6 • Novembro • 2011

Transcrição

6 • Novembro • 2011
#6 • Novembro • 2011
#9 • Fevereiro 2012
04 • EXPEDIENTE
Luciano Cardoso •
Gerson Pont •
Antonio Junior •
Isadora Lescano •
Rodrigo Marenco •
Gabriela Casartelli / Estilo Exclusivo •
Douglas Freitas •
Júlia Franz •
Vicente Carcuchinski •
Rafael Takaki •
Luís Iarcheski •
Vinícius Nunes •
Khamire Batista •
Eduarda de Lima •
Tia Sílvia •
Diretor Geral
Diretor de Conteúdo
Diretor Região Sul - RS
Editora
Coordenador de Planejamento e Comunicação
Editora de Moda
Conteúdo & Assistência Editorial
Conteúdo & Mídias Sociais
Fotografia Rede Facool
Fotografia Pelotas
Fotografia Passo Fundo
Promoções & Relacionamento
Operações Comerciais
Assistente Administrativa
Cafézinho, chimas & bom-humor
Jornalista Responsável: Isadora Lescano (MTB 13033)
Fotos:
• Capa e expediente: Vicente Carcuchinski
Impressão: Mídia Gráfica Zero Hora
ONDE ENCONTRAR • 05
Você já se sentiu dentro de uma bolha? Ou já quis entrar em uma
para fugir da realidade, do desconhecido ou de algo que te perturba?
Provavelmente, muitos já fizeram isso. Mas nesta edição da Revista Facool
a gente vai totalmente pro outro lado. Queremos olhar de perto o que é
diferente, o que intriga, o que perturba... Afinal, também é preciso sair da
zona de conforto de vez em quando. E isso não é necessariamente ruim
– aliás, pode ser uma experiência muito positiva, como mostramos no
Especial, com reportagem feita em uma
colônia naturista (lugar onde todo mundo se despe, inclusive dos apegos).
No Papo Facool, os psicanalistas Mário e Diana Corso conversaram com
a gente sobre assuntos polêmicos e controversos. E o Facool Recomenda
vem com dicas pra dar uma balançada. E não para por aí: seja bem vindo
às nossas páginas de Fevereiro de 2012. Boa leitura (dentro ou fora da
bolha – a decisão é sua).
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7, 8, 9 e 10 •
11, 12 e 13 •
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32 e 33 •
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36, 37 e 38 •
Expediente
Índice e aonde encontrar
Papo Facool
Look Facool
Facool Recomenda
Viagem Facool
Intercâmbio e Afins
Especial: despidos
Facool Curte Isso
Estilo Facool
Férias Facool
Balada Segura
Pela Noite
Isso é Facool
TÁ NÁ MÃO: SAIBA ONDE DESCOLAR UM EXEMPLAR DA REVISTA FACOOL EM FEVEREIRO
POA E REGIÃO METROPOLITANA
Shoppings Barra Shopping Sul, Paseo, Praia de Belas, Iguatemi, Bourbons Ipiranga e Assis Brasil, Rua da
Praia, Moinhos Shopping. Nova Olaria, Banx, Complex, Donuts Shop, Casa de Cultura Mario Quintana,
lojas da Rua 24 de Outubro, lojas e bares da Rua Padre Chagas. Bares Casa Azul, Dirty Old Man, Finnegan,
Cavanhas, Pampa Burguer, 512, Shamrock, Café Cantante, Odessa, Café da Oca, Ossip, Alfonsina, A Toca,
A Virgem, Pinguim, Santíssimo, Bilhar Porto Dez, Long Play, Opinião, Live Sport Pub, Segredo, Subway,
Caminito, Faro, Deck da Oi FM, Cult, Churrasquinho Du Cheff, Palermo Hollywood, Apê do Pillar,
Bambus, Natalício e bares da Zona Sul. Clubes Sogipa, União, Country, Sociedade Libanesa, Hebraica,
Jangadeiros, AABB. Academias Bio Ativa, Body Bases, Hiperacademia. Postos Ecoposto, Ipiranga da João
Pessoa com a Venâncio, esquina Plínio Brasil Milano com Carlos Gomes, Ipiranga da Silva Só, Ipiranga
da José de Alencar, Shell AABB, Ipiranga da Nilo Peçanha, Ipiranga da Cristiano Fischer, Shell da 24 de
Outubro/Mostardeiro, Ipiranga da Wenceslau Escobar, Petrobrás da 24 de Outubro/Perimetral.
PASSO FUNDO
Casas noturnas e bares In House, Tai Tzu, Wood’s, Mexicano, Pax State, Siri Cascudo. Postos Esso Moron
e Latina UPF, Boka Lanches, lojas e praças de alimentação dos shoppings Bella Citá e Hipermercado
Bourbon, lojas da Av. Moron, academias Guerton, Simbiose e Villa Vergueiro Hotel.
