
Palavras-chave: Zea mays, altura de planta, agricultura orgânica.
Acadêmico da Unioeste, Rua Pernambuco, 1777, Marechal Cândido Rondon, CEP
85960-000. [email protected]
2
Engenheiro Agrônomo da DAB Fertilizantes,
3
Mestrando da Unioeste,
4
Docente da UENP,
5
Docente Unioeste, [email protected].
1
339
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Desenvolvimento do Milho Safrinha em Diferentes Coberturas
Vegetais e Uso de Esterco de Galinha
PAVLAK, A.F.1 REZZADORI, A.1, OLIVEIRA, P.S.R.2,
FEY, E.2, CONTI, C.1 e VANIN, J.P.1
O milho constitui-se em uma importante cultura. Seus grãos são muito
utilizados tanto na alimentação humana quanto animal. As principais
regiões produtoras no Brasil são Sul, Sudeste e Centro Oeste. Um dos
fatores mais discutidos na cultura tem sido a adubação. A rotação com
adubos verdes vem sendo satisfatória quanto à melhoria das condições
do solo, tanto em nitrogênio quanto em matéria orgânica. Com o uso de
adubação verde é possível reduzir a quantidade de N mineral aplicado
sem perder produtividade, sendo uma boa alternativa para o cultivo.
Tendo em vista estes aspectos o objetivo do experimento foi avaliar o
desenvolvimento do milho em adubos verdes com e sem adubação com
esterco de galinha. O experimento foi conduzido em duas fases. As
coberturas implantadas no sistema de blocos casualizados com parcelas
de 24m2, após foi implantado o milho safrinha em parcelas subdivididas
com 12m2, estas constituiriam-se em adição ou não de esterco de galinha.
As coberturas implantadas foram crotalaria , feijão guandu, milheto, e
sorgo forrageiro, de forma solteira e pelos consórcios: crotalaria +
milheto, crotalaria + sorgo forrageiro, feijão guandu + milheto, Feijão
guandu + sorgo forrageiro. A dosagem de esterco foi de 5000 kg ha-1.
Foram avaliados altura, diâmetro do caule e numero de folhas. De
maneira geral o milheto solteiro e consorciado com crotalaria obteve
os melhores resultados, já o sorgo apresentou resultados inferiores em
todas as variáveis analisadas.
Palavras-chave: Zea mays L., massa seca, adubação orgânica,
desenvolvimento.
1
2
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE. [email protected]
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE. [email protected]
340
Fitotecnia
Desenvolvimento Inicial de Plantas de Milho Tratadas com
Inseticidas e Fitorregulador via Tratamento de Sementes
BOGIANI, J.C.1, CASTRO, G.S.A.1e ROSOLEM, C.A.2
O trabalho teve por objetivo investigar os efeitos do tratamento de
sementes com diferentes inseticidas e um fitorregulador no
desenvolvimento inicial de plantas de milho. O experimento foi
conduzido em vaso, sob condições de casa de vegetação, no
Departamento de Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências
Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os tratamentos
constituíram-se de: (1)- 60 g de thiamethoxam (p.c. Cruiser® / 60.000
sementes); (2)- 300 ml de fitorregulador (p.c. Stimulate® / 60.000
sementes); (3)- 70ml de imidacloprid (p.c. Gaucho® / 60.000 sementes);
(4)- 65ml de clotianidina (p.c. Poncho® / 60.000 sementes); (5) - 6,5 kg
de aldicarb (p.c. Temik® / hectare) e (6) - a testemunha, sem tratamento
algum. O delineamento experimental utilizado foi em blocos
casualizados, com quatro repetições e cinco tratamentos. Os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo teste t (DMS, P < 0,05). Para o crescimento das plantas, foi realizada
análise de regressão, utilizando a equação de melhor ajuste e significado
biológico. A partir da derivada primeira das equações de comprimento
radicular, obteve-se a taxa de crescimento relativo radicular. Foi utilizado
o híbrido de milho 2B587. Para as condições em que o experimento foi
desenvolvido, pode-se inferir que o tratamento de sementes com
thiamethoxam proporcionou que as plantas de milho tivessem um maior
desenvolvimento em comparação às plantas testemunhas.
Palavras-chave: Zea mays L., efeito fitotônico, crescimento de planta,
bioestimulante, hormônio vegetal.
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected].
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected]
1
341
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Determinação da Área Foliar de um Híbrido de Milho
com Alto Potencial Produtivo
BATISTELLA, R.A.1, SILVEIRA, D.L.1, ALVIM, K.R.T1, BRITO, C.H.1,
GOMES, L.S.2 e BRANDÃO, A.M.2
O nível de tecnologia cada vez maior com incremento de potencial
produtivo dos híbridos de milho leva a uma necessidade de adoção de
práticas que garantam a expressão deste potencial. O estudo da fisiologia
da planta é de grande importância na definição de práticas a serem
adotadas, especialmente na defesa fitossanitária da lavoura. Este trabalho
visou à estimativa da área foliar total da planta de um híbrido simples
de alto potencial produtivo e o estudo da proporção da área foliar de
diferentes porções definidas da planta frente área foliar total. Foi
semeado o híbrido simples NB 7253, espaçado de 0,6 m, com população
de 83000 plantas por hectare. A lavoura foi conduzida com alta
tecnologia, visando máxima produção de área foliar e mínima perda
desta. Foi realizada a amostragem de todas as folhas de 12 plantas do
híbrido, em número médio de 13,4 folhas por planta, sendo demarcada
a folha da espiga principal de cada uma. Foi obtida a imagem de cada
uma das folhas coletadas por meio de um scanner e efetuada a medição
desta área pelo programa Quant. Foram definidas como porções da
planta a serem estudadas as duas folhas superiores, as quatro folhas
superiores, todas as folhas acima da espiga principal, duas primeiras
folhas acima, a folha da espiga principal e a primeira abaixo (terço
mediano da planta) e todas as folhas abaixo da espiga principal. A área
total encontrada foi de 7179,55 cm 2. As duas folhas superiores
representaram 6,31%, as quatro folhas superiores 19,37%, as folhas
acima da espiga 41,27%, as folhas do terço mediano 41,01% e as folhas
abaixo da espiga 48,34% da área foliar total da planta do híbrido de
milho em questão.
Palavras-chave: Zae mays L., superfície foliar, fotossíntese.
Universidade Federal de Uberlândia, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, email:[email protected], [email protected],[email protected] e
[email protected]
2
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG.
1
342
Fitotecnia
Determinação da Área Foliar do Híbrido de Milho (Zea mays L.)
NB 7376 com Utilização de Scanner e do programa QUANT
ALVIM, K.R.T.1; BRITO, C.H. de2; BRANDÃO, A.M.3 e GOMES, L.S.4
O objetivo do presente trabalho é o de determinar a área foliar do híbrido
de milho NB 7376 através de imagens de scanner e quantificação pelo
programa QUANT. O experimento foi instalado e conduzido na Fazenda
do Pombo no município de Uberlândia-MG, durante o ano agrícola de
2007/2008. Foi utilizado no experimento o híbrido triplo NB 7376 que
possui alto potencial produtivo. Por isso, foram dadas condições que
permitiram a expressão máxima deste potencial. As folhas foram
arrancadas manualmente tomando-se o cuidado de mantê-las intactas e
bem identificadas. Foram retiradas todas as folhas de 12 plantas, que
tiveram as folhas numeradas, ensacadas e devidamente identificadas e
armazenadas. Após esse procedimento as folhas foram recortadas para
obterem um tamanho médio de 28 cm que é o tamanho do leitor da
multifuncional utilizada (HP Photosmart C3180) e posteriormente foram
prensadas e scaneadas para que suas imagens fossem lançadas no
programa QUANT V.1.0.1, que através de coloração pelo sistema,
indicou a área em cm2 daquela folha específica. Conclui-se que a planta
de milho híbrido NB 7376 possui uma área foliar média de 5620,56
cm 2, e que a parte mediana da planta, ou seja, da 5ª à 11ª folha
correspondem a 70,90% da área total e a 6ª à 10ª correspondem a uma
área de 53,52%.
Palavras-chave: área foliar, QUANT.
Aluna bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), CEP
38400-902, Uberlândia, MG. [email protected]
2
UFU/ICIAG, Uberlândia, MG, [email protected]
3,4
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: 3afonso.brandã[email protected],
4
[email protected].
1
343
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Determinação do Estado Nutricional de Milho Sob Cobertura de
Nabo Forrageiro em Função do Manejo do Solo
PIFFER, C.R.1, BENEZ, S.H.2 e BERTOLINI, E.V.1
A avaliação do estado nutricional de espécies vegetais, baseada na
interpretação de resultados de análise foliar, tem sido amplamente
utilizada e discutida, no intuito de possibilitar intervenções mais precisas
em sistemas de produção vegetal, por meio de práticas de manejo e
adubação. O objetivo deste trabalho foi determinar os teores de
macronutrientes nas folhas de milho sob cobertura de nabo forrageiro
em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo
mínimo e plantio direto). O experimento foi conduzido na Fazenda
Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da
UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de
manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com
quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao
acaso. Os teores de nitrogênio, fósforo, cálcio e magnésio nas folhas de
milho sob cobertura de nabo forrageiro não foram influenciados pelos
sistemas de manejo do solo. O teor de enxofre nas folhas de milho sob
cobertura de nabo forrageiro apresentou maior valor no cultivo mínimo,
diferindo estatisticamente do plantio direto, ficando o preparo
convencional com resultado intermediário. O sistema de plantio direto
apresentou maior teor de potássio e relação carbono/nitrogênio,
comparado aos demais manejos.
Palavras-chave: diagnose foliar, preparo do solo, Zea mays, Raphanus
sativus.
1
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP - FCA, campus
de Botucatu, bolsista CNPq, e-mail: [email protected]; [email protected].
2
Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP - FCA,
campus de Botucatu, e-mail: [email protected].
344
Fitotecnia
Diferentes Profundidades de Semeadura do Milho sobre o
Crescimento Inicial do Feijão, em Cultivo Consorciado
VENTUROSO, L. R.1, BERGAMIN, A. C.1, SOUZA, F. R.1,
CONUS, L. A.1 e NOVELINO, J. O.2
O trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes
profundidades de semeadura no crescimento inicial do milho e verificar
o sistema de consórcio que proporcione o melhor desenvolvimento à
cultura do feijão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado,
em arranjo fatorial 4 x 2, com quatro repetições. As profundidades de
semeadura, foram 2, 4, 6 e 8 cm. Os tipos de solo, Latossolo Vermelho
distroférrico (LVDf) e Neossolo Quartzarênico distrófico (NQD). Foram
semeadas por parcela, 40 sementes de milho da cultivar BRS 3003 e 20
sementes de feijão da cultivar Pérola, na entrelinha da gramínea.
Analisaram-se para o milho: emergência de plantas (EP) e índice de
velocidade de emergência (IVE). Para o feijão mediu-se a altura das
plantas no momento em que as plântulas de milho estabilizaram sua
emergência (AP). Os resultados revelaram que em relação à
profundidade de semeadura, o milho apresentou maior velocidade de
emergência quando semeado a 2 e 4 cm de profundidade, quanto ao
solo, LVDf proporcionou os melhores resultados. No solo LVDf a
profundidade não interferiu na EP, entretanto, para NQD a semeadura
realizada a 8 cm foi significativamente inferior as demais. A AP
registrada para o feijão foi superior, nas parcelas onde o milho foi
semeado a 6 e 8 cm de profundidade.
Palavras-chave: emergência, altura de plantas, consórcio, Zea mays.
Mestrando em Produção Vegetal, UFGD, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados - MS.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected].
2
Professor, UFGD, [email protected].
1
345
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Dinâmica Populacional de Plantas Daninhas no Milho (Zea
Mays), Sob Influência de Palhadas de Gramíneas Forrageiras
NOCE, M. A.1, SOUZA, I. F. de2, KARAM, D.3 e FRANÇA A. C.4
Este trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica populacional de
plantas infestantes em área de plantio direto de milho na região de Sete
Lagoas-MG, e a de interferência da palha do capim braquiária
(Brachiaria brizantha), do milheto (Pennisetum glaucum) e do cultivar
de sorgo para corte/pastejo BRS 800 (híbrido interespecífico de Sorghum
bicolor x Sorghum sudanens), com e sem um corte simulando pastoreio,
sobre estas espécies. Foi mantida uma testemunha sem cobertura com
restos vegetais, denominada pousio. O experimento foi conduzido em
campo experimental da Embrapa Milho e Sorgo, localizado em Sete
Lagoas MG, no período de março de 2006 a janeiro de 2007. Foram
identificadas 19 espécies na área, em sua maioria dicotiledôneas (14),
04 espécies de folha estreita (poaceae) e uma da família cyperaceae
(Cyperus rotundus). As principais espécies encontradas,
aproximadamente 90 % de toda a comunidade de infestantes, foram
Leonotis nepetifolia, Digitaria horizontalis, Richardia brasiliensis,
Amaranthus retroflexus, Portulaca oleracea, Cyperus rotundus e
Ageratum conyzoides. Pelos parâmetros fitossociológicos analisados
verifica-se que a composição específica e as densidades populacionais
das comunidades infestantes foram influenciadas pelo tipo de cobertura
morta. A diversidade de espécies em coberturas de sorgo e milheto pouco
diferiram com relação ao pousio, mas as populações de indivíduos para
a maioria das espécies foi superior no pousio. No tratamento com
braquiária observou-se menor número de espécies infestantes, bem como
valores inferiores de densidade e abundância das espécies presentes.
Palavras-chave: parâmetros fitossociológicos; Brachiaria brizantha;
Pennisetum glaucum, Sorghum; cobertura morta,
Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424 Km 65, Sete Lagoas MG,
[email protected]
2
Universidade Federal de Lavras, [email protected];
3
Embrapa Milho e Sorgo, [email protected]
4
Universidade Federal de Viçosa, [email protected]
1
346
Fitotecnia
Distribuição Espacial de Cobre e Zinco em
Área de Plantio Direto de Milho
MATOSO, A.O.1, BOTTEGA, E.L.1, VILELA, F.V.1, KOAKOSKI, A.1,
SOUZA C.M.A.2 e NOVELINO, J.O.3
Os micronutrientes têm tido grande importância no que diz respeito à
limitação da produtividade das culturas em solos de Cerrado, uma vez
que estes solos são, em geral, originalmente deficientes nesses elementos
essenciais, caracterizando-se por baixa fertilidade natural, elevada acidez
e presença de Alumínio. Este trabalho teve por objetivo mapear os teores
de cobre (Cu) e zinco (Zn) avaliados pelo método Mehlich 1 a fim de se
conhecer a variabilidade e respectiva distribuição espacial destes
micronutrientes, visando a implantação da cultura do milho safrinha. O
experimento foi realizado a campo na Fazenda Experimental da
Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD, Dourados - MS, em solo
classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito
argilosa, georreferenciou-se uma área experimental de 5,02 há, com
grid amostral de 60 pontos eqüidistantes em 25 m, nos pontos
georreferenciados, realizou-se amostragem de solo composta por quatro
amostras simples, obtidas a 20 cm de profundidade, coletadas em um
raio de 50 cm do ponto conhecido. As amostras de solo foram numeradas
e enviadas ao Laboratório de Fertilidade do Solo da UFGD, para as
análises. Os teores de Cu e Zn no solo foram extraídos pela solução
Mehlich 1 e determinados por espectrofotometria de absorção atômica.
Com os dados das análises gerou-se uma planilha no programa Excel
que serviu de base para confecção dos mapas no programa Surfer 8.
Observou-se, através do mapeamento que a distribuição espacial dos
teores de Cu e Zn extraídos pela solução Mehlich 1, estão acima daqueles
considerados adequados para a cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., sistemas conservacionistas,
geoespacialização, micronutrientes.
Acadêmicos UFGD e bolsistas CNPq/PIBIC, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS,
[email protected]
2
Eng. Agrícola, Prof. Adjunto, UFGD, [email protected]
3
Eng. Agrônomo, Prof. Adjunto, UFGD, [email protected]
1
347
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Distribuição Espacial de Plantas Daninhas em Sistema de
Integração Lavoura-Pecuária
GAMA, J. C. M.1 ; JESUS, L. L.2; OLIVEIRA, N. F.3 e KARAM, D4.
A supressão da infestação das plantas daninhas é um dos resultados
benéficos do sistema de produção que integra lavoura e pecuária. Com
o advento da agricultura de precisão, é possível adotar técnicas e
ferramentas que permitem mapear a variabilidade espacial das plantas
daninhas informando sobre a intensidade de infestação de cada uma,
permitindo a predição na tomada de decisão sobre o melhor sistema de
controle destas plantas. O objetivo do presente trabalho foi mapear a
distribuição espacial da densidade das plantas daninhas presentes em
um sistema de integração lavoura-pecuária envolvendo as culturas do milho
e da soja integradas com o capim Tanzânia (Panicum maximum Jacq). Foi
realizado na área experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas/
MG durante o ano agrícola 2006/2007. A quantificação e identificação das
plantas foram realizadas utilizando o método do quadrado inventário,
aplicado por um quadro de 0,25 m², sistematicamente distribuídos em grade
eqüidistantes de 30 x 30m a partir da demarcação de 43 pontos
georeferenciados pelo sistema de posicionamento global. Os valores das
densidades das plantas foram utilizados para interpolação no Surf, software
de informações georrenciadas, permitindo a confecção de mapas de
distribuição das espécies de plantas daninhas. Em uma área de 10,75 m²
foram identificadas 20 espécies de plantas na cultura da soja totalizando
787 indivíduos e 10 espécies na cultura do milho, totalizando 638 indivíduos.
Dentre as espécies amostradas, as de maiores densidades foram a Cyperus
rotundus L., seguida pela Brachiaria plantaginea (Link), juntas
representaram 62,02% da densidade total no cultivo da soja e 82,91% no
cultivo do milho.
Palavras-chave: agricultura de precisão, Brachiaria plantaginea,
Cyperus rotundus.
1
Acadêmica mestrado, UFMG – Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros, MG.,
[email protected];
2
Acadêmica, Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, e estagiária da Embrapa Milho
e Sorgo CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG., [email protected];
3
Acadêmica, UFVJM, Diamantina, MG., [email protected]
4
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG., [email protected]
348
Fitotecnia
Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em
Cobertura na Cultura do Milho em uma Rotação Soja/Aveia/
Milho em Sistema Plantio Direto
NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3.
FURTADO, M.B4 e FERNANDES, J.C.5
A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do
milho em sucessão às culturas de soja+aveia, havendo a antecipação da
aplicação do nitrogênio na cultura da aveia, em doses crescentes, em
Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de
campo na FCA/UNESP, campus de Botucatu-SP. Foi realizada a seguinte
sucessão de culturas: soja, aveia e milho.O delineamento experimental
foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas
parcelas as doses de nitrogênio aplicadas na cultura da aveia: 0, 20, 40
e 60 kg ha-1; as doses de nitrogênio aplicadas em cobertura na cultura
do milho, foram consideradas subparcelas, variando nas seguintes doses:
60, 80, 100 e 120 kg ha-1, aplicados de forma parcelada em dois estádios
da cultura do milho, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas
totalmente distendidas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas
totalmente distendidas. Na cultura do milho foi medida a altura de
plantas, inserção da espiga, diâmetro do colmo,calculado o índice de
espigas,contado o número de fileiras e a massa de 1000 grãos e calculada
a produtividade. Os parâmetros avaliados apresentaram respostas à
aplicação do nitrogênio na cultura do milho, associado às doses aplicadas
na aveia, exceto para produtividade e massa de 1000 grãos.
Palavras-chave: milho, plantio direto, nitrogênio
Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:[email protected],
Professor do Departamento de Produção Vegetal-Agricultura e Melhoramento Vegetal
- Faculdade de Ciências Agronômicas-FCA/ UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970– Botucatu-SP. E-mail: [email protected],
3
Professor do Departamento de Recursos Naturais-Ciência do Solo.E mail:
[email protected] de Ciências Agronômicas - FCA/ UNESP, Caixa
Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP.
1,4,5
2
349
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Doses de Nitrogênio Aplicadas em Pré-Semeadura e em
Cobertura na Cultura do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/
Milho em Sistema Plantio Direto
NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3.
FERNANDES, J.C.4 e FURTADO, M.B5
A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do
milho em sucessão às culturas de milho+aveia, havendo a antecipação
da aplicação do nitrogênio na cultura da aveia, em doses crescentes, em
Sistema Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de
campo na FCA/UNESP, campus de Botucatu-SP. Foi realizada a seguinte
sucessão de culturas: milho, aveia e milho.O delineamento experimental
foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo consideradas
parcelas as doses de nitrogênio aplicadas na cultura da aveia: 0, 20, 40
e 60 kg ha-1; as doses de nitrogênio aplicadas em cobertura na cultura
do milho, foram consideradas subparcelas, variando nas seguintes doses:
60, 80, 100 e 120 kg ha-1, aplicados de forma parcelada em dois estádios
da cultura do milho, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas
totalmente distendidas e a 2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas
totalmente distendidas. Na cultura do milho foi medida a altura de
plantas, inserção da espiga, diâmetro do colmo,calculado o índice de
espigas,contado o número de fileiras e a massa de 1000 grãos e calculada
a produtividade. Os parâmetros, altura de plantas, altura de inserção da
espiga e diâmetro do colmo, apresentaram respostas a aplicação do
nitrogênio na cultura do milho associados às doses aplicadas na aveia;
no entanto, o índice de espigas, massa de 1000 grãos e produtividade,
foram influenciados tanto pela associação de doses aplicadas na cultura
do milho e da aveia, como da aveia no milho.
Palavras-chave: cultura antecessora, milho, plantio direto, nitrogênio
Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:[email protected]
Prof. do DPV/FCA/UNESP-Botucatu, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – BotucatuSP. E-mail: [email protected]
3
Prof. do DRN/FCA/UNESP- Botucatu
1,4,5
2
350
Fitotecnia
Doses de Zinco no Tratamento de Sementes de Milho Cultivado
em Latossolo Vermelho Distroférrico
CONUS, L. A.1, VENTUROSO, L. R.1, BERGAMIN, A. C.1,
SOUZA, F. R.1 e NOVELINO, J. O.2
O zinco é o micronutriente que mais limita a produção de milho, desta
forma a aplicação de Zn via semente pode apresenta vantagens em
relação a outros métodos, como um maior aproveitamento pela planta.
Assim, realizou-se o presente estudo para analisar o desempenho de
doses de zinco aplicadas às sementes, no crescimento e desenvolvimento
inicial de milho em solo argiloso. O delineamento experimental
utilizado foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os tratamentos
foram cinco doses de zinco (Zn): 0, 10, 20, 40, 60 g Zn kg-1 de sementes.
A cultivar utilizada foi BRS 3003, semeada manual no dia 16/09/07.
Após o início da emergência avaliou-se: índice de velocidade de
emergência (IVE) e emergência de plantas (EP). Aos 15 dias após a
emergência foram analisados: área foliar (AF); taxa de expansão celular
(TEC); diâmetro de colmo (DC); altura de colmo (AC); altura das plantas
(AP); comprimento de raiz (CR); e teor de clorofila (TC) determinado
com clorofilômetro Minolta SPAD-502. Foram verificados que a
aplicação de zinco no tratamento de sementes de milho cultivado em
Latossolo Vermelho distroférrico interferiu no diâmetro do colmo,
apresentando maior valor na aplicação de 34,5 g Zn kg-1 de semente, no
entanto, não influenciou as demais características fisiológicas e
morfológicas analisadas nas plantas.
Palavras-chave: Zea mays, micronutriente, adubação, crescimento inicial
Mestrando, Universidade Federal da Grande Dourados, CP. 533, CEP: 79810-030,
Dourados-MS.
[email protected],
[email protected],
[email protected], [email protected].
² Professor, UFGD. [email protected]
1
351
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Doses e Épocas de Aplicação de Nitrogênio em
Cobertura e o Perfilhamento do Milho
SANGOI, L.1, SCHMITT, A.2, SCHWEITZER, C.2, FIORENTIN, C.3,
SALDANHA, A.3, PLETSCH, A.3 e VIEIRA, J.3
O nitrogênio é o nutriente que apresenta maior influência na emissão e
no desenvolvimento dos perfilhos, diminuindo a dominância apical do
colmo principal e estimulando o desenvolvimento de gemas laterais. A
realização de coberturas nitrogenadas precoces, quando a planta tem
três a quatro folhas expandidas, pode favorecer a emissão, a
sobrevivência e a contribuição dos afilhos ao rendimento de grãos do
milho. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar o efeito de doses
e épocas de realização da adubação nitrogenada sobre o desempenho
agronômico de híbridos perfilhadores de milho. O experimento foi
implantado em 21/10/2006 na cidade de Lages, SC. Foram testados
dois híbridos de milho: P30F53 e AS 1560. Foram aplicadas três doses
de nitrogênio em cobertura: 0, 100 e 200 kg ha-1, as quais foram feitas
em três épocas: integralmente em V4, totalmente em V8 e ½ em V4 e ½
em V8. Determinaram-se a percentagem de plantas afilhadas em
diferentes estádios fenológicos e o rendimento de grãos. O híbrido
P30F53 apresentou maior percentagem de plantas afilhadas e maior
rendimento de grãos do que o AS 1560. A utilização de 100 kg de
nitrogênio em cobertura foi suficiente para produzir um rendimento de
grãos semelhante ao obtido com 200 kg de N por hectare. A utilização
da dose mais alta de nitrogênio em cobertura reduziu a mortalidade de
perfilhos no enchimento de grãos, aumentou a percentagem de plantas
afilhadas com espigas na colheita e incrementou a participação dos
perfilhos no rendimento de grãos dos híbridos testados. A época de
realização da cobertura nitrogenada não afetou as variáveis analisadas.
Palavras-chave: Zea mays L., afilhamento, cobertura nitrogenada,
fracionamento.
Professor, UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC. [email protected].
Acadêmicos Mestrado Produção Vegetal UDESC.
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.
1
2
352
Fitotecnia
Efeito da Adubação Nitrogenada na Dinâmica Populacional de
Spodoptera frugiperda na Cultura do Milho Zea mays (L).
ROCHA, V. P. C1. e ROCHA, D. R2.
A cultura do milho é um dos cereais mais cultivados no mundo, e devido
a sua importância em diversas formas de utilização, é necessário
aumentar a produção para a sustentação do mercado nacional e
internacional. Uma das principais causas da diminuição da produção é
o surgimento da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) que atacam
as plantas de milho durante todo o ciclo da cultura no campo e uma das
formas de controlar essa praga é através da aplicação de adubação
nitrogenada, com o objetivo de fortalecer a planta ao ataque dessa praga.
O experimento foi conduzido no Campus Rural da (ESAPP), em de
Paraguaçu Paulista entre fevereiro e abril de 2007, onde foram semeados
os híbridos de milho Agroeste AS-1535 (H1) e AS-1570 (H2), no
espaçamento convencional de (90cm). Foi utilizado delineamento
experimental em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 3 repetições,
enquanto que, na semeadura foram colocados 250 kg ha-1 de adubo da
formulação 8:16:16 para todos os tratamentos, a aplicação de cobertura
com uréia foi efetuada aos 20 dias após a emergência (DAE). Os
tratamentos foram conduzidos da seguinte maneira: (T01) X (H1), com
0 kg ha-1 (sem cobertura com uréia); (T02) X (H2) com 0 kg ha-1 (sem
cobertura com uréia); (T03) X (H1), com 250 kg.ha-1 de cobertura com
uréia; (T04) X (H2) 250 kg.ha-1 de cobertura com uréia; (T05) X (H1)
com 500 kg ha-1 de cobertura com uréia e (T06) X (H2) com 500 kg ha1
de cobertura com uréia. Observou-se que a dinâmica populacional da
lagarta (Spodoptera frugiperda), praticamente não foi influenciada pelas
diferentes formas de adubação de cobertura.
Palavras-chave: lagarta do cartucho, uréia, controle.
Universidade Estadual de Londrina, Londrina- Paraná. E-mail: [email protected]
Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista do curso de Agronomia. E-mail:
[email protected]
1
2
353
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito da Cultura Antecessora e da Adubação Nitrogenada em
Cobertura nos Componentes de Produção de Milho (Zea mays L.)
no Sistema Plantio Direto
SOUZA1, L. C. F., RIGONI2, E. R., ANDRADE2, L. H. L., OTA2, R. S. F.,
MATOSO2, A. O., PEDROSO2, F. F. e SILVA3, D. A.
Os principais benefícios da utilização de adubos verdes são: suprimento
de material orgânico, fixação de N atmosférico, reciclagem de nutrientes
residuais e controle de nematóides no solo. Em relação ao nitrogênio,
Aita et al.(1994), afirma que é o nutriente mais exigido pela cultura do
milho, sendo necessários, em média, 23,8kg de N para cada tonelada
de grãos produzidos e as doses de N recomendadas para suprir essa
demanda variam em função, especialmente, do ambiente e rotação de
culturas. Devido a estas constatações, o presente trabalho foi realizado
com o objetivo de determinar a cultura antecessora e também a dose de
nitrogênio que associada a essa cultura, promova a maior produção de
grãos de milho dentro do sistema plantio direto. Foram avaliadas as
características de altura de planta (AP), em metros, diâmetro de colmo
e espiga (DC e DE), em milímetros, comprimento de espiga (CE), em
centímetros, número de grãos por espiga (GE), em unidades, índice de
colheita e massa de cem grãos (IC e MCG), em gramas e produtividade
(PROD), em kg ha-1 com 13% de umidade. Através deste trabalho é
possível concluir que as coberturas antecessoras ao cultivo de milho,
influenciam diretamente na produção final de grãos de milho, onde
plantas, como o girassol que utilizam altos índices de nitrogênio para
sua manutenção, causam redução significativa na produção, o que está
de acordo com Castro et al. (1999), enquanto que plantas com capacidade
de fixarem o nitrogênio, como a crotalária e a ervilhaca peluda, podem
incrementar a produção de grãos de milho, significativamente. Com relação
às doses de nitrogênio em cobertura, é possível concluir que o seu uso de
maneira geral incrementa a produção de grãos de milho, contribuindo
significativamente para o aumento dos componentes de produção.
Palavras-chave: adubos verdes; nitrogênio; sucessão de culturas.
354
Fitotecnia
Efeito da Redução da Área Foliar e Espaçamento Entrelinhas
sobre os Componentes de Produção em Milho
TSUKAHARA, R.Y.1 e KOCHINSKI, E. G. 1
As diversas combinações de arranjo espacial de plantas de milho visam
maximizar o aproveitamento da radiação solar, da disponibilidade
hídrica e dos nutrientes do solo. Desta forma, o presente trabalho avaliou
as interferências da redução da área foliar sobre os componentes de
produção de híbridos de milho semeados em espaçamentos entrelinhas
distintos. Para isso, foi conduzido um experimento em Castro-PR,
utilizando o híbrido P30R50, espaçamento entre linhas de 0,4m e 0,8m
com população de 7,5 plantas m-2. As desfolhas ocorreram em 7 estádios
de desenvolvimento e a área foliar foi reduzida em 25, 50, 75 e 100%.
As variáveis analisadas foram porcentagem de grãos ardidos, peso de
mil sementes e produtividade. Em relação à produtividade, os resultados
demonstraram que o estádio fenológico mais crítico foi o R2 (grão bolha
d’água), independente do espaçamento entrelinhas. Desfolhas inferiores
a 25% não reduziram a produtividade desde que observadas até o estádio
V10, entretanto, quando estas foram superiores a 25% reduziram
estatisticamente a produção, onde o comportamento se assemelha a uma
parábola de 2° grau com vértice em R2. A análise da porcentagem de
desfolha dentro de cada estádio fenológico também nos permite afirmar
que a produtividade de milho não foi alterada quando esta ocorreu entre
os estádios V2 e V4. Após o estádio fenológico V4-75%, as reduções
sobre a produtividade são estatisticamente e diretamente proporcionais
à porcentagem de desfolha.
Palavras-chave: Zea mays L., área foliar, espaçamento entrelinhas,
estádio fenológico, produtividade.
Pesquisador, Agrometeorologia, Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica
Agropecuária. Rodovia PR151, Km 288, Cx. Postal 1003 – CEP 841665-700, Castro/
PR. [email protected].
1
355
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito da Redução do Espaçamento sobre o Rendimento de
Grãos e outras Características Agronômicas na Cultura do Milho
MILLÉO, M.V.R.1 e SILVA, G.B. da2
Entre as técnicas empregadas para a obtenção de maiores produtividades
de milho, a escolha do correto espaçamento entre linhas está entre as
mais importantes. Este trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento
de grãos e outras características agronômicas de dois híbridos simples
de milho de ciclo precoce submetidos à redução de espaçamento entre
linhas. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2005/2006 na
Fazenda Escola “Capão da Onça” da Universidade Estadual de Ponta
Grossa. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em arranjo
fatorial 4x2 com quatro repetições constituído de quatro tratamentos
90, 80, 65 e 45 cm entre linhas (todos os tratamentos com uma população
fixa de 60.000 plantas.ha-1) e dois híbridos de ciclo precoce (syngenta
tractor e dekalb 214). A produtividade respondeu de forma positiva à
redução do espaçamento entre linhas para os dois híbridos e o mesmo
aconteceu para o sombreamento do solo, que aumentou gradativamente
de acordo com a redução do espaçamento entre linhas. Já para o diâmetro
do colmo, massa de 100 grãos, fileiras por espiga e grãos por fileira,
não se observou diferenças significativas nos diferentes espaçamentos.
O espaçamento entre linhas mais adequado varia de acordo com as
características do hibrido, as condições climáticas e as praticas culturais,
podendo em alguns anos não serem notadas diferenças na produtividade
de grãos em função da variação do espaçamento entre linhas.
Palavras-chave: componentes da produção, espaçamento entre linhas,
milho, plantio direto, produtividade.
1
Professor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual de
Ponta Grossa, Av. Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900, Campus de Uvaranas, Ponta
Grossa - PR. [email protected]
2
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Estadual de Ponta Grossa.
356
Fitotecnia
Efeito da Rotação de Culturas na Produtividade de
Grãos de Milho no Sistema Plantio Direto
MATOSO, A. O.1 ANDRADE, L. H. L.1, PEDROSO, F. F.2, OTA. R. S. F.1,
ROSSI. E. R.1 e SOUZA, L. C. F. 3
O presente trabalho foi realizado na Universidade Federal da Grande
Dourados, no município de Dourados-MS, no ano agrícola de 2006/
2007, com o objetivo de avaliar o efeito da rotação de culturas na
produtividade de grãos de milho no sistema de plantio direto. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco
tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram compostos pelas
seguintes espécies semeadas antecessoras ao milho: T1- consorcio entre
aveia preta + ervilhaca peluda + nabo forrageiro/milho; T2- Girassol/
milho; T3- aveia preta + crotalária/milho; T4- crotalária/milho; T5ervilhaca peluda/milho. Foram realizadas as seguintes determinações:
Altura de plantas, diâmetro de colmo, inserção de espigas, comprimento
e diâmetro de espiga, numero de grãos por espiga, massa de 100 grãos
e Produtividade de grãos. Somente o diâmetro de colmo e a
produtividade de grãos apresentaram diferenças significativas entre os
tratamentos estudados. O tratamento quatro onde teve como cultura
antecessora ao milho a crotalária obteve as maiores produtividades e
maior diâmetro de colmo. No tratamento onde utilizou-se girassol
apresentou as menores produtividades. O menor diâmetro de colmo foi
encontrado em T1, onde as culturas antecessoras foram: aveia preta,
ervilhaca peluda e nabo forrageiro. A cultura antecessora ao milho
influência no diâmetro de colmo e na produtividade de grãos, onde os
melhores resultados foram obtidos onde se utilizou como cultura
antecessora ao milho a crotalária.
Palavras-chave: Zea mays L., cultura antecessora, produtividade.
1
Acadêmicos UFGD e bolsista Cnpq/Pbic, CP. 533, CEP 79804-970, Dourados-MS.
[email protected]
2
Acadêmica do curso de Agronomia da UFGD e bolsista Fundect.
3
Eng° Agr°, Dr., Professor da UFGD, Departamento de Ciências Agrárias.
[email protected]
357
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito de Diferentes Densidades de Plantas do Milho Hibrido AG
7010, Sobre os Componentes Produtivos, em Espaçamento
Reduzido entre Linhas nas Condições Edafoclimáticas do
Município de Itumbiara - GO
AGUIAR, P. A.¹ e LOPES, V.S²
A determinação do arranjo de plantas adequado para cada material de
plantio é uma das práticas de manejo de grande importância na
otimização do rendimento de grãos do milho. O presente trabalho teve
por objetivo avaliar a influência de diferentes arranjos de plantas (60000,
70000, 80000 e 90000 plantas/ha) em espaçamento reduzido (0,45m),
no comportamento agronômico da cultivar AG 7010, na safra de 2007/
2008. O ensaio foi implantado no campus experimental do curso de
Agronomia do ILES/ULBRA – Itumbiara – GO. Utilizou-se o
delineamento experimental de Blocos Casualizados, com cinco
repetições. A parcela experimental foi constituída de 5 linhas de 5 m de
comprimento, sendo aproveitadas as três linhas centrais. Foram
avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de inserção
de 1ª espiga e rendimentos de grãos (T/ha ). Apenas o rendimentos de
grãos foi afetado pela variação de densidade populacional de plantas.
As maiores populações de plantas (70000, 80000 e 90000 plantas/ha)
proporcionaram os maiores rendimentos de grãos, diferindo-se
estatisticamente da menor população avaliada (60000plantas/ha). O uso
de espaçamentos reduzidos proporciona maiores rendimento de grãos
nas maiores densidades populacionais.
Palavras-chave: Zea mays L., densidade populacional, espaçamento
reduzido.
¹ Professor. ILES/ULBRA, CEP 75500-000, Itumbiara-GO.. [email protected],
² Acadêmico ILES/ULBRA e bolsista ILES/ULBRA/Iniciação Cientifica.
[email protected]
358
Fitotecnia
Efeito do Arranjo Espacial na Arquitetura das Plantas de Milho
(Zea mays) na Região Oeste do Paraná
KOTZ, T. E.1 GURGACZ, F.2 GURGACZ, D.3 FEY, E. 4
PIVETTA, L.1 e FURLAN, F.1
O milho possui alta capacidade de converter carbono mineral em
compostos orgânicos, sendo assim, a interceptação da radiação
fotossinteticamente ativa pelas plantas exerce grande influência sobre
o seu desempenho. A escolha adequada do arranjo de plantas pode
aumentar a interceptação da radiação, a eficiência de seu uso e
conseqüentemente o rendimento de grãos das culturas. O objetivo do
trabalho foi avaliar o comportamento de um híbrido de milho sob
diferentes populações e espaçamento entre fileiras, no município de
Cascavel, região oeste do Paraná. O experimento foi conduzido em
uma unidade de produção agrícola, utilizando-se 4 espaçamentos (0,45;
0,60; 0,75 e 0,90 metros) e 3 populações (50.000, 60.000 e 70.000
plantas ha-1). Avaliou-se o diâmetro de colmo, altura de planta e altura
de inserção de espiga, porcentagem de plantas acamadas, índice de
espigas e produtividade. Com os resultados encontrados pode-se
verificar que o diâmetro de colmo das plantas sofre influência da
competição interespecífica e a redução do espaçamento entre fileiras
aumenta o acamamento de plantas. O aumento da população de plantas
combinado com a redução no espaçamento entre fileiras reduz o índice
de espigas.
Palavras-chave: Zea mays L., índice de espiga, espaçamento entre
fileiras, porcentagem de acamamento.
Acadêmicos curso de Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE), Rua Pernambuco, 1777, CP. 1008, Centro, 85960-000, Marechal Cândido
Rondon, PR. [email protected], [email protected],
[email protected]
2
Engº Agrônomo, [email protected].
3
Engº Agrônomo. [email protected],
4
Engº Agrônomo, Prof. Assistente Ms., UNIOESTE/Marechal Cândido Rondon – PR.
[email protected]
1
359
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Extrato Pirolenhoso na
Cultura do Milho em Condições de Campo
SILVEIRA, C.M.1; CAZETTA, J.O.2; CAZETTA, D.A.3,
AGUIRAR, A.O.4 e COSTA, A.G. 4
O extrato pirolenhoso (EP) é obtido da queima da madeira, atuando
tanto no controle de pragas como na adubação. Para produzi-lo é
necessário condensar os vapores contidos na fumaça oriunda da queima
da madeira. Desta forma, objetivando testar a contribuição do uso do
EP, foi realizado na Fazenda Experimental da FCAV/UNESP, em
Jaboticabal, um experimento de campo com 5 doses distintas de EP,
sendo adicionadas nas sementes antes do plantio, no solo e via foliar, a
fim de verificar os possíveis incrementos para os componentes de
produção do milho. Numa primeira etapa, foram avaliados a(o) massa
seca das folhas (MSF), massa seca dos colmos (MSC), peso das espigas
(P ESP), massa seca do pendão (MSP), diâmetro de colmo (DC) e altura
de plantas (AP), por meio de 5 plantas de cada tratamento. Numa
segunda etapa foram avaliados o(a) número de fileiras por espiga (NF/
E), número de grãos por fileira (NG/F), número de grãos por espiga
(NG/E), por meio de 5 espigas/tratamento e, em seguida, foram avaliadas
a área foliar estimada (AF) e a produção (PROD) de cada tratamento.
Os cinco tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, com 4
repetições. As médias obtidas foram avaliadas pelo teste de Tukey a
5%. Com experimento, concluiu-se que o uso do EP incrementou a
produtividade e seus componentes, mas este não foi significativamente
diferente.
Palavras-chave: Zea mays L.; fitormônio; ácido acético; vinagre de
madeira, vigor.
Bolsista de Doutorando (CNPq), FCAV/UNESP-Jaboticabal, CEP:14884-900,
[email protected];
2
FCAV/UNESP (Orientador - Prof.Dr.); [email protected];
3
FCAV/UNESP (bolsista doutorado CAPES); [email protected] ;
4
FCAV/UNESP, [email protected] e [email protected].
1
360
Fitotecnia
Efeito do Manejo do Solo na Cultura de Milho
Sob Cobertura de Nabo Forrageiro1
PIFFER, C.R.2, BENEZ, S.H.3 e BERTOLINI, E.V.4
O plantio direto surge como tecnologia avançada de uso do solo,
proporcionando benefícios comprovados na conservação do solo e na
economicidade quando se compara com sistemas convencionais de
cultivo. Com o objetivo de avaliar o desempenho de milho em três
sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo mínimo e
plantio direto), sob cobertura de nabo forrageiro (Raphanus sativus L.)
foi realizado este estudo. O experimento foi conduzido na Faculdade
de Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em
NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico, cultivado há nove anos com
os mesmos sistemas de manejo do solo. O experimento foi constituído
de três tratamentos com quatro repetições utilizando o delineamento
experimental de blocos ao acaso. Foram avaliadas as características
agronômicas na cultura de milho: altura de planta, altura de inserção da
primeira espiga, diâmetro do colmo, massa seca da parte aérea, massa
de mil grãos e produtividade de grãos. A cobertura de nabo forrageiro
produziu no preparo convencional, cultivo mínimo e plantio direto
6.369, 5.858 e 4.300 kg ha-1 de massa seca, respectivamente. A altura
das plantas, a altura de inserção da primeira espiga e o diâmetro dos
colmos de milho sob cobertura de nabo forrageiro não foram
influenciados pelos sistemas de manejo do solo. O preparo convencional
e o cultivo mínimo apresentaram maior massa seca da parte aérea, massa
de mil grãos e produtividade de grãos de milho sob cobertura de nabo
forrageiro, em relação ao plantio direto.
Palavras-chave: preparo do solo, Zea mays, Raphanus sativus.
Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada à Faculdade de Ciências
Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu. Projeto financiado pela CNPq.
2,4
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP - FCA, campus de Botucatu, e-mail: [email protected];
[email protected]. 3Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia
Rural da UNESP – FCA, campus de Botucatu, e-mail: [email protected].
1
361
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeito do Tratamento de Sementes com Aminoácidos e
Micronutrientes na Produtividade do Milho no Município de
Marechal Cândido Rondon – PR na safra 2006/2007
RABBERS, D.1. PEGUIN, J.R.M.1. MATEI, R.1. GHELLER, J.L.2.
ABUCARMA, V.M.3 e TSUTSUMI, C.Y.3
A utilização de aminoácidos e micronutrientes na cultura do milho é
uma realidade que torna necessária a atuação da pesquisa na avaliação
desses produtos que surgem com propostas de benefícios. O objeto do
trabalho é estudar o efeito do tratamento de sementes com aminoácidos
e micronutrientes (zinco, boro e molibdênio) no desenvolvimento do
milho. O experimento foi conduzido no delineamento experimental de
blocos casualizados com 4 tratamentos e 3 repetições. Foi utilizado o
híbrido simples 2B710 da Dow AgroSciences de ciclo precoce, com
grãos amarelos e alaranjados textura do grão semiduro. Foram utilizados
dois produtos recomendados para tratamento de sementes como fontes
de Zinco e Molibdênio, o Booster Zn Mo e o Broadacre Zinco-Moli
,ambos produzidos pela Agrichem do Brasil Ltda., e um produto a base
de aminoácidos da DAB. Foram avaliados: Altura média das plantas
(AP); Diâmetro da espiga (DE), Comprimento médio da espiga (CE);
Número médio de fileiras da espiga (NFE); Número médio de grãos
por fileira na espiga (NGFE); Massa de mil grãos (MMG) e
Produtividade (Prod). Nas condições experimentais deste experimento
podemos concluir que os tratamentos em que foram utilizados apenas o
aminoácido e as misturas dos produtos foram superiores aos demais
tratamentos para produção de grãos e para altura de plantas.
Palavras-chave: Zea mays L., zinco, boro.
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE
Mestrando de Agronomia da Unioeste
3
Docentes da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, R. Pernambuco, 1777.
CEP 85960-000. [email protected]
1
2
362
Fitotecnia
Efeito do Uso do Biorregulador Stimulate® em Tratamento de
Sementes no Desempenho das Plântulas de Milho Pipoca
ALBRECHT, A.J. P.¹, ALBRECHT, L.P.², BARBOSA, M.C.²,
INTROVINI E. P.1, RECHE D. L.¹ e BRACCINI, A.L.¹.
