Relatório e Contas 2014

Transcrição

Relatório e Contas 2014
Relatório
e Contas
2014
Índice
04
Mensagem Conjunta
do Presidente do Conselho
de Administração e da
Presidente da Comissão
Executiva
08
Principais Indicadores
12
Perfil
16
Enquadramento
Macroeconómico
A Economia Mundial
A Economia em Angola
2
36
104
42
108
60
112
Canais
de Distribuição
Principais Acções
Desenvolvidas
Estrutura de Gestão
Perspectivas
para 2015
Proposta de Aplicação
de Resultados
Agradecimentos
Composição dos Órgãos Sociais
Modelo de Gestão
Controlo dos Riscos
Enquadramento Regulamentar
96
Análise Financeira
116
Demonstrações
Financeiras
Parecer do Conselho Fiscal
Parecer dos Auditores Externos
3
5
6
Mensagem
Conjunta do
Presidente
do Conselho
de Administração
e da Presidente
da Comissão
Executiva
Em 2014, a economia angolana apresentou um abrandamento
no seu crescimento. O crescimento do PIB anual foi estimado
em 4,4%, Justificado principalmente pela redução do PIB do
sector petrolífero resultante da redução do preço do petróleo.
No ano de 2014 o Banco Keve completou 11 anos e apresentou
os seguintes indicadores:
• O produto bancário aumentou de 7% e o resultado antes do
imposto aumentou 21% no ano.
• O crédito líquido sobre os clientes aumentou 13% e o rácio do
crédito em incumprimento reduziu 17 pontos percentuais.
• Os fundos próprios do Banco atingiram USD 113,5 milhões
e o rácio de solvabilidade situou-se em 15,6%.
• O número de clientes aumentou em 21% e os recursos de
clientes em 13% fruto da contínua acção comercial.
• O número de Agências aumentou para 521, o número
de ATM’s situou-se em 80 e o número de TPA’s atingiu 1448.
• Foi criada a Direcção de Corporate & Private Banking, com
objectivo de atender este segmento de negócio. Foi criado
o Gabinete de Gestão de Riscos com a função principal
de identificar, prevenir e controlar os principais factores
de risco para o Banco.
Depois de um ano de consolidação, o Banco Keve prepara-se
para enfrentar os novos desafios da economia em 2015,
sempre tendo como último objectivo construir um Banco
cada vez mais sólido e transparente.
Não obstante a desaceleração no crescimento da economia,
o PIB do sector não petrolífero apresentou uma estabilidade
em 6,5%.
As reservas internacionais líquidas situaram-se em USD 27,0
mil milhões (USD -3,9 mil milhões em relação a Dezembro
de 2013). O BNA disponibilizou um volume de divisas ao
mercado na ordem de USD 17,2 mil milhões no ano (com uma
variação anual de -4%).
A taxa de inflação anual acumulada foi de 7,48% em 2014,
contra 7,94% em 2013. Pelo terceiro ano consecutivo
fechou-se o ano com a taxa abaixo do objectivo estimado (9%),
consequência do controle fiscal e da estabilidade cambial.
Rui Eduardo Leão da Costa Campos
Presidente do Conselho de Administração
Maria João Gonçalves de Almeida
Presidente da Comissão Executiva
No ano de 2014 verificou-se um panorama de variações das
taxas de juro. A taxa LUIBOR a 6 meses passou de 8,12% a
8,50%. O coeficiente de reservas obrigatórias tanto em moeda
nacional como em moeda estrangeira manteve-se em 15%.
1
Agências + Centros de Empresas + Postos de Atendimento
7
10
Principais Indicadores
MILHÕES DE USD, EXCEPTO PERCENTAGENS 2010
2011
2012
2013
2014
Δ13/14
1. Actividade
Resultados líquidos
Margem financeira Produto bancário
Margem financeira / Produto bancário Cash flow operacional 2,0
17,0
33,7
50%
7,7
6,6
24,3
46,5
52%
16,1
14,5
35,7
70,0
51%
20,9
13,4
47,7
85,6
56%
44,3
16,8
51,4
91,9
56%
47,8
26%
8%
7%
0 p.p.
8%
2. Rentabilidade
ROAE - Rentabilidade capitais próprios médios ROAA - Rentabilidade activos médios 3,4%
0,6%
15,5%
1,2%
36,6%
2,0%
13,6%
1,4%
13,7%
1,4%
0 p.p.
0 p.p.
3. Estrutura
Activo total Recursos totais de clientes Crédito sobre clientes (líq.) Fundos próprios Nº de Agências* Nº de Colaboradores 476,5
374,9
202,2
77,0
41
305
645,7
534,1
257,2
82,9
44
303
895,5
731,1
305,0
93,9
47
333
1.006,0 1.140,9
850,7 963,0
400,8 454,8
102,0 113,8
49
52 386
422
13%
13%
13%
12%
6%
10%
4. Eficiência
Cost-to-income
Colaboradores / Agência
Custos de estrutura / Activo total
Activo total / Colaboradores
87,0%
7
6,3%
1,5
65,0%
7
5,7%
1,9
60,0%
7
5,3%
2,3
54,0%
7
4,9%
2,5
63,0%
8
5,4%
3,9
9 p.p.
1
0,5 p.p.
56%
5. Solidez
Crédito vencido s/ Crédito bruto
Provisões p/ Crédito s/ Crédito vencido
12,0%
4,2%
4,0%
77,0% 195,4% 220,0%
33,8%
11,0%
17,1%
15,0%
-16.7 p.p.
4 p.p.
6. Liquidez
Crédito sobre Depósitos
Rácio de Liquidez em moeda estrangeira
7. Regulamentares
Rácio de Solvabilidade Regulamentar
Rácio de Imobilizado
Rácio de Exposição Cambial
54%
43%
48%
37%
41%
55%
47%
140%
47%
100%
0 p.p.
-40 p.p.
19,9% 14,2%
27,0% 37,0%
23,0% -10,0%
20,0%
30,0%
-15,0%
13,6%
52,0%
-18,0%
15,6%
42,0%
7,0%
2 p.p.
-10 p.p.
25 p.p.
*Agências + Centro de Empresas + Postos de Atendimento.
Rácios:
Cost-to-income = Custos de estrutura sobre Produto bancário.
Custos de estrutura = Fornecimentos e serviços + Custos com o pessoal + Out. custos operacionais + Amortizações.
Rácio de liquidez Moeda estrangeira (ME) = Activos ME em correspondentes / Total depósitos em ME.
Rácio de Imobilizado = Imobilizações líquidas (exclui Participações financeiras) / Fundos Próprios Regulamentares (FPR).
Exposição cambial = Exposição cambial líquida / FPR. O sinal positivo (negativo) significa que é longa (curta).
11
Perfil
O Banco Keve, S.A. é uma Instituição bancária de direito
angolano de capitais privados, fundada em Outubro de 2003.
Os seus capitais próprios atingem mais de USD 116,2 milhões
e o seu objectivo é ocupar um lugar de destaque em todo o
espaço nacional, participando e favorecendo o crescimento
económico e social de Angola e apoiando a inclusão financeira
da população.
Somos um Banco comercial e oferecemos um leque variado
de produtos e serviços financeiros, adequados ao perfil de
cada Cliente, atendendo de forma personalizada e eficiente,
partilhando, uma relação que evolua, continuamente.
Investimos em relações duradouras que geram negócios
de sucesso. Por isso, o Keve tem uma estrutura flexível,
eficiente, rigorosa e próxima, que lhe permite responder,
afirmativamente, aos desafios da economia nacional.
Orgulhamo-nos de ser um banco distinguido pela OPIC e
pelo World Business Capital, reputadas Instituições que
privilegiam, o rigor e a transparência.
Assumimo-nos, como um Banco moderno que busca
a inovação. Adoptamos as melhores práticas de gestão,
assegurando aos nossos parceiros, uma marca credível
e sólida, um compromisso.
Na nossa parceria, todos compreendem os negócios uns dos
outros.
Isto diferencia-nos.
14
Produtos e Serviços prestados pelo Banco
Empresas
Particulares
Contas
Contas
Atendimento
Cartões
Contas de Depósito à Ordem
Contas de Depósito a Prazo
Centro Empresas (Atendimento personalizado)
Cartões Sonangalp Frota
Serviços
Pagamentos de Salários
Pagamentos a Fornecedores
Recolha de Valores às Instalações dos Clientes
Agências e Postos de atendimento especializados
Bancassurance (Serviço de Seguros)
Bordereaux na Hora
Consultoria, Apoio ao Investidor iKeve Corporate
(Serviço de Internet Banking)
Keve Tablet
Crédito
Facilidade de crédito
- Project - Finance
- Corporate- Finance
- Conta Corrente Caucionada
Linhas de Crédito para PMEs
Linhas de Crédito para Crédito Documentário
Garantias Bancárias
Contas de Depósito à Ordem
Contas de Depósito a Prazo
Conta Keve Cresce (Conta Poupança Menor)
Cartões de débito
Cartões Sonangalp Frota
Cartões Keve Visa Gold e Classic
Crédito
Facilidade de Crédito
- Consumo
- Automóvel
- Salário
Serviços
Compra e Venda de Moeda Estrangeira
Bancassurance (Serviço de Seguros)
Moneygram (transferências internacionais rápidas)
iKeve (Serviço de Internet Banking)
Keve SMS
Keve Tablet
Private Banking
Oil e Gás
Mercados
Operações
Títulos do Banco Central
Ordens de Pagamento
Bilhetes do Tesouro
Nacionais
Internacionais
Obrigações do Tesouro
Créditos Documentários
Bancos Correspondentes
Remessas Documentárias
Gestão de Tesouraria
Compra e Venda de ME
(moeda estrangeira)
Importação
Exportação
Garantias e Avales
STC (Sistemas de Transferências a Crédito)
Certificado de Depósito
Financiamentos Externos
Swaps/ Forward
Serviço de Mensagens Swift
Serviço de Custódia
Licenciamento de Operações junto do BNA
Estudos de Mercados (Research)
15
20
Enquadramento
Macroeconómico
As economias da Zona Euro poderão continuar a apresentar
um crescimento não uniforme, devido à fragmentação
financeira e à prevalência das elevadas taxas de desemprego
em algumas economias. O Japão e o Reino Unido devem
registar um ligeiro abrandamento económico.
PRODUTO MUNDIAL
Relativamente às economias emergentes, perspectiva-se
um crescimento global dos BRICS na ordem dos 2,7%,
prevendo-se uma taxa de crescimento na ordem dos 7,1%
e dos 6,4% para China e Índia, respectivamente. O potencial
risco destas economias é o agravamento das condições
financeiras sobretudo nas economias com maiores
desequilíbrios internos e vulnerabilidades externas e outros
riscos associados à sustentabilidade do crescimento a longo
prazo.
3,3
3,8
1,8
2,3
2,8
2,2
2,2
3,1
-0,6
-0,4
0,8
1,3
África Subsahariana
4,9
5,1
5,1
5,8
Angola 1/
5,2
6,8
4,4
5,9
Médio Oriente e Norte de
África
4,6
2,3
2,6
3,8
América Central e do Sul
2,9
7,4
4,5
5,5
Ásia em desenvolvimento
6,4
6,6
6,5
6,6
Zona Euro
Comunidade dos Países
Independentes
3,4
2,2
0,8
1,6
Economia Mundial
Saldo da Conta Corrente
1.000
500
0
-500
-1.000
2019
3,3
1,4
2014
3,2
1,5
COMÉRCIO INTERNACIONAL
O comércio mundial de bens e serviços apresenta boas
perspectivas, apresentando um crescimento moderado em
2014 (4,2%) e com previsão de melhoria para 2015 (5,2%).
2012
Estados Unidos
2015
2010
Economias Avançadas
2014
2008
Mundo
2013
2006
Projecções
2012
2004
(Taxas de crescimento reais, %)
2002
Comportamento do PIB global, 2012 – 2015
USD Mil milhões
Depois do fraco crescimento verificado a nível da economia
global, permaneceram lentas as perspectivas de crescimento
para 2014 e 2015. O FMI reviu em baixa (0,3) as perspectivas
de crescimento mundial de 2014 para 3,3%.
Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook Update, Out-14).
1/ Ministério das Finanças (Relatório de Fundamentação do OGE 2015).
Economias avançadas
Zona Euro
Economias emergentes e em desenvolvimento
Ásia em desenvolvimento
O FMI prevê que em 2015 o crescimento se acelere na
maioria das economias desenvolvidas. Alerta, no entanto,
que o ritmo da recuperação permanece diferente entre as
regiões, esperando que a maior recuperação ocorra nos
Estados Unidos de América. A zona Euro também apresenta
perspectivas positivas e o Japão vai manter a tendência de
crescimento moderado.
O PIB dos Estados Unidos da América foi de 2,2% em 2014
e para 2015, existem previsões de crescimento para 3,1%.
O PIB da Zona Euro continua a mostrar sinais positivos, com
grande destaque para Alemanha 1,4% (2014) e 1,5% em
2015, França de 0,4% (2014) e 1,0% (2015) e Portugal 1,0%
(2014) para 1,5% (2015), enquanto se perspectiva igualmente
a consolidação do crescimento de Espanha e da Itália em
2015.
África Sub-Sahariana
Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, Out-14).
O saldo da conta corrente apresentou um défice a nível global
principalmente para os países exportadores de petróleo.
A Zona Euro apresenta uma recuperação notável mas não
descurando dos riscos que ainda são uma preocupação para
a economia.
21
Nos EUA a taxa de inflação apresentou uma tendência a descida de 1,5% em 2014, prevê-se um aumento em 2015, cifrando-se em 1,9%. De igual modo, na Zona Euro a inflação tem
baixado de forma contínua, no entanto em 2014 apresentou
uma taxa de 0,5%, e prevê-se um ligeiro aumento para 0,9%
em 2015.
Preço diário do barril de Petróleo
(Média mensal; USD/barril)
150
120
90
60
30
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
0
TAXAS DE JURO
Relativamente a evolução das taxas de Juros, a taxa Libor
seis meses em USD foi de 0,4% em 2014 e a Euribor a três
meses de 0,2% em 2014, mantendo-se a mesma tendência
para 2015, tendo apresentado uma redução anual de 0,06
pp. (atingindo 0,25%) na maturidade de 3 meses. As taxas
Euribor apresentaram comportamentos não lineares, a taxa a
3 meses apresentou uma subida anual de 0,11 pp. (atingindo
0,29%).
Fonte: Index Mundi (World Bank).
Taxas de Juro de Referência
A procura mundial de petróleo e o seu preço observaram uma
queda de cerca de 30% desde Junho de 2014, devido principalmente a uma fraca procura e as mudanças significativas
na produção energética dos EUA e o baixo preço do barril
registado na Arábia Saudita.
%
1,0
0,8
0,5
0,3
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
0,0
Dez-12
INFLAÇÃO
A taxa média de inflação das economias avançadas situou-se
em 1,6% em 2014 com previsão de aumento para 1,7% em
2015. De igual modo, nas economias emergentes e em
desenvolvimento houve um aumento no nível geral de preços
de 6,0% em 2014, prevendo-se uma ligeira redução em 2015
(atingindo os 5,8%).
EUA: Fed funds rate
ECB: MRO
Índice de Preços no Consumidor
UK: Repo rate
(Média mensal)
Japão: Overnight target rate
Fonte: Reuters.
%
20
Economias avançadas
Economias emergentes e em desenvolvimento
Zona Euro
Ásia em desenvolvimento
África Sub-Sahariana
Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook, Out-14).
22
2019
2014
2012
2010
2008
2006
2004
2002
0
Relativamente às taxas de Juro de referência, destacam-se
as taxas de juros na Zona Euro, que apresentaram um comportamento decrescente resultante da política fiscal implementada pelo Banco Central Europeu (BCE). De igual modo as
taxas de juros dos EUA apresentaram uma tendência decrescente resultante da política macro-fiscal implementada pelo
Federal Reserve.
Evolução das Taxas de Juro
Mercado Monetário
%
1,2
0,7
0,2
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
-0,3
LIBOR USD 3M
EURIBOR 3M
Fonte: Reuters.
23
26
A ECONOMIA EM ANGOLA
EVOLUÇÃO DO PIB
Em 2014, a economia angolana cresceu 4,4%, com uma
redução de 2,4 pp. comparativamente a 2013. Esta redução no crescimento da economia foi consubstanciada pela
redução do PIB petrolífero de 4,8% em 2013 para 4,6% em
2014. Os sinais da expansão da produção interna são visíveis,
registou-se um aumento do PIB não petrolífero de 7,2% em
2013 para 8,1% em 2014.
Indicadores Macroeconómicos
Na base do bom desempenho apresentado pelo sector
não petrolífero (crescimento de 8,1%), estão os sectores
de Serviços mercantis, Agricultura, e Construção com pesos
de 27%, 12% e 10,8% respectivamente.
SECTOR FISCAL
Para 2014, a receita fiscal foi de Kz 4.357,0 mil milhões (USD
44,5 mil milhões), e despesas fiscais de Kz 4.380,7 mil milhões
(USD 44,7 mil milhões).
O saldo global de caixa estimado em 2014 (0,1% do PIB)
apresenta uma variação positiva comparativamente ao ano
de 2013 (3,0% do PIB), e o saldo primário não petrolífero é de
8,8% (8,1% em 2013).
2012
2013
2014
∆ 13/14
Inflação (%)
9,0
7,7
7,5
-0,2 p.p
Taxa de crescimento real (%)
5,2
6,8
4,4
-2,4 p.p
Sector Petrolífero
4,9
4,8
4,6
-0,2 p.p
Sector não Petrolífero
5,8
7,2
8,1
0,9 p.p
Exportação de petróleo
(milhões de barris)
Mil Milhões
de USD
2011
Exec
2012
Exec
2013
Exec
2014
Prev
Em %
do PIB
2014
∆ 13/14
631,9
626,3
604,4
-3%
1. Receitas
51,0
52,9
47,1
44,4
34,3%
-5,7%
Preço médio exportação
petróleo (USD/barril)
108,2
107,9
76,0
-30%
Impostos
Reservas internacionais
líquidas (MMUSD)
30,6
30,7
27,0
-12%
Vendas de USD no BNA
(MMUSD)
11,7
18,9
17,5
-7%
Taxa de câmbio 1 USD=Kz
(fim do período)
95,4
97,6
102,9
5%
Saldo orçamental global em
% do PIB
9,3
3,0
3,7
0,7 p.p
MMUSD = Mil milhões de dólares.
Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2014 e Estatísticas sobre receitas petrolíferas), BNA.
O aumento constante do PIB não petrolífero apresenta-se
como factor de continuidade da política de diversificação
da economia angolana, com especial destaque para o sector
agrícola que regista uma recuperação significativa.
Composição do Produto Interno Bruto
Estimativa
PIB a preços correntes
(Kz mil milhões)
2011
2012
2013
2014
9.519
10.876
12.056
12.713
11,4
-22,5
42,3
11,9
3,5
9,7
2,4
5,3
Finanças Públicas
48,4
50,5
45,3
42,4
32,7%
-6,4%
Petrolíferos
40,8
43,0
35,8
31,1
24,0%
-13,1%
Não
petrolíferos
7,6
7,5
9,5
11,3
8,8%
18,9%
2,7
2,4
1,8
2,0
1,5%
11,7%
40,3
45,2
46,8
44,7
34,5%
-4,4%
31,3
33,3
35,0
33,9
26,1%
-3,1%
Contributos
S.Social/Outras
2. Despesas
Correntes
Capital
9,0
11,9
11,8
10,8
8,3%
-8,5%
3. Saldo
primário [1-2]
10,6
7,6
0,3
-0,3
0,2%
-205,5%
Financiamento
líquido
-12,3
-10,6
-12,1
-9,3
-7,2%
-23,1%
Valores convertidos para USD ao câmbio referido no OGE.
Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2014).
A receita fiscal projectada representa 34,3% do PIB anual
e é constituída maioritariamente pela receita não petrolífera
(8,8%) que, por sua vez, representa 64,0% do PIB.
Composição (%)
Agricultura
Pescas e derivados
Diamantes e Outros
-3,3
0,3
6,6
1,0
Petróleo
48,6
45,8
42,9
46,3
3,8
14,0
8,6
8,1
Indústria Transformadora
Construção
6,8
11,7
8,1
8,0
Energia
15,0
10,4
34,4
17,3
Serviços mercantis
12,3
13,4
7,0
8,0
8,2
8,3
0,7
6,0
Outros
Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2014).
27
Impostos do Sector Petrolífero
USD
4.000
140
120
3.000
100
80
2.000
concernentes à coordenação da política fiscal e monetária e à
estabilidade da taxa de câmbio.
Comportamento da Taxa de inflação
Evolução mensal
%
%
16
2.0
12
1.5
8
1.0
4
0.5
0
0.0
60
40
1.000
20
0
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
0
Impostos da concessionária (em milhões de USD)
Impostos excluindo a concessionária (em milhões de USD)
Produção diária x1000 b/d
Preço médio de exportação (USD/barril) (esc. direita)
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Em 2014, as receitas petrolíferas registaram uma redução
de 10% resultante da redução do preço do petróleo de 30%
(situando-se em 76,0 USD/barril) e da redução da produção
de 1.721 mb/d em Dezembro de 2013 para 1.651 USD/barril.
Dez-12
Fonte: Ministério das Finanças.
Inflação Homóloga
Taxa de Inflação (esc. direita)
Fonte: BNA, INE.
%
39
M2
29
M1
19
M3
9
Dez-14
Set-14
-1
Dez-13
O ano de 2014 foi marcado pela implementação de um novo
regime fiscal no domínio aduaneiro, com a entrada em vigor
da nova Pauta Aduaneira que visou promover a produção
nacional. Não obstante as expectativas de agravamento dos
preços criadas pelos agentes económicos, os dados do INE
revelam que do ponto de vista macroeconómico a estrutura
de preços da economia nacional reagiu favoravelmente.
Jun-14
As receitas petrolíferas registaram uma queda de 18% de
Junho a Dezembro, comparativamente ao mesmo período
de 2013, resultante da queda no imposto de transição (ITP),
nas receitas das concessões e nos impostos à produção.
Massa monetária e inflação (T.v.a.)
Mar-14
Segundo o Executivo angolano, as finanças públicas estão
condicionadas à queda das receitas petrolíferas, o que exige
tomada de medidas para se garantir maior racionalidade
da despesa até ao fim de 2014 e uma maior arrecadação
de receitas no sector não petrolífero.
M1
M2
M3
Inflação
TAXA DE INFLAÇÃO
Em 2014, a taxa de inflação acumulada a 31 de Dezembro foi
de 7,48%, contra 7,94% observada em 2013. Pelo terceiro ano
consecutivo fechou-se o ano com a taxa abaixo do objectivo
estimado (9%). Este resultado foi possível alcançar devido a
um conjunto de medidas adoptadas pelo Governo Angolano
28
Fonte: BNA.
À semelhança do ano de 2013, em 2014 não se verificou o
efeito sazonal no comportamento dos preços no final do ano.
Para o ano de 2015, a taxa de inflação acumulada estimada
pelo Governo é de 7%.
POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL
Em 2014, a política monetária teve como foco à tomada de
medidas para a manutenção da estabilidade de preços na economia angolana, com destaque para a evolução da inflação,
da economia real, das contas fiscais e monetárias, bem como
a informação sobre a conjuntura económica internacional.
Das medidas de política monetária e cambial adoptadas no
ano destacam-se:
• O Comité de Política ao longo do ano decidiu reduzir a Taxa
BNA para 9% ao ano, reduzir a Taxa de Juro da Facilidade
Permanente de Cedência de Liquidez para 9,75% ao ano e
reduzir a Taxa de Juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez em 1,75% ao ano.
TAXAS DE JURO DE REFERÊNCIA
As taxas de juro relativas às operações de política monetária
(redesconto, facilidades de cedência e absorção de liquidez
e TBC) serviram de instrumento para alcançar os objectivos
do BNA e do Executivo em promover a redução das taxas de
juro activas dos bancos e controlar a inflação. De um modo
geral, as taxas de referência apresentaram uma tendência
a redução.
Taxas de juro de referência Kz
35%
30%
25%
20%
• O coeficiente de reservas obrigatórias que incide sobre
os depósitos dos bancos comerciais tanto em moeda
nacional como em moeda estrangeira é de 15%.
15%
O Comité de Política Monetária do BNA mantém a recomendação de que os agentes económicos tenham a LUIBOR, como
taxa de juro de referência na contratação de crédito bancário.
0%
MASSA MONETÁRIA
Em 2014, a liquidez na economia (M3) registou um aumento
de 16% face a 2013. A dolarização da economia, medida pelo
peso da moeda estrangeira (ME) sobre o M3, diminuiu face
a 2013 (-10 pp.), tendo-se situado em 33% no final do ano.
10%
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
5%
Redesconto
TBC/BT 91 dias
Facilidades de cedência de liquidez
MMI (overnight)
Taxa básica de juro - Taxa BNA
Facilidades de absorção de liquidez
Fonte: BNA.
M3, Base monetária e Inflação
Taxas de crescimento anual
MERCADO CAMBIAL
Em 2014, o BNA registou uma ligeira escassez de dólar devido
à queda no preço do petróleo e à consequente queda na
procura do Brent, influenciando desta forma na quantidade
de divisas a disponibilizar no mercado, para a cobertura da
importação de bens e serviços, embora nem sempre satisfazendo a procura na totalidade, disponibilizou durante o ano
cerca de USD 17,5 mil milhões nos leilões de venda de divisas,
menos 1% face a 2013, registando uma diminuição no nível
das reservas internacionais em 12%, tendo estas atingido o
montante de USD 27,0 milhões em Dezembro de 2014, explicado pela redução dos fluxos financeiros externos.
(t.v. homóloga)
%
40
20
0
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
-20
Base monetária
Massa monetária
Inflação (IPC)
Fonte: BNA.
29
Vendas de USD - Leilões do BNA
Reservas internacionais líquidas Angola
32
1 USD
=Kz
94
500
92
Fonte: BNA - Ministério das Finanças.
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
As RIL do País demonstraram uma diminuição constante
assinalável desde o mês de Abril de 2014, como resultado da
baixa do preço do petróleo e consequentemente da redução
na produção do crude.
Vendas mensais
Taxa de câmbio último leilão do mês (esc.direita)
.
BALANÇO DO BNA
O total do balanço do BNA reduziu -5% em 2014, tendo atingido Kz 2.770 mil milhões em finais de Dezembro,
decorrente principalmente da redução nominal das reservas
internacionais líquidas (RIL).
40
30
0
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
0
Exportação (Bbls)
Preço médio (USD/Bbl) (esc.direita)
Fonte: BNA - Sistema de Gestão de Mercado Cambial.
1.500
Depósitos
dos Bancos
Comerciais
1.000
500
Notas em
circulação
0
CUT
MN
TBC’s
-500
Dez-14
60
Set-14
90
CUT - ME
Jun-14
80
2.000
Mar-14
120
Dez-13
120
Passivos selecionados do BNA
Set-13
USD
150
Jun-13
Exportação
(Bbls)
Mar-13
Exportação vs Preço médio (USD/Bbl)
Dez-12
Fonte: BNA - Sistema de Gestão de Mercado Cambial
Mil milhões Kz
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
90
Dez-12
0
Dez-14
0
Ago-14
96
Abr-14
1.000
8
Dez-13
98
16
Ago-13
100
1.500
24
Abr-13
102
2.000
27,27
Dez-12
104
2.500
Mil milhões USD
Milhões
USD
Fonte: Balanço do BNA.
A taxa de câmbio do Kwanza face ao dólar registou uma
depreciação de 5% no ano, acima da depreciação verificada
no ano anterior (1,6%). A maior depreciação ocorreu no quarto
trimestre, situando-se em 4,4%.
30
O saldo da Conta Única do Tesouro em Moeda Estrangeira
(CUT-ME) atingiu Kz 1.186 mil milhões (cerca de USD
11 milhões) em finais de Dezembro de 2014, representando
-160
2,6
130%
0
-20
-30%
Dez-14
50%
Nov-14
-10
Set-14
-120
2,4
Out-14
-80
2,5
Jul-14
Dez-14
7,8 210%
3,9
Ago-14
Set-14
10
Jun-14
Jun-14
290%
20
Abr-14
-40
Mar-14
370%
30
Dez-13
Mil milhões Kz
40
450%
40
Mai-14
80
Dez-13
50
Fev-14
120
0
Rácio de Posição cambial e Liquidez em ME
Sector bancário
Mil milhões USD
Operações com o Banco Central
Saldos do fim do mês
A liquidez dos Bancos em moeda estrangeira (ME), medida
pelo rácio das disponibilidades em ME (junto do BNA e
exterior) sobre os depósitos em ME, reduziu de 70% em
Dezembro de 2013 para 64% em Dezembro de 2014.
Mar-14
OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO
À semelhança dos anos anteriores, após a introdução dos
leilões de operações de mercado aberto (OMA) de venda de
títulos com acordo de recompra (REPO’s)2 e compra de títulos com acordo de revenda (Reverse REPO’s)3, e a melhoria da
liquidez, o crédito líquido do BNA ao sistema bancário4 passou
a apresentar saldos negativos (o que significa que o saldo das
REPO’s ultrapassou o saldo das operações de activas).
LIQUIDEZ NO SISTEMA INTERBANCÁRIO
À semelhança do ano anterior, em 2014 houve uma prevalência das operações de cedência no mercado monetário
interbancário e ao longo do ano não houve operações de
redesconto.
Jan-14
uma redução nominal de 5% (Kz 135 mil milhões). O saldo
da mesma conta em moeda nacional (CUT-MN) situou-se
em Kz 20 mil milhões em Dezembro de 2014, representando uma diminuição de -86% comparativamente a 2013. As
notas e moedas emitidas registaram um aumento de Kz 74
mil milhões comparativamente ao ano 2013, situando-se em
Kz 641 mil milhões.
Activos ME
-200
Passivos ME
-240
Posição Cambial
Crédito do BNA a IF’s (info balanço BNA)
Posição Cambial / Fundos Próprios (esc. direita)
REPO’s com o BNA (info balanço bancos)
Disp. s/ (BNA + Exterior) / Depósitos ME
Responsabilidades com o BNA (info balanço bancos)
Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial.
Fonte: BNA.
Nas operações de absorção, foram emitidos Kz 917 mil
milhões, sendo que a emissão de maior valor verificou-se no
mês de Dezembro (Kz 131 mil milhões).
Operações de Mercado Aberto
Mil milhões Kz
120
100
80
60
40
Dez-14
Nov-14
Out-14
Set-14
Ago-14
Jul-14
Jun-14
Mai-14
Abr-14
Mar-14
Fev-14
0
Jan-14
20
Absorção (REPO’s)
Cedência (Reverse REPO’s)
Fonte: BNA.
2
3
4
As REPO’s podem ser suportadas por BT e OT.
As Reverse REPO’s podem ser suportadas por TBC, BT ou OT.
Reflectido no activo do balanço do BNA e correspondente à diferença entre as operações
activas – de redesconto, as facilidades de cedência de liquidez (FCL) e as Reverse REPO’s
– e as passivas – REPO’s.
31
A posição cambial do sistema bancário (que mede a cobertura
de posições em ME e deve ser analisada em conjunto com o
rácio de liquidez em ME) manteve-se longa (activos em ME superiores a passivos em ME), mas apresentou uma tendência
de recuperação ao longo do ano, situando-se em USD 28,4
milhões em Dezembro de 2014.
Composição da posição cambial
Activos com sinal positivo; Passivos com sinal negativo
Por outro lado, o rácio dos valores em caixa em ME sobre os
depósitos em ME reduziu, situando-se em 1,9% em Dezembro
de 2014 (2,3% em 2013) pelo facto do saldo da tesouraria ter
reduzido 24% (tendo-se situado em Kz 32 mil milhões).
No que diz respeito aos levantamentos de numerário em
Caixas Automáticos (ATM), em termos acumulados no ano,
o indicador atingiu o montante de Kz 1.309,9 mil milhões em
2014, mais 50% face a 2013.
45
Levantamentos ATM
25
160
15
140
5
-5
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
-25
Dez-12
-15
Mil milhões Kz
Mil milhões USD
35
120
100
80
60
40
20
0
Outras Responsabilidades c/ Exterior
Outros Recursos
Depósitos
Crédito ao Governo Central
Crédito à Economia
Outros Activos
2012
2013
Disponibilidades junto do BNA e do Exterior
2014
Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial.
Fonte: EMIS.
TESOURARIA DOS BANCOS COMERCIAIS
O rácio dos valores em caixa em MN sobre os depósitos em
MN reduziu para 4,4% em Dezembro de 2014 (4,5% em 2013)
pelo facto dos depósitos em MN terem tido no período uma
redução de 31% e o saldo da tesouraria ter permanecido em
Kz 134 mil milhões.
Rácio Caixa sobre o total dos depósitos
Sistema bancário
CRÉDITO
Em 2014, a taxa anual de crescimento do crédito concedido
ao Estado pelos Bancos Comerciais aumentou 50%, situando-se o stock em Kz 1.803 mil milhões em finais de Dezembro,
e o crédito concedido à economia aumentou em 17% (contra
um crescimento de 9% no ano anterior), situando-se o stock
em Kz 3.429 mil milhões em finais de Dezembro.
Crédito - Sistema bancário
4.000
6%
Mil milhões Kz
3.500
4%
2%
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
MN
ME
Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial.
32
Crédito ao Estado
Crédito à Economia
Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial.
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-14
Set-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
0%
Dez-13
0
O rácio de crédito vencido sobre o total de crédito para o Sector
Público Empresarial (SPE) situou-se em 11% em Dezembro
de 2014 (+8 pp. comparativamente ao ano anterior). Para o
Sector Privado, o rácio apresentou um ligeiro crescimento ao
longo do ano (cresceu 10 pp.), tendo-se situado em 21% em
Dezembro de 2014.
Rácio de crédito vencido por sectores
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
0%
Rácio crédito vencido / crédito - Sector privado
Rácio crédito vencido / crédito - SPE
Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial.
TAXAS DE JURO DE CRÉDITO E DEPÓSITOS
À semelhança de 2013, as taxas de juro de crédito em MN para
empresas apresentou de uma forma geral uma tendência
decrescente, mas mais acentuada para os prazos superiores
a 1 ano. As taxas de juro em MN para os prazos de 6 meses a
1 ano permaneceu em 13,9% em Dezembro de 2014. A taxa
de juro de crédito em ME para empresas para os prazos de 6
meses a 1 ano registou uma ligeira redução, tendo-se situado
em 10,6% em Dezembro de 2014 (-1,4 pp. comparativamente
a Dezembro de 2013).
Crédito por sector de actividade económica
Mil milhões Kz
E - Prod. e Distrib.de
Electricidade, de Gás
e de Àgua
65
2,8
3,9
7
35
0,2
0,2
96
68
-29
3,3
2,0
221
212
-4
7,5
6,2
10
3
6
150
0,1
0,2
288
336
17
9,8
9,8
G - Comércio por
Grosso e a Retalho
499
532
7
17,0
15,5
H - Alojamento e
Restauração
(Restaur. e Similares)
45
58
29
1,5
1,7
I - Transportes,
Armazenagem e
Comunicações
83
67
-19
2,8
2,0
K - Activ. Imob.,
Alugueres e Serv.
Prest. as Empresas
60
197
228
2,1
5,8
322
462
44
11,0
13,5
M - Educação
9
10
12
0,3
0,3
N - Saúde e Acção
Social
6
7
21
0,2
0,2
639
626
-2
21,8
18,3
6
2
-66
0,2
0,1
0
1
40
0,0
0,0
564
699
24
19,3
20,4
2
3
57
0,1
0,1
2.929
3.430
17
100,0
100,0
O - Outras Activ.de
Serv. Colect., Sociais
e Pessoais
P - Famílias com
Empregados
Domésticos
Q - Organismos
Interna. e Outras
Instit. ExtraTerritoriais
Z - Particulares
Não classificado
Total
20
15
F - Construção
J - Activ. Financeiras,
Seguros e Fundos de
Pensões
25
5
0
Dez-14
D - Indústrias
Transformadoras
135
5
Set-14
C - Indústria Extrativa
82
Jun-14
B - Pescas
%
30
Mar-14
A - Agricultura,
Produção Animal,
Caça e Silvicultura
Dez-13
Taxa de juro - Crédito a Empresas MN
Dez-13
Rubrica
Peso %
∆ Anual %
Dez-14 Dez-14
Dez-13
Dez-14
Até 180 dias
De 181 dias a 1 ano
Mais de 1 ano
Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário.
Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial.
33
10
5
5
0
0
Até 180 dias
Até 180 dias
De 181 dias a 1 ano
De 181 dias a 1 ano
Mais de 1 ano
Mais de 1 ano
Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário.
Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário.
Dez-14
10
Set-14
15
Jun-14
15
Mar-14
20
Dez-14
20
Set-14
25
Jun-14
25
Mar-14
%
30
Dez-13
%
30
Dez-13
Taxa de juro - Crédito a Particulares ME
Taxa de juro - Crédito a Empresas ME
Para particulares, com excepção para prazos de mais de
1 ano, a taxa de juros em MN apresentou tendência a subida, situando-se, para os prazos de 6 meses a um ano em
13,6% em Dezembro de 2014. A taxa de juro ME para prazo
de 6 meses aumentou de 10,8% em Dezembro de 2013 para
11,5% em Dezembro de 2014.
A taxa de juro de depósitos a prazo em MN de 3 a 6 meses
registou um aumento anual de 3,9% para 4,3%. Para ME
verificou-se uma permanência das taxas comparativamente
a 2013, para os prazos de 3 a 6 meses em 2,3%.
Taxa de juro - Crédito a Particulares MN
Taxa de juro - Depósitos a prazo 3 a 6 meses
%
30
%
25
25
20
20
15
15
10
10
5
5
Até 180 dias
De 181 dias a 1 ano
Em moeda nacional
Mais de 1 ano
Em moeda estrangeira
Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário.
Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário.
34
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
0
Dez-13
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
0
INDICADORES DE SOLIDEZ DO SISTEMA BANCÁRIO
A qualidade do crédito à economia degradou-se ao longo
do ano, passando o rácio de crédito vencido de 11,2% em
Dezembro de 2013 para 21% em Dezembro de 2014 (+9,8
pp.), impulsionada pela evolução do rácio de crédito vencido
em ME, que aumentou de 3,2% em Dezembro de 2013 para
57,0% em Dezembro de 2014.
Rácio do Crédito vencido por moeda
%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
Set-13
Jun-13
Mar-13
Dez-12
0%
Rácio crédito vencido / crédito (MN)
Rácio crédito vencido / crédito (ME)
Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário.
O aumento do crédito vencido em ME e a expansão do crédito
à economia, contribuíram para o aumento do rácio de crédito
vencido em ME.
O grau de cobertura das provisões para crédito sobre o crédito
vencido aumentou em 2014, passando de 69,3% para 99,7%, o
que, tendo em conta o aumento do crédito vencido, evidencia
uma evolução dos níveis de risco do crédito (agravamento).
Qualidade do activo
(Rácios)
Dez-13
Mar-14
Jun-14
Set-14
Dez-14
Crédito vencido /
crédito ao sector
privado
11,4%
8,6%
9,0%
10,1%
21,2%
Crédito vencido /
crédito ao SPE
2,6%
2,3%
1,8%
1,8%
10,9%
11,2%
8,4%
8,8%
9,9%
21,0%
Provisões para
crédito / Total do
crédito
6,9%
6,1%
6,9%
7,1%
17,1%
Provisões para
crédito / Crédito
vencido
69,3%
79,0%
86,5%
78,8%
99,7%
Valores em %
Crédito vencido /
crédito à economia
Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial.
35
Canais de
Distribuição
38
Cabinda
Zaire
Uíge
Bengo
Luanda
Kwanza
Norte
Lunda Norte
Malange
Lunda Sul
Kwanza Sul
Bié
Benguela
Huambo
Moxico
Huíla
Cuando
Cubango
Namibe
Cunene
Agências Abertas
Brevemente Disponíveis
AGÊNCIAS
O Banco dispõe de 52 unidades comerciais, das quais 18 são
especializadas (serviços personalizados para Clientes específicos). Grande parte destas Unidades, estão concentradas
junto da província de Luanda - Capital Financeira.
A expansão da abertura contínua de Unidades Comerciais é politica do Banco, sendo gerida, tendo como base a
avaliação do potencial de negócios de uma determinada área
ou Cliente específico.
CAIXAS AUTOMÁTICOS (ATM)
Em 31 de Dezembro de 2014, o Banco dispunha de 78 ATM’s
(houve um aumento de 1,5% face a 2013), distribuídos por 38
Municípios (o total da rede atingiu 2.627 ATM’s).
2012
2013
2014
Var.
Nº ATM
77
75
80
1,5%
Nº de Municípios
30
34
38
0,1%
39
A Quota de Mercado do Banco face à rede, em termos de
produtividade, registou um crescimento em relação ao ano
passado, com maior destaque em Dezembro onde atingimos
o 13º lugar.
Índice de Actividade TPA
(% de TPA activos sobre matriculados)
80
60
Produtividade ATM
Posição do Keve face à Rede
150
Dez-14
0
Set-14
200
Jun-14
20
Dez-13
250
Mar-14
40
Keve
100
Rede
Fonte: EMIS.
50
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
0
Keve
Rede
INTERNET BANKING (“iKEVE”) E KEVE SMS
Em 2014, haviam 2.247 contratos celebrados de Internet
Banking, dos quais 394 empresas e 1.853 particulares, representando uma redução de 16% face a 2013, e uma taxa de
adesão global de 60% (aumento de 10pp face a 2013).
Produtividade=Nº Transações /ATM/Nº de Dias.
Estatísticas da Banca Electrónica
Fonte: EMIS.
2012
2014
Var.
Homebanking
Taxa de Operacionalidade ATM
Nº de Contratos 1/
%
Empresas
100
90
262
572
394
-31%
Particulares
1.580
2.208
1.853
-16%
Total
1.842
2.780
2.247
-19%
1.104.154
1.563.054
2.021.954
29%
142.242
224.693
281.321
25%
Nº de
Transacções
80
Nº de Acessos
60%
60
77
81
125
55%
Dez-14
900
Set-14
562
Jun-14
599
Nº de Acessos
Nº de Contratos
Mar-14
Nº de Transações
Nº de Contratos
Dez-13
70
Keve
Rede
Fonte: EMIS.
TERMINAIS DE PAGAMENTO AUTOMÁTICO (TPA)
Em 2014 o número total de TPA’s matriculados do Banco
situou-se em 1.448 dos quais 1.036 activos e 412 inactivos,
perfazendo um percentual de 72% de actividade.
O índice de actividade dos TPA’s do Banco (medido pelo rácio
TPA’s activos sobre TPA’s matriculados) esteve próximo do
índice da rede todo o ano de 2014, sendo que no final do ano
os índices convergiram.
40
2013
Keve SMS
Nº de Contratos 1/
1.449
3.842
4.568
19%
Nº de Acessos
4.717
16.518
34.024
106%
Keve Tablet
Nº de Contratos
110
487
827
70%
Nº de Acessos
187
235
320
36%
Fonte: Banco Keve.
1/ Contratos em vigor em 31 de Dezembro.
Relativamente ao Keve SMS, em 2014 haviam 4.568 contratos
celebrados, representando um aumento 19% face a 2013.
Através de simples troca de mensagem com siglas enviadas aos Clientes é possível disponibilizar um acesso a várias
consultas.
Cartões Emitidos vs Cartões Vivos
Serviços disponibilizados pelo iKeve e Keve SMS
iKeve
4.000
• Consulta de extractos
• Pedido de cheques
• Transferências conta a conta
• Acesso automático aos avisos de lançamento dos movimentos
gerados
• Downloads em Excel e em PDF
• Agenda de vencimento
• Posição Integrada
• Conta a Prazo
• Documentos Electrónicos
• Autorizações de Débito
• Cartões
• Financiamento
• Moeda estrangeira
3.000
2.000
1.000
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
0
Emitidos
Vivos
Keve SMS
Fonte: EMIS
• Consultas a:
No ano, os cartões emitidos pelo Banco aumentaram 18%,
tendo atingido 44.781 cartões em Dezembro.
- Saldos
- Movimentos
- NBA/IBAN
- Posição Integrada Simples
- Posição Integrada Completa
- Contas disponíveis
- Lista de contas disponíveis
- Câmbio
- Transferências
- Envio de Dígitos da Chave de Confirmação
CARTÕES DE DÉBITO – MULTICAIXA
A análise do rácio de cartões de débito vivos sobre cartões
válidos5, revela que o Banco teve um bom desempenho ao
longo do ano de 2014 em relação à rede.
Rácio Cartões Vivos/Activos
%
100
80
60
40
20
Dez-14
Set-14
Jun-14
Mar-14
Dez-13
0
Keve
Rede
Fonte: EMIS
5
Cartões vivos: total de cartões válidos utilizados na Rede até ao último dia do mês.
Cartões válidos: total de cartões registados na rede com data de expiração válida no último dia do mês.
41
44
Principais Acções
Desenvolvidas
•Participação em reuniões sobre Operações de divisas e
vendas de notas;
•Resposta a quinze (15) solicitações dos Bancos Correspondentes.
AUDITORIA INTERNA
No ano de 2014, um conjunto de actividades foram desenvolvidas no âmbito da actividade normal do gabinete como
resolução dos casos de inspecção, visitas de inspecção surpresa, cartas de circulação, controlo das operações cambiais,
análise dos alertas do Audit Bank, entre outros.
A distribuição dos casos investigados pelo gabinete em 2014,
encontram-se reflectidos no quadro abaixo.
31
25
34
14
2012
•Manual de Estrutura Orgânica;
• Regulamento Interno do Gabinete de Compliance;
•Sistema de Prevenção e Repressão do Branqueamento
de Capitais e Financiamento do Terrorismo;
• Guia Orientador do Processo de Abertura de Conta.
Estado dos Casos
3
Ao longo do ano o Gabinete emitiu alguns documentos, com
maior destaque os seguintes:
7
2013
2014
Abertos
Fechados
No período em análise o GAI tratou sessenta e cinco (65)
casos de inspecção e esclareceu trinta e quatro (34), com uma
taxa de cobertura de 52%.
Até 31 de Dezembro de 2014, o GAI recebeu e atendeu 95
cartas de Clientes e não Clientes que solicitaram informações
bancárias.
COMPLIANCE
O ano de 2014 foi de consolidação da função Compliance,
tendo sido dotada de uma estrutura funcional independente
e autonomia necessária para o exercício das suas responsabilidades.
À semelhança do ano anterior, o gabinete teve o combate ao
branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo
como premissa maior, elaborando as seguintes actividades:
• Conclusão do processo KYC RMA (conheça o seu cliente
- retorno de mercadoria adquirida) com o Standard Bank
South Africa;
•Participação em Seminários sobre Branqueamentos de
Capitais, realizados na sede da ABANC;
• Revisão do dossier KYC para o RMB (Rand Merchant Bank);
GESTÃO DO RISCO
Este Gabinete foi criado no meado do terceiro trimestre de
2014, tem como objectivo de acompanhar permanentemente
toda actividade do Banco no sentido de identificar as áreas
geradoras de riscos, procurando evitar ou atenuar o seu efeito.
A estrutura interna do GGR está, actualmente, baseada em
dois departamentos distintos:
• Departamento de Riscos Financeiros;
• Departamento de Riscos Não Financeiros.
No ano de 2014 foram desenvolvidas as seguintes actividades:
• Elaboração do Regulamento do Gabinete de Gestão de Risco;
• Elaboração do Plano Estratégico e da Estrutura orgânica
do GGR;
• Elaboração do Qualificador Ocupacional;
• Revisão das competências e composição do Comité de
Activos e Passivos (ALCO) e da Comissão de crédito;
• Integração formal do suporte do GGR nos manuais de
outras Direcções.
JURÍDICO
O ano de 2014 para o gabinete jurídico foi bastante relevante,
no exercício das funções de consulta jurídica, foram
elaboradas numerosas tarefas, no apoio da acção do Banco,
dentro da dinâmica exigida, estabelecendo uma cooperação
com as demais Direcções da Instituição, espelhados neste
relatório, que descreve de forma sucinta, as funções desempenhadas durante o ano transacto.
45
No período, o Gabinete Jurídico, enviou um total de noventa e
seis (96) cartas sobre assuntos diversos.
Grandes Empresas
- Captação / Fidelização de Grandes Grupos empresariais;
No decurso do ano em análise, foram elaborados vinte e quatro (24) pareceres, que a nosso ver, tiveram influência significativa.
- Diversificação dos processos de importação (CRDI);
Em 2014, conseguimos ultrapassar a marca de contratos
de créditos elaborados em 2013, tendo sido contabilizadas setecentos e noventa e duas (792) solicitações, contra
seiscentos e oitenta e seis (686) de 2013. Tal facto deveu-se
ao crescimento do Banco, e a dinâmica empreendida na
execução dos trabalhos elaborados no Gabinete.
Na senda da execução dos trabalhos elaborados pelo
Gabinete, destaca-se ainda trezentos e sessenta e três (363)
ofícios respondidos e sete (7) participações criminais.
Foram executadas tarefas diversas, que não são enquadradas
nos títulos acima referidos, relacionados com participações
criminais, recolhas de valores entre outros.
PETRÓLEO E GÁS
O Gabinete foi criado em finais de 2012 para a gestão das
empresas do sector petrolífero de modo a que tenham um
serviço de atendimento diferenciado e personalizado.
Em 2014 destacaram-se as seguintes actividades:
• Captação/fidelização de Clientes;
• Activação dos Clientes inactivos;
• Gestão e acompanhamento da carteira de Clientes para
arrecadação de receitas e apresentação dos produtos e
serviços;
-Concessão de linhas de financiamentos a Grupos Empresariais;
-Negociações de processos de crédito, no âmbito do Programa Angola Invest.
Particulares e Negócios
- Desenvolvimento de ofertas específicas para PME’s e Particulares (Produto Keve Investe);
-Captação de novos Clientes e reactivação dos Clientes
adormecidos;
- Recuperação do crédito mal parado;
-Maior divulgação dos serviços de banca electrónica e
instrução da sua forma de utilização (cartões de débito,
TPA, Internet Banking, SMS Banking e Keve Tablet); e
- Maior divulgação das campanhas.
O crescimento em 13% dos recursos totais do Banco foi
impulsionado pelo segmento de Particulares com uma variação de 216%, enquanto os recursos do segmento de Empresas
teve uma variação de -14%.
Recursos e Crédito – Por Segmento
Milhões USD
2013
2014
∆%
Empresas
748
640
-14%
Particulares
102
323
216%
851
963
13%
Empresas
163
321
-37%
Particulares
237
134
941%
400
455
23%
Recursos
• Captação de depósitos;
Crédito
• Aplicações financeiras.
COMERCIAL
Em 2014, o Banco manteve a sua estratégia comercial,
virada para maximização das opções de ofertas de produtos
e serviços, sendo possível crescer e massificar a carteira de
recursos de clientes em USD 963,0 milhões, mais 13% face
ao ano anterior. Foi implementado um conjunto de medidas,
visando melhorar a eficácia e eficiência da rede comercial,
entre as quais destacamos:
46
1/
1/ Não inclui crédito por assinatura. Valores contratados (não inclui ajustamento).
O número de Clientes captados pelo Banco registou um
crescimento de 20% em finais de Dezembro de 2014. Para
o crescimento contribuiu, entre outros:
Recursos
Particulares 13%
• Conta funcionário público, em 2014 foram captados 5.350
clientes (funcionários públicos), um aumento de 119% em
relação ao ano passado;
• Programa de Educação Financeira do BNA “Bankita”, com
início em Setembro de 2011, que deu lugar à captação de
21.089 clientes, dos quais 18.259 (87%) fora da província
de Luanda.
Empresas 87%
Crédito
Nº de clientes - Por Segmentos
Particulares 9%
103.761
98.344
86.029
81.354
Empresas 91%
4.675
5.417
Empresas
Independentemente da variação registada em termos
absolutos, o segmento de Empresas continua a ser o mais
relevante, decorrente da focalização estratégica do Banco
neste período, com os recursos e a carteira de crédito concedido a representarem, respectivamente, 71% e 60% do valor
total.
Recursos e Crédito - Por Província
Milhões USD
2013
2014
∆%
Recursos
Província de Luanda
Outras Províncias
783
841
7%
68
121
78%
851
963
13%
Crédito
Província de Luanda
Outras Províncias
363
37
400
389
65
454
7%
76%
14%
Em termos de distribuição territorial, os recursos cresceram
7% entre as agências localizadas em Luanda e 78% nas outras
províncias. O crédito aumentou 7% nas agências localizadas
em Luanda e aumentou 76% nas agências localizadas nas
outras províncias.
6
Conceito utilizado para abordar a comercialização de serviços e produtos da área dos seguros
por instituições financeiras e de crédito.
Particulares
Total
2013
2014
Nº de clientes – Por Províncias
2013
2014
∆%
Luanda
Província
39.647
46.573
17%
Kwanza Sul
21.701
24.247
12%
Benguela
9.799
12.387
26%
Huambo
4.259
4.846
14%
Lubango
5.526
6.156
11%
Namibe
2.308
3.170
37%
Zaire
984
1.130
15%
Malange
554
1.394
152%
Cunene
65
163
151%
K. Kubango
496
1.671
237%
Cabinda
690
2.024
193%
86.029
103.761
21%
BANCASSURANCE
No âmbito dos serviços da bancassurance6 o Banco Keve disponibiliza dentro da sua rede de agências, um conjunto de
seguros em parceria com a Global Seguros, que permitem
fraccionamento do prémio de acordo com as necessidades do
cliente.
47
O Banco disponibiliza as seguintes modalidades de seguros:
• Seguro de Vida;
Destaques das actividades em 2014:
•Actualização do Qualificador Ocupacional, do Manual
de Estrutura Orgânica e do Organigrama;
• Seguro Automóvel;
• Gestão e actualização do pipeline;
• Seguro de Assistência em Viagens;
• Seguro de Responsabilidade Civil;
•Criação do TASK FORCE para garantir a recuperação
de créditos mal parado;
• Seguro de Acidentes de Trabalho;
•Análise e gestão das solicitações de crédito;
• Seguro de Multi-Risco Empresa;
•Envio de processos de crédito ao Gabinete Jurídico para
elaboração de contrato e certificado de garantia;
• Seguro de Multi-Risco Habitação;
• Seguro de Multi-Risco Indústria;
• Seguro de Condomínio;
• Seguro de Acidentes Pessoais.
No ano de 2014, foram vendidas 4.920 apólices de seguro
(o correspondente a USD 915 mil), o que permitiu atingir o
total de 5.232 apólices de seguro vendidas pelos Banco (o correspondente a USD 928 mil).
No período em análise, foram também desenvolvidas as
seguintes actividades:
•Criação dos modelos de procedimentos de Subscrição
Bancassurance e de apresentação dos serviços aos particulares e empresas;
•Criação de novos protocolos Bancassurance;
•Implementação do modelo de instrução para processamento de pagamentos dos Seguros continuados;
•Contratação de Seguro Directo e a título de Crédito;
•Acção de formação e visitas de acompanhamento às
Agências;
•Regularização e efectivação de Seguros a título de crédito;
•Monitoramento e cobranças das comissões.
CRÉDITO
No ano de 2014 a direcção continuou a empreender maior
dinâmica na implementação da política de recuperação de
crédito mal parado denominada “Task force”.
48
•Formação On Job com o FSVC – Finanvial Services Volunteer Corps, nos EUA;
•Aprovação de processos de financiamento no âmbito
do programa Angola Investe;
•Visita realizada na província do Kwanza Sul, referente a
análise de risco de crédito, projecto de piscicultura (município de Porto Amboím); e
•Participação em reuniões, seminários, apresentações
e formações.
QUALIDADE E ORGANIZAÇÃO
Em 2014, a Direcção de Qualidade e Organização esteve empenhada na realização de Auditorias de Qualidade
às Agências do Banco e às Instalações do Arquivo Central,
elaborou e actualizou Normativos, implementou Questionários de pesquisa interna.
i. Departamento de Qualidade
O Departamento de Qualidade desenvolveu o questionário
de pesquisa interna com o objectivo de perceber a adesão
do portal do colaborador. As pesquisas obtidas motivaram
a intervenção técnica deste Departamento de Qualidade e da
Direcção de Marketing. Os resultados foram positivos e terão
o seu seguimento em 2015;
No final do exercício de 2014 o Departamento de Qualidade
deu início a elaboração de Questionários de Pesquisa Interna para implementação do workflow de Crédito em parceria
com a Direcção de Sistemas de Informação. Este projecto visa
a inovação do processo de crédito e a diminuição do tempo de
efectivação do produto, desde a fase do pedido por parte do
Cliente à fase do desembolso;
Relativamente à Gestão do Arquivos, após auditoria de
Qualidade, procedeu à elaboração de recomendações para
melhoria contínua do Processo que está em seguimento.
Tipo de Normativo
Quantidade Produzida
Normas
13,11%
Circulares
6
9,84%
Manuais de Procedimentos
11
18,03%
Impressos
11
18,03%
6
9,84%
15
24,59%
Guia
2
3,28%
Apresentações
2
3,28%
61
100,00%
Regulamentos
ii. Departamento de Organização
A partir do primeiro trimestre de 2014, o Departamento de
Organização realizou um levantamento exaustivo dos Normativos, Manuais de Procedimentos e impressos existentes
de modo a dar seguimento às revisões e actualizações;
Foram elaborados 26 (vinte seis) Normativos e feitas 61 (sessenta e uma) actualizações;
% por Normativo
8
Check-List
Actualização de Normativos
7
26,92%
Manuais de Procedimentos
4
15,38%
Impressos
5
19,23%
Regulamentos
1
3,85%
Check-List
3
11,54%
Guia
1
3,85%
Apresentações
0
0,00%
26
100,00%
6
11
11
6
15
2
2
0
INTERNACIONAL
Em 2014 as principais actividades desenvolvidas foram:
Total
1
•Negociação da Garantia do Portfolio de Crédito com a
USAID;
•Acompanhamento das linhas de Financiamento, World
Business Capital, Norsad, USAID e BAIE;
Apresentação
3
Guia
Impressos
1
Check-list
5
Regulamentos
4
Manuais de
Procedimentos
Circulares
Normas
Quantidade Produzida
7
8
Quantidade Produzida
26
5
10
Tipo de Normativos
Elaboração de Normativos
30
25
20
15
10
5
0
20
Apresentação
Circulares
30
Guia
19,23%
Check-list
5
40
Regulamentos
Normas
50
Impressos
% por Normativo
Manuais de
Procedimentos
Quantidade Produzida
Circulares
Tipo de Normativo
61
60
Normas
Elaborações 2014
Quantidade Produzida
70
Total
Foram desenvolvidas ferramentas no âmbito da eficiência da
leitura dos normativos.
•Participação no Sindicato Bancário para conceder financiamento a Nova Cimangola;
•Análise de rentabilidade de clientes;
Tipo de Normativos
Quantidade Produzida
•Encontro com o comité da NORSAD para análise e avaliação do processo de implementação do normativo do
impacto ambiental (environmental);
• Elaboração do Manual de Procedimentos da direcção;
49
•Renovação da Conta Corrente Caucionada com o BAIE; e
•Automatização de Query;
• Análise e aprovação de sindicatos.
•Integração total VISA, solução final EXICTOS/ EMIS;
OPERAÇÕES E BANCA ELECTRÓNICA
Das principais actividades desenvolvidas pela Direcção
destaca-se o volume de ordens de pagamento emitidas que
atingiu USD 721 milhões em 2014, correspondente a uma diminuição anual de -5%. O volume de ordens de pagamento
recebidas atingiu USD 98 milhões em 2014, correspondente
a uma diminuição anual de 42%.
Transferências Interbancárias
Milhões de USD
•Migração de Nomenclatura Organizacional;
•Implementação de novos Protocolo MPLS –UNITEL;
•Formação HelpDesk/ Coordenadores;
•Migração do Swift Backup para o Gika;
•Implementação do Windows Server 2008 nas agências;
Quantidade
2013
2014
∆%
2013
2014
∆%
OPR - Recebidas
170
98
-42%
882
489
-45%
OPE - Enviadas
762
721
-5% 11.911 12.443
4%
As actividades da Direcção centraram-se, na melhoria dos
circuitos operacionais, no reforço da prestação de informação
a nível interno e externo e no aumento da exigência no cumprimento das normas do BNA.
•Instalação dos novos Netapp’s;
•Upgrade relógio do Ponto;
•Segmentação dos serviços Swift;
•Reinstalação do Vcenter para máquina física e mais
robusta;
Outras actividades desenvolvidas pela direcção:
•Reporte mensal ao BNA da informação sobre os clientes
com processos de importação incompletos há mais de 180
dias;
•Reporte de informação ao BNA sobre Mapa Provisional
de Operações Executadas;
•Utilização de DU’s e entrega aos respectivos balcões;
•Carregamento de informação no SINOC respeitante às
operações de Mercadorias Invisíveis e Capitais;
•Migração dos Documentos da contabilidade do File Servidor para o Netapp;
• Monitoria e alertas SMS de UPS’s DC e Gika.
CONTABILIDADE E PLANEAMENTO
Em 2014, a Direcção continuou a direccionar esforços na
implementação da reforma tributária. As acções da área focalizaram-se no aumento do controlo contabilístico e financeiro
do Banco, destacando-se:
•Conclusão do Relatório e Contas 2013 e sua publicação;
•Participação nas reuniões do Concelho Técnico do Sistema
de Pagamentos de Angola (CTSPA) do BNA;
•Participação no Comité de Produtos e Serviços;
•Reunião com Banco correspondente Millennium BCP.
•Alteração da estrutura base do orçamento;
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Em 2014, a Direcção de Sistemas de Informação realizou as
suas tarefas tendo por objectivo a melhoria substancial dos
serviços aos clientes, assegurar a integridade e a segurança
dos sistemas bem como dar resposta às necessidades de
todas as áreas internas do Banco. Nesse contexto, as principais acções empreendidas no período foram:
•Envio de mapa estatístico dos 50 maiores depositantes ao
BNA;
•Resposta ao questionário sobre a bancarização do 1º
semestre de 2014 (BNA);
• Envio dos bordereaux em formato electrónico;
•Resposta ao questionário sobre os 5 primeiros anos de
actividade BRK (CE);
•Implementação do SCC, Subsistema de Compensação
de Cheques;
•Reuniões com ABANC sobre o novo pacote de provisões
e imparidades de crédito;
50
•Reunião com a equipa do BNA para acompanhamento dos
recursos totais e contas Bankita;
• Acompanhamento ao cumprimento dos limites de tesouraria ao nível das agências de Luanda e Províncias;
•Reunião com a DSI, DCPN e DOPBE para dirimir as discrepâncias entre os dados dos produtos da banca electrónica;
• Acompanhamento ao funcionamento da rede de ATM’s a
nível do Banco Keve, no que respeita à disponibilidade de
numerário;
•Reuniões com BNA sobre as IFRS;
•Elaboração da chave de distribuição dos custos e proveitos
(incluindo sessões de esclarecimentos);
•Formação sobre o CONTIF;
•Apoio ao projecto sobre Avaliação de Qualidade dos
Activos (AQA);
• Participação em reunião sobre acordo de conversão monetária entre BNA e o Banco da Namíbia;
• Controlo das diferenças registadas pelo BNA nas conferências dos montantes depositados pelo Banco Keve em
Luanda e Províncias;
• Recepção dos auditores externos e disponibilização de informação durante a visita.
•Apoio na elaboração do Regulamento de Gestão de Fundo
de Maneio;
• Contratação de um técnico para reforço da equipa.
MERCADOS FINANCEIROS
À Direcção de Mercados Financeiros são atribuídas importantes responsabilidades na execução das políticas de gestão de
tesouraria do Banco e de gestão dos riscos inerentes ao exercício da actividade bancária, designadamente os riscos de
liquidez, cambial e de taxa de juro. As principais actividades
desenvolvidas por esta direcção, cingiram-se nas seguintes:
•Emissão do Relatório mensal de Operações com Notas;
•Participação dos colaboradores do Departamento da Sala
de Mercados no 1º Curso de Técnicos de Negociação nos
Mercados Regulamentados ministrado pela Academia do
Mercado de Valores Mobiliários;
•Consultoria KPMG para apoio na Constituição de Entidade
de Intermediação Financeira;
•Consultoria CPI para extracção de relatórios via ebanking
Excel Report das mensagens SWIFT MT900 e MT910;
•Início da negociação para adesão ao serviço prestado pela
empresa Moneycorp, no sentido de diversificar o leque de
oferta existente no mercado (Serviços de Importação de
notas ME);
• Instalação do terminal de produção da Bloomberg;
• Visita à tesouraria da agência Malange;
51
MARKETING E COMUNICAÇÃO
Dando continuidade à nossa principal estratégia que tem
por objectivo principal reforçar e firmar junto do mercado angolano a marca KEVE bem como a sua assinatura
“ O BANCO À SUA MEDIDA”, o Banco Keve apostou em 2014
numa nova linha gráfica de comunicação e imagem dos
diversos segmentos, o que foi conseguido por diversas actividades, destacando-se as seguintes campanhas que abaixo
descriminamos:
Campanha Keve SMS, “À MEDIDA DO SEU
TELEMÓVEL” (Fevereiro)
Um Serviço de SMS Banking, destinado a todos
os seus Clientes Particulares.
Este serviço permite aos Clientes acederem às
suas contas em qualquer lugar a partir do seu
telemóvel, através da troca de mensagens de
texto (SMS), existindo para cada operação uma
mensagem com regras pré-definidas. Extremamente simples e rápida, e também disponível
a nova funcionalidade que é transferências
internas bem como interbancárias com total
segurança e confidencialidade nas operações
efectuadas, utilizando a mais avançada tecnologia de protecção de dados, complementada
com chaves de acesso e chave de confirmação.
Campanha relativa ao Serviço Moneygram
KEVE, “À MEDIDA DOS SEUS ENVIOS” (Maio)
Cujo objectivo foi comunicar aos nossos Clientes, de que a solução é o MoneyGram um Serviço disponível no Banco Keve, que lhe permite
enviar e receber dinheiro de forma rápida, fácil
e segura.
Com mais de 240.000 agentes distribuídos por
192 Países, é garantido que o seu dinheiro chega a qualquer parte do mundo com a máxima
eficácia e dentro da Lei vigente em Angola.
52
Campanha Conta Keve Cresce, “À MEDIDA DA
SUA VIDA” (Junho)
Destina-se a constituir uma poupança a favor
de crianças e jovens (menores) até que estes
completem 18 anos, com a vantagem de no final
aquando da sua maior idade, ainda poder beneficiar de um Crédito Jovem muito vantajoso para
investir naquele curso de inglês, em material informático, ou na compra do primeiro carro. Com
prazos variáveis (3 a 5 anos) e entregas mensais
de AKZ 5.000,00, esta Conta é a melhor solução
para vê-los crescer – aos Filhos e aos Kwanzas.
Campanha Crédito Documentário de Importação,
“À MEDIDA DO SEU NEGÓCIO” (Julho)
O Banco com sentido de apoiar as políticas implementadas pelo Banco Central, cujo objectivo foi de
difundir que o Banco tem uma solução que vai facilitar e agilizar as suas operações com o estrangeiro.
Sendo este o parceiro ideal para as empresas que
pretendam estar em vantagem e com a máxima garantia de segurança, rigor e eficiência. Bem como explanar e clarificar que este serviço é essencialmente
um instrumento de crédito, através do qual um
Banco (Banco emitente) se compromete, por conta
de e ordem de um Cliente (Ordenador), a aceitar/
pagar ao Beneficiário um montante determinado,
numa dada moeda, contra a apresentação dentro
do prazo fixado dos documentos exigidos.
Campanha Cartões VISA Gold e Classic,
“À MEDIDA DOS SEUS DESEJOS” (Março)
Destinado a Clientes particulares, residentes em
Angola e maiores de 18 anos, do segmento médio/
alto e alto, que valorizam principalmente o facto
de ter um Cartão de Crédito, com excepcionais benefícios que só um Cartão Visa proporciona.
Campanha iKeve Corporate, “À MEDIDA DO SEU
NEGOCIO” (Abril)
O iKeve Corporate é um serviço de Homebanking,
destinado a Empresas que permite aceder às suas
Contas de forma rápida e segura através de um
computador com ligação à Internet, e efectuar
operações financeiras com comodidade.
Adesão Gratuita, disponibilidade 24 horas, todos
os dias do ano. O iKeve está dentro dos padrões e
protocolos de segurança garantindo a codificação
dos dados de Adesão que impedem a utilização
indevida por terceiros.
Campanha Programa Angola Investe,
“À MEDIDA DA SUA AMBIÇÃO” (Abril)
Com objectivo de dar força às Micro, Pequenas
e Medias Empresas (MPME) Angolanas e os Micro, Pequeno ou Médio Empreendedor Singular
(MPMES) cujo capital seja maioritariamente
angolano. Sendo também, um dos objectivos
do Banco Keve, potenciar o investimento e o
desenvolvimento de Angola, à medida do País
com acesso ao crédito em condições vantajosas.
Campanha TPA Terminal de Pagamento
Automático, “À MEDIDA DO SEU NEGÓCIO”
(Agosto)
Com objectivo de transmitir aos nossos Clientes
a mensagem “receber vai passar a custar menos”,
graças ao método de pagamento com o TPA, sendo
um equipamento vocacionado para ambientes comerciais, que permite a utilização de Cartões com
acesso à rede Multicaixa, permitindo assim beneficiar da comodidade e segurança que este serviço
traz ao negócio.
Campanha Crédito Pronto, “À MEDIDA DOS SEUS
SONHOS” (Setembro)
Cujo objectivo é oferecer aos Clientes, soluções
de Crédito a curto prazo para a concretização de
projectos pessoais ou de família sem ter que fazer
um grande esforço.
Campanha Há 11 anos a festejar consigo,
“PARABÉNS A SI E A NÓS” (Outubro)
Em comemoração do 11º aniversário do Banco
foi feito um resumo desde 2003 ano em que
nasceu em Angola o Banco Keve e, com ele, a
ambição de apoiar as pequenas e médias empresas. Hoje somos um Banco de referência,
dinâmico, ágil, forte e diferente. Ao longo desta
trajectória, o objectivo foi transmitir a todos os
nossos Clientes que somos o parceiro ideal e à
sua medida, oferecendo sempre as melhores alternativas e soluções para a realização das suas
ambições.
53
Campanha Unidos, somos cada vez mais fortes,
“HÁ 5 ANOS A CRESCER CONSIGO.” (Novembro)
Nos últimos 5 anos, o Banco Keve tem solidificado
a sua posição de banco de referência em Angola.
Esta afirmação tem na base, entre outros motivos,
o aumento significativo dos clientes empresariais
e particulares, assim como o aumento dos capitais
próprios do banco. A juntar a isto, está a recente linha de financiamento ao KixiCrédito, S.A.
Campanha Keve Paga na Hora, “À MEDIDA
DAS SUAS CONTAS” (Novembro)
Chegou o dia de pagar as contas e só deseja
multiplicar-se em vários? O Keve dá-lhe uma
mãozinha. Com o Keve Paga na Hora, pode
fazer todos os seus pagamentos, de qualquer
forma, numa Agência Keve perto de si, ou simplesmente acedendo ao Homebanking. Poupa
tempo e tem tudo muito mais à mão.
54
Campanha Keve Taxa de Circulação, “À MEDIDA
DO SEU AUTOMÓVEL” (Novembro)
Ao comprar o seu selo, está a conduzir o Pais a
um futuro melhor. E agora, pode faze-lo facilmente numa agência do Banco Keve.