PELOTAS
Vênus Lounge Bar, Moa, Boate da Leiga, Papuera, Boteco do Serginho, Porto do Chopp, Wong Bar.
Pancho Dog, Cruz de Malta, Theatro Guarany, Subway, Mc Donald’s, Habib’s, sorveterias Zum Zum,
Bambina e Sorvesucos, Secult, Prefeitura Municipal, Secretaria de Educação. Postos São José, Cidadão
Capaz e Dom Joaquim, loja 5 Marias, Diário Popular, Diário da Manhã, Casa do Estudante, Circulus
Lanches, Senac da Dom Pedro, ViaCabo, Restaurante Universitário, Casarão Imóveis, Michigan, Fuhro
Souto, Mamma Pizza, Panambra. Lojas N Concept, Pé de Banana, 5 Marias, Krause. Academias Viva,
Profit e Movimento.
LITORAL
Bares e sorveterias de Imbé, Tramandaí, Xangri-lá, Atlântida, Capão da Canoa, Capão Novo, Praia do
Casino, Laranjal, Imbé e Torres.
CAXIAS
Principais lojas dos shoppings Iguatemi e Pratavieira.
SANTA MARIA
Principais lojas dos shoppings Royal, Santa Maria e Monet.
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ÍNDICE • 05
CURSOS DE
GRADUAÇÃO
VENHAPARAOUNIRITTER.
uniritter.edu.br | 0800 642 4000
• VESTIBULAR
• TRANSFERÊNCIA
• INGRESSO
DIPLOMADO
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08 • PAPO FACOOL
Precisamos falar sobre isso...
Não é todo mundo que se dispõe a receber alguém em sua casa para falar sobre
assuntos que são motivo de polêmica, diferenças, desconforto, constrangimento,
fascínio e até traumas. É muito mais fácil conversar sobre trivialidades insossas.
Mas o casal de psicanalistas Mário e Diana Corso parece não ter problemas em
olhar de perto os “as pedras no sapato” e recantos obscuros e secretos do ser
humano.
Ambos são formados em Psicologia pela UFRGS, e além de trabalhar diretamente
com adolescentes, e adultos, compartilham suas observações em livros e outros
textos. Mário é autor do livro Monstruário – Inventário de Entidades Imaginárias
e de Mitos Brasileiros, e publica artigos, ensaios e crônicas em diversos meios de
comunicação. Diana é colunista no jornal Zero Hora e na revista Vida Simples.
Juntos, lançaram os livros Fadas no Divã: psicanálise nas histórias infantis e
Psicanálise na Terra do Nunca: ensaios sobre a fantasia. Atualmente trabalham
em um novo projeto, que abordará personagens femininas na literatura.
Com a cabeça aberta e a língua solta, receberam o Facool no apartamento
onde residem, em Porto Alegre(RS), para falar de diferentes assuntos, que tem
uma característica em comum: estão longe da amenidade. Pronto pra encara
essa com a gente?
Alguém p
e
Fotos:
• Isadora Lescano
reto
O dec
zar e
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ser fe
Segundo Diana, frigidez e infelicidade são consideradas falhas
graves no atual contexto social. “É muito mais fácil uma pessoa
revelar que foi promíscua e pegou sífilis do que admitir que entrou
em mais um relacionamento e que de novo fracassou pela falta
de desejo sexual. Soa como uma catástrofe, porque existe esse
pensamento de que nós temos a obrigação de gozar. É como se a
vida só valesse a pena se você tiver gozado nela. Isso demonstraria
que somos aptos à felicidade, à realização plena, que remete
ao gozo sexual. Então está tudo certo com o sujeito. Mesma
coisa com a felicidade - é quase tido como obrigação alcançá-la.
Diferente de séculos atrás , quando para viver plenamente era
preciso ter trabalhado muito, batalhado, ter uma obra ou algo
que o valha”, aponta ela. E aproveita para fazer o questionamento:
“Afinal, porque existe essa ideia de que é errado se deprimir?
nsou em s
uicídio?