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comprimento de plântula,
raiz, e posteriormente, analisar suas respectivas massas fresca e seca,
de três cultivares de Milho pipoca (Zea mays) tratado com diferentes
doses do regulador de crescimento Stimulate®. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, com 5 repetições. Os
tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 3X5, sendo três
cultivares (‘ IAC 125 ’, ‘ Jade’ e ‘BRS Santa Angela’) e cinco doses do
biorregulador (0 ; 4 ; 8; 12 e 16 mL kg -1 ). Foram avaliados o
comprimento total de plântula e de raiz por meio de uma única medição
realizada ao sétimo dia do teste de desempenho de plântula, em seguida
foi verificada a massa fresca, posteriormente a desecagem das plântulas,
sua massa seca. As médias do tratamento qualitativo (cultivar) foram
comparadas pelo teste de Tukey; quanto ao tratamento quantitativo
(doses) foi aplicado o teste t, e foram ajustado modelos na regressão
polinomial. O hibrido IAC 125, em geral, apresentou melhor desempenho,
na média, quando comparado aos outros genótipos. O hibrido ´Jade` e a
variedade ‘BRS Angela’, tenderam a responder positivamente aos
incrementos nas doses de Stimulate® até determinado ponto.
Palavras-chave: Zea mays, sementes, desempenho de plântulas,
fitorregulador.
¹ UEM - Av. Colombo 5790, 87020-900, Maringá-PR, Deptº de Agronomia
² UEM - Programa de Pós-Graduação em Agronomia, email: [email protected]
363
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeitos da Adubação Nitrogenada e da Densidade de Plantio no
Rendimento de Grãos de Milho, em Sistema Plantio Direto, no
Cerrado do Sudoeste Piauiense1
CARDOSO, M.J.2, MELO, F. de B.2, RIBEIRO, Q.R.2 e LEITE, L.F.C.2
O nitrogênio é o nutriente que mais limita o desenvolvimento,
rendimento e biomassa da maioria das culturas. Esse nutriente, quando
suprido pelo solo, na maioria dos casos não é suficiente para garantir
altos rendimentos, havendo necessidade de uma contribuição externa,
desse elemento, ao sistema. A complexidade da dinâmica de nitrogênio
no sistema plantio direto e a importância econômica do manejo da
adubação nitrogenada justificam uma discussão mais ampla envolvendo
aspectos relacionados a doses de N, métodos de aplicação, densidade
de plantio e tipos de rotação de culturas. O experimento foi conduzido
na safra de 2005/2006 no período de dezembro/2005 a abril/2006 no
Condomínio Boa Esperamça, município de Baixa Grande do Ribeiro
em área de cerrado do Sudoeste piauiense. O delineamento experimental
foi o de blocos casualizados, com vinte tratamentos e quatro repetições,
dispostos em um esquema fatorial 4 (densidade de plantas) x 5 (doses
de N). As densidades de plantio foram 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 plantas m-2 e
as doses de nitrogênio, igual a 0; 50; 100; 150 e 200 kg ha-1. O milho
atingiu o máximo rendimento médio de grãos (9.664 kg ha-1) com a
dose de 141 kg de N ha-1 na densidade de plantio de 7,54 plantas ha-1.O
peso de espiga por planta aumentou com a diminuição do número de
plantas por área, enquanto o número de grãos por área apresentou
comportamento quadrático atingindo o máximo (2.606 grãos m-2) com
densidade de 7,52 plantas m-2 e dose de 152 kg de N ha-1.
Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, rendimento de grãos.
Trabalho financiado com recursos do Convênio Embrapa/Petrobrás
Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina, Piauí, e-mail:
[email protected]
1
2
364
Fitotecnia
Efeitos de Diferentes Níveis de Desfolha nos Componentes da
Produção de Plantas de Milho (Zea mays L.)
SOUZA1 , L. C. F., PEDROSO2, F. F., MORAES3, G. C.,
ANDRADE4, L. H. L. e PEREIRA1, S. B.
A cultura de milho depende diretamente da relação intrínseca estabelecida
entre a planta e o ambiente físico, com ênfase para a temperatura, luz, ventos
e disponibilidade hídrica (Palhares, 2003). Para Silva (2005) apesar de todos
os avanços tecnológicos, a cultura do milho é freqüentemente afetada por
fatores bióticos e abióticos, entre eles, o déficit hídrico, a redução da área
foliar da planta; o sombreamento ocasionado pela competição entre plantas;
e a deficiência nutricional, principalmente de nitrogênio. Desta forma, o
presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de plantas de
milho, bem como o desempenho de alguns componentes de produção, quando
submetidas a diferentes níveis de desfolha. Para a realização do experimento
foram utilizadas sementes de milho do híbrido triplo, de ciclo super precoce,
o DG 501, cuja semeadura mecânica foi realizada no dia 14 de setembro de
2007, com espaçamento entre linhas de 0,9 m, densidade de 5,5 plantas por
metro linear e população final de aproximadamente 60.000 plantas ha-1. A
adubação de base foi de 300 kg ha-1 da fórmula 8-20-20, com aplicação de
70 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura, quando a planta apresentava seis
folhas desenvolvidas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados, com oito tratamentos que corresponderam ao desfolhamento
das plantas de milho: T1- ausência de desfolha (planta com 100% das folhas); T2desfolha do terço superior das plantas; T3- desfolha do terço médio das plantas;
T4- desfolha do terço inferior das plantas; T5- desfolha do terço superior e terço
médio das plantas; T6- desfolha do terço superior e terço inferior das plantas; T7desfolha do terço médio e terço inferior das plantas; T8- desfolha total da planta.
Os tratamentos de desfolha das plantas foram realizados no pleno florescimento
masculino (estádio do pendão), retirando toda a lâmina foliar, deixando apenas a
bainha no inserida no colmo. Cada parcela experimental correspondeu a 4 linhas
com 5 metros de comprimento, totalizando 15 m2. Para a avaliação do acúmulo de
massa seca no colmo, o delineamento experimental foi em blocos casualizados,
com os tratamentos arranjados em fatorial 8 x 6, que correspondeu aos oitos
tratamentos de desfolhas das plantas e seis épocas de amostragem de plantas
(sendo a primeira coleta no dia da desfolha, e as demais aos 10, 14, 27, 43 e 58 dias
após a desfolha, respectivamente).
Palavras-chave: Zea mays L., desfolha, matéria seca, peso do colmo,
enchimento de grãos.
Professor da UFGD, Caixa Postal - 322 CEP: 79.825-070 Dourados, MS. [email protected],
[email protected] 2, 3, 4 Acadêmicos do curso de agronomia UFGD. 2 [email protected]
[email protected] [email protected]
1,5
365
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeitos de Phytogard® Mn e Starter® Mn no Desempenho e
Produtividade do Milho
FANCELLI, A. L.1, SILVA JÚNIOR, V.L.R.2 e SAKAMOTO, R.L.2
O uso indiscriminado de defensivos químicos, como forma de controlar
doenças, tem provocado a seleção de novas raças de patógenos, mais
agressivas, aumentando as perdas e os custos na produção. Alternativas
mais racionais para um adequado programa de manejo de doenças
tornam-se prementes. Os nutrientes, direta ou indiretamente, estão
envolvidos nas estratégias de defesa vegetal. Fertilizantes contendo
fosfito evidenciam ação direta (curativa) e indireta (preventiva) sobre
as doenças de plantas. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar
a eficiência de fertilizantes foliares no desempenho produtivo de plantas
de milho e o papel destes na redução da incidência de doenças no referido
cereal. O experimento foi conduzido na área experimental da ESALQ/
USP, com o híbrido Pioneer 30F90. Os fertilizantes foliares estudados
foram o Phytogard® Mn e o Starter® Mn, da Stoller do Brasil. O
delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 9
tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros avaliados foram: incidência de
ferrugem comum (Puccinia sorghi) e de mancha de diplodia (Stenocarpella
macrospora), número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira,
massa de 100 grãos e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos
ao teste F, e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de
Tukey. A análise dos resultados evidenciou que o uso conjunto de
Phytogard® Mn e Starter® Mn propicia maior proteção às plantas, com
reduções significativas na incidência de mancha de diplodia, bem como
contribui para o aumento da produtividade da cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays L.,.biorreguladores,
1
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal,
Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. [email protected]
2
ESALQ/USP
366
Fitotecnia
Efeitos do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de Plantio
na Performance de Milho sob Irrigação
CARDOSO, M.J1; CARVALHO, W.L.de C.2; RIBEIRO, V.Q.3;
MELO, F. de B. e ANDRADE JÚNIOR, A.S. de
Um experimento foi conduzido no município de Teresina, PI, sob regime
irrigado, no ano de 2007, com o objetivo de avaliar o comportamento
produtivo do milho em diferentes espaçamentos entre fileiras (40 cm,
60 cm e 80 cm) e densidades de plantas (2,5; 5,0; 7,5 e 10 plantas m2).
O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema
fatorial 3 x 4, com cinco repetições. O número de espiga por área
aumentou linearmente com o incremento da densidade de plantio e
ocorreu o inverso para o componente peso de espiga por planta, o que
mostra a presença mais forte da competição intra-específica das plantas
de milho.Efeito quadrático foi observado para o componente número
de grãos por área com o máximo de 2.262 grãos m-2 com uma densidade
de plantio de 7,26 plantas m -2.Comportamentos similares foram
observados para o rendimento de grãos e a eficiência do uso da água,
onde os valores máximos observados foram, respectivamente, 7.311
kg ha-1(7,27 plantas m-2) e 12,86 kg ha-1 mm-1(7,29 plantas m-2).
Palavras-chave: Zea mays, rendimento de grãos, população de plantas.
1
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina, PI.
[email protected]
2
Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44, CEP 49025-040, Aracaju, SE.
367
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Efeitos do Stimulate® e Cellerate® nos Componentes da Produção
e Produtividade da Cultura do Milho
FANCELLI, A. L.1, SILVA JÚNIOR, V.L.R. 2, SAKAMOTO, R.L. 2,
MIACHON, L.P. 2, MACHADO, R.S.2 e RIBEIRO, A.P.P. 2
No Brasil, a média de produtividade da cultura do milho encontra-se
próxima a 3.000 kg ha-1, muito abaixo daquela que poderia ser alcançada
mediante a adoção de tecnologia apropriada. Desta forma, torna-se
estratégico o emprego de novas estratégias de manejo, como os
biorreguladores, os quais têm despertado grande interesse por parte
dos produtores quanto ao seu potencial de estímulo de aumento de
produtividade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência
do uso do biorregulador Stimulate®, de forma individual, ou associado
ao fertilizante foliar Cellerate® no desempenho da cultura do milho. O
experimento foi realizado em área experimental da ESALQ/USP, com
o híbrido Pioneer 30F90. O delineamento experimental adotado foi o
de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repetições. Os parâmetros
avaliados foram: número de fileiras por espiga, número de grãos por
fileira, massa de 1000 grãos e produtividade. Os resultados obtidos
foram submetidos ao teste F e, em seguida, as médias dos tratamentos
foram comparadas pelo teste de Tukey. A análise dos resultados
evidenciou que o uso de Cellerate® e Stimulate®, via tratamento de
sementes e pulverizações foliares, contribui significativamente para a
melhoria da produtividade do milho, quando comparado ao tratamento
testemunha, caracterizado pela ausência dos produtos citados. A maior
produtividade foi proporcionada pela aplicação conjunta de Cellerate®
e Stimulate®, no estádio V4 (emissão plena da quarta folha).
Palavras-chave: Zea mays L., biorreguladores.
1
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Departamento de Produção Vegetal,
Av. Pádua Dias 11, CP. 09, CEP 13418-900, Piracicaba-SP. [email protected]
2
ESALQ/USP
368
Fitotecnia
Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados
nas Sementes e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho1
COELHO, A. M.2
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de produtos
compostos de aminoácidos, aplicados via sementes e em pulverização
foliar, no desenvolvimento e produtividade do milho safrinha. Um
experimento foi conduzido no município de Sete Lagoas, MG, em um
Latossolo Vermelho, textura muito argilosa, em sistema de plantio direto.
Foram utilizadas 4 fontes de aminoácidos: Aminol Forte, aplicado nas
sementes na dose de 2ml/kg; Humiforte, Fosnutren e Kadostim, aplicados
em pulverização foliar na dose de 1,0 l/ha, nos estádios de 4, 7 e 10 folhas.
Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com 6
tratamentos e 4 repetições. Nos tratamentos com aplicação de Aminol Forte
nas sementes e testemunha, a avaliou-se a velocidade de emergência. Para
verificar possíveis diferenças no desenvolvimento do sistema radicular do
milho, mini trincheiras foram abertas no perfil do solo. Por ocasião do
florescimento, foram coletadas amostras de folhas para avaliação do estado
nutricional do milho, sendo também determinado o diâmetro do colmo.
Na colheita, estande, altura de plantas, matéria seca de plantas e
componentes de rendimento de grãos foram avaliados. O tratamento de
sementes com o aminoácido Aminol Forte, proporcionou, em relação ao
tratamento controle, maior velocidade de emergência, maior crescimento
do sistema radicular e aumento na produtividade de grãos de 14 % (860
kg/ha). As aplicações foliares dos aminoácidos Humiforte, Fosnutren e
Kadostim, nos estádios de desenvolvimento vegetativo de 4, 7 e 10 folhas,
apresentaram efeitos similares e significativos na produtividade do milho.
Comparado ao tratamento controle, a aplicação foliar desses aminoácidos
proporcionou um aumento médio de 22 % (1.500 kg/ha) na produtividade
de grãos de milho.
Palavras-chave: Zea mays L., safrinha, bioestimulantes, tratamento de
sementes, adubação foliar.
Parcialmente financiado pela Sul Óxidos Industria e Comércio Ltda
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG. CP
151. [email protected]
1
2
369
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Eficiência da Inoculação das Sementes
com Azospirillum spp. na Cultura do Milho
BRACCINI, A.L.1, ÁVILA, M.R.1, ALBRECHT, L.P.1,
CATO, S.C2 e BARBOSA, M.C.1
Resultados experimentais têm indicado que há aumento na produtividade
de algumas gramíneas com a inoculação das sementes com bactérias
do gênero Azospirillum. Diante do exposto, o objetivo do presente
trabalho foi avaliar a eficiência da inoculação das sementes com
Azospirillum spp. na cultura do milho. Para tanto, o híbrido triplo de
milho CD 304 foi semeado no dia 14/10/2007 e submetido aos seguintes
tratamentos: 1- Testemunha sem nitrogênio e sem Azospirillum spp.; 2Tratamento com a dose de nitrogênio recomendada para a cultura; 3Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomendada para a
cultura; 4- Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomendada
para cultura e inoculação das sementes com Azospirillum spp. turfoso e
5- Tratamento com metade da dose de nitrogênio recomenda para a
cultura e inoculação das sementes com Azospirillum spp. líquido. Os
resultados obtidos permitiram concluir que os tratamentos de inoculação
das sementes de milho com Azospirillum spp. na formulação líquida e
turfosa promoveram aumentos no rendimento de grãos do milho da
ordem de 36,25 e 31,45%, respectivamente, em comparação com a
testemunha. A utilização de ½ dose de nitrogênio em semeadura,
associada a inoculação das sementes de milho com Azospirillum spp.,
tanto na formulação líquida quanto na turfosa, nas dosagens de 200 mL
ou 200 g de inoculante para cada 60.000 sementes mostrou-se viável
agronomicamente. A inoculação das sementes de milho com
Azospirillum spp. promoveu aumento significativo na altura das plantas
e na massa de mil sementes da cultura.
Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, bactérias diazotróficas,
produtividade.
Professor, UEM, Av. Colombo, 5790, CEP 87020-900, Maringá-PR.
[email protected], 2Pesquisador, Stoller do Brasil Ltda., CP. 55, CEP 13150-000,
Cosmópolis-SP. [email protected]
1
370
Fitotecnia
Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes
Fosfatados sobre o Desempenho Produtivo na Cultura do Milho
FRIGERI, T.1, SCHEER, O.2, CAZETTA, D.A.1,
FORNASIERI FILHO, D.3 e BARBOSA, J.C.4
A adubação é reconhecidamente o fator que mais afeta a produtividade
e a sustentabilidade da produção da cultura do milho. Dentre os
nutrientes presentes nos fertilizantes, talvez o fósforo se constitua um
dos mais limitantes para a cultura. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a influência de diferentes fontes e doses de fósforo nos
componentes produtivos na cultura do milho em solo com baixo teor
do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/2008 junto
a Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP.
Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo representadas por
MAP (Fosfato monoamônico) e SS (Superfosfato simples) cada qual
em quatro doses (27, 54, 81 e 108 kg de P2O5 ha-1), aplicados no sulco
de semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram
avaliadas a produtividade e características relacionadas as desempenho
produtivo como massa de 100 grãos, número de fileiras de grãos, número
de grãos em cada fileira, número de grãos por espiga e a eficiência
agronômica de uso do fósforo. Pôde-se verificar que o MAP apresentou
massa de 100 grãos, produtividade de grãos e eficiência agronômica
de uso do fósforo superior ao do SS. O incremento na adubação fosfatada
interferiu de forma quadrática no número de grãos por fileira e linear
positiva na massa de 100 grãos e na produtividade do milho. Quanto à
eficiência agronômica do uso do fósforo, esta apresentou redução na
produção de grãos por unidade de fósforo absorvido, com o incremento
na dose do nutriente fornecido ao solo.
Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, produtividade, componentes
produtivos
Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Prof. Titular Depto de Ciências Exatas- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.
1
371
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Eficiência da Utilização de Fontes e de Doses de Fertilizantes
Fosfatados sobre o Desenvolvimento de Plantas de Milho
FRIGERI, T.1, SCHEER, O.2, CAZETTA, D.A.1,
FORNASIERI FILHO, D.3 e BARBOSA, J.C.4
A planta de milho é uma das espécies vegetais mais eficientes na
conversão de energia radiante em produção de biomassa. Entretanto,
no Brasil, a produtividade média observada é baixa, e entre os fatores
responsáveis citam-se baixos teores de nutrientes presentes no solo e
ao uso e manejo inadequado desses nutrientes. O fósforo é crucial no
metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na
transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. O
presente trabalho teve por objetivo avaliar o a influencia de diferentes
fontes e doses de fósforo nas características do desenvolvimento das
plantas da cultura do milho em um solo com baixo teor do nutriente. Os
trabalhos foram conduzidos na safra 2007/2008 na Fazenda de Ensino
e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos
constaram de duas fontes de fósforo, representadas por MAP (Fosfato
monoamônico) e por SS (Superfosfato simples) cada qual em quatro
doses (27, 54, 81 e 108 kg de P 2O5 ha -1), aplicados no sulco de
semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram
avaliadas a produtividade e características relacionadas ao
desenvolvimento da planta: altura da planta, altura de inserção da
primeira espiga, diâmetro do colmo, rendimento de matéria seca na
parte aérea nos estádios V10, V18, R1, R3 e R6 e índice de colheita
(I.C.). Através dos resultados obtidos pôde-se verificar que as fontes
fosfatadas utilizadas apresentaram comportamento similar. Com relação
ao rendimento de matéria seca verificou-se uma tendência de aumento
com o incremento das doses de fósforo.
Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, características da planta, matéria seca
1
Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Prof. Titular Depto de Ciências Exatas- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.
372
Fitotecnia
Eficiência de Herbicidas Pós-emergentes no Controle de Plantas
Daninhas e Seletividade, na Cultura do Milho (Zea mays L.)
CUNHA, R.C.V. 1; FREITAS, I.L.de J.2; FREITAS, S.P.1; FREITAS
JÚNIOR, S. P.2, HUZIWARA, E1, ARAUJO, V.S.1 e ALTOÉ, J.A.1.
O controle de plantas daninhas é um dos aspectos de maior importância,
que podem causar perdas acentuadas na produtividade do milho,
variando de 10% a 84%, quando não manejadas adequadamente. Este
trabalho, realizado em campo, no sistema convencional, no delineamento
de blocos casualisados, num esquema fatorial 5 x 5, constituído de 5
manejos: capinado; sem capina; tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de
óleo mineral); foramsulfuron+iodosulfuron (45,0+3,0 g.ha-1 + espalhante
adesivo Hoenfix ), mesotrione (192 g.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral), e
cinco híbridos: híbridos BRS 2110 EMBRAPA, AGROCERES 1051,
BAYER 4454, UENF 506-8 e BAYER 206. Foram avaliadas as seguintes
características: fitotoxidez; controle de plantas daninhas; número de
espigas, número de espigas doentes e produtividade. De acordo com os
resultados obtidos, os herbicidas tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de
óleo mineral); foramsulfuron+iodosulfuron (45,0+3,0g.ha-1 + espalhante
adesivo Hoenfix ), mesotrione (192g.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral) foram
seletivos aos híbridos BRS 2110 EMBRAPA, AGROCERES 1051,
BAYER 4454, UENF 506-8 e BAYER 206. O híbrido que obteve maior
produtividade foi o BAYER 206 no manejo com nicosulfuron + atrazine.
O herbicida que proporcionou maior controle e menor fitotoxidez foi o
tembotrione (240 mL.ha-1 + 0,5 % de óleo mineral). Os sintomas de
fitotoxidade provocado pelos herbicidas desapareceram até os 20 DAA.
Palavras-chave: plantas daninhas, controle químico, fitotoxidez, manejo
de herbicida.
1
Laboratório de Fitotecnia , Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,
Av. Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes,
RJ. e-mails: [email protected], silvé[email protected], [email protected] e
[email protected]
2
Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal [email protected]
[email protected]
373
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Eficiência de Uso do Nitrogênio na Cultura do Milho
em Sistema Plantio Direto
SCHEER, O.1, CAZETTA, D. A.2; FRIGERI, T.2; SILVEIRA, C. M. da2,
NOGUEIRA, J. G. A.3 e FORNASIERI FILHO, D.4
O N é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho,
exercendo maior influência na produtividade de grãos, além de ser o
que mais onera o custo de produção. Assim, o trabalho foi desenvolvido
no ano agrícola 2006/2007 em Itápolis –SP e nos anos agrícolas 2006/
2007 e 2007/2008 em Jaboticabal - SP, com o objetivo de avaliar a
influência de épocas de aplicação do N sobre as características
agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado
foi o de blocos ao acaso, constituídos por vinte e duas épocas de
aplicação de N, com quatro repetições. Cada parcela foi representada
por oito linhas, com 6,0 m de comprimento, considerando-se como área
útil as quatro linhas centrais, desprezando-se um metro em ambas as
extremidades. Durante a condução do experimento foram avaliados os
seguintes componentes produtivos: Eficiência agronômica do uso do
N, Eficiência agrofisiologica, teor de proteína nos grãos e exportação
de N pelos grãos. Em Itápolis, a aplicação de N em cobertura no estádio
de 4 a 5 folhas possibilitou a maior eficiência agronômica de N aplicado;
em Jaboticabal, num Latossolo eutrófico, a aplicação de N total na
semeadura ou no estádio de 4 a 5 folhas, ou mesmo parcelando nesta
duas épocas, possibilitou maior produção de grãos por kg de N utilizado.
A ausência de utilização de N possibilitou a obtenção de grãos com
menor teor de proteína e reduzida exportação de nitrogênio.
Palavras-chave: Zea mays L., época de aplicação, eficiência agronômica,
eficiência agrofisiológica.
Mestrando – [email protected];
[email protected], [email protected] - [email protected]
3
Acadêmico do curso de agronomia;
4
Prof. Dr. – [email protected] - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
FCAV/UNESP. CEP 148701-000, Jaboticabal-SP.
1
2
374
Fitotecnia
Eficiência Nutricional e de Aproveitamento do Nitrogênio por
Diferentes Cultivares de Milho
VON PINHO, R.G.1; CARVALHO, R.P.2;
VON PINHO I.V. 3 e SANTOS, L.S.D. 3
O desenvolvimento de cultivares eficientes no uso de nitrogênio é uma
estratégia eficaz para reduzir custos de produção e minimizar a
dependência de insumos agrícolas. O objetivo do trabalho foi avaliar
diversos índices de eficiência de utilização e de aproveitamento de N
em diferentes cultivares de milho, submetidas a doses contrastantes de
N. O experimento foi conduzido em área experiemental da UFLA na
safra agrícola 2006/07. Partes aéreas de quatro plantas por parcela foram
colhidas e separadas em grãos e parte aérea total. Foi avaliada a
produtividade das cultivares e a partir dos dados de matéria seca e de
acúmulo de N, foram calculados os índices de eficiência de utilização
de N (EUN), de recuperação do N aplicado (RAN), a eficiência
agronômica do N aplicado (EA), a eficiência fisiológica (EF) e a
eficiência na produção de grãos (IG). Apenas para a EF não foi
constatada diferença significativa entre as cultivares. Foi verificada uma
dependência entre os efeitos dos fatores cultivares e doses para a variável
resposta produtividade. Com relação às variáveis EA e EUN foi
constatada pelo menos uma diferença significativa entre os tratamentos,
sendo que a cultivar GNZ2004 apresentou a maior EA. As cultivares
GNZ2004 e DKB789 tiveram o melhor desempenho para o IG. Para o
fator RAN verificou-se que as cultivares GNZ2004, AG5020, 30F53,
DKB390 e BM2202 foram superiores às demais. Conclui-se que existe
variabilidade genética entre cultivares para eficiência de absorção e
utilização de N e que a produção de grãos foi um bom parâmetro para a
avaliação desse caráter na cultura do milho.
Palavras-chave: absorção de nutrientes, eficiência agronômica.
Professor Associado do Departamento de Agricultura, Universidade - UFLA, CP. 3037,
CEP 37200-000, Lavras-MG, [email protected]
2
Pós-Graduando em Fitotecnia/UFLA, [email protected]
3
Estudantes de graduação/UFLA, [email protected]; [email protected];
1
375
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Épocas de Adubação e Sistema de Manejo do
Solo na Cultura do Milho
BERTOLINI, E.V.1, GAMERO, C.A.2 e PIFFER, C.R.3
A adubação de pré-semeadura do milho tem despertado grande interesse
porque, além de evitar a imobilização temporária do N do fertilizante,
apresenta algumas vantagens operacionais, como maior flexibilidade
no período de execução da semeadura. Com o objetivo de avaliar o
desempenho da cultura do milho (Zea mays L.) com adubação de présemeadura em dois sistemas de manejo do solo foi realizado este estudo.
O experimento foi conduzido na safra de 2003/2004, na Faculdade de
Ciências Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu-SP, em
NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico. O sistema de plantio direto
foi instalado na área experimental a partir de 2000, com rotação soja e
milho no verão e pousio no inverno. O experimento foi constituído por
quatro tratamentos, sendo a combinação de dois sistemas de manejo do
solo (plantio direto e preparo reduzido por meio de escarificação) e
duas épocas de adubação (adubação de pré-semeadura, sendo os
fertilizantes distribuídos na superfície do solo em área total, 22 dias
antes da semeadura do milho e adubação realizada simultaneamente
com a operação de semeadura do milho, sendo os fertilizantes
distribuídos em linha e incorporados ao solo). O delineamento
experimental utilizado foi de blocos ao acaso com parcelas subdivididas
e quatro repetições. Os sistemas de manejo do solo e as épocas de
adubação não influenciaram o diâmetro do colmo; altura de plantas e
de inserção da primeira espiga; massa seca de plantas; população final
de plantas; índice de espiga; massa de 1.000 grãos e produtividade.
Palavras-chave: adubação de pré-semeadura, plantio direto, preparo
reduzido, Zea mays.
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP - FCA, bolsista CNPq, [email protected], [email protected].
2
Prof. Dr. Titular do Depto de Engenharia Rural da UNESP – FCA, [email protected].
1,3
376
Fitotecnia
Épocas de Dessecação da Pastagem de Aveia e Azevém
Manejadas em Diferentes Alturas de Pastejo para a Implantação
da Cultura de Milho
ALVES, S.J.1, SHIOGA, P. S.2, RICCE, W.S.3 e ALVES, R. M. L. 4
O objetivo do trabalho foi avaliar a época de dessecação da pastagem
de aveia + azevém pastejada em diferentes alturas na produtividade de
grãos de milho e em seus componentes de rendimento. O experimento
foi conduzido em área de integração lavoura-pecuária em Campo
Mourão – PR. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com
duas repetições, em esquema fatorial 4x4 envolvendo quatro alturas de
pastejo de inverno (7, 14, 21 e 28 cm) e quatro épocas de dessecação
(30, 20 10 e 0 dias antes da semeadura (DAS)). Foram avaliados: a
quantidade de matéria seca de cobertura morta sobre o solo no dia da
semeadura, a população de plantas/ha, a altura de plantas, a altura das
espigas, o índice de espigamento e a produtividade (kg/ha). Conclui-se
que as épocas de dessecação estudadas para as diferentes alturas de
pastejo de inverno não influem nos componentes da cultura do milho e
tão pouco na produtividade, porém tendo importância para a quantidade
de palhada remanescente para a semeadura.
Palavras-chave: Zea mays L., integração lavoura-pecuária, plantio direto,
alturas de pastejo, sistema de produção.
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. [email protected]
2
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR
3
Pesquisador, Agroconsult Ltda, [email protected]
4
Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., [email protected].
1
377
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Espaçamento e Densidade de Semeadura do Sorgo Granífero no
Semi-Árido de Minas Gerais
ALBUQUERQUE, C.J.B.1; VON PINHO, R.G.2; RODRIGUES, J.A.S.3;
BRANT, R.S.4; ROCHA, G.R.5 e JARDIM, R.R6.
Para se determinar a população ideal de plantas numa determinada área,
deve-se levar em consideração uma série de aspectos, como fertilidade
do solo, genótipo utilizado e regularidade de ocorrência de chuvas.
Objetivou-se com a este trabalho avaliar a influência do espaçamento
entre fileiras e a densidade de semeadura do sorgo granífero no
município de Jaíba, Norte do estado de Minas Gerais. Foram conduzidos
experimentos em dois anos agrícolas utilizando quatro cultivares de
sorgo granífero nas densidades de 100, 140 e 180 mil plantas por hectare
e espaçamentos de 0,50, 0,70 e 0,90 metros. Cada experimento foi
conduzido sob o delineamento experimental de blocos casualizados,
em esquema fatorial 4 x 3 x 3, com três repetições. A redução no
espaçamento entre fileiras proporcionou maiores produtividades
independente da cultivar e da densidade de semeadura. A produção de
grãos e a altura das plantas foram influenciadas pelas cultivares e pela
interação cultivares x anos evidenciando a importância das condições
climáticas prevalecentes no ano agrícola considerado. A cultivar BRS
310 apresentou a maior produtividade na safra 2006/07. No ano 2007/
2008 as cultivares BRS 310, 1G220 e EXP 992045 foram as de maior
produtividade. Para todas as cultivares, as densidades de 100 mil, 140
mil e 180 mil plantas.ha-1 não influenciaram a produção de grãos e a
altura das plantas.
Palavras-chave: Sorghum bicolor L., arranjamento de plantas, semiárido.
1
Pesquisador, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12,
CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected]
1
Professor associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected]
3
Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA,
[email protected]
4
Pesquisadora, bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros.
[email protected]
5,6
Estagiários Bolsistas FAPEMIG inciação científica
378
Fitotecnia
Espaçamento, Densidade e Manejo da Adubação Nitrogenada na
Cultura do Milho, em Condição de Baixa Altitude
TORRES, J. P.1, TERABE, T. T.2, FREITAS, R. J. de2,
HOSHINO H. A.2, MOYA, L. T.2 e MELLO, P. F. de2
O milho apresenta alta sensibilidade às interações genótipo ambiente e
às variações na densidade de plantas. Mais nitrogênio na semeadura
tem sido preconizado para condições de baixa altitude. A antecipação
do nitrogênio de cobertura, inclusive todo na semeadura, tem sido
positiva em algumas situações. Este trabalho teve como objetivo
comparar duas populações de um híbrido simples comercial, sob
diferentes espaçamentos e formas de manejo para a adubação
nitrogenada, sob condição de baixa altitude. O experimento foi
conduzido no município de Bandeirantes, PR, sendo composto de dois
espaçamentos entre linhas, 0,45 m e 0,90 m, com a mesma adubação de
base e quatro tipos de manejo do que seria a adubação nitrogenada de
cobertura: a lanço no estádio V8; na semeadura juntamente com a
adubação de base; a lanço no estádio V4 e incorporada no estádio V4.
Os resultados foram baseados nas populações de plantas obtidas no
momento da colheita, sendo em média 68.068 e 53.714 plantas/ha,
respectivamente, para os espaçamentos de 0,45 m e 0,90 m. O
espaçamento de 0,45 m entrelinhas apresentou melhor rendimento em
função do maior número de plantas por área, refletindo maior número
de espigas/ha e não em função de maior produção por planta. O manejo
do nitrogênio todo na semeadura reduziu a taxa de sobrevivência das
plantas, reduzindo a população de espigas/ha e consequentemente o
rendimento. Em cobertura não houve diferença entre as aplicações a
lanço nos estádios V4 e V8 e incorporado no estádio V4. Em que pese
as dificuldades de posição geográfica, especialmente altitude, foi
possível produzir patamares de 12.500 kg/ha de grãos (500 sc/alqueire).
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento, população de plantas,
manejo do nitrogênio, baixa altitude.
Docente UENP/FALM, Bandeirantes-PR. Br 369, Km 54, CP 261, CEP 86360000,
[email protected] ;
2
Acadêmicos do Curso de Agronomia da UENP/FFALM
1
379
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Estado Nutricional e Produtividade do Híbrido de Milho
BRS1030 Submetido a Doses e Parcelamentos de Nitrogênio no
Agreste Sergipano em 2007
ANJOS, J. L.1, SOBRAL, L. F.1, CARVALHO, H.W.L.1 ,
BARRETO, A. C.1, GOMES, J. B. V.1 e OLIVEIRA, I. R.de 1
O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de seis doses e três
parcelamentos de nitrogênio no estado nutricional e produtividade do
híbrido BRS 1030. O experimento realizado em Simão Dias em 2007,
em Chernossolo Ebânico textura argilosa e de alta fertilidade.O
delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições em esquema
de parcela subdividida, nas parcelas, seis doses de N (0;60;90;120;150
e 180 kg ha-1), nas sub parcelas, três formas de parcelamento. Observase a formação de curva quadrática de resposta da produtividade do
híbrido de milho BRS 1030, em função das doses crescentes de
nitrogênio aplicadas no solo.Verifica-se que o ponto teórico de maior
produtividade corresponde à dose de 141,4 kg ha -1 de N, ao derivar a
equação.As formas de parcelamentos da aplicação do nitrogênio no
solo não influenciaram significativamente nos teores foliares e na
produtividade do híbrido de milho. Na dosagem de 90 kg de N ha -1 os
teores foliares do N e macronurientes estão adequados no Chernossolo.
Na Zona Agreste de Sergipe, a aplicação de dose de nitrogênio em torno
de 90 kg ha –1, parcelada somente uma vez, após 30 dias do plantio, é
suficiente para o adequado estado nutricional da planta com nitrogênio
e resulta em boa produtividade.
Palavras-chave: épocas de cobertura, Zea mays L, fertilizante
nitrogenado, Agreste nordestino
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, [email protected] , [email protected]
1
380
Fitotecnia
Estudo da Cultura de Milho Sob Cobertura de Nabiça em
Diferentes Sistemas de Manejo do Solo1
PIFFER, C.R.2, BENEZ, S.H.3 e BERTOLINI, E.V.4
A Nabiça (Raphanus raphanistrum L.) vem sendo estudada como
tentativa de cobertura do solo em áreas de plantio direto apresentando
características agronômicas de grande interesse como rápido
crescimento, tolerância ao déficit hídrico, produção de biomassa e
ciclagem de nutrientes. O presente trabalho teve como finalidade avaliar
o desempenho de milho em três sistemas de manejo do solo (preparo
convencional, cultivo mínimo e plantio direto), sob cobertura de nabiça.
O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agronômicas
da UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de
manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com
quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao
acaso. A cobertura de nabiça produziu no preparo convencional, cultivo
mínimo e plantio direto 4.609, 4.312 e 3.615 kg ha-1 de massa seca,
respectivamente. O preparo convencional resultou em maior altura de
plantas de milho, em relação ao plantio direto. A altura de inserção da
primeira espiga e o diâmetro dos colmos das plantas de milho, não
foram influenciados pelos sistemas de manejo do solo. O preparo
convencional e o cultivo mínimo apresentaram maior massa de mil grãos.
A massa seca da parte aérea e a produtividade de milho foram maiores
no cultivo mínimo, menores no plantio direto e intermediárias no preparo
convencional.
Palavras-chave: preparo do solo, Zea mays, Raphanus raphanistrum.
Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada à Faculdade de Ciências
Agronômicas da UNESP, campus de Botucatu. Projeto financiado pela CNPq.
2,4
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Energia na Agricultura)
da UNESP – FCA. e-mail: [email protected]; [email protected].
3
Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP – FCA,
campus de Botucatu, e-mail: [email protected].
1
381
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Estudo de Diferentes Densidades de Semeadura do Milho
SUEKANE, R.1, BERNARDI, M. R.1, KODAMA, C.1,
MARTINS, R. R.1, UENO, R. F.1, FENGLER, G. W.1,
MATTE, L. C.1, MORAES, G. C.1 e PEREIRA, S. B.2
O milho é a espécie de importância agrícola que apresenta maior
potencial de utilização da radiação solar para conversão do carbono
mineral em carbono orgânico, para posterior acúmulo nos grãos (Slaffer
& Otegui, 2000). Além de fatores genéticos, a produtividade de uma
cultura depende das condições de solo e de clima, particularmente da
radiação solar (Melges et al, 1989). O trabalho foi realizado na safra
2007/2008 na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade
Federal da Grande Dourados (UFGD), localizado no município de
Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul. O delineamento
experimental foi o de blocos ao acaso, com 5 tratamentos, representados
pelas diferentes densidades de semeadura, e quatro repetições. Com
base nos dados acima descritos podemos observar que apesar da
diminuição em alguns componentes de produção, é possível se ter
incremento da produtividade via aumento da densidade, isto nas
condições estudadas, ou seja, sem limitações hídricas e nutricionais,
sendo desta maneira uma prática que pode ser adotada pelos produtores
de milho em sistemas irrigados, por exemplo.
Palavras-chave: produtividade, população de plantas, competição intraespecífica.
1
2
Acadêmicos da UFGD, CP. 533 CEP 79.804-970, Dourados-MS. [email protected]
Bolsista do DCR/CNPq. [email protected]
382
Fitotecnia
Evolução das Cultivares de Milho no Brasil
CRUZ, J.C.1, PEREIRA FILHO, I.A.1 e QUEIROZ, L.R2
Para toda cultivar lançada, uma série de informações são fornecidas
pela Empresa que a comercializa, de forma que os agricultores possam
explorar ao máximo seu potencial produtivo. Com o objetivo de melhor
informar aos produtores e técnicos que trabalham com a cultura do
milho, à partir da safra 2000/2001, foram levantados a relação das
cultivares presentes no mercados e suas características. Verifica-se que
tem havido um crescente aumento do percentual de híbridos simples
no mercado e redução nos híbridos triplos. O número de híbridos duplos
tem permanecido relativamente constante, com ligeira redução nas duas
últimas safras e o número de variedades tem reduzido. Não se tem
verificado grande variação nos ciclos das cultivares de milho no
mercado, embora a predominância das cultivares precoces sobre as
demais tenha se consolidado nos últimos anos. Verifica-se que nas safras
consideradas, sempre houve um predomínio de cultivares com grãos
semiduros ou duros, entretanto, nas quatro últimas safras, a percentagem
de cultivares com os grãos semiduros foi maior do que as cultivares
com grãos duros. Com relação à cor do grãos, observa-se pequena
variação na variação das cores de grãos ao longo do anos, predominando
no mercado, cultivares de grãos alaranjados ou laranja, variando de
cerca de 56,8% a 65,2%. Desta forma, observa-se que predomina no
mercado brasileiro, híbridos simples, precoces e de grãos semiduros e
de coloração alaranjada ou laranja. Verifica-se ainda, aumento de
cultivares, geralmente híbridos triplos e simples recomendados com
maior densidade de plantio.
Palavras-chave: Zea mays L., ciclo, densidade de plantio, textura de
grãos, cor de grãos.
1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo. Caixa Postal 151 CEP. 35.701-970. Sete Lagoas,
MG. E-mail: [email protected]
2
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, [email protected],
383
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Fenotipagem de Milho para Tolerância a Seca, em Teresina, PI
BASTOS, E. A.1, CARDOSO, M.J.1, SILVA, E.M.2, NASCIMENTO, S. P.2,
GOMIDE, R.L.3, TEXEIRA, F. F.3 e SILVA, A.R 3
A deficiência hídrica é condição comum em várias regiões do país,
sendo responsável pela redução da produção em diversas culturas de
interesse econômico. Seleção de cultivares de espécies de plantas com
considerável tolerância ou resistência para deficiência hídrica tem sido
considerado um meio econômico e eficiente em áreas sujeitas a seca
quando são utilizadas práticas de manejo apropriadas para reduzir as
perdas de água. Dessa forma, desenvolveu-se este trabalho, objetivando
identificar materiais tolerantes ao estresse hídrico. Os experimentos
foram conduzidos no período de setembro a dezembro de 2007 na
Embrapa Meio-Norte, em Teresina, PI. A irrigação foi feita por aspersão
convencional. Dois ensaios foram conduzidos, um com irrigação plena
e outro sob deficiência hídrica durante as fases de pré-floração até o
início de enchimento de grãos. Em cada ensaio foram avaliados 64
genótipos de milho. O número de espiga e peso de espiga foram
severamente afetados pela deficiência hídrica. A produtividade média
de grãos do milho sob estresse hídrico (400 kg ha-1) foi 11,3 vezes
inferior ao milho sob irrigação plena (4.531 kg ha-1). Sob deficiência
hídrica 24 genótipos se destacaram com produtividade de grãos maior
que a média do ensaio e seis se sobressaíram com produtividade de
grãos maior que 1.200 kg ha-1.
Palavras-chave: Zea mays, estresse hídrico, balanço hídrico,
produtividade de grãos.
Pesquisador Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina,PI.
[email protected]
2
Bolsista/Embrapa Meio-Norte
3
Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, CP 151 , CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
1
384
Fitotecnia
Fitotoxidade do Herbicida Metsulfuron-Methyl no
Desenvolvimento Inicial de Cultivares de Milho
SANTOS, E.L.1; PRETE, C. E. C. 1; BARROS, A.S. 2;
NAGASHIMA, G.T. 1 e FERREIRA, A.A.2
Com o objetivo de verificar a fitotoxidade de Metsulfuron-Methyl no
desenvolvimento de milho, as cultivares AS 1560, DAS 2B710, AG
910 e P 30F98 foram submetidas ao teste de germinação modificado,
com adição do herbicida na solução de embebição. As doses utilizadas
foram: 0 (testemunha), 3,6; 7,2 e 10,8 g ha-1 de Metsulfuron-Methyl.
Após condicionamento foram avaliadas: germinação (%), sementes
mortas, plântulas anormais e comprimento de plântulas. Também foram
realizadas semeaduras em vasos com aplicação do herbicida, nas doses
0 (testemunha), 3,6 e 7,2 g ha-1. A semeadura foi realizada em períodos
de 0, 30, 60 e 90 dias após a aplicação (DAA) do herbicida. As avaliações
realizadas 20 dias após a semeadura (DASEM), foram: altura das plantas,
massa da matéria seca da parte aérea e das raízes. No teste de
germinação, a dose 0 (testemunha) foi a que apresentou a maior
porcentagem de germinação, menor porcentagem de sementes mortas
e plântulas anormais, assim como maior comprimento de plântulas,
diferindo estatisticamente (P<0,05) das outras doses. Nas plantas
desenvolvidas em vasos nos períodos 0, 30 e 60 DAA, a altura das
plantas, massa da matéria seca da parte aérea e das raízes foram
influenciados pelo Metsulfuron-Methyl. A fitotoxidade do herbicida
Metsulfuron-Methyl foi marcante no desenvolvimento inicial das
plantas, diminuindo com o aumento do período de DAA. Como todas
as cultivares se apresentaram sensíveis ao Metsulfuron-Methyl, não foi
possível separar cultivares resistentes.
Palavras-chave: sensibilidade, seletividade, teste de germinação
modificado e Zea mayz L.
Curso de Pós-graduação em Agronomia – UEL, Cx. Postal 6001, Londrina-PR, Cep:
86050-990 [email protected]; [email protected] e [email protected]
2
Instituto Agronômico do Paraná, IAPAR – Cx.P. 481, Londrina, PR, Cep: 86001-970
e-mail: [email protected] e [email protected]
1
385
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Fontes de Nutrientes para Sistemas Ecológicos de Agricultura:
Produção e Rentabilidade de Milho e Aveia Preta
KÖLLN, O. T.1, MÜLLER, M. M. L. 2, POTT, C. A. 3,
MICHALOVICZ, L.4 e MEERT, L.5
Em meados do século XX, o advento dos fertilizantes sintéticos tornou
a reposição de nutrientes mais simples e prática, gerando bons resultados
iniciais de produtividade; Entretanto, constatou-se que além do
possuírem elevado custo energético os mesmos podem acidificar os
solos, principalmente no caso dos nitrogenados. Atualmente,
biofertilizantes tornaram-se importantes fontes alternativas de nutrientes,
como exemplo, o supermagro o adubo da independência e a uréia líquida.
O objetivo deste estudo foi avaliar os potenciais do pó de basalto e de
alguns biofertilizantes como fonte de nutrientes para produção de grãos
e a rentabilidade em Guarapuava-PR. O experimento conduzido no
Campo Experimental da UNICENTRO, em Guarapuava PR, na
semeadura do milho recebeu os seguintes tratamentos: T1 = 350 kg ha1
de NPK 05-25-25; T2 = T1 + 2.000 kg ha-1 de pó de basalto; T3 =
4.000 kg ha-1 de pó de basalto; T4 = 500 kg ha-1 de biofertilizante adubo
da independência. A análise de variância mostrou haver efeito
significativo dos tratamentos sobre a produtividade, sendo superior T1
e T2, com NPK sintético. A equivalência de produtividade dos
tratamentos foi inesperada, uma vez que a adubação em T3 consistiu de
apenas pó de basalto e biofertilizante uréia líquida. Estudando-se a
relação entre lucro e receita, observa-se claramente a diminuição de
vantagem de T1 e T2, que apresentaram, respectivamente, 70 e 67 % de
lucro a partir da receita, enquanto que T3 e T4 estes índices alcançaram
72%. Obteve-se maior retorno econômico com as fontes alternativas
nesse primeiro cultivo.
Palavras-chave: biofertilizantes, rochagem, pó de basalto, agricultura
natural.
1
Graduando em Agronomia, Universidade Estadual do Centro-Oeste Unicentro. CP
3770, CEP 85.035-160, Guarapuava – PR. [email protected],
2,3
Professor Adjunto do Departamento de Agronomia, Universidade Estadual do Centro
Oeste Unicentro.