Campanha Natal , “ONDE HÁ UMA FAMÍLIA HÁ
BOAS FESTAS” (Dezembro)
O Banco Keve deseja um Feliz Natal e um próspero
ano novo a todas as famílias de Angola.
Site
Para promover uma maior interacção com as pessoas que
visitam no nosso site, o Keve apostou num layout simples
e funcional.
Facebook
Criou-se uma imagem para estar em destaque na página da
campanha de Keve Taxa de Circulação e em Novembro final
do mês criou-se o Keve Natal 2014;
Temos a realçar no facebook que hoje já vamos com 682 gostos e destacamos toda a informação possível e necessária
para os utilizadores que fazem parte desta rede.
As respostas a várias questões colocadas são respondidas
atempadamente, dai a diferença entre o Banco Keve e os de
mais Bancos do mercado.
Top Amigos
Luanda, Angola
Maianga, Luanda, Angola
Lisboa, Portugal
Talatona, Luanda, Angola
Cacuaco
Benguela, Benguela, Angola
Lobito
Angola, Indiana
Calulo, Kwanza Sul, Angola
Kuito
Benfica, Luanda, Angola
Namibe
Huambo
Lubango
Guanzhou, China
Kilamba
Lousã
Uíge
Porto Salvo, Lisboa, Portugal
Cabinda, Cabinda, Angola
São Francisco, Califórnia
Dubai, Emirados Árabes Unidos
Madrid, Espanha
Bruxelas, Bélgica
260
249
240
220
200
180
160
150
140
120
100
75
80
58
60
39
40
28 26
20
12 3
2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0
55
Situação Contratual
PATRIMÓNIO E SEGURANÇA
Esta Direcção, continuou a garantir as condições necessárias
no âmbito da segurança e higiene em todas as actividades
390
400
339
317
exercidas na instituição e aos seus intervenientes directos e
indirectos sendo de sua competência a preservação de todo
património pertencente ao Banco. Os principais destaques
200
nas actividades desenvolvidas são:
46
• Manutenção dos geradores das agências;
15
0
1
2012
•Manutenção e remodelação das Agências do Porto Seco,
Colaboradores Estagiários
Kanhangulo, Nova Vida e Rainha Ginga;
Colaboradores Avençados
•Acompanhamento e supervisão dos serviços de limpeza
1
2013
2014
Colaboradores Efectivos
Lobito 28, Sovinhos, Benguela, Sumbe, Serpa Pinto, Major
• Abertura das Agências do Cuangar e Catuitui;
31
1
Do total de Colaboradores efectivos 40% são mulheres e 60%
homens. Comparando com 2013, houve um aumento no número de efectivos do sexo feminino em 2 pp.
externa;
• Supervisão dos sistemas CCTV;
Distribuição por Sexo
253
222
186
• Aquisição e legalização de viaturas;
147
164
169
•Reunião com o Comando Municipal do Kilamba Kiaxi;
• Reconciliação entre o existente no economato e no sistema
2012
EXXIS;
2013
2014
Feminino
• Revisão do controlo de acesso Gika.
Masculino
RECURSOS HUMANOS
2012
2013
2014
Feminino
186
164
169
ver e investir na capacitação dos recursos humanos, tendo
Masculino
147
222
253
em vista promover o desenvolvimento do capital humano,
Total Colaboradores
333
386
422
A Direcção de Recursos Humanos tem por finalidade promo-
por meio de formação e capacitação. No ano 2014, a Direcção
de Recursos Humanos continuou com a política de reestruturação dos seus processos de trabalho.
No final de 2014, o Banco, empregava quatrocentos e vinte
e dois (422) Colaboradores agrupados da seguinte forma:
56
Relativamente ao escalão etário, em 2014 verificou-se uma
manutenção da concentração do escalão etário, realçando
a predominância na admissão de quadros para o primeiro
emprego.
Habilitações Literárias
2013
2014
27
63
25
24-34 anos
241
240
253
35-44 anos
55
56
109
45-54 anos
9
26
34
55-64 anos
1
1
0
> 65 anos
0
0
1
333
386
422
< 24 anos
Total Colaboradores
273
192
157
92
34
79
103
40
27 33
10
4
Frequência
Média
Ensino Médio
Distribuição Etária
Frequência
Universitária
Mestrado
A média etária dos colaboradores está compreendida entre
os 24-34 anos.
Licenciatura e
Pós-Graduação
2 3 3
28
38
12
Ensino de Base/
Outros
2012
300
2012
253
241240
250
2013
200
2014
150
109
100
63
50
27
55 56
25
9
26
34
0
< 24 anos
24-34
anos
35-44
anos
45-54
anos
1 1 0
0 0 1
55-64
anos
> 65 anos
2012
2013
Os programas de capacitação visam desde a formação básica,
formação e desenvolvimento de Gerentes das áreas comercial e operacional, desenvolvimento da gerência média, até à
preparação de Colaboradores para assumir posições chave na
Organização por meio de projectos dirigidos e estágios noutras Instituições financeiras, tanto no país como no exterior.
O quadro seguinte resume a formação ministrada por áreas
temáticas:
2014
2013
À semelhança dos anos anteriores, os Colaboradores que
detêm menos de 5 anos representam a maioria, cerca de 238,
situação esta reflectida pela valorização e enquadramento da
classe jovem no 1º emprego, reforçando os aspectos definidos
na política de recrutamento para as funções de base na área
comercial.
2012
2013
2014
<= 5 anos
186
279
238
> 5 anos
147
107
184
Total Colaboradores
333
386
422
Nº
Particip.
Nº
Horas
Nº
Particip.
86
6
254
2
Branqueamento de Capitais e
Prevenção de Fraudes
222
108
602
16
Contabilidade e Fiscalidade
216
3
3.339
18
Gestão de Recursos Humanos,
HSE
44
3
328
39
Gestão de Crédito e Cobranças
380
125
-
-
Tecnologia informática,
Hardware, Software, Óptica do
utilizador
-
-
1.032
12
Área temática
Análise Financeira e Projectos
Comunicação e Marketing
No exercício em análise, predominam os Colaboradores que
frequentam a universidade (273), seguindo-se os que têm o
ensino médio (103).
2014
Nº
Horas
440
97
1.704
29
Liderança e Gestão de Equipas
8
3
434
27
Línguas
-
-
-
-
Técnicas Comportamentais
352
376
2.792
192
Mercados Financeiros e
Técnicas Salas Mercado
534
1
272
7
-
-
11
3
Mestrado em Gestão Bancária
Técnicas de Atendimento,
Caixa
Total
-
-
72
105
2.282
722
10.840
450
57
Em 2014, foram despendidas 10.840 horas em formação
(aumento de 375% face a 2013) fruto do aumento da carga
horária empreendida nas sessões com 450 Colaboradores
participantes. O Banco continua a investir de forma contínua
e estratégica na formação de seus Colaboradores, num modelo que estimula o desenvolvimento e fortalece os valores e
a cultura organizacional.
As formações têm como base desenvolver as competências
comportamentais, na qual é disseminada a cultura, valores
da Instituição e desenvolve as competências essenciais para
o aumento do progresso individual e da excelência organizacional, tendo como foco acções institucionais. Também são
abrangidas as acções que promovem o desenvolvimento técnico e especifico às práticas de cada área de negócio.
O universo de Colaboradores encontra-se distribuído pelas
categorias, conforme consta do quadro que se segue:
Distribuição dos colaboradores por unidades de estrutura em 31 de Dezembro de 2014
Unidade da Estrutura
Responsável
Categoria
Admin.
Unidade de
Controlo e
Fiscalização
Conselho de Administração
Rui Campos
Presidente
4
-
-
-
4
Comissão Executiva
Maria João
de Almeida
Presidente
5
-
-
-
5
Unidade
Comercial
Unidade
de Centro de
Suporte
Total
Gabinete de Auditoria Interna
António Cambuta
Director
-
9
-
-
9
Direcção de Património
e Segurança
Manuel Carimba
Director
-
8
-
8
16
Direcção de Crédito
Maria Santana
Directora
-
18
-
-
18
Direcção Internacional
Júlio Manuel João
Subdirector
-
-
2
-
2
Direcção Comercial de
Particulares e Negócios
José Quintino
Administrador
- -
239
Direcção de Empresas
João Malamba
Subdirector
- - 3 4
7
Gabinete Oil & Gás
Leandro Inglês
Gomes
Coordenador
-
-
-
2
2
Direcção de Corporate
e Private Banking
Palmira Webber
Subdirectora
- - 1 1
2
Direcção Mercados Financeiros
Ana Machado
Directora
- - - 14
14
Direcção Recursos Humanos
Paula de Paula da
Silva
Directora
- - - 6
6
Francisco Ribeiro
Director
-
-
-
21
21
Renato Borges
Director
-
-
-
10
10
Direcção de Operações e Banca
Electrónica
Direcção de Contabilidade
e Planeamento
50 289
Gabinete Jurídico
Yuri Londa
Chefe de Serviço
- 4
-
- 4
Gabinete de Compliance
Carlos Ceita
Administrador
- 3
- - 3
Gabinete de Risco
Carlos Ceita
Administrador
- 1
- - 1
Direcção de Qualidade
e Organização
Gisela Anapaz
Subdirectora
- -
-
3 3
Direcção de Marketing
Bruno Barradas
Subdirector
- -
4 - 4
Direcção de Sistemas de
Informação
Nuno Marques
Director
- -
- 11 11
9
43
249
130
422
Total*
* Conselho de Administração e Comissão Executiva não são contabilizados.
58
59
Composição dos
Órgãos Sociais
64
Mesa da Assembleia Geral
Comissão Executiva
Amílcar dos Santos Azevedo da Silva
Presidente
Maria João Gonçalves de Almeida
Presidente da Comissão Executiva
Mário Henrique da Silva Mello Xavier
Vice-Presidente
José António Pereira Quintino
Administrador Executivo
Teodoro Bastos de Almeida
Secretário
Elsa Dalila Ferreira Azevedo da Silva
Administradora Executiva
Conselho de Administração
Laide Moreira Martins
Administrador Executivo
Rui Eduardo Leão da Costa Campos
Presidente
Carlos Alberto Alves de Ceita
Administrador Executivo
André Luís Brandão
Vice-Presidente
Conselho Fiscal
Orlando Rodrigues Maiato Carneiro
Administrador
Manuel Fernando Correia Victor
Presidente
Bruno André da Cruz e Silva Inglês
Administrador
João Silva
Vogal
Manuel João Carneiro
Vogal
Ivan Leite Morais
Suplente
Yolanda Isacc Carneiro
Suplente
Auditor Externo
Crowe Horwath
(nomeado em Outubro de 2011)
65
Presidente do Conselho de Administração:
Rui Campos – Nascido em Junho de 1959 em Luanda,
Licenciou-se em Gestão de Empresas pela Universidade
Técnica de Lisboa e fez a formação avançada em Gestão Internacional pelo INSEAD em Fontainebleau – Paris, começou a sua actividade profissional em 1982 como controlador
financeiro na Shering-Plough (Portugal), 1987-1991 director
financeiro da área do Leasing na empresa Imoleasing SA,
(Portugal), 1991-1992 director financeiro da Auto Sueco (Concessionária VOLVO), 1993-2002 director geral da Heineken
Internacional BV na Holanda e em Angola, 2003-2009 Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banco para os
seguintes pelouros: banca de investimento e private, direcção
de mercados financeiros, direcção de contabilidade, direcção
de sistemas de informação, departamento de banca electrónica e marketing.
A COMISSÃO EXECUTIVA É COMPOSTA PELOS SEGUINTES
MEMBROS:
Presidente da Comissão Executiva:
Maria João Almeida – Nascida em Agosto de 1971 em Luanda, Administradora dos seguintes pelouros: Direcção de
Mercados Financeiros, Direcção de Contabilidade e Planeamento, Direcção de Sistemas de Informação, Direcção de
Recursos Humanos, Direcção de Património e Segurança e
Direcção de Operações e Banca Electrónica. Licenciatura em
Economia na especialidade de Gestão pela Universidade
Agostinho Neto e Pós-graduação em Gestão Bancária pela
Universidade Católica de Portugal. Em 2009 Curso de Liderança e Gestão de Equipas pela Universidade Nova de Lisboa, em
Fevereiro de 2010 Curso para Admissão Ordem Contabilística
e Peritos Contabilística pela Ordem Revisores Oficiais Contas
de Portugal, em 2010 Certificado de participação no Programa de Alta Direcção de Empresa (PADE), pela AESE, IESE e Universidade de Navarra da AESE e FACIDE, em Luanda, Lisboa
e Madrid. 1995-2005 Técnica Superior de Contabilidade no
BANCO TOTTA DE ANGOLA, 2005-Março de 2010 Directora de
Contabilidade e Administração do BANCO KEVE e de 2010 à
2012 Administradora Executiva do Banco Keve, 2010 vogal do
conselho fiscal da ABANC, 2012 Administradora não Executiva da EMIS, 2012 Presidente do Conselho Fiscal da Seguradora
MCI-Angola e da Federação Angolana de Futebol, e membro
do Conselho de Disciplina da Associação Angolana de Bancos.
Administradora Executiva:
Elsa Dalila Azevedo da Silva – Nascida em Julho de 1969 em
Luanda, Administradora com os seguintes pelouros: Direcção
de Marketing, Direcção de Qualidade e Organização. Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas IATA / IADE
com especialidade em Marketing e Publicidade em Lisboa-
66
-Portugal, Abril de 2002 Marketing Bancário, Estratégias –
IFBA, Março de 2003 Formação sobre Regulamento Geral de
Crédito – BFA, Julho 2004 Basileia II, Fevereiro a Julho de 2005
Formação sobre Risco Operacional – Basileia II – BPI, Julho
de 2009 Curso Leasing e Factoring, Banco BIC, SA, Agosto de
2011 Curso Liderança e Gestão de Equipas PKF, Novembro de
2011 Curso sobre Leasing e Factoring Instituto de Formação
Bancária Português e Banco BIC Português, SA. Em 2014 Certificado de participação no Programa de Alta Direcção de Empresas (PADE), pela ASM, AESE, IESE e Universidade de Navarra
da AESE em Luanda, Lisboa e Madrid.
Administrador Executivo:
José António Pereira Quintino – Nascido em Janeiro de 1964
em Portugal, frequenta a licenciatura em Gestão Bancária na
Universidade Internacional - Lisboa. Iniciou a sua actividade
profissional em Angola, em 2007, onde exerceu a função de
Gerente e foi nomeado Director de Empresas em 2008 no
Banco BIC. Iniciou o seu percurso profissional no Banco Keve
em 2011 como consultor e Director da Direcção de Grandes
Empresas e Institucionais. Administrador Executivo do Banco
Keve desde 2012.
Administrador Executivo:
Laide Martins – Nascido em Julho de 1979 em Luanda,
Administrador dos seguintes pelouros, Direcção de Crédito e
Direcção Internacional, 1999 obteve a certificação superior no
DAMELIN Instituto Superior na Cidade do Cabo África do Sul
no curso de Business Management, 2000-2003 licenciou-se
em Gestão Bancária na Universidade Cape Península África
do Sul, Pós-graduação em Gestão Bancária na Universidade
Lusófona de Portugal e em 2013 Certificado de participação
no Programa de Alta Direcção de Empresa, pela AESE, IESE e
Universidade de Navarra. Iniciou a sua carreira profissional em
2003 no Banco Nacional de Angola como estagiário enquadrado no plano curricular para a defesa de tese da licenciatura
em gestão bancária, 2004-2007 analista de crédito no Banco
Comercial Angolano, 2007-2008 Coordenador da área de crédito para a Banca de Investimento no Banco Keve, 2008-2009
Sub-Director da Banca de Investimento, 2010-2012 Director
Coordenador - Direcção de Crédito e Direcção Internacional.
Administrador Executivo:
Carlos Ceita – Nascido em 19 de Abril de 1980 em Luanda,
tendo feito o seu percurso académico em Angola, onde licenciou-se em Economia na Universidade Católica de Angola, em
2009 fez a Pós-graduação em Gestão Bancária na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em Luanda, desde 2012 frequenta o curso de mestrado para a especialidade
de Economia do Desenvolvimento da Universidade Agostinho
Neto. Iniciou a sua carreia profissional em 2003 como analista económico no Banco Comercial Angolano, passando em
2004 a exercer a função de auditor interno, de 2007-2011
foi Director do Gabinete de Auditoria e Inspecção no Banco
de Negócios Internacional em Luanda, possui desde 2009 as
certificações: CIA – Certified Internal Auditor, CFSA – Certified
Financial Service Auditor – Especialidades – Banca, Seguros
e Securities, CGAP – Certified Government Auditing Professional, CCSA – Certification in Control Self Assessment do
Instituto Americano de Auditores Internos. Integrou o Banco
Keve em 2011 exercendo o cargo de Director do Gabinete
de Auditoria Interna, em 2012 foi nomeado para o cargo de
Administrador Executivo, onde é responsável pelos pelouros
de Auditoria Interna e Inspecção, Conformidade legal (Compliance), Gestão de Riscos e Jurídico.
É Igualmente docente Universitário, lecciona as cadeiras
de Contabilidade Geral, Auditoria Financeira e Economia
Internacional.
67
70
Modelo de Gestão
A estrutura de gestão é composta pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comissão de Remunerações, todos
eleitos pela Assembleia Geral de Accionistas.
O Conselho de Administração delegou a gestão corrente da Sociedade a uma Comissão Executiva, conforme as
alterações dos Estatutos aprovados em Assembleia Geral dos
Accionistas em 2011. Em Outubro de 2012 foram aprovados
os regulamentos do Conselho de Administração e da Comissão Executiva.
Os Membros dos Órgãos Sociais são nomeados pela
Assembleia Geral por um triénio, sem prejuízo da possibilidade da sua reeleição. Para cada mandato é aprovado pelos
Accionistas um plano de negócios cuja implementação é da
responsabilidade do Conselho de Administração. O actual
mandato decorre de 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro
de 2014, mantendo-se no entanto o Conselho de Administração em funções até à realização da Assembleia Geral Anual.
A Assembleia Geral delega a fixação de remuneração dos
Órgãos Sociais numa Comissão de Remunerações, que é
designada em simultâneo com a nomeação dos Membros
dos Órgãos Sociais, da qual fazem parte três accionistas.
Conselho
Geral
Conselho
Fiscal
Assembleia
Geral
Comissão de
Remunerações
Conselho de
Administração
ceiras. Os Membros do Conselho de Administração possuem
no seu todo 384.785 acções representativas de 7,88% do
capital social.
Conselho de Administração
As atribuições e competências do Conselho de Administração encontram-se definidas no art.º 24 dos Estatutos, que
incluem, entre outras:
i) Propor à Assembleia Geral as linhas de acção e os objectivos de médio e longo prazo;
ii) Definir as linhas de acção e objectivos de curto prazo;
iii) Implementar as deliberações da Assembleia Geral;
iv) Exercer a gestão dos negócios da Sociedade;
v) Elaborar os documentos previsionais e os respectivos
relatórios de execução.
De acordo com os Estatutos, o Conselho de Administração
pode ser composto por um mínimo de cinco e um máximo
de nove Membros, eleitos em Assembleia Geral de Accionistas por proposta destes. O actual Conselho de Administração
é composto por nove Membros, sendo a gestão executiva do
Banco assegurada por cinco Administradores, designados
pelo próprio Conselho.
Reuniões do Conselho de Administração
As reuniões do Conselho de Administração na qual participam
os Administradores não executivos são realizadas no mínimo
trimestralmente, sendo a agenda definida pelo Presidente
do Conselho de Administração. A agenda para cada reunião
regular inclui, no mínimo, o seguinte:
Auditor
Externo
•Uma actualização sobre a situação macroeconómica
nacional e internacional e do ambiente concorrencial;
• Um relatório financeiro do Banco;
Na Assembleia Geral de 2011 foi aprovada a constituição de
um órgão consultivo, o Conselho Geral, competindo-lhe o
aconselhamento dos restantes Órgãos Sociais em quaisquer
questões relevantes na vida e negócios da sociedade. O conselho é presidido pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral
e é um órgão não remunerado.
Estrutura Accionista
A distribuição da estrutura accionista por escalões de participação é apresentada na nota nº 20 às demonstrações finan-
• Uma actualização sobre o Plano de Negócios, incluindo a
comparação do desempenho do Banco face ao orçamento.
O Conselho de Administração tem um forte compromisso
com a evolução da sua gestão, o que leva à adopção
sistemática de iniciativas que a fortaleçam. Estas medidas
incluem a estruturação de Órgãos Colegiais (Comités) e aprimoramentos em relação à gestão de riscos. A Administração
e os Comités são ainda apoiados por um vasto número de
71
relatórios, com periodicidades pré-definidas, cobrindo quase
todas as áreas operativas.
Organigrama (Comités de Acção)
Conselho de
Administração
Comité de
Produtos e
Serviços
Comité de
Crédito
Nível I
Comité de
Crédito
Nível II
Comité de
Crédito
Nível III
Comité de
Liquidez
Comité de
Activos e
Passivos
(ALCO)
Comité VISA
Member
Chip
Comité de
Operações
Auditor Externo
A auditoria externa é, desde 2011, assegurada pela Crowe
Horwath. De acordo com a legislação em vigor (Aviso
nº 4/2013 do BNA), os auditores externos não poderão
permanecer por um período superior a quatro anos. O Banco
segue uma política de garantir a independência e objectividade dos auditores externos.
Supervisão e Funcionamento das Direcções
O Organigrama do Banco é caracterizado por uma estrutura
funcional e essencialmente plana. Esta estrutura permite simultaneamente uma clara segregação das funções de cada
Direcção e linhas de comunicação directas e rápidas quer as
próprias Direcções, quer entre estas e a Administração.
Organigrama (estrutura de topo)
Conselho de
Administração
Comissão
Executiva
Secretariado
Gabinete de
Auditoria
Interna
Gabinete de
Compliance
Gabinete
Jurídico
Gabinete Oil
& Gás
Gabinete
de Gestão
de Risco
Gabinete
Banca
Assurrance
DCE
72
DI
DSI
DMKT
DQO
DCPB
DOPBE
DCPN
DCR
DPS
DCP
DRH
DMF
Designação das siglas:
DCE - Direcção de Centro de Empresas; DI – Direcção
Internacional; DSI – Direcção de Sistemas de Informação;
DMKT - Direcção de Marketing; DQO - Direcção de Qualidade
e Organização; DCPB - Direcção Corporate e Private Banking;
DOPBE – Direcção de Operações e Banca Electrónica;
DCPN – Direcção Comercial de Particulares e Negócios;
DCR - Direcção de Crédito; DPS – Direcção de Património e
Segurança; DCP – Direcção de Contabilidade e Planeamento;
DRH -Direcção de Recursos Humanos; DMF - Direcção de
Mercados Financeiros.
Cada Direcção dispõe de um conjunto de funções e atribuições bem definidas, que inclui a própria gestão dos sistemas
de gestão da informação relacionados com a sua actividade.
As principais decisões correntes de cada Direcção são sempre
tomadas por mais do que uma pessoa (normalmente, o Director e o Administrador do Pelouro).
Para assegurar a coerência entre a estratégia e a gestão corrente, as Direcções elaboram planos de actividade anuais que
são analisados e aprovados pelo Conselho de Administração.
As Direcções apresentam ainda um conjunto de relatórios periódicos sistematizados para acompanhamento da sua actividade pela Comissão Executiva.
O Organigrama foi revisto em 2013 decorrente de exigências
regulamentares e estratégia comercial tendo, esta última,
implicado a reestruturação da Direcção Comercial de Retalho,
Particulares e Negócios por Zonas.
Comunicação Institucional
A comunicação com os Accionistas é feita através da
Assembleia Geral, cuja forma de funcionamento se encontra
descrita nos artigos 14º a 22º dos Estatutos. A Assembleia
Geral Ordinária é realizada no final de Março de cada ano.
A comunicação para o mercado em geral é feita através da
publicação do Relatório e Contas anual. O Banco também
divulga, no seu website, a síntese das Contas Trimestrais em
forma de balancete conforme disposições do Aviso nº 15/07
do BNA de 12 de Setembro.
O Conselho de Administração tem uma política de divulgação
anual do desempenho do Banco a todos os Colaboradores.
A divulgação é feita formalmente através de uma reunião
anual com a Direcção Comercial, envolvendo os Gerentes, e
das reuniões trimestrais entre a Administração e as Direcções
(Conselho de Direcção).
Código de Conduta
O Banco dispõe de um Código de Conduta que se aplica a
todos os Colaboradores, incluindo a Administração. O mesmo
foi actualizado em Abril de 2013, face aos novos desafios
propostos pelo Banco. A divulgação do Código é permanentemente feita nos encontros com a Administração e todos os
novos Colaboradores têm que assinar um termo de compromisso que leram e entenderam o Código.
O Código é suportado por uma robusta estrutura de ética
por parte dos Directores, para fornecerem apoio e facilitar a
informação de incidentes. Para demonstrar externamente a
elevada importância para o Banco, este Código encontra-se
divulgado no website (www.bancokeve.ao).
Dentro dos vários aspectos referidos no Código, destaca-se
o compromisso por parte da Administração em assegurar o
rigoroso cumprimento de toda a legislação relacionada com
o sector bancário (na qual a legislação cambial e prudencial
têm especial preponderância).
Responsabilidade Social
O Keve interpreta as acções de Responsabilidade Social como
o conjunto de deveres e obrigações da Instituição em relação
à Comunidade em que está integrada e aos grupos de interesses específicos que dependem da sua actividade: os Clientes,
os Accionistas, os Colaboradores e Investidores. Sentimos que
o sucesso do sector bancário depende do desenvolvimento da
sociedade.
Neste âmbito o Banco Keve entende as acções de Responsabilidade Social como componente fundamental da sua missão,
por este motivo o Keve desde a sua fundação, implementou
um plano de acções no sentido de aumentar de forma significativa o seu impacto junto das populações mais carentes e
da sociedade.
Nesta perspectiva, o exercício da Responsabilidade Social faz-se em múltiplas dimensões, de natureza muito diferente,
desde a observância de normas de conduta próprias, a política
de gestão e a respectiva execução, o relacionamento com os
Investidores, a promoção da qualidade de serviço, a política de
valorização dos recursos humanos e o apoio a iniciativas da
sociedade, em domínios como a saúde, o desporto, a cultura,
a educação e a solidariedade.
Saúde
• Hospital Esperança
No âmbito da prevenção e sempre na perspectiva de levar
parte da responsabilidade por esta luta a si próprio, pois
é política desta, a Direcção de Recursos Humanos, reitera
73
ano pós ano, a divulgação das políticas de prevenção e
tratamento do HIV e SIDA, a todos os Colaboradores e
Clientes do Banco e em parceria com a Direcção de Marketing, distribuí no dia internacional do SIDA, informações
sempre pertinentes no que diz respeito à prevenção e tratamento desta pandemia, assim como o apoios pontuais.
Educação
Apoios:
• Conferência Nacional de Segurança Informática;
• Universidade Católica de Angola;
• Fundação Mulher
Banco Keve abraçou em 2014 a Luta contra o Cancro da
Mama com o apoio da Fundação Mulher, denominada
“Outubro Rosa”. Na perspectiva de ajudar na divulgação
das formas de auto-exame da mama e métodos de prevenção eficazes na luta contra o cancro.
• INP Job Fair - AECIPA participation - Last cal;
• Hospital Pediátrico
No âmbito da celebração da quadra festiva, o Keve criou
uma campanha interna denominada “Natal do Keve do
Sonho do amanhã”, com intuito de angariar fundos para
apoiar o Hospital Pediátrico David Bernardino, fazendo a
doação do cheque com o valor arrecadado.
• Instituto dos Auditores Internos de Angola.
Desporto
• Clube Recreativo do Libolo
Como estratégia em apoiar projectos desportivos, o Keve
tornou-se num dos principais patrocinadores do Clube
Recreativo do Libolo. O Keve patrocina as equipas de
futebol e basquetebol, tornando-se desde então uma das
marcas mais associadas ao Clube.
• Raid TT Kwanza Sul
O Raid TT Kwanza Sul existe desde 2005, sendo uma iniciativa anual para a promoção do turismo angolano. O Keve
patrocinou a 8ª edição do Raid TT Kwanza Sul, na edição de
2014, o Raid TT Kwanza Sul percorreu as terras do Deserto
que se encosta ao mar, tendo como principal evidência a
Província do Namibe.
• Clube Naval de Luanda
O Keve patrocinou o Torneio de Pesca do Clube Naval de
Luanda, alusivo à comemoração de mais um aniversário
deste.
Cultura
• Projecto de Marketing Radiofónico - Programa Negócios
da Semana;
• The Arte Affair (Projecto Boa Onda Filme documentário
sobre Surf em Angola);
• Congresso Internacional de Salsa e Kizomba.
74
• ANAVA;
• FACIDE (Fórum Angolano para o conhecimento competitivo inovação de Desenvolvimento);
Solidariedade Social
Apoios:
• Igreja Metodista Unida;
• Ministério da Fé;
• Fundação Mulher na luta contra o Cancro de mama;
• MIGD (Ministério Internacional a Graça de Deus);
• JMPLA;
• Casa do Gaiato de Benguela;
• Igreja Metodista Unida, Conferência Anual
do Oeste de Angola.
75
Controlo dos Riscos
78
A Organização da Gestão do Risco
Com a evolução do sector bancário angolano, não obstante as demais Instituições Financeiras, torna-se primordial
corroborar o Sistema de Controlo Interno com uma filosofia
de gestão do risco encarada como elemento central da Visão e
Estratégia da Instituição, aspirando a sua estabilidade, solvabilidade e aumento da robustez do sector financeiro.
Para tal, o Banco Keve, além das normas internas, tem reflectido na sua estrutura funcional, nomeadamente, o estatuído
nos artigos 10º e 11º do Aviso Nº2/2013, de 19 de Abril do BNA
Sobre a Gestão de Risco.
Para uma melhor gestão dos riscos, o Banco continua a apostar no desenvolvimento de Modelos de Gestão de Risco, apoiados em dois principais factores críticos de sucesso de um
Banco, a Prudência e o Equilibro na Gestão de Riscos, criando
o Gabinete de Gestão do Risco (GGR), um órgão de primeiro
grau da estrutura do Banco, que depende hierarquicamente
do Conselho de Administração, através do Administrador do
Pelouro.
A abordagem na gestão de riscos é suportada por:
• Uma Política Global de Risco, que define as linhas gerais
de actuação nessa matéria, tais como Risk Governance,
Apetite pelo Risco, Perfil de Risco, Processo de Decisão, etc.;
• Políticas individuais de Riscos tais como: Risco Liquidez, Risco de Mercado, Risco Operacional, entre outros,
estruturadas com a definição do Risco Principal, sub-riscos,
identificação dos Risk Drivers, medidas de controlo e monitorização, respostas aos riscos;
• Modelos quantitativos de avaliação da exposição aos
riscos, numa óptica de probabilidade de ocorrência e
seus impactos, permitindo uma transição suave entre os
Modelos de Risco tradicionais para uma Gestão de Risco
Global.
Política de Gestão do Risco
A Política de Gestão do Risco do Banco tem um perfil
conservador, de forma a salvaguardar a solvabilidade e a sustentabilidade da Instituição no longo-prazo e pretende seguir
as práticas comumente aceites no que respeita à gestão do
risco, incluindo as recomendações de órgãos reguladores.
Esta política assenta no seguinte conjunto de princípios
estruturais:
exposto, assumindo pressupostos mais severos por forma a garantir que o capital alocado a cada um dos riscos
é suficiente para suportar perdas provocadas por cenários
bastante adversos, preservando assim o capital e valor financeiro do Banco;
• Independência: a avaliação e monitorização do nível
de exposição ao risco devem ser efectuadas por uma
estrutura organizacional independente das estruturas
organizacionais do Banco que assumem riscos, embora
estas também os devam avaliar e monitorizar, no âmbito
das suas atribuições e competências;
• Revisão: tendo em conta que o ambiente em que o Banco
opera sofre mudanças constantes, a Política de Gestão do
Risco deve ser periodicamente revista para se adaptar a
novas características e para incorporar nova informação
ou metodologias, quer por imposição das entidades de
supervisão, quer pelos objectivos de melhoria sistemáticos
da Instituição;
• Cooperação: o objectivo final da gestão de risco é o de
criar condições que melhorem a capacidade de tomada de
decisão das várias unidades de estrutura do Banco, com
vista a minimizar o impacto de eventos adversos nos seus
resultados. Neste sentido, todas as Direcções e Gabinetes
devem colaborar neste processo;
• Integração: a gestão do risco deve estar integrada na
actividade diária do Banco, bem como no planeamento
dos seus objectivos e da sua estratégia.
Ciclo de Gestão do Risco
O ciclo de gestão dos riscos do Banco é composto pelas quatro
fases representadas no diagrama que se segue:
Identificação
Reporte
Avaliação
Monitorização e
Controlo
• Conservadorismo: é objectivo do Banco gerir de forma
adequada e prudente o portfólio de riscos a que está
79
1. Identificação
A fase da identificação engloba o levantamento dos riscos
existentes ou de novos riscos a que a Instituição está sujeita.
Neste sentido, é necessário que exista informação quantitativa e qualitativa das diversas áreas do Banco que seja suficiente, fiável, adequada e actualizada.
significativa do portfólio de riscos a que o Banco está sujeito.
Não obstante, a responsabilidade última pela gestão de riscos
é do Conselho de Administração, que porá ao dispor das várias
áreas do Banco os recursos humanos e materiais para uma
adequada gestão dos riscos, de acordo com os seus objectivos
e estratégia.
2. Avaliação
Após a identificação dos riscos, é necessário quantificá-los,
por forma a avaliá-los e aferir quanto ao risco global incorrido
pelo Banco. Neste sentido, a avaliação dos riscos deve ser
completa, cobrindo todas as fontes e factores de risco significativos, e as metodologias associadas devem ser consistentes
entre as diferentes áreas.
A gestão do risco é assegurada através de três linhas de defesa
ao nível da sua estrutura organizacional:
3. Monitorização e controlo
A gestão do risco é um processo contínuo, devendo ser
efectuada uma constante monitorização e controlo de todos os riscos, com especial enfoque nos considerados mais
relevantes pelas avaliações efectuadas.
• Segunda linha de defesa: funções de gestão do risco e
compliance – unidades responsáveis pelas actividades de
suporte que asseguram a monitorização e controlo do risco, e que controlam o cumprimento das obrigações legais
e das políticas e directrizes internas;
Em termos operacionais, é necessário garantir a existência
de sistemas de informação com regras inibidoras de acessos
indevidos e de meios de prestação de informação automáticos,
definir e implementar processos de recolha de dados fiáveis
e tempestivos e de processos de verificação e reconciliação
periódica entre a informação produzida internamente e a
proveniente de entidades externas, e entre a informação em
óptica contabilística e operacional ou de gestão.
• Terceira linha de defesa: função de auditoria interna –
responsável pelas revisões independentes, monitorização,
testes de eficácia e eficiência, testes de conformidade com
as políticas e procedimentos de risco, reportando posteriormente os resultados, assegurando a avaliação regular
da efectividade da estrutura de gestão do risco.
4. Reporte
No sentido de assegurar que a informação respeitante aos
riscos incorridos e aos processos e actividades desenvolvidos
para a sua monitorização e controlo é divulgada de forma
adequada pelas unidades de estrutura do Banco e por todas as partes interessadas (stakeholders), a fase de reporte
no ciclo de gestão do risco respeita a dois tipos de prestação
de informação que é necessário efectuar, reporte interno e
reporte externo.
O reporte externo obedece a requisitos regulamentares,
sendo comunicada periodicamente a entidades externas
informação sobre a exposição do Banco a determinados tipos
de risco.