Aproveitando o gancho da infelicidade, outra situação delicada: quando alguém dá cabo na própria vida. “É a única forma que algumas
pessoas acham de ficar com a última palavra. É o fruto de uma tensa negociação, onde não é deixado espaço para revide. E se isso for de
alguma forma divulgado é garantida a repercussão dessa última palavra”, analisa a psicanalista. “ Acho sábio da imprensa não falar muito
sobre o assunto, mas é uma faca de dois gumes. É um ato desesperado por reconhecimento, mesmo que póstumo. Então não se concede
esse reconhecimento, não para punir, mas para não incentivar. Sabe aqueles 15 minutos de fama?” completa Mário. Mesmo que muitas
vezes visualizado sob o prisma da incompreensão, acabar com a própria existência não é pensamento exclusivo dos suicidas. “
PAPO FACOOL• 09
“Há diferença entre o ‘eu não entendo’ e o ‘eu não quero entender’. Não existe um
adolescente, que tenha um mínimo de subjetividade em si, que não tenha pensado:
‘e agora, sigo ou desisto?’. A vida é tão maior do que a gente acha que pode dar conta
que a covardia é uma certeza. Ainda mais na adolescência, que é uma fase de nuncas:
‘nunca vou achar alguém que me ame, nunca vou me tornar homem ou mulher, nunca
vou conseguir ganhar a vida, nunca vou conseguir dar conta de vestibular, concursos,
patrões... Nunca’. Então se nunca, há quem pense: ‘melhor do que fracassar, antes desistir’.
Essa fantasia passa pela cabeça sim, de um jeito ou outro, nem sempre com o explícito
‘ah! eu vou me matar’. Então se alguém diz que nunca pensou, aí está prova de que o
assunto é meio que proibido”, diz Diana.
Sobre gordinhas e pantufas
“Gorda é que nem pantufa. Todo mundo quer usar, adora usar, mas ninguém sai de casa
com ela” - a frase foi dita pela manicure de Diana. Segundo a psicanalista, a moça é uma
gordinha atraente e eroticamente bem resolvida - contudo, a vida sexual e afetiva dela
parece acontecer somente entre quatro paredes. “Existe esse preconceito dos homens
quanto a circular com uma gorda, como se fosse uma demonstração de que a virilidade
deles não soube pegar algo melhor. Ser gordo significa descontrole oral. Não seguir
essas regras que acabam sendo uma moral em nossa sociedade. Essa moral é a de que
precisamos ter com nosso corpo uma relação de continência e equilíbrio. Que ninguém
exerce totalmente. Prega que precisamos nos alimentar adequadamente, nos exercitar,
comer e beber moderadamente... Tudo isso que poucos fazem. Mas essa é a nova moral
e ela é voltada para a higiene corporal. Um gordo é aquele que explicita aquilo que
é a nossa verdade profunda: que nenhum de nós segue o que é pra ser seguido, que
ninguém tem tanto autocontrole assim, pelo menos não o tempo todo - na verdade,
quase o tempo todo não”, reflete Diana, sobre essa cobrança de aparência e saúde
perfeitas estampada em filmes, revistas, publicidade e por aí vai.
10 • PAPO FACOOL
Um corpo pra si ou para os outros?
podem dar muito trabalho. Uma pessoa que se
droga demais acha que não precisa disso tudo.
Afinal, o gozo pode custar 5 pilas ali na esquina
Falando em imagem... “Acho que modificação
- e isso sem que você precise ser alguém ou se
corporal cada vez mais deixa de ser algo que
empenhar em algo. Então o viciado reduz a vida
choque. Tenho uma teoria delirante sobre isso:
inteira, que é cheia de grandes investimentos que
depois das décadas de 60/70 as gerações deixam
as pessoas desenvolvem pra se fazer valer, a uma
de entrar em conflito. Pais e filhos cada vez mais
dose. Desvela a questão de que vivemos muito
entram em concordância, na essência. Não tem A imposição da identidade sexual
para muito pouco. A vida na droga é reduzido
mais tanta diferença em relação ao sexo, às drogas,
a um circuito limitadíssimo, que reduz a nada
por exemplo. E as pessoas já não saem mais de “Existe uma dificuldade em se aceitar a bissexualidade. Nós
os valores do que se acredita como ‘humano’ casa tão cedo. Só que o jovem precisa fazer uma acreditamos que a definição da identidade sexual é uma das
amor, trabalho, família, artes... O toxicômano
delimitação da sua individualidade. Antes ele fazia certezas que temos que ter no mundo. Ou se é feminino, ou se
grave olha para nossa sociedade e diz: vocês não
é masculino. Se se é hetero ou gay já é outra questão. O ponto
isso saindo de casa. E agora ele permanece na
existem. Claro que isso ofende, porque em algum
casa dos pais, com estes muito próximos - então aqui é a identidade sexual. Tanto que o hermafroditismo não
ele afirma sua individualidade através do corpo, é suportado, e a homossexualidade é. O filme argentino “XXY” cantinho de nossa alma entendemos como ele
funciona. Todos temos momentos nos quais nos
muitas vezes fazendo marcas neste. É uma coisa aborda a aceitação social do hermafroditismo. A ambivalência
anestesiamos”, explica Diana.
de geração, a minha geração não fazia isso. Hoje sexual de muitos jovens hoje também representa uma
afronta social”, define Diana. Mário completa, categórico: “Há
isso é massivo. Não acho que seja só moda. Deve
No fim das contas...
ter algum fundo, alguma explicação que nos uma forçada de barra pra determinar a identidade sexual”.
escapa”, analisa Mário. Diana continua: “A nudez
se desloca para um lugar cada vez mais recôndito. E as drogas?