4,5
Graduando em Agronomia Universidade Estadual do Centro Oeste Unicentro.
386
Fitotecnia
Fontes e Doses de Nitrogênio no Desempenho Agronômico de
Milho Safrinha no Norte do Paraná
ZUCARELI, C.1, ALVES, G.B2 e ALMEIDA, J.C.V1
O suprimento inadequado de N é considerado um dos principais fatores
limitantes ao rendimento de grãos de milho, pois este nutriente exerce
importante função nos processos bioquímicos da planta. O trabalho
objetivou avaliar épocas de aplicação de nitrogênio na cultura do milho
safrinha, utilizando duas fontes do nutriente. O experimento foi
conduzido na Fazenda Aliança, situado no distrito de Paiquerê, Londrina
– PR, ano agrícola 2006/2007. Utilizou-se a cultivar A4454 sob o
delineamento experimental de blocos casualizados com quatro
repetições, e os tratamentos foram combinações de duas fontes de N
(uréia e sulfato de amônio) e 4 épocas de aplicação do N (100k kg ha-1):
todo volume de N na semeadura ou em uma cobertura, ou parcelado
em semeadura e uma cobertura (V7), semeadura e duas coberturas (V7 e
V12). A aplicação de N foi em linha ao lado das plantas. Foram avaliados
os componentes de produção, as características fitométricas, as plantas
acamadas e quebradas e a produtividade. Os dados foram submetidos à
análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%.
a aplicação de sulfato de amônio, todo ele em semeadura, em uma
cobertura, ou, na base e em uma ou duas coberturas, apresenta-se no
mínimo igual ou superior a qualquer combinação de aplicação da uréia.
A aplicação de uréia toda ela na base, em uma cobertura, ou ainda, na
base e em uma cobertura, equivaleram-se em relação ao comportamento
agronômico à testemunha, sem nenhuma aplicação nitrogenada. O
parcelamento do volume de sulfato de amônio aplicado em cobertura
em mais de uma vez, não colabora para o acréscimo de produtividade.
Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, uréia, sulfato de
amônio, milho.
Professor Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR.
[email protected]
2
Engº Agrônomo [email protected]
1
387
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Freqüência, Abundância e Densidade de Cenchus echinatus,
Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis no
Milho Safrinha, em Municípios do Médio Paranapanema-SP
SILVA, A.C. 1, DUARTE, A.P. 2, BORAZZIO, A.A. 3 e DEUBER, R. 4
Levantamentos de espécies daninhas permitem a identificação e a
quantificação da flora infestante, assim como sua evolução. Objetivouse neste trabalho, avaliar a freqüência, abundância e densidade das
espécies Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e
Digitaria horizontalis em lavouras de milho safrinha nos municípios
Assis, Campos Novos, Cândido Mota, Cruzália, Florínea, Ibirarema,
Maracaí, Palmital, Pedrinhas Paulista e Platina, do Médio
Paranapanema-SP, compreendendo 27 lavouras em 2006 e 25 em 2007.
Em 2006, cerca de 40% das propriedades apresentaram freqüência de
C. echinatus próximo ou superior a 50%. Destacaram-se com elevada
freqüência da espécie, os municípios de Maracaí, Palmital e Platina.
Cândido Mota e Cruzália apresentaram baixa freqüência da espécie na
maioria das propriedades. Em 2007 houve aumento da freqüência da
espécie em 48% das propriedades, inclusive em Cruzália. Quanto à E.
heterophylla, observou-se que ela está presente em quase todas as
propriedades, havendo aumento da freqüência em 8 propriedades em
2007. Houve redução da freqüência de Bidens pilosa na maioria das
propriedades amostradas, todavia destacou-se aumento em algumas
propriedades de Florínea e Pedrinhas Paulista. D. horizontalis não foi
constatada nas safras de 2006 e 2007 em 33% das propriedades, todavia
houve aumento da freqüência da espécie em aproximadamente 52%
das propriedades, com aumento da abundância e densidade, com
destaque para os municípios de Cruzália e Florínea.
Palavras-chave: Zea mays L., ecologia, levantamento, plantas daninhas.
Pesquisador, APTA – Pólo Alta Sorocabana, CP. 298, CEP 19015-970, Presidente
Prudente-SP. [email protected]
2
Pesquisador do Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Médio Paranapanema,
[email protected]
3
Acadêmico, UNOESTE,
4
Pesquisador, IAC, [email protected].
1
388
Fitotecnia
Geoespacialização de Ferro e Manganês em
Área de Plantio Direto de Milho
INOCÊNCIO, M.F.1, 2, BOTTEGA, E.L.1, VILELA, F.V.1,
KOAKOSKI, A.1, SOUZA, C.M.A.3 e NOVELINO, J.O.4
O presente trabalho tem por objetivo mapear os teores de ferro (Fe) e
manganês (Mn), a fim de conhecer a distribuição espacial dos nutrientes,
visando à implantação da cultura do milho safrinha. O experimento de
campo foi instalado na Fazenda Experimental de Ciências Agrárias
(UFGD), em um solo classificado como Latossolo Vermelho
Distroférrico de textura argilosa. A área experimental é cultivada no
sistema de plantio direto há 15 anos, onde foram coletadas amostras de
solo em pontos de coordenadas conhecidas. A área tem medidas de 150
x 335 m e a grade amostral de 25 x 25 m foi georreferenciada por
receptor GPS topográfico, modelo Promark 2 e as coordenadas obtidas
foram corregidas no programa Astec Solutions®. A coleta das amostras
foi realizada com auxílio de um trado tipo holandês a uma profundidade
de 0-20 cm, onde a amostra composta foi originada de quatro amostras
simples, retiradas de um raio 50 cm do ponto georreferenciado. Os teores
de Fe e Mn no solo foram extraídos pela solução de Mehlich 1 e
determinados por espectrofotômetro de absorção atômica. As planilhas
com os mapas foram geradas no programa Surfer 8. A distribuição
espacial dos teores de Fe, estão dentro da faixa adequada para as
exigências da cultura (28 a 44 mg dm-3), ao contrário dos teores de Mn,
que estão bem acima da faixa recomendada (12 mg dm-3), com teores
acima de 60 dm-3, prejudicando a planta nas atividades enzimáticas e
no metabolismo, de nitrogênio.
Palavras-chave: Zea mays L., micronutrientes, distribuição espacial,
sistemas conservacionistas.
Acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados/UFGD e bolsistas PIBIC/
CNPq, CP:533, CEP 79804-970, Dourados-MS;
2
[email protected];
3
Eng. Agrícola, Prof. Adjunto/UFGD;
4
Eng. Agrônomo, Prof. Adjunto/UFGD. [email protected]
1
389
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Germinação de Brachiaria ruziziensis em Consórcio com Milho
em Função da Profundidade de Semeadura e Tipos de Sementes
CECCON, G.1, MATOSO, A.O.2 e NUNES, D.N.3
O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a germinação de B.
ruziziensis em diferentes profundidades de semeadura e tratamentos de
sementes. O experimento foi implantado no dia 21/12/2007, na área
experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, em
solo Latossolo Vermelho Distroférrico argiloso. O delineamento
experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, com
três repetições, em parcelas de 3,6m x 4m. As profundidades de
semeadura formaram as parcelas e os tipos de sementes as subparcelas.
O milho BRS 1010 foi implantado em semeadura direta, em área total,
em linhas espaçadas de 0,90m e os tipos de sementes de B. ruziziensis
(comum, revestida e nucleada) foram semeadas manualmente, 133
sementes m -1 , em linhas intercalares às linhas do milho, nas
profundidades de 2, 4, 6, 8 e 10 cm. Após a semeadura, e cinco dias
após, foi realizado irrigação por aspersão, com lâmina de 20 mm de
chuva, a fim de padronizar a umidade do solo. Os resultados foram
transformados em porcentagem de germinação, e submetidos à análise
de variância. As médias de tratamento de sementes foram comparadas
pelo teste de Tukey a 5% e as médias de profundidade analisadas por
regressão polinomial. A análise de variância apresentou efeito
significativo de tipos de sementes e profundidade de semeadura, sem
interação significativa. As sementes revestidas apresentaram maior
germinação na avaliação realizada aos cinco dias após a semeadura e
também as sementes nucleadas na avaliação realizada aos quinze dias,
porém sem diferir das sementes sem tratamento. Quanto a profundidade
de semeadura, os resultados foram ajustados pela equação polinomial
quadrática. Os melhores percentuais de germinação de B. ruziziensis
foram observados nas profundidades de 4 a 6 cm.
Palavras-chave: Zea mays L., plantio direto, emergência
Embrapa Agropecuária Oeste. BR 163, Km 253, Caixa Postal 661, CEP 79804-970,
Dourados, MS. [email protected]
2
Acadêmica da UFGD, bolsista CNPq/PBIC. [email protected] 3Acadêmica
Uniderp, bolsista da Fundação Agrisus [email protected]
1
390
Fitotecnia
Gesso de Minério Associado a Fontes de Fósforo e
Desenvolvimento Radicular da Cultura do Milho em
Sistema Plantio Direto
PEREIRA, F. R. 1; CRUZ, S. C.1; BICUDO, S. 2; ALBUQUERQUE, A. 3;
SANTOS, J. R. 3; MACHADO, C.1 e BRACHTVOGEL, E1.
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do gesso de minério,
associado a diferentes fontes de fósforo, sobre o desenvolvimento do
sistema radicular da cultura do milho cultivada no sistema plantio direto.
Foi utilizado o híbrido de milho BRS 3150, cultivado em sistema de
plantio direto. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados,
com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram
constituídas pelas fontes de fósforo (superfosfato triplo - ST,
superfosfato simples - SS e sem fósforo S/P). As subparcelas foram
constituídas pela presença (C/G) ou ausência (S/G) de aplicação de
gesso de minério. Foram avaliados os atributos químicos do solo e na
planta de milho foi avaliada a produção de matéria seca de raiz. A
aplicação do gesso de minério proporcionou melhoria do ambiente para
o sistema radicular, possibilitando melhor distribuição das raízes no
perfil do solo. O gesso contido no superfosfato simples não teve efeito
na distribuição das raízes no perfil do solo.
Palavras-chave: fertilizante fosfatado, subsolo ácido e sistema radicular
1
Pós-graduando do Depto. de Produção Vegetal - FCA/UNESP, CEP 18603-970,
Botucatu, SP.e-mail: [email protected]; [email protected];
2
Prof. FCA/UNESP. e-mail: [email protected];
3
Prof. CECA/UFAL. email: [email protected]; [email protected]
391
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Índice SPAD e Aplicação de Nitrogênio na Cultura do Milho
SANTOS1*, M.M., GALVÃO, J.C.C.1, FINGER1, F.L.,
CORRÊA1, M. L. P. e VAZ DE MELO, A1.
Objetivou-se com este trabalho determinar a melhor época de aplicação
de nitrogênio e qual a melhor fonte de nitrogênio, através da
produtividade e do índice SPAD na cultura do milho. O experimento
foi conduzido no ano agrícola de 2005/06, na Estação Experimental de
Coimbra pertencente à Universidade Federal de Viçosa, situada no
município de Coimbra, na Zona da Mata de Minas Gerais, caracterizada
pelas coordenadas geográficas 20° 50’ 30’’ de latitude Sul e 42° 48’
30’’ de longitude Oeste, altitude de 715 metros, em solo classificado
como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, fase terraço. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema
fatorial (3 x 3 x 2 + 1) com quatro repetições, para cada cultivar,
totalizando 84 tratamentos. A parcela experimental foi composta por
onze linhas de 5,0 metros de comprimento, todos plantados no
espaçamento de 0,50 m entre fileiras e aproximadamente 3 a 4 plantas
por metros lineares. A área útil foi de 10 m2. A aplicação de nitrogênio
na forma nitrocálcio teve melhor resposta a adubação de milho quando
aplicados ao solo, no plantio e na 4ª folha completamente expadinda. A
leitura realizada pelo clorofilômetro SPAD foi responsiva para os
tratamentos em função dos cultivares de milho. Os tratamentos não
apresentaram diferenças estatisticas no conteúdo de nitrogênio foliar.
Palavras-chave: Zea mays L., fontes de nitrogênio, teor de clorofila
1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. *Autor para correspondência: [email protected]
392
Fitotecnia
Influência da Adubação com Zn em Semeadura e N em
Cobertura na Produtividade do Milho
BERTÉ, L. N.1, STEINER, F. 2, BECKER, L. E.1 e CONDE, G. V.1
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a produtividade de grãos
de milho safrinha em função da aplicação de Zn em semeadura e de N
em cobertura. O experimento foi conduzido a campo no período de
janeiro a junho de 2007, no município de Mercedes região Oeste do
Paraná. O delineamento experimental utilizado foi de blocos
casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos arranjados em
esquema de parcela subdividida, sendo as parcelas constituídas por três
doses de Zn aplicadas na semeadura (0; 5 e 10 kg ha-1), na forma de
sulfato de zinco. As subparcelas foram constituídas por três doses de N
em cobertura (0; 40 e 80 kg ha-1), na forma de uréia. Na semeadura
utilizou-se o híbrido AG 9020 em espaçamento entre linhas de 0,80.
No período de florescimento foram efetuadas amostragens de tecido
foliar para avaliação dos teores de N e Zn. A aplicação de Zn influenciou
os teores foliares de Zn e produtividade de milho e, não afetou nos
teores foliares de N e massa de 1000 grãos. O teor foliar de N, a massa
de 1000 grãos e a produtividade da cultura do milho safrinha responde
linearmente a adubação nitrogenada em cobertura.
Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, micronutriente.
Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR.
e-mail: [email protected].
2
Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail:
[email protected]
1
393
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência da Brachiaria ruziziensis nas Características
Agronômicas do Híbrido de Milho (Zea mays L.) P30k75,
Cultivado em Sistema Santa Fé.
ALVIM, K.R.T.1. BERNARDES, E.B.2.
BRITO, C.H. de3 e NASCIMENTO, C.4
O presente trabalho objetivou avaliar a competição da Brachiaria
ruziziensis sobre as características agronômicas do híbrido de milho
P30K75 cultivado em Sistema Santa Fé para as condições de Uberlândia
– MG, na safra 2005/06. O experimento foi conduzido na Fazenda
Floresta do Lobo, localizada no município de Uberlândia, MG, no
período de 11/11/2005 à 24/07/2006. O delineamento experimental
utilizado foi de blocos casualizados e contava com 7 repetições. Os
tratamentos consistiam em uma Testemunha, onde foi semeado o milho
e não foi semeada a Brachiaria ruziziensis; Tratamento 1 onde foi
semeado o milho e B. ruziziensis com 300 pontos de Valor cultural
(VC); e Tratamento 2 semeado o milho e B. ruziziensis com 600 VC a
lanço em área total. A produtividade de grãos de milho não apresentou
diferença significativa em nenhum dos tratamentos, sugerindo que a
competição provocada pela forrageira não foi suficiente para provocar
queda de produtividade. No que diz respeito à incidência de grãos ardidos
e acamamento de plantas provocado por fungos, não houve para nenhum
dos parâmetros diferença significativa entre os tratamentos, demonstrando
que a presença da forrageira não contribuiu para a incidência de grãos
ardidos e nem para o acamamento de plantas de milho.
Palavras-chave: Sistema Santa Fé, Zea mays L, Brachiaria ruziziensis,
acamamento, produtividade.
Bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Bloco1B,
sala11, Campus Umuarama, 38400-902, Uberlândia, MG. [email protected];
2,3
UFU/ICIAG, Uberlândia, MG,
3
[email protected],
4
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: [email protected]
1
394
Fitotecnia
Influência da Consorciação com Mucuna Preta na
Produtividade de Milho em Grãos
BUNGENSTAB, E.J.¹. BUNGENSTAB, D.J.². FAQUIN, A.³.
SILVA, A.R.B.4. SUNADA, N.S.5 e OLIVEIRA, A.B.M.6
O milho é uma cultura amplamente utilizada para alimentação animal.
Para o melhor aproveitamento da propriedade vem sendo utilizado o
sistema de integração lavoura-pecuária e plantio direto (Santa Fé), além
desse sistema, deve-se considerar também a possibilidade de se
consorciar o grão com leguminosas para a produção de silagem. Por
isso este trabalho objetivou avaliar a produtividade de grãos de milho
quando semeado em consorciação com mucuna preta semeada em
diferentes densidades intercalada entre as linhas do milho. O trabalho
foi conduzido município de Maracaju-MS, sobre resteva de aveia preta
em sistema de plantio direto, os tratamentos foram 0,0; 1,0; 1,5, 3,0 e
4,0 plantas de Mucuna preta por metro linear e com espaçamento entre
linhas de 0,90 e 1,80 metros. Na média, nos tratamentos com mucuna,
a densidade de 1,0 planta por metro linear apresentou melhores
resultados na produção de grãos que as demais densidades, que não
apresentaram diferença significativa entre si. Nos tratamentos com
mucuna, quando comparadas as médias dos tratamentos com
espaçamentos 0,90 m e 1,80 m, essas não apresentaram diferença
significativa de produtividade entre si. Notou-se no geral uma influência
negativa da consorciação de mucuna preta sobre a produtividade de
grãos do milho, que pode ser explicada pelo fato da mucuna preta
concorrer diretamente com o milho nas principais épocas do
desenvolvimento do grão. Conclui-se que embora haja efeito negativo
da consorciação de mucuna preta entre linhas de milho sobre a
produtividade de grãos quando comparado com milho solteiro, esse
efeito não foi significativo para todas as densidades.
Palavras-chave: leguminosas, densidades de semeadura, forragem,
integração, competição
¹Doutorando, Auburn University, CP 163, CEP:79150-000 Maracaju-MS 2Professor,
pesquisador da UEMS,3,5,6Acadêmicos UCDB, 1,2,3,4,5,6 [email protected]
395
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência da Cor e do Tipo de Grão de Milho na
Incidência de Grãos Ardidos
BRITO, C.H1, PRUDENTE, C.B2, NAVES, A.L.M3, ALVIM, K.R.T4.,
BRANDÃO, A.M5. e GOMES, L.S.6
As causas da baixa produtividade e da baixa qualidade dos grãos no
Brasil, está relacionada à ocorrência de doenças, aliada às condições
climáticas e às práticas culturais. No milho destacam-se as podridões
da espiga (PEs), que originam os grãos ardidos, caracterizados por
sintomas de descoloração devida à infecção de fungos. O presente
trabalho objetivou relacionar a cor e o tipo de grãos do milho com a
incidência de grãos ardidos. Para tanto avaliou-se os principais híbridos
de milho em 4 municípios mineiro: Uberaba, Iraí de Minas, Coromandel
e Pirajuba, avaliando-se além da cor e do tipo de grão, as porcentagens
de grãos ardidos e a produtividade (bruta e líquida) em kg ha-1 .As
estimativas obtidas junto à produtividade e demais características
agronômicas, demonstram que o híbrido mais produtivo não é
necessariamente o mais resistente aos patógenos causadores de grão
ardido ou podridão da espiga. Existe variabilidade genética entre os
híbridos comerciais de milho testados nas quatro localidades quanto a
resistência ao complexo de patógenos causadores de grão ardido. A cor
e o tipo de grão não têm correlação com a probabilidade ou não de
ocorrência de grão ardido.
Palavras-chave: Zea mays L., grãos ardidos, podridões da espiga,
variabilidade genética.
Universidade Federal de Uberlândia (UFU/ICIAG), CEP 38400-902, Uberlândia,
MG, [email protected], [email protected]; 5,6Syngenta Seeds,
5
38405-232,
Uberlândia,
MG,
afonso.brandã[email protected],
6
[email protected].
1,2,3,4
396
Fitotecnia
Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e
Produtividade do Milho em uma Sucessão Milho/Aveia/Milho em
Sistema Plantio Direto
NASCIMENTO, F.M1.BICUDO, S.J2.FERNANDES,D.M3.
FERNANDES, J.C.4 e FURTADO, M.B5
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho
em sucessão às culturas de milho+aveia, havendo a antecipação da
aplicação do N na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema
Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo
na FCA/UNESP - Botucatu-SP.O delineamento foi de blocos ao acaso
com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de N
aplicadas na aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de N aplicadas em
cobertura no milho, subparcelas, nas doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1,
de forma parcelada, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas e a
2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas. Na cultura
da aveia foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N.
Na cultura do milho foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a
relação C/N, quantificado o nitrogênio na planta antes da primeira
cobertura e quinze dias após a aplicação da segunda cobertura, sendo
nesta época determinada a massa de matéria seca das plantas de milho.
Após a colheita foi calculada a produtividade.A massa de matéria seca
e a relação C/N da palhada responderam de forma diferente às aplicações
de nitrogênio.O teor de N nas folhas se mostrou insuficiente para o
desenvolvimento da cultura. A produtividade do milho respondeu às
aplicações das doses de nitrogênio aplicadas tanto na aveia como no milho.
Palavras-chave: relação C/N, produtividade, sucessão de culturas
Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:[email protected],
Prof. do DPV - FCA/UNESP- Botucatu, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – BotucatuSP. E-mail: [email protected] 3 Prof. do DRN/FCA/UNESP - Botucatu-SP.
1,4,5
2
397
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência da Relação C/N e da Palhada no Desenvolvimento e
Produtividade do Milho na Rotação Soja/Aveia/Milho em
Sistema Plantio Direto
BICUDO, S. J1.NASCIMENTO, F.M2.FERNANDES,D.M3.
FURTADO, M.B4 e FERNANDES, J.C.5
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho
em sucessão às culturas de soja+aveia, havendo a antecipação da
aplicação do N na cultura da aveia, em doses crescentes, em Sistema
Plantio Direto. O experimento foi conduzido em condições de campo
na FCA/UNESP-Botucatu-SP. O delineamento foi de blocos ao acaso
com parcelas subdivididas, sendo consideradas parcelas as doses de N
aplicadas na aveia: 0, 20, 40 e 60 kg ha-1; as doses de N aplicadas em
cobertura no milho, subparcelas, nas doses: 60, 80, 100 e 120 kg ha-1,
de forma parcelada, a saber: 1ª aplicação no estádio de 3 a 4 folhas e a
2ª aplicação no estádio de 6 a 7 folhas totalmente distendidas.Na cultura
da aveia foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a relação C/N.
Na cultura do milho foi avaliada a massa de matéria seca e calculada a
relação C/N, quantificado o nitrogênio na planta antes da primeira
cobertura e quinze dias após a aplicação da segunda cobertura, sendo
nesta época determinada a massa de matéria seca das plantas de milho.
Após a colheita foi calculada a produtividade. A relação C/N e a massa
de matéria seca da palhada foram determinantes para os resultados
obtidos. A massa de matéria seca das plantas de milho e o teor de N nas
folhas evidenciaram diferenças com o desenvolvimento das plantas de
milho.A produtividade do milho não respondeu às aplicações das doses
de nitrogênio.
Palavras-chave: milho, aveia, adubação nitrogenada
Prof. do DPV-FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603-970 – Botucatu-SP. Email:[email protected], 2,4,5 Alunos de Doutorado da FCA/UNESP-Botucatu, E-mail:
[email protected], 3Prof. do DRN-FCA/UNESP -Botucatu
1
398
Fitotecnia
Influência de Fungicida na Qualidade de Colmo e
Raiz do Milho (Zea mays L.)
ALVIM, K.R.T.1; BRITO, C.H. de2; BRANDÃO, A.M.3 e GOMES, L.S.4
O presente trabalho objetivou avaliar a influência de fungicidas à base
de triazóis + estrobilurinas na qualidade de colmo e de raízes. O
experimento foi conduzido na Fazenda do Pombo no município de
Uberlândia-MG, durante o ano agrícola de 2007/2008. O delineamento
foi de blocos casualizados com 2 tratamentos (com e sem aplicação de
fungicidas) e 8 repetições. A parcela experimental foi constituída de 4
linhas de 5 metros de comprimento, espaçadas de 0,60 m entre linha e
0,20 m entre plantas, perfazendo uma área de parcela de 12,48 m2. Foi
utilizado no experimento o híbrido comercial da Syngenta Seeds,
Impacto. As aplicações do tratamento com fungicida foram feitas com
Priori Xtra (200 g.L-1 azoxistrobina + 80 g.L-1 ciproconazol) mais
Nimbus (480 g.L-1 de óleo mineral parafínico) nas dosagens de 0,3 L
ha-1 e 1,0 L ha-1 respectivamente e Opera (133 g.L -1 piraclostrobina e
50 g.L-1 epoxiconazol) na dose de 0,75 L.ha-1 com vazão de 160 L.ha-1.
Os demais tratos culturais foram realizados objetivando que o híbrido
expressasse seu máximo potencial produtivo. A colheita foi feita
manualmente com posterior debulha. Imediatamente após a colheita,
avaliou-se a resistência das raízes quanto ao seu arranquio através de
arrancômetro, e a resistência do colmo foi mensurada por um aparelho
denominado inclinômetro (ambos protótipos desenvolvido pelos
pesquisadores Luiz Savelli Gomes e Afonso Maria Brandão). Concluiuse que embora o aumento de produtividade com o uso de fungicida à
base de estrobilurinas + triazóis não tenha sido detectado
estatisticamente, o seu uso influenciou na qualidade de colmo e raiz do
híbrido estudado.
Palavras-chave: resistência de colmo, qualidade de raiz, fisiologia do
milho, fungicida
Aluna bolsista do PET Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), CEP
38400-902, Uberlândia, MG. [email protected]; 2UFU/ICIAG, Uberlândia, MG,
[email protected]; 3,4Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG, e-mail:
3
afonso.brandã[email protected], [email protected].
1
399
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência de Stimulate no Desenvolvimento Inicial,
Componentes da Produção e Produtividade de Plantas de Sorgo
CATO, S.C.1, CASTRO, P.R.C.2 e TAVARES, S.3
Objetivou-se avaliar os efeitos do biorregulador Stimulate® (90mg L-1
de cinetina, 50mg L -1 de ácido giberélico e 50mg L -1 de ácido
indolbutírico) sobre a germinação de sementes, vigor de plântulas,
crescimento radicular e produção de plantas do híbrido de sorgo 822 da
Dow AgroScience, aplicado nas concentrações de 0; 4,0; 8,0; 12,0; 16,0
e 20,0ml kg-1 de sementes. Os experimentos foram conduzidos no
Laboratório de Sementes do Departamento de Produção Vegetal e em
casa de vegetação no Departamento de Ciências Biológicas da ESALQ/
USP de janeiro de 2004 a dezembro de 2005. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4
repetições. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância e
regressão polinomial através do programa SAS. Stimulate ®, em
tratamento de sementes, incrementou a massa seca de plântulas, o
crescimento radicular vertical e total, a velocidade de crescimento
radicular vertical e a massa seca de parte aérea de plantas de sorgo
desenvolvidas em tubetes, porém, reduziu a massa seca de raízes. Na
avaliação da produção por planta, nas concentrações de 10 a 13ml kg-1
de sementes, o Stimulate® proporcionou aumentos significativos na
massa seca de parte aérea, de panículas e de grãos e no comprimento de
panículas.
Palavras-chave: Sorghum bicolor (L.) Moench, reguladores vegetais.
1
Supervisora de Pesquisa, Stoller do Brasil Ltda, Rua Selma Parada 201, 2º andar, CEP
13091-904, Campinas/SP. [email protected],.br
2
Professor Titular, Depto de Ciências Biológicas, ESALQ/USP. [email protected]
3
Pesquisador Científico, Apta Regional Extremo Oeste. Andradina/SP.
[email protected]
400
Fitotecnia
Influência de um Sistema de Produção Agroecológico
Sobre o Acúmulo de Nitrogênio e Sobre a Produtividade do
Milho Verde (Zea mays L.)
MOREIRA, J. A. A1, CARVALHO, M. T. M. 1 e STONE, L. F.1
Foram avaliados os efeitos de plantas de cobertura de solo sobre a
produtividade e o acúmulo de nitrogênio em folhas de milho verde, em
experimento conduzido em um sistema agrícola de sucessão plantas de
cobertura do solo-milho, em Argissolo Eutrófico, em Campestre, GO.
Os tratamentos foram: I - Caupi (Vigna unguiculata), II - Guandu-anão
(Cajanus cajan), III - Crotalaria (Crotalaria juncea), IV - Sorgo vassoura
(Sorghum technicum), e V - Pousio (vegetação espontânea). As plantas
de cobertura foram semeadas na safrinha, manejadas na floração e
deixadas sobre o solo, sendo a semeadura do milho realizada, no verão
subseqüente, sob a biomassa das plantas de cobertura, no sistema plantio
direto. Observou-se maior altura de plantas e produtividade do milho
verde nos solos onde foram cultivadas as leguminosas. O teor de matéria
orgânica foi maior no solos cultivados com as sucessões que envolveram
leguminosas. Também, os níveis de N nas folhas de milho foram sempre
maiores nos tratamentos com leguminosas. A boa produtividade de
espigas despalhadas de milho cultivado em sucessão às leguminosas
mostrou a viabilidade do sistema agrícola de produção de milho verde
na região do Cerrado.
Palavras-chave: Zea mays L., adubo verde, nitrogênio, agricultura
orgânica.
Pesquisador, Embrapa Arroz e Feijão, CP 179, CEP 75375-000, Santo Antônio de GoiásGO. má[email protected]; [email protected]; [email protected]
1
401
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho na
Produção e Partição de Massa de Matéria Seca
CRUZ, S.C.S.1, BRACHTVOGEL, E.L.1, PEREIRA, F.R.S.1,
BICUDO, S.J.2, TOMCHINSKY, B.3 e MELO, L.A.C.3
O trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60,
75, 90, 105 mil plantas ha -1, as formas de arranjo espacial com
espaçamento de 0,80 m na entrelinha, preconizado como o
convencionalmente utilizado, e o arranjo espacial eqüidistante entre
plantas, em que os espaçamentos na linha e entrelinha são iguais entre
si, os quais foram obtidos pela raiz quadrada da área destinada a cada
planta, nas respectivas populações. O ensaio foi conduzido em área de
Nitossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa situada na FCA/
UNESP de Botucatu, na safra 2007/2008. O delineamento experimental
foi o de blocos casualizados, com tratamentos organizados esquema
fatorial 2 X 6 (quatro repetições), em parcelas de 4,5 x 10 metros. Foi
utilizado o híbrido de milho 2B587. Os tratamentos foram implantados
em semeadura convencional, com sulcagem por um sistema adaptado
com asa de andorinha. A distribuição das sementes e do fertilizante
(300 kg ha-1 da fórmula 08-28-16) foram feitas manualmente em 04/
12/2007, e a emergência ocorreu no dia 10/12/2008. Todos os parâmetros
avaliados, exceto índice de colheita, foram influenciados pelas
populações testadas. Os arranjos espaciais não influenciaram a expressão
dos caracteres relacionados à produção e partição de fitomassa avaliados
neste trabalho.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,
densidade de plantas, competição intraespecífica.
1
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected]
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected]
3
Graduando em Agronomia - FCA/UNESP.
402
Fitotecnia
Influência do Arranjo e Área Ocupada Pela Planta de Milho
Sobre Dimensões da Espiga, Sabugo e Comprimento do Grão
CRUZ, S.C.S.1, BRACHTVOGEL, E.L.1, PEREIRA, F.R.S.1,
BICUDO, S.J.2, TOMCHINSKY, B.3 e MELO, L.A.C.3
O trabalho teve por objetivo comparar, em populações de 30, 45, 60,
75, 90, 105 mil plantas ha -1, as formas de arranjo espacial com
espaçamento de 0,80 m na entrelinha, preconizado como o
convencionalmente utilizado, e o arranjo espacial eqüidistante entre
plantas, em que os espaçamentos na linha e entrelinha são iguais entre
si, os quais foram obtidos pela raiz quadrada da área destinada a cada
planta, nas respectivas populações. O ensaio foi conduzido em área de
Nitossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa situada na FCA/
UNESP de Botucatu, na safra 2007/2008. O delineamento experimental
foi o de blocos casualizados, com tratamentos organizados esquema
fatorial 2 X 6 (quatro repetições), em parcelas de 4,5 x 10 metros. Foi
utilizado o híbrido de milho 2B587. Os tratamentos foram implantados
em semeadura convencional, com sulcagem por um sistema adaptado
com asa de andorinha. A distribuição das sementes e do fertilizante
(300 kg ha-1 da fórmula 08-28-16) foram feitas manualmente em 04/
12/2007, e a emergência ocorreu no dia 10/12/2008. Todas as variáveis
avaliadas foram influenciadas pelas populações testadas, havendo
interação entre populações e arranjos para as variáveis diâmetro da
espiga e do sabugo, onde em populações menores, abaixo de 75 mil
plantas ha-1, são favorecidas pelos espaçamentos eqüidistantes.
Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento eqüidistante entre plantas,
densidade de plantas, competição intraespecífica.
Pós Graduando em Agronomia/Agricultura, FCA/UNESP, Caixa Postal 237, CEP 18603970 Botucatu-SP. [email protected]; [email protected]
2
Prof. Dr. FCA/UNESP. E-mail: [email protected]
3
Graduando em Agronomia - FCA/UNESP.
1
403
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência do Espaçamento entre Linhas e da Densidade de
Semeadura sobre a Qualidade de Folhas da Planta do Sorgo
Forrageiro em Manejo de Cortes
OLIBONI, R.1, NEUMANN, M.2, RESTLE3, J., NÖRNBERG4, J. L.,
PELLEGRINI, L. G. de5 e FARIA, M. V.2
O potencial forrageiro de uma planta relaciona-se à sua capacidade
produtiva e ao seu valor nutricional para a alimentação animal. O
objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito associativo do espaçamento
entre linhas de plantio (30, 50 e 70 cm) e densidade de plantas (300,
450 e 600 mil plantas ha -1) em três datas de avaliação sobre o
desempenho vegetativo qualitativo da cultura do sorgo para corte. O
desempenho vegetativo do sorgo foi avaliado quando as plantas de cada
parcela apresentaram altura média de 95 cm ± 5 cm, via colheita manual,
com altura de corte média das plantas a 20 cm do solo, nas seguintes
datas:1ª colheita: 50 dias após plantio; 2º colheita: 85 dias após plantio
e 3ª colheita: 125 dias após plantio. A melhor estabilidade qualitativa
da planta de sorgo foi obtida no cultivo com espaçamento entre linhas
de 70 cm. O comportamento qualitativo das folhas da planta do sorgo
em manejo de cortes não é coincidente ao longo do período de sua
utilização. Existe variabilidade nos teores de fibra em detergente neutro
(FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) das folhas, em que a FDN
apresentou acréscimos lineares nos espaçamentos de 30 cm (0,090%),
50 cm (0,048%) e 70 cm (0,017%) para cada dia de avanço no ciclo.
Para a FDA, observaram-se acréscimos lineares na proporção de 0,35%
no cultivo com densidade populacional de 300 mil plantas ha-1, para
cada 10 cm de aumento no espaçamento entre linhas de plantio.
Palavras-chave: proteína bruta, fibra em detergente ácido, fibra em
detergente neutro.
Eng. Agr., Mestrando em Produção Vegetal da UNICENTRO. Bolsista CAPES.
[email protected]. Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, 85.040-080, Guarapuava, PR.
2
Eng. Agr., Dr., Professor do Curso de Pós Graduação em Produção Vegetal da
UNICENTRO.
3
Eng. Agr., Ph.D., Professor do Curso de Pós-Graduação em Zootecnia da UFG.
4
Méd. Vet., Dr., Professor do Curso de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos da
UFSM.
5
Méd. Vet., Dr., Professor do Departamento de Medicina Veterinária da UNICENTRO.
1
404
Fitotecnia
Influência do Espaçamento entre Linhas e Densidade de
Plantio nas Características Agronômicas e
Produtividade da Cultura do Milho
NUNES, C. M.1, FERRAREZI, J. O. F.1, MIOTTO,D.1,PEREIRA, R. M.1,
COLAÇO, F. W. 1,GOMES, C. F. 2 e LOURENTE, E. R. P 2
No milho, a melhoria da interceptação da radiação solar através da
adoção de um adequado arranjo de plantas constitui-se numa das práticas
de manejo mais importantes para potencializar o rendimento de grãos
sendo que o estande de plantas influencia a arquitetura das plantas, o
crescimento e o desenvolvimento. Com o objetivo de avaliar o
comportamento do milho cultivado na safra de verão em dois
espaçamentos e três arranjos populacionais e sua influência sobre as
características agronômicas da planta e na produtividade da cultura foi
conduzido um experimento em Dourados - MS. O delineamento
experimental foi o de blocos casualizados, os tratamentos arranjados
em um esquema fatorial de 2 X 3, com quatro repetições. Foi avaliada
a altura de plantas e de inserção de espigas, diâmetro de colmo,
comprimento de espigas, número de espigas por planta, diâmetro de
espigas e produtividade da cultura do milho. As características
morfológicas não foram influenciadas pelos diferentes arranjos de
plantas. A produtividade de grãos foi incrementada pela densidade de
plantas, independente do espaçamento entre linha, sendo que obtido
um incremento de 1500 kg ha-1 quando a população passou de 55 para
75 mil plantas por hectare. Para o híbrido utilizado, é possível obter
incrementos crescentes na produtividade, desde que as condições
climáticas e edáficas sejam adequadas.
Palavras-chave: Zea mays L., arranjo de plantas, população
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected]
2
Professores da FAD/Dourados-MS. [email protected]
1
405
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Influência dos Sistemas de Manejo do Solo no Estado Nutricional
de Milho Sob Cobertura de Nabiça
PIFFER, C.R.1, BENEZ, S.H.2 e BERTOLINI, E.V.1
A diagnose baseada nos teores de nutrientes do tecido vegetal permite
identificar desequilíbrios nutricionais, toxicidades e nutrientes mais
limitantes à produção agrícola, além de auxiliar na recomendação de
corretivos e fertilizantes. O objetivo deste trabalho foi determinar os
teores de macronutrientes nas folhas de milho sob cobertura de nabiça
em três sistemas de manejo do solo (preparo convencional, cultivo
mínimo e plantio direto). O experimento foi conduzido na Fazenda
Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da
UNESP, campus de Botucatu-SP, em NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico, cultivado há nove anos com os mesmos sistemas de
manejo do solo. O experimento foi constituído de três tratamentos com
quatro repetições utilizando o delineamento experimental de blocos ao
acaso. O preparo convencional e o cultivo mínimo resultaram em
maiores teores de nitrogênio nas folhas de milho sob cobertura de nabiça,
comparado ao plantio direto. O plantio direto resultou em maior teor de
potássio na folhas de milho comparado ao preparo convencional, tendo
o cultivo mínimo apresentado valor intermediário. Os teores de fósforo,
cálcio, magnésio e enxofre e a relação carbono/nitrogênio nas folhas
de milho sob cobertura de nabiça não foram influenciados pelos sistemas
de manejo do solo.
Palavras-chave: diagnose foliar, preparo do solo, Zea mays, Raphanus
raphanistrum.
1
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP - FCA, campus
de Botucatu, bolsista CNPq, e-mail: [email protected]; [email protected].
2
Professor Doutor Titular do Departamento de Engenharia Rural da UNESP - FCA,
campus de Botucatu, e-mail: [email protected]
406
Fitotecnia
Isolamento e Caracterização de Bactérias Isoladas de Pó de
Rocha Quanto à Liberação de Potássio In Vitro
SILVA.U.C.1;SILVA.P.G.2; ADELÁRIO,F.M.S.2;OLIVEIRA, A.C.3;
ALVES,V.M.C.3 e MARRIEL, I.E. 3
Devido a crescente demanda por fertilizantes potássicos, têm-se
incrementado pesquisas sobre a eficiência agronômica a agregação de
valor como fertilizantes de rochas silicáticas como fontes alternativas
deste nutriente. As comunidades microbianas atuam, em ecossistemas
naturais, nos ciclos biogeoquímicos dos nutrientes, disponibilizandoos em prontamente assimiláveis pelas plantas. Este trabalho teve como
objetivo avaliar a influência de bactérias sobre a biodisponibilidade de
potássio dois tipos de pó de rocha (Biotita e Brecha). As estirpes
bacterianas foram isoladas de diferentes rochas silicáticas após o
enriquecimento em meio de cultura líquido. A eficiência solubilizadora
de potássio de 25 estirpes selecionadas foi avaliada em meio de cultura
líquido, contendo Biotita e Brecha, como única fonte de potássio, após
10 dias de agitação sob a temperatura ambiente. Os teores de potássio e
valores de pH foram determinados nos sobrenadantes das culturas
enriquecidas, após a filtração. Os resultados mostraram que os teores
de potássio nos meios de cultura variaram em função dos isolados de
bactérias e do tipo de pó de rocha. A biotita apresentou significativamente
teores mais elevados de potássio, quando comparado com os de Brecha.
Houve variação do pH nos meios de cultura, principalmente nos adicionados
de Biotia. A atividade biossolubilizadora dos isolados foi dependente do
tipo de pó de rocha, sendo observados aumentos de até 107% e 118% na
biodisponibilidade de potássio da Biotita e Brecha, respectivamente. É
possível duplicar a disponibilidade de potássio a partir de rochas silicáticas,
através do uso de estirpes de microrganismos selecionados.
Palavras-chave: bactérias, rochas silicáticas, solubilização, potássio.
Centro Universitário de Sete Lagoas, Av. Castelo Branco,2765 Sete Lagoas-MG
Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
3
Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo [email protected]
1
2
407
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Manejo da Adubação Nitrogenada em Milho Irrigado sob
Sistema de Semeadura Direta Consolidado
ENDRIGO, P.C.1, SILVA, P. R. da S.1, JANDREY, D. J.1,
VIEIRA, V. M.1, SERPA, M. da S.1 e MAASS, L. B.1.
As perdas de nitrogênio (N) por lixiviação podem variar de acordo com
o tipo de solo, a dose e a época de aplicação da adubação nitrogenada e
o regime hídrico vigente durante a estação de crescimento do milho.
Com o objetivo de avaliar a resposta do milho a dose e época de aplicação
de N sob condições de alto manejo em área experimental com sistema
de semeadura direta consolidado, foram conduzidos dois experimentos
no município de Eldorado do Sul-RS, sendo um no ano agrícola de
2006/07 e outro no ano de 2007/08. Os tratamentos constaram de nove
sistemas de manejo de N no primeiro ano, no híbrido Penta, dois níveis
de N (100 e 200 kg ha-1) e três épocas de aplicação (emergência, V4 e
V9), com irrigação adequada e em excesso. No segundo ano, foram
testados quatorze tratamentos, dois híbridos (NB 3214 e NB 3234),
dois níveis de N (90 e 180 kg ha-1) e três épocas de aplicação (V4, V9 e
emborrachamento). No primeiro ano, não houve interação de regime
hídrico durante a estação de crescimento (adequada e excessiva) e
sistema de manejo da adubação nitrogenada para rendimento de grãos
e seus componentes. No segundo ano, também não houve interação
entre híbridos e épocas e doses de aplicação de N em cobertura. Nos
dois anos, não houve efeito do parcelamento da aplicação do N, nas
duas doses de N testadas, sobre o rendimento de grãos e seus
componentes. Em sistema de semeadura direta consolidado, sob
irrigação, o parcelamento da dose de N não resulta em aumento do
rendimento de grãos, independentemente da época de aplicação.
Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, rendimento de grãos,
dose e época de aplicação de N.
1
Faculdade de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, C.Postal 15100, Porto
Alegre-RS, CEP 90001-970, [email protected] e [email protected]
408
Fitotecnia
Manejo da Adubação Nitrogenada na Cultura de Milho
MARTIN, T. N.1,2*, POSSENTI, J.C.2, BRAIDA, J.A.3, CASSOL, L.C.3,
BARBOSA, D.K.4,5, SOUZA, I. J.M. de.4 e BÜCKER, M.4
O objetivo deste trabalho foi verificar o desempenho de dois híbridos
comerciais de milho (AG 8011 – Agroceres e 30F53 – Pionner), que
foram submetidos a diferentes doses de nitrogênio (0, 45, 90, 135 e 180
kg de N.ha-1), utilizou-se dois manejos para a adubação (inverno e verão),
que foram subdivididas dentro da casualização dos genótipos e doses
de nitrogênio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
ao acaso. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, na área experimental do Campus Dois Vizinhos. O
trabalho avaliou o número de plantas e espigas, o comprimento de
espiga, o número de fileiras de grãos e o número de grãos por fileiras
nas espigas, o peso de cem sementes, o número de espigas e o rendimento
de grãos. Os híbridos de milho estudados apresentaram comportamento
diferente para a maioria das variáveis. O rendimento de grãos apresentou
comportamento linear com relação às doses de nitrogênio aplicadas. Em
relação ao manejo da adubação nitrogenada (inverno ou verão), sugere-se
a manutenção da adubação de verão, pois o rendimento de grãos foi superior,
quando comparado a adubação de inverno. Para as demais variáveis
analisadas não houve significância estatística dos tratamentos.
Palavras-chave: Zea mays L., adubação antecipada, manejo de inverno.
Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
Campus Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP 85660-000. E-mail:
[email protected].
3
Eng. Agr. Dr. Prof. da UTFPR, Campus Dois Vizinhos., 3 Eng. Agr. Dr. Prof. da UTFPR,
Campus Pato Branco.
4
Alunos de Zootecnia e Téc. Agropecuária da UTFPR. Campus Dois Vizinhos,
5
Bolsista CNPq/PIBIC
1
2
409
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Manejo de Macroptilium lathyroides com Herbicidas para Milho
1
REZENDE, T.P., 2TIMOSSI, P.C., 3BASILE A.G.,
4
FERREIRA NETO M.E. e 5PITELLI R.A.
No Pontal do Paranapanema, SP, a leguminosa de pastagens
Macroptilium lathyroides está se tornando problema, infestando áreas
agrícolas de milho e soja. Com o objetivo de obter informações a respeito
de herbicidas que pudessem controlar esta espécie, foram instalados
dois ensaios em casa-de-vegetação. No primeiro ensaio, testaram-se
herbicidas para o manejo em pré-emergência (PRE) das plantas e no
segundo, em pós-emergência (POS). Os herbicidas atrazine+smetolachlor, amicarbazone e atrazine, em suas respectivas dosagens
comerciais, foram ministrados em PRE das plantas e ametryne,
mesotrione, nicosulfuron e foramsulfuron+iodosulfuron-methyl em
POS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso,
com seis repetições para os herbicidas de PRE e quatro para os de POS.
No ensaio de POS, as plantas estavam com no máximo seis folhas no
momento da aplicação. As avaliações foram feitas aos 7, 14, 21, 28, 42
e 55 dias após a aplicação dos herbicidas. Os resultados mostraram que
todos os herbicidas de PRE e o ametryne (POS), foram excelentes para
o manejo complementar dessa espécie na cultura do milho.