Modelo organizacional
A gestão e controlo do risco são efectuados de acordo
com as estratégias e políticas definidas pelo Conselho de
Administração. Apesar dos riscos serem assumidos pela totalidade da estrutura organizacional do Banco, é responsabilidade do Gabinete de Gestão do Risco (GGR) efectuar a
identificação, avaliação, monitorização e reporte de parte
80
• Primeira linha de defesa: direcções de negócio – gerem o
risco associado às suas actividades de acordo com regras
e limites pré-definidos na estratégia, políticas e manuais
internos;
O Conselho de Administração estabelece o apetite ao risco e
a estratégia, e aprova o enquadramento, as metodologias, as
políticas, os processos e as responsabilidades relativos à gestão do risco.
O Conselho Fiscal fiscaliza a administração da Instituição,
assegurando, entre outros, a fiabilidade dos registos contabilísticos.
O esquema funcional destas linhas de defesa apresenta-se da
seguinte forma:
Conselho de Administração e Conselho Fiscal
Terceira linha de defesa
Auditoria Interna
Reguladores
Auditores externos
Segunda linha de defesa
Gestão do Risco
Compliance
Primeira linha de defesa
Áreas tomadoras do risco
O modelo é caracterizado ainda pela existência de Três
linhas de defesa efectivas, na Gestão e Controlo dos Riscos,
o que ajuda a promover uma melhoria significativa na
comunicação e controlo e gestão dos riscos, clarificando
regras e responsabilidades essenciais nesse intuito e garantir
um acompanhamento contínuo das iniciativas de gestão do
risco.
1ª Linha – Direcções de negócio (áreas tomadoras do risco);
2ª Linha – Gabinetes de Gestão do Risco e o de Compliance;
3ª Linha – Auditoria Interna.
Modelos de Gestão de Risco
Os modelos de riscos têm duas grandes contribuições
nomeadamente a Medição dos Riscos e a Relação dessas medidas com os controlos de gestão sobre os riscos. A visão na
gestão dos riscos endereça ambas as questões, incorporando
as especificidades de cada um dos grandes riscos enfrentados pelo Banco, nomeadamente Risco de Crédito, Risco de
Estratégia, Risco de Liquidez, Risco de Mercado (Risco de Taxa
de Juro, Risco de Taxa de Câmbio), Risco Operacional (Risco
de Compliance, Risco de Sistemas de Informação), Risco de
Reputação, entre outros. Como corolário, resulta num largo
espectro de modelos de risco, diferenciados entre si e dentro
de cada um dos principais riscos, partilhando dos conceitos de
Risk-Based Capital e Value at Risk, como conceitos fundamentais a visão de Modelos de Risco, controlos e regulamentação
subjacentes aos riscos em geral.
Com essa filosofia operacional, o conjunto de modelos e instrumentos que fazem a ligação entre as questões de gestão
de risco de negócios com a visão financeira sobre os riscos e
rentabilidade, juntos providenciam os necessários inputs de
melhoria do processo de risco para finalmente fechar o gap
entre os Modelos de Riscos e a Gestão dos Processos.
O âmbito de gestão dos riscos da Instituição alcança uma
visão ampla, permitindo que os riscos inerentes à actividade
sejam devidamente identificados, mensurados (através de
modelos matemáticos e estatísticos, baseados nas melhores
práticas bancárias internacionais), mitigados e controlados,
visando suportar o desenvolvimento sustentado das actividades da Instituição como um todo.
Progressos alcançados em 2014
Contínua abordagem conservadora e prudente no que
toca ao apetite ao risco e controles implementados para
definição do perfil de risco de todos os novos negócios, alinhado à visão estratégica.
Desenvolvimento e aprimoramento da visão sobre a
Gestão de Riscos, culminando com o desenvolvimento de
mecanismos diversos, que permitiram garantir o alcance
dos melhores resultados para os nossos clientes, alinhado
ao Plano Estratégico da Instituição.
Definição de medidas de controlo e mitigação do Risco
Operacional – (Pessoas e Fraudes), tendo conseguido com
as mesmas, uma redução de cerca de 38% dos custos e
um aumento no número de ocorrências e/ou detecção de
fraudes.
Prioridades para 2015
Continuar a executar a nossa missão de apoiar o crescimento sustentável da instituição através de:
Recursos Humanos: Atrair, reter e desenvolver quadros
de alta qualidade e performance;
Estratégia: Suportar a implementação do Plano Estratégico do banco dentro do nível de apetite ao risco definido;
Infra-estrutura de Risco: Investimento contínuo no desenvolvimento do nosso sistema de gestão de riscos;
Cultura de Risco: Construir e alavancar a nossa cultura de
risco, como factor estratégico diferenciador.
Concluir os nossos modelos quantitativos de:
• Modelos Scoring de Aceitação e Comportamental;
• Modelos de Stress Test;
• Elaboração dos modelos Internos de Rating das Carteiras de Crédito (Empresas e Particulares).
81
Adequação de capitais
Os Fundos Próprios Regulamentares (FPR) são constituídos
por fundos próprios de base (maior qualidade) e complementares (menor qualidade), deduzidos de elementos negativos
dos mesmos. As bases de cálculo encontram-se explicadas no
enquadramento regulamentar, no quadro dos principais limites e rácios prudenciais em vigor em 31 de Dezembro de 2014.
Rácio de Solvabilidade Regulamentar
2013
Milhões USD, excepto %
2014
Total de activos
APR
Total de activos
APR
Com factor 0%
203,2
0,0
335,8
0,0
Com factor 20%
142,0
28,4
224,8
45,0
Com factor 30%
50,8
15,3
65,1
19,5
Com factor 50%
2,9
1,5
23,0
11,5
Activos Ponderados pelo Risco
Com factor 60%
Com factor 100%
Com factor 130%
Risco de crédito
Risco de câmbio e ouro
0,9
0,6
0,8
0,5
456,4
456,4
567,4
567,4
149,7
194,6
79,2
102,9
1.005,9
696,7
1.295,8
746,8
135,3
69,0
Base
92,3
106,6
Complementares
20,8
20,6
113,1
127,2
11,1%
13,1%
Fundos Próprios Regulamentares
Rácio de solvabilidade
Nível I
Nível II
Rácio de solvabilidade
Nesta data, o valor dos FPR foi de USD 127,2 milhões, representando um aumento de 14,1 USD milhões, devido ao
resultado líquido do exercício.
82
2,5%
2,5%
13,6%
15,6%
Repartição dos riscos do RSR (denominador)
Crédito por moeda
2013
Risco de câmbio
e ouro 16%
Risco de crédito 84%
5%
7%
95%
93%
2013
2014
Moeda Estrangeira
Moeda Nacional
2014
Risco de câmbio
e ouro 8%
Risco de crédito 92%
Riscos de Mercado
O Risco de Mercado está associado à probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital,
devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos
instrumentos da carteira de negociação. Esses riscos são gerados por instrumentos de taxa de juro, acções, obrigações,
câmbios e commodities.
O risco da taxa de juro é acompanhado mensalmente com
base em informação estatística. O risco cambial é acompanhado diariamente, com base num relatório contendo as
exposições, assim como os limites regulamentares. O balanço
por moeda é apresentado na nota nº 32 às demonstrações financeiras.
Relativamente ao risco cambial, e à semelhança do ano anterior, parte da carteira de crédito em moeda estrangeira foi
convertida para moeda nacional, após concluídas negociações
com os Clientes, tendo em vista o cumprimento dos limites de
exposição cambial (ver limites no capítulo do Enquadramento
Regulamentar).
O Banco aplica uma metodologia de testes de resistência
(stress tests) para os riscos de câmbio de taxa de juro. São
estabelecidas as tendências e probabilidade de ocorrência
dos cenários de alteração destas variáveis. Sobre o caso base,
são desenvolvidos três cenários para cada variável. O impacto
das alterações é medido sobre a exposição cambial, fundos
próprios regulamentares, margem financeira, resultados em
operações cambiais e resultados antes de impostos.
Risco de Crédito
O Risco de Crédito pode ser definido como uma medida de
incerteza relacionada com o recebimento de um valor exigível.
O Banco procede à classificação de risco (rating) interno,
baseado na análise do cliente, operação e garantias, assim
como a sua revisão mensal, em função do número de dias de
atraso e, periodicamente, em função de uma nova análise do
risco.
As políticas contabilísticas relativas a crédito encontram-se
explicadas na nota nº 2 às demonstrações financeiras.
O regulamento de crédito e de recuperação de crédito foram
revistos mais uma vez, tendo em vista o seu aperfeiçoamento
técnico.
O Banco dispõe de um modelo de definição do preço (pricing), que procura incluir todos os custos e encargos gerais.
Estes incluem não só o custo do capital, mas também o custo
da subscrição do crédito, os custos de gestão, bem como os
prémios de risco de crédito. O modelo existente será sujeito
a aperfeiçoamento de modo a continuarmos com a filosofia
visionária sobre as alterações do nosso nicho de mercado.
83
A classificação e evolução do risco de crédito em 2014 são
resumidas da seguinte forma:
Risco de crédito (Níveis)
100%
80%
60%
50%
41%
35%
40%
26%
25%
20%
8%
8%
4%
0%
A (0%)
B (1%)
C (3%) D (10%) E (20%)
1% 1%
2014
Na análise da distribuição dos créditos por nível de risco, o
nível C (Risco Reduzido) representa a maior parte do crédito,
com 35,0%. Em 2013, o nível B (Risco Muito Reduzido) representava a maior parte do crédito, com 50%.
2013
Outros 16%
Agricultura e Pescas 6%
Indústria Extractiva 0%
Indústria Transformadora 4%
Construção 7%
Serviços 39%
Comércio 17%
Transporte
Armazenagem
e Comunicações
1%
2014
Outros 22%
Particulares
8%
Agricultura
e Pescas
Indústria Extractiva 0%
7%
Indústria Transformadora 4%
Contrução 7%
Comércio 17%
Serviços
35%
84
Risco de Liquidez
O Risco de Liquidez ocorre quando as reservas e disponibilidades de uma instituição não são suficientes para honrar
suas obrigações, ou seja, quando um desequilíbrio no fluxo
de caixa provoca incapacidade momentânea de liquidar os
compromissos.
F (50%) G (100%)
2013
Particulares 10%
A análise da distribuição da carteira de crédito por código da
actividade sectorial (CAE), revela uma diminuição do peso do
serviço de 39% (2013) para 35% (2015) e do aumento do peso
da actividade de Agricultura e Pescas de 6% (2013) para 7%
(2014). O crédito concedido ao Comércio, Indústria e Construção mantiveram sensivelmente o mesmo peso relativamente
ao ano anterior.
Transporte
Armazenagem
e Comunicações
0%
O acompanhamento e análise do risco de liquidez são feitos
pelo Comité de Gestão Diária da Liquidez. Este comité inclui
os responsáveis pela banca comercial, crédito, operações
e financeira, sendo este coordenado por um administrador.
As reuniões têm uma duração limitada, a informação é pré-definida e distribuída antecipadamente, e as decisões são
reflectidas numa acta que é distribuída a nível central pelos
membros, principais colaboradores e administração.
Para suporte da tomada de decisões, é previamente distribuída
informação pré-definida. A informação inclui, entre outros, um
relatório diário contendo todas as operações, posições de liquidez actuais e projecções até cinco dias, o balanço e a demonstração dos resultados diária do Banco.
É política do Banco manter um rácio de transformação dos depósitos em crédito em níveis compatíveis com a estrutura dos
depósitos, assim como aumentar a liquidez de longo prazo,
medida pelo rácio entre os passivos com maturidade superior
a 6 meses sobre o total dos passivos. Em 31 de Dezembro de
2014, este rácio de liquidez de longo prazo é de 0,5% (2013:
1,2%) para moeda nacional e 188,8% (2013: 24,5%) para moeda estrangeira.
Por forma a concretizar este objectivo, o Banco tem vindo a
negociar linhas de financiamento a médio e longo prazo com
instituições financeiras, essencialmente no exterior.
Liquidez em Moeda Nacional
até 3
meses
Activos Total
210.529
Disponibilidades
160.099
0
0
0
0
0
0
50.431
0
0
0
0
0
0
46.968
97.510
1 a 3 anos
31.257
85.959
3 a 5 anos
mais de 5
anos
à vista
Aplicações de liquidez
3 a 6 meses
6 meses
a 1 ano
Milhões de USD
56.263
234.061
Títulos e valores mobiliários
0
31.051
29.883
13.889
30.907
0
0
Créditos
0
15.917
67.627
17.369
55.052
56.263
234.061
Passivos Total
689.830
148.659
36.343
11.872
957
1.400
0
Depósitos
689.830
148.645
30.674
11.872
957
0
0
0
14
0
0
0
0
0
Captações para liquidez
Obrigações no sistema de pagamentos
0
0
5.669
0
0
0
0
Outras captações
0
0
0
0
0
1.400
0
Mismatch
-479.301
-101.691
61.167
19.386
85.002
54.863
234.061
Mismatch Acumulado
-479.301
-580.992
-519.825
-500.439
-415.437
-360.573
-126.513
Milhões de USD
à vista
até 3
meses
Activos Total
279.055
777
5.214
30.310
0
0
Liquidez em Moeda Estrangeira
Disponibilidades
Aplicações de liquidez
3 a 6 meses
6 meses
a 1 ano
mais de 5
anos
1 a 3 anos
3 a 5 anos
0
3.163
147
12.762
0
0
0
0
248.745
0
0
0
0
0
0
Títulos e valores mobiliários
0
0
0
0
0
0
1.522
Créditos
0
777
5.214
0
3.163
147
11.240
Passivos Total
50.598
15.839
20.799
2.054
357
2.095
22.279
Depósitos
50.598
15.839
12.129
2.054
357
0
0
Captações para liquidez
0
0
0
0
0
0
0
Obrigações no sistema de pagamentos
0
0
0
0
0
0
0
Outras captações
0
0
8.670
0
0
2.095
22.279
Mismatch
228.457
-15.062
-15.585
-2.054
2.806
-1.948
-9.518
Mismatch Acumulado
228.457
213.395
197.810
195.756
198.562
196.614
187.096
Risco Operacional
O Risco operacional representa a possibilidade de perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados
ou falhas, ou de eventos externos.
No que diz respeito aos riscos de segurança dos activos tangíveis e das pessoas, são realizadas auditorias às unidades principais e implementadas acções preventivas e correctivas dos
riscos identificados. Regularmente, é reavaliada a cobertura
financeira dos riscos seguráveis.
Por outro lado, o Banco participa activamente na Associação
Angolana de Bancos (ABANC), pelo que a sua presença neste
grupo permite que as direcções do Banco estejam permanentemente informadas sobre as matérias em discussão, assim
como antecipar a preparação da entrada em vigor das normas. Neste âmbito, são sempre feitos estudos sobre os impactos das alterações regulamentares no Banco.
A conformidade com as leis é assegurada através de um
acompanhamento permanente, directamente por parte do
Conselho de Administração e, sempre que necessário, com
o apoio especializado externo, de todo o quadro legal a que o
Banco deve obedecer.
85
Enquadramento
Regulamentar
88
Regulamentação relevante para o sector financeiro aprovada em 2014
Mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Dia
Referência
Assunto
09
Decreto Presidencial
nº 9/14
Autoriza o Ministro das Finanças a recorrer à emissão de Bilhetes do Tesouro, nos termos
previstos nos artigos 12.º a 21.º do Decreto Presidencial n.º 259/10, de 18 de Novembro,
que incumbe ao Titular do Poder Executivo autorizar a Emissão de Títulos da Dívida Pública
Directa, designada por Obrigações do Tesouro, até aos limites estabelecidos no Orçamento
Geral do Estado.
09
Decreto Presidencial
nº 12/14
Autoriza o Ministro das Finanças a recorrer à emissão de Obrigações do Tesouro com as
características e condições técnicas previstas neste Diploma, até aos limites estabelecidos no
Orçamento Geral do Estado.
14
Despacho nº 57/14
*Ministério das Finanças
Autoriza a emissão e colocação de “Bilhetes do Tesouro 2014 – Dívida Fundada”, nos termos
do n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 16/02, de 5 de Dezembro em conformidade com as regras e
procedimentos definidos pelo Decreto Presidencial n.º 9/14, de 9 de Janeiro.
27
Directiva nº 1/DMC/14
*BNA
Retirada em circulação das famílias das Notas de Kwanzas da série de 1999.
31
Regulamento nº 1/14
*Comissão do Mercado
de Capitais
Estabelece as condições para o exercício da actividade de peritos avaliadores de imóveis dos
organismos de investimentos colectivo (PAIOIC), designados peritos avaliadores, previstos no
Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, aprovado pelo Decreto Legislativo
Presidencial n.º 7/13, de 11 de Outubro.
02
Directiva
nº 1/DMA/DSP/14
*BNA
Horário de acesso às operações de liquidez no SIGMA. (Aviso nº 11/2011).
03
Directiva
nº 2/DSP/14
*BNA
Limites de Valor: Emissão de cheques e subsistema de compensação.
03
Aviso nº 1/14
(+ 2 Anexos)
*BNA
Estabelece os procedimentos de importação e exportação de moeda estrangeira, bem como
de cheques de viagem a serem observados pelas Instituições Financeiras Bancárias. - Revoga
o Aviso n.º 11/99, de 4 de Junho e o Aviso n.º 3/10, de 18 de Novembro.
10
Lei nº 3/14
*Assembleia Nacional
Lei sobre a Criminalização das Infracções Subjacentes ao Branqueamento de Capitais, que
tem por objecto proceder a criminalização de um conjunto de condutas visando adequar a
legislação penal angolana à protecção de determinados bens jurídicos fundamentais. Altera
o n.º 5 do artigo 60.º, os n.º 1 e 4 do artigo 64.º e o n.º 1 do artigo 65.º todos da Lei n.º 34/11,
12 de Dezembro. - Revoga o artigo 6.º da Lei n.º 3/99, de 6 de Agosto.
12
Instrutivo nº 1/14 BNA
*Gabinete do Governador
POLÍTICA MONETÁRIA - Reservas Obrigatórias.
14
Directiva
nº 1/DMA/DSP/14
*BNA
Horário para Operações de Liquidez através do SIGMA - Sistema de Gestão de Mercados de
Activos.
28
Directiva
nº 2/DMA/14 BNA
*DMA-Departamento
de Mercados Activos
Facilidades Permanentes de Cedência (FCO) e de absorção de Liquidez(FAO). Taxas de Juros
das Operações.
19
Directiva nº 1/DCC/14
*BNA
Operação de importação e exportação de moeda estrangeira e cheques de viagem
Instrução do pedido de licenciamento e prestação de informação.
24
Comunicado nº 14026
*BNA
Retirada de circulação da família do Kwanza de 1999.
27
Despacho nº 713/14
*Ministério do Urbanismo
e Habitação
Aprova o Regulamento sobre a Lei do Branqueamento de Capitais e do Financiamento ao
Terrorismo, aplicáveis as empresas que exerçam, em território nacional, actividade no sector
Imobiliário.
89
Mês
Referência
Assunto
28
Aviso nº 2/14
*BNA
Estabelece os requisitos mínimos de informação sobre os serviços e produtos financeiros que
devem ser disponibilizados ao público pelas instituições financeiras bancárias supervisionadas
pelo Banco Nacional de Angola, com sede ou sucursal em território nacional. — Revoga todas
as disposições que contrariem o disposto no presente Aviso.
31
Directiva
nº 3/DMA/14
*BNA
Facilidades Permanentes de Cedência (FCO) e de absorção de Liquidez (FAO). Taxas de Juros
das Operações.
08
Despacho nº 841/14
*Ministério das Finanças
Determina que a emissão, colocação e resgate das «Obrigações do Tesouro-2014 Capitalização BNA», de que trata o Decreto Executivo n.º 21/14, de 24 de Janeiro, obedecem
às condições específicas estabelecidas na Obrigação Geral.
17
Lei nº 4/14
*Assembleia Nacional
Lei que autoriza o Banco Nacional de Angola a emitir e a pôr em circulação moedas metálicas
de valor facial de Kz: 20,00 denominada «Série de 2014».
22
RECTIFICAÇÃO nº 4/14
*Ministério das Finanças
Rectifica o Decreto Executivo n.º 10/14, de 14 de Janeiro, publicado no Diário da República
n.º 9, sobre as Obrigações do Tesouro previstas no artigo 1.º do Decreto Presidencial n.º 11/14,
de 9 de Janeiro, até o valor global de Kz: 27.440.000.000,00, são emitidas sem reajuste do valor
nominal, sem taxa de juro de cupão e entregues ao Banco de Desenvolvimento de Angola pelo
valor facial, sem desconto.
23
RECTIFICAÇÃO nº 5/14
*BNA
Rectifica o n.º 2 do artigo 14.º bem como o artigo 15.º do Aviso n.º 2/14 de 28 de Março,
publicado no Diário da República n.º 60/14, que estabelece os requisitos mínimos de
informação sobre os serviços e produtos financeiros que devem ser disponibilizados ao
público pelas instituições financeiras bancárias supervisionadas pelo Banco Nacional de
Angola, com sede ou sucursal em território nacional.
07
Decreto Presidencial
nº 9/14
*Presidente da República
Autoriza a criação, sob forma de sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos e ao
abrigo da Lei das Sociedades Comerciais, a Bolsa de Dívida e Valores de Angola — Sociedade
Gestora de Mercados Regulamentados, abreviadamente «BODIVA — SGMR, S.A.» ou por
«Bolsa de Dívida e Valores de Angola, SGMR, S.A.». - Revoga toda a legislação que contraria o
disposto no presente diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial n.º 78/14, de 3 de Abril.
15
Instrutivo nº 4/14
(+ 4 Anexo)
*BNA
Preçário: definem as tabelas que compõem o Preçário a divulgar pelas instituições
financeiras.
15
Instrutivo nº 5/14
(+ Anexos)
*BNA
Cartões de Pagamentos - Serviços Mínimos de Emissor e de Adquirente.
Junho
09
Decreto Presidencial
nº 144/14
*Presidente da República
Actualização do salário mínimo nacional.
Agosto
12
Aviso nº 3/14
*BNA
Alteração da redacção do ponto 1 do artigo 11º do Aviso n.º 19/12, de 25 de Abril, sobre a
liquidação das operações cambiais de importação, exportação e reexportação de mercadorias.
Setembro
12
Aviso nº 4/14
*BNA
Processo simplificado para o pagamento de importação de mercadorias.
Outubro
01
Aviso nº 5/14
*BNA
Regula o processo de autorização para a constituição, funcionamento e extinção das
sociedades prestadoras de serviços de pagamento. - Revoga toda a disposição que contrarie o
presente Aviso, nomeadamente o Aviso nº 1/02, de 5 de Novembro.
Novembro
02
Aviso nº 6/14
*BNA
Prestação de Serviços e Pagamentos
03
Instrutivo nº 6/14
*BNA
Definem os valores dos limites previstos no Aviso nº 6/2014, que aprova o regulamento sobre
a prestação de serviços de pagamento.
08
Aviso nº 7/14
*BNA
Venda de moeda estrangeira pelas operadoreas petrolíferas.
22
Lei nº 18/14
*Assembleia Nacional
Aprova o novo Código do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho.
Março
Dia
(continuação)
Abril
Maio
90
Mês
Dezembro
Dia
Referência
Assunto
03
Instrutivo nº 7/14
*BNA
POLÍTICA MONETÁRIA: Reservas Obrigatórias.
08
Directiva
nº 08/DSP/14
*BNA
Instrutivo nº 7/2014, Sobre reserva Obrigatórias Direitos Credatórios.
10
Aviso nº 9/14
*BNA
Publicidade de produtos e serviços financeiros.
10
Aviso nº 10/14
*BNA
Garantias para fins prudenciais.
15
Decreto Presidencial
nº 324/14
*Presidente da República
Cria a Administração Geral Tributária, que resulta da fusão entre a DNI, SNA e o PERT e aprova
o Estatuto Orgânico.
17
Aviso nº 11/14
*BNA
Establece requesitos específicos para as operações de crédito efectuadas pelas instituições
financeiras. - Revoga o Aviso nº3/2012.
22
RECTIFICAÇÃO
*BNA
Rectifica as alíneas a) e b) do nº1 do artigo 4º e os Anexos I e II, do Aviso nº 4/14, que establece
as regras e procedimentos do (processo simplificado para pagamento e Importação de
Mercadorias).
24
Aviso nº 13/14
*BNA
Transferências para o exterior de lucros ou dividendos dos investidores privados externos.
24
Aviso nº 14/14
*BNA
Importação de capitais associados ao investimento privado externo.
91
Principais limites e rácios prudenciais em vigor em 31 de Dezembro de 2014
Matérias
Limites e Rácios
Liquidez
Reservas Obrigatórias
Instrutivo nº 7/14 de 3 de Dezembro
O coeficiente das reservas obrigatórias (R.O.), com excepção dos depósitos do Governo Central, Governo
Local e Administrações Municipais é de 15% sobre a base de incidência* em moeda nacional e 15% sobre
a base de incidência* em moeda estrangeira. Pode ser deduzido à base de incidência:
• O montante de até 5% do saldo do último dia útil do mês de constituição apurado na conta
Caixa em MN;
• O montante de até 60% dos activos representativos do valor dos desembolsos de créditos em
MN concedidos nos sectores da Agricultura, Pesca e de Produção de bens Alimentares com
maturidade maior ou igual a 3 anos.
O coeficiente das R.O. sobre os depósitos do Governo Central em MN é de 75% e 100% para ME.
O coeficiente das R.O. sobre os depósitos do Governos Locais e Administrações Municipais em MN
é de 50% e 100% para ME.
As reservas obrigatórias não são remuneradas.
As R.O. são calculadas no mês seginte ao da constituição dos saldos e o seu cumprimento ocorre no
segundo mês subsequente
* A base de incidência inclui, de uma forma geral, todos os recursos captados de clientes (depósitos
à ordem, a prazo, outros recursos de clientes) e obrigações próprias e exclui saldos das contas
Bankita e juros mensualizados da base de incidência.
Rácio de Liquidez em ME
O rácio foi revogado pelo Aviso nº 3/09 de 18 de Maio - Abertura e movimentação de contas por
residentes e não residentes.
Posição Cambial
Não existem limites directos. Abrangido de forma indirecta pelo Limite de exposição cambial (Aviso
nº 5/10 de 10 de Novembro).
Crédito
Exposição máxima por cliente
Aviso nº 8/07 de 12 de Setembro
25% dos Fundos Próprios Regulamentares (FPR).
O excesso deverá ser deduzido ao cálculo dos FPR.
Exposição máxima global
Aviso nº 8/07 de 12 de Setembro
300% dos FPR para os 20 maiores devedores.
Crédito em moeda estrangeira
Aviso nº 3/12 de 28 de Março
Não é permitida a concessão de crédito em ME, em quaisquer prazos, para as seguintes modalidades:
• Assistência financeira de liquidez, incluindo, entre outras, as contas correntes caucionadas;
• Financiamento automóvel;
• Empréstimo ao consumo e micro crédito;
• Adiantamentos a depositantes ou descobertos;
• Outras modalidades de crédito financeiro com natureza de curto prazo (até 1 ano).
Provisões para Riscos Gerais de Crédito
Não é permitida a sua constituição com a entrada em vigor do Aviso nº 9/07 (actual Aviso nº 3/12).
continua
92
continuação
Matérias
Limites e Rácios
Crédito
Provisões para Crédito
Aviso nº 3/12 de 28 de Março
(revoga Aviso nº 4/09 de 18 de Junho)
As provisões são constituídas a partir das datas de concessão do crédito, baseadas na classificação de
risco do cliente, em função da análise da qualidade do cliente e da operação.
Risco
Nível de risco
Provisão a ser
constituida,
mínima
A
B
C
D
E
F
G
0%
1%
3%
10%
20%
50%
100%
Nulo
Muito reduzido
Reduzido
Moderado
Elevado
Muito elevado
Perda
A classificação do crédito por níveis de risco deve ser revista:
a)Anualmente, com base na qualidade do cliente e em relação à operação.
b)Mensalmente, em função do atraso verificado no pagamento da prestação de capital ou juros.
Dias de atraso
Nível de risco, no
mínimo
15 a 30
30 a 60
60 a 90
90 a 150
150 a 180
Superior a 180
B
C
D
E
F
G
Fundos Próprios
Capital Social Mínimo
Aviso nº 14/2013 de 15 de Novembro
Kz 2.500.000.000,00
Valor Mínimo dos Fundos Próprios
(Art.º 75 da Lei nº 13/05 de 30 de Setembro e
Aviso nº 14/13 de 15 de Novembro)
Igual ao capital social mínimo exigido.
Reserva legal
(Art.º 327 da Lei nº 1/04 de 13 de Fevereiro e
art.º 76º da Lei nº 13/05)
Reserva constituída pela atribuição de uma percentagem mínima do lucro líquido de cada exercício
(20%) até que o saldo acumulado represente a totalidade do capital social.
continua
93
continuação
Matérias
Limites e Rácios
Fundos Próprios
Definição de Fundos Próprios
Regulamentares (FPR)
Aviso nº 5/07 de 12 de Setembro
Instrutivo nº 3/11 de 8 de Junho
(ver Nota 1)
Fundos
Próprios
de Base (FPB)
Art.3.1.1
A somar
++ Capital
++ Reserva de actualização monetária do
capital social
++ Lucros e prejuízos transitados
++ Reserva legal, Reserva Especial e Outras
Reservas
++ Resultado líquido do exercício em curso
(Tier 1)
-- Acções ou quotas próprias em tesouraria.
Não aplicável (Nota 1)
-- Empréstimos com natureza de capital
-- Imobilizações financeiras
-- Créditos tributários decorrentes de prejuízos
fiscais
-- Imobilizações incorpóreas
-- Outros valores a determinar pelo BNA
(Tier 2)
< 100% FPB
c)
d)
e)
Art.3.1.2
A deduzir
Fundos
Próprios
Complementares
a)
b)
a)
b)
c)
d)
e)
f) e g)
h)
Art.3.2
A somar
Não aplicável (Nota 1)
Não aplicável (Nota 1)
++ Reservas de reavaliação dos imóveis de uso
próprio (2)
++ Dívidas subordinadas e instrumentos
híbridos de capital (3)
++ Outros fundos
a)
b)
c)
d)
e)
Nota 1: Alteração introduzida pelo Instrutivo nº 3/11
Limites dos Fundos Próprios Complementares (Art. 4):
(1)
1,25% do APR (Activos ponderados pelo risco)
(2)
(1º) 25% dos FPB e (2º) < 50% do seu valor
(3)
(1º) 50% dos FPB e (2º) 80% valor dív. 5 anos ant. venc.
Rácio de Solvabilidade Regulamentar (RSR)
Aviso nº 5/07 de 12 de Setembro
Instrutivo nº 3/11 de 8 de Junho
(revoga Instrutivo nº 6/09 de 8 de Maio)
Instrutivo nº 6/07 de 12 de Setembro.
Actualização cambial
Aviso nº 2/09 de 8 de Maio
FPR
RSR =
> 10%
Risco de crédito + Risco de câmbio e ouro
10%
As demonstrações financeiras devem considerar mensalmente os efeitos da modificação no poder de
compra da moeda nacional, com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), em caso de variação
superior (inflação) a 100% nos últimos 3 (três) anos, mediante a correcção do valor contabilístico das
contas de Imobilizações e dos Fundos Próprios.
continua
94
continuação
Matérias
Limites e Rácios
Risco Cambial
Exposição Cambial
Aviso nº 5/10 de 10 de Novembro
Directiva nº 3/DSI/11 de 1 de Abril
O cálculo da exposição cambial abrange todas as posições activas e passivas, incluindo as extrapatrimoniais, até ao limite de 30%, que resultem em responsabilidades constituídas ou indexadas
à moeda estrangeira e ouro. O limite é de 20% dos FPR para as posições activas (longas) e para as
posições passivas (curtas). O Aviso dispõe de um regime transitório para o cumprimento do novo
limite (em % dos FPR):
Posição
31/12/10
30/06/11
31/12/11
30/06/12
30/06/13
Longa
70
50
30
20
20
Curta
40
30
20
20
20
Imobilizações
Participação (directa ou indirecta)
no Capital das empresas
Aviso nº 12/07 de 12 de Setembro
A regulamentação em vigor apenas define regras e condições para o estabelecimento de sucursais no
estrangeiro e a aquisição directa ou indirecta de participações sociais em instituições financeiras ou
similares, no País e no estrangeiro, fazendo depender o investimento de prévia autorização do Banco
Nacional de Angola. As condições estabelecem que as instituições financeiras devem, entre outros:
a) Estar em funcionamento, no mínimo, há três anos;
b) Cumprir os limites operacionais estabelecidos na regulamentação em vigor;
c) Cumprir os limites mínimos de capital social realizado e fundos próprios regulamentares,
acrescidos do valor equivalente a 100% do capital social mínimo exigido para a constituição de
um banco no País.
Aquisição e Posse de Imóveis
Art.º 11 da Lei nº 13/05 de 30 de Setembro
Não podem ser adquiridos imóveis que não sejam indispensáveis à prossecução do seu objecto
social, salvo as que resultarem do reembolso de créditos próprios, caso em que os imóveis devem ser
alienados no prazo de 2 anos.
Rácio de Imobilizado
Aviso nº 6/11 de 13 de Julho (revoga Aviso
nº 7/07 de 12 de Setembro)
As aplicações líquidas em imobilizado corpóreo e incorpóreo (VB-AA) não podem exceder 100% dos
FPR.
Nota 1: Para efeitos de cálculo dos Fundos Próprios Regulamentares, o resultado líquido deve ser calculado à taxa nominal de imposto (35%), sem
considerar quaisquer correcções de natureza fiscal.
Siglas utilizadas:
MN – Moeda Nacional;
ME – Moeda Estrangeira;
FPR – Fundos Próprios Regulamentares;
VB – Valor Bruto;
AA – Amortizações Acumuladas.
95
98
Análise Financeira
ACTIVO
Crédito bruto (Milhões USD)
2013
323,5
2014
Milhões USD
Valor
Peso
Valor
Peso
∆%
Disponibilidades
190,6
19%
190,7
17%
0%
Aplicações de
Liquidez
235,8
23%
299,1
26%
27%
Títulos e Valores
Mobiliários
106,5
11%
107,6
9%
1%
Créditos
2012
400,8
40%
454,8
40%
13%
Outros valores
12,4
6%
33,5
3%
170%
Imobilizações
59,5
1%
55,2
5%
-7%
1.006,0
100%
1.140,9
100%
13%
A expansão do activo total foi essencialmente feita através do aumento das aplicações de Liquidez em 27% (USD
63,3 milhões) e o aumento da carteira de crédito em 13%
(+USD 54 milhões). Em Dezembro de 2014, a rubrica outros
valores registaram um aumento de 170% (USD 21,1 milhões),
influenciado essencialmente pelas operações de natureza civil
(467%). As Disponibilidades registaram um ligeiro aumento
de 0,05% (USD 0,09 milhões), principalmente influenciado
pelo ligeiro aumento dos valores em Caixa e Disponibilidade
no Banco Central (USD 1,543 milhões).
O rácio de transformação dos Recursos de Clientes em crédito
manteve-se em 47%, fruto de melhoria contínua da análise
de risco de crédito.
O Imobilizado diminuiu a USD 4,3 milhões, passando de USD
59,5 (em 2013) para USD 55,2 em 31 de Dezembro de 2014,
o que representa uma diminuição de 7% face a 2013, influenciado pela reclassificação referente a custo com formação e
depreciação cambial.
Crédito - Segmentação por cliente
Milhões USD
Empresas
Particulares
Crédito Bruto
Garantia Prestadas
Créditos documentários abertos
466,8
416,7
O activo líquido totalizava USD 1.140,9 milhões em 31 de
Dezembro de 2014, o que corresponde a um aumento de
USD 135,4 milhões (+13%) relativamente ao final do ano
anterior.
2013
2014
∆%
380,1
428,9
13%
37,0
37,9
2%
417,1
466,8
12%
45,5
101,7
124%
57,8
59,3
2%
520,4
526,1
21%
2013
2014
Em 31 de Dezembro de 2014, as Garantias Prestadas
situaram-se em USD 101,7 milhões, representando um
aumento de 124% face a 2013. Os Créditos Documentários,
ascenderam para USD 1,4 milhões, representando um
aumento de 2%.