... quase todo mundo se depara, em alguma fase
O corpo modificado, quer seja por piercings e
da vida, com assuntos que saem totalmente dos
tatuagens, quer seja por cirurgias estéticas, deixa O uso de substâncias psicoativas, lícitas e ilícitas sempre
padrões e da tal zona de conforto. Falar ou calar?
de ser um corpo privado. No caso dos implantes acompanhou a história da humanidade. Ainda assim, o tema
Pelo visto, as pessoas ainda escondem muita coisa
de silicone, por exemplo, a mama deixa de ser pode causar desconforto. “O que falamos da capacidade de “no fundo das gavetas” e “embaixo dos tapetes” à
gozar plenamente, no caso das drogas é assim: quanto mais
um ‘peito privado’. Fazer uma intervenção visual
margem da sociedade. Mas e daí? Manter ou
no corpo torna explícita uma parte dele. Então as competente a substância for em seu efeito, mais ela garante
romper com as regras? A decisão é individual. Vale
nossas partes escondidas são um pedacinho cada ao sujeito por instantes, minutos ou horas um gozo pleno. ter em mente o verso de Caetano Veloso - “cada
vez menor. Daí o corpo nunca fica totalmente nu, A tendência é que o usuário se reduza a ficar reproduzindo
um sabe a dor e a delícia de ser o que é” - e aquele
incessantemente essa experiência. As realizações da vida
pois mesmo desnudo ele permanece vestido de
ditado: “de perto, ninguém é normal”.
Foto: Isadora Lescano
modificações. Se as mulheres aqui no Brasil usassem burkas,
ninguém saberia o que há por baixo. A burka por exemplo,
esconde o corpo de uma mulher cujo companheiro prefere
que fique peluda, por exemplo. Nossa sociedade leva os pelos
femininos numa boa? Geralmente não. É o triunfo da moral. E
a mulher remove os pelos pra expor as partes depiladas”.
12 • LOOK FACOOL
Moda de Festival
Cheia de postura e sem medo de misturar tendências: foi assim que
encontramos Juliana Pontes da Rosa no M/E/C/A Festival. Ela faz cursinho
para passar na UFRGS e quebra o padrão de que vestibulando de medicina
não pode fazer festa! Alinhada com todo o clima de festival, usou confortáveis
sapatos oxford, chapéu panamá colorido (na paleta navy) e bolsa a tiracolo,
muito conveniente para carregar durante shows. A saia com estampa de
flamingos é um mimo à parte - segue a linha das tendências do new animal
print, onde a estampa não é a pele (como a de onça), mas o próprio animal.
LOOK FACOOL • 13
Taí a prova visual de que não precisa ser colorido e diferentão demais para
chamar a atenção e se vestir com muita personalidade! Foi isso que o Carlos
André Pires dos Anjos, estudante de Design Gráfico na Universidad de
Buenos Aires, nos ensinou. Os detalhes são o que tornam esse look casual
e despreocupado um tutorial para os meninos: bermudinha mais curta de
alfaiataria, colar discreto que acrescenta muito, tênis estilo sapatilhas slip on
- o cinto de couro completa a produção. Os óculos Ray Ban e os alargadores
dão o toque rock n’ roll que um look de festival pede, e a camiseta surrada
adiciona um pouco de cor no produto final. Não precisa mais nada.
16 • FACOOL RECOMENDA
> Pra Ver
Tomboy
Precisamos Falar Sobre o Kevin
2 Coelhos
França (2012), Dir. Céline Sciamma
Laure, uma menina de 10 anos, muda-se
com a família para uma nova vizinhança
onde não conhece ninguém. Como parte
de sua adaptação às redondezas, ela passa
a se vestir e se comportar como um menino,
e assume uma identidade masculina diante
das crianças, levando assim uma vida dupla.
Veja o trailer:
http://abra.me/tomboy
Reino Unido/EUA (2012), Dir. Lynne Ramsay
Baseado no polêmico e premiado romance da escritora Lionell
Shriver, foca no relacionamento entre uma mãe atormentada
com o relacionamento que tem com o filho mais velho, Kevin, que
na adolescência comete uma chacina na escola. Também expõe
um “tabu” que é a ambivalência de certas mulheres em relação à
maternidade.
Veja o trailer:
http://abra.me/precisamosfalar
Brasil (2012), Dir. Afonso Poyart
Depois de se envolver em um grave acidente
de trânsito, que tira a vida de sua esposa e filho,
Edgar consegue se livrar da prisão através de
trâmites políticos. Ele sai do país, passa uma
temporada em Miami, e volta com o plano de
fazer justiça com as próprias mãos. Entre seus
alvos estão um deputado estadual corrupto
e um criminoso que se beneficia ao subornar
políticos influentes.