Palavras-chave: feijão-de-rôla, plantas daninhas, plantio direto.
UEG – Universidade Estadual de Goiás / Unu Ipameri, Rod. GO 330, km 241 s/n,
CEP 75780000, Ipameri-GO; [email protected]
3,4,5
UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal, Via de Ac. Paulo
D. Castellane, s/n , CEP 14884-020; [email protected]
1,2
410
Fitotecnia
Manejo do Solo e do Nitrogênio em Milho Cultivado em Dois
Espaçamentos Entrelinhas
KANEKO1, F.H., ARF2,O., GITTI3,D.C., ARF3, M.V.,
FERREIRA3, J.P. e SOUSA4, J.S.
Práticas que garantem a rentabilidade do produtor são de grande
importância para o aumento da produção. Sendo assim, resolveu-se
instalar um experimento com o objetivo de estudar o efeito do manejo
do solo, do nitrogênio e o efeito do espaçamento entrelinhas na cultura
do milho. O mesmo foi desenvolvido na Fazenda experimental da
UNESP – Campus de Ilha Solteira, em Latossolo Vermelho Escuro
Distrófico. O delineamento experimental foi o de blocos casualidos em
um esquema fatorial 2 x 3 x 5 com 4 repetições. Os tratamentos foram
constituídos pela combinação de 2 espaçamentos entre fileiras (0,90 e
0,45 m), 3 manejos do solo (grade aradora + grade niveladora,
escarificador + grade niveladora e plantio direto) e 5 épocas de aplicação
do nitrogênio ( testemunha sem N; 120 kg ha-1 na semeadura; 120 kg
ha-1 no estádio V6; 30 kg ha-1 na semeadura e 90 kg ha-1 no estádio V6;
30 kg ha-1 na semeadura + 45 kg ha-1 no estádio V4 + 45 kg ha-1 no
estádio V8). Foram avaliados: população final de plantas; massa seca
das plantas; massa de grãos por espiga e produtividade.Para a maioria
dos manejos de solo, a aplicação de 30 kg ha-1 na semeadura + 45 kg ha1
no estádio V4 + 45 kg ha-1 no estádio V8 promoveu maior produtividade
grãos. O sistema plantio direto proporcionou maior produtividade de
grãos independente do espaçamento e do manejo do nitrogênio utilizado.
No preparo do solo com grade pesada + grade niveladora, o espaçamento
de 0,90 m foi superior ao de 0,45 m.
Palavras-chave: Zea mays L., preparo do solo, época de aplicação de
nitrogênio, arranjo de plantas
Mestrando em Agronomia UNESP-Ilha Solteira. Avenida Brasil 56, Centro, Ilha SolteiraSP, CEP 15385-000 - [email protected],
2
Prof. Titular da UNESP-Ilha Solteira - [email protected],
3
Graduando em Agronomia pela UNESP-Ilha Solteira,
4
Técnico agrícola bolsista da FAPESP
1
411
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Mapas de Infestação de Plantas Daninhas na Cultura do Milho
em Sistema de Plantio Direto
JESUS, L. L.1; GAMA, J. C. M.2; OLIVEIRA, N. F.3 e KARAM, D4.
Por meio das ferramentas da agricultura de precisão é possível mapear
a distribuição espacial das plantas daninhas, predizendo o grau de
infestação das mesmas. O objetivo deste trabalho foi mapear a
distribuição espacial das principais plantas daninhas presentes na cultura
do milho implantado em sistema de plantio direto através da amostragem
em grades. O trabalho foi realizado na Embrapa Milho e Sorgo, Sete
Lagoas/MG, envolvendo a cultura do milho em sistema de plantio direto.
O plantio do milho BRS 103 foi realizado em um pivô central com área
de 38 hectares, onde se aplicou o herbicida glyphosate a 5 L ha-1 para a
dessecação antes da semeadura. A área possui parcelas onde se realizou
ou não aplicação do herbicida nicosulfuron + atrazina (0,75 + 4,0 l/há1
) para controle das plantas daninhas na cultura do milho. Foi realizada
a identificação, contagem e coleta das espécies de daninhas para peso
da biomassa seca. A quantificação das plantas foi realizada utilizando o
método do quadrado inventário, aplicado por um quadro de 0,5 m², a
partir da demarcação de 41 pontos georeferenciados, perfazendo 20,5
m² de área amostrada. Os valores das densidades e biomassa seca das
plantas foram utilizados para interpolação no Surf, software de
informações georreferenciadas. Na área experimental foram
identificadas 17 espécies, totalizando 189 indivíduos m2 e nas parcelas
que não tiveram a aplicação do herbicida para controle e 10 espécies
com 80 indivíduos m-2 nas parcelas que foram tratadas com herbicida
de controle. A E. heterophylla e a B. plantaginea se destacaram em
relação à densidade e ao acúmulo de biomassa seca por metro quadrado.
Palavras-chave: Agricultura de precisão; Euphorbia heterophylla,
Brachiaria plantaginea; Zea mays; distribuição espacial.
1
Acadêmica, Centro Universitário de Sete Lagoas, MG, e estagiária da Embrapa Milho
e Sorgo CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG., [email protected];
2
Acadêmica mestrado, UFMG – Núcleo de Ciências Agrárias, Montes Claros, MG.,
[email protected];
3
Acadêmica, UFVJM, Diamantina, MG., [email protected]
4
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG., [email protected]
412
Fitotecnia
Marcha de Absorção de Macronutrientes em Função dos
Estádios Fenológicos da Cultura do Milho
BORGES, I. D1; VON PINHO, R.G.2; PEREIRA, J.L.A.R3;
SOUZA FILHO, A.X.4 e MATA, D.C.5
Este trabalho teve como objetivo determinar a marcha de absorção de
macronutrientes em função dos estádios fenológicos da cultura de milho.
Foram utilizados um híbrido com alto potencial de produção de grãos e
outro com alto potencial de produção de matéria seca. O experimento
foi conduzido em área experimetal da Universidade Federal de Lavras
durante o ano agrícola de 2004/2005. O delineamento utilizado foi o
DBC com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas,
sendo os dois híbridos dispostos nas parcelas, e nas sub-parcelas as
épocas de coleta das plantas, considerando os 11 estádios fenológicos
da cultura do milho. As cultivares de milho acumularam nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, até próximo à maturidade
fisiológica, quando foram obtidos os acúmulos máximos. As plantas de
milho acumularam nutrientes em sua parte aérea na seguinte ordem
decrescente: N, K, P, Ca, Mg, S. As curvas de absorção de nutrientes
obtidas com as cultivares GNZ2004 e P30F33 seguem padrões
semelhantes aos observados em outros trabalhos. As quantidades totais
de nutrientes, em quilos, necessárias para produzir uma tonelada de
grãos de milho foram: 22,3 a 27,7 kg de N; 5,3 a 5,8 kg de P; 21,3 a
23,2 kg de K; 3,6 a 3,9 kg de Ca; 2,4 a 3,5 kg de Mg; 1,3 a 1,9 kg de S.
Palavras-chave: Zea mays, acúmulo de nutrientes, fenologia, nutrição
mineral, adubação.
1
Engenheiro Agrônomo, DSc., Prof. do Departamento de Ciências Agrárias da
Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), 39440-000, Cx 91,
[email protected],
2
Universidade Federal de Lavras, [email protected],
3
[email protected],
4
[email protected],
5
[email protected]
413
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Mecanismos de Compensação e Incrementos na Estabilidade
Produtiva do Milho em Diferentes Populações de Plantas
SCHWEITZER, C.1, SANGOI, L.2, SCHMITT, A.1, VARGAS, V.P.1,
VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3e SALDANHA, A3.
O uso de populações sub-ótimas reduz o rendimento de grãos do milho
devido à baixa plasticidade morfológica da cultura. A ocorrência de
lavouras com estandes inferiores a 50.000 pl ha-1 é comum no Brasil,
devido a condições desfavoráveis durante o sub-período semeaduraemergência. A identificação de mecanismos que incrementem a
estabilidade produtiva do milho é importante para minimizar os prejuízos
ao rendimento de grãos ocasionados por baixas populações de plantas.
Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar se o perfilhamento e a
prolificidade são características eficientes para estabilizar o rendimento
de grãos do milho em diferentes populações de plantas. O ensaio foi
implantado em Lages, SC, no dia 19 de outubro de 2007. Foram testadas
quatro populações de planta: 25.000, 50.000, 75.000 e 100.000 pl ha-1.
Em cada população avaliaram-se três híbridos: P30F53, AG 9020 e AS
1570, implantados no sistema de semeadura direta, com espaçamento
entre linhas de 70 cm. O híbrido AS 1570 foi menos prolífico do que o
AG 9020 e menos perfilhador do que o P30F53. Contudo, o rendimento
de grãos dos três híbridos não diferiu na densidade de 25.000 pl ha-1,
contrariando a hipótese de que o perfilhamento e a prolificidade são
características que minimizam perdas de produtividade sob baixas
densidades de semeadura. Isto possivelmente ocorreu devido aos tetos
de rendimento superiores a 10.000 kg ha -1 registrados na menor
população, os quais restringiram a resposta da cultura à elevação na
densidade e minimizaram a influência das características estabilizadoras
em estandes pouco adensados.
Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, prolificidade, densidade
e rendimento de grãos.
Acadêmicos Mestrado Produção Vegetal UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC.
[email protected].
2
Professor, UDESC. [email protected].
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.
1
414
Fitotecnia
Métodos de Correção do Número de
Plantas para a Cultura de Milho
MARTIN, T.N.1*, BARBOSA, D.K.2,3, SOUZA, I.J.M.2,
BÜCKER, M.4, FERNANDES, D.4 e PILATTI, F.4
Objetivo de trabalho foi verificar o ajuste dos rendimentos de milho em
função do número de plantas através de diferentes métodos de correção
de estandes. O experimento foi semeado em novembro de 2007,
envolvendo dois híbridos de milho (AG 811 – Agroceres e 30F53 –
Pionner) submetido a diferentes doses de nitrogênio em dois sistemas
de manejo de adubação (inverno e verão). As variáveis respostas foram
o número de plantas e espigas, o comprimento de espiga, o número de
fileiras de grãos e o número de grãos por fileira nas espigas, o peso de
cem sementes, o número de espigas e o rendimento de grãos. Utilizouse como covariável o número de plantas por parcela. Os dados foram
submetidos a seis métodos de correção de médias (Regra de Três,
Método de Zuber, Covariância Média, Covariância ID, Método de Cruz
e Método de Vencovsky & Cruz). Os resultados observados permitiram
concluir que nem todos os métodos de correção apresentam
comportamentos adequados, pois aumentam o erro experimental (Regra
de Três, Método de Zuber e Método de Cruz). Já os métodos da
Covariância Média, Covariância ID e Método de Vencovsky & Cruz,
são adequados, pois mantém ou reduzem o erro experimental.
Palavras-chave: Zea mays L., estande de plantas, precisão experimental.
1
Eng. Agr. Dr. Prof. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus
Dois Vizinhos, Tutor PET-Zootecnia. CEP: 85660-000. *E-mail:
[email protected]
2
Alunos de Zootecnia e
4
Téc. Agropecuária da UTFPR,
3
Bolsista CNPq/PIBIC.
415
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Milho Safrinha sobre Crotalaria juncea Manejada com Triton,
Rolo-faca e/ou Roçadora
1
CAMPOS, H.B.N. 2TIMOSSI, P.C.,
CAVALSANA, L. H. C.3 e FURLANI, C.E.A4
O objetivo do trabalho foi avaliar a influência das formas de manejo de
Crotalaria juncea com o uso complementar de herbicidas de controle
em milho safrinha. Seguiu-se o delineamento de blocos ao acaso, num
esquema fatorial 3x2, no qual o fator primário foram formas de manejo
de crotalária (Triton, Rolo-facas, Roçadora) e o fator secundário a
complementação no controle de plantas daninhas (Com e Sem Posmil),
totalizando seis tratamentos, com quatro repetições. O manejo da
crotalária foi realizado aos 30 dias anteriores à semeadura (DAS) e aos
10 DAS, realizado a aplicação do herbicida Trop a 3Lha-1, para o manejo
das rebrotas e plantas daninhas adultas. A cultivar de milho semeado
foi a AG9010, de ciclo superprecoce. Aos 20 dias após a semeadura,
realizou-se a aplicação do herbicida Posmil a 5Lha-1 nos tratamentos
em que fora proposto a complementação com os herbicidas de controle.
Aos 60 dias após a emergência foi avaliada a altura de plantas. Também
a reinfestação por plantas daninhas por época da colheita e a
produtividade. As principais plantas daninhas presentes na área foram
Cenchrus echinatus, Alternanthera tenella, Raphanus raphanistrum e
Panicum sp. Os resultados mostraram que a cobertura do solo
proporcionada pela presença dos fraguimentos de plantas de crotalária
(11,2 tha-1) foram insuficientes para suprimir a flora daninha, embora
não interferiu na produtividade e colheita da cultura. A produtividade
foi estatisticamente superior no manejo com rolo-facas, o que indica a
manutenção das plantas acamadas sobre o solo promovendo maior
estabilidade de condições edafoclimáticas.
Palavras-chave: adubos verdes, plantas daninhas, plantio direto.
UEG – Universidade Estadual de Goiás / Unu Ipameri, Rod. GO 330, km 241 s/n,
CEP 75780000, Ipameri-GO; [email protected]
3,4
UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal, Via de Ac. Paulo
D. Castellane, s/n , CEP 14884-020; [email protected]
1,2
416
Fitotecnia
Milho Verde em Sistema Orgânico de Produção, Consorciado
com Leguminosas Anuais
QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C3., ALVARENGA, R.C.3,
TARDIN, F.D.3 e MATRANGOLO, W.J.3
A cultura do milho é uma ótima opção para pequenos agricultores devido
à remuneração que esta lavoura propicia quando comercializada antes
da maturação, no estádio de grãos leitosos. Se cultivado de forma
orgânica, alcançará ainda maiores valores, constituindo-se numa
importante alternativa aos pequenos produtores devido a maior
viabilidade econômica. Objetivou-se verificar a influência das
leguminosas em cultivo intercalar sobre as características fitotécnicas
da cultura do milho verde orgânico. Em novembro/2007 foi instalado
ensaio com leguminosas consorciadas com a cultura do milho verde,
na Unidade de Produção Orgânica da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete
Lagoas-MG. Por dez anos, essa área experimental está sob cultivo, sem
receber aplicações de adubos químicos industrializados. Foi adotado o
delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e avaliadas
cinco espécies de leguminosas nas entrelinhas do milho: feijão-de-porco
(Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp),
mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã (Mucuna
deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L., além da testemunha
com milho solteiro. A população de milho foi de 50.000 ha-1 da cultivar
de milho verde da EMBRAPA (HT MV 02). O manejo da cultura foi
realizado, adotando-se as indicadas pelas normas de produção orgânica,
não se adicionando qualquer fonte de adubo. Essas leguminosas foram
manejadas e espalhadas na superfície do solo. Os consórcios não
reduziram os valores das características fitotécnicas avaliadas, exceto
milho+crotalária.
Palavras-chave: agroecologia, adubação verde, espigas, Zea mays.
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, c.p. 151, 35.701-970, Sete LagoasMG, [email protected]
2
Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, [email protected]
3
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG
1
417
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Nitrogênio em Sorgo Cultivado com
Forrageiras em Sistema de Semeadura Direta
MATEUS, G.P. 1, CRUSCIOL, C.A.C.2, MAINARDI, P.C. e BORGHI, E.2
No sistema de integração agricultura-pecuária por meio da consorciação
de duas gramíneas, a forrageira tem a função de fornecer alimento para
a exploração pecuária e, posteriormente, de formação de palhada. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da época de aplicação de
nitrogênio na nutrição da cultura do sorgo granífero no sistema de cultivo
solteiro e consorciado com Brachiaria brizantha e Panicum maximum
em sistema de semeadura direta. O delineamento experimental utilizado
foi o de blocos casualizados em esquema fatorial, com quatro repetições.
Os tratamentos constituíram de três sistemas de cultivo de sorgo (SS cultivo do sorgo solteiro, SB - cultivo do sorgo com B. brizantha na
linha de semeadura e SP - cultivo do sorgo com P. maximum na linha de
semeadura) e cinco manejos da adubação nitrogenada: (1) 30 kg de N
ha-1 na S (semeadura) e 70 kg de N ha-1 na C (cobertura), (2) 70 kg de N
ha-1 na S e 30 kg de N ha-1 na C, (3) 50 kg de N ha-1 na S e 50 kg de N
ha-1 na C, (4) 100 kg de N ha-1 na S e 0 kg de N ha-1 na C, e (5) 0 kg de
N ha-1 na S e 100 kg de N ha-1 na C, utilizando a uréia como fonte de N.
O híbrido de sorgo utilizado foi o Pioneer 8118, e as forrageiras foram
as espécies Brachiaria brizantha Stapf cv. Marandu e Panicum
maximum Jacq. cv. Mombaça. A utilização do sistema Santa Fé (cultivo
consorciado), desde que bem implantado e manejado não afeta a nutrição
e a produtividade de grãos da cultura do sorgo. O parcelamento de ½ da
dose de nitrogênio na semeadura e em cobertura proporciona maior
produtividade de grãos.
Palavras-chave: Sorghum bicolor L., plantio direto, nitrogênio,
forrageiras.
1
Pesquisador, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, CP. 67, CEP 16900000, Andradina-SP. [email protected]
2
Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, CP. 237, CEP
18603-970, Botucatu-SP. [email protected]
418
Fitotecnia
Níveis de Adubação Para a Cultura do Milho Safrinha
CRUZ, S.C.S.1; BICUDO, S.J.2; PEREIRA, F.R.S.3
e BRACHTVOGEL, E.L.4
O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de duas cultivares de
milho, cultivado na safrinha, à diferentes doses da fórmula 08-28-16.
O estudo foi desenvolvido na Fazenda Experimental Lageado,
pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade
Estadual Paulista, Campus de Botucatu. Foram utilizados dois híbridos
de milho (DKB747 e CO32) semeados em Sistema Plantio Direto e
submetidos a cinco doses da fórmula 08-28-16 (100, 200, 300, 400 e
500 kg ha-1). O delineamento foi o de blocos casualizados, em parcela
subdividida, com quatro repetições. O milho foi semeado no dia 02/03/
2006 utilizando-se uma semeadora pneumática de tração tratorizada,
com quatro linhas individuais espaçadas de 0,45 m. A colheita foi
efetuada aos 150 dias após a semeadura, ocasião em que foram avaliados
os componentes da produção. O híbrido DKB747 apresentou maior
eficiência, enquanto o híbrido CO32 mostrou-se mais responsivo às
doses utilizadas. A utilização de doses acima de 300 kg ha-1 de NPK na
formula 08-28-16 não se faz necessário para o híbrido CO32 cultivado
na safrinha, na região de Botucatu, SP.
Palavras-chave: milho safrinha, doses de adubo, produtividade de milho.
Doutorando do Programa de Agricultura-FCA/UNESP. [email protected];
[email protected] e [email protected] e 2Professor do Departamento de
Produção Vegetal da FCA/UNESP. CP. 273, CEP 18610-085, Botucatu-SP.
[email protected]
1,3,4
3
419
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
O Perfilhamento Reduz a Resposta do Rendimento de Grãos do
Milho ao Arranjo de Plantas
SCHWEITZER, C.1, SANGOI, L.2, SCHMITT, A.1, VARGAS, V.P.1,
VIEIRA, J.3, PLETSCH, A.3e SALDANHA, A3.
O rendimento de grãos do milho é muito afetado por variações na
população de plantas e no espaçamento entre linhas, devido à baixa
plasticidade morfológica e fenológica da cultura. O perfilhamento pode
reduzir a sensibilidade do milho a alterações na distribuição das plantas
na lavoura. Este trabalho foi conduzido objetivando avaliar a resposta
do rendimento de grãos de um híbrido perfilhador a variações no arranjo
de plantas. O ensaio foi implantado em Lages, SC, no dia 19 de outubro
de 2007. Foram testadas quatro populações de planta: 30.000, 50.000,
70.000 e 90.000 pl ha -1 . Em cada população avaliaram-se três
espaçamentos entre linhas, equivalentes a 0,4, 0,7 e 1,0m. Utilizou-se o
híbrido P30F53, implantado em sistema de semeadura direta, sobre uma
cobertura morta de aveia e ervilhaca. O rendimento total de grãos
superou a 13.000 kg ha-1 em todos os tratamentos e não foi afetado pela
densidade de plantas e pelo espaçamento entre linhas. O rendimento de
grãos do colmo principal aumentou com o acréscimo na população,
chegando à produtividade máxima na densidade de 89.207 pl ha-1. O
rendimento de grãos dos perfilhos reduziu com o acréscimo da densidade
de plantas na proporção inversa do colmo principal, atingindo seu valor
mínimo na maior população. O intenso perfilhamento da cultura nas
menores densidades aumentou a área foliar da cultura, incrementando
a interceptação da radiação solar e impedindo reduções significativas
na produtividade. Assim, o perfilhamento foi uma característica positiva
para a estabilidade produtiva do híbrido P30F53, tornando-o menos
sensível às variações no arranjo de plantas.
Palavras-chave: Zea mays L., perfilhamento, densidade, espaçamento,
rendimento de grãos.
Academicos Mestrado Produção Vegetal UDESC, CP. 281, CEP 88520-000, Lages-SC.
[email protected].
2
Professor, UDESC. [email protected].
3
Acadêmicos Graduação Agronomia UDESC.
1
420
Fitotecnia
O Programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes
no Contexto de Crise Energética
MATRANGOLO, W. J. R. 1, QUEIROZ2, L. R., ALVES, J. A. 1,
ALBERNAZ, W. M.3, FRANÇA , F. C. T. 3,
PURCINO, H. M. A. C. 4 e BORTOLINI, L.5
Extensionistas da Emater de 65 cidades mineiras e dez pequenos
produtores de milho da região Central de MG foram entrevistados sobre
uso de adubos verdes. Nenhum dos produtores de milho entrevistado
faz uso do consórcio milho-leguminosa, presentes em 15% das respostas
dos extensionistas. O consórcio milho-leguminosa mostrou-se restrito
ao uso do feijão-comum. Quanto às leguminosas destacaram-se o guandu
(Cajanus cajan) e a crotalária (Crotalaria sp). Uma das dificuldades
no uso de adubos verdes na Agricultura Orgânica é encontrar sementes
para compra. Uma da formas de garantir estas sementes são os Bancos
Comunitários de Sementes, que podem ser organizados por grupos de
agricultores familiares. O Programa Banco Comunitário de Adubos
Verdes distribuiu sementes de três espécies: Crotalaria juncea, Guandu
(C. cajan) e Mucuna-preta (Mucuna aterrina). O Programa foi
desencadeado no final de 2007, com previsão inicial para durar três
anos. Nos município de Bonfim e Três Marias foi notável o envolvimento
da comunidade. Conhecer como se comportam as leguminosas em suas
condições faz parte da ruptura paradigmática, e Minas Gerais, estado
notável pelos seus distintos ambientes naturais exige estudos atentos
sobre os comportamentos de cada espécie nas diferentes localidades
onde serão empregadas. Uma rede solidária de intercâmbio de
informações que integre comunidades de produtores, extensionistas e
pesquisa pode ser um dos muitos frutos gerados pelas benesses semeadas
por este programa.
Palavras-chave: Zea mays L., agricultura orgânica, Crotalaria juncea,
crise energética, associativismo.
Embrapa Milho e Sorgo, CP 285. Sete Lagoas, MG, [email protected].
CNPq/Embrapa Milho e Sorgo, [email protected],
3
EMATER/MG - [email protected],
4
Epamig, CP. 295, [email protected]
5
Minist. Agric./MG, [email protected]
1
2
421
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Parâmetros Fitométricos de Espigas em Função do Arranjo
Espacial na Cultura do Milho (Zea mays)
KOTZ, T. E.1 GURGACZ, F.2 GURGACZ, D.3 GOBBI, F. C.1
PRIMO, L. I.3 e SOUSA, J. H.1
A densidade ótima de semeadura depende de todos os fatores ambientais,
bem como fatores controlados, como fertilidade do solo, seleção de
híbridos, época de semeadura e sistema de plantio, cultivares, entre
outros. Diferentes resultados experimentais têm sido encontrados nos
estudos de espaçamento e população de milho, mostrando a variabilidade
existente entre regiões e anos agrícolas. Neste sentido, o objetivo desse
trabalho foi avaliar o comportamento fitométrico das espigas de um
híbrido de milho em função da população de plantas e espaçamento
entre fileiras, na região oeste do Paraná. O experimento foi conduzido
em uma unidade de produção agrícola, na safra 2006/07 localizada no
município de Cascavel – Paraná. Foram avaliados 4 espaçamentos (0,45;
0,60; 0,75 e 0,90 metros) e 3 populações (50.000, 60.000 e 70.000
plantas ha-1). Coletou-se os dados de diâmetro de espiga e sabugo,
comprimento de espiga, número de fileiras e grãos por fileira, grãos
por espiga, peso de mil sementes e produtividade. Os resultados encontrados,
mostraram que a população de plantas teve maior influência nos parâmetros
avaliados em relação ao espaçamento entre fileiras, e afetou diretamente
os componentes dimensionais e de produção das espigas, mas não
necessariamente a produtividade da lavoura.
Palavras-chave: Zea mays L., peso de mil sementes, espaçamento entre
fileiras, população de plantas.
1
Acadêmicos curso de Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE), Rua Pernambuco, 1777, CP. 1008, Centro, 85960-000, Marechal Cândido
Rondon,
PR.
[email protected],
[email protected],
[email protected].
2
Engº Agrônomo, M.Sc. [email protected].
3
Engº Agrônomo. [email protected], [email protected].
422
Fitotecnia
Persistência no Solo do Herbicida Tembotrione
Aplicado na Cultura do Milho
BLANCO, F. M. G. 1 e CAETANO, G. A.2
Foi realizado um experimento de campo, no município de Campinas
SP, com objetivo de avaliar a persistência do herbicida tembotrione
(Soberan), na cultura do milho plantada em 22/12/2006 e o herbicida
aplicado em pós-emergência, em 12/01/2007 em solo eutrófico de
textura média. A parcela foi constituída de 6 linhas da cultura por 6
metros, individualizadas por aceiros, sob o delineamento de blocos ao
acaso com 4 repetições onde foram realizados os tratamentos:
tembotrione 100,8 e 201,6 g.(i.a)..ha-1 mais uma testemunha capinada.
A persistência do herbicida no solo foi monitorada em 8 épocas, 15, 32,
55, 75, 90, e 120 DAT (dias após a aplicação dos tratamentos), quando
foram retiradas amostras de solo. A persistência do herbicida foi
determinada pela metodologia de bioensaios utilizando a beterraba (Beta
vulgaris), como planta teste, plantada em copos plásticos sem percolação
crescendo 15 dias dentro de um fitotron regulado para 20ºC, 70-80%
de umidade relativa do ar, fotoperíodo de 16 horas com intensidade
luminosa de 35.400 lux. Após este período, as plantas de beterraba eram
cortadas rentes ao solo, e avaliada a sua massa fresca epígea, analisando
a variância dos tratamentos e comparando as suas médias (teste t). Os
resultados demonstraram que o tembotrione persistiu com bioatividade
no solo até 55 e 75 DAT, nas doses de 100,8 e 201,6 g.ha -1 ,
respectivamente.
Palavras-chave: rotação de culturas, bioensaios, persistência, resíduo.
Pesquisador Científico, Instituto Biológico, CEIB, Laboratório das Plantas Daninhas,
Rodovia Heitor Penteado km 3, Caixa Postal 70, CEP 13001-970, Campinas-SP.
[email protected]
2
Estagiário do Laboratório das Plantas Daninhas, acadêmico de Biologia da PUCCampinas. [email protected]
1
423
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Plantas de Cobertura de Solo, Atributos Físicos e Agregação de
um Latossolo Vermelho Distrófico, Cultivado com Milho Verde,
no Sistema Plantio Direto
MOREIRA, J. A. A1, RIGO, E.T2, CARVALHO. M. T. M1 e STONE, L. F1
Foi avaliado o efeito de diferentes plantas de cobertura de solo sobre
atributos físicos e a agregação de um Latossolo Vermelho distrófico em
sistema de produção orgânico de milho, sob plantio direto (SPD). Foram
utilizadas as plantas de cobertura: mucuna preta (Mucuna aterrima),
crotalária (Crotalaria juncea), guandu-anão (Cajanus cajan), sorgo
vassoura (Sorghum technicum) e um tratamento com vegetação
espontânea (pousio). O experimento foi conduzido na Embrapa Arroz
e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO. Utilizou-se o delineamento
experimental de blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x5x3, com quatro
repetições. Foram analisados alguns atributos físicos solo e seu estado
de agregação nas camadas de solo de 0-10, 10-20 e 20-30 cm de
profundidade O manejo das plantas de cobertura de solo foi efetuado
por ocasião do florescimento e, deixados os restos culturais das plantas
de cobertura sobre o solo. A densidade do solo foi menor na camada
superficial, de 0-10 cm de profundidade. O estado de agregação foi
influenciado pela profundidade do solo. A porcentagem de agregados
com diâmetro maior que 2mm e o diâmetro médio ponderado dos
agregados foram maiores, nas camadas 0-10cm e 10-20cm. Foi
observada correlação positiva entre essas variáveis e o conteúdo de
matéria orgânica. O conteúdo de matéria orgânica decresceu com a
profundidade do solo.
1
Pesquisador, Embrapa Arroz e Feijão, CP. 179, CEP 75375-000, Santo Antônio de
Goiá[email protected][email protected]
[email protected]
2
Pós-graduanda, MSc.Universidade Federal de Goiás.
424
Fitotecnia
Plantas Espontâneas e Produção Orgânica de Milho
OLIVEIRA, M.F.de1; QUEIROZ, L.R.2; OLIVEIRA, A.C.1; CRUZ, J.C.1;
KARAM, D.1; MATRANGOLO, W.J.R.1; PEREIRA FILHO, I.A.1;
COSTA, T.C. da C.1 e ALVARENGA, R..1
Objetivou-se avaliar a população de plantas espontâneas num ensaio
de produção de milho orgânico na Unidade de Produção de Produtos
Orgânicos, na Embrapa Milho e Sorgo, utilizando-se o feijão-de-porco
como planta intercalar para a supressão do mato. O plantio do milho foi
realizado em Março de 2007 e a colheita em Agosto de 2007, sob
irrigação. As principais espécies de plantas espontâneas presentes na
área experimental foram a beldroega (Portulaca oleracea L.) com
aproximadamente 32% da população, a tiririca (10%) (Cyperus sp.), a
poaia com 10 % (Richardia brasiliensis Gomez) e o timbête (Cenchrus
echinatus L.) com 5 %. Esta área caracteriza-se por uniforme distribuição
das populações de espontâneas. Observa-se menor presença de espécies
gramíneas nesta área, tanto devido a distribuição quanto à época de
plantio, que nesta safra ocorreu tardiamente. Somado a isto, a irrigação
permitiu estabelecimento mais uniforme das diferentes espécies.
Observou-se que a produção do milho foi afetada significativamente
pelo número de plantas de feijão-de-porco, sendo que maior número de
plantas/m acarretou maior produtividade da cultura. Analisando o efeito
do número de plantas de feijão-de-porco no número total de plantas
daninhas avaliado na segunda época de amostragem, observou-se que
houve redução no número de espontâneas quando se cultivou milho
com 9 e 6 plantas de feijão-de-porco/m.
Palavras-chave: supressão, matologia, adubo verde, agroecologia
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, C.P. 151, 35701-970, Sete Lagoas, MG,
[email protected]
2
Pesquisador CNPq/UFV/Embrapa, 36570-000, Viçosa, MG, [email protected]
1
425
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Potencial do Sorgo Granífero em Pernambuco e no Rio Grande
do Norte – Resultados Obtidos com e sem Irrigação
2
1
TABOSA, J.N., 1TAVARES, J.A., 1REIS, O.V., 1SIMPLÍCIO, J. B.,
LIMA, J.M.P., 3CARVALHO, H.W.L. e 1NASCIMENTO, M. M. A. do
A região do Araripe e adjacências vêm se comportando como produtora
de sorgo granífero. De 2003 a 2007, a área de cultivo registrada nesse
período evoluiu de 6 mil para 37 mil hectares, respectivamente. Por sua
vez, a avicultura pernambucana é considerada a segunda cadeia
produtiva mais importante no Estado, no âmbito do agronegócio, (depois
da indústria sucroalcooleira). O sucesso dessa atividade também se deve
ao cumprimento do zoneamento agroecológico e de risco climático. A
maior importância conferida à cultura do sorgo nessa atividade, se prende
ao fato potencial de preencher, juntamente com o milho, o atendimento
à demanda de grão para a avicultura. Esta preocupação também ocorre
nos demais Estados da Região Nordeste. Assim objetiva-se nessa ação
a recomendação de novas variedades não taninosas de sorgo granífero
para a região mencionada. As ações foram conduzidas em 2006 e 2007
na chapada do Araripe e em 2005 no município de Touros - RN sob
condições irrigadas, com o objetivo específico de verificar o potencial
de produção de grãos em comparação às condições de sequeiro. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com
20 tratamentos e três repetições. Sob condições de sequeiro, dos 20
materiais avaliados, apenas sete apresentaram níveis de produtividade
de grãos entre 4.083 e 5.259 kg/ha. A média de produção obtida no
ensaio conduzido sob irrigação apresentou incremento de 48 a 62% em
relação aos ensaios conduzidos sob condição de sequeiro,
respectivamente.
Palavras-chave: produtividade; avicultura; semi-árido; variedade
¹IPA – Av. Gal. San Martin, 1371, Bonji, Recife-PE, CEP: 50.761-000– e-mail:
[email protected] 2 EMPARN – [email protected] 3 Embrapa Tabuleiros Costeiros
– [email protected]
426
Fitotecnia
Produção de Biomassa de Milho (Zea mays L.) com Adubação
Nitrogenada em Diferentes Épocas de Cobertura
DIOSEFER, D.P.M.1, CARBONARI, V.B.2, RAMOS, R.V3, CARBONARI,
A.B3, MARTINS, A.L.P3, MARTINS, F.C. 3, CANHETE, I.A.V. 3,
PELEGRINELLI, M.V. 3, BERTIPAGLIA, E.A.dos S. e ROSSATO, R.B.3
A cultura do milho é altamente dependente da população de plantas
para alcançar altos rendimentos de grãos. O estande final da lavoura é
afetado por diversos fatores, entre os quais se incluem a produção de
fotossimilados e a nutrição mineral das plantas. É conhecida a
importância do nitrogênio quanto às suas funções no metabolismo das
plantas, participando como constituinte de moléculas de proteínas,
coenzimas, ácidos nucléicos, citocromos, clorofila; além de ser um dos
nutrientes mais relevantes para o aumento da produção. O experimento
foi conduzido em casa-de-vegetação na FAD/Dourados-MS, no período
de setembro a dezembro de 2007, objetivando avaliar os efeitos da
adubação nitrogenada em diferentes épocas de cobertura na produção
de biomassa de milho. Os fatores em estudo foram quatro dosagens de
uréia sendo (60; 80; 120 e 160 kg ha-1 de N); e duas épocas de aplicação
(15 e 30 dias após a emergência). Os tratamentos foram arranjados no
delineamento inteiramente causalizado com quatro repetições. As
sementes foram tratadas com o fungicida sistêmico (Tiabendazole, 150
g i.a/100kg de sementes). Aos 45 DAS (dias após a emergência) foram
determinadas as massas fresca e seca da parte aérea e do sistema
radicular. As máximas produções de massas frescas e secas da parte
aérea foram obtidas na época 2 (30 dias após a emergência) e foram
independentes das doses de uréia aplicadas, porém, foram superiores
com a dose de 80 kg ha-1 de N.
Palavras-chave: crescimento, desenvolvimento, uréia, nutrição mineral.
Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925150, Dourados, MS. 1 Acadêmico no curso de Agronomia. Email:
[email protected]; 2 Profª no curso de Agronomia das Faculdades Anhanguera
de Dourados/FAD. Email: [email protected]; 3 Acadêmicos do curso de
Agronomia. Email: [email protected]; [email protected]
427
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produção de Biomassa Seca de Milho pela Aplicação de
Biossólido Tratado com Borra Ácida
COSTA, A.C.S.1; PIGOZZO, A.T.J.1; LENZI, E.2; SOUZA JUNIOR, I.G.1;
LUCHESE, A.V.3; TAMURA, H.1; CLÓVIS, L.R.1 e FORMENTINI, D.4
O biossólido apresenta em sua constituição patógenos onde se faz
necessário um tratamento com CaO para a diminuição destes. Da mesma
forma, resíduos do rerrefino de óleos lubrificantes (a borra ácida),
também necessitam ser tratados com CaO para neutralizar seu pH
(pH>7), neste processo ocorre uma série de reações exotérmicas,
elevando a temperatura a aproximadamente 200ºC. Esse aumento de
temperatura promovido pela adição de cal na borra ácida pode ajudar
na higienização de biossólidos, assim, após essa higienização, serem
utilizados na agricultura. Para testar essa possibilidade montou-se um
experimento em casa de vegetação num delineamento inteiramente
casualizado constando de um fatorial 2x7 com 5 repetições sendo 2
solos (LVdf e PVd) e 7 tratamentos sendo os tratamentos 0 t ha-1 de
resíduos e 10t ha -1 dos seguintes resíduos Biossólido puro,
biossólido+CaO (2:1), biossólido+Borra ácida+CaO em duas
proporções 4:1:2,5 e 1:4:2,5, biossólido puro e biossólido+CaO (1:1).
Foram avaliadas a produção de massa seca da parte aérea e raízes. Os
resultado obtidos mostraram que para o LVdf todos os tratamentos que
foram aplicados proporcionaram uma maior produção tanto da parte
aérea quando das raízes. Já para o PVd o tratamento com borra ácida
pura não produziu biomassa seca de nenhuma variável analisada,
provavelmente devido a diminuição no pH do causado pelos baixos
valores de pH do resíduo, sendo mais acentuada neste solo devido a
sua menor CTC, promovendo um aumento nos valores de Al3+ já
existentes causando uma toxidez extrema à planta por Al3+.
Palavras-chave: Zea mays L., lodo de esgoto, carbonato de cálcio,
higienização.
1
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Agronomia. Av. Colombo 5790,
87020-190. Maringá, PR. [email protected]
2
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Química.
3
Faculdade Integrado de Campo Mourão. [email protected]
4
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Engenharia Civil.
428
Fitotecnia
Produção de Biomassa Seca por Espécies de Adubos Verdes e Uso
de Esterco de Galinha Sobre o Desenvolvimento de Plantas de
Milho Safrinha Cultivado em Sucessão
REZZADORI, A.1, PAVLAK, A.F.1, OLIVEIRA, P.S.R.2,
GONÇALVES JUNIOR, A.C.2, CONTI, C.1 e VANIN, J.P.1
A adoção da prática de adubação verde e orgânica, trás inúmeros
benefícios para o solo, e consequentemente para as culturas implantadas
posteriormente. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo
avaliar a capacidade de cada espécie de adubo verde tem de produzir
massa seca e avaliar o desenvolvimento do milho (Zea mays L.) em
sucessão com e sem esterco de galinha. O delineamento experimental
utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. O
experimento foi conduzido em duas etapas: na 1ª etapa foram
implantadas as espécies de adubo verde em parcelas de 24 m2, cujo
tratamentos foram constituídos pelos cultivos das culturas: crotalária
juncea (Crotalaria juncea); feijão guandu (Cajanus cajan); feijão de
porco (Canavalia ensiformis); crotalária spectábilis (Crotalaria
spectabilis); milheto (Pennisetum americanum); girassol Helianthus
annuus), e mais a testemunha que ficou em pousio. Após manejadas
essas culturas iniciou-se a 2ª etapa, onde as parcelas foram subdivididas,
para aplicação do esterco de galinha e posteriormente implantado a
cultura do milho. Em relação a produção de massa seca o milheto foi
superior em relação as demais espécies avaliadas. Já para o
desenvolvimento do milho, entre os parâmetros analisados a Crotalária
juncea foi a que apresentou melhores resultados. O uso do esterco de galinha
proporcionou maior diâmetro de caule, maior número de folhas e maior
altura de plantas em relação ao tratamento sem esterco de galinha.
Palavras-chave: Zea mays L., massa seca, adubação orgânica,
desenvolvimento.
1
2
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE. [email protected]
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE. [email protected]
429
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produção de Forragem em Área de Pastagem Recuperada no
Sistema de Integração Lavoura-Pecuária1
VIANA, M.C.M2., GONTIJO NETO4, M.M., MASCARENHAS2, M.H.T,
BOTELHO, W.3, ALVARENGA, R.C4., FERREIRA, J.J.2 e FREIRE, F.M.2
A integração lavoura-pecuária (ILP) propicia além da formação e
recuperação das pastagens, a produção de grãos e/ou silagem. Este
trabalho teve por objetivo avaliar a produção de forragem de milho em
monocultivo e consorciado com a Brachiaria brizantha cv. Xaraés e da
pastagem de B. brizantha cv. Xaraés após recuperação, utilizando o
sistema de ILP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso,
com três repetições. Foram implantados os tratamentos: T1- milho em
monocultivo; T2- milho consorciado com a braquiária; T3- pastagem
de braquiária e T4- pastagem de braquiária consorciada com o sorgo
forrageiro na implantação. A partir do segundo ano, neste piquete
permaneceu somente a braquiária. Não houve efeito significativo dos
tratamentos sobre a produção de forragem. A produção de milho para
silagem não foi afetada pelo sistema de cultivo solteiro ou consorciada,
apresentando produção média de massa seca em ambos os sistemas de
cultivo de 12,2 t/ha. Tanto as produções de forragem obtidas a partir do
milho quanto da pastagem de braquiária podem ser consideradas boas
indicando a recuperação do sistema produtivo tanto da pastagem quanto
da lavoura, na área degradada, após o segundo ano de implantação da ILP.
Também foi demonstrado que a consorciação da pastagem com a lavoura
não interfere na produção do milho para silagem, além de permitir a
formação da pastagem e de palhada para o plantio da safra seguinte.
Palavras-chave: Brachiaria brizantha, plantio direto, sustentabilidade,
Zea mays L
Projeto financiado pela FAPEMIG
Pesquisadores, EPAMIG-CTCO, C. Postal 295, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
2
Bolsistas BIPDT/FAPEMIG. [email protected]; 4Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo,
C. Postal 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG. [email protected],
[email protected]
1
2,3
430
Fitotecnia
Produção de Grãos de Milho em Diferentes Espaçamentos e
Densidade de Sementes na Região dos Chapadões
ANSELMO, J.L.1, LEAL, A.J.F.1 MINGUINI, R.2 e ANDRADE, J.A.C2
O aumento da densidade de plantas até determinado limite é uma técnica
usada com a finalidade de elevar o rendimento de grãos da cultura do
milho. Porém, o número ideal de plantas por hectare é variável, uma
vez que a planta de milho altera o rendimento de grãos de acordo com
o grau de competição intra-específica proporcionado pelas diferentes
densidades de plantas. O presente trabalho foi realizado com o objetivo
de avaliar diferentes densidades de semeadura e espaçamentos entre
linhas nas características agronômicas do híbrido 30F90 cultivado na
região dos Chapadões. A semeadura foi realizada no dia 09/11/04, a
emergência ocorreu em 14/11/04, tendo como adubação de base 450
kg ha-1 da formula 05-18-14, e adubação de cobertura com 100 kg ha-1
de uréia. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2004/2005, na
área experimental da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul-MS.
Foram avaliadas as seguintes características agronômicas: altura de
planta, altura de inserção de espiga e produção de grãos, em kg.ha-1.
Não houve diferenças significativas nas avaliações tanto para altura de
plantas e altura de inserção da primeira espiga e produção com aumento
da densidade de plantas. A altura de plantas foi maior em maiores
espaçamentos entre linhas. A produção de grãos foi influenciada pelo
espaçamento entre linhas obtendo-se maiores produções no menor
espaçamento (40 cm), atingindo valores de 9.300 kg.ha-1 quando
comparado com o maior (80 cm) que foi de 8.500 kg.ha-1.
Palavras-chave: Zea mays L., produção de grãos, características
agronômicas, rendimento.
Pesquisador, Fundação Chapadão/Pós Graduando, Unesp, CP. 39, CEP 79.560-000,
Chapadão
do
Sul-MS.
[email protected]
e
[email protected];
2
Pós Graduando e Prof. Dr., Unesp - Ilha Solteira [email protected] e
[email protected]
1
431
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produção de Grãos de Milho em Função de
Diferentes Densidades de Sementes e
Espaçamentos na Região dos Chapadões
LEAL, A.J.F.1, ANSELMO, J.L.1, MINGUINI, R. e ANDRADE, J.A.C.2
A população ideal de plantas na cultura do milho varia em função do
sistema de produção adotado, condições edafoclimáticas locais e
material genético adotado. Assim, estudos de densidade de sementes
na semeadura e distribuição destas contribuem para maximizar a
produção de grãos em lavouras de alto investimento. O objetivo deste
trabalho foi avaliar diferentes densidades de sementes e espaçamentos
entre linhas do híbrido 30P70, cultivado na região dos Chapadões. O
experimento foi conduzido no ano agrícola 2005/2006, na área
experimental da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul-MS.
Semeado em 05 de novembro de 2005, com adubação de 450 kg ha-1 de
05-18-14 e cobertura com 200 kg ha-1 de uréia. Foram avaliadas as
seguintes características agronômicas: altura de planta, altura de inserção
de espiga e produção de grãos. O espaçamento de 40 cm proporcionou
acréscimo médio 1400 kg ha -1 , diferindo estatisticamente do
espaçamento de 80 cm. Houve aumento de produção com acréscimos
na densidade de sementes, ajustado pela equação –9E-07x2 + 0,164x +
1367, as maiores médias foram obtidas com alta densidade de sementes,
90000 sementes.ha-1. Na região dos chapadões, que não apresenta
limitação climática para cultivo do milho no verão e esta cultura recebe
alto investimento, a adoção de espaçamento reduzido (40 cm) e altas
densidades de sementes e uma forma de maximizar a produção de grãos,
melhorando a taxa de retorno dos investimentos.
Palavras-chave: Zea mays L., população de plantas rendimento,
características agronômicas, componentes de rendimento.
