INFÂNCIA QUERIDA A criança malcriada Várias presepadas

Transcrição

INFÂNCIA QUERIDA A criança malcriada Várias presepadas
INFÂNCIA QUERIDA
A criança malcriada
Várias presepadas apresentava
Adorava apertar a campainha
Sempre para enraivar a vizinha.
Bater os pés nos portões
Para ver os cachorros rosnarem
Sair correndo e gargalhando
Mas com medo que os pais escutassem.
Ficava na rua até anoitecer
E já a mãe gritava
“volte antes de escurecer”!
Para casa voltava revoltada
Pois na rua queria ficar mais,
Entrava para o banho decepcionada
A água escorria, e ela de caso pensado:
Banho, só deveria ser no sábado.
Até que a mãe com uma notícia nova chegou:
- Vamos embora daqui!
Para outro bairro ela se mudou
No caminhão de mudança ela subiu
E seu coração quase se partiu
As crianças eufóricas corriam atrás do caminhão gritando,
Se despedindo e pulando,
Era muita emoção!
Mas a criança se surpreendeu,
Um bairro novo para explorar
Várias coleguinhas conheceu.
Vaidosa e feliz, ela cresceu.
E hoje aqui escrevendo este poema ela está
Estudando para que no futuro
Dêem certo os planos seus,
Futuro esse, que pertence a Deus!.
Aline Zanatta 3º B
BOAS LEMBRANÇAS
A rua era tranqüila
Imaginavam que não havia saída,
Brincávamos em várias crianças
Sem medo de gostar da infância.
O dia amanhecia
E já despertava a alegria
Bolas, latinhas e ripas na mão,
Corríamos todos para diversão
Bets, escolinha, polícia e ladrão...
Fazíamos a festa com empolgação.
Nos dias de chuva
Só aumentava a animação
Cadeiras, lençóis e vassouras,
Estava feita a cabaninha,
Era só entrar e brincar de casinha.
Poltronas arrastadas
Para a frente do sofá
Como um carro, deveria ficar.
Na esquina a retífica
Era o ponto de partida,
Carrinhos de rolemã prontos...
Opa! Iniciávamos a corrida!
Ficar acordada a noite inteira
Eram sempre nossos planos,
Assistindo TV de madrugada,
Pena que ninguém conseguia ficar acordada.
Chegavam 23h já estávamos na cama,
Deitados e rezando o Pai Nosso de pijama.
Boas lembranças sempre teremos,
Eu, minhas irmãs e meus primos.
A nossa infância nunca esqueceremos!
Daniele Martins de Almeida 3º A
MINHA QUERIDA INFÂNCIA
Em Maringá eu morava
De bicicleta adorava passear
Bati dos dentes no muro,
Pois sem as mãos fui tentar andar.
Uma pequena prima eu tinha
Ela adora ir na minha casa,
Certo dia ela pegou uma coleira
E me encheu de chibatada.
Em uma fazenda eu fui
Andar a cavalo, adorava
Mas em um dia de chuva
O cavalo me deu uma derrapada
E no chão fiquei esticada.
No sítio de minha avó
Eu fui pegar limão
Meu avô pediu pra ajudar
Com força o galho balancei
A vespa foi me picar
E com a boca inchada fiquei.
Melhor que aquela infância
Eu nunca quis,
Sempre vou me lembrar
E ficar pedindo bis.
Tayla Cristina Borges Vallesi 3º C
VIDA DE CRIANÇA
Quando criança
Eu tinha muita energia,
Brincava na vizinhança
Nenhum medo sentia.
Lembro-me de quando chovia
Muitas brincadeiras eu fazia,
Na grama molhada
Eu brincava com a criançada.
Lembro-me, que futebol eu jogava,
E com meus amigos, os vidros da vizinha quebrava,
E aí a gente corria
E depois se escondia.
Quando chova granizo,
A gente brincava com um grande sorriso,
Pegava pedrinhas de gelo,
E jogava no mundo inteiro.
Assim foi minha infância,
Com alegria em abundância,
Com muito prazer eu me lembro,
Daquela época que não estou mais vivendo.
Marconi Magnoni
3º C
LEMBRANÇAS DE MINHA INFÂNCIA
Quando eu era pequeno,
Muito desenho eu assistia,
De tanto ver super heróis,
Tentei imitar um em um dia.
Assim que acabou o desenho,
Fui procurar um cabo de vassoura
Pequei um litro de álcool e escondi,
Fui ao meu quarto e esperei minha mãe sair.
Quando ela saiu,
Para a cozinha eu fui,
Com imaginação de ser um ninja,
Com meu super bastão,
Coloquei álcool no cabo de vassoura,
Ascendi com o fogão,
E pegou fogo na minha mão!
Como tinha derramado álcool no chão,
Não queimava só minha mão,
O fogo se espalhou,
E o tapete incendiou.
Eu sabia se apagava o tapete,
Ou se salvava minha mão,
Então o fogo aumentava e eu
Com o coração na mão.
O problema maior foi que no outro dia,
Não existia mais tapete.
Além de ter ficado com a mão de bolhas,
Minha mãe me quebrou no cassete.
Jhony Silva Ramos 3ª C
BONS TEMPOS
Bons tempos aquele de criança,
Que hoje guardo em minha lembrança.
Quando minha mãe saía,
Aproveitava para fazer folia
Criava minha própria pescaria
Com uma vara e uma bacia.
Em minha agenda eu sempre escrevia
Fases que a mamãe dizia,
Fatos que aconteciam no meu dia
E sentimentos que eu sentia.
Com areia da construção
Eu fazia um castelão
E com folhas do pé de banana
Eu fazia minha cabana.
Se estava com meu irmão
Era maior animação
Ela fazia bolha de sabão
E eu estourava com a mão.
Deixava um dentinho debaixo do travesseiro,
Para a fada me dar um dinheiro,
No outro dia não havia nenhum cruzeiro
E eu aprontava um berreiro.
Eu tinha um primo arteiro
Que eu brincava de bombeiro
O caminhão era no meu roupeiro
E o hospital no meu banheiro.
Ao olhar para as nuvens, era só diversão,
Eu soltava minha imaginação.
E com muita emoção
Eu via até coração.
Quando a noite escondia a luz do dia
Logo para minha cama eu ia
Uma oração eu sempre fazia
E com uma canção eu dormia.
Uma nova etapa começou
E nada vai mudar o que ficou.
Larissa de Carvalho
3º
QUERIDA INFÂNCIA
Faz muito tempo
Quase não lembro
Mas tem coisas
Que jamais vou esquecer
Eu só brincava
Pras horas não ligava
Até me esquecia de comer
Brincava no barro
E tomava banho de mangueira
Não importavam as horas
Nem se era domingo ou segunda-feira.
Casava meus ursinhos
Tinha noiva, tinha padre
Noivo, convidados
E até tinha padrinho
Brincava com um carrinho
Que era todo vermelhinho
Dava banho em um potinho
E até dava de comer.
Meu joelho era rosco
Vivia com meus cachorros
E até chá de mato
Fazia eles beber.
Caia, me ralava
Depois já levantava
E voltava a correr.
Subia igual macaca
Em cada árvore que encontrava
Descia num pulo
Só ao escurecer.
Já faz muito tempo
E de tudo que me lembro
Não quero nunca esquecer.
Daniela Carina da Silva 3º C

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