Veja o trailer:
http://abra.me/2coelhos
FACOOL RECOMENDA • 17
> Pra Ler
A Metamorfose
A Alma Imoral
Franz Kafka (adaptado por Peter Kuper) Ed. Conrad
Este clássico da literatura, publicado originalmente
no início do século XX, na versão quadrinhos. É
uma narrativa fantástica sobre o personagem
Gregor Samsa, que ao acordar certo dia percebe
que se converteu em um asqueroso inseto. A partir
daí, rolam muitas mudanças de comportamento
deste homem e em sua família.
Nilton Bonder, Ed. Rocco
Uma profunda reflexão proposta pelo autor acerca da
moral do corpo e das transgressões da alma. Aborda
tradições e as quebras desta, conceitos de “certo” e
“errado”, fidelidade e traição, marginalidade e santidade
e as conexões sobre tais temas. Foi adaptado ao teatro
brasileiro como um monólogo que rendeu prêmios à
atriz Clarice Niskier.
Os Descendentes
Kaui Hart Hemmings, Ed. Alfaguara/Objetiva
Um homem afortunado, casado com uma princesa
havaiana, vê sua sorte mudar com o tempo. Sua
esposa entra em coma depois de sofrer um acidente
e ele parece perder o controle sobre as filhas, que
estão crescendo. Tal situação o obriga a embarcar
em uma jornada de superação e autoconhecimento,
na qual encara de perto seus fantasmas.
18 • FACOOL RECOMENDA
> Pra Ouvir
Some Girls
Música de Brinquedo
The Rolling Stones
Há mais de 30 anos atrás, em uma época onde
predominavam a disco music (ouvida pelas massas) e o
punk (defendido pelos então “formadores de opinião”),
os Stones saiam totalmente da curva com um disco
que misturava os dois estilos ao seu rock n’roll cheio de
R&B, blues e country. O álbum recentemente ganhou
re-edição incluindo 12 faixa inéditas.
Pato Fu
Este não é lá nenhuma novidade, mas é referência no
que diz respeito a sair da zona de conforto no quesito
musical. Depois de assumir a independência, há alguns
discos atrás (no sentido de não ter mais uma grande
gravadora), John Ulhoa, Fernanda Takai e companhia
inovaram ao gravar um disco todinho praticamente
só usando instrumentos de brinquedo. O resultado,
que faz releituras de hits nacionais e internacionais é
sensacional.
Karol ConkÁ
Karol Conká
CD promo da rapper curitibana, que deve lançar seu
primeiro álbum extended ainda este ano. Karol não
hesita em misturar influências das mais diversas em
sua música, sem se limitar à tradicional escola do hip
hop. Apesar de também abordar temas femininos,
evita as bandeiras feministas e se esforça para ficar
longe de estereótipos.
VIAGEM FACOOL • 19
Beleza e Caos
A estudante de Publicidade Lana Baumgarten visitou Johannesburgo, a maior cidade da
África do Sul. Ela conta que apesar da diversidade racial e cultural, e da natureza exuberante,
o lugar ainda reflete as mazelas dos tempos de apartheid.
Seis cores em uma bandeira que representa, acima de tudo,
união. Raças branca e negra, céu, florestas e sangue. Um
símbolo tão precioso que vem sendo depredado ao longo
dos anos. A realidade da África do Sul é muito diferente da
estampada em sua bandeira.
Estive em Johannesburgo, centro comercial, econômico e
maior cidade do país. Apesar do advento financeiro e industrial,
o lugar ainda sofre com as consequências da segregação racial
do apartheid e reflete um pouco da situacão precária em que
vivem a maioria dos sul-africanos.
Basta observar um pouco para perceber o quão diferentes
ainda são os estilos de vida de negros e brancos. No cotidiano,
as consequências do apartheid ainda são perceptíveis, visto
que os trabalhos mais árduos e com menor remuneração
são executados por negros. Reflexo da falta de qualificação
profissional que poderia proporcionar melhores condições de
vida a eles. Esse é também um dos principais motivos pelo
qual um quarto da população sul-africana está desempregada
e vive com menos de US$1,25 por dia.
Por tal, vemos pedintes em todas as esquinas, em todas as
sinaleiras. Eles tem apelos de todos os tipos: cartazes com
orações, dizeres do tipo ‘eu poderia estar roubando...’,
vendem bugigangas, alugam bebês, fingem usar
muletas, ou simplesmente param ao lado do carro
estendendo a mão com ar de desespero - tudo para
tentar comover os mais favorecidos.