Qualidade do activo
2013
2014
Peso
2013
Peso
2014
∆%
Crédito vincendo
276,0
387,2
66,2%
82,9%
-40%
Crédito vencido
141,0
79,6
33,8%
17,1%
-44%
15-30
0,3
6,0
0,1%
1,3%
1662%
30-60
135,6
7,6
32,5%
1,6%
-94%
60-90
0,1
1,8
0,0%
0,4%
2141%
90-150
1,4
12,0
0,3%
2,6%
751%
150-180
0,0
3,0
0,0%
0,6% 13355%
Milhões USD
Nº dias de atraso
3,6
49,3
0,9%
10,6%
1252%
Crédito bruto
>180
417,0
466,8
100,0%
100,0%
12%
Provisões para
crédito
16,2
12,0
3,9%
2,6%
Crédito líquido
400,8
454,8
13%
O rácio crédito vencido sobre total crédito registou uma
diminuição de 16,7 pp., passando para 17,1% em Dezembro
de 2014, influenciado pela diminuição do crédito em mora
fruto do trabalho de monitorização e recuperação. O Crédito
Vencido há mais de 180 dias situou-se em USD 49,3 milhões
em Dezembro 2014, o que corresponde a 10,6% da carteira
de crédito bruto (0,9% em 2013). A cobertura do crédito total
por provisões situou-se em 2,6% em 2014 contra 3,9% no ano
anterior.
99
PASSIVO
Resultados e Rentabilidade
2013
2014
Milhões USD
Valor
Peso
Valor
Peso
∆%
Depósitos
850,7
85%
963,0
84%
13%
Captações para
Liquidez
Obrigações
no Sistema de
Pagamentos
Outras Captações
Outros Passivos
Provisões p/
responsabilidades
prováveis
0,0
0%
0,0
0%
0%
6,5
1%
5,7
0%
-10%
31,5
3%
34,4
3%
9%
8,1
1%
12,4
1%
51%
7,2
1%
11,6
1%
62%
Fundos Próprios
102,0
10%
113,8
10%
12%
Passivo e fundos
próprios
1.006,0
100% 1.140,9
100%
13%
A rubrica Outras Captações aumentou USD 2,9 milhões (9%),
totalizando USD 34,4 milhões, influenciada essencialmente
pelas Outras Captações Contratadas no valor de USD 13,9
milhões.
Os Fundos Próprios aumentaram USD 11,6 milhões (+12%),
totalizando USD 113,8 milhões em 31 de Dezembro, essencialmente explicado pelo aumento dos resultados em 28%.
Milhões USD
2013
2014
∆%
Margem financeira
47,7
51,4
33%
Margem complementar
37,9
40,1
10%
Produto Bancário
85,6
91,5
22%
Provisões p/ Crédito
23,9
19,7
285%
Resultados da intermediação
financeira
61,7
71,9
-3%
Custos administrativos e de
comercialização
46,9
58,5
25%
0,1
2,9
2815%
Provisões sobre outros valores
Outros Proveitos e Custos
Operacionais
3,4
5,7
68%
Resultados Operacionais
18,3
16,2
12%
Resultados não operacionais
-1,0
4,8
376%
Provisão para imposto sobre
lucros
3,9
4,1
1%
Resultados Líquidos
13,4
16,8
26%
Cashflow corrente
44,3
47,8
0%
O Banco teve um lucro líquido de USD 16,8 milhões, o que
corresponde a um aumento de 26% relativamente ao obtido
em 2013 (USD 13,4 milhões). A rentabilidade do capital próprio médio (ROAE) em 2014 situou-se em 13,7%, registando
um ligeiro aumento de 0,1 p.p comparativamente ao ano de
2013 (13,6%).
ROAE e ROAA
Recursos de Clientes
Valores em % do activo total médio
2013
2014
Milhões USD
Valor
Peso
Valor
Peso
∆%
Depósitos à ordem
676,3
79%
740,4
77%
9%
Depósitos a prazo
174,5
21%
222,5
23%
28%
0,0
0%
0,0
0%
0%
Repasse dos títulos
2013
2014
Taxa da margem financeira
5,0
4,8
Lucros em oper. financeiras (líq.)
1,9
1,7
Comissões e outros proveitos (líq.)
2,1
2,0
Produto bancário
9,0
8,5
Custos de estrutura
4,9
5,4
0,0
0,0
Recursos de Clientes,
do qual
850,8
100%
963,0
100%
13%
Imobilizações financeiras
Moeda nacional
757,3
89%
875,6
91%
16%
Outros Custos e Proveitos Operacionais
0,4
0,0
-6%
Resultado de Exploração
4,4
3,1
Provisões (líq.)
2,5
1,8
Moeda estrangeira
93,4
11%
87,3
9%
A carteira de recursos totais de Clientes aumentou 13%
(USD 112,20 milhões), totalizando USD 963,0 milhões em
Dezembro de 2014. Esta evolução reflecte a expansão dos depósitos em moeda nacional em 16%. Os depósitos à ordem e
a prazo aumentaram respectivamente em 9% e 28%.
Resultados não operacionais
-0,1
0,4
Resultado antes de impostos
1,8
1,7
Provisão p/ impostos s/ lucros
0,4
0,4
Lucro líq. atribuível ao Banco (ROAA)
1,4
1,4
Multiplicador (ATM / FPM)
9,7
10,0
13,6
13,7
Lucro líq. atribuível aos accionistas (ROAE)
ATM = Activo total médio; FPM = Fundos próprios médios
ROAE = ROAA x Multiplicador
ROAE = Return on average equity
ROAA = Return on average assets
100
Em 2014, a margem financeira aumentou em 8%, relativamente a 2013, influenciada essencialmente pelo aumento
dos juros de títulos e valores mobiliários em USD 1,3 milhões
e Juro de Crédito em USD 0,8 milhões. De igual modo, a redução dos juros dos depósitos a prazo em 13%, situando-se em
USD 11,8 milhões (efeito taxa de juro), contribuiu para este
desempenho.
ROAE (%)
36,6%
A Margem Complementar totalizou USD 40,1 milhões, representando um aumento de 6%, face ao mesmo período em
2013, justificado principalmente pelo aumento dos Lucros em
Prestação de Serviços Financeiros em USD 1,7 milhões.
16,1%
13,6%
13,7%
2013
2014
Explicação da variação da margem financeira
2012
Milhões USD
Os principais factores que explicam o ligeiro aumento do
ROAE são a diminuição da taxa das provisões líquidas (0,7
pontos percentuais face a 2013) em maior proporção que a
diminuição da taxa do produto bancário (0,5 pontos percentuais face a 2013). O ROAE aumentou de 13,6% para 13,7%,
decorrentes do efeito líquido do activo médio (ROAA) que
manteve o seu valor e pelo aumento da alavancagem média
de 9,7 para 10,0.
Produto bancário
Milhões USD
Margem financeira
2013
2014
-2,0
-1,3
24,8
-24,0
0,8
Créditos sobre clientes (bruto)
3,2
-1,5
1,6
Obrigações e outros títulos
0,0
0,0
0,0
Activos remunerados
29
-28
1,1
Captação de Liquidez
2,0
-1,2
0,9
-5,0
6,8
1,8
Recursos de outras entidades
0,0
0,0
0,0
Captações tít e vir. mob.
0,0
0,0
0,0
-3
6
2,6
25,6
-21,9
3,7
Depósitos a prazo
∆ Margem financeira
51,4
8%
0,3
2,2
618%
Res. operações financeiras
17,8
16,5
-7%
Res. Prest. Ser. financeiros
19,7
21,4
9%
Produto Bancário
85,5
91,5
7%
∆
0,6
Passivos remunerados
47,7
Efeito
spread
Outros créditos s/ instituições
de crédito
∆%
Res. neg. ajustes valor justo
Produto bancário (Milhões USD)
Disponibilidades à vista s/ instit.
financeiras
Efeito
Volume
A decomposição dos efeitos determinantes da margem financeira demonstra que o aumento em USD 3,7 milhões foi
devido ao efeito spread (+ USD 33,2 milhões) combinado com
o efeito volume (USD -31,6 milhões). O aumento do efeito
spread explica-se pelos juros de crédito (USD 24,0 milhões) e a
diminuição do efeito volume explica-se pelo aumento dos juros
pagos pelos Depósitos a prazo (USD 5,0 milhões).
Custos de estrutura
37,9
40,1
34,3
35,8
47,7
51,4
Milhões USD
2013
2014
∆%
Custos com o pessoal
17,9
21,9
23%
Fornecimentos e serviços de
terceiros
22,5
28,0
26%
0,4
0,8
171%
40,8
50,6
25%
Outros custos administrativos
Gastos administrativos
2012
2013
2014
Amortizações
6,1
7,9
29%
Margem financeira
Custos de estrutura
46,4
58,5
25%
Margem complementar
Nº colaboradores em 31 de
Dezembro
385
422
10%
101
Custos de estrutura (Milhões USD)
58,5
Balanço em 31 de Dezembro
46,4
Milhões de Kwanzas
42,0
2012
implicar diferenças de análise às demonstrações financeiras
em Kwanzas, cujo balanço é apresentado como se segue:
2013
2014
2013
2014
Disponibilidades
18.607
19.586
5%
Aplicações de Liquidez
23.016
30.774
34%
Títulos e Valores
Mobiliários
10.392
11.073
7%
Créditos
39.129
46.783
20%
179%
Outros valores
1.243
3.462
Imobilizações
5.813
5.681
-2%
98.200
117.359
20%
83.049
99.052
19%
0
1
100%
Activo
Os custos de estrutura que agregam os custos com o pessoal,
fornecimentos e serviços de terceiros e amortizações aumentaram 25%, de USD 46,9 milhões em 2013 para USD 58,5
milhões em 2014.
A evolução dos custos explica-se, em grande parte,
pelo aumento dos custos com Pessoal e Amortizações.
O cost-to-income, aumentou 9 pp., em resultado do aumento
dos Custos Operacionais em maior proporção que o Produto
Bancário (respectivamente, USD 12,1 e USD 5,9 milhões).
Cost-to-income
63,0%
60,0%
54,0%
2012
2013
2014
Nota sobre as Políticas Contabilísticas
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as políticas estabelecidas no Plano de Contas
das Instituições Financeiras (CONTIF), conforme definido no
Instrutivo nº 09/07, de 30 de Abril, do BNA e actualizações
subsequentes.
A análise financeira apresentada neste capítulo é feita com
base na sua conversão para dólares ao câmbio do final do
ano, não representando uma reexpressão dos valores conforme definido na Norma internacional de contabilidade nº 21.
Tendo em conta a desvalorização do Kwanza face ao dólar em
2013 (cerca de 5%), a aplicação daquela metodologia poderá
102
∆%
Passivo
Depósitos
Captações para Liquidez
Obrigações no Sistema de
Pagamentos
615
583
5%
3.071
3.543
15%
Outros Passivos
809
1.297
60%
Provisões para
responsabilidades prováveis
701
1.198
71%
Outras Captações
9,955
11.683
17%
Passivo e Fundos Próprios
Fundos Próprios
98.200
117.359
20%
Extrapatrimoniais
18.452
81.043
339%
103
106
Perspectivas para 2015
Para o ano de 2015, o Banco tem como linhas estratégicas a consolidação e expansão da sua actividade.
O tratamento do Cliente como principal activo, o acompanhamento da gestão das Agências por objectivos comerciais, a melhoria da qualidade dos serviços e o aperfeiçoamento dos mecanismos de governação corporativa são
as principais linhas orientadoras do Banco.
Neste sentido, serão desenvolvidas as seguintes acções: (i) a formação contínua dos recursos humanos;
(ii) aperfeiçoamento das equipas comerciais de técnicas de gestão de Clientes; (iii) melhoria da qualidade da
carteira de crédito; (iv) melhoria dos processos e tecnologias de suporte operacional; (v) reforço na diversificação
dos canais de distribuição; e (vi) contínua adopção de políticas direccionadas ao reforço da coesão das equipas.
Para o Banco, o ano de 2015 será favorável à aceleração da estratégia de diversificação da economia e o sector
financeiro deverá estar preparado para responder aos desafios e oportunidades que possam surgir.
107
110
Proposta de Aplicação de Resultados
Tendo em conta as disposições legais e estatutárias, a necessidade de manter uma base sólida de fundos próprios
para fazer face aos objectivos estratégicos do Banco, de crescimento sustentado e as alterações de política monetária, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação do resultado obtido no exercício de 2014, no valor
de 1.728.533.837,95 Kwanzas.
Reserva Legal
Outras Reservas Dividendos 20%
60%
20%
345.706.767,59 Kwanzas
1.037.120.302,77 Kwanzas
345.706.767,59 Kwanzas
111
Agradecimentos
O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao
Conselho Fiscal pelo acompanhamento que fez ao longo de
2014.
O Conselho de Administração gostaria também de prestar
a sua gratidão às Instituições Financeiras e outros parceiros
de negócio pelo seu envolvimento contínuo e a confiança
demonstrada à Organização. O Conselho de Administração
agradece ainda aos seus Clientes pela confiança depositada,
que ajuda a assegurar o sucesso do Banco.
Finalmente, o Conselho de Administração gostaria de expressar a sua gratidão a todos os colaboradores pela dedicação,
tempo e profissionalismo demonstrado ao longo do ano.
Luanda, 10 de Março de 2015
114
Rui Eduardo Leão da Costa Campos
Presidente do Conselho de Administração
André Luís Brandão
Vice-Presidente
Orlando Rodrigues Maiato Carneiro
Administrador
Bruno André da Cruz e Silva Inglês
Administrador
Maria João Gonçalves de Almeida
Presidente do Conselho Executivo
Elsa Dalila Ferreira Azevedo da Silva
Administradora Executiva
José António Pereira Quintino
Administrador Executivo
Laide Moreira Martins
Administrador Executivo
Carlos Alberto Alves de Ceita
Administrador Executivo
115
118
Demonstrações Financeiras referentes
ao Exercício de 2014
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
Valores expressos em milhares de Kwanzas (mAOA) e milhares de Dólares (mUSD)
Notas
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Activo
DISPONIBILIDADES
3
19.586.031
18.607.306
190.409
190.612
APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ
4
30.774.089
23.015.503
299.175
235.769
Operações no Mercado Monetário Interbancário
24.937.455
15.221.309
242.434
155.926
Operações Compra Título Terceiros c/ Acordo Revenda
5.836.634
7.794.194
56.742
79.843
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
5
11.072.596
10.391.675
107.644
106.451
Mantidos para Negociação
6.711.325
6.774.835
65.245
69.401
Mantidos até o Vencimento
4.361.271
3.616.840
42.399
37.051
CRÉDITOS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS
6
45.323
26.511
441
272
5.356
5.356
52
55
OPERAÇÕES CAMBIAIS
CRÉDITOS
7
46.782.559
39.129.233
454.805
400.836
Créditos
48.019.453
40.708.131
466.829
417.010
Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa
-1.236.894
-1.578.899
-12.025
-16.174
OUTROS VALORES
3.411.117
1.211.769
33.162
12.413
Outros valores de Natureza Fiscal
8
37.912
37.179
369
381
Activos por impostos diferidos
8
0
0
0
0
Outros Valores de Natureza Cível
9
1.787.885
295.487
17.381
3.027
Outros Valores de Natureza Administrativa
10
1.585.320
879.103
15.412
9.005
5.681.455
5.812.996
55.233
59.548
IMOBILIZAÇÕES
Imobilizações Financeiras
11
118.076
108.695
1.148
1.113
Imobilizações Corpóreas
12
4.968.127
4.561.312
48.298
46.726
Imobilizações Incorpóreas
13
Passivo
1.142.989
5.787
11.709
98.200.349
1.140.921
1.005.955
14
99.052.423
83.048.877
962.955
850.745
À ordem
76.162.721
66.015.725
740.429
676.259
A prazo
22.889.702
17.033.153
222.526
174.486
1.408
0
14
0
0
0
0
0
DEPÓSITOS
595.252
117.358.528
CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ
Operações no Mercado Monetário Interbancário
Operação venda Tít. de Terceiros c/ Acordo Recompra
OBRIGAÇÕES NO SISTEMA DE PAGAMENTOS
15
0
14
0
614.998
5.669
6.300
78.098
23.255
759
238
3.543.087
3.071.446
34.445
31.464
Dívidas subordinadas
2.116.349
2.008.457
20.574
20.574
Outras Captações Contratadas
1.426.738
1.062.989
13.870
10.889
OPERAÇÕES CAMBIAIS
OUTRAS CAPTAÇÕES
1.408
583.093
16
OUTRAS OBRIGAÇÕES
17
1.219.083
786.320
11.852
8.055
PROVISÕES P/ RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS
18
1.198.094
700.745
11.647
7.178
105.675.286
88.245.641
1.027.340
903.980
Fundos próprios
19
Capital
4.000.000
4.000.000
38.887
40.976
Reservas e Fundos
5.779.388
4.475.668
56.185
45.848
Resultados Potenciais
36.876
36.876
358
378
Resultados transitados
138.444
138.444
1.346
1.418
Resultado líquido de exercício
1.728.534
1.303.720
16.804
13.355
11.683.242
9.954.708
113.581
101.975
117.358.528 98.200.349
1.140.921 1.005.955
81.043.404
18.451.456
787.877
189.015
Rubricas extrapatrimoniais
20
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras.
119
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
Valores expressos em milhares de Kwanzas (mAOA) e milhares de Dólares (mUSD)
Notas
Margem financeira estrita
21
Proveitos de instrumentos financeiros activos
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
5.290.346
4.658.252
51.431
47.719
6.766.751
6.318.115
65.784
64.722
Proveitos de Aplicações de Liquidez
791.125
853.912
7.691
8.747
Proveitos de Títulos e valores Mobiliários
530.434
374.884
5.157
3.840
Proveitos de créditos
5.445.193
5.089.318
52.936
52.135
(-) Custos de instrumentos financeiros passivos
1.476.406
1.659.862
14.353
17.003
Custos de Depósitos
1.211.126
1.325.013
11.774
13.573
28.658
59.734
279
612
1
0
0
0
236.621
275.115
2.300
2.818
228.151
30.175
2.218
309
Custos de Captações para Liquidez
Custos de Captações com Títulos e Valores Mobiliários
Custos de Outras Captações
Resultado de negociação e ajuste ao valor justo
22
Resultados em operações cambiais
1.695.806
1.741.831
16.486
17.843
Resultado de prestação de serviços financeiros
2.202.154
1.924.588
21.409
19.715
23
2.021.566 2.332.724
19.653 23.896
7.394.890
6.022.122
71.891
61.690
(-) Provisões para créditos de liquidação duvidosa e prestação garantias
Resultado de Intermediação Financeira
(-) Custos administrativos e de comercialização
6.021.529
4.576.623
58.539
46.883
Pessoal
24
2.251.188
1.742.826
21.885
17.853
Fornecimento de Terceiros
25
2.881.159
2.195.574
28.010
22.491
Impostos e Taxas não incidentes s/ Resultado
53.754
13.949
523
143
Penalidades Aplicadas por Autoridades Reguladoras
6.557
1.300
64
14
Outros Administrativos e de Comercialização
26
21.054
28.419
205
291
Depreciações e Amortizações
27
807.817
594.554
7.853
6.091
(-) Provisões s/ Outros Valores e Resp. Prováveis
28
299.874
0
2.915
0
Outros Proveitos e Custos Operacionais
29
590.217
335.295
5.738
3.435
Resultados de Imobilizações Financeiras
1.032
1.136
10
12
Resultado Operacional
1.664.737
1.781.931
16.184
18.254
Resultado não operacional
Resultado antes dos impostos e outros encargos
(-) Encargos sobre o Resultado corrente
29
489.534
-94.998
4.759
-973
2.154.271
1.686.933
20.943
17.281
30
Resultado corrente líquido
425.737
383.213
4.139
3.926
1.728.534
1.303.720
16.804
13.355
(-) Intresses Minoritários
Resultado do exercício
1.728.534
1.303.720
16.804
13.355
Nº de acções
5.000.000
5.000.000
5.000.000
5.000.000
Resultado por acção (AOA ou USD)
346
261
3,36
2,67
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras.
120
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
Valores expressos em milhares de Kwanzas (mAOA) e milhares de Dólares (mUSD)
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Fluxo de Caixa da Margem Financeira
23.927.369
19.939.474
232.614
204.258
Recebimentos Proveitos Instr. Fin. Activos
25.765.981
21.471.651
250.488
219.954
Receb. Proveitos Aplicações Liquidez
23.502.178
19.585.148
228.480
200.628
Receb. Proveitos TÍtulos e Valores Mobiliários
Receb. Proveitos Crédito
378.588
315.490
3.681
3.232
1.885.216
1.571.013
18.327
16.093
(-) Pagamentos Custos Inst. Financ. Passivos
-1.838.612
-1.532.177
-17.874
-15.695
Pag. Custos Depósitos
-1.816.830
-1.514.025
-17.663
-15.510
Pag. Custos Captações p/ Liquidez
-755
-629
-7
-6
-21.028
-17.523
-204
-180
Fluxo Caixa Result. Neg. Ajutes Valor Justo
0
0
0
0
Fluxo Caixa Resultados Operações Cambiais
0
0
0
0
1.131.598
942.998
11.001
9.660
0
0
0
0
25.058.966
20.882.472
243.615
213.918
Pag. Custos Outras Captações
Fluxo Caixa Result. Prestação Serviços Financ.
Fluxo Caixa Res. Planos Seg. Cap. Saúde Compl.
Fluxo Caixa Operacional Intermed. Financeira
Fluxo Caixa Res. Mercad. Produtos Outros Serv.
0
0
0
0
Receb. e Pag. Outros Prov. e Custos Operacionais
60.248.819
50.207.349
585.719
514.319
(-)Pag. Custos Administrativos Comercialização
-1.732.314
-1.443.595
-16.841
-14.788
0
0
0
0
(-)Pag. Outros Encargos s/Resultado
Fluxo Caixa Liquid. Oper. Sistema Pagamentos
61.981.133
51.650.944
602.560
529.107
Fluxo Caixa das Operações
85.307.785
71.089.821
829.334
728.238
Fluxo Caixa Invest. Intermediação Financeira
123.704.645
103.087.204
1.202.616
1.056.016
4.619.214
3.849.345
44.906
39.432
Fluxo Caixa Invest. Aplicações Liquidez
Fluxo Caixa Invest. Tit. Val. Mobil. Activos
1.398.318
1.165.265
13.594
11.937
107.444.684
89.537.237
1.044.542
917.211
10.242.428
8.535.357
99.573
87.435
Fluxo Caixa Investimentos Outros Valores
0
0
0
0
Fluxo Caixa Imobilizações
0
0
0
0
Fluxo Caixa Invest. Operações Cambiais
Fluxo Caixa Invest. Créditos
Fluxo Caixa Investimentos
123.704.645
103.087.204
1.202.616
1.056.016
Fluxo Caixa Financ. Intermediação Financeira
-210.310.225
-175.258.521
-2.044.566
-1.795.332
Fluxo Caixa Financ. Depósitos
-74.526.174
-62.105.145
-724.519
-636.199
Fluxo Caixa Financ. Captações Liquidez
-24.698.035
-20.581.696
-240.106
-210.837
-278.926
-232.438
-2.712
-2.381
0
0
0
0
-110.807.090
-92.339.242
-1.077.230
-945.915
-210.310.225
-175.258.521
-2.044.566
-1.795.332
SALDO EM DISPONIBILIDADE NO INÍCIO DO PERÍODO
18.607.306
19.688.802
190.612
205.220
SALDO EM DISPONIBILIDADE NO FINAL DO PERÍODO
19.586.031
18.607.306
190.409
190.612
-
-
0
3.530
978.726
-1.081.496
-203
-11.079
Fluxo Caixa Financ. Captações Tit. Val. Imobil.
Fluxo Caixa Financ. Instr. Financ. Derivados
Fluxo Caixa Financ. Operações Cambiais
Fluxo Caixa Financiamentos
VARIAÇÃO CAMBIAL
VARIAÇÃO EM DISPONIBILIDADE
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras.
121
DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
Valores expressos em milhares de Kwanzas (mAOA) e milhares de Dólares (mUSD)
AOA
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
Resultados
Resultados
Capital Social
Reservas
Potenciais
Transitados
Resultado
Líquido
Total
4.000.000
3.444.970
26.699
138.444
1.387.833
8.997.946
Aplicação do Resultado de 2012
0
1.040.875
0
0
-1.387.833
-346.958
Transferências
0
-10.177
10.177
0
0
0
Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
0
0
0
0
0
0
Resultado do exercício
0
0
0
0
1.303.720
1.387.833
4.000.000
4.475.668
36.876
138.444
1.303.720
9.954.708
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Aplicação do Resultado de 2013
0
1.303.720
0
0
-1.303.720
0
Transferências
0
0
0
0
0
0
Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
0
0
0
0
0
0
Resultado do exercício
0
0
0
0
1.728.534
1.728.534
4.000.000
5.779.388
36.876
138.444
1.728.534
11.683.242
Resultados
Resultados
Resultado
Capital Social
Reservas
Potenciais
Transitados
Líquido
Total
41.742
35.950
279
1.445
14.483
93.899
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
USD
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
Aplicação do Resultado de 2012
0
10.663
0
0
-14.217
-3.554
Transferências
0
-104
104
0
0
0
Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
0
0
0
0
0
0
Resultado do exercício
0
0
0
0
13.355
13.355
-767
-660
-5
-27
-266
-1.724
40.976
45.848
378
1.418
13.355
101.975
Variação cambial
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Aplicação do Resultado de 2013
0
12.674
0
0
-12.674
0
Transferências
0
0
0
0
0
0
Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
0
0
0
0
0
0
Resultado do exercício
0
0
0
0
16.804
16.804
Variação cambial
-2.089
-2.337
-19
-72
-681
-5.199
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
38.887
56.185
358
1.346
16.804
113.581
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras.
122
NOTAS ÀS CONTAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
Valores expressos em milhares de Kwanzas (mAOA) e milhares
de Dólares (mUSD)
1. ACTIVIDADE
O Banco Regional do Keve, S. A. é um Banco de capitais
privados com sede no Sumbe, Kwanza Sul. Foi constituído
em 19 de Setembro de 2003. A actividade comercial foi iniciada no dia 1 de Outubro de 2003. Por escritura pública de
Dezembro de 2007, o Banco adoptou a abreviatura comercial
«Banco Keve».
O objecto da sociedade é o exercício da actividade bancária nos
termos permitidos por lei, que inclui a obtenção de recursos de
terceiros sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica,
juntamente com os seus recursos próprios, na concessão de
empréstimos, depósitos no Banco Nacional de Angola (BNA),
aplicações em instituições de crédito, aquisição de títulos e em
outros activos. Presta ainda outros serviços bancários e realiza
diversos tipos de operações em moeda estrangeira.
O Banco foi constituído com um capital de 456.000.000 AOA
(equivalente ao contravalor de 5.700.000 USD), representado
por 570.000 acções nominativas de oitocentos Kwanzas cada,
tendo sido integralmente subscrito e realizado em dinheiro.
Em 2006, o Banco registou um aumento do capital para
800.000.000 AOA (equivalente a 10.000.000 USD) sendo a
importância do aumento de 344.000.000 AOA, integralmente
realizados em dinheiro, passando a estar representado por
1.000.000 acções nominativas de oitocentos kwanzas cada.
Em 2007, o Banco registou um aumento de capital para
4.000.000.000 AOA (equivalente a 50.000.000 USD) sendo
2.400.000.000 AOA por entrada em numerário e 800.000.000
AOA por incorporação de reservas, passando a estar representado por 5.000.000 acções nominativas de oitocentos
Kwanzas cada.
2. BASE DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas no
pressuposto da continuidade das operações e de acordo com
as políticas estabelecidas no Plano de Contas das Instituições
Financeiras (CONTIF), conforme definido no Instrutivo
nº 09/07, de 19 de Setembro, do BNA e actualizações
subsequentes.
Com a implementação do CONTIF em 2010, o BNA teve por
objectivo convergir os procedimentos contabilísticos estabelecidos para as instituições financeiras com as normas internacionais de contabilidade (IFRS – International Financial
Reporting Standards) emitidas pelo International Accounting
Standards Board (IASB).
As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 encontram-se expressas em milhares de
Kwanzas, conforme Aviso nº 15/2007, Art.º 5º do BNA, tendo
sido convertidas para dólares para efeitos meramente informativos, não representando uma transposição dos valores
conforme definido na Norma Internacional de Contabilidade
nº 21. No processo de conversão foi utilizada a taxa de referência publicada pelo BNA em 31 de Dezembro:
1 USD =
2014
102,863 AOA
2013
97,619 AOA
As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às
demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2014 e
2013:
a) Especialização dos exercícios
Os custos e os proveitos são registados no exercício a que
respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio da
especialização do exercício.
Os proveitos são considerados realizados quando:
• nas transacções com terceiros, o pagamento for efectuado
ou assumido firme compromisso de efectivá-lo;
• na extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que
seja o motivo, sem o desaparecimento simultâneo de um
activo de valor igual ou maior;
• na geração natural de novos activos, independentemente
da intervenção de terceiros; ou
• no recebimento efectivo de doações e subvenções.
123
Os custos, por sua vez, são considerados incorridos quando:
• deixar de existir o correspondente valor activo, por transferência da sua propriedade para um terceiro;
• pela diminuição ou extinção do valor económico de um
activo; ou
• pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente
activo.
Os dividendos são reconhecidos quando recebidos.
b) Activos e passivos
São apresentados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais auferidos e/ou incorridos até a data do
balanço, calculados “pro rata” dia e, quando aplicável, o efeito
dos ajustamentos para reduzir o custo de activos ao seu valor
de mercado ou de realização.
c) Operações em moeda estrangeira
As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema “multi-currency”, sendo cada
operação registada exclusivamente em função das respectivas
moedas. Este método prevê que todos os saldos expressos em
moeda estrangeira sejam convertidos para Kwanzas com base
na taxa de referência publicada pelo BNA. Os activos e passivos
monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos
para Kwanzas à taxa de câmbio de referência publicada pelo
BNA à data do balanço. Os custos e proveitos relativos a diferenças cambiais, realizadas ou potenciais, são registados na
demonstração dos resultados do exercício em que ocorrem.
Os activos e passivos não monetários expressos em moeda
estrangeira, registados ao custo histórico, excepto imobilizações financeiras, são convertidos para Kwanzas à taxa de
câmbio indicativa publicada pelo BNA na data da transacção.
Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda
estrangeira à vista e a prazo são imediatamente registadas
na posição cambial. Sempre que estas operações conduzam a
variações dos saldos líquidos das diferentes moedas, há lugar
à movimentação das contas de posição cambial, à vista ou a
prazo, cujo conteúdo e critério de reavaliação é como se segue:
• Notas e moedas estrangeiras – As notas e moedas estrangeiras são reavaliadas diariamente com base nas taxas
124
de referência do BNA. As diferenças são registadas como
custos ou proveitos do exercício.
• Posição cambial à vista – A posição cambial à vista em
cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos dessa moeda. A posição cambial à vista é reavaliada
diariamente com base na taxa média de referência do
BNA, dando origem à movimentação da conta de posição
cambial (contravalor em moeda nacional), por contrapartida de custos ou proveitos.
• Posição cambial a prazo – A posição cambial a prazo em
cada moeda corresponde ao saldo líquido das operações a
prazo a aguardar liquidação, com exclusão das que se vençam dentro dos dois dias úteis subsequentes. Os contratos
relativos a estas operações são reavaliados às taxas de
câmbio a prazo do mercado ou, na sua ausência, através do seu cálculo com base nas taxas de juro aplicáveis
ao prazo residual de cada operação. A diferença entre os
valores em Kwanzas às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os contravalores em Kwanzas à taxa contratada
representa o proveito ou o custo da reavaliação da posição
a prazo, sendo registada em contas de proveitos ou custos
em diferenças de reavaliação da posição cambial a prazo,
por contrapartida de uma conta de especialização de reavaliação da posição cambial a prazo.
d) Títulos e valores mobiliários
Os títulos e valores mobiliários adquiridos pelo Banco, são
registados pelo valor efectivamente pago, incluindo corretagens e emolumentos. O Banco determina a classificação dos
seus investimentos no reconhecimento inicial, numa das seguintes categorias, atendendo às características dos títulos e
à sua intenção aquando da aquisição dos mesmos:
• Títulos para negociação – Os adquiridos com o propósito
de serem activa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado considerando-se a valorização ou a desvalorização em contrapartida do resultado
do período;
• Títulos disponíveis para venda – Os adquiridos com
o propósito de serem eventualmente negociados,
ajustados pelo valor de mercado, considerando-se a valorização ou a desvalorização em contrapartida da conta
específica de fundos próprios, devendo ser transferidos
para o resultado do período somente no momento da
sua venda definitiva;
• Títulos mantidos até ao vencimento – Os adquiridos
para os quais haja intenção e capacidade financeira de
mantê-los em carteira até o vencimento, devendo ser
registados pelo custo de aquisição, reconhecendo-se
eventuais lucros ou prejuízos na em contrapartida de
resultados do período, incluindo os decorrentes da
actualização cambial. No caso de eventual venda dos
títulos e valores mobiliários classificados na categoria
títulos mantidos até o vencimento antes do resgate,
devem ser registados os eventuais lucros ou prejuízos
apurados na data da venda pela diferença entre o preço
de venda e o seu valor contabilístico.
O Banco não poderá classificar quaisquer títulos e valores
mobiliários na categoria títulos mantidos até o vencimento
se, durante o exercício económico corrente ou em algum
dos dois exercícios económicos anteriores, vendeu ou reclassificou parte substancial deles antes de seu vencimento,
exceptuados os casos em que o valor de custo de aquisição
dos títulos, acrescido dos rendimentos auferidos, não apresente diferença significativa em relação ao valor de mercado.
Os rendimentos produzidos pelos títulos e valores mobiliários,
relativos a juros corridos durante o prazo até o vencimento ou
dividendos declarados, devem ser considerados directamente no resultado do período, independentemente da categoria
em que tenham sido classificados, observado que os relativos
às acções adquiridas há menos de seis meses devem ser
reconhecidos em contrapartida à adequada conta que regista
o correspondente custo de aquisição.
Transferência de títulos entre categorias
As transferências de uma categoria para outra somente poderão ocorrer por motivo isolado, não usual, não recorrente e que
não pudesse ter sido razoavelmente antecipado, ocorrido após
a data da classificação, devendo permanecer à disposição do
BNA a documentação que servir de base para a reclassificação,
devidamente acompanhada de exposição de motivos do Conselho de Administração do Banco.
A eventual transferência para categoria diversa deve levar
em conta a intenção e a capacidade financeira do Banco e ser
efectuada pelo valor de mercado do título ou valor mobiliário,
observando-se, ainda, os seguintes procedimentos:
1) Na hipótese de transferência da categoria de títulos para
negociação para as demais categorias, não será admitido o
estorno dos valores já registados no resultado decorrentes
de ganhos ou perdas não realizados;
2) Na hipótese de transferência da categoria títulos disponíveis para venda, os ganhos e perdas não realizados, registados como componente destacado nos fundos próprios,
devem ser reconhecidos no resultado do período:
i) Imediatamente, quando para a categoria títulos para a
negociação;
ii) Em função do prazo remanescente até o vencimento,
quando para a categoria títulos mantidos até o vencimento;
Os títulos e valores mobiliários, são classificados em ordem
crescente de riscos, observados os mesmos critérios definidos
nas normas de crédito descritas na alínea f) da nota 2.
3) Na hipótese de transferência da categoria mantidos até o
vencimento para as demais categorias, os ganhos e perdas
não realizados devem ser reconhecidos:
O Banco classifica os títulos de dívida do Estado Angolano e
do BNA no Nível A.
i) Imediatamente no resultado do período, quando para a
categoria títulos para a negociação;
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, e tendo em conta que
a carteira era apenas composta de títulos públicos, o Banco
considerou para a valorização dos seus títulos o valor de mercado com base nos preços divulgados pelo BNA.
ii) Como componente destacado nos fundos próprios,
quando para a categoria títulos disponíveis para a venda.