Pesquisador Fundação Chapadão/Pós-Graduando, Unesp, CP. 39, CEP: 79.560-000,
Chapadão do Sul - MS. [email protected],
[email protected];
2
Pós-Graduando e Prof. Dr. Unesp, [email protected],
[email protected]
1
432
Fitotecnia
Produção de Matéria Seca e Qualidade da Forragem de
Dois Híbridos de Sorgo Forrageiro em
Função da Adubação Fosfatada
GAVA, G. J. C.I, OLIVEIRA, M. W. de II, CALHEIROS, A. S.III,
OLIVEIRA, T. B. A.IV, ARISTIDES, E. V. dos S.V e PEREIRA, L. F. M.VI
O sorgo juntamente com o milho, tem sido as gramíneas mais utilizadas
para a produção de forragem. A produção de matéria seca e a qualidade
da forragem podem variar com o híbrido e com as práticas culturais,
especialmente com a adubação. No presente estudo avaliou-se o
potencial produtivo de dois híbridos de sorgo forrageiros, AG 2005-E e
Volumax, semeados em maio de 2005. A pesquisa foi conduzida em um
Latossolo Amarelo Coeso Distrófico, no campus Delza Gitaí,
pertencente ao Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal
de Alagoas, situado no Município de Rio Largo, Alagoas. O estudo foi
um fatorial constituído pelos dois híbridos e por quatro doses de P:
zero, 25, 50 e 75 kg/ha. A cultura também recebeu adubação nitrogenada
e potássica, em doses fixas de 100 e 120 kg/ha, respectivamente. Para
avaliar o acúmulo e alocação de matéria seca na biomassa da parte área
dos híbridos de sorgo, realizou-se a amostragem das plantas no estágio
fenológico de grãos farináceos duros, nas três fileiras centrais de cada
parcela. A adubação fosfatada influenciou o percentual de acúmulo de
matéria seca nas panículas, não havendo efeito do híbrido de sorgo.
Para os dois híbridos de sorgo, observou-se que os acúmulos médios de
matéria seca na panícula corresponderam a 60% do total acumulado na
parte aérea. A análise do acúmulo de matéria seca realizada na fase de
grãos farináceos duros mostrou que a adubação fosfatada influenciou
na partição e no acúmulo de matéria seca. Verificou-se, também, a
produção média de matéria seca na biomassa da parte aérea superior a
8.500 kg/ha, sendo o Volumax mais produtivo que o AG 2005-E.
Palavras-chave: produção de forragem, híbridos de sorgo, nutrição
mineral, gestão agrícola.
APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Pólo Centro-Oeste, JaúSP, [email protected].
II
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
III
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
IV
UFAL - Universidade Federal de Alagoas. [email protected]
V
UFAL - [email protected]
VI
UFAL - [email protected]
I
433
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produção de Milho Verde Orgânico Irrigado
Consorciado com Leguminosas
MATRANGOLO, W. J. R. 1, CRUZ, J. C. 1, QUEIROZ, L. R. 2, PURCINO, H.
M. A. C. 3, PEREIRA FILHO, I.A. 1, ALVES, J. A. 1,
DE OLIVEIRA, M. F. 1, TARDIN, F. D. 1 e FERNANDES, F.4
Apesar do cultivo do milho (Zea mays L.) ser bastante difundido nas
principais regiões brasileiras, informações sobre o comportamento de
cultivares e características de espigas de milho-verde sob cultivo
orgânico são escassas. A adubação verde favorece a biodiversidade do
solo, diminui uso de recursos não renováveis e amplia a sustentabilidade
econômica. O trabalho teve por objetivo avaliar a produção orgânica
de milho-verde irrigado em consórcio com diferentes adubos verdes
(C. juncea, C. spectabilis, feijão-de-porco e feijão-guandu). Foram
utilizados três materiais genéticos de milho (variedade BR 106 e os
híbridos AG 1051 e HTMV 01). No intervalo de 27 dias entre o primeiro
e o segundo corte das leguminosas, guandu cresceu em massa 6,6 vezes,
C. spectabilis 4,2, Guandu 3,3 e C. juncea 2,4. AG 1051 apresentou
menos adaptado ao cultivo consorciado. HTMV 01 apresentou maior
diâmetro de espiga. O consórcio com feijão-comum gerou os menores
resultados para todos os parâmetros avaliados. BR 106 também gerou
menores valores para todos os parâmetros avaliados. A dispensa de
capinas e o provável acréscimo de matéria orgânica e N na lavoura são
alguns dos benefícios desses sistemas de produção. Para os parâmetros
CESP (comprimento da espiga sem palha), DE (diâmetro da espiga) e
PESP (peso da espiga sem palha), os tratamentos com leguminosas não
foram diferentes do pousio (sem leguminosas, duas capina), sugerindo
que não afetaram negativamente o milho do consorcio.
Palavras-chave: Zea mays L., agricultura orgânica, adubos verdes,
Crotalaria Juncea, adubos verdes.
1
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, CP 285 - CEP 35701-970. Sete Lagoas – MG,
[email protected].
2
Pesquisador, CNPq / Embrapa Milho e Sorgo, [email protected].
3
Pesq. Epamig, CP. 295, CEP: 35701-970, Prudente de Morais, MG,
[email protected],
4
Acadêmico, Esc. Tec. de Sete Lagoas, CEP: 35700-000, Sete Lagoas - MG [email protected]
434
Fitotecnia
Produção Orgânica de Milho Intercalado com Leucena
PEREIRA FILHO, I.A..1, CRUZ, J.C1. e MOREIRA, J. A.1
O sistema orgânico de produção de milho que visa a produção de
grãos ecologicamente equilibrado, economicamente produtivo,
resultando em alimento saudável, de elevado valor nutritivo e, livre de
resíduos tóxicos. O trabalho, conduzido na Unidade de Produção de
Produtos Orgânicos (UPPO) da Embrapa Milho e Sorgo nos anos
2006/07, objetivou a produção de milho orgânico na presença do adubo
verde leucena. Foram constituídas duas parcelas de 37 m x 10 m
(370 m2), sendo uma com 3 linhas de leucena espaçadas de 5 m e, outra
sem leucena. A leguminosa foi semeada em 2005 com densidade de 25
plantas por metro linear. No ano seguinte com 1 m de altura, foi podada
a 0,20 m do solo e incorporando, cerca de 30 t ha-1 massa verde/ano,
por meio de gradagem. Uma semana depois, semeou se o milho,
variedade BR 106 entre as linhas de leucena, no espaçamento de 0, 80
m entre linhas, com densidade de 50.000 plantas /ha. Além do nitrogênio
presente em abundância na leguminosa, a mesma foi capaz de suprir
também os elementos fósforo, potássio, cálcio, magnésio e zinco. As
produtividades do milho no primeiro e segundo ano, intercalado com a
leucena foi de 2593 kg ha-1 e 1483 kg ha-1 e, em monocultivo de 963 kg
ha-1 e 764 kg ha-1 respectivamente. A diferença percentual da produção
de milho intercalado no primeiro e segundo ano, foram de 269% e 194
% maiores que as obtidas na ausência da leguminosa. Os valores de
produtividade do milho foram baixos devido a déficit hídricos no
período de floração, mas mostrou a eficiência da leucena como adubo
verde. O trabalho deverá
continuidade por mais três safras para
consolidar a tecnologia.
Palavras-chave: Zea mays, Leucaena leucocephala, sistema orgânico
de produtividade, adubo verde.
Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo – CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas,
MG. [email protected] , [email protected] e [email protected]
1
435
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade da Cultura de Milho em Resposta a Adubação
Orgânica com Cama de Aviário e Adubação Mineral
VERDE, L.V.1, BOSCO, M.J.2, GHELLER, J.L.3,
CASTRO, A.M.C4 e TSUTSUMI, C.Y.5
Além de fontes de nutrientes, os resíduos orgânicos, após aplicações
sucessivas, podem alterar as propriedades físicas do solo, como a
redução da densidade da camada superficial e o aumento da aeração,
da drenagem e da retenção de água. O presente trabalho teve por objetivo
avaliar a produtividade da cultura do milho (Zea mays L.), em função
da adubação orgânica com cama de aviário e adubação mineral
(convencional). O experimento foi conduzido na Estação Experimental
da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente
casualizados, constituídos por 6 tratamentos, com 4 repetições. Os
tratamentos foram compostos pela adubação mineral (convencional),
quatro doses de adubação orgânica com cama de aviário (5; 10; 15 e 20
ton ha-1) e um tratamento testemunha (sem adubação), totalizando 24
parcelas experimentais. Os tratamentos não influenciaram o número de
fileiras de grãos por espiga; e influenciaram a massa da espiga, massa
do sabugo, diâmetro da espiga, diâmetro do sabugo, número de grãos
por espiga e produtividade de grãos. Os componentes da produção o
número de fileira de grãos e o número de grãos por fileiras por espiga
foram os fatores responsáveis pela maior produtividade de grãos; e
massa seca da espiga e diâmetro da espiga não foram os fatores
responsáveis por diferenças na produtividade.
Palavras-chave: Zea mays, massa de mil grãos, peso espiga, peso sabugo.
Acadêmico da Unioeste, Rua Pernambuco, 1777, Marechal Cândido Rondon, CEP
85960-000. [email protected].
2
Engenheiro Agrônomo da DAB Fertilizantes,
3
Mestrando da Unioeste,
4
Docente da UNESP,
5
Docente Unioeste, [email protected].
1
436
Fitotecnia
Produtividade da Cultura do Milho em Plantio Direto em Função
do Uso de Plantas de Cobertura e Doses de Adubos NPK
SANTANA,J.S.1, PELÁ, A.2, M. PELÁ, G.M.2, MORAES, E.R.3,
REZENDE, T.P.3 e CAMPOS, H.B.N.3
As plantas de cobertura de solo constituem um importante componente
em sistemas agrícolas, protegendo o solo da erosão e facilitando a
ciclagem de nutrientes. Com o objetivo de avaliar o efeito de plantas de
cobertura e doses de adubos sobre a produtividade do milho, foi
conduzido um experimento de campo, em um LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO Distrófico, em plantio direto, com
espaçamento de 0,50 m entre linhas. O delineamento experimental foi
em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com três repetições.
Os tratamentos principais foram constituídos por três espécies utilizadas
como plantas de cobertura: Crotalária juncea, Crotalária spectabilis
(leguminosas) e Braquiária decumbens; e os secundários cinco doses
de adubos: (N+P2O5+K2O na proporção 9:5:3): 140; 280; 336; 420 e
700 kg ha-1. A matéria seca das plantas de cobertura aos 80 dias após a
semeadura das mesmas, foi de 6271,3, 5197,3 e 6383,0 kg ha-1, para C.
juncea, C. spectabilis e B. decumbens, respectivamente. O milho, cultivar
P 30K75, foi semeado, em sistema de plantio direto, estabelecendo-se
um estande de 80 mil plantas por hectare. Foram avaliadas a altura das
plantas e espiga, o diâmetro do colmo, o número de grãos por espigas,
a massa seca de mil grãos e a produtividade de grãos. Pelos resultados
obtidos verificou-se interferência das espécies usadas como plantas de
cobertura e das doses de adubos NPK sobre a produtividade de milho,
sem interação entre ambos. As leguminosas proporcionaram as maiores
produtividades de grãos. As doses de adubos NPK proporcionaram
aumentos de produtividade até a dose máxima utilizada.
Palavras-chave: Crotalaria Juncea, Crotalaria Spectabilis e Braquiária
decumbens, adubação, leguminosas.
1
Acadêmica do curso de Agronomia da UEG, bolsista PBIC-UEG,
[email protected].
2
Professores da UEG, UnU-Ipameri, GO.
3
Acadêmicos do curso de Agronomia da UEG.
437
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade de Dez Híbridos de Milho com Espaçamento
de 70 cm Entre Linhas e Três Densidades de
Plantas no Agreste de Sergipe em 2006
ANJOS, J. L.1, CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R.1,
GOMES, J. B.V.1; SOBRAL, L. F.1 e OLIVEIRA, V. D. de2
Nos últimos anos, a zona Agreste tem se destacado como principal área
de produção de milho do Nordeste. Além de boas condições
edafoclimáticas, a alta radiação solar favorece os processos
fotossintéticos e a produtividade das plantas. O uso de arranjo espacial
da cultura do milho com plantio eqüidistante vem sendo recomendada
como alternativa tecnológica para aumento da produtividade de grãos
com otimização dos recursos naturais solo e água.O objetivo deste
trabalho foi verificar a produtividade de dez híbridos de milho com
espaçamento entre linhas de 70 cm, sob três densidades populacionais,
no município de Simão Dias, SE em Chernossolo com textura argilosa,
no ano de 2006. Foram avaliados dez híbridos , BRS2110; BRS1035;
AG7000; BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031; DKB455 e
AG5020, com espaçamento entre linhas de 70 cm e três densidades de
plantio: 50, 70 e 90 mil plantas ha-1. O delineamento experimental foi
em blocos casualizados em esquema fatorial com três repetições. Nesse
espaçamento de 70 cm, na densidade populacional de 50 mil plantas
ha-1, o híbrido AG 405 apresentou a menor produtividade e o híbrido
2C599 a maior. Na densidade de 70 mil plantas ha-1 as maiores
produtividades foram do AG7000 e AG5020. Os híbridos BRS1031,
AG5020 e AG7000 demonstraram potencial de produtividade em
adensamento de 90 mil plantas ha-1 .
Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio;
Agreste nordestino
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, [email protected] , [email protected] ,
2
Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros,
[email protected]
1
438
Fitotecnia
Produtividade de Dois Hibridos de Milho em Função de
Consorciação com Quatro Cultivares de Feijoeiro
SILVA, R.H.1, COSTA, D.S.2, BARBOSA,R.M.3,
MONTEIRO, F.M.4, VALADÃO, G.S.5 e SÁ, M.E.6
O consórcio é uma prática muito comum entre os pequenos agricultores
devido às facilidades do uso de mão-de-obra familiar, a disponibilidade
de pequenas áreas e o baixo nível de tecnologia, quando se trata de
mecanização, porém não fica delimitado somente a eles, podendo ser
uma forma de máxima exploração dos recursos do solo. Propõe-se no
presente trabalho estudar os efeitos do arranjo de plantas, de híbridos
de milho e cultivares de feijoeiro, cultivados isoladamente e em
consórcio utilizando-se dois híbridos de milho de crescimento distinto
e quatro de cultivares de feijoeiro, duas de crescimento determinado
(tipo I) e duas de crescimento indeterminado (tipo II). O experimento
foi instalado na Fazenda experimental da UNESP. Utilizaram-se
sementes de dois híbridos de milho, sendo um híbrido de porte baixo
(P30A10) e outro de porte alto (XB 7116), e quatro cultivares de feijão
do grupo Carioca sendo duas do tipo I (Carioca Precoce e Colibri),
duas do tipo II, Rubi e IAC Carioca Eté. Os híbridos de milho
comparados em relação ao número de espigas por planta não se
mostraram diferentes em relação a essa variável. O híbrido de milho de
porte alto apresentou um maior desempenho tanto na produtividade
como nas demais variáveis de milho de porte baixo. O milho comparado
com as diversas cultivares de feijão não apresentou diferença estatística
significativa mostrando que essa característica independe da cultivar
de feijoeiro selecionada. Os híbridos de milho utilizados não diferiram
para o número de espiga/planta bem como para produtividade com palha.
Observou-se somente diferença para os milhos de porte diferente sendo
que o de porte alto obteve uma produtividade superior quando
comparado com o de porte baixo.
Palavras-chave: Zea mays L., consórcio, Phaseolus vulgaris L. Produção
Acadêmicos UNESP e 2 bolsista Fapesp. [email protected]
[email protected], [email protected],[email protected];
5
Mestrado na UNESP. [email protected] ;
6
Professor Titular da UNESP-FEIS [email protected]
1235
2
439
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade de Grãos de Milho em Função da Cultura
Antecessora e de Fontes de Adubação
CONDE, G. V.1, BECKER, L. E.1, BERTÉ, L. N.1 e STEINER, F.²
O objetivo avaliar os efeitos do cultivo de plantas coberturas no inverno,
implantadas de forma consorciadas, e do trigo sobre a produtividade de
grãos de milho cultivado em sucessão, submetidos a três fontes de
adubação. O experimento foi conduzido no Núcleo Experimental
UNIOESTE, localizado no município de Marechal Cândido Rondon/
PR, em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições.
Os sistemas de cultivo do solo utilizados foram compostos por consórcio
de aveia+ervilhaca+nabo/milho (sistema em rotação com plantas de
cobertura) e trigo/milho (sistema em sucessão ao trigo). As fontes de
adubação constaram da aplicação de fertilizante mineral (adubação
mineral), dejeto de suíno (adubação orgânica) e dejeto de suíno +
fertilizante mineral (adubação organomineral). Em outubro de 2006
semeou-se o híbrido simples PIONNER 30F80, de ciclo precoce. Para
os teores de nutrientes no tecido foliar do milho houve diferença
significativa para os teores de N e K em função do sistema de cultivo,
e de N para as fontes de adubação apenas para o teor de N houve
diferença significativa, sendo que a adubação. A produtividade do milho
foi influenciada significamente pelos diferentes sistemas de cultivo e
fontes de adubação. O sistema em sucessão ao trigo apresentou-se
superior estatisticamente ao sistema em rotação a plantas de cobertura,
com incrementos na produção de grãos de 640,9 kg ha-1 (10,7 sacas por
hectare), representando um acréscimo de 9,4%. Essa maior produção
de grãos para o sistema em sucessão quando comparado ao de rotação
pode ser explicado devido ao pouco tempo em que o sistema foi
implantado, além de que na implantação das plantas de cobertura estes
não receberam adubação complementar.
Palavras-chave: Zea mays L., rotação de culturas, plantas de cobertura,
adubação orgânica, adubação organomineral.
1
Curso de Agronomia da UNIOESTE. CEP 85960-000. Marechal Cândido Rondon/PR.
e-mail: [email protected].
2
Mestrando do Programa Pós Graduação em Agronomia da UNIOESTE. e-mail:
[email protected].
440
Fitotecnia
Produtividade de Híbridos de Milho em Espaçamento de
50 cm Entre Linhas e Três Densidades de Plantas na Zona
Agreste de Sergipe em 2006
ANJOS, J. L.1; CARVALHO, H. W. L. de1; OLIVEIRA, I. R.de 1;
GOMES, J.B.V.1; SOBRAL, L.F. e OLIVEIRA, V. D.2
O milho tem papel de destaque na Região Nordeste do Brasil por sua
importância na alimentação humana e animal. A zona Agreste de Sergipe
tem se destacado nos últimos anos como principal área de produção de
milho onde antes predominava pecuária. Este trabalho teve como
objetivo verificar a produtividade de dez híbridos de milho sob redução
de espaçamento entre linhas - 50 cm e com três densidades
populacionais. O estudo ocorreu na Fazenda Aroeira, em Simão Dias,
Agreste de Sergipe, em Chernossolo textura argilosa. Os dez híbridos
de milho foram plantados em 2006 com 50 cm entre linhas e três
densidades de plantio 50, 70 e 90 mil plantas ha-1. Foram: BRS2110;
BRS1035; AG7000; BRS1030; AG405; 2C599; BRS3003; BRS1031;
DKB455 e AG5020. O delineamento experimental foi em blocos
casualizados em esquema fatorial com 10 híbridos e três densidades
Cada parcela teve quatro fileiras de 5 m de comprimento, com as duas
centrais como área útil. Em espaçamento com 50 cm entre linhas na
área Agreste de Sergipe, os híbridos de milho AG7000 e BRS2110 são
promissores na elevação da produtividade de grãos com 90 mil plantas
ha-1, o AG 405 quando o adensamento é de 70 mil plantas ha-1. Os
híbridos de milho AG5020, BRS1031 e 2C599 são mais adaptados à
densidade de 50 mil plantas ha-1.
Palavras-chave: arranjo espacial; Zea mays L; densidade de plantio;
Agreste nordestino
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, 49025-040,
Aracaju-SE, [email protected] , [email protected] ,
2
Acadêmica UFS e Bolsista do CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros,
[email protected]
1
441
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade de Híbridos de Milho Precoce Cultivados em
Safrinha no Oeste do Paraná
STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1, BRACCINI, A.L.1,
SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2
Devido a sua ampla adaptação, a cultura do milho, não apresenta
restrições ao cultivo, permitindo uma grande flexibilidade quanto à
época de semeadura, ao longo do ano no Estado do Paraná. Desta forma
o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da semeadura
na produtividade de grãos de milho cultivado no período de safrinha,
no Oeste do Estado do Paraná. Para tal, foram instalados três ensaios
de competição com quatro repetições em dois anos agrícolas (2004 e
2005), utilizando três híbridos de milho precoce (CD 305, CD 306 e
CD 308), semeados em cinco épocas (30/01, 15/02, 01/03, 15/03, 30/
03), em área experimental na unidade da COODETEC, em PalotinaPR com latitude: 24o18´S; longitude: 53o55´W e altitude: 310m, e classe
do solo: Latossolo Vermelho Eutroférrico, A moderado, textura muito
argilosa. O delineamento utilizado foi o em blocos casualizados, Os
dados coletados no campo foram submetidos à análise de variância
conjunta e realizados os desdobramentos das interações, quando
necessário. Com base nos resultados encontrados constatou-se que a
semeadura da cultura do milho safrinha em fevereiro é favorável a boas
produtividades e o híbrido CD 308 possui maior estabilidade produtiva
na semeadura em safrinha. Portanto, a utilização de híbrido precoce em
safrinha é uma alternativa viável para a região oeste do Estado do Paraná,
desde que a semeadura do milho safrinha seja realizada na primeira
quinzena de fevereiro.
Palavras-chave: Zea mays L.; produtividade, safrinha
1
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: [email protected]
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected]
442
Fitotecnia
Produtividade de Matéria Seca de Frações da Planta de Milho
Colhidas em Diferentes Estádios de Maturação
PEREIRA, J.L.A.R.1; VON PINHO, R.G.2;
SOUZA FILHO, A.X.3 e SANTOS, A.O.4
As frações da planta possuem qualidades que influenciam
diferentemente a degradabilidade da planta inteira. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a produtividade de matéria seca das diferentes frações
(colmo, folha, palha, sabugo e grãos) de plantas de oito cultivares de
milho colhidas em três estádios de maturação. O experimento foi
conduzido no ano agrícola 2006/07 na área experimental do
Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras. O
delineamento experimental utilizado foi o DBC em esquema fatorial
com parcelas subdivididas com três repetições. Os três estádios de
colheita (1/2 linha de leite, 2/3 da linha de leite e camada negra)
constituíram as parcelas e os 8 híbridos (AG4051, AG1051, AG5011,
Dow2A525, Dow2B710, Dow2C577, NB7315 e P30F90) as
subparcelas. As frações colmo e folha não foram influenciadas pelo
fator época de corte, ao passo que a palha, sabugo e grãos foram
influenciadas tanto pelos híbridos quanto pelas épocas de corte. O
estabelecimento de relações entre as diferentes frações da planta e a
matéria seca total produziu grupos distintos de relação grão/matéria
seca, parte vegetativa/matéria seca, colmo/matéria seca, palha+sabugo/
matéria seca e colmo/folha. Isto sugere que a utilização destas novas
variáveis no processo de avaliação da produção e da qualidade da
forragem de milho poderá auxiliar nos trabalhos de seleção de cultivares
para essa finalidade.
Palavras-chave: Zea mays, forragem, silagem, época de corte.
1
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 37, Lavras-MG, e-mail: [email protected]
2
UFLA, [email protected];
3
UFLA, [email protected] ,
4
UFLA, [email protected].
443
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade de Milho e Incidência de Plantas Daninhas em
Cultivo Consorciado com Espécies do Gênero Brachiaria
CONDE, G.V.1, BECKER, L.E.1, OLIVEIRA, P.S.R.2, NERES, M.A.2
COSTA, A.C.T.2 e DUARTE JUNIOR, J.B.2
O cultivo consorciado entre plantas forrageiras e produtora de grãos
tem sido avaliado como forma de recuperação de pastagens degradadas.
Entretanto o comportamento das espécies forrageiras, aliadas as formas
de semeadura são aspectos nem sempre avaliados. O objetivo do trabalho
foi estudar a influência de três espécies forrageiras (Brachiaria
decumbens, Brachiaria brizantha, Brachiaria ruziziensis) e uma mistura
das três, semeadas de duas formas distintas (linha e a lanço) sobre a
produtividade de milho e incidência de plantas daninhas. O delineamento
experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2,
com quatro repetições. Avaliou-se a produtividade de grãos de milho,
produção de massa seca das forrageiras, número de perfilhos das
forrageiras por m2 e massa seca de plantas daninhas por m2. A semeadura
em linha proporcionou maior produção de massa seca de forragem (3712
kg ha-1) em relação à semeadura a lanço (2635 kg ha-1). As espécies
Brachiaria decumbens e Brachiaria ruziziensis apresentaram maior
número de perfilhos m-2 (11,8 e 10,2 respectivamente), independentes
da forma de semeadura. O número e a massa seca de plantas daninhas
não foram influenciados pelos tratamentos. As características
relacionadas com a cultura do milho não foram influenciadas pelos
tratamentos e a integração entre as espécies cultivadas não comprometeu
a produtividade de grãos de milho, demonstrando ser uma alternativa
de cultivo tecnicamente viável.
Palavras-chave: Zea mays L., integração, forrageiras, consorciação
1
2
Acadêmicos de Agronomia da UNIOESTE, [email protected]
Docentes do Centro de Ciências Agrárias da UNIOESTE, [email protected]
444
Fitotecnia
Produtividade de Milho em Área de Pastagem de Inverno
Manejada a Diferentes Alturas
ALVES, S.J.1, RICCE, W da S.2 e ALVES,. R. M. L.3
A integração agricultura-pecuária em plantio direto encontra-se em
expansão em todo o país e possibilita um aumento de sustentabilidade
das propriedades, com benefícios ambientais e econômicos. Com a
utilização de pastagens há o fornecimento de alimento de alta qualidade
para os animais no período de inverno, considerado crítico para as
pastagens tropicais, com menor risco quando comparado com o cultivo
de cereais e renda extra com a produção animal. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a influência do manejo da pastagem de inverno na
produtividade de grãos de milho e em seus componentes de rendimento.
O experimento foi conduzido em Campo Mourão – PR em área de
integração lavoura-pecuária. O delineamento utilizado foi em blocos
ao acaso com duas repetições, quatro alturas de pastejo de inverno (7,
14, 21 e 28 cm), áreas não pastejadas (ANP) e áreas de concentração de
animais (AC). Foram avaliados: a quantidade de matéria seca de
cobertura morta sobre o solo no dia da semeadura, a população de
plantas/ha, a altura de plantas, a altura das espigas, o índice de
espigamento e a produtividade (kg/ha). Concluiu-se que o pastejo
durante o período de inverno, independentemente da altura, melhorou
a produtividade do milho em relação às áreas não pastejadas. Nas áreas
de concentração de animais observou menor produtividade de grãos,
porém, cabe salientar que essas áreas representaram somente 0,65% do
total do piquete.
Palavras-chave: Zea mays L., integração lavoura-pecuária, plantio direto,
aveia preta+azevém, sistema de produção.
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, CP. 481, CEP 86001-970,
Londrina-PR. [email protected]
2
Pesquisador, Agroconsult Ltda, [email protected]
3
Pesquisadora, Prospectum Cons. Ass., [email protected] .
1
445
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade de Milho em Plantio Consorciado com Diferentes
Forrageiras Tropicais Perenes
GONTIJO NETO, M.M.1, ALVARENGA, R.C.2, VIANA, M.C.M.3,
CASTRO A.A.D.N. DE4 e ALMEIDA, C.M. DE5
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a produtividade de milho
consorciado em plantio simultâneo com diferentes forrageiras tropicais
perenes. O ensaio foi instalado em uma área de 6,0 ha integrada à
Unidade Demonstrativa sobre Integração Lavoura-Pecuária da Embrapa
Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG. Os tratamentos consistiram do
plantio consorciado de milho BRS 1030 com três forrageiras tropicais
perenes: 1- Brachiaria brizantha cv Marandú; 2- B. brizantha cv Piatã
e 3 – Panicum maximum cv Massai. As culturas foram implantadas
simultaneamente, em parcelões de 2,0 ha, utilizando-se semeadora
mecanizada para plantio consorciado com 3 linhas de milho espaçadas
em 70 cm e 9 linhas de capim espaçadas em 23 cm. A área foi dessecada
com 3 L/ha de glifosato 20 dias antes do plantio e o Plantio realizado
nos dias 09 e 10 de dezembro de 2007. O estande final médio foi de
46.746,3 plantas/ha e número médio de espigas/ha igual a 49.365,3. A
produtividade média (PROD) de milho observadas foram de 6.886,6
kg/ha, 8.633,7 kg/ha e 8.992,2 kg/ha de milho para os tratamentos
Marandú, Piatã e Massai, respectivamente. Os resultados observados
indicam uma possível interação entre a cultura do milho e os diferentes
cultivares de capim em plantios consorciados, sugerindo a necessidade
de estudos mais criteriosos quanto a esta tecnologia. Entretanto, as altas
produtividades de milho observadas para todos os tratamentos
confirmam o grande potencial do plantio consorciado de milho com
capins para a produção de grãos e forragem.
Palavras-chave: Brachiaria brizanta, integração lavoura-pecuária,
Marandú, Massai, Piatã.
1 e 2
Embrapa Milho e Sorgo,CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG,
[email protected]; [email protected];
3
[email protected]; [email protected] e [email protected]
446
Fitotecnia
Produtividade de Milho Safrinha em Sucessão com a Soja em
Diferentes Épocas de Semeadura
STÜLP, M.1, ALBRECHT, L.P.1, ÁVILA, M.R.1,
BRACCINI, A.L.1, SCAPIM, C.A.1 e AGUIAR, C.G.2
A semeadura do milho no período de safrinha, após a colheita da soja
em época convencional, é uma prática realizada pela maioria dos
produtores que utilizam estas culturas em sucessão, no oeste do Paraná.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de sementes
produzidas em diferentes épocas de semeadura na sucessão soja precoce
- milho safrinha, na região oeste do estado do Paraná. O presente trabalho
foi conduzido nos anos agrícolas de 2003/2004 e 2004/2005, com
ensaios de competição com três cultivares precoces de soja (CD 202,
CD 215 e CD 216) e três híbridos de milho (CD 305, CD 306 CD 308).
A semeadura da soja foi realizada em 15/09, 30/09, 15/10, 30/10 e 15/
11 e a do milho em 30/01, 15/02, 01/03, 15/03 e 30/03 para os dois
anos agrícolas. Partindo-se do rendimento de sementes nas parcelas,
foram calculadas as produtividades em kg ha -1. O delineamento
experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições de
campo. Posteriormente, os dados coletados foram submetidos à análise
de variância conjunta. Com base nos resultados, a sucessão soja precocemilho precoce em safrinha, potencialmente é uma alternativa viável
para a região oeste do Estado do Paraná, para os materiais avaliados,
desde que as semeaduras da soja e milho sejam antecipadas, para a
primeira quinzena de outubro e primeira quinzena de fevereiro
respectivamente.
Palavras-chave: Glycine max, Zea mays, rendimento, época de
semeadura.
Professores da Universidade Estadual de Maringá, Cx. Postal, CEP 87020-900, Maringá,
PR; E-mail: [email protected]
2
Pesquisador da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cx. Postal 301, Cascavel,
PR, CEP 85813-450; E-mail: [email protected]
1
447
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade de Silagem de Milho em Consórcio com Brachiaria
em Diferentes Espaçamentos e Arranjos de Plantio
ROCHA, W.S.D.1, SOUZA SOBRINHO, F.1,
BRIGHENTI, A.M.S.1 e MARTINS, C.E.1
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do espaçamento de plantio
de milho para silagem, de arranjos de plantio da forrageira em consórcio
e de subdoses de herbicida em pós-emergência na produtividade de
silagem de milho. Foi utilizado delineamento de blocos casualisados
com 3 repetições, em esquema fatorial 2x5x2 (espaçamento; arranjos;
e herbicidas). Os espaçamentos utilizados para o plantio do milho foram
0,90 e 0,60 metros entre linhas. A braquiária cultivada em consórcio
com o milho foi implantada seguindo os seguintes arranjos: 1) na linha
e na entre linha de plantio do milho; 2) na entrelinha do milho; 3) na
linha de plantio do milho; 4) a lanço e; 5) sem plantio de braquiária. O
manejo das espécies daninhas e da braquiária foi realizado com e sem a
aplicação de herbicidas. Foram detectadas diferenças significativas entre
os espaçamentos de plantio de milho para silagem para todas as
características avaliadas. De modo geral, o espaçamento de 0,60 metros
entre linhas de milho para silagem mostrou resultados mais favoráveis.
A produtividade de braquiária foi influenciada pelos diferentes arranjos
de plantio, com melhor resultado para o plantio da forrageira tanto na
linha quanto na entrelinha do milho. A aplicação do herbicida pósemergente, em subdose, foi eficiente para reduzir a competição da
forrageira com o milho para silagem.
Palavras-chave: silagem, consórcio milho e braquiária, integração
lavoura-pecuária
1
Embrapa Gado de Leite, R.Eugênio do Nascimento, 610, Juiz de Fora/MG, CEP 36038330.
[email protected];
[email protected];
[email protected] e [email protected];
448
Fitotecnia
Produtividade de Silagem e Grãos de Milho Consorciado
com Brachiaria decumbens e Solteiro Sob
Diferentes Lâminas de Irrigação
ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, SANTOS,
A.M.B.1, ALENCAR, C.A.B.2, DERESZ, F.1, MIGUEL, P.S.B.3, ARAÚJO,
J.P.M.3, OLIVEIRA, A.V.3, SOUZA, R.C.V.4 e CARVALHO, C.A.3
A integração entre a pecuária e a lavoura pode aumentar a eficiência na
produção e na utilização dos recursos naturais. O objetivo foi avaliar a
influência de seis lâminas de água no crescimento, na produtividade,
na radiação que atinge os diferentes estratos vegetais e no índice de
área foliar da cultura de milho consorciada com Brachiaria decumbens
e em cultivo solteiro. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado
de Leite, em um delineamento em blocos ao acaso, com quatro
repetições, em esquema de parcelas subdivididas. O cultivo constituiu
as parcelas e as lâminas de água (0%, 20%, 40%, 80%, 100% e 120%
ET0), as subparcelas. A correção e a adubação foram baseadas na análise
de solo. O Milho (SHS 4080) foi semeado com 1,0 m entre linhas. A
braquiária foi semeada a lanço. Foi usado o Line Source Sprinkler
Systems, tendo como controle a parcela com 100% da ET0. O potencial
de água no solo foi monitorado pelo uso de tensiômetros instalados a
15 e 30 cm. Foram avaliadas a altura, o estande, produção de silagem,
de espigas, de sabugo e de grãos, além das medições e determinações
de radiação e do índice de área foliar. Na área sem irrigação o estande,
o crescimento e a produtividade foram maiores quando o milho foi
cultivado solteiro. O IAF determinado não foi influenciado nem pela
lâmina de água e nem pelo cultivo.
Palavras-chave: Irrigação, capacidade de campo, integração lavourapecuária, line source.
Pesquisadores, Embrapa Gado de Leite. Rua Eugênio do Nascimento, 610. CEP 36038330. Juiz de Fora/MG. [email protected]
2
Gerente de projetos, INTEC Ltda – Viçosa/MG. [email protected]
3
Acadêmicos Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.
4
Assistente de pesquisa, Embrapa Gado de Leite.
1
449
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade de Silagem e Índice de Área Foliar de
Sorgo Consorciado com Brachiaria decumbens e Solteiro em
Diferentes Lâminas de Irrigação
ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA SOBRINHO, F.1,
SANTOS, A.M.B.1, ALENCAR, C.A.B.2, DERESZ, F.1, MIGUEL, P.S.B.3,
ARAÚJO, J.P.M.3, OLIVEIRA, A.V.3 e SOUZA, R.C.V.4
A integração lavoura/pecuária é uma forma de manutenção e recuperação
dos recursos naturais. O objetivo foi avaliar a influência de seis lâminas
de água no crescimento, na produtividade, na radiação que atinge os
diferentes estratos vegetais e no índice de área foliar da cultura de sorgo
consorciada com Brachiaria decumbens e em cultivo solteiro. O
experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Leite, em um
delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema
de parcelas subdivididas. O cultivo constituiu as parcelas e as lâminas
de água (0%, 20%, 40%, 80%, 100% e 120% ET0), as subparcelas. A
correção e a adubação foram baseadas na análise de solo. O sorgo (BRS
610) foi semeado com 1,0 m entre linhas. A braquiária foi semeada a
lanço. Foi usado o Line Source Sprinkler Systems, tendo como controle
a parcela com 100% da ET0. O potencial de água no solo foi monitorado
pelo uso de tensiômetros instalados a 15 e 30 cm. Foram avaliadas a
altura, o estande, produção de silagem e de panículas, além das medições
e determinações de radiação e do índice de área foliar. A produtividade
foi maior no sorgo solteiro nas lâminas 100 e 120% da ET0. Em
consórcio, o maior crescimento das plantas de sorgo ocorreu na lâmina
100%. O IAF determinado foi maior no sorgo cultivado em consórcio
com a B. decumbens.
Palavras-chave: capacidade de campo, integração lavoura-pecuária, line
source.
1
Pesquisadores, Embrapa Gado de Leite. Rua Eugênio do Nascimento, 610. CEP 36038330. Juiz de Fora/MG. [email protected]
2
Gerente de projetos, INTEC Ltda – Viçosa/MG. [email protected]
3
Acadêmicos Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.
4
Assistente de pesquisa, Embrapa Gado de Leite.
450
Fitotecnia
Produtividade do Sorgo Forrageiro em Diferentes
Espaçamentos entre Fileiras e Densidades de
Plantas no Semi-Árido de Minas Gerais
ALBUQUERQUE,C.J.B.1; VON PINHO,R.G.2; RODRIGUES, J.A.S.3;
BRANT,R.S.4 e VITOR,C.M.T.5.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do espaçamento entre
fileiras e densidade de semeadura do sorgo forrageiro no município de
Jaíba, norte do estado de Minas Gerais. Foram conduzidos experimentos
em dois anos agrícolas utilizando quatro cultivares de sorgo forrageiro
nas densidades de 100, 140 e 180 mil plantas por hectare e espaçamentos
de 0,50, 0,70 e 0,90 metros. Cada experimento foi conduzido conforme
o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema
fatorial 4 x 3 x 3, com três repetições. Foram avaliadas as características
de altura das plantas e produção de matéria verde. Os resultados obtidos
no trabalho evidenciaram que a redução no espaçamento entre fileiras
gerou maiores produções de matéria verde independente da cultivar e
da densidade de semeadura. Para as fontes de variação cultivares e
interação anos x cultivares houve influência na produção de matéria
verde e altura das plantas o que evidencia a importância das condições
climáticas do ano agrícola considerado. A cultivar SHS 500 apresentou
maior produção de matéria verde considerando os dois anos agrícolas.
A produção de matéria verde e a altura das plantas não variou entre as
cultivares nas de 100 mil, 140 mil e 180 mil plantas.ha-1.
Palavras-chave: Sorghum bicolor L., arranjamento de plantas, forragem,
semi-árido.
1,5
Pesquisadores, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP.
12, CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected];
[email protected] .
1
Professor associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected] .
3
Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA,
[email protected] .
4
Pesquisadora, bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros.
[email protected] .
451
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade e Análise Econômica do Milho Cultivado em
Diferentes Espaçamentos e Densidades
VIANA, C. M.1,PEREIRA, R. M. 1, FERRAREZI, J. O. F. 1, DIAS, J. J. 2,
NUNES, C. M. 1, SILVA, A. S. da1 e LOURENTE, E. R. P. 2
Entre as práticas e técnicas empregadas para a obtenção de maior
produção de milho, a escolha da densidade ideal de semeadura e do
melhor arranjo de plantas na área estão entre as mais importantes. Este
trabalho teve por objetivo estudar a viabilidade econômica e
produtividade do milho em função de diferentes densidades de
semeadura e espaçamentos entre linhas. O experimento foi conduzido
na safra agrícola de 2007/08, no campo experimental da Fazenda-Escola
da Faculdade Anhanguera Educacional no município de Dourados- MS.
Foram estudados os espaçamentos entre linhas de 0,7 m e 0,9 m, para
cada espaçamento foi avaliado três densidades de semeadura, 55 mil,
65 mil, 75 mil plantas ha-1. O delineamento experimental foi de blocos
casualizados em esquema fatorial de 3x2, com quatro repetições O
espaçamento entre linhas influencia a massa de mil grãos sem, contudo,
influenciar a produtividade. A produtividade de grãos é incrementada
pela densidade de plantas, independente do espaçamento entre linhas.
A utilização de densidades elevadas principalmente com a prática de
redução de espaçamento é economicamente viável.
Palavras-chave: Zea mays, arranjo populacional, rentabilidade.
1
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected]
2
Professora da FAD/Dourados-MS. [email protected]
452
Fitotecnia
Produtividade e Densidade dos Grãos em Cultivares de Milho
DUARTE, A.P 1, SAWAZAKI, E.2, PATERNIANI, M.E.A.G.Z.2,
CRUZ, F.A. 3 e PIEDADE, R.C.3
Recentemente, aumentou o lançamento de híbridos com grãos de
aparência dentada e semidentada no mercado brasileiro. O objetivo deste
trabalho foi verificar se existe associação entre a aparência, a densidade
e a produtividade de grãos e caracterizar os híbridos quanto a densidade
dos grãos. Desenvolveram-se experimentos em Cruzália e Cândido
Mota, no Médio Paranapanema (SP), na safra de verão 2007/08. O
delineamento experimental foi o de blocos com 50 cultivares e três
repetições. Avaliaram-se a aparência visual das espigas, a densidade
dos grãos, pelos métodos dos grãos boiantes e da massa volumétrica, a
massa de 100 grãos e a produtividade por área. Procedeu-se à análise
de variância por local e conjunta dos experimentos, compararam-se os
cultivares pelo teste Scott Knott a 5%, e determinaram-se correlações
de Pearson entre as variáveis. A maioria dos híbridos apresentou valores
elevados de peso volumétrico (média = 838 g L-1) e baixos de grãos
boiantes (média = 38%). Os híbridos que apresentaram os maiores
valores de peso hectolitro foram 30F90, 30K73, AG 8088, AS 1535,
BX 1149, DKB 455, DKB 499, FT 510, FT 950, Impacto, Somma,
NBX 8315, PZ 242 e RB 9108, os quais apresentaram também menores
valores de grãos boiantes, com exceção do Impacto e RB 9108. A maioria
dos híbridos melhor adaptados apresentou grãos de aparência
semidentada ou dentada; o índice de correlação entre a aparência e a
produtividade foi de 0,35 (p<0,01). A aparência e a produtividade não
correlacionaram com a densidade dos grãos. Portanto, os híbridos com
grãos semidentados estão contribuindo para aumentar o potencial
produtivo sem diminuir a densidade dos grãos.
Palavras-chave: peso volumétrico, grãos boiantes, dureza, espigas,
aparência
Programa Milho e Sorgo IAC/APTA, Assis (SP), [email protected],
Instituto Agronômico (IAC), Campinas (SP),
3
Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola, Assis (SP).
1
2
453
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Produtividade e Qualidade da Forragem Hidropônica de Milho
ARAUJO, V. S.1; COELHO, F. C.1; CUNHA, R. C. V.1;
LOMBARDI, C.T.2 e FREITAS, I. L. de J3
Recentemente a técnica hidropônica foi adaptada para a produção de
volumoso de milho para servir de alimentação de animal na época da
seca. Esta técnica tem custo de produção baixo produzindo volumoso
de valor nutritivo alto principalmente em proteínas devido à fase em
que as plantas são colhidas e disponibilizadas para alimentação dos
animais. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade e o teor de
proteína bruta da forragem de milho produzida em sistema de cultivo
hidropônico, tendo-se o bagaço de cana de açúcar como substrato. O
experimento foi realizado na Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro (LFIT-UENF) em casa de vegetação e os
tratamentos foram dispostos em um arranjo fatorial 5x2x2, sendo cinco
densidades de semeadura de milho (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 kg m-²), duas
soluções nutritivas (uma adaptada da FAO e outra vinhaça diluída) e
duas épocas de colheita (10 e 20 dias após a semeadura). Adotou-se o
delineamento experimental em blocos casualizados com quatro
repetições. Para as fertirrigações foram utilizados 6 L m-2 dia-1 das
soluções em cada parcela. Em média as densidades de semeadura de
1,0 a 2,5 kg m-2 resultaram em 11,88 % de proteína. Utilizando vinhoto
e colheita aos 20 dias, os maiores PMF foram obtidos com densidades
de 2,0 e 2,5 kg m-2 de sementes. Desta forma, 2,0 kg m-2 de sementes já
é o suficiente para resultar em máxima produção de MS. Com o vinhoto,
os maiores PMS foram obtidos com 2,5 e 2,0 kg m-2 de sementes aos 10
e 20 dias após a semeadura, respectivamente.
Palavras-chave: vinhoto, bagaço de cana de açúcar, forragem
hidropônica, proteína bruta, milho.
1
Laboratório de Fitotecnia, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,
CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes, RJ. e-mail: [email protected],
[email protected] e [email protected]
2
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal, UENF. [email protected]
3
Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal, UENF. [email protected]
454
Fitotecnia
Produtividade Forrageira de Milho Consorciado com Mucuna
Preta em Diferentes Densidades de Plantio e Manejos de
Adubação de Base
BUNGENSTAB, D.J.¹. FAQUIN, A.². BUNGENSTAB, E.J.³.
SILVA, A.R.B.4. SUNADA, N.S.5 e OLIVEIRA, A.B.M.6
O milho é uma das forrageiras mais importante para animais
especialmente em sistemas intensivos de produção. Seu cultivo em
sistemas de consorciação com leguminosas vem crescendo atualmente.
O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade forrageira do milho
consorciado com mucuna preta em diferentes espaçamentos entre linhas
combinados com diferentes espaçamentos entre sementes na linha em
cultivo com e sem adubação de base, uma vez que informações a respeito
de densidades ideais de plantio são escassas. O trabalho foi conduzido
no município de Maracaju-MS. Foi utilizado o sistema de plantio direto
sobre resteva de aveia preta. Os tratamentos foram constituídos das
densidades de 1; 1,5; 3 e 4 plantas de Mucuna preta por metro linear e
com espaçamento entre linhas de mucuna preta de 0,90 e 1,80 metros
intercaladas entre as de milho. Os resultados mostraram que embora
tenha havido diferenças de produtividade, as mesmas não foram
consideradas estatisticamente significativas. É interessante observar que
ao contrario do que seria esperado, a produtividade forrageira não foi
afetada pela ausência de adubação de base, mas no geral as
produtividades ficaram um pouco abaixo dos padrões tradicionais
quando se trabalha com milho solteiro. Concluiu que densidades a
princípio consideradas baixas, como uma semente por metro linear, em
espaçamento de 1,80 m entre as linhas de mucuna, podem proporcionar
boas produtividades por hectare, com economia de sementes. Porém é
importante que sejam avaliadas também as características que
possibilitem boa ensilagem do material, bem como as composições
bromatológicas de diferentes densidades.