No entanto, as atividades criminosas também acabam bancando a sobrevivência de muitos, o que
torna a África do Sul um dos países mais perigosos do mundo. Tudo lá é pensado para evitar furtos,
roubos, invasões. As casas não tem janelas, as lojas contratam seguranças, os parques são cercados e
todas as atividades são encerradas antes das 22h.
Essa bagunça é influenciada pela organização política do país. O presidente Jacob Zuma, um senhor
que já foi processado por estupro e é atualmente investigado por corrupção e estelionato, não só
governa a república como é idolatrado pela população. Ao ser indagado sobre ser ou não portador do
vírus HIV afirmou que não seria possível, já que ele banha-se depois de ter relações sexuais. Em um país
onde o vírus é uma preocupação iminente, o próprio presidente ensina (sem nenhum embasamento
científico) que uma simples ducha pode prevenir o contágio.
Por uma e outras, não posso deixar de comparar a estrutura sul-africana com a brasileira. Um país
com uma diversidade cultural incrível, invejável, belezas naturais inigualáveis, povo hospitaleiro,
sorridente e simpático, mas que é diariamente submetido à desorganização e, principalmente à falta
de muita coisa. Falta de eficiência no serviço público, falta de justiça e igualdade, falta de consideração
e respeito pela população e falta de oportunidades. Estamos nos protegendo de nós mesmos, quando
é a administração pública que deveria zelar por todos nós.
20 • Intercâmbio e Afins
Por Patrícia do Nascimento
Atualmente, o Canadá é um dos destinos mais procurados para quem está interessado
em estudar fora, e não é à toa. O país oferece o que há de melhor em infraestrutura
urbana, organização e eficiência nos serviços públicos, tudo isso junto às belezas
naturais de suas montanhas nevadas e florestas. É figura certa nas listas de melhores
países do mundo para se viver.
A experiência de morar em uma grande metrópole, as agitadas estações de esqui, a
diversidade de espaços culturais - é só escolher. Independente do seu gosto, o Canadá
será um destino inesquecível!
Existem diferentes modalidades de intercâmbio, desde cursos de idioma de curta
duração até cursos mais focados. Para aqueles que desejam agregar o estudo do
idioma com trabalho no Canadá é possível participar do Study and Work.
O programa é uma ótima oportunidade para estudar, ganhar experiência profissional
e ainda conseguir um dinheiro extra, podendo recuperar parte do valor investido na
viagem. A carga horária do curso de idioma é de até 30 horas semanais e a de trabalho
é de 20 a 45 horas semanais. Os interessados devem ter entre 18 e 29 anos.
www.facool.com.br
22
• DESPIDOS
O que é o naturismo? É muito mais do que simplesmente viver pelado. É um conjunto de princípios éticos e comportamentais que
propõem um modo de vida baseado na interação com a natureza como a melhor maneira de viver. Defende a vida ao ar livre, o
consumo de alimentos naturais e a prática do nudismo, entre outras atitudes. É o desafio de conseguir viver com simplicidade e
respeito. Coisa nem sempre fácil nas bolhas socias das grandes cidades.
Reconhecimento de território
Um pouco de história e contexto
A filosofia de vida surgiu na Alemanha em meados do século XIX: as
portas do primeiro campo oficial de naturismo do país foram abertas
logo no início do século, em 1906. No Brasil, o naturismo ganhou
força só a partir dos anos 1950, quando a atriz Luz del Fuego criou
o Partido Naturista do Brasil - inclusive, em homenagem a ela, há o
Dia Nacional do Naturismo, que é comemorado em 21 de fevereiro!
Para entendermos um pouco mais sobre essa prática, fomos à
única colônia naturista que existe no Rio Grande do Sul: a Colina
do Sol. Situada na Estrada do Morro da Pedra, é um lugar tranquilo
e afastado que busca escapar dos moralismos e do caos da vida
urbana.
Conversamos com Collin Collins, 75 anos, presidente do conselho
administrativo do local. Inglês de origem e brasileiro por opção,
Collins contou um pouco sobre o funcionamento e práticas da
Colina do Sol. São 40 hectares de muita liberdade e desapego, com
90 cabanas e mais de 190 sócios. Mas existem normas para poder
usufruir do espaço: deve-se colocar, sempre, toalhas ou cangas
antes de se sentar em algum lugar (por questões de higiene);
respeitar as pessoas; não realizar atos sexuais em público; entre
outros. Portanto, não é uma colônia que prega o anarquismo, muito
pelo contrário.
Chegando lá, Collins já nos recebeu nu, apenas com uma canga amarrada na cintura. No meio
da entrevista, o presidente do conselho tirou a canga e perguntou-nos: “me vendo assim vocês
conseguem saber se sou rico ou pobre? Não, né? Pois não tem influência nenhuma. Não importa
o que estou vestindo, o que importa é o que há por dentro. E é só isso, só a essência, que vocês
podem enxergar”. Ou seja: podemos ver o naturismo, também, como uma forma de sociedade
mais igualitário, sem tanta ambição e valores invertidos.