Os títulos entregues por terceiros, que se encontram sob custódia do Banco, são registados pelo valor nominal em conta
extra-patrimonial e observam os critérios de inventário geral
obrigatório. São reavaliados diariamente ao câmbio de compra do BNA.
Imparidade
As perdas de carácter permanente em títulos e valores mobiliários devem ser reconhecidas imediatamente no resultado
do período, observado que o valor ajustado em decorrência
do reconhecimento das referidas perdas passa a constituir a
nova base de valor para efeito de apropriação de rendimentos. Não se admite a reversão destas perdas.
125
e) Crédito
Os créditos são activos financeiros e devem ser registados
pelos valores contratados, quando originados na própria
instituição financeira, ou pelos valores pagos, quando adquiridos de outros, com as respectivas actualizações previstas
nos contratos. A componente de juros é objecto de relevação
contabilística autónoma nas respectivas contas de balanço,
sendo os respectivos proveitos periodificados em resultados
ao longo da vida das operações de crédito, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Não é
permitido o reconhecimento no resultado do período de proveitos e de custos de qualquer natureza relativos aos créditos
que apresentem atraso superior a 60 dias, no pagamento da
parcela do capital ou juros.
Os créditos são subsequentemente registados pelo seu valor
inicial, líquido das amortizações e provisões para créditos de
liquidação duvidosa.
As responsabilidades relativas a garantias e avales prestados
e créditos documentários são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros,
comissões ou outros proveitos registados em rubricas de
resultados ao longo da vida das operações.
Desde a entrada em vigor do Aviso nº 4/2011, de 8 de Junho,
do BNA, posteriormente revogado pelo Aviso nº 3/2012,
de 28 de Março, do BNA, que as operações de crédito, por
desembolso, são concedidas em moeda nacional para todas
as entidades, com excepção do Estado e empresas com comprovadas receitas e recebimentos em moeda estrangeira,
para as seguintes finalidades:
- Assistência financeira de liquidez, incluindo, entre outras,
as contas correntes caucionadas;
f) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
As provisões para operações de crédito são fundamentadas
nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas
e vincendas, incluindo as garantias e avales prestados e os
créditos documentários) em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas de acordo com o
Regulamento de Crédito, atendidas as normas estabelecidas
pelo Aviso nº 3/2012, de 28 de Março, do BNA, entre as quais
destacam-se:
• As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito incluindo as garantias e avales prestados e os créditos
documentários e são constituídas mensalmente, resultando do produto decorrente da aplicação dos percentuais
de provisionamento sobre o valor contabilístico de cada
crédito, assim considerado o montante a receber do tomador do crédito, acrescido dos proveitos e dos encargos de
qualquer natureza não recebidos, inclusive aqueles decorrentes de variação cambial, se houver. O seu cálculo tem
por base a classificação de risco do cliente, em função da
análise periódica da qualidade do cliente e da operação e
não apenas quando da ocorrência de atrasos no pagamento da prestação de capital ou juros:
Operações com prazo inferior a 2 anos
Provisão mínima
a ser constituída
Risco
Nível de Risco
Dias de atraso
Nulo
A
Até 15 dias
0%
Muito reduzido
B
15 a 30
1%
Reduzido
C
30 a 60
3%
Moderado
D
60 a 90
10%
Elevado
E
90 a 150
20%
Muito elevado
F
150 a 180
50%
Perda
G
Superior a 180
100%
- Financiamento automóvel;
- Empréstimo ao consumo;
Operações com prazo superior a 2 anos
- Micro crédito;
- Adiantamento a depositantes ou descobertos;
- Outras modalidades de crédito financeiro com natureza de
curto prazo (inferior a um ano).
O Banco adoptou uma política de Renegociação, Recuperação
e Cessão dos Direitos de Crédito, de acordo com o Aviso nº
3/2012 de 28 de Março, do BNA. Para o efeito, procedeu-se à
negociação de garantias suplementares, avaliação das fontes
primárias e secundárias de reembolso e avaliação do risco de
crédito com base na matriz SWOT, mediante dação de bens
e/ou pagamentos em espécie.
126
Provisão mínima
a ser constituída
Risco
Nível de Risco
Dias de atraso
Nulo
A
Até 30 dias
0%
Muito reduzido
B
30 a 60
1%
Reduzido
C
60 a 120
3%
Moderado
D
120 a 180
10%
Elevado
E
180 a 300
20%
Muito elevado
F
300 a 360
50%
Perda
G
Superior a 360
100%
Conforme o quadro acima, para os créditos concedidos com
prazo superior a 24 meses, deverão ser considerados em
dobro os prazos definidos para efeito da atribuição da classe
de risco.
A classificação das operações de crédito a um mesmo cliente,
para efeitos de constituição de provisões, é efectuada na classe que apresentar maior risco.
A reclassificação do crédito para uma categoria de menor risco, em função da redução do atraso, está limitada ao nível estabelecido na classificação inicial ou decorrente da avaliação
periódica do risco.
As provisões para crédito concedido são registadas no activo
na rubrica “Provisão para créditos de liquidação duvidosa”, a
abater à rubrica “Créditos” (Nota 7) e as provisões para garantias e avales prestados e créditos documentários não garantidos à data do balanço são apresentadas no passivo, na rubrica “Provisões para responsabilidades prováveis – Garantias
prestadas” (Nota 18).
Crédito transferido para prejuízos
O crédito classificado em nível de risco G deve ser transferido
para a conta extrapatrimonial específica, com o correspondente débito da respectiva provisão, após decorridos 6 meses
da sua classificação neste nível de risco, desde que apresente
atraso superior a 180 dias, não sendo admitida a transferência em período inferior. Após esta reclassificação, este deverá
ser controlado analiticamente e deverá permanecer registado numa rubrica extrapatrimonial pelo prazo mínimo de 10
anos e enquanto não estiverem esgotados todos os procedimentos para cobrança.
Renegociação dos créditos
As operações que sejam objecto de renegociação são mantidas, pelo menos, no mesmo nível de risco em que estavam
classificadas no mês imediatamente anterior à renegociação.
Por ocasião da revisão mensal da classificação de risco, poderá ser efectuada a reclassificação do crédito para categoria de
menor risco, em função da regularidade e da relevância dos pagamentos efectuados em relação ao montante total da dívida.
Os ganhos ou proveitos resultantes da renegociação só são
registados quando do seu efectivo recebimento.
Recuperação dos créditos
Nas situações em que são efectuadas recuperações de créditos anteriormente abatidos ao activo por utilização de provisões, os montantes recebidos são registados na rubrica de
“Resultado não operacional”.
g) Actualização monetária
Nos termos do Aviso nº 2/2009, de 8 de Maio, do Banco Nacional de Angola sobre actualização monetária, o qual revogou
o Aviso nº 19/2007, de 26 de Setembro, as instituições financeiras devem, em caso de existência de inflação, considerar
mensalmente os efeitos da modificação no poder de compra
da moeda nacional, com base na aplicação do Índice de Preços ao Consumidor, nas imobilizações e nos saldos de capital,
reservas e resultados transitados.
As demonstrações financeiras de uma entidade cuja moeda
funcional seja a moeda de uma economia hiperinflacionária
devem ser expressas em termos da unidade de mensuração
corrente à data do balanço. A hiperinflação é indicada pelas
características do ambiente económico de um país que inclui,
mas sem limitar, as seguintes situações:
• A população em geral prefere guardar a sua riqueza em
activos não monetários ou em moeda estrangeira relativamente estável. As quantias da moeda local detidas são
imediatamente investidas para manter o poder de compra;
• A população em geral vê as quantias monetárias em termos de moeda estrangeira estável. Os preços podem ser
cotados nessa moeda;
• As vendas e compras a crédito têm lugar a preços que compensem a perda esperada do poder de compra durante o
período do crédito, mesmo que o período seja curto;
• As taxas de juro, salários e preços estão ligados a um índice
de preços; e
• A taxa acumulada de inflação durante os últimos 3 anos
aproxima-se de, ou excede, 100%.
O valor resultante da actualização monetária das imobilizações deve ser reflectido mensalmente a crédito na conta de
“Resultado da Actualização Monetária” da demonstração de
resultados, por contrapartida das rubricas de valor bruto e
amortizações acumuladas das imobilizações.
O valor resultante da actualização monetária deve ser reflectido mensalmente, a débito na conta de “Resultado da Actualização Monetária” da demonstração de resultados, por contrapartida do aumento dos saldos de Fundos Próprios, com
excepção da rubrica “Capital Social”, que deve ser classificada
numa rubrica específica (“Reserva de actualização monetária
do Capital Social”) que só pode ser utilizada para posterior aumento de capital.
127
Nos exercícios de 2014 e 2013, o Banco não procedeu à actualização monetária das suas imobilizações financeiras e
dos seus fundos próprios, em virtude da inflação verificada,
bem como a evolução cambial que ocorreu ao longo do período, não perspectivarem que Angola pudesse ser considerada
uma economia hiperinflacionária, nos termos do normativo
em vigor.
h) Imobilizações financeiras
O Banco aplica o método de equivalência patrimonial para a
valorização das suas imobilizações financeiras nas seguintes
situações:
i) Quando as participações societárias estejam em relação
de grupo; ou
ii) Quando as participações societárias sejam relevantes
e o Banco tenha influência na sua administração, ou
quando a percentagem de participação, directa ou indirectamente, representar 20% ou mais do capital votante
da participada.
Uma participação societária considera-se em relação de
grupo quando seja exercido um domínio sobre a Sociedade,
reflectido através de um controlo operacional , nos casos em
que tenham administração ou gestão comum, ou por um
controlo societário, quando o controlo é obtido através do somatório da percentagem detida directamente pelo Banco, pelos seus administradores, controladores e empresas ligadas.
Uma participação societária considera-se relevante quando:
i) O seu valor contabilístico for igual ou superior a 10% dos
fundos próprios do Banco; ou
ii) O valor contabilístico das várias participações, considerado em conjunto, for igual ou superior a 15% dos fundos próprios do Banco.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as
imobilizações financeiras são inicialmente registadas pelo
seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte do Banco nos activos líquidos das correspondentes
participadas. Os resultados do Banco incluem a parte que lhe
corresponde nos resultados dessas participadas.
Adicionalmente, o Banco deve constituir uma provisão para
perdas, quando existir passivo a descoberto, na participada, e
128
houver intenção manifesta do Banco em manter o seu apoio
financeiro à mesma.
Deve deixar de ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, a participação societária em sociedades coligadas
e equiparadas com efectiva e clara evidência de perda de
continuidade de suas operações ou no caso em que estas estejam a operar sob severas restrições a longo prazo que prejudiquem significativamente a sua capacidade de transferir
recursos para a investidora.
As participações em outras sociedades em que o Método da
Equivalência Patrimonial não é aplicável, encontram-se registadas ao custo de aquisição. Sempre que se estimem perdas
permanentes no seu valor de realização, são constituídas as
respectivas provisões.
Quando as participações se encontram denominadas em
moeda estrangeira, são objecto de actualização cambial, sendo o resultado desta actualização cambial reflectido em rubrica específica nos fundos próprios.
Para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2014, o Banco tem
as suas imobilizações financeiras valorizadas pelo seguinte
método:
% de
Participação
Ano de
Aquisição
Nº de
Títulos
Espécie
Método de
valorização
2,42%
19/05/2004
2.988
Ordinária
Custo de
aquisição
5,00%
08/09/2004
80
Ordinária
Custo de
aquisição
Gestcall - Gestão
e Serviços de
Atendimento
15,00%
28/09/2005
1.500
Ordinária
Custo de
aquisição
BVDA - Bolsa
de Valores e
Derivados de
Angola
1,00%
09/11/2007
1.419
Ordinária
Custo de
aquisição
Participações em
outras sociedades
EMIS Empresa
Interbancária
de Serviços
Sagripek
i) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas são inicialmente registadas ao
custo de aquisição. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, em regime de duodécimos a partir do mês de aquisição do bem, aplicando-se as taxas anuais
máximas permitidas para efeitos fiscais, de acordo com os seguintes períodos, que não diferem substancialmente da vida
útil esperada:
Rubrica
Imóveis de serviço próprio
Equipamento de transporte
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Equipamento e segurança
Outro equipamento
Número de anos
50
4
• mudanças significativas na forma de utilização do activo,
como descontinuidade ou reestruturação, com efeitos
adversos para o Banco;
10
5 a 10
6
5 a 12
• indicação de que o desempenho económico do activo será
pior do que o esperado.
6
4a6
j) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas são registadas ao custo de
aquisição sendo amortizados segundo o método de quotas
constantes a partir do mês em que são adquiridos, pelos seguintes períodos:
Rubrica
Despesas de constituição, Custos plurianuais
e Custos com aquisição de software
Beneficiações em edifícios arrendados
• evidência disponível de obsolescência ou perda de capacidade física de um activo;
Número de anos
3
5 a 10
k) Redução no valor recuperável de outros activos
(imparidade)
O Banco avalia periodicamente os seus activos, especialmente na ocasião da elaboração de demonstrações financeiras,
com vista a identificar activos que apresentem o valor recuperável inferior ao valor contabilístico. O reconhecimento da
redução no valor contabilístico (imparidade) de um activo
acontece, sempre que o seu valor contabilístico exceder o valor recuperável, por contrapartida de resultados.
Na avaliação do indício de imparidade, a instituição deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
• declínio significativo no valor de um activo, maior do que o
esperado no seu uso normal;
• mudanças significativas no ambiente tecnológico, económico ou legal, com efeitos adversos sobre o Banco;
• aumento nas taxas de juros ou outras taxas de mercado, com
efeitos sobre as taxas de desconto e consequente redução no
valor presente ou no valor recuperável dos activos;
l) Despesas com custos diferidos
Incluem pagamentos a fornecedores liquidados antecipadamente para períodos entre seis meses e um ano, sendo imputados mensalmente às contas de custos correspondentes.
m) Responsabilidades com pensões de reforma e de
sobrevivência
O plano de pensões do Banco foi criado no âmbito do Acordo
Colectivo de Trabalho para o sector bancário em Angola,
assinado em 2003, o qual deixa pendente, para uma adenda
futura, matérias relacionadas com a criação de um regime de
fundo de pensões de reforma e de sobrevivência complementar ao sistema de Segurança Social obrigatório.
A política contabilística adoptada para o registo e relato do
referido plano de benefícios de reforma foi a preconizada pela
Norma Internacional de Contabilidade nº 19 (IAS 19).
Não foi ainda constituído um fundo para a gestão do plano. A
avaliação actuarial das responsabilidades com pensões de reforma por velhice e sobrevivência foram determinadas pelo método de crédito das unidades projectadas (Project unit credit).
As principais premissas adoptadas no cálculo foram as seguintes:
Modalidade
Premissas
Tabelas
Tabela de Mortalidade Pop. Feminina
ANGV-Female 100,00%
Tabela de Mortalidade Pop. Masculina
ANGV-Male
100,00%
Tabela de Invalidez
EKV80
100,00%
Taxas
Taxa de Rendimento do Fundo
15,00%
Taxa de Crescimento Salarial
13,00%
Taxa de Actualização das Pensões
15,00%
Taxa de Crescimento das Pensões
13,00%
Dados Gerais
• valor contabilístico de activos líquidos maior do que o valor
de mercado;
Idade Normal da Reforma
60 anos idade ou 35 TSP
Número de Pagamentos do Benefício
12
129
Adicionalmente, de acordo com a Lei 2/2000 da Lei Geral do
Trabalho e artigos 218º e 262º, a compensação a pagar pelo
Banco no caso de caducidade do contrato de trabalho por
reforma do trabalhador determina-se multiplicando 25% do
salário base mensal praticado na data em que o colaborador
atinge a idade legal de reforma pelo número de anos de
antiguidade.
O Banco atribui remunerações variáveis aos seus colaboradores e administradores em resultado do seu desempenho
(prémios de desempenho). Compete ao Conselho de Administração e ao Conselho de Remunerações fixar os respectivos
critérios de alocação a cada colaborador e administrador, respectivamente, sempre que a mesma seja atribuída. A remuneração variável atribuída aos colaboradores e administradores é registada por contrapartida de resultados no exercício a
que dizem respeito, apesar de pagável no ano seguinte.
n) Impostos
O Banco está sujeito ao regime fiscal sendo considerado fiscalmente um contribuinte do Grupo A. O Imposto Industrial
do exercício é determinado com base na taxa de 35% (Lei nº
5/99 de 6 de Agosto) sobre o valor total dos resultados antes
de impostos, apurados no período e expressos na demonstração de resultados, acrescido dos custos fiscalmente não
aceites e deduzidos de benefícios fiscais obtidos, conforme
legislação aplicável (Notas 18 e 31).
Os prejuízos fiscais apurados em determinado exercício, conforme disposto no artigo 46º do Código do Imposto Industrial,
podem ser deduzidos aos lucros tributáveis dos três anos posteriores.
De acordo com a legislação, as declarações para impostos
sobre lucros e outros impostos podem ser sujeitas a revisão
e correcção por parte das autoridades fiscais nos cincos anos
subsequentes ao exercício a que respeitam (10 anos para a
Segurança Social). O Conselho de Administração entende que
eventuais correcções que possam resultar dessas revisões não
serão significativas para as demonstrações financeiras anexas.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto
a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de
balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na
determinação do lucro tributável. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados com base nas taxas fiscais em
vigor para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo. Os prejuízos fiscais reportáveis dão
também origem a impostos diferidos activos.
130
Os passivos fiscais diferidos são normalmente registados
para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto
os activos fiscais diferidos só são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis
futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos
fiscais. Adicionalmente, não são registados activos fiscais
diferidos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser
questionável devido a outras situações, incluindo questões de
interpretação da legislação fiscal em vigor.
Apesar disto, não são registados activos ou passivos fiscais
diferidos relativos a diferenças temporárias originadas no
reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro
tributável.
o) Provisões e contingências
Provisões
As provisões representam responsabilidades prováveis com
prazos e valores estimados. São reconhecidas provisões quando (i) o Banco tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do
valor dessa obrigação. O montante da provisão corresponde
à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a
responsabilidade, na data do balanço.
Passivos contingentes
Caso o Banco tenha uma responsabilidade em que não seja
provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo
contingente. Estas são apenas objecto de divulgação, a menos
que a possibilidade da sua concretização seja remota.
São reconhecidas passivos contingentes em contas extrapatrimoniais quando (i) o Banco tem uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não
estejam sob o controlo do Banco; (ii) uma obrigação presente
que surge de eventos passados, mas que não é reconhecida
porque não é provável que o Banco tenha de a liquidar ou o
valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente
segurança.
Os passivos contingentes são reavaliadas periodicamente
para determinar se a avaliação anterior continua válida. Se
for provável que uma saída de recursos será exigida para um
item anteriormente tratado como um passivo contingente,
deverá ser reconhecida uma provisão nas demonstrações financeiras do período no qual ocorre a mudança na estimativa
de probabilidade.
Activos contingentes
Um activo contingente é um possível activo presente, decorrente de eventos passados, cuja existência será confirmada
somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não estejam totalmente sob o controlo da instituição. Apenas são objecto de divulgação e reconhecidas em
contas extrapatrimoniais, a menos que a possibilidade da sua
concretização seja remota.
Os activos contingentes devem ser reavaliados periodicamente para determinar se a avaliação inicial continua válida.
Se for praticamente certo que uma entrada de recursos ocorrerá por conta de um activo, entrada esta anteriormente classificada como provável, o activo e o correspondente ganho
devem ser reconhecidos nas demonstrações financeiras do
período em que ocorrer a mudança de estimativa.
p) Reconhecimento de proveitos resultantes de serviços
e comissões
As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do
serviço ou de uma só vez, se resultarem da execução de actos
únicos.
Utilizaram-se estimativas e pressupostos, nomeadamente
nas áreas significativas de Provisões para créditos de liquidação duvidosa, Títulos e valores mobiliários detidos para negociação e mantidos até o vencimento, Provisões para responsabilidades prováveis, Impostos sobre os lucros e Benefícios
a colaboradores.
s) Fluxos de caixa
Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, o Banco considera como disponibilidades o total dos saldos das rubricas de caixa, disponibilidades no Banco Central e
disponibilidades em instituições financeiras.
t) Compensação de saldos
Os elementos do activo e do passivo devem ser valorizados
separadamente, não sendo permitidas quaisquer compensações entre os saldos devedores e credores, inclusive das contas de resultado, com excepção das compensações relativas
às operações interdepartamentais ou interdependências, ou
outras definidas pelo Banco Nacional de Angola.
q) Resultado por acção
O resultado por acção é calculado dividindo o resultado líquido atribuível a accionistas do Banco pelo número médio
ponderado de acções ordinárias em circulação no exercício,
excluindo o número médio de acções ordinárias compradas
pelo Banco e detidas como acções próprias.
Se o resultado por acção for alterado em resultado de uma
emissão a prémio ou desconto ou outro evento que altere o
número potencial de acções ordinárias ou alterações nas políticas contabilísticas, o cálculo do resultado por acção para todos os períodos apresentados é ajustado retrospectivamente.
r) Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação
das políticas contabilísticas
As contas do Banco integram estimativas realizadas em condições de incerteza, que requerem que o Conselho de Administração utilize o julgamento de forma a apurar a estimativa
adequada.
Desta forma, em algumas situações as estimativas apuradas pelo Conselho de Administração do Banco, poderiam ser
diferentes caso um julgamento distinto fosse efectuado. O
Conselho de Administração considera que os critérios adoptados são apropriados e que as demonstrações financeiras
apresentam de forma adequada a posição financeira do Banco e das suas operações em todos os aspectos materialmente
relevantes.
131
3. DISPONIBILIDADES
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
Caixa
Notas e moedas nacionais
Notas e moeda estrangeiras
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Outras Divisas
Operações a regularizar
Fundos de Maneio
Disponibilidades no Banco Central
Moeda nacional
Moeda estrangeira
- Em Dólares dos Estados Unidos
Disponibilidades em Instituições Financeiras
Cheques a cobrar - No País
Disponibilidades s/ Instituições Crédito no País
BAI-Colateral Visa
- Em Dólares dos Estados Unidos
Disponibilidades s/ Instituições Crédito no Estrangeiro
Montepio Geral
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
First National Bank
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Rand
Banque Commerce et Placements
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
Banco Português de Negócios
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
Byblos Bank Europe S.A
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
- Em Coroa Sueca
Commerzebank
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
Commerzebank - Serviço Money Gram
- Em Dólares dos Estados Unidos
BAI-Europa
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
BAI Europa-Obrigações
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
BPA-Europa
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
132
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
4.039.404
171.332
143.729
27.603
1.079.455
25.406
5.315.596
3.567.511
386.314
233.314
153.000
750.972
59.868
4.764.666
39.270
1.666
1.397
268
10.494
247
51.676
36.545
3.957
2.390
1.567
7.693
613
48.809
11.163.220
1.440.082
1.440.082
12.603.302
10.383.831
1.776.666
1.776.666
12.160.496
108.525
14.000
14.000
122.525
106.371
18.200
18.200
124.571
160.739
592.564
592.564
592.564
913.830
6.791
1.733
5.058
10.819
8.869
1.950
235.836
233.970
1.866
9.458
2.753
6.705
457.483
455.137
2.345
1
53.736
27.228
26.508
3.872
3.872
36.084
33.281
2.803
23.439
22.530
909
76.312
12.683
63.629
1.667.133
19.586.031
349.922
221.595
221.595
221.595
1.110.626
48.854
45.767
1.088
4.334
4.313
21
86.977
85.324
1.653
58.046
50.022
8.024
235.553
211.968
19.011
4.574
436.390
425.878
10.512
36.834
36.834
37.451
16.167
21.284
9.370
5.991
3.379
158.816
85.905
72.910
1.682.143
18.607.306
1.563
5.761
5.761
5.761
8.884
66
17
49
105
86
19
2.293
2.275
18
92
27
65
4.447
4.425
23
0
522
265
258
38
38
351
324
27
228
219
9
742
123
619
16.207
190.409
3.585
2.270
2.270
2.270
11.377
480
469
11
44
44
0
891
874
17
595
512
82
2.413
2.171
195
47
4.470
4.363
108
377
377
384
166
218
96
61
35
1.627
880
747
17.232
190.612
Os depósitos à ordem no BNA em moeda nacional e moeda
estrangeira visam cumprir com as disposições em vigor de
manutenção de reservas obrigatórias e não são remuneradas.
As Reservas Obrigatórias são calculadas de acordo com o
Instrutivo nº 03/2013 de 01 de Julho, que prevê base de
incidência em moeda nacional e moeda estrangeira, cujo coeficiente a ser aplicado sobre os saldos diários das rubricas que
a compõem é de 15%. O coeficiente de Reservas Obrigatórias
a ser aplicado sobre os saldos diários das contas do Governo
Central é de 100% para a Moeda Nacional e Estrangeira; e dos
Governos Locais e Administrações Municipais é de 50% para
MN e 100% para ME.
A rubrica Operações a regularizar referem-se a:
• Cheques a devolver à compensação;
• Cheques depositados aguardando pelo serviço de compensação nas Províncias7;
• Valores em trânsito referentes a selos de circulação não
vendidos8.
A exigibilidade para a base de incidência em MN e ME é
calculada semanalmente sobre a média aritmética dos saldos apurados nas respectivas contas de acordo com fórmula
indicada no Instrutivo.
Podem ser deduzidos da exigibilidade em MN:
• Montante até 20% da média aritmética semanal dos saldos diários da conta 1.10.10 Caixa Moeda Nacional.
A apresentação dos dados e das informações relativas ao cálculo da exigibilidade em MN e ME é feita em MN, mas o cumprimento da exigibilidade em ME é executada nesta moeda,
calculado ao câmbio médio diário publicado pelo BNA, do 1º
dia útil da semana de reporte.
À data de 31 de Dezembro de 2014, o saldo de Depósitos à
ordem no Banco Central inclui os montantes de 11.163.220
milhares de Kwanzas em MN e 1.440.082 milhares de
Kwanzas em ME relacionados com as reservas obrigatórias,
não sendo as mesmas remuneradas. Em 2013, o montante
era de 10.383.831 milhares de Kwanzas em MN e 1.776.666
milhares de Kwanzas em ME.
A rubrica Cheques a cobrar no País respeitam a valores em
moeda nacional a aguardar pelo serviço de compensação no
dia útil seguinte. A rubrica Disponibilidades s/ Instituições de
Crédito no estrangeiro engloba os saldos das contas junto
dos bancos correspondentes inserindo-se estes montantes
na gestão da actividade corrente do Banco.
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 as Disponibilidades em
Instituições Financeiras também não são remuneradas.
Províncias onde o BNA ainda não implementou Praça de compensação.
7
Provenientes maioritariamente das províncias.
8
133
4. APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ
Esta rubrica corresponde a aplicações de curto prazo no
mercado monetário e em 31 de Dezembro de 2014 e 2013
tem a seguinte composição:
4.1 Por modalidade
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Aplicações no Banco Central-MN
15.150.000
4.500.000
147.283
46.098
Mercado Monetário Interbancário
5.422.904
7.000.000
52.720
71.707
4.600.000
7.000.000
44.720
71.707
Moeda Estrangeira
822.904
0
8.000
0
- Em Dólares dos Estados Unidos
822.904
0
8.000
0
0
91.162
0
934
4.362.629
3.629.100
42.412
37.176
4.343.747
3.608.831
0
36.969
18.882
20.269
0
208
1.921
1.047
19
11
1.921
1.047
19
11
0
0
0
0
5.809.219
7.779.088
56.475
79.688
27.416
15.105
267
155
30.774.089
23.015.503
299.175
235.769
Operações no Mercado Monetário Interbancário
Moeda Nacional
Proveitos a receber
Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro
Depósitos a prazo
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
Proveitos a receber
- Em Dólares dos Estados Unidos
- Em Euros
Operações Compra Título Terceiros c/Acordo Revenda
Títulos da Dívida Pública-MN
Proveitos a receber
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 as aplicações de Liquidez
apresentam data de vencimentos nos primeiros 3 meses do
ano seguinte.
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as Aplicações venciam
juros às seguintes taxas médias:
Taxa de juro
2014
2013
O/N BNA
1,48
1,02
O/N MMI
4,10
5,84
0,28
0,38
Em Moeda Nacional
Em Moeda Estrangeira
O/N= Overnight
MMI= Mercado Monetário Interbancário
134
5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
5.1 Por categorias
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a
seguinte composição:
AOA
Títulos mantidos para negociação
Risco
Moeda
Taxa de juro
País Emissor
média
Custo de
Aquisição
Actuali.
do valor
nominal
Proveitos
a receber
Total
2013
127.338
6.121.037
6.774.835
Bilhetes do tesouro
A
AKZ
Angola
3,42%
5.993.699
0
Títulos do Banco Central
A
AKZ
Angola
0,00%
590.288
0
6.583.987
0
7,14%
4.108.888
590.288
0
127.338
6.711.325
6.774.835
0
95.818
4.204.706
3.142.885
Títulos mantidos até o vencimento
Obrigações do Tesouro
indexadas ao dólar
A
AKZ
Obrigações do Tesouro
A
USD
Angola
4,15%
154.295
0
2.271
156.566
148.065
Papel Comercial
A
EUR
Portugal
3,66%
0
0
0
0
325.891
4.263.182
0
98.089
4.361.271
3.616.840
10.847.169
0
Custo de
Aquisição
Actuali.
do valor
nominal
USD
Títulos mantidos para negociação
Risco
Angola
Taxa de juro
País Emissor
média
Moeda
225.427 11.072.596 10.391.675
Proveitos
a receber
Total
2013
58.269
0
1.238
59.507
Bilhetes do tesouro
A
AKZ
Angola
3,42%
Títulos do Banco Central
A
AKZ
Angola
0,00%
69.401
5.739
0
0
5.739
0
64.007
0
1.238
65.245
69.401
Títulos mantidos até o vencimento
Obrigações do Tesouro
indexadas ao dólar
A
AKZ
Angola
7,14%
39.945
0
932
40.877
32.195
Obrigações do Tesouro
A
USD
Angola
4,15%
1.500
0
22
1.522
1.517
Papel Comercial
A
EUR
Portugal
3,66%
0
0
0
0
3.338
41.445
0
954
42.399
37.051
105.453
0
2.192
107.644
106.451
A rubrica dos Títulos mantidos até ao vencimento inclui as
seguintes emissões:
• Obrigações indexadas à variação cambial (OTMN-TXC)
relativas à Dívida Pública Directa, no valor de 4.204.706
milhares de Kwanzas;
• As Obrigações do Tesouro - ME referem-se à emissão no
âmbito do Programa de Reconstrução Nacional.
135
5.2 Por Prazo Residual de Vencimento
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Em moeda nacional:
Até três meses
De três meses a seis meses
3.194.037
2.838.801
31.051
29.080
3.073.837
2.505.662
29.883
25.668
De seis meses a um ano
1.428.614
2.279.169
13.889
23.348
De um a três anos
2.956.016
2.176.072
28.737
22.291
De três a cinco anos
40.370
0
392
0
Proveitos a receber
223.156
118.016
2.169
1.209
10.916.031
9.917.720
106.122
101.596
0
134.386
0
1.377
Em moeda estrangeira:
Até três meses
De três meses a seis meses
0
188.140
0
1.927
Mais de cinco anos
154.295
146.429
1.500
1.500
Proveitos a receber
2.271
5.001
22
51
156.566
473.955
1.522
4.855
11.072.596
10.391.675
107.644
106.451
5.3 Por Indexante
Indexante
Rendimento fixo
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Bilhetes do tesouro
Fixa
6.121.228
6.774.835
59.509
69.401
Títulos do Banco Central
Fixa
0
0
0
0
Obrigações do Tesouro indexadas ao dólar
Fixa
3.467.588
2.493.497
33.711
25.543
Papel Comercial
Fixa
0
325.891
0
3.338
9.588.816
9.594.223
93.219
98.282
1.483.780
649.387
14.425
6.652
Rendimento variável
Obrigações do Tesouro indexadas ao dólar
Obrigações do Tesouro
(Luibor 6M)+2 pp
(Luibor 6M)+340 bp
0
148.065
0
1.517
1.483.780
797.452
14.425
8.169
11.072.596
10.391.675
107.644
106.451
5.4 Política de Investimento
A Política de Investimentos estabelece os princípios e directrizes que regem o investimento dos recursos do Banco, com
vista a promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessárias que assegurem o equilíbrio entre activos e passivos.
Estrutura da Tomada de Decisão
A Direcção de Mercados Financeiros (DMF) submete ao ALCO
o pedido de alocação de capital para riscos de mercado e
crédito, que corresponde à perda máxima em que a Sala de
Mercados pode incorrer nas respectivas exposições.
A Instituição define como objectivo a maximização do retorno
sujeita a um nível de risco máximo tolerado, previamente
acordado pela Administração.
A composição dos investimentos é assim definida pelo ALCO
e aprovada pela Administração, tendo em conta o cenário
macroeconómico, as perspectivas de mercado e a gestão do
binómio risco-retorno.
136
A Sala de Mercados recebe a alocação de capital para riscos
de mercado e crédito que distribui entre as categorias de investimento.
Política de Risco
• Risco de Mercado
O risco de mercado está associado ao VAR, que é uma medida estatística e representa a variação máxima do preço
de um activo, de uma taxa de câmbio ou do valor de uma
carteira de títulos, considerando um intervalo de confiança pré-definido. No decurso da sua actividade, a SM irá assegurar que o VAR resultante das suas exposições ao risco
de mercado não excede o limite que foi atribuído.
Neste âmbito, são determinados e aprovados pelo ALCO,
os seguintes limites:
Análise prévia dos Investimentos
A Sala de Mercados mantém uma listagem de investimentos
potenciais por classes de activos/regiões e sectores. Devem
ser indicadas as principais características de risco, liquidez e
rentabilidade de cada investimento potencial.
A aquisição de títulos e valores mobiliários quer sejam integrantes do segmento de rendimento fixo ou variável, deve ser
precedida de análise de risco. A avaliação deve contemplar:
• A elegibilidade do investimento, pela legislação aplicável;
• O enquadramento nos limites estabelecidos pela legislação e pela Política de Investimentos;
• As características específicas do investimento:
- O rating do emissor ou da emissão, conforme o caso;
- Limite VAR
- O histórico do emissor;
- Limites diários de Posições
- O volume/montante da emissão;
- Limites Intradiários de Posição
- Limites de Stop Loss
• Risco de Crédito
A exposição do Banco ao risco de crédito (nível da carteira)
deve ser dimensionada e controlada para que o seu requisito de capital seja menor ou igual ao capital alocado. A
SM recebe uma alocação de capital e distribui por várias
contrapartes.
Os limites são calculados e estabelecidos com base em 3
tipos de informação: spread, rating ou balanço.
• Risco de Liquidez
A SM pode escolher os activos em que investe numa óptica de máximo retorno, desde que cumpra os indicadores
mínimos de liquidez estabelecidos pelo Banco traduzidos
pelos vários rácios e desde que avaliado o impacto destas
transacções no mismatch.
• Risco Operacional
A mitigação deste risco é feita de forma preventiva, através
de estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão; definição de rotinas de acompanhamento
e análise dos investimentos (reportes, reconciliações) e da
segregação de funções na Sala de Mercados.
- O prazo de investimento;
- O retorno do investimento;
- A possibilidade de cobertura de risco com derivativos.
• Os riscos de mercado, de crédito e de liquidez;
• O perfil de maturidades da carteira.
Directrizes de Execução
• A escolha dos Títulos a investir é feita com base na lista de
investimentos potenciais disponíveis. O investimento em
múltiplos títulos não deve estar concentrado no mesmo
país ou região.