Palavras-chave: consorciação, espaçamento, gramíneas, leguminosas,
competição
¹Professor pesquisador, UEMS, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS, 2,5,6Acadêmicos
da UCDB; 3Doutorando, Auburn University, 1,2,3,4,5,6 [email protected]
455
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Profundidade de Semeadura e Tamanho de Sementes no
Crescimento e Desenvolvimento do Milho (Zea mays L.).
RAMOS, R.V.1, CARBONARI, V. B.2, ARESI, V.V.3,
DIOSEFFER, D.P.M.3, LOUREIRO, C.3, HUIJSMANS, M.E.3,
ALMEIDA, L.3 e BERTIPAGLIA, E.A.3
A cultura do milho é altamente dependente da população de plantas
para alcançar altos rendimentos de grãos. O estande final da lavoura é
afetado por diversos fatores, entre os quais se incluem o tamanho da
semente e a profundidade de semeadura. O trabalho foi conduzido
objetivando avaliar os efeitos da utilização de sementes de tamanhos
contrastantes e da variação na profundidade de semeadura sobre a
emergência e crescimento inicial do milho. O trabalho foi implantado a
campo sob condições naturais de radiação e irrigação controlada no
período de abril a junho de 2007 na Fazenda Escola FAD/UNIDERPDourados- MS. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial
em blocos causalizados com quatro repetições, foram testadas quatro
profundidades de semeadura sendo (2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 cm); e quatro
tamanhos de semente das peneiras (18, 20, 22 e 24). Durante a fase de
estabelecimento da cultura foi estimada a porcentagem de plântulas
emergidas através da velocidade de emergência. As características
avaliadas foram alturas de plantas, medidas semanalmente; na colheita
aos 45 DAS (dias após a emergência) foram determinadas as massas
fresca e seca da parte aérea e o tamanho de mesocótilo. Os índices de
velocidade de emergência não variaram entre os tratamentos. Houve
uma tendência de as maiores sementes apresentarem maior vigor
germinativo. A quantidade de reservas presentes no endosperma foi
mais importante para acelerar o crescimento inicial após a emergência
do que para definir a quantidade de plântulas emergidas.
Palavras-chave: milho, emergência, tamanho de sementes.
Faculdades Anhanguera de Dourados/FAD, Rua Manoel Santiago, 1775, CEP 79 925150, Dourados, MS. 1 Acadêmico no curso de Agronomia. Email: [email protected];
2
Profª Drª no curso de Agronomia. Faculdades Anhangüera de Dourados. Email:[email protected].; 3 Acadêmicos no curso de Agronomia. Email:
[email protected].
456
Fitotecnia
Reação de Cultivares de Milho à Mancha de
Cercospora em Coimbra - MG
GALVÃO, J.C.C.1, SANTOS1*, M.M., MIRANDA1, G.V., CORRÊA1, M. L. P.,
VAZ DE MELO1, A., ALMEIDA2, A.A. e QUEIROGA1, A.P.C
O objetivo deste experimento foi identificar a reação de cultivares à
Cercospora Zea- maydis e seu efeito sobre a produtividade de grãos de
milho. O experimento foi conduzido no período de dezembro de 2006
a junho de 2007, na Estação Experimental de Coimbra. O delineamento
experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições.
Utilizaram-se oito cultivares comerciais de milhos da região (1- P 3041
(HT), 2- AG 9010 (:HS), 3- BR 201 (HD), 4-UFVM 100 (Variedade de
polinização aberta), 5- BR 106 (Variedade de polinização aberta), 6DKB 333 B (HS), 7- AG 2060 (HD) e 8- DKB 747 (HD)). Cada parcela
experimental foi composta por 5 linhas de 5 m de comprimento com
espaçamento de 0,60 m entre fileiras e de 0,20 cm entre plantas. A área
útil nos dois espaçamentos foi de 9 m2. As características avaliadas nos
cultivares de milho foram: a produtividade e a severidadade de
Cercospora Zea- maydis. A produtividade dos cultivares não foi
influenciada pela presença da cercosporiose, pois o cultivar P 3041
obteve maior média de nota de severidade (3,40), foi também, o mais
produtivo (8.040 kg ha-1). Já o Cultivar DKB 333 B, apesar de obter a
menor nota de severidade (1,00), com produtividade de 7.411 kg ha-1,
teve uma redução de aproximadamente 20% no peso de grãos por
hectare. Os cultivares apresentaram-se como resistente a incidência de
cercospora e com boa produtividade, mesmo plantado em época tardia.
Palavras-chave: Zea mays L., adubação nitrogenada, doenças nas plantas
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. *Autor para correspondência: [email protected]
2
Doutora em Entomologia, CEFET/UFRRJ
1
457
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Reação de Cultivares de Milho à Mancha de
Phaeosphaeria em Coimbra – MG
SANTOS1*, M.M., GALVÃO, J.C.C.1, MIRANDA1, G.V.,
CORRÊA1, M. L. P. e FONTANETTI2, A.
Considerando a importância da Mancha de Phaeosphaeria, o atraso do
plantio e a falta de informações sobre a resistência de cultivares de
milho, em cultivos sucessivos associado à alta população de plantas,
objetivou-se com este trabalho identificar a reação de cultivares à P.
maydis e seu efeito sobre a produtividade de grãos de milho. O
experimento foi conduzido no período de dezembro de 2006 a junho de
2007, na Estação Experimental de Coimbra, pertencente à Universidade
Federal de Viçosa, situada no município de Coimbra, na Zona da Mata
de Minas Gerais, caracterizada pelas coordenadas geográficas 20° 50’
30’’ de latitude Sul e 42° 48’ 30’’ de longitude Oeste, altitude de 715 m,
em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, fase
terraço. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados com 4 repetições. Utilizaram-se oito cultivares comerciais
de milhos da região (1- P 3041 (HT), 2- AG 9010 (:HS), 3- BR 201
(HD), 4-UFVM 100 (Variedade de polinização aberta), 5- BR 106
(Variedade de polinização aberta), 6- DKB 333 B (HS), 7- AG 2060
(HD) e 8- DKB 747 (HD)). Cada parcela experimental foi composta
por 5 linhas de 5 m de comprimento com espaçamento de 0,60 m entre
fileiras e de 0,20 cm entre plantas. A área útil nos dois espaçamentos
foi de 9 m2. O cultivar DKB 333B foi o o que obteve a menor nota de
incidência à Phaeosphaeria maydis. As notas de incidência de
Phaeosphaeria maydis foram baixas em todos os cultivares avaliados.
O cultivar P 3041, foi o que mais suportou o aumento de população de
plantas acima de 83.000 plantas/ha, resultando em maior produtividade.
Palavras-chave: Zea mays L., doenças nas plantas, alta população
1
Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570000, Viçosa, Minas Gerais, Brasil.
2
Professora CEFET, Rio Pomba – MG. *Autor para correspondência:
[email protected]
458
Fitotecnia
Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos
Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais
Fungos Associados a essa Doença em São Bento Abade - MG
BATISTELLA, R.A.1, CAIRES, A. M.1, FERREIRA, M.V. 2,
BRITO, C.H.1, BRANDÃO, A.M.2 e GOMES, L.S.2
As podridões da espiga (PEs), que originam os grãos ardidos,
caracterizados por sintomas de descoloração devida à infecção de
fungos, são as principais responsáveis pela baixa qualidade dos grãos.
Estas são causadas por um complexo de fungos, dentro os quais
destacam-se: Stenocarpella macrospora, Stenocarpella maydis,
Fusarium moniliforme, Fusarium graminearum e Penicillium spp.. O
objetivo do presente trabalho foi verificar o comportamento de híbridos
comercializados na região de São Bento Abade em relação à incidência
e severidade de grãos ardidos, bem como identificar os patógenos mais
freqüentemente associados ao problema. O experimento foi conduzido
em São Bento Abade, na safra 2006/2007. Os tratamentos foram
constituídos de 84 híbridos, delineados em blocos casualizados com 3
repetições por tratamento. Depois de colhidos, a produtividade bruta
foi determinada com os grãos a 13% de umidade. Para determinação da
porcentagem de grãos ardidos, retirou-se os grãos de sub-amostras de
500 gramas de cada tratamento e a produtividade líquida foi obtida
retirando-se esse valor da produtividade bruta. A seguir, as amostras de
grãos ardidos foram levadas ao Laboratório de Fitopatologia da Syngenta
Seeds Ltda, unidade Uberlândia, onde foi feita a identificação dos
patógenos envolvidos. A produtividade média bruta dos 84 híbridos foi
de 9521 kg.ha-1 e a líquida de 9203 kg.ha-1, demonstrando assim que as
perdas de média de produtividade ocasionadas pelos patógenos
causadores de grãos ardidos foi de 318 kg.ha-1; o híbrido H30 apresentou
a maior porcentagem de grão ardido; Fusarium moniliforme apresentou
a maior incidência nos híbridos avaliados.
Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão
de espigas, grãos ardidos
1
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, email: [email protected], [email protected] [email protected]
2
Syngenta Seeds, 38405-232, Uberlândia, MG.
459
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Reação de Híbridos de Milho ao Complexo de Patógenos
Causadores de “Grão Ardido” e Levantamento dos Principais
Fungos Associados a essa Doença em Perdizes - MG
ALVIM, K.R.T.1. CAIRES, A.M.2. BRANDÃO, A.M.3.
GOMES, L.S.4 e BRITO C.H.5.
A podridão de espigas e de grãos de milho, também conhecida como
“grão ardido”, vem ganhando destaque no Brasil nos últimos anos pelo
aumento de sua incidência e pelas perdas provocadas na produtividade.
O objetivo desse trabalho foi verificar o comportamento de híbridos
comercializados na região de Perdizes em relação à incidência e
severidade de grãos ardidos, bem como identificar os patógenos mais
freqüentemente associados ao problema. O experimento foi conduzido
em Perdizes, na safra 2005/2006. Os tratamentos foram constituídos de
84 híbridos, delineados em blocos casualizados com 3 repetições por
tratamento. Depois de colhidos, a produtividade bruta foi determinada
com os grãos a 13% de umidade. Para determinação da porcentagem
de grãos ardidos, retirou-se os grãos de sub-amostras de 500 gramas de
cada tratamento e a produtividade líquida foi obtida retirando-se esse
valor da produtividade bruta. A seguir, as amostras de grãos ardidos
foram levadas ao Laboratório de Fitopatologia da Syngenta Seeds Ltda,
unidade Uberlândia, onde foi feita a identificação dos patógenos
envolvidos. Observou-se uma grande diferença dos potenciais
produtivos dos híbridos, pois estes apresentaram produtividade bruta
variando entre 7266 e 11.323 kg.ha-1 e produtividade média bruta de
9406 kg.ha-1; a porcentagem média de incidência de grãos ardidos foi
de 3,5% o que reduziu a produtividade média para 9081 kg.ha-1 e os e
os patógenos observados com maior freqüência foram Fusarium
moniliforme e Penicillium spp.
Palavras-chave: Zea mays, Stenocarpella spp., Fusarium spp., podridão
de espigas, grãos ardidos
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG,
e-mail: [email protected], [email protected], 3,4Syngenta Seeds,
38405-232, Uberlândia, MG, e-mail: 3 [email protected],
4
[email protected]
1,2,5
460
Fitotecnia
Reação de Híbridos de Sorgo a Nove Isolados do Fungo
Peronosclerospora sorghi Weston & Uppal (Shaw)
BATISTELLA, R.A.1, KLINK, U.P.2, CASELA, C.R.3,
RESENDE, I.C.2 e BRITO, C.H.1.
O míldio do sorgo, Peronosclerospora sorghi, é uma doença de grande
importância, especialmente no Sul do Brasil, onde pode causar perdas
superiores a 40% na produção e, de acordo com as normas do Ministério
da Agricultura, a presença de uma planta com míldio sistêmico em um
campo de produção de sementes de sorgo é suficiente para que ele seja
condenado. O modo mais eficiente de controlar essa enfermidade é a
utilização de cultivares geneticamente resistentes. No entanto, a
variabilidade apresentada por P. sorghi representa um problema para o
desenvolvimento de cultivares de sorgo resistentes a este patógeno
(Casela et al., 2002). O presente trabalho objetivou avaliar a reação de
híbridos de sorgo a nove isolados de Peronosclerospora sorghi. Sessenta
híbridos de sorgo da empresa Monsanto do Brasil Ltda foram avaliados
em casa de vegetação para reação a nove isolados de Peronosclerospora
sorghi. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso
com parcelas subdivididas e três repetições. Cada parcela foi
representada por uma bandeja inoculada por um isolado e as subparcelas
foram representadas pelos genótipos distribuídos ao acaso dentro de
cada parcela. Utilizou-se a metodologia de inoculação de conídios em
plântulas e as avaliações foram realizadas de acordo com a presença ou
ausência de esporulação do patógeno, 10 dias após a inoculação. Dentre
os genótipos avaliados, trinta e dois foram resistentes a todas raças
inoculadas e se mostraram como prováveis fontes de resistência ao
míldio do sorgo no Brasil.
Palavras-chave: Sorghum bicolor, Peronosclerospora sorghi, resistência
genética.
1
Universidade Federal de Uberlândia/ICIAG, C.P.593, 38400-902, Uberlândia, MG, email: [email protected], [email protected]
2
Monsanto do Brasil, 38407-970, Uberlândia, MG
3
EMBRAPA/ CNPMS, C.P 171, Sete Lagoas, MG.
461
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Redução do Espaçamento Entre Linhas no Milho na Época de
Semeadura do Cedo na Depressão Central do RS
SERPA, M.S.1 SILVA, P.R.F. da. 2 JANDREY, D.B.3
VIEIRA, V.M.3 ENDRIGO, P.C.4 e MAASS, L.5
A otimização do potencial produtivo do milho depende da interceptação
da radiação solar incidente. Uma das formas possíveis de se aumentar à
interceptação da radiação solar é através da redução do espaçamento
entre linhas, que propicia distribuição mais uniforme entre plantas na
linha, com redução da competição pelos recursos do ambiente. No
entanto, os estudos realizados até o momento sobre espaçamento entre
linhas em milho no RS têm se limitado apenas à época de semeadura de
outubro, sob irrigação suplementar. Neste contexto, o objetivo do
presente trabalho foi avaliar o efeito da redução do espaçamento entre
linhas sobre o rendimento de grãos e outras características de planta de
dois híbridos de milho cultivados na época de semeadura do cedo
(agosto) na região da Depressão Central do RS. O experimento foi
conduzido na Estação Experimental Agronômica, da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do
Sul, durante a estação de crescimento 2007/08. Os tratamentos
constaram de dois espaçamentos entre linhas (0,4 m e 0,8 m) e dois
híbridos de milho (P 32R48 e NB 3234). A semeadura do milho foi
realizada em 23 de agosto de 2007 e a densidade de plantas utilizada
foi de 70.000 pl ha-1. As principais determinações realizadas foram:
senescência foliar, área foliar, rendimento de grãos e componentes do
rendimento de grãos. A redução do espaçamento entre linhas não se
mostrou estratégia de manejo eficiente para aumentar o rendimento de
grãos na época de semeadura do cedo na Depressão Central do RS.
Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, rendimento de grãos e
seus componentes, híbridos.
Acadêmico do curso de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, C.Postal
15100, Porto Alegre-RS, CEP 90001-970. [email protected]
2
Professor Colaborador Convidado, Pesquisador do CNPq
3
Mestrandos em Fitotecnia, bolsistas do CNPq
4e5
Acadêmicos do Curso de Agronomia, bolsistas do CNPq e FAPERGS, respectivamente.
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected] e [email protected]
1
462
Fitotecnia
Rendimento de Grãos de Genótipos de Milho em Três Épocas de
Semeadura Sob Níveis de Manejo Médio e Alto
VIEIRA, V. M.1, SILVA, P. R. F. da.1, STRIEDER, M. L.1,
SERPA, M. da. S.1, JANDREY, D. B.1, ENDRIGO, P.C.1,
MAASS, L.B.1 e QUADROS, P. D de.1
A determinação do potencial de rendimento de grãos de genótipos de
milho em diferentes níveis de manejo e épocas de semeadura possibilita
identificar os mais adaptados a diferentes condições de cultivo. O
objetivo do trabalho foi avaliar o rendimento de grãos de milho
cultivados sob níveis de manejo médio e alto nas épocas de semeadura
precoce (agosto), preferencial (outubro) e tardia (dezembro) na região
da Depressão Central do RS. Foram conduzidos quatro experimentos,
sendo dois na época de semeadura preferencial, um na época precoce e
um na época tardia. Na época preferencial, um dos experimentos foi
conduzido sob nível de manejo alto e outro sob nível de manejo médio,
com doze híbridos simples e duas variedades de polinização aberta. Já
nos experimentos conduzidos nas épocas de semeadura precoce e tardia,
os tratamentos foram doze híbridos simples sob níveis de manejo médio
e alto. Nos três anos, os dois níveis de manejo testados (médio e alto)
variaram quanto à densidade de plantas, à dose de adubo utilizada na
semeadura e em cobertura e à quantidade de água suplementada. O
rendimento de grãos de milho aumenta com o incremento no nível de
manejo, independentemente do genótipo e da época de semeadura. A
diferença no rendimento de grãos dos híbridos é maior no nível de
manejo médio. Sob nível de manejo alto, independente da época, a
maioria dos híbridos atingiu rendimentos superiores a 12 t ha -1,
demonstrando que a Depressão Central do RS é uma região com ampla
faixa de época de semeadura, o que flexibiliza a inclusão do milho em
sistemas de rotação e sucessão de culturas.
Palavras-chave: Zea mays, práticas de manejo, irrigação.
Faculdade de Agronomia da UFRGS. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal: 15100,
CEP: 91540-000. Porto Alegre, RS. E-mail: [email protected] e [email protected].
1
463
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Rendimento de Grãos Para Cultivares de Milho Submetidos a
Diferentes Doses de Nitrogênio em Gurupi-TO
DOTTO, M. A.1, AFFÉRRI, F.S.2, BARRETO, H.G.1,
GONÇALVES, A. H.1. CORRÊA DE SÁ, C.H.A.1 e PELUZIO, J.M. 2.
A falta de informações precisas sobre a utilização de adubação
nitrogenada na cultura do milho para o Estado do Tocantins, torna a
prática pouco eficiente e sem resultados expressivos na produtividade
e por isso muitas vezes essa tecnologia não é adotada pelos produtores
desta região. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao
acaso, com distribuição em esquema fatorial 5 x 6, compreendendo
cinco cultivares de milho (BRS2020, DAS8480, 30F90, AL 25
Piratininga e BRS1030) e seis níveis de nitrogênio (0, 30, 60, 90, 120 e
150 kg ha-1) disposto em duas linhas espaçadas de 0,80 m, com três
repetições. Quanto à massa de mil grãos, importante componente do
rendimento de grãos da cultura do milho, a adubação nitrogenada não a
influenciou. Já na produção de grãos houve diferença significativa em
relação às doses de nitrogênio. Houve diferenças significativas para
quatro (BRS2020, DAS8480, 30F90 e AL25) das cinco cultivares
avaliadas. Porém foi observado somente em relação à dose 0 kg ha-1 de
N (testemunha), que devida a não utilização do N na cobertura, estas
cultivares obtiveram produtividade inferiores às demais doses. Contudo,
nas condições que o presente experimento foi conduzido, a cultivar
DAS848 obteve a melhor produção média de grãos (5297,0 kg ha-1),
podendo ser indicada para a região.
Palavras-chave : Zea mays, nitrogênio, produtividade.
1
Professor Dr. da UFT, Campus de Gurupi -TO; Universidade Federal do TocantinsUFT, C. Postal 66, Cep: 77404-970 Gurupi-TO
2
Acadêmico de graduação de agronomia da UFT, Gurupi –TO. e-mail :
[email protected].
464
Fitotecnia
Resposta da Cultura do Milho a Fontes e Doses de Fósforo em
Latossolo com Elevado Teor do Nutriente
FRIGERI, T.1, CAZETTA, D.A.1, SCHEER, O.2,
FORNASIERI FILHO, D.3 e DECARO JÚNIOR, S.T.4
Embora as exigências quantitativas por P sejam bem menores as do N e
do K, o P suprido pelo solo na maioria dos casos, não é suficiente para
atingir altos tetos de produtividade. É necessário o aporte externo desse
nutriente ao sistema em doses normalmente bastante elevadas, devido
a baixa eficiência de aproveitamento do nutriente pelas culturas anuais.
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes
fontes e doses de fósforo nos componentes produtivos na cultura do
milho em um solo com elevado teor médio do nutriente. Os trabalhos
foram conduzidos na safra 2007/2008 na Fazenda de Ensino e Pesquisa
da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP. Os tratamentos constaram de duas
fontes de fósforo representadas por MAP (Fosfato monoamônico) e
por SS (Superfosfato simples) cada qual em duas doses (27 e 54 kg de
P2O5 ha-1) aplicados na semeadura, mais um tratamento testemunha (sem
fósforo). Foram avaliadas a produtividade e características relacionadas
as desempenho produtivo como massa de 100 grãos, número de fileiras
de grãos, número de grãos em cada fileira, o número de grãos por espiga
e a eficiência agronômica. Nenhum dos componentes de produtividade
foram influenciados pelas fontes de fósforo e pelas doses utilizadas,
sugerindo ser possível omitir a adubação fosfatada em cultura do milho
desenvolvendo-se em solos com elevados teores do nutriente.
Palavras-chave: Zea mays L., MAP, SS, produtividade, componentes
produtivos.
Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Acadêmico do curso de Agronomia- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.
1
465
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Resposta de Híbridos de Milho a
Micronutrientes via Tratamento de Sementes
COSTA, M.A.G.1, GIORDANI, R.F.2 e MIGUEL, L.3
Objetivando-se avaliar o efeito do tratamento de sementes com
micronutrientes em dois híbridos de milho, NB3234 e Penta foram
realizados dois experimentos na Fazenda Escola do Centro de Ensino
Superior dos Campos Gerais (Cescage), em Ponta Grossa-PR, no ano
agrícola 2006/07. O delineamento foi o de blocos ao acaso com três
repetições. Os tratamentos constaram de Biocrop Milho (Zn + B=
concentração de 40% e 2,5%, respectivamente) na dosagem de 4 g kg1
de sementes e Biocrop Flow Zn (Zn = concentração de 54%) na
dosagem de 7,5 ml kg-1 de sementes incluindo a testemunha sem
tratamento. As variáveis respostas avaliadas foram altura de plantas,
comprimento de raízes e rendimento de grãos. Em conclusão existe
resposta do híbrido NB3234 ao tratamento de sementes com Biocrop
Milho (Zinco + B) expressa em comprimento de raízes. No híbrido
Penta os tratamentos com Biocrop Flow (Zn) responderam através de
altura de plantas, comprimento de raízes e rendimento de grãos.
Palavras-chave: Zea mays, nutrição, fisiologia, micronutrientes, zinco,
boro.
1
Eng. Agr., Dr., Rua Leonardo Gomes de Castro, 341, CEP 86010-000, Londrina-PR,
[email protected]
2
Eng. Agr., M.Sc., Desenvolvimento de produtos da Microquímica. Ponta Grossa-PR.
[email protected]
3
Eng. Agr., M.Sc., Professor Centro de Ensino dos Campos Gerais (Cescage). Ponta
Grossa-PR. [email protected]
466
Fitotecnia
Resposta de Híbridos de Milho a
Micronutrientes via Tratamento Folhar
COSTA, M.A.G.1 GIORDANI, R.F.2 e ROCHA, C.G.3
A produção e a produtividade da cultura do milho concorre com uma
série de fatores. Dentre estes um dos mais importantes é a nutrição das
plantas. Neste sentido, buscou-se avaliar a resposta de diferentes fontes
de micronutrientes a base de zinco através de aplicação foliar em híbridos
de milho. Para isso realizaram-se quatro experimentos no ano agrícola
2006/07 com os híbridos Maximus, Penta, Sprint e NB3234 da Syngenta
Seeds. Os ensaios, um para cada híbrido, foram conduzidos na Fazenda
Escola do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage),
em Ponta Grossa-PR. O delineamento foi o de blocos ao acaso com três
repetições. O teste de comparação de médias utilizado foi Duncan com
5% de probabilidade de erro. Os tratamentos constaram de Acetato de
Zinco + Cloreto de Zinco (A/C 10%), Acetato de Zinco + Sulfato de
Zinco (A/S 10%), Sulfix Zinco (Zinco 11%) e testemunha onde foi
aplicado somente água na dosagem de 1,0 l ha-1. A variável resposta
observada foi o rendimento de grãos por hectare. Em conclusão o híbrido
Maximus obteve resposta significativa aos tratamentos com zinco, onde
o melhor tratamento foi o A/S. O híbrido Penta obteve diferenças
significativas quando aplicados os tratamentos A/S e A/C. Para o híbrido
Sprint ocorreu alta resposta quando aplicado o tratamento Sulfix zinco.
O mesmo tratamento quando aplicado ao hibrido NB3234 também foi
superior em relação aos demais.
Palavras-chave: Zea mays, nutrição, fisiologia, melhoramento.
Eng. Agr. Rua Leonardo Gomes de Castro, 341, CEP 86010-000, Londrina-PR,
[email protected]
2
Eng. Agr. Pesquisador Microquímica, Ponta Grossa-PR. [email protected]
3
Eng. Agr. Prof. CESCAGE, Ponta Grossa – PR. [email protected]
1
467
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base
com Cama de Frango e Adubação Química
SILVA, J. C. M. R.1,3, MARTINS, B. C.1,3, FARIA FILHO, J. F. A. 1,3,
ASMAR, D. F. 1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3 e PELÁ A. 2,3
Os dejetos de aves podem ser uma excelente fonte de nutrientes, e
quando manejados adequadamente, podem suprir, parcial ou totalmente,
o fertilizante químico na produção de forragem. Além disso, a escassez
de forragem de qualidade é um fator limitante produtivo em pequenas e
grandes áreas para de criação de animais. Com base nisso foi conduzido
um experimento de milho (híbrido AG 1051) no período de abril à agosto
de 2007, na região de Inhumas-GO, utilizando de irrigação por pivô
central, com o objetivo de analisar a interação entre a adubação com
cama de frango distribuídas a lanço no dia da semeadura (0; 5; 10; 15;
20 e 30 Ton.ha-1) com a adubação química no sulco de semeadura (0;
100; 200; 400 e 600 Kg.ha-1), utilizando-se do adubo formulado 5-2515 (N-P2O5-K2O). Não houve diferença significativa na interação entre
a adubação com cama de frango e do adubo formulado, contudo
isoladamente houve respostas relevantes. Na adubação de base com
cama de frango na questão de altura de plantas não houve diferença
entre os tratamentos; Já no diâmetro do colmo a testemunha se
apresentou valores inferiores e na dose de 20 e 30 Ton.ha-1 os resultados
foram bem expressivos; No parâmetro de altura de inserção de espigas
somente a testemunha se mostrou com uma média inferior dos demais
tratamentos; Para a massa verde e massa seca de silagem as menores
médias foram nas testemunhas e as maiores foram nas doses de 20 e 30
Ton.ha-1. Na adubação química não apresentou diferença em nenhum
parâmetro desses acima descritos.
Palavras-chave: Zea mays, matéria orgânica, fertilizante formulado,
produtividade.
Voluntário de Iniciação Científica - UEG
Pesquisador - Orientador
3
Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri.
1
2
468
Fitotecnia
Resposta de Milho Forrageiro à Adubação de Base e em
Cobertura com Cama de Frango
SILVA J. C. M. R.1,3, MARTINS B. C.1,3, PRADO, M. M.1,3, SANTOS, J.1,3,
FARIA FILHO, J. F. A.1,3 e PEIXOTO, N.2,3
Os dejetos das aves podem ser um problema sério, contudo quando
decompostos, é uma excelente fonte de nutrientes à planta cultivada,
aumentando a produtividade e consequentemente o lucro do produtor.
Além disso, a escassez de forragem de qualidade é um fator limitante
no sistema produtivo em pequenas e grandes áreas para a criação de
bovinos. Com base nisso foi conduzido um experimento de milho verde
(híbrido BM 3061) comparando a adubação de cama de frango, frente
a seis doses de adubação de base (0; 5; 10; 15; 20 e 25 Ton.ha-1) e,
quatro doses de cobertura (0; 5; 10 e 15 Ton.ha-1) a fim de se observar
qual a melhor combinação entre os tratamentos, no município de
Ipameri-GO, safra 2006/2007. Não houve diferença significativa na
interação da adubação de base e cobertura, porém notou-se resultados
significativos isoladamente. Na adubação de base, em relação à altura
das plantas, a testemunha foi o único tratamento que se mostrou
realmente inferior, comparado aos demais; Para o diâmetro do colmo
as adubações de 15, 20 e 25 Ton.ha-1 apresentaram resultados superiores
às de 0 e 5 Ton.ha-1; Na produtividade de massa verde os tratamentos
de 0 e 5 Ton.ha-1 se mostraram inferiores aos demais. Na adubação de
cobertura, em relação à altura das plantas e o diâmetro do colmo, o
tratamento com 15 Ton.ha-1 apresentou melhores resultados comparado
aos demais; Na produtividade de massa verde as adubações de 10 e 15
Ton.ha-1 se mostraram superiores as demais.
Palavras-chave: avicultura, matéria orgânica, forragem, produtividade.
Voluntário de Iniciação Científica - UEG
Pesquisador - Orientador
3
Curso de Agronomia, Unidade Universitária de Ipameri.
1
2
469
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Resposta do Milho à Épocas de Aplicação do Nitrogênio em
Sistema Plantio Direto
SCHEER, O.1; CAZETTA, D. A.2; FRIGERI, T.2; SILVEIRA, C. M. da2,
DECARO JUNIOR, S. T.3 e FORNASIERI FILHO, D.4
O N é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho,
exercendo maior influência na produtividade de grãos, além de ser o
que mais onera o custo de produção. Assim, o trabalho foi desenvolvido
no ano agrícola 2006/2007 em Itápolis –SP em Argissolo Vermelho
Amarelo distrófico e nos anos agrícolas 2006/2007 e 2007/2008 em
Jaboticabal - SP em Latossolo Vermelho eutrófico, com o objetivo de
avaliar a influência de épocas de aplicação do N sobre as características
agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado
foi o de blocos ao acaso, constituídos por vinte e duas épocas de
aplicação de N, com quatro repetições. Cada parcela foi representada
por oito linhas, com 6,0 m de comprimento. Durante a condução do
experimento foram realizadas as seguintes avaliações: massa de grãos
por espiga, massa de 100 grãos, produtividade de grãos e índice de
colheita. Apesar da aplicação de 30 kg ha-1 na semeadura e 90 kg ha-1
em cobertura no estádio de 4 a 5 folhas expandidas ser normalmente a
forma mais tradicional em uso pelos produtores de milho em todo
território brasileiro, nesse trabalho pode se constatar que em Latossolo
eutrófico argiloso, a adubação nitrogenada aplicada toda na semeadura
é interessante, por possibilitar maior lucro operacional, em razão da
redução do consumo de combustível e no desgaste do maquinário, assim
como menor trânsito de máquinas na área, diminuindo os problemas de
compactação do solo no sistema de plantio direto. Já em Argissolo
distrófico textura média a aplicação total do N em cobertura no estádio
de 4 a 5 folhas expandidas é que possibilita maior lucro operacional.
Palavras-chave: Zea mays L., produtividade de grãos, índice de colheita.
Mestrando – [email protected];
Doutorandos - [email protected],
[email protected],
[email protected];
3
Acadêmico – [email protected];
4
Prof. Dr. – [email protected] - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
FCAV/UNESP. CEP 148701-000, Jaboticabal-SP.
1
2
470
Fitotecnia
Respostas de Diferentes Técnicas de Manejo na Cultura do Milho
no Sul do Estado do Piauí
SOUZA, N.O.S1., MORAIS, F.B.2, PEREIRA, L.F.2, ARAÚJO, D.L.C.3,
MEDEIROS, A.A.4, NUNES, L.F.4 e FEITOSA, F.S.4
O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes condições de manejo na
cultura do milho para o sul do estado do Piauí, incluindo estudos sobre
espaçamento, adubação de plantio e de cobertura, e variedades e/ou
híbridos mais adaptados às condições da região. O experimento foi
conduzido na Fazenda Manganeli, localizada na Serra do Quilombo,
município de Bom Jesus - PI, em condições normais de campo. Os
tratamentos constaram-se de dez genótipos de milho e quatro níveis de
manejo (A, B, C e D), com o objetivo de simular a tecnologia utilizada
pela média dos produtores da região estudada e propor alternativas para
sua melhoria. No A foi utilizada a densidade de 65.000 pl ha-1e o
espaçamento entre-linhas de 0,45 m. A adubação de base foi de 38,
100, 98 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente e em cobertura foi de 76
kg ha-1 de N, aplicado no estádio V4. No B foi utilizada a densidade de
70.000 pl ha-1e o espaçamento entre-linhas de 0,9 m. A adubação de
base foi de 40, 97, 117 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente e em
cobertura foi de 124 kg ha-1 de N, aplicado em duas vezes (estádio V4 e
V9). No C foi utilizada a densidade de 80.000 pl ha-1e o espaçamento
entre-linhas de 0,9 m. A adubação de base foi de 44, 106, 138 kg ha-1 de
N, P e K, respectivamente e em cobertura foi de 175 kg ha-1 de N
aplicado, em duas vezes (estádio V4 e V9). O manejo D apresentou o
melhor rendimento, demonstrando que se o produtor investir em um
melhor manejo, ele poderá atingir maiores ganhos em produtividade.
Com relação aos genótipos avaliados, pode-se concluir que é necessário
trabalhos que visem selecionar híbridos e variedades mais adaptados
às condições do Sul do estado do Piauí.
Palavras-chave: Zea mays L., manejo, densidade, adubação.
Professora Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI. Email: [email protected].
Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI, Bolsista CNPq/PIBIC.
3
Professor Adjunto, Universidade Federal do Piauí/UFPI.
4
Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica - UFPI.
1
2
471
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Rochas Silicáticas como Fonte de Potássio e a Produtividade de
Milho em um Sistema de Integração Lavoura-Pecuária
ROCHA, W.S.D.1, MARTINS, C.E.1, SOUZA. SOBRINHO, F.1, SANTOS,
A.M.B.1, MIGUEL, P.S.B.2, ARAÚJO, J.P.M.2, CARVALHO, C.A.2,
OLIVEIRA, A.V.2, DERESZ, F.1 e SOUZA, R.C.V.3.
O uso do cloreto de potássio apresenta tendência de crescimento, sendo
necessária e fundamental uma ação coordenada no sentido de buscar
fontes alternativas deste nutriente. Assim, o objetivo foi avaliar a altura,
a produtividade, o peso médio e a contribuição das espigas para a silagem
do milho, além da altura, da cobertura do solo e da produtividade de
matéria seca de Brachiaria decumbens, cv. Basilisk, cultivadas em
consórcio. Foi realizada a aplicação direta de rochas silicáticas como
fontes de K, no primeiro ano de consórcio entre milho e B. decumbens
(2006/2007), granulometria < 2 mm. Foi utilizado um DBC em um
esquema fatorial 3x4 mais um controle, com 4 repetições. Os tratamentos
constaram das fontes (Biotita Xisto, Brecha Piroclástica e Flogopita da
Bahia) e doses de K (0, 100, 200 e 400 kg/ha de K2O), além do tratamento
controle, onde se utilizou o KCl (200 kg/ha de K2O). Neste ano agrícola
(2007/2008), não se aplicou nenhuma fonte de K, sendo aplicado no
plantio o fósforo e em cobertura o N. As avaliações no milho foram
realizadas no ponto ideal para a ensilagem, enquanto a B. decumbens foi
avaliada após a colheita de milho. Apenas a produtividade da matéria seca
do milho foi influenciada pelas fontes de potássio, apresentando a maior
produtividade para a fonte KCl, embora não tenha diferido da Biotita Xisto,
enquanto a ausência de K influenciou negativamente a produtividade da
matéria seca do milho e o peso médio de espigas do milho.
Palavras-chave: integração lavoura-pecuária, consórcio milho/
braquiária, cloreto de potássio.
1
Pesquisador - Embrapa Gado de Leite - Rua Eugênio do Nascimento, 610 - Juiz de
Fora/MG - [email protected].
2
Estagiários/Bolsistas - Acadêmicos do CES-JF
3
Assistente de Pesquisa - Embrapa Gado de Leite. Apoio financeiro: Finep, MCT e
CNPq
472
Fitotecnia
Seleção de Meios de Cultura, Temperaturas de Incubação,
Horários de Coleta e Métodos de Secagem para Avaliação da
Viabilidade de Grãos de Pólen de Milho
OLIVEIRA, K.C.3; VON PINHO, R.G.1; ALVIM, P.O.2; VON PINHO,
E.V.R.1; DINIZ, R.P.3; MENDES, M.P.3 e VON PINHO, I.V.3
A composição do meio de cultura, a temperatura de incubação, a época
de coleta e agentes ambientais como temperatura e umidade, podem
influenciar a germinação e a viabilidade do grão de pólen de milho. O
objetivo desse trabalho foi selecionar o melhor meio de cultura e a
temperatura de incubação para germinação dos grãos de pólen e
determinar o horário de coleta e a metodologia de secagem. Os ensaios
foram realizados no Laboratório Central de Sementes e na área
experimental do Departamento de Agricultura da UFLA. Foram testados
seis meios de cultura e duas temperaturas para incubação (25 e 30 0C)
de grãos de pólen coletados em diferentes horários do dia (9, 14 e 16
horas). Avaliou-se também a tolerância do grão de pólen à dessecação
usando dois sais (cloreto de lítio e de sódio). Para avaliar a germinação,
os grãos de pólen foram colocados em placas de petri com meio de
cultura na temperatura adequada. Após 2 horas de incubação foi
realizada a contagem de grãos de pólen germinados com auxílio de
microscópio óptico. Foram considerados germinados os grãos de pólen
que apresentaram tubo polínico de comprimento igual ou superior ao
diâmetro do próprio pólen. Para o teste do corante utilizado para avaliar
a viabilidade, os grãos de pólen foram submetidos a lâminas com corante
Alexander, sobre cada lâmina foi colocada uma lamínula, estas lâminas
foram armazenadas por 24 horas em geladeira à 4ºC. Maiores valores
de germinação dos grãos de pólen foram observados em meio de cultura
contendo 10% de sacarose, 0,03% de Ácido Bórico e 0,15% de cloreto
de sódio na temperatura de 25ºC e quando a coleta foi realizada às 9
horas. Maiores percentagens de germinação foram encontradas quando
se utilizou a secagem dos grãos de pólen em cloreto de sódio.
Palavras-chave: Zea mays, melhoramento genético, conservação de
recursos genéticos.
(1)
Professores Associados do Departamento de Agricultura/UFLA. Campus Universitário
– DAG/UFLA Cx. postal 37, Lavras (MG), 37.200-000, [email protected], [email protected];
(2)
Estudante doutorado UFLA, [email protected], (3) Estudantes de graduação UFLA,
[email protected],[email protected], [email protected],
[email protected].
473
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Seleção e Fenotipagem de Linhagens de Milho Quanto a
Arquitetura do Sistema Radicular
VAZ DE MELO, A.1. MIRANDA, G.V.2, GALVÃO, J.C.C. 2, BRAUN, H.3,
SANTOS, M.M.3, REIS, W.F.4 e ADRIANO, R.C.4
Objetivou-se selecionar e fenotipar linhagens de milho quanto
arquitetura do sistema radicular. Foram avaliadas 20 linhagens de milho
em solução nutritiva em caixas de vidro revestidas com papel alumínio
em temperatura e umidade ambientes. Foi selecionada uma plântula
com radícula de aproximadamente 2 a 3 cm de comprimento para ser
avaliada na excicata de crescimento. As linhagens variaram de 52 a
160,67 cm quanto ao crescimento total das raízes seminais. Para o ângulo
das raízes seminais em relação a raiz primária da planta, as linhagens
variaram de 16,30 a 46,14 graus. As notas de densidade de pêlos
radiculares variaram de 3 a 8. O número final de raízes seminais variaram
de 1 a 5. A linhagem de milho L11 foi a que maior apresentou densidade
de pêlos radiculares, ângulos e crescimentos das raízes seminais. O
coeficiente de regressão referente à taxa de emissão das raízes seminais
variou em até 45 vezes. Conclui-se que os métodos da câmara de
crescimento para avaliar o ângulo das raízes seminais em relação a raiz
primária da planta e a avaliação de pêlos radiculares em papel germitex
mostram-se adequadas para selecionar e fenotipar as linhagens de milho; a
linhagem de milho L11 possui a maior densidade de pêlos radiculares,
ângulos e crescimentos das raízes seminais; e que existe variabilidade
genética para arquitetura do sistema radicular entre as linhagens de milho.
Palavras-chave: Zea mays L., fósforo, ângulo de raízes seminais e pêlos
radiculares.
1
Pesquisador, Universidade Federal do Tocantins - UFT, S/N, CEP 86001-970, GurupiTO. [email protected]
2
Professor, UFV, [email protected]. [email protected]
3
Doutorando do Curso de Fitotecnia da UFV, [email protected],
[email protected]
4
Acadêmicos do curso de Agronomia da UFV, [email protected] e
[email protected]
474
Fitotecnia
Soma Calórica, Ciclo e Produtividade de Cultivares de Milho
Safrinha para a Região Norte do Paraná
ZUCARELI, C.1, MANFIO, F.A.2,
OLIVEIRA, E.A de P3 e OLIVEIRA, M.A4
Para o cultivo do milho é necessário utilizar genótipos que se adaptem
as delimitações geográficas e climáticas da região. Com a consolidação
do cultivo do milho safrinha, cuja delimitação geográfica é basicamente
de natureza climática, os programas de melhoramento tem procurado
selecionar materiais para as condições prevalecentes nesse período de
cultivo. O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento em
relação à soma calórica, ciclo e produtividade de diferentes genótipos
de milho para semeadura em condições de safrinha na região de
Londrina-PR. O experimento foi realizado na Fazenda Escola da UELPR. Avaliou-se 13 genótipos de milho (2B710, 2B587, 2B688, 2C520,
DAS8089, DAS9375, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380,
DAS9384, DKB390 e AG9010), semeados dia 09 de março de 2007. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 4
repetições. Foram avaliados o ciclo até o florescimento (dias), o ciclo
até a colheita (dias), a soma calórica (GD) e produtividade (kg/ha-1). Os
dados de produtividade foram submetidos à análise de variância e as
médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. As cultivares
avaliadas apresentaram ciclo superprecoce, com soma calórica variando
de 709,045 a 738,265 GD para atingir o florescimento feminino. O
ciclo das cultivares variou de 49 a 54 dias para florescimento masculino,
de 52 a 56 dias para o feminino e, de 152 a 158 dias até a colheita.
Todas as cultivares apresentaram produtividade superior à média da
região, com destaque para as cultivares 2B710, 2B587, 2B688,
DAS8089, DAS8010, DAS8055, DAS9379, DAS9380 e DKB390.
Palavras-chave: Zea mays L., florescimento, safrinha, graus dias,
produtividade.
1
Prof.º Dr. Depto Agronomia UEL, CP. 6001, CEP 86051-990, Londrina-PR.
[email protected] 2Engº Agrônomo [email protected] 3,4Pós-graduandas
Agronomia UEL. [email protected] e [email protected]
475
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Sorgo Granífero Semeado em Diferentes Épocas na
Região Norte do Estado de Minas Gerais
ALBUQUERQUE, C.J.B.1; VON PINHO, R.G.2; BRANT, R.S.3;
OLIVEIRA, R.M 4; BORGES, G.A5 e SILVA, J.P.D.S6.
Considerando a importância do cultivo do sorgo para maior
sustentabilidade dos rebanhos na região norte de Minas, este trabalho
foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de cultivares de
sorgo granífero em diferentes épocas de semeadura no município de
Francisco Sá, MG na safra 2007/08. Cada experimento foi conduzido
sob o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema
fatorial 5 x 5 com quatro repetições, sendo avaliadas cinco cultivares e
cinco épocas de semeadura. Os materiais genéticos utilizados no trabalho
foram o BRS 304, SHS 400, 1 G220, 1 G150 e DOW 740. As primeiras
semeaduras foram realizadas no início da segunda quinzena de outubro/
2007, a segunda, a terceira, a quarta e quinta aos 15, 30, 45 e 60 dias
após. Foram avaliadas as características de altura das plantas,
produtividade de grãos e peso de mil grãos por parcela. Os resultados
demonstraram que a presença da interação cultivares x épocas de
semeadura para produtividade de grãos e peso de 1000 grãos evidencia
a importância da escolha adequada das cultivares em função da época
de semeadura. Todas cultivares semeadas na quinta época apresentaram
maior produção de grãos. A época de semeadura afetou altura das plantas
apenas das cultivares BRS 304 e SHS 400. A cultivar SHS 400 apresentou
maior altura de plantas em todas épocas avaliadas. As semeaduras na quarta
e quinta época favoreceram maior altura das plantas.
Palavras-chave: Sorghum bicolor L., época de semeadura, produção de
grãos, semi-árido.
1
Pesquisador, Empresa de pesquisa agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, CP. 12,
CEP 39440-000, Nova Porteirinha-MG. [email protected] ;
1
Professor Associado, Universidade Federal de Lavras, [email protected] .
3
Pesquisadora bolsista CNPQ, Universidade Estadual de Montes Claros,
[email protected]
4,5
Estagiários Agronomia Universidade Estadual de Montes Claros
6
Bolsista FAPEMIG iniciação científica Junior.