Uma das maiores preocupações das pessoas que procuram a Colina, segundo Collins, é a
segurança. “Várias pessoas deixam de praticar o nudismo por não ter um lugar aparentemente
seguro para tal. Aqui se encontra isso. Só temos vigilância à noite. Durante o dia, trabalhamos
com uma segurança comunitária: nós, os próprios moradores e proprietários, vigiamos, o que,
na minha opinião, é a forma mais eficaz”, garante ele.
É importante deixar claro, também, que a Colina é destinada principalmente para famílias:
“Nosso produto principal é a nudez social e nosso público alvo são as famílias, principalmente
as crianças. Hoje em dia, os jovens ficam trancados em casa por causa da violência. Queremos
proporcionar uma infância como a de antigamente, com natureza, liberdade e permissões”,
afirma o presidente do conselho. Atualmente a juventude é vivida atrás de muros, grades de
condomínios e aparências. E aí está uma forma de mudar isso radicalmente.
Quando questionado sobre o grande preconceito que existe da sociedade contra essa prática,
Collins foi veemente: “Existem quatro conceitos morais básicos que fazem com que o preconceito
venha à tona. O tipo de educação, a moral, a indústria e a religião. Não é fácil ultrapassar os
padrões e partir para uma vida totalmente diferente”.
Mas pode ser bem difícil superar todos esses paradigmas e transformá-los em liberdade. É
necessário sair totalmente da zona de conforto, ignorar tudo que já foi ensinado pelo tecido
social e todos os dogmas para mergulhar em uma comunidade de desapego e confiança.
DESPIDOS • 23
Quem provou e aprovou
Raul Oliveira, comerciante que abriu um minimercado dentro da Colina,
conseguiu . Raul morava em meio à balbúrdia da chamada “civilização” com
sua família, mas passou a não aguentar mais aquilo. Foi à procura de um local
tranquilo e simples e acabou se deparando com a Colina do Sol. A decisão
foi tranquila e rápida, mas, segundo ele, as consequências familiares foram
complicadas: “hoje em dia minha família aceita, mas não foi fácil. Tenho
parentes muito religiosos e para eles isso é um pecado extremo. Conciliar
duas filosofias tão diferentes exige um respeito que talvez esteja além da
compreensão humana”.
Porém, apesar de todas as dificuldades, o número de moradores e
frequentadores da Colina é alto. A curiosidade e a necessidade de fuga da
“cidade comum” são os principais motivos, afirma Collins: “a maior dificuldade
é trazer as pessoas até o portão, mesmo que seja a vontade delas, pois
muitas vezes precisam descansar dos costumes e obrigações da sociedade
atual. O naturismo pode ser visto como tabu, mas normalmente quando
as pessoas estão aqui já estão dispostas a superá-lo. Há, obviamente, uma
adaptação a ser feita. Mas todos acabam nus e convivendo alegremente uns
com os outros”.
Encontramos na Colina uma menina que estava indo pela primeira vez.
Bruna Carvalho, 23 anos, alegou que sempre teve curiosidade de conhecer
o lugar para ver como seria, mas nunca tinha tido a oportunidade nem a
coragem. Mas no final foi muito mais sossegado do que ela imaginava.
Como disse Collins, o difícil foi apenas chegar lá. Depois acaba sendo algo
natural: “Achei que iria ficar com vergonha de tirar a roupa na frente de todo
mundo quando entrei lá e vi as pessoas andando nuas normalmente, senti
vergonha de ficar vestida no ambiente em que eles vivem tão bem despidos.
Valeu a experiência, aprendi bastante sobre a vida deles e achei muito
interessante. Acho sinceramente que ainda vou voltar outras vezes.”
24 • DESPIDOS
www.facool.com.br
Interesting Things
Uma lista de 23 ideias simples, criativas e inteligentes que podem tornar sua vida
cotidiana bem mais prática e organizada. http://abra.me/23ideias
Zupi
Personagens como Chewbacca, Alien, Alf, Big Bird e Godzilla fizeram história. Mas
você sabe quem estava literalmente por baixo dessas célebres fantasias? Mate sua
curiosidade no link.
http://abra.me/dentrodasfantasias
YouTube
Os videos da banda OK Go são sempre criativos e engenhosos. O mais novo clipe
FACOOL CURTE ISSO • 25
deles, “Needing/Getting” segue a linha e foi feito em parceria com a Chevrolet.
http://abra.me/okgoclipenovo
Papel Pop
Os GIFs carnavalescos já estão pipocando pela Internet. O mais hilário que
apareceu até então foi o que reprisa os tombos da Mirella Santos (ex-do Latino)
em ensaio na Sapucaí.