• Consultar o consumo de VAR face ao limite alocado à SM
e a respectiva folga para novos investimentos, ou a necessidade de reduzir a exposição. Deve-se simular o impacto
no VAR do investimento num título com determinada volatilidade.
• Determinar os montantes a investir respeitando os limites
em vigor, por classe de activos, visando a alocação estratégica dos recursos.
• Determinar participação no leilão em função da posição
de mismatch, dos rácios de liquidez e/ou na exposição
cambial (se aplicável).
137
• Após transacção, confirmar actualização de posições e respectivo cumprimento de limites.
Registo e Valorização
Os títulos e valores mobiliários adquiridos são registados de
acordo com as regras do CONTIF e classificados em duas categorias: títulos para negociação e títulos mantidos até ao
vencimento (avaliada a intenção e capacidade de mantê-los
em carteira até ao vencimento).
Os títulos para negociação são ajustados ao valor de mercado, ao preço definido pelo Banco Nacional de Angola (taxa de
câmbio ou taxa de inflação publicada pelo BNA e informação
do SIGMA).
Todos os títulos são registados em função do nível de risco.
6. CRÉDITOS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
Devedores por Operações
Pendentes de Liquidação
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
12.908
17.677
125
181
Relações com
correspondentes
32.415
8.834
315
90
45.323
26.511
441
272
As Operações Pendentes de Liquidação referem-se a cheques
depositados que foram compensados em Janeiro 2015.
As relações com correspondentes, refere-se ao valores a
receber relacionados com o serviço Moneygram.
7. CRÉDITOS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
138
7.1 Por Código Sectorial
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Fundos e Serviços Públicos Autónomos
1.679.763
1.654.938
16.330
16.953
Sector Público Empresarial
2.040.463
45.609
19.837
467
29.222.389
20.073.290
284.090
205.629
3.359.527
2.719.315
32.660
27.856
100.533
29.158
977
299
1.626.902
633.592
15.816
6.490
Crédito vincendo
Em moeda Nacional
Empresas
Particulares
Visa
Proveitos a receber
Em moeda Estrangeira-USD
Sector Público Empresarial
79.424
88.530
772
907
1.151.173
1.212.043
11.191
12.416
Particulares
395.349
461.863
3.843
4.731
Proveitos a receber
141.710
17.622
1.378
181
29.633
8.114
288
83
Particulares
0
0
0
0
Proveitos a receber
0
0
0
0
39.826.867
26.944.074
387.184
276.013
Empresas
Em moeda Estrangeira-EUR
Sector Público Empresarial
Empresas
Crédito vencido
Em moeda Nacional
Sector Público Empresarial
Empresas
Particulares
Proveitos a receber
0
0
0
0
7.353.366
13.196.319
71.487
135.182
60.969
280.831
593
2.877
462.746
82.586
4.499
846
Em moeda Estrangeira-USD
Sector Público Empresarial
Empresas
Particulares
Proveitos a receber
Total de crédito
Provisões
Crédito de Liquidação Duvidosa
Em 31 de Dezembro de 2014, o crédito concedido a Clientes
vencia juros à taxa média anual de 16,26% (2013: 15,23%)
para o crédito concedido em moeda nacional, e 10,23% (2013:
9,45%) para o crédito concedido em moeda estrangeira, respectivamente.
0
0
0
0
310.872
201.865
3.022
2.068
4.615
1.962
45
20
17
495
0
5
8.192.586
13.764.058
79.646
140.998
48.019.453
40.708.131
466.829
417.010
1.236.894
1.578.899
12.025
16.174
1.236.894
1.578.899
12.025
16.174
46.782.559
39.129.233
454.805
400.836
Em 31 de Dezembro de 2014 o Banco tinha concedido crédito
a um cliente cuja exposição total individual excedia o limite
de 25% dos Fundos Próprios Regulamentares (FPR) do Banco,
definido no Aviso nº 08/2007, de 12 de Setembro, do BNA.
O Conselho de Administração do Banco entende que esta
139
exposição apresenta risco mínimo e será reduzida no curto
prazo por forma a dar cumprimento ao referido Aviso.
7.2 Por Prazo de Vencimento Residual
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Em moeda nacional
Até três meses
1.637.240
3.274.606
15.917
33.545
De três meses a seis meses
6.956.339
4.911.031
67.627
50.308
De seis meses a um ano
1.786.611
3.013.440
17.369
30.869
De um a três anos
5.662.825
3.339.765
55.052
34.212
De três a cinco anos
5.787.425
5.197.002
56.263
53.238
Mais de cinco anos
16.441.693
5.273.740
159.841
54.024
7.634.473
13.706.053
74.220
140.404
45.906.605
38.715.637
446.289
396.599
79.877
545.234
777
5.585
536.318
79.345
5.214
813
Vencido
Em moeda estrangeira
Até três meses
De três meses a seis meses
De seis meses a um ano
De um a três anos
0
1.671
0
17
325.358
266.932
3.163
2.734
De três a cinco anos
15.136
29.622
147
303
Mais de cinco anos
825.960
862.801
8.030
8.838
Vencido
330.198
206.889
3.210
2.119
2.112.847
1.992.494
20.540
20.411
48.019.453
40.708.131
466.829
417.010
2014
AOA
%
2013
AOA
%
Agricultura
1.152.646
2,4
2.523.886
6,2
Indústrias extractivas
2.117.415
4,4
0
0,0
Indústrias transformadoras
4.069.886
8,5
1.546.909
3,8
Construção
6.034.826
12,6
2.686.677
6,6
15.729.156
32,8
6.796.184
16,7
980.800
2,0
488.441
1,2
Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas
4.150.361
8,6
16.038.932
39,4
Particulares
3.888.888
8,1
3.989.397
9,8
Outros
9.895.474
20,6
6.637.705
16,3
48.019.453
100,0
40.708.131
100,0
7.3 Por Sectores de Actividade
Comércio
Transportes armazenagem e Comunicações
140
7.4 Por Modalidades
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Financiamentos
32.243.310 18.655.999
313.459
191.110
Empréstimos
15.776.143 22.052.132
153.370
225.900
15.167.569 21.339.513
Contas correntes
caucionadas
Descobertos
147.454
218.600
712.619
5.916
7.300
48.019.453 40.708.131
466.829
417.010
608.574
Os financiamentos são operações realizadas com destino
específico, vinculadas à comprovação da aplicação dos recursos. Os empréstimos são operações realizadas sem destino
específicas ou vínculo à comprovação da aplicação dos recursos. Incluem-se na modalidade de empréstimos as contas correntes caucionadas – operações que consistem na
atribuição de um limite máximo de crédito que a Empresa
pode movimentar, conforme as suas necessidades de tesouraria, sem qualquer plano de amortizações pré-definido – e os
adiantamentos a depositantes (descobertos) – operações que
consistem na atribuição de um limite de descoberto na conta
à ordem que lhe permite manter um saldo devedor até um
montante definido e por prazo determinado.
7.5 Por Domicílio
Residentes
Não Residentes
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
47.600.666
40.131.124
462.758
411.100
418.787
577.007
4.071
5.911
48.019.453
40.708.131
466.829
417.010
141
7.6 Provisão para Créditos
a) Por Nível de Risco
Em 31 de Dezembro de 2014, esta rubrica tem a seguinte
composição:
Crédito Concedido
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
9.326.851
90.673
0
0
833.330
8.101
0
0
278.887
2.711
0
0
8.937.655
86.889
89.377
869
389.335
3.785
3.893
38
10.137.865
98.557
101.379
986
12.431
121
124
1
715.969
6.960
7.160
70
257
2
3
0
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Empréstimos
Nulo (A)
Contas Correntes Caucionadas
Particulares
Moeda Estrangeira
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Particulares
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Particulares
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Muito
Reduzido (B)
Empresas
Adiantamentos a depositantes
Particulares
Moeda Estrangeira
Financiamentos
Particulares
Adiantamentos a depositantes
Particulares
continua
142
continuação
Crédito Concedido
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
Empresas
3.397.726
33.032
101.932
991
Particulares
1.193.361
11.601
35.801
348
10.279.387
99.933
308.382
2.998
74.606
725
2.238
22
688.857
6.697
20.666
201
Empresas
14.037
136
421
4
Particulares
36.820
358
1.105
11
817.184
7.944
24.516
238
685
7
69
1
20.081
195
2.008
20
26.038
253
2.604
25
344.095
3.345
68.819
669
9.225
90
1.845
18
285
3
57
1
20.778
202
4.156
40
4.207
41
841
Moeda Nacional
Financiamentos
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Empresas
Particulares
Reduzido (C)
Adiantamentos a depositantes
Empresas
Moeda Estrangeira
Financiamentos
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Empresas
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Moderado (D)
Particulares
Contas Correntes Caucionadas
Moeda Estrangeira
Empréstimos
Particulares
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Particulares
Elevado (E)
Adiantamentos a depositantes
Particulares
Moeda Estrangeira
Empréstimos
Empresas
Particulares
8
continua
143
continuação
Crédito Concedido
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
288.517
2.805
288.517
2.805
83.480
812
83.480
812
5.031
49
5.031
49
10.746
104
10.746
104
71.727
697
71.727
697
48.019.453
466.829
1.236.894
12.025
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Particulares
Empréstimos
Adiantamentos a depositantes
Perda (G)
Empresas
Moeda Estrangeira
Financiamentos
Empresas
Empréstimos
Adiantamentos a depositantes
Particulares
Em 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tem a seguinte
composição:
Crédito Concedido
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
2.168.944
22.218
0
0
833.330
8.537
0
0
278.887
2.857
0
0
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Empréstimos
Nulo (A)
Contas Correntes Caucionadas
Particulares
Moeda Estrangeira
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Particulares
continua
144
continuação
Crédito Concedido
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
8.937.655
91.557
89.377
916
389.335
3.988
3.893
40
10.137.865
103.851
101.379
1.039
12.431
127
124
1
715.969
7.334
7.160
73
257
3
3
0
Empresas
3.397.726
34.806
596.721
6.113
Particulares
1.193.361
12.225
35.801
367
10.279.387
105.301
308.382
3.159
74.606
764
2.238
23
688.857
7.057
20.666
212
Empresas
14.037
144
421
4
Particulares
36.820
377
1.105
11
817.184
8.371
24.516
251
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Particulares
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Muito
Reduzido (B)
Empresas
Adiantamentos a depositantes
Particulares
Moeda Estrangeira
Financiamentos
Particulares
Adiantamentos a depositantes
Particulares
Moeda Nacional
Financiamentos
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Empresas
Particulares
Reduzido (C)
Adiantamentos a depositantes
Empresas
Moeda Estrangeira
Financiamentos
Empréstimos
Contas Correntes Caucionadas
Empresas
145
continuação
Crédito Concedido
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
685
7
69
1
20.081
206
2.008
21
26.038
267
2.604
27
344.095
3.525
68.819
705
9.225
95
1.845
19
285
3
57
1
20.778
213
4.156
43
4.207
43
2.104
22
134.403
1.377
134.403
1.377
83.480
855
83.480
855
5.031
52
5.031
52
10.746
110
10.746
110
71.727
735
71.727
735
40.708.131
417.010
1.578.899
16.174
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Moderado (D)
Particulares
Moeda Estrangeira
Empréstimos
Particulares
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Particulares
Elevado (E)
Adiantamentos a depositantes
Particulares
Moeda Estrangeira
Empréstimos
Empresas
Particulares
Moeda Nacional
Financiamentos
Empresas
Particulares
Empréstimos
Adiantamentos a depositantes
Perda (G)
Empresas
Moeda Estrangeira
Financiamentos
Empresas
Empréstimos
Adiantamentos a depositantes
Particulares
146
Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica Provisões para
Prestação de Garantias tem a seguinte composição:
Responsabilidades
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
112.062
1.089
0
0
0
0
0
0
Garantias
8.209.986
79.815
82.100
798
Cartas de Crédito
3.587.676
34.878
35.877
349
Moeda Nacional
Nulo (A)
Garantias
Cartas de Crédito
Moeda Nacional
Muito
Reduzido (B)
Moeda Estrangeira
Garantias
0
0
0
0
1.748.159
16.995
17.482
170
736.059
7.156
22.082
215
0
0
0
0
Garantias
745.838
7.251
22.375
218
Cartas de Crédito
760.374
7.392
22.811
222
660.864
6.425
330.432
3.212
0
0
0
0
16.561.017
161.001
533.158
5.183
Cartas de Crédito
Moeda Nacional
Garantias
Reduzido (C)
Cartas de Crédito
Moeda Estrangeira
Moeda Estrangeira
Elevado (E)
Garantias
Cartas de Crédito
147
Em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica Provisões para
Prestação de Garantias tem a seguinte composição:
Responsabilidades
Risco
Provisão Constituída
AOA
USD
AOA
USD
112.062
1.148
1.121
11
0
0
0
0
5.538.693
56.738
55.387
567
40.316
413
0
0
0
0
0
0
1.748.159
17.908
17.482
179
736.059
7.540
10.551
108
0
0
0
0
Moeda Nacional
Nulo (A)
Garantias
Cartas de Crédito
Moeda Nacional
Garantias
Muito
Reduzido (B)
Cartas de Crédito
Moeda Estrangeira
Garantias
Cartas de Crédito
Moeda Nacional
Garantias
Reduzido (C)
Cartas de Crédito
Moeda Estrangeira
Garantias
745.838
7.640
22.375
229
Cartas de Crédito
760.374
7.789
22.811
234
409.735
4.197
204.868
2.099
Moeda Estrangeira
Elevado (E)
Garantias
Cartas de Crédito
0
0
0
0
10.091.235
103.374
334.594
3.428
b) Movimento nas Provisões
AOA
Saldo Inicial
Reforços
Crédito de Liquidação Duvidosa-MN
1.427.816
Crédito de Liquidação Duvidosa-ME
151.083
Em Dólares dos Estados Unidos
118.806
Em Euros
Reposições
Transf.
Saldo Final
1.881.558
235.936
2.331.831
741.608
629.222
253.279
31.740
495.287
609.636
239.293
31.740
457.409
32.277
19.587
13.985
0
37.878
1.578.899
2.510.780
489.214
2.363.571
1.236.894
Nota 23
Saldo Inicial
Reforços
Reposições
Transf.
Variação
cambial
Saldo Final
Crédito de Liquidação Duvidosa-MN
14.626
18.292
2.294
22.669
-746
7.210
Crédito de Liquidação Duvidosa-ME
1.548
6.117
2.462
309
-79
4.815
Em Dólares dos Estados Unidos
1.217
5.927
2.326
309
-62
4.447
331
190
136
0
-17
368
16.174
24.409
4.756
22.978
-825
12.025
USD
Em Euros
Nota 23
148
7.7 Matriz de migração do risco dos tomadores de crédito
De 31 de Dezembro de 2013 para 31 de Dezembro de 2014,
a migração do risco dos tomadores de crédito pode ser apresentado como se segue:
Dez. 14
Liquidações/
Dez. 13
A
A
99,44%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,56%
0,78%
318.999
B
5,30%
58,91%
2,26%
0,00%
0,00%
0,00%
8,55%
24,97%
15,57%
6.338.569
C
4,28%
38,46%
44,64%
0,26%
0,18%
0,40%
0,16%
11,62%
51,87%
21.113.553
D
0,00%
0,04%
0,16%
0,02%
0,05%
0,02%
0,26%
99,44%
23,92%
9.735.508
E
0,00%
70,27%
0,06%
0,00%
0,59%
0,00%
29,05%
0,04%
2,67%
1.087.755
F
0,00%
0,00%
0,14%
0,00%
0,00%
0,00%
97,83%
2,02%
1,05%
428.246
G
0,00%
0,00%
5,19%
0,00%
0,09%
1,74%
85,63%
7,35%
4,14%
1.685.501
Total
3,83%
31,01%
23,76%
0,14%
0,13%
0,28%
6,83%
34,03%
100,00%
1.557.674
12.622.215
Distrbuição da Carteira
de 31-12-13 em 31-12-14
B
C
D
9.673.240
E
56.203
51.540
A análise da matriz de migração mostra que do total dos
créditos em 31 de Dezembro de 2013, no montante de mAKZ
40.708.131, 36,67% não sofreram mudança de nível em 31
de Dezembro de 2014. As movimentações entre os níveis de
risco indicam também que 4,09% dos créditos diminuíram
de nível de risco e 25,12% migraram para níveis de risco mais
gravosos.
7.8 Créditos renegociados, transferidos para prejuízo e recuperados no exercício
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Créditos renegociados
5.666.020 3.865.712
55.083
39.600
Créditos recuperados
1.599.385 1.552.142
15.549
15.900
Créditos transferidos
p/ prejuízos
4.526.276 1.296.795
44.003
13.284
7.9 Política de Concessão de crédito
A política de concessão e acompanhamento de crédito
adoptada pelo Banco podem ser resumidas como segue:
1. Princípios gerais
Princípios gerais da política de crédito suportados pelos
5C´s do crédito que definimos serem a base de qualquer
modelo de gestão de risco.
Os 5 C’s do crédito estão definidos como: Carácter, Capacidade, Condições, Capital e Colaterais.
F
G
115.355
2.779.591
reestruturações
13.852.314
Total
Distribuição da Carteira
em Dez. 13
Risco
40.708.131
De acordo com o regulamento de crédito estabelecido pelo
Banco Keve, Risco de Crédito é a possibilidade de ocorrência
de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador
ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras
nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de
crédito decorrente da deterioração na classificação de
risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações,
às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de
recuperação.
A Gestão do Risco de Crédito é responsabilidade de todas
as unidades de negócios. São elas que, em suas operações
diárias, assumem risco tendo em vista a rentabilidade dos
seus negócios.
Cabe a estas áreas aplicar as políticas, procedimentos, sistemas e os modelos disponíveis para a identificação, avaliação, decisão, mitigação e mensuração do risco de crédito, em todo o ciclo de crédito (pré-concessão, concessão,
monitoramento, cobrança, recuperação e renovação do
crédito).
As áreas de controle de risco, para desempenharem suas
funções, têm acesso irrestrito às políticas, procedimentos,
sistemas e modelos das unidades de negócio.
1. 1. Gestão de Crédito
A gestão de crédito é composta pelas etapas de: decisão,
formalização, monitoramento e cobrança, adaptados ao
perfil dos clientes e segmentos. Esse processo é opera-
149
cionalizado e controlado por sistemas que possibilitam o
acompanhamento contínuo da qualidade da carteira de
crédito.
• Alcançar um conhecimento abrangente do perfil de
risco dos clientes e dos segmentos nos quais o Banco
actua;
1. 2. Controle do Risco de Crédito
A gestão do risco de crédito é suportada em comités, que
actuam primordialmente avaliando as condições competitivas de mercado, definindo o apetite para risco do Banco
efectua a revisão das práticas de controlo e as políticas a
seguir, tendo como base o cumprimento dos normativos
em vigor do BNA.
• Dispor de bases de dados completas, consistentes e
com mecanismos que permitam identificar as fontes
originais do risco do crédito;
2. Objectivos
Gerir o risco de crédito de maneira eficiente e prudente,
assegurando-se que a exposição ao risco de crédito é correctamente identificada, medida, administrada e controlada; isso, dentro dos níveis e directrizes aprovados pela
Comissão Executiva do Banco.
A gestão integral e dinâmica de risco, faz parte das actividades chave do Banco. O risco de crédito é um componente fundamental da estrutura de gestão do Banco Keve, motivo pelo qual a sua gestão deve ser estruturada conforme
os seguintes princípios gerais:
a) Independência: A gestão de risco como valor prioritário, não negociável e exercido sem concessões frente às
pressões externas ou internas.
b) Objectividade: a tomada de decisões está baseada exclusivamente na análise rigorosa das informações sobre
os clientes e as operações solicitadas.
c) Globalidade: Intervenção na totalidade do ciclo de risco
do Banco.
• Consciencializar todas as áreas do Banco, especialmente as áreas envolvidas no processo/fluxo de crédito,
da necessidade e obrigação de alcançar os objectivos
acima mencionados;
• Acompanhamento integral do fluxo de risco de crédito,
desde a etapa inicial de estudo de uma operação até
seu cancelamento, incluindo o acompanhamento e
monitoramento do crédito e um eventual processo de
recuperação;
• Proporcionar a informação de gestão, adequada para
cada nível do Banco, sobre a evolução dos riscos e modelos internos, facilitando assim sua integração na estrutura do Banco;
150
•Facilitar a realização dos objectivos estratégicos do
Banco por meio de políticas adaptadas aos segmentos
de actuação do Banco;
• Aplicar eficientemente as políticas relativas à gestão
do risco de crédito aprovadas pelo Regulamento de
crédito, pelo Conselho de Administração e pelo Comité
de Crédito;
• Preservar um nível da solvência adequado através de
ferramentas e medidas focadas em atingir rentabilidade compatível com o consumo de recursos próprios;
• Exercer as actividades de gestão de risco de crédito
com eficiência dando ao Banco uma estrutura organizacional adequada e actualizada sobre risco de crédito;
• Estabelecer uma diferenciação eficiente e relevante
dos tipos de risco através da classificação da exposição
por grupos ou níveis de risco homogêneos;
• Fixar os limites de exposição acumulada do grupo económico, empresa ou mutuário, acrescido da eventual
proposta em análise;
• A constituição de provisões económicas deverá estar
de acordo com os procedimentos específicos e aprovados pela Comissão Executiva e os que decorrem dos
normativos do BNA.
3. Etapas da Gestão do Risco de Crédito
O processo de gestão do risco de crédito vai da etapa inicial
de análise e formalização de uma operação até seu cancelamento passando por uma fase de acompanhamento e,
eventualmente, um processo de recuperação.
ETAPA 1
Aprovação
ETAPA 2
Acompanhamento
ETAPA 3
Recuperação
Aprovação
Para a aprovação de crédito, o Banco estabelece um conjunto de critérios que devem ser cumpridos para qualquer
das anualmente ou cada vez que o comité de crédito
competente o exigir ou que as circunstâncias o justificarem;
operação que comporte uma exposição ao risco de crédito.
Neste sentido, os seguintes aspectos são analisados:
• A actividade, o histórico e a capacidade técnica e financeira dos clientes;
• Adequação da operação solicitada às necessidades do
cliente;
• Monitoramento dos estados financeiros anuais e intermediários dos clientes.
4. Principais Relatórios de Risco de Crédito
• A estrutura das operações solicitadas (garantias, covenants financeiros e não financeiros, etc.);
• Relatórios dos créditos aprovados e desembolsados
(mensal);
• Ratings atribuídos por agências externas (Moody´s,
Standard&Poors, Fitch, Serasa Experian);
• Relatórios de acompanhamento e gestão da carteira
de crédito vencido (mensal);
• Proposta devidamente argumentada de classificação
de Riscos conforme Aviso 3/2012 do Banco Nacional
de Angola (BNA);
• Análise trimestral da Carteira de Crédito.
• As características das operações a financiar, sector, tecnologia, experiência da empresa, etc.
Formalização e acompanhamento do risco de crédito
Além da análise e da avaliação do risco de crédito
conduzidas durante a etapa de aprovação, o monitoramento contínuo dos clientes e das operações exigem que
se faça um acompanhamento do risco durante toda a vida
da operação.
A renegociação, recuperação, aprovisionamento e abate
do crédito ao activo (write-offs), é efectuada de acordo
com as políticas descritas na alínea e) da Nota 2.
8. OUTROS VALORES DE NATUREZA FISCAL
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
2014
AOA
• Utilização de sistemas de indicadores e de alertas da
situação e do comportamento dos clientes (modelos
de ratings simples e de Scoring);
• Análises periódicas da carteira levando-se em consideração factores como sector de actividade dos clientes,
produtos, prazos, experiência comprovada;
2014
USD
2013
USD
Activos por impostos diferidos
Impostos a Recuperar
Nessa fase de acompanhamento, o Banco leva em consideração factores como a evolução da economia, a situação do cliente e do sector de actuação, as operações
de crédito existentes (natureza, montante, prazo, etc.). O
acompanhamento/monitoramento do risco baseia-se nos
seguintes critérios:
2013
AOA
(Nota 30)
37.912
37.179
369
381
37.912
37.179
369
381
9. OUTROS VALORES DE NATUREZA CÍVEL
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Devedores Diversos
Governo Central – MN
381.892
239.315
3.713
2.452
Proveitos Diferidos
0
-1.690
0
-17
Adiantamentos a
fornecedores – MN
0
0
0
0
Adiantamentos a
fornecedores – ME
0
0
0
0
1.405.993
57.862
13.669
593
1.787.885
295.487
17.381
3.027
• Demonstrações financeiras, liquidez, garantias oferecidas, etc.;
Outros
• Monitoramento das operações vigentes incluindo utilizações, excessos, atrasos, etc;
A Rubrica Governo Central, inclui valores a receber referente à
comissão junto da DNI e selos de taxa de circulação em stock.
• Revisões periódicas da situação dos clientes, incluindo
informações qualitativas e quantitativas/financeiras
actualizadas. A frequência dessas revisões são realiza-
A rubrica Outros, inclui adiantamentos efectuados no período.
151
10. OUTROS VALORES DA NATUREZA ADMINISTRATIVA
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
Outros Adiantamentos
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
398.434
397.579
3.873
4.073
Despesas antecipadas
846.327
163.799
8.228
1.678
Material de expediente
340.559
317.725
3.311
3.255
1.585.320
879.103
15.412
9.005
A rubrica Outros Adiantamentos, refere-se à reclassificação
da participação na Global Seguros.
A rubrica Despesas Antecipadas, inclui custos a diferir
referente a patrocínios e seguros.
A rubrica Material de Expediente, refere-se a equipamento
informático, impressos e material de escritório mantidos em
stock.
11. IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o Banco detinha as
seguintes participações financeiras:
Sede
Actividade
Capital Social
em milhares
de moeda
EMIS – Empresa
Interbancária de
Serviços
Luanda
Serviços
bancários
Sagripek
Luanda
Gestcall – Gestão
e Serviços de
Atendimento
Bolsa de Valores
e Derivados de
Angola
Outros
Investimentos
152
Moeda
Ano de
Aquisição
% Detida
2014 2013 2012
Resultado líquido
2014 2013 2012
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
110.085
AKZ
2004
2,4
2,4
2,9
n/d
n/d
92.970
AKZ
93.958
84.578
913
866
Agro-pecuária
1.600.000
AKZ
2004
5,0
5,0
5,0
n/d
n/d
n/d
-
2.167
2.167
21
22
Luanda
Prestação
Serviços
4.600.000
AKZ
2005
15,0
15,0
15,0
n/d
n/d
n/d
n/d
3.090
3.090
30
32
Luanda
Seviços
financeiros
1.343.000
AKZ
2007
1,0
1,0
1,0
n/d
n/d
n/d
n/d
12.419
12.419
121
127
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
n/a
Akz
6.442
6.442
63
66
118.076
108.695
1.148
1.113
Moeda
As participações financeiras, estão registadas e valorizadas
conforme descrito na alínea h) da Nota 2.
Em 31 de Dezembro de 2014, a informação financeira das
empresas participadas não se encontravam disponíveis.
% de Participação
Ano de Aquisição
Nº de Títulos
Espécie
Método de valorização
2,42%
2004
2.988
Ordinária
Custo de aquisição
Participações em outras sociedades
EMIS - Empresa Interbancária de Serviços
Sagripek
Gestcall - Gestão e Serviços de Atendimento
Bolsa de Valores e Derivados de Angola
5,00%
2004
80
Ordinária
Custo de aquisição
15,00%
2005
1.500
Ordinária
Custo de aquisição
1,00%
2007
1.419
Ordinária
Custo de aquisição
12. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
AOA
Saldos Iniciais
Aumentos
Transf.
Abates
Reavalia.
Saldos Finais
2.649.940
35.497
0
0
-
2.685.437
0
0
388.708
0
365.553
11.833
0
0
-
377.386
Activo bruto
Imóveis de uso próprio
Obras em edifícios arrendados
Mobiliário e material
388.708
Máquinas e ferramentas
241.944
27.385
0
0
-
269.329
Equipamento informático
847.761
167.980
0
-166
-
1.015.575
Instalações interiores
193.484
13.775
0
0
-
207.259
Material de transporte
268.859
11.741
0
-46.204
-
234.396
Equipamento de segurança
179.881
19.158
0
0
-
199.039
Obras em Curso
806.076
330.004
0
0
Outro equipamento
232.472
12.609
0
-14.904
-
1.136.080
230.176
Património artístico
0
0
0
0
-
0
5.785.971
629.981
388.708
-61.273
0
6.743.386
Amortizações acumuladas
Imóveis de uso próprio
78.255
246.548
0
0
-
324.803
Mobiliário e material
116.161
35.407
0
0
-
151.569
Máquinas e ferramentas
107.178
34.133
0
0
-
141.311
Equipamento informático
497.641
134.648
0
0
-
632.289
Instalações interiores
84.886
24.440
0
0
-
109.326
Material de transporte
145.717
61.563
0
-43.893
-
163.387
Equipamento de segurança
98.884
25.935
0
0
-
124.819
Outro equipamento
95.936
31.820
0
0
-
127.756
1.224.659
594.493
0
-43.893
0
1.775.259
4.561.312
35.488
388.708
-17.380
0
4.968.127
153
USD
Saldos Iniciais
Aumentos
Transf.
Abates
Variação
Cambial
Saldos Finais
27.146
345
0
0
-1384
26.107
Activo bruto
Imóveis de uso próprio
Obras em edifícios arrendados
0
0
3.779
0
0
3.779
Mobiliário e material
3.745
115
0
0
-191
3.669
Máquinas e ferramentas
2.478
266
0
0
-126
2.618
Equipamento informático
8.684
1.633
0
-2
-444
9.873
Instalações interiores
1.982
134
0
0
-101
2.015
Material de transporte
2.754
114
0
-449
-590
2.279
Equipamento de segurança
1.843
186
0
0
-94
1.935
Obras em Curso
8.257
3.208
0
0
-421
11.045
Outro equipamento
2.381
123
0
-145
-266
2.238
Património artístico
0
0
0
0
0
0
59.271
6.124
3.779
-596
-3.617
65.557
Amortizações acumuladas
Imóveis de uso próprio
802
2.397
0
0
-41
3.158
Mobiliário e material
1.190
344
0
0
-61
1.473
Máquinas e ferramentas
1.098
332
0
0
-56
1.374
Equipamento informático
5.098
1.309
0
0
-260
6.147
870
238
0
0
-44
1.063
Material de transporte
1.493
598
0
-427
-503
1.588
Equipamento de segurança
1.013
252
0
0
-52
1.213
983
309
0
0
-50
1.242
Instalações interiores
Outro equipamento
Outras imobilizações corpóreas
0
0
0
0
0
0
12.545
5.779
0
-427
-1.066
17.258
46.726
345
3.779
-169
-2.551
48.298
13. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
AOA
Saldos Iniciais
Aumentos
Transf.
Abates
Reavalia.
Saldos Finais
67.800
0
0
0
-
67.800
-
Activo bruto
GoodWill - Investimentos Financeiros
Despesas de Constituição
49.891
0
1.972
0
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
758.039
0
-345.672
0
Custos Plurianuais
537.530
43.648
0
-61.020
-
520.158
Software
335.526
3.013
0
0
-
338.539
19.789
0
-1.972
0
-
17.817
1.768.575
46.660
-345.672
-61.020
-
1.408.543
Outras
Amortizações acumuladas
154
51.863
412.367
625.585
213.325
0
-25.619
-
813.291
1.142.989
-166.665
-345.672
-35.401
-
595.252
USD
Saldos Iniciais
Aumentos
Transf.
Abates
Variação
Cambial
Saldos Finais
695
0
0
0
-36
659
Activo bruto
GoodWill - Investimentos Financeiros
Despesas de Constituição
511
0
19
0
-26
504
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
7.765
0
-3.361
0
-396
4.009
Custos Plurianuais
5.506
424
0
-593
-280
5.057
Software
3.437
29
0
0
-175
3.291
203
0
-19
0
-11
173
18.117
454
-3.361
-593
-924
13.693
6.408
2.074
0
-249
-326
7.907
11.709
-1.620
-3.361
-344
-597
5.787
Outras
Amortizações acumuladas
14. DEPÓSITOS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
4.448.460
3.718.709
43.246
38.094
Sector público empresarial
36.842.904
32.510.445
358.174
333.034
Empresas
38.915.591
30.841.678
378.324
315.939
9.860.916
6.560.137
95.865
67.201
Não residentes
569.920
182.216
5.541
1.867
Custos a pagar
85.116
67.608
827
693
90.722.906
73.880.793
881.978
756.828
19.641
18.623
191
191
Moeda nacional
Sector público administrativo
Particulares
Moeda estrangeira
Sector público administrativo
Sector público empresarial
610.330
531.381
5.933
5.443
Empresas
4.818.769
5.256.527
46.846
53.847
Particulares
2.807.903
3.278.858
27.298
33.589
Não residentes
40.136
40.762
390
417
Custos a pagar
32.736
41.934
318
429
8.329.516
9.168.085
80.977
93.916
99.052.423
83.048.878
962.955
850.745
155
Decomposição por tipo de Depósito:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
75.554.290
65.796.803
734.514
674.016
Depósito à Ordem
Residentes
Não residentes
608.431
218.922
5.915
2.243
76.162.721
66.015.725
740.429
676.259
22.888.078
17.029.091
222.510
174.444
1.624
4.061
16
42
22.889.702
17.033.152
222.526
174.486
99.052.423
83.048.877
962.955
850.745
Depósito a Prazo
Residentes
Não residentes
Decomposição dos depósitos a prazo por prazo residual de
vencimento:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Até três meses
15.290.119
10.024.935
148.645
102.695
De três meses a
seis meses
3.155.218
2.362.198
30.674
24.198
De seis meses a
um ano
1.221.161
645.631
11.872
6.614
Mais de um ano
13.275
8.977
129
92
Em 31 de Dezembro de 2014, os depósitos a prazo em moeda
nacional e estrangeira venciam juros às taxas médias anuais
de 4,05% e 2,72%, respectivamente (2013: 4,19% e 3,13%).
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a generalidade dos depósitos à ordem de clientes não são remunerados.
15. OBRIGAÇÕES NO SISTEMA DE PAGAMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
(604)
(424)
-6
-4
Obrigações por Op.
Pendentes de Liquidação
619.707
597.631
6.025
6.122
Relações com
correspondentes
(36.010)
17.791
-350
182
583.093
614.998
5.669
6.300
Recursos próprios em
trânsito
Em moeda nacional
Custos a pagar
85.116
67.608
827
693
19.764.889
13.109.349
192.148
134.291
A rubrica Obrigação por Operações Pendentes de Liquidação
representa o valor dos cheques visados emitidos mas que
ainda não foram apresentados na compensação.