476
Fitotecnia
Supressão de Plantas Espontâneas por Leguminosas Anuais na
Cultura do Milho Verde, em Sistema Orgânico de Produção
QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C.3, OLIVEIRA, M.F.3,
ALVARENGA, R.C.3 , MARRIEL, I.E.3 e TARDIN, F.D.3
A cobertura morta provoca um importante atraso na germinação das
sementes de plantas espontâneas, possibilitando que as plantas da cultura
instalada se desenvolvam livres da competição inicial, provocando o
sombreamento do solo, com acentuada redução na infestação das
invasoras. Objetivou-se com esse trabalho investigar as alterações na
fitomassa das plantas espontâneas com diferentes infestações em função
do cultivo de leguminosas na cultura do milho verde orgânico que
sucedeu essas leguminosas. Ensaio foi conduzido com leguminosas na
safra 2007/2008, no Campo Experimental da Embrapa Milho e Sorgo,
em Sete Lagoas-MG. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso,
com quatro repetições e avaliadas cinco espécies de leguminosas: feijãode-porco (Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.)
Millsp), mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã
(Mucuna deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L. além de
uma testemunha com a vegetação espontânea da área. Em fevereiro/
2008, as leguminosas foram podadas rente ao solo. Sobre essas palhadas,
o milho foi semeado em 06/março/2008. A amostragem da vegetação
espontânea foi realizada aos 15 e 30 d.a.e. do milho, lançando-se de
forma aleatória sobre cada parcela, um quadro de 50 x 50 cm. As plantas
presentes dentro do quadro foram identificadas, pesadas e contadas Os
resultados indicam que a palhada da mucuna preta proporcionou maior
redução de fitomassa das espontâneas nas duas épocas avaliadas.
Palavras-chave: competição, interferência, manejo cultural, palhada.
Pós doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, c.p. 151, 35701-177, Sete Lagoas-MG,
[email protected]
2
Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, [email protected]
3
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG
1
477
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Teor de Proteína e Produtividade da Forragem de Milho
Utilizando Resíduos da Cultura de Minimilho
ARAUJO, V.S1; EKCLUND, C.R.B.1; COELHO F.C.1;
CUNHA, R.C.V.1 e LOMBARDI, C.T.2
Com o advento da indústria de conservas, o milho passou a ser
consumido também na forma de conserva o que aumentou a área de
cultivo deste cereal. O colmo, as folhas, as palhas e os estiloestigmas
das plantas para produção de minimilho podem ser utilizados para a
alimentação animal, por serem ricos em nutrientes, especialmente
proteína. Foram realizados dois experimentos de campo, em áreas
adjacentes, no período de dezembro de 2006 a setembro de 2007, no
Campo Experimental do CCTA/UENF, na Estação Experimental de
Campos da Pesagro-RIO. O experimento foi realizado em duas etapas,
a primeira constituída pelas plantas de cobertura como pré-cultivo e a
segunda com o cultivo de minimilho em sistema de plantio direto. Os
tratamentos constaram das seguintes espécies: sorgo (Sorghum bicolor
variedade); crotalária (Crotalária juncea L.); feijão-de-porco (Canavalia
ensiformes) e suas combinações: sorgo + crotalária; sorgo + feijão de
porco; crotalária + feijão de porco; sorgo + crotalária + feijão de porco,
comparadas ao tratamento formado pela vegetação espontânea
(testemunha). As sementes das leguminosas foram inoculadas com
estirpes de Rhizobium BR 2001 e 2003 para crotalária e BR 2003 e
2811 para feijão-de-porco. Para a segunda etapa do experimento o milho
UENF 506-8. Este trabalho apresentou em media 17,05 ton ha-1 de
matéria seca, de proteína bruta 6,07 %, proteína bruta do milho (1.071,5
kg ha-1) PMF no experimento 2 os tratamentos: feijão de porco; Feijão
de porco + Crotalária + Sorgo; Feijão de porco + Sorgo; Sorgo;
Crotalária; Crotalária e Sorgo mostraram-se estatisticamente superiores
aos demais tratamentos.
Palavras-chave: Zea mays L., minimilho, proteína, adubação verde,
plantio direto.
1
Laboratório de Fitotecnia, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,
CEP 28013-602 Campos dos Goytacazes, RJ. e-mail: [email protected]
[email protected] [email protected] e [email protected]
2
Laboratório Zootecnia e Nutrição Animal, UENF. [email protected]
478
Fitotecnia
Teores de Nitrato na Seiva e de Nitrogênio Total na Folha e
Produção de Milho-Verde Submetidos a Doses de Nitrogênio1
VIANA, M.C.M.2.FREIRE, F.M.2. MASCARENHAS, M.H.T.2.
GONÇALVES, L.D.3. COELHO, A.M.4.
ANDRADE, C. de L. T. de.4. e LARA, J.F.R.3
Na busca de tecnologias para o manejo correto da fertilização
nitrogenada tem sido questionada a viabilidade prática de se monitorar
o estado nutricional do milho-verde com base em resultados de análise
do seu tecido vegetal. Pelo efeito de doses de N na produção de espigas
comerciais e nos teores de N-NO3 na seiva da nervura central da folha
e de N total na folha, buscou-se determinar os teores críticos destas
formas de N bem como avaliar a capacidade de predizer a produção de
espigas a partir do N-NO3 na seiva. Cinco doses de N (0, 60, 120, 180
e 240 kg ha-1), como uréia, divididas em três aplicações em cobertura
nos estádios V3, V6 e V9 foram testadas. Sete dias após as coberturas
nitrogenadas, a seiva da base da nervura central da primeira folha recémmadura totalmente expandida foi analisada por meio do medidor portátil
com microeletrodo seletivo para N-NO3. No estádio de embonecamento,
foram amostradas folhas para análise foliar sendo determinado o teor
de N total. Estimou-se a dose de N relativa à máxima eficiência
econômica que foi de 128 kg ha-1. Com base nesta dose, obtiveram-se
níveis críticos de N-NO3 na seiva da nervura central da folha de 7,27 e
3,13 g L-1, respectivamente para as avaliações feitas sete dias depois
das coberturas nitrogenadas realizadas nos estádios V6 e V9. Por sua
vez, o seu nível crítico de N total nas folhas de milho-verde, calculado
também a partir da dose de N considerada econômica, foi de 3,45 dag
kg-1 de N. O teor de N-NO3 na seiva da nervura central da folha apresenta
boa capacidade predizer a produção de espigas podendo ser considerado
um bom indicador da nutrição do milho-verde quanto ao N. (1Trabalho
financiado pela FAPEMIG).
Palavras-chave: Zea mays L., produtividade, nível crítico, nervura
central, medidor portátil de nitrato.
Pesquisadores, EPAMIG-CTCO, C. Postal 295, CEP 35701-970, Sete Lagoas-MG.
Bolsistas BIPDT/FAPEMIG. [email protected]
4
Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, C. Postal 285, CEP 35701-970, Sete LagoasMG. [email protected] e [email protected]
2,3
2
479
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Teores Foliares de Nutrientes e Produção de Milho Orgânico com
Cultivo Simultâneo Intercalar de Leguminosas
QUEIROZ, L.R.1, GALVÃO, J.C.C.2, CRUZ, J.C.3, ALVARENGA, R.C.3,
COELHO, A. M.3 e OLIVEIRA, M.F.de3
A agricultura orgânica prioriza o uso de recursos naturais renováveis,
localmente disponíveis, diminuir a dependência do produtor por insumos
externos e poupar recursos naturais não renováveis. Objetivou-se avaliar
o efeito dos adubos verdes cultivados simultaneamente em consórcio
sobre os teores foliares de macronutrientes e na produção de milho
orgânico. Em 07/novembro/2007 foi semeado experimento com
leguminosas anuais herbáceas consorciadas com a cultura do milho, no
Campo Experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG.
No solo em que se conduziu o ensaio foram realizadas análises para a
caracterização física e química inicial. Por dez anos, essa área
experimental está sob cultivo, sem receber aplicações de adubos
químicos. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro
repetições e avaliadas cinco espécies de leguminosas: feijão-de-porco
(Canavalia ensiformes L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp),
mucuna-preta (Mucuna aterrinum (Bort.) Merr.), mucuna anã (Mucuna
deeringiana (Bort.) Merr.) e Crotalaria juncea L., além da testemunha
com milho solteiro. O milho foi cultivado no espaçamento de 0,9 m e o
adubo verde semeado na entrelinha. A população de plantas de milho
foi de 50.000 ha-1, utilizando-se uma cultivar da EMBRAPA (HT MV
02). O manejo da cultura foi realizado, adotando-se aquelas preconizadas
pelas normas de produção orgânica, sendo que não se adicionou qualquer
fonte de adubo. No milho+crotalária, os teores foliares de N, Ca e S foram
inferiores, e se obteve as menores produtividades de grãos e de espigas.
Palavras-chave: agroecologia, nutrição mineral, Zea mays.
1
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, caixa postal 151, 35701-970, Sete
Lagoas-MG, [email protected],br,
2
Professor Adjunto, Univ. Federal de Viçosa-MG, 36570-000, [email protected],
3
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG.
480
Fitotecnia
Toxicidade de Flúor e Produtividade de Grãos em
Cultivares de Milho em Tatuí-SP
ITO, M.A.1; OTA, E.C.2; DUARTE, A.P.1,3;
RAMOS JÚNIOR, E.U.1 e WATANABE, E.Y.1
Na região de Tatuí há grande concentração de indústrias cerâmicas, as
quais emitem fluoretos na forma de gás, particulado ou ácido fluorídrico
à atmosfera. Em dois ensaios de milho (Zea mays L.) realizados na
Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Tatuí/APTA foram avaliados
os sintomas de toxicidade por flúor, que iniciaram com uma descoloração
nas margens das folhas. Este trabalho teve por objetivo correlacionar
os sintomas de toxicidade por flúor e a produtividade de milho. Em um
ensaio foram avaliados 50 híbridos simples e triplos (HST) e no outro
foram avaliados 16 híbridos duplos e variedades (HDV), na safra de
verão de 2006/07. Para a avaliação dos sintomas foi adotada uma escala
de um a nove, sendo: 1=plantas sem sintomas e 9=plantas com mais de
80% da área foliar afetada. A produtividade foi avaliada nas duas linhas
centrais de cada parcela. Os dados foram analisados pelo teste F a 5%
de probabilidade e as médias comparadas pelo teste de Duncan. As
notas de sintomas, para HST e HDV, variaram de 2,0 a 5,33 e de 2,5 a
5,25, respectivamente. Para HST e HDV houve redução da produtividade
de 977kg.ha-1 (9,8%) e de 1100kg.ha-1 (12,2%), respectivamente, entre
os grupos com menor e maior nota de severidade dos sintomas de flúor.
Os diferentes níveis de sintomas de toxicidade, entre os híbridos
comerciais avaliados, demonstraram estar correlacionados com a
produtividade e evidenciaram a existência de variabilidade genética
quanto à sensibilidade à exposição da cultura de milho ao flúor.
Palavras-chave: Zea mays, sintomas, clorose foliar, poluição ambiental
Pesquisador Científico, APTA. [email protected]
Mestranda – IAC. [email protected]
3
Programa Milho e Sorgo IAC/APTA
1
2
481
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Tratamento de Sementes com Biofertilizantes,
Micronutrientes e Produtividade da Cultura do Milho
DIAS, J. J.1, SILVA, A. S. da1, MIOTTO, D.1, COLAÇO, F. W. 1, VIANA, C.
M.1, ALOVISI, A. M. T. 2 e LOURENTE, E. R. P.3
A necessidade do aumento da eficiência produtiva em todas as áreas da
agricultura vem estimulando os produtores a buscar inovações que
possam trazer resultados positivos na produção vegetal e no retorno
econômico da atividade. Alguns trabalhos de pesquisa, bem como,
observações a campo têm demonstrado um possível aumento na
produtividade em função do uso de bioestimulantes, ou seja, mistura
de reguladores de crescimento com outros compostos de natureza
bioquímica diferentes, tais como: aminoácidos, vitaminas, algas
marinhas, micronutrientes e ácido ascórbico. O objetivo deste trabalho
foi avaliar o efeito dos tratamentos de sementes de milho com
bioestimulantes e micronutrientes na massa de mil grãos e produtividade
do milho em Dourados-MS. LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico,
sob plantio convencional de preparo do solo. Os tratamentos foram:
TA: aminoácidos + micronutrientes; TH: produto a base de algas
marinhas; TM: micronutrientes; T1: testemunha. Foram avaliados
números de espiga, massa de mil grãos e produtividade na área útil.
Não houve resposta na produtividade de grãos de milho em função dos
tratamentos. È possível que este resultado esteja associado às adequadas
condições ambientais para o desenvolvimento da cultura, do ponto de vista
nutricional e de disponibilidade de água em função da irrigação, sendo
importante a realização deste estudo em condições menos favoráveis.
Palavras-chave: Zea mays L., hormônios, aminoácidos
1
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected]
2,3
Professoras da FAD/Dourados-MS. [email protected] e [email protected]
482
Fitotecnia
Uréia com Inibidor da Urease na Cultura do Milho
SILVA, A.S. da1,GOMES, M.E.S.2, CORDEIRO,W. do P.1, GOMES,C.F.2
FERNANDES, S. S. L1, ALOVISI, A. M. T. 2, e ALOVISI, A. A.3
O nitrogênio é um dos nutrientes que apresentam os maiores efeitos no
aumento de produção da cultura do milho. Para diminuir as perdas de
nitrogênio da uréia, está disponível hoje no mercado, uma tecnologia
inovadora, que se utiliza um inibidor da enzima urease chamado
Agrotain. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de doses
de nitrogênio por duas fontes (uréia e uréia com inibidor), sobre a altura
das plantas, peso de matéria fresca da parte aérea e da raiz e peso da
matéria seca da parte aérea e raiz do milho. O experimento foi conduzido
em condição de casa-de-vegetação, no ano agrícola 2007, da Faculdade
Anhanguera de Dourados/FAD.O solo trabalhado foi o NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO, textura arenosa. O delineamento experimental foi
o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4, com quatro
repetições. O primeiro fator correspondeu às fontes de N (uréia e uréia
com inibidor) e o segundo às doses de nitrogênio. Foram avaliados: a
matéria fresca da parte aérea (MFPA), matéria fresca de raiz (MFR),
matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raiz (MSR), altura
das plantas antes da adição do N em cobertura e altura das plantas antes
do corte após os 30 DAE. O maior valor de matéria fresca da parte
aérea foi obtida com a aplicação da uréia com inibidor da urease, com
aumento de 8% no peso. Entretanto, observa-se aumento no peso da
MSR de 29% quando adicionou uréia em relação a uréia com inibidor.
Palavras-chave: Zea mays L, adubação nitrogenada, perdas de nitrogênio
Acadêmicos da. Faculdade Anhanguera de Dourados.Rua Manoel Santiago, 1775 Vila
São Luis, CEP 79925-150 Dourados-MS. [email protected]
2
Professores da FAD/Dourados-MS. [email protected] e [email protected]
3
Eng. Agrônomo [email protected]
1
483
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Uso de Equip Plus em Conjunto com Grap Super Gun e Grap
Super Gun Sr No Controle de Plantas Daninhas Sobre a Cultura
do Milho
MILLÉO, M.V.R.1 e GIROLDO, A.F.2.
Com o objetivo de avaliar a uso conjunto do herbicida equip plus com
grap super gun e grap super gun sr no controle de daninhas sobre a
cultura do milho (Zea mays L.), desenvolveu-se o presente trabalho à
campo em área experimental da Fazenda Escola da UEPG em Ponta
Grossa-PR, na safra agrícola de 2005/2006, em um CAMBISSOLO
Distrófico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao
acaso com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados
foram: 1- testemunha; 2- testemunha capinada; 3- equip plus 75,0 g/ha;
4- equip plus + grap super gun 75,0 g/ha + 70 ml/200 l de água; 5equip plus + grap super gun 75,0 g/ha + 100 ml/200 l de água; 6- equip
plus + grap super gun sr 75,0 g/ha + 70 ml/200 l de água; 7- equip plus
+ grap super gun sr 75,0 g/ha + 100 ml/200 l de água e 8- equip plus +
fulltec 75,0 g/ha + 250 ml/200 L de água. A cultivar de milho foi 30P34
e avaliou-se a eficiência de controle sobre plantas daninhas, a
fitotoxicidade e a produtividade observando-se que: No controle sobre
Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis e Bidens pilosa todos
os tratamentos apresentaram controle superior a 80% aos 14, 21 e 42
DAA. Verificou-se que o efeito pleno do controle das sulfoniluréias sobre
as plantas daninhas somente se observou após os 14 DAA. Verificaram-se
sintomas de fitotoxicidade aos 07 DAA nos tratamentos 3, 4, 5, 6, 7 e 8, os
quais não foram mais observados após o crescimento das plantas. A análise
estatística das médias de produtividade evidenciou que a competição
causada por plantas daninhas pode inviabilizar a produção.
Palavras-chave: controle de daninhas, herbicidas, redutor de pH, plantio
direto, produtividade.
1
Professor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual de
Ponta Grossa, Av. Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900, Campus de Uvaranas, Ponta
Grossa - PR. [email protected] .
2
Agrocete Indústria e Comércio de Produtos Agropecuários Ltda [email protected].
484
Fitotecnia
Uso de Produtos Enraizadores no Tratamento de Sementes de
Híbridos de Milho
BATISTA, R.O.¹, BORGES, I.D.², VIEIRA, N.M.B.², DINIZ, G.M.M.¹,
BRANT, M.C.¹, GOMES, F.H.de C.¹ e CANGUSSU, R.V.¹.
O milho é uma gramínea muito conhecida por sua alta eficiência em
aproveitar e armazenar energia. Dentre as formas de aproveitamento
de energia, tem-se a absorção de água e nutrientes que pode ser
maximizada pelo aumento no volume de raízes (maior área de solo
explorada) ou pela elevação da taxa de crescimento inicial do sistema
radicular, resultando em maior produtividade. Objetivou-se com a
realização deste trabalho a avaliação do desempenho de dois híbridos
de milho (AG 1051 e SHS 4070) submetidos ao tratamento de sementes
com produtos comerciais estimuladores de enraizamento. Realizou-se
o experimento na fazenda experimental da Unimontes, Campus Janaúba
utilizando-se o DBC com quatro repetições, com tratamentos dispostos
em esquema fatorial 2 x 4. Os tratamentos realizados foram: RAIZ®,
dose de 150 ml/100 kg de sementes; RAIZ®, dose de 300 ml /100 kg de
sementes; SEED 78®, dose de 1000 ml/100 kg de sementes; Testemunha,
sem enraizadores. As parcelas experimentais foram constituídas de
quatro linhas de cinco metros espaçadas 0,80 metros, sendo as duas
centrais úteis para as avaliações. Foram avaliadas dos dez dias após a
emergência até o final do ciclo: altura de plantas e produtividade (número
e peso de grãos por ha). O tratamento SEED 78® promoveu maiores ganhos
em produção para a cultura do milho, inclusive proporcionando plantas
maiores enquanto o tratamento RAIZ® 300 ml proporcionou os menores
resultados. Os híbridos SHS 4070 e AG 1051 têm desempenhos semelhantes
quando submetidos a tratamento de sementes com enraizadores.
Palavras-chave: cultivares, zea mays, sistema radicular.
1
2
Graduando(a) do curso de Agronomia da Unimontes.
Professor(a) do curso de Agronomia da Unimontes. [email protected]
485
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Uso de Sensores para o Conhecimento de Padrões do Estado
Nutricional do Milho para o Manejo Localizado de Nitrogênio1
COELHO, A. M2 e INAMASU, R. Y3
O presente trabalho teve por objetivo a calibração de sensores para o
diagnóstico da necessidade de N pelo milho, visando o manejo
localizado da adubação. Um experimento foi conduzido na Embrapa
milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, em uma área de 38 hectares, irrigada
com pivô central, cujo solo é um Latossolo Vermelho escuro, textura
muito argilosa, em sistema de plantio direto. O híbrido simples, BRS
1030, foi semeado em Abril de 2006, no espaçamento de 0,70 m e
densidade de 5 sementes/m. Foram estabelecidos 06 tratamentos com
quatro níveis de N (0, 60, 120 e 180 kg/ha), aplicados anteriormente as
leituras com os sensores, quando o milho apresentava-se com 6 a 7
folhas e, dois tratamentos com as doses de 0 e 60 kg de N/ha aplicadas
posteriormente. Foram utilizados os sensores SPAD 502 - Minolta e
ACS 210. As leituras, utilizando esses sensores, foram realizadas quando
o milho apresentava-se no estádio de 9 a 10 folhas completamente
desenvolvidas. Foi obtida uma alta correlação entre o índices NDVI e a
produtividade de grãos, indicando que o uso de sensores, pode ser uma
ferramenta bastante promissora para o diagnóstico da necessidade da
adubação nitrogenada. O uso do Sensor ACS 210, como um indicador
da necessidade de N para o milho, possibilitou ajustes no manejo da
adubação, com ganhos na produtividade de grãos da ordem de 25 % (1.800
kg/ha). O milho semeado no período de outono/inverno, sob irrigação,
apresentou ciclo mais longo (150 dias), necessitando de aporte de N em
estádio mais avançado de desenvolvimento. Melhores resultados foram
obtidos com aplicações tardias (10-11 folhas) e parcelando a dose de 120
kg de N/ha, em duas vezes ( 6-7 e 10-11 folhas).
Palavras-chave: Zea mays L., nitrogênio, sensores, taxa variável,
agricultura de precisão
Parte integrante do MP1-Agricultura de Precisão, financiado pela Embrapa.
Pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo CP 285, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
CP 151. [email protected]
3
Pesquisador da Embrapa Instrumentação Agropecuária, CEP 13360-970 São Carlos SP
[email protected]
1
2
486
Fitotecnia
Uso do Extrato Pirolenhoso na Cultura do Milho: Aplicação em
Sementes e Influência do Extrato no Cultivo em Vaso
SILVEIRA, C.M.1; CAZETTA, J.O.2; CAZETTA, D.A.3,
AGUIRAR, A.O.4 e COSTA, A.G. 4
O extrato pirolenhoso (EP) é obtido da queima da madeira, atuando
tanto no controle de pragas como na adubação. Para produzi-lo é
necessário condensar os vapores contidos na fumaça oriunda da queima
da madeira. Desta forma, objetivando testar a contribuição do uso do
EP, foram realizados na FCAV/UNESP, em Jaboticabal, dois
experimentos. No primeiro, o EP foi aplicado em 5 doses distintas, nas
sementes de um lote de milho, verificando os possíveis incrementos na
germinação (TPG), índice de velocidade de emergência (IVE), no teste
de primeira contagem de germinação (PCG), massa seca de plântulas
(MS) e emergência em campo (EC). No segundo, foram observados os
efeitos de 5 doses distintas do EP, no solo e via foliar, para o mesmo
lote, sendo avaliados a massa seca da parte aérea (MS PA), massa seca
das raízes (MS RZ), massa seca da planta (MS PL), altura de plantas
(ALT PL.), volume radicular (VOL RZ), diâmetro do colmo (DC), área
foliar (AF) e teor de clorofila (TEOR CLOR), por meio do cultivo em
vasos, dispostos casualmente sobre bancadas, dentro da casa de
vegetação. Os resultados observados permitiram concluir que no
primeiro experimento houve incrementos significativos apenas para o
IVE e no teste de PCG, para uma das doses estudadas. No segundo,
houve incrementos significativos apenas na MS RZ, MS PL, DC e TEOR
CLOR, com doses intermediárias do EP. Em ambos os experimentos
foram observados que doses altas de EP tornaram-se um fator limitante
para o bom desempenho das sementes e das plantas em vaso.
Palavras-chave: Zea mays L.; fitormônio; ácido acético; vinagre de
madeira, vigor.
Bolsista de Doutorando (CNPq), FCAV/UNESP-Jaboticabal, CEP:14884-900,
[email protected];
2
FCAV/UNESP (Orientador - Prof.Dr.); [email protected];
3
FCAV/UNESP (bolsista doutorado CAPES); [email protected] ;
4
FCAV/UNESP, [email protected] e [email protected].
1
487
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Utilização de Fontes e de Doses de Fósforo no Desenvolvimento
da Planta de Milho em Solos com Elevado Teor do Nutriente
FRIGERI, T.1, CAZETTA, D.A.1, SCHEER, O.2,
FORNASIERI FILHO, D.3e DECARO JÚNIOR, S.T.4
A cultura do milho ocupa, na atualidade, o terceiro lugar em área
semeada e o primeiro lugar em produção e produtividade no mundo
entre as principais culturas produtoras de grãos. A deficiência de algum
nutriente, em especial o fósforo pode reduzir a respiração, a fotossíntese,
retardar o crescimento da célula ou até mesmo paralisá-lo. Como
resultado, os sintomas de deficiência de fósforo incluem diminuição na
altura da planta, atraso na emergência das folhas e redução na produção
de matéria seca e na produção de grãos. O trabalho teve por objetivo
avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fósforo nas características
do desenvolvimento das plantas da cultura do milho em um solo com
alto teor do nutriente. Os trabalhos foram conduzidos na safra 2007/08
Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP em Jaboticabal-SP.
Os tratamentos constaram de duas fontes de fósforo representadas por
MAP e SS cada qual em duas doses (27 e 54 kg de P2O5 ha-1), aplicados
na semeadura, mais um tratamento testemunha (sem fósforo). Foram
avaliadas características relacionadas ao desenvolvimento da planta:
altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, diâmetro do
colmo, rendimento de matéria seca na parte aérea nos estádio V10, R1,
R3 e no final do ciclo da cultura e o índice de colheita. Através dos
resultados pôde-se verificar que quanto ao índice de colheita, o MAP
apresentou maior valor em relação ao SS, e quanto as doses o maior valor
foi obtido na dose 54. Já para as demais características não foi verificada
diferença estatística entre as fontes e as doses utilizadas, por o solo ser
capaz de suprir adequadamente as exigências da cultura do milho.
Palavras-chave: Zea mays L., matéria seca, índice de colheita, MAP, SS.
1
Doutorandos, bolsistas CAPES, [email protected], [email protected] – FCAV/
UNESP.
2
Mestrando, [email protected] - FCAV/UNESP.
3
Prof. Dr. Titular Depto de Produção Vegetal – FCAV/UNESP.
4
Acadêmico do curso de Agronomia- Universidade Estadual Paulista – FCAV/UNESP.
CEP 14884-900, Jaboticabal-SP.
488
Fitotecnia
Variabilidade entre Cultivares de Milho para Eficiência na
Absorção e Uso de Nitrogênio
CARVALHO, R.P.1; MENDES, M.C.2; VON PINHO, R.G.3;
FURTINI NETO, A.E.4; VON PINHO, I.V.5e CARMO, M.A.P.6
A seleção de genótipos que possuem a capacidade de absorver e utilizar
nitrogênio de forma eficiente é uma estratégia que pode ser utilizada
para o melhor aproveitamento do nitrogênio na cultura do milho. O
objetivo do trabalho foi identificar características agronômicas e
fisiológicas relacionadas à absorção e uso eficiente do nitrogênio em
milho. Para isso, foram utilizadas 10 cultivares de milho, submetidas a
alto e baixo nível de N (400 e 100 mg dm-3) e mantidas em casa de
vegetação do Departamento de Ciência do Solo da UFLA. As cultivares
foram avaliadas quanto ao peso de matéria seca de raízes (MSR) e parte
aérea (MSA), teor de N nas raízes e na parte aérea, pela eficiência
nutricional das cultivares e pela influência do estresse por deficiência
de N. As duas doses de N utilizadas apresentaram efeitos semelhantes
para o peso de MSR e MSA, indicando que a dose de 100 mg dm-3 não
foi suficiente para que ocorresse a deficiência de N a ponto de alterar a
morfologia das plantas. Foi constatada diferença significativa para peso
de MSA entre as cultivares avaliadas. O mesmo ocorreu para a interação
cultivares x doses, permitindo concluir que as cultivares apresentaram
comportamentos distintos de acordo com a dose de N utilizada. Concluise que a metodologia empregada permitiu a identificação de genótipos
eficientes quanto ao uso do nitrogênio e responsivos à sua aplicação e,
que existe variabilidade entre as cultivares para o caráter em estudo.
Palavras-chave: absorção nutrientes, eficiência agronômica.
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Agricultura, Cep. 37.200000, Caixa postal 3037, Lavras-MG, e-mail: [email protected]
2
UFLA, [email protected]
3
UFLA, [email protected]
4
UFLA, [email protected]
5
UFLA, [email protected]
6
UFLA, [email protected].
1
489
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Variedades de Milho em Sistema Orgânico de Produção
CRUZ, J.C.1, PACHECO, C.A.P.1, PEREIRA FILHO, I.A.1, OLIVEIRA,
A.C.1, QUEIROZ, L.R.2, MATRANGOLO, W.J.R.1 e MOREIRA, J.A.A.1
Sistemas de agricultura orgânica podem beneficiar em especial pequenos
produtores. Embora o sistema orgânico de produção não restrinja o uso
de híbridos, as variedades são preferidas, pois pode ser reutilizada sem
nenhuma perda de seu potencial produtivo. O objetivo deste trabalho
foi avaliar 36 variedades de milho em dois anos de plantio, em sistema
de produção orgânico. Utilizou-se o delineamento de látice simples
modificado com quatro repetições. Não foi adicionada nenhuma fonte
de fertilizante. Verificaram-se rendimentos de 542kg ha-1 a 6.695 kg ha1
. No primeiro ano, a variedade AL 25 foi a mais produtiva, apresentando
rendimento superior aos dois híbridos duplos. Sete variedades e o híbrido
duplo BR 201 produziram acima de 4.000 kg ha-1, portanto, acima da
média mineira de 4.500 kg ha-1, obtida na safra 2006/2007. Dentre essas
variedades, encontra-se a CMS 109 e CMS 107, que são cultivares
experimentais. Destacaram-se as variedades CMS 111, CMS 109, AL
Alvorada e CPATC que apresentaram rendimento superior a média
mineira. A variedade experimental CMS 109 apresentou bons
rendimentos nos dois anos e apresenta grande possibilidade de ser
lançada comercialmente. Comprova-se assim, as reais possibilidades
de utilização de variedades como alternativa viável para sistemas
orgânicos de produção, com baixo custo e proporcionando maior
autonomia do agricultor em produzir sua própria semente.
Palavras-chave: agricultura orgânica, cultivares, produtividade de grãos,
Zea mays L.
Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, c.p.151, 35701-970, Sete Lagoas-MG,
[email protected]
2
Pós-doutorando UFV/Embrapa, bolsista CNPq, [email protected]
1
490
Genética e
Melhoramento
Genética e Melhoramento
Adaptabilidade e Estabilidade de Carotenóides
em Cultivares de Milho
RIOS, S.A.1, PAES, M.C.D.2, BORÉM, A.1, CRUZ, C.D.1,
GUIMARÃES, P.E.O.2, PIRES, C.H.P.2 e CARDOSO, W.S.1
O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e estabilidade
para carotenóides em cultivares de milho, no ano agrícola de 2004/
2005. Foram avaliados 10 cultivares em cinco locais quanto ao teor de
carotenóides totais (CT) e total de carotenóides com atividade próvitamínica A (Pro VA), expressos em base seca (mg g-1). As análises
químicas foram conduzidas no Laboratório de Qualidade de Grãos e
Forragens do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da
Embrapa, localizado em Sete Lagoas, MG. Para o estudo de
adaptabilidade e estabilidade utilizou-se a metodologia proposta por
Eberhart e Russell (1966). Os cultivares apresentaram médias de 23,11
e 1,96 mg g-1 para carotenóides totais e Pro VA, respectivamente. Em
geral, o modelo de regressão linear proposto por Eberhart e Russell
(1966), não proporcionou ajuste satisfatório considerando-se os teores
de Pro VA para os cultivares avaliados. O híbrido duplo BRS 2020,
considerando os teores de CT, classifica-se como genótipo de adaptabilidade
geral e a variedade BRS Caatingueiro apresenta-se como fonte promissora
de carotenóides pró-vitamínicos A, dentre os cultivares avaliados, devido
ao seu elevado ajuste ao modelo de regressão linear(92 %).
Palavras-chave: Zea mays, biofortificação, genótipos x ambientes,
Eberhart e Russel.
Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa, MG. [email protected].
Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas, MG.
[email protected]
1
2
493
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho na Zona
Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007
FEITOSA, L. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,
ROCHA, L.M. P. da4, LIRA, M.A.5 e MELO, K. E. O.6
O objetivo desse trabalho foi averiguar a adaptabilidade e a estabilidade
de produção de novas variedades de milho quando avaliados em
diferentes ambientes do agreste nordestino, no biênio 2006-2007. Foram
avaliadas 12 variedades e 3 híbridos (testemunhas) em 16 ambientes
do agreste nordestino, no delineamento em blocos ao acaso, com três
repetições. A análise de variância conjunta para o peso de grãos indicou
comportamento diferencial entre as cultivares e inconsistência no
comportamento das cultivares em face das oscilações ambientais.
Verificando-se os resultados apresentados, infere-se que o híbrido SHS
4050 e as variedades Sintético Precoce 1 e CPATC 4 devem ser sugeridas
para as condições favoráveis, por mostrarem média alta (b0>média geral)
e serem exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1). Para as condições
desfavoráveis, deve ser sugerido o híbrido BRS 3003 por exibir alto
rendimento de grãos nessas condições de ambiente. As cultivares que
mostraram rendimentos médios de grãos acima da média geral (b0>média
geral) e estimativas de b 1 semelhantes à unidade evidenciaram
adaptabilidade ampla, constituindo-se em excelentes opções para a
agricultura regional, a exemplo dos híbridos BRS 3003 e BRS 2110 e
das variedades CPATC 3, CPATC 7, CPATC 5 e Sertanejo. As variedades
Assum Preto e Caatingueiro, de ciclo superprecoce, mostraram baixa
adaptação (b0<média geral). No entanto, No entanto, essas variedades
têm na superprecocidade forte justificativa para recomendação em áreas
do semi-árido, onde são constantes as perdas de safras por déficit hídrico.
Palavras-chave: Zea mays L, adaptação, interação variedades x
ambientes, previsibilidade.
1
Bolsista PIBIC / CNPq / EmbrapaTabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44,
Aracaju, SE, CEP: 49025-040os. E-mail: [email protected]; 2,3Embrapa Tabuleiros
Costeiros. E-mail: 2helio@ cpatc.embrapa.br; 4Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo. Email: [email protected].
494
Genética e Melhoramento
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no
Agreste Nordestino na Safra 2007
FEITOSA, L. F.1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,
TABOSA, J. N.4, MELO, K. E. O.5 e MENEZES, A. F. 6
O presente trabalho teve por objetivo a averiguação da adaptabilidade
e da estabilidade de produção de variedades melhoradas e híbridos de
milho quando submetidos a diferentes ambientes do agreste nordestino,
para fins de recomendação. Foram avaliados 22 variedades e 16 híbridos
de milho, na safra 2007, em blocos ao acaso, com três repetições.
Detectaram-se diferenças significativas (p<0,01) entre os materiais
avaliados em todos os ambientes. Os municípios de Frei Paulo, Simão
Dias, Paripiranga e Caruaru apresentaram melhores potencialidades para
o cultivo de milho. A análise de variância conjunta evidenciou efeitos
significativos (p<0,01) para ambientes, cultivares e interação cultivares
x ambientes. Considerando-se as 16 cultivares que expressaram melhor
adaptação (b 0 > média geral), 9 apresentaram estimativas de b 1
significativamente diferente da unidade, e 7 apresentaram estimativas
de b 1 não significativas (b=1), o que evidencia comportamento
diferenciado dessas cultivares em ambientes desfavoráveis.Os híbridos
Agromen 31 A 31, BN 0313, BN 0913, Agromen 35 A 42, BN 0305 e
Agromen 2012 podem ser recomendados para as condições favoráveis.
Para condições desfavoráveis, destacaram-se os híbridos SHS 4050 e
BRS 2110, por estarem no grupo de materiais de melhor adaptação
(b0>média geral) e serem pouco exigentes nas condições desfavoráveis
(b1<1). As cultivares com estimativas de b0>média geral e de b1=1,
evidenciaram adaptabilidade geral, justificando sua recomendação para
a região Nordeste do Brasil, destacando-se, entre essas, os híbridos BRS
1035, BRS 3003, BN 0209, BM 1120.
Palavras-chave: Zea mays, variedade, híbrido, interação cultivares
versus ambientes.
Bolsista PIBIC/CNPQ/ EmbrapaTabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44,
Aracaju, SE, CEP: 49025-040. E-mail: [email protected]; 2,3Pesquisador Embrapa
Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected] e [email protected];
4
IPA. E-mail: [email protected], 5,6Estagiárias Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail:
5
[email protected].
1
495
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no
Nordeste Brasileiro na Safra 2007
CARVALHO, H W. L. de1, CARDOSO, M. J.2, OLIVEIRA, I. R. de³,
PACHECO, C. A. P.4, ROCHA, L. M. P. da5 e TABOSA, J. N.6
Realizou-se o presente trabalho visando conhecer a adaptabilidade e a
estabilidade de 38 cultivares de milho, submetidas a diferentes condições
de ambientes do Nordeste brasileiro, para fins de recomendação. Os
ensaios foram realizados no ano agrícola de 2007, nos Estados do
Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Bahia,
totalizando 15 ambientes. Foram avaliadas 38 cultivares (22 variedades
e 16 híbridos), no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições.
Os municípios de São Raimundo das Mangabeiras/MA, Caruaru/PE,
Carira/SE, Frei Paulo/SE, Simão Dias/SE e Paripiranga/BA expressaram
melhor potencialidade no desenvolvimento da cultura do milho. Os
resultados encontrados mostraram que os híbridos Agromen 31 A 31,
BN 0313, BN 0913, Agromen 35 A 42, BN 0305 e Agromen 2012 podem
ser recomendados para as condições favoráveis, por mostrarem
adaptação (b 0 >média geral) e serem exigentes nas condições
desfavoráveis (b1>1). Para as condições desfavoráveis, mereceram
destaque os híbridos SHS 4050 e BRS 2110 por estarem no grupo de
materiais de melhor adaptação (b0>média geral) e serem pouco exigentes
nas condições desfavoráveis (b1<1). As cultivares com estimativas e
b0>média geral e b1=1, evidenciaram adaptabilidade geral, justificando
sua recomendação para a região Nordeste do Brasil, destacando-se, entre
essas, os híbridos BRS 1035, BRS 3003, BN 0209, BM 1120.
Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, cerrados, semi-árido.
1,3
Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025040. E-mail: [email protected] e [email protected]; 2Embrapa Meio
Norte. E-mail: [email protected], 4,5Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo.Email: [email protected] e [email protected]
496
Genética e Melhoramento
Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no
Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007
CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R. de2, PACHECO, C. A. P.3,
LIRA, M. A.4, MELO, K. E. O.5 e MENEZES, A. F.6
Desenvolveu-se o presente trabalho visando averiguar a adaptabilidade
e a estabilidade de variedades e híbridos de milho em diversas áreas do
Nordeste brasileiro, para posterior recomendação ao produtor. Foram
avaliadas dezesseis cultivares de milho ( três híbridos e treze variedades)
em trinta e cinco ambientes do Nordeste brasileiro, no biênio 2006/
2007, em blocos ao acaso, com três repetições. A variedade Sintético
Precoce 1 atendeu a todos os requisitos necessários para adaptação nos
ambientes favoráveis (b 0 >média geral, b1 e b1 + b 2 >1 e s 2d não
significativo). O híbrido BRS 3003 e a variedade CPATC 4 por
mostrarem média alta (b0>média geral) e serem exigentes nas condições
desfavoráveis (b1>1), podem ser também sugeridas para essas condições
de ambiente. De grande interesse para a região são os materiais que
evidenciaram adaptabilidade ampla (b 1= 1 e b 0> média geral),
consubstanciando-se em alternativas importantes para a agricultura
regional, a exemplo dos híbridos SHS 4050 e BRS 2110 e das variedades
CPATC 4, CPATC 3 e CPATC 7. As variedades Sertanejo, São Francisco
e Asa Branca, bastante difundidas na região, repetiram o bom
comportamento apresentado em trabalhos anteriores. As variedades
Cruzeta, Caatingueiro e Assum Preto, apesar de mostrarem baixa
adaptação, sua superprecocidade constitui forte justificativa para seu
uso em áreas do semi-árido, por reduzirem o risco de frustração de
safras nessa áreas.
Palavras-chave: Zea mays L., variedades, interação variedades x
ambientes, previsibilidade.
Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju, SE, CEP: 49025040. E-mail: [email protected] e [email protected]; ³Embrapa Milho e
Sorgo. E-mail: [email protected]; 4Pesquisador da EMPARN. E-mail: [email protected]; 5,6 Estagiárias Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail:
5
[email protected] e [email protected].
1,2
497
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região
Nordeste do Brasil no Biênio 2006/2007
CARVALHO, H. W. L. de1, OLIVEIRA, I. R. de2, PACHECO, C. A. P.3,
TABOSA, J. N.4, LIRA, M.A.5 e MELO, K. E. de O.6
O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade
de produção híbridos de milho, visando à recomendação desses
materiais, para as condições ambientais do Nordeste brasileiro. No biênio
2006-2007 foram realizados 30 ensaios envolvendo a avaliação de 15
híbridos de milho, utilizando-se o delineamento experimental em blocos
ao acaso, com três repetições. O resultado da análise de variância
conjunta apresentou diferenças significativas (p<0,01) entre os
ambientes, híbridos e interação ambientes versus híbridos, o que
evidencia diferenças entre os ambientes e os híbridos e inconsistência
no comportamento desses híbridos perante às condições ambientais.
No conjunto avaliado não foi encontrado o material ideal preconizado
pelo modelo bissegmentado (b0 >média geral, b1<1b1+b2>1 e s2d =0).
Da mesma forma, não foram encontrados híbridos com adaptação
específica a ambientes desfavoráveis (b0> média geral, b1 e b1+b2< 1e
s2d=0). Nos ambientes favoráveis, mereceram destaque os híbridos
Agromen 30 A 06, AG 8060 e DKB 455, por mostrarem altos
rendimentos (b 0 >média geral) e serem exigentes nas condições
desfavoráveis (b1>1). Os híbridos que expressaram boa adaptação
(b 0 >média geral) e estimativas de b 1 semelhantes à unidade,
evidenciaram adaptabilidade ampla, consubstanciando-se em
alternativas importantes para a agricultura regional, a exemplo dos
híbridos AG 5020, Agromen 20 A 20, DKB 350 e DKB 747.
Palavras-chave: Zea mays L, cerrados, interação genótipos x ambientes,
previsibilidade.
Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: 1 [email protected] e
[email protected]; ³Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: [email protected]; 4IPA.
E-mail: [email protected], 5EMPARN. E-mail: [email protected]; 6Estagiária
Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected]
1,2
2
498
Genética e Melhoramento
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Região
Nordeste do Brasil
CARVALHO, H. W. L. de1, CARDOSO, M. J.2, OLIVEIRA, I. R.3,
PACHECO, C. A. P.4, TABOSA, J. N.5 e MELO, K. E. O.6
O objetivo deste trabalho foi verificar a adaptabilidade e estabilidade
de 36 híbridos de milho quando submetidos a diferentes condições
ambientais no Nordeste brasileiro, para fins de recomendação. Foram
avaliados 36 híbridos de milho em 13 ambientes do Nordeste brasileiro,
distribuídos nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí e
Maranhão, no ano agrícola de 2007. As médias de produtividades de
grãos nos ambientes oscilaram de 4.501kg/ha, em Uruçuí, no Piauí, a
9.407kg/ha, em Paripiranga, na Bahia, destacando-se os ambientes
Paraibano e São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão, Carira, Frei
Paulo e Simão Dias, em Sergipe, Caruaru, em Pernambuco e Paripiranga
como mais favoráveis ao desenvolvimento do cultivo do milho. Dentre
os híbridos de melhor adaptação, os 2 B 587, 2 C 520 e DKB 455 foram
exigentes nas condições desfavoráveis (b1>1), enquanto que o Pioneer
30 K 73 mostrou-se menos exigente nessas condições de ambiente
(b 1<1). Dentre os 15 híbridos de melhor adaptação, apenas seis
mostraram os desvios da regressão estatisticamente igual a zero,
evidenciando alta estabilidade nos ambientes estudados, os demais,
apesar de mostrarem esses desvios estatisticamente diferentes de zero,
apresentaram R2 >80%. Verificando-se os resultados, nota-se que o material
ideal preconizado pelo modelo bissegmentado não existe entre os avaliados
(b0.média geral, b1<1, b1+b2>1 e s2d próxima ou igual a zero). De forma
semelhante, não foi encontrado qualquer material que atendesse a todos os
requisitos para adaptação nos ambientes desfavoráveis (b0.média geral, b1<1,
b1+b2<1 e s2d próxima ou igual a zero.
Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, semi-árido, adaptação.
Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44 e-mail: 1 [email protected] e
[email protected]; 2Embrapa Meio Norte, E-mail: [email protected].
1,3
3
499
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona
Agreste do Nordeste Brasileiro no Biênio 2006/2007
OLIVEIRA, I. R. de1, CARVALHO, H. W. L. de2, PACHECO, C. A. P.3,
MELO, K. E. O.6, FEITOSA, L. F.7 e MENEZES, A. F.8
O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade
de quinze híbridos de milho em catorze ambientes da Zona Agreste do
Nordeste brasileiro, no biênio 2006/2007. Utilizou-se o delineamento
experimental em blocos ao acaso, com três repetições. Houve efeitos
significativos (p<0,01) quanto aos ambientes, híbridos e interação
híbridos versus ambientes, na análise de variância conjunta, o que
evidencia o comportamento diferenciado entre os híbridos e o
comportamento inconsistente dos mesmos por causa das variações
ambientais. Os rendimentos médios de grãos oscilaram de 6.172 kg/ha
(SHS 4070) a 8.153 kg/ha (Agromen 30 A 06), com média geral de
7.216kg/ha, revelando o alto potencial para a produtividade do conjunto
avaliado, sobressaindo, com melhor adaptação, os híbridos Agromen
30 A 06 e AG 8060. Infere-se que no grupo de materiais de melhor
adaptação (b0>média geral), apenas o híbrido Agromen 20 A 20, por
ser exigente nas condições desfavoráveis e o híbrido Agromen 30 A 06,
por responder à melhoria ambiental, podem ser recomendados para as
condições favoráveis. Os híbridos que evidenciaram adaptabilidade
ampla (b0>média geral e b1=1) constituem-se em alternativas importantes
para a agricultura regional, a exemplo dos Agromen 30 A 06, AG 8060,
DKB 455, Agromen 3050, AG 5020, DKB 350 e DKB 979.
Palavras-chave: Zea mays L., genótipos, interação híbridos x ambientes,
previsibilidade.