http://abra.me/gifmirella
Tattly
Quem disse que tatuagens temporárias precisam ser feias ou sem graça? As da
Tattly, criadasd por diversos artistas e designers, são demais! A gente usaria certo.
http://tattly.com
www.facool.com.br
28 • ESTILO FACOOL
MIX DE CORES FORTES
Continua com força – porém com mais sobriedade – a mistura de várias cores no look. O desejo de tons quentes,
como dourados, laranjas, vermelhos e terrosos (como marrom) faz com que a estação ganhe mais glamour e
permite uma transição confortável aos olhos dos fashionistas! Aposte na mistura do paletó, calça skinny e bolsa
Proenza inspired.
Foto: reprodução/glamourparaguaio.com.br
Foto: Waldomiro Aita
Dicas #EE • procure no
www.estiloexclusivo.com.br:
• Bolsa “Proenza” Citric - Chiquita Bacana
• Blazer Margherita - Rouge Concept
• Calça Jeans Ultra - Ay Not Dead
ESTILO FACOOL • 29
TUDO BRANCO
Embora a cor branca seja sempre vista como uma vilã no inverno e queridinha do verão, ela mantém a soberania pelo menos
no início da próxima temporada. Acompanhada por peças pesadas, como luvas, casacos de pele e (até) botas da mesma cor,
o branco é uniforme fashionista do frio! Aposte em vestidinhos que misturam texturas, como linho e renda, broderie e paetê!
Foto: reprodução/ Glamour Magazine / Fev 2012
Fotos: Waldomiro Aita
Dicas #EE • procure no www.estiloexclusivo.com.br:
• Vestido Marfim - Chiquita Bacana
• Vestido Tisse-Lumière – Candia
• Vestido Golden White – Farrow
30 • FÉRIAS FACOOL
Velvet • Passo Fundo
Marcha Fórum Social Temático • Porto Alegre
FÉRIAS FACOOL • 31
Grupo Pedal Curticeira • Pelotas
Bang Jhonson Racionais + RZO • Passo Fundo
Redenção • Porto Alegre
32 • BALADA SEGURA
Balada Segura na Praia do Cassino
A Operação Balada Segura continua em plena atividade neste verão. Quem
tá bem na fita, tá bem na blitz, sempre! Temos acompanhado as ações que
estão sendo realizadas no Litoral Sul do Estado e muita gente está soprando
o bafômetro e passando no teste - coisa boa,
né? No fim das contas, colaborar para um
trânsito do bem não tem contra-indicação. Já
consumir bebidas alcoólicas e depois dirigir é
uma combinação que pode acabar muito mal...
Cuide da sua vida, da vida dos seus amigos
e das pessoas que estão ao seu redor: faça
Balada Segura, esteja você na cidade, na praia,
ou na estrada. ;-)
BALADA SEGURA • 33
34 • PELA NOITE
Mexicano • Passo Fundo
Festa Sunshine • Maori - Xangri-Lá
Meca Festival • Xangri-Lá
www.facool.com.br
Meca Festival • Xangri-Lá
Show Lirinha • Conexóes Globais - Porto Alegre
Velvet • Passo Fundo
38 • ISSO É FACOOL • Passo Fundo
Capa Passo Fundo
O Capa Passo Fundo é uma ONG formada por voluntários
que busca amparar animais abandonados. Feiras de
adoções, tosa, tratamento de doenças e lesões. Todos os
cuidados são oferecidos aos cãezinhos por pessoas que
entendem que os animais merecem cuidado e atenção. O
Facool apoia e incentiva projetos como o Capa. Cuidar de
animais e promover a solidariedade também é Facool.
ISSO É FACOOL• Pelotas • 37
Pedal CurticeirA
Com uma grande diversidade de pessoas, o Pedal Curticeira é um grupo de
Pelotas que busca promover pedaladas de variadas modalidades. Com o
objetivo de disseminar a cultura da bicicleta, os ciclistas promovem atividades
que valorizem o desenvolvimento humano e a qualidade de vida – quanto
mais contato com a Natureza, melhor. Porque bicicleta no dia-a-dia ou nas
horas de lazer também é Facool.
Por Douglas Freitas
38 • ISSO É FACOOL • Porto Alegre
Maria do Bairro
A folia do Bloco Maria do Bairro não fez distinções de idade, gênero ou condição
social. Na sétima edição do tradicional carnaval de rua da Cidade baixa, uma
grande diversidade de pessoas se divertiu ao som das marchinhas. No começo
de fevereiro, a rua Sofia Veloso foi tomada pelo povo. O povo promovendo a
sua festa, propagando a sua alegria em total harmonia. O Facool também é
isso: Carnaval de rua, diversidade e felicidade. Viva a Maria do Bairro!

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