16. OUTRAS CAPTAÇÕES
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
Em moeda estrangeira
Em Dólares dos
Estados Unidos
Até três meses
1.627.982
2.038.778
15.827
20.885
De três meses a
seis meses
1.247.630
1.510.747
12.129
15.476
De seis meses a
um ano
210.876
325.892
2.050
3.338
Mais de um ano
2.628
2.518
26
26
Custos a pagar
32.736
41.894
318
429
De três meses a
seis meses
No estrangeiro
Juros a pagar
De seis meses a
um ano
Mais de um ano
Custos a pagar
0
No país
Juros a pagar
0
Custos diferidos
0
1.764
0
18
364
806
4
8
1.326
1.364
13
14
53
40
1
0
3.124.813
3.923.803
30.378
40.195
22.889.702 17.033.152
156
12
222.526 174.486
2014
USD
2013
USD
2.057.260
1.952.380
20.000
20.000
59.089
56.077
574
574
2.116.349 2.008.457
20.574
20.574
Outras Captações
Contratadas
No estrangeiro
1.217
2013
AOA
Dívidas subordinadas
Em Outras Divisas
Até três meses
2014
AOA
144.031
144.031
1.400
1.475
1.326.182
960.217
12.893
9.836
0
0
0
0
-43.475
(41.259)
-423
(423)
1.426.738 1.062.989
13.870
10.889
3.543.087 3.071.446
34.445
31.464
Considerando o prazo residual de vencimento, a 31 de
Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte
decomposição:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
0
0
0
0
Em moeda nacional
Até três meses
De três a cinco anos
144.031
144.031
1.400
1.475
144.031
144.031
1.400
1.475
De três meses a seis
meses
891.822
341.667
8.670
3.500
De três a cinco anos
215.507
371.867
2.095
3.809
2.276.113
2.199.063
22.128
22.527
Em moeda estrangeira
Mais de cinco anos
Juros a pagar
Custos diferidos
17. OUTRAS OBRIGAÇÕES
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
306.982
223.579
2.984
2.290
Imposto do Selo
22.028
3.006
214
31
Imposto s/
rendimento de
capitais
61.030
9.949
593
102
Imposto rendimento
trabalho dependente
70.770
14.862
688
152
443
97
4
1
Passivos por impostos
correntes
Imposto Industrial a
pagar
Outras Obrigações de
Natureza Fiscal
59.089
56.077
574
574
-43.475
(41.259)
-423
(423)
3.399.056 2.927.415
33.045
29.988
Imposto rendimento
trabalho
independente
3.543.087 3.071.446
34.445
31.464
Imposto de consumo
Retenção lei 7/97
A rubrica Dívidas Subordinadas corresponde à emissão de
USD 20.000 milhares em Corporate Bonds, remuneradas à
taxa fixa com maturidade de 5,5 anos, mediante colocação
privada. Esta operação veio fortalecer a expansão da actividade, permitindo a qualificação e o reforço dos fundos próprios
por forma a potenciar o crescimento do volume de negócios e
o equilíbrio do mismatch.
As Captações Contratadas em moeda estrangeira correspondem a financiamentos obtidos em instituições financeiras
no exterior, que se encontram licenciados pelo BNA, e que
venciam juros à taxa média anual de 3,7% (2013: 3,9%).
Imposto predial
urbano
Outras valores de
Natureza Cível
Outras Obrigações
Natureza Administrativa
514
0
5
0
33.306
6.957
324
71
6.769
11.166
66
114
230.363
221.978
2.240
2.274
732.204
491.595
7.118
5.036
486.879
294.725
4.733
3.019
1.219.083
786.320
11.852
8.055
A rubrica Outras Obrigações de Natureza Administrativa inclui a mensualização de férias e subsídio de férias. De acordo
com o preconizado na Lei Geral do Trabalho, o montante de
subsídio de férias liquidado aos trabalhadores em determinado exercício é um direito por eles adquirido no ano imediatamente anterior. Assim sendo, o Banco procedeu ao acréscimo
das férias e subsídio de férias relativas ao exercício de 2014,
mas que apenas foram liquidadas em Janeiro de 2015.
Adicionalmente, foi contabilizado nesta rubrica, remunerações variáveis dos colaboradores e órgãos de gestão, em
resultado do seu desempenho no exercício 2014. Compete ao
Conselho de Administração e à Comissão de Remunerações
fixar os respectivos critérios de alocação a cada colaborador
e administrador, respectivamente, sempre que a mesma
seja atribuída. A remuneração variável atribuída aos colaboradores e administradores é registada por contrapartida
de resultados no exercício a que dizem respeito, apesar de o
respectivo pagamento acorrer apenas no ano seguinte.
157
18. PROVISÕES PARA RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
AOA
Provisão p/ cont. fiscais
Provisão p/ cont. Cívil
Provisão p/ pensões de reforma
Saldo Inicial
Reforços
Reposições
Anulações
Transf.
Saldo
Final
7.324
0
0
0
0
7.324
0
231.308
0
0
0
231.308
358.827
67.477
0
0
0
426.304
Garantias prestadas e créditos documentários
334.594
198.564
0
0
0
533.158
Provisão p/ resp. prováveis
700.745
497.349
0
0
0
1.198.094
Saldo Inicial
Reforços
Reposições
Anulações
Variação
Cambial
Saldo Final
USD
Provisão p/ cont. fiscais
75
0
0
0
-4
71
0
2.249
0
0
0
2.249
Provisão p/ pensões de reforma
3.676
656
0
0
-187
4.145
Garantias prestadas e créditos documentários
3.428
1.930
0
0
-175
5.183
Provisão p/ resp. prováveis
7.178
4.835
0
0
-366
11.647
Provisão p/ cont. Cívil
A rubrica Provisão para Pensões de Reforma reflecte o valor
das responsabilidades decorrente do plano de pensões, plano
de compensação por reforma a ser financiado por um Fundo
de Pensões e a Provisão para Garantias prestadas. Com base
no estudo actuarial elaborado, o valor das responsabilidades com os serviços passados em 31 de Dezembro totalizam
399.286 milhares de kwanzas, 22.101 milhares de kwanzas
e 4.917 milhares de kwanzas para o fundo de pensões, compensação por reforma e prémio de antiguidade, respectivamente, de acordo com as políticas descritas na alínea m) da
Nota 2.
19. FUNDOS PRÓPRIOS
Em 31 de Dezembro de 2014, os Fundos Próprios do Banco
apresentam a seguinte composição:
Saldos Iniciais
Aplicação do
Resultado
Aumentos /
(diminuições)
Reavaliações
Capital
4.000.000
0
0
0
4.000.000
Reserva Legal
1.176.138
260.744
0
0
1.436.882
Outras reservas
3.299.530
1.042.976
0
0
4.342.506
36.876
0
0
0
36.876
AOA
Resultados Potenciais
Saldos Finais
Resultados transitados
138.444
0
0
0
138.444
Resultado do exercício
1.303.720
-1.303.720
1.728.534
0
1.728.534
9.954.708
0
1.728.534
0
11.683.242
158
USD
Capital
Saldos Iniciais
Aplicação do
Resultado
Aumentos /
(diminuições)
Variação cambial
Saldos Finais
40.976
0
0
-2.089
38.887
Reserva Legal
12.048
2.535
0
-614
13.969
Outras reservas
33.800
10.139
0
-1.723
42.216
378
0
0
-19
358
Resultados transitados
Resultados Potenciais
1.418
0
0
-72
1.346
Resultado do exercício
13.355
-12.674
16.804
-681
16.804
101.975
0
16.804
-5.199
113.581
Em 31 de Dezembro a estrutura accionista por escalões de
participação é a seguinte:
Escalão
% Participação Acumulada
Nº de Accionistas
Inferior a 2%
27,61%
27
De 2 a 5%
65,44%
22
Superior a 5%
6,95%
1
100,00%
50
De acordo com a deliberação da Assembleia Geral do Banco,
o resultado líquido do ano anterior foi aplicado da seguinte
forma:
• Reserva Legal 260.744 milhares de Kwanzas, correspondendo a 20%;
• Outras Reservas 1.042.976 milhares de Kwanzas, correspondendo a 80%;
Nos termos da legislação vigente, o Banco deverá constituir
anualmente uma reserva legal no mínimo correspondente a
20% do resultado líquido do exercício anterior. Esta reserva só
poderá ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados
quando esgotadas as demais reservas constituídas.
159
20. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, estas rubrica tem a
seguinte composição:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
-10.464.809
-4.440.538
-101.735
-45.488
-6.096.208
-5.650.696
-59.265
-57.885
-16.561.017 -10.091.234
-161.001
-103.374
Garantias e outros
passivos eventuais
Garantias e avales
prestados
Créditos
documentários
abertos
Compromisso Assumido
perante Terceiros
Linhas de Crédito
Irrevogáveis
Garantias recebidas
Garantias e avales
recebidos
Compromissos
Irrevogáveis
-1.028.630
-6.228.463
80.449.318
24.925.106
De cobrança de
valores
255.330
10.761.642
8.897.105
104.621
91.141
33.822.211
886.723
346.472
2.429.441
-2.534.597
23.618
-25.964
-2.057
-1.952
-20
-20
2.427.384
-2.536.549
23.598
-25.984
Outras contas
extrapatrimoniais
Juros Vencidos
468.432
Crédito Transferido
para prejuízo
782.102
-63.804
91.210.960
Responsabilidades por
prestação de serviços
De depósito e
guarda de valores
-10.000
Não obstante as particularidades destes passivos contingentes e compromissos, a apreciação destas operações obedece
aos mesmos princípios básicos de uma qualquer outra operação comercial, nomeadamente o da solvabilidade quer do
cliente quer do negócio que lhes estão subjacentes, sendo
que o Banco requer que estas operações sejam devidamente
colateralizadas quando necessário. Uma vez que é expectável que a maioria dos mesmos expire sem ter sido utilizado,
os montantes indicados não representam necessariamente
necessidades de caixa futuras.
Em 31 de Dezembro de 2014 as provisões constituídas sobre
responsabilidades por garantias prestadas e créditos documentários abertos ascendem a 533.158 milhares de kwanzas
(31 de Dezembro de 2013: 334.594 milhares de kwanzas)
(Nota 18).
Os compromissos assumidos perante terceiros representam
acordos contratuais para a concessão de crédito com os clientes do Banco (por exemplo linhas de crédito não utilizadas)
os quais, de forma geral, são contratados por prazos fixos ou
com outros requisitos de expiração e, normalmente, requerem o pagamento de uma comissão. Estes compromissos
representam valores que podem ser exigíveis no futuro.
As Garantias e Avales Recebidos referem-se a garantias de
crédito concedido, constituídas por penhor de depósitos,
Títulos do Tesouro ou Títulos do BNA.
224.903
4.554
2.304
4.526.276
3.260.589
44.003
33.401
4.994.708
3.485.492
48.557
35.705
81.043.404
18.451.456
787.877
189.015
As garantias e avales prestados são operações bancárias que
não se traduzem por mobilização de fundos por parte do
Banco, estando relacionadas com garantias prestadas para
suporte de operações de importação e para execução de contratos por parte de clientes do Banco. As garantias prestadas
representam valores que podem ser exigíveis no futuro.
Os créditos documentários abertos são compromissos
irrevogáveis, por parte do Banco, por conta dos seus clientes,
de pagar/mandar pagar um montante determinado ao fornecedor de uma dada mercadoria ou serviço, dentro de um
prazo estipulado, contra a apresentação de documentos referentes à expedição da mercadoria ou prestação do serviço.
160
A condição de irrevogável consiste no facto de não ser viável
o seu cancelamento ou alteração sem o acordo expresso de
todas as partes envolvidas.
Os Juros e Créditos em contas extrapatrimoniais, são contabilizados de acordo com as políticas descritas na alínea f) da
Nota 2.
À data de 31 de Dezembro de 2014 e 2013 existiam ainda as
seguintes responsabilidades assumidas e contratadas (não
reflectidas no balanço):
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Limites de Contas
Correntes não utilizadas
pelos clientes
20.912.206 13.406.494
203.302
137.335
20.912.206 13.406.494
203.302
137.335
21. MARGEM FINANCEIRA
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
Proveitos de
Instrumentos Financeiros
Activos
De aplicações de
Liquidez
De títulos e Valores
Mobiliários
De créditos
Custos de Instrumentos
Financeiros Passivos
De depósitos
De captação de
Liquidez
De captações com
Títulos e valores
Mobiliários
De outras captações
Reforços (Nota 7.6,b)
Reposições e anulações
791.125
853.912
7.691
8.747
530.434
374.884
5.157
3.840
5.445.193
5.089.318
52.936
52.135
6.766.751
6.318.115
65.784
64.722
1.211.126
1.325.013
11.774
13.573
28.658
59.734
279
612
1
0
0
0
236.621
275.115
2.300
2.818
Remunerações
1.476.406
1.659.862
14.353
17.003
5.290.346
4.658.252
51.431
47.719
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
228.151
30.175
2.218
309
228.151
30.175
2.218
309
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
2.510.780
2.897.237
24.409
29.679
(489.214)
(564.514)
(4.756)
(5.783)
2.021.566
2.332.724
19.653
23.896
24. PESSOAL
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
22. RESULTADO DE NEGOCIAÇÕES A AJUSTES AO VALOR
JUSTO
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
Resultado Negociação
Títulos e Valores
Mobiliários
23. PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
E PRESTAÇÃO DE GARANTIAS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
Órgãos de gestão
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
2.141.577
1.635.464
20.820
16.754
353.400
317.592
3.436
3.253
Empregados
1.788.177
1.317.871
17.384
13.500
Encargos sociais
obrigatórios
106.628
87.062
1.037
892
Encargos sociais
facultativos
-18.175
11.125
-177
114
Outros custos com o
pessoal
Nº de colaboradores em
31 de Dezembro
21.158
9.176
206
94
2.251.188
1.742.826
21.885
17.853
421
386
421
386
Esta rubrica inclui 124.514 milhares Kwanzas relativos às
remunerações variáveis dos colaboradores e órgãos de gestão,
em resultado do seu desempenho no exercício de 2014.
Nesta rubrica estão registados os ganhos e perdas resultantes
das variações cambiais ou monetárias das OT’s em MN
indexadas à taxa de câmbio.
161
25. FORNECIMENTOS DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2014, esta rubrica tem a
seguinte composição:
2014
2013
2014
2013
AOA
AOA
USD
USD
Impressos e material de
consumo
145.909
127.151
1.418
1.303
Rendas e alugueres
197.843
203.203
1.923
2.082
Comunicações
152.143
276.117
1.479
2.829
Deslocações, estadas e
representações
91.777
67.499
892
691
Publicidade e edição de
publicações
323.697
266.505
3.147
2.730
Custos com o trabalho
independente
11.936
17.285
116
177
Conservação e reparação
214.855
197.529
2.089
2.023
Seguros
162.178
114.631
1.577
1.174
30.239
55.888
294
573
Serviços especializados
Informática
Serviços especializados
Segurança e vigilância
262.311
190.921
2.550
1.956
Serviços especializados
Banco de Dados
433.113
84.302
4.211
864
Serviços Especializados
Outros
351.155
124.600
3.414
1.276
Transportes
358.177
323.282
3.482
3.312
De Pessoal
1.581
0
15
0
De Valores
348.779
323.282
3.391
3.312
7.817
0
76
0
1.997
9.215
19
94
Encargos com a formação
de pessoal
59.569
44.338
579
454
Outros
84.260
93.108
819
954
2.881.159 2.195.574
28.010
22.491
De Equipamento e
outros Materiais
Encargos com acções de
natureza cultural
26. OUTROS ADMINISTRATIVOS E DE COMERCIALIZAÇÃO
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
Quotizações
Outros custos
operacionais
162
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
15.482
12.356
151
127
5.572
16.063
54
165
21.054
28.419
205
291
27. DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
De imobilizações
incorpóreas
De imobilizações
corpóreas
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
213.325
225.983
2.074
2.315
594.493
368.572
5.779
3.776
807.817
594.554
7.853
6.091
28. PROVISÕES S/ OUTROS VALORES E RESPONSABILIDADES
PROVÁVEIS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
Prov. Resp. Pensão de
Reforma/Sobrevivência
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
299.874
299.874
0
2.915
0
0
2.915
0
29. OUTROS PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS
2014
AOA
Recuperação de crédito
incobrável-Capital e juros
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
590.217
335.295
5.738
3.435
590.217
335.295
5.738
3.435
30. RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a
seguinte composição:
Ganhos e Perdas
Imobilizações
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
1.324
0
13
0
Resultado Alienação
Imobilização
-6.726
0
-65
0
Ajustes de Exercícios
Anteriores
-485.150
-92.364
-4.716
-946
Outros Resultados não
Operacionais
1.019
-2.634
10
-27
-489.534
-94.998
-4.759
-973
O saldo da conta Ajustes de Exercícios Anteriores corresponde
à liquidação de juros vencidos, resultante da recuperação de
crédito.
31. ENCARGOS SOBRE RESULTADOS CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a reconciliação entre
o lucro contabilístico e o lucro para efeitos do cálculo do
imposto industrial é como se segue:
2014
AOA
2013
AOA
2014
USD
2013
USD
2.154.271
1.686.933
20.943
17.281
Custos não Fiscalmente
aceites
6.557
107.301
64
1.099
Benefícios Fiscais
em Rendimentos
de Títulos da Dívida
Pública
741.705
698.204
7.211
7.152
Resultados antes de
impostos
Ajustamentos:
Método de
equivalência
patrimonial
0
1.136
0
12
Lucro tributável
1.419.122
1.094.894
13.796
11.216
30%
35%
30%
35%
425.737
383.213
4.139
3.926
425.737
383.213
4.139
3.926
Taxa nominal de imposto
Imposto apurado (colecta)
Deduções à colecta:
Imposto a pagar (se
positivo)/a recuperar (se
negativo)
A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a carga
fiscal verificada nos exercícios de 2014 e 2013, bem como a
reconciliação entre o custo / proveito de imposto e o produto
do lucro contabilístico pela taxa nominal de imposto, pode
ser analisada como se segue:
2014
Taxa
de imposto
Resultados antes de impostos
Imposto apurado com base na taxa nominal de imposto
Custos não Fiscalmente aceites
Benefícios fiscais rendimentos de títulos de dívida pública
2013
Valor
Taxa
de imposto 2.154.271
30%
646.281
Valor
1.686.933
35%
590.427
0%
1.967
2%
37.555
-10%
-222.512 -14%
-244.371
20%
425.737
23%
383.213
163
32. BALANÇO POR MOEDA
AOA
Indexado a
ME
MN
USD
ME
Total
MN
Indexado a
ME
ME
Total
Activo
DISPONIBILIDADES
6.468.223
-
3.117.808
19.586.031
160.099
-
30.310
190.409
16.307.485
-
1.611.414
17.918.898
158.536
-
15.666
174.202
160.739
-
1.506.394
1.667.133
1.563
-
14.645
16.207
APLICAÇÃO DE LIQUIDEZ
25.586.634
-
5.187.455
30.774.089
248.745
-
50.431
299.175
Operações no Mercado Monetário Interbancário
19.750.000
-
5.187.455
24.937.455
192.003
-
50.431
242.434
Caixa e disponibilidades no Banco Central
Disponibilidades em Inst. Financeiras
Operações Compra Título Terceiros c/ Acordo
Revenda
5.836.634
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
6.711.325
Títulos mantidos para Negociação
6.711.325
Títulos mantidos até ao Vencimento
CRÉDITOS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS
-
4.204.706
4.204.706
-
5.836.634
56.742
11.072.596
65.245
-
6.711.325
65.245
156.566
4.361.271
1.025
45.323
431
-
5.356
52
-
156.566
-
-
15.725
454.805
446.289
-
20.540
466.829
-7.210
-
-4.815
-12.025
3.411.117
32.556
-
606
33.162
37.912
369
-
1.787.885
17.391
-
-10
17.381
45.164.999
-
1.617.560
46.782.559
439.079
Créditos
45.906.606
-
2.112.847
48.019.453
-741.607
-
-495.287
-1.236.894
3.348.775
-
62.342
Outros valores de Natureza Fiscal
37.912
-
-
Outros Valores de Natureza Cível
1.788.874
-
-989
63.331
Outros Valores de Natureza Administrativa
1.521.989
-
5.681.455
-
-
118.076
-
-
4.968.127
-
-
Imobilizações Financeiras
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Incorpóreas
595.252
103.011.066
4.204.706
-
65.245
441
CRÉDITOS
IMOBILIZAÇÕES
-
42.399
-
OUTROS VALORES
56.742
107.644
10
5.356
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
1.522
1.522
-
-
40.877
44.298
OPERAÇÕES CAMBIAIS
40.877
-
52
-
369
1.585.320
14.796
-
5.681.455
55.233
-
-
118.076
1.148
-
-
1.148
4.968.127
48.298
-
-
48.298
595.252
5.787
10.142.756
117.358.528
1.001.439
40.877
616
15.412
55.233
-
5.787
98.605
1.140.921
962.955
Passivo
DEPÓSITOS
90.724.975
-
8.327.448
99.052.423
881.998
-
80.957
À ordem
70.960.086
-
5.202.635
76.162.721
689.850
-
50.578
740.429
A prazo
19.764.889
-
3.124.813
22.889.702
192.148
-
30.378
222.526
CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ
1.408
-
-
1.408
14
-
-
14
Operação Venda Tít. Próprio c/ Acordo Recompra
1.408
-
-
1.408
14
-
-
14
583.093
-
-
583.093
5.669
-
-
74.843
-
3.255
78.098
728
-
32
759
144.031
-
3.399.056
3.543.087
1.400
-
33.045
34.445
OBRIGAÇÕES NO SISTEMA DE PAGAMENTOS
OPERAÇÕES CAMBIAIS
OUTRAS CAPTAÇÕES
5.669
-
- 2.116.349
2.116.349
-
-
20.574
20.574
Outras Captações Contratadas
144.031
-
1.282.707
1.426.738
1.400
-
12.470
13.870
OUTRAS OBRIGAÇÕES
912.102
-
-
912.102
8.867
-
-
8.867
PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES
306.982
-
-
306.982
2.984
-
-
2.984
Dívidas Subordinadas
PROVISÕES P/ RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS
FUNDOS PRÓPRIOS
Posição cambial
Garantias prestadas
Exposição cambial
164
1.071.291
-
126.803
1.198.094
10.415
-
11.683.242
-
-
11.683.242
113.581
-
-
105.501.965
-
11.856.562
117.358.528
1.025.655
-
115.266
-
-1.713.807
-
-
-16.661
-
-6.397.590
-16.561.017
-98.805
-
-62.195
-161.001
-8.111.397
-3.906.691
-78.856
-37.980
-10.163.427
-
4.204.706
-
-
40.877
1.233
11.647
113.581
1.140.921
-
33. PARTES RELACIONADAS
O montante global de activos, passivos e responsabilidades
extrapatrimoniais a 31 de Dezembro de 2014 relativos a
accionistas, membros dos órgãos sociais, empresas associadas e sociedades e entidades colectivas onde os accionistas e
membros dos órgãos sociais têm influência significativa, tem
a seguinte decomposição:
AOA
USD
Crédito
Depósitos
Accionistas
119.773
777.912
1.164
7.563
Membros dos Órgãos
Sociais
745.122
416.330
7.244
4.047
97.123
12.875
944
125
Empresas subsidiárias e
associadas do Banco
Sociedades onde os
accionistas e membros
dos Órgãos Sociais têm
influência significativa
Crédito Depósitos
11.326.535
592.966
110.113
5.765
12.288.553
1.800.083
119.465
17.500
De acordo com a Lei das instituições financeiras:
i) é considerada participação qualificada a detenção numa
sociedade de percentagem não inferior a 10% do capital
social ou dos direitos de voto;
Setembro do BNA e, para os casos em que exista a competente
explicação algures no relatório ou nas notas às demonstrações
financeiras, isso será mencionado.
a) O resumo dos principais critérios contabilísticos encontra-se descrito na Nota 2;
b) O Banco não procedeu à reavaliação dos imóveis de uso
próprio;
c) O investimento relevante em outras sociedades encontra-se descrito na Nota 11;
d) O Banco não procedeu à venda de bens a prazo a sociedades ligadas;
e) As garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades encontram-se descritas na Nota 20;
f) O capital social encontra-se descrito nas Notas 1 e 19;
g) Os ajustamentos de exercícios anteriores encontram-se
descritos na Nota 29;
h) O Banco não procedeu à distribuição dos dividendos relativos ao exercício de 2013;
ii) existe relação de domínio quando uma pessoa singular
ou colectiva (entre outros) possa exercer uma influência
dominante sobre a sociedade por força do contrato ou
estatutos ou detenha uma participação igual ou superior
a 20% do capital da sociedade, desde que exerça efectivamente posição dominante ou se encontrem ambas
colocadas sob direcção única.
i) Os resultados por acção são apresentados na demonstração dos resultados;
34. EVENTOS SUBSEQUENTES
Não temos conhecimento de quaisquer factos ou acontecimentos posteriores a 31 de Dezembro de 2014, até à
aprovação das Demonstrações Financeiras, que justifiquem
ajustamentos ou divulgações nas Notas às Contas relativas ao exercício analisado, que afectem as situações e/ou
informações nas mesmas reveladas de forma significativa
e/ou que tenham alterado ou se espere que venham a alterar significativamente, favorável ou desfavoravelmente, a
situação financeira do Banco, os seus resultados e/ou as suas
actividades.
l) Não existem acções com opções de compra das acções outorgadas e exercidas no período;
35. OUTRAS DIVULGAÇÕES
As normas em vigor relativamente aos elementos para
publicação oficial impõem a explicação de alguma informação e indicações acerca das contas anuais mencionadas no
balanço e na demonstração dos resultados. A sua menção é
feita pela respectiva ordem definida no Aviso nº 15/07 de 12
j) Os créditos transferidos para prejuízo, renegociados e
recuperados no período encontram-se descritos na Nota
7.8;
k) O Banco não tem sucursais no exterior;
m) Foram efectuados os desdobramentos das principais
contas cujo saldo tenha ultrapassado o limite de 10% do
valor do respectivo grupo ou classe;
n) Não existem eventos subsequentes à data do encerramento do período que tenham ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre os resultados do Banco;
o) Não existem créditos fiscais no período;
p) As informações relativas aos títulos e valores mobiliários
encontram-se descritos na Nota 5;
q) Não existem instrumentos financeiros e derivados à data
de encerramento.
165
Parecer do Conselho
Fiscal
Senhores Accionistas,
1. O Conselho Fiscal, apresenta o seu Parecer sobre o Relatório
do Conselho de Administração, o Balanço e Demonstração
de Resultados do ano económico de 2014, cuja elaboração
e conteúdo são de responsabilidade exclusiva do Conselho
de Administração, em observância das disposições legais
em vigor, nomeadamente a Lei n° 1/04 de 13 de Fevereiro
— Lei das Sociedades Comerciais e o artigo 23 do Estatuto
do Banco Keve.
2. O Conselho Fiscal procedeu a tal exercício, com base
no contexto socioeconómico em que se desenvolveu a
actividade do Banco Keve e de acordo com as normas e
procedimentos habituais, tendo realizado, de forma sistematizada a verificação dos relatórios financeiros mensais
postos a sua disposição pelo Conselho de Administração,
e auscultou este órgão, sempre que necessário, factores
determinantes para uma maior compreensão da actividade, resultados constatados e o consequente parecer, ora
colocado à disposição de V.Excias, mormente o Balanço,
Demonstração de Resultados e as Notas de Contas do
Banco.
3. Para tal, o Conselho Fiscal comprovou que as contas do
Banco Keve foram objecto de uma auditoria externa e
independente realizada pelo auditor externo, CROWE
HORWATH, concluiu que as referidas demonstrações
financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada
em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição
financeira do Banco Keve, SA, em 31 de Dezembro de 2014,
bem como os resultados das suas operações, as origens e
aplicações de fundos para o ano findo nessa data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente
aceites para o sector bancário em Angola.
168
4. O Conselho Fiscal, em face da documentação tida em seu
domínio relativa a acção desenvolvida e as perspectivas,
reconhece os esforços e as acções multifacéticas em curso
com vista a reafirmação do Banco Keve no ranking da
banca.
5. O Conselho Fiscal, tendo em conta a renovação de mandato dos órgãos sociais prevista para a presente Assembleia
Geral, aproveita o ensejo para expressar os seus agradecimentos aos membros da Assembleia Geral, do Conselho
de Administração, extensivo à sua Comissão Executiva,
pela interajuda e apoio no desempenho das suas funções,
augurando que este espírito seja contínuo, para o bem e
sucesso sustentável do Banco Keve no alcance dos seus
objectivos.
6. O Conselho Fiscal, em resumo assevera, que a contabilidade, o balanço, a Demonstração de resultados e o Relatório
de Gestão, satisfazem as disposições legais e estatutárias,
traduzindo apropriadamente a situação patrimonial do
Banco.
7. Neste contexto o Conselho Fiscal, propõe que o, Relatório do Conselho de Administração, o Balanço e as Contas,
sejam submetidos a apreciação da Assembleia Geral e,
consequentemente sejam:
- Aprovados o Relatório do Conselho de Administração, o
Balanço e as contas do exercício de 2014.
- Aprovada a proposta de aplicação dos resultados apresentada pelo Conselho de Administração.
Conselho Fiscal do Banco Keve, em Luanda aos 23 de Março
de 2015
O Presidente do Conselho Fiscal
Manuel Fernando Correia Victor
Os Vogais:
João da Silva Yolanda Carneiro 169
Parecer dos Auditores
Externos
172
Crowe Horwath Angola, S.A.
Member of Crowe Horwath International
Presidente Buisness Center
Av. 4 de Fevereiro nº7 | 4º Andar | Esc. nº 409
Luanda | ANGOLA
RELATÓRIO DE AUDITORIA
(Valores expressos em mAOA)
Introdução
1. Examinámos as demonstrações financeiras do Banco Regional do Keve, S.A. (“Banco”), as quais compreendem o Balanço em
31 de Dezembro de 2014, (que evidencia um total de 117.358.528 mAOA e um total de fundos próprios de 11.683.242 mAOA,
incluindo um resultado liquido de 1.728.534 mAOA), as Demonstrações de resultados, de mutações nos fundos próprios e de
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, e o correspondente Anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma
verdadeira e apropriada a posição financeira do Banco, o resultado das suas operações, as mutações nos fundos próprios e
os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de
controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas
demonstrações financeiras.
Âmbito
4. Excepto quanto ao referido no parágrafo 6 abaixo, o exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas de
Auditoria geralmente aceites, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto
o referido exame incluiu:
-- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras
e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua
preparação;
-- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as
circunstâncias;
-- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; e
-- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Reserva
6. O Banco regista a sua Provisão para créditos de liquidação duvidosa de acordo com o Aviso n° 3/2012, de 28 de Março do
Banco Nacional de Angola, tendo no corrente exercício reforçado a mesma em 2.012.566 mAOA. Da análise por nós efectuada
à carteira de crédito concedido pelo Banco em 31 de Dezembro de 2014, identificamos créditos concedidos que se encontram
classificados num nível de risco inferior ao preconizado no Aviso acima referido, resultando daí uma insuficiência da provisão.
Contudo à data de emissão do nosso relatório o Banco tinha em curso um significativo processo de negociação, formalização
de novas garantias e outros acordos, que envolvem entidades fornecedoras de bens e serviços ao Estado, que atenuará a
insuficiência de provisão por nós identificada. Por esse motivo não nos foi possível apurar o impacto da mesma nos fundos
próprios do Banco.
Opinião
7. Em nossa opinião, excepto quanto ao efeito dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não existisse a
limitação descrita no parágrafo 6 acima, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1, apresentam de forma
verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banco Regional do Keve,
S.A. em 31 de Dezembro de 2014, o resultado das suas operações, as mutações nos fundos próprios e os fluxos de caixa no
exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Angola para o Sector
Bancário.
Luanda, 30 de Março de 2015
Crowe Horwath
Crowe Horwath Angola - Auditores e Consultores, S.A. é uma firma angolana membro da Crowe Horwath International, uma associação suíça de várias sociedades. Cada uma das sociedades
membro é uma entidade legal separada que opera sob a marca Crowe Horwath.
173
Agências abertas até 31 de Dezembro de 2014
BENGUELA
AGÊNCIA BENGUELA
Rua Aires de Almeida Santos Nº 75
AGÊNCIA LOBITO
Zona Comercial - Av. 25 de Abril
Nº 73/75/77
AGÊNCIA LOBITO SECIL
Bairro Lobito Velho - Lobito
Instalações da Secil Cimentos
AGÊNCIA LOBITO CATUMBELA
Rua da Fabrica Velha Antiga
Açucareira Catumbela
AGÊNCIA LOBITO RESTINGA
Avenida de Moçambique Nº 99
CABINDA
AGÊNCIA CABINDA
Av. Comendador Henrique Serrano
AGÊNCIA MASSABI
Instalações do Posto Fronteriço
de Massabi
CUNENE
AGÊNCIA SANTA CLARA
Estrada Principal de Santa Clara,
Edificio do Posto Aduaneiro
CUANDO CUBANGO
AGÊNCIA MENONGUE
Rua 1º de Maio
BALCÃO CATUITUI
Posto Fronteriço do Cuangar
AGÊNCIA CUANGAR
Cuangar - Cuando Cubango
BALCÃO REPARTIÇÃO FISCAL
DO CALULO
Rua 10 de Novembro
AGÊNCIA SELES
Rua Lar 2 dos Estudantes
BALCÃO REPARTIÇÃO FISCAL
DO WACO KUNGO
Rua 4 de Fevereiro S/N
AGÊNCIA HUAMBO NOCEBO
Zona Indústrial do Huambo Bairro
da Chiva
KWANZA SUL
AGÊNCIA SUMBE - SEDE
Av. Joaquim Kapango Nº Y- 43
Sumbe
AGÊNCIA WACO KUNGO
Rua 4 de Fevereiro
AGÊNCIA CALULO
Rua 11 de Novembro R/C
AGÊNCIA DE PORTO - AMBOIM
Rua Viriato da Cruz-Complexo
Industrial da PESKWANZA-EP,
Lote N/D,R/C
BALCÃO ALFÂNDEGA PORTO
- AMBOIM
Porto Amboim - Kwanza Sul
BALCÃO AEROPORTO
4 DE FEVEREIRO CHEGADAS
Av. 21 de Janeiro
Terminal de Passageiros
AGÊNCIA MAJOR KANHANGULO
Rua Major Kanhangulo, Nº 61 B
LUANDA
AGÊNCIA RAINHA GINGA
Rua Rainha Ginga, 77
AGÊNCIA MACULUSSO
Rua Joaquim Kapango, 32
AGÊNCIA NOCAL
Bairro Hoji Ya Henda Instalações
da Nocal
AGÊNCIA NOVA CIMANGOLA
Bairro Kikolo Instalações da Fabrica
da Nova Cimangola
AGÊNCIA CUCA
Bairro Cazenga - Rua N'gola kiluanje
Instalações da Cuca
AGÊNCIA TALATONA
Bairro Benfica Estrada Direita
do Futungo, S/N
AGÊNCIA TALATONA II
Avenida Pedro de Castro
Van-Dúnem Loy ,Via All 11
AGÊNCIA PORTO DE LUANDA
Bairro Boavista, Av. 4 de Fevereiro
Instalações do Porto de Luanda
HUAMBO
AGÊNCIA HUAMBO
Rua Trazeiro Lopes Cidade Baixa
BALCÃO AEROPORTO
4 DE FEVEREIRO PARTIDAS
Av. 21 de Janeiro
Terminal de Passageiros
AGÊNCIA AEROPORTO
Av. 21 de Janeiro / Aeroporto
Internacional 4 de Fevereiro
Terminal de Carga Aereo
AGÊNCIA PORTO SECO
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AGÊNCIA SOVINHOS
Instalações Seis Liquidos/Sovinhos
Viana
AGÊNCIA CACUACO
Rua do Mutobe, Instalações
da Vidrul
AGÊNCIA SERPA PINTO
Largo Serpa Pinto - Rua Amílcar
Cabral nº 4A
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Rua 55/ 60, Projecto Nova Vida
BALCÃO CORREIOS
DE ANGOLA
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AGÊNCIA KILAMBA KIAXE
Nova Cidade do Kilama Kiaxe
AGÊNCIA MAZOZO
Instalações da Fábrica de Água
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Bairro Ingombotas
BALCÃO UNIVERSIDADE
ISPAJ
Projecto Nova Vida
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Rua do Patriota S/N
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Instalações do Hotel Nempanzo
LUBANGO
AGÊNCIA LUBANGO
Rua 1º de Agosto Nº26
Bairro Comercial
AGÊNCIA LUBANGO ALFÂNDEGA
Rua Eng. Torres
NAMIBE
AGÊNCIA NAMIBE ALFÂNDEGA
Rua Ekuikui II
AGÊNCIA NAMIBE ALFÂNDEGA
Rua da Praia do Bomfim
Edição: Banco Keve
Paginação: Futuro Publicidade, Lda.
Julho 2015
Av. Ho Chi Min Empreendimento Cdt Gika.
Edifício Garden Towers - Torre B, 11º/12º Andar
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Fax: +244 222 370 039
www.bancokeve.ao

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