Pesquisadores Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, C.P. 44, Aracaju,
SE, CEP: 49025-040. E-mail: [email protected] e [email protected];
3
Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: [email protected]; 6,7Estagiária Embrapa
Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected] e [email protected];
Bolsista PIBIC / CNPq / Embrapa Tabuleiros Costeiros. E-mail: [email protected]
1,2
500
Genética e Melhoramento
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos de Milho na Zona
Agreste do Nordeste Brasileiro na Safra 2007
MELO, K. E. O1, CARVALHO, H. W. L. de2, OLIVEIRA, I. R. de3,
ROCHA, L.P. M. da4, TABOSA, J. N.5 e LIRA, M. A.6
O presente trabalho teve por objetivo averiguar a adaptabilidade e a
estabilidade de híbridos de milho quando submetidos a diferentes
ambientes da Zona Agreste do Nordeste brasileiro. Os ensaios foram
realizados no ano agrícola de 2007, em áreas do agreste nos municípios
de Caruaru, em Pernambuco, Nossa Senhora das Dores, Frei Paulo,
Carira e Simão Dias, em Sergipe e Paripiranga, na Bahia. Foram
utilizados trinta e seis híbridos, provenientes de empresas particulares
e oficiais, no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições.
Verificando-se o comportamento dos híbridos de melhor adaptação
(b0>média geral), e estimativa de b1 que avalia os desempenhos nas
condições desfavoráveis revela que os híbridos Agromen 30 A 06 e
Pionner 30 F 35 mostraram ser muito exigentes nessas condições (b1>1)
e que o híbrido AG 8060 mostrou ser menos exigente nessas mesmas
condições (b 1<1). No que se refere a estabilidade, onze híbridos
avaliados mostraram os desvios da regressão estatisticamente diferentes
de zero, a 1% e 5% de probabilidade, o que indica comportamento
imprevisível ou errático desses materiais nos ambientes considerados.
Considerando os resultados apresentados infere-se que no conjunto
avaliado não foi encontrado o material ideal preconizado pelo modelo
(b0>média geral, b1>1, b1+b2>1 e s2d=0). Da mesma forma não foi
encontrado qualquer híbrido que atendesse a todos os requisitos para
adaptação aos ambientes desfavoráveis (b0>média geral, b1>1, b1+b2<1
e s2d=0). Apesar disso, o híbrido AG 8060, por apresentar média alta e
por ser pouco exigente nas condições desfavoráveis (b1<1), pode ser
recomendado para as condições desfavoráveis.
Palavras-chave: Zea mays L., semi-árido, previsibilidade, adaptação.
Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: [email protected];
Pesquisadores Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44. E-mail: [email protected]
e [email protected]; 4Embrapa Milho e Sorgo. E-mail: [email protected].
1
2,3
501
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adaptabilidade e Estabilidade de Híbridos e Variedades de Milho
no Região Meio-Norte do Brasil na Safra 2006/2007
CARDOSO, M.J.1, CARVALHO, H.W.L. de2, PACHECO, C.A.P.3,
GUIMARÃES, P.E.O.3, ROCHA, L.M.P. da3 e FEITOSA, L. F.4
No Meio-Norte do Brasil, onde ocorrem diferentes condições
ambientais, é de fundamental importância o estudo da adaptabilidade e
estabilidade de produção para que os agricultores alcancem a autonomia
em relação ao recurso sementes, utilizando materiais de melhor
adaptação e de melhor estabilidade de produção, justificando, dessa
forma, a ação de pesquisa voltada para a avaliação de cultivares de
milho. O objetivo deste trabalho foi verificar a adaptabilidade e a
estabilidade de cultivares de milho, quando submetidas a diferentes
condições ambientais do Meio-Norte brasileiro, para fins de
recomendação. Os ensaios foram instalados na safra 2006/2007, nos
municípios de Mata Roma, São Raimundo das Mangabeiras, Colinas e
Paraibano, no Maranhão, e Teresina, Uruçuí e Bom Princípio, no Piauí.
Foram avaliadas 38 cultivares (22 variedades e 16 híbridos), no
delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. As cultivares
que expressaram boa adaptação (b0>média geral) e estimativas de b1
semelhantes à unidade evidenciaram adaptabilidade ampla,
consubstanciando-se em opções importantes para a agricultura regional,
por justificarem seus usos em sistemas de produção tecnificados e em
sistemas e produção com pouca ou nenhuma tecnificação, comuns em
pequenas propriedades rurais do Meio-Norte brasileiro.
Palavras-chave: Zea mays L., cultivar, produtividade grãos.
Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, CP 01, CEP 64.006-220, Teresina-PI.
[email protected] 2 Pesquisdor, Embrapa Tabuleiros Costeiros, CP 44,
CEP 49.025-040, Aracaju-SE. 3 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, CEP 35701-970, Sete
Lagoas, MG. 4 Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS e UNIT.
1
502
Genética e Melhoramento
Adaptabilidade e Estabilidade de Produção e
Estratificação de Ambientes com Base na Classificação de
Variedades de Milho em Trinta e Um Locais
PACHECO1, C.A.P., CARVALHO, H.W.L.2, GUIMARÃES1, L.J.M.,
GUIMARÃES1, P.E. de O., MEIRELLES1,W.F.,
SILVA1 A.R. da e PARENTONI1, S.N.
Os objetivos desse trabalho foram de avaliar a representatividade do
Agreste Nordestino na discriminação de variedades de milho e avaliar
a possibilidade de utilização da ordem de classificação (rank) das
cultivares em cada ambiente como característica auxiliar na
estratificação de ambientes e estimação dos parâmetros de adaptabilidade
e estabilidade de cultivares. Na safra 2006/2007 a rede de Ensaio de
Variedades da região sudeste centro oeste foi composta por 35 ensaios,
conduzidos em diversas regiões do Brasil em condições de safra e
safrinha. Foram avaliadas 34 variedades e dois híbridos duplos (BR
201 e BRS 2020) como testemunhas, em látice simples 6x6, em parcelas
de duas fileiras de 4,0 m de comprimento. Foram analisadas as
características Produção de grãos em kg/ha e Posição o “rank” dos
materiais, estabelecida pela ordem decrescente de classificação por
produtividade em cada repetição do ensaio. A análise de estratificação
de ambientes modificada pela inclusão das médias gerais no arquivo
como as médias dos locais apresentou uma formação de grupos com
grande coerência com as correlações entre cada ambiente e a média
geral facilitando a interpretação e seleção de ambientes e permitiu
verificar que, dependendo da época de semeadura, os resultados obtidos
no Agreste Nordestino, na estação experimental de Frei Paulo, foram
representativos da primeira safra (Frei Paulo SE - 2ª época) e da segunda
safra ou safrinha (Frei Paulo 1ª época).
Palavras-chave: seleção, variedades, correlação, desvios da regressão,
redes de avaliação.
Embrapa Milho e Sorgo, CP. 151, CEP 35701-970, Sete Lagoas - MG.
[email protected];
2
Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P. 44, CEP 49025-040, Aracaju - SE.
1
503
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Adubação Orgânica e Mineral em Milho em Condições
Usualmente Utilizadas por Agricultores Familiares
CARPENTIERI-PÍPOLO, V.1, ZUCARELI, C.1, BARRETO, T.P.2,
SILVA, D. A.2, GARBUGLIO, D.D.3 , SILVA, R.F.L.4, SILVA, F.L.4 e COSTA, D.F.4
A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas
de sua utilização, que vai desde a alimentação animal até a indústria de
alta tecnologia. A adubação orgânica é considerada de uso restrito em
grandes culturas, pois gera grandes problemas de execução,
principalmente com relação à quantidade e à forma de aplicação no
solo, embora se reconheça que resíduos orgânicos representam forma
equilibrada de nutrição mineral às plantas, proporcionando melhor
condicionamento do solo, tornando-o a longo prazo menos propenso
aos efeitos depauperantes do cultivo intensivo. O objetivo deste trabalho
foi avaliar os efeitos da adubação orgânica e mineral em dois cultivares
de milho crioulo, um híbrido e uma variedade simples em sistema de
agricultura familiar. Nos tratamentos foram utilizados duas cultivares
de milho crioulo, Caiano e Asteca, procedentes de agricultores do Norte
do Paraná; um híbrido simples, DKB 390; e uma variedade, BR 106. O
delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema
fatorial 4x3, totalizando 12 tratamentos com quatro blocos (sem
adubação, com adubo orgânico e com adubação química). Todos
materiais testados apresentaram resposta à adubação, sendo que o mais
produtivo foi o híbrido DKB 390 com a adubação orgânica.
Palavras-chave: Zea mays, variedades locais, adubação orgânica e
química.
Departamento de Agronomia,UEL, CP 6001, 86051-970, Londrina, PR, Brasil, E-mail:
[email protected]
2
Curso de Pós-graduação em Agronomia UEL.
3
Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR
4
Graduação em Agronomia da UEL.
1
504
Genética e Melhoramento
Alternativas de Seleção na Predição de Ganhos em Milho Pipoca,
Empregando o Delineamento I
VALENTE, M. S. F., VIANA, J. M. S., FARIA,V. R. e ALMEIDA, I. F.
Em um programa de melhoramento de milho pipoca é altamente
desejável o desenvolvimento de material genético com alto potencial
agronômico e de boa aceitação pelos consumidores, sobretudo no que
se refere à característica capacidade de expansão (CE). Assim, o objetivo
deste trabalho foi avaliar as alternativas de seleção para CE em milho
pipoca, empregando o Delineamento I. A partir da população Viçosa
Ciclo 3 foram obtidas famílias de irmãos completos, subdivididas em
quatro conjuntos, com uma, duas, quatro e seis fêmeas por macho. Um
quinto conjunto de famílias de meios-irmãos obtidas assumindo uma
variação do Delineamento I – machos dentro de fêmeas – também foi
considerado. Estes conjuntos de famílias foram avaliados na safra 2006/
2007, nas estações experimentais da UFV em Coimbra e Ponte Nova,
MG, em experimentos em blocos ao acaso, com duas repetições. Os
critérios de seleção foram: seleção direta para CE medida em pipoqueira
de ar quente e microondas. As estratégias de seleção avaliadas foram a
seleção entre machos, fêmeas, fêmeas hierarquizadas a machos e seleção
combinada. Foi verificada variabilidade genética para produção e CE.
Os maiores ganhos foram verificados no teste entre famílias de meiosirmãos (11,12%), enquanto em famílias de irmãos completos o maior
ganho predito (4,93%) foi obtido no teste de duas fêmeas por macho. A
seleção combinada foi a alternativa que apresentou os maiores ganhos
preditos em todos os testes, seguida da seleção entre machos.
Independente do equipamento utilizado, houve ganho de seleção direta
em CE. Contudo, o microondas proporcionou os maiores ganhos em
todos os testes.
Palavras-chave: ganhos de seleção, seleção combinada, delineamento
I, capacidade de expansão, Zea mays L.
Mestrando da Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa-MG.
[email protected] 2 Prof. Titular do Dep. de Biologia Geral, UFV.
[email protected]; [email protected] e 4 [email protected]
1,3,4
1
505
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Análise de Fatores em Estudos de Produtividade e Incidência de
Doenças Foliares em Cultivares de Milho no Estado do Paraná
GARBUGLIO, D.D.1, GERAGE, A.C.2, ARAÚJO, P.M.2, SHIOGA, P. S.3,
SILVA, L.J.F.4, AZEVEDO, C.V.4 e ROVARIS, S.R.S.4
O objetivo do presente estudo foi avaliar, através da análise de fatores,
o potencial de produtividade de 51 genótipos de milho associado com a
incidência de Phaeosphaeria maidis, Puccinia sorghi e Cercospora
zeae-maydis, em 4 localidades no Estado do Paraná (Londrina, Campo
Mourão, Ponta Grossa e Cascavel). Os dados foram coletados na Rede
Estadual de Avaliação de Cultivares de Milho, coordenada pelo Instituto
Agronômico do Paraná (IAPAR), em parceria com a Fundação de Apoio
a Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO),
durante a safra 2006/2007. Dos genótipos avaliados 30 eram híbridos
simples, 2 híbridos simples modificados, 12 híbridos triplos, 6 híbridos
duplos e 1 variedade de polinização aberta. Os materiais indicados para
cultivo no Estado do Paraná, e testados na Rede de Avaliação do IAPAR,
apresentaram alto potencial produtivo, bem como, uma baixa incidência
das doenças avaliadas. Com base na análise de fatores e correlação
fenotípica, os materiais com baixa incidência de P. maydis tenderam a
apresentar baixa incidência de P. sorghi. Para incidência de Cercospora
o grau de associação com a incidência às demais doenças foi baixo, por
meio da análise de fatores e correlação fenotípica.
Palavras-chave: Zea mays L., milho híbrido, técnicas multivariadas.
Colaborador, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Área de Melhoramento e
Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481, CEP: 86047-902, Londrina,
PR. [email protected]
2
Pesquisador, IAPAR, Área de Melhoramento e Genética Vegetal, Rodovia Celso Garcia
Cid, km 375, CP 481, [email protected], [email protected].
3
Pesquisador, IAPAR, Área de Fitotecnia, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, CP 481,
[email protected]
4
Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Agronomia,
[email protected], [email protected], [email protected]
1
506
Genética e Melhoramento
Análise de Trilha de Descritores do
Pendão em Linhagens de Milho
EMYGDIO, B.M.1 e TEIXEIRA, M.C.C.2
Estudos têm revelado a existência de correlação entre tamanho de pendão
e rendimento de grãos em milho. O tamanho do pendão pode afetar o
rendimento pela diminuição de assimilados disponíveis para a espiga
e/ou pelo sombreamento de folhas superiores. O objetivo desse trabalho
foi obter estimativas dos coeficientes de correlação genotípicas e avaliar
os desdobramentos dessas correlações em efeitos diretos e indiretos,
por meio da análise de trilha, de caracteres de pendão (variáveis
independentes) sobre o rendimento de grãos (REND) (variável
dependente) em 35 linhagens de milho. As variáveis independentes
avaliadas foram: comprimento da haste principal do pendão (CHP),
número de ramificações secundárias do pendão (NRS), comprimento
da haste principal acima da ramificação inferior (CHPARI),
comprimento da haste principal acima da ramificação superior
(CHPARS) e comprimento das ramificações laterais (CRL). A variável
NRS foi a única que apresentou coeficiente de correlação negativo com
REND e, mesmo sendo de baixa magnitude, foi o maior valor
apresentado (-0,1759). O coeficiente de determinação inferior a 5%
indica que as variáveis explicativas determinaram uma parcela muito
pequena da variação da variável principal, rendimento de grãos. Entre
as variáveis explicativas, CRL foi a que apresentou maior efeito direto
sobre rendimento de grãos (-0,2118). Esses resultados indicam que o
menor tamanho de pendão pode influenciar positivamente o rendimento
de grãos em linhagens de milho.
Palavras-chave: Zea mays L., correlações, seleção indireta, caracteres
morfológicos.
Pesquisadora, Embrapa Clima Temperado, CP. 403, CEP 96001-970, Pelotas-RS.
[email protected];
2
Pesquisador, Embrapa Trigo, CP. 451, CEP 99001-970, Passo Fundo-RS.
[email protected]
1
507
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Análise Dialélica da Qualidade Fisiológica de
Sementes de Milho-Pipoca
MOTERLE, L.M.1, SANTOS, R.F.2, CONRADO, T.2,
VIGANÓ, J.4 e BRACCINI, A.L. 1,4
Os cruzamentos dialélicos são de grande valia no melhoramento de
plantas. Em milho pipoca, podem permitir inferências sobre a capacidade
combinatória de genitores e híbridos. Este trabalho teve como objetivo
estimar a capacidade geral de combinação (CGC) e a capacidade
específica de combinação (CEC) e fornecer informações genéticas
relacionadas à qualidade fisiológica de sementes. Para tanto, foram
utilizados nove genitores de milho pipoca em cruzamentos no esquema
de dialelo completo. O campo de polinização foi conduzido na Fazenda
Experimental de Iguatemi e a qualidade fisiológica foi avaliada no
Núcleo de Pesquisas Aplicadas a Agricultura, ambos pertencentes a
Universidade Estadual de Maringá, PR. Os híbridos, foram avaliados
quanto à primeira contagem de germinação, contagem final de
germinação e teste de frio em delineamento inteiramente ao acaso. As
linhagens UEM J1 e Zaeli destacaram-se das demais, sendo promissoras
para a obtenção de híbridos com sementes de qualidade fisiológica
superior. As combinações IAC 112 x Zélia, UEM J1 x UEM M2-1,
UEM J1 x UEM M2-1, UEM J1 x Zaeli e UEM M2-1 x Zaeli são as
mais indicadas, para utilização em programas de melhoramento, para
aumentar a germinação e o vigor de sementes de milho pipoca.
Palavras-chave: Zea mays L., capacidade de combinação germinação, vigor.
Programa de Pós-graduação em Agronomia, UEM. Av. Colombo, 5790 - 87020-900
Maringá, PR. [email protected] e [email protected]
2
Aluno não-regular, PGA, UEM. [email protected]
3
Acadêmico do curso de Agronomia, UEM. [email protected]
4
Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento, UEM.
[email protected]
1
508
Genética e Melhoramento
Armazenamento de Pólen de Milho
DAVIDE, L.M.C.1, PEREIRA, R.C.2, ABREU, G.B.3,
VON PINHO, E.V.R.4 e SOUZA, J.C.5
O armazenamento de grãos de pólen se justifica em Programas de
Melhoramento de Milho quando há desincronismo no florescimento
entre os parentais ou cultivares de interesse, quando as mesmas se
encontram em regiões distintas ou ainda, quando as condições climáticas
não favorecem a polinização. Vários protocolos para armazenamento
de pólen de milho tem sido relatados na literatura. Independente da
finalidade e do protocolo utilizado, o armazenamento dos grãos de pólen
só se justifica se sua viabilidade durante o armazenamento se mantiver
adequada para garantir o sucesso das hibridações. O objetivo neste
trabalho foi verificar a viabilidade do pólen armazenado por meio de
testes in vivo (produção de sementes) e in vitro (coloração e germinação).
Os experimentos foram conduzidos na área experimental do DBI/UFLA
e o armazenamento do pólen e as análises de viabilidade realizadas no
Laboratório de Citogenética deste departamento. Grãos de pólen de
quatro cultivares de milho foram armazenados em freezer por 2, 4, 8,
14 e 15 dias e a viabilidade dos mesmos verificadas pelos testes citados
anteriormente. A porcentagem de germinação in vitro dos grãos de pólen
e a produção de sementes foi em média 13% independente do tempo de
armazenamento. No teste de coloração todas as cultivares analisadas
apresentaram viabilidade acima de 90%, independente da taxa de
germinação in vitro e produção de sementes por espigas. Os resultados
obtidos sugerem a necessidade de adequação das técnicas de armazenamento
de pólen de milho e dos testes de viabilidade dos mesmos.
Palavras-chave: germinação, viabilidade, Zea Mays L.
Pós-Graduandos e 2Pós-Doutoranda do Programa de Genética e Melhoramento de
Plantas da UFLA, CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras, MG. [email protected],
[email protected] e [email protected] 4,5Professores do DAG e DBI/UFLA,
CP. 3037, CEP 37200-000, Lavras, MG. [email protected] e [email protected]
1,3
509
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Adaptabilidade e Estabilidade de Populações
Melhoradas de Milho-Pipoca no Estado de Minas Gerais
ALMEIDA, I. F.1; FARIA,V. R.2; VALENTE, M. S. F.3;
VIANA, J. M. S.4 e FREITAS, R. M.5
O desempenho de cultivares de milho-pipoca varia, normalmente, com
os ambientes, de modo que uma cultivar dificilmente é a melhor em
todas as condições de cultivo. No processo de seleção, deve-se realizar
a avaliação dos genótipos em diferentes ambientes, pois a interação
genótipos x ambientes gera respostas diferenciadas em cada situação
ambiental. Para tanto, estudos de adaptabilidade e estabilidade de
cultivares de milho-pipoca vêm sendo realizados no Brasil. Este trabalho
objetivou avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de populações
melhoradas do programa de melhoramento de milho-pipoca do
Departamento de Biologia Geral (DBG) da Universidade Federal de
Viçosa (UFV). Foram conduzidos quatro ensaios, nos anos agrícolas
2003/2004, 2004/2005 e 2006/2007, no delineamento em blocos, com
quatro repetições, avaliando-se treze populações, sendo duas delas,
híbridos utilizados como testemunha. Foi empregada a metodologia
de Eberhart e Russell (1966). A capacidade de expansão foi avaliada
em microondas. As populações que mais se destacaram com relação à
produção foram IAC 112 e Beija-Flor C2, com produtividade acima de
3000 Kg/ha. Em relação à CE a população que mais se destacou foi o
IAC112, com CE acima de 40 ml/g, os demais apresentaram desempenho
muito próximo de 35 ml/g. As populações apresentam desempenho
muito próximo às testemunhas utilizadas, o que indica grande potencial
dessas populações como variedades de ampla distribuição, podendo
ocupar vários ambientes.
Palavras-chave: Zea mays L., adaptabilidade, estabilidade, populações
melhoradas.
Mestranda da Universidade Federal de Viçosa, [email protected]
[email protected]
3
[email protected]
4
[email protected]
5
[email protected]
1
2
510
Genética e Melhoramento
Avaliação da Capacidade de Combinação de
Famílias S2 de Milho-Pipoca
NETO, I.L.de.S.1,BARRETO, R.R.2 , SANDOVAL JR, G.B.3,
BIGNOTTO, L. S.4 e SANTOS, F.S.5
O desenvolvimento do milho híbrido está fundamentado na avaliação e
obtenção de linhagens. Esta avaliação realizada por meio do método
topcross, embora aceita e utilizada por muitos pesquisadores, ainda trás
dúvidas acerca da escolha do testador mais apropriado. O objetivo deste
trabalho foi comparar três testadores para a discriminação e avaliação
da capacidade combinatória de 49 famílias S2 oriundas do híbrido
topcross de milho pipoca IAC 125 (Zea mays L). As famílias foram
avaliadas por seu desempenho per se e em seus cruzamentos com os
testadores, sendo um de base genética ampla (BRS Angela) e dois de
base genética estreita (Linhagem 3.3 e IAC 125). O experimento foi
conduzido por meio de delineamento experimental látice simples,
instalado e conduzido na Fazenda Experimental de Iguatemi da
Universidade Estadual de Maringá, em Maringá, PR, durante o ano
agrícola 2007/2008. Os parâmetros genéticos e fenotípicos de
capacidade de expansão e rendimento de grãos foram obtidos e
comparados entre si por meio das estimativas procedentes das progênies
obtidas, isto é, dos topcrosses com cada testador e das famílias S2 per
se. Foram avaliadas também as heteroses dos topcrosses em relação
aos testadores per se, a capacidade de discriminação dos testadores
comparada por meio do índice de diferenciação e desempenho proposto
por Fasoulas (1983) e as correlações entre o desempenho das famílias e
dos seus respectivos topcrosses. O testador mais adequado para avaliar
as 49 famílias S2 em relação do rendimento de grãos e capacidade de
expansão foi Linhagem 3.3.
Palavras-chave: milho pipoca, topcross.
1
Bolsistas CNPq/Pibic, Rua Padre Jonas Vaz Santos, n°77, Cep 86170000 Sertanópolis
- PR. [email protected]
2,3,4,5
Universidade Estadual de Maringá: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected]
511
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação da Produtividade de Linhagens Recombinantes
Contrastantes para Gene de Tolerância ao Al Tóxico em Sorgo - AltSB
RODRIGUES, F.1, SILVA, L.A.2, ROCHA, M.C.3,
COELHO, A.M.4, TARDIN, F.D.4, RODRIGUES, J.A.S. 4,
MAGALHÃES, J. V.4 e SCHAFFERT, R.E.4
O Brasil possui cerca de 200 milhões de hectares sob cerrado que se
caracterizam por apresentar elevada acidez, alta saturação de alumínio,
baixa disponibilidade de nutrientes e, em sua maioria, reduzida
capacidade de retenção da água. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
efeito dos alelos do gene que confere tolerância ao alumínio tóxico
(AltSB) na produtividade de 89 linhagens (F2:7) recombinantes (RILs) de
sorgo contrastantes para os alelos deste gene. O experimento foi
conduzido no sítio de fenotipagem da Embrapa Milho e Sorgo com três
níveis de saturação de alumínio (0, 20 e 40%, AMB1, AMB2 e AMB3,
respectivamente) na camada 0-20 cm em latossolo vermelho
distroferrico. As linhagens sensíveis apresentaram médias de 2.92
(AMB1), 3.78 (AMB2) e 1.98 t.ha-1 (AMB3) e as tolerantes de 3.24
(AMB1), 4.14 (AMB2) e 2.60 (AMB3). A media das linhagens em
AMB1 foi inferior das linhagens em AMB2 devido um estresse hídrico
ocorrido na fase de enchimento de grãos. O valor máximo obtido pelas
linhagens sensíveis foram 1.63 e 0.67 t.ha-1 inferiores aos obtidos pelas
linhagens tolerantes, AMB1 e no AMB2, respectivamente. Entre as RILs
tolerantes estão 35 linhagens que possuem valores acima de três t.ha-1
no AMB3 e apenas cinco sensíveis acima deste valor. Com relação à
média, a redução é drástica, onde as tolerantes foram 1.10, 1.09 e 1.37
vezes superiores às médias obtidas pelas linhagens sensíveis, indicando
que linhagens que possuem o gene AltSB são mais produtivas em
ambientes com alta saturação por alumínio e, também, mais produtivas.
Palavras-chave: sorgos graníferos, cerrado, sensibilidade ao alumínio
e níveis de saturação.
Bolsista da Fundação McKnight - Embrapa Milho e Sorgo. [email protected]
Aluna de mestrado da UFLA
3
Aluno de mestrado da UFV.
4
Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. [email protected]
1
2
512
Genética e Melhoramento
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de
Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Branca (Avena sativa) no
Município de Maracaju-MS na Safra 2006-2007
FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,
SILVA, A.R.B.4, SUNADA, N.S.5 e DIAS, W.6
O milho, acompanhando principalmente a soja em sistema de rotação
de culturas, é um dos principais produtos agrícolas da região central do
Brasil. O sistema de produção predominante de cultivo utiliza-se plantio
direto sobre a resteva da cultura anterior, que no caso de muitas
propriedades é a aveia branca. O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desempenho agronômico de híbridos comerciais de milho utilizados na
região, com bases genéticas distintas, avaliando-se a performance
produtiva e características agronômicas dos mesmos quando cultivados
sobre resteva de aveia branca com formulação e dose de adubação de
base típicas para região. O experimento foi no município de Maracaju,
onde foram semeadas em plantio direto 15 cultivares de milho sobre a
resteva de aveia branca. Os resultados mostraram que em geral os
híbridos analisados apresentaram boas médias de produtividade, não
apresentando grandes diferenças de produtividade entre si, sendo que
dos 15 analisados apenas dois diferiram estatisticamente entre si mas
não com os restantes. Com relação às outras características agronômicas,
as cultivares apresentaram mais variabilidade entre si. Conclui-se que
os híbridos de milho avaliados apresentaram boas produtividades e que
embora sem diferenças estatisiticamente significativas, existiu uma
tendência geral dos híbridos simples apresentarem melhores resultados,
demandando todavia do produtor uma análise cuidadosa de custo
benefício no momento da aquisição das sementes.
Palavras-chave: fertilidade; manejo, cobertura do solo, produtividade
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
4
Doutorando,
Auburn
University,
Professor,
UCDB,
1,2,3,4,5,6
[email protected]
1,5,6
3
513
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de
Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de
Maracaju-MS na Safra 2005-2006
FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,
SILVA, A.R.B.4, SUNADA, N.S.5 e MORAES, D.P.6
A região Centro-oeste é responsável por aproximadamente 22% da
produção nacional de milho, mais da metade desse milho é produzido
na época de safrinha, maximizando o uso do solo entre as culturas de
verão. Essa produção é caracterizada pelo cultivo larga escala, em
sistemas de plantio direto, que no verão é feito sobre a resteva de
safrinha. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo
e características agronômicas de híbridos utilizados na região, com
cultivares compreendendo híbridos simples, duplos e triplos, cultivados
sobre resteva de milho safrinha com formulação e dose de adubação de
base tipicamente praticadas na região. O experimento foi no município
de Maracaju, foram semeadas em plantio direto 14 cultivares de milho
sobre a resteva de milho safrinha. Os resultados mostraram que entre
os grupos de híbridos houve uma diferença significativa de
produtividade, favorável para os híbridos simples. Entre as cultivares
individualmente houve bastante variação de produtividade. Houve
também bastante variação com relação à outras características, mas no
geral os híbridos simples e duplos apresentaram a melhor altura de
planta, enquanto para altura de inserção da primeira espiga e diâmetro
do colmo os híbridos duplos tiveram o melhor resultado. Conclui-se
que nas condições apresentadas, existiram diferenças de produtividade
com bastante variabilidade tanto entre tipos de híbridos como também
entre cultivares de cada tipo de híbrido, mas no geral percebeu-se uma
certa vantagem para os híbridos simples, que responderam positivamente
às boas condições de fertilidade do solo e manejo da cultura.
Palavras-chave: híbridos de milho, resteva, adaptação, produtividade,
características agronômicas
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
4
Doutorando,
Auburn
University,
Professor,
UCDB,
1,2,3,4,5,6
[email protected]
1,5,6
3
514
Genética e Melhoramento
Avaliação de Cultivares de Milho para Produção de
Silagem na Região de Piracanjuba, GO
OLIVEIRA, J.S.1, SOUZA SOBRINHO, F.1, DIAS, L.M.2 e MORAIS, H.2
Foram avaliados e comparados a produtividade e o potencial para
produção de leite de 21 cultivares comerciais de milho indicadas para
uso na forma de silagem. O ensaio foi conduzido em Piracanjuba (GO)
utilizando plantio convencional, delineamento em blocos casualizados,
com três repetições, parcela experimental composta por duas linhas de
8 m, espaçamento entre linhas de 80 cm e população final de 54 mil
plantas por hectare. De cada repetição foram registradas a altura média
das plantas (AP), produção total de matéria verde (kg/ha) e coletadas
amostras para armazenamento em silos experimentais. Nas silagens
foram avaliados os teores de ASE (amostra seca em estufa a 105oC)
MS (matéria seca), PB (proteína bruta), FDN (fibra em detergente
neutro) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Com os
dados de campo e laboratório estimou-se o potencial de produção de
leite de cada parcela empregando-se a metodologia MILK95, proposta
por Undersander et al. (1993). Os resultados mostraram diferenças
significativas para todas as características avaliadas. As estimativas
médias para o potencial de produção de leite foram separadas em dois
grupos distintos, com amplitude de mais de 4.900 kg de leite/ha. Em
média os melhores híbridos (AG1051, BM2202, MAXIMUS, 30F90,
ALFA90S, BRS3003, AGN20A20, AG4051 e AG2060) superaram os
piores em 51,8%. A correta escolha dos materiais pode ser decisiva
para a redução nos custos da alimentação animal, refletindo em maior
ou menor rentabilidade da exploração da pecuária de leite.
Palavras-chave: híbridos, produção de forragem, valor nutritivo,
produção de leite
1
Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, 610, Juiz de Fora/MG, CEP
36038-330. [email protected], [email protected]
2
Coapil, [email protected], [email protected]
515
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays) em Sistema de
Plantio Direto Sobre Resteva de Aveia Preta (Mucuna pruriens)
no Município de Maracaju-MS na Safra 2005-2006
FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,
SILVA, A.R.B.4, DINIZ, M.S.5 e MORAES, D.P.6
O fornecimento seguro de alimentos saudáveis para uma população
crescente é prioridade na agenda mundial deste século. O Brasil, por
suas vastas extensões de áreas agricultáveis e uma aptidão natural para
agricultura, tem papel fundamental nesse processo. Porém a maioria
das experiências com a mesma é feita com agricultura familiar e não
em sistemas de larga escala, como são os típicos sistemas de produção
de grãos no Centro-oeste do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar
o desempenho produtivo e características agronômicas de quatorze
híbridos utilizados na região, com cultivares compreendendo híbridos
simples, duplos e triplos, cultivados sobre resteva de milho mucuna
preta com formulação e dose de adubação de base usualmente praticadas
na região. O experimento foi no município de Maracaju, foram semeadas
em plantio direto 14 cultivares de milho sobre a resteva de mucuna
preta. Os resultados mostram que com relação à produtividade, que é o
item mais importante da avaliação, houve bastante variação entre as
cultivares, e que os híbridos simples, como grupo, apresentaram melhor
produtividade que os híbridos duplos e triplos. Com relação aos
resultados de altura de planta e altura de inserção da primeira espiga,
nota-se que não houve tanta variação entre as diversas cultivares, com
a tendência porém das plantas mais altas, bem como maior altura de
inserção da primeira espiga serem de cultivares que são híbridos simples.
Conclui-se que mesmo com grandes variações, os híbridos simples
apresentaram resultados melhores, que podem estar relacionados com
a resteva de leguminosa.
Palavras-chave: produtividade, leguminosa, sucessão, fertilidade,
avaliação
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
4
Doutorando,
Auburn
University,
Professor,
UCDB,
1,2,3,4,5,6
[email protected]
1,5,6
3
516
Genética e Melhoramento
Avaliação de Cultivares de Milho (Zea mays L. ) em Sistema de
Plantio Direto Sobre Resteva de Milho Safrinha no Município de
Maracaju-MS na Safra 2006-2007
FAQUIN, A.¹, BUNGENSTAB, D.J.², BUNGENSTAB, E.J.³,
SILVA, A.R.B.4 e DINIZ, M.S.5
O milho é uma das bases da alimentação humana, tanto direta quanto
indiretamente, o Brasil é um grande produtor do grão e a região Centrooeste é responsável por boa parte da produção. A evolução genética
dos híbridos de milho traz ganhos substanciais para a atividade, sendo
disponibilizados no mercado materiais de alta qualidade, mas com
respostas diferentes entre os mesmos para diferentes condições
regionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo
e características agronômicas de híbridos utilizados na região, com
cultivares compreendendo híbridos simples, duplos e triplos, cultivados
sobre resteva de milho safrinha com formulação e dose de adubação de
base praticadas na região. O experimento foi no município de Maracaju,
onde foram semeadas em plantio direto 15 cultivares de milho sobre a
resteva de milho safrinha. Nos resultados observa-se que no geral as
cultivares ticveram boas produtividades, e que apesar apresentarem
diferenças essas diferenças não foram consideradas estatisticamente
significantes. Com relação aos quesitos altura de inserção da primeira
espiga e altura da planta houve diferenças significativas entre os vários
híbridos. Deste trabalho pode-se concluir que os híbridos de milho
mesmo cultivados em sucessão de milho safrinha, podem ter boa
produtividade, e que na aquisição de híbridos simples, duplos ou triplos, é
importante que o produtor analise suas condições de fertilidade, clima e
manejo, direcionando a escolha para atender suas necessidades quanto por
exemplo à duração de ciclo, características fenotípicas da cultivar e
naturalmente a relação custo/benefício do preço da semente a ser adquirida.
Palavras-chave: híbridos, produtividade, performance, resultado
agronômico
Acadêmico, UCDB, CP 163, CEP:79150-000, Maracaju-MS 2Professor, UEMS,
4
Doutorando,
Auburn
University,
Professor,
UCDB,
1,2,3,4,5
[email protected]
1,5
3
517
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Cultivares de Sorgo Forrageiro Sob o Cultivo de
Sequeiro na Chapada do Apodi no Rio Grande do Norte
LIMA, J. M. P. de1, TABOSA, J.N.2, LIMA, M. L. de3, DANTAS, J.A.3,
CUNHA, E.E.4, LIMA, J.G.A.5 e OLIVEIRA, J.S.F. de6
O objetivo deste trabalho foi identificar/validar cultivares de sorgo
forrageiro em agrossistemas produtivos de forma a proporcionar maior
desempenho. O experimento foi realizado no ano 2007 em Apodi. Foi
feita uma adubação de fundação baseada na análise química do solo e
de cobertura, com 2/3 de nitrogênio 35 dias após o plantio. Foram
avaliadas 31 variedades de sorgo forrageiro, oriundas do IPA-Instituto
Agronômico de Pernambuco. O delineamento experimental foi o de
blocos ao acaso com três repetições. Cada parcela foi constituída de
duas fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,80m entre
si. Foi considerada como área útil, as duas fileiras, uma vez que todo o
ensaio foi circundado por uma fileira com o mesmo espaçamento como
bordadura, totalizando assim, 8,0m2 de área útil. Para massa verde, os
cultivares forrageiro preto e 41Ca84BCa87B5B88BCa89 foram os
melhores com 94t/ha respectivamente. Para massa seca, a melhor foi o
cultivar SF25 com 28t/ha.
Palavras- chave: sorgo, forrageiro, massa seca, massa verde.
Pesquisador, Embrapa/EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
[email protected]
2
Pesquisador IPA, [email protected]
3
Pesquisador, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN
[email protected]; [email protected]
4
Professora adjunta do Departamento de Biologia Celular e Genética-UFRN,Natal,RN.
[email protected]
5
Estudante de Agronomia-UFC. [email protected]
6
Técnica em agropecuária, EMPARN, C.P.188,CEP:59062-500, Natal-RN.
[email protected]
1
518
Genética e Melhoramento
Avaliação de Dez Cultivares de Sorgo em Dois Níveis de Fósforo
em Solo de Cerrado em Casa de Vegetação
RODRIGUES, F.1, ROCHA, M.C.2, SILVA, L.A.3, TARDIN, F.D.4,
MAGALHÃES, J.V.4 e SCHAFFERT, R.E.4
Os solos do cerrado são geralmente caracterizados por apresentar acidez
elevada e os nutrientes pouco disponíveis para as plantas, principalmente
o fósforo. Esse é um dos principais macronutrientes que limitam a
produtividade. O objetivo desse trabalho foi identificar cultivares de
sorgo com maior resposta a aquisição de fósforo. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação, sendo avaliados 10 cultivares de sorgo
em dois níveis, 20 mg.dm -3 (T1) e 10 mg.dm -3 (T2), sendo este
considerado crítico. Verifica-se que, as linhagens BR008B, P9401B e
ATF40B destacaram para a característica de peso fresco da parte aérea
(PFPA), obtendo peso acima ou similar ao híbrido utilizado como
testemunha quando aplicado o supertriplo ao solo. Para a característica
de peso fresco da raiz (PFR) estavam entre as que se destacaram como
as linhagens mais responsivas, a BR007B, P9401B e BR008B. Com
relação a PSPA, as linhagens BR008B e P9401B obtiveram melhores
resultados a aplicação (T1) que o híbrido BR300R, com valores de
7,65 e 7,42 gramas, respectivamente, e a testemunha com 7,03 gramas
de peso seco. Com relação ao solo T2, as linhagens BR001B e P9401B
foram consideradas as mais eficientes na formação de massa seca das
folhas e colmo. A linhagens BR007B e SC283B foram consideradas as
mais responsivas para PSR em T1. De forma conjunta, a linhagem
P9401B apresentou destaque em três das quatros características
avaliadas para resposta, sendo considerada como a mais responsiva e
BR001B, a mais eficiente entre as linhagens avaliadas com base em
PFPA, PFR, PSPA e PSR.
Palavras-chave: Sorgo graníferos, adubação, eficiência nutricional e
efeito resposta.
Bolsista da Fundação McKnight - Embrapa Milho e Sorgo. [email protected]
Aluno de mestrado da UFV
3
Aluna de mestrado da UFLA.
4
Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo. [email protected]
1
2
519
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Genótipos de Sorgo Submetidos ao
Estresse Hídrico após seu Florescimento
TARDIN, F.D.1, SANTOS, F.G. dos1, RODRIGUES, J.A.S.1,
MAGALHÃES, J.V.1, ALBUQUERQUE, P.E.P. de1, ANDRADE, C.L.T.de1,
QUEIROZ, L.R.2 e SCHAFFERT, R.E.1
A planta do sorgo se adapta em vários ambientes, especialmente, sob
condições de deficiência hídrica, desfavoráveis à maioria dos cereais.
O estádio de desenvolvimento, no qual o estresse ocorre, é importante
para se determinar a resposta da planta do sorgo a essa condição.
Objetivou-se nesse trabalho avaliar o comportamento de cultivares de
sorgo para resistência a seca em pós-florescimento. O ensaio foi
instalado em um Latossolo Vermelho-amarelo textura média, em
Janaúba-MG, região com risco mínimo de ocorrência de chuvas durante
o período de estresse. Foram utilizados 54 genótipos de sorgo do
Programa de Melhoramento da Embrapa Milho e Sorgo. Cada genótipo
foi plantado em parcela de quatro fileiras de 5m de comprimento, em
blocos ao acaso com três repetições, com espaçamento de 0,50m entre
linhas e 12 plantas/m. Foram instalados dois experimentos, sendo um
com irrigação plena e outro com aplicação de estresse sem retorno à
irrigação (última irrigação aos 43 dias após o plantio). Foram realizadas
as seguintes avaliações: florescimento, altura de planta, % folha morta
na colheita, massa de panículas, massa de grãos, massa seca de 6
panículas e de seus grãos, massa de 100 grãos. Os resultados mostraram
a existência de variabilidade que permitiu a identificação de cultivares
resistentes e sensíveis às condições de estresse impostas, em pósflorescimento, dentre as cultivares de sorgo avaliadas.
Palavras-chave: Sorghum bicolor, melhoramento, seca, cultivares,
adaptação.
1
Pesquisador A, Embrapa Milho e Sorgo, caixa postal 151, 35701-970, Sete LagoasMG,
[email protected],
[email protected],
[email protected]
2
Bolsista CNPq, [email protected]
520
Genética e Melhoramento
Avaliação de Híbridos de Milho em Relação à
Tolerância ao Déficit Hídrico
SILVA, A.R. da1, LEITE, C.E.P.1, GUIMARÃES, L.J.M.1,
GUIMARÃES, P.E.O.1, PARENTONI, S.N.1, PACHECO, C.A.P.1,
MEIRELLES, W.F.1, e GAMA, E.E.G.5
A tolerância à seca é de herança quantitativa, com manifestação
fenotípica muito influenciada por fatores ambientais. Esta avaliação
foi realizada pela Embrapa Milho e Sorgo, em Janaúba, MG, no período
de junho a outubro de 2006, em dois ambientes sob condições de campo:
com estresse e sem estresse. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
produção de grãos, em Janaúba, MG, de 176 híbridos simples
experimentais e de 5 híbridos comerciais em relação ao estresse hídrico.
Cada parcela experimental constitui-se de uma linha com 4 metros de
comprimento e com espaçamento de 0,80 m entre linhas e 0,20 m entre
plantas. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 2
repetições. O experimento foi conduzido com corte da irrigação durante
as fases de pré e pós-florescimento (com estresse hídrico) e com
suprimento normal de água durante as outras fases e no ambiente sem
estresse hídrico. A colheita foi realizada aos 130 dias após o semeio.
Foi avaliado o caractere produção de grãos por pacela, corrigido para o
estande final e para 13% de umidade. A análise de variância apresentou
diferença significativa para produção de grãos ao nível de 1% de
probabilidade. Os híbridos foram agrupados em dois grupos
estatísticamente diferentes, pelo teste de Skott- Knott ao nível de 5%,
sendo o primeiro, mais produtivo, formado por 96 híbridos
experimentais e 4 híbridos comerciais. Pode-se constatar, então, que
existe bom potencial para ser desenvolvido, uma vez que híbridos
experimentais conseguiram performance similar à dos híbridos já
estabelecidos no mercado.
Palavras-chave: produção de grãos; tolerância à seca; eficiência no uso
da água; responsividade ao uso da água.
Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, Embrapa, Caixa Postal
285, Sete Lagoas, MG, CEP 35701-970. E-mail: [email protected];
[email protected], [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected], 2 Pesquisador aposentado do CNPMS
1
521
XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Avaliação de Híbridos de Milho para o Cerrado de Rondônia
GODINHO, V. de P.C.1, UTUMI, M.M.1, BROGIN, R.L.2,
RAMALHO, A.R.3 e SIMONETTO, R.4
O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta produtiva de híbridos
de diversos programas de melhoramento, na região de Cerrado do estado
de Rondônia. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental de
Vilhena, em safrinha, pós soja. Foi utilizado o delineamento em látice
simples 6 X 6. Os tratamentos foram 1D218 5; 1D219 5; 1D230 5;
1D235 5; 1E492 4; 1E506 5; 2B710; 2C17EC 2; 2C18EC 3; 2D286 2;
2D288 2; 2E479 4; 2E494 4; 2E496 4; 2E526 5; 2E530 5; 2E539 4;
3D290 2; 3D293 2; 3E474 4; 3E476 4; 3E478 4; 3E480 4; 3E482 4;
3E511 5; 3E518 5; 3E525 5; 3E527 5; 3E528 5; 3E531 5; 3E532 5;
BRS 1015; BRS 1031; BRS 1035; DKB 390 e Maximus. Houve
diferenças estatísticas significativas para produtividade, alturas de planta
e de espiga e dias para florescimento. A produtividade média do ensaio
foi de 5.439 kg/ha, com destaque para DKB 390, cuja produção foi de
6.351 kg/ha. As alturas de planta variaram de 258 cm (1D235 5) a 197
cm (1E492 4), com média de 230 cm; para altura de espiga, a média foi
de 112 cm, desde 127 cm (2E494 4) até 98 cm (1D218 5). O
florescimento ocorreu em média aos 54 dias, de 52 a 60 dias. O estande
médio do ensaio foi de 45.913plantas/ha e ocorreu 6,9% de plantas
quebradas. No geral, as boas produtividades e os demais parâmetros
observados nos híbridos demonstram o potencial produtivo do milho
na região, como boa opção de cultivo na safrinha.
Palavras-chave: Zea mays, melhoramento, safrinha.
Embrapa Rondônia, Caixa Postal 405, CEP 78995-000, Vilhena, RO
[email protected]
2
Embrapa Soja, [email protected]
3
Embrapa Rondônia, [email protected]
4
Faculdade da Amazônia, [email protected]
1
522
Genética e Melhoramento
Avaliação de Híbridos Eficientes e Ineficientes no
Uso de Nitrogênio no Solo
SOARES, M. O.1, MIRANDA, G.V.2, MARRIEL, I.E.3,
GUIMARÃES, L.J.M. 3 e GUIMARÃES, C.T.3
Fertilizantes nitrogenados aplicados na cultura do milho promovem
aumento na produção de grãos, principalmente em híbridos responsivos
a adubação nitrogenada. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar
híbridos oriundos do cruzamento entre linhagens eficientes e ineficientes
no uso do nitrogênio. Para isso foi realizado um experimento na
EMBRAPA Milho e Sorgo, avaliando 20 híbridos experimentais, sendo
10 originados do cruzamento entre linhagens eficientes (HE1 a HE10)
e 10 originados do cruzamento entre linhagens ineficientes